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© Coletivo Noz
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E
Chegamos à primeira edição impressa e, por isso, resolvemos tratar de temas
que surgem logo no início da fauldade. Conheça os trabalhos de Jeremy Geddes que
trouxe suas ilustrações para a revista e foi responsável pela capa desta edição. Isso e
muito mais você vai encontrar ao longo desta publicação. Então, vamos lá, vire a página
e uma ótima leitura.
Raquel LunaEditora Chefe
É com grande prazer que apresentamos a você o projeto da Lúmen, que nasceu
para ser uma caixa, um abrigo, um mundo, um local onde o conhecimento e as ideias pu-
dessem ser guardados e encontrados por aqueles que têm mais fome de saber, aqueles que precisam de uma oportunidade: os jovens.
Esta é uma publicação com o objetivo de apresentar o mundo do Design de forma clara e didática. Com a colaboração de profissionais e estudantes, ao longo das pá-ginas, assuntos se desdobram nas matérias, entrevista e nas colunas de branding, tipogra-fia, técnicas de ilustração e fotografia, história, cinema, tecnologia, projeto, mídias sociais, design internacional e comportamento.
EDITORIAL
INSPI-RAÇÃO
Sumá-rio
Experi-mento
dIREÇÃO DE ARTE
Ilustração+
fotografia
agendacultural
Um livro diferente
Jeremy Geddespág. 08
pág. 32pág. 20
pág. 34
pág. 36
pág. 40
pág. 22
Raquel LunaEditora Chefe
Marcela JonesEdição de conteúdo
Beatriz FilgueiraRevisão e Diagramação
Natasha GolçalvesDiretor Executivo
Victor PereiraDiretor Comercial
Revista Lúmen #01Dezembro 2012
Colaboradores
Entrevista com o incrível artista:
Os melhores artistas de dezembro
Ela é importante na fotografia?
Será que funciona?Atendimento ao [email protected]
Redaçã[email protected]
+55 11 2254 0203www.revistalumen.com.brtwitter.com/revistalumenfacebook.com/revistalumenissuu.com/revistalumen
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INSPI.R AÇÃO
Os melhores trababalhos de leitores do mundo inteiro.
COMO EXPOR SUA ARTE_______ Para participar da nossa coluna de inspiração, mande o link do seu portfólio online para [email protected]. Caso um ou mais trabalhos seus sejam selecio-nados para publicação, entraremos em contato.
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“O desenvolvimento das minhas ilustrações começa
através de um sentimento, algo pessoal que tenho vontade
de tirar de dentro de mim, uma espécie de exorcismo. Realizo
primeiro o desenho a mão e depois pinto no photoshop ou
illustrator, varia de acordo com a ilustração. De uns tempos pra
cá tenho feito muitas coisas direto no Photoshop por falta de
tempo, hahaha.
Minhas referências de coração, são os caras do Bicicleta Sem
Freio, Mulheres Barbadas, Broken Fingaz e o graffiteiro Aryz.”
Bruno tem 21 anos, mora em São Paulo e ilustra de acor-do com o que vem de seus sentimentos no decorrer dos dias. Conheçam um pouco sobre ele:
BRUNO MIRANDA
Inspiração_Artistas de dezembro
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Entre criaturas aquáticas e a superfície rugosa da madeira, as garotas de Audrey Kawasa-ki oferecem seus corpos e olhares ao observador, em uma eroticidade que muitas vezes beira o softcore. Conheçam um pouco mais sobre seu trabalho.
A americana Audrey Kawasaki descreve seu trabalho como uma fusão da Art Noveau e do mangá japonês. À primeira vista, seus desenhos são inocentes, mas erotizam jovens mulheres e adolescentes, trazendo uma característica per-turbadora às imagens. Uma constância em suas ilustrações e pinturas são os rostos das garotas, sempre iguais ou muito parecidos e o conflito temático entre o inocente e o erótico.
AUDREY KAWASAKI
Inspiração_Artistas de dezembro
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“Eu acredito que a verdadeira arte está à
nossa volta e tudo o que temos de fazer é sair à
rua para descobrir”. Tim Jarosz
O norte-americano Tim Jarosz fotografou as ruas da sua cidade e criou o projecto “Cityscape”. O designer gráfico e fo-tógrafo, nascido e criado em Chicago, refere que os seus trabalhos são sempre um reflexo do que aprecia no dia-a-dia. Nestas imagens, o artista registou vários locais por onde pas-sa, transformando o seu aspecto tradicional em paisagens encantadoras.
