resuno cnidario

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CNIDARIA1.introduoO filo Cnidaria subdividido em 4 classes: Hydrozoa (hidras, hidrides, hidromedusas, caravelas), Scyphozoa (guas-vivas), Cubozoa (medusas altas, cubiformes) e Anthozoa (anmonas-do-mar, corais, gorgonceos). Os cnidrios so animais exclusivamente aquticos. A grande maioria marinha, havendo poucas espcies de gua doce, como as hidras, organismos relativamente comuns em todos os continentes, exceto a Antrtica. So abundantes em diversos ambientes marinhos e salobros: na coluna dgua e no bentos, desde a regio entremars at as grandes profundidades abissais, do equador aos plos, associados a plantas e outros animais em objetos artificiais e materiais flutuantes. Variam muito de tamanho: de microscpicos, como os plipos da fauna intersticial psmica e as hidromedusas planctnicas. Em geral, os cifozorios, cubozorios e hidrozorios tm ampla distribuio geogrfica, sendo cosmopolitas,em muitos casos, ou ocorrem em zonas tropicais e subtropicais. Distribuies restritas e endemismos so elativamente mais freqentes entre os antozorios. Os cnidrios so importantes constituintes das comunidades bentnicas e planctnicas, e um elo significante das cadeias alimentares marinhas, apesar de no parecer bvio primeira vista animais tipicamente carnvoros, mas tambm podem se nutrir de matria orgnica particulada ou dissolvida, ou de compostos derivados de microalgas simbiontes, presentes em grande quantidade nos tecidos de muitas espcies, como corais ptreos ou hidrocorais construtores. Apesar de algumas medusas e anmonas-do-mar fazerem parte da dieta de povos de Samoa, Polinsia e Japo, os cnidrios no constituem fonte de alimento significante para a humanidade. Os cnidrios esto entre os organismos mais venenosos e peonhentos que se conhecem, apesar de a maioria ser inofensiva para o ser humano. Parte do seu arsenal qumico, presente principalmente nas cnidas, vem despertando grande interesse farmacolgico. Muitas medusas apresentam substncias que so txicas ou antignicas para o homem, com efeito local ou generalizado. Algumas espcies de cnidrios apresentam ciclo de vida complexo, onde se alternam geraes de plipo e de medusa. Fala-se, nesse caso, em alternncia de geraes ou metagnese. Em algumas espcies a forma predominante no ciclo de vida o plipo; em outras, a forma predominante a medusa. A classe Anthozoa apresenta apenas plipos. 2

a maior classe dos cnidrios. Apresentam cavidade gastrovascular mais especializada que as outras classes, com vrias divises de um mesentrio longitudinal, fixados na parede do corpo, o que aparentemente auxilia na circulao de gua e na digesto de presas maiores. O plipo dos antozorios mais especializado e h presena de mesoglia celular, cavidade gastrovascular septada, cnidcitos nos filamentos gstricos e gnadas gastrodrmicas, indicam que eles esto filogeneticamente relacionados mais intimamente com os Scyphozoa que os Hydrozoa A classe Anthozoa divida em : sub classe Zoantharia , sub classe Cerantipatharia e sub classe Alcyonaria 2.1.Anmonas do mar (Zoantharia)

2.Anthozoa

As anmonas do mar so o principal grupo de antozorios solitrios e, talvez devido a sua condio solitria, muitas espcies desenvolveram um tamanho maior que a maioria dos outros plipos antozorios. O nmero e a complexidade dos seus septos, proporcionando uma grande rea superficial de filamentos gstricos, podem relacionar-se com a utilizao de presas maiores. 2.2.Corais Ptreos ou Escleractinianos Os corais escleractinianos, embora semelhantes s anmonas-do-mar, so em grande parte coloniais e exclusivos em sua secreo de um esqueleto calcrio externo. O esqueleto proporciona colnia um substrato uniforme sobre o qual a colnia repousa. Os esclerosseptos podem contribuir para a aderncia dos plipos dentro das taas tecais e proporcionar uma certa proteo contra os predadores quando os plipos se retiram. 2.3.Octocorais (Alcyonaria ) Os alcionceos coloniais ou corais macios, que so mais abundantes nos recifes do Indo-Pacfico, em muitos aspectos so paralelos aos corais escleractinianos,quanto massa cenenquimal macia que forma o substrato a partir do qual os plipos individuais surgem. As colnias ramificadas e em forma de basto dos corais gorgonianos so adaptadas para explorar a coluna de gua vertical enquanto utilizam somente uma pequena rea de substrato para a ligao. A sustentao flexvel proporcionada por um basto axial orgnico central e separa as espculas calcrias incrustadas no cennquima. Os penaltulceos (que incluem as canetas do mar, as penas do mar e os amores perfeitos do mar) so adaptados para a vida em fundos macios. Um plipo grande e primrio, que determina a forma da colnia, no s proporciona ancoragem na areia como tambm age como substrato a partir do qual os pequenos plipos secundrios surgem. 3

