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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 1

Revista de Estudo Crescimento Bíblico 1 · CULTO FAMILIAR: Lição 01 - 05 de janeiro de 2014 OBJETIVOS DA LIÇÃO: VERSÍCULO CHAVE: A MISTURA NO MEIO CRISTÃO SUGESTÃO DE HINOS

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 1

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Apresentação

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

O tema: "A Vida Cristã em Parábolas" já foi estudadoem 2008, mas decidimos revisá-lo e publicá-lo novamentepara o primeiro trimestre de 2014, tendo em vista que sãolições desconhecidas por muitos membros que são recém-chegados à igreja e, também, por outros que, naquela ocasião,eram ainda crianças ou adolescentes e tinham outra revistacomo manual de estudo.

Com esse tema, pretendemos, por meio dos ensinos deJesus, estimular os leitores a uma tomada de decisão diantedos grandes desafios da vida cristã. Sabemos que ocristianismo é uma "pedra de grande valor" e que precisaser tomada à força. Infelizmente, de um modo geral, a visãodo Reino de Deus tem sido turvada pelo reino deste presenteséculo e, consequentemente, aguçado nossos sonhos em voltade muitos planos ambiciosos para esta vida efêmera, comisso perdeu-se o "sal" e ofuscou-se a "luz".

A nossa oração é para que o Senhor, por meio destaslições, reanime a nossa alma afadigada com as iguarias destemundo tenebroso e nos faça volver como "filhos pródigos"ao seio do Pai.

Queira Deus nos abençoar, concedendo-nos a suamisericórdia para podermos alcançar a vida eterna emCristo Jesus.

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LIÇÃO 01 - A mistura no meio cristãoLIÇÃO 02 - A relevância do perdão para o cristãoLIÇÃO 03 - A volta do Senhor para o cristãoLIÇÃO 04 - Os talentos do cristãoLIÇÃO 05 - As atitudes do cristãoLIÇÃO 06 - O alicerce do cristãoLIÇÃO 07 - A fidelidade do cristãoLIÇÃO 08 - O investimento do cristãoLIÇÃO 09 - O regresso do cristãoLIÇÃO 10 - As dvertências para o cristãoLIÇÃO 11 - A oração do cristãoLIÇÃO 12 - A postura do cristãoLIÇÃO 13 - Recapitulação

EDITORAÇÃO GRÁFICAKleber Paulo Santana

SUPERVISÃO GERALNatanael Nogueira de Sousa

Pastor Presidente

BÍBLIA - VERSÕES USADAS:Revista e Corrigida (RC) Revista e Atualizada (RA) Outras quando citadas.

Todos os direitos reservados à Igreja Assembléia de Deus do SetorOeste do Gama - Área Especial 2/4 - DF.

WWW.ADGO.COM.BR

REVISÃO ORTOGRÁFICAAntônia B. Costa Carvalho

Danusa Garcia Alves

COMENTÁRIO:

EQUIPE DO DEPARTAMENTODE EDUCAÇÃO CRISTÃ

REVISÃO TEXTOS BÍBLICOSNilton Félix Batista

SUM

ÁR

IOA VIDA CRISTÃ EM PARÁBOLAS

REVISÃO GERALEvandro Arruda do Nascimento

Ministro de Educação Cristã

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CULTO FAMILIAR:

Lição 01 - 05 de janeiro de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

A MISTURA NO MEIO CRISTÃO

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 086 - 203 - 340

Mateus 13.24-30; 36-43

Segunda – (Malaquias 3.18) – A diferença do que serve a DeusTerça – (Mateus 5.13-16) – O Sal e a luzQuarta – (Lucas 6.44a) – O verdadeiro frutoQuinta – (Atos 5.1-11) – O falso cristãoSexta – (1Coríntios 11.19) – O cristão verdadeiroSábado – (Mateus 13.24-30; 36-43) – O cristão “trigo”

Ensinar que o “trigo” e o “joio” terão que conviver juntos até o dia da colheita;Destacar que apesar desta convivência o cristão terá que fazer a diferença.

“Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio;entre o que serve a Deus e o que não o serve”

(Malaquias 3.18)

24 - Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos céus ésemelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo;

25 - mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joiono meio do trigo, e retirou-se.

26 - E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.27 - E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor,

não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem, então, joio?28 - E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe

disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo?29 - Porém ele lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não

arranqueis também o trigo com ele.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 530 - Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa,

direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para oqueimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.

36 - Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram aopé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.

37 - E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é oFilho do Homem,

38 - o campo é o mundo, a boa semente são os filhos do Reino, e ojoio são os filhos do Maligno.

39 - O inimigo que o semeou é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; eos ceifeiros são os anjos.

40 - Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será naconsumação deste mundo.

41 - Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seuReino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniqüidade.

42 - E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger dedentes.

43 - Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai.Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

INTRODUÇÃO

Quando Jesus apareceu pregando e ensinando a respeito do reino,valeu-se de parábolas com o objetivo de esclarecer as verdadesque o formalismo de então havia encoberto. Nestas parábolas,

estão contidos os mais importantes ensinos concernentes à vida cristã.Tomando como base as palavras de Jesus concernentes ao joio semeado

no meio do trigo, destacaremos algumas verdades que cremos ser degrande valor para o nosso crescimento espiritual. Vejamos:

I - O INIMIGO É O AGENTE FOMENTADOR DA MISTURA

"E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso" (v. 28a). O papel doadversário é fazer oposição à obra de Deus. É assim que o diabo, "oinimigo", é identificado na parábola (v. 39). O texto deixa claro suaexistência e mostra que ele não mede esforços para alcançar o seu objetivo.De acordo com o texto, podemos entender como ele semeia suas "ervasdaninhas" no seio da Igreja:

1. Ele se aproveita da sonolência dos ministros de Deus - "Mas,dormindo os homens" (v. 25a). Aproveitar as oportunidades é uma

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 6demonstração de quem leva a sério o alcance de suas metas. Diante disso,é bom frisar que, no momento em que os homens dormiam, ele se valeuda situação e atacou. Portanto, a verdadeira motivação tem como base anegligência e a displicência espirituais. Muitos dos ministros quedeveriam vigiar em oração a propriedade de Deus e zelar dela aplicandoos ensinos da Palavra estão sonolentos e envolvidos em muitas ideologias.Esqueceram-se da advertência de que devemos vigiar e orar, pois o nosso"adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscandoa quem possa tragar" (1Pd 5.8).

2. Ele lança seus ataques de forma oportunista - O papel doadversário é minar a estrutura da Igreja, por isso espalha nos coraçõesusura, inveja, heresias, orgulho, impiedade, falsidade, adultério e outrostipos de males, como foi o caso de Ananias e Safira que, sendo cristãos,e tendo toda a liberdade de ofertar com um coração sincero, deixaramSatanás encher seus corações de falsidade, avareza e destemor a pontode mentirem para Deus (At 5). O diabo não enfrenta os cristãos cara acara, mas pela retaguarda, sempre procurando oportunidades, e, no menorvacilo, ataca, fere e mata (Jo 10.10).

3. Ele usa de sutileza para semear e se retirar - "... veio o inimigo,e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se" (v. 25b). Quem jápresenciou o ataque de uma víbora, pôde perceber duas coisas: primeiro,a rapidez do ataque; segundo, a estratégia. A víbora não tem interesse emsegurar a vítima, ela injeta o seu veneno e volta ao seu esconderijo,aguardando a sua atuação mortífera.

O diabo é chamado de "antiga serpente" (Ap 12.9), provavelmentepelas características semelhantes às da cobra venenosa. No texto vemosque o maligno semeou o joio e "retirou-se". Depois do ato perverso, elese escondeu e aguardou o veneno fazer seu efeito. É desta forma que eleleva a termo seus ataques ardilosos. Sua "ausência" momentânea é umaestratégia para dificultar a identificação do mal no seio da Igreja.

II - AS CIRCUNSTÂNCIAS DIFICULTAMA IDENTIFICAÇÃO DA MISTURA

Na apresentação do reino, o texto nos revela uma realidade: o bem eo mal coexistem. Muitas vezes, seus agentes dividem o mesmo espaço epodem ter características semelhantes. Podemos entender melhorobservando os subtópicos a seguir:

1. O trigo e o joio estão plantados no mesmo campo - "O campo éo mundo; e a boa semente são os filhos do Reino; e o joio são os

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 7filhos do maligno" (v. 38). Quando o Senhor orou pelos santos, disse:"Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (Jo17.15). Os filhos do reino estão juntos com os do maligno, não paraserem influenciados, mas para influenciar por meio de suas vidas e pelapregação do evangelho, que é o poder de Deus para salvar e transformaro homem (Rm 1.16).

Não podemos ignorar a presença do joio e do trigo no mesmo terrenotrabalhado pelo lavrador; isso nos leva a admitir a coexistência de filhosdo reino e filhos das trevas na mesma congregação dos santos e quesomente no dia da colheita, serão de fato distinguidos.

Hoje, com as formas variadas de culto e louvor, ficou ainda maisdifícil distinguir entre um cristão e o não cristão. Por vezes, chegamos aconfundir trigo com joio e vice-versa.

2. O trigo e o joio são aparentemente iguais - Era comum semearjoio na plantação de trigo alheio com o propósito de vingança, uma vezque ele só poderia ser notado quando o trigo crescesse e frutificasse. Damesma maneira, os falsos cristãos só podem ser identificados quandoconfrontados com os verdadeiros. Paulo chega a afirmar: "E até importaque haja entre vós heresias, para que os que são sinceros semanifestem entre vós" (1Co 11.19).

Assim, a congregação reúne várias características, porém existe umfator que distingue o santo do profano: as atitudes do nosso coração,visto que são elas que dizem o que realmente somos. De acordo com oSenhor, cada árvore é conhecida pelo seu fruto (Lc 6.44a).

Os "filhos do maligno", representados pelo "joio", promovemcontendas, murmurações e cismas na igreja, mas estão tão entranhadosno meio dos "filhos do reino" que é praticamente impossível arrancá-los sem prejudicar os inocentes (v. 29).

III - O JUSTO JUIZ É QUEM PROMOVERÁA SEPARAÇÃO DA MISTURA

Muitas vezes, ouvimos questionamentos acerca de tanta injustiça eimpiedade que reinam no mundo. No entanto, o mal não reinaráeternamente, pois será exterminado definitivamente. Assim também serácom os que praticam a iniquidade, serão separados para a vergonha eterna,enquanto os que praticam a justiça herdarão o reino. E isso se dará nasseguintes circunstâncias:

1. No tempo da ceifa - "... e a ceifa é o fim do mundo..." (v. 39b).Muitas vezes queremos efetuar, por nós mesmos, o juízo final, fazendoacepção de pessoas, excluindo-as do nosso convívio e até mesmo

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tachando-as de joio. Queremos ceifá-las antes do tempo; no entanto, deacordo com o texto, os servos quiseram arrancar a erva que crescia juntoao trigo, mas o Senhor do campo não permitiu. A razão para tal atitudefoi a de preservar o trigo que provavelmente seria prejudicado, por issoo Senhor deixou tudo para o momento da ceifa. (Mt 13.40,41).

2. Na eternidade - Por fim, o joio encontrará o seu lugar definitivo.Os crentes de má qualidade não ficarão impunes para sempre. "Pelo queos ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregaçãodos justos" (Sl 1.5).

O papel dos filhos de Deus é dar bons frutos e os do maligno é darfrutos maus. Por isso se diz: "Continue o injusto fazendo injustiça,continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na práticada justiça, e o santo continue a santificar-se" (Ap 22.11). No momentocerto: "vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre oque serve a Deus e o que o não o serve" (Ml 3.18).

Na eternidade, os crentes desobedientes não poderão permanecerescondidos no meio da congregação dos santos e cada um terá o seudestino. Do "joio" se diz: "E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali,haverá pranto e ranger de dentes" (Mt 13.42). Mas quanto ao "trigo":"Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai.Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça" (Mt 13.43).

CONCLUSÃO

As verdades ensinadas pelo Senhor Jesus Cristo, por meio dasparábolas não têm como objetivo apenas o acréscimo de conhecimento;visam, sobretudo, ao despertamento da consciência daqueles queambicionam herdar o reino de Deus.

O cristão tem papel importante como luz do mundo. Deve, portanto,fazer a diferença pelas suas obras e conduta cristã, em contraposição ao"joio" que o inimigo semeou.

Para reflexão:• Você tem tido cuidado com as ciladas do inimigo?• Você tem influenciado, positivamente, as pessoas no mundo?• Você tem demonstrado na prática que é de fato um "trigo"?

Questionário para avaliação e debate:1. Estabeleça a diferença básica entre o trigo e o joio.2. Quem são os homens que dormiram dando ocasião ao inimigo?3. Mencione algumas maneiras pelas quais o inimigo semeia joio na Igreja.

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CULTO FAMILIAR:

Lição 02 - 12 de janeiro de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

A RELEVÂNCIA DO PERDÃOPARA O CRISTÃO

Mateus 18.23-35

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 003 - 155 - 440

“Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos

perdoou em Cristo” (Efésios 4.32)

Segunda – (Mateus 18.15-22) - Perdoai setenta vezes seteTerça – (Marcos 11.25,26) - Quando estiverdes orando, perdoaiQuarta – (Lucas 6.27-37) - Fazei bem aos que vos odeiamQuinta – (Colossenses 3.13) - Perdoai uns aos outrosSexta – (1 Pedro 4.8) - O amor cobre multidão de pecadoSábado – (Mateus 18.23-35) - Perdoai assim como foste perdoado

23 - Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei quequis fazer contas com os seus servos;

24 - e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhedevia dez mil talentos.

25 - E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandouque ele, esua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, paraque a dívida se lhe pagasse.

26 - Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Se-nhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

27 - Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão,soltou-o e perdoou-lhe a dívida.

Mostrar a necessidade de perdão entre os cristãos;Ensinar que deixar de perdoar o próximo ocorre em deixar de receber perdão divino.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 1028 - Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos

que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo:Paga-me o que me deves.

29 - Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe,dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

30 - Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até quepagasse a dívida.

31 - Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muitoe foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.

32 - Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servomalvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.

33 - Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro,como eu também tive misericórdia de ti?

34 - E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, atéque pagasse tudo o que devia.

35 - Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração nãoperdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

INTRODUÇÃO

Nesta parábola, o Reino dos Céus é, novamente, demonstrado emfigura, nos proporcionando grande ensino. A Igreja é o corpo vivode Cristo, portanto, receptiva às manifestações deste Reino.

O Senhor destaca a beneficência do perdão, mostrando que concedê-lo a alguém nos torna alvo do perdão divino, por isso está escrito:"Suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiverqueixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazeivós também" (Cl 3.13). Portanto, vejamos:

I - O CRISTÃO FOI PERDOADO POR DEUS

O perdão é uma das práticas mais benéficas do cristianismo e a suadoutrina é largamente ensinada na Bíblia. No Novo Testamento, a palavra"perdoar" é expressa de quatro maneiras: 1) "Tratar graciosamente com".O perdão divino é sempre um ato de graça da parte de Deus. Portanto, oque "de graça recebestes, de graça dai" (Mt 10.8); 2) "Mandar embora,soltar"; 3) "Libertar" (conf. Lc 6.37); e, 4) "O deixar passar" (conf. Rm3.25). Por todas essas expressões, fica clara a ideia do perdão divino. Ocristão foi perdoado:

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 111. Ao reconhecer a sua grande dívida - Este é o primeiro passo para

o perdão divino. A parábola mostra que a aquele servo devia um valorexorbitante, e que ele não tinha como pagá-lo (v. 25). Cada talento valia6.000 denários, e o servo devia 10.000 talentos, que equivalia a60.000.000 de denários. Apesar disso, o Senhor perdoou-lhe a dívida. Aexpressão "soltou-o" (v. 27) revela que a dívida é como uma prisão; noentanto, Deus tratou com o devedor graciosamente, soltando-o elibertando-o. Isso é perdão. Da mesma forma, a nossa dívida para com oSenhor era muito maior do que podíamos pagar. A Escritura diz que todoaquele que comete pecado é seu escravo (Jo 8.34), mas também afirmaque é Deus quem perdoa todas as nossas iniqüidades (Sl 103.3; 1Jo 1.9).

