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Periféricos - Vendas sólidas o ano todo
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Ano 16 - nº 108 – 2015
REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI
PERIFÉRICOSVendas sólidas o ano todo
DOSSIÊ / TVSSegmento segue promissor
FOGÃO E GELADEIRA Troca de produtos aquece o mercado da dupla
14 Eletrolar News
4250
72
64
SUMÁRIO
EDITORIAL FEIRAS11ª Eletrolar Show Ásia - Hong Kong Electronics Fair e electronicAsia
ENTREVISTA Mauricio Vargas PERFIL VAREJODiementz
VAREJO Notícias do setor
EMPRESASNotebooks Vaio PositivoMotorola
LANÇAMENTOS INSIDE
ARTIGOSEletrosFecomercioSP Abradisti
MOVIMENTO
16
3688
56
60
68
7179
82
87
909293
98
FOGÃO E GELADEIRA Troca de produtos aquece o mercado da dupla
Fogão
Geladeira
GFKRaio X do mercado
ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 108
MATÉRIA DE CAPA PERIFÉRICOS
20
DOSSIÊ – TELEVISORESSegmento segue promissor
16 Eletrolar News
O advento dos smartphones e tablets, que se trans-formaram em verdadeiros computadores portá-teis, ampliou o segmento de periféricos, tanto em
vendas quanto em produtos. Passou a englobar também acessórios que, de alguma forma, fazem a interação entre homens e máquinas. O número deles é grande, inclui mou-ses, teclados, impressoras, caixas de som, fones de ouvido e webcams, entre outros itens, formando um mercado de características peculiares, como mostra a matéria de capa desta edição.
Eletrolar News também traz matérias sobre a dupla mais presente e indispensável nas cozinhas brasileiras: fogão e ge-ladeira. O primeiro produto atinge a penetração de 93,5% nas casas do País, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amos-tragem de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, enquanto o segundo chega a 98%. Ambos propi-ciam boas oportunidades de negócios numa época em que a procura é por mais tecnologia e maior eficiência energética.
No moderno varejo, satisfazer o cliente é fundamental e evita que, no caso de um problema, ele divulgue a sua queixa imediatamente pela internet. É o que conta, em sua entre-vista nesta edição, o fundador do site Reclame Aqui, há 15 anos no ar, que, em 2014, intermediou mais de 2 milhões de reclamações. Maurício Vargas lembra que, antes, uma reclamação atingia de 10 a 15 pessoas, no máximo, mas hoje, com as redes sociais, mais de 400, 500, no mínimo, ficam sabendo do problema.
Os televisores são os personagens do Dossiê. Os modelos LED nem chegaram ao seu ápice, e a indústria já disponi-biliza produtos com qualidade de imagem superior, caso dos equipamentos Oled. Os aparelhos Smart, por sua vez, avançaram 10% nas vendas no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2014, e atestam que são um mercado bastante interessante. Muitos outros assuntos do segmento de eletros, o leitor acompanha nas páginas desta edição.
Bons negócios!
Carlos Clur
Diretor-executivo - Carlos Clur
Diretor - Mariano Botindari
Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - [email protected]
Chefe de Redação - Neusa Japiassu - [email protected]
Repórter - Igor Carvalho - [email protected]
Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi
Fotógrafos: Roberto Assem e Studio Thiago Henrique
Direção de Arte - Bianca Oddone, Fernando Gouvea e Mariela Ponce
Coordenadora de Marketing - Carolina Figueiredo
Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi
Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes
Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl,
Andréa Soares e Valquiria Macedo
Gerente Operacional - Marcus Ferrari
Capa - Ana Maria Castro-Medivil
Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.
Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar
CEP 04575-020 - São Paulo - SP
Tel: (55 11) 3035 1030
Fax: (55 11) 3035 1034
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Editora C&C - Argentina
Av. Córdoba, 5.869, 1º A
(C1414BBE) CABA
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www.editoracyc.com.ar [email protected]
ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de
eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI. As matérias, marcas, produtos,
ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica
compromisso ou responsabilidade.
ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os
editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das
matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou
parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.
Impressão: PROL Editora Gráfica
ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE: 5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO.
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EXPEDIENTE - ANO 16 - Nº 108
EDITORIAL
MATÉRIA DE CAPA
20 Eletrolar News
MATÉRIA DE CAPA
COM
BRI
LHO
PRÓP
RIO
Fadados a seguir na rabeira das categorias principais, como as de computadores e de smartphones,
os periféricos têm demonstrado independência nas vendas. O seu dinamismo e a sua sensibilidade
diante das mais variadas necessidades dos usuários, em casa
ou no trabalho, têm garantido boas oportunidades e feito com que a
comercialização de alguns itens se mantenha estável ao longo do ano.
Igor Carvalho
Eletrolar News 21
MATÉRIA DE CAPA
22 Eletrolar News
com maior frequência do que a substi-tuição dos PCs”, explica André Sasla-vsky, gerente de marketing da Opeco.
A utilização contínua de mouse, teclado e fones de ouvido, entre outros equi-pamentos de estudo, trabalho e até mesmo lazer, gera um grande merca-do de reposição, informa Danilo Angi, gerente de produto da Multilaser. “As vendas são bastante sólidas e, o mais importante, não são sazonais. Vende--se bem o ano todo.” Esse é um outro motivo pelo qual a comercialização de desktops, notebooks e all-in-one não impactou, diretamente, o desempenho da maioria daqueles produtos.
O surgimento de novos devices e a consolidação de tecnologias, como a conexão Bluetooth, também têm mantido os periféricos em alta. “O mercado brasileiro está em franca expansão, com crescimento anual de dois dígitos ao longo dos últimos três anos. Muitos fabricantes têm inves-tido em inovações, visando oferecer soluções para o dia a dia, ainda mais
L istar todos os produtos que com-põem a categoria de periféricos não é tarefa simples. Uma das
classificações possíveis considera todos aqueles equipamentos que estão co-nectados ao redor do computador, ou seja, em sua periferia. Outra reconhece como tal os itens que enviam informa-ção do usuário para o PC e vice-versa. Com o advento dos smartphones e tablets, que se tornaram verdadeiros computadores portáteis, o segmento de periféricos ficou ainda mais amplo e passou a englobar, também, acessórios que intermedeiam, de alguma forma, a interação entre homens e gadgets.
Mouses, teclados, monitores, impres-soras, caixas de som, pen drives, car-tões de memória, webcams, cabos, fo-nes de ouvido são alguns dos produtos que compõem o variado portfólio des-sa categoria. Embora as oportunidades oferecidas pelo segmento sigam no encalço das vendas de computadores, os dois mercados se comportam de for-ma distinta. “A substituição e aquisição de periféricos pelo consumidor ocorre
A utilização de periféricos
para estudo, trabalho e lazer
gera um grande mercado
de reposição. Por isso, as
vendas são sólidas e bem
distribuídas ao longo
do ano.
“
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Foto
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Game Zero PC333D
André Saslavsky, gerente de marketing da Opeco
Eletrolar News 23
que, após a aquisição de um dispositivo móvel, principalmente um smartphone, o brasileiro busca algum tipo de aces-sório para aumentar a performance e customizar o seu aparelho”, conta Luis Vieira, gerente de marketing de produtos da Sony.
EM ALTA “Novos dispositivos tendem a incre-mentar a venda de periféricos, prin-cipalmente no caso dos power banks, que podem recarregar as baterias de uma infinidade de produtos, como tablets, smartwatches, câmeras fo-tográficas, MP3 e outros”, aposta John Zak, diretor-geral comercial de áudio e vídeo da Mondial. Essas inovações instigam e fomentam no-vas demandas do consumidor, além de estimular as vendas. “Para nos reinventarmos, estamos investindo em itens com conectividade sem fio. Outro segmento que tem se revela-do interessante é o de games. Temos explorado esse nicho com periféricos mais profissionais”, informa Marcelo Sztajn, CEO da NewEx.
Para o gerente comercial do Grupo Leadership, José Augusto Kaulino, essas evoluções, incorporadas rapida-mente pelo mercado, têm sustentado os negócios da categoria. “Não sentimos queda no faturamento. Acreditamos que, agora, com o fim dos incentivos fiscais aos gadgets, poderemos ter re-tração maior, mas o mercado ainda é gigante, e a tecnologia será, cada vez mais, um bem de primeira necessida-de.” O executivo também enxerga hori-zonte promissor para os periféricos que se associam à categoria de entreteni-mento e para os que estão relacionados ao segmento corporativo.
O engenheiro de produtos da Elgin, Douglas Muniz, vê na atualização tec-nológica, como a chegada de novos padrões de comunicação USB 3.1, mais um exemplo de oportunidade para a categoria de periféricos. “É uma ten-dência, e veremos muitas novidades com essa tecnologia em breve, assim como a de carregadores wireless para alguns modelos de telefones celulares. Vale destacar também que, como os ul-
trabooks muitas vezes não trazem mais os drives de CD e DVD, o drive exter-no dessas mídias passou a ser produto muito importante.”
As oportunidades do segmento podem ser reforçadas se os varejistas reconhe-cerem que periféricos e acessórios, de modo geral, agregam e incrementam as vendas de computadores e gadgets. “Oferecer itens indispensáveis ao pro-duto principal contribui para melhorar a margem e a rentabilidade dos negó-cios. Quem compra um notebook pre-cisa de carregador extra, case, maleta ou mochila, mouse sem fio, trava de segurança e outros produtos que são relativamente fáceis de ser acrescenta-dos à venda”, enfatiza Rafael Montello, gerente de produtos da Maxprint.
PORTFÓLIO ESPECÍFICOSegundo a empresa de pesquisas GfK, no segundo trimestre de 2015, o mer-cado brasileiro de material de escritó-rio caiu 24% em faturamento, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. As impressoras foram
Linha Wave, modelo sem fio
Linha Wave, modelo retrátil
Danilo Angi, gerente de produto Multilaser
MATÉRIA DE CAPA
24 Eletrolar News
responsáveis por esse decréscimo na categoria. O que se observa é que pro-dutos que atendem a necessidades específicas acabam sobressaindo nas vendas. “É importante ter soluções diferentes para cada nicho, uma única opção não atende mais às exigências do mercado”, explica Anderson Kanno, diretor de marketing da Acer. É por isso
que produtos destinados a melhorar a performance dos jogos são promissores.
“Temos percebido que, hoje em dia, o usuário que adquire um acessório dife-renciado é multiplataforma, ou seja, ele joga em seu celular, no tablet, no con-sole e, também, no computador. Natu-ralmente, ele procura periféricos que
proporcionem uma imersão e melhor experiência possível durante o jogo. Além disso, computadores com alto desempenho requerem equipamentos que acompanhem a sua performance”, pontua Alessandro Campos, gerente de produtos da Asus Brasil. O próprio mercado de jogos estimula o segmento, por meio do lançamento de títulos que
Luis Vieira, gerente de marketing de produtos da Sony CP-V5A USM-SA1
Power Bank BT 01-01 Fone de Ouvido HP-01
John Zak, diretor-geral comercial de áudio e vídeo da Mondial
MATÉRIA DE CAPA
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específico”, detalha Kanno. Desse port-fólio, a empresa destaca o monitor de tela 4K curva – segundo ela, o primeiro no País com essas características, além de ter 34’’, taxa de atualização overclock de 100 Hz e alto-falantes DTS sound.
Outra empresa que disponibiliza um mix variado de periféricos para as demandas gamers é a Asus. Na linha Republic of Gamers, chama a atenção o mouse Gladius, com switches inter-cambiáveis, que oferece suporte a uma taxa de varredura USB de 2.000 Hz com resolução de 6.400 DPI. Tem design ergonômico, ideal para games de tiro em primeira pessoa. Também é impor-tante destacar o portfólio da linha Strix, conhecida no segmento de placas de vídeo, composto pelo fone de ouvido Strix 7.1, com tecnologia surround e 7.1 canais com ajustes de intensidade individuais, e o teclado mecânico e re-troiluminado Strix Tactic Pro, com me-mória para armazenar as configurações estabelecidas pelo usuário.
Para este nicho, o Grupo Leadership apresenta o mouse Tiger, com cobertura emborrachada, que propicia movimen-
demandam joystick ou fones de ouvido sofisticados, em decorrência de recur-sos sonoros.
A estratégia de atuação da TPV, res-ponsável pela distribuição das marcas Philips e AOC no Brasil, reforça esse comportamento. “Os periféricos, em especial os monitores, precisam se ade-quar aos novos dispositivos e modelos de produtos, criando funções distintas para cada público. Apostamos na área corporativa, com monitores que pos-suem funcionalidades específicas para utilização profissional, e em modelos exclusivos para gamers, a fim de garan-tir um aumento de produtividade de quem os utiliza”, explica Bruno Morari, gerente de monitores da TPV.
PRODUTOS GAMERS A Acer lançou no final de setembro uma linha direcionada a esse público. Além de notebooks e desktops para games, a empresa investiu, também, no seg-mento de periféricos direcionados a jogadores, como estratégia para com-pensar a queda observada no mercado brasileiro de PCs. “Buscamos a venda incremental ao atender um público mais
A conectividade impactou
a categoria de periféricos,
principalmente, com o
surgimento de novos
produtos, como os
carregadores portáteis
de bateria.
““
Teclado Bluetooth Ultra Slim
Mouse Óptico MS103 Marcelo Sztajn, CEO da NewEx
Eletrolar News 27
tos mais firmes e maior conforto. Tem resolução ajustável em até 3.000 DPI e não necessita de driver ou qualquer procedimento para instalação. Distri-buidora exclusiva dos headsets da mar-ca alemã Sennheiser, a Opeco destaca os modelos PC333D, com sistema de som 7.1, microfone profissional com
redutor de ruídos, controle de volume integrado na cúpula do ouvido direito e conexão USB, e o Game Zero, cujas conchas têm revestimento duplo de vis-coelástico de courino, o que assegura maior conforto e melhor acústica, sem pressionar as orelhas, e microfone aco-plado com recurso corta-ruído.
Em seu portfólio gamer, a Philips con-ta com o monitor 242G5DJEB. Seu principal diferencial é o painel de 144 Hz e 1 ms de tempo de resposta, ca-racterística que assegura ao jogador, de acordo com a marca, desempenho mais rápido em relação aos oponentes durante o jogo. Com design também
Teclado Letrão 3846Mouse Tiger
José Augusto Kaulino, gerente comercial do Grupo Leadership
Fontes Universais para Notebook
Cabos USB 2 em 1Douglas Muniz, engenheiro de produtos da Elgin
MATÉRIA DE CAPA
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conectadas, que faz busca em aplica-tivos como Netflix e YouTube por meio de um trackpad que funciona como cursor na tela, compatível, ainda, com notebooks e desktops, e com alcance de até 10 metros.
Outra empresa que investiu em um portfólio sem fio foi a NewEx. Seu Te-clado Bluetooth Ultra Slim TC101S tem apenas 20 cm de comprimento, 12,5 cm de largura e 0,5 cm de espessura. “É um equipamento ultraleve, ideal para levar na bolsa, mochila, sem nenhum incomodo. A conexão Bluetooth proporciona agilidade ao digitar em tablets, smartphones e outros dispositivos”, detalha Sztajn. Outro produto fácil de carregar é o Mouse Óptico MS103, ergonômico e em ta-manho mini, disponível em quatro opções de cores.
Para manter grande parte desses devi-ces em funcionamento, a categoria de carregadores portáteis avança em larga escala. A Mondial, tradicional marca no segmento de eletroportáteis, além de
diferenciado, em preto e vermelho, o produto tem base ajustável, conexões VGA, DVI, HDMI, Display Port e HUB USB 3.0 e controle SmartKeyPad.
EM QUALQUER LUGARPeriféricos que asseguram maior mobi-lidade aos usuários de gadgets são as meninas dos olhos do mercado, diante da necessidade cada vez maior dos con-sumidores de aumentar a autonomia e a capacidade de seus dispositivos. A partir dessa demanda, baterias portá-teis, cartões de memória e pen drives, ou seja, todo o portfólio que garanta autonomia de utilização de diferentes tipos de equipamentos longe de toma-das, por exemplo, tem sido ampliado, bem como a diversidade de recursos. No segmento sem fio, a Maxprint tem uma linha composta, dentre outros itens, pela Caixa de Som Bluetooth USB Maxbit, modelo compacto que repro-duz músicas em qualquer ambiente por até quatro horas, desde que conectado a diferentes tipos de gadgets; e pelo teclado Smart Touch sem fio para TVs
Evolução tecnológica,
sobretudo a conexão
Bluetooth, tem renovado
segmentos tradicionais,
como teclados e mouses,
que ganharam versões
sem fio.
