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RELATÓRIO ANUAL EDE SUSTENTABILIDADE
2016
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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
CONTEXTO DO SETOR
GOVERNANÇA CORPORATIVA
GESTÃO E RESULTADOS
SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI
SOBRE O RELATÓRIO
A CPFL RENOVÁVEIS NO MERCADO
GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE
PERSPECTIVAS
NOTAS EXPLICATIVAS
CRÉDITOS E INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
SUMÁRIO
Mensagem da Administração _ 5 4 _ Relatório Anual_2016
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO(GRI G4-1; G4-2)
Em 2016, as fontes renováveis continuaram ganhando força no Brasil e no mundo. No País,
a capacidade instalada de energia eólica chegou a marca expressiva de 10 GW, sendo 1,3
GW fruto de investimentos da CPFL Renováveis. No ano que passou, mantivemos o nosso
compromisso de crescimento com disciplina financeira e continuamos a nossa estratégia
de diversificação e atuação em várias regiões do País. Fomos a primeira empresa do nosso
segmento a alcançar a marca de 2 GW de capacidade instalada em operação no Brasil, com
a entrega de uma PCH em Minas Gerais e dois complexos eólicos no Rio Grande do Norte,
que juntos totalizam 255,0 MW, todos no prazo e dentro do CAPEX1.
Nesta entrevista, o Presidente do Conselho de Administração, Andre Dorf, e o Diretor Pre-
sidente, Gustavo Sousa, traçam um panorama do ano de 2016, incluindo uma análise do
mercado, bem como dos desafios e oportunidades relacionados à sustentabilidade e às
perspectivas para 2017.
Em um cenário desafiador na esfera político-econômica no País, como foi o ano de 2016
para a CPFL Renováveis?
Andre Dorf: Apesar de uma conjuntura política e econômica adversa, mantivemos nossa
liderança no Brasil, atingimos 2 GW de capacidade instalada em operação e entregamos
três projetos ao longo do ano, com destaque para os complexos eólicos no Rio Grande do
Norte. Resultados assim só foram possíveis com uma gestão madura, com visão e estraté-
gias claras, baseadas em princípios sustentáveis. Hoje, a Companhia tem uma sólida estru-
tura técnica-corporativa que nos garante um bom posicionamento e uma boa reputação
junto ao mercado.
1 Sigla da expressão inglesa Capital Expenditure (em português, despesas de capital ou investimento em bens de capital), o que designa o montante de dinheiro despendido na aquisição (ou introdução de melhorias) de bens de capital da empresa.
6 _ Relatório Anual_2016 Mensagem da Administração _ 7
Do ponto de vista setorial, a situação econômica dificultou a implantação de empreendimentos
importantes para o setor, como as linhas de transmissão. Isso aumentou o risco de alguns pro-
jetos em fontes renováveis, em função da dificuldade de escoamento da energia, o que tem sido
um desafio para as geradoras. Mas esperamos que isso seja resolvido o mais breve possível, com
novos investimentos nessa área.
Gustavo Sousa: Como já citado pelo Andre, ao fazermos um balanço sobre 2016, temos muitos
motivos para comemorar. Apesar das dificuldades vivenciadas pelo mercado no último ano, con-
seguimos atingir nossas metas corporativas. Os contratos de longo prazo que firmamos para os
nossos projetos nos trazem segurança para que consigamos atravessar momentos adversos da
economia com estabilidade em nossos resultados.
Por outro lado, ainda dependemos de financiamentos para novos projetos, e a restrição de crédito
no mercado nos afeta. Porém, nossa reputação e escala nos garantem diferenciais importantes.
Em 2016, fechamos, em parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), o primeiro financiamento do País para projetos de fontes renováveis para o mercado livre,
na categoria de project finance, reforçando mais uma vez o nosso pioneirismo.
No final do ano, a estatal chinesa State Grid Corporation of China adquiriu o controle acionário da
CPFL Energia. De que maneira isso afeta a CPFL Renováveis?
Andre Dorf: Ainda é cedo para comentar sobre os impactos do ingresso da State Grid no Grupo
CPFL. Trata-se de uma empresa representativa no setor elétrico global e com presença em fontes
renováveis. Como estamos presentes em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, a CPFL
Renováveis atua de forma conjunta com as outras empresas do Grupo, trocando experiência e
criando modelos de negócios integrados. O mesmo deve acontecer com os novos acionistas.
Gustavo Sousa: A State Grid é a maior empresa do setor elétrico mundial e com certeza terá muito
a contribuir. Temos que esperar a consolidação dessa operação para que possamos planejar as
ações futuras com mais clareza. Da nossa parte, precisamos manter “a casa em ordem”, ou seja,
com todos os nossos processos muito bem alinhados, padronizados e em conformidade com leis e
regulamentos e excelência com padrões internacionais.
Hoje, quais são os principais desafios para uma organização como a CPFL Renováveis?
Andre Dorf: As questões regulatórias sempre representaram um desafio para o setor elétrico, mas
isso está mudando. Atualmente, os ambientes institucional e regulatório estão mais maduros e mui-
tos aspectos críticos já foram equacionados. Por outro lado, a retração do mercado pode nos afetar,
assim como os desafios de financiamento vêm impactando os negócios em todo o setor elétrico nos
últimos anos. Em períodos anteriores, havia grande necessidade de energia nova. Hoje, essa demanda
caiu. Precisamos ser criativos para encontrar e aproveitar novas oportunidades de mercado.
Gustavo Sousa: Os principais desafios envolvem o ambiente macroeconômico, que afeta o País
como um todo, e o regulatório. Além disso, temos os desafios internos, de uma empresa que, em
apenas cinco anos, se tornou líder de mercado. Um exemplo que podemos ressaltar foi o trabalho
que fizemos em 2016 para implantar uma gestão mais abrangente de nossos riscos potenciais,
seguindo as premissas de nosso planejamento estratégico.
E quais foram os destaques para a gestão da Companhia em 2016?
Andre Dorf: Um acontecimento relevante foi a consolidação de nossa gestão de projetos, iniciada
em 2013. Graças a esse trabalho, entregamos, mais uma vez, todos os nossos empreendimentos
com antecedência e dentro do orçamento. Somos uma Companhia enxuta e eficiente, e, com pouco
mais de 400 colaboradores, conseguimos gerenciar um portfólio de mais de 2 GW de capacidade
instalada em operação, distribuído por oito estados e 91 usinas. Esse é nosso grande destaque.
Gustavo Sousa: Tivemos muitos pontos positivos em 2016, em especial o alcance da marca de 2 GW,
como citou o Andre, e o amadurecimento de nossa equipe. Podemos dizer que, hoje, temos um time
muito experiente e com grande conhecimento sobre o setor no qual atuamos. Além disso temos inves-
tido em comunicação, o que promove um engajamento positivo com os nossos públicos de interesse.
Como prova de que estamos no caminho certo, nossa pesquisa de clima interno, que é realizada a
cada dois anos, mostrou uma evolução de 61% para 70% de favorabilidade entre os colaboradores.
E quais são as perspectivas de futuro para a Companhia?
Andre Dorf: Antes de responder diretamente a esta pergunta, acho importante falar do contexto
do nosso segmento. Os últimos anos trouxeram grandes evoluções nas iniciativas de combate ao
aquecimento global no mundo. Em 2015, tivemos a conferência do Clima em Paris, com adesão dos
Estados Unidos e da China e, em 2016, as discussões se ampliaram em Marrakech, demonstrando
que o tema se consolidou como uma preocupação global para o futuro das próximas gerações.
Hoje, o Brasil também tem metas claras de redução de emissões de gases dde efeito estufa. Como
consequência, outras iniciativas começam a nascer e ganhar força, especialmente dentro do setor
elétrico. Por isso, muito tem sido investido para o desenvolvimento de outras formas de geração de
energia elétrica e, nesse sentido, as eólicas evoluíram muito. Percebemos o amadurecimento do
segmento, especialmente com a entrada no mercado de grandes players, inclusive internacionais,
que percebem que os riscos para investimentos nessa área são cada vez menores. Para nós, essas
perspectivas só podem ser positivas, afinal, a geração de energia a partir de fontes renováveis é a
essência do nosso negócio. Mesmo com a retração do mercado, temos capacidade técnica-finan-
ceira e criatividade para viabilizar projetos competitivos em uma área que só tende a crescer.
Gustavo Sousa: Existe uma expectativa de que o mercado de energia volte a crescer e isso deve gerar
novas oportunidades, com uma maior estabilidade regulatória. O governo está prevendo um leilão de
descontratação para 2017, com o objetivo de possibilitar a descontinuidade de projetos com dificul-
dades de entrega. Do nosso lado, continuamos desenvolvendo os projetos contratados e estamos
preparados tanto para atender a demanda de energia quanto para investir em novas oportunidades.
Além disso, mantemos nosso compromisso com o Pacto Global e os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) da ONU, trabalhando para assegurar o acesso à energia confiável, sustentável,
moderna e barata para todos.
Em 2016, a CPFL Renováveis passou a ser a primeira empresa do segmento a alcançar a marca de 2 GW de capacidade em operação no Brasil
8 _ Relatório Anual_2016 Sobre o Relatório _ 9
SOBRE O RELATÓRIO(GRI G4-28)
Trazemos para esse relatório, que abrange o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de
2016, uma apresentação das nossas informações financeiras e de gestão aliadas ao tripé
da sustentabilidade, nos valores ambientais, sociais e econômicos. Com o objetivo de medir,
avaliar e apresentar os resultados de maneira integrada, foram seguidas as diretrizes do IIRC
(International Integrated Reporting Council), juntamente com o direcionamento da GRI (Global
Reporting Initiative), o que torna essa publicação cada vez mais objetiva e transparente.
Para contemplar os temas considerados mais relevantes por nossos principais stakehol-
ders2 e pela alta administração, este material foi elaborado considerando os aspectos que
podem impactar nossa capacidade de gerar valor aos negócios. Dessa forma, nossa estra-
tégia, governança corporativa, desempenho e perspectivas são vistas de maneira concisa
com o apoio da metodologia <IR> (Integrated Report), observando como elas, em contexto
externo ao negócio, podem criar valor em curto, médio e longo prazo para todos os nossos
stakeholders. Isso se realiza através do conceito ‘conectividade da informação’, utilizado
para promover a integração desses elementos, considerando os seis capitais de uma orga-
nização que representam todos os recursos de geração de valor de um negócio: financeiro,
infraestrutura, intelectual, humano, social e relacionamento e natural.
Os aspectos sociais e econômicos priorizados neste relatório foram definidos a partir de
um processo de avaliação dos temas mais relevantes da Matriz de Materialidade atualizada
junto aos stakeholders e às nossas lideranças, com o auxílio de um estudo setorial realizado
pela consultoria Keyassociados, com informações da SASB3 e RepRisk4
2 Sigla em inglês para “públicos de interesse”. 3 A SASB (Sustainability Accounting Standards Board) é uma organização independente que oferece ferramentas que
auxiliam empresas de capital aberto a desenvolverem e disseminarem padrões de relato em sustentabilidade.4 O Índice RepRisk (RRI) é uma metodologia de avaliação de riscos que captura a criticidade e quantifica a expo-
sição de uma organização ou projeto a riscos ambientais, sociais e de governança corporativa. Funciona como um indicador de risco reputacional.
10 _ Relatório Anual_2016 Contexto do Setor _ 11
CONTEXTO DO SETORTerceiro ano consecutivo de crise econômica e política no Brasil, 2016 trouxe impactos
para todos os setores da economia. Tal fato pode ser percebido com a queda no con-
sumo de energia do país que, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE),
chegou a 0,9% em relação ao ano anterior, acumulando uma retração de 3% em dois anos.
No último período, o consumo da classe industrial recuou 2,9%, no comércio e serviços
sofreu uma retração de 2,5%, e no setor residencial teve alta de 1,4%, porém ainda abaixo
da média de crescimento de 4,8% ao ano, registrada entre 2004 e 2015. Para 2017, espera-
-se o aumento do consumo com o aquecimento da economia e a decorrente utilização da
capacidade instalada ociosa das fábricas.
No entanto, ainda de acordo com a EPE, o setor de energia renovável não sofreu com a crise
econômica do país, apresentando crescimento graças à estratégia adotada, nos últimos anos,
de diversificar a matriz energética e pelas características dessas fontes no Brasil. O governo
federal, por meio do BNDES, investiu mais de R$ 155 bilhões em forma de financiamento
para 769 iniciativas de energias renováveis no período de 2003 a 2015. Somente para energia
eólica, foram mais de R$ 18 bilhões. Segundo o Banco de Informações de Geração da Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a energia eólica representa hoje 6,3% da matriz energé-
tica brasileira versus 3,5% em 2015, um crescimento bastante expressivo.
Para se adequar aos compromissos assumidos durante a 21ª Conferência do Clima (COP21),
o Brasil ainda pretende aumentar em 23% a participação de fontes renováveis em sua matriz
energética até 2030. Vale ressaltar que o País possui um grande potencial hidrelétrico, além
de ser propício para geração eólica e solar, e contar com uma expressiva produção de cana-
-de-açúcar e etanol, os quais geram biomassa para produção de energia.
O Brasil também dispõe de alguns incentivos, entre eles, o convênio Confaz 101/97, que
isenta do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) as operações com
equipamentos e componentes de aproveitamento da energia solar e eólica, vigente até 2021.
Há também as portarias 274 e 310, que preveem a suspensão de PIS/Cofins5 sobre projetos
de infraestrutura. Nas tarifas de transmissão e distribuição, a Lei 10.762/2003, regulamen-
tada pela Resolução Normativa 77/2004 da ANEEL, permite desconto de 50% para ativos
5 Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.
12 _ Relatório Anual_2016
de geração renovável através das fontes eólica, hídrica (por meio de pequenas centrais hidrelétricas
- PCHs), biomassa e solar. Além disso, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do governo
estuda a construção de um Centro de Pesquisa em Fontes Alternativas para desenvolvimento tecnoló-
gico e testes de equipamentos, com foco inicial para a geração eólica.
A Medida Provisória (MP) 735, convertida na Lei nº 13.360/16, foi mais uma iniciativa do governo
voltada para o setor elétrico. Com o objetivo de promover a melhor distribuição dos recursos da
Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) – que recebe recursos pagos na conta de luz –, a
nova lei também traz medidas que favorecem a privatização das distribuidoras de energia elétrica
cujas concessões foram devolvidas pela Eletrobrás. A medida mostra o movimento dos órgãos no
governo federal em busca de um ambiente pró-mercado, com foco na eficiência. Com isso, espera-
-se atrair novos investidores ao país, assim como promover a racionalização de encargos setoriais
e ajudar na desjudicialização do setor.
Porém, alguns desafios ainda precisam ser superados, como a demora para obter as licenças
ambientais. A dificuldade de escoamento de energia de certas regiões do país também pode afetar
significativamente o segmento de renováveis. Algumas ações têm sido tomadas pelo governo para
auxiliar nessas questões. A aprovação, em 2014, da resolução 462 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA), é responsável por agilizar os processos de licenciamento, além de uniformizar
as regras e resolver, com isso, as disparidades de exigências e critérios entre os órgãos estaduais,
bem como da capacitação de mão de obra e das perspectivas de construção de novas linhas de
transmissão. Também já existem fabricantes de equipamentos para geração a partir de fontes alter-
nativas instalados no Brasil, facilitando a implantação de novos parques geradores.
MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA6
6 Fonte: BIG Aneel, fevereiro de 2017.
18,5% Renováveis
62,6%Grandes Hidrelétricas
17,5% Fóssil
1,2% Nuclear
Contexto do Setor _ 13
CPFL Renováveis no Mercado _ 15 14 _ Relatório Anual_2016
A CPFL RENOVÁVEIS NO MERCADOMODELO DE NEGÓCIO(GRI G4-3, G4-4, G4-6, G4-8)
A CPFL Renováveis é líder nacional na geração de energia elétrica por meio de fontes renová-
veis. Através do desenvolvimento, construção e operação de ativos no país, aproveitamos opor-
tunidades no mercado brasileiro focando nas quatro principais fontes alternativas de geração
de energia elétrica: parques eólicos, PCHs, usinas movidas a biomassa e plantas solares.
Pautada pelas perspectivas de
desenvolvimento do Brasil em médio e
longo prazo, nossa estratégia de negócios
tem por base a crescente diversificação
da matriz energética no país
16 _ Relatório Anual_2016 CPFL Renováveis no Mercado _ 17
MODELO DE NEGÓCIO DA CPFL RENOVÁVEIS
NOSSOS CAPITAIS PROJETOS EM CONSTRUÇÃO GERAÇÃO DE ENERGIA (EM OPERAÇÃO) GERANDO VALOR COMPARTILHADO PARA: RESULTADOS
(1) FINANCEIRO:R$ 929,8 milhões
investidos PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCH)PCH Boa Vista 226,5 MW de capacidade instalada
PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCH)39 usinas 423,0 MW de capacidade instalada1.561,3 GWh de geração de energia
(1) INVESTIDORES/ACIONISTAS(1)EBITDA ajustado de 1,1 bilhão
(2) NATURAL:1.034.408 m³ de água retirada para operação (2) COMUNIDADES
Mão de obra contratada localmente
(2) 160 pessoas qualificadas2.839 pessoas beneficiadas
(3) HUMANO:432 colaboradores PARQUES EÓLICOS
Complexo Eólico Pedra Cheirosa48,3 MW de capacidade instalada
PARQUES EÓLICOS43 parques 1.260,2 MW de capacidade instalada3.914,7 GWh de geração de energia(4) INTELECTUAL:
Desenvolvimento do Programa Geração
de Ideias
(3) CLIENTESEnergia de qualidade gerada
(3)6.537,9 GWh de energia geradaUSINAS TERMELÉTRICAS
(BIOMASSA DE CANA-DE-AÇÚCAR)8 usinas370,0 MW de capacidade instalada1.060,3 GWh de geração de energia
(5) SOCIAL E DE RELACIONAMENTO:R$ 1,7 milhão investido
no Programa Raízes.
(4) COLABORADORESDesenvolvimento profissionalSatisfação
(4) 70% de satisfaçãoMédia de 74 horas de treinamento por colaborador
USINA SOLAR (FOTOVOLTAICA)1 usina1,1 MW de capacidade instalada1,6 GWh de geração de energia
(6) INFRAESTRUTURA:R$ 460,7 milhões
em custo de geração de energia
PRINCIPAIS IMPACTOS
Deslocamento IndenizaçõesConflitos com comunidades
Contratos de arrendamentoEscassez de águaMudança dos ventosEmissões de GEE (biomassa)
18 _ Relatório Anual_2016 CPFL Renováveis no Mercado _ 19
Parques Eólicos
Usinas Solares
1. O vento faz as pás do aerogerador
se movimentarem.
2. Esse movimento ativa um gerador que
o transforma em energia elétrica.
3. A energia gerada é injetada na
rede de transmissão.
4
23
11
1
2
3
Usinas Movidas a Biomassa
Pequenas Centrais Hidrelétricas
1. A produção de açúcar gera o bagaço de cana.
2. O bagaço da cana-de-açúcar alimenta uma caldeira.
3. O vapor sob pressão é conduzido até a turbina.
4. O movimento da turbina aciona o gerador
que produz energia elétrica.
5. A energia é injetada na rede de distribuição.
1. A água do reservatório é conduzida para
a casa de força.
2. Dentro da casa de força, as pás das turbinas
hidráulicas giram por meio da força da água.
3. Esse movimento faz com que seja criada uma
corrente elétrica de média tensão.
4. A corrente criada é elevada por meio de um alternador
e injetada na rede de transmissão.
5. A água volta ao curso natural do rio sem perda
de volume e característica.
4
5
2
2
3
4
5
REPRESENTAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS NOSSOS ATIVOS
1. A luz solar é absorvida pelas células
fotovoltaicas das placas.
2. Essa energia proveniente da luz é transferida para os
elétrons dentro das placas que ganham movimento.
3. O movimento dos elétrons gera
uma corrente elétrica.
4. A energia gerada é injetada na rede de transmissão.
1
3
20 _ Relatório Anual_2016 CPFL Renováveis no Mercado _ 21
Para cada possibilidade de novo negócio, é feita uma
consistente avaliação que inclui a análise específica dos
potenciais impactos sociais e ambientais dos projetos,
garantindo que os princípios de sustentabilidade sejam
garantidos em todas as fases. Dessa maneira, o equilí-
brio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais
funciona como importante fator para que possamos
garantir a perenidade de nossas atividades.
Atuamos com foco claro, cuidando da melhoria das
estruturas corporativas e do aperfeiçoamento do desem-
penho operacional, o que tem proporcionado bons níveis
de crescimento e feito com que entreguemos os projetos
dentro do prazo e do orçamento. Também consideramos
cruciais as ações de responsabilidade socioambiental,
levando em conta o cumprimento da legislação nacional
e atentando aos acordos internacionais da Organiza-
ção das Nações Unidas (ONU) que atestam critérios de
sustentabilidade, como o Pacto Global, os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável e o Pacto Empresarial pela
Integridade e Contra a Corrupção.
Já a auditoria da Corporação Financeira Internacional
(IFC), instituição pertencente ao Grupo Banco Mundial,
pela qual passamos todos os anos, regula o cumprimento
dos Padrões de Desempenho, que são: avaliação e ges-
tão de riscos e impactos socioambientais, condições de
emprego e trabalho, eficiência de recursos e prevenção da
poluição, saúde e segurança da comunidade, aquisição
de terras e reassentamento involuntário, conservação da
biodiversidade e gestão sustentável dos recursos naturais
vivos, povos indígenas e patrimônio cultural.
Para dar suporte a tudo isso, contamos com a Política de
Gestão Integrada8 que guia todos esses aspectos, pre-
vendo os seguintes compromissos:
8 Disponível em: http://www.cpflrenovaveis.com.br/list.aspx?idCa-nal=sAWbqwJZ6j5/qY7EJhnaVg==
ESTRATÉGIA E OBJETIVOS(GRI G4-EC8)
Pautada pelas perspectivas de desenvolvimento do Bra-
sil em médio e longo prazo, nossa estratégia de negócios
tem por base a crescente diversificação da matriz ener-
gética brasileira e o foco nas fontes renováveis. Atual-
mente, as fontes renováveis representam mais de 18%7
da matriz energética do país e segundo o Plano Decenal
de Expansão de Energia (PDE) devem chegar a 27% em
2024. Isso significa um acréscimo de 26,2 GW, que só
poderá ocorrer com um investimento representativo no
setor que, cada vez mais maduro, tende a crescer. Esta-
mos atentos a esse cenário e preparados para buscar
oportunidades com projetos robustos e uma estrutura
de capital sólida. Para tanto, contamos com um Planeja-
mento Estratégico associado às seguintes diretrizes:
1. Eficiência das operações
2. Crescimento
3. Sustentabilidade e Relacionamento
4. Gestão de Pessoas
5. Estrutura de Capital
No caso da estratégia de crescimento, nos baseamos
em três pilares:
Greenfield: crescimento orgânico por meio de vendas
de projetos em leilões do setor. Hoje possuímos apro-
ximadamente 3 GW em projetos em nosso pipeline de
desenvolvimento.
Fusões e Aquisições: acompanhamos de perto as opor-
tunidades de mercado no setor elétrico e hoje contamos
com mais de 4 GW de oportunidades para análise.
Otimização da Operação: contínuo investimento em pes-
soas e tecnologias para garantir a otimização dos proje-
tos do nosso portfólio atual.
Nossos três pilares de crescimento contam com o apoio
de um time com grandes habilidades técnicas e de ges-
tão, conquistadas através do dia-a-dia na operação do
negócio e também por meio de constantes cursos de
capacitação e atualização.
7 Fonte: BIG Aneel, fevereiro 2017.
22 _ Relatório Anual_2016 CPFL Renováveis no Mercado _ 23
• Gerar resultados que permitam a remuneração do capital investido, de forma sustentável, bus-
cando atingir o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais;
• Atuar dentro de critérios de qualidade do produto, ambientais, saúde ocupacional, segurança do
trabalho e responsabilidade social em todas as fases dos empreendimentos;
• Estimular fornecedores e parceiros a adotarem práticas socialmente responsáveis e garantir que
os critérios de saúde ocupacional, segurança do trabalho e responsabilidade social, definidos por
nós, sejam atendidos no desenvolvimento de suas atividades;
• Promover a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico nos processos e atividades;
• Incentivar a conservação de recursos naturais e a prevenção da poluição;
• Prevenir acidentes e incentivar a melhoria da saúde ocupacional dos colaboradores por meio de
um ambiente de trabalho agradável, seguro e saudável;
• Promover a transparência nas atividades junto às comunidades abrangidas pelos empreendimen-
tos, construindo uma relação de confiança entre as partes;
• Conduzir os trabalhos em conformidade com os requisitos legais brasileiros e outros requisitos
aplicáveis, normas dos sistemas de gestão adotados e regras do setor, além de respeitar os acor-
dos e convenções coletivas e os instrumentos internacionais de proteção aos trabalhadores ratifi-
cados pelo Governo Brasileiro;
• Assegurar, através do nosso sistema de gestão integrado, a prevenção de ocorrências relaciona-
das ao trabalho infantil, trabalho escravo, compulsório e/ou forçado em toda sua cadeia de valor;
• Valorizar a diversidade e o respeito às pessoas com necessidades especiais; e
• Melhorar continuamente o desempenho do Sistema de Gestão Integrado observando os requisitos
de qualidade, meio ambiente, segurança e saúde ocupacional e de responsabilidade social.
RISCOS E IMPACTOS(GRI G4-2)
Na CPFL Renováveis, a Gestão de Riscos está dire-
tamente associada ao crescimento sustentável da
empresa, à rentabilidade, à preservação e à criação
de valor para nossas nossos stakeholders, represen-
tando um direcionamento para que se encaminhem
positivamente tanto os possíveis desafios quanto as
oportunidades. Para isso, fizemos um mapeamento dos
riscos estratégicos em 2016 e criamos uma política a
fim de tornar o tema “riscos” mais integrado e alinhado
com os processos, pessoas, tecnologia e conhecimento.
Focando na inter-relação de riscos, foram mapeados
todos os aspectos que podem representar ameaças ao
negócio, os quais serão quantificados e avaliados. Dessa
maneira, a tomada de decisões se dá de forma segura e
coerente com nossas estratégias.
As diretrizes lançadas com essa nova política definem que
a Gestão de Riscos deve: (i) estar presente em todas as
atividades, sendo de responsabilidade de todos os colabo-
radores; (ii) anteceder-se à tomada de decisão, garantindo
a preservação e a criação de valor para a Companhia;
(iii) focar na melhoria contínua dos processos por meio
do monitoramento, das frequentes revisões e avaliações
dos possíveis riscos; e (iv) ter preservada sua autonomia
para garantir visão ampla e qualificada.
O mapeamento dos riscos foi realizado com base nos
pilares do planejamento estratégico. Isso é de extrema
importância para que possamos garantir que todas suas
ações estejam alinhadas. Em um cenário macroeconô-
mico adverso nos últimos três anos (2014-2016), os ris-
cos associados à baixa demanda por energia renovável,
risco de mercado, indisponibilidade de recursos financei-
ros, não comercialização de energia e restrição no esco-
amento da energia, foram as principais preocupações
enfrentadas pelo mercado.
O mapa de riscos estratégicos integra nossa Política de
Gestão de Riscos Corporativos. Os impactos associa-
dos às nossas operações estão apresentados nos capi-
tais e nos indicadores de desempenho.
Governança Corporativa _ 25 24 _ Relatório Anual_2016
GOVERNANÇACOPORATIVA(GRI G4-7, G4-46)
Nossa estrutura de Governança baseia-se na transparência, na equidade, na prestação de
contas e na responsabilidade corporativa. Esses quatro macros princípios, aliados a uma
política clara embasada nos temas prioritários para o negócio, deixam pautadas a ética e o
respeito aos públicos de relacionamento, garantindo uma adequada gestão de desempenho
por meio da mensuração de indicadores e trazendo valor ao negócio.
Somos uma Companhia de capital aberto e pertencente à categoria “A” da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM)9 e estamos listados no Novo Mercado10 da BM&FBovespa, o
mais alto nível de governança corporativa da bolsa brasileira.
Nossos Conselhos e Comitês possuem representantes de todos os grupos de acionistas, e
todas as operações entre empresas do Grupo passam pelo mesmo processo de concorrên-
cia comercial. Além disso, os contratos relevantes são reportados em todas as demonstra-
ções financeiras e relatórios da CVM para o conhecimento de todos os stakeholders.
Nossas ações são negociadas no mercado sob o código CPRE3, sendo o capital social
composto exclusivamente por ações ordinárias, totalmente integralizadas.
9 Para mais informações sobre a CVM, visite o site http://www.cvm.gov.br/index.html. Os relatórios da CPFL Renováveis se encontram no link: http://ri.cpflrenovaveis.com.br/
10 Para mais informações, visite: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/listagem/acoes/segmentos-de-lista-gem/novo-mercado/
26 _ Relatório Anual_2016 Governança Corporativa _ 27
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA(G4-13; G4-17)
Participações Ltda (“State Grid”), subsidiária brasileira
da State Grid International Development Limited. Em
seguida, em 13 de dezembro, o fato relevante divulgado
informava a aprovação da ANEEL.
Dando sequência aos fatos relevantes divulgados em
2016, no dia 23 de janeiro de 2017, divulgamos ao mer-
cado o fechamento do contrato de aquisição de ações
celebrado entre a State Grid Brazil e o bloco de controle
da CPFL Energia. Em razão do fechamento, a State Grid
Brazil se tornou a controladora da CPFL Energia e, por-
tanto, controladora indireta da CPFL Renováveis. Em
atendimento à regulamentação aplicável, a State Grid
realizará ofertas públicas para aquisição da totalidade
das ações ordinárias de titularidade dos acionistas
remanescentes da CPFL Energia e da CPFL Renováveis
(“OPAs de Alienação de Controle”).
Em fevereiro de 2017, a State Grid informou ao mercado
ter, ainda, a intenção de, concomitantemente às OPAs de
Alienação de Controle, realizar oferta pública unificada
de aquisição de ações ordinárias de emissão da Compa-
nhia. Tal oferta visa o cancelamento do registro de com-
panhia aberta perante a CVM sob a categoria “A” e a con-
versão para a categoria “B”, além de retirar a Companhia
do Segmento Especial de Listagem da BM&FBOVESPA
denominado Novo Mercado (OPA para Saída do Novo
Mercado, OPA por Alienação de Controle, OPA para Con-
versão de Registro e OPA para Saída do Novo Mercado,
em conjunto denominadas “OPA Unificada”). A State Grid
realizou os protocolos da documentação relativa à OPA
Unificada perante a CVM, os quais se encontram em pro-
cesso de análise pelo referido órgão.
A State Grid se reservou o direito de lançar apenas a OPA
por Alienação de Controle e cancelar a OPA para Conver-
são de Registro e a OPA para Saída do Novo Mercado,
caso o Preço da Oferta seja inferior ao valor justo das
ações da Companhia, apurado no laudo de avaliação
a ser elaborado para efeito da OPA para Conversão de
Registro e OPA para Saída do Novo Mercado, de acordo
com a regulamentação aplicável.
ESTRUTURA(GRI G4-34, G4-36, G4-38)
O órgão mais alto na nossa estrutura de governança
é o Conselho de Administração, o qual é assessorado
por dois Comitês (Financeiro e Operacional), pela Dire-
toria Executiva e pela Auditoria Interna. Também pos-
suímos um Conselho Fiscal permanente. O Financeiro
e o Operacional contam, cada um deles, com cinco
membros independentes.
A CPFL Energia é a controladora da CPFL Renováveis, com 51% das ações.
Divulgamos, no dia 2 de setembro de 2016, o fato relevante informando sobre a assinatura do Con-
trato de Aquisição de Ações entre a Camargo Corrêa e a State Grid, contemplando a venda da tota-
lidade das ações da CPFL Energia, detidas pelo Grupo Camargo Corrêa. Adicionalmente, nos dias
23 e 28 de setembro de 2016, apresentamos os fatos relevantes comunicando que a CPFL Energia
recebeu as cartas da Previ e da Energia SP FIA, acerca do exercício do direito de venda conjunta (tag
along) à State Grid.
Em 23 de novembro de 2016, divulgamos ao mercado o fato relevante referente à protocolização
do requerimento para que a ANEEL autorizasse a transferência das ações de emissão da CPFL
Energia, detidas pelos acionistas integrantes de seu bloco de controle, à State Grid Brazil Power
¹ Via CPFL Geração
Mercado
EMPREENDIMENTOS EP A R T I C I P A Ç Õ E S
ISO 9001:2000
Acionistas Acordo de Acionistas
12,3%
1,6%
2,6%
4,8%
4,9%
6,2%
6,4%
9,6%
51,6%1
Comitês Orçamentos, Estratégia,
Sustentabilidade, Pessoas, Ética, Operações, Projetos,
Segurança do Trabalho, Fornecedores
Comitê Operacional
Auditoria Interna
Comitê Financeiro
Diretoria Executiva
Conselho de Administração 7 membros, sendo:
4 CPFL Energia, 2 outros e
1 independente
Visite nosso site, aba Relações com Investidores, para acessar o Estatuto Social.
28 _ Relatório Anual_2016 Governança Corporativa _ 29
PERFIL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL(GRI G4-35, G4-40, G4-42, G4-45, G4-47)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAs responsabilidades desse órgão dizem respeito às diretrizes gerais do negócio, ou seja, formulam
e implantam políticas (inclusive de longo prazo) e elegem e supervisionam a gestão dos diretores. De
acordo com a Lei das Sociedades por Ações, é o Conselho de Administração que indica nossos audito-
res externos. Os nove profissionais que compõe esse quadro (22% feminino) possuem vasta experiência
no mercado de energia, sendo dois conselheiros independentes e sete indicados pelos acionistas, todos
com mandato de um ano e direito a reeleição. O Conselho atual assumiu suas responsabilidades no dia
28 de abril de 2016, mantendo-se no cargo até 27 de abril de 2017, com exceção do Presidente do Con-
selho, Andre Dorf, que assumiu sua posição em 04 de agosto de 2016. Os membros que foram eleitos
após o início do mandato o cumprem até a próxima Assembleia Geral Ordinária.
Além dos conselheiros efetivos, possuímos mais oito
membros suplentes que compõem o Conselho de Admi-
nistração, totalizando 17 membros.
CONSELHO FISCALEsse Conselho é responsável por fiscalizar os atos dos
administradores e verificar o cumprimento dos seus
deveres legais e estatutários, examinar as demonstra-
ções financeiras do exercício social e opinar sobre elas.
Também dão o seu parecer sobre as propostas do Conse-
lho de Administração a serem submetidas à Assembleia
Geral, sobre a modificação do capital social, emissão de
debêntures, distribuição de dividendos, incorporações,
planos de investimento e fusões e aquisições.
Composto por três membros efetivos (todos homens)
e três suplentes, o mandato do Conselho Fiscal termina
na Assembleia Geral Ordinária seguinte à de sua eleição
(de 28 de abril de 2016 a 28 de abril de 2017), com pos-
sibilidade de reeleição. Com o objetivo de manter sua
independência frente à nossa estrutura de negócios, o
Conselho Fiscal não pode ser composto por membros
da administração ou colaboradores do grupo. Durante
2016, foram realizadas cinco reuniões, sendo uma delas
referente apenas a temas informativos.
Composição do Conselho FiscalOs integrantes do Conselho possuem experiência de
mercado no setor, trazendo um conhecimento impor-
tante para as decisões e definições de nossas estraté-
gias. O currículo de cada um pode ser visitado no site:
ri.cpflrenovaveis.com.br > Govenança > Administração.
DIRETORIA EXECUTIVAA Diretoria Executiva é responsável pela gestão dos nos-
sos negócios, colocando em prática as diretrizes estipu-
ladas pelos conselheiros. A Diretoria é composta por seis
membros, sendo Diretor Presidente, Diretor Financeiro,
Diretor de Operação e Manutenção, Diretor de Engenha-
ria e Obras e Diretor de Novos Negócios. Os seis direto-
res são estatutários e eleitos pelo Conselho de Adminis-
tração, com mandato de dois anos e direito a reeleição.
Para promover nosso crescimento em bases sustentá-
veis, esses diretores identificam as oportunidades de
mercado, garantem a otimização operacional e a estrutu-
ração financeira dos projetos, além de comercializarem
a energia dos mesmos. Todos os membros possuem
capacidade efetiva para gerir, implantar, construir e ope-
rar os ativos da organização.
Composição da Diretoria ExecutivaGustavo Henrique Santos de Sousa
Diretor Presidente
Diretor Financeiro e de Relações com
Investidores (Interino)
Formado em Administração de Empresas pela Univer-
sidade Federal do Rio Grande do Norte, com MBA em
Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas
(FGV), MBA no Programa Executivo da Columbia Busi-
ness School de Nova York e mestrado em Gestão Eco-
nômica de Negócios pela Universidade de Brasília (UnB).
Trabalhou no Banco do Brasil no período de 2000 a 2014,
tendo atuado, entre outras funções, como Diretor/Head
no Banco do Brasil Securities em Nova York, Gerente Nome Cargo Data da posse Término do mandatoAndre Dorf Presidente do Conselho 04.08.2016 27.04.2017
Gustavo Estrella Vice-Presidente do Conselho 28.04.2016 27.04.2017
Oderval Esteves Duarte Filho Conselheiro Independente 28.04.2016 27.04.2017
Carlos da Costa Parcias Junior Conselheiro Efetivo 28.04.2016 27.04.2017
Karin Regina Luchesi Conselheiro Efetivo 28.04.2016 27.04.2017
Guilherme Weege Conselheiro Efetivo 28.04.2016 27.04.2017
Andre Franco Sales Conselheiro Efetivo 28.04.2016 27.04.2017
Vânia Lucia Chaves Somavilla Conselheira Independente 28.04.2016 27.04.2017
Fernando Mano da Silva Membro Suplente 28.04.2016 27.04.2017
Vitor Fagali de Souza Membro Suplente 28.04.2016 27.04.2017
Eduardo dos Santos Soares Membro Suplente 28.04.2016 27.04.2017
Marcelo Antonio Gonçalves Souza Membro Suplente 28.04.2016 27.04.2017
Bruno Alberto Lima Franco Membro Suplente 28.04.2016 27.04.2017
William Schmidt Ogalha Membro Suplente 28.04.2016 27.04.2017
Rodolfo Coli da Cunha Membro Suplente 28.04.2016 27.04.2017
Em 2016 aconteceram 12 reuniões, seis delas presenciais. Saiba mais em: ri.cpflrenovaveis.com.br > Documentos CVM > Atas de Reunião e Assembleias
Composição do Conselho de AdministraçãoPor serem bastante experientes no setor, os integrantes do Conselho trazem um conhecimento
valioso para as decisões e definições de nossas estratégias. O currículo de cada um pode ser visi-
tado no site: ri.cpflrenovaveis.com.br > Govenança > Administração.
Em dezembro de 2016, o Conselho era composto da seguinte forma:
Nome CargoAdalgiso Fragoso de Faria Conselheiro Efetivo
José Roberto de Mattos Curan Conselheiro Efetivo
Carlos Alberto Cardoso Moreira Conselheiro Efetivo
Marcelo de Andrade Membro Suplente
Walmir Almeida Rodrigues Membro Suplente
Eduardo de Mattos Alves dos Santos Membro Suplente
30 _ Relatório Anual_2016 Governança Corporativa _ 31
Geral de Relações com Investidores e Diretor de Controladoria. Desde maio de 2014, ocupava o
cargo de Diretor Executivo na CSN, sendo responsável pelas áreas de controladoria, tesouraria, rela-
ções com investidores e tributário.
Alessandro Gregori Filho
Diretor de Novos Negócios
Graduado em Ciências Econômicas pela PUC-Campinas, possui mestrado em Economia Política pela
PUC-SP e especialização em Gestão pela Harvard Business School. Atuou como Especialista em Pla-
nejamento Financeiro na Brasiliana Energia de 2006 a 2007 e como Analista de Mercado Sênior na
CPFL Energia de 2002 a 2006. Ocupou o cargo de Gerente de Fusões e Aquisições e Desenvolvimento
de Negócios de Energias Renováveis na CPFL Energia de 2007 até o início de 2011.
Alberto dos Santos Lopes
Diretor de Engenharia e Obras
Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Pará (UFPA) em 1997, com Mes-
trado em Energias Renováveis pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Na Vale, desenvolveu car-
reira em O&M na planta de minério de ferro de Carajás, com participação em projetos de expansão
(brownfield) de capacidade para até 85Mtpa (milhões de toneladas por ano) daquela unidade. Na
MMX liderou projetos greenfield desde as etapas de engenharia até sua operação: Projeto Ferro
Corumbá (MS) e Projeto Ferro Amapá (AP). Pela empresa Manabi, liderou a engenharia industrial e
de infraestrutura do mine site do Projeto Morro do Pilar (MG). Desde abril de 2015, lidera os proces-
sos de engenharia e construção de novos projetos na CPFL Renováveis.
Adriano Martins Vignoli
Diretor de Operação e Manutenção
Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1998, com MBA em
Gestão Empresarial e Direção Estratégica na Fundação Getúlio Vargas em 2006. Possui 29 anos de
experiência na área de geração de energia, adquirida em empresas de grande porte no segmento de
Energia. De 2005 a 2008 foi Diretor de Operações no Grupo BRASCAN (Brascan Energética), sendo
responsável pelo desempenho operacional das usinas no Brasil. De 2009 a 2013 foi Diretor de Opera-
ções do Grupo Energisa (Energisa Soluções), responsável pelos resultados operacionais da empresa
Energisa Soluções e pela gestão dos ativos de geração pertencentes ao Grupo Energisa. De 2013 a
2015 foi Diretor Executivo de Operações na Enex O&M, do grupo Statkraft Energias Renováveis, res-
ponsável pelas áreas de operação e gestão dos ativos de geração, envolvendo operação, manutenção
e serviços, totalizando 350 MW consistentes em PCH, UHE, Biomassa e Parques Eólicos.
TRANSPARÊNCIA(G4-37, G4-41, G4-43, G4-49, G4-56, G4-57, G4-58, G4- SO3, G4-SO4, G4-SO5)
Mantemos elevados padrões de ética, segurança, trans-
parência e integridade, conduzindo nossos negócios com
respeito e responsabilidade. Assim como a ética que nos
acompanha desde o nascimento da civilização, evoluindo
para atingir cada vez mais campos e questionamentos,
acreditamos na reafirmação de nossos princípios, e dez
anos depois da primeira versão, sustentamos tais valores
com o lançamento de um novo Código de Conduta Ética.
O ponto principal nesta evolução se caracteriza pela disse-
minação de um código “vivo”, que se adere pela convicção,
estimulando a atuação correta e incentivando a reflexão.
Além disso, mantemos canais de ética disponíveis
a todos os colaboradores, fornecedores, parceiros e
comunidade. Essa ferramenta independente, sigilosa e
imparcial está disponível para nossos públicos externo
e interno, a fim de ampliarmos nosso comprometimento
com a transparência e a ética.
Por meio de atividades de treinamentos, workshops,
divulgações e discussões em nossos fóruns internos,
temos como propósito provocar uma reflexão e tratar
sobre o tema Ética com mais profundidade, permi-
tindo o maior entendimento da atuação de cada um,
orientar situações, bem como alinhar nossos valores
com os valores e comportamentos humanos. Busca-
mos constantemente estimular um ambiente ético,
transparente e sustentável.
Sempre preocupados com a governança e a transparên-
cia, nossas atividades são submetidas a avaliação de
riscos e auditoria interna dos processos operacionais
e de negócio, incluindo verificações quanto ao cum-
primento da legislação anticorrupção com possíveis
envolvimentos ou casos de favorecimento a servidores
públicos ou órgãos reguladores.
Assim, não possuímos em nossa história nenhum caso
de corrupção ou não conformidade com regulamentos e
códigos, o que se deve à integridade de nossas ativida-
des e colaboradores, produto de um trabalho constante
de alinhamento e treinamento.
Para saber mais sobre nosso trabalho no que se refere à ética, visite o nosso site: ri.cpflrenovaveis.com.br > Governança > Estatuto, Códigos e Políticas.
Gestão de Sustentabilidade _ 33 32 _ Relatório Anual_2016
GESTÃO DE SUSTENTABILIDADEOs três pilares da sustentabilidade (ambiental, social e econômico) estão no cerne do nosso
negócio e permeiam todas as áreas da organização. Por isso contamos, desde 2016, com
uma Política de Sustentabilidade própria, que relaciona as diretrizes estratégicas do Grupo
ao negócio da CPFL Renováveis, enfatizando a redução e a mitigação dos impactos socio-
-ambientais, bem como o compartilhamento e a geração de valor aos stakeholders.
Como referência para criação da nova política, foram usados documentos como a Política
de Sustentabilidade da CPFL Energia, a nossa Política de Gestão Integrada, o nosso Código
de Conduta Ética, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, os Princípios
do Equador (critérios socioambientais mínimos que deverão ser atendidos pelas empresas
para a concessão de financiamento) e a nossa matriz de materialidade.
Também em 2016 foi criada e aprovada a nossa Política de Investimento Social Privado,
cujo objetivo é fortalecer as estratégias de atuação nessa área, gerenciando os impactos
socioambientais nas comunidades do entorno das nossas operações. As premissas dessa
política são: melhorar as condições socioeconômicas e ambientais das regiões onde atu-
amos; integrar e fortalecer os laços com a comunidade; implantar projetos alinhados às
demandas socioeconômicas e ambientais locais; e contribuir com a ampliação e o fortaleci-
mento das agendas de desenvolvimento dos territórios atendidos.
Em função da grande abrangência do tema dentro da organização, em 2016 a antiga Gerência
de Sustentabilidade foi dividida em quatro novas áreas: Gerência de Licenciamento Ambiental;
de Meio Ambiente e Operações; de Sustentabilidade Corporativa e Responsabilidade Social; e
de Relações Governamentais. O sistema de gestão, utilizado desde 2014, passou a monitorar
os indicadores de forma sistematizada, com a publicação trimestral de um relatório de acom-
panhamento. Também foi definida a matriz de indicadores de sustentabilidade, considerando as
nossas diferentes áreas e superintendências e as dimensões sociais, econômicas, ambientais
e de governança. Tudo isso colabora para o acompanhamento dos aspectos mais importantes
para o negócio, garantindo concordância com os princípios do desenvolvimento sustentável.
34 _ Relatório Anual_2016 Gestão de Sustentabilidade _ 35
que valoriza os contratos de venda e possibilita a comer-
cialização de Selos de Energia Renovável junto às comer-
cializadoras de energia e ao mercado consumidor final.
• Reconhecimento da ABEEólica, ABRAGEL e Instituto
Totum pelo pioneirismo do Programa de Certificação
de Energia Renovável, o qual visa fomentar o mercado
de energia gerada a partir de fontes renováveis e com
alto desempenho em termos de sustentabilidade. A
PCH Ninho da Águia (MG) foi certificada em 2013 e a
usina solar de Tanquinho (SP) foi certificada em 2016,
sendo o primeiro ativo solar a receber essa certifica-
ção no Brasil. No último ano, transacionamos mais de
28 mil certificados, com a receita de venda de aproxi-
madamente R$ 50.000,00. Green Bonds: estamos em
processo de obtenção da certificação do Climate Bonds
Initiative (CBI) para emissão de debêntures verdes,
cujos recursos serão aplicados em energia renovável.
PRINCIPAIS INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS (2016)• O consumo de água da organização caiu 75% em com-
paração com 2015.
• As horas de treinamento por colaborador chegaram a
75, média bastante acima do mercado.
• O total de gastos com Gestão Socioambiental ficou em
R$ 24 milhões.
• As emissões de gases de efeito estufa totalizaram
13,25 kgCO2/MWh.
• O Programa Raízes já beneficiou, desde 2013, mais de
12 mil pessoas.
• Foram obtidas 76 Licenças e Autorizações Ambientais.
• Os programas de comunicação social nas comunida-
des atenderam 757 pessoas.
IMPACTOS SOCIAIS, AMBIENTAIS E ECONÔMICOS(G4-EUSD SO (ANTIGO EU20), G4-EU22)
Os impactos ambientais, sociais e econômicos diretos e
indiretos dos nossos ativos são levantados no momento
de Licenciamento Ambiental das atividades, com base nos
estudos ambientais desenvolvidos. As diretrizes do órgão
licenciador e os padrões de referências nacionais e inter-
nacionais que atestam critérios de sustentabilidade são
base para essa avaliação, que envolve também o Cadastro
Socioeconômico das famílias que serão impactadas e o
respectivo plano de compensação patrimonial e social. A
partir desse processo é possível propor medidas mitigató-
rias ou compensatórias, de acordo com as necessidades
de cada projeto. Importante ressaltar que durante as fases
do empreendimento (desenvolvimento e implantação)
realizamos, no âmbito do Licenciamento, atividades espe-
cíficas de comunicação com a comunidade, como audi-
ências e reuniões públicas, bem como a implantação e a
gestão de Postos de Assistência Social. Em 2016, quatro
pessoas precisaram ser deslocadas para a implantação
de um novo empreendimento. Para todas as indenizações
e realocações, desenvolvemos um programa de acompa-
nhamento psicossocial da família envolvida.
Ao mesmo tempo, os nossos empreendimentos favo-
recem direta e indiretamente as economias locais,
seja com a contratação de funcionários da região, seja
nas relações locais de mediação realizadas por outras
empresas ou por meio da subcontratação de empresas
para prestação de serviços específicos, favorecendo
os negócios dessas regiões. Principalmente durante o
período de construção dos empreendimentos, ocorre
um aumento significativo da arrecadação municipal por
meio de impostos, além do fortalecimento das empre-
sas locais, geração de emprego e incentivo ao comércio
regional através da renda gerada com a mão de obra alo-
cada no projeto. Toda a movimentação do mercado local
favorece a implantação de novas políticas públicas ou
melhorias nos serviços e na infraestrutura (construção
de estradas, pontes, etc.).
Um benefício direto à comunidade local, especialmente
no desenvolvimento de empreendimentos eólicos, é o
aumento de renda por parte dos proprietários rurais, que
arrendam suas propriedades para a instalação das usi-
nas. Transversalmente, essa característica do negócio
permite a fixação do homem no campo, já que possibi-
lita a coexistência de outras atividades rurais na área
de desenvolvimento do empreendimento de geração de
energia elétrica.
Entendemos, ainda, que devemos manter a atenção
em relação aos nossos fornecedores e parceiros
no que se refere às questões trabalhistas e de direi-
tos humanos, por isso contamos com um sistema
de monitoramento da documentação trabalhista dos
fornecedores e realizamos programas de educação
social de trabalhadores. Os principais temas são rela-
cionados à segurança pessoal, direitos humanos e res-
peito à comunidade e ao meio ambiente.
Como resultado desse trabalho, recebemos os seguintes
reconhecimentos e certificações em 2016:
• Selo Verde – Jornal do Meio Ambiente.
• ABRINQ – Empresa Amiga da Criança.
• Brazil Wind Power 2016 – ABEEólica – Apresentação do
artigo vencedor: “Contribuição da CPFL Renováveis para
o desenvolvimento local das comunidades”.
• Adesão ao Posicionamento Empresarial sobre Precifi-
cação de Carbono da Iniciativa Empresarial em Clima
(IEC), na Conferência Ethos 2016.
• Certificado de Energia Renovável, o qual comprova que
determinado ativo fornece energia renovável de baixo
impacto socioambiental. Vale ressaltar que fomos a pri-
meira empresa a receber tal certificação, demonstrando
nossos esforços na promoção de Energia Renovável, o
36 _ Relatório Anual_2016 Gestão de Sustentabilidade _ 37
MUDANÇAS CLIMÁTICAS(G4-EC2)
As mudanças climáticas e alguns fatores naturais espe-
cíficos podem afetar diretamente nossa geração de ener-
gia, motivo pelo qual detemos um vasto e diversificado
portfólio, tanto em termos de fontes quanto de localiza-
ção, diferencial que minimiza riscos e proporciona menor
suscetibilidade a condições adversas.
No nosso quadro atual, existem diversos profissionais
especializados que estudam e acompanham as varia-
ções climáticas, as vulnerabilidades e os possíveis
impactos do clima na geração de energia, nas diversas
fontes. A área de Climatologia e Estudos Energéticos é
responsável pelos estudos históricos e comparativos
sobre as condições do clima, garantindo a geração de
energia renovável nas melhores condições possíveis e
com menor impacto ao meio ambiente.
Em 2016, aspectos como escassez de chuva e diminuição
da velocidade dos ventos foram atenciosamente considera-
dos, já que nos parques eólicos a geração de energia oscila
predominantemente em função da velocidade média dos
ventos, e nas fontes hídricas depende do regime hidrológico.
Embora ainda seja pouco explorado, estima-se que o
potencial brasileiro de geração de energia por fontes reno-
váveis possa atingir uma capacidade de aproveitamento
com cerca de 57 GW, provenientes das fontes Biomassa,
Solar, PCH e Eólica, o que contribui para a minimização de
riscos relacionados a mudanças climáticas.
Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)11
(G4-EN15, EN16, EN17, EN18)
Para nós, entender e gerenciar as emissões de gases de
efeito estufa significa assumir uma postura mais eficiente
e proativa na redução dos possíveis impactos gerados por
nossas operações. Para tanto, realizamos, pelo terceiro
ano consecutivo, nosso inventário de emissões de GEE
em conjunto com a CPFL Energia. Em 2016, já usufruímos
do sistema CLIMAS, uma ferramenta para gestão dos
impactos das organizações nas mudanças climáticas.
Em 2016 nós emitimos o total de 123.554 tCO2, com
uma concentração maior de emissões de Escopo 1
com 123.200 tCO2. Em comparação às emissões totais
de 2015, o resultado variou em 55,1%, aumento decor-
rente do crescimento de nossas operações. O inventário
abrange as emissões provenientes de atividades realiza-
das por nós, contemplando todas as emissões diretas e
parte das indiretas.
11 Os resultados do inventário de emissões de GEE são elaborados a partir dos conceitos e diretrizes estabelecidos pelas seguintes metodologias: GHG Protocol; Guias, orientações e ferramentas de cálculo do PBGHGP; Normas ISO 14064-1 e 14064-2 refe-rentes à contabilização e divulgação das emissões de GEE pro-venientes das operações; Metodologias da United Nations Fra-mework Convention on Climate Change (UNFCCC); e 2006 IPCC Guidelines for National GHG Inventories.
