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Reprodução Animal FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO FEMININA

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Reprodução AnimalFISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO FEMININA

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Ciclo estralo Estabelecido na puberdade

o Intervalo entre o início do período do cio até o início do próximo.

o Ocorre em intervalos regulares

o Diferindo entre as espécies

o Estado nutricional

o Condições climáticas

o Hereditariedade

o Outros fatores

o Interrompido pela gestação ou pelo anestro (fisiológico ou patológico).

Variação dentro da mesma espécie

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Ciclo estralo Controlado pela atividade funcional dos ovários, que é controlada pela ação hipotálamo-hipofisária (maturação)

o Idade

o Estação do ano (poliéstricas estacionais)

o Nutrição

o Fêmeas monoéstricas (sazonais): tem apenas 1 ciclo estral por ano.

o Fêmeas poliéstricas (não sazonais): tem vários ciclos estrais por ano.

Fases do ciclo estral: proestro, estro, metaestro, diestro e anestro.

Fatores que interferem na maturação do eixo hipotálamo-hipofisário

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Proestro o Fase que antecede o estro

o Período de maturação folicular e preparação para o estro.

o Hipotálamo GnRH Adeno-hipófise (FSH e um pouco de LH) estimula ovário a produzir estrógeno (E₂) produz maior desenvolvimento do útero, tubas uterinas, vagina e folículos ovarianos.

oFolículo ovariano: contém o óvulo no seu interior. Aumenta devido ao aumento do líquido folicular, que contem E₂.

o E₂ no sangue: ↑ vascularização e crescimento dos órgãos do aparelho reprodutor feminino.

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Proestro Os folículos

ovarianos são arredondados, de tamanhos variáveis:

folículo primário,

folículo secundário e

folículo terciário ou maduro ou de Graaf.

Fêmea doméstica: ao nascimento possui 100 a 200 mil folículos primordiais. Poucos vão se tornar maduros. A maioria se torna atrésico.

Crescimento folicular sob ação do FSH

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Proestro• O folículo maduro é

constituído de:

• teca externa (condensação do estroma conjuntivo);

• teca interna (rica em fibras musculares lisas e rede capilar);

• célula da granulosa;

• antro folicular;

• ovócito;

• cumulus oophorus. Células da teca interna produção de E₂

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ovário

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Proestro o Existem de 2 a 3 ondas de

desenvolvimento folicular. A

primeira e a segunda não

ovulam, devido ao ↓ LH.

o O folículo maduro ou de Graaf,

nas fêmeas uníparas, exerce

efeito dominante de supressão

sobre os outros. Após a

ovulação do folículo de Graaf,

os outros regridem (corpos

atrésicos).

FOLÍCULO C L

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Estro o Período de aceitação do macho, ou cio. Possui alto nível de E₂ circulante.

o Durante ou logo após o estro é que ocorre a ovulação.

o Ovulação: devido ao ↑ E₂, o folículo produz inibina. o há redução do níveis de FSH e aumento dos níveis de LH.

o óvulo é então expelido do folículo e captado pelas fímbrias da tuba uterina.

* Gata e coelha: ovulação por reflexo neuroendócrino ovulatório, promovido pelo coito (sem o coito, o folículo contendo o óvulo regride).

o O óvulo é constituído por: células do cumulus, coroa radiata, zona pelúcida, espaço perivitelino, mambrana plasmática, vitelo, núcleo, nucléolo.

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Estro O aumento progressivo na concentração de E ₂ determina um mecanismo de feedback negativo que inibe a liberação de FSH e, consequentemente por um mecanismo de feedback positivo estimula a liberação de Hormônio Luteinizante (LH), o qual atua terminando a maturação folicular e promovendo a ovulação.

O proestro e o estro são também chamados de fases estrogênicas ou proliferativas.

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Metaestro o Após a ovulação, induzida por ação do LH, ocorre a luteinização da parede folicular originando-se um Corpo Lúteo (CL)

o CL: produtor de P₄

o Feedback negativo cessando produção de LH

o O útero se prepara para implantação do embrião.

o Vagina, vulva e cérvix diminuem muco e abertura.

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Metaestro o Luteogênese: é a formação do CL. A cavidade deixada pelo rompimento do folículo se enche de sangue (corpo hemorrágico).

o As células que não foram expelidas crescem para o interior do folículo. Multiplicam-se. Enchem-se de gotículas de gordura. Forma-se então um corpo amarelo Corpo Lúteo.

o CL é responsável pela alta produção de progesterona (P₄).

o P₄ impede a ocorrência de novos ciclos estrais. Não ocorre cio, pois impede nova onda de LH.

o P₄ favorece a implantação do embrião no endométrio, manutenção da gestação e desenvolvimento dos alvéolos da glândula mamária (se houver prenhez).

