Revista "Crisis" nº 39 (Julio de 1976) con reportaje al P. Castellani

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    , ~'lAAGOI.U Jose Baiza......... Narraliva avanzada y ri' ......... gar constructlvo. en' la.__J novels mas reciente dor-1este [oven escritor vene-+ -" zclano.c O DIA DE CENIZAlOS HABIT ANTESHOS ~SCONDITESt Sall/sdor Garmeodiaf""1'Nadie como S,G. he cae-rado el crecrmiento y e(~ derertoro de la cnrdad ve-f.U nezolana. asl como la ere-~ sion de ciertos valores, . = : : ; - - t et Icos y socra les que pa- reci an estab les. Un len-quaje tenso y crudo quecontribuye a crear la at-mosfera enrarecida queparece signa. 13vtolenta

    tr ansformaclon del medioffsico.LA PASION SEGUNG _ H .LA LEGIONEXTRANJERAClarice lIspectorEI extra no poder de hacersurqir 10 maravil loso des-de tos hechos mas sim-ples, en dos novelas re-presentativas de la obrade esta autora bras. Iena.OSCURO COMO LATUMBA DONDeVACe MI AMIGOULTRAMARINAMalcom LowryDos novelas del consu-mado maestro de BaJo elvolcan, la primera obrade su plenttud: la sequn-da, de sus primeros anos.DIU CUENTOSCINCO NOVELASGuillermo MenesesLos cuentos y las novelasde estos dos volumenesconfirman 10 observadopor III crtt ica: La narrat t-va venezolana de este st-glq debe a Meneses granparte de Is renovaclon dela estructore narratlva ydel tratamiento e intro-ducci6n de una ternattcanueva,LA FATALIDAD DELA CATAUDAD DELOS CUERPOSH. A. MureoaEsta ultlrna obra de Mu-rena, el eseritor arqentl-no. Ialtecido hace poconempo, revela, como ninoguna de sus obras ante-rtores, excepcionales do -tes de narrador.

    ~ LAS lINEAS DE LA.UMANOoCalHan Plc6nConjuruo de ensayos so-r-I bre las mas inf luyentesII guras de las artes p las.~ ucas de cornlenzo de si-....__J glo (Leger, Picasso, Kan-r-1dlnsky. Braque, entreH orros).r: ,LO VIEJO V LO'-JNUEVO(De Don Oui;ote a

    Kafka)Martha RobertLibro axtraordlnano en elcual Ia eserl tora confron-ta 10 Viejo y 10 Nuello-de Don Ouijote a Kat-ka- no para encontraruna verdad eterna. SIOOpara plantear problemasde autentrctdad en lacreaclon.LA TRADICION DE LONUEVODESCUBRIENDOEL PAESENTEHarold RosenbergBrillantes ensayos sabretemas tan variados comoel arle conternporaneo. e~aburrirrnento, el oclo, elcine underground, lasvanguard ias y Ia crlt learrusrna, en dos trbros ex-eeoc ional es.BORGES EL POETALA MASCARA., LATRANSPARENCIAGui llermo SucreEstas dos obras conhr-man a G.S, como unode los mas oriqmales exnonentes de la nuevacrutca. Oios nuevas ymetodo nuevo, EI primerensavo. exclustvarnentesobre Borges, nene ver-s i6n Irancesa (Poetesd'i\lJjourd - hui Seqhers.(971) EI segundo volu-men es un can junto deensavos sobre poesta I~-ttnoamerlcana.

    ~ ANTOLOGIAI.U POETICA"rlVicente GerbaalPoernas escogldos derJ) V. G. cuya obra se cuentaentre las de mayor slgnl-0) ficacl6n de esta mitadde siglo en Venezuela yoAmerica Latina.n.OMBRAR CONTRA~ EL TIEMPOJuan LiscanoUn libra mayor de la poe,si;) continenlal que reuneuoa seleccion de 1

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    sumarioetas de un encue:r.rtro: el pre:side:nte de 1a nacton y Ies escrftores reportajes

    ,,1 padre castellani y a horaci.(}c. ratt]"conteste, rnr. colby" un.? entrevist:q_ de oriana fallaci al jefe de Ia C iapresentaciou y seleceion p~jt guillerrno :gutietrez;'ailit en Ia CGS'ta 'ellltuel, no hay cQ1"dero pa' comer" informe sobre el 'Oeste

    pampeano par anfbal .fd.ravieente zrto lerna creacion, Iocura y realidadeduardo bertozzi y luis

    arnanclo williams la fuerza de un pensamiento ereador reportaje por claudio adury estela ocampo .don verfdlco "eduardo galeano la victoria de los magesreportaje graftco a 'venezuela fotozraffas de luis britto y ricardo armas

    textos de InL\; bri tro garciacine: cuando eI "boom" se 'cf)l1,vierte en leyenda reportaje a leonardo favio

    . pot jorge carney aleclarice lispector "los Ilbros son mts eaehorros"

    y maria ester gilioacha/Iagetmas y sonrtsasconsume "el toque maglco" de la asptrlnapor carlos rnazzenevinicius de moraes el habcr poernanarradores Iatinoarnertcanos ,t;~xtos de arturo alape/ariel dorfmau/carlos eduardo

    zavaletazluis alberto orespoteatro por ricardo manti "sueede 10 que pasa"caxas y atambores jorge de persiarorncro brest los' mtmos y las forrnasmacedonia fe~andez., segunda parte de su epistolarlo inedito presentation, de gecman garetajuan 1. ortiz , los 80 aijo!?, de un poeta testimonies de carlos rnastronardi y

    .alfredo veintve entrevistas de guillerrne boido y vicente zito lemagualeguay poernacarnetyherrnan mario cueva

    plastica/vicente zito IernaItfnerario l~bros

    358dialegrrs eon enrique pichon riviere, 16

    2228293238

    entrevistaspor eric nepomuceno. ! ; , " 4045u n a dtoga rnitificada por la publicidad 46

    4~5055565859

    s corsarios del rio de la plataIII'",,!E ~O tllr a los pilatas y a los cors a rins s i.gn fflca , po r 10 g e ne ta l, a d en tr ar ss

    . u n m u n d n d e I a n t a s l u s . U n a vas ta p r c d u ce i t m l i t e r a r i a d e l ' sig. lo p a s a d o yl lU I l d )l o, YO f p r o d u ec m n d n em i} t Q gr M iG 'a d e l s i g l o a c t u al a p u n t a l a n e s a s imas p _o hl a da s d ~ a ve n t u r a s y e v a s t o n e s .Una" I e , c \ u r ' . oh je tiva de ra h ts to r la pe rm ite ve r. s in em harqo , que no tpc.oUl 1 tenda l d e a pn sio na lo s a bo rd aje s y e na mo ra dtz os e sp ad ae htn es . E n p r t n c t -si b ie n t o n c id T a n e n perseq uir el IUCf ( f a traces de la ' a e t i v i q a d ptiya~a,p J r J l a S y f o , s c M : ; a r fo 1 \ n o er a n 1 0 mismo. L p s pr lmeros p r o t l l r a b a n su ! f e n ~ 'e ll el piilaje d 'e l a ll a nave m e r o a n t e . si n disUnci6hue b a n d e r t a s . los c o r -eHcamhio. , a c r u s b a n a 1 s e rv lC 'io r ia una n a c ii ) n .n parnculat. i a u u e -a n fe n la .b a ! s u s t fa b ll jg S mediante e l otorgam1ento d e 1 0 P a t e n t e d e C o r s o , S~ s

    e & t E i b a L i d i t i g i d a s c e n t r a u na n a cu in e n e m i : g : a d e l a c o n t s a t a n t e 'Yn ta ba n a obs tJM l i i l a re l ' t nUiCD e o m a r c i a l y . m ih t a r d e l a d v e r s a r i o . E n c t e r t a s

    e s , t o s , s e r v i c i o s t a mU i l l l i i ' m p l i ' c a b a n , a d e m as , d e l l n te re s m e na ta ri u ,a . d el e r rn iM i J a c a u sa p a l i t l c a ,L a a C ii v i'd ild d e l o s e o r s a r m s se r e m o n t a a lo s f i n a l e s d e 1 '3 E H ad M e d i a yel l. s e v { lh , r o n c a s ! t o da s, l a s n a c t o n e s eurnpeas . O e s p m ! s d e l a d e r r o t aTri f l l lgw, ~ 6 r e l e m p l o , la marina e S j i a ' o o l a ' e n t r l i e n t r a n c a d e c ad e n el a . h a . S t i !p U llin q u e, 1 > 1 e ' f L l p e t i i o o r carrns I V de jo c a s ! t c d a s la s a m p re s a s d e u lt r a u r a r1 1 1 1 1 1 1 0 8 ' d e lo s c O ls a r io s p o r m ed ic d e u n d icta me n n l i c i a l ,~n ' el 'rH o a ll la R la 'IB , e J( is te u n reglamento sim ilar desde 1 80 1 y fue

    B e i g [ ; , l n o U I J O d e s u s m as ' e D t l J s i a s l a s p ro /i l b tO re s . . E s t e . R e g l o m ~ n t o dee n t I a ,~ii v i g e n o i a p le na lu ag od e t 3 1 0 y r i g id h as t a 1 8 1 6 , a n o e n q u e

    w e.M ! i d \ c ,t 6 u n ~ u e \ ' o R e g t a m e n t l i c o n < ~ r; i c te r d e f i n i t l v n . E n 1 821 , a r a + ta s pmtest1lsde l i l g ! a t B r r a y , E s l a d o s . UL i i d t l S , liicfw l e g i s l i i c i o L l f u e s u sp e r rd id aentre 1'826 y J821l , en que d u r a I.a guerra COil ,ei B ra sil s e "im pu sn su re im -a G 1 6 'n 'G a b e c o ns \l J n a r . que, 1 1 ' pe sa r d e q u e I l 1 g J a ! ~ rr a y E s t i t l o s t l n tdos s a o p u -usn de cflrs8 ria s e n e l ~"io B e la 'P la fa , apelaron' asse resu rso sinM u e r z ( J . D u r ~ n f e l a D on li e n da q u e s o s t u v i e r u n e n l r e 1 8 1 2. ~ . n a ; ' ~ ~oJsar-ias w en e on tr a ta da s p 6P N o r le am e r i c a para

    nava l d ,B la , '~ 'ub ia A Ib :iOn . L a m ,a yo ria d e esos Da(cos ",l f' e .n ii t~ d e to s ~ro s pe "os ~ rm ado r,e ~ (Ie B 'a lt\m Dfe ,'se - pu nen . Qla~ w de 31d e I .Q .s gaises s .( Jd a m ; e fi ~a i1 o o S ' .~ n u n p ~ im e . f m om en ta , la aui)i ' ldjLr!, , o r n r i a ,e o 'R I f l i o d e ! a P l a t a f u e . dei i o ll u v i a i, p en m a s t a rd ~, e ~ ,c ab e'z ad a P O t h O ll ) b re s ~ .n nw g r . p wo y , 6 , Q uGh , n d ,

