Revista Nossa História -100 anos de iraídes

NOSSA HISTÓRIANOSSA HISTÓRIA

CENTENÁRIO DE IRAÍDES SOARES RODRIGUES

www.iraides100anos.blogspot.com.br

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Iraídes, 100 anos de Sabedoria.Sua história desde a infância em Reriutaba, Casamento, filhos e toda sua família.

EXCLUSIVO

Iraídes recebe Famíliares e amigos no dia do seu Centenário na sua residência em Santa Quitéria Ce.&Antonio Teófilo Rodrigues

Iraídes Soares Rodrigues 29 de junho / 2015

Aurélio Soares e Silva e Adília Arlinda Soares e Silva

EDIÇÃO COMEMORATIVA

Revista

Família Soares Rodrigues


Iraídes é condecorada com medalha e título de cidadania Quiteriense

Origem da Família Soares e Silva

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Iraídes Soares Rodrigues29 de junho 2015

Iraídes Soares Rodrigues

Um Século de SabedoriaUm Século de Sabedoria

100Anos100Anos

19 5119 20 5120 5151 CentenárioCentenário

29 Junho29 Junho

Editorial

Antonio Egberto M. Lôbo Filho

100Anos

Iraídes Soares RodriguesIraídes Soares Rodrigues

100Anos


Iraídes Soares RodriguesIraídes Soares Rodrigues

29 Junho29 Junho

Conquistas de uma Guerreira. Sua Luta pela vida tem sido desde os seus primeiros momentos. Ao nascer, no dia 29 de junho de 1915, de forma totalmente primitiva, em uma casa de fazenda no interior cearense, o procedimento que a trouxe a vida hoje seria inaceitável por qualquer um de nós. Foi sua primeira vitória. Ao chegar em seu novo ambiente de morada, encontra uma vastidão de terra seca e chão torrado de um sertão sofrido pela estiagem. 1915 foi o ano da maior seca já conhecida no nordeste brasileiro. A guerreira amadureceu com as dificuldades e soube valorizar na vida os pontos positivos, buscando vencer a cada dia. Uma vida de luta pela sobrevivência, pois no início deste século as epidemias eram um risco iminente, e cada dia saudável foi uma vitória. A cada gravidez era um risco tremendo naquela época. Ela foi mais forte que os 78 meses de gravidez e os riscos a que era submetida. Foram mais 8 vitórias. Uma vida de fé e oração que lhe protegeu de todas as tempestades e a curou do mais agressivo dos males. Foi mais uma das grandes vitórias. Com tantas conquistas, o desejo da guerreira sempre foi que todos conquistassem suas vitórias. Os filhos foram orientados para vencer, conquistar seus objetivos e ser feliz.

A guerreira em sua missão continua transmitindo seus conhecimentos, conceitos e intuições para seus netos e bisnetos. E a cada conquista de um de seus descendentes, temos que refletir as origens e o pioneirismo das primeiras orientações de nossa guerreira, pois nossas vitórias são suas vitorias. Quando Larisse, sua primeira bisneta e primeira neta de sua primeira filha e minha primeira filha, começou a conquistar suas vitórias, testemunhamos mais uma geração seguindo o seu destino. Obrigado minha guerreira! Você é muito mais forte do que estamos pensando. A barreira dos 100 anos é um desafio para poucos, e você guerreira, irá vencer mais esta batalha. Nunca iremos subestimar da sua fortaleza de vitalidade.

A batalha continua e suas vitórias são celebradas a cada instante. Que Deus Continue protegendo nossa Guerreira!!!

Do seu neto Egberto Filho.3

A primeira edição da revista Nossa História, retrata uma família simples e humilde que proporcionou sua transformação e crescimento através da força de três pilares: Trabalho, Educação e Fé. Assim conseguiram evoluir e prosperar. A colaboração de todos da família Teófilo foi de fundamental importância para o desenvolvimento desta revista, na qual sua primeira edição foi lançada em comemoração ao Centenário da nossa Matriarca Iraídes Soares Rodrigues que é o ícone maior e o principal destaque desta edição. Estão retratadas, nesta edição, as origens da aniversariante: Casamento, Genealogia, Mensagens e muitas curiosidades sobre Iraídes e toda família, desde suas origens na Fazenda Caiçara em Reriutaba Ceará, na qual seu pai Aurélio comerciante de peles de animais, algodão e cera de carnaúba.

Esta revista tornou-se realidade após a criação do blog iraides100anos.blogspot.com.br. Percebi que no blog foram reunidos informações valiosíssimas com um acervo digitalizado e fotográfico muito rico. Reconhecendo assim, a necessidade de transportar para o formato de revista impressa todo esse material.

Antonio Egberto Mesquita Lôbo Filho

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Origem Mensagens

A seca de 1915 Álbum de Família

Biografia Book

Biografia Árvore Genealógica

Fatos Históricos Descendentes

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www.iraides100anos.blogspot.com.brVisite a versão digital:

Redação:Edição e Diagramação: Egberto Lobo filho Conselho Editorial: Eliezer Rodrigues LôboRevisores: Francisco das Chagas Magalhães Lôbo e Luiz Lopes Silva Filho

Correspondências: Cartas, sugestões e outras contribuições devem ser enviadas para a pasta institucional da Revista Nossa História.Rua Prof. Francisco Gonçalves 1351 Dionisio Torres - Fortaleza ce Cep 60135-430ou pelo E-mail: [email protected]

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Origem da Família Soares e Silva


Antonio Teófilo Rodrigues

Um relato da tragédiaque aconteceu no cearácom a estiagem de 1915

Acontecimentos quemarcaram os 100 anosda Família Soares Rodrigues

Declarações de amor e respeito para Iraídes

Fotos realizadas dia4/4/2015 na PraçaSenador Pompeu emSanta Quitéria, Ce

Genealogia da FamíliaSoares Rodrigues

Igreja Matrizde Santa Quitéria

Igreja Matrizde Reriutaba


29 Junho

100Anos100Anos

Registros dos Filhos, Netose Bisnetos de Iraídes

Fotos históricas dafamília Soares Rodrigues

NOSSA HISTÓRIANOSSA HISTÓRIA

CENTENÁRIO DE IRAÍDES SOARES RODRIGUES

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EXCLUSIVO

Iraídes recebe Famíliares e amigos no dia do seu Centenário na sua residência em Santa Quitéria Ce.&Antonio Teófilo Rodrigues

Iraídes Soares Rodrigues 29 de junho / 2015

Aurélio Soares Silva e Adília Arlinda Soares e Silva

EDIÇÃO COMEMORATIVA

Revista



Iraídes é condecorada com medálha o titulo de cidadania quiteriense

Origem da Família Soares e SilvaOrigem da Família Soares e Silva

Aurélio Soares Silva, natural do município de Ibiapina-Ce, no início do século XX fixou residência no município de Reriutaba, onde começou suas atividades laborais no setor de beneficiamento de peles de animais, algodão e cera de carnaúba, planta nativa e que na região tinha em abundância. Casou-se com sua prima, Adília Arlinda Soares e Silva, filha de Francisco Calixto e Silva e Cecília Nepumoceno e Silva . Desta união, Aurélio e Adília tiveram cinco filhos: Iraídes Soares e Silva; Francisco Walter Soares e Silva, Anúsia Soares e Silva, Djanira Soares e Silva e Benedito Soares e Silva. A árvore ramificou-se. Iraídes com seus quatro irmãos formaram novas famílias.

