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www.aacd.org.br Edição n° 29 Junho/2009 - Informativo trimestral da Associação de Assistência à Criança Deficiente • Retratos da Nossa Vida........................................1 • AACD renova parceria com Deloitte ....................2 • Times de futebol apoiam a AACD.........................2 • Programa Jovem Aprendiz....................................3 1 Índice RETRATOS DA NOSSA VIDA • Congresso internacional.......................................3 • Empresas que patrocinam o jornal........................3 • Bate - Papo..........................................................4 • SIMINCO............................................................5 • Doação Lacta........................................................5 • Visitas na Instituição...............................................6 • Unidades............................................................ 7 • Como ajudar ........................................................8 Times de futebol apoiam a AACD Programa Jovem Aprendiz São Paulo (Ibirapuera, Mooca, Osasco e São José do Rio Preto), Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina Marcelo Yuka, ex- baterista do grupo O Rappa, vítima de ferimento a bala no ano de 2000. Tim Fotógrafo - José Cruz - Agência Brasil Pesquisa realizada pela AACD em 2008 revela que armas de fogo são uma das principais causas de paraplegia e tetraplegia, só perdendo para acidentes de trânsito. Dentro desse contexto está o músico Marcelo Fontes do Nascimento, o Marcelo Yuka, ex-baterista do grupo O Rappa, 43 anos, vítima de ferimento por arma de fogo. No ano de 2000, Yuka teve uma lesão parcial na medula que o deixou para- plégico depois de levar seis tiros ao tentar escapar de bandidos que assalta- vam outro motorista na Tijuca, Rio de Janeiro. Ele passou por quatro opera- ções e centenas de horas de fisiotera- pia. Sua visibilidade fez com que fosse chamado de herói, adjetivo que se nega a receber. “Não sou forte e não vou segurar essa coisa de que sou um exem- plo. Sou uma pessoa que só encontrou algumas formas de continuar em frente de uma maneira mais feliz”, diz. “Quero desconstruir um certo mito que está nas minhas costas. Não sou forte porque sou famoso. Tem gente muito mais corajosa do que eu. Essa é uma grande verdade”, defende Yuka para provar que sua fama como músico e compositor não fizeram dele uma pessoa que estivesse em condi- ção diferente dos que já foram vítimas de violência urbana. O ex-baterista do grupo O Rappa criou há dois anos a banda F.U.R.T.O. (Frente Urbana de Trabalhos Organiza- dos). Seu engajamento político, sua mente inteligente e sua língua afiada também o fizeram criar uma ONG de mesmo nome. Yuka leva livros e sessões de cinema quinzenais aos detentos da carceragem de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com debates e apresentações musicais. “Tenho ferramentas que me ajudam a superar o trauma e a dor. Uma delas é a meditação. Quando tomei os tiros, apesar da debilidade física, minha mente foi a mais afetada. Se eu tivesse procurado a meditação antes teria feito os exercícios de forma mais aplicada, encarado a vida de uma maneira melhor e passado pelos momentos de depressão, que foram muitos, de maneira também diferente”, completa. "O período que fui mais aplicado mudou minha vida. Fiquei mais positivo, entendi que posso ser feliz na cadeira de rodas, fiquei mais próximo de Deus”. O recado do músico para quem está se recuperando é a mesmo que está regis- trado na partitura que rege a linha melódica de sua vida: produzir, fazer a diferença e ser útil. “Estou terminando meu disco que diz que ‘O Melhor Está por Vir’, que está previsto para ser lançado no mês de julho. Em 2005 meu discurso era outro. Lembrava a violência da qual fui vítima. Hoje, sou uma pessoa melhor, mais positiva”. Yuka reforça que o deficiente não deve se acostumar com a situação de cadei- rante, mas de cidadão com direitos que precisam ser preservados. “A Constitui- ção Federal é linda em relação a isso, mas a matéria não é ensinada nas escolas. Na Faculdade de Arquitetura, a questão da acessibilidade é colocada de maneira mínima. Até os arquitetos famosos pensaram muito pouco na inclusão dos deficientes físicos. Produ- ção e busca por direitos não só dos deficientes físicos, mas do cidadão comum faz sair do gueto, faz mostrar quem são os 25 milhões de brasileiros. A forma como nos comportamos é a que nos faz viver melhor”, finaliza Marcelo Yuka. Pr

