8
!!!! R EVIS1A DE PUBLI( A<, .\u l\\Zl·.:"\..\I OE l'IWl'.\<.,\:S- DA, :\A\ t-;c;,\ Ç ÃO, ARTE E LI 1 lmA 11 'l<..\ PROPRl!;f>AIW l>A PA Rl::.'VJSTA J)f· /'CN/.\.UO TtJRISMO LISBOA, 20 DE FEVEREIRO DE 1917 ANO! N." ANO • , • • J 'fl() BRAZ1 L <;t \1 K'i rKI' iJfl() ANO .. .. • • ")!)J NUMl'RO AVUl$0 :, ( l'NTA\'O<; OIRHTOR : ACOSTINllll 1.0URF.NÇO Rrn\C 111R PRINI IPAI. Gl 1ERRA MAIO EmrnR ANNlllAL RERELI.O Rl'nA«ÇÃo, AllMINl'ifRAÇÃO R OPIC'INAS: T,A I WO DA A lt/i.GOA UIA, :!.\ Tlo.'f,l<l'fl(J \'Jt.' ;!.1:17 (). 1.18/W.I íiiiiiiilliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim 11 -- J\l/ l /i' J] C/ IÇ/ 70 f )/ ll?/ l / 1 / /Mli l ?l é/ 1 JJO J\/OJ< 7E .... m:nh11111:i nutra cpod1:1 tc\c, .-.1 co1110 a.,;ura. 1uc· lhor 11:-ortunkla,lc, 111:111 c111 1cmpo nl- gum nos custou 111ni-. n lrnt:\r. l'uis n'um raiz cm que se \·in: n hrn.;os com os transrorte,, 111ari1i111 " u111 ministro úiz no parlnmento. que tinha po-.to de r:u te - corno l'l1Ísa de pouc:i 11l1>ntn, certamente-a na\·ega;;ào paia o llra- zil, que esta\ a a.ljudic:ida a uma em preza po1 tu)o!ueza, d;Í \'onta:.le ,te nunca mais bulir cm tncs as,.,umptos. Para qul1? Se o go\·emo se nilo in- tercss.'l para que hn\"Cmus ncís de es- tar a precx:upar-nos com pinto· nismos. E descendemos ncís dc umn raça de nn\ Estarn naturahnente indicado, uma \'CZ proclamndn n gue1 rn europeia, que trntnsst!mos de fa. zer transportes soh a nM"ll han- dcira, para to,Jn n p:11 te, comc- çnndo relo Brnzil, indo depois :\ .\ mcricn do :\orle, li lndia e :io Japão, e l:izcr por fim u111 grande ;ís caneiras :if1i- canns. pnra substituir n handcirn alemii. E o que se ícz? Xnda. A n:l\"ei:içi\o para " Brnzil, fui, t.•omlJ dis,.,émos, f'O"ta de parte, rnm n lndin e Ame- 1icn do ::\orte, ainda ;;e não pensou, e o ref•m;o r..-irn ll" carrcirns d' .\írica, é rr.:d,;o que o comercio \'cnhn surticar nu gonimo, com n cur,la nn gnr- ..:nntn, -iuc lhe transporhi 1111s barcos imohilisn.los no Tejo, (•,., productos afrk·nnos, 11 ap<1Jrei:er nos cnes de embarque. E o go- \'Cmo passa o tempo em conli:- rencías e nnda rt:sOl\"ido. J:i f,í \ ae um :1110 4ue 1 e-iui,.,it.imn:-: os na\ ios alcmiii:s com o tias suh.;i,;1er11:ia-.. e nté aiora n:i la .,e fez cm prol de :is resoln:r. pas- ;;;.m,lo o tempo Oi> go\·ernantc." d' e:-le paiz, a tratar ,le quc;;t<les de mera l:lracha. e ,.,; quando as cidade;; de Us- hoa e l'urtu cst.<io :llllC.'lça,las Je ficar ;is escura-., e -iuanJu a falta de ce- rc:iec; am.:nça matar-nos á f. 1mc, e <•s t'Omboius 'i\•1 re,luzi,1t•s ao mininw que ele r<ie as mãos nn c11heç.'l e d1..'- cl11m CJUC 11' p11Ul'oS har<.'OS que ainc.Ju nos me no tmns- ALCAR\IE-MONCHIQUio; •·A TERRA PORTUGUEZA• (Vide art/10 a .. ,. ll•) 121 rrntc ,1e can·ào ,. de qut: sabe 1 ku., se eles drào a tcmro ,te reme- '"ª' h1o i.:rnnd.:" J;Í ll•flli fal.111111-. da lll\\Cl{:1\'Ü11 JX11.1 11 Brn?.il, J':ll.I o Urientc, tiCUf'•ll · lh>,., . hc11111-. hnje, c111l>on1 ligdrmnc111e, , 1a ca11c11a ram n .\men.::1 .111 Xo rt. ·. •1t1c c111110 :i-iudas s. tom:i de al•,..,ful;i nece.....,i.ladc f\1r.1 u dcscll\vld111cnto do c11111erd11 d11 1uns11111 na, ·i .. n.11 Uma linha ,firc.:ta, mcns.1f ,1uc fu.;se, 1h: , '\u\· 1 \'01f.: t•om c:-,:1la pelos Aço1 ·s \"ir.:1 ,lar g1.111.lc imrulso .is n••.,s:•s rdaç1ics ' l'om a grn11de rt'l'Uhli<"•• anh!rican:i. · Se 11à11 \ CJl·se, a 1.0na mais fine J1>s ataques dc :-uhm11rinos é :i ,l.i :ué nnh!s do famoso liluqueio alcmàu. e se til·csse1110s uma carrcim 1 ugular du Lisboa a America ; \ 11p<1 res 411c cmborn ni10 ÍU!->sem nenhuns L11.sila11it1S, que pudessem trnns· f'<lll:ll' pas!'llgeirus Clll r:l?.0.1\ \!is c111i.liç1ics de conforto, n'esta cro- clm de hclii.:ernncín, se pode dizei 1111111,lial, seiín o nosso l'"' l" o p1efcii,fo r11r.1 os transportes di- rc. ·tos, da Europa p:1rn 11 "\mc1 i.:a do :Sorte. .\' "º""" linhn seguir-se hi:1111 uutras, e -111:111,lo :i p..u \ il),;se rur IÍlll :i terri\·d contenda. " n11sso paiz teria uma arrc.:i a\ ·cl corrente ,te turistns :imcricólnos. E' certo que exi:-te uma linha de lla\·egnçào francc:;n, a Fal,re, de mas ela é prc:-..:n- tcmente mmto irregular; e co1win- do·lhe l'IÍ fazer o trnfego entre a Frnno;a t.: 11 .\merka, pouca p10- p:iganda d..:\ e ter feito do paiz. g o comercio e a industna 11.1cionac" <JUu consid1.:ra\ d me· lhori.1 \'irinm a ter cum uma linha ,lirecta, que lh.: li:\ ai;s.: os pro-

REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

  • Upload
    others

  • View
    7

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

!!!! 11!!!!!!!!!!~~!!!!!!!!!!!!!!!!~~~~~~~~11 ~

REVIS1A DE

PUBLI( A<, .\u 1~1 l\\Zl·.:"\..\I

OE TL'l<l!'>~IU. l'IWl'.\<.,\:S­

DA, \'1..\GE:"\~, :\A\ t-;c;,\

Ç ÃO, ARTE E LI 1 lmA 11 'l<..\

PROPRl!;f>AIW l>A l~Mf'Rl'll\ PA

Rl::.'VJSTA J)f· /'CN/.\.UO

TtJRISMO LISBOA, 20 DE FEVEREIRO DE 1917 ANO! N." lô

ANO • , • • J 'fl() BRAZ1 L <;t \1 K'i rKI' iJfl() ANO .. • .. • • ~ ")!)J

NUMl'RO AVUl$0 :, ( l'NTA\'O<;

OIRHTOR : ACOSTINllll 1.0URF.NÇO

Rrn\C 111R PRINI IPAI. Gl1ERRA MAIO

EmrnR ANNlllAL RERELI.O

Rl'nA«ÇÃo, AllMINl'ifRAÇÃO R OPIC'INAS: T,A IWO DA A lt/i.GOA UIA, :!.\ Tlo.'f,l<l'fl(J \'Jt.' ;!.1:17 (). 1.18/W.I

íiiiiiiilliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim 11 --J\l/ l / i'J] C/ IÇ/ 70

f )/ l l?/ l / 1 / /Mlil ?l é/ 1 JJO J\/OJ< 7E

~ ....

~I m:nh11111:i nutra cpod1:1 tc\c, .-.1 co1110 a.,;ura. c~lc n~~urnrto 1uc·

lhor 11:-ortunkla,lc, 111:111 c111 1cmpo nl­gum nos custou 111ni-. n lrnt:\r. l'uis n'um raiz cm que se \·in: n hrn.;os com os transrorte,, 111ari1i111"s· u111 ministro úiz no parlnmento. que tinha po-.to de r:u te - corno l'l1Ísa de pouc:i 11l1>ntn, certamente-a na\·ega;;ào paia o llra­zil, que Já esta\ a a.ljudic:ida a uma em preza po1 tu)o!ueza, d;Í \'onta:.le ,te nunca mais bulir cm tncs as,.,umptos.

Para qul1? Se o go\·emo se nilo in­tercss.'l para que hn\"Cmus ncís de es­tar a precx:upar-nos com pinto· nismos.

E descendemos ncís dc umn raça de nn\ cg:idores~

Estarn naturahnente indicado, uma \'CZ proclamndn n gue1 rn europeia, que trntnsst!mos de fa. zer transportes soh a nM"ll han­dcira, para to,Jn n p:11 te, comc­çnndo relo Brnzil, indo depois :\ .\ mcricn do :\orle, li lndia e :io Japão, e l:izcr por fim u111 grande refo~o ;ís caneiras :if1i­canns. pnra substituir n handcirn alemii.

E o que se ícz? Xnda. A n:l\"ei:içi\o para " Brnzil,

fui, t.•omlJ já dis,.,émos, f'O"ta de parte, rnm n lndin e Ame-1icn do ::\orte, ainda ;;e não pensou, e o ref•m;o r..-irn ll" carrcirns d' .\írica, é rr.:d,;o que o comercio \'cnhn surticar nu gonimo, com n cur,la nn gnr­..:nntn, -iuc lhe transporhi 1111s barcos imohilisn.los no Tejo, (•,., productos afrk·nnos, 11 ap<1Jrei:er nos cnes de embarque. E o go­\'Cmo passa o tempo em conli:­rencías e nnda rt:sOl\"ido.

J:i f,í \ ae um :1110 4ue 1 e-iui,.,it.imn:-: os na\ ios alcmiii:s com o prcle~tu

tias suh.;i,;1er11:ia-.. e nté aiora n:i la .,e fez cm prol de :is resoln:r. pas­;;;.m,lo o tempo Oi> go\·ernantc." d' e:-le paiz, a tratar ,le quc;;t<les de mera l:lracha. e ,.,; quando as cidade;; de Us­hoa e l'urtu cst.<io :llllC.'lça,las Je ficar ;is escura-., e -iuanJu a falta de ce­rc:iec; am.:nça matar-nos á f. 1mc, e <•s t'Omboius 'i\•1 re,luzi,1t•s ao mininw ~ que ele r<ie as mãos nn c11heç.'l e d1..'­cl11m CJUC 11' p11Ul'oS har<.'OS que ainc.Ju nos re~tam. me empr~ga1 no tmns-

ALCAR\IE-MONCHIQUio; •·A TERRA PORTUGUEZA• (Vide art/10 a .. ,. ll•)

121

rrntc ,1e can·ào ,. de tri~o, qut: sabe 1 ku., se eles drào a tcmro ,te reme­'"ª' h1o i.:rnnd.:" falta~.