“
“
Rafael Montello, gerente de produtos da Maxprint Caixa de Som Bluetooth
USB Maxbit Smart Touch sem fio
MATÉRIA DE CAPA
30 Eletrolar News
Mouse Gladius Teclado Strix Tactic Pro
Alessandro Campos, gerente de produtos da Asus Brasil
headphone, aposta nesse segmento. Faz parte dessa linha de periféricos o Power Bank BT 01-01, com 400 mAh de capacidade, compatível com di-versos modelos de aparelhos e que traz a função lanterna, além de luzes para indicar o nível de bateria, e os fones HP-01 e HP-02, ambos, anatô-micos, dobráveis, com alça ajustável e
alto-falantes com acabamento almo-fadado, além de cabo destacável de 1,5 m de comprimento.
OUTRAS OPÇÕESA Sony aposta nas categorias de power banks e de dispositivos de armazena-mento em seu portfólio de periféricos. Do primeiro segmento, a marca japone-
sa destaca o modelo CP-V5A, nas ver-sões preta, branca, rosa e verde, com capacidade de 5.000 mAh (uma única carga recarrega até duas vezes a bateria de um smartphone) e corrente de saída de 1,5 A, o que garante maior veloci-dade no carregamento de dispositivos, segundo a empresa. No segmento de armazenamento, a Sony cita os cartões
Anderson Kanno, diretor de marketing da Acer S1385 C205
MATÉRIA DE CAPA
32 Eletrolar News
acender ou desligar lâmpadas por meio de controle remoto, como é o caso do Kit Casa Inteligente 3 Pontos), ou para zelar pela segurança do domicílio por meio dos Kits Alarme sem fio Vetti VS-350 Plus e Câmeras de Segurança Vetti EasyCam AHD.
RENOVAÇÃOA diferenciação da categoria de peri-féricos em nichos de mercado recai, inclusive, em setores mais tradicionais, como o segmento corporativo, que passou a ampliar o seu leque de opções com os projetores e a investir em novas soluções, principalmente em produtos ergonômicos, ou seja, que não pre-judicam o bem-estar dos usuários no dia a dia. A Acer acredita na força dos primeiros acessórios e lança uma linha com opções, inclusive, para utilização fora do ambiente profissional (mode-lo C205). A novidade é a versão S1385, com função short-throw, que consegue projetar mesmo a curtas distâncias.
Inovação é o que não falta entre os perifé-ricos. O Grupo Leadership, por exemplo,
microSD, de 8 GB, 16 GB, 32 GB e 64 GB, com ênfase na versão 64UY2A, que grava vídeos em resolução 4K, e o pen drive para smartphones Android, USM-SA1, nas capacidades 8 GB, 16 GB e 32 GB.
Outras duas categorias que estão em evidência são as de cabos e conec-tores. A Elgin tem, nesse segmento, modelos USB 2 em 1, com conectores para aparelhos Apple e micro USB, li-cenciamento da companhia da maçã e compatibilidade total com todas as versões de iOS. O segmento de fontes universais para notebooks também in-tegra o portfólio da empresa voltado à mobilidade dos usuários, assim como os carregadores portáteis USB que, se-gundo a fabricante, se diferenciam em relação ao design e à eficiência.
No que diz respeito a itens de seguran-ça e de acesso remoto a câmeras de se-gurança, principalmente residenciais, a Vetti disponibiliza ao varejo kits de fácil instalação. Esses periféricos po-dem ser utilizados, por exemplo, para
Produtos que atendem
às necessidades e
particularidades do público
gamer, bem como os
ergonômicos, aquecem o
mercado.
“
“
M2470PWD (AOC)242G5DJEB (Philips)Bruno Morari, gerente de monitores da TPV
Eletrolar News 33
tem o Teclado Letrão 3846, em forma-to padrão, com layout em português do Brasil e teclas em tamanho am-pliado para melhor visualização. Na parte de ergonomia, o Mouse Bold 0983, sem fio, com acabamento em-borrachado, proporciona conforto e movimentos mais precisos. Quem também aposta em design dos pro-dutos é a Multilaser, ao lançar a famí-lia de mouses Wave, em três versões, normal, retrátil e sem fio, com forma-to anatômico e 1.200 DPI.
Em monitores há também novidades que fogem das especificações para o segmento gamer. A TPV traz, com a marca AOC, o monitor M2470PWD, com base ajustável na altura, ângu-lo, giro e pivô, conexões VGA, DVI, HDMI, certificações EPEAT Gold, painel WVA com maior ângulo de vi-são e tratamento antirreflexo. Quem tem características semelhantes é o modelo 231B4LPYCB, da Philips, que se diferencia por tecnologia exclusi-va que reduz o consumo energético em 80%.
OPORTUNIDADES AO VAREJO Embora sejam marcados por diversas particularidades, os periféricos ga-rantem boas vendas ao varejo. Mas é preciso cautela na hora de montar o portfólio, adverte o diretor comercial da Vetti, Adrian Salvetti. “O mercado está aquecido, mas é muito ‘prostituído’. Entre tantas marcas, existem produtos bons, mas também muitos itens sem qualidade”, comenta.
Os canais de comercialização são varia-dos e abrangem desde os magazines até os autosserviços. “Todos aqueles que vendem smartphones, tablets e laptops são ótimos também para os periféricos”, acrescenta Vieira, da Sony. Produtos com grande segmentação, na maioria das vezes, têm maior apelo nas lojas especializadas, mas o varejo de ele-tros não deixa de criar oportunidades. “O nicho é mais rentável, porém o volu-me comercializado é menor”, especifica Kanno, da Acer.
A visibilidade proporcionada pelos ma-gazines nesse segmento acaba sendo
Varejistas precisam
reconhecer que
periféricos e acessórios,
de modo geral,
incrementam as vendas
de computadores e
gadgets.“
“
um diferencial para esse perfil de lojas, explica Montello, da Maxprint. “Muitas vezes, o usuário até conhece o fabrican-te por outro produto e pode ter algum tipo de receio em adquirir uma novida-de sem antes testá-la. Assim, os magazi-nes podem proporcionar a degustação em tempo real, facilitando e ajudando no momento da compra.”
Adrian Salvetti, diretor comercial da VettiKit Alarme sem fio Vetti
VS-350 PlusKit Câmeras de Segurança Vetti EasyCam AHD
36 Eletrolar News
11ª ELETROLAR SHOW
MARCAS FAMOSAS, TECNOLOGIA E NEGÓCIOS
NA EDIÇÃO DE 2016 A feira, que é o mais importante ponto de encontro
da indústria e do varejo de eletros, apresentará 700 marcas e 10 mil produtos, e receberá 30 mil
profissionais de compras.
MARCAS FAMOSAS, TECNOLOGIA E NEGÓCIOS
NA EDIÇÃO DE 2016A feira, que é o mais importante ponto de encontro
da indústria e do varejo de eletros, apresentará 700 marcas e 10 mil produtos, e receberá 30 mil
profissionais de compras.
Eletrolar News 37
No ano em que entra em sua se-gunda década de vida, a Eletrolar Show terá investimento mais
forte em comunicação e marketing e re-ceberá maior número de compradores, o que possibilitará aos expositores vendas mais volumosas. Na 11ª edição da feira, o Grupo Eletrolar patrocinará, com pas-sagem aérea e hospedagem, a vinda de 1.000 profissionais de compras, sendo 800 de grandes redes varejistas de fora de São Paulo e 200 da América do Sul. Estes virão da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela. “Nosso objetivo é ampliar a geração de negócios”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar.
Maior feira B2B da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, ce-lulares, móveis, utilidades domésticas e TI, a Eletrolar Show reúne marcas im-portantes, dá visibilidade aos produtos, aponta tendências e aproxima a indústria
e o varejo de todos os portes. O contato pessoal entre quem vende e quem com-pra elimina barreiras comerciais, estreita o relacionamento e facilita a formação de parcerias. A feira, na realidade, é uma das raras oportunidades em que as indústrias e os varejistas se encontram face a face, em um ambiente que oferece infinitas possibilidades de negócios.
Em 2016, a Eletrolar Show apresentará 700 marcas e 10 mil produtos das linhas branca e marrom, portáteis, áudio e vídeo, celulares e telecom, TI, com-putadores e acessórios, tecnologias vestíveis, automotivos, brinquedos e games, cuidados pessoais, bem-estar e fitness, móveis, ferramentas e utilidades domésticas, na área de exposições de 36 mil m² do Transamerica Expo Center. No período de 18 a 21 de julho, mais de 30 mil qualificados executivos de com-pras, que decidem por 26 mil pontos de venda em todo o Brasil, visitarão a feira.
Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar
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38 Eletrolar News
11ª ELETROLAR SHOW
Este ano, a feira foi visitada por 2.500 CEOs e presidentes de empresas.
CATEGORIAS DE PRODUTOS EM 2016Linhas branca e marrom Portáteis Celulares e telecomComputadores e acessórios Tecnologias vestíveisAutomotivos Cuidados pessoais e beleza Brinquedos e games Bem-estar e �tnessMóveis Ferramentas Utilidades domésticas
VISITANTES DA ELETROLAR SHOWGrandes, médios e pequenos varejistas DistribuidoresAtacadistas ImportadoresLojas de departamentoRepresentantes comerciaisHome centers E-commerceCEOs e presidentes de grandes empresasExecutivos da indústria de todos os portes Consultores de mercadoJornalistas representando veículos de todo o Brasil
Eletrolar News 39
PARA FORTALECER A MARCAO desenvolvimento das empresas está ligado ao fortalecimento de suas marcas, e, na Eletrolar Show, elas ganham desta-que, pois os visitantes entram em contato direto com os produtos e têm condições de analisá-los e testá-los. “Outra van-tagem está no fato de que, em quatro dias, os expositores têm a oportunidade de conhecer e receber compradores de todas as regiões brasileiras e da América do Sul”, destaca Clur.
A feira também se constitui num excelen-te momento para aprofundar o relacio-namento e os negócios com os clientes atuais, pois tanto expositores quanto compradores estão mais dispostos ao diálogo e com o mesmo foco nos produ-tos que estarão nas vitrines no segundo
semestre. É, ainda, um meio para abrir novos canais de venda, atingindo clien-tes de áreas mais distantes. Empresas sediadas no Norte, Nordeste, Centro--Oeste e Sul enxergam na feira a oportu-nidade de ampliar a sua capilaridade na Região Sudeste.
Com maior relevância a cada ano, a Eletrolar Show ainda rende bons re-sultados no médio e longo prazo, uma vez que os contatos e a prospecção de clientes geram futuras vendas. As pos-sibilidades de encontrar fornecedores, representantes e serviços, para exposi-tores e visitantes, também são fatores que contribuem para que a feira seja classificada e reconhecida como uma iniciativa que amplia horizontes e abre portas para novos mercados.
A Eletrolar Show é uma
das raras feiras em que
compradores e varejistas se
encontram face a face, em um
ambiente que oferece infinitas
possibilidades de negócios. ““
Primeiro evento latino-americano a debater o mercado de smartphones e as oportunidades e os impactos des-ses dispositivos na sociedade e no mundo dos negócios para a indústria e o varejo, o Smartphone Congress & Expo será realizado em paralelo à 11ª Eletrolar Show.
Aparelhos que lideram as vendas nos últimos anos, os smartphones enfrentam obstáculos para continuar sua expansão e atender à demanda crescente por tráfego de dados, como foi debatido na primeira edição do con-gresso, que também é promovido pelo Grupo Eletrolar.
Em 2016, a infraestrutura voltará à pauta do congresso, com a participação de representantes do governo, espe-cialistas e operadoras. Outros temas de destaque serão m-commerce, mobile advertising, payment e mudanças no comportamento do consumidor.
Informações sobre o congresso estão no site www.smartphonecongress.com.br, junto com a cober-tura de todas as palestras da primeira edição, aberta por Randi Zuckerberg, diretora de marketing do Face-book de 2005 a 2011 e hoje CEO da Zuckerberg Media.
EM 2016, SMARTPHONE CONGRESS & EXPO
42 Eletrolar News
FOGÕESFOGÕES
Eletrolar News 43
INOVAR É PRECISOLeda Cavalcanti
Soluções inovadoras, que aliam design, eficiência e praticidade, são o caminho certeiro para estimular a venda de fogões.
Eletrodoméstico indispensável nas cozinhas dos brasileiros, presente em 93,5% dos lares, segundo a Pesquisa Nacional por
Amostragem de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o fo-gão não é só um produto para preparar as refei-ções, mas um incentivador da criatividade. Ao pé do fogo, como reza a sabedoria popular, muita prosa é tecida enquanto a boa comida é prepa-rada. Mesmo o velho fogão a lenha ainda resiste por um apego à tradição e, em alguns casos, pela necessidade econômica, tanto que 7 milhões de famílias, principalmente na Região Nordeste, ain-da fazem uso dele.
Hoje, o Brasil tem quase 54 milhões de fogões, de-monstra a pesquisa do Instituto Brasileiro de De-fesa do Consumidor (IDEC) e da Market Analysis, especializada em pesquisas de opinião. De acordo com o levantamento, a maior parte desses fogões, ou seja, 41% deles, vem sendo utilizada há mais de uma década, o que abre espaço para a indústria e o varejo criarem mecanismos que estimulem a tro-ca desses produtos. É tempo de renovar modelos e lançar outros com modernos atributos, mesmo levando em conta a alta penetração dos fogões nos lares do País.
44 Eletrolar News
FOGÕES
A tecnologia desperta o desejo do consumidor, e esta é a razão pela qual, nos últimos anos, os fogões têm recebido uma série de aperfeiçoa-mentos. Cada vez mais as pessoas almejam ter uma cozinha moderna e prática, com produtos que embutem recursos utilizados pela indústria de informática. As novidades também ajudam a movimentar a categoria, que viu suas vendas caírem 16,1% em volume e 12,5% em valor, de janeiro a agosto deste ano, segundo dados da empresa de pesquisas GfK. No período, o segmento de quatro bo-cas foi o mais relevante, com partici-pação de 26,7% no mercado.
MODERNIDADE EM 1º LUGAR Todo mundo quer um fogão com visual mais moderno. Por isso, é a inovação que motiva a troca do pro-duto. “Design e funcionalidade são dois quesitos imprescindíveis na ca-tegoria, e mesmo os consumidores que optam por um fogão mais po-
pular querem que ele seja bonito, moderno e prático. A cozinha, hoje, não é mais um ambiente apenas para preparar as refeições, mas sim um lu-gar aconchegante e agradável, onde a família e os amigos se reúnem, e o fogão precisa estar adequado a este espaço”, afirma Alexandre Pires da Luz, diretor de marketing e vendas da Mueller.
Sem dúvida, as oportunidades estão ligadas à qualificação do mix. “No cenário atual, a alternativa mais certa é oferecer produtos com me-lhores atributos para que os clien-tes troquem os seus fogões anti-gos. Dessa forma, percebe-se uma evolução do tíquete médio”, diz o diretor comercial da Atlas Eletrodo-mésticos, Clovis Simões, que vem trabalhando no desenvolvimento de modelos ligados ao padrão exigido pelo novo consumidor. “Ele valoriza o design e os recursos que o produto oferece”, diz.
Clóvis Simões, diretor comercial da Atlas Eletrodomésticos
Kelly Costa, gerente de marketing e produtos da Mabe
Marcelo Campos Alencar Pinto, gerente de marketing da Esmaltec
A tecnologia desperta o
desejo do consumidor, e
esta é a razão pela qual,
nos últimos anos, os fogões
têm recebido uma série de
aperfeiçoamentos. Cada vez
mais, as pessoas almejam
ter uma cozinha moderna
e prática, com produtos
que embutem recursos
utilizados pela indústria de
informática.
“Hoje, o Brasil tem quase
54 milhões de fogões, e a
maior parte deles, 41%, está
em uso há mais de 10 anos,
demonstra uma pesquisa
do Instituto Brasileiro de
Defesa do Consumidor
(IDEC) e da Market Analysis,
o que abre espaço para a
troca por produtos mais
modernos.
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Alexandre Pires da Luz, diretor de marketing e vendas da Mueller
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Eletrolar News 45
Simone Colepicolo, gerente- -adjunta de vendas da Schott Brasil
De janeiro a agosto deste
ano, a melhor performance de
vendas foi conseguida pela
categoria de fogões de quatro
bocas, que teve participação
de 26,7% no mercado.
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“A tendência é a busca de inovações e diferenciais, tanto em materiais como em design, robustez e sofis-ticação”, destaca Marcelo Campos Alencar Pinto, gerente de marketing da Esmaltec. “Neste momento, os produtos que entregam o básico, como acendimento automático, queimadores de tamanhos distin-tos e maior potência, têm melhor desempenho, mas no futuro serão os que puderem controlar a potência do forno, que economizarem gás ou energia elétrica e que forem simples de limpar, utilizando, por exemplo, mais vidro”, diz Kelly Costa, gerente de marketing e produtos da Mabe.