Iraídes casou-se com Antônio Teófilo Rodrigues e inicialmente moraram em Reriutaba, mudando-se posteriormente para Santa Quitéria. Desta união, nasceram: Marly, Odali, Suely, Ivone, Socorro, Antônio Carlos, Aureliardo e Glauciete.

Walter casou-se com Abigail Soares e tiveram 2 filhos: Francisco José Soares que ainda criança foi criado e educado sua tia Iraídes. Flávio, seu irmão passou a morar com sua tia Anúsia em Fortaleza. Anúsia casou-se com Raimundo Teodoro Soares e tiveram os filhos: Teonúsia Soares, Sebastião César Soares, Francisco de Assis Soares, Maria Célia Soares, Marcondes Soares e Amarílio Soares. Djanira casou-se com Pedro Teodoro Soares e tiveram os filhos: Francisca Irany Soares, Marcos Aurélio Soares, Vanda Maria Soares, Gerson Soares, Antonio Gentil Soares e Antonio Murilo Soares. Benedito casou-se com Antonieta Melo Soares e tiveram os filhos: Adília Maria Melo Soares, José Airton Melo Soares, Gláucia Melo Soares, Hélio Melo Soares e Carlos Melo Soares.

A origem desta numerosa árvore familiar alicerçou-se na força de trabalho e na honestidade do Senhor Aurélio e Adília Soares. Este renomado casal foi proprietário de grandes extensões rurais, onde predominava a carnaúba. Beneficiava esta riqueza natural e obtinha a cera, insumo muito valorizado na indústria química nacional e internacional. Para temos um balize, uma arroba de cera (15 kg) era equivalente ao valor de um boi cevado. Sua herdade situava-se na Caiçara, uma fazenda próxima da cidade de Reriutaba. Lá moravam algumas famílias como a dos Calixtos que lastreou o lado materno de Iraídes e a dos Soares, pelo seu lado paterno. Daquela casa alpendrada até a sede do município gastavam-se duas horas de caminhada ou meia hora a cavalo. Pelas trilhas da fazenda, chegava-se à rodovia que interliga Amanaiara à Reriutaba e, tangendo o trilho da linha férrea, chegava-se no cidade para se comprar mantimentos: óleo, sal, açúcar, farinha e café; os demais itens obtiam-se da lavra. Distava cerca de uma légua da cidade. Fica do outro lado da passagem de nível, um pouco antes da Ponte do Peixe e do distrito de Amanaiara, antiga vila Sinimbu. Esverdeada de carnaubais e de oiticicas, foi dali que Aurélio Soares extraíu sua fonte de renda, negociando oiticica e cera de carnaúba, principais produtos do extrativismo vegetal em meados do século passado. Dona Iraídes era a primogênita da família Adília Arlinda e Aurélio Soares. Desapegada de coisas materiais, afeiçoada às pessoas e de um bom humor imensurável, não poupava esforços em ajudar os mais necessitados. E foi com essas qualidades que conquistou as pessoas que convivia, em especial aquelas com maior necessidade.

Luiz Lopes Silva Filho

Pais de Iraídes Soares RodriguesAurélio Soares e Silva & Adília Arlinda Soares e Silva

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Família de Aurélio e Adília - Reriutaba - Ceará

Marcos Aurélio, Pedro Teodoro, Vanda Soares, Teonúsia, Irismar, Suely, Iranir Soares, Benedito, Antonieta, Carlos Melo, Iraides

Na foto, da esquerda para direita em pé:

Djanira, Adília, Aurélio, Anúsia

Glauciete, Marcondes, Antonio Gentil, Gerson, José Airton, Adilia, Glaucia, Hélio, Carlos Alberto

Na foto, da esquerda para direita sentados:

Crianças sentadas na calçada, da esquerda para direita:

Estação Ferroviária - Reriutaba Ceará6

Na Varanda ao fundo: do lado esquerdo: Tia Mimosa do lado direito: Tio Joaquim

Bodas de Ouro - Aurélio & AdíliaReriutaba -1962

A seca de 1915 foi uma das mais terríveis que já se espalhou pela região

nordestina. Naquele ano, o sol parecia querer incendiar tudo. A seca pegara o sertão desprevenido. Os homens vacilavam, entre o morrer na terra cinza e rude do sertão ou vencer o deserto, que os separava da cidade litorânea.

As águas das cacimbas mais resistentes tornaram-se mais profundas e a folhagem da caatinga murchava dia a dia.

Os animais perdiam peso, a olhos nus, e os sertanejos eram obrigados a fornecer rações suplementares, quase inexistentes, pois o gado magro mal conseguia aparar a babugem. Morta a vegetação e disperso o gado, a retirada era a única solução.

Com a falta de umidade do solo, a maioria das sementes plantadas não germinaram, e as poucas que conseguiram nascer, nas primeiras chuvas, morreram logo em seguida. As lagartas encarregaram-se do restante.

Foi a inclemência da devastação de tudo acima e abaixo da terra, do desespero do homem e da dizimação dos rebanhos, da fome e da sede alastradas em progressão alarmante, das muitas e muitas levas de retirantes abandonando seus lugarejos já quase mortos como o próprio homem.

Foi nessa estiagem que, para impedir que os retirantes se dirigissem à capital, o governo cearense criou campos de concentração nos arredores das grandes cidades, nos quais recolhia os flagelados.

A varíola fez centenas de mortos no Campo do Alagadiço, próximo a Fortaleza, onde se espremiam mais de 8 mil pessoas; a falta de condições sanitárias e de comida completou o trágico quadro. O sofrimento das famílias durante essa estiagem é retratado por Rachel de Queiroz no seu romance “O quinze”, um drama instigante impondo situações dolorosas em meio à desolação provocada pela seca.

Uma profecia sertaneja preconizando que a cada cem anos uma devastadora estiagem irá assolar todas as redondezas. A seca viria destruindo e secando tudo, tangendo da vida animais e plantas, amedrontando o homem mais destemido e demonstrando todas as fragilidades dos viventes diante das forças revoltosas da natureza.

Nos dias atuais, a catastrófica previsão estava novamente prestes a acontecer no semi-árido. “De cem em cem anos virá um sol diferente dos outros, mais quente, mais abrasador e mais duradouro, e tudo o que estiver abaixo dele, seja homem, seja animal ou planta, se curvará em piedade e aflição, pois não haverá sequer uma gota d’água caindo dos céus para aliviar o sofrimento da estiagem, e tudo será seco e feio”, eis a profecia.