Tim Jarosz
Inspiração_Artistas de dezembro
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O norte-americano Tim Jaro-sz fotografou as ruas da sua cidade e criou o projecto “Cityscape”. O designer gráfico e fotógrafo, nascido e criado em Chicago, refere que os seus trabalhos são sempre um reflexo do que aprecia no dia-a-dia. Nestas imagens, o artista registou vários locais por onde passa, transformando o seu aspecto tradicional em paisagens encantadoras.
Gabriel Silva
Inspiração_Artistas de dezembro
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A importância da direção de arte, mesmo na fotografia
Quem trabalha com propagan-da, cinema e moda, está mais familiarizado com a direção de arte, mas para quem não está e acompanha o blog, o diretor de arte é aquele que vai dar contexto visual para a cam-panha e pode vir de uma base profissional diversa, sendo um designer, um fotógrafo ou mesmo um artista plástico, dentre as atribuições, ele cuida da ambientação da peça, da coerência do conceito, a paleta de cor usada, a iluminação, as poses e a cenografia, se não
tiverem profissionais específi-cos para tal, mas normalmente trabalham em conjunto com o diretor de arte. É o profission-al que, no cinema, se encar-rega de criar todo o visual de um filme com conceito histórico, cuida desde o visual arquitetônico até o vestuário dos extras, de forma a criar esta ambientação harmônica. É também aquele que ajuda o diretor geral da produção a materializar o visual que só existe na cabeça dele. É um trabalho tão importante que
existem prêmios específicos para estes profissionais. Um ótimo exemplo de como a direção de arte pode fazer a diferença para um conceito, é o caso desta série fotográfica feita pelo fotógrafo Ricardo Abrahao. Um conceito de estátua muito forte, com ma-quiagem, poses e escolha dos ângulos dignos de um grande diretor de arte, como podem conferir abaixo. O modelo é o Alexandre Cunha e a ma-quiagem é de Camille Per-reaud e Tiphany Laboureur.
A Direção de Fotografia é o processo criati-vo e interpreta-tivo que culmina na autoria de um trabalho artísti-co original e não meramente no registro de um evento físico.
Direção de Arte
O Artista Australiano declara que seu pro-cesso criativo começa a partir das mais diversas influências, que podem ser uma imagem ou um sentimento.
As hiper-realistas e surreais pinturas de Jeremy Geddes
Para ele, esses vislumbres iniciais nem
sempre são facilmente traduzidos em uma pin-
tura, fazendo com que o desenvolvimento das
obras levem algum tempo, até que ele consiga
refinar seu conceito inicial e sentir as obras de
forma verdadeira.
entrevistaespecial
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O Trabalho Hiperrealista de Jeremy retrata situações bellissimamente surreais. Suas pinturas feitas a tinta óleo possuem uma mistura incrível, unindo realidade e ficção, um trabalho impecável que todos devem conhecer. Então mergulhe de cabeça nessa incrível entrevista e conheça um pouquinho desse grande artista:
Eu nasci na Nova Zelândia, mas cresci em Geelong, esses dias eu vivo em Brunswick, Melbourne. Eu estive a pintar em tempo integral desde 2003, antes eu trabalhava em desenvolvimento de jogos de vídeo game, logo depois, entrei para a escola de artes.
As pinturas cosmonautas são um passo para longe do meu velho método de pintura, onde cada elemento foi rigorosamente controlada para impor uma narrativa particular. Desco-bri que controlar a estrutura com muita força limitada as histórias que o espectador poderia trazer a ele. Com essas pinturas que eu estou tentando deixar a narrativa ambígua e aberta a interpretações, enquanto justapondo suficien-tes elementos díspares para fazer algum tipo de interpretação necessário. Estou ansioso para nunca dar pistas suficientes para bloquear qualquer possível explicação o espectador pode trazer. Eu quero provocar perguntas, em vez de respondê-las.
Agora eu estou terminando um trabalho para a figura cosmonauta 3A, enquanto se prepa-rando para algum trabalho maior escala. Eu também estou no processo de re-construir a minha técnica de pintura, para me dar maior flexibilidade.
Hey Jeremy, conte-nos um pouco sobre,
quando você começou a pintar?
O que você está trabalhando atualmente?