Matriz de materialidade(G4-18, G4-19, G4-20, G4-21, G4-24, G4-25, G4-26, G4-27)
É por meio da matriz de materialidade que são definidos
os temas de maior relevância para nossa Companhia, de
acordo com a percepção de nossos stakeholders inter-
nos e externos. Realizada no início de 2017, a consulta
contemplou a manutenção dos assuntos abordados no
Relatório de Sustentabilidade de 201512 , bem como os
principais fatores de riscos apresentados no nosso Plane-
jamento Estratégico e no seu respectivo mapa de riscos.
O processo de consulta abarcou os grupos de stakehol-
ders com os quais possuímos um relacionamento cons-
tante (bancos, órgãos reguladores, fornecedores e comu-
nidades), bem como nossos diretores e investidores que
contribuíram com a definição dos temas que impactam
dentro e fora da Empresa. Durante a consulta, foram ana-
lisados 16 temas com relação aos possíveis impactos
(positivos ou negativos) gerados, considerando a percep-
ção da sua magnitude e probabilidade.
12 Foram mantidos os aspectos socioambientais e econômicos identificados em estudos setoriais disponibilizados pela Global Reporting Initiative (GRI), Sustainability Accounting Standards Board (SASB) e o Índice RepRisk de risco reputacional (ferra-menta de avaliação de reputação utilizada pela RoceboSAM).
Após a consolidação e o processo de validação, foram consi-
derados materiais os temas apresentados na matriz abaixo:
Os temas emissões atmosféricas, direitos humanos,
mercado de carbono, geração de resíduos e geração de
efluentes não foram considerados materiais, pois nos-
sas atividades não promovem impactos significativos
nessas áreas, como, por exemplo, a emissão de GEE ou
a geração de efluentes ou resíduos, a não ser no caso da
geração por biomassa, onde todas as atividades são rea-
lizadas com as devidas medidas de controle ambiental.
Quando possível, foi mantido o reporte desses indicado-
res no Relatório com o intuito de possibilitar a compara-
bilidade dos desempenhos.
Referência da numeração de cada tema:
1 Reputação junto às Comunidades
2 Gestão de Projetos (implantação e operação)
3 Cenário Macroeconômico
4 Gestão Financeira
5 Conformidade Legal e Regulatória
6 Recursos Humanos
7 Segurança das Comunidades e dos Colaboradores
8 Ética e Corrupção
9 Mudanças nos Padrões Climáticos
Impo
rtan
te p
ara
os s
take
hold
ers
Importante para o negócio
1
354
9
2
7
8
6
CPFL Renováveis123,613.83
Energia99,555.33
Mudança do uso do solo 23,099,79
Outros processos958.71
Outras atividades989.52
Outros precursores989.52
Supressão (Atividade)23,099,79
Vegetação23,099,79
Cogeração (Atividade)
99,524.52
Biomassa/ Outros energéticos sólidos
primários 99,524.52
100.
0%
80.5
%18
.7%
18.7
%
18.7
%
80.5
%
80.5
%
38 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 39
GESTÃO E RESULTADOS
Nossa liderança no setor de renováveis no Brasil foi consolidada com a entrega – dentro do
prazo e do orçamento previsto – de uma PCH em Minas Gerais, com 24 MW de capacidade
instalada, e dois complexos eólicos no Rio Grande do Norte, os quais, juntos, totalizam 231 MW
de capacidade instalada, distribuídos em 110 geradores. Graças aos novos ativos em operação,
alcançamos 2,1 GW de capacidade instalada. Também apresentamos resultados positivos em
nossa Receita Líquida, que cresceu 9,8% em relação ao ano anterior, e EBITDA, que alcançou
R$ 993,1 milhões. Na área de Responsabilidade Social, o Programa Raízes, nossa iniciativa de
Investimento Social Privado, continua realizando um trabalho importante para as comunidades
do entorno de nossas operações, promovendo capacitações e consciência ambiental. Em 2016
o programa atendeu 3.232 pessoas em diversas regiões do país.
Nosso desempenho na geração de energia contribui efetivamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 7), na busca pelo aumento da participação de energias renováveis alternativas na matriz energética. Acesse www.br.undp.org > ODS, para mais informações sobre o tema.
Na área de Responsabilidade Social, o Programa Raízes, nossa iniciativa de Investimento Social
Privado, continua realizando um trabalho importante para as comunidades do entorno de nossas
operações, promovendo capacitações e consciência ambiental. Em 2016, o programa atendeu
3.232 pessoas em diversas regiões do país.
A pesquisa de satisfação entre os colaboradores apresentou uma melhora de nove pontos no
índice de favorabilidade, que chegou a 70%. Prova de que a diretoria está trabalhando para apri-
morar a gestão de nosso capital humano.
40 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 41
CAPITAISDe acordo com a metodologia <IR>, os capitais são estoques de valor que aumentam, dimi-
nuem ou se transformam por meio de atividades e produtos da organização. A partir desse
conceito, considera-se que a capacidade de uma organização para criar valor para si per-
mite o retorno financeiro para seus acionistas e está inter-relacionada com o valor criado
para as partes interessadas e a sociedade em geral, por meio de uma ampla gama de ati-
vidades, interações e relacionamentos. Ou seja, a capacidade de criação de valor de uma
empresa para si está diretamente ligada ao valor que ela cria para os outros.
Temos uma linha de pensamento de acordo com essas premissas. Compartilhamos e rela-
tamos a seguir as informações sobre nossa gestão e resultados, segundo os capitais rele-
vantes para nossos negócios e stakeholders.
CAPITAL FINANCEIROBuscamos otimizar investimentos de forma diligente,
sempre com o objetivo de gerar valor para nossos acio-
nistas, de maneira alinhada ao nosso planejamento
estratégico. Mantemos uma gestão financeira responsá-
vel e estruturada, com boa liquidez, fluxo de caixa e cus-
tos operacionais sob controle. Os resultados descritos
a seguir demonstram que, mesmo diante de um cenário
político e econômico adverso, garantimos nossa disci-
plina financeira, com uma gestão sólida e eficiente.
Em 2016, nossa receita líquida foi de R$ 1,6 bilhão, um
aumento de 9,8% em relação ao ano anterior, devido
aos seguintes fatores:
• Entrada em operação comercial da PCH Mata Velha,
em abril de 2016;
• Entrada em operação comercial dos complexos eóli-
cos Campo dos Ventos e São Benedito, em dezem-
bro de 2016;
• Maior volume de energia gerada nas eólicas, decorrente
da maior velocidade dos ventos e reajuste de preço
dos contratos;
• Maior receita nas PCHs em função do reajuste de preço
dos contratos e menor risco hidrológico no período;
• Menor receita das biomassas em 2016, pois em Bio
Alvorada e Bio Coopcana, houve a necessidade de com-
pra de energia para atendimento de média móvel no pri-
meiro trimestre de 2015; e
• Reajuste dos contratos nos últimos 12 meses, com
base no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-
M) ou no Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA).
O resultado líquido foi impactado pelo aumento das
despesas financeiras, devido basicamente ao aumento
das despesas gerais e administrativas por conta da
baixa de inventário físico de projetos eólicos e de PCHs,
além da provisão de baixa de projetos realizada no
quarto trimestre de 2016, e da maior despesa financeira
líquida – consequência do cenário macroeconômico
atual e das novas captações dos últimos 12 meses.
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS (GRI G4-EC1)
(R$ mil) 2016 2015 2016 vs 2015
Receita Líquida 1.646.588 1.499.356 9,8%
Ebitda 1 993.129 1.001.350 -0,8%
Margem Ebitda 60,3% 66,8% -6,5 p.p.
Resultado Líquido -143.706 -48.717 195,0%
Investimentos 929.768 482.004 92,9%
1 �Ebitda�corresponde�ao�lucro�líquido�antes:�(i)�das�despesas�de�depreciação�e�amortização;�(ii)�do�imposto�de�renda�e�contribuição�social�(tributos�federais�sobre�a�renda);�e�(iii)�do�resultado�financeiro,�conforme�Instrução�CVM�Nº�527,�de�04�de�outubro�de�2012.
42 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 43
Em 2016, o Ebitda totalizou R$ 993,1 milhões, estável em relação ao ano de 2016 (R$
1.001,4 milhões). Esse resultado foi influenciado principalmente pelo aumento de 9,8%
na receita líquida, fato compensado, de forma parcial, pelos maiores custos com geração
de energia em função do crescimento do portfólio e pelo aumento das despesas gerais e
administrativas apresentadas anteriormente.
Nosso custo de compra de energia totalizou R$ 182,2
milhões em 2016, valor estável em relação ao de 2015,
devendo-se, basicamente, aos seguintes fatores:
• Reconhecimento de indenização devida de acordo com
condições contratuais dos complexos Campo dos Ven-
tos e São Benedito;
• Reconhecimento de valor referente às apurações anual
e quadrienal (findas em dezembro de 2016) dos contra-
tos de venda de energia dos complexos eólicos Santa
Clara, Atlântica e Morro dos Ventos. Cabe ressaltar que
a geração foi impactada por eventos climatológicos,
COMPOSIÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA POR FONTE13
13��A�participação�da�fonte�solar�foi�de�0,02%�em�2015�e�de�0,02%�em�2016.
EVOLUÇÃO DO EBITDA – 2016 VS 2015 (R$MM)
EBITDA E EBITDA AJUSTADO
(R$ mil) 2016 2015 2016 vs 2015Ebitda 993.129 1.001.350 -0,8%
Itens ajustados 91.413 73.562 24,3%
Baixas e provisão de baixa 73.567 - N/A
Contingência 7.491 - N/A
GSF Receita 330 25.575 N/A
GSF Custo 10.025 78.168 N/A
Repactuação GSF - Receita - -15.640 N/A
Repactuação GSF - Custo - -10.610 N/A
Outros - -3.931 N/A
Ebitda ajustado 1.084.542 1.074.912 0,9%
Os ajustes no nosso Ebitda consideram itens extraordinários ligados à condição hidrológica e eventuais ocorrências rele-
vantes nos nossos ativos.
CUSTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA
(R$ mil) 2016 2015 2016 vs 2015
Custo de compra de energia -182.161 -181.447 0,4%
Amortização de prêmio do risco hidrológico (GSF) -2.359 - N/A
Encargos de uso de sistema -89.964 -78.645 14,4%
PMSO1 -186.225 -146.888 26,8%
Custo de geração de energia elétrica -460.709 -406.980 13,2%
Depreciação e amortização -395.372 -379.989 4,0%
Total dos custos com geração de energia elétrica + depreciação e amortização -856.081 -786.969 8,8%
1 �Pessoal,�material,�serviços�de�terceiros�e�outros.
como o El Niño, que ocasionaram a redução da veloci-
dade dos ventos na região desses parques; e
• Compra de energia para atender exposição no mercado
de curto prazo e cobertura (hedge, em inglês).
Em 2015, os seguintes fatores haviam impactado os
resultados: maiores gastos com a aplicação do fator
GSF14; repactuação do risco hidrológico para usinas con-
tratadas no mercado regulado e compra de energia para
14 Indicador�de�déficit�de�geração�das�hidrelétricas.�
2015 2016
26,3% 27,9%18,2% 13,5%
55,5% 58,6%
BIO PCHEOL
1.075,0 1.084,5
993,11.001,4
147,253,7 28,2
73,6
EBITDA 2015 Receita Custo Despesas Baixas EBITDA 2016
+0,9%
-0,8%
73,6 91,4
AJUSTES
44 _ Relatório Anual_2016 Gestão�e�Resultados�_�45��
O resultado financeiro da Companhia ficou negativo
em R$ 537,4 milhões, aumento de 16,7% em relação
a 2015. Assim, apresentamos prejuízo líquido de R$
143,7 milhões ante a um prejuízo de R$ 48,7 milhões
registrado em 2015. Essas variações se devem basica-
mente ao aumento das despesas gerais e administrati-
vas por conta da baixa de inventário físico de projetos
eólicos e de PCHs e da provisão de baixa de projetos
realizada no quarto trimestre de 2016, além da maior
despesa financeira líquida – consequência do cenário
macroeconômico atual e das novas captações dos
RESULTADO FINANCEIRO
(R$ mil) 2016 2015 2016 vs 2015
Receitas Financeiras 133.649 139.080 -3,9%
Despesas Financeiras -671.005 -599.348 12,0%
Resultado Financeiro -537.356 -460.268 16,7%
DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
(R$ mil) 2016 2015 2016 vs 2015
Despesas com pessoal -64.510 -52.941 21,9%
Serviços de terceiros1 -39.136 -47.018 -16,8%
Outros -89.104 8.932 1.097,6%
Despesas gerais e administrativas -192.750 -91.027 111,8%
Depreciação e amortização -5.326 -3.280 62,4%
Amortização do direito de exploração -152.471 -157.308 -3,1%
Total das despesas gerais e administrativas + depreciação e amortização -350.547 -251.615 39,3%
1�Considera�despesas�de�ocupação,�material�e�serviços�profissionais.
Projeto LocalizaçãoEntrada em Operação
Capacidade (MW)
Garantia Física (MWm)
Complexo eólico Campo dos Ventos¹ RN 2T16 115,5 64,6³
Complexo eólico São Benedito² RN 3T16 115,5 60,6³
PCH Mata Velha MG 2T16 24,0 13,1
Complexo eólico Pedra Cheirosa4 CE 1S18 48,3 26,1
PCH Boa Vista 2 MG 1T20 26,5 14,8
¹�São�Domingos,�Ventos�de�São�Martinho�e�Campo�dos�Ventos�I,�III�e�V.
²�Ventos�de�São�Benedito,�Santo�Dimas,�Santa�Mônica�e�Santa�Úrsula.
³��Energia�contratada�a�partir�de�2017.�Esses�parques�eólicos�têm�entrada�em�operação�gradual�a�partir�de�maio�de�2016�e�
término em dezembro de 2016.
4�Pedra�Cheirosa�I�e�II.
últimos 12 meses. Já o endividamento líquido conso-
lidado totalizou R$ 4.936,7 milhões no encerramento
do quarto trimestre de 2016, montante 3,9% superior
ao mesmo período de 2015, devido, principalmente, às
captações realizadas no período (durante os últimos
12 meses, realizamos captações no montante total de
R$ 1.072,2 milhões).
Investimentos Investimos R$ 929,8 milhões em 2016, distribuídos entre
os seguintes projetos:
atender à média móvel das usinas de biomassa Bio Coopcana e Bio Alvorada.
Nosso custo com pessoal, material, serviços de terceiros e outros atingiu R$ 186,2 milhões
em 2016, um aumento de 26,8% em relação a 2015 (-R$ 39,3 milhões). Tais variações são
explicadas principalmente pelos seguintes fatores:
• Crescimento do portfólio em operação e maior geração no período;
• Reajuste de contratos com fornecedores de obras e manutenção de parques eólicos,
devido ao fim do período de carência parcial dos primeiros anos de operação; e
• Reconhecimento de indenização por indisponibilidade de fornecedor no quarto trimestre
de 2015.
Nossas despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 350,5 milhões, um aumento de
39,3% em relação ao ano anterior, em função, principalmente, da baixa de inventário físico de
projetos eólicos e de PCHs e provisão de baixa de projetos no valor total de R$ 73,6 milhões.
A variação também foi impactada pelo reconhecimento do seguro contra danos materiais e
baixa de imobilizado referente à turbina sinistrada de Bio Pedra, e pela reversão da provisão
relativa à descontinuidade de projeto da PCH, itens não recorrentes ocorridos em 2015.
CURIOSIDADES SOBRE AS OBRAS DOS NOVOS COMPLEXOS EÓLICOS
+ 1.600 trabalhadores empregados
durante a obra
+ 300 km de cabos na rede de média tensão – aproximadamente
a distância entre Natal (RN)�e�Recife�(PE)
+ 1,6 milhãokm percorridos no
transporte dos materiais – 4x a distância entre
a�Terra�e�a�Lua
48 mil m³de�concreto�–�volume�maior�do�que�foi�usado�na�construção�do�novo�Aeroporto�Internacional�Augusto Severo em São Gonçalo do Amarante/
RN (31 mil m³) e da Arena das Dunas (42 mil m³)
+ de 28 kmse�enfileirarmos�todas�as�pás�e�torres�dos�parques�dá�a�
distância da estratosfera até o fundo do oceano Atlântico
46 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 47
CAPITAL DE INFRAESTRUTURA(G4-9, G4-EU1, G4-EU2, G4-EU11)
Atualmente, somos a maior Companhia de geração de energia a partir de fontes renováveis
alternativas do Brasil, alcançando em 2016 a capacidade instalada em operação de 2,1 GW,
sendo 1,3 GW provenientes de fontes eólicas, 423,1 MW de PCHs, 370 MW por biomassa e
1,1 MW de solar. Nosso portfólio de projetos é composto por 39 PCHs, 43 parques eólicos,
8 usinas termoelétricas a biomassa (UTEs) e um parque solar em operação, além de 1 PCH
(26,5 MW) e 1 complexo eólico (48,3 MW) em construção. Em dezembro de 2016, a capaci-
dade total em operação era de 2.054 MW, conforme tabela a seguir:
Indicadores operacionais 2016 2015 2016 vs 2015
Capacidade em operação (MW) 2.054,3 1.799,3 14,2%
Número de usinas/ parques em operação 91 81 12,3%
Energia gerada (GWh) 1 6.538 5.689 14,9%
Número de funcionários 432 394 9,6%
1 �Em�decorrência�da�liquidação�da�Câmara�de�Comercialização�de�Energia�Elétrica�(CCEE),�para�efeitos�de�conta-bilização,�consideramos�a�geração�provisionada�do�último�mês�do�período�corrente.
A diversificação de nosso portfólio que, no final de 2016,
contava com 91 ativos localizados em 57 municípios
brasileiros, permite que mantenhamos baixos riscos
operacionais. Para atender a esse portfólio contamos
com uma plataforma robusta e altamente escalável.
A entrada em operação comercial da PCH Mata Velha
(+24,0 MW), em maio de 2016, e dos complexos eólicos
Campo dos Ventos e São Benedito (+231,0 MW), com
entrada gradual desde abril de 2016 e conclusão em
dezembro de 2016, promoveu o aumento de 14,2% da
nossa capacidade instalada, a qual ficou distribuída da
seguinte forma:
FonteCapacidade
em operação (MW)
Número de ativos
% do portfólio
Eólica 1.260,2 43 61,3%
PCH 423,0 39 20,6%
Biomassa 370,0 8 18,0%
Solar 1,1 1 0,1%
Total em operação 2.054,3 91 100,0%
Regime regulatório Capacidade instalada (MW)
ACL (Mercado Livre) 740,0
ACR (Mercado Regulado) 1.314,2
Total 2.054,3
Fonte Energia líquida gerada (GWh)
Biomassa 1.060,3
Eólica 3.914,7
PCH 1.561,3
Solar 1,6
Total 6.537,9
Regime regulatório Energia líquida gerada (GWh)
ACL (Mercado Livre) 1.981,8
ACR (Mercado Regulado) 4.556,1
Total 6.537,9
Além de nosso potencial de geração, também realiza-
mos eventuais compras de energia para suprir a não
geração de algumas usinas de nosso portfólio. Em 2016,
o total adquirido foi de 1.057,6 GWh, provenientes de
diferentes fontes, conforme tabela a seguir:
Compra de energia por fonte
Quantidade de energia (MWh)
PCH 679.361,6
Biomassa 206.613,4
Eólica 33.315,3
Solar 0,0
Holding (sem separação por fonte)
138.314,8
Total 1.057.605,2
48 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 49
Além disso, contamos com 1.152,3 km de extensão de linhas de transmissão,
conforme detalhes na tabela:
Em 2016, entregamos dois novos projetos de geração: PCH Mata Velha, em Minas Gerais
(concluído com 18 meses de antecedência), e os complexos eólicos Campo dos Ventos e
São Benedito, no Rio Grande do Norte (totalizando 231 MW de capacidade instalada distri-
buídos em 110 geradores). O investimento realizado no ano foi de R$ 929,8 milhões, dos
quais R$ 760 milhões foram financiados pelos BNDES. Os complexos citados foram os
primeiros projetos eólicos de energia voltados para o mercado livre a receberem esse tipo
de financiamento, fato ocorrido graças ao contrato de 20 anos fechado com a CPFL Brasil
(comercializadora do grupo) e ao bom relacionamento que mantemos com o banco.
Gestão eficienteConsideramos que é necessário ir além da disponibilidade para ter confiança, o que acon-
tece quando se tem previsibilidade do desempenho do equipamento (inclusive com relação
às falhas). Afinal, conhecer o desenvolvimento das máquinas, através de tecnologia e enge-
nharia, direciona os investimentos e reduz custos.
Pensando nisso, a Diretoria de Engenharia está implantando uma nova Gestão de Projetos,
com o objetivo de analisar os processos de forma ampla e integrada, preparando os cola-
boradores para trabalharem as múltiplas relações que se estabelecem com os empreiteiros
ou com os fornecedores. Quando o engenheiro tem uma visão capaz de também abordar
as questões financeiras, regulatórias, de suprimento, meio ambiente e segurança, é possível
facilitar os processos de licenças e outorgas, bem como minimizar os índices de acidentes
e problemas ambientais das obras. Esse trabalho começou a ter êxito em 2016, resultando
em uma gestão cada vez mais integrada.
COMPRIMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO AÉREAS E SUBTERRÂNEAS (G4-EU4)
Km / Classe de Tensão 230 kV 138 kV 69 kV 34,5 kV 23 kV 13,8 kV 12,5 kV Total Geral
EOL 337,7 19,6 142,2 218,7 0 20 52,5 790,8
PCH 0 133,9 126,2 14,0 0 0 0 274,1
UTE 0 63,3 24,1 0 0 0 0 87,4
Total Geral 337,7 216,8 292,6 232,7 0 20,0 52,5 1.152,3
Também trabalhamos nos procedimentos e na revisão
da metodologia de gestão das usinas em operação para
padronizar os processos de acordo com as especificida-
des de cada local e adequando a estrutura organizacio-
nal das operações. Trata-se de um grande desafio, pois
trabalhamos com quatro diferentes fontes de geração
de energia, cada qual intrinsecamente ligada à geografia,
ao clima e mesmo a tecnologias distintas, com fornece-
dores diversos. Assim, as atividades de planejamento
e análise foram centralizadas em São Paulo, enquanto
as equipes de execução encontram-se nas regiões dos
projetos. O resultado dessa reestruturação garante mais
agilidade e eficiência nas operações dos nossos ativos.
Multas e Sanções (G4-PR9)
Cada contrato possui características e regras de res-
sarcimentos específicas, caso o montante de energia
gerado seja inferior ao montante de energia contratado.
Normalmente, para os contratos comercializados no
mercado regulado, são estabelecidos limites e prazos
para a entrega da geração. Esses contratos são anali-
sados mensalmente para estimar o eventual montante
a ser ressarcido.
No período contratual de julho de 2015 a junho de 2016
(montante total a ser dividido em 12 parcelas iguais a
partir de agosto de 2016, isto é, ressarcimento de setem-
bro de 2016 a agosto de 2017), foram pagos R$ 48,3
milhões, em função da geração abaixo de 90% da ener-
gia contratada, ao valor de 115% do preço do contrato.
Ainda no período contratual de julho de 2015 a junho de
2016, o montante a ser pago, por geração entre 90% e
100% da energia contratada ao valor de preço do con-
trato, totalizou R$ 28,4 milhões.
No período contratual de setembro de 2015 a agosto
de 2016 (montante total a ser dividido em 12 parcelas
iguais a partir de outubro de 2016, isto é, ressarcimento
de outubro de 2016 a setembro de 2017), foram pagos
R$ 11,5 milhões, em função da geração abaixo de 90%
da energia contratada, ao valor de 115% do preço do con-
trato. Neste mesmo período, o valor total das multas, por
geração abaixo de 90% da energia contratada ao preço
do contrato, totalizou R$ 8,0 milhões.
CAPITAL INTELECTUAL(G4-DMA EUSD EC | antigo EU8)
Com uma atuação pioneira no desenvolvimento de proje-
tos em geração de energia a partir de fontes renováveis
alternativas, valorizamos a inovação e promovemos a
difusão de conhecimento sobre tecnologias em geração
de energia eólica, solar e por biomassa.
Assim, a inovação é desenvolvida com o objetivo de
assegurar a competitividade e a eficiência dos nos-
sos projetos e empreendimentos, em um mercado em
constante evolução tecnológica, aproveitando o conhe-
cimento interno e as oportunidades disponíveis no mer-
cado, com foco em três frentes:
1. Projetos Estratégicos, com médio grau de inovação
(tecnologias existentes, mas pouco ou ainda não explo-
radas no Brasil ou no setor), que possibilitem vantagens
competitivas no médio e longo prazo. Exemplos: geração
eólica com armazenamento, resíduos sólidos e outros.
50�_�Relatório�Anual_2016 Gestão�e�Resultados�_�51��
2. Projetos de Excelência Operacional, buscando o aumento da eficiência dos nossos ativos
e processos por meio da Inovação Incremental, desenvolvendo e implantando tecnologias
inovadoras, que possibilitem resultados no curto e médio prazo como redução de custos e
eficiência operacional; e
3. Promoção da cultura de inovação, ao criar um ambiente colaborativo, implantando ações
que promovam o engajamento dos colaboradores e fomentem a inovação no nosso dia a dia.
A área de Tecnologia da Informação (TI) também tem recebido investimentos e deixou de
funcionar como apenas um Help Desk aos usuários. Atualmente, a equipe assume uma
posição estratégica na constante busca por eficiência e inovação, centralizando a gestão de
todos os sistemas cujos projetos e ativos estão tomando maiores proporções. Esse direcio-
namento iniciou-se em 2016 e o novo plano de ações da área tem previsão para ser implan-
tado até meados de 2017.
Participação em semináriosNo último ano participamos dos seguintes seminários:
• Brazil Wind Power 2016 Conference & Exhibition15
- Evento realizado pela ABEEólica, no qual participa-
mos como palestrantes, por meio de nosso programa
de investimento social privado, o Programa Raízes.
O programa funciona com um planejado repasse de
recursos da nossa Companhia para projetos sociais,
ambientais e culturais de interesse público, apoiando e
favorecendo o desenvolvimento local das comunidades
em regiões onde atuamos. Conheça mais sobre o Pro-
grama Raízes na página 70.
• Lançamento do Guia para Emissão de Títulos Verdes
no Brasil - Participamos como importantes atores no
segmento de energia eólica e solar nacional, sendo os
maiores emissores de títulos verdes para esse setor. O
guia lançado fornece orientações que auxiliam os agen-
tes de mercado no processo de enquadramento para a
emissão de um título verde, maneira de captar recursos
com o propósito de implantar ou refinanciar projetos e
compra de ativos capazes de trazer benefícios ao meio
ambiente ou ainda contribuir para amenizar os efeitos
das mudanças climáticas.
• X Fórum Acende Brasil - Participação como debatedo-
res sobre “Custos Socioambientais: redução de impac-
tos ou repartição de benefícios?”, em Brasília.
• LASE 2016: licenciamento e gestão socioambiental
no setor elétrico (São Paulo16) - Participação como
palestrantes e debatedores na mesa que tratou sobre
avaliação ambiental integrada e outras estratégias
de avaliação preliminar para impacto e sinergias de
pequenas centrais hidrelétricas, visando à viabilização
de empreendimentos.
15�http://www.brazilwindpower.org
16 �http://viex-americas.com/conferencias/seminario-socioambiental--eolico/licenciamento-ambiental-no-setor-eletrico-apresentacoes--lase-2016/apresentacoes-lase-2016
• Seminário Socioambiental Eólico 2017 (Salvador17) -
Participação como palestrantes, tratando do assunto
“iniciativas para viabilização de empreendimentos eóli-
cos de alta complexidade”, sobre o complexo eólico
Pedra Cheirosa.
EventosNo ano de 2016, realizamos um evento em comemora-
ção ao atingimento dos 2 GW de capacidade instalada.
O marco foi alcançado com a entrada em operação dos
complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito,
no Rio Grande do Norte. Para comemorar, o evento foi
realizado no parque Santa Úrsula e Santa Mônica, per-
tencentes aos complexos, e contou com a presença
dos nossos principais stakeholders, dentre eles bancos,
comunidade e integrantes do governo local.
17��http://viex-americas.com/realizados/2016-2/seminario-socioam-biental-eolico
PROGRAMA GERAÇÃO DE IDEIAS
Além de oferecer a todos os colaboradores, de forma indi-
vidual ou coletiva, a oportunidade de promover suas ideias,
o programa ajuda a desenvolver o perfil empreendedor dos
profissionais, possibilitando que o futuro da nossa Compa-
nhia seja desenhado por quem nela trabalha, fomentando
uma cultura voltada à inovação. As ideias são enviadas ao
gestor imediato de cada colaborador, que avaliará os con-
ceitos descritos de acordo com os seguintes requisitos:
• estar dentro do escopo de atuação da nossa Empresa;
• estar alinhada com a Visão, Missão e Princípios; e
• o objetivo da ideia deverá ser Específico, Mensurável,
Atingível, Realista e Tangível.
Com as ideias em mãos, a equipe de Inovação é responsável
por validar as informações necessárias com profissionais
específicos e por preparar um feedback a respeito da originali-
dade da ideia, informando se ela já foi recebida anteriormente.
Quando a avaliação é positiva, o profissional pode negociar
com seu gestor um período semanal de até três horas para a
formatação de sua ideia, que seguirá para uma nova avaliação
e, caso aprovada, se transformará em projeto.
Desde sua criação e divulgação, realizada em 24 de maio de
2016, o programa recebeu 18 ideias, das quais oito foram
enquadradas no rito simples e cinco já foram implantadas. As
outras 10 ideias enquadradas no rito completo estão em fase
de estruturação e serão implantadas se aprovadas em Reu-
nião de Diretoria. Confira alguns dos projetos do programa:
LEILÃO DE ATIVOS EM ALIENAÇÃO: Projeto que tem como
objetivo possibilitar que os colaboradores adquiram, por
meio de leilão, equipamentos internos em alienação. São
alvo dessa iniciativa os itens que já tiveram sua expectativa
de utilização completa, que serão substituídos ou terão seu
uso descontinuado, como, por exemplo, os equipamentos de
informática e softwares, os móveis e utensílios para escritó-
rio e os veículos. Dessa maneira, incentiva-se a preservação e
a boa utilização dos nossos equipamentos, fomenta-se uma
cultura de reaproveitamento e possibilita-se que os colabora-
dores adquiram bens de boa qualidade e bom preço.
VAI E VEM DO LIVRO: Através da montagem de um acervo
de livros dentro da nossa sede, os colaboradores podem tanto
doar ou emprestar livros ao espaço quanto pegá-los empresta-
dos, fomentando a cultura de reaproveitamento, promovendo a
interatividade entre os colaboradores e o incentivo à leitura.
CARTÃO DE VISITA VIRTUAL: Com a implantação de car-
tões de visita digitais (disponíveis para celular e e-mail),
facilita-se a interação com fornecedores e é reduzido o
consumo de papel.
52�_�Relatório�Anual_2016 Gestão�e�Resultados�_�53��Gestão�e�Resultados�_�53��
CAPITAL HUMANO (G4-10, G4-LA1, G4-LA12, G4-EC6)
Contamos com um quadro de colaboradores ativo, integrado, que fomenta nosso desenvol-
vimento e, no dia a dia, é responsável tanto pela sustentação das atividades já consolidadas
quanto pelo andamento dos novos projetos. Nossas relações de trabalho baseiam-se no res-
peito mútuo e na confiança de que cada um esteja desenvolvendo adequadamente sua fun-
ção, a fim de que atinjamos nossas metas conforme nosso planejamento estratégico.
No ano de 2016, foram contratadas 109 novas pessoas, sendo 83 contratações locais, numa
porcentagem de 76,2 (considerando a mão de obra pertencente ao estado de origem do ativo),
encaminhadas para importantes unidades operacionais como obras, usinas e escritórios.
O perfil da maioria dos envolvidos cotidianamente na organização continua sendo de homens
com idade até 40 anos. Grande parte dos profissionais encontra-se na região sudeste, con-
forme detalhes nas tabelas a seguir:
CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO OU PERMANENTE
Gênero2014 2015 2016
Total de novos contratados % Total de novos
contratados % Total de novos contratados %
Masculino 55 66,3 64 66,7 75 68,8
Feminino 28 33,7 32 33,3 34 31,2
Total 83 100,0 96 100,0 109 100,0
Faixa Etária
2014 2015 2016
Total de novos contratados % Total de novos
contratados % Total de novos contratados %
18 a 30 35 42,2 46 47,9 44 40,4
31 a 40 34 40,9 39 40,6 52 47,7
41 a 50 9 10,9 7 7,3 10 9,2
50 a 60 5 6,0 3 3,1 2 1,9
Acima de 61 0 0,0 1 1,0 1 0,8
Total 83 100,0 96 100,0 109 100,0
Região2014 2015 2016
Total de novos contratados % Total de novos
contratados % Total de novos contratados %
Nordeste 9 10,9 16 16,7 32 29,4
Sudeste 71 85,5 78 81,2 73 67,0
Sul 3 3,6 2 2,1 2 1,8
Centro-Oeste 0 0,0 0 0,0 2 1,8
Total 83 100,0 96 100,0 109 100,0
Região ou localidade do ativo
Total de mão de obra contratada
Total de mão de obra contratada na localidade
Rio Grande do Norte 15 10
São Paulo 70 54
Goiás 1 0
Minas Gerais 3 2
Ceará 17 15
Paraná 0 0
Mato Grosso 3 2
Rio Grande do Sul 2 1
TOTAL 109 83
Contamos com um quadro de colaboradores ativo, integrado e que fomenta nosso desenvolvimento. Uma relação baseada no respeito mútuo e na confiança.
54�_�Relatório�Anual_2016 Gestão�e�Resultados�_�55��
Possuímos colaboradores em contratos temporários, através de empresa especializada
neste tipo de contratação, atentando-nos às normas do Ministério do Trabalho. Não pos-
suímos trabalhadores de meio período. Em função do aumento de usinas em operação e
da adequação de estrutura conforme nossas diretrizes, o número de empregados próprios
variou 9,6% em relação ao ano anterior:
EMPREGADOS PRÓPRIOS (POR CONTRATO, GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, E REGIÃO)
Contrato por Prazo Indeterminado ou Permanente
2014 2015 2016
Masculino 266 286 310
Feminino 91 108 122
Total 357 394 432
Faixa Etária por Prazo Indeterminado ou Permanente
2014 2015 2016
18 a 30 anos 146 140 132
31 a 40 anos 141 175 217
41 a 50 anos 44 50 56
51 a 60 anos 26 24 21
Acima de 61 anos - 5 6
Total 357 394 432
Região 2014 2015 2016
Nordeste 66 77 98
Sudeste 265 291 306
Sul 26 26 26
Centro-Oeste 0 0 2
Total 357 394 432
Para contratação para os postos de alta gerência (gerentes, superintendentes e diretores),
adotamos a premissa de selecionar o candidato mais qualificado, independentemente de
seu local de origem. Mesmo assim, o processo seletivo identifica o local de residência dos
candidatos, a fim de adequá-los à disponibilidade de vagas de acordo com o estado.
EMPREGADOS PRÓPRIOS (POR CATEGORIA FUNCIONAL)
Categoria funcional 2014 2015 2016Cargos gerenciais 39 39 43
Cargos com nível superior 172 194 221
Cargos sem nível superior 146 161 168
Total 357 394 432
INDICADORES DE DIVERSIDADE
Faixa etária Cargos gerenciais Cargos com nível superior Cargos sem nível superior>50 8 7 12
Percentual >50 (%) 19 3 7
30 a 50 34 136 103
Percentual entre 30 e 50 (%) 79 62 61
<30 1 78 53
Percentual <30 (%) 2 35 32
Gênero Cargos gerenciais Cargos com nível superior Cargos sem nível superiorMasculino 331 130 147
Percentual Masculino (%) 77 59 88
Feminino 10 91 21
Percentual Feminino (%) 23 41 13
Negros Cargos gerenciais Cargos com nível superior Cargos sem nível superiorMasculino 0 3 4
Percentual Masculino (%) 0 2,3 2,7
Feminino 0 4 1
Percentual Feminino (%) 0 4,4 4,8
Portadores de deficiência Cargos gerenciais Cargos com nível superior Cargos sem nível superior
Masculino 0 2 2
Percentual Masculino (%) 0 1,5 1,4
Feminino 0 2 3
Percentual Feminino (%) 0 2,2 14,3
1��Atualmente,�os�quatro�Diretores�Estatutários�são�do�sexo�masculino,�considerados�no�campo�Cargos�Gerenciais�da�tabela.�Já�no�caso�do�Conselho�e�dos�responsáveis�pelos�Comitês,�a�CPFL�Renováveis�não�faz�o�controle.
56�_�Relatório�Anual_2016 Gestão�e�Resultados�_�57��
TAXA DE ROTATIVIDADE
Gênero2014 2015 2016
Total de desligados % Total de
desligados % Total de desligados %
Masculino 35 63,6 46 74,2 52 72,2
Feminino 20 36,4 16 25,8 20 27,8
Total 55 100,0 62 100,0 72 100,0
Faixa Etária
2014 2015 2016
Total de desligados % Total de
desligados % Total de desligados %
18 a 30 20 36,4 25 40,3 18 25,0
31 a 40 21 38,2 26 41,9 35 48,6
41 a 50 9 16,4 6 9,7 9 12,5
50 a 60 2 3,6 3 4,9 7 9,7
Acima de 61 3 5,4 2 3,2 3 4,2
Total 55 100,0 62 100,0 72 100,0
Região2014 2015 2016
Total de desligados % Total de
desligados % Total de desligados %
Nordeste 6 10,9 8 12,9 9 12,5
Sudeste 46 83,6 51 82,3 61 84,7
Sul 3 5,5 3 4,8 2 2,8
Total 55 100,0 62 100,0 72 100,0
Benefícios (G4-EC3, G4-LA2, G4-LA3, G4-LA10)
Além de oferecer um pacote de benefícios diferenciado
aos colaboradores, disponibilizamos programas de
desenvolvimento, campanhas promocionais de saúde
ocupacional e qualidade de vida, avaliação de desempe-
nho, pesquisa de clima e gestão de talentos, proporcio-
nando contínua melhoria tanto dos profissionais quanto
do próprio ambiente de trabalho.
Oferecemos os seguintes benefícios a todos os empre-
gados em tempo integral, sempre de acordo com o
que é previsto na legislação brasileira: seguro de vida,
assistência médica, assistência odontológica, comple-
mentação de auxílio previdenciário, licença parental,
vale transporte, vale combustível, estacionamento (ele-
gível conforme política interna), vale alimentação, vale
realização de um curso de idiomas no exterior e as
demais para extensão de licença maternidade. Em quais-
quer casos, o período sequencial da licença não pode
exceder a dois meses, incluindo férias.
Também oferecemos aos colaboradores efetivos a possibi-
lidade de adesão ao plano de Previdência Privada (PGBL),
administrado pela Bradesco Vida e Previdência, o qual pode
ser realizado no momento da admissão ou posteriormente.
O valor de contribuição é descontado mensalmente em
folha de pagamento, cujo percentual se define de acordo
com a elegibilidade do cargo, conforme política interna.
O programa de Qualidade de Vida também promove
iniciativas para melhorar a saúde e o bem-estar dos
colaboradores, com atividades como Yoga Laboral,
ações no Dia Mundial da Saúde, Convênios e Parce-
rias, Grupos de Corrida, Ação Nutricional, entre outras.
Vale destacar o Programa “Fale Comigo”, que oferece
suporte em cinco áreas (Jurídica, Psicológica, Social,
Fonoaudiologia e Financeira). Todos os atendimentos
são confidenciais e também podem ser utilizados pela
família do colaborador.
No caso de desligamento involuntário de colaborado-
res que ocupem cargos gerenciais ou de diretoria, pro-
gramas de acompanhamento de transição de carreira
(outplacement) com consultoria especializada podem
ser concedidos, após deliberação da diretoria. Cada caso
é analisado e aprovado individualmente.
refeição, auxílio moradia, auxílio creche e gratificação de
férias. No caso de licenças maternidade, também damos
a oportunidade de extensão de 30 dias de licença não
remunerada. Todos os colaboradores que saíram de
licença maternidade ou paternidade em 2016 retornaram
ao trabalho, com uma taxa de retenção de 100%. Das
nove mulheres que usufruíram deste direito em 2016,
três continuam no gozo da licença.
A licença não remunerada é um benefício dado aos cola-
boradores que querem estender suas férias para realizar
determinado curso de qualificação profissional, estender
o período de licença maternidade ou resolver assuntos
particulares. No ano de 2016, cinco colaboradores usu-
fruíram desse benefício, sendo uma das licenças para
58�_�Relatório�Anual_2016 Gestão�e�Resultados�_�59��
Acordos de Negociação Coletiva(G4-11, G4-LA4)
Reconhecemos e apoiamos a liberdade sindical e de associação, assim como o direito de
sindicalização e de negociação coletiva, por se tratarem de valores diretamente relacio-
nados ao desenvolvimento e ao progresso de sistemas econômicos e sociais. Todos os
colaboradores contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) são abrangidos
por Acordos de Negociação Coletiva (ACT), representando 98,6% do total da Empresa. Os
colaboradores Estatutários e Estagiários não se enquadram nas regras do ACT.
Não possuímos uma diretriz específica, prevista em políticas, códigos, manuais ou definições
em acordos coletivos sobre o prazo mínimo de antecedência para notificar os colaborado-
res sobre mudanças operacionais. Porém, quando há situações de mudança, mantemos um
diálogo aberto com os profissionais e com a área de Gestão de Pessoas, para que não haja
impacto nos processos internos e no cotidiano dos colaboradores afetados.
Remuneração (G4-51, G4-EC5, G4-LA13)
Para definir a remuneração dos nossos profissionais, consideramos as responsabilidades
de cada cargo, tendo como base os valores praticados pelo mercado para os profissionais
que exercem funções equivalentes em companhias do setor de energia elétrica e outros
setores comparáveis pelo porte financeiro e melhores práticas em gestão de pessoas.
Temos como objetivo motivar e desenvolver nossos administradores com função execu-
tiva, de maneira a alcançar um padrão de excelência indispensável para nossos rumos, por
isso a remuneração desses profissionais está atrelada a tal demanda.
Os indicadores de desempenho considerados na determinação dos elementos da remune-
ração dos administradores respeitam a política de remuneração fixa, que alinha as nossas
necessidades e as metas do plano estratégico. Para isso, tomam-se por base os valores
praticados no mercado, com o auxílio de uma consultoria especializada, a qual se realiza
periodicamente. A remuneração variável desses diretores está ligada às metas, ocorrendo
incentivos de curto prazo (cujo objetivo é encaminhar os diretores ao aperfeiçoamento da
estratégia e atingimento de resultados) e de longo prazo (para uma visão e comprometi-
mento duradouros). Para esse processo, considera-se o desempenho aliado ao alcance de
metas corporativas específicas (tais como Ebitda18 e PMSO19), representadas por indicado-
res para atingimento do plano estratégico, bem como dos objetivos da área de gestão de
pessoas, que conta com indicador específico para desenvolvimento da equipe.
18��Sigla�em�inglês�para�Earnings�Before�Interest,�Taxes,�Depreciation�and�Amortization,�que�traduzido�literalmente�para�o�português�significa:�Lucro�antes�dos�juros,�impostos,�depreciação�e�amortização�(Lajida).�
19 Sigla�para�Pessoas,�Materiais,�Serviços�e�Outros.
Treinamento (G4-LA9)
Colaboradores engajados e qualificados na realização
de suas atividades refletem diretamente nos resultados
da empresa. Por isso, investimos no desenvolvimento
dos nossos profissionais, contando com um Programa
de Treinamento amplo, que identifica as necessidades
específicas dos profissionais e setores, a partir de um
Levantamento das Necessidades de Treinamentos reali-
zado anualmente pela área de Gestão de Pessoas, junto
aos gestores de cada área.
Assim, são oferecidos cursos direcionados e focados
na capacitação de qualidade dos colaboradores, o
que ocorre por meio de bolsas de estudo ou parce-
rias com instituições técnicas como a Fundação Dom
Atualmente, nosso menor salário é de R$ 1.510,8 (71,7%
superior ao salário mínimo de R$ 880) entre colabora-
dores masculinos e R$ 1.419,0 (61,3% superior ao piso
mínimo) no caso do gênero feminino.
Nas categorias funcionais, a média dos salários-base
para os cargos gerenciais está em R$ 27.084,3 para os
homens e R$ 25.296,3 para as mulheres, numa propor-
ção entre ambos de 93%. Para os cargos dos profissio-
nais com nível superior, a proporção fica em 75%, com
os salários masculinos de R$ 8.628,2 e os femininos
de R$ 6.436,0. Também numa relação de 75%, o salário
Realizada a cada dois anos, em sua versão mais recente a
pesquisa de clima contou com a participação de 355 cola-
boradores, representando uma adesão de 93% dos 381
convidados a responder 67 questões online. O objetivo é
levantar os pontos positivos, assim como aqueles que pre-
cisam ser aperfeiçoados. Em 2016, o índice de favorabili-
dade chegou a 70%, uma melhora de nove pontos percen-
tuais em comparação ao resultado de 2014 (61%). Após
a conclusão da pesquisa de clima, estruturaremos ações
para planos corporativos e um plano para cada diretoria.
AUMENTO DE NOVE PONTOS NO ÍNDICE DE FAVORABILIDADE ENTRE FUNCIONÁRIOS
Cabral (desenvolvendo liderança), patrocínio e parti-
cipação em eventos como o Brazil Wind Power (rea-
lizado pelo GWEC, ABEEólica e Grupo Canal Energia),
dentre outros. Não possuímos treinamento específico
para direitos humanos, pois no momento da admissão
cada colaborador recebe o Código de Ética da Compa-
nhia, a fim de que tome ciência e compreenda nossa
conduta moral.
Em 2016 proporcionamos ao todo 32.276 horas de trei-
namento que, distribuídas entre 432 colaboradores ao
longo dos 12 meses do ano, resultam em uma média de
75 horas de treinamento por colaborador, número bas-
tante superior às práticas de mercado no setor.
daqueles sem nível superior é de R$ 3.523,2 para os
homens e de R$ 2.653,8 para as mulheres. Já nas uni-
dades operacionais, o salário-base varia de acordo com
a região: no Nordeste os homens recebem R$ 5.558,7
e as mulheres R$ 3.676,0, numa proporção de 66%. No
Sudeste a relação fica em 77%, com salários masculinos
de R$ 9.830,4 e femininos de R$ 7.553,2. Tanto no Sul
quanto no Centro-Oeste a proporção não é aplicável, pois
não há mulheres no quadro de colaboradores, sendo que
na primeira região os homens têm um salário-base de R$
5.210,2 e na segunda de R$ 7.221,4.
60 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 61
Avaliação de Desempenho (G4-LA11)
Acompanhamos de perto o desenvolvimento dos nossos
colaboradores. Para tanto, todos passam por análises de
desempenho, por meio de avaliação semestral com seu
gestor direto. O programa de gestão de desempenho é a
formalização do diagnóstico do desempenho individual,
com a identificação, análise e comparação entre os com-
portamentos esperados e apurados.
Além da avaliação de competências, ao final de cada uma
dessas fases, são identificados os pontos fortes, pontos
a desenvolver e principais realizações de cada um. Esse
processo é composto por três modelos de avaliação (Ava-
liação 90o, 180o e 360o). Semestralmente todos recebem
orientações detalhadas sobre seus resultados na execução
de suas atividades, bem como seus comportamentos, por
meio de feedback individual de seus gestores diretos, além
da contribuição 360o (por gestores, subordinados e pares)
para aqueles que exercem cargos de liderança. Com o plano
de desenvolvimento individual concluído, gestor e avaliados
têm como responsabilidade acompanhar as ações estabe-
lecidas para melhoria.
A partir daí os Comitês de Calibragem, por meio da
metodologia Matriz de Talentos 9Box20, avaliam os exe-
cutivos de acordo com seu desempenho e potencial,
utilizando a validação ‘cruzada’ junto a todos os supe-
rintendentes e diretores. No caso dos diretores, essa
calibragem é concluída com a validação em reunião do
Conselho de Administração. Esta ferramenta permite
que sejam identificados altos e baixos desempenhos,
mapeando profissionais com potencial para ocupar
posições de maior complexidade, além de subsidiar o
Plano de Sucessão e identificar ações de retenção e
desenvolvimento profissional.
20 A�Matriz�9Box�consiste�em�tornar�visual�a�relação�entre�o�desempe-nho�e�o�potencial�de�cada�profissional,�ferramenta�útil�para�a�área�de gestão de pessoas como um todo.
CARGA HORÁRIA DE TREINAMENTO X NÍVEL
NÚMERO DE
EMPREGADOS 310NÚMERO TOTAL DE
HORAS 27.641,5MÉDIA DE HORAS 89,2 MÉDIA DE HORAS 38,0
74,7NÚMERO TOTAL DE
HORAS�4.634,532.276
NÚMERO DE
EMPREGADOS 122 432
MASCULINO FEMININO TOTAL
Anualmente promovemos a participação de colaboradores efetivos em eventos internos e
externos, cursos de idiomas, graduação, pós-graduação e MBA.
Além disso, contamos com diversas ações de engajamento e comunicação junto ao público
interno: reuniões trimestrais de Divulgação de Resultados, Encontro de Lideranças, Café
com o Presidente, Business Review, Planejamento Estratégico, entre outras.
NÚMERO DE
EMPREGADOS 43NÚMERO TOTAL
DE HORAS 3.400,7
MÉDIA DE HORAS 79,1 MÉDIA DE HORAS 44,8 MÉDIA DE HORAS 112,9 74,7
NÚMERO TOTAL
DE HORAS�9.903,5NÚMERO TOTAL
DE HORAS 18.971,8 32.276
NÚMERO DE
EMPREGADOS 221NÚMERO DE
EMPREGADOS 168 432
CARGOS GERENCIAISCARGOS COM NÍVEL SUPERIOR
CARGOS SEM NÍVEL SUPERIOR TOTAL
62 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 63
Saúde e Segurança(G4-LA6, G4-LA7, G4-LA8, G4-EU25)
Compreendemos que saúde e segurança são valores para a condução de nossas ativida-
des. Por isso, nos atentamos em todos os setores, direcionando atenção especial para
atividades que envolvem riscos para colaboradores e contratados, tais como trabalhos
em altura, em espaços confinados ou com eletricidade, entre outros. Em decorrência do
cuidado diante dessas situações, não houve registros de afastamentos por acidente ou
doença relacionados a esses riscos em 2016.
No ano, foram registrados 21 acidentes envolvendo colaboradores do quadro próprio e con-
tratados, sete a menos do que em 2015. A Taxa de Frequência de acidentes ficou em 2,4,
sendo 2,2 entre colaboradores próprios e 2,5 entre os terceiros. Já a Taxa de Gravidade foi
de 1.620,8, sendo 9,7 para próprios e 2.148,3 para terceirizados.
Todos os acidentes são reportados ao Comitê Interno
de Segurança do Trabalho, o qual é representado pela
Alta Direção e lideranças da Empresa. Este Comitê
tem como objetivo desenvolver ações estratégicas
para prevenir reincidências e inserir ações para pro-
piciar mais saúde e segurança aos colaboradores e
contratados da CPFL Renováveis. Em paralelo, empre-
gamos ferramentas para assegurar que as atividades
ocorram de forma segura em suas dependências,
tais como: Comunicação Urgente, com a finalidade
de informar os líderes sobre as ocorrências, para que
estas sejam discutidas com suas equipes; Lições
Aprendidas, com o objetivo de pontuar as ocorrências,
e ações que devem ser tomadas para evitar recorrên-
cias, retratando o aprendizado; inspeções e auditorias
internas de Segurança do Trabalho, que são realizadas
de forma permanente.
Não abordamos temas relativos à saúde e segurança
nos acordos coletivos com o sindicato, mas disponibili-
zamos plano de assistência médica e aperfeiçoamento
profissional para todos os colaboradores.
Para garantir a segurança em nossos empreendimen-
tos, possuímos profissionais de Segurança do Trabalho
em todas as obras, fiscalizando questões pertinentes a
colaboradores próprios, contratados e subcontratados.
No caso das contratações, as empresas contratadas
devem apresentar documentos que garantam o cumpri-
mento dos requisitos legais relacionados à Segurança e
Saúde Ocupacional de suas atividades. Tais documentos
incluem ficha de registro de empregado, contrato de traba-
lho, atestado de saúde ocupacional, equipamentos de pro-
teção individual, certificados para execução de trabalhos
específicos e as capacitações necessárias para execução
adequada das suas atividades, conforme necessidade e
natureza do serviço a ser realizado.
Além disso, prezamos pela manutenção de nossa Certifi-
cação em OHSAS 18001, ISSO 9001 e 14001, atendendo
a todos os requisitos necessários para tanto, de forma
alinhada com nossa Política de Saúde e Segurança,
onde passam a ser tratados como valores inegociáveis,
fazendo parte da nossa gestão estratégica.
Multas e sanções (G4-SO8)
Em 2016, foram pagas duas multas relacionadas a aspec-
tos trabalhistas, totalizando R$ 3.657,3, aplicadas em razão
de suposta não apresentação de documentos sujeitos à
inspeção do trabalho no dia e hora pré-fixados (R$ 1.066,3)
e por deixar de promover treinamento teórico e prático para
o trabalho em altura com conteúdo e horas mínimas estipu-
ladas pela regulamentação vigente (R$ 2.591,0).
Existem quatro processos em andamento com multas
totalizando R$ 105.559.052,4 e que estão com pedido de
impugnação em julgamento, de acordo com o detalha-
mento a seguir. Caso as impugnações sejam indeferidas,
entraremos com as medidas judiciais cabíveis.