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Edição n° 29 Junho/2009 - Informativo trimestral da Associação de Assistência à Criança Deficiente

• Retratos da Nossa Vida........................................1 • AACD renova parceria com Deloitte ....................2 • Times de futebol apoiam a AACD.........................2• Programa Jovem Aprendiz....................................3

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Índice

RETRATOS DA NOSSA VIDA

• Congresso internacional.......................................3• Empresas que patrocinam o jornal........................3• Bate - Papo..........................................................4• SIMINCO............................................................5

• Doação Lacta........................................................5• Visitas na Instituição...............................................6• Unidades............................................................ 7• Como ajudar........................................................8

Times de futebol apoiam a AACD Programa Jovem Aprendiz

São Paulo (Ibirapuera, Mooca, Osasco e São José do Rio Preto), Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina

Marcelo Yuka, ex- baterista do grupo O Rappa, vítima de ferimento a bala no ano de 2000.

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Pesquisa realizada pela AACD em 2008 revela que armas de fogo são uma das principais causas de paraplegia e tetraplegia, só perdendo para acidentes de trânsito. Dentro desse contexto está o músico Marcelo Fontes do Nascimento, o Marcelo Yuka, ex-baterista do grupo O Rappa, 43 anos, vítima de ferimento por arma de fogo.No ano de 2000, Yuka teve uma lesão parcial na medula que o deixou para-plégico depois de levar seis tiros ao tentar escapar de bandidos que assalta-vam outro motorista na Tijuca, Rio de Janeiro. Ele passou por quatro opera-ções e centenas de horas de fisiotera-pia. Sua visibilidade fez com que fosse chamado de herói, adjetivo que se nega a receber. “Não sou forte e não vou segurar essa coisa de que sou um exem-plo. Sou uma pessoa que só encontrou algumas formas de continuar em frente de uma maneira mais feliz”, diz.“Quero desconstruir um certo mito que está nas minhas costas. Não sou forte porque sou famoso. Tem gente muito mais corajosa do que eu. Essa é uma grande verdade”, defende Yuka para provar que sua fama como músico e compositor não fizeram dele uma pessoa que estivesse em condi-ção diferente dos que já foram vítimas de violência urbana.O ex-baterista do grupo O Rappa criou

há dois anos a banda F.U.R.T.O. (Frente Urbana de Trabalhos Organiza-dos). Seu engajamento político, sua mente inteligente e sua língua afiada também o fizeram criar uma ONG de mesmo nome. Yuka leva livros e sessões de cinema quinzenais aos detentos da carceragem de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com debates e apresentações musicais.“Tenho ferramentas que me ajudam a superar o trauma e a dor. Uma delas é a meditação. Quando tomei os tiros, apesar da debilidade física, minha mente foi a mais afetada. Se eu tivesse procurado a meditação antes teria feito os exercícios de forma mais aplicada, encarado a vida de uma maneira melhor e passado pelos momentos de depressão, que foram muitos, de maneira também diferente”, completa. "O período que fui mais aplicado mudou minha vida. Fiquei mais positivo, entendi que posso ser feliz na cadeira de rodas, fiquei mais próximo de Deus”.O recado do músico para quem está se recuperando é a mesmo que está regis-trado na partitura que rege a linha melódica de sua vida: produzir, fazer a diferença e ser útil. “Estou terminando meu disco que diz que ‘O Melhor Está por Vir’, que está previsto para ser lançado no mês de julho. Em 2005 meu discurso era outro. Lembrava a

violência da qual fui vítima. Hoje, sou uma pessoa melhor, mais positiva”.Yuka reforça que o deficiente não deve se acostumar com a situação de cadei-rante, mas de cidadão com direitos que precisam ser preservados. “A Constitui-ção Federal é linda em relação a isso, mas a matéria não é ensinada nas escolas. Na Faculdade de Arquitetura, a questão da acessibilidade é colocada de maneira mínima. Até os arquitetos famosos pensaram muito pouco na inclusão dos deficientes físicos. Produ-ção e busca por direitos não só dos deficientes físicos, mas do cidadão comum faz sair do gueto, faz mostrar quem são os 25 milhões de brasileiros. A forma como nos comportamos é a que nos faz viver melhor”, finaliza Marcelo Yuka.

