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Relembrar a Assembleia Diocesana Anual 2011 Ecos da Assembleia do mês de março “Alma” Ensinamentos a guardar desta quaresma... RENOVAMENTO CARISMÁTICO CATÓLICO - DIOCESE DO PORTO NEWSLETTER - EDIÇÃO 13 - ABRIL DE 2012 Retiro da Quaresma 2012 Para refletir: “Caixinha Dourada” Cantinho do Leitor A Não Esquecer “A LMA R ELEMBRAR A A SSEMBLEIA D IOCESANA A NUAL 2011 Pág. 5 Pág. 2 e 3

RELEMBRAR ASSEMBLEIA DIOCESANA NUAL - rccporto.comrccporto.com/ficheiros_pdf/CaminhandonO13.pdf · Neste retiro todos os momentos de meditação, oração e de adoração ao Santíssimo

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• Relembrar a Assembleia Diocesana Anual 2011

• Ecos da Assembleia do mês de março

• “Alma”

• Ensinamentos a guardar desta quaresma...

RENOVAMENTO CARISMÁTICO CATÓLICO - DIOCESE DO PORTO NEWSLETTER - EDIÇÃO 13 - ABRIL DE 2012

• Retiro da Quaresma 2012

• Para refletir: “Caixinha Dourada”

• Cantinho do Leitor

• A Não Esquecer

“ALMA”

RELEMBRAR A ASSEMBLEIA DIOCESANA ANUAL 2011

Pág. 5

Pág. 2 e 3

RELEMBRAR A ASSEMBLEIA DIOCESANA ANUAL 2011

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A XXXVI Assembleia Diocesana Anual, decorrida em 2011, teve como tema “MARIA, TEMPLO DE

DEUS E ESPOSA DO ESPÍRITO SANTO”. Para orientar os ensinamentos tivemos a presença da Irmã Luísa

Almendra, do Sagrado Coração de Maria.

Vejamos, então, algumas fotografias que ilustram os momentos vividos nesta assembleia…

Com esta notícia quisemos reavivar os momentos de profundo amor e entrega que se sentiram entre

todos os participantes desta assembleia, o Espírito Santo e Maria, nossa Mãe do Céu. Momentos em que o Senhor

Irmã Luísa Almendra, orientadora dos ensinamentos.

Momento de invocação ao Espírito Santo, sempre tão profundo.

O coro da Assembleia, sempre disposto a dar a sua voz para o louvor do Senhor.

Relembrámos mais um momento tão profundo e de paz que decorreu na nossa Assembleia, a Adoração ao Santíssimo Sacramento.

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RELEMBRAR A ASSEMBLEIA DIOCESANA ANUAL 2011 (CONT..)

Naquele que é o testamento de Jesus, Ele deixa o que tem de mais importante: junto à cruz, uma mãe é

oferecida a todos os discípulos de todos os tempos. Jesus torna-nos filhos de Maria, como Ele foi seu filho.

Vamos viver com Maria Santíssima no nosso coração!

(G.L.)

Jovens do RCC Porto num momento de descontração, após a Assembleia.

Eucaristia presidida pelo nosso Bispo D. Manuel Clemente.

Obrigada a todos pela vossa presença pois, sem vocês seria mais difícil tornar esta Assembleia tão memorável.

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ECOS DA ASSEMBLEIA DO MÊS DE MARÇO

No passado dia 11, reali-zou-se mais uma assem-bleia mensal. Depois dum tempo de acolhimento e animação, os jovens do RCC, com a representa-ção dum pequeno sketch -diálogo entre dois gémeos ainda no ventre da mãe – ajudaram a encontrar uma resposta a uma dúvida de fé que ouvimos frequente-mente àqueles que se cru-zam connosco – será que existe algo para além da morte?

Neste tempo favorável de graça, Jesus quis vir passar algum tempo connosco, através da sua presença real no Santíssimo Sacra-mento. Foram momentos de grande intensidade, onde se sentia o olhar amoroso do Senhor Jesus, pousado em cada um dos presentes, como a dizer “ Aqui estou, disponível para saciar a tua sede, para te fortalecer. Que queres que te faça?”. Grandes momentos de silêncio, adorando e glorificando o Rei Jesus. Intercalando com cânticos, o nosso assistente diocesano foi conduzindo a oração no sentido da necessidade de purificar o nosso coração através da água viva que jorra do coração trespassa-do de Jesus. Assim fomos levados à necessidade de perdão, em primeiro lugar de perdoar ao nosso próxi-mo, dizendo a Jesus que em Seu Nome, pelo poder

do Espírito Santo e para glória do Pai, queremos perdoar àquela pessoa que nos ofendeu, que feriu o nosso coração; depois, o perdão a nós próprios, aceitando aquilo que somos, com as nossas fra-quezas, os nossos defeitos, as nossas qualidades, uma vez que é assim que Jesus nos ama e o Senhor Jesus foi curando e sarando feri-das em muitos corações, libertando dos medos, angústias, desilusões, dan-do vida nova. Procurando traduzir essa purificação, essa renovação que sentía-mos ter acontecido em nós, um a um mergulha-mos as nossas mãos em água, aspergindo depois o nosso rosto como a afir-marmos que agora éramos criaturas novas, recriadas pelo Amor que brotava de Jesus-Eucaristia. E o Lou-vor elevou-se a uma voz ao Senhor pelas maravilhas que estava e ia continuar a realizar, fazendo de cada coração um vaso novo que Ele deseja continuar a embelezar. A celebração da eucaristia foi o apogeu duma tarde repleta de tan-ta Graça e Misericórdia. Meditando o evangelho e o gesto profético de Jesus, o celebrante explicou que o verdadeiro templo não é o edifício de pedra mas o próprio Jesus, lembrando que, sendo o templo o lugar de encontro com Deus, o único lugar onde Deus se encontra com o

homem é em Cristo encarnado; mais, sabemos que, pelo batismo, partici-pamos do ser e da existên-cia de Jesus Cristo, tor-nando-nos também tem-plo onde se pode e deve dar o encontro com Deus. Então, se era muito res-peitável o templo de Jeru-salém de forma que não era lícito profaná-lo com atividades impróprias, muito menos é lícito pro-fanar o templo que é cada um de nós com atividades impróprias do nosso ser templo de Deus; daí a enormidade do pecado, daí o horror sempre que eu faço, penso, digo algo impróprio da minha con-dição de templo de Deus e que merece a mesma indignação que Jesus teve em Jerusalém. Com o chi-cote, Jesus expulsou o que não era digno daquele templo, com o chicote da Palavra, Ele quer expul-sar, nesta quaresma, tudo o que é impróprio da nos-sa vocação, sem meias medidas. Estejamos aten-tos: talvez Ele nos esteja a dizer, neste momento, o que devemos largar, nós que fomos consagrados pelo Espírito, criados para a Graça e para a Luz. “Tu foste criado para a santida-de!”. No fim da eucaristia foram convidados a subir ao palco os irmãos que tinham recebido a efusão do Espírito Santo no pas-sado dia 3. Os seus rostos brilhavam, reflexo das

maravilhas que o Senhor operou e continua a ope-rar nos seus corações e nas suas vidas. De certeza que, para estes irmãos, as ALE-LUIAS da Páscoa vão ser muito diferentes!! Louvor e Glória a Deus. (MAA)

“ALMA”

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No passado dia 1 de Abril, o Grupo de Jovens do Renovamento Carismático Católico (GJRCC) assistiu ao espetáculo “Alma” no Teatro Nacional São João (TNSJ), baseado no “Auto da Alma” de Gil Vicente, encenado por Nuno Carinhas. A peça retrata uma alma afligida pelas tentações do Diabo, pecados que aparentemente não parecem pecados de grande importância mas que fazem viver, como refere o jornal Público “Uma maratona de vida ou morte, no tempo-recorde de uma hora.” Alma propõe um pequeno teatro da vida humana, que perfaz um arco que vai do ritual sagrado à festa profana. No epicentro, disputada pelo Anjo e pelo Diabo, uma singular persona-gem vicentina – uma “Alma caminheira” – luta contra o tempo e faz um trajeto de provação, mudança, descober-ta. Esta peça faz (re)pensar, nos momentos pelos quais qualquer um de nós já passou ou, pode vir a passar, pois todos nós “Almas” estamos sujeitos às tentações do Diabo. No entanto, a nossa “Alma” estará sempre protegi-da pelo nosso bom Jesus, que nunca nos abandona e nunca deixa de nos dar a sua mão, ajudando-nos a caminhar, de modo a conseguirmos ultrapassar todas as ciladas que a vida nos coloca no caminho da nossa viagem. “Planta sois e caminheira…Andai prestes”. Ou: “Andemos a estrada é nossa:/olhai, nam torneis atrás”. “Caminhemos, Caminhemos;/ esforçai ora”. Saibamos todos caminhar segundo a vontade de Deus. “Ó Alma bem aconselhada,/que dais o seu a cujo é,/o da terra à terra:/agora ireis despejada /pola estrada…” A reação dos jovens após assistirem a este teatro foi unânime: “Temos de estar sempre atentos a tudo o que nos rodeia”, “ O Diabo fantasia-se de tudo para nos roubar a “alma” e nos destruir”, “ “Vigiai e Orai” como o Senhor nos pede”. Esta peça estará em exibição até ao dia 28 de Abril de 2012, no TNSJ.

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Ensinamentos a guardar desta Quaresma… Depois do tempo quaresmal, em que símbolos como a cinza, a cruz, as vestimentas roxas, o jejum e o incenso nos fizeram refletir sobre a nossa condição de fragilidade e de pecado, eis que é anunciada a Ressureição do Senhor. Da morte de Jesus Cristo nasce uma nova vida para a humanidade!

A Sua luz e a certeza que Ele permanece connosco reaviva a alegria e a fé nos nossos corações arrependi-dos pelo mal de que somos responsáveis.

Contudo, muitas vezes, assumimos a nossa fé, ou falta dela, sem refletirmos verdadeiramente no que esta palavra significa. Mas afinal o que é a fé? A fé é conhecimento e confiança daí estar referido na sagrada escritura “Se tiverdes uma fé comparável a um grão de mostarda, direis a este monte: «Muda-te daqui para acolá», e ele há-de mudar-se. E nada vos será impossível” (Mt 17,20).

Assim, a fé pode ser definida com base em sete características chave: 1. A fé é uma pura dádiva de Deus, que nós obtemos se intensamente a pedirmos; 2. A fé é a força de que precisamos para alcançar a salvação; 3. A fé requer a vontade livre a lucidez do ser humano; 4. A fé é segura porque é Jesus que o garante; 5. A fé é incom-pleta enquanto não se tornar operante no amor; 6. A fé cresce na medida em que escutamos a Palavra de Deus e permanecemos com Ele através da oração; 7. A fé permite-nos experimentar a alegria do Céu. Desta forma, a fé implica crer! Segundo Ludwig Wittgenstein “crer num Deus significa compreender que não bastam os factos do mundo. Crer num Deus significa que a vida tem um sentido”.

Daí a fé ser tão importante para um cristão. Mesmo no meio da correria do dia-a-dia, no meio das con-trariedades e problemas que possam surgir, mesmo quando nada parece fazer sentido, temos um objetivo a seguir: alimentar a nossa fé, que está para lá do que é compreendido pelo nossa razão e que, por isso implica um acolhimento de Deus simples e incondicional. Importa ainda referir que ninguém pode crer por si mesmo, da mesma forma que ninguém consegue viver só para si. Por isso, recebemos a fé da Igreja e devemos procurar vive-la em comunhão com os irmãos. O próprio Jesus referiu que “onde estão dois ou três reunidos em Meu nome, Eu estou no meio deles (Mt 18,20).

(S.G.) (alguns excertos foram adaptados do livro YOUCAT – Catecismo Jovem da Igreja Católica)

Nos dias 16, 17 e 18 de Março de 2012, realizou-se no Centro João Paulo II, em Apúlia, mais um retiro quaresmal do Renovamento Carismático Católico da Diocese do Porto. Este ano o retiro foi orientado por D. João Miranda, Bispo Emérito do Porto, e contou-se, também, com a presença habitual do nosso Assistente Dio-cesano, Pe. Magalhães, assim como, de todos os elementos do secretariado. Ao longo destes três dias de reflexão profunda e de encontro com Deus, D. João Miranda ajudou-nos a refletir sobre a necessidade de se realizar um retiro pois, é nesses momentos que devemos descansar o corpo e o espírito, de modo a encontrarmos Deus, “aquele que se revela, que vem em nosso auxílio, que existe e que nos ajuda”. Deixarmo-nos envolver por Deus, assim como o ar nos envolve, ficar a sós com ele, calar a voz, encon-trar a paz, apagar a luz, e desprendermo-nos dos desejos e anseios, ou seja, “Deixar Deus entrar”. Outro importante conselho que D. João Miranda nos deixou, foi o seu grande apelo à oração, seja ela individual, em família, ou em comunidade. A oração tem um grande poder, “ajuda a resolver os problemas dos homens e ajuda a encontrar a paz”. Neste retiro todos os momentos de meditação, oração e de adoração ao Santíssimo Sacramento foram vividos com muita intensidade, entrega e, muita fé por todos os participantes, que nos confidenciaram já estar ansiosos pelo retiro da quaresma do próximo ano. Aguardámos, assim, pelo próximo! (S.F. e G.L.)

