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Revista Exper

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Edição Número 08

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6 - Revista Exper6 - Revista Exper

Editorial.............................................7

Entrevista..........................................8

CIESP Alto Tietê.............................12

Exper News.....................................14

Capa................................................16

Destaque Empresarial......................21

Associativismo................................22

Case de Sucesso..............................23

Motivação.......................................24

Saúde...............................................26

Direito.............................................28

Produtos Controlados......................29

Incubadora Tecnológica..................30

Nesta Edição >>>>>>

Especial IndústriasCompromisso com o crescimento do Alto Tietê

Capa

14Jovens em busca de oportunidades

Entrevista

MiltonSobrosaDiretor Industrial da Petrom e Diretor da FIESP/CIESP Alto Tietê.08

16Para expressar sua opinião,

dar sugestões, enviar releases e

fazer contato com a nossa redação,

escreva para:

[email protected]

AMOA

Page 7: Revista Exper

Revista Exper - 7

As indústrias do Alto Tietê comemoram neste mês o seu dia. A comemoração deste ano ocorre em circunstâncias especiais. A região do Alto Tietê atravessa um momento auspicioso, com desenvolvimento dos polos industriais, geração de empre-gos, eventos empresariais, leis bene-fi ciando as microempresas e o micro empreendedor individual. Nesta edição comemorativa entrevistamos o diretor regional da FIESP/CIESP Alto Tietê, Milton So-brosa, onde falou de sua carreira, dos anos dedicados a entidade e do seu fu-turo nas entidades CIESP e FIESP. A reportagem de capa traz um raio-x do desenvolvimento indus-trial da região na visão das Secretarias de Indústria e Comércio da região com seus respectivos secretários e di-retores de indústria, e alguns CEO’S. Quando o assunto é lazer, esporte e cultura, podemos contar com o SESI e o SENAI. O publisher da revista Már-cio Junior, entrevistou para esta edi-ção especial a senhora Lilian Ranieri na Associação Mogiana Ofi cina dos Aprendizes - AMOA, o Prof. Dr. Fer-nando Juabre Muçouçah da Faculdade Técnica de Mogi das Cruzes, Bruno

Uma data repleta de realizações e conquistas

Editorial >>>>>>

Expediente

Publisher: Márcio Junior MTB 59904-SP, Conselho Editorial: CIESP Alto Tietê, Editoração Eletrônica: Offmktweb, Assessoria Jurídica: Marcelo Inocêncio, Colunistas: Ivan Melo, Dr. Epaminondas Nogueira, Leila Navarro, Ana Maria, Sueli Segura, Bruno Barattino e Dr Flávio Isaias. Publicidade: 11 2819-4457 ou 11 9472-8104 / [email protected], Foto Capa: Interior da Petrom - Petroquímica Mogi das Cruzes - foto de Bianca Martinez. A revista é distribuída aos associados do CIESP Alto Tietê, Fempi, UMC, ACMC, ACE SUZA-NO, ACIDI, ACIFV, Mogi Shopping e algumas bancas do Alto Tietê. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e as opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade dos autores.

Tatianna Dias, Ariane Barreto, Maurício Simões, Manoel Camanho, Nanci Rodrigues e Aldine Bianca

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Barattino das Incubadora Tecnológica de Mogi das Cruzes, “INTEC-MOGI” e o Dr. Flávio Isaias do Hospital do Câncer do Alto Tietê. O CIESP Alto Tietê, a partir desta edição de maio, passa a ser ges-tora de conteúdo da Exper, e traz con-sigo toda a sua experiência de quase 50 anos. Desta forma, a indústria e

o comércio da região podem contar com uma ferramenta confeccionada por quem tem experiência em Ges-tão Corporativa. A entidade tem um grande desafi o pela frente e conta com a colaboração de todos.

Manoel CamanhoConselheiro Editorial

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8 - Revista Exper

Entrevista

1. Como é ser diretor indus-trial da Petrom e Diretor Regio-nal da FIESP/CIESP Alto Tietê?Milton Sobrosa: Foi um caminho natural, passei por vários segmentos dentro das áreas industriais (processo, produção, projeto e pesquisa) até con-solidar no posto de diretor industrial. Comecei a frequentar o CIESP para crescer os conhecimentos externos à empresa e participar mais em conjun-to com as indústrias, fortalecendo o segmento que participo e atuo. Temos nossas reivindicações racionalizadas e melhor atendidas. É sempre melhor trabalhar em conjunto do que sozinho e o mais importante é a troca de expe-riências entre os associados, geran-do um enriquecimento profi ssional.

2. A Petrom - Petroquímica Mogi das Cruzes desde 2009 reusa 100% dos efl uentes líquidos, o que sig-nifi ca que não existe mais nenhum descarte líquido na Petrom. Fale um pouco mais sobre esse ca-minho sustentável da empresa?Milton Sobrosa: Isso foi uma meta que estabelecemos em 2003 e con-seguimos realizar em 2009. A viabi-lidade foi ambiental, quando fomos divulgar e dividir com a comunidade nossa conquista, descobrimos que fomos a primeira empresa do Brasil

(Química/Petroquímica) a reutilizar 100% dos efl uentes líquidos. Gosto muito da frase de Jean Cocteau “Não sabendo que era impossível, foi lá e fez”. Foi o que aconteceu conosco.

3. Dilma cobrou de Obama o fi m de barreiras comerciais. Como o senhor recebeu esta notícia?Milton Sobrosa: Impostos de impor-tação/outros, são mecanismos, “bar-reiras econômicas”, criadas para proteger a economia local. Os EUA no sentido de se proteger, atua numa política estratégica para a sua econo-mia. Países que se sentem “lesados” por conta destas “barreiras” impos-tas, podem recorrer à Organização Mundial do Comércio - OMC que jul-

ga e Arbitra sobre os limites tolera-dos (baseado em Acordos Mundiais).O Brasil também prática seus impostos de importação para proteger o seu mercado.