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AACD renova parceria com a Deloitte

Times de futebol apoíam a AACD

Jogadores do Corinthians com o logo da AACD na camiseta

Crianças da AACD em campo na “Copa Libertadores da América”, na partida entre o Sport Club Recife e o Palmeiras

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Há 10 anos prestando serviços gratuitos para a AACD, a Delloite renovou a parceria em 2009. Uma das maiores organizações de consultoria e auditoria do mundo, a empresa fará a auditoria de contas da entidade, com foco na análise dos procedimentos de controle interno e emitirá parecer sobre as demonstrações contábeis da AACD.

De acordo com o Decreto 2.536/98, entidades filantrópicas cuja receita bruta seja igual ou superior a R$ 1.200.000,00 devem passar por au-ditoria feita por empresa independente. “A auditoria reforça ainda mais a trans-parência da qual tanto nos honramos”, afirma Fernanda Maués, Superintenden-te de finanças e controladoria da AACD.

De norte a Sul do país, a AACD vai tocando o coração de torcedores e jogadores brasileiros em favor da causa defendida pela instituição, atendimento e inclusão social dos deficientes físicos brasileiros.Sport Club Internacional de Porto Alegre, Sport Club Corinthians e Sport Club Recife decidiram apoiar a AACD na divulgação durante as partidas de futebol.Em Fevereiro, o Corinthians cedeu espaço em sua camisa para estampar o logotipo da instituição, no clássico contra o São Paulo no Estádio do Morumbi. Após a partida, os jogadores autografaram as camisas e doaram à AACD, para realização de leilão junto aos torcedores fiéis do time. O leilão finalizado em Maio rendeu mais de

R$ 51 mil à entidade. Em Abril, a AACD entrou em campo na “Copa Libertadores da América”, com os jogadores do Sport Club Recife, contra o Palmeiras, no Estádio da Ilha do Retiro. Os jogadores entraram acompanhados de 20 “mascotes”, pacientes da unidade de Pernambuco, que completou 10 anos em Maio de 2009.Em Maio, o Sport Club Internacional de Porto Alegre, na partida contra o Palmeiras pelo Campeonato Brasilei-ro, entrou no Estádio Beira Rio vesti-do com as camisas da AACD/RS, que foram autografadas e serão vendidas para angariar recursos

para sustentabilidade da instituição.“A AACD está aberta para todas as torcidas e times que queiram jogar em favor de crianças, jovens e adultos deficientes físicos, principalmente daqueles que aguardam na fila de espera”, afirma o presidente voluntário Eduardo de Almeida Carneiro. Em 2009, a fila para ser atendido é de 30.000 pessoas.

Jogadores do Internacional no Campeonato Brasileiro no jogo contra o Palmeiras

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3Fotolito ImpressãoTel.: (11) 3054-2524 Tel.: (11) 2169-6199

AACD promove Congresso de Reabilitação em Agosto

Empresas que patrocinaram a confecção deste jornal

AACD terá programa Jovem Aprendiz

Alunos em treinamento na Espro

A partir de agora, pacientes da AACD poderão ser encaminhados como jovens aprendizes para fazer parte do mercado de trabalho. Esta iniciativa foi concretizada graças à parceria estabelecida com a Associação Social de Ensino Profissionalizante (Espro). O objetivo é viabilizar a contratação de pacientes deficientes físicos em fase de reabilitação.