J;Í ll•flli fal.111111-. da lll\\Cl{:1\'Ü11 JX11.1 11 Brn?.il, J':ll.I o Urientc, tiCUf'•ll ·lh>,., . hc11111-. hnje, c111l>on1 ligdrmnc111e, , 1a ca11c11a ram n .\men.::1 .111 Xort.·. •1t1c c111110 :i-iudas s. tom:i de al•,..,ful;i nece.....,i.ladc f\1r.1 u dcscll\vld111cnto do c11111erd11 e· d11 1uns11111 na,·i .. n.11

Uma linha ,firc.:ta, mcns.1f ,1uc fu.;se, 1h: 1.isl~a , '\u\· 1 \'01f.: t•om c:-,:1la

pelos Aço1 ·s \"ir.:1 ,lar ~1111 g1.111.lc imrulso .is n••.,s:•s rdaç1ics 'l'om a grn11de rt'l'Uhli<"•• anh!rican:i. · Se 11à11 \ CJl·se, a 1.0na mais fine

J1>s ataques dc :-uhm11rinos é :i ,l.i nu~~a c.'u~kl, :ué 1n~s1no nnh!s do famoso liluqueio alcmàu. e se til·csse1110s uma carrcim 1 ugular du Lisboa a America ; \ 11p<1 res 411c cmborn ni10 ÍU!->sem nenhuns L11.sila11it1S, que pudessem trnns· f'<lll:ll' pas!'llgeirus Clll r:l?.0.1\ \!is c111i.liç1ics de conforto, n'esta cro­clm de hclii.:ernncín, se pode dizei 1111111,lial, seiín o nosso l'"' l" o p1efcii,fo r11r.1 os transportes di­rc. ·tos, da Europa p:1rn 11 "\mc1 i.:a do :Sorte.

.\' "º""" linhn seguir-se hi:1111 uutras, e -111:111,lo :i p..u \ il),;se rur IÍlll :i terri\·d contenda. " n11sso paiz teria uma arrc.:ia\·cl corrente ,te turistns :imcricólnos.

E' certo que exi:-te uma linha de lla\·egnçào francc:;n, a Fal,re, de ~larsclha. mas ela é prc:-..:n­tcmente mmto irregular; e co1win­do·lhe l'IÍ fazer o trnfego entre a Frnno;a t.: 11 .\merka, pouca p10-p:iganda d..:\ e ter feito do 110~~0 paiz.

g o comercio e a industna 11.1cionac" <JUu consid1.:ra\ d me· lhori.1 \'irinm a ter cum uma linha ,lirecta, que lh.: li:\ ai;s.: os pro-

Page 2: REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

REVISTA DE TURISMO

.ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums 11mc-11 anns?

Toda a gente n s:tbe, menos nt1uc­lcs que tinham u de,·er restricto de tnw1ar estes assumptos.

~lclhor andou a 1 lespnnha, que ,·cu.lo n impossibilidade de ínzer, cumo era seu desejo, uma c:ureira t'Om \'ti· )'ores de '.!.!.000 tonelndas, gm·ernou­se co111 11 prata da casn, ron.lo uma hnhn ,le ,·arorcs modestos, cnh e \ 1 o

e :-: ()\'li \' 01 k, 4ue tcem IC\'füfO r:1rn a Americ,1 carga, a nbanl•tnr, com o -iue muito téem lucrn,fo o comcrdo e n indt1'-ll ia hespanhola.

:\iio lfUcrcndo, nem ao de le,·e, entrn1 no assumpto Ja cc,lencin dos nll\ ios 11 no-.!la alind:1, por serem questt'>cs diplomaticas, que não estão nn nossn nlçaJa Jiscutil-as, cau.;ou-nos n mnior e.;ttnnhesn, 'JUC fosse111 cedidos ;í ln· i.:lntenn optimos na\ios de passagdr""· t•onw sejam o Traz-os-Montes, o Porto. o Lourenço Marques, o /11/1t1111-b1111e. " Madeira, o Porto Santo c u S Vtce11te. I rnrorcs, com yue l'<>­dinmos fazer carreims r.:gulares, e mcnsaes rara o :\orte e Sul ,lo Brazil, e pnrn :-\orn \' ork.

i\o llUe nos consta, Jos / .! nll\ ios. dt!l"inm lknr c:í 22. mais que o sulicientc p:im ns nossa!' nccessi,lndes, pois, na lllJSS:I OJ'illiào nqueles 7 \'ll l'Ol'CS e m:1is uns 8 de pequena tonelngem l<atisf:u iam nmplamente as nossa" nc­ce,sidades.

Perdemos, e ni\o h11jn du\'i,ln all(lllll:l, a melhor oca~ii\o de "°" liber111rmus da n11,·e1ota.;ào estrangeira, 1111írmente da alem.i. 4ue mais mnl nos fazi;1, e sc ngorn me.,.mo 4ue tarJe, 11lguma coisa flzes<:emos, seria dar um ho:n passr1 em prol do comercio e do tu­rismo nacional.

(ilJERR.\ :\11\tO

.r>l

FEIRA DE LYON

e EC;(l'\f)O um 11\'ÍSO que foi J'Ul>lkndo i..:J 111> • Ui:irio do Co,·cmo•, a t 'um­mi""''º promotora da Feira de 1.yon constituiu um !ro11sorlium com ns p1in­dp:1es casa<: d'nquell11 cid11cle. para todas as formali,iaJes neccssariac; :í recep.;.io noc; caes das esLa.;ôes ele c11minhos de ferro, das amostras destinn.lns a estn importante feira e sua colocaçiio nos respecth·os •Stands,..

Em \'isto cl'csse accordo, as remcs­~as de,·em ser feitas em grande \'C· locidadc, tendo bem \·isivcis rotulos das cilrcs francezas, com o dbtico: "Feira de lyo11».

To,los os caminhos de ferro cm Françn c1mceJem a clevolu.;.1o gratuit11 dos proJuctos que n~urnrcm n'essa expos1.;ào, at-: um mez depois do seu encerramento.

20 DE FEVEREIRO o

O.S POSTOS' JJE INFOl?.MAÇôES

L .... M todos oc; raizcs que cxplornm 1 ~ n industrin du !mismo St! p111-cur11, sohtetudo, cvitnr 'tontrnriedade!: e perdns de tempo 11 lfUem 'injn. l'n­rn isi,o, empregam-se todos os meios, recorre se a 10,los O!; prOl'cssos de nttrn'iào e de c;e,luc.;i\o Sohrc o tu­rista despej11m-se \·er,1a,fe1ras t111 rentt!!' ,fc C-'darecimcnto~. D1z-se·lhes tu.lo o que clle quer snber, o -iue ellc precisa de S..1.ber, in,licando-se-lhe quanto lllt!· rece ª" suns atten\'tll!s e npont;m,lo­se-lhc emíim n melhor f1in11a de g11s­tar o seu dinhi.:iro. l la guias para tod11 11 pane; ha prosp.ictos os 11111is vnriados e curiosos; 1111 itin.::rMios feitos conscienciosmnente, sem se per,lcr ele \ ista a falln de tempo, que é preciso 1.~onomi~1r, t:tnto pelo menos l'omo o our.,; e ha. acimn de tudo no serdço Ju ,·iaj11nte que gust11 Je ,li\'ertir.!'e ou Je instruir-si:, um numero C'lnside­r.1vel de inJi\ iJuos que niio cuidam Je mais m\Ja -iue não seja facilitar­lhes a viagem :\<:sim pruc.:Jem os países rara 4uem a industrin do turis­mo representa, em cad11 nnno, nlguns milhares de contos e é um fnl'tnr im­porlantissimo de prosperidade.

E é justo que seja assim. <2uanto mais facilidades OS paizes lfUC teem -iue 1·\:r e merecem ser dstos d11rcm 11 quem os \'isite, mnis augmentar;í 11 coircnte d'aquelles yue os p.:r.:orrcm em tuJos os sentillo~. :\110 se cuiJa. porém, que d' essa propagnn,ta admi­rn,·el e ,·nsti!'sima se oc.:upa 11pen11s o Estado. :\ào. T o,los t'nln1'01nm n'dla. Todhs a 11uxili11rn. to,los n pe1 !ilhnm, toJo~ contribuem rara que n sua tcr­m seja attrahente e se desl'ende ror completo :íqucllc~ que a \'bitem. !'o­diamos citar, para Yer até onde ia :111-tes da guerra em certos raizes a fu­ria do reclame turista, fnctos 1•aliadis­simos e numerosbsimos. Bnsta, po­r~m. para a these que tenho em vista, :irontar o facto. para que d'elle, quem :-e interessar por e<:t11 terra, tíre ns t·onsequencias que lhe parecerem mais justas.

Em Portug11I ter-se-hn, r<>r acaso. seguido criterio egunl 110 lií de f1írn? Os 1'<>1luguezes, por ,·enturn. teri\o feito tudo qunnto podiam pnrn que o seu 1'11iz enfileirasse no Indo d'nqueles que mais \•isi taclos sào pela imensa · multidão que \'iaj11, e que 1·11e aonde quer que haja que \'êr e ndlllirnr, desde 4ue saibam attrahir' :\i\o. T odos ~­bem; e seria inmil repetil-o, !'e n:lo i-c tomasse necess.irio, n'cste inst.inte. recordai-o. Os ser\i.;os de infonnai;ào parn os turistas que \·eem 110 nosso paiz, quasi não existem. E como crc:il-o? Fundando os postos de infor-

mações, os '<hureaux de renscigne­ments,., que tão h11ns sei \'iços pres­tam e que, entre n1ís, dc\'i11111 concor· rcr poderosamente para alterar por completo tudo lluanto, cm materia Je inform11.,:1ies se faz.

E cr.i:idos esses organismos, n'elle,, se ue\ iam concentrar 1t1<.los os elemen­tos Je prora~anJa l'onsiclcrndvs Je rnlor, comrctinJo :is cnmarns munici­J''.les, hoteis e prnias. 10.111 ... ltills. com­mercio, etc., enl"inr-lhcs tu.lo o que podesscm fomecer-lhcs, como esclare· cimento util; t•>dos us seus c11rt11zes, todos os seus prospcct()s, guins e mo­nografias, qunndo as hou,·es.~e, etc.

As ,·nntagens cl'e!ltn cent1alisaçào silo el"identes, e elln seria tanto nmi<: ahunJame fosse o numero d11s infor­mações prestadas e das puhlicaç1ies. pnra serem distribuidas, 4ue se rece-1,essem. Ser.í, rorrcnturn, diflkil con­seguir que, qunntus cm Portugal teem intere!'sc cm que o numero de turis· tas 11ugmcnte de anno pam nnno, se com·ençam da utilklade do ah i1re apresentado? •

Um11 \'ez crc:i,lus os postos de in­formação, o que deve lazer-se sem demora, ain,111 que 11pare.,:11 quem queira contrariar a sua fund11çi\o por l'irtude d'um criterio hurocr111ico estreitissimo que, conw t 'icmencc:iu di-..se ha poucc.., pode le,·ar a \'erd:i.lciros nhsurdos rrt:· judiciaes ti patri11, é g111nntir-lhes um funccionamcnto •Jtil e regular. de ma­neira a tirnr-se ,!' clles 11 maior pro­,· eito. ~ ns po;;IJ•!' dn fronteira. po1 exemplo, tem de hnrer uma secção destina.la 11 receber e entregar tele­grammns nos rm;sagciros, p:ira se lhes poupar tempo e de lhes fazer chegar :ís mãos, com rapidez, noticins que podem ter pnra ellcs, :-enào impor­tnncia excc;;sirn, pelo menos um in­reresse 4ue só ser:í bem nrnliado para yuem al~umn vez haja \'iajnJo em terra estranha e distnnte.

