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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2014

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2014 · 8 // relatÓrio de atividade e contas 2014 clubes treinadores associaÇÃo aÇores aveiro beja braga braganÇa castelo branco coimbra Évora

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS2014

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 3

O ano de 2014 voltou a ser de grande crescimento para o ciclismo português, nos planos quantitativo e qualitativo. Voltámos a bater recordes de número de filiados, organizámos mais e melhores provas, fizemos mais ciclismo. Obviamente, o crescimento da atividade teve um custo: toda a estrutura federativa, desde a Direção aos trabalhadores, tiveram de fazer um esforço maior para realizar mais, com os mesmos meios.

O forte empenhamento de todos, que teve corres-pondência, que merece realce, na postura colabo-rativa de todos os órgãos sociais da Federação, das Associações Regionais e da generalidade dos federa-dos, teve compensações muito gratificantes: 2014 foi o ano em que um português, Rui Costa, correu mundo com a camisola arco íris, terminando o ano num iné-dito quarto lugar do “ranking” mundial; foi também o ano em que outro português, Ivo Oliveira, conquistou a camisola arco íris na pista, tendo também consegui-do um título europeu.

O grande destaque desportivo da época de 2014 vai para a consolidação dos resultados e da evolução das seleções nacionais, em diferentes vertentes. Na estrada batemo-nos com os melhores sub-23 mun-diais na Volta a França do Futuro e no Campeonato do Mundo, apresentámo-nos nos Mundiais de elite com uma equipa de alto gabarito, e aproveitámos a Volta a Portugal para lançar novos valores. No BTT, terminámos o ano bem posicionados no “ranking” de apuramento olímpico, fazendo com que a qualificação seja muito mais do que um desejo e que o apuramento de mais do que um corredor seja uma possibilidade e aberto. A pista viveu o ano da sua grande afirmação com a conquista dos títulos mundial e europeu, além de quatro outros pódios no Europeu e no Mundial de juniores. O paraciclismo luso somou os pontos neces-sários para, pela primeira vez, garantir o apuramento para os Jogos Paralímpicos.

O desenvolvimento do ciclismo, embora não tenha ainda a justa recompensa financeira, tem merecido o reconhecimento das entidades oficiais. Tem também sido reconhecido pelo conjunto do desporto portu-guês, motivo pelo qual o Atleta Masculino do Ano e a Jovem Promessa do Ano são ciclistas, Rui Costa e Ivo Oliveira, respetivamente.

O ano de 2014 foi também um ano de equilíbrio económico para a Federação, mercê de uma gestão criteriosa e do alargamento das parcerias e dos pa-trocínios, que ajudaram a viabilizar a nossa intensa atividade, que cresce em contraciclo com o ambiente em redor.

O ano de 2014 também nos deu motivos de pesar, devido ao falecimento de três membros dos órgãos sociais, que deixam saudades: Joaquim Coutinho Ri-beiro, presidente do Conselho de Justiça, Jaime Balsa, membro suplente do Conselho de Disciplina, e Rui do Carmo Carvalho, vogal do Conselho de Arbitragem.

Delmino Pereira(Presidente da FPC)

NOTA INTRODUTÓRIA

Total Filiados 2012-2013-2014

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 3

9000

12000

15000

2012 2013 2014

9052

10609

13234

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ÍNDICE

I. RELATÓRIO1. ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

2. ATIVIDADE DESPORTIVA

3. ANÁLISE COMPETITIVA

3.1. ESTRADA

3.2. CICLOCROSSE

3.3. BTT

3.4. BMX

3.5. TRIAL

3.6. PISTA

3.7. PARACICLISMO

3.8. CICLISMO PARA TODOS

4. ALTA COMPETIÇÃO E SELEÇÕES

5. FORMAÇÃO DE AGENTES DESPORTIVOS

6. GRANDES EVENTOS

7. PROJETOS ESPECIAIS

8. COMUNICAÇÃO E IMAGEM

9. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

II. CONTAS

6

6

7

10

10

13

15

19

21

21

24

26

31

39

40

41

45

47

49

NOTA INTRODUTÓRIA

ORGÃOS SOCIAIS, ASSOCIAÇÕES REGIONAIS, OUTRAS ASSOCIAÇÕES

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 5

ÓRGÃOS SOCIAIS

PRESIDENTE

Delmino Albano Magalhães Pereira

DIREÇÃO

Presidente Delmino Albano Magalhães Pereira

Vice-Presidente José Diogo Calado

Vice-Presidente Sandro Daniel Gonçalves de Araújo

Diretor Luís Nuno Canelas Guégués

Diretor Catarina Nobre de Sousa Canha

Diretor António Carlos Vieira da Cruz

Diretor Rafael Martins Fernandes

Diretor Gonçalo Marcos Afonso

Diretor Alexandre Domingues

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente Artur Manuel Moreira Lopes

Vice-Presidente Rogério Manuel Mateus Pires

Secretário José dos Santos Martins

Suplente José Martins Nicolau

Suplente José Fernandes Santos

CONSELHO FISCAL

Presidente Luís Filipe da Silva Quinaz

Vogal Manuel José de Almeida Oliveira

Vogal Vítor José Sousa Cabrita

Suplente António Joaquim Andrade Gonçalves

Suplente Manuel Albertino Machado de Almeida

CONSELHO DISCIPLINA

Presidente José Maria Cabral Arrais de Melo e Castro

Vogal Hugo Filipe da Silva Henriques Dias

Vogal André Gaspar Martins

 Suplente Ana Salomé Araújo dos Santos

CONSELHO JUSTIÇA

Presidente Paulo Jorge Osório Mendes

Vogal Ângela Ivone Rodrigues Oliveira

Suplente David Rocha Ribeiro

Suplente Rui Miguel Meira Barreira

CONSELHO DE ARBITRAGEM

Presidente Francisco Manuel Costa Fernandes

Vogal Vasco Gonçalves de Oliveira Santos

Vogal João dos Santos Lourenço

Vogal Francisco Orlando Costa Marinho

Suplente Mário Augusto Pereira Martinho

Suplente Luís Miguel Lopes Nunes

• Associação de Ciclismo de Algarve• Associação de Ciclismo de Aveiro• Associação de Ciclismo da Beira Interior• Associação de Ciclismo de Lisboa• Associação de Ciclismo da Madeira• Associação de Ciclismo do Minho• Associação de Ciclismo do Porto• Associação de Ciclismo de Santarém• Associação de Ciclismo do Distrito de Setúbal• Associação Regional de Ciclismo de Vila Real• Associação de Ciclismo de Viseu *• Associação Regional de Ciclismo e Cicloturismo de Bragança• Associação de Cicloturismo do Centro• Associação de Cicloturismo do Norte• Associação de Ciclismo dos Açores

ASSOCIAÇÕES REGIONAIS

OUTRAS ASSOCIAÇÕES

ASSOCIAÇÃO

AGEN

TES

ATLE

TAS

Nº T

OTAL

DE

FILI

ADOS

A. C. da Beira Interior 18 191 209

A. C. da Madeira 34 325 359

A. C. de Aveiro 151 1247 1398

A. C. de Lisboa 86 1123 1209

A. C. de Santarém 106 808 914

A. C. de Vila Real 24 467 491

A. C. do Algarve 106 1033 1139

A. C. do D. de Setúbal 79 712 791

A. C. do Minho 185 2591 2776

A. C. do Porto 165 2027 2192

A. C. dos Açores - ACA 119 457 576

A. CT. Centro 10 372 382

A. Ct. Norte 6 1399 1405

A. R. C. e CT. de Bragança 16 451 467

Total 14308

Número de Filiados por Associação Regional

• Associação Nacional de Árbitros de Ciclismo• Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais

*Aprovada em Assembleia Geral de Outubro de 2014

Nota: No ano de 2014 faleceram três elementos dos órgãos sociais da FPC:4 de Março: Joaquim Coutinho Ribeiro ( Presidente - Conselho de Justiça)11 de Março: Manuel Jaime Teixeira Balsa (Vogal - Conselho Disciplina)28 de Dezembro: Rui Carmo Carvalho (Vogal - Conselho de Arbitragem)

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ADMINISTRATIVA

Equipa Profissional da Federação Portuguesa de Ciclismo em 2014:Área Técnica Administrativa composta por 9 fun-cionários no final do ano.Área Técnico-Desportiva composta por 8 funcionári-os.

A – ADMINISTRATIVOS• Ana Sofia Dias – Assistente Administrativa• Arnaldo Almeida – Técnico Profissional• Cristina OIiveira – Auxiliar Serviços Gerais Aca-

demia de Ciclismo• Helena Antunes – Técnica Superior de Assessoria

de Direcção• Jaime Ambrósio - Assistente Administrativo• José Gomes – Assessor de Imprensa • Pedro Bernardo – Técnico Superior de Gestão• Sara Ramalheira – Auxiliar Serviços Gerais Aca-

demia Ciclismo• Sofia Feijão – Auxiliar Administrativa

B – TÉCNICOS • Nuno Loureiro - Médico• José Poeira – Treinador – Nível III• José Marques – Treinador – Nível III• Gabriel Mendes – Treinador – Nível III• Pedro Vigário – Treinador - Nível III• Alexandre Almeida – Treinador - Nível II• Luís Pinto – Técnico Superior de Gestão do Desporto • Paulo Silva – Massagista • Carlos Rocha – Mecânico

C – ESTAGIÁRIO• Tiago Encarnação (Término em Julho 2014)

FINANCEIRA

a) Os factos relevantes ocorridos durante o exercícioA Atividade desenvolvida pela Federação no ex-ercício de 2014 foi orientada em consonância com o Plano de Atividades aprovado em Assembleia Geral.

b) Os factos relevantes ocorridos após o termo do exercícioNão se registaram quaisquer factos subse-quentes a 31 de dezembro de 2014 que, dada a sua relevância, devam ser objeto de referência a esta data.

c) A evolução previsível da FederaçãoTendo em atenção que os meios financeiros necessários à consecução das actividades da Federação são, maioritariamente, obti-dos através de subsídios periódicos ou ex-traordinários de entidades públicas, as quais decorrem das orientações da política desportiva vigente, o grau de insegurança económico/financeiro registado na economia, exige uma redobrada atenção à capacidade de resposta da Federação no sentido de assegurar, e/ou ajustar se for caso, o cumprimento do plano de activi-dades entretanto aprovado para o ano de 2015.

d) As autorizações concedidas a negócios entre a Federação e os seus DiretoresNão se verificaram quaisquer negócios entre a Federação e os seus Diretores.

e) Situação perante o Estado e a Segurança SocialDe acordo com o disposto no Artigo 21º do De-creto-Lei Nº 411/91, de 17 de Outubro, cumpre declarar que, à data de 31 de dezembro de 2014, não se encontravam em mora quaisquer débitos da Federação à Segurança Social e à Fazenda Pública.

f) Gestão de riscos financeirosA Federação não utilizou instrumentos finan-ceiros na sua actividade, incluindo instrumen-tos de cobertura. Desta forma, a Federação não está sujeita a riscos significativos de preço, crédito, liquidez e fluxos de caixa relacionados com a utilização de instrumentos financeiros.

g) Proposta de aplicação de resultadosA Direção propõe que o resultado positivo do exercício 2014 no montante de €5.912,51 (cinco mil, novecentos e doze euros e cinquenta e um cêntimos) seja transferido para o Fundo Social.

h) Nota FinalA terminar, queremos manifestar o nosso agra-decimento a todos os que colaboraram com a Federação ao longo do ano de 2014.