2. Ao se humilhar diante do seu Senhor - "Então aquele servo,prostrando-se..." (v. 26a). Se aquele servo arrogantemente elevasse asua voz contra o seu senhor, tentando provar que não lhe devia nada,certamente teria sido vendido à escravidão e jamais se livraria, pois nãoteria como quitar a dívida. No Salmo 49.8, lemos: "pois a redenção dasua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes". Aquelehomem prostrou-se e passou a reverenciar o seu senhor que, comovido,o perdoou. O rei da parábola representa o nosso Deus que é rico emperdoar (Is 55.7). A Sua sentença para os humildes e arrependidos é:"pois lhes perdoarei a sua iniquidade e não me lembrarei mais dosseus pecados" (Jr 31.34).

3. Ao se tornar alvo da compaixão do seu Senhor (v. 27). O queleva Deus a nos perdoar em Cristo é a sua misericórdia e não os nossosargumentos. O fariseu em nada convenceu o Senhor enquanto justificavaa si mesmo. Jesus disse: "Digo-vos que este (referindo-se ao publicano),desceu justificado para a sua casa, e não aquele (o fariseu); porquetodo o que a si mesmo se exalta será humilhado, mas o que a si mesmose humilha será exaltado" (Lc 18.14). O servo disse: "tem paciênciacomigo" (v. 26); o publicano orou: "Ó Deus, sê propício a mim, opecador" (Lc 18.13); Davi suplicou: "Compadece-te de mim, Ó Deus,segundo a tua benignidade, apaga as minhas transgressões, segundoa multidão das tuas misericórdias" (Sl 51.1).

II - O CRISTÃO DEVE EVITAR NEGAR O PERDÃO

Depois de ser perdoado de toda aquela dívida (v. 32), o servo encontrouum que lhe devia 100 denários (v. 28). A dívida daquele servo era de 60milhões de denários, enquanto que a do seu conservo era de apenas 100denários, ou seja, uma dívida, milhares de vezes menor. Deus nos perdooutantas coisas ao nos conceder o dom gratuito da salvação em Cristo, que

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 12qualquer ofensa que outro ser humano possa praticar contra nós é irrisória(Lc 17.3,4; Tg 2.13; 1Pd 4.8). O servo incompassivo agiu:

1. Desprezando o seu semelhante - "Saindo, porém, aquele servo,encontrou um dos seus conservos..." (v. 28a). Nós não merecemos emhipótese alguma o perdão divino. Quando pecamos é porque estamosdesobedecendo às leis de um Deus Santo, e ofendendo-o com a nossanatureza obstinada e dureza de coração. Quando Deus nos perdoa, Ele ofaz movido pelo seu amor imensurável e por meio de Cristo Jesus, "emquem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos nossos delitos,segundo as riquezas da sua graça" (Ef 1.7). O servo da parábola, adespeito de ter sido perdoado após rogar ao seu senhor, desprezoutotalmente o seu semelhante, que lhe suplicava por misericórdia. Damesma forma como fomos perdoados, devemos perdoar setenta vezessete ao nosso irmão que pecar contra nós (Mt 18.15-22; Lc 17.4).

2. Agindo com intenção egoísta - "Paga-me o que me deves" (v.28c). O egoísta deseja somente para si e não quer que outros alcancemalgum benefício. Perdoar é soltar, é libertar alguém e deixá-lo ir. O perdãoé uma doação, portanto esta é a lei de Deus: "Não julgueis, e não sereisjulgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão" (Lc 6.37). Mas o egoísta recebe e não passa adiante.

Aquele servo foi liberto de uma grande dívida que comprometia,inclusive, toda a sua família, porque o pecado traz consequênciasnegativas até para os familiares, como foi o caso de Acã (Js 7.24).

3. Deixando de exercitar a compaixão - "Ele, porém, não quis" (v.30a). Aquele servo não perdoou ao seu companheiro, simplesmenteporque não quis. Muitos cristãos afirmam categoricamente: "Eu nãoperdoo, quem perdoa é Deus". Outros dizem: "Eu já perdoei, mas é elelá e eu aqui". Existe casal que aceita teoricamente o erro do seu cônjuge,mas no íntimo nunca o perdoou e assim o mantém preso. Famílias inteiras,vivendo debaixo do mesmo teto, mas não conseguem se perdoar. Naigreja, muitos estão cantando juntos, ceando juntos, e, por incrível quepareça, até orando juntos, mas nunca se perdoaram. E sabem por quê?Porque não querem. Se o perdão fosse algo impossível, Deus jamais oexigiria de nós (Mc 11.26). O servo poderia ter perdoado aquela dívidatão pequena, se tivesse um mínimo de disposição interior.

III - O CRISTÃO SERÁ PUNIDO CASO NEGUE O PERDÃO

"Portanto, se estiverdes apresentando a tua oferta no altar, e aí telembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali adiante

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 13ao altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, edepois vem apresentar a tua oferta. Concilia-te depressa com teuadversário, enquanto estás no caminho com ele; para que nãoaconteça que o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado naprisão" (Mt 5.23-25). Aquele servo foi cobrado duramente por causa desua atitude. Vejamos a punição para o cristão que não perdoa:

1. Seus desígnios um dia serão revelados - "Vendo, pois, os seusconservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declararao seu senhor tudo o que se passara" (v. 31). Não é difícil notar aspessoas na igreja que têm dificuldade em perdoar. Esta atitude produztristeza, primeiramente na pessoa que não alcançou o perdão, depoisnaquele que o negou e, por último, na igreja como um corpo. Ela sofrecom a pouca atuação do Espírito Santo, já que Este só se manifesta emcorações sensíveis ao perdão. Não estaria na hora de orarmos pedindo aoSenhor que interfira na situação da igreja para que haja perdão e,consequentemente, libertação e cura? O rei da parábola dependeu deoutros para saber da atitude do servo. O nosso Deus, contudo, é onisciente,e trará a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom,quer seja mau (Ec 12.14).

2. Sua atitude um dia será alvo da indignação do Senhor - O Senhorse indignou com a atitude daquele servo, chamando-o de "malvado" (v.32), e cobrou-lhe o fato de não haver perdoado ao seu semelhante:"Perdoei-te toda aquela dívida... não devias tu também tercompaixão...?" (v. 33). Assim como o rei da parábola, Deus tem nosdesafiado a exercer o perdão. Ele tem falado conosco por meio da Bíblia,das pregações, na letra dos hinos e de muitas outras maneiras. Ele estáfalando agora por meio desta lição. Não devemos, de forma alguma,resisti-lo. "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, tambémvosso Pai celestial vos perdoará; se, porém, não perdoardes aoshomens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas" (Mt 6.14,15).

3. Sua dívida um dia será cobrada na íntegra - "... até que pagassetudo o que lhe devia" (v. 34). O Senhor percebeu que aquele servo eraindigno da misericórdia que recebera, e por isso lhe entregou aosverdugos (atormentadores). O servo foi enviado à prisão, não peladívida, mas porque abusou da graça do seu Senhor. "Assim vos farámeu Pai celestial, se de todo coração não perdoardes, cada um aseu irmão, as suas ofensas" (Mt 18.35). Algumas doenças,perturbações de ordens psicológicas, desajustes familiares e uma vidaespiritual estéril podem indicar a presença do "verdugo", comoconsequência direta da falta de perdão.

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CONCLUSÃO

O que foi tratado nesta lição não é apenas questão de doutrina, trata-se de ensino prático e fundamental. Perdoar não é uma opção para ocristão, mas, uma prioridade, um imperativo divino. Não é algo que possaser protelado, a fim de se esperar um momento oportuno para fazê-lo.Não há que se esperar ter o coração apaziguado para liberá-lo. O perdãodeve ser fruto de uma decisão voluntária, de uma predisposição interior.Perdoe, e seu coração ficará em paz. Perdoe, e você se sentirá livre.Devemos perdoar na mesma medida em que fomos perdoados peloSenhor.

Para reflexão:• Você sabe de alguém que necessita do seu perdão?• A tua dívida para com o Senhor é menor que a dívida do seu irmãopara contigo?• Você pode fazer esta oração: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assimcomo nós também temos perdoado aos nossos devedores"?

Questionário para avaliação e debate:1. Por que o servo não perdoou ao seu conservo?2. O que representa o "verdugo" na parábola?3. Por que o Senhor revogou o perdão concedido ao servo?

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CULTO FAMILIAR:

Lição 03 - 19 de janeiro de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

A VOLTA DO SENHOR PARA O CRISTÃO

1 - Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomandoas suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.

2 - E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.3 - As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.4 - Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas

lâmpadas.5 - E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram.6 - Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe

ao encontro!7 - Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas

lâmpadas.

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 048 - 123 - 312

“Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente efortalecei-vos” (1 Coríntios 16.13)

Ensinar que a vinda do Senhor para ajustar contas será de imprevisto;Mostrar que a vigilância é a maneira mais segura de estar pronto para encontrarcom o Senhor.

Segunda – (Marcos 13.33) – Vigiai e oraiTerça – (Mateus 26.41) – Vigiai e orai para que não entreis em tentaçãoQuarta – (Atos 20.28-31) – Vigiai no ministérioQuinta – (Efésios 6.18) – Vigiai e perseveraiSexta – (1 Pedro 5.8) – Vigiai e sede sóbriosSábado – (Lucas 12.36-40) – Vigiando em todo o tempo

Mateus 25.1-13

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 168 - E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque

as nossas lâmpadas se apagam.9 - Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos

falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.10 - E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam

preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.11 - E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor,

senhor, abre-nos a porta!12 - E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não

conheço.13 - Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho

do Homem há de vir.

INTRODUÇÃO

Aparábola das dez virgens adverte-nos quanto à expectativa davinda de Cristo e a necessidade de vigilância por parte dos crentes.Quando o momento do arrebatamento chegar, serão revelados os

verdadeiros cristãos, aqueles que mantiveram uma fé inabalável na pessoabendita de Cristo Jesus. Assim, cabe a todos nós, estar vigilantes. "Vigiai,pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homemhá de vir" (v. 13).

I - A ESPERA PELO SENHOR (vv. 1-5)

A mulher grávida espera com expectativa a chegada do seu filho,atentando para todos os detalhes a fim de não ser surpreendida nomomento. Da mesma forma, o cristão vigilante aguarda a vinda de JesusCristo, sabendo que ela se dará num momento em que não imagina. Estaparábola nos ensina as exigências para a espera pelo Senhor. Vejamos:

1. Exige determinação - O texto diz que as dez virgens, centradasnos seus objetivos, saíram ao encontro do noivo (v. 1). Da mesma forma,o reino dos céus é constituído de pessoas determinadas e que sabem oque querem. Servos que lançam a mão do arado e não olham para trás(Lc 9.62); cristãos que estão com os olhos fixos em Jesus, autor econsumador da fé (Hb 12.2); e, que prosseguem para o alvo, pelo prêmioda soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3.14). O cristãovigilante sabe o que está esperando e conhece as promessas nas Escriturassobre este evento. "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamosnovos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2Pe 3.13).

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 172. Exige prudência - O texto diz que das dez virgens determinadas

apenas cinco eram prudentes. Estas, juntamente com suas lâmpadas,levaram também azeite, símbolo do Espírito Santo, de reserva em suasvasilhas. Eram cheias do Espírito Santo e não somente simpatizantes doEvangelho. Existem muitos cristãos imprudentes hoje que até aguardama vinda de Jesus, mas que brincam de ser crentes e são irreverentes coma obra de Deus. São imprudentes como as outras cinco virgens, que nãolevaram azeite de reserva consigo (v. 3). A prudência nos leva a agir comdiligência, praticar boas obras, orar com fervor e devoção e a viver compiedade diante de Deus.

3. Exige constante vigilância - O texto diz que "tardando o esposo,tosquenejaram todas e adormeceram" (v. 5). A vigilância não exigeque fiquemos acordados o tempo todo. Podemos manter um espíritovigilante, mesmo enquanto dormimos. Na parábola, todas as moçasestavam dormindo, mas ao primeiro sinal, despertaram. Até este pontonão houve distinção entre elas; o problema só veio à tona quando tiveramque preparar as suas lâmpadas, pois as loucas não tinham azeite, e issofez a diferença. Mesmo envoltos em tribulações e dificuldades quesufocam a nossa esperança, deixando-nos como quem dorme,interiormente devemos estar preparados (Mt 26.41). A qualquer momento,seremos despertados pelo som das trombetas, para encontramos o Senhornos ares (1Ts 4.16).

II - O ENCONTRO COM O SENHOR (vv. 5-10)

O evento mais glorioso que acontecerá na história da humanidade,infelizmente, não trará benefícios para todos, pois somente os queestiverem preparados gozarão deste privilégio. Vejamos como será esteencontro?

1. Será num momento inesperado - "E, tardando o esposo..." (v.5a). A vinda de Jesus parece, segundo o nosso entendimento, demoradademais. Este é o principal motivo pelo qual muitos estão dormindo. Masalém de estarmos preparados, devemos também nos renovar a cada dia,fortalecendo a nossa fé nas promessas da sua vinda, encontradas naPalavra de Deus. Para aquelas virgens, representantes legítimas da igrejade hoje, à meia-noite o noivo apareceu (v. 6). A manifestação do noivodeu-se numa hora totalmente improvável. Contudo, poderia ter sido emqualquer outro momento. Assim também será a vinda do Senhor; ela sedará em dia e hora inesperados (v. 13).

2. Será de maneira rápida (vv. 7-9) - Certamente, o momento da

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 18vinda do Senhor não é a ocasião mais oportuna para alguém se preparar,uma vez que acontecerá de forma súbita. As virgens prudentes saíram aoencontro do noivo quando já estavam preparadas. A insensatez levou asvirgens imprudentes ao desespero: "Dai-nos do vosso azeite, porqueas nossas lâmpadas se apagam", disseram (v. 8). Porém, era tardedemais; não havia quem pudesse socorrê-las. Isso deve nos servir dealerta, pois a santidade pessoal não pode ser repartida. É triste ver comomuitos crentes podem estar tão despreocupados com relação à própriasantificação (Hb 12.14). Portanto, quem quiser se preparar deve fazê-loenquanto é dia, ou seja, agora, pois o Espírito Santo será tirado, e astrevas se intensificarão.

3. Será para os preparados - "E, tendo elas ido comprá-lo, chegouo esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para asbodas..." (v. 10). Não houve nem um tipo de empecilho, quem estavapreparada entrou. O Senhor receberá com grande alegria os seus servosque o aguardam e amam na sua vinda (2Tm 4.8). As virgens imprudentessequer viram o noivo. Assim será também com os despreparados; quandoperceberem, a Igreja santa já estará na glória com o Senhor para sempre(1Ts 4.17). A expressão: "e fechou-se a porta", dá a entender que oSenhor não abrirá exceção para ninguém. O critério será o mesmo usadono dilúvio: a arca foi fechada por fora pelo próprio Deus (Gn 7.16). Navinda do Senhor será também assim, Deus fechará a porta da graça.

III - OS REPROVADOS PELO SENHOR (vv. 11-13)

As parábolas do reino procuram enfatizar a diferença entre vencedorese derrotados, justos e injustos, bons e maus, prudentes e insensatos. Segundoos ensinos de Jesus, estes grupos opostos não compartilharão o mesmodestino. "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para avida eterna" (Mt 25.46). Vejamos o grupo dos reprovados pelo Senhor:

1. O grupo dos retardatários (v. 11) - Somente depois de todos osacontecimentos, e já com a porta fechada, é que vieram também as néscias,mas já era tarde demais. Existem pessoas que sentem prazer em chegaratrasado, não fazendo o menor sacrifício para cumprir o horário previsto.Será que na vinda do Senhor estes retardatários chegarão a tempo deentrarem? Será que poderão dizer: "Senhor, espera um pouco, até quenos santifiquemos?". Vejam que as néscias inutilmente gritaram: "Senhor,senhor, abre-nos a porta". Assim será o grito de pavor dos reprovadosao perceberem que o Senhor já levara consigo a sua igreja.