Portugal tem ,te apetrechar-se para, tenninaJa 11 guerm, tomar nó laJo elas outras nnçõcs o lognr que de di­reito lhe pertence. Por isso, tem de montar a sua industria do turi~mo, de maneira n fazer-se procurar por quah­tos, gostando de 'iajar, nào escolhem sempre os paizes com mnis attracti\'OS nntl!raes, por preferirem os outros, nquelles ondt! o homem, nuxiliando n natureza, trata o d11jnnte com re4uin­tes de dedicnçào e de cnrinho, pMa tir11r d'elle o maior lucro pos..:i\el ...

Fe\·ereiro 1917.

l'AOllA FRANCO

Page 3: REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

"' o ----- --·-DE 1917

o

NO Tf JS DE Vlr lGEA'S ALEGRES H \ 111u1t.1 geme l·.1 11.1 1c11.1. ~uc, d.:·

\ cndo ter <"11ll1t\.11f11 I'"' \ 'ªt'' <"•• d1;11tro, tt.:111 a ~1CO\'ll!>'ll1111 dt \ iajar .1 fora, e JÜ fot an1 a 1 arâ...:, ante-.; 1t1c.:""mº dl kr cnt id" a Pahndla !

\'iaJar ~para 1 k•" suprt·1111I d11c \'iajar Sct.'a e.. MC\'c.t, \·c.:r tuclo, rn11\;r C.:"ilt; mundo e o outro, "'' para di/u CJU<' 1·-tiH·ram l:t, 'oltando fonv1 ndd'" tl1 <ruc '' 1liH·11ir;11n 111uito c já 1·onhtscm muito.

E' 'ulgari«simn nu\ ir di1.1 r: I:u e minha mulher ,·111111" í:1111 uma

viagc111si1a de lrl:!I m<·zc., a 1 k'pauha, Fi an· '·ª• ::>uisstl, lt:tlia, ,\ustria, .\lc1nanha, Rt1s· sia e ~oruega ...

E cuidam que vào 1'<'• tuclu, <'•Hlhcl'cr tudo. E o que é mais rn111<wt·dnr • q111 1 ui. t;un cnuvcnddo"'I

F~tafadns, magros, dcpcnadus mas 1·1111. \ ct1ódo~!

Viajar! Dúce idt·al dl; l'.tnl:t i;enh.; ! Ver terra~, vC:·r rac;a"4, tu""truir·!"iC ! Oh! a <:ililiza~ào 1 . tn111" da d1cgou an poutn dt uns pc·n111l·

ur que.. c111 tr~z rHl'l(;..'i Pª'"'un -..ub (~S: 11•;"'º' olhos maravilhados a~ na..-•X'> 111a" d11 cr· «a~, o:. mais opt"lo; c;o;unncs a l_lcspanha, as ca~wnlwl<L•, as nev<:• da Hu'"'ª• a t ko rle :llcrode, o S:tlllO'! Oumnnt, " muno• ulo do sr. Cha111hcrlain, ns UI'!"' dn• pulos, a r••lct:1 de ~lnf!l<"C"arln, um suj1,_i10 <111<: ainda quer "<:r pr<:,1de111e da' rq111hh1~1' da .\1111" ma, um di,rur«o dn sr. c .. 1111><·~. n Monte· Hrauco, uma cda de \'\~'ülC' ~ •••

Ccusl Oucm nos ha\ ia de dizei - Perd:ln! 9_l1Clll hã\'ia de dizer i~tn ·'º"' no'v)s :n c\-i'?! L dqx>is, 1·0111 que \dnl'idad.:~, :·0111 •1ue

,., 1m<><lidad1:~ se \'laja cm theuna .... IJuando "'<.: • ricn e "" viaj;1 1·111 11uu/1111u'

d~ luxo, t<:Ut·~ uma cama, com ruupa la v.i.da quasi "<.lllpr<:, cm."'"ª. rn/1111~ madç , iajam 111ah tr<:s eavalhl;lro,, utdU'll'l um 'I'" 'ac r•~1.stipadu, 1; <1u.e nc•'4. J>t;d< <:um toda a ~1111at11hdade d:1t> h1·1·11,·:1 ! para fe. dMr .tudo, porta"', frc~lai.;,, \'idraça~, e.; tornar n ,{r 11 rcspiravcl dm.111t1· a nnutc ....

.() qut.: 'ale ,. que nan se dn11111-, porque n sujeito ,.,111,tipado to,sc, o nutro 1·<;'1011a e " 1c11·ciro protesta em ,·oi alta .. .

J\s.,im d i•1>0~1a~ ª" 1'1>11sa•, 111al n •ol ap.mta, salta·iie da 1·a111a, sem st.: l'<'H'< h1;1 cq1110 é que apesar da roupa lavada, a rnra. as maos e a alma lkaram suja• d1• p1\ de can ;\O. Suponhamos 'luc <· tk •·an!'.\n.

Feliz111c11le n •·nmhow e <k luJ.n. V (;.sç mcsmn que (• de lnxn. fh oulros

n.w !(cm aqneks estn.1111·ç11<:• de hn111hor· dn a 1:s1ihnrdc\ qu1: no~ í:uem halt r 1·om a caheç:1, ora na par1:dl; da dir1:it;_i, ora na pa· rede da csqu1:rda, quando sal11nins da rn· bint e ,·imos ca para fora, :\. pro.·ura do !t1· 1.!lll><J e da~ nutra~ fnmnd1dack~ prnpna' dos ct1111hoit•S de lnxn.

:\o /m•ab.1 <: "ª"nutra., 1·nm<>ôidatk~ <;sla «:m1>rc i:u11c. l'a,·icnl'Ía! E•1xra·!<C a HZ.

Oh, mas como (' 1>01!1 pod1:r d1LCI"'" qu<; 'C la\·1,u a cara cm rnna de um mon•tro 'l"" ,·orria .-nm a vd1>ddad1 dt 8u kitnm1:· tro' .t hor._, ! l'k mditn 4«ja"' n Prn;:rc. '"'!

Fntn:mo' e.: la\ c.:ntcHHl°'· ,\hrt.;·t;.C a lnr•u.:!'·'· .\ a;.:,u,, n•ttt .t jor·

tn", entra na llac.·1;.l, dá uma \ 11ha rap1da, n romhnio d~· um ,af;t11.1u, (' l ·~ ! lila·-,{ (.;I\•

dMH.:adu ... \".;atur.tlnu:nll foi J~·• t no nu"'º <JUC.. • • Prn,:rc.;'~~ ntlo c._.rra. . \la'.') 11._to ha IUt 11•. fJt1.1t1tu m,u;; .t~ua clt·•·

t.;.u110 ... , mtti' ... ( l lllnrt1.t, .\p.1t1ht mo"' uma 111~1u du ld rJ't la, pot ...... < 1uu·l'-t pt 1.t 'ara, ·' lHUllt.lftl tlt ;.!Hl""'· ,,,,timo! ,\~111, HUI lm·

cadinho de sabonete. O sabonete? ..• < l111lc c•ta1a o sahonetc? ... E a toalha'! ... Onde c.'tar:i a toalha? .. .

.\h! Eis ali o botão elcctrico! C'arrcgu<" 1110' e esperemos que ,·enha o "Cnhor em· pregado. Mas nos comboios de luxo o «<:nhor unpregado qua~i nunca \·cm, porque li l':tlll· painha quasi nunca toca. Entretanto cnxn· ga-sc a cara a um lenço. Olha-se para um espelho e fka-sc com a certeza ab!lnlul:l d<. que se está muito mais sujo do que :intc.!S ...

Ocixal·o ! Isto cst~ por pouC'o. \'amos a11• ao salão de Jc1tura- ou1rn ,..,.

modiclade dos comboios de luxo-onde ha a1>cnas, para se lér, um rédamo ao Odol, 1111h·o dtsi11/tdm1fe para <t bocn, um aviso pedindo aos srs. passageiros pam 111\0 dei· tarem a cabeça de íóra d:Ls vidnu;as, uma 1:1hcla de rnmbius cm que o franco nLsta um conto e quinhentos e a lista clt>S l'alat r - . /t'tmil" l'alaa, P<r<l l'alace, Nil'1c1 a l'alaa, o diabo Palacel

.\ um canto um inglcz muito altn e uma inl(lcza muito feia leem o Bacdcckt.:r com "" 1>cs enormes a emran.;111·nos pela cnn•· ciencia !

Finalmrnll:! l.Jma ~are. \'amos a dcsc.:r. ftim . .• primcir;i b:tda·

la da. • \o menos um jornal. O' rapaz dns jor·

11;i1:, ! O figm·o, d:\ cá o F1g11rn! l.a \Clll ele com n F1garu! Tbm.1 .,cgunda bada· lacla.

Toma la um franco. \' cnha la o Ir°"<" Ele comt.-.;a a fazer n tr<><.'<>, a toda a

prc"'<:l. ~taq o tnl('n para os cotnhoios tlc Ju~u 'º

acaba de fazer·'<: quando dn a l<.rn ita ha· dal;ida, o comboio abala J.IOr ali Í•"ra, c " rapaz dos jornaes, ou a rapariga d"s pa'· 1<:1s, ficam lá a faz1;ren1-11t>., .,ignat, <k,,._,. ]>Cr:tdos, de pcs.'SOas que nos garanl<.;111 e~· t;ir tristissimas por cau'<a de nao t<.n:m po· didc> dar-nos o nos:.o dmhcin" ma~ que; n ',\o púr de parle para quando a gu11e I""' sm· por là outra \·ez . . .

l'acicncia 1 l'omceemns a kr o l"i.Çurn, E' o de ha oito dias. Ja o tinhanws lidn an· 1cs da partida, mas :lcmpre é b•lm rcpdit.

l '011ltss·ê'011$ drjt1111tr.J cicia uma \ oz a nnsso lado.

E' um senhor empregado quo nos 'c111 P''rguntar, de lapis e «bloc·ni>tes• em pu· nhn, se queremos ou nito almoçar no t'nlll· hoio, fi11gindo que temos " direito de ah111" ~ar cm alguma gf_lre mm buíet<, onde" l'tllllho1n pára 5 1111nu1os.

Respondemos logo, :11uahilissi111ns: -Oui mo11si11 •. • - . l' ) ) l1t11rt~. -41/ern: 111011.:;iu A• 11 l1mrtseis-nos no ,·a;.:nn·rcslauranlL

()., o;olavancos re,·oheran1-11n~ o eslc.mai.:n, scntimn·no~ enjoados, o no-..so dt:...,cjn era to· mar uma canja, mas is:;n -;cria nfc11d1:r a l'i\ilizaç.t•>, que uns prodigaliza "' '<<.:u., f,1· ,·ores, a ponto de nos pcrmittir qut.: "ªh<" rccmos um ahnocinho, pequenino ma~ ~ ,. simo, :l 2() ÍClll("(')"\ :t hnra, \"inho IM<• ,·nm• preh<.nôidn 1

l'11r j,..,.,. < i:11ru n Sf•nÍ~• e.: n 1>alil•t nc,.., lahios que voltanl•-s á nos..;.a 4,:cthint 1 ondl os ll<'''º._. trc.:s cotnp~\nhdro~ d~ viahl:lll div p<1z(.:ran1 do.., Jo~art.:"'i d"dt,;:o1 e dn no''''• t

no' olham ('um ar t.._lo a~rc-..sh o c1u<.· dir·'l:· hia l(. rlll'•S sido t}P"'I (fU(.;fll dtspozt:Jl1CJ"i du 11º"'"' loga f' t. dos d' dt.:s .•.