I. RELATÓRIO1. ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 7

2. ATIVIDADE DESPORTIVA

PRATICANTES

Número de Praticantes por Distrito de Residência (época 2014)

ATÉ 14 ANOS 15-16 ANOS 17-18 ANOS 19-22 ANOS > 23 ANOS + 30 ANOS TOTALTOTAL GERALDISTRITO

RESIDÊNCIA F M F M F M F M F M F M F M

Açores 39 136   15 1 24 1 25 1 29 17 169 59 398 457

Aveiro 11 43 2 40 3 29   24 5 87 29 809 50 1032 1082

Beja 1 6   5   4   5   16 2 79 3 115 118

Braga 17 101 5 63 5 70 3 66 16 146 51 1301 97 1747 1844

Bragança 2 34 1 6   4   8 3 46 12 324 18 422 440

Castelo Branco 2 6   3   7   6   14 3 83 5 119 124

Coimbra 6 32   16 1 12 1 11 2 31 13 279 23 381 404

Évora 3 18   10   5   4 2 25 4 178 9 240 249

Faro 34 132 2 23 5 33 5 45 5 44 39 526 90 803 893

Guarda   1 5   3   1   11 2 41 3 61 64

Leiria 4 29   17 1 18 1 20 3 34 7 190 16 308 324

Lisboa 37 142 2 27 7 46 5 74 4 57 34 767 89 1113 1202

Madeira 13 44 3 34 4 24 2 30 3 41 4 122 29 295 324

Portalegre     4   1   1   5 1 27 1 38 39

Porto 40 159 8 93 4 93 9 85 14 256 78 2895 153 3581 3734

Santarém 46 116 2 18 8 17 7 25 4 29 10 228 77 433 510

Setúbal 12 41 4 12 1 13 1 17 2 31 19 304 39 418 457

Viana do Castelo 5 23   8 1 13   5 2 22 8 169 16 240 256

Vila Real 6 19 1 16   8   10 1 35 9 306 17 394 411

Viseu 7 27 2 24   13   5 3 24 6 191 18 284 302

Total Geral 285 1108 33 439 41 437 35 467 70 983 348 8988 812 12422 13234

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8 // RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4

CLUBES

TREINADORES

ASSOCIAÇÃO

AÇO

RES

AVEI

RO

BEJA

BRAG

A

BRAG

ANÇA

CAST

ELO

BR

AN

CO

COIM

BRA

ÉVO

RA

FARO

GU

ARD

A

LEIR

IA

LISB

OA

MA

DEI

RA

PORT

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GRE

PORT

O

SAN

TARÉ

M

SETÚ

BAL

VIAN

A D

O C

AST

ELO

VIL

A RE

AL

VIS

EU

TOTA

L GE

RAL

A. C. da Beira Interior 7 4 1 12

A. C. da Madeira 12 12

A. C. de Aveiro 37 25 1 10 73

A. C. de Lisboa 43 43

A. C. de Santarém 15 1 28 44

A. C. de Vila Real 31 5 36

A. C. do Algarve 5 46 51

A. C. do D. de Setúbal 1 17 1 1 17 37

A. C. do Minho 82 13 11 106

A. C. do Porto 2 1 80 1 84

A. C. dos Açores - ACA 18 18

A. CT. Centro 26 1 2 29

A. Ct. Norte 5 65 1 71

A. R. C. e CT. de Bragança 24 24

FPC 17 17

Total Geral 18 70 6 82 24 7 25 17 46 5 17 62 12 2 158 28 17 12 31 18 573

ASS

OCI

AÇÃO

REG

ION

AL

DIR

ETO

R D

ESPO

RTIV

O 1

DIR

ETO

R D

ESPO

RTIV

O 2

DIR

ETO

R D

ESPO

RTIV

O 3

DIRE

TOR

DESP

ORT

IVO

ADJU

NTO

3

DIRE

TOR

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ICO

NAC

ION

AL

DIR

ETO

R TÉ

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O R

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NA

L 2

SELE

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SELE

CIO

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L BM

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NA

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R ES

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IÁRI

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TAG

IÁRI

O II

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NA

DO

R G

RAU

1

TREI

NA

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R G

RAU

2

TREI

NA

DO

R G

RAU

3

TREI

NA

DO

R N

ÍVEL

1

TOTA

L GE

RAL

A. C. da Beira Interior 1 1 2 1 5

A. C. da Madeira 1 6 1 1 9

A. C. de Aveiro 1 1 9 1 19 9 2 1 43

A. C. de Lisboa 8 11 4 23

A. C. de Santarém 2 21 8 2 33

A. C. de Vila Real 4 1 1 6

A. C. do Algarve 1 2 1 1 16 4 3 28

A. C. do D. de Setúbal 9 10 19

A. C. do Minho 1 22 8 31

A. C. do Porto 4 1 1 2 19 7 3 37

A. C. dos Açores - ACA 1 7 12 1 1 22

A. R. C. e CT. de Bragança 2 2 2

FPC 1 1 3 1 1 7

Total Geral 1 1 8 3 1 1 3 1 22 3 139 63 18 1 265

Implantação geográfica dos clubes por distrito e por associação

Número de Treinadores por Associação

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 9

COMISSÁRIOS

DIRIGENTES E OUTROS AGENTES DA MODALIDADE

ASSOCIAÇÃOCO

MIS

SÁRI

O IN

TERN

ACIO

NA

L U

CI

COM

ISSÁ

RIA

REG

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AL

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RIO

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REG

ION

AL

COM

ISSÁ

RIO

NAC

ION

AL

ELIT

E

TOTA

L

TOTA

L GE

RAL

F M F M F M F M F M F M

A. C. da Beira Interior 1 1 1 1 2 3

A. C. da Madeira 1 1 2 1 3 4

A. C. de Aveiro 1 8 2 4 4 2 2 19 21

A. C. de Lisboa 1 1 2 5 3 3 3 12 15

A. C. de Santarém 2 6 1 7 2 2 16 18

A. C. de Vila Real 1 4 0 5 5

A. C. do Algarve 1 2 2 9 1 3 12 15

A. C. do D. de Setúbal 1 4 1 2 3 2 9 11

A. C. do Minho 1 7 1 4 5 1 5 14 19

A. C. do Porto 1 7 2 3 2 3 12 15

A. C. dos Açores - ACA 1 8 2 3 5 11 8 19

A. R. C. e CT. de Bragança 1 5 1 1 6 7

Total Geral 2 4 6 42 11 18 15 45 0 9 34 118 152

ASSOCIAÇÃO DIRIGENTES OUTROS AG. MODALIDADE TOTAL GERAL

A. C. da Beira Interior 10 10

A. C. da Madeira 16 16

A. C. de Aveiro 67 14 81

A. C. de Lisboa 33 11 44

A. C. de Santarém 45 4 49

A. C. de Vila Real 12 12

A. C. de Viseu 4 4

A. C. do Algarve 49 25 74

A. C. do D. de Setúbal 47 3 50

A. C. do Minho 124 124

A. C. do Porto 96 16 112

A. C. dos Açores - ACA 42 6 48

Associação de Cicloturismo do Centro 10 10

Associação de Cicloturismo do Norte 6 6

Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais 1 1

Associação Reg. de Ciclismo e Cicloturismo de Bragança 7 7

U.V.P./Federação Portuguesa de Ciclismo 26 32 39

Total Geral 608 117 725

Número de Comissários por Associação

Número de Dirigentes e Outros Agentes da Modalidade por Associação

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10 // RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4

Evolução dos filiados de competição

TOTAL 2012 TOTAL 2013 TOTAL 2014

CATEGORIA F M TOTAL F M TOTAL F M TOTAL

Cadete 30 319 349 31 318 351 27 375 402

Elite 80 469 549 68 425 493 48 413 461

Junior 16 306 322 22 287 309 35 328 363

Master 49 1064 1113 52 974 1026 57 1068 1125

Paraciclismo 0 10 10 0 21 21 1 23 24

Sub 23 1 212 213 1 236 237 17 271 288

Total 176 2380 2556 174 2261 2435 185 2478 2663

As dificuldades económicas do país não impediram que mantivéssemos a estabilidade do calendário de estrada, em 2014, tendo sido introduzidas algu-mas novidades. Duas dessas novidades tiveram um impacto positivo na qualificação de Portugal para o Campeonato do Mundo. A internacionalização da Volta a Portugal do Futuro permitiu somar os pontos necessários para apurar quatro sub-23 para o Mun-dial. Já a antecipação da Volta a Portugal, que termi-nou ainda antes do fecho do ranking de apuramento, fez com que a equipa portuguesa de elite em Ponfer-rada fosse de seis elementos.

Destaca-se positivamente a criação da Taça Na-cional de Circuitos, que deu maior impacto mediá-tico àquelas festas populares e que incrementou a competitividade destas provas de um dia. Em contra-ponto, ainda não foi possível corrigir o desequilíbrio no calendário de elite e sub-23, que, após a Taça de Circuitos, não teve qualquer outra prova, provocan-

do uma paragem de cerca de seis meses na atividade destas categorias.

A alteração da lei de policiamento é uma oportuni-dade, ainda não totalmente explorada, para melho-rar a qualidade das provas de camadas jovens, que devem ter índices de dificuldade mais próximos dos praticados nas competições de nível internacional.

A tendência mundial vai no sentido de as equipas suportarem parte dos custos de participação nas provas, mas a Federação Portuguesa de Ciclismo continua a ser uma exceção a nível internacional, apoiando financeiramente a participação das equi-pas nas provas. No entanto, o crescimento da moda-lidade em número de atletas e clubes, e a estagnação do financiamento público, que não está a acompa-nhar a o crescimento do ciclismo, pode, a curto prazo, provocar uma diminuição do apoio às equipas para a participação nas provas.

3.1. ESTRADA

3. ANÁLISE COMPETITIVA

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 11

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Elite Masculino César Fonte Rádio Popular

Sub23 Rúben Guerreiro Liberty Seguros / Feira / KTM

Sub23 1º ano Gaspar Gonçalves Anicolor

Taça de Portugal Liberty Seguros - Vencedores

EVENTO CATEGORIA VENCEDOR EQUIPA EQUIPA VENCEDORA

40ª Volta ao Algarve em Bicicleta Elite Michal Kwiatkowski Omega Pharma - Quickstep Lampre Merida

32ª Volta ao Alentejo/Liberty Seguros Elite Carlos Barbero Euskadi Euskadi

37º GPI Torres Vedras / Troféu Joaquim Agostinho Elite Délio Fernandez OFM / Quinta da Lixa 4-72 - Colombia

76ª Volta a Portugal em Bicicleta / Liberty Seguros Elite Gustavo Veloso OFM / Quinta da Lixa OFM / Quinta da Lixa

Calendário Internacional de Estrada 2013 – Vencedores

Campeonatos Nacionais - Vencedores

EVENTO CATEGORIA VENCEDOR EQUIPA

Campeonato Nacional - CRI

Sub 23 Rafael Ferreira Reis Banco BIC/Carmin

Elite Nelson Filipe Santos S. Oliveira Lampre - Mérida

Cadete João Almeida Clube de Ciclismo José Maria Nicolau

Junior Ivo Oliveira Bairrada

Campeonato Nacional - Fundo

Sub 23 Joaquim Ricardo Soares Silva Anicolor

Elite Nelson Filipe Santos S. Oliveira Lampre - Mérida

Junior César Alexandre Feiteira Martingil Clube de Ciclismo José Maria Nicolau

Cadete João Pedro Gonçalves Almeida Clube de Ciclismo José Maria Nicolau

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 11

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CICLISMO FEMININO

Nos últimos anos o ciclismo feminino em Portugal tem sofrido uma estagnação no número de atletas fe-deradas. Em 2014, nos escalões de formação (escolas), ocorreu uma ligeiro aumento, 8.2% face a 2013, mas nos escalões de competição, o número de atletas fe-deradas reduziu 4.1%, quando comparado com 2013.

Nos escalões de competição, verifica-se em 2014 uma redução das atletas elites, salienta-se no entan-to o aumento em 41% no número de atletas Juniores, sendo um sinal positivo e potenciador do apareci-mento de novos talentos.

TAÇA DE PORTUGAL CICLISMO FEMININOEm 2014 e contrariando a tendência observada

desde 2011, o número de atletas presentes na Taça de Portugal de Ciclismo Feminino aumentou. Este crescimento, cerca de 20%, poderá dever-se ao investimento realizado nos últimos anos, nomeada-mente através do aumento da qualidade das provas da Taça de Portugal e à promoção do Ciclismo Fe-minino, que torna esta modalidade mais apetecível

quer para as atletas quer para os clubes e equipas.O crescimento verificado assenta essencialmente

nos escalões cadetes e juniores, com 40% e 42% res-petivamente, existindo uma progressão natural dos escalões de formação para os escalões de competi-ção e demonstrando que o investimento realizado nos últimos anos na formação potenciou o apareci-mento de novos valores.

Em 2014, a presença de uma atleta feminina nos Campeonatos da Europa e do Mundo, associado a todo o mediatismo nos media nacionais, bem como ao trabalho realizado em torno da seleção nacional feminina, traduz um sinal de confiança à todas as atletas nacionais, incrementando o seu nível mo-tivacional e o seu querer estar presente na Taça de Portugal.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 13

Taça de Portugal Femininas - Vencedoras

Campeonato Nacional de Contrarrelógio - Vencedoras

Campeonato Nacional de Fundo - Vencedoras

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadete Feminina Beatriz Lopes C C Ouriquense

Junior Feminina Andreia Alves Acreditar / AC Malveira

Elite Feminina Daniela Reis Acreditar / AC Malveira

Master Feminina Natália Mendes Freebike Shop / Bike Clube S. Brás

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadetes Feminina Beatriz Lopes C C Ouriquense

Juniores Feminina Ana Lopes C C Ouriquense

Elite Feminina Katarina Larson Rodabike/ACRG/Gondomar

Master Feminina Teresa Fernandes Atlantic Service/Clube XELB

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Feminina Beatriz Lopes Ouribike / C C Ouriquense

Junior Feminina Andreia Alves Acreditar AC Malveira

Elite Feminina Celina Carpinteiro Ouribike / C C Ouriquense

Master Feminina Teresa Fernandes Clube XELB

3.2. CICLOCROSSE

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Vencedores da Taça de Portugal CRO 2013/14

Vencedores do Campeonato Nacional CRO 2013/14

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadetes Masculinos Nuno Costa ASC Focus Team - Vila do Conde

Cadetes Femininos Raquel Queirós ASC Focus Team - Vila do Conde

Juniores Masculinos João Rocha Rodabike/ACRG/Gondomar

Juventude Feminino Zaida Martinez CC El Rosal

Elites Masculinos Vitor Santos Qunta das Arcas/Interdesign/Xarão

Elites Femininos Desiree Castro Qunta das Arcas/Interdesign/Xarão

Masters 30 Narciso Piñero CC Spol

Masters 40 António Sousa Qunta das Arcas/Interdesign/Xarão

Masters 50 António Garrido TB Transportes Salvaterra de Miño

Masters Femininas Ângela Fernandes Individual

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadetes Masculinos João Rocha Individual

Cadetes Femininos Inês Silva Escola BTT CAJ Raposa

Juniores Masculinos João Rafael Silva Pereira Individual

Sub23 Masculinos Fábio Ribeiro Individual

Elites Masculinos Vitor Manuel Teixeira Santos Individual

Elites Femininos Isabel Caetano Individual

Masters 30 Marco Aurélio Querido Sousa Róódinhas / Santos Silva

Masters 40 António Francisco Ferreira Sousa Individual

Masters 50 António Silva Individual

Masters Femininas Liliana Lopes Individual

3.3. BTT

O BTT nacional continua em crescimento qualita-tivo, mas com um numero de participantes esta-bilizado. Em contraciclo, continua o DHI com uma diminuição de participantes nas provas da Taça de Portugal, e atletas filiados, ano após ano, não fugin-do à tendência em 2014.