Sua nova série de pinturas que apresen-tam uma cosmonauta peso em áreas urbanas, o que era o seu pensamento que vem a este série?
entrevista_Jemery Geddes
O que você espera que o telespectador vai tirar de seus quadros?
Você poderia falar através do processo
para um de seus projetos recentemente
concluídos? (Morte de calor?)
Quais foram os destaques em sua carrei-
ra arte relacionada atualizado?
O que podemos esperar de você no futuro?
Eu não me importo o que começa a partir deles. Eu tenho certos sentimentos que eu estou tentando capturar nas pinturas, e espe-ro que eles passam para pelo menos algumas das pessoas que vê-los, mas qualquer tipo de transmissão desta natureza é barrenta e imprecisa, o melhor dos tempos. Cada um traz sua própria bagagem e você não pode con-
Morte calor levou muito tempo. Meu processo é muito metódico. Eu começo com uma pequena pintura preliminar, onde eu tento terminar a com-posição, as cores e tons da pintura final. Eu cos-tumo refazer estes bastante, eu tento fazer parte da minha experimentação (e erros) aqui. Não é incomum para mim queimar algumas dessas pequenas pinturas que eu tento passar os prob-lemas. Muitas vezes tenho dificuldade em trans-mitir na tela sentimentos ou ações que estão na minha cabeça, sou um artista como todos, preciso
É tudo sobre a tentativa de pintar bem o su-ficiente para mim, eu acho que os destaques são quando eu conseguir pelo menos um pouco de pintura bom o suficiente, isso não acontece com muita freqüência, mas é bom quando isso acontece.
Bom é dificil dizer. Busco sempre por novas aventuras e por coisas que me inspirem a cri-ar coisas novas. Portanto, esperemos sempre mais e mais pinturas e cada dia melhores! Obrigado à todos que gostam do meu tra-balho, nunca pensei que fosse um grupo tão grande de pessoas
trolar, para isso, então eu apenas tento fazer uma imagem que vai criar uma faísca que o espectador pode tomar e fazer o seu próprio.
Não deixe de acompanhar suas incríveis pin-turas pelo site: www.jemerygeddes.com.br
fazer muitos e muitos rascunhos para chegar no resultado que exatamente eu esperava.
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Arte que Vai pro Baralho | 54 cartas, 54 artistas
Em sua 3ª edição, o Projeto 54 é um jogo de cartas único que teve seu último lançamento na sem-ana passada. Desenvolvido por 54 ilustradores, cada carta do baralho foi desenhada de forma livre e autoral.
O Projeto, sucesso desde 2010, possui atualmente 162 diferentes cartas ilustradas por traços distintos. Com curadoria do El Cabriton, mui-tos dos artistas já produziram outros produtos em parceria com a marca e foram escolhidos com base em seus portfólios na internet.
É interessante notar que nem sempre o artista se prende a temas ligados ao mundo dos jogos e o resultado final é uma mistura de estilos, traços e cores bastante democrática.
O projeto das cartas, inédito no Brasil, é uma re-alização da marca El Cabriton e produzido pela COPAG, que garante excelente impressão, maleabili-dade e tamanho padrão internacional.
Quer o seu? Então, compre já!www.elcabriton.com.br
Experimento_baralho Experimento_baralho
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Livro em 360°
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, não sei quantas palavras tem a história da Branca de Neve,
mas a artista japonesa Yusuke Oono criou este livro chamado de “360° Book”, que monta um diorama sobre
a história da personagem infantil. Tudo graças a uma faca especial feita página por página e um sisteminha de
suporte. Confiram abaixo como ficou simples e bacana:
“Um livro completamente diferente dos outros, me deixa curiosa para folhear e descobrir sua história” - comenta leitor.
Criatividade_Livro
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Fotográfia e ilustração, essa é a combinação da arte do indiano Nithin Rao Kumblekar. Com gizes ele desenha no chão imagens bem humoradas, col-oridas e positivas e então fotografa um modelo interagindo com a ilustração. Nithin Rao Kumblekar começou sua carreira em agências de publicidade como diretor de arte trabalhando para marcas marcas famosas até decidir se tornar freelancer.
nithian rao kumblekar
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Apaixonado por ilustrações, o artista indiano cria cenários muitos divertidos onde os modelos interagem com as suas composições, feitas com giz, chão e muita criatividade.
Gostou? Visite www.nithinkumblekar.com e divirta-se com as incríveis e aventureiras imagens de Nithin.
