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Revista de moda e comportamento para o ParkShopping Brasília
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PARKFASHIONCLARO
ESPECIAL
AN
O V
I . Nº 2
3 . D
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EN
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EFEITOEFEITO
PARKFASHIONCLARO
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PARKFASHIONCLARO
EFEITOEFEITOEFEITOVALE SE FOR CHIQUE: ALFAIATARIA, SILHUETAS MARCADAS,
GOLAS ESTRUTURADAS E XADREZ AQUECEM A MODA INVERNOVALE SE FOR CHIQUE:VALE SE FOR CHIQUE: ALFAIATARIA, SILHUETAS MARCADAS, ALFAIATARIA, SILHUETAS MARCADAS,
GOLAS ESTRUTURADAS E XADREZ AQUECEM A MODA INVERNOGOLAS ESTRUTURADAS E XADREZ AQUECEM A MODA INVERNO
GLAMOURGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOGLAMOURGLAMOURGLAMOURGLAMOURGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOGLAMOURGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOGLAMOURGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOGLAMOURGLAMOUREFEITOGLAMOUREFEITOEFEITO
D DUNAS, FOCAS, DESERTO: VASTAS EMOÇÕES NA NAMÍBIA D ESTILO SOBRE A RELVA: ARSENAL PARA PIQUENIQUE
REV
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DO
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NO
VI -
Nº 2
3
EVENTO REÚNE TOPS NAS
PASSARELAS
MAIS DE 70 MARCAS MOSTRAM OSHITS DO FRIO
EM MIL LOOKS
001_capa23_final-rev.indd 1 4/7/09 7:28:12 PM
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CARTADOEDITOR
No século passado (aquele que acabou outro dia), a palavra viagem ganhou um sentido mais amplo
do que arrumar as malas e pôr o pé na estrada (no trem ou no avião). Uma pessoa, de lá para cá, viaja
em uma ideia e dela tira grandes lições. Ou pequenas, vá lá. Pode também viajar na maionese e trans-
formar um fato burocrático em um furacão inovador. Nesta edição, o que não faltou foi viagem. Das
mais tradicionais às revolucionárias.
Nos desfi les do Claro ParkFashion, foi proibido fi car com os pés no chão. Todo mundo voou
feliz e em conjunto. A coordenação do espetáculo no shopping – com Marcelo Martins na supe-
rintendência, Cilene Vieira na gerência de marketing e sua brava equipe – deu o visto libertador
no passaporte de mais de 700 convidados que compareceram para ver a excursão sideral da tru-
pe da produção: Jackson Araujo (curadoria), Reginaldo Fonseca (direção executiva), Daniel Ueda
(styling), André Veloso (beleza), Roberto Camacho (cenografi a) e Nelson Moraes (iluminação
e som). Juntos, eles transformaram uma tenda em uma espaçonave, que fez a plateia delirar em
mais de mil looks de outono-inverno 2009.
Da revista, o fotógrafo Welison Calandria, com o olhar treinado de Ueda, mandou bem na
foto de capa da modelo Renata Klem. A produtora Anabelle Mota cuidou também com Calan-
dria das fotos do piquenique e da moda infantil – esta, aliás, teve o auxílio luxuoso das ilustra-
ções da artista plástica e estilista Rita Wainer. E na redação, para cobrir e desenhar toda essa
reportagem, tivemos uma equipe acostumada a voar e também a recolher e organizar ideias
voadoras. A editora Rosane Aubin reuniu todas as pontas deste balão de talentos para trazê-lo
a uma coerência editorial terrena.
Eu, enfi m, também viajei – para a Namíbia, um país lindo que evoca nossos elos perdidos ao
preservar a vida em vastos espaços sem limites. Esta foto aí de cima sou eu na versão Namíbia.
Agora, só falta você – boa viagem nesta edição.
QUE VIAGEM!
Mariella Lazaretti blog: http://mariellalazaretti.zip.net
COLABORADORES
WelisonCalandria: pé na estrada e
foco na moda
Anabelle Mota: bom gosto e
delicadeza na bagagem
Rita Wainer: um passeio lúdico e
criativo pela arte
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é uma publi ca ção do ParkShoppingSuperintendente – Marcelo Martins
Gerente de Marketing – Cilene Alves VieiraMultiplan – Gestão de Shopping CentersDiretor-superintendente – Eduardo Novaes
Diretora Responsável – Mariella LazarettiRua Andrade Fernandes, 283
CEP 05449-050 – São Paulo-SP Tel/fax (11) 3023-5509
E-mail: parks hop [email protected]
Projeto Editorial – 4 Capas Editora
R E D A Ç Ã O Direção de Arte – Fábio Santos e Nina Franco
Assistente de Arte – Eduardo GaldieriEditora – Rosane Aubin
Repórter – Ana Paula Kuntz
Colaboraram nesta edi ção: Texto – Dalila Góes, Mariza de Macedo-Soares
e Sergio Crusco Fotos – Eduardo Rezende, FotoForum,Ricardo D´Angelo e Welison Calandria
Revisão – Gil Nunes
Produção de Moda e ProdutosAnabelle Motta e Drica Cruz
P U B L I C I DA D EDiretor Comercial – Georges Schnyder
Brasília: Solução Publicidade e Marketing Ltda., com Beth Araújo. SRTV Sul, Quadra 701, Bloco K,
Edifício Embassy Tower, 6o andar – sala 623Tel. (61) 3226-2218 – [email protected]
São Paulo: Auxi Araújo
Jornalista Responsável – Mariella Lazaretti (MTb 15.457)
I M PR E SSÃOPlural Editora Gráfica
Av. Marco Penteado Ulhôa Rodrigues, 700 – CEP 06500-000Tamboré – Santana do Parnaíba, SP / Tel. (11) 4152-9446
A Revis ta do ParkShopping é uma publi ca ção dis tri buí da exclu si va men te pelo ParkShopping. Dúvidas, crí ti cas esuges tões pelo e-mail mar ke ting@parks hop ping.com.br
A revis ta não se res pon sa bi li za pelos con cei tos emi ti dos nos arti gos assi na dos. As pes soas não lis ta das no expe dien te não
estão auto ri za das a falar em nome da revis ta ou a reti rarqual quer tipo de mate rial sem pré via auto ri za ção emi ti da pela
reda ção ou pelo depar ta men to de mar ke ting do ParkShopping. Os preços citados nesta edição estão sujeitos
a alterações sem aviso prévio, bem como osestoques dos produtos são limitados.
EXPEDIENTEB R A S Í L I A
Marcelo MartinsSuperintendente do ParkShopping
PELOSCORREDORES
O entusiasmo com que encerramos 2008 prometia um 2009
de boas-novas. E, no primeiro trimestre do ano, já pudemos
comprovar que os negócios no ParkShopping estão mesmo a
todo vapor – ainda que estejamos preparando nossas vitrines
para a mais fria das estações.
A realização do Claro ParkFashion – que nesta quinta edição
apareceu ampliado, com mais um dia de desfi le – foi novamente
um enorme sucesso, com a presença de 15 mil visitantes, a exibição
de cerca de mil looks de outono-inverno apresentados por mais de
70 marcas e a participação de modelos de renome internacional,
como Renata Klem, Mariana Weickert, Marcelle Bittar, Daniela Sa-
rahyba, Sebastian Raurell e Alexandre Verga. Evidenciando ainda
mais o prestígio do ParkShopping no circuito fashion, o evento
teve, ainda, palestra de Gloria Kalil, ofi cina com Karlla Girotto e
exposição da estilista e artista plástica Rita Wainer.
O lançamento de uma ala completamente nova, que contou
com a chegada de marcas inéditas na cidade, e as reformas
realizadas no ano passado terão continuidade com a inaugu-
ração de mais de 80 lojas.
Tudo está sendo preparado para que no segundo semestre os nos-
sos clientes tenham à disposição um shopping ainda melhor, com a
inauguração da segunda etapa da expansão do ParkShopping, que
faz valer cada vez mais a escolha do tema de sua campanha institu-
cional deste ano. O de ser um shopping “Completo pra você”.
UM INVERNO PROMISSOR
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sumário REVISTA DO PARKSHOPPING * ANO VI * NÚMERO 23
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58
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98
PSIUObras-primas russas, hotel de cores exuberantes e saltos poderosos
PARAGENSSurpresas por água, ar e terra na Namíbia
PERSONAA trajetória da elegante Gloria Kalil
COMPRASDiversão e estilo sobre a relva
PESSOAL E INTRANSFERÍVELHumor do G7 conquista o eixo Rio-São Paulo
FOTO DE CAPAFoto: Welison CalandriaStyling: Daniel UedaBlusa, saia e acessório Cori
10
16
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38
42
PRAZER À MESATerroir chileno produz vinhos finos
CLARO PARKFASHIONTops internacionais, celebridades, anônimos e muitos convidados especiais prestigiam evento de moda
CADERNO PARKSHOPPING Reformas nas lojas e ex-aeromoça que virou gerente
BEM PENSADOAmores, ironias e ousadias de Chanel inspiram filme e livro
PARKPRESSBastidores e musas do Claro ParkFashion
POST-SCRIPTUMA reproclamação da República
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sumário
4216 58
24Moda xadrez
> Xeque-mate em elegância
46Moda hits de inverno> Os looks que vão elevar a temperatura
10
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m o d a * a r t e * c o m p o r t a m e n t o
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par k s h o p p i n g 11
Enquanto em Paris os surrealistas subvertiam as artes e o comportamen-
to, na Rússia um movimento de semelhante teor abalava as estruturas
tradicionais do país dos czares. Era a chamada vanguarda russa, que deu o
pontapé inicial da arte abstrata, com obras de Vassily Kandinski, e instituiu
o rigor geométrico nas artes. Uma exposição em cartaz até dia 7 de junho
nas salas 1 e 2 do Centro Cultural Banco do Brasil traz 123 obras desse mo-
vimento cultural, ocorrido entre as décadas de 1890 e 1930. Obras raras como
Promenade, de Marc Chagall, e três pinturas de Maliévitch que representam
uma cruz, um quadrado e um círculo negros sobre fundo branco estão entre
as mais importantes. “Pela primeira vez essas obras poderão ser vistas jun-
tas no Brasil”, diz Rodolfo de Athayde, produtor da exposição.
arte
exposiçÃo traz a mais completa e significativa mostrajá realizada no Brasil com oBras da vanguarda da rússia
Desembarque russo
Na outra página, Promenade, de
Marc Chagall; aqui, Cabeça de
Camponês, de Maliévitch; acima,
Barbeiro, de Larionov; e, à
direita, Inverno, de Goncharova
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12 PAR K S H O P P I N G
UMA NOVA GERAÇÃO DE COMPUTADORES ULTRALEVES E PEQUENOS PERMITE QUE O USUÁRIO REALIZE TAREFAS ONDE QUER QUE ESTEJA
Tamanho não é documento, mas é um bom ar-
gumento quando se trata da portabilidade de
produtos eletrônicos. No universo dos computa-
dores, pequeninas novidades estão chegando ao
mercado neste ano. Uma delas é o Adamo,
notebook, da Dell, que detém o título de mais fino
do mundo, com um corpinho de apenas 1,65 centí-
metro de espessura e tela de 13,4 polegadas. Na
família dos netbooks – que são minilaptops, de-
senvolvidos para ter um bom desempenho nas ta-
refas mais simples –, um dos mais importantes
lançamentos é o Vaio P530, da Sony. Campeão da
categoria peso pena, com 620 gramas, ele tem 2
centímetros de espessura e sua tela mede 8 pole-
gadas. A HP também criou novos integrantes na
sua família de nanicos. Sucessor do modelo 2311,
o HP Mini 1000 chega cheio de estilo. Tanto a ver-
são pretinho básico quanto a vermelha fashion,
desenhada pela estilista chinesa Vivianne Tam,
possuem 2,5 centímetros de espessura e têm tela
de 9 polegadas, mas são um pouco mais pesados,
com 1,13 quilo. Apesar do tamanho reduzido, to-
dos são equipados com alguns recursos e siste-
mas de conexão, como câmeras e microfones in-
tegrados, redes Bluetooth e Wi-Fi, e portas USB e
HDMI, e já vêm com pelo menos 2 GB de memória.
Não foi por acaso que, para valorizar os contor-
nos esbeltos dos equipamentos, os três fabrican-
tes apostaram em campanhas charmosas estre-
ladas por mulheres de silhueta slim.
Adamo, de 1,81 quilo: disponível em preto e cinza
são pretinho básico quanto a vermelha fashion,
desenhada pela estilista chinesa Vivianne Tam,
possuem 2,5 centímetros de espessura e têm tela
de 9 polegadas, mas são um pouco mais pesados,
com 1,13 quilo. Apesar do tamanho reduzido, to-
dos são equipados com alguns recursos e siste-
mas de conexão, como câmeras e microfones in-
tegrados, redes Bluetooth e Wi-Fi, e portas USB e
HDMI, e já vêm com pelo menos 2 GB de memória.
Não foi por acaso que, para valorizar os contor-
nos esbeltos dos equipamentos, os três fabrican-
tes apostaram em campanhas charmosas estre-
ladas por mulheres de silhueta slim.
Adamo, de 1,81 quilo: disponível em preto e cinzaem preto e cinza
Adamo, de 1,81 quilo: disponível em preto e cinza
Adamo, de 1,81 quilo: disponível em preto e cinza
HP: vermelho fashion e preto
em 1,13 quilo
Sony Vaio:preto brilhante
de apenas620 gramas
UMA NOVA GERAÇÃO DE
620 gramas
Compactos e espertosCOMPUTA
DORES
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PAR K S H O P P I N G 13
D ominar o jogo de xadrez é uma arte. E não apenas em nível intelectual.
Conceber tabuleiros com estilo e criatividade é um desafio que vem sedu-
zindo artistas renomados como o inglês Damien Hirst, cujas obras estão entre
as mais bem cotadas do mercado atualmente. São tantas versões inusitadas
que o museu islandês Artmuseum reuniu 15 exemplares para lá de ousados na
mostra The Art of Chess. O de Hirst, por exemplo, faz uma crítica à indústria
farmacêutica usando potes de remédio no lugar das peças – de um lado, são
de vidro; do outro, de prata. Seus conterrâneos Jake e Dinos Chapman visuali-
zaram a batalha sendo disputada por adolescentes pós-apocalípticos –
brancos de cabelo rastafári contra negros de black power – que duelam
sobre um tabuleiro estampado com crânios. Na interpretação do italiano
Maurizio Cattelan, a briga é do bem contra o mal. De um lado, Adolf Hitler,
no papel de rei, faz par com Cruela Cruel. Vale notar que a estilista Dona-
tella Versace está entre seus peões. Os combatentes bonzinhos são perso-
nificados por Martin Luther King, Madre Teresa e Super-Homem, entre ou-
tros. Intitulado Orgânico Amórfico, o trabalho do inglês Alastair Mackie foi
influenciado pela coleção de âmbar do Departamento de Paleontologia
do Museu de História Natural de Londres, com insetos encapsulados.
A oposição é travada entre animais rasteiros, sob o reinado do escorpião,
e animais alados, liderados por uma vespa exótica.
JOGOS DE XADREZ INUSITADOS TRAZEM HITLER NO LUGAR DO REI E EMBATE ENTRE ADOLESCENTES NEGROS E BRANCOS
Pequeno e tagarela
A Apple acaba de lançar o me-
nor tocador de música do
mundo. Com quase a metade do
tamanho do modelo anterior, a
terceira geração do iPod shuffle,
de 4 GB, tem capacidade para
armazenar até mil músicas e é
menor que uma pilha AA. E o
aparelhinho também fala com o
dono: a tecnologia VoiceOver
permite que este pequeno notá-
vel diga o nome das músicas e
dos artistas e passe informa-
ções como o tempo restante da
bateria. O português, com sota-
que ibérico, é apenas um dos 14
idiomas do iPod poliglota. Ou-
tras novidades são a possibilida-
de de montar listas de reprodu-
ção (que os outros aparelhos
tipo shuffle, de reprodução
aleatória, não permitiam) e a
disposição dos controles
no fio do fone de ouvi-
do, além do clipe de
aço acoplado que
pode ser usado
para prender
o iPod na
roupa.