Em termos de Taças de Portugal e respetivos Campeonatos Nacionais, o aumento de qualidade dos organizadores foi notória, que se traduziu num

ambiente de prova estável e muito profissional.2014 foi o ano de afirmação do Enduro como uma

disciplina de futuro, embora ainda sem Taça de Por-tugal. Com conclusões tiradas a partir da organiza-ção do Troféu Vodafone sob a nossa alçada, com uma participação média de mais de 140 participantes, tudo aponta, conforme popularidade e conjuntura internacional, que se desenvolva com uma discipli-na forte a par do XCO e XCM.

Face a alguma dificuldade em consolidar o calen-dário com provas mais a Sul do país, por uma menor tradição nesta disciplina, reformulámos a estra-tégia, localizando as provas da Taça de Portugal e respetivo Campeonato Nacional mais a norte, para nos anos seguintes irmos “descendo” geograficamen-

te, muito gradualmente.O resultado foi excelente, com um crescimento de cerca de 36% de participação média nas provas da Taça de Portugal, participação esta, constante entre todas elas, sempre com mais de 120 atletas.

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No cross country olímpico (XCO), registámos um ligeiro crescimento no número médio de participantes (39%% por cento) em relação a 2013. O efeito “dominó” da es-tratégia dos últimos anos das Escolas de BTT, continua

BTT (XCO)

a potenciar o aumento na participação em prova, de cadetes e agora também, de Juniores.

Taça de Portugal XCO – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadetes Masculinos António Azevedo Escola Tomatubikers Famalicão

Cadetes Femininos Marta Branco Joane BTT/ Trilhos Bike

Juniores Masculinos Kevin Oliveira Individual

Juniores Femininos Desiree Castro Quinta das Arcas/ Interdesign/ Xarão

Sub23 Masculinos Jorge Salgado BMC/SRAM/Póvoa do Varzim

Sub23 Femininos Joana Monteiro ASC/Focus Team

Elites Masculinos David Rosa Liberty Seguros/E. Marques e Rosa/MoveFree

Elites Femininos Maaris Meier BMC/SRAM/Póvoa do Varzim

Masters A Marco Sousa RÓÓDINHAS/Santos Silva

Masters B António Sousa Quinta das Arcas/ Interdesign/ Xarão

Masters C António Silva SAERTEX Portugal/ Edaetech

Masters Femininas Teresa Fernandes Atlantic Service/ Clube XELB

Equipas Quinta das Arcas/ Interdesign/ Xarão

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 3 // 15

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Campeonato Nacional XCO - Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadetes Masculinos João Rocha Rodabike / ACRG / Gondomar

Cadetes Femininos Marta Branco JoaneBTT / Trilhos Bike

Juniores Masculinos Rodrigo Serafin BTT Loulé / BPI

Juniores Femininos Ana Silvestre Atlantic Service / Clube XELB

Sub23 Masculinos Gonçalo Amado EC - Rádio Popular

Sub23 Femininos Joana Monteiro ASC / Focus Team

Elites/Sub23 Masculinos David Rosa Liberty Seguros/E.Marques e Rosa/Movefree

Elites/Sub23 Femininos Joana Barbosa BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

Masters A Marco Sousa RÓÓDINHAS / Santos Silva

Masters B Davide Inácio Individual

Masters C António Silva SAERTEX Portugal / Edaetech

Masters Femininas Teresa Fernandes Atlantic Service / Clube XELB

Equipas Atlantic Service / Clube XELB

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A disciplina está completamente estabilizada com um número constante relativamente a 2013. Terá de se ter em atenção ao futuro do XCM, pois poderá

BTT (XCM)

entrar em fase descendente, o que preocupará face ao papel mobilizador de massas, na prática do BTT.

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Elite Masculino David Matos Vaz SAERTEX Portugal / Edaetech

Elite Feminina Celina Santos Carpinteiro BTT Loulé / BPI

Master 30 José António Carvalho Silva Individual

Master 40 José Agostinho Ribeiro Rosa Ser e Parecer - Bike Team

Master 50 Carlos Alberto Azevedo Lima EDV-VEB / Vianacycles

Master Feminina Teresa Alexandra Silvestre Fernandes Atlantic Service / Clube XELB

Equipas Absolutos SAERTEX Portugal / Edaetech / Lavarinhas

Campeonato Nacional de XCM – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Absolutos Masculinos Rúben Almeida Pedalsempre/Movenoticias/Solintellysys

Absolutos Femininos Tânia Neves Galitos Ciclismo / Teka / Blackjack

Elites Masculinos Rúben Almeida Pedalsempre/Movenoticias/Solintellysys

Elites Femininos Tânia Neves Galitos Ciclismo / Teka / Blackjack

Masters 30 Nuno Inácio UCVNF / Soniturismo / Bike World

Masters 40 José Rosa Ser e Parecer - Bike Team

Masters 50 Carlos Lima EDV-VEB / Vianacycles

Masters 60 Carlos Correia BTT Loulé / BPI

Masters Femininas Elisete Sousa BTT Loulé / BPI

Equipas BTT Seia

Taça de Portugal XCM – Vencedores

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Conforme, já vêm sendo referido nos últimos anos, na disciplina de downhill, os números revelam uma diminuição na participação sig-nificativa de cerca de 26%, à qual não disso-ciamos a conjuntura económica que prejudica

BTT (DHI)

mais efetivamente os corredores e equipas de Downhill, dado os elevados custos que acarreta a participação nas provas nacionais e a manu-tenção das bicicletas.

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadete Masculino Carlos Martins Associação Desportivo Jorge Antunes

Junior Masculino Silas Grandy MCF/ Xdream/ Município de São Brás

Elite Masculino Francisco Pardal Penacova DH/ UD Lorvanense

Elite Feminino Margarida Bandeira LCM Team Bandeira

Master 30 Hélder Padilha Penacova DH/ UD Lorvanense

Master 40 Rui Cruz MCF/ Xdream/ Município de São Brás

Master 50 José Salgueiro MCF/ Xdream/ Município de São Brás

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadete Masculino Diogo Fernandes Guimarães Pinto RG /Centro Óptico de Fafe

Junior Masculino Emanuel Tiago Maia Sousa RG /Centro Óptico de Fafe

EliteMasculino Francisco Marques Pardal Penacova DH / U.D. Lorvanense

Elite Feminina Filipa Gomes Peres Liberty Seguros/MEO/CicloMadeira

Master 30 Hélder Martins Padilha Penacova DH / U.D. Lorvanense

Master 40 José Carlos Oliveira Carneiro FAC / Famalicense Atlético Clube

Master 50 José Luís Duarte Salgueiro MCF / Xdream / Município de São Brás

Masters 50 Augusto Pedrosa Associação Desportivo Jorge Antunes

Equipas Penacova DH / U.D. Lorvanense 

Taça de Portugal DHI – Vencedores

Campeonato Nacional DHI – Vencedores

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Como já foi referido atrás, 2014 marcou o Endu-ro como uma disciplina com futuro no panorama nacional. Houve uma consciencialização junto dos organizadores de provas e em 2013 estreou-se o Troféu Enduro BTT. O Enduro é uma nova disciplina

ENDURO

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Cadete Masculino Gonçalo Filipe Lemos Martins Santa Cruz/Bicicastro

Cadete Feminino Ana Martins Penacova DH / UD Lorvanense

Junior Masculino João Miguel Cardoso Silva Team Motor Clube Felgueiras / Nobrand

Elite Masculino Cláudio Daniel Costa Loureiro Team Motor Clube Felgueiras / Nobrand

Master 30 Rui Filipe Gonçalves Couto Individual

Master 40 Nuno José Nogueira De Alvelos Individual

Master 50 Paulo Azevedo Moura Nunes Individual

Troféu de Enduro BTT – Vencedores

O ano de 2014 fica marcado pelo início de um novo ciclo para a vertente BMX. Com o objetivo de alar-gar a prática desta vertente olímpica do ciclismo um pouco por todo o país, acompanhámos a cons-trução de três novas pistas de nível nacional, na região de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz. Espera--se, portanto, retirar o máximo potencial das novas infraestruturas num futuro próximo, e aumentar o número de atletas, equipas e despertar na nossa comunidade forte interesse pela prática do BMX.

A taça de Portugal passou a ser disputada em

quatro jornadas duplas. Estas provas foram realiza-das em Estarreja, Poceirão, Portimão e Quarteira. O Campeonato Nacional foi realizado no Poceirão, Palmela.

A vertente BMX apresentou um crescimento de 10% comparativamente com o número de atletas federados alcançados, em 2013, na Taça de Portu-gal. No entanto, tivemos uma diminuição de atletas nas categoria Juniores, situação que vamos procu-rar solucionar na próxima época desportiva.

3.4. BMX

do BTT que agrega as características técnicas do DH com as físicas do XC tradicional.Por isso, é uma disciplina que tem um potencial interessante

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20 // RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Pupilos Francisco Sousa Asas da Cidade – Team BMX

Benjamins André Ribeiro CBP - Clube Bicross de Portimão

Iniciados Daniel Matos CBP - Clube Bicross de Portimão

Femininas -10 anos Rita Xufre Núcleo Bicross de Setúbal / Bestcofra

Infantis André Ribeiro Escola BMX Forninho / Monte Maneta

Juvenis Marco Albano CBP – Clube Bicross Portimão

Femininas 11-14 Marta Guégués Núcleo Bicross de Setúbal / Bestcofra

Cadetes Yuri Capetini CBP - Clube Bicross de Portimão

Femininas +15 anos Vânia Mota Asas da Cidade – Team BMX

Homens 17-29 Andrian Moldovan Núcleo Bicross de Setúbal / Bestcofra

Elite Carlos Rosado CBP – Clube Bicross Portimão

Master Bruno Berto Escola BMX Forninho / Monte Maneta

Cruiser Tiago Duarte CBP – Clube Bicross Portimão

Equipas CBP – Clube Bicross Portimão

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Pupilos Francisco Sousa Asas da Cidade – Team BMX

Benjamins André Ribeiro CBP - Clube Bicross de Portimão

Iniciados Daniel Matos CBP - Clube Bicross de Portimão

Femininas -10 anos Rita Xufre Núcleo Bicross de Setúbal / Bestcofra

Infantis André Ribeiro Escola BMX Forninho / Monte Maneta

Juvenis Gonçalo Duarte CBP – Clube Bicross Portimão

Femininas 11-14 Marta Guégués Núcleo Bicross de Setúbal / Bestcofra

Cadetes André Duarte CBP – Clube Bicross Portimão

Femininas +15 anos Ana Silvestre Atlantic Service / Clube XELB

Junior Igor Matias Asas da Cidade – Team BMX

Homens 17-29 Cláudio Cruz Escola BMX Forninho / Monte Maneta

Elite Carlos Rosado Escola BMX Forninho / Monte Maneta

Master Bruno Berto Escola BMX Forninho / Monte Maneta

Cruiser Miguel Domingos Asas da Cidade – Team BMX

Equipas CBP – Clube Bicross Portimão

Taça de Portugal de BMX – Vencedores

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 20

Campeonato Nacional de BMX – Vencedores

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 21

O trial ainda é, em Portugal, um pequeno nicho de atividade no mundo do ciclismo. Persiste a falta de praticantes, que só poderá ser ultrapassada com a criação de clubes e, sobretudo, de escolas desta ver-tente. Apesar da escassez de praticantes, a Federa-

O ano de 2014,foi pleno de realizações no veló-dromo, desde os critérios de pista patrocinados pela UVP-FPC em homenagem aos ídolos do pas-sado (José Bento Pessoa, Alves Barbosa e Onofre Tavares), realizámos também as provas da Taça de Portugal e os Campeonatos Nacionais.

Pelo quarto ano consecutivo realizámos o Cam-peonato da Europa de Pista para as categorias de Juniores e Sub-23 masculinos e femininas, que se tornou um duplo êxito, quer na qualidade organi-zativa, económica e social, quer desportivamente pelos resultados alcançados.

Organizámos o Troféu Internacional Litério Mar-ques, prova internacional da categoria 1, que teve uma grande adesão de atletas internacionais cuja participação valorizou a qualidade do evento.Nesta

ção Portuguesa de Ciclismo trata o trial como uma vertente a preservar, em nome do desenvolvimento da modalidade em toda a sua diversidade.

3.5. TRIAL

3.6. PISTA

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Nível 1 Simão Sousa Individual

Nível 2 Ricardo Simões Individual

Nível 3 Filipe Gomes Sopedal.com

Feminino Daniela Neves Individual

Elite Daniel Sousa Individual

prova homenageámos os três grandes obreiros da construção do velódromo nacional: o Professor Lité-rio Marques, Artur Lopes e Laurentino Dias.

Houve um aumento de participação em relação aos anos anteriores o que revela o interesse de-monstrado dos atletas e clubes pelo ciclismo de pista.