A parceria faz parte do Programa Trabalho Eficiente (PTE) da AACD. A Espro será responsável pela capacita-ção de 90 jovens (até dezembro/09), sobre rotinas administrativas e comporta-mento em processos seleti-vos. A Espro é uma organi-zação não-governamental, sem fins lucrativos, fundada

em 1979 por um grupo de seis Clubes Rotarianos (Rotary São Paulo, Leste, Cambuci, Aclimação, Liberda-de e República).Os participantes serão selecionados pela AACD e deverão ter entre 16 e 24 anos, com o Ensino Médio em curso ou completo. Os participantes selecionados serão encaminhados à Espro que fará o processo seletivo

(testes de conhecimentos gerais, português e matemática).De acordo com o desempenho, a associação encaminhará o aprendiz para as empresas conveniadas (telefonia, bancos), que decidirão pela contratação. O jovem ficará como aprendiz por um período de um ano e meio e terá possibilidade de ser efetivado pela empresa.“Este é um trabalho muito positivo e a estrutura da Espro é muito boa. Estamos desenvolvendo algo que temos a certeza de que dará certo”, comenta Eduardo de Almeida Carnei-ro, presidente voluntário da AACD. A primeira turma de jovens aprendizes já está se formando. Para contratar um profissional cadastrado no progra-ma ligue (11) 5576-0719.

Nos dias 19, 20 e 21 de agosto será sediado no Brasil o 9º Congresso Internacional de Reabilitação da Oritel (Organização Internacional dos Teletons) que terá como tema central: Funcionalidade e Qualidade de Vida da Pessoa com Deficiência Física. Simultaneamente a AACD realizará o 4º Congresso Internacional de Medici-na de Reabilitação e o 1º Simpósio Internacional de Ortopedia Pediátrica. As palestras dos três eventos serão ministradas no Centro de Exposições e

Convenções do Expo Center Norte, em São Paulo. Mais de 1200 pessoas são esperadas para o evento.Muitas atividades estão sendo prepara-das para esses dias: palestras, cursos, exposição, etc, que contarão com convidados nacionais, da instituição e de centros de referência do Brasil, além da participação de conferencistas norte-americanos e latino-americanos (dos principais Centros de Reabilitação que congregam a Oritel). A Oritel é uma instituição que reúne 13 países

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latino-americanos que promovem o Teleton: Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, Paraguai, México, Panamá, Guatemala, El Salvador, Peru, Uruguai e Nicarágua, e esta é a quarta vez que o Brasil orga-niza e promove o congresso no país.

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helicópteros – manutenção, hangaragem, pintura, tapeça-ria, abastecimento. Hoje somos um heliporto homologado para atender às marcas de helicópte-ros Agusta, Bell, Robson e Helli-bras. Estamos com 130 funcio-nários e com dois hangares em pleno funcionamento. Temos um projeto de abrir o terceiro hangar até 2010.

Por que decidiu se tornar voluntária?Foi uma herança que meu pai me deixou. Sempre admirei muito o trabalho dele na AACD, mas nunca me envolvi enquanto ele se dedicava para a entidade. Só depois que ele faleceu, em 2000, é que aceitei o convite de Décio Goldfarb, para contribuir com a causa que tanto admira-

va. Hoje posso dizer que foi a melhor herança que meu pai me deixou. Aqui você tem uma aula de vida sempre que entra na instituição.

Como o voluntariado contribuiu para sua vida pessoal e profissional?Abriu meus horizontes, meu coração. Ser voluntário é abrir mão de um bem que você nunca mais vai poder repor. É abrir mão do “tempo” que você teria para conviver com sua família, para se dedicar ainda mais à carreira ou simples-mente conviver mais com os seus amigos e fazer um trabalho cuja recompensa não tem preço. Meus filhos já percebem que os meus olhos brilham de uma maneira diferente quando chego em casa depois de passar um dia na AACD.

Como sua experiência profissional ajuda na administração da AACD?Sinceramente, não sei se a AACD me ajuda mais do que eu ajudo a institui-ção. Só posso dizer que é uma troca muito rica de experiências e oportuni-dades de crescimento.