APPLE LANÇA MENOR
TOCADOR DE MÚSICA DO
MUNDO
Duelo de criatividadeDESIGN
TECNOLO
GIA
Pequeno e Compactos e espertos
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14 PAR K S H O P P I N G
De um salto...OS SAPATOS SUBIRAM DE NÍVEL EM ALTURA, FORMATO E MATERIAL. NESTE INVERNO, ESCALE O SEU
Atemporada de inverno no Hemisfério Norte já
havia antecipado – as elegantes todas desfila-
ram encarapitadas em saltos estratosféricos – e as
coleções das marcas nacionais e importadas vendi-
das no Brasil comprovam: a estação mais fria do
ano será uma festa para as baixinhas. A sandália em
formato de bota que a Colcci desfilou na São Paulo
Fashion Week é a mais perfeita tradução dessa ten-
dência, must entre as frequentadoras das semanas
de moda em Paris, Milão e Nova York e registradas
nos cliques do blog The Sartorialist (http://thesarto-
rialist.blogspot.com). Conheça um pouco a história
dessa verdadeira arma de sedução feminina...
Os saltos através do tempo
O salto Luís XV, usado na corte francesa e largo na base, era sinônimo de elegância. É usado até hoje
Os modelos franceses proporcionavam apoio, mas a frente do sapato, virada para cima, deixava o andar feminino para lá de desajeitado
Tortura inglesa: o Cromwell, com 13 cm de altura, fazia a mulher cambalear e usar bengala. Como não tinha a praticidade necessária para ser usado pelas classes operárias, virou símbolo de privilégio
O sapato Bally, com salto de baquelita salpicada de pedras de imitação, evidencia uma época de muito enfeite e luxo
O salto stiletto, criação que Salvatore Ferragamo (autor deste modelo), Albanese de Roma e Dal Có disputam, é um marco da moda
“Se chegar mais perto, eu salto”, dizia uma personagem de HQ nos anos 70, empoleirada em suas plataformas. A década popularizou o modelo
O salto Luís XV, usado na corte
Os modelos franceses
Tortura inglesa: o Cromwell, com 13 Tortura inglesa: o Cromwell, com 13 Tortura inglesa: o Cromwell, com 13 Tortura inglesa: o Cromwell, com 13
O sapato Bally, com salto O sapato Bally, com salto O sapato Bally, com salto O sapato Bally, com salto O sapato Bally, com salto
O salto stiletto, criação que O salto stiletto, criação que O salto stiletto, criação que O salto stiletto, criação que
“Se chegar mais perto, eu “Se chegar mais perto, eu
Os modelos franceses
Tortura inglesa: o Cromwell, com 13
O sapato Bally, com salto
O salto stiletto, criação que
“Se chegar mais perto, eu
O salto Luís XV, usado na corte
MODA
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par k s h o p p i n g 15
Listado entre os três melhores hotéis do mundo
em design, em 2009, pela Condé Nast Traveller,
uma das mais importantes publicações de turismo
do mundo, o Hotel G é praticamente uma obra de ar-
te em cada detalhe. Localizado na vibrante e char-
mosa Galway, na Irlanda, o spa-hotel tem design de
Philip Treacy, aquele mesmo que cria os chapéus
malucos usados pela stylist inglesa Isabella Blow.
Pois o artista conseguiu criar ambientes que aliam a
sua delirante criatividade ao luxo e ao conforto, ten-
do como referências o glamour hollywoodiano e a
No restaurante, a difícil arte de combinar um verdadeiro carnaval de cores e estilos; abaixo, o spa, o Grand Salon, a fachada e a sala de chá pink
Os saltos através do tempo
O salto Luís XV, usado na corte francesa e largo na base, era sinônimo de elegância. É usado até hoje
Os modelos franceses proporcionavam apoio, mas a frente do sapato, virada para cima, deixava o andar feminino para lá de desajeitado
Tortura inglesa: o Cromwell, com 13 cm de altura, fazia a mulher cambalear e usar bengala. Como não tinha a praticidade necessária para ser usado pelas classes operárias, virou símbolo de privilégio
O sapato Bally, com salto de baquelita salpicada de pedras de imitação, evidencia uma época de muito enfeite e luxo
O salto stiletto, criação que Salvatore Ferragamo (autor deste modelo), Albanese de Roma e Dal Có disputam, é um marco da moda
“Se chegar mais perto, eu salto”, dizia uma personagem de HQ nos anos 70, empoleirada em suas plataformas. A década popularizou o modelo
Design de ouroviagem
atmosfera da exótica costa irlandesa. Uma sala de
chá com predominância de tons pink, um grande sa-
lão que lembra as conchas do mar e a recepção em
preto são a verdadeira prova de que a tradição e as
ousadias contemporâneas podem resultar em am-
bientes inovadores e culturalmente ricos. O restau-
rante, comandado pelo premiado chef Stefan Matz,
é uma explosão de cores, com cadeiras de vários
tons e banquetas de veludo roxo. Isso sem falar nas
suítes: com decoração diferenciada, cada uma delas
reserva surpresas aos visitantes.
destacado na gold list da reconhecida condé nast traveller, o hotel g combina cores fortes, luxo e sensualidade
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NAMÍBIA
16 PAR K S H O P P I N G
NAMÍBIA
Namíbia,
em vastas emoções
Nem vastas emoções
Namem vastas emoções
amíbem vastas emoçõesíbiem vastas emoçõesiaem vastas emoçõesa
Deserto, mar, d
unas, tribos, animais selvagens em paisagens abertas...
Um país que nos mostra um mundo ancestral e intocado
> P O R M A R I E L L A L A Z A R E T T I
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PAR K S H O P P I N G 17
,
Deserto, mar, d
unas, tribos, animais selvagens em paisagens abertas...
Um país que nos mostra um mundo ancestral e intocado
Paisagem vista da subida da duna 45, em
Sossusvlei
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Namíbia é um país com 2 mi-
lhões de pessoas e 1 milhão de
focas. Sim, focas. Na África. E
isso é só o começo das surpre-
sas desta viagem. Espere até
eu chegar ao mahangu. Quer
encarar um? Quem falou em
mahangu foi nosso guia, Siyepo Dias,
um fanfarrão que, ao ser questionado sobre
o que viria a ser o dito-cujo, me encarou por trás dos
óculos quadrados e respondeu com a síntese que lógicas
ululantes exigem: – Mahangu é mahangu. Ora!
Embora tenha sido apresentada ao mahangu apenas
no penúltimo dia de viagem executada em tempo re-
corde por terra, ar e rio, lutei como pude para obter de
Siyepo Dias algo menos lacônico. Mahangu tem olhos? É
verde? Respira, tem raízes? E ele, nascido em uma tribo
na região de Rundu, fronteira com Angola, e capaz
de arranjos semânticos da língua portuguesa que dis-
punham sempre de verbos, às vezes de adjetivos, mas
jamais de preposições, respondia: – Mahangu tem muito.
Lá. Nós pega. Assim. Põe lá.
E com essa enormidade de informações me despedi
de Siyepo em terra (para reencontrá-lo no fim da jor-
nada) e embarquei no avião bimotor que cuidaria de
nos propiciar uma viagem inesquecível de 2.000 qui-
lômetros pelos recantos mais surpreendentes daque-
le país e de nosso planeta. De modo que não custará
muito a você, leitor, enfrentar algumas linhas para
descobrir o que significa efetivamente “encarar um
mahangu”. Antes, vamos por partes.
Até chegar a Windhoek, a capital da Namíbia, eu mal
sabia para onde ia de verdade. Minha bagagem tinha de
namíbia
18 par k s h o p p i n g
No alto, mulher ecriança himbas. Ao la-
do, a paisagem impres-sionante de Deadvalley
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par k s h o p p i n g 19
tudo, inclusive um pavor ancestral de carrapato-estrela
e malária. Assim, na linha do vexame de Lula, que na
mesma Windhoek afirmou que “ali nem parecia África”,
eu, com o cuidado de não dizer isso num microfone, me
surpreendi com ruas limpíssimas, pouquíssimos insetos,
banheiros impecáveis e a informação segura de que toda
a água da Namíbia é tratada. O.k., estamos falando de um
país composto de 70% de deserto – o maior, mais impres-
sionante e mais seco do planeta – e 2 milhões de habitan-
tes, mas, sem dúvida, trata-se de uma joia da África.
O maior trunfo da Namíbia cabe ao fato de a natureza
ali não ter mudado muito desde a entrada na Idade do
Fogo, quando bambis saltitavam, negras nuas acendiam
gravetos e besouros se enterravam na areia em busca
de clima ameno. Boa parte de quase tudo está intacta.
Ou quase. A capital tem 600 mil habitantes que prati-
camente se conhecem pelos apelidos de infância. E olha
que nome difícil não falta – a colonização foi alemã, o
idioma oficial é o inglês, o popular é o africânder e cada
tribo mantém sua língua oriunda da idade da pedra.
Até 1990 a África do Sul dominava o país, tendo esten-
dido para lá o pavoroso regime apartheid. Hoje, o gover-
no é negro e democrático. As paisagens da Namíbia são
fascinantes e fazem você crer, ao longo de um dia de voos
e caminhadas, que alguém colocou algum tipo de ácido
No alto,rinoceronte atravessa a pista, mãe
zebra e filhote passeiam na
savana. Acima à esquerda, as
tendas doKulala Lodge.
No centro, o acampamento
Kundum; e acima o
rancho de refeições
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20 par k s h o p p i n g
No alto, fotoaérea do Deserto da Namíbia. Acima, anamibenseCindel e os três idiomas para a palavra loja. Ao lado, a planta Welwistchia; e as mulheres da tribo herero
no seu café da manhã. Afora isso, as
inúmeras tribos – os bushmen, os he-
reros com chapéu de peixe-martelo,
os himbas, cujas mulheres andam
nuas e se pintam de tinta vermelha
com muitos adornos – ainda vivem
em ocas. Embora sejam obrigados
a enviar crianças para as escolas
(quando há, no meio do nada), a vida
da maioria segue sob as próprias re-
gras de seu povo. Elas convivem com
os animais, que convivem com os hu-
manos, que lutam igualmente para
sobreviver na savana e no deserto.
As distâncias na Namíbia são
enormes e algumas só podem ser al-
cançadas de avião. Um fly safári pos-
sibilita conhecer tribos afastadas de
tudo e paisagens impossíveis de ser
vistas em sua plenitude se não do
alto. O ideal, no entanto, é fazer algo
misto – parte em terra, parte pelo ar.
Ver um rinoceronte atravessar a pis-
ta a sua frente ou sentir a lufada de uma disparada de zebras é algo que cala
no fundo de nosso código genético de Lucy.
Por isso, do aeroporto de Windhoek seguimos de carro por três horas para o
sul, até a região de Kalahari. É uma área de elefantes e onde vive a maior parte
dos 35 mil indivíduos da tribo san ou bushman – aquele povo retratado no
filme Os Deuses Devem Estar Loucos, que ainda vivem da caça e pesca . Nosso obje-
tivo era chegar a Sossusvlei – o cartão-postal da Namíbia –, e em seguida tomar
os aviões para partir para as vastas paisagens.
Na estrada, antílopes, impalas e girafas nos encaravam com curiosidade. Embo-
ra o costume local por gerações tenha sido comer animais que saltavam na frigidei-
ra sem que os nativos se esforçassem demais (em números gerais, há mais animais
que gente) , a Namíbia tem um comprometimento de preservação ambiental pre-
visto em sua constituição. Os animais não têm medo dos homens. Hoje os bichos
que eram parte da cadeia alimentar são designados genericamente de meat game
(carne de caça) e criados para abate. Toda vez que vinha um prato de meat game,
tentávamos descobrir o que estávamos comendo, porque nem eles sabem ao certo.
Na segunda noite, chegamos à região de Khomas, um tapetão árido de cas-
calho marrom, com vales sombreados ao fundo. Dormimos no Kulala Lodge,
muito charmoso e confortável, com quartos de lona, mas banheiros de cimento
e água encanada. E ali, às portas do Deserto da Namíbia, começou o show de
surpresas, luzes e sombras. Com 50.000 quilômetros quadrados, a faixa de
deserto estende-se por 1.600 quilômetros ao longo do Oceano Atlântico, até
o sul de Angola. A porta da entrada do deserto é um assentamento chamado
namíbia
016-23_paragens_namibia.iokndd.indd 20 4/7/09 7:13:53 PM
par k s h o p p i n g 21
Sossusvlei (pronuncia-se sóssusf),
onde estão as mais altas dunas do
mundo, com até 325 metros de altu-
ra). As areias oxidadas têm tom ala-
ranjado. Para vê-las como convém,
levantamos muito cedo. A luz ma-
tinal incidindo nas sinuosas dunas
produz cores e movimentos. Com o
silêncio permanente do lugar, a sen-
sação é de se estar conhecendo um
mundo recém-feito. Adiante da duna
45 – as dunas têm números, sendo a
número 7 a mais alta do planeta –, há
o Deadvalley, um lago petrificado há
centenas de anos e do qual árvores
mortas levantam como mãos retorci-
das. Muito impressionante.
Depois desse programa, seguimos
para um campo aberto, em que An-
dre e Jan, os pilotos, nos receberam.
Andre Schoeman, cujos ascendentes
alemães aportaram por lá em cerca
de 1700, mantém com três irmãos o
negócio de safári aéreo aberto pelo pai na década de 70 – o Skeleton Coast Safa-
ris. São quatro aviões, quatro acampamentos, apoios de jipes para passeios nas
dunas e montanhas – e uma simpatia, disposição e empenho pessoal irrepará-
veis. Jan Friede, dono do Profile Safaris, que faz roteiros sob medida em toda a
África, se apresentou também como fotógrafo. Seu inglês perfeito (segundo ele,
aprendido nas escolas de Zimbabwe, seja lá o que isso signifique) mantinha-o
firme em qualquer combate – fossem meus gritos no banco de trás do avião
depois de um semilooping ou porque eu devia ter fotografado o casco do navio
afundado em vez de olhar as milhares de focas em Cape Cross.
Na verdade, eram coisas demais para administrar no primeiro voo sobre o Ske-
leton Coast Park, a costa selvagem na faixa do mar, que guarda tubarões, focas,
navios afundados, deserto, dunas, portos e outros animais. Eu me esforçava para
manter meu labirinto focado e não chorar de emoção com aquela paisagem toda.
Ao longo dos três dias de voos, o país ganhou sua dimensão real – ou irreal!
O céu amplificado levantando-se por todos os lados, o sol solidificando cores
no deserto de areias alaranjadas, vales sombreados por nuvens estáticas, antí-
lopes correndo sob nós num planeta bege e fofo; as negras e escarpadas forma-
ções Ugab, montanhas impressionantes de 700 milhões de anos; as margens
voluptuosas dos rios Huab e Kunene e braços de mar salpicados de flamingos.
Os voos incluíam várias paradas para piqueniques e lanchinhos no meio do
nada. Do avião, às vezes avistávamos algum movimento humano lá embaixo,
um porto e um punhado de casinhas germânicas coloridas – era a cidade de
Swakopmund, onde 6% da população loira de olhos azuis passam o verão.
Acima, muita emoção e areia
nas descidas abissais das
dunas deTerrace Bay
f o t o c a m i l a a n a u a t e
016-23_paragens_namibia.iokndd.indd 21 4/7/09 7:14:02 PM
.
22 par k s h o p p i n g
De modo geral, porém, éramos nós e a brisa. No teto do jipão descemos cra-
teras profundas e sonoras de dunas de areia em Terrace Bay e conhecemos
uma das formas vegetais mais antigas do globo, a Welwitschia. Visitamos
uma tribo himba, onde as mulheres são lindas e passam no corpo tinta ver-
melha feita à base de uma semente e gordura animal. Fomos até a fronteira de
Angola descendo uma ribanceira de 40 graus e vimos jacarés nos baixios do
Rio Kunene cruzando de lancha a correnteza voluntariosa.
E tivemos, ainda, a vivência nos acampamentos, o que merece uma descri-
ção à parte. Ficamos no Kuidas Camp, no Purros Camp e no Camp Kunene
River. Foi um contato absoluto com a natureza e com nossa própria ances-
tralidade (entenda como quiser). Na Namíbia há lodges cinco-estrelas, há
lodges com serviço de hotel e quartos de lona, e há os “camps”, como os dos
irmãos Schoeman, onde ficamos. Para mim, que não acampo desde o Carna-
val de 1983, foi inicialmente um choque – designação que utilizo para qual-
quer lugar sem banheiro azulejado. No entanto, as coisas ali eram tão bem
pensadas que não geravam sofrimento, mas prazer, estimulando nosso lado
bushman. Eram cabanas de lona rodeadas por uma cerca de bambu, que
garantia privacidade. O chuveiro era um boxe externo, também de gravetos
compridos. Do alto pendia um saco de lona cheio de água colocada de ante-
mão, com uma rosca furada na ponta servindo de ducha. Você podia se secar
ao ar live, com vento por todos os lados diante da vista extraordinária.
O interior da cabana era arrumado com régua e compasso. Duas camas lade-
avam uma mesinha que mantinha uma lanterna de bateria, um repelente, um
espelho, caixinha de lenços, uma gar-
rafa de água, um rolo de papel. O vaso
sanitário clássico, com encanamento,
ficava lá fora (para minha alegria) em
cabanas de bambu – mas sem porta
( barrabás!) – , apenas com uma pare-
de em “L” que escondia o cubículo do
vaso. Uma cordinha com uma bandei-
rinha pendurada na porta indicava a
situação: se estivesse estendida, tinha
gente; se estivesse solta, livre.
As refeições eram feitas em um
rancho. De dia, o almoço era lanche
com salada, frios defumados de meat
game, pastramis e queijos. À noite,
após um banho redentor, sentávamos
em volta do fogo ou diante de um rio,
sob a brisa morna e um mar de estre-
las, enquanto as cozinheiras serviam
uma versão diferente de ensopado
regado a bons vinhos sul-africanos.
Quando nos despedimos de Andre,
de sua filha Cindel, que nos acompa-
No alto,um prato de mahangu com larvas mopane.Acima, acidade deveraneio com casinhas germânicas. Ao lado, oentardecer no Ogawa Lodge
namíbia
Nos “camps”, o contato total com a natureza nos remete a nossa porção bushman
016-23_paragens_namibia.iokndd.indd 22 4/7/09 7:14:23 PM
.
O quê, onde, como, quanto...O QUE VOCÊ PRECISA SABER• A moeda na Namíbia é o dólar namibiano. O dólar sul-africano ou rand também vale para toda a África. 1 dólar americano = 10 dólares namibianos• Não é necessário tirar visto, mas é preciso tomar a vacina contra malária e carregar o Certifi cado Internacional, que pode ser obtido no Ambulatório dos Viajantes, no Hospital das Clínicas, em São Paulo, e nos aeroportos internacionais. • Em todos os hotéis e camps há repelentes, mas na dúvida leve um Extreme Exposis 10 Horas. À venda nas lojas Alergoshop – www.alergoshop.com.br. Afasta também o carrapato-estrela.• Na primavera e no verão (de setembro a março), as temperaturas chegam a 40 graus e chove (pouco). Para quem quer ver cores nas paisagens é o momento adequado (há animais também, mas espalhados). No inverno, entre abril e julho, quando a seca concentra os pontos de água, é mais fácil ver animais. No entanto, o sol não afasta o frio e à noite as temperaturas caem bastante. Em agosto venta muito.
> Como chegarA SAA – South African Airways tem voos diários para Johannesburgo/Windhoek. A partir de US$ 999,00 + taxas por pessoa, ida e volta p/ baixa temporada (28 fev a 17 jun e 2 ago a 2 dez). Na alta temporada (18 jun a 1 ago e 3 dez a 27 fev), a partir de US$ 1.050,00 + taxas por pessoa. www.fl ysaa.com. Tel.: (55 -11)3065-5115
Onde fi carEm Johannesburgo, o Hotel Michelangelo é uma boa: fi ca dentro de um shopping Center, com saída para a praça Mandela, com vários bares e restaurantes animados à noite. US$ 170,00 pessoa/dia sem café da manhã.
Na Namíbia, as grandes redes tipo Wilderness Safaris (www.wilderness-safaris.com) ou o Leading Lodges of Africa (www.leadinglodges.com) oferecem estada mais excur-sões, em lodges e camps em vários pontos do país> Epacha Game Lodge & Spa – quartos enormes e luxuosíssimos, próximo ao Etosha Park, comida média. www.epacha.com Tel.: +264 (0) 697047. US$ 193,00 pessoa/dia.Refeições incluídas.> Ongava Lodge – também próximo ao Etosha Park, elegante, sofi sticado e confortável, comida boa. O restaurante fi ca sobre palafi tas sobre a savana, onde à noite os animais vêm beber água. www.wilderness-safaris.com . US$ 253,00 pessoa/dia, refeições incluídas> Le Mirage – Próximo a Sossusvley, exótico, boa comida, oferece balonismo e triciclos para o deserto. [email protected] Tel.: +264 (0) 63683020> Kulala Desert Lodge - Também na área de Sossusvley, com Land Rover e guia à disposição, é rústico e ao mesmo tempo muito confortável. Boa comida. www.kulalalodge.com. US$395,00 pessoa/dia com refeições, passeios e drinks.
Safári aéreo> Skeleton Coast Safaris – Dos irmãos Schoeman, oferece quatro pacotes diferentes incluindo toda alimentação, passeios de Land Rover e estada em seus camps. Uma aventura que não tem preço, mas que custa em torno de US$ 5 mil por pessoa, variando conforme o número de integrantes e dos pacotes. www.skeletoncoastsafaris.com Tel.: +264-61-224248 > Profi le Safaris – Jan é o guia que conduz o turista no espírito Indiana Jones. Preços em média de US$ 5 mil por pessoa. Trajetos por toda África, de avião ou carro, sob medida. www.profl esafaris.com Tel.: Tel.:+ 264-61-222357
nhou, e de Yan, seguimos para dois
lodges luxuosos à beira do Etosha
Park, um dos maiores santuários de
animais do planeta. E foi lá que vimos
bichos em seu habitat, compramos
artesanatos, reencontramos nos-
so querido Siyepo Dias e, enfi m,
fomos apresentados ao mahan-
gu, a comida de subsistência da
Namíbia. Trata-se de um cereal
com o qual se faz farinha e, com
ela, uma espécie de angu. Seu acom-
panhamento pode ser um guisado de
galinha ou de espinafre, mas o mais
comum é... lagartas fritas (!) chama-
das de mopane. Foi com uma porção
generosa delas, apanhadas nas folha-
gens baldias, que a chef Erika nos pre-
parou um mahangu. Nos incentivou a
comê-lo fazendo bolinhos do angu,
com uma lagarta gorducha de cober-
tura. Foi quando achei que o contato
com minha ancestralidade já tinha
ido longe demais. Preferi deixar
essa experiência para uma segun-
da visita à Namíbia. Disse adeus a
Erika e Dias e fui fotografar elefan-
tes a caminho do aeroporto, com a
certeza de que havia sido apresenta-
da ao planeta na semana de sua glo-
riosa inauguração.
Onde fi carEm Johannesburgo, o Hotel Michelangelo é uma boa: fi ca dentro de um shopping Center, com saída para a praça Mandela, com vários bares e restaurantes animados à
karas
omusati
omaheke
karas
hardap
Windhoek
Duineveld
MarientalSandwich
Harbor
Walvis Bay
Swakopmund
Terrace Bay
PurrosCampsite
Tribo Himba
Outjo
Otjiwarongo
MoltahöheSossusvlei
Windhoek
Duineveld
Mariental
MoltahöheSossusvlei
omusati
Windhoek
Sandwich Harbor
Walvis Bay
Swakopmund
Terrace Bay
PurrosCampsite
Tribo Himba
Outjo
Otjiwarongo
SossusvleiSossusvleiSossusvlei
omusatiTribo HimbaTribo Himba
Terrace BayTerrace BayTerrace Bay
PurrosCampsite
As focas emCape Cross
ANGOLA
PAR K S H O P P I N G 23
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24 par k s h o p p i n g
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34 par k s h o p p i n g
GLORIA KALIL
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par k s h o p p i n g 35f o t o : a d e l a i d e i v a n o v a / d i v u l g a ç ã o
onversar com Gloria Kalil é agradabilís-
simo. Escrever sobre Gloria Kalil é tarefa
hercúlea, ingrata – a “Chic entre as chiques”
dispensa apresentações, é senhora de sim-
plicidade tocante, natural, o que confirma ser
a elegância um legado de família, uma bagagem de valores trans-
mitidos em casa, um precioso (e agradável) fardo que se carrega
para sempre, sem data de vencimento, atributos que um olhar mais
atento facilmente percebe e um simples bate-papo valida. Uma con-
versa que revela a singularidade de sua trajetória desde os 13 anos,
quando leu um livro que mudaria a sua vida: Memórias de uma Moça
Bem-Comportada, uma das autobiografias de Simone de Beauvoir, a
existencialista que marcou a história da emancipação da mulher
na Paris do século passado. E também a sua
capacidade de se indignar, quando revela que
quase tudo a tira do sério.
Filha de pais elegantes e formada em socio-
logia e política, Gloria entrou em contato com o
mundo da moda nos idos de 1970, ao receber e aceitar convite para formar o De-
partamento de Moda da Editora Abril. À época, a Abril atendia aos pedidos de
produção de moda de outras revistas e a Gloria coube a (importante) tarefa de
orquestrar as produções em seu primeiro emprego, vale dizer. Íntima da moda,
quis saber tudo sobre tecidos – foi atrás de trabalho na Scala D’Or, tecelagem e
estamparia de seu primeiro marido, José (Zé) Kalil. Nos anos 80, no Brasil não
se importava nada, e os Kalil montaram em território nacional uma fábrica da
Fiorucci, a convite da matriz italiana, of course, a marca “coqueluche’’ dos mo-
dernos de então. Eram, Gloria e Zé, a Fiorucci no Brasil com 13 lojas próprias,
17 franquias e 120 pontos de venda, um feito e tanto que, somado a outro – o
> p o r m a r i z a d e m a c e d o - s o a r e s
upgrade do jeans que deixou de ser
roupa para fim de semana e foi parar
em badalos outros, mais sofisticados
–, estabelece um marco, uma mudan-
ça de estilo marcante, talvez a mais
significativa até hoje. Em 1993, com
a abertura das importações no país,
a Fiorucci brasileira deu adeus ao
mercado tupiniquim, e Gloria foi em-
prestar sua vivência e conhecimento
às agências de publicidade, empresas
e indústrias. O Senac foi o primeiro
a chamá-la para prestar consultoria
aos cursos oferecidos pela institui-
ção. Profissional cuidadosa, dedica-
da, preparou para o Senac, em vídeo,
um projeto de estilo que se transfor-
mou em livro ao ser apresentado.
Era 1997 e surgia o primeiro Chic, um
manual de estilo com foco na roupa,
dirigido às mulheres. Pouco tempo
depois, 1998, chegava às livrarias o
segundo Chic, como o primeiro, um
manual de estilo com o mesmo foco,
a roupa, só que a serviço dos homens.
Novidadeira, em 2000, Gloria Kalil
foi parar na internet, com o site Chic
Gloria Kalil, a mais famosa consultora de etiqueta e moda do país, fala de
delicadeza, compras e civilidade
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36 par k s h o p p i n g
Faço um esforço altamente civilizado para me manter calma
à Disposição de Todos, para consultorias e abastecimento
diário de informações sobre comportamento, moda e es-
tilo. Em 2003, o mercado editorial recebia o Chic(érrimo),
um importante e esclarecedor “manual de moda e etiqueta
pensado para o novo século”, em que a escritora analisa
as (inevitáveis) mudanças de comportamento geradas pe-
los tempos modernos, prova que é possível ser chique em
tempos modernos e reforça, com muita categoria e discri-
ção, como é de seu estilo, o conceito de que sem a boa edu-
cação, sem a civilidade transmitida pelos pais, em casa, é
difícil ser notado como pessoa de atitudes elegantes. Após
a publicação de Chic(érrimo), a autora estreou um progra-
ma de rádio (Eldorado), um quadro de moda e outro de
etiqueta urbana em programas de televisão (Mais Você e
Fantástico, respectivamente), além de palestrar pelo Brasil
afora, incessantemente. Em 2007, em meio a palestras e
apresentações, escreveu seu quarto livro de moda, com-
portamento e etiqueta contemporânea, o Alô, Chics!, suces-
so absoluto de vendas, como os anteriores. Injusto seria
não comentar que, de tão importante, o Chic(érrimo), por
exigência da autora e merecimento dos leitores, ganhou
reedição atualizada e voltou às livrarias de cara nova e
conteúdo repleto de dicas e informações importantes,
como se espera de uma obra assinada por Gloria Kalil. By
the way, é impossível não “registrar” o que escreve e diz a
“Chic das chiques” – recentemente, ela esteve palestran-
do em Brasília, durante o Claro ParkFashion. Discorreu
sobre o tema Chic É Ter Estilo. Com firme suavidade, lin-
guajar eficiente e simples, deixou claro que “moda e eti-
queta são ligadas à civilidade”, explicou que “as etique-
tas são uma solução para os problemas que a sociedade
cria”, se fez entender quando disse que “moda é assunto
ligado a comportamento e, por isso, interessante”, e não
deixou dúvidas nem causou espécie ao divulgar que “a
travessa de batatas fritas é o maior teste de civilidade
que existe”. No Chic(érrimo), tais conceitos são explica-
dos por Gloria Kalil com a mesma eficiência e simplici-
dade usadas nas palestras. Daí o sucesso da publicação.
Daí a merecida reedição.
Três momentos : elegância cleanem 1969, cores
contrastantes em 1970 e em ação
numa festa em 1990
GLORIA KALIL
l u r o d r i g u e s ( p b ) e z é a n t o n i o . d e p r e t o ( c o r e s )
034-37_persona gloria-ok.indd 36 4/7/09 5:39:53 PM
PAR K S H O P P I N G 37
Você diz que uma travessa de batatas fritas é o maior teste de civilidade que existe. Qual foi a maior travessa de fritas que en-frentou na vida?São várias. Recentemente, cedi en-
tradas de um concerto a que queria
muito assistir para uma amiga de
fora, porque ela era mais fã do artis-
ta do que eu. É uma delicadeza, um
sacrifício em nome da civilidade e de
um belo convívio com os outros.
Desde Freud, com o Mal-Estar na Cultura, sabemos que a civilidade implica frustrações e sublima-ções que colocam as pessoas no impasse entre realizar um desejo e desagradar ao outro...De fato, a civilidade exige que a
gente deixe de fazer, comer, entrar
em primeiro lugar num espaço... É
um pouco como obedecer às leis de
trânsito. Muitas vezes, seria mais
fácil entrar à direita, na contramão,
e chegar logo em casa, mas é preciso
dar a volta no quarteirão pelo bom
funcionamento da comunidade.
Qual é o livro da sua vida? E a sua música predileta?Não tem um livro apenas, mas a minha
primeira lembrança é Memórias de uma
Moça Bem-Comportada (Editora Nova
Fronteira), de Simone de Beauvoir, que
li aos 13 anos. Percebi que podia tomar
conta da minha vida, foi o primeiro li-
vro realmente marcante que li, me deu
um rumo, passei a ser outra pessoa.
Quanto à música, ouço de tudo, de clás-
sicos a vários outros ritmos. O único
gênero que eu não consigo compreen-
der é o funk, o resto vai tudo.
Qual é o maior pecado que uma mulher pode cometer ao se vestir para uma festa?Ir com a roupa errada: se é black tie,
usar esporte, ou vice-versa. Ignorar
o dress code é um erro, o maior pe-
cado. Mas é diferente, por exemplo,
de transgredir, quando a pessoa
sabe qual é o traje, mas usa outro
estilo de propósito.
Qual é a cor e predominante em seu guarda-roupa?De maneira geral, sem especifi car a
estação, gosto muito de preto e de
listras.
O que admira nos homens?
Admiro homens inteligentes, cultos
e educados, me ligo muito mais nisso
do que na aparência.
A sua forma delicada de expor ideias e conceitos é reconhecida. O que a tira do sério?Quase tudo! Faço um esforço alta-
mente civilizado para me manter
calma. Faz parte da civilidade agir
com controle, é uma tremenda falta
de educação perder a cabeça.
Qual foi a maior gafe que já co-meteu?É difícil cometer uma gafe monu-
mental, tipo pisar no pé da rainha
da Inglaterra. O pior são as peque-
nas gafes que cometemos no coti-
diano, lapsos que fazemos frequen-
temente, sem querer. Detalhes como
mandar um e-mail ou carta com o
nome errado da pessoa ou mesmo
passar a noite chamando alguém
por outro nome.
Qual é sua grife predileta? O que faz com que compre uma peça de roupa ou acessório?São várias. No começo das estações,
sempre tenho vontade de refrescar
o guarda-roupa com novas peças.
Como trabalho com moda, é sempre
automático ter algo para renovar.
O que já comprou para a próxima estação?Um paletó curto Huis Clos e uma
camiseta cinza. Em breve, vou dar
um rolê nas lojas para ver o que vou
pôr para misturar com as minhas
coisas antigas.
Chanel dizia que disfarçar-se é encantador; parecer disfarçada é triste. O que acha disso?
Concordo plenamente. Sou pela spre-
zzatura (ideal do Renascimento que pre-
gava que o homem deveria dominar várias
artes e ciências sem esforço). É você fazer o
esforço sem parecer que faz. O símbo-
lo máximo é a bailarina, porque não se
percebem o sofrimento, a dor, o tombo,
as horas de treino e a força física. Tudo
parece natural e fácil. Com a moda é a
mesma coisa: usar algo que parece fa-
zer parte da pessoa é a melhor forma
de ser elegante.
Quem é seu ícone de elegância?São várias pessoas. É uma questão de
informação, de olho, de observação.
Qual é seu ponto forte?Conhecer meus limites: físicos, orça-
mentários e conhecer bem as comu-
nidades e os lugares onde circulo.
Qual é sua fórmula para fugir de momentos constrangedores?E quem escapa? O humor ajuda, mas
tem horas em que não cabe. Ajuda
em grande parte dos casos, mas é im-
possível fugir de tudo.
ISTO ÉGLORIA
KALIL
ISTO ÉGLORIAGLORIA GLORIAGLORIA
KALILKALIL KALILKALIL
O que já comprou para a próxima
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C O M P R A S
Amanditas Lojas
Americanas
Toalha de banho Brisa
Lojas Americanas
Câmera digital Cyber
Shot Rosa Sony Style
Chapéu de palha Arte
Design
Cesta de pão Spicy
Cesta de palha
L’Occitane
Flores artificiais Imaginarium
Lenços florais Samvara
Caixa de taças para
espumante Spicy
Garrafas de vidro azul e rosa Spicy
Caixa para vinho Papel Craft
Sombrinha Arte Design
Anel Celebration Antonio Bernardo
Caixa de bombons Sonho de Valsa Lojas Americanas
Cangas de algodão floridas azul e rosaBlue Man
Xícara de chá, pires e prato raso Giverny Trousseau
Sandálias Havaianas azul e
verde Lojas Americanas
Taças decoradas
para espumante
Spicy
Jogo americano
matelassado Giverny
TrousseauXícara de café, pires e prato para
sobremesa Giverny Trousseau
Toalha de mesa Blanc redonda
TrousseauEspumante Chandon Restaurante Dom Francisco
A vida é um piquenique
Como transformar um domingo no parque em exercício de estilo. Passeie à vontade
38 PAR K S H O P P I N G
R O M Â N T I C O
A vida é umpiquenique
A vida é umpiquenique
A vida é um Como transformar um domingo no parque em exercício de estilo. Passeie à vontadeComo transformar um domingo no parque em exercício de estilo. Passeie à vontadeComo transformar um domingo no parque
P R O D U Ç Ã O A N A B E L L E M O T A | F O T O S W E L I S O N C A L A N D R I A
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Caixa para vinho Indian azul e roxa Papel Craft
Honey & Lemon Foaming Jelly – Espuma gelatinosa L’Occitane
Pulseiras indianas Samvara
Incensos variados
L’Occitane
Incensos variados
L’Occitane
Caixa de bombons
Ferrero Rocher
Lojas Americanas
Chapéu de crochê Blue Man
Sapatilhas indianas Arte Design
Lenço indiano rosa Samvara
Lenço indiano roxo Samvara
Bolsa de palha com fita Lojas Americanas
Óculos femininos Be Hold
Buda Imaginarium
Capa de almofada de seda Malacca amarela Trousseau
almofada de almofada de
Cesta com Coleção nº 09
Tânia Bulhões Perfumes
Toalha de rosto oriental MMartan
SombrinhaLe Postiche
Conjunto de três porta-joias indianos Arte Design
Canga lilás Blue Man
Lenço indianolaranjaSamvara
Sandálias Havaianas High Light Lojas Americanas
Lenço indianoLenço indianoLenço indiano
Manta de seda
Malacca amarela
Trousseau
Colar turquesa Samvara
Castiçal Flor de Lótus Imaginarium
L’Occitane L’Occitane
Chaleirade ferro
Chanoyu azul Spicy
Guardanapoe porta-
guardanapo indiano Paola
Da Vinci
Jogo americano
indiano Paola Da
Vinci
Flores artificiais Imaginarium
Caixa para
Caixa para
Caixa para vinho Indian vinho Indian azul e roxa azul e roxa Papel CraftPapel Craft
Buda cofre Imaginarium
PAR K S H O P P I N G 39
O R I E N T A L • Z E N
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40 PAR K S H O P P I N G
Baldes com blocos de
montar Lojas Americanas
Jogo Vira e Mexe Madagascar
Lojas Americanas
Bolas para vôlei e
futebol Adidas
Bloqueador Solar
L’Occitane
Boinaazulclaro
Lacoste
Bolsarosa para
criança Lacoste e
prendedores rosa para
cabelo Lojas Americanas
Cesta de palha grande L’Occitane
Ruban D’Orange Marmalade Body Scrub L’Occitane
Flores artificiais Imaginarium
Copos de resina
coloridos Spicy
Toalha Lounge branca listrada de vermelho TrousseauÓculos
infantil roxo Chilli Beans
Quebra-cabeça Pucca Lojas Americanas
Jarra de acrílico
verde Lojas Americanas
Toalha de praia vermelha e laranja MMartan
Óculos infantil azul-claro Chilli Beans
Óculos feminino amarelo Chilli Beans
Toalha de mesa florida Karsten Lojas Americanas
Conjunto de xícaras Spicy
Tigela branca listrada de vermelho Spicy
Boné azul-claro
Lacoste
Óculos feminino
verde e rosa Be Hold
Cestinha de palha Lojas Americanas
Cestinha de palha Lojas Americanas
Óculos esportivo
masculino Be Hold
Óculos feminino
preto Chilli Beans Minimesa
de totó Papel Craft
Boné azul infantil Lacoste
Sandálias Havaianas Top laranja e rosa Lojas Americanas
Cintos infantis rosa e vermelho
LacosteBloqueador solar Nivea Sun Lojas Americanas
Jarra para café alaranjada Spicy
Garrafa térmica
vermelha Lojas
Americanas
C O M P R A S
F A M Í L I A
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PAR K S H O P P I N G 41
M O D E R N O
Copos de acrílico
verde Spicy
Bloqueador solar Nivea Sun Spray
Lojas Americanas
Caneco Club da Cerveja
ImaginariumBaldinhos coloridos Papel Craft
Cerveja Heineken Pizza Tonka
Bolsa Míni retrô
Reebok Le Postiche
Bombay Pimentas
Spicy
Jarra de acrílico Joy Spicy
Champanheira transparente Spicy
Boné bordô com brasão masculino Lacoste
Óculos esportivo
preto Chilli
Beans
Boné azul-marinho masculino Lacoste
Boina branca masculina Lacoste
Bola de futebol Adidas
Kit de mesa com toalha e guardanapos MMartan
Bolsa de palha L’Occitane
Garrafa de água Sport fumê Adidas
Óculos esportivo cinza Be Hold
Saca-rolhas vermelho Rabbit Spicy
Toalhas de banho Royal Noble Santista (preta, amarela e azul) Lojas Americanas
Óculos para
natação Adidas
MP4 vermelho
Sony Style
Raquetes Unis e
bolinha de tênis azul Blue Man
Sandálias Havaianas Top Lojas
Americanas
Rádio de acrílico
vermelho Papel Craft
Lenço palestino
Arte Design
Jogo americano de plástico trançado Lojas Americanas
Sanduíche com fritas
Restaurante Dom
Francisco
Canga estampada Blue Man
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42 par k s h o p p i n g
humorPESSOALEintrAnSfErívEL
Anarquistas do planaltoGrupo G7 contabiliza 500 mil espectadores com escracho das bizarrices do cotidiano brasileiro em linguagem que desafia a caretice
>A n A PA u l A K u n t z
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par k s h o p p i n g 43f o t o s : r i c a r d o d ' a n g e l o
elipe conhecia Rodolfo, que conheceu Frederico, que conhe-
ceria Benetti. Os dois primeiros são amigos de infância, os
do meio se conheceram durante o ensino médio e o último
entrou para o time porque viu talento nos demais. Ele, a
propósito, é o único graduado em artes cênicas – os outros
são formados, respectivamente, em jornalismo, Direito e
ciência política. Reunidos, esses quatro brasilienses for-
mam o G7, grupo teatral de comédia que vem expandindo
seu poder de fazer rir para além do Planalto Central, cujo nome não se ex-
plica em lógica alguma. A trupe, que estreou em 2001 no Espaço Cultural
Anatel, em Brasília, com a peça Baseado em Fatos Reais, passou temporada
de um ano no Rio de Janeiro com Como Passar em Concurso Público e desde o
início deste ano está em cartaz em São Paulo, no Teatro Gazeta, com o mes-
mo espetáculo. A comédia mostra a via-crúcis do personagem Zé Brasil na
busca por uma vaga no funcionalismo público.
Sem muita experiência no ramo teatral, o quarteto, movido pelo impulso
passional e uma notável capacidade burlesca, teve um árduo início de carrei-
ra: a produção era caseira, os figurinos eram resgatados dos próprios guarda-
roupas – ou dos armários das irmãs, o que rendia alguns atritos familiares
– e os ensaios eram de fundo de quintal. “Foram cinco anos de ralação em
Brasília até conseguirmos decolar”, diz Felipe Gracindo. “A capital não é um
lugar fácil para se lançar como ator, pelo número reduzido de teatros e pelos
hábitos do brasiliense, que ainda prefere ir ao cinema. Mas há uma popula-
ção bem instruída, que deseja consumir cultura e, por isso, logo que emplaca-
mos uma boa produção fomos recompensados com plateias lotadas.”
042-45_pessoal_G7.ok.indd 43 4/7/09 4:04:13 PM
Ao satirizar o nível de absurdo, mostramos ao espectador também a nossa indignação
PESSOALEintrAnSfErívELhumor
44 par k s h o p p i n g
Escolhida pelo grupo para
mostrar a que vieram em palcos fora de Brasília, a
peça Como Passar em Concurso
Público satirizaa saga dos
concurseiros e a cobrança de pai,
mãe e tia, que apostam no
sucesso de Zé Brasil como funcionário
público
Os meninos também tiveram a felicidade de participar de um momento de
transformação cultural da cidade. “Brasília está se convertendo em um polo
das artes cênicas. Foi-se a época do rock, agora é a do teatro”, completa Benetti
Mendes. Um dos marcos desta nova era é a Cia. de Comédia Os Melhores do
Mundo. Antecessora do G7 no gênero, a companhia, criada em 1997, ficou co-
nhecida pela especialidade em satirizar os fatos do cotidiano e as manchetes
do noticiário. A comparação, inevitável, não aborrece os quatro do G7, que
reconhecem o outro grupo como um exemplo e uma motivação.
Mas o estilo único e debochado, quase anárquico, faz do G7 um grupo
autêntico. O fato de cada um vir de uma área acadêmica é um ingrediente
importante de sua fórmula. Com bagagens intelectuais diversificadas, fica
mais fácil explorar assuntos diferentes. Na mão deles, tudo vira piada, seja
a notícia de um assalto, seja o consumo infantil de drogas, seja a influência
da televisão na sociedade ou a agonia de prestar uma prova de concurso
público. E até mesmo uma reflexão filosófica sobre o tempo, numa peça com
o título O Servo Nu e a Desconstrução do Tempo Psicológico, improvável para
uma comédia. Essa abrangência rendeu ao G7 a montagem de mais de 500
esquetes – umas que nem foram
encenadas e outras que receberam
prêmios. Um dos mais importantes,
aliás, foi o primeiro lugar do projeto
Criação Teatral Volkswagen, dispu-
tado entre 488 grupos, conquistado
em 2004 com a peça “Otelo para to-
dos os brasileiros”.
Além da grande concorrência,
participar da final deu ao G7 a pri-
meira oportunidade de se apresen-
tar no emblemático e quase centená-
rio Teatro Municipal de São Paulo.
“Essa molecada do G7 de Brasília
é sensacional. Os caras tinham de
fazer uma cena de 15 minutos a par-
tir de um texto chato demais. Achei
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par k s h o p p i n g 45
No alto à esquerda,
Benetti, de amarelo, seguido
por Felipe, Frederico e Rodolfo: os
quatro do G7 prontos para
entrar em cena . Acima, as perucas que compõem os
personagens. Ao lado, um dos
quadros que mais arrancam
gargalhadas da plateia, com o
cantor brega, o pastor charlatão
e a hilária tradudora Glenda
1. Estude2. Comece desde cedo3. Na dúvida, marque a alternativa correta4. Concentre toda sua energia sexual nos estudos5. Pratique exercícios físicos6. Aprenda a conviver com a pressão familiar7. Seja brasileiro e não desista nunca!8. Amarre a boca de um sapo em uma encruzilhada e antes de dormir deixe um biscoito para os duendes9. Nas horas de lazer estude as matérias de que mais gosta10. Tenha fé
Como Passar emConcurso Público, em10 lições esdrúxulas
que não tinha jeito de fazer nada bom com aquilo, mas eles me mostraram
que eu estava errado”, afirmou o dramaturgo Mário Bortolotto, que assistiu
à encenação. “Os moleques passaram por cima dos dogmas teatrais e, com
as referências mais díspares, misturam tudo e usam o palco de cobaia de
seus desvarios experimentais.”
Além de cumprir a missão de provocar risos, o G7 procura explorar a crí-
tica social, sempre com humor, para fazer as pessoas refletir sobre a própria
realidade. Em “Como passar em concurso público”, por exemplo, eles cons-
troem toda uma cena que mostra a morosidade e ineficiência de uma repar-
tição pública para usar a frase “nesse país é preciso morrer para conseguir
um relatório!”. “Queremos com isso passar uma ideia de que as coisas po-
dem ser melhores. Ao ridicularizar uma situação como essa, ao satirizar o
nível de absurdo, mostramos ao espectador também a nossa indignação”,
diz Frederico Braga. Nesse quesito, a política e a sociedade brasileira, e não
só Brasília, são um prato cheio para os comediantes. As absurdas situações
por que passam os concorrentes a um cargo público – coisas que, como se
mostra também na peça, até Deus duvida! – são as mesmas de norte a sul do
país. E foi por isso, inclusive, que a peça foi a escolhida para ser a primeira
encenada em palcos fora de Brasília.
Apesar de verem graça em tudo, eles não acham que o Brasil é o país da
piada pronta. “O que acontece é que existem muitos bons comediantes, gen-
te de talento que sabe explorar o humor em temas de todas as naturezas”,
diz Rodolfo Cordón. “No nosso
caso, não achamos que uma repar-
tição pública ineficiente seja ‘engra-
çada’, mas tiramos sarro e fazemos
as pessoas rir com o intuito de levar
o público a uma reflexão também.
Queremos fazer da experiência tea-
tral cada vez mais uma catarse.”
Mesmo com a peça em cartaz
em São Paulo, o G7 já prepara o
próximo espetáculo, que estreará
no segundo semestre, em Brasília.
De acordo com o produtor André
Deca, a capital foi escolhida para a
estreia para prestigiar o público da
cidade natal dos atores. “Brasília é
a nossa casa, e os brasilienses es-
tão esperando ansiosamente pelo
nosso retorno ao lar.”
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46 par k s h o p p i n g
xadrez
Vestido Planet GirlsCamiseta Planet GirlsAcessórios acervo pessoalMeia LupoBota Arezzo
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par k s h o p p i n g 47
par k s h o p p i n g 47
C A D A
Q u AD r AD o
n o s e uu m
Fotos: Welison Calandria • assistente de FotograFia: tiago BaCCarin • Modelo: renata
KleM • stylist: daniel Ueda • assistentes de stylist: Joana Wood e PaUlo CaFFé • BeaUty:
andré Veloso (sChWarzKoPF) assistente de BeaUty: FáBio Moreira
Nem couNtryNem gruNge, mais
sofisticado e misturado a
outras estampas,o xadrez é o rei
do outoNo
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48 par k s h o p p i n g
Blusa, vestido e casaco TVZMeia LupoBota Arezzo
xadrez
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par k s h o p p i n g 49
Vestido, trench coat, cachecol, colar de pedras e flor GregoryMeia LupoBota Arezzo
046-52_moda-brasilia.ok.indd 49 4/7/09 3:49:26 PM
Vestidos sobrepostos, lenço e cinto OpçãoMeia LupoBota ArezzoLuva acervo pessoal
xadrez
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par k s h o p p i n g 51
Vestido, blusa, lenços e casaco Área KBMeia LupoBota Arezzo
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Vestido de manga longa, camisa e colete Luigi BertolliMeia LupoBota Arezzo
xadrez
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P o r R i c a r d o C a s t i l h o , d e S a n t a C r u z , C h i l e *
56 par k s h o p p i n g
Faz dez anos que os vinhos da chi-
lena Viu Manent são importados
para o Brasil com regularidade e, coi-
sa rara, sem trocar de importadora.
Trazidos pela Hannover, tradicional
empresa de Porto Alegre, os vinhos
conquistaram nosso mercado pela
elegância que mostram nas taças,
mas também pela constância de qua-
lidade que apresentam em todas as
safras. “Buscamos sempre reunir o
melhor do terroir chileno”, diz José
Miguel Viu Bottini, descendente de
don Miguel Viu Garcia, que em 1935
fundou a Bodegas Viu.
Situada no Vale de Colchagua, uma
das melhores regiões produtoras no
Chile, a Viu Manent elabora vinhos fi-
nos e elegantes, tanto os brancos como
Excelência em todo o processo: terreno de grande qualidade, cepas primorosas e vinificação cuidadosa
vinhos
os tintos. O seu produto top nasce das melhores uvas encon-
tradas nos 250 hectares próprios da empresa. Nesse caso, o
diferencial é a idade das cepas, que chegam a 90 anos. O re-
sultado é o Viu 1, elaborado com cerca de 90% de Malbec –
outra aposta de Bottini, que sempre acreditou no potencial
da uva no país – e 10% ou menos de outras uvas – já entraram
a Cabernet Sauvignon e a Carmenère e, no da safra de 2006
(que em breve estará no mercado), serão 4% de Petit Verdot.
Em geral, esse Malbec oferece um delicioso nariz, com notas
de frutas do bosque, e especiarias. Na boca, é amplo, muscu-
loso, com taninos que ainda vão terminar de amadurecer
com alguns meses na garrafa.
Mas até chegar ao Viu 1, a empresa foi ao longo dos
anos escrevendo parte da história do vinho chileno. O
primeiro capítulo começou com a aquisição do vinhedo
Hacienda San Carlos de Cunaco, localizado no Vale de
Colchagua, próximo à cidade de Santa Cruz. Além da
grande qualidade do terreno, numa altitude de 200 me-
tros acima do nível do mar, conta com videiras que fo-
Terroir chilenoA vinícola Viu Manent faz um grande Malbec, com a cara do Chile e bem diferente dos argentinos
056-57_prazeramesa.ok.indd 56 4/7/09 3:54:45 PM
PAR K S H O P P I N G 57* RICARDO CASTILHO É DIRETOR DA REVISTA PRAZERES DA MESA
ram trazidas da França antes do
ataque da Phylloxera, o inseto que
destruiu os vinhedos europeus no
fim do século XIX. Depois foram ad-
quiridos os vinhedos de La Capilla e
El Olivar, este com mais de 300 hec-
tares. Cada pedaço de terra é minu-
ciosamente estudado e pensado
para receber a variedade certa para
seu desenvolvimento. As bem cuida-
das uvas que resultam são traba-
lhadas depois na cantina pela com-
petente equipe do enólogo Juan
Pablo Lecaros, que conta entre ou-
tros com o jovem Grant Phelps, es-
pecialista em moldar vinhos com a
Sauvignon Blanc e Chardonnay,
mas que também tem testado com
sabedoria a Viognier.
A nova aposta da empresa é um
interessante Pinot Noir, da safra de
2008, elaborado com uvas do Vale de
Casablanca. Depois de colhidas ma-
nualmente e vinificadas calmamen-
te, resultaram em um vinho elegante,
complexo e com as melhores carac-
terísticas da Pinot Noir. Para quem
conhece a trajetória da empresa,
não se esperava outro resultado.
Os vinhos da Viu Manent refletem
o cuidado do cultivo, em que cada pedaço de terra é estudado minuciosamente
> Mordidas Sonoras,
Uma Turnê Gastronômica com
Franz Ferdinand, Alex Kapranos,
Conrad Editora do Brasil, 2007.
Quem gosta muito de rock, diga-se, do
bom rock, deve estranhar a princípio
qual a relação de Alex Kapranos, com-
positor e líder da banda Franz Ferdi-
nand, com gastronomia. Explica-se:
antes de fundar a banda – que lem-
bra o pós-punk inglês da década de
80, e em que as guitarras são presen-
ça mais que fundamental –, Kapranos
trabalhou em restaurantes na Grã-
Bretanha e depois assinou uma colu-
na de gastronomia no jornal The
Guardian, um dos mais respeitados
da Inglaterra. Quando começou a
viajar com a banda, passou também
a buscar restaurantes e pratos típicos
por onde passava. Como anotava tu-
do o que comia e os lugares em que
ia, foi fácil dar o passo seguinte e pu-
blicar. É um livro despretensioso e,
por isso mesmo, delicioso.
PAR K S H O P P I N G 57
por isso mesmo, delicioso.
> O Vinho Mais Caro da História,
de Benjamin Wallace
(Jorge Zahar, 280 páginas)
Quando ninguém esperava, o mundo
dos vinhos antigos foi atingido de
maneira fatal pela suspeita de falsi-
ficações. Tudo começou em 1985,
num disputado leilão promovido pe-
la Christie’s, de Londres, tradicional
casa de leilões, onde uma garrafa de
Château Lafite de 1787, um dos Bor-
deaux ícones da enologia mundial, foi
arrematada num lance de 156 mil
dólares por um membro da família
Forbes. Segundo constava do catálo-
go do leilão, a garrafa provinha de um
esconderijo e supostamente perten-
cera a Thomas Jefferson, terceiro pre-
sidente dos Estados Unidos e um dos
primeiros americanos a conhecer o
fascinante mundo dos grandes vi-
nhos. O responsável pelo achado era
Hardy Rodenstock, um alemão que,
depois de fazer certo sucesso como
empresário de bandas de música pop,
se transformou em um dos principais
colecionadores e organizadores de
degustações especiais do mundo,
quando o assunto são os grandes vi-
nhos. Seus achados raros, porém,
começaram a despertar rumores e
desconfianças, já que Rodenstock se
recusava a revelar onde encontrava
suas garrafas. Com jeito de romance
e com o melhor do jornalismo, o autor
prende o leitor e faz uma viagem fas-
cinante pelo mundo dos brancos e
tintos. Uma leitura cuidadosa mostra
quem são as pessoas sérias desse
universo. Imperdível.
056-57_prazeramesa.ok.indd 57 4/7/09 3:55:02 PM
58 PAR K S H O P P I N G
D E S F I L E S
oram cinco dias de Claro ParkFashion e mais de 15 mil visitantes em uma programação interativa
com palestra, ofi cina de fantasias, workshop de tendências e desfi les de mais de 70 marcas. Profi s-
sionais tarimbados, público atento e o time bem selecionado de celebridades discutiram e vivencia-
ram o conceito Moda Real, inspirado na ideia de que a moda é expressão e atitude, portanto, cada um
tem a sua. A quinta edição, realizada entre os dias 16 e 20 de março, teve maior duração e número recorde de
marcas, colocando de vez o evento entre os principais do país e fi rmando-o como o maior do Centro-Oeste.
As duas passarelas, com 20 metros de comprimento e capacidade para 750 convidados cada uma, foram mon-
tadas dentro da tenda de 3.5 00 metros quadrados, que incluía várias outras atrações. Foram mais de mil looks,
26 marcas em desfi les exclusivos e 46 em três desfi les coletivos. Cinco tops internacionais – Renata Klem, Maria-
na Weickert, Marcelle Bittar, Daniela Sarahyba e Alexandre Verga –, 46 modelos, além de 20 celebridades como
Dalton Vigh e Caco Ciocler, revezaram-se nos desfi les com as principais tendências do outono-inverno 2009.
À boca das passarelas, dois painéis de LED com 23,6 metros quadrados trouxeram o brilho da tecnologia.
Nos bastidores, grandes nomes da moda comandaram o espetáculo. Jackson Araújo fez a curadoria, Reginal-
do Fonseca cuidou da direção executiva, Daniel Ueda do styling, André Veloso da beleza, Roberto Camacho da
cenografi a e Nelson Moraes da iluminação e do som. Nos eventos paralelos, destacaram-se a palestra de Gloria
Kalil, uma ofi cina com Karlla Girotto e a exposição da dublê de estilista e artista plástica Rita Wainer.
Como nas outras edições, o Claro ParkFashion abriu espaço para novos talentos. Um dos desfi les reuniu as
alunas Maria Paula Azevedo e Ana Paula Alcântara, do curso de moda do Instituto de Educação Superior de
Brasília (Iesb). O outro mostrou o trabalho dos novos estilistas Márcio Santos, Fernanda Ferrugem, Efi gênia
Costa, Fabíola Alves e Andrea Monteiro. Confi ra os principais momentos do evento nas páginas a seguir.
> P O R D A L I L A G Ó E S . F O T O S : F O T O F O R U M
É TER ESTILO
A
A QUINTA EDIÇÃO DO CLARO PARKFASHION TRAZ O CONCEITO MODA REAL: MAIS DO QUE NUNCA, O IMPORTANTE É CRIAR A PRÓPRIA MANEIRA DE SE VESTIR
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par k s h o p p i n g 59
Carlos Miele Iran Malfitano para VR
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60 PAR K S H O P P I N G
D E S F I L E S
Adidas
Barbara Piquet e a filha Helena para Paola Da Vinci
Elisa AthenienseEmanuel BBB para UW
Regina Krillow para Mandi & Co
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par k s h o p p i n g 61
Dalton Vigh para Renner Tania Kalil para Riachuelo
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62 PAR K S H O P P I N G
D E S F I L E S
Eriberto Leão para TNG
Larissa Maciel para Mara Mac
Francesca Romana Diana
Caroline Bittencourt para Carmen Steffens
Forum Tufi Duek
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64 PAR K S H O P P I N G
D E S F I L E S
Anuska Prado para Patachou
Mariana Weickert para Cori
Renata Klem para Avec Nuance
Carla Lamarca para Calvin Klein
Tessuti
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par k s h o p p i n g 65
Caco Ciocler para Márcio Santos • Talentos de Brasília
Fernanda Ferrugem • Talentos de Brasília
Fabíola Alves • Talentos de Brasília
Efigênia Costa • Talentos de Brasília
Andrea Monteiro • Talentos de Brasília
Carla Lamarca para Calvin Klein
058-67_parkfashion_abre_2.indd 65 4/7/09 8:45:47 PM
66 PAR K S H O P P I N G
D E S F I L E S
Marcelle Bittar para Avanzzo
Sebastian para C&A
Rodrigo Hilbert para estilista Maria Paula, do Iesb
Desfile estilista Ana Paula, do Iesb
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par k s h o p p i n g 67
Fiorella Matheis para Mob
Alexandre Herchcovitch
Daniela Sarahyba para Alcaçuz
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68 PAR K S H O P P I N G
S O C I A L
Primeira classeA sociedade brasiliense, os políticos e profi ssionais do mercado fi zeram questão de prestigiar os desfi les do Claro ParkFashion e marcar presença na primeira fi la. Mais uma vez, oParkShopping convidou o promoter Guilherme Siqueira para cuidar do estrelado mailing list
Guilherme Siqueira com Cleucy Oliveira
Moema Leão e Roberta Vairolatti
Marcelo Martins, Governador José Roberto Arruda, Cilene Vieira, Vice-governador Paulo Octávio e Ana Cristina Kubitschek
As irmãs Natalie e Juliana Mazaro com Isadora Campos
068-69_parkfashion_social-REv.ok indd.indd 68 4/7/09 5:17:58 PM
par k s h o p p i n g 69
A embaixatriz Lúcia Flecha de Lima faz um mimo na pequena Maria Luiza
Os gerentes de marketing: Patrícia Gonçalves (BarraShoppingSul), Cleiton Martins (RibeirãoShopping) e Débora Cruz (ParkShoppingBariugüi)
Carla Amorim
Bruno Melo, Ana Paula Gonçalves, Paula Raposo e Liliane Roriz
Marco Antonio Vieira e Lutero Leme
Isabela Lima, Julia Piquet e Nicole Nars
068-69_parkfashion_social-REv.ok indd.indd 69 4/7/09 5:18:12 PM
70 PAR K S H O P P I N G
S T R E E T F A S H I O N
70 PAR K S H O P P I N G70 PAR K S H O P P I N G
oram centenas de cliques e pelo menos dez estilosos desconhecidos até Aman-
da Abreu, 17 anos, topar com a cabeleireira Láisa no meio da rua. Na verdade,
Amanda bem que sabia onde Láisa trabalhava, mas quem disse que o horário
das duas era compatível? Quando Amanda podia, Láisa estava cortando, lavando
ou escovando. Quando Láisa estava livre, a garota estudava.
O bom é que as duas se ajudaram, e a dois dias do encerramento das inscrições do concur-
so StreetFashion: Tudo É uma Questão de Estilo, Láisa saiu mais cedo do salão e Amanda
aproveitou para dois cliques espontâneos antes de o sol ir embora. “Minha afl ição é que não
podia fi car escuro de jeito nenhum”, diz. “Eu conhecia o blog e tinha visto que as melho-
res fotos eram sempre de dia”, garante. O blog a que Amanda se refere é o The Sartorialist
(http://thesartorialist.blogspot.com), que registra o estilo de anônimos em ruas do mundo
inteiro e inspirou o concurso de fotografi as deste ano do Claro ParkFashion.
A câmera que fez a foto vencedora é da própria Amanda, talvez igualzinha à que
você tem em casa, bem simples, sem muitas firulas, mas com 8 megapixels. Não
R$ 5 mil por um cliqueAMANDA ABREU, DE 17 ANOS, VENCE CONCURSO
STREETFASHION COM FOTO EM QUE REGISTROU O ESTILO INCONFUNDÍVEL DA CABELEIREIRA LÁISA MANOELA
que a estudante acreditasse que
tanta resolução fosse dar a ela
o superprêmio de R$ 5 mil em
compras no ParkShopping.
Apesar da fé na foto e na persona-
gem, a estudante jura que levou um
susto quando anunciaram Amanda
Abreu como a vencedora do Stre-
etFashion. “É que eu olhava os ou-
tros retratos e pensava: ‘Nossa, esse
é bem melhor. Olha só que lindo!’’’,
conta. Na lista de coisas a fazer com
o prêmio, a prioridade é uma câmera
melhor. Amanda sonha com carrei-
ra em publicidade e, também, foto-
grafi a. Depois da máquina, vêm os
livros e alguns presentes para a mãe
e a irmã. Ah, e claro, para Láisa.