Por forma a corresponder ao aumento das activi-dades realizadas no velódromo nacional, em 2014 foi criada a comissão de ciclismo de pista, compos-ta por José Calado, Paulo Belo, Paulo Leal e Mário Martinho.

Taça de Portugal de Trial – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

Nível 1 Diego Delgado Expedida

Nível 2 Daniel Heras Out Zone

Nível 3 José Sequeira Individual

Feminino Daniela Neves Individual

Elite Pablo Bravo Show Riders

Campeonato Nacional de Trial – Vencedores

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22 // RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

ELIMINAÇÃODINAMARQUESA

Escolas/Juvenil Miguel Ângelo Costa Sousa CRC / Garbo / Vegas Cosmetics

Cadete Feminina Beatriz Simões Lopes C C Ouriquense

Junior Feminina Ana Margarida Simões Lopes C C Ouriquense

Elite Feminina Ana Isabel Dias Azenha BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

500M CONTRARRELÓGIO

Escolas/Juvenil Miguel Ângelo Costa Sousa CRC / Garbo / Vegas Cosmetics

Cadete Feminina Beatriz Simões Lopes C C Ouriquense

Junior Feminina Andreia João Alves Acreditar / AC Malveira

Elite Feminina Ana Isabel Dias Azenha BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

SCRATCH

Cadete Daniel Pedroso Viegas Clube de Ciclismo José Maria Nicolau

Junior Rui Filipe Alves Oliveira Bairrada

Elite João Carlos Araújo Matias OFM / Quinta da Lixa

CORRIDA POR PONTOS

Escolas/Juvenil Miguel Ângelo Costa Sousa CRC / Garbo / Vegas Cosmetics

Cadete Rui Luís Ferreira Miguel Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel

Junior Ivo Emanuel Alves Oliveira Bairrada

Elite Luís Gabriel Silva Gomes Maia / Bicicletas Andrade

Cadete Feminina Beatriz Simões Lopes C C Ouriquense

Junior Feminina Ana Margarida Simões Lopes C C Ouriquense

Elite Feminina Ana Isabel Dias Azenha BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

VELOCIDADECadete Rui Luís Ferreira Miguel Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel

Junior Rui Filipe Alves Oliveira Bairrada

ELIMINAÇÃO

Elite João Carlos Araújo Matias OFM / Quinta da Lixa

Junior Ivo Emanuel Alves Oliveira Bairrada

Cadete João Pedro Gonçalves Almeida Clube de Ciclismo José Maria Nicolau

Taça de Portugal de Pista - Vencedores

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 23

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

500M CONTRARRELÓGIO

Cadete Feminina Soraia Silva Bairrada

Junior Feminina Joana Ferreira Focus RAPIRO Racing

Elite Feminina Ana Azenha BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

Master Feminina Andreia Freitas BTT Torcatense / Casa Myzé / Quer

VELOCIDADECadete Gonçalo Ferreira Acreditar / AC Malveira

Junior Rui Oliveira Bairrada

OMNIUMJunior Ivo Oliveira Bairrada

Sub 23 Samuel Magalhães Liberty Seguros / Feira / KTM

ELIMINAÇÃO

Elite João Matias OFM / Quinta da Lixa

Master 30 José Leite BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

Master 40 Vitor Lourenço Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo

Master 50 César Mendonça Individual

Master 60 Vitorino Pereira Individual

CORRIDA POR PONTOS

Cadete João Almeida Clube de Ciclismo José Maria Nicolau

Junior Feminina Ana Lopes C C Ouriquense

Elite João Matias OFM / Quinta da Lixa

Elite Feminina Marisa Santos BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

Master 30 José Leite BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

Master 40 Luís Machado Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo

Master 50 César Mendonça Individual

Master 60 Vitorino Pereira Individual

SCRATCH

Cadete Daniel Viegas Clube de Ciclismo José Maria Nicolau

Cadete Feminina Soraia Silva Bairrada

Junior Feminina Ana Lopes C C Ouriquense

Elite João Matias OFM / Quinta da Lixa

Elite Feminina Ana Azenha BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

Master 30 José Leite BMC/ SRAM/ Póvoa de Varzim

Master 40 João Serralheiro Anipura/OXI Nutrition/BlackJack

Master 50 César Mendonça Individual

Master 60 Vitorino Pereira Individual

Master Feminina Andreia Freitas BTT Torcatense / Casa Myzé / Quer

VELOCIDADEEQUIPAS

Cadete João Pedro Gonçalves Almeida Clube de Ciclismo José Maria Nicolau

Junior Ivo Emanuel Alves Oliveira Bairrada

Sub 23 Leonel Sousa Coutinho Liberty Seguros / Feira / KTM

PERSEGUIÇÃOEQUIPAS

Junior Ivo Emanuel Alves Oliveira Bairrada

Sub 23 Leonel Sousa Coutinho Liberty Seguros / Feira / KTM

Campeonato Nacional de Pista - Vencedores

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Atletas de Paraciclismo Filiados

Em 2011 o paraciclismo foi integrado na Federa-ção Portuguesa de Ciclismo, incluindo os cidadãos portadores de deficiência física na prática com-petitiva da nossa modalidade. Os primeiros anos foram de adaptação e este último de confirmação. Foi elaborado um calendário ambicioso nas várias vertentes com a disputa da Taça de Portugal e Campeonatos Nacionais, de Fundo e Contra-Re-lógio; XCO e XCM, sempre integradas com outras categorias de modo a dar mais visibilidade aos participantes.

A nível internacional, participámos no Campeo-nato do Mundo e provas da Taça do Mundo. Gra-ças a estas participações e à evolução dos atletas apurámos um corredor para os Jogos Paralímpicos 2016.

3.7. PARACICLISMO

5

10

15

20

25

10

21

24

2012 2013 2014

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

C2 Telmo Pinão Individual

C3 Francisco Martins Individual

C4 José Castanheira UD Lorvanense

C5 Pedro Garcia Anipura/OXI Nuutriton/BlackJack

D Ricardo Gomes UCVNF/ Soniturismo/ Bike Word

D Feminina Cátia Vaz Associação Team Giant

H3 André Venda Individual

H4 André Sobreiro Individual

H5 Luís Costa Individual

Taça de Portugal de Estrada - Vencedores

Este feito vai-nos dar ainda mais ânimo para continuarmos a trabalhar com esta categoria que tem demonstrado um grande “fairplay”.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 25

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

C2 Telmo Pinão Individual

C3 Francisco Martins Individual

C4 José Castanheira UD Lorvanense

C5 Pedro Garcia Anipura/OXI Nuutriton/BlackJack

D David Inácio Individual

D Feminina Cátia Vaz Associação Team Giant

H3 André Venda Individual

H4 André Sobreiro Individual

H5 Luís Costa Individual

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

D Ricardo Gomes UCVNF / Soniturismo / Bike World

D Feminino Cátia Vaz Associação Team Giant

Campeonato Nacional de Estrada- Vencedores

Taça de Portugal – XCM – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

C2 Telmo Pinão Individual

C4 José Castanheira UD Lorvanense

C5 Pedro Garcia Anipura/OXI Nuutriton/BlackJack

D Ricardo Gomes UCVNF/ Soniturismo/ Bike Word

D Feminino Cátia Vaz Associação Team Giant

Campeonato Nacional– XCM – Vencedores

Campeonato Nacional de Pista - Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA VENCEDORA

PERSEGUIÇÃO INDIVIDUAL

C2 Telmo Pinão Individual

C4 José Castanheira UD Lorvanense / Liderbike

C5 Pedro Garcia Anipura/OXI Nutrition/BlackJack

D Ricardo Gomes UCVNF / Soniturismo / Bike World

H3 André Venda Individual

H4 André Sobreiro Individual

H5 Luís Costa Individual

500M CONTRARRELÓGIO

C2 Telmo João Mendes Pinão Individual

C4 José Castanheira UD Lorvanense / Liderbike

C5 Pedro Garcia Anipura/OXI Nutrition/BlackJack

D Ivo Pereira RÓÓDINHAS / Santos Silva

H3 André Venda Individual

H4 André Sobreiro Individual

H5 Luís Costa Individual

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26 // RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4

PRATICANTES FEDERADOS E LICENCIAMENTO DE EVENTOS

3.8. CICLISMO PARA TODOS

No ano transacto, e com o devido enquadramen-to do Programa Nacional de Ciclismo para Todos (PNCpT), a FPC prosseguiu a estratégia de consoli-dação da vertente “Ciclismo para Todos”, incremen-tando o nível de praticantes filiados, bem como de eventos realizados em Portugal.Com efeito, o número total de ciclistas “CPT” au-mentou mais de 30% face a 2013, o maior aumento absoluto de sempre, embora com resultados regio-nais diferenciados, oscilando entre os 3,5% (AC Algarve) e os 53% (AC Açores). São também parti-cularmente assinaláveis os resultados do trabalho desenvolvido em Lisboa, Setúbal, Aveiro, Beira Interior, Madeira e Vila Real, com crescimentos na ordem dos 40%. Mesmo a associações de grande dimensão, como a AC Porto e a AC Minho obtive-ram um crescimento de 20%, o que revela uma dinâmica apreciável e torna evidente o potencial futuro desta vertente, nas suas componentes de prática desportiva, recreativa e quotidiana. Por outro lado, a percentagem de praticantes femini-nos ampliou-se 49% em relação ao ano anterior, tendo também a AC Açores obtido o melhor desem-

penho nesta área, com 18% de senhoras(!) no total de filiados, com uma média nacional a subir, de 3% para os 4%.Em relação ao número de Eventos licenciados (Pas-seios e Provas Abertas), verificou-se igualmente um aumento da ordem dos 16%, que se deve essen-cialmente às provas abertas de estrada (+49%) e aos passeios BTT (+84%). O interesse pela compe-tição amadora tem subido de forma visível entre os praticantes e organizadores, em contraponto com o número total dos passeios “estradistas”, que desceram quase 9%, tendo em conta os elevados custos com policiamento (apenas viáveis para eventos com suficiente “massa crítica”) e um clima crescente de confiança e experiência na circulação na rodovia por parte de pequenos grupos (sem ne-cessidade de licenciamento específico), motivada também pela entrada em vigor do novo Código da Estrada, que confere aos ciclistas direitos simila-res ao de outros veículos motorizados.Complementarmente, foram implementadas alte-rações regulamentares que promoveram o aumen-to do envolvimento das Associações Regionais nos

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 27

Eventos realizados nas respetivas áreas de inter-venção (de 75% para 91%), sem prejuízo da dinâmi-ca de crescimento global nesta área. Considera-se que este crescente envolvimento das estruturas regionais é positivo, garantindo maior qualidade de passeios e provas abertas, e integrando estes mais eficientemente nas suas estratégias de comu-nicação e respetivos calendários.O licenciamento de um total de 466 passeios e provas abertas em Portugal em 2014 demonstra a vitalidade da modalidade, abrangendo uma cada vez maior diversidade geográfica, mas também ao nível dos escalões etários e da própria tipologia de eventos. Privilegiar a qualidade em detrimento da

quantidade de passeios e provas realizadas, com custos comportáveis para os participantes é um dos maiores desafios que se colocam aos Organiza-dores, como aspeto fundamental para assegurar a sustentabilidade do setor. A FPC continuou a não envolver-se diretamente na organização de eventos CPT, com exceções de inte-resse estratégico, como o Passeio das Duas Pontes, integrado no Festival Bike – que se assume como o maior passeio inclusivo em bicicleta realizado no nosso país – ou o Circuito de Lisboa, integrado no programa de atividades da última etapa da Volta a Portugal.

OUTRAS ACTIVIDADES Para além de passeios e provas, foi desenvolvido um trabalho de aprofundamento de parcerias es-tratégicas, particularmente visível em momentos como o Colóquio “Ciclismo, Mobilidade e Seguran-ça”, ou a maior participação de sempre (em número de ações e localidades) na Semana Europeia da Mobilidade (16 a 22 de setembro), destacando-se, em Almada e Lisboa, a co-organização do passeio “Duas Margens, Duas Rodas” (mais de 1500 parti-cipantes) e, em Braga, a realização de um inédito passeio e o colóquio “Ciclismo: Desporto, Recreação e Mobilidade”, dinamizados pela AC Minho.Pela primeira vez, decorreu no nosso país a MOVE

WEEK, iniciativa da Associação Internacional de Desportos e Cultura e da Federação Europeia de Ciclistas, que decorreu em 33 países entre 29 de setembro e 5 de outubro, tendo sido a FPC entidade nacional parceira para o ciclismo, com a realização de um conjunto de atividades que incluíram pro-vas, passeios e gincanas de bicicleta.Procedeu-se também ao aumento do conjunto de vantagens comerciais para filiados, em diversas áreas, o que contribui indiretamente para o au-mento de licenças. Para este resultado, revelou-se também importante a informatização progressiva do processo de licenciamento de filiados.