OPÇÕES PARA O VAREJOMudanças de hábito e de comporta-mento – por exemplo, a preferência por comprar ou alugar apartamentos pequenos (na maior parte das vezes, por razões econômicas) – e o alto número de pessoas que moram so-
Com atuação essencialmente voltada aos consumidores das classes B, C, D e E, e vendas que transcorrem de forma semelhante em todas as regiões do País, a Atlas constata que a crise econômica afetou de forma mais forte as populações mais pobres. “As classes B e C foram menos afetadas, esta é uma situação comprovada com a performance dos nossos novos produtos, o Top Machine e o Top Gourmet Glass”, diz o diretor comercial da empresa.
O Top Machine é um diferencial no portfólio da Atlas, afirma Simões. “É ino-vador e o único que oferece um forno-churrasqueira com espetos giratórios, tecnologia infrared, bifeteira de ferro fundido, queimadores tripla chama e smart flame, entre outros atributos.” E o Top Gourmet Glass possui a tecnologia do forno 2 em 1, que permite preparar receitas diferentes ao mesmo tempo, sem a interferência de sabores. Conta com queimador tripla chama e timer digital, com desligamento automático do forno.
ATLAS
Top Gourmet Glass
Top Machine
zinhas, principalmente nas grandes cidades, afetaram de alguma forma o mercado dos fogões de piso, que hoje também se vê às voltas com a concorrência dos cooktops.
Fáceis de instalar, pois precisam ape-nas de um espaço mínimo de 60 cm de largura, um ponto de gás e uma tomada, os fogões de piso voltam a ser valorizados com a maior divulga-ção da gastronomia e o consequen-te aumento dos chefs de fim de se-mana, que não dispensam um bom exemplar para mostrar aos familiares e amigos o seu talento.
O varejo tem à disposição, hoje, fo-gões para todos os tipos de consumi-dores e tamanhos de cozinhas. São produtos com quatro ou seis bocas, com um ou dois fornos, grill, timer, acendimento automático e muitos outros atributos, como o leitor con-fere a seguir.
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FOGÕES
Com as marcas Continental e Dako, cobre os públicos das classes B a E, com fogões em diversos segmentos e preços. “Temos oferta suficiente de modelos para todo o tipo de necessidade e possibilidades de compra. O consumidor, hoje, considera o custo versus o benefício, as decisões estão extremamente racionais, e ele compra porque precisa realmente ou quando encontra uma gran-de oportunidade”, diz a gerente de marketing e produtos da Mabe.
Na nova linha Dako, o fogão Diplomata Grill Inox 5 bocas tem top grill a gás, prateleiras fixa e autodeslizante, luz no forno, cuja porta é balanceada e removível, timer sonoro, queimador turbo e tampa de vidro. “Dispõe, também, de válvula de segurança no forno, que corta o gás se a chama se apagar, e botões removíveis, com trava de segurança”, diz Kelly. É apresentado também na versão 4 bocas. Da marca Continental, o Avanzato 5 bocas possui duo grill a gás, grill elétrico com timer, três potências de queimadores, mesa em aço inox escovado, porta do for-no espelhada, prateleiras autodeslizante e fixa, e botões removíveis com trava de segurança.
MABE
Jade 4Q/5Q
Avanzato Branco 5B (Continental)
Diplomata Grill Inox 4B (Dako)
Lançou uma linha de fogões e, com ela, apresentou ao Brasil o reposicionamento da marca, com a oferta de produtos destinados às classes A e B. “Trata-se de uma nova geração de fogões, que teve excelente aceitação por parte das revendas e dos consumidores. Não abandonamos nosso DNA, isto é, os fogões de entrada, principal escolha da classe C, mas, com o poder de compra reduzido, temos várias opções de produtos que se encaixam no bolso do consumidor”, explica Alencar Pinto.
Um destaque da Esmaltec é o fogão Jade 4Q/5Q, conta o gerente de marketing. “Ele tem acendimento automático total, queimador Big Burner Sper Chama 5Q, forno autolimpante, puxador de aço pintado, botões removíveis, indicadores em alto-relevo e uma prateleira fixa.” O produto é apresentado em branco e em inox.
ESMALTEC
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FOGÕES
Utilizar vidros em eletrodomésti-cos de cozinha é uma tendência, garante Simone Colepicolo, ge-rente-adjunta de vendas da Schott Brasil. Especializada na fabricação de vidros, a empresa oferece mui-tas soluções para a indústria de eletrodomésticos, como o vitroce-râmico Schott Ceran®. “Ele forne-ce a superfície de cozimento ide-al para aparelhos elétricos e de indução. Tem a estética do vidro,
é altamente resistente ao calor e extremamente estável. E quan-do a superfície não é porosa, a limpeza é muito simples”, expli-ca Simone. O produto também pode ser utilizado em fogões a gás, de piso.
Novas tecnologias, como a cocção por indução, que pode atingir altas temperaturas e ofe-recer um padrão de precisão,
estimulam o mercado, afirma a gerente-adjunta de vendas da Schott Brasil. “Controles inteli-gentes embutidos nos cooktops ou nos fogões permitem aos mais exigentes chefs o contro-le sobre a energia gerada pelos ímãs. Estamos identificando um movimento para a inovação e mais tecnologia, tanto para o segmento de cooktops como para o de fogões.”
VITROCERÂMICOS EM ALTA
Fogão Fratello Inox, 5 bocas
Schott Ceran®
Neste ano, a Mueller, que tem como público-alvo a classe C, lançou uma linha de fogões renovada para o segmento popular, que alia qualidade, funcionalidade, design e preço competitivo, informa Pires da Luz. “São 15 modelos totalmente redesenhados, com apoio do escritório de design Chelles&Hayashi, que ganharam visor panorâmico, o maior da categoria, contam com grande aceitação e, assim, têm ajudado a manter as vendas dentro do patamar esperado. Os modelos da linha premium seguem consolidados no mercado.”
Com três, quatro, cinco e seis bocas, os fogões da Mueller são apresentados em branco, inox e preto fosco. Um dos destaques é o Fratello Inox 5 bocas, que, além do visor panorâmico, tem acendimento automático total, painel inclinado, para maior conforto no manuseio dos botões, e diferentes opções de queimadores, como o ultrachama com 3,7 kW de potência. “Dispõe, também, de um sistema de contenção de líquidos, que os retém na área do queimador, em caso de derramamento”, explica o diretor de marketing e vendas da empresa.
MUELLER
REFRIGERADORES
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REFRIGERADORES
A busca por consumo mais baixo de
energia elétrica movimenta a categoria
de refrigeradores. A hora é de troca.
Design, tecnologia e desempenho são
os atributos que mais contribuem para o
varejo fazer boas vendas.
O MERCADO
A TROCA AQUECE
Leda Cavalcanti
Eletrolar News 51
A TROCA AQUECE
Areposição de produtos, seja pela busca de menor consu-mo de energia ou por anos de
uso, é um dos instrumentos de que o varejo dispõe para ampliar as vendas de refrigeradores, eletrodomésticos presentes em cerca de 98% dos lares brasileiros. A troca de aparelhos com tecnologias mais antigas por novos não só tem reflexos na conta de luz, como incentiva a adoção de uma linha educativa para menor consumo de energia, como almeja a Agência Na-cional de Energia Elétrica (Aneel), re-guladora do projeto Bônus Eficiente.
O projeto promove o uso consciente de energia elétrica com a utilização de eletrodomésticos mais eficientes nas residências, ou seja, a troca de pro-dutos antigos por novos, dentro dos padrões de eficiência energética. Di-rigido aos consumidores residenciais da Celesc Distribuição (SC e PR), dá a eles bônus de 30% a 40% para adqui-rirem um refrigerador ou freezer com o Selo Procel até 15 de novembro, em Lojas Colombo, vencedora da licita-ção. O produto velho deve ter mais de cinco anos de uso, deve funcionar e não possuir o Selo Procel.
Realizada de 2012 a 2013, a primeira versão do Bônus Eficiente propor-cionou 21,7 GWh/ano de energia economizada e 7 GW de redução de demanda na ponta, o suficiente para abastecer cerca de 9 mil residências durante um ano. A segunda etapa do
REFRIGERADORES
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A tecnologia, na verdade, aquece as vendas. “Quem possui um refrigera-dor cycle defrost migra para o frost free de baixa capacidade, e esse fator tem contribuído para o crescimento, na contramão do mercado em ge-ral”, diz Carlos Guimarães, gerente de produto de Food Preservation da Electrolux. “Apesar da crise, temos grandes oportunidades nessa cate-goria”, conta Kati Dias, gerente-geral de linha branca da LG Electronics no Brasil. “O cenário é desafiador no mo-mento, mas identificamos que ainda há oportunidades a serem explora-das. O mercado deve fechar com nú-meros similares a 2014”, acrescenta Jefferson Pimentel S. Porto, gerente sênior de produtos da Samsung.
FATORES DE SEDUÇÃOAs tecnologias embarcadas nos novos refrigeradores seduzem. “Nós asso-ciamos o design com o que há de mais
H300 IB52X IF51X
Carlos Guimarães, gerente de produto de Food Preservation, da Electrolux
projeto, iniciada em dezembro de 2013, aponta que foram comercia-lizados mais de 25.400 geladeiras e 6.400 freezers, beneficiando cerca de 190 mil pessoas em Santa Catarina, que tiveram redução de 30% em suas faturas de energia.
Essa iniciativa pode se repetir em outras regiões e com bons resulta-dos, pois é grande o benefício dos novos produtos. Além do menor consumo de energia, eles atraem pelo design, desempenho e segu-rança, fatores que vêm mudando o mercado, tanto que as vendas de refrigeradores frost free e com duas portas continuam ganhando terreno nas classes A, B e C+. Este ano, no primeiro semestre, os aparelhos de preço médio tiveram a melhor per-formance, segundo a consultoria GfK, mas, no geral, houve retração de 10% nas vendas ante 2014.
A reposição de produtos é
um dos instrumentos de que
o varejo dispõe para ampliar
as vendas de refrigeradores,
aparelhos presentes em
cerca de 98% dos lares
brasileiros.
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moderno em tecnologia nos produ-tos, buscamos desenvolver soluções que realmente fazem a diferença na vida das pessoas. Entendemos que, cada vez mais, é preciso reduzir o con-sumo de energia elétrica. Por isso, os eletrodomésticos da Samsung con-tam com a exclusiva tecnologia Digital Inverter, que proporciona economia de até 60% no consumo”, afirma Pi-mentel S. Porto.
Há grande preocupação em relação à economia de energia, por uma questão financeira e também pela sustentabilidade, diz Kati. “Os con-sumidores estão mais exigentes, querem sempre a melhor tecnologia e procuram produtos com valor agre-gado e inovações. Por isso, a LG apos-ta em sua nova categoria premium. As classes C e D já enxergam que também merecem essa praticidade e que o custo-benefício, a longo prazo,
compensa o investimento na compra do produto.”
Em média, o brasileiro fica sete anos com o refrigerador e, na hora da troca, um dos fatores que mais influenciam na escolha é o baixo consumo de ener-gia, conta Guimarães. “Pensando nis-so, todo o portfólio de refrigeradores da Electrolux tem o Selo Procel A de economia de energia, validado pelo Inmetro. Recentemente, lançamos quatro produtos com tecnologia Inver-ter, e as vendas, sem dúvida, são be-neficiadas por tecnologias desse tipo. O consumidor está cada vez mais pre-ocupado com o aumento nos custos e com a questão da sustentabilidade.”
PRODUTOS E TENDÊNCIAS A busca por modelos que transmitam modernidade e design sofisticado é requisito básico para o consumidor brasileiro, garante o gerente de produ-
Refrigerador Side by Side Lancaster
Kati Dias, gerente-geral de linha branca da LG Electronics no Brasil
to de Food Preservation da Electrolux. “Além desses fatores, hoje a principal tendência é de produtos flexíveis e, principalmente, com baixo consumo de energia. Mercados maduros já têm grande participação da tecnologia In-verter. No Brasil, esse segmento tem crescido com o aumento da oferta por parte dos fabricantes.”
Com essa tecnologia, o refrigerador IB52X, de 454 L, da marca, tem prate-leiras deslizantes na porta e retráteis no interior, que ajudam no encaixe das embalagens, e luz especial na gaveta de frutas e verduras para preservar os nutrientes dos alimentos por mais tempo. Vem com duas gavetas no freezer. Outro refrigerador, o IF51X (427 L), tem painel espelhado blue-touch, prateleiras retráteis no freezer e porta-latas. E o freezer horizontal H300 (305 L), com chave autoexpulsi-va, para travamento, não contém gás CFC. “Importante e estável por anos, o mercado de freezers tem sofrido mais com o cenário econômico, pois o item não é de primeira necessidade e tem consumo de energia significati-vo”, afirma Guimarães.
É unânime a opinião de que a ten-dência do mercado está nos produ-tos que economizam energia, explica a gerente-geral de linha branca da LG Electronics no Brasil. “Nossos novos modelos com a porta Door-in-Door™ permitem ao consumidor abrir só uma parte do refrigerador para ter acesso aos itens que mais utiliza, como a gar-rafa de água. Com isso, a perda do ar frio diminui em até 41%.” Os refrige-radores contam, também, com a nova geração de compressores Linear In-verter (10 anos de garantia), que man-têm a temperatura uniforme e ofere-cem até 20% de redução no consumo de energia e 25% no nível de ruído.
Com esses atributos, a empresa dis-ponibiliza no Brasil o Refrigerador
REFRIGERADORES
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Lancaster, que tem, também, o filtro Hygiene Fresh™, que elimina 99,99% das bactérias e purifica o ar no seu interior. Conta com painel touch, iluminação LED, trava para crian-ças, acabamento em aço escovado, gaveta a vácuo que conserva mais os alimentos, Smart Cooling Plus, sistema de controle de umidade dos produtos, e Multi Air Flow, que distribui o ar de forma homogênea. “O produto tem prateleiras móveis resistentes, paredes mais finas, má-quina de gelo compacta e dispenser de água na porta”, ressalta Kati.
A Samsung aposta em uma linha pre-mium de refrigeradores, que alia design e eficiência. “Nossos lançamentos mais recentes refletem essas ten-dências, como as linhas French Door Sparkling, com exclusivo dispenser de água com gás (cilindro adquirido separadamente), e a Food Show Case,
com porta dupla e alta capacidade de armazenamento de 765 litros”, diz o gerente sênior de produtos da em-presa. Os dois refrigeradores apresen-tam a tecnologia Digital Inverter, que economiza energia.
O conceito e a filosofia da marca es-tão na linha French Door Sparkling, informa Pimentel S. Porto. “Nós trouxemos essa categoria ao Brasil e nos tornamos referência.” O refri-gerador conta com o Twin Cooling System, sistema que utiliza dois eva-poradores, proporcionando ótimo nível de umidade e mantendo os alimentos frescos por mais tempo, sem contaminação de odores, e com o Gelo Ice Master, que produz até 4,5 kg de gelo por dia, com capaci-dade de armazenamento para 1,9 kg. O refrigerador RT38 tem capacidade de 385 litros e o Top Mont Freezer, 460 litros.
Refrigerador Top Mont Freezer
Food Show Case Refrigerador RT38
Jefferson Pimentel S. Porto, gerente sênior de produtos da Samsung
As novas geladeiras
atraem pelo design,
desempenho, eficiência
energética, tecnologias
embarcadas e
segurança. “
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56 Eletrolar News
ENTREVISTA
Cliente insatisfeito ou com um problema para resolver recorre hoje à internet antes
mesmo de procurar a empresa contra a qual tem queixa. É a “uberização do atendimento”,
na definição de Maurício Vargas, CEO e fundador do site Reclame Aqui, comportamento
que impõe inúmeros desafios, principalmente à indústria e ao varejo. Formado em
arquitetura e urbanismo pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região
do Pantanal, Vargas se tornou consultor de relacionamento entre empresas e clientes
após criar a página que, em 2014, intermediou o desfecho de 9 milhões de reclamações,
76% delas resolvidas em até três dias. Há 15 anos no ar, o site, que recebe mais de 2
milhões de consultas por dia, se tornou um banco de dados com informações sobre a
reputação das principais empresas do País.
“O CONSUMIDOR, HOJE, INFERNIZA AS EMPRESAS E AGE COMO
SE O PROBLEMA DELE FOSSE A COISA MAIS IMPORTANTE DA VIDA.”
Igor Carvalho
A internet tornou o atendimento ao consumidor mais difícil?