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Bate - Papo com a Conselheira e Vice-Presidente Voluntária da AACD

Regina Helena Scripilliti Velloso (Conselheira e Vice-Presidente Voluntária da AACD)

Não há melhor herança a ser rece-bida do que lições de vida. Foi com essa convicção que Regina Helena Scripilliti Velloso chegou à AACD no final do ano de 2000 para assumir o posto de voluntária. Hoje, Regina Velloso é Conselheira e Vice-Presidente Voluntária da entidade. O voluntariado foi herança de seu pai. “Aqui o trabalho não tem preço. Meus filhos já percebem que os meus olhos brilham de uma maneira diferente quando chego em casa depois de passar um dia na AACD”. Regina conta nessa entrevista sua trajetória profissional, sua experiên-cia como voluntária e dá lições de como superar desafios.

Qual é o seu ramo de atividade fora da AACD? Conte-nos sua trajetória profissional.Em 2001 meu marido e eu abrimos um negócio para oferecer todo tipo de serviço para os usuários de

A que se deve o crescimento da instituição?Deve-se, principalmente, à seriedade da marca AACD, que está sedimentada na colaboração de seus Conselheiros, no comprometimento da Diretoria Voluntária e, principalmente, na competência, no trabalho e na dedicação de todos os nossos funcionários e voluntários. É isto que faz a diferença e torna a AACD uma marca forte, transparente e que serve de referência para o tratamento de deficientes físicos de todo o Brasil.

Mesmo com a seriedade da marca AACD, angariar recursos é um desafio?Sempre será. Mas nós jamais vamos desistir de correr atrás. Todo dia, pedras são colocadas no nosso caminho, mas cabe a nós decidir o que fazer com elas. Temos duas opções: construir um muro, se isolar e lamentar ou construir uma ponte e procurar novas oportunidades.

Além dos projetos já desenvolvidos pela instituição, o que mais pode ser feito para diminuir a fila dos 30 mil deficientes físicos que esperam por atendimento?Acho que estamos no caminho certo, mas só durante o processo é que poderemos identificar falhas ou problemas que ainda não foram detectados. Estaremos de plantão 24h para que possamos dar atendimento ainda mais eficiente.

Quem pode ajudar a AACD?Todos que quiserem fazer um pouco de diferença para melhorar a saúde e o bem estar de todos que estão sendo atendidos pela AACD. Acho também que a institui-ção deveria usar mais a sua força para influenciar as políticas públicas desse país.

Qual mensagem você deixa para o AACD Hoje?Como meu avô Jose Ermírio sempre falava: - "Se queres ter boa fama, não deixe o sol te pegar na cama! Trabalhe e faça a diferença".

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Hospital Abreu Sodré organiza VI SIMINCO em 2009

Lacta doa R$ 200 mil para aquisição de novos equipamentos em 2009

Eduardo de Almeida Carneiro (Presidente Voluntário AACD) e Mark Clouse (Presidente da Kraft)

Funcionários da Kraft em visita à AACD

Novas empresas parceiras

Dr. Antonio Carlos Fernandes (Superintendente Técnico Hospital Abreu Sodré), Dr. Wilson Dratcu (Médico Especialista do Hospital Abreu Sodré), Millena Machado (Jornalista), Eduardo de Almeida Carneiro (Presidente Voluntário da AACD) e Dr. Pil Sun Shoi (médi-co especialista em cirurgia de coluna).

Solicite já o seu e colabore conosco! Ligue: 0800 728 1003

Cartão de Crédito Bradesco AACD

Há quatro anos a Lacta, marca líder no segmento de chocolates da multinacio-nal Kraft Foods no Brasil, doa, R$ 200 mil/ano para a AACD. Em 2009 os recursos serão investidos na aquisição de novos equipamentos do Centro de Reabilitação de São Paulo. Os recursos

vieram da venda de produtos da Linha Pascoal, especialmente desenvolvidos para colaborar com a entidade: Ovo Pascoal ao Leite e Coelho Pascoal em duas versões, ao Leite e Laka.Para animar ainda mais a tarde dos pacientes atendidos pela AACD, foram distribuídos 8.100 ovos de páscoa em todas as unidades. Em São Paulo as crianças receberam os ovos das mãos de 40 executivos, do Presidente da multinacional Mark Clouse e da ex-jogadora de basquete, Magic Paula.O projeto iniciado em 2006 associou o nome da instituição à marca Lacta. O volume arrecadado permitiu a constru-ção de uma nova piscina de hidrotera-

pia para os pacientes da Unidade Ibira-puera. Renovada em 2007, a parceria também garantiu a reforma e a amplia-ção do Centro de Reabilitação da AACD em São Paulo. No ano passado, a parceria contribuiu com a aquisição de novos equipamentos para o Centro de Diagnóstico da AACD.