• Multa de R$ 8.889.003,29, aplicada em virtude de
suposta ausência de recolhimento de ISS;
• Auto de infração no valor de R$ 96.670.049,19, rece-
bido por ausência de recolhimento de imposto de renda
supostamente devido no momento da aquisição de
empresa estrangeira;
• Auto de infração sem valor, por prorrogação de jornada
normal de trabalho de um funcionário além do limite de
duas horas diárias sem qualquer justificativa legal; e
• Auto de infração sem valor, por não preenchimento de
2% a 5% dos cargos com beneficiários reabilitados ou
pessoas com deficiência.
Saúde e segurança são valores de grande importância para a condução de nossas atividades
64 _ Relatório Anual_2016 Gestão�e�Resultados�_�65��
dos solicitantes se declararam satisfeitos com o atendi-
mento e com a comunicação realizada durante as obras.
Buscamos constantemente uma convivência harmo-
niosa e saudável entre nossas obras e as comunida-
des locais. Com relação ao complexo eólico Pedra
Cheirosa, por exemplo, foi elaborado um estudo
específico para avaliação dos impactos socioam-
bientais sobre grupos indígenas. Foram identificados
oito impactos ambientais, considerando natureza,
abrangência, temporalidade, reversibilidade, sinergia,
cumulatividade, relevância e magnitude. Os princi-
pais impactos previstos foram:
• Criação de expectativa e receios
• Pressão sobre o Território Indígena
• Pressão sobre o Grupo Étnico
• Alteração da Rotina Indígena
• Oferta de Postos de Serviço
(nesse caso o impacto é positivo)
• Pressão sobre o Patrimônio Etnohistórico
• Tráfego de pessoas e veículos dentro do
Território Indígena
• Colisão de Avifauna e Morcego
Como medidas para mitigar tais impactos, foram indica-
das as seguintes ações:
• Programa de Gestão e Comunicação Social Indígena
• Programa de Educação Socioambiental para
Trabalhadores com ênfase nas questões indígenas
• Programa de Apoio a Valorização Cultural
• Programa de Apoio ao Etnodesenvolvimento
• Programa de Educação e Saúde
• Programa de Educação Patrimonial
A comunidade indígena vem participando ativamente
do processo de implantação do empreendimento desde
março de 2016, quando foi realizada alteração no tra-
çado da via de acesso aos Parques Eólicos, buscando
maior distanciamento da via em relação aos marcos da
Terra Indígena, conforme solicitação da comunidade.
Desde então foram realizadas diversas reuniões com
os índios Tremembé, sempre com o intuito de atuali-
zá-los quanto ao andamento das obras e possibilitar a
participação dos mesmos nas próximas etapas do pro-
jeto. Além disso, foi organizada uma comissão indígena
para visitas mensais às obras, para que os Tremembé
pudessem observar todas as fases do processo cons-
trutivo e dirimir suas dúvidas.
Buscando também a menor interferência possível das
obras de implantação do empreendimento na Terra
Indígena, foi instituído um programa específico para
educação ambiental dos trabalhadores com enfoque
nas questões indígenas. Com esse programa, os traba-
lhadores são conscientizados, desde a sua chegada na
obra, quanto à importância do respeito aos Tremembé.
O programa envolve iniciativas como realização de
palestras, rodas de conversa durante a integração dos
funcionários e distribuição de guias de bolso com infor-
mações sobre as melhores práticas a serem adotadas
para o bom relacionamento na comunidade indígena.
da Empresa com as comunidades, desde a fase de
desenvolvimento do empreendimento. Participaram
dessa reunião pública cerca de 130 pessoas do municí-
pio e também da zona rural de Xique-Xique.
Em cada um dos projetos em construção é criada uma
Central de Comunicação Social que oferece atendimento
direto à população com profissionais de comunicação,
assistência social e psicologia. Essas estruturas têm
como objetivo atuar como interlocutoras da população
local com a Empresa, com recebimento de demandas,
dúvidas, problemas, dentre outras solicitações da comu-
nidade e moradores locais. Algumas regiões também já
possuem apoio do Programa Raízes, que foca em impac-
tar positivamente os locais onde a Companhia atua.
Mais informações sobre o programa na página 70.
Em 2016, durante os meses de obra no complexo eólico
de Pedra Cheirosa, o Centro de Comunicação Social,
através de todos os instrumentos de comunicação,
incluindo informativos impressos, visitas às comunida-
des e atendimento pessoal, atendeu cerca de 757 pes-
soas. Foram abertos 59 chamados, divididos em solicita-
ções (26), reclamações (24) e dúvidas (9). Cerca de 90%
CAPITAL SOCIAL E RELACIONAMENTO(G4-EC7, G4-SO1, G4-SO2)
Relacionamento com Comunidades Nosso impacto socioambiental é consideravelmente
baixo em comparação com outras indústrias de infraes-
trutura. Mesmo assim, nos preocupamos em estabelecer
medidas de mitigação de impacto por meio de engenharia
especializada e iniciativas voltadas à comunidade.
O processo de licenciamento ambiental, por meio dos
estudos ambientais dos empreendimentos, é o que nor-
teia nossa Avaliação de Impacto Social. Anteriormente
a cada licenciamento, durante a fase de prospecção e
desenvolvimento, realizamos um mapeamento dos stake-
holders locais e/ou regionais de acordo com o status
sociopolítico e socioambiental local, com o objetivo de
desenvolver estratégias de atuação e orientar os princi-
pais estudos que embasarão o nosso trabalho.
Valorizamos o discurso aberto com as comunidades,
convidando instituições e representantes locais para
participarem das etapas iniciais dos projetos, por meio
de audiências e reuniões. Além disso, dispomos de um
endereço eletrônico ([email protected])
para atender às demandas da comunidade, facilitando
o relacionamento entre as partes. É recorrente também
a publicação de cartilhas e outros materiais divulgando
dados gerais sobre os empreendimentos locais.
No caso de novos empreendimentos, realizamos estudos
de impactos socioambientais direcionados e específicos
para cada projeto, sempre cumprindo com as medidas
mitigatórias sugeridas nesse processo, que inclui também
audiências públicas realizadas junto às comunidades.
Para o projeto do complexo eólico Esplanada, localizado
na cidade de Xique-Xique, no sertão baiano, realizamos
uma primeira reunião pública em dezembro de 2016, a
fim de ouvir as impressões da população quanto à pos-
sibilidade de implantação desse projeto na região. Tal
ação, apesar de não ser obrigatória pelo enquadramento
do processo de Licenciamento do empreendimento
Esplanada, é uma importante ferramenta de diálogo e
transparência que contribui para o bom relacionamento
66 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 67
A implantação do complexo eólico Pedra Cheirosa seguiu uma metodolo-
gia de atuação socioambiental que considerou além do grande potencial
eólico da região (Itarema – CE), o contexto social da localidade, caracte-
rizada por ser uma área densamente povoada, com histórico de conflitos
territoriais, presença de população indígena e assentamentos.
O destaque de nosso trabalho na região foi o desenvolvimento de uma ação integrada entre os Programas
de Responsabilidade Social, Plano Básico Ambiental Indígena e Comunicação Social e que esteve baseada
nas seguintes diretrizes:
Os principais resultados das ações realizadas nas comunidades podem
ser verificados no Programa Raízes, página 70.
A satisfação das comunidades com a presença do nosso empreendimento
pôde ser percebida nos resultados da pesquisa de satisfação realizada.
1 Menor interferência na
comunidade: acessos paralelos
exclusivos para o Parque
2Desenvolvimento participativo:
alteração de projetos e acessos
para atender a comunidade e a
Terra Indígena (ambos participaram
dos desenhos dos projetos)
3 Atendimento exclusivo para
comunidade: Central de
Comunicação Social
4Projetos sociais e plano de
comunicação social abrangentes,
unindo todos aqueles que estão no
entorno do parque e não apenas as
comunidades diretamente afetadas)
CASE�COMPLEXO�EÓLICO�PEDRA�CHEIROSACONTEXTO ATUAÇÃO
Comunidades/Vilas
TerraIndígena
Itarema
Incra
Amontada
MAR
Complexo EólicoPedra Cheirosa
Contexto Energético • Alto potencial eólico.
Contexto Social • População Indígena;
• Assentamentos;
• Área densamente povoada; e
• Histórico de conflitos territoriais.
Mesmo com todos os percalços que encontramos na região, foi elaborado um plano e conseguimos ter sucesso na implantação do empreendimento com satisfação da comunidade e outros stakeholders envolvidos.
92%
2%
2%
4%
INSATISFEITO
SEM�RESPOSTA
SATISFEITO
PARCIALMENTE�SATISFEITO
68 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 69
Responsabilidade com as PessoasDesde as obras dos complexos Campos dos Ventos
e São Benedito (iniciadas em 2015 e concluídas em
dezembro de 2016) e do complexo eólico Pedra Chei-
rosa (iniciada 2016), nós adotamos a prática de produ-
zir manuais ilustrativos com informações sobre cuida-
dos com o meio ambiente, respeito à comunidade local,
segurança ocupacional, ética e convivência social.
Esses materiais de comunicação são entregues para os
funcionários nas obras (próprios e terceiros) e visitan-
tes. Em 2016 foram atendidos 100% dos trabalhadores
nas obras da Empresa.
Os manuais, em formato de guia de bolso, apresentam
textos objetivos e ilustrações, com informações resumi-
das sobre o empreendimento que está sendo construído,
marcos do processo de Licenciamento Ambiental, canais
de comunicação com a Companhia e orientações com
boas práticas no ambiente de obra.
Transparência na ObraA obra da PCH Boa Vista 2 traz uma inovação na estraté-
gia de comunicação com a comunidade: o “Café no PAS”.
O Posto de Assistência Social (PAS) – exigência do Con-
selho Estadual de Assistência Social (CEAS/MG) – é
um ponto de comunicação e relacionamento entre a
considerando 5 estágios de atividade. As informações
deste acompanhamento, que resultam no Índice de
Maturidade do Licenciamento Ambiental das usinas, são
imprescindíveis para o report para as demais áreas afe-
tadas nas fases do empreendimento, assim como para
o controle interno e análise da equipe de Licenciamento,
quanto ao andamento de suas atividades.
Com relação à gestão de risco, outra funcionalidade
desse sistema é a informação em relação ao Índice
de Sensibilidade Ambiental, que orienta sobre o risco
ambiental dos projetos pipeline, por meio da avaliação
estatística do mapeamento das principais restrições
ambientais existentes na área de cada projeto.
O risco ambiental inerente ao processo de Licenciamento
tem sido dissipado também com a prática de produção car-
tográfica com o tema ‘restrições ambientais’. Tal produção
é utilizada pelas demais áreas de negócio da Empresa, com
a finalidade de adequar os layouts das usinas e de seus sis-
temas associados, para reduzir a interferência do empreen-
dimento no ambiente onde será ou está sendo inserido.
Interlocução com o Poder PúblicoConsiderando-se o caráter estratégico da atividade de
geração de energia para o desenvolvimento do país e a
utilização de recursos naturais e bens ambientais para
tal finalidade, o diálogo com o setor governamental é de
interesse mútuo. A sustentabilidade dos nossos ativos
está em consonância direta com a sustentabilidade dos
meios socioambientais nos quais está inserida.
É fato que nossas diversas áreas mantêm uma rotina de rela-
ção com o poder público e que os stakeholders falam entre
si, retroalimentando o fluxo de informações entre os envolvi-
dos, sendo necessário estabelecer processos e métodos de
gestão e tratamento das demandas, além da sistematização
e inteligência de análise das informações coletadas, levando
em consideração nossos negócios e estratégias.
Durante o Licenciamento Ambiental, por exemplo, é rea-
lizado o trabalho técnico/institucional junto aos Órgãos
Licenciadores Estaduais, bem como os órgãos interve-
nientes ao processo de Licenciamento como IPHAN,
Fundação Palmares, Funai, CECAV, ICMBio, INCRA,
ANA, DNPM, além de outros stakeholders como ONGs e
outras organizações que influenciam a opinião pública.
O bom relacionamento com todas essas entidades é de
suma importância para o desenvolvimento dos empre-
endimentos com custo e prazo adequados, além de
segurança jurídica.
Com a finalidade de contribuir corporativamente nas
demais instâncias, a Empresa possui uma área de Rela-
ções Institucionais com atuação prioritária na esfera
federal, acompanhando os assuntos vinculados à comer-
cialização e à regulamentação do setor. Em 2016 foi
criada a Gerência de Relações Governamentais, cuja
atuação principal é desenvolver uma agenda positiva
entre a Companhia e as esferas municipais e estaduais
dos poderes legislativos e executivos. Sua atuação junto
aos órgãos federais está relacionada ao apoio direto das
demais diretorias, superintendências e gerências, obser-
vando-se a relação do tema com o território e atuação da
Companhia. Ainda em 2016, foi elaborado nosso Plano
Diretor de Relações Governamentais para normatizar e
estabelecer diretrizes internas de atuação.
Interlocução com a SociedadeTambém em 2016 trabalhamos para estreitar nosso rela-
cionamento com a imprensa e a sociedade como um todo.
O trabalho de assessoria de imprensa garantiu o envio de
press releases, o atendimento a pautas e o fornecimento
de entrevistas que contribuem para a disseminação da
informação referente à nossa Empresa e ao setor. O lança-
mento de mídias sociais e o investimento realizado na área
de comunicação também nos aproxima da sociedade, aju-
dando a tornar o negócio ainda mais transparente.
população residente nas proximidades da obra e o empre-
endedor. É uma estrutura, cuja instalação foi iniciada em
2016, que serve de ponto de apoio e esclarecimentos
sobre as principais questões da comunidade relacionadas
à obra do empreendimento.
Os profissionais do PAS (psicólogo, assistente social e comu-
nicador) organizam, quinzenalmente, cafés da manhã com a
comunidade, visando discutir e esclarecer, em um momento
informal, algumas questões sobre a obra que naturalmente
surgem durante a implantação do empreendimento.
Para atender a população do centro urbano de Varginha,
bem como ONGs e veículos de comunicação locais, ins-
talamos o Centro de Comunicação. Ele funciona, assim
como o PAS, como um ponto de diálogo e comunicação
dos stakeholders com a Empresa.
Gestão de Risco e PlanejamentoEm 2016, foi desenvolvido um sistema de controle e pla-
nejamento das atividades de Licenciamento Ambiental
dos empreendimentos e de suas respectivas Linhas de
Transmissão, em diversos estágios de desenvolvimento.
O referido sistema conta com 154 marcos do Licencia-
mento, desde a viabilização locacional até o início da
operação comercial da usina, os quais são atualizados
Mesmo com um baixo impacto socioambiental, nos preocupamos em estabelecer medidas de mitigação de impacto e iniciativas voltadas à comunidade
70 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 71
PROGRAMA�RAÍZESO� Programa� Raízes� nasceu� com� o� objetivo� de� criar� um�
amplo� Programa� de� Investimento� Social� Privado,� visando�
contribuir para aumentar o impacto social, ambiental e eco-
nômico�positivo�nas�comunidades�do�entorno�de�onde�atu-
amos. Tudo isso a partir de um processo participativo com
os moradores e agentes locais.
O�primeiro�ciclo�do�programa�investiu�R$�2,9�milhões�em�qua-
tro�municípios�do�Rio�Grande�do�Norte,�onde�temos�um�grande�
complexo�eólico�(Santa�Clara):�Touros,�Parazinho,�João�Câmara�
e�São�Miguel�do�Gostoso.�Essa�fase�contou�com�projetos�nas�
áreas�de�capacitação�profissional,� fortalecimento� institucional,�
pequenos�negócios�e�infraestrutura�e�equipamentos�coletivos.
No�segundo�ciclo,� que� se� iniciou� em� janeiro�de�2016,� o�Pro-
grama�está�presente�em�14�municípios,�distribuídos�nos�Esta-
dos�do�Rio�Grande�do�Norte,�Ceará,�Minas�Gerais�e�Rio�Grande�
do Sul, regiões onde se encontram os seguintes empreendi-
mentos:� complexo� eólico� de� Pedra� Cheirosa� (CE);� complexo�
Campo� dos� Ventos� e� São� Benedito,� Macacos,� Santa� Clara,�
Morro�dos�Ventos� (RN);�PCH�Mata�Velha�e�PCH�Boa�Vista�2�
(MG);�e�complexo�eólico�Atlântica�(RS).�Estima-se�um�impacto�
direto em mais de 40 comunidades desses estados.
Nesta� fase,� todos� os� projetos� que� foram� ou� estão� sendo�
desenvolvidos�são�relacionados�às�três� linhas�estratégicas�
que�constituem�os�pilares�do�Programa�Raízes:�Segurança�
Hídrica,�Compromissos�com�Gerações�Futuras�e�Fortaleci-
mento�das�Cadeias�Produtivas.
PROJETO PERMACULTURAO Projeto Permacultura: Gerando + Autonomia tem por obje-
tivo contribuir com o desenvolvimento das comunidades do
entorno�do�empreendimento,�no�que�diz� respeito�à�constru-
ção de uma nova percepção da comunidade local sobre a
vida no campo e suas perspectivas. Os moradores das comu-
nidades abrangidos pelo projeto enfrentam problemas com a
baixa produtividade na região, pouca diversidade de alimen-
tos, fragilidades na articulação produtiva entre as associa-
ções e desânimo com a vida no campo, principalmente entre
os�jovens.�Com�o�projeto,�espera-se�fortalecer�o�capital�social�
local,�melhorar�a�autoestima�das�pessoas�e�promover�a�quali-
dade de vida no campo.
São�abrangidas�as�comunidades�Fazenda�Patos�e�Patos�(Cen-
tro),�no�município�de�Itarema,�e�as�comunidades�de�Queimadas�
(Escola� Municipal),� Baixa� do� Novilho,� ACAPORD,� Umburana,�
Baixinha�dos�França� (Escola�Municipal),�Boa�Esperança,�Arri-
bão� e� Alívio,� nos� municípios� de� Touros,� João� Câmara,� São�
Miguel�do�Gostoso�e�Parazinho,�no�estado�do�Rio�Grande�do�
Norte.�O�projeto�prevê�a�implantação�de�tecnologias�ecológicas�
de baixo custo para gerenciamento integrado das águas, dos
solos�e�da�produção�de�alimentos�e�a� realização�de�oficinas�
para orientação e formação sobre técnicas de permacultura.
PROJETO DE SAÚDE NEONATALO Projeto de Saúde Neonatal�teve�por�objetivo�a�equipagem�
de salas de parto humanizado, a formação especializada
de�profissionais� e� a� realização�de�diversas� campanhas�de�
orientação sobre saúde para as comunidades, implantando,
assim,� o� conceito� de� parto� humanizado,� o� qual� contribui�
para a melhoria da saúde de crianças, mulheres e adoles-
centes�residentes�nos�municípios�de�Touros,�São�Miguel�do�
Gostoso,�Pureza�e�Rio�do�Fogo.�
De acordo com o diagnóstico realizado em 2016 na região, mui-
tos partos acontecem em ambulâncias ou carros particulares,
pois,� devido� à� superlotação� do� Hospital� Santa� Catarina� e� da�
Maternidade�Januário�Cicco,� as�gestantes�são�deslocadas�de�
suas�comunidades�de�origem�até�a�capital�do�Estado,�aproxima-
damente 100 km, para receber atendimento médico e hospitalar.
Nessa�perspectiva,�o�projeto�teve�dois�eixos�de�atuação:�Mater-
nidade�Segura�e�Saúde�e�Bem-Estar.�No�primeiro,�foram�equipa-
das duas salas de pré-parto, parto e pós-parto, com capacitação
técnica�dos�profissionais�no�Hospital�Municipal�Ministro�Paulo�
de�Almeida�Machado,�na�cidade�de�Touros.�Também�foram�rea-
lizadas campanhas de divulgação nas comunidades sobre a
importância do acompanhamento durante a gravidez, apresen-
tando conceitos como maternidade segura, parto humanizado,
alimentação e atenção nutricional, pré-natal, cuidados com dro-
gas e álcool, segurança e hábitos saudáveis para gestantes.
No segundo eixo, foram realizadas capacitações para for-
mação� de� Multiplicadores� de� Saúde� e� Primeiros� Socorros,�
com o objetivo de proporcionar melhores condições de vida
às comunidades, por meio de informações sobre educação,
saúde� básica,� saneamento,� entre� outros� temas.� Para� tanto,�
foram realizadas diversas ações, como treinamento em pri-
meiros socorros, aferição de pressão e palestras para estu-
dantes�sobre�DSTs,�HIV/AIDS,�Álcool�e�Drogas.
NÚMEROS�DO�PROGRAMA
Na fase 1, foram beneficiadas
9.188 pessoas
Na fase 2, em 2016, foram beneficiadas
3.232 pessoas
PESSOAS ATENDIDAS PELO PROGRAMA EM 2016
PROJEÇÕES DE BENEFICIADOS DIRETOS ESPERADAS NOS PROJETOS EM 2017:
CE Cadeia produtiva - Coco e Mandioca - Bela Vista 150
CE Cadeia produtiva - Coco e Mandioca - Pachicu 170
CE Cadeia produtiva da Mandioca e Centro Comunitário - Patos (Centro) 120
CE Cadeia produtiva do Coco - Fazenda Patos 115
MG Cadeia produtiva - Leite 100
MG Gerações futuras - MG 1.000
MG Jovem Permacultor 125
RN Cadeia produtiva - Bolos e doces 135
RN Cadeia produtiva - Mel 1.000
RN Cadeia produtiva - Reciclagem 150
RN Gerações futuras - RN 2.600
RN Inclusão digital 166
RN Segurança hídrica 4.035
RS Cadeia Produtiva do Pescado 200
Projeto Permacultura:
787 pessoas
160 pessoas qualificadas em cursos técnicos de diarista, serviços de portaria, porteiro e vigia, agente de limpeza e conservação, auxiliar de cozinha, pedreiro de alvenaria, armador de ferro, chef de cozinha, entre outros, através do SENAI e SENAC.
Para acessar mais informações sobre o Programa Raízes e osprojetos financiados visite cpflrenovaveis.com.br/raizes/
Projeto Gerações Futuras + Saúde Neonatal:
2.445�pessoas�
72 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 73
Relacionamento com Fornecedores (G4-12, G4-LA14)
O relacionamento com nossos fornecedores é estruturado de maneira a garantir a devida
atenção às questões sociais, ambientais e trabalhistas envolvidas em cada tipo de presta-
ção de serviço ou fornecimento. Essa identificação é realizada por critérios que definem a
criticidade do fornecedor como baixa, média ou alta, assegurando que aqueles mais críticos
sejam controlados por meio da avaliação de critérios específicos de sustentabilidade, rela-
ções trabalhistas, integridade nos negócios, gestão ambiental e saúde e segurança.
Desde 2015, esse procedimento é realizado através do Portal de Fornecedores, o qual pro-
porciona uma relação mais direcionada e efetiva. O Portal funciona também como apoio
para as escolhas nas contratações, as quais são analisadas individualmente de acordo
com os resultados das avaliações (também disponibilizadas no Portal).
Busca-se, na medida do possível, contratar fornecedores locais21, mas esse tipo de ação
depende diretamente da disponibilidade de mão de obra, logística interna, etc. Assim, as
Políticas de Compras e Gestão de Fornecedores dão suporte e orientação a todo o processo
de contratação, não obrigando ou estipulando contratações de fornecedores em razão da
naturalidade, sede ou domicílio.
Os critérios utilizados para definição dos fornecedores são: atendimento às boas práti-
cas de sustentabilidade, custos competitivos, qualidade, capacidade técnica, qualificação
cadastral e nível dos serviços prestados.
21 Consideramos�como�fornecedores�locais�empresas�que�operam�dentro�do�Estado�das�operações�que�neces-sitam da contratação.
CAPITAL NATURAL (G4-EN31)
Nossa Diretoria Institucional é responsável pela gestão
socioambiental, incluindo os recursos naturais dos nossos
ativos. Essa gestão está baseada em indicadores e metas
definidos anualmente, aliados às estratégias do negócio. É
constante a atuação da nossa equipe de Sustentabilidade,
que acompanha de perto o desenvolvimento das obras e o
dia a dia dos empreendimentos em operação, com o obje-
tivo de atender aos requisitos de sustentabilidade.
Em 2016, o total de gastos com Gestão Ambiental ficou
em R$ 24 milhões, incluindo os custos para a implantação
de 12 ativos, sendo uma PCH e 11 parques eólicos, para
atividades de licenciamento e Programas Ambientais nas
obras, e gestão ambiental dos demais ativos em operação.
Energia (G4-EN3)
Nos escritórios de São Paulo consumiram-se, ao longo de
2016, 178.478 KWh em eletricidade e 78.359,5 KWh em
refrigeração. Já a utilização de combustíveis derivados de
fontes não renováveis somou 251.955,1 litros de gasolina
e 54.797,7 litros de diesel. O consumo de etanol, combus-
tível derivado de fontes renováveis, foi de 31.856,7 litros.
As devidas conversões geram os seguintes valores:
Consumo de energia elétrica – MWh 256,8
Consumo de combustível (não renovável) – MWh 3,0
Consumo de combustível (renovável) – MWh 0,2
Total de energia consumida MWh 260,0
Resíduos (G4-EN23)
Para garantir boas práticas e adequação às regulamen-
tações vigentes no que se refere aos resíduos gerados
pela Companhia, realizam-se auditorias que garantem seu
devido armazenamento e destinação. Em 2016, geramos
um total de 55 toneladas de resíduos secos, 24 toneladas
de úmidos e 39 toneladas de resíduos perigosos, entre
outros, conforme detalhes na tabela a seguir. Todos são
destinados adequadamente, de acordo com seu tipo.
Principais números da área de suprimentos
+1.100 FORNECEDORES CONSULTADOS
+R$ 22 MILHÕES DE CUSTOS EVITADOS
51% PEDIDOS DE OPEX22
MÉDIA DE TEMPO DE COTAÇÃO DE 29 DIAS
+R$ 14,5 MILHÕES POUPADOS
O&M E ENGENHARIA SÃO OS MAIORES COMPRADORES INTERNOS, RESPONSÁVEIS POR MAIS DE 70% DO VALOR TOTAL DE COMPRAS E NÚMERO DE COTAÇÕES EM 2016
22 Sigla�da�expressão�em� inglês�Operational�Expenditure,�que�signi-fica�o�capital�utilizado�para�manter�ou�melhorar�os�bens�físicos�de�uma empresa.
90,1% DAS ASSINATURAS SÃO DE SERVIÇOS
+750 COTAÇÕES FINALIZADAS
66% DOS VALORES EM TRANSAÇÕES DE CAPEX23
+11.900 RECURSOS MONITORADOS
+1.700 RODADAS DE COTAÇÃO
+R$ 245 MILHÕES EM COMPRAS
+R$ 14,5 MILHÕES POUPADOS
23 Sigla�da�expressão�em�inglês�Capital�Expenditure�(em�português,�despesas�de�capital�ou�investimento�em�bens�de�capital),�o�que�designa�o�montante�de�dinheiro�despendido�na�aquisição�(ou�intro-dução de melhorias) de bens de capital da empresa.
74 _ Relatório Anual_2016 Gestão�e�Resultados�_�75��Gestão�e�Resultados�_�75��
Durante a fase de instalação, com todos os processos
já adequados previamente, realizam-se cerca de 20 pro-
gramas socioambientais em cada obra, garantindo o
cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e a miti-
gação dos impactos diagnosticados. No âmbito da pre-
servação da biodiversidade local, destacam-se nesta
fase os programas de resgate de fauna e de germo-
plasma, os quais envolvem estudos e coleta de semen-
tes de espécies nativas que ocorrem na área de influên-
cia do empreendimento. Todo esse trabalho de resgate
contribui para a manutenção da composição genética
e a preservação das espécies ameaçadas de extinção,
vulneráveis, endêmicas e bioindicadoras.
No complexo eólico Pedra Cheirosa, foram registrados
1.066 indivíduos durante as atividades de afugenta-
mento e resgate de fauna, sendo 849 répteis (79,6% do
total), 111 aves (10,4%), 75 anfíbios (7,0%) e 31 mamífe-
ros (2,9%). Nesse mesmo complexo foram ainda resga-
tados 10,0 kg de sementes de 18 espécies, sendo seis
endêmicas e 2.803 mudas de 43 morfoespécies diferen-
tes, também sendo seis endêmicas.
Após a finalização das obras, na fase de operação dos
empreendimentos, as campanhas de monitoramento
PESO TOTAL DE RESÍDUOS, DISCRIMINADO POR TIPO
Tipo de ResíduoObras - 2016
Operação 2016
Corporativo - EscritóriosCampo dos Ventos e
São Benedito 2016Pedra Cheirosa
2016
Resíduo seco (plástico, papel, vidro, metal - ton) 4 1 50 0,4
Resíduo úmido (orgânico - ton) 3 1 19 1,6
Resíduos perigosos (ton) 10 1 28 -
Resíduos de construção civil (ton) 30 12 8 -
Obs.:�Complexos�eólicos�Campo�dos�Ventos�e�São�Benedito�e�Pedra�Cheirosa�(fase�de�obra�-�implantação).�
Água (G4-EN8)
Utilizada em grande quantidade e prioritariamente nas nossas obras para produção do con-
creto que estruturará as futuras fundações, bem como para umectação de acessos (prin-
cipalmente nos parques eólicos), o nosso consumo de água é devidamente outorgado e
regularizado junto aos órgãos licenciadores, passando por auditoria e requisitos contratuais.
O volume total de água que utilizamos nas nossas operações em 2016 (incluindo os com-
plexos eólicos, PCHs e UTEs) foi de 1.034.408 m³, retirados das seguintes fontes:
• Água de superfície, incluindo áreas úmidas, rios, lagos e oceanos: 110.720,7
• Água subterrânea: 476.486,1
• Água da chuva coletada diretamente e armazenada pela organização: 7,7
• Efluentes de outra organização: não se aplica
• Abastecimento de água municipal ou de outros serviços de água: 447.194
Houve uma significativa redução de 75% em comparação com o ano de 2015, quando
foram retirados 4.194.162 m³ de água. A queda tão acentuada no consumo se deve prin-
cipalmente ao fato de que em 2015 passávamos pela fase de instalação das bases dos
aerogeradores nos complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito. Nessas ativida-
des, utiliza-se uma quantidade maior de água, principalmente na confecção do concreto
utilizado. Já em 2016, com a entrada em operação de alguns parques pertencentes aos
complexos eólicos, utiliza-se uma quantidade menor de água.
Biodiversidade e Áreas de Conservação (G4-EN11, G4-EN12, G4-EN14)
Atuamos em diversos biomas brasileiros e nos preocupamos em cuidar da preservação dos
espaços onde nossos ativos estão situados. Atualmente possuímos 61,9 km² de áreas des-
tinadas a proteção ambiental, sendo 27,1 km² de Áreas de Preservação Permanente (APP) e
34,8 km² de Reservas Legais. Essas áreas possuem características de Mata Atlântica, restinga
litorânea, lagoas costeiras e dunas e falésias, o que significa alto valor de biodiversidade.
Embora nossas atividades sejam consideradas de baixo
impacto ambiental, todas as unidades em implantação
e operação são devidamente licenciadas pelos órgãos
ambientais competentes, os quais exigem a apresenta-
ção de um Plano Básico Ambiental ou Plano de Controle
Ambiental, onde são detalhadas todas as medidas de
controle, bem como os programas ambientais propos-
tos nos Estudos Ambientais. Realizamos tais estudos
de maneira aprofundada, para que todas as medidas
de preservação e mitigação dos impactos ambientais
sejam executadas e planejadas de forma eficaz e em
conformidade com as exigências legais. No escopo dos
programas ambientais realizados estão campanhas de
monitoramento de fauna, flora, qualidade da água, ruí-
dos, recuperação das áreas degradadas, consolidação
de áreas de preservação permanente, entre outros.
Esse processo engloba uma grande estrutura pré-
via, ainda no planejamento dos empreendimentos, de
maneira a analisar detalhadamente cada área sob o viés
ambiental e social a fim de que os projetos sejam exe-
cutados com o menor impacto socioambiental possível,
o que se reflete inclusive na escolha de equipamentos
menos impactantes e nas adequações de layouts para
proteção da biodiversidade local.
76 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 77
são continuadas e os resultados analisados para verificação da conformidade legal e da efi-
cácia dos programas de mitigação dos impactos. Durante o ano de 2016, foram realizados
745 programas ambientais nos empreendimentos em operação.
Para as PCHs destacam-se os programas de monitoramento e transposição de ictiofauna,
os quais visam mitigar os impactos sobre a reprodução de espécies migratórias. Durante
os programas de monitoramento de ictiofauna nas PCHs localizadas em Minas Gerais, em
2016 foram resgatados 868 indivíduos, de 51 espécies distintas.
Com relação aos empreendimentos eólicos, têm destaque os programas de monitoramento
de avifauna. Os programas são realizados com base nos procedimentos indicados pelos
órgãos ambientais, e os resultados são comparados com os dados da União Internacional
para a Conservação da Natureza, a fim de constatar a situação das espécies envolvidas.
Em 2016, nossos estudos sobre biodiversidade identificaram, no Rio Grande do Norte: uma
espécie de ave criticamente ameaçada - Penelope superciliaris (jacupemba); uma vulnerá-
vel - Stigmatura napensis (papa-moscas-do-sertão); e três espécies com mínimo de preocu-
pação - Australoheros taura, Astyanax bagual e Eurycheilichthys sp. São realizados relató-
rios periódicos de acordo com os requisitos legais aplicáveis aos projetos.
Segurança de BarragensA Política Nacional de Segurança de Barragens foi institu-
ída pela Lei Federal 12.334, a partir da qual a ANEEL esta-
belece, através da Resolução Normativa nº 696 datada de
15 de dezembro de 2015, que haja um Plano de Segurança
para cada usina do Sistema Elétrico. Nesse sentido, surge
o Plano de Ação de Emergência (PAE), que estabelece pro-
cedimentos técnicos e administrativos a serem adotados
em situações de emergência potencial na barragem, a fim
de mitigar efeitos provocados por eventual ruptura. A par-
tir das informações enviadas pelas empresas, a Defesa
Civil dos municípios envolvidos é responsável por elabo-
rar os Planos de Contingência, de Proteção e Defesa Civil
Municipal, planejando o atendimento em caso de proble-
mas estruturais para garantir uma resposta eficaz a situ-
ações de emergência que ponham em risco a segurança
das regiões localizadas próximas à jusante das barragens.
Fomos a primeira empresa do estado de São Paulo a ter
protocolado o PAE com grande qualidade e estreito envol-
vimento junto à Defesa Civil, fator elogiado pelo órgão.
O primeiro PAE a ser elaborado e entregue foi o da PCH
Americana, que aconteceu em dezembro de 2016 e janeiro
de 2017, envolvendo a Defesa Civil do Estado de São Paulo
e mais sete municípios. Os passos seguintes a essa etapa
ficam a cargo da Defesa Civil de cada município, onde nos
prontificamos a apoiar no que for necessário, principalmente
no que se refere à participação em treinamentos, simulações
e audiências públicas, que deverão acontecer ainda este ano.
Também promovemos o contato entre a Associação
Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica
(ABRAGE), as empresas participantes e a Defesa Civil do
estado, organizando a entrega de todos os PAEs e orien-
tando o apoio ao órgão por meio de um sistema inteligente,
o qual possibilita que todas as informações componentes
desse protocolo possam ser acessadas de maneira clara e
eficiente. Tal processo ainda está sendo discutido, a fim de
que os resultados sejam facilitados e efetivos.
Até dezembro de 2017 devemos elaborar outros 24 Pla-
nos de Ação de Emergência correspondentes às nossas
usinas, o que envolverá cerca de 80 municípios brasileiros.
78 _ Relatório Anual_2016 Gestão e Resultados _ 79
PERSPECTIVAS (G4-EU10)
Atualmente, contamos com 74,8 MW de capacidade em construção, previstos para entrega
dentro dos próximos quatro anos. Desse total, 48,3 MW são provenientes de geração eólica
por meio do complexo Pedra Cheirosa, com previsão de entrega no 1S18 no Ceará, e da
entrada em operação de geração hidráulica da PCH Boa Vista 2, em 2020.
Já temos mapeados 7 GW em projetos para expansão,
sendo aproximadamente 3 GW em novos ativos para
construção e mais de 4 GW em oportunidades para
fusões e aquisições. Embora a maior parte dessas aqui-
sições já esteja em operação, estamos abertos para
oportunidades de compra de projetos iniciais contrata-
dos ou em fase de construção.
Pipeline de projetos (por fonte)
Quantidade de energia (MW)
Biomassa 0,0
Eólica 2.226,0
PCH 216,0
Solar 544,0
Total 2.986,0
E, em linha com nossa estratégia de expansão, ainda
mantemos investimentos que somam R$ 954 milhões
(valores nominais) para os próximos cinco anos, con-
forme detalhado na tabela a seguir:
Projeto Fonte U.F. Município Capacidade (MW) Entrada em operação
Complexo eólico Pedra Cheirosa EOL CE Itarema 48,3 1S18
PCH Boa Vista 2 PCH MG Varginha 26,5 2020
Total em implantação 74,8
Com a entrada em operação dos novos projetos em implantação, devemos chegar a 2020
com 2.129 MW contratados.
EVOLUÇÃO DO PORTFÓLIO CONTRATADO ATÉ 2020 (MW) INVESTIMENTOS PROJETADOS PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS (R$ MM)
652
1.7992.054
726
12051 29 28
2.12948 27
20111 2015 2016 2018 2020 Total Contratado 2020
¹Agosto�de�2011�-�Criação�da�CPFL�Renováveis.�
2017e 2019e2018e 2020e 2021e
Conteúdo da GRI _ 81 80 _ Relatório Anual_2016
SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI (G4-32)
Descrição Página Comentários / OmissõesVerificação
ExternaESTRATÉGIA E ANÁLISE
G4-1 Declaração do principal tomador de decisão da organização 4 Não
G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 4; 23 Não
PERFIL ORGANIZACIONAL
G4-3 Nome da organização 14 Não
G4-4 Principais marcas, produtos e serviços 14 Não
G4-5 Localização da sede da organização 214 Não
G4-6 Países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os aspectos da sustentabilidade do relatório
14 Não
G4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedade 24 Não
G4-8 Mercados em que a organização atua 14 Não
G4-9 Porte da organização 46 Não
G4-10 Perfil dos empregados (tipo de contrato e gênero) 52 Não
G4-11 Percentual de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva 58 Não
G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organização 72 Não
G4-13 Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de fornecedores
26 Não
G4-14 Descrição sobre como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução - Não
G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente que a organização subscreve ou endossa
- Não
G4-16 Participação em associações e organizações em que a empresa tem assento, participa de projetos ou comissões, contribui com recursos financeiros, considera estratégica a sua participação
- Não
G4-EU1 Capacidade instalada discriminada por fonte primária de energia e por regime regulatório. 46 Não
CONTEÚDO GERAL
82 _ Relatório Anual_2016 Conteúdo da GRI _ 83
Descrição Página Comentários / OmissõesVerificação
ExternaG4-EU2 Produção líquida de energia, discriminada por fonte de energia primária e por sistema regulatório.
46 Não
G4-EU4 Comprimento de linhas de transmissão e distribuição aéreas e subterrâneas, discriminadas por sistema regulatório.
48 Não
G4-EU5 Alocação de permissões (Subsídios) de emissões de equivalentes de CO2, discriminadas por estrutura mercado de créditos de carbono.
-
A previsão é que no final de 2017 a CPFL Renováveis receba
o direito ao crédito oriundo das usinas pertencentes do
complexo eólico Bons Ventos.
Em função da instabilidade do mercado, a CPFL Renováveis não comercializou créditos
de carbono em 2016.
Não
ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES
G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não cobertas pelo relatório
26 Não
G4-18 Processo de definição do conteúdo do relatório e os limites dos Aspectos 37 Não
G4-19 Lista dos temas materiais 37 Não
G4-20 Limite, dentro da organização, de cada aspecto material 37 Não
G4-21 Limite, fora da organização, de cada aspecto material 37 Não
G4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores -
Não houve reformulações de informações fornecidas
no Relatório anterior.Não
G4-23 Alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios anteriores
- Não houve alteração de escopo e limites dos aspectos materiais. Não
ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS
G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização 37 Não
G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento 37 Não
G4-26 Abordagem para envolver os stakeholders 37 Não
G4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento, por grupo de stakeholders
37 Não
PERFIL DO RELATÓRIO
G4-28 Período coberto pelo relatório 8 Não
G4-29 Data do relatório anterior mais recente - 2015 Não
G4-30 Ciclo de emissão de relatórios - Anual Não
G4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo 214 Não
G4-32 Opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela GRI - Essencial Não
G4-33 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório - Não houve verificação externa. Não
Descrição Página Comentários / OmissõesVerificação
ExternaGOVERNANÇA
G4-34 Estrutura de governança da organização 27 Não
G4-35 Processo de delegação do mais alto órgão de governança para tópicos econômicos, ambientais e sociais
28 Não
G4-36 Cargos e funções executivas responsáveis pelos tópicos econômicos, ambientais e sociais 27 Não
G4-37 Processos de consulta entre stakeholders e o mais alto órgão de governança em relação aos tópicos econômicos, ambientais e sociais
31 Não
G4-38 Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês 27 Não
G4-39 Presidente do mais alto órgão de governança -
O presidente do mais alto órgão de governança não
integra a Diretoria Executiva.Não
G4-40 Critérios de seleção e processos de nomeação para o mais alto órgão de governança e seus comitês
28 Não
G4-41 Processos de prevenção e administração de conflitos de interesse 31 Não
G4-42 Papel do mais alto órgão de governança e dos executivos na definição de estratégias, políticas e metas relacionadas a impactos econômicos, ambientais e sociais
28 Não
G4-43 Medidas tomadas para aprimorar o conhecimento do mais alto órgão de governança sobre tópicos econômicos, ambientais e sociais
31 Não
G4-45 Responsabilidades na identificação e gestão de impactos, riscos e oportunidades derivados de questões econômicas, ambientais e sociais
28 Não
G4-46 Papel da governança na análise da eficácia dos processos de gestão de risco da organização para temas econômicos, ambientais e sociais
24 Não
G4-47 Frequência com que o mais alto órgão de governança analisa impactos, riscos e oportunidades
28 Não
G4-48 Mais alto responsável por aprovar formalmente o relatório de sustentabilidade e garantir a cobertura de todos os aspectos materiais
- Diretor-presidente Não
G4-49 Processo adotado para comunicar preocupações críticas ao mais alto órgão de governança
31 Não
G4-51 Relate as políticas de remuneração aplicadas ao mais alto órgão de governança e a executivos seniores
58 Não
ÉTICA E INTEGRIDADE
G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização 31 Não
G4-57 Mecanismos internos e externos de orientação sobre ética e conformidade 31 Não
G4-58 Mecanismos internos e externos para comunicar preocupações sobre comportamentos não éticos ou incompatíveis com a legislação e questões relacionadas à integridade organizacional
31 Não
84 _ Relatório Anual_2016 Conteúdo da GRI _ 85
Descrição PáginaComentários /
OmissõesVerificação
ExternaDESEMPENHO ECONÔMICO
G4-EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído 41 Não
G4-EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas 36 Não
G4-EC3 Cobertura das obrigações no plano de pensão de benefício definido 56 Não
G4-EC5 Variação da proporção entre o salário mais baixo da organização, discriminado por gênero, comparado a o salário mínimo local
58 Não
G4-EC6 Membros da alta direção contratados na comunidade local 52 Não
IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS
G4-EC7 Desenvolvimento e Impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos
64 Não
G4-EC8 Impactos econômicos indiretos significativos, inclusive a extensão dos impactos 21 Não
PRÁTICAS DE COMPRAS
G4-EC9 Proporção de gastos com fornecedores locais -
Não é feito o cálculo da proporção de gastos
com fornecedores locais. Forma de gestão descrita
no item Capital Social e Relacionamentos / Relacionamento com
Fornecedores, página 72.
Não
CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE
G4-EU10 Capacidade planejada em comparação à projeção de demanda de eletricidade a longo prazo, discriminada por fonte de energia e sistema regulatório
78 Não
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
G4-DMA EUSD EC (antigo EU8) Atividades e investimentos em pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de disponibilizar eletricidade mais confiável e promover o desenvolvimento sustentável.
49 Não
EFICIÊNCIA DO SISTEMA
G4-EU11 Eficiência média de geração de usinas termelétricas, discriminada por fonte de energia e por sistema regulatório
46 Não
CATEGORIA AMBIENTALENERGIA
G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização 73 Não
ÁGUA
G4-EN8 Total de água retirada por fonte 74 Não
Descrição PáginaComentários /
OmissõesVerificação
ExternaBIODIVERSIDADE
G4-EN11 Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências de áreas protegidas e áreas de alto valor para a Biodiversidade, situadas fora das áreas protegidas
74 Não
G4-EN12 Impactos significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade em áreas protegidas e áreas de alto valor para a Biodiversidade situadas fora de áreas protegidas
74 Não
G4-EN14 Número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em outras listas de conservação
74 Não
EMISSÕES
G4-EN15 Emissões diretas de Gases de Efeito Estufa – Escopo 1 36 Não
G4-EN16 Emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa provenientes da aquisição de energia – Escopo 2
36 Não
G4-EN17 Outras emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa - Escopo 3 36 Não
G4-EN18 Intensidade de emissões de Gases de Efeito Estufa 36 Não
G4-EN20 Emissões de substâncias que destroem a camada de ozônio -
Não se aplicam ao contexto da Companhia
as emissões de substâncias que destroem
a camada de Ozônio.
Não
G4-EN21 Emissões de NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas -
As usinas de geração por biomassa emitem
gases nocivos à camada de ozônio (NOx e SOx)
dentro de parâmetros que atendem à legislação, em valores não significativos.
Não
EFLUENTES E RESÍDUOS
G4-EN23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição 73 Não
CONFORMIDADE
G4-EN29 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos ambientais
-Não houve aplicação de multas ambientais com
valores significativos em 2016.
Não
GERAL
G4-EN31 Total de investimentos e gastos com proteção ambiental 73 Não
CATEGORIA SOCIAL – PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE
EMPREGO
G4-LA1 Número total e taxas de novas contratações e rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região
52 Não
CONTEÚDO ESPECÍFICO
CATEGORIA ECONÔMICA
86 _ Relatório Anual_2016 Conteúdo da GRI _ 87
Descrição PáginaComentários /
OmissõesVerificação
ExternaG4-EU15 Porcentagem de empregados com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos, discriminada por categoria funcional e região.
-A Companhia não faz
gestão dessa informação para resposta ao indicador.
Não
G4-EU17 Dias de trabalho dos terceirizados e subcontratados funcionários envolvidos na construção, operação e atividades de manutenção
-A Companhia não faz
gestão dessa informação para resposta ao indicador.
Não
G4-LA2 Benefícios concedidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período
56 Não
G4-LA3 Taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade, por gênero
56 Não
RELAÇÕES TRABALHISTAS
G4-LA4 Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionais 58 Não
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
G4-LA6 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos, por gênero e região
62 Não
G4-LA7 Empregados com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação 62 Não
G4-LA8 Temas relativos a saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos 62 Não
TREINAMENTO E EDUCAÇÃO
G4-LA9 Média de horas de treinamento por ano, por empregado, por gênero e categoria funcional 59 Não
G4-LA10 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que contribuem para a continuidade da empregabilidade dos empregados em período de preparação para a aposentadoria
56 Não
G4-LA11 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho e desenvolvimento, por gênero e categoria funcional
61 Não
DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
G4-LA12 Composição dos grupos responsáveis pela governança e discriminação de empregados por categoria funcional, por gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade
52 Não
IGUALDADE DE REMUNERAÇÃO ENTRE MULHERES E HOMENS
G4-LA13 Razão matemática do salário e remuneração entre mulheres e homens, por categoria funcional e por unidades operacionais relevantes
58 Não
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM PRÁTICAS TRABALHISTAS
G4-LA14 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a práticas trabalhistas
72 Não
Descrição PáginaComentários /
OmissõesVerificação
ExternaCATEGORIA SOCIAL – DIREITOS HUMANOSINVESTIMENTOS
G4-HR1 Número total e percentual de acordos e contratos de investimentos significativos que incluem cláusulas de direitos humanos ou que foram submetidos a avaliação referente a direitos humanos
-
A Companhia não realiza avaliação e monitoramento
de fornecedores considerando critérios
relativos a Direitos Humanos, porém, todas
as transações comerciais devem estar de acordo
com o Código de Ética e Conduta Empresarial.
Não
NÃO DISCRIMINAÇÃO
G4-HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas -
Em 2016, não houve denúncia associada
a discriminação.Não
TRABALHO INFANTIL
G4-HR5 Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas
-
Em 2016, não foi reportado qualquer
caso de operações e fornecedores considerados
de risco para ocorrência de trabalho infantil.
Não
TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO
G4-HR6 Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas
-
Em 2016, não foi reportado qualquer caso de
operações e fornecedores considerados de risco para
ocorrência de trabalho infantil, forçado, escravo ou análogo ao escravo.
Não
PRÁTICAS DE SEGURANÇA
G4-HR7 Porcentagem do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações
-Os treinamentos não possuem módulo de
direitos humanos.Não
Direitos Indígenas
G4-HR8 Número total de casos de violação de direitos de povos indígenas e tradicionais e medidas tomadas a esse respeito
-Em 2016, não houve violação de direitos
dos povos indígenas.Não
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM DIREITOS HUMANOS
G4-HR11 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, em direitos humanos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas
-
A CPFL Renováveis não possui mecanismos de controle e gestão que
possibilitem quantificar o indicador, mesmo
assim, exige que todas as transações comerciais sigam seu Código de Ética
e Conduta Empresarial.
Não
88 _ Relatório Anual_2016 Conteúdo da GRI _ 89
Descrição PáginaComentários /
OmissõesVerificação
ExternaCATEGORIA SOCIAL – SOCIEDADECOMUNIDADES LOCAIS
G4-SO1 Percentual de operações com programas de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local
64 Não
G4-SO2 Operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades locais
64 Não
G4-EUSD SO (antigo EU20) Abordagem para gestão de impactos de deslocamento
35 Não
G4-EU22 Número de pessoas físicas e economicamente deslocadas por grandes projetos, discriminados por tipo de projeto
35 Não
COMBATE À CORRUPÇÃO
G4-SO3 Número total e percentual de operações submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção e os riscos significativos identificados
31 Não
G4-SO4 Comunicação e treinamento em políticas e procedimentos de combate à corrupção 31 Não
G4-SO5 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas 31 Não
POLÍTICAS PÚBLICAS
G4-SO6 Valor total de contribuições financeiras para partidos políticos e políticos, discriminado por país e destinatário/ beneficiário
-
A empresa não realiza contribuições financeiras a políticos e/ou partidos
políticos. No caso de vínculos necessários com setores governamentais,
a área de relações governamentais é a
responsável por traçar as diretrizes da Companhia, que são pautadas pela
transparência, legalidade e boas práticas reconhecidas
pela sociedade.
Não
CONCORRÊNCIA DESLEAL
G4-SO7 Número total de ações judiciais movidas por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados
-A empresa não possui nenhuma ação judicial
relativa ao tema.Não
CONFORMIDADE
G4-SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos
63 Não
Descrição PáginaComentários /
OmissõesVerificação
ExternaCATEGORIA SOCIAL – RESPONSABILIDADE PELO PRODUTOSAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE
G4-EU25 Número de acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa, entre os quais decisões e acordos judiciais, além de casos judiciais pendentes relativos a doenças
62 Não
COMUNICAÇÕES DE MARKETING
G4-PR7 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultados
-
Não foram registrados casos de não
conformidade com regulamentos e
códigos nessa área.
Não
CONFORMIDADE
G4-PR9 Valor monetário de multas significativas por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços
49 Não
NOTAS EXPLICATIVAS
90 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 91 90 _ Relatório Anual_2016
92 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 93
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas
Aos Administradores e Acionistas da
CPFL Energias Renováveis S.A.
São Paulo - SP
OPINIÃO
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da CPFL Energias Renováveis S.A. (“Companhia”),
identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de
dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compre-
endendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos rele-
vantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da CPFL Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro
de 2016, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e
consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
BASE PARA OPINIÃO
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em
conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das
demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de
acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais
emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas
normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
PRINCIPAIS ASSUNTOS DE AUDITORIA
Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa
auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações finan-
ceiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.
VALOR RECUPERÁVEL DO INVESTIMENTO E DO ATIVO IMOBILIZADO – CONTROLADORA E CONSO-LIDADO (NOTA EXPLICATIVA 11 E 12)
A Companhia possui saldo significativo de investimentos em suas controladas nas demonstrações financeiras individuais
no montante de R$ 7.054.960, e de ativo imobilizado nas demonstrações financeiras consolidadas no montante de R$
7.466.547. Independentemente da existência de indicadores (“triggers”) de perda por redução ao valor recuperável das suas
unidades geradoras de caixa (“UGCs”), a Companhia tem como prática anual, realizar testes de recuperabilidade desses ativos,
utilizando-se do método de fluxo de caixa descontado, com base em determinadas premissas. Devido ao grau de julgamento
envolvido e ao impacto que eventuais alterações nas premissas poderia ter no valor desses ativos nas demonstrações finan-
ceiras individuais e consolidadas, consideramos esse assunto significativo em nossos trabalhos de auditoria.
COMO NOSSA AUDITORIA CONDUZIU ESSE ASSUNTO
Realizamos a avaliação do desenho e implementação dos controles internos relacionados com a preparação e revi-
são do plano de negócios, orçamentos e análises ao valor recuperável disponibilizadas pela Companhia. Avaliamos
a adequação da estimativa preparada pela Companhia, a determinação das Unidades Geradoras de Caixa – UGC e a
metodologia utilizada para o teste de redução ao valor recuperável. Com o auxílio de nossos especialistas em finanças
corporativas, avaliamos a razoabilidade das principais premissas e dados técnicos utilizados pela Companhia para
a realização do teste de recuperabilidade de seus ativos, tais como taxa de desconto, volume e preço de venda de
energia, períodos de continuidade das operações e gastos para reparação dos equipamentos. Comparamos a soma
dos fluxos de caixa descontados com o valor registrado no ativo imobilizado e intangível da Companhia para determi-
nação do valor em uso. Adicionalmente, consideramos também a adequação e a conformidade das divulgações nas
demonstrações financeiras individuais e consolidadas, relativas às premissas e julgamentos utilizados no teste do
valor recuperável de seus ativos.