Maurício Vargas – Muito mais. O consu-midor, hoje, posta no Reclame Aqui, no Facebook, no Twitter, no SAC, ou seja, ele inferniza as empresas e age como se o problema dele fosse a coisa mais importante da vida. Hoje, dá muito mais trabalho atendê-lo, mas, por outro lado, se constrói uma relação. Um estudo fei-to na Universidade de Harvard mostrou que, quando se comparam duas com-panhias, se uma delas deu problema mas o consumidor foi bem atendido e teve uma solução satisfatória, em 28% dos casos ele volta a comprar dela. Isso porque foi estabelecido um relaciona-
mento entre os dois. Você só consegue avaliar bem uma empresa quando dá algo errado. Se der tudo certo, a empre-sa não fez mais do que a sua obrigação. Com as redes sociais, se têm muito mais informações, se fala mais. Antes, uma reclamação atingia 10, 15 pessoas, no máximo. Hoje, 400, 500 pessoas ficam sabendo do problema, no mínimo.
O segmento de eletros está prepara-do para atender às necessidades dos seus clientes?
MV – Depois da área de telefonia, esse é o setor que tem mais queixas no Re-clame Aqui. Mas existe uma evolução enorme, e a preocupação do segmen-
to de eletroeletrônicos é muito gran-de. Ele entendeu que o call center, que deve desaparecer em breve, é inefi-ciente. Por isso, está buscando outros meios, como o Fale conosco, chat, Re-clame Aqui, Facebook e o Twitter, mui-to mais baratos. Para manter um ponto de atendimento por telefone gastam-se de R$ 5 mil a R$ 8 mil por mês – e para ouvir uma só pessoa de cada vez. Com os novos canais, atendem-se duas ou três ao mesmo tempo, Só que, para isso, são necessários profissionais es-pecializados. Essa é a grande diferen-ça. Geralmente, o problema surge na terceirização do atendimento, quando o varejista pensa que isso não é de sua responsabilidade e que o seu papel é
Eletrolar News 57
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Vem crescendo o interesse
em atender melhor o
consumidor, por meio de
canais alternativos. Tudo
para se conseguir uma boa
reputação, pois, hoje, isso
gera caixa.
58 Eletrolar News
ENTREVISTA
Apenas 2% dos nossos
consumidores são bandidos;
98% são honestos mas mal
informados. Eles não sabem
o que é dia útil em 65%
dos casos, segundo uma
pesquisa realizada no ano
passado.
só o de vender. Nesse caso, ele dá um “cheque em branco” para uma pessoa falar em nome da companhia dele.
Como fazer esse atendimento ser mais eficaz?
MV – Esse é um grande desafio para as empresas. Todas aquelas que mon-tarem uma estrutura de atendimento vão ficar às moscas, esperando o con-sumidor reclamar ali. Existe uma pes-quisa que mostra que as reclamações são maiores nos canais não oficiais. É a “uberização do atendimento”. O Re-clame Aqui é um sintoma disso, assim como o Facebook e as outras redes so-ciais. É mais fácil do que utilizar os canais próprios das empresas. Nós temos 15 milhões de cadastrados, 65% deles re-correm ao Reclame Aqui antes de irem lá. Isso porque resolvemos. No caso dos bancos, por exemplo, para uma reclamação em nosso site o retorno é dado em duas horas. Se mandar e-mail, respondem em 24 horas. Onde o consu-midor vai reclamar? O mesmo também acontece com a categoria de eletros. As empresas estão colocando tudo inter-namente, contratando, treinando, es-tudando o perfil desses consumidores, utilizando uma linguagem diferente. Não adianta, por exemplo, ter uma pá-gina no Facebook e não responder, ou um Fale conosco e retornar após cinco dias. Na internet, três horas equivalem a um dia. Três dias são 10. Um mês é um ano. O mais importante é entender bem quem é esse consumidor. Uma al-ternativa para o atendimento é o CRM (Customer Relationship Management) social. Informação é o petróleo do mundo para os próximos anos.
Com a “uberização do atendimento”, as redes sociais e o Reclame Aqui aca-barão exercendo um papel que antes era exclusivo do Procon?
MV – Nós somos um canal de interme-diação entre o consumidor e a empresa,
sem que seja necessário ir ao Procon ou ao Juizado Especial de Pequenas Causas. Somos a última instância sem custo, por isso grandes empresas nos têm como primeira opção. Existe uma oportunidade, agora, com a nova Lei de Mediação e Arbitragem, e, em bre-ve, nós poderemos virar uma câmara de mediação, teremos valor maior do que o próprio Procon e a opor-tunidade de agir como se fosse uma justiça privada.
Uma boa reputação pode ser conver-tida em vendas?
MV – Antes, a venda terminava quando se pegava o cheque do cliente. Hoje, é nessa hora que ela começa. A boa reputação e o bom atendimento se tornaram uma moeda muito forte para as empresas. É mais barato manter um cliente do que conquistar um novo. Tanto do lado de quem fabrica como de quem vende, a boa reputação conta e, cada vez mais, o consumidor pes-quisa isso antes de comprar. Dos 500 mil acessos que o Reclame Aqui tem por dia, apenas 5% são para reclamar. Os outros 95% entram para conhecer a reputação de uma empresa. É por isso que as companhias estão zelando por ela. Hoje, se o consumidor vai com-prar uma geladeira, ele não compara só preço, mas também a qualidade do
serviço, principalmente porque, no Brasil, quando se tem um problema, é preciso provar para a empresa que se está falando a verdade. Aqui não existe o princípio da boa-fé.
Mas isso não é por que alguns consu-midores tentam tirar algum proveito desses incidentes?
MV – Apenas 2% dos nossos consumi-dores são bandidos; 98% são honestos mas mal informados. Eles não sabem o que é dia útil em 65% dos casos, se-gundo uma pesquisa realizada no ano passado. Isso é muita coisa. As indús-trias e as companhias de varejo não os educam. Uma das reclamações mais recorrentes no site é de quem com-prou uma geladeira, e ela queimou. Isso porque a pessoa não se ateve se o aparelho era 110 V ou 220 V. A culpa é do consumidor, que não prestou aten-ção. Mas a culpa é também da loja, que não deu a informação correta.
O Código de Defesa do Consu-midor acaba de completar 25 anos. Que avaliação o senhor faz dessa legislação?
MV – No mundo, não existe um có-digo tão bacana quanto o nosso. A nossa lei é fantástica, difíceis são as empresas e os consumidores que a utilizam. Existe, por parte do con-sumidor, interpretações de que ele tem o poder de tudo. O Código de Defesa do Consumidor o protege muito, e ele abusa desse direito. As empresas também o utilizam de forma errada. Vou dar o exemplo de um adendo, o da lei do SAC, em que as companhias são obrigadas a atender uma chamada de telefone em até 30 segundos. Elas cumprem a lei. Atendem e derrubam a ligação. É um modo de cumprir a lei de forma torta. O código seria maravilhoso se fosse utilizado de ambos os lados da melhor forma possível.
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PERFIL
Leda CavalcantiColaboração de Neusa Japiassu
Equipe da filial 11, em Sapiranga (RS)
Fotos: Divulgação
Venda de eletrodomésticos e móveis contribuiu para o crescimento da CR Diementz.
ARMAZÉM DE SECOS E MOLHADOS SE TRANSFORMOU EM REDE DE 76 LOJAS
Eletrolar News 61
A história da família Mentz com o Rio Grande do Sul soma mais de meio século de trabalho e
fidelidade e assim continua a ser escri-ta nos dias atuais, mesmo com a am-pliação das fronteiras, que se iniciou em 2004 com a abertura de uma loja em Santa Catarina. Tudo começou em 1956, quando Reinaldo Mentz inaugu-rou em Capela de Santana, na época um distrito da cidade de São Sebastião do Caí, interior do Rio Grande do Sul, um armazém de secos e molhados.
Chamado Casa Reinaldo, o espaço ti-nha produtos que atendiam a todas as necessidades dos capelenses, como são chamados os habitantes da cidade, e inovou, na época, com a entrega em domicílio, que era realizada por meio de carrinhos de mão e carroças. Foram necessários mais de seis anos de traba-lho para Mentz adquirir, em 1962, seu primeiro veículo, uma pick-up usada. O negócio, que ia bem, recebeu uma inje-ção de ânimo a partir de 1967, quando foram acrescidos ao mix eletrodomésti-cos e móveis. Estava, assim, implantado o embrião da futura rede, cuja primeira filial foi aberta em 1973.
O tempo, como é natural, exige das com-panhias atenção às mudanças e aos com-portamentos. Assim, a profissionalização da empresa familiar foi inevitável, e a nova feição, iniciada no ano 2000, tinha coman-do de José Ernesto Mentz (filho do fun-dador), de Nelcy Mentz e de Maria Emilia Dietrich. O nome mudou para CR Die-mentz, simbolizando homenagens: CR, de Casa Reinaldo, Die como abreviatura de Dietrich, família que por muito tempo foi acionista, e Mentz, uma referência ao fundador. Hoje, a direção é de Nara Maria Winck (administradora), Homero de Tole-do (superintendente), Schirle Mara Mentz Hattge (diretora financeira) e Scheila Mara Mentz Fernandes (diretora contábil).
PREÇO JUSTOCom 76 unidades, sendo 72 no Rio Gran-de do Sul e quatro em Santa Catarina, a
empresa tem foco no varejo popular e atualmente comercializa as categorias de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrô-nicos, informática, celulares, cama, mesa e banho, brinquedos e bazar, desenvol-vendo um trabalho sob o lema “lojas de preço justo o ano inteiro”. Embora tenha
loja na capital Porto Alegre, sua área de atuação mais forte é na região metropo-litana e nas cidades interioranas.
No Rio Grande do Sul, atende os municí-pios de Vale dos Sinos, Vale do Caí, Vale do Paranhana, Vale do Rio Pardo, Pelotas, Rio
Loja em Campo Bom (RS)
Unidade de Estância Velha (RS)
Loja em Salvador do Sul (RS)
62 Eletrolar News
PERFIL
Grande, São José do Norte, Santa Vitória do Palmar e Litoral Norte. No Estado de Santa Catarina, aonde chegou em maio de 2004, mantém lojas em Araranguá, Jagua-runa, Tubarão e Braço do Norte.
A sede da rede, localizada em Portão, cidade que dista cerca de 50 km de Porto Alegre, ocupa um prédio de 10 mil m² e, junto a ele, está o seu centro de distribui-ção, com área superior a 15 mil m². A CR Diementz dispõe, ainda, em Pelotas (RS), de um depósito de 15 mil m². A metragem média das lojas é de 400 m². “Temos um quadro de 750 colaboradores diretos e mais de 500 indiretos”, conta o superin-tendente da empresa, Homero de Toledo.
EXPANSÃO PLANEJADA Os planos de crescimento da CR Die-mentz não mudaram com o atual cenário econômico, tanto que neste mês inaugu-ra duas lojas, uma em Barra do Ribeiro, na Grande Porto Alegre, e outra em Ca-choeira do Sul. Mas sofreram mudanças, informa o superintendente. “Com a re-tração do mercado e a situação de insta-
bilidade no País, estamos nos adaptando à nova realidade, mas sempre com o foco no crescimento. Em 2016, pretendemos abrir, no mínimo, cinco lojas.”
Até o ano passado, a rede registrava cres-cimento de 8% a 10% ao ano, mas em 2015 esse nível de faturamento não será repetido devido à atual situação econô-mica, revela Toledo, que, mesmo assim, tem expectativas positivas. “Estamos otimistas com as vendas de final de ano, não vamos poupar esforços para entregar produtos de qualidade e com preço justo aos nossos clientes. Acreditamos em leve crescimento em 2016 sobre 2015.”
Um dos fatores que deverão colaborar para o incremento dos negócios é o e-commerce, que está em fase de im-plantação. “A empresa vem investindo fortemente nesse segmento. O projeto está em pleno desenvolvimento e, até o final de novembro deste ano, todas as linhas com as quais trabalhamos serão comercializadas de forma inovadora”, promete Toledo.
CR Diementz no bairro Canabarro, em Teotônia (RS)
Homero de Toledo, superintendente da rede CR Diementz
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“Estamos otimistas com as vendas de final de ano, não vamos poupar esforços para
entregar produtos de qualidade e com
preço justo aos nossos clientes.
64 Eletrolar News
Os modelos LED nem chegaram ao seu ápice, e a indústria já disponibiliza novos televisores com qualidade de imagem superior – é o caso dos aparelhos com a tecnologia de pontos quânticos (Quantum
Dot) e a de diodo emissor de luz orgânico (Oled). As oportunidades não param por aí. Além das TVs com tela grande, entre 39’’ e 43’’, as versões conectadas também se tornaram objeto de desejo dos
consumidores brasileiros e já representam 40% do mercado. Elas, também, incrementaram as vendas da categoria este ano, reflexo da forte adesão aos serviços de vídeo on demand, como o Netflix, no País.
Segundo a empresa de pesquisas GfK, enquanto a comercialização de TVs, conectadas ou não, desacelerou 40% no primeiro semestre deste ano, os modelos Smart, especificamente, avançaram 10% na comparação com o mesmo período de 2014. O segmento, de modo geral, continua promissor, ainda
mais que muitos não se desfizeram de seus televisores de tubo, e os jogos olímpicos podem ser um incentivo extra para a atualização dos aparelhos, como ocorreu no campeonato mundial de futebol no Brasil. O evento impulsionou a venda de 15 milhões de televisores, o que explica parte da retração do
mercado da categoria nos primeiros seis meses de 2015.
DOSSIÊ
TELEVISORES
Eletrolar News 65
O modelo tem tela fina, levemente curvada, 5,9 mm de espessura, e está disponível na versão de 55”. Possui tecnologia de LED orgânico, isto é, cada pixel emite luz própria e se apaga completamente em cenas escuras, alcançando o preto puro, com contraste inigualável e cores perfeitas, destaca a LG. O aparelho possui resolução Ultra HD 4K e vem com sistema WebOS integrado, a plataforma operacional para Smart TVs da LG.
LG // TV OLED 4K
Modelo TV Backlight D-LED de 43”, resolução Ultra HD 4K com 3.840 x 2.160 pixels. Tem função Midiacast, comunicação sem fio entre dispositivos móveis e HDTVs, e as funções Smart, Facebook, Picasa, YouTube, Twitter, Browser e Netrange, o mais novo conteúdo na TV Philco. O modelo dispõe de entradas para TVs abertas (digital e analógica) e a cabo, USB 2.0 e 3.0, HDMI, VGA, RCA, LAN (RJ45), P2, além de saídas de áudio coaxial e fone de ouvido.
PHILCO // PH43E60DSGW 4K
O modelo escolhido pela AOC tem design clássico com borda ultrafina e está disponível em 43”, 48” e 50”. O
produto possui alta definição de imagem e painel de LED com resolução Full HD (1.920 x 1.080). Dispõe de entradas
USB e HDMI e vem, também, com recurso de interatividade da TV Digital (DTVi), que permite acesso a informações
detalhadas sobre os programas, clima, trânsito e compra de conteúdos.
AOC // SÉRIE 1452
O modelo TC-55CX640B, da nova linha de TVs Life+Screen da Panasonic, tem a tecnologia Hexa Chroma Drive,
exclusiva da marca, que propicia tons mais ricos e fiéis. Possui painel de LED 4K Ultra HD e funções inteligentes
como a personalização da tela inicial My Home Screen 2.0 com Firefox OS, para navegação rápida e interatividade.
Conta com o Swipe & Share e o decodificador H265 (HEVC), que permite ao usuário assistir a todos os conteúdos 4K
disponíveis na internet, via streaming.
PANASONIC // TC-55CX640B
66 Eletrolar News
DOSSIÊ
A TV da Samsung tem tecnologia de nanocristais, sistema operacional Tizen, que facilita a conectividade com outros aparelhos da marca, e plataforma de games inclusa, que permite jogar diretamente pela TV sem necessidade de console. Com tela curva, que dá a sensação de imersão na cena, e dimensões que variam de 65” a 88”, a Smart TV tem brilho 2,5 vezes superior, resultado da combinação do novo painel de LED azul e tecnologia HDR, informa a empresa.
SAMSUNG // SUHDTV
O modelo E5800 é uma Smart TV 4K UHD LED, lança-mento da TCL no mercado brasileiro, neste final de ano. É apresentado com telas de 50” e 55”. O aparelho, com design simples e elegante, tem sua base inspirada na Torre Eiffel. Possui tecnologia de imagem Upscaling 4K, CPU Dual Core, GPU Quad Core, sistema Android e Google App Store instalado. Dispõe da TCL-Golive, função com mais de 350 canais de todos os países, uma novidade exclusiva das Smart TVs da marca. Conta com entradas HDMI, USB e conexão Wi-Fi.