A foto vencedora, de Amanda (abaixo): visual ousado mistura estampas com bom gosto e harmonia
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par k s h o p p i n g 71
p a r k f a c e s
rocura-se uma nova Gisele (ela
dispensa sobrenome) ou um
futuro Giselo (pois é, o equiva-
lente da über model brasileira ain-
da não existe). Serão eles Ana Oliveira, 15
anos, Amanda Araújo e Jefferson Perotto,
16? Se depender da persistência e respon-
sabilidade, além, óbvio, da beleza e caris-
ma do trio, sim! Eles foram selecionados
entre mais de 300 candidatos inscritos e
16 finalistas como os ParkFaces de 2009. O
concurso existe desde 2005 dentro da pro-
gramação do Claro ParkFashion e procura
novos rostos para o mundo da moda. Pe-
dro Albuquerque, por exemplo, vencedor
de 2006, hoje está nas passarelas e edito-
riais produzidos em Milão, na Itália.
Ana, o primeiro lugar deste ano, ganhou
uma viagem com direito a acompanhante
para um destino nacional, além da chance
de participar de editorial de moda na revis-
ta ParkShopping e campanha publicitária,
e mais um laptop Sony Vaio de última
geração. Amanda e Jefferson, segundo e
terceiro lugares respectivamente, também
levaram o computador portátil para casa.
Sobre o concurso e as muitas chances
que aparecerão, Ana é pé no chão e põe a
humildade em primeiro lugar. “É um dos
segredos para domar a ansiedade. Sei que
ainda tenho muito o que aprender e estou
aqui de coração aberto”, anima-se. Amanda
e Jefferson, que há pouco mais de um mês
nem sequer sonhavam em ser modelos
profissionais, enxergam na oportunidade
só o primeiro passo de uma corrida cheia
de responsabilidades. “Não é só glamour e
gente bonita. É um trabalho sério, e estamos
prontos para começá-lo”, diz Jefferson.
Um trio entre 300Vencedores do ParkFaces ganham Viagem, comPutadores e a chance de brilhar na carreira
AMANDA ARAÚJO – 2º lugar JEFFERSON PEROTTO – 3º lugarANA OLIVEIRA – 1º lugar
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E V E N T O S P A R A L E L O S
72 PAR K S H O P P I N G
oda não é só desfi le, turma bem arruma-
da, modelos que correm nos bastidores e
gente louca para saber o que será deixado
de lado no guarda-roupa nos próximos
meses. De verdade, moda é um mix de informações que
reúne no mesmo liquidifi cador música, interatividade e
principalmente informação. Mais uma vez, a programa-
ção do Claro ParkFashion deixou claro que os fl ashes es-
tão por todo o shopping. Logo na abertura, a exposição Os
Lugares Onde nunca Estive e as Pessoas Que não Conheço trouxe
a sensível criatividade da estilista Rita Wainer expressa
em obras repletas de cores e bordados, prática quase es-
quecida. A mostra, que já esteve em cartaz em São Paulo,
Além da vitrineARTE, BRINCADEIRA EDUCATIVA PARA CRIANÇAS E REFLEXÕES SOBRE TENDÊNCIAS E ESTILO ENRIQUECEM EVENTO
chegou a Brasília em oito quadros, sendo quatro inéditos,
produzidos especialmente para o evento.
O trabalho de Rita fi cou em exposição na ala nova do
ParkShopping até o dia 31 de março. Além da mostra,
Rita Wainer aproveitou a oportunidade para desenvolver
uma ofi cina de fantasias com crianças entre 5 e 10 anos.
Durante três dias, a estilista e artista plástica ajudou 15
crianças cheias de imaginação a transformar heróis e
princesas encantadas em personagens reais. A partir de
uma história elaborada pela turminha, duas costureiras
e dois assistentes deram formas a panos cheios de brilho,
cola, cartolinas e tudo o que criança adora. Rita nem sabe
medir o tamanho da felicidade com o resultado do traba-
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par k s h o p p i n g 73
Karlla Girotto orientou workshop de tendências: de textos filosóficos à interpretação de fotos
Gloria Kalil mostrou sua maneira refinada e culta de lidar com os temas moda e etiqueta
lho. Vale destacar que a oficina foi desenvolvida especial-
mente para o Claro ParkFashion e que foi só o pontapé
inicial para muitas outras iguais ou diferentes.
Outro trabalho concorridíssimo foi o workshop de ten-
dências de Karlla Girotto. Com lista de espera e dirigido a
estudantes, fashionistas e todo e qualquer curioso sobre
moda. No dever de casa dos participantes, textos que iam
da filosofia à simples interpretação de uma foto. E tudo
isso para quê? Para lembrar que a cópia é o fim de qual-
quer carreira, que pode existir sim uma pesquisa criati-
va, novas ideias e conceitos com enfoque no que o mundo
já nos apresenta como material investigativo.
A palestra Chic É Ter Estilo, da consultora de moda
Gloria Kalil, também apimentou o Claro ParkFashion
com dicas valiosas para o visual e também a boa con-
vivência. Por quase duas horas, Glorinha lembrou que
educação e moda andam de mãos dadas. Outra: nem
sempre o que está ali na passarela ou nas páginas das
revistas está de acordo com a sua estrutura física. Se
os ditadores de tendências gritam “use calça de cintu-
ra alta” e você é baixinha e com muito quadril, por que
o sacrifício de usar uma roupa que não lhe cai bem?
Uma das profissionais mais respeitadas quando o as-
sunto é moda ensina que o espelho é sim o seu melhor
amigo e que, antes de sair de casa, por favor, veja-se de
frente e, não se esqueça, de costas.
f o t o c o m a s c r i a n ç a s : p e d r o p i n h o
Ao lado, obras de Rita Wainer em exposição no ParkShopping; Acima, a estilista em oficina com crianças
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M O M E N T O S
Gritos, suspiros e ação socialCELEBRIDADES AUMENTAM A
TEMPERATURA NAS PLATEIAS E
PRIMEIRA-DAMA LANÇA INSTITUTO
A primeira-dama Flávia Arruda e sua filha: moda e filantropia
Ricardo Pereira no Desfile Coletivo – Dia 18
Sabrina Sato para Claro – Dia 19
ue tal aproveitar a semana do Claro PakFashion para aprender sobre moda, descobrir tendências e – por que não? –, ver o seu ídolo de pertinho? Em quatro dias de desfi les, quatro celebridades acordaram o si maior que existe no grito de cada fã. Cauã Rey-
mond, Ricardo Pereira, recém-saído da novela Negócio da China, o galã Marcello Antony e a garota Pânico Sabrina Sato subiram às passarelas com aparelhos de última tecnologia da Claro, fi zeram muitas fotos do público e ainda foram ao lounge da tenda de desfi les para um tête-à-tête com os fãs. Além dos bonitões, muitos outros famosos como Caco Ciocler, Larissa Ma-ciel e Rodrigo Hilbert, participaram dos desfi les exclusivos. Antes, logo no primeiro dia, a pri-meira-dama do Distrito Federal, Flávia Arruda, escolheu o Claro ParkFashion para o lançamento do Instituto Fraterna, entidade sem fi ns lucrativos que chega para fortalecer a rede de instituições sociais já existentes no DF. O lançamento aconteceu ali mesmo na passarela, logo após o desfi le da grife infantil Paola Da Vinci. Nos desfi les coletivos, formados por mix de lojas do shopping, os des-taques fi caram por conta de Maryeva Oliveira, Nathália Dill e Guilherme Arruda.
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PAR K S H O P P I N G 75
Guilherme Arruda no Desfile Coletivo –Dia 20
Nathália Dill no Desfile Coletivo – Dia 19
Maryeva Oliveira no Desfile Coletivo – Dia 18
Marcello Antony para Claro – Dia 20
Cauã Reymond para Claro – Dia 17
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76 PAR K S H O P P I N G
T R I L H A S O N O R A
O som da hora
LUCY AND THE POPSONICS THE RANDOM Uma garota, um garoto e um MP3. Talvez o Lucy and the Popsonics seja a primeira banda a desafi ar as leis da matemática e criar uma du-pla com três integrantes. Além de Fernanda, completam o grupo o guitarrista Pil Popsonic e a bateria eletrônica Lucy, todos brasilienses, bonitos e bem vestidos. Os sons digitais dão a base da música: um pop deliciosamente des-pretensioso e fofo, que não deixa de lado certa, e importante, acidez. O repertório do primeiro álbum, A Fábula (ou a Farsa?) de Dois Eletropan-das, gruda como chiclete e vem recheado de referências de cultura de massa, como Sharon Stone, Coldplay e brinquedos eletrônicos japo-neses. Com dois anos de formação, Lucy and the Popsonics se prepara para o lançamento europeu pela gravadora francesa Nacopajaz e já está escalado para os festivais Les Femmes s’en Mêlent e Printemps des Bourges. Para ouvir:www.myspace.com/lucyandthepopsonics
CLUB SILÊNCIOPode não parecer, mas a Club Silêncio é uma banda tímida. Fora o pacotão de mú-sicas que lançaram em novembro de 2007, e chamado de Laissez-Faire (em uma tradu-ção livre, algo como “deixa rolar”), eles ju-ram que tudo o que você precisa saber so-bre a banda é que estão juntos desde 2006 e que Luis Fernando e Fábio Pop tocam guitarra, Daniel Spot, baixo e Jéferson Barbosa, bateria. Ah, e todos se revezam na programação e nos sintetizadores. E gostam de rock. E de elementos eletrôni-cos. E adoram samplear o trabalho alheio. Pronto. E se você achou estranho a foto de divulgação ter uma menina e três rapazes – o Jefferson não está na foto –, eles expli-cam que é tudo marketing, estratégia, um novo jeito de trabalhar. O resto só se des-cobre escutando as músicas. Para ouvir:www.myspace.com/clubsilenciomusic
Tony Roballo e Rogi d’Or são DJs e pro-dutores, trabalham juntos desde 2007 e fazem música para balançar o esquele-to. A dupla toca em dois formatos: cada um em suas picapes, sintonizados mu-sicalmente em grooves típicos da disco-music dos anos 70 e riffs de guitarras bem roqueiros. O nome dessa mistura: disco-punk. Já o live set, o formato dois, é um verdadeiro show, tudo ao vivo. Roballo e Rogi são famosos em Brasí-lia: têm fã-clube que os segue em festas exclusivas e espera um bocado para vê-los tocar. Vontade e convites de lançar um álbum não faltam. Mas o tempo é curto, outros projetos são prioridade. Enquanto o CD não vem, o melhor é se conectar à internet e ouvir e dançar bastante com os dois. Para ouvir:www.myspace.com/therandomlive
DEPOIS DE MUITAS HORAS NA INTERNET GARIMPANDO NOVOS SONS DE BRASÍLIA, O CURADOR JACKSON ARAUJO CHEGOU ÀS TRÊS NOVAS BANDAS QUE EMBALARAM OS DESFILES COLETIVOS. CONHEÇA UM
POUCO DE LUCY AND THE POPSONICS, CLUB SILÊNCIO E THE RANDOM, OS GRUPOS QUE ANIMARAM MODELOS E PLATEIAS
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P H O T O S
78 PAR K S H O P P I N G78 PAR K S H O P P I N G
A estilista e artista plástica Rita Wainer Jackson Araujo
Daniel Ueda
A estilista Karlla Girotto
Andrea Monteiro e Fernanda Ferrugem
Soraia Tupinambá e Marcelo Martins
Suprassumo fashionEXPOSIÇÃO DE RITA WAINER MARCOU A ABERTURA DOCLARO PARKFASHION 2009. EXPERTS, PARCEIROS, JORNALISTAS E FÃS PRESTIGIARAM O COQUETEL DE INAUGURAÇÃO
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par k s h o p p i n g 79
Antônio Jotta e Luryan Savi Carina Azevedo e André Luis de Camargos (Claro)
Adriana de Macedo-Soares, Max Fivelinha e Mariza de Macedo-Soares Cilene Vieira e Rita Wainer
André Veloso e Reginaldo FonsecaDJ Hopper
par k s h o p p i n g 79
Suprassumo fashion
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80 PAR K S H O P P I N G
I N F A N T I L
> P R O D U Ç Ã O: A N A B E L L E M O T A . F O T O S: W E L I S O N C A L A N D R I A . I L U S T R A Ç Õ E S: R I T A W A I N E R
Garotada-prodígioA MODA INVERNO ESBANJA ESTILO EM VESTIDINHOS ELEGANTES
PARA AS MENINAS E UMA MISTURA EQUILIBRADADE ALFAIATARIA E ESPORTE PARA OS MENINOS
Vestido e sapatos Paola da VinciArco Green by Missako
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PAR K S H O P P I N G 81
Vestido e sapato Paola da VinciBichinho Green by Missako
Blusa, saia e chapéu Green by MissakoSapato Paola da VinciBichinho Green by Missako
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82 PAR K S H O P P I N G
I N F A N T I L
Camisa, calça, casaco e tênis Paola da VinciBicho de pelúcia Green by Missako
Casaco, calça e sapato Paola da VinciCachecol e chapéu Green by Missako
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PAR K S H O P P I N G 83
Vestido, tênis e calcinha Paola da VinciArco Green by Missako
Camisa, casaco e calça Paola da VinciTênis e touca Green by Missako
080-83_parkfashion_infantil.okindd.indd 83 4/7/09 4:55:06 PM
84 par k s h o p p i n g
ParkShopping
l o j a s r e f o r m a d a s l o j a s r e f o r m a d a s l o j a s r e f o r m a d a s l o j a s r e f o r m a d a s l o j a s
TAIPAN GOURMET CHINESE FOODO restaurante está com mais personalidade agora que o branco das paredes deu lugar ao revestimento amadeirado que compõe um visual xadrez. Durante a reforma, o teto recebeu nova pintura. O toque final foi dado com a colocação de dois grandes dragões junto ao letreiro, além de outros quatro menores perto da mesa de réchaud. As mudanças deram mais destaque à comida, que ficou mais atraente aos olhos dos clientes. 2º Piso – Praça de Alimentação
PLANET GIRLSO tradicional cor-de-rosa da marca deu lugar a outras cores na loja do ParkShopping. O azul ganhou destaque, assim como o branco, usado nos provadores. As vitrines agora têm um fundo espelhado, e o chão foi decorado com um charmoso tapete no centro do ambiente, deixando a loja mais aconchegante. 1º Piso – próxima à Entrada A
TIMA retirada dos painéis luminosos e a colocação de vitrines de vidro deram mais amplitude, e a nova “mesa de degustação” deixou a loja mais convidativa. Ali, ficam à disposição dos clientes mais de 30 aparelhos em funcionamento, o que permite experimentar toda a tecnologia que a telefonia celular oferece. 2º Piso, próxima aos Cinemas
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par k s h o p p i n g 85par k s h o p p i n g 85
g e n t e n o v a g e n t e n o v a g e n t e n o v a g e n t e n o v a g e n t e n o v a g e n t e n o v a g e n t e n o v a g e n t e n o v a
O ParkShopping acaba de ganhar uma Livraria Saraiva, que, além de livros nacionais e
importados, oferece amplo portfólio de CDs e DVDs. A loja chega para substituir a Sici-
liano, seguindo o padrão das recentes inaugurações e renovações da rede. Fundado em
1929, o grupo detém quase uma centena de lojas distribuídas em 13 Estados do país, e
também no Distrito Federal, e ocupa a liderança entre as empresas do mercado livreiro.
Os clientes do shopping poderão conhecer o programa de fidelidade Saraiva Plus, que
reverte pontos em descontos para futuras compras; o cartão de crédito Saraiva, que per-
mite financiamento em até dez vezes; a Encomenda Garantida, que busca os produtos não
disponíveis para o cliente; e o Cartão Presente Saraiva.
2º Piso - próxima à Praça Cen-tral . Telefone: (61) 3323-6789
085_caderno_lojanova.ok indd.indd 85 4/7/09 5:25:19 PM
86 par k s h o p p i n g
ParkShopping
Paixão pelo desafio
bela e simpática Frida Ferreira já foi modelo e comissária
de bordo. Nascida em Goiânia e formada em Direito, ela
viveu 25 anos no Rio de Janeiro durante o período em
que trabalhou fazendo desfiles e posando para fotos
e também enquanto não estava cruzando fronteiras
em algum avião. Hoje, Frida está onde queria: com
os pés bem no chão, na cidade onde criou suas raízes, e com uma rica expe-
riência de vida na bagagem. “Fui muito feliz na época em que vivi no Rio,
mas tinha vontade de regressar a Brasília. Na primeira oportunidade que
apareceu, em 1996, com um emprego no ParkShopping, voltei”, diz. No
comando da recém-inaugurada Tânia Bulhões Perfumes, que abriu em
novembro do ano passado sua primeira loja fora de São Paulo, a gerente já
passou por outras lojas do varejo, em setores bem distintos. Primeiro, foi a
moda feminina; depois, os cristais; e agora os perfumes. Em comum, todos
eles têm o glamour. “Sempre atuei em empresas que prezam por um estilo
de vida sofisticado. Inclusive na época em que trabalhava em companhia
aérea, que mantinha como lema ‘a elegância de voar’, vivenciei experiên-
cias culturalmente enriquecedoras dentro desse universo glamoroso.”
Para chegar à gerência da loja Tânia Bulhões Perfumes do ParkShop-
ping, Frida contou principalmente com seu entusiasmo. Ao saber que a
marca inauguraria uma loja ali, ela se candidatou por iniciativa própria.
Para conquistar o cargo, foi preciso passar por um longo processo de
triagem, que durou cerca de três meses. “Fiquei muito ansiosa, mas ao
mesmo tempo aproveitei muito essa fase. Gosto de participar de seleções
como essa, pois é uma excelente chance de refletir sobre o que se quer da
vida e fazer um trabalho de autoavaliação”, afirma.
Quando se trata de encarar desafios, nem o céu é o limite para Frida. Ape-
sar da vasta experiência no varejo, ela admite que participar da inauguração
de uma marca nova na cidade traz bastante responsabilidade. “Montar a
equipe, estudar as melhores formas de divulgação e desenvolver o trabalho a
partir da estaca zero não é fácil, e talvez por isso mesmo seja tão empolgante.
Fiquei muito motivada em fazer parte desta equipe, que está trazendo uma
marca nova para o mercado brasiliense.” Para Frida, a maior gratificação é a
confiança e a fidelidade que ela inspirou em seus antigos clientes, e que pode
ser percebida na expressão de surpresa deles quando a veem na nova loja.
“Fico muito feliz quando ouço meus clientes dizerem que, ‘se a Frida está lá,
é porque a loja deve ser muito boa’. Formar esse elo é maravilhoso.”
A gerente FridA FerreirA, ex-modelo e ex-comissáriA de bordo, inAugurA A primeirA lojA tâniA bulhões ForA de são pAulo
Frida na loja de perfumes: muita responsabilidade e prazer de fazer
parte de um universo glamoroso
t a l e n t o t a l e n t o t a l e n t o t a l e n t o t a l e n t o t a l e n t o t a l e n t o t a l e n t o t a l e n t o t a l
f o t o : c r i s t i a n o s é r g i o
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o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n -
88 par k s h o p p i n g
ParkShopping
o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n t r a r o n d e e n c o n -
Acessórios BE HOLD • 3233.3779 - Superior
CHiLLi BEans • 3234.2446 - Térreo
CHILLI BEANS (QuioSQue)• 3362.0667 - Superior
COnFRaRia • 3361.0374 - Superior
ELisa aTHEniEnsE • 3245.2433 - Térreo
KIPLING • 3363.2869 - Superior
LE POSTICHE • 3234.5626 - Superior
MONICA SANCHES • 3361.9668 - Superior
SWATCH (QuioSQue)• 3233.8707 – Térreo
TRITON ÓCULOS (QuioSQue)• 3234.0761 - Superior
Artigos esportivos aDiDas • 3234.1025 - Térreo
BY TENNIS • 3363.3830 - Superior
CENTAURO ESPORTES • 3363.2523 - Superior
DENY SPORTS • 3233.1105 - Superior
WORLD TENNIS • 3234.3025 - Superior
ALiMeNtAÇÃo/restAurANtes BAKED POTATO (QuioSQue)• 3361.2679 - Superior
BisTROT GOURMET • 3245.8382 – Térreo
BON GRILLê • 3361.1519 - Superior
CaFé Cassis • 3234.2968 – Térreo
CaFé Cassis EXPREss • 3361.2910 - Superior
CONFRARIA DO CAMARÃO • 3361.9786 - Superior
DIVINO FOGÃO • 3233-5782 - Superior
DOM FRanCisCO • 3363.3079 - Superior
GRanDE MURaLHa sUsHi • 3234.2090 - Superior
LA BOCCA • 8408.0022 - Superior
MARIETTA • 3233.5460 - Superior
O ÁRABE DO BRASIL • 3361.8283 - Superior
OUTBACK STEAK HOUSE • 3234.7958 -Térreo
pASTTiNe • 3361.3826 - Superior
piZZA ToNKA • 3233.1413 - Superior
QuANTo priMA • 3361.0477 - Superior
roSSo pASTA & GriLL • 3233.1073 - Superior
SALAD CreATioNS • 3233.8995 - Superior
SpoLeTo • 3233.6106 - Superior
sUBWaY • Superior TAIPAN GOURMET CHINESE FOOD • 3234.4858 - Superior
FAst-Food BOB’S • 3361.2676 - Superior
BRAHMA (QuioSQue) • 9303-8763 – Térreo
GIRAFFAS • 3361.3734 - Superior
McDONALD’S • 3234.8208/3233.5369 - Superior
ORIGINAL COOKIES (QuioSQue)• 8122.6614 - Superior
sorveteriA/coNFeitAriA aMOR aOs PEDaÇOs • 3361.0388 - Superior
GULA GELADA • 3361.8427 - Superior
HÄAGeN-DAZS • Térreo
cAFé/doceriA CAFÉ DO PONTO • 7811.2605 - Superior CAFÉ INNAMORATO (QuioSQue)• 3233.8440 - Térreo
CASA DO PÃO DE QUEIJO • 3234.1882 - Superior
FRAN’S CAFÉ • 2105-2019 - Térreo
BoMBoNière KOPENHAGEN • 3361.0837 - Superior
BANcos 24 HORAS • (CAixA eLeTrôNiCo) - Superior
ABN AMRO REAL • (CAixA eLeTrôNiCo) - Superior
BANCO DO BRASIL • 3361.4775 - Térreo
BANCO DO BRASIL • (CAixA eLeTrôNiCo) - Superior
BRADESCO • (CAixA eLeTrôNiCo) - Superior
BrB • 3412.8282 – Térreo
CaiXa ECOnÔMiCa FEDERaL • (AuTo ATendimenTo) – Térreo
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL • (CAixA eLeTrôNiCo) - Superior
ITAÚ • (CAixA eLeTrôNiCo) - Superior
UNIBANCO • (CAixA eLeTrôNiCo) – Superior
BiJuteriAs ARTE DESIGN • 3233.8616 - Térreo
ESTASI • 3233.8377 - Superior
FaBRiZiO GiannOnE DEsiGnER • 3233.4958 – Térreo
FRANCESCA ROMANA DIANA • 3361.3946 - Superior
MORANA • 3361.9151 - Térreo
SAMVARA • 3234.0339 - Superior BriNQuedos HAPPY TOWN (QuioSQue) • Superior PBKIDS • 3234.8007 - Térreo
RI HAPPY • 3233.9607 - Térreo
cALÇAdos ALEATTO • 3233.6622 - Superior
AREZZO • 3234.1432 - Superior
as BRasiLEiRÍssiMas • 9286.7401 - Superior
ÁViDa • 3361.2125 – Superior
BIRELLO • 3361.3295 - Superior
CaPODaRTE • 3234.2333 - Superior
CARMEN STEFFENS • 3234.0129 - Superior
CITY SHOES • 3361.0028 - Superior
CNS • 3362.8747 - Térreo
DATELLI • 3233.5225 - Térreo
DUMOnD • 3363.1292 - Térreo
FASCAR • 3233.8513 - Superior
LENNY E CIA • 3362.7018 - Superior
MR. CAT • 3361.8156 - Superior
MR. FOOT • 3233.3399 - Superior
NeW orDer • 3361.0412 - Térreo
SIDE WALK • 3362.9758 - Superior
VIA UNO • 3462.1584 - Térreo
cAMA, MesA e BANHo BANHO DE ESPUMA • 3363.3739 - Superior
MMARTAN • 3362.0680 - Superior
TROUssEaU • 3245.1108 - Térreo
cosMéticos COSMÉTICA PERFUMARIA • 3361.7567 - Superior
EMPÓRIO BODY STORE • 3233.8891 - Superior
LADY • 3233.9478 - Superior
L’OCCITANE • 3234.5212 - Térreo
LORD • 3234.2761 - Superior
O BOTICÁRIO • 3233.2703 - Superior
Tania BULHÕEs PERFUMEs • 3362.0089/3362.0199 - Térreo
UNIVERSO PERFUMARIA • 3233.1488 - Superior
decorAÇÃo/Artigos do LAr iMaGinaRiUM • 3234.0272 - Térreo
SPICY • 3361.0715 - Térreo
drogAriA DROGASIL • 3233.3023 - Superior
eLetrodoMésticos NOVO MUNDO • 3905.2852 - Térreo
PONTO FRIO • 3363.1415 - Superior
iNForMÁticATERRa DO nOTEBOOK • 3462.1112 – Superior
JoALHeriAs anTOniO BERnaRDO • 3233.0403 -Térreo
GUERREIRO • 3233.1571 - Superior
H.STERN • 3234.5600 - Térreo
MOnTBLanC • 3361.3051 - Térreo
NATAN • 3233.9070 - Térreo
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ROMARIO VERAS • 3361.8898 - Superior
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sHOUlDer • 3361.6062 - Superior
TESSUTI • 3361.0031 - Térreo
TVZ • 3361.1293 - Térreo
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HarrY’s • 3361.2666 - Superior
HUGO BOSS • 3233.2273 – Térreo
TESTO • 3234.1588 - Térreo Via VenetO • 3233.2945 - Superior
Vila rOmana • 3234.2077 - Térreo
Vr • 3361.9823 - Térreo
VESTUÁRIO InfanTIl BrOOKsFielD JUniOr • 3234.3788 - Térreo
CHEEKY• 3234.0850 - Térreo CHiCCO • 3361.1216 - Térreo
Green • 3362.7091 - Superior liliCa & tiGOr • 3234.1747 - Superior
merCaDO inFantil • 3234.6335 - Térreo
pAoLA DA ViNCi • 3361.1767 - Térreo
PreCOCe • 3234.0049 - Superior VESTUÁRIO UnISSEx aleXanDre HerCHCOVitCH • 3362.9169 - Superior
BaD BOY • 3233.9599 - Superior
CalVin Klein • 3462.1723 - Térreo COlCCi • 3233.5507 - Térreo DRILL • 3234.5029 - Superior
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elle et lUi • 3234.1991 - Superior
ellUs • 3361.4177 - Térreo FOrUm • 3233.4959 - Térreo
HerinG stOre • 3234.6833 - Superior
laCOste • 3234.9145 - Superior
leVi’s • 3233.3924 - Térreo lUiGi BertOlli - Térreo MANDI & CO. • 3233.1527 - Térreo M. OFFICER • 3252.7049 - Superior OPçãO • 3362.9406 - Térreo OsKlen • 3361.2124 - Térreo
PUma • 3221.7862 - Térreo SIBERIAN • 3361.9137 - Térreo TIMBERLAND • 3233.9192 - Térreo TNG • 3233.9467 - Térreo
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IMOBIlIÁRIamGarZOn • Térreo
ÍnTIMO/lIngERIE anY anY • 3361.2127 - Superior
CASA DAS CUECAS U|W • 3233.6466 - Superior
JOGÊ • 3234.3890 - Térreo lUPO • 3361.1899 - Superior PUKet • 3362.7054 - Superior PRaIa BLUE MAN • 3233.1138 -Térreo
BODY FOr sUre • 3362.9690 - Superior
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UTIlIDaDES COlCHÕes OrtOBOm • 33234.3121 - Superior
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laZER Cine ParKPleX • 3223.1617 - Superior
HOt ZOne • 3362.7439 - Superior
ParK BOwlinG • 3361.6677 - 3º piSo
lIVRaRIaSARAIVA • 3362.8823 - Superior
lOJaS DE DEPaRTaMEnTOS C&a • 3233.4455/3233-4076 -Térreo
FnaC • 2105.2020 - Térreo lOJas ameriCanas • 3361.0002 - Superior
renner • 2101.3000 - Superior
riaCHUelO • 2102.3100 - Térreo
PaPElaRIapApeL CrAFT • 3233.5461 -Térreo
SERVIÇOS BaBY FrOta (QuioSQue)• 9555.1565 - Superior
GOlDen serViCes • 3233.5186 – Superior
imPerial COstUra e aViamentOs • 3361.6374 - 3º piSo ParKClUB • 3234.9446 - Superior
ParK serViçOs (QuioSQue)• 3361.5142/9258-3717 - Térreo
ParKsOrte (LoTériCA) • 3234.7888 - 3º piSo ParK tÁXi • 3234.5588 - Térreo/Superior – NAS porTAriAS Valet ParK (MANobriSTA) • 3362.1352 - Terr./Sup. - eNTrADA C1, D e e SOM/cInE/fOTO/ÓTIca FUJiOKa • 3905-2295 - Superior
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TElEfOnIaBrasilteleCOm (QuioSQue)•Térreo
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ClarO (QuioSQue)• Superior
POntO tim (QuioSQue)• 3361.6119 - Superior
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ViVO (QuioSQue)• 3361.6428 - Superior
ViVO (QuioSQue)• 3234.1357 - Térreo ViVO • Superior
VESTUÁRIO fEMInInO ALCAÇUZ • 3362.0046 - Térreo
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Área KB • 3361.7319 - Superior
aVanZZO • 3361.0331 - Superior
AVEC NUANCE • 3361.0166 -Térreo
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MARIA BONITA • 3234.5464 -Térreo MARIA FILÓ • 3361.0959 - Térreo
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cinema
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PAR K S H O P P I N G 91
Obstinada e tirânica, mas dona de um charme e de um estilo fabulosos, Gabrielle Coco Chanel submetia suas modelos a intermináveis sessões de provas de roupas – que podiam durar uma noite inteira – e munida de alfinetes eliminava cada ruga ou imperfeição do tecido. No dia a dia, era dona de língua afiada e ferina, e cunhava frases irônicas e cheias de personalidade. A vida dessa mulher, nascida no fim do século XIX em uma família pobre, abandonada num orfanato na infância, cortesã na idade adulta e rainha da moda desde muito cedo, é um prato cheio para romancistas, cineastas, poetas ou qualquer um que goste de uma história bem contada. Bem contada, é bom frisar, porque a trajetória da literatura mostra que figuras interessantes podem render tanto grandes romances quanto narrativas pífias. Um livro já à venda e um filme a ser lançado em junho no Brasil tentam vencer esse desafio. O primeiro, intitulado A Era Chanel (Editora Cosac Naify, 384 páginas), é um delicioso e bem ilustrado – tem mais de 400 imagens – relato de sua vida. O segundo, Coco Avant Chanel, promete dar conta do recado com a mesma qualidade: a atriz Audrey Tautou, de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, interpreta a estilista. E vai usar figurinos especialmente desenhados pelo atual responsável pelas roupas da grife Chanel, Karl Lagerfeld . Imagine a elegância... O livro, escrito pela romancista francesa Edmonde Charles-Roux, mescla um viés literário, quando fala da vida da protagonista, à linguagem histórica, quando situa o cenário sociopolítico de seu entorno, o que deixa a narrativa interessante e rica. Coco não se curvava a nada e a ninguém, e foi com essa valentia que ela mudou drasticamente a maneira de as mulheres se vestirem e viveu grandes amores com vários homens, um verdadeiro escândalo para a época. (ROSANE AUBIN)
LIVRO E FILME REVELAM A PERSONALIDADE
FORTE, IRÔNICA E OUSADA DE GABRIELLE
COCO CHANEL
Obstinada e tirânica, mas dona de um charme e de um Obstinada e tirânica, mas dona de um charme e de um estilo fabulosos, Gabrielle Coco Chanel submetia suas estilo fabulosos, Gabrielle Coco Chanel submetia suas
LIVRO E FILME REVELAM LIVRO E FILME REVELAM LIVRO E FILME REVELAM A PERSONALIDADE A PERSONALIDADE
FORTE, IRÔNICA E
LIVRO E FILME REVELAM LIVRO E FILME REVELAM A PERSONALIDADE A PERSONALIDADE
FORTE, IRÔNICA E
As alfinetadas de mademoiselleFORTE, IRÔNICA E FORTE, IRÔNICA E
OUSADA DE GABRIELLE OUSADA DE GABRIELLE FORTE, IRÔNICA E
OUSADA DE GABRIELLE FORTE, IRÔNICA E
COCO CHANEL
FORTE, IRÔNICA E
Gabrielle Chanel com uma de suas invenções, o maiô, e em seu ateliê parisiense; na foto maior, Audrey com os figurinos masculinos que a estilista introduziu no guarda-roupa feminino; nas imagens coloridas, cenas do filme
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O dia a dia de uma família de operários, numa cidade praiana da Itália nos anos 60, é esmiuçado em Meu Irmão É Filho Único, de Daniele Luchetti. Accio(Elio Germano) sente-se inferiorizado pelos pais e pelo irmão mais velho, Manrico (Ricardo Scamarcio). O jovem faz camaradagem com um militante fascista, alinha-se ao movimento de direita e com isso procura ir à forra (Manrico é comunista). Une-os, no entanto, o amor pela mesma mulher: a estudante aristocrata Francesca. O roteiro descortina, de maneira íntima, um período turbulento da história italiana e mundial e nos brinda com o talento dos jovens protagonistas – sobretudo Germano, brilhante como o tempestuoso Accio.
O.k., você prefere Ella Fiztgerald, Antônio Carlos Jobim, Edith Piaf ou Miles Davis. Mas atire a primeira pedra quem nunca explodiu de alegria numa pista de dança ao ouvir “Dancing Queen”. Ou, bem cá entre nós, não curtiu uma dor de cotovelo daquelas ao som de “The Winner Takes It All”. Aproveite: a maior e melhor banda cafona de todos os tempos tem sua história passada a limpo com uma caixa de CDs definitiva, contendo seus oito álbuns e mais um disco de raridades. A embalagem bacaninha (que reproduz as capas originais dos LPs) traz todos os hits que queremos ouvir: “Chiquitita”, “Mamma Mia”, “Fernando”, “Waterloo”, “Voulez-Vous”, “Super Trouper”, “The Name of the Game”... Luxo!
Luxo cafona
dvd'scoleção
O dia a dia de uma família
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O.k., você prefere Ella Fiztgerald, Antônio O.k., você prefere Ella Fiztgerald, Antônio Carlos Jobim, Edith Piaf ou Miles Davis. Mas Carlos Jobim, Edith Piaf ou Miles Davis. Mas atire a primeira pedra quem nunca explodiu atire a primeira pedra quem nunca explodiu de alegria numa pista de dança ao ouvir de alegria numa pista de dança ao ouvir “Dancing Queen“Dancing Queencurtiu uma dor de cotovelo daquelas ao curtiu uma dor de cotovelo daquelas ao som de “The Winner Takes It Allsom de “The Winner Takes It Alla maior e melhor banda cafona de todos os a maior e melhor banda cafona de todos os tempos tem sua história passada a limpo tempos tem sua história passada a limpo com uma caixa de CDs definitiva, contendo com uma caixa de CDs definitiva, contendo seus oito álbuns e mais um disco de seus oito álbuns e mais um disco de raridades. A embalagem bacaninha (que raridades. A embalagem bacaninha (que reproduz as capas originais dos LPs) traz reproduz as capas originais dos LPs) traz todos os hits que queremos ouvir: todos os hits que queremos ouvir: “Chiquitita“Chiquitita“Waterloo“WaterlooTrouper
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A iraniana Marjane Satrapi ficou conhecida pela série autobiográfica de histórias em quadrinhos Persepolis. O sucesso das HQs resultou neste singelo longa-metragem de animação (candidato ao Oscar em 2008), dirigido pela própria Marjane. Nascida em uma família de esquerda, ela sofre desde criança com a intolerância do regime instaurado em seu país após a Revolução Islâmica. Adolescente, no auge da guerra do Irã contra o Iraque, é mandada pelos pais a Viena, onde vive delícias e decepções. Sua trajetória revela – de maneira irônica e desprovida de autopiedade – os percalços femininos em uma ditadura fundamentalista. Uma boa forma de entender a cultura e o cotidiano islâmicos.
Milton Hatoum é um dos maiores romancistas brasileiros contemporâneos. A sua prosa única revela os mistérios de uma região, condição que ele mesmo admite, distante do país: a Amazônia. Filho de libaneses, arquiteto e professor de literatura, foi premiado com obras como Cinzas do Norte e Dois Irmãos. A Cidade Ilhada é seu primeiro volume de contos, escritos em diferentes períodos. São fragmentos de memórias da infância e da juventude, desde a umidade do Norte ao frio europeu: a primeira visita a um bordel, à beira de um igarapé, a primeira paixão, os encontros com a língua e com as letras no Brasil e alhures, o drama dos exilados nos idos do regime militar.
Um dos casos extraconjugais mais picantes da história americana é dissecado por François Forestier, cujo trabalho incansável em recolher vasta documentação e fazer entrevistas com testemunhas oculares do romance Monroe-Kennedy desaguou neste best-seller. Alguns mistérios da relação do presidente americano, assassinado em 1963, com a atriz de Hollywood mais desejada na época são esclarecidos, garante o autor. A hipótese de que a morte de Marilyn tenha sido arquitetada pela própria família Kennedy, por exemplo, é afastada. Quer saber mais? Aventure-se pelo texto que extrapola a narrativa jornalística, ganhando contornos literários e clima de filme de suspense.
A americana Patricia Cornwell começou a vida profissional como jornalista, no Charlotte Observer, da Carolina do Norte, cobrindo notícias policiais. Ganhou prêmios por algumas reportagens audaciosas e revelou sua veia literária no começo dos anos 90, ao lançar a série de histórias protagonizadas pela médica-legista Kay Scarpetta. Em Predador, a doutora Scarpetta investiga eventos sem aparente ligação entre si: uma ocorrência em uma loja de produtos natalinos, o sumiço de duas crianças e um suicídio. Aos poucos, vai decifrando a trama macabra que une esses acontecimentos. Para quem cresceu lendo Agatha Christie e Georges Simenon, Patricia Cornwell é a pedida da hora.
Memórias manauaras
A diva e o presidente
Tramamacabra
ficou conhecida pela série autobiográfica de histórias
. O sucesso das HQs resultou
2008), dirigido pela própria
após a Revolução Islâmica.
desprovida de autopiedade
fundamentalista. Uma boa
A iraniana Marjane Satrapi
A Cidade IlhadaMilton Hatoum128 págs., R$ 31Companhia das Letras
Marilyn e JFKFrançois Forestier216 págs., R$ 33,90Editora Objetiva
PredadorPatricia Cornwell424 págs., R$ 49Companhia das Letras
Animaçãopara adultos livros
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Resultado da realização de um sonho do fotógrafo mineiro Érico Hiller, o livro Emergentes é um documentário fotográfico que retrata o cotidiano dos países que compõem o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), além de Argentina e México. O objetivo é mostrar como é viver em um país emergente. A obra traz 250 imagens coloridas captadas durante três anos de viagens e pesquisas, organizadas em 288 páginas, com textos em português e inglês. “Queria registrar os extremos, mostrando o que há de fascinante e de frustrante no cotidiano dos cidadãos emergentes”, diz o autor. “Constatei que há muito desespero e desigualdade no atual modelo de emergência. E o meio ambiente está sendo exaurido de forma irreversível. Estes países crescem em ritmos acelerados, mas as desigualdades sociais se agravam e a natureza pena de uma forma mais intensa e rápida.” Em seu blog (http://pelomundo2008.blogspot.com), Érico relata mais algumas impressões.
Mais do que Cleópatra – personificada por Elizabeth Taylor no épico hollywoodiano da 20th Century Fox –, Nefertiti é a soberana egípcia misteriosa por excelência. Seu busto, de rara beleza, até hoje intriga os visitantes do Altes Museum, em Berlim. A californiana Michelle Moran é uma dessas apaixonadas pela rainha da oitava dinastia do Egito (anos 1300 a.C.). Vasculhou tratados históricos e criou um romance fácil e rápido de ler. Se Nefertiti, o livro, não é um tratado sério sobre a relação da nobre com o faraó Akhenaton (que unificaram o antigo Egito, criando uma nação monoteísta), pode muito bem servir de porta de entrada para leituras mais profundas.
Vidaemergente
A belado Nilo
Lições aprendidas
livros
viver em um país emergente.
“Queria registrar os extremos,
fascinante e de frustrante no
desespero e desigualdade no atual modelo de emergência. E o meio ambiente está sendo
agravam e a natureza pena de
NefertitiMichelle Moran416 págs., R$ 44,90Suma de Letras
Aprendi com Meu ChefeRicardo GaluppoEditoras Versar e Saraiva
livroslivros
EmergentesÉrico Hiller288 págs, R$ 96Editora Érico Hiller
Histórias de sucesso de nomes públicos costumam ser inspiradoras. No entanto, raramente conseguimos avaliar a extensão de sua influência. No livro Aprendi com Meu Chefe, o jornalista e escritor Ricardo Galuppo faz o caminho inverso e convida o “influenciado” a falar de seu influenciador. Galuppo entrevista 14 personagens e os convoca a falar dos chefes que marcaram sua carreira e conduta. Assim, Alcides Tápias cita a simplicidade obstinada do banqueiro Amador Aguiar, o executivo Paulo Pompilio pontua a disciplina de Abilio Diniz e Washington Olivetto lembra a simplificação aprendida com Sergio Graciotti. Às vezes, uma frase do chefe é o que basta. Aécio Neves, por exemplo, cita uma frase do avô, o ex-presidente da República Tancredo Neves, que o ajudaria a tomar atitudes impopulares, mas necessárias, ao assumir o governo de Minas Gerais.
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O U2 nunca lança um disco igual ao outro. Bono e sua turma ora são pop, ora partem para o rock-and-roll nu e cru, ora flertam com a música eletrônica. Line on the Horizon, o novo álbum, tem sabor experimental, o que se deve em grande parte à produção de Brian Eno e Daniel Lanois, antigos colaboradores da banda, que também atuam como músicos no CD. Músicas como “I´ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight” e “Magnificent” (forte candidata a grande hit do disco) lembram o som da banda nos meados dos anos 80. Os fãs da antiga (o U2 completa 29 anos de estrada!) não têm do que reclamar e os que dizem não à pirataria serão brindados com um belo trabalho gráfico.
U2 aos quase 30 Vozes da MotownOs 50 anos da gravadora americana Motown estão sendo comemorados luxuosamente, com reedições caprichadas de discos históricos e coletâneas de sucessos de primeira linha. Da mais nova fornada, a pérola fina é o CD triplo Marvin 50, contendo o melhor da produção de Marvin Gaye, de 1961 a 1978. Obras fundamentais da música pop como “What’s Going On”, “Let’s Get It On” e “Trouble Man” estão aqui. Mas, se você prefere variedade de vozes, vai se encantar com o também triplo Motown 50. Além de Marvin, brilham outras estrelas da gravadora black: Stevie Wonder, Jackson 5, Diana Ross & The Supremes, Smokey Robinson, The Temptations, The Isley Brothers e mais uma porção de bambas.
cd's
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Acontecimentos O ParkShopping viveu, em março, dias de moda,
glamour e gente em profusão bordejando pelos
corredores do mall e se atropelando, umas às
outras, nas necessárias filas de acesso às salas
de desfile. Tudo normal – isso faz parte de even-
tos importantes de moda, nacionais e interna-
cionais, e o Claro ParkFashion se enquadra nes-
sa categoria. Para a próxima edição, com certe-
za, tais filas estarão de volta e uma vez mais
exigirão pulso firme e traquejo dos seguranças,
dos assessores de imprensa, dos organizadores,
de quem trabalha no evento, enfim.
Dentro das salas de desfile, outra fila gera pro-
blemas: a primeira, a fatídica e atraente fila A,
que existe em função de privilegiar o público que
trabalha (jornalistas, compradores), “acarinhar’’
convidados especiais (clientela de fidelidade
inquestionável, altas autoridades, celebridades)
Ma
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e assentar os parentes mais diretos dos estilistas
e donos das marcas. Como já foi observado, isso
tudo confirma o que se comenta sobre ParkFashion
– é o terceiro maior evento de moda do país e o
mais importante do Centro-Oeste.
A respeito de primeira fila/convidados especiais/
celebridades, duas famosas merecem aplausos: Bru-
na Lombardi e Larissa Maciel. O motivo? A atitude low
profile, aquela de quem encara com naturalidade a
fama, sabe que ela é o resultado de um trabalho e
pode ser passageira.
Bruna Lombardi esteve na primeira fila do fashion
show de Elisa Atheniense – entrou na sala de desfi-
les com as luzes já apagadas (culpa de um atraso
no voo Bahia-DF). Viu toda a coleção da designer
– sua amiga e anfitriã. Aplaudiu, saiu da sala e ca-
minhou com tranquilidade pela ala nova do shop-
ping até chegar à loja de Elisa Atheniense para
( A )
Filas na área de lounges do Claro ParkFashion para garantir o melhor lugar na sala de desfiles
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Leonardo Carvalho, superintendente das marcas VR Menswear, Calvin Klein Jeans e Mandi em Brasília; Emanuel Milchevski, BBB; Pedro Calmon Filho, proprietário do HIll Music Bar; e Iran Malfitano, ator; à esquerda, a elegância de Bruna Lombardi
( A )
drinques e bocaditos elegantes pós-desfile.
Larissa Maciel, a Maysa da minissérie da Globo, por
sua vez, convidada da Mara Mac, pretendia apenas
conferir, sentadinha na fila A, of course, os looks de
outono-inverno da marca. Reginaldo Fonseca, diretor-
executivo do ParkFashion, um sedutor que entende
tudo de celebridades (a neomusa é tímida), convenceu
Larissa a encerrar a apresentação da Mara Mac. Não
sem antes deixar que a bonitona conferisse como será
a temporada fria da marca, como (bem) prova a foto.
Nesta edição do Claro ParkFashion, inúmeras grifes
abriram as portas de suas lojas para brindar convidados
e coleções, à medida que rolavam as apresentações nas
passarelas. Uma coisa rápida, digamos assim, cada um
na sua, cada marca com seus convivas. Agora, como co-
memorar quando três marcas de um mesmo grupo se
apresentam em seguidinha, uma atrás da outra, com
modelos badalados e famosos na passarela, além de vips
na plateia? É fácil – basta juntar todos os convidados em
algum point da cidade e deixar a festa correr solta. Quem
fez isso? Calvin Klein, VR Menswear e Mandi & Co.
As três marcas, pertencentes a um mesmo grupo,
recepcionaram em grande estilo seus famosos da
plateia e as celebridades que atuaram na passarela
e no backstage. Após a apresentação, todos reuni-
ram-se no Hill Music Bar, casa de shows, bar e bistrô
da QI 09 do Lago Sul. Com Moët & Chandon, Johnnie
Walker Black Label e música de qualidade.
Larissa Maciel (à esquerda); os modelos Sebastian Raurell e Carla Macarini (ao lado)
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post-scriptum
T T C a t a l ã o *
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República multicoloridaSe a roupa é segunda pele, a casa um segundo corpo, a cidade é a segunda alma, ampliada, com coisas, prédios,
carros e instituições.
Brasília é um manifesto de arte contemporânea ao ar livre, que instiga como cenário aos espetáculos públicos fora
das quatro paredes.
Sem falar nessa bolha azul de céu que nos transpassa em luz e visão horizontal, dos muitos cortejos, desfiles ou
passeatas que a cidade permite. Aconteceu no último 15 de novembro, data da Proclamação da República, um corte-
jo com a cultura popular que percorreu em cores, imagens, dança, canto e som a “séria” Esplanada dos Ministérios
(da rodoviária ao Palácio do Planalto). A ideia era encerrar a III Teia (o encontro nacional de pontos de cultura) com
uma celebração do ideal republicano (liberdade, igualdade e fraternidade) pela linha comum de afeto, beleza e jus-
tiça da arte popular, mestiça e plural de tantos Brasis. Privilégio de uma capital que reúne a magnífica diversidade
cultural do Brasil. Um cortejo em que o desfile ocupa as ruas para dizer que nossa segunda pele, nosso segundo
corpo, precisa comungar com a nossa segunda alma ampliada na cidade.
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