Retiro da Quaresma 2012

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A menina de quatro anos, de olhos reluzentes, quis presentear o pai no dia do seu aniversário. Primeiro entregou – lhe um grande pacote: era uma camisa, comprada pela mãe, e depois uma pequena caixinha, revesti-da com um papel dourado. O pai abriu a caixinha e, surpreso, constatou que estava vazia. A menina, então, explicou: “ Pus muitos beijinhos dentro da caixa… e são todinhos para ti!”

Dois dias depois, no aniversário da filha, o pai deu-lhe também uma caixinha vazia. Ou melhor, tinha apenas um bilhete: “Este papelinho vale uma hora do meu tempo; uma hora de tempo por dia até ao fim da vida.”

Oferecer um presente é uma arte. Nem sempre resulta bem. Por vezes, molduras, gravatas, meias, camisas, jogos, livros, vinhos, perfumes são guardados no fundo de uma gaveta. Alguns presentes chegam mesmo a ser oferecidos a outros aniversariantes. Socialmente, quem recebe o presente deve mostrar contentamento: “Era isto mesmo que eu precisava!”

Por vezes, os presentes constituem-se numa tentativa de compensar aquilo que devia ser dado no dia-a-dia e não foi dado. É o caso do homem que dá à esposa uma joia, mas que não sabe valorizar o seu trabalho. Vale também para os pais que não têm tempo para os filhos e procuram compensá-los com presentes e dinheiro.

Nem sempre presenteamos com bom gosto e felicidade. Nem sempre escolhemos o melhor presente, o presente certo. O pai e a filha desta história deram com inteligência e deram o melhor de si mesmos. A menina, na sua simplicidade, ofereceu ao pai o ouro dos seus beijos e afeto; o pai, na sua inteligência, retribuiu-lhe com o seu tempo diário. Eles ofereceram o que de melhor possuíam.

CAIXINHA DOURADA

PARA REFLETIR

O que é mais importante na vida familiar?

Aceita esta divisão de tarefas: o pai ganha o dinheiro e a mãe educa os filhos? Abrindo Caminhos; Parábolas e Reflexões

A NÃO ESQUECER...

Assembleia de maio 13 de maio pelas 15 horas na Casa Diocesana de Vilar Encontro do Grupo de Jovens 13 de maio pelas 9h45 na Casa Diocesana de Vilar Aniversário do Grupo Divina Luz 3 de maio pelas 20h45 na Igreja Matriz de Rebordosa

CANTINHO DO LEITOR

As suas opiniões são bem-vindas e uma mais valia para o continuo melhoramento desta newsletter. Desta forma, apelámos ao seu contri-buto através do endereço eletrónico: [email protected], ou se preferir através da caixa “Cantinho Do Leitor” que se encontra na porta principal do auditório nas Assembleias Mensais.

Casa Diocesana de Vilar Rua Arcediago Van Zeller, 50

[email protected] http://www.rccporto.com

Organização Grupo de Jovens

RCC Porto

Páscoa não será nada mais que

A celebração da ressurrei-ção de Jesus Cristo.

Se repararmos esta aconte-ce

Sempre na primavera, época em que

As árvores florescem e os pássaros chilreiam…

Que maravilha tudo isto!!!!

A Páscoa é nada mais que,

Uma oportunidade de pas-sagem, mudança.

Páscoa é então a primave-ra que

Nasce em cada ser huma-no.

É a mudança do sofrimen-to para o otimismo;

Do olhar triste para o olhar alegre;

Da palavra que destrói para a palavra que cons-trói;

Do egoísmo para o amor.

Páscoa é mais que os fola-res e

Os ovos de chocolate

Que as crianças dão tanto valor,

Páscoa é sim a renovação do modo de viver,

Fazendo as escolhas que

Nos fazem viver na solida-riedade;

Nos fazem viver na justiça;

Nos fazem viver no verda-deiro amor.

Vamos então desabrochar aquilo que,

De melhor há em nós e

Chilrear a melodia do amor de Jesus

No irmão que está ao nos-so lado.

Cristo ressuscitou e pro-cura fazer festa contigo,

Abre bem as portas do teu coração para que,

Haja Páscoa em ti e o mundo perceba isso mes-mo.

Vai sem medo pois, Cristo ressuscitou aleluia, aleluia!

(Joana Laranjeira)