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A Revista do Taxista
Citation preview
O CirCuitO das Águas PaulistaTurismo rural e de aventurano interior de São Paulo
> Veja como preparar um tradicional frango xadrez
> Inspeção de segurança pode melhorar até o trânsitoe mais
OS deSafIOS da SuSTenTabIlIdade
açõeS que POdem cOnTrIbuIr Para uma melhOr qualIdade de VIda
edição 14
dO yOu sPeak english? Segmento taxista investe na profissionalização
O melhor caminho da informação
sumário06
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Onde fica?Um desafio para testar os seus
conhecimentos
fique ligadoNotas e notícias sobre a
metrópole
lá foraA diversidade ao redor do
mundo
PaulistanosCursinho Henfil
bandeira livreO Circuito das Águas Paulista
São Paulo: um mundo todo
As melhores opções da Capital Mundial da Gastronomia
qualidade de vidaNas batidas do coração
São Paulo temOscar Freire combina luxo e
sofisticação
caPaOs desafios da sustentabilidade
marcha a ré O charme do Romi Isetta
agendaO que vai agitar a metrópole
nas próximas semanas
Suplemento Taxista
Segmento buscaprofissionalização
mundo Táxi Mais informações e serviços
para o taxista
horizonte verticalHistórias de uma São Paulo que
ninguém vê
Sustentabilidade – A busca pelo equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente desafia a metrópole e os paulistanos
24
capa
bandeira livreOito cidades do interior de São Paulo formam um circuito onde o visitante pode desfrutar o melhor do turismo rural e de aventura
marcha a réRomi Isetta
A história do charmoso carrinho que inaugurou a indústria
automobilística do Brasil
São Paulo:um mundo todo Com uma tradição de 3 mil anos a gastronomia chinesa conquistou os paulistanos
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14
4 tÁxi! EDIÇÃO 14
a cidade continuará alagando. Pesqui-sas indicam que se todos os habitantes do mundo tivessem o mesmo padrão de consumo da classe média paulis-tana, seriam necessários três planetas Terra para dar conta desse consumo diário. É preciso que cada um de nós assuma sua responsabilidade.
Um exemplo de responsabilidade que é dado pelos mais de 20 mil catadores de material reciclado que, diariamente, rea-lizam sua ação sustentável pelas ruas da cidade. E isso em condições muito des-favoráveis. Organizados em 94 coopera-tivas, apenas 16 delas mantém convênio com a prefeitura. O restante realiza seu trabalho sem qualquer infra-estrutura.
Não é possível que possamos conviver com a hipocrisia de considerar como um trabalho social, um segmento que arrecada ao ano mais de R$ 12 bilhões e paga apenas R$ 0,01 para o quilo de jornal e vidro.
Não existe a menor possibilidade de que possamos criar uma condição de sustentabilidade na nossa cidade ou no mundo, sem que os princípios básicos de cidadania sejam estendidos para todos.
Edição 14
eXPedIenTe
DiretoriaAdilson Souza de AraújoDavi Francisco da Silva
Fábio Martucci FornerónIsabella Basto Poernbacher
RedaçãoEdição
Waldir MartinsMTB 19.069
Edição de ArteVanessa Pereira do Nascimento
Projeto Editorial Xavier Bartaburu
Projeto Gráfico Eli sumida
Reportagem Aline Lemes, Caio Tosi,
Camila Silva, Pedro Junqueira Martins
FotografiaDavi Francisco da Silva
Fotografia de capaGaleria de cvander no Flickr
Ilustrações
Vinicius Savron
RevisãoNaira Uehara
PublicidadeDiretor
Fábio Martucci Fornerón
DesignerVinicius Savron
Assessoria jurídicaPaulo Henrique Ribeiro Floriano
ComercialSuporte Administrativo
Ana Maria S. Araújo Silva
Assinaturas e mailling([email protected])
ImpressãoParma
Tiragem20.000 exemplares
Distribuição Gratuita
edição 14, é uma publicação da Editora Porto das Le-tras Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Rua do Bosque, 896, casa 24, CEP 01136-000. Barra Funda, São Paulo (SP). Telefone (11) 3392-1524, Fax (11) 3392-5208. E-mail [email protected]. Proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das imagens desta publicação, exceto as imagens sob a licença do Creative Commons. As opiniões dos entrevistados publica-das nesta edição não expressam a opinião da revista. Os anúncios vei-culados nessa revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
Os Editores
Qualidade de vida, sustentabili-dade e cidadania são valores que não podem ser separados uns
dos outros. A crescente difusão desses temas tem
colocado as ações sustentáveis como prio-ridade na agenda internacional, nas mais diferentes áreas: da economia ao lazer, da agricultura à moda.
Contudo, esse clamor traz junto consi-go imensos desafios para nós paulistanos, que enfrentamos um cotidiano intenso na nossa metrópole. Parece muito sim-ples falar que queremos menos poluição, que os rios Pinheiros e Tietê se tornem verdadeiras piscinas, que as inundações sejam eliminadas, ou que o trânsito pas-se a ter maior fluidez. Mas, feliz ou in-felizmente, nada disso se viabilizará sem que nos conscientizemos que também somos responsáveis por todo esse caos que nos cerca.
É preciso que aprendamos a nos doar um pouco mais para a cidade. Saber que se não deixarmos o nosso carro na garagem o trânsito não irá melhorar. Se não deixarmos de jogar lixo pelas ruas,
uma cIdade melhOr Para TOdOS
eSPaçO dO leITOrComentários e sugestões sobre a Revista Táxi! e sua cidade
Não ando de táxi com muita regularidade na cidade de São Paulo, mas, outro dia, ao entrar em um carro, tive a grata surpresa ao encon-trar a Revista Táxi! Muito legal a matéria sobre Fernando de Noronha e o Carnaval. Parabéns pela ideia, realmente ajuda a enfrentar esse trânsito estressante da cidade.
Manoel Callas
Prezado Manoel,
A Revista TÁXI! se esforça, sempre, para le-var o melhor da informação a seus leitores e, claro, suas opiniões e comentários ajudam a aprimorar nosso trabalho. Obrigado por sua participação.
A redação
O melhor caminho da informação
6 tÁxi! EDIÇÃO 14
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raízes do brasilImigrante italiano, Ricardo Cipicchia chegou ao Brasil quando ainda era criança e logo foi naturalizado. Foi professor de escultura e artes decorativas na
Escola de Aprendizes Artífices. O escultor participou diversas vezes do Salão Paulista de Belas Artes, evento em que recebeu uma Medalha de Honra.
Cipicchia procurava difundir a cultura brasileira através de sua arte. A escultura “A cuíca está roncando”, por exemplo, foi a obra escolhida para representar a produção dos países latino-americanos na III Exposição Internacional de Arte Moderna de Filadélfia, Estados Unidos, no ano de 1949.
Referência da escultura brasileira, várias obras estão espalhadas pela cidade, como a obra acima, produzida em bronze, no ano de 1940.
Avenida Rubem Berta era a
resposta do desafio apresenta-
do na edição nº 13 da Revista
Táxi, que mostrava o Painel de
Clóvis Graciano. A obra descre-
1. Augustinho Ribeiro
2. Ronaldo da Silva Gonçalves
3. Vania Montagner
4. Patrícia Grandino
5. Thais Reies
onde fica?? Um desafio para testar os seus conhecimentos
Promoção Vá ao teatro - A Revista Táxi! quer que você vá ao teatro
Os primeiros 10 leitores que identificarem a localização da foto abaixo ganharão um par de ingressos para o teatro. Sua resposta deverá ser enviada para o e-mail: [email protected]. O resultado sairá na próxima edição junto com os nomes dos ganhadores.
ve a história do desenvolvimento
paulista, que contou com a pre-
sença de imigrantes, sobretudo
de origem italiana, na produção
de café.
6. Ana Carolina Gama
7. Ana Paula Gama
8. Vinícius Tanaka Balogh
9. Fernanda Januzzi
10. Wellinton Wira
Veja o nome dos ganhadores da 13ª edição a seguir:Promoção Vá ao Teatro
8 tÁxi! EDIÇÃO 14
Notas e notícias sobre a metrópoleFique ligado
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CULTURA
Virada Cultural Paulista tem nomes confirmados
CULTURA
Brinde inusitado duplica as vendas de concessionária
TEMA
Asfalto ecológico
CULTURA
Parque Villa-Lobos toca Villa-Lobos
depois de alguns meses de atraso, foi inaugurado o espaço “Ouvillas”, onde os visitantes do Parque Villa-Lobos
podem aproveitar as espreguiçadeiras para descansar e ainda conhecer a obra do com-positor que dá nome ao local.
A Rádio Cultura é a responsável pela seleção musical, que inclui as Bachianas Brasileiras de números 2, 4, 5 e 7, além da sinfonia nº 4, choros e danças. O repertório de Heitor Villa-Lobos será reproduzido diariamente em 15 alto-falantes, em um espaço com bancos e espreguiçadeiras próximo ao bosque.
Os primeiros nomes confirmados da Virada Cultural Paulista, evento que promove mais de 24 horas de cultura e arte nas
cidades da Grande São Paulo e Interior, já foram divulgados pela Secretaria de Estado da Cultura.
Nos dias 22 e 23 de maio, artistas consagra-dos da música brasileira sobem em 30 palcos
Ofaturamento anda caído? Inove. Foi o que fez uma loja de carros usados, localizada na cidade de
São José dos Campos. Ao adquirir um veículo, o cliente leva de brinde uma vaca. Como tanque cheio, IPVA pago e outros benefícios convencionais ofereci-dos por outras lojas já não atraiam mais compradores, a propaganda agora é “oito litros de leite por dia”.
Caso o cliente tenha dúvidas sobre a credibilidade da promoção, o mesmo pode visitar seu brinde em uma chácara que está a cinco minutos da concessioná-ria. A ideia, que parece estranha, tor-nou-se um sucesso de vendas, fazendo com que o número de vendas dobrasse em fevereiro.
Pesquisadores da Universidade Fe-deral Fluminense (UFF) e do Insti-tuto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Fluminense (IFF) criaram nova versão para o asfalto SMA (Stone Matrix As-phalt): substituíram a celulose pelo bagaço de cana-de-açúcar, que será usada em aero-portos e rodovias.
O SMA é indicado para vias de tráfego in-tenso, devido à resistência, durabilidade e o alto custo. Outras características são a maior aderência dos pneus e, em dias de chuva, há a diminui-ção do borrifo de água.
(até o momento) espalhados por todo o Estado. Entre os destaques estão: Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro, Paralamas do Sucesso e Demônios da Garoa. O evento também conta com a partici-pação internacional do francês Manu Chao e da norte-americana Cat Power. Confira a agenda em: http://www.cultura.sp.gov.br
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Fone: (11)3392-1524
O melhor caminho da informação
Edição 06 Outubro 2008
> Dieta saudável com alimentos ricos em água > Viviane Senna – Construir cidadania
A CIDADE INACESSÍVELComo os paulistanos podem construir uma cidade melhor
SUPLEMENTOTAXISTAInspeções Veiculares:veja o que muda na cidade
PARQUESTEMÁTICOSVENHA CURTIR ESSAPRAIA PAULISTA!
E MAIS
O melhor caminho da informação
Edição 06 Outubro 2008
Site legal
importante não confundir: Antivírus, anti-spyware e firewall são ferramentas
que ajudam a proteger seus dados, apli-cações e e-mails, dificultando o acesso de “pragas” invasoras que circulam na “web” e podem infectar a sua máquina. Mas, caso os invasores consigam entrar no seu sistema, a confidencialidade dos seus dados não está garantida. Por isso, além dos tradicionais programas de segurança, é bom sempre usar de CRIPTOGRAFIA nas suas informações.
A tecnologia é simples. Você aplica nos arquivos e é como se os dados fossem em-baralhados com base em uma fórmula (al-goritmo) e uma senha que você escolhe. Existem vários aplicativos para isso e sem-pre vale optar por um que seja compatível com seu programa gerenciador de e-mails. Uma dica é o GPG4win, que é gratuito.
Conceito Para sua segurança
Novidade
O consultor Fernando Lemos dá dicas e orientações para que você possa aproveitar o melhor da tecnologia
www.twitter.com/tecnoparatodos
Parece ficção mas é verdade. O SKINPUT, uma tecnologia desenvolvida nos Es-
tados Unidos, é uma espécie de braçadeira que controla vários dispositivos como ce-lulares e MP3 Players sem a necessidade de tocar neles.
Ela projeta no seu antebraço o menu de controle virtual dos dispositivos e com a outra mão você escolhe a função apenas to-cando na sua pele. Um microship reconhece o local porque cada parte do corpo emite um tipo de som diferente quando é tocada.
agora você não precisa mais estar em frente ao seu PC para poder operar com ele: através do site www.LOGMEIN.com
você pode acessar o seu PC remotamente. Basta entrar no site e instalar o aplicativo, que inclusive pode ser na versão gratuita, o LogMeIn Free. É uma ótima
dica para ensinar ou ajudar algum amigo ou cliente sem estar presente.
10 tÁxi! EDIÇÃO 14
láfora Notas e notícias ao redor do mundo
AUSTRáLiA
Chuva de peixes vivosChiNA
China apresenta crescimento de 55% na venda de veículos
SUíçA
Carro híbrido é apresentado no Salão de Genebra
aFerrari aproveitou a sua exposição no Salão de Genebra para apresen-tar o seu primeiro modelo híbrido. Movido a combustível e eletrici-dade, o Hy-Kers utiliza a mesma tecnologia empregada em 2009 nos
carros da Fórmula 1.Graças ao sistema Kers, o veículo é capaz de transformar a energia das freagens
em potência para o motor. A potência extra pode somar até 100 cavalos à potência do automóvel. Integrante do grupo Fiat, a Ferrari afirma que o Hy-Kers pode re-duzir em 35% a emissão de gases e diz que os carros híbridos chegarão ao mercado em aproximadamente três anos.
imagine que você está apre-ciando o céu, olhando o sol se pôr às 18h30. Inespera-
damente, peixes começam a cair Esta cena que parece “surreal” assustou os moradores da cidade de Lajamanu, deserto localizado ao norte da Austrália, no dia 26 de fevereiro.
Os 650 residentes da cidade atribuíram o acontecimento ao Sw
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em fevereiro de 2010, o mercado de automóveis da China apresentou um crescimento de 55% em relação às vendas realizadas no mesmo período
em 2009. Apesar do resultado positivo, os números poderiam ter sido ainda maiores. Isso porque as vendas sofreram uma interrupção para que os chineses pudes-sem acompanhar os desfiles do Ano Novo Lunar, evento também conhecido como Festa da Primavera, o principal acontecimento do calendário do país.
Segundo a Associação Chinesa de Fabricantes Auto-motores, no último mês foram comercializados cerca de 950 mil veículos. Acrescentando à conta os caminhões e ônibus, o número de transações passaria de um milhão de unidades no período.
fim do mundo. Ainda assim, eles pegaram alguns peixes para comprovar o fenômeno, que já tinha ocorrido na noite anterior. Especia-listas e meteorologistas acreditam que um tornado foi o responsável pela chuva com algo a mais.
12 tÁxi! EDIÇÃO 14
uma ponte para o futuro
PaulistanosPor Camila Silva
OInstituto Henfil, uma ONG sem fins lu-crativos, foi criado por um grupo de amigos unidos pela missão de facilitar
o ingresso de estudantes carentes em univer-sidades públicas, antes mesmo que existisse um projeto de criar um cursinho.
A princípio, os principais componentes deste grupo eram pessoas que não passaram no vestibular dessas universidades, mas que con-tinuavam interessando-se pelo êxito de outros estudantes. Já na segunda fase do projeto, foi decidido que as aulas seriam ministradas apenas pelos estudantes da Universidade de São Paulo.
Por fim, o grupo decidiu se profissionalizar, transformando-se em uma ONG, estabelecida na cidade de Mauá. A ideia de homenagear o car-tunista Henrique de Souza Filho, conhecido como Henfil, surgiu apenas em 2001, o que expandiu a atuação da ONG na região da Grande São Paulo.
Atualmente, o Henfil possui oito unidades e cerca de sete mil alunos por ano, que são atraí-dos pela localização em pontos estratégicos (próximas às estações de metrô ou pontos de trólebus) e principalmente pelo valor da men-salidade: “Na Paulista (em comparação com os outros cursinhos da região), o nosso preço chega a ser seis ou sete vezes menor”, afirma Mateus Prado, presidente do Instituto Henfil.
Um simulado diferente
Realizado pelo Henfil no mês de setembro, o simulado propõe um desafio inédito: aberto ao público em geral, inclusive alunos não matricu-lados na instituição, a prova oferece aos dois me-lhores colocados uma visita às cidades históricas de Minas Gerais. Em 2009, os primeiros colocados Mariana da Silva Braga e Gabriel Diniz de Oliveira visitaram Belo Horizonte, Ouro Preto e mais seis cidades mineiras, acompanhados pelo professor de Literatura, Daniel Welber.
Horários alternativos
Preocupada em motivar a frequência dos alu-nos, a equipe pedagógica criou a opção “Fuja
do Trânsito”. Um horário alternativo onde as duas últimas aulas da noite podem ser assis-tidas antes das dezenove horas. O horário foi uma experiência bem sucedida na unidade Paulista em 2009 e neste ano integra as op-ções de horário das oito unidades.
A teoria na prática
A fim de mostrar o lado prático de algumas matérias, aulas extras e temáticas compõem o cronograma do curso. “A gente tem a preo-cupação com o aluno, sabendo que ele está ali para passar no vestibular; mas também temos atividades culturais”, indica Prado.
No decorrer do ano, o Henfil promove aulas no Museu do Ipiranga e da Língua Portuguesa e visitas monitoradas ao Instituto Butatã e na vila histórica de Paranapiacaba. “O evento no Museu do Ipiranga é marcado justamente no dia 7 de se-tembro, onde o professor explica o que já foi vis-to em aula”, justifica o coordenador e professor de Biologia Tony Manzi. “Já em Paranapiacaba, o foco é a chegada dos imigrantes e este ano que-remos incluir as trilhas, para também falar sobre Geografia e Biologia”, finaliza.
Mais do que um cursinho, o Instituto Henfil cumpre seu papel como um importante meiode acesso ao ensino superior
Foto
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Para conhecer mais da proposta pedagógica e a lo-calização das unidades, acesse o endereço abaixo:
www.cursinhohenfil.org.br
Mateus Prado,
presidente do Instituto
Henfil
Aula em uma das oito unidades do cursinho do Insitituto Henfil
Por Maria Helena Antoniadis
Circuito das águas Paulista
Vertedouro do “Laguinho” da cidade de Lindóia, ideal para atividades esportivas e
caminhadas
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Turismo rural e muita aventura no interior de São Paulo
Bandeira livre
Formado por oito cidades do interiordo Estado de São Paulo, o Circuito das Águas Paulista apresenta uma variedade enorme de atrações: tem cachaça, aventura, gastronomia, turismo rural, compras e muita água!
Cadetral Nossa Senhora do Amparo
Prática de rafting na cidade de Socorro
15tÁxi! EDIÇÃO 14
Maria Fumaça, atração de Jaguariúna, leva os visitantes até a cidade de Campinas
Flores do campo decoram o caminho para o Parque dos lagos em Jaguariúna
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ação
formada a partir das rotas de tropeiros que partiam em busca de ouro nas regiões de Goiás e Minas Gerais, a região é formada
por oito cidades: Águas de Lindóia, Amparo, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, So-corro, Pedreira e Jaguariúna. Todas com estilo e atrações próprias, mas, ao mesmo tempo, com muitas coisas em comum.
Localizadas na Serra da Mantiqueira, umas mais ao alto, outras em vales e outras ainda aos pés da Serra, as cidades compartilham um clima ameno de montanha, onde o visitante pode desfrutar de muito ar puro e uma tem-peratura média que varia entre 20º C a 25º C, com toda tranquilidade para quem procura fu-gir do estresse das metrópoles.
Das oito cidades, seis são classif icadas como Estâncias Hidrominerais e contam com uma variada rede de fontes naturais de água mineral. Duas delas, Pedreira e Jagua-riúna, apesar de não possuírem a certif ica-ção de estâncias, também contam com um belo conjunto de cachoeiras e até mesmo fontes de água mineral como a Santa Úr-sula, em Jaguariúna.
um roteiro para ninguémbotar defeito
Engana-se aquele que ao visitar o Circuito das Águas Paulista pensa que irá encontrar apenas sombra e água fresca. O roteiro é muito mais ex-tenso e agitado. Nas oito cidades que integram o Circuito é possível radicalizar com 22 mo-dalidades de esportes de aventura, um roteiro histórico, percorrendo diversas fazendas que ilustram o Brasil Colonial e curtir, de fato, a vida no campo, ordenhando vacas e ovelhas; além de poder acompanhar a produção artesa-nal de queijos, vinhos, cachaças e, claro, beber muita água mineral direto da fonte!
Patrimônio históricoPor qualquer das cidades do Circuito das
Águas Paulista que se circule a história do Bra-sil está muito bem retratada na arquitetura dos casarões, das Igrejas e nas Fazendas de Café, que dominaram a região desde o período áureo da produção cafeeira até seu declínio em 1929.
AmparoPercorrer as ruas da cidade de Amparo, por
exemplo, é voltar no tempo e adentrar a um museu a céu aberto, onde o visitante poderá percorrer e conhecer mais de 500 prédios data-dos desde a primeira metade do século XIX, em diversos estilos arquitetônicos como Neoclás-sico, Gótico e Art Nouveau, muitos dos quais tombados pelo Patrimônio Histórico.
Outra atração é o roteiro das antigas fazen-das de café, que encantam pela preservação arquitetônica e mantém suas características originais com terreiros, tulhas, senzalas, casas de colonos e mobiliário de época. Vale a visita às fazendas Engenho das Palmeiras e Atalaia. Na cidade de Pedreira, a fazenda São João Baptista também atrai muitos visitantes.
Ainda em Amparo, o Museu Bernardino de Campos, um dos mais completos da região, conta com um acervo composto por cerca de 19 mil peças distribuídas em 11 salas. São peças da época da escravidão, mobiliário e até artefatos de guerra usados durante a Re-volução de 1932.
SocorroImportante foco da imigração italiana e
portuguesa, a cidade de Socorro teve seu es-tilo arquitetônico fortemente marcado pela in-fluência desses primeiros imigrantes. A cidade conta hoje em seu patrimônio histórico com 12 prédios tombados e mais uma centena de outras construções listadas como pertencentes aos es-tilos Colonial, Neoclássico e Eclético.
Outra atração da cidade, a ponte construída sobre o Ribeirão dos Machados, pela então Cia. Mogyana de Estradas de Ferro, foi a primeira ponte em concreto armado do Estado de São Paulo. Inaugurada no ano de 1910, a cen-tenária obra continua aberta ao tráfego.
Jaguariúna
Famosa por promover uma das maiores festas de peão do País, a cidade também é famosa por preservar o seu patrimônio histórico. Jagua-
riúna é uma das poucas cidades que ainda ofe-rece passeios de Maria Fumaça. O trem vai até Campinas e a viagem, que dura em torno de três horas e meia, é feita apenas nos finais de sema-na; uma verdadeira aula de história. Durante o percurso, monitores especializados contam a história do trem, do café e seus barões e dos trabalhadores dos cafezais. A Maria Fumaça, aliás, já foi cenário de novelas de época, como Terra Nostra, Sinhá Moça e Cabocla.
Monte Alegre do Sul As casas em torno da praça principal de Monte
Alegre do Sul permitem que o turista faça uma
16 tÁxi! EDIÇÃO 14
verdadeira viagem no tempo. As construções são de taipa de mão e taipa de pilão e mantêm suas características originais, além de exem-plares no estilo Neocolonial. O Santuário do Senhor do Bom Jesus, que tem arquitetura ins-pirada na igreja Renascentista Il Gesu, de Roma, é outra atração para os visitantes.
Lindóia
Em Lindóia, o Museu Centro de Memória dispõe de uma sala especialmente montada
para contar a história da água mineral. Den-tro desse acervo, está em exposição o docu-mento de compra de um carregamento de água que foi enviada à Lua na expedição da Apollo 11.
Águas de Lindóia
A cidade possui uma das mais belas obras do paisagista Burle Marx: a praça Adhemar de Barros. Projetada para compor o clima bucóli-co da cidade, o conjunto conta com uma fonte
luminosa e sonora, tão tradicional nas cidades do interior, que durante à noite envolve os vi-sitantes em um clima romântico e acolhedor.
Possui também um espaço cultural com con-cha acústica e local de partida de trenzinhos coloridos e charretes para passeio no circuito da cidade.
Turismo rural e de aventura Em todas as cidades do Circuito das Águas
Paulista o que manda é a vida caipira. Você pode visitar sítios, alambiques, degustar café caipira, cavalgar, assistir a shows de cães pas-tores ou simplesmente caminhar.
Águas de LindóiaO Rancho das Fronteiras apresenta shows de
cavalos adestrados e cães pastores que orde-nam o rebanho de ovelhas em sincronia de dar inveja. Já no Sítio Monte Alegre, um papagaio patriota canta o hino nacional, enquanto os visitantes degustam o café caipira rodeados por galinhas, perus e galos.
AmparoNa Fazenda Atalaia, construída em 1870, é pos-
sível fazer caminhadas pela mata, degustar um delicioso café com pães, leite, queijos e geleias aí produzidas. Interagir com os animais e acom-panhar a produção de queijos, iorgute, requeijão e manteiga na fábrica artesanal montada na an-tiga casa de colonos completam a programação.
JaguariúnaConhecida como a capital dos cavalos, a
Localizada em um vale, a cidade de Monte Alegre do Sul oferece o melhor da vida no campo
Igreja N. Sra. do Perpétuo Socorro Praça João Zelante na cidade de Serra Negra
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17tÁxi! EDIÇÃO 14
cidade possui um grande número de haras e ranchos, alguns abertos para visitação. Entre eles o Rancho Panini oferece um delicioso café ao entardecer. Já o Rancho LF é um cen-tro de lazer com passeios a cavalos em trilhas que duram mais de 1 hora seguindo a antiga linha do trem da Cia. Mogiana.
LindóiaNo sítio dos Caetanos é possível alimentar
macacos e realizar um passeio de trator que passa por dentro de uma cocheira e segue por uma trilha ecológica. O contato com a nature-za e o dia a dia no meio rural fazem toda a diferença, na hora de saborear um café benefi-ciado num monjolo, torrado no fogão a lenha e moído artesanalmente.
Monte Alegre do Sul A grande atração rural desta cidade são as
infinidades de alambiques e adegas de vinhos artesanais. Pitorescas, a maioria das adegas é construída em casas de pedras aninhadas às tulhas de café. Segundo os moradores, as adegas eram uma referência às raízes itali-anas, enquanto as tulhas uma homenagem à prosperidade e ao novo mundo. O visitante pode sentar-se nessas adegas para degustar vinhos, licores e cachaças em um verdadeiro roteiro rural.
PedreiraO bairro de Entremontes é ponto certo para
quem quer conhecer a origem da cidade de Pedreira. A visita à fazenda São João Bap-tista é ideal para quem aprecia roteiros históricos. Outra atração imperdível é o Ob-servatório de Pedreira, localizado na zona rural a 900m de altitude, e considerado um dos melhores pontos do Estado para obser-vação astronômica.
Serra NegraNa fazenda Vale do Ouro Verde é possível
visitar os cafezais com monitoramento e explicação sobre a importância do café na economia da região. Já no Sítio Bom Retiro, pode-se degustar o vinho produzido pela família Carra há mais de cem anos, além da cachaça azul, envelhecida em flor de laranjei-ra. Há ainda doces feitos com caldo de cana. Vale a pena visitar o sítio também na época da colheita da lichia em dezembro.