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Luteogênese

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Diestroo Período curto, entre o metaestro do ciclo anterior e o proestro do ciclo seguinte, nas fêmeas poliéstricas, quando não ocorreu fecundação. É onde termina a formação do CL.

o Se não ocorre a concepção, o endométrio começa a produzir Prostaglandina F₂ alfa (PGF2alfa) que atua promovendo a luteólise e consequente diminuição brusca da concentração de P₄. Assim, ocorre uma maior liberação de Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GNRH) pelo hipotálamo, reiniciando um novo ciclo estral

Metaestro e Diestro são chamados de fases progesterônicas ou secretoras.

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Anestroo Período longo de inatividade, entre o metaestro anterior e o proestro seguinte. Ocorre em fêmeas monoéstricas estacionais ou em poliéstricas, quando não há início do ciclo seguinte, no período normal.

o Além do diestro ou anestro, após o metaestro podem ocorrer gestação ou pseudogestação.

o O desenvolvimento do CL proporciona ao útero espessamento do endométrio, maior vascularização, aumento das glândulas uterinas e miométrio.o Com fecundação: CL permanece ativo por toda a gestação (↑P₄).

o Sem fecundação: CL regride (luteólise).

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Luteólise o Se não ocorre a concepção, o endométrio começa a produzir Prostaglandina F₂alfa (PGF₂alfa) que atua promovendo a luteólise e consequente diminuição brusca da concentração de P₄

oMecanismo: endométrio não reconheceu a implantação do embrião e não está mais sensibilizado pela P₄ do CL;o Os folículos em desenvolvimento, no ovário, produzem E₂, que vai se ligar ao

receptor para E₂ no endométrio;

o E₂ ativa DNA no núcleo da célula do endométrio, a transmitir RNAm e produzir receptores para oxitocina (OT) na membrana do endométrio;

o OT circulante (da neuro-hipófise) se liga a este receptores e estimula, pela conversão do ácido araquidônico, a produção de PGF₂⍺ pelo endométrio;

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Luteólise o PGF₂⍺ provocará a lise do CL. Sua maior atuação é provocada por hipóxia, pois é vasoconstrictora (impedindo a chegada de sangue), determinando a luteólise. O CL regride e deixa uma cicatriz (corpus albicans).

o Via de acesso da PGF₂⍺ (endométrio-ovário): PGF₂⍺ sai do endométrio pela veia uterina e se transfere por difusão para a artéria ovariana, pois estão intimamente aderidas, sem necessitar de percorrer toda circulação. PGF₂⍺ chega pela artéria ovariana ao ovário e destrói o CL.

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Ciclos Estrais das Espécies Domésticas CICLO ESTRAL DA VACA

Poliestral, não sazonal

Duração do ciclo: 21 a 22 dias nas vacas adultas e varia de 20 dias para novilhas

Duração do estro: 12 a 24 horas, com média de 18 horas.

Sinais de cio

Aceita ser montada pelo macho ou por outra fêmea, monta nas companheiras

Vagina e vulva edemaciadas e com ↑ de muco

Muco cristalino (clara de ovo)

Nervosismo, inquietação

Queda na produção de leite naquele dia

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Ciclo estral da vacaPeríodo de ovulação

Ocorre 10 a 11 horas após o final do estro Metaestro

Maior ocorrência do lado direito do que no esquerdo

Implantação do embrião 21 a 22 dias após a fecundação (4 a 6 dias na tuba uterina)

Proestro (±3 dias) ⟶ Estro (±18 horas) ⟶ Metaestro (2 dias)

↙ ↓ ↘

Diestro Anestro ou Gestação

(±15 dias) (tempo (280-285 dias)

Indeterminado)

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Irregularidades do ciclo estralCio silencioso:

Mais comum nas raças zebuínas por questão de manejo e nas europeias por questãofisiológica.

Não ocorre a manifestação externa de cio, mas ocorre a ovulação.

Não detecção nem pelo touro.

Maior ocorrência na vaca do que na égua. Vaca ↑ LH (↑ ovulação e + rápida), égua ↑FSH (+ sinal de cio e ovulação + demorada).

Cio anovulatório:

Ocorre manifestação de cio sem ocorrer ovulação.

↓ produção de LH para ovular, mas com ↑ FSH para desenvolver o folículo e haver ↑E₂ (sinal de cio).

Relacionado a problema nutricional.

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Irregularidades do ciclo estralCio prolongado:

Comum em animais jovens.