2. O grupo dos estranhos (vv. 12,13) - A pior coisa que alguém

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 19

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poderá ouvir do Senhor é: "Não vos conheço". João disse que quemaborrece o seu irmão não conhece a Deus (1Jo 4.7,8) e conhecer é terintimidade. O Senhor conhece os que são seus (2Tm 2.19). A Bíbliatrás uma séria advertência quanto aos estranhos, os que procuraramum relacionamento com Deus baseado apenas na aparência: "Muitosme dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teunome? E, em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome,não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente:Nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais ainiquidade" (Mt 7.22-23).

CONCLUSÃO

O objetivo desta lição é despertar aqueles que estão alienados quantoao maior evento a ser desencadeado nesta terra, um evento que abalarátodas as estruturas deste planeta, a saber, o arrebatamento da igreja. Quepossamos estar atentos, vigilantes, sabendo que o nosso Senhor virá nummomento em que não imaginamos, e que, para não sermos surpreendidosnaquele dia, precisamos estar preparados, com nossas lâmpadas a postose em perfeita comunhão com o Espírito Santo. Se assim for, no lugar dadura expressão: "não vos conheço", ouviremos o maravilhoso convite:"entra no gozo do teu Senhor" (Mt 25.21b).

Para reflexão:• Em qual dos grupos você se encontra? O das virgens prudentes ou odas insensatas?• A sua lâmpada está preparada? Você está pronto para encontrar-secom o Senhor?• Você está transbordando com o “azeite” espiritual?

Questionário para avaliação e debate:1. O que representa a lâmpada?2. O que representa o azeite?3. O que representam as dez virgens?

“Sede vós também pacientes, fortaleceio vosso coração, porque já a vinda doSenhor está próxima (Tiago 5.8).

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CULTO FAMILIAR:

Lição 04 - 26 de janeiro de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

OS TALENTOS DO CRISTÃO

Mateus 25.14-30

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 011 - 016 - 093

Segunda – (Romanos 12.1-8) - Os dons ministeriaisTerça – (1 Coríntios 12.1-11) - Os dons espirituaisQuarta – (Gálatas 5.22-26) - O fruto do EspíritoQuinta – (Efésios 2.10) - As boas obrasSexta – (Efésios 4.1-16) - O ministério dos santosSábado – (Mateus 25.14-30) - Os talentos

“e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada umsegundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe”

(Mateus 25.15).

14 - Porque isto é também como um homem que, partindo para fora daterra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,

15 - e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada umsegundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

16 - E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou comeles e granjeou outros cinco talentos.

17 - Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.18 - Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinhei-

ro do seu senhor.19 - E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou

contas com eles.

Ensinar que todos os cristãos receberam talentos de Deus;Mostrar o dever do cristão de desenvolver o talento recebido.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 2120 - Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe

outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eisaqui outros cinco talentos que ganhei com eles.

21 - E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre opouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

22 - E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse:Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros doistalentos.

23 - Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre opouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

24 - Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor,eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste eajuntas onde não espalhaste;

25 - e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.26 - Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente

servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;27 - devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando

eu viesse, receberia o que é meu com os juros.28 - Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.29 - Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas

ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.30 - Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pran-

to e ranger de dentes.

INTRODUÇÃO

Acomparação do reino dos céus com o conteúdo da parábola dostalentos é evidente no versículo 14: "Porque isto é também comoum homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus

servos, e entregou-lhes os seus bens". Jesus mostrou claramente aresponsabilidade dos seus arautos em "negociar" tudo o que Ele os legouna sua partida para o Pai, até o regresso para levar-nos consigo.

Nesta lição, abordaremos os critérios para a distribuição dos talentos,a forma correta de utilizá-los e o tipo de retribuição que todos os servos,sejam eles bons ou maus, receberão do Senhor.

I - HOUVE CRITÉRIOS NA DISTRIBUIÇÃO DOS TALENTOS

O Senhor não distribuiu os talentos aleatoriamente, mas usou de algunscritérios para que, quando voltasse, tivesse como avaliar de forma justae coerente o comportamento de cada um no desenvolvimento deles. O

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 22crescimento e expansão do reino dos céus dependem da multiplicaçãodos talentos. Vejamos os critérios utilizados pelo Senhor:

1. O Senhor chamou a todos - "... chamou os seus servos...". (v.14b). Todos os servos foram convocados a comparecerem diante dosenhor; e, no que diz respeito ao Reino de Deus, este foi também oprimeiro critério utilizado: Ele chamou a todos. Entendemos que nãoexista um só cristão que possa se desculpar diante do Rei da glória, vistoque a todos foi dada a oportunidade de apresentar algum serviço dianteDele. Você, meu irmão, é importante para Deus. No reino dos céus nãoexiste, no que depende de Deus, servo inútil.

2. O Senhor confiou seus bens a todos - "... e entregou-lhes os seusbens" (v. 14c). O segundo critério foi o da confiança. No reino dos céusnão há nada de pouco valor, pois são os bens pertencentes ao Senhor.Notamos aqui duas coisas significantes: Primeira, a confiança que oSenhor depositou em nós, e isso é admirável. O Senhor confiou em nóse espera a devida correspondência; Segunda, nos entregou o melhor, ouseja, seus próprios bens. Ele não nos deu dificuldades e nem fardospesados: "O Senhor dará bens aos que lhe pedirem" (Mt 7.11).

3. O Senhor considerou a capacidade individual de todos - "... acada um segundo a sua capacidade" (v. 15b). Vejamos o que Deusleva em consideração no que diz respeito aos talentos distribuídos:

a) Individualidade - O Senhor tratará com cada um de nósindividualmente e não com a multidão como um todo. Não poderemosnos esconder Dele (Hb 4.13);

b) Responsabilidade - Cada um deve desenvolver o dom adquirido enão apenas conservá-lo. Ninguém cantará, pregará ou fará qualquer outracoisa por você. O dom é seu;

c) Identidade - O Senhor nos conhece (Jo 10.14), temos umaidentidade. No universo inteiro não existe outro exatamente igual a você,Ele te chama pelo nome (Jo 10.3);

d) Capacidade - Diante de Deus, ninguém pode dizer: "Senhor, nãotenho competência". O Senhor não te deu talentos acima da suacapacidade, portanto, trate de desenvolvê-lo.

II - HÁ CRITÉRIOS NO USO DOS TALENTOS

Quando utilizamos os dons de Deus, estes se multiplicam, pois

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 23transformam nossas vidas de tal maneira que ficamos em condições derevelar muito mais da plenitude que Ele nos oferece. O amor gera maisamor; a fé, mais fé; a obediência à Palavra de Deus produz uma fonte devirtude que vai influenciando nosso ambiente (2Pd 1.3-8). Portanto:

1. É necessário trabalho e confiança - Éramos escravos e o Senhornos elevou à posição de mordomos, dando-nos talentos. Por isso, devemosnos empenhar em prol do Seu Reino.

O versículo 16 mostra que o servo contemplado com cinco talentos"foi imediatamente negociar", dando mostras da sua imensa devoção.Este versículo ainda nos mostra:

a) Ação - "foi". O servo não esperou ser mandado, pois entendeuque o Senhor jamais lhe daria algo tão valioso apenas para ser guardado.O Senhor esperava atitude da parte dele;

b) Urgência - "imediatamente". Tinha consciência de que havia umtempo limitado entre a partida e o retorno do seu Senhor, que voltariapara ajustar contas;

c) Responsabilidade - "negociar". O servo não gastou o talento, eleo aplicou de forma a obter lucro para o seu Senhor. Não esnobou no usodos talentos, porque não eram seus;

d) Capacidade - "ganhou outros cinco". Negociar com os talentosnão é vendê-los para angariar riquezas para si, como muitos cantores epregadores têm feito. O bom servo, fiel, conseguiu lucro de cem porcento para o seu Senhor.

2. É necessário deixar a negligência e a desobediência - A parábolamostra que, enquanto dois labutaram confiadamente, um servo foi negligentee desobediente ao seu Senhor. Agiu assim porque disse: "Eu sei que o senhoré um homem duro, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou.Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja! Aquiestá o seu dinheiro" (vv. 24,25 VLH). Ele não quis arriscar-se e fazer odom circular. Preferiu a neutralidade, isentando-se da responsabilidade.

Muitos, agindo de forma idêntica, "enterraram os seus talentos". Sãocristãos que têm medo de Deus, por não conhecerem o seu amor e nãopossuírem intimidade com Ele.

III - HAVERÁ CRITÉRIOS NA RETRIBUIÇÃO DO SENHOR

O reino dos céus tem se expandido na terra, graças à ação da Igreja.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 24Os servos fiéis não têm poupado esforços no sentido de aplicar seustalentos para a maior glória do Rei dos reis. Em contrapartida, os servosinúteis têm persistido na negligência e na ociosidade. Quando o Senhorvoltar, chamará a todos para prestarem contas (2Co 5.10). Vejamos entãoo que acontecerá:

1. Ao servo fiel, reconhecimento e recompensa (v. 21) - Todoempregado gosta de ser reconhecido na tarefa que executa. De igual modo,quando estivermos ali, perante o Senhor, nós que desenvolvemos o nossotalento, ouviremos dele: "muito bem, servo bom e fiel". Isso compensarátodo o sofrimento, cansaço e lágrimas vertidas, pois o Senhor será onosso alento e enxugará dos nossos olhos toda lágrima (Ap 21.3,4). Naavaliação do Senhor o que mais pesou foi o fato do servo mostrarfidelidade sobre o pouco. Muitos argumentam que não pregam porquenão são grandes pregadores, ou não ensinam porque não são teólogos.Mas quem é infiel no pouco, é infiel no muito; por isso Deus não podeconfiar aos tais muitos bens. Os servos que multiplicaram seus talentosreceberam bênçãos dobradas. Se formos fiéis, Ele próprio nos receberá,e orgulhoso do nosso desempenho, nos fará entrar no regozijo reservadopara os vencedores (Rm 8.37; Ap 21.7).

2. Ao servo negligente, vexame, rebaixamento e Desprezo (vv. 26-28) - O servo mau é aquele que age com negligência, preferindo deixarpara outro aquilo que ele mesmo poderia fazer. Trata-se de uma preguiçaespiritual, que é como um câncer destruidor, que impede o serve deproduzir (Pv 13.4).

O fato de ter recebido apenas um talento em nada prejudicou oservo negligente na hora do acerto final, pois o que multiplicou osdois talentos teve o mesmo tratamento daquele que multiplicou cinco(vv. 21,23). A inutilidade do servo está na falta de "produtividade"no Reino de Deus, e por isso, ele foi lançado fora da presença doSenhor. Notemos a sequência dos fatos: O acerto começou com o quepossuía cinco talentos até chegar ao que só tinha um. Isso indica queo servo mau presenciou seus conservos sendo recompensados, antesde ser ele mesmo lançado nas trevas exteriores. Não pode existirdesprezo pior! É como o rico que, atormentado, teve condições dever Lázaro no seio de Abraão (Lc 16.23).

CONCLUSÃO

O refrão do hino 16 da harpa cristã diz: "Posso tendo as mãos vazias,com Jesus, eu me encontrar? Quantas almas poderia ao Senhorapresentar?”. O nosso trabalho no Reino pode ser determinante para

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 25

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que alguém tenha um encontro com Cristo. Você está desenvolvendo oseu talento? Se o enterrou ainda há tempo de desenterrá-lo, para quepossa ser "negociado" em favor do reino dos céus. Lembre-se: o Senhorvirá em breve e o requererá das suas mãos.

Para reflexão:• O que você tem feito para desenvolver o seu talento?• Você quer a recompensa ou o rebaixamento?• Você espera ser chamado de "servo bom e fiel"?

Questionário para avaliação e debate:1. O que representam os talentos mostrados na parábola?2. Por que o servo foi chamado de mau e negligente?3. O que significa "enterrar" talentos?

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CULTO FAMILIAR:

Lição 05 - 02 de fevereiro de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

AS ATITUDES DO CRISTÃO

Lucas 6.37-45

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 077 - 303 - 422

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recal-cada, sacudida e trans-bordando vos darão; porque com a mesma medida com

que medirdes também vos medirão de novo”(Lucas 6.38)

Ensinar que, além de antiético é um pecado julgar nosso próximo;Mostrar que antes de corrigirmos o nosso semelhante, precisamos corrigir a nós mesmos.

Segunda – (Jo 7.24) – Não julgueis segundo a aparênciaTerça – (Jo 8.1-11) – Quem não tem pecado atire a primeira pedraQuarta – (Rm 2.1-3) – Tu que julgas, fazes o mesmoQuinta – (Rm 14.1-23) – Não julgue o servo alheioSexta – (Tg 4.11,12) – Há somente um juizSábado – (Lc 6.37-45) – Não julgue a ninguém

37 - Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereiscondenados; soltai, e soltar-vos-ão.

38 - Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida etransbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdestambém vos medirão de novo.

39 - E disse-lhes uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar outrocego? Não cairão ambos na cova?

40 - O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que forperfeito será como o seu mestre.

41 - E por que atentas tu no argueiro que está no olho do teu irmão enão reparas na trave que está no teu próprio olho?

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 2742 - Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro

que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teuolho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás bempara tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.

43 - Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore quedê bom fruto.

44 - Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não secolhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.

45 - O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e ohomem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque daabundância do seu coração fala a boca.

INTRODUÇÃO

As atitudes do cristão estão evidenciadas, em grande parte, nasparábolas de Jesus Cristo; e nesta passagem não é diferente. Aofinal desta lição, perceberemos que esta parábola não trata apenas

do julgamento alheio, mas de ações que envolvem a generosidade e oamor para que seja alcançada a perfeição diante do Senhor e, através dosfrutos, mostrarem como devem ser as atitudes do verdadeiro cristão, quaissejam:

I - DEVEM SER AMOROSAS

Jesus Cristo enfatiza a questão do julgamento, porém surgem duasconcepções diferentes a respeito deste assunto: para alguns, o verdadeirocristão não pode julgar; para outros, o julgamento já se tornou um hábitoconstante em suas vidas. Mas, afinal, o crente pode ou não julgar? Parauma atitude verdadeiramente cristã, é necessário analisar essa questãocom generosidade e amor:

1. Evitando indiferença no julgamento - "Não julgueis, e não sereisjulgados; não condeneis, e não sereis condenados" (v. 37). Jesussempre vivia rodeado de pessoas consideradas a escória do mundo, masnunca as tratou com indiferença. Àqueles que estavam errados por nãoconhecerem a verdade, Ele os enxergava com seu olhar de amor,ensinando-lhes o caminho da salvação (Mt 9.10-13).

Bem distantes do exemplo de Cristo, muitos cristãos perdem aoportunidade de angariar almas para o reino, por causa do seu julgamentopreconceituoso acerca das pessoas, trazendo com isso irritação e

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 28desrespeito ao Evangelho de Cristo. A Palavra nos diz em João 8.32: "Econhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Por isso, o amordeve ser sempre o bálsamo que limpa a nossa visão do preconceito e nosleva a pronunciar a verdade, trazendo libertação e não um julgamentoindiferente.

2. Evitando injustiça no julgamento - "... Pode, porventura, umcego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?" (v. 39b). Éimpossível cumprir alguns mandamentos sem avaliar as pessoas. Osapóstolos, por exemplo, julgavam e nos instruem a fazer o mesmo,traçando um perfil de todos aqueles a quem devemos nos afastar paraproteger a Igreja das falsas doutrinas e outros tipos de contaminação(1Co 5.11-13; 2Jo 1.7-11; Jd 1-4,12-24). No que se concerne a indicaçãode alguém a um cargo, nós também devemos julgar o caráter do candidato,restritamente à luz das exigências bíblicas, a fim de fortalecer a Igrejacom uma liderança que honre o seu cargo (Tt 1; 1Tm 3).

Estes julgamentos, como observamos, devem ter alvos específicos eestar envoltos pelo forte laço do amor para que não se cometa injustiçase não se lance fora dos braços de Cristo pessoas que estão em dificuldadese que precisam, com amor, serem restauradas à presença do Salvador. E,ao final, é sempre bom lembrar que "com a mesma medida com quemedirdes também vos medirão de novo" (v. 38).