OUTROS ASSUNTOS
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO
As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de
2016, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar
para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demons-
trações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão concilia-
das com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de
acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa
opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financei-
ras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
OUTRAS INFORMAÇÕES QUE ACOMPANHAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS E O RELATÓRIO DO AUDITOR
A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e
não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de
ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as
demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido
de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administra-
ção, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES FINAN-CEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e con-
solidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro
(IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro.
94 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 95
Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação
da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua
continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a admi-
nistração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa
realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do
processo de elaboração das demonstrações financeiras.
RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVI-DUAIS E CONSOLIDADAS
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas
em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de
auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a audi-
toria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções
relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, indivi-
dualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários
tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julga-
mento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas,
independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a
tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de
não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envol-
ver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria
apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos
da Companhia e suas controladas.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divul-
gações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evi-
dências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida sig-
nificativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe
incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demons-
trações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas.
Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos
ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se
as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de
maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades
de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos
responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época
da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles
internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevan-
tes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos
que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.
Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram
considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa
maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a
menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente
raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal
comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
São Paulo 09 de março de 2017.
KPMG AUDITORES INDEPENDENTES
CRC 2SP014428/O-6
JOSÉ LUIZ RIBEIRO DE CARVALHO
Contador CRC 1SP141128/O-2
96 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 97
CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. E CONTROLADAS
BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015
(Em milhares de reais - R$)
Ativo Nota explicativa
Controladora Consolidado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 5 401.190 31.085 908.982 871.503
Aplicações financeiras 6.1 - - 85.029 23.190
Títulos e valores mobiliários 6.2 - - 449 443
Dividendos a receber 11 71.168 77.728 - -
Contas a receber de clientes 7 10.781 20.440 273.373 229.326
Adiantamentos a fornecedores 53 66 6.312 10.666
Impostos a recuperar 8 4.296 6.285 70.499 75.461
Outros créditos 11.913 6.693 54.153 85.830
Total do ativo circulante 499.401 142.297 1.398.797 1.296.419
NÃO CIRCULANTE
Depósitos judiciais 20 241 235 12.112 14.578
Aplicações financeiras vinculadas 6.3 - - 476.737 373.386
Outros créditos 9 - - 66.004 79.520
Impostos diferidos 25.2 - - 260 1.422
Impostos a recuperar 8 - - 9.205 5.618
Empréstimos a receber 10 6.100 6.322 9.067 7.680
Investimentos 11 7.054.960 6.470.023 - -
Imobilizado 12 20.025 16.553 7.466.547 6.888.333
Intangível 13 8.281 9.892 3.026.156 3.237.146
Total do ativo não circulante 7.089.607 6.503.025 11.066.088 10.607.683
TOTAL DO ATIVO 7.589.008 6.645.322 12.464.885 11.904.102
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Nota explicativa
Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
CIRCULANTE
Fornecedores 14 18.964 14.045 75.762 61.494
Empréstimos e financiamentos 15 147.939 80.834 551.201 368.089
Debêntures 16 102.802 66.061 338.780 485.952
Empréstimos com controladas 10 1.099.611 573.079 - -
Dividendos a pagar - - 9.045 5.588
Contas a pagar de aquisições 17 9.492 29.935 9.492 29.935
Obrigações trabalhistas 7.471 6.492 7.471 6.492
Obrigações tributárias 2.477 2.102 51.863 50.083
Adiantamentos de clientes 18 129 106 164.679 136.533
Provisão para custos socioambientais
19 - - 13.483 7.510
Outros passivos 11.001 11.076 91.692 23.189
Total do passivo circulante 1.399.886 783.730 1.313.468 1.174.865
NÃO CIRCULANTEFornecedores 14 - - 633 633
Empréstimos e financiamentos 15 768.557 712.078 3.759.356 3.517.507
Debêntures 16 1.081.335 956.713 1.758.534 1.649.511
Adiantamentos de clientes 18 85 120 6.156 7.999
Provisão para custos socioambientais e desmobilização de ativos
19 - - 61.828 53.378
Provisão para riscos trabalhistas, tributários e cíveis
20 1.014 2.525 34.889 50.326
Impostos diferidos 25.2 13.518 13.518 1.089.294 1.142.591
Provisão para perda de investimento
11 25 - - -
Outros passivos - 575 2.921 3.495
Total do passivo não circulante 1.864.534 1.685.529 6.713.611 6.425.440
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21
Capital integralizado 3.390.870 3.390.444 3.390.870 3.390.444
Adiantamento para fututo aumento de capital
300.000 - 300.000 -
Reserva de capital 592.138 740.427 592.138 740.427
Reservas de lucros 1.305 1.305 1.305 1.305
Ajuste de avaliação patrimonial 40.275 43.887 40.275 43.887
Patrimônio líquido atribuível aos controladores
4.324.588 4.176.063 4.324.588 4.176.063
Participação de não controladores
- - 113.218 127.734
Total do patrimônio líquido 4.324.588 4.176.063 4.437.806 4.303.797
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
7.589.008 6.645.322 12.464.885 11.904.102
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
98 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 99
CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015
(Em milhares de reais - R$, exceto o prejuízo por ação)
Ativo Nota explicativa
Controladora Consolidado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Receita bruta de venda de energia elétrica 5.494 380.563 675.987
Deduções da receita bruta (509) (20.392) (37.067)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 22 24.452 65.176 1.646.588 1.499.356
CUSTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 23 (20.721) (63.122) (856.081) (786.969)
LUCRO BRUTO 3.731 2.054 790.507 712.387
(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS
Gerais e administrativas 23 (132.335) (82.806) (184.480) (85.571)
Remuneração dos administradores 10 e 23 (8.269) (8.683) (8.269) (8.683)
Depreciação e amortização 12 e 23 (4.638) (3.260) (5.326) (3.280)
Resultado de equivalência patrimonial 11 294.445 283.639 - -
Amortização do direito de exploração 13 e 23 - - (152.471) (157.308)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 23 - (3) (1) 3.227
Total 149.203 188.887 (350.547) (251.615)
LUCRO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS 152.934 190.941 439.960 460.772
Receitas financeiras 24 13.633 15.817 133.649 139.080
Despesas financeiras 24 (336.398) (261.205) (671.005) (599.348)
(PREJUÍZO) LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(169.831) (54.447) (97.396) 504
Imposto de renda e contribuição social - correntes 25 - - (105.006) (85.232)
Imposto de renda e contribuição social - diferidos 25 17.930 - 58.696 36.011
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (151.901) (54.447) (143.706) (48.717)
Atribuível aos acionistas controladores (151.901) (54.447) (151.901) (54.447)
Atribuível a participações de não controladores - - 8.195 5.730
PREJUÍZO POR AÇÃO
Básico (R$ por ação) 21.g (0,30) (0,11) (0,30) (0,11)
Diluído (R$ por ação) 21.g (0,36) (0,18) (0,36) (0,18)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
100 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 101
CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DE 2016 E DE 2015
(Em milhares de reais - R$)
Capital integralizado
Adiantamento para fututo aumento
de capital
Reserva de capital Reserva de lucrosAjuste de avaliação
patrimonial
Prejuízos acumulados
Patrimônio líquido
atribuível aos contro-ladores
Participação de não
controladoresTotal
Ágio na subscrição de ações
Pagamento baseado em ações
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 3.390.444 - 878.903 1.292 47.501 (87.643) 4.230.497 124.816 4.355.313
Realização da reserva de ajuste de avaliação patrimonial - - - - (3.614) 3.614 - - -
Pagamento baseado em ações - - - 13 - - 13 - 13
Aumento de capital de minoritários realizado em 14 de Dezembro de 2015 - - - - - - - 7 7
Dividendos distribuídos a não controladores - - - - - - - (2.819) (2.819)
Prejuízo do exercício - - - - - (54.447) (54.447) 5.730 (48.717)
Proposta da Administração
Absorção do prejuízo acumulado - - (138.476) - - 138.476 - - -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 3.390.444 - 740.427 1.305 43.887 - 4.176.063 127.734 4.303.797
Aumento de capital de minoritários em 25 de julho de 2016 - - - - - - 41 41
Aumento de capital realizado em 04 de agosto de 2016 426 - - - - - 426 - 426
Adiantamento para futuro aumento de capital - 300.000 - - - - 300.000 - 300.000
Realização da reserva de ajuste de avaliação patrimonial - - - - (3.612) 3.612 - - -
Dividendos distribuídos a não controladores - - - - - - - (22.752) (22.752)
Prejuízo do exercício - - - - - (151.901) (151.901) 8.195 (143.706)
Proposta da Administração
Absorção do prejuízo acumulado - - (148.289) - - 148.289 - - -
-
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 3.390.870 300.000 592.138 1.305 40.275 - 4.324.588 113.218 4.437.806
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
102 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 103
CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DE 2016 E DE 2015
(Em milhares de reais - R$)
Controladora Consolidado
31/12/16 31/12/15 30/09/16 31/12/16 31/12/15
30/09/16
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (151.901) (54.447) (143.706) (48.717)
Outros resultados abrangentes - - - -
RESULTADO ABRANGENTE (151.901) (54.447) (143.706) (48.717)
Atribuível aos acionistas controladores (151.901) (54.447) (151.901) (54.447)
Atribuível a participações de não controladores - - 8.195 5.730
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015
(Em milhares de reais - R$)
Controladora Consolidado
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
RECEITAS
Vendas de energia 26.910 71.659 1.731.694 1.558.942
Outras receitas 35 147 15.408 35.423
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (55) 20 (336)
Receitas relativas à construção de ativos próprios 8.148 7.865 1.004.393 532.418
35.093 79.616 2.751.515 2.126.447
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (INCLUI ICMS E IPI)
Custos de compra de energia e encargos de uso do sistema (21.829) (71.236) (274.176) (268.403)
Materiais (4.263) (3.468) (753.649) (340.759)
Serviços de terceiros (25.544) (28.974) (337.608) (313.634)
Outros custos operacionais (51.068) (10.478) (105.561) (370)
VALOR ADICIONADO BRUTO (67.611) (34.540) 1.280.521 1.203.281
Depreciação e amortização (4.638) (3.260) (553.169) (540.578)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO PELA COMPANHIA (72.249) (37.800) 727.352 662.703
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Resultado de equivalência patrimonial 294.445 283.639 - -
Receitas financeiras 14.288 15.817 175.138 151.305
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 236.484 261.656 902.490 814.008
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (236.484) (261.656) (902.490) (814.008)
Remuneração direta (31.921) (30.066) (53.852) (45.745)
Benefícios (13.034) (5.123) (13.060) (10.181)
FGTS (5.434) (5.746) (5.434) (4.119)
Empregados (50.389) (40.935) (72.346) (60.045)
Federais (9.487) (10.392) (188.615) (139.679)
Estatuais - - - (2.767)
Tributos (9.487) (10.392) (188.615) (142.446)
Juros (325.142) (261.211) (755.402) (635.342)
Aluguéis/condomínios (3.367) (3.565) (29.833) (24.892)
Outras - - - -
Remuneração de capitais de terceiros (328.509) (264.776) (785.235) (660.234)
Prejuízo do exercício (151.901) (54.447) (143.706) (48.717)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
104 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 105
CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015
(Em milhares de reais - R$)
Controladora Consolidado
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
(Prejuízo) Lucro antes dos impostos (169.831) (54.447) (97.396) 504
Ajustes para reconciliar o prejuízo antes dos impostos com o caixa líquido
gerado pelas atividades operacionais:
Depreciação e amortização 4.638 3.260 553.169 540.577
Baixa de ativo imobilizado 973 272 27.334 15.870
Provisão para baixa de ativo intangível - - 22.503 -
Baixa de ativo intangível 676 - 8.642 73
Provisão para baixa de investimento 22.503 - - -
Baixa de investimento 7.284 - - -
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - 55 (20) 336
Equivalência patrimonial (294.445) (283.639) - -
Provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas (1.038) 5.938 6.607 6.054
Ajuste a valor presente da provisão socioambientais e desmobilização de ativos - - 7.093 5.084
Provisão para programa de pagamentos baseados em ações - 13 - 13
Valor reconhecido por recebimento de sinistro - - - (20.718)
Reconhecimento de valores a receber - Baldin Bioeenrgia S.A. - - - (3.229)
Reversão de provisão para baixa de investimento - - - (3.350)
Atualização monetária 9.842 11.028 82.649 55.456
Juros sobre empréstimos com pessoas ligadas 79.262 29.004 - -
Juros sobre empréstimos de pessoas ligadas (863) (1.475) - -
Ajuste a valor presente - Baldin Bioenergia S.A. - - (5.715) (3.979)
Encargos financeiros de empréstimos, financiamentos e debêntures 230.664 209.611 536.892 501.427
(Aumento) redução nos ativos operacionais:
Contas a receber de clientes 9.659 12.571 (44.027) 3.673
Depósitos judiciais 3 (19) (88) (6.401)
Outros créditos (5.185) 3.148 36.923 (40.142)
Impostos a recuperar 1.989 347 1.375 5.212
Adiantamentos a fornecedores 13 (32) 4.354 (3.561)
Dividendos recebidos 238.434 198.502 - -
Aumento (redução) nos passivos operacionais:
Fornecedores 4.919 (10.826) 6.793 (56.268)
Adiantamentos de clientes (12) 226 26.303 46.392
Obrigações tributárias 375 (1.081) (6.149) (26.944)
Obrigações trabalhistas 979 546 979 546
Pagamento de custos socioambientais - - (1.669) (950)
Pagamento de contingências trabalhistas, tributários e cíveis (651) (6.969) (1.640) (7.265)
(Em milhares de reais - R$)
Controladora Consolidado
31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15
Outros passivos (650) 3.006 67.929 (5.726)
Caixa gerado pelas atividades operacionais 139.538 119.039 1.232.841 1.002.684
Imposto de renda e contribuição social pagos - - (72.586) (60.156)
Juros pagos (216.377) (214.582) (497.667) (573.470)
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais (76.839) (95.543) 662.588 369.058
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aumento de capital em controladas (641.616) (320.704) 41 6
Redução de capital em controladas 89.488 - - -
Títulos e valores mobiliários - - (6) (7)
Aplicações financeiras - - (61.839) (18.302)
Aplicações financeiras vinculadas - - (103.351) (125.259)
Aquisição de imobilizado (4.951) (3.562) (926.547) (477.592)
Aquisição de intangível (3.197) (4.303) (3.221) (4.412)
Emprestimos a receber 1.085 3.337 (78) 76
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (559.191) (325.232) (1.095.001) (625.490)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Captação de financiamentos - líquido dos custos de captação 383.455 293.596 1.057.013 1.035.491
Pagamento de financiamentos (121.712) (261.704) (847.018) (673.027)
Pagamento de contas a pagar de aquisições - - - -
Pagamento de dividendos - - - -
Pagamento de contas a pagar de aquisições (21.234) (60.427) (21.234) (61.708)
Aumento de capital liquido de gastos na emissão de ações 426 - 426 -
Adiantamento para futuro aumento de capital 300.000 - 300.000 -
Dívidas com pessoas ligadas 499.853 199.870 - -
Pagamento de dívidas com pessoas ligadas (52.583) - - -
Dividendos pagos - - (19.295) (1.232)
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 988.205 171.335 469.892 299.524
AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO (A) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 352.175 (249.440) 37.479 43.092
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
No início do exercício 31.085 280.525 871.503 828.411
No fim do exercício 401.190 31.085 908.982 871.503
- - -
AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 370.105 (249.440) 37.479 43.092
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
106 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 107
CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. E CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Em milhares de reais - R$)
1. INFORMAÇÕES GERAIS
A CPFL Energias Renováveis S.A. (“CPFL Renováveis” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações de capital aberto, com
sede na Avenida Doutor Cardoso de Melo, n°. 1.184, no município de São Paulo - SP, constituída com o objetivo principal de
atuar como holding e tem como principais atividades, conforme determinado em seu objeto social:
a) Investimento no capital social de sociedades no segmento de energias renováveis.
b) Identificação e desenvolvimento de potenciais de geração de energia e exploração dos referidos potenciais.
c) Comercialização de energia elétrica, que compreende a compra e venda, a importação e exportação de energia elétrica
para outros comercializadores, geradores, distribuidores ou consumidores que tenham a livre opção de escolha do fornece-
dor, bem como atuação perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO NEGATIVO
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia apresentou nas demonstrações financeiras individuais o capital circulante
líquido negativo no montante de R$900.485, decorrente principalmente dos mútuos firmados com suas controladas em
dezembro de 2015 e durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Tais valores serão liquidados com o saldo de
dividendos a receber e antecipação de dividendos de 2017 a serem deliberadas pelas controladas.
A maior parte das controladas diretas e indiretas foram constituídas ou adquiridas com o propósito específico de implantar
e explorar o potencial de pequenas centrais hidrelétricas (“PCHs”), usinas termelétricas movidas à biomassa, parques eóli-
cos e projeto de geração de energia solar, conforme descrito nas notas explicativas nº 1.1 a nº 1.4.
1.1. PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS - PCHS
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía as seguintes concessões e autorizações outorgadas pela ANEEL para
exploração do potencial hidrelétrico:
PCHs Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW)
Alto Irani 1 Res.587 10/29/2002 30 anos 21,0
Americana 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos 30,0
Andorinhas 1 Des.1990 11/30/2005 Indeterminado ** 0,5
Arvoredo 1 Res.606 11/5/2002 30 anos 13,0
Barra da Paciência 1 Res.348 12/17/1999 30 anos 23,0
Buritis 1 Contrato de Concessão n°014 11/19/1997 30 anos*** 0,8
Capão Preto 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos*** 4,3
Chibarro 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos*** 2,6
Cocais Grande 1 Res.349 12/22/1999 30 anos 10,0
Corrente Grande 1 Res.17 1/14/2000 30 anos 14,0
PCHs Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW)
Diamante 1 Portaria 475 11/13/1997 30 anos*** 4,2
Dourados 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos 10,8
Eloy Chaves 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos 18,8
Esmeril 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos 5,0
Figueiropolis 1 Res.198 5/4/2004 30 anos 19,4
Gavião Peixoto 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos*** 4,8
Guaporé 1 Res.1987 11/30/2005 Indeterminado ** 0,7
Jaguari 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos 11,8
Lençóis 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos*** 1,7
Ludesa 1 Res.705 12/17/2002 30 anos 30,0
Mata Velha 1 Res.262 5/16/2002 30 anos 24,0
Monjolinho 1 Contrato de Concessão n°014 11/19/1997 30 anos*** 0,6
Ninho da Águia 1 Res.370 12/29/1999 30 anos 10,0
Novo Horizonte 1 Res. 652 11/26/2002 30 anos 23,0
Paiol 1 Res.406 8/6/2002 30 anos 20,0
Pinhal 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos 6,8
Pirapó 1 Des.1989 11/30/2005 Indeterminado ** 0,8
Plano Alto 1 Res.607 11/7/2002 30 anos 16,0
Saltinho 1 Desp.1988 11/30/2005 Indeterminado ** 0,8
Salto Góes 1 Res.2510 8/10/2010 30 anos 20,0
Salto Grande 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos*** 4,6
Santa Luzia 1 Portaria 352 12/20/2007 35 anos 28,5
Santana 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos*** 4,3
São Gonçalo 1 Res.13 1/13/2000 30 anos 11,0
São Joaquim 1 Contrato de Concessão n°015 11/19/1997 30 anos 8,1
Socorro 1 Contrato de Concessão n°014 11/19/1997 30 anos*** 1,0
Três Saltos 1 Contrato de Concessão n°014 11/19/1997 30 anos*** 0,6
Varginha 1 Res.355 12/22/1999 30 anos 9,0
Várzea Alegre 1 Res.367 12/29/1999 30 anos 7,5
Subtotal 423,0
Boa Vista II 2 Portaria 502 11/6/2015 35 anos 26,5
Aiuruoca 3 Res.357 12/22/1999 30 anos 18,0
Cachoeira Grande 3 Res.540 10/14/2003 30 anos 16,0
Cherobim 3 Em andamento * - - 25,5
Penedo 3 Em andamento * - - 17,0
Santa Cruz 3 Res.718 12/17/2002 30 anos 12,5
Santa Luzia Alto 3 Despacho n°934 4/19/2016 35 anos 0,75
Tombo 3 Em andamento * - - 16,0
Subtotal 105,8
Total 555,3 * Resolução autorizativa em processo de obtenção.** Potenciais hidráulicos iguais, ou inferiores a 5,0 MW estão dispensados de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas serem registrados
junto à ANEEL.*** Ao término do contrato de concessão o registro vigorará por prazo indeterminado(1) - Operação(2) - Construção(3) - Preparação
108 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 109
Os prazos das autorizações e concessões são contados a partir da data da assinatura dos respectivos contratos.
1.2. PROJETOS DE GERAÇÃO EÓLICA
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía as seguintes autorizações outorgadas pela ANEEL para exploração do
potencial eólico:
Projetos Eólicos Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW)
Atlântica I 1 Portaria 134 2/25/2011 35 anos 30,0
Atlântica II 1 Portaria 148 3/3/2011 35 anos 30,0
Atlântica IV 1 Portaria 147 3/3/2011 35 anos 30,0
Atlântica V 1 Portaria 168 3/21/2011 35 anos 30,0
Bons Ventos 1 Resolução 093 3/7/2003 30 anos 50,0
Campos dos Ventos I 1 Resolução 3967 3/26/2013 30 anos 25,2
Campos dos Ventos II 1 Portaria 257 4/18/2011 35 anos 30,0
Campos dos Ventos III 1 Resolução 3968 3/26/2013 30 anos 25,2
Campos dos Ventos V 1 Resolução 3969 3/27/2013 30 anos 25,2
Canoa Quebrada 1 Resolução 680 12/10/2002 30 anos 57,0
Canoa Quebrada (Rosa dos Ventos) 1 REA 329 6/18/2002 30 anos 10,5
Costa Branca 1 Portaria 585 10/11/2011 35 anos 20,7
Enacel 1 Resolução 625 11/12/2002 30 anos 31,5
Eurus I 1 PRT 264 4/19/2011 35 anos 30,0
Eurus III 1 PRT 266 4/27/2011 35 anos 30,0
Eurus VI 1 Portaria 749 8/24/2010 35 anos 8,0
Foz do Rio Choró 1 Resolução 306 6/4/2002 30 anos 25,2
Icaraizinho 1 Resolução 454 8/27/2002 30 anos 54,6
Juremas 1 Portaria 556 9/27/2011 35 anos 16,1
Lagoa do Mato 1 REA 340 6/25/2002 30 anos 3,2
Macacos 1 Portaria 557 9/27/2011 35 anos 20,7
Morro dos Ventos I 1 PRT 664 7/27/2010 35 anos 28,8
Morro dos Ventos II 1 PRT 373 6/12/2012 35 anos 29,1
Morro dos Ventos III 1 PRT 685 8/4/2010 35 anos 28,8
Morro dos Ventos IV 1 PRT 686 8/4/2010 35 anos 28,8
Morro dos Ventos IX 1 PRT 665 7/27/2010 35 anos 30,0
Morro dos Ventos VI 1 PRT 663 7/27/2010 35 anos 28,8
Paracuru 1 Resolução 460 8/27/2002 30 anos 25,2
Pedra Preta 1 Portaria 564 10/11/2011 35 anos 20,7
Praia Formosa 1 Resolução 307 6/4/2002 30 anos 105,0
Santa Clara I 1 Portaria 609 7/1/2010 35 anos 30,0
Santa Clara II 1 Portaria 683 8/4/2010 35 anos 30,0
Santa Clara III 1 Portaria 610 7/1/2010 35 anos 30,0
Santa Clara IV 1 Portaria 672 7/29/2010 35 anos 30,0
Santa Clara V 1 Portaria 838 10/8/2010 35 anos 30,0
Santa Clara VI 1 Portaria 670 7/29/2010 35 anos 30,0
São Domingos 1 REA 5074 3/3/2015 30 anos 25,2
Taíba Albatroz 1 Resolução 778 12/23/2002 30 anos 16,5
Ventos de São Benedito 1 REA 4563 2/25/2014 30 anos 29,4
Santa Mônica 1 REA 4592 3/18/2014 30 anos 29,4
Santa Úrsula 1 REA 4591 3/18/2014 30 anos 27,3
Projetos Eólicos Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW)
Ventos de Santo Dimas 1 REA 4562 2/25/2014 30 anos 29,4
Ventos de São Martinho 1 REA 4572 3/11/2014 30 anos 14,7
Subtotal 1.260,2
Pedra Cheirosa 2 REA 387/2014 8/4/2014 35 anos 26,0
Pedra Cheirosa II 2 REA 359/2014 7/23/2014 35 anos 24,0
Subtotal 50,0
Baixa Verde 3 Em andamento * - - 13,8
Cajueiro 3 Em andamento * - - 29,9
Costa das Dunas 3 Em andamento * - - 29,9
Curral Velho I 3 Em andamento * - - 26,0
Curral Velho II 3 Em andamento * - - 28,0
Curral Velho IV 3 Em andamento * - - 30,0
Farol de Touros 3 Em andamento * - - 23,0
Figueira Branca 3 Em andamento * - - 13,8
Iraúna I 3 Em andamento * - - 19,4
Iraúna II 3 Em andamento * - - 25,9
Iraúna IX 3 Em andamento * - - 25,9
Iraúna X 3 Em andamento * - - 29,2
Iraúna XI 3 Em andamento * - - 24,3
Iraúna XII 3 Em andamento * - - 21,1
Iraúna XIII 3 Em andamento * - - 19,4
Iraúna XIV 3 Em andamento * - - 29,2
Iraúna XV 3 Em andamento * - - 29,2
Iraúna XVI 3 Em andamento * - - 19,4
Iraúna XVII 3 Em andamento * - - 22,7
Pontal das Falésias I 3 Em andamento * - - 7,2
Pontal das Falésias II 3 Em andamento * - - 9,0
Pontal das Falésias III 3 Em andamento * - - 9,0
Pontal das Falésias IV 3 Em andamento * - - 12,6
Praia da Atalaia 3 Em andamento * - - 151,2
Ventos de Gameleira 3 Em andamento * - - 18,4
Subtotal 667,5
Total 1.977,7 * Resolução autorizativa em processo de obtenção.(1) - Operação(2) - Construção(3) - Preparação
110 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 111
Os prazos das autorizações são contados a partir da data da assinatura das autorizações.
1.3. PROJETOS DE GERAÇÃO À BIOMASSA
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía as seguintes autorizações outorgadas pela ANEEL para exploração de
energia movida a biomassa:
Projeto Biomassa Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW)
Alvorada 1 Res.3714 10/29/2012 30 anos 50,0
Baía Formosa 1 Res.259 5/14/2002 30 anos 40,0
Baldin 1 Res.2106 9/22/2009 30 anos 45,0
Bio Ester 1 Res.117 5/20/1999 30 anos 40,0
Buriti 1 Res.2643 12/7/2010 30 anos 50,0
Coopcana 1 Res.3328 2/7/2012 30 anos 50,0
Ipê 1 Res.2375 4/27/2010 30 anos 25,0
Pedra 1 Prt.129 2/24/2011 35 anos 70,0
Total 370,0
(1) - Operação
Os prazos das autorizações são contados a partir da data da assinatura das autorizações.
1.4. PROJETOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía a seguinte autorização outorgada pela ANEEL para exploração do
potencial solar:
Projeto Solar Status Resolução original Data Prazo Capacidade de energia instalada (MW)
Solar 1 1 Of.ANEEL n°961/2012 10/29/2012 Indeterminado* 1,1
Total 1,1*Usina com capacidade reduzida, dispensada de outorga, devendo apenas ser registrado na ANEEL. (1) - Operação
1.5. SAZONALIDADE
A receita operacional e os custos de geração das PCHs, dos parques eólicos e das usinas termelétricas movidas a bio-
massa sofrem relevante impacto da sazonalidade ao longo de todo o ano, com as seguintes características:
• A menor velocidade média dos ventos faz com que os parques eólicos apresentem menores volumes de geração no 1º semestre;
• A safra da cana de açúcar na região Sudeste inicia-se em abril e tem seu término previsto para novembro. Já a safra da
região Nordeste tem seu ciclo de produção entre agosto e março do ano posterior;
• Dado que o reconhecimento das receitas das usinas eólicas e de algumas usinas de biomassa seguem a geração efetiva
dessas usinas, observa-se que, de forma geral, o primeiro semestre do ano seja um período com menores receitas do que
o segundo para esses ativos.
• O período de chuvas favorece a geração das PCHs das regiões Sudeste e Centro-Oeste no 1º e 4º trimestres, enquanto no
Sul, o período de chuvas favorece a geração no 2º e 3º trimestres;
Além disto, os efeitos na contabilização das receitas das PCHs são consequência da garantia física de cada usina, sazo-
nalizada, a qual é registrada na CCEE. As diferenças entre a energia gerada e a garantia física são cobertas pelo MRE
- Mecanismo de Realocação de Energia. A quantidade de energia gerada, acima ou abaixo da garantia física, é valorada por
uma tarifa denominada “Tarifa de Energia de Otimização” - TEO, que cobre somente os custos de operação e manutenção
da usina. Esta receita ou despesa adicional será mensalmente contabilizada para cada gerador. Por fim, caso as usinas
do MRE não gerem o somatório das garantias físicas, por condições hidrológicas desfavoráveis, todas as usinas rateiam
a diferença valorada pelo Preço de Liquidação de Diferenças – PLD, este efeito é definido como GSF (“Generation Scaling
Factor” – vide nota explicativa nº 31). Em 31 de dezembro de 2016, quatro usinas da Companhia não faziam parte do MRE:
Socorro, Três Saltos, Dourados e Guaporé.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram aprovadas pela Diretoria Executiva em 22 de fevereiro de 2017.
a) Base de preparação
Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC)
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas em conformidade às normas internacionais
de contabilidade (“IFRS” – Internacional Financial Reporting Standards), emitidas pelo International Accounting Standards
Board – IASB, e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronuncia-
mentos técnicos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e
aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
A Companhia também se utiliza das orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico Brasileiro e das
normas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), quando estas não são conflitantes com as práticas
contábeis adotadas no Brasil e/ou com as práticas contábeis internacionais.
Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, e somente elas,
estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.
b) Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico como base de
valor e ajustadas para refletir o valor justo de ativos adquiridos em combinação de negócios e ainda por determinados ins-
trumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, quando requerido nas normas. O custo histórico geralmente
é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.
c) Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração da Companhia faça julgamentos e adote estimativas e
premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas.
Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta forma, a Admi-
nistração da Companhia revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento
destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e também aplicadas de maneira prospectiva.
As principais contas contábeis que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de
incertezas e que apresentam risco de resultar ajuste material, caso essas premissas e estimativas sofram mudanças signi-
ficativas em períodos subsequentes, são:
• Impostos a recuperar (nota explicativa nº 8);
112 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 113
• Imobilizado (nota explicativa nº 12);
• Intangível (nota explicativa nº 13);
• Provisão para custos socioambientais e desmobilização de ativos (nota explicativa nº 19);
• Provisões para riscos trabalhistas, tributários e cíveis (nota explicativa nº 20);
• Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota explicativa nº 25.2);
• Instrumentos financeiros (nota explicativa nº 26).
d) Moeda funcional e moeda de apresentação
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em reais (R$), que é sua moeda funcional e de
apresentação. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
e) Informações por segmento
A Companhia apresenta suas demonstrações financeiras considerando somente um segmento operacional, o de geração
e comercialização de energia elétrica gerada e comprada por meio de contratos de longo prazo, que representam integral-
mente a receita total da Companhia, uma vez que a natureza dos serviços e processos de produção, categoria de clientes e
dos serviços, métodos de distribuição e comercialização e outros aspectos, como o ambiente regulatório, são os mesmos
para os diversos tipos de usinas (biomassa, solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas). Adicionalmente, não existe
controle separado para nenhuma usina. É desta forma que a Administração e o Conselho de Administração da Companhia
avaliam a performance das usinas e alocam os recursos necessários.
f) Demonstração do valor adicionado
A Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (“DVA”) individual e consolidada nos termos do pronun-
ciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e como informação suplementar às
demonstrações financeiras em IFRS, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as IFRSs.
3. BASE DE CONSOLIDAÇÃO E INVESTIMENTO EM CONTROLADAS
As demonstrações financeiras incluem as demonstrações da CPFL Renováveis e suas controladas abaixo relacionadas:
Empresas Forma de Consolidação
Participação - % Empresas Forma de
ConsolidaçãoParticipação - %
Direta Indireta Direta IndiretaAiuruoca Integral - 100% Mohini Integral - 100%
Alto Irani Integral 100% - Morro do Vento Integral - 100%
Arvoredo Integral - 100% Morro dos Ventos I Integral - 100%
Atlântica I Integral 100% - Morro dos Ventos II Integral - 100%
Atlântica II Integral 100% - Morro dos Ventos III Integral - 100%
Atlântica IV Integral 100% - Morro dos Ventos IV Integral - 100%
Atlântica V Integral 100% - Morro dos Ventos IX Integral - 100%
Baixa Verde Integral 95% - Morro dos Ventos VI Integral - 100%
Empresas Forma de Consolidação
Participação - % Empresas Forma de
ConsolidaçãoParticipação - %
Direta Indireta Direta IndiretaBarra da Paciência Integral - 100% Navegantes Integral 95% -
Bio Alvorada Integral 100% - Ninho da Águia Integral - 100%
Bio Buriti Integral 100% - Novo Horizonte Integral - 100%
Bio Coopcana Integral 100% - Paiol Integral - 100%
Bio Ester Integral 100% - PCH Holding Integral 100% -
Bio Formosa Integral 100% - PCH Holding 2 Integral 100% -
Bio Ipê Integral 100% - PCH Participações Integral 41% 59%
Bio Pedra Integral 100% - Pedra Cheirosa I Integral 100% -
Bioenergia Integral 100% - Pedra Cheirosa II Integral 100% -
Boa Vista 2 Integral 100% - Pedra Preta Integral - 95%
Bonanza Integral - 100% Penedo Integral 100% -
Bons Ventos Integral - 100% Plano Alto Integral 100% -
BVP Integral - 100% Renascer Integral - 100%
Cachoeira Grande Integral 100% - Rio Claro Integral - 94%
Cajueiro Integral 95% - Rosa dos Ventos Integral 100% -
Campos dos Ventos I Integral - 100% Salto Góes Integral 100% -
Campos dos Ventos II Integral - 100% Santa Clara I Integral 100% -
Campos dos Ventos III Integral - 100% Santa Clara II Integral 100% -
Campos dos Ventos IV Integral 100% - Santa Clara III Integral 100% -
Campos dos Ventos V Integral - 100% Santa Clara IV Integral 100% -
Cherobim Integral - 89% Santa Clara V Integral 100% -
Chimay Integral - 100% Santa Clata VI Integral 100% -
Cocais Grande Integral - 100% Santa Cruz Integral 100% -
Corrente Grande Integral - 100% Santa Luzia Integral - 100%
Costa Branca Integral - 95% Santa Mônica Integral - 100%
Costa das Dunas Integral 90% - Santa Ursula Integral - 100%
DESA Comer-cializadora Integral - 100% São Benedito Integral - 100%
DESA Eólicas Integral - 100% São Domingos Integral - 100%
DESA PCH 1 Holding Integral - 100% São Gonçalo Integral - 100%
Distância Integral - 100% SIIF Cinco Integral - 100%
Dobrevê Energia Integral 100% - SIIF Desenvol-
vimento Integral 14% 86%
Eólica Formosa Integral - 100% SIIF Energies Integral 100% -
Eólica Holding Integral 100% - Solar 1 Integral 100% -
Eólica Icaraizinho Integral - 100% Sul Centrais
Elétricas Integral - 100%
Eólica Paracuru Integral - 100% T-15 Integral 100% -
114 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 115
Empresas Forma de Consolidação
Participação - % Empresas Forma de
ConsolidaçãoParticipação - %
Direta Indireta Direta IndiretaDESA Eurus I Integral - 100% Tombo Integral 100% -
DESA Eurus III Integral - 100% Turbina 16 Integral 100% -
Eurus V Integral 100% - Turbina 17 Integral 100% -
Eurus VI Integral 100% - Varginha Integral - 100%
Farol de Touros Integral 90% - Varginha -
DESA Integral - 94%
Figueira Branca Integral 100% - Varzea Alegre Integral - 100%
Figueirópolis Integral - 100% Ventos de Santo Dimas Integral - 100%
Gameleira Integral 100% - Ventos de São Martinho Integral - 100%
Jayaditya Integral - 100% WF Wind Holding V Integral - 100%
Juremas Integral - 95% WF Wind Holding VII Integral - 100%
Laranjinha Integral - 100% WF Wind Holding VIII Integral - 100%
Ludesa Integral - 60% WF Wind Holding X Integral - 100%
Macacos Integral - 95% WF Wind Holding XI Integral - 100%
Mata Velha Integral - 100% WF1 Holding Integral - 100%
Os principais critérios de consolidação estão descritos a seguir:
a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas.
b) Eliminação de participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas.
c) Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas.
d) Os valores das participações dos acionistas não controladores no patrimônio líquido consolidado são de R$113.218 em
31 de dezembro de 2016 (R$127.734 em 31 de dezembro de 2015).
4. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
As principais políticas contábeis utilizadas na preparação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas
estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente em todos os períodos apresentados.
4.1 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS
Nas demonstrações financeiras consolidadas as combinações de negócios são registradas pelo método da aquisição. A
contrapartida transferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, que é calculado pela soma dos
valores justos dos ativos transferidos, dos passivos incorridos na data de aquisição para os antigos controladores da adqui-
rida e das participações emitidas pela Companhia e controladas em troca do controle da adquirida. Os custos relacionados
à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos.
As participações dos acionistas não controladores, que correspondam a participações atuais e conferem aos seus titulares
o direito a uma parcela proporcional dos ativos líquidos da Companhia no caso de liquidação, são mensuradas com base no
valor justo das participações não controladoras nos valores reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida.
4.2 INSTRUMENTOS FINANCEIROS
• Ativos financeiros
São reconhecidos inicialmente na data em que foram originados ou na data da negociação em que a Companhia ou suas
controladas se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O desreconhecimento de um ativo
financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos respectivos fluxos de caixa do ativo expiram ou quando os riscos e
benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Companhia e suas controladas possuem os seguintes
principais ativos financeiros:
a) Mensurados pelo valor justo por meio do resultado: são ativos mantidos para negociação ou designados como tal no
momento do reconhecimento inicial. A Companhia e suas controladas gerenciam esses ativos e tomam decisões de com-
pra e venda com base em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e sua estratégia de investi-
mentos. Esses ativos financeiros são registrados pelo respectivo valor justo, cujas mudanças são reconhecidas no resul-
tado do exercício.
b) Empréstimos e recebíveis: são ativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado
ativo. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo e, após o reconhecimento inicial, avaliados pelo custo amortizado
através do método dos juros efetivos, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável.
• Passivos financeiros
São reconhecidos inicialmente na data em que são originados ou na data de negociação em que a Companhia ou suas
controladas se tornam parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas controladas possuem os
seguintes passivos financeiros:
a) Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, deduzidos de quaisquer custos de transação atribu-
íveis, e, posteriormente, registrados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.
Os ativos e passivos financeiros somente são compensados e apresentados pelo valor líquido quando existe o direito legal
de compensação dos valores e haja a intenção de liquidação, em uma base líquida, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo
simultaneamente.
As classificações dos instrumentos financeiros (ativos e passivos) estão demonstradas na nota explicativa n° 26.1.
• Capital social
Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Os custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de
ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquidos de quaisquer efeitos tributários.
4.3 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
• Benefícios de curto prazo a empregados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço
correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante do pagamento esperado caso a Companhia tenha
uma obrigação presente legal ou construtiva de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empre-
gado e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.
• Plano de pagamento baseado em ações
O plano de remuneração baseado em ações para empregados e outros provedores de serviços similares é mensurado pelo
valor justo dos instrumentos de patrimônio na data da outorga.
O valor justo das opções concedidas determinado na data da outorga é registrado pelo método linear como despesa no
116 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 117
resultado do exercício durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas da Companhia sobre quais
opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimônio. No fim de cada período
de relatório, a Companhia revisa suas estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimônio que serão adquiridos.
O impacto da revisão em relação às estimativas originais, se houver, é reconhecido no resultado do exercício, de tal forma
que a despesa acumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no patrimônio líquido na conta que
registrou o benefício aos empregados.
• Planos de contribuição definida
As obrigações por contribuições aos planos de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas
com pessoal quando os serviços relacionados são prestados pelos empregados. As contribuições pagas antecipada-
mente são reconhecidas como um ativo na extensão em que um reembolso de caixa ou uma redução em pagamentos
futuros seja possível.
• Outros benefícios de longo prazo a empregados
A obrigação líquida da Companhia em relação a outros benefícios de longo prazo a empregados é o valor do benefício futuro
que os empregados receberão como retorno pelo serviço prestado no ano corrente e em anos anteriores. Esse benefício é
descontado para determinar o seu valor presente. Remensurações são reconhecidas no resultado do exercício.
4.4. ARRENDAMENTOS
No começo de um contrato deve-se determinar se ele é ou contém um arrendamento. Um ativo específico é o objeto de um
arrendamento caso o cumprimento do contrato dependa do uso daquele ativo. O contrato transfere o direito de usar o ativo
caso o contrato transfira o direito ao arrendatário de controlar o uso do ativo subjacente.
Os arrendamentos, nos quais os riscos e benefícios permanecem substancialmente com o arrendador, são classificados
como arrendamentos operacionais. Os pagamentos/recebimentos relacionados aos arrendamentos operacionais são reco-
nhecidos como despesas/receitas na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento.
Os arrendamentos, nos quais se contemplem não só o direito de uso de ativos, mas também a transferência substancial
dos riscos e benefícios para o arrendatário, são classificados como arrendamentos financeiros.
Para os arrendamentos financeiros em que a Companhia ou suas controladas atuam como arrendatárias, os bens são
capitalizados no ativo imobilizado no início do arrendamento, em contrapartida a um passivo mensurado pelo menor valor
entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. O imobilizado é depre-
ciado de acordo com a política aplicável para o ativo.
Para os arrendamentos financeiros em que a Companhia ou suas controladas atuam como arrendadora, o investimento é
inicialmente reconhecido pelos custos incorridos na construção/aquisição do bem.
Em ambos os casos, as receitas/despesas financeiras são reconhecidas no resultado do exercício durante o período do
arrendamento, de modo que seja obtida uma taxa constante sobre o saldo do investimento/passivo existente.
A Companhia e suas controladas participam de transações de arrendamento operacionais relacionados ao uso de terrenos
dos parques eólicos.
4.5. IMOBILIZADO
Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição, construção ou formação e estão deduzidos da depreciação
acumulada e, quando aplicável, pelas perdas acumuladas de redução ao valor recuperável. Incluem, ainda, quaisquer outros
custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que este esteja em condição de operar da forma pre-
tendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados e os
custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.
No caso de substituição de componentes do ativo imobilizado, o novo componente é registrado pelo custo de aquisição
(reposição) caso seja provável que traga benefícios econômicos para a Companhia e suas controladas e se o custo puder
ser mensurado de forma confiável, sendo baixado o valor do componente reposto. Os custos de manutenção são reconhe-
cidos no resultado conforme incorridos.
A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas anuais variáveis de 3% a 18%, levando em consideração a vida útil esti-
mada dos bens e também a orientação do órgão regulador. Os ativos estão sendo depreciados por essas taxas, desde que a
vida útil estimada dos bens não ultrapasse o prazo da concessão/autorização, quando, então, são depreciados por este prazo.
Os ganhos e as perdas na alienação/baixa de um ativo imobilizado são apurados pela comparação dos recursos advindos
da alienação com o valor contábil do bem e são reconhecidos ao líquido, dentro de outras receitas/despesas operacionais.
4.6. PROVISÕES PARA CUSTOS SOCIOAMBIENTAIS
Considerando que: (a) até a entrada em operação comercial das PCHs ou das eólicas, a Companhia obtém todas as licen-
ças ambientais e, consequentemente, tem uma obrigação de cumprir as obrigações nelas constantes para poder operar;
(b) que essa obrigação decorre de eventos já ocorridos (construção da usina); e (c) que se espera que exista saída de recur-
sos capazes de gerar benefícios econômicos futuros, a Companhia provisiona os custos socioambientais no passivo cir-
culante e não circulante e incorpora tal custo no ativo imobilizado durante o período de construção dos empreendimentos.
Após a entrada em operação, tais custos são registrados diretamente no resultado.
A provisão é inicialmente mensurada ao seu valor justo e, posteriormente, é ajustada a valor presente e por mudanças no
valor ou na tempestividade dos fluxos de caixa estimados, os quais são considerados suficientes para os desembolsos
futuros das controladas durante a fase de construção e operação das usinas em operação.
4.7. PROVISÕES PARA DESMOBILIZAÇÃO DE ATIVOS
Considerando que determinadas controladas, parques eólicos com contratos de arrendamento do terreno, assumiram obri-
gações de retirada de ativos no final do prazo do contrato. A provisão foi inicialmente mensurada ao seu valor justo e,
posteriormente, é ajustada ao valor presente e mudanças no valor ou na tempestividade dos fluxos de caixa estimados. Os
custos de desmobilização do ativo são capitalizados como parte do valor contábil do ativo relacionado e serão depreciados
ao longo da vida útil remanescente do ativo.
4.8. INTANGÍVEL
Inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, direito de exploração de concessões, software e servidão.
• Ágio – Direito de Exploração de concessões
Nas demonstrações financeiras individuais, o direito de exploração de autorização, e respectivos impostos, são incluí-
dos no valor contábil dos investimentos e são apresentados como intangível e impostos diferidos nas demonstrações
financeiras consolidadas.
O ativo intangível que corresponde ao direito de exploração de autorização decorrente de combinação de negócios é amor-
tizado com base no prazo remanescente de autorização.
A Administração da Companhia não espera que o valor alocado como direito de exploração dessas aquisições seja dedutí-
vel para fins fiscais na data da aquisição e, portanto, constituiu imposto de renda e contribuição social diferidos relaciona-
dos à diferença entre os valores alocados e as bases fiscais destes ativos.
• Outros ativos intangíveis
São ativos adquiridos pela Companhia, com vidas úteis finitas, mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumu-
lada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.
118 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 119
4.9. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL (“IMPAIRMENT”)
• Ativos financeiros
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para
apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável, que pode ocorrer após o reconheci-
mento inicial desse ativo e que tenha um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados.
A Companhia e suas controladas avaliam a evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos mantidos
até o vencimento, tanto no nível individualizado, como no nível coletivo, para todos os títulos significativos. Recebíveis e
investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente materiais são avaliados coletivamente quanto à
perda de valor por agrupamento desses títulos com características de risco similares.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de ina-
dimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administra-
ção quanto às premissas sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente
serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
A redução do valor recuperável de um ativo financeiro é reconhecida como segue:
a) Custo amortizado: pela diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados
à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Os juros
sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subsequente
indica reversão parcial ou total da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.
b) Disponíveis para venda: pela diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização do prin-
cipal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no
resultado. As perdas são reconhecidas no resultado.
• Ativos não financeiros
Os ativos não financeiros com vida útil indefinida são testados anualmente para a verificação se seus valores contábeis não
superam os respectivos valores de realização. Os demais ativos sujeitos à amortização são submetidos ao teste de “impair-
ment” sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil possa não ser recuperável.
O valor da perda corresponderá ao excesso do valor contábil comparado ao valor recuperável do ativo, representado pelo
maior valor entre o seu valor justo, líquido dos custos de venda do bem, ou o seu valor em uso.
O ágio integrante do valor contábil de um investimento em uma controlada, por não ser reconhecido individualmente, é tes-
tado em conjunto com o valor total do investimento, como se fosse um ativo único.
O ativo imobilizado é submetido ao teste de “impairment” anualmente ou sempre que eventos ou mudanças nas circuns-
tâncias indiquem que o valor contábil possa não ser recuperável.
4.10 PROVISÕES
As provisões são reconhecidas em virtude de um evento passado, quando há uma obrigação legal ou construtiva que possa
ser estimada de maneira confiável e se for mais provável do que não provável a exigência de um recurso econômico para
liquidar essa obrigação. Quando aplicável, as provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de desembolso de
caixa futuros esperados a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo.
4.11. RECONHECIMENTO DE RECEITA
A receita operacional advinda do curso normal das atividades da Controladora e suas controladas é medida pelo valor justo
da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que
os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios eco-
nômicos financeiros fluirão para a controladora e suas controladas, de que os custos associados possam ser estimados de
maneira confiável e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável.
A receita proveniente da venda da geração de energia é registrada com base na energia assegurada e com tarifas especifi-
cadas nos termos dos contratos de fornecimento ou no preço de mercado em vigor, conforme o caso.
4.12. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
As despesas de imposto de renda e contribuição social são calculadas e registradas conforme legislação vigente e
incluem os impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado,
exceto para os casos em que estiverem diretamente relacionados a itens registrados diretamente no patrimônio líquido,
na combinação de negócios, ou na conta de ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido reconhecidos líqui-
dos desses efeitos fiscais.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber/compensar esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos
para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação.
Conforme facultado pela legislação tributária, determinadas empresas consolidadas optaram pelo regime de tributação
com base no lucro presumido. A base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social é calculada à razão de 8%
no cálculo do imposto de renda e 12% no cálculo da contribuição sobre a receita bruta proveniente da venda de energia
elétrica e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares de 15%, acrescida do adicional
de 10%, para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Por esse motivo, essas empresas consolidadas não
registraram imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízos e diferenças temporárias e não estão inseridas
no contexto da não cumulatividade na apuração do Programa de Integração Social - PIS e da Contribuição para o Financia-
mento da Seguridade Social - COFINS.
4.13. RESULTADO POR AÇÃO
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores da Com-
panhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo exercício.
O resultado por ação diluído é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores da Com-
panhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo exercício, considerando os efeitos dilutivos e
de instrumentos conversíveis em ações [vide nota explicativa nº 21(g)].
4.14. NOVAS NORMAS E INTERPRETAÇÕES AINDA NÃO ADOTADAS
Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de
janeiro de 2017. A Companhia e suas controladas não adotaram essas alterações na preparação destas demonstrações
financeiras. A Companhia e suas controladas não planejam adotar estas normas de forma antecipada.
120 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 121
Pronunciamento Descrição VigênciaIFRS 9 - Instrumentos Financeiros Refere-se ao projeto de substituição da
IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
Exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018.
IFRS 15 - Receitas com Clientes Refere-se à convergência do IASB (“Inter-national Accounting Standards Board”), sobre o reconhecimento de receita.
Exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018.
IFRS 16 - Arrendamentos Refere-se à contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial.
Exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019.
Modificações à IAS 7 / CPC 26 - Apresen-tação das Demonstrações Contábeis
Iniciativa de Divulgação. Exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017.
A Administração da Companhia iniciou uma avaliação preliminar e entende que a aplicação dos pronunciamentos mencio-
nados a serem adotados nas suas demonstrações financeiras nas datas exigidas pode ter algum efeito sobre os saldos
reportados anteriormente. No entanto, não é possível fornecer estimativa razoável desse efeito até que seja efetuada revi-
são detalhada à época da efetiva adoção.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos
vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entida-
des que divulgam as suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
Circulante
Saldos de caixa e bancos 660 149 81.302 58.723
Aplicações financeiras:
Certificado de depósitos bancários (a) - - 647 820
Fundos de investimento (b) 400.530 30.936 768.417 378.267
Operações compromissadas em debêntures (a) - - 58.616 433.693
Total de caixa e equivalentes de caixa 401.190 31.085 908.982 871.503
(a) Essas aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário - CDBs e debêntures compromissadas, e são remunerados a taxas médias equivalentes a 100% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, na data do balanço.
(b) Representam valores aplicados no Fundo Exclusivo da CPFL Renováveis, o qual foi constituído em setembro de 2012 e tem como característica aplicações pós-fixadas lastreadas no CDI, substancialmente em CDBs, letras financeiras, títulos públicos federais, debêntures compromissadas de instituições financeiras de grande porte e fundos de investimentos de baixo risco e alta liquidez. A taxa de remuneração deste fundo é 101,45% do CDI na data do balanço.
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e compõem-
-se do saldo de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras com liquidez imediata, sujeito a um insignificante
risco de mudança de valor. São instrumentos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis (nota explicativa nº
26.1) e estão registrados pelo valor do custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, o qual cor-
responde ao valor justo do instrumento financeiro.
6. APLICAÇÕES FINANCEIRAS E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
6.1. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Controlada Agente financeiro
Tipo de aplicação Vencimento Indexador Remuneração
Consolidado12/31/2016 12/31/2015
Bons Ventos BNB Fundo aberto indeterminado diversos 80,34% 85.029 23.190
85.029 23.190
Representam o valor aplicado no Fundo Aberto BNB FI Curto Prazo. O fundo tem como característica aplicações em títulos
federais e/ou operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais. Este fundo é remunerado a taxa equiva-
lente a 80,34% do CDI, na data do balanço.
6.2.TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Controlada Agente financeiro
Tipo de aplicação Vencimento Indexador Remuneração
Consolidado
12/31/2016 12/31/2015
SIIF Energies BNB Titulo de capitalização
indeterminado TR 100,00% 334 328
Bons Ventos Sulamérica Titulo de capitalização
indeterminado TR 100,00% 10 10
Bons Ventos Itaú Titulo de capitalização
indeterminado TR 100,00% 105 105
449 443
Referem-se a títulos de capitalização com prazo de vencimento superior a 90 dias, de alta liquidez, sujeito a um insignifi-
cante risco de mudança de valor.