3.Morfologia dos antozorios

Estrutura de uma plipo antozorio a) Corte longitudinal. b) corte transversal

A parede corporal do cnidrio consiste de trs camadas bsicas: um epitlio externo ( epiderme ); um epitlio interno ( gastroderme); revestindo a cavidade gastrovascular; e

entre eles uma camada extracelular chamada de mesoglia. Diferentes das hidras a cavidade gastrovascular do antozorios dividida por uma series de septos verticais que formam vrias cmaras, e a ectoderme da superfcie est virada para dendro da boca que circundada por tentculos mole, revestindo uma garganta, criando uma especie de faringe. na bordas dos septos ou mesentrios longitudinais que portam os nematocistos. Os septos (dobramentos da gastroderme) podem ser completos (que se ligam faringe) ou incompletos (que no se ligam faringe). Os tentculos so formados de evaginaes ocas da parede do corpo. Apresenta tambm msculos radiais nos septos.. Utilizados na alimentao e defesa (retrao). Durante a retrao, o fluido celentrico expelido e o corpo e os tentculos so retrados para a coluna (msculos radiais e longitudinais).Base da coluna ampliado em disco pedal nos indivduos solitrios .Nas anmonas -do -mar a coluna possui uma dobra circular ou colar que recobre a superfcie oral quando o animal se contrai.

4 3.1Resumo geral da morfologia dos Anthozoarios

plipos de Anthozoa diferem dos plipos de outras classes de Cnidaria em vrias caractersticas: a superfcie oral expande-se em um disco oral, com boca oval ou em forma de fenda no centro, e tentculos perifricos ocos; a boca conduz a uma faringe em forma de tubo. Em um ou dois ngulos da boca e da faringe, forma-se um sulco densamente ciliado o sifonglifo, que direciona a corrente de gua para a cavidade gastrovascular; so carnvoros, mas muitos so suspensvoros; h mesentrios completos imperfeitos; ou perfeitos (se unem faringe) e outros incompletos ou

a epiderme contm clulas secretoras de muco usado na alimentao, limpeza e proteo contra dessecao; a cavidade gastrovascular dividida em cmaras radiais por septos ou mesentrios longitudinais (dobras da gastroderme e mesoglia da face interna da parede do corpo), no sentido oral aboral; cada cmara radial prolonga-se em um tentculo do disco oral e a cavidade gastrovascular; a disposio , nmero e tipo Octacorallia e Hexacorallia 3.2.Subclasse Hexacorallia (Anmonas-do-mar; ceriantrios; zoantdeos; corais ptreos) os mesentrios so arranjados em pares completos e incompletos; plipos so coloniais ou solitrios, robustos, paredes espessas de estrutura complexa e varivel, dos mesentrios e, consequentemente dos tentculos, so as Anthozoa nas subclasses principais caractersticas taxonmicas que subdivide a classe

mas no ocorre polimorfismo nas colnias;

as espcies solitrias so as anmonas, plipos maiores e mais robustos, habitam substrato rochoso e recifal; as espcies coloniais so os zoantrios, que produzem esqueletos calcrios, e os corais ptreos ou escleractnios, que secretam um esqueleto calcrio macio na base dos plipos; 5 as construes sucessivas de corais ptreos (hermatpicos), no tempo geolgico, junto com outros organismos marinhos que produzem esqueleto calcrio, possibilitou a formao do ecossistema recifes de coral, em mares tropicais. Anmona-do-mar (Bunodosoma cangicum)