TCL // E5800
É apresentado com design arrojado e recurso Ambilight – projeção de luzes nas laterais, que cria a sensação de tela
ainda maior. Tem controle remoto com teclado qwerty e microfone. Vem com sistema operacional Android TV
embarcado. Com o aplicativo Play Games, o usuário tem acesso, por controle remoto ou game pad (conexão via
cabo ou Bluetooth), a jogos desenvolvidos pelos principais players do mercado. Modelo disponível em 49” e 55”.
PHILIPS // ANDROID ULTRA HD 4K
A TV da Sony tem tecnologia 4K, sistema operacional Android e está disponível em tela de 65” com 4,9 mm de
espessura. Com design inovador, sem bordas, dispõe de recursos como o X-Reality Pro 4K, novo processador
X1 da Sony (exclusivo para tratamento das imagens, que transforma qualquer conteúdo Full HD em 4K) e,
também, Triluminos, MotionFlow e controle One Flick, que permite navegação com apenas um toque, além de
acesso por comando de voz.
SONY //ULTRA SLIM XBR-65X905C
68 Eletrolar News
VAREJO
Pesquisa da Tendências Consultoria, encomendada pela MasterCard, aponta que o uso de meios eletrônicos de pagamento, por parte dos estabelecimentos comerciais, estimula o consumidor a gastar mais. Segundo o levantamento, 82% dos varejistas têm a percepção de que a aceitação de cartões de débito incentiva o aumento do tíquete médio. Entre os comerciantes que trabalham com cartões de crédito, 89% dizem que os lucros seriam menores se não aceitassem essa modalidade de pagamento. A participação dos meios eletrônicos de pagamento sobre a receita total das empresas é significativa, chega a 25% em alguns casos.
O estudo mostra que o tíquete médio das transações com dinheiro é de R$ 76,66 e com cartões de débito, de R$ 89,95. Quando o cartão de crédito é usado em parcela única, a média avança para R$ 128,24. Nas transações com crédito parcelado, o patamar sobe para R$ 242,28. Do total de entrevistados, 90% aceitam cartões de débito e 83% de crédito. Entre os que não aceitam esses meios de pagamento, 39% citaram a percepção de altos custos e 21% a necessidade de obede-cer à regulação e legislação. A pesquisa foi feita com 610 estabeleci-mentos comerciais de pequeno, médio e grande portes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Brasília, Salvador e Porto Alegre.
A empresa lançou novo método de paga-mento online no Brasil, o Visa Checkout. Conhecido nos Estados Unidos, na Aus-trália e no Canadá desde 2014, o produto permite aos clientes comprar online em qualquer dispositivo conectado. Similar ao PayPal, o Visa Checkout coloca o cartão de crédito físico da Visa na internet a partir da integração entre sites de comerciantes e aplicativos comerciais móveis.
Para utilizar o Visa Checkout, o usuário pode ter um cartão de crédito de qual-quer bandeira e efetuar o pagamento da compra por meio do computador, tablet ou smartphone. O objetivo da Visa é en-tregar seu produto, hoje presente em 16 países, para grandes empresas. No total, há 6 milhões de pessoas utilizando o ser-viço, que também será lançado em breve na União Europeia.
REDE CEARENSE SE DESTACA ENTRE AS MELHORES PARA TRABALHAR
A Zenir Móveis e Eletros, rede com 43 lojas distribuídas em municípios do Ceará, está entre as melhores empre-
sas para trabalhar no Estado, segundo a 6ª edição do ranking realizado pelo Instituto Great Place To Work (GPTW).
Com mais de 2 mil colaboradores di-retos, é a segunda vez que a varejista está presente nesse levantamento, que este ano reconheceu a qualida-de do trabalho em gestão de pessoas de 51 empresas cearenses, a partir de 200 inscritos.
Em outubro último, além de come-morar essa conquista, a rede também inaugurou mais uma filial, localizada no Bom Vizinho Shopping, em Ara-cati (CE). Com portfólio de móveis, eletrodomésticos, celulares, itens de informática e eletroportáteis, a loja tem mais de 1.600 m² e é a primeira da Zenir no município. A varejista planeja, para o próximo ano, a abertura de mais cin-co unidades, três delas em cidades do interior do Estado.
CONSUMIDOR GASTA MAIS EM LOJA QUE ACEITA CARTÃO
VISA LANÇA SERVIÇO DE CARTÃO DIGITAL
eletrolarnews 69
A rede Pernambucanas utiliza a tecnologia Geofence, da Guiato, plataforma para busca de ofertas geoloca-lizadas, para se comunicar com os consumidores que estão a um raio de 100 metros das lojas. O serviço está disponível aos clientes que autorizaram ser notificados pela rede sobre as ofertas do ponto de venda ao pas-sarem pela região rastreada.
O sistema também apresenta ao consumidor um mapa que o ajuda a chegar à loja a partir do ponto em que ele está. Segundo a Guiato, essa tecnologia já vinha sendo testada na Alemanha e nos Estados Unidos. A Pernambucanas informa que aposta cada vez mais em web e mobile para atrair clientes.
A Gazin foi reconhecida como “A Melhor na Gestão de Pessoas” de 2015, prêmio concedido em São Paulo pela revista “Valor Carreira”, em outubro último. Neste ano de dificuldades na economia brasileira, o grupo Gazin vai fe-char o balanço com 18 novas lojas, e a previsão para 2016 é de 10 a 15 novas unidades.
Com sede em Douradina (PR), o grupo teve faturamento de R$ 3,17 bilhões em 2014 e prevê queda de 3% para este ano. Os números da empresa revelam que não houve demissões, apenas não foram feitas novas contratações. Segundo a empresa, isso foi possível porque houve aperto do cinto e cumprimento da sua filosofia, isto é, enxergar oportunidades onde a maioria apenas vê crise.
GAZIN É RECONHECIDA COMO A MELHOR EMGESTÃO DE PESSOAS NO PAÍS
PERNAMBUCANAS USA GEOLOCALIZAÇÃOPARA FALAR COM SEUS CLIENTES
70 Eletrolar News
VAREJO
A empresa de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo teve prejuízo de R$ 46 milhões no terceiro trimestre, ante lucro líquido de R$ 216 milhões no mesmo pe-ríodo de 2014. O lucro líquido ajustado, excluindo outras despesas e receitas operacionais, foi de R$ 33 milhões. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 45 milhões de reais, queda de 91,3%.
Nos próximos trimestres, a empresa espera captu-rar ganhos de eficiência decorrentes de cortes de custos e de pessoal realizados desde o segundo trimestre, de acordo com seu presidente, Peter Estermann. A estimativa da Via Varejo, dona das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, é que as iniciativas de cortes, que também incluem a renegociação de aluguéis, tenham impacto positivo anualizado de R$ 1 bilhão nos resultados da companhia.
EXPECTATIVA PARA A BLACK FRIDAY É QUE AS VENDAS CHEGUEM R$ 978 MILHÕES
Marcada para 27 de novembro, a Black Friday será uma oportu-nidade de vendas para fabrican-tes e varejistas, mas não deverá ser suficiente para queimar os estoques acumulados ao lon-go do ano, estima o site Busca Descontos, que trouxe ao Brasil, em 2010, o modelo dessa pro-moção. Diante desse quadro, o site decidiu realizar, em 30 de novembro, uma edição da Cyber Monday, com o objetivo de in-centivar as compras para elimi-nar estoques remanescentes.
A expectativa para a Black Friday é que as vendas che-guem a R$ 978 milhões, o que representa avanço nominal de 12% em relação ao ano pas-sado. No período entre 2013 e 2014, o percentual foi de 24%. Descontada a inflação, que deve fechar 2015 na faixa de 9%, o crescimento real das vendas poderá ficar em 3%. Es-tima-se que o gasto médio por comprador será de R$ 422,39, ou seja, 10% a mais que o regis-trado em 2014.
VIA VAREJO TEM PREJUÍZO DE R$ 46 MILHÕES NO 3º TRIMESTRE
Com investimentos de R$ 45 milhões e a gera-ção de 200 postos de trabalho, a Havan abriu no último dia 31, a sua 93ª megaloja, em Petro-lina. É a primeira filial da rede em Pernambu-co, e a cidade foi escolhida por seu crescente desenvolvimento e por ser polo regional. A loja irá atender também Juazeiro, o sertão de Pernambuco e o Vale do São Francisco.
A nova unidade tem 16 mil m² de área cons-truída, 700 vagas de estacionamento cober-tas e gratuitas, área de alimentação e esteira rolante, características da Havan. A fachada traz os traços da arquitetura da Casa Bran-ca e a réplica da Estátua da Liberdade, com 40 metros de altura.
HAVAN ABRE, EM PETROLINA (PE), SUA 93ª LOJA
Relatório publicado pela Cnova mostra aumento de 9,8% nas vendas líquidas no Brasil, no terceiro trimestre, alcançando R$ 1,52 bilhão (em euros, a queda foi de 18,9%, em parte pela desvalorização de mais de 15% do real). O lucro líquido, em euros, caiu 37,9%. A margem bruta diminuiu em 3,5 pontos no País, por causa da “acentuada desaceleração no consumo somada a um ambiente de precificação agressivo”, informa o balanço. No mundo, as vendas da Cnova caíram 6,7%, e o prejuízo aumentou 140%, atingindo € 36,6 milhões.
De acordo com o comando da companhia, o ambiente com-petitivo no comércio online piorou de julho a setembro no Brasil e ficou mais desafiador. O foco principal da empresa, agora, é proteger o caixa e defender a rentabilidade. A ex-pectativa é que se mantenha um “duro” cenário de disputa entre as grandes empresas neste fim de ano, disse Emmanuel Grenier, co-CEO da Cnova. A companhia reúne as operações online de Casas Bahia e Ponto Frio, além de extra.com.br e cdiscount.com.
FOCO DA CNOVA É PROTEGER O CAIXA E DEFENDER A RENTABILIDADE
Eletrolar News 71
A marca Vaio está de volta ao mercado local e passa a ofe-recer aos varejistas brasileiros
novo portfólio de notebooks, fruto de uma parceria com a Positivo Informáti-ca. Inicialmente, são três lançamentos. O primeiro deles, a linha Vaio Fit 15F, está disponível desde outubro último. Para o início do próximo ano, está pre-vista a chegada das outras duas séries, a Vaio Pro 13G e a Vaio Z, esta composta por modelos conversíveis. Todos esses produtos contam com processadores de quinta geração Intel Core, foram desenvolvidos no Japão pela equipe da Vaio e são fabricados no País, na unidade da Positivo em Manaus (AM).
O lançamento da nova linha, além de marcar o retorno de um importante player do segmento de notebooks ao mercado brasileiro, é o primeiro pas-so dado pela Positivo rumo a um novo segmento de consumo, o de produtos top de linha. “Temos boas expectativas em relação a esse negócio. Com ele, passamos a atingir um tipo de usuário que, até então, não era o nosso. Isso nos proporcionará uma venda incre-mental”, conta Hélio Bruck Rotenberg, presidente da Positivo.
Para essa retomada, estão programa-das ações de marketing no ponto de venda e também no ambiente online, que vão explorar os atributos pelos quais a marca já era reconhecida aqui no Brasil. “Nosso trabalho é fazer com que a Vaio continue sendo referência
no mercado high premium. Em nos-sos estudos de mercado, percebemos que ela está na cabeça do brasileiro fortemente ligada à sofisticação, ao design, à qualidade e à confiabilida-de”, explica Daniel Bergman, diretor da unidade Vaio no País.
NOVOS NOTEBOOKSA linha Vaio Fit 15F é uma das mais tra-dicionais e bem-sucedidas dentro do portfólio da marca, informa a compa-nhia. Com modelos de 15,6’’, nas op-ções branco e preto, a série se diferencia pelo design inspirado no porcelanato oriental. A empresa destaca ainda a experiência de áudio, proporcionada por dois speakers de 2 W e subwoofer integrado, com engenharia acústi-ca desenvolvida para canalizar o som de maneira mais clara. As saídas dos speakers são largas e localizadas na par-te frontal a fim de gerar um áudio direto.
Outro lançamento é a linha Vaio Pro 13G, um notebook fino, com 13,2 mm na parte mais estreita. É leve, pesa cerca
EMPRESA
Vaio Fit 15F
de 1 kg. Destaque para as partes mais frágeis, como a tela e seu mecanismo de abertura, que foram envolvidos em uma estrutura desenhada para proporcionar maior proteção (uma liga de magnésio gera alta resistência sem aumentar seu peso). Conta, também, com mecanis-mo que inclina o teclado tão logo a tela do notebook seja levantada, diminuin-do o espaço entre a superfície de con-tato da mão com a mesa, o que reduz, segundo o fabricante, o desconforto quando a digitação leva muito tempo.
A nova linha de notebooks conta, por fim, com a série de modelos conver-síveis Vaio Z. Por meio do recurso Ins-tant Go, o produto está pronto para utilização em apenas 0,3 segundo. A sua bateria o mantém em funciona-mento por até 15 horas. A tela de 13’’ é sensível ao toque e tem tecnologia que reflete a luz do ambiente exter-no, o que torna o uso de energia mais eficiente. Acompanha caneta Stylus, que permite a utilização do notebook como uma mesa digitalizadora.
Vaio Pro 13G
Vaio Z
Foto
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Vaio lança os primeiros notebooks em parceria com a Positivo Informática.
DE VOLTA AO MERCADO
72 Eletrolar News
MERCADO MERCADO
Igor Carvalho
GfK apresenta um raio X do consumo em ano de crise. Apesar da queda no faturamento do mercado de bens duráveis, a empresa de pesquisas mostra que ainda há oportunidades de negócios, mesmo diante de um cenário em
que o consumidor se mostra muito mais cauteloso com seus gastos.
COMO SOBREVIVER A 2015?
Eletrolar News 73
O mercado está ansioso pelo fim de 2015. Na história re-cente do País, esse foi um
dos piores anos para o consumo. A cri-se econômica, agravada, sobretudo, pelas indefinições de ordem política, mina a confiança dos consumidores e empresários em meio a um cenário já desfavorável, com inflação e taxa de juros elevadas. Essa conjuntura nega-tiva deve derrubar o faturamento do segmento de bens duráveis, que, de acordo com as projeções da empresa de pesquisas GfK, será de R$ 80 mi-lhões, resultado 17% menor do que o obtido no ano passado.
Mesmo diante de um cenário tão des-favorável, existem alguns segmentos que podem ser vistos como tábua de salvação para o varejo e a indústria. No final de outubro, em sua 12ª Con-ferência Anual, a GfK apresentou um raio X do mercado e revelou que, apesar do pessimismo, ainda exis-tem oportunidades que podem ser exploradas. Smartphones e televiso-res, por exemplo, são e continuarão sendo as vedetes do consumo neste e no próximo ano.
De janeiro a agosto deste ano, as ca-tegorias de smartphones e ar-condi-cionado foram as únicas a apresentar crescimento. A primeira teve variação positiva de 9%, enquanto a segunda cresceu 8% na comparação com o mes-mo intervalo de 2014. Em um levanta-mento feito pela empresa de pesqui-sas com quase 500 pessoas, quando questionados sobre os produtos que pretendiam comprar nos próximos seis meses, os consumidores das classes A e B revelaram que os celulares inteli-gentes são objetos de desejo de 36% dos entrevistados, enquanto um tele-visor novo aparece na preferência de 34% deles. Dentre o público da classe C, os dois produtos também aparecem na intenção de compra de 40% e 27%, respectivamente.
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Gisela Pougy, diretora de operações e varejo da GfK
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voONDE ESTÁ O CONSUMO?“Os mercados emergentes também caíram menos e ganharam mais parti-cipação de um ano para o outro”, conta Gisela Pougy, diretora de operações e varejo da GfK. Em 2015, no acumula-do de oito meses, as Regiões Norte e Centro-Oeste tiveram queda de ape-nas 4%, seguidas pelo Nordeste, com retração de 10%, enquanto Sudeste e Sul caíram 20% e 12%, respectivamen-te. No que diz respeito à sua partici-pação em relação ao total nacional, os Estados do Norte e Centro-Oeste
2012 2013 2014 2015 2016
Evolução do faturamento do mercado brasileiro de bens duráveis
R$ 71 biDesvalorização da moeda brasileira
R$ 83 bi Crescimento de smartphones e tablets
R$ 96 biGastos com smartphone continuam a subir R$ 80 bi
Enfraquecimentoda economia
R$ 79 biQueda do poder de compra
Fonte: GfK Global Digital World 2015
aumentaram sua relevância em 2 pontos percentuais e o Nordeste, em 1 ponto percentual. A GfK também questionou os consumi-dores sobre a sua disposição em gastar neste final de ano, caso tivessem R$ 5 mil à disposição. O resultado mostrou cautela por parte dos brasileiros. A maioria afirmou que pouparia quase a metade desse valor. Em vez de se preocupar com esse cenário, o vare-jista precisa buscar meios de facilitar
a compra, sobretudo alongando os prazos de pagamento, orienta Gisela. Quando se analisa a preferência dos consumidores na hora de passar no cai-xa, o parcelamento muito longo, aci-ma de 13 vezes, aumentou. Em janeiro, ele correspondia a 19% e, em agosto, subiu 6 pontos percentuais, mesmo com o aumento na taxa de juros nesse período. “O mercado está tentando oferecer opções mais viáveis, o que permite aos consumidores arcar com o valor das parcelas.”