6.3. APLICAÇÕES FINANCEIRAS VINCULADAS
Agente financeiro Tipo de aplicação Vencimento Indexador Remuneração
Consolidado12/31/2016 12/31/2015
Banco do Brasil Fundo aberto Indefinido Diversos 91,95% 5.471 7.729
Banco do Brasil CDB Diversos DI 94,00% - 2.798
BNB LFTs Indefinido Diversos 99,00% 43.604 45.044
BNB Fundo aberto e CDB
Indefinido Diversos 92,37% 54.763 43.915
BNB CDB Ago/28 DI 99,00% - 4.341
Bradesco (FIC) Federal Indefinido Diversos 90,01% 38.914 38.169
Citibank Fundo Citi Cash Blue
Indefinido Diversos 94,53% 6.610 -
Itaú Fundo Soberano Indefinido Diversos 97,80% 325.164 225.034
Itaú CDB/Op. Compro-missada
Diversos DI 87,00% 2.211 2.557
Santander Fundo Títulos Públicos
Indefinido Diversos 97,61% - 3.799
476.737 373.386
Referem-se a contas reservas constituídas nas controladas, de acordo com os respectivos contratos de empréstimos e
financiamento, e deverão ser mantidas até a amortização dos mesmos. Em 31 de dezembro de 2016, as garantias estavam
100% integralizadas, com exceção das contas referentes aos Complexos Campo dos Ventos e São Benedito, que possuíam
somente 28% das garantias integralizadas, mas com prazo limite para constituição total até 15 de julho de 2017.
Os instrumentos financeiros relativos a essas contas de reservas são contratados exclusivamente para atendimento
às exigências legais e contratuais e são designados como empréstimos, financiamentos e recebíveis mensurados
pelo custo amortizado.
122 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 123
Os saldos das contas de reservas destinados as garantias dos empréstimos e financiamentos são apresentados por insti-
tuição financeira no quadro abaixo:
Instituição FinanceiraConsolidado
12/31/2016 12/31/2015BNDES 372.899 269.559
BNB 90.132 84.684
NIB 8.235 8.616
Banco do Brasil 5.471 10.527
Total 476.737 373.386
7. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
Controladora Consolidado 12/31/2016 12/31/2015 12/31/2016 12/31/2015
Concessionárias e permissionárias
10.476 20.215 254.757 223.066
Operações realizadas na CCEE
305 225 18.623 6.287
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
- - (7) (27)
Total 10.781 20.440 273.373 229.326
Composição do contas a receber sem considerar o saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa:
Controladora Consolidado12/31/2016 12/31/2015 12/31/2016 12/31/2015
CCEAR* - - 43.728 35.082
CER** - - 65.544 25.944
Mercado Livre 10.781 20.440 65.742 53.709
PROINFA - - 98.366 114.618
Total 10.781 20.440 273.380 229.353 * Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado** Contrato de Energia de Reserva
Em 31 de dezembro de 2016 o saldo consolidado era composto pelos seguintes valores: R$98.366 (36%) pela Centrais
Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS (PROINFA); R$82.227 (30%) pela Câmara de Comercialização de Energia - CCEE;
R$37.730 (14%) pelo Grupo CPFL (acionista controlador); e R$55.057 (20%) outros agentes.
O prazo médio de recebimento dos valores relativos às faturas de venda de energia é de 45 dias da data do faturamento.
Composição por vencimento do contas a receber em 31 de dezembro de 2016:
Controladora Consolidado
Vencidos
Até 90 dias - 55
De 91 a 180 dias - 3
De 181 a 360 dias - 7
Mais de 360 dias - -
- 65
A vencer
Até 60 dias 10.781 221.531
Mais de 60 dias - 51.784
10.781 273.315
Total 10.781 273.380
PCLD - (7)
Total 10.781 273.373
8. IMPOSTOS A RECUPERAR
Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
Impostos de renda e contribuição social a compensar - IRPJ e CSLL
- - 39.653 37.275
Imposto de renda retido na fonte - IRRF 2.612 3.351 23.902 25.630
Programa de integração social - PIS 338 537 1.516 2.972
Contribuição para financiamento da seguiridade social - COFINS
1.319 2.371 6.827 13.589
Outros 27 26 7.806 1.613
4.296 6.285 79.704 81.079
Ativo circulante 4.296 6.285 70.499 75.461
Ativo não circulante - - 9.205 5.618
Total 4.296 6.285 79.704 81.079
O saldo da rubrica de “IRPJ” e “CSLL” refere-se a antecipações ocorridas no ano, créditos tributários gerados por pagamen-
tos efetuados a maior e saldo negativo de exercícios anteriores.
O saldo da rubrica de “IRRF” refere-se a retenções sobre aplicações financeiras que não depende de decisões judiciais ou
administrativas para que seja utilizado. Conforme expectativa da administração será compensado com o pagamento do
imposto devido.
Os saldos das rubricas de “PIS” e “COFINS” referem-se, basicamente, a créditos retidos na fonte por órgãos públicos sobre
a venda de energia.
124 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 125
9. OUTROS CRÉDITOS NÃO CIRCULANTES
Consolidado12/31/2016 12/31/2015
Créditos a receber - consórcios (a.i) 47.454 47.474
Provisão para perda Baldin Bioenergia S.A. (a.i) (13.838) (13.838)
Ajuste a valor presente Baldin Bionergia S.A. (a.i) (23.774) (23.774)
Contratos de pré-compra de energia (a.ii) 27.302 29.393
Ativos por indenização (b) - 13.950
Despesas pagas antecipadamente (c) 11.060 7.891
Créditos a receber - consórcios (d) 6.464 6.464
Despesas antecipadas - repactuação ANEEL (e) 5.073 6.853
Outros créditos a receber 6.263 5.107
Total 66.004 79.520
a) Baldin Bioenergia S.A.
Em 2008, a Companhia constituiu a SPE denominada CPFL Bioenergia S.A. com o objetivo de formar um consórcio para
construir, operar e manter uma usina termelétrica movida a biomassa (bagaço de cana), com capacidade de geração de 45
MW. Esse consórcio foi firmado em conjunto com o Grupo Baldin, através da controlada Baldin Bioenergia S.A. (parte não
relacionada), pelo prazo de 17 anos.
De acordo com os instrumentos jurídicos integrantes dessa transação, destacamos os seguintes: (i) a CPFL Bioenergia
foi a responsável primária pelo financiamento da construção do empreendimento e em contrapartida a Baldin Bioenergia
deveria reembolsar o valor correspondente a sua participação no consórcio (50%); e (ii) a CPFL Bioenergia realizou pré-pa-
gamento à Baldin Bioenergia referente à entrega futura de energia a ser gerada pelo empreendimento (parcela do Grupo
Baldin), pelo prazo de 15 anos da data de entrada em operação.
A Administração da Baldin Bioenergia S.A. protocolou, em 25 de junho de 2012, pedido de recuperação judicial. Até 31 de
dezembro de 2016, o processo de recuperação judicial ainda não havia sido encerrado.
Em 31 de dezembro de 2016, a exposição total da Companhia relacionada às operações da Baldin Bioenergia S.A. compreende:
(i) O montante de R$9.842 (R$9.862 em 31 de dezembro de 2015) é composto da seguinte forma:
(1) R$46.454 (R$46.474 em 31 de dezembro de 2015) de valor de principal, referente ao direito da controlada CPFL Bioener-
gia S.A. receber da Baldin Bioenergia S.A. os investimentos realizados para a construção da usina termelétrica de cogera-
ção movida à queima de biomassa como combustível (50% do investimento inicial).
(2) R$1.000 de créditos a receber. A Companhia por meio de sua controlada Bioenergia adquiriu em 6 de novembro de 2014,
Cessão de Créditos Sem Coobrigação, Direitos e Obrigações e Outras Avenças do Itaú Unibanco S.A., um dos credores do
plano de recuperação judicial. O valor de crédito cedido foi de R$26.100, que descontado a valor presente resultou no mon-
tante desembolsado de R$1.000.
(3) (R$13.838) de provisão para perdas no saldo a receber. A Administração da Companhia, com base nas informações
disponíveis sobre a situação financeira e operacional da Baldin Bioenergia S.A., mantém provisão para cobrir potenciais per-
das no saldo a receber da Baldin Bioenergia S.A. em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, a qual julga suficiente para cobrir
riscos na realização desse saldo.
(4) (R$23.774) de ajuste a valor presente. Em decorrência da aprovação do novo plano de recuperação judicial e da expec-
tativa de recebimento, em 31 de dezembro de 2014, a Companhia registrou ajuste a valor presente dos créditos a receber,
líquidos da provisão para perdas.
(ii) O montante de R$27.302 (R$29.393 em 31 de dezembro de 2015), refere-se ao contrato de pré-compra de energia, para
o qual não foi registrada provisão para perda, tendo em vista que a usina termelétrica de cogeração está operando normal-
mente. A realização desse saldo ocorre através do fornecimento mensal de bagaço de cana pelo Grupo Baldin, utilizado
para geração de energia, que é entregue à CPFL Bioenergia.
b) O montante de R$13.950, referia-se à indenização decorrente da avaliação a valor justo de passivos contingentes iden-
tificados na combinação de negócios, conforme condições determinadas no contrato de compra e venda da Jantus. A
Companhia tinha garantia de reembolso por parte dos vendedores da Jantus sobre determinadas contingências, caso
estas fossem materializadas dentro do período contratual. Esses valores tinham como contrapartida provisão para riscos
trabalhistas, tributários e cíveis (nota explicativa nº 20). Em dezembro de 2016 houve a baixa desse montante mediante a
prescrição das condições contratuais.
c) Despesas pagas antecipadamente
O montante de R$11.060, refere-se:
(i) R$8.277 (R$6.503 em 31 de dezembro de 2015) referente a parcela de longo prazo de pagamentos antecipados de
encargos feitos à Eletrobrás das controladas da Companhia que possuem contratos do PROINFA, vinculados ao REIDI -
Regime Especial de Incentivo para o Desenvolvimento da Infraestrutura, e que está sendo alocada ao resultado como redu-
tora da receita pelo período remanescente dos contratos de venda de energia dessas controladas. Na rubrica de “Outros
créditos - circulante”, a parcela de curto prazo de mesma natureza, está contabilizada no montante de R$795 (R$624 em 31
de dezembro 2015).
(ii) R$2.783 (R$1.388 em 31 de dezembro de 2015) referente ao reconhecimento de reembolso de compra de energia, pelo
não cumprimento dos prazos acordados pelo fornecedor de aerogerador e que será apropriado ao resultado nos próximos
2 anos. Na rubrica de “Outros créditos - circulante”, a parcela de curto prazo de mesma natureza, esta contabilizada no
montante de R$1.870 (R$3.314 em 31 de dezembro de 2015).
d) O montante de R$6.464 refere-se à compra de matéria-prima pela controlada Bio Ester para a melhoria da geração de
energia. Esse montante está sendo negociado com o consorciado desse projeto para definição de data para o reembolso.
e) O montante de R$5.073 refere-se a repactuação do risco hidrológico de geração (GSF), anuído pela ANEEL (nota expli-
cativa nº 31). Dentro da rubrica de “Outros créditos – circulante”, está contabilizada a parcela de curto prazo de mesma
natureza, no montante de R$3.177 (R$2.284 em 31 de dezembro de 2015).
126 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 127
10. PARTES RELACIONADAS
Controladora
Ativo Passivo Resultado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (nota nº 5)
Banco Bradesco 400.845 30.949 - - 13.143 11.934
Subtotal 400.845 30.949 - - 13.143 11.934
Contas a receber de clientes (nota nº 7)
Atlântica I - - - - 138 -
Atlântica II 9 - - - 159 -
Atlântica IV 9 - - - 168 -
Atlântica V 9 - - - 206 736
Barra da Paciência - - - - - 180
Bio Alvorada - 480 - - 212 27.975
Bio Coopcana - 8.702 - - 135 16.704
Bio Ester - - - - 1.130 -
Bio Formosa 656 39 - - 848 438
Bio Pedra - - - - - 3.804
Chimay - - - - - 602
Corrente Grande - 1.561 - - - -
Costa Branca - - - - 122 285
CPFL Brasil 1.791 - - - 5.083 -
Jayaditya - - - - - 27
Juremas - - - - 34 548
Macacos - - - - 51 1.487
Mata Velha - - - - 895 -
Mohini - - - - - 274
Morro dos Ventos II - 1.650 - - - 2.287
Ninho da Águia - - - - - 1.735
Paiol 1.574 6.144 - - - -
Pedra Preta - - - - 24 294
Salto Góes - - - - 8 -
Santa Luzia - - - - 35 -
Solar 1 9 - - - 9 -
Subtotal 4.057 18.576 - - 9.257 57.376
Valores a receber de empresas ligadas (a)
Alto Irani 21 - - - 263 234
Arvoredo 22 - - - 240 201
Atlântica I 28 17 - - 229 235
Atlântica II 28 17 - - 229 227
Atlântica IV 28 17 - - 229 272
Atlântica V 28 25 - - 322 267
Barra da Paciência 24 - - - 269 234
Controladora
Ativo Passivo Resultado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Bio Alvorada 116 - - - 12 -
Bio Buriti 3 - - - 6 -
Bio Coopcana 109 - - - 12 -
Bioenergia 3 8 - - 98 100
Bio Ester 3 - - - 6 -
Bio Formosa 6 - - - 6 -
Bio Ipê 3 - - - 6 -
Bio Pedra 3 - - - 6 -
Boa Vista II - 147 - - - -
Bons Ventos 89 - - - 2.846 2.376
Campos dos Ventos I 562 - - - 66 32
Campos dos Ventos II 31 50 - - 781 393
Campos dos Ventos III 753 316 - - 66 -
Campos dos Ventos IV 50 - - - 50 32
Campos dos Ventos V 131 - - - 66 32
Chimay 50 - - - 863 802
Cocais Grande 24 - - - 265 301
Corrente Grande 24 - - - 246 201
Costa Branca 153 30 - - 379 317
Dobrevê 60 138 - - 195 152
Eólica Formosa 39 39 - - 502 541
Eólica Icaraizinho 35 - - - 746 705
Eólica Paracuru 29 41 - - 631 440
Eurus I 112 271 - - 385 355
Eurus III 112 225 - - 385 357
Eurus VI 31 30 - - 563 343
Figueirópolis 15 - - - 32 -
Jayaditya 25 - - - 382 434
Juremas 31 30 - - 378 407
Ludesa 20 - - - 44 -
Macacos 31 30 - - 379 407
Mata Velha 56 1.363 - - 57 -
Mohini 34 - - - 514 468
Morro dos Ventos I 539 153 - - 387 388
Morro dos Ventos II 101 30 - - 383 340
Morro dos Ventos III 657 271 - - 387 388
Morro dos Ventos IV 729 343 - - 387 386
Morro dos Ventos IX 657 271 - - 388 420
Morro dos Ventos VI 386 30 - - 387 354
Ninho da Águia 24 8 - - 145 206
Novo Horizonte 17 - - - 38 -
Paiol 24 - - - 337 301
Pedra Cheirosa I - 124 - - - -
Pedra Preta 31 30 - - 379 407
Plano Alto 22 32 - - 242 201
Rosa dos Ventos 34 - - - 513 555
128 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 129
Controladora
Ativo Passivo Resultado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Salto Góes 21 - - - 232 201
Santa Clara I 31 - - - 784 531
Santa Clara II 31 96 - - 784 519
Santa Clara III 31 50 - - 784 515
Santa Clara IV 31 96 - - 784 484
Santa Clara V 31 50 - - 784 484
Santa Clara VI 31 50 - - 784 484
Santa Luzia 21 17 - - 232 232
Santa Mônica 478 - - - 24 -
Santa Ursula 446 - - - 24 -
São Benedito 325 - - - 29 -
São Domingos 1.099 542 - - 29 -
São Gonçalo 26 - - - 376 401
SIIF Cinco - - - - 519 595
Solar 1 28 - - - 28 -
Sul Centrais Elétricas 37 - - - 576 535
T-15 12 - - - - -
Varginha 24 17 - - 238 201
Varzea Alegre 24 - - - 153 100
Ventos de Santo Dimas 338 - - - 59 -
Ventos de São Martinho 782 238 - - 29 -
Subtotal 9.990 5.242 - - 23.979 20.093
Total circulante 414.892 54.767 - - 46.379 89.403
Não circulante
Empréstimos a receber
Figueirópolis (b) - - - - 4 -
Sul Centrais (c) - 1.093 - - 5 215
Sócios não controladores (d) 6.100 5.229 - - 854 914
Subtotal 6.100 6.322 - - 863 1.129
Total não circulante 6.100 6.322 - - 863 1.129
Passivo
Circulante
Empréstimos com controladas (e)
Alto Irani - - 65.417 4.829 (5.461) (357)
Arvoredo - - 7.016 6.398 (618) (520)
Barra da Paciência - - 2.713 3.551 (261) (274)
Bio Buriti - - 27.132 17.800 (1.805) (490)
Bio Formosa - - - 1.618 (16) (144)
Bio Ipê - - 16.877 13.712 (1.355) (965)
Bio Pedra - - 45.462 28.212 (3.255) (2.037)
Controladora
Ativo Passivo Resultado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Bons Ventos - - 64.418 58.740 (5.678) (140)
Campos dos Ventos I - - - - - (111)
Campos dos Ventos III - - - - - (24)
Campos dos Ventos V - - - - - (132)
Chimay - - 61.099 31.218 (4.362) (1.154)
Cocais Grande - - 5.208 4.749 (459) (367)
Corrente Grande - - - 306 (4) (41)
Eólica Formosa - - 78.323 30.381 (4.657) (2.190)
Eólica Icaraizinho - - 78.236 51.979 (5.831) (3.716)
Eólica Paracuru - - 38.814 25.142 (2.849) (1.912)
Eurus VI - - 11.037 8.411 (894) (433)
Figueirópolis - - 62.212 - (1.472) -
Jayaditya - - 23.835 6.771 (1.370) (249)
Mohini - - 63.981 26.829 (4.336) (1.147)
Ninho da Águia - - 10.627 9.690 (937) (766)
Paiol - - 1.988 2.149 (189) (218)
PCH Holding - - 69.322 42.119 (5.606) (426)
PCH Participações - - 24.237 10.198 (1.500) (169)
Pedra Cheirosa I - - 10.595 9.661 (934) (567)
Pedra Cheirosa II - - 10.989 10.020 (969) (577)
Plano Alto - - 37.823 4.024 (3.164) (299)
Rosa dos Ventos - - 8.527 3.854 (556) (246)
Salto Góes - - - - - (77)
Santa Clara I - - 19.449 10.828 (1.426) (265)
Santa Clara II - - 32.321 23.659 (2.614) (1.106)
Santa Clara III - - 29.997 21.963 (2.443) (1.280)
Santa Clara IV - - 40.174 30.222 (3.251) (1.743)
Santa Clara V - - 38.662 28.494 (3.127) (1.609)
Santa Clara VI - - 41.662 31.901 (3.407) (1.861)
Santa Mônica - - - 1.438 (112) (122)
Santa Ursula - - - 829 (78) (85)
São Benedito - - - 995 (43) (98)
São Domingos - - - - - (13)
São Gonçalo - - 4.709 4.294 (415) (332)
SIIF Cinco - - 5.167 - (295) (223)
SIIF Enérgies - - 53.706 336 (2.831) (27)
Sul Centrais Elétricas - - 3.150 - (194) -
Varginha - - 2.534 2.310 (223) (192)
Varzea Alegre - - 2.192 2.000 (193) (154)
Ventos de Santo Dimas - - - 1.449 (72) (133)
Ventos de São Martinho - - - - - (13)
Subtotal - - 1.099.611 573.079 (79.262) (29.004)
Fornecedores (nota nº 14)
Aiuruoca - - 959 1.059 - -
Authi - - 171 - (2.643) -
130 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 131
Controladora
Ativo Passivo Resultado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Campos dos Ventos I - - - - (74) -
Campos dos Ventos III - - - 134 (723) -
Campos dos Ventos V - - - - (332) -
CPFL Brasil - - 304 722 (2.572) (7.781)
Dobrevê - - - 1 - -
Mata Velha - - 318 - (467) -
Morro dos Ventos II - - 216 688 - (789)
Nect Consultoria - - 27 608 255 (2.085)
Novo Horizonte - - 7.620 7.620 (489) (8.615)
Santa Luzia - - - - (568) -
Santa Mônica - - 221 - (201) -
Santa Ursula - - 610 - (553) -
São Benedito - - 912 - (1.205) -
São Domingos - - 737 116 (1.030) -
Ventos de Santo Dimas - - 512 - (984) -
Ventos de São Martinho - - 517 - (469) -
Subtotal - - 13.124 10.948 (12.055) (19.270)
Valores a pagar de empresas ligadas (f)
Campos dos Ventos I - - 58 - - -
Campos dos Ventos III - - - 54 - -
Campos dos Ventos V - - 58 - - -
Mata Velha - - - 118 - -
Pedra Cheirosa I - - - 23 - -
São Domingos - - - 73 - -
São Gonçalo - - - 1.735 - -
São Martinho - - - 73 - -
SIIF Cinco - - 33 - - -
Solar 1 - - - 46 - -
Subtotal - - 149 2.122 - -
Total circulante - - 1.112.884 586.149 (91.317) (48.274)
Patrimônio líquido
CPFL Geração de Energia (AFAC) (h) - - 300.000 - - -
Pagamento baseado em ações (Diretoria) - - 1.305 1.305 - (13)
Total - - 301.305 1.305 - (13)
ConsolidadoAtivo Passivo Resultado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 12/31/2015 31/12/2016 31/12/2015Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (nota nº 5)
Banco Bradesco 779.088 522.570 - - 69.313 84.537
Subtotal 779.088 522.570 - - 69.313 84.537
Contas a receber de clientes (nota nº 7)
Cia de Luz e Força Santa Cruz 96 61 - - 722 817
Cia Jaguari de Energia 18 - - - 161 -
Cia Leste Paulista Energia 5 - - - 59 -
Cia Luz e Força de Mococa 2 - - - 24 -
Cia Sul Paulista Energia 9 - - - 105 -
CPFL Brasil 35.084 30.729 - - 320.819 243.416
CPFL Geração - 2.464 - - 996 -
CPFL Paulista 719 566 - - 6.746 5.176
CPFL Piratininga 1.644 1.320 - - 13.848 12.855
RGE Rio Grande Energia 132 18 - - 1.269 192
RGE Sul Distribuidora de Energia 21 - - - 62 -
Subtotal 37.730 35.158 - - 344.811 262.456
Total circulante 816.818 557.728 - - 414.124 346.993
Não circulante
Aplicações financeiras vinculadas (nota nº 6)
Banco Bradesco 38.914 38.171 - - 4.912 6.290
Subtotal 38.914 38.171 - - 4.912 6.290
Empréstimos a receber
Sócios não controladores (d) 9.067 7.680 - - 1.309 1.475
Subtotal 9.067 7.680 - - 1.309 1.475
Total não circulante 47.981 45.851 - - 6.221 7.765
Passivo
Circulante
Fornecedores (nota nº 14)
Authi - - 171 - (2.643) -
Cia de Luz e Força Santa Cruz - - 1 - - -
CPFL Brasil - - 568 722 (55.154) (6.416)
CPFL Paulista - - 434 388 (5.384) (4.527)
CPFL Piratininga - - 86 - - -
132 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 133
ConsolidadoAtivo Passivo Resultado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 12/31/2015 31/12/2016 31/12/2015
CPFL Serviços - - 127 2.546 (4.561) -
CPFL Transmissão Piracicaba - - - - (13) (4)
Nect Consultoria - - 27 608 255 (2.085)
RGE Rio Grande Energia - - 6 6 (76) (55)
Subtotal - - 1.420 4.270 (67.576) (13.087)
Outras contas a pagar
BAESA - - 726 - (36) -
CERAN - - 1.185 - (62) -
Chapecoense Geração - - 1.028 - (50) -
Cia de Luz e Força Santa Cruz - - 163 131 - -
Cia Jaguari de Energia - - 4 - - -
Cia Leste Paulista Energia - - 2 - - -
Cia Luz e Força de Mococa - - 1 - - -
Cia Sul Paulista Energia - - 3 - - -
CPFL Brasil - - 75.371 7.273 - -
CPFL Geração de Energia - - 1.017 - - -
CPFL Paulista - - 685 158 - -
CPFL Piratininga - - 1.704 1.343 - -
Enercan - - 1.269 - (59) -
Epasa - - 462 - (23) -
RGE Rio Grande Energia - - 27 - - -
Subtotal - - 83.647 8.905 (230) -
Empréstimos (nota nº 15)
Banco Bradesco (g) - - 46.363 - (37.297) -
Subtotal - - 46.363 - (37.297) -
Debêntures (nota nº 16)
Banco Bradesco (g) - - 17.925 18.362 (4.281) (5.123)
Subtotal - - 17.925 18.362 (4.281) (5.123)
Total circulante - - 149.355 31.537 (109.384) (18.210)
Não circulante
Empréstimos (nota nº 15)
Banco Bradesco (g) - - 204.000 - - -
Subtotal - - 204.000 - - -
Debêntures (nota nº 16)
Banco Bradesco (g) - - - 17.500 - -
Subtotal - - - 17.500 - -
ConsolidadoAtivo Passivo Resultado
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 12/31/2015 31/12/2016 31/12/2015
Total não circulante - - 204.000 17.500 - -
Patrimônio líquido
CPFL Geração de Energia (AFAC) (h) - - 300.000 - - -
Pagamento baseado em aç ões (Diretoria) - - 1.305 1.305 - (13)
Total - - 301.305 1.305 - (13)
(a) Valores a receber de empresas ligadas: referem-se à capitalização de mão-de-obra, capitalização de PLR, rateios de des-
pesas de fiança bancária e rateios de despesas de operação e manutenção registradas na rubrica “Outros créditos” no
ativo circulante. Parte do pessoal da CPFL Renováveis é alocado para a operação e manutenção das usinas e o valor é
cobrado das controladas por meio de rateio de despesas, conforme acordado entre as partes.
(b) Mútuo realizado entre a CPFL Renováveis e a controlada indireta Figueirópolis, com remuneração de TJLP +2% ao ano
para a quitação antecipada de empréstimo. Em setembro de 2016, houve o pagamento integral do contrato.
(c) Mútuo realizado entre a CPFL Renováveis e a controlada indireta CPFL Sul Centrais, com taxa de juros de 8% ao ano
para a quitação antecipada de empréstimo com o BNDES. Em janeiro de 2016, houve o pagamento integral do contrato.
(d) Valores a receber de sócios não controladores que celebraram contratos de mútuo, visando à concessão de financia-
mento, para que o acionista não controlador pudesse integralizar sua parcela de capital subscrito nas controladas (em
decorrência dos aumentos de capital pela CPFL Renováveis), evitando que sua participação acionária fosse diluída. Os
contratos foram assinados em 2012 e renovados anualmente, até 2014. Em 2015 foi realizado um novo contrato que
estabelece que a liquidação deverá ocorrer na data que a SPE distribuir dividendos a seus acionistas. A remuneração é
de 8% ao ano mais atualização monetária pelo IGP-M.
(e) Refere-se a contratos de mútuo com a controladora CPFL Renováveis, com vencimentos até abril de 2024 e remunera-
ção de TJLP+2% ao ano, para capital de giro.
(f) Refere-se a valor de rateio de O&M adiantado pelas controladas.
(g) Em 01 de julho de 2016, o Banco Bradesco concluiu a compra de 100% das operações do HSBC no Brasil. Dessa forma,
todas as transações com o HSBC passaram a ser consideradas como partes relacionadas.
(h) Em 29 de dezembro de 2016, o acionista CPFL Geração de Energia S.A realizou um aporte no montante de R$300.000
por meio de contrato de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) firmado em 26 de dezembro de 2016. A
integralização do valor ocorrerá até 31 de dezembro de 2017 (nota explicativa n° 21.b).
134 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 135
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 ocorreram as seguintes movimentações nos mútuos cedi-
dos e obtidos:
Controladora12/31/2014 Adição Juros Pagamento 12/31/2015
Empréstimos a receber 8.530 - 1.129 (3.337) 6.322
Empréstimos com controladas 344.205 463.126 29.004 (263.256) 573.079
Controladora12/31/2015 Adição Juros Pagamento 12/31/2016
Empréstimos a receber 6.322 109 863 (1.194) 6.100
Empréstimos com controladas 573.079 499.853 79.262 (52.583) 1.099.611
10.1. PESSOAL-CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO
Controladora/ Consolidado2016 2015
Benefícios de curto prazo a empregados
Salários e honorários 4.042 4.434
Encargos sociais e benefícios 1.677 1.957
Remuneração variável:
Pagamento baseado em ações - 13
Participaçãos nos lucros 1.566 2.272
Outros 458 7
Benefícios de longo prazo a empregados (a) 526 -
Total 8.269 8.683
Foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária realizada em 28 de abril de 2016, o montante de R$13.087, para a remunera-
ção global anual da Administração da Companhia referente ao exercício de 2016.
A Companhia e suas controladas não oferecem outros benefícios no desligamento de seus membros da Alta Administra-
ção, além daqueles definidos pela legislação trabalhista vigente no Brasil.
(a) Programa de Incentivo a Longo Prazo
Refere-se ao Plano de Incentivo de Longo Prazo para Executivos, que consiste na premiação em recursos financeiros,
tendo como orientador o comportamento das ações da Companhia no mercado e uma expectativa de valorização, bem
como os resultados da mesma, utilizando fórmulas paramétricas de cálculo e concessão de Unidades Virtuais de Valor
(UVV). O Plano não contempla a distribuição de ações aos executivos e tão somente as utiliza para fins de monitora-
mento das expectativas estabelecidas no Plano Estratégico de Longo Prazo da Companhia, também aprovado pelo Con-
selho de Administração.
O plano vigente tem duração de 2014 a 2020 e prevê as outorgas relativas a 2014, 2015 e 2016. O prazo de vigência é de 6
anos, com carência de dois anos para a primeira conversão de cada outorga anual. O prazo de conversão de cada outorga
é gradual, em até 5 anos e em 3 conversões (33/33/34%).
O Programa prevê realização parcial, de acordo com a relação entre a valorização esperada e efetivamente apurada, de
acordo com a expectativa do Plano Estratégico, havendo gatilho de resultado mínimo esperado, bem como atingimento
superior ao inicialmente projetado, limitado a 150%.
11. INVESTIMENTOS
Controladora31/12/2016 31/12/2015
Participações societárias permanentes avaliadas por equivalência patrimonial:
Pelo patrimônio líquido da controlada 5.009.221 4.692.492
Adiantamentos para futuro aumento de capital 547.917 178.955
Direito de exploração de atividade de geração - autorização excluindo os
efeitos fiscais 1.497.822 1.598.576
Total do investimento 7.054.960 6.470.023
Controladora31/12/2016 31/12/2015
Composição da equivalência patrimonial:
Equivalência patrimonial 366.777 363.717
Amortização de juros capitalizados (1.365) (1.364)
Amortização direito de autorização* (108.684) (120.461)
Impostos diferidos* 37.717 41.747
Subtotal (70.967) (78.714)
Total 294.445 283.639
*Apresentado líquido R$ 70.967 (conforme nota nº11) - Direito de exploração, líquido dos impostos diferidos
Participações em empresas controladas diretas e indiretas:
Quantidade (mil) de ações/ quotas
Participação no capital %
Patrimônio líquido
Resultado do
exercício
Participação patrimônio líquido
Resultado de equivalência patrimonial
Controladas diretas 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
Alto Irani 1.031 100% 52.123 12.659 52.123 42.707 12.659 19.475
Atlântica I 431.208 100% 57.369 5.264 57.369 52.105 5.264 2.672
Atlântica II 427.570 100% 55.995 4.223 55.995 51.647 4.223 2.107
Atlântica IV 437.862 100% 67.931 3.976 67.931 63.955 3.976 3.013
Atlântica V 506.290 100% 73.459 2.199 73.459 71.260 2.199 (395)
Baixa Verde 51 95% 136 (74) 129 199 (70) (42)
Bio Alvorada 72.283 100% 124.060 3.912 124.060 120.014 3.912 1.132
Bio Buriti 13.536.704 100% 138.529 4.372 138.529 137.266 4.372 1.493
Bio Coopcana 60.639 100% 90.067 4.083 90.067 82.996 4.083 6.649
Bioenergia 53.295 100% 41.596 5.760 41.596 30.450 5.760 1.211
Bio Ester 43.506 100% 77.518 4.595 77.518 74.351 4.595 6.107
Bio Formosa 126.810 100% 88.700 1.491 88.700 87.231 1.491 (713)
Bio Ipe 26.249 100% 33.515 8.198 33.515 32.321 8.198 7.200
136 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 137
Quantidade (mil) de ações/ quotas
Participação no capital %
Patrimônio líquido
Resultado do
exercício
Participação patrimônio líquido
Resultado de equivalência patrimonial
Controladas diretas 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
Bio Pedra 205.243 100% 228.630 29.637 228.630 234.511 29.637 25.823
Boa Vista 2 4.618 100% 21.444 430 21.444 17.475 430 356
Cachoeira Grande 6.632 100% 130 (6.502) 130 6.637 (6.502) 6
Cajueiro 45 95% 456 (36) 433 467 (34) (9)
Campos dos Ventos I - 0% 69.198 (3.683) - - - 140
Campos dos Ventos III - 0% 112.615 (3.129) - - - 110
Campos dos Ventos IV 86.591 100% (25) (61) - 29 - (10)
Campos dos Ventos V - 0% 65.817 (4.194) - - - 43
Costa das Dunas 54 90% 726 (105) 653 748 (95) 23
Dobrevê Energia 12.033.094 100% 848.972 24.326 848.972 846.591 24.326 32.906
Eólica Holding 74.395 100% 157.480 16.143 157.480 140.571 16.143 17.809
Eurus V 57 100% 38 (3) 38 41 (3) 26
Eurus VI 36.495 100% 37.566 990 37.566 37.573 990 1.261
Farol de Touros 49 90% 211 (123) 190 301 (111) 3
Figueira Branca 94 100% 51 (91) 51 142 (91) (10)
Gameleira 855 100% 990 (107) 990 1.097 (107) 17
Navegantes 352 95% 34 (28) 32 59 (27) (30)
PCH Holding 436.193 100% 445.515 24.128 445.515 450.366 24.128 16.263
PCH Holding 2 4.979 100% 23.598 (11.383) 23.598 28.845 (11.383) (17.512)
PCH Participações 26.801 41% 718.870 59.665 294.737 282.160 24.463 16.666
Pedra Cheirosa I 42.077 100% 42.225 323 42.225 22.861 323 1.006
Pedra Cheirosa II 35.624 100% 38.889 427 38.889 20.979 427 964
Penedo 2.010 100% 1.817 - 1.817 1.817 - (1)
Plano Alto 1.843 100% 27.452 8.840 27.452 21.379 8.840 13.452
Rosa dos Ventos 40.000 100% 34.846 11.138 34.846 33.743 11.138 11.100
Salto Góes 50.967 100% 65.078 6.884 65.078 96.315 6.884 6.354
Santa Clara I 139.189 100% 147.710 11.139 147.710 148.000 11.139 8.209
Santa Clara II 136.697 100% 134.386 11.264 134.386 135.052 11.264 8.547
Santa Clara III 136.697 100% 135.307 13.255 135.307 135.484 13.255 8.727
Santa Clara IV 136.697 100% 138.570 8.776 138.570 139.204 8.776 8.105
Santa Clara V 136.697 100% 139.034 10.737 139.034 139.193 10.737 8.037
Santa Clara VI 136.697 100% 138.051 6.686 138.051 138.345 6.686 6.578
Santa Cruz 6.203 100% 450 (5.689) 450 5.819 (5.689) 13
Santa Mônica - 0% 73.063 (7.379) - - - 134
Santa Ursula - 0% 62.425 (5.330) - - - 65
São Benedito - 0% 88.569 (1.510) - - - 108
Quantidade (mil) de ações/ quotas
Participação no capital %
Patrimônio líquido
Resultado do
exercício
Participação patrimônio líquido
Resultado de equivalência patrimonial
Controladas diretas 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
São Domingos - 0% 114.538 (5.640) - - - 172
SIIF Desenvolvi-mento 173 14% 1.533 (77) 207 48 (10) (5)
SIIF Enérgies 327.927 100% 320.108 92.853 320.108 259.910 92.853 95.561
Solar 14 100% 2.473 (445) 2.473 2.918 (445) 130
T-15 8.792.940 100% 521.858 69.818 521.858 373.799 69.818 42.628
Tombo 1.239 100% 937 - 937 937 - -
Turbina 16 233.400 100% 158.363 (41.581) 158.363 122.561 (41.581) (179)
Turbina 17 27 100% 10 (3) 10 13 (3) (3)
Ventos de San-to Dimas - 0% 78.878 (4.459) - - - 127
Ventos de São Martinho - 0% 72.155 (3.871) - - - 98
Subtotal 5.009.221 4.692.492 366.838 363.717
Campos dos Ventos IV 86.591 100% (25) (61) (25) - (61) -
5.009.196 4.692.492 366.777 363.717
Quantidade (mil) de ações/ quotas
Participação no capital %
Patrimônio líquido
Resultado do
exercício
Participação patrimônio líquido
Resultado de equivalência patrimonial
Controladas diretas 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
Aiuruoca 17.137 100% 1.262 (14.055) 1.262 15.317 (14.055) (9)
Arvoredo 45.995 100% 58.037 4.292 58.037 58.467 4.292 3.792
Barra da Paciência 31.264 100% 60.043 11.218 60.043 57.871 11.218 6.177
Bonanza 2.032 100% 2.147 - 2.147 2.147 - 396
Bons Ventos 260.787 100% 367.359 77.748 367.359 326.027 77.748 60.204
BVP 311.106 100% 393.643 75.370 393.643 358.971 75.370 57.133
Campos dos Ventos I 26.764 100% 69.198 (3.683) 69.198 72.881 (3.683) (187)
Campos dos Ventos II 41.947 100% 48.647 586 48.647 48.060 586 2.408
Campos dos Ventos III 66.557 100% 112.615 (3.129) 112.615 73.348 (3.129) 284
Campos dos Ventos V 62.483 100% 65.817 (4.194) 65.817 12.547 (4.194) (27)
Cherobim 1.010 89% 1.567 - 1.394 1.394 - -
Chimay 85.538 100% 152.426 26.924 152.426 125.502 26.924 24.942
Cocais Grande 15.377 100% 26.709 3.222 26.709 25.813 3.222 2.678
Corrente Grande 27.521 100% 48.186 3.300 48.186 44.886 3.300 -
Costa Branca 19.880 95% 34.575 3.465 32.846 28.915 3.292 2.631
138 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 139
Quantidade (mil) de ações/ quotas
Participação no capital %
Patrimônio líquido
Resultado do
exercício
Participação patrimônio líquido
Resultado de equivalência patrimonial
Controladas diretas 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
Curral Velho I - 0% - (13) - (188) (13) -
Curral Velho II - 0% - (8) - - (8) -
Curral Velho IV - 0% - (8) - (100) (8) -
Desa Comercia-lizadora 100 100% 13 - 13 13 - -
Desa Eólicas 255.835 100% 396.070 27.548 396.070 343.454 27.548 27.412
Distância 2.522 100% 2.539 - 2.539 2.539 - -
Eólica Formosa 92.900 100% 138.415 29.849 138.415 130.152 29.849 32.019
Eólica Icaraizinho 57.930 100% 111.343 29.547 111.343 100.820 29.547 29.134
Eólica Paracuru 22.230 100% 44.948 20.296 44.948 41.094 20.296 18.227
Eurus I 30.857 100% 34.627 (1.793) 34.627 39.818 (1.793) 3.219
Eurus III 22.237 100% 30.980 2.657 30.980 31.792 2.657 4.690
Figueirópolis 34.559 100% 112.726 12.417 112.726 100.772 12.417 7.910
Jayaditya 20.822 100% 39.233 12.372 39.233 23.990 12.372 5.622
Juremas 16.363 95% 21.842 3.189 20.750 17.757 3.030 2.722
Laranjinha 1.017 100% 737 - 737 737 - 131
Ludesa 68.540 60% 103.251 28.275 61.951 52.727 16.965 10.150
Macacos 19.602 95% 26.166 3.336 24.858 21.597 3.169 4.346
Mata Velha 26.706 100% 112.578 (3.744) 112.578 27.624 (3.744) (801)
Mohini 59.933 100% 102.769 26.929 102.769 75.840 26.929 18.073
Morro do Vento 1.200 100% 783 - 783 782 - (3)
Morro dos Ventos I 42.667 100% 40.036 3.305 40.036 40.468 3.305 3.577
Morro dos Ventos II 7.053 100% 55.054 (1.870) 55.054 49.327 (1.870) (2.115)
Morro dos Ventos III 36.748 100% 36.145 6.221 36.145 34.046 6.221 1.975
Morro dos Ventos IV 41.473 100% 34.362 2.849 34.362 35.939 2.849 2.330
Morro dos Ventos IX 43.714 100% 38.055 1.068 38.055 40.013 1.068 1.394
Morro dos Ventos VI 62.312 100% 41.386 (627) 41.386 47.332 (627) 2.058
Ninho da Águia 33.899 100% 45.385 4.817 45.385 42.887 4.817 (934)
Novo Horizonte 96.536 100% 98.876 (251) 98.876 96.100 (251) 2.958
Paiol 27.428 100% 31.710 2.231 31.710 29.479 2.231 257
PCH Participações 38.562 59% 718.870 59.665 424.133 406.019 35.202 23.983
Pedra Preta 19.514 95% 29.450 6.122 27.978 22.362 5.816 5.380
Renascer Cen-trais Elétricas 27.416 100% 584 - 584 584 - -
Rio Claro 371 94% 11 - 10 10 - 1
Santa Luzia 89.288 100% 127.975 12.163 127.975 123.761 12.163 10.318
Santa Mônica 78.602 100% 73.063 (7.379) 73.063 80.478 (7.379) 14
Santa Ursula 66.007 100% 62.425 (5.330) 62.425 13.401 (5.330) (26)
Quantidade (mil) de ações/ quotas
Participação no capital %
Patrimônio líquido
Resultado do
exercício
Participação patrimônio líquido
Resultado de equivalência patrimonial
Controladas diretas 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
São Benedito 87.757 100% 88.569 (1.510) 88.569 13.778 (1.510) (206)
São Domingos 69.750 100% 114.538 (5.640) 114.538 71.637 (5.640) 228
São Gonçalo 28.734 100% 37.550 4.301 37.550 37.391 4.301 2.653
SIIF Cinco 24.030 100% 33.778 5.211 33.778 33.307 5.211 11.136
SIIF Desenvolvi-mento 1.730 91% 1.533 (77) 1.393 473 (70) (50)
Sul Centrais Elétricas 14.183 100% 19.966 3.022 19.966 16.944 3.022 1.194
Varginha 20.692 100% 32.501 2.159 32.501 30.433 2.159 973
Varginha - DESA 1 94% 11 - 10 10 - 1
Varzea Alegre 24.644 100% 31.158 1.262 31.158 30.055 1.262 (210)
Ventos de San-to Dimas 81.058 100% 78.878 (4.459) 78.878 83.337 (4.459) 92
Ventos de São Martinho 41.558 100% 72.155 (3.871) 72.155 42.529 (3.871) 208
WF 1 Holding 9.903 100% 403 (25) 403 434 (25) (4)
WF Wind Holding V 1.504 100% 179 8 179 172 8 4
WF Wind Holding VII 1.327 100% 156 8 156 149 8 4
WF Wind Holding VIII 1.504 100% 144 - 144 144 - -
140 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 141
Movimentação dos investimentos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 - controladora:
Saldo em 31/12/2014 Aumento de capital Amortização Capitalização
de Juros
Tranferência de Investimento Reestruturação societária Resultado de
equivalência patrimonial Dividendos Saldo em 31/12/2015
Alto Irani 30.097 - - - - 19.475 (6.865) 42.707
Atlântica I 49.433 - - - - 2.672 - 52.105
Atlântica II 49.452 88 - - - 2.107 - 51.647
Atlântica IV 57.585 3.357 - - - 3.013 - 63.955
Atlântica V 66.736 4.919 - - - (395) - 71.260
Baixa Verde 241 - - - - (42) - 199
Bio Alvorada 114.599 4.283 - - - 1.132 - 120.014
Bio Buriti 138.441 - - - - 1.493 (2.668) 137.266
Bio Coopcana 58.502 17.845 - - - 6.649 - 82.996
Bioenergia 29.239 - - - - 1.211 - 30.450
Bio Ester 55.226 22.153 - - - 6.107 (9.135) 74.351
Bio Formosa 87.922 22 - - - (713) - 87.231
Bio Ipe 29.484 745 (60) - - 7.200 (5.048) 32.321
Bio Pedra 212.956 - (248) - - 25.823 (4.020) 234.511
Boa Vista 2 2.959 14.160 - - - 356 - 17.475
Cachoeira Grande 6.649 - - - - 6 (18) 6.637
Cajueiro 476 - - - - (9) - 467
Campos dos Ventos I 13.406 - - - (13.457) 140 (89) -
Campos dos Ventos III 13.503 - - - (13.519) 110 (94) -
Campos dos Ventos IV 21 18 - - - (10) - 29
Campos dos Ventos V 12.800 - - - (12.577) 43 (266) -
Costa das Dunas 810 - - - - 23 (85) 748
Dobrevê Energia 761.551 59.101 - - - 32.906 (6.967) 846.591
Eólica Holding 134.209 - - - - 17.809 (11.447) 140.571
Eurus V 15 - - - - 26 - 41
Eurus VI 37.772 - (23) - - 1.261 (1.437) 37.573
Farol de Touros 298 - - - - 3 - 301
Figueira Branca 142 10 - - - (10) - 142
Gameleira 1.080 - - - - 17 - 1.097
Navegantes - 127 - (38) - (30) - 59
PCH Holding 437.153 - - - - 16.263 (3.050) 450.366
PCH Holding 2 - 91.158 - (44.801) - (17.512) - 28.845
PCH Participações 280.620 - - - - 16.666 (15.126) 282.160
Pedra Cheirosa I 11.503 10.668 - - - 1.006 (316) 22.861
Pedra Cheirosa II 10.628 9.778 - - - 964 (391) 20.979
Penedo 1.818 - - - - (1) - 1.817
Plano Alto 19.942 - - - - 13.452 (12.015) 21.379
Rosa dos Ventos 31.983 - - - - 11.100 (9.340) 33.743
Salto Góes 92.790 - - - - 6.354 (2.829) 96.315
Santa Clara I 146.656 - (238) - - 8.209 (6.627) 148.000
Santa Clara II 133.507 - (215) - - 8.547 (6.787) 135.052
Santa Clara III 134.850 - (185) - - 8.727 (7.908) 135.484
Santa Clara IV 137.578 - (147) - - 8.105 (6.332) 139.204
Santa Clara V 138.176 100 (137) - - 8.037 (6.983) 139.193
Santa Clara VI 137.713 - (111) - - 6.578 (5.835) 138.345
142 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 143
Saldo em 31/12/2014 Aumento de capital Amortização Capitalização
de Juros
Tranferência de Investimento Reestruturação societária Resultado de
equivalência patrimonial Dividendos Saldo em 31/12/2015
Santa Cruz 5.806 - - - - 13 - 5.819
Santa Mônica 14.534 - - - (14.454) 134 (214) -
Santa Ursula 13.467 - - - (13.436) 65 (96) -
São Benedito 14.011 - - - (13.984) 108 (135) -
São Domingos 13.531 - - - (13.703) 172 - -
SIIF Desenvolvimento 53 - - - - (5) - 48
SIIF Energies 242.402 - - - - 95.561 (78.053) 259.910
Solar 2.898 - - - - 130 (110) 2.918
T-15 272.936 24.970 - - - 42.628 33.265 373.799
Tombo 937 - - - - - - 937
Turbina 16 18 1.537 - - 121.185 (179) - 122.561
Turbina 17 16 - - - - (3) - 13
Ventos de Santo Dimas 14.559 - - - (14.537) 127 (149) -
Ventos de São Martinho 11.420 - - - (11.518) 98 - -
Subtotal do investimento 4.287.109 265.039 (1.364) (44.839) - 363.717 (177.170) 4.692.492
Navegantes* (38) - - 38 - - - -
PCH Holding 2* (44.801) - - 44.801 - - - -
Total do investimento 4.242.270 265.039 (1.364) - - 363.717 (177.170) 4.692.492 * Provisão para perda de investimento, valor reclassificado para o passivo não circulante
Saldo em 31/12/2015 Aumento de capital Redução de capital Amortização Capitalização
de Juros
Transferência de Investimento
Resultado de equivalência patrimonial Dividendos Saldo em 31/12/2016
Alto Irani 42.707 - - - - 12.659 (3.243) 52.123
Atlântica I 52.105 - - - - 5.264 - 57.369
Atlântica II 51.647 125 - - - 4.223 - 55.995
Atlântica IV 63.955 - - - - 3.976 - 67.931
Atlântica V 71.260 - - - - 2.199 - 73.459
Baixa Verde 199 - - - - (70) - 129
Bio Alvorada 120.014 5.634 (5.500) - - 3.912 - 124.060
Bio Buriti 137.266 - - - - 4.372 (3.109) 138.529
Bio Coopcana 82.996 3.988 (1.000) - - 4.083 - 90.067
Bioenergia 30.450 5.386 - - - 5.760 - 41.596
Bio Ester 74.351 - - - - 4.595 (1.428) 77.518
Bio Formosa 87.231 77 (99) - - 1.491 - 88.700
Bio Ipe 32.321 - - (61) - 8.198 (6.943) 33.515
Bio Pedra 234.511 27.164 (15.100) (249) - 29.637 (47.333) 228.630
Boa Vista 2 17.475 3.539 - - - 430 - 21.444
Cachoeira Grande 6.637 - - - - (6.502) (5) 130
Cajueiro 467 - - - - (34) - 433
Campos dos Ventos IV 29 7 - - (36) - - -
Costa das Dunas 748 - - - - (95) - 653
Dobrevê Energia 846.591 17.792 (21.565) - - 24.326 (18.172) 848.972
Eólica Holding 140.571 917 - - - 16.143 (151) 157.480
144 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 145
Saldo em 31/12/2015 Aumento de capital Redução de capital Amortização Capitalização
de Juros
Transferência de Investimento
Resultado de equivalência patrimonial Dividendos Saldo em 31/12/2016
Eurus V 41 - - - - (3) - 38
Eurus VI 37.573 - - (23) - 990 (974) 37.566
Farol de Touros 301 - - - - (111) - 190
Figueira Branca 142 - - - - (91) - 51
Gameleira 1.097 - - - - (107) - 990
Navegantes 59 - - - - (27) - 32
PCH Holding 450.366 - - - - 24.128 (28.979) 445.515
PCH Holding 2 28.845 6.136 - - - (11.383) - 23.598
PCH Participações 282.160 - (12) - - 24.463 (11.874) 294.737
Pedra Cheirosa I 22.861 22.413 (3.372) - - 323 - 42.225
Pedra Cheirosa II 20.979 20.185 (2.702) - - 427 - 38.889
Penedo 1.817 - - - - - - 1.817
Plano Alto 21.379 - (2.600) - - 8.840 (167) 27.452
Rosa dos Ventos 33.743 - - - - 11.138 (10.035) 34.846
Salto Góes 96.315 - (37.538) - - 6.884 (583) 65.078
Santa Clara I 148.000 - - (238) - 11.139 (11.191) 147.710
Santa Clara II 135.052 - - (215) - 11.264 (11.715) 134.386
Santa Clara III 135.484 - - (185) - 13.255 (13.247) 135.307
Santa Clara IV 139.204 - - (146) - 8.776 (9.264) 138.570
Santa Clara V 139.193 - - (138) - 10.737 (10.758) 139.034
Santa Clara VI 138.345 - - (110) - 6.686 (6.870) 138.051
Santa Cruz 5.819 320 - - - (5.689) - 450
SIIF Desenvolvimento 48 169 - - - (10) - 207
SIIF Enérgies 259.910 3.178 - - - 92.853 (35.833) 320.108
Solar 2.918 - - - - (445) - 2.473
T-15 373.799 78.241 - - - 69.818 - 521.858
Tombo 937 - - - - - - 937
Turbina 16 122.561 77.383 - - - (41.581) - 158.363
Turbina 17 13 - - - - (3) - 10
Subtotal do investimento 4.692.492 272.654 (89.488) (1.365) (36) 366.838 (231.874) 5.009.221
Campos dos Ventos IV* - - - - 36 (61) - (25)
Total do investimento 4.692.492 272.654 (89.488) (1.365) - 366.777 (231.874) 5.009.196 *Provisão para perda de investimento, valor reclassificado para o passivo não circulante
146 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 147
DIREITOS DE EXPLORAÇÃO LÍQUIDOS DOS EFEITOS FISCAIS
Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, a Companhia possuía saldo de direito de exploração das seguintes SPEs:
ControladoraSaldo em 31/12/2014 Amortização Transferência Saldo em 31/12/2015
Aiuruoca 22.399 - 104 22.503
Alto Irani 92.819 (5.373) (396) 87.050
Arvoredo 18.561 (941) 1.958 19.578
Atlântica I 300 (11) 2 291
Atlântica II 300 (11) 2 291
Atlântica IV 300 (11) 2 291
Atlântica V 300 (11) 2 291
Baixa Verde 4.861 - (1.654) 3.207
Barra da Paciência 24.713 (730) (3.999) 19.984
Bio Ester 9.416 (620) (342) 8.454
Boa Vista 2 48.873 - - 48.873
Cachoeira Grande 1.751 - 1 1.752
Cajueiro 6.600 - (1.611) 4.989
Campos dos Ventos I 2.812 - 830 3.642
Campos dos Ventos II 5.350 (172) (1) 5.177
Campos dos Ventos III 2.812 - 830 3.642
Campos dos Ventos IV 2.812 - 830 3.642
Campos dos Ventos V 2.812 - 830 3.642
Cocais Grande 14.278 (1.023) 1.130 14.385
Corrente Grande 15.330 (587) (1.998) 12.745
Costa Branca 32.438 (952) (2.127) 29.359
Costa das Dunas 1.802 - 1.333 3.135
Eólica Formosa 129.889 (14.548) (127) 115.214
Eólica Icaraizinho 199.980 (9.612) (3.199) 187.169
Eólica Paracuru 131.633 (5.004) (7.358) 119.271
Eurus I 43.805 (2.338) 1.843 43.310
Eurus III 43.805 (2.338) 1.843 43.310
Eurus V 3.227 - 415 3.642
Eurus VI 793 (40) 419 1.172
Farol de Touros 2.282 - 130 2.412
Figueira Branca 1.608 - - 1.608
Figueiropolis 4.357 (26) (46) 4.285
Gameleira 2.144 - - 2.144
Juremas 25.654 (786) (694) 24.174
Ludesa 52.075 (2.794) 1.543 50.824
Macacos 33.607 (1.029) (909) 31.669
Mata Velha 17.577 (777) 723 17.523
Morro dos Ventos I 33.976 (1.775) 1.383 33.584
Morro dos Ventos II 2.158 (115) 113 2.156
Morro dos Ventos III 33.976 (1.778) 1.386 33.584
Morro dos Ventos IV 33.976 (1.778) 1.386 33.584
Morro dos Ventos IX 35.459 (1.852) 1.444 35.051
Morro dos Ventos VI 33.976 (1.778) 1.386 33.584
Ninho da Águia 14.278 (1.035) 1.142 14.385
ControladoraSaldo em 31/12/2014 Amortização Transferência Saldo em 31/12/2015
Paiol 28.555 (2.304) 3.767 30.018
Pedra Cheirosa I 25.594 - 903 26.497
Pedra Cheirosa II 23.036 - 799 23.835
Pedra Preta 33.612 (1.027) (907) 31.678
Penedo 24.210 - - 24.210
Plano Alto 71.995 (3.223) (2.432) 66.340
Rosa dos Ventos 42.677 (2.440) 1 40.238
Salto Goes 33.864 (1.324) (27) 32.513
Santa Clara I 4.834 (160) 2 4.676
Santa Clara II 4.834 (157) 1 4.678
Santa Clara III 4.834 (160) 2 4.676
Santa Clara IV 4.834 (160) 2 4.676
Santa Clara V 4.835 (156) 1 4.680
Santa Clara VI 4.834 (159) 1 4.676
Santa Cruz 850 - - 850
Santa Mônica 5.963 - - 5.963
Santa Ursula 5.963 - - 5.963
São Benedito 5.963 - - 5.963
São Domingos 5.963 - - 5.963
São Gonçalo 15.707 (1.400) 1.541 15.848
SIIF Cinco 79.495 (4.215) (4.378) 70.902
Tombo 17.493 - - 17.493
Varginha 12.843 (964) 1.068 12.947
Várzea Alegre 10.702 (1.020) 1.107 10.789
Ventos de Santo Dimas 5.963 - - 5.963
Ventos de São Martinho 5.963 - - 5.963
Total do direito de exploração, líquido impostos diferidos
1.677.290 (78.714) - 1.598.576
Controladora
Saldo em 31/12/2015 Amortização Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2016
Aiuruoca 22.503 - (22.503) -
Alto Irani 87.050 (5.371) - 81.679
Arvoredo 19.578 (1.156) - 18.422
Atlântica I 291 (11) - 280
Atlântica II 291 (11) - 280
Atlântica IV 291 (11) - 280
Atlântica V 291 (11) - 280
Baixa Verde 3.207 - - 3.207
Barra da Paciência 19.984 (1.460) - 18.524
Bio Ester 8.454 (620) - 7.834
Boa Vista 2 48.873 - - 48.873
Cachoeira Grande 1.752 - - 1.752
Cajueiro 4.989 - - 4.989
148 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 149
Controladora
Saldo em 31/12/2015 Amortização Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2016
Campos dos Ventos I 3.642 (55) - 3.587
Campos dos Ventos II 5.177 (172) - 5.005
Campos dos Ventos III 3.642 (66) - 3.576
Campos dos Ventos IV 3.642 - (3.642) -
Campos dos Ventos V 3.642 (55) - 3.587
Cocais Grande 14.385 (1.028) - 13.357
Corrente Grande 12.745 (912) - 11.833
Costa Branca 29.359 (952) - 28.407
Costa das Dunas 3.135 - - 3.135
Eólica Formosa 115.214 (6.984) - 108.230
Eólica Icaraizinho 187.169 (11.232) - 175.937
Eólica Paracuru 119.271 (7.156) - 112.115
Eurus I 43.310 (1.367) - 41.943
Eurus III 43.310 (1.367) - 41.943
Eurus V 3.642 - (3.642) -
Eurus VI 1.172 (44) - 1.128
Farol de Touros 2.412 - - 2.412
Figueira Branca 1.608 - - 1.608
Figueiropolis 4.285 (224) - 4.061
Gameleira 2.144 - - 2.144
Juremas 24.174 (788) - 23.386
Ludesa 50.824 (2.864) - 47.960
Macacos 31.669 (1.032) - 30.637
Mata Velha 17.523 (613) - 16.910
Morro dos Ventos I 33.584 (1.093) - 32.491
Morro dos Ventos II 2.156 (65) - 2.091
Morro dos Ventos III 33.584 (1.089) - 32.495
Morro dos Ventos IV 33.584 (1.089) - 32.495
Morro dos Ventos VI 33.584 (1.089) - 32.495
Morro dos Ventos IX 35.051 (1.137) - 33.914
Ninho da Águia 14.385 (1.028) - 13.357
Paiol 30.018 (1.804) - 28.214
Pedra Cheirosa I 26.497 - - 26.497
Pedra Cheirosa II 23.835 - - 23.835
Pedra Preta 31.678 (1.024) - 30.654
Penedo 24.210 - - 24.210
Plano Alto 66.340 (4.000) - 62.340
Rosa dos Ventos 40.238 (2.440) - 37.798
Salto Goes 32.513 (1.324) - 31.189
Santa Clara I 4.676 (157) - 4.519
Santa Clara II 4.678 (157) - 4.521
Santa Clara III 4.676 (157) - 4.519
Santa Clara IV 4.676 (157) - 4.519
Santa Clara V 4.680 (157) - 4.523
Santa Clara VI 4.676 (157) - 4.519
Santa Cruz 850 - - 850
Controladora
Saldo em 31/12/2015 Amortização Baixas/ provisão para perda Saldo em 31/12/2016
Santa Mônica 5.963 (18) - 5.945
Santa Ursula 5.963 (18) - 5.945
São Benedito 5.963 (36) - 5.927
São Domingos 5.963 (52) - 5.911
São Gonçalo 15.848 (1.129) - 14.719
SIIF Cinco 70.902 (4.296) - 66.606
Tombo 17.493 - - 17.493
Varginha 12.947 (925) - 12.022
Várzea Alegre 10.789 (772) - 10.017
Ventos de Santo Dimas 5.963 (18) - 5.945
Ventos de São Martinho 5.963 (18) - 5.945
Total do direito de exploração, líquido impostos diferidos
1.598.576 (70.967) (29.787) 1.497.822
O direito de exploração será amortizado pelo prazo remanescente das respectivas autorizações/concessões, a partir da
entrada em operação dos empreendimentos.
