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Log web þ Logística þ Supply Chain þ Transporte Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem | www.logweb.com.br | edição nº72 | fevereiro| 2008 | referência em logística revista Log web þ Logística þ Supply Chain þ Transporte Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem referência em logística revista Informe Publicitário Marksell: 25 anos de tecnologia em elevação de cargas (Páginas 22 e 23)

Revista Logweb 72

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País

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Logwebþ Logística

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| edição nº72 | fevereiro| 2008 |referência em logística

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Logwebþ Logística

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referência em logística

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Informe Publicitário

Marksell:25 anos de tecnologiaem elevação de cargas

(Páginas 22 e 23)

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Seguros de cargas

O que asseguradorase os clientesexigem

Empilhadeiras

Tendênciase novasaplicaçõesdas máquinas

Pneus para empilhadeiras

Vários tiposatendem adiversasexigências

MultimodalLogística &Meio Ambiente& Bebidas

PARCERIA LOGWEB/FISPAL

26página 28página 30página

Alimentos

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Aurora Alimentos,Vintage Vinhos e ocódigo GS1 DataBarpara FLV são osdestaques

NYK, Wal-Mart,Dânica, AmazoniaEco Biodiesel,EcoLeo e Wisewoodem foco

Análises: malharodoviária brasileira,investimentos dosOL´s e portos doParaná

anos de estrada em fevereiro de 20086Logweb

þ Logística

þ Supply Chain

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Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12 - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistentes de Redação

Carol Gonç[email protected]

André [email protected]

Projeto Gráfico eDiagramação

Fátima Rosa Pereira

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

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Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

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Os artigos assinados e os anúncios não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

Marketing/Pós-vendasPatricia Badaró

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RepresentantesComerciais:

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Paulo César CaraçaCel.: (11) 8193.4298

[email protected]

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editorialEstamos em festa

Wanderley G. Gonçalves

Logwebreferência em logística

6 anos

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Com esta edição, a revista LogWebchega ao sexto ano de existência – lembrandoque o portal havia sido criado dois anos antes.

Desde aquele fevereiro de 2002 muitacoisa mudou no setor e na nossa publicação.Acabamos nos tornando referência e pioneirosno setor pelos textos curtos e objetivos, numalinguagem típica dos jornais e da internet.

Outra marca registrada da LogWeb é asua linha editorial mais voltada para obusiness. Não que desprezamos as matérias decunho técnico – nós também a destacamos emtodas as nossas edições –, mas buscamossuprir a carência do mercado em termos dematérias e reportagens sobre as oportunidadesde negócio.

Nestes seis anos acompanhamos os grandesfatos da logística, do Supply Chain, dotransporte multimodal, do comércio exterior,da movimentação, armazenagem, automação eda embalagem e, a pedido dos nossos leitores,acabamos nos transformando em uma revista.Entretanto, mantendo as nossascaracterísticas originais, que até hoje nosdiferenciam.

Ao completarmos este sexto aniversáriogostaríamos de agradecer àqueles queconfiaram em nosso trabalho e na nossaequipe. Aos anunciantes, que viram napublicação uma excelente mídia para adivulgação de seus produtos e serviços.Aos nossos leitores, que sempre semanifestaram, nos dando um feedback etambém nos abastecendo de notícias e dicas dematérias e reportagens. E à equipe daLogWeb que, no decorrer destes anos, se

mostrou fortementeempenhada e motivada nosentido de tornar apublicação, e também oportal, fontes confiáveisde informações para o

setor.

Case

Cia. Zaffari usasistema de PDAsda DBServer

Felipe Machado, gerente de contasda DBServer: “os produtos chegamà Central de Distribuição paraserem separados e seguirem o seudestino final – as lojas da Cia.Zaffari. Com o sistema de soluçãomóvel PDA, os colaboradoresresponsáveis por este processo deseparação utilizam diariamentepequenos computadores quecomeçam a funcionar assim que ocódigo de barras do seu crachá élido pelo PDA. Após esta habilita-ção, é possível saber quais produtosjá estão liberados para seremdistribuídos nas lojas e as exatasquantidades”, conta.

Machado ainda destaca que osPDAs podem ser utilizados comotelefones para comunicação entre apessoa que separa os produtos e osresponsáveis pelo setor. Para ele,esta é uma forma de tornar maisrápidas as soluções de eventuaisproblemas na separação dosprodutos, além de agilizar adistribuição e a reposição dosprodutos nas gôndolas, reduzindoos riscos do cliente não encontrar oque procura. ●

D etentora de uma rede desupermercados,hipermercados e

shoppings centers no Rio Grandedo Sul, e desde a década de 80atuando também na industrializa-ção e comercialização dealimentos, a Cia. Zaffari (Fone:0800 600 3100) aderiu a umasolução móvel e on-line, com afinalidade de diminuir a margemde erros durante o processo deseparação dos produtos. Quemdesenvolveu o software foi aempresa gaúcha DBServer (Fone:51 3322.6828).

Antes da implantação do novosistema, a etapa de separação dosprodutos, na Cia. Saffari, erarealizada a partir de romaneiosemitidos por computadores, o quetornava o processo suscetível aerros de quantidade e de troca deprodutos.

O software desenvolvido pelaDBServer – baseado na tecnologiaMicrosoft, SOA (arquiteturaorientada a serviços) e Java, naretaguarda corporativa – permitemaior qualificação e agilidade noprocesso de separação deprodutos, através do uso de PDAs(assistente pessoal digital) emcomunicação com o sistema deretaguarda, via Webservices.

A empresa define os PDAscomo computadores pequenos quetêm funções de agenda, sistemainformático de escritório elemen-tar e possibilitam a interconexãocom um computador pessoal euma rede de dados sem fio.

Quem explica o funcionamentodo processo na Cia. Zaffari é

Machado, da DBServer:PDAs podem ser utilizadoscomo telefones

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Seguros de cargas

O que asseguradorase os clientesexigemOS CLIENTES EXIGEM COBERTURAS QUE CONTEMPLEM PRONTOATENDIMENTO A SINISTROS E CUSTOS ACESSÍVEIS; E ASSEGURADORAS EXIGEM PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RISCO;A DEMANDA POR SEGUROS AUMENTA E, COM O CRESCIMENTO DOROUBO DE CARGAS, O SEGURO PODE FICAR MAIS CARO.

com base nos valores das taxas.“Com a forte concorrência, astaxas oferecidas pelas seguradorasestão praticamente niveladas. Comisso, os segurados estão procu-rando contratar os seguros detransporte, nacional ou interna-cional, através de corretorasespecializadas no segmento, paragarantir uma assessoria dequalidade que atenda às suasnecessidades, porém as empresasde médio e grande porte geral-mente optam por seguradoras deprimeira linha e muitas vezespreferem as multinacionais”,salienta. Para Silva Junior,

essencial mesmo são as condiçõesobtidas nas seguradoras, como:mercadorias seguradas, limitemáximo de indenização eGerenciamento de Risco.

Na opinião de SergioCasagrande de Oliveira, vice-presidente da Apisul (Fone: 512121.9000) em São Paulo, o clientebusca basicamente a tranqüilidadede que o que está contratando sejamesmo o que irá receber nomomento que precisar.

Nesta questão, o diretor-presidente da APR Seguros (Fone:0800 7712077), Tuca Ramos,analisa que o grande problema éque a maioria dos clientes procuraapenas o preço e se esquece, ouestá mal informada, sobre o querealmente necessita para que suaoperação tenha uma coberturaaceitável. “Por esse motivo, ocorretor que atua nesta áreadeve ter um conhecimento muitoabrangente da operação do cliente,como também noções delogística, tecnologias derastreamento e, logicamente, dosseguros que podem estar sendoaplicados na operação emquestão”, diz.

Já Adilson Neri Pereira, diretorda Porto Seguro de RamosElementares, Transporte e PortoAluguel (Fone: 0800 727 0901),resume as exigências dos clientesem: coberturas que contemplem asnecessidades, pronto atendimentoa sinistros e custos acessíveis.

E ntre outros assuntos,profissionais da área decorretagem de seguros

falam, nesta matéria especial,sobre as exigências dos clientesque procuram serviços de segura-doras de cargas; a tendência deaumento da demanda por seguros,devido ao crescimento dos índicesde roubo de carga; e a falta desegurança nas estradas brasileiras.

As exigênciasdos clientes

Quando perguntados sobre asexigências dos clientes nomomento de contratar umaseguradora de cargas, há umconsenso entre os entrevistados:deve-se obter o maior númeropossível de informações sobre aseguradora. “É importante solicitarà corretora informações sobre aseguradora, tais como classifica-ção no ranking, mix da carteira,prazo médio de pagamento dasindenizações de sinistros detransportes, enfim, ter elementospara identificar o seu foco”, afirmaOdalí Bonfim, diretor comercial daGera Seguros (Fone: 11 3966.1220).

Por sua vez, Airton da SilvaJunior, diretor comercial daMaxium Corretora de Seguros(Fone: 11 5561.7980), empresa quetem 95% do seu movimentovoltado para o seguro de transporteinternacional, analisa as exigências

As exigências dasseguradoras

Plano de Gerenciamento deRiscos: essa é a principal exigênciadas seguradoras para as transpor-tadoras asseguradas. Segundodetalha Bonfim, da Gera Seguros, oGerenciamento de Risco envolveinformações sobre o motorista, ohistórico do veículo, tecnologiasutilizadas pelas transportadoras eseleção das empresas de monito-ramento, ou seja, exigênciascorretas para transporte de altovalor agregado.

E as exigências, segundoRamos, da APR, também dependemdo grau de risco das operações,além de envolverem uma consultaao Serasa para verificar a situaçãoda empresa transportadora.

Já Casagrande, da Apisul,parte do princípio de que o óbviofaz a diferença: “não é maisadmissível, por exemplo, viagensem que não tenha sido checada areal conservação do veículo ou ahabilitação do motorista”. Eleainda diz que medidas simples deGerenciamento de Risco geramresultados positivos, e compara asseguradoras a qualquer outraatividade econômica. “As segura-doras vivem de resultados e paraisto buscam sempre exigir e adotarmedidas que lhe auxiliem namanutenção de um bom coeficientede sinistros”, afirma.

Segundo Silva Junior, daMaxium, os Seguros de Responsa-bilidade Civil (RCTR-C/RCF-DC)contratados pelos transportadorestêm um alto índice de sinistros,principalmente o RCF-DC, queprevê cobertura de roubo. Por isso,cada Questionário de Análise deRisco enviado para as seguradorasé analisado de forma cada vez maiscriteriosa pelos analistas, levandoem consideração, basicamente,

Casagrande, da Apisul: o clientebusca a tranqüilidade de que iráreceber o que realmente contratou

Silva Junior, da Maxium: aumentoda demanda pelas seguradoras emrazão do roubo de carga

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Dicas desegurançaA empresa deve tertecnologia adequada paradesempenho e acompanha-mento das operações;

Os motoristas devem sermuito bem treinados eprecisam estar em condiçõesfísicas e psicológicas paraatuar no transporte;

O veículo tem de estar emboas condições de utilização,tanto na parte mecânicaquanto na de segurança(alarmes, travas e rastrea-mento). Os documentostambém devem estar emordem;

Seguir um Plano deGerenciamento de Riscos,que determina a rota a serseguida e os locais ondepossam ser realizadas asparadas e pernoites, além dolocal de estacionamento doveículo. Qualquer atraso oualteração de percurso deveser comunicado à empresacontratante ou àgerenciadora de risco;

Verificar o itinerário e aincidência de roubo de cargana região;

Nunca dar carona;

Não parar em acidentes,seguir em frente e acionar apolícia ou a empresaconcessionária da rodovia;

Manter sigilo sobre asinformações referentes aoembarque. Não conversarcom estranhos durante asparadas ou comentar próximoa desconhecidos a respeitoda carga transportada;

Eliminar rotinas nãoplanejadas, como: abastecerdepois do carregamento empostos não autorizados,paradas desnecessárias echegar antes do horáriocombinado para carga oudescarga das mercadorias;

Os motoristas, ajudantes eproprietários dos veículosdevem estar devidamentecadastrados nasgerenciadoras de risco paraevitar a atuação de “falsoscarreteiros ou ajudantes”;

Evitar viagens noturnas;

Providenciar, periodicamente,revisões mecânicas e elétricasno veículo transportador.

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as principais mercadoriastransportadas, percursos eGerenciamento de Riscoutilizado. “Muitas vezes, asseguradoras não aceitam otransporte de mercadoriasconsideradas ‘muito visadas’pelas quadrilhas especializadas,como pneus, medicamentos eeletroeletrônicos, elas impõemlimite de valor para os embar-ques e exigem cada vez mais umforte Gerenciamento de Risco”,declara.

As estradasbrasileiras

Um sério problema paracorretoras, seguradoras,transportadoras e clientes é afalta de segurança nas estradasbrasileiras. De acordo oSETCESP – Sindicato dasEmpresas de Transporte deCarga de São Paulo e Região, dejaneiro a setembro de 2007foram registradas 4.624ocorrências de roubo de cargasno Estado, sendo 54,89% delasna capital, 20,37% na GrandeSão Paulo, 16,69 nas rodovias e8,05% no interior.

Para Casagrande, da Apisul,as áreas mais críticas estão emgrande parte na região Sudeste,nos trechos de ligação entre osestados de São Paulo, Rio deJaneiro, Espírito Santo e MinasGerais. Ele ainda faz um alerta:“trafegar em horário noturno,seja em que rodovia for, torna-seextremamente perigoso. Asdificuldades de uma prontaresposta eficaz nestes horáriosé, sem sombra de dúvida, algomais dificultoso”. Em relaçãoaos acidentes, acredita que háinúmeras rodovias em péssimascondições, de conhecimento detodos e à espera do investimen-to do PAC e da infra-estruturanacional.

Ramos, da APR, complemen-ta, citando o Quadrilátero daMaconha, no Nordeste, e oTriângulo Mineiro, como trechosde grande incidência de roubosde carga. “Além disso, normal-mente as principais áreas deriscos encontram-se no raio de150 km das grandes metrópoles,como São Paulo, Rio de Janeiroe Belo Horizonte”, destaca.

Já Bonfim, da Gera Seguros,ataca a malha rodoviária dopaís, segundo ele, deficitária.“Nas estradas que deviam sercuidadas pelo Governo Federal,pelos relatos dos usuários, faltatudo: sinalização, acostamento,iluminação, pavimentação,patrulha rodoviária – só háexcesso de pedágios.”

O aumento doroubo de cargas

Com base no aumento doíndice de roubo de cargas nasrodovias do país, Bonfim, da GeraSeguros, considera que é naturalque as transportadoras busquemgarantir seus patrimônios contra-tando apólices específicas. Destaforma, a tendência é um aumentoda demanda por seguros. “Aanálise que se faz é que asseguradoras ficarão mais atentaspara o índice de sinistros dacarteira, mais criteriosas paraaceitar o risco, aumentando asexigências na questão doGerenciamento de Riscos eprecificando com mais critério”.

Como conseqüência do roubode cargas, Ramos, da APR, acreditaque o seguro tende a ficar maiscaro, inclusive pelas novas regrasde solvência da SUSEP – Superin-tendência de Seguros Privados.“Uma das tendências para manteros riscos em níveis aceitáveis,tanto para as seguradoras comopara os tomadores dos seguros, é,sem dúvida, a implantação de umplano de Gerenciamento de Riscosna operação de transporte”, alerta.

Já Casagrande, da Apisul, dizque o problema real do roubo aindanão foi atacado como deveria.“O maior problema é a receptação.Se não houver quem receba, nãohaverá interesse em roubar.

Tipo de modal

Terrestre

Terrestre

Terrestre

Aéreo

Aquaviário

Terrestre,Aéreo ou

Aquaviário

Terrestre,Aéreo ou

Aquaviário

Tipo de seguro

RCTR-C: Responsabilidade Civil doTransportador Rodoviário – Carga

RCF-DC: Responsabilidade Civil doTransportador Rodoviário porDesaparecimento de Carga

RCTR-VI: Responsabilidade Civil doTransportador Rodoviário – ViagemInternacional (danos à carga)

RCTA-C: Responsabilidade Civil doTransportador Aéreo – Carga

RCA-C: Responsabilidade Civil doArmador – Carga

Transporte Nacional

Transporte Internacional

Principais coberturas básicas

Colisão, tombamento, capotagem,incêndio e explosão

Roubo durante o trânsito edesaparecimento total da carga

Colisão, tombamento, capotagem,incêndio e explosão, roubo duranteo trânsito e desaparecimento totalda carga

Cobertura Ampla: Colisão, tomba-mento, incêndio e explosão, roubodurante o trânsito e desaparecimen-to total da carga

Naufrágio, encalhe, varação,abalroação e colisão, incêndio ouexplosão

Colisão, tombamento, capotagem,incêndio e explosão, roubo duranteo trânsito e desaparecimento totalda carga

Colisão, tombamento, capotagem,incêndio e explosão, roubo duranteo trânsito e desaparecimento totalda carga

Quem utiliza

Transportador

Transportador

Transportador(habilitado paraviagensinternacionais)

Transportador(que utiliza otransporteaéreo)

Transportador(habilitado paratransportesaquaviários)

Embarcador

Embarcador

Diferenciais de seguros de cargasconforme o tipo de modal

Fonte: Porto Seguro

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Porém, este tema não é de fácilcondução. Vejam a legislação querecentemente foi elaborada e nãopassou pelo aval presidencial noque tange a medidas maisdrásticas contra o receptador”, diz.Para ele, é diante deste quadro queao transportador são feitas muitasexigências para a concessão decoberturas securitárias. Porém,quanto ao número de seguradoras,julga que hoje não é mais proble-ma, tendo em vista as condições deGerenciamento de Riscos jáimpostas às operações.

Em contrapartida, para Neri, daPorto Seguro, os índices deocorrências de riscos, como oroubo de cargas e os acidentesrodoviários, são muito bemmonitorados pelo mercadosegurador, e essas informaçõesauxiliam as seguradoras a seprepararem para atender, de formaconsciente e responsável, àdemanda de solicitações porseguros que concedam coberturapara determinados riscos emascensão.

Silva Junior, da Maxium,acredita no aumento da demandapelas seguradoras em razão doroubo de carga, “pois a empresaque não contrata seguro para ostransportes de suas mercadoriasdeve pensar no seu equilíbriofinanceiro, e que, no caso de um

Pereira, da Porto Seguro: clientesexigem pronto atendimento asinistros e custos acessíveis

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‘sinistro’, como roubo ou tomba-mento, esse equilíbrio poderá serseriamente afetado devido aosvalores envolvidos”.

Seguro de cargaspara os diferentestipos de modais

Basicamente, em todos osmodais há algo em comum: osseguros se caracterizam por seremde Responsabilidade Civil. Quemexplica é Bonfim, da Gera: “oagente transportador é o responsá-vel pela entrega da mercadoria emseu destino final, observando asregras estabelecidas nos contratosde compra e venda entreembarcador e comprador”.

Cada modal de transporte temum seguro referente, conta Ramos,da APR, dizendo que as diferençasestão nas taxas aplicadas e nascaracterísticas próprias de cadatransporte, sempre tomando comoreferência o nível de risco queoferecem. Como exemplo, cita: notransporte rodoviário de cargas, orisco de acidente tem umafreqüência maior que no transporteferroviário, porém neste último,quando acontece um acidente, aseveridade geralmente é muitosuperior a um sinistro notransporte rodoviário.