II - DEVEM VISAR A PERFEIÇÃO

"O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que forperfeito será como o seu mestre" (v. 40) Jesus falava a pessoas que sejulgavam perfeitas, no entanto, estavam mergulhadas na hipocrisia.Embora fossem dizimistas, negligenciavam o mais importante de lei: ajustiça, a misericórdia e a fé (Mt 23.23). O Evangelho de Cristo, contudo,nos constrange a atitudes mais nobres. Vejamos como isso é possível:

1. Enxergando os próprios defeitos - "E por que atentas tu noargueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave queestá no teu próprio olho?" (v. 41). Muitas vezes, o homem não consegueolhar o espelho da sua alma, pois o seu reflexo fere de maneira contumazos princípios cristãos. Contudo, ergue-se em sua arrogância, sentindo-secapaz de apontar os defeitos alheios e ainda corrigi-los. Para estes, épreciso lembrar as palavras contidas em João 8.7: "Aquele que dentrevós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela".

Para tentar alcançar a perfeição do Mestre é necessária uma análisediária, enxergando os próprios erros e defeitos, e com arrependimentoretirar as "traves” que impedem uma vida correta diante de Deus e

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 29também dos homens: "... e, então, verás bem para tirar o argueiroque está no olho de teu irmão" (v. 42).

2. Ajudando nas dificuldades alheias - "Dai, e ser-vos-á dado;boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão novosso regaço" (v. 38). É impossível alcançar a perfeição diante de Cristosem ter os olhos voltados para os que estão à nossa volta, ajudando-os ase colocarem de pé. Como nos diz Ernest Blevins: "O melhor exercíciopara fortalecer o coração é abaixar-se e levantar os que estão caídos".

A Palavra nos diz que Jesus não foi enviado para condenar o mundo,mas para salvá-lo (Jo 3.17). Em Mateus 12.20 vemos que Jesus "Nãoesmagará o galho quebrado, nem apagará a luz que já está fraca"(BLH). Até o último instante, Ele cuidará dos feridos para que sejamrestaurados. O cristão, também, precisa sentir a real dificuldade daqueleque está ao seu lado precisando de ajuda para erguer-se novamente diantede Deus. Isso se chama misericórdia, e tal como agimos com o nossopróximo, assim o Senhor agirá conosco (Mt 18.23-35).

III - DEVEM PRODUZIR BONS FRUTOS

"Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvoreque dê bom fruto" (v. 43). É sempre possível reconhecer a qualidade deum fruto entregue a Cristo, pelas palavras e ações que procedem de umverdadeiro cristão. Vejamos como os bons frutos podem ser produzidos:

1. Por meio das palavras - "... porque da abundância do seucoração fala a boca" (v. 45). Não há dúvidas de que o ser humano éconhecido por tudo o que diz, pois são as palavras que nos qualificamcomo sábios, ignorantes, sensíveis, arrogantes, etc. Mais que ummecanismo da fala, as palavras estão carregadas de pensamentos esentimentos que provêm do coração (Pv 10.19-21). É por meio delasque colhemos os nossos frutos para Cristo. Por isso é tão importante quetenhamos cuidado com tudo aquilo que dizemos, pois as palavrasformulam o conceito que as pessoas têm a nosso respeito, e também àrespeito do Senhor, a quem dizemos servir (Cl 3.8-17).

2. Por meio das ações - "Porque cada árvore se conhece pelo seupróprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem sevindimam uvas dos abrolhos" (v. 44). Os frutos decorrentes das nossasações não serão avaliados por Deus somente quando finalmente osentregarmos a Cristo, mas são analisados constantemente por todosaqueles que nos cercam (Fp 1.9-11). Enganam-se aqueles que desprezamos atos corriqueiros da vida diária, como se não fossem observados. São

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as nossas pequenas atitudes de justiça, de amor, de colaboração e ajudaao próximo, contadas como belos frutos, que levam as pessoas a desejaremtambém servir ao nosso Senhor e a cooperarem conosco no crescimentodo Reino Celestial.

CONCLUSÃO

Ser cristão não é uma ideia, mas ação e atitude; por isso devemos tercuidado com a projeção dessas atitudes, pois elas refletem quem somos,o que pensamos e o que trazemos no mais íntimo do nosso coração. Areflexão diária sobre os nossos erros e defeitos deve ser constante, paraque o amor transborde de um coração misericordioso, capaz de entenderas dificuldades alheias. Somente assim conseguiremos caminhar emdireção ao Mestre, levando conosco vidas que, mesmo em face às maisdiferentes dificuldades em manterem-se de pé, são tão preciosas quantocada um dos que se acham tão "perfeitos”.

Para reflexão:• Qual a sua postura diante daquele que está caído? Julgamento ouajuda?• Você tem reconhecido os seus próprios defeitos?• Que espécie de frutos você tem colhido?

Questionário para avaliação e debate:1. Em Lucas 6.37, de que tipo de julgamento Jesus está falando? Dêtrês exemplos.2. Cite a diferença entre "argueiro” e "trave”, mencionados por Jesus.3. Como podemos conhecer se a árvore é boa ou ruim?

No próximotrimestre abordaremos o

Tema: “O PLANO DA SALVAÇÃO”.As lições mostrarão o desenvolvimento deste

plano, desde a queda do homematé a sua completa restauração à

presença de Deus.

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CULTO FAMILIAR:

Lição 06 - 09 de fevereiro de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

O ALICERCE DO CRISTÃO

Lucas 6.46-49

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 056 - 235 - 432

“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tiago 1.22)

Mostrar os dois tipos de base que podemos usar para construir a nossa vida cristã;Ensinar que a queda é grande para quem construir a sua “casa” na areia.

Segunda – (Sl 40.1-5) – Edificados sobre a RochaTerça – (Rm 15.20) – Edificando sobre fundamento alheioQuarta – (1Co 3.11-15) – Edificando sobre o fundamento que é CristoQuinta – (Cl 2.7) – Edificados em Jesus CristoSexta – (2Tm 2.19) – Edificados sobre o fundamento de DeusSábado – (Lc 6.46-49) – Edificando sobre a Rocha

46 - E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?47 - Qualquer que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as observa,

eu vos mostrarei a quem é semelhante.48 - É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu

bem fundo, e pôs os alicerces sobre rocha; e, vindo a enchente, bateu comímpeto a corrente naquela casa e não a pôde abalar, porque estava fundadasobre rocha.

49 - Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificouuma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente,e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 32INTRODUÇÃO

Ocristão está incumbido de trabalhar na edificação da sua própriavida. O Senhor já estabeleceu o fundamento para que cada umconstrua ali a sua casa: "mas veja cada um como edifica sobre

ele" (1Co 3.10).Nesta lição, estudaremos estes três pontos relacionados ao alicerce

do cristão: a vida cristã desestruturada, a vida cristã solidificada e a vidacristã provada.

I - A VIDA CRISTÃ DESESTRUTURADA

O construtor insensato é assim chamado porque não se cerca dasdevidas precauções, calcula mal e perde a noção da realidade. Ele nãopercebe que uma casa edificada sobre a areia está fadada à ruína. Assimtambém, aqueles que perderam o bom senso não poderão resistir aosdias maus (Ef 6.13). Eles são comparados a um homem insensato, pelosseguintes motivos:

1. Rejeita as palavras de Cristo - Deixar de ouvir a Palavra de Deusé o primeiro erro; ouvir e não praticá-la é o erro final. Muitos estãopregando que não se deve roubar e roubam; que não se deve adulterar eadulteram; que se devem buscar as coisas do alto, mas são materialistas(Rm 2.21,22). Não podemos proclamar um evangelho que não vivemos.Os que ignoram a Palavra de Deus, que é lâmpada para os nossos pés eluz para o nosso caminho (Sl 119.105), não podem ter, de forma alguma,uma vida espiritual estruturada.

2. Constrói sobre um fundamento inadequado - Construir sobre aareia é mais fácil, mais barato e exige menos esforço físico que cavar osalicerces numa rocha; e é por isso que o homem insensato optou por estetipo de edificação. Para alguns cristãos, este tipo de fundamento é o ideal,pois dispensa transformação, oração, contribuição, serviço e renúncia. Oconstrutor insensato edifica sobre a areia porque a sua vida é baseada emoutro evangelho (Gl 1.8), que é o evangelho da felicidade descompromissadacom Deus e com a sua Palavra. Ninguém, contudo, pode colocar outrofundamento, além do que já está posto, o qual é Cristo (1Co 3.11).

II - A VIDA CRISTÃ SOLIDIFICADA

Em um projeto devem estar inclusos: as condições do terreno, otamanho da casa a ser construída, a boa qualidade do material a ser usado,as condições do tempo etc. O Senhor Jesus, fazendo a aplicação desta

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 33parábola, diz que, no reino dos céus, o homem que edifica de acordocom as normas estabelecidas pelo sábio Arquiteto é prudente. Vejamosquais são estas normas:

1. Ouve as palavras de Cristo - É importante notar que o insensatotambém ouve (cf. v. 49), contudo não pratica o que ouve, vivendoapenas na teoria. No entanto, estas normas são aplicáveis a todos:"Todo aquele..." (Mt 7.24). É de suma importância ouvir as palavrasde Cristo como fundamento para a verdadeira edificação. Por isso,"bem-aventurado... os que ouvem as palavras... e guardam" (Ap1.3). Paulo profetizou que, nos últimos tempos, muitos teriamcomichões nos ouvidos e se irritariam ao ouvir as palavras de Cristo(2Tm 4.3,4). Existem cristãos que não apreciam a Escola Dominicale os cultos de doutrina; no entanto, quem quiser edificar a sua casade forma adequada e duradoura, terá que ouvir as palavras de Cristo:"Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mt 11.15).

2. Pratica as palavras de Cristo - Na concepção de Tiago, aqueleque atenta bem para a palavra de Deus é um bem-aventurado (Tg 1.22-25). A ideia é a mesma usada por Jesus que substituiu o verbo "praticar"pelo verbo "edificar". Segundo Jesus, o cristão só se tornará forte e bemestruturado se praticar a sua Palavra: "A palavra de Cristo habite emvos abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos eadmoestando-vos uns aos outros..." (Cl 3.16a). Só assim poderemoscrescer até atingir a estatura de varão perfeito (Ef 4.13).

3. Edifica sobre a rocha - Construir sobre fundamente sólido é edificarsobre a Palavra de Cristo (1Co 10.4). Trata-se das nossas vidas e detodas as nossas atividades totalmente inseridas Nele. "Já estoucrucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim;e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus..."(Gl 2.20a). Uma casa, para ser firme e poder resistir à ação devastadorado tempo, precisa estar fundamentada sobre a rocha. Do contrário, nãoresistirá às provações que certamente se abaterão sobre todas asedificações, conforme veremos a seguir.

III - A VIDA CRISTÃ PROVADA (vv. 48,49)

Todos conhecem a história dos três porquinhos: um construiu a suacasa com palhas, o outro usou madeiras, mas o terceiro usou tijolos. Noteste final, somente a casa de tijolos ficou de pé. Não é por acaso que oterceiro porquinho chamava-se Prático. Assim como na história dosporquinhos, todas as edificações serão submetidas ao teste final; contudo,

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 34nem todas serão aprovadas. Vejamos:

1. Será uma ação devastadora:• Do tempo - Muitos não poderão suportar por longo tempo, e aí as

suas verdadeiras obras serão reveladas e seus segredos serão expostos(Mc 4.22);

• Das provações - Para os que receberam a palavra e se entusiasmaram,sem que, contudo, tivessem raízes alicerces, e acabaram desmoronando(Mc 4.16,17);

• Das tentações - Muitos crentes, depois de anos servindo naobra, caíram em fracasso e se desmoronaram. Eram casas construídassobre areia;

• Do julgamento - "Portanto, nada julgues antes do tempo, atéque o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas dastrevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada umreceberá de Deus o louvor" (1Co 4.5);

• Da eternidade - A eternidade revelará que tipo de material usamosna edificação. Se verdadeiro e resistente ou se falso e carregado de vaidade(1Co 3.13).)

2. Muitas edificações ficarão em ruínas - O Senhor Jesus concluiuesta parábola dizendo que, diante do teste final, a casa construída sobrea areia caiu, e completou: "... e foi grande a ruína daquela casa" (v.49). Uma vida alicerçada no amor ao dinheiro, na cultura secular, naaparência exterior e no sucesso não resistirá à ação demolidora do juízofinal (Ap 20.11-15). Como bem disse o salmista Davi: "Por isso osímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregaçãodos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém ocaminho dos ímpios perecerá" (Sl 1.5,6)

3. Muitas edificações permanecerão inabaláveis - A resistência nãoestá nas paredes da casa edificada, e sim no alicerce. O crente que ouvea Palavra de Deus e a pratica está construindo a sua vida sobre a Rochaque é Cristo, e nesta Rocha ele está seguro (Sl 125.1). É importantefrisar que uma vida inabalável não pressupõe imunidade à doença,desemprego, sofrimento ou morte. Todos nós estamos sujeitos a estasintempéries. Contudo, vivendo em obediência ao que as Escrituras nosensina, temos a convicção de que nada poderá nos separar do amor deDeus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8.39).

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CONCLUSÃO

Vimos os dois tipos de alicerces: um construído na areia e o outrosobre a rocha. Jesus Cristo, ao usar estas figuras, referia-se à vida cristãque deve ser muito bem alicerçada para que não venha a ruir. As Palavrasde Cristo ressoam por toda a parte, quem tem ouvidos, ouçam-nas. Aindahá tempo de recomeçar; ainda há a possibilidade de reconstruir. Abandoneagora todo material de construção obsoleto, que não tem lhe permitidoedificar sua vida espiritual sobre um fundamento seguro, e comece aviver pautado nas Palavras de Cristo.

Para reflexão:• Você é praticante da Palavra de Deus?• A tua vida está alicerçada na Palavra de Deus?• Como você ficará diante dos julgamentos mencionados no Tópico III?

Questionário para avaliação e debate:1. Explique o que é edificar sobre rocha?2. Explique o que é edificar sobre areia?3. Diga com as tuas próprias palavras o que acontecerá com as duas"casas” e quais as implicações da ação devastadora sobre umaedificação, levando-se em conta a eternidade.

A Rocha significa a Palavra de Cristo querevela a vontade do Pai que está nos céus. Oviver diário do crente deve ser pautado naPalavra de Cristo para realização dos planosde Deus. Isto é antrar pela porta estreita e andarpelo caminho apertado que conduz à vida. Achuva que cai dos céus, as torrentes que vemda terra, os ventos que sopram nos ares,referem-se à ação de Deus, dos homens e deSatanás, respectivamente, colocando à provao viver e a obra do cristão. (Comentário Bíblia Restauração)

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CULTO FAMILIAR:

Lição 07 - 16 de fevereiro de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

A FIDELIDADE DO CRISTÃO

Lucas 12.42-48

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 018 - 083 - 127

“Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injustono mínimo também é injusto no muito”

(Lucas 16.10)

Mostrar o dever do cristão de fazer a obra do Senhor com fidelidade;Mostrar as consequências de uma mordomia irresponsável.

Segunda – (Jeremias 48.10) – Maldito o que faz a obra relaxadamenteTerça – (Mateus 3.10) – Fiel nos dízimosQuarta – (Mateus 25.14-30) – Fiel nos talentosQuinta – (Lucas 16.10) – Fiel no pouco e no muitoSexta – (Apocalipse 2.10) – Fiel até a morteSábado – (Lucas 12.42-48) – Fiel na mordomia

42 - E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, aquem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?

43 - Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier,achar fazendo assim.

44 - Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.45 - Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir,

e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se,46 - virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera e numa

hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.47 - E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou,

nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 3748 - Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos

açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado, muito se lhepedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.