3.3Morfologia Externa

o disco basal prende o animal ao substrato, as linhas radias que aparecem so s inseres dos mesentrios da cavidade gastrovascular; a extenso maior a coluna, denominada de escapo, contm numerosas vesculas arredondadas, a borda superior da coluna dobra-se para dentro formando um parapeito proeminente, onde esto s esfrulas, ricas em nematcitos; o parapeito delimita um sulco circular de paredes lisas, fossa geralmente encoberta pelos tentculos; o disco oral apresenta uma regio sem tentculos, o perstoma, ao centro do qual encontra-se a boca. Os sifonglifos formam uma reentrncia em cada canto 3.4Morfologia Interna

a boca conduz a uma faringe que se estende at a metade da cavidade interna. Em cada lado da faringe esto os sifonglifos; logo abaixo do disco oral h dois orifcios (stios), permitem a circulao da gua entre os compartimentos radiais; em cada mesentrio encontra-se o msculo retrator longitudinal. no parapeito aparece um esfncter muscular; filamentos mesentricos longitudinais formam septos nos quais encontram-se as gnadas ;

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Estrutura de uma anmona do mar 3.5. Morfologia do Esqueleto de Corais Ptreos ou Escleractnios

a maior parte colonial com plipos variando entre 1 e 3 mm de dimetro, embora a colnia possa chegar a ser muito grande; os plipos coralinos (coralito) tm estrutura similar das anmonas-do-mar, embora no possuam sifonglifo; os filamentos mesentricos contm apenas um lobo glandular com nematocistos; segregam carbonato de clcio pela epiderme da base dos plipos, que depositado embaixo dos tecidos vivos (plipo), formando um esqueleto; o esqueleto serve de proteo e de substrato sobre o qual o plipo pode se fixar; esqueleto em forma de taa, dentro da qual o plipo se fixa; as paredes da taa ou clice so chamadas de teca e o assoalho de placa basal; a placa basal contm delicados septos calcrios radiais (esclerosseptos); cada esclerossepto projeta-se para cima em direo base do plipo pregueando as suas camadas basais e inserindo-se entre um par de mesentrios; 7

esqueleto apresenta-se de diversas formas, entre ramificadas, massivas, palmadas e foliceas e podem atingir grandes dimenses; plipos da colnia esto unidos lateralmente. A parede da coluna de cada plipo se dobra para fora acima da taa e faz conexes com as dobras similares dos plipos adjacentes; todos os plipos da colnia ficam conectados por uma cada tissular horizontal (cennquima), que recobrem totalmente o esqueleto;

o cennquima contm uma extenso da cavidade gastrovascular (gastroderme) e epiderme; a camada epidrmica inferior do cennquima secreta a poro do esqueleto que se localiza entre as taas (onde esto localizados os plipos); a colnia viva fica, portanto acima do esqueleto cobrindo-o completamente; as configuraes esquelticas das vrias espcies de corais depende, em parte, do padro de crescimento da colnia, em parte, do arranjo dos plipos na colnia; o tamanho da colnia aumento com o brotamento de novos plipos; a forma, estrutura e dimenses dos coralitos, o nmero e arranjo dos esclerosseptos so caractersticas taxonmicas utilizadas na classificao dos corais ptreos. na fauna brasileira existem apenas 18 espcies construtores de recifes, devido a turbidez das guas durante quase o ano todo (aporte de gua doce rios), no Brasil esto distribudos em pequenos pontos no litoral nordeste do Atlntico Sul. As principais formaes esto em Touros RN e Abrolhos BA;

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Um polipo coraliano em sua teca 3.6. Sub-classe Octacorallia ( gorgnias e renila) as espcies so coloniais, a maioria ramificada. Os gornonceos so rgidos e fixos. As espcies mais carnosas e flexveis enterram-se em substratos brandos e so pequenas. Os gorgonceos do

Caribe atingem o tamanho de pequenas rvores;

so mais de 3.000 espcies conhecidas. No Brasil os octocorais so muito diversificados com vrias espcies endmicas. A maior diversidade ocorre no Oceano Indo-Pacfico; os plipos so pequenos, alongados e de paredes finas e transparentes, relativamente interdependentes e uniformes (pode ocorrer grupos com polimorfismo); tm oito tentculos pinados (com 1 par de fileiras laterais de pinlas), oito mesentrios completos e um sifinglifo; os plipos so conectados por uma massa de tecido chamada cennquima (massa de mesogleia perfurada por tubos gastrodrmicos (solnios) que so contnuos com as cavidades gastrovasculares de outros plipos, a superfcie coberta por epiderme); a epiderme do cennquima se junta epiderme da coluna do plipo; apenas a poro superior do plipo projeta-se acima do cennquima; os plipos apresentam duas regies: o antocdio a poro distal que se retrai na antostela, a poro proximal mais rgida, inserida na cennquima; 9 o cennquima secreta o material esqueltico escleritos que sustenta a colnia (esqueleto interno); os escleritos podem ser compostos de espculas calcrias fundidas ou separadas ou ento material crneo (exemplo gorgnias corais crneos), que conferem rigidez a mesoglia do cennquima, da antostela e s vezes do antocdio; os escleritos tm forma variada e constituem carter importante na sistemtica dos octocorais; os gorgonceos e os corais azuis apresentam um esqueleto axial que mantm a forma da colnia; o esqueleto axial do Corallium rubrum utilizado nas confeco de jias.