74 Eletrolar News
MERCADO
Em um cenário recessivo, engana-se quem aposta que os consumidores pautam suas compras exclusiva-mente pelo preço. A partir de um estudo com cerca de mil entrevis-tados, a GfK identificou que 57% deles priorizam a qualidade do produto, ou seja, se decidiram gas-tar, encaram isso como um inves-timento. Diante dessa conjuntura, a força da marca é relevante para 44% das pessoas ouvidas, sendo a reputação mais importante do que os recursos disponíveis no produto adquirido (30%). Tendo em mente aquilo que se vai comprar, é a hora de escolher em qual rede varejis-ta. É nesse momento que o preço se faz decisivo para 46% dos con-sumidores, inclusive por meio de promoções, apontadas como im-portantes por 37%.
O que pode surpreender é o fato de que para 22% dos brasileiros ouvi-dos a presença digital é algo que pode determinar o local da com-pra. Isso reforça o papel da internet na comparação de preços e, tam-bém, como mais um segmento que resiste à maré baixa do consumo. Entre janeiro e agosto, a participa-ção do e-commerce no mercado foi de 22%. “Nesse canal, o preço médio é 74% acima daquele ofere-cido pela loja física, isso porque o canal online vende produtos com um perfil mais premium”, explica a diretora de operações e varejo da GfK. Esse mercado tende a se con-solidar ainda mais, inclusive, com a disseminação das vendas inter-mediadas por dispositivos móveis, que ainda são baixas no País. Entre os brasileiros, 42% já fizeram pelo menos um pagamento no celular. Na China, essa porcentagem é de 82%. “Essa distância existe porque o consumidor não se sente tão se-guro utilizando esse dispositivo”, esclarece Gisela.
21 22
Participação no faturamento do mercado de bens duráveis por segmento
(Share % em faturamento - R$)
24 25 25 20
23 26 30 36
18 17 14 115 6 6 7
25
3 2 3 3
23
2012 2013 2014jan-ago
2015
Eletrônicos
Telefonia
Informática
Foto
Portáteis
Linha branca
AC
Fonte: Shopping Brasil – Anúncios Mídia Impressa
Intenção de compra nos próximos 12 meses por região
Fonte: Shopping Monitor Resultado em % | Base 1001 respondentes
Norte Centro-Oeste Nordeste Sul Sudeste
Eletrônicos Telefonia Informática Eletroportáteis Linha branca
5448
34
48
37
55
48
37
45
33
51 5245 45
3945
49
40
4743
47 4539 41
Critério de escolha / intenção de produto
57% 44% 30% 29% 22%
Qualidade Marca / Fabricante
Features Oferta especial Experiência prévia
Fonte: Shopping Monitor
39
Eletrolar News 75
ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES DE VENDAS?
da em ano de crise, tende a continuar também em 2016.
“Ele é o canivete suíço do mundo digi-tal, ao incorporar uma série de funções. Por isso, os brasileiros estão dispostos a gastar mais com esse produto”, conta Oliver Röemerscheidt, diretor da divi-são de Home e Lifestyle da GfK. Prova disso é um aumento no gasto médio com o produto (R$ 666), valor que é 2,5 vezes maior do que há três anos. Isso porque o preço se manteve estável e, com a Lei do Bem – denominação dada à normatização 11.196/05, que isentava o pagamento do Programa de
Oliver Röemerscheidt, diretor da divisão de Home e Lifestyle da GfK
Análise da GfK, apresentada em sua 12ª Conferência Anual, mostra como têm se comportado os principais segmentos do mercado de bens duráveis nos últimos anos e elucida desafios e oportunidades para os
mercados das linhas branca, marrom, de eletroportáteis, informática e telecom.
Igor Carvalho
Os smartphones são a vede-te do consumo nos dias de hoje. As vendas da categoria
de telecom, na qual a participação dos telefones inteligentes é predominan-te (91%), deverão chegar a R$ 800 mi-lhões em 2015, um crescimento de 4% segundo a empresa de pesquisas GfK, na projeção apresentada em sua 12ª Conferência Anual, no final de outubro. Desconsiderando os demais produtos da cesta, o desempenho daqueles apa-relhos avançou 9% em valor e 3% em volume de vendas no acumulado do ano até agosto. E essa ascensão, que não deve ser encarada como modera-
Evolução das vendas da linha branca (% unidades)
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2014 YTD
2015 YTD
46 3939424245 38 38
2928272623212020
22 21 21 19 1819 17 17
5 6 6 7 7 7 8 7
5 5 5 4 4 4 4 4 Lava-louças
Adegas
Secadoras
Cooktops
Freezers
Micro-ondas
Fornos e fogões
Máquinas de lavar
Refrigeradores
Coifas/Depuradores
76 Eletrolar News
MERCADO
Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade So-cial (Cofins) –, features como conexão 4G e tela maior tornaram-se mais acessíveis e tiveram desempenho mais expressivo.
Na comparação entre janeiro e agosto de 2015 frente ao mesmo período do ano passado, os modelos com display grande, acima de 5’’, cresceram quase 500% em unidades vendidas e já abo-canham 38% do mercado. No que diz respeito à conexão 4G, esse avanço foi de 167%, e a sua participação chega a 17%. A comparação destes núme-ros com os de outros mercados, e até mesmo com a média global, deixa claro que ainda há muito espaço para crescer nesses dois segmentos e pode sinali-zar uma preferência dos consumidores. Um levantamento da GfK, entretanto, mostrou que, na hora de escolher um smartphone, as prioridades dos consu-midores são outras.
PREFERÊNCIA NACIONAL Dentre 500 entrevistados que fo-ram questionados sobre os atributos mais importantes na compra de um smartphone, a durabilidade da bate-ria aparece no topo da lista, seguida pelo preço, tipo de sistema operacio-nal e capacidade de armazenamento. A conexão 4G aparece como quinta prioridade, e o tamanho de tela, na 12a posição. Considerando cada uma das preferências citadas, a participação dos modelos ainda é baixa, com apenas 23% do mercado, e representada por aparelhos com bateria de desempenho superior ou igual a 2.000 mAh. Modelos que armazenam mais de 16 GB repre-sentam 17%.
Com o consumidor bastante susce-tível a preço e mesmo predisposto a pagar um pouco mais pelos apare-lhos, Röemerscheidt alerta para o fim da isenção fiscal concedida pela Lei do Bem como possível gargalo para o pró-ximo ano. “Está tendo muita discussão
em torno do assunto, houve um investi-mento grande por parte das empresas, diferentemente do que aconteceu com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que era um ‘pre-sente’ do governo.” O diretor destaca, nesse contexto, a força com que a Black Friday deve impulsionar o volume co-mercializado e impactar o faturamento, tanto do Natal como dos saldões do co-meço do ano. “Ao analisar a série histó-rica, dá para ver que existirá, sim, uma perda, porque os descontos têm sido bem mais agressivos”, analisa Gisela Pougy, diretora de operações e varejo da GfK.
LINHA BRANCAA categoria de linha branca, uma das mais tradicionais dentre os bens durá-
veis, apresentou, neste ano, retração de 10%, um decréscimo de R$ 1,4 bilhão na comparação entre os oito meses de 2015 frente ao mesmo período de 2014. O que se observa é uma redução no consumo de produtos não essenciais. É o caso de lava-louças, adegas, seca-doras, coifas e depuradores. “O consu-midor deu uma pausa, voltando-se para itens mais essenciais”, analisa o diretor da divisão de Home e Lifestyle da GfK.
Esse resultado também reflete os perío-dos em que o segmento foi beneficiado com a isenção de IPI, o que aumentou a presença desses produtos nos domi-cílios brasileiros. Essa estagnação não compromete o mix da linha branca, que também se sofisticou muito com o boom de consumo registrado na
Evolução das vendas de TV (em milhões de unidades)
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2013 2014 YTD 14 YTD 15
7,6 7,5 7,7 7,59,0
10,8 11,212,3
15,2
10,4
6,4
Plasma LED LCD CRT
2012
Com boa evolução desde 2008, o mercado de informática foi
prejudicado a partir de 2013 com a popularização do tablet, o que
resultou em uma queda de 33% no volume e 34% no faturamento no
acumulado deste ano até agosto frente aos oito meses de 2014. Uma
luz no fim do túnel para a divisão de informática está nos modelos
híbridos, alternativa que mescla funcionalidades de notebook e
tablet, que respondem por 4,2% dos computadores comercializados
no varejo e cresceram 400% no mesmo intervalo de comparação.
““
Eletrolar News 77
última década. O fato de os brasileiros buscarem, nesse momento de econo-mia arrefecida, produtos com caracte-rísticas mais básicas não se reflete em uma regressão do portfólio de produ-tos. Esse comportamento se evidencia quando são analisados os mercados de refrigeradores, fogões e máquinas de lavar, que mantiveram sua participação estável quando se comparam as vendas entre janeiro a agosto deste ano e as desse período em 2014.
No caso das lavadoras de roupas, as oportunidades são muitas devido à baixa presença desses eletrodomésti-cos nos domicílios brasileiros. Diante do momento do mercado, os modelos lava e seca, que em média custam o triplo da lavadora convencional e que vinham crescendo incessantemente desde 2010, apresentam retração em 2015. Por outro lado, o popular “tan-quinho” (máquina semiautomática) vol-tou a ganhar protagonismo desde 2014. Esse segmento, hoje, é maior do que há cinco anos e, apesar de ser formado por produtos de entrada, seu portfólio evo-luiu. O consumidor também continua ávido por capacidades maiores. Mesmo em ano de retração, aumentam as ven-das nos segmentos com mais de 12 kg.
O mesmo comportamento é evidente em fornos e fogões. Há estabilização na primeira categoria, mais cara, e voltam a crescer os fogões de quatro bocas, mais baratos. “Durante anos, houve substi-tuição do fogão de seis bocas pelo de cinco, com um apelo mais gourmet e uma boca maior no meio. Muitas marcas passaram a ofertar o segundo modelo desde 2009, o que popularizou o seg-mento que, mesmo mais caro, continua crescendo. Em refrigeradores, essa ten-dência também é percebida. Há pouco mais de cinco anos, observava-se cres-cimento contínuo de modelos como os de duas portas, frost free e também nas versões com freezer invertido frost free, com valores elevados, em detrimento daqueles com uma ou duas portas e sem o degelo automático. Do ano pas-sado para cá, até agosto, a participação desses dois segmentos arrefeceu, as-sim como a dos segmentos inox (menos 5 pontos percentuais).
LINHA MARROMO segmento vive uma “ressaca” após a Copa do Mundo, evento que serviu e de estímulo para o mercado de TVs. Esse produto responde por 88% das vendas da linha marrom, cuja queda foi de 38%, gerando um déficit para o faturamento
dos bens duráveis de R$ 6,8 bilhões, nos cálculos da GfK, que consideram o período de janeiro a agosto de 2015 versus os mesmos meses de 2014. Ape-sar desses números alarmantes, na ava-liação de Röemerscheidt, a categoria deve retomar o seu fôlego em breve, pois as televisões são o segundo pro-duto que consumidores das classes A, B e C pretendem adquirir daqui para a frente. Isso porque esses aparelhos vivem um momento de renovação tec-nológica em decorrência da chegada de versões Ultra HD (4K) e dos modelos conectados.
As TVs 4K são a principal tendência para a categoria, correspondem a apenas 2,2% do mercado. No Chile, essa participação é de 3,4% entre os modelos vendidos e, na Alemanha, de 8,4%. “A diferença no preço dos televisores 4K ainda é alta, por isso eles deverão gerar mais valor ao segmento”, diz Röemerscheidt, ao informar que essa série ficou 37% mais barata na comparação com 2014, mas ainda é 57% mais cara que a Full HD. Dentre as TVs conectadas, o avanço é maior devido ao crescimento da di-gitalização do conteúdo e pela sua oferta on demand. O Brasil é o tercei-ro maior mercado do Netflix fora dos
Importância dos modelos de TV 4K e conectados (% unidades)
Tecnologia 4K Modelos conectados
25
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5
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00,2
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22
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MERCADO
Estados Unidos, que exibe os melhores resultados. São mais de 2,2 milhões de assinaturas em 2015. Esses dois drivers, resolução 4K e acesso à internet, apare-cem como terceiro e quarto fatores mais decisivos para os consumidores na hora de optarem por uma TV, atrás apenas de preço e da resolução Full HD (esta mais em conta). Tamanho da tela, até então um aspecto importante, aparece na sexta posição na lista de preferências.
A conectividade também é relevante para a linha marrom nas categorias de áudio, sobretudo por meio da tecno-logia Bluetooth. Os mini systems, que formam um segmento mais consolida-do, não esmoreceram frente à crise, di-ferentemente das categorias de DVDs, Blu-rays e home theaters – esses pode-rão ser, em um momento de maior esta-bilidade econômica, absorvidos pelos sound bars, cuja representatividade no mercado é pequena, com apenas 17 marcas e 44 modelos ofertados ao va-rejo nacional. Na Europa, por exemplo, esse portfólio tem mais de 150 players e 700 produtos, o que reforça a tendên-cia. O mesmo ocorre no nicho de caixas de som Bluetooth: com 48 marcas e 103 itens, frente a 666 e 2.258, respectiva-mente, oferecidos aos varejistas eu-
ropeus. Outra oportunidade que não pode ser desconsiderada é aquela ofe-recida pelos headphones, que têm se mantido estáveis em participação no volume comercializado de áudio, mas em níveis baixos (6%).
INFORMÁTICA E ELETROPORTÁTEISEste é um mercado que evoluiu bas-tante desde 2008. Há cinco anos, a mi-gração de desktops para notebooks incrementou as vendas do segmento. A partir de 2013, ele perdeu a dinâmica, muito por conta da popularização do tablet, culminando em uma queda de 33% no volume e 34% no faturamento no acumulado do ano até agosto frente aos oito meses de 2014. Uma luz no fim do túnel para a divisão de informática está nos modelos híbridos, alternativa que mescla funcionalidades de note-book e tablet.
Atualmente, eles respondem por 4,2% dos computadores comercializados no varejo e cresceram 400% no mesmo in-tervalo de comparação. “Isso ajudou a segurar o segmento”, diz o diretor da divisão de Home e Lifestyle da GfK. O potencial dos conversíveis vai continu-ar somando a essa linha. O Brasil está
Demandas do mercado de smartphones
10% 39% 34% 79%Abaixo de R$ 1.000
Abaixo de R$ 1.000
2014 YTDCrescimento em
unidades absoluto 2015 YTD 2014 YTDCrescimento em
unidades absoluto 2015 YTD
4G Telas maiores que 5”
167% 498%
atrás de mercados como Chile, África do Sul e Rússia, com 5% de participa-ção. Na Alemanha, onde o segmento é mais desenvolvido, sua porcentagem nas vendas é de 8%. Tendo o design como principal atrativo, os all-in-one são mais uma alternativa. Eles se re-traíram em apenas 4%, índice bem menor do que o de outros segmentos de informática, e seu volume de venda no varejo já se equipara ao do desktop tradicional.
No segmento de eletroportáteis, a queda foi mais branda, impactando pouco o desempenho geral do mer-cado de bens duráveis, por sua parti-cipação ser pequena (7%). Produtos que são demandados pelas condições climáticas, como ventiladores, purifi-cadores de ar e climatizadores, têm sustentado o segmento (que se retraiu em 4% em 2015, até agosto, utilizando a mesma base de comparação com 2014). Por ser um segmento novo, os climatizadores se destacam em relação aos demais, assim como as fritadeiras a ar, best-sellers em 2013. “É um uni-verso muito vasto de produtos. Obser-vamos o consumidor disposto a pagar o que pode para ter comodidade em seu dia a dia”, explica Röemerscheidt.
Gisela acredita que os portáteis foram pouco impactados porque, principal-mente nas regiões emergentes, a pe-netração de alguns itens nos domicí-lios ainda é muito baixa. A diretora de operações e varejo da GfK cita, como exemplo, as cafeteiras a filtro, presen-tes em menos de 1% desses lares, in-dício de que o brasileiro ainda bebe café coado. “Essas categorias aca-bam sofrendo menos em momentos de dificuldade”, reforça. Os modelos de café porcionado (em cápsula) tam-bém vêm reforçar o mercado de ele-troportáteis este ano, que, para mui-tos fabricantes e varejistas, já passou da hora de acabar. Que venha 2016 (com novos desafios).
