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S U M Á R I O
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 4
2. DIAGNÓSTICO TÉCNICO ...................................................................................................................... 6
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO TURISMO .................................................................................. 18
3.1 Estrutura organizacional do turismo em Nova Canaã do Norte-MT ........................................... 20
3.2 Papéis e responsabilidades dos atores ....................................................................................... 22
4. SEGMENTAÇÃO TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE NOVA CANAÃ DO NORTE - MT ............................... 24
5. ANÁLISE SWOT DE NOVA CANAÃ DO NORTE - MT ........................................................................... 30
6. EIXOS ESTRUTURANTES TEMÁTICOS ................................................................................................. 32
6.1 Missão, visão e objetivos estratégicos ........................................................................................ 32
6.2 Eixos estruturantes temáticos ..................................................................................................... 33
7. PLANO DE AÇÃO ............................................................................................................................... 34
8 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS ............................................................................................................ 59
8.1 Capacitar e desenvolver capacidades dos recursos humanos do município para o
desenvolvimento do turismo ............................................................................................................ 59
8.2 Estruturar turismo de pesca ........................................................................................................ 60
8.3 Criar um campeonato esportivo municipal/regional .................................................................. 61
9. EQUIPE ............................................................................................................................................... 62
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 62
11. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 64
11. ANEXO ............................................................................................................................................. 65
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Análise dos fatores relativos ao desenvolvimento do turismo em relação às variáveis
selecionadas .......................................................................................................................................... 10
Quadro 2: Fatores para o desenvolvimento do setor turístico ............................................................. 23
Quadro 3: Atrativos e a segmentação turística de Nova Canaã do Norte - MT .................................... 26
Quadro 4: Segmento x tipo de demanda e estágio de desenvolvimento ............................................. 29
Quadro 5: Matriz SWOT de Nova Canaã do Norte - MT ....................................................................... 31
Quadro 6: Eixo estruturante 1: Gestão pública, políticas públicas e parcerias. ................................... 36
Quadro 7: Eixo estruturante 2: Sensibilização, mobilização e envolvimento da comunidade ............. 41
Quadro 8: Eixo estruturante 3: Estruturação e formatação da oferta turística.................................... 42
Quadro 9: Eixo estruturante 4: Qualificação dos serviços e profissionais do turismo ......................... 48
Quadro 10: Eixo estruturante 5: Preservação e valorização da cultura e do meio Ambiente .............. 52
Quadro 11: Eixo estruturante 6: Promoção e comercialização do destino .......................................... 55
Quadro 12: Eixo estruturante 7: Infra estrutura básica de apoio ao turismo ....................................... 58
Quadro 13: Meios de hospedagem no município de Nova Canaã - MT ............................................... 65
Quadro 14: : Restaurantes no município de Nova Canaã - MT ............................................................. 65
Quadro 15: Sorveterias e lanchonetes no município de Nova Canaã - MT .......................................... 66
Quadro 16: Panificadoras no município de Nova Canaã - MT .............................................................. 66
Quadro 17: Supermercados no município de Nova Canaã - MT ........................................................... 67
Quadro 18: Equipamentos para eventos e lazer do município de Nova Canaã - MT ........................... 67
Quadro 19: Equipamentos de esportes do município de Nova Canaã - MT ......................................... 67
Quadro 20: Propriedades rurais que abrigam atrativos naturais do município de Nova Canaã do Norte
- MT ....................................................................................................................................................... 68
Quadro 21: Atrativos naturais do município de Nova Canaã - MT ....................................................... 68
Quadro 22: Igrejas no município de Nova Canaã - MT ......................................................................... 69
Quadro 23: Eventos religiosos no município de Nova Canaã - MT ....................................................... 69
Quadro 24: Principais eventos no município de Nova Canaã - MT ....................................................... 69
Quadro 25: Artesãos do município de Nova Canaã - MT ...................................................................... 70
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Estrutura organizacional do turismo no Brasil ............................................................... 19
Figura 2: Organograma da secretaria responsável pelo turismo de Nova Canaã do Norte -
MT ......................................................................................................................................................... 21
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1. APRESENTAÇÃO
O objetivo do plano de ação para o desenvolvimento do turismo no município
de Nova Canaã do Norte - MT é orientar, nortear e sensibilizar gestores públicos e o
trade turístico, ao definir estratégias e sinalizar caminhos a serem seguidos em
direção à profissionalização do segmento, com foco na sua sustentabilidade.
A construção deste Plano se deu com base em processo participativo,
contando com a contribuição de entidades do trade turístico, que abrange o setor
privado, com representantes do poder público e da própria comunidade, por meio de
capacitações, seminários, entrevistas a atores chave e visitas in loco a atrativos.