Estrutura de um coral gorgoniano

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4.Fisiologia dos Anthozoarios4.1.Digesto O alimento capturado pelos tentculos e imobilizado por cnidcitos. A digesto inicialmente extracelular e depois intracelular. alimentando-se principalmente de pequenos crustceos. O contato da presa com os tentculos provoca a descarga dos nematocistos, que envolvem e paralizam a presa levando-a at a boca. 4.2.Respirao/Circulao/Excreo Estes animais no tem rgos respiratrios nem excretores -> difuso pela parede do corpo.

4.3.Sistema Nervoso Os cnidrios so os primeiros animais a apresentarem um sistema nervoso, que bastante primitivo ainda. Ele difuso pelo corpo; os neurnios so arranjados como uma rede nervosa na base da epiderme e gastroderme. A transmisso de impulsos tende a ser irradiante.

4.4.Reproduo Reproduo Assexuada - comum entre as anmonas : lacerao do p (pedaos do disco pedal so deixados quando o animal se move. Alguns apresentam fisso longitudinal. Reproduo Sexuada - maioria hermafrodita, mas produzem apenas um tipo de gameta durante um perodo reprodutivo; gametas na gastroderme - os ovos podem ser fecundados na cavidade gastrovascular com o desenvolvimento ocorrendo nas cmaras septadas ou a fecundao externa; a larva plnula pode ser planctotrfica (se alimenta de plancton) ou lecitotrfica ( se alimenta de vitelo).

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5.CitologiaPrincipais celulas: Clulas epitlio -muscular: Funcionam como msculos longitudinais que contraem para encurtar o pednculo do corpo e os tentculos. Clulas glandulares : O disco basal coberto exclusivamente por celulas glandulares altas que secretam um muco pegajoso com a qual a hidra se fixa a objeto na gua. Clulas intersticiais : Encontra-se entre as bases da celulas epidrmicas. Cnidcitos : So celulas especializadas que contm o aparelho urticante dos cnidrios ( nematocisto) Clulas sensitivas e nervosa: As clulas sensitivas recebem estmulos e as nervosas conduzem.

6.Formao de um recife de coraisOs recifes de coral so sistemas complexos que incluem muitos animais e plantas, para alm dos prprios corais, que so animais. Eles providenciam alimento e proteo a uma grande variedade de organismos vivos: trataram-se alis, ao lado das florestas tropicais, dos sistemas com maior diversidade biolgica concentrada. Para todos ns, seres humanos, uma boa parte dos animais relacionados com os recifes de coral so uma importante fonte de alimento: peixes, carangueijos, lagostas, conchas e amijoas, vivem permanentemente ou uma parte da sua vida, junto dos recifes de coral. O recife de Coral composto por camadas muito finas de carbonato de clcio que foram produzidos ao longo de milhares de anos por bilhes de pequeninos animais de corpo mole a que chamamos de plipos de coral. A maior parte dos corais so constitudos por muitos plipos juntos num grande grupo ou numa chamada colnia. Um simples plipo tem um corpo na forma de um tubo com uma boca rodeada de tentculos que utiliza para capturar pequenas partculas alimentares. Cada plipo constri uma estrutura calcria onde se aloja e vive em conjunto com uma alga que se chama zooxanthelae. esta alga minuscula responsvel pelas core que observamos nos corais como verde, amarelo, azul, lils, castanho e muitas outras. Quando os plipos morrem, novos plipos crescem por cima dos esqueletos de calcrio que ficam. Assim, quando vemos um recife de coral, apenas a fina camada superficial que constituda por plipos vivos na verdade, um kg de coral pode ter nais de 80.000 plipos. Alguns plipos chegam a medir 20 cm de dimetro, tal como o coral cogumelo, e a viver independentemente. No entanto, a maior parte dos plipos so muito pequenos (menos de um cm de dimetro) e constituem colnias de muitos plipos juntos tal como uma Acropora ramificada. Os recife de coral s crescem em guas pouco profundas, relativamente quentes (mais de 20o C) e transparents. Em Moambique, existem reas com essas condies e por isso mesmo, ns temos muitos recifes de coral. Calcula-se que os recifes de coral em Moambique ocupam uma rea de cerca de 1.290 km 2, o equivalente a 320 campos de futebol.

