RIOS DE GUAS VIVAS

Como Obt-lo Como Mant-lo

ESTUDOS QUE EXPEM AS POSSES DO CRENTE EM CRISTO

Ruth Paxson Copyright @ 1930 MOODY PRESS CHICAGO

Captulo Um - AS MARCAS DE UM CRISTO CARNAL

H dois tipos de cristos claramente nomeados e descritos na Sagrada Escritura. Isso de mxima importncia para que cada cristo possa saber que tipo ele e ento determinar que tipo ele deseja ser. Paulo, em 1 Corntios 3:1-4, fala de cristos tanto carnais como espirituais.

E eu, irmos no vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei por alimento, e no comida slida, porque no a podeis suportar; nem ainda agora podeis; porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vs inveja e contendas, no sois porventura carnais, e no estais andando segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; no sois apenas homens? (1 Co 3:1-4). Que tipo de cristo voc? Voc alguma vez teve a sua foto tirada em um grupo

de pessoas? Voc ficou ansioso para v-la? E voc rapidamente buscou na foto uma pessoa. Se a foto daquela pessoa estava boa, ento a foto inteira estava boa, mas, se no, ento a foto estava ruim, voc nem se preocupou em possui-la. Bem, esta noite, vamos tirar uma fotografia do cristo carnal, e me pergunto se voc se ver nela. Ela ser absolutamente exata porque ser tirada pelo fotgrafo Divino que conhece todos ns um a um.

As Marcas do Cristo Carnal

uma Vida de Conflito Incessante

Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo lei do pecado, que est nos meus membros (Rm7:22-23). Porque a carne luta contra o Esprito, e o

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Esprito contra a carne; e estes se opem um ao outro, para que no faais o que quereis (Gl 5:17). Duas leis distintas combatem uma contra a outra na mesma personalidade; duas

foras absolutamente contrrias uma da outra, disputando o seu controle esta de fato a linguagem do conflito.

Duas naturezas, a divina e a carnal, esto ocupadas na batalha mortal dentro do cristo. s vezes a natureza espiritual est no domnio, e o crente goza por um momento de alegria, paz e descanso. Mas mais freqentemente a natureza carnal est no controle, e h pouco gozo das bnos espirituais.

Posso ilustrar este conflito que to comum? Um amigo contou-me esta histria de seu sobrinho de seis anos chamado James, que tinha o mau hbito de fugir da casa. Um dia sua me lhe disse que teria de puni-lo se fugisse novamente. A tentao para faz-lo to logo veio, ele cedeu a ela. Ao retornar a casa, sua me disse: "James, voc no se lembrou de que eu disse que se voc fugisse novamente o puniria?" "Sim," disse James, "lembrei-me." "Ento por que voc o fez?" perguntou sua me. James respondeu, "Foi assim, me. Enquanto estive ali na rua pensando sobre isso, JESUS puxou uma perna e o diabo a outra, e o diabo a puxou mais fortemente!" O Senhor JESUS puxar uma perna e Satans puxar a outra a experincia constante do cristo, mas habitualmente render ao diabo e dar a ele o controle da vida a triste condio do cristo carnal. sua vida cheia de tal conflito cansativo e incessante?

Uma Vida de Repetidas Derrotas

Pois o que fao, no o entendo; porque o que quero, isso no pratico; mas o que aborreo, isso fao. Pois no fao o bem que quero, mas o mal que no quero, esse pratico (Rm 7:15,19). Romanos 7 a biografia de uma pessoa carnal. Ela foi, sem dvida, a de Paulo. Mas no pode ter sido a sua e a minha tambm?

Ela a revelao de um desejo verdadeiro e uma tentativa honesta de viver uma vida santa, mas est sobrecarregada com a atmosfera da derrota mortal; uma derrota to esmagadora quanto a exploso mais adiante naquele clamor desesperado por libertao.

Miservel homem que eu sou! quem me livrar do corpo desta morte? (Rm 7:24). Quem de ns no o proferiu? Fizemos inmeras resolues no amanhecer de um

novo dia ou de um novo ano quanto s coisas que iramos ou no fazer. Mas o nosso corao ficou repetidamente pesaroso com o sentimento humilhante do fracasso. As coisas que firmemente determinamos fazer foram deixadas sem fazer, e aquelas que solenemente resolvemos no fazer foram repetidamente feitas. Os pecados tanto de comisso como de omisso, como maus espritos, freqentam o nosso quarto e nos roubam at o blsamo do sono. Perdemos a nossa calma, somos to cheios de orgulho, egosmo e nos afligimos neste ano como no ano passado. Negligenciamos de estudar a Bblia e orar, e no tivemos mais interesse pelas almas hoje do que tivemos ontem.

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O problema no com a vontade, j que foi muito sincero nas decises tomadas e completamente disposto a execut-las.

Porque eu sei que em mim, isto , na minha carne, no habita bem algum; com efeito o querer o bem est em mim, mas o efetu-lo no est (Rm 7:18). Mas h um controle dividido sobre a vida do cristo carnal e isso sempre significa

derrota. Ele pode ter libertao, se quiser, mas ela deve ser uma libertao para fora de Romanos 7 e para dentro de Romanos 8. esta a sua tal libertao?

Ela Uma Vida de Infncia Prolongada

E eu, irmos no vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei por alimento, e no comida slida, porque no a podeis suportar; nem ainda agora podeis (1 Co 3:1-2). O cristo carnal nunca cresce. Ele permanece uma mera "criancinha em Cristo".

Os cristos de Corinto deveriam ser pessoas maduras, fortes, comendo carne e crescendo: ao em vez disso, eram imaturos, fracos e crianas que bebem leite. Eles no estavam altura tanto em estatura, quanto em fora para o que eles deveriam ter.

Nada na terra pode ser mais perfeito para pais carinhosos do que um beb na infncia, mas oh! a angstia indescritvel aturada pelos pais se aquela criana preciosa permanece um beb no corpo ou na mente. Nada na terra faz os sinos da alegria do Cu tocarem como no nascimento de algum na famlia de DEUS, mas oh! que dor deve causar ao Pai celeste ver que o beb espiritual permanece em um estado de infncia prolongada.

O que voc , meu amigo, um beb espiritual ou um adulto? Para responder a esta pergunta voc deveria responder a outra. Quais so as marcas de um beb?

Um beb dependente, depende de outros. Um beb chama a ateno e espera ser o centro do seu pequeno mundo. Um beb vive no reino das suas sensaes.

Se tudo estiver bem, ele est satisfeito e sorridente, mas ele excessivamente sensvel e, se o seu desejo for contrariado em algum ponto, rapidamente deixa que isso seja conhecido em protesto vigoroso. O cristo carnal carrega essas mesmas marcas.

Hebreus 5:12-14 nos mostra que o cristo carnal ainda dependente de outros. Ele deveria estar suficientemente bem avanado para estar ensinando outros: em vez disso, ainda precisa ser ensinado, e nem mesmo chegou ao ponto onde pudesse se alimentar de carne em vez do leite. Ele est incapacitado para receber ou comunicar as coisas profundas de DEUS.

Por que os cristos de Corinto eram to bebs? Paulo nos diz claramente nos dois primeiros captulos de primeira aos Corntios. Eles seguiam lderes humanos, estimando a sabedoria dos homens mais elevada do que a sabedoria de DEUS. Eles estavam substituindo aquele que d a comida pela comida e tentando satisfazer a fome com palha.

O cristo mediano no vai diretamente Bblia busca de comida, confiando no ESPRITO SANTO para dar-lhe o alimento slido da Palavra. Ele est buscando somente

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em professores humanos a sua nutrio espiritual e engole o que eles lhe do. Ele um parasita espiritual que vive de comida pr-digerida, conseqentemente ele subalimentado e anmico. Neste estado enfraquecido ele est aberto a todas as formas de doena espiritual. Ele uma vtima fcil do temperamento, orgulho, impureza, egosmo e por causa de sua relao estreita com outros membros do corpo de CRISTO, o resultado muitas vezes justamente uma tal epidemia de pecado, como existiu na Igreja de Corntio. Quem voc, ainda um beb incapaz ou um cristo maduro capaz de ser usado por DEUS para ajudar outros?

Uma Vida de Esterilidade Infrutfera

Toda vara em mim que no d fruto, ele a corta; e toda vara que d fruto, ele a limpa, para que d mais fruto (Jo 15:2). A influncia do cristo carnal sempre negativa. Por causa da inconsistncia da

sua vida ele incapaz de ganhar outros para CRISTO ou dar um exemplo verdadeiro para outros cristos. Ele , por isso, uma vara infrutfera na Videira.

Uma Vida de Infidelidade Adltera

Adlteros e adlteras, no sabeis que a amizade do mundo inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg 4:4). Esta linguagem muito drstica. DEUS claramente afirma que qualquer cristo

que amigo do mundo Seu inimigo e at mesmo um "adltero" ou "adltera". Para compreender a fora desta afirmao preciso saber o significado de "mundo." O que a Igreja para CRISTO, o mundo para Satans. Ele os seus olhos, orelhas, mos, ps combinados para formar sua mais astuta arma para capturar e manter as almas dos homens. Ele a toca de Satans para o no salvo e a sua isca para o salvo, para os afastar de DEUS. "O mundo" a vida das pessoas e da sociedade que DEUS deixou de lado.

Qual, ento, deve ser a relao do cristo com o mundo? A resposta encontrada na relao do cristo com CRISTO. CRISTO e o cristo so um. Eles esto unidos em uma identificao to absoluta de vida que o ESPRITO SANTO diz que a relao de amor que eles expressam um ao outro anlogo quele do casamento.

de se admirar, ento, que o DEUS diga que a amizade com o mundo por parte de um cristo equivalente ao adultrio espiritual? Tendo boas relaes com o mundo nos seus prazeres, estabelecendo sociedade com ele em suas perseguies, conformando a vida pelos seus princpios, trabalhando para levar a cabo o seu programa, tudo isso faz de algum um cmplice do maligno contra o seu prprio Amado. Tal infidelidade adltera no amor marca algum como um cristo carnal.

Mas possivelmente voc pergunte: "O que constitui o mundanismo?" No ameis o mundo, nem o que h no mundo. Se algum ama o mundo, o amor do Pai no est nele. Porque tudo o que h no mundo, a concupiscncia da carne, a concupiscncia dos olhos e a soberba da vida, no vem do Pai, mas sim do mundo (1 Jo 2:15-16).

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O teste cido do mundanismo dado aqui. O mundanismo "tudo o que no vem do Pai". Tudo o que no esteja to ajustando vida de CRISTO nos lugares celestiais quanto vida do cristo na terra mundano.

O mundanismo tambm "a concupiscncia da carne", "a concupiscncia dos olhos" e "a soberba da vida".

O mundanismo pode ser manifestado em algum: na conversao, no estilo do penteado, nas roupas, nas amizades, nos seus prazeres, nas suas posses, nas suas leituras, nos seus apetites, nas suas atividades.

Qualquer coisa que alimenta ou acostuma mal a carne, a parte animal do homem, "a concupiscncia da carne".

Qualquer coisa que meramente supre as modas do mundo, que estimula o desejo das posses, que mantm os olhos fixos no visvel e no no invisvel "a concupiscncia dos olhos".