    EL GOHll

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    reportaje al padre castellani y a horacio esteban ratti

    ecos del encuentro del presidentede Ianacion con los escritoresCuendo el hombre de campo .quiere saber de d6nde soplanlos vtentos, hutnedece uno (/lJ sus dedos, Alguna vez a/gulendiio que.por eccion 0 por omisJon. los srtietes y los escritoresersn ese dedo humedecido de /a socteded. EI desttno de susobrss y de sus vides sueie ser un indlcador de los vientos q!1eempu(an hac/a edeleme 0 heels, etre, /evantan 0 derriban 8/coniunto de ,los hombres. Quiz;) por totulcion de todo esto, cuando ef 19 de mayo ultimo e/ presidente Vld~la convoc6 a cuetroescrttores, 'Ia flplnion publica entendl6 que ese encuentro noere uae stmple irivotided para eitmenter eneedotes, sino que setretebe ae un econtecimiento de trescendencie. podia indicerque vtemo comenzeberie soplar 'sobre la socteded argentina.Un posteri0r comunicedo de /a Secreta ria de Inlormaci6n PU-blica del Estedo remerco los resaoe releventes del heche .. Sobrela mlsme explenede de la ceee de Gobiemo, a ls salida d,e/ lIa

    ehore iemoso elmuerzo, los escrttores tnvitedos hicieron diver-ses deciereciones. Ecneeto Sabato seiial6 que "bubo un liltfsimogr.ado de comprensi6n y respeto mutuos. En ninglin momenta Ieeonvetsscum descendio a 18 polemtce literaria 0 ideol6glca" (1,.8OplniQn. 20jV /76). Ademe, expreso su Inouietud por la prtsiondel es_crifOr Antonia di Benedetto (La Razon. 19/Vj76). EI secer-dote Gaste/la[1' conieso hebersepreocupedo por "Haroldo Conti,(In crtstteno .que iue secuestredo hece dos semenes y del que nosebemes nede" (L. 0 .. 20jV /76), Bo~ges, quien antes de fng/esaret deepeoho.orestdenctel bebi menilesteao: "Soy timkio y. ant.etsnt gente tmoortente, seqursmente me senttre ebochornedo"(idet), eludio h6bilmente el cercotendido POF los hombres deprenes y deeeperecio. EI prestdeote de Ie SoCiedad Argentinade Escritores. Horscio f. Ratti, reconoclo haber dejado en monosdel oreskiente una larga liste de reivlndiceclones e inquietudes

    que afectan a sus remesentsdoe. En eiecto, sabre la mesa delgene.ral Vii iefe.quedal.on los pr.oblemasdelos derechos del eutor,la reqlementsclon de la Le.yd_e/ tibro, la designaci6n de esesoreelltererios en emtsores radiales y televlstves, esi como' el nom-bremiento deagregadds eulturelee en et exterior, la preserve-cion del petrlmonio idlomatko necionel, etc. Junto COn estesasp/rae/ones. temblen qued6 en Oese de Gobiemo 1 1 3 list de"una docena de tnteleetuetes que s e encoentrsn a dieposicionde! Poder Elecutivo" (Clarin, 20jVI/75); iquelmente se dio elnombre de otres escrltores cuye suerte preocuoe bondnmentea /'Os borabres. de tetree. Entre elias, Heroido Conti (BuenosAires Herald, 15/V./76), Atberto Costa tcterin, 20/V /75) y CarlosPerez (responsable del suplemento cultural del dierio Clertn),desapareciiJos; Antonio 'of Benedetto (La Hszon, 19jV /76). oreso,C.esar Tlempo, cesenteedo de la direccion del Teetro Nscione!Cerventes. Las reivtndieectones protestoneies s/guen en pi/? y alos nombres de creedores eiectedos por deeepertcion 0 cercet,ahara hay que. agregfJr el dlfJl poeta y pertodlste Miguel AngelBusto (41'Necion, 4/VI!76) y 131del ctneests Reimundo Gleizer{La Opinion, 4!VI/76J. A cest un mes del almuerzo del generalVidela con los escrhores, erlsls qutso recoger 105ecos de dichoecontecimtento. f?ara ello, procure converser 90fj los protagonis.tes. Reouerido por teIBIQno para une entreviste. Ernesto Sebetoaflrm6: "yo no hago declereclones para 18reviste crlsts". Borges,a su vez, dijo I f IO t imer t iempo y. Iementeblemente, su disponibt-IIdad de borertos excedie los Jim/tes del clerre editoriel de estspublicacipn. Sf, en cembto, oudieron ser entrevistedos los escri-tares Leonardo Casfellani y Horacia Esteban Ratti. Lo que siqueas la' reproducci6n textuelde estos dI8/ogos.

    "alga masque Iibros"-Padre Castellani., durante varros dialiun smplio sector de la opinion publica no

    hlzo mas qUI> cementer 1 almuerzo entrelcs escritcres y el presidente Videla .-Bueno. es cia-rio, pero la gente seolvlda de que fue nada mas que un al-muerzo Y en IDS almuerzos se come mas

    que Sf! habla ...-Pero usted y los demas escritores

    fueron lnvltados para c"onversar sabreciertos temas .. ,"'-Sf. En realidad, elrnas callado fU i yo.

    Dije alguna5. cosas pera quienes mas hablaron fueron 105 demasi sobre todo S a -bato y Hatti que Jlevaban varios proyectos.-;.V 61 presidente1-l~oI y ye fuim0s los mas sHencids.os.

    Vi.pela se limir6 " e.scuctiar. Creo que. Ieque sucedi6 es q_uequiene$ mas hablaron',en, vez de preguntar. hi'C'ieroh demasiadaspr:opuestas. Efl mi crf!:erip, nlriguna deelias fue impo.rtante, po~que estaban ceQ

    tradas excluslvamente en 10 cultural ysoslayaban 10 polttico. Sabato y Ratti ha-blaron mucho sabre la ley del libro. sobreel problemaoe la SADE. sobre los dere-chos de autor. etc.-:!'SuenQ, pa~re: al f.in y al cabo; eraUfla reunion de escritores , ..~Si. pero la preocupaclon central de

    un escrltor ntrnca pueden ser los ltbros,lno es clerto? Yo trate de aprovechar la .situaci6n par 10 rnenos 'con una inquietudque Hevaba en mi corazon de crtstlano.Dias atnls me habla visitado una personaque, con 'Iagrimas, en los ajos. sumida e nI'a desesperacion. 'me habra suplicado queintercediera POt la vida del escritor H,,roldo Conti. Y o . no s.abia de el mas queera un escritor prestigioso y q\Je ha -bia sldo senilnarisfa en su juventud.PeJo, de cpalquier manera, n o . me impBr"tllba esc, pues" aM sehubiera tratado de.cualqvier pe~sona, mi obligacion moral era

    I

    con e1 padre castellani

    hacerrne eco quien pedla par alquienC.llYO destino es lncierto en estos rnornen-tos. Anote su nombre en un papel y se10 entreque a Videla, qulenlo reco.9i6respetuosarnente y asequro que la paz lbaa volvermuy pronto al pais.-l,Oue aflJ'marol'l los d,mas asistl'mtes?-Fijes.!:l que curtoso: Bar-ges y Sabato.

    en un momenta de la reunion, dijeron queel pais nunea habla sido purtftcado pO.rninguna guerra lnternactonal. Elias. mastarde 10 negaron, asi como asequrarondecir cosas que, en realidad, no dijero.n.. Pero habJaron de la purificacion por laguerra. to interesante es que el pres!'dente Videla, que es un general,' un profeslonal de la guerra. 10.5interrumpiQ para,man-ifelitar su desacIJerdo .. Cfeo que esoIe desagrado mucha, pues ITHltivD una desus pocas interv.ehClenes. A m( tambieneso me cay6 como un balde de agtla fria.por 10 tremel'ldo que eso significa, Ade 3

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    escri teres Icastellanlmas, 'por 10 ineorrecto: se olvldan que IaArgentina- atraveso varias guerras Inter-nactonales, como la de la lndependeneta,!a de'! bloqueo anqlo-frances, la de.1Para-guay, y mas -bien que de esas contiendasno salle purtftcada.-Qui~as ellos quisteron dectr que. lasituaci6n aiHcil de la Argentina no se

    justiticapa, pues, a diferencla de Europa,no habia .sufrido ninguna.guerra, _-Vea, en 10 que va de este slglo Eu-

    ropa sufrlo ya dos guerras murrdlales.pero no por eso es mas pura que la Argentina. AI contr!.3riq... Por eso Ie digoque de ese almuerzo, 51 es per 10 quese hablo, no puede haber Salida algo muypositlvo 0 trascendente, A 10 mejor, elprastdente S. B llevo una lrnpreslon favora-ble' y pudo rescatar a!gunas ideas que alllse lanzaron, pero nada m as. .-Su balance, sntonces, no parece muyoptlmlsta ...-No, nl puede serle. Sabato hablo mu-cho 0 peror6, mejor dlcho, sabre el. nom-

    bralniento de un consejo de notables quesupervisara los programas de television.En Inglaterra functona una instancia simi-lar: prestdido per la familia real e inte-grado por hombres' notorlos de todas "astendenclas. Cuando estuve hace rnuchoen lnqlaterra, Chesterton me hablo de eseconsejo del cual el forrnaba parte y que',por aquel entoncas, supervlsaba solo laradio. ya que la television todavia no axis-tia. Eso queria Sabato que se hlclese enla Argentina. Borges dijo que el no rnte-graria [arnas ese consejo de prohombres,SabaiC;,entonces, agreg6 que el tampoco.Yo pense en ese momenta para que 10proponian entonces. 0 sea que ellos ern-barcaban a la gente pero se quedaban entierra. Personal mente, no creo que eseconse]o sea una decision muy impor-tante ....-Dentro de,sl.! larga experiencla, i;que

    significa este alinuerzo?=-Para mi fue un hecho agradable. pero

    no rnuy trascendente. AI menos, que loshechos postertores dsmuestren 1 0 contra-rio, como par ejemplo, que aparezca elescritor- Haroldo ContI. Algunos me habianpedido que intercediera tambten por va-rios ex tunclonartos cesanteados aparen-temente en forma injusta, Pero no quisehacerlo. pues me pareclo que esos- casesdesdlbujarlan la dramaticidad de la situa-cion de Conti, por cuya vidase teme ....-l.No se' plantearon los cuatro aslsten-

    tes hacer un balance- junto.s de esa expe-riencia que Ios involu.craba?-AI sallr, habra una nube de periodis-

    tas y los fotograros eran interminables,parecfan formar de sels ~en fondo. Borg.esaprovecho algun verlcueto para retirarserapidamente. Antes de hacerlo nos invitopara que fueramos a su casa ~atomar uncafe. Cuando Sabato. Ratti y 'P O logramoszafamos del asedio periodfstico, nos fui-mos hasta la casa 'de Borges, pero ahinos lIevamos unasorpresa. Una personaque nos

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    oriana fallaci' y el jef'e de la CIA, f'rente a' f'rente

    teste,mrco ' ".Oriana Fal/aci, fa prestlqtose perlodiste ltelieneque; a 10 largo de su cerrere he entrevistedo a Jiderespoliticos y oersonete releventes de todoe! mundo-Robert Kennedy, Haile Selessie, Indira Ghend),elSh de Iran- fue reciblde por el director de la CIA,William Colby, en la prO{!Jiacese de este.A/JI, rodeado de, sus obleto Iemllieres, el hombreque durante un cuerto de siglo sirv16 en diierentesfunciones aJ poderoeo organismo de intelifjencia-,revelo la fundamentaci6n pottttc y las iormes moralesque estructuren et eecioner del mismo;"crisis" de a conocer a treves de este nota,algunos de los momentos tundementelee de la conversecionentre Oriana Fallaci y Colby. .

    preeentacton y selecci6n de tex~os- porguillermo gutierrez

    "I~ p rotec cion del sec reto p ar a los am i gos"En un reportaje aparectdo reclenternente en el "Sunday 1)es" de Londres, la conoclda pertodlsta ltallana Oriana Fallacl:!j'iene inreresantes declaractones de : fa maxima autoridad de,a,CIA, Winiam Colby. .En los ultlrnos tiernpos el poderoso orqanrsroo de inteligen-ia nortearrrertcano ha eido 'Objet(,) de crfticas y denunclas. Muasde. elias provienen d e legislaaonet;,fui1Ciomifi6s y periudis-as astadountdenses. Esta procedenc!a de las acuaaclones lesuna cterta "tnaospechabllidad" en cuantoa 'l a lntancion. de1M misrnas. Y' a lav.ez le.s otorga un cradlto. que n 'o ' loqraronquellas que provenian de contextos poiittccs 0 Jnforrnattvos de

    OUGS parsesLa entrevrsta realiaada por Oriana' Fallaci ttene :el rnerfto -adi-@I' l IJJ der-efp:rz

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    , ... , ": aq _ui se ha'bla de as'sinatos, M r. C6IbyF'"La GIA nunea ha asesinado a nadie , .. Aeusarnos deasesinato e s injusto, Hubo cases en los que ibamos eintentabarnos, es cierto.Pero nunca tuvieron exito,Nunca realizamos nuestros planes,'; ,PBfa" Colby. cuando I'll gobierno de. uri pals se stante dis-

    qusrado PQr la presencia .ge:agentes de la ~IA esto hOes unproblema de la agencla sino' de h i ine-f .ieaj)Yade la poltcla delestado an .cuestron..- Sf la aetuaeibn se mantie;ne,' y s'i la CIAopera mediante lacorrupciorrde functonarlos .0 partleulares estose debe a que prevramente exrste dlcha oorrupoton. 8egun el,la agenda se limit'aa valerse de alqo cue ella .mtsma no credo"la in teltgenc ia,6s un proeese intelectual"

    "-En lasdeclaractones de,Colby lasoperaclenes de la CIA senprocedtrnlentos rutinarios. E I objetivo: ordenar una. politlca antvel mundial. La aqeneta no es sirnplernente un comando de:sdedonde se envian pelotones para destnJ'ir ensmlqos I) chequespara. Pilger soborno$,' ,

    Estes hechos que promueven la eondenaen todael mundos610 aparecen como lrractonales iii ia ooncrencia abstracta. Enem analtsls de la realtdae geopolltiea' y la estrateqla de EsradosUnidos, son s610 engt"anaJes de tin. aparate alimentado por unaraeionalidad que pedemos no cornpartir. perc q!-JeElxiste) . Hace un files se prqye:ct6 en ~tJenos )l,ite's una pellculascore el terna: "Tres dies en .!evida del Condor". Es la pesadiltevivlda por un empteado de 1'1 O }A qp_enunca ha tornado unaptstola en .sus manos. SUQcup,,-.:i&n es leer librcs: el lugar detraba]o. una offcina donde se analiza y cencentra informacionque proviene de todos. los dncones del globo.