Eletrolar News 79
Novo smartphone da Motorola quer provar que tecnologia não é frágil.
Com tecnologia exclusiva, a Motorola lançou no final de outubro o Moto X Force, o
primeiro smartphone do mundo, ga-rante a empresa, cuja tela não trinca nem estilhaça, no caso de uma que-da acidental. O lançamento é impor-tante para a empresa, que já havia realizado uma pesquisa sobre apare-lhos com tela trincada e estilhaçada. De acordo com o estudo, 53% dos usuários no mundo já tiveram a tela de seu telefone estilhaçada, e 21% continuam utilizando o produto mes-mo com a tela trincada.
“O Moto X Force é o resultado de três anos de investimento em pes-quisa e desenvolvimento realizado pela empresa”, afirma o gerente de
UMA TELA QUE NÃO QUEBRA.
E NEM ESTILHAÇA.
produto da Motorola Mobility, Renato Arradi. O produto conta com a tec-nologia Moto ShatterShield, desen-volvida nesses 36 meses com exclu-sividade. O smartphone, classificado como topo de linha da marca, deve concorrer com congêneres de peso, como os da linha de frente da Apple, LG e Samsung. O aparelho também pode ser customizado com o Moto Maker, o estúdio de design online da Motorola.
Para evitar a tela trincada ou estilhaça-da, o aparelho conta com um sistema integrado, composto por cinco ca-madas, sendo a primeira com revesti-mento especial e resistente, também desenvolvido pela empresa; a segun-da camada tem lente integrada, proje-tada para ser mais flexível que o vidro e com alto índice de transparência; a terceira é dupla, sensível ao toque; a quarta é a tela Amoled, flexível, com capacidade para absorver impactos; e a quinta é o chassi de alumínio, que proporciona suporte ao conjunto de camadas. Contra trincas e estilhaços, a empresa dá quatro anos de garantia.
CARACTERÍSTICAS Entre as principais características do novo produto da Motorola, cujo preço sugerido é de R$ 3.149, está a bateria de alta capacidade, 3.760 mAh, que
LANÇAMENTO
Moto X Force
Novo aparelho também
pode ser customizado com
o Moto Maker, o estúdio de
design online da Motorola.
““dura até 36 horas. O aparelho vem com a tecnologia de carregamen-to mais rápida do mundo, informa a empresa, a TurboPower, que permite até 10 horas de uso com 15 minutos de carga. A câmera instantânea, de 21 MP, captura imagens em qualquer tipo de luz e tem flash de LED duplo, com equilíbrio de cores.
Com sistema Android, o aparelho conta com tela Quad HD (2.560 x 1.440) de 5,4” e 540 ppi, que reproduz fotos e vídeos, e o novo processador Snapdragon 810, integrado com a tec-nologia 4G LTE. Tem 3 GB de memó-ria RAM, 64 GB de memória interna e permite expansão via cartão microSD de até 2 TB. Dispõe de entrada para cartão microSD ou um segundo cartão SIM e tecnologia Dual Chip Inteligen-te, que seleciona automaticamente o chip para ligação de voz.
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GUIA PARA O VAREJO
ANUNCIEReserva: 13/04/2016Entrega do material: 18/04/2016Circulação: abril
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LANÇAMENTOSLANÇAMENTOS
Bolsa à prova d´água para smartphones e celulares, com visor óptico que permite ti-rar fotos e filmar a até oito metros de pro-fundidade. Feita em PVC cristal maleável, a Dartbag Smart possui fecho com dois sistemas de vedação e travas resistentes
que impedem 100% a passagem de água e de qualquer outro tipo de líquido ou
sujeira. O fecho está disponível em azul, rosa, verde-limão, laranja e fumê.
A novidade é a panela de arroz elétrica com 400 W de potência, capacidade de
1 litro ou 5 copos de arroz. Passa da função cozimento para a de aquecimento
automaticamente quando o arroz está pronto e mantém o alimento aquecido
após o preparo. Possui tampa com saída para vapor, coletor de resíduos e luz indi-cadora de cozimento ou aquecimento.
Tem acabamento interno antiaderente e vem com colher e copo medidor.
DARTBAG DARTBAG SMART
BLACK+DECKER SUPERRICE
BOSCH PARAFUSADEIRA/
FURADEIRA GSB 1200-2 LI
ARNO AGUAPÓ H3PO
ARKE ASSADOR A GÁS DE
EMBUTIR VITREO
BENQ XL2411Z
O aspirador é multiuso e facilita a limpeza dentro e fora de casa. Tem 1.400 W de potência, alto poder de sucção, capacidade para 12 litros de água e 10 litros de pó. O H3PO vem com três tipos de bocal, mangueira
com regulador de sucção, tubos prolongadores e coletor descartável
de papel (10 litros). Conta com exclusivo enrolador de fio, alça para
transporte e giro de 360° para facilitar a locomoção durante a tarefa.
A novidade da Arke é o assador a gás de embutir 4 espetos Vitreo. Tem acendimento automático,
sistema de rotação de espetos e lâmpada interna. Com painel de inox escovado e puxador de alumínio, o assador possui dois queimadores
infravermelhos, motor com potência de 30 W e capacidade para 1,5 kg de
carne por espeto. Vem com sistema de segurança contra vazamento de gás.
Monitor para gamers com tela de 24”, Full HD e tempo de resposta de 1 ms GTG. Entre as tecnologias, destacam-
se a motion blur reduction, mais claridade e conforto, a flicker-free, que
elimina a cintilação da imagem em todos os níveis de brilho, e a low blue light, que reduz borrões de imagens em movimento e proporciona maior luminosidade ao longo do jogo. Vem com portas HDMI, VGA, USB, DVI-DL,
D-Sub e DisplayPort 1.2.
Ferramenta com controle variável e duas velocidades. Versátil, pode ser utilizada em madeira, aço e alvena-ria. A parafusadeira/furadeira GSB 1200-2 LI conta com bateria de 12 V MAX, 15 configurações de torque e uma de perfuração. Dispõe, tam-
bém, de freio de motor, mandril de aperto rápido e luz de LED. Acompa-
nham duas baterias de 1,5 Ah.
Eletrolar News 83
FRANKECOOKTOP SINOS
DE INDUÇÃO
O cooktop Sinos de Indução tem design com linhas retas e
arredondadas e acabamento em aço e vidro temperado na cor preta. O
produto conta com comandos touch, regulagem progressiva de 1 a 9,
quatro zonas de cozimento, indicação de calor residual, reconhecimento automático do recipiente e timer. Dispõe, também, de sistema de
segurança para crianças.
O produto faz parte da coleção Love Your Day Collection, composta por
cafeteira, tostador e jarra elétrica. Com design moderno e acabamento em aço escovado, o Tostador TOM10 é um dos mais completos da categoria. Tem 7 ní-veis de tostagem e indicador luminoso para as funções descongelar, cancelar e reaquecer. Conta com suporte para aquecer pães, bandeja removível e local para enrolar o cabo elétrico.
ELECTROLUX TOSTADOR TOM10
O novo tablet possui tela de 7” conectada ao teclado sem fio, via Bluetooth. Vem com sistema operacional Android 4.4
KitKat, memória RAM de 512 MB e interna de 8 GB, expansível até 32 GB (via microSD). Tem conexão com a in-
ternet por meio de modem 3G ou Wi-Fi e câmeras frontal e traseira. O teclado
do X-Quad Note, da DL, tem função de proteção durante o transporte, evitan-
do riscos na tela do produto.
DL X-QUAD NOTE
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MIDEA ELETRODOMÉSTICOSCERVEJEIRA MIDEA LIVA
KENWOOD CD PLAYER 2-DIN COM
BLUETOOTH
KITCHENAID LINHA DE CERÂMICAS
JVC KD-AV500DT
LENOVO YOGA 500
LG ALL-IN-ONE ULTRA WIDE
CURVO
Compatível com iPhone e iPod, o CD Player tem visor LCD, potência de 22 W RMS x 4, três saídas pré-amplificadas de 2,5 V e porta USB, que suporta pen drive de até 32 GB e também recarrega celulares. Possui Bluetooth integrado e recurso Drive EQ, que reforça as frequências que são prejudicadas
pelos ruídos da estrada, garantindo a qualidade de áudio.
Com diversas opções de tamanho, as formas da Linha de Cerâmicas resistentes a 260°C são indicadas para o preparo de pratos assados. Feitas de cerâmica vitrifi-cada não porosa, não absorvem odores,
molhos e óleos. Têm design bonito e funcional, acabamento colorido, com a
logomarca exposta, e podem ir direto do forno para a mesa. Disponíveis nas cores
Empire Red e Almond Cream.
O lançamento amplia a linha híbrida da marca em sua versão como note-book, tenda, apresentação ou tablet. O Yoga 500 tem tela IPS multitouch
de 14” e teclado retroiluminado. Vem com a quinta geração de processado-res Intel Core, Windows 10 já instala-do, HD de até 1 TB e memória de até 8 GB. O produto é apresentado nas
cores preta e vermelha.
Com design inovador, o All-in-One Ultra Wide tem borda de 5.6 mm, estrutura da CPU fixa no pescoço do monitor e tela de
29” IPS Full HD curva em formato 21:9, com campo de visão 30% maior. Conta
com a 5ª geração do processador Intel® Core™ i7, TV Digital e a tecnologia
cinema screen. Possui o exclusivo recurso Reader Mode, que reduz em 84% o
chamado blue light, gama de cor azul que provoca cansaço visual.
O multimídia KD-AV500DT, produto que já possui recepção para o sistema brasileiro de TV Digital, pode propor-
cionar entretenimento também para os passageiros do banco traseiro do auto-móvel, informa a empresa. Possui frente
destacável, reproduz DVD e CD. Tem porta USB, que suporta pen drive de até
32 GB, e também recarrega celulares. Compatível com iPhone e iPod.
O modelo conta com 14 opções de temperatura, de menos 4oC a 10oC,
controladas no painel digital em LED, e sistema de dupla ventilação – inter-na e do condensador – que torna a
cervejeira 4 vezes mais rápida, informa a empresa. Tem sistema Frost Free, iluminação interna especial, capaci-dade para até 96 latinhas de 350 ml e
prateleiras ajustáveis.
LANÇAMENTOS
Eletrolar News 85
Com design moderno e cores vibrantes, o headphone Energy é dobrável. O
lançamento, que se destaca pelo som puro e balanceado, tem revestimento acolchoado no fone e na parte supe-rior da haste, oferecendo conforto e
isolamento acústico. Seu cabo P2/P2 é destacável e tem 1,5 metro. Com cone-xão 3,5 mm, o headphone é compatível com os principais modelos de dispositi-
vos móveis do mercado.
NEWLINK HEADPHONE ENERGY
MULTIKIDS BABY BANHEIRA DOBRÁVEL
FLEXI BATH
Fácil de usar e compacta, a banheira possui pés antiderrapantes e travas
que oferecem maior segurança durante o banho de crianças a partir de 3 meses. A Flexi Bath vem com suporte
para o sabonete e o shampoo. Além de facilitar o escoamento da água, sua válvula azul funciona como um
indicador da temperatura: varia para a cor branca quando a água está quente.
Disponível nas cores azul e rosa.
MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS
TABLET 7” BLACK TB-04
Com tela de 7” e display de 800 x 480, o tablet da Mondial vem com sistema operacional Android
4.4.4 KitKat, processador Quad Core, memória RAM de 512 MB e memória Flash de 1 GB. Possui
câmeras frontal de 3 MP e traseira de 2 MP e entradas micro USB e SD e,
também, para fone de ouvido.
86 Eletrolar News
LANÇAMENTOS
WANKE BARBARA ROSA
Inspirada no movimento internacional Outubro Rosa, a Wanke Eletrodomésticos lançou uma linha de produtos na cor rosa,
formada por três lavadoras e duas cen-trífugas. Uma delas é a lavadora Barbara,
com capacidade para 10 kg. Tem agitador gigante, triplo dispenser e timer com três programas de lavagem. O produto conta
com o Selo Procel Classe A.
POSITIVO QUATTRO X435
É o primeiro smartphone da marca com suporte à rede LTE, que transmite dados velozmente com sua conexão 4G. Tem tela de 5”, sistema Android Lollipop,
processador Quad Core de 1,3 GHz, 1 GB de memória RAM e 8 GB de armazena-
mento, entrada para cartão de memória, dual-chip e câmeras de 5 MP. É Bluetooth
e vem com película protetora.
RAGTECH NO-BREAK SENOIDAL
EASY PRO
Com características profissionais, aten-de também usuários domésticos, sendo indicado para computadores, estações em rede e pequenos motores. Incorpo-ra tecnologia True RMS e seleção auto-
mática da rede elétrica (True Full Range). O Easy Pro tem 10 entradas, porta USB, ventilador, proteção telefônica com dois
plugs RJ-11 e baterias internas.
Para jovens consumidores que cole-cionam personagens zumbis diferen-
tes e inusitados, a Play CiS lança a linha D+, com brinquedos gosmen-tos. Um deles é o Zumbi Gigante,
que cresce até 600% na água e brilha no escuro. Outro é o Zumbi Walk
movido a corda, disponível em três modelos diferentes nas cores lilás,
azul e verde.
PLAY CIS ZUMBI
O produto tem exclusivo motor com tecnologia reversível, que faz a lâmina
girar nos dois sentidos. Possui seis lâminas S-Blade, 50% maiores que as tradicionais, com rolamento de esferas que reduzem a fricção da rotação e exclusivo sistema all-metal drive. Tem motor com 1.000 W de potência, jarra de vidro com 2 litros e tecnologia Tritan. Seu painel digital vem
com funções pré-programáveis.
OSTERLIQUIDIFICADOR XPERT
OEX COLORHIT
O fone de ouvido Colorhit tem design moderno e oferece a função Hands
Free, botão que permite atender cha-madas ou pausar/tocar músicas.
O novo fone tem conexão P2 3,5 mm e cabo com 1,2 metro de compri-
mento. Vem com um par de plugues de silicone extra. Disponível em seis
opções de cores: branca, laranja, roxa, amarela, azul e rosa.
Eletrolar News 87
OConselho Administrativo de Defesa Eco-nômica (Cade) aprovou um acordo inicial da Electrolux do Brasil com a Gree Electric
Appliances. A Electrolux informa que a aproximação das empresas visa discutir parcerias que futuramen-te podem resultar em uma operação com produtos mais competitivos e inovadores, beneficiando os clientes com aparelhos de ar-condicionado moder-nos e ecologicamente eficientes.
A Gree, empresa de origem chinesa, iniciou suas ati-vidades no Brasil em 1998 e inaugurou uma fábrica em 2001, na Zona Franca de Manaus. Seu portfó-lio de ar-condicionado inclui diversos modelos de split, cassete, cortina de ar, janela, piso-teto e split inverter. A Electrolux oferece a linha Cuidados com o Ar, composta por umidificadores, purificadores de ar, climatizadores e aparelhos de ar-condicionado.
Aempresa anunciou a contratação de 100 fun-cionários nas linhas de produção de ventila-dores no complexo industrial em Conceição
de Jacuípe, na Bahia, para atender ao aumento da demanda. “O número representa 15% do efetivo da Mondial somente na linha de ventilação”, disse Gio-vanni Marins Cardoso, diretor comercial da empresa, no final de outubro.
Neste trimestre, a expectativa da companhia é cres-cer 15% em volume de vendas na categoria e faturar 20% a mais. Divididos em três famílias, com diferentes tamanhos e valor agregado, os ventiladores da marca têm certificação do Inmetro, e a grande maioria possui classificação AAA quanto ao consumo de energia, com Selo Procel.
O faturamento do Polo Industrial de Manaus ficou em R$ 50,4 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, o que significa recuo de 8,11% em
relação ao mesmo período de 2014. Apenas o segmento de eletroeletrônicos, o principal da indústria da região, com 29,87% do faturamento total, registrou queda de 18,17%, de acordo com dados da Superintendência da Zona Franca (Suframa).
A alta do dólar, que poderia dar competitividade às empresas, não tem ajudado, pois elevou os custos dos componentes – importados, em sua maioria. De 2010 para 2015, a participação dos insumos de outros países passou de 58,5% para 65,3%. A Suframa projeta que 2015 termine com faturamento de 10% a 15% menor do que o do ano passado. Em 2014, o resultado foi de R$ 87,4 bilhões, com incremento de 4,9% na compara-ção com o ano anterior.
INSIDE
CADE APROVA ACORDO ELECTROLUX E GREE
MONDIAL ESPERA CRESCER 15% EM VOLUME
DE VENDAS NESTE TRIMESTRE
FATURAMENTO DAS FÁBRICAS
DA ZONA FRANCA CAI 8,11%
Cerca de três anos após comprar a CCE, a Lenovo concordou em vender de volta a marca e a fá-brica da CCE para seus antigos donos, a família
Sverner. As duas partes firmaram um acordo comer-cial em meados de agosto, segundo comunicado à imprensa. O valor do negócio não foi revelado. Essa mudança é parte do foco estratégico da Lenovo em produtos de maior valor agregado.
A Lenovo destaca, no final do comunicado, “seu com-prometimento com o mercado brasileiro e seus con-sumidores”, com a manutenção das operações na fá-brica em Itu, no interior de SP, e na sua linha de PCs, servidores e produtos mobile com a marca Motorola, que a empresa comprou do Google em 2014 por US$ 2,9 bilhões.
LENOVO CONFIRMA VENDA DA CCE PARA ANTIGOS
DONOS NO BRASIL
88 Eletrolar News
FEIRAS E EVENTOS
CADA VEZ MAIS CONECTADO
Hong Kong Electronics Fair e electronicAsia mostram otimismo da indústria em relação às oportunidades que vêm sendo criadas pelo mercado digital.
Aedição de outono da 35ª Hong Kong Electronics Fair (HKTDC), realizada de 13 a 16 de outu-
bro, simultaneamente à electronicAsia, reforçou o que vem sendo observado, há algum tempo, em outras feiras do segmento de bens duráveis pelo mun-do: grandes investimentos da indústria de eletroeletrônicos em conectividade e o lançamento de diversas inovações que abarcam o conceito internet das
coisas (IoT, na sigla em inglês). Ao lon-go de quatro dias, os dois eventos reu-niram cerca de 96 mil visitantes, vindos de mais de 150 países.
Todas as novidades apresentadas pelos mais de 4 mil expositores revelaram um otimismo do mercado em relação às oportunidades que vêm sendo criadas pelo universo digital. E este é só o co-meço, muitas outras tecnologias ainda
estão por vir. Uma pesquisa realizada com o público presente nos dois even-tos revelou que 84% dos entrevistados acreditam que as perspectivas para a indústria no próximo ano serão melho-res ou iguais às de 2015.
O levantamento também identificou tendências e percepções sobre novos hábitos em relação ao consumo de ele-trônicos. A maioria dos entrevistados
Eletrolar News 89
apostou nos dispositivos móveis e em seus acessórios como mercados com maiores oportunidades de crescimen-to, seguidos por produtos de áudio e vídeo, vestíveis e gadgets que podem deixar os domicílios mais conectados. Outra percepção importante, para 70% dos entrevistados, é que, com o orça-mento mais limitado, os consumidores vão comprar menos, mas irão optar por produtos de melhor qualidade.
PERSPECTIVAS A internet das coisas roubou a cena na edição deste ano das duas feiras. Gran-de parte da atenção dos visitantes es-tava voltada para os sistemas sem fio que se conectam à internet ou a redes móveis, dispositivos de carregamento sem fio para aparelhos smart e disposi-tivos inteligentes para o gerenciamento de energia desses aparelhos. A HKTDC contou com empresas cujos portfólios se destacaram por inovações como produtos controlados por aplicativos ou que “conversam” entre si, além de outras tendências, ainda não disponí-veis ao varejo, como humanoides, ou seja, robôs para utilização pessoal, e drones com as mais variadas funções.
Todas essas tecnologias foram reuni-das em uma área exclusiva do pavilhão da feira, e o tema internet das coisas também foi discutido na conferência
“Revolução IoT – como ela pode bene-ficiar o seu negócio”. Segundo os espe-cialistas presentes ao evento, o avanço da categoria de semicondutores, que proporcionam muito mais automação, foi grande e melhorou a qualidade das conexões entre as máquinas. Esse seg-mento começa, agora, a se sofisticar ainda mais com as plataformas cloud e, consequentemente, a gerar novos desafios, sobretudo no que diz respeito a padrões de segurança.
Diante de tantas potencialidades, não há muito receio em relação aos trope-ços dados, nos últimos meses, pela eco-nomia asiática, principalmente a chine-sa. “Percebemos que os compradores têm seguido em frente mesmo diante de cenários mais difíceis. Eles precisam adquirir itens mais competitivos para os seus mercados. Essa é a única maneira de sobreviver”, avalia Benjamin Chau, diretor-executivo da HKTDC.
A internet das coisas
roubou a cena nos dois
eventos. Produtos
apresentados pelos mais
de 4 mil expositores foram
apenas parte das inúmeras
oportunidades que ainda
estão por vir.
“
“
Os dois eventos contaram, em quatro dias, com cerca de 96 mil
visitantes, vindos de mais de 150 países.
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90 Eletrolar News
Em 2007, a estreia da TV digital no Brasil me-receu uma cerimônia de gala. A primeira transmissão no novo sistema aconteceu
na Sala São Paulo, o mais famoso palco da músi-ca clássica na capital paulista. Os cerca de 2.000 convidados do evento ficaram impressionados com a qualidade da imagem e do som, principal-mente ao se comparar com o que as televisões analógicas ofereciam.
A revolução da TV digital seguiu seu curso e, de maneira gradual, começou a entrar no dia a dia dos brasileiros. Atualmente, todas as capitais con-tam com o sinal digital de televisão e há dezenas de canais, nacionais e estrangeiros, abertos e a cabo, transmitindo com altíssimo padrão.
Essa transformação tem sido um marco importan-te para a indústria de televisores. Surgiram novas possibilidades de desenvolvimento dos apare-lhos e, com isso, aumentaram os benefícios aos consumidores. Entre eles, está a redução drástica de interferências. Agora, o sinal mantém a mesma qualidade da sua origem ao receptor.
Além de oferecer melhor definição de som e ima-gem, a TV digital traz funcionalidades que permitem a interatividade entre o telespectador e a emissora. Quase banal hoje para muitos telespectadores, o menu de acesso à programação na tela só foi popularizado graças à tecnologia digital.
Em breve, todos os brasileiros poderão viver essa realidade. Já estamos na contagem regressiva para o desligamento da televisão analógica, que será substituída pela digital no País inteiro até 2018. O processo obedece ao cronograma que estabelece o fim gradativo das transmissões analógicas da televisão aberta.
O desligamento terá início no dia 29 de novem-bro, em um projeto piloto de recepção digital em Rio Verde, Goiás. Em 2016, está previsto o desligamento do sinal analógico para o Distrito Federal e regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, até a mudança completa em 2018. Os avisos ao telespectador serão inseridos du-rante transmissão da programação, e um texto informará que a programação estará disponível apenas em formato digital a partir de determi-nada data.
Para acessar a transmissão digital da programa-ção, é preciso que o televisor tenha um conversor embutido, o que já é o caso dos aparelhos pro-duzidos no Brasil desde 2012. É importante con-sultar o manual do produto para se certificar. Se o televisor for mais antigo, como os de tubo, será necessário adquirir um conversor (set-top-box). Nesse cenário de transformação, a indústria de eletroeletrônicos vem apresentando diversos lançamentos como a TV 4K Ultra HD para quando o show da TV digital se espalhar pelo Brasil.
Lourival Kiçula, presidente da Eletros
ELETROS
A TV DIGITAL SE ESPALHA PELO BRASIL
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92 Eletrolar News
Em todas as datas comemorativas de 2015, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos
Pais, houve queda das vendas em rela-ção a 2014, e a expectativa para o Natal – a data mais importante do ano para o comércio varejista – infelizmente não é diferente. O cenário se agravou a cada período sazonal, e deveremos chegar a dezembro com a taxa de desemprego próxima aos dois dígitos, os juros ainda muito elevados e o consumidor extre-mamente conservador, evitando se en-dividar e privilegiando o consumo de bens e serviços indispensáveis.
A crise é, de fato, grave, e me vejo na obrigação, como empresário do comér-cio e representante do setor, de alertar para o momento delicado pelo qual passa a economia do País. Por outro lado, chamo a atenção para oportuni-dades que não devem ser ignoradas, tanto para consumidores como para empresários, e para todos nós que atra-vessamos esse momento de extrema insegurança.
O cenário, sem dúvida, exige cautela por parte dos consumidores. A inflação elevada vem corroendo o poder de compra, os juros estão altos, e o de-semprego não para de crescer. É pre-
ciso, portanto, fugir do endividamento e tentar garantir uma poupança para o caso de o quadro se agravar ainda mais.
Entretanto, para os consumidores que estão com as finanças em ordem, o excesso de conservadorismo pode representar a perda de boas oportuni-dades. Afinal, a onda de promoções e liquidações deve se estender até o final do ano. No setor de eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo, é possível encontrar produtos de última linha com excelentes descontos.
O empresário, por sua vez, que vem lidando com seguidas quedas das re-ceitas, deve aproveitar o momento para cortar despesas supérfluas, melhorar a gestão, aumentar a produtividade e se preparar para um futuro ciclo de cres-cimento, que virá. Sim, tenho certeza de que virá a partir do momento em que o poder público reconhecer, final-mente, que o Estado brasileiro ficou grande demais e já não cabe no bolso do contribuinte; e as lideranças, então, conseguirem avançar na articulação de um plano de reformas estruturais para o País, um projeto de longo prazo que traga maior abertura comercial, avan-ços na infraestrutura, na educação e o aumento da eficiência do setor público.
FECOMERCIOSP
CRISES E OPORTUNIDADES
A crise representa, melhor dizendo, uma chance para que os brasileiros se envolvam mais na vida política do País, discutam seus problemas, lutem por menos impostos, por maior eficiência das despesas do governo e, princi-palmente, assumam seu papel de ci-dadãos comprometidos com a cons-trução de um Brasil maior, melhor e mais próspero.
Abram Szajman, presidente da Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do
Estado de São Paulo - FecomercioSP
O empresário, que vem lidando com seguidas quedas das receitas, deve
aproveitar o momento para cortar despesas supérfluas, melhorar a gestão, aumentar a produtividade e se preparar para
um futuro ciclo de crescimento, que virá.
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Eletrolar News 93
A estruturação exige investimento em profissionais especializados em suas ta-refas – em marketing, mídia social e até mesmo para a área comercial. Foi-se o tempo em que o vendedor apenas aten-dia e realizava suas vendas. O momento é de manter o relacionamento para reter o cliente, é a Era da Fidelização.
Postagens em redes sociais são um grande meio de alcançar cada vez mais pessoas por meio de compartilhamen-to e interação. Da mesma forma, o WhatsApp já se tornou o canal de conta-to preferido para esclarecimento de dú-vidas, fazer solicitações ou reclamações. Até mesmo nas mensagens de texto, o atendimento deve ser ágil e eficiente, realizado por um profissional dedicado.
Com uma estrutura reorganizada e colaboradores competentes para cada função, a empresa deixa de ser exclusivamente familiar e ganha as-pecto cada vez mais profissional. Essa realidade facilita ao empreendedor dedicar esforços ao desenvolvimento de seu próprio negócio, investindo em estudos que elevam o nível da administração e possibilitam o fe-chamento de novos contratos com fornecedores e clientes.
Executivos e profissionais da ca-deia de distribuição de TI têm dis-cutido incessantemente o novo
papel da revenda e seu caráter consulti-vo, que envolve entender o negócio do cliente e suas necessidades para propor soluções mais adequadas. Na prática, a tendência gera uma receita recorrente e evita que o empreendedor se torne re-fém das vendas dos produtos com mar-gens de lucro cada vez mais apertadas.
O conceito é interessante, mas preci-samos lembrar de que falamos de um mercado em que ainda predominam empresas familiares, que não têm faci-lidade para se adaptar à nova realida-de. Há quem já tenha se aprimorado no atendimento ao cliente e ampliado a gama de soluções oferecidas, mas, cedo ou tarde, a profissionalização será necessária.
Nesse processo, é primordial capacitar o atendimento por meio do conhecimen-to. É indispensável que o revendedor/consultor se especialize em seu negócio. O domínio dos discursos técnico e co-mercial é fundamental para a evolução do profissional para que seja mais asser-tivo na abordagem do cliente, fortale-cendo a relação entre as partes.
Mariano Gordinho, diretor-executivo da
Associação Brasileira de Distribuidores
de TI - Abradisti
ABRADISTI
PROFISSIONALISMO É O PASSO SEGUINTE PARA A REVENDA
FAMILIAR
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Cabe ao revendedor procurar cursos de especialização e demandar aos seus fornecedores. Afinal, é papel dos fabri-cantes e distribuidores oferecer treina-mentos e workshops de capacitação aos revendedores em diversos modelos, seja de forma presencial, em roadshows ou outros tipos de eventos, ou até mes-mo a distância, por meio de webinars, palestras e aulas digitais.
SEM IMPROVISOSA web deve ser mais bem explorada como canal de divulgação e atendimento, es-pecialmente em redes sociais. Mas o que ocorre na empresa familiar é que se delega o cuidado digital ou do site a um parente ou amigo, ou até mesmo o próprio empre-endedor fica responsável pela atualização das páginas e interação com público.
No processo de profissionalização, é
primordial capacitar o atendimento por meio
do conhecimento.
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98 Eletrolar News
Mauricio Puliti é o novo diretor financeiro (CFO) da Allied, provedora de produtos tecnológicos. O executivo tem 19 anos de experiência nas áreas financeira e comercial, com passagem por empresas como Motorola, Rabobank, Dasa e BRF. Puliti é bacharel em engenharia elétrica pela Escola Politécnica (USP) e tem MBA pela Kellogg School of Management (Chicago).
Fornecedora global de soluções em BSS, a Openet contratou Juan Carlos Gómez como diretor de vendas para a América do Sul. Graduado em engenharia eletrônica com ênfase em telecomunicações pela Universidade de Bogotá, é especializado em liderança pessoal e coaching pela International School for Integral Leadership. Atuou na I-New Unified Mobile Solutions, Nokia e Huawei.
Eduardo Brecht assumiu a diretoria de recursos humanos da empresa no Brasil. Um de seus desafios é desenvolver ainda mais a estratégia de RH no País, de forma alinhada com as práticas globais da Xerox. Com 20 anos de experiência na área, Brecht se formou em psicologia na UNIP e tem MBA em gestão empresarial pela FGV e especialização em administração industrial pela USP.
Luis Yoshida é o novo gerente da engenharia de produto desta fabricante brasileira de equipamentos de informática. Formado em engenharia mecânica com ênfase em produção na Universidade Federal de I ta jubá, tem especialização em diversas áreas, entre elas engenharia da qualidade, produtividade e economia de empresas. Atuou na Positivo Informática e Waytec.
José Paulo de Oliveira é o novo diretor de área do setor público da Cisco Brasil. Ele é o responsável pela atuação da empresa em conjunto com clientes das esferas federal, estadual e municipal. O executivo, que atua no mercado há 23 anos, há 15 é funcionário da Cisco. Formado em engenharia eletrônica, fez MBA em gestão pela IAG-PUC-RJ e também trabalhou na IBM e GAS Sistemas.
Michel Levy é o novo presidente da Zatix, empresa de telemática que comercializa produtos da Omnilink, Linker e Graber Rastreamento. Engenheiro pela Universidade de São Paulo e especialista em administração e gestão de negócios pela Universidade de Stanford e Fundação Dom Cabral, esteve à frente da Microsoft Brasil de 2006 a 2013. Atuou na Saraiva, TIM Brasil e Promon.
Luis Minoru Shibata assumiu o recém-criado cargo de chief strategy officer (CSO) da TIM Bra-sil, reportando-se à presidência. Há mais de 20 anos no setor de telecomunicações, Minoru estava na diretoria da PromonLogicalis e atuou no Yankee Group na Amé-rica Latina e Ipsos Brasil. Gradu-ado em administração, fez MBA em conhecimento, tecnologia e informação na FIA/USP.
Ciro Coca é o novo vice-presidente de vendas da companhia. Com mais de 20 anos de experiência no mercado de vendas de hardware, software e servi-ços profissionais, Coca tem passagem por empresas do setor, como HP, SAP e Oracle. É formado em administração de empresas pela Faculdade Paes de Bar-ros e pós-graduado em planejamento empresarial pela FGV.
MOVIMENTO
ALLIED
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CISCO
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Felipe Mendes é o novo presidente da GfK, no Brasil. Administrador de empresas com MBA em marketing pela ESPM, o executivo tem mais de 22 anos de experiência em companhias internacionais. Atuou na Unilever, onde foi diretor de marketing no México e Chile, na Kraft e na Philip Morris. Faz palestras frequentes sobre gerenciamento de marcas no contexto multicanal.
GFK
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