É o que diz, em outras palavras,Silva Junior, da Maxium. “Cadamodal tem seus respectivos riscos,porém, com certeza, o transporterodoviário é o modal que está maisvulnerável ao roubo/furto, tendoem vista as condições das estradase a falta de segurança”.

Por outro lado, Casagrande,da Apisul, diz que o seguro demovimentação de cargas temcaracterísticas não muitodiferentes para cada tipo demodal, tendo em vista aabrangência de cada um. Deacordo com ele, é muito difícil,hoje, um modal não depender deoutro, e com isso, as exigências ecoberturas são muito parecidas. Ecita o modal aéreo comoexemplo: “haverá em algummomento a movimentação porcaminhão, seja na coleta ou naentrega efetiva da carga, o queexigirá a cobertura do segurotambém para o modal rodoviário”.Para o vice-presidente da Apisul,na prática, o mercado se adaptaconforme a migração que hajaentre estes modais. “O Brasil foie será um país com plataformarodoviária e para isto o seguroprecisa estar adaptado a estarealidade”, acrescenta.

Segundo Casagrande, odiferencial estará cada vez maisligado ao resultado de sinistrosapresentado por cada modal. “Porisso, quanto mais treinamento ecapacitação das pessoas, quantomais simples e rígidos forem osprocedimentos, utilizando cadavez mais a tecnologia a nossoserviço, sempre teremosmelhores resultados.” ●

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NotíciasRápidas

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Planejamento de cargas

CIV adotaCockpit Logísticoda Neolog

soluções para situações reaisencontradas em indústrias,operadores logísticos e empresasde serviços em geral”, comenta.

Segundo Campos, a estesoftware – implantado nas quatrounidades industriais da CIV,Fortaleza, Recife, Vitória e Salvador

A CIV – CompanhiaIndustrial de Vidros (Fone:11 2172.7424), empresa

que atua na fabricação deembalagens para os setores dealimentos, bebidas e produtosfarmacêuticos, além de produzirutilidades em vidro, como jarras,copos, tigelas e potes, implantou osoftware Cockpit Logístico, daNeolog (Fone: 11 3046.4050), paraorganização do planejamento dascargas de utilidades domésticas efarmacêuticas.

Danilo Campos, diretor daNeolog, diz que sua empresadesenvolve softwares paraotimização da cadeia de suprimen-tos das empresas. ”Por otimizaçãoentende-se o desenvolvimento demodelos matemáticos e estatísti-cos que, comprovadamente,permitem obter as melhores

– foi incorporado umtratamento para cargas delotação e fracionadas, demodo que cada modeloutilize uma tabela de frete.Além disso, ele conta que osistema foi integradosimultaneamente a dois ERPs(Planejamento dos Recursosdo Negócio) para a conjugaçãode cargas dos dois negócios daCIV: vidros e garrafas térmicas.“Para a unidade de garrafastérmicas integrou-se a um sistemacomercial legado, e na unidade devidros, a integração aconteceu coma última versão do SAP, chamadade ECC 6.0”, completa.

Ele também explica o funciona-mento do sistema: “os pedidos sãocolocados pela área comercial nosERPs da empresa, legado e SAP.Automaticamente eles seguem

para o Cockpit Logístico. Nohorário definido pela empresa,todos os pedidos são roteirizados,de modo que o sistema indique asmelhores combinações de veículo,rota e configuração de carga”, diz.Campos ainda esclarece que,

Campos, da Neolog: principalbenefício foi evitar o retrabalho nocarregamento dos caminhões

estando montadas, as relações dascargas são distribuídas via e-mailpara as transportadoras, para queestas enviem seus veículos noshorários programados para ocarregamento.

“O principal benefício imediatotrazido pelo software foi evitar oretrabalho constante que havia nocarregamento dos caminhões”,destaca o diretor da Neolog. Eleexplica que, como anteriormente sóera possível calcular o peso dacarga e cruzar com o máximo quecabia no veículo, e como a carga éde baixa densidade, muitas delasnão cabiam no caminhão conformeo esperado. “Sendo assim, para nãoseparar o pedido, o que se fazia eraremover o pedido inteiro docaminhão e tentava-se encaixar emoutro”, conta.

Para Campos, outra melhoriatrazida pelo software foi a reduçãodo ciclo de programação, que de 4horas passou a ocupar apenas 20minutos, e a quantidade de cargasfracionadas diminuiu de 80% para65%, implicando na redução daconta frete.

Já Antonio Bolzani, gerente deSupply Chain da CIV, aponta adiminuição de estoque, a reduçãode custos de transporte e oaumento da produção como osgrandes benefícios proporcionadospelo Cockpit Logístico. ●

Telas do Cockpit Logístico

NotíciasRápidas

Boucinhas & Campos +Soteconti também atuana área de logísticaA Boucinhas & Campos +Soteconti Auditores Independen-tes (Fone: 11 5509.8105) tambématua no setor de logística. Dentrode suas especialidades, são asseguintes as oportunidades quepodem ser oferecidas para acadeia logística: validação deprocessos dentro da cadeia desuprimentos; gestão de riscos;aderência a processos de naturezafiscal dentro da logística;planejamento fiscal voltado paraoperações de logística; contagemde estoques para grandes centrosde distribuição, depósitos,armazéns, grandes atacadistas esupermercadistas; auditoria emsistemas gerenciadores dentro dacadeia; assessoramento paraindústrias que pretendem aderirao despacho aduaneiro expresso;assessoria e implementação deregimes aduaneiros especiais.

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Equipamentos

Brasif loca mais de100 empilhadeiras parauso da Ceva na Fiat

ABrasif Rental (Fone: 0800 7098000)acaba de anunciar a superação de100 empilhadeiras entre a combus-

tão – grande maioria – e elétricas locadaspara as operações logísticas da CevaLogistics (Fone: 11 4072.6200) na FiatAutomóveis. Além de empilhadeiras, aBrasif possui no mesmo contrato mais 30equipamentos locados para a Fiat, entretratores e rebocadores.

“Consideramos um diferencial nomercado atingir a marca de mais de 100equipamentos em um mesmo cliente. É umaprova da capacidade de gestão de frota quea empresa tem para assumir grandescompromissos como esse na Fiat Automó-veis”, declara Mauricio Amaral, diretor daBrasif Rental.

IntralogísticaHenrique Ballesteros, diretor de

operações do segmento automotivo daCeva, descreve que, atualmente, na Fiat, aempresa é responsável pelas atividades deintralogística da fábrica de Betim, MG, comas funções de recebimento, armazenagem,seqüenciamento de materiais erepadronização de embalagens, montagemde kits, abastecimento das linhas deprodução e expedição de embalagensretornáveis para os fornecedores Fiat.

Ballesteros explica que a operação deintralogística envolve materiais nacionais eimportados – esses últimos são recebidosem contêineres marítimos, que sãomovimentados por reach stackers, assimcomo em portos marítimos. Diariamentesão recebidos na fábrica 1,5 mil veículoscom materiais diretos para a produção.

Além disso, a Ceva também é responsá-vel, na montadora, por: separação/embalagem de materiais e ovação decontêineres marítimos para exportação emCKD. Mensalmente são expedidos 1,5 milvolumes para exportação; transporte

Amaral, daBrasif:“somentelocamosequipamentosnovos, comsubstituiçãoapós dois anosde uso”

Ballesteros,da Ceva: aempresa éresponsávelpelasatividades nafábrica daFiat emBetim, MG

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inbound dos fornecedores localizados fora doEstado de Minas Gerais. O transporte érealizado de duas formas: a primeira prevê amovimentação de cargas exclusivas, que sãocoletadas diretamente do fornecedor para afábrica, e a segunda prevê a consolidação decargas em um armazém da Ceva, localizadono ABC Paulista, com sucessiva transferênciapara a fábrica de Betim. Por dia, sãoconsolidadas e transferidas em média 30carretas; e armazenagem e distribuição depeças e acessórios para a rede de concessio-nárias Fiat. Mais de 340 mil linhas depedidos são atendidas mensalmente. Aatividade da Ceva consiste em receber opedido via sistema, separar o material,realizar a embalagem e entregar o volume emcada uma das mais de 460 concessionáriasda marca Fiat distribuídas pelo territóriobrasileiro.

De acordo com o diretor de compras daoperadora logística, a Ceva e a Brasifdesenvolveram um acordo de parceria quetem como pressuposto o foco de cada umadas empresas em suas competências. “ACeva está focada em oferecer soluções deengenharia logística e gestão das informa-ções, enquanto a Brasif disponibiliza paralocação equipamentos de movimentação egarante o funcionamento destes por meio deprogramas eficazes de manutenção”, declara.

Sobre a parceria Fiat/Ceva, Ballesterosexplica que ela nasceu de uma visão de longoprazo, em que a montadora buscava umparceiro com presença global para lheacompanhar nos países em que operava e/ouplanejava operar. O primeiro contratoassinado entre as duas empresas foi na Itáliae, a partir de então, ampliado para novosterritórios. “Basicamente, a Ceva foiescolhida por ser um grande operadorlogístico internacional e com capacidade deinvestimento em novas tecnologias”,ressalta.●

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P O R TA L

A multimídia a serviço da logística

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11 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

“Acabei de ler, comgrande alegria, queestaremos nostransformando em umaRevista!!! Parabéns.O que me deixou maisentusiasmado é aproposta de manter narevista a mesmalinguagem (prática) queusamos hoje no Jornal.Penso que os profissio-nais de logística e os quedesejam ingressar nestaárea carecem depublicações destegênero. Parabéns a todaa Equipe LogWeb pormais este passo ousado.”

Hélio MeirimConsultor da HRM

Logística e professoruniversitário nos cursos

de MBA, pós-graduação egraduação

“Sou formado emLogística pela FATEC– ZL e trabalho na áreahá 5 anos. Assíduoleitor da revistaLogWeb, gostaria deparabenizar sobre asmatérias desenvolvidase editadas, pois têm sidoótima referência deinformações e novida-des. Parabéns!!!”

Auricélio F. de SouzaDHL Exel Supply Chain

“Parabéns pelo contínuocrescimento da nossaLogWeb em relação àqualidade e especializa-ção, tenho certeza queem futuro breve aLogWeb será a maior emelhor referência dotema no Brasil.”Jose Paulo de M. S. Junior

Palavrado leitor

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AgendaMarço 2008

Veja a agenda completado ano de 2008

no portal

www.logweb.com.br

Equipamentos

Plataformas elevatóriassão as novidades daByg Transequip

AByg Transequip (Fone: 113583.1312) acaba de lançaras plataformas elevatórias

simples modelo PE 125 e duplasmodelo PE 200. Ambas sãodestinadas a manutenções prediaise industriais e indicadas paratrabalhos pesados.

Flávio Cardone, gerentecomercial da empresa, explica queos equipamentos são de fáciltransporte e operação: “apenas umusuário é capaz de transportar eoperar uma máquina, que éadaptável a qualquer tipo deambiente, e a operação é muitosilenciosa”, diz.

Atuando com motor AC(elétricas) ou DC (a bateria), asplataformas possuem botoeira decomando para o operador oucontrole remoto, ambos comparada de emergência.

“As sapatas de apoio dos equipa-mentos têm regulagem de nívelpara pisos irregulares; há umdispositivo de segurança para fim-de-curso, evitando parada brusca eproporcionando maior segurançapara o operador; o piso naplataforma é antiderrapante; omovimento de translação é manual;e há, também, o sistema deguarda-corpo”, descreve o gerentecomercial.

De acordo com Cardone, háalgumas diferenças entre os doisnovos produtos: “a simples temelevação de até 8 m e suporta até125 kg de carga. Possui guarda-corpo fixo e a entrada é feita semauxílio de escada. Já a plataformadupla tem elevação máxima de12 m e capacidade de carga de200 kg, além de guarda-corpoajustável na altura, o que possibili-

ta manobras verticais em portas, eacesso por uma escada em umadas laterais”, relata.

Segundo Renata Rangon,diretora de marketing da empresa,a abrangência do atendimento daBYG é nacional: “nossos equipa-mentos são entregues em toda aGrande São Paulo como cortesia,através de nosso sistema deentrega terceirizado. Nos demaismunicípios e estados, o frete ocorrepor conta do cliente”, informa. ●

Cursos:

Sistemas de Transportes eArmazenamento (Silos)

para Materiais Coesivos4 de março a 13 de maio

Local: Campinas – SPRealização:

Escola de Extensão daUnicamp – Extecamp

Informações:www.extecamp.unicamp.br/

[email protected]

Fone: (19) 3521.4133

Projetos Logísticos em M&APeríodo: 8 e 15 de março

Local: Salvador – BARealização:

Norte ConsultoriaInformações:

www.norteconsultoria.com/agend2008/agend2008.htm

[email protected]: (71) 3379.1525

Inspeção e Recebimento deMateriais

Período: 17 e 18 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Elimar

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Gestão da Cadeia deSuprimentos – Supply

Chain ManagementPeríodo: 26 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização:FinancialCenterInformações:

www.financialcenter.com.brcentrodetreinamento@financialcenter.com.brFone: (11) 3326.0017

Segurança e Confiabilidadena Movimentação de

Materiais – Módulo I –Empilhadeiras eTranspaleteiras

Período: 27 e 28 de marçoLocal: Belo Horizonte – MGRealização: Coopertec

Informações:www.coopertec.com.br

[email protected]: (31) 3278.2828

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Inovação

Quendian tambémoferece SCM parao setor bancário

AQuendian (Fone: 11 5051.7200) – especializada emSupply Chain Management

(SCM), processos de negócios eimplementação de sistemas, desde2001 no mercado – enxergou nosetor bancário a necessidade deprojetos de cadeia deabastecimento.

“Somos procurados parasolucionar problemas, como faltade precisão, redução de estoque,realização de melhorias em níveisde serviço, cumprimento de prazose em cadeias logísticas”, destacaCarlos Rosolem, sócio-diretor daempresa, falando sobre o ramo deatuação da empresa.

Ele explica dois dos principaisprojetos desenvolvidos pelaQuendian. “Há o Product LifecycleManagement (PLM), que sãoprojetos que trabalham comprocesso e sistemas, desde a idéiainicial até o final. Nesse sistema,

Rosolem: os projetos de supplychain são de vital importânciapara as instituições financeiras

tudo serve para maturar as idéias.É o controle de toda a fase dodesenvolvimento do produto. E hátambém o Supply ChainManagement (SCM), que é ocontrole da cadeia desuprimentos”, sintetiza.

Rosolem ressalta que osprojetos de supply chain são devital importância para as institui-ções financeiras. Ele diz queplanejamento e controle eficientesda logística de numerário,considerando-se as sazonalidades,são vistos como o caminho corretopara evitar gastos com açõesemergenciais e excesso denumerário na rede.

De acordo com ele, anecessidade logística no setorbancário foi identificada já háalgum tempo. Para ilustrar estaafirmação, Rosolem fala sobre oprojeto que a Quendiandesenvolveu para o Banco Itaú, em1998. “O Itaú foi pioneiro eprodutivo, não só no Brasil, comotambém no mundo”, afirma.Quando perguntado sobre qual tipode estudo foi realizado paradesenvolver o projeto, ele contaque foram avaliados os processos

de distribuição, manuseio,estocagem de numerário (dinheiro)e os custos. “A primeira fase doprojeto durou de um ano e meio adois anos”, diz.

Na segunda etapa, em 2005,houve a implantação de novasferramentas em todo o processo.“Já haviam novas ferramentaspara substituir as antigas. Comisso, os custos no transporte dosnumerários foram reduzidos. Esse éum modelo mundial de inovação”,afirma.

“A perda com altos custos emsituações não previstas chegam apróximo de zero quando se templanejamento e modelagem denegócios”, argumenta Rosolem,para reforçar a importância dasoperações feitas através depesquisa, desenvolvimento,absorção e transferência deconhecimento, com objetivos deobtenção de resultados denegócios substanciais.

Com a demanda de projetos desupply chain em instituiçõesfinanceiras e com as parceriasinternacionais – muitas nosEstados Unidos e na Europa - que aempresa está fechando, a meta édobrar o faturamento em relaçãoao ano passado. “A Quendiantambém pretende entrar emmodelagem de processo denegócio (BPM, em inglês)”, finalizaRosolem. ●

Cursos de longa duração:

Formação em LogísticaEmpresarial

Início: 8 de marçoLocal: Rio de Janeiro – RJ

MBA LogísticaInício: 10 de março

Local: Rio de Janeiro – RJ

Técnicas Avançadas emGestão LogísticaInício: 15 de março

Local: Rio de Janeiro – RJ

Realização:CEL - Coppead/UFRJ

Informações:joomla.coppead.ufrj.br/port/[email protected]

Fone: (21) 2598.9812

Palestra:

Apagão LogísticoPeríodo: 11 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização:Fundação Armando

Alvares Penteado - FAAPInformações:

http://[email protected]

Fone: (11) 3662.7527

Encontro:

XXIII Encontro Nacional deEntidades Portuárias eHidroviárias (ENEPH)

Período: 19 a 21 de marçoLocal: Rio de Janeiro – RJ

Realização:Santos Trade Convec

Informações:www.eneph.com.br

[email protected]: (13) 3222.8844

Oficina de Logística:

Fundamentosde Logística e SCMPeríodo: 25 de março

Local: Sapucaia do Sul – RSRealização: Dalva Santana

Informações:www.dalvasantana.com

[email protected]: (51) 3474.4515

Workshop:

Planejando e OtimizandoCDs com o CDSimPeríodo: 31 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Belge

Informações:www.belge.com.br

[email protected]: (11) 5561.5353

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tantas peças de substituição. Alémdisto, estes motores têm umarecuperação ainda maior daenergia perdida nas frenagens einversões de sentido da máquinaque, através do freio regenerativo,utilizam esta energia no torqueinicial logo após esta operação,aumentando, assim, a vida útil deuma carga de bateria em até 6 ou 7horas, o que, por conseqüência,diminui o consumo de energia parasua recarga”, avalia GuilhermeGomes Martinez, da área de vendasYale WHE (Fone: 11 5521.8100).

O engenheiro Mário Baptistada Silva Júnior, coordenador devendas de empilhadeiras elétricasHyster da Brasif (Fone: 31 2129.3944), revela que tanto asempilhadeiras elétricas quanto as acombustão estão tendendo a tercada vez menos componentesmecânicos e passando a ser cadavez mais eletrônicas. “Há a buscacontínua por máquinas cada vezmais eficientes, mais ágeis e querequerem menos gastos commanutenção. Todos os modelos dasempilhadeiras elétricas estãotendendo a utilizar tecnologia AC esistema elétrico Canbus, que reduzdrasticamente o volume de fiaçãoutilizado – com menos índice deintervenções, a manutenção ficamais barata.”

Silva Júnior também aponta

outra tendência: de as empilhadei-ras utilizarem mini-alavancas econtroles tipo “joystisck”, quepermitem maior conforto para ooperador. As empilhadeiras acombustão também tendem autilizar sistema elétrico Canbus.Já se faz uso de “gerenciadores desistema” que monitoram econtrolam todas as funções damáquina, completa ele.

Marcos Antonio Thalheimer,coordenador geral de empilhadeirasda Linck (Fone: 51 3358.3333),distribuidor Clark em RS, SC e PR,vai pela mesma linha. Nosequipamentos de combustãointerna, ele aponta que as novasgerações de equipamentos estãooferecendo eletrônica embarcada.