INTRODUÇÃO

Afidelidade do cristão é medida por um conjunto de práticas e poruma entrega incondicional da sua vida ao Senhor.Nesta lição veremos que o cristão fiel é, em primeiro lugar, um

servo que se mantém firme; em segundo lugar, sabe que, apesar de servosem direito a qualquer reivindicação, o Senhor, pela sua grandemisericórdia, o recompensará. Portanto, vejamos:

I - ELE SE MANTÉM NA SUA POSIÇÃO DE SERVO

Estar posicionado é não deixar seu posto de atuação, nem relaxarcom relação aos deveres previamente estabelecidos. O texto diz: "... aquem o senhor pôs..." (v. 42). Então o servo fiel é aquele que:

1. Exercendo a sua mordomia com prudência (v. 42) - A expressão"mordomia cristã" diz respeito ao cuidado responsável que devemos terpelos recursos do Reino, e é desta forma que age o cristão fiel. Ele faz avontade de Deus de maneira sensata e criteriosa, pois sabe que nada daquiloque está administrando vem de si mesmo (Tg 1.17). Antes de entregartarefas aos seus servos, o Senhor os adverte da condição de que eles estãolidando com um Deus Santo (Ex 3.5; Js 5.15). Portanto, "maldito aqueleque fizer a obra do Senhor fraudulentamente!" (Jr 48.10a).

2. Sabendo de suas obrigações (v. 43) - Feliz o cristão que, quando oSenhor voltar, for achado servindo de acordo com os critérios estabelecidosna Palavra. Infelizmente muitos estão criando seus próprios critérios. O servode Deus precisa saber qual o seu dever e a função que o Senhor lhe confiou,para que possa exercê-la com dedicação (Rm 12.8). A felicidade do cristãoestá em conhecer a sua obrigação e cumpri-la.

3. Agindo com responsabilidade - Nadabe e Abiú morreram porquelevaram fogo estranho perante o Senhor (Nm 26.61). Quanto a isso, aBíblia nos faz séria advertência: "Mas, se aquele servo disser em seucoração: O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criadose criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o Senhor daqueleservo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, esepará-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis" (vv. 45,46). O cristão

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 38fiel é responsável nas suas atribuições, pois sabe que, mesmo na ausênciade seus líderes, ele está em todo tempo na presença do seu Deus.

4. Permanecendo em vigilância - "Virá o Senhor daquele servono dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á..." (v 46a). Vemos um exemplo de descuido na atitude das cincovirgens néscias que tentaram se preparar no último instante e nãoconseguiram entrar nas bodas do Cordeiro (Mt 25.10-13). Muitoscristãos deixaram as obrigações concernentes ao Reino de Deus emtroca do prêmio deste mundo. Talvez estejam planejando fazer a obrado Senhor depois que conseguirem levar a termo todas as suasconquistas. Todavia, o momento do arrebatamento pegará de surpresao crente descuidado, e a sua sentença certamente será: "... e lhe dará asua parte com os infiéis" (v. 46b).

II - ELE ESPERA A SUA RECOMPENSA DE SERVO

A Bíblia diz que "tudo o que o homem semear, isso também ceifará"(Gl 6.7), por isso, uma recompensa, de acordo com o texto que estamosestudando, pode ser boa ou má. Se alguém semeou na carne, irá colhercorrupção; se, no espírito, colherá vida eterna (Gl 6.8). Tanto o cristãofiel como o infiel receberá a sua justa recompensa. Assim, vejamos comodeve ser a expectativa do servo com relação a ela:

1. Consciente do valor do seu galardão - "Em verdade vos digoque sobre todos os seus bens o porá" (v. 44) - Todos nós almejamoseste tipo de prêmio: herdar as riquezas celestiais. Mas Jesus disseque para isso é preciso renunciar às terrenas (Mt 19.21; Lc 14.33; Hb11.24-26). Somente aqueles que foram fiéis na obra do Senhor poderãocontar com este tipo de recompensa (Mt 25.21).

2. Consciente do castigo decorrente da desobediência - "E o servoque soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fezconforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites" (v. 47) -Quem sabe o que se deve fazer e não faz, ou faz o que não se deve, estácometendo o pecado da desobediência. Por todos os meios, a vontade doSenhor é divulgada: na EBD, nos cultos, nas reuniões de oração, e aindadeve-se levar em conta que todos os cristãos possuem uma Bíblia emcasa. Se não fazem é porque são desobedientes, e o castigo para estes é acondenação eterna (Sl 9.17).

3. Consciente do castigo decorrente da omissão - "Mas o que anão soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será

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castigado..." (v. 48a) - Essa é outra maneira de pecar contra o Senhor.Podemos denominá-lo de pecado da omissão. Nenhum cristão podedizer que não conhece a vontade de Deus para a sua vida, uma vez queela está explícita nas Escrituras. É óbvio que se o crente não se interessaem ler a Bíblia, não tem o costume de frequentar a Escola BíblicaDominical e foge dos cultos doutrinários, vai, sem dúvida alguma, ficaralienado com relação à vontade de Deus para si; mas nem por issodeixará de ser culpado diante Dele.

4. Consciente das condições impostas naquilo que abraçou - "...E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao quemuito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá" (v. 48b) - Quandooramos pedindo dons e talentos a Deus, nem imaginamos que estamospedindo mais responsabilidades. Obviamente, isto não deve nosdesanimar na busca por sermos cada vez mais usados por Deus. Masestejamos convictos de que quanto maior for a capacidade, maior será acobrança pelos resultados (Mt 25.16-18).

Se o Senhor nunca falou nada ao nosso coração e se nunca recebemosnenhuma incumbência do Espírito Santo para fazer a obra, então estamosisentos de qualquer responsabilidade; no entanto, toda atribuição querecebemos de Deus será requerida.

CONCLUSÃO

A vida cristã exige compromisso e fidelidade para com aquele quenos chamou para "sermos de Jesus Cristo" (Rm 1.6). Esta fidelidadedeve ser abrangente e completa. Não significa cumprir alguns requisitoscomo se estivéssemos comprando a benevolência do Senhor, pois é, naverdade, o cumprimento com as obrigações inerentes ao Reino de Deus.

Somos chamados para exercer a mordomia cristã comresponsabilidade, prudência e perseverança. Que possamos exercê-la comfidelidade diante de Deus.

Para reflexão:• Você é um fiel mordomo de Jesus?• Você tem consciência do valor da recompensa que receberá na glória?• Como você tem usado os talentos que Deus te deu?

Questionário para avaliação e debate:1. Como podemos aplicar o versículo 45 da lição em nossa vida?2. Como podemos aplicar o versículo 47 da lição em nossa vida?3. Como podemos aplicar o versículo 48b da lição em nossa vida?

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CULTO FAMILIAR:

Lição 08 - 23 de fevereiro de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

O INVESTIMENTO DO CRISTÃO

Lucas 14.25-35

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 027 - 062 - 515

“Assim, pois, qualquer de vós que não renun-cia a tudo quanto temnão pode ser meu discípulo” (Lucas 14.33)

Ensinar que a vida cristã exige um preço a ser pago;Mostrar que voltar atrás nas nossas convicções cristãs é sofrer vexame ehumilhação.

Segunda – (Gênesis 12.1) – Condições dos chamados por DeusTerça – (Lucas 9.57-62) – Condições dos discípulos de Jesus CristoQuarta – (Romanos 6.1-14) – Condições para andar em novidade de vidaQuinta – (Romanos 8.1-17) – Condições para não andar na carneSexta – (Apocalipse 22.11) – Condições para entrar no reino de DeusSábado – (Lucas 14.25-35) – Condições para sermos salvos

25 - Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:26 - Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e

filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode sermeu discípulo.

27 - E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim nãopode ser meu discípulo.

28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assentaprimeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?

29 - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces enão a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,

30 - dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 4131 - Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se

assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair aoencontro do que vem contra ele com vinte mil?

32 - De outra maneira, estando o outro ainda longe, mandaembaixadores e pede condições de paz.

33 - Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto temnão pode ser meu discípulo.

34 - Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará?35 - Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora.

Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

INTRODUÇÃO

Ao contrário do que muitos pensam, a vida cristã tem um preço aser pago. Embora a salvação seja gratuita, não se pode consegui-la, e muito menos levá-la a termo, se não for com muito esforço

(Lc 16.16). No texto que vamos estudar, esta verdade é destacada.Podemos ver que se trata de um investimento de valor calculado, cujosmeios foram previamente avaliados. Portanto, vejamos:

I - É UM INVESTIMENTO DE VALORCALCULADO (vv. 28-32)

Diante de uma grande multidão, Jesus Cristo esclareceu este fato,comparando a vida cristã com a edificação de uma torre e com ospreparativos visando a uma guerra. Com isso Ele quis mostrar, que antesde aceitarmos as condições de ingresso no Reino de Deus, precisamosfazer uma introspecção para saber se vamos levar adiante o novoempreendimento. Então, vejamos:

1. Ele pondera antes de começar a edificar (vv. 28-30) - Primeiroprecisamos observar que a vida em Cristo deve ser aceita pelo indivíduo.Ninguém é forçado a ser cristão, pois Jesus diz: "qual de vós,querendo..." (v. 28). É um ato deliberado da vontade do homem receber,ou não, a condição de ser cristão: "quem quiser tome de graça da águada vida" (Ap 22.17). No entanto, todo aquele que tomar a decisão de"edificar" sua vida em Cristo, deverá se assentar "primeiro a fazer ascontas dos gastos, para ver se tem com que acabar".

Muitas pessoas, um dia, decidiram seguir a Cristo, mas, para vergonha

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 42delas, desistiram no meio do caminho. Puseram o alicerce, mas nãopuderam concluir o empreendimento. Hoje, afastadas, servem de escárnioe vergonha (vv. 29,30; Mt 5.13).

2. Ele não corre riscos desnecessários (vv. 31,32) - Sabemosque, para lutar numa guerra, precisamos estar preparados comtreinamento e armas adequadas. É necessário, também, conhecer aforça do inimigo que vem contra nós. Entrar numa guerradespreparado é partir para a derrota. Desta forma, Jesus Cristoilustrou dizendo: "Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejarcontra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobrese com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele comvinte mil?" (v. 31). O cristão não pode correr o risco de entrar naguerra espiritual sem o devido preparo e perder a batalha. Satanás écruel e não poupará os perdedores (Lc 11.24-26). Contudo, "asarmas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas emDeus, para destruição das fortalezas" (1Co 10.4).

II - É UM INVESTIMENTO CUJOS MEIOSSÃO AVALIADOS - (vv. 25-27; 33-35)

Em certa ocasião, algumas pessoas eufóricas ofereceram-se para seguira Cristo, talvez sem avaliar os meios, as condições ou os riscos. O Senhoros confrontou mostrando que quem aceita as condições do Reino, nãodeve esperar por uma vida de conforto nesta terra (Lc 9.57,58); quem sepropõe a segui-lo, não é dono do próprio tempo (Lc 9.59,60) e, para serum discípulo de Jesus, exige-se disciplina e concentração naquilo que sepropõe a fazer (Lc 9.61,62). No texto básico da lição, extraímos trêscondições para quem quer gozar a vida cristã:

1. Há a disposição para sofrer perdas - "Se alguém vier a mim enão aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs,e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (v.26) - De acordo com o contexto, a palavra aborrecer traz o sentido de"desgostar", ou seja, perder o interesse. Paulo aplica a mesma ideia, aoensinar a igreja de Corinto: "... como nada tendo e possuindo tudo"(2Co 6.10b). Isso equivale a dizer que podemos possuir tudo, mas nãopodemos ser possuídos por nada. Em relação aos familiares, quer dizerque devemos nos desprender deles, se for o caso, para colocar o Reinode Deus em primeiro lugar. Abraão teve de fazer isso para atender aochamado divino (Gn 12.1).

2. Há a disposição para morrer para o mundo e para si mesmo -

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"E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não podeser meu discípulo" (v. 27) - A cruz fala de morte. Jesus morreu nela enos convida solenemente a tomar a nossa. A cruz, neste caso, não significaum instrumento de madeira, muito menos minha esposa, meus filhos ouminha sogra. Representa a morte do meu "ego". O apóstolo Paulo explicabem esta doutrina em Romanos 6.6: "sabendo isto: que o nosso velhohomem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado sejadesfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado". Esta verdadetorna-se realidade em nosso viver diário, quando renunciamos a tudo oque somos e o que temos (v. 33).

3. Há a disposição para manter o valor qualitativo da vida cristã- "Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará? Nempresta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quemtem ouvidos para ouvir, que ouça" (vv. 34,35) - Um efeito damentalidade das igrejas hoje é o que tem sido chamado de "a síndromeda porta de vai e vem". As igrejas estão repletas de pessoas buscandosentido para a vida, alívio para suas ansiedades e preocupações. Assim,elas as escolhem como faz com refrigerantes. Tão logo a igreja quefrequentam deixa de satisfazer às suas necessidades, elas saem pela portatão facilmente quanto entraram. Buscam conforto e se esquecem de queprecisam de uma igreja que as façam crescer em Cristo e no amor paracom os outros (2Pe 1.5-8; 3.18).

CONCLUSÃO

Ser um cristão depreende condições a serem cumpridas. Abraçar estascondições da vida cristã significa calcular o valor a ser pago e avaliar seos meios são perfeitamente viáveis.

Não podemos começar este empreendimento sem os devidos preparos.Portanto, é por meio da renúncia e da morte do nosso egoísmo queconseguiremos levar a termo este edifício para a glória de Deus.

Para reflexão:• Você fez uma decisão consciente de servir ao Senhor?• Você está disposto a sofrer perdas para ganhar a vida eterna?• Qual é o teu valor como sal?

Questionário para avaliação e debate:1. Leia o v. 31 e explique a relação do texto com a vida cristã.2. Qual o significado da cruz que temos de levar?3. O que é um crente sem sabor?

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CULTO FAMILIAR:

Lição 09 - 02 de março de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

O REGRESSO DO CRISTÃO

Lucas 15.11-24

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 025 - 036 - 318

“Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequeicontra o céu e perante ti” (Lucas 15.18)

Ensinar que longe de Deus não existem bênçãos duradouras;Mostrar as conseqüências de afastar-se do Senhor.

Segunda – (Provérbios 23.22) - Obedecendo aos paisTerça – (Provérbios 22.28) - Impondo limitesQuarta – (Provérbios - 16.25) - Observando o caminhoQuinta – (Eclesiástico 11.9) - Resguardando-se na mocidadeSexta – (Lucas 15.11-16) - Buscando falsa liberdadeSábado – (Lucas 15.17-24) - Reconciliando com o Pai

11 - E disse: Um certo homem tinha dois filhos.12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda

que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.13 - E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu

para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendodissolutamente.

14 - E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grandefome, e começou a padecer necessidades.

15 - E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual omandou para os seus campos a apascentar porcos.

16 - E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcoscomiam, e ninguém lhe dava nada.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 4517 - E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm

abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!18 - Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei

contra o céu e perante ti.19 - Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos

teus trabalhadores.20 - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe,

viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.

21 - E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já nãosou digno de ser chamado teu filho.

22 - Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa,e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,

23 - e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos,24 - porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e

foi achado. E começaram a alegrar-se.

INTRODUÇÃO

Dentre as parábolas contadas pelo Senhor Jesus, a do filho pródigo,talvez, seja a que melhor descreve a situação daquele que sedistancia de Deus. Em contrapartida, nos esclarece a respeito do

grande amor do Pai, que espera de braços abertos aquele que se arrepende(Lc 15.20; Mt 11.28-30).

Esta lição se propõe a mostrar os motivos que levam muitos aodistanciamento do Senhor, bem como as consequências resultantes dessaatitude. Por outro lado, veremos que sempre há a possibilidade de regressoà casa do Pai, de forma a experimentar a restauração que Ele opera emnós pelo seu grande amor.

I - O QUE NOS LEVA AO DISTANCIAMENTO DE DEUS

Examinando o texto básico da lição, podemos entender o que levou ofilho pródigo a deixar a casa de seu pai:

1. A imaturidade cristã - "E o mais moço deles..." (v. 12) - Quemsaiu de casa foi o mais jovem. Neste caso específico, parece que a faltade experiência o levou a pensar nos prazeres fáceis, sem se dar conta doque poderia sofrer.