Ilustração + Fotografia
40 41Agenda CULTURAL_livros
Escola São PauloDESIGN EDITORIAL: Projeto gráfico
O curso ensina o processo de elaboração de um projeto editorial, abordando todas as etapas de trabalho para a criação de uma peça gráfica. A partir de aulas expositivas e práticas o curso capac-ita o aluno a conceituar e desenvolver um projeto gráfico de um livro ou catálogo.
Investimento: R$300 + 2 parcelas de R$300
28 de janeiro a 1 de fevereiro (2ª a 6ª)9h30 às 12h30 - 5 aulas | 15h
HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN
Você vai entender e saber interpretar os conceitos fundamentais da arte e do design ao longo das diferentes estéticas e movimentos da história.Investimento: R$500 + 1 parcela R$50018 de fevereiro a 17 de junho (2ª)19h20 as 20h50 - 18 aulas | 27 horas
MIS - Museu da Imagem e do Som DESIGN THINKING
Apresentar os conceitos do Design Think-ing para implementar uma cultura de inovação, capacitando você para desenvolver projetos com maior impacto.Investimento: R$320 + 2 parcelas de R$32014 a 18 de janeiro (2ª a 6ª)19h30 as 22h30 - 5 aulas | 15 horas
Mutações do fotográfico
O curso discutirá a fotografia a partir de momentos históricos em que ela se constitui muito mais um campo de contradições do que uma linguagem evolutiva em busca de uma autonomia artística. A partir de conceitos, discussões históri-cas e projeção de imagens de artistas e suas trajetórias, o curso propõe uma leitura das obras como campo de discussão da imagem fotográfica como signo, arte e experiência. 23nov a 14dez2012 - sala de interface; R$50,00.sextas-feiras, das 19h às 22h
DESIGN, CULTURA E SOCIEDADE
PENSAR COM TIPOS
DESIGN MUNDO CãO
Em 270 páginas, Bonsiepe apresen-ta uma inquietante análise sobre a evolução do design ao longo do século XX, registrando os principais sucessos e descaminhos dessa área profissional. Dividida em 12 capítulos e com apresentação de Itiro Iida, a obra relata o desenvolvimento do design, delineado pelas várias políticas econômicas e sociais, sem deixar de mostrar a vacilante trajetória diante do despreparo, acomodação e oportunismo dos seus principais protagonistas. Segundo o
Pensar com tipos é uma excelente porta de entrada para o mundo da tipografia, além de um ótimo companheiro para os cur-sos da área. Ao longo do livro, as informações teóricas aparecem sempre acompanhadas de exemplos práticos, os quais são contex-tualizados na história e na teoria do design. Os ensaios trazem panoramas históricos e teóricos abrangentes, que vão das origens da tradição aos impasses dos novos meios de comunicação. Um apêndice com “dicas úteis, alertas agourentos e outras fontes” complementa o livro, incluindo um pequeno
“Design Mundo Cão” tem o objetivo de compartilhar experiências – do primeiro dia de aula até os problemas dos profissionais calejados. O livro pode ser visto como um guia de ajuda na vida profissional, que mostra onde o freelancer deve prestar atenção para não entrar em uma fria.
“Outro objetivo é divertir, já que em nossas rodas de chope temos sempre
autor, o design perdeu a sua substância no momento em que passou a cuidar das superficialidades, colocando-se a serviço da beleza cosmética e de lucros fáceis do mercado.
Livro: Design, Cultura e SociedadeAutor: Gui BonsiepeEditora: BlucherISBN: 9788521205326Páginas: 270Formato: 20,5 x 25,5 cm
guia de preparação, edição e revisão de textos para designers. Ao fim e ao cabo, Pensar com tipos, como o próprio título sugere, não trata tipografia como um fim em si mesma, com seus vícios, fetiches e clichês autorreferenciais, mas como uma atividade “com a qual o conteúdo ganha forma, a linguagem ganha um corpo físico e as mensagens ganham um fluxo social”.
Autor: Ellen LuptonTradução: André StolarskiIdioma: Português
algo assim para contar: uma proposta indecente, uma furada, um absurdo qualquer. Design Mundo Cão é um livro que ri de si mesmo. Fazer o quê?”, complementa o autor.
Título: “Design Mundo Cão”Editora: 2AB Editora (www.2ab.com.br)Valor:29,90Páginas:104