~1.t"l n._\o dt..:stnimamn-... l~lit·ad""'• <.:lll hi·~ •.• ,, tl•1'-' i>'-', arri~·a11)t1.,. um:

J'.(l

REVISTA DE TURISMO

C'nm li1·(·nc .t? 1:, a um no\ o :"ktfan.h• cio n•lllhoio, l'•llll ·

111ns no 1·1110 d1: tllll d'dt.s, 1.111quantn Ulll<t r.1ixa de diapcu~ '.1< na' .theça do outro, e "tcr~dro no,, mnnda pur.1 "di::bo cm \t.IZ haixa.

Emtiin, l'hc~a·'t ! F'tamo., na garL: Oh, a gar<. l Q111: 111•1\ i1111:11t", que nt:'l"I·

datk, que l"(lUÍU."'.IU:. lkdos a apontai para 1 .. d,.,, ,,., lad11"!

\.ente u dar·nt>s t.ll<'Ollll1>es t·m tc.J1i'i •'~ ~ntidos:! Pt.:s"'(')a"> a qu~rcrt..:m·llº' rouhar c·m toda'! a.'! lini;uas! ['111 .,.·nhnr emprega· dn a •·mpurar 11111 •·arrinho dl m-'o, que nos Pª"''ª por dma dos pt.s ao mesmo tempo que ele diz:

- Lkcnçat l 'm gallr110 •1uc no'! l.;1 t. umn das mtt·

las para a direita, outro qnc uos k\:t •>Ulra para a esquerda ... I·: a saida '! 'l't>d;t'I as llHlO'I dit.em 1ud.1 111UIOS ~t1idt1 !

Fiunlnwnw, "'""'º'· O llnedekcr aeon»C· lha-no~ o Crn11d· l l111d . . \ ' portn ha vime nmnihus, lodos t·n111 o letreiro (;rwul·flotd, ll1lL'4 nunca c111r:1111ns para " \'t.:rdadciro e laha·llo'I s<:mprc uma mala .. \' 111anh.1 l>C muuda hu"Car.

.\tr:11e ... ~a111os algumas rua.,, Parcct·m·~c tnd:Ls uma'! <'ont a'! outras e t•om n Rocio do lado dn Mona1·0.

C:hcgámns ao Crand-l lotcl. O J>t>rtciro rtfd>l;·ttO'I <'Ollln 'e tÍ\c"..c andad" com· no~·n ao t'tilo. r-:· mn homuu S\ mpatid~ .. 1·

1110 •• \tra.s ô't lc nm 11 i:.:n.:ntc. Svmpauá-­simn. Dtpois um a1;adn. ldc;m. Cma aca· da. ldun. =""º ha rnmo os j:rand1.:s centro' para tornar inda a g1:111c sympatil''i"ima.

- l\1."{:j11\·;1-1111•s um qua1 unho que nan (n, ... c rnau, arri~·t.unos º"'·

X<> primeiro ;indar 11'<,f·rr /'<'·'·' t:sta daro! J•>~ph! 1.nn c~1<; ' 'ª'alheiro para •• 39·

J•"t·ph S<•h ,.,,m nosc.·u no d<;' ad"r e t·uu du.t·nn ao 39, q111· t sunp1 e ao p< da e'<·•t­da, ~ onde 11àn -e p<ide pr<.:!fJ1 olh•>, J1<.•r l'all"<I do h;unlhn d•• dc\adur, do, ucadM a ;11 ra~tar mala,, das t'rt•adas a hater C<'lll

"' \'a'<soiras pela~ pan-dt.'<, e d< 11111 hchc, '111< mora nn 38, e ,·01111·<:a ;1s ,:; da manh;I a lini.ir que e 11111 :11110111'" d !

.\ ''! 6 ja C.'tamos na rua. E' 11"111 1·onhc· <Cl'·~c o aspccto matinal elas l'Ídadc.s, cm 1•11-.1 os aspe{lo' matinaes das cidades sejam · st.:mµrc n!i m(.:~ltH''i, pout~o mais c)U mcno~, t' "" mcn·ado.s .,< pareçam todos (<1111 o d.1 pia1;n da Figueira.

.\hn()<,'a·sc cn111 apetite, 1111111 rt·staurantc clq~anlc. l '111 /111rs-1/'11111•r1-, 11 111 pciÃe, 11111 hií1', (1 neta, vinho, <':tÍt' . ..

Rnpaz, n wnta 1 l ' 111 l'Onlo e <111i11ht·ntos. E sdsccnws, s1;

toma lit'l\r, Dt·pois \'amos vn· tt dcfadt.: e tnm.uu~

11111 guia, muito 1·on\ cnndo' de qutc as dda· d1·s nno s:lo todas a mc;smn cousa ...

Vt .,!l cm todas a rnthcdral. Vt"S(; a hi· hli<>thc<'a. \' ( ·'< a ramara munit·ipal. \' c-sc; " monunu;mu an hc;rcot.:. \'c·sc n ca"<I ond{ 11.1«·cu o herc>t.. \'<·se a ,·ama onde morreu ., ht.:n>t.. \'(·'\:. .. H·st. ... 11-sc .... \nda· '<..: .. l v;alop<., tk líui.;o~t d~ fu1...t.,a~rai dn gui-.t., ,, \c.:r, a vt.r, a uu\ir,•toU\Jr .

l la '<t.:ntpa :\apnlc,10 1: - .\qui . e'll:H', ""')Xdadu ;"a1><·lc~u • I,

quando ío1 da H urad.t da Hu·'-1,1, 1

l la <,<;mpn um 111.111~ r : .\'JUI foi ;;uilhoun~1du " ;;1.mdc Fntarw

d1 Tal do• , \1110< ,: 1 la s< mpr< 1·011iur.1dn~ : 1

• \,1ui n. uui1 .tin-x n"'I n•11juradt•' i1a lli ••· l• de 13 de maio de 1738! \ . 1

Ouaudo vultamn~ an hutt.Yf, 'Iºª'ª '\(;111 fu lq::•, ainda temo~ de t:<t'lt.\t.:I 118 hilhuCl po'i.t;_t~"'' par.t 118 ttu. nina~ la da º "'"ªlt;rr--.1, que fott m .:okrc.iu, < a fj\lt 111 de\ CHlOl.l

prn\ .1 ck tu11iz;.t<J(, u11i.1u 1 n t•n.:io •.

Page 4: REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

REVISTA DE TURISMO

.fanta·-.e a lnfa.Jufa. 1:· pn:l"Í"-"1 ir ª" 1hcatro, n'r a cdt:hre

f''•-:1, « khr< nu,·1 .. r, H'J>l'l~<ntada pda Cl'· khrc a..iriz. C) 'Jlll' diriam la na l<'IT:t '<(!

\oha-.sc JH<'~ !<<.lll .1 t<:r \'btn ! Cn.'<111 ! Fn· d1c.cnte a ,·unha. l't\<t d1 1lw~·. l'ma 11:rande mar:;1da.

, \ 1nt.:io <lo 2. 0 :u·to t .1hc n.:í~mn"' ,·nm 'ºm· no e j.\ 1\11\·ímo,,; n~ fr.i~s. di1a~ pelos :trli~· ta,, n•n111 um zumhido guc H'm d11 p.tk11 e 11,to .._·on~t·~ut.• ;u·nrdat •lln" :

Pnr ... vnha da rnda nnit1·, u .. ·ndtt '-·l"'ado " gal.\ n1111 n ini:c1111;1, <.: falcddo o l\Tano 1·1·10 "trkhnina, um J><'rteíru at·'lrda-ilo"-t e liº"' \"Ulllu«t au H'"'itaurunt t•arurtc.:ti'itico da tcrr .t, ., . .._ inr roi~,t"' t ararll: n'tka"'.

() n.~lalu.uu c.·ar.lrkti"itÍt'o (.''la "'i<.:ftl}HC rlH.li' dt· fumo, inc..,pira\C,:l, e"" cnu~t~ ttt· ractcn~1i,·as "''" ~< mprc 111ui111 pcnrt:s qu~ 11111 hifc, ma~ (11,.111111 m11it11 mai' rn1 a~ de 'Iº'-. d"i"'.

)~dilamos pata•• hotd. :-\n dl:t scguintu, tt"4 7, u ;tuia hal<.:·nos ü

)lf11 m. • \ "' 8 jl\ \imos o jardim zuulogi<'o, a'"i 9 n oqunrin, Sb 10 u 111U'1t.:u, ~1"4 1 t u uni· \<:I 'idade < ª'' mdo dia 1·;11111os 110• hr:wo• cln l(Uia, cm t'""tad11 c·o1naln'io ! '

~las e prt:d"" apl<l\'<.:Ítar a 1a1d<' p111a u 'n .,~ :u rt don.·"4.

()~ arrulorCs! ... J':unclll•'* S~lll)He 1'11111 a cal1;ada d<; C111irh1 ... 11111111<'· .. ano· H..., • •• tUH rtn.. . uma pout<•. . . um panr'-1 ;1111.1 ... ":<itin "mk '" tku a ha1alha de 1s32 .. • o l•Ull'O ond< lu>me n nklm,; d1·,. •-an 1li1111< 11h1 de 1851 •..

I: at·.1h<>11·'<'. J."sla 1111tu \ i-.1<>. Jlilh< lé post;tl par .t o Lnpl·s : ..

1ht t."•' c·.uua 1na1 ... uma t rd•tdt !

1 xdan1.u :tn dn l.oJH "", t..tn tc.:t.'t hc r n hi· lhctl·:

~. \<juillo < <tllc h Ili 1;u-.:1do: 111. madrui.:.1d.1 lélll•~ de ahal.u I""'' "li·

tto p.ui. () ,·omhoit• J>:l"'" ""l mpn.: a hnra"' itt11Kri~

Sl\lÍ' .1 ... .!,f~ tl.1 111.a11ho1, tiu .t'i 3,r:; tiu :'lc;;

•·ª··· ;\a H"'l" 1 •• pa;;.1 ~, .1 u•nl•I do hc•lcl.

• ·1 H s dias <t• hn•p< dai;< Ili : 6oJ f1 .1111· .. ~. r~traordi11.1rio~: ,\,'\º fr.tm:o~ e , ... n.:nti·

'ºº"'·· F' JtºIAt C.t .tn °pnttf'iao, C ~UfJ.:t'tJ tl <'tCa

dJ, < ~nr ,,:e t.t ~1n c•n Hdu, e· ~nrt:t.:l.\ ''º Jn. •cph, ( ,c.111,ttl•1 .•. , 1;0111:1·1.1! ...

F~t1<:1uu11hadns1 p.utimos pata •t J.!_arc. 1) ('11111hoi1\ }Ht"'i ... ,! ""'111pn." dl('io. r .. cto~ o~

P•'"q·•i::1·iro' <11111111111 .• \linal 11111 1.:111pH.)M· do <k~1·oh11· um J.,i;.1r para 11"":

.\•tui, aqui! Fntr.l·St· llCI"{ h:tltloc "'n'um c·c1mpart111H 11t1l

a~ tsn11a"', por rima dc" />t'"l~n:t'i ck a111ho~ º"" '-i(''.\O'o\1 quc 110~ r t n: )( ltl <'Oflln ~t· lhes """'Ili<"< rnhr.1r a d1 rima! ,\ · lon;a 11<. pul· ~'' t '-tJ.:rtl':l\ alaHln'1 um ln~ar. ~,to lr<..:~ hor,,, da 111a11hA. F:v um frin dt.; rad11tr pt:dras. O c:nmhHio ahala.