A 6ª edição do Simpósio Internacional

de Cirurgia Minimamente Invasiva da

Coluna Vertebral, ocor-

reu nos dias 27 e 28 de

Março em São Paulo.

O evento contou com a

presença de especialistas

nacionais e internacio-

nais para fomentar a

discussão científica em

torno do assunto, com

base na experiência do

Hospital Abreu Sodré,

que difundiu a técnica no Brasil.

Entre os palestrantes estrangeiros,

esteve presente o ortopedista e espe-

cialista mundialmente reconhecido

em técnicas minimamente invasivas,

o Dr. Gun Choi, da Coréia do Sul.

As cirurgias minimamente invasivas

proporcionam recuperação mais rápida

do paciente, volta às atividades normais

em tempo reduzido, diminuição da

necessidade do uso de anestesia geral e

menor tempo de internação, com

consequente diminuição dos custos.

O Hospital Abreu Sodré (AACD) é

referência em cirurgias artroscópicas. O

evento teve grande repercussão em

centenas de veículos do país, entre eles

o jornal O Estado de São Paulo, as TVs

Globo e SBT, rádios CBN, Trianon e

Globo, os portais G1, UOL, BOL, IG

entre muitos outros.

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Visitas na instituição

Olavo Setúbal Júnior é convidado a fazer parte da diretoria voluntária da AACD

AACD promove encontro para melhorar parceria com prefeitura municipal

Olavo Setúbal Junior (Vice-Presidente do Itaú Seguros) e Eduardo de Almeida Carneiro (Presidente Voluntário da AACD)

Ex-presidente da ARCD/AACD de Santa Catarina transmite cargo e recebe homenagem

Antonio Carlos Poletini (ex-Presidente Voluntário da ARCD/AACD de Santa Catarina), Eduardo de Almeida Carneiro (Presidente Voluntário da AACD) e Francisco Borghoff (atual Presidente Volun-tário da ARCD/AACD de Santa Catarina).

José Ricardo Franco Montoro (Secretário da Secretaria Munici-pal de Participação e Parceria da Cidade de São Paulo) e Eduardo de Almeida Carneiro (Presidente Voluntário da AACD)

Antonio Carlos Poletini transmitiu o cargo de presidente voluntário da Unidade da ARCD/AACD de Santa Catarina para Francisco Borghoff. Poletini recebeu uma placa em prata das mãos de Eduardo de Almeida Carneiro, presidente voluntário da AACD, como forma de agradecimento pelo trabalho feito na ARCD de Joinville. A cerimônia aconteceu em 25 de abril na AACD Ibirapuera.Inaugurada em 10 de novembro de

A AACD Ibirapuera recebeu a visita do vice-presidente do Itaú Seguros, Olavo Setúbal Júnior, no dia 24 de abril. O executivo foi convidado a fazer parte do Conselho de Administração e Diretoria Voluntária da entidade.

José Ricardo Franco Montoro, secre-tário da Secretaria Municipal de Participação e Parceria da cidade de São Paulo, esteve na AACD Ibirapue-ra para ouvir sugestões sobre o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – FUMCAD. Montoro foi recebido pelo presidente voluntário da instituição,

2006, a unidade Santa Catarina (oitava unidade da instituição e quinta fora do Estado de São Paulo) está situada no bairro Adhemar Garcia, na cidade de Joinville. A unidade foi construída graças aos recursos do VIII Teleton.O terreno ocupa aproximadamente 5 mil m² e foi doado pela prefeitura local. O centro de reabilitação tem capacidade para realizar 150 atendimentos por dia e conta com o apoio de 43 funcionários.