    Sequn I'll rnisrno PtO_ijJuctor adam. la ftccron uresentada e'nla pellcula se conocro luego como realjdad. Este 'simple ejemplo00S perrnite apreciar el verdadero sentido qe rrurchas re.spuestasde Colby: no son cintcas ni inqenuas. 10que togran es p~ecisarun Sistema de comportamtento politico y 1(1moralidad qu!ll d?base. Un Sistema de camportamlcnto cuyu m~dode. ope-Jar 1mplica la acoion y el resumen de la informacion mundlal.

    En todo luqar donde pueda su,rgir 'una lmpllcancta para I~!,!olitlca de los Estedos Unidos. la CIA se haoe presente:\ . '-tUstedes tienen e.spias en las partldos 'itpJia-nos, 'no? Hasta en el PCL r-Natural'mente tenemos el mayor inreres en co-nocer sus planes futures Y secretes. Naturelmentequerernos saber en que dlr'eccton van y si son sin-ceros cuando dicen que qureren perrnanecer en laNATO. Tambien la KGB tiene sus aqentes para estoPero ebtenernos nuestras inforrry'?Ciones igualmelitede muchas otras forma'S, 'jnterpretandolas, por ejem-pia. Tome esta racionalizacion del comnrcrnlso hrsto-rico. tnterpretando bien se cornprende que, par de-

    bajo de los discursos taclto$, se esconde unadeclara.ciOn 8'strategic("l, As! que,. en dos anns, tQdQS~sos discursos t~citos pL!@den Ser sust.ituiqos parUf\a vision stalinista de la' historia. No hay que 01vi-dar que Stalin pudo hacer Un acuerdo .Gon Hitle:r ydespues romperlo. Yo oreQ interpreVH 1 0 que lagentedice queter hacer. ral vez 10 hara .. Si hubieramosleido con mas atenC;ion Mein Kampf ,de Hitler. ,-Senor Colby, usted me eSta p'r'eseiitanrlo a llilCIA co:mo una asociaef6n de bby scouts que pasan lamayor parte de Su tiempo en la biblIoteca. Para elJ1'~ezar, ustedes SOn espias _ ..-Un momenta, Si. en tiempos pasados. la Intefi-gencia era s610 espionaje. Mata Hari y los demAs.Hoy en cah ' ) _b - i o .Ia InteJig~nGia es lm p ro c e s o ib te le c -tual que consisfe princ-ip,almente en acumlliar infQro'maciGl'les las cua!esltegan centralizadas y estudla-das PQrespe;Cialistas, lpf-ormaci@fles Qbte.niclas p~~radi0,~n revis~as. ~n lihrQs~ El,h aisCLfr~ps. POf g.S!)

    nos lI.amamos Oeritral Intelligence Agency. Ms alde lesto 85M 'la electronlea; estan las c.omputaaoras,eeta fa tecntea, eneuma, y, en los ultirno$ quincearios fa tecnoloala ha carnbtado de tal forma la Intelligence que ya no bay ma'S necesidad de Mata Haqueroba el secreto para darlo a todos. Ouiero .deciprtrnero indagab.amo$ cuantos ml~iles tendHan losovteticos. Ahara los contamos,sabemos de que tamaflo son. a que dlstancta Ileqan ._ . Naturalrnentetrabajo olandesrlno se hace todavla en los parsecerrados, Pero la vteja In_t~lligenGe C-omo 'Mereta totoha termlnado. VIC'! palabra espta no da una idea clarapeeclsamente porque la ,lnteHigenc.e no s.[gnific~ solamente espionaje. S'i~llifi-ca anaHsfs. tecrj.oIO'g:i~. Uasunto mucho mayor; mucho mas fasc.inal'lte, que.traba]o de Mata Hari. V as esto prectsameate 10 Ii l tconvierte a la CIA en el servicto secrete mejor dmurrdo.-,Mejorque la KGB?\ ~Oh, la KBG e.s otra cesa, La may,or parte del tr.bajo de la KBG se desattella en la Union Sovleticadonde ella as el FBI, la CIA, Ia pelrcta de Estado, I@carablneros. todo. Na,turaJmenteJuego esta el ~e.stAquf, 'en los Estados Uoidos, en el tiernpo de los eplas aternlcos, hicieron un buen trabajo.Verdacle.ra-mente excelente Como' cuandQ rsclutaron una muchaoha de la secclon ooqtraesplona]e de nuestroD,epartameMp de Justicla y ella revelo todo loqu,sabiamos sabre sus esplas. Optima cperaclrin. opt im

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    onst.1tuian el 30 % , d~ nuestro balance, En el ochenra.el rmmdo c.ontiflUB desarrollandcse en direcci6ni'al itaria como pareoe, poderrro;s volver al 30 %, 0un mas. Pero, hoy en dta, es s'610 el5 %, Y sobre eseorcenta]e ustedes han levantado esa ilegitifl1a 'Paiva-eda, !legitima, sf. l. No es rnejor defendernos flrtan-landoa alguien en lugar de hacer la guerra?.-Si, pero aqui no se tratade flnaneiar y listo. S eata, por ejemplo, de asesinar a los lideres extranle-os. Hablo de los veneries y las a:mpollas bacterlole-icas para matar a Castro, lumumba ...-En 1973, antes que estallara este asunto, yo eli\denes precisas contra los proyectos de asesinato.rechazado propuestas de asesinato en nurnerosascaslones durante mi carrera Y sobre todo cuandoegu,e a ser cabeza de Ia CIA, Slempre he dicho quel aseslnato era un error, Pero much os responderansi Hitler hublera sldo aseslrrado en e l 38 hoy eliria major.-IV dale

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    anibal ford

    ,ftJ .

    rentes al Bermejo, al Parana 0 a clertos sistemas htdroelectr lces-Chocon, Futaleufti, satto Grande- desconocemos la preble-mattca global de los rtos arqentlnos: S(! htstorta, sus sistemasde aorovecharnlento, la s modiflcaciones en susceucee 0 susagotamientos, el rol ecoleqlco oge'opolitico que vcumpheron- 0que estan llamados ~ cumpllr, los errores 0 los actsrtos de lapollttca que a nivel naclonal se les apllco.Es e n esta problernatlca que trataremes de ingresar arralizando un case concreto: el aqotarniento del" sector terminal deststerna Desaquadero-Salado, Es decir, la desapertcton de losrlos Salado-Chadileuvu y Atuel en el Oeste de La Pampa y suseonalquientes secuelas: desertizac' i6n, erosion, despoblarntento,reqreslon economjca, Un problema que no solo afecta a la region mencionada sino tarnblen al pais en: su conjunto, en lamedida en que hizo crecer al desierto en su tnterlor alslandoa1 este del oeste, c~eando un qrave vacio en su gf;loPQlf~ica, v10' que es peer. dasaptovechando 10 que la naturaleza brlndabacomo base para Iortalecer la integracion naclonal.Basta, para cornprobar esto ultimo, cotelar un mapa' deslglo pasado con uno de este .sigle. En el relavarntento, perejernplo, que reallza el Teniente Coronel Manuel J _ 01aSPO'a93top6grafo del ejercito de Roca en la cam pafia al desierto de

    1879 (1), el Atuel y el'Sal:adocorren a curso plena, formandolos ban ados y la Isla. del Chaltleo, y untsndese mas adelantepara desembocar, a traves /Ie.! Curcaco y despues de cruzar lagran zona Iacuerre de Puelches, en el rto Colorado, Mas aliade Ia importancia que tlene este documento como apoyo a latests parnpeana de' la lnterprovirrclalrdad del ria Atuel, ternasobre e] cual volverernos, vale constatar aquf una evldencla:luspostblltdadss que, en vistas de su dlrecclon hacla , t a l Atlan-nco, presentaba la conexton entre el sistema del Desaquadero-Salado y el del Colorado 'C0mD base' parael desarrollo de unnexo verde que unlera a la zona 'de Guo ,can el norte de RioNegro y el sur de fa Provincia de Buenos, Aires. SIn embargo undeslertotnhosplto crecio entre arnbas zonas. Tomemoa un mapamas reciente del Oeste Parnpeano como et publicade par eInstitutCi GeogrMico Mllitar y cotejer.nos,lo CO'l) el anterior. R apldamente constatanros la rcqrcslon hldroqratica: la tnterrniten-cia y muchas vsces la deseparlcton indican los rios. IDS banadosy las Iag'unas que en otro tiempo corrstituyeron 10 oue el primercronista de la zona, tuts- -de la Cruz, llama "L a Babel de losRios" (2),

    En 1833 el Coronel Jorqe Velasco, oftclal de la exoedicrorr adesierto que cornandara el Brigadier General JIJan Facundo Oul-raga. veta ast, desde el sur, a las islas y baiiados del Chali leo:''. .. sub f al cerro de l.lrnenmaqulda C .. J Desde este cerro hecheel anteo]o '1 ' observe, tenia la isla como 100 le!'luas-de circunfe-rencia, -todii poblada por la margen de los brazos del rio detolderias, y en el centro de ella mucho monte, y gran porcion delagunas, rnuchcs pastes terrene guadalosso, pero muy buena yseguro para lo que se qurera C . . J hay alqunos medanes y sanjones que sln.jfuda han forrnado las lnundactones del Salado.Este, como ya esta reurndo, tiene,bel.ia perspective, porque esmagnifico en Ia cantidad lnrnensa de agua que lleva, y sin embargode ser crtstallna no se perstve, su fondo (. ,.J es sin dudanavega_ble can fraqata, y es rnuy -posible que con s610 el qastode 4.000 pesos" reunlrle el Colorado y darles la dtreccion factlisimade Bahia Blanc-a" (3J.Los testimonios de este tlpo se ir~n repltlendo en los ~nospostsrtores, censtatando la existencla de una variada naturalezaen la ,t.0I1a: rios, arroyo's, lagunas, esteros. haciendas, -aves , [apalies"guanacos, avestruces algarrobales, chatiares. campesempastados . , . Un' passdo que aun esta presente en la 'memoriade los vlejos pobladores Id e la zona: "jEsto era aqua nomas!",recuerda Ram61;l Farias, puestero a{ norte de Santa Isal:}el.

    all.i en la costa 'cl atuel,eloeste-pampeeno: uri desierto quecreceen e1centro del pais

    I.lin golpe a la i n t e g r a c i o n national

    Los argentinos tenertios una idea bastante clara del rot.positivo 0 negativo, que jugaron los ferrooarrlles -su particulartrazade hacta el puerto, la politica de fletes. et8.- en eldesarro-110 y la lnteqracion nactonal. Perc no sucede 1 0 rnisrno connuestros nos. Salvo alqunos casas aislados come son i

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    o hay corderos pa ' comer"Pero ya no 10 es. salvo alquna suelta sorpreslva desde .elnorte, la zona es cruzada par cauees seeos que muchas vecesla eroston ha ido borrando, hasta hacer difi.cll su iaentifibaci6n,

    y a cuyas marg.efl.es sobreviven pueblos scrnlabandonados queluehan por el agua 0 quedan testirnonios rnudos de 'Ia drasporas a la d ln a . ,Una larga hlstor!a cuya etapa mas reclents cornienza hacia1,829 en 1,,5 colcnlas todavia j6venes del oeste parnpeano, EIu~SOque hacen de las aquas las poblaciones arriberras del surde Mendoza ira poco a poco acentuando un deterioro que cul-mina con la construcclon del Ernbalse EI Nlhull, sabre el Atuel,y c on la politrc a que pone en prac t i ca , con re.specto a ,SU U S a , 1 1 3provlncia de Mendoza. .Corno veremos mas adelante no falt;m:li1las justificaciones.aun aquellas q u e contradicen le e prmclpiosi:Jhe'la 'Argentina sostiene a nlvel lnternactonal en 10 que serefiere al uso de los rIos. Pero tarnpoco Ialtaran las evtdenciasde que el sur de Mendoza podrra haberse desarrollado sin orearef desierto en las entrafias del pais, sin atectar tan duramentea' la ecorrorn!a de L a Pampa. y, sin dar un golpe tan fuerte a laintegraci'6n nacional.