Qualquer coisa que exalta a si mesmo, que cria a soberba e a pompa e que segura as asas da alma para que ela rasteje no p da terra em vez de voar para o cu "a soberba da vida".

Voc ama o mundo e as coisas do mundo? Ento voc um cristo carnal.

Uma Vida de Desonrosa Hipocrisia Pois outrora reis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (Ef 5:8). No sois porventura carnais, e no estais andando segundo os homens? (1 Co3:3). O cristo carnal diz uma coisa e faz outra; o seu caminhar no corresponde ao seu

testemunho. Ele anda como aqueles que no fazem confisso de ser cristo, portanto ele no tem poder para ganh-los para CRISTO.

Deus mostrou hoje a voc sua fotografia? Voc um cristo carnal? Voc pretende continuar a ser? H uma abundante esperana para o cristo que:

preocupado com o conflito, humilhado com a derrota, mortificado com a imaturidade, afligido pela esterilidade, culpado de infidelidade, angustiado pela hipocrisia,

se volta a Deus e clama por libertao do miservel cativeiro da carnalidade para a gloriosa liberdade da verdadeira espiritualidade.

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Captulo Dois - AS MARCAS DE UM CRISTO ESPIRITUAL

Enquanto voc me acompanha atravs desta mensagem ver que a vida do cristo espiritual est em forte contraste com aquela do cristo carnal.

Uma Vida de Paz Permanente

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu no vo-la dou como o mundo a d. No se turbe o vosso corao, nem se atemorize (Jo 14:27). H ainda o conflito na vida do cristo espiritual, j que o crescimento vem atravs

da conquista no conflito. Mas h paz pela vitria consciente em CRISTO. O cristo espiritual no continua na prtica do pecado conhecido e obstinado. Portanto ele vive no desanuviado brilho solar da presena de CRISTO. A sua comunho com o Pai no mutilada pela conscincia corrosiva de mos impuras, pela ferroada de uma conscincia ferida, ou pela condenao de um corao acusador. Portanto ele goza de permanente paz, profunda alegria e descanso satisfatrio no Senhor. Voc tem isso em sua vida?

Uma Vida de Vitria Habitual

Mas graa a Deus que nos d a vitria por nosso Senhor Jesus Cristo (1 Co 15:57). Observe que no dito "vitrias" mas "a vitria". A vitria da ressurreio algo

toda inclusiva. Ele, que lhe d sempre uma vitria sobre um pecado, ele pode lhe dar a vitria sobre todo pecado. Ele, que o guardou do pecado por um momento, pode com a mesma tranqilidade guard-lo daquele mesmo pecado durante um dia ou um ms. A vitria sobre o pecado um dom de CRISTO que nosso quando o reivindicamos.

Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou (Rm 6:17). Teria sido muito maravilhoso tivesse Ele dito que ramos apenas vencedores. Mas

Ele declara que somos "mais que vencedores". Isto vitria com um sinal de mais. Isto significa o suficiente e com sobra. Este verso nos diz que no temos de viver na extremidade esfarrapada de uma vitria que temos de arrancar e lutar para guardar.

Graas, porm, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de ns difunde em todo lugar o cheiro do seu conhecimento (2 Co 2:14). Observe a palavra "sempre". Esta vitria no restringida a certas vezes, lugares e

circunstncias. DEUS diz que pode sempre fazer com que triunfemos em CRISTO. Quase posso ouvir alguma pessoa neste pblico dizer: muito bom para voc se colocar de p ai e pregar que tal vitria possvel, mas voc no conhece aquela pessoa intratvel que tenho

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na minha famlia com quem tenho de viver todo o tempo. No, no sei as circunstncias da sua vida, mas DEUS sabe e ps a palavra "sempre" naquele verso. Voc ousa aceit-lo e crer que DEUS pode faz-lo "sempre ... triunfar em Cristo"?

As palavras vitria habitual foram cuidadosamente escolhidas. Por habitual quero dizer que a vitria o hbito da vida do cristo. Isto no significa que o possuidor de tal vitria no capaz de pecar mas ele capaz de no pecar. O pecado contnuo no ser a prtica da sua vida.

Qual o verdadeiro e intrnseco significado de "vitria"? Bem, ela no significa o mero controle externo sobre a expresso do pecado, mas um tratamento definido com a disposio interior para pecar. A verdadeira vitria faz uma mudana nos recessos mais ntimos do esprito que transforma nossa disposio e atitude interior bem como nosso feito e ato exterior.

"A verdadeira vitria nunca o obriga a esconder o que est no interior". Muitos de ns no chamamos o pecado de pecado. Naturalmente, somos obrigados a chamar alguma ofensa notria contra DEUS ou contra o homem, que se torna mais ou menos pblica, de pecado. Mas que tal aquele coisa negra e suja bem escondida no mais ntimo do esprito. Aquilo pecado? DEUS diz que .

Eis que desejas que a verdade esteja no ntimo; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da minha alma. Cria em mim, Deus, um corao puro, e renova em mim um esprito estvel (Sl 51:6,10). Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundcia da carne e do esprito, aperfeioando a santidade no temor de Deus (2 Co 7:1). Vamos encarar alguns testes simples e ver se temos sido "purificados de toda a

imundcia do esprito". Voc costumava perder a sua calma e dar lugar irrupo violenta; agora h uma grande medida de controle externo, mas um grande resduo de irritao interna e ressentimento secreto. Isso vitria verdadeira?

Algum diz algo indelicado ou injusto a voc; voc no responde e externamente parece educado, mas intimamente est zangado, e diz consigo mesmo: "Gostaria de falar a ela um pouco do que penso!" Isso libertao do pecado?

Uma menina de dezesseis anos veio a uma reunio certa vez, onde falvamos da vitria completa em CRISTO. Ela vivia com uma tia intratvel que era bastante afeita a repreender. A menina muitas vezes tentava a pacincia de sua tia chegando tarde em casa ao voltar da escola. Quando repreendida por isso, sempre respondia. Ela voltou da reunio determinada a ser vitoriosa, tanto na volta da escola a tempo como na resposta, e disse isso a sua tia. A ctica tia respondeu que acreditaria na vitria quando a visse. Alguns dias depois, a menina se atrasou novamente. A tia insultuosamente disse: "Ah! esta a sua vitria, no ?" Mas nenhuma palavra escapou dos lbios da menina. Voc diz "Que maravilhosa vitria." Mas escute! Alguns dias depois, recebi uma carta exultante da menina dizendo: "Oh! Senhorita Paxson, agora sei o significado da verdadeira vitria, j que quando minha tia me repreendeu no s no respondi mas eu no quis faz-lo." Isso vitria de fato.

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Algum o ofendeu; voc no retalia abertamente ou busca a vingana, mas no mais ntimo de seu corao deseja o infortnio da pessoa e se alegra quando ele vem. Isso ter um esprito correto?

Em uma conferncia de vero na China uma mulher veio buscando ajuda. Ela era infeliz e os outros em volta dela se tornavam infelizes. Havia falta de amor em seu corao; de fato, havia algum que ela odiava. Ela era uma obreira crist e ao reconhecer a destruio que esta sensao operava em sua prpria vida e na daquela outra pessoa, tentou obter vitrias graduais sobre isso. Tinha odiado at ver a outra pessoa, mas reconheceu finalmente a pecaminosidade disso. Assim convidou a pessoa para o jantar em sua casa, mas esperou que ela no viesse! Isso era vitria? Quando ela veio a mim tinha alcanado o ponto onde estava "pronta para desculpar", mas "nunca se esqueceria!" Isso era vitria? Ento ela obrigou a si mesma a dizer que "no odiaria", mas "no poderia amar."

Isso era vitria? No at que Deus, que amor, verdadeiramente possusse seu corao e a fizesse ter o tipo de vitria que de Deus.

Possivelmente algum aqui est dizendo: "Experimentei ocasionalmente esta libertao gloriosa de algum pecado que ataca, mas ela foi somente uma libertao passageira. H realmente tal coisa aqui na terra como uma vitria habitual sobre todo pecado conhecido?" DEUS diz que h.

Se o Filho os libertar, verdadeiramente sereis livres (Jo 8:36). Porque a lei do Esprito de vida em Cristo Jesus ns libertou da lei do pecado e da morte (Rm 8:2). Na cruz do Calvrio, CRISTO morreu para nos libertar do pecado. Para tornar

aquela vitria perfeita permanente enviou o ESPRITO SANTO para habitar e controlar. O homem carnal est sob o poder da lei do pecado. Ela opera em sua vida, o conduzindo a maior parte do tempo sob seu domnio. Mas h a outra lei, uma lei mais elevada em operao no crente, e quando ele se rende fora do seu poder o homem espiritual livrado da lei do pecado e da morte.

Aqui est a sua vitria habitual sobre todo pecado conhecido. Voc experimenta tal vitria?

Uma Vida de Constante Crescimento na Semelhana de Cristo

Mas todos ns, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glria do Senhor, somos transformados de glria em glria na mesma imagem, como pelo Esprito do Senhor (2 Co 3:18). No h nada esttico na verdadeira experincia espiritual. O olhar para cima e o

rosto descoberto devem captar e refletir algo da glria do Senhor. Com um conhecimento crescente Dele e uma comunho que se torna mais profunda com Ele, deve haver uma crescente semelhana a Ele.

Uma certa ocasio viajava pelo Rio de Iangtze na China Central. Uma tempestade pesada acabara de passar e o sol tinha sado brilhantemente de trs das barreiras de nuvens. Senti um impulso interior para sair para o convs e o Senhor teve uma mensagem preciosa esperando por mim. A gua do Rio de Iangtze muito turva. Mas como subi na grade e dei

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uma olhada, no vi a gua suja e amarela naquele dia mas, em vez disso, vi o azul celeste e o branco felpudo do cu acima e tudo to perfeitamente refletido que de fato no pude acreditar que estava olhando para abaixo em vez de para cima. Imediatamente o ESPRITO SANTO fez brilhar 2 Corntios 3:18 em minha mente e disse: "Em voc mesmo voc to pouco atraente como a gua do Rio de Iangtze, mas quando todo o seu ser se torna centrado em Deus e toda a sua vida se abre para Ele para que Sua glria brilhe sobre ela e dentro dela, ento voc ser to transformada em Sua imagem que os outros que a vem vero no a voc mas a CRISTO em voc".

Oh! amigos, vocs e eu estamos refletindo como em um espelho a glria do Senhor?

Mas deve haver uma progresso em nossa semelhana a CRISTO deve ser de glria em glria.

A natureza espiritual est sempre buscando tocar e se apoderar daquilo que espiritual para que possa se tornar mais espiritual.

Toda vara em mim que no d fruto, ele a corta; e toda vara que d fruto, ele a limpa, para que d mais fruto. Vs j estais limpos pela palavra que vos tenho falado. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vs; como a vara de si mesma no pode dar fruto, se no permanecer na videira, assim tambm vs, se no permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vs sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse d muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer (Jo15:2-5). "No d fruto," "d fruto," "d mais fruto," "d muito fruto." Essas frases no

revelam diante de ns as potencialidades para a semelhana a Cristo disponveis a todos os ramos da Videira? Elas tambm no nos mostram a progresso positiva "de glria em glria" que DEUS espera ver em ns? Essas expresses so descritivas. Qual delas descreve voc? Somente a d muito fruto glorifica o Pai.