A Seca de 1915A Seca de 1915

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raídes Soares Rodrigues nasceu no dia 29 de junho de 1915 no município de Santa Cruz do Norte, hoje Reriutaba, localizada na Mesorregião do Noroeste Cearense. Iraídes é a primeira filha do casal Aurélio Soares Silva e de Adília Arlinda Soares e Silva e teve quatro irmãos, sendo eles: Núzia, Djanira, Benedito e Walter. Passou toda sua infância e adolescência na sua cidade natal onde concluiu seus estudos na Escola Municipal de Reriutaba. Foi uma menina muito educada e dedicada aajudar sua mãe nos afazeres domésticos. Na juventude, Iraídes chamava a atenção por sua beleza, despertando o interesse de alguns rapazes, mas o único que conquistou seu coração foi Antônio Teófilo Rodrigues, com quem se casou em 11 de novembro de 1941. A festa de Casamento prolongou-se por dois dias pois na mesma data seus avós maternos Francisco Calixto e Cecília comemoravam bodas de Ouro. Iraídes e Antônio constituíram uma bela família e em 1949 o casal foi morar em Santa Quitéria, onde até hoje ela reside. Desta aliança conjugal que durou em vida mais de 54 anos, nasceram seus oito filhos: Maria Marly, Odaly, Suely, Ivone, Socorro, Antônio Carlos, Aureliardo e Glauciete, os quais são a alegria de sua vida. Em Santa Quitéria, foi nomeada na década de 50 pelo o então governador do Estado do Ceará, Sr. Paulo Sarasate Ferreira Lopes ao cargo de contadora da comarca de Santa Quitéria, por indicação da sua amiga Arlinda Lôbo que na época era tabeliã do Cartório de 1º Ofício do Registro Civil e Tabelionato de Notas e Protestos, popularmente conhecido como o Cartório Paula Lobo. Iraídes é considerada por todos como uma mãe exemplar. Mulher amável e disciplinadora que sempre esteve disponível para os filhos. Educou-os no temor a Deus, apresentando para eles ensinamentos bíblicos e uma vida diária de oração. Destacava com afinco que a boa educação e o estudo deveria ser prioridade na vida de cada um, não medindo esforços para oferecer aos filhos uma escolaridade adequada. Demonstrou habilidade em tudo que fazia. Seja no zelo da casa ou nas refeições para a família, que merecem destaques a bela macarronada e os saborosos bolos. A arte do crochê fez parte também dos seus dias. Produziu inúmeras peças de artesanatos, como toalhas de banho, de mesa, de rosto, tapetes e panos de prato. Pelos quais presenteou filhos, netos, bisnetos e amigos. Uma mulher presente na vida dos filhos e do esposo. Que valoriza com orgulho a família e o casamento, ensinando a todos que Deus ama a união, tendo como lema na sua vida essa frase. Os filhos saíram de casa e construíram seus lares, mas carregaram uma certeza, a de que mesmo estando muitas vezes longe da mãe, sabiam que sempre poderiam contar com ela. O prazer pelo trabalho e pela vida são marcas registrada dessa grande mulher. Que até hoje conserva a boca das murmurações e sempre tem uma palavra de bom ânimo para dar ao próximo. Assim, passou para os filhos esse grande legado: a alegria de viver, o otimismo, a segurança e a confiança em Deus. Em consideração a história de vida dessa valorosa mulher que a muitos conquistou com seu afeto e respeito, a Associação dos Filhos e Amigos de Santa Quitéria condecorou com a medalha de Honra AFASQ na passagem do seu centenário. Na XVI Sessão Ordinária Itinerante de 12/06/2015, a Câmara Municipal de Santa Quitéria concedeu o título de Cidadã Quiteriense a

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Fazenda Caiçara - Reriutaba ce.

Antonio Teófilo Rodrigues

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A ntônio Teófilo Rodrigues nasceu no dia 29 de julho de 1901 no distrito de Macaraú do município de Santa Quitéria, localizado na Mesorregião do Noroeste Cearense. Antônio Teófilo foi o penúltimo filho do casal Eduardo Teófilo Rodrigues e Joana Rodrigues e teve nove irmãos, sendo sete homens e duas mulheres. Logo nos primeiros anos de vida seus pais se mudaram para o município de Santa Cruz do Norte, hoje oficialmente conhecido como Reriutaba no estado do Ceará. Nessa cidade, passou boa parte da sua infância e toda a adolescência onde concluiu seus estudos na Escola Municipal local. Na década de 10, ainda muito novo perdeu os seus pais, o que abalou muito a estrutura familiar, levando a maioria dos irmãos a buscarem novos meios de vida em outras cidades. Antônio Teófilo vendo as dificuldades do sertão cearense, castigado pelas grandes secas da época, principalmente a de 1915, ao final da primeira guerra mundial, no ano de 1919, aos 18 anos de idade, tomou a decisão de buscar melhores condições de vida na cidade do Rio de Janeiro - RJ, seguindo os passos de milhares de nordestinos que juntos fortaleciam o fenômeno do êxodo rural. No Rio de Janeiro, capital do Brasil na época, passou alguns anos de sua vida. Enfrentou bastante dificuldades nos anos iniciais, até conseguir emprego em uma das primeiras indústrias de calçados da cidade. Ao final da década de 20, com a experiência adquirida na confecção de calçados, partiu para a cidade de São Paulo, onde teve a oportunidade de ampliar seus conhecimentos técnicos no setor calçadista. Vivenciando, assim, a história da revolução industrial brasileira no início da década de 30. No final do ano de 1935, Antônio Teófilo, resolve voltar para seu estado natal, passando a residir na cidade de Fortaleza. Com algumas economias e um espírito empreendedor, fundou um hotel na capital cearense em sociedade com um amigo que funcionou cerca de dois anos na rua Senador Pompeu. Em janeiro de 1938, as raízes afetivas fizeram com que ele retornasse para Reriutaba, de onde tinha partido há quase 20 anos. Com a experiência adquirida no sudeste do país, constituiu a primeira fábrica de calçados da cidade, a qual nomeou de Sapataria Tupi. Nesse novo empreendimento, além de fabricar diversos modelos de calçados masculinos e femininos foi professor de muita gente no ensinamento dessa arte. E foi nessa cidade que uma jovem despertou seu interesse e o desejo de formar uma família. Era a filha do seu Aurélio Soares, comerciante local. Uma bela moça conhecida pelo nome de Iraídes, com quem veio se casar em 11 de novembro de 1941 na fazenda Caiçara na cidade de Reriutaba. Desta aliança conjugal que durou em vida mais de 50 anos, nasceram seus oito filhos: Maria Marly, Odaly, Suely, Ivone, Socorro, Antônio Carlos, Aureliardo e Glauciete. Em 1949, incentivado pela sua cunhada Núzia e seu esposo Raimundo Soares, mudou-se para sede do município de Santa Quitéria, a sua cidade natal, levando sua família e a arte da fabricação de calçados. Com a sua habilidade e cortesia, logo conquistou ilustres clientes para sua nova sapataria. Seus produtos percorreram todo o mercado regional, tornando-se sinônimo de qualidade e perfeição. A sua técnica alienaram-se suas prosas, seu bom humor, sua dignidade, sua honradez e amizade que o tornaram conhecido, respeitado e querido. Antônio Teófilo era também um admirador e cultivador da agricultura e da pecuária. Orgulhava-se em dizer para todos que era quiteriense, não perdendo as oportunidades para valorizar a sua terra. Na música, destacou-se no instrumento trombone e era nítida sua paixão pelas bandas de música. Excelente pai de família que sempre viveu em função da esposa, dos filhos e do trabalho. Homem de fé em Deus, digno e respeitador dos bons costumes. Detentor de um belo caráter, fortemente marcado pela simplicidade e honestidade. Em consideração a história de vida desse grande homem, o Rotary Club em 2003 concedeu o título de Personalidade Quiteriense a Antônio Teófilo Rodrigues e entregou à sua família a Comenda do Mérito Rotário. No mesmo ano, a Câmara Municipal de Santa Quitéria homenageou-o com a formalização de uma rua no bairro Menezes Pimentel com o seu nome. Antônio Teófilo faleceu no dia 20 de abril 1995 em Santa Quitéria, vivendo noventa e três anos e nove meses de idade, deixando na história um exemplo de personalidade admirável.