4. O empresário da indústria deve fi car confi ante sobre os ru-mos da economia brasileira?Milton Sobrosa: A economia está indo bem, está forte, o Brasil é a 7ª maior economia do mundo, com uma expec-tativa de crescimento de 4% do PIB para este ano, na comparação feita com nossos concorrentes do B.R.I.C., a China prevê um crescimento de 10% e a Índia de 7,5%, logo estamos atrás e não podemos nos acomodar. Há um receio, quanto à política monetária,

Milton Sobrosa CordeiroFormado em Engenharia Química pela Universidade do Rio de Ja-neiro, trabalhou por 11 anos no Polo Petroquímico de Camaçari e há 19 anos na Petrom, onde atua como Diretor Industrial. Exerce também o cargo de Diretor da FIESP/CIESP Alto Tietê.

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pois o mecanismo de atuação através da taxa Selic, tem demonstrado atual-mente efeitos colaterais adversos no controle da infl ação, que não respon-de como respondia. Este mecanismo de controle, adotado pela política monetária traz um enorme prejuízo para a indústria local. Pois já está iniciado um processo de desindustria-lização e se não forem tomadas medi-das com relação ao câmbio, esse pro-cesso vai ter um efeito exponencial.

5. Esta catástrofe que acontece recen-temente no Japão terá repercussão nas indústrias da região do Alto Tietê?Milton Sobrosa: Logo que a catástro-fe aconteceu, previmos a repercussão na região. As indústrias que depen-dem da matriz para o recebimento de complementos parciais (tecnologias não abertas) sentem mais o impacto. Como exemplo atualmente vemos as montadoras japonesas reduzindo a fabricação de seus veículos no país.

6. Com sua experiência indus-trial. Quais as características que o gestor brasileiro tem que o diferencia de profi ssionais que atuam em outros países?Milton Sobrosa: - Percepção: O gestor brasileiro teve/tem um treina-mento intenso na prática do seu dia a dia, que passa por diversas crises fi nanceiras, regimes diferenciados de infl ação, frequentes adversidades

econômicas, elevada carga tributária, câmbio desfavorável, e tem de acer-tar na decisão e levar sua empresa ao sucesso, que o torna sempre sensível.- Coragem: Não tem medo do novo, aceita enfrentar desafi os, que é uma forma de aumentar o grau de confi ança em novos ambientes. Quando erra, levanta e numa ati-tude acertada, analisa as alterna-tivas existentes e segue adiante.

7. Administrar a maior produto-ra de anidrido ftálico da Améri-ca Latina e a direção da FIESP/CIESP Alto Tietê é um dos maio-res desafi os da sua carreira? Exis-tem outros desafi os para o futuro?Milton Sobrosa: Após adquirirmos os ativos da empresa anterior, e a colo-car no nível citado acima, que foi o

maior desafi o da minha vida, em se-guida me deparei com um novo desa-fi o, CIESP/FIESP, onde dedico parte do meu tempo voluntário e tenho ten-tado colaborar, para um crescimento sustentável das indústrias. Em re-lação a Petrom existia um grupo de pessoas na empresa, que trabalhava com sinergia e compromisso, facili-tando bastante alcançarmos nossas metas. Nós temos que vencer desa-fi os todos os dias e isto se torna uma mola propulsora nas nossas vidas.

8. Alguma dica para os profi s-sionais que estão iniciando ou em vias de iniciar uma carreira?Milton Sobrosa: Faça sempre o seu melhor e com ética, não se preocupe, você estará sempre sendo observado e o sucesso chegará no seu devido tempo.

Entrevista >>>>>>

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12 - Revista Exper

CIESP Alto Tietê

Com a votação de represen-tantes de 82 empresas, a nova direto-ria do CIESP Alto Tietê, que atua em oito municípios. O paulista Werner Ludwig Stripecke, 50 anos e diretor de Serviços de Fábrica da Clariant, encabeça a chapa vencedora do pleito e será o diretor da entidade no perí-odo 2011/2015. Ele terá como pri-meiro vice-diretor José Francisco da Silva Caseiro, da indústria Manikraft, e como segundo vice-diretor, Laércio Porto de Alvarenga, da Kaplan. A posse dos novos diretores está marcada para 27 de setembro, mês em que o CIESP Alto Tietê tam-bém estará completando 50 anos de atividades na Região. Até lá, os novos diretores participarão de um proces-so de transição com a atual diretoria, composta por Milton Sobrosa Cor-deiro, que irá compor o conselho da FIESP, na Capital, e por Renato Tor-quato Rissoni, que é o primeiro vice-diretor. “Será um processo de conti-nuidade, mas não de continuísmo. Até setembro defi niremos um plano de ações e, com certeza, vamos aprimo-rar e lançar novos objetivos”, adian-tou Werner Stripecke. Ele adiantou que a futura gestão do CIESP Alto Tietê terá pela frente o grande desafi o que se apresen-

Eleita nova diretoria 2011/2015

ta para a indústria nacional: a questão cambial. Stripecke pondera que a situ-ação atual, com o dólar na casa de R$ 1,50, facilita as importações e permite um controle interno da infl ação, mas que tem um efeito nefasto no merca-do nacional e limita as condições de competitividade. O novo diretor des-tacou também a necessidade de ações para mudar três fatores nacionais que comprometem o desempenho da in-dústria: o alto custo da matriz energé-tica (a energia elétrica e o gás natural no Brasil têm os preços mais caros do mundo), a pesada carga tributária e a legislação trabalhista. Especifi camente para a Re-

gião, que também sofre com os re-fl exos da situação nacional, Werner destaca a importância de projetos que possam ampliar a produtividade e também melhorar a qualifi cação dos trabalhadores da indústria. Até setembro, quando ocor-rerá a posse da nova diretoria, Milton Sobrosa Cordeiro continua tocando todas as ações competentes ao Sis-tema FIESP/CIESP no Alto Tietê, entre eles, o investimento de R$ 109 milhões nas escolas do SESI para implantação do horário integral. De-pois disso, Sobrosa passará a ser o porta-voz da Região nas discussões da FIESP/CIESP em São Paulo.

>>>>>>

Laércio Alvarenga,

da Kaplan,

Werner Stripecke

da Clariant e

José Francisco

da Manikraft

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Caminhamos para um processo de desindustrialização e que precisa ser evitado”, alertou Werner Stripecke“

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Revista Exper - 13

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14 - Revista Exper

Exper News >>>>>>

Associação Mogiana Ofi cina dos Aprendizes - AMOA é uma enti-dade fi lantrópica, sem fi ns lucrativos, fundada em 18 de outubro de 2001 pelo Lions Clube Mogi das Cruzes Estância, em substituição à antiga Guarda Mirim Feminina de Mogi das Cruzes. Compõe a escola de cidada-nia que qualifi ca o adolescente e os propiciam a oportunidade para o pri-meiro emprego nas condições da Lei 10.097/2000 – lei do aprendiz. Jovens de 15 anos, matricu-lados no ensino regular são o nosso foco. A AMOA prioriza o atendimento aos adolescentes oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade social. Oferecemos um curso de qualifi cação profi ssional gratuito, com duração de

40 dias ou 10 semanas, com o objeti-vo de desenvolver capacidades e ha-bilidades técnicas e comportamentais, baseados no respeito, na confi ança e na valorização dos adolescentes. Após concluírem o curso, es-tarão aptos para concorrerem no pro-cesso seletivo do Programa de Apren-dizagem para o seu primeiro emprego com seus direitos trabalhistas garanti-dos, o registro em carteira é feito pela própria associação. O presidente Sr. Rinaldo Sa-dao Sakai e uma equipe de profi ssio-nais e voluntários administram a en-tidade. O endereço da AMOA é Rua Aleixo Costa, 348, Boa Vista, Mogi das Cruzes. Tel: (11) 4799-9071. Site: www.amoa.com.br.

Apple: a marca mais valiosa

A Apple é a nova marca mais valiosa do mundo. A empresa de Steve Jobs, dona do iPhone e do tablet iPad, está avaliada hoje em US$ 153,3 bilhões, uma elevação de 84% em comparação ao levantamento feito no ano passado. Com esse resultado, a Apple desbancou o Google (US$ 111,5 bilhões), que liderou o ranking nos últimos quatro anos, para o segundo lugar. Já o Facebook é listado pela primeira vez. A marca ocupa o 35º lugar, com US$ 19,1 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 246%, o maior aumento em valor de marca registrado pelo estudo.

Jovens em busca de oportunidades

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A maior feira de negócios do Alto Tietê será realizada em agosto. Os estandes já estão sendo reservados, e o evento apresentará à população os produtos fabricados no Alto Tietê, assim como os serviços oferecidos ao setor industrial. Uma realização da Prefeitura de Suzano em parceria com o CIESP Alto Tietê. A entrada será gratuita e poderá ser conferido por pessoas de todas as idades.

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Revista Exper - 15

Novidades no Sesi Em sua 64ª edição, os Jogos Industriários (Jois) são considera-dos como um serviço socioeducati-vo, fundamentado na participação, na formação e no rendimento para a valorização humana. Contribui para a promoção social e melhoria da qua-lidade dos trabalhadores/atletas. Os campeões de cada região garantem vaga nos Jogos do Sesi Região Sudes-te. Os melhores classificados entre as cinco Regiões do Brasil (sul, sudes-te, centro-oeste, norte, nordeste) são convidados para os Jogos Nacionais do Sesi. A previsão é de que os Jois terminem no dia 20 de agosto. A festa

da premiação está programada para o dia 31 de agosto. Segundo o diretor do Sesi Mogi das Cruzes Auclésio Ranieri, “o Sesi vive um bom momento, criamos e aumentamos o número de eventos, principalmente na área cultural e qua-se todos os finais de semana temos

novidades”. O Sesi de Suzano aten-de a região de Póa, Ferraz, Suzano e Itaqua, são 1.000 indústrias e 40 mil funcionários. “Trabalhamos para for-necer qualidade de vida aos funcioná-rios e familiares, através do esporte, cultura e lazer”, disse o diretor Rober-to Xavier.

Fatec MC qualifica mão de obra na região do Alto Tietê A Faculdade de Tecnologia de Mogi das Cruzes - Fatec MC, desde o segundo semestre de 2008, resultado de um convênio entre o município, governo do estado e Centro Paula Souza tem a nobre missão de oferecer ensino superior gratuito e de qualidade para todo Alto Tietê. A Fatec MC, como todas as 51 Fatecs e as 198 Etecs estão sob a responsabilidade do Centro Paula Souza, autarquia gestora vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado. As graduações tecnológicas, ou Cursos Superiores de Tecnologia conferem o mesmo grau

que as demais formas, cujos diplomas têm validade nacional de nível superior, e, estes cursos estão sujeitos aos mesmos processos de avaliação e regulação da educação superior, inclusive ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os cursos de tecnologia estão mais relacionados às demandas do mercado de trabalho, constituindo-se uma excelente opção para aqueles que já atuam nesse mercado ou que pretende atuar de forma mais rápida. Atualmente a Fatec MC oferece três cursos de nível superior: Tecnologia em Agronegócio, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, e o recém criado curso de Tecnologia em Gestão de R.H. No presente momento a Fatec Mogi das Cruzes está com cerca de 700 alunos matriculados em seus 3 cursos. Por se tratar da 1˚ instituição pública de ensino superior sediada em uma cidade em pleno desenvolvimento, a a nossa responsabilidade de atender as demandas do mercado de trabalho exigente por uma mão de obra cada vez mais qualificada e da sociedade a qual busca a oportunidade de cursar o ensino superior a fim de se inserir no mercado. Fernando Juabre Muçouçah, Prof.Dr. e Diretor da Unidade

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16 - Revista Exper

Capa >>>>>>

Especial Indústrias

É gratifi cante visitar o Alto

Tietê e descobrir que a região tem

motivos de sobra para comemorar

esta data. A criação dos polos

industriais, locais onde se concentram

empresas com incentivos fi scais das

prefeituras, é uma das soluções que

vem obtendo excelentes resultados.