A imaturidade tem levado muitos ao fracasso nas mais diversas áreas:conjugal, financeira, social, ministerial etc. Os prazeres mundanos:

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 46prostituição, drogas, orgias, alucinam e atraem com facilidade os imaturos.Sem contar que estes são facilmente engodados por doutrinas antibíblicasque cada vez mais os afastam de Deus (Ef 4.14).

2. A prática de pecado premeditado - "E, poucos dias depois..."(v. 13) - O moço já havia maquinado a respeito da sua saída, insistindoem seguir os desejos da sua carne. O sábio Salomão disse: "As águasroubadas são doces, e o pão comido às ocultas é suave" (Pv 9.17). Opecado é, aparentemente, agradável, mas o seu salário é a morte (Gn 3.6;Rm 6.23). Deus abomina o "coração que maquina pensamentosviciosos, e pés que se apressam a correr para o mal" (Pv 6.18). Háalguns que pecaram por deslize; outros, simplesmente premeditaram;tiveram tempo para refletir e se arrepender, mas não o fizeram. É oexemplo de Davi, que cometeu adultério e, por consequência, matouUrias (2Sm 11.1-24).

3. O anseio por independência - "... ajuntando tudo, partiu parauma terra longínqua..." (v. 13) - Alguns cristãos abandonaram as suascongregações em busca de um evangelho fácil, de uma vida "cristã" isentade renúncia. São crentes infrutíferos, inimigos da verdade, seguidores defábulas (2Tm 4.4). Quase sempre é o anseio por esta falsa liberdade quemotiva filhos a saírem da casa de seus pais, para gozarem a libertinagem,e é por essa razão, também, que muitos saíram da presença de Deus.

4. A insensatez - "E, caindo em si..." (v. 17) - Esta expressão mostrao quanto aquele jovem estava fora da realidade, uma vez que somentealguém estando totalmente fora de si é capaz de tomar decisões tãodescabidas quanto as que ele tomou. A Palavra de Deus revela que umavida pecaminosa está relacionada à falta de juízo, ou seja, quem andaerrado, está fora de si (Sl 53.1; Mc 5.15). Ao homem que julgou estarseguro por toda a vida, em virtude de ter grãos em abundância, Deusdisse: "Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparadopara quem será?" (Lc 12.20).

II - AS CONSEQUÊNCIAS DO DISTANCIAMENTO DE DEUS

Distante do pai e sem os seus conselhos, o filho pródigo se viu agoramal vestido e faminto, desejando comer aquilo que era oferecido aosporcos. Muitos cristãos, distanciados de Deus, estão sofrendo estasamargas consequências:

1. Perda de valores - "E, havendo ele gastado tudo..." (v. 14) - Oincauto veio a padecer necessidades de tudo que abundava na casa do

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 47pai. Isso indica que houve perda nos seguintes sentidos:

• Valores materiais - Até os empregados da casa de seu pai gozavamde maiores privilégios. A pobreza não é consequência de pecado, masum estado miserável pode indicar distanciamento de Deus, onde os bensnão são duradouros;

• Valores psicológicos - O filho passou a demonstrar um estado demorbidez, sofrendo com o rebaixamento da autoestima. Este é o estadodaquele que se distancia de Deus. "... havendo perdido todo osentimento, se entregaram..." (Ef 4.19), passando a ter uma disposiçãomental reprovável, ou sentimento perverso (cf. 1.28);

• Valores espirituais - Houve perda de comunhão com o pai. Quemprocura o caminho dos prazeres desvinculados de Deus, enterra ostalentos, apaga-se-lhe a luz do evangelho, perde o sabor do sal, a alegriae, por fim, a vida eterna.

III - A SOLUÇÃO PARA O DISTANCIAMENTODE DEUS (vv. 18-24)

A atitude do filho de sair de casa nunca foi da vontade do Pai, masmesmo assim, Ele está sempre de braços abertos para recebê-lo. O jovem,ao recobrar a lucidez, foi capaz de:

1. Considerar o seu estado miserável - Saul, embora não tenha searrependido de verdade, pôde declarar: "Eis que procedi loucamente eerrei grandissimamente" (1Sm 26.21). O filho pródigo passou aenxergar com clareza quando recobrou a sobriedade. O homem só podeentender o seu estado miserável quando é despertado pelo poder daPalavra de Deus: "Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre osmortos, e Cristo te esclarecerá" (Ef 5.14).

2. Demonstrar disposição para recomeçar - Essa foi a atitude maisnobre do jovem: mostrou prudência, inteligência, lucidez e buscou novaoportunidade para recomeçar. A atitude de "levantar" ilustra a diligênciaespiritual (Rm 13.11,12). Esta deve ser a atitude daqueles que, um dia,iludidos pelo prazer do pecado, deixaram a presença do Pai (Hb 11.25).Se você, por meio desta lição, ouve hoje a voz do Espírito Santo, nãoendureça o seu coração (Hb 3.7,8). Tome esta decisão: "Levantar-me-ei, e irei ter com meu Pai..." (v. 17a).

3. Apropriar-se do amor perdoador do Pai - "Mas o pai disse aos

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seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lheum anel na mão e sandálias nos pés" (v. 22). Isso nos fala das vestesespirituais e aponta para a justiça de Deus em Cristo Jesus (Sl 132.9; Rm5.1). O anel na mão fala de autoridade e as sandálias nos pés, de filiação,pois os escravos não usavam calçados. É uma característica do amor deDeus atrair a si homens de todos os povos e nações para o reino do seuamor (Jr 31.3), perdoando-lhes as suas ofensas por meio do sangue deCristo derramado na cruz.

CONCLUSÃO

Esta lição nos desafia a uma tomada de decisão. É provável que todosnós tenhamos alguma área a ser tratada em nossas vidas. Afastar-se deDeus é cair na mediocridade e sofrer perdas de valores, muitas vezes,irreparáveis.

Deus é longânimo e amoroso, por isso devemos nos voltar para Ele,enquanto há tempo (Is 55.6). Tomemos, agora, a decisão de regressar àcasa do pai, a fim de sermos tratados por Ele, uma vez que só Nele hácopiosa redenção.

Para reflexão:• Você se considera um crente "maduro"?• Você tem sofrido perdas espirituais, por causa de uma vida distanciadade Deus?• Você está disposto a recomeçar uma vida com Deus?

Questionário para avaliação e debate:1. Cite os quatro motivos que levaram o filho a distanciar-se do pai?2. Dê dois exemplos de perdas para quem se distancia de Deus.3. Qual é o primeiro passo para quem quer recomeçar a vida cristã?

O REGRESSODeus tem compaixão dos perdidos por causa da triste

condição em que se encontram. O amor do Pai por elesé tão grande que nunca cessa de sentir pesar por eles eesperar a sua volta. Quando o pecador, de coração, voltapara Deus, Ele sempre está plenamente disposto aacolhê-lo com perdão, amor, compaixão, graça e osplenos direitos de um filho. (Bíblia Pentecostal)

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CULTO FAMILIAR:

Lição 10 - 09 de março de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

ADVERTÊNCIAS PARA O CRISTÃO

Lucas 16.19-31

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 088 - 116 - 256

19 - Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linhofiníssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

20 - Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jaziacheio de chagas à porta daquele.

21 - E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa dorico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

Segunda – (1Co 10.11) – A Escrituras são para aviso nossoTerça – (1Tm 4.16) – Tenha cuidado da doutrinaQuarta – (1Tm 6.10) – Cuidado com o amor ao dinheiroQuinta – (Hb 12.15) – Cuidado da graçaSexta – (1Pe 5.2) – Cuidado com o rebanho de DeusSábado – (Lc 16.19-31) – Cuidado com a avareza

Ensinar que o cristão deve observar o exemplo do “rico” evitando cair no mesmofracasso;Mostrar que não há como se retratar depois da morte.

“Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste osteus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora,

este é consolado, e tu, atormentado” (Lucas 16.25)

22 - E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos parao seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.

23 - E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu aolonge Abraão e Lázaro, no seu seio.

24 - E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 50manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque alíngua, porque estou atormentado nesta chama.

25 - Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste osteus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este éconsolado, e tu, atormentado.

26 - E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, desorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nemtampouco os de lá, passar para cá.

27 - E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,28 - pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de

que não venham também para este lugar de tormento.29 - Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.30 - E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos

fosse ter com eles, arrepender-se-iam.31 - Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas,

tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.

INTRODUÇÃO

Normalmente, estudamos a parábola do rico e Lázaro para extrairdela ensinos concernentes ao inferno e à perdição eterna. Apesarde encontrarmos nela esse tipo de ensino, seu destaque doutrinário

principal, de acordo com o contexto, está relacionado à questões como aavareza e o apego às coisas desta vida.

Veremos nesta lição algumas advertências, para as quais os cristãosdevem bem atentar, pois a Bíblia foi escrita para aviso nosso (1Co 10.11).Portanto, vejamos:

I - A VIDA CRISTÃ EXIGE RENÚNCIA

Jesus estava ensinando ao povo, "e os fariseus, que eram avarentos,ouviam todas essas coisas e zombavam dele" (Lc 16.14). O Senhoracabara de repreendê-los dizendo que ninguém poderia servir a Deus e àsriquezas (Lc 16.13). A história contada por Jesus a seguir dá prosseguimentoà doutrina apresentada nos textos anteriores. No que diz respeito à renúnciado cristão, duas verdades podem ser observadas aqui, são elas:

1. Demonstrada no contraste entre a vida do rico e a de Lázaro -O texto pode deixar transparecer a ideia errônea de que a riqueza é sinalde pecado e a pobreza, de virtude; ou que ser rico é estar destinado àperdição e que a salvação se consegue por meio da pobreza e do

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 51sofrimento. No entanto, o ensino em destaque é que o amor ao dinheiro(1Tm 6.10) e uma vida sem renúncia pode nos levar ao desprezo paracom a salvação. O luxo e o conforto deste mundo podem gerar em nósuma acomodação e, quando muito, apenas nos escorarmos em umareligião para assegurar à nossa consciência de que tudo vai bem. Oproblema com aquele rico é que, para viver "regaladamente", eleignorou a pobreza do seu próximo, que tentava matar a fome à sua porta(v. 20). Por outro lado, a pobreza de Lázaro representa, aqui, abstinência,dependência de Deus e sofrimento (vv. 20,21), que evidentemente sósão proveitosas se vividas por causa do evangelho. São essas duassituações que formam o grande contraste.

2. Demonstrada no contraste entre a morte do rico e a de Lázaro- A diferença entre a vida do rico e a do pobre estende-se até o dia damorte de ambos. Vemos que: "... o mendigo morreu e foi levado pelosanjos para o seio de Abraão..." (v. 22a). É, sem dúvida, um solenecortejo para receber aquele que nada teve de importante neste mundo. Oapóstolo Paulo esperava este tipo de atenção em recompensa à sua vidaabnegada (2Tm 4.7,8,18). Mas a história continua: "... e morreu tambémo rico e foi sepultado" (v. 22b). Nem uma recepção ou cerimônia: Morreue pronto! O que era importante desvaneceu, visto que "o que entre oshomens é elevado, perante Deus é abominação" (Lc 16.15b).

II - A VIDA CRISTÃ EXIGE INSTRUÇÃO NA VERDADE

Esta parábola trás importantes ensinos para a nossa vida espiritual. Olivro de Provérbios descreve o homem que não se importa em receberinstruções, dizendo: "Não quis" (1.25), "não aceitou, desprezou"(1.30), "rejeitou, enojou-se" (3.11), "não ouviu" (13.1) e "aborreceu"(5.12) a instrução do Senhor. Vejamos os ensinos que devem estar fixadosnas mentes e corações dos cristãos:

1. Há uma grande diferença entre ser salvo e conhecer aspectosda salvação - Por vezes, nos iludimos pensando que estamos bem comDeus, porque conhecemos os chavões e palavras ditas no meioevangélico, tais como: "Paz do Senhor", "irmão", "tá amarrado", etc.Além do mais, participamos das orações e dos louvores. No entanto,ficamos estarrecidos ao observar que o homem condenado conseguiuver Abraão, ainda que de longe (v. 23), chamou-o de pai (v. 24) e foichamado de filho (v. 25), contudo, nada disso foi suficiente para mudarsua realidade espiritual eterna. Jesus nos advertiu quanto ao perigo dese viver um cristianismo de aparência, lembrando que uma religiãosuperficial não tem proveito algum (Mt 7.21-23).

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 522. Há um grande abismo entre os salvos e os condenados - "E,

além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorteque os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nemtampouco os de lá, passar para cá" (v. 26). Para Deus, é fundamentalque as coisas sejam bem definidas, por isso fez "... separação entre aluz e as trevas" (Gn 1.4). Ele quer que a diferença entre os cristãos e osnão-cristãos seja visível (Ml 3.18). Portanto, nos exorta: "Não vosprendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedadetem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com astrevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte temo fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com osídolos?..." (2Co 6.14-16a).

3. Há uma grande importância entre o saber e o praticar - Comojá estudamos na sexta lição desta revista, o cristão prático é semelhanteao homem que construiu a sua casa na rocha. O imprudente, que nãopratica, construiu na areia. O homem rico mencionado na parábolaconhecia a verdade, mas não a praticava, como podemos notar:

a) Mesmo estando no inferno, demonstrou que tinha consciência dopecado, tanto que se lembrou dos seus irmãos e, sendo conhecedor davida pecaminosa que possuíam, intercedeu por eles (vv. 27,28). Terconsciência do pecado não é a mesma coisa que se arrepender dele;

b) Sabia da existência de um evangelho que pode impedir as pessoasde ir para o inferno (v. 28), mas não o abraçou;

c) Acreditava na possibilidade da ressurreição (v. 30), mas a ignorou;

d) Tinha consciência de que todos os que vivem errados vão para ali(v. 30), mas nada fez por si mesmo;

e) Tinha consciência de que a rejeição à Palavra de Deus é suficientepara que alguém seja lançado no inferno (v. 30), pois ele mesmo se tornouprova disto.

CONCLUSÃO

Agora que estudamos esta lição, devemos refletir e conscientizar-nosdos riscos que correm aqueles que conhecem a Palavra de Deus, masnão a obedecem.

O cristão precisa deixar o apego a este mundo e buscar as coisascelestiais, pois como diz a letra de certa melodia: "ninguém errará o

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caminho que conduz ao céu, ninguém poderá escapar do juízo final".Tomemos uma posição diante dessa séria advertência e sirvamos ao

Senhor com temor e reverência.

Para reflexão:• O teu modo de viver se parece com o do "rico" ou de "Lázaro"?• Você conhece a salvação ou sobre a salvação?• Você conhece o evangelho e o pratica?

Questionário para avaliação e debate:1. O que aconteceu na morte do "rico"?2. O que aconteceu na morte de "Lázaro"?3. Mencione alguns contrastes entre a situação do "rico" e a de"Lázaro", após a morte, conforme mostrado na parábola.

VOCÊ É UM VERDADEIRO CRISTÃO?

Jonathan Edwards

"Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também osdemônios o creem, e estremecem" (Tiago 2.19).

Algumas pessoas pensam que estarão certas diante de Deusse não forem tão más como algumas pessoas ímpias. Suponhaque tu morras hoje. Por que Deus deveria deixar-te entrar noSeu céu? Uma resposta muito comum é: "Eu creio em Deus".

Certamente Tiago admite que este conhecimento é bom etambém necessário. Ninguém que não acredite em Deus, podeser um cristão. Todavia, Tiago é claro que embora esta crençaseja uma boa coisa, definitivamente ela não é prova de queuma pessoa é salva, porque os demônios também creem, e elesestão certos de que serão punidos no inferno. Os demônios nãosomente creem que Ele existe, mas que é um Deus Santo, queodeia o pecado. Esta é a razão dos demônios "estremecerem".A Bíblia deixa claro que os demônios não têm esperança desalvação, e que sua crença em Deus não elimina sua futurapunição. Portanto, crer em Deus apenas, não é prova de salvação

Continua na pag 57

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CULTO FAMILIAR:

Lição 11 - 16 de março de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

A ORAÇÃO DO CRISTÃO

Lucas 18.1-8

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 151 - 296 - 427

“Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem desvioude mim a sua misericórdia” (Salmos 66.20)

Ensinar que a oração incessante é um dever do cristão;Mostrar que aquele que insiste na oração será ouvido por Deus.

