Rimas Do Alfabeto

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Tenho a forma do telhado Da casinha de Santana Um trao para enfeitar, Mas no tenho banana.

Duas barrigas bem grandes Porque virei comilo. Gelado de chocolate E muito arroz com feijo. .

Pareo lua crescente A passear pelo cu. Noite! Um raio de prata. Dia! Luar de papel. .

Sou uma letra gorducha, Comigo se escreve dado. Estou presente no jogo, Levo sorte em cada lado.

Trs dentes bem afiados, No tenho boca nem olho, Sou pente muito engraado, No tiro nem um piolho.

O meu sorriso especial Falta um dente no boco. Para rir, mesmo sem dente Basta amor no corao.

A pata ps um ovo E se ps logo a chocar. Fez na casca uma janela Para o filhote passar.

Dois amigos separados Um de c, outro de l. Mas no jogo da roda De mos dadas a danar.

Gosto de todas as letras Para matar a solido. S porque vivo sozinho Escrevo a palavra irmo.

A chuva chamou o vento, Meu guarda-chuva voou Fiquei com cara de tacho Pois s o cabo quebrou.

Magro, bonito, elegante, Tenho sade fantstica! Todos os dias bem cedo, Caminho e fao ginstica.

Um trao zangou-se com outro, Cada um para seu lado, Vivem fazendo pirraa, Um em p, outro deitado.

Sou a orelha do gato Que anda sobre o telhado. De tanto espiar estrelas, Virou um gato estrelado.

Primavera semeou, Margaridas e jasmim. Protejo ervas e flores, Sou a cerca do jardim.

Sou bola de futebol, Rolo na relva e no cho. Fao golo a toda a hora, Sou bola de campeo.

Piada no picadeiro, Piruetas no compasso. O pai me levou ao circo, Sou a letra do palhao.

Todos gostam de imitar O ronco do meu focinho. Passeio pelo chiqueiro Com meu rabo enroladinho.

No estou muito elegante Pois cresceu meu barrigo, Pus escora na barriga, Para ele no ir ao cho.

L vem a cobra engraada Rastejando na estrada. Uma cobra sem veneno Amiga da crianada.

Eu era um espantalho Para assustar passarinhos. O gorjeio me encantou E ficamos amiguinhos.

Dependuradas no galho, Duas cordas pelo ar. Gangorra da meninada Que gosta de gangorrear.

Sou a letra da vitria Por isso vivo contente, Escrevo a palavra vida E dou vida a muita gente!

Horizonte colorido E cantigas do riacho Duas montanhas juntinhas De cabea para baixo.

J noite de So Joo Tem quadrilha, tem brincadeira Dois paus de lenha cruzados Para armar a minha fogueira.

Sou gancho de fisga Mas no mato passarinhos. Atiro a pedra para cima E s assusto bichinhos.

L no caminho da roa J vou ziguezagueando, Quando chove, tenho medo Do cavalo deslizando.