. \ <1a111a CflK nns tk.1 a '"quuda < qu;L'i 't111pn; gurdi-<<ima t 1!10 dada <JUC d1.:<:.1ha a t'<..thl•'<..l c.:1n l'ima cio no~"n hnmhrn <..' t•n .. 111<.;c;.1 ,, n<nnar. ,\' IH•S<;l din·ii.1 tka quasi M tHlJH •1lgutn ~u)dtu 111:1.J.:r•>, t.·onl a harha put f.tzt r e,;: dlc.:11.mcl11 tt iodoformio. J-:n, l1<11lc dc 11"~ \i,1ia111 '<lllprc '" p<' tnor­m<.;< do ini;kz do ' lla<·d• dt·1 ; e ha ainda cq. palh,1dn- (l< lo <'"lllt>;>rtiuu nln: um h,·qp:mh<•I qut ~ dt ..... 11· ·'· uma alunll com nato«, 11111 11.1Jia1111 ,·0111 1111.1 d1 lad~o <k 1-:trtdr:1<, 1.: 11tttr.1~ 1niuclc 1aõJ i11tc..rnaci1111:H s ck d~:"t..lJ.!ra .. da\ e 1 ª"'J>u·lo ntat11tiw1 • .

t l lj•lc \ali • •JU• cJ, \'tJJ1to• s1hir :l'\ 6 <.; .VJ na ~""'·":\o fie ... • lfiltl rlc tornar o coru· hojo p.tra. .. . ( 'fltllu t'C.. m a c.:'Slarno <h ... ? l "10. ;')ida dt e ""P• r.l 1·nr11 ina nsa"' ('urru1tc"i cft ar, d1t l.l til' }ll '"·'~ e nn,tipadt1-.. Sah<:rn o 'JlU < 11 1'f1t11hn1n pa1 ti,., •t l fll e.·nmhoi,, '111' p;.1~11u l m111Ul11~ nnl(~ clt • 111\"" rhc..·ga1 .. u """, • 'Ili' no~ olu i~a H tnm,1rt11n~ nutro,

o

d<: mercadoria•, que t>:'l'«<ara 2 hora~ de· ))<'li~ • ••

E a.~ fr,,ntcira~ ·: Chcga.-;c :;cmprc.c lá rn1n a id<.t de <tu<: "!;

\ àn \'cr pela pmneira \C.1: os ;.,'l1ardas n\ Í· tizadns, sc.;n·icmho l'Í\11izado .• \quilo l'"rl;i n;lo sào os guardas harrdras c.1 da tc.;rra. l"W ~im !

.\quillo por l:i L .. Ora oit;am: - Traz contrabandn ·:

Xão senhor. Então abra lá a mala.

• \hrimos a mala. O guarda l'Í\ ilitadn 111cr· gulha a.'I màos, do tamanho de p<·~, dcnt1" do nos...;o rico arranginho, (jU<..: no" t:U"itnu i.rn10 a arrum;ir, e depois de huS<·ar, rchu~· car e rc\ol\'cr 111do muito bt.:m, sarn 1riu111· phantc um mas.·;o de cigarros lucni'ft» <k meio tos1ilo doze. pelo qual tc.;111os de p:1g;11 :3" fr;111~M. f1írn u sclu . ..

Jladc11C1a, pacicuria ! E' pn.:rb1l "••Ít t·r t·1t1

JJOml' do Progresso. Jc~u~ 1a111hc111 suf>tu, <.: uaai'i ainda nt\o hoada al fa11de:~a~, nc111 raio>S X, nem lbsen, nem co111hoios d<.. ln· xo! ...

20 DE FEVEREIRO

T·~' prcd"<• n·r, ,~rru mundo, in~truir·sc uma )>1.'"'"ª• J>lll~t \·oltar a p:uria rcdicia· <linha de c:h ilizac;;\11, c·1111h«·t ndo u mund<' n•mn os sc.;us dcd<•'<, l eslllndu habilitada a fC•J><•lldlr :IM atnigos qut· pcrj!untc111.

\" on· <ºOJJhtt'C a Rus,ia? Se ronlu;<;o ! \' od· ja C•tt:\'e na China! l}uama• \ CZ(.;, ! \:o..:• já foi ao E~yJ•l•J? i\c111 sc.; pcrguni.1 ·! . ........................................ .

Ph ! Com" ,. d1ic 'iaja1 !

"ª t.a;t"' tio> Ct1~1111/1os tft Ftrro, cn· runtr au10Cot, t'"tlt.: i11tcrc;""' '"" llc artigo, cotn

flllC da Jia oUlU:"!. IUllUOSCOU ns ~Cll'i: ICÍttlrCS, 1i'11111 1111 11u ro <1uc ~al111a cm dia de ,·ama \ai, e pcln 111c~1110 111oti\'o aqui o tran~crc· , c11 1u ... , u'c'<ta quadra c;trnavalcsca ... sc111 l'arna\ al.

--[à]

CSTAÇÃO THERMAL DE CASAES

110 Tl.!.'L - C: J.S: 1 !Jli .S~ 1 l"'DE

"\ 'l L'ITOS ,los nus~os leitores d.1 ca­..... V rital, ror certo ignoram Oll•fo esta situada a E::.tac;iío Thcrmal de Ca­:;aes, are:-ar de s<'r arenas a uns quin-7.e kilumdros de Lbhoa, r10\Í11I•) de Caneo;a:-.

E' ljUt: a íac:ilida,1c ,1e uan::.po1 li.::-. rara a.1ude lin,1o rnlc, é um r1 ublema ainda por rcsoh·er, e ao ra:-so lJUe ::.e , ·ac com a maior fac11iJ.i.le a l a:-1:ae., e Cintra. pontos muito mais dbtantc~. para l ':meças e la~ac::. tcr.i de se alu­g.u carro rrurrio para o lrajec:lo.

Pois, mcrc.:e rcm o gaslo de te1111•" e ,!inhcir<t. em ir dai um passeio ale <iqucla linda e::.tancia, chci.1 de cn,.,m. to~. rodeada de munt;mlias, de onde ::.e disfru.:ta um dos mais n111m\·i lho­s~1s panoramas <JUC nus ten1 sido dadu obser,·ar.

~· ali ,1ue exbtc uma pre..:10!-a nils· cenlt:, que é uma ,fas 1nais nrns que a hi,irologia do paiz 1egbtra.

:\ agua de (a­::.a~. ainda ha, re­latirnmente. pouco ten1p<J. lançada nu mercado. foz rapi-

llOTEL·nSA DE SAUDF.

FACHADA PRISOrA1

da_menk a sua ca1

1-

re1ra, poíljUe <• <IU é 1.le in.:ontesta\·c ,·alor impõe-se, :,em precisar re­clame:; ou favore::..

Parece que csta­rnos a fazer um

l'.!I

,!'esses 1eclamcs, mas, não é assim. E, cumtudo, seria um acto de gratidão, rorque a e.o;sa agua de.,.emos o resta­helecimcntu da nossa sau,ie, que du­rante bastante tempo andou muito ava­n.i,fa.

..\nalisada a ai.:ua de Castes pelo sr. < ;ju,·anni Con:.t;m;;u, declarou o ilus­tre rrolei.sor. que a considerava uma aglla medicinal, com propriedades sem rguacs. possui11do ferro 1w es­tudo coloidul, que file dá o cara cter do mais e11ergico de todos os lo11icos cwzllccidos.

.\ s mumcr.1s aplk,1çc'1c::> 111ed1,·as Ja 1cali~a.1.1,.,, c11nlin11a111 as c:unclusues do d1~tmc:to d1i111íc:u.

~e nos r.:fcnmos mais dernorada-111cntc .1s quali.ladcs da agua de Casaes, e para juslilkar a crec:ção do proje­dado e g1 .i ndiu~o cdillcio de que pu­bhrnmos a fachada principal.

Page 5: REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

DE 1917

1 'm Hotel, com l~uat:ter ,1e <·as\ lt; ...,,1ude, todo wnfu1 to, to,Jo hygi1:ne

ma:;, simultaneamente, de asrccto utr.1-hcnle e ,i altu ra da i111po11anda mc­,11dnal das agua:- que lhe ,leram ori­gem, impunha·sc.

..\ssim o co111prchcndcu a s1l:>ia ini· cmti\,1 da E111p1cza 1l<1s Agua;. d..: Ca::.<1cs, mandando procc.for ao estudo ,1., e.liticio cuja ~ra,·u1a rul,lic<11nos e ,.UJO rrojccto íoi conliadu ao dbtinc.:to ar.:itutecto, sr. Antonio l<o.lrigues da

"''"' J unior. ::\;io é rrcd:;o cncomiat u nuctor ,lo

rrojccto. u leitor 1 e hem a clcgmu.:ia das linhas.

O cdilkio dc\·e medir 1·er.:a de bO metros de frente e comrl1c·sc de rn1·cs e doi:; andares.

O corpo central, -iuc do111ina o e,1i-11cio, conl~m um grande lwll, do qual partem os concdures dos corpus latc­raes e a cumunica.,:iiu raia a l'a• lc pO!:iterior, onde fica o halneariu, com banhos simples, hid1 uelectricos. gabi­nete de mass1gcm, elcdtother<lpia e raJiograpdia, e sala Je operações.

:\o pa\imcnltJ not1n:, um dos COI·

1--vs la teracs p<is-.uc ª" instalaçõ1es ge· i.1e:; ind1spcn:;a\"cis a um c,..taheled -111entu d 'cs ta ordem ~ala de jantar, s.ilão, sala ,lc musk-a, sala de espera, gat'tmele da ,iirec.,:ilo, admin!.,lraçà<·, barbc11ria, \\'. r., urinoc::. e e::.ca.la:; 1Jc SCI"\ i._:o.

Junto do es1•açoso lutll, vrhlc a luz lliHUfal C forne.;i ,Ja J"•I uma d.traboÍ<I W\ 1d1aç<1,fa, ~u~tida na:- quadraturas de 4uat1 o cvlumnas de marnwrc, n­cam . ::i<tlct.1, cun;.ultorio 11icd1,·o, be11-g•1leiw, phamMda e lahuratoriu, clc­\ ,1du1 C Ch"ll\1,1 J'ílll•IJ'<tl.

O outro t·ur pu lateral e Ul'UJ'<1<lu pelos •jll<ll"l<J~, tudo:- c1m1 l,t\ ,1torio:-.1

pequenas ante·ca111a1<1s de entrada e .na11t.1jada .:uh11gc111.

() pri111c110 and.11 C todo !'!Chen· thido por qu<11l11!- e 11,1.., ,,1\ cs lh:a111 as cvi,mha~, 11unrtos de ncado!-, frt·

goritlcos, engumada1fa, <hiega:,, dcpo· silos, etc.

L'ma galeria sustida pur columnas, circunda em volta o edificio, <.1ue as­sim tka abrigada dos raios solares e mm um logradouro rara recreio e repou>-0 dos hospedes.

O corro central domina o eJitiç10 com a ampla entrada cm dois grupo,., de columnas, tudo rematado por um grnn.1e arco de ,-olta imcir;1.