Nisto glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discpulos (Jo15:8). Mas qual o fruto que DEUS espera encontrar no ramo? Ele nos diz. Mas o fruto do Esprito : o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansido, o domnio prprio; contra estas coisas no h lei (Gl 5:22-23). "O fruto do Esprito" a esfera completa e simtrica do carter do Senhor JESUS

CRISTO no qual no h nenhuma falta e nenhum excesso. Observe que no "frutos" como tantas vezes citado erroneamente. Ele apenas um cacho, e as nove graas so essenciais para revelar a beleza da verdadeira semelhana a Cristo. Mas quo freqentemente vemos um grande corao de amor estragado pelo temperamento precipitado h "amor" mas no h autocontrole, "temperana". Ou vemos uma pessoa de grande longanimidade mas tambm de expresso facial muito triste. H "longanimidade" mas nenhuma "alegria". Por outro lado se v um cristo muito alongado "na f" mas muito encurtado "na bondade".

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Uma Vida de Poder Sobrenatural Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que cr em mim, esse tambm far as obras que eu fao, e as far maiores do que estas; porque eu vou para o Pai (Jo 14:12). Estas palavras foram ditas por CRISTO a um grupo de homens iletrados. Um deles

era um velho pescador queimado pelo sol, abatido pelo mau tempo e bruto. Ele seria facilmente reprovado em uma turma de um colgio moderno e muito provavelmente no conseguiria passar nos exames de entrada em um seminrio teolgico dos dias de hoje. Mas pertenceu companhia de crentes para a qual esta promessa foi dada e que um dia foi maravilhosamente cumprida em sua vida quando atravs de um sermo ganhou seis vezes mais almas para o verdadeiro discipulado do que JESUS ganhou durante os trs anos do Seu ministrio pblico.

Em que consiste o poder de Pedro, e ele est disponvel para voc e mim? Ele era o poder do charme pessoal? Da forma graciosa? Do intelecto gigantesco? Do discurso eloqente? Do conhecimento slido? Da vontade dominante? Apesar de ter havido muitas qualidades amveis no velho pescador impulsivo, ansioso e amvel, ainda assim nenhum delas pode ser levada em conta para o cumprimento to esmagador da promessa de nosso Senhor nele. DEUS claramente revela o segredo do poder de Pedro.

Mas recebereis poder, ao descer sobre vs o Esprito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalm, como em toda a Judia e Samria, e at os confins da terra (At 1:8).

O poder para fazer "as mesmas obras e mesmo maiores" no o poder que reside

em algo humano. Ao contrrio, o poder de DEUS, o ESPRITO SANTO que est completamente a nossa disposio quando nos rendemos totalmente a Ele.

O Seu poder sobrenatural manifestado em sua vida e obra hoje?

Uma Vida de Devotada Separao Porque esta a vontade de Deus, a saber, a vossa santificao: que vos abstenhais da prostituio (1 Ts 4:3). Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os cus (Hb 7:26). O homem espiritual toma CRISTO como seu Exemplo, e determina andar como

Ele andou. CRISTO viveu uma vida de separao. Ele estava no mundo mas no era dele. Ele teve contato muito prximo com o mundo mas sem conformidade a ele ou contgio dele. O homem espiritual aspira um caminho semelhante de separao.

Ele possui a mesma relao com o mundo que CRISTO possua com ele, e o mundo ter a mesma atitude em direo a ele que teve em direo a CRISTO. O cristo considerar os prazeres, perseguies, princpios e planos do mundo exatamente como JESUS CRISTO considerou. Ele no foi do mundo, por isso, o mundo O odiava e O perseguia. Assim ele tratar o cristo.

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Eles no so do mundo, assim como eu no sou do mundo (Jo 17:16). Se fsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque no sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: No o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, tambm vos perseguiro a vs; se guardaram a minha palavra, guardaro tambm a vossa (Jo 15:19-20). DEUS o chama para uma vida de "isolamento" espiritual e "separao" para que

voc possa ser mais completamente conformado a imagem de Seu Filho. Voc respondeu ao chamamento de sair e ser separado?

Uma Vida de Agradvel Santidade

Mas, como santo aquele que vos chamou, sede vs tambm santos em todo o vosso procedimento; porquanto est escrito: Sereis santos, porque eu sou santo (1 Pe 1:15-16). Todo cristo chamado para uma vida santa. Mas muitos cristos no querem ser

santos. Eles podem querer ser espirituais mas temem ser santos. Isto pode ser devido ao mau entendimento do que santidade pelo ensino falso neste assunto.

O que, ento, santidade? Vamos primeiro dizer o que no . No perfeita impecabilidade, nem erradicao da natureza pecadora, nem sem defeito. Nem torna algum isento da possibilidade de pecar, nem retira a presena do pecado.

A santidade bblica no "sem defeito" mas "sem culpa" vista de DEUS. Devemos ser "conservados sem culpa [irrepreensveis]" para Sua chegada, e seremos "[apresentados] ... sem defeito" em Sua volta.

E o prprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso esprito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Ts 5:23). Ora, quele que poderoso para vos guardar de tropear, e apresentar-vos ante a sua glria imaculados e jubilosos (Jd 24). Esta verdade me foi revelada com significado renovado h quatro anos, quando fui

chamada para ordenar os pertences pessoais de uma amada e querida irm que DEUS tinha chamado para o lar. Entre as coisas que ela especialmente estimou foi encontrada uma carta escrita a ela quando eu tinha sete anos da idade. Ela tinha ido me visitar; eu a amei e a perdi, e aquela carta era o amor do meu corao expresso em palavras. A carta no era de modo nenhum "sem defeito", j que a arte de escrever era pobre, a gramtica incorreta e a ortografia imperfeita; mas era "sem culpa [irrepreensvel]" vista de minha irm, j que saiu de um corao de amor e foi a melhor carta que pude escrever. Para mim, uma mulher adulta, escrever a mesma carta hoje no seria "sem culpa [irrepreensvel]", pois minha experincia na arte de escrever e o meu conhecimento de gramtica e ortografia so muito maiores.

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A santidade , ento, um corao de amor puro por DEUS. CRISTO, a nossa Santificao, entronizado como a Vida da nossa vida. CRISTO, o nico Santo, em ns, vivendo, falando e caminhando.

Tal santidade encantadora, j que ela expressa a calma santa de DEUS refletida no rosto, a tranqilidade santa de DEUS manifestada na voz, a graciosidade santa de DEUS expressa na conduta, e a fragrncia santa de DEUS que emana de toda a vida. sua tal santidade encantadora?

Vamos nos curvar durante alguns momentos em silncio? Qual a sua vida aquela de um cristo carnal ou de um espiritual? Se voc no

estiver vivendo habitualmente no plano mais alto, voc agora determinar assim faz-lo?

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Captulo Trs - DUAS ESFERAS CONTRASTANTES O primeiro passo da vida no plano mais baixo para a vida no plano mais alto a

aceitao de JESUS CRISTO como Salvador. Na cruz o pecador que cr faz uma separao de fronteira ntida da velha esfera com tudo o que pertence a ela e entra em uma esfera totalmente nova de vida.

Duas Esferas Contrastantes

Essas duas esferas so claramente denominadas e definidas. "Pois como em Ado

todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos sero vivificados." (1 Co 15:22). DEUS tratou com a raa humana inteira por dois homens representativos, Ado e

CRISTO. Ado a fonte de tudo na velha esfera; CRISTO a fonte de tudo na nova esfera. Por Ado o pecado entrou no mundo; por CRISTO a salvao veio a todos os homens; o pecador est em Ado; o crente est em CRISTO.

- "Em Ado" somos o que somos por natureza; "em Cristo" somos o que somos pela graa.

- "Em Ado" temos a vida recebida pela gerao humana; "em Cristo" temos a vida recebida pela regenerao divina.

- "Em Ado" o homem foi arruinado pelo pecado do primeiro homem; "em Cristo" o homem remido pelo sacrifcio do segundo Homem.

- "Em Ado" tudo pecado, trevas e morte; "em Cristo" tudo justia, luz e vida. Estas duas esferas so a anttese exata uma da outra, por isso a vida em uma

impede a vida na outra. Todo ser humano est em uma destas duas esferas e a sua relao com JESUS CRISTO determina em qual delas est.

A Marca Caracterstica de Cada Esfera

Estas duas esferas podem ser prontamente distinguidas porque cada um tem uma

marca caracterstica. Pois os que so segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que so segundo o Esprito para as coisas do Esprito (Rm 8:5). Vs, porm, no estais na carne, mas no Esprito, se que o Esprito de Deus habita em vs. Mas, se algum no tem o Esprito de Cristo, esse tal no dele (Rm 8:9). A marca da velha esfera "a carne" e da nova "o Esprito". O pecador "em Ado"

est na carne; o crente "em Cristo" est no Esprito. A carne e o Esprito so inimigos mutuamente irreconciliveis em campos totalmente diversos.

Porque a carne luta contra o Esprito, e o Esprito contra a carne; e estes se opem um ao outro, para que no faais o que quereis (Gl 5:17).

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O homem se tornou carne atravs do pecado de Ado. Ento disse o Senhor: O meu Esprito no permanecer para sempre no homem, porquanto ele carne, mas os seus dias sero cento e vinte anos (Gn 6:3). A carne o homem natural inteiro, esprito, alma e corpo, alienado de DEUS. Ela

a vida natural, seja boa ou m, recebida pela gerao humana. tudo o que sou como um filho de Ado.

"Aquele que nascido da carne carne" (Jo 3:6). DEUS no v nada de bom na carne. Mesmo o melhor produto que a gerao

fsica pode produzir Ele rejeita. Porque eu sei que em mim, isto , na minha carne, no habita bem algum; com efeito o querer o bem est em mim, mas o efetu-lo no est (Rm 7:18). A estimativa da carne como dada aqui por Paulo inspirada por Deus, assim como

deve admitir prontamente aquele que conhece sua antiga alta considerao por si mesmo (Fp 3:4-6). Pela gerao humana Paulo foi ricamente dotado. "A carne" de Paulo era educada, aculturada, moral, at religiosa, no entanto era inteiramente inaceitvel para DEUS. Assim h apenas uma atitude que DEUS pode possivelmente ter em relao carne, que esta de condenao e rejeio. DEUS se recusa tratar com a carne em qualquer termo, j que ela irreparavelmente desprezvel para Ele.

E os que esto na carne no podem agradar a Deus (Rm 8:8). A regenerao abre o caminho do crente para entrar na esfera do Esprito. No novo

nascimento o ESPRITO SANTO vivifica o esprito humano e logo o torna Sua casa. Aquele que nascido do Esprito esprito (Jo 3:6).

O Reino do Velho Homem Em cada uma destas esferas est um monarca que se prope governar com

autoridade indivisvel. A despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscncias do engano (Ef 4:22). No mintais uns aos outros, pois que j vos despistes do homem velho com os seus feitos (Cl 3:9). O monarca na velha esfera "o velho homem." A prpria centralidade da carne

esta natureza pecaminosa, corrupta, chamada "o velho homem", que um traidor dos mais abjetos e que odeia tudo o que DEUS ama e ama tudo o que DEUS odeia.