    II." ag u a s a b a jo "

    Una lmpertante serie de rios que 58' orrqman en' el f.remteandlno utlllza como col ector a un rio que en su recorrjdo -untrayecto de mas de 1 . 0 0 0 kilornetros que va : de La Hioja a: L aPampa- recibe los nornbres de Vl'nchlnaBermejo.Desaguader'o.Salado-Chadileuvu-Curaco. La parte final de esta cuenca, una dela s mas lmportantes de'l sistema hldroqraflce argentino -248.000kllornetrcs euadrados-se halla en el oeste de La pampa donde elrto Atuel se line, 0 se unla, a traves de varlos de sus brazos~el arroyo Butalo, el arroyo de las Bardas, etc,- con el Saladoo Chadtleuvu forrnando ese extenso delta Interior a] que yahemos heche refererrcla.La intensa -acclon humans' 11que ha sido sometide este SIS-tema, fundarnentalmente por el aprovechamtento que las pobla-ctones pedemontanas htcleron de 108 rros que converqlan en el.:hizo que marmara conslderablemente el caudal del col ector,afectando sensiblemente a las poblaetones ubicadas hacla abajoV hacia el oeste, como es el case de Guanacache (San Luis)e d e Santa Isabel. AlgarrQ'bo del Ag,ij ila V Puel'ches en LacPampa,Estas zonas como otras qi:le va cruzando el Desaquadero-Saladoson aridas, de pocas lluvjas V can altos, indices de evaporacione inHitraci6n; zonas donde el unlco recurso para alirnentar lastierras aptas para la aqrlcultura son las avguas superflctales 0subterraneas. estas riltlmas no siernpre de tac'iI acceso; zonasdonde el escurrlmtenro de los rios provoca rapidarnente procesosdb snllnlzaeion. de aumento de inliltracl6n de los suelos y deevaporacion que se traducen en importantes cambios ecologlecs.Los dot grande's curses deagua que entraban librementehasta haee medic siglo en el oeste de La Pampa, el Saiadodesde el norte Y Ell A tuel dcsde el oeste, modelaron una llanurafluvial. tormada por dep6:s it

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    el oeste p a l l .1peanoIII.l ape rd i da de ' lo s r io s

    La lergs htstor!a del Oesaquadero-Salade(VH recuadro) se eorta 'f recornienza,sobre tedocn 1 0 que se rehere' al OestePampeano, hacla 'lIilSOcuandocorntenra apoblarse 10 que pronto ser:,\ UA movidoFa'r West. Mundo de. pioneros ..andarines,refuqiados, bandidos, iomigrantes polacos,itallaHOos, ruses que se cruzan con viejospobladores. crtollcs. L a zona, que prontocruzara la fantasmal figura ..de Batroletto,comtenza a toner. su lnci'p iente .ecorwmla:ganado ovtno y vacuno, alqurias plantaclc-nes. rnatz. potreros Ie alfalfa .. huertas yotros culttvos regacios por las desordena-das creclentes del Salado y el Atuel rnu-chcs vecos al duro precio de dej'ar a lospueblos arslados.. 'Pera hacia 19;10. cuando esta eccnomiacomtenza a as entarse, apcariJcen los pro'blemas de. la region. Y tambien los detoda La Pampa, territorio que habia lzrum-pido pujantea pnnctples de sigl6 peroque pronto se ve S;U111er(CJidon diversascalamtdades .. Hacra 1907 un arttcultstariee~ras y C~reta.s abria su lnforrne sabrel:a Pqmpa dtciendo: "Los tiernpos se hancumplido. EI 'pavoroso desierto del pasa-de; la terrible incogriita de nuestros rna-y0l'85;. 1.

    ~~losesclavos del agua"No s610 e.1agua 'superficial se pelea en La Pampa . .Tarnblen el aqua sub-

    terranea. Eso 10 GonstatamoS cuando volviend"o de EI Niliuil par el de~iertoque se extiende al oeste de la Sierra de'l Nevado reinqresam()s'a La !'amp-apor Agua Esc(mdi'da para detenerMs en Agua de Torres. Ahi un pequenog'r'upo de hombre's expitfraba un "I!otadero" con una de las seis perforadorasde que dispone el gobierno de la pro1lincia .. E ! 'inte-nto de aprovech'ar esossrroyitQs qpe surgian entre I.a piedra y la arena mostraba en toda su crudeziJla. lueha po r el agua. Y tarnbien la esperalJ,Z'a: dFls'arrollar. mediaClte ta COnstrucci6n d~ un pequenodi.que. un O( l s " i s que sirviera come centro asisl:encial~ los dispers0s 'pobladores de la "ana. Mientfas sa espe.raha COrl ansiedad16s resultados de-I bO'mbeo Y Lin vientQ frio y carg'ado de Herra sO'plaba desdeel sLidoeste a mas' de 'cien kHometres por- bO"ra, cmnversamos con la gentequ e , trahajaba en e! campamento. En medio de la cbarla sobr;> la n!i!"cesid~dde desaHolJarla explotacion dei. agua 8ubterrane.a 'en la provincia y d e mucliosGt~os ternas que reaparecen a 10 I'argo de este trabajo ~el valor estrategic'ode Ia z.Qna, l

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    i.Y si no' trepldaron en haeerlo con SU$ propios paisa nos' rnendoctnos 0

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    el oeste pampeano

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    ganado. pesca, comunicaciones mas 0 me-nos tluidas, -todos los elementos vitales,estaban subordinados de una u otra formaa la presencia de los rios. De ahl la lncer-tidumbre, la espera impaciente, de lasaquas que a partjr de esta epc!c ' ! \ signala wida del oeste; ante e'l temor de la'perdida Q sus rtos' (6)."

    Son los anos en que se decide la cons-trucclori del Embalse EI Nlhuil (Ley Nacio-nal 12.650) cuya concreeton avanza can elconverse Que en 1941 se -reallza entre laProvincia de Mendoza y La NaGi6n y dondeno se contemola la srtuacion de LaPampa.La unlca refE;rencia al usc de las aguases la siguiente:"An. B': Teniendo en cuenta la natura-leza de las obras que serviran para alma-cenar las aquas del r i Q ; Atuel en epocas

    de crecida, para disttibuirlas convenlente-mente en relaclon a los actuales culrtvosde la zona y a su postble extension, elgobierno naciorral se oblrqa a entreqar enlas tomas de la presa, la cantidad de aguaen los cultlvos en las epocas eportunas.de acuerdo a las dtspontblltdades de aquaen el embalse, a cuyo efecto ajustaraesos 'caudales a la deterrntnaclon quemensualmente flje el Departamento Ge-neral de Irrigaci6n de la Provincia."Vale aqui detenerse eli el informe que

    ell jLlni'o de 1941 elevael ingepiero CarlosAlberto Dillon desde la Dtrecclon Generalde Irri,gae.ion de la Nacton. En este Infor-me' como en los dos que 10:eomplementan-el del que 10 recibe, ingeniero Juan G.Dietsch, Inspector de Explotaclon, f~cha~do' en j_uniode 1941. y el complementarlo,realizado por la Zona Centro en setlernbrede ese ano -.5.e proponen soluciones an -teriores a la construccion del Nihuil- reoactivaci6n del Butala, descarga 0 desare-nes escalonados _ y ststernattzados delAtuel. limitaciones en las oonceslones dederacho de riego que otorqa la Provinciade Mendcza-> como tarnbien preverrctonesy alertas sobre 10 que puede sucederdespues de I i ) ; construccion del dlque, Die'eelingeniero Dillon: "AI atenuarse las ere-cldas del Atuel y alrnacenarse el agua enel dique , los actuales sobrantes que, comoen el ultimo mes de ensro, corrleron aquasabajo de San Pedro y lIegaron hasta LaPampa no volveran a producirse y que-dara unlcarnente en manos de la adminis-traci6n del dique. el volver a producir elpico de crecida que podemos llarnar 'ar-tificial' y con el cual puede beneficiarsela Provincia de La Pampa" .. ,. Y agregamas adelante, despues de puntuallzar lanecesidad de, un convenlo entre Mendozay La Pampa: "Habria que agr,egar 'unaclausula. por la cual, en el supuesto casede que la provincia se haqa cargo d e ldique EI Nihuil, se comprometa a cbnti-nuar desarenando y provocancio las crecidas artificiales citada.s; por cuanto no hayque olvidar que desaparecida esa dLialidadde poderes dentro del Atuel, la provinciade Mendoza, CE/nei' aMnde aumentar suscultivos., no cont'ribuya a crear riquezasen la Gobemaci6n de La Pampa(. .. J las di-visiones 'poHtica5 son tr,ansitorias y eiJasno deben tenerse 'en cuenta cuando prima'el benefi

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    cusrda otros tiempos:"Cuando vine de Colonia Alve'arestabare'tHdo, [Esto era agua nornas! . . Antesra sternprs costa, mucha cien

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    - - - - -- - -- - zr

    el oeste p~tmpeanocen los ultimo's caudales. "Lafalra de unapolfi:ka hidrlca conceblda con real sentidcnactonal, Is au s e r r c t a deul)a concepcionD'~itaria: de ta cuenca Desaguadero-SaJado,prevocaron el e:xoqo y Ia tnvolucton e~co -nomtce. humana y cultural a 1 0 largo delos departarnentos de Chtcalco, Chadileo,L.imay Mahuida y Curaco. Toda la costasaladma cqnedo orlada de taperas. y- losfugitivos de la diaspora parnpeana, sll,majadas nJ porverrlr. se agT'uparoh en las. or.llas de General Acha, Vittorioa, felan,Carro Quemado (8),"Pero tamblen, con la censtrucotcn del'Nihuil iba a comenzar una nueva etapaen esta larga Iueha por el asua.

    14

    IV"no s e ab rier on las c ompuer tas ""-I 8 de agosto de 1947 el aqente depollcta radlotelegrafleta Angel Garay, lesscrtbe al entonces jirestdente de I,. Na-

    cion, GeneralJ~ah Domingo Peron, una.~arta (l1e~$.e re~uadro) donde le puntua-Ilza los problemas de la zona. "Laeltua-cion es de profunda. trtsteza", Ie dice. Estacarta sera uno de 16s apoyos para ,Ia re-soluclon -50/49 de ;A.gua y Energia de ilaNacion. ( joe estsblece un regimen 'de susl-tas de agua con desttrro at oeste parnpea-no. Perc antes de ver que pas a con estarescluclon, vale recordar el lnforme que.en marzo de 1948, el lnqentero Juan Car-los Passalacqua, presenta al Departamenta de Estudlos 'i t Proyectos de laDlrecclon General de Hldraulrea-sobre estetema, serialando, ,como eausade la seca,mas que al Nihuil. ,a la magnitud de tasconceslones para rlego que otorga la Pre-vlncla de Mendoza. S.enata el inqenieroPassalacqua la posibllldad de que el em'balse haqa sueltas de aquas : para losbanados parnpeanos, a s r como la necesl-dad d~, que s!'/ I'ealice un convenio entrelas .dus provincia's y se estudie un pro-y,ecto de ley Nacio'nal de Ag~as con elf in d,e qUe as,tos problemas .flO slg,an careciendo de una soluci6n desde el pun to devista legal. Poco despue's, el10 ~e octu-bre de 1.948, en un Memorandu_m ,al senorDire.ctor de Agua y Energfa Electricia, elIng. Felix' Ouhart eXQ!ici tl ;l que "comq 'COil'secuencia del' , aprovechamientocasi totaldel rio Atue.l en Mendoza, el agua ya nolIega, des,de hace, v;arios arios, ni siquieraa Algal

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    ronto se vafrustrada, EI 6 de setternbree 1949'ef diarlo La Cil-pital comuniea quee n e,nerq nl en mayo se abrieron l a c smpuertii"$. Oulnce dias despues secons-M 1 0 r nt sr no con r espec tc i;I la suelta{l'espondiente al rnes de settembre. Co-entonees la s drscustones entre

    I rnendecmos sobre el uso del

    d e r e c h o 0 s in d e r e e h n '"Hoy pide e/ pueblo pampeano8 (Jrito 8 los mendocinos,siy que 110 lerqen ague.que larguen un poco 'e vino."

    (Zamba de los rtca :sec-os"de Juan Sautis!'a Cuello")EI paltativo que quiso ser la Resoluci6n0/49 nunca l.Ieg6 a ejercerse. Por insolltoparezca, el Tribunal Admintstratlvo del)ep.artamento de Tr r l qac ron de Mendozaecidio desconocer la resolucldn, basan- 'en l o ' s informes teen.co y legal delgeniero Ove Bock y el doctor EduardoEn ellos se [liege. competenciala Nac16n 'para disponer de los oaudales1 : 1 n rfo que "nacs y rnuere en Mendoza",eli'alii:ndQseque sus aguas pertenecen aprovincta "con derecho 0 sin dere-La irrtranslqencia mendoclna fue el goldeflnltlvo para Ios sufrldos pobladoresIa cuenca Saladina. Ausente el ague.

    i r 1 U Y O la actjvldad econornlca 'I la re-6ii sa detuvo primero y comenzo a tnvo-

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    vicente zito lemacreacion, Iocura y realidad

    unacuer catensaTodevie hoy, nada esusie tanto ala socieded como et espec-teculo de la locure, y'nada teme tanto como su contagio. Hastatal punta, que todo un sistema boepiclel este deetinedo a trezeruna Frontera inirenqueeb!e entre los "locos" y los "cuerdoe".Como si la socledad se empetisr en negar un probable espeio,de su verdadero rostro. De cuelquier msnere, la vida brote detresde esoe muros y esas reies. Gretitti, poemes, cane/ones y expre-siones piesttces asi 1 0 atestiguan. Par supuesto, para el etstememanicomial esas mentieetectones no elcenzen jamas el niveiestetico sino que son otras praebes condenetories de 18 locure.

    crisis, can un criterio oouesto de le selud mental y del erte,opt6 par replantearse a/gunos interroqentes. ~A que impulsos ynecesidades internas y socieles responde la obre de arte? tHayun erte normal y un erte patof6gieo? cHaste que punto esa diie-rencia no responde al viejo esquema dtvisorio entre "selud'' y"eniermeded" mental? AI escisrecimtento de este oroblemeticecontribuyen los dtetoqos sostenidos por vtcente Zito Lema conEnrique Pichon Riviere, maestro de la psieoJogia argentina, yeandos ertistes p/8sticos de singular va1ia., Eduardo Bertozzi y Luis.respectivamente intemados desde hece-seis y veinte enos en elHospital Neuropsiouletrico Jose T. Borda, ex "Hospicio de lasMercedes".