Pelo seu lado, Fabiano Fagá,gerente de vendas da Clark (Fone:19 3881.1599), destaca que aprincipal tendência do setor estáem empilhadeiras “ecológicas”, ouseja, tanto a combustão quantoelétricas que não agridam o meioambiente. “Esta nova tendênciaainda é encontrada majoritariamen-te em multinacionais com certi-ficação ISO 14.000, mas num futuropróximo será uma consideraçãomuito importante”, destaca.

Outra tendência – aindasegundo Fagá – é comprarequipamentos que ofereçam baixocusto de manutenção aliado àprodutividade, mudando o focotradicional das compras.

No campo das máquinas

elétricas contrabalançadas, ogerente de vendas da Clark diz quea tendência é por máquinas de 80V com todos os motores AC – “estatecnologia permite longos turnosoperacionais com performanceigual à de uma máquina acombustão, mas com custo demanutenção bem reduzido”.

Fábio D. Pedrão, diretor daRetrak (Fone: 11 6431.6464),também aponta o lado “ecológico”quando aborda as tendências. Deacordo com ele, atualmente elasestão mais próximas de preocupa-ções com o meio ambiente eaproveitamento de espaços comredução nos custos. “Nestes casos,máquinas a combustão estãosendo substituídas por similareselétricas, pois estas não poluem omeio ambiente e apresentammenor poluição sonora. Tambémpodemos considerar a substituiçãode empilhadeiras retráteis etrilaterais para corredores estreitospor equipamentos novos, maisvelozes, ágeis e com elevaçõesmaiores”, completa o diretor daRetrak.

“Como os Centros de Distribui-ção estão geralmente localizadosperto dos grandes centros urbanosonde as áreas têm custo elevado, atendência é que esses CDsprocurem aumentar a densidade dearmazenamento, usando pés

direitos cada vez maiores. Isso fazcom que o uso de empilhadeirasretráteis de 11 m de elevação sejacada vez mais comum. A média dealtura das empilhadeiras retráteistem aumentado ano após ano,demonstrando claramente essatendência.”

A avaliação é de Ruy PiazzaFilho, diretor da Piazza (Fone: 113589.5465). Ainda segundo ele,outra tendência que é clara é a dasubstituição de empilhadeiras acombustão por empilhadeiraselétricas, pelo mesmo motivo, ouseja, melhor aproveitamento dasáreas úteis dos armazéns.

“Nesse caso existe, também,cada vez mais a consciênciaecológica que aumenta a procurapor equipamentos não poluidores.No caso das empilhadeiraspatoladas, essa tendência deaumento dos pés-direitos tambémé sentida. Até poucos anos atrás,no Brasil as empilhadeiraspatoladas levantavam seus garfosaté 4 m, enquanto hoje chegam emgeral até 5,5 m. Evidentemente, oavanço da tecnologia tambémcontribuiu para que essa tendênciafosse viável”, avalia Ruy.

Bento Gonçalves Neto, gerentede filial da Retec (Fone: 31 3372.5955), alega que para as empilha-deiras a combustão, a tendênciadas fábricas é lançar cada vez maisequipamentos compactos, comdesign arrojado, focando no maiorconforto do operador, além debuscar melhoria na eficiência dospropulsores visando à redução doconsumo de combustível e daemissão de poluentes.

Quanto às empilhadeiraselétricas, os equipamentos estãovoltados para uma maior agilidadenas operações, com o aumento davelocidade de subidas e descidasde cargas, além da maior facilidadenas manobras, com sistemas dedireção e tração com controlesmais precisos e eficientes. “Paraos equipamentos elétricos, alémdas características já citadas,buscam-se menor consumo deenergia das baterias e maiordurabilidade destas, proporcionan-do maior tempo de trabalho efetivocom menos paradas para recargase substituições de baterias”,afirma Gonçalves Neto.

Ele também ressalta que, tantopara empilhadeiras elétricasquanto a combustão, os fabricantestêm dado grande ênfase aoaspecto segurança, com aplicaçãode dispositivos que minimizam osriscos de acidentes nas operações,como interruptores “homemmorto”, desativação de torres etração na ausência do operador,entre outros.

Mais sucinto, o engenheiro LuizAdriano, consultor da Tracbel (Fone:31 8449.6695), declara que as

Empilhadeiras

Tendênciase novas aplicaçõesSÃO VÁRIAS AS TENDÊNCIAS APONTADAS NO QUE DIZ RESPEITO ÀS EMPILHADEIRASELÉTRICAS E A COMBUSTÃO. COMO TAMBÉM AS NOVAS APLICAÇÕES DESTAS MÁQUINAS.

Nesta primeira matériaespecial de 2008 referenteao setor de empilhadeiras,

são enfocadas as tendências, emtermos de tecnologias/novosacessórios, e as novas aplicações.

Menoscomponentes

Com relação às tendências emtermos de máquinas elétricas, háum consenso entre os profissionaisouvidos pela redação da LogWeb: ouso da tecnologia AC (correntealternada).

Segundo alguns dos entrevis-tados, atualmente a maioria dosequipamentos elétricos estáutilizando tecnologias AC de 48 V,por serem equipamentos commaior desempenho, além de terema manutenção mais reduzida doque os de DC (corrente contínua).

“Nos dias de hoje, váriastendências estão sendo observadasno mercado de empilhadeiras,dentre elas podemos citar:ergonomia, produtividade e energia(renovável e eficiência na utilizaçãodesta). Para máquinas elétricas, omotor de corrente alternada estápara a injeção eletrônica nosautomóveis, ou seja, a AC permiteuma eficiência no consumo, ummonitoramento maior de todo oconjunto da máquina, além de umamanutenção mais precisa e menoscomplicada, afinal, não existem

Troccoli Filho, da Still:o mercado sabe que a tecnologiaestá atrelada à melhoria daprodutividade

Pedrão, da Retrak: as tendênciasestão mais próximas depreocupações com o meioambiente

Silva Júnior, da Brasif:tendências estão em menoscomponentes mecânicos e maisem eletrônica

Thalheimer, da Linck: as novasgerações de equipamentos estãooferecendo eletrônicaembarcada

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tendências devem se manter, “com asempilhadeiras a combustão liderando omercado”.

Assim também pensa Lin Chen,gerente de vendas da Zenshin (Fone: 113208.2013). “Entramos recentementeneste mercado, mas, pelo que pudemosnotar, a grande demanda ainda é porempilhadeiras a combustão, principal-mente de 2,5 toneladas. A procura porempilhadeiras elétricas ainda éincipiente, entretanto, é possível notarum crescimento neste setor, especial-mente por empresas da área alimentíciae farmacêutica”, ressalta.

Para Adolpho Troccoli Filho, gerenteregional de vendas e locação da StillBrasil (Fone: 11 4066.8126), não existeuma tendência para um determinadotipo de equipamento, mas, sim, umanecessidade de melhorar cada vez maisa movimentação e a armazenagem nasempresas. Para ele, o foco tecnologiasempre foi um ponto importante e omercado sabe que ela está atrelada àmelhoria da produtividade.

Luiz Antonio Gallo, gerentecomercial da Skam (Fone: 114582.6755), aponta uma outra direçãoem termos de tendências – para osistema AGV, que são máquinas guiadasautomaticamente ou “robotizadas”.

Novas aplicaçõesSobre as novas aplicações das

empilhadeiras, Silva Júnior, da Brasif,lembra que as necessidades dasempresas de distribuição obrigam odesenvolvimento de novos sistemas dearmazenagem, e assim há novasaplicações para as empilhadeiras etranspaleteiras elétricas com espaçoscada vez menores dos depósitos.

Fagá, da Clark, aponta que todo diasurgem novas aplicações para empilha-deiras, simplesmente por um quesito:redução de custos. “As empresascomeçam a intensificar a saída de seusprodutos de forma 100% paletizada,obrigando, por exemplo, as empresas demédio ou pequeno porte a terem nomínimo um equipamento. Por exemplo, osetor de bricolagem hoje recebe a maiorparte de suas cargas paletizada – secompararmos este cenário com o de

dois anos atrás, veremos um crescimen-to astronômico”, afirma.

Mais específico, Ruy, da Piazza,aponta que, no caso das empilhadeirasa combustão, surgiu um novo mercadono Brasil, que é o da construção civil. Deacordo com ele, como existe umatendência de transporte dos materiaisnecessários à construção civil empaletes, e não mais a granel, paraaumentar a eficiência das cargas edescargas desses materiais, abriu-seum novo campo para a aplicação dasempilhadeiras a combustão.

“As empilhadeiras a combustão têmsido usadas em maior escala, também,nas operações de carga e descarga decaminhões e contêineres, com mastrosmais baixos, motores com maior torquee transmissões hidrostáticas maisapropriados para maiores aclives.Quanto às empilhadeiras elétricas,existe um aumento no uso dos modelostrilaterais, que proporcionam maiorvolume de armazenagem, trabalhandoem corredores com a metade da largurausual”, avalia, por sua vez, GonçalvesNeto, da Retec.

Pedrão, da Retrak, acredita que asaplicações não são novas, mas estãosendo postas cada vez mais na prática.“Não é de hoje que é possívelverticalizações de produtos em grandesalturas. Este conceito remonta à décadade 70. O que está ocorrendo é umamudança de comportamento nasempresas nacionais sobre algo que jáocorreu no mercado mundial: melhoraproveitamento do espaço interno. Oscustos de construção e de mão-de-obraestão maiores, obrigando empresas areduzirem fábricas, aumentando oaproveitamento dos espaços.”

Segundo o diretor da Retrak, comeste conceito é obrigatório aproveitar opé-direito das fábricas e depósitos aomáximo, exigindo-se, nestes casos,equipamentos rápidos e modernos.

“Citaria como exemplos:empilhadeiras retráteis – podem estocarmercadorias em corredores de 2,8 m ealtura de elevação até 11,25 m;empilhadeiras trilaterais – o menorcorredor de operação entre as empilha-deiras produzidas mundialmente, 1,7 m,(dependendo do tamanho do palete), e a

maior elevação disponível, 14,0 m. Paraambas as situações, o aproveitamentode espaço é o objetivo, aliado à altadensidade de armazenagem alcançada;empilhadeiras de contrapeso elétricas –cada vez mais utilizadas em operaçõesonde anteriormente se utilizavamequipamentos a combustão (GLP oudiesel)”, atesta Pedrão.

Já Troccoli Filho, da Still Brasil,aponta que a aplicação da empilhadeiraestá ligada aos dispositivos (acessórios)e às estruturas de armazenagem.“Constatamos que os fabricantes deacessórios e de estruturas de armazena-gem não apresentaram nenhumanovidade no mercado. O que realmenteestamos percebendo é que algumasempresas estão apostando na melhoriado produto, ou seja, na melhoria datecnologia embarcada que irá resultarno aumento da produtividade. Nosequipamentos elétricos percebemos asseguintes melhorias: substituição dosmotores de DC por AC, sistemas degerenciamento de velocidades detranslação x velocidade de elevação dosgarfos x peso da carga e melhoria naergonomia. Nos equipamentos acombustão, as melhorias incluem:introdução do sistema de injeçãoeletrônica nos motores, sistemas degerenciamento, melhoria na autonomia(consumo) e na ergonomia.”

Martinez, da Yale, divide asaplicações por tipo de máquina. “Nocaso das elétricas, as novas aplicaçõesincluem: operação com máquinasretráteis em até 11,5 m; utilização decabines climatizadas (temperaturasacima de 12º C) em câmaras frias comtemperaturas de até -40º C – assim nãoé preciso trocar de operador a cada 20minutos; utilização de trilaterais commais de 16 m de elevação para umaaltíssima capacidade de utilizaçãocúbica; paleteiras com operadorembarcado para carregamento de atétrês paletes de uma única vez;empilhadeiras contrabalançadas quepodem ser usadas em áreas externas eaté na chuva (com a devida preparação);máquinas pantográficas duplas para até10,8 m – com a utilização de laser ecâmera de vídeo é possível operarnestas alturas com acuracidade de100%, tendo assim uma capacidade deutilização cúbica maior que de umatrilateral; empilhadeiras contrabalan-çadas com torres Quadriplex (quatroestágios): maior elevação com umaaltura recolhida igual de uma Triplex –permite uma utilização cúbica maior;empilhadeiras contrabalançadas comtorres maiores que 6 m estão setornando freqüentes; utilização derebocadores para transportes horizon-tais em grande quantidade;selecionadoras de pedidos para até10,5 m de seleção – grande quantidadede SKU a serem separados para ummesmo pedido.”

No caso das máquinas a combustão– ainda de acordo com o representanteda Yale – a tendência é a aplicação deempilhadeiras tipo Cushion. ●

Ruy, da Piazza: no caso dasempilhadeiras a combustão, surgiu umnovo mercado, o da construção civil

Gallo, da Skam: tendência é o sistemaAGV, que são máquinas guiadasautomaticamente ou “robotizadas”

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A

Investimento

AGV inaugura CDmultitemperatura

AGV (Fone: 19 3876.9000) acabade inaugurar em Vinhedo, nointerior de São Paulo, aquele

que é considerado o maior Centro deDistribuição multitemperatura daAmérica Latina: o CD D’Artagnan.

Vasco Carvalho Oliveira Neto,presidente da empresa, destaca que oprojeto, que requereu investimentos deR$ 90 milhões, foi desenvolvido emparceria com a Bracor (Fone: 113053.7777). “Trata-se de um imóvelmoderno, construído sob medida paranossas operações, com tecnologias degerenciamento e gestão logísticadesenvolvidas exclusivamente para aAGV”, diz.

O CD D’Artagnan está localizado emum terreno de 96.000 m², com58.000 m² de área construída. SegundoOliveira Neto, a capacidade é de 60.000posições/paletes em áreas multitempe-raturas (seca, climatizada, resfriada,para inflamáveis e aerossóis), enquantoa área dos escritórios ocupa 5.000 m² ehá, ainda, áreas de apoio para oscaminhoneiros, além das 94 docas.

O diretor comercial da empresa,Jalaertem de Souza Campos Junior,

destaca a boa localização donovo CD: “Vinhedo estáestrategicamente localizadaàs margens da RodoviaAnhanguera, a 59 km de SãoPaulo, 50 km do Rodoanel,17 km de Campinas, próximado Anel Viário de Campinase do Aeroporto Internacionalde Viracopos. Além disso,conta com acesso direto àmelhor malha de distribuição brasilei-ra”, explica, para em seguida, enfatizarque a concentração de empresasnacionais e multinacionais de grandeporte na região, considerada uma dasmais desenvolvidas no país, e osincentivos fiscais para empresas que seconcentram no mesmo condomíniologístico foram fatores primordiais paraa escolha do local.

Os executivos apontam o CDD’Artagnan como crucial para sustentaro crescimento do faturamento daempresa, projetado em R$ 400 milhõesaté 2011. Eles prevêem que estecrescimento, garantido em contratos jáfirmados com a AGV, permita umaexpansão de 70% em 2008. “Estaestrutura, que já inicia o ano comaproximadamente 70% da capacidadeoperacional, posiciona a AGV como umdos mais modernos operadoreslogísticos brasileiros”, diz Souza.“Temos novos clientes que iniciam suasoperações conosco e clientes antigosque nos delegaram responsabilidadesmaiores”, relata Oliveira Neto.

Ele conta que a empresa já tem ofoco de atuação voltado para osmercados de saúde humana, cosméti-cos e nutrição animal, consideradosestratégicos pela AGV. “São setores emexpansão, cujas operações logísticaspossuem muita sinergia com nossasatuais operações”, afirma o presidenteda AGV. “Nossa meta é manter aliderança em saúde animal e, até 2011,alcançar a liderança em pelo menos umdestes três segmentos estratégicos”,

Oliveira Neto: o projeto requereuinvestimentos de R$ 90 milhões

complementa o diretor comercial daempresa.

Novos investimentos também fazemparte dos planos da empresa. “Preten-demos construir um novo CD emGoiânia, nos mesmos moldes do CDD’Artagnan, com investimento previstoem R$ 20 milhões; já inauguramos umanova unidade em Joinville, SC; eestudamos a ampliação das filiais deContagem, MG, Recife, PE, e PortoAlegre, RS, se tudo correr comoplanejado”, revela Souza.

Hoje, além destas unidades, a AGVtem sedes em Xanxerê, SC, Curitiba, PR,Salvador, BA, Goiânia, GO, Cuiabá, MT,Campo Grande, MS, e Ribeirão Preto, SP,e possui operações in-house emPaulínia, Jundiaí e Vinhedo, todas nointerior paulista. A frota da empresa écomposta por 22 veículos e tambémparceiros terceirizados. “Contratamostransportadoras para quase a totalidadede nossos serviços, mas nos dois casosfazemos a gestão do transporte e umadas ações é o controle de acidentes”,informa Oliveira Neto.

A AGV atua nas áreas de transpor-te, armazenagem, distribuição,rotulagem e etiquetagem de produtos,montagem de kits promocionais,nacionalização de produtos, coleta deprodutos controlados, fornecimento deinsumos, como embalagens e gelo, ecompra de matérias-prima, entreoutros.●

A nova estrutura tem capacidade para60 mil posições/paletes

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17 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

A automatização dos processoslogísticos internos tem adquiridoforça nos últimos anos nos setoresda fabricação e da distribuição. Osprofissionais mostraram estar deacordo de que nos encontramosdiante de um dos últimos nichos demelhoria que ainda permite àsempresas reduzir seus preços. Istoexplica porque o mercado, especial-mente naqueles setores relacio-nados com a atividade produtiva,segue apostando, ano após ano, comforça no investimento em soluçõeslogísticas automatizadas.

A tecnologia tem sido converti-da em uma ferramenta universal,cuja presença se faz necessária emtodas as empresas que, além deolharem a sua conta de exploração,proponham-se a avançar na quali-dade de seus processos, controle deinventários, redução de tempo deentrega, redução de erros, capaci-dade de reação diante de imprevis-tos e, inclusive, para determinadasempresas, possibilidade de explo-rar novos padrões de negócio, comoos que se derivam do chamadocomércio eletrônico, em qualquerde suas faces mais comuns.

O fato de o conceito de eficiên-cia estar penetrando na mentalida-de dos diretores constitui o principal

acelerador para um mercado queanualmente vai melhorando seusvolumes e aumentando o parque desistemas de automatização logís-tica. Um caso representativo da im-portância de adquirir este conceitoestá na engenharia da Ulma Han-dling Systems, que atualmentelidera o ranking de sistemas deautomatização logística e cujosresultados em 2007 tornaram a sermuito positivos.

A engenharia superou os resul-tados do ano anterior, tanto emnúmero de novas instalações comode transelevadores entregues. Setivesse que destacar alguns pontosda atividade da Ulma no ano queacabamos de despedir, entre elesseria mostrado, junto ao crescimen-to descrito em termos gerais, o saltosignificativo que tem experimenta-do no mercado internacional. Osdados praticamente duplicam osobtidos no ano anterior e marcamum ponto de inflexão em seu arran-que internacional. Na realidade, dassete instalações que exportou em2007, cinco abrangeram a implanta-ção de 24 transelevadores. A distân-cia é enorme, se forem comparadoscom os dois instalados em 2007.

Entre as instalações realizadasem 2007 pela Ulma HandlingSystems no mercado interno desta-cam-se a Portico, empresa distribui-dora de artigos e bazar, e a do ope-rador logístico Cegasa, ambos os pro-jetos caracterizados por sua dimen-são e complexidade de realização.

O sistema logístico desenvolvi-do para a AC Marca, empresa espe-cializada em produtos de drogariacomo Norit, Tintes Ibería o Natura-

leza y Vida, é outro projeto a serdestacado na trajetória de UlmaHandling Systems. Além do sistemade armazenamento automáticopadrão, a instalação conta com uminovador sistema de armazena-mento automático projetado paraambientes explosivos, destinados aprodutos como aerossóis que, devi-do a suas características, têm de serarmazenados em áreas antidefla-grantes.

