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A música tradicional timorence é conhecida como tebe ou tebedai. É um género essencialmente rítmico proveniente de dois instrumentos musicais primordiais: o babadok (um pequeno tambor) e o dadir (disco metálico) que são tocados basicamente por mulheres que podem ser acompanhadas de um ou mais homens executando movimentos com as suas espadas, as surik. Rua da Alfândega, n.º 3 4050-029 PORTO TEL. 222 081 938 E-mail: [email protected]

Rua da Alfândega, n.º 3 4050-029 PORTO TEL. 222 081 938 E ... · Chegado a estas paragens, cansado e com fome, o crocodilo tentou devorar a criança que o tinha ajudado, mas aconselhado

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A música tradicional timorence é conhecida como tebe ou tebedai. É um género essencialmente rítmico proveniente de dois instrumentos musicais primordiais: o babadok (um pequeno tambor) e o dadir (disco metálico) que são tocados basicamente por mulheres que podem ser acompanhadas de um ou mais homens executando movimentos com as suas espadas, as surik.

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Ilha com o formato físico de um crocodilo, terá tido origem num antepassado crocodilo que, de

terras distantes, aqui chegou. Transportava no seu dorso um menino que o tinha ajudado em

momentos difíceis. Chegado a estas paragens, cansado e com fome, o crocodilo tentou devorar a

criança que o tinha ajudado, mas aconselhado pelos outros animais, desistiu e por ali ficou. Quando

pensava regressar às origens, sentiu que o corpo se ia imobilizando e se transformava em pedra e

terra, crescendo, crescendo cada vez mais, mantendo a mesma forma, até ao tamanho atual.

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A bandeira nacional de Timor Leste é rectangular e formada por dois triângulos isósceles de bases sobrepostas, sendo um triângulo preto com altura igual a um terço do comprimento que se sobrepõe ao amarelo, cuja altura é metade do comprimento da bandeira. No centro do triângulo de cor preta fica colocada uma estrela branca de cinco pontas, que simboliza a luz que guia. A estrela branca apresenta uma das pontas viradas para a extremidade superior esquerda da bandeira. A parte restante da bandeira tem a cor vermelha. Amarelo - os rastos do colonialismo; Preto - o obscurantismo que é preciso vencer; Vermelho - a luta pela libertação nacional; Branco - a paz.

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José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1946) é um político

timorense e um dos principais activistas pela independência de seu país, tendo sido durante largos

anos o responsável e o rosto pela luta e resistência do povo timorense à ocupação indonésia Foi o

primeiro Presidente de Timor Leste após a restauração da independência a 20 de maio de 2002.

Atualmente ocupa o cargo de Primeiro Ministro do País (2014).

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Luís Cardoso de Noronha é um dos mais importantes escritores timorenses. Nasceu em Cailaco, vila do interior de Timor-Leste.Estudou nos colégios missionários de Soibada, Fuiloro e no Seminário de Dare. Quando se deu a revolução do 25 de Abril de 1974 em Portugal frequentava o Liceu Dr. Francisco Machado em Díli, vindo posteriormente a prosseguir os seus estudos em Portugal. Não esteve presente na guerra civil e na posterior invasão indonésia, tendo concluído os seus estudos, no exílio. Formou-se em Silvicultura pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, onde tomou conhecimento das obras científicas e poéticas de Ruy Cinatti que o ajudaram a fazer a viagem de regresso ao mundo físico e sobrenatural de Timor-Leste. Escreveu inúmeras obras das quais se destaca o seu último livro “ O ano em que Pigafetta completou a circum-navegação”

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Suru boek Dança com origem em Manatuto, inicialmente, era só um cântico dos pescadores que todas as noites se faziam ao mar para recolher peixe para fazer o balsaun, uma comida característica do distrito. É, a par do tebe, uma das danças mais populares. Imita os gestos dos pescadores de camarão, quando estes mergulham as redes na água. A cada arcada inicial do violino, os homens elaboram passos e param frente a uma fila de senhoras, solicitando-as e volteando a compasso marcado pelos pés. Podem ser também as mulheres a solicitar os homens, com um lenço branco entre as mãos que se apertam, obedecendo a praxes estabelecidas.

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O "sassate" típico é uma espécie de espetada de carne, feito com carne de cabrito- fora de Timor utiliza-se a carne de porco e toucinho entremeado com resultados satisfatórios. Corta-se a carne em cubos de um centímetro e, utilizando espetos de bambu com cerca de 15 a 20 centímetros de comprimento, fazem-se espetadas com seis ou sete bocados de carne que não deve ser temperada, sendo o molho do "sassate" que lhe vai dar o sabor. As espetadas de "sassate" vão então a grelhar, sendo pinceladas com o chamado molho de sassate (molho à base de tamarindo). (fonte: "Vamos Jantar a Timor", Natália Carrascalão, Macau, 1998, edição de autor)

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Nicolau dos Reis Lobato foi um político nacional timorense. Foi Primeiro Ministro, nomeado pela FRETILIN, de 28 de novembro a 7 de dezembro de 1975 e Presidente de Timor-Leste de 1977 a 1978. Lutou ao lado da FRETILIN contra a ocupação militar da Indonésia, tendo sido morto pelas forças ocupantes em dezembro de 1978. Atualmente é muito venerado em Timor Leste e em sua homenagem foi atribuído o seu nome ao Aeroporto de Díli e foi erguido um monumento também em sua memória.

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José Manuel Ramos-Horta (Díli, 26 de dezembro de 1949) é um político e jurista timorense, que foi presidente do seu País de 2007 a 2012. Além de ter sido Ministro dos Negócios Estrangeiros desde a independência em 2002, foi também o porta-voz da resistência timorense no exterior durante a ocupação indonésia (1975-1999). Galardoado, em conjunto com D. Ximenes Belo, Prémio Nobel da Paz em 1996. O Comité Nobel laureou-os pelo contínuo esforço para terminar com a opressão vigente em Timor-Leste, esperando que ”o prémio despolete o encontro de uma solução diplomática para o conflito em Timor-Leste com base no direito dos povos à autodeterminação.”

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Carlos Filipe Ximenes Belo, bispo católico timorense foi, em conjunto com José Ramos Horta, agraciado com o Nobel da Paz em dezembro de 1996. Estudou filosofia no ISET, em Lisboa (1973-1974). Realizou estágios pedagógicos em Fatumaca, Timor (1975) e Macau (1976). Estudou Teologia na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa (1977-1979) e licenciou-se na Universidade Pontifícia Salesiana de Roma (1979-1981). Foi ordenado sacerdote em 1980, em 1981 era Mestre de Noviços, em 1983 foi nomeado Administrador Apostólico de Díli e, em 1988, foi ordenado bispo (1988-2000). Entre 1981 e 1983, lecionou em Fatumaca. D. Ximenes Belo denunciou ao longo do tempo da ocupação, as atrocidades cometidas pelos invasores indonésios em Timor. Renunciou ao cargo de Bispo de Díli e atualmente vive no Porto na Congregação Salesiana. Autor de inúmeras obras sobre Timor e o papel da Igreja no território.

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O Kaibauk é um símbolo da autoridade tradicional em Timor. Um dos símbolos do poder utilizados tradicionalmente pelos timorenses. O outro símbolo é o belak, um disco metálico que representará o Sol, enquanto que o kaibauk será uma representação da Lua. Ambos os ornamentos são símbolos de poder presentes nas vestimentas tradicionais de nobres leste timorenses, sendo o kaibauk um ornamento usado na cabeça e semelhante a um chifre ou corno, enquanto o belak é um escudo metálico, geralmente de prata, usado na maioria das vezes pendurado no peito.

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O batarda´an é um prato de milho, verde ou seco, pilado ou inteiro, confecionado com feijão, papaia verde, amendoim, leite de coco e, na versão mais rica, com carne de porco e chouriço (tipo cachupa de Cabo Verde). É o prato mais parecido com a cachupa africana e é feito um pouco ao gosto de cada cozinheiro. Primeiro, coze-se o milho com o feijão em água com um pouco de sal. No caso de se utilizar milho seco partido, este terá de cozer durante cerca de uma hora e meia. Faz-se um refogado com a cebola, o alho e o tomate pelado cortado grosseiramente aos bocados e junta-se então a carne já devidamente temperada de sal, alho e pimenta. Quando estiver bem douradinha junta-se ao milho e ao feijão que devem estar muito bem cozidos. Deixa-se ao lume a apurar cerca de 15 minutos para juntar então as abóboras cortadas aos quartos e as pontas de rama de abóbora ou a hortaliça que tiver escolhido.

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Com a prisão de Xanana em Novembro de 1992, Konis Santana foi nomeado membro do Comité Político-Militar liderado por António João Gomes da Costa, conhecido pelo nome de guerra "Ma'Hunu", que acabou também por ser capturado pelas forças indonésias no ano seguinte em Manufahi. Nino Konis Santana ascendeu, então, a comandante operacional das FALINTIL tendo reorganizado a resistência com o estabelecimento do Conselho Executivo da Luta Armada e da Frente Clandestina, coordenando toda a actividade da resistência dentro do território. Nino Konis Santana foi ainda Secretário do Comité Directivo da FRETILIN . Konis acabou por falecer a 11 de março de 1998 na sequência de complicações de saúde e da falta de assistência médica à altura. Com a sua morte a liderança da luta armada de Timor Leste passou a ser assumida por Taur matan Ruak, até à realização do referendo que decidiu a independência do território.

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José Maria de Vasconcelos, conhecido por seu nome de guerra Taur Matan Ruak, é um político e militar de Timor-Leste e atual presidente do seu País. O seu nome de guerra significa "dois olhos vivos" em tétum. Taur Matan Ruak foi o líder da ala militar da Resistência Timorense, as FALINTIL, durante a fase final da ocupação indonésia . Após a independência, tornou-se chefe do Estado-Maior até setembro de 2011, altura em que se demitiu, vindo a candidatar-se às eleições presidenciais de 16 de abril de 2012. Na eleição presidencial foi o mais votado, com cerca de 61 % dos votos , tendo assim sido eleito para a Presidência da República, cargo em que sucedeu a Ramos Horta e que ainda ocupa (2014).

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Após a ocupação do território pela Indonésia a Resistência Timorense consolida-se progressivamente, inicialmente sob a liderança da FRETILIN. Para apoiar as FALINTIL (Forças Armadas de Libertação de Timor-Leste), criadas em 20 de Agosto de 1975, organiza-se a Frente Clandestina ao nível interno, e a Frente Diplomática, ao nível externo. Posteriormente, sob a liderança de Xanana Gusmão é implementada a política de Unidade Nacional, unificando os esforços de todos os sectores políticos Timorenses e avançando com a despartidarização das estruturas da Resistência, transformando o CRRN (Conselho Revolucionário de Resistência Nacional) em CNRM (Conselho Nacional de Resistência Maubere), mais tarde transformado em CNRT (Conselho Nacional de Resistência Timorense), que viria a liderar o processo até à independência de Timor-Leste, já sob os auspícios das Nações Unidas. (in http://timor-leste.gov.tl/?p=29)

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Francisco Guterres, conhecido popularmente como Lu Olo, é um político timorense, presidente da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente e candidato à presidência de seu país nas eleições de 2007 e 2012. De família católica, Guterres é um antigo guerrilheiro das FALINTIL (braço armado da FRETILIN). Foi Presidente do Parlamento Nacional (2002-2007). Foi ele quem leu a proclamação da independência, em 20 de maio de 2002. Único dos candidatos e dos raros timorenses que permaneceram na guerrilha desde a invasão, a 7 de dezembro de 1975 até à saída do contingente indonésio, em Outubro de 1999.

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Ai-manas é o piri-piri timorense. À mesa do timorense, tem de haver sempre um pratinho com o dito cujo, pronto a ser colocado à beira do prato e, pouco a pouco, garfada a garfada, adicionado à comida. Quem não gosta ou não está habituado acha que a comida perde sabor. Mas os amantes do ai-manas, fresco ou de conserva, garantem precisamente o contrário: o piri-piri realça o sabor da comida. Também se utiliza, no seu fabrico, o bilimbe (fruto muito ácido que nasce do tronco de uma árvore) ou limão em conserva, com muito alho e ruku (erva aromática do tipo do alecrim).

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Mari Bim Amude Alkatiri é um político timorense e foi primeiro-ministro de Timor-Leste (2002-2006). Fez os seus estudos em Angola e Moçambique. É um dos membros fundadores e secretário-geral da FRETILIN, o movimento de resistência contra a ocupação indonésia. Nomeado recentemente presidente da Autoridade da Região Administrativa Especial de Oecussi

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Surik O Surik é amplamente reconhecido como uma espada tradicional de Timor. Existe uma grande variedade de espadas em Timor , pelo contacto dos timorenses com outras culturas. Ao longo do tempo, as espadas mais antigas encontradas são do tipo malaio, mas tambem existem espadas de origem portuguesa, da altura dos japoneses e ainda as katanas. Segundo Eugénio S C J Sarmento, "emTimor -Leste distingue-se ainda o Surik metan (de origem local) e o Surik mutin, mais côncava e de influência europeia.

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