    I.dialogo con enrique pichon ri vrerc

    -Uno de sus campos de. investigaei6nha sido el de los mecsnismos de la cree-cion ertlstice. Un tetne doblemente corn-plejo, tanto por las diilcultedes que tm-p/iea conocer los movties.. ctrcunstenciesy estedos psiquicos que desencedenen facreaci6n, como as! tBmtJien par las pecuIlaridades que conffguran e! celiiicetivo"ertlettco". ,!CuEl ha sido su punto deperttoe? 0 bien, ic6mD deitnir!e una obrsde erte, y c6mo cerecterlzerle, beekiemen-te, el mecenismo de su producclon?-Perto de entender que un objeto de

    arte es squel que nos crea la vlvencla de10 estetico, la vtvencla de10 rnaravllloso,con ese sentimiento subyacente de angus-tia. detemor a 10slnlestro y a la muerte,Y que. por ello rnlsrno, slrve para recrearla vida,Y estes produotos S9 originan en un

    proceso que concilia y que constque iareconstrucei6n del objeto prevlamen1:edes-menuzado a traves de una teenlca espect-fica. Es como st fuera un rompecsbezes.Todo dependera de como se colecan lasplezas y del .sentido que se busque conelias.. Cuando el movimiento ElS dtri.gidohaCla la Ut'lidady tH;:hefa forma de eiilpinlldi,alectica. surgira la .creaei6n.16

    -;.Podriamos extender sus conceptosdiciendo que el quehscer del hombre. enun contorno htstorico ..social y econ6micodeterminado. buscendo .petietrsr le reell-dad y comunicsr un conocimiento queorovoce emocf6n [ya que se ha estedo enconracro can (a muerte y se retorna a lavida) y que magnifica te eoetencis de /0bello, se concrete en obra de erte icodi-iicode] cuendo cumple con los requleitosde su mecenice interne y externa (eetoen forma estricte y, oeredoucemente, conebsoiute libertad) ... ?-As! es. Y perrnttame completer aun

    mas esa idea. Toda creacion de objetos,sean estetlcos 0' industriales, esta ligadaa la sttuacton soctceccaomtca del pais.en el cjue tiene I,ugar; 0 sea, tienen encorruin su calidad de emergentes socrales,provlenen de las mismas fuentes y estancondictonados- por elias. Anora bien. des-de un punta de vista psicol6gico debedestacarse que la vtvencla de la muertees In fundamental en toda altuacion decreacron. La dlferencla, entonces. entreun objeto de industria y un objato de.a~esuele est-ar liga"daa las e-xperienclasd e los sujetos y a sus esqlJem~s 'refe-re1-'ciales previos ..~ .

    . . Y al grado de libertad que heytenido el productor del obioto como con

    . secuencie del sistema de produccion vqente, de la lneercion del suieto en eeruede de produccion y de las oeculteridedes del objeto que. 10 celiiiceren en ugrado distinto dentre del circuito de lamercencios ...-Sf. es correcto, A la vez, e insistiendoen 10que as distintivo [como consecuencia preclsamente de IQ antes senaladovemos que s610 la obra de arte es capadeproduclr esa vivencia de 10rnaravtlloso,que fundamenta el sentldo de to "bello"Es que unverdadero artista loqra, tras unelaboracton conscterrte de la lnconsclentepresencia de 10 stniestro. transmitir aespectador. en 10objetlvado. una realldaparticular de armenia y de rnovlmtentocon un plan y una estrategia bien deflndos. Lo que no sucede, y entro ahora eun terre no mas conflictivo, en las creaclones de los altensdos. De todas manerasy para dar mayor prectslon a rnis conceptos, nabla en estes casos de "arte pato16glco" 0 "Imaqlneria de los allenados

    -Usled ecepte la distincton del producto, es decir, heble de "erte norms!""erte patoI6gleo". ~Cree que es tembienpostble, con igual eniesls, dis,finguir entrelos mecsnismos crestivos de artistes "senos" y "enierrnos"?-Si, hay dlferenclas notorlas, En e

    artista normal el proceso creatlvo se den forma centrolada y es definidamenteternporarlo. En cambio. en el allenado emas automattco. mas permanents y. ecierta rnedlda, mas necesarlo. La obra dealienado partlcipa de las caracterfsttcasdel pensamiento meqico. La del artistanormal no carece de magia. en tanto tambien 131rata de ejercer un dorninto y cootrolsobre este rnundo, pero no crea partransforrnar el mundo exterior de una rnanera daltrante. stno qUE ! su proposlto e"descrlblrlo" a otras personas sabre lacuales trata de lnfluir. teniendo Ia tareaun significado definido. Aprende, progresahaclendo ensayos, sus modos de expresi6n carnblan y su estilo puede -tranater-marse, en tanto no esta estereotipado eninguna imagen 0 srtuacton.EI artlsta allenado esta irnpulsadecrear con el fln de transformar el mundreal; no busca un publico ni trata de comunicarse. Trata de reparar el objeto destruldo durante la depresldn desencadenada por la enfermedad, L e aclaro que pela trnportancla que tlene para In f estacuesti6n. la he medl-t;ldo varias veces y51gososteniendo .en 10hmdam.ental. esQmlsmQs puntas de vista.

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    -;,No crce, sin embargo, que en todecF'e.ac!6n ert! etic hay slemore une con.Cianeia siterode v que, por IQ tonto. es masprofunda le identidad que' te disttncion sicontpwamos ips procesos creetivos talcomo sa . dan en el erttste rnormet" y enel "eitensdo"? ~Ou6 hay, eceso, deireede un poems a de un cueoro mas quesusperedos coniiictos con la vida? iSan

    dderentes los suirimientos que sub-yacen y: emergen en los conilictos queimpulsan a to creecion como para poder se-patar af artiste "sana" del "eniermo" , . , ?U s ted mismo ha sefialado nurnorosesveces que el criteria de salud que permitee.stableG'ersi leeonduet de un. suieto e~ilr1aptada a pafologic

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    creacion Y ' locura,etots.delerte conu forma de poder y ectt-vida.d de dislinc'iori' para qoeo de una 'so/aclese social .. Esio, dicho stn olvider guedeben d,istingqir$e las desceuitcecionee detlpo qenerioo- de enetieie- cono() los SllYOS,hechos a part/rde orros intereses. otreenee~sicfadesy firfes. ..'~Aho.ra soy yael que pmlilegla, paraccntestar. una parte del vasto .conceptoque usted ha expresado, 0 sea, cornpartoque esta ~igeT1te una actitud que dlferen,cia . . 1 8 produceion de Arfaud o Va'n Gogh

    I de IB ' de otros Irirernados .anonlmos q l i llos hosplclos. Pero, y -si l) entrElX a defen-der los movlles que Impulsan iuna clasesocial 0 a sus. cuadros especializados paracamiear 0 descaliflcar las creaciones.prequnto: ~no hay acaso dlterencias realesentre la proGucci6n. de un artlsta que, ven-clendo su enferrnedad. como Artaud, 10-gra un alto grado de poesra, y la obrade U ,n internado cu e lntenta dectr .alllmascasas, pero que no es poeta, hi' tarnpoco10 sera, yque strnplemente busca expre-sarse sin ningl.in fin' 0 meta estetica?Aqui no puede dlscuttrse que la.d iferenclaexlsre, y es slrnplernente de calidad. Aunen la locura 'hay grados de calidad estetica,~Permitflme, sin embargo. que tnsiste

    e a . oteateerte fa tdentided 0. , por to menDs,e! alto grade de perentesco, entre ctertoscredeoto de ertlstos "normeles" y de losrecluidos en los hospiciO's, Si entrentamcslas Ob{8$ de .esros uttimos, vemos quec.ampea a~fUi, esencieimente, une vtsionsil7cretica, indiierencied, "caotlce" delI jniverso.. PQr 10 tento, -su meai'o' de ex-creston sueie S8r directo,"'alltom

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    IIdia,logD COIl ed uardo bertozzi- Hace macho fr.ia en este luga~=-Peor ~s en e'l alma... No ROs" que--Sin '1pejiis entonces. HQblemQs dee. liEn qu.e ~pilcaemi?ieza a pintar y alPGr q~~ motivos?-!Vii piimer dlbujo es d e mayo de 1970.estaba. frllli. enel hospital. La hrcelnstanclas de una ayudante. que eraMe tn s ts t lo m uch o . Fu e durante ..primera internaclon. Estuve, aproxirna-

    seis rneses, Perc a rnf slempre' gust6 dlbular y plntar, desde que eracu a n d o tuve una serie de dibujo.sycio{'le quinoe 0 dtectsets y fui a reco-las galerfas. E n uno de alios dlas 1 0 .

    onocl a Petorutti ..Me anlme a mostr ariedibujos y el comentario que hizo fue:,va a dar un salto enorrne, slernprequando no se quede, y Y'o oreo que .noEnteni:!i ese rnensa]e: se trataba de ' d a rsalta al vaoio. Y yo padezco de ve r t f gQ .sun problema dar ese salto, ino? .\I, veeeslenso que hay cosas qlj se escaoan iluestro control. Oorno 51 iueran soles queenen sus propias Ieves. leyes dlfinllese discernlr ...-i'T'~allaJa CO.1l verdadera Iibertad.1-Eso es difici! .de.~aber. Porque con labertad pasa 10 mlsmoque con 1"1locura:ori verdades que carnbian se~tin las per-onas. Perc, por 10 rnencs. en cuanto alSRilcfo fistco, aqut estoy bastanta como-

    y hago 1.0.que- real mente qulero hacer.ensQ que de no ser asr. de no rene.grado de llbertad.' lamas pintaria.-Hablemos de sus mecanismos c rea-vos, , .-En esto tamblen enfrento leyes de [as8 todavta no tango total domlnio, A ve-as me ocurre q ue en clertos trabajos.r ejernplo en uno que me lnquleta y metrae roueho -se llama u E , 1 amor"-.:)Jencomo si respondJera a una fuerza pe-que no e s t < i instal a d a dentro d eL 0 sea. es como. s'] de pronto estuvieratalrriente vacio y adtuara de una rnaneraneoanic,a''. Aunque no sechasta que pun-i lito es absolute, y dude tarnbien. de

    I I : ) palabra "mecanlca" 0 "lnconscien-sea I.a m.as ju~ta.De ese cuadra inio, "EI 8m .o r " , tenialgw-1OsbosquejQs, pero cuando. entre enIlerdad'era realizacion senl i q1.Jemane~ .

    e l pincel como .si fuera uninstrumel1-ajeno, del !ue (Ii siquiera tef)ia control.'por eso, y no por talsa humild'ad. quealguien me pregunta: tust,d esgl'Ele'ralmente conte'sto: "Yo. pen-o el pincel", Es que hay eosas que. unombre nunce va a Ilegar a saber'verda-ecamente , Porq:l!e SOn cosas gr;lve$ .lue 5u:stentan la posibilidad de Vida, Y~ n $( ) . q u e si. e!r\lAiv.e,rso de a I _g i, l0 a m a -

    S8 manti'ent. 'es, precisamel'lte, pora l;fuda.... Una dud a que es como- uncomQ si' p.no se p.inyhar'1 labeza .:; empezaran a brotar escup.itai ose s~ng.re aden~ro ..,.-UScted me. ha-_di~I\Qq. l . !e ernpieza ~ pinllr y dillujiilf en el Hos.picio. Antes de. eSo,!lue' hacia? MlilreHero a su yi[la en