Ainda, foi levado em consideração outros estudos e pesquisas já realizadas no
destino, reunindo informações que balizaram a sua elaboração, com ênfase no que
pode ser chamado de “retrato” do local, enfatizando as demandas localizadas e
planejando as ações a partir do diagnóstico realizado.
Este diagnóstico encontra-se materializado nos seguintes produtos: Inventário
de Oferta Turística de Nova Canaã do Norte, elaborado em meio físico, e o Banco de
Dados resultante deste inventário, disponível em meio digital. Este Plano de Ação
complementa tais instrumentos de desenvolvimento do turismo do município de
Nova Canaã do Norte.
Não basta ter potencial turístico e investir na oferta para que seja criada uma
demanda turística. É necessário que haja planejamento. Petrocchi (2002) afirma que
“o planejamento dá coerência e convergência às atividades em prol do crescimento
do turismo (...) deve ordenar o território e melhorar as infraestruturas, equipamentos,
serviços, promoções e preservação do meio-ambiente físico, natural e urbano”.
O processo de planejamento culmina com seu registro em um plano. Segundo
Barretto (1991), existem diferenças entre plano, programa e projeto e estas
diferenças estão relacionadas à sua área de abrangência e ao seu grau de
abstração, ou seja: “plano é a filosofia geral e abrange o sistema por inteiro. O
programa abrange um setor e constitui uma proposta prática, aprofundada do plano.
O projeto abrange o detalhamento das alternativas de intervenção, constituindo-se
na unidade elementar do sistema”.
Este plano de ação visa manter o foco sobre o turismo, evitando a dispersão de
ações dos protagonistas, já que precisam atuar em conjunto, além de otimizar os recursos
existentes diante da realidade local. Os protagonistas, ou partes interessadas no
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desenvolvimento da atividade turística são: o poder público, incluindo Prefeito Municipal,
Secretário ou Diretor responsável pela pasta de turismo e áreas correlatas como meio
ambiente, agricultura e desenvolvimento, além dos vereadores. O setor privado, por sua
vez, abrange empresários do setor de alimentação, transportes, hospedagem, comércio,
eventos, dentre outros. Já a comunidade, representada por seus líderes, participa como
interessado e como beneficiário das ações. As perspectivas de emprego e renda
advindas do turismo, bem como a qualidade ambiental, é de interesse da
comunidade. A habilidade dos habitantes do município em lidar com os turistas,
interessa ao setor turístico.
Mais do que atender às necessidades atuais dos atores envolvidos no
turismo, mesmo que ainda incipiente no município, o Plano possibilita construir o
cenário do futuro desejado, considerando a qualidade de vida da população, aliado à
preservação dos recursos naturais e culturais.
Durante esse processo, observou-se que já existe uma demanda turística de
negócios (em função das empresas, algumas indústrias e do agrobusiness) de
pesca no município, já queo rio Teles Pires fica próximo à zona urbana, de turismo
religioso, além de demandas pontuais em eventos específicos, como a Festa do
Costelão e os inúmeros eventos de provas de laço. Ou seja, os segmentos de
Turismo de Negócios, Turismo de Pesca, Turismo Religioso e Turismo de Eventos já
aparecem com uma demanda efetiva, esses segmentos ainda são informais, na
maioria dos casos. Contudo, em função das áreas de mata, rios, da variedade da
fauna e flora, segmentos como o Ecoturismo e o Turismo de Aventura têm potencial
de desenvolvimento, sendo necessárias medidas que o profissionalizem. Nova
Canaã do Norte possui duas cachoeiras exuberantes, muitos rios e áreas
preservadas. O município também é rico em áreas rurais e possui assentamentos e
comunidades onde o Turismo Rural pode vir acomplementar a renda dos pequenos
agricultores. Em algumas localidades, como o Distrito Ouro Branco ou 12, a
produção leiteira é a principal fonte de renda. Nova Canaã do Norte também
promove e/ou participa de alguns eventos esportivos e pode ampliar esse perfil
turístico, pois tem uma pequena Vila Olímpica. Há ainda, demanda potencial para o
Turismo Cultural, o Turismo Náutico e para o Turismo Sol e Praia.
Encarando o turismo como uma ferramenta de promoção socioeconômica, é
essencial que se valorize a participação da comunidade, tradeturístico e poder
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público na criação e na validação do Plano. Caso isso não aconteça, incorre-se no
risco de não haver a aplicação dos direcionamentos apresentados.
O Plano de Ação de Desenvolvimento Turístico de Nova Canaã do Norte
fornece ao poder público, iniciativa privada e comunidade, diretrizes gerais para
atuação no fomento do turismo do município. Caberá a esses atores, a continuidade
do trabalho, desenvolvendo programas e projetos para colocar em prática as ações
propostas, validá-las, engajarem-se e promover seu desenvolvimento.