O sistema integra um completoprojeto de transporte automáticoque conta com 5 STV-s (SortingTransfer Vehicles) caracterizados porseu alto ritmo, com uma velocida-de de deslocamento de 200 m/min,flexibilidade e reduzida distâncianecessária (50 mm) entre eles.

As perspectivas da empresa para2008 seguem sendo positivas emtermos globais e, inclusive, no quese refere a algum segmento da ati-vidade, superam os resultados co-lhidos em 2007. Em sua carteira denegócio para o próximo ano mos-tram vários projetos no estrangei-ro, entre os quais se destacam osprojetos que serão desenvolvidospara as empresas francesas Bon-duelle e Chausson Livre Service eos projetos para o Brasil, comoMarfrig e o Cofema.

O avanço da Ulma no mercadoda automatização logística se apóia,principalmente, em dois fatores. Emprimeiro lugar, em sua força deconsultoria, que permite proceder,em todos os casos, ao estudo deta-lhado dos padrões de negócio deseus clientes e de suas necessida-des no plano logístico, de tal modoque suas soluções contribuem, em

cada caso, com um valor personali-zado aos processos empresariais.Por outro lado, na confirmada expe-riência no projeto e na implanta-ção de Sistemas Integrais de auto-matização logística desenvolvidosna estreita colaboração com aDaifuku, líder mundial em MaterialHandling Systems.

O trabalho diário da Ulma foi re-conhecido durante o exercício 2007pelo setor da logística com a con-cessão de vários prêmios, entreeles: a recente obtenção do Q dePrata do Prêmio para a Qualidadede Gestão, que outorga o GovernoVasco, através da Fundação para oIncentivo da Qualidade, Euskalit.Este reconhecimento representa ummarco a mais no padrão de gestãoda qualidade da Ulma, que temobtido avanço desde a certificaçãode seu sistema de Gestão da Quali-dade ISO 9001:00, passando pelacertificação de seu sistema de pre-venção de riscos laborais segundonormativa OHSAS 18.001:07; arecente certificação de seu sistemade gestão ambiental na Norma ISO14001:04; e, finalmente, o reconhe-cimento externo segundo o padrãoEFQM com a obtenção do Q de Pra-ta. Além disso, o Clube Dirigente daLogística tem outorgado sua máxi-ma distinção a Ulma HandlingSystems e Cofac como melhor pro-jeto de automatização logística. Acolaboração de ambas as empresasse enraíza no projeto e na implan-tação de um completo sistema deautomatização logística desenvolvi-do pela Ulma Handling Systems nasinstalações da Cooperativa Ferrete-ra de Cataluña, Cofac. ◆

Informe Publicitário

A automatizaçãologística acelera

o passoA Ulma Handling Systems, empresa que atualmente lidera o ranking da

automatização, torna a obter resultados muito positivos no ano de 2007.

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Pneus para empilhadeiras

Várias tecnologiase tipos atendem a diversasexigênciasSÃO VÁRIAS AS EXIGÊNCIAS, POR PARTE DOS USUÁRIOS, QUANDO SE FALA EM PNEUS PARA EMPILHADEIRAS, ENTREELAS ALTO DESEMPENHO, DURABILIDADE, REDUÇÃO DE CUSTOS, CONFORTO, SEGURANÇA E MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO.PARA ATENDÊ-LAS, AS EMPRESAS OFERECEM VÁRIAS TECNOLOGIAS E TIPOS DE PNEUS.

Além disso, para RafaellaSene, do departamento demarketing da Trelleborg (Fone: 143269.3600), os clientes exigem quenovas tecnologias sejam desenvol-vidas.

Somando à lista, RubensRodriguez Campos, gerente demarketing comercial da Goodyear(Fone: 11 3281.4299), diz que seexige, também, garantia e rede dedistribuidores autorizados.

Mais especificamente sobre asindústrias da área farmacêutica e

alimentícia, Roberto Iunes, diretorde negócios de agricultura eindustrial da América Latina daPirelli (Fone: 0800 728 7638), dizque elas demandam um produtoque gere o menor resíduo desujeira possível.

Para que estas exigênciassejam atendidas, estão disponí-veis várias tecnologias e tipos depneus, como se pode ver naseqüência a seguir. As empresasque atuam nesta área tambémenfocam a reciclagem.

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Comercial RodriguesA Solideal, através da Comercial Rodrigues (Fone: 11

6193.8004), trabalha com todos os tipos de pneus para usoindustrial e construção. Sobre as novidades tecnológicas, Jorge

Rodrigues, diretor da empresa, acredita que a tecnologia aplicada nafabricação de pneus para empilhadeira não se alterou muito nos últimosanos, apenas alguns compostos químicos foram alterados para proporcionarmaior flexibilidade e durabilidade. Falando sobre a reciclagem dos pneusutilizados, o diretor do Comercial Rodrigues diz que desde o início a empresatem contrato de destruição ambientalmente aprovada pelas autoridadescompetentes e com uma empresa terceirizada e qualificada pela CETESB –Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e pelo IBAMA –Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

As novas – ou não tão novas,somente mais intensas –exigências dos clientes no

quesito pneus, de acordo com osentrevistados nesta matériaespecial da revista LogWeb, sãoalto desempenho e durabilidade,pneus que unam qualidade eeficiência, proporcionem redução decusto operacional, diminuição deparadas, maior economia decombustível e maior segurança econforto aos operadores, ou seja,que ofereça melhor custo-benefício.

O perfumeestá no ar...

Em março, Transportador de Cargas &Operadores Logísticos - Cosmético.

Bons negócios.

Logwebreferência em logística

6 anos

r e v i s t a

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ContinentalA linha de pneus industriais da Continental (Fone: 0800

170061) cobre as mais diversas aplicações e necessidadesa partir de quatro diferentes tipos de construção: pneumáti-cos radiais e diagonais; superelásticos e bandagens(cushion ou press-on bands).

Sobre o pneu industrial TSR – Tubeless Sealing Ring,Ricardo Murilo Dias, supervisor nacional de vendas depneus para veículos comerciais da empresa, explica que osalvos são as frotas de empilhadeiras e de rebocadoresindustriais. O sistema TSR permite a montagem de pneussem câmera em aros convencionais com câmara daindústria. “O TSR é composto por um anel de borrachareforçada, com uma válvula integrada. Este anel tem porfunção selar o ar contido dentro do pneu, substituindo oconjunto câmara + protetor presente nos sistemas atuais.No caso de furo no pneu, a perda de ar se dá de formagradativa, reduzindo o risco de acidente e permitindo que oequipamento continue se movendo, sem comprometer aoperação. Desta forma, o reparo não precisa ser feitoimediatamente.”

Ainda em tecnologia, Dias declara que a empresa contacom o sistema CSEasy, que possibilita a troca do pneu coma roda montada na própria empilhadeira, seja por avariaacidental ou pela chegada do pneu ao fim de sua vida útil.

Na área de meio ambiente, a Continental é participanteatuante do sistema de reciclagem do governo brasileiro. Osupervisor conta que muitos consumidores brasileiros aindasão resistentes à idéia de deixar seus pneus usados narevenda. “E aí começa um grande problema. Pelo seupróprio formato, os pneus, quando expostos ao ar livre,acabam tornando-se perigosos depósitos de água parada,criando as condições ideais para a proliferação de insetostransmissores de doenças, como a dengue. Por conta deuma ilusória economia, os usuários acabam deixando ospneus em suas garagens por um tempo e depois acabampor desfazer-se deles de forma incorreta”, diz. SegundoDias, com campanhas de esclarecimento junto à rede derevendedores e sempre seguindo a política oficial dogoverno brasileiro, a Continental busca contribuir paraalterar este quadro, uma vez que a carcaça de pneu podereceber os mais diversos destinos na reciclagem.

ForttesA Forttes (Fone: 19 3876.6665) oferece pneus

superflexíveis de fabricação própria e pneus pneumáticos.“Sempre investimos em pesquisa para aperfeiçoar aperformance dos pneus, seja em compostos químicos ouem desenhos mais modernos”, informa Makoto Yocoyama,gerente técnico-comercial da empresa.

Sobre a reciclagem, ele revela que a Forttes temparceiros que reutilizam a borracha dos pneus usados paratransformá-los em outro artigo, como piso de borracha.

GoodyearA Goodyear possui uma

linha autorizada de pneuspara empilhadeira que serácompletada com mais duasmedidas, disponíveis a partirde março deste ano. São elas:6.00-9 e 28x9-15.

Completando a linha depneus industriais, a empresatem mais cinco medidas quejá comercializa: 6.50-10, 7.50-15, 8.25-15, 7.00-12 e 7.00-15. “Todas estas foramdimensionadas para atender àmaioria das empilhadeiras emserviço no país”, diz Campos.

Ele destaca que a linha depneus da empresa possui odesenho Xtra Traction Mine,constituído de barras robustase sulcos profundos. “Estepneu possui uma banda derodagem larga e plana, o quepermite uma tração maisfirme e estabilidade nascurvas. Seu costado liso ereforçado é resistente a cortes e arrancamentos. Suacarcaça suporta as cargas constantes de serviço eproporciona o reaproveitamento para futuras reformas”,ressalta.

Com relação à reciclagem de pneus inservíveis, aGoodyear, juntamente com os outros fabricantes de pneusnovos, tem um programa de reciclagem desde 1999 emtodo o país.

Este programa já alcançou mais de 280 centros dereciclagem, contemplando 21 estados do Brasil. Osresultados já chegaram a mais de 700 mil toneladas depneus inservíveis, o que equivale a cerca de 140 milhõesde pneus de passeio. “A Goodyear tem muito orgulho decontribuir para a sustentabilidade destes programas”,complementa Campos.

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TrelleborgNo segmento industrial, a Trelleborg tem uma completa linha de pneus:

pneumáticos diagonais – T-800 e T-900; superelásticos – Mastersolid,Monarch E-Class, Orca e Bergougnan HT Elite (disponível também nocomposto não-manchante); e Cushion (POS) – Trelleborg e Monarch.

Falando em novas tecnologias, Rafaella conta que a mais nova delas,desenvolvida pela empresa na fabricação de pneus superelásticos, é a CDM(Controlled Deformation Matriz – matriz de controle de deformação), que jáestá sendo usada na nova linha de pneus superelásticos Elite XP, que serálançada no Brasil esse ano. “A tecnologia CDM reduz o aquecimento internono pneu, melhora consideravelmente a durabilidade e o desempenho, reduza deformação dos pneus superelásticos quando parados na máquina pormuito tempo, além de reduzir custos de manutenção do veículo”, descreve.

Sobre os projetos que envolvem a reciclagem de pneus, Rafaella revelaque na região de São Paulo capital e grande São Paulo, quando o clientesolicita é feita a coleta dos pneus inservíveis. Para as demais regiões dopaís, o cliente pode enviar os pneus, que são dados à destinação corretaatravés de recicladora autorizada pelo IBAMA e demais órgãos competen-tes. “Além disso, a Trelleborg é uma empresa que segue as normas daResolução 258 do Conama, referente a pneus inservíveis”, acrescenta.

MichelinA Michelin (Fone: 0800

970 94 00) optou porfabricar apenas ummodelo de pneu paraequipamentos industriais:o XZM, de construçãoradial, com carcaça emaço e uma banda derodagem profunda e comborracha altamentecompactada, conforme contaPaulo Sérgio França, gerentenacional de vendas de pneus industriais daempresa. “Com isto, a Michelin proporciona aseus clientes um pneu com a necessáriaflexibilidade vertical (conforto e preservaçãodas partes mecânicas), sem perder emprodutividade, visto que o índice de paradas porperfurações é próximo de zero”, diz.

França explica que com o pneu XZM, amáquina pode trabalhar dentro do galpão, compiso plano, sair do galpão para os bloquetes dospátios externos de fábrica, passar por terrenosacidentados e até mesmo atravessar trilhos detrem, muito comuns em algumas indústrias.“Um único pneu para todas as operaçõesexistentes”, ressalta. Os pneus XZM equipamveículos usados em fábricas de vidro e debebidas, fundições, oficinas mecânicas,indústrias químicas, petroquímicas e dereciclagem de papel, além de portos eaeroportos.

Ele também informa que a Michelindesenvolveu, ela própria, a tecnologia radial, amesma utilizada com sucesso nos veículosrodoviários e de passeio. França destaca queesta tecnologia veio para substituir os dois tiposde construção (diagonal e maciço),apresentando as vantagens de cada uma delas,sem apresentar os seus inconvenientes.

De acordo com ele, os pneus radiais daempresa são os mais indicados em situaçõesindustriais intensivas, com regime de 200 a 500horas/mês, em pisos lisos ou irregulares, emclientes que se preocupam com um menorcusto/hora, nível de manutenção e disponibili-dade das máquinas, conforto do operador,segurança das cargas transportadas e economiade gás. Sobre os projetos de reciclagem, Françasalienta que os pneus para equipamentosindustriais normalmente são descartados juntocom pneus de caminhões em fornos decimenteiras, misturas asfálticas e afins. A redede distribuição da Michelin apóia os usuários nacoleta e destinação ambientalmente correta.

Pneus corretos para cada situação

Situações de trabalho Pneus mais apropriados

Área interna Pneumáticos radiais ou maciços,cushion, superelásticos ousuperflexíveis branco ou preto

Área externa Pneumáticos radiais,superflexíveis, pneumáticos ou, seo piso for irregular, superelásticos

Variação de temperatura Pneumáticos radiais,superflexíveis, pneumáticos ousuperelásticos em algumassituações

Pisos irregulares Superflexíveis, pneumáticosdiagonais ou radiais

Operação de extrema agressividade Maciços, semi-elásticos,superflexíveis, superelásticos e/oupneumáticos de alta qualidade

Operação pouco intensiva Pneumáticos diagonais,superflexíveis, superelásticos

Deslocamentos longos Pneumáticos radiais e/ousuperelásticos com compostos deborracha adequados

Exigência de flexibilidade vertical Pneumáticos diagonais ou radiais

Fontes: Michelin, Trelleborg e Forttes

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PirelliPara empilhadeiras de

pequeno/médio porte, a Pirellipossui a linha CI84. Já para asempilhadeiras portuárias, degrande porte, o mais indicado– informa Iunes – é a novalinha RM 96, “com importantesdiferenciais, tais como o maiorresíduo inicial de banda derodagem da categoria com62 mm”. Ele explica que atecnologia empregada nafabricação da linha CI84começa no momento daconfecção do molde, que éfeito em 3D, garantindo maiorprecisão na produção do pneu.“Os pneus CI84 ainda possuemmaior resíduo de borracha nabanda de rodagem, queacarreta elevado rendimentohorário”, declara. Outrodiferencial da linha, destacaIunes, é que os pneus sãoconfeccionados com reforçosestruturais metálicos, quefortalecem a estrutura dacarcaça, aumentando em atétrês vezes a durabilidade dopneu. Já sobre o assuntoreciclagem, o diretor diz quepara reafirmar o seu compro-misso em oferecer destinofinal ambientalmente corretoaos produtos que fabrica ecomercializa, a Pirelli integra oPrograma de Coleta eDestinação de PneusInservíveis da AssociaçãoNacional da Indústria dePneumáticos – ANIP. Aformação de parcerias com osetor público e privadopossibilitou a criação, até ofinal de 2006, de 220 centrosde recepção de pneusinservíveis – os chamados“Ecopontos”, que buscamestimular a entrega destematerial pelo consumidor – eoutros 17 pontos de coleta em21 estados brasileiros. OPrograma foi responsável,desde o seu início, peladestinação de 644 miltoneladas de pneusinservíveis, o que equivale acerca de 129 milhões de pneusde automóveis, cominvestimentos na ordem deUS$ 37 milhões. “O programada ANIP deu origem àReciclanip, uma entidade semfins lucrativos quetem parceriacom 45empresas, oque resultaem aproxima-damente 900empregosindiretos”,completaIunes.●

Análise Setorial

Anfavea divulga resultados de 2007

pectiva de crescimento é de 14,4%”,informou. As projeções da Anfaveadizem que a produção de veículosque, em 2007, aumentou 13,9%,deverá crescer 8,9% neste ano.

De acordo com a Associação,em janeiro de 2008, a produção decaminhões, especificamente,superou em 46,5% a produção nomesmo período de 2007, além de tersido 14,4% maior que a de dezem-

bro do ano passado. “Nos últimos12 meses, a produção de cami-nhões no Brasil cresceu 31,2% e oslicenciamentos, 31%”,complementou o presidente.

Schneider destacou que omercado de caminhões e carrosestá se tornando muito importantee já constitui uma indústria derelevância mundial. Embora nãohaja estudos aprofundados e com

números precisos sobre o assunto, opresidente da Anfavea informouque, em breve, o Brasil deverá estarem oitavo lugar no ranking mundialde produção de carros e em sexto node caminhões. “Estamos longe deEstados Unidos, Japão, China eAlemanha, mas nos aproximamoscada vez mais do bloco interme-diário, onde está a Espanha”,completou.

O presidente da Anfaveaenfatizou o investimento emestoque, como elemento primordialpara o sucesso de produção evendas de autoveículos no Brasil.“Ao passo em que estão vendendo,as concessionárias já estão repondoos veículos em estoque, para poderatender à demanda”, disse.

Ele destacou, ainda, a indústriafabricante de veículos como grandegeradora de empregos: “o investi-mento em produção tem geradovários turnos de trabalho, o queculmina em um grande número deempregos. Só entre dezembro de2007 e janeiro de 2008 foramcontratados 1.185 funcionários”,concluiu. ●

AAnfavea – AssociaçãoNacional dos Fabricantesde Veículos Automotores

(Fone: 11 2193.7800), através deseu presidente Jackson Schneider,divulgou, recentemente, osresultados obtidos pelo segmentoautomotivo (caminhões e carrosleves) no ano de 2007 e em janeirode 2008, e também enfocou asperspectivas para este ano.

“Em 2007, as exportaçõesforam muito fortes no nossosegmento. O Brasil exportouprincipalmente para países daAmérica Latina, como México eArgentina”, disse Schneider.Segundo dados da Anfavea, outrodestaque é a venda de veículosimportados, que cresceu 86,6%, emrelação ao ano anterior. Em 2008,deverá crescer cerca de 43,4%.

Schneider falou, também, sobreo aumento nas vendas de veículosnacionais que, no ano passado, foide 22,3%. “Isto muito se deve àsnovas condições de financiamento.Hoje, é possível comprar e pagarum carro ou caminhão em cincoanos ou mais. Para 2008, a pers-

Nos últimos 12 meses, a produção de caminhões no Brasil cresceu 31,2%

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AAvon (Fone: 0800 7082866), empresa dosetor farmacêutico,

higiene e cosmético, anuncioualgumas mudanças que fazemparte do seu programa dereestruturação iniciado no finalde 2005 – e que engloba areestruturação das operaçõesde Venda Direta e o reali-nhamento da Cadeia deSuprimentos.

A fabricante de cosméticosnorte-americana aumentou aestimativa de gastos necessá-rios para este processo, inclusiveno Brasil, de US$ 500 milhõespara US$ 530 milhões. Aempresa espera conseguireconomias de aproximada-mente US$ 430 milhões ao ano,assim que todas as iniciativasde reorganização estiveremplenamente implementadas,entre 2011 e 2012.