Ultrapassa 18 horas.

Ovulação tardia, 24 a 48 horas após o fim do cio

Cio curto:

Ovula assim que aparece o cio. Comum em casos de deficiência nas observações, não

chega a ser patológico.

Prolongamento de ciclo:

Quando ultrapassa o limite máximo de 24 dias (17 a 24 dias)

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Irregularidades do ciclo estralEncurtamento de ciclo:

Ocorrem cios em períodos mais curtos, menos de 17 dias de intervalo, ou até mesmo

permanentes (ninfomania).

Tumor nas células da granulosa e cisto folicular (↑E₂).

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IA em bovinos

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Protocolos de IATFA sincronização de estros é uma biotécnica reprodutiva que permite a concentração da inseminação e da parição em épocas desejáveis dentro dos sistemas de produção.

Sincronização: encurtar ou prolongar o ciclo estral através da utilização de hormônios ou associações hormonais que induzam a luteólise ou prolonguem a vida do Cl, de maneira que um grupo de fêmeas entre em estro e/ou ovulem durante um curto período de tempo.

Indução: induzir o estro em fêmeas que estejam em anestro, através da utilização de hormônios ou práticas de manejo.

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Ciclo estral da égua Poliestral, sazonal.

Ciclos ocorrem em período de maior luminosidade diária (primavera e verão).

Luminosidade inibe glândula pineal (produtora de melatonina) ↓melatonina.

Melatonina inibe eixo hipotálamo-hipofisário não produz GnRH.

Duração do ciclo estral: 21 a 22 dias. Pode haver éguas manifestando cio o anotodo, mas sem ovular.

Duração do estro: 4 a 8 dias

Sinais

Procura e aceitação do macho.

Vulva edemaciada e bem lubrificada, com curtas micções frequentes.

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Ciclo estral da éguaPeríodo de ovulação

É tardia e ocorre de 1 a 2 dias antes do final do cio. Por isso o metaestro é ignorado por alguns autores. Seria diestro após o estro.

Maior ocorrência do lado esquerdo do que no direito (55 a 60%).

Implantação do embrião ocorre de 40 a 60 dias (± 8 semanas), pois o embrião fica migrando de um lado ao outro dos cornos uterinos, até implantar-se (liberação da proteína trofoblástica).

Proestro (±2 dias) ⟶ Estro (3-9 dias) ⟶ Ovulação (durante o cio)

Metaestro (2 dias)

↙ ↓ ↘

Anestro ou Diestro ou Gestação

(até a próxima estação reprodutiva) (12-13 dias) (336 d cavalo; 360 d jumento)

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Ciclo estral da égua O CL mantém a gestação ativamente até 60 dias e depois começa a

regredir. A partir daí, já há produção pelas criptas endometriais, de eCG(Gonadotrofina Coriônica Equina), também conhecida por PMSG(Gonadotrofina Sérica da Égua Prenhe). eCG recruta folículos 75% FSH e25% LH.

PMSG estimula a formação de folículos ovarianos ↑ E₂ pelos folículos pode haver cios durante a gestação ovulação e regressão de váriosfolículos com luteinização, ou somente luteinização (↑P₄) sem cios.

Formam-se CL acessórios (secundários), que manterão a gestação (↑P₄)até ± 100 dias.

A partir de 100 dias (entre 100 e 150) estes CL acessórios regridem e aplacenta mantém a gestação com a Progesterona.

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Ciclo estral da égua Cio do potro: cio pós parto ocorre 7 a 14 dias após o parto.

Depende do escore corporal da mãe para ocorrer. Devido aos CL

acessórios e a placenta não mais funcionarem após o parto. E₂ dos

folículos em desenvolvimento se sobressai e ↓P₄.

OBS: não se induz parto em éguas com PGF₂α não há CL para lisar.

↑E₂ liberação de GnRH FSH e LH amadurecem folículo e

promovem a ovulação rapidamente cio do potro.

A implantação demorada do embrião (40-60 dias) favorece a

recuperação do endométrio que terminou uma gestação. Favorece

então o cio do potro.

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Irregularidades do ciclo estral• Cio anovulatório:

Ocorre mais na égua.

Frequente devido ao ↓LH.

Ocorre cio sem ovulação.

• Cio silencioso:

Raro na égua

• Cio fracionado:

Ocorre devido a não adaptação total à mudança de clima e luminosidade. A fêmea aceita e não aceita, alertamente, o macho durante o cio.

• Cio prolongado:

Também devido a não adaptação à mudança de clima.

O cio ocorre por muito tempo, até 40 dias.