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PROGRAMA NACIONAL CICLISMO PARA TODOS

O PNCpT foi implementado ao longo do ano de 2014 em conformidade com o previsto, ao nível dos prin-cipais eixos de ação e comunicação.Em relação às atividades de caráter formativo, foi escolhido um agrupamento escolar em Benfica (Lisboa) para arrancar com o projeto-piloto, tendo já sido adquiridas as bicicletas e acessórios neces-sárias para a ação, e selecionada a equipa técnica de apoio. Foi possível consolidar o sistema de licencia-mento de eventos, que se encontra já em fase de informatização o que reduziu o prazo de resposta significativamente. Implementou-se também um calendário online dos diferentes eventos, com pos-sibilidade de “filtragem” de acordo com diferente critérios, facilitando a informação aos praticantes.Foram também reformulados os Regulamentos Ge-rais e Particulares, para Passeios e Provas Aber-tas, tornando-os mais robustos e completos.Selecionou-se um conjunto de cerca de 30 Lojas Oficiais, em todo o território nacional, com as quais se estabeleceram protocolos de parceria, em articulação com as Associações Regionais, e que constituiu o arranque de uma rede importan-te para apoiar a promoção e desenvolvimento da modalidade.Foi também possível definir o arranque, em final de 2014, do programa “Pista Aberta” no Velódromo de Sangalhos, com o apoio da CM Anadia, o que permitiu divulgar o equipamento junto da comuni-dade, e ampliar a base dos praticante e adeptos da pista, garantindo apoio técnico regular e emprés-timo gratuito de bicicletas aos participantes.A participação, com a Universidade de Aveiro e a ABIMOTA, na Plataforma para a Valorização da Bicicleta permitiu estabelecer os alicerces para a criação de um eixo de trabalho aliando desporto, conhecimento e indústria/economia, com o propó-sito de contribuir para o fortalecimento da fileira da bicicleta.A FPC integrou o leque de parceiros envolvidos ati-vamente na candidatura da cidade de Lisboa à co-

-organização da conferência internacional “Velo--City 2017”, integrando os objetivos do PNCpT com a estratégia da autarquia e também da UCI. Apesar de não ter sido possível trazer o evento para a capi-tal portuguesa, a candidatura foi bem classificada, permitindo consolidar eixos de colaboração nesta área com os diferentes parceiros envolvidos.Em relação às áreas relacionadas com a mobilidade e prática quotidiana, a FPC esteve envolvida e con-tribuiu para o desenvolvimento do Guia do Velocí-pede, cuja edição foi coordenada pela ANSR.Foi ainda estabelecido um Protocolo de colabora-ção com a MUBi – Associação para a Mobilidade Urbana em Bicicleta, com vista a colaborações futuras e troca de conhecimento nesta área.

NOVEMBRO 2014 – FEVEREIRO 2015TODAS AS SEXTAS-FEIRAS18:00 – 21:00

INSCRIÇÕESwww.fpciclismo.ptTel. (+351) 213 802 [email protected]

PARTICIPAÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA PARA FILIADOS (COMPETIÇÃO OU CPT)RECOMENDA-SE A INSCRIÇÃO PRÉVIABICICLETAS DE PISTA DISPONÍVEIS PARA EMPRÉSTIMO NO LOCAL (SUJEITO AO STOCK DISPONÍVEL)

ORGANIZAÇÃO APOIO INSTITUCIONAL PATROCÍNIO

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 29

Campeonato Nacional de Masters - Vencedores

PROVA CATEGORIA VENCEDOR EQUIPA

Master - Fundo

Master 30 João Coelho G-Ride/ Chão das Donas

Master 40 António Machado Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo

Master 50 José Afonso ECBN - Escola Ciclismo Bruno Neves

Master 60 Manuel Domingos Individual

Contrarrelógio Individual

Master 30 Cláudio Paulinho Individual

Master40 Vítor Lourenço Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo

Master 50 José Afonso ECBN - Escola Ciclismo Bruno Neves

Master 60 Manuel Domingos Individual

Campeonato Ibérico de Masters - Vencedores

PROVA CATEGORIA VENCEDOR EQUIPA

Master - FundoMaster 45-49 Vítor Lourenço Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo

Master 50-54 José Afonso ECBN - Escola Ciclismo Bruno Neves

CICLISMO MASTER

O Ciclismo Master é uma vertente fortemente competitiva do Ciclismo para Todos, uma vez que a filosofia que está subjacente à prática sénior da modalidade é a do envelhecimento desportivamente ativo, ao alcance não de todos mas do maior número possível de praticantes. A valorização do ciclismo Master passou pela manu-

tenção do calendário nacional, ao qual foi adiciona-da, com grande sucesso, a primeira edição do Cam-peonato Ibérico Master, em Huelva, Espanha.Além disso, a convite da Federação Portuguesa de Ciclismo, Portugal teve uma extensa delegação de participantes no Campeonato do Mundo Master.

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CENTROS DE BTT Foi possível apoiar a dinamização de 2 Centros de BTT (Batalha e Pampilhosa da Serra). Com vista a formar técnicos de Centros de BTT e divulgar o conceito junto de autarquias, clubes e outras Ins-tituições, realizaram-se 3 ações de formação, que

resultaram em diferentes candidaturas a novos Centros, encontrando-se em curso o processo de certificação para cerca de 20 unidades.

GOUVEIA

EcoparkAzibo

Ca

FA

Ribeirade Pena

C

Vouzela

C

BATALHA

Seia ManteigasSABUGAL

PH

Tábua

GARDUNHA

PAMPILHOSADA SERRA Termas de

Monfortinho

Serro Ventoso Alcanena

CArripiado

CMiranda

do Corvo

Centro de BTT Homologado

Centro de BTT Pré-Homologado

Candidato a Centro de BTT

Recepção do Centro de BTT

PH

C

PH

PH

C

PH

Melgaço

C

PH

PH

CPenacova

Anadi

C CSardoal

Proença-a-Nova

PH

PH

PH

C SarzedasPH

DATA LOCAL TÉCNICOS FORMADOS

25/26 Janeiro Macedo de Cava-leiros 29

5/6 Abril Batalha 15

17 de maio Sabugal 13

1/2/3 Dezembro Açores 17

Ciclismo Para Todos – Ações de Formação (Centros de BTT)

GOUVEIA

EcoparkAzibo

Ca

FA

Ribeirade Pena

C

Vouzela

C

BATALHA

Seia ManteigasSABUGAL

PH

Tábua

GARDUNHA

PAMPILHOSADA SERRA Termas de

Monfortinho

Serro Ventoso Alcanena

CArripiado

CMiranda

do Corvo

Centro de BTT Homologado

Centro de BTT Pré-Homologado

Candidato a Centro de BTT

Recepção do Centro de BTT

PH

C

PH

PH

C

PH

Melgaço

C

PH

PH

CPenacova

Anadi

C CSardoal

Proença-a-Nova

PH

PH

PH

C SarzedasPH

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 31

O trabalho das Seleções Nacionais de Ciclismo, intensificado nos últimos anos, com mais concen-trações e avaliações mais frequentes dos atletas, deu frutos em 2014. Foram conseguidos resultados de relevo em distintas vertentes, destacando-se, naturalmente, os títulos mundial e europeu de pista, assim como as restantes quatro medalhas obtidas, na mesma disciplina, também em euro-peus e mundiais.

A seleção nacional de estrada esteve em bom plano na fase final da época, em competições com a importância do Campeonato do Mundo e da Volta

a França do Futuro. O BTT continuou a evoluir, terminando o ano de 2014 bem colocado face ao objetivo de repetir o apuramento para os Jogos Olímpicos. O paraciclismo alcançou o feito inédito de qualificar-se para os Jogos Paralímpicos.

Nota menos positiva para a prestação dos corre-dores juniores ao serviço das seleções nacionais, o que revela a necessidade de se trabalhar melhor a modalidade no quadro competitivo nacional, nas camadas jovens, por forma a que os juniores portu-gueses não sintam um choque tão grande de ritmos quando se encontram no pelotão internacional.

4. ALTA COMPETIÇÃO E SELEÇÕES

SELEÇÃO NACIONAL DE ESTRADA

Os principais resultados da seleção nacional de estrada foram conseguidos na segunda metade da época. Destaca-se a prestação nos contrarrelógios do Campeonato do Mundo de Estrada. Rafael Reis foi o quarto classificado no exercício individual de sub-23, apenas a 10 segundos do pódio. Nelson Oli-veira concluiu o contrarrelógio de elite no sétimo lugar, melhor posição de sempre de um corredor luso, enquanto Tiago Machado foi o 11.º na mesma corrida.

A seleção nacional de sub-23 regressou em 2014 à Volta a França do Futuro, onde voltou a dar cartas junto dos melhores jovens do pelotão internacio-nal, colocando dois corredores nos 15 primeiros: Joaquim Silva foi oitavo e Rúben Guerreiro foi 14-º.

Nota ainda para a presença prestigiante da sele-ção nacional na Volta a Portugal, onde conseguiu ganhar a camisola da juventude, por intermédio de David Rodrigues, teve o melhor sub-23 da corrida,

Joaquim Silva, e colocou um ciclista nos 15 pri-meiros, José Gonçalves. Mais importante do que os resultados imediatos, de todos os elementos que compuseram a seleção na Volta, apenas um não conseguiu um contrato com uma equipa profissio-nal em 2015, tendo ficado perfeitamente justifica-da a participação da equipa na competição.

Os sucessos da segunda metade da temporada não apagam o começo de ano menos positivo, espe-cialmente da seleção de sub-23, cujos corredores revelaram falta de ritmo nas provas em que par-ticiparam na primavera. A situação foi analisada e, na preparação da época de 2015, o calendário português já se apresenta preenchido com as corri-das do Cyclin’Portugal, no mês de março, de modo a que os sub-23 lusos consigam ombrear com os melhores, logo nas primeiras corridas por seleções da temporada.

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CATEGORIA COMPETIÇÃO OBJECTIVO RESULTADO

Sub-23

La Côte Picarde Um lugar nos 10 primeiros 33º

Liège - Bastogne - Liège Um lugar nos 10 primeiros 30º

Campeonato do Mundo – C/R Um lugar nos 10 primeiros 4º

Campeonato do Mundo – Prova em Linha Um lugar nos 10 primeiros 16º

Campeonato da Europa – C/R Um lugar nos 15 primeiros 15º

Campeonato da Europa – Prova em Linha Um lugar nos 15 primeiros 19º

Tour de l'Avenir Um lugar nos 15 primeiros 8º e 14º

G.P. Palio del Recioto Um lugar nos 10 primeiros 14º

Júnior

Tour of Istria - Memorial Edi Rajkovic Um lugar nos 20 primeiros 33º

Trofeo Karlsberg Um lugar nos 15 primeiros 33º

GP Général Patton Um lugar nos 15 primeiros 30º

Campeonato da Europa – C/R Um lugar nos 15 primeiros 41º

Campeonato da Europa – Prova em Linha Um lugar nos 15 primeiros 35º

Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing – C/R 20º

Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing – Prova em Linha 2º

Campeonato do Mundo – C/R Um lugar nos 10 primeiros 30º

Campeonato do Mundo – Prova em Linha Um lugar nos 10 primeiros DNF

EliteCampeonato do Mundo – C/R Um lugar nos 10 primeiros 7º e 11º

Campeonato do Mundo – Prova em Linha Um lugar nos 10 primeiros 23º

Elites e Sub-23 Volta a Portugal em Bicicleta 13º

Avaliação da concretização dos objectivos desportivos do programa

SELEÇÃO NACIONAL FEMININA

O ano de 2014 para a Seleção Feminina ficou marcado pela presença, após alguns anos de ausên-cia, de uma atleta feminina nos Campeonatos da Europa e do Mundo de estrada.

O plano de trabalhos da Seleção Nacional de Ciclismo Feminino e dando continuidade ao traba-lho iniciado em 2013, teve como principal objetivo o aumento da experiência competitiva das atletas em provas internacionais.

O programa da Seleção consistiu na realização de algumas dias de treino de preparação e formação técnica, estágios de avaliação e pré competição e na participação das seguintes provas internacio-nais:• Volta a Gipuzkoa Feminina, de 16 a 18 de Maio,

com 5 Elites e 3 Juniores• Clássica de Durango, 10 de Junho de 2014, com 5

Elites• Volta ao País Basco Feminina, de 12 a 15 de Ju-

nho, com 5 elites• Campeonatos da Europa, 10 e 12 de Julho, 1

Sub/23• Trophée d Or, de 23 a 27 de Agosto, com 6 Elites

Com a participação nestas provas a Seleção teve uma evolução global positiva, demonstrando algu-mas potencialidades das atletas nacionais. Existe no entanto a necessidade de dar continuidade ao trabalho desenvolvido, com uma aposta na deteção de novos talentos, na formação de novas atletas e no aumento do seu nível competitivo.

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SELEÇÃO DE PISTA Em 2014, a Seleção de Pista deu continuidade ao trabalho de base com a formação de jovens atletas com potencial e talento para a vertente. A Seleção de Pista, obteve resultados e performances que demonstram a evolução global, progressiva e con-sistente que os nossos atletas têm vindo a registar, quer na categoria Júnior, quer na categoria Sub23/Elite. Em suma, a iniciou os trabalhos em 2014 com a vitória 2ª Jornada do Campeonato de Gipuzkoa – Juniores - San Sebastian; No Campeonato da Eu-ropa Sub23 e Juniores, obteve na categoria Júnior, a medalha de ouro na Perseguição Individual, duas medalhas de bronze (Scratch e Omnium) e o exce-lente quarto lugar na prova de Madison; registo ainda para as boas performances nas provas de Scratch e Omnium (sub-23) e nas provas de Km e Corrida de Pontos (Juniores). Em Agosto, a Seleção participou pela segunda vez no Campeonato do Mundo-Coreia do Sul, obtendo o título mundial na Perseguição Individual, e duas medalhas de bronze (Scratch e Madison), obtendo ainda boas perfor-mances na prova de Km e Corrida de Pontos. Em Setembro, participamos no Trofeu Cidade de Bar-celona, prova Internacional Classe1 - categoria Eli-te, onde obtivemos o 2º Lugar na prova de Scratch.

Em Outubro, marcamos presença na prestigiada prova internacional Classe 1 – 3 dias D’Aigel, com destaque para o 6º lugar na Prova de Madison-Eli-te e 5º lugar na prova de Scracth-Elite; a Seleção Nacional encerrou o ano de 2014 na Prova Inter-nacional de Anadia (Classe C1) com destaque nesta prova o 6º lugar no Omnium-Elite e o 3º Lugar no Scracth-Elite. Na globalidade os objectivos propos-tos foram plenamente alcançados, ficando para história do ciclismo de pista português o primeiro título europeu e mundial ambos na disciplina de Perseguição Individual. Os principais resultados da Seleção de Pista em 2014 são apresentados na tabela abaixo apresentada.Poderemos referir que o investimento na vertente de pista tem sido altamente rentável, não só pela razão entre investimento e resultados alcançados mas também pelo aumento progressivo de prati-cantes e da qualidade da prática a nível nacional. É fundamental dar continuar ao trabalho desenvol-vido até aqui e reforçar progressivamente o inves-timento para que o mesmo possa ter continuidade, sustentabilidade e consolidação futura. Neste contexto, é necessário manter e reforçar a base de

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praticantes e apostar na sua formação a qual será garante de futuros corredores elite com qualidade e competitividade e, dar continuidade ao traba-lho dos atletas em percurso de alto rendimento proporcionando presença regular no calendário internacional de pista com vista à preparação dos grandes eventos internacionais.A Pista é uma vertente extremamente exigente na Categoria Elite, sem competições internacionais não será possível, a médio-longo prazo, progredir nesta categoria e ambicionar a presença em Cam-peonatos do Mundo e Jogos Olímpicos. No próximo ano, teremos de aumentar o número de participa-ções em provas internacionais para podermos au-mentar o nosso nível de experiencia, desempenho e competitividade, esta será uma meta importante a alcançar. Neste contexto, foi importante o es-forço que a Federação fez com a realização de três provas internacionais, estas permitiram aumentar a competitividade interna pela atracção de atletas de reconhecido valor internacional, fator essencial

para a evolução dos nossos atletas e do ciclismo de pista em Portugal.O ciclismo de pista disputa-se à milésima de segundo, por isso os ganhos marginais propor-cionados pelas inovações e qualidade do material desportivo determina muitas vezes a qualificação ou não qualificação para uma final e a diferença entre ganhar ou perder. Neste contexto, o inves-timento na aquisição e reposição de material de qualidade com vista à melhoria do rendimento dos corredores é uma necessidade anual constante, sem este tipo de material não é possível atingir patamares elevados em provas cronometradas, nomeadamente as que obtivemos com os títulos europeu e mundial na Perseguição Individual. Por outro lado, e a título de exemplo, na prova de Omnium - disciplina olímpica - 3 das 6 provas do programa são cronometradas, o que requer uma atenção específica com os factores determinan-tes para o rendimento, nomeadamente o material desportivo.

COMPETIÇÃO/EVENTO DISCIPLINA CORREDOR ESCALÃO RESULTADO

Copa Gipuzkoa de Clubs Várias Equipa Junior 1

Campeonato da Europa de Pista Juniores & Sub23

Perseguição Individual Ivo Oliveira Júnior 1

Omnium Ivo Oliveira Júnior 3

Scratch Rui Oliveira Júnior 3

km Rui Oliveira Júnior 5

Scratch Luís Gomes Sub23 10

Omnium Miguel Amorim Sub23 12

Campeonato do Mundo de Pista

Perseguição Individual Ivo Oliveira Júnior 1

Madison Ivo Oliveira Júnior 3

Madison Rui Oliveira Júnior 3

Scratch Rui Oliveira Júnior 3

km Rui Oliveira Júnior 10

Trofé Ciudad Barcelona Scratch Miguel Amorim Elite 2

3 dias D'Aigle

Scratch Miguel Amorim Sub23 7

Perseguição Individual Ivo Oliveira Elite 4

Scratch Rui Oliveira Sub23 5

Omnium Miguel Amorim Elite 12

Madison Ivo Oliveira Elite 6

Madison Rui Oliveira Elite 6

Scratch Ivo Oliveira Elite 5

Eliminação Pedro Preto Júnior 1

Scratch Pedro Preto Júnior 2

Prova Internacional de Anadia (Class C1)

Omnium Ivo Oliveira Elite 6

Omnium Miguel Amorim Elite 9

Omnium Rui Oliveira Elite 13

Scratch Ivo Oliveira Elite 15

Scratch Miguel Amorim Elite 9

Scratch Rui Oliveira Elite 3

Avaliação da concretização dos objetivos desportivos do programa

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SELEÇÃO NACIONAL DE BTT

O ano de 2014 caracterizou-se pelo facto de os objetivos desportivos terem sido na sua maioria alcançados com exceção para o Campeonato do Mundo XCM no qual estivemos na luta pela vitória até bem perto do final terminando na 12ª posição.

Os resultados foram excelentes nas provas inter-nacionais de categoria C1, com atletas Juniores e Elite. A participação nas provas internacionais de categoria intermédia continua a revelar-se positi-va para a evolução gradual do nível competitivo dos nossos atletas, sendo uma aposta para a subida de Portugal no ranking internacional. Os resultados revelam uma evolução generalizada dos atletas da seleção, confirmada com a obtenção de bons resul-tados no Campeonato da Europa de XCO. Nos Jogos Olímpicos da Juventude que se realizaram em Nan-jing, China, 2014, obtivemos a 9ª posição através do Bruno Machado na prova de XCO.

Os grandes resultados da época conseguiram-

-se através do 12º lugar no Campeonato do Mundo de Maratonas do Tiago Ferreira que esteve na luta pela vitória na prova até aos quilómetros finais e pelo 12º lugar do Gonçalo Amado no Campeonato da Europa de XCO. Ainda no XCO, o David Rosa con-quistou o 19º lugar no Campeonato da Europa e o 29º Lugar no Campeonato do mundo estabelecendo novos máximos na categoria de Elite.

É legítima a conclusão de que os resultados obti-dos em 2014 foram positivos na evolução dos nossos atletas uma vez que atingimos novos máximos em especial na vertente de XCO.

No decorrer da época 2014 integraram os traba-

lhos da Seleção Nacional de BTT os seguintes núme-ros de praticantes:

Seleção Nacional de XCO – 38 atletasSeleção Nacional de XCM – 2 atletasSeleção Nacional de DHI – 5 atletas

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DENOMINAÇÃO DA COMPETIÇÃO VERTENTE OBJECTIVOS RESULTADOS

Open Espanha

XCO 1º a 3º da geral 4º Elite Masculino

XCO 1º a 3º da geral 3º Sub 23 Masculino

XCO 1º a 3º da geral 2ª Sub 23 Feminina

XCO 1º a 3º da geral 7º Junior Masculino

XCO 1º a 3º da geral 2º Elite Masculino

XCO 1º a 3º da geral 7º Elite Masculino

XCO 1º a 3º da geral 13º Elite Masculino

XCO 1º a 3º da geral 5º Sub 23 Masculino

XCO 1º a 3º da geral 7º Junior Masculino

XCO 1º a 3º da geral 10º Junior Masculino

XCO 1º a 3º da geral 2ª Sub 23 Feminina

XCO 1º a 3º da geral 4ª Junior Feminina

Open Caja Rural

XCO 1º a 3º da geral 1º Sub 23 Masculino

XCO 1º a 3º da geral 2º Sub 23 Masculino

XCO 1º a 3º da geral 3º Sub 23 Masculino

XCO 1º a 3º da geral 1º Sub 23 Feminina

XCO 1º a 3º da geral 2º Sub 23 Feminina

Taça do Mundo (Rep. Checa)

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 29º Elite Masculino

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 56º Elite Masculino

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 30º Sub 23 Masculino

Taça do Mundo (Alemanha)

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 27º Elite Masculino

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 46º Elite Masculino

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 30º Sub 23 Masculino

Campeonato da Europa

XCO 1 atleta nos 20 primeiros da geral 12º Sub 23 Masculino

XCO 1 atleta nos 20 primeiros da geral 29º Sub 23 Masculino

XCO 1 atleta nos 20 primeiros da geral 19º Elite Masculino

XCO 1 atleta nos 20 primeiros da geral 25ª Sub 23 Feminino

XCO 1 atleta nos 20 primeiros da geral 28ª Júnior Feminina

Campeonato da Europa XCM 1 atleta nos 7 primeiros da geral 6º Elite Masculino

Campeonato do Mundo XCM 1 atleta nos 5 primeiros da geral 12º Elite Masculino

Copa Catalana InternacionalXCO 1 atleta nos 10 primeiros da geral 6º Elite Masculino

XCO 1 atleta nos 10 primeiros da geral 11º Elite Masculino

Taça do Mundo (França) XCO 1 atleta nos 3 primeiros da geral 52º Elite Masculino

Campeonato do Mundo

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 29º Elite Masculino

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 33ª Junior Feminina

XCO 1 atleta nos 30 primeiros da geral 36ª Sub 23 Feminina

Campeonato do MundoDHI 1 atleta nos 30 primeiros da geral 40º Elite Masculino

DHI 1 atleta nos 30 primeiros da geral 47º Elite Masculino

Actividades realizadas pelas Selecções de XCO, XCM e DHI

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 37

Apresenta-se em baixo um quadro com ranking da União Ciclista Internacional (UCI) de BTT, por países, com os resultados obtidos a 31 de Dezembro de 2007 a 2014.Na disciplina de Cross Country Olímpico (XCO) Masculinos verificou-se uma subida acentuada no ranking, reflexo do início do trabalho de partici-pação dos nossos atletas em provas internacionais tendo em vista o apuramento olímpico, tendo pra-ticamente duplicado o nº de pontos relativamente a 2013. Nas femininas, apesar de descermos duas posições no ranking em relação ao mesmo período de 2013, tivemos um aumento de pontuação de cerca de 50% revelador de que, apesar de melhorarmos sig-nificativamente, o panorama internacional tem tido um aumento de nível geral muito importante.

ANO

XCO

MASCULINOS FEMININOS

RANKING PONTOS RANKING PONTOS

2012 21º 880 33º 577

2013 28º 580 31º 423

2014 20º 1043 33º 668

SELEÇÃO NACIONAL DE BMX Em 2014 a Seleção nacional teve como principal objetivo melhorar a experiência competitiva em provas de nível internacional. No programa da Se-leção foram enquadrados seis atletas, repartidos pelas categorias de Juvenis, Cadetes e Elite. Estes atletas tiveram acompanhamento ao nível de ava-liação fisiológica e participaram em estágios de preparação e aperfeiçoamento técnico, com vista à participação em competições da Liga Europa e Copa de Espanha.A prestação da Seleção Lusa foi positiva e os objeti-vos desportivos foram alcançados com sucesso na Copa de Espanha, tendo obtido um pódio nas cama-das de formação, mais 4 apuramentos para Finais. A participação nas provas da Liga Europa foi uma excelente experiência para os nossos atletas, ape-sar dos resultados não se encontrarem dentro dos objetivos traçados, mas consideramos meritórios

para a pouca experiência técnico-tática e ausência de participação competitiva internacional. Ainda assim, na categoria de cadetes conseguimos alcan-çar os objetivos propostos ao nível da aquisição de experiência competitiva e técnico-tática eviden-ciados pela passagem das “motos” de qualificação. É necessário, portanto, implementar medidas que visem a evolução desportiva dos nossos atletas.No global, a prestação da Seleção de BMX foi positiva e os objetivos desportivos foram alcançados, com uma vitória nas camadas de formação, três pódios, mais sete apuramentos para as finais. Foi uma boa experiência para a Seleção lusa, que demostrou qualidade perante os adversários espanhóis, o que prova que o caminho para a melhoria do nosso nível competitivo passa por um maior contacto e experiência com a realidade internacional.

2014 marcou o arranque do apuramento para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e, neste particular, atingimos o ano na 20ª posição masculina com 1043 pontos, bem dentro do objetivo traçado. No setor feminino, terminamos o ano na 33ª posição com 668 pontos.

