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PÁG. 3 REVISTA INTERURAL MARÇO DE 2013

Revista InteRural

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Revista InteRural - Edição 59

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    MINEIRA TEATRO FIV RPM DA SANTO ANTONIO, no simplesmente uma

    doadora, mas sim uma vaca TRANSFORMADORA de rebanho. Seu desempenho

    por si s, j a credencia como uma das mais importantes matrizes 1/4 do momento:

    12.114 kgs./345 dias na 1 lactao, recordista nacional em 2 ordenhas, recordista

    em Torneio Leiteiro com mdia de 59,560 kgs no Camaru 2012, campe do Torneio

    Leiteiro da Feileite 2012 com 53,930 kgs. Em sua segunda lactao acumula at os

    219 dias a produo de 11.977 kgs. com a expressiva mdia de 54 kgs. projetando

    o fechamento para mais de 18 toneladas de leite nesta que est em andamento,

    portanto bater o atual recorde nacional de vacas desse grau de sangue.

    TEATRO DA SILVANIA

    (PAI)

    R$ 8.50 | N 59 | MARO DE 2013 | ANO 7

    RECORDISTA NACIONAL uma das estrelas do 2 Leilo Excelncia dos Araxs

    TEATRO DA SILVANIA

    ESPANTOSO (A 5940)

    NATA DA SILVNIA (AB 5615)

    BAIANA AAO

    ---

    --

    50% MINEIRA TEATRO FIV RPM DA S.ANTONIORGD: C-5000 - GIROLANDO 1/4

    VENDEDOR: HUMBERTO RENATO FERREIRA

    GIROLANDOGIROLANDO DubaiDubaiDubaiDubai

    GIROLANDO

    DubaiDubai

    Alm desta fantstica produo, possui a

    surpreendente mdia de 115 ocitos em 5

    aspiraes consecutivas (30 em 30 dias). Sua

    bela prognie com 6 touros holandeses

    diferentes fala mais alto ainda, e a que ela

    se prova como uma vaca transformadora de

    rebanho. Em tempo: Est vazia,

    programadinha para o Torneio Leiteiro da

    Megaleite 2014: a mira mais um recorde para

    seu extenso currculo!...

    TERCEIRO LEILO

    05 DE ABRIL20 HORASARAX - MG12.114 kg

    na 1 lactao

    59,56 kgRecordista em torneio leiteiro

    34 9136-0446Proprietrio: Humberto Renato Ferreira

    [email protected] Juliana.MG

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    MINEIRA TEATRO FIV RPM DA SANTO ANTONIO, no simplesmente uma

    doadora, mas sim uma vaca TRANSFORMADORA de rebanho. Seu desempenho

    por si s, j a credencia como uma das mais importantes matrizes 1/4 do momento:

    12.114 kgs./345 dias na 1 lactao, recordista nacional em 2 ordenhas, recordista

    em Torneio Leiteiro com mdia de 59,560 kgs no Camaru 2012, campe do Torneio

    Leiteiro da Feileite 2012 com 53,930 kgs. Em sua segunda lactao acumula at os

    219 dias a produo de 11.977 kgs. com a expressiva mdia de 54 kgs. projetando

    o fechamento para mais de 18 toneladas de leite nesta que est em andamento,

    portanto bater o atual recorde nacional de vacas desse grau de sangue.

    TEATRO DA SILVANIA

    (PAI)

    R$ 8.50 | N 59 | MARO DE 2013 | ANO 7

    RECORDISTA NACIONAL uma das estrelas do 2 Leilo Excelncia dos Araxs

    TEATRO DA SILVANIA

    ESPANTOSO (A 5940)

    NATA DA SILVNIA (AB 5615)

    BAIANA AAO

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    50% MINEIRA TEATRO FIV RPM DA S.ANTONIORGD: C-5000 - GIROLANDO 1/4

    VENDEDOR: HUMBERTO RENATO FERREIRA

    GIROLANDOGIROLANDO DubaiDubaiDubaiDubai

    GIROLANDO

    DubaiDubai

    Alm desta fantstica produo, possui a

    surpreendente mdia de 115 ocitos em 5

    aspiraes consecutivas (30 em 30 dias). Sua

    bela prognie com 6 touros holandeses

    diferentes fala mais alto ainda, e a que ela

    se prova como uma vaca transformadora de

    rebanho. Em tempo: Est vazia,

    programadinha para o Torneio Leiteiro da

    Megaleite 2014: a mira mais um recorde para

    seu extenso currculo!...

    TERCEIRO LEILO

    05 DE ABRIL20 HORASARAX - MG12.114 kg

    na 1 lactao

    59,56 kgRecordista em torneio leiteiro

    34 9136-0446Proprietrio: Humberto Renato Ferreira

    [email protected] Juliana.MG

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    MINEIRA TEATRO FIV RPM DA SANTO ANTONIO, no simplesmente uma

    doadora, mas sim uma vaca TRANSFORMADORA de rebanho. Seu desempenho

    por si s, j a credencia como uma das mais importantes matrizes 1/4 do momento:

    12.114 kgs./345 dias na 1 lactao, recordista nacional em 2 ordenhas, recordista

    em Torneio Leiteiro com mdia de 59,560 kgs no Camaru 2012, campe do Torneio

    Leiteiro da Feileite 2012 com 53,930 kgs. Em sua segunda lactao acumula at os

    219 dias a produo de 11.977 kgs. com a expressiva mdia de 54 kgs. projetando

    o fechamento para mais de 18 toneladas de leite nesta que est em andamento,

    portanto bater o atual recorde nacional de vacas desse grau de sangue.

    TEATRO DA SILVANIA

    (PAI)

    R$ 8.50 | N 59 | MARO DE 2013 | ANO 7

    RECORDISTA NACIONAL uma das estrelas do 2 Leilo Excelncia dos Araxs

    TEATRO DA SILVANIA

    ESPANTOSO (A 5940)

    NATA DA SILVNIA (AB 5615)

    BAIANA AAO

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    50% MINEIRA TEATRO FIV RPM DA S.ANTONIORGD: C-5000 - GIROLANDO 1/4

    VENDEDOR: HUMBERTO RENATO FERREIRA

    GIROLANDOGIROLANDO DubaiDubaiDubaiDubai

    GIROLANDO

    DubaiDubai

    Alm desta fantstica produo, possui a

    surpreendente mdia de 115 ocitos em 5

    aspiraes consecutivas (30 em 30 dias). Sua

    bela prognie com 6 touros holandeses

    diferentes fala mais alto ainda, e a que ela

    se prova como uma vaca transformadora de

    rebanho. Em tempo: Est vazia,

    programadinha para o Torneio Leiteiro da

    Megaleite 2014: a mira mais um recorde para

    seu extenso currculo!...

    TERCEIRO LEILO

    05 DE ABRIL20 HORASARAX - MG12.114 kg

    na 1 lactao

    59,56 kgRecordista em torneio leiteiro

    34 9136-0446Proprietrio: Humberto Renato Ferreira

    [email protected] Juliana.MG

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    expediente editorial

    Ol querido leitor!Chega pra voc mais uma edio da revista In-

    teRural, recheada de novidades e com aquela notcia que voc procura!

    Os principais produtores brasileiros de soja so Mato Grosso, Paran e Rio Grande do Sul, que, juntos, representam mais de 65% da produo brasileira. Com a colheita praticamente em fase final, atingindo bons nveis de produtividade no Mato Grosso e Paran, bem provvel que tenhamos um recorde na produ-o brasileira, ultrapassando os EUA na produo de gros.

    No milho, por exemplo, tivemos um ano de preos recordes na ltima safra, sendo que o Brasil foi protagonista como maior exportador de gros, impulsionado pela quebra de safra dos EUA. Neste ano, portanto, com 96% da safrinha j plantada no MT e GO, provvel termos uma excelente produo do gro aqui no Brasil.

    No caderno de eventos voc confere os melhores momentos do Carnaval do Rio de Janeiro, os maiores remates do leilo de Nelores o amor, tudo so-bre a Expoinel Mineira e, ainda, tudo o que aconteceu na EMAPA (Exposio Municipal Agropecuria de Avar). Fique por dentro, tambm, dos prximos eventos do pas, como o luxuoso Leilo Cidade Maravilhosa, que acontecer no Resort Portobello, em Mangaratiba RJ e Expoarax que, alm de oferecer excelentes negcios para o produtor, trar atraes recordes de pblico.

    Para os agricultores, agrnomos e estudantes esta edio traz a cober-tura completa do Dia de Campo Du Pont Pioneer, no municpio de Indianpolis. L, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre gentica vegetal e manejo de pragas. E voc fica por dentro do primeiro Tour DedeAgro em Tupaciguara, onde agricultores da regio se reuniram pra trocar experin-cias, estreitar laos e conhecer novas tecnologias.

    Voc confere, tambm, uma matria sobre Agncias de Publicidade e Propaganda e Assessoria de Imprensa voltada ao agronegcio, que mostra-r a importncia desse tipo de assessoria, alm do crescimento e retorno que este servio vem proporcionando a quem o utiliza.

    Voc ainda ter a oportunidade de conhecer tudo sobre a trajetria de Jos Adalberto Guimares Cardoso, mais conhecido como Beca, o Agricultor de Sucesso.

    Confira essas e outras notcias nesta edio!Tenha uma tima leitura e at a prxima!

    Artigos assinados no refletem necessariamente a opinio desta revista, assim como declaraes emitidas por entrevistados.

    autorizada a reproduo total ou parcial das matrias, desde que citada a fonte.

    Diretor Comercial: Mrio Knichalla [email protected]

    Conselho Editorial: Gustavo RibeiroMrio Knichalla Neto

    Editora Chefe: Mara [email protected]

    Redao: Gustavo [email protected]

    Reviso: Joo Paulo [email protected]

    Colaboradores: Davi SteigertMelina PaixoGabriela Oliveira

    Paginao: House Design - Wilson Vilela34 3219-0618 - www.housedesigngrafico.com.br

    Gerente: Liliane [email protected]

    ConsultoRas DE vEnDas:

    Cristiano [email protected]

    Fernanda [email protected]

    Guilherme [email protected]

    Rafael [email protected]

    Financeiro: Juliana [email protected]

    Jurdico: Breno HenriqueAfonso de Arruda

    Capa: House Design

    Pr-Impresso: CTP Xpress DigitalImpresso: Grfica Brasiltiragem: 10.000 exemplaresanncio e assinaturas: Larissa C. Gomes34 3210 4050

    Av Getlio vargas 1425 salas :104,105,107Centro Uberlndia [email protected]: 34 3210-4050

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    CRI GENTICAA maior central de inseminao artificial do mundo tem conquistado a confiana dos produtores rurais

    brasileiros comercializando resultados.

    PGINA 30

    CAPA

    InteRural News ............................................................. 8Acordo Brasil e Rssia ............................................. 10Silage .................................................................................. 12Mercado de gros ........................................................ 14Menejo integrado ........................................................ 18Adubao com enxofre ........................................... 22Agricultor de sucesso .............................................. 24Nova Gesto Agrotap ................................................ 28Angus na pecuria de corte ................................. 50Regulamento torneio leiteiro ............................... 52Leilo Algar Agro ......................................................... 54Mquinas do leite ........................................................ 5850 anos de progresso................................................ 60Intercalu............................................................................ 76Girolando e Angus ...................................................... 78

    Pontos fortes do Gir Leiteiro ................................. 84Safiras do Senepol ...................................................... 86Artigos ............................................................................... 88Canal Rural vendido .............................................. 96Itamb tambm vendida .................................... 98O super co ..................................................................... 100Expoinel ........................................................................... 10248 Emapa ....................................................................... 108Dia de campo Du Pont ............................................. 112Cidade Maravilhosa ................................................... 110Uma viagem inesquecvel ..................................... 120Produtor rural na Sapuca ...................................... 124Leilo Virtual Fazenda Recreio ........................... 126Tour Dedeagro .............................................................. 128Liquidao Fazenda Bela Vista ........................... 131

    SumRIo

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    ExpoinelAgitao foi a definio da capital do Zebu na segunda quinzena de fevereiro, com a Expoinel Minhas 2013, e InteRural no ficou de fora dessa. Fomos conferir de perto o show de qualidade dos criatrios expostos na feira. O Parque Fernando Costa, Uberaba, registrou a entrada de 848 animais em pista de 101 expositores, sendo 525 fmeas e 323 machos. Alm dos julgamentos, os visitantes puderam conferir estandes de venda direcionados a agropecuria, como chochos, balanas, currais, marcas, cabrestos, selaria, smen, raes, adubos, gentica, sal mineral, cutelaria, dentre vrios outros. Um verdadeiro sucesso.

    Dores do IndaiNo dia 23 de Fevereiro de 2013, o Recinto JK Leiles foi palco para a Mega Liquidao da Fazenda Bela Vista, do proprietrio Silas Esprito Santo Amaral, em Dores do Indai MG. Quem bateu o martelo foi a leiloeira Invest Leiles e Assessoria Ltda. Foram co-mercializados 182 lotes, somando 618 animais. Um total de R$ 1 066.168,00, com mdia de R$ 1 725,19. No leilo, ainda foram feitos sorteios de uma viagem

    para Costa do Sauipe, e 5 notebooks. O maior com-prador da noite, alm de grandes negcios realiza-dos, levou pra casa uma moto 0 km.

    Leilo Virtual Fazenda RecreioNo dia 26 de Maio de 2013, s 10h, a Fazenda Recreio promover o seu 2 Leilo Virtual, com transmisso pelo Agro Canal, durante o Mercado do Leite. Mila Carvalho, proprietria, receber seus clientes e amigos para confraternizao e assistirem juntos a transmisso do leilo no ponto de encontro, lo-calizado no Parque das guas, em So Jos de Ub, noroeste do estado do Rio de Janeiro. A Fazenda Recreio referncia nacional na criao da raa Girolando, lidera o ranking nacional 2012/2013, ofertar animais livro fechado de gentica consis-tente. So animais jovens, em sua grande maioria vacas primparas ou novilhas gestantes.

    Dia de Campo DuPont PioneerNeste ms, a equipe InteRural marcou presena no dia de Campo da Du Pont Pioneer, no municpio de Indianpolis. Com o apoio do proprietrio da fazenda, Jorge Mantuan, produtores se reuniram para um dia de descobertas e aprendizado, um incentivo a usarem produtos que diminuem perdas e aumentam a sua produo e seu lucro. A DuPont Pioneer uma empresa que realiza o tratamento de sementes, por meio de equipamentos especiais que asseguram cobertura, dose e qualidade das semen-tes, possibilitando a comercializao das mesmas

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    j tratadas dentro de elevados padres de qualidade. Essa tecnologia tem como foco, o controle de pragas no atingidas pela tecnologia BT, tais como perceve-jos, cors e nematoides, ideal para um produtor que almeja qualidade e lucratividade.

    Dia de Campo DedeAgroA equipe InteRural participou de mais um dia de Campo, deste vez, elaborado pela DedeAgro, em parceria com a Bayer CropScience, a Biolchim, a Mosaic, a Cargil, Sementes Agroceres e a Monsanto. Foi organizado um itinerrio de seis estandes para apresentar aos convidados novas tcnicas de mane-jo para as lavouras, variedades de soja e milho mais resistentes e um bate-papo sobre os royalties para semente de Soja RR e Intacta. Cerca de 50 pessoas participaram do evento, discutindo assuntos como nutrio foliar, manejo integrado de pragas e do-enas, nutrio de base com enxofre, dentre vrios outros.

    Exposio municipal Agro-pecuria de Avar - EmAPADe 1 10 de Maro, a Exposio Municipal Agrope-

    curia de Avar EMAPA reuniu o melhor do agro-negcio colocou o nome da cidade no rol de sucesso do segmento nacional. Foram expostos mais de 2500 animais de 14 raas diferentes, mais de 300 empre-gos gerados de forma direta ou indireta, um total de R$ 9 milhes em leiles, e julgamento simultneo de seis raas. Dentre as 14 raas expostas o Nelore mais uma vez foi destaque, em maior quantidade, 714 fmeas e machos, seguidos pelos ovinos, em sua primeira vez, levando 300 animais para o parque.

    FEMEC 2013Do dia 19 ao dia 20 de Maro, a FEMEC Feira de Mquinas, Equipamentos e Implementos Agrcolas no Camaru, em parceria com o SEBRAE foi sucesso, recebendo grande nmero de visitantes em todos os dias de evento. Dentre os expositores, pudemos conferir a 1 Mostra de Piscicultura de Uberlndia e um estande da Feira de Agricultura Familiar. E mais, estandes dos principais fabricantes de mquinas agrcolas, comercializando seu maquinrio a preo de fbrica. Os visitantes tambm tiveram a oportu-nidade de conhecer o potencial gentico da regio, dentre vrias outras atraes que a feira ofereceu.

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    o Brasil e a Rssia assinaram uma srie de acordos em diferentes reas que tem como objetivo aumentar o fluxo comercial entre os dois pases dos atu-ais US$ 5,9 bilhes para pelo menos US$ 10 bilhes nos prximos anos.

    Os acordos foram assinados por ocasio da visi-ta realizada hoje ao Brasil do primeiro-ministro rus-so, Dmitri Medvedev, que se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e com outras autoridades.

    Discutimos e chegamos a acordos em diferen-tes projetos que podem ampliar o comrcio bilateral e

    elev-lo a US$ 10 bilhes anuais, afirmou Medvedev aos jornalistas.

    Entre o estipulado se destacam decises que facilitam a importao de trigo russo por parte do Brasil e a exportao de derivados de soja e de carne suna brasileiras para a Rssia. Outro acordo prev a possvel aquisio pelas Foras Armadas brasileiras de at cinco baterias de msseis antiareos russas.

    Consideramos que uma troca anual de US$ 10 bilhes

    DA REDAOAGRICuLTuRA

    ACoRDo BRASIL E RSSIA

    O objetivo aumentar

    o fluxo comercial

    entre os dois pases

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    corresponde ao potencial de nossos pases e uma meta que pode ser atingida nos prximos anos, afir-mou Medvedev, que alm de se reunir com Dilma liderou a delegao russa em uma reunio de uma comisso de alto nvel na qual se discutiram acordos de cooperao bilateral.

    O Brasil e a Rssia, integrantes dos Brics, que rene as maiores economias emergentes e que tambm contam com a China, ndia e frica do Sul, consideram que sua atual troca comercial, apesar de estar crescendo, nfima em relao as suas poten-cialidades.

    O comrcio entre os dois pases somou no ano passado US$ 5,9 bilhes, com exportaes brasi-leiras de US$ 3,1 bilhes e importaes de US$ 2,9 bilhes, o que tornou a Rssia apenas o 19 parceiro comercial do Brasil.

    Os acordos assinados foram negociados duran-te o Comit de Cooperao Russo-Brasileira, uma comisso de alto nvel cuja VI assembleia geral foi re-alizada nesta quarta-feira em Braslia sob a lideran-a do primeiro-ministro russo e do vice-presidente Michel Temer.

    Entre os frutos da reunio, Temer citou especifi-camente o acordo fitossanitrio que permite ao Brasil importar livremente trigo russo. Apesar ser um dos maiores celeiros agrcolas do mundo, o Brasil precisa importar trigo para suprir sua demanda interna e ad-quire o gro principalmente da Argentina, Canad e Estados Unidos, mas nos ltimos anos teve que bus-car novos mercados devido queda de produo de seus abastecedores.

    CArNe SuNA

    Tambm alcanamos acordos que suavizam as restries do passado em relao carne suna brasileira na Rssia, afirmou Temer. Apesar das restries sanitrias, a Rssia foi no ano passado o segundo maior importador de carne suna brasileira, com 127.000 toneladas do produto, o que correspon-de a 21,85% das exportaes do Brasil.

    No ano passado, as exportaes brasileiras do produto somaram US$ 1,49 bilho. O objetivo transformar a Rssia em seu principal cliente, acima da Ucrnia, que o ano passado importou 138.700 to-neladas de carne bovina.

    Outro acordo assinado que pode elevar signi-ficativamente a troca comercial a Declarao de Intenes para a Cooperao na Defesa Antiarea, que prev a futura aquisio por parte do Brasil de

    baterias de msseis antiareos russas, assim como o desenvolvimento conjunto de equipamentos blicos.

    O Brasil manifestou interesse em adquirir cin-co baterias de msseis antiareos russos, trs do tipo Pantsir-S1 e duas do modelo Igla, mas os preos ain-da esto sendo negociados.

    Temer e Medvedev tambm mencionaram o avano nas negociaes bilaterais nas reas de energia eltrica, energia nuclear, tecnologia es-pacial, petrleo e produ-o industrial.

    O primeiro-minis-tro russo destacou que o Brasil e a Rssia tiveram opinies parecidas em assuntos discutidos nos Brics e em organizaes multilaterais como a ONU e o G20.

    Alcanamos consenso na maioria das posi-es sobre a economia internacional, o que muito importante considerando a atual crise, afirmou.

    Aps sua visita ao Brasil, Medvedev viajar para Havana, onde se reunir com o presidente cubano, Ral Castro.

    A Rssia foi no ano passado o segundo

    maior importador de carne suna

    brasileira, com

    127.000 toneladas

    do produto

    fOtOs divulgAO

    O primeiro-ministro russo, dmitri Medvedev

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    A agropecuria tem passado constante-mente por transformaes, rumo evo-luo e tecnologia. Agricultores esto vendendo os seus produtos na bolsa de valores, leem notcias na internet, at mesmo os in-sumos empregados ao solo esto sendo monitorados via GPS.

    Com isso, o produtor sente cada vez mais, a necessidade de um planejamento de todas as suas atividades no campo antecipadamente, avaliando os custos finais da sua produo, obtendo direo e foco em sua atividade.

    A aquisio de produtos e a terceirizao de servios especializados em determinadas atividades tm sido a estratgia mais utilizada entre os pecua-ristas, alm de ser a melhor sada para os pequenos produtores que no possuem os devidos equipamen-tos para viabilizarem os seus produtos.

    Esse pode variar dos servios de implantao da lavoura, adubao de volumosos conservados, onde se encaixam principalmente os processos de transporte da silagem adquirida.

    A silagem pode ser obtida de diferentes formas. O pecuarista pode optar pelo material picado e pelo transporte, mas a armazenagem feita em silo pr-prio. Ele pode tambm fornecer a terra para o plantio e o produtor de alimentos se encarrega da lavoura e do processo de silagem.

    Modelo de SIlAGeM

    Um outro modelo a ser analisado o sistema de conservao de forragens realizado na Itlia. Toda a logstica de colheita, enchimento, compactao e fe-chamento do silo realizado por um grupo de tercei-ros.

    DA REDAOAGRICuLTuRA

    SILAGEmTERCEIRIzAo NA CoLhEITA

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    A colhedora utilizada sempre um modelo au-tomotriz, com capacidade de colheita da ordem de 120-140 toneladas por hora (dependendo do relevo, comprimento do terreno, velocidade dos equipa-mentos).

    Esta mquina produz ainda um tamanho de partculas mdio que varia de 0,8 a 2,0 cm e presena de um dispositivo para romper os gros (cultura de milho e sorgo). Desse modo, para encher trinchei-ras que possuem dimenses entre 500 a 1000 m3 se gasta em mdia 1 a 1,5 dias, com densidade mdia da massa por volta de 650 kg/m3.

    Se considerarmos que o tamanho de par-tculas da forragem e o rpido enchimento do silo so pontos funda-mentais para o sucesso da fermentao e con-sequentemente da qua-lidade do volumoso e que a ruptura dos gros

    auxilia na digesto do amido no rmen quando a silagem ingerida, compreende-se que o servio tercirio traz benefcios para o processo.

    Dessa maneira o produtor tem a chance de in-tensificar sua produo, e possui maneabilidade para centralizar investimentos e/ ou tecnologias naquilo que realmente de sua competncia e ainda ter me-lhor rendimento e qualidade em sua lavoura, em seus volumosos, menores investimentos em mquinas e equipamentos e, principalmente, um planejamento mais sistmico para sua atividade. Os agricultores obtm renda extra, diluem seus custos fixos (maqui-nrios) e ainda liberam glebas que foram destinadas produo de silagem (no caso de culturas anuais), podendo antecipar o plantio de culturas de inverno.

    Alm da parte econmica importante con-siderar que onde os modelos de terceirizao esto sendo implantados, a qualidade da silagem tem me-lhorado em vrios aspectos (qumico, fsico, micro-biolgico), garantindo aumento de consumo do volu-moso e incrementos no desempenho animal.

    Os agricultores obtm renda extra, diluem seus custos

    fixos e ainda liberam glebas que foram destinadas

    produo de silagem, podendo antecipar o

    plantio de culturas de inverno

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    Se a safra confirmar a produo de 82 milhes de toneladas de soja no Brasil, ser o recorde brasileiro de produo, bem como o primeiro

    ano que o Brasil ultrapassa os EUA na produo da oleaginosa.

    Segundo Valdir Turra, Agrnomo da Car-gill, ainda existem problemas climticos no Brasil que podem mudar este cenrio. Piau e Bahia esto sofrendo com a seca e provavel-mente teremos uma quebra de safra nestas regies. Porm, no acredito que isso possa prejudicar muito a produo do Brasil, devido a pouca expressividade das regies no montante da produo, afirma Valdir.

    Os principais produtores brasileiros de soja so Mato Grosso, Paran e Rio Grande do Sul, que juntos, representam mais de 65% da produo brasileira. Com a colheita pratica-mente em fase final no Mato Grosso e Paran, atingindo bons nveis de produtividades, bem provvel que tenhamos um recorde na produ-o brasileira.

    No milho, tivemos um ano de preos re-cordes na ultima safra, impulsionado pela que-bra de safra dos EUA, e o Brasil foi protagonista como maior exportador de gros.

    Neste ano, com 96% da safrinha j planta-da no MT e GO, provvel termos uma excelen-te produo do gro aqui no Brasil.

    Tanto no caso do Milho como no da soja, o mercado de preos comea a se voltar para a nova safra norte americana, que comea a ser plantada no prximo ms. A previso de que os EUA produza uma safra recorde de gros, o que pode influenciar negativamente nos preos

    DA REDAOAGRICuLTuRA

    A estimativa de produo de 37 milhes de tons na 1 safra e 39 milhes na safrinha para o milho

    mERCADo DE GRoS

    DA REDAOAGRICuLTuRA

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    dos gros no nosso mercado interno.

    ACoMPANhAMeNto dA SAfrA NoS euA

    Os embarques semanais de soja dos Estados Unidos aumentaram 45,0% na semana encerrada do dia 28 de fevereiro e totalizaram 1,09 milhes de toneladas frente as 755,61 mil toneladas da semana anterior. Dados do departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgados no dia 04/03.

    Em igual perodo de 2012 o total embarcado foi de 906,06 mil toneladas. O mesmo foi registrado para o milho que atingiu 399,82 mil toneladas exporta-das na ltima semana de fevereiro. Esse volume de 34,0% maior que 298,34 mil toneladas da semana anterior.

    Neste mesmo perodo de 2012 foram embar-cados 789,53 mil toneladas de milho. Na tera feira (05/03), o Departamento divulgou a venda de 345 mil toneladas de soja em gro para a china com entrega para a temporada 2013/2014. A expectativa de que a demanda pelo pas asitico permanea aquecida em 2013.

    SAfrINhA

    O plantio do milho safrinha evoluiu 24,1 pontos percentuais na comparao com a semana anterior, segundo o IMEA.

    At o dia 28 de Fevereiro, 87,8% da rea desti-nada a cultura j havia sido plantada. Na comparao com este mesmo perodo da safrinha o plantio est 7,5 pontos percentuais atrasado.

    O perodo ideal para plantio se encerrou em fe-vereiro, ou seja, as reas semeadas deste perodo em diante correm mais ris-cos climticos.

    At o momen-to foram comercia-lizados 17,6% do mi-lho de segunda safra (2012/2013). A comercializao segue abaixo do rit-mo verificado neste mesmo perodo da safrinha pas-sada, quando 42,6% haviam sido negociadas.

    oSCIlAo NoS PreoS dA SAfrINhA

    Os preos do milho safrinha esto despencando no mercado interno brasileiro. Em algumas regies do pas, o valor chegou a recuar de R$ 26,00 para R$ 17,00 por saca em apenas uma semana. Em outros locais, o gro chega a ser comercializado entre R$ 12,00 e R$ 13,00, enquanto no ano passado variava entre R$ 18,00 e R$ 22,00. Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Bran-dalizze, a forte baixa dos preos refletem cotaes menores no mercado internacional de gros. Em Chi-cago, os futuros da commodity so pressionados por uma expectativa de safra recorde nos EUA e de uma grande safrinha de milho no Brasil.

    No ltimo dia 21 de fevereiro, o USDA (Departa-mento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que a safra norte-americana poder somar 369,1 mi-lhes de toneladas. Cerca de 39,05 milhes de hec-

    BrASIl ofertA e deMANdA ltIMAS 3 SAfrAS - eM MIlheS de toNS

    Safra est. Inicial Produo Importao oferta Consumo exportao est.final

    SojA2010/11 2.607,2 75.324,3 41,0 77.972,5 41.970,0 32.986,0 3.016,5

    2011/12 3.016,5 66.383,0 266,5 69.666,0 36.754,0 32.468,0 444,0

    2012/13* 444,0 82.060,0 50,0 82.494,0 42.401,4 36.782,7 3.309,9

    MIlho2010/11 5.589,2 57.406,9 764,4 63.760,5 48.488,5 9.311,9 5.963,1

    2011/12 5.963,1 72.979,5 750,0 79.692,3 51.209,6 22.313,7 6.169,3

    2012/13* 6.169,3 76.011,0 300,0 82.480,3 52.000,0 15.000,0 15.480,3

    *Previsto

    A expectativa de que a demanda na China permanea aquecida em 2013.

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    tares sero plantados na prxima safra 2013/14. Em decorrncia desse quadro, a expectativa que os preos do cereal alcancem a mnima em quatro anos, chegando a US$ 5,40/bushel. J a produo brasileira deve totalizar 41.275 milhes de toneladas, segundo o levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgado no incio do ms de maro.

    Alm disso, outro fator que tambm contribui para a reduo nas cotaes do milho safrinha o aumento nos valores do frete. O consultor destaca que os valores registraram um crescimento em tor-no de R$ 260,00 a R$ 280,00 em comparao com a temporada anterior.

    Essa situao acaba diminuindo a rentabilida-de dos produtores. Os agricultores esto perdendo cerca de R$ 200,00 por tonelada ante a safra 2011/12, e em torno de R$ 1 mil reais a menos por hectare. A saca do produto deveria estar sendo comercializada a R$ 14,00, para que os produtores conseguissem co-brir os custos de produo, afirma Brandalizze.

    Diante dessas cotaes mais baixas, e os altos custos de produo, a negociao do milho safrinha no mercado interno segue em ritmo lento. A situao vem se agravando e, com isso, para Brandalizze ser

    at mesmo necessria a interveno do Governo de forma a auxiliar os produtores. No entanto, com a mudana do ministro da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, Antnio Andrade, as medidas para o setor podem atrasar, conforme relata Brandalizze.

    H mais de 20 anos, o cultivo do milho safrinha se consolidou no Brasil, como relata o produtor rural de Itamb, no Paran, Valdir Fries em um artigo no Notcias Agrcolas. Este ano, a rea destinada cul-tura no pas dever superar os 8 milhes de hectare, maior do que a registrada na safra anterior.

    Porm, apesar desse crescimento, os produto-res ainda sofrem com a falta de auxlio do governo e de uma poltica agrcola eficiente principalmente em relao a comercializao. A cadeia produti-va da agropecuria brasileira no consegue mais sobreviver com polticas emergenciais. Hora tenta acalmar o cafeicultor, hora tenta segurar o citri-cultor, hora os arrozeiros - arrozeiros que j esto plantando soja para fugir das polticas emergen-ciais -, triticultor que sobrou planta o que pode, sem esperar nada do governo, e, pelas expectativas da produo de milho, deve sobrar polenta na pa-nela do governo, diz Fries.

    DA REDAOAGRICuLTuRA

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    PRODUO :: MORFOLOGIA : : GENTICAGIROLANDO PURO SINTTICO, 5/8, 3/4 E 1/2 SANGUE

    MATRIZES EM INCIO DE LACTAO | BEZERRAS | NOVILHAS | REPRODUTORES | PRODUTOS DE FIV

    Pq. Expos i esCss ia - MG

    05/05/2013 | Domingo | 9h

    e c o n v i d a d o s

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    Patrocnio master Patrocnio Apoio

    11 Leilo Anual

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    No campo, a cultura da soja est sujeita ao ataque de pragas desde a germina-o at a colheita. O controle eficiente dessas pragas tem sido um dos fatores

    de sucesso para alcanar altas produtividades, no entanto, o receio dos produtores em tolerar os nveis de ao recomendados pela pesquisa provoca, mui-tas vezes, o uso desnecessrio de inseticidas, au-mentando o custo de produo, o risco do aumento de pragas secundrias e resistncia a inseticidas.

    O MIP (manejo integrado de pragas), criado para auxiliar o produtor na tomada de decises baseia-se na premissa de que no so todas as espcies de in-setos que necessitam de controle e que alguns nveis de infestao e injria so tolerveis pelas plantas sem reduo econmica na produo final.

    A questo : como monitorar as pragas presen-tes nas lavouras de soja para que no haja perdas de produtividade?

    Primeiramente, preciso saber que a resposta da planta de soja desfolha deve ser considerada de forma diferenciada, uma vez que as plantas passam

    por estgios diferentes, entre os quais, o da tolern-cia deve ser observado com ateno. No caso da soja, as plantas apresentam capacidade de recuperao desfolha sofrida. A rea foliar restante, aps o ata-que dos desfolhadores (lagarta, vaquinhas, etc.) , se a desfolha no for drstica, capaz de realizar fotos-sntese suficiente para garantir os nveis energticos requeridos pela planta, fazendo com que a produo final por rea seja igual s reas com ausncia de in-setos (BUENO et al., 2010)

    Em segundo lugar, qualquer programa de ma-nejo de pragas na cultura da soja deve considerar que os percevejos da parte area e as lagartas desfolha-doras constituem as pragas chave que atacam a soja, por isso, o controle desses insetos deve ser encarado de forma prioritria. As demais espcies devem ser controladas por ocasio das suas ocorrncias sig-nificativas, detectadas nas amostragens pr-safra, safra e ps-safra.

    preciso salientar ainda que as aplicaes se-qenciais de inseticidas, principalmente os de largo espectro (no seletivos) podem, alm de elevar con-

    EquipE REhagRo AGRICuLTuRA | ARTIGo

    mANEjo INTEGRADo DE PRAGAS NA CuLTuRA DA SojA

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    sideravelmente o custo de produo (aproximada-mente 25%), diminuir o equilbrio entre as pragas e os inimigos naturais. Em trabalhos recentes realizados pela Fundao MT e pela CAAP (Cooperativa Aliana dos Produtores do Parecis) comparando as popula-es de pragas presentes nas reas com MIP e sem MIP, mostraram que estas populaes eram supe-riores nas reas sem MIP. Alm disso, o manejo com produtos fisiolgicos (mais seletivos) para o contro-le de lagartas nas reas em que se implantou o MIP

    proporcionou bom controle residual, superior aos produ-tos de choque utilizados nas reas testemunhas

    Portanto, as medidas que devem ser adotadas para controle eficiente das pragas na cultura da soja, segundo

    Vivian & Degrande (2011) so:

    Amostre regular e sistematicamente a cultura da soja para identificar pragas, atravs do pano de batida (1mx1m)

    Adote as medidas de controle somente quando as pragas estiverem em condies que ameacem a rentabilidade, atravs do dano econmico

    Quando o controle for necessrio aplique a dose recomendada usando equipamentos correta-mente calibrados

    Antes de aplicar qualquer produto, considere os riscos de intensificao de pragas secundrias e resistentes a inseticidas.

    Nvel de Ao (NA) PArA lAGArtAS deSfolhAdorAS:

    Lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) e la-garta falsa-medideira (Pseudoplusia includens, Tri-choplusia ni)

    Em mdia, 20 lagartas grandes (>1,5 cm) por batida de pano (um metro linear da cultura, ou uma batida de pano em uma linha de cultivo de um me-tro), ou 30% de desfolha antes do florescimento e 15% de desfolha a partir das primeiras flores. No manejo correto recomendado, no mnimo, 10 amostragens atravs de batidas de pano para lavouras de 100 hec-tares.

    dANoS CAuSAdoS PelAS lAGArtAS deSfolhAdorAS:

    Lagarta da soja: inicialmente raspam o tecido foliar. A partir do terceiro estdio consomem o limbo foliar e as nervuras. Em casos mais seve-ros, h perda total da folha inclusive das nervuras e do pecolo

    Lagarta falsa-medideira: tipicamente esta espcie favorecida pelas condies de seca, ou perodos de seca que antecedem os surtos. Alimentam-se das folhas e no destroem as ner-vuras, o que confere s mesmas um aspecto ren-dilhado.

    Estes insetos podem consumir de 80 cm a 200 cm de folhas durante a fase larval.

    Na tentativa de validar as recomendaes a res-peito do nvel de ao, a Embrapa em parceria com diferentes instituies vm estudando o assunto, alguns resultados obtidos at o momento foram pu-blicados por Bueno et al., (2010), dentre eles:

    - Experimento na Embrapa Soja, Londrina sa-fra 2001/02 e 2002/03 avaliando a injria na fase

    Estes insetos podem consumir de 80 cm a 200

    cm de folhas durante a fase

    larval.

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    inicial da lavoura mostrou que a desfolha no incio do perodo vegetativo tem pouco efeito na produo devido principalmente capacidade de recuperao da planta. Os autores reforaram que alm da capa-cidade de recuperao, a planta tem caracterstica de produzir rea foliar em excesso. Os resultados mos-traram que as redues de produo foram apenas causadas quando a desfolha sofrida foi suficiente para causar a morte a da planta, diminuindo assim o estande de plantas. Essa reduo aconteceu quando os pesquisadores provocaram a destruio total das plantas (100% de desfolha)

    Experimentos com diferentes tipos de des-folha em diferentes fases do desenvolvimento em No-Me-Toque-RS e Sorriso-MT safra 2008/09. Foram testados nveis de desfolha artificial de 1, 2 e 3 fololos referentes a 33,3% , 66,6% e 100% de desfo-lha, respectivamente. Os resultados foram diferentes para as duas localidades sugerindo que a planta pode tolerar diferentes tipos de desfolha de acordo com o cultivar, a fertilidade do solo e a nutrio da planta, entre outros pontos.

    Em suma, os resultados permitiram concluir que o NA sugerido para iniciar o controle das pragas desfolhadoras de 30% de desfolha no perodo vege-tativo da soja bastante seguro ao produtor. No en-saio realizado em MT somente as desfolhas de 66,6% e 100% realizadas em V5 e V8 reduziram a produo.

    Experimento com diferentes nveis de desfolha durante diferentes fases do desenvolvi-mento em Morrinhos, GO Safra 2009/10. Os nveis de desfolha estudados foram de 16,7% e 33%, desde o estdio V1. Em plantas que sofreram desfolha foi observado menor porte durante todo o ciclo, no entanto, essa caracterstica no in-terferiu na produo final. Apenas na desfolha contnua de 33,3% durante todo o ciclo da lavoura houve diferena significa-tiva em relao produo de gros. Esses dados comprovam mais uma vez a capacidade da soja em produzir folhas em excesso e que os nveis de ao pr estabelecidos pela pesquisa podem ser rigoro-samente seguidos, sem nenhum tipo de receio por parte do produtor.

    Qualquer aplicao de inseticidas para contro-lar as pragas antes que atinjam os nveis de 30% de desfolha no perodo vegetativo e 15% no perodo re-produtivo desnecessria e pode causar mais pre-juzos do que benefcios, principalmente quando so usados produtos no seletivos aos inimigos naturais.

    Qualquer aplicao de inseticidas para controlar as pragas antes que atinjam

    os nveis de 30% de desfolha no perodo vegetativo e 15% no

    perodo reprodutivo desnecessria e pode causar mais prejuzos

    do que benefcios

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    O macronutriente secundrio enxofre (S) exi-gido em quantidades elevadas pelas culturas, como quelas do fsforo (P). O enxofre tem um papel im-portante na nutrio das plantas, pois o constituin-te das protenas e essencial na fotossntese, na fixa-o simbitica do N do ar e conferir maior resistncia s plantas em relao ao frio. No solo de Cerrado, 90% do enxofre est na forma orgnica. Sob condies de solos bem drenados, todo o enxofre mineral est na forma de sulfato, que provm da mineralizao da matria orgnica. As razes das plantas absorvem o enxofre na forma de sulfato.

    Hoje em dia, o enxofre est se tornando um nu-triente limitante da produtividade das culturas, pois quanto mais produzem mais o exigem; a aplicao de grandes quantidades de fertilizantes, cujas ma-trias-primas no contm nenhum ou pouco enxo-fre, e a mineralizao da matria orgnica reduzem as quantidades de S do solo, bem como os efeitos da eroso, cultivos em solos arenosos e regime pluvio-mtrico intenso. Lavouras bem providas de enxofre podem apresentar rendimentos maiores, de 5 a 70%. Alm do aumento da produtividade, o enxofre pro-porciona aumento nos teores de protena, digestibi-lidade e palatabilidade das forrageiras, teor de leo das oleaginosas e melhor qualidade na panificao do trigo.

    Na soja, a absoro de S pela planta de 10 kg para cada 1.000 kg de gros produzidos, quantidade adicionada anualmente na manuteno. Mas a de-terminao da necessidade correta de S feita pela anlise do solo ou pela anlise foliar, ou ambas. Num solo argiloso, os nveis crticos so de 10 mg/dm na profundidade de 0-20 cm e de 35 mg/dm na camada de 20-40. Nos solos arenosos, 3 mg/dm na camada de 0-20 cm e de 9 mg/dm na de 20-40 cm. Na an-lise foliar, de 2,1 a 4,0 g/kg. Como o S encontra-se em maiores concentraes na camada de 20-40 cm, necessrio a anlise do solo nas profundidades de 0-20 cm e de 20-40 cm, devido a mobilidade do nu-triente no solo e seu acmulo nas camadas profun-das.

    Recomenda-se que a quantidade de S a ser aplicada vai depender do teor mdio na camada 0-40

    cm. Para isto, se observam os teores do S nas anli-ses correspondentes a 0-20 cm e 20-40 cm e se faz uma mdia. Nas reas em que a disponibilidade de S, na camada 0-40 cm, baixa (menor ou igual a 4 mg/dm) eles recomendam 30 kg S/ha nesta camada; quando o teor mdio est compreendido entre 5 e 9 mg/dm, aplicar 15 kg S/ha; quando o teor mdio de S for igual ou maior que 10 mg/dm no necessria a aplicao. Entretanto, se na camada de 0-20 cm o teor de S for igual ou menor que 4 mg/dm, aplicar 5 kg S/ha. Uma frmula empregada, na cultura do mi-lho, para calcular a quantidade a ser aplicada de S, a seguinte:

    S (kg/ha) = 40 - (teor mdio de S no solo x 4)

    As fontes de S que podem ser utilizadas na fertilizao so:

    gesso agrcola que contm 15% de S; enxofre elementar (flor de enxofre) com

    98% de S; superfosfato simples com 10 a 12% de S; sulfato de amnio com 24% de S; sulfato de potssio e magnsio com 22% de

    S; fosfato parcialmente acidulado com 0 a 6%

    de S; sulfato de potssio com 15 a 17% de S; sulfato de magnsio com 12 a 14% de S; sulfato de cobre com 16 a 18% de S.

    Existem, ainda, algumas adubos NPK com S: as indstrias, alm de expressar as garantias de NPK expressam, tambm, a garantia de S. bom confe-rir, no momento da adubao, os valores expressos como garantia das diversas fontes e calcular o quan-to est se aplicando de enxofre (S). Para lembrar, as garantias dos nutrientes so expressos em por-centagem, ou seja, em cada 100 kg do produto. Por exemplo, em 100 kg de sulfato de amnio existem 24 kg S. Uma formula NPK com 8% de S, quer dizer que em cada 100 kg da formulao vo ser aplicados 8 kg de S. Assim, se faltar S se pode completar com o ges-so agrcola, que em cada 100 kg tm 15 kg de S.

    ADuBAo Com ENxoFRE

    AGRICuLTuRA | ARTIGo

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    poR maRaolivEiRa AGRICuLTuRA

    A TRAjETRIA DE joS ADALBERTo GuImARES CARDoSo

    No ano de 1972, h exatos 41 anos atrs, Jos Adalberto Guimares Cardoso ain-da rapaz, saiu de sua cidade Morro Agu-do (SP), e escolheu Tupaciguara (MG)

    para construir o seu futuro com sua esposa e seus filhos.

    Jos resolveu comprar suas primeiras terras em Tupaciguara devido ao preo que, na poca, era bem mais acessvel que em outras regies. Logo que com-prou os seus primeiros equitares de terra, comeou a desmatar o imenso cerrado, para iniciar as planta-es de milho, soja, caf, milho, trigo algodo, sorgo, tomate, arroz, dentre outras cultivares. Assim nasceu a fazenda Aroeira.

    Hoje, tm filhos agrnomos, que o auxiliam na fazenda, e colaboram para o crescimento de seu pa-trimnio. O produtor se declara ser um homem reali-zado, e feliz com o meio que escolheu para trabalhar e viver.

    Qual a extenso da fazenda e de rea plantada?Quando cheguei a Tupaciguara, eram 80 (oitenta) hal-queires, hoje tenho 1000 (mil), sendo 2414 destinados plantao de soja, seguidas do milho, com 1137 equi-tares.

    Na sua fazenda, o que mais importante as cultiva-res ou o gado?Apesar do numero relevante de cabeas de gado que temos aqui, o centro das atenes no momento, a soja. Mas aprendemos que preciso ter de tudo na fazenda, pois quando algo no est bom, por exem-plo, se a soja no vai bem, o milho por sua vez vai; se as lavouras no vo bem, tiramos proveito do gado, e vice versa. Temos que ter um escape.

    AGRICuLToR DE SuCESSo

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    Uma vez que, a maior parte do plantio na fazenda composta por soja, como feito o preparo para este plantio?Fazemos tudo por etapas, primeiro a dessecao do solo, seguido do trato cultural. Usamos calcrio para fazer o plantio direto. Antes do plantio jogamos po-tssio, depois fazemos a adubao com 133300, utili-zada tanto na soja, quanto no milho. A medida que a terra passa pelos plantios e adubaes, vai se tornan-do cada vez mais frtil, e melhor para se produzir.

    Como ligar com esse problema?Uma praga que anteriormente no existia na fazenda e agora temos que combater a lagarta do algodo, depois, a lagarta da espiga do milho, lagarta da soja, e o mofo branco, que alm de tudo, uma praga cara de se combater. preciso fazer uso de fungicidas que curam doenas que podem ter efeitos negativos na produtividade e na qualidade da colheita.

    Para a adubao, fertilizao, plantao e colheita, possui maquinrio prprio ou terceirizado?Todos os processos feitos na fazenda, desde o cuidado com o solo at a colheita, so realizados com minhas prprias mquinas.

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    Como voc faz na safrinha? o momento em que mais fao a adubao, pois na hora do plantio da soja, o solo j est frtil, tendo que adub-lo bem menos, proporcionando equilbrio ao solo e rapidez na plantao da soja. Hoje, para plan-tar, temos limites. Se hoje choveu, hora de come-ar o plantio, repetindo outras culturas atravs da safrinha. A cada ano que passa, o alimento vai valer menos, e a produo s ir aumentar. Enquanto que produtores em geral, a cada dois anos, fazem 4 cultu-ras diferentes, eu fao 5. No temos tempo a perder.Estocagem, comercializao?30% do que planto j est vendido. Fao um contra-to com a empresa antes mesmo de plantar. Aps a colheita, os outros 70% so estocados. Guardamos e, somente depois que todos os produtores comercializa-

    rem toda a sua produo, eu comeo a vender a minha. Dessa forma consigo um lucro maior, pois especulo o mercado, comparo preos e assim, e na maioria das ve-zes, consigo uma margem de lucro maior do que quem j vendeu. Tenho estocadas soja, milho para consumo humano, caf, dentre vrias outras cultivares.

    Expectativas?As expectativas so boas, o preo dos cereais est muito bom. Os Estados unidos (EUA) esto produzin-do muito milho, j a soja, nem tanto, se esquecendo de criar um estoque. Com isso, logo, pases consumi-dores de soja, como a china, sentiro a necessidade importar soja de outros pases, que ser no Brasil ou na Argentina, para suprir o seu consumo, e isso ti-mo para ns produtores.

    AGRICuLTuRA

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    marode 2013

    Telefone: (34) 3226-6040Av. Antnio Thomaz Ferreira de Rezende, 1395Bairro Nossa Senhora das Graas | Uberlndia-MG

    A Opo Agronegcios parabeniza os agricultores, em especial ao

    Sr. Jos Adalberto Guimares Cardosopelos excelentes resultados

    que vem obendo no agronegcios!

    www.opcaoagronegocios.com.br

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    poR maRaolivEiRa AGRICuLTuRA

    CoNfIrA oS MeMBroS dA ChAPA veNCedorA: DIRETORIAPresidente: Jos Antnio Sobreira Vice-Presidente: Adalto Ribeiro Franco

    DIRETOREs sECRETRIOs1 : Winkler Jean da Rocha Naves2 : Andr de Almeida Santos Machado

    DIRETOREs FINANCEIROs1: Jos Eustquio da Silva 2: Sebastio Lzaro Franco

    ESCoLhIDA NoVA GESTo DA AGRoTAP

    No dia 18 de fevereiro, foi realizada a votao para a escolha do presidente da AGROTAP Associa-o dos Engenheiros Agrnomos do Tringulo Minei-ro e Alto Paranaba, para os anos de 2013 e 2014.

    A AGROTAP tem como objetivos, estreitar o re-lacionamento da associao com o segmento agro-pecurio, entidades pblicas e privadas vinculadas ao agronegcio, imprensa especializada, escolas agro tcnicas e dentre outros rgos do setor.

    DIRETOR sOCIAl Bruno Fabrcio Alvarenga

    DIRETOR TCNICO Fernando Cezar Juliatti

    DIRETOR DE MARkETINgPaulo Claudino Peres CONsElHO DElIBERATIVOPresidente: Edmir Rocha Andreatta

    CONsElHEIROsJos Roberto Pereira da Silva Luis Cludio Paniago Pereira Manuel Pedro MarquesMilton Flvio Nunes Luiz Cludio Mamede CONsElHO FIsCAlPresidente: Adlio Braz Tinoco

    CONsElHEIROsAntonius M. W. V. Ass Iron Jos Franco dos Santos Ascnio Maria de Oliveira

    Julio Csar Pereira, vice presidente do sindicato Rural de uberlndia, nova diretoria da AgROtAP, o mdico veterinrio, Mrio Jos Knichalla, e o vereador doca Mastroiano, durante a fEMEC 2013

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    POR GUSTAVO RIBEIROCAPA

    CRI GENTICAA maior central de inseminao artificial do mundo tem conquistado a confiana dos produtores rurais

    brasileiros comercializando resultados.

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    marode 2013

    Pergunte ao diretor executivo da CRI Ge-ntica do Brasil, Srgio Saud, como ele conseguiu conduzir a empresa a qual dirige, ao crescimento de 25,7% na ven-da de doses de smen, enquanto o mercado nacional avanou 3,64%. Acreditar e investir nas pessoas. Em 2010, ns elaboramos um planejamento estra-tgico para posicionar a CRI Gentica como uma das melhores empresas de gentica bovina do Brasil. Es-tamos executando nosso planejamento risca e os resultados esto acontecendo. O maior deles o re-conhecimento por parte de nossos clientes e equipe de vendas das melhorias que foram feitas. Mas, ainda h muito para fazer.

    De 2008 a 2012 as vendas de doses de smen no Brasil saltaram de 7.460.959 doses para 12.340.321,

    um crescimento de 60%. Acompanhando esse au-mento, no mesmo perodo, a CRI Gentica, saltou de cerca de 500 mil doses vendidas em 2008, para superar a casa das 1.000.000 de doses em 2012, um expressivo crescimento de 107,1%. De acordo com Srgio, esse crescimento confirma a confiana dos produtores rurais nos produtos CRI. Nos ltimos anos, apresentamos um crescimento bem acima da mdia de mercado. Isso demonstra que os produto-res de leite e os criadores de corte, que utilizam a IA, reconhecem a qualidade dos produtos e servios da CRI.

    Confira no quadro abaixo a evoluo mdia do mercado de smen, segundo a ASBIA (Associa-o Brasileira de Inseminao Artificial) e da CRI Gentica.

    18,0%

    30,4% 29,9%

    25,7%23,5%

    3,64%

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    2010 2011 2012

    Cri BrasilasBia

    CreSCIMeNto 2010 2011 - 2012

    Esse crescimento da CRI Gentica acontece em um momento especial do agronegcio brasileiro. No ano passado, os produtores brasileiros sofreram os reflexos da seca nos EUA. Houve um forte aumento nos custos de produo, que somados s dificuldades j conhecidas para se produzir no Brasil, achataram as margens de lucro dos produtores. Os problemas climticos no primeiro trimestre de 2012 tambm comprometeram importantes safras do pas. No en-tanto, nos trimestres seguintes, o setor como um todo se recuperou, e as perspectivas para 2013 so otimistas.

    O Brasil est para o agronegcio, assim o a Chi-na para a indstria. Parece exagero? Os nmeros

    esclarecero esta anlise. Mesmo com os proble-mas citados acima, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegcio, continua representando praticamente 1/3 do PIB nacional, com uma fatia de 22,74%, se-gundo dados de 2011, do Cepea. Alm de segurar os nmeros da balana comercial em territrio positivo, trimestre aps trimestre, ano aps ano. No dia 1 de maro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatsti-ca (IBGE) divulgou o resultado do PIB nacional, que a soma de todos os bens produzidos no pas. Avano de 0,9% em 2012, comparando com o ano anterior. O agronegcio, mais uma vez se sobressaiu aos outros servios, registrando um crescimento de 3,6%, mes-mo enfrentando entraves ao longo do ano. Esses n-

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    meros so para demostrar como o produtor rural tem feito seu dever porteira dentro, seja investindo em mo de obra qualificada, infraestrutura, biotecnolo-gias e manejo, fazendo sua parte para que o Brasil confirme seu ttulo de celeiro do mundo para a pro-duo de alimentos.

    o mERCADo DE I.A. Segundo dados extraoficiais, a inseminao ar-

    tificial (IA) foi utilizada pela primeira vez no ano de 1332, em equinos, pelos rabes. Mas a histria regis-tra como marco inicial da inseminao artificial o ano de 1784, quando o monge italiano, Lzaro Spallanzani demonstrou pela primeira vez ser possvel a fecun-dao de uma fmea sem contato com o macho. Para tanto, ele coletou smen de um cachorro atravs da excitao mecnica e aplicou em uma cadela no cio, a qual veio a parir trs filhotes 62 dias mais tarde. Era o nascimento de uma tcnica que iria revolucionar o campo da reproduo animal.

    A inseminao artificial foi primeira biotec-nologia reprodutiva aplicada na multiplicao e me-lhoramento gentico de bovinos. No incio da dcada de 70, a inseminao artificial nos Estados Unidos era controlada por cooperativas regionais. As prin-cipais empresas e cooperativas de inseminao de 40 anos atrs se transformaram em multinacionais e grandes cooperativas que hoje, dominam o mer-cado de multiplicao gentica animal no mundo. A CRI Gentica surgiu nesse cenrio e sempre se des-tacou por ser pioneira na incorporao de novas tec-

    CAPA

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    marode 2013

    nologias, por elevar as taxas de concepo dos seus clientes e maximizar a rentabilidade do produtor.

    Em 1991, a empresa chegou s terras brasilei-ras, perodo no qual a comercializao do material gentico era feita exclusivamente atravs da empre-sa Gentica Avanada, que em 2006 foi incorporada, originando a CRI Gentica Brasil. A partir da, comea uma trajetria de crescimento, respeito ao meio am-biente e compromisso com resultados.

    No BRASIL, SEGuNDo ESTImATIVAS APRoxImADAS

    APENAS 10% DAS FmEAS Em IDADE DE REPRoDuo

    So INSEmINADAS. A PRImEIRA INSEmINAo quE

    SE TEm NoTCIA No BRASIL DATA-SE DE 1940, PoRm

    ComERCIALmENTE A TCNICA SomENTE ALCANou

    ImPuLSo A PARTIR DE 1970, quANDo NASCERAm AS

    PRImEIRAS EmPRESAS ESPECIALIzADAS No RAmo.

    Localizada no centro geogrfico do Estado de So Paulo, em So Carlos (Capital da Tecnologia), com escritrios regionais nas cidades de Belo Horizonte/MG, Castro/PR, Goinia/GO e Porto Alegre/RS a CRI Gentica vem superando desafios e rompendo fron-teiras, atuando em praticamente todos os estados brasileiros.

    A CRI traz em seu portflio um leque de tou-ros com mritos genticos provados, oriundos de famlias com genealogia e dados zootcnicos co-nhecidos, repassando aos seus clientes smen de muita qualidade e confiabilidade. Para ajudar os produtores a aumentarem os ganhos com seus rebanhos, a CRI desenvolve programas para produzir vacas longevas, saudveis e eficientes.

    O time de touros de leite da CRI repleto de animais com elevado Mrito Lquido Vitalcio (MLV$), alm de diversos touros que exibem as caractersticas que os produtores buscam. Os touros so identificados e selecionados a par-tir da qualidade gentica de suas mes e pais. O valor gentico de cada touro avaliado atravs da tecnologia genmica e confirmado atravs do progra-ma (Quantum) - Programa de seleo que associa o teste de prognie aos dados fenotpicos no tradicio-nais e ao genoma bovino dos rebanhos.

    Tanto os produtores de leite quanto os de corte se beneficiam atravs de touros de elevado mrito ge-ntico disponibilizado pelo smen sexado - CRI Gen-Choice. A utilizao do smen sexado oferece alm da concentrao de 75% ou 90% de fmeas ou machos, menor nmero de problemas com partos, menos crias freemartin (fmea infrtil de gmeos macho/f-mea), maior segurana, maiores oportunidades de descartes voluntrios e maiores potenciais de lucro.

    CRI GENTICA BRASIL (E) Henrique Rocha (gerente Produto leite)(C) srgio saud (diretor)(d) daniel Carvalho (gerente Produto Corte)

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    38revistainterural

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    CRI MAP um programa de acasalamento espe-cialmente desenvolvido para reunir um grupo de tou-ros que melhor se adequam aos objetivos do produtor: comerciais, pista ou pastejo. Ao utilizar o sistema im-parcial de seleo, o planejamento gentico adaptado para cada rebanho, podendo assim, dar nfase s ca-ractersticas desejadas. A seleo individual de touros para cada vaca tambm pode ser feito atravs da ava-liao do linear e do pedigree. Isso possibilita o controle de genes recessivos e da endogamia, popularmente e erroneamente, chamado de consanguinidade.

    PRoGRAmA DE ACASALAmENTo

    SERVIoSA CRI comprometida em selecionar touros e

    produzir smen com elevadas taxas de fertilidade, sendo necessrio assim aperfeioar cada vez mais a tecnologia de processamento do smen e, realizar testes internos para comprovar a superioridade das novas tcnicas. Alm disso, a CRI disponibiliza uma pontuao sobre a fertilidade de cada touro em pro-gramas de sincronizao, atravs do SynchSmart - avalia a concepo de reprodutores quando acasala-dos com fmeas que foram sincronizadas (ovulao induzida por meio de tratamento hormonal).

    Com a grande experincia em gentica e repro-duo bovina, a CRI possui uma equipe tcnica espe-cializada em programas de melhoramento gentico e cruzamentos dirigidos, implantao de inseminao artificial e programas de IATF.

    A CRI conhecida como a empresa de I.A. lder mundial devido a excelncia em gentica, a incorpo-rao de novas tecnologias, a dedicao para elevar as taxas de concepo e o fato de ter como misso maximizar a rentabilidade dos produtores.

    Equipe da CRi durante o intervalo da programao

    Priority

    samba principal

    CAPA

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    A CENTRAL quE mAIS CRESCE No BRASIL

    Com mais de 1 milho de doses de smen ven-didas em 2012, a CRI Gentica cresceu 25,7% no ano passado. De acordo com o relatrio da Associao Brasileira de Inseminao Artificial, as vendas de doses de smen cresceram 3,64% nesse mesmo ano. Para Francisco Arago, gerente comercial da CRI Ge-ntica no Brasil, a empresa teve um desempenho excelente, bem acima das expectativas do mercado. Comenta ainda, que um conjunto de fatores foram determinantes para atingir esse expressivo resul-tado. A unio de todos os funcionrios, gerentes, supervisores e representantes tiveram papel fun-damental nos resultados. Atuamos com a oferta de um produto de qualidade superior a cada ano, com excelente custo/benefcio, suporte tcnico visando atender s necessidades de nossos clientes. Ousadia em acreditar no potencial do mercado, e vontade de vencer os desafios, declara Chico Arago.

    importante destacar que a CRI cresceu na venda de doses de smen de praticamente todas as raas que tem produtos em oferta, seja no mercado de leite ou corte.

    Dados do Index Asbia mostram que as ven-das de doses de smen com aptido para produo de leite, ficaram praticamente estagnadas em 2012, com ligeiro aumento de 0,05%. Os altos custos de produo e o preo estvel do leite fizeram com que os criadores ficassem temerosos na hora de investir. No entanto, a equipe da CRI conseguiu se sobressair nesse mercado cada vez mais exigente e finalizar o ano com crescimento ao redor de 8,0%.

    O gerente de produto leite da CRI Gentica, Henrique Rocha, conhece bem a realidade da pe-curia leiteira no Brasil e reconhece que o mercado demanda: produtividade. Ns vendemos uma ge-ntica economicamente vivel, animais aptos para

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    marode 2013

    a pecuria leiteira intensiva, com excelente sistema mamrio, boas pernas e ps, de porte mdio, longe-vos, de muita fora leiteira e com lactaes persis-tentes, declara.

    Henrique refora ainda, que a qualidade supe-rior dos touros Holandeses da bateria da CRI ates-tada pela Holstein USA. Trs dos cinco primeiros touros do ranking mundial so da CRI. Freddie, Mas-sey e O-Style ocupam a primeira, terceira e quinta colocao respectivamente. Os criadores esto vendo que o resultado da gentica holandesa est na produo leiteira, tanto que grandes produtores de leite do Brasil recomendam a gentica CRI.

    A bateria nacional da CRI tambm foi destaque em 2012, demonstrando bons ndices de crescimen-tos nas principais raas nacionais como, Gir Leitei-ro, Girolando e Guzer Leiteiro. Segundo Henrique, a bateria est sendo montada e em 2013 j conta com novas contrataes de peso. Touros com genealogia conhecida, oriundos de renomados plantis e apro-vados em criteriosos ndices de seleo.

    Oswaldo Lopes (Vadinho) supervisor de ven-

    das da CRI Gentica nos estados de MG, RJ e ES, que maior bacia leiteira do Brasil. De acordo com Vadi-nho, 34% do smen de touros com aptido leiteira comercializada nessa regio. A CRI trabalha para a lucratividade dos seus clientes. A bateria de touros rigorosamente selecionada, tendo foco sempre em produtividade e fertilidade. Conseguimos avanar muito no ano passado, graas unio da empresa: diretoria, administrao, supervisores e represen-tantes trabalhando com o mesmo foco, que vender qualidade, avalia Vadinho.

    A raa Holandesa, reconhecida pela alta pro-dutividade continua sendo o destaque nacional na venda de smen. Os touros da raa Holandesa da bateria da CRI so animais que de fato melhoram a qualidade do rebanho nacional. Reprodutores com muito tipo, fora leiteira, com timos aprumos, lon-gevos e frteis. A CRI lder em programas de ava-liao gentica, com isso, oferece touros com altas taxas de concepo, gerando resultados efetivos para seus clientes. Destaque para Toystory, Super, Armstrong, Lazarith, entre tantos outros.

    CAPA

    O Presidente da CRi, srgio saud entrega prmio para o vencedor do Quiz da CRi

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    41revistainterural

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    Conforme direcionamento j visto em anos an-teriores a raa Angus merece destaque no cenrio de corte. A raa cresceu praticamente 30% em 2012, vendeu mais de 2 milhes de doses, sendo a CRI a precursora desse crescimento, com aproximada-mente 500.000 doses de smen Angus vendidas. O que se pode concluir desse avano do Angus que o cruzamento industrial volta a ganhar terreno no Brasil. Est ganhando por necessidade natural do pas de melhorar o desfrute da carne e encurtar o ci-clo de produo, melhorando a eficincia, produzindo mais em menos rea. As fronteiras agrcolas esto a cada dia menos disponveis para avano e, concomi-tantemente, as reas de pastagens esto fornecendo espao para produo de gros, cana de acar e flo-restas. Para se firmar na atividade de corte temos de ser competitivos, avalia Daniel de Carvalho, gerente de produto corte da CRI.

    O presidente da Associao Brasileira de An-gus, Paulo de Castro Marques, ressalta que h mais espao para crescer. Ele credita os novos avanos do cruzamento industrial, ao uso de gentica me-lhorada e de inseminao artificial, alm do processo de mudana na atividade - da pecuria tradicional para a empresarial. O criador quando utiliza gentica Angus e consegue classificao nos padres exigi-

    dos, recebe de 9 a 10% a mais pela carne produzida. Observa-se mais um ano com cenrio bastante oti-mista para as vendas de smen de touros Angus. Na bateria da CRI, o produtor encontra uma das melho-res genticas da raa Angus disponvel no mercado mundial, e um dos motivos, est no fato de a maioria dos das doses comercializadas pela empresa, serem oriundas de criatrios americanos, com dcadas de aprimoramento gentico.

    CRuzAmENTo INDuSTRIAL VoLTA A GANhAR TERRENo

    franklin Roosevelt e sua esposa

    daniel de Carvalho - gerente de Produto Corte

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    Entre os dias 26 de fevereiro e 01 de maro a CRI Gentica promoveu sua tradicional con-veno anual. O encontro aconteceu no luxuoso San Raphael Country Hotel, em ITU (SP) e reu-niu mais de 160 colaboradores da CRI Gentica Brasil, alm de representantes da CRI Interna-cional.

    Uma extensa programao foi especial-mente preparada pelos diretores e gerentes da CRI para os quatro dias de encontro. As reu-nies e palestras comeavam logo cedo e s terminavam com o pr do sol. Os assuntos no poderiam ser diferentes: gentica, leite, corte, fertilidade, smen, produo, resultados e su-perao.

    Durante a conveno, os representantes da CRI que mais se destacaram em 2012 foram homenageados e premiados pelo brilhante tra-balho. Conhea abaixo alguns desses profis-sionais que alm de terem se destacado dentro da empresa, contriburam de forma direta para a melhoria do plantel de seus clientes e para o aumento da rentabilidade de cada criador.

    CoNVENo NACIoNAL CRI

    CAPA

    O san Raphael Country Hotel recebeu mais de 160 colaboradores da CRi gentica do Brasil e da CRi internacional

    uma intesa programao foi preparada para repassar aos representantes de informaes e novidades da CRi gentica

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    43revistainterural

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    TRFEu RANDoLPho VASCoNCELoS LEmoS

    O trofu Randolpho Vasconcelos Lemos

    a premiao mais importante concedida pela

    CRI Gentica durante a conveno nacional da

    empresa. Em 2012, o homenageado foi Nelson

    Frana Camargos, que teve seu trabalho reco-

    nhecido por seus clientes, amigos e parentes

    atravs de um vdeo homenagem. Os olhos de

    Nelson encheram de lgrimas de alegria e emo-

    o, toda equipe da CRI fez questo de dar um

    abrao solidrio no homenageado, que alm

    de se destacar como um grande profissional

    muito carismtico.

    Nelson ingressou na CRI recm-formado

    em medicina veterinria. H sete anos e meio

    trabalhando na empresa tem participado de

    todo crescimento da Central e acompanha de

    perto a evoluo nos rebanhos que assiste.

    Apesar da modstia, dizendo que no fez nada

    alm de seu trabalho para merecer o prmio,

    que logicamente foi uma surpresa, acredita

    que, a congratulao em ser o representante de

    maior destaque da CRI, no ano 2012 tenha sido:

    O prmio prima somatria de esforos ves-

    tindo a camisa da empresa. Sempre coloquei a

    CRI em primeiro lugar, acordo e durmo pensan-

    do em vender smen. Para alcanar resultados

    preciso primeiramente fazer a coisa que gos-

    ta e ter dedicao exclusiva no que se dispe

    a fazer. Nossos clientes recebem todo o nosso

    trabalho e a confiana que passamos para o

    negcio. Todo processo uma corrente e temos

    sentido o reflexo de um trabalho contnuo. Co-

    meamos com uma pequena fatia do mercado,

    mas com o engajamento das pessoas que esto

    envolvidas no processo, estamos crescendo e o

    mercado reconhecendo a credibilidade do nos-

    so trabalho, que pautado em resultados, afir-

    ma Nelson.

    uma intesa programao foi preparada para repassar aos representantes de informaes e novidades da CRi gentica

    Josino Rodrigues filho recebendo premiao

    Joo valdai recebe premiao de Henrique Rocha

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    oS BASTIDoRES DE 1 mILho DE DoSES

    joo vAldAI l. duArte fIlho Joo Valdai outro repre-sentante de destaque da CRI. Segundo ele, o que fez acreditar nos produtos da CRI foram s pesquisas e a base cientfica tecnolgica da empresa, trabalhan-do sempre na vanguarda. A estratgia para atingir esse resultado foi acreditar no trabalho de longa data dentro da CRI. Trabalho com a empresa desde 1996, so mais de 15 anos focados na consistncia e resul-tados. O trabalho de melhoramento gentico lento e devemos saber trabalhar isso. Por ser veterinrio, procuro passar uma parte tcnica do trabalho e a responsabilidade de escolher o touro adequado para cada propriedade. Meu foco sempre foi estudar a propriedade, a necessidade do produtor e apresentar a ele nossas solues.

    GuStAvo PIreS rIBeIro Gustavo o representante da CRI no estado do Mato Grosso (MT) e se destacou pelo grande volume de do-ses de smen que comer-cializou em 2012. De acordo com Gustavo, a qualidade e fertilidade do smen CRI foram determinantes no sucesso do seu trabalho. Nossa regio forte na pe-curia de corte. Tenho uma empresa de consultoria e administrao de grandes grupos, trabalhamos com a CRI desde 2008. Percebi a qualidade do smen da CRI desde quando comecei a utilizar a IATF e percebi que o smen da empresa se sobressaia em fertilida-de. Acreditar no produto, ter seriedade no trabalho, foco no ps venda e nos resultados dos clientes, esse o meu mtodo de trabalho.

    CAPA

    gustavo Pires Ribeiro

    daniel Ribeiro recebendo premiao de srgio saud

    daniel Cond recebe premiao de Ricardo Oliveira

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    ClNICA vet. CAMPeStre A Clnica Veterinria Cam-pestre, dirigida por Josi-no Rodrigues Filho, atua na regio oeste de Santa Catarina. Josino vem de-sempenhando um papel fundamental no melhora-mento gentico do reba-nho bovino da regio. Com um trabalho de assistncia tcnica e comercializando smen de touros melhoradores tem conquistado ti-mos resultados para seus clientes. Nossa regio vai muito bem com gado Jersey e os lacticnios exigem leite com qualidade superior, mais gordura e prote-na. O diferencial da CRI est aliado na qualidade dos touros e no custo benefcio. Trabalhamos com foco na produo de leite, ento buscamos touros que se-jam de produo, formadores de bons beres, patas e frteis.

    dANIel CoNd Daniel Cond mais um case de sucesso junto a CRI Gentica. H pouco mais de dois anos representando a Central, Daniel colhe timos frutos do seu trabalho na regio do Vale do Rio Doce. Os produtos ofertados pela CRI e as condies tcni-cas comerciais da empresa se encaixaram muito bem aos nossos clientes. Com muito comprometimento temos conseguido novos parceiros a cada ms, comercializando gentica vol-tada para eficincia na produo e reproduo. frANklIN rooSeveltNa CRI Gentica desde 2011, o mdico veterinrio Franklin Roosevet tem feito um belo trabalho em terras baianas. Os touros da CRI passam por um rigoroso processo de seleo e se destacam principalmente pela produtividade e ferti-lidade, com isso, os resul-tados aparecem. Em todas as fazendas que ns atendemos ns conseguimos

    imprimir ndices zootcnicos positivos e os clientes esto extremamente satisfeitos com o retorno desse trabalho.

    dANIel rIBeIro juNIor (PAtroMIlk) A regio de Patrocnio e Ibi, em Minas Gerais, uma das principais bacias leiteiras do Brasil. nesse nicho de mercado que Daniel Ribeiro se destacou na comerciali-zao de smen de touros Holandeses, principalmen-te de smen sexado. A fertilidade do smen da CRI um trunfo da empresa, alm do custo/beneficio com timos touros. Os fru-tos dos trs anos de trabalho junto CRI esto apa-recendo agora, os animais esto nascendo e nossos clientes esto satisfeitos com as altas taxas de con-cepes, com bezerras diferenciadas, filhas de tou-ros que conseguem transmitir suas caractersticas para as prognies visivelmente.

    ferNANdo j. S. olIveIrA supervisor Vendas: PR, sPFernando Oliveira o responsvel por coordenar a equipe de vendas da CRI nos estados de So Paulo e Paran. Segundo ele, ter foco no cliente o caminho para gerar resultados. A CRI lder em fertilidade, alm disso, contamos com a melhor bateria das ra-as Holandesa e Angus do pas. A qualidade dos nos-sos produtos transmite confiana para o mercado. A CRI Gentica sabe aonde quer chegar e em 2013 con-tinuaremos levando para nossos clientes qualidade e produtividade.

    MArCelo MAroNNA supervisor de Vendas: Rs, sCMaronna o supervisor de vendas na regio Sul do pas. Segundo ele, a gen-tica provada e moderna da CRI, que alia pioneirismo em tecnologia com viso de mercado para os animais produzidos base de um trabalho bem feito. O RS um mercado consolidado onde a venda segue um perfil tcnico. No gado leitei-

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    ro existem muitas vendas que ocorrem em funo de acasalamentos e nas cooperativas so indicadas pelos corpos tcnicos das mesmas. No gado de cor-te, os produtores que produzem gentica so muito exigentes no sentido de prova e famlia dos touros da bateria. O crescimento da CRI em 2012 o reflexo do trabalho de uma equipe tcnica que procura fazer um trabalho srio, ocupando espaos e respeitando o mercado. Temos um horizonte de desafios em 2013, e com a equipe que possumos eles podem ser atin-gidos.

    AlexANdre ZAdrA supervisor de Vendas AC, MT, Ms, RO Alexandre Zadra o supervisor de vendas nos es-tados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondnia. Nesse nicho de mercado, o cruzamento

    industrial uma soluo para aumentar a rentabili-dade dos produtores. Com uma bateria de touros de alto desempenho, a CRI tem se destacado na regio. Se-gundo Zadra, a qualidade gentica do smen CRI e o corpo tcnico da empresa foram fundamentais para esse crescimento vertigi-noso. Ns disponibilizamos para o mercado produ-tos geneticamente superiores, avaliados na raa An-gus e Holands e provados na IATF. Com uma equipe motivada, treinada, apoiada pela empresa e um mer-cado em expanso para o cruzamento com Angus, teremos mais um ano de resultados positivos.

    quEm uSA GENTICA CRI GANhA mAIS

    CLIENTES CoRTE CLIENTES LEITE

    GuIlherMe vASCoNCeloSToda vida s comprei smen da CRI, e ningum bate a bateria Angus da fazenda! Smen de alta qualida-de e muita fertilidade. Os animais nascem com muita qualidade. O tcnico oferece todo suporte necessrio, conversamos a respeito de touros e etc. Estou mais que satisfeito, todos que me perguntam em smen, eu sempre recomendo a CRI, principalmente refe-rente a Angus. So 15 anos de parceria, s com eles!

    otvIo CAMArGoSou parceiro da CRI Gentica h 10 anos. A CRI por ser uma cooperativa sria, tem como objetivo realmente ser parceria do cooperado. O trabalho com eles fei-to de forma fcil, correta e transparente. Acredito que eles possuam a melhor bateria de touros Angus do mundo. A empresa criteriosa, transparente e desta-caria como ponto forte do seu trabalho a seriedade.

    jArBAS SPerotoSou parceiro da CRI Gentica desde 1995. A CRI tem um foco grande em fertilidade, o que aumenta nos-sa taxa de concepo na propriedade. Outro ponto importante da CRI seu carter pioneiro, sempre frente do mercado no estudo de novas tecnologias, como agora com o programa Quantum, que avalia o teste de prognie atravs do genoma bovino dos touros. Essas tecnologias proporcionam uma satis-fao financeira melhor nos resultados da fazenda. A evoluo do rebanho perceptvel anualmen-te e agora com o programa Quantum, teremos em mos a real evoluo dos animais e as necessidades de todos os acasalamentos. A parceria da CRI com a Imacol tem colhido timos frutos no que tange a melhoramento gentico, aumento da produtividade e rentabilidade.

    CAPA

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    A raa Angus bate recorde a cada ano na comercializao de smen. Segundo da-dos oficiais da Associao Brasileira de Inseminao Artificial (Asbia), a venda de smen da raa atingiu 2,88 milhes de doses em 2012, volume 20,7% superior ao resultado de 2011. Este volume consolida o Angus como a raa taurina que mais comercializa smen no Pas e a segunda en-tre todas as raas de corte. Segundo a Asbia, o market share atual de 38,7% em participao na insemina-o no gado de corte - em 2011, essa fatia era de 34%.

    O mercado total de venda de smen para gado de corte no Brasil, em 2012, atingiu 7,4 milhes de doses, com crescimento de 6% em relao ao ano anterior. De acordo com os dados da Asbia, nove em cada 10 bezerros de cruzamento industrial, pro-gramados para nascer em 2013 tm sangue Angus. Trata-se de um resultado fantstico, que comprova as excelentes caractersticas produtivas e reprodu-tivas da raa Angus.

    Assistimos ainda, um intenso processo de pro-

    ANGuS AmPLIA PRESENA NA PECuRIA DE CoRTE

    DA REDAOSImENTAL

    de acordo com os dados da Asbia, nove em cada 10 bezerros

    de cruzamento industrial,

    programados para nascer em 2013 tm

    sangue Angus

    fissionalizao da pecuria brasileira, em que os da-dos zootcnicos so avaliados pelos produtores, que fazem a escolha da gentica com base na produti-vidade das raas bovinas e, no caso do segmento de corte, na qualidade da carne.

    O investimento cada vez maior de pecuaristas em gentica da raa de-riva tambm da viabili-dade para a produo de bezerros de alta quali-dade, tanto na raa pura como no cruzamento industrial nas mais di-ferentes regies do pas, inclusive no exigente Brasil Central. Entre as raas europeias de corte, Angus se destaca como l-der, respondendo por 89% das vendas de smen.

    Esse resultado decorre da comprovao de que a gentica Angus efetivamente gera resultados eco-nmicos aos produtores.

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    marode 2013

    o Conselho Tcnico da Associao Brasi-leira de Criadores das Raas Simental e Simbrasil ABCRSS aprovou uma srie de mudanas que iro melhorar o regu-lamento do Torneio Leiteiro para 2013. As alteraes j valem para a prxima etapa da competio que aconte-ce no ms de abril em Itapetininga, interior de So Paulo.

    Para a escolha do Melhor Criador e do Melhor Expositor, fica regulamentado que o vencedor ser aquele que perfizer a maior pontuao da soma dos resultados por categoria (somatrio das categorias Vaca Precoce, Vaca Jovem Leiteira, Vaca Adulta Lei-teira e Vaca Vitalcia Leiteira) adicionando-se ainda seus outros dois melhores resultados em produo, independentemente da categoria.

    Mudanas ocorreram tambm na premiao do ranking. Ficou definido que o animal que comear na primeira exposio em uma categoria e mudar de ca-tegoria em uma das demais exposies ranqueadas ter sua pontuao acrescida do valor ou valores ob-tidos na categoria ou categorias anteriores. Com rela-

    o classificao do Melhor Animal do ranking por categoria ser adotada a soma das produes por ex-posio, por quilo de leite produzido. Essas alteraes equilibram a competio em 2013.

    O novo dispositivo determina ainda que sero premiados como Melhor Matriz e Melhor Reprodutor aqueles animais que alcanarem maior pontuao na soma de pontos de suas filhas (pontuao esta referente a quilos de leite produzidos) e ainda, que na classificao do ranking de Melhor Matriz, sero somadas as pontuaes de Melhores Matrizes por exposio e no caso de Melhor Reprodutor do ranking sero soma-das as pontuaes de Melhores Reprodutores por exposio. O Regu-lamento recebeu outros ajustes para dar maior eficincia organizao dos torneios.

    da REdao

    REGuLAmENTo Do ToRNEIo LEITEIRo TER muDANAS

    PARA 2013

    As alteraes j valem para a prxima etapa da competio

    que acontece no ms de abril em

    itapetininga

    SImENTAL

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    marode 2013

    outrAS MudANAS No reGulAMeNto Atribuio de responsabilidade Comisso Organizadora de fornecer ordenhadeira para a realizao

    dos torneios

    Exigncia da apresentao da cpia de Certificado de Registro, bem como os animais devero estar devidamente tatuados, quando da admisso dos mesmos para a realizao do Torneio Leiteiro

    Alterao do nome das categorias E e F do antigo regulamento para Vaca Jovem Mestia e Vaca Adulta Mestia, respectivamente e a excluso da avaliao de idade pela dentio

    Para as categorias Vaca Jovem Mestia e Vaca Adulta Mestia fica definido a excluso das pontuaes obtidas nestas para Melhor Criador e Expositor, assim como nas demais premiaes do ranking

    Sobre a definio pela Comisso Organizadora da realizao por 2 ou 3 ordenha diria fica regulamentado a realizao de 6 ou 8 ordenhas, assim como a excluso das duas de maior e menor

    valor, computando 4 ou 6 ordenhas de maior equilbrio, respectivamente

    A escolha do Melhor Tratador ficar a critrio da Comisso Organizadora, de acordo com a eficincia de desempenho do mesmo

    No caso do Melhor Ordenhador a premiao ser dada ao funcionrio que praticar a melhor tcnica de ordenha e com melhor higiene, sendo este indicado pela Comisso Tcnica Executiva.

    Informaes: [email protected]

  • pg.

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    marode 2013

    da REdaoPECuRIA

    A condio de importador que o Brasil as-sume desde 2008 vem sendo algo que tende a se reverter. Desde 2011, normas de controle sanitrio para produo de leite comearam a ser colocadas em prticas, j com vista em retomar as exportaes do produto.

    Em fevereiro desse ano, uma notcia animou os produtores e profissionais do agronegcio. Um in-vestimento de R$ 2,3 milhes at 2014, que o Minis-trio do Desenvolvimento Agrrio (MDA), a Agncia Brasileira de Promoo de Exportaes e Investi-mentos (Apex) e a Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB), firmaram em parceria para esti-mular a exportao do leite nacional, visa exportar

    mais de US$ 82 milhes de leite e derivados. O comportamento do mercado mundial veio a

    calhar com os investimentos brasileiros (e/ou vice e versa). Com a seca que atingiu a Nova Zelndia e os Estados Unidos, maiores produtores e exportadores de leite em p do mundo, fez com que houvesse pro-gressivas altas nos preos do leite, como registrado pela plataforma gDT (global Dairy Trade) em evento no dia 19 de maro. A alta de 14,8% no preo mdio dos produtos lcteos fechou o valor de US$ 4, 683/tonelada, 37% maior que o apresentado na segunda quinzena de maro de 2012, segundo dados do Mi-lkPoint.

    No dia anterior ao global Dairy Trade, tomou

    Bom momENTo PARA ComPRAR GADo DE LEITE

    Leilo do Grupo Algar Agro acontece dia 13 de abril e evento oportuno para investir em fmeas da raa holandesa

  • pg.

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    posse no Brasil o novo Ministro da Agricultura, Pe-curia e Abastecimento, Antnio Andrade (PMDB), que, entre seus cargos pblicos j ocupados, tam-bm pecuarista. Em seu discurso, falou sobre expanso da produo agropecuria brasileira de maneira sustentvel e da preocupao do minist-rio em investir no pequeno produtor de leite. O acon-tecimento tambm vem ao encontro das discusses atuais sobre o mercado de leite.

    Os atuais episdios compe um quadro que proporciona que o produto brasileiro se torne com-petitivo dentro do mercado mundial, estimulando a produo e possibilitando a valorizao do pecu-arista, devido, principalmente, demanda do leite em p. Investimentos na pecuria leiteira so bem vindos nesse momento e a hora propcia para os produtores pensarem em aprimorar seus rebanhos. Investir em animais com qualidade gentica ajuda a garantir a produtividade e reduzir custos ao criador. Uma vez que animais selecionados apresentam ca-ractersticas que potencializam a eficincia na con-verso alimentar, no desenvolvimento do sistema mamrio, na longevidade e gentica na rusticidade, tornando o gado mais adaptado ao clima tropical e

    mais resistente aos ectoparasitas.Quanto forma de comercializao do gado de

    leite, os leiles so timos instrumentos para nego-ciao e entrosamento entre produtores. Alm dis-so, faz com que o mercado interno seja competitivo, no sentido de apresentar, cada vez mais, animais com qualidade superior, criados em sistemas com rigoroso controle de sanidade e com ndices zootc-nicos mensurados sistematicamente, garantindo a evoluo gentica e a eficincia do rebanho.

    Quanto mais o mercado, tanto externo quanto interno estimulado, melhorias para a populao e para o consumidor final tambm so previstas. O setor de lcteos emprega 4,7 milhes de pessoas, sendo 4,3 milhes no campo e medida que o Brasil passa a exportar seu leite dentro das leis sanitrias de produo e manuseio, o leite que chega s prate-leiras dos supermercados, apesar de no ter dimi-nuio no preo, passa a ter mais qualidade.

    O estado brasileiro que mais produz leite no Brasil Minas Gerais, que desde antes dos tempos da Poltica do Caf-com-Leite (ver box) instaurava seu domnio de produo. O negcio se estende regio do Tringulo Mineiro, abrangendo tambm

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    Uberlndia. da cidade, inclusive, que vem um dos maiores grupos agropecurio do pas. O Grupo Algar Agro traa sua trajetria desde a dcada de 1980, vi-sando, especialmente produtividade dos animais e atentando-se aos cuidados sanitrios e controles zootcnicos, essenciais para o desenvolvimento sustentvel das atividades exercidas. Assim como os demais grupos e pecuaristas, a Algar Agro tam-bm adota leiles como forma de comrcio de ani-mais.

    O maior leilo da pecuria leiteira no Brasil ser promovido no dia 13 de abril pelo Grupo. O Leilo de Liquidao do Rebanho Holands e de equipamentos de leite da Fazenda Canad contar com um rebanho de 1.500 fmeas altamente produtivas, que vem sen-do selecionadas, por meio de inseminao artificial (IA), h mais de 20 anos. De acordo com Cssio Pai-va, proprietrio da leiloeira responsvel pelo evento, o leilo ser uma tima oportunidade para adquirir animais focados na produo leiteira. um rebanho com alta qualidade.

    O leilo uma oportunidade de compartilha-mento de experincias e de negociao entre os produtores rurais. Para quem ainda no conhece essa modalidade de negcio, ou nunca presenciou um evento desse tipo, tambm est convidado a participar, afinal nunca de menos entender os ca-minhos que o leite percorre at chegar mesa de caf da manh na sua casa.

    PECuRIA

    ServIoleilo liquidao Fazenda Canad

    Data: 13 de abril de 2013 Horrio: 12h local: Fazenda Canad Uberlndia, MG (BR-365) Oferta: 1.500 animais , 7/8 e Holands (100 bezerras, 700 novilhas e 700 vacas, sendo que 500 delas esto em lactao) Transmisso: Novo Canal (ao vivo, a partir das 14h) leiloeira: CP LEILESPagamento: 30 parcelasCadastros e Informaes: (34)3210-5505

    A base de negcio a gerao de resultados positivos em qualquer rebanho. No perca esta oportunidade nica de aumentar a produo e leve qualidade para a sua fazenda!

  • pg.

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  • pg.

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    da REdaoPECuRIA

    mquINAS Do LEITE SERo oFERTADAS Em

    LEILo ESPECIAL2 Leilo Virtual da Estncia Bela Vista tem

    como destaque animais holands e Girolando.

    Primando pela qualidade e o trabalho s-rio, com foco na produo e o bem estar do rebanho, a propriedade de Raul Perei-ra Carvalho h mais de 30 anos vem im-plantando um manejo diferenciado com o trabalho do gado Holands na regio Noroeste de So Paulo, na cidade de Parisi.

    Parisi conhecida por apresentar altas tempe-raturas chegando a alcanar os 40 C. Para os criado-res de Holands, seria impensvel criar e selecionar

    a raa nesta localidade. Mas, a Estncia Bela Vista tem no fentipo de seu rebanho um fator positivo, que j trouxe inmeros prmios e reconhecimento em campeonatos disputados.

    A tolerncia ao calor presente nos animais da propriedade um dos diferencias da sua seleo. Aps vrios anos de criao e trabalho com gentica, a Estncia Bela Vista produziu exemplares altamente produtivos, mesmo em uma regio de clima quente, natural de pases tropicais. O resultado disso foi uma

  • pg.

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    ServIo2 leilo Virtual Holands

    HPB, HVB e girolandoData: 02 de Abril de 2013, tera-feira. Horrio: 21hTransmisso: Ao Vivo pelo Canal RuralOferta: Uma doado