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QUEIME DEPOIS DE LER CANOAS, 2014 SABRINA KRAEY DA SILVA ULBRA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL ALUNA CURSO DESIGN BACHARELADO Disseminando o cinema atraves do design A INDUSTRIA CINEMATROGRAFICA MEIOS DE COMUNICACAO MARKETING

Revista Sabrina

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Trabalho desenvolvido na disciplina de TCC1 do curso de Design da Ulbra Canoas, 2014/1

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QUEIME DEPOIS

DE LER

CANOAS, 2014

SABRINA KRAEY DA SILVAULBRA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

ALUNA CURSO DESIGN BACHARELADO

Disseminando o cinema atraves do design

A INDUSTRIA CINEMATROGRAFICA

MEIOS DE COMUNICACAO

MARKETING

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Universidade Luterana do BrasilCurso de Design

TCC 1Aluna: Sabrina Kraey

Orientador: Cid Domingues D’Ávila

Disseminando o cinema através do design

SUMÁRIO {{

Introdução

Problematização

Objetivo Geral

Objetivos Específicos

Justificativa

Fundamentação TeóricaA indústria cinematrográficaMarketingMeios de comunicaçãoPúblicoProdutos

Considerações Finais

Referências Bibliográficas

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Denominado como a Sétima Arte, o cinema nasceu no ano de 1895, em Paris, a partir de ideia dos Irmãos Lumiére, que ficaram recon-hecidos historicamente como seus fundadores. Após, os irmãos inventaram o cinematógrafo, aparelho inspirado na engrenagem de uma máquina de costura que registrava a “impressão de movimento” e possibilitava a exibição deste material capturado a um públi-co, através de uma projeção. A câmera utiliza-da nas filmagens era basicamente como as conhecidas nos dias atuais, mas o seu funcionamento se dava de modo manual, por meio da rotatividade de uma manivela que, com o passar dos anos tornou-se mecânica.Os irmãos Lumiére inauguraram não só a primeira projeção pública da história do cinema, mas, também, a primeira peça public-itária de um evento destinado à sua promoção. Realizaram a primeira sessão de cinema no dia 28 de dezembro de 1895, exibindo seus breves filmes, com cerca três minutos cada, para um público composto por cerca de 30 pessoas. Campos explica que:

A invenção do cinema foi o começo de uma das evoluções mais importantes da era pós revolução industrial. No Prefácio de O cinema e a invenção da vida moderna, Ismael Xavier comenta:

Os primeiro filmes eram curtos (possuíam apenas 50 segundos) e apresentavam cenas da vida cotidiana, cenas da cidade. Embora a imprensa não tenha sido atraída em um primeiro momento, logo a novidade se espalhou e dos 33 assistentes o número de pessoas elevou-se rapidamente para

“Era uma forma de representação que foi além do impressionis-mo e da fotografia, encenando/movimentos reais [...] Era uma tecnologia destinada a provocar respostas visuais, sensuais e cog-nitivas nos espectado-res que estavam

começando a se acostumar aos ataques da estimulação”. (Xavier)

Nos primeiros anos, os filmes produzidos eram documentais, pois os cenários eram compos-tos por natureza, paisagens, cotidiano, entre outros. Isso foi importante para mostrar aos espectadores outros lugares do mundo que talvez não tivessem a oportunidade de ver pes-soalmente, conhecendo, assim, novas culturas através das tela. Costa define cinema como técnica, indústria, arte, espetáculo, divertimen-to, cultura. E além disso, o cinema trouxe muita informação junto com divertimento.No decorrer dos anos, possivelmente por falta de novas idéias ou por necessidade de entre-tenimento, o cinema começou a contar