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PROGRAMA DE ALTO RENDIMENTO DO INSTITUTO PORTUGUÊS DO DESPORTO E JUVENTUDE (IPDJ)

De todos os atletas que integraram os trabalhos das Seleções Nacionais em 2014 (Estrada, BTT e Pista), 34 foram propostos para integrarem o Programa de Alta Competição do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), obtendo-se os seguintes resultados:

PROJETOS DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL (COP)

Nos diversos Projectos do Comité Olímpico de Portugal (COP), abrangemos atletas das Seleções Nacionais da seguinte forma:

DENOMINAÇÃO DAS SELEÇÕES NACIONAIS INSCRITOS NO ALTO RENDIMENTO

SEM QUALIFICAÇÃO(PENDENTES)

TOTAL PROFISSIONAIS

Seleção Nacional de Estrada de Elites 5 3 8 8

Seleção Nacional de Estrada de Sub-23 7 6 13 2

Seleção Nacional de BTT 9 0 9 1

Seleção Nacional de Pista 4 0 4 0

Total 25 9 34 11

DENOMINAÇÃO DA COMPETIÇÃO VERTENTE LOCAL / PAÍS RESULTADO

Copa de Espanha BMX BMX Terrassa / Espanha2º Class. Juvenis

4º Class. Cadetes8º Class. Elite

Liga Europa BMX/ Zolder BMX Zolder / Bélgica 1/16 de final / Cadetes

Liga Europa BMX/ Birmingham BMX Birmingham/ Grã Bretanha“Motos” qualificação / Cadetes

PROJETO Nº DE ATLETAS ABRANGIDOS

Projeto Rio 2016 – Individual 3

Projeto Rio 2016 – Equipa 1

Projeto Esperanças Olímpicas – Individuais 9

Projeto Esperanças Olímpicas – Equipa 4

Total 17

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5. FORMAÇÃO DE AGENTES DESPORTIVOSNo ano de 2014 a Federação Portuguesa de Ciclismo procurou manter a sua principal linha estratégica direcionada no sentido de uma filosofia regional, procurando-se alargar a formação base a todo o território nacional.Conseguiu-se ainda realizar em Anadia o primeiro curso de Treinador Grau III, segundo o novo Plano de Nacional de Formação de Treinadores (PNFT).No que diz respeito à formação de treinadores, em 2014, o plano de formação centrou-se na continua-ção das tarefas inerentes ao Plano de Nacional de Formação de Treinadores (PNFT). Para tal, apostou--se na continuação dos estágios práticos dos cursos de Treinador de Ciclismo de Grau I já realizados, e no início dos primeiros estágios práticos dos for-mandos do curso de Treinador de Ciclismo de Grau II realizado em 2013.Elaboraram-se ainda os conteúdos programáticos e manuais de Grau III que permitiram a realização de um curso de Treinador de Ciclismo de Grau III.No que diz respeito à formação de comissários, em 2014 manteve-se a realização das ações de atuali-zação para os comissários existentes e o reforço do quadro de comissários onde existiam necessidades com a realização de mais um curso de Comissário Regional repartido entre Sangalhos e Porto.Adicionalmente na formação complementar conti-nuou-se com a realização de ações de formação para Técnicos de Centros de BTT.No âmbito da formação de agentes desportivos e da

DESIGNAÇÃO CURSO HORAS LOCAL PARTICIPANTES CERTIFICADOS

Curso de Treinador Grau I (N.º 1/I/2012) – Estágio Prático 550 Açores 7 0

Curso de Treinador Grau I (N.º 2/I/2012) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 11 2

Curso de Treinador Grau I (N.º 3/I/2013) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 13 5

Curso de Treinador Grau I (N.º 4/I/2013) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 23 5

Curso de Treinador Grau II (N.º 1/II/2013) – Estágio Prático 800 Portugal Continental 11 5

Curso de Treinador Grau III (N.º 1/I/2014) – Curricular 200 Sangalhos 15 15

Curso Atualização de Comissários (Anadia) 4 Sangalhos 51 51

Curso Atualização de Comissários (Lisboa) 4 Lisboa 54 54

Curso Atualização de Comissários (Açores) 4 Açores 19 19

Curso de Comissário Regional (Zona A) 45 Sangalhos / Porto 25 19

Curso Técnicos Centros de BTT 16 Portugal Continental e Açores 89 89

Curso de Comissário Regional (Zona A) 45 Mirandela 14 9

Curso Comissário Regional (Zona B) 45 Loulé 7 5

Curso Comissário Regional (Açores) 45 Açores 13 11

Curso de Comissário Nacional 35 Sangalhos e Porto 18 13

Curso Agentes Anti Dopagem 4 Lisboa e V.N. de Gaia 5 5

Total 3273 318 264

reflexão conjunta sobre os caminhos a seguir pela modalidade, realizou-se o colóquio “O Futuro do Ciclismo Profissional”, em Viseu, no dia 6 de agosto. Esta iniciativa integrou programa da Volta a Portugal, tendo lugar no dia de descanso.

Cursos de formação realizados em 2014

06AGOSTO201416:00

COLÓQUIO

“O FUTURO DO CICLISMO PROFISSIONAL”

S O L A R D O S V I N H O S D O D Ã O • R U A A R I S T I D E S S O U S A M E N D E S

\\ DR. ARTUR LOPES MODERADOR

A REFORMA MUNDIAL DO CICLISMO PROFISSIONAL \\ TOM VAN DAMME PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ESTRADA DA UCI E PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO BELGA DE CICLISMO

O PROFISSIONALISMO E A CARREIRA DESPORTIVA NO CICLISMO \\ GIANNI BUGNO PRESIDENTE DA CPA (CYCLISTES PROFESSIONNELS ASSOCIÉS)

O IMPACTO DA REFORMA INTERNACIONAL NO CICLISMO PORTUGUÊS E SEU FUTURO\\ DELMINO PEREIRA PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

ORGANIZAÇÃO DE PROVAS DE CICLISMO E VOLTA A PORTUGAL\\ JOAQUIM GOMES DIRETOR DA VOLTA A PORTUGAL

A IMPRENSA DESPORTIVA E O CICLISMO\\ VITOR SERPADIRETOR DO JORNAL A “BOLA”

O MARKETING E O CICLISMO\\ PEDRO SEQUEIRA RIBEIRO DIRETOR DE MARKETING DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

O CICLISMO DE ESTRADA – MODALIDADE OLÍMPICA\\ JOSÉ MANUEL CONSTANTINO PRESIDENTE DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMOtel. (+351) 213 802 140

[email protected]

ORGANIZAÇÃO

VISEU

APOIO

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6. GRANDES EVENTOS

O Campeonato da Europa de Pista para Sub-23 e Ju-niores, que se disputou no Velódromo Nacional, em Sangalhos, Anadia, pelo quarto ano consecutivo, foi o grande evento internacional do ano organizado diretamente pela Federação Portuguesa de Ciclis-mo. Além de ser um exemplo de sucesso desportivo, pois Ivo Oliveira conquistou ali o primeiro título europeu do ciclismo de pista luso, é também um exemplo da capacidade do ciclismo para dinami-

zar a economia das regiões onde a modalidade se disputa.Portugal recebeu, em 2014, 47 dias de competições internacionais. Além do Europeu de Pista desta-cam-se as corridas de estrada com forte tradição e maior impacto mediático: Volta a Portugal, Volta ao Algarve, Volta ao Alentejo e Troféu Joaquim Agosti-nho.

DATA EVENTO LOCAL

19 a 23 de fevereiro Volta ao Algarve Algarve

9 de março DHI Internacional de Ponte de Lima Ponte de Lima

16 de março Taça de Portugal DHI Pampilhosa da Serra

23 de março DHI Internacional de Gouveia Gouveia

26 a 30 de março Volta ao Alentejo Alentejo

30 de março Taça de Portugal XCO Leiria

4 de maio Taça de Portugal DHI Tarouca

18 de maio Taça de Portugal XCO Fundão

22 de junho Taça de Portugal XCO Sintra

10 a 13 de julho Troféu Joaquim Agostinho Lisboa

22 a 27 de julho Campeonato da Europa de Pista para Sub-23 e Juniores Sangalhos

30 de julho a 10 de agosto Volta a Portugal Todo o país

14 de setembro Taça de Portugal XCO Oliveira de Azeméis

12 de outubro Taça de Portugal XCO Seia

19 a 21 de dezembro Troféu Internacional de Pista Litério Marques Sangalhos

EVENTOS INTERNACIONAIS

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7. PROJETOS ESPECIAIS

O Encontro Nacional de Escolas, em 2014 realizado em Almeirim, continua a ser a montra do melhor que o ciclismo tem para oferecer: centenas de crianças juntam-se para competir, mas sobretudo para conviver e para aprender as regras do desportivismo.

O conceito inerente às Escolas, segundo o qual é mais importante participar do que ganhar, começa a impor--se, sendo interiorizado por cada vez mais praticantes, pais e técnicos.

Desportivamente, a época de 2014 teve Encontros com mais qualidade, tendo sido o sistema de classifi-cações desenvolvido pela Federação Portuguesa de Ciclismo uma ferramenta fundamental para a melho-ria qualitativa.

As Escolas de Ciclismo continuam a desenvolver-se por todo o território. Em 2014 chegaram a regiões onde

ainda não havia este importante instrumento para atrair jovens para a modalidade, como é o caso de Trás--os-Montes e do Alentejo.

Em 2014 verificou-se um aumento de 8.2% no nú-mero de atletas filiadas nas escolas, tendo sofrido um redução no crescimento verificado nos últimos anos. Em 2014, tal como nos anos anteriores, o número de praticantes nas escolas supera o número de atletas nos escalões de competição. É importante para a evolução da modalidade que as praticantes existentes nas esco-las tenham uma progressão para os escalões de com-petição, de modo a aumentar quer o número de atletas quer o nível competitivo nos escalões de elite.

ESCOLAS DE CICLISMO

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DESPORTO ESCOLAR

O Desporto Escolar continua a ser uma aposta da UVP-FPC no que diz respeito ao estímulo à prática do ciclismo junto dos mais jovens. O trabalho realizado ao longo dos últimos anos levou ao reconhecimento da modalidade dentro do Desporto Escolar como modali-dade nacional tendo como consequência a organização um grande evento, o Campeonato Nacional que terá a participação de jovens de todo o país.

Apesar de continuarmos a deparar com grandes di-ficuldades das escolas, quer ao nível da deslocação para os eventos (em especial no que diz respeito ao transpor-te das bicicletas), quer ao nível da formação específica em ciclismo dos professores, houve um acréscimo no nº

de Grupos Equipa em quase todas as direções regionais num total de cerca de 35% em todo o território.

Em 2014 a UVP-FPC manteve, em colaboração com as associações regionais de ciclismo, o apoio a provas no âmbito da DsREN, DsRELVT, DsREALG e DsREC.

O esforço levado a cabo por todos os intervenientes, DSR, CLDE s, Associações de Ciclismo Regionais, Fede-ração Portuguesa de Ciclismo e Câmaras Municipais, levou ao aumento do número de competições, locais e regionais, à melhoria da qualidade das mesmas e ao aumento do nº de participantes.

O quadro competitivo nacional passou de 21 provas anuais do ano letivo transato para as atuais 29 provas.

ANOS LECTIVOS DREN DREC DRELVT DREAL DREALG TOTAL GERAL

ESCOLASPARTCIPANTES

2012/2013 24 5 16 2 7 54

2013/2014 35 5 17 6 10 73

DSR CLDE ESCOLAS GRUPOS EQUIPA PROFESSORES

NORTE

Viana do Castelo 3 3 3

Braga 10 14 12

Porto 10 11 10

Tâmega 4 6 4

Entre Douro e Vouga 1 1 1

Total 28 (-1) 35 30 (-3)CENTRO Aveiro 5 5 5

LISBOA E VALE DO TEJO

Loures, Odivelas e V.F.Xira 1 2 1

Setúbal 6 10 7

Lisboa 2 2 (1 NEE) 2

Lezíria e Vale do Tejo 4 4 4

Total 13 (-4) 17 (+1) 14 (-4)

ALENTEJO

Alto Alentejo 3 3 3

Alentejo Central 3 3 3

Total 6 (+4) 6 (+4) 6 (+4)ALGARVE Algarve 8 (+1) 10 (+3) 8 (+1)

TOTAIS 55 69 58

Os valores que estão entre parêntesis são a diferença que existe para o ano letivo transato (2012/2013)

Distribuição Geografia das Escolas que têm GE de BTT e professores responsáveis - ano letivo 2013/2014

Nº de Grupos Equipa inscritos na BD Desporto Escolar BTT 2014

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ACADEMIA DE CICLISMO

DGEE LOCAL PROVAS DATA LOCAL ORGANIZADORES E GE P*

Norte

BragaViana do Castelo

1º Prova BTT-XCO 8 de Março Fafe AC Minho

28 35 30

2º Prova BTT-XCO 10 de Maio Arões EB Arões / JF Arões/ AC Minho/ FPC

Douro1º Prova BTT-XCO 29 de Março Senhora da

Hora Escola ADSL/ AC Porto/ FPC

2º Prova BTT-XCO 03 de Maio Canidelo Escola Arca de Noé/AC Porto/FPC

Campeonato Regional deBTT-XCO 31 de Maio Vila do Conde UC Vila do Conde/AC Porto/ FPC

Lisboa e Vale do Tejo Encontro Desporto Escolar 10 de Maio Sesimbra FPC 13 18 14

A UVP-FPC continuará a ter um papel importante no desenvolvimento da modalidade ao prestar apoio a vários níveis. Há um conjunto de pontos a desenvolver em cooperação com o Desporto Escolar como sendo a arbitragem (formação de comissários regionais para alunos), formação de professores com ações de forma-ção creditáveis e formação dos mesmos como treina-dores, aproximação e acesso a competições de âmbito regional, projetos especiais, criação de férias desporti-vas, entre outros.

Calendário Nacional da modalidade de BTT-XCO do Desporto Escolar - Ano letivo 2013/2014

Através do Desporto Escolar BTT têm surgido novos atletas para a competição federada, temos inclusi-vamente casos de atletas que tendo começado no DE, fazem hoje parte dos trabalhos da Seleção Nacional de BTT. Este facto revela a importância que a presença da UVP-FPC tem no acompanhamento e desenvolvimento do Desporto Escolar em todo o território Nacional.

Durante o Ano de 2014, a Academia Nacional de Ciclismo, firmou-se como uma infra-estrutura funda-mental no apoio e dinamização do Ciclismo Nacional e simultaneamente no suporte à prática de outras modalidades.

Tirando proveito de uma localização privilegiada na região centro do país e beneficiando de condições de acesso ímpares e simultaneamente favorecido por uma diversificada topografia, a Academia Nacional de Ciclismo tem vindo a afirmar-se como uma infra-es-

*E - Escolas GE - Grupos de Escola P - Professores

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trutura fundamental no desenvolvimento e promoção do Ciclismo em Portugal.

Actualmente com uma capacidade de alojamento de 80 pessoas (48 camas em quartos duplos|triplos e 32 camas em regime de camarata), a Academia Nacional de Ciclismo conta também com serviço de cozinha e refeitório, justificando o apoio permanente de duas funcionárias a tempo inteiro.

Durante o ano de 2014 continuou-se o processo de apetrechamento das Instalações e dotação de melhores condições de habitabilidade tendo como premissa o conforto e bem-estar dos atletas.

Fez-se a aquisição de mobiliário para os quartos e sala de estar (armários, sofás e puff’s…);

Adquiriram-se novos colchões, roupas de cama (lençóis, travesseiros, cobertores colchas e edredões) e Toalhas de banho em conformidade com o numero de camas;

Continuámos o processo de apetrechamento da cozi-nha e refeitório em conformidade com a capacidade de alojamento;

Dotou-se o edifício de Sistema de Climatização autó-nomos em todos os quartos;

Garantimos a manutenção cíclica do imóvel tais como (pinturas de alguns compartimentos, reparação das instalações sanitárias, reparação dos equipamen-tos eléctricos, manutenção do espaço exterior…etc )

Esta infra-estrutura torna-se a cada dia mais deter-minante no desenvolvimento do ciclismo Nacional, pois não só funciona com um centro de Estágios de apoio ao Centro de Alto Rendimento de Anadia como permite dar apoio de base aos trabalhos das Selecções Nacionais permitindo detectar/avaliar e acompanhar um número cada vez maior de atletas, contribuindo para a captação de novos talentos em todas as verten-tes do ciclismo.

Desde a sua criação, e em especial neste último ano a ocupação da Academia Nacional de Ciclismo foi diver-sificada e permitiu a convivência de várias vertentes

da modalidade como também a convivência de outras modalidades desportivas federadas.

Esta ocupação regeu-se pelos seguintes eixos e prio-ridades:

1. Trabalhos com as Selecções Nacionais nas diversas vertentes do ciclismo;

2. Corresponder aos interesses da nossa comunidade Federada no âmbito do Quadro Desportivo Nacional;

3. Formação especializada no âmbito da promoção modalidade;

4. Parceria e Cooperação Internacional;5. Cooperação com outras Federações inseridas no

Centro de Alto Rendimento6. Outras actividades ligadas ao Ciclismo.Realçamos a constante ocupação com trabalhos das

diversas Selecções Nacionais assim como o apoio no alojamento ás equipas Nacionais.

De igual modo damos relevo ao estágio/alojamento de formações/equipas internacionais, tais como: Selec-ção de Espanha – Pista/Selecção Suiça – Pista/Selecção Holandesa – Pista/Equipa do UCI – Pista , equipa de Clube Francesa… ;

A cooperação institucional com outras Federações Nacionais (Basquetebol e Ginástica) foi também uma realidade com o apoio aos estágios da Selecção Portu-guesa de Basquetebol nos escalões de formação e apoio á Federação de Ginástica de Portugal durante a taça do mundo de Ginástica.

Devemos ainda salientar a consolidação de uma parceria institucional com um protocolo de coopera-ção internacional entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Selecção Holandesa na vertente de Pista e Paraciclismo até ao ano de 2016, permitindo a sua preparação para os Jogos Olímpicos – Rio 2016.

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DATA EVENTO LOCAL

26 a 28 de março Futurália Lisboa

1 de abril atividades do Colégio Minerva Barreiro

10 de abril Colóquio “Ciclismo, Mobilidade e Segurança Rodoviária” Lisboa

10 de maio Workshop “Ciclismo para Todos” Porto

19 de maio Programa Nacional Desporto para Todos Maia

1 de junho Dia Mundial da Criança Porto

6 de junho Fórum ” Encontro para os Direitos da Criança” Lisboa

6 a 10 de junho Ludopólis – Festival dos Jogos e da Diversão Lisboa

4 a 6 de julho Lisboa Bike & Running Show Lisboa

7 de julho Apresentação Plataforma Tecnológica da Bicicleta Murtosa

18 de agosto BTT, Ambiente e Turismo Lisboa

19 de setembro Colóquio “Ciclismo: Desporto, Recreação e Mobilidade” Braga

17 a 19 de outubro Festival Bike Santarém

24 de outubro I Congresso Paralímpico de Portugal Lisboa

13 de novembro Sessão Solene – Candidatura Velo-City 2017 Lisboa

8. COMUNICAÇÃO E IMAGEMDesde o início do ano que os destaques das atividades que integram o PNCpT são divulgadas através de news-letters de periodicidade mensal enviadas por email aos filiados (cerca de 9000 endereços), maximizando a vis-ibilidade das iniciativas. Foram enviadas 12 newslet-ters periódicas mensais mais 8 campanhas específicas, tendo a respetiva taxa de abertura e taxa de cliques estado acima da média deste sector de actividade.Ao nível das redes sociais (Facebook), verificou-se um incremento da base de apoio superior a 400% desde o início do ano, com um total que no final do ano rondou os 30000 seguidores, graças ao aumento da frequência e qualidade das comunicações efetuadas unicamente com base nas iniciativas nas quais a FPC se encontra ligada. As galerias fotográficas foram fundamentais para este crescimento.Retomou-se em 2014 a atividade no youtube, onde foram publicados os magazines de ciclismo, após a transmissão destes pela RTP2.Foi implementada uma campanha de promoção de filiações, baseada na imagem do campeão mundial Rui Costa, com resultados positivos ao nível da notorie-dade da imagem da FPC.A partir do quarto trimestre de 2014, mediante um acordo com a Konica-Minolta, a FPC passou a ter ca-pacidade interna de produção de materiais de visibili-dade (cartazes, folhetos, etc.).Procedeu-se também ao incremento significativo da criação conteúdos visuais e textuais, nomeadamente com o desenvolvimento de materiais de comunicação para numerosos eventos, tendo sido elaboradas cerca de 25 cartazes, assim como brochuras e outros forma-

tos.No âmbito do Campeonato Europeu de Pista, realizado em Sangalhos, foi produzido um jornal, distribuído em todo o país através da rede de Lojas Oficias, e na Região da Bairrada.Foi possível reforçar também a presenças em feiras e eventos, com a divulgação da atividade da FPC e, sempre que possível, com a ativação de gincanas para jovens.

FPC - Participação em atividades

\\ ANA SANTOS (FMH-UL e CIES-IUL) \\ MÁRIO ALPIARÇA (COORD. NACIONAL DESPORTO ESCOLAR - BTT) \\ HUGO SABIDO (CICLISTA PROFISSIONAL, LA ALUMINIOS-ANTARTE) \\ SANDRO D. ARAÚJO (FPC)\\ LUÍS ESCUDEIRO (MODERADOR - ESTRADA VIVA)

10ABRIL201418.30

RUA DE CAMPOLIDE, • METRO: SETE RIOS / PÇ. ESPANHA • AUTOCARROS: E

DEBATE

CONTACTOS / INFORMAÇÕES

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMOtel. (+351) 213 802 140

[email protected]

www.estradaviva.org

ORGANIZAÇÃO

CICLISMO, MOBILIDADEE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

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O número total de notas de imprensa enviadas em 2014 foi superior a três centenas (+10% face a 2013), tendo tido a seguinte distribuição temática:A Seleção Nacional foi a grande aposta na comuni-cação via notas de imprensa. As 124 notas de imprensa sobre as seleções nacionais (de todas as vertentes) resultaram em 466 peças na comunicação social, distribuídas por 55 diferentes órgãos de comunicação social (apenas imprensa, rádio e tv; a Internet não con-sta deste estudo). O número de peças publicadas sobre as seleções nacionais teve um crescimento de 19,2 por cento face a 2013, mas o retorno estimado ( €1.522.546 ) foi sensivelmente o mesmo do ano anterior.Refira-se um aspeto a melhorar: 2014 foi um ano desafiante ao nível da recepção de classificações das provas do calendário nacional, que, amiúde, chegaram muito atrasadas, impedindo o envio em tempo útil das notas de imprensa.

REGISTO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E MARCAS

A FPC detém atualmente o registo das Marcas:Volta a Portugal em BicicletaAlgarve Granfondo – Cycling ChallengeAlentejo Granfondo – Cycling ChallengePortugal Granfondo – Cycling ChallengeSubida à Glória

A FPC detém atualmente os seguintes domínios:uvp-fpc.ptfpciclismo.ptvoltaaoalgarve.com/.info/.org/.net

Foram criadas as seguintes logomarcas:

IMPRENSA

A FPC gere atualmente os seguintes sítios:fpciclismo.ptvoltaaoalgarve.com facebook.com/fedportciclismoVAlgarve2015

Seleção Nacional

(124)

Estrada(85)

Agenda Semanal

(43)

BTT (25)

BMX (4)Ciclocrosse (6)CPT(6)

Informação Institucional(9)Pista (10)

Campeonato da Europa de Pista (11)

Escolas (1)Trial (1)

Notas de imprensa realizadas em 2014:

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2 0 1 4 // 47

PROVA DE ABERTURA CIDADE DE ANADIAELITES e SUB-23

16FEVEREIRO

2014

ORGANIZAÇÃO APOIO PATROCÍNIOS

INSCRIÇÕESwww.fpciclismo.pt

PERCURSO (147 km):12:00 - CONCENTRAÇÃO - JUNTA DE FREGUESIA DE SANGALHOS 13:00 - PARTIDA - JUNTA DE FREGUESIA DE SANGALHOS > OLIVEIRA DO BAIRRO > VILA VERDE > BUSTOS > MAMARROSA > SAMEL > 13:30 - CAMPANAS > VILARINHO DO BAIRRO > CURIA > ANADIA (ZONA DESPORTIVA) 14:00 - MONSARROS > MOITA >14:15 - VALE DA MÓ > CANELAS > BOIALVO >14:30 - NOVA BORRALHA > PERRÃES > OIÃ > 15:00 - PALHAÇA > VAGOS > ÍLHAVO >15:30 - AVEIRO > SÃO BERNARDO > OIÃ > 16:00 - ANADIA 16:05 - 1ª PASSAGEM JUNTO À META - ZONA INDUSTRIAL (ANADIA) > MONSARROS >16:22 - META JUNTO AO MONTE CRASTO (ANADIA)

CATEGORIASJUVENISCADETESJUNIORESELITESCADETES (F)JUNIORES(F)ELITES (F)

DISCIPLINAS

VELOCIDADEELIMINAÇÃOELIMINAÇÃO DINAMARQUESACORRIDA POR PONTOS500M C/RSCRATCH

HORÁRIO

10.00 - 13.1514.45 - 17.40

18 DE JANEIRO e 8 DE FEVEREIRO

FOTO

: DU

ARTE

NU

NO

ORGANIZAÇÃO APOIO PATROCÍNIO

VELÓDROMO NACIONALSANGALHOS - ANADIAINFORMAÇÕESTel (+351) 213 802 [email protected]

CIRCUITO DE LISBOA

1 4 : 0 0 . T R E I N O S L I V R E S / / 1 4 : 3 0 . PA R T I D A / / 1 5 : 3 0 C H E G A D A

M A S C U L I N O S / / F E M I N I N O S

I N S C R I Ç Õ E S : “ O N L I N E ” AT É 8 D E A G O S T O D E 2 0 1 4 E M F P C I C L I S M O . P T

C O N TA C T O S / I N F O R M A Ç Õ E S : T E L ( + 3 5 1 ) 2 1 3 8 0 2 1 4 0 / / G E R A L @ F P C I C L I S M O . P T

10 DE AGOSTO DE 2014

ROSSIO . AV LIBERDADE . SALDANHA

2 9 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 4KEIRIN

SCRATCH

ELIMINAÇÃO DINAMARQUESA

ELIMINAÇÃO

CORRIDA POR PONTOS

INSCRIÇÕESWWW.FPCICLISMO.PT

CONTACTOS / INFORMAÇÕESTEL (+351)234 743 320

[email protected]

ORGANIZAÇÃO APOIO INSTITUCIONAL

E L I T E / J U N I O R E S / C A D E T E S / M A S T E R S

1 4 H - 2 0 H

PATROCÍNIO

V E L Ó D R O M O N A C I O N A L - S A N G A L H O S ( A N A D I A )

Cartazes 2014 (seleção)

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9. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Manteve-se o acordo com a Federação Galega de Ciclismo que permitiu a continuidade do Troféu Luso--Galaico.

Iniciou-se um protocolo de colaboração e desenvol-vimento com a Federação Holandesa de Ciclismo com vista aos Jogos Olímpicos de 2016. Este protocolo visa a partilha de conhecimentos e de meios logísticos na vertente de pista.

A cooperação internacional foi reforçada em 2014. Manteve-se em vigor o protocolo com a Real Federação Espanhola de Ciclismo, ao qual se acrescentou a reali-zação conjunta dos Campeonatos Ibéricos de Masters (iniciativa outorgada pela União Europeia de Ciclismo), cuja primeira edição decorreu, com êxito para as equi-pas e os corredores portugueses, em Huelva, Espanha.

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II. CONTAS

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Federação Portuguesa de CiclismoRua de Campolide, 237 • 1070-030 Lisboa • PortugalTel. (+351) 213 802 140 • Fax (+351) 213 802 [email protected] • www.fpciclismo.pt