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Fatos Históricos da Família Soares RodriguesFatos Históricos da Família Soares Rodrigues

Casamento de Iraídes & Antonio TeófiloRealizado dia 11 de novembro de 1941

na Fazenda Caiçara Reriutaba

Bodas de Ouro de Iraídes & Antonio TeófiloA festa foi realizada dia 11 de novembro de 1991 no Esporte Club Quiteriense em Santa Quitéria Ce.

Casamento de Socorro & JosidanRealizado dia 22 de dezembro 1973 na Igreja Matriz de Santa Quitéria

Casamento de Marly & Egberto Lôbo Realizado dia 11 de fevereiro de 1964

na Igreja Matriz de Santa Quitéria

Formatura de Aureliardo Realizado em Santa Quitéria

Casamento de Suely & José AntonioRealizado dia 31 de dezembro de 1967

na Igreja Matriz de Santa Quitéria

Casamento de Odali & Luiz LopesRealizado dia 10 de outubro de 1965

na Igreja Matriz de Reriutaba

Casamento de Glauciete & Egberto TeixeiraRealizado no ano de 1979

em Taperuaba

Casamento de Ivone & EvandroRealizado dia 16 de julho de 1969 na Fazenda Traíras - Santa Quitéria

Casamento de Ana Amélia & Antonio Carlos Realizado dia 03 de julho de 1980

no Rio de Janeiro

Reunião em família no ano de 1989 na residência de Antonio Teófilo em Santa Quitéria

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sagem

Maria Marly Rodrigues Lôbo

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inha Mãe, hoje me levantei com vontade de relatar alguns momentos felizes de minha infância. Tendo sido eu a sua primeira filha, fui também a primeira areceber os seus ensinamentos, a ouvir os seus conselhos como também a me encorajarpara a vida e a ter responsabilidade em tudo o que faço. . Fui eu também a primeira a lhe ajudar nos trabalhos domésticos e também nas criações de aves que você gostava de criar, como galinhas e capotes, na qual me recordo quando saia à procura dos ninhos que eram encontrados dentro dos bamburrais que ficavam ao lado de nossa casa. Oh! Que alegria quando achava aquelas ninhadas de ovos. Empolgava-me tanto porque sabia que a produção ia aumentar. Chegava a hora dos filhotes nascerem o trabalho aumentava quando era preciso ter que ir ao moinho (mimoso) para moer o milho que ia alimentar os filhotes, mas não era só isso, além do alimento dos filhotes tinha o nosso também que era o milho para fazer o cuscuz do jantar de quasetodas as tardes. Outra tarefa muito importante que eu sinto orgulho de registrar era de cortar a canarana para misturar com o resíduo das vacas leiteiras que nos alimentava com o leite para o cuscuz e a coalhada que servia como ceia antes de dormir. Mas o tempo era precioso, porque nós estudávamos pela manhã no Júlia Catunda e a hora quetínhamos para o preparo das aulas era das duas as quatro da tarde enquanto chegava a hora do (mimoso), isto era feito com muito rigor porque nós sabíamos que a noite íamos brincar de roda, anel, ou de pular corda com as amigas de nossa rua. Você mãe sempre foi muito cuidadosa com suas filhas, estava sempre nos advertindo como proceder na vida. Mulher de fibra, guerreira, conselheira, orientadora, sempre valorizando os estudos nos impulsionando e incentivando a estudar, lembro como você sempre dizia ‘‘O estudo está acima de tudo’’ e com seu otimismo e fé sempre costumava dizer: ‘‘Amanhã DEUS dará’’ Você sempre soube superar os momentos difíceis, corajosa porque sempre está de cabeça erguida para enfrentar os obstáculos da vida, amiga acolhedora generosa e determinada, ótima mãe, está sempre pronta a ajudar os filhos e as pessoas ao seu redor. Isto minha mãe és tu. Esta que nunca falhou, e até hoje me recebe com alegria quando eu me aproximo e digo eu te amo mamãe e você me responde com um sorriso nos lábios eu ti amo muito mais minha filha porque sou tua mãe! Estas palavras mamãe me dá uma alegria tão grande em meu coração que sempre digo, SENHOR eu te glorifico te louvo e te agradeço pela MÃE que me deste! Mãe, nome sublime, palavra que expressa amor, carinho e dedicação; aquela que se doa e está disposta a enfrentar tudo ou qualquer sacrifício em favor de seus filhos. Para falar de alguém e, de suas qualidades precisamos conhecer. Esta a quem me refiro é minha mãe, esta que assumiu o papel de esposa cuidadosa, amorosa, dedicada ao lado de seu marido e de seus filhos, esta que com honradez obedeceu os princípios da lei reconhecendo que a autoridade e prioridade no lar e com a família é o pai, sendo ela submissa e de pleno acordo com tudo que seu esposo determinar. E com este entendimento e união conduziram e educaram uma família de oito filhos com recursos que lhes eram cabíveis na época. Ela com sua personalidade de mãe se preocupava muito com os estudos de seus filhos, e os orientava a ter responsabilidade e caráter, para poderem ter uma vida digna. Ensinou-nos a trabalhar e sempre quis nos ajudar em todas as circunstâncias da vida, preocupando-se com o dia a dia de cada um, como por exemplo, sempre teve o cuidado de me perguntar como estão os negócios e se está tudo bem. Esta é a característica dela, de uma mãe que quer ajudar os filhos e de sentir que todos estão bem. Sempre foi cuidadosa generosa e cheia de amor e compreensão para com os filhos e com as pessoas ao seu redor. Como DEUS retribui tudo o que de bom nós plantamos aqui na terra, Ele lhe recompensou com uma companheira amorosa, dedicada compreensiva para estar ao seu lado, dedicando todo o seu tempo com muito carinho e amor. Esta pessoa é este anjo que se chama TERESA que há onze anos dedica todo o seu tempo a ela, a qual mamãe ama muito, por isso eu a considero benção do CRIADOR da VIDA o SENHOR TODO PODEROSO que com seu olhar de amor lhe concedeu para que com esta idade de cem anos tenha alguém que cuide dela com muito carinho e dedicação.

er mãe é fácil! Qualquer mulher pode ser. Mas saber ser mãe não é fácil. Principalmente para quem não tinha recursos materiais, nem as facilidades que existem hoje.

Somos oito irmãos, seis mulheres e dois homens, eu e Antônio Carlos meu protetor e ídolo e um primo irmão Franze que o Pai do céu mandou como recompensa pela missão cumprida de Mamãe e Papai. As irmãs Marly, Odaly, Suely, Ivone, chegaram primeiro para ajudar a guerreira Iraides, com exceção da caçula Glauciete que veio como recomeça e apoiar Franze. Nosso pai Antônio Teófilo, era conservador e rígido, tipo coronel do século XIX, ele era quem mandava, mas quem decide sempre é o mais sábio, neste caso nossa Mãe. Eu era pequeno, mas não era bobo, sei que os primeiros tiveram que vencer muitas barreiras.