Segunda – (Lucas 21.36) – Vigilância na oraçãoTerça – (Atos 1.14) – Persistência na oraçãoQuarta – (Efésios 6.18) – Contínua oraçãoQuinta – (1Tessalonicenses 3.10) – Abundante oraçãoSexta – (Judas 20) – Espírito de oraçãoSábado – (Lucas 18.1-8) – Insistência na oração

1 - E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempree nunca desfalecer,

2 - dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia,nem respeitava homem algum.

3 - Havia também naquela mesma cidade uma certa viúva e ia ter comele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.

4 - E, por algum tempo, não quis; mas, depois, disse consigo: Aindaque não temo a Deus, nem respeito os homens,

5 - todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, paraque enfim não volte e me importune muito.

6 - E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 557 - E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de

dia e de noite, ainda que tardio para com eles?8 - Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o

Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?

INTRODUÇÃO

Aparábola da viúva e do juiz iníquo é encontrada apenas noevangelho de Lucas. Foi utilizada para discorrer sobre o dever deorar inerente ao cristão (v. 1). É claro que a oração não se trata

apenas de um dever, mas de um privilégio que somente aqueles que estãoem harmonia com a Palavra conseguem desfrutar (Hb 10.19-23). Poressa razão, uma vez que estamos falando sobre vida cristã, vejamos oque Cristo nos ensina em sua parábola concernente à oração:

I - É ILUSTRADA POR MEIO DE TRÊS FATORES

Com intuito de instruir seus servos acerca da oração perseverante,Cristo mostra que mesmo diante da aparente possibilidade de não sermosouvidos, jamais devemos nos desanimar. Ele fala de três fatores quenormalmente nos abatem quando vamos orar. Vejamos quais são:

1. Uma autoridade ímpia - Imagine uma autoridade que menosprezao Deus que a nomeou e que, além disso, só se preocupa com a sua própriaposição, como foi o caso de Saul (1Sm 15.11). Você teria coragem desolicitar algo a uma pessoa assim? Ao inserir os atos de um juiz iníquoem sua parábola, Jesus quis que seus ouvintes entendessem a necessidadeda perseverança na oração.

2. Uma pessoa sem prestígio - Um fator que impossibilitaria aindamais o atendimento a uma solicitação seria o baixo prestígio dorequerente, pois o comum é a prontidão no atendimento àquele que ébem conceituado pela maioria em um grupo social. Cristo sabia que asviúvas tinham pouca reputação diante da sociedade daquela época (Ex22.22; Jó 24.21), por esta razão, ao incluir tal personagem em sua parábola(v. 3), acentua ainda mais a impossibilidade dela ser atendida.

3. Uma causa irrelevante - Não há nada mais desanimador para apessoa que está passando por determinado problema, que vê-lo ser tratadocomo algo irrelevante por pessoas que detém o poder para ajudar. É como

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 56o infortúnio vivido por Jó, ao ouvir as palavras de Elifaz (Jó 15.9,10).

Quando Cristo expôs a queixa da viúva: "Faze-me justiça contra omeu adversário" (v. 3), não disse qual era o problema dela e nem a suaargumentação, apenas deixou subentendido que o tipo de problema nãoé o peso maior em uma oração e sim a fé.

II - É EXEMPLIFICADA EM UM CENÁRIO DE INCERTEZA

Conforme vimos no tópico anterior, Cristo apenas introduziu os pontosque discorreria em sua parábola. Neste tópico, ao argumentar cada umdos fatores apresentados, levando os ouvintes a visualizarem um cenáriode incerteza, Ele começa a mostrar que é em uma situação como essaque se justifica a perseverança.

1. A fraqueza do suplicante - O Grande conhecedor da mente humanasabia muito bem que, ao referir-se a uma viúva em sua parábola, logoviria à imaginação de seus ouvintes uma pessoa idosa e sem forças. Oque Cristo queria mostrar com isso é que a suplicante tinha motivos desobra para desistir.

No campo da oração, o esmorecimento consiste em perda da batalha(Ex 17.10-13). Assim sendo, jamais duvide das promessas de Deus emvirtude da situação em que você se encontra, pois ainda que você nãotenha a vasilha para receber as bênçãos prometidas, o Senhor te concederáos meios necessários para recebê-las (Gn 12.2; 15.2-4).

2. A indisposição do deliberante - Mesmo Cristo não tendo apontadoum problema específico para a viúva, é fácil observarmos que não setratava de uma causa insolúvel para o juiz, pois, conforme foi ilustradoele simplesmente não quis atendê-la (v. 4).

Imagine a sensação de incerteza que, embora por pouco tempo, taispalavras provocaram naquele momento. Era Cristo se valendo de umimportante recurso para ensinar sobre a perseverança na oração. Mas,infelizmente, muitos preferem acreditar que Deus simplesmente não seimporta com suas causas (Is 40.27,28 BLH).

3. A aflição do recorrente - Quem não se afligiria em saber que apessoa a quem confiou o seu problema não tem interesse em ajudá-la eainda se incomoda quando é procurada? Essa situação é bem expressanas palavras: "Por algum tempo, não quis,... esta viúva me molesta"(vv. 4,5a). Mesmo com o peso dessas palavras, a viúva prosseguiu comose estivesse dizendo a si mesma: "Lá vamos nós outra vez!".

O cristão precisa aprender que orar, conforme a vontade do Pai, nãosignifica resposta rápida, e sim, ser persistente até que ela venha de maneira

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 57clara e inteligível, pois em Deus não há sombra de dúvida no sim e muitomenos no não (Gn 18.20-33; 1Sm 16.1; 2Co 12.7-9; Tg 5.17).

III - É APLICADA POR MEIO DO CONTRASTE

Alguém pode perguntar: "Por que Deus está sendo representado napessoa de um ímpio?" O fato é que, diferentemente das outras parábolas,Cristo utilizou-se do contraste e não da comparação para ensinar. Masum ponto em comum que prevalece é a persistência na oração. Paraentender melhor, vejamos a dinâmica do contraste:

1. De autoridade ímpia para autoridade divina - Quando o Senhordisse: "Ouvi o que diz o injusto juiz" (v. 6), referindo-se às palavrasque foram ditas no versículo anterior, Ele está ressaltando que aquelejuiz não foi movido por sua bondade, mas pela perseverança da viúva.

A Bíblia diz: "Bom é o Senhor para os que se atém a ele, para aalma que o busca" (Lm 3.25). Sabendo disso, o impacto da explicaçãode Cristo se torna bem mais contundente (v. 7), pois não servimos a umDeus injusto, mas aquele que ama a justiça e o juízo, e que também érico em bondade (Sl 33.5).

2. De pessoa sem prestígio para pessoa escolhida - Ao discorrerna parábola que uma pessoa de pouco prestígio acabou sendo atendidapor pura indignação (v. 5), Cristo mostra que os escolhidos terão muitomais êxito diante do Deus que os escolheu, pois dos tais é a vitória(Rm 8.33-37).

Como um escolhido de Deus, jamais duvide do valor que vocêtem para Ele, por pensar que demora em atendê-lo. Lembre-se,quando um pai diz não a um filho, isso não tem nada a ver com oprestígio deste, assim como nem sempre quer dizer que lhe foi pedidoalgo que não deseja dar-lhe, mas tão somente que está querendodizer: "Agora não, filho!".

3. De causa irrelevante para causa preeminente - Enquanto ojuiz tratou a causa da viúva como algo irrelevante e só depois decerto tempo, voltou sua atenção a ela, Cristo ressalta a preeminênciade nossas causas com as seguintes palavras: "... depressa, lhes farájustiça..." (v. 8). A confusão que muitos fazem em relação à pressade Deus é quando a limitam ao tempo do homem, e não ao Dele(2Pe 3.8). Mas os que entendem esta verdade sabem que o Senhorresponde às nossas orações, bem antes de recebermos o que pedimos(Dn 10.10-13), e esta é a maior prova de que a nossa causa é degrande relevância para o Senhor.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 58

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CONCLUSÃO

Jamais devemos ignorar que a vida cristã tem muito mais relevânciadiante de Deus do que aquilo que pedimos em oração. Conforme vimos,ao adicionarmos em nossas vidas o que a parábola nos ensinou, a oraçãonão será apenas um recurso à parte, mas a expressão contínua da nossavida em Cristo.

O Senhor não leva em consideração o percentual crítico de umproblema para identificar a quem atenderá primeiro, pois Ele tem poderpara atender a todos ao mesmo tempo. Portanto, lembre-se de que apersistência é o que indicará o grau da tua fé, e essa sim, é tida como umreferencial para a resposta das orações.

Para reflexão:• Você tem permitido que a intensidade dos problemas interfira na tua fé?• Você realmente tem se posicionado como um escolhido de Deus?• Você tem sido persistente em suas orações?

Questionário para avaliação e debate:1. A quem representa o "injusto juiz" e a "viúva"?2. Por que o "injusto juiz" atendeu ao pedido da viúva?3. Explique o que Jesus quis ensinar com esta parábola

para os demônios e tampouco para os seres humanos.Assim, é óbvio que qualquer coisa nas mentes dos

demônios não pode ser santa, ou conduzir à verdadeira santidadepor si mesma. Os demônios claramente sabem muitas coisassobre Deus e religião e podem até doutrinar (1Tm 4.1). Mas,eles não possuem sentimentos santos porque não têm nada aver com a obra do Espírito Santo. Se esta é a verdade sobre aexperiência dos demônios, isto é também verdadeiro sobre aexperiência dos homens.

Concluímos que, pensamentos e sentimentos genuínos esinceros sobre coisas santas e espirituais, não são provasuficiente da graça de Deus no coração. Os demônios têm estascoisas, e enxergam adiante a punição eterna no inferno. Se oshomens não têm mais do que os demônios têm, eles sofrerãodo mesmo modo.

... Continuação da pag 52

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CULTO FAMILIAR:

Lição 12 - 23 de março de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

A POSTURA DO CRISTÃO

Lucas 18.9-14

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 056 - 171 - 273

“... qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquerque a si mesmo se humilha será exaltado”

(Lucas 18.14b)

Ensinar que o cristão deve chegar-se humildemente diante do Senhor;Mostrar que aquele que se justifica diante de Deus, permanecerá no pecado.

Segunda – (Salmo 44.6) – Não confio no meu arcoTerça – (Isaias 64.6) – Justiça como trapos de imundíciaQuarta – (Jeremias 17.9) – Coração enganosoQuinta – (Filipenses 2.3) – Nada façais por vanglóriaSexta – (Tiago 4.10) – Humilhai-vos perante o SenhorSábado – (Lucas 18.9-14) – Quem se humilha será exaltado

9 - E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos,crendo que eram justos, e desprezavam os outros:

10 - Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e ooutro, publicano.

11 - O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus,graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores,injustos e dúlteros; nem ainda como este publicano.

12 - Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.13 - O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria

levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, temmisericórdia de mim, pecador!

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 6014 - Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele;

porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquerque a si mesmo se humilha será exaltado.

INTRODUÇÃO

Avida cristã exige constante vigilância e introspecção a fim de queos fatos geradores dos nossos procedimentos estejam sempre sendoavaliados. No menor descuido, caímos na tentação de achar que

somos melhores que todo mundo, e com isso, o nosso coração se eleva ecomeçamos a desprezar o nosso semelhante. Nesta lição, queremos avaliaras atitudes dos personagens apresentados na parábola, de forma quesejamos desafiados a tomar a firme decisão de rechaçar os pecadosgerados no fundo da alma, passando a ter uma visão mais equilibradaacerca de nós mesmos. Vejamos:

I - O CRISTÃO DEVE RESISTIR FORTEMENTE OSPECADOS INTERIORES

Os pecados interiores são os que, em geral, não são compartilhados ouexteriorizados. O contexto nos mostra que o Senhor estava incriminandoprincipalmente os fariseus, que se achavam sem pecado e moralmenteperfeitos (Lc 15.2). Mas o seu ensino se destina também àqueles quedemonstram semelhante comportamento. Vejamos quais são estes pecados:

1. O pecado da autossuficiência - "E disse também esta parábolaa uns que confiavam em si mesmos..." (v. 9a). Este é o pecado daquelesque pensam que se bastam a si mesmos, enquanto que o contexto geraldas Escrituras nos mostra que apenas Deus é autossuficiente. Pessoasassim pensam que conquistaram o que têm por meio da sabedoria eesperteza própria, desconhecendo completamente a condição humana. APalavra de Deus nos faz lembrar que: "Maldito o homem que confiano homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração doSenhor!" (Jr 17.5). O salmista nos deixa aqui uma bela recomendação:"Pois eu não confiarei no meu arco, nem a minha espada me salvará"(Sl 44.6). Tudo o que temos e somos vem do Senhor.

2. O pecado da autojustificação - "... crendo que eram justos..."(v. 9b). Os fariseus liam e decoravam a Palavra de Deus, mas não sedispunham a cumpri-la; burlavam os ensinos de Moisés, a quem diziamseguir, e desprezavam os ensinos de Jesus. Eram justos aos seus própriosolhos, e daí o motivo pelo qual permaneciam cegos. As Escrituras,

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 61contudo, deixam claro a nossa posição em relação à justiça divina: "Mastodos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, comotrapo da imundícia..." (Is 64.6a). Se quisermos nos achegar a Deus,devemos abrir mão dos nossos atos de justiça e nos fiarmos na justiça deCristo (Rm 3.21,22). O Senhor é a nossa justiça! (Jr 33.16).

3. O pecado do menosprezo para com os demais - "... edesprezavam os outros" (v. 9c). O desprezo significa falta de apreço,desconsideração, desdém, repulsa com nojo. Era assim que os fariseusviam as pessoas em geral (Jo 9.34). As igrejas estão cheias de pessoasassim, que acham que cantam ou pregam melhor e, com esse sentimento,acabam desprezando os verdadeiros humildes do Reino. São como "joio"no seio da igreja. A Palavra de Deus nos diz: "Nada façais por contendaou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outrossuperiores a si mesmo" (Fp 2.3). O desprezo para com os semelhantesmostra o quão pouco entendemos a verdadeira mensagem do Evangelho.

II - O CRISTÃO DEVE TER UMA VISÃO EQUILIBRADASOBRE SI MESMO

O fariseu da parábola tinha uma visão deturpada da realidade espiritual,supervalorizando a si mesmo e subvalorizando o próximo. Enquanto cristãos,precisamos ajustar a nossa visão, a fim de que possamos entender exatamentea nossa posição no Reino de Deus. Vejamos como isso pode acontecer:

1. Entendendo que servir a Deus vai além de alguns gestos ouatitudes - "Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e ooutro, publicano" (v. 10). A superficialidade é a marca principal de boaparte dos cristãos de hoje, pelo fato de apoiarem suas convicções emfatos e emoções e não na Palavra de Deus. No entanto, podemos perceberque uma pessoa pode participar de muitas atividades cristãs sem ser umsalvo em Cristo. Saul profetizou (1Sm 19.24), Judas participou da equipede evangelização (Mc 6.7), Ananias era ofertante (At 5.1,2) e, no textoacima, encontramos o fariseu orando no templo. Além do mais, jejuavae era dizimista e, no entanto, foi reprovado por Deus (v. 12).

2. Examinando constantemente as intenções do coração - (vv. 11,12).Muito mais do que atitudes, o Senhor está atento às motivações. Paulo tinhamuitas razões para recomendar que o cristão examinasse a si mesmo antesde participar da Ceia do Senhor (1Co 11.28), pois, como diz as Escrituras:"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem oconhecerá?" (Jr 17.9). O fariseu chega ao extremo quando diz: "não soucomo os demais homens". Esse tipo de comportamento não tem amparo

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 62

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na lei que ele tanto defendia, pois Tiago diz: "qualquer que guardar todaa lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos" (Tg 2.10).