histórias para seus espectadores. Ao exigir uma evolução, procurou-se encontrar um diferencial, o que levou George Meilés a estabelecer uma característica existente até os dias atuais: levou uma obra literária às telas de cinema. Diante disso, houve uma completa transformação no mundo do cinema. Foram anexados enredos, personagens e muitos outros elementos através de histórias contadas com construções narrati-vas elaboradas. A partir disso, mais espectado-res buscaram conhecer os novos elementos. Com o surgimento da narrativa literária, o tempo dos filmes foi extendido, chegando a ser produzidos com duração de mais de duas horas. À vista disso, desenvolveram uma maneira mais complexa na construção de um filme, o que fez com que os cineastas, esgota-dos de produzirem obras baratas que não rendiam lucro nenhum, passassem a considerar o cinema como um tipo de indústria, e os filmes como produtos a serem vendidos. Na década de 1910, o cinema passaria por uma nova trans-formação, deixaria de ser considerado um espetáculo e partiria para um contexto comer-cial.Diante da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos começaram a se destacar na produção cinematográfica, especificamente em Holly-wood, isto porque, devido a guerra, a Europa

“O cinema tem um impacto importante na vida dos cidadãos, como conquista

tecnológica, e como instrumento de transformação cultural ”

(Campos)

2. 000 que ficavam à porta do Salão Indiano de GranCafé esperando sua oportunidade para ver as cenas que eram projetadas. Havia assim uma grande curiosidade quanto às “fotografias animadas ” e sua mensagem através das imagens. (Campos)

passou a diminuir sua produção de filmes. Tal fato motivou a criação de diversos estúdios cine-matográficos em Hollywood, criando estrelas e levando nomes ao conhecimento da população. Junto a isso, a publicidade também estava se estabelecendo no mundo artístico, e exerceu grande influência no reconhecimento popular do cinema, pois, com a intenção de juntar fundos, cada estúdio escolhia sua estrela do cinema e vendia da imagem do astros ao público, o que levaria multidões às salas de cinema. (Cine Player)A partir da transformação do cinema em indústria se criaram diferentes necessidades para as produções e seus espectadores, pois dentro e fora das salas de cinema há uma busca constante por elementos que remetam às imagens vividas nas telas, como as paixões pelos astros, as ideias, as fantasias. O design, por sua vez, está inserido neste meio, tanto na parte de criação do filme, quanto na sua pós-produção, podendo estar presente de maneiras diferentes de acordo com cada criação cinematográfica. No entanto, apesar da marcante presença do design em diversas etapas de produção de um filme, é possível explorá-lo mais, indo mais a fundo nas suas con-cepções e aumentando a sua visualização, fazen-do com que sirva como uma ponte entre especta-dor e cinema, tornando-os cada vez mais próxi-mos.

“O cinema é claramente uma das expressões artísticas mais consumidas e cultuadas, alimentando o imaginário

coletivo de pessoas ao redor do mundo.”

Covaleski

INTRODUÇÃO {{

O cinema

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

JUSTIFICATIVA

COMO O DESIGN PODE CONTRIBUIR NA DISSEMINAÇÃO DO CINEMA NA

CULTURA NACIONAL?

Desenvolver uma proposta de produto relacionado com o cinema utilizando o design como ferramenta de diferencial.

A elaboração do presente trabalho se justifica na necessidade de buscar-se garantir ao espectador brasileiro e estrangeiro o acesso a uma maior gama de pro-dutos voltados ao cinema produzido no Brasil, atraindo-o através do design, com o intuito de promover a valorização da indústria cinematográfica brasileira e torná-la visível a diferentes tipos de público. A solução para o problema deve ser buscada a partir de informações reais que facilitam o projeto de criação, sendo a criatividade é um dos fatores mais importantes e podendo se tornar um diferencial a partir do momento em que é aplicada sobre uma base de conhecimento.

OBJETIVO GERAL

PROBLEMATIZAÇÃO

Pesquisa bibliográfica para buscar referências de produtos e projetos;

Estudo de campo para buscar os produtos existentes do mercado;

Pesquisa Exploratória para conhecero público-alvo através de questionário;

Pesquisa bibliográfica para investigaras ferramentas de design que possam auxiliar na solução.

Conhecer e analisar os produtos existentes no mercado;

Investigar as ferramentas do design que poderão auxiliar nodesenvolvimento do projeto;

Identificar as características do público-alvo;

Propor uma solução de projeto relacionando com cinema.

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METODOLOGIA {{

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Em síntese, o marketing de cinema trabalha em dois cenários: lida com a criação de mer-

cados para um filme, isto é, tenta aumentar o públi-co previsto que assistirá ao filme nos cinemas e,

participa na provisão de filmes para o merca-do, ou seja, intervém na concepção, segmen-tação e distribuição de filmes assim como nas negociações de venda que financiariam a sua produção.

Marketing de cinema pode ser definido como o conjunto de atividades que visa criar e transfer-ir os filmes dos seus produtores/-realizadores ao espectador final. Segundo Aumont & Marie (1990), “o marketing de um filme resume-se em criar identidades de marcas instantâneas. Uma marca de filme é estabelecida pela sinalização para os consumidores de como ele é (...) e de onde ele veio”

FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA {{

A indústria cinematográficaA indústria cinematográfica norte-americana, consolidada no mercado, produz entre 700 e 800 filmes por ano, dos quais 130, aproximada-mente, são lançados no mercado internacional custeados por abundantes recursos finan-ceiros, utilizando-se de estratégias merca-dológicas sustentadas por pesquisas minucio-sas e da utilização de mídias digitais de possi-bilidades ainda passíveis de exploração. O cinema latino-americano, diferentemente, não conta ainda com uma estrutura comercial forte o suficiente para colocar seus filmes no merca-do doméstico.No Brasil, a participação dos filmes nacionais no mercado exibidor a partir de 2000 tem apre-sentado crescimento significativo, embora ainda modesto. Em 2002 não passou de 8%. Em 2003, recuperando o fôlego graças à políti-ca de incentivos, contribuiu com 20% dos 175 filmes lançados no país. Em 2006, o total de filmes nacionais e estrangeiros lançados nos cinemas foi de 337, dos quais 73 foram pro-duzidos no país, representando uma partici-pação de 21,6%. Em 2013 segundo dados da

MarketingO marketing de cinema se desenvolve com a finalidade de maximizar o públi-co de um determinado filme e, consequentemente, gerar o maior lucro pos-sível para seus realizadores.

“o sistema pelo qual, produtos, serviços e marcas são criados, tornados públicos, movi-mentados, distribuídos e transmitidos para os

segmentos de mercado apropriados”. Pinho (2002)

Entre as modalidades comumente empregadas no marketing estão: a Propaganda impressa (cartazes, outdoors, anúncios de jornal e revistas); Sites de Internet; Merchandising (livros, camisetas, comida, CD’s de trilha sonora, jogos de computador, brinquedos, carros, celulares, fotografias de cena –qualquer coisa que possa ser associada à marca do filme); Trailers (veicu-

lados nas salas de cinemas, na TV e na internet); e Spots de rádio. (Quintana)

Agência Nacional do Cinema (Ancine) foram lançados cerca de 120 filmes, "um número inédito nos últimos 30 anos".Atualmente, a indústria cinematográfica bra-sileira lança anualmente filmes que, na maioria das vezes, são bem recepcionados pelo públi-co. Tropa de Elite 2 foi um dos filmes de maior notoriedade nacional quando de seu lança-mento, tornando-se um blockbuster brasileiro ao atrair mais de 10 milhões de espectadores às salas de cinema e garantindo o primeiro lugar de bilheteria na história do país.Cumpre referir que o desenvolvimento da indústria e do mercado cinematográfico na América Latina tem como principal empecilho, além da sua dependência ao restrito mercado interno e a falta de uma infra-estrutura de distribuição e exibição fortes, a visão empre-sarial que privilegia a face artística da pro-dução de filmes em detrimento dos seus aspectos mercadológicos. Para muitos empreendedores, um filme não precisaria ser promovido porque cinema é arte e como tal seria reconhecido e valorizado pelo público.

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Meios decomunicaçãoO cartaz é a cédula de identidade do filme por assim dizer, é a base da sua divulgação. Uma vez estabelecido o layout do cartaz, este fundamenta as demais peças impressas da campanha publicitária. Os cartazes permane-cem associados aos filmes que anunciam per-manentemente, isto é, eles independem dos prazos de veiculação. O cartaz de cinema enquanto objeto acompanha o filme até na lata em que o filme é embalado.A relevância do cartaz na campanha de comu-nicação do filme difere de cultura para cultura. Em território norteamericano os cartazes de cinema são pouco difundidos. Sua concepção é gerida sob o modelo star system e, está determinada por rígidas cláusulas contratuais impostas pelas talent agencies, que obrigam a dar prioridade à imagem dos astros em detri-mento, muitas vezes, do posicionamento do filme. Augros (2000:132), explica que, em Los Angeles, os cartazes são produzidos e veicula-dos unicamente para atender às exigências de marketing pessoal dos principais atores do filme.A criação da maioria dos cartazes cine-matográficos norte-americanos se reduz à pro-dução e escolha da foto que mais favoreça a fotogenia dos atores. O que está em jogo antes de tudo é a promoção dos atores. Os cartazes europeus, por sua vez, evidenciam o gênero do filme e transmitem a sua atmosfera, apre-sentando uma imagem e uma frase que sinteti-zam o assunto abordado, além de enfatizar os nomes dos atores, produtores e diretores.

Cabe ressaltar, ainda, que os cartazes euro-peus, concebidos na esteira da ação comuni-cativa, são vitais para posicionar apropriada-mente o filme (não os astros) na mente dos espectadores potenciais. Os cartazes de filmes brasileiros, geralmente concebidos por designers gráficos, seguem o modelo europeu.

Os anúncios de jornal são veiculados às

vésperas do lançamento do filme e o acompan-

ham durante sua exibição. Os jornais são o

veículo mais utilizado, depois da televisão, pelo

relativo baixo custo, circulação diária, alcance

e pelas possibilidades que oferece em termos

de segmentação, com base nos diferentes

cadernos do jornal e, ainda, pela gama de

formatos que disponibiliza.

O outdoor faz parte da paisagem urbana e a

sua relação com o público está marcada pela

velocidade. A vida nas grandes cidades carac-

teriza-se pelo deslocamento das pessoas de

um local para outro e, por este motivo, as men-

sagens do outdoor tendem a ser curtas,

simpes e diretas, a fim de comunicar muito rap-idamente a essência da informação que se quer passar.Além do mais, o composto promocional de um filme, inclui, também, no seu leque de ferra-mentas de comunicação, ações planejadas de Relações Públicas e Assessoria de Imprensa.Segundo Gustavo Henrique Ferreira Bitten-court e Luiza Freira de Andrade (2010), a junção entre cinema e publicidade não é nova.

Há muito tempo se vê o uso das técnicas cine-matográficas na publicidade, como também a participação de astros de filmes em anúncios publicitários. No entanto, até o final dos anos 50, as marquises dos cinemas expondo o título dos filmes e os anúncios publicados em jornais eram basicamente as formas publicitárias empregadas para divulgar as produções holly-woodianas. Porém, aproximadamente uma década antes, pensava-se nos estúdios Walt Disney como a referência que desenvolveu estratégias mercadológicas para lançar, através de seus filmes - como Branca de Neve e os Sete Anões e personagens como Mickey Mouse - produtos licenciados em brinquedos, vestuário e até a criação de um parque temáti-co. Em meados da década de 70, um dos fatores de persuasão publicitária apareceu de forma mais evidente - para chamar atenção do

público na tentativa de tirá-los de casa e guiá-los até as salas de cinema -, com os anún-cios na televisão, chamados de trailers. Filmes como Tubarão (1975), de Steven Spielberg, e Guerra nas Estrelas (1977), de George Lucas, estabeleceram, a partir deste período, os filmes e as campanhas de marketing transfor-mam-se em dois produtos oferecidos às pes-soas pela indústria de entretenimento.Após o lançamento de Guerra nas Estrelas, produtos para videogames foram disponibiliza-dos no mercado; logo depois, redes de fast-food e outras empresas do ramo de brin-quedos, como a Hasbro, traziam produtos derivados dos filmes. Como exemplo dos anos 90, é possível mencionar o sucesso Jurassic Park (1993, Steven Spielberg) que rendeu bilheterias e produtos derivados na mesma proporção.

FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA {{

Para fazer o lançamento de um filme no merca-do, a primeira tarefa do marketing de cinema é determinar as características essenciais do espectador potencial do filme em termos de idade, sexo, perfil sócio-econômico, preferên-cias de gêneros e temas cinematográficos, assiduidade às salas, entre outras. Depois, ao marketing de cinema cabe criar e sustentar o conhecimento do público sobre o filme através de campanhas publicitárias, relações públicas e assessoria de imprensa.O público alvo pode ser descrito como primário e secundário.

PúblicoO primário é o público-alvo principal de um filme. São os freqüentadores assíduos das salas de cinema que provavelmente assistirão ao filme na sua primeira semana de lança-mento. Já o público alvo secundário são os espectadores potenciais que só assistiriam ao filme depois de ouvirem falar bem dele através dos amigos ou de resenhas e críticas jornalísticas e forem convencidos de que “vale a pena conferir”. Enfim, é o público que dificil-mente se arriscaria às primeiras exibições apenas pelas referências da campanha de lançamento.

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FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA {{ {

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Mídias de ArmazenamentoCD

É comum no meio fonográfico, no cinema traz a

trilha sonora do filme. Vendido separadamente

ou em edição de colecionador/especial. Capa

normalmente segue os padrões do Cartaz.

DVD

Contém dados no formato digital, tendo uma

maior capacidade de armazenamento que o

CD, devido a uma tecnologia óptica superior,

além de padrões melhorados de compressão

de dados. Foi o subistituto da fita VHS. Os

dvds, quando vendidos separademende tem a

embalagem padrozinada, e normalmente a

capa é o poster do filme. Quando em edições

de colecionador a embalagem e a capa podem

mudar.

Blu-ray disc

É um formato de disco óptico da nova geração

(aparencia igual ao CD e ao DVD) para vídeo e

áudio de alta definição e armazenamento de

dados de alta densidade. É uma alternativa ao

DVD e é capaz de armazenar filmes até 1080p

full HD de até 4 horas sem perdas. Segue os

padrão gráfico e a embalagem do DVD.

No mercado atual existem diferentes produtos para o consumidor da indústria Cinematográfica, além do filme, os espectadores buscam produtos. Foram selecionados produtos mais comuns no mercado.

ProdutosProdutos de coleção/decoraçãoAction FiguresApesar de parecerem brinquedos infantis, os actions figures, hoje, são produtos consumidos pelo público adulto também, principalmente por colecionadores e amantes do cinema/games. No meio cinematográfico são mais comuns action figures de filmes com temática de ação/-super-heróis/fantasia. Tem a caracteristica de ser o mais realístico possível e embalagem é valorizada.No Brasil, os action figures são facilmente encontrados em lojas virtuais, visto que, é frequente a importação destes produtos.

Toy ArtSão produtos direcionados para o público adulto (acima dos 14 anos) com a intenção de ser objetos de colecionadores e de decoração. Tem a caracteristica de ter cabeça quase que no mesmo tamanho do corpo do personagem. No meio cinematográfico além dos temas ação/super-heróis/fantasia, as animações estão presentes. No Brasil são geralmente de tecido ou plush, por serem de fácil manufatura e acesso. Já os importados costumam ser de vinil ou materiais plásticos, de processos bem mais caros e industriais. Existem também de madeira, metal, resina e até papel.

Bicho de PelúciaConhecido como um produto infantil, também ganhou versões adultas, pois, passou de animais para personagens. São mais aceitos no público infantil, diante dos personagens de desenho animado/animações.

É um tipo de produto que tem a nostalgia como seu maior atrativo. Mesmo os Action Figures lançados como personagens dos dias de hoje raramente são comprados apenas com o objetivo de brincar, a grande maioria passa a fazer parte de coleções. Existe ainda um nicho especial dentro do mercado de Action Figures que são as coleções de antigamente relançadas e que vem tendo também um alto nível de venda, por exemplo, transformer ou he-man.

(Fleck, 2009)

Observação: Existem muitos outros produtos (Vestuário, acessórios, utensílios domésticos, eletrônicos e etc)

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Denominado como a Sétima Arte, o cinema nasceu no ano de 1895, em Paris, a partir de ideia dos Irmãos Lumiére, que ficaram recon-hecidos historicamente como seus fundadores. Após, os irmãos inventaram o cinematógrafo, aparelho inspirado na engrenagem de uma máquina de costura que registrava a “impressão de movimento” e possibilitava a exibição deste material capturado a um públi-co, através de uma projeção. A câmera utiliza-da nas filmagens era basicamente como as conhecidas nos dias atuais, mas o seu funcionamento se dava de modo manual, por meio da rotatividade de uma manivela que, com o passar dos anos tornou-se mecânica.Os irmãos Lumiére inauguraram não só a primeira projeção pública da história do cinema, mas, também, a primeira peça public-itária de um evento destinado à sua promoção. Realizaram a primeira sessão de cinema no dia 28 de dezembro de 1895, exibindo seus breves filmes, com cerca três minutos cada, para um público composto por cerca de 30 pessoas. Campos explica que:

CONSIDERAÇÕESFINAIS {

No estudo realizado, foi possível observar que nas últimas décadas houve uma superposição cada vez maior entre as formas de expressão tradicionalmente atribuídas às áreas do design e do cinema. Aparentemente atuantes em campos bem distintos, essas duas práticas tem se aproximado de forma a mesclar suas atribuições, enaltecendo ambas. No cenário americano, por exemplo, é possível perceber essa fusão com mais facilidade, pois o design está presente em todas as fases de produção e pós-produção de um filme, acompanhando-o inclusive quando deixa de ser um lançamento. No Brasil, diferentemente, ainda há a necessi-dade de investimentos em produtos que per-maneçam visíveis ao público mesmo após a saída do filme de cartaz e que, com isto, tornem eternas produções cinematográficas e promo-vam a tão almejada proximidade entre especta-dor e cinema.

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{ REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS {{

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Imagens

<http://www.quebrandogalho.com.br/wp-content/up-loads/2012/08/star-wars-plush-balls-urban-collector-yoda.jpeg>

<http://gadgetsin.com/uploads/2011/01/ultra_cute_star_wars_pop_series_bobble_heads_2.jpg>

<http://img4.wikia.nocookie.net/__cb20081021131334/starwars/images/8/8c/Ep3DVD.jpg>

<http://maniacosporfilme.files.wordpress.com/2012/05/o-palhac3a7o-1.jpg>

<http://www.geekalerts.com/u/Star-Wars-R2-D2-Jumbo-Vintage-Kenner-Action-Figure.jpg>

<http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2011/02/tropa-de-elite-2-iii.jpg>

<http://www.wired.com/images_blogs/underwire/2009/09/63644855.jpg>

<http://centralsul.org/linc/wp-content/uploads/2012/05/021.jpg>

<http://img.saraivaconteudo.com.br/Clipart/Photo/125/31257_.jpg>

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS {{

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