Uma das medidas adotadasserá a abertura de um novoCentro de Distribuição no Brasilaté 2010, que será responsávelpor 70% do fluxo de produçãoda empresa e empregará cercade 1.300 funcionários. Paraisso, o CD de Osasco, naGrande São Paulo – que contacom cerca de 1.700 emprega-dos – será desativado em umprazo de quatro anos.

De acordo com a empresa,a idéia surgiu devido àcrescente demanda do mercadointerno, que acarretou anecessidade de melhorar aprodutividade e a precisão nadistribuição de pedidos atravésde sistemas mais eficientes. “Aoperação brasileira é a segundamaior dentro da Avon, sendoque o CD Osasco é o maior emais eficiente da empresa nomundo. As suas operaçõesserão transferidas para o novoCD, uma vez que não há espaçopara a expansão necessária”,afirma Adnauer Amorim, vice-presidente da Avon para aAmérica do Sul, Cone Sul. Olocal escolhido para o novocentro deve ser anunciadoainda em 2008.

Segundo Amorim, o novoCD receberá o que há de maisavançado em tecnologia eprocessos, com ganhosexpressivos de produtividade eeficácia no processamento dos

Novo CD será responsável por 70% do fluxo de produção da empresa

Distribuição

Avon planeja realinhamentoda Cadeia de Suprimentos

pedidos, e novos sistemasautomatizados para simplificar eagilizar processos e fluxos detrabalho, com foco na melhoria doserviço prestado às revendedoras.

Atualmente, no Brasil, a Avonconta com uma fábrica na cidade deSão Paulo e três Centros deDistribuição: Osasco, SP,Maracanaú, CE, e Simões Filho, BA.

Amorim explica o funcionamen-to do processo logístico: “osprodutos são transferidos – pormeio de transportadoras – dafábrica até os CDs, que ficam emregiões metropolitanas de grandescidades, próximos a rodovias paraque a logística seja facilitada. Apartir destes centros, os produtossão encaminhados aos maisdiferentes endereços por meio defrota terceirizada, até que o pedidochegue à revendedora. O frete é100% rastreado para garantir que aentrega seja realizada no tempodeterminado”.

Ele diz que a logística trabalhaem conjunto com todas as áreas daempresa para garantir que oslançamentos cheguem ao consumi-dor final de maneira eficiente erápida. A cada 19 dias – períodoque dura uma campanha de vendas– a Avon tem uma nova vitrine denovidades, levada a mais de 15milhões de clientes no Brasil pormeio de seis milhões de catálogos.

“Nesse período de 19 dias, aAvon entrega os produtos para 1.2milhões de revendedoras, sendoque o volume de faturamento diárioultrapassa 80 mil notas fiscais nastrês unidades de distribuição. Em2008 serão expedidas mais de

1 bilhão de unidades”, conta.Amorim destaca que são

percorridos 50 milhões dequilômetros ao ano para entregaros pedidos. “Este dado equivale aquatro viagens de ida e volta àlua”, diz. Segundo ele, são mais de500 veículos fazendo entregas nosmais diversos locais em 100% doterritório nacional em 8 mil rotasdiferentes, transportando 5.5 mi-lhões de toneladas ao ano.

O vice-presidente da empresana América do Sul faz questão deenfatizar que os investimentostambém são voltados ao meioambiente. “Neste caso, aotimização de rotas vem sendousada para redução da emissão degás carbônico na atmosfera, quedeve gerar, até o final de 2008, adiminuição de pelo menos ummilhão de quilômetros no totalpercorrido por veículos queefetuam a entrega de produtos àsrevendedoras”, afirma.

Seguindo no processo derealinhamento global de cadeia desuprimentos, a Avon anunciou queem 2008 deve fechar a fábrica naGuatemala. A empresa informa queo CD continuará funcionando nopaís, mas a produção serátransferida para Celava, no México.

A distribuição no VelhoContinente também sofreráalterações. O número de funcioná-rios na fábrica de Neufahrn, naAlemanha, será reduzido. Alémdisso, o CD localizado da cidadedeverá ser fechado, uma vez que aempresa vai consolidar algumasoperações em Alcala de Henares,na Espanha.●

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Scheffer Logísticarecebe Prêmio daMercedes-Benzdo BrasilA Scheffer Logística eAutomação (Fone: 422101. 7400) acaba dereceber o PrêmioInteração. A premiaçãofoi concedida na categoriaEspecial pela Mercedes-Benz do Brasil quedestaca os melhoresfornecedores em 2007.Segundo a montadora, aScheffer Logística eAutomação, fornecedorade equipamentos einstalações de movimen-tação e armazenagem,destacou-se pelo seu altodesempenho nos projetosenvolvidos com compro-metimento, inovação ecumprimento de metas eprazos. O PrêmioInteração está na sua 16a

edição e foi criado parareconhecer fornecedoresque se destacam duranteo ano por apresentaremresultados expressivosem qualidade, redução decustos e espírito decolaboração, obtendo amaior pontuação noscritérios de avaliaçãoutilizados pela empresa.

NotíciasRápidas

Cial apresentanova balançahíbrida deplataformaA CIAL - Comércio deInstrumentos e Aparelhos(Fone: 11 3932.5818) estáapresentando a novabalança híbrida deplataforma modelo BHK-1000. Trata-se de umabalança eletromecânicaque pode operar, também,conectada a sistemas deautomação ou computa-dores, por possuirinterface serial. Éfornecida em capacidadesde 300, 500 e 1000 kg,com divisões de 100 e de200 g e com plataformasde 490x710, 750x750 oude 1000x1000 mm.

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Assim como “Gillette” estápara lâmina de barbear,“Bombril” para palha de aço e“Maizena” para amido de milho, apalavra “Marksell” está paraplataformas elevatórias decargas veiculares.

Afinal, é só parar atrás de umveículo de carga equipado com esteacessório – que permite a operaçãode carga e descarga por um únicooperador de cargas paletizadas,unitizadas, com rodízios e emcarrinhos – para se ver a palavra“Marksell” estampada. São platafor-mas para as mais diversas aplica-ções, com capacidades de carga de150 a 3.000 kg e para instalação apartir de picapes e pequenosfurgões até veículos pesados.

“Somos líderes neste mercado,e a nossa meta também é liderar-mos o segmento de plataformasniveladoras de docas, onde tambématuamos”, diz o engenheiro EdisonSalgueiro Junior, diretor da MKSEquipamentos Hidráulicos –Marksell.

Marksell: 25 anosde tecnologia em

elevação de cargasAo completar 25 anos, a empresa comemora a liderança

no setor de plataformas veicularese busca a conquista, também, do setor de niveladoras de docas.

25 anosMas, além da liderança no

mercado de plataformas e asótimas perspectivas com relação aosetor de niveladoras de docas,Salgueiro Junior diz que a empresatambém está comemorando osseus 25 anos de atuação, comple-tados em janeiro último, com maisde 15.000 unidades de equipamen-tos produzidos. E aproveita paracontar a história da empresa,destacando, inicialmente, o signifi-cado da palavra Marksell: Mark demarketing e Sell de vendas (eminglês). “Trata-se de um nomepitoresco e reconhecido em todo omundo. Nossa marca e nossoslogam – ‘Tecnologia que Eleva’ – ébem visto no mercado todo e anossa marca tomou proporçõesmuito maiores do que a própriaempresa”, afirma o diretor.

Tudo começou com a amizadeque já havia entre Salgueiro Juniore o também engenheiro JorgeMota, que foram trabalhar juntosna Munck, na época a principalempresa dedicada à produção deguindastes e equipamentos hidráuli-cos. Lá, os dois engenheirosassumiram a área comercial etinham a missão de reorganizar ogrupo.

Ficaram por dois anos e depoiscriaram uma empresa demarketing, voltada para a assesso-

ria comercial na área de equipa-mentos – era a Marksell, quenasceu em janeiro de 1983.

“Como a Munck fornecia paratodo o Brasil e várias empresas deoutros estados tinham problemasna hora da compra, no sentido deinspecionar estas compras aqui emSão Paulo, a Marksell passou aprestar serviços de assessoriacomercial – ou seja, acompanháva-mos o fornecimento para ascompradoras. Num passo seguinte,começamos a representar váriasempresas”, conta Salgueiro Junior.

Alguns meses depois – ainda de

Informe Publicitário

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acordo com o diretor – umaempresa de origem italiana estavacomeçando a fazer guindastes noBrasil – a sua especialidade eracilindros hidráulicos – e precisavade uma empresa para vendê-los. “Elá fomos nós. Fizemos um contratode distribuição no Brasil todo, mascontando com escritório e oficinapróprios em São Paulo e no Rio deJaneiro. Mas, outra história estavase desenvolvendo em paralelo:como a Munck havia fornecidovárias plataformas veiculares para oSupermercado Pão de Açúcar, e eraeu quem atendia a esta conta,fomos chamados para fazer amanutenção destas plataformas.Mas, dois meses depois do iníciodeste trabalho, nos convidarampara o desafio de produzir um lotede plataformas, usando o conheci-mento que já tínhamos. Assim, nostornamos fabricantes de platafor-mas veiculares”, relembra SalgueiroJunior.

Ele também conta que desenvol-veram o projeto de um equipamentoevoluído, em relação aos que jáhaviam no mercado, iniciando, ali,uma “política” que se mantém atéhoje: o desenvolvimento de produ-tos sempre com novas tecnologias,equiparados ao que de melhorexiste nos mercados europeu eamericano. Outra política adotadapela empresa é a de entrar emmercados onde, através de umtrabalho sério, possa se tornar líder,não somente em volume, comotambém em tecnologia.

NiveladorasNo caso das niveladoras de

docas, o diretor diz que se trata deum mercado ainda pequeno, masde grande interesse para aMarksell. “É um mercado aindanovo, onde há muito a ser feito, eque apresenta crescimento subs-tancial todo ano. Aqui tambématuamos sempre com produtosdiferenciados, sobretudo baseadosem qualidade – tanto que nossosprimeiros produtos foram platafor-mas eletro-hidráulicas, com projetoatualizado e um nível de tecnologiasuperdiferenciado do que estavadisponível.”

Com relação a estes tipos deequipamentos, a empresa produzatualmente as seguintes famílias,que podem ser fornecidas emvárias dimensões:

❖ Tipo de embutir na doca,com acionamento eletro-hidráulico e capacidades decarga/tráfego de 6.000 a12.000 kg;

❖ Tipo de embutir na doca,com acionamento manual-mecânico e capacidades decarga/tráfego de 6.000 a9.000 kg;

❖ Tipo frontal a doca, comacionamento eletro-hidráulicoe capacidades de carga/tráfego de 3.000 a15.000 kg;

❖ Tipo frontal a doca, comacionamento manual-mecâni-co e capacidades de carga/tráfego de 3.000 a9.000 kg;

❖ Linha completa de acessóriospara operação conjunta comas plataformas niveladorasde doca: calços para asrodas dos veículos, guiaspara as rodas dos veículos,protetores de doca especiais,conjuntos de iluminação,etc., além de acessóriosespecíficos para cada linhade equipamento.

Outro segmento em que aMarksell também atua é o deplataformas para deficientes físicos– plataformas elevatórias paraacessibilidade – de uso em ônibus,micro-ônibus e vans.

DiferenciaisO diretor lembra que, embora a

empresa atue com três linhas deprodutos, mantém gerências deprodutos e departamentos deengenharia separados e umaestrutura comercial adaptada paraatender grandes clientes, comofrotistas e montadoras de cami-nhões, no caso das plataformasveiculares; empresas de engenha-ria, de arquitetura e operadoreslogísticos, no caso das niveladorasde docas; e grandes frotistas deônibus, no caso das plataformaspara deficientes físicos.

“Um dos nossos trunfos nomercado é poder contar com amesma rede de distribuidoresRandon, há mais de 8 anos, que éa mais conceituada no segmento de

equipamentos veiculares. São maisde 50 distribuidores no Brasil todoe nos principais países da AméricaLatina – neste número, tambémestão computados outros distribui-dores, com os quais também temosparceria. Além da comercialização,eles executam a instalação, aassistência técnica e o fornecimen-to de peças de reposição”, afirmaSalgueiro Junior.

E, já que começou a apontar osdiferenciais da empresa, elecontinua. Lembra que um deles é apreocupação de sempre renovar alinha de produtos, buscando novastecnologias e melhorias contínuas.

“Um dos motivos de estarmossempre atualizados com relação aoque há de novo em equipamentossimilares aos nossos é que partici-pamos das principais feiras dosetor no mundo. Mantemoscontatos e conhecemos as fábricasde todos os principais players domercado nas três linhas.”

Este é um dos motivos quepermite a Marksell manter umaengenharia capaz de desenvolversoluções sempre atualizadas –prova disto é que a empresa possuivárias patentes. “A nossa engenha-ria de produtos é bastante atualiza-da, sendo capaz de desenvolverprojetos de qualidade diferenciadosdo mercado, utilizando softwarespara projetos em 3D e de cálculoestrutural de última geração.” Aestrutura comercial e de pós-vendatambém é apontada como umdiferencial, por agilidade.

A Marksell tem sua plantainstalada em Itapevi, SP, região dagrande São Paulo, ocupando umaárea total de 7.000 m². A estrutu-ra de produção apresenta grandeflexibilidade, operando “on demand”,produzindo inclusive os seuspróprios cilindros e unidadeshidráulicas. ◆

Marksell:

Fone: 11 4789.3690

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Negócio Fechado

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Ceva Logistics fecha contrato com Carrefour

A Divisão de Contratos Logísticos da Ceva Logistics (Fone: 11 4072 6200)está anunciando o Carrefour como seu novo cliente no segmento de bens deconsumo. O contrato com a rede de varejo terá início em abril de 2008 e contarácom 43 funcionários da Ceva. Entre as atividades que a empresa realizará noarmazém de 12,5 mil metros quadrados estão recebimento, armazenagem,separação e gestão de inventário de milhares de itens, como alimentos,perfumaria, eletrônicos e eletrodomésticos. A operação será em Manaus, AM.No Brasil, esse é o primeiro contrato da Ceva no setor alimentício, mas aempresa espera anunciar novas conquistas em 2008. “Em países como Inglaterrae Itália, temos muita representatividade nas áreas de varejo e alimentos”,destaca Paulo Franceschini, diretor de desenvolvimento de negócios da CevaLogistics.

Baterias Moura fecha parceriacom a Talento’s Consultoriapara capacitar profissionaisdo varejo

A Baterias Moura (Fone: 0800 701 2021) fechouparceria com a Talento’s Consultoria de São Paulo,SP, para intensificar o treinamento e a capacitaçãode vendedores e balconistas das revendas que

atuam nos Estados do Rio de Janeiro e SãoPaulo. A empresa pernambucana, que

tem representações em todo oterritório nacional e em países da

América do Sul, América Centrale Europa, acredita que o bomatendimento faz a diferença nofechamento da venda. Desde oano passado, a Moura vem

capacitando os profissionais dovarejo com o Programa Vendedor

Líder. Só em 2007, mais de quatro milvendedores e balconistas de todo o Brasil

foram treinados. Com a intervenção da Talento’s, a Moura pretende aprimorar otreinamento e superar a marca dos cinco mil capacitados este ano.

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Avant e Cavollançam o CalInvestment Group

A Avant Log (Fone: 41 3015.1590) acaba defirmar sociedade com a Cavol Logística (Fone: 413347.1681), empresa especializada em transpor-tes multimodais e logística, lançando o CalInvestment Group.

As duas empresas trabalham em conjuntodesde 2005, quando a Cavol Logística iniciousuas operações no Mato Grosso com o projeto“Algodão”. Nessa época, a Avant Log ainda sechamava Compacta e possuía um armazémintermodal em Araucária, concluindo sua novaunidade em Paranaguá. Na antiga plataforma, aparceria entre as empresas proporcionava infra-estrutura e inteligência logística aos clientes,com o objetivo de facilitar o armazenamento e aexportação do algodão. A Cavol cuidava dotransporte, enquanto a Compacta armazenava oproduto no Porto de Paranaguá. Em 2006, aCompacta foi dividida, separando as estruturasde Paranaguá e Araucária. Em Araucária, aantiga Campacta passou a se chamar AvantLogística, iniciando suas operações no interior deSão Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. AAvant se especializou nas operações de granéis– armazenamento de soja, milho, fertilizantes,etc. – assumindo os terminais rodo-ferroviáriosdo Alto Araguaia, Alto Taquari, Chapadão do Sul(ALL) e Maringá (RHALL), enquanto a Cavoltrabalhava no transporte de algodão e produtosfrigoríficos. No final do ano passado, a Cavol e aAvant criaram uma administração controladorade ambas as empresas, e os sócios da Avant eda Cavol passaram a ser acionistas da novaempresa, chamada Cal Investment Group, naqual as áreas administrativas, financeiras,comerciais e dirigentes são únicas.

Os nomes das duas empresas forammantidos, assim como toda a estruturaoperacional, distinguindo as operaçõescomplexas e mantendo a identidade principal decada empreendimento.

Webb e Agentricsselam parceria paraa América Latina

A Webb (Fone: 11 3523.8000), especia-lizada no desenvolvimento de soluções paraajudar nas relações comerciais comfornecedores, clientes e parceiros, fechoucom a norte-americana Agentrics umaparceria para oferecer os serviços da empresana América Latina. Especializada em compras,colaboração em cadeia de suprimentos,sincronização de dados e gerenciamento de marcaspróprias para varejistas e seus parceiros de negócio, a Agentrics é formadapor grandes players dos setores supermercadista, farmacêutico eeletroeletrônico. Com a parceria, a Webb vai trabalhar para entregar àindústria do varejo da América Latina serviços e tecnologias já oferecidospela Agentrics aos maiores varejistas do mundo e seus parceiros denegócio. “A idéia é fornecer um conjunto de serviços e plataformas parainteragir com os fornecedores através da gestão da cadeia de demandas esincronização de dados, gerando um ciclo de produção. A Agentrics temuma presença de serviços globalizada, mas ainda não tinha uma atuação naAmérica Latina. Por isso, encontrou na Webb uma boa parceira de negóciospara expansão dos serviços na região”, afirma Dan Henrich, sócio da Webb.

As soluções da Agentrics consistem em oferecer suporte à relaçãoentre varejistas e fabricantes com o objetivo de melhorar a previsão e oplanejamento de demanda, a sincronização de bancos de dados, oscorecarding do fornecedor (índices de desempenho) e todos os relaciona-mentos com esses parceiros de negócios. A Agentrics atende clientes naAmérica do Norte, Europa, Ásia e Austrália, assim como muitas empresassubsidiárias na América Latina.

CEN renova contratocom a Saturnia

A CEN (Fone: 11 4828.2044), que atua no mercado de equipamentoselétricos para veículos pesados, acaba de renovar por mais um ano seucontrato de aquisição de baterias Saturnia (Fone: 0800 557693). As bateriastracionárias Saturnia equipam os rebocadores da CEN há mais de 15 anos.Segundo Paulo Castello, diretor da CEN, “a Saturnia tem a preferência defornecimento devido ao excelente atendimento comercial e técnico e à altaqualidade dos produtos, compatíveis com a qualidade dos rebocadores daempresa oferecidos ao mercado”.

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Investimentos

Aurora inaugura Centro Logísticocom sistema da Bertolini

Cooperativa Central OesteCatarinense – Aurora Alimen-tos (Fone: 0800 113500)

inaugurou recentemente, na regiãometropolitana de Curitiba, PR, um amploe moderno Centro Logístico deDistribuição e Armazenagem.

A Aurora Alimentos é um grupoagroindustrial com sede em Chapecó,SC, que reúne 17 cooperativas, 79.583mil associados e mais de nove milfuncionários pelo país, além de contarcom um mix de 700 produtos, entrecarnes de aves e suínos, lácteos epizzas.

O novo CL fica a 620 quilômetros daRodovia Federal BR-376, em São Josédos Pinhais, próximo dos portosparanaenses de Antonina (80 km) eParanaguá (100 km), e dos portoscatarinenses de São Francisco do Sul(180 km) e Itajaí (192 km). O presidenteda empresa, Mário Lanznaster, diz que alocalização é estratégica.

A nova planta ocupa um terreno de100.000 m², espaço no qual foi edificadoum conjunto de 12.970 m², que dispõede escritórios, armazéns, câmaras frias,salas para treinamento, setor comercial,área de segurança do trabalho,

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enfermagem, restaurante, vestiários,local para repouso de motoristas,portaria e balança para até 100toneladas.

Segundo Jaison Cardoso, gerente doCL, a obra empregou a mais modernatecnologia do setor. “As câmaras friasforam construídas em estruturas deconcreto armado pré-fabricado, acobertura e os fechamentos lateraisutilizaram estruturas metálicas eempregou-se um sistema de isolamentocom painéis térmicos”, relata.

Ainda de acordo com Cardoso, acapacidade total de armazenagem dolocal é de, aproximadamente, 15.000

toneladas, o que equivale a 16.126posições/paletes, sendo 11 miltoneladas de congelados e 4 miltoneladas de resfriados. “Dessacapacidade, 4.500 toneladas sãodestinadas ao mercado externo e 10.500toneladas ao mercado doméstico”,

complementa, para em seguidaemendar: “o pátio de estacionamento emanobra de caminhões tem 14.000 m²de área”.

O sistema de armazenagem ficoupor conta da Bertolini (Fone: 08007028500), empresa com sede em BentoGonçalves, RS, que desenvolvesoluções para armazenagem. “ABertolini possui o Sistema deGerenciamento da Qualidade certifica-do conforme a Norma ISO 9001:2000,atestando o empenho da empresa emdesenvolver produtos com controleinternacional de qualidade e seguran-ça”, destaca Francisco Luís Bertolini,gerente comercial da empresa.

Para Lanznaster, o novo Centro darácondições estruturais para a ampliaçãodas operações para todo o país, etambém para as exportações da Aurora.De acordo com ele, o CL gerou em tornode 160 novos empregos diretos ecustou cerca de R$ 40 milhões para aempresa que o construiu e irá locá-lo àAurora pelos próximos dez anos. AAurora obteve aproximadamente R$ 1,9bilhão de receita operacional bruta em2006 e fechou 2007 com R$ 2,2bilhões.●

Vinho

Vintage tem nova propostapara comercialização

A

Lanznaster,da Aurora:o novo CLdarácondiçõesestruturaispara a ampliação das operações paratodo o país

Vintage Vinhos Importadora(Fone: 61 3349.0510) tem umaproposta inovadora para quem

gosta de um bom vinho e, principalmen-te, para quem não é especialista noassunto. As lojas Vintage Expressoferecem ambientes agradáveis edespojados, que foram planejados como objetivo de desmistificar a bebida eaproximar novos consumidores,tornando a compra de vinhos para o dia-a-dia uma experiência simples edidática.

Segundo Carolina Maia, diretoracomercial da empresa, o conceito daVintage foge ao estilo tradicional daslojas de vinho, que geralmente têmambientes escuros e seletivos, queacabam espantando quem não é umprofundo conhecedor de bebidas.

“Demos ao lugar um layout contemporâ-neo totalmente inovador, criando umespaço descontraído, claro e comidentidade visual forte, para atrair novosconsumidores. As lojas possuem seisgôndolas, responsáveis por dividir osvinhos dentro de uma classificaçãoexclusiva da Vintage”, conta.

Além de suas lojas em Brasília, aVintage atende a hotéis, bares erestaurantes da capital federal.“Possuímos a importadora com umCentro de Distribuição de 500 m² paraestoque imediato e, também, quatrolojas próprias - duas tradicionais, queutilizam a marca Vintage Vinhos, e duaslojas conceito, que utilizam a marcaVintage Express, todas em Brasília.Atualmente contamos com a primeiraloja franqueada, que fica em São Paulo

e, assim como as próprias, é abastecidaexclusivamente pela importadoraVintage Vinhos”, complementa adiretora comercial.

Ela conta que a empresa armazenaseus produtos em depósitosalfandegados (espaços privados, mascontrolados pela Receita Federal) e quea distribuição é feita direta aos pontosde venda, conforme a demanda.“Utilizamos os produtos armazenadosem nosso estoque imediato”, diz. Para adistribuição dentro de Brasília éutilizada frota própria, já para adistribuição para São Paulo, assimcomo deverá ser com as futuras lojaspelo Brasil, a frota é terceirizada.

Maia explica que se faz necessáriaatenção especial nas embalagens, quedevem ser resistentes para evitar ochoque entre as garrafas, e é precisoutilizar um ambiente climatizado para otransporte. “As importações chegamatravés do porto de Salvador epercorrem milhares de quilômetros atéchegar a Brasília, temos que manter aqualidade dos produtos até o destinofinal”, completa. ●

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Automação

DataBar é a solução paraidentificação de produtos pequenos

m razão das dificuldadespara identificar produtosmuito pequenos, que não

comportam o código de barrasatualmente utilizado no varejo, oEAN/UPC, a GS1 Brasil –Associação Brasileira deAutomação Comercial (Fone: 113068.6229) está coordenando ostrabalhos para adoção de umanova tecnologia no Brasil: o GS1DataBar.

Segundo Adriano Bronzatto,assessor de soluções de negóciosda Associação, o varejo mundialterá até o dia 1º de janeiro de2010 para se adaptar ao novocódigo. “Adaptações nossoftwares de gerenciamento decheck-out/retaguarda, leitores ecoletores serão necessárias, a fimde que eles possam decodificar eprocessar as informações docódigo GS1 DataBar, incluindo asinformações de rastreabilidade,como lote e validade”, comenta.

Ele diz que nem todos osequipamentos e sistemasprecisarão ser trocados, já quealguns leitores de código debarras conseguem ler o códigoGS1 DataBar. Outros equipamen-tos precisam ter seus sistemasinternos atualizados. “A GS1Brasil dispõe aos seus associadosuma lista que contém osequipamentos já preparados paraler o novo código, além de umserviço de assessoria técnica eguias específicos paraimplementação”, acrescenta.

O DataBar foi criado para suprira necessidade de viabilizaraplicações de rastreabilidade emelhorias no processo de gestão deestoques, mas não irá substituir oscódigos EAN/UPC. “Ele serácomplementar. A prioridade deaplicação do novo código será aidentificação de FLV (Frutas,Legumes e Verduras), carnes eperecíveis, além de itens muitopequenos, como cosméticos”,explica Bronzatto.

Para executar a mudança dentrodo prazo estabelecido, os varejistasdevem solicitar à GS1 Brasil ocartão de teste de leitura doDataBar, para saber se os seusleitores de códigos de barras atuaisconseguem ler o novo código. “Elesdevem verificar se os sistemas decheck-out, retaguarda e cadastrospodem trabalhar com a estruturanumérica do código GS1 DataBar,que utiliza uma estrutura de dados

básica de 14 dígitos estruturadospor meios identificadores deaplicação padronizados internacio-nalmente”, explica o assessor desoluções de negócios.

Além disso, ele diz que épreciso incluir a funcionalidade de

leitura e tratamento do código noplano de renovação de equipamen-tos e sistemas e, ainda, criar umprojeto de implementação docódigo GS1 DataBar juntamentecom a GS1 Brasil, para ajustar osequipamentos e sistemas e,também, treinar as equipesinternas. ●

Benefícios com a aplicaçãodo GS1 DataBar

✱ Identificação de produtos pequenos que hoje não podem seridentificados com um código EAN/UPC tradicional;

✱ Habilidade de carregar informações adicionais do produto, comonúmeros de lotes e data de validade;

✱ Melhoria nos processos de autenticidade e rastreabilidade deprodutos;

✱ Gerenciamento eficiente de estoques e reposição;✱ Melhoria no tratamento de itens obsoletos/vencidos;✱ Maior espaço disponível para informações de marketing.

Bronzatto: a tecnologia foicriada para suprir a necessida-de de viabilizar aplicações derastreabilidade e melhorias noprocesso de gestão de estoques

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Wal-Mart utiliza solução daDânica para preservação domeio ambiente

A rede de supermercados Wal-Mart adotou opainel termoisolante Termo Wall para o fechamen-to lateral e fachadas em suas obras, desenvolvidopela Dânica (Fone: 47 3461.5300) – especializadaem projeto, fabricação e montagem de sistemastermoisolantes para câmaras frigoríficas, constru-ção civil, salas limpas e interior naval.

Este sistema construtivo torna possível reduziro canteiro de obras, proporcionando uma constru-ção rápida e limpa, como também promove aredução do consumo de energia na climatização(sistema termoisolante) e, conseqüentemente,menor agressão ambiental.

A rede também tem a intenção de consumir menos resina plástica virgem (nafta) e gás,além de diminuir o armazenamento de resíduos sólidos nas cidades. Outra das providências doWal-Mart foi investir em sacolas plásticas reprocessadas, o que já foi realizado em 146 lojas,resultando em 40% de matéria-prima reaproveitada e economia anual de R$ 2,5 milhões. ●

NYK está entre as 100 empresasmais sustentáveis no mundo

Pelo segundo ano consecutivo, a NYK – Nippon YusenKabushiki Kaisha (Fone: 11 3371.4300), empresa de transportesintegrados que opera cerca de 762 embarcações, assim comofrotas de aviões, trens e caminhões, foi selecionada como umadas 100 empresas mais sustentáveis no mundo, de acordo com oGlobal 100, um projeto de avaliação e pesquisa anual lançado em2005, conduzido pela parceria entre a Innovest Strategic ValueAdvisors Inc. e a Corporate Knights Inc.

A Innovest, responsável pelos dados analíticos para o Global100, selecionou as 100 principais empresas, de várias indústrias,com melhor capacidade na manipulação de valores “nonfinancial”corporativos, como temas ambientais, sociais e questões degovernança corporativa que afetam a gestão dos riscos. ●

Tricicleta Bio Bike recolhe óleopara transformar em biodiesel

Desenvolvida pelo Grupo Amazonia Eco Biodiesel(Fone: 66 9604.7389), a Bio Bike é uma tricicletacoletora de óleos residuais que, segundo a empresa,transforma o que era um grande problema ambientalem uma alternativa econômica, social e ecológica. Oóleo usado em residências, bares, restaurantes eoutros lugares é recolhido pela tricicleta, transforma-do em biodiesel e utilizado para abastecer osveículos coletores de lixo. “A Bio Bike atua de formaecologicamente correta nos dois pontos extremos doprojeto, que são: a coleta do material poluente e atransformação do resíduo em biodiesel”, contaMauro Batista, diretor comercial da empresa. ●

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Madeira da EcoLeo recebe re-certificação

A EcoLeo (Fone: 0300 789 1850), considerada a primeira revenda demadeira certificada da América Latina, acaba de receber a re-certificaçãoFSC – Forest Stewardship Council. Este selo garante que a madeiracomercializada provém de manejo sustentável, ou seja, que veio de floresta,nativa ou reflorestada, explorada de forma adequada do ponto de vistaambiental e social. “É notório o crescimento do interesse e procura deprodutos ambientalmente adequados para decoração. A EcoLeo temajudado a formar este mercado. Para isso, diversificamos nosso mix deprodutos, ampliamos o número de fornecedores e, conseqüentemente,aumentamos nosso leque de clientes, uma prova disso é o crescimento demais de 80% em vendas”, declara Karla Aharonian, gerente da linha deprodutos ecológicos da Leo Madeiras. As principais linhas de produtos daempresa são painéis e pranchas produzidos a partir de madeira certificada

nativa (Sucupira, Roxinho, CedroRosa, Cumaru Cetim, Amarelinho,Fava Orelinha, entre outras); eplantada (painéis de Teca, Eucaliptoe Pinus, semi-acabados); MDF eMDP. Além disso, a empresatambém oferece um conjunto de“ecoprodutos”. Uma das novidades éo desenvolvimento do Pastilhado deCoco, pastilhas para revestimento deambientes e objetos produzidos apartir da casca do coco, e a placa decasca de bananeira. Outra novidadeé a comercialização de placasproduzidas a partir de materialreciclado, como tubos de cremedental e embalagens Tetra Pak. ●

Wisewood inicia produçãode madeira plástica

A Wisewood (Fone: 11 4594.5813)investiu R$ 20 milhões na construçãodaquela que é considerada a primeirafábrica de madeira plástica em escalaindustrial do país. Segundo RogérioIgel, sócio e presidente do conselho deadministração da empresa, a madeiraplástica é produzida a partir deresíduos de plástico, principalmentePAD – polietileno de alta densidade –e tem como objetivo substituir a madeira natural em aplicações nas quaisesta não agrega valor.“A Wisewood vai produzir dormentes, cruzetas para postes de transmissão deenergia, paletes e tapumes de madeira plástica, entre outros itens. O produtotem formulações específicas e tecnologia nacional. Resulta da mistura deresíduos plásticos com outras moléculas químicas, que criam uma estruturamais resistente e durável do que a madeira”, afirma.

A nova unidade industrial possui capacidade de produção de 900 tonela-das/mês e ocupa uma área construída de 7.000 m2, em um terreno de65.000 m2, localizado de cidade de Itatiba, SP. Para atingir este volume deprodução, a empresa vai utilizar 1.000 toneladas/mês de resíduos. “Promovera coleta desses resíduos, por meio de parcerias, é um dos desafios donegócio. Ao ampliar a reciclagem de resíduos plásticos e de borracha, aWisewood contribui para reduzir o desmatamento e o volume de lixoexistente nas cidades”, completa Igel. ●

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Transporte rodoviário

Malha brasileira é pequenae de baixa qualidadeEM ANÁLISE FEITA POR DUAS IMPORTANTES ENTIDADES DO SEGMENTO DE TRANSPORTE SÃO REVELADOSOS NÚMEROS PROBLEMÁTICOS DAS CONDIÇÕES DAS RODOVIAS BRASILEIRAS E O QUE SE ESPERA DEINVESTIMENTOS DO GOVERNO E DA INICIATIVA PRIVADA.

Q deficitárias as condições dasrodovias, a malha rodoviária nãopode ser expandida paraatender às novas demandas,limitando a logística dotransporte rodoviário”.

Em um levantamento feitoem 87.592 quilômetros derodovias em todo o país, entreos quais se incluem toda amalha rodoviária federalpavimentada, as principaisrodovias estaduais e, ainda,rodovias sob concessão, aPesquisa Rodoviária CNT 2007constatou que 73,9% de suasextensões apresentam algumproblema.

A respeito da sinalização, apesquisa apontou que em 65,4%da extensão analisada há algumtipo de problema. “O que nosleva a concluir que a sinalizaçãodas rodovias não atende as suasfinalidades de informar etransmitir maior segurança aoscondutores”.

Considerando apenas ascondições de pavimento, oestudo constatou deficiência em54,5% das rodovias. De acordocom a Confederação, a máqualidade do pavimento afetadiretamente no aproveitamentoda rodovia, aumentando ainsegurança e o tempo deviagens.

Falando também empavimentação, Neuto Gonçalvesdos Reis, coordenador técnicoda NTC&Logística, destaca queo país tem 1,61 milhão dequilômetros de rodovias, dosquais apenas 196 mil quilôme-tros (12,2%) são pavimentados,ou seja, além de a malharodoviária brasileira ter umapequena extensão, ela é debaixa qualidade. “Embora oBrasil seja a nona economiamundial, este baixo percentualposiciona o país na lanternaentre as vinte maiores naçõesdo mundo”. Conforme mostradona tabela 1, existem seis países

ue a malha rodoviáriabrasileira tem muitosproblemas não é

novidade para ninguém. Mas,quais são esses problemas? Oque poderia ser feito para saná-los? Como a iniciativa privada eo governo poderiam contribuirpara a solução destes gargalos?São essas as respostas que estamatéria especial da revistaLogWeb pretende responder,com informações da CNT –Confederação Nacional doTransporte (Fone: 0800 728 2891)e da NTC&Logística (Fone: 112632.1540).

74% da malhatêm problema

A CNT analisa que osproblemas mais evidentes damalha rodoviária brasileiradizem respeito à manutenção,cuja descontinuidade provoca adeterioração, comprometendo,principalmente, a sinalização e opavimento. Para ela, a falta demanutenção é a principal razãoporque surgem condiçõesdesfavoráveis que comprome-tem a segurança e o desempe-nho dos usuários, como, porexemplo, buracos nos pavimen-tos e placas de sinalizaçãoocultadas por mato.

E esta ausência de manuten-ção, segundo a CNT, é conse-qüência direta da falta deinvestimentos. Cálculos daConfederação estimam que serianecessário R$ 1,34 bilhãoapenas em manutenção derodovias, a fim de que asestradas tenham condiçõessatisfatórias de trafegabilidade.

Na opinião da entidade, oque explica a falta de investi-mentos é a dificuldade deplanejamento por parte do poderpúblico. “Sem planejamento esem investimentos consistentes,além de permanecerem Fo

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europeus com 100% damalha pavimentada. Openúltimo na lista é aSuécia, com 30,5%. “OBrasil perde feio nestequesito para os demaiscomponentes do BRIC:Rússia (84,7%), Índia(47,4%) e China (81,0%)”,destaca Reis.

Já na tabela 2, quandose compara a extensãopavimentada com asuperfície, a população e afrota, com base nochamado Índice deMortara, o Brasil permane-ce na lanterna, com índice0,23, quando os primeiroscolocados superam a casados 7,0. “Aqui, também,Índia (3.02), China (1,61) eRússia (1,00) estão anos-luzà nossa frente”, observaReis.

E critica: “em suma,não passa de balela odiscurso vazio, tão cultuadopela maioria dos políticos,que o Brasil privilegiou arodovia”. Segundo ele, taisdeficiências na malharodoviária brasileira,conforme mostra apesquisa da CNT, têmgrande impacto não sósobre a elevação do custooperacional dos veículos,como também sobre oaumento dos índices deacidentes e o própriodesenvolvimento do país.

Reis aponta que a faltae a má qualidade dasrodovias podem até frustrarparcialmente as boasperspectivas de crescimen-to econômico do país, quejá vive sob a constanteameaça do chamadoapagão logístico. “Namaioria das vezes, otransporte não deixará deser feito, mas serárealizado com grandelentidão e com custosoperacionais e sociaismuito grandes”, acredita.

É o que tambémassinala a CNT: “em umpaís essencialmenterodoviário, os problemasverificados na malharodoviária brasileira sãopreocupantes, impeditivosao crescimento econômicoe social e merecedores desoluções urgentes”.

Para Reis, os riscos setornaram maiores com aextinção da CPMF, queobrigará o governo a cortarparte dos investimentos doPAC – Programa deAceleração do Crescimento,previstos a partir de 2008.

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Estudos da NTC&Logísticaestimam que o custo doquilômetro rodado de umcaminhão pesado, que é deR$ 1,99 na estrada em estado deconservação ótimo, aumentapara R$ 2,36 (18,6%) em estradaboa, R$ 2,80 (40,75%) emestrada regular, R$ 3,29 (65,3%)em estrada ruim e para R$ 3,80(91%) em estrada péssima.