3. Considerando o seu próprio estado diante de Deus - (v. 13). Opublicano, apesar de ser um pecador declarado, teve atitude mais nobre,pois considerou a sua posição indigna diante do Senhor. A humildade éestampada nos seguintes gestos: "em pé", "de longe", "nem aindaqueria levantar os olhos ao céu". A sua oração foi simples e singela:"Tem misericórdia de mim, pecador!". Este é o exemplo de um coraçãoquebrantado e contrito, que jamais será desprezado por Deus (Sl 51.17).

4. Estando convicto das consequências de seu comportamento (v.14) - Jesus foi taxativo ao afirmar que o fariseu foi reprovado por causada sua atitude arrogante, enquanto que o publicano "desceu justificado".E a razão é: "Qualquer que a si mesmo se exalta, será humilhado, equalquer que a si mesmo se humilha, será exaltado". No final dascontas, muito mais que nossas ações, o que pesará na balança justa deDeus serão as nossas intenções. Quando comparecermos ante o Tribunalde Cristo (2Co 5.10; 1Co 3.13,14) para prestarmos contas dos atospraticados enquanto no corpo, nos perguntarão "por que" e não "o que"fizemos, já que: "À vista de Deus, somos julgados, não tanto pelo quefazemos como por nossas razões para fazê-lo" (A.W.Tozer).

CONCLUSÃO

A postura do cristão é de humildade perante o seu Senhor, porque umcoração altivo Deus o abaterá. Como vimos na lição, a atitude do fariseujamais deve ser copiada, enquanto que a do publicano nos serve deexemplo. Vamos tomar cuidado com a nossa forma de olhar para nósmesmos, considerando-nos melhores que os "demais homens". Sequisermos permanecer de pé, na presença do Senhor, sigamos estainstrução bíblica: (Tg 4.10; 1Pe 5.6).

Para reflexão:• Você confia em Deus totalmente?• O teu coração pode passar por uma sondagem sem problemas?• O que motiva você seguir a Jesus Cristo?

Questionário para avaliação e debate:1. O que é justificar-se?2. O que o fariseu quis dizer com: "Não sou como os demais homens”?3. Por que o publicano saiu justificado?

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CULTO FAMILIAR:

Lição 13 - 30 março de 2014

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

VERSÍCULO CHAVE:

RECAPITULAÇÃO

Lucas 13.6-9

SUGESTÃO DE HINOS HARPA CRISTÃ: 048 - 093 - 116

6 - E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantadana sua vinha e foi procurar nela fruto, não o achando.

7 - E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar frutonesta figueira e não o acho; corta-a. Por que ela ocupa ainda a terrainutilmente?

8 - E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eua escave e a esterque;

9 - e, se der fruto, ficará; e, se não, depois a mandarás cortar.

Segunda – (Mateus 13.24-30) – O cristão deve fazer a diferençaTerça – (Lucas 6.46-49) – O cristão deve cuidar da sua estrutura espiritualQuarta – (Lucas 16.19-31) – O cristão deve ter cuidado com a sua vida cristãQuinta – (Lucas 18.1-8) – O cristão deve cuidar da sua vida de oraçãoSexta – (Lucas 18.9-14) – O cristão deve livrar-se da exaltação própriaSábado – (Lucas 13.6-9) – O cristão deve cuidar em dar frutos

“Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse:Abrirei em parábolas a boca; publicarei coisas ocultas

desde a criação do mundo” (Mateus 13.35).

Destacar os principais ensinos ministrados no trimestre;Incentivar os alunos a se decidirem diante do que aprenderam.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 64INTRODUÇÃO

Oobjetivo desta recapitulação é relembrar os principais ensinosdas doze lições, lembrando aos alunos sobre o dever de praticar oque aprendeu.

I - A MISTURA NO MEIO CRISTÃO - (Mateus 13.24-30; 36-43)

Os filhos do reino estão juntos com os do maligno, não para sereminfluenciados, mas para influenciar por meio de suas vidas e pelapregação do evangelho, que é o poder de Deus para salvar e transformaro homem (Rm 1.16).

Não podemos ignorar a presença do joio e do trigo no mesmo terrenotrabalhado pelo lavrador; isso nos leva a admitir a coexistência de filhosdo reino e filhos das trevas na mesma congregação dos santos e quesomente no dia da colheita, serão de fato distinguidos. No momento certo:"vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o queserve a Deus e o que o não o serve" (Ml 3.18).

II - A RELEVÂNCIA DO PERDÃO PARA O CRISTÃO -(Mateus 18.23-35)

Nós não merecemos em hipótese alguma o perdão divino. Quandopecamos é porque estamos desobedecendo às leis de um Deus Santo, eofendendo-o com a nossa natureza obstinada e dureza de coração. QuandoDeus nos perdoa, Ele o faz movido pelo seu amor imensurável e pormeio de Cristo Jesus (Ef 1.7). Da mesma forma como fomos perdoados,devemos perdoar setenta vezes sete ao nosso irmão que pecar contra nós(Mt 18.15-22; Lc 17.4).

III - A VOLTA DO SENHOR PARAO CRISTÃO - (Mateus 25.1-13)

O cristão vigilante sabe o que está esperando e conhece aspromessas nas Escrituras sobre este evento. "Mas nós, segundo asua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habitaa justiça" (2Pe 3.13).

A prudência nos leva a agir com diligência, praticar boas obras, orarcom fervor e devoção e a viver com piedade diante de Deus.

IV - OS TALENTOS DO CRISTÃO - (Mateus 25.14-30)

O Senhor confiou em nós e espera a devida correspondência. Ele nos

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 65entregou o melhor, ou seja, seus próprios bens. Portanto, tratará comcada um de nós individualmente. Não poderemos nos esconder Dele(Hb 4.13).

Quando utilizamos os dons de Deus, estes se multiplicam, poistransformam nossas vidas de tal maneira que ficamos em condições derevelar muito mais da plenitude que Ele nos oferece. O amor gera maisamor; a fé, mais fé; a obediência à Palavra de Deus produz uma fonte devirtude que vai influenciando nosso ambiente (2Pd 1.3-8).

V - AS ATITUDES DO CRISTÃO - (Lucas 6.37-45)

Jesus sempre vivia rodeado de pessoas consideradas a escória domundo, mas nunca as tratou com indiferença. Àqueles que estavamerrados por não conhecerem a verdade, Ele os enxergava com seu olharde amor, ensinando-lhes o caminho da salvação (Mt 9.10-13).

Bem distantes do exemplo de Cristo, muitos cristãos perdem aoportunidade de angariar almas para o reino, por causa do seu julgamentopreconceituoso acerca das pessoas. No entanto, o amor deve ser sempreo bálsamo que limpa a nossa visão do preconceito e nos leva a pronunciara verdade, trazendo libertação e não um julgamento indiferente.

VI - O ALICERCE DO CRISTÃO - (Lucas 6.46-49)

Construir sobre a areia é mais fácil, mais barato e exige menos esforçofísico que cavar os alicerces numa rocha; e é por isso que o homeminsensato optou por este tipo de edificação. Para alguns cristãos, estetipo de fundamento é o ideal, pois dispensa transformação, oração,contribuição, serviço e renúncia.

É de suma importância ouvir as palavras de Cristo como fundamentopara a verdadeira edificação. Por isso, "bem-aventurado... os que ouvemas palavras... e guardam" (Ap 1.3). Paulo profetizou que, nos últimostempos, muitos teriam comichões nos ouvidos e se irritariam ao ouvir aspalavras de Cristo (2Tm 4.3,4).

VII - A FIDELIDADE DO CRISTÃO - (Lucas 12.42-48)

A expressão "mordomia cristã" diz respeito ao cuidado responsávelque devemos ter pelos recursos do Reino, e é desta forma que age ocristão fiel. Ele faz a vontade de Deus de maneira sensata e criteriosa,pois sabe que nada daquilo que está administrando vem de si mesmo (Tg1.17). Antes de entregar tarefas aos seus servos, o Senhor os adverte dacondição de que eles estão lidando com um Deus Santo (Ex 3.5; Js 5.15).Portanto, "maldito aquele que fizer a obra do Senhor

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 66fraudulentamente!" (Jr 48.10a).

VIII - O INVESTIMENTO DO CRISTÃO - (Lucas 14.25-35)

Em certa ocasião, algumas pessoas eufóricas ofereceram-se para seguira Cristo, talvez sem avaliar os meios, as condições ou os riscos. O Senhoros confrontou mostrando que quem aceita as condições do Reino, nãodeve esperar por uma vida de conforto nesta terra (Lc 9.57,58); quem sepropõe a segui-lo, não é dono do próprio tempo (Lc 9.59,60) e, para serum discípulo de Jesus, exige-se disciplina e concentração naquilo que sepropõe a fazer (Lc 9.61,62).

IX - O REGRESSO DO CRISTÃO - (Lucas 15.11-24)

Alguns cristãos abandonaram as suas congregações em busca de umevangelho fácil, de uma vida "cristã” isenta de renúncia. São crentesinfrutíferos, inimigos da verdade, seguidores de fábulas (2Tm 4.4). Quasesempre é o anseio por esta falsa liberdade que motiva filhos a saírem dacasa de seus pais, para gozarem a libertinagem, e é por essa razão, também,que muitos saíram da presença de Deus.

A atitude de "levantar” ilustra a diligência espiritual (Rm 13.11,12).Esta deve ser a atitude daqueles que, um dia, iludidos pelo prazer do pecado,deixaram a presença do Pai (Hb 11.25). Se você, por meio desta lição,ouve hoje a voz do Espírito Santo, não endureça o seu coração (Hb 3.7,8).Tome esta decisão: "Levantar-me-ei, e irei ter com meu Pai..." (v. 17a).

X - ADVRETÊNCIAS PARA O CRISTÃO - (Lucas 16.19-31)

Por vezes, nos iludimos pensando que estamos bem com Deus, porqueconhecemos os chavões e palavras ditas no meio evangélico, tais como:"Paz do Senhor”, "irmão”, "tá amarrado”, etc. Além do mais, participamosdas orações e dos louvores. No entanto, ficamos estarrecidos ao observarque o homem condenado conseguiu ver Abraão, ainda que de longe (v. 23),chamou-o de pai (v. 24) e foi chamado de filho (v. 25), contudo, nada dissofoi suficiente para mudar sua realidade espiritual eterna. Jesus nos advertiuquanto ao perigo de se viver um cristianismo de aparência, lembrando queuma religião superficial não tem proveito algum (Mt 7.21-23).

XI - A ORAÇÃO DO CRISTÃO - (Lucas 18.1-8)

Com intuito de instruir seus servos acerca da oração perseverante,Cristo mostra que mesmo diante da aparente possibilidade de não sermosouvidos, jamais devemos nos desanimar.

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No campo da oração, o esmorecimento consiste em perda da batalha(Ex 17.10-13). Assim sendo, jamais duvide das promessas de Deus emvirtude da situação em que você se encontra, pois ainda que você nãotenha a vasilha para receber as bênçãos prometidas, o Senhor te concederáos meios necessários para recebê-las (Gn 12.2; 15.2-4).

XII - A POSTURA DO CRISTÃO - (Lucas 18.9-14)

Paulo tinha muitas razões para recomendar que o cristão examinassea si mesmo antes de participar da Ceia do Senhor (1Co 11.28), pois,como diz as Escrituras: "Enganoso é o coração, mais do que todas ascoisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jr 17.9). O fariseu chega aoextremo quando diz: "não sou como os demais homens". Já o publicano,apesar de ser um pecador declarado, teve atitude mais nobre, poisconsiderou a sua posição indigna diante do Senhor. Jesus foi taxativo aoafirmar que o fariseu foi reprovado por causa da sua atitude arrogante,enquanto que o publicano "desceu justificado", pois "Qualquer que asi mesmo se exalta, será humilhado, e qualquer que a si mesmo sehumilha, será exaltado".

CONCLUSÃO

Que o Senhor queira nos conceder graça para colocar em prática tudoque o Espírito Santo minsitrou aos nossos coraçãoes por meio destas lições.

QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO E DEBATES

LIÇÃO UM1. Como acontecem as misturas dentro da igreja?2. Em que ocasião e como se fará a separação do "trigo" e do "joio"?

LIÇÃO DOIS1. Por que devemos perdoar nosso próximo?2. O que acontece com aquele que nega o perdão?

LIÇÃO TRÊS1. Em que sentido Jesus Cristo aplicou a palavra "vigiar" no texto?2. O que acontecerá com as cinco "virgens loucas"?

LIÇÃO QUATRO1. Qual foi o critério usado pelo Senhor na distribuição dos talentos?2. Por que aquele que recebeu apenas um talento foi chamado de infiel?

Page 68: Revista de Estudo Crescimento Bíblico 1 · CULTO FAMILIAR: Lição 01 - 05 de janeiro de 2014 OBJETIVOS DA LIÇÃO: VERSÍCULO CHAVE: A MISTURA NO MEIO CRISTÃO SUGESTÃO DE HINOS

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LIÇÃO CINCO1. O que é julgar o próximo de acordo com Lucas 6.37?2. Explique o texto: "Com a mesma medida com que medirdes

também vos medirão de novo" (Lc 6.38b).

LIÇÃO SEIS1. Em que sentido Jesus Cristo usou o verbo "edificar"?2. Qual é o significado para a palavra "casa" na parábola?

LIÇÃO SETE1. Quais as três características que definem a posição do crente fiel?2. Explique a diferença entre o pecado de desobediência e o de

omissão?

LIÇÃO OITO1. O que Jesus quis ensinar quando comparou a vida cristã fracassada

à uma construção abandonada?2. Como podemos aborrecer nosso pai e nossa mãe, sem contrariar

Efésios 6.1-3?

LIÇÃO NOVE1. Mencione valores que o filho perdeu ao se distanciar do Pai.2. Por que o jovem disse: "Levantar-me-ei"?

LIÇÃO DEZ1. Mencione ao menos um texto que prova que Deus é contra a

avareza.2. Mencione três verdades que mostram a diferença entre os que

são salvos e os que são apenas religiosos.

LIÇÃO ONZE1. Se toda autoridade vem de Deus, por que ele dá autoridade a

homens ímpios?2. O que Jesus ensinou com a insistência da viúva?

LIÇÃO DOZE1. De que forma podemos desprezar o nosso próximo?2. Mencione nomes de pessoas na Bíblia que tinham atitudes que

os faziam passarem por pessoas corretas, sem de fato o serem.

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ResoluçõesJonathan Edwards

1. Resolvi que farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e parao meu próprio proveito, durante todo tempo de minha peregrinação, semnunca levar em consideração o tempo que isso exigirá de mim, seja agoraou pela eternidade fora. Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu devere que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantasou quão grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar;

2. Resolvi jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelocontrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível;

3. Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse queestava vivendo a última hora da minha vida;

4. Resolvi que sempre que pense em qualquer enigma sobre a salvação,fazer de tudo imediatamente para resolvê-lo e entendê-lo;

5. Resolvi, assim que sentir um mínimo de deleite de orgulho ou devaidade, eliminá-lo de imediato;

6. Resolvi nunca fazer algo em forma de vingança;

7. Resolvi nunca falar mal de ninguém, de forma tal que afete a honra dapessoa em questão, nem para mais nem para menos honra, sob nenhumpretexto ou circunstância;

8. Resolvi examinar sempre cuidadosamente e de forma constante eprecisa, qual a coisa em mim que causa a mínima dúvida sobre overdadeiro amor de Deus para direcionar todas as minhas fortalezas contratal origem;

9. Resolvi estudar as Escrituras de tal modo firme, preciso, constante efrequente que me seja tornado possível e que me aperceba em mim mesmode que estou crescendo no conhecimento real das mesmas;

10. Resolvi nada falar que não seja inquestionavelmente verídico erealmente verdadeiro em mim;

11. Resolvi que a partir daqui, até que eu morra, nunca mais agirei comose me pertencesse a mim mesmo de algum modo, mas inteiramente esobejamente pertencente a Deus, como se cada momento de minha vidafosse um normal dia de culto a Deus.

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