    ",Ect

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    creaci6n y locura-~Le "Eisasu sol.edad?-Soy un hombre que tiene una grailsoledad instintiva y natural. Aunque ahara

    estoy entrando en otra etapa de mi vida:en la construeelon de mi mtsmo .a travesde la pmtura.Pe ro me b e , gue.d;adp,pensando con latnfluencta qus' puede tener el manlcornioen m t pintura y en mi ssntldo de la Ii-bertad , .. 61 yo enfrento un cuadro rnio.'y me pregunto: i,que 1 0 caracteriza". con-testo: su alto grado de apartamiento, degrito. Ahara' bien, ese sentirnlento quepangs en la obra, i,nace par estar aqui,depande deml lntemaclon? Creo que sonsentimientos que ya tenia pero que encontacto can este ambiente se han aqu-dlzado. La que yo podrla pintar como tre-rnendo en otro lugar,', el m.anicomio obligaa converfirl.o en algo mas tremendo aun,porque a $ _ i as la realrdad. EI manlcomloapur6, agillz6 10 que, yo debra declr. Eneste sltto el tiempo plerde dtmenston, tales ast que ya ni usa relo] palsera. Te-nerlo y no tenerlo es exactamente 10 rnis-mo. s e entra en otra cosa, en otro rnun-do , ,~ que yo no puedo describir muybien. ' . es como 51 el pensamiento stern-pre volara, y a veces una esta cansadoy no puede y no puede .. , hacer que elpenSamiento se quede quieto, .-lHa encontradocompensaclen contraeJ dolor, f.elicidad en ,su pintura ... ?-Si. Y hasta cierto punto la pintura ha

    sido mi familia, de la cual practlcamentecarecla. Tal vez por mi excesivo sentidod,ela lndtvlduaildad. par egofsmo, y unpoco tambien por las ci rcunstanclas de lav1da misrna: en fin, par un manton dehechos que ya ni vrenen al caso. Y todoeso agravado con la muerte de nu padre,Fue entonces cuando me senti mas soloque nunea en el mundo Descubrir la pin.tura represent6 para mi una suerte, unasalvaclon.: o al menos una gran ayuda.Pero ahora tengo necesldad de alga mas,tengo necesidad de un hoqar. De una mu-jar, de una eompafiera. Estoy pasando paruna etapa en quela pintura ya no me bastacontra el sutrlmtento. la soledad, , . Podriasl, por cabeza.dura, par obcecado, y por1 0 , que otros podrian Hamar "qarra", con-tlnuar absolutarnenre solo. Sin embargo.ya no seria 10 rnisrno. Pero yo no tengoderecho a quelarme aunque pueda pasarlamuy mal. .Yo soy una caldera las veintl-cuatro horas defdia. Es dectr, mi pensa-miento es alga. que me .apabulla per ins-tantes, y por instantes no alc anzo adominarlo , , . Antes dije Que yo VOy cambiando, como mi pintura. Ahora, frente ala tela, hay un ihdividuo que esta mastempi ado y que edemas quiere. Y no essolarnente un querer egoista, Pretendoentregar mi alma, Se trata de una gitana.Yo pienso que un hombre es otro despuesde conocer a,una mujer gitana. Es que lagitaneria tiene algo muy especial. Es lamagia que anda. Por eso. todo 10 que pin-to en estes momentos tiene que vel' con10.8 gitanos. A un las flores, que no sonotra casa que retratos de esa trtbu quehe GonoCido.-Hay una obra suya por la que sientogra,nafinidad, y que m 'e emoci'ona pr6fu'l'damente: es el hamena;e' a Antoni'o Ar-taud. leoma "acio e!ie trabajo?

    20 -Ese trabajo y otros

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    los veo como los mas exasperantes hannacido despues de fuertes conmoclonesIjUElfme han causado Ia muerte de amigos.'U n o e s ta en un mundo donde viven milesde personas, y -donde, de- esos miles. selIega a conocer a muy pecos." Entonces .:ve~ los rnorlr me conmoc tona , Mas au nporque.el morir no es una condlclon espe-cial del loco. Per e~ contrarto: el locogeneralmente sobrevive. Y hay compass-fO S que han dejado una huelta profundisl-r n a en r(li; y estoy segura de que debenesMr en 91 clel'o. SI' me estan mirando nose, 'pero que estan en el clelo estoysegura.Habla un comoanero. un muchacho de

    medianaedad. que nunca hablaba can na-die, y que un poquito antes de morir reocobro toda SLi lucldez. Ernpezo a conversarcon todo e1mundo, pero y-aestaba comomuerte, era apsnas u n esqualeto, Yo stern-pr e habia tenldo poi' el grao carino.y pareso hloe el cuadro. iEI.que esta ahf, sen-lado en esa cama, es al. En cuanto aArtaud, 10 quiero , pero 110 10 cornprendo.Induso cornpre todos sus libros. Lei ai-gunos; otros, los tengo guardad:os. Lo quemelmpacto de Artaud son los borbotones.QU.ees 1'0que yo tarnblen a' veces expe-rimento ... Es el hecho de sentirse asfl-xlado por una cuerda que esta rnuy tensa.Muy tense. muy tensa. pero que, no sesrmlna de cortar. V uno,. mas que aho-slente una gran anqustia que 10esgBrra."":"lPor.que no S8 Ita del Hospital?-Es que yo vivo mi realrdad. [Yo noivo una realidad impuestar Por eso. aun-

    alguna farnllla me quisiera lnsertaromo miembro de ella no aceptaria SIas para vivir con una cornpafiera yoo salqo. Es que si hay algo que evtto escontaminaci61l. 10 que yo Ilamo la con-

    Es difici'l integrarse. Yo sofo0 puedo hacer bien. con los gitan05. La

    no la se. '( nopuedo decir que soyital10 porque me fal'ta mucho para ello.

    aqui en el hospital no se estan mal. hay una individualidad comunita.Y uno esta pegado codo a coda con elspiritu. can el dolor y con el sufrimiento.importal1te as no masoquearse can eso.

    lgo muy dificil de lograr.,. Es que elechode estar todo el dia aqui. hace queemplece a su~rir no 8,610por uno sinola vel pOr los d:ema,s. Aunque 81 otro.osienta Que estoy sufriendo por eI. Escaso de los mogol-icos, de montones deersonas que ya han perdido todo con-cto can 10real. Estan enroscados dentroe sl, son personas que se pasan mesesmes,~s. anos sin hablar con nadie. Y yoe hago participe de ese mundo porques mi mundo. Es el mundo del dolor. noe Ie alienaci6n.-iSe siente en alguna medida enfero ? lQue dicen sus medicos?-Soy un hombre sano. Pero. mas queanD.pienso que soy un individuo pum.mementC1sInoGente. Y en 10 referente

    la pur-eza, trato de ganad'a. y tengo lanviG~cj6nde que estoy avanlado en ello.uesta. pero deba seguir andando. Parque sienta a vecas que los hfgadosme salen par la b0ca,. ., .

    IIIdialogocon luis-lU.sted ha hecho estos inUl'ales?-'Si. pero ya no los haqo mas; me fa-tiga rnucho.-eNo tiene deseos de volver a esa

    tarea? laue dicen sus compaaercs, aquien la sala?-Justamente hace unos ' dlas un chicome pidi6 que hiciese otro mural, aunquefuera de tarnafio pequeno, pero no fueposible, me canso .demaslado. Pinto. en-tonces, d'e ve z en cuando, pero muralesya no.""':'l.Estos murales, cuando los hlzo?-No recuerdo bien ... hara dos, tres,cuatro aries ..-l.Oue plntura utiHzo?-Pintura corruin. Una pintura bastantepobre Era la que se pudo conseguir.-~Tenfa a lqun bosquejo? iPreparo lapared? lO trabaj6 directamente?-No. no.,. todo 10 hlce de prirnera.sabre la pared. .-Por supuesto, habra notado que lasobras dia a diase van deteriorando ...-Sf. se d er er to ra n c o nt tn ua m a nta .-;'Piensa, hacer alga. arreglarlo.s, vol-verlos a ,pintar?-No. no, y8 no puedo. Ante's podia mas

    que ahara. Andaba tOGoe! dla can unaescalera y los taches de pintura pasean-dome per el hospital. Sin embarg.o hoy.aunque quislera, ya no podrta hacerlo.Crearne. flsteernente. ya no puedo, EStoy .enfermo del corazon. aparte me duelenlas manos. terrlblemente.-"Cuanto tiampo fleva en este hos-

    pital?-Veinte afios.+:Tiene familia?-Ten go hermanos. Mi padre y mi m a - -dre han fallecldo.-lCurso algun tlpo de estudios?-S610 hiee la escuela prlmaria.-l Y de pintuta y dibujo?-De eso nada .en absolueo, Yo no, pin-

    to. yo hago travesuras, Pintar es diferen-teo es otra cose. Hay gente que pintaporque s ; J b e pintar. La pintuta es diffcil.y yo hago travesuras de chicos.-;,Por que llama a sus obras "trave--Y ... porque son travesuras de una

    persona que no ,sabe nada y agarra unpincel para vencer S U i tierylPo. Yo no ~e .... iempre se busea una satisfacci6n en lavida, y unos pintan. otros escriben ... Pareso digo que son traveSuras. No son tra.bajas de una person!! que sepa. Aqui mis-mO hay muchas peusonas que saben. yque ahara no puedell. pOrque estan inca.pacitados. ,porque estan enfe'rmos.~"Esta confor:me con sus trabajos? De.b a decir,!e que sus murales me impresio.IUID profunda.mente, al i.gua'ique 'sus ceramIcas. sus pinturas" ..-Bueno. a muchos companeros a mu

    chas personas, tambian a' alg.uno~ medi.cos. mis trabajos les pareeen bien. Yosiempre digo que hay distintas personaspara Valorar. di'Stintas cosas. Para mi. lascosas que hago tien.sn el valor de haberpuesto paciencia .. trabQjO: Tieflen el valorde haber pasado horas con elias, haciandolas. de haber sudado. No porque unosea Qn artista, .sina que tlenan valor por.

    que uno. se ha emperiaoo en hacer unacosa y la ha terrninado. 'Por ejemple, losmurales: yo recuerde que mtentras losptntaba senna en el corazon una bolaque queria reventar. Es que sufrfa de unaserta lesion: rni corazon parecra que ibaa estallar en cualquler memento. y yoseguJa en la iarea.Y ahora, pese a todo, me gustaria tra-baja en rnuraies, pero a veces uno hace

    10 que humanamente puede, no 10 queverdaderamente qulere.La Vida no es mas que una. y hay quecurdarla. Todas las casas son lindas. son.bonttas, hay rnucho a 10 que uno puedededtcarse con car lf io, pero la vida es una

    .SO'8 y cuando se va. ya no se puede de-drcarss a nada. .-"Por. que h a l1e.cho estos enormesrnurales? lOual es el sentido de su fare'a?-Es una gran duda, pero no se olvlde

    que yo hago rnis casas pol' travestJra.,.Sin embargo. lIevoy a contestar: no es laprlmera vez que se me plantea o que.mejor dlcho, me planteo esa p reg lIr ita . ,.Y Ia verdad es Q!Jeyo. un dla, mepuse aptntar porque vi a otros hacerlo .en elhospital'. 0 sea, me' dedlque a esto paraver que pasaba. Y pinte unas cosas quea otros lies gu.staron. y un poco por ellay otro poco para veneer la soledad. paraocupar el enorme tlernpo vacio que hayen el hospital. 10 sequi haciendo. AI co-mlenzo plntaba mucho: mil, dos mil. tresmill trabaios. Eracrear un rnundo, otro rnun-do . una q ran travesura. Pero no olvldoQue en la Qbra que uno hace sa.le un pocoa f'iote.quierato a no. su cotidiano... .-EI dibujo a lapiz, l tambien 10ha prac-tieado?-sr. algunas veces. C om o sa suele decir: "en esta vi'da he hecho un poco detodo". Justamente los otros dias. en queestaba dibujando, se me aparecio un gatQ.por ese agujero. era un g,ato increiblemen-te grande. Lo mira, y cuando volvi a mirarlo ya no estaba., .-Esos gatos son tambh~i1 su realidad.La realidad ..-Sf. esos enOrmes gatos que ya ni per

    siguen a las ratas... Lo que ahara mepesa es estar c.ansado. siempr'e. cansado.Algunos, piensan que es,tar aqui significaser' un loco; pero yo s610 estoy cansado.Y sin em.bargo. tamblen a veees me pregunto si estes cosas que unO hace,. quehacen otros companeros: como Hector.Artiguitas. salen bien, unicamente, po'r estar uno IQCO ... Creo. si. que estando locolas cosas salen mejor 0, al menos. UnG nose fatiga tanto. 'Yb ya no duermo. pero me hago la Hu -sion de que duermo ., . Todo. es asi, comoun sueno. 21

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    amancio williams:Como Walter Gf'Clpius, Mies van del' Rdhe, te Cerousier '0Reginald MaJcolmson, Amanelo ,WHliafn,s peRenece a esa corrten-te del f)ensamie(Jto moderno que busce contributr a la sotuctode /8 vtde cotidiail8 de io hombres basandose en una estrecbe-reiecto entre la' ciencte y la secieded. 'Toda /a obra de Amancio Williams estasignada, precise-mentle, per un vetdedero esfuerzo en aunar los avances d.e Ieeieect y le .tecnologia a laS' iormee concrete que esume fa vidade los erqentinos. Su proeio hecer, ya sea etl ef campo de /aarquitectura,el disena, el urbentsmo a 81 planeamiento, deiineuna act'itud creedore que consfi,tuye un eporte a fa modemided,tanto por te original/dad de eue pr:byectos como por el reiine-miento tecnico de fas eoiuetenes propu8stas.

    " h '1 - ac er . as casasbien, dentrod ' , ".e una epoca

    -En todos sus trabajos y" proy~tosexjste un cencepto que podriamo.s califi.car de grandeza .sobre la tarea del hombre.,-CUliJ e~ el origen de esta coneepclen?-De~de muy chico tuve Instintlvamenteel sentldo de las cosas bien hechas. Sa.bra la diferencia que hahta entre Una. cosabien hecha y una regula.r-mente resuetta,Ese lnstinto se fue afirrnando C a n I I trans-

    currlr del ttempo: y postblernente ayudotambtsn en mi formaci6n , I I , medio en quevivia, la, obra de m r padre, II arnbtente enque me forme ml madre, 13 cultura de esearnblerrte ..Si bien nunea se habl6 de estetema, ahora, rnuy elaramente me doyQuanta de que estuvo siernpraen e l alre,Era algo que se vivla Sin hablar de ello,tnstlntivamente.EI nacer las cosas bien es fundamental.'poreso Y O lnstste tanto en que IS nece-sarlo la busqueda de Ia calidad, que lacafidad no es luja sina 10 q].lese obrienecomo prod!Jcto final cuando 1 3 e'5sa estabi.en enaarada. y se r-e~ueive. bi~n"-lComo influy6 en supraduccl6n .elhech.o !le que sus proyecfos de m a y o renvergadura rio se hayan' podido lIevar acabo hast" ahara erda A:~g&ntjna? '-Son el)oniu:jll Ig ~ cUHculta,des que .an-cOrlhe' a IQ !algo de mi vid.a. para la r,ea!,i.~aCi6n de m:is proyeGto~, Per

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    a fuerza de un pensamlent? creadory selecclon de textos por claudio adur y esteie ocampo

    sln pretelllllof1, hu -ldemente, que esta soll,lcion que '10 heo'elabor~'ndo a una gran veloclded. mien-a.s me planteaban el problema'; es laluci6n adacuada a las postbtltdades dee RO C a , a los rnedlos de que d l s p o -a los que podemos disponer in-usivecircunstancialmente. Puede haberpero yo mismo las colocarta a unadistancia de la s que he logrado ene momenta.Actua mi Jnstlnto y mi parte racionalmultaneamente. Es la expertencta y laracional.Por ejemplo, en uno de rnls prirnerosen los techos altos d e 1939. pen-que era necesarlo logtar alga que nodado; dar al hombre un albergue

    emental, la protecclon hacta arriba, ha-el techo. Luego eso se podta cerrar,hacer mil. combinaciones, un sis-ma estru,ctural arquitect6nico nuevo. Esatructura en SI era una unidad. No lagre Iii instintiva .ni ractonalrnente,' auto-aticamente sallo la soluclon.-Sin embargo sus trabajos muestrana .concepclea muy esfrlcta de .10 queser el proyecto,-Sf,. par otro Iado no olviden que loscursos tecnicos para resolver no s610i arqultectura sino tarnblen mi planea-yo mismo los he desarrollado mu-o y ereo, por ende. que los he domina-. Creo qu.e can mi _obra he la.gradoolucionar aspectos tecnlcos !fn un alto -ado. La Cas a de Mar del Plata es todaa experiencia en. tecnicas nuevas apll-das al hormig6n. que me dleron expe-:mcia y seguridap. Por otro lado yornentalrnente muy raptdo, cas; enq u nd o s , '- ;A 10 largo de ml vtda, yo que soy obser-

    y he analizado con surno culdadouchfslrnas sltuaclones. he ida resolvien-

    do temas como el de "Ia eluded que nece-slta la humanldad" donde la escala de lasestruoturas, la escala de las dimensioneses totalmenre distinta a la de la arquitec-tura que nos rodea. Par esos planteos sepuede decir que yo ya dispongo de una

    expertencla mental, de una gran experten-cia sobre preblernas y planteos que heresuslto te6ricamente y que, cuando selIeven a realizacl6n, al concretarlos. que-, dara demostrado que ya esran resueltos apartir de ahora.-Laue valor Ie asigna IiII estudio previode la realidad sobre la que va a ac.tuar enla concepci6n de sus proectos?-Fundamental, porque la adecuacton ala realldad la da el conocimlento, el do-minio del medio en que se esta actuando.'Ahora bien, ~Ig realldad es 10 que p u e d eobservar cualquler persona alrededor desf misma? (,es esa la realtdadt, to larealldad mas profunda es la que p.ercibelas consecuencias de 1 0 que ella puedeser?: Pienso que esto ultimo debe tambienser vlsto como una realidad. La observe--' cion hecha en este sentido nos permltemovernos en un ambito que, bien enten-dido, es la. verdadera realidad.-i.Cuiil es la relaeian entre el ordenque busca el planeamlento y el or!fen que

    ofrece la naturaleza?-Una cosa es la naturaleza y otra 10que el hombre pusde producir por suintellqencla y volantad, y que puede [rr-cluso correglr ssa naturaleza, lncluso 10esta haclendo mediante diques y obrasque modiflcan su orden, Pero hay dosCOSBS que tengo claras: ia naturaleza, elmedlo que se ofrece externo al hombrees una cosa, y otra es el hombre con suconciencia -que tarnblen es una reali-oad- y su voluntad para corregir su pro-pia obra y orlentar su acei6n. Por eso esque la accton del planeamiento pertenecea un campo dlstinto y especfflco. 0 sea:la obra del hombre es externa a la natu-ralez~ y esta dlrlqlda a que Io.s otros hom-bres puedan desenvolverse.-De su respuesta se lnfiere que el or-den de 1. 8 nat(Jraleza no _es,el mas adecua-

    sabat, ..'2 3

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    wil l iamsdo parael hombre, que este debe crearse$U propio medio.-Yo entlendo que el hombre debe obrar

    no rnettendose ell la naturaleza sino porcontraposicton a ella, EI hombre en susetapas mas elernentales vivlo en Ia natu-raleza,en las cuevas, en los arbcles. enforma sirnilar 1 1 : los otros animales. Peropoco a.poco, por medio de su intellgenciase fue creando su proplo medio y hoyserla . un absurdo hacer' casas subterra-neas. en las rocas, can forma de cueva.No sabrramos hacerlo. Pot eso es quecuando hablo de arqultectura remarco quehay que hacer una arquitectura desligadade Ill. naturaleza, pero que la -conternple.porque 1 .0 primero que' hay que respetares el suelo que el hombre necesita, asicomo necesita el contacto con etla, e1sol. el aire llrnpin, no contamlnado: Esdectr, IlQ anular la naturaleza SiJl0 realtzarla arquitectura en e[ espaclo, sabre todoporque hoy se pueden 'hacer cosas quehace 50 afios no se entendian. Por esoinslsto en que el orden de la naturalezaes otro que el del hombre, 10 cual nosignifi.ca anularla sino integrarla de unamanera distinta, manteniendo su bellezaen las formas en que se manifiesta.-i.C6mo d~finiria Ud. el espacio queha concebido para el hombre?-Es un aspaclo que debe proteg.erlo, no

    s610 fi~ical1i1ente',sino tambterr en S LD par-te subjetlva. en su parte mas intima; tteneque ser un espaclo forzosamente sedante.Yo 10 concibo .asi. Comprendo que podriahaber alpulen que prcpuslera un espactoexcltante, pero creo 'que el hombre va estallevado a una continua tension por todoel ambients de vida que 10 rodea, enespecial en estes mementos. EI espacioque necesita tiene que ser sedante, tran-quilo, donde pueda desarrollar su pensa-miento creador para otras etapas.Ademas, par supuesto, debe ser un es '

    paclo noble, noble de formas. complete.francamente trtdlrnensronal. Y aunque pa-rezca ridiculo declrlovnetamente especial.-i.Cuales fUElI"Q!' l las experieneias crea-

    tivas que 10Hevaron a expresar tan clara-mente su concepcion de 10 moderno?-Ser moderno, lnslsto. es ser actual

    respecto asu epoca, no tomar formas eideas perlmidas. Es necesarlo expresarsecon los recursos de nuestro tiempo, apartir de un planteo total de la lnteliqen-cia, no solamente ctentlflco. sino apllcadoa la vida en todos los 6rdenes.Los trabajes en illI taller tuvlaron e! ca-racter de busqusda de algo nuevo, pero noporque 51.por caprlcho, Sino respondiendoa una necesidad y trab9jllndo con todalndependencla del resto de la situaci6n.Estos. trabajos nacen alrededor de 1942:,

    cuando Ell mundo estaba en plena pelea.TeniamQs la impresi6n de que. Occidentese venia abajo. YQ era muy joven y esome parecia clarisimo. Lo unico que sepodia hacer en seri.o era trabaja'r para sal-var la cul.tura y [a civilizacion. Con esesentIdo me dedique no s610 a estudloste6ricos sino tambien de aplicaci6n prac-tica. En ese momento en e[ pars habiamuc~as PQsibWdade's, era mas abjerto, 1agente estaba roenos "sentada en la reotranca" como desPlJe~ sucedi6.En aque'IIa epo.casentiamos 18 fuel:za

    sudamericana. :ile sentfa el empuje de la

    introduccion deamancio williamsal catalogo de la exposici6n~~arquitecturay urbanismod e nu estro ticm po'"ea!izadaen I", gale,iBKraft, 194crear nuestra epoca,ordenarla hacta el bien:permanents preocupacton.erear nuestra epoca en orden al bien implica: en cuantoa la forma. la lnvencion y el descubrimlento encorrects relacton con la materia y tecnlca: en cuanto alfin, la dlrecclon hacia 10permanente y la perfecei6n.epoca rnreva -forrnas nuevas.form as nu.evas formas nunca vistas, gracias a lalnmensa riqueza 'de rnaterlales nuevos. de tecnlcas nuevas.de conocimientos nuevos.una epoca termina,otra 6poca nace,creacion. tnvencton. descuhrlmiento,palabras maravillosas que desiqnan hechos maravillosos,crear, inventar, descubrlr: funclones las mas nobles delos hombres.los hombres que crean, Inventan descubren, no por simple placer de ejercersus dotes, ni por caprtcho, ni gloria, ni. lnteres. sino que 10 hacen basadosen el conocimiento profundo. en la bnsqueda honrada.dehen ser conslde-rados como los grandes armontzadcres de la vida hurnana. funcion de estoshombres, de estos armonizadores. es, en todos los campos' de la acnvtdadhumana, [a tecnica, el arte, el nensamlento. encontrar Ia raiz profunda de susfundamentcs, su expresi6n actual -Ia'de su epoca- y par su dominto inte-gral,. el desarrollo y dtrecolon futura.Extraordlnar+o papel juegan en la arrnonlzacton de la Vida humana, [a arqul-tectura, e1 urbanismo, y sus ralaclones de planeamleato.arqutrectura: relaclon arrnoniosa y funcional de las forrnas en el aspaclo.urbanlsmo: cienciay arte .d o dlstribuir el tiempo y el espaclo habitable.enrnedlo del caos de una epoca que se va, hombres tenaces -creadores,lnventores. descubritiores- trabajan can arnor para todos los hombres, enarquitectura y urbanlsmo, en arte y tacnica, he aqul alqunos trabajos dealgunos, de ellos. emencio wtlitems

    cosa nueva basada en el traba]o, en laaplicaci6n honesta de los conocimientos,en la creacion, y' no en tcdo 10 que des-pues descalabro a nuestros parses sud-americanos, 'diversas corrientes pohtlcasque no son para nuestros paises ni para.el mundo. La verdadera corrlente que hayque desarrollar para Ilevar a la humanldada una etapa verdaderamente moderna esel trabajo serlo, apllcando el conocimiento.ala vida, Es la corrlente que nace del pla-nearniento, y la gente del planeamiento.sostiene que los politlcos estan arruinandoel mundo. Han Ilevado a la demaqoq!a,han creado una burocracla francarnentehorrorosa. La btisqueda honesta es Ia queva a dar una soluci6n que, despues exigirauna politica adecuada para su puesta enmarcha. Pero primero hay que trabajar enun aplicacion directa.-Usted nos hablaba de una. actitud ge-

    neral que caJifie6 como de "estar senta,doen la retranca", A su juicio, lcuales sonlos medias posibles para lograt un c,ambiode esa conducta?-'''Estar sentado ,en larefranca" es una

    rnanem de deelr. pero tambien 'as unarealidad; y esta situacion se nota en todoel mundo, en Europa, EE.UU., en los Pili-

    ses sudarnerlcanos y naturalmente en laArgentina. Aqui quiza con un poco mas defuerza y un poco mas de "retranca". i,Quees 10que esta pasandov. i,que. IIleva8 estasituacton? Yo creo que la causa hay quebuscarla en el cambio enorme que se estaproduciendo en la humanidad; esa trans-forrnacion es una realldad, nos guste 6 noy su verdadero orlqen son los descubrt-mientos tecnicos '1 cientlfioos, el enormeavance del conoctrnlento: humano en esteultimo siglo y media y que ha cobrado unaaceleraclon fabulosa en los uittrnoe afiosPiensen ustedes 10que si'gnlfica el conocl-miento de la estructura interna de la materia, del atorno, la trrdaqacton de Ja materia en su parte mas intima. Eso esactual, s,eha hecha a 10largo de nuestrasvidas y ha tomado forma muy recients-mente. Otro tanto sucede con 1 a -n!Jvegacion espacial. Podriamos decir que lagente j.oven, la que hoy tiene 30 anos. havivido esta evoluci6n y su puesta en prac-tica. El hombre conoce hoy una cantidad decosas nuevas que de'sconocia yque debeutilizar. No I$s sabe PllTll hacer '.ffialaba.fim:os 0' quedarse iernpavfdo.adri1iriindolas. sino que el tief;le e! debe'r de apJi"c.arlasa lavida del resto de la humanidad, en la

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    nda Willtams, ell 1937.m a s raplda y correcta posible. Acay un problema de conclencla can res-cto al resto de nuestros conqeneres

    e estan sufriendo y pasando situacionesuy duras, can deslqu a ldad'es e injustl-una cierta faits de responsabj-ad Par parte de la hurnanidad en elmplimiento de sus' deberes. de s~sligaciones mayores. entre las que estae hacer las casas bien- con respectoII I epoca y a ese conocirntento fabulosoe ha obtenldo en las ultimas decades.En la Ar.gentina. reitero, el acento deta "sentada en la retranca" es un pocoa~or que en otras partes. Creo que elladebe a que nuestro pais es el ultimoon de Sudamerica hacia el sur. Cuandointentaba persuadir a Le Corbusier,de Is segunda guerra europea yla enorrne crisis que estaba atrave-ese conti nente, para que se vin ieranuestro pais -entonces erarnos ricospoderosos=-, me dijo: -"No, Amanclo,

    1 0 voy a hacer par varias razones; laes que su pafs ha estado siempreuy alejado de las fuentes de la cultureropea y de nuestro conocimiento. Y ade-s no sa olvide Ud. que en Francia, ade las enormes dtftcultades y d e lacantidad d e gente " s e n t ad a en latranca" (a esa altura ya habla podidoacerle cornprender el termtno) hay mejorsposicion para afrontar 1 0 nuevo que enl. resto del mundo". Le Corbusler merecordando las dlferenctas realese habia entre nuestro pais y un paisAdemas, no hay que olvidarse de laslas de inmigraci6n venldas a la Argentinapromovldas por susgobiernos. Hechoslos cuales parecerlamos estar mas 0enos orgullosos; pero yo no se si 1 0staria tanto a la luz de como se hlcleronsas mlgraciones. Fuernn diferentes alase gente que vi'nieron desconectadas de

    . americano. Estas corrientes inmlgiatoa~ twd.~ro~ en adaptarse a lJuestra ~tie-y tard31'on demaSlado tie:mpo ... De.en haber sufrido tambien mucha, porque

    la condlclon de inmigrante es durtstma.Muchos de enos vinieron a "hacerse laAmerica" y eso contrlbuyo a parar eldesarrollo del pais.La ArgentIna esta en una situaclcn dl-fietl con respecto a una nueva etapa.Nuestro pais ttene que andar con muchocuidadocon respecto a ese manana. queen realidad es hoy; porque esa transfer-rnaclon a que yo aludla estaen nuestroumbral y debe ser sncarada con declston.

    lOUe se Ie ofrecea la Argentina hoy?Por un lade, Ideolo.gfas que han lIegadode dlstintas corrlentes europeas y quedependen de sistemas filosoficcs cuyaconstrue-cion inqeniosa puede Ilegar a serrespetable, pero no es 1 0 segura paraes+a epoca. No podemos movernos mascon factores lnclertos. Tenemos que pro-ceder con .seguridad total. basandonos ennuestros conectmientos. en 1 0 que pode-mos recoger de 1 0 que h a descubierto elhombre en estos ultlmos afios. Yo ofrezcotoda mi experlencla y la de mi taller, queya lIeva trabajando 35 afios, para planlficaresta inveralon de- recursos y hacer masdigna y prospera la vida de nuestro pueblo.

    blblioqreiie"L'Hcmme at I'.Arch.ilectur . .. .. 29,446, Articulo deLe Corbusler s"@.b[~eAm~n~,jo WiIHams ..A. Sartorrs, "L'Archi.tecture NQuvelieOrdre et CIimat' A'mericainsH, ed, Hoeplf , Milan.R. Gonzalez Capdevila ."Amanr.lo WHnoms", EU-DEBA.Cuademos del Instituto de Art Americano N. 2,Fae. de Arq. y tfrb.Yuichi lno y Shinjl Koike . "Worlds ContemporaryArchitectu:re Latin-America". ed. Shokckusa Pu-bl i"shin.g Co . Tokio. _ ."Kokusal-Kerrttku", N, 10. vot. 24, oct. 1957. Tokio':ert iculo de: Havahlto Takase , "Amanc10 Williamssr.:d Modern, Architecture in Argentina".Ca): iilogo- de 'Ia Exposici6n Bienal de San Pablo,1961.IlNueva Visi6n... N" 9. 1957, Bs~ As.: articulo de. .Jorge Goldemberg". la poetlca tecnlca de Amari-cro WilHams"Max Bill yC;ianDi RigpJi. "'The wik of AmancioWillioms", 1964. Milan (separata de I. revrsta"Zcdiac").S. Giedipn, "A dec>tde of New Ar~hlte.cture''', ed.Girsberger. Zuric,h.19S1.Se' agregan a ~sta .breVf~ resena uJ.18 J3normecamldad de 'artfculosen revjsl8s especia[Jzadas deted! .) " e/ mundo , as i como en pubrlcedenes y pe- !rl6dicos, ~

    viviendas enel espacio 1942.1943"Este es ml prImer estudlo paravlviendas ylo llame 'Vlvlendas 'enel espactc' par la sencilla razon deque son viviendas resueltas en una

    nueva forma, totalrnente espacfal,No son slrnples viviendas escalona-das. sino que se trata de una inte-gracion tridimens_i'ona!. E I jardin de-una es el tech a deela siguiente. Re -cuerdo que hace mucho tietnpo,Marcel Breuer hizo una. claraapre-claclon sabre este proyecto. Dijoque en el se usa tres veces elsuelo: primero como' garaje, nago-clos, etc.; luego como vlviendas yP O f tercena vez como [ardines .. Enestas vtvlendas aparecen por prl-mera vez en Ja historia de la 'arqultectura los .espacloe mires prlvados,Estas ccnstrucctones ten ian una su-perficie interior de 19,70 m' por ha-bitante y, como par primera vezaparece una superflcle exterior librey prlvada. se obtenia la exrraordl-narta cifra de 23,40 m' pot habltan-teo L;I superflcie total de estas vi-viendas es 'de 43.10 m' por habtran-te, clfra asornbrosa y (iniea. Lonotable es que en estas condlclo-nes s e p u e d e n u b lc a r bien a 4Q Opersonas par hectarea, cif ra enorrnspara urbanlsrno: esto deja blen enclaro que este proyecto 'rtnde' demanera excepcional. Ademas estos400 habitantes par hectareeestancolocados en un barrio donde' yahay una superflcle comun llbre muygrande. Como simultaneamente apa-rece una superficie libre privada. elresultado final es que la superfi-cie total libra del barrio es de!101,,70 W o, esto es

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    casa sobre el arreyoen mar del plata 1943 -19 . 45"Es mf prtrnera obra construtda.que y8 cumpllo 30 ;;tilds. No' es unacasa mas, nl una vlvlenda hecha asi

    por razones de capricho. Bueno, elcaprtcho no as una razon, pero porUH objetlvo caprichoso, sino que flsasi porque yo estaba .estudianrionuevas estructuras vque dejaran- elsuelo libre, y a que el urbarrlsrnornoderno neceelta del suelo Ijbre.Esta casa conaique librar el suelopractrcamente- en su, totaltdad.Esta construlda e n' un terreneatravesado por unart0'l0 que 10cdrta .en dos y dlspone de unsetcaccsso. Lacasa haoe .Iarsun-inn delas dos partes, EI modo en que estaeasa eonslgue el stielo Ilbre esdl- .f"eren"ta del que iment6 Le Oorbu-sler. Es totalmente disllnto'f meparece mas avanzado, po.rque es atraves de una estructura trldlrnen-sional. _Esta e s la prtmera obra en la his-toria de laarquttectura de csraete-rlsttcas netarnente tridlmensionales.Sst

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    eropuerto de buenos"0S estudlos del Aeropuerto datan del4'4 . L a id ea e ra colo carlo e1'1plena Riola P li1 ti. no mas en tslas. penrnsulas Qart i f ' i c iaJes porque e . 1 r i o ' no 1 0 a q ua n-0 s o s - t e n " go que hay que hacerlo conultrarnodernas. M l proyecto 10{iuiW can Nervi, tuvimos. alqunas .r.e-

    y 81estuvo de acuerdo en SI l rae-iid a d . Actualmente se podrla corrstrulrIorente. En estudlos pcsteriores com-flue la idea quO) yo tenia .en e'S8e:es era cierta: 81 fonda del rio espara fundar grandes estructuras,~ue conslste en una @ran.capll de are-ubicada bajo la capa de limo blandosaca factlmente: alii comlenza esaque yo perfor& hasta 10$ 6 .0 'metros,sig,ue sLendo para mi el proyectoderno en materia de -aeropuertosso que ya han pasado 31 aries. Lasas, tienerr 3.500 'metros de lar.g

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    galeano/la victoria d~ los magos >1 ,i.Funeraies del teatro? i.Qui.en derrarnala prtmera lligr,ima? Los crfticps entorranIa Ietanra: 1 0$ teor.i.cQs art0jan SUS paladasde tierra. No es pequefto e1certejo; pero,cQ 6 n d e . esta el ,G\l.0J.iwr? Se habla de lamuerte del teatrocQl'!1O se : nabla .(:ie la. muerte de la novela, c on entuslasmo Y .frepuencia. i,Se constata un hecho 0 sedesea que oeurra?Yo. m t sm o , lji'mple espeetjl.dor iJ :e e u a n-do en euandc. rne he. preguntado; m u c h a sveees tsi no sera que el teatro sob r evivede " pu r o p.orfiaqo y s t 1 . 1 0 tendran r.a ...6nquienes;: 10 conslderan una pleza de ar-qlledlog-fa.. En los tlempos de) cine y latelevtsfon, i .qu :e senndo ttenee! esfuerzofe-roz que noche a neche reallzan, paraolen espeetadores; esos sacerdotes locos?GHay algl!n~ relilci6n, !ntre el sacrlflcloy elresultado? Los he visto Ilegar a, loscam\lrines" !xhaustos, .despues de exte-nuarse durante horae artte las .eseasasplateas: habiendo lIe,g'ado tan lejQ:s la tee-1101091a de la s e om u n tc ac to ne s . ,lvale. lapena este ntual pr!r111tivo?

    2Tuve III suerte de. aslsttr, a fines demayo, al Festival Inte'macronal de Teatroque o rg i ! n i z6 el Ateneo de Caracas. Con-firmi3 que el teatrQ sig,us vivo, a pesar desus enterradores .. l QU i e n puede 'ne~r 6 1

    Impacto de la corpu"nlcaci6n diracta, cuan-de es verdadera? Lasimligeoes en la pan-talis, grande 0 chlca, no Ilegaran nuncaa trasmitlr el I ; ! l , I I sO de vlda que a vecesgeneral'!: desde un escenane o una plazapublica,lo$ hombres de carne y hueso.Para el duelo 0 la celebraclon. la traqedlao la aleqrla, h JJ h a y tecnologfa capaz desustiturr I;a magia del eontacro cuerpo acuerpo. ,

    3Arites habta estado en Ecuador. Unosj.efes -in:dfgenas, !le.ga:dosa: Quito desde

    cernarcas lejanas, contaron casas de ladura v i1a de suaente. i C 6 m o hacen laspequerias aldeas para enteratse de 10 queocurre en la cormmtdad? Alia lejos nof j -ay dlarios, it aunque los hublera lagenteno sabe: Ieer. Tampoco. hay radios, y detodos modes las -radlos hablan en. idlornacastellano. Elias se mantienen, srn em-barqo.

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    ia. EIS tu abri6 el Festival con un poem aitual de Moczu Iskj, "Exodus"" oantado ycwadp por un. elenco de primera: "Hem i dla yml noehe, tan parecidos,o q1,!iefo,:y.O d e s e o , encontrarme,