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A expresso "o velho homem" usada apenas trs vezes na Bblia: em Efsios 4:22, Colossenses 3:9 e Romanos 6:6. Ele tem um equivalente no "Eu" de Glatas 2:20, e na palavra "o pecado" de Romanos 6. O termo comumente usado "ego". Atravs da queda do primeiro Ado o "ego" usurpou o trono da personalidade do homem e se manteve em sua posse, controle e uso desde ento.

Toda criana nasce no mundo com o REI EGO no trono, um fato que muitas vezes se torna evidente antes que ela possa andar ou falar.

"O velho homem" no trono determina qual ser toda a vida do centro periferia. Os seus maus desejos se tornam em feitos maus; as suas aspiraes profanas so transmitidas em atos profanos; o seu carter injusto manifesta-se na conduta injusta; a sua vontade contrria a Deus expressa em obras contrrias a Deus. A raiz "pecado" d fruto de "pecados".

O Destronamento do Velho Homem A Co-crucificao com Cristo

A vasta maioria dos cristos pra de repente em sua experincia de bnos da

salvao com o perdo de pecados passados e com a esperana do cu no futuro. Mas o presente uma experincia de quarenta anos de deserto cheio de perambulaes fteis, nunca gozando de paz e descanso, nunca chegando na terra prometida.

Poucas pessoas esto dispostas a admitir que "o velho homem" se senta no trono e governa todo o seu ser com um poder desptico. Mesmo entre cristos h grosseira ignorncia e indiferena ao trabalho sutil e insidioso do velho "eu". Se os trabalhos grosseiros da carne estiverem ausentes da vida, o indivduo descansa em um sentimento complacente de bondade, no conseguindo absolutamente compreender quo odioso para DEUS so os mais refinados e menos abertamente manifestos pecados do esprito. Como poucos esto dispostos a dizer, "eu sei que em mim ... no existe nenhuma coisa boa".

Vamos, ento, parar por um momento para tirar um retrato de corpo inteiro deste horrvel ego e ver se no somos forados a aceitar a estimativa do prprio DEUS, e consentir no mtodo de libertao da sua soberania. O fundamento da vida no homem natural qudruplo: vontade-prpria, amor-prprio, auto-confiana, e auto-exultao; e sobre este fundamento criado uma superestrutura que uma enorme capital "eu". Auto-centralidade, auto-assero, auto-glorificao, auto-indulgncia, auto-agradecimento, auto-busca, auto-piedade, auto-sensibilidade, auto-defesa, auto-suficincia, auto-conscincia, auto-justia, auto-reputao este o material do qual o edifcio formado.

Este delineamento do ego verdadeiro ou falso? Quando olhamos dentro das nossas prprias vidas h algum de ns que no teria de confessar cada uma dessas manifestaes detestveis do ego algumas vezes em um maior ou menor grau? Cada um de ns sabe que monstro com cabea de serpente que o velho "eu" . Lutero o sabia e disse: "Temo mais o meu prprio corao do que o Papa e todos os seus cardeais. Tenho dentro de mim este grande Papa Ego".

O que, ento, deve ser feito com este usurpador audacioso do lugar de DEUS? DEUS declarou muito claramente o que j fez com ele. Ele tem apenas um lugar "para o velho homem," e este a Cruz, e apenas um plano para a terminao do seu reinado desptico, e este pela sua crucificao com CRISTO.

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Sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de no servirmos mais ao pecado (Rm 6:6). Estou crucificado com Cristo; e vivo, no mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na f no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim (Gl2:20). Dois fatos so claramente afirmados aqui; primeiro que a crucificao "do velho

homem" um fato j realizado, e, em segundo lugar, que ela uma co-crucificao. Note os tempos: "foi crucificado" passado, e "estou crucificado" passado perfeito.

A crucificao judicial "do velho homem" realizou-se h sculos. Se uma nica alma alguma vez aceitou ou no este fato glorioso de que a velha criao inteira em Ado foi levada Cruz e l crucificada com CRISTO, ele to gloriosamente verdadeiro como o fato de que o prprio CRISTO foi crucificado.

Seja dos pecados ou do ego a cruz o nico lugar de DEUS para a libertao. To seguramente quanto CRISTO "levou os [meus] pecados em Seu prprio corpo no madeiro" justamente to seguramente foi o meu "velho homem crucificado com Ele" ali. Se eu aceitar e atuar sobre um fato pela f, consistentemente devo aceitar e atuar sobre o outro fato pela f.

A libertao da velha esfera "em Ado" e a entrada na nova esfera "em Cristo" exigem o destronamento do ego. Nenhuma casa pode servir a dois mestres. Se o Senhor JESUS deve tomar o trono e reinar sobre a personalidade humana, ento "o velho homem" deve abdicar-se. Isto ele nunca far. Portanto DEUS deve tratar drasticamente com ele. Ele o usurpador que DEUS condenou e sentenciou morte.

Esta sentena foi executada na cruz do Calvrio. Agora DEUS declara a cada pessoa que clama por libertao da tirania do ego: "o velho homem foi crucificado com Cristo."

Voc cr nisso? O segundo fato que estes versos esclarecem, que ela uma co-crucificao. O

nosso "velho homem" foi crucificado com Cristo. Isto declara tanto o mtodo como o tempo da crucificao. H muitas vezes confuso neste ponto.

Paulo diz, "estou crucificado com Cristo." Ele no tentou crucificar-se nem a sua crucificao realizou-se em algum ponto especial em sua experincia espiritual por algum ato da sua parte. Ela no se realizou em Damasco, na Arbia, ou mesmo quando ele foi levado at o terceiro cu. Mas a morte do velho "eu" realizou-se na Cruz quando CRISTO morreu ali.

Esta verdade se torna de fcil apreenso se ns apenas nos lembrarmos de que DEUS v cada pessoa "em Ado" ou "em Cristo." Ele trata com a raa humana atravs destes dois homens representativos. Quando Ado morreu a raa humana morreu nele. Voc morreu em Ado. Assim como eu. Atravs daquela morte espiritual "o velho homem" nasceu e usurpou o lugar de DEUS no trono da vida de homem. Mas CRISTO veio como o ltimo Ado para restaurar para DEUS e para a raa tudo o que havia sido perdido pelo primeiro Ado. CRISTO morreu e a raa de pecadores morreu Nele. O velho "eu" em voc e em mim foi judicialmente crucificado com CRISTO. Voc "morreu", e a sua morte data desde a morte de CRISTO.

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A perfeio da graa de DEUS maravilhosamente manifesta neste fato glorioso da co-crucificao o pecador com o Salvador na Cruz. Ela precisa somente da perfeita f do homem para torn-la uma realidade gloriosa em seu sentido espiritual.

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Captulo Quatro - A ESCOLHA DO CRISTO O EGO OU CRISTO

H duas espcies de cristos, facilmente identificados e claramente distintos um do

outro. A pergunta pode ser feita: "Como pode haver dois rios de um mesmo manancial que fluem to completamente separados?" Precisamos obter uma resposta a essa pergunta se decidirmos ser cristos espirituais e viver consistentemente como tal.

A Coexistncia de Duas Naturezas em Todo Crente

Todo cristo est consciente de uma dualidade dentro dele: - Parte dele quer agradar a CRISTO, parte dele quer satisfazer toda a demanda do

ego - Parte dele anseia pelo descanso da terra prometida, a outra parte cobia as

cebolas e alhos do Egito - Parte dele procura alcanar CRISTO, parte dele procura alcanar o mundo H uma lei de gravitao que o puxa para o pecado enquanto ao mesmo tempo

uma lei de oposio que o puxa para CRISTO. A explicao Bblica dessa dualidade consiste em que cada crente tem dentro dele

duas naturezas: a pecadora, a natureza admica, e a espiritual, a natureza de CRISTO. A primeira epstola de Joo nos d uma revelao clara dessa verdade.

Se dissermos que no TEMOS pecado nenhum, enganamo-nos a ns mesmos, e a verdade no est em ns (1 Jo 1:8). Se algum cristo, ainda que maduro, disser que no tem nenhum pecado e que

inteiramente liberto de sua velha natureza, engana a si mesmo. Ele no engana a sua famlia ou aos seus amigos, ainda menos engana a DEUS. Ele s engana a si mesmo. No verso seguinte DEUS faz proviso para os pecados dos cristos.

Se confessarmos os nossos pecados, ele fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustia (1 Jo 1:9). Os pecados e toda injustia mencionados aqui so dos santos. Se no houver "pecado nenhum", ento o crente "no tem cometido pecado". Todo

rio, ainda que muito pequeno, deve ter uma fonte. O apstolo Joo sabia bem que algumas pessoas que almejavam a santidade seriam tentadas a ultrapassar a Sagrada Escritura, por isso usou uma linguagem muito drstica por meio de advertncias.

Se dissermos que no temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra no est em ns (1 Jo 1:10). Os pecados grosseiros e carnais podem ter-se ido de ns, mas e quanto aos

pecados escondidos do esprito, ao juzo spero, a irritabilidade secreta, a atitude incorreta, ao pensamento desamvel. Ento, e quanto aos pecados de omisso. Temo mais a Tiago

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4:17 do que a quase todos os versos da Bblia. Ele me diz que o pecado no simplesmente um ato ou uma atitude, mas uma omisso. o que eu no fao sabendo que devo fazer. Quem ento no tem pecado?

Em todo crente est aquela velha natureza que no pode fazer nada alm de pecar. Inerente a ela est uma incapacidade tripla: ela no pode conhecer, obedecer ou agradar a DEUS. Atravs do nascimento fsico adquirimos esta natureza que ignora a DEUS, que desobedece a DEUS, que desagrada a DEUS e que est empenhada na satisfao e na glorificao de si mesma.

Em todo crente est uma nova natureza que no pode pecar. Inerente a ela est uma capacidade tripla: ela pode e realmente conhece, obedece e agrada a DEUS. Pelo nascimento espiritual possumos o conhecimento de DEUS, a obedincia a DEUS, a natureza agradvel a DEUS, que est empenhada na satisfao e na glorificao de CRISTO.

O Conflito Dessas Duas Naturezas em Todo Cristo

Essas duas naturezas coabitam em todo crente por toda a sua vida. Joo escreveu

aos crentes como se eles no esperassem que pecassem por terem esta natureza produzida por DEUS.

Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que no pequeis (1 Jo 2:1a). Contudo Ele fez a completa proviso para o pecado deles porque tinham essa

natureza produzida pelo diabo. Mas, se algum pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (1 Jo2:1b). DEUS no faz nenhuma tentativa de melhorar essa velha natureza, porque ela no

pode ser aperfeioada; nem se sujeita, pois irreconcilivel; nem ainda extermin-la, porque Ele tem uma forma muito mais maravilhosa de conquist-la.

A coexistncia dessas duas naturezas diametralmente opostas em uma pessoa inevitavelmente exige o conflito. Esse o conflito perene entre Satans e CRISTO sendo a vida do cristo como o campo de batalha. O conflito personalizado em Romanos 7. CRISTO tinha entrado na vida de Paulo para possui-lo e control-lo. Mas outros contestaram o Seu direito. Romanos 7 o quadro de um cristo despedaado por esse conflito, confundido e desencorajado de forma indizvel.

Esse um conflito que surpreende muitos cristos jovens e muitas vezes causa um eclipse total da f ou uma apostasia gradual para o mundo. O primeiro passo na vida crist foi dado porque a sua conscincia foi despertada para a maldade das suas aes. Seu principal entendimento foi a respeito dos seus pecados. Ele buscou CRISTO como seu Salvador para que pudesse obter o perdo dos pecados. Na compreenso do perdo experimentou grande alegria e comeou a testemunhar de CRISTO. Mas logo descobre que faz as mesmas coisas novamente; os maus hbitos persistem; o pior de tudo que a alegria em CRISTO diminui, o corao se torna frio e ele fica completamente desanimado.

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Mas o seu amor por DEUS no est completamente extinto. Alguma coisa nele clama por DEUS, enquanto que uma outra coisa disputa cada centmetro do direito e controle de DEUS. Ele se esfora contra o pecado, ora por libertao e faz todo esforo na sua prpria fora para obter vitria. Ele chega ao ponto onde diz: "Isso vale a pena?" Um dia na mesma beira do desespero ele pede por libertao a gritos: "Oh! miservel homem que sou, quem me livrar do corpo desta morte?"

O que parece a sua queda completa realmente a hora da sua libertao. Ele teve de chegar ao fim de Romanos 7 antes que pudesse entrar em Romanos 8. Voc est vivendo em Romanos 7 hoje? Voc deseja conhecer o caminho para sair?

A Conquista da Velha Natureza

DEUS nos deu a instruo clara e definida quanto nossa parte no destronamento

do ego. Devemos condenar a carne. DEUS condena a carne como sendo completamente

pecadora. Ele no v "nenhuma coisa boa" nela. Devemos aceitar a estimativa de DEUS a respeito da carne e atuar adequadamente. Isso parece fcil, mas muito difcil. O padro de DEUS muito exato. Ele diz que no h "nenhuma coisa boa" do centro periferia da carne. Ele condena os seus desejos ntimos (Ef 2:3) e os seus feitos externos (Cl 3:9). O primeiro passo que Paulo tomou para a vida no plano mais alto foi condenar a carne e "no ter nenhuma confiana" nela (Fp 3:3-4).

Mas realmente temos confiana na carne. Ns a dividimos em boa e m. H certas coisas na carne que condenamos como sendo pecados, outras que admitimos serem fraquezas; mas h outra poro de bom tamanho da carne que avaliamos ser muito elevada e de confiana sem reserva. Fazemos um perfil da carne, boa e m juntas, e pensamos que ela mede razoavelmente bem.

Mas vamos colocar a carne em teste. Tome a coisa mais divina na vida das pessoas que o amor, e coloque o mais puro exemplar dele em sua vida lado a lado com 1 Corntios 13, que o amor de DEUS. Ele sempre longnimo sem nenhum trao de impacincia ou irritabilidade? Ele sempre gentil sem rudeza ou aspereza? Ele nunca busca o seu prprio interesse ou ciumento? Ele no pensa em nenhuma maldade mas sempre sem caridade e suspeitoso? A sua carne nunca se quebrantou mediante este teste divino?

DEUS nos pede para condenar at o perfil da carne como sujo e indigno de confiana.

Devemos consentir na crucificao do velho homem. DEUS j crucificou o velho homem, mas devemos dar o nosso consentimento amvel transao e consider-lo um fato consumado. Este foi o segundo passo que Paulo tomou para a vida no plano mais alto. Ele disse, "estou crucificado com Cristo" (Gl 2:20).

Voc consentiu na sua crucificao com CRISTO? No pode haver nenhuma reserva, nenhuma reteno de parte do preo. O "Eu" inteiro deve ser considerado crucificado. DEUS pede a voc para colocar a sua assinatura nesta afirmao: "Estou crucificado com Cristo." Se voc nunca tiver feito isso, voc o far agora?

Devemos cooperar com o ESPRITO SANTO no manter o velho homem crucificado. O que CRISTO tornou possvel para ns o ESPRITO SANTO torna verdadeiro dentro de ns, mas s com a nossa cooperao inteligente. DEUS afirma muito claramente que a nossa parte :

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(1) Nos reconhecer mortos para o pecado. Assim tambm vs considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus (Rm 6:11). Atravs da crucificao do velho homem o crente libertado do poder do pecado e

livrado do domnio de pecado. Toda reivindicao do pecado foi anulada e ele foi morto para o pecado. A graa fez disso um fato consumado; a f o faz um fato experimental. Pela graa o velho homem foi colocado na cruz e sepultado no tmulo; pela f ele ser mantido l. Quando o cristo se considera "morto... para o pecado" o ESPRITO SANTO o torna real; quando ele continua a considerar, o ESPRITO SANTO continua a torn-lo real.

(2) No fazer proviso para a carne. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; e no tenhais cuidado da carne em suas concupiscncias (Rm 13:14). Contudo, diariamente e de hora em hora fazemos proviso para a renovao da

vida da carne alimentando-a com as coisas que a engordam. Provemos a carne atravs dos livros que lemos, atravs dos prazeres com os quais nos satisfazemos, atravs das companhias que mantemos, atravs das atividades que exercemos.

Voc passa horas na leitura de novelas e logo se admira do por que voc no tem nenhum gosto para a Bblia? O ESPRITO SANTO vive de comida espiritual. Voc est exaurindo a sua natureza espiritual O alimentando com palhas? Voc est tentando alimentar o ESPRITO SANTO com o teatro, o cinema, danando ou jogando? So os seus amigos mais prximos que o enfraquecem espiritualmente? o seu objetivo na vida ganhar dinheiro e todo o seu tempo e capacidade de fora para alcanar esse alvo? Ento no se admire de que o seu esprito esteja fraco.

Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifar a corrupo; mas quem semeia no Esprito, do Esprito ceifar a vida eterna (Gl 6:8). A lei de DEUS para semear e colher no reino espiritual to inexorvel quanto o

no reino material. Se semearmos na carne, colheremos aquilo que da carne. O que voc est

semeando, a carne ou o Esprito? Pois os que so segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que so segundo o Esprito para as coisas do Esprito (Rm 8:5). "Inclinam-se" uma palavra forte. Sobre que coisas a sua inclinao est

fixamente estabelecida e com que coisas est habitualmente ocupada? Voc "inclina-se" para as roupas ou para uma conta bancria? Somos responsveis pela direo que os nossos pensamentos tomam. Para que coisas voc "inclina-se"?

Para que a justa exigncia da lei se cumprisse em ns, que no andamos segundo a carne, mas segundo o Esprito (Rm 8:4).

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O mundo julga um cristo primeiramente pelo seu caminhar. Mas o que o mundo

pensa do cristo que anda com ele seis dias da semana e se separa dele s o tempo suficiente para ir igreja no domingo?

Possivelmente voc deu o primeiro passo na vida crist aceitando CRISTO como seu Salvador. Voc enfrentou a escolha entre seu pecado ou o Filho de DEUS, e voc escolheu CRISTO como seu Salvador. Mas desde ento a sua vida foi uma jornada ao longo do deserto cheia de derrota e desnimo. Voc est cansado de tudo isso e o seu corao pede, clama por paz, descanso e vitria. Voc est pronto ento para o segundo passo? DEUS coloca diante de que voc outra escolha o ego ou CRISTO? CRISTO o seu Salvador. Voc O deixar ser seu Senhor?

Oh! Que vergonha amarga e triste, De um tempo que jamais poderia haver, Quando deixei a compaixo do Salvador Suplicar em vo, e orgulhosamente respondi: 'Tudo de mim e nada de Ti'. Contudo Ele me encontrou: Olhei para Ele Sangrando no maldito madeiro; O ouvi orar: 'Pai, perdoa-lhes', E meu vido corao disse fracamente: 'Um pouco de mim e algo de Ti'. Dia aps dia Sua carinhosa piedade, Que cura, ajuda, plena e gratuita, Doce e forte, e oh! to paciente, Levou-me mais para baixo enquanto sussurrei: 'Menos de mim e mais de Ti'. Mais alto do que os mais altos cus, Mais profundo do que o mais profundo mar; Senhor, Teu amor finalmente me conquistou: Conceda agora a petio da minha alma: 'Nada de mim e tudo de Ti'.

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Captulo Cinco CRISTO NOSSA VIDA CRISTO deseja ser no s o nosso Salvador e o nosso Senhor, mas ser a prpria

Vida da nossa vida. DEUS fez a proviso ampla para isso pela ressurreio e ascenso de CRISTO.

Criao do Novo Homem - Co-Ressurreio com CRISTO

A morte a porta para a vida. A co-crucificao abre a porta para a co-ressurreio. A identificao com CRISTO em Sua morte e sepultamento apenas o comeo da unio do crente com Ele em uma vida que no se acaba.

Porque, se temos sido unidos a ele na semelhana da sua morte, certamente tambm o seremos na semelhana da sua ressurreio (Rm 6:5). Ora, se j morremos com Cristo, cremos que tambm com ele viveremos (Rm6:8). A identificao com CRISTO em Sua vivificao, ressurreio e ascenso coloca o

crente em uma nova esfera e comeo, a vida do novo homem. Mas Deus, sendo rico em misericrdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando ns ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graa sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regies celestes em Cristo Jesus (Ef 2:4-6). E a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justia e santidade (Ef 4:24). "Juntamente com Cristo" na cruz, na sepultura, nos lugares celestiais! Assim o

Senhor exaltado capaz de compartilhar com cada cristo a vitria da Sua morte, o poder da Sua ressurreio e a plenitude da Sua vida glorificada.

A Nova Esfera O Crente em Cristo

No momento que um pecador penitente pe f em CRISTO como Salvador ele d

um passos para fora da vida "em Ado" e entra na vida "em Cristo." Atravs das eras vindouras ele estar "em Cristo." Nunca entenderemos a epstolas de Paulo se no entendermos a expresso "Em Cristo". Ela a chave para todo o Novo Testamento. Ela ou as equivalentes a ela so usadas cento e trinta vezes. Essas duas palavras so as mais importantes jamais escritas para descrever o relacionamento mtuo entre o cristo e CRISTO.

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Estar "em Cristo" determina a posio, privilgios e posses do cristo. Estar "em Cristo" estar onde Ele est, ser o que Ele e compartilhar o que Ele tem.

Estar "em Cristo" estar onde CRISTO est. Mas CRISTO est nas regies celestiais, por isso este o verdadeiro lar para o cristo estar. Ele um peregrino na terra, j que a sua verdadeira cidadania est no Cu.

Mas a nossa ptria est nos cus, donde tambm aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Fp 3:20). Porque no temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura (Hb 13:14). O seu endereo atual apenas um lugar de parada em uma viagem, ainda assim

alguns de vocs esto planejando quanto sua casa terrestre como se fossem viver aqui para sempre. O corao de vocs est colocado nas coisas terrestres ao em vez de nas celestiais.

Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que so de cima, onde Cristo est assentado destra de Deus. Pensai nas coisas que so de cima, e no nas que so da terra (Cl 3:1-2). Posso ouvir alguns de vocs dizer: "Isto um padro demasiado alto para mim;

no s impossvel mas pouco atraente. Estou nesta terra e neste mundo, por isso por que no devo viver como se assim o fosse e me divertir e deixar o gozo do cu para quando estiver l?" Tal o raciocnio de um nmero vasto de cristos, e a vida deles est em plena harmonia com esse raciocnio.

No necessrio para ns ficarmos aclimatados nossa casa eterna no cu? Se a atmosfera celeste est me sufocando aqui, o que ela ser para mim l? Se os prazeres celestes e as perseguies forem pouco atraentes para mim agora, o que elas sero para mim ento? H msica no Cu, mas no samba; h prazeres l, mas no aqueles do salo de baile, da mesa de carteado ou do cinema; h perseguies l, mas no aquelas que fazem o dinheiro ou um nome na sociedade. Se o meu corao no puder suportar a atitude mais alta da vida nas regies celestiais agora, como a suportar ento? Essa a inteno de DEUS para que voc e eu comecemos a viver no cu agora.

Estar "em Cristo" ser o que CRISTO . CRISTO, o Cabea do corpo, e o cristo que membro daquele corpo tm uma vida. O sangue do corpo humano a sua vida. O sangue que est agora em minha cabea logo estar em meu brao. Ele o mesmo sangue. Portanto a vida que est em CRISTO nas regies celestiais a mesma vida que est no cristo na terra.

Nisto aperfeioado em ns o amor, para que no dia do juzo tenhamos confiana; porque, qual ele , somos tambm ns neste mundo (1 Jo 4:17). Estamos to envoltos pelo Senhor JESUS que DEUS no pode ver CRISTO hoje

sem nos ver. Neste momento quando DEUS v Seu Filho Ele v a voc e a mim. E o que Seu Filho Ele v voc e eu sermos.

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Estar "em Cristo" compartilhar o que CRISTO tem. Tudo o que CRISTO possui possumos. Cada bno espiritual Nele - alegria, paz, vitria, poder, santidade - nossa aqui e agora. Se somos filhos de DEUS, ento somos Seus herdeiros e co-herdeiros com CRISTO, para que tudo o que o Pai tenha dado ao Seu Filho, o Filho compartilhe conosco.

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abenoou com todas as bnos espirituais nas regies celestes em Cristo (Ef 1:3). Aquele que nem mesmo a seu prprio Filho poupou, antes o entregou por todos ns, como no nos dar tambm com ele todas as coisas? (Rm 8:32). Voc acredita ser um multimilionrio espiritual? Voc est vivendo como tal?

Possivelmente voc conhea alguns milionrios de Hong Kong. Tudo a respeito deles revela o fato de que so ricos. Voc vive como um milionrio espiritual, para que os outros cobicem a sua prosperidade espiritual? A maior parte de ns vive como indigentes espirituais.

A Nova Criao CRISTO no Crente

Quando o ESPRITO SANTO depositou no crente uma nova natureza Ele abriu a

porta para uma vvida e orgnica unio entre o cristo e CRISTO. CRISTO e o cristo so ento eternamente um. Assim o que ser cristo? ter CRISTO glorificado em ns em presena e poder real.

Estou crucificado com Cristo; e vivo, no mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na f no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim (Gl 2:20).

CRISTO vive em mim Voc pode diz-lo? Paulo podia. Mas note a ordem das suas palavras. Primeiro,

"Estou crucificado com Cristo," ento "Cristo vive em mim." O destronamento do ego precede e abre o caminho para a entronizao de CRISTO.

Ser cristo ter CRISTO como a Vida de nossa vida de tal modo e a tal grau que podemos dizer com Paulo: "Para mim para o viver Cristo". Isso significa que CRISTO vive agora em voc em Hong Kong to realmente como Ele certa vez viveu em Cafarnaum ou em Cana. Ele assim O faz?

Ser cristo significa ter a semente divina que foi plantada em nosso mais ntimo ao desabrochar o novo nascimento para a crescente conformidade Sua vida perfeita. ser "diariamente transformado na mesma imagem de glria e, glria". Voc est sendo assim transformando?

Ser cristo ter CRISTO como a Vida da nossa mente, corao e vontade para que seja Ele quem pense atravs de nossa mente, ame atravs de nosso corao e queira atravs de nossa vontade. ter CRISTO enchendo nossa vida de forma sempre incremental at que no tenhamos nenhuma vida parte Dele. Ele o enche assim?

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Mas posso ouvir algum Nicodemos moderno dizer: "Como pode ser isso? Como posso viver tal vida em minha casa onde no recebo nenhuma ajuda ou compaixo mas antes sou ridicularizado, e onde ainda vivo uma vida derrotada? Como posso viver uma vida consistente em meu crculo social que permeado de mundanismo e maldade e onde CRISTO nunca mencionado ou mesmo imaginado? Como posso viver uma vida espiritual em um lugar de negcios onde todos em volta de mim esto vivendo inteiramente na carne? Como posso at mesmo viver no plano mais alto em minha igreja quando ela mundana e modernista, e no sou alimentado nem ensinado?"

Bem, voc no pode viver essa vida, mas CRISTO pode. CRISTO em ns pode viver essa vida em qualquer lugar e em todo lugar.

Ele a viveu na terra em uma casa onde foi mal entendido e difamado; entre pessoas que O ridicularizaram, zombaram Dele, se opuseram a Ele e finalmente O crucificaram. O ponto central da mensagem desta noite mostrar que no temos de viver esta vida, mas que CRISTO est disposto e capaz de viv-la em ns.

Esta a verdade que CRISTO ensinou no cerne de Sua ltima conversao com Seus discpulos. Ele tinha-lhes dito que se iria deles e eles se perguntaram como viveriam sem Ele. Mas Ele os assegurou que estaria com eles em uma presena espiritual muito mais vital e verdadeira do que a relao que tinham tido anteriormente com Ele. A vida da Videira devia se tornar a vida dos ramos.

Eu sou a videira; vs sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse d muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer (Jo 15:5). Depois que Ele lhes ensinou isso Ele orou sobre isso. Esse foi o encargo de Sua

orao Sacerdotal. E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer ainda; para que haja neles aquele amor com que me amaste, e tambm eu neles esteja (Jo 15:26). Voc ponderou alguma vez as trs ltimas palavras dessa orao? "Eu neles

esteja." Essas palavras simples mas significantes expressam o desejo mais profundo do corao de CRISTO em relao a Si mesmo. Seu desejo consumador viver Ele mesmo no e para o cristo.

Paulo agarrou essa verdade gloriosa e ela agarrou a ele. Ela esta tecida na urdidura e textura de sua experincia, pregao e servio missionrio.

"Cristo vive em mim" e "para mim o viver Cristo" foi o pice de sua experincia pessoal. No houve nada alm disto para Paulo. Para ele isso era a vida no plano mais alto. "Cristo em vs" era o corao de sua mensagem s igrejas. Ela soou com a clareza da trombeta em toda pregao e ensino de Paulo.

A quem Deus quis fazer conhecer quais so as riquezas da glria deste mistrio entre os gentios, que Cristo em vs, a esperana da glria (Cl 1:27).

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"Cristo em vs" foi a paixo de todo o servio missionrio de Paulo. Paulo teve apenas um objetivo e alvo em todas as formas de obra que fazia para que CRISTO pudesse ser formado em cada converso.

Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, at que Cristo seja formado em vs (Gl 4:19). CRISTO o centro do cristo; CRISTO a periferia do cristo; CRISTO tudo

entre os dois. Como Paulo expressou: "Cristo todo, EM todos." CRISTO a Vida da nossa vida.

Quando Cristo, que a nossa vida, se manifestar, ento tambm vs vos manifestareis com ele em glria (Cl 3:4). Ele isso para voc?

Uma Perfeita Unidade A histria espiritual de todo cristo pode ser escrita em duas frases, "Vs em mim"

e "Eu em vs". No reconhecimento de DEUS, CRISTO e o cristo se tornaram um de tal modo que CRISTO est tanto nas regies celestiais como na terra e o cristo est tanto na terra como nas regies celestiais. CRISTO nas regies celestiais a parte invisvel do cristo. O cristo na terra a parte visvel de CRISTO.

Este um pensamento surpreendente. A sua clara importncia de que voc e eu devemos trazer CRISTO do Cu para a terra para que os homens possam ver quem Ele e o que Ele pode fazer em uma vida humana. para ter a vida de CRISTO vivida em ns em tal plenitude que O vendo em ns os homens so atrados a Ele em f e amor.

Mas posso ouvir Tom que duvida dizer: "Exceto que eu veja algum vivendo essa vida de CRISTO no acreditarei". Bem, eu acredito porque vi.

Durante vrias semanas vivi em uma penso que era cuidada por uma pequena mulher que pesava apenas quarenta e cinco quilos.

Ela era impedida de se desmontar em um monto por uma tira usada em suas costas. Tinha vivido no terceiro andar durante dois anos sem vista panormica a menos do cu azul acima e um pedao de grama verde com alguns metros quadrado abaixo. Mas os seus olhos brilhavam como estrelas, sobre sua face estava um sorriso que a aflio e a adversidade que sofreu no puderam remover, e refletida em sua expresso estava um brilho que ningum nunca v na terra ou no mar exceto onde a Luz do mundo habita em indizvel brilho. CRISTO era a Vida de sua vida.

Um homem de negcios que era cristo estava para morrer de cncer. Os amigos chamados para consol-lo o deixaram com a sensao de que tinham sido levados prpria porta do Cu e tinham visto o Rei em Sua beleza. CRISTO era a Vida de sua vida na doena como tinha sido na sade.

Um jovem chins que tinha sido convertido de uma vida muito mpia, m, e era cristo a menos de dois anos, veio me chamar um dia. Depois que ele se foi um cavalheiro que o viu s por um breve momento disse: "Quem era aquele jovem? Nunca encontrei algum que to instantaneamente me compelisse a pensar em CRISTO como ele". CRISTO tinha se tornado a Vida de sua vida.

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Ele a Vida da sua vida? Voc pode realmente dizer: "Cristo vive em mim"; "para mim o viver Cristo"?

"H um Homem na Glria

Cuja Vida para mim, Ele venceu Satans;

Da escravido Ele livre. Em vida Ele est reinando,

Majestoso Ele; E Sua Vida na Glria Minha vida deve ser.

"H um Homem na Glria

Cuja Vida para mim, Nele no h nenhuma enfermidade:

Nenhuma fraqueza Ele tem Ele forte e vigoroso,

Disposto Ele ; E Sua Vida na Glria Minha vida pode ser.

"H um Homem na Glria

Cuja Vida para mim. Sua paz duradoura;

Paciente Ele . Ele alegre e radiante,

Esperando ver Sua Vida na Glria Vivida em mim".

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Captulo Seis A VIDA CHEIA DO ESPRITO Vimos que o maravilhoso plano de DEUS para a salvao absolutamente

perfeito. Mas devemos admitir que a ampla maioria dos cristos est vivendo no plano carnal. Portanto surge a pergunta: "O plano de DEUS prtico?" possvel para o cristo mediano viver a sua vida no plano mais alto? Possivelmente alguns de vocs esto dizendo: "A verdade quanto vida no plano mais alto bblica e lgica, mas ela no combina com a minha experincia nem aquela de muitos cristos do meu conhecimento. No o plano de DEUS para a salvao demasiado perfeito para ser prtico em um mundo como esse? tal plenitude da vida de CRISTO possvel para cada um de ns?"

Todas as coisas na Palavra de DEUS comprovam sua praticidade e possibilidade para todo cristo. Seja quem for que tenha a vida de CRISTO em qualquer medida pode t-la em sua plenitude.