2. DIAGNÓSTICO TÉCNICO
O diagnóstico técnico é uma ferramenta utilizada para a identificação de
problemas, reconhecimento e compreensão de uma realidade específica, para que
haja entendimento das necessidades locais, no intuito de gerar propostas e soluções
compatíveis ao que é evidenciado. Está balizado no resultado das pesquisas
bibliográficas, do levantamento dos atrativos turísticos e equipamentos de lazer, nas
impressões da profissional turismóloga e nas contribuições dos atores locais,
incluindo poder público, empreendedores e pessoas do trade turístico. Ou seja, este
diagnóstico culmina no plano que é fruto de um esforço coletivo de busca, coleta,
discussão e validação de informações, que expressa a vontade do município em
relação ao desenvolvimento da atividade turística.
Os atrativos turísticos inventariados no município são apresentados
detalhadamente no Inventário de Oferta Turística de Nova Canaã do Norte. Aqui,
apresenta-se o contexto geral, como os seguintes espaços livres e áreas verdes na
cidade: a Praça 13 de Maio, a Praça Sagrado Coração de Jesus e o Viveiro
Municipal. Para a promoção de campeonatos esportivos e uso de seus habitantes, a
cidade possui um Estádio Municipal e uma Vila Olímpica. Há clubes, uma ciclovia,
muitos pesque-pagues, pistas de laço e um espaço de exposições agropecuárias
para lazer dos locais e visitantes. No meio natural existem diversos sítios e fazendas
(ver Anexo1) que podem receber turistas, além do Rio Teles Pires, Rio Tapaiuna e o
Bonito. Nova Canaã possui também várias igrejas e capelas que recebem fiéis e
promovem eventos ao longo do ano.
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A análise foi realizada considerando treze dimensões, adotando a mesma
metodologia de análise do Ministério do Turismo, apresentado no Projeto de Índice
de Competitividade do Turismo Nacional – 65 Destinos Indutores do
Desenvolvimento Turístico Regional, que existe desde 2007 e estuda a
competitividade dos destinos turísticos indutores do Brasil.
Com o intuito de auxiliar destinos turísticos a analisar, a conjugar e a
equilibrar os diversos fatores que, para além da atratividade, contribuem para a
evolução da atividade turística, a metodologia gera índices em treze dimensões
ligadas à atividade turística, que permitem monitorar a eficiência de um destino
turístico sob a ótica da competitividade.
Importante ressaltar que os municípios devem trabalhar indicadores objetivos
para fazer o acompanhamento dessas dimensões, assim, o diagnóstico da realidade
local permanece atualizado e torna-se viável a definição de ações e de políticas
públicas, que visem o desenvolvimento da atividade turística.
Essas dimensões foram selecionadas porque captam os elementos
importantes para a competitividade de um destino turístico e, também, podem ser
utilizadas para ordenar a análise diagnóstica. São estas: infraestrutura geral, acesso,
serviços e equipamentos turísticos, atrativos turísticos, marketing e promoção do
destino, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local,
capacidade empresarial, aspectos sociais, aspectos ambientais e por fim aspectos
culturais.
Reitera-se que esses fatores analisados, quando avaliados negativamente,
não significa que impossibilitam o desenvolvimento do turismo ou a permanência dos
turistas no município, mas podem limitar a evolução da atividade turística e
interferem, direta ou indiretamente, na qualidade do serviço prestado ao visitante.
Assim, em cada dimensão foram analisadas as seguintes variáveis:
1. Infraestrutura geral: (i) capacidade de atendimento médico para o
turista no destino; (ii) fornecimento de energia; (iii) serviço de proteção
ao turista; e, (iv) estrutura urbana nas áreas turísticas.
2. Acesso: (i) acesso aéreo; (ii) acesso rodoviário; (iii) acesso aquaviário;
(iv) acesso ferroviário; (v) sistema de transporte no destino; e, (vi)
proximidade de grandes centros emissivos de turistas.
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3. Serviços e equipamentos turísticos: (i) sinalização turística; (ii) centro
de atendimento ao turista; (iii) espaços para eventos; (iv) capacidade
dos meios de hospedagem; (v) capacidade do turismo receptivo; (vi)
estrutura de qualificação para o turismo; e, (vii) capacidade dos
restaurantes.
4. Atrativos turísticos: (i) atrativos naturais; (ii) atrativos culturais; (iii)
eventos programados; e, (iv) realizações técnicas, científicas ou
artísticas.
5. Marketing e promoção do destino: (i) plano de marketing; (ii)
participação em feiras e eventos; (iii) promoção do destino; e, (iv)
página do destino na internet (website).
6. Políticas públicas: (i) estrutura municipal para apoio ao turismo; (ii) grau
de cooperação com o governo estadual; (iii) grau de cooperação com o
governo federal; (iv) planejamento para a cidade e para a atividade
turística; e, (v) grau de cooperação público-privada.
7. Cooperação regional: (i) governança; (ii) projetos de cooperação
regional; (iii) planejamento turístico regional; (iv) roteirização; e, (v)
promoção e apoio à comercialização de forma integrada.
8. Monitoramento: (i) pesquisa de demanda; (ii) pesquisa de oferta; (iii)
sistema de estatísticas do turismo; (iv) medição dos impactos da
atividade turística; e, (v) setor específico de estudos e pesquisas.
9. Economia local: (i) aspectos da economia local; (ii) infraestrutura de
comunicação; (iii) infraestrutura e facilidades para negócios; e, (iv)
empreendimentos ou eventos alavancadores.
10. Capacidade empresarial: (i) capacidade de qualificação e
aproveitamento do pessoal local; (ii) presença de grupos nacionais e
internacionais do setor de turismo; (iii) concorrência e barreiras de
entrada; e, (iv) presença de empresas de grande porte, filiais ou
subsidiárias.
11. Aspectos sociais: (i) acesso à educação; (ii) empregos gerados pelo
turismo; (iii) política de enfrentamento e prevenção à exploração sexual
infanto-juvenil; (iv) uso de atrativos e equipamentos turísticos pela
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população; e, (v) cidadania, sensibilização e participação na atividade
turística.
12. Aspectos ambientais: (i) estrutura e legislação municipal de meio
ambiente; (ii) atividades em curso potencialmente poluidoras; (iii) rede
pública de distribuição de água; (iv) rede pública de coleta e tratamento
de esgoto; (v) coleta e destinação pública de resíduos; e, (vi) unidades
de conservação no território municipal.
13. Aspectos culturais: (i) produção cultural associada ao turismo; (ii)
patrimônio histórico e cultural; e, (iii) estrutura municipal para apoio à
cultura.
A partir dessas dimensões e variáveis apresentadas acima, organizou-se
resumidamente o diagnóstico no Quadro 1. A ordem de importância dos fatores
analisados são apresentados no item 7 deste Plano, onde são definidas as
prioridades com base na temporalidade. Este item apresenta os detalhes
necessários à compreensão da análise apresentada a seguir.
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Quadro 1: Análise dos fatores relativos ao desenvolvimento do turismo em relação às variáveis selecionadas DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE
1.1 Infraestrutura Geral: a infraestrutura é muito importante para um município e, apesar de não impossibilitar a permanência dos turistas, pode atrapalhar a qualidade do serviço prestado.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - A cidade tem cuidado com a adoção de embelezamento nas áreas públicas, mesmo que de maneira ainda discreta; - Há uma ciclovia do trevo até a entrada da cidade; - Presença de Defesa Civil. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Pequeno número de efetivo policial; - Não há atendimento 24horas,à emergências pelo serviço público; - Não há Corpo de Bombeiros; - Há problemas de saneamento básico; - Há problemas de escoamento de águas pluviais (faltam bueiros e redes de captação); - Há problemas com a rede elétrica, que não comporta ar condicionado instalados em escolas do município; - Há atividades poluidoras de mananciais, sem controle, do curtume local e de uma indústria de laticínios; - Não há serviços específicos de atendimento ao turista e nenhum estudo se o município suportaria um aumento sazonal de “população”, em alguns períodos do ano; - Não há aterro sanitário no município e tampouco coleta seletiva.
1.2Acesso: o acesso é determinante na escolha do turista ao definir seu destino. Se for extremamente difícil ou distante de grandes centros, mais limitante é a implantação da atividade turística.
DIMENSÕES/VARIÁVEIS
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Há proximidade com o município de Colíder, que é um polo educacional e de saúde da região (distante a 85 Km); - As condições da principal rodovia de acesso estão boas; - O terminal rodoviário é bom e atende a demanda atual; - O município tem somente uma pequena pista de pouso, mas conta com o apoio do aeroporto de Alta Floresta, que possui voos regulares e fica localizado a aproximadamente110 Km de distância. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O acesso aos atrativos turísticos se dá, em sua maioria, por estradas vicinais, que têm problemas de conservação na época das chuvas;
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ANÁLISE
- Os atrativos ficam muito distante um do outro, o que faz com que o turista tenha que se deslocar grandes distâncias por estradas vicinais; - Há poucos horários de ônibus para o município; - Inexistência de uma linha regular de transporte turístico (ônibