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c.hu

Separação, como lidar com os filhos?Em todos os casos, a separação é sempre um impacto muito profundo, e cabe aos pais ajudar os filhos a superarem este momento

Antes de acontecer a separação física dos pais, muitas vezes, ocorrem alguns conflitos emocionais que geram brigas, desentendimentos e tristeza dentro do lar. Para a criança, cenas como essas levam ao desânimo e não entendimen-to do que está acontecendo com suas referências. Até mesmo os bebês muito novos, que podem ainda, pela idade, não compreender muito o que acontece, enten-dem que ali, naque-le ambiente, algo está errado, expressando seus sentimentos pelo choro e pela agitação.Para a psicóloga Ana Ma-ria Gonzaga, as crianças que estão na idade pré-escolar são as que mais sofrem em relação à separação conjugal, já que, pela pouca idade, não conseguem compreender os motivos por aquilo estar acontecendo.“As crianças de até dois anos, podem ter atitudes como de medo e muita agitação, já as de quatro e cinco anos podem ima-ginar que a separação dos pais possa ser temporária, assim como é quando brigam com algum amigo. As de seis e sete anos podem se sentir culpadas pelos pais bri-garem e terminarem o relacionamento, se separando. E essas sensações com certe-

za prejudicam a criança em todas as ativi-dades diárias”, explica a psicóloga.É por esses motivos e alguns outros, como, brigar na frente dos filhos, discutir, gritar, agredir, que, muitas vezes, a criança se torna um adolescente cheio de receios em relação à vida.Em uma separação, os pais devem sem-pre pensar na vida do filho, já que este

vai sentir com-pletamente a falta da presença da figura paternal, ou maternal, agra-vando mais o es-tado emocional da criança. “De qual-quer forma, uma separação, mes-mo que amigável,

causa certos estados emocionais na criança que os pais terão de prestar atenção, como tristeza, desobediência, apresentação de comportamentos mais agressivos e rebeldes, insônia, pesade-los, alterações do apetite, dificuldade de concentração e perda do interesse pela vida social”, afirma Ana Maria.Ainda assim, o modo como cada crian-ça sente a separação é diferente, e isso depende diretamente de como os pais lidam com a situação e com as relações dentro do lar.

• Muitos pais deixam de informar seus fi-lhos, pois acreditam que não vão entender por serem muito novos. É bom saber que a criança de qualquer idade é muito esperta e entende as mudanças que estão ocor-rendo. Dessa forma, o ideal é usar uma linguagem adequada à idade de cada uma. Os pais devem conversar e dizer sobre a decisão que tomaram, porém sem entrar nos detalhes que levaram a isso.• Muitas crianças se sentem culpadas e, por isso, precisam saber que não causa-ram a separação.• Os pais devem encorajar seus filhos a expressar seus sentimentos, sem julgar e sim compreender. • Pais separados não precisam ser ami-gos, mas as formas de respeito devem ser

mantidas na presença dos filhos, principal-mente quando o assunto é a educação e disciplina do filho. • Depois da separação, o pai ou mãe que estiver com a criança deve evitar desva-lorizar um ao outro para o filho, manten-do sempre o respeito para que a criança cresça em um ambiente seguro e maduro.• Quanto mais os pais tomarem consciência de que são responsáveis pelo bem-estar físico e emocional de seus filhos, a despei-to da separação, maiores as possibilidades de um futuro satisfatório para eles, pois as crianças dependem dos pais e se formam por meio deles.• E sempre manter o respeito com o par-ceiro, sem ofensas e brigas, já que um filho é para a vida toda.

Confira algumas dicas que a psicóloga dá para os pais que estão se separando

Em uma separação, os pais devem sempre pensar na vida do filho, já que este vai sentir com-pletamente a falta da presença da figura paternal, ou mater-nal, agravando mais o estado

emocional da criança

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EXPEDIENTE

PublisherSandra Teschner – sandra@profashional.com

Jornalista ResponsávelAdriana Rosa – Mtb 47337

Conselho EditorialAdriana Rosa, Jair Pasquali, Rafaela Donini e Sandra Teschner

RepórteresMarisa Abel, Maria Helena Bellini, Mirella Stivani, Natália Schener e Dio Jaguarível

Direção de ArteFlávia Matsunaga

Designer GráficoAlice Hecker, Claudia Carvalho, Danielle Lima, Eric Onoe Patrícia Velez

Coordenadora de ModaFernanda Cordeiro

Assistentes de ModaJulia Moraes e Nayara Diniz

Desenhos Lilica Ripilica e Tigor T. TigreOsluciny Jr., Fabio L. da Silva, Marceli T. Paulus, Rodrigo R. de Souza, Rick W. da Cruz Silva e Ruth Hass

Colaborou nesta ediçãoEduardo Deimann Junior (playgrounds)

AdministraçãoGabriel Sales

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RevisãoMaria Elisa Albuquerque

ImpressãoPlural

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DiretorJair Pasquali

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