As cidades de Arujá, Biritiba-Mirim,

Ferraz de Vasconcelos, Guararema,

Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes,

Poá, Salesópolis, Santa Isabel e

Suzano, juntas somam mais de 1,5

milhões de habitantes, e investir na

ampliação dos polos industriais cria

um ciclo positivo, faz a economia

crescer, arrecada mais Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços

(ICMS), gera emprego e oferece

qualidade de vida ao trabalhador

que mora longe do centro da capital.

Estima-se que, ao menos cerca de

20% da população de cada cidade se

transporta diariamente para o Centro

de São Paulo por causa do emprego.

O Polo Industrial de Ferraz

de Vasconcelos, vai gerar 14 mil em-

pregos até o fi nal de 2012. “Vale res-

saltar que 40% das mulheres de nossa

cidade são arrimo de família. O que

signifi ca que muitas delas passam por

dia cerca de quatro a cinco horas nos

caminhos de ida e volta do trabalho.

O Polo irá permitir que elas trabalhem

próximas de suas casas”, disse o pre-

feito Jorge Abissamra.

Traçarmos um raio-x do

desenvolvimento industrial, entre-

vistando alguns secretários de desen-

volvimento e executivos de grandes

corporações. Para usufruir do po-

tencial da região e transformá-la em

motor de desenvolvimento econô-

mico, é preciso o poder público e os

executivos sentarem para entender as

necessidades de cada um, e achar os

pontos comuns para chegar a acordos.

É esse encontro vem sendo realizados

há muito tempo e com grande frequ-

ência. Um exemplo muito bem-suce-

dido é a expansão ano após ano, dos

polos industriais de Itaqua, Ferraz e

Mogi. Para o diretor de indústria Re-

nato Rissoni, da secretaria de desen-

Por Márcio Junior

Compromisso com o crescimento do Alto Tietê

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Revista Exper - 17

volvimento de Mogi das Cruzes, “a

instalação de uma indústria na cidade

não é sinônimo apenas de geração de

mão de obra, com a tecnologia dispo-

nível, encontrar empresas com gran-

de número de colaboradores é muito

raro. O repasse de ICMS à Prefeitura

recolhido das indústrias instaladas no

município, que torna o crescimento da

cidade possível. Instalar uma empresa

na cidade é sinônimo de desenvolvi-

mento social e econômico”.

MOGI DAS CRUZES

Com uma unidade territorial

de 720Km2, a cidade dispõe 23Km2

para a área industrial, sendo 15Km2

só ma região do Taboão da Serra e

o restante distribuídos em César de

Souza, Vila Industrial, Caputera e Co-

cuera. Hoje a cidade tem 45 empresas

em processo de instalação, que nos

próximos dois anos estarão exercendo

suas atividades e gerando 6.000 novas

vagas de emprego.

“A cidade vive um ótimo

momento devido a sua localização

privilegiada, ótima infraestrutu-

ra, duas Universidades, Sesi/Senai,

Fatec, Escolas Técnicas que juntas

qualificam nossa mão de obra. Uma

população de quase 400 mil habitan-

tes. Esses atributos chama a atenção

de investidores de Guarulhos, ABC,

Zona Leste e da própria Capital no

momento de escolher uma cidade para

expandirem seus negócios”, explica o

Secretário de Desenvolvimento Eco-

nômico e Social, Marcos Damásio.

SUZANO

O município abriga indús-

trias de grande porte, tanto de capital

nacional quanto estrangeiro, desta-

cando-se a NSK, Mitutoyo, Cia Suza-

no, Nadir Figueiredo, Clariant, Orsa,

Nalco do Brasil, Gyotoku, Tsuzuki,

CBD Mecânica Industrial, Komatsu e

Formica. Devido a sua forte produção

industrial, a arrecadação de ICMS no

município é uma das maiores da re-

gião e 20ª do Estado de São Paulo.

Atualmente há 327 indústrias em Su-

zano que geram quase 10 mil empre-

gos diretos e 3.327 indiretos.

Segundo o Secretário Mu-

nicipal de Desenvolvimento Econô-

mico, Trabalho, Negócios e Turismo

Mauro Vaz, a cidade vem crescendo e

expandindo sua atuação, nossa missão

é qualificar nossa mão de obra, com

a inauguração da Central do Traba-

lhador, a população de Suzano passa

a contar com uma completa estrutura

voltada ao encaminhamento profissio-

nal, explica o secretário.

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Poá mesmo com o título de

Polo Industrial de Ferraz de Vasconcelos: são dezenas de empresas em processo de construção, finalização e algumas já em funcionamento

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Page 18: Revista Exper

18 - Revista Exper18 - Revista Exper

estância hidromineral, abriga indús-

trias de grande porte e dentre as quase

200 instaladas em seu território, des-

tacamos a fabricante de refratários

Ibar, fabricante de cabos elétricos In-

duscabos, e a fi lial brasileira da mul-

tinacional Aunde, que produz tecidos

automotivos. Segundo a Secretária de

Indústria, Comércio e Relações do

Trabalho, Adriana Borges Coronado,

foi importante a ampliação e adapta-

ção da sede da secretaria possibilitan-

do um atendimento digno ao público

e ao empresário local. Realizamos

vários eventos em parceria com agên-

cias de emprego da cidade e região

tendo como foco central inserir um

número cada vez maior de pessoas

no mercado de trabalho. Celebramos

uma conquista de grande importância

que foi a implantação da Lei Geral

Municipal da Micro Empresa, Em-

presa de Pequeno Porte e Micro Em-

preendedor Individual. Criamos uma

linha direta com os executivos das

empresas e reunimos esforços junto

a outras secretarias para melhorar a

infraestrutura do Polo Industrial, faci-

litando o escoamento da produção.

Através de projetos de capa-

citação de vagas, currículos e painel

de emprego foram encaminhados em

2010, 1.750 candidatos, sendo que

destes 28% foram aprovados e con-

tratados. De acordo com a Diretoria

Regional de Assistência e Desenvol-

vimento Social (Drads), Poá é o pri-

meiro município no ranking das cida-

des da região, por ter apenas 36,92%

da população em vulnerabilidade so-

cial. A Administração Municipal foca

sua atenção na qualidade de vida da

população não deixando de lado o

progresso econômico da cidade.

ITAQUAQUECETUBA

O município tem forte voca-

ção industrial, e possui cerca de 450

indústrias de acordo com a Frente

“Mauro VazSecretário de Desenvolvimento Econômico de Suzano

Décio Almeida DinizSecretário de Indústria e Comércio de Itaquaquecetuba

Marcos DamásioSecretário de Desenvolvimento Econômico de Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes entrou na rota do desenvolvimento, graças as empresas que estão na cidade há anos, e as que estão chegando”

A inauguração do Painel do Trabalhador, na sede da secretaria, auxilia aquele que está à procura de uma vaga”

A sala de informática foi inaugurada e agora estamos trabalhando para a Feira da Indústria em setembro”

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Page 19: Revista Exper

Revista Exper - 19Revista Exper - 19

Empresarial Pró-Itaquaquecetuba

(Fempi). “São indústrias diversifi ca-

das presentes notadamente em três

polos industriais consolidados, que

são atraídas pela Rodovia Ayrton Sen-

na que corta o município”, salientou

José Longo, presidente da Fempi.

Existem investimentos por

parte da administração municipal para

atrair mais indústrias ao município, a

mão de obra local é barata e será cons-

truído o Rodoanel, o que representa

um grande incentivo para a vinda de

novas indústrias para a cidade.

Segundo o Secretário de In-

dústria e Comercio, Décio Diniz, “a

pasta conta com programas de incen-

tivo aos pequenos e médios empresá-

rios e serviços para fomentar e esti-

mular o comércio local, assim como

desenvolver políticas para a atração

de novos empreendimentos para o

município aumentando a oferta de

empregos, produtos e serviços dispo-

níveis à população e capital de giro.

Na secretaria você encontra a

Associação Comercial, Banco do Povo

Paulista, Bandeirante Energias, Centro

das Indústrias do Estado de São Pau-

lo, IBGE, Junta Militar, Sala do MEI -

Micro Empreendedor Individual, PAT

- Sala de Informática, Posto de Atendi-

mento ao Trabalhador, Posto de Aten-

dimento ao Empreendedor - Sebrae/SP

e o Procon. Disponibilizamos os servi-

ços em um único prédio, para facilitar

a vida do jovem e do empreendedor.

Também realizamos eventos

e cursos dirigido a todas as pessoas que

tenham interesse em atuar em organi-

zações públicas, empresas e terceiro

setor. O objetivo é aprimorar, capacitar

e investir na formação dos participan-

tes.

FERRAZ DE VASCONCELOS

A cidade baixou de 9,5%

para 6% a sua taxa de desemprego,

isso é refl exo das novas indústrias

Cláudio Roberto RamosSecretário de Indústria e Comércio de

Ferraz de Vasconcelos

Adriana Borges CoronadoSecretária de Desenvolvimento

Econômico de Póa

Laerte Moreira JuniorSecretário de Indústria, Comércio,

Turismo e Agricultura de Guararema

Trouxemos para a cidade de Ferraz quase 60 indústrias com o projeto de expansão do polo

industrial II e III”

Em setembro realizaremos a 2ª Exposição das Indústrias junto

com a Festa das Orquídeas”

A cidade de Guararema está expandindo e melhorando a

infra-estrutura de nossa ZUPI”

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Page 20: Revista Exper

20 - Revista Exper20 - Revista Exper

que se instalarem na cidade, com o

projeto de expansão do Polo Indus-

trial II e III. Segundo o secretário de

Indústria, Comércio, Ciência e Tec-

nologia da Cidade, Cláudio Roberto

Ramos, “nossa realidade é bem dife-

rente de 5 anos atrás, hoje temos qua-

se 60 indústrias na cidade em fase de

construção, outras em fase fi nal e al-

gumas já exercendo suas atividades.

Nosso desafi o agora é oferecer capa-

citação e formação de mão de obra.

O convênio que a secretaria tem com

a FIESP, disponibiliza as carretas do

sistema SESI/SENAI para oferecer

cursos de capacitação para os ferra-

zenses. O Banco do Emprego Muni-

cipal recebe os currículos, remete para

as empresas e agenda entrevistas, sem

haver interferência nas contratações.

GUARAREMA

O empresário procura a se-

cretaria para instalar sua indústria em

Guararema, em razão da infraestrutu-

ra da cidade e da sua excelente loca-

lização. A administração municipal e

o deputado estadual André do Prado

(PR), deram início a um projeto de

melhoria na infraestrutura e ampliação

da Zona de Uso Predominante Indus-

trial (ZUPI 1). Segundo o secretário

Laerte Moreira Júnior, “as indústrias

de Guararema respondem por 40% da

empregabilidade do município e 65%

da arrecadação municipal são frutos

dos recolhimentos tributários deste

segmento. A Prefeitura construiu uma

Escola Profi ssionalizante onde tam-

bém atendemos as necessidades das

indústrias. Trabalhamos em parceria

com os empresários que nos indicam

os cursos a serem ministrados e após a

conclusão grande parte dos alunos são

contratados pela empresa. Desenvol-

vemos um projeto com a Odebrecht,

foram 360 cidadãos guararemenses

capacitados e grande parte já está tra-

balhando na própria empresa”.

“Eliane MoraisDiretora Ativa Alimentações Empresariais

Cláudio CostaCEO Ponsse América Latina

Somos uma empresa moderna que busca soluções inteligentes. Inovamos de maneira efi ciente e levamos comodidade, qualidade de vida, saúde e bem estar aos nossos clientes ”

Temos uma expectativa muito boa no desenvolvimento econômico do país e nossa meta é conquistar novos clientes para mantermos a liderança no mercado em que atuamos”

“Carlos LapiqueDiretor Lapiendrius Flavors

O endereçamento natural é estar diariamente estimulado, buscando sempre um CAMINHO MAIOR que as missões e as visões de cada unidade fabril.

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Associativismo >>>>>>

A expressão associativismo designa, por um lado a prática social da criação e gestão das associações (organizações providas de autonomia e de órgãos

de gestão democrática: assembleia geral, direção, conselho fi scal) e, por outro lado, a apologia ou defesa dessa prática de associação, enquanto processo não lucrativo de livre organi-zação de pessoas (os sócios) para a obtenção de fi nalidades comuns. O associativismo, enquanto forma de organização social, caracteriza-se pelo seu caráter, normalmente, de vo-luntariado, por reunião de dois ou mais indivíduos usado como instrumento da satisfação das necessidades individuais humanas (nas suas mais diversas manifestações). As Asso-ciações são entidades de direito privado, dotada de persona-lidade jurídica e caracteriza-se pelo agrupamento de pessoas para a realização e consecução de objetivos e ideais comuns, sem fi nalidade lucrativa. Se os problemas são comuns, se os desafios e as dificuldades muitas vezes são os mesmos, por que não vencê-los juntos? Um lema facilmente compreendido para os que defendem uma proposta associativista, no entanto, a falta de adesão, a desconfiança, a ausência do espírito corporativo faz com que ideias interessantes, propostas de construção de uma sociedade mais justa, ética e responsável não sejam postas em prática devido,

Unidos por uma causa justa

principalmente, à falta de associativismo democrático dos membros de uma determinada comunidade, seja os moradores de um bairro, os empresários, alunos de um curso, etc. É incrível a falta de percepção de que, se te-mos força sozinhos talvez sejamos imbatíveis unidos, e que, associados, somos muito mais do que a pura e sim-ples reunião de nossas forças. Numa sociedade onde obstáculos são colocados diariamente sejam eles advindos da deslealdade de alguns concorrentes, dos pacotes governamentais, do aumento de preço da matéria-prima, da elevação da carga tributária, da elevação das exigências legais ou da ausência de mão de obra qualifi cada, não restam dúvidas de que o empenho ne-cessário para transpor tais obstáculos poderá ser dividido en-tre todos, fortalecendo a representatividade que favorecerá o benefício comum. Algumas características são inerentes à condição de associado, respeito mútuo, sinceridade, espírito de coope-ração e coletividade e principalmente engajamento à causa justa e comum a todos os associados, requerendo, princi-palmente, o compartilhamento de um olhar comum e de um conjunto de iniciativas para o enfrentamento das diferenças e para a promoção do desenvolvimento local. Portanto, o associativismo é uma ferramenta que promove a união de interesse em um bem comum.

Manoel Camanho

Gerente Regional do CIESP

Alto Tietê.

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Motivação >>>>>>

Recentemente, conversando com uma senho-ra de pouco mais de 70 anos, eu me dei con-ta de como a humanidade sofisticou seu modo

de vida nas últimas décadas, tornando mais complexo o fluir da nossa existência. Eu e a simpática senhora es-távamos em uma loja, consultando a lista de presentes de casamento da sobrinha dela. A relação tinha todos os sonhos de consumo de um casal moderno: fogão, forno micro-ondas, refrigerador dúplex, um televisor de plas-ma de 42 polegadas, um televisor de tela plana de 29 po-legadas, dois aparelhos de DVD (um para cada televisor, claro), três aparelhos de telefone sem fio, um notebook de última geração, aparelho de som, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa, máquina de secar roupa e uma centena de outros itens. “Meu Deus, será que tudo isso que minha sobri-nha está pedindo vai caber no apartamento dela? É tão pequenininho!”, comentou a tia da noiva com ar perple-xo. “As coisas mudaram muito, quando eu me casei tudo que precisávamos para montar uma casa eram os móveis, um fogão a gás e um rádio. Como eram simples as coi-sas naquele tempo! A gente conseguia ser feliz com tão pouco”. Esse comentário despertou a minha atenção. Re-almente, tempos atrás, éramos capazes de ser felizes com

Inteligência do novo tempo

muito menos do que precisamos hoje – e as coisas fun-cionavam perfeitamente bem. Isso aponta para a urgente necessidade de revisão de conceitos e comportamentos. Eu não tenho nada contra uma vida confortável, li-berdade fi nanceira e sucesso profi ssional. A questão é que vivemos em uma sociedade movida pelo consumo e levamos uma existência de “viver para ter”, quando na verdade, o que é realmente importante para um ser humano cabe dentro de uma mochila. A inteligência do novo tempo tem como alicer-ce a cultura do minimalismo – que nesse contexto representa mais qualidade de vida e menos consumismo -, e requer um novo nível de conscientização. De forma global, precisamos conscientizar-nos da necessidade de reaprender a fazer muitas coisas, com pouco tempo; inovar com poucos recursos; fazer muito com pou-cas pessoas, tomar banho com pouca água. Essas questões tornaram-se determinantes para a nossa sobrevivência. Os excessos, além de tornar homens e mulheres prisioneiros de um padrão de conduta e de vida que custa muito caro para manter, são obstáculos para alcançar a felicidade e uma for-ma mais equilibrada, saudável e sustentável para se viver. Leila Navarro é palestrante motivacional. Autora de 13 livros, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Talento à prova de crise” e “A vida não precisa ser tão complicada”.

Leila Navarro

Conferencista, Especialista

Comportamental. Autora de 13

livros, ganhou por duas vezes

o Prêmio de “Palestrante do

Ano” (2005 e 2009).

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Saúde >>>>>>

O hospital do Câncer Dr. Flávio Isaías Rodrigues é o mais completo centro de tratamento na região do Alto Tietê, pois oferece em um único local a

possibilidade de realizar tratamentos cirúrgicos, de radiote-rapia e quimioterapia contra o câncer. Possui infraestrutura moderna, centro cirúrgico e UTI com equipamentos de alta tecnologia, apartamentos e enfermarias climatizadas, que garantem um tratamento humanizado, com conforto e pri-vacidade. Inaugurado em 2009, o Hospital do Câncer Dr. Isaías Rodrigues carrega em sua estrutura a experiência de mais de 30 anos do Centro Oncológico no tratamento contra o câncer, tanto que foi reconhecido como Unidade de As-sistência em Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) pelo governo federal. Durante três décadas, foram realizados investimentos em equipamentos, novos protocolos e na hu-manização do atendimento, pois a instituição acredita que com carinho e dedicação fi ca mais fácil enfrentar as adversi-dades do tratamento. Graças ao apoio da Associação Benefi cente de Con-

Hospital do Câncer - Alto Tietê

trole do Câncer do Alto Tietê - ABCC AT, e o apoio e dedi-cação da Rede de Voluntários, a entidade fi lantrópica que é mantida pelo Centro Oncológico há sete anos, consegue a reabilitação e a reinserção social dos pacientes com o Grupo de Terapias Complementares, formado por assistente social, dentista, fi sioterapeutas, fonoaudiólogas, nutricionistas e psicóloga. São pessoas de bem que praticam o exercício de cidadania em prol daqueles que estão fragilizados. Segundo Dr. Flávio Isaías, “levamos a informação para os associados do CIESP Alto Tietê, quanto ao tratamen-to preventivo, o Brasil está evoluindo quando o diagnóstico é precoce, infelizmente quando o paciente nos procura, 60% já estão em um estágio avançado, é apenas 10% realizam os exames precocemente, ainda que o número de pacientes que se submetem a diagnósticos por imagem esteja aumentando, não é indicativo de que se refere à prevenção. Normalmente, os exames são solicitados para controle da doença”. A melhor arma para se combater o câncer é adotar um estilo de vida saudável e incorporar o hábito de fazer exames preventivos a partir dos 35 ou 40 anos.

Dr. Flávio Isaías Rodrigues

Médico cancerologista atuando

há mais de 33 anos na luta con-

tra o câncer. Diretor do Centro

Oncológico e do Hospital do

Cancêr do Alto Tietê.

Radioterapia Clínica e Cirúrgica - Imunoterapia

Hormonioterapia e Quimioterapia

Rua Dr. Osmar Marinho Couto, 78 - Alto do Ipiranga

Mogi das Cruzes - SP - Tel: 11 4795-4795

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Direito >>>>>>

Saudemos o Dia da Indústria, que signifi ca o dia da nossa prosperidade, de todos nós. Sim, porque somos todos produtores, consumidores, ou meros

dependentes e ninguém pode viver à margem da indus-trialização, da tecnologia, do desenvolvimento do país; barco em que todos estamos viajando até o fi m da própria existência. E com a gratidão de quem tem trabalho, de quem enche de compras o carrinho do mercado, de quem tem o que comer, o que vestir e tudo mais, invoquemos os pioneiros que derrubaram o mito de que esse país era, essen-cialmente, agrícola e que tudo aqui deveria girar em torno do café, da cana, do cacau, da borracha e de outros produtos menos expressivos do campo. Lógica perversa que poderia sustentar uma so-ciedade de escravos ou de miseráveis trabalhadores rurais, mas incapaz de embasar um país como hoje é o nosso, desfrutado por tantos e tantos que não têm a consciên-cia do largo caminho já percorrido e nem a memória daqueles que empenharam as suas vidas na transformação do Brasil rural na grande potência econômica deste dia que estamos vivendo. Invoco aqui a lembrança de Getúlio Vargas a

Brasil S/A

quem devemos a CSN, a PETROBRAS, a ELETROBRAS e que pagou com a vida tanta ousadia. Invoco aqui a lembrança do notável brasilei-ro que foi Roberto Cochrane Simonsen, figura extra-ordinária, a quem devemos o SESI, SENAC, SENAI, SESC. Invoco aqui a lembrança de Juscelino Kubitschek de Oliveira, que criou o Plano de Metas do desenvolvi-mento de cinquenta anos em cinco, o construtor e fundador de Brasília, a Capital da Esperança, do Terceiro Milênio, da visão profética de Dom Bosco. Por isso me refi ro a pátria como BRASIL S/A por-que, do peão de fábrica aos presidentes da república, du-rante gerações trabalhamos duro e com entusiasmo na edifi cação deste país que com orgulho oferecemos hoje aos nossos fi lhos. Oxalá aqueles até que têm menos cultura e infor-mações possam, até mesmo intuitivamente, compreender esta grandeza em razão dos inúmeros benefícios que todos temos recebido e possamos todos irmanados pros-seguir e perseverar neste caminho. Festejemos, pois, o Dia da Indústria, o dia de todos nós, industriais, industriários, brasileiros enfi m.

Dr. Epaminondas Nogueira

Mogi das Cruzes - Av. Narciso

Yague Guimarães, 664, Centro

Cívico – Tel: (11) 4799-1510

São Paulo – Barra Funda

Rua do Bosque, 1589 –

Ed. Capitolium, Bl. II, Conj.

1207 - Tel: (11) 3392-3229

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Produtos Controlados >>>>>>

Produtos controlados são produtos enquadrados na portaria DPC 02/03/2008 no regime de compra, ven-da, armazenagem e consumo. Todo o processo desde

saída é acompanhado pelo departamento de controle de pro-dutos químicos. Órgãos responsáveis sendo Polícia Civil Es-tadual (Secretaria da Segurança Pública) Exército (Ministé-rio da Defesa) Polícia Federal (Ministério da Justiça) Ibama fi scaliza atividade com produtos químicos) a fi m de evitar transações ilegais. Relatórios dos mapas são obrigatório de acordo com artigo 92 único do R105, toda movimentação com produtos, devem ser entregues na devida repartição até décimo dia útil. Deve-se guardar no laboratório somente quantida-des mínimas de produtos químicos. Em se tratando de rea-gentes líquido, manter 1 ou 2 litros no máximo. Para sais não perigosos 1 Kg e para sais reativos ou tóxicos limitar-se a alguns gramas. Os produtos químicos podem ser agrupados por categorias tais como: Infl amáveis; Tóxicos; Explosivos; Agentes Oxidantes; Corrosivos; Gases Comprimidos; Pro-dutos Sensíveis à Água; Produtos Incompatíveis. Outro ponto importante a ressaltar é a existência de incompatibilidade entre alguns produtos químicos. Portanto, ao armazenar tais produtos, deve-se ter o cuidado de fazê-lo de forma a evitar, por exemplo, colocar produtos oxidante próximo a solvente orgânico ou pirofóricos próximo a infl a-

Licença exige cuidados

máveis. Ao armazenar substâncias químicas, considerar:• Sistema de ventilação.• Sinalização correta.• Disponibilidade de equipamentos de proteção indivi-

dual e equipamentos de proteção coletiva.• Área administrativa separada da área técnica e da ar-

mazenagem. Trabalhar com produtos controlados exige longos processos e licenças junto aos órgãos fi scalizadores como o Exército, Polícia Civil e Federal, Ibama, entre outros. E para obter autorização, é imprescindível contar com a consultoria de uma empresa com bom trânsito e relacionamento com es-tas entidades licenciadoras. “A RS Produtos Controlados atua na prestação de serviços e consultoria para obtenção de licenças junto aos órgãos fi scalizadores, com agilidade e atendimento persona-lizado. ”, destaca, Sueli Segura. Além disso, a empresa acompanha a legislação e in-forma seu cliente quando há qualquer alteração, sempre com a antecedência necessária. Também fornece suporte técnico para atendimento a notifi cações e intimações para mapas mensais, trimestrais e relatórios anuais, assessoria para ou-tros assuntos relacionados a produtos químicos controlados e emite notas fi scais referentes a todos os serviços. Saiba mais no www.rsprodutoscontrolados.com.br

Sueli Segura

Diretora da RS Produtos Con-

trolados. Formada em Admi-

nistração de Empresas.Grande

experiência no atendimento

técnico e comercial.

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Quem observa o setor econômico de Mogi das Cru-zes, em uma rápida análise, percebe uma cidade em ascensão, sustentada por pilares como o se-

tor agrícola, as grandes e importantes indústrias, as sólidas empresas de serviços e às tradicionais instituições de ensino nela instaladas. Contudo, há uma efetiva contribuição a ser consi-derada neste contexto, ou seja, o apoio prestado pela Incuba-dora Tecnológica de Mogi das Cruzes – INTEC-MOGI, cujo objetivo maior está voltado ao aprimoramento tecnológico e a inovação como diferencial competitivo. Com uma estrutura física e de serviços adequada, a INTEC-MOGI atua no sentido de atender empreendedores e empresários constituídos, interessados em desenvolver ne-gócios de natureza tecnológica inovadora e dispostos a criar, consolidar, fortalecer ou modernizar empresas capazes de agregarem conhecimento científi co e/ou tecnológico a pro-dutos e/ou serviços de interesse do mercado. Vale salientar que enquanto estudos apontam que 70% das empresas cons-tituídas fecham nos três primeiros anos, em se tratando de empresas desenvolvidas em incubadoras, confi rma-se uma inversão, mais de 70% se consolidam e permanecem no mer-cado. Inaugurada em 2004, a INTEC-MOGI é resultado da iniciativa do CIESP Alto Tiete, do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, do SEBRAE - Alto Tietê e da Prefeitu-ra Municipal de Mogi das Cruzes, estando desde o fi nal de 2007, sob gestão do CIETEC – Centro de Inovação, Empre-endedorismo e Tecnologia de São Paulo, localizado na Cida-de Universitária de São Paulo, certamente o maior centro de ensino e pesquisa do país. A INTEC-MOGI está instalada no bairro de César de Souza, em prédio disponibilizado pela PMMC, no condo-

Lugar de empreender e inovar

mínio empresarial denominado AGMC – Armazéns Gerais de Mogi das Cruzes, na Av. João XXIII, nº 1.160, Bloco C, com capacidade para abrigar 14 empresas. As empresas atualmente assistidas e as já graduadas (empresas que cumpriram o período de incubação) acumu-lam resultados signifi cativos, tais como: captação de mais de 4 milhões de reais em verbas de fomento; registro de 6 patentes de produtos; além de produtos registrados pela AN-VISA e certifi cados na condição de “Orgânico” junto ao IBD (Instituto de Biodinâmica). Com o apoio disponibilizado para o desenvolvi-mento de produtos, serviços e processos inovadores, nas áre-as de Medicina e Saúde, Meio Ambiente, Tecnologia da In-formação, Biotecnologia, Telecomunicações, Química Fina, Mecatrônica, Nanotecnologia, Novos Materiais e Agronegó-cios, a INTEC-MOGI é, simplesmente, o lugar certo para “empreender e inovar”.

Incubadora Tecnológica >>>>>>

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