“Devido às deficiências dasrodovias, o transporte rodoviáriode cargas custa hoje cerca de30% a mais. Isso equivale a umcusto adicional de R$ 17 bilhõespor ano”, informa Reis.

Segundo levantamentos doIPEA, os acidentes custam aopaís R$ 28 bilhões e matam33 mil pessoas por ano. Destetotal, cerca de R$ 7,8 bilhões e8.500 mortes envolvem aparticipação do caminhão.Morrem anualmente cerca de2.500 motoristas de veículos decarga. “Estes elevados índices sedevem, em parte, à grandeconcentração de tráfego napequena malha existente.Estudos da NTC&Logísticamostram que existe fortecorrelação entre o número deacidentes e a densidade detráfego”, ressalta o coordenadortécnico da entidade.

Para sanar osproblemas

De acordo com Reis, daNTC&Logística, a economiaestimada, de R$ 17 bilhões porano, demonstra claramente que oinvestimento em melhoria dasrodovias existentes tem altíssimoretorno, e o que o governo podefazer é investir mais na infra-estrutura de transportes.

Para ele, a calamitosasituação atual resultou claramen-te da ausência de investimentos.Da década de 40 até o início dosanos 80, os recursos carimbadosdo Fundo Rodoviário Nacionalgarantiram não apenas aconservação, mas até mesmorazoável expansão da malha,especialmente durante o governoJK e os anos de ouro do chamado“milagre econômico”, conta Reis.

Segundo ele, a constituição“cidadã” de 1988 não sóextinguiu a vinculação derecursos, como também crioutamanhos custos sociais queengessou o orçamento e levou aUnião à falência. “A partir daí até2003, os investimentos emtransportes tornaram-seirrisórios. Ficaram abaixo de0,3% do PIB, quando seriamnecessários de 2 a 3%”, declara.

Reis continua, dizendo que osetor voltou a ter esperanças no

final de 2001, com a criação daCIDE – Contribuição sobreIntervenção no DomínioEconômico, que passou aarrecadar cerca de R$ 8 bilhõespor ano, a serem investidosprincipalmente na infra-estrutura de transportes.“O governo, no entanto,descumpriu solenemente aConstituição e passou a desviarestes recursos para outrasfinalidades ou a não gastá-los,para aumentar o superávitprimário. Entre 2002 e 2004,menos de 20% das verbas daCIDE foram gastos emtransportes.”

De acordo com o coordena-dor técnico da NTC&Logística, apartir de 2005, este percentualcomeçou a melhorar, atingindo96% em 2007. Mesmo assim,declara Reis, dos R$ 45,2bilhões arrecadados de 2002até novembro de 2007, apenasR$ 20,5 bilhões foram efetiva-mente investidos em transporte.

“Os investimentos empe-nhados em transporte cresce-ram de R$ 3,87 bilhões em 2003para cerca de R$ 7,2 bilhões em2007. No entanto, deste totalapenas R$ 2,9 bilhões foramefetivamente liquidados(gastos)”, diz.

Sobre o PAC – Programa deAceleração do Crescimento, que

prevê investimentos em rodoviasde R$ 33,4 bilhões entre 2007 e2011, na recuperação de32.000 km de rodovias, adequa-ção de capacidade ou duplicaçãode 3.214 km e construção deoutros 6.878 km, Reis consideraque os recursos são claramenteinsuficientes. “A CNT estimaque, só para eliminar os gargalosimediatos, seria necessárioinvestir R$ 93,5 bilhões. O pior éque o programa empacou naincompetência gerencial, incapazde vencer obstáculos como aslicenças ambientais, desapro-priações, falta de projetosexecutivos, empreiteiras,máquinas, engenheiros etc”,expõe.

Reis espera que, comodinheiro deixou de ser problema,mesmo com atrasos, o PAC possacontribuir para amenizar osgargalos rodoviários.

Objetivando melhorar asituação da malha rodoviária, aCNT lançou, em setembro de2007, o PLB – Plano de Logísticapara o Brasil, resultado deestudos técnicos da entidade, umconjunto de projetos queabrangem construção, adequa-ções e recuperações da infra-estrutura do transporte brasileiro,dentre elas as rodovias.

Estradasmundiais

pavimentadas(tabela 1)

Países % EstradasPavimentadas

(km)1 Alemanha ............... 100,02 França .................... 100,03 Itália ....................... 100,04 Reino Unido ........... 100,05 Suíça ...................... 100,06 Holanda .................. 100,07 Espanha ................... 99,08 Coréia do Sul ........... 86,89 Rússia ...................... 84,7

10 China ........................ 81,011 Bélgica ..................... 78,012 Japão ....................... 77,713 Estados Unidos ........ 64,514 México ..................... 49,515 Índia ......................... 47,416 Turquia ...................... 41,617 Austrália .................. 41,618 Canadá ..................... 39,919 Suécia ...................... 30,520 Brasil ........................ 12,2

Fonte: NTC&Logística

O Plano prioriza a intermo-dalidade, a acessibilidade aospontos de exportação, aintegração entre as zonas deprodução e de consumo internoe a conexão com os países daAmérica Latina. As propostas deintervenção do PLB dividem-seem projetos rodoviários,aeroportuários, ferroviários,hidroviários, metroviários, Tremde Alta Velocidade (TAV) e determinais.

O estudo feito pela CNTaponta para a necessidade –em valores atuais – deinvestimentos da ordem de R$223,8 bilhões, ao longo daspróximas décadas. Para aentidade, com a estruturaapresentada, o Brasil estaria empé de igualdade com os paísesmais desenvolvidos.

Em se tratando de rodovias,o PLB indica a necessidade deconstrução de novas vias, alémda duplicação de 14 milquilômetros, implantação defaixas adicionais e recuperaçãode pavimento por todo o país.

“Para resolver os problemasda malha rodoviária brasileira, éfundamental que se providen-ciem novos e regulares inves-timentos. Para que a infra-estrutura rodoviária adquirapadrões satisfatórios desegurança e de desempenho, aCNT considera que sejamnecessários investimentos, emcurto prazo, em torno de R$ 23,6bilhões e outro R$ 1,34 bilhãopor ano para serviços demanutenção. Os recursospodem ser originados doorçamento da União e da CIDE”,considera a Confederação.

Para ela, o crescimentoeconômico e social do Brasildepende da disponibilidadesatisfatória de rodovias, para asustentabilidade do desenvolvi-mento, para a integraçãoregional, para a qualidade devida das pessoas e para ainserção do país no cenáriomundial.

Índice deMortara para

rodoviaspavimentadas

(tabela 2)

Países Índice deMortara

1 Bélgica ..................... 7,222 Holanda .................... 7,093 Japão ....................... 4,954 França ...................... 4,675 Suíça ........................ 4,066 Espanha ................... 4,007 Alemanha ................. 3,948 Itália ......................... 3,689 Reino Unido ............. 3,41

10 Índia ......................... 3,0211 Estados Unidos ........ 2,2912 Suécia ...................... 2,2713 Canadá ..................... 2,1614 Austrália .................. 1,9915 Coréia do Sul ........... 1,7016 China ........................ 1,6117 Rússia ...................... 1,0018 Turquia ...................... 0,9619 México ..................... 0,2920 Brasil ........................ 0,23

Fonte: NTC&Logística

Reis, da NTC&Logística:“o investimento em melhoriadas rodovias existentes temaltíssimo retorno”

Com a ajuda dainiciativa privada

Para a CNT, o sistema deconcessões tem apresentadobons resultados, no que pese oônus dos pedágios. A sériehistórica da Pesquisa Rodoviáriaregistra as rodovias concessio-nadas como as melhores do país.A partir desta experiência, ogoverno já realizou o leilão deconcessão para a segunda etapado processo e divulgou asrodovias que entrarão na terceiraetapa, conforme informa aConfederação.

Segundo ela, as ParceriasPúblico-Privadas (PPPs) tambémpodem contribuir positivamentepara a ampliação e recuperaçãodas rodovias. “Com a vantagemde a iniciativa privada participarcom maiores investimentos erealizações das obras”.

Realmente, para Reis, daNTC&Logística, as deficiênciasda infra-estrutura são tão brutaisque o país não pode se dar ao luxode dispensar, por mero caprichoideológico, os capitais privados,venham eles na forma deconcessões ou na forma de PPP´s.

Segundo ele, as primeirasconcessões, especialmente as doEstado de São Paulo, obrigaramos usuários a desembolsartarifas elevadas, muitas vezes,superiores aos benefíciostrazidos pelas concessões. “Noentanto, as licitações federaismais recentes, feitas semcobrança de ônus e numambiente econômico muito maisfavorável, tiveram comoresultados tarifas bastantemódicas, capazes de baixar oscustos do transporte”, considera.

Reis aponta que enquanto asconcessionárias paulistascobram cerca de 12 centavos porquilômetro por eixo, as novasconcessionárias federais vãocobrar, em média, apenas 2,7centavos por eixo, e este valorcai para 1,4 centavos na rodoviaFernão Dias.

O coordenador técnico daNTC&Logística explica queembora o modelo federal exijainvestimentos menores, uma dasrazões da redução do preço foi aausência da cláusula de outorgaou ônus, espécie de aluguel pagopelas concessionárias aogoverno, sob forma de dinheiroou de obras em outras rodovias.“Esta disparidade levou ogoverno de São Paulo a reduzirde R$ 4,40 para R$ 3,00 a tarifado Rodoanel e a fixar o valoratual cobrado pela DERSA (dezcentavos por eixo) a tarifamáxima para a segunda etapa doseu programa de concessões(1.500 km)”, complementa.

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Para Reis, os valoresbaixaram, mas ainda nãosão nada palatáveis. “Emambos os casos, o governopaulista manteve a cobrançado ônus. No caso dasegunda etapa, nãosatisfeito com a cobrançaem dinheiro, estabeleceuainda uma série de obrasfora do trecho concedido aserem realizadas pelainiciativa privada. O ônus,portanto, está sendocobrado em dobro”, conta.

Quanto às PPPs, declaraque, infelizmente, ainda nãose tem notícias do seu usono setor de rodovias. Deacordo com Reis, algumasobras no regime de PPP,anunciadas inicialmente,como a da BR-116 na Bahiae a da BR-163 no Pará,acabaram sendo convertidasem concessão pura esimples ou realizadasintegralmente com recursospúblicos.

“Trata-se, no entanto, deinstrumento capaz nãoapenas de viabilizar obrasde menor retorno, comotambém até de reduzir astarifas, uma vez que partedo custo é bancada pelogoverno”, expõe.

E o governo?A CNT espera do

governo, fundamentalmente,planejamento em longoprazo e investimentoscontínuos, conforme anecessidade de manutençãoe expansão da malharodoviária brasileira.

Para Reis, da NTC&Logís-tica, o governo contribuicumprindo o PAC, que já éinsuficiente, e fixandomarcos regulatórios capazesde atrair os investimentosprivados para a infra-estrutura rodoviária. “Paracumprirem seu papel, deórgãos técnicos de Estado,as agências precisam decompetência, autonomia eindependência. Não podemcontinuar sendo loteadaspoliticamente. Casocontrário, se transformarãoapenas em mais umarepartição do poderexecutivo”, diz.

Reis avalia que comoexiste uma grande disputamundial pela captação dosrecursos privados disponí-veis em rodovias, qualquerhesitação ou preconceitopode levar o país a “perder obonde da história”. ●

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Planejamento

Operadores Logísticosrevelam seus investimentosem infra-estruturaTECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, EQUIPAMENTOS, CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO E CURSOS AOS PROFISSIONAISSÃO CITADOS COMO ÁREAS PRIORITÁRIAS POR ALGUNS OL´S PARA APLICAÇÃO DE CAPITAL EM 2008.

Abrange: previsão decrescimento de 66%

“Estamos com um crescimentoassegurado na ordem de 66% para2008. Investiremos em Tecnologia deInformação, equipamentos demovimentação e transporte”, destacaPercival Margato Junior, diretor daAbrange (Fone: 19 2106.8100),acrescentando que também está nosplanos a construção de um Centro deDistribuição de 25.000 m2 atésetembro desse ano, além dacapacitação da equipe em melhorespráticas de gestão. “Nossa prioridadeé aprimorar o modelo de gestão paraassegurar respostas rápidas àsnecessidades dos clientes”,complementa. Já Marcelo Murta,diretor de logística da empresa, dizque dentro da sua estratégia decrescimento, a companhia prevê para2008 os seguintes investimentos:construção – R$ 80 milhões emnovos armazéns; equipamentos –R$ 20 milhões em equipamentos demovimentação e veículos; tecnologia –R$ 5 milhões. De acordo com ele, asprioridades são: construção, com ainauguração de novas áreas no país;investimentos em tecnologia, paraoferecer serviços e controles maisconfiáveis aos clientes, bem comopara suportar o crescimento; eequipamentos, pois haverá a renova-ção do parque atual, além de novosnegócios que terão início.

ABSA: novos sistemas paraaumentar competitividade

Tecnologia e Sistemas de Informação e Controleestão entre as prioridades da ABSA Cargo (Fone:0300 788 2272) para 2008. Segundo DarioMatsuguma, diretor técnico e de planejamento daempresa, a Lan Cargo, parceira da ABSA, irá investir17 milhões de dólares no sistema de controle defrota chamado MRO, considerado o principal projetoda IBM em nível mundial. A previsão é de que até ofinal de 2009 o sistema já esteja incorporado. “Eleproporciona controle mais amplo dos aviões e dosequipamentos, com maior eficiência e garantia desegurança”, conta Matsuguma.

A empresa também investirá 1 milhão de dólares em um sistema de escala derevezamento para pilotos, de acordo com a legislação. “Com ele, esperamos maioreficiência na utilização e controle dos pilotos, com conseqüente redução decustos”, diz o diretor técnico e de planejamento da ABSA Cargo.

Em equipamentos, a novidade é a compra do terceiro Boing 767-300 dacompanhia, que começará a operar a partir de julho deste ano.

Matsuguma analisa que a desvalorização do dólar afetou a competitividade daempresa, mas com os novos sistemas, que geram redução nos custos, a ABSACargo pretende se destacar no mercado.

Aliança: novo terminal decontêineres em SC

Juntamente com o Grupo Battistela, a AliançaNavegação e Logística (Fone: 11 5185.5600) estáinvestindo na construção de um terminal decontêineres na Baia de Babitonga, em Itapoá, SC.“Com investimento de R$ 350 milhões, a previsão é deque o Tecon Santa Catarina entre em funcionamento apartir de 2009, com capacidade para movimentar 300mil contêineres por ano”, informa Julian Thomas,diretor-superintendente da empresa.

O terminal ampliará em cerca de 50% os atuais700 mil contêineres movimentados em SãoFrancisco do Sul, Itajaí e Imbituba, e será uma dassoluções das exportações do Estado de Santa

Catarina, tornando-se um centro portuário do Mercosul. Thomas revela que oterminal terá profundidade natural de 16 m, sendo desnecessária a dragagempermanente ou mesmo periódica, e possuirá capacidade para operar navios de até9 mil TEUs. “O Tecon Santa Catarina contará com um cais de 630 m para atracaçãosimultânea de três navios. A operação será feita por oito portêineres de últimageração, além de uma retro-área de 350.000 m2”, descreve.

ALL: serãoR$ 200 milhões emvia permanente

A ALL – América Latina Logística(Fone: 41 2141.7555) investirá R$ 600milhões em 2008, dos quais R$ 200milhões serão apenas em via permanen-te. Segundo a empresa, este investimen-to garantirá um aumento de 10% emvolume e 12% em receita.

Em entrevista ao jornal paulistaGazeta Mercantil, José Paulo Fillipin,gerente de engenharia e projetos de viada empresa, disse que a maior parte dosinvestimentos será destinada à melhorada malha de Mato Grosso ao Porto deSantos, trecho da antiga Brasil Ferrovias,que possuía 4,7 mil quilômetros de viaférrea. Estão previstas a troca de trilhose a ampliação de ramais na malha norteda companhia.

Pelo programa da ALL, serãoconstruídos sete quilômetros no Porto deSantos. Além da ampliação dessa linha,a operadora logística prevê a construçãode mais 2 mil quilômetros em AltoAraguari, no Mato Grosso. SegundoFillipin, a meta é alcançar uma produtivi-dade de 120 horas no pico de safra entreo Mato Grosso e o Porto de Santos.

Margato Junior: a construção de umCD está entre os planos da empresa

Matsuguma: a novidadeé a compra do terceiroBoing 767-300

Thomas: terminal ampliaráem cerca de 50% oscontêineres movimentados

Brasilmaxi: cerca de R$ 6 milhões serãoinvestidos em infra-estrutura

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Brasilmaxi:matriz efiliaispassarão porreformas

A Brasilmaxi (Fone:11 6889.6105) pretendeinvestir cerca de R$ 6milhões em infra-estrutura este ano,segundo revela SueliNovaes, coordenadorade vendas da empresa.“Alguns investimentoscomeçaram em 2007 econtinuam em 2008,entre eles WMS, EDI,treinamentos e ISO9000, com certificaçãoprevista para julhodeste ano”, revela.

Outra novidade éque a matriz e as filiaisda Brasilmaxi estãopassando por umareforma geral naestrutura física, paraampliação das áreas.Hoje, a empresa possuiduas máquinas head-stacker e será adquiridauma terceira ainda esteano. Está prevista,também, a aquisição ouo aluguel de um novoCD em São Paulo e noRio de Janeiro.

“Todos estes itenssão prioridades,atualmente, para aBrasilmaxi, afinaltivemos um crescimentoforte em 2007 e temosuma meta bastanteagressiva para 2008, epara isto todos estesitens deverão acompa-nhar, pois, de umaforma ou de outra,todos estão interliga-dos”, declara Sueli.

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Conseil: busca porcrescimento de 10%

Em infra-estrutura, o GrupoConseil (Fone: 71 2203.9048)pretende investir R$ 6 milhõeseste ano, sendo R$ 1 milhão emtecnologia e capacitação depessoal e R$ 5 milhões emequipamentos. É o que revelaPaulo César Carvalho, diretor de desenvolvimento de negócios dogrupo. Ele salienta que como prioridade está a ampliação dafrota, para garantir o crescimento estabelecido no planejamentoestratégico para 2008.

Para Carvalho, a base da estratégia é a busca da rentabilida-de sustentada, num crescimento moderado de 10%. “Osdiferenciais são propostos na integração de serviços, com ofertacrescente de serviços de armazenagem, na aceleradainformatização das atividades, na gestão interna e na gestão docliente. Continua sendo prioritária a busca de tecnologia de pontano nosso ramo, agora incrementada da área de armazenagem”,complementa.

Expresso Araçatuba: foco emampliação e renovação da frota

Serão R$ 28 milhões que oExpresso Araçatuba (Fone: 112108.2800) investirá durante o anode 2008, utilizados para ampliação erenovação da frota – que atualmenteconta com cerca de 750 veículospróprios –, além de investimentosem melhorias na infra-estruturacomo, por exemplo, nas obras deampliação das filiais Goiânia, GO,Cuiabá, MT, Belém, PA, Campinas eSão Paulo, ambas em SP. Dentrodeste montante, acrescenta o diretorde vendas da empresa, GeraldoCorrêa, também estão incluídasmelhorias no sistema de informaçãoda empresa, com a implantação de

vários módulos dentro do TMS-Microsiga e nova versão de ERP.Segundo informa, a infra-estrutura é prioridade porque gerará

um aumento da capacidade operacional e permitirá que aempresa alcance suas metas de crescimento em 2008,melhorando ainda mais seu nível de serviço.