Nascemos em uma época, dita como anos dourados. Em nossa Santa Quitéria no Sertão do Ceará, não foi diferente, o dourado da vegetação seca mais parecia ouro velho, os recursos eram escassos. Papai contava com voz embargada, que quando eu tinha dois anos de idade, sobre a mesa de refeição comia todas migalhas que os mais descuidados deixava cair do prato. Éramos desprovidos de recursos materiais, mas nossa mãe sempre conseguia os recursos para irmos à escola. Apesar de tudo, sempre me senti um privilegiado, todos sempre me amaram e me ensinaram, se faltavam recursos materiais, sobrava exemplo de sabedoria, principalmente vindo de mamãe. .

Nossa mãe mais parecia uma máquina, dava conta de todo serviço da casa, servia a todos como uma garçonete sempre escolhendo as melhores partes para os filhos e marido e ficando com as sobras, os pedaços rejeitados. Interessante é que ela parecia gostar mais do que os que ficavam com a melhor parte. Talvez seja por isso que até hoje amo pé e pescoço de galinha. Como o pé não tinha carne ninguém queria, sobrava para mamãe que nunca reclamava de nada e comia como se fosse a melhor parte. .É notório que quem Ama cuida. Mas nossa mãe, senhora Iraides fez muito mais, seu ensinamento superou aos mais sábios mestres. Seus cuidados mesmos sem título de doutora curava mais que Santo. Conhecedora da espiritualidade, nunca temeu a morte. Acho que esta tem medo dela, caso contrário não deixaria viver tanto. Teimoso como eu era, não aceitava seus consolos de mãe. Ela repetia sempre “tudo vem para o nosso bem” “não existe um mal que não venha para o nosso Bem”. Na minha ingenuidade pensava, mamãe encontra sempre um jeito de nos consolar e querer nos convencer que Deus existe, e que nos Ama, como é bobinha, como pode existir este Deus, se existe tanto sofrimento, tanta desigualdade, tanta injustiça. É sempre assim, o ignorante pensa que sabe mais do que os sábios, enquanto os sábios sabem que pouco sabem. Mas Deus não tem pressa, deixa que o tempo trabalhe a nosso favor, demorou, mas aprendi que seus ensinamento, tem muito mais sabedoria do que consolo. .Hoje sei e posso falar com convicção, que nossa mãe: .

EXEMPLO DE AMOR

Sertão Dourado

Francisco Aureliardo Soares Rodrigues

• Fala pouco, mas sabe muito.• Estudou pouco, mas ensinou muito. • Pouco reclamou, mas sempre agradece muito.• Soube aprender, educar e viver.

“Tudo vem para o nosso bem” “Não existe um mal que não venha para o nosso bem’’12

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Antonio Egberto M. Lôbo Filho

U . .

‘‘Deusa do matrimônio, da vida, do

nascimento e protetora das esposas.’’

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Uma Vida de Sabedoria

Se hoje minha Vó fosse recitar ums versos, acredito que ela recitaria assim!

Uma Vitória a cada instante.

Destes-me uma vida para celebrar,um amor para compartilhare uma família para amar.

Protegestes-me de todas as tempestadese me curastes do mais agressivo dos males.

Agradeço-te por todas as vitóriasque fazem parte da minha história.E ainda mais, aos 100 anos recebo o diagnóstico de que nada me atinge.Mas reconheço os limites determinados por ti, que hoje me afligem.

Tudo está sob o teu comando,Conduza-me conforme o teu desejo Senhor.Pois a vida que me destes,tem sido recheada de muito AMOR..

m século de sabedoria, 54 Anos de um casamento sólido, 78 meses de gravidez, semanas de muitas orações, dias e noites dedicadas aos 8 Filhos, 27 Netos, 39 Bisnetos e uma vida de Amor e exemplos a serem seguidos. Falo de uma mulher determinada, que ao longo de sua vida buscou fazer de tudo para transformar a vida de todos e principalmente de sua família. Proporcionando de uma forma simples e objetiva o caminho para felicidade, através do Amor, Carinho, Educação e muita fé em Deus. Esta sempre foi a sua receita básica para ser feliz.Iraídes. ‘Seu nome procede do grego Herais por sua vez derivado de Hera, nome da Deusa do matrimônio, da vida, do nascimento e protetora das esposas.

Provavelmente ela nunca soube desta procedência, mais a missão que deu origem a seu nome, ela sempre cumpriu de forma exemplar.

Uma verdadeira Deusa, que transformou uma mitologia em realidade pura e digna. Com sua história, podemos encontrar lições para nossas próprias vidas. Este é o maior presente da nossa querida Matriarca para todos nós.

Parabéns minha Vó querida.

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Luiz Lopes Silva Filho

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N100 Anos de Minha Avó

“Deus te dê uma boa sorte”

ão foi fácil começar a escrever uma mensagem para minha avó, principalmente quando ela completa 100 anos de vida. Como condensar tanta riqueza de espírito, tanta alegria, tanta resiliência, tanta fé, tanta dedicação em tão poucas linhas? De 1915 para cá, tantas coisas aconteceram. Logo, de início, uma seca que assolou e tanto castigou os que viveram nesta época. E, como uma pessoa tão farta, tão alegre e tão rica de espírito nasce exatamente em momento tão árido? Dádiva divina! Desde criança tenho orgulho de andar com minha avó Iraídes. Lembro-me, desde criança, que nas festas de Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro em Reriutaba passeava com ela e minha mãe em direção à igreja matriz. E todos, vinham cumprimentar-nos. Por onde passava, arrancava elogios, sorrisos e admiração pela minha avó. E isto era decorrente de sua personalidade altiva e simples; respeituosa, e sorridente; prestativa e fraterna. E, ainda hoje, já por completar um século, seus conterrâneos mostram a mesma afeição, perguntando pela minha vó, elogiando sua beleza e sua vitalidade. Sua maneira simples de gerenciar um lar e sua vida, suplanta os mais extremos conceitos de administração e de solução de conflitos. E este seu doutorado de vida bela e feliz se alicerça no amor, na fé em Deus, no cultivar do bem, na fraternidade, na forma de ver somente o bem a cada aurora. E, se há uma dificuldade ou um espinho à sua frente, sabe dobrá-lo sem machucar-se. Vó, você transmitiu e transmite o que é mais belo: o amor ao próximo, o amor a Deus, a certeza da providência divina. Quando deparamo-nos com alguma dificuldade, quando enfrentamos algum momento triste, lembramos da Dona Iraídes dizendo: “ Deus te dê uma boa sorte!” Vó, adoro ser abençoado pela senhora! Que muitas bênçãos recebamos da Dona Iraídes! Feliz aniversário! Feliz 100 Anos!

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Maria Odali Rodrigues Lopes

Cem anos de minha mãe

entindo-me inundada de grande emoção, atrevo-me a falar um pouco de minha mãe ao comemorar cem anos de vida. Não sabemos mesmo dimensionar quão imenso é o valor desta data gloriosa. Isso por nestes cem anos, há um acúmulo de fatores predominantes que a fez lutar e vencer várias etapas. A mulher nascida neste sertão nordestino, no início do séc. XX, ano de 1915 fez a travessia do deserto, passou por vales e montes e alcançou o topo do no aconchego de seu lar e do convívio de sua família. Está aqui porque soube conduzir sua vida sem stress na escolha da paz da paciência e da convicção de que com o amor tudo vence e com fé tudo alcança. Nasceu no início do séc. XX, em 29 de junho de 1915. Na visão realista da escritora Raquel de Queiroz, ano do grande flagelo do Nordeste – a seca do Quinze. Quem diria que esta mulher viveria cem anos! Que importa as intempéries da era ou as dificuldades de vida enfrentadas naqueles tempos tão escassos, desprovidos dos recursos mínimos para o homem de hoje. Tenho ouvido muitos dos seus relatos relacionados à sua infância e adolescência sempre destacando a alegria e os prazeres, nunca falando de sofrimento ou dissabores. Sua vida embora sabendo nós das dificuldades da época, o que ela guarda para si em suas lembranças são os bons momentos, as alegrias e o prazer de fazer parte de uma família, do convívio amistoso com seus irmãos do afeto e carinho que sempre soube dar a todos que dela se aproximam. Com força e determinação nos orientou para uma vida calcada no saber no trabalho e na fé cristã. Para minha mãe só o amor constrói só com humildade se vence e com paciência conquista!Parabéns! Amo-te muito!

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“Só o amor constrói só com humildade se vence e com paciência conquista!”

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Sertão Dourado

Maria Suely Rodrigues Pinto

Cem anos de História

uitos anos se passaram, mas ainda guardo na memória bons momentos vividos ao lado de minha mãe. Vivi uma época em que as coisas não eram muito fáceis e, fazendo parte dessa geração , tinha que ter jogo de cintura para enfrentar tal situação. Meu pai com seu trabalho justo e honesto, batalhava para dar aos filhos uma vida mais digna. Minha mãe, sempre foi um exemplo de fé, de sabedoria e amor pela família e isso fazia com que as coisas sempre caminhassem em rumo certo. Na nossa cidade só havia o Ensino básico naquela época, nem por isso paramos por aí. Foi então que essa mulher com sua determinação e garra fez com que nós continuássemos nossos estudos. O lugar escolhido foi Reriutaba, cidade vizinha onde moravam nossos avós e tios. Foi lá que tivemos o apoio da família pra prosseguirmos nossa caminhada em busca do saber. Minha mãe sempre se preocupou com a educação dos filhos, mulher forte, guerreira pra tudo ela arranjava uma solução. Posso dizer que, meus filhos, meu marido e eu tivemos o privilégio de estar sempre em sintonia com ela, mesmo morando distante daqui ela era presença marcante que alegrava os nossos dias. Ela sempre repetia que estando aqui era como estivesse em sua casa, isso nos alegrava. Sempre alegre e sorridente, acompanhava quase todos os eventos da família, desde o nascimento dos netos, batizados, aniversários, formaturas e até casamentos. Acredito que tudo isso é que fez ela chegar onde chegou. Aprendi então que, o segredo pra se chegar aos cem, tem que estar de bem com a vida! E isso é uma característica dela. Alegre, sempre com uma palavra amiga, um apoio e muita fé em Deus. E hoje, nesse seu centenário, só me resta agradecer a Deus pela mãe que me deu!

Parabéns minha mãe!Amo muito você!

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Ivone Rodrigues de Mendonça

Minha mãe, 100 anos!!!

into - me emocionada por escrever esta mensagem para minha mãe, que para mim sempre fez a diferença. Por ser a filha que sempre esteve perto, morando em Santa Quitéria, o aconchego era maior. Posso afirmar que ela me ajudou a criar meus filhos, pois eu trabalhava o dia todo e Evandro mesmo viajando muito, conquistou o amor de meus pais com sua dedicação e carinho. Mamãe prontamente vinha para minha casa quando os netos nasciam sempre me acompanhou em todos os meus partos, me passando segurança e isso me fortalecia. Mulher forte, esposa dedicada, mãe carinhosa, amiga prestativa, uma pessoa de fibra, só uma pessoa com esses atributos poderia educar tão bem 8 filhos com paciência, fé em Deus, amor e muita alegria, além de nunca ter perdido nenhum de seus filhos. Deus na sua infinita bondade nos concedeu o privilégio de que ela continue aqui conosco comemorando seus 100 anos. Não podia deixar de agradecer pela mãe maravilhosa que me deu amor, carinho e me ensinou o valor do trabalho honesto, amor ao próximo, a fé em Deus. Hoje no seu centenário quero parabeniza la e dizer : Minha MÃE te amo!

‘Mulher forte, esposa dedicada, mãe carinhosa,

amiga prestativa, uma pessoa de fibra.

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Socorro Rodrigues Cunha

uerida mãe, quero festejar com a senhora este dia tão especial para todos nós.Parabéns pela senhora ter conquistado estes cem anos com muita luta, mas também

com muito sorriso. Sofreu, mas não deixou a amargura tomar conta do seu coração.

Foi você, minha mãezinha que me ensinou a ter fé, a ser forte, a ser gente, a dar valor às

coisas e a me fazer alegre!

A senhora lutou com paciência, buscando o melhor para seus filhos, se dispôs a

tudo para que estudássemos porque as outras sabedorias você nos repassou com seu

exemplo de mulher fiel, sábia, cheia de fé e de coração amoroso. Que a senhora seja muito feliz! Somos muito gratas ao Senhor por está

comemorando mais este ano de vida, vencendo o mal e derrotando a dor.

É um centenário! São cem anos ao nosso lado, amando-nos como ninguém e

nos abençoando sempre com uma prece a Deus que sejamos felizes!

Mamãe te amo!

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EliezerRodrigues Lôbo

Minha Vó Iraídes

ive o privilégio de ter passado a infância próximo da minha avó materna e ter tido a alegria de dizer inúmeras vezes: vou à casa da minha vó. Que sempre acolheu-me com muito amor e atenção. Nunca me deixou voltar para casa sem eu carregar comigo a certeza da importância dos estudos e colocar minha vida nas mãos de Deus. Conselhos que ela nunca cansava de dar-me. Tinha a preocupação e o prazer de ensinar-me orações e algumas escrevia em pedaços de papel para que eu lesse e refletisse diariamente. Ela constantemente expressava que com Deus tudo é possível e que Ele sempre está disponível para nos ajudar. Através da vida dela, aprendi que sempre temos oportunidades para sermos gratos, seja nos pequenos ou grandes acontecimentos da vida. Ela me ensinou a buscar e a enxergar o lado bom de todos os eventos que nos chegam. Aprendi também com ela que é possível expressar o que queremos sem precisar murmurar. E considero isso hoje como uma das mais poderosas atitudes para avançarmos em uma vida saudável e harmônica.

Vó, você acaba de conquistar uma data rara que representa grande longevidade. Um centenário que deixou legado para mim. Desejo que o Senhor Jesus Cristo, que a senhora sempre proclamou, esteja a reinar grandiosamente em sua vida.

Te amo!

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“Com Deus tudo é possível ”

Larisse Maria Timbó Lôbo

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uanta história para se contar em 100 anos!

Um século vivido cheio de amor, superações e alegrias.

Há 100 anos nascia essa mulher iluminada, que é exemplo de mãe, avó e bisavó. Uma mulher que só transmite coisas boas por onde passa, que nunca tira o sorriso do rosto, que sempre está ali presente. Cheia de saúde, que apesar de todos os obstáculos da vida teve força pra continuar seguindo em frente. E que idade linda, 100 anos! Queria eu conseguir chegar a essa idade também e ter essa família linda que a senhora construiu com muito amor. Quando estou por santa Quitéria vou visitá-la e ela sempre está sentada na rede ou na cadeira, lendo suas abençoadas orações, um sorriso contagiante no rosto e a alegria de receber-nos em sua casa. Parabéns bivó, Tenho muito orgulho de ser sua bisneta. Sua bisneta Larisse Timbó Lôbo.

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Antônio CarlosSoares Rodrigues

ensando bem, viver 100 anos não é difícil, basta sorrir, ser generoso, colocar suas próprias necessidades depois da necessidade do outro, manter um bom relacionamento com todos, manter atitudes positivas e otimistas, ser honesto, nada de estresse, ansiedade e depressão. Estes são os exemplos a serem seguidos de Dona Iraídes. Basta segui-los.

Vejo alguns saudosistas falarem que antigamente é que era bom. Tinha isso, aquilo e tudo mais. Que nada! Era muito mais difícil. Imagine a dificuldade que tínhamos de enfrentar 100 anos atrás. Havia pouca variedade de alimentos. A dieta era basicamente, arroz, feijão, milho, farinha e carne seca, mais os animais criados no quintal e poucas frutas. Os meios de transportes eram precários. Todos nós nascemos em casa nas mãos de parteira, mulheres com pouca instrução e a prática herdada ou aprendida de outra. O índice de mortalidade infantil era altíssimo. Morávamos na rua de baixo, caminho do cemitério, e via com frequência os enterros de anjinhos, crianças recém nascidas ou com poucos dias de vida que morriam com o genérico diagnóstico de "doença de criança". As famílias tinham muitos filhos mas poucos sobreviviam.

Quando minha mãe nasceu não existia penicilina, muitos dos hábitos de higiene que existem hoje não existiam. Os dentes caiam cedo. Viver não era fácil, foram duas guerras mundiais nestes 100 anos. Como não existiam os medicamentos que existem atualmente, muitas das doenças eram fatais, tais como a gripe, tuberculose, varíola e outras doenças hoje erradicadas. Portanto, só os fortes sobreviviam. Entre esses, minha mãe.

Mas o que minha mãe fez para conseguir chegar a essa idade? Só mesmo muita generosidade, é dando que se recebe. Teve e criou oito filhos com muita dedicação e carinho. Depois de todos criados, ganhou mais um filho sobrinho, o Francisco José que veio juntar-se a nós e tanto carinho dedicou a mamãe. A porta de nossa casa estava sempre aberta e todos eram bem vindos, tinha sempre uma merendinha para as visitas. Na mesa, sempre cabia mais um. Era só sentar-se e servir-se. Quando papai reclamava da dificuldade da vida e preocupação com o futuro, ela dizia: não se preocupe, amanhã Deus dará.

Embora não fosse fácil estudar naquela época, ela sempre fez de tudo ao seu alcance para que estudássemos. Lembro e sempre falo de seus ensinamentos: Meu filho, estude! Não tenho herança a deixar para você. Portanto, estude! O saber não ocupa lugar, quanto mais você aprende, mais sua mente se abre para novos aprendizados. Assim fiz e procurei transmitir seus ensinamentos às minhas filhas. Realmente, o saber nos liberta. Com o conhecimento não existem fronteiras, podemos transitar por todos os lugares deste mundo.

Obrigado, minha mãe por toda sabedoria.

Um grande beijo. 21

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Maria JúliaRodrigues Teixeira

Vozinha

Hoje só desejo estar pertinhoDar um abraço apertado

Sentir teu cheirinhoE dar-te um beijo

Nem precisa me reconhecerSó quero tua bênção

E aquele lindo e largo sorriso receberMais que tudo

Agradecer a DeusPela graça alcançada

De tê-la conosco“Será que chego lá?”

Agora te respondo: chegouOu melhor: chegamos

Parabéns vozinha pelo centenárioE, principalmente, pelo exemplo de ser humano que és

Que Nossa Senhora continue a te cobrir de bênçãosE que o amor que inunda em Iraídes

Transborde em todos nós.

Te amo

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Antonia GlaucieteRodrigues Teixeira

Minha MãeExpressar seus valores como mãe e como pessoa humana, daria um grande livro,

minha mãe! Mas este livro não seria tão necessário. Pois é diante dos frutos que conhecemos a videira. Esta Videira que nos infiltrou a fé, a força, a confiança em Deus, mesmo

diante de todas as dificuldades! E é, esta fé, minha querida mãe que me sustenta em tudo.

E' por esta confiança que me depositastes no todo poderoso, que me dar forças para aceitar suas condições de vida que se encontra. Consciente na gratidão a Deus por este grande percurso de vida, tão raro ao ser humano. Mas o Pai Eterno quis que

merecêssemos este grandioso presente para celebrar e agradecer junto com a senhora, o que é mais sagrado:

A VIDA!Mesmo que esta vida esteja tão delimitada e limitada, tem na sua essência a nossa origem, a nossa história, os nossos valores. Valores estes, que herdamos de uma

pessoa que nunca ouvi dizer de sua boca que tivesse alguém que ela não gostasse!Suas palavras preciosas ainda me soam:

Paz! Paz! Paz!...... Amanhã Deus Dará!

... Jesus por nós, nada contra nós!O meu nome também sempre pronunciado com muito carinho:

A Etinha Minha caçulinha,

Minha queridinha!Minha mãe, esta sua Etinha serei eternamente sua Etinha.

“... como é grande o meu amor por você!...”Parabéns Mamãe!

Por esta vida exemplar vivenciada no Amor e nos Ensinamentos de Cristo!Obrigado Senhor!

Por mãe que me deste! Obrigado Senhor!

Pela avó de nossos filhos!Obrigado Senhor!

Pela bisavó de nossos netos!Obrigado Senhor!

Sou grata a te Senhor por todas estas Bênçãos.

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JulianaRodrigues Teixeira

Brota entre os dedosFirme e em risteAgulha criadora

De amor transmissora

Rememora a vidaSentimento em essênciaDe um passado que hoje

Vive a reminiscência

Quando teria sido?Tampouco importavaDeveras acontecido

Isso lhe bastava

Chegada e partidaAbraço e aceno

Sorriso e a bençãoo miado do Galeno

"Essa menina tá forte"Eufemismo para a neta

Calorias em corte"Mas tá bom assim", emendava

E da linha dá-se o pontoJunto com o fio temporalAquela delícia de cocada

Não lhe sobrava nada ao final

Antes um "como vai"Sempre "bem, graças a Deus"Hoje é "tá me conhecendo"

"Sei lá... um dos meus"

A aparência ocultaÁrvore frondosa

Oito galhos a se ramificarE a base assim exulta

E o oito na horizontalVira o infinito

Amor tal e qualExpressava no ponto a agulha

É o cerzido da vidaTransmutado em sentido

Outrora premidaAgora transposta, a dificuldade vencida

O companheiro de outroraNomenclatura expressiva

De Deus, amigoNo coração, está sempre consigo

A agulha, em enleioO encanto não perde

Refaz-se a peçaNovo fim, recomeçando do meio

O papagaio chamando Seu AntonioCantando a música de setenta

A goiabeira dando sombraSob a sombra centenária

Tinha outra morada tambémOnde era, menino?

A agulha já perpassaraMas não era desatino

A receita, não temSó a fé e um sorrisoCom o necessário

E basta isso

Ponto a ponto faz-se a peçaDo material humano ao valor

É o trabalho convertidoCom as bençãos de Cristo, Nosso Senhor

O Ponto e a agulha(Homenagem aos cem anos de vovó Iraídes)

ThalesRodrigues Teixeira

Juliana e Thales

Album de Família

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Book realizado dia 04 e abril de 2015 na Praça Senador Pompeu em Sta. Quitéria

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Iraídes recebeu em sua residência familiares e amigos no dia do seu Centenário29 de junho de 2015

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100Anos100Anos


29 Junho29 Junho

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Beatriz

Filhos:01 - Maria Marly Rodrigues Lôbo02 - Odali Rodrigues Lopes03 - Ivone Rodrigues Mendonça04 - Suely Rodrigues Pinto05 - Socorro Rodrigues Cunha06 - Antonio Carlos Soares Rodrigues07 - Aureliardo Soares Rodrigues08 - Antonia Glauciete Rodrigues Teixeira

Netos: 01/01 - Luis Antonio Rodrigues Lôbo01/02 - Ana Paula Rodrigues Lôbo Braga 01/03 - Antonio Egberto Mesquita Lôbo Filho01/04 - Euclides Rodrigues Lôbo01/05 - Eliezer Rodrigues Lôbo

02/06 - Luiz Lopes Silva Filho02/07 - Fabíola Rodrigues Lopes 02/08 - Raquel Lopes Picanço02/09 - Gódiva Rodrigues Lopes 02/10 - Margana Rodrigues Lopes

03/11 - Francisco Evandro Bezerra de Mendonça Filho03/12 - Rochele Rodrigues de Mendonça Mesquita03/13 - Milena Rodrigues de Mendonça Martins03/14 - Evane Rodrigues de Mendonça

04/15 - Mardônio Rodrigues Pinto04/16 - Marcílio Rodrigues Pinto04/17 - Mirla Rodrigues Pinto04/18 - Mairla Rodrigues Pinto

05/19 - Keyne Rodrigues Cunha05/20 - Kelyne Rodrigues Cunha Santos

06/21 - Juliana Jobim Rodrigues06/22 - Ana Carolina Jobim Rodrigues

07/23 - Gabriela Quintela Rodrigues07/24 - Felipe Quintela Rodrigues

08/25 - Maria Júlia Rodrigues Teixeira08/26 - Juliana Rodrigues Teixeira08/27 - Thales Rodrigues Teixeira

Bisnetos:01/03-01º - 1990 - Larisse Maria Timbó Lôbo01/01-02º - 1991 - Antonio Benedito Vasconcelos Lôbo01/03-03º - 1992 - Amanda Maria Timbó Lôbo01/01-04º - 1994 - Benedito Teófilo Vasconcelos Lôbo01/04-05º - 1997 - Matheus Passos Lôbo03/14-06º - 1998 - João Vitor Mendonça Mesquita01/03-07º - 1999 - Guilherme Timbó Lôbo01/03-08º - 1999 - Cecília Maria Timbó Lôbo03/11-09º - 2000 - Vitória Mesquita Leitão de Mendonça04/15-10º - 2000 - Lais Lacerda Pinto03/14-11º - 2002 - Heitor Mendonça Mesquita04/15-12º - 2002 - Lucas Lacerda Pinto01/02-13º - 2003 - William Pedro Lôbo Braga03/11-14º - 2003 - Rodrigo Mesquita Leitão de Mendonça04/16-15º - 2003 - Maria Eduarda Nunes Pinto02/06-16º - 2004 - Liz Alburquerque Lopes02/08-17º - 2005 - Beatriz Lopes Picanço04/15-18º - 2005 - Leonardo Lacerda Pinto04/16-19º - 2005 - Letícia Maria Nunes Pinto01/03-20º - 2006 - Erick Aquino Lôbo

CônjugesAntonio Egberto Mesquita LôboLuiz Lopes e SilvaFrancisco Evandro Bezerra de MendonçaJosé Antonio Mesquita PintoJosidan Góis CunhaAna Amelia Jobim RodriguesJayra RodriguesEgberto Teixeira Duarte

Francisca Vânia Damião de AraujoJosé Manoel Ximenes BragaFernanda Maria Magalhães Timbó LôboMorgana / Diana / GabrielaPatrícia Brasil Barbosa Lôbo

Aida Albuquerque LopesGeraldo Magela Araújo LeiteJosé Mário PicançoJorge dos SantosRoberto Leopoldo Nogueira Brilhante

Sheila Mesquita Leitão MendonçaCláudia José Paiva MesquitaJosé Freitas MartinsJosé Leônidas Telis Lima

Denise Maria Lacerda PintoDeniela Nunes PintoPaulo Roberto Cursino dos SantosDevison Muiniz Pinto

Marcos Vinícius Ramos dos Santos

Conrado de Mello Calvet

Francisco Taumaturgo de Araujo Neto Gabriela Fontinele Nocrato Teixeira

03/12-21º - 2006 - Maria Clara Mendonça Mesquita02/08-22º - 2008 - Gabriela Lopes Picanço02/07-23º - 2008 - Enzo Lopes Leite03/13-24º - 2009 - José Henrique Mendonça Martins04/18-25º - 2010 - Gabriel Rodrigues Pinto08/25-26º - 2010 - Lucas Teixeira de Araujo05/20-27º - 2010 - Ruan Kilian Rodrigues Ramos04/17-28º - 2011 - Pedro Rodrigues Cursino04/18-29º - 2013 - Maitê Rodrigues Pinto04/17-30º - 2013 - Davi Rodrigues Cursino08/25-31º - 2013 - Tiago Teixeira de Araujo02/09-32º - 2014 - Luan Lopes Santo01/05-33º - 2014 - Ana Lícia Brasil Lôbo01/01-34º - 2014 - Davi Luis Damião Lôbo01/04-35º - 2014 - Ana Sofia Medeiros Lôbo01/04-36º - 2014 - João Gabriel Medeiros Lôbo05/20-37º - 2015 - Kiara Maria Rodrigues Ramos 03/13-38º - 2015 - Alvaro José Mendonça Martins 06/22-39º - 2015 - Gael Rodrigues Calvet

Descendentes de Iraídes Soares Rodrigues

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A família é o alicerce da vida, é um projeto de Deus para nós.

É o exercício do amor, do respeito e da comunhão.

Onde os filhos são os frutos e a maior herança que Deus nos presenteia.

Na instituição família compreendemos o valor da honra aos pais e o poder da semente do amar.

É nela também que aprendemos a lidar com as diferenças do próximo e a construir nossos valores.

É à família que recorremos nos momentos de aflição e é de onde obtemos a ajuda que mais esperamos.

O maior legado que um homem pode deixar na história é a riqueza de uma família unida em caráter e

companheirismo. Portanto que saibamos valorizar o bem mais precioso que o Senhor nos deu.

Desejamos as mais ricas bênçãos para sua família!Que Jesus Cristo seja o Senhor do seu lar!


A Família

Documents

Revista Nossa História -100 anos de iraídes