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia não identificou nenhum evento que pudesse gerar a necessidade de registro de
provisão para redução do valor recuperável dos investimentos.
ADIANTAMENTOS PARA FUTUROS AUMENTOS DE CAPITAL - (A)
ControladoraAtivo
12/31/2016 12/31/2015
Atlântica II - 125
Baixa Verde 67 -
Bio Alvorada 5.904 -
Bio Buriti 250 -
Bio Coopcana 7.548 -
Bioenergia - 4.863
Bio Ester 600 -
Bio Formosa 6.968 -
Bio Pedra 625 -
Cajueiro 14 -
Campos dos Ventos IV 7 -
Dobrevê Energia 15.750 8.872
Eólica Holding 129 889
Farol de Touros 22 -
Figueira Branca 87 -
PCH Holding 5 -
PCH Holding 2 20.143 4.385
SIIF Desenvolvimento 52 1.061
SIIF Enérgies 922 3.178
T-15 - 78.240
Turbina 16 488.824 77.342
547.917 178.955
150 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 151
Movimentação dos adiantamentos para futuro aumento de capital dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016
e de 2015:
Controladora12/31/2014 Adição Integralização 12/31/2015
AFAC 123.290 320.704 (265.039) 178.955
Controladora12/31/2015 Adição Integralização 12/31/2016
AFAC 178.955 641.616 (272.654) 547.917
DIVIDENDOS A RECEBER
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía saldo de dividendos declarados a receber das seguintes SPEs:
ControladoraAtivo
12/31/2016 12/31/2015
Alto Irani - 18.794
Bio Formosa 3.793 3.794
Bio Pedra 10.694 -
Campos dos Ventos III 95 95
Campos dos Ventos IV 104 104
Dobrevê Energia 24.676 6.967
Eólica Holding 5.762 8.706
Eurus V 97 97
Eurus VI 243 -
PCH Holding 2.943 3.050
PCH Participações - 2.816
Pedra Cheirosa I - 238
ControladoraAtivo
12/31/2016 12/31/2015Pedra Cheirosa II - 229
Plano Alto - 22.866
Rosa dos Ventos - 1.089
Salto Góes 3.314 4.793
Santa Clara I 2.544 -
Santa Clara II 3.471 -
Santa Clara III 2.686 -
Santa Clara IV 3.273 -
Santa Clara V 3.210 -
Santa Clara VI 2.320 -
SIIF Enérgies 1.500 3.647
Solar 107 107
T-15 336 336
71.168 77.728
Movimentação dos dividendos dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015:
Controladora12/31/2014 Adição Recebimento 12/31/2015
Dividendos 99.061 177.170 (198.503) 77.728
Controladora12/31/2015 Adição Recebimento 31/12/2016
Dividendos 77.728 231.874 (238.434) 71.168
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS DAS CONTROLADAS
EmpresaAtivo Passivo Patrimônio Líquido Receita Líquida Lucro (Prejuízo)
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Aiuruoca 1.413 15.318 151 1 1.262 15.317 - - (14.055) (9)
Alto Irani 133.269 62.421 81.146 19.714 52.123 42.707 24.299 24.658 12.659 19.475
Arvoredo 87.830 92.621 29.793 34.154 58.037 58.467 14.893 13.765 4.292 3.792
Atlântica I 143.356 132.120 85.987 80.015 57.369 52.105 20.846 17.964 5.264 2.672
Atlântica II 145.282 133.562 89.287 81.916 55.995 51.647 20.020 16.920 4.223 2.107
Atlântica IV 154.971 143.605 87.040 79.651 67.931 63.955 21.162 17.704 3.976 3.013
Atlântica V 168.087 167.669 94.628 96.410 73.459 71.260 21.484 17.560 2.199 (395)
Baixa Verde 205 210 69 - 136 210 - - (74) (44)
Barra da Paciência 114.463 116.174 54.420 58.304 60.043 57.871 30.134 27.065 11.218 6.177
Bio Alvorada 209.659 208.764 85.599 88.750 124.060 120.014 27.864 59.755 3.912 1.132
Bio Buriti 142.228 142.118 3.699 4.852 138.529 137.266 39.824 38.767 4.372 1.493
Bio Coopcana 179.799 182.285 89.732 99.288 90.067 82.996 28.058 44.196 4.083 6.649
152 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 153
EmpresaAtivo Passivo Patrimônio Líquido Receita Líquida Lucro (Prejuízo)
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Bio Ester 107.362 111.184 29.844 36.834 77.518 74.351 27.198 26.726 4.595 6.107
Bio Formosa 113.513 119.884 24.813 32.652 88.700 87.231 17.398 18.703 1.491 (713)
Bio Ipê 38.767 38.578 6.100 7.165 32.667 31.412 19.400 23.020 8.198 7.200
Bio Pedra 237.473 259.337 12.309 28.541 225.164 230.795 44.335 43.188 29.637 25.823
Bioenergia 80.441 83.236 38.845 52.785 41.596 30.450 22.131 23.036 5.760 1.211
Bitupitá I - - - - - - - - - (246)
Bitupitá II - - - - - - - - - (205)
Bitupitá III - - - - - - - - - (203)
Boa Vista 2 77.370 17.666 55.926 190 21.444 17.476 - - 430 356
Bonanza 2.147 2.147 - - 2.147 2.147 - - - 396
Bons Ventos 823.422 808.470 456.063 482.443 367.359 326.027 184.899 174.786 77.748 60.204
BVP 407.181 380.366 13.538 21.395 393.643 358.971 - - 75.370 57.133
Cachoeira Grande 130 6.638 - - 130 6.638 - - (6.502) 6
Cajueiro 493 494 37 1 456 493 - - (36) (9)
Campos dos Ventos I 157.429 125.251 88.231 52.369 69.198 72.881 10.791 - (3.683) (47)
Campos dos Ventos II 142.720 145.951 94.073 97.891 48.647 48.060 19.493 19.372 586 2.408
Campos dos Ventos III 199.945 117.573 87.330 44.225 112.615 73.348 13.006 - (3.129) 394
Campos dos Ventos IV 136 134 161 105 (25) 29 - - (61) (10)
Campos dos Ventos V 138.602 54.898 72.785 42.351 65.817 12.547 10.772 - (4.194) 16
Cherobim 1.760 1.760 193 194 1.567 1.566 - - - -
Chimay 177.428 158.289 25.002 32.787 152.426 125.502 43.490 47.759 26.924 24.942
Cocais Grande 47.650 48.219 20.941 22.405 26.709 25.813 8.412 8.053 3.222 2.678
Comercializadora de Energia 13 13 - - 13 13 - - - -
Corrente Grande 85.041 86.251 36.855 41.365 48.186 44.886 17.321 15.287 3.300 -
Costa Branca 100.786 107.925 66.211 77.488 34.575 30.437 16.332 16.107 3.465 2.769
Costa das Dunas 726 831 - - 726 830 - - (105) 26
Curral Velho I - 1 - 189 - (188) - - (13) (47)
Curral Velho II - 15 - 15 - - - - (8) (8)
Curral Velho IV - 15 - 115 - (100) - - (8) (6)
Distância 2.539 2.539 - - 2.539 2.539 - - - -
Dobrevê 964.222 932.742 167.224 139.307 796.998 793.434 - 454 25.508 35.467
Eólicas 464.783 414.019 68.713 70.565 396.070 343.454 - - 27.548 27.412
Eólica Formosa 441.131 442.472 302.716 312.321 138.415 130.152 100.700 101.929 29.849 32.019
Eólica Holding 163.381 150.185 5.901 9.614 157.480 140.571 - - 16.143 17.809
Eólica Icaraizinho 293.122 288.860 181.779 188.040 111.343 100.820 69.469 68.597 29.547 29.134
Eólica Paracuru 117.701 119.882 72.753 78.787 44.948 41.094 37.365 34.743 20.296 18.227
Eurus I 103.020 107.470 68.393 67.652 34.627 39.818 18.159 15.473 (1.793) 3.219
Eurus III 105.617 109.013 74.637 77.221 30.980 31.792 21.927 19.349 2.657 4.690
Eurus V 134 145 96 104 38 41 - - (3) 26
Eurus VI 40.355 39.309 3.112 2.081 37.243 37.229 4.376 3.978 990 1.261
Farol de Touros 233 334 22 - 211 334 - - (123) 3
Figueira Branca 138 142 87 - 51 142 - - (91) (10)
Figueirópolis 188.752 138.077 76.026 37.305 112.726 100.772 24.697 20.817 12.417 7.910
Gameleira 996 1.098 6 - 990 1.098 - - (107) 17
Jayaditya 62.009 46.866 22.776 22.875 39.233 23.990 22.022 19.704 12.372 5.622
Juremas 72.702 71.233 50.860 52.541 21.842 18.692 11.620 11.513 3.189 2.865
Laranjinha 738 738 - - 738 737 - - - 131
154 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 155
EmpresaAtivo Passivo Patrimônio Líquido Receita Líquida Lucro (Prejuízo)
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Ludesa 118.634 154.112 15.383 22.295 103.251 131.817 40.544 38.949 28.275 25.374
Macacos 93.177 91.853 67.011 69.119 26.166 22.734 14.398 15.799 3.336 4.575
Mata Velha 210.031 172.706 97.453 145.082 112.578 27.624 15.120 - (3.744) (801)
Mohini 120.620 92.835 17.851 16.995 102.769 75.840 38.325 36.118 26.929 18.073
Morro do Vento 783 783 - - 783 782 - - - (3)
Morro dos Ventos I 118.398 120.225 78.362 79.757 40.036 40.468 25.066 21.303 3.305 3.577
Morro dos Ventos II 145.830 138.007 90.776 88.680 55.054 49.327 18.484 13.386 (1.870) (2.115)
Morro dos Ventos III 111.896 114.086 75.751 80.040 36.145 34.046 25.319 20.192 6.221 1.975
Morro dos Ventos IV 108.720 111.735 74.358 75.796 34.362 35.939 22.664 18.782 2.849 2.330
Morro dos Ventos IX 122.890 126.572 84.835 86.559 38.055 40.013 23.062 19.110 1.068 1.394
Morro dos Ventos VI 105.811 111.172 64.425 63.840 41.386 47.332 17.846 17.383 (627) 2.058
Navegantes 36 62 2 - 34 62 - - (28) (32)
Ninho da Águia 70.181 69.901 24.796 27.014 45.385 42.887 13.199 11.279 4.817 (934)
Novo Horizonte 137.425 142.637 38.549 46.537 98.876 96.100 17.115 28.841 (251) 2.958
Paiol 89.515 92.208 57.805 62.729 31.710 29.479 21.910 19.685 2.231 257
PCH Holding 488.891 467.547 43.376 17.181 445.515 450.366 - - 24.128 16.263
PCH Holding 2 211.502 210.237 187.904 181.392 23.598 28.845 - - (11.383) (17.512)
PCH Participações 920.842 909.144 201.972 220.978 718.870 688.167 - - 59.665 40.649
Pedra Preta 95.213 92.154 65.763 68.615 29.450 23.539 16.865 16.399 6.122 5.663
Penedo 1.817 1.818 - - 1.817 1.818 - - - (1)
Plano Alto 87.152 44.911 59.700 23.530 27.452 21.380 18.212 17.331 8.840 13.452
Pedra Cheirosa I 106.582 23.498 64.357 641 42.225 22.857 - - 323 1.006
Pedra Cheirosa II 92.169 21.231 53.280 252 38.889 20.979 - - 427 964
Renascer Centrais Elétricas 584 584 - - 584 584 - - - -
Rio Claro 1.056 1.056 1.045 1.045 11 11 - - - 11
Rosa dos Ventos 67.994 69.370 31.605 33.885 36.389 35.485 19.884 18.354 10.939 11.040
Salto Góes 144.127 182.958 79.049 86.642 65.078 96.316 20.293 18.388 6.884 6.354
Santa Clara I 152.959 148.472 8.585 4.048 144.374 144.424 24.323 20.880 11.139 8.210
Santa Clara II 142.648 136.762 11.269 4.933 131.379 131.829 20.988 18.526 11.264 8.547
Santa Clara III 139.737 135.570 7.024 2.867 132.713 132.704 23.354 18.890 13.255 8.727
Santa Clara IV 148.996 143.342 12.474 6.334 136.522 137.008 19.324 17.637 8.776 8.105
Santa Clara V 147.981 141.898 10.878 4.775 137.103 137.123 21.211 17.723 10.737 8.037
Santa Clara VI 149.256 144.673 12.750 7.984 136.506 136.689 17.443 15.964 6.686 6.578
Santa Cruz 450 5.818 - - 450 5.818 - - (5.689) 13
Santa Luzia 221.367 229.138 93.392 105.377 127.975 123.761 37.645 33.659 12.163 10.318
Santa Mônica 173.242 137.223 100.179 56.745 73.063 80.478 1.075 - (7.379) 148
Santa Ursula 179.639 44.205 117.214 30.804 62.425 13.401 2.572 - (5.330) 39
São Benedito 175.402 27.605 86.833 13.827 88.569 13.778 8.622 - (1.510) (98)
São Domingos 201.187 126.234 86.649 54.597 114.538 71.637 6.870 - (5.640) 400
São Gonçalo 66.194 67.856 28.644 30.465 37.550 37.391 14.656 13.308 4.301 2.653
SIIF Cinco 116.233 113.311 82.455 80.003 33.778 33.307 31.528 28.853 5.211 11.136
SIIF Desenvolvimento 1.585 1.603 52 1.082 1.533 521 - - (77) (55)
SIIF Enérgies 414.334 379.528 6.630 20.798 407.704 358.730 - - 85.133 88.847
Solar 1 7.296 8.143 4.823 5.225 2.473 2.918 342 306 (445) 130
Sul Centrais Elétricas 29.327 25.687 9.361 8.743 19.966 16.944 7.508 6.658 3.022 1.194
T-15 771.422 741.437 249.564 367.637 521.858 373.800 - - 69.818 42.628
Tombo 937 936 - - 937 936 - - - (1)
156 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 157
EmpresaAtivo Passivo Patrimônio Líquido Receita Líquida Lucro (Prejuízo)
31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Turbina 16 837.383 477.767 679.020 355.206 158.363 122.561 - - (41.581) (180)
Turbina 17 10 14 - - 10 14 - - (3) (3)
WF 1 Holding 403 430 - - 403 434 - - (25) (4)
WF Wind Holding V 182 174 3 3 179 172 - - 8 4
WF Wind Holding VII 157 150 1 1 156 149 - - 8 4
WF Wind Holding VIII 150 150 6 6 144 144 - - - -
Varginha - DESA 368 368 357 357 11 11 - - - 11
Varginha 53.442 54.196 20.941 23.763 32.501 30.433 10.167 9.053 2.159 973
Varzea Alegre 52.779 52.570 21.621 22.515 31.158 30.055 9.835 8.680 1.262 (210)
Ventos de Santo Dimas 173.548 137.791 94.670 54.454 78.878 83.337 5.330 - (4.459) 219
Ventos de São Martinho 123.485 74.096 51.330 31.567 72.155 42.529 1.942 - (3.871) 306
12. IMOBILIZADO
Controladora
Terrenos Edificações, obras civis e benfeitoria Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Em curso Total
Saldo em 31/12/2014 3.813 2.443 5.471 288 1.272 878 14.165
Custo histórico 3.813 2.906 6.567 407 1.515 878 16.086
Depreciação acumulada - (463) (1.096) (119) (243) - (1.921)
Adições - - - - - 3.562 3.562
Baixas - - (202) (154) - - (356)
Transferências de unitização* - - - 107 - (107) -
Transferências - outros ativos** - - 216 - - - 216
Depreciação - (515) (476) (33) (94) - (1.118)
Baixa de depreciação - - 36 48 - - 84
Saldo em 31/12/2015 3.813 1.928 5.045 256 1.178 4.333 16.553
Custo histórico 3.813 2.906 6.581 360 1.515 4.333 19.508
Depreciação acumulada - (978) (1.536) (104) (337) - (2.955)
Adições - - - - - 4.951 4.951
Baixas - - (1.451) (275) (560) (21) (2.307)
Transferências de unitização* 275 - 3.916 489 - (4.680) -
Transferências - outros ativos** - - - - - 977 977
Transferências diversas - custo*** - - 382 (2) 1 - 381
Depreciação - (514) (769) (105) (95) - (1.483)
Baixa de depreciação - - 1.082 88 164 - 1.334
Transferências diversas - depreciação*** - - (382) 2 (1) - (381)
Saldo em 31/12/2016 4.088 1.414 7.823 453 687 5.560 20.025
Custo histórico 4.088 2.906 9.428 572 956 5.560 23.510
Depreciação acumulada - (1.492) (1.605) (119) (269) - (3.485)
Taxa média de depreciação - % - 10 a 11 5 a 6 17 a 18 6 a 7
*Transferências em decorrência de unitizações. **Transferências intangível para o imobilizado. *** Referem-se a transferências para adequações entre grupos do ativo imobilizado, as quais não alteram o montante de despesa
de depreciação registrada no período, uma vez que não tiveram as respectivas vidas úteis alteradas
158 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 159
Terrenos Reservatórios, barragens e adutoras
Edificações, obras civis e benfeitoria
Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Em curso Total
Saldo em 31/12/2014 146.598 825.923 740.840 4.774.986 611 4.065 262.225 6.755.248
Custo histórico 156.022 1.067.778 879.168 5.632.356 1.171 6.715 262.225 8.005.435
Depreciação acumulada (9.424) (241.855) (138.328) (857.370) (560) (2.650) - (1.250.187)
Adições - - - - - - 521.657 521.657
Baixas*** (1.347) - (2.627) (14.286) (154) (200) - (18.614)
Transferências 2.338 - 26.512 143.299 107 25 (172.281) -
Transferências - outros ativos* (24) 2 (6.548) 15.067 (1) (186) (1.716) 6.594
Transferências unitização** (212) (32.424) (140.078) 168.968 22 (141) 3.865 -
Depreciação (5.294) (39.065) (27.207) (307.200) (131) (399) - (379.296)
Baixa de depreciação*** - - 473 3.790 48 100 (1.667) 2.744
Saldo em 31/12/2015 142.059 754.436 591.365 4.784.624 502 3.264 612.083 6.888.333
Custo histórico 156.777 1.035.356 756.427 5.945.404 1.145 6.213 613.750 8.515.072
Depreciação acumulada (14.718) (280.920) (165.062) (1.160.780) (643) (2.949) (1.667) (1.626.739)
Adições - - - - - - 1.001.172 1.001.172
Baixas*** - - (421) (2.042) (275) (565) (25.827) (29.130)
Transferências - outros ativos* - - - (795) - - 759 (36)
Transferências de unitização** 8.325 95.799 177.899 1.123.106 752 125 (1.406.006) -
Transferências diversas - custo**** (137) (1.434) (23.173) 33.194 (13) 99 (1.667) 6.869
Depreciação (6.660) (46.161) (30.664) (311.498) (188) (417) - (395.588)
Baixa de depreciação*** (7) 1 62 1.487 87 166 - 1.796
Transferências diversas - depreciação**** (1.211) (967) (5.374) (1.002) 7 11 1.667 (6.869)
Saldo em 31/12/2016 142.369 801.674 709.694 5.627.074 872 2.683 182.181 7.466.547
Custo histórico 164.965 1.129.721 910.732 7.098.867 1.609 5.872 182.181 9.493.947
Depreciação acumulada (22.596) (328.047) (201.038) (1.471.793) (737) (3.189) - (2.027.400)
Taxa média de depreciação - % 4 a 5 3 a 4 4 a 5 5 a 6 17 a 18 6 a 7
*Transferência entre imobilizado e intagível.
**Transferências em decorrência de unitizações.
*** Referem-se principalmente a baixa dos equipamentos sinistrados na controlada Bio Pedra R$11.032; e a baixa de ativos sem expectativa de realização das controladas Aiuruoca R$13.638, Cachoeira Grande R$6.513 e Santa Cruz R$5.699.
**** Referem-se a transferências para adequações entre grupos do ativo imobilizado, as quais não alteram o montante de despesa de depreciação registrada no período, uma vez que não tiveram as respectivas vidas úteis alteradas.
160 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 161
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía saldo de imobilizado em curso nas seguintes SPEs:
Imobilizado em cursoSaldo Líquido Data prevista
12/31/2016 12/31/2015 de entrada em operação Aiuruoca 359 13.998 *
Bio Buriti - 3.777 Em operação (a)
Bio Ester 1.035 486 Em operação (a)
Bio Formosa 750 4.967 Em operação (a)
Bio Pedra 373 20.911 Em operação (a)
Bioenergia 158 2.729 Em operação (a)
Boa Vista II 30.048 2.123 IT19
Bons Ventos 6.275 1.178 Em operação (a)
Cachoeira Grande - 6.513 *
Campo dos Ventos I - 24.861 **
Campos dos Ventos III 2.517 62.493 **
Campo dos Ventos V - 24.317 **
Chimay 624 4.411 Em operação (a)
CPFL Renováveis 5.560 4.332 Em operação (a)
Eólica Icaraizinho 2.968 777 Em operação (a)
Jayaditya 1.449 2.335 Em operação (a)
Mata Velha 2.808 148.747 **
Mohini 398 1.178 Em operação (a)
Morro dos Ventos I 1.732 1.499 Em operação (a)
Outras Desa 5.116 5.116 *
Pedra Cheirosa I 75.262 13.097 IT18
Pedra Cheirosa II 33.131 9.992 IT18
Salto Góes 62 1.889 Em operação (a)
Santa Clara I 1.090 1.122 Em operação (a)
Santa Cruz - 5.699 *
Santa Luzia 123 1.946 Em operação (a)
Santa Mônica - 27.225 **
Santa Ursula - 24.670 **
São Benedito - 26.378 **
São Domingos 200 73.415 **
São Martinho 929 45.946 **
Sul Centrais 1.137 2.177 Em operação (a)
Ventos de Santo Dimas - 27.071 **
Outros Projetos 8.077 14.708
Total 182.181 612.083 * Empreendimento em fase de preparação** Empreendimento em operação e finalização da construção(a) Do montante de R$182.181 referente a imobilizado em curso, R$23.734 referem-se, basicamente, a melhorias ainda não concluídas nos ativos que
já se encontram em operação, visando à otimização da geração de energia, e por essa razão os montantes referentes às melhorias estão sendo demonstrados como imobilizado em curso.
As autorizações das PCHs e dos parques eólicos poderão ser renovadas no final dos seus respectivos prazos, a critério da
manifestação do titular da autorização para as PCHs e do Poder Concedente para os parques eólicos. As concessões de
PCHs, caso não sejam renovadas, deverão ser devolvidas ao Poder Concedente no final de seus respectivos prazos.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia não identificou nenhum evento que pudesse gerar a necessi-
dade de registro de provisão para redução ao valor recuperável dos seus ativos.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi registrada no consolidado despesa de depreciação no montante de
R$395.588, sendo que R$393.417 classificada no grupo “Custos de geração de energia elétrica” na rubrica “Depreciação e
amortização”, e R$2.171 no grupo “Despesas gerais e administrativas” na rubrica “Depreciação e amortização”.
Em 31 de dezembro de 2016, o valor total de imobilizado dado em garantia às instituições financeiras é de R$4.157.894,
referente a contratos de empréstimos e financiamentos celebrados na modalidade FINAME (nota explicativa nº 15).
INÍCIO DE OPERAÇÃO
a) Mata Velha
Conforme Despachos nº 1.145 e n° 1.240, emitidos pela ANEEL, de 06 e 12 de maio de 2016, respectivamente, estabeleceu-
-se as datas de 07 e 13 de maio de 2016, para início de operação comercial da UG1 e UG2 de 12.000 KW cada, totalizando
24.000 KW de capacidade instalada do Empreendimento PCH Mata Velha, localizado no município de Cabeceira Grande e
Unaí, Estado de Minas Gerais.
b) Campo dos Ventos III
Conforme Despachos n° 1.105, 1.253, 1.333 e 1.479, emitidos pela ANEEL, de 04 de maio a 03 de junho de 2016, estabe-
leceu-se gradativamente o início de operação comercial das 12 unidades geradoras de 2.100 KW cada, totalizando 25.200
KW de capacidade instalada do Parque Eólico Campo dos Ventos III, localizado no munícipio de João Câmara, no Estado do
Rio Grande do Norte.
c) Campo dos Ventos V
Conforme Despachos n° 1.480, 1.542, 1.612, 1.752, 1.800 e 2.016, emitidos pela ANEEL, de 03 de junho a 27 de julho de
2016, estabeleceu-se gradativamente o início de operação comercial das 12 unidades geradoras de 2.100 KW cada, totali-
zando 25.200 KW de capacidade instalada do Parque Eólico Campo dos Ventos V, localizado no munícipio de Parazinho, no
Estado do Rio Grande do Norte.
d) Campo dos Ventos I
Conforme Despachos n° 1.668, 1.681, 1.731, 1.751, 1.765, 1.882 e 1.799, emitidos pela ANEEL, de 22 de junho a 06 de julho
de 2016, estabeleceu-se gradativamente o início de operação comercial das 12 unidades geradoras de 2.100 KW cada,
totalizando 25.200 KW de capacidade instalada do Parque Eólico Campo dos Ventos I, localizado no munícipio de João
Câmara, no Estado do Rio Grande do Norte.
e) São Domingos
Conforme Despachos n° 2.292, 2.332, 2.392, 2.145, 2.479 e 2.560, emitidos pela ANEEL, de 26 de agosto a 23 de setembro
de 2016, estabeleceu-se gradativamente o início de operação comercial das 12 unidades geradoras de 2.100 KW cada,
totalizando 25.200 KW de capacidade instalada do Parque Eólico São Domingos, localizado no munícipio de São Miguel do
Gostoso, no Estado do Rio Grande do Norte.
f) São Benedito
Conforme Despachos n° 2.163, 2.291, 2.559 e 2.631, emitidos pela ANEEL, de 13 de agosto a 1º de outubro de 2016, estabe-
leceu-se gradativamente o início de operação comercial das 14 unidades geradoras de 2.100 KW cada, totalizando 29.400
KW de capacidade instalada do Parque Eólico São Benedito, localizado no munícipio de São Miguel do Gostoso, no Estado
do Rio Grande do Norte.
162 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 163
g) Santo Dimas
Conforme Despachos n° 2.711, 2.754, 2.808 e 2.881, emitidos pela ANEEL, de 11 de outubro a 02 de novembro de 2016,
estabeleceu-se gradativamente o início de operação comercial das 14 unidades geradoras de 2.100 KW cada, totalizando
29.400 KW de capacidade instalada do Parque Eólico Santo Dimas, localizado no munícipio de São Miguel do Gostoso, no
Estado do Rio Grande do Norte.
h) São Martinho
Conforme Despacho n° 2.905, emitido pela ANEEL em 04 de novembro de 2016, estabeleceu-se gradativamente o início de
operação comercial das 7 unidades geradoras de 2.100 KW cada, totalizando 14.700 KW de capacidade instalada do Par-
que Eólico São Martinho, localizado no munícipio de Touros, no Estado do Rio Grande do Norte.
i) Santa Úrsula
Conforme Despachos n° 2.967, 3.007, 3.078 e 3.215, emitidos pela ANEEL, de 15 de novembro a 09 de dezembro de 2016, estabe-
leceu-se gradativamente o início de operação comercial das 13 unidades geradoras de 2.100 KW cada, totalizando 27.300 KW de
capacidade instalada do Parque Eólico Santa Úrsula, localizado no munícipio de Touros, no Estado do Rio Grande do Norte.
j) Santa Mônica
Conforme Despachos n° 3.214, 3.289 e 3.358, emitidos pela ANEEL, de 09 a 22 de dezembro de 2016, estabeleceu-se gradati-
vamente o início de operação comercial das 14 unidades geradoras de 2.100 KW cada, totalizando 29.400 KW de capacidade
instalada do Parque Eólico Santa Mônica, localizado no munícipio de Touros, no Estado do Rio Grande do Norte.
13. INTANGÍVEL
Controladora Outros ativos intangíveis
Saldo em 31/12/2014 7.947
Custo histórico 13.213
Amortização acumulada (5.266)
Adições 4.303
Baixas -
Amortização (2.142)
Transferências - outros ativos* (216)
Saldo em 31/12/2015 9.892
Custo histórico 17.300
Amortização acumulada (7.408)
Adições 3.197
Baixas (3.990)
Transferências - outros ativos* (977)
Amortização (3.155)
Transferências diversas - custo** (390)
Transferências diversas - amortização** 390
Baixas de amortização 3.314
Saldo em 31/12/2016 8.281
Custo histórico 15.140
Controladora Outros ativos intangíveis
Amortização acumulada (6.859)
Taxa média de amortização - % 20 * Transferências entre imobilizado e intangível. ** Referem-se a transferências para adequações entre grupos do ativo intangível, as quais não alteram o montante de despesa de amortização registra-
da no exercício, uma vez que não tiveram as respectivas vidas úteis alteradas.
Consolidado Adquirido em combina-
ções de negócios Outros ativos
intangíveis Total
Saldo em 31/12/2014 3.352.524 48.158 3.400.682
Custo histórico 3.764.810 65.562 3.830.372
Amortização acumulada (412.286) (17.404) (429.690)
Adições - 4.412 4.412
Reversão - - -
Transferências - outros ativos* - (6.594) (6.594)
Baixas - (73) (73)
Amortização (157.308) (3.973) (161.281)
Saldo em 31/12/2015 3.195.216 41.930 3.237.146
Custo histórico 3.764.810 63.307 3.828.117
Amortização acumulada (569.594) (21.377) (590.971)
Adições - 3.221 3.221
Reversão - - -
Transferências - outros ativos* - 36 36
Transferências diversas - custo** - (2.152) (2.152)
Baixas*** (7.284) (14.907) (22.191)
Provisão para perda**** (40.433) - -
Amortização (152.471) (5.110) (157.581)
Baixa amortização*** - 5.958 5.958
Transferências diversas - amortização** - 2.152 2.152
Saldo em 31/12/2016 2.995.028 31.128 3.026.156
Custo histórico 3.717.093 49.505 3.766.598
Amortização acumulada (722.065) (18.377) (740.442)
Taxa média de amortização - % 5 20
* Transferências entre imobilizado e intangível.** Referem-se a transferências para adequações entre grupos do ativo intangível, as quais não alteram o montante de despesa de amortização registrada
no exercício, uma vez que não tiveram as respectivas vidas úteis alteradas.*** A Companhia reconheceu, na data da associação com a DESA, passivos contingentes avaliados ao seu valor justo na combinação de negócios, no
montante de R$7.591, decorrente de riscos cíveis, cuja contrapartida foi registrada no ativo intangível. Em outubro de 2016 houve a baixa desse mon-tante, devido ao encerramento dos processos. Além disso, em dezembro de 2016 foram realizadas baixas decorrentes de inventários e levantamento de ativos obsoletos e a baixa de intangível de direito de exploração referente aos projetos Campo dos Ventos IV e Eurus V, no montante de R$7.284, em decorrência da ausência de expectativa de obtenção de benefícios econômicos futuros com a sua utilização.
**** Refere-se a provisão para perda do direito de exploração de Aiuruoca pela incerteza de sua realização em 31 de dezembro de 2016 (nota explicati-va nº 23).
164 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 165
A Companhia possuía saldos de direito de exploração das seguintes SPEs:
ConsolidadoSaldo em
31/12/2014 Amortização Transferência Saldo em 31/12/2015
Aiuruoca 52.230 - 504 52.734
Alto Irani 138.878 (8.145) 4.314 135.047
Arvoredo 30.057 (2.390) 1.997 29.664
Atlântica I 456 (15) 1 442
Atlântica II 456 (15) 2 443
Atlântica IV 457 (15) 1 443
Atlântica V 456 (15) 2 443
Baixa Verde 7.759 - (2.778) 4.981
Barra da Paciência 53.183 (2.241) (810) 50.132
Boa Vista 2 74.049 - - 74.049
Bons Ventos 665.660 (36.378) 383 629.665
Cachoeira Grande 2.653 - 2 2.655
Cajueiro 10.699 - (2.876) 7.823
Campos dos Ventos I 2.812 - 830 3.642
Campos dos Ventos II 5.348 (170) - 5.178
Campos dos Ventos III 2.812 - 830 3.642
Campos dos Ventos IV 2.812 - 830 3.642
Campos dos Ventos V 2.812 - 830 3.642
Cocais Grande 23.126 (1.842) 511 21.795
Corrente Grande 32.370 (1.346) (463) 30.561
Costa Branca 50.082 (1.483) (1.776) 46.823
Costas das Dunas 5.108 - 170 5.278
Eólica Formosa 196.481 (21.885) 7.464 182.060
Eólica Icaraizinho 301.210 (14.477) (3.144) 283.589
Eólica Paracuru 199.370 (7.630) (3.268) 188.472
Eurus I 65.163 (2.167) (56) 62.940
Eurus III 65.163 (2.167) (56) 62.940
Eurus V 3.225 - 417 3.642
Eurus VI 795 (39) 418 1.174
Farol de Touros 4.336 - (276) 4.060
Figueira Branca 2.436 - - 2.436
Figueiropolis 6.598 (360) (9) 6.229
Gameleira 3.248 - - 3.248
Juremas 41.244 (1.224) (1.464) 38.556
Lacenas 14.838 (944) (1.086) 12.808
Ludesa 131.017 (7.715) (201) 123.101
Macacos 54.030 (1.602) (1.919) 50.509
Mata Velha 25.463 - - 25.463
Morro dos Ventos I 50.557 (1.722) (45) 48.790
Morro dos Ventos II 3.172 (68) (1) 3.103
Morro dos Ventos III 50.575 (1.723) (45) 48.807
Morro dos Ventos IV 50.575 (1.723) (45) 48.807
Morro dos Ventos VI 50.575 (1.723) (45) 48.807
Morro dos Ventos IX 52.784 (1.798) (47) 50.939
Ninho da Águia 23.125 (1.656) 326 21.795
ConsolidadoSaldo em
31/12/2014 Amortização Transferência Saldo em 31/12/2015
Paiol 46.240 (3.721) 2.962 45.481
Santa Luzia 79.721 (2.814) 3 76.910
Pedra Cheirosa I 40.147 - - 40.147
Pedra Cheirosa II 36.133 - (20) 36.113
Pedra Preta 54.039 (1.599) (1.919) 50.521
Penedo 36.682 - - 36.682
Plano Alto 106.818 (6.060) (272) 100.486
Rosa dos Ventos 64.662 (3.696) 1 60.967
Salto Goes 51.605 (2.004) (338) 49.263
Santa Clara I 4.834 (159) 2 4.677
Santa Clara II 4.834 (156) - 4.678
Santa Clara III 4.834 (159) - 4.675
Santa Clara IV 4.834 (159) - 4.675
Santa Clara V 4.836 (155) - 4.681
Santa Clara VI 4.834 (159) - 4.675
Santa Cruz 1.288 - - 1.288
Santa Mônica 5.963 - - 5.963
Santa Ursula 5.963 - - 5.963
São Benedito 5.963 - - 5.963
São Domingos 5.963 - - 5.963
São Gonçalo 25.438 (2.231) 806 24.013
Siif Cinco 120.040 (6.391) (1.611) 112.038
Tombo 26.505 - - 26.505
Varginha 20.810 (1.542) 348 19.616
Várzea Alegre 17.357 (1.625) 616 16.348
Ventos de Santo Dimas 5.963 - - 5.963
Ventos de São Martinho 5.963 - - 5.963
Direito de autorização 3.352.524 (157.308) - 3.195.216
ConsolidadoSaldo em
31/12/2015 Amortização Baixa /provisão para perda
Saldo em 31/12/2016
Aiuruoca 52.734 - (40.433) 12.301
Alto Irani 135.047 (8.148) - 126.899
Arvoredo 29.664 (1.752) - 27.912
Atlântica I 442 (17) - 425
Atlântica II 443 (17) - 426
Atlântica IV 443 (17) - 426
Atlântica V 443 (17) - 426
Baixa Verde 4.981 - - 4.981
Barra da Paciência 50.132 (3.576) - 46.556
Bio Ester 12.808 (948) - 11.860
Boa Vista 2 74.049 - - 74.049
Bons Ventos 629.665 (36.372) - 593.293
Cachoeira Grande 2.655 - - 2.655
Cajueiro 7.823 - - 7.823
166 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 167
ConsolidadoSaldo em
31/12/2015 Amortização Baixa /provisão para perda
Saldo em 31/12/2016
Campos dos Ventos I 3.642 (55) - 3.587
Campos dos Ventos II 5.178 (168) - 5.010
Campos dos Ventos III 3.642 (66) - 3.576
Campos dos Ventos IV 3.642 - (3.642) -
Campos dos Ventos V 3.642 (55) - 3.587
Cocais Grande 21.795 (1.560) - 20.235
Corrente Grande 30.561 (2.172) - 28.389
Costa Branca 46.823 (1.524) - 45.299
Costas das Dunas 5.278 - - 5.278
Eólica Formosa 182.060 (11.028) - 171.032
Eólica Icaraizinho 283.589 (17.015) - 266.574
Eólica Paracuru 188.472 (11.304) - 177.168
Eurus I 62.940 (2.076) - 60.864
Eurus III 62.940 (2.076) - 60.864
Eurus V 3.642 - (3.642) -
Eurus VI 1.174 (36) - 1.138
Farol de Touros 4.060 - - 4.060
Figueira Branca 2.436 - - 2.436
Figueiropolis 6.229 (336) - 5.893
Gameleira 3.248 - - 3.248
Juremas 38.556 (1.260) - 37.296
Ludesa 123.101 (7.236) - 115.865
Macacos 50.509 (1.644) - 48.865
Mata Velha 25.463 (928) - 24.535
Morro dos Ventos I 48.790 (1.644) - 47.146
Morro dos Ventos II 3.103 (96) - 3.007
Morro dos Ventos III 48.807 (1.644) - 47.163
Morro dos Ventos IV 48.807 (1.644) - 47.163
Morro dos Ventos VI 48.807 (1.644) - 47.163
Morro dos Ventos IX 50.939 (1.716) - 49.223
Ninho da Águia 21.795 (1.560) - 20.235
Paiol 45.481 (2.736) - 42.745
Santa Luzia 76.910 (2.820) - 74.090
Pedra Cheirosa I 40.147 - - 40.147
Pedra Cheirosa II 36.113 - - 36.113
Pedra Preta 50.521 (1.644) - 48.877
Penedo 36.682 - - 36.682
Plano Alto 100.486 (6.060) - 94.426
Rosa dos Ventos 60.967 (3.696) - 57.271
Salto Goes 49.263 (2.004) - 47.259
Santa Clara I 4.677 (156) - 4.521
Santa Clara II 4.678 (156) - 4.522
Santa Clara III 4.675 (156) - 4.519
Santa Clara IV 4.675 (156) - 4.519
Santa Clara V 4.681 (156) - 4.525
Santa Clara VI 4.675 (156) - 4.519
Santa Cruz 1.288 - - 1.288
ConsolidadoSaldo em
31/12/2015 Amortização Baixa /provisão para perda
Saldo em 31/12/2016
Santa Mônica 5.963 (18) - 5.945
Santa Ursula 5.963 (18) - 5.945
São Benedito 5.963 (36) - 5.927
São Domingos 5.963 (52) - 5.911
São Gonçalo 24.013 (1.704) - 22.309
Siif Cinco 112.038 (6.792) - 105.246
Tombo 26.505 - - 26.505
Varginha 19.616 (1.404) - 18.212
Várzea Alegre 16.348 (1.164) - 15.184
Ventos de Santo Dimas 5.963 (18) - 5.945
Ventos de São Martinho 5.963 (18) - 5.945
Direito de autorização 3.195.216 (152.471) (47.717) 2.995.028
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, no consolidado foi registrada despesa de amortização do direito de explo-
ração no valor de R$152.471 (R$157.308 em 31 de dezembro de 2015), classificada no grupo “Despesas operacionais”.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi registrada despesa de amortização de outros intangíveis no montante de
R$5.110 (consolidado), sendo que R$1.955 classificada no grupo “Custos de geração de energia elétrica” na rubrica “Deprecia-
ção e amortização”, e R$3.155 no grupo “Despesas gerais e administrativas” na rubrica “Depreciação e amortização”.
O saldo dos intangíveis é amortizado pelo período remanescente das respectivas autorizações de exploração dos empreen-
dimentos, pelo método da linha reta a partir da data de entrada em operação.
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia identificou eventos que geraram a necessidade de registro de provisão para
redução ao valor recuperável dos ativos intangíveis de Aiuruoca, Campo dos Ventos IV e Eurus V, para os demais não houve
a necessidade de constituição de provisão.
14. FORNECEDORES
Controladora Consolidado12/31/2016 12/31/2015 12/31/2016 12/31/2015
Circulante
Suprimento de energia elétrica 13.545 9.300 36.410 26.099
Encargos de uso da rede elétrica - - 653 814
Materiais e serviços 5.419 4.745 38.699 34.581
Total 18.964 14.045 75.762 61.494
Não circulante
Materiais e serviços - - 633 633
Total - - 633 633
A CPFL Renováveis coloca em prática suas políticas de gerenciamento dos riscos financeiros para garantir que todas as
obrigações sejam pagas conforme os termos originalmente acordados.
168 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 169
15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Controladora12/31/2016 12/31/2015
Encargos circulante
Principal TotalEncargos circulante
Principal Total
Circulante Total circulante
Não circulante Circulante Total
circulanteNão
circulante
Mensuradas ao custo
Moeda nacional
Investimento 2.278 79.941 82.219 640.786 723.005 2.484 78.350 80.834 712.171 793.005
Gastos com captação - (28) (28) (45) (73) - - - (93) (93)
Instituição Financeira 6.270 59.588 65.858 128.412
194.270 - - - - -
Gastos com captação - (110) (110) (596) (706) - - - - -
Total 8.548 139.391 147.939 768.557 916.496 2.484 78.350 80.834 712.078 792.912
EMPRÉSTIMOS
Controladora
“Saldo em 31/12/2014” Liberações Correção
Monetária Juros Custo de captação
Amortização do custo de
captaçãoAmortização Pagamento
jurosSaldo em
31/12/2015
868.674 - 2.359 58.411 - 19 (78.204) (58.347) 792.912
Controladora
Saldo em 31/12/2015 Liberações Correção
Monetária Juros Custo de captação
Amortização do custo de
captação
Amortiza-ção
Pagamento juros
Saldo em 31/12/2016
792.912 188.000 8.917 69.003 (705) 20 (78.712) (62.939) 916.496
Consolidado12/31/2016 12/31/2015
Encargos circulante
Principal Encargos circulante Principal Total
Circulante Total Circulante Circulante Total
circulanteNão
circulanteMensuradas ao custo
Investimento 12.628 408.115 3.672.098 11.512 313.898 325.410 3.279.013 3.604.423
Gastos com captação
- (591) (8.327) - - - (7.850) (7.850)
Instituições financeiras
17.180 114.488 653.180 2.679 40.000 42.679 248.000 290.679
Gastos com captação
- (619) (6.394) - - - (1.656) (1.656)
Total 29.808 521.393 4.310.557 14.191 353.898 368.089 3.517.507 3.885.596
Consolidado
Saldo em 31/12/2014” Liberações Correção
Monetária Juros Custo de captação
Amortização do custo de
captaçãoAmortização Pagamento
jurosSaldo em
31/12/2015
3.909.976 396.386 17.103 305.123 (2.525) 1.652 (442.875) (299.244) 3.885.596
Consolidado
Saldo em 31/12/2015 Liberações Correção
Monetária Juros Custo de captação
Amortização do custo de
captaçãoAmortização Pagamento
jurosSaldo em
31/12/2016
3.885.596 720.205 48.387 349.126 (7.060) 1.845 (387.483) (300.059) 4.310.557
170 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 171
ConsolidadoMensuradas ao custo 31/12/2016 31/12/2015 Remuneração
anualCondições de Amortização Principais garantias
Moeda nacional
Investimento
FINEM I 262.224 290.445 TJLP + 1,95%168 parcelas mensais a partir de outubro de 2009 e julho de 2011
PCH Holding devedora solidária, carta fiança
FINEM II 22.210 25.308 TJLP + 1,90%, 144 parcelas mensais a partir de junho de 2011
Fiança da CPFL Energia, bens vinculados em alienação fiduciária e cessão fiduciária dos direitos creditórios
FINEM III * 495.912 528.528 TJLP + 1,72%192 parcelas men-sais a partir de maio de 2013
Fiança da CPFL Energia, penhor de quotas, bens vinculados em aliena-ção fiduciária e cessão fiduciária de direitos creditórios
FINEM V 80.362 90.679 TJLP + 2,8% e 3,4%
143 meses a partir de dezembro de 2011
PCH Holding 2 e CPFL Renováveis devedora solidária.
FINEM VI 74.737 79.456 TJLP + 2,05%173 a 192 parcelas mensais a partir de outubro de 2013 e abril de 2015
Penhor de ações da CPFL Renová-veis, cessão de recebíveis
FINEM VII 138.474 156.737 TJLP + 1,92 %156 parcelas mensais a partir de outubro de 2010 a setembro de 2023
Penhor de ações, cessão fiduciária, alienação fiduciária das máquinas e equipamentos.
FINEM IX 25.195 32.289 TJLP + 2,15%120 parcelas a partir de maio de 2010
Penhor de ações da controlada, alienação fiduciária de máquinas e equipamentos, hipoteca de imóveis e carta de fiança
FINEM X 230 528 TJLP 84 parcelas a partir de outubro de 2010
Penhor de ações, cessão fiduciária, alienação fiduciária das máquinas e equipamentos
FINEM XI * 105.670 115.676 TJLP + 1,87% a 1,9%
De 108 a 168 parce-las mensais a partir de janeiro de 2012 e janeiro de 2013
Fiança da CPFL Energia, penhor de quotas, bens vinculados em aliena-ção fiduciária e cessão fiduciária de direitos creditórios
FINEM XII 317.289 335.894 TJLP e TJLP + 2,18%
192 parcelas men-sais a partir de julho de 2014
Fiança da CPFL Energia, bens vinculados em alienação fiduciária e cessão fiduciária conjunta de direi-tos creditórios e penhor de ações
FINEM XIII 318.257 296.891 TJLP + 2,02% a 2,18%
192 parcelas mensais a partir de novembro de 2014
Penhor de ações da SPE, penhor de máquinas e equipamentos do projeto, cessão fiduciária.
FINEM XIV - 11.599 TJLP + 3,50%120 prestações mensais a partir de junho 2007
Penhor de ações, penhor de direitos creditórios, propriedade fiduciária das máquinas e equipamentos a serem adquiridos com os recursos da operação.
FINEM XV 27.305 31.227 TJLP + 3,44%139 parcelas mensais a partir de setembro de 2011
Penhor de ações da interveniente, cessão dos direitos creditórios, penhor dos direitos emergentes autorizados pela ANEEL e conta reserva da SPE.
FINEM XVI 6.418 8.500 Pré-fixado 5,5%101 parcelas mensais a partir de setembro de 2011
Penhor de ações da interveniente, cessão dos direitos creditórios, penhor dos direitos emergentes autorizados pela ANEEL e conta reserva da SPE.
FINEM XVII 460.426 490.786 TJLP e TJLP + 2,18%
192 parcelas mensais a partir de janeiro de 2013
Penhor das ações da interveniente, cessão fiduciária dos direitos cre-ditórios, propriedade fiduciária das máquinas e equipamentos, penhor de direitos emergentes da auto-rização da ANEEL, conta reserva das SPEs e da interveniente Desa Eólicas.