Eis o que ,;e nos oferece dizer cm 'ista da planta e memoria dc::icriptirn que nos foi dado examinar, tcrn1i· nando ('-Or Í<IZCI" \"OtOS \fUe e111 bi C\"C

\ cjamos t:le1·ar-sc no nosso raiz mais uma bela obra yuc lhe dartí honra, sendo ao mesmo tempo de grande utilidade.

lniciati rns como as ela Empreza das A guas de Ca:,aes, concorrem para o augmento do T mbmo em Puttugal e pur isso dei em ser inccntil ada::. e cncourajada::; por tudos os meios J'C· lo:- yuc,pelo nosso raiz leem o culto Jv C«rinhu da terra que lhes Íui ber.;u.

:\ . (.

!-:..~.:posições d'arlc

E ·H;.. nos nossos propusitos dc,11-carmos desem·oldda:; ap1eda­

.,:t1es e noúda:. descrirth eb do:; c1h·c1 • !ivs ce1tamen;, d"artc que ::;e rl!<1lbe111 no no::;so l'aiz, puis julgamo::. :-cresse um do:; assumpto,, yue mais prc11de111 ,1 atençi'v do::. tu rbk1~. alc111 do 1·alor moral -iue repre:.enta111 e dos l'enclt.:u::­rcsul1ado::. -iue podem rroduzir.

O no,,::.o concurso para a c \ ra11:-11o d'c:.:-as ubras ser<í modesto, ma:; cm prega-lo-hemos de forma a co11trihui r l'<lrª u Jese1woll·imcnlo do gosto rela;, a rte~, do carinho pelos <1t tbta;, e da educação du espí rito purtuguez, pm· curando enlaçar es::,cs trcs faclorcs na obra commum do cn11,randcd111e11lu

patrio. ::\ ii u podei 110:-,

rorem, no rrcscnte mo1111:1\to, :;ati::-fo· zer o 111.ll)SO dese·

• jo ; limitando-no~. por i~~o, a rcgi~tar a!i e\rosi.,:uc;, •1ue se a..:ha111 ~'rc::-cn tt:· 11 ente patc11te."'.

\', / .'><JU t:l 1.1 J>E \ /("/( 1,\ .JJ

IIE llf:I 1.1" , /NTI""

() C\lllJÍO J'llllot brazilctro, s1. :-.,1 \.~010 ''ª ( ~ 1!"-ltl~ ilcal'a dt. 111~t<1l;tr,

• 125

REVISTA DE TURISMO

na ~ocieJ11 te :\acional de Bellas Arte:;. uma ex posição dos :;eu::; último,, -iua­dros a oleu e a pastel.

A1 ti:.1a de im·uli::ar talento, em yue o sentimento se casa ,1c11cadame11'e com a poe,..i;1, é o :;r. ::\arnrro da l"u::.l<I, ,,uc, rela r•imcira \t.~, n".i.1uella :::.octeda,lc, cxp<ic us :-eu:. tra alho~. entre " 11uae:- ::.e d1::.tinguem tclat:o dc merecido rnli1r.

:\luito fulg:uno,, cm poder annuncia1 mni::. c:-lc 1·e1 lanu:n, •lllC conslilue um 111uti1 o ,te regozijo e ,Jc apreço r ara o nos:-o meio intcl ledu.tl e arti:;ticv: scmin.lú tud,11·ia nito "º" &er po:-::.h·d fazer unia l<1rga tle,,.:np.;àu do:, 4ua-1holl ex pu::.lu:- .

.\ '{) TllE. l'l IW J>E .S. L /RLU!:>

U nus!:IO collcga " Alma :\01 ª"· acaba de protno\C1 a inauguração, n a sala 1111hrc do Theatro de ~. Cario>', d °Ltnlll 111u1tu interc::;:-antc e~. ro:-.i.yão de artê. na qual liglllalll pri111u:;o:;os lrahalho::. de pintur.1 a oleo, a pa!-tel e aguarei­las, ~em como cm outro:; cscultur,1 e de:>cnho:; uriginaei, de artista:- de muito mcrito e largo futuro. ~e lÍ\ ermos .. inda ensejo, no pruxi-

1110 numero farcm11:-. e"pecial reíerenc1a ,1 c!:itC (ertamcn, onde i,e encontram. pruJuctus de allll 11do,, estudos e 111a­nifc~taç<1c:. sen:,abilb:.imas ,lc delicada m~rila.;<1•>.

,\ '.-/ /'//fl t or.N.11'111 I IJU/Jll.\'E

:\11 a111rlo -.af;\o d.1 rhotographia Hobco11c, ;t lú1a :-;erra l'mto, <llha+e c111 e' pus1~ào tu:ia :;crie de quadrus a olco do pintor .lo~é l.cili!, e algun:; trnhalhu:; do proícs;.01 Cnrlo,, lfois.

São dc!:i11cce;;:-arios quacsqucr cncu-111i11" aos nomes laureados dos dois 111si).\ncs a1thln~. sohcja111enlc cunhe· cidos 110 mundo das <?l'tCS, parn <jllC

os 1:\altc111us n'csla simples noticia bnst.111do, :;implc:-mcntc, salientar que •IUil"i todM• ,1:; uhras CXJ'U:.las :;,1o de 'alui incontesta\ cl, 4ucr pela ~ua ori­ginalk1ade. nu seja pelo seu estudo. ou aindn, pelo sentimento que as diclou.

O Pelourin/lo ele Exlremoz

I)tVJl•O .í re1:-bte11tc p1opaga11da lo m1:;~0 collcga "º l ~C(."\I de

1:x11e1 1uz>, ;w,1ha de constrnir-::.c nesta in11 011.u1tc e 1vdica l"ila do AlemlcJo. O l'clotlllllho destinado a J'CI J'elUar O

1,1d1 à<> hi:;torko dns rc).!;alia~ yue c1ain ,111t1~',<ll11c11tc u:;11frn1,las pelos .,cus nalu• rac..:~ .

Page 6: REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

--o---------- ---REVIST A DE TURISMO 20 DE FEVEREIRO

. .,.,.-- - O===

"A Terra Po1tugueza)) l~•l•sl• do n.0 I!, ,.e. 116)

j\ ratl'l ll«I tonlclclll'li\ ljUe O ÍI· 1-\ lu:.he 1c,facto1 .te ".-\ l apit,d,. ~ nos::.o d1stincto collcga, \dclino :\len· , te,-, rcalbou ultim:um;ntc na Sodc· dade l'ror.1ganda de Portugal. causou Clll to.lo o l'aiz; a Ili.'." rrufunda Clllo· ção.

Era de esrcrar o c:\lo brilhante qu..: cita obtc\ e, não :-o rel,1 escolha do Clll!'Olganle thc111a :-oh1c l!UC li

confe1cn1c d1:-se1 tc1u t•orn C\l1;1ord111.1· 11ei ::.cmtiL11c11tv, 111;1s a111da, pelo 'j,·u colu11do da sua palu\la, uude a-. to­nalidades da sua voz po1.cram fulgu-1 ações ,!'uma cu1111'h:t.11calidadc. l'o111-pleta111ui. a :,cguir, cs:<a nula\cl urnc;àu, de •1ue fiú:mos lari;o reluto em u nossv numero anterior.

l'roscguiu o conferente :

() (.0.\ '711'.J!:>J f ,

E.\'TRE A l'.117.Af;/ li Ali ,li/ LIA \'A

E .l ,Ji.G.JNI '/,/

. \ Extrcm;i.lur.1 e o AlemteJo com W> :-cus ty· po:-, o:; :<CU" costu111es e as suas 1'•Üi;1gcns. ras;.;1111 pelo:, nu<.::.o" olhos ,·01110

um •lilm• colori.lo. "ºº .\lcmlcju rar.1 (J

,\lgan e. a transk,.:ãu laz ­:-e hrn:,camcntc. - l'ara o no1 te, .1 charneca .11 i,1.1, mc:ulla, .1t.11-ct.1da de 111<1l•1'­

,1ltm•. cuhc1ta de ci-te\i1:-

seculares. ,\o meio a Serra de Ode· mira, rouco ele,·ada, ul<1&tra·sc cm diagonal, indo morrer d'um lado em \lonchiquc e rerdendo-!>e rara o outro cm sombra e em brumas nas rondas de Faro. l'ar,\ o sul, a terra 'crmelha toda culti\·ada; as fazendas requeninas, rcsguarJadas por paredes baixas; a li~ueira, a Oli\'eira, a amendoeira e a alfarroheira crescendo cm toda a rmtc. como ar\'ores abençoadai;, de cujas rumarias tombam a fe· licidade, a sombra, a bel­lcza e a riqueza.

O contraste entre a pai­zagem ale111tcjana, trbte e calcinada, e esi:;a ou­tra paizagem algar\'ia, 1.jllC não tem nada de imponente, mas que pos­sue, em compen~ção, a delicadeza ti111ida dos ranoramas japoneze~, e llagrantc. Ao desem-1,u.:ar-,.c no Al~an·e, " curac;ão desorrrime­sc, e os pulmões, dí­latando-,.c, respiram l'<Jlll delicia o a1 em-1,abamado e f1 e::.co que nu::. en\'OIYe de rerente. ::, B.11-tholomeu Je :\le:,s111c::-, bran..-,1 ,te ne\ e. e um ::.orriso amrlo, a a..:vlher .1uc111 chega.

Fiz a minha rrimeira \ iai.:c1•1 ,10 .\l~ane em Íé\ereiro. Chu' era todo o dm. Pas::.ado o lunel •tlle estabelece a co111munkaç;io ferro-nada entre ª" duus prO\ indas. ahandunada a c:-la· c;ão de :\lessines, deitei a l'ahcça ÍÜlil

,ta carrnagcm, a 'er se o 1empo 111u· d;irn. Era noite alta. Fazia u111 luar delicioso. A' escuridão pe:;ad<1 d'ayucllc ,1in de im·erno, succcdera uma 'erda­deira arotheose de sonho. Toda a teria e&tava branca-1,rnnca de luar,

AI\ ITO

126

4uc nunca meus olhos tinham \'isto outro mais claro, e branca de yual-4uer coi:;a que á primeira nsta me l'areceu um dcnsis:-imo ne\ilo. Alir· moí-me 111nis. l'rucure1 des\·endar o mistcrío perturbador. l{econhcd en· . t:lo 1.jUC linha cahido na terra das mourns encantada!>, cm plena festa ,la amendoeira, quanJo essa an•ore c:;grou,iada, 1-equemna e timida, desa­lfonJo os 'cntos e as geadas, faz s1hi1 de cada r;1minho debil uma gn­nakl<1 infinitamente ca::.ta, feita de leite e de ne,·c. Sobre o Algan·e dir­~c-hia ljUC ncrnra durante uns pou­l'''" de dias. E a illu~ãc; perdurou ror li111'(0 tempo: Je :\lc&::.ines a Tunes,

de ' I uncb .1 1'0111111àu, e de 1'0111mào a l.a~o,., •1ue 101 onde, n'c:;sa C:lll'all·

tada noite, te1111inuu a minha '1agem. U Algar,·e llurido é qnalquc1 coi~a de inlinilamcntc :-edUl'tor, para que cm mera .luzia de linha;, se po~sa dar uma idéa cxact.a de tão grande ma;·a,·ilha. So no Japão .1en~ hn,·er maior npothcuse a llor, •111c canta ·e 1 i ror toda a parle n 'c:-Sa pl'O\'incia ri,1ubsima, di..,:.oh·c1hlc1-sc cm \\nnlia de encontro :i luz que a dillue, lui tão linn e tão -penclrnntc que não lia pétala que lhe rcsbta.

O Snntu l~tlc,·ão, Burgau, Sagres Ta\ ir;1, \ 'ilia lkal de Santo Amonio, Faro, Sil,c:;, Porti1nào. ~lonchique, tcem c11c1111tos muito seus, muito ori)o(inae~. 1 antu a fauna como a nora, denun­

ciam nos a marn' ilha do !tolo ,,ue­ndo, a cxcellcm:ia do clima da nos::.a inc:ompara,·ct Tcrm.

:'\o di;I Clll que a c:-:;a pro\'inda hei 1 e ,1prazh·cl, que é o Algan e, 11<1'• hgatClll c:uml'Oio:, rarido:- C COlll·

111od1J:-, cita ser.1 a mais \'bttada de l'ortu~;il, JX>r ser a mais estranha. a 111o1b d1ffcrc11te ,le toJas as outras e aquclt.1 •1ue não lendo nc\'c, con:-e­~ue todos annu,., •1ua1lllo a príma­Vt;t.1 ainda \'Clll lon).\c, ..:oh11r-~e .to,la da bwn«1 lll•r da amendoeira, yue e

Page 7: REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

DE 1917

parn ª" n1Tnre!- csguias e pc4ucni11n<> .:-01110 ljUe um pcríumndo lt:n\111 de ne\·e, que o ~ol não con:-.eguiu fun dir com o "CU calor npnixonadu e fe­cun,lo.

• A '<sim terminou A,lclinu ~h.:n,li:-.

o seu \ aliosis.,imo trabalho, <jlh.: 11111.1

estrcpitvsa (l\·n.;:1u coroou rc1u1111'an · temente."

"REVISTA DE TURISMO·

N!.<1 podemos Jdxnr de c11n-.1:11ai um f:wto 411c nc:iha ,!e dnr-sc

e que, se 111ui111 1ws lisoni-:cin pelo seu alto s ignificado, scrn:-nos, tnmhcm, pam aUcnuar a-, :1grurns d\:slc nosso persisttmte lnhular cm prol dn causa que csíorçndamente dtiíe1i-le111os, dan­do-nos alento parn proseguir no espi­nhoso caminho que vimos trilhllllllo, s.implco.;mente nnimados pcl11 1déa de cumprirmos. tanto \jll:lnto nos cahe, 1111-.so de\·e1 pmriotico.

·o ultimo numero ,Ja • Revis/ti de T 11ris1110• esgotou-se pur completo, ten l1H1os \ i>.to o'•rigado;; ;1 fa1.cr 11111:1 no\·11 e,liçào. rara satisfazcrn10s """ nri-.sos assignantcs ,J'alem·lll:lr.

l<egi-;tamo·llJ 1-:11sto;;a111enk, CUllll•

umu pr•>\"a exhuhemmc Jo 11graJo Com -!Ue O pubJi,·o a tem aculhi,lu.

A ÍINUUA P ORTUUUELA NO }APAO

I) rnr•<> 1í patrir1tk11 micin ti\'11 do · no'<sO rcpreiicntllllle em 1 okiu,

Sr. Dr. Cezar ,le Souz11 \tende~. foi o nnno ra~snJo inauguraJo lllll curso du i,liomn portugucz na Escola supe­rior de LinAUll« Es trangeiras, d'111.1ucl111 Capital.

Esta instituii,;ilo é pc1 fcitomcnte mo­del11r e unicn no !<CU gencro; i;enJo o ensrno dos idiomas estrangeiros mi­nistrado theoricamcnte por pro[esi;ore!' ,ioponezcs, e praticnmcntc por profes­sores das respecti\'m; n11cion111idades.

Paro leccionar a cadeirn pratica de portuguez n11 reíerida Escol11, ncahn de ser controctado, pelo CO\·cmo 1 m­perial do Jarão, o sr. João de Ama­ral Atirante!< Pinto, agronomo diplo­mado pelo Institu to de Agronomia de Portugal e poi<suidor d'um espiruo \'las­tante culto.

1~· com a maior S.'\tisfn.,:i\o que re· gistMl(lS esta noticia, certamente de m11ior jubilo para todos os portugue­zes, roniuc ella \·em constatar o aprc.yo 4ue, n'um tiio longiquo l'aiz, é dado ti lingua po1tugue?A'I, rc\'clando, aindn. a considcrnçiio que distin).IUll Portugal no extremo Oriente.

REVISTA DE TURISMO o

O 111/STEl<IO JJA

L . J(;{)A JJJ:; J!l.\'/Jh ' l !.' JllRA h' Sl 'A.) L~I f 1!.'RJ\~ JS A JJ}AC.h'1\7ES

A'\TF.s ,le \erAAr gianJs 4uc.«hie,. que pode i;uscitar ao turbta l'!'!e

Nya11w do re-iueno e mí,;tcrioso :-.;110 po1 tugucs. especialmente jurídicns, pur mai,. interci<Ntntes 11os distrio.:tos de Leiria e Snnt:irem (con,·clhoi-: de l'o rto de ~ l<ís e :\lc:mêna \, in tercalo ns i;eguintcs lemhrança~:

4, Sei . 19 15 .-C'opici. de mndru­gadn, \"OCahulário manusc1ito da gí1ia. truncado por fnltn da letra .\ ).-Creio

acertei tdepois de muitas \'Oltns), com 11 Lapa do R.egafi11'10, mns est11\a tap:hla. :\as grandes chm·as, lambem. ;ís \'C7.C$, jorrn agua, por roucos diao.;. Depois de almoço, subi a empina.la serrn. auxilia,lo pelo guarda-!'ol, gas­wnJo cerca Je duas horns, nté a cota IH t Fni a~censào temera rio. 4ua.,í

a prumo, cheia de zig-~ngs. Escorie­gaJias ª" cn·as e peJms !'oltas. bem r<:>..lia rola r sem remissão de grandc nlturn, perante ;.:ente apinhada no L'lr· go da l{cpúhlic11.

:\iio consegui acertar com 11 l apa da Oi•êlltu, onde creio se ,lepara o

lapis judaicus, de que o sr. Silrn me ofertou amostra, que consen o. Ao contdrio do que me tinhnm Jito, niio m•istei ,·jy'alp1a no topo, {donde se lo­gram exten!"OS panommOSI, nílm ,fe i1 :í de Sa11/o A11!011io. l'or isso re· gre~sei. cheio de sêde, por pe.,!'im1;, pe.lregoso caminho. And111·a l.ourcm;o ( \iclho. defronte do correio, 11panh11ndo nozes.

No lôpo da Serra de Minde

~o topo nú d<''lla t·:1k:\re:1 <:<•rra,

S•·m arvorc'<. p:1.~1orcs, ou r:1b:1n:1, Doo; subornos Í'lenlO e :°lnl'i:1q da gucrr:I,

Quno pobre, de dr.r dign:1, a r:u:a humana!

Se Mane cmpece :1q vi:lji(<'n~ no f·<;1rang1·11 "· An~ 1uril,1as de c:'t digo C' t't'ln<;o)1o,

Que <' pmri111iw gtL'>l:lr dinheiro,

\',·ndo as l)Clesas do pa1crnn ""'"·

Í'·'"·' r . il:•a diz no "'"'·'ªl!"'rf' l'I Que de .Moz no Concelho na'4Ce o Ali•!""· (<Ju:11110 nos Lagartos honra o :tC'lO faguciro

l1e :\OS Aifaciuhas refrescar a gll<'la!j

127

llt• um ~rrnnc1, 'I"~ rrn t6 ... t.Hwia h•Hlf"na1ia

11 .. l.i'h"a " 101><>11, a<..;im 1t porta: J)u torr;ln U0-4.>;11 .. .._,;\ :tj{Ha ~ utigin:'tria.

' \' Hff°' h(~lll loll~P :\ ht•lu-, klldO·tl :i IJOl'l3 i ..,

M11i111 inw:11a, d11s llf!"ª' 11 Af'1111/ii11,

Nno , um dtu1d1 n• !J"n·ln~ 1111' \'l'm, St• dul\ <'Ili dn di~1rk1n <11· l.1·irin,

S1· da 1•ir1·1m'"' iwnn d• Snntato·Ín.

·1 nn pu111•0 ~·· lh1 dlt q1ll' <:1•ja pm.1 .\ urigt• e• n via du umna .. ( 1 agoiro

1 >e· 1il1.- ni1l '1111' i111pu1 t:i? O <1u1· pr· ... ·nra

E' 11·r ª"hurra-. l1<·m rt·plc·ta~ d .. 11i10.

s .. :1aj(ll:t1·clc· ~1 .. ,, ,. Mind1·, t-a\:lr.1 a hebe

'°'<·111 paJ:a, ha "''"'"''')" 1111< • .111-;.1 tl<'na. I') ,/' Apm1hi11 mal "" ..,.. 11 J.i7 fl"•H·bc, (,}111• o .\h id.1 1· f.11 il 1·ng11nl:ir :10 l..·na.

l'umu 1 Ili l.1•ndres r.c· la/, 1 m ,·:ida prt-dio

\~U:l J>''I' lut,"\\.tll, ""W·tn 1.ttntâdurc·S.

() pobn r~o\·u ..,.~ pa~:l ...... n r«rnf·rliv

\ mil n\':lros <' •nu i-. "4'nhorh.

.\h! (,.luaudo hnm·1 r j:<>\Hn:içi\o d1ris11i,

()111' nhrij(Ut· tantn h1110 " n•mJK·n,ar, ,\ l1i1:i1 li<' 11!- t 'I~ S'-< a ~·r:i qf\,

l)u~1111a agua ~ ap1111ho11 hn qu<' p:1gar.

1l '111 <h ·• prohlt•mn'I mnximM da Tl'rr3j Tintbrnram 1.·m snlwr dn Nilo a nrig1•111

< > Fxypt" ,. n C1·1'1'ia, Roma e a lnglmPrra.

bn mih ui'" dt \0 i:11(1'ns <111< ycnig<'m!

Ma~ t'<lm "'US •'<'nluriCM q nno logron J\ ,,.u O \u111:11 ha\ e r, <1111· ";p'1 .. e dt-<\C\lbrio;

~rm j:\m:iis s11s1wito11 "<'r o /ú1gtr1>

O :il111cn1c m:1is r<·n11>10 dn grl\11 riu.

J )o-"' l .. u~~' o e,~dnçurto n.)o fahnu;

~la~ ti\t'ra111 /'"''• f.Mx1, t'J •1on<· l'gual.

l la qnatro ~•"lo' 11:w1,, "" 1r:hl11d .. u,

Por )lrt'st·ri~·;)o da <itlnidat/1 Rtfll.

.\ l t1111i:ara /111iw ao m:u i<lo ª"b.tl'; :0.1 cm \ .10 a (i1f11I .\ili (d11tl1111 roga,

,\ /Ji'llli'f:)/0111, ."t/011/t .. '', nno resi!tte:

l ln.i< 1•onhnc·sc " ~i,lcma Kiog11. l'J

Page 8: REVIS1A TtJRISMOhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadeTuris... · 2014. 8. 7. · REVISTA DE TURISMO .ru,·tos para a Ame1k'11 "" :\orle. e trouxesse de la ª" manufactums

REVISTA DE TURISMO

1 l.1 turista<\ de gu1io < m l '01 tu1:;1l; Fntílu mui b'•m ..;c_·n i1·11 a p:ttri:1 ht·la,

Rc· oh t·ndo " prohll'otl.i ··apitai

lJu 1>11i,:n11 1111-.l,1 uht1 "" • lh•i, lu .

( ( 1111/ttllta)

(1) Pt11c1J11.:o de Lema n.0 1t.

(l) Ac'trca dos plinnpa11 t•ftmtnlnt .11"''''''/:1.1 J'•" •' ,, . ff',,·,,/·111nt111d Jo'f '"'"''"'' t.rti a-1t1.1/u'N. w1Jt A . l~ 1t.J,

por n. Sanli.ato Garcl.t d• MtnJou. Porl8, 1M4. 272 paJ.

tt\·~·º fl:;ob o ponto dt •lsta ~urlJio. /l.1/J1 (C) A.:-1Ne f' t· Nlt ~bnu2lr: Pra.l1C•. J9tO) t •Lillot" f"~"4"t"~ TOf1DO 11111, :l ,.,, P1J111 ( ... \ ~.ua titufb ~tlb ftM duund.ahÜ dtlW tfifittnh t ditt m1rHWI <tt''lt ô'&CQ•.1 Mm•aU t wtla tOmptl . dt:U.a aatoi1U tlt1J1d.ui.a (1 tOI 14'JO); fl/ li·

,,,., 1. Auat Otllt 1tn1I• luall Hllt acci•t, (tll79); li l 1/.1••r:1tn, OtJ dfrltlo dt acqutdoOo wcendo O Cod. C1t. 11111100 (189'1. PI· 289 de 18'9 e 1•1. 600 e 711 de t8i9: I tU'ttúl Je Al'reH, Ou l--'"11U r HAJCtnl". na Htv, d1 f,,tuJos Jutldlcos: 'fri.\·, Jt \11111.1/lt.íu. On correntf'I nJo n.a\oet. su. o dlr, cl•. moJfrnO Coimbra, l\17, l \oOI.: Ju1uM. dt- Jr. iHltrn. I''"'· T, IJ. pt. U. Nr J' l tç. tJ•r. Da proPt~J.ad. J.at At11.H Ano. •4 n.• .Nll • • ••

0) l•rrH«i...antt ~te'""" J.- tlnaçl• dtt , .. t "'"ª pau.ate• atta'k do ~·· / JJ4 •

l4) \'tr Ha~r, Ja durnbtrta J• Ontnn J• Nilo na Enod. 8n1 . 11 .• tJ. (publlc. Ptll Uni"• 1.tf l'.1.mhr .. ttt) na p.aLhra ,,,, .

IPI

PORTUGAL E OS POJ?TUGUEZES

J \ est:í dito e redito <.jUC os portu· ~ueze,, n'iu conhecem a c;ua tct ra

e <.j lt! toJus ll<ÍS C Clll to la a r:u te te111us a ~ssima 111an1a de dizer mal Jc <ndo quanto e nusc;o, quando :1 'erd;1de ~ <JUC a este ,ldi..:ioso tornio s•Í falta um pouco de carinho de seus lilhos para ser um dos mais belos c:intinhos e.lo 11111ndo. Poucos, hem rou..:os si\o entre n1is os 1h ros •1uc nos f;ilam do 4uc l' nosso e pouquis· si111<•s ou nenhuns os 4ue no cstran· ~eim a m:.s se referem. A Eur<>ra de,<.:11nhece-nos, o <JUe nilo ntlmir:i, \ 1<;to que somos n1is o!' primeiros n ,leprimir-nos, 4ue1 em familia, quer dcnnte Je cstrnnhos. E como ha1·enws de conhecer o nosso pniz, se nem se<.jucr ct•nhecemos n cidade em que \1\·emus e até a rropria rua em <.jUC hnhitamos?

i:~· t ror is,,;c>, 4ue 4ual4ucr iniciati\ ;1 ljue tente tomar conhcciJa a nos.-a terrn de,·e ser bem ncolhida por toJus por<Jue ,·em prestar um alto, magni­fico sereiço que é util encarecer.

\'cm isto a proposito ela publicação de u111 li\'finho agora posto ;í ,·enda, intituladú «Algar\'e• e 4ue, sendo uma uhra l!lementur, é, no entanto, um tra-

o

o

halh11 pe1 feito ,le ,li\ ulgao;i\u, •1ue oxal;í tc11ha o 111.:olhi111cnto tfUe merece, pois hem prcci:<o é <.jUe li\'ros d'est.:s nn­dt:m nas mãos de toda a gcnlt!, entre111 c111 to,la a parte. nas escolas e nns r.11111lia.... nn;. olkma,.. e n,1;. hihlinthe· c:is, rara que ,la sua leitura ti411e no L"'l'" itu de toda a gente um pouco de 1..:111h1.1n'in d:i >-lia tcna - 4ue ~ n 111dhor 111:ineirn ,lc dcspennr no cora· ,::10 de cn-la u111 de n1ís uni pouco dt• a111or por ela .

() pe,1uen11 \'lllUtllC ,la nus cm "C:-· !'cnta e tantns rai.:inas n Al,:ar\ em ta h.lns o~ :-:cu~ n~i:c,:to~. de\ cndo l~ons­lltuir umn hil,1iothcca intc1c:-sante a !'C· 11e dt! lÍ\ rinhos p amrnt·iaJu;. sobre t•ada rnna elas pro\ int'ia.-, pois certa· ml!nt.: .la sua ruhlit·a,·ào e di1 ulgaçã11 alg11111:1 coi;:a rcsultar;Í de 111il para todos e pnra o ~'aiz e111 geral.

1 en 1po é ,te cunhet·crmos a nossa tc11 a, e c~tcs li\ 1inho:-, alem da sua u11h l:hle i111e,fü1tn, uull a po,lcm ter -a ,lc .1h1 irem cnminho :1 inkiatirns Jc nlaiu1 fulcgo.

1 lem -.nheinos que no-. outros paizcs !-C conta com inu111cros elementos <.jUC ll!Ís n:'lu temos. Os frnn~·ezes os in­~lczcs, us itnlinnos. ek., conhecem a ;.un lctl'il, J'Or<jue. :t par de 1111\ csri­t ito de r1e\i.lencia 4uc no;. falta yunsi cm nh-.oluto, podem 1~• '"'rrcr a sua tct ra de norte a sul n rre.;11-. haratis­._imos e com comodi,l;Hle;. <JUe, nem nos noc;!'os caminhos de ferro, nem noi- nos-.os hotcis se encontram ainda infcli;,mente.

11:1\'cnws c.le ter isso tudo, um dia. :\las em4uanto ele ni\o ..:hcgn; <.1uc hllJa quem, como o editor ,los "l.il·ros ,10 1'01·0•, \'á tornando Portugal co11he­ci,lo dos portugueses, rrcrarando as­sim () t<.~neno rara um t'onhccimentu mai-. nmrlo, que o mC!-lll<I é dizer parn um amor mal!' rrnfuntlo e mnis intimo.

Se outro!; beneficio .. 1111<1 nos dc!<­scm os magníficos li1·1 inlw~. hnstnria este rara que a sua utilida,le se acentuas!iC hem clarnmentc.

l 'O .. \ 'Sti L 7/ IS

Esta secção é drstinada a consultas dos nossos rstimados leitorrs, sobre l'iagens, excur­sões, boteis a preferir, trnjectos a precorrer, e sobre todos os assumptos que se ligam com o turismo.

5 DE FEVEREIRO

EM COJMnRA

Exposição de productos re{!ionaes

SFf.t''llHI nos con;.ta, pen"ª :-e 01-•;111i~11 cm ( "•imh1;111ma ex po!-i,·Jo

r<·nnancntc los pruductvs regi• 111aes, de\ cndo par:i esse lim 1 cunir-sc hre­,·cmcnte. soh a prcsidenda do sr. Dr. ( 'osta l .oho. n ( 'omis!-i'ío ( 0l't1trnl de .\ gtil'ulturn. ·

1 hal•í C!-S.'l i.l~a ,·ú po1 dc,111:e, l'Olll

o <.1ue muito tcní a ht<.'l.tr a lin.la ci· da,le •llle o :\lon,lego 1<:i'1es ·a <.'01 1 ª" "li·•" a~ua;..

A · REVISTA DE TURISMO · E A IMPRENSA

OS l\l•SSOS rrC7.óldos <.'olo:~a«, t:11\hl .1 .. l.i;.hoa como d:1~ J'Iº' inl'1.i-.,

c• 111t11111a111 ,liriginJ, •-nos anHI\ t!I' rc· fercncia-., terhlo at~ al.:uns tt .ms.:ri.pto> ar ttAos n1)sso,; !'obre turismo.

N:'o rodemos det\ar de CSJ'Cl'ialisar o que a nos!m respeito cst'tc\ cr11111 o \cnerando jomal do Co11urcio e deis Colo11ias e o Defew;or, das t 'al,bs tia lfainha. de que , ·:imos insc1 ir na inte~r,1 ns suns noticia<;

Nr:•1.,/11 dr li1rismn Com uma pontual1· dadc dign:I dC' regi~tn, ))l•i• t m 1'011u~al ª" 1 t'\'l'lª' npar<'('Cll\ quasi <.<·111p11· 1·0111 :11r:110, sahiu hollt<'111 11 15.0 1111111No d't·'tn i111en·s· ~anl<' Hc•\ i~m, q1w con1inua 1111·1t·l'<·ndn, '"'mo •' d<' j•l'li~a. a melhor a<'C'ita\·nu por pruw dt· toda a )!Cnte qut· dc~t·ja " dcscn· yoh i111<.·nto do no«-<;l) paiz.

!1;1,rn o simples cnutwi:ido do~ arti&"" qul" t·naht·•·t·m c<;t<' numero )>.'Ira <.<' d< prcbe11· dt·r qu:mto interessante e o lt xto, clt·\ endu a.-n .. «·•·ntar·"'' que -.e ü, :t<'••mpanhandh a partt• litl.'r:trin, i:ranir:\s ni1idamr111e impres· ... , ..

lnutil nos pnrcrc repetir quf' <t·1Hlv a Nt· ;•i.-111 dr /'11ri.;11w composta t• imprrssa oo C1·1111·11 Typographko Colonial, a sua <'Xe<·u· \'no nndn deixa a desejar, honrando ª"~im o no1111· dt• uma das primeiras nfkina• l\'P'" ~raphi<'a• de LL~ooa. •

Rr:•hlfl tlr ]i1ri~n10 \' ac·nos prric>tfü·a· m<.·ntt• animando com a ~ua 'i.'ita l'''ª bda n•\ •~la da rnp1rnl. .\lém d'mn ll'pt·<tu atra· h<'ntc '"'ntem belas SC<\'l><'< sohr<' 111ri.mo. na~ sua~ vnriadas rntnificm:•'<·•, liu•rntum, Nc. E' 11111 jornal que nbrim••S rum aiwia, vc1·dadcira anlíthcsc de muit"s 0111rns. &>m feita, belamente roord<:nada, n Nn•i.-ta tl1 T1111.111n IClll um Jogar d<" destaque l'm to· das a~ t'n'l,'\S de trabalho dos que \·i1·rm de idi:w• patrioticos. :-;;in r:i~t<ja p<'lns bam\li· Jad1·~ 1·111 que a raça t' fcrtil, e po--uc uma pl'•priedade mra no no'N<I paiz < mil.•

\ Correspo11de11cia da Covilltã tram;c1e\endo parte tl'um artigo sobre f>aizageus Portugueza.s dn nuctoria do no!'SO ne..iactor Principal, prestndo­lhe a homenagem dn sua admirn.,:ílo.

A to.los cndere.;a111os, pois, os nn!-so!' reconheci.'loc: n~m,lecimento!'.