Eduardo de Almeida Carneiro.Pelo FUMCAD, pessoas físicas e jurídi-cas podem direcionar parte do imposto de renda devido para projetos da AACD inscritos e aprovados no municí-pio de São Paulo. O modelo também permite que o doador acompanhe o desenvolvimento do projeto e a utiliza-ção da quantia que foi doada por ele.Os recursos doados em 2008 possibili-taram 252.413 mil atendimentos em São Paulo. No total foram distribuídos cerca de 1.292 aparelhos ortopédicos (entre próteses, cadeiras de rodas e órteses) e foram realizadas mais de 392 cirurgias e 450 tratamentos de dores não articulares (dores do crescimento). O “Fundo Pró-Infância da AACD” é composto pelos seguintes projetos:

Reabilitação para Pacientes da AACD, Sorriso Especial, Exames de Diagnóstico Gratuitos para Crianças e Adolescentes da AACD, Cirurgias para Crianças e Adolescentes da AACD, Educação para Crianças da Escola Especial da AACD, (Inscritos e aprovados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA – de São Paulo) Sustentabilidade da Unidade AACDRS “Manutenção do Centro de Reabilita-ção” (Inscrito no CMDCA de Porto Alegre) e Diga SIM a Pernambuco “Ampliação em 5% no número de atendimentos” (Inscrito no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Recife).

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Prefeito e secretários visitam ARCD - SCA AACD de Santa Catarina recebeu no dia 27 de abril a visita do prefeito de Joinville, Carlito Merss, e dos secretários da Saúde, Tarcísio Crócomo e de Plane-jamento, Orçamento e Gestão, Eduar-do Dalbosco. O prefeito foi acompanha-do pelo diretor administrativo e financei-ro da instituição, Jeovane Nascimento do Rosário e do presidente voluntário da ARCD/AACD Santa Catarina, Francisco Borghoff. Eles explicaram ao prefeito os serviços oferecidos pela ARCD/AACD.

Nova oficina ortopédicaNo dia 20 de março, em cerimônia ocorri-da na Secretaria de Obras de Porto Alegre, a AACD do Rio Grande do Sul recebeu a licença e aprovação do projeto para a construção da Nova Oficina Ortopédica. O cronograma de início e desenvolvimento da obra ainda será definido em um encontro promovido pela doadora do projeto juntamente aos seus parceiros e colaboradores da AACD.

Visita especialFuncionários do Wal-Mart Brasil estive-ram na AACD Mooca no dia 23 de abril com o projeto "Um Dia Especial na Comunidade". A equipe realizou um trabalho voluntário no setor escolar e levou mágicos para alegrar as crianças. Os pacientes ainda ganharam lanches, uma camiseta e uma caneca com suas fotos. Estiveram presentes 24 funcioná-rios e o vice-presidente do setor finan-ceiro do Wal-Mart Brasil, Oseas Santos.

Amigo da JuventudeA AACD de Minas Gerais recebeu da Prefeitura de Uberlândia o Selo Amigo da Juventude, prêmio concedido a empresas que mantêm, no mínimo, 3% de jovens entre 18 e 24 anos de idade no seu quadro de funcionários. O selo foi entregue pelo prefeito Odelmo Leão. A cerimônia contou com a presença de membros da Câmara de Vereadores.

V Arraial Solidário AACDTudo ficou pronto para a realização do 5º Arraial Solidário da AACD. O evento aconteceu no dia 17 de junho, no Acró-pole. Shows, barraquinhas com comidas e bebidas típicas, além da eleição do Rei do Amendoim e da Rainha da Pipoca entre os pacientes da AACD, foram as grandes atrações.