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7.Importncia ecolgica

Os recifes de corais tm uma grande importncia no ambiente marinho, que assim como os mangues, fornecem abrigo, alimento para a maioria dos peixes, crustceos e invertebrados, e funcionam como um grande filtro da gua do mar, j que os corais se alimentam tambm por filtrao da gua, retirando dela os nutrientes necessrios. Uma grande quantidade de corais alimenta-se de pequenos animais e plncton, possuindo mecanismos impressionantes de captura. Esta ultima forma de alimentar-se facilmente observada em aqurios bem equilibrados, onde podemos adicionar uma poro de artmias salinas (pequenos camares que vivem em regies de salinas) e verificar este impressionante comportamento dos animais que ai se transformam, projetando alem de seus corpos, tentculos para a captura do alimento. Um espetculo emocionante. Alem dos corais temos uma infinidade de organismos que retiram da gua o seu alimento como as esponjas que so verdadeiros filtros marinhos, no oceano pacfico possvel encontrar em algumas regies uma espcie de esponja gigante que chega ter mais de dois metros de altura, estas, tem o formato de um grande pote de barro com um orifcio na parte superior. Esta espcie, que na verdade uma colnia de milhares de indivduos, suga a gua pelas laterais da colnia e expele gua pelo grande orifcio superior com uma vazo tal que capaz de empurrar um mergulhador desavisado. As rochas que formam um recife coralino so na sua grande maioria compostas de carbonato de clcio, que normalmente so parte de corais mortos, e tem sua estrutura muito porosa proporcionando abrigo para uma infinidade de formas de vida que tambm estaro se alimentando de toda esta massa orgnica dispersa na gua. Poderamos dizer grosso modo, que um recife de corais seria uma usina de reciclagem e produo de alimento muito eficiente. Neste processo de reciclagem dos recifes de corais, participam quase todos os habitantes desta comunidade. Os peixes, ao consumirem plantas ou animais (inclusive corais) excretam substncias ricas em fsforo e nitrognio, que so assimilados pelas plantas e muitas outras formas de vida como ofiuros, moluscos, esponjas, poliquetas, crinides, holotrias, gorgnias, as anmonas e as espcies de peixe-palhao, que vivem em simbiose com elas, etc. Similar ao que acontece em florestas tropicais midas, esta reciclagem acelerada de nutrientes em grande escala a principal explicao para a manuteno de grandiosa produtividade em ambientes relativamente pobres em nutrientes. Os peixes que habitam os recifes por sua vez vo servir de alimento para outras espcies marinhas de maior porte, e assim continuando o ciclo alimentar da natureza, que muito mais sbia do que o homem imagina. 14

ndice1.Cnidrio introduo ............................................... .........02 2. Anthozoario............................................................... ........03 2.1. Anmonas -do- mar......................................................03 2.2. Corais Ptreos..............................................................03 2.3 .Octocorais....................................................................03 3.Morfologia dos Anthozoarios............................................. 04 3.1.Resumo geral da morfologia dos Anthozoarios.............. 05 10 4.Fisiologia dos Anthozoarios.............................................. 11 4.1.Digesto.......................................................................11 4.2.Respirao/Circulao/Excreo.................................11.

4.3.Sistema Nervoso ........................................................ 11 4.4.Reproduo.................................................................11 5. Citologia............................................................................ 12 6. Formao de um recife de coral........................................13 7.Importncia ecolgica.........................................................14 Bibliografia.............................................................................15

Bibliografia

Storer,T.I.eUsinger,R.L.1974.ZoologiaGeral.Ed.Nacional/EDUSP,S.Paulo.Barnes, R. D. l984 Zoologia dos Invertebrados 4 edio. 1179pp. Livraria Roca. So Paulo Revista Cincia Hoje, vol 4 / n 26- S.O.S Corais www.geociteis.com.br 01/06/09

ANTHOZOA