A mula, por ser um hibrido, não tem maturação folicular. Portanto não ocorre ovulação. É estéril.

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Ciclo estral da ovelha e da cabra• Poliestrais estacionais com pouca influência do meio ambiente.

• Gestação de ± 5 meses com favorecimento do parto na primavera (↑ alimento).

• Reproduzem-se no outono, menor duração da luz diária (fotoperiodismo negativo). Porém existem espécies, tanto caprina quanto ovina, que não são estacionais, principalmente nos trópicos.

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Mecanismo do fotoperiodismo• Glândula pineal produz melatonina melatonina liberada em altos níveis nos períodos escuros melatonina transmite sinais de ativação ao eixo hipotálamo-hipófise-gônada.

• ↓ Luz diária ativa pineal ↑ melatonina ativa hipotálamo-hipófise-ovário (GnRH FSH e LH cio e ovulação).

• Machos também são afetados: maior atividade sexual e espermatogênese com ↓ luz diária (↑ melatonina)

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Ovelhas • Puberdade: 6-9 meses. Deve atingir 50-70% do seu peso adulto, na estação reprodutiva.

• Duração do ciclo estral: 16-17 dias (varia de 14-19 dias).

• Duração do estro: 24-36 horas (ou até 48 horas).

• Ovulação no final do cio, não no metaestro e sim no estro 24-27 horas após o cio

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Ovelhas

Proestro (2 dias) ⟶ Estro (1-2 dias) ⟶Metaestro (2 dias)

Diestro ou Gestação ou Anestro

(11-14 dias) (± 150 dias) Sazonal

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Ovelhas • Número de ovulações: 1 ou 2, raramente 3 ou mais.

• Quando há 2 ovulações o intervalo da 1ª para a 2ª é de 1,3 a 7 horas.

• Ovário direito funciona mais do que o esquerdo (60% e 40%). Eventualmente ocorre uma ovulação em cada.

• O CL persiste por toda a gestação, mas é fundamental somente até o 3º mês, depois disso a responsável pela gestação é a placenta.

• Sinais de cio: menos pronunciados do que nas cabras, quase não demonstra sinais de comportamento sem o macho. Vulva edemaciada, secreção vaginal clara e depois brancacenta.

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Cabras • Puberdade: 5-7 meses.

• Duração do ciclo estral: 20-21 dias (varia de 18-22 dias).

• Duração do estro: 24-48 horas.

• Ovulação: no final do cio. Ocorre 24-36 horas após o início do cio.

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Cabras

Proestro (3 dias) ⟶ estro (1-2 dias) ⟶Metaestro (2 dias)

Diestro ou Gestação ou Anestro

(14 a 15 dias) (±150 dias) Sazonal

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Cabras • Número de ovulações é de 2 a 3, raramente 4.

• Fonte de P₄: CL, fundamental durante toda a gestação (CL dependente).

• Sinais de cio: mais evidentes do que nas ovelhas. Inquietação, vocalização. Movimentação intensa e balançar de cauda rápida e constante. Monta nas outras e deixar ser montada, mas é melhor com o macho presente. Diminuição do leite e apetite naqueles dias. Vulva edemaciada, corrimento vaginal mucoso.

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Porca • Poliestral, não sazonal (cicla o ano todo se bem alimentada)

• Puberdade: 7 meses

• Duração do ciclo estral: 20-21 dias (varia de 19-23 dias)

• Duração do estro: 40 a 70 horas (2-3 dias)

• Ovulação: ocorre da metade para o final do cio. De 38 a 42 horas após o início do cio. Média de 4 a 6 horas, e o número de ovulações por ciclo é de 10 a 15 óvulos. Variando com a idade, menor nas mais velhas.

• Ovário esquerdo mais ativo do que o direito

• Fecundação: maior entre o 2º e o 3º dia do cio.

• Gestação: 114 dias

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Porca Proestro (3 dias) ⟶ estro (2-3 dias) ⟶Metaestro (2 dias)

Diestro ou Gestação ou Anestro

(13 -15 dias) (114 dias) Patológico

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Porca • Sinais de cio: edema e hiperemia de vulva. Corrimento vaginal mucoso. Inquietação. Receptiva à monta do macho, das outras fêmeas e até ao reflexo de parada (mão do inseminador sobre a garupa).

• Pode ocorrer cio após o parto: 1 a 3 dias depois. Mas é anovulatório.

• Cio pós-desmama: 3 a 9 dias após a desmama. Muito fértil.

• Implantação do embrião: 18 a 24 dias de gestação.

• OBS: perda embrionária de até 40% até os 50 dias de gestação.