Seminário InternacionalA AACD Rio de Janeiro foi convidada pela Embaixada da Suécia para participar do evento “Criança Portadora de Deficiência e uma Vida mais Independente”, realizado

no Copacabana Palace. A coordenadora médica da instituição, Jucyleide Santos, falou sobre “Recursos e Adaptações dispo-níveis para promoção da independência funcional da Criança com Deficiência”. O evento contou com a presença de Sua Alteza Real, a Princesa Herdeira Victoria da Suécia. A AACD do Rio ainda recebeu a visita da pedagoga do Centro de Reabilita-ção de Gotland, na Suécia, Ingegerd Fahlström. A pedagoga trocou informações e experiências com a equipe da AACD fluminense sobre o trabalho interdisciplinar desenvolvido na Suécia e no Brasil.

Museu do Futebol1º de abril de 2009 ficará marcado para sempre na vida das crianças que fazem parte do Grupo de Futebol da AACD Osasco. Os pacientes visitaram o Museu do Futebol, que fica no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Eles tiveram oportunidade de conhecer a história do esporte e de seus craques. O transporte foi cedido pela Viação Urubupungá.

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Unidades em destaque

AACD - Minas Gerais

AACD - Rio de Janeiro

AACD - Santa Catarina

AACD - Osasco

AACD - Mooca

AACD - Rio Grande do Sul

Crianças da AACD no Museu do futebol

Eliany Rodrigues (Enc. Pedagogia), Helena Bertho (Marketing), Dra. Ana Maria Yamada (Neuropediatra), Dr. Ronaldo Castelo Branco (Ortopedista), Dra. Jucyleide Castro Borba Santos (Coordenadora Médica), Dulce Cravo (Psicóloga), Bianca Resgala (Enc. Terapia Ocupacional), Adriana Tavares (Fonoaudióloga) e Simone Menezes (Assistente Social).

Maria Fernanda Moraes (arquiteta responsável); Maurício Dziedricki(Secretário Municipal de Obras e Viação); Gecy Jacoby (Diretora Voluntária); Cleo Danilo Jaques (Gerente da Unidade AACD Rio Grande do Sul) e Sérgio Zambiasi (Senador).

Trabalho voluntário na escola da AACD Mooca

Jeovane Nascimento do Rosário (Diretor Administrativo e Financeiro da ARCD/AACD de Santa Catarina), Tarcísio Crócomo (Secretário Munici-pal de Saúde de Joinville) Francisco Borghoff (Presidente Voluntário da ARCD/AACD de Santa Catarina) e Carlito Merss (Prefeito de Joinville).

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Como ajudar...Quer ajudar a AACD a manter e ampliar esse trabalho?Ajudar é simples e faz bem. Você que deseja contribuir, pode:

- Tornar-se mantenedor - você doa um pouco todo mês e a AACD trans-forma seu dinheiro em esperança e sorrisos para as crianças deficientes. Para se tornar um mantenedor, ligue (11) 5576-0847.

-Efetuar doações esporádicas, depositando sua doação no Banco Itaú - agência 0183, conta corrente 19611-2 ou Bradesco - agência 3381-2, conta corrente 10800-6.

- Direcionar parte do seu Imposto de Renda para os projetos da AACD. Ligue (11) 5576-0836 e saiba como destinar o dinheiro do seu IR da melhor forma.

- Instalar os cofrinhos da Corrente do Bem se você for lojista em seu estabelecimento ligando (11) 5576-0648. Neles, as moedas vi-ram atendimentos para as crianças deficientes de sua região.

Mantenedor da AACD A AACD quer melhorar ainda mais o relacio-namento com você e a partir do próximo semestre teremos um novo sistema de infor-mática que nos ajudará nessa tarefa. Para isso precisamos atualizar seus dados comple-tos (CPF, CNPJ) em nossa base. Por favor, ligue (11) 5576-0847 ou envie e-mail para [email protected]

- Comprar produtos da AACD como os cartões de Natal, brindes e agen-das, cujos recursos ajudam a tratar de centenas de crianças deficientes. Ligue (11) 5541-6000.

- Colaborar com o Teleton, fazendo sua doação pela internet www.aacd.org.br) ou pelo telefone 0800 7717878.

- Doar roupas, brinquedos, acessó-rios, calçados e utensílios para o Bazar Permanente da AACD, presen-te em todas as unidades, ajudando as ações sociais promovidas pela institui-ção. Para doações, ligue (11) 5576-0890.