FINEM XVIII 13.763 18.481 Pré-fixado 4,5% 102 parcelas mensais a partir de junho de 2011
Alienação fiduciária de máquinas e equipamentos, cessão fiduciária dos recebíveis, fiança da CPFL Energia
ConsolidadoMensuradas ao custo 31/12/2016 31/12/2015 Remuneração
anualCondições de Amortização Principais garantias
FINEM XIX 29.559 31.381 TJLP + 2,02%192 parcelas a partir de janeiro de 2014
Penhor de ações e conta reserva da SPE e cessão de recebíveis
FINEM XX 44.650 52.091 Pré-fixado 2,5% 108 parcelas a partir de janeiro de 2014
Penhor de ações da CPFL Renová-veis, penhor de ações e conta reser-va da SPE, cessão de recebíveis
FINEM XXI 40.281 42.765 TJLP + 2,02%192 parcelas a partir de janeiro de 2014
Penhor de ações e conta reserva da SPE, cessão de recebíveis
FINEM XXII 39.281 45.828 Pré-fixado 2,5% 108 parcelas a partir de janeiro de 2014
Penhor de ações da CPFL Renová-veis, penhor de ações e conta reser-va da SPE, cessão de recebíveis
FINEM XXIII 1.729 2.305 Pré-fixado 4,5% 102 parcelas mensais a partir de junho de 2011
Penhor de ações e conta reserva, cessão de receitas
FINEM XXIV * 109.580 136.528 Pré-fixado 5,5% 102 a 108 parcelas mensais a partir de janeiro de 2012 a agosto de 2020
Fiança da CPFL Energia, bens vinculados em alienação fiduciária e cessão fiduciária conjunta de direitos creditórios
FINEM XXV 87.492 79.010 TJLP + 2,18%192 parcelas men-sais a partir de julho de 2016 a junho 2032
Penhor das ações da SPE, cessão fiduciária dos direitos creditórios, propriedade fiduciária das máqui-nas e equipamentos, penhor de direitos emergentes da autorização da ANEEL.
FINEM XXVI 525.011 270.768 TJLP + 2,75%192 parcelas men-sais a partir de julho de 2017 a junho 2033
Penhor de Ações da T-16 e das SPEs, dos aerogeradores, cessão fiduciária dos direitos creditórios, conta reserva serviço da dívida, conta reserva O&M e conta reserva especial.
FINEM XXVII 70.532 - TJLP + 2,02%162 parcelas mensais a partir de novembro de 2016 a abril 2030
Penhor de ações da interveniente, cessão dos direitos creditórios, penhor dos direitos emergentes autorizados pela ANEEL e conta reserva da SPE.
FINAME I 2.857 3.327 Pré-fixado 2,5% 96 parcelas a partir de fevereiro 2015
Alienação fiduciária e aval da CPFL Renováveis
FINEP I * 1.397 1.890 Pré-fixado 3,5% 61 parcelas men-sais a partir de outubro de 2014
Fiança bancária
FINEP II * 10.445 10.383 TJLP - 1%85 parcelas men-sais a partir de junho de 2017
Fiança bancária
FINEP III 5.232 6.374 TJLP + 2%73 parcelas men-sais a partir de julho de 2015
Fiança bancária
BNB I 100.323 108.835 Pré fixado de 9,5% a 10% a.a. e bônus de adim-plência de 15%
168 parcelas mensais a partir de janeiro de 2009 a 2028
Alienação fiduciaria, ação da contro-lada e garantia da SIIF Energies
BNB II 158.364 165.324 Pré fixado 10% a.a. e bônus de adimplência de 15% e 25%
222 parcelas men-sais a partir de maio de 2010 a outubro de 2029
Fiança da CPFL Energia
BNB III 29.020 30.837 Pré fixado de 9,5% a.a. e bônus de adim-plência de 25%
228 parcelas men-sais a partir de julho de 2009 a julho de 2028
Fiança, bens vinculados em aliena-ção fiduciária e cessão fiduciária de direitos creditórios
172 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 173
ConsolidadoMensuradas ao custo 31/12/2016 31/12/2015 Remuneração
anualCondições de Amortização Principais garantias
NIB 67.872 72.739 IGPM + 8,63% a.a.
Juros e principal amortizados tri-mestralmente início em junho 2011 até setembro 2023
Não existem garantias
Banco do Brasil - 31.014 Pré fixado 10% a.a. e bonus de adimplência de 15%
132 parcelas mensais a partir de junho de 2010
Penhor de ações, penhor de direitos emergentes da autorização da ANEEL e de direitos creditórios, cessão e vinculação de receitas, fiança bancária e seguros garantias e conta reserva da SPE.
Gastos com captação (8.327) (7.850)
Instituições Financeiras
Bradesco 250.363 290.679 CDI + 0,5% a.a.8 parcelas anuais a partir de junho de 2013
Alienação de ações
Safra 208.547 - 105% do CDI 14 parcelas a partir de agosto de 2016
Estrutura de ações preferenciais resgataveis
CCB - BBM * 44.171 - CDI+3,40% a.a.Juros semestrais com amortização única em março de 2018
Não existem garantias
CCB - ABC * 44.217 - CDI+3,80% a.a.Juros em 2 parcelas com amortização única em dezembro de 2017
Não existem garantias
NP - ABC * 105.883 CDI+3,80% a.a.
Juros e principal amortizados em 4 séries com venci-mentos semestrais, a partir de fevereiro de 2017
Não existem garantias
Gastos com captação (6.394) (1.656)
4.310.557 3.885.596
* Empréstimos registrados na controladora
PRINCIPAIS MOVIMENTAÇÕES NO EXERCÍCIO:
MOEDA NACIONAL
Investimento:
FINEM XIII - No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, as controladas pertencentes ao Complexo Eólico Atlântica
liberaram R$38.873 do seu financiamento junto ao BNDES referente ao subcrédito (“A”). O custo do referido subcrédito é de
TJLP e o saldo a liberar é de R$3.800.
FINEM XIV - Em 14 de Abril de 2016, a controlada Ludesa Energética S.A. efetuou a quitação do contrato de financiamento,
no montante de R$9.625. Esse contrato possuía vencimento em maio de 2017 e com custo de TJLP + 3,5% a.a.
FINEM XXVI - No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, as controladas pertencentes ao Complexo Campo dos Ven-
tos e São Benedito liberaram R$219.028 do seu financiamento junto ao BNDES, sendo R$25.975 referentes ao subcrédito
(“A”) e R$193.053 ao subcrédito (“B”). O saldo a liberar é de R$274.439.
FINEM XXVII - No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a controlada Mata Velha liberou R$67.628 do seu financiamento
junto ao BNDES, sendo R$50.608 referentes ao subcrédito (“A”) e R$17.020 ao subcrédito (“B”). O saldo a liberar é de R$1.475.
FINEM XXV - No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a controlada Morro dos Ventos II liberou R$6.676 do seu
financiamento junto ao BNDES, sendo R$559 referentes ao subcrédito (“A”) e R$6.117 ao subcrédito (“B”). O saldo a libe-
rar é de R$1.930.
Instituições financeiras:
Safra (Ações preferenciais resgatáveis) – No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, as controladas Alto Irani e Plano
Alto captaram junto ao Banco Safra R$130.000 na modalidade ações preferenciais resgatáveis. A operação possui custo de
105% do CDI a.a.
Banco BBM (Cédula de Crédito Bancário - CCB) – No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a controladora captou
junto ao Banco BBM R$44.000 na modalidade cédula de crédito bancário, ao custo de CDI + 3,30% a.a. para o montante de
R$30.000 e de CDI + 3,80% a.a. para o montante de R$14.000. No mês de dezembro, foi realizado um aditamento destes
contratos, ampliando o prazo e consolidando o custo em CDI + 3,40% a.a.
Banco ABC (Cédula de Crédito Bancário - CCB) – No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a controladora captou
junto ao Banco ABC R$44.000 na modalidade cédula de crédito bancário. A operação possui custo de CDI + 3,80% a.a.
Banco ABC (Nota Promissória) – No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a controladora emitiu a 2ª emissão de
notas promissórias, no montante de R$100.000 junto ao Banco ABC. A operação possui custo de CDI + 3,80% a.a.
Safra (Ações preferenciais resgatáveis) – No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a controlada Figueirópolis
captou junto ao Banco Safra R$70.000 na modalidade ações preferenciais resgatáveis. A operação possui custo de 105%
do CDI a.a.
Banco do Brasil (FCO) - Em 26 de setembro de 2016, a controlada Figueirópolis efetuou a quitação do contrato de financia-
mento, no montante de R$26.711. Esse contrato possuía vencimento em maio de 2021, com custo de 10% a.a.
Os saldos de principal dos empréstimos e financiamentos de longo prazo têm vencimentos assim programados:
Controladora ConsolidadoVencimento Valor Vencimento Valor
2018 208.345 2018 536.827
2019 80.451 2019 425.451
2020 80.061 2020 434.418
2021 54.960 2021 335.401
2022 53.177 2022 340.505
2023 a 2027 238.128 2023 a 2027 1.211.629
2028 a 2032 53.435 2028 a 2032 458.899
2033 a 2037 - 2033 a 2037 16.226
Total 768.557 Total 3.759.356
174 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 175
Condições Restritivas:
Os contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos a certas condições restritivas e contemplam cláusulas, entre
outras, que requerem que a Companhia e/ou suas controladas mantenham determinados índices financeiros dentro de
parâmetros pré-estabelecidos. Os empréstimos vigentes no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 têm as seguintes
cláusulas restritivas relacionadas a indicadores financeiros:
FINEM I
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida em 1,2 vezes, durante o período de amortização.
• Manutenção de Índice de Capitalização Própria igual ou superior a 25%, durante o período de amortização.
Em 31 de dezembro de 2016 a SPE Ninho da Águia Energia S.A., a SPE Paiol Energia S.A. e a SPE Várzea Alegre Energia S.A.
não atenderam o índice de cobertura do serviço da dívida (ICSD) referente ao segundo semestre de 2016, cujo parâmetro
previa uma geração de caixa correspondente a 1,2 vezes o serviço da dívida do respectivo período. O montante total das
dívidas, de R$ 87.375, foi classificado no passivo circulante. Não houve declaração de vencimento antecipado das dívidas
em razão do não atendimento do ICSD pactuado em 31 de dezembro de 2016. Após 31 de dezembro de 2016, as Compa-
nhias obtiveram do BNDES a dispensa para apuração do ICSD referente ao segundo semestre de 2016. O descumprimento
do referido covenant também não provocou o vencimento antecipado das demais dívidas que possuem condições especí-
ficas de cross default.
FINEM II e FINEM XVIII
• Restrição à distribuição de dividendos caso não sejam atingidos Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a
1,0 e Índice de Endividamento Geral menor ou igual a 0,8.
FINEM III
• Manutenção de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Bancárias Líquidas) superior a 0,28 e apurado nas
demonstrações financeiras consolidadas anuais da CPFL Energia, durante a vigência do contrato.
• Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras
consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização.
FINEM V
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida em 1,2 vezes, durante o período de amortização.
• Manutenção de Índice de Capitalização Própria igual ou superior a 30%, durante o período de amortização.
FINEM VI
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida em 1,2 vezes, durante o período de amortização.
• Manutenção de Índice de Capitalização Própria igual ou superior a 25%, durante o período de amortização.
Em dezembro de 2015, a Companhia obteve do BNDES a dispensa para apuração do Índice de Cobertura do Serviço da
Dívida referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015.
FINEM VII, FINEM X e FINEM XXIII
• Manutenção anual de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida em 1,2 vezes, durante o período de amortização.
• Manutenção de saldos mínimos em conta reserva.
• Distribuição de dividendos limitada ao Índice Exigível Total dividido pelo Patrimônio Líquido menor que 2,33.
FINEM IX
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,3 durante a vigência do contrato.
FINEM XI e FINEM XXIV
• Manutenção de Índice de Dívida Bancária Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,75 e apurado nas demonstrações financeiras
consolidadas anuais da CPFL Energia, durante o período de amortização.
FINEM XII
• Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida das controladas pertencentes ao Complexo Macacos
maior ou igual a 1,3, após o início de amortização e durante a vigência do contrato.
• Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Consolidado maior ou igual a 1,3, apurado nas demonstra-
ções financeiras consolidadas da Eólica Holding, após o início de amortização e durante a vigência do contrato.
FINEM XIII
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,3 durante a vigência do contrato.
FINEM XIV
• Manutenção semestral do Índice de Capital Próprio definido pela relação Patrimônio Líquido sobre o Ativo Total, igual ou
superior a 30% do Investimento total do Projeto, bem como Índice de Cobertura do Serviço da dívida igual ou maior a 1,3
durante o período de amortização. Em 14 de Abril de 2016 ocorreu a quitação do contrato de financiamento.
FINEM XV e FINEM XVI
• Manutenção trimestral do Índice de Capitalização Própria igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento), definido como
a razão entre o Patrimônio Líquido e o Ativo Total.
• Manutenção trimestral do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida de, no mínimo 1,2, durante o período de amortização.
FINEM XVII
• Manutenção anual do Índice de Cobertura da Dívida igual ou maior a 1,20, durante o período de amortização.
• Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Consolidado maior ou igual a 1,3, apurado nas demonstra-
ções financeiras consolidadas da Desa Eólicas.
FINEM XIX e FINEM XX
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,2 durante a vigência do contrato.
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA menor ou igual a 7,5 em 2013, 6,0 em 2014, 5,6 em 2015, 4,6 em 2016
e 3,75 em 2017 em diante e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis, durante a
vigência do contrato.
• Manutenção de Índice de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Líquidas) maior ou igual a 0,41 nos anos de
2013 a 2016 e 0,45 em 2017 e em diante, apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis,
durante a vigência do contrato.
Em dezembro de 2015 a Companhia obteve do BNDES a anuência para descumprimento do ICSD sem que seja declarado o
vencimento antecipado da dívida, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015.
Em dezembro de 2016 a Companhia obteve do BNDES a anuência para descumprimento do índice Dívida Líquida/EBITDA
sem que seja declarado o vencimento antecipado da dívida, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016.
176 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 177
FINEM XXI e FINEM XXII
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,2 durante a vigência do contrato.
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA menor ou igual a 7,5 em 2013, 6,0 em 2014, 5,6 em 2015, 4,6 em 2016
e 3,75 em 2017 em diante e apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis, durante a
vigência do contrato.
• Manutenção de Índice de Patrimônio Líquido/(Patrimônio Líquido + Dívidas Líquidas) maior ou igual a 0,41 nos anos de
2013 a 2016 e 0,45 em 2017 e em diante, apurado nas demonstrações financeiras consolidadas da CPFL Renováveis,
durante a vigência do contrato.
Em dezembro de 2015 a Companhia obteve do BNDES a anuência para descumprimento do ICSD sem que seja declarado o
vencimento antecipado da dívida, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015.
Em dezembro de 2016 a Companhia obteve do BNDES a anuência para descumprimento do índice Dívida Líquida/EBITDA
sem que seja declarado o vencimento antecipado da dívida, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016.
FINEM XXV
• Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida de, no mínimo 1,3, durante o período de amortização
do contrato.
FINEM XXVI
• Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida das controladas pertencentes aos Complexos de São
Benedito e Campo dos Ventos maior ou igual a 1,3, durante a vigência do contrato.
• Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Consolidado maior ou igual a 1,3, apurado nas demonstra-
ções financeiras consolidadas da Turbina 16, durante a vigência do contrato.
FINEM XXVII
• Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,2 durante a vigência do contrato;
• Manutenção anual do Índice de Capitalização Própria igual ou superior a 39,5% (trinta e nove inteiros e cinquenta cen-
tésimos por cento), definido como a razão entre o Patrimônio Líquido e o Ativo Total.
Bradesco
• Obrigação a partir de 2014 de manter a relação entre Dívida Líquida e EBITDA inferior a 4,50 em junho de 2014, 4,25 em
dezembro de 2014, 4,00 em junho de 2015 e 3,50 nos demais semestres até a quitação.
NIB
• Manutenção semestral de Índice de Cobertura da Dívida em 1,2 vezes, durante o período de amortização.
• Manutenção do Coeficiente de Endividamento igual ou inferior a 70% durante o período de amortização.
• Manutenção de Índice de Cobertura da Duração do Financiamento maior ou igual a 1,7 durante o período de amortização.
Banco do Brasil
• Manutenção anual do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida de, no mínimo, 1,2, durante o período de amortização.
A Administração da Companhia e de suas controladas monitoram esses índices de forma sistemática e constante, de
forma que as condições sejam atendidas.
No entendimento da Administração da Companhia e de suas controladas, todas as condições restritivas qualitativas e cláusu-
las cujos indicadores sejam mensurados na data base estão adequadamente atendidas em 31 de dezembro de 2016.
Controladora
Quantidade em circulação
Remuneração anual
Taxa Efetiva Condições de amortização
31/12/2016 31/12/2015
Garantias Encargos Circulante Total Circulante
Não circundante Total Encargos Circundante Total
CirculanteNão
Circulante Total
1ª Emissão - Renováveis Série Única 43.000 CDI + 1,7% CDI +
1,82%Principal anual a ser pago a partir
de maio de 2015 e juros semestrais pagos a partir de novembro 2012
Cessão Fiduciária dos dividendos da
BVP e PCH Holding
6.160 43.000 49.160 322.500 371.660 6.579 43.000 49.579 365.500 415.079
2ª Emissão - Renováveis Série Única 300.000 114% do CDI 115,43%
CDIPrincipal anual a ser pago a partir de
março de 2017 e juros semestrais pagos a partir de setembro 2014
Quirografária 11.486 30.000 41.486 270.000 311.486 11.893 - 11.893 300.000 311.893
3ª Emissão - Renováveis Série Única 29.600 117,25% CDI 120,64%
CDI3 parcelas pagas semestralmente a partir de abril 2018 e juros semes-
trais a partir de novembro 2015Quirografária 4.444 - 4.444 296.000 300.444 4.589 - 4.589 296.000 300.589
4ª Emissão - Renováveis
Primeira Série 20.000 126% CDI 134,22%
CDI3 parcelas anuais a partir de setem-
bro de 2019 e juros semestrais a partir de março de 2017
Aval CPFL Energia 7.925 - 7.925 200.000 207.925 - - - - -
Gastos com captação - (213) (213) (7.165) (7.378) - - - (4.787) (4.787)
30.015 72.787 102.802 1.081.335 1.184.137 23.061 43.000 66.061 956.713 1.022.774
178 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 179
Controladora
Saldo 31/12/2014 Emissões Correção
Monetária Juros Custo de emissão
Amortização do custo de
emissãoAmortização Pagamento
jurosSaldo
31/12/2015
917.732 296.000 - 150.333 (2.404) 848 (183.500) (156.235) 1.022.774
Controladora
Saldo 31/12/2015 Emissões Correção
Monetária Juros Custo de emissão
Amortização do custo de
emissãoAmortização Pagamento
jurosSaldo
31/12/2015
1.739.558 646.000 31.516 224.018 (4.370) 3.119 (230.152) (274.226) 2.135.463
Controladora
Saldo 31/12/2015 Emissões Juros Custo de
emissão
Amortização do custo de
emissãoAmortização Pagamento
jurosSaldo
31/12/2016
1.022.774 200.000 160.392 (3.840) 1.249 (43.000) (153.438) 1.184.137
CPFL
Renováveis
Quantidade em
circulação
Remunera-ção
anualTaxa Efetiva Condições de
amortização
Consolidado 31/12/2016 31/12/2015
Garantias Encargos Circulante Total Circulante Encargos Não
circulanteTotal não Circulante Total Encargos Circulante Total
Circulante Encargos Não circulante Total
1ª Emissão - SIIF
1ª a 12ª Série 432.299.666 TJLP + 1% TJLP + 1% +
0,60%
39 parcelas semestrais e
consecutivas a partir de 2009
Alienação Fiduciária 762 41.938 42.700 - 461.314 461.314 504.014 788 38.965 39.752 - 467.577 507.329
1ª Emissão - Renováveis
Série Única 43.000 CDI + 1,7% CDI + 1,82%
9 parcelas pa-gas anualmente a partir de maio de 2015 e juros
semestrais pagos a partir de novembro
2012
Cessão Fi-duciária dos dividendos da BVP e
PCH Holding
6.160 43.000 49.160 - 322.500 322.500 371.660 6.579 43.000 49.579 - 365.500 415.079
1ª Emissão - PCH Holding 2
Série Única 1.581 CDI + 1,6% CDI + 1,8%
9 parcelas pa-gas anualmente de 2015 a 2023 e juros pagos
mensalmente a partir de junho
2015
Fiança da CPFL Reno-
váveis 644 8.700 9.344 - 132.091 132.091 141.435 616 8.701 9.317 - 140.792 150.109
2ª Emissão - Renováveis
Série Única 300.000 114% do CDI 115,43% do
CDI
5 parcelas pagas anual-
mente a partir de 2017 e juros
semestrais pagos a partir de setembro
2014
Quirogra-fária 11.486 30.000 41.486 - 270.000 270.000 311.486 11.894 - 11.894 - 300.000 311.894
1ª Emissão - Dobrevê”
Série Única 20 CDI + 1,75% CDI + 1,75%
3 parcelas pa-gas semestral-mente a partir de maio 2016 e juros pagos
semestralmen-te a partir de
novembro 2013
Quirogra-fária 425 17.500 17.925 - - - 17.925 862 17.500 18.362 - 17.500 35.862
180 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 181
CPFL
Renováveis
Quantidade em
circulação
Remunera-ção
anualTaxa Efetiva Condições de
amortização
Consolidado 31/12/2016 31/12/2015
Garantias Encargos Circulante Total Circulante Encargos Não
circulanteTotal não Circulante Total Encargos Circulante Total
Circulante Encargos Não circulante Total
2ª Emissão -
Dobrevê Série Única 65 CDI + 1,34% CDI + 1,34%
3 parcelas pa-gas semestral-mente a partir de abril 2018 e juros pagos se-mestralmente
a partir de abril 2018
Quirogra-fária - - - 29.153 65.000 94.153 94.153 - - - 16.487 65.000 81.487
1ª Emissão -T-16
Série Única 27.720 112,75% CDI 116,94% CDI
Principal com vencimento
bullet em de-zembro 2016 e juros semes-
trais a partir de dezembro 2015
Fiança CPFL Renováveis - - - - - - - 1.810 277.200 279.010 - - 279.010
1ª Emissão - Campo Ventos V
Série Única 4.200 112,75% CDI 116,94% CDI
Principal com vencimento
bullet em de-zembro 2016 e juros semes-
trais a partir de dezembro 2015
Fiança CPFL Renováveis - - - - - - - 374 42.000 42.374 - - 42.374
1ª Emissão - Santa Úrsula
Série Única 3.080 112,75% CDI 116,87% CDI
Principal com vencimento
bullet em de-zembro 2016 e juros semes-
trais a partir de dezembro 2015
Fiança CPFL Renováveis - - - - - - - 275 30.800 31.075 - - 31.075
3ª Emissão - Renováveis
Série Única 29.600 117,25% CDI 120,64% CDI
3 parcelas pa-gas semestral-mente a partir de abril 2018 e juros semes-
trais a partir de novembro 2015
Quirogra-fária 4.444 - 4.444 - 296.000 296.000 300.444 4.589 - 4.589 - 296.000 300.589
1ª Emis-são - Pedra Cheirosa I
Série Única 5.220 CDI + 2,85% CDI + 2,85%
Principal e juros com vencimen-to em setembro
2017
Fiança CPFL Renováveis 6.675 52.200 58.875 - - - 58.875 - - - - - -
1ª Emis-são - Pedra Cheirosa II
Série Única 4.780 CDI + 2,85% CDI + 2,85%
Principal e juros com vencimen-to em setembro
2017
Fiança CPFL Renováveis 6.114 47.800 53.914 - - - 53.914 - - - - - -
1ª Emissão - Boa Vista II
Série Única 5.000 CDI + 2,85% CDI + 2,85%
Principal e juros com vencimen-to em setembro
2017
Fiança CPFL Renováveis 6.395 50.000 56.395 - - - 56.395 - - - - - -
4ª Emissão - Renováveis
Primeira Série 20.000 126% CDI 134,22% CDI
3 parcelas anuais a partir de setembro
de 2019 e juros semestrais a
partir de março de 2017
Aval CPFL Energia 7.925 - 7.925 - 200.000 200.000 207.925 - - - - - -
Gastos com Captação - (3.388) (3.388) - (17.524) (17.524) (20.912) - - - - (19.345) (19.345)
51.030 287.750 338.780 29.153 1.729.381 1.758.534 2.097.314 27.787 458.166 485.952 16.487 1.633.024 2.135.463
182 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 183
Consolidado
Saldo 31/12/2014 Emissões Correção
Monetária Juros Custo de emissão
Amortização do custo de
emissãoAmortização Pagamento
jurosSaldo
31/12/2015
1.739.558 646.000 31.516 224.018 (4.370) 3.119 (230.152) (274.226) 2.135.463
Consolidado
Saldo 31/12/2015 Emissões Correção
Monetária Juros Custo de emissão
Amortização do custo de
emissãoAmortização Pagamento
jurosSaldo
31/12/2016
2.135.463 350.000 34.472 236.089 (6.132) 4.565 (459.535) (197.608) 2.097.314
PRINCIPAIS MOVIMENTAÇÕES NO EXERCÍCIO
MOEDA NACIONAL
• 1ª Emissão de Debêntures – SPE Boa Vista II - Oferta pública de distribuição da 1ª emissão de debêntures simples
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia concluiu a oferta pública de distribuição da 1ª emissão de
debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e garantia adicional fidejussória, em série
única. Foram emitidas 5.000 debêntures, com valor nominal de R$10, no montante de R$50.000 e remuneração equivalente
à 2,85% mais as taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros. O prazo de vencimento total é de 18 meses, com
amortização em uma única parcela na data do vencimento. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia por meio dessa
emissão foram destinados para suprir as necessidades de aporte de recursos no projeto da qual a Emissora é detentora.
• 1ª Emissão de Debêntures – SPE Pedra Cheirosa I - Oferta pública de distribuição da 1ª emissão de debêntures simples
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia concluiu a oferta pública de distribuição da 1ª emissão de
debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e garantia adicional fidejussória, em série
única. Foram emitidas 5.220 debêntures, com valor nominal de R$10, no montante de R$52.200 e remuneração equivalente
à 2,85% mais as taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros. O prazo de vencimento total é de 18 meses, com
amortização em uma única parcela na data do vencimento. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia por meio dessa
emissão foram destinados para suprir as necessidades de aporte de recursos no projeto da qual a Emissora é detentora.
• 1ª Emissão de Debêntures – SPE Pedra Cheirosa II - Oferta pública de distribuição da 1ª emissão de debêntures simples
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia concluiu a oferta pública de distribuição da 1ª emissão de
debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e garantia adicional fidejussória, em série
única. Foram emitidas 4.780 debêntures, com valor nominal de R$10, no montante de R$47.800 e remuneração equivalente
à 2,85% mais as taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros. O prazo de vencimento total é de 18 meses, com
amortização em uma única parcela na data do vencimento. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia por meio dessa
emissão foram destinados para suprir as necessidades de aporte de recursos no projeto da qual a Emissora é detentora.
• 4ª Emissão de Debêntures - CPFL Renováveis - Oferta pública de distribuição da 4ª emissão de debêntures simples
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia concluiu a oferta pública de distribuição da 4ª emissão de
debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries. Na primeira série foram emi-
tidas 20.000 debêntures, com valor nominal de R$10, no montante de R$200.000 e remuneração equivalente à variação
acumulada de 126% das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros. O prazo de vencimento total é de cinco
anos, com amortização anual a partir de 28 de setembro de 2019. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia por meio
dessa emissão foram destinados para reperfilamento de dívidas e para prover liquidez adicional em caso de cenário macro-
econômico ou setorial adverso. Não houve a emissão das debêntures da segunda série.
• 1ª Emissão de Debêntures – SPE Turbina 16 - Resgate
Em 07 de junho de 2016, a controlada SPE Turbina 16 Energia S.A. efetuou o resgate antecipado das 27.720 debêntures
emitidas em série única, no montante de R$14.270. Essas debêntures possuíam vencimento em dezembro de 2016 e com
remuneração de 112,75% do CDI.
• 1ª Emissão de Debêntures – Campo dos Ventos V - Resgate
Em 01 de setembro de 2016, a controlada Campo dos Ventos V Energias Renováveis S.A. efetuou o resgate antecipado das
4.200 debêntures emitidas em série única, no montante de R$43.517. Essas debêntures possuíam vencimento em dezem-
bro de 2016 e com remuneração de 112,75% do CDI.
• 1ª Emissão de Debêntures – Santa Úrsula - Resgate
Em 09 de dezembro de 2016, a controlada Santa Úrsula Energias Renováveis S.A. efetuou a liquidação integral das 3.080
debêntures emitidas em série única, no montante de R$33.189 Essas debêntures possuíam vencimento em dezembro de
2016 e com remuneração de 112,75% do CDI.
O saldo de debêntures de longo prazo tem seus vencimentos assim programados:
Controladora ConsolidadoVencimento Valor Vencimento Valor
2018 222.262 2018 315.024
2019 261.494 2019 348.643
2020 281.138 2020 346.782
2021 252.162 2021 317.804
2022 64.279 2022 129.920
2023 a 2027 - 2023 a 2027 230.095
2028 a 2032 - 2028 a 2032 41.113
Total 1.081.335 Total 1.729.381
Condições Restritivas:
As emissões de debêntures vigentes no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 contemplam cláusulas que requerem
da Companhia a manutenção dos seguintes índices financeiros:
1ª emissão - CPFL Renováveis
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida da Operação maior ou igual a 1,00.
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior ou igual a 1,05.
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,6 em 2015, 5,4 para 2016, 4,6 para 2017, 4,0 para
2018 e 2019 e 3,75 a partir de 2020.
• Manutenção de Índice EBITDA/Despesa Financeira Líquida maior ou igual a 1,75.
184 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 185
A Companhia obteve anuência dos Debenturistas para os descumprimentos abaixo:
(i) Índice de Cobertura do Serviço da Dívida referente a apuração de dezembro de 2015, por meio de Assembleia Geral de
Debenturistas, realizada em 21 de dezembro de 2015.
(ii) Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Operação referente a apuração de junho de 2016, por meio de Assembleia Geral
de Debenturistas, realizada em 30 de junho de 2016.
2ª emissão - CPFL Renováveis
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,6 para 2015, 5,4 para 2016, 4,6 para 2017, 4,0 para
2018 e 2019 e 3,75 a partir de 2020.
3º emissão – CPFL Renováveis
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,6 para 2015, 5,4 para 2016, 4,6 para 2017, 4,0 para
2018 e 2019 e 3,75 a partir de 2020.
4ª emissão – CPFL Renováveis
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 5,4 para 2016, 4,6 para 2017 e 4,0 a partir de 2018.
1ª emissão - PCH Holding 2
• Manutenção de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida da controlada Santa Luzia maior ou igual a 1,2 a partir de setem-
bro de 2014.
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA inferior ou igual a 7,5 em 2013, 6,5 em 2014, 5,6 em 2015, 5,4 em 2016 e
4,60 em 2017, 4,0 em 2018 e 2019, e 3,75 a partir de 2020.
2ª emissão – Dobrevê Energia
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/Dividendos Recebidos inferior ou igual a 5,5 em 2014, 5,5 em 2015, 4,0 em 2016,
3,5 em 2017 e 3,5 em 2018.
1ª emissão – Turbina 16 Energia
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA consolidado inferior ou igual a 5,6 para o ano de 2015. A dívida foi liqui-
dada em 07 de junho de 2016.
1ª emissão – Santa Úrsula
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA consolidado inferior ou igual a 5,6 para o ano de 2015. A dívida foi liqui-
dada em 09 de dezembro de 2016.
1ª emissão – Campos dos Ventos V Energias Renováveis
• Manutenção de Índice de Dívida Líquida/EBITDA consolidado inferior ou igual a 5,6 para o ano de 2015. A dívida foi quitada
em 01 de setembro de 2016.
A Administração da Companhia e de suas controladas monitoram esses índices de forma sistemática e constante, de
forma que as condições sejam atendidas.
No entendimento da Administração da Companhia e de suas controladas, todas as condições restritivas qualitativas e cláusu-
las cujos indicadores sejam mensurados na data base estão adequadamente atendidas em 31 de dezembro de 2016.
17. CONTAS A PAGAR DE AQUISIÇÕES
Controladora Consolidado12/31/2016 12/31/2015 12/31/2016 12/31/2015
Campo dos Ventos I (a) - 854 - 854
Campo dos Ventos III (a) - 854 - 854
Campo dos Ventos V (a) - 854 - 854
São Benedito (b) 4 777 4 777
São Domingos (b) 4 777 4 777
Santa Ursula (b) 831 777 831 777
Santa Mônica (b) 831 777 831 777
Ventos de São Martinhos (b) 831 777 831 777
Ventos de Santo Dimas (b) 4 777 4 777
Navegantes (c) 2.329 2.173 2.329 2.173
Cajueiro (c) 2.329 2.174 2.329 2.174
Baixa Verde (c) 2.329 2.174 2.329 2.174
Aquisição de não controladores (d) - 16.190 - 16.190
Total 9.492 29.935 9.492 29.935
(a) O montante referia-se ao valor a pagar decorrente da compra dos projetos de geração eólica, localizados no Estado do
Rio Grande do Norte. Até novembro de 2016 foi pago todo o montante, devido a entrada em operação desses projetos.
(b) O montante refere-se a compra dos projetos de geração eólica, localizados no Estado do Ceará e é corrigido pela infla-
ção (IGP-M e IPCA).
Em novembro de 2016 foi pago o montante no valor de R$2.482 referente aos empreendimentos São Benedito, São Domin-
gos e Ventos de Santo Dimas que entraram em operação comercial em outubro de 2016. O montante de R$12 refere-se
ao valor residual, decorrente da correção monetária dos meses de outubro e novembro, cujo pagamento está previsto para
janeiro de 2017.
Os empreendimentos Santa Úrsula, Santa Mônica e Ventos de São Martinho entraram em operação comercial em dezem-
bro de 2016, assim, o pagamento está previsto para janeiro de 2017.
(c) A Companhia firmou compromisso com sócio não controlador referente a pagamento complementar na compra de
algumas SPEs, condicionado à viabilização dos parques eólicos para participação em leilões de energia para construção de
empreendimentos. Caso a transação seja completada, a Companhia deverá desembolsar, o montante de R$6.987, atuali-
zado monetariamente pelo IGP-M (nota explicativa nº 28.2).
(d) O montante de R$16.190 era advindo da incorporação da WF2, em 1º de outubro de 2014. Em 31 de janeiro de 2014, foi
firmado um contrato de venda e compra de ações e outras avenças entre a WF2 Holding S.A. e os acionistas não controla-
dores da Dobrevê Energia S.A., a saber: AKKA Fundo de Investimento em Participações, URBIS Fundo de Investimento em
Participações e PYXIS Fundo de Investimento em Participações, detentores de 21,14% do capital votante e total da Dobrevê
Energia S.A. Neste contrato, os acionistas não controladores alienaram a totalidade das ações (21,14% do capital votante
da Dobrevê Energia S.A.) ao preço, nos termos e sujeito às condições estabelecidas neste contrato, corresponde ao valor
total de R$203.000.
O montante foi liquidado em quatro parcelas trimestrais, cujo vencimento da última parcela ocorreu em 29 de janeiro de
2016. O valor de cada parcela trimestral foi corrigido pela taxa CDI, acrescida de 1,2% ao ano, calculada pro rata die.
186 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 187
18. ADIANTAMENTOS DE CLIENTES
Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, referem-se substancialmente aos adiantamentos de clientes relativos ao
faturamento antecipado, sem que tenha ocorrido ainda o fornecimento de energia ou serviço, como demonstrado a seguir:
Controladora Consolidado12/31/2016 12/31/2015 12/31/2016 12/31/2015
CCEAR* - - 45.766 50.086
CER** - 70 67.578 60.619
Mercado Livre*** - - 38.177 23.289
PROINFA - - 14.108 4.570
Aluguel de linha de transmissão **** - - 4.992 5.812
Outros Adiantamentos ***** 214 156 214 156
Total 214 226 170.835 144.532
Passivo circulante 129 106 164.679 136.533
Passivo não circulante 85 120 6.156 7.999
214 226 170.835 144.532 * Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado.** Contrato de Energia de Reserva.*** Saldos provenientes das liminares de GSF e GF.**** Aluguel de estrutura de linha de transmissão recebido antecipadamente.***** Prêmio recebido referente a venda da folha de pagamento à Instituição Financeira.
Em 31 de dezembro de 2016 o saldo consolidado era composto pelos seguintes valores: R$83.013 (49%) pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE; R$14.108 (8%) pela Centrais Elétricas Brasileiras – PROINFA; R$4.992 (3%) por
Aluguel de linha de transmissão; e R$68.722 (40%) por grandes distribuidores.
19. PROVISÕES PARA CUSTOS SOCIOAMBIENTAIS E DESMOBILIZAÇÃODE ATIVOS
ConsolidadoSaldo em 31/12/2014 Adição Pagamento Ajuste a valor presente Saldo em 31/12/2015
56.754 - (950) 5.084 60.888
ConsolidadoSaldo em 31/12/2015 Adição Pagamento Ajuste a valor presente Saldo em 31/12/2016
60.888 8.999 (1.669) 7.093 75.311
19.1. PROVISÕES PARA CUSTOS SOCIOAMBIENTAIS
Em 31 de dezembro de 2016, o saldo total da provisão para custos socioambientais era de R$13.483 (R$7.510 em 31 de
dezembro de 2015) no passivo circulante e R$9.449 (R$3.877 em 31 de dezembro de 2015) no passivo não circulante.
19.2. PROVISÕES PARA DESMOBILIZAÇÃO DE ATIVOS
Em 31 de dezembro de 2016, o saldo total da provisão para desmobilização de ativos era de R$52.379 (R$49.501 em 31 de
dezembro de 2015) registrada no passivo não circulante.
20. PROVISÃO PARA RISCOS TRABALHISTAS, TRIBUTÁRIOS E CÍVEIS
A Companhia e suas controladas estão sujeitas a processos judiciais e procedimentos administrativos no âmbito traba-
lhista, previdenciário, tributário, cível e ambiental.
A Administração da Companhia, com base na opinião de seus assessores legais, constitui provisão para causas cujo desfe-
cho desfavorável é avaliado como provável.
O saldo das provisões para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais encontra-se a seguir:
Controladora
Trabalhistas Cíveis Tributários Outros Passivos Contingentes Total Depósitos
Judiciais Saldo em 31/12/2014 584 2.458 - 35 3.077 (213)
Adição 464 6.552 - - 7.016 (37)
Reversão (306) (772) - - (1.078) 3
Pagamento (71) (6.898) - - (6.969) 15
Atualização 54 425 - - 479 (3)
Saldo em 31/12/2015 725 1.765 - 35 2.525 (235)
Adição 285 27 - - 312 (51)
Reversão (30) (1.285) - (35) (1.350) -
Pagamento (12) (604) - - (616) 54
Atualização 23 120 - - 143 (9)
Saldo em 31/12/2016 991 23 - - 1.014 (241)
Consolidado
Trabalhistas Cíveis Tributários Outros Passivos Contingentes Total Depósitos
Judiciais Saldo em 31/12/2014 3.296 30.884 13.706 3.015 50.901 (8.006)
Adição 513 6.922 - - 7.435 (8.293)
Reversão (575) (806) - - (1.381) 1.870
Pagamento (155) (7.110) - - (7.265) 22
Atualização 178 458 - - 636 (171)
Saldo em 31/12/2015 3.257 30.348 13.706 3.015 50.326 (14.578)
Adição 1.607 1.391 7.429 - 10.427 (529)
Reversão (1.541) (9.128) (11.677) (3.015) (25.361) 14
Pagamento (21) (1.654) - - (1.675) 3.845
Atualização 95 125 952 - 1.172 (864)
Saldo em 31/12/2016 3.397 21.082 10.410 - 34.889 (12.112)
A Companhia reconheceu, na data de associação entre a ERSA e CPFL Geração, o valor justo dos passivos contingentes no
montante de R$35. Em agosto de 2016, houve a baixa desse montante mediante a prescrição do prazo de tais passivos.
188 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 189
A Companhia reconheceu, na data da aquisição da Jantus, passivos contingentes avaliados ao seu valor justo na combina-
ção de negócios, no montante R$13.950, decorrente de possíveis riscos trabalhistas, tributários e cíveis. A Companhia tam-
bém reconheceu o ativo indenizável pelo montante de R$13.950 equivalente ao passivo, conforme condições contratuais. Em
dezembro de 2016, houve a baixa desse montante mediante a prescrição das condições contratuais (nota explicativa nº 9)
A Companhia reconheceu, na data da aquisição da Rosa dos Ventos e na data da associação com a DESA, passivos con-
tingentes avaliados ao seu valor justo na combinação de negócios, no montante de R$744 e no montante de R$31.550,
respectivamente, decorrente de riscos trabalhistas, tributários e cíveis. Em julho e em outubro de 2016 houve a baixa dos
montantes de R$2.056 e R$7.591, respectivamente, devido ao encerramento de processos judiciais.
CONTINGÊNCIAS PASSIVAS COM AVALIAÇÃO DE RISCO POSSÍVEL
A Companhia e suas controladas são parte em outros processos e riscos, nos quais a Administração, suportada por seus con-
sultores jurídicos externos, acredita que as chances de êxito são possíveis, devido a uma base sólida de defesa para os mesmos,
e, por este motivo, nenhuma provisão sobre os mesmos foi constituída. Estas questões não apresentam, ainda, tendência nas
decisões por parte dos tribunais ou qualquer outra decisão de processos similares consideradas como prováveis ou remotas.
As reclamações relacionadas a perdas possíveis, em 31 de dezembro de 2016 estavam assim representadas:
12/31/2016 12/31/2015Qtde. Montante Qtde. Montante
Trabalhistas 33 5.240 47 7.216
Cíveis 54 211.432 46 197.003
Tributárias 63 512.035 59 207.513
150 728.707 152 411.732
a) Trabalhistas
As ações judiciais trabalhistas e procedimentos administrativos trabalhistas versam, em geral, sobre pedidos e infrações
relacionados aos ex-colaboradores das prestadoras de serviço terceirizadas.
b) Cíveis
As principais ações versam, em geral, sobre indenização decorrente de desapropriação de área ou servidão, procedimento
arbitral, pleiteando a indenização em razão de perdas relacionadas a descumprimento de cláusulas contratuais.
c) Tributárias
As principais ações versam, em geral, sobre a cobrança de tributos, especialmente o Imposto Sobre Serviços (ISS). Adicio-
nalmente, em 19 de agosto de 2016 a Companhia recebeu auto de infração no montante atualizado de R$295.510 referente
à cobrança de Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF sobre remuneração do ganho de capital incorrido aos residentes
e/ou domiciliados no exterior, decorrente da transação de venda da Jantus SL, ocorrida em dezembro de 2011. Baseado no
parecer dos assessores jurídicos da Companhia, a administração discorda da cobrança do encargo, bem como do valor do
auto de infração, e entende que o risco de perda é possível.
Outros
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia e suas controladas eram parte ativa em ação judicial de natureza regulatória,
relacionada com a cobrança do Encargo de Serviço do Sistema - ESS, prevista na Resolução CNPE nº 03, de 6 de março de
2013, na qual a Companhia e suas controladas, por meio da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Ener-
gia Elétrica - APINE e a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa - ABRAGEL, obtiveram liminar que suspende a
cobrança do referido encargo. O valor envolvido totaliza R$12.642 (valor original), sendo R$11.631 referente as empresas
do grupo CPFL Renováveis e R$1.011 referente as empresas de DESA, que passaram a ser consolidados nas demonstra-
ções financeiras da Companhia a partir de 1º de outubro de 2014.
21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
Em 31 de dezembro de 2016 o capital social subscrito e integralizado monta a quantia de R$3.390.870 (R$3.390.444 em 31 de
dezembro de 2015), representado por 503.351.271 (503.308.389 em 31 de dezembro de 2015) ações ordinárias nominativas,
sem valor nominal. Cada ação tem direito a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais da Companhia.
Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 04 de agosto de 2016, foi aprovado o aumento de capital da
Companhia, no montante de R$426, mediante a emissão de 42.882 ações, ao preço de emissão fixado de acordo com
o estabelecido no Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral da Companhia
realizada em 29 de outubro de 2009, em razão do exercício de opções de compra de ações correspondentes, por parte de
determinado beneficiário do Plano de Opção de Compra de Ações. As novas ações emitidas foram subscritas e integraliza-
das, por meio da emissão, pelo respectivo subscritor, de notas promissórias em favor da Companhia, que foram quitadas
em 05 de janeiro de 2017.
b) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital.
Em 29 de dezembro de 2016 o acionista CPFL Geração de Energia S.A realizou um aporte no montante de R$300.000 por
meio de contrato de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) firmado em 26 de dezembro de 2016. A integra-
lização do valor ocorrerá até 31 de dezembro de 2017.
c) Composição acionária
A composição acionária da Companhia é a seguinte:
31/12/2016 31/12/2015Acionistas Ordinárias % Ordinárias % CPFL Geração de Energia S.A. 259.748.799 51,61 259.748.799 51,61
Arrow – Fundo de Investimento em Participações 61.702.782 12,27 61.752.782 12,27
Previ 31.960.220 6,35 31.960.220 6,35
Fundo de Invest. Partic. Brasil Energia 31.439.288 6,25 31.439.288 6,25
Secor LLC 24.255.307 4,82 24.255.307 4,82
Patria Energia Fundo de Invest. em Participações 21.064.242 4,19 21.064.242 4,19
Fundo de Invest. Partic. Multisetorial Plus 13.104.207 2,60 13.104.207 2,60
GMR Energia S.A. 8.230.323 1,64 8.230.323 1,64
Pátria Energia Renovável - Fundo de Investimento em Participações Infraestrutura
3.699.532 0,74 3.699.532 0,74
Outros 48.146.571 9,53 48.053.689 9,53
503.351.271 100,00 503.308.389 100,00
ACORDO DE ACIONISTAS
Desde 24 de agosto de 2011, a Companhia é regida por Acordo de Acionistas.
O Acordo de Acionistas da Companhia dispõe sobre questões relativas ao exercício de direitos de voto em Assembleias
Gerais de Acionistas e Reuniões do Conselho de Administração; à participação dos Acionistas e de seus respectivos
190 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 191
representantes societários nos órgãos diretivos da Companhia; ao direito de preferência em relação à aquisição das ações
da emissão da Companhia e outras restrições específicas relativas à transferência das ações da emissão da Companhia
e direitos econômicos associados à titularidade das ações; à administração da Companhia e ao direito de preferência nos
aumentos de capital.
Atualmente, fazem parte do Acordo de Acionistas os seguintes acionistas, com as respectivas participações no capital votante:
CPFL Geração de Energia S.A. (51,61%), Arrow – Fundo de Investimento em Participações (12,27%), Pátria Energia - Fundo de Inves-
timento em Participações (4,19%), Secor - LLC (4,82%), Fundo de Investimento em Participações Multisetorial Plus (2,60%), GMR
Energia S.A. (1,64%), Fundo de Investimento em Participações Brasil Energia (6,25%), Pátria Energia Renovável - Fundo de Investi-
mento em Participações em Infraestrutura (0,74%) e Daniel Gallo (0,01%), totalizando uma participação de 84,13%.
d) Reserva de capital
A Companhia detém intangível de direito de exploração (autorização) no montante de R$592.138 em 31 de dezembro de
2016 e R$740.427 em 31 de dezembro de 2015 em contrapartida à rubrica “Reserva de ágio na subscrição de ações”, no
patrimônio líquido, decorrente de combinações de negócios ocorridas em 2011 e 2014.
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia realizou a absorção do prejuízo acumulado no montante de R$148.289, con-
forme previsto no artigo 200 da Lei nº 6.404/76.
e) Reserva de lucros - legal
De acordo com o previsto no artigo 193 da Lei nº 6.404/76, 5% do lucro líquido do exercício deverá ser utilizado para consti-
tuição de reserva legal, que não pode exceder 20% do capital social.
Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia não possui saldo de reserva legal.
f) Dividendos
Conforme o Estatuto Social, os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido, ajustado con-
forme disposto na Lei das Sociedades por Ações.
g) Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores da Com-
panhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período.
O resultado por ação diluído é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores da Com-
panhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período, considerando os efeitos dilutivos e
de instrumentos conversíveis em ações.
Em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 41, equivalente à IAS 33 - Resultado por Ação, a tabela a seguir
reconcilia o prejuízo aos montantes usados para calcular o prejuízo básico e diluído por ação.
O efeito dilutivo do numerador no cálculo de lucro por ação diluído considera os efeitos dilutivos das debêntures conversí-
veis em ações emitidas por controladas da Companhia (nota explicativa nº 16). Estes instrumentos reduzem o resultado
disponível aos acionistas controladores da Companhia. Os efeitos foram calculados considerando a premissa de que, tais
debêntures seriam convertidas em ações ordinárias das controladas no início do período.
Controlada2016 2015
A. Resultado básico por ação
Numerador
Prejuízo disponível aos acionistas ordinários (em milhares R$) (151.901) (54.447)
Denominador
Média ponderada de número de ações ordinárias 503.317.283 503.308.389
Prejuízo básico por ação (R$ por ação) (0,30) (0,11)
B. Prejuizo diluído por ação
Numerador
Prejuízo disponível aos acionistas ordinários (em milhares R$) (151.901) (54.447)
Efeito dilutívo das debêntures conversíveis (31.299) (38.385)
Prejuízo disponível aos acionistas ordinários (183.200) (92.832)
Denominador
Média ponderada de número de ações ordinárias 503.317.283 503.308.389
Prejuízo diluído por ação (R$ por ação) (0,36) (0,18)
h) Ajuste de avaliação patrimonial
Determinados empreendimentos foram avaliados pelo custo atribuído (“deemed cost”). O saldo líquido da mais-valia, no
montante de R$56.973 (valor original) foi registrado na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”.
O saldo em 31 de dezembro de 2016 é de R$40.275.
i) Distribuição de dividendos
Os acionistas têm direito a dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado
conforme o artigo 202 da Lei nº 6.404/76. De acordo com as práticas contábeis internacionais, pronunciamento técnico
CPC 24 - Evento Subsequente e interpretação técnica ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos,
apenas o dividendo mínimo obrigatório deve ser provisionado. Já o dividendo proposto ainda não aprovado só deve ser
reconhecido como passivo nas demonstrações financeiras após aprovação pelo órgão competente.
Até 31 de dezembro de 2016 não houve distribuição de dividendos.
192 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 193
22. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015
Receita de venda de energia 26.910 71.659 1.731.694 1.558.942
Outras receitas (a) 35 147 15.408 35.423
Receita bruta 26.945 71.806 1.747.102 1.594.365
Deduções da receita bruta
Pis/Cofins (2.493) (6.630) (92.147) (86.674)
ICMS - - - (2.767)
Encargos regulatórios - - (8.367) (5.568)
Receita operacional líquida 24.452 65.176 1.646.588 1.499.356
MWH comercializado/gerado 224.284 235.725 7.460.576 6.631.621
(a) O montante consolidado reconhecido no exercício de 2015, correspondia ao valor de lucros cessantes apurado no sinistro de Bio Pedra, no valor de R$25.644 (nota explicativa nº 27) e multas contratuais dos fornecedores de operação e manutenção, devido a indisponibilidade dos aerogeradores durante o exercício. O montante reconhecido no exercício de 2016 corresponde somente as multas contratuais.
A seguir demonstramos a segregação de receita por tipo de contrato:
Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015
CCEAR* - - 262.914 246.677
CER** - - 363.431 297.254
Mercado livre 26.910 71.659 507.993 436.559
Proinfa - - 597.356 578.452
Total 26.910 71.659 1.731.694 1.558.942
* Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado** Contrato de Energia de Reserva
As receitas provenientes de clientes de maior representatividade nas receitas totais da Companhia, são como segue: Cen-
trais Elétricas Brasileira S.A. - Eletrobrás - R$597.356 (34%) e Grupo CPFL R$344.834 (20%).
Os contratos de venda de energia das controladas da Companhia vigentes em 31 de dezembro de 2016 têm as seguin-
tes características:
Empreendimento/SPE Tipo Energia contratada (MWm)
Preço contratado (R$/MWh)*
Índice de Reajuste
Mês de Reajuste
Alto Irani**** Proinfa 12,4 251,44 IGPM Junho
Americana**** Mercado Livre 5,9 237,91 IPCA Janeiro
Andorinhas Mercado Livre 0,4 230,68 IGPM Janeiro
Arvoredo CCEAR 7,0 237,08 IPCA **
Atlântica I CCEAR 13,1 203,25 IPCA Novembro
Atlântica II CCEAR 12,9 203,25 IPCA Novembro
Atlântica IV CCEAR 13,0 203,25 IPCA Novembro
Atlântica V CCEAR 13,7 203,25 IPCA Novembro
Baia Formosa CCEAR 11,0 258,26 IPCA **
Barra da Paciência Mercado Livre 14,8 235,65 IPCA Janeiro
Bio Alvorada Mercado Livre 18,0 178,21 IPCA Janeiro
Bio Buriti Mercado Livre 21,0 224,12 IPCA Janeiro
Bio Coopcana Mercado Livre 18,0 178,21 IPCA Janeiro
Empreendimento/SPE Tipo Energia contratada (MWm)
Preço contratado (R$/MWh)*
Índice de Reajuste
Mês de Reajuste
Bioenergia Mercado Livre 12,5 225,12 IGPM Janeiro
Bio Ester CCEAR 7,0 245,88 IPCA **
Bio Ester Mercado Livre 6,6 147,85 IPCA Janeiro
Bio Ipê Mercado Livre 8,2 224,12 IPCA Janeiro
Bio Pedra CER 24,4 214,72 IPCA Março
Bons Ventos Proinfa 15,9 381,81 IGPM Março
Buritis**** Mercado Livre 0,4 237,91 IPCA Janeiro
Campo dos Ventos I***** Mercado Livre 6,5 169,26 IPCA Janeiro
Campo dos Ventos II CER 14,0 192,15 IPCA Setembro
Campo dos Ventos III***** Mercado Livre 7,7 169,26 IPCA Janeiro
Campo dos Ventos V***** Mercado Livre 6,4 169,26 IPCA Janeiro
Canoa Quebrada Proinfa 22,9 387,14 IGPM Junho
Canoa Quebrada - RV Proinfa 3,3 380,79 IGPM Março
Capão Preto**** Mercado Livre 2,2 237,91 IPCA Janeiro
Chibarro**** Mercado Livre 1,5 237,91 IPCA Janeiro
Cocais Grande**** Proinfa 4,6 251,44 IGPM Junho
Corrente Grande Mercado Livre 8,4 235,65 IPCA Janeiro
Costa Branca CCEAR 9,8 196,37 IPCA Novembro
Diamante Mercado Livre 1,6 214,24 IGPM Janeiro
Dourados**** Mercado Livre 5,7 237,91 IPCA Janeiro
Eloy Chaves**** Mercado Livre 11,0 237,91 IPCA Janeiro
Enacel Proinfa 9,9 395,84 IGPM Junho
Esmeril**** Mercado Livre 2,9 237,91 IPCA Janeiro
Eurus I CER 14,5 189,18 IPCA Setembro
Eurus III CER 15,0 189,17 IPCA Setembro
Eurus VI CER 3,0 233,21 IPCA Julho
Figueirópolis Proinfa 12,5 247,32 IGPM Março
Foz do Rio Choró Proinfa 7,4 428,43 IGPM Agosto
Gavião Peixoto**** Mercado Livre 3,6 237,91 IPCA Janeiro
Guaporé**** Mercado Livre 0,4 230,68 IGPM Janeiro
Icaraizinho Proinfa 21,4 380,79 IGPM Março
Jaguari**** Mercado Livre 4,5 237,91 IPCA Janeiro
Juremas CCEAR 7,5 204,77 IPCA Novembro
Lagoa do Mato - RV Proinfa 1,4 380,79 IGPM Março
Lençóis**** Mercado Livre 1,0 237,91 IPCA Janeiro
Ludesa Mercado Livre 4,2 193,50 IGPM ***
Ludesa Proinfa 16,7 251,44 IGPM Junho
Macacos CCEAR 9,7 204,77 IPCA Novembro
Mata Velha Mercado Livre 12,5 182,63 IPCA Abril
Monjolinho**** Mercado Livre 0,4 237,91 IGPM Abril
Morro dos Ventos I CER 13,0 234,83 IPCA Julho
Morro dos Ventos II CCEAR 15,1 146,99 IPCA Janeiro
Morro dos Ventos III CER 13,0 234,78 IPCA Julho
Morro dos Ventos IV CER 13,0 234,80 IPCA Julho
Morro dos Ventos IX CER 14,0 234,81 IPCA Julho
Morro dos Ventos VI CER 13,0 234,84 IPCA Julho
Ninho da Águia Mercado Livre 4,2 235,65 IPCA Janeiro
Novo Horizonte Mercado Livre 9,8 165,07 IGPM ***
194 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 195
Empreendimento/SPE Tipo Energia contratada (MWm)
Preço contratado (R$/MWh)*
Índice de Reajuste
Mês de Reajuste
Paiol Mercado Livre 10,9 235,62 IPCA Janeiro
Paracuru Proinfa 11,7 380,79 IGPM Março
Pedra Preta CCEAR 10,1 196,37 IPCA Novembro
Pinhal**** Mercado Livre 3,7 237,91 IPCA Janeiro
Pirapó**** Mercado Livre 0,6 230,68 IGPM Janeiro
Plano Alto**** Proinfa 9,3 251,44 IGPM Junho
Praia Formosa Proinfa 1,8 446,48 IGPM Julho
Praia Formosa - A Proinfa 1,4 447,27 IGPM Agosto
Praia Formosa - B Proinfa 3,7 447,92 IGPM Setembro
Praia Formosa - C Proinfa 21,1 431,87 IGPM Março
Saltinho**** Mercado Livre 0,7 230,68 IGPM Janeiro
Salto Góes CCEAR 11,1 223,60 IPCA **
Salto Grande**** Mercado Livre 2,6 237,91 IPCA Janeiro
Santa Clara I CER 13,0 233,21 IPCA Julho
Santa Clara II CER 12,0 233,21 IPCA Julho
Santa Clara III CER 12,0 233,21 IPCA Julho
Santa Clara IV CER 12,0 233,21 IPCA Julho
Santa Clara V CER 12,0 233,21 IPCA Julho
Santa Clara VI CER 12,0 233,21 IPCA Julho
Santa Luzia CCEAR 14,0 237,08 IPCA **
Santa Luzia Mercado Livre 4,0 268,20 IPCA Agosto
Santana**** Mercado Livre 2,6 237,91 IPCA Janeiro
São Benedito Mercado Livre 4,8 169,26 IPCA Janeiro
São Domingos Mercado Livre 3,2 169,26 IPCA Janeiro
São Gonçalo Mercado Livre 6,4 235,65 IPCA Janeiro
São Joaquim**** Mercado Livre 5,1 237,91 IPCA Janeiro
Socorro**** Mercado Livre 0,3 237,91 IPCA Janeiro
Solar Mercado Livre 0,2 215,42 IPCA Janeiro
Taíba Albatroz Proinfa 6,6 386,09 IGPM Março
Três Saltos**** Mercado Livre 0,4 237,91 IPCA Janeiro
Varginha CCEAR 4,0 237,08 IPCA **
Várzea Alegre Mercado Livre 4,8 235,65 IPCA Janeiro
Total 808,3
Preço Ponderado 245,8
* Data de Referência 31/12/2016 ** Reajuste do contrato é realizado na data do reajuste tarifário do comprador (distribuidora). *** Reajuste do contrato é realizado na data do reajuste tarifário do comprador (consumidores livres). **** Energia e/ou preço considerando a revisão de garantia física em julho (Portaria nº 30). ***** Energia entregue conforme entrada em operação comercial dos aerogeradores para o 4º trimestre/2016.
23. CUSTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015
Custo:
Custo de compra de energia (a) (20.721) (63.122) (182.161) (181.447)
Encargos de uso do sistema - - (89.964) (78.645)
Custo de operação das usinas - - (127.669) (91.254)
Materiais - - (7.146) (15.382)
Custo de pessoal - - (21.950) (18.773)
Arrendamentos - - (15.999) (14.834)
Depreciação e amortização - - (395.372) (379.989)
Amortização de prêmio do risco hidrológico – GSF
- - (2.359) -
Outros custos de operação - - (13.461) (6.645)
Total (20.721) (63.122) (856.081) (786.969)
Despesas gerais e administrativas:
Despesas com pessoal (56.241) (44.127) (56.241) (44.258)
Despesas de ocupação (3.367) (3.564) (6.835) (7.046)
Material (1.526) (1.189) (1.648) (1.303)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
- (55) 20 (336)
Serviços profissionais (20.133) (23.395) (30.653) (38.669)
Provisões para risco trabalhista, tributárias e cíveis
304 (8.707) (9.149) (9.269)
Provisão de baixa de ativo imobilizado - - - (11.032)
Ressarcimento sinistro Bio Pedra - - - 20.718
Reversão de provisão para baixa de investimento
- - - 3.350
Perda de ativo não circulante (b) (8.933) - (35.634) -
Provisão para perda (c) (40.433) - (40.433) -
Outros (2.006) (1.769) (3.907) 2.274
Total (132.335) (82.806) (184.480) (85.571)
Remuneração dos administradores (8.269) (8.683) (8.269) (8.683)
Depreciação e amortização (4.638) (3.260) (5.326) (3.280)
Amortização do direito de exploração - - (152.471) (157.308)
Outras receitas (despesas) operacionais líquidas
- (3) (1) 3.227
Total (145.242) (94.752) (350.547) (251.615)
(a) A Companhia e determinadas controladas participam do MRE - Mecanismo de Realocação de Energia. Durante o primeiro semestre de 2015, os partici-pantes desse mecanismo não geraram o volume de garantia física sazonalizada pelos agentes no período devido a condições hidrológicas desfavo-ráveis. Decorrente deste fato, os agentes participantes do MRE tiveram que comprar energia no mercado de curto prazo a preços de PLD - Preço de Liquidação das Diferenças. Adicionalmente, no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, há registrado em custo de compra de energia, indenização devida, de acordo com condições contratuais, pelos Complexos Campo dos Ventos e São Benedito no montante de R$57.264, e penalidades em decor-rência da não geração da totalidade da energia contratada dos Complexos Atlântica, Santas Claras, Morro dos Ventos, Eurus e da empresa Campo dos Ventos II no montante de R$20.113.
(b) Valor composto pela baixa de imobilizados e intangíveis em decorrência de inventário físico no montante de R$28.350 (notas explicativas nº 12 e 13) e baixa de intangível de direito de exploração referente aos projetos Campo dos Ventos IV e Eurus V no montante de R$7.284. (nota explicativa nº 13)
(c) Provisão para perda de investimento/intangível de direito de exploração da SPE Aiuruoca pela incerteza na sua realização em 31 de dezembro de 2016. (notas explicativas n° 11 e 13)
196 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 197
24. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS
Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015
Receitas financeiras:
Receita de aplicação financeira 13.145 14.657 112.389 115.639
PIS e COFINS sobre receita financeira (655) (655) (5.803) (2.886)
Ajuste a valor presente Baldin Bioenergia S.A. - - 5.715 5.542
Variações monetárias ativas - - 4.546 2.391
Juros sobre mútuo 863 1.129 1.309 1.475
Juros sobre faturas em atraso - - 996 7.726
Receita decorrente de liquidações CCEE 68 31 11.438 4.738
Outras 212 655 3.059 4.455
Total 13.633 15.817 133.649 139.080
Despesas financeiras:
Juros sobre empréstimos e debêntures (230.664) (209.611) (591.625) (533.912)
Atualização monetária sobre empréstimos e debêntures
(8.917) (2.359) (82.859) (48.619)
Juros capitalizados no imobilizado - - 54.733 32.485
Fiança bancária/Comissões e corretagens (380) (332) (6.258) (6.910)
Variações monetárias passivas (143) (479) (1.172) (636)
Ajuste a valor presente - - (7.093) (5.084)
Ajuste a valor presente Baldin Bionergia - - - (3.431)
Juros sobre mútuo (79.262) (29.004) - -
IOF (11.256) (10.186) (14.603) (12.843)
Juros e multas (797) (2.854) (10.363) (3.474)
Outras (4.979) (6.380) (11.765) (16.924)
Total (336.398) (261.205) (671.005) (599.348)
25. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
25.1. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTES
A Administração da Companhia adotou o regime de tributação com base no lucro presumido para apuração do imposto de
renda e da contribuição social para suas controladas em operação, com exceção das SPEs Bioenergia, Bons Ventos, For-
mosa, Icaraizinho, São Benedito, Santo Dimas, Santa Mônica, Santa Úrsula, Ventos de São Martinho e Campos dos Ventos
I, III e V, que adotaram o regime de tributação com base no lucro real. Na controladora e nas SPEs em construção e em
preparação (em desenvolvimento) foi adotado o regime de tributação com base no lucro real.
O quadro a seguir demonstra a reconciliação do efeito tributário sobre o lucro antes do imposto de renda e da contribuição
social aplicando-se as alíquotas válidas para a controladora e os efeitos consolidados vigentes nos respectivos exercícios.
Controladora31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2015
IR CS IR CS
Lucro/(prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (169.831) (169.831) (54.447) (54.447)
Reconciliação para a taxa efetiva:
Exclusão - equivalência patrimonial (nota explicativa nº 11) (366.777) (366.777) (363.717) (363.717)
Outras (adições)/exclusões permanentes - - 7.560 7.556
Base de cálculo (536.608) (536.608) (410.604) (410.608)
Alíquota vigente 25% 9% 25% 9%
Expectativa de crédito/(débito) de imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes
134.152 48.295 102.651 36.955
Créditos decorrentes de diferenças temporárias e prejuízos fiscais não registrados em função da incerteza na sua realização
(120.968) (43.549) (102.651) (36.955)
Imposto de renda e contribuição social - receita/(despesa) 13.184 4.746 - -
Impostos - corrente - - - -
Impostos - diferido 13.184 4.746 - -
Impostos líquidos 13.184 4.746 - -
Alíquota efetiva - % (7,8%) (2,8%) 0,0% 0,0%
Consolidado31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2015
IR CS IR CS
Lucro/(prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (97.396) (97.396) 504 504
Reconciliação para a taxa efetiva:
Outras (adições)/exclusões permanentes 644 644 10.836 10.833
Incentivos fiscais de dedução do IRPJ (lucro da exploração) (112.232) (85.760)
Reclassificação diferido sobre a parcela não realizada (18.508) (18.508)
Reversão do efeito da tributação - lucro real (300.266) (300.266) (327.680) (323.744)
Tributação pelo regime do lucro presumido, utilizando-se a receita bruta de vendas como base para cálculo
101.653 155.782 97.576 146.367
Ajuste IRPJ adicional (4.716)
Base de cálculo (430.821) (259.744) (304.524) (166.040)
Alíquota vigente 25% 9% 25% 9%
Expectativa de crédito/(débito) de imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes
107.705 23.377 76.131 14.944
Créditos decorrentes de diferenças temporárias e prejuízos fiscais não registrados em função da incerteza na sua realização
(132.071) (47.546) (103.492) (37.367)
Aproveitamento de créditos decorrentes de sua realização 1.635 590 414 149
Imposto de renda e contribuição social - receita/(despesa) (22.731) (23.579) (26.947) (22.274)
Impostos - corrente (65.889) (39.117) (53.401) (31.831)
Impostos - diferido 43.158 15.538 26.454 9.557
Impostos líquidos (22.731) (23.579) (26.947) (22.274)
Alíquota efetiva - % 23,3% 24,2% (5346,6%) (4419,4%)
198 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 199
25.2. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às dife-
renças temporárias entre a base fiscal dos ativos e passivos e os seus respectivos valores contábeis. Adicionalmente, uma
das controladas da SIIF Énergies, a Formosa, que apura o imposto no regime de lucro real, registra créditos fiscais sobre
prejuízo fiscal acumulado e base negativa da contribuição social. Os créditos fiscais foram computados de acordo com sua
expectativa de rentabilidade futura e com as alíquotas vigentes para as empresas tributadas pelo lucro real.
Em 31 de dezembro de 2016, o montante de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos de Bons Ventos tinha
sido totalmente realizado.
Os saldos dos impostos diferidos são apresentados no balanço pelo montante líquido, no nível da entidade legal. A apre-
sentação dos impostos diferidos é conforme segue:
Consolidado12/31/2016 12/31/2015
CSLL IRPJ Total CSLL IRPJ Total
Impostos diferidos - ativo:
Valor justo de ativo imobilizado (menos valia de ativos)
22.771 63.252 86.023 24.248 67.355 91.603
Prejuízo Fiscal - Base negativa - - - 307 853 1.160
Temporariamente indedutíveis 69 191 260 159 441 600
Total ativo 22.840 63.443 86.283 24.714 68.649 93.363
Impostos diferidos - passivo:
Mais valia decorrente da apuração de custo atribuído
27.472 76.310 103.782 29.132 80.922 110.054
Intangível - direito de exploração/autorização ERSA
78.443 217.896 296.339 86.495 240.264 326.759
“ Intangível - direito de exploração/autorização Jantus, Sta Luzia,
Minoritários, BVP, Rosa dos Ventos, Lacenas e Desa”
183.438 509.550 692.988 193.927 538.685 732.612
Depreciação fiscal x societária 16.517 45.880 62.397 13.656 37.933 51.589
Incorporação WF2 3.578 9.940 13.518 3.578 9.940 13.518
Parcela não realizada 1.666 4.627 6.293 - - -
Total passivo 311.114 864.203 1.175.317 326.788 907.744 1.234.532
288.274 800.760 1.089.034 302.074 839.095 1.141.169
* Esse saldo é advindo da incorporação da WF2 e refere-se aos impostos diferidos sobre ganho de participação societária ocorrido em exercícios anterio-res, o qual será realizado na eventual alienação do investimento
Expectativa de recuperação Consolidado2017 5.580
2018 5.580
2019 5.580
2020 5.580
2021 a 2025 27.899
2026 a 2030 27.899
2031 a 2035 8.165
Total 86.283
a) Apresentação no balanço patrimonial
O saldo dos impostos diferidos é apresentado no balanço pelo montante líquido no nível da entidade legal. A apresentação
dos impostos diferidos é conforme segue:
Consolidado31/12/2016 31/12/2015
Total do ativo 86.283 93.363
Total do passivo (1.175.317) (1.234.532)
(1.089.034) (1.141.169)
Classificado:
Ativo líquido 260 1.422
Passivo líquido (1.089.294) (1.142.591)
(1.089.034) (1.141.169)
b) Movimentação dos saldos de impostos diferidos
Ativo PassivoCSLL IRPJ Total CSLL IRPJ Total
Saldo em 31/12/2015 1.688 3.716 5.404 313.037 869.547 1.182.584
Realização de impostos diferidos (1.312) (2.670) (3.982) (10.586) (29.407) (39.993)
Saldo em 31.12.2015 376 1.046 1.422 302.451 840.140 1.142.591
Ativo PassivoCSLL IRPJ Total CSLL IRPJ Total
Saldo em 31/12/2015 376 1.046 1.422 302.451 840.140 1.142.591
Constituição de impostos diferidos 71 197 268
Realização de impostos diferidos (308) (854) (1.162) (15.845) (44.013) (59.858)
Constituição de parcela não realizada 1.666 4.627 6.293
Saldo em 31/12/2016 68 192 260 288.343 800.951 1.089.294
200 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 201
25.3. CRÉDITOS FISCAIS
A Companhia e suas controladas possuem prejuízos fiscais para os quais não foram registrados ativos diferidos de impos-
tos conforme os seguintes valores-base:
Controladora ConsolidadoR$ R$
Prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de 2016 1.412.313 2.310.766
Base negativa de contribuição social até 31 de dezembro de 2016 1.412.313 2.310.766
A compensação dos prejuízos fiscais de imposto de renda e da base negativa da contribuição social está limitada à base de
30% dos lucros tributáveis anuais, sem prazo de prescrição.
A Companhia e suas controladas apresentam prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças tempo-
rárias nas datas dos balanços. A decisão da Administração quanto ao não reconhecimento dos benefícios fiscais futuros
está baseada: (i) no fato de a Companhia ser uma holding, cujos resultados são principalmente derivados da equivalência
patrimonial de seus investimentos; e (ii) na ausência de histórico de apuração de lucros tributáveis até o momento que
suporte o reconhecimento de créditos tributários diferidos.
26. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
GESTÃO DO RISCO DE CAPITAL
A Companhia administra seu capital, para assegurar que as empresas do grupo possam continuar com suas atividades nor-
mais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por
meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. A estratégia da Companhia permanece inalterada desde 2015.
A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros. A Administração desses instrumentos
é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança.
A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas vigentes no mercado. A Companhia e suas
controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos nem em outros ativos de risco.
Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e de suas controladas foram determi-
nados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. Entretanto, considerável
julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais
adequado. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser
realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos
valores de realização estimados.
26.1. CLASSIFICAÇÕES DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os instrumentos financeiros são classificados como:
a) Ativos financeiros, tendo como categorias: (i) empréstimos e recebíveis e (ii) mensurados pelo valor justo por meio do
resultado. A classificação é realizada com base nos seguintes critérios:
(i) Empréstimos e recebíveis
São ativos financeiros, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em mercado ativo. Tais ativos finan-
ceiros são registrados ao custo histórico pelo método do custo amortizado.
A Companhia tem como principais ativos financeiros classificados nesta categoria:
• Caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 5).
• Aplicações financeiras vinculadas (nota explicativa nº 6.3).
• Contas a receber de clientes (nota explicativa nº 7).
• Outros créditos (nota explicativa nº 9).
• Partes relacionadas (nota explicativa nº 10).
• Dividendos a receber (nota explicativa nº 11).
(ii) Mensurados pelo valor justo por meio do resultado
São ativos financeiros os: (1) mantidos para negociação no curto prazo; (2) designados ao valor justo, com o objetivo de
confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas, a fim de obter-se informação contábil mais relevante e
consistente; ou (3) derivativos. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo,
e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado.
• Aplicações financeiras (nota explicativa nº 6.1).
• Títulos e valores mobiliários (nota explicativa nº 6.2).
b) Passivos financeiros, tendo como categorias: (i) outros passivos financeiros.
São os demais passivos financeiros referentes a esta classificação são reconhecidos e amortizados seguindo essencial-
mente o método do custo amortizado.
Os principais passivos financeiros classificados nesta categoria são:
• Partes relacionadas (nota explicativa nº 10).
• Fornecedores (nota explicativa nº 14).
• Empréstimos e financiamentos (nota explicativa nº 15).
• Debêntures (nota explicativa nº 16).
• Contas a pagar de aquisições (nota explicativa nº 17).
• Adiantamentos de clientes (nota explicativa nº 18).
Os instrumentos classificados nesta categoria referem-se passivos financeiros não derivativos, que são mensurados, ini-
cialmente, pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento
inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.
As metodologias utilizadas são as seguintes:
• Nível 1 - Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras vinculadas, aplicações financeiras, contas a receber de
clientes, outros créditos, fornecedores e outros passivos a curto prazo: devido à natureza de curto prazo destes saldos, os
valores registrados se aproximam dos valores justos dos instrumentos na data destas demonstrações financeiras.
• Empréstimos, financiamentos e debêntures de curto e longo prazo:
202 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 203
Consolidado12/31/2016
Contábil Valor JustoMensuradas ao custo
Moeda nacional
Instituições financeiras Nível 2 646.786 589.768
BNDES, FINEP - Investimento Nível 2 3.596.207 3.596.207
NIB Nível 2 67.564 73.859
Debêntures Nível 2 2.097.314 2.013.943
Total 6.407.871 6.273.777
O valor de mercado de um título corresponde ao seu valor de vencimento (valor de resgate) trazido a valor presente pelo
fator de desconto (referente à data de vencimento do título) obtido da curva de juros de mercado em reais.
• Transações com partes relacionadas: devido às características específicas dos acordos assinados entre a Companhia e
suas controladas, entre elas, o fato dos AFACs não apresentarem remuneração ou data de vencimento, os valores registra-
dos se aproximam dos valores justos dos instrumentos na data destas demonstrações financeiras.
26.2. ATIVOS REGISTRADOS A VALOR JUSTO NO BALANÇO PATRIMONIAL
A Companhia e suas controladas classificam seus instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o
reconhecimento inicial, entre os Níveis 1 a 3, como descrito abaixo, com base no grau observável da apuração do valor justo:
• Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas através de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para
ativos ou passivos idênticos.
• Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no
Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com
base em preços).
• Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo
ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis).
A Companhia e suas controladas classificam seus títulos e valores mobiliários no montante de R$449 em 31 de dezembro
de 2016 (R$443 em 31 de dezembro de 2015), como sendo mensurações de valor justo de Nível 2.
26.3. CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCOS
Risco de crédito
Decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de suas con-
trapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos,
a Companhia e suas controladas adotam como prática a análise das situações financeiras e patrimoniais de suas con-
trapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. No que
tange às instituições financeiras, a Companhia e suas controladas somente realizam operações com instituições financei-
ras de baixo risco avaliadas por agências de “rating”.
Em 31 de dezembro de 2016, o saldo de contas a receber de clientes, consolidado, inclui valores devidos pelos seguintes
agentes: (i) R$98.366 pela Centrais Eletricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS (Proinfa), (ii) R$82.227 pela Câmara de Comer-
cialização de Energia - CCEE, (iii) R$37.730 pelo Grupo CPFL (acionista controlador) e (iv) R$55.057 outros agentes.
Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro)
Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia
e suas controladas fazem para financiar suas operações (estrutura de capital). Para mitigar os riscos de liquidez e a otimi-
zação do custo médio ponderado do capital, a Companhia e suas controladas monitoram permanentemente os níveis de
endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de índices (“covenants”) previstos em contratos de
empréstimos, financiamentos e debêntures.
Risco de taxas de juros
Decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas sofrerem perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros
incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia e suas controla-
das buscam diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas.
Análise de sensibilidade do risco de taxa de juros
Em conformidade à instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia realizou uma análise em seus instru-
mentos financeiros, com objetivo de ilustrar sua sensibilidade a mudanças em variáveis de mercado, supondo:
(i) Cenário I: estabilidade das taxas de juros e os respectivos indexadores anuais apurados na data base de 31 de dezembro
de 2016 (CDI em 13,63% a.a., TJLP em 7,5% a.a., IGPM em 7,19% a.a. e TR em 2,01% a.a.);
(ii) Cenário II: elevação dos índices em 25% e;
(iii) Cenário III: elevação dos índices em 50%.
A projeção dos efeitos decorrentes da aplicação desses cenários no resultado financeiro do Consolidado para os próximos
12 meses seria a seguinte:
Instrumentos Indexador Exposição Cenário I Elevação de índice em 25%
Elevação de índice em 50%
Ativo Financeiro
Aplicação CDB/Debêntures/Títulos Públicos
CDI 156.419 21.112 26.390 31.668
Títulos e Valores Mobiliários TR 449 9 11 14
Aplicação Fundos* CDI 1.233.028 166.340 207.926 249.510
Subtotal 1.389.895 187.462 234.327 281.192
Passivo Financeiro
Empréstimos e Financiamen-tos - BNDES, FINEP e FDNE
TJLP+2,00% (3.600.859) (342.190) (409.706) (477.222)
Empréstimos e Financiamentos - NIB
IGPM+8,63% (67.872) (11.158) (12.484) (13.809)
Empréstimos e Financiamentos - DEBÊNTU-RES, APR, CCB e NP
CDI+1,88% (2.267.393) (357.473) (436.187) (514.900)
Subtotal (5.936.124) (710.822) (858.377) (1.005.932)
Variação (4.546.229) (523.360) (624.050) (724.740)
*As aplicações em CDB/Debêntures/Títulos Públicos tem uma remuneração média de 99,03% do CDI (a.a)**As aplicações em Fundos tem uma remuneração média de 98,98% do CDI (a.a)
204 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 205
Em 31 de dezembro de 2016, o custo total de captação foi de R$35.633 (R$26.327 em 31 de dezembro de 2015).
A Companhia e suas controladas têm exposição líquida passiva, uma vez que têm mais instrumentos financeiros passivos
que ativos; desta forma a análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros é feita considerando a deterioração do
cenário econômico, com aumento das taxas de juros.
Risco de vencimentos antecipados de empréstimos e financiamentos
A ocorrência de eventos de inadimplemento em alguns dos instrumentos de dívida da Companhia e suas controladas
poderá configurar o vencimento antecipado de outros instrumentos de dívida. O risco de vencimento antecipado decorrente
do não cumprimento das cláusulas restritivas “covenants” financeiros atreladas às dívidas do grupo está detalhado nas
notas explicativas nº 15 e nº 16.
26.4. ANÁLISE DE LIQUIDEZ
A responsabilidade final pelo gerenciamento do risco de liquidez é da Diretoria Executiva, que elaborou um modelo de
gestão de risco de liquidez para o gerenciamento das necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio
e longo prazos.
A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação
de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela
combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros.
As tabelas incluem os fluxos de caixa dos juros e do principal. Para os fluxos de caixa com juros pós-fixados, o valor não
descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento contratual baseia-se na
data mais recente em que a Companhia e suas controladas devem quitar as respectivas obrigações.
Controladora31/12/2016 Menos de 1
mês1-3 meses 3 meses a 1
ano1-3 anos 4-5 anos Mais de 5 anos Total
Fornecedores 18.964 - - - - - 18.964
Empréstimos e Financiamen-tos - principal e encargos
11.151 30.174 164.816 372.205 196.382 435.040 1.209.769
Debêntures - prin-cipal e encargos
- 68.531 178.776 754.265 651.927 69.337 1.722.836
Total 30.115 98.706 343.592 1.126.470 848.309 504.378 2.951.569
Consolidado31/12/2016 Menos de 1
mês 1-3 meses 3 meses a
1 ano 1-3 anos 4-5 anos Mais de 5 anos Total
Fornecedores 9.602 65.378 782 633 - - 76.395
Empréstimos e Financiamen-tos - principal e encargos
53.173 109.016 615.699 1.529.855 1.197.630 2.712.261 6.217.634
Debêntures - prin-cipal e encargos
1.858 71.679 456.762 1.032.809 815.777 438.842 2.817.727
Total 64.633 246.073 1.073.243 2.563.297 2.013.407 3.151.103 9.111.756
Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia apresentou nas demonstrações financeiras individuais o capital circulante
líquido negativo no montante de R$900.485, decorrente principalmente dos mútuos firmados com suas controladas em
dezembro de 2015 e durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Tais valores serão liquidados com o saldo de
dividendos a receber e antecipação de dividendos de 2017 a serem deliberadas pelas controladas.
27. COBERTURA DE SEGUROS
CONTRATAÇÃO
A Companhia adota a política de contratar apólices para os bens sujeitos a riscos para cobrir eventuais sinistros, conside-
rando a natureza de sua atividade.
Nas contratações de seguros a Companhia é auxiliada por corretores que possuem expertise do mercado e lhes dá um
parâmetro de benchmarking para o desenho das apólices.
Os ativos em construção possuem apólices contratadas de forma isolada, já que cada obra possui características e crono-
gramas diferentes. É prática comum a Companhia contratar 100% do valor em risco como limite máximo de indenização, já
que não se pode determinar uma porcentagem da obra que terá perda máxima no caso de uma catástrofe.
Já para os ativos em operação a prática é agrupar as usinas por tipo de geração (Pequenas Centrais Hidrelétricas “PCH’s”,
Usinas termelétricas movidas a Biomassa e Usinas Eólicas) para contratação das apólices. É prática de mercado a deter-
minação da usina de maior valor para estipular o limite máximo de indenização da apólice de riscos operacionais, já que
contratar como limite o montante total do valor em risco caracteriza uma situação pouco provável ou nula, em que todas as
usinas teriam perda total no mesmo período. Sendo assim, prefere-se assegurar com um limite que dê conforto para cobrir
totalmente a usina de maior valor no caso de uma catástrofe, ou qualquer outra usina de menor valor na apólice. No caso
de utilizar-se todo o limite da apólice, o mercado de seguros fornece mecanismos de reintegralização do risco, pagando um
prêmio proporcional por isso.
Todas as novas contratações e renovações são aprovadas pelos gestores das respectivas áreas, e com aprovação da Dire-
toria em reuniões semanais.
Limite Máximo de Indenização ConsolidadoConsolidado
Descrição Ramo da Apólice 31/12/2016Ativo Imobilizado Riscos Operacionais - Danos Materiais, Lucros
Cessantes e Riscos de Engenharia5.035.119
Responsabilidade Civil Obras Civis Instalação e Montagem, Concessioná-rias ou não de Distribuição de Energia Elétrica
75.000
Automóveis Cobertura Compreensiva 3.532
Pessoas Vida em Grupo e Acidentes Pessoais 114.032
D&O* Responsabilidade civil dos administradores 180.000
Outros Seguro Garantia, D&O e outros 101.914
Total 5.509.597
* A importância segurada é compartilhada entre as empresas do Grupo CPFL Energia. O prêmio é pago individualmente por cada empresa envolvida, sendo o faturamento base de critério do rateio
206 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 207
SINISTROS
• Bio Coopcana
Em maio de 2014, houve um sinistro nas bobinas do gerador da controlada Bio Coopcana que queimaram, durante a opera-
ção da usina. A usina estava coberta pela garantia do equipamento dada pelo fornecedor, por Seguro Garantia emitido pelo
próprio fornecedor à controladora CPFL Renováveis e por apólice de seguro de Risco Operacional contratado pela controla-
dora CPFL Renováveis. A exata causa do sinistro não pode ser confirmada pelo fornecedor. Por esta razão e por questões
comerciais o gerador foi reparado pelo fornecedor sem custo para a Bio Coopcana.
A seguradora reconheceu que o montante de lucros cessantes apurado foi de R$3.611, sendo o mesmo registrado como
receita de indenização em “Outras receitas” no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 desta controlada.
Em 13 de maio de 2016 a Bio Coopcana, recebeu integralmente o valor apurado pela seguradora.
• Bio Pedra
Em maio de 2015 houve sinistro no rotor da turbina da controlada Bio Pedra, durante a operação da usina. A usina está
assegurada por apólice de Riscos Operacionais, com adicional de cobertura para Lucros Cessantes.
A seguradora reconheceu os prejuízos apurados de dano material no montante de R$20.682 e lucros cessantes no
montante de R$25.644, sendo os mesmos registrados, respectivamente, como receita de indenização em contrapar-
tida da provisão para perda de imobilizado e como “Outras receitas” no resultado do exercício findo em 31 de dezem-
bro de 2015 desta controlada.
Em 28 e 31 de março de 2016, a controlada recebeu parte do valor apurado pela seguradora no montante R$8.000 e
R$19.796 respectivamente. Em 06 de abril, 18 de maio e 2 de junho de 2016 a seguradora realizou os últimos pagamentos
da indenização e lucros cessantes, liquidando o saldo a receber em aberto.
• Bons Ventos
Em outubro de 2016, houve um sinistro em um dos aerogeradores da controlada Bons Ventos, ocasionado por um
incêndio de origem desconhecida, danificando completamente o equipamento. O parque está assegurado por apólice
de Riscos Operacionais, com adicional de cobertura para Lucros Cessantes. O processo de regulação do sinistro está
em sua fase inicial.
A Administração da Companhia requereu da seguradora indenização total dos danos ocorridos e dos lucros cessantes.
28. COMPROMISSOS
28.1. ARRENDAMENTOS
Os arrendamentos são classificados como operacionais, uma vez que os termos dos contratos de arrendamento não
transferem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Os pagamentos
referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo método linear pelo período de vigên-
cia do contrato.
Ref. Assinatura do Contrato Área (ha) Prazo R$ mil pagamento previsto
para o ano de 2017Índice
ReajusteCPFL Energias Renováveis* 1 - - - 1.073 IPCA
Dobrevê Energia S.A** 1 out-10 - 35 anos 491 IGP-M
EOL Santa Clara I, II, III, IV, V, VI 2 mar-08 2.079 28 anos 2.072 IGP-M
EOL Bons Ventos 2 set-06 437 28 anos 3.287 IGP-M
EOL Formosa 2 out-01 1.094 28 anos 1.906 IGP-M
EOL Icaraizinho 2 mar-02 423 28 anos 1.305 IGP-M
EOL Paracuru 2 dez-01 107 28 anos 627 IGP-M
EOL Campo dos Ventos II 2 jun-09 183 37 anos 298 IGP-M
EOL Bloco Norte e Sul 2 out-08 3.300 37 anos 1.687 IGP-M
EOL Campos dos Ventos 2 abr-08 3.206 37 anos 826 IGP-M
EOL Costa Branca 2 ago-08 322 25 anos 235 IGP-M
EOL Juremas 2 ago-08 217 25 anos 239 IGP-M
EOL Macacos 2 ago-08 88 25 anos 181 IGP-M
EOL Pedra Preta 2 ago-08 145 25 anos 234 IGP-M
EOL Baixa Verde 2 ago-08 239 25 anos 28 IGP-M
EOL Cajueiro 2 ago-08 238 25 anos 28 IGP-M
EOL Navegantes 2 mai-09 208 25 anos 28 IGP-M
EOL Rosa do Ventos 2 jan-04 126 25 anos 396 IGP-M
EOL DESA Eurus I e III 2 out-08 89 25 anos 608 IGP-M
EOL DESA Morro dos Ventos 2 out-08 89 25 anos 2.200 IGP-M
EOL Atlântica 2 set-12 2.314 35 anos 1.492 IGP-M
EOL Pedra Cheirosa 1 jul-13 400 25 anos 21 IGP-M
SPE Costa das Dunas 1 mai-09 469 25 anos 60 IGP-M
SPE Farol de Touros 1 mai-09 433 25 anos 60 IGP-M
SPE Figueira Branca 1 abr-09 143 25 anos 49 IGP-M
SPE Gameleira 1 abr-09 463 25 anos 58 IGP-M
Total 19.489
* valores referente aos projetos Projeto EOL Royalle, Projeto Pé de Serra, Projeto Serra dos Ventos, Eólica Bom Conselho, Eólica Serra Grande, Projeto Serra das Vacas, Projeto EOL Lagoas de Saloá, Projeto Serra do Angelim, Projeto EOL Achado, Projeto EOL Olhos D’água, Projeto EOL Rodoleiro, Projeto EOL Palmeiras, Projeto EOL Farroupilha, Projeto EOL Cristais, Projeto EOL Dourados , Projeto EOL Esplanada, Projeto EOL Jussara, Projeto EOL São Nicolau, Projeto EOL Sossego, Projeto EOL Ventania, Projeto EOL Santana, Projeto EOL Taipa, Projeto EOL Estância, Projeto EOL Sacatruz, Projeto EOL Riacho de Santana. A datas de assinatura estão entre nov/10 e jul/13, com prazo médio dos contratos de 35 anos.
** valores referentes ao projeto EOL Iraúnas.
1. Fase Pré-Operacional: valores mensais de R$1,0 a R$3,0/ha.2. Fase Operacional: valores mensais conforme receita bruta de energia.
208 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 209
A seguir o cronograma de pagamento dos compromissos de arrendamentos:
ConsolidadoVencimento Fixo Variável Total2017 4.871 14.616 19.487
2018 5.099 15.299 20.398
2019 5.320 15.963 21.283
2020 5.562 16.686 22.248
2021 5.820 17.462 23.282
2022 a 2026 33.351 100.063 133.414
2027 a 2031 38.065 104.523 142.588
2032 a 2036 21.977 74.532 96.509
2037 a 2041 18.523 52.517 71.040
2042 a 2046 18.029 46.365 64.394
Total 156.617 458.026 614.643
28.2 COMPROMISSO DE AQUISIÇÃO NEGÓCIOS (PREÇO COMPLEMENTAR)
A Companhia firmou compromisso com o sócio não controlador referente a pagamento complementar na compra das
SPEs Cajueiro Energia S.A., Baixa Verde Energia S.A. e Navegantes Energia S.A., condicionado à viabilização dos parques
eólicos para participação em leilões de energia para construção de empreendimentos. Caso a transação seja completada, a
Companhia deverá desembolsar o montante de R$6.987 atualizado monetariamente pelo IGP-M. Esse valor está registrado
como passivo na rubrica de contas a pagar de aquisições (nota explicativa nº 17).
28.3 OUTROS COMPROMISSOS
Os compromissos da Companhia e suas controladas relacionados a contratos de longo prazo:
em R$ mil 2017 2018 2019 2020 2021 A partir de 2022 Total
Alugueis 1.543 1.233 1.233 1.233 1.233 1.233 7.708
Contratos de construção de usinas 1.560.991 7.400 1.276 - - - 1.569.667
Contratos de prestação de serviço de manuten-ção e operação de usina
110.032 82.555 70.632 61.669 33.281 189.177 547.346
Encargos de uso do sistema de distribuição e transmissão
91.547 93.825 93.825 93.825 93.825 1.698.331 2.165.178
Serviços administrativos 4.374 2.848 - - - - 7.222
Repactuação do risco hidrológico 17.882 - - 4.471 11.178 174.933 208.464
Total 1.786.369 187.861 166.966 161.198 139.517 2.063.674 4.505.585
29. PREVIDÊNCIA PRIVADA
A Companhia oferece aos seus empregados benefícios, como seguro de vida, assistência médica e plano opcional de com-
plementação de aposentadoria, entre outros, sob o regime de contribuição definida. A contabilização desses benefícios
obedece ao regime de competência e sua concessão cessa ao término do vínculo empregatício.
Em julho de 2012, a Companhia firmou um Plano Gerador de Benefício Livre com a Bradesco Vida e Previdência S.A. O
plano é composto por Planos Coletivos de Previdência Complementar Aberta - PGBL, regulamentados pela Superinten-
dência de Seguros Privados - SUSEP. O Plano Gerador de Benefício Livre é estruturado na modalidade de contribuição pari-
tária visto que a Patrocinadora está limitada ao percentual que ela acordou contribuir para o fundo e o valor do benefício
pós-emprego recebido pelo funcionário é determinado pelo montante de contribuições pagas pela patrocinadora e pelo
funcionário, acrescido dos retornos obtidos sobre os investimentos. Em consequência, o risco atuarial de que os benefícios
sejam inferiores ao esperado e o risco de investimentos (riscos de que os ativos investidos sejam insuficientes para cobrir
os benefícios esperados) são assumidos pelo funcionário, já que a escolha do tipo de renda para a contribuição parte
empregado é livre para o mesmo.
Em 31 de dezembro de 2016, o saldo de contribuição a pagar pela Companhia é de R$238 (R$224 em 31 de dezem-
bro de 2015). A despesa registrada no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi de R$1.064 (R$996 em 31 de
dezembro de 2015).
Controladoa Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
Encargos financeiros capitalizados - - 54.733 32.485
Transferência entre imobilizado e intangível 977 - 36 6.594
Reversão de ativo contingente contra passivo contingente
- - - -
Transferência entre imobilizado e outros créditos
- - - -
Fornecedores de imobilizado - - 7.475 11.580
Realização de reserva de capital de não con-trolador contra contas a receber
- - - -
Transferência entre partes relacionadas e outros créditos
- - - -
Reconhecimento de sinistro - - - 20.718
Registro de IR diferido de não controlador - - - -
Capitalização de mútuo - - - -
Provisão para custos socioambientais - - 8.999 -
Depósitos judiciais para imobilizado - - 3.418 -
Passivos contingentes para intangível - - 7.591 -
Outros créditos para intangível 35 13.985
Provisão para perda de investimento 25 - - -
Aumento de Capital com AFACs 272.654 265.039 - - Debêntures
Provisão para custos socioambientais - - 8.999 -
Depósitos judiciais para imobilizado - - 3.418 -
Passivos contingentes para intangível - - 7.591 -
Outros créditos para intangível 35 13.985
Provisão para perda de investimento 25 - - -
Aumento de Capital com AFACs 272.654 265.039 - -
30. GENERATION SCALING FACTOR (GSF) e repactuação do Risco Hidrológico de 2015
As UHEs e algumas PCHs conectadas ao Sistema Interligado Nacional participam do Mecanismo de Realocação de Ener-
gia - MRE, que funciona como um compartilhamento de riscos hidrológicos entre essas usinas, uma vez que as usinas
geram energia pelo comando do Operador Nacional do Sistema ONS e/ou pelo regime hidrológico, ou seja, não possuem
gestão sobre o momento e montante que geram a energia. A participação neste mecanismo é proporcional à Garantia
Física de cada usina, que também se configura como o limite de contrato de venda de energia de cada usina.
Quando o conjunto das usinas do MRE gera energia superior à soma das suas garantias físicas, haverá o que se chama
de Energia Secundária, originando a receita desta energia ao valor do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD que é
rateada entre as usinas participantes na proporção de suas garantias físicas. Por outro lado, se a geração do conjunto for
inferior à soma das garantias físicas, haverá o que se chama de Generating Scaling Factor (“GSF”), sendo este déficit de
210 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 211
energia também alocado na proporção da garantia física de cada usina e consequentemente expondo-a no mercado de
curto prazo, valorando a energia faltante ao PLD.
Nos anos de 2005 a 2012, o GSF anual do MRE ficou acima de 100%, não onerando os geradores hidrelétricos, sendo que a
partir do ano de 2013 este cenário começou a se alterar, agravando-se nos anos de 2014 e 2015, quando ficou abaixo dos
100% durante todo o ano.
REPACTUAÇÃO DO RISCO HIDROLÓGICO DE 2015
A Lei nº 13.203, de 8 de dezembro de 2015 e a Resolução Normativa Aneel nº 684 de 11 de dezembro de 2015, estabelece-
ram as condições para a repactuação do risco hidrológico de geração de energia elétrica para os agentes participantes do
MRE, atribuindo regras distintas para os contratos celebrados no Ambiente de Contratação Regulada (“ACR”) e no Ambiente
de Contratação Livre (“ACL”).
A repactuação do risco hidrológico da parcela referente no ACR se deu por meio da transferência do risco hidrológico ao
consumidor mediante pagamento de prêmio de risco pelos geradores hídricos de R$ 9,50/MWh até o final dos contratos
de venda de energia. O pagamento deste prêmio e a transferência do GSF terão como destino a Conta Centralizadora dos
Recursos de Bandeiras Tarifárias.
Para a parcela risco hidrológico relativa ao ACL, o risco será mitigado pela compra de Energia de Reserva, com os direitos
e obrigações associados a esta aquisição assumido pelos geradores hídricos. Neste caso o aporte de prêmio de risco ao
preço foi de 10,50/MWh e receita da energia adquirida será na Conta de Energia de Reserva (CONER).
Os geradores que aderiram à repactuação deveriam cancelar processos judiciais em curso e quitar o passivo de GSF de maio
a dezembro de 2015, e assim passar a ter direito ao ressarcimento do GSF de 2015 líquido do prêmio pactuado, reconhecendo
este montante como uma despesa antecipada em contrapartida a uma redução no custo de energia elétrica.
Em dezembro de 2015, as controladas da Companhia: PCH Arvoredo, PCH Salto Góes, PCH Varginha, PCH Santa Luzia,
PCH Plano Alto, PCH Alto Irani, PCH Cocais Grande, PCH Figueirópolis e PCH Ludesa aderiram à repactuação de seus con-
tratos do ACR, assim como desistiram da ação judicial.
O registro de tais efeitos foi a constituição de uma despesa antecipada (nota explicativa nº 9) em contrapartida a redutor de
receita de venda de energia e ao custo de energia elétrica comprada para revenda. O montante do GSF repactuado líquido
do prêmio na data base de 31 de dezembro de 2015 foi de R$27.019 para as controladas da Companhia. O montante de
despesas antecipadas reconhecido está sendo amortizado como redutor de receita de venda de energia e como custo de
energia de forma linear no resultado destas controladas entre janeiro de 2016 a junho de 2020.
O passivo de GSF dos meses de maio a dezembro de 2015, no montante de R$7.277 foi liquidado em 2016, portanto, a
parcela de GSF ressarcido líquida do prêmio repactuado do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, considerando
a amortização do prêmio dos meses de janeiro a dezembro de 2016, registrada na rubrica de despesa antecipada, está
apresentada líquida do passivo a pagar registrado na rubrica de adiantamento de clientes, no montante de R$8.250 (nota
explicativa nº 9 (e)) , segregado entre circulante e não circulante.
Adicionalmente, para os contratos firmados com a Eletrobrás (PROINFA), o GSF do exercício de 2015, ainda não foi retido
da receita do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, desta forma, a parcela do GSF ressarcido líquida do prêmio
repactuado do exercício de 2015, para determinadas controladas da Companhia, está apresentada líquida do passivo a
pagar registrado na rubrica de adiantamento de clientes, tendo o saldo zerado na rubrica de despesa antecipada.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi reconhecido no resultado o montante de R$6.008, referente a amorti-
zação do prêmio do risco hidrológico repactuado, sendo R$2.359 contabilizado como custo da geração de energia (nota
explicativa nº 23) e R$3.649 como redutor de receita, referente aos contratos do PROINFA.
31. EVENTO SUBSEQUENTE
Aquisição da totalidade de participação societária vinculada ao bloco de controle da CPFL Energia S.A.
Em 01 de julho de 2016, a Camargo Corrêa S.A (“CCSA”) recebeu e aceitou, a proposta encaminhada pela State Grid Interna-
tional Development Limited (“State Grid”) para a aquisição da totalidade de sua participação societária, vinculada ao bloco
de controle da CPFL Energia S.A, que representa 23% do capital social.
Em 2 de setembro de 2016, a CCSA assinou o contrato de aquisição. A partir dessa data, iniciou-se o prazo de 30 dias para
os demais signatários do Acordo de Acionistas da CPFL Energia (“Acordo”) exercerem o seu direito de preferência para a
aquisição da totalidade das ações objeto da transação ou, de outra forma, optarem por aderir à transação e alienar em
conjunto com a CCSA a totalidade de suas ações da CPFL Energia vinculadas ao Acordo, pelo mesmo preço e condições
ofertadas à CCSA pela compradora.
Em 23 e 28 de setembro de 2016, os signatários: PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil; Energia
São Paulo Fundo de Investimento em Ações; Bonaire Participações S.A.; Fundação Cesp; Fundação Sistel de Seguridade
Social; Fundação Petrobras de Seguridade Social - Petros e Fundação Sabesp de Seguridade Social – SABESPREV, infor-
maram o exercício do direito de venda previsto no Acordo, a fim de alienar em conjunto com a CCSA a totalidade de suas
participações acionárias na CPFL Energia. Em 22 de setembro de 2016 ocorreu a aprovação do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica – CADE.
Em 13 de dezembro de 2016 ocorreu a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, do pedido de anuência
para a transferência das ações de emissão da CPFL Energia detidas pelos acionistas integrantes de seu bloco de controle
(“Acionistas Controladores”) à State Grid Brazil Power Participações Ltda. (“State Grid Brazil”), subsidiária brasileira da State
Grid International Development Limited. Esta autorização era a última condição precedente para a ocorrência do fecha-
mento da transação e a consumação da transferência das ações de emissão da CPFL Energia detidas pelos Acionistas
Controladores à State Grid Brazil.
Em 23 de janeiro de 2017, a CPFL Energia divulgou Fato Relevante informando que recebeu, naquela data, correspondência
da State Grid Brazil, informando que naquela data, foi realizado o fechamento do Contrato de Aquisição de Ações datado
de 02 de setembro de 2016 e celebrado entre a State Grid Brazil, a Camargo Correa S.A., a Caixa de Previdência dos Fun-
cionários do Banco do Brasil – PREVI, a Fundação CESP, a Fundação Sistel de Seguridade Social, a Fundação Petrobras de
Seguridade Social – PETROS, a Fundação SABESP de Seguridade Social — SABESPREV, e certas outras partes. Além disso,
foram divulgados neste Fato Relevante as condições sobre a transação no que tange à (i) fechamento e ações adquiridas,
(ii) preço por ação da CPFL Energia; (iii) preço por ação da CPFL Renováveis; (iv) OPAs por alienação de controle; (v) preço
da OPA por alienação de controle; (vi) Possibilidade de Promover o Cancelamento de Registro da CPFL Energia e/ou da
CPFL Renováveis; (vii) rescisão do controle de acionistas e outras informações relevantes.
Após a finalização da transação, a State Grid Brazil se tornou a controladora da CPFL Energia com 54,64% do capital votante
e total da CPFL Energia. Tendo em vista que a CPFL Energia é a controladora da CPFL Renováveis, a transferência do con-
trole direto da CPFL Energia resultou na alienação indireta do controle da CPFL Renováveis. O valor por ação de emissão da
CPFL Renováveis detida direta ou indiretamente pela CPFL Energia foi de R$ 12,20 por ação de emissão da CPFL Renová-
veis, totalizando aproximadamente R$ 3.17 bilhões.
Alguns membros do conselho de administração e do conselho fiscal renunciaram nesta mesma data. A eleição dos substitu-
tos para ocuparem os cargos vagos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal ocorreu na Assembleia Geral Extra-
ordinária realizada em 16 de fevereiro de 2017, conforme edital de convocação e Proposta da Administração já divulgados.
212 _ Relatório Anual_2016 Notas Explicativas _ 213
Como o fechamento ocorreu em 23 de janeiro de 2017, após todas as condições precedentes serem atendidas, esta transa-
ção não gerou impactos na estrutura acionária da Companhia em 31 de dezembro de 2016.
Conforme fato relevante divulgado em 23 de fevereiro de 2017, a State Grid Brazil Power Participações realizará uma oferta
pública para a aquisição da totalidade das ações ordinárias de titularidade dos acionistas remanescentes da CPFL Renová-
veis, excluindo as ações ordinárias detidas direta ou indiretamente pela CPFL Energia S.A (“OPA por Alienação de Controle”),
juntamente com uma oferta pública unificada de aquisição de ações ordinárias de emissão da Companhia visando a: (i) can-
celar seu registro de companhia aberta perante a CVM sob a categoria “A” e a sua conversão para a categoria “B” (“OPA para
Conversão de Registro”); e (ii) retirar a Companhia do Segmento Especial de Listagem da BM&FBOVESPA denominado Novo
Mercado (“OPA para Saída do Novo Mercado”), observando-se, para tanto a legislação aplicável.
Nesse sentido, foi divulgado nesta data que o ofertante protocolou em 22 de fevereiro de 2017 a documentação relativa à
OPA Unifica perante a CVM, contemplando o preço por ação previamente informado de R$ 12,20 (doze reais e vinte centa-
vos), sujeito aos ajustes previamente informados (“Preço da Oferta”). Ofertante esclareceu, ainda, que: (a) o registro da OPA
Unificada encontra-se em processo de análise pela CVM e (b) se reserva o direito de lançar apenas a OPA por Alienação
de Controle e cancelar a OPA para Conversão de Registro e OPA para Saída do Novo Mercado caso o Preço da Oferta seja
inferior ao valor justo das ações da Companhia, apurado no laudo de avaliação a ser elaborado para efeito da OPA para Con-
versão de Registro e OPA para Saída do Novo Mercado, de acordo com a regulamentação aplicável.
GUSTAVO HENRIQUE SANTOS DE SOUSA
Diretor Presidente/Diretor Financeiro e Relação com Investidores
MARCOS PAULO NASCIMENTO
Superintendente de Controladoria
DANIELA RIBEIRO MENDES
Contadora responsável
CRC 1SP199348/O-0
CRÉDITOS E INFORMAÇÕES CORPORATIVAS (GRI G4-5, G4-31)
A elaboração deste Relatório Anual e de Sustentabilidade é resultado de um esforço con-junto de toda a equipe da CPFL Renováveis, com coordenação geral da Diretoria de Rela-ções com Investidores.
Diretoria de Relações com Investidores [email protected]
Consultoria GRI e redação Keyassociados
Projeto gráfico e diagramação Magenta Lab (Andrea Chang, Daniela Sato, Fernanda Muniz)
FotografiaAcervo CPFL Renováveis
Contatos corporativosCPFL Energias Renováveis S.A. Avenida Dr. Cardoso de Melo, 1184 – 7º andar – Vila OlímpiaCEP 04548-004 – São Paulo – SPFone: (0XX11) 3157-9301 – Fax: (0XX11) 3157-9464 www.cpflrenovaveis.com.br