SocorroO Café Caipira e a visita às várias proprie-
dades rurais fazem desta cidade uma das mais procuradas da região. A Fazenda Campo do Sonho é um roteiro que faz muito sucesso junto à criançada, que pode interagir com di-versas espécies de animais, além de conhecer o cultivo e outras atividades rurais.
esportes de aventuraA prática de esportes de aventura no Cir-
cuito das Águas Paulista é bastante assídua principalmente em Socorro, que se tornou um polo bem estruturado com diversos parques de aventura que oferecem mais de 17 mo-dalidades esportivas, além de sediar campe-onatos como rallys, cross country, down hill entre outros.
O “off Road” na Serra do Brejal, em Águas de Lindóia, é uma das mais radicais. Já em Monte Alegre do Sul e Lindóia é realizada a prática de rafting e trekking. Ainda em Monte Alegre do Sul, o turismo está sendo implantando para quem curte viajar sobre duas rodas. Jagua-riúna lidera com as cavalgadas. Serra Negra encanta pela bela paisagem que faz parte do circuito dos motoqueiros que chegam à cidade todos os finais de semana.
O roteiro das águasÉ inevitável passear pelo Circuito, sem esbarrar
em fontes, balneários, muitos rios e cachoei-ras. Todas as cidades da região, sem exceção,
tem uma estreita relação histórica, cultural e econômica com suas fontes de águas minerais.
Águas de LindóiaA tradicional Águas de Lindóia, conhecida
internacionalmente por suas termas, foi fundada pelo médico italiano Dr. Francisco Tozzi, depois de sua descoberta sobre os efeitos medicinais daquelas águas termais, no ano de 1916. A cidade hoje é procurada por turistas do mundo inteiro, como refe-rência de tratamentos alternativos para promover a cura de problemas do aparelho digestivo, dentre outros.
LindóiaLocalizada a poucos quilômetros de Águas de
Lindóia, a cidade de Lindóia é apontada como a capital da água mineral. Aproximadamente 40% da produção da água mineral em todo país é extraída desta cidade que fica num vale da Serra da Mantiqueira.
Maior produtora da América Latina, a cidade de Pedreira é conhecida como a Capital da Porcelana
A estação de trem Mogiana é parte do patrimônio histórico de Amparo
Nativo da Mata Atlântica, um exemplar de Jucuaçu pousa na Praça Barão do Rio Branco, em Serra Negra
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1- Pela rodovia Anhanguera até o km 61, depois de Jundiaí, no trevo de Itú - Itatiba, seguindo à direita até Itatiba, Morungaba, Amparo, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Lindóia, Socorro, Águas de Lindóia.
como chegarSerra Negra
Um pouco mais adiante, a cidade de Serra Negra também é famosa por suas diversas fontes naturais. São várias espalhadas pela cidade, onde é possível, literalmente, beber água da fonte; entre elas, as Brunhara, Santo Agostinho, Santa Luzia, São Luiz e Nossa Se-nhora de Lourdes são as mais visitadas.
SocorroConhecida pelos seus esportes de aventura,
muito deles praticados no Rio do Peixe, que corta a cidade, a cidade também é uma estância hidro-mineral, com um Balneário muito bem estrutura-do, organizado e ideal para atender aqueles que buscam na terapia da água, relaxamento e des-contração. No balneário é possível realizar banhos de imersão com diversos sais, hidromassagem, ducha escocesa, limpeza de pele e massagens.
Monte Alegre do SulNa pacata e pitoresca Monte Alegre do Sul, a
cachoeira do Falcão é uma atração para quem gosta de estar em contato com a natureza. Há também o balneário, para quem busca realizar diversos tratamentos hidroterápicos.
Reserva EcológicaEntre as cidades de Amparo e Pedreira, na
Reserva Ecológica “Mundão das Trilhas”, é possível navegar alguns trechos do Rio Ca-manducaia e conhecer as antigas trincheiras da Revolução de 32.
JaguariúnaJá em Jaguariúna a pesca é o principal atra-
tivo da cidade nos seus diversos pesqueiros em lagos formados a partir de nascentes naturais.
2- Pela rodovia Fernão Dias, via Mairiporã, Atibaia, Bragança Pau-lista, Socorro, Lindóia, Serra Negra, Águas de Lindóia, Monte Alegre do Sul, Amparo, ou ainda de Atibaia pela rodovia D. Pedro I, até Itatiba e desta seguir o itinerário nº 1, depois de Jundiaí.
Gastronomia Ímpar A gastronomia é um atrativo à parte em
toda região do Circuito das Águas Paulista. Rica em diversidade, a região oferece uma enorme variedade de opções, onde o visi-tante pode tanto saborear um prato rústico, como um leitão à pururuca, para “comer com as mãos” no restaurante Zaboim, na cidade de Lindóia, ou degustar um bacalhau servido à moda francesa, em louças de porcelana por-tuguesa, no sofisticado Senhor Bacalhau, em Serra Negra. O Quinta Portuguesa pode ser uma opção para quem busca uma alternativa menos sofisticada.
Mas as variedades são quase infindáveis: saborear uma tilápia na manga ou um leitão defumado, no restaurante Nascentes, em
Socorro, é outra deliciosa alternativa. Na linha dos peixes, o restaurante Peixada no Lago, localizado na cidade Pedreira, sur-preende pelo sabor do seu tradicional pin-tado na brasa.
Rústico e saborosoProvar uma picanha no vinho e degustar
cachaças ou grappas artesanais no Res-taurante Rancho, em Monte Alegre do Sul, podem ser uma atração única. Ao mesmo tempo, a comida caseira servida no fogão à lenha acompanhada por farofa de soja ou uma deliciosa costela no varal, no Rancho da Fronteira, em Águas de Lindóia, faz o visitante sentir o verdadeiro sabor da vida no campo.
Lago dos Macaquinhos na cidade de Serra Negra
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são Paulo: um mundo todoPor Camila Silva
Cor, aroma, paladar e apresentação esmerada: assim é a gastronomia chinesa,uma verdadeira arte praticada há mais de três mil anos
Gastronomia chinesa
Presente em todas grandes as cidades do mundo, a gastronomia chinesa conta com excelentes representantes na ci-
dade de São Paulo. Desde os tradicionais res-taurantes com seu serviço à “la carte”, onde se pode provar pratos diferenciados como, por exemplo, ostras com molho e pasta de feijão, até às redes de fast food e delivery, que ofere-cem pratos mais conhecidos do grande públi-co como Frango Xadrez, Bifum, ou Macarrão Chop-Suey (ou yakissoba).
Originária de um país de dimensões conti-nentais, a cozinha chinesa conta com quatro linhas principais: Beijin (Beijing), que sim-boliza o Norte (onde está localizada a cidade de Pequim); Cantão (Guangdong), o Sul; Xangai
(Shangai), o Leste; e Sichuan (Szenchwan), o Oeste. São mais de 10 mil pratos e cerca de 20 cozinhas regionais diferentes.
Contudo, a maioria dos pratos que hoje compõem os cardápios no ocidente vem do Norte e do Sul. No Norte, ganham destaque o talharim, o pão no vapor e bolinhos de carne. Mais oleosos e de paladar suave, os pratos abusam de vinagre e alho. Na culinária do Sul é frequente o acompanhamento de arroz e sa-bores mais adocicados.
A combinação perfeita de saúde e prazerResponsável pela cozinha do tradicional
restaurante Golden Plaza, localizado no bair-ro do Morumbi, o chef Shu Chang Yo - nascido em um pequeno vilarejo próximo da cidade
Na gastronomia chinesa o cuidado na apresentação dos pratos é tão importante quanto o sabor e o equilíbrio dos alimentos
Salada de camarão sem cabeça
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As sopas estão sempre presentes na tradicional mesa chinesa
O porco agridoce é um dos pratos em que o paladar ocidental desfruta da combinação doce e salgado
Golden PlazaR. Luís Gonzaga de Azevedo Neto, 263 - Morumbi
Tel.: (11) 3758-7334 / 3758-1310
Onde ComerChi FuPraça Carlos Gomes, 168, Liberdade.
Tel.: (11) 3104-2750
Hi Pin shan
R. Dr. Ivo Define Frasca, 95/99 - Vila Olímpia
Tel.: (11) 3845-7167 / 3849-1191
fast food Lig Ligwww.liglig.com.br
China in Boxwww.chinainbox.com.br
Jin Jin Wokwww.jinjin.com.br
Ingredientes
1 peito de frango em cubos
1 cebola grande cortada em tiras
2 copos de amido de milho
1 pimentão em tiras
Repolho a gosto
2 cenouras em tiras
Aspargos a gosto
Champignon a gosto
1 colher de azeite
Molho shoyu a vontade
modo de preparo
1. Misture os cubinhos de frango ao amido de milho e reserve
2. Refogue a cebola, junte o repolho, a cenoura e o pimentão
3. Acrescente os cubinhos de frango passados no amido, tampe a panela por 5 minutos mexendo de vez em quando
4. Junte os aspargos e o champignon
5. Acrescente o molho shoyu até ficar completamente molhado, e está pronto
6. Sirva quente
receita frango Xadrezde Xangai, onde também se iniciou nos se-gredos da culinária chinesa - ressalta que os pratos mais populares dessa cozinha no Brasil formam uma pequena parte da enorme varie-dade dos inúmeros pratos existentes. “O que se encontra nos restaurantes são os pratos mais comuns e que agradaram ao paladar oci-dental”, pondera.
O respeito e a reverência que os chineses nu-trem em relação aos alimentos e ao ato de co-mer também são apontados por Chang Yo, como outro diferencial dessa gastronomia oriental. “A grande maioria dos pratos são elaborados sem-pre pensando em proporcionar saúde e prazer. Devem ser bons de ver e comer. Os principais ingredientes são os legumes e verduras. Come-se também muita carne suína e peixes. Na reali-dade, os chineses comem quase de tudo e não desperdiçam nada. No pato, por exemplo, tudo é aproveitado. Do sangue aos pés”, afirma.
Outra característica interessante é a com-posição dos pratos em cores contrastantes. Desde os pratos mais comuns, consumidos diariamente, até aqueles para ocasiões es-peciais, obedecem a essa norma. O Frango Chop-Suey, por exemplo, leva como ingredi-ente principal cubinhos de frango. Eles são acompanhados de vegetais selecionados, como brócolis, pimentões verdes e amarelos, broto de bambu e cogumelos.
Uma tradição capaz de oferecer harmonia e equilíbrio
A busca pelo equilíbrio entre os ingredi-entes utilizados também é uma característica fundamental. Para os chineses, a proporção adequada para um prato, que tenha como item principal a carne, é complementá-lo com 1/3 de vegetais. Ao contrário, quando um prato tem como elemento principal os vegetais, ele deve ser composto também por 1/3 de carne. Esses pratos são acompanhados, de maneira geral, por arroz ou massa.
No caso das sopas levam 7/10 do volume da tigela de água. Os demais ingredientes – apenas 3/10 do prato – garantem o valor nu-tricional adequado. Com inspiração nesses princípios, os pratos buscam harmonizar car-nes variadas com vegetais e massa.
Ainda segundo a tradição chinesa, que proíbe a presença de facas sobre a mesa, os alimentos devem ser picados em peque-nos pedaços, para facilitar o uso dos hashis (palitos) na hora de comer. Bons exemplos são o Lombo Agridoce (pedaços de lombo empanados, envolvidos em molho agridoce e acompanhados por cebola, pimentões verdes e vermelhos e abacaxi fresco) e o Frango Xadrez (cubinhos de frango, pi-mentões verdes e vermelhos, alho, gengi-bre, cebolinha e amendoim.
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Qualidade de vidapor Pedro Junqueira Martins
na cidade de São Paulo, conhecida por sua agitação e ritmo estressante, a situ-ação não é diferente: barulho, poluição,
ansiedade, trânsito caótico e alimentação des-regrada podem comprometer, e de forma severa, a saúde de todo seu sistema cardiovascular.
O perigo da agitada vida na metrópole
Apesar de velhos conhecidos, os principais fatores de risco para o surgimento de pro-blemas como pressão alta, colesterol elevado, obesidade, além de hábitos nocivos à saúde, como o tabagismo e o consumo regular de ál-cool, continuam presentes no cotidiano de um número muito expressivo de pessoas.
Segundo o Dr. Roberto Rocha Giraldez, cardiolo-gista do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas - FMUSP), a própria vida na metrópole concorre de forma negativa para a saúde do cora-ção. “As pessoas que moram em grandes cidades, geralmente têm menos tempo para se cuidar. Não se alimentam idealmente, não têm tempo para fazer ginástica; quando têm diabetes, este não é muito bem controlado”, lembra o especialista.
Fatores de risco e alteração no DNA
Essa permanente exposição a situações risco, além de aumentar a probabilidade de ocorrência de um acidente cardiovascular, pode ainda con-tribuir até para provocar alterações no código genético, conforme explica o Dr. Giraldez. “Até pouco tempo, acreditava-se que o DNA era imu-tável. Contudo, estudos iniciais têm demons-trado que as pessoas podem alterar a expressão do seu DNA de acordo com o ambiente em que elas vivem. O estilo de vida pode favorecer a ex-pressão de determinados genes que facilitam o desenvolvimento de doenças cardíacas, ou o aparecimento do câncer”, pondera.
Ou seja, práticas de risco podem afetar não apenas você, mas também seus descendentes. Por isso é importante saber como manter uma rotina menos estressante e mais saudável. A TÁXI! tem algumas dicas. Acompanhe.
Nas batidas do coração
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O dramático crescimento no número de ocorrências cardiovasculares – que vão desde o infarto, angina, insuficiência cardíaca, até acidentes vasculares cerebrais – tem colocado essa modalidade de doença
como a principal causa de mortes em todo o mundo
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Ruídos
• Ruídos com intensidade acima de 50 decibéis já podem ser prejudiciais. No trânsito, eles podem ultrapassar 120 decibéis. Se estiver em um congestiona-mento, procure manter as janelas fecha-das para diminuir o ruído.
Tabaco
• Além de comprometer o sistema cardio-vascular, o tabagismo é responsável por diversos outros episódios médicos. Sem-pre é recomendável deixar de fumar.
Álcool
• Quando consumido em demasia e por perío-dos prolongados de tempo, o álcool causa lesões no sistema cardiovascular e provoca arritmias.
Alimentação• Controle sua alimentação. Dê preferência a a-limentos integrais, frutas, verduras e legumes.
Estresse• E muito importante: não deixe o ritmo da cidade afetar o seu equilíbrio! Quando pre-cisar, relaxe!
O estilo de vida nas metrópoles do mundo tem sido apontado como um dos fatores de risco para o aumento das doenças cardiovasculares
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são Paulo temPor Caio Tosi
luxo, sofisticação e modaA Oscar Freire pode ser o melhor caminho para comprar o que há de melhor em São Paulo
São Paulo tem várias ruas importantes, mas apenas uma delas faz parte das oito ruas mais luxuosas do mundo.
Dona deste título concedido pelo Mystery Shopping Internacional, a Oscar Freire é co-nhecida por reunir as principais grifes do mundo da moda, além de restaurantes refina-dos, hotéis e cafés.
Localizada no bairro Jardins, o nome desta rua foi escolhido em homenagem a um ilustre médico baiano, Dr. Oscar Freire, que foi quem introduziu o ensino de Medicina Legal na en-tão Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, atualmente conhecida como Faculdade de Medicina da USP. Freire também foi um dos Fundadores do Instituto Médico Legal.
Infraestrutura únicaA importância da Oscar Freire e o seu cresci-
mento são tão grandes que, hoje, ela não se resume à rua propriamente dita. O melhor ter-mo para se referir ao local é “Região da Oscar Freire”. Esta área compreende a Avenida Re-bouças até a Alameda Casa Branca e a Alameda Tietê à Rua Estada Unidos.
O que torna a região tão atrativa, além da variedade de marcas estrangeiras, é o visual da via. Em 2006, a rua foi reformada, dando um quê de modernidade e sofisticação nunca visto na história da cidade. Experimente cami-nhar pela rua e olhar para o céu. Não há aquele
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ia emaranhado de fios presente em 99,99% das vias da cidade, pois os fios elétricos da Oscar Freire foram aterrados. Em vez de postes, ár-vores dão mais vida aos olhos dos visitantes.
Os pés dos consumidores e visitantes também agradecem: neste projeto, as calçadas esbura-cadas foram totalmente reformadas e as guias e sarjetas foram adaptadas para atender as normas de acessibilidade. Para descansar, os transeuntes ainda podem usufruir dos confor-táveis bancos feitos com madeira certificada.
Shopping ao ar livreSão Paulo conta com mais de 40 shoppings
no centro da cidade, contudo, a Oscar Freire ocupa um espaço privilegiado junto a um importante segmento de consumidores, ga-rantindo um crescimento exponencial. As mais de 400 lojas que compõem a região têm atraído clientes das classes A e B, por conta de seu clima agradável, calçamento largo e pelo excelente atendimento dos vendedores.
Desta maneira, muitos paulistanos têm tro-cado os shoppings pela Oscar Freire, pois a região representa conforto, refino e elegância, qualidades reconhecidas não apenas pelos frequentadores da região, mas também pelo mundo todo.
Saiba mais sobre aOscar freirewww.visiteaoscarfreire.com.br
Responsabilidade social e cidadania são virtudes essenciaispara uma comunidade sustentávelPor Waldir Martins
Os desafios da
Sustentabilidade
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Avenida 23 de Maio
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mais do que uma simples palavra, a ideia de sustentabilidade a cada dia ganha maior relevância no cotidiano das
grandes metrópoles, onde o desafio para con-ciliar desenvolvimento e preservação do meio ambiente se intensifica.
Em uma cidade como São Paulo, isto implica em encontrar alternativas para questões funda-mentais como a redução dos níveis de pobreza, maior mobilidade urbana, desenvolvimento de produtos sustentáveis, coleta seletiva do lixo, controle de poluição, ocupação do espaço urba-no, construções sustentáveis e muitas outras.
a imobilidade urbana Com sua histórica falta de planejamento e
ocupação completamente caótica, a capital paulista tem na falta de mobilidade urbana uma das principais faces da ausência de sustentabi-lidade que predomina na cidade. E os resulta-dos são desastrosos. Estudos realizados pelo prof. Rodrigo Queiroz, da Faculdade de Arqui-tetura de Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP), no ano de 2008, apontam que 20% do Produto Interno Bruto da cidade são perdidos nos congestionamentos.
Mas não é apenas o excesso de veículos que é o responsável por tamanho desperdício. A violência e falta de consciência dos motoris-tas também contribuem de forma substan-tiva para a construção desse número. Segundo Antônio Carlos Bento, coordenador Grupo de Manutenção Automotiva, organismo que reúne entidades do setor de reposição de autopeças, a cada hora nas ruas e avenidas de São Paulo, 26 veículos param por problemas mecânicos re-sultantes da falta de manutenção. “Um veículo quebrado na Marginal Tietê, pode provocar três quilômetros de congestionamento em apenas 15 minutos”, afirma o especialista.
um modelo de transportesustentável
Para o arquiteto e professor Nabil Bonduki, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP), a questão da mobilidade é fundamental quando se fala em sustentabilidade, porque extrapola o problema do tráfego de veículos e pedestres.
“A mobilidade urbana está ligada à questão do automóvel e da redução do seu uso, mas traz junto consigo muitos outros elementos. A questão da energia, da poluição e do espaço que o carro ocupa na cidade”.
O urbanista destaca a necessidade de que o poder público realize investimentos, de modo a tornar o transporte público tão eficiente quanto o automóvel privado. “O ônibus trans-porta uma média muito maior de passageiros
Vista aérea mostra degradação da região central da cidade
Precisamos reduzir o consumo, produzir menos lixo, utilizar menos o carro e pensar até sobre o espaço que cada um ocupa na cidade
Nabil Bonduki
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Cada paulistanoproduz em média 1,2kg de lixo por dia
Cempre – CompromissoEmpresarial pela Reciclagem
pelo espaço ocupado do que um automóvel. Isso faz com que o automóvel seja inviável para a cidade. Além disso, para proporcionar mais espaço para o automóvel, seria preciso abrir avenidas em áreas que devem ser preser-vadas. Tudo isso se relaciona com a questão da sustentabilidade”, pondera.
medidas paliativasSegundo a assessoria da Companhia de En-
genharia de Tráfego - CET, diversas ações têm sido colocadas em prática para minimizar o
problema do trânsito e também suas conse-quências ambientais. Além da inspeção veicu-lar, que esse ano se tornou obrigatória para to-dos os veículos, o transporte coletivo também tem sido alvo de atenção especial.
Além da vistoria periódica à qual, desde ja-neiro de 2009, todos os coletivos são submeti-dos, os ônibus da frota municipal passaram a circular com o diesel S-50, que recebe uma parcela maior de biodiesel, resultando em uma redução expressiva na emissão de poluentes.
Tirar os carros da ruaContudo, relatório divulgado pelo Ministério
do Meio Ambiente no mês de março mostra como o sistema de transporte público está dis-tante das necessidades da população. Segun-do o estudo, a frota de carros e motos é hoje responsável pela emissão de 40 vezes mais CO (monóxido do carbono) do que as frotas de ônibus urbanos.
Esse resultado é fruto da inoperância do transporte público no Brasil, conforme ates-tou o próprio o ministro Carlos Minc (Meio Am-biente), durante o lançamento do relatório. “Isso mostra realmente a falência do sistema público de transporte, o atraso do metrô, as deficiências do trem, questões que a gente tenta enfrentar agora em algumas cidades”.
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Postos dos bombeiros
butantã - Rua Azem Abdalla Azem, 800
cambuci - Rua José Bento, 15
casa Verde - Av. Ordem e Progresso, 1020
consolação - Rua da Consolação, 1663
horto florestal - Av. Santa Inês, 3200
Ipiranga - Av. Nazaré, 301
mooca - Rua Dr. João Inácio Teixeira, 91
Santana - Av. Brás Leme, 3351
Catadores na sede do Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclado em São Paulo
Sé - Praça Clóvis Beviláqua, 421
Tatuapé - Rua Apucarana, 131
Óleo de cozinhawww.sindipan.org.br/asp/postosdecoleta.htm
Para pedir containeresCentral de Atendimento 156 ou pelo e-mail [email protected]
coleta porta a portaCentral de atendimento 156 ou pelo e-mail [email protected]
* A cada tonelada de alumínio reciclado, cinco toneladas de bauxita deixarão de ser extraídas da natureza. Além disso, na produção de uma lata com material reciclado se economiza 95% da ener-gia elétrica que seria necessária para a fabricação de uma lata com material não reciclado.
* A reciclagem de uma tonelada de PET economiza 130 Kg de petróleo. As gar-rafas de PET usadas são reaproveitáveis especialmente como matéria-prima da indústria têxtil - cinco garrafas de PET de dois litros são suficientes para fabricar uma camiseta tamanho extra-grande ou 33 cm2 de carpete.
Em busca do tempo perdido, a Prefeitura de São Paulo vem implementando algumas me-didas paliativas como a criação da Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) em 2008; a regulamentação da circu-lação de fretados (ZMRF entrou em vigor em 2009); e mais recentemente (em janeiro deste ano) o anúncio da criação de uma faixa exclu-siva para circulação de motos no corredor da Rua Vergueiro e Avenida Liberdade. Todos nós sabemos que isso é pouco.
acessibilidade e permeabilidade de calçadas
Para os pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, uma novidade que promete é o de-creto (49.544/09), promulgado em novembro de 2009, que pretende estabelecer uma padroniza-ção e a reforma de aproximadamente 600km de
calçadas de rotas estratégicas da capital paulista e a construção de 350km calçadas novas.
Tendo como ponto de partida o Plano Emer-gencial de Calçadas, de autoria da vereadora paulistana Mara Gabrilli, do PSDB, o decreto atinge dois objetivos principais: prioriza a acessibilidade e determina a utilização de materiais que aumentam a permeabilidade de calçadas, praças e demais áreas impermeabili-zadas com concreto ou asfalto.
a ocupação do espaço urbano Para muitos especialistas, essa mudança de
padrão na utilização de materiais (e de modo de vida) é uma etapa fundamental para que a cidade possa ter uma melhor qualidade de vida. “Precisamos reduzir o consumo, produzir menos lixo, utilizar menos o carro e pensar até sobre o espaço que cada um ocupa na cidade”,
avalia Bonduki. “São Paulo não tem mais como crescer nem na horizontal, onde já alcançou os limites das áreas de proteção ambiental, nem na vertical, uma vez que isso poder gerar vári-os problemas de ordem ambiental”.
Apontada como uma alternativa para viabi-lizar novos empreendimentos capazes de re-vitalizar áreas degradadas da cidade, como a região da Luz, a proposta de revisão do Plano Diretor, atualmente tramitando no legisla-tivo, enfrenta oposição de diversos setores da sociedade. “Do jeito como foi elaborada, a revisão não vai alterar fundamentalmente nada. Como não foi construída de um modo participativo, ela não tem como gerar uma alteração substancial na cidade”, afirma o urbanista da FAU.
a cidade e os prédios sustentáveisOs edifícios sustentáveis, também relaciona-
dos como possíveis alternativas para conferir uma nova cara à cidade, apesar de bem vin-dos, não representam uma mudança significa-tiva para a qualidade de vida urbana no curto prazo. Segundo Cláudio Bernardes, vice-pre-sidente do Secovi - Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Pau-lo, a cidade tem hoje necessidades muito mais prementes em termos de sustentabilidade.
“No meu ponto de vista, é muito mais eficiente traçar modelos de mobilidade na cidade do que fazer edifício verde. Três horas de congestiona-mento matam todos os edifícios verdes que pos-sam existir na cidade”, ironiza o executivo.
Ao contrário do que afirma o arquiteto
Veja onde levar seus recicláveis
Você sabia?
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rievolução dos municí-
pios que desenvolvem coleta seletiva
Nabil Bonduki, o vice-presitente do Secovi aponta a necessidade de que se comece urgentemente a pensar novos modelos de ocupação que favoreçam exatamente o a-densamento das cidades. “É preciso tentar aproximar a casa do trabalho, mas como se faz isso? Na verdade, não existe uma solução única, existem diversos modelos, como por exemplo, voltar a formar polos de desenvol-vimento sustentável, criar núcleos urbanos onde as pessoas vivam e possam se divertir sem ter a necessidade de sair para outros lu-gares da cidade no dia-a-dia”.
O lixo nosso de cada dia Diariamente um exército de 20 mil pessoas
percorre as ruas de São Paulo para realizar uma das atividades mais básicas para a manutenção do meio ambiente urbano: são os catadores de material reciclado.
Com uma organização ainda precária e sob condições de trabalho de alto risco e periculosi-dade, são eles que colocam o Brasil como um dos líderes mundiais na reciclagem de materiais como latinhas de alumínio, papelão e plásticos tipo PET. Contudo, segundo dados do CEMPRE – Compro-misso Empresarial pela Reciclagem – apenas 13% de todo lixo urbano é reciclado no país.
Em São Paulo a situação é ainda mais dramáti-ca, uma vez que somente 7% de todo lixo urbano é reciclado e a cidade conta apenas com 17 cen-trais de triagem onde trabalham 964 catadores.
uma categoria em formaçãoSegundo Davi Amorim, do Movimento Nacional
dos Catadores de Materiais Reciclados, existem ainda na cidade cerca de 94 grupos de catado-res organizados. Desses, apenas 16 mantêm um convênio com a prefeitura e podem contar com alguma infraestrutura para trabalhar. Os demais grupos atuam de maneira autônoma, sem a mesma estrutura para realizar o trabalho (como caminhão, galpão, prensa, balança, equipamen-tos de segurança, entre outros).
“A renda é muito baixa, o que exige grande esforço para sustentar uma família. Um quilo de papelão, por exemplo, hoje é vendido a cer-ca de R$ 0,18. O jornal e o vidro custam cerca de R$0,01 quilo. A latinha de alumínio, cerca de R$1,80. Plástico mole, R$ 0,04 centavos”, explica Amorim.
Sem cidadania não existe sustentabilidade
Contudo, o segmento de reciclagem não para de crescer e já se mostra como uma alternativa econômica bastante promissora, movimentan-
do hoje no país cerca de 12 bilhões de reais ao ano e pode crescer muito mais se alguns proble-mas, como a adequada remuneração, capaci-tação e condições de trabalho dos catadores, forem solucionados.
Não é possível que uma metrópole como São Paulo ouse pensar em estabelecer ações sus-tentáveis, sem oferecer uma contrapartida minimamente digna para aqueles que fazem girar a “indústria da reciclagem”.
Cidades como Belo horizonte, Diadema, As-sis, Araraquara, Orlândia, São José do Rio Preto, Arujá, Biritiiba Mirim, entre outras, já contratam e remuneram seus catadores por tonelada de material que recuperam para a re-ciclagem. É preciso seguir esses exemplos.
Avenida Paulista
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Por Pedro Junqueira
Martins
Marcha a réUma viagem ao passado do transporte urbano
entre pela porta da frente
afabricação de automóveis no Brasil en-trou pela porta da frente. Literalmente.O primeiro carro fabricado no país, o Ro-
mi-Isetta, mais do que um marco na produção automotiva no país, representou um projeto popular, com um designer inovador e total-mente idealizado para atender a grande massa de consumidores, que então começava a se formar no Brasil e no mundo.
Desenvolvido pela empresa italiana “Iso Auto-motoveicoli”, fabricante de motocicletas e trici-clos comerciais, o simpático carrinho foi apresen-tado pela primeira vez no ano de 1953, no Salão do
Primeiro carro produzido no Brasil, o Romi-Isetta, marcou a históriaautomobilística com sua proposta inovadora
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Automóvel de Turim. A proposta era construir um automóvel de baixo custo, voltado para atender a realidade da economia no pós-guerra da Itália. A ideia realmente deu certo e o veículo passou a ser exportado para vários países.
Uma alternativa popular
No Brasil, a entrada do veículo aconteceu graças ao empreendedorismo de Américo Emí-lio Romi, um imigrante italiano, que, em 1930, a partir da oficina “Garage Santa Bárbara”, fundou a empresa “Máquinas Agrícolas Romi Ltda”, onde, no ano de 1956, as Romi-Isettas passaram a ser produzidas. Atualmente a em-presa, com a razão social de “Indústrias Romi S/A”, é líder nacional nos mercados de máqui-nas-ferramenta e máquinas para plásticos.
Vale lembrar que em 1955, os carros que cir-culavam pelas ruas e estradas do Brasil eram im-portados e, por isso, caríssimos. “Na Romi surgiu o desejo de se suprir este crescente mercado, com a produção do Romi-Isetta”, afirmou Vainer J Pe-natti, secretário executivo da Fundação Romi.
Um modelo aerodinâmico muito diferente
O que lembra um modelo do Romi-Isetta?
Os engenheiros aeronáuticos Ermenegildo Preti e Pierluigi Raggi desenvolveram a aerodinâmica pensando em uma cabine de avião, com a porta sendo aberta pela frente. Outra vantagem é o espaço: o carrinho ocupa apenas um terço do espaço ocupado por um automóvel convencional. Além de compacto, o Isetta também é econômico, pois os pou-cos exemplares que circulam pelas ruas con-somem apenas um litro de gasolina para cada 25 quilômetros rodados.
Junto a personagens ilustres
Desde seu lançamento, o pequeno veículo passou a figurar eventos e transportar nomes importantes da política. No desfile de lan-çamento, em 5 de setembro de 1956, as 30 primeiras unidades eram parte de uma car-reata, que terminou em frente ao Palácio do Governo de São Paulo, com a participação de Jânio Quadros e Carvalho Pinto, respectiva-mente, Governador e Secretário da Fazenda.
Durante a Caravana de Integração Nacional São Paulo – Rio – Brasília, chefiada por Jus-celino Kubitschek, o Romi-Isetta foi o veículo escolhido para levar o presidente Bossa Nova.
Desfile dolançamento oficial do Romi-Isetta, ocorrido na rua Xavier de
Toledo, em 5 de setembro de 1956
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Confira a agenda dos principais eventos da cidade que é tudo de bom! Programe-se para aproveitar o melhor de São Paulo.
Para mais informações, acesse o site: visitesaopaulo.com
eventos em abril
O que vai agitar a metrópole nas próximas semanas
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
quinta
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domingo
segunda
terça
quarta
quinta
sexta
sábado
domingo
segunda
terça
quarta
quinta
28 de março a 1° de abril30º CONGRESSO INTERNACIONAL DE AUDIOLOGIALocal: Centro de Convenções Frei Caneca
1 a 4 de abrilI BRAZIL SALSA FESTIVAL & CONGRESS Local: Pulsarte Dança e Produções
6 a 8 de abrilAUTOCOM 2010 - 12ª EXPOSIÇÃO E CONGRESSO DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL,
SERVIÇOS E SOLUÇÕES PARA O COMÉRCIO / II CONGRESSO LATINO AMERICANO DE AUTOMAÇÃO COMERCIALLocal: Centro de Convenções Frei Caneca
5 a 9 de abrilSIMPÓSIO
INTERNACIONAL EM INOVAÇÃO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS COSMÉTICOSLocal: Hotel Bourbon Ibirapuera
6 a 9 de abrilABRIN 2010 - 27ª FEIRA NACIONAL DE BRINQUEDOSLocal: Expo Center Norte
7 a 9 de abrilBRASIL CERTIFICADO - IV
FEIRA DE PRODUTOS FLORESTAIS E AGRÍCOLAS CERTIFICADOS Local: Centro de Eventos São Luis
8 a 18 de abrilÉ TUDO VERDADE - 15º FESTIVAL INTERNACIONAL DE DOCUMENTÁRIOS Local: Cinemas de São Paulo
11 de abrilXI MEIA MARATONA INTERNACIONAL CORPORE DA CIDADE DE SÃO PAULO Local: USP - Universidade de São Paulo
13 a 16 de abrilRECAUFAIR PNEUSHOW 2010Local: Expo Center Norte
15 a 17 de abril4º CONGRESSO PAULISTA DE
ESPECIALISTAS EM ORTODONTIA -ORTOPEDIA FACIAL Local: APCD Central
15 de abril10º MIX ABERJE DE COMUNICAÇÃO INTERNA E INTEGRADA Local: Centro de Convenções Rebouças
15 a 18 de abrilREATECH - IX FEIRA INTERNACIONAL DE
TECNOLOGIAS EM REABILITAÇÃO, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE Local: Centro de Exposições Imigrantes
7 a 9 de abrilCONASSS - V CONGRESSO NACIONAL DE SERVIÇO SOCIAL EM SAÚDE / VIII SIMPÓSIO DE SERVIÇO SOCIAL EM SAÚDE Local: Centro de Convenções Rebouças
8 a 11 de abrilEXPOCATÓLICALocal: Expo Center Norte
12 a 15 de abrilFISPIZZA & PASTA 2010 Local: Palácio das Convenções do Anhembi
13 e 14 de abrilCARBON MARKETS AMERICAS Local: Novotel São Paulo Center Norte
13 a 16 de abrilEXPOBOR 2010 Local: Expo Center Norte
5 a 9 de abrilIV FASHION DOWNTOWN Local: Praça do Patriarca
14 a 16 de abrilINTERSECURITY
– 4ª FEIRA E CONGRESSO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA URBANALocal: Expo Center Norte
15 de abrilENCONTRO NACIONAL DE DIREITO EDUCACIONALLocal: Hotel Sonesta
15 e 16 de abrilI FÓRUM DE PERÍCIA OFICIAL EM SAÚDE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Local: Ministério da Fazenda
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21 a 23 de abril35º CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE RETINA E VÍTREO Local: Hotel Transamérica São Paulo
21 a 23 de abrilSINE 2010 - SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE NEUROENDOCRINOLOGIA Local: Hotel Renaissance
23 e 24 de abrilXVIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA Local: Hotel Hilton
26 e 27 de abrilEXPO LOGÍSTICA
- X FEIRA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E SOLUÇÕES PARA LOGÍSTICA / FUTURE LOG - FÓRUM INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES EM LOGÍSTICA Local: Centro Fecomercio de Eventos
27 a 29 de abrilAMBIENTAL
EXPO 2010 - 2ª FEIRA E CONGRESSO DE EQUIPAMENTOS E SOLUÇÕES PARA SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE Local: Palácio das Convenções do Anhembi
29 de abril a 1° de maioSOCESP - XXXI CONGRESSO DA SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO Local: Expo Center Norte
29 de abril a 1° de maio4ª JORNADA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMUSP Local: Centro de Convenções Rebouças
16 e 17 de abrilVIII CONGRESSO PAULISTA DE CLÍNICA MÉDICA Local: Centro Fecomercio de Eventos
17 de abrilSKOL SENSATION
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
16 e 17 de abrilXIV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PSIQUIATRIA GERIÁTRICA Local: Centro de Convenções APAS
21 a 24 de abrilVII CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIRURGIA ENDOVASCULAR Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel
22 a 24 de abrilCIRURGIÃO ANO 4 - ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA GERAL, EMERGÊNCIA E TRAUMALocal: Maksoud Plaza Hotel
16 a 18 de abrilII CONGRESSO DE TANGO SÃO PAULOLocal: Tango B´Aires
24 de abrilI SIMPÓSIO INTERNACIONAL
DE TERAPIA INTENSIVA NEUROLÓGICA Local: Anfiteatro Hospital Israelita Albert Einstein
26 a 28 de abrilRESTAUBAR SHOW 2010 - 5ª FEIRA INTERNACIONAL DE
PRODUTOS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA DONOS DE BARES E RESTAURANTES Local: Transamerica Expo Center
27 a 29 de abrilEXPOVINIS BRASIL 2010 - 14º SALÃO INTERNACIONAL DO VINHO Local: Expo Cente Norte
28 a 30 de abrilINTERDIDÁTICA 2010 Local: Palácio das Convenções do Anhembi
29 de abril a 1° de maio10º CONGRESSO DE CIRURGIA ESPINHAL DE SÃO PAULO Local: Maksoud Plaza Hotel
29 de abril a 2 de maioJPR 2010 - 40ª JORNADA PAULISTA DE RADIOLOGIA / I CONGRESSO BRASIL - ITÁLIA DE RADIOLOGIA Local: Transamerica Expo Center
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4 a 6 de maio8º CONGRESSO DE ENGENHARIA DE ÁUDIO DA AES BRASIL/ 14ª CONVENÇÃO NACIONAL DA AES BRASIL Local: Palácio das Convenções do Anhembi
2 de maio16ª MARATONA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO Local: Av. Jornalista Roberto Marinho com a Rua Guaraiuva
3 a 6 de maio2º CONGRESSO DE JORNALISMO CULTURAL Local: Teatro da Universidade Católica da PUC (TUCA)
6 a 8 de maio49ª FEIRA BIJÓIAS SPLocal: Centro de Convenções Frei Caneca
9 de maio10ª CORRIDA E CAMINHADA GRAACC- COMBATENDO E VENCENDO O CÂNCER INFANTIL- ALTIMETRIA Local: Largada: Av. Pedro Álvares Cabral/ Chegada: Av. Sgto. Mario Kozel Filho
6 e 7 de maio6º FORUM NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Local: Centro de Convenções Rebouças
6 a 8 de maioGLASS SOUTH AMERICA - 9ª
FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA E DESIGN PARA A INDÚSTRIA VIDREIRA Local: Transamérica Expo Center
10 a 13 de maioAPAS 2010 - 26º CONGRESSO DE
GESTÃO E FEIRA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS EM SUPERMERCADOSLocal: Expo Center Norte
11 a 14 de maio12ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL ETHOS / 3ª MOSTRA DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS Local: Hotel Transamérica São Paulo
13 a 16 de maioAVISTAR 2010 - V ENCONTRO BRASILEIRO PARA A OBSERVAÇÃO DE AVES Local: Parque Villa Lobos São Paulo
15 e 16 de maioVIRADA CULTURAL 2010 Local: Diversos locais da cidade
10 a 14 de maioI SIMPÓSIO DE ESTUDOS SOBRE FUTEBOL Local: Museu do Futebol
11 a 13 de maioCECOS 2010 - 4º SIMPÓSIO OPERACIONAL DE COMBATE A CRIMES ELETRÔNICOS Local: Blue Tree Towers Morumbi
12 a 14 de maioHOTEL TEC 2010 - III FEIRA DE PRODUTOS E TECNOLOGIA E QUALIDADE PARA HOTELARIA
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
14 a 16 de maioEXPO CIEE 2010 - 13ª FEIRA DO ESTUDANTE Local: Bienal do Parque do Ibirapuera
15 a 18 de maio15ª TOYS, PARTIES & CHRISTMAS FAIR SOUTH AMERICA Local: Transamérica Expo Center
12 a 15 de maioEDUCADOR - 17º CONGRESSO
INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO / EDUCAR - 17ª FEIRA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO Local: Expo Center Norte
1° de maioII JORNADA INTERDISCIPLINAR
DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA Local: Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês - IEP
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agenda de eventos:
O São Paulo Convention & Visitors Bureau é uma Fundação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada, sua missão é promover, captar, gerar e incrementar eventos que aumentem o fluxo de visitantes a São Paulo. As datas e locais dos eventos podem ser alterados, consulte sempre a agenda de eventos no site do São Paulo Convention &Visitors Bureau: visitesaopaulo.com - [email protected]
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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19 a 22 de maioCASAR 2010 Local: Terraço Daslu
20 a 23 de maioBIO BRAZIL FAIR - 6ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS ORGÂNICOS E AGROECOLOGIALocal: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera
21 a 30 de maio2ª FEIRA DO CIRCUITO DAS MALHAS 2010 Local: Centro de Eventos São Luis
25 a 28 de maioCBECLIN 2010 - VI CONGRESSO
BRASILEIRO DE ENGENHARIA CLÍNICA Local: Expo Center Norte
25 a 27 de maioEXPOSEC 2010 -
XIII FEIRA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA ELETRÔNICA, EMPRESARIAL E PATRIMONIAL Local: Centro de Exposições Imigrantes
26 a 30 de maio5º SALÃO DO TURISMO - ROTEIROS DO BRASIL
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
26 e 27 de maioADH´2010 - CONGRESSO NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR Local: Expo Center Norte
26 a 29 de maioXXX JORNADA
PAULISTA DE CIRURGIA PLÁSTICALocal: Hotel Maksoud Plaza
20 a 23 de maioNATURAL TECH 2010 - 6ª FEIRA
INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, PRODUTOS NATURAIS E SAÚDE Local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera
21 e 22 de maioII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL SAMARITANO Local: Centro de Convenções Rebouças
20 de maio4º DESIGN FORUM COZINHAS Local: Hotel Renaissance
25 de maio a 13 de julhoCASA COR SÃO PAULO 2010 Local: Jockey Club de São Paulo
25 a 27 de maio24º CONGRESSO BRASILEIRO DE COSMETOLOGIA Local: Transamerica Expo Center
25 a 28 de maioREABILITAÇÃO 2010 - 8ª FEIRA
INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA E ASSISTÊNCIA Local: Expo Center Norte
25 a 28 de maio
ODONTOBRASIL 2010 - 6ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS, EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS E TECNOLOGIA PARA ODONTOLOGIA Local: Expo Center Norte
> mundo Táxibanco do Povo tem linha de crédito para taxistas
> Táxi culturaauditório
Ibirapuera: respire arte e
cultura
Segmento taxista investe na profissionalização
dO YOu SPeak enGlISh?
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use o Tanque reserva
administre seu negócio
Na primeira vez que ouvi a ex-pressão “usar o tanque reser-va”, confesso que achei um
pouco sem sentido. Estava numa re-união com um diretor comercial que falava para cerca de 500 vendedores e gerentes com o objetivo de motivá-los. Eu era um deles.
Após o evento, enquanto retorná-vamos para a empresa, o combus-tível do carro acabou. Contudo, al-guém teve a brilhante ideia de usar o combustível do tanque auxiliar de partida — era um carro flex. A tarefa deu algum trabalho mas permitiu que chegássemos até o posto para final-mente reabastecer o carro.
A disciplina e a flexibilidade
Quando determinamos nossos obje-tivos, sempre imaginamos que tudo acontecerá da melhor maneira possí-vel e que todos os nossos sonhos irão se realizar com facilidade. Mas a ver-dade nem sempre (aliás, quase nunca) é como sonhamos, ou seja, não conta-mos com o tanque do carro vazio.
Vamos pensar um pouco sobre dois fatores fundamentais para o sucesso: disciplina e flexibilidade.
Acredito que disciplina não tem nada a ver com algo rígido. Concordo com o músico Renato Russo, que, em uma de suas letras, afirmou que disciplina é liberdade. O motivo é simples: você sempre tem a liberdade de escolha.
Digamos que você precisa buscar um cliente muito importante às oito horas da manhã. O despertador toca, mas você pensa: “vou dormir mais
Por Fabiano Caxito
cinco minutinhos, afinal, o cliente que pediu a corrida mora bem per-to”. Às 8h30, você acorda assustado. O relógio tocou, você não ouviu, per-deu a corrida e o cliente.
Firmeza mental paraseguir planos
Poderia ter decidido fazer ou não a corrida. Optou por fazer, mas, devido à sua indisciplina, compro-meteu o seu negócio. Se olhar a sua disciplina como algo fundamental à concretização do seu negócio e à sua independência financeira, verificará que ela poderá se tornar algo bem leve, pois estará ligada à sua realiza-ção pessoal e a uma efetiva liberdade no mundo real.
A disciplina é a firmeza mental de seguir seus planos e você pode trei-nar para cultivar essa virtude. Faça uma lista das suas responsabilidades e depois cumpra cada uma delas. Ser um pouco metódico não faz mal.
Flexibilizar é assumir o novo
Qualquer mudança gera medo e insegurança. Porém, se você tiver flexibilidade para aceitar a mu-dança como um acontecimento positivo, certamente verá que pode usar esses momentos para crescer.
Disciplina e flexibilidade são fundamentais para que você consiga manter-se moti-vado. Caso seus planos sejam frustrados ou atrapalhados por situ-ações não esperadas,
Conversar é uma verdadeira arte que pode ser aprendida eaperfeiçoada. Basta seguir alguns princípios básicos de comunicação
EDIÇÃO 14
use o tanque reserva. Reavalie seus valores, seus objetivos e seus planos de ação. Use o conhecimento do am-biente e o autoconhecimento para acabar com o medo. Enfatize o lado positivo e seja paciente. Motive-se, empenhe-se, aja com bom humor e força de vontade. Você verá que dá para chegar até o próximo posto de reabastecimento. Ou até os seus sonhos!
Fabiano Caxito é autor do livro “Não deixo a vida me levar, a vida levo eu!” (Ed. Saraiva). Coordena os cursos de especialização em Logística das Opera-ções Comerciais, Co-mércio Exterior e Gestão em Vendas da Universi-dade Cidade de São Paulo.
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Inspeção de segurança podemelhorar em 30% o trânsitode São Paulo
Por Antônio Carlos Bento
de olho na manutenção
Andar de carro em São Paulo é um grande exercício de paciência. O motorista en-frenta, cotidianamente, uma imensa
frota circulante e uma malha viária inadequa-da para uma cidade do porte de São Paulo. Os congestionamentos são diários e não têm mais horários definidos, você pode ter sua cota de manhã, no meio do dia, ou final da tarde.
Um problema urbano que gera muito trans-torno e prejuízo para as milhões de pessoas que precisam se locomover todos os dias em São Paulo. Contudo, fazer a manutenção pre-ventiva de seu veículo, para que o mesmo não quebre e fique parado nas ruas e avenidas da cidade, pode contribuir sensivelmente para reduzir os congestionamentos.
Motorista deve fazer um check-up visual de alguns itens importantes para evitar quebras inesperadas
“ “São 26 veículos
quebrados a cada hora nas
ruas e avenidas de São Paulo
Evite panes
O balanço de 2009 da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, mostra que o número de veículos quebrados vem crescendo, em mé-dia, 20% ao ano. Dados de 2009 mostram que 18.777 veículos por mês apresentaram proble-mas mecânicos (45%), elétricos (17%), pneu
furado (6%) e falta de combustível (1%). São 26 veículos quebrados a cada hora nas ruas e avenidas de São Paulo. E, a maioria dessas panes poderia ser evitada se o motorista fizes-se regularmente a revisão de seu veículo.
Hoje, o motorista só leva o veículo para fazer manutenção quando o mesmo já apresenta al-gum defeito e, assim, o transtorno e a despesa são muito maiores. Além de mais segura, a ma-nutenção preventiva fica, em média, 30% mais barata do que a corretiva.
Consciência e segurança
Estudo inédito realizado no Brasil mostra que 30% dos acidentes de trânsito são provocados por algum problema mecânico do veículo. Se os veículos estivessem em boas condições, se-ria possível diminuir o número de acidentes e também reduzir os congestionamentos. Ape-nas um veículo quebrado em uma via como a Marginal Tietê pode provocar três quilômetros de congestionamento em apenas 15 minutos, tempo médio para a CET fazer a remoção.
O motorista precisa ter consciência desse problema e ajudar a melhorar o trânsito, sem falar na questão da segurança do veículo que é algo essencial para preservar vidas.
O Brasil é um dos poucos países que possui uma frota circulante expressiva, hoje com mais de 28 milhões de unidades, e ainda não implan-tou a Inspeção Técnica Veicular que avalia mais de 300 itens de segurança, ruídos e emissões.
Avançar na discussão
Para não ir muito longe, e dar exemplos bem sucedidos dos países chamados de desenvolvi-dos, a nossa, não tão vizinha Costa Rica, com a implantação da Inspeção Técnica Veicular, con-seguiu enquadrar a fatalidade dos acidentes de trânsito em níveis europeus, ou seja, 2,8 mortes a cada 10.000 acidentes. O Brasil ostenta a triste marca de 12,4 mortes a cada 10.000 acidentes.
A discussão sobre esse tema aqui no país é longa: tem mais de dez anos e não conseguiu avançar. Enquanto isso, continuamos nos de-parando com veículos quebrados nas ruas e avenidas que atrapalham ainda mais o trânsito já caótico de São Paulo.
Por isso, precisamos contar com a boa von-tade do motorista em preservar o veículo em boas condições de uso.
*Antônio Carlos Bento é coordenador do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, organismo que reúne entidades do setor de reposição de autopeças.
“ “
Um veículo quebrado na Marginal Tietê pode
provocar três quilômetros de congestionamento em apenas
15 minutos
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espaço PrevidênciaPor Aline Lemes
Você consegue se imaginar vivendo com apenas um ou dois salários mínimos? Pois esse é o valor pago
pelo INSS para um profissional autônomo que tenha uma renda mensal na casa dos R$ 2 mil. Cientes desta realidade, diversas categorias profissionais organizam-se para garantir um futuro melhor, com o mesmo padrão de vida, investindo em uma modali-dade de previdência cada vez mais comum: o Fundo Instituído.
“O Fundo Instituído é um plano de previdência fechado, restrito apenas para os funcionários ou membros de uma classe homogênea, uma categoria profissional, associação, ou ainda uma entidade sindical”, define Daniel Pulino, professor de direito previdenciário da Pontifí-cia Universidade Católica - PUC/SP.
De acordo com Pulino, o fato de ser restrito apenas a uma categoria profissional, permite que o plano seja planejado para atender da melhor maneira as singularidades de determi-nada categoria. “Um bom exemplo é o plano que a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil oferece aos seus associados”, declara.
Previdência de grupoInvestir em um Fundo instituído pode ser uma excelente alternativa para que o trabalhador
autônomo possa garantir uma aposentadoria sem grandes tumultos
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As vantagens além do futuro certoTer um plano de previdência voltado para
a sua classe é um diferencial e vantagem ao mesmo tempo. Mas os benefícios do plano não param por aí: “O trabalhador que participa de um fundo instituído tem vantagens fiscais. A lei estipula que a pessoa que faz este plano pode abater os valores das contribuições que fez ao longo do ano, na declaração do Imposto de Renda. Contudo, e é importante ressaltar, este incentivo só é concedido àqueles que não investem mais de 12% de sua renda mensal no plano”, afirma Pulino.
E o que eu ganho com isso?Como qualquer plano de previdência, o “sa-
lário-benefício” dos Fundos Instituídos varia obedecendo três fatores principais: o tempo de contribuição, o valor que mensalmente investe no fundo que contratou, e ainda a rentabilidade obtida pelos gestores do fundo, através dos investimentos realizados.
Além disso, a lei admite que o Fundo Insti-tuído seja administrado por uma entidade fechada, especializada em previdência com-
Uma alternativa do Sindicato
A ideia da previdência é a de dar auxílio financeiro nos momentos mais difíceis da vida. O Sindicato dos Taxistas Au-tônomos de São Paulo ainda não tem um grupo de previdência para a categoria, contudo oferece um Fundo Assistencial do Taxista que, mediante uma mensali-dade de R$ 14, garante alguns impor-tantes benefícios para o profissional:
Empréstimo: o taxista recebe um crédito de até R$ 11.600, em casos de roubo, furto ou perda total do veículo, ou seja, a sua ferramenta de trabalho. O paga-mento do empréstimo é feito em até 18 vezes sem juros.
Invalidez: auxílio no valor de R$ 5.200, para casos de invalidez permanente ou irreversível.
Funeral: onde os segurados ou familiares receberão um auxílio no valor de R$ 5.200.
Mais informações: (11) 5573-5200 ramal 217 (sede) / (11) 2280-5088 (sub-sede) / (11) 2692-8643 ( sucursal Pari).
plementar e sem fins lucrativos. Dessa forma, toda rentabilidade obtida necessariamente re-verte para o próprio plano, contribuindo para melhorar o seu desempenho.
Dr. Daniel Pulino fala das vantagens dos Fundos Instituídos
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Janela não é cesta de lixo!
O a a Z da direção defen
siva
Volante seguro
O já conturbado trânsito da cidade também paga um preço bem alto pela falta de consciência de uma parcela da popula-
ção que, sem qualquer cerimônia, atira todo tipo de detritos pela janela do carro. Vale lembrar que essa mania de tratar o espaço público como uma verdadeira cesta de lixo pode acarretar uma multa de R$85,13 e quatro pontos na carteira de habilitação. Mas, infelizmente, a punição parece não intimidar esses maus motoristas.
Para apresentar com maior clareza as conse-quências desse problema no trânsito da cidade, fomos conversar com o gerente técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária - CESVI BRASIL, Marcus Romaro, que falou dos riscos que esse interminável despejo de lixo pelas ruas e avenidas da cidade oferece à comunidade.
Táxi!: Quais são os principais problemas que o lixo provoca no trânsito paulistano?
marcus romaro: Além de ser uma tremenda falta de educação e cidadania, na medida em que ‘obriga’ os cidadãos a conviverem com o lixo atirado por outros, o lixo nas ruas e estra-
As enchentes que nos últimos meses têm castigado toda Região Metropolitana terminaram por comprovar que o problema do lixo vai muito além da questão ambiental
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Por Camila Silva
das pode ocasionar acidentes graves. Com o veículo em movimento, a energia contida nos objetos faz com que o seu peso seja multiplica-do em muitas vezes. O mais grave é que nunca se sabe onde e nem como irá se chocar.
T!: Você poderia descrever alguns exemplos de acidentes e suas causas?
mr: Uma latinha de refrigerante “inocente-mente” jogada pela janela de um veículo em velocidade pode se chocar contra um motoci-clista, fazê-lo cair e chocar-se contra a guia, ou ser atropelado. Uma “simples bituca” de cigarro acesa pode penetrar nos olhos de um pedestre, motociclista ou motorista, causando ferimentos graves na visão. Uma sacola plás-tica, caso se fixe ao parabrisa ou no capacete, pode atrapalhar a visão de um motociclista ou motorista numa curva ou ultrapassagem em mão dupla.
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Uma pequena peça de metal, caso seja ar-remessada pelo pneu do veículo, pode ser ati-rada como se fosse uma bala de revólver, po-dendo quebrar o parabrisa, furar a lataria de um veículo ou ainda causar um acidente grave caso se choque com o peito de um motociclista.
T!: Como fazer para que o cidadão assuma um papel mais consciente em relação à qualidade de vida na cidade?
mr: As pessoas precisam pensar que jogar objetos na via é uma agressão ao conceito de cidadania e ao meio ambiente, por isso não devem transformar o ato de dirigir uma práti-ca de tiro ao alvo. Ao ser educado no trânsito, o motorista dá exemplo aos seus filhos, mos-trando na prática a importância de manter sempre as vias limpas e em condições de uso.
Coloque o seu lixo dentro do lixo. A cidade agradece.
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Por Camila Silva
Oprojeto original de Oscar Niemeyer já tinha mais de 50 anos quando a cidade finalmente foi agraciada com a con-
clusão do Auditório Ibirapuera, em 2005, ano em que São Paulo completou 450 anos e rece-beu o auditório de presente.
Uma das principais características do edifí-cio é a sua decoração artística. Além do proje-to arquitetônico, Niemeyer assina ainda a in-sinuante obra “Labareda”, anexada na entrada principal do Auditório. No hall principal uma atrativa obra em alto-relevo da artista plástica Tomie Ohtake recepciona os visitantes, e o painel artístico “Ensaio de Orquestra”, de Luis Antônio Vallandro Keating, completa o acervo de obras inseridas no espaço.
InfraestruturaA sofisticação do monumento não se resume
a excêntrica entrada: o auditório pode ser palco de atrações para 800 ou 15 mil pessoas. Dentro do prédio, 800 espectadores apreciam a
agenda dos finais de semana, que exibe artis-tas renomados, dá espaço aos novos talentos da música e promove encontro entre culturas e expressões diferentes, independente do país de origem.
Para a realização de espetáculos voltados para o grande público, o Auditório pos-sui uma porta de 20 metros, localizada no fundo do palco. Quando esta porta se abre, o anfiteatro, que antes exibia espetáculos para menos de mil pessoas, se transforma em um palco com capacidade para receber um público de mais de 15 mil espectadores ao ar livre.
formando uma nova Orquestra O Instituto Auditório Ibirapuera mantém
ainda a Escola do Auditório, que trabalha com objetivo de revelar e apoiar novos ta-lentos. Atualmente, 120 alunos com idades entre nove e dezoito anos, selecionados en-tre cinco mil estudantes da rede municipal
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gom
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Flic
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respire arte e cultura
Parque do IbirapueraAv. Pedro Álvares Cabral, 200 - Portão 3
www.auditorioibirapuera.com.br
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Uma ótima opção de lazer: a arquitetura do Auditório Ibirapuera encanta e traz uma excelente programação musical
Projetado por Oscar Niemayer, o auditório pode realizar espetáculos
para 800 ou 15 mil pessoas
de ensino, recebem aulas práticas e teóricas em salas especialmente desenvolvidas para o ensino de música.
Durante as atividades, os jovens têm a oportunidade de participar do cotidiano de um grande auditório, entrando em contato com diversas linguagens e o conhecimento necessário para garantir o bom andamento de um concerto.
Onde fica?
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Acada dia o mercado se moderniza, fazendo com que clientes e consu-
midores em geral se tornem cada vez mais exigentes. No segmento
do you speak english?
Marketing pessoal, fidelização do cliente, atualização e capacitação profissional.Se estas palavras são estranhas para você, está na hora de reciclar os seus conceitos
Por Waldir Martins
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taxista importantes mudanças também estão em pleno desen-volvimento, uma vez que a ci-dade começa a se preparar para receber a Copa do Mundo de 2014
e o turismo internacional vem crescendo de forma exponencial.
Para acompanhar esse pro-cesso, a frota de táxis de São Paulo está se modernizando e, junto com isso, muitos profis-sionais estão buscando novas estratégias e alternativas de capacitação e formação. O obje-tivo é acompanhar as exigências desse novo mercado e fortalecer o próprio negócio, diminuindo o tempo de espera no ponto.
Crescente profissionalização
“Hoje o motorista já entendeu que pode se diferenciar dos de-mais e obter uma renda extra. Por essa razão, cada vez mais
profissionais buscam o apren-dizado de uma nova língua. Estamos falando de São Paulo, o coração empresarial do país, uma cidade que recebe mais de 10 milhões de turistas/ano. Quem tiver uma segunda língua, certamente estará à frente dos demais companheiros, princi-palmente no caso de grandes eventos”, afirmou Vitor Hugo Baqueta, assessor do Sindicato dos Taxistas.
A consultora de gestão e negó-cios do IDORT-SP, Elisabete Al-ves, passageira assídua de táxis, concorda: “São Paulo é uma ci-dade onde o motorista recebe muitos ‘turistas de negócios’. Ter o mínimo de conhecimento
“ “Se, além de fazer o trajeto, o motorista empresta um celular, é simpático e entende o que o passageiro quer, ele pode fidelizar não o cliente, mas também seus amigos e conhecidosElizabete Alves - consultora de gestão e negócios do IDORT-SP
Sala de aula do SEST SENAT onde são ministrados diversos cursos de capacitação para os profissionais do setor de transporte
Fot
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gaçã
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45EDIÇÃO 9
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de outras línguas é interessante, pois cada vez mais, falar outro idioma é fundamental.”
investir em formação e informação
Gilberto Salestiano da Silva é um profissional diferente. Há 12 anos conduzindo passagei-ros pelas ruas de São Paulo, o taxista reconhece a importância de buscar um aperfeiçoamento constante: “Outro idioma é im-prescindível. No nosso local de trabalho, trabalhamos com muitos estrangeiros. Eu falo japonês e espanhol. Inglês eu arranho um pouco, consigo falar o básico”, disse o motorista, que tem seu ponto na Alameda Santos, na região da Avenida Paulista.
Silva acredita que muitos taxis-tas não se comprometem com os estudos devido à falta de tempo, uma vez que grande parte da ca-tegoria enfrenta uma pesada jor-nada de trabalho.
Em sintonia com seu colega da Avenida Paulista, o motoris-ta Mauro do Carmo Fialho, que trabalha no Aeroporto de Congo-nhas e tem interesse em aprender inglês, também reclama da sua pouca disponibilidade de horário: “Sou escravo da profissão”.
Fialho acredita ainda que falta incentivo do governo, da coope-rativa à qual é ligado e também do passageiro, que não irá pagar mais por este diferencial.
Contudo, para quem busca de-senvolver o seu perfil profissional,
existem parcerias e descontos oferecidos por diversas institui-ções. O Sindicato dos Taxistas, em uma parceria com o Governo Federal e a Prefeitura, oferece um curso de inglês para os inte-ressados. O SEST/SENAT, criado para promover cultura, educação, saúde e lazer aos profissionais do transporte, dispõe o curso de in-glês e espanhol instrumental para o turismo, matérias que fazem parte do Curso Itinerário Forma-tivo para Taxistas.
Formação do profissionalMas nem só de idiomas vive a
atualização do profissional taxis-ta. O SEST/SENAT possui uma gama de opções de cursos para
a categoria, que representa um elo fundamental na indústria do turismo da cidade: Preparação de Novos Taxistas, Aperfeiçoamento para Taxista em Ponto Fixo, Aper-feiçoamento para Taxistas em Táxi de Turismo e Capacitação para Motoristas de Táxi.
Para tornar seus cursos aces-síveis a um número mais ex-pressivo de profissionais, a en-tidade conta com uma unidade de ensino à distância, onde os alunos podem realizar os cursos pela internet, como explica a coordenadora de promoção so-cial e desenvolvimento profis-sional do SEST/SENAT, Cláudia Moreno: “A educação à dis-tância é uma opção para quem tem pouca disponibilidade de tempo para frequentar as salas de aula com horários rígidos. O ensino via internet utilizado pelo SEST/SENAT é pensado para atender especificamente a esse público”.
Carteira de clientes: como aumentá-la?
Para alguns dos profissionais entrevistados, a fidelização do cliente é uma forma de reduzir o tempo parado nos pontos e tam-bém de aumentar o seu lucro: “Fi-delizar seus clientes é garantia de sucesso profissional em qualquer
segmento. Numa área concorrida como os táxis não é diferente. É garantia de rendimento e de cor-ridas que se traduzem em fatura-mento”, explica Baqueta, asses-sor do Sindicato.
Para o motorista Gilberto Sales-tiano da Silva, mais importante do que cultivar a própria carteira de clientes é fortalecer a qualidade do trabalho em grupo: “Aqui, nós procuramos trabalhar o ponto. É muito difícil atender a uma cartei-ra de clientes pessoal, porque (algumas vezes) quando a pessoa precisa, você não pode atender. Assim, é fundamental trabalhar o ponto, o grupo. Porque na hora que eu não posso atender, eu te-nho mais 13 motoristas que estão à disposição e podem dar o mesmo atendimento, com a mesma quali-dade”, afirma o profissional.
“ “Fidelizar seus clientes é garantia de sucesso profissional em qualquer segmento. Numa área concorrida como os táxis não é diferenteVitor Hugo Baqueta
Neosvaldo Queiróz, aposta na inovação e oferece aos seus clientes diversos serviços diferenciados como GPS, TV digital e DVD.
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Saiba MaisSEST/SENATwww.sestsenat.org.brTel.: 0800 728 7891
Sindicato dos Taxistaswww.sinditaxisp.org.brTel.: (11) 5573-5200
Qual é a sua estratégia para conquistar clientes?
Muitos taxistas apostam no bom atendimento, através da cor-dialidade. “Já outros optaram por um atendimento mais profissional com a distribuição de cartões, re-vistas e jornais diários no carro e, até mesmo, brindes para os passageiros. Outro projeto já em execução por alguns motoristas é a instalação de televisores nos encostos dos bancos para o pas-sageiro”, conta Baqueta.
Os clientes de Neosvaldo Queiróz, motorista que tem seu ponto ao lado do Shopping Eldo-rado e que aposta na inovação para conquistar excelentes re-sultados no seu negócio, contam com diversos serviços diferencia-dos: GPS, TV digital e DVD. Em seu táxi, o diferencial se estende até na hora do pagamento, que pode ser feito com os cartões Visa e American Express. Não satisfeito, Queiróz pretende adquirir mais equipamentos: ”Eu quero investir em um notebook, para oferecer conexão à internet através da tecnologia 3G e, além disso, poder buscar um cliente no aeroporto, acompanhar online o horário da chegada e verificar se o voo está em atraso”.
Mudanças de comportamento
Observando o êxito de alguns profissionais, Edmur Hashitani, assessor da Secretaria Municipal de Transportes, dá dicas: “Exis-tem fatores que diferenciam o serviço prestado por cada moto-rista, que são: atenção dispensa-da ao cliente, simpatia no atendi-mento, conhecimento da cidade e dos caminhos, apresentação do
motorista e do veículo (limpeza e condições de conservação)”.
Atentos a esta tendência, muitos taxistas, cooperativas e empresas de táxi adotam es-tratégias para oferecer o me-lhor atendimento possível. Um exemplo disso pode ser veri-ficado na COOPERLUXO, uma cooperativa onde, segundo seu presidente, Nilson Carvalho, os motoristas trabalham sem-
pre trajando terno e gravata, dispõem de som ambiente, aceitam cartões de crédito e débito, oferecem Nextel, reno-vam o veículo a cada três anos e investem permanentemente na formação profissional.
“Parece que não, mas existe uma corrente boca a boca, um network que ajuda muito. Se, além de fazer o trajeto, o mo-torista empresta um celular, é simpático e entende o que o pas-sageiro quer, ele pode fidelizar não apenas aquele cliente, mas também seus amigos e conheci-dos, para os quais o cliente irá in-dicá-lo. Quando o taxista é bom, ele não precisa me dar o cartão, eu mesma peço”, finalizou a con-sultora da IDORT.
Unidade do SEST SENAT do Parque Novo Mundo
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mundo táxi
Acidente de trânsito é a principal causa de morte em São Paulo
Prefeitura quer pa-dronizar a cobertura dos pontos
Pela primeira vez em 20 anos, os aciden-tes de trânsito assumiram o ranking de principal causa de morte não natural no
Estado de São Paulo, segundo dados divulga-dos pela Fundação SEADE.
Esse número vem comprovar que, apesar da queda no número de acidentes fatais que o Es-tado vem experimentando desde 1988, onde a maior estatística indicava 25 óbitos diários, é preciso buscar novas alternativas capazes de combater o problema. A aplicação do novo Código de Trânsito realizada nesse mesmo ano conseguiu reduzir significativamente a média, que passou para 20,1 ocorrências fatais, para cada 100 mil habitantes.
Contudo, de 1998 a 2007, a taxa de mortalidade no trânsito se manteve estável, girando em torno de 18,3 óbitos por 100 mil. Mesmo com a implan-tação da Lei Seca, em junho de 2008, a redução de mortes foi muito pequena, passando de 18,3
AEMURB (Empresa Municipal de Urba-nização) vem trabalhando há bastante tempo na elaboração de um decreto para
padronizar as coberturas dos pontos de táxi e facilitar o acesso para pedestres e pessoas com mobilidade reduzida na cidade de São Paulo.
Contudo, muitos taxistas, após permissão do DTP (Departamento de Transporte Público) para estabelecer um ponto de táxi e sinalizá-lo através de pintura na rua, em face da indefinição da empresa municipal, terminam, por iniciativa própria, construindo a cobertura para o ponto.
Entretanto, é preciso que a categoria fique atenta, pois apenas a Emurb tem autorização para realizar esse tipo de construção e a multa para cobertura irregular pode chegar ao sal-gado valor de R$10 mil.
Segundo a diretora de Projetos, Meio Am-biente e Paisagem Urbana da EMURB, Regina Monteiro, o novo decreto deverá ser publicado em cerca de dois meses.
para 18 óbitos a cada 100 mil habitantes.
Vale ressaltar que durante o período de 1996 a 2008, o número de mortes provo-cadas por atropelamentos caiu pela meta-de: de 10,1 para 5,1 mortes por 100 mil habitantes. A média das ocorrências com outros tipos de veículos (automóveis, ôni-bus, caminhonete, entre outros) também apresentou queda significativa: de 15,3 para 9,5 óbitos por 100 mil habitantes.
Contrariando essa tendência de queda, o número de acidentes fatais com motoci-clistas aumentou de forma expressiva. Os óbitos cresceram em 17 vezes, saltando de 0,2 para 3,4 óbitos por 100 mil habitantes.
Como resultado final, os números são estarrecedores: nesses últimos 20 anos, o trânsito paulista já vitimou 150 mil pessoas, equivalente à população da ci-dade de São Caetano, no ABC Paulista.
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mundo táxi
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O melhor caminho da informação
Edição 05 Ago/Set 2008
O melhor caminho da informação
Edição 05 Ago/Set 2008
> O Brás dita moda na cidade
> Deixe sua pele perfeita para a próxima estação
BIXIGADiversidade e cultura
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Cidade ganha táxis adaptados
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O melhor caminho da informação
Edição 06 Outubro 2008
> Dieta saudável com alimentos ricos em água
> Viviane Senna – Construir cidadania
A CIDADE INACESSÍVELComo os paulistanos podem construir
uma cidade melhor
SUPLEMENTOTAXISTA
Inspeções Veiculares:veja o que muda na cidade
PARQUESTEMÁTICOSVENHA CURTIR ESSAPRAIA PAULISTA!
E MAIS
O melhor caminho da informação
Edição 06 Outubro 2008
Mostre o que a cidade tem de melhor: você
poderá fazer boas corridas!
intervenções no trânsito paulistano
Táxi Amigão
Desde 4 de dezembro de 2009, o pro-grama Táxi Amigão está em vigor. Mas muitos passageiros reclamam que
está só em vigor e não nas ruas, pois o tempo de espera é grande e não é fácil identificar os taxistas participantes do programa.
Segundo a Secretaria Municipal de Trans-portes, 2604 profissionais estão credenciados no programa, o que representa apenas 8% dos taxistas que trabalham no centro da cidade. A quantidade de profissionais inscritos no Táxi Amigão triplicou desde o início do programa.
Criado com o intuito de reduzir o número de motoristas alcoolizados durante a madruga-da, o programa tem causado polêmica, pois exige que os taxistas ofereçam 30% de des-conto nas corridas de sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados, entre as 20 e 6 horas.
Outros seis pontos de congestiona-mento que estão em análise para intervenções são:
• Avenida Morumbi com Rua Oscar Americano
• Esquina das Avenidas Rebouças e Dou-tor Arnaldo
• Radial Leste com Rua Silva Jardim
• Radial Leste com Viaduto Vila Matilde
• Praça Ministro Pedro Chaves
• Encontro das Ruas Pirajuçara, Reação e Alvarenga
Em troca, os taxistas amigões têm prioridade para trabalhar em eventos municipais.
No entanto, há quem discorde das condições impostas pelo projeto municipal: “Eu acho que não deve haver desconto, porque a gente não tem desconto em nenhuma circunstância. Te-mos isenção para trocar o carro, isso é lei para todos. Mas, não temos redução para fazer a manutenção do carro, para abastecer. Por que o cliente tem que ter desconto?”, questiona o profissional Sidney Dias Ferraz.
APrefeitura de São Paulo definiu quais são os dez pontos mais críti-cos do trânsito na cidade. Com a
intenção de melhorar a fluidez do conges-tionamento, a administração municipal propôs algumas alterações na sinalização e circulação de ônibus.
Alguns dos pontos críticos apresentados são os cruzamentos da Avenida Domingos de Mo-rais com a Rua Sena Madureira, o encontro das Avenidas 9 de Julho e São Gabriel, ambos na zona sul, e o entorno da Praça João Mendes, no centro. Atualmente, apenas a Praça João Mendes está em obras.
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mundo táxi
Três motoristas embriagados são detidos por dia em São Paulo
Entre janeiro e fevereiro, 165 pessoas foram flagradas por dirigirem bêbadas. A média,
de três detenções por dia, é maior do que a do ano passado, onde 800 motoristas foram flagrados por con-duzir um automóvel após consumir mais álcool do que a lei permite.
No entanto, a Polícia Militar afirma que o número de motoristas que dirigem após beber caiu desde que a lei entrou em vigor. O que au-mentou foi a quantidade de testes de bafômetros realizados. Durante todo o ano de 2009, foram feitas 106 mil inspeções, em que 4% das pessoas foram autuadas. Apenas nos dois primeiros meses deste ano, o número de testes quase duplicou: foram 47,6 mil testes. Porém, o per-centual de pessoas flagradas caiu, foram 2,7% dentenções.
Táxi Wi-Fi
Mais de 10% de carros são reprovados na inspeção veicular
Segundo um tablóide chinês, mil táxis que trabalham na zona de Taipe estão mais modernos e prestativos desde o
dia 9 de março, quando foi lançado o progra-ma que oferece acesso gratuito à Internet aos passageiros.
Equipado na traseira do banco do passageiro, o WiMax oferece acesso à rede mundial de com-
Dos 45.688 veículos avaliados pela ins-peção veicular obrigatória, 5.084 automóveis foram reprovados pela
Controlar, o que representa a reprovação de 11% da frota. As motos apresentam o percen-tual de reprovação um pouco maior: 11,8%, segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
O desgaste do motor, carburação e bicos inje-tores são os principais fatores que ocasionam
a reprovação dos carros. No entanto, muitos mo-toristas saem dos postos de inspeção com dúvidas sobre quais são os problemas a serem resolvidos. Neste caso, a Secretaria Municipal indica a procura do Sindicato da Indústria de Reparação de Veícu-los e Acessórios do Estado de São Paulo, Sindirepa, para o esclarecimento de qualquer questão.
putadores e outros serviços como a TV Web e jogos online. O intuito do projeto é entreter o cliente du-rante um eventual congestionamento, incentivar a escolha do táxi como meio de transporte e também popularizar o WiMax.
O serviço é fornecido pela empresa de teleco-municações VMAX. A companhia afirmou que, durante a fase inicial do projeto, o serviço será gratuito, mas que ainda pondera uma futura co-brança pelo serviço.
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Taxistas agora têm crédito no Banco do Povo
No dia 16 de março, o Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo fir-mou uma parceria com o Banco do Povo
Paulista, com o intuito de conceder crédito destinado a compras de acessórios, manuten-ção de veículos ou até um complemento para aquisição de um novo carro.
A instituição irá conceder empréstimos entre R$ 200 e R$ 7.500, com uma taxa mensal de juros de 0,7%. O atendimento ao taxista será realizado na própria sede do Sindicato.
O evento para formalizar a parceria contou com a presença de autoridades, como Gui-lherme Afif Domingos, Secretário Estadual do Emprego e Relações do Trabalho e Gilberto Kassab, prefeito da cidade.
Da esq. para direita: Alexandre Morais, Secretário Municipal dos Transportes; Afif Domingos, Secretário Estadual de Emprego e Relaçõpes do Trabalho; e Natalício Bezerra, Presidente do Sindicato dos Taxistas
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Perfil taxista
Por Camila Silva
bendita entre as mulheresPor que você decidiu ser taxista? Se esta pergunta fosse feita às taxistas que trabalham
hoje na praça, muitas delas responderiam: “Foi a Suely que me incentivou”
mãe dedicada, Suely Soares de Souza decidiu se tornar taxista por duas razões principais: ajudar a manter
financeiramente o seu lar e a flexibilidade de horário, que lhe dava a possibilidade de ficar mais tempo com os seus três filhos. “Como taxista, fica mais fácil dividir as tarefas. O fato de ter liberdade de iniciar e terminar o expe-diente de acordo com as necessidades ajuda muito”, explica.
Mas a jornada não era fácil. Ciente de suas res-ponsabilidades financeiras, Souza trabalhava mais de 12 horas por dia, até que conseguisse o valor estipulado para o dia: “Eu sempre trabalhei horas a mais para faturar aquilo que eu estabe-leci. Tem que ter disciplina. Você tem que ter uma meta diária, caso contrário a casa cai”, enfatiza.
Militância e SindicalismoFoi o marido, também taxista, que a aproxi-
mou do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo. Nas eleições da instituição de 1986, Suely, que trabalhava durante a noite, foi convidada para fazer parte de uma chapa em oposição à direção do sindicato.
Depois de sindicalizada, empenhou-se comple-tamente na campanha. Foram semanas de cam-panha porta a porta, com o objetivo de conquistar votos para a sua chapa. “Perdemos feio. Então, voltei para minha rotina. Algum tempo depois, recebi um recado para comparecer no Sindicato e falar com o presidente”, conta a sindicalista.
O esforço para promover a mudança, ainda que para outra chapa, foi reconhecido e valo-
rizado pelo presidente Natalício Bezerra, que a colocou na Tesouraria do Sinditáxi. “Tentei resistir, mas meu marido interferiu, pois ele queria me tirar da praça. Acabei aceitando e tra-balhei na tesouraria por um longo período”.
Nas eleições seguintes, no ano de 1990, a te-soureira foi convidada a integrar a Diretoria So-cial, tarefa que desenvolve com muita habilidade, pois tem facilidade para trabalhar com o público, desde os tempos do táxi. Para ela, a melhor van-tagem de ser taxista é a quantidade de pessoas que o profissional tem a chance de conhecer: “Todo dia você faz uma amizade nova”, afirma.
Você sabe dirigir? Então vá pra rua!Multifacetada, a diretora cuida de toda a
parte social relacionada aos associados. “A gente faz um pouquinho de tudo”, e acrescen-ta: “Eu atendo as pessoas que vêm aqui, orga-nizo as eleições para coordenador de ponto, visito os associados doentes e resolvo a parte burocrática em casos de óbitos”.
Como Diretora Social, Suely estende sua atu-ação, dando conselhos aos associados e sua família: “Muitas viúvas vêm aqui e me per-guntam: ‘Ah, e agora? O que vai ser da minha vida?’ E eu respondo: ‘Você sabe dirigir? ’ Se a resposta for afirmativa, eu continuo: ‘Então, pega o táxi e vai pra rua’”, diz a taxista que tem muito orgulho de sua profissão.
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A sindicalista é uma referência na organização do trabalho social da instituição
Além de atuar na tesouraria do sindicato, Suely incentiva o trabalho das mulheres como taxistas
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Horizonte verticalPor Ivan Fornerón
a arTe e O mISTÉrIO de falar SOZInhO
Falar sozinho pode parecer loucura, mas duvido que exista alguém que não o faça. E se você não faz, certamente o fará.
Mesmo não sendo algo que me as-suste ou cause repulsa, ouvir — e
ver — alguém falando sozinho continua chamando a minha atenção com o mes-mo interesse de quando eu era menino; a diferença, talvez, de quando eu era garoto para os dias de hoje, é que o medo que a situação me causava foi se transformando em compreensão e curiosidade. Com-preensão no sentido de solidariedade, porque quando você se dá conta de que às vezes faz coisas semelhantes, é natural ficar compreensivo.
Muitas coisas a gente faz sem se ques-tionar direito por que é que fazemos. Falar sozinho é uma delas. E sem querer entrar na profundidade dessas razões, antes de tudo me questiono se isso — o falar so-zinho — é algo normal ou algum indício de que alguma coisa não vai bem?
É claro que aqui não me refiro aos que nitidamente são perturbados mentais, como alguns mendigos, por exemplo, que por conta de uma vida inteira à margem da sociedade, acabam perdendo todo e qualquer vínculo com ela, restando ape-nas a sua loucura — excesso de solidão — traduzida em gestos incompreensíveis e em gritos que resumem todo o diálogo que ainda conseguem estabelecer. Também não me refiro às crianças, mestres nessa arte, por razões óbvias, principalmente quando estão brincando. Falo mesmo é de nós, adultos, pessoas aparentemente nor-mais e que, sem mais nem menos, se de-param consigo mesmas falando sozinhas.
Pra todo mundo, tanto pra quem tem esse hábito como pra quem não tem, falar sozinho ainda é visto como algo negativo. Normalmente temos muita desconfi-ança de quem age assim, e mesmo os que exercitam esse ‘falatório solitário’ têm uma visão negativa a respeito, tanto que quando são surpreendidos falando sozi-nho, sempre respondem se desculpando: “Tava pensando numas coisas minhas” ou “Tava pensando alto”, ou ainda “Tava can-tando”, tudo pra não admitir que estava falando sozinho, o que prova que é algo que não é bem visto por ninguém. Falar sozinho pode parecer loucura, mas du-vido que exista alguém que não o faça. E se você não faz, certamente o fará. É coisa que não tem idade, embora seja mais fre-quente aos mais velhos.
De todo modo, e antes de afirmar qualquer coisa, deixo apenas algumas perguntas para uma reflexão, caso haja interesse ou mesmo alguma curiosidade
sobre o assunto. Ao que parece, imagino que antes de significar qualquer tipo
de debilidade mental, é, acima de tudo, o exercício de uma sensa-
ção que transborda.Falar sozinho é o mesmo
que pensar alto? É um tipo de lamento, de lamúria?
Falar sozinho é falar com alguém que imaginamos ou é falar consigo mesmo? Será uma tomada abrupta
de consciência?Pessoalmente, gosto dos ver-
sos de um poeta espanhol, Antonio Machado, que num de seus poemas
diz: Quien habla a solas espera hablar a Dios un día (quem fala sozinho espera falar com Deus um dia).
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(1) Promoção BB Seguro Auto Premiável por tempo limitado. Confira o regulamento no site bb.com.br/seguros. Sorteios realizados por meio de títulos de capitalização da Brasilcap Capitalização S/A CNPJ: 15.138.043/0001-05. O valor do prêmio, R$ 35.000,00, é líquido de imposto de renda, pago ao contemplado em dinheiro. (2) Crédito Fat Taxista: acesse bb.com.br ou fale com um gerente do Banco do Brasil e consulte o regulamento completo. | Central de Atendimento: 0800 729 0400; Serviço de Atendimento ao Cliente BB Seguro Auto: 0800 729 0300; Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC): 0800 729 0722; Ouvidoria BB: 0800 729 5678; Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 729 0088; bb.com.br/seguros CNPJ: 01.356.570/0001-81 Susep VD/VM: 15414.002837/2004-31 Susep mensal: 15414.002838/2004-85