Indaiá: TI e vendassão prioridades

Para este ano, a IndaiáLogística Internacional (Fone: 115090.4400) tem como escopoprincipal disponibilizar cerca de5% do faturamento para investi-mentos em TI, recursos humanose filiais.

Fabrício Paulella, diretorexecutivo da empresa, revela queas prioridades estão em doissetores: Tecnologia da Informação,objetivando melhorar a eficiênciaem processos internos e propor-cionar maior visibilidade aocliente; e vendas, com o objetivode seguir os clientes localmente einternacionalmente, “servindo mais nossos clientes existentes eadicionando ao escopo de relacionamento os serviços deLogística Internacional”.

Julio Simões: fortes investimentosno atendimento aos clientes

A Julio Simões (Fone: 11 4795.7000) continuará investindofortemente na sua estrutura de suporte e atendimento aosclientes, afirma Irecê Andrade, diretora comercial e de operaçõeslogísticas da empresa. Ela também informa que o projeto inicialdo Terminal Intermodal (Rodoferroviário) de Itaquaquecetuba estásendo ampliado. “Localizado estrategicamente em uma grandeárea de 500 mil metros quadrados às margens da Rodovia AyrtonSenna e da linha férrea da MRS, o terminal estará num dosprincipais acessos à capital de São Paulo e fará a integraçãoentre as cargas transportadas por trens e caminhões. Eleoferecerá uma série de serviços logísticos para os embarcadoresde cargas e caminhoneiros”, conta.

Linx: triplicação deCD é prioridade

A prioridade da Linx Fast Fashion(Fone: 11 3906.7397) para este ano é atriplicação do tamanho de seu Centro deDistribuição. “Nossos investimentosserão em estruturas de armazenagem,equipamentos para movimentação demercadorias e separação de pedidos”,informa Daniel Mayo, diretor da empresa,acrescentando que devem ser investi-dos mais de R$ 3 milhões em 2008.

Logistic Center: são esperadasevolução e velocidade eminformações

Aproximadamente R$ 1,5 milhão é o valor que a LogisticCenter (Fone: 11 3797.5400) pretende investir em infra-estruturaeste ano. Roberto Cardoso Ribeiro, da gerência administrativa,financeira e comercial da empresa, conta que este valor seráaplicado, principalmente, em tecnologia – novos sistemas WMS/TMS, ferramentas para tracking de informações e servidores –,renovação de equipamentos operacionais e expansão da área dearmazém. A prioridade, conforme revela Ribeiro, é a Tecnologiada Informação, devido à extrema importância que a empresa dáa esta área. “A informação correta e rápida é responsável portomadas de decisões mais eficazes no processo. Isso tantointernamente quanto visando a disponibilização das mesmas aosclientes, que poderão tomar ações mais rápidas em relação asua operação”, declara.

Mesquita: melhoriasno parque operacional

A Mesquita Soluções Logísticas(Fone: 11 4393.4900) pretende investircerca de R$ 15 milhões em 2008. Osinvestimentos serão aplicados emmelhorias no seu parque operacional,sobretudo em estruturas de armazena-gem, equipamentos de movimentação,ampliação de frota e renovaçãotecnológica de sistemas operacionais.

“Com esses investimentos, aempresa está priorizando o aumentode sua capacidade operacional e deatendimento nos CLIA´s – CentrosLogísticos e Industriais Aduaneiros e

garantindo acuracidade para gerenciar informações aos clientes”,diz Angelo Dias, diretor comercial e de marketing da empresa.

Carvalho: a ampliaçãoda frota é prioridade

Corrêa: estão incluídasmelhorias no sistema deinformação da empresa

Paulella: 5% dofaturamento serão

para TI, recursoshumanos e filiais

Mayo: devem serinvestidos mais deR$ 3 milhões em 2008

Dias: empresa pretendeinvestir cerca deR$ 15 milhões em 2008

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Fiorde:investimentosem softwares

Impulsionada pelosresultados obtidos em 2007, aFiorde Logística Internacional(Fone: 0800 773.4010) projetapara 2008 um crescimento 10%a 15% e planeja aumentarsubstancialmente seusinvestimentos na área detecnologia de informação eatendimento ao cliente, além deampliar a frota de veículosapropriados para o transportede alimentos, produtosfarmacêuticos e correlatos.“Neste ano, os nossosprincipais investimentos estãoconcentrados em softwares eaquisição de novos caminhões”,diz o vice-presidente, MauroLourenço Dias, observando quea empresa pretende continuarinvestindo na parte de distribui-ção, além de estudar aconstrução de armazéns.“Também faz parte dos planosda Fiorde a abertura de novasfiliais”, adianta, destacandoque, em cinco anos, a empresacresceu exatos 100%.

Dias:também fazparte dosplanos daFiorde aabertura denovas filiais

MRS: R$ 1 bilhãoem investimentos

Os maiores investimentosplanejados para 2008 na MRSLogística (Fone: 32 3239.3604)estão ligados à expansão decapacidade de transporte e àadequação do sistema decontrole da operação devido aocrescimento de demanda porparte dos seus principaisclientes – informa CarmenMaron, especialista emcomunicação empresarial daempresa.

A tabela mostra o orçamen-to em aprovação do que aempresa vai investir em infra-estrutura em 2008.

Características Valor embilhões de reais*

Equipamentos 0,65Obras 0,20Tecnologia 0,15Total 1,00* Valores sujeitos a alteração

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39 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

Panalpina:profissionaise sistemassão as basesdo bomgerenciamento

Em 2008, a PanalpinaBrasil (Fone: 11 2165.5700) pretende investirna capacitação técnicados profissionais, emtecnologia e aperfeiçoa-mento dos processos degerenciamento edesenvolvimento denovas soluções logísticas,entre outros. “O valor doinvestimento estádiretamente ligado àsnecessidades dosprojetos em desenvolvi-mento, ou seja, deacordo com as necessi-dades do mercado, semespecificar um valorlimite para isso”, contaMarcos Vieira, gerentede logística da empresa.

Vieira: o valor doinvestimento está ligadoàs necessidades dosprojetos

De acordo com ele,a prioridade zero hojeestá nos profissionaise sistemas, “que são abase para todo o bomgerenciamento dacadeia, já que logísticase faz com pessoas esistemas, levando emconta que os recursosde equipamentos jáestão todos disponíveispara uso”, diz.

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Mult

imodal

40 | edição nº72 | fevereiro | 2008 |Logweb

Iveco fecha 2007com recorde devendas no BrasilSegundo a classificaçãoANFAVEA, no ano de 2007a Iveco (Fone: 08007023443) aumentou suasvendas em 119%,enquanto o mercado decaminhões como um todocresceu 31,5%. SegundoMarco Mazzu, presidenteda Iveco Latin America, odesempenho da empresafoi o melhor entre asmontadoras brasileiras decaminhão. “No período, aparticipação da Iveco nomercado de atacado decaminhões passou de3,2% em 2006 para 5,3%em 2007. No varejo, aIveco cresceu 65%.Nenhuma outra montadorade caminhões cresceutanto. Esse desempenhogarantiu à Iveco 4,9% demarket share no mercadobrasileiro”, diz Mazzu. Odestaque foi o caminhãoIveco Stralis. Com 2.490unidades emplacadas nomercado em 2007, opesado registrou umcrescimento de 200,4% edobrou sua participação demercado. “Entre 2008 e2010 a Iveco vai investirR$ 375 milhões naAmérica Latina, principal-mente no Brasil. Serão R$125 milhões por ano, istoé, 60% a mais que o ritmoanterior de investimen-tos”, explica Mazzu.“Vamos lançar dois novosprodutos por ano, vamosaumentar nossa produção,vamos continuar aexpandir nossa rede deconcessionários no Brasil,vamos aumentar nossaforça de vendas,” informao presidente. Em 2008, aIveco projeta vender cercade 9.000 veículos nomercado brasileiro, 40%mais que no ano passado.

Ryder: upgrade em todos osequipamentos no Brasil

No modelo de negócios da Ryder Brasil (Fone:11 5644.9644), os investimentos em infra-estrutura são feitos em função dos projetos deseus clientes, segundo o presidente da empresa,Antonio Wrobleski. Por isso, em 2008 existe apossibilidade de a Ryder construir mais doisCentros de Distribuição que conciliarão altatecnologia em construção e em sistemas deinformação, como, por exemplo, a aplicação dovoice-picking, ferramenta que está sendo testadahá 1 ano no Brasil.

A Ryder também vai investir cerca de R$ 42milhões na compra de 150 siders e 125 cavalospara ampliar a sua frota própria. Já emtecnologia, a empresa fará um upgrade em todosos seus sistemas no Brasil, além de ampliar osespelhos de rede. “Chamamos de espelhos derede um mecanismo de backup que fazemos para proteger os dados de todasas operações de cada planta Ryder. Atualmente já temos dois espelhos naArgentina e no Brasil e teremos um terceiro em Miami, nos Estados Unidos”,conta, apontando que o sistema de gerenciamento de armazéns também estána pauta de investimentos para 2008.

Além disso, projetos voltados para os funcionários serão contemplados.“Estamos investindo em treinamentos e cursos voltados para a formação dosnossos motoristas, que hoje precisam saber interagir com a eletrônicaembarcada em nossos caminhões”, acrescenta Wrobleski. Já na questão desustentabilidade, a Ryder ampliará seu programa de preservação do meioambiente, com o início das atividades de um grupo de especialistas que terãoa função de explorar alternativas sustentáveis como a utilização de biodieseldentro da companhia.

Superfrio: dois CDserão inaugurados

Devido ao crescimento no setor de armazena-gem e logística, que necessita de temperaturacontrolada, em 2008 a Superfrio (Fone: 193641.1254) prevê grandes investimentos em trêsunidades distintas, com inauguração de mais doisCentros de Distribuição, um em Poços de Caldas,MG, e outro em Ribeirão Preto, SP, além dasampliações na unidade de Mogi Guaçu, SP. Todosestes investimentos contemplam obras civis,aquisições de equipamentos e informatização desistemas, entre outros.

“Ribeirão Preto e Poços de Caldas serão osdois novos pólos de investimentos da SuperFrio”,informa a assessoria de imprensa da companhia.

Usifast: aumento da frotaestá entre as prioridades

Em 2008, a Usifast Logística Industrial (Fone:31 3399.8701) irá investir R$ 50 milhões, sendoR$ 2 milhões em Tecnologia da Informação, R$ 20milhões em terminais galpão, R$ 25 milhões emcavalos e carretas, R$ 1,5 milhão emempilhadeiras e R$ 1,5 milhão em treinamento defuncionários.

Mário Lincoln Costa, diretor comercial e deoperações da empresa, declara que as priorida-des são o aumento da frota e a implantação denovos centros de distribuição “para suprir oaumento de demanda dos nossos clientes emelhoria do nível de serviço”. ●

NotíciasRápidas

Exata Logística:investimentos em CDs

Em 2008, quandocompleta dez anos deatuação, a ExataLogística (Fone: 112133.8700) pretendeexpandir sua estruturade atendimento comnovas filiais e novosCentros de Distribuiçãoe alcançar R$ 80 mi-lhões em faturamento.A expectativa daempresa é alcançar osR$ 100 milhões já em2009.

De acordo comMauricio Pastorello,diretor geral daempresa, o ano em quea Exata completa uma década de existência serámarcado não apenas por ações comemorativas, mas,também, pela expansão física. “Vamos ampliar nossaestrutura de um Centro de Distribuição em São Paulopara 14 em todo o Brasil e investir em novas filiais.Temos planos de expansão para outras regiões noBrasil”, afirma o diretor.

Ele ainda informa que também está nos planos daExata para 2008 um investimento de R$ 1,7 milhão emtecnologia da informação, que é um dos pilares de seutrabalho. Será implementada uma nova plataformatecnológica, que englobará soluções de gestão doprocesso logístico (LMS) e também de Inteligência deNegócios (Business Intelligence).

Columbia: novosequipamentos estão no plano

“Para 2008, aColumbia (Fone: 113305. 9625) tem comometa voltar suasatividades para o clientee focar seus serviços noconceito de inteligêncialogística, oferecendo oque há de maiscompleto em serviçosde logística integrada.”A afirmação é deNivaldo Tuba, diretorexecutivo da empresa.

Segundo ele, paraque estes objetivossejam atingidos, váriasações serão de vitalimportância: investi-mento de aproximada-mente R$ 8 milhões emnovos equipamentos demovimentação e armazenagem de cargas; foco naampliação das ações junto aos setores da indústriaquímica, farmacêutica, de vestuário e eletro-eletrônicos, além de serviços logísticos na área deenergia elétrica; continuidade no desenvolvimento dosetor de transportes, aumento de frotas e novasparcerias; foco no desenvolvimento dos negócios nosestados da região Sul; implantação de um novo CD emSalvador, junto ao Porto Seco; e o desenvolvimentologístico no Estado de Pernambuco.

Pastorello: investimento deR$ 1,7 milhão em tecnologia

da informação

Tuba: investimento noconceito de inteligência

logística

Wrobleski: existe apossibilidade de construir

mais dois CD´s

Mais dois CD´sserão inaugurados,

em MG e SP

Costa: serão investidosR$ 20 milhões emterminais galpão

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ANTT publicaResolução queregulamenta leide transporte decargasA ANTT – AgênciaNacional do TransporteTerrestre publicou noDiário Oficial da União de18 de janeiro a Resolução2.519, que regulamentaartigos da Lei 11.442/07,sobre a atividade detransporte comercial decargas. Neuto Gonçalvesdos Reis, coordenadortécnico da NTC&Logística(Fone: 11 2632.1540),explica que a Resoluçãoproíbe o transportador decarga própria a fazerinscrição no RNTRC –Registro Nacional doTransportador Rodoviáriode Cargas. O registro deveser feito por TAC –Transportador Autônomode Carga, ETC – Empresade Transporte Rodoviáriode Carga e CTC –Cooperativas de Transpor-te Rodoviário de Carga.Fica também vedada ainscrição no RNTRC deveículo utilizado no apoiooperacional do transporte.A Resolução, que entraráem vigor em meados dejulho, também trata dosrequisitos para o respon-sável técnico, do progra-ma do curso específicopara o transportadorautônomo de carga e dacapacidade financeira ecomprovação de idoneida-de da empresa, entreoutros itens.

CarvalhãoadquireguindastetelescópicoA Carvalhão (Fone: 212775.1747), que opera hámais de 40 anos comguindastes, transportes eremoções em serviçosextremamente diversifica-dos, de montagem deparques industriais aeventos, acaba de dar umupgrade nas operações noRio de Janeiro com aaquisição de um novoguindaste telescópico de160 toneladas. Trata-se doTerex AC 160-2, com lançade 64m, jib de 33 m ealcance vertical de 100 m.

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De acordo com balançoda APPA – Adminis-tração dos Portos de

Paranaguá e Antonina, osportos do Paraná fecharam2007 com uma movimentaçãode 38,22 milhões detoneladas, registrando umcrescimento de 17% emrelação a 2006. A receitacambial gerada apresentouaumento de 25,5%: foramUS$ 11,8 bilhões, contra osUS$ 9,4 registrados em 2006.Já as cargas importadaspelos portos paranaensesregistraram alta de 44%.

Logística Portuária

Portos do Paranácrescem 17% emmovimentações

“São resultados excepcio-nais. Estes portos atingiramquase 40 milhões de toneladasmovimentadas, o que é umacoisa surpreendente paraterminais que foram pensados,articulados e montados paraatender 30 milhões de tone-ladas”, declara o superintenden-te Eduardo Requião. Segundoele, isso mostra que asmodificações logísticas deramcerto e que o problema dosportos brasileiros é a gestão, enão só a discussão dasmodificações na infra-estruturaou compra de equipamentos.

Planos para 2008A Appa espera para 2008

que a movimentação deveículos supere as 250 milunidades movimentadas. Paraatender a esta demanda, estásendo construído um novopátio de fluxo de veículos, emfrente à sede administrativa daautarquia, num terreno de30.000 m2. O espaço sesomará aos quatro pátios jáexistentes no Porto deParanaguá, totalizando 11 milvagas.

Também é anunciado pelaAdministração que aarmazenagem pública degrãos, que hoje é de 100 miltoneladas em Paranaguá,será duplicada com o novosilo graneleiro, que estásendo construído ao lado dosilo público, conhecido como

silão. O novo espaço terácapacidade para 107 miltoneladas e a obra estáorçada em R$ 39,4 milhões,recursos próprios da Appa.

Além disso, está previstapara este ano a construçãodo terminal de congelados nocais comercial do Porto deParanaguá, que ampliará asexportações de carnes deaves, bovinos e suínos. Ocomplexo terá capacidadeestática para 16 miltoneladas e vai atenderprincipalmente a produçãoparanaense de aves. A metaé ampliar inicialmente em 50mil toneladas por mês oembarque de carnescongeladas.

Já para atender àcrescente importação defertilizantes, a Appa iniciou aconstrução de um armazémpúblico para fertilizantes comesteira transportadoraligando a faixa portuária aocomplexo. A estrutura terácapacidade estática de30 mil toneladas e capacida-de operacional para 1.000toneladas por hora. Além deagilizar a operação defertilizantes, a obra vaidiminuir a poluição causadano momento do descarrega-mento do produto dos naviosnos caminhões. ●

Destaques namovimentaçãofechamento 2007

✓✓✓✓✓ Veículos:Total: ..................... 164,87 mil unidades (aumento de 56%)Exportação: ............ 105,32 mil unidades (aumento de 33%)Importação: .............. 59,54 mil unidades (aumento de 126%)

✓✓✓✓✓ Contêineres (TCP + cais público)Total: ..................... 595,26 TEUs (cresc. de 14%)Exportação: ............ 298,99 TEUs (cresc. de 20%)Importação: ............ 296,26 TEUs (cresc. de 8%)

✓✓✓✓✓ Total geral (Paranaguá + Antonina)38,22 milhões de ton. - Crescimento de 17% em relação a 2006

Exportação: ......... 25,97 milhões de ton. (cresc. de 8%)Importação: ......... 12,24 milhões de ton. (cresc. de 44%)

Navios atracados: 2.249Caminhões recebidos no Pátio de Triagem: 280.312

Fonte: Divisão Empresarial da Appa

Foto

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Leal

- AP

PA

✓✓✓✓✓ Carga geral8,54 milhões de ton. - Crescimento de 9% em relação a 2006

Destaques:Congelados: ................. 1,46 milhão de ton. (cresc. de 27%)Papel: ........................... 246,45 mil ton. (cresc. de 18%)Açúcar ensacado: ........ 290,5 mil ton. (cresc. de 7%)

✓✓✓✓✓ Granéis sólidos25,15 milhões de ton. - Cresc. de 24% em relação a 2006

Destaques:

ExportaçãoSoja: ............................. 4,49 milhões de ton. (cresc. de 11%)Farelo: .......................... 5,59 milhões de ton. (cresc. de 11%)Milho: ........................... 4,72 milhões de ton. (cresc. de 41%)

Importação:Cevada: ........................ 189,78 mil ton. (cresc. de 105%)Fertilizantes: ................ 7,38 milhões de ton. (cresc. de 53%)Trigo: ............................ 202,10 mil ton. (cresc. de 109%)

✓✓✓✓✓ Porto de AntoninaExportação:Ferro: ............................ 220,20 mil ton. (cresc. de 51%)

Importação:Fertilizante: .................. 203,05 mil ton. (cresc. de 27%)

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43 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

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6anos de estradaem fevereiro

de 2008

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