O ladro no vem seno para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundncia (Jo 10:10). Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e tendes a vossa plenitude nele, que a cabea de todo principado e potestade (Cl 2:9-10). Joo o Batista, em duas maravilhosas proclamaes, declarou o alcance completo

da obra de CRISTO quando disse: "Eis o Cordeiro do Deus, que tira o pecado do mundo," e "Ele me enviou para batizar com a gua ... ele que batiza no Esprito Santo."

A obra dupla de CRISTO foi tirar o pecado e batizar no Esprito. Parte da obra de CRISTO foi trazer cada cristo para um relacionamento to definido com o ESPRITO SANTO quanto tem com Ele, embora devesse ser diferente.

CRISTO confirmou a declarao de Joo em dois convites que Ele fez aos pecadores para vir a Ele e beber da gua da vida.

Mas aquele que beber da gua que eu lhe der nunca ter sede; pelo contrrio, a gua que eu lhe der se far nele uma fonte de gua que jorre para a vida eterna (Jo 4:14). Ora, no seu ltimo dia, o grande dia da festa, Jesus ps-se em p e clamou, dizendo: Se algum tem sede, venha a mim e beba. Quem cr em mim, como diz a Escritura, do seu interior correro rios de gua viva (Jo 7:37-38). CRISTO prometeu dar um dom quele que O recebesse como Salvador, o qual

traria a ele perfeita satisfao e suficincia e ento atravs dele fluiria em rica bno para outras vidas. A oferta de CRISTO mulher samaritana foi de um dom que modificaria a sua fonte de provises de um pote de gua para um poo, e ento converteria a sua vida em um canal atravs do qual rios de guas Vivas fluiriam.

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O ESPRITO SANTO O Dom de CRISTO ao Crente De que dom nos foi dito explicitamente? Ora, isto ele disse a respeito do Esprito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Esprito ainda no fora dado, porque Jesus ainda no tinha sido glorificado (Jo 7:39). Por favor observe que neste verso Jesus nos diz trs coisas:

1. O que era o dom O Esprito 2. A quem seria dado Os que Nele cressem 3. Quando seria dado Quando Jesus fosse glorificado.

A Sua obra como Tirador do pecado deve ser realizada primeiro e ento como o Senhor glorificado Ele conferiria este dom maravilhoso.

Uma nova luz foi lanada sobre a natureza do dom na ltima conversa de CRISTO com os discpulos antes do Seu xodo. Ele disse-lhes que viveria neles como uma Presena espiritual duradoura; para que fosse uma fonte interior divina da Vida de qualidade sobrenatural e um fluir divino da Vida de poder sobrenatural. Eles deveriam viver como Ele viveu e trabalhar como Ele trabalhou. Para prover o poder para tal vida prometeu que "outro Consolador" viria para assumir Sua permanente habitao neles.

Quando CRISTO voltou para a glria, logo cumpriu a Sua promessa e enviou o Esprito. No dia de Pentecostes os discpulos no cenculo foram batizados no Esprito. Daquele dia em diante todo aquele que tem sido organicamente e vitalmente unido pela f com o Senhor vivo recebe o dom do ESPRITO SANTO.

Logo que eu comecei a falar, desceu sobre eles o Esprito Santo, como tambm sobre ns no princpio. Lembrei-me ento da palavra do Senhor, como disse: Joo, na verdade, batizou com gua; mas vs sereis batizados no Esprito Santo. Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que dera tambm a ns, ao crermos no Senhor Jesus Cristo, quem era eu, para que pudesse resistir a Deus? (At 11:15-17). No momento em que algum recebe o Tirador do pecado como o seu Salvador ele

est no Esprito e o Esprito est nele. impossvel receber o Filho e recusar o Esprito. Vs, porm, no estais na carne, mas no Esprito, se que o Esprito de Deus habita em vs. Mas, se algum no tem o Esprito de Cristo, esse tal no dele (Rm 8:9).

A Vida Cheia do Esprito No plano divino h um objetivo to definido no dom do Esprito como no dom do

FILHO. Atravs do FILHO o pecador tem a vida; atravs do Esprito o crente tem a vida mais abundante.

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Atravs do FILHO o pecador deixa a esfera do natural e entra na esfera do espiritual; Atravs do Esprito o crente levantado s alturas mais elevadas da vida no plano espiritual. o objetivo de DEUS que todo cristo viva uma vida de profunda e crescente

espiritualidade. O ESPRITO SANTO vive dentro de ns para realizar isso de trs modos. Ele revela pela Palavra a plenitude que se deve ter em CRISTO glorificado; Ele cria em nosso corao um desejo por esta plenitude; e ento Ele atua como o canal de sua transmisso Dele para ns.

Romanos 7 a figura do cristo carnal; Romanos 8 do espiritual. Em dez versos em Romanos 7 o "Eu" usado vinte e cinco vezes e o ESPRITO SANTO no mencionados nenhuma vez. Em Romanos 8, o "Eu" usado s duas vezes, onde necessrio, e o ESPRITO SANTO mencionado dezesseis vezes, assim somos compelidos a acreditar que a plenitude da vida em CRISTO significa algum avano em nossa relao com o ESPRITO SANTO e somos constrangidos a perguntar a DEUS o que isso.

Em um mandamento sucinto DEUS nos mostra o ponto mais alto que o crente pode alcanar no relacionamento com o ESPRITO SANTO.

E no vos embriagueis com vinho, no qual h devassido, mas enchei-vos do Esprito (Ef 5:18). "Enchei-vos do Esprito". Voc O tem vivendo em voc. Mas no suficiente. D

ao Esprito o direito do pleno acesso, deixe-o ench-lo do centro circunferncia. Permita a Ele energiz-lo com Seu supremo poder pelo seu enchimento com Ele mesmo.

"Enchei-vos do Esprito". Esse o direito de nascena de todo cristo. Em virtude do novo nascimento ele tem o direito a tal plenitude. Ele no o privilgio de alguns mas a prerrogativa de todos. Voc est desprezando o seu direito de nascena, como Esa fez com o dele, e o vendendo por um prato de sopa? Voc cuida mais do prazer ou dinheiro ou posio do que faz pela plenitude do ESPRITO SANTO?

"Enchei-vos do Esprito". Esta a necessidade de todo cristo. Ningum pode viver uma vida realmente espiritual sem a plenitude do Esprito. Dos cento e vinte que foram cheios no Pentecostes, s onze deles eram apstolos. Alguns eram mulheres que voltaram para casa para cozinhar, coser, cuidar de uma famlia; outros eram homens que voltaram para o campo e para a venda. Os nomes de apenas algum esto registrados na Bblia, mas no tenho dvida de que os rios de gua viva fluram de suas vidas para outras vidas. No pense que voc demasiado jovem para ser cheio do Esprito. Ele o salvar dos anos de vagueao no deserto de muitos cristos mais velhos. No diga que voc demasiado velho, que a permanncia nos hbitos pecaminosos demasiado forte em voc. D ao Esprito uma chance. S admita que ser cheio Dele a sua maior necessidade e submeta a Ele sua vida e Ele far o resto.

"Enchei-vos do Esprito". Isso responsabilidade de todo cristo. "No se embriagar com vinho." Voc obedece a esta ordem? Seguramente voc o faz. "Enchei-vos do Esprito". Voc obedece a esta ordem? Por que no, ela no est comprometendo igualmente a voc? Suponha que o seu pastor estivesse habitualmente bbado. A sua igreja empreenderia alguma ao quanto a tal conduta? Bem, suponha que ele no seja cheio do ESPRITO SANTO e nunca tenha experimentado tal plenitude. O que feito a respeito

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disso? Uma ordem no est comprometendo tanto quanto a outra? E DEUS no desonrado pela desobedincia a uma tanto quanto a outra?

Como nenhum cristo recusa a bno de tal experincia, portanto ningum estar isento da sua responsabilidade. Assim como a recusa da vida em CRISTO o maior pecado do incrdulo, a recusa da vida abundante atravs do Esprito o maior pecado do crente.

A plenitude do ESPRITO SANTO no opcional mas obrigatria. "Eles foram TODOS cheios do Esprito Santo".

Enchido Cheio Plenitude.

"Enchei-vos do Esprito" Uma Crise "Cheio do Esprito" Um Estado "Plenitude do Esprito" Um Processo. Os apstolos estiveram com CRISTO durante trs anos, mas eles no foram cheios

do ESPRITO SANTO at o dia de Pentecostes. Isto foi uma crise. Mas eles foram cheios mais do que uma vez, at que lemos de Estevo e de Paulo

que eles foram "cheios do Esprito Santo." Isto foi um estado. Mas houve uma plenitude inexaurvel, infinita que eles podiam atrair segundo a

capacidade receptiva deles, assim houve um enchimento contnuo. Isto foi um processo. Deve haver um tempo definido quando somos "cheios" pela primeira vez. Mas

ento deve ser repetido o enchimento para que possamos estar habitualmente cheios e ainda estar sempre recebendo cada vez mais e mais da plenitude de DEUS. Para algum ser espiritual deve ser cheio e se manter cheio.

A Tripla Manifestao da Plenitude do ESPRITO SANTO Algumas vezes h grande confuso aqui porque cada um espera uma manifestao

espetacular de uma experincia to maravilhosa. H tambm muito ensino no bblico deste assunto que est desencaminhando muitos. A Escritura ensina claramente uma tripla manifestao.

A Compreenso da Presena Permanente de CRISTO

Para que, segundo as riquezas da sua glria, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Esprito no homem interior; que Cristo habite pela f nos vossos coraes, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor (Ef 3:16-17). A vida dos primeiros cristos parece completamente carregada de uma conscincia

vvida e jubilosa da presena do Senhor glorificado. Ele era muito real para eles. a presena espiritual do Senhor vivo uma realidade to intensa para voc? Esta uma das ricas recompensas de uma vida cheia do Esprito.

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A Reproduo da Vida Santa de CRISTO Mas o fruto do Esprito : o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansido, o domnio prprio; contra estas coisas no h lei (Gl 5:16-17). Condensadas nessas nove extraordinrias graas est um maravilhoso quadro da

palavra sobre o carter de JESUS CRISTO em sua essencial beleza, simetria e perfeio. Tal carter no o produto da natureza humana mas o fruto da natureza divina. Quando o ESPRITO SANTO nos enche, Ele reproduz a vida de CRISTO dentro de ns.

A Re-ratificao do Poder Sobrenatural de CRISTO

Mas recebereis poder, ao descer sobre vs o Esprito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalm, como em toda a Judia e Samria, e at os confins da terra (At 1:8). Quando Ele enviou adiante os Seus discpulos para executarem uma tarefa

sobrenatural, prometeu dot-los de um poder sobrenatural. Todo o poder pertence a CRISTO, mas Ele delega o Seu poder a ns pelo ESPRITO SANTO. Voc tem este poder?

Onde quer que Ele esteja em plenitude, Ele manifesta a Si mesmo em poder. A plenitude do ESPRITO SANTO a nica coisa que mudar um cristo carnal

para um espiritual. No dia de Pentecostes os apstolos foram cheios do ESPRITO SANTO, e uma eventual comparao das suas vidas antes e depois do Pentecostes revela uma maravilhosa modificao.

Eles tinham tido a companhia diria de CRISTO; Ele tinha-lhes ensinado verdades profundas e tinha compartilhado a Sua vida de orao com eles; eles tinham vivido durante trs anos sob o encanto de Sua incomparvel personalidade. Ainda assim o testemunho do fracasso, derrota, pecado, cime, ambio, egosmo, orgulho, covardia, voluntariedade, amor-prprio, estavam ali em grande medida como antes. Mas no Pentecostes o ego foi destronado e CRISTO foi entronizado e se tornou a Vida da vida deles.

O resultado foi stuplo. Eles se tornaram homens de percepo, pureza, paixo, orao, poder, perseguio e louvor. Eles conheceram o Senhor deles e compreenderam as verdades profundas da salvao.

Eles se tornaram homens de corao puro. - O orgulho foi substitudo pela humildade, - O egosmo pelo amor, - A covardia pela coragem, e - O mundanismo pela conscincia celestial. Dentro dos seus espritos renovados e satisfeitos foi aceso um desejo apaixonado

de ganhar outros para o Senhor que os tinha salvado e os tinha transformado. Isto os conduziu a DEUS em orao que se tornou o principal prazer e ocupao constante deles. A orao liberou poder e os rios de gua viva comearam a correr por esses canais purificados em Jerusalm, Samaria e outras partes da terra. Tal poder manifesto atraiu a eles a perseguio feroz, mas mesmo as celas da priso no puderam conter as suas canes do louvor. O Pentecostes os tinha mudado de cristos carnais para espirituais. Isso modificou a voc assim?

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"Nele um poo" o ESPRITO SANTO, um poo de gua Viva, uma fonte que brota continuamente, est em todo cristo. No h ento nenhuma necessidade de carncia. A promessa sua "jamais ter sede."

Voc veio a esta conferncia com um pote de gua esperando levar uma proviso suficiente para casa para o prximo ano, mas esperando que diminua mais e mais at que dirigido pela excessiva sede viria no prximo ano para ser reanimado novamente? Por que no deixar o pote aqui e levar o poo? A vida cheia do Esprito a nica de satisfao e suficincia.

"Do seu interior fluir rios". A satisfao em CRISTO significa o transbordamento de CRISTO. Se houver uma afluncia divina, haver sempre um transbordamento divino.

assim a sua vida? Se no, voc a deseja? para voc se realmente tem sede. "Se algum tiver sede" esta a simples

condio. "Se algum tem sede, venha a mim e beba". Beba at que voc seja satisfeito, at que seja cheio, sim, at que transborde. A

plenitude do ESPRITO SANTO para todo aquele que tem sede e que bebe da gua da Vida.

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Captulo Sete A PARTE DO CRENTE EM SE TORNAR ESPIRITUAL: F

O enchimento exige a pureza. O enchimento do ESPRITO SANTO exige a

pureza. Duas ordens dadas aos cristos revelam este fato muito precioso. E no entristeais o Esprito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redeno (Ef 4:30). Entristecer uma palavra de amor. Voc no pode entristecer algum que no o

ama. Voc pode prejudic-lo ou irrit-lo mas voc no pode entristec-lo. O ESPRITO SANTO uma Pessoa amorosa, terna e sensvel. Entristece-Lo significa que estamos causando dor a Algum que nos ama. Como podemos saber o que O entristece? Pelos Seus nomes que indicam a Sua natureza.

Ele o Esprito da verdade (Jo 14:17), portanto algo falso, enganoso, hipcrita, O entristece. Em uma reunio dei oportunidade ao testemunho. Uma mulher confessou uma mentira que tinha estado em sua vida durante doze anos. Tinha cobiado a saia de uma amiga. Sua me no queria lhe dar o dinheiro para comprar uma igual. Portanto ela roubou uma parte das jias de sua me, as vendeu, comprou uma saia e ento mentiu sua me. H uma mentira em sua vida? Ento no espere ser cheio do Esprito da verdade at que o seu corao seja purificado.

Ele o Esprito da f (2 Co 4:13), por isso dvida, incredulidade, desconfiana, preocupao, inquietude, O entristece. Voc duvida da Sua Palavra? H incredulidade quanto s verdades fundamentais da salvao? Voc se preocupa com seu negcio, as suas crianas, a sua sade? Nesse caso voc est entristecendo o Esprito da f e Ele no pode ench-lo.

Ele o Esprito da graa (Hb 10:29), assim aquilo que duro, amargo, no amvel, ingrato, malicioso, irreconcilivel, O entristece. H algum que voc no perdoa ou com quem voc no fala? H algum com quem voc brigou? H amargura em seu corao em relao a DEUS? Voc gasta os seus dias murmurando contra as suas circunstncias? Ento no ore para ser cheio do Esprito a menos que voc esteja disposto a ser purificado.

Ele o Esprito da santidade (Rm 1:4), portanto algo sujo, corrompido ou degradado, O entristece. Voc abriga pensamentos sujos? Voc l livros sujos? Voc tem quadros degradantes pendurados em sua casa? Voc escuta histrias sujas? Nesse caso voc est entristecendo o ESPRITO SANTO.

Ele o Esprito da sabedoria (Ef 1:17), portanto a ignorncia, presuno, arrogncia, e tolice, O entristecem. O ESPRITO SANTO est pronto para nos ensinar e nos revelar as coisas profundas da Palavra. A nossa ignorncia da Bblia, o nosso orgulho de nosso prprio conhecimento e capacidade e os nossos caminhos loucos, O entristecem.

Ele o Esprito de poder, amor e disciplina (uma mente sadia) (2 Tm 1:7), portanto a nossa fraqueza, esterilidade, desordem e falta de controle, O entristecem. H milhares de pessoas todas a sua volta que ainda no so salvas e que no conhecem o Evangelho. Possivelmente algumas delas so de sua famlia. Por que CRISTO no pode ganh-los? Porque os canais atravs dos quais o Seu poder deve fluir esto abafados pelo pecado. Voc amargado porque foi ofendido e a sua vida est envenenada pelo dio?

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Voc d lugar constantemente aos seus apetites corpreos, os seus desejos carnais e a sua fraqueza temperamental? Tudo isso entristece o ESPRITO SANTO.

Ele o Esprito da vida (Rm 8:2), portanto algo que tenha sabor de indiferena, mornido, embotamento ou apatia O entristece. Voc passa dias sem abrir a sua Bblia? Voc prefere freqentar os lugares de prazer do que a casa de orao? Isto entristece este maravilhoso Esprito da vida.

Ele o Esprito de glria (1 Pe 4:14), por isso aquilo que mundano, terrestre ou carnal, O entristece. Voc propenso a carnalidade? Voc ama o mundo? O seu corao est colocado nas coisas da terra? Isto entristece o ESPRITO SANTO.

Ele vive dentro de ns para nos habilitar a "crescer Nele (Cristo) em todas as coisas"; e para nos conduzir diariamente conformidade de Sua imagem. Portanto algo em ns que o impede de executar este objetivo O entristece. Propositadamente permitir que algo que contrrio ao que o prprio ESPRITO SANTO , permanecer em sua vida deve significar que voc ama o pecado mais do que O ama. Tal deslealdade O entristece.

A espiritualidade depende de uma relao harmoniosa com o ESPRITO SANTO. Ceder ao pecado conhecido significa que estamos vivendo com um ESPRITO entristecido. Para algum ser cheio tem que ser purificado. "DEUS no requer vasos de ouro, nem busca pelos de prata, mas Ele deve possuir os limpos."

No extingais o Esprito (1 Ts 5:19). "Entristecemos" o Esprito quando dizemos "Sim" a Satans quando ele nos

engoda para o pecado. "Extinguimos" o Esprito quando dizemos "No" a DEUS quando Ele procura obter de ns santificao e servio. Conduzir o crente inteiramente na vontade de DEUS , possivelmente, a tarefa mais difcil do ESPRITO SANTO. A voluntariedade latente em cada um de ns e sempre est irrompendo em rebelio. A nica cura para isso uma escolha deliberada para fazer a vontade de DEUS em todas as coisas, sempre, e a qualquer preo. Isso ter o corao fixado firmemente na realizao da vontade de DEUS como a regra de vida diria e no permitir nenhuma exceo regra.

Entristecer ou extinguir o Esprito pecado. Ele vive dentro de ns para nos purificar e nos limpar. Em uma sala escura poderia haver muita sujeira que passaria despercebida, mas, quando as portas e as janelas so abertas e o brilho de sol entra, at o p revelado. O ESPRITO SANTO traz luz o pecado em nossa vida, e quanto mais completamente nos enche mais perfeito ser a revelao e o reconhecimento do pecado. Quanto mais prximo DEUS vem de ns mais sensveis para pecar nos tornamos. Algumas coisas que h um ano ou at um ms atrs voc no teria chamado de pecado agora reconhece ser pecado.

Os Meios de Purificao

Tanto para o pecador como para o santo da mesma forma apenas o sangue de

JESUS suficiente para purificar do pecado. O sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado (1 Jo 1:7). O cristo est em contato constante com o pecado e o prprio tempo do verbo

mostra que ele nunca chega a estar alm da necessidade do sangue purificador de CRISTO.

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O Mtodo de Purificao O ESPRITO SANTO entristecido nos dir o que o entristece, nos apontar para 1

Joo 1:9 e ento a nossa responsabilidade comea. DEUS requer apenas uma coisa de ns uma confisso sincera e completa motivada por um verdadeiro arrependimento de corao.

Se confessarmos os nossos pecados, ele fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustia (1 Jo 1:9). DEUS no aceitar nenhum substituto para a confisso e Ele imediatamente

descobre uma falsificao. Voc alguma vez pensou que DEUS aceitaria de voc um grande presente em dinheiro, uma grande atividade no servio ou uma orao mais longa em vez de uma confisso do pecado? Ou voc engana a si mesmo pensando que o pesar por causa do sofrimento pela punio do pecado, ou o reconhecimento forado de alguma ofensa sem tristeza de corao do prprio pecado confisso? s vezes uma suposta confisso uma confisso do pecado de outro companheiro e uma justificao dos seus prprios pecados. Muitas vezes uma confisso apenas parcial. Algum pecado importante mencionado enquanto que o pecado enraizado completamente inconfesso.

Em uma pequena reunio de mulheres crists certa vez dei a oportunidade para a confisso de pecado. Uma mulher de Bblia rapidamente falou, evidentemente para dar um bom exemplo a outras. Ela confessou a preguia. Eu sabia que este no era o pecado enraizado que tinha de ser confessado, porque tinha gostado muito de faz-lo completamente. Orei naquela noite para que DEUS a convencesse da hipocrisia e a levasse fazer uma confisso verdadeira. No dia seguinte vindo de um corao realmente contrito ela confessou que odiou a esposa do pastor e no falou com ela durante oito anos.

Alguns pecados tm de ser confessados somente a DEUS porque somente contra Ele pecamos (Sl 51:4). Outros pecados tm de ser confessados a indivduos contra quem pecamos (Ti 5:16), e ainda uma confisso pblica do pecado s vezes necessria quando a toda a companhia do povo de DEUS foi ofendida (Js 7:19-25).

A Medida da Purificao

A purificao deve ser de toda a imundcia tanto de carne como de esprito. A

separao de toda coisa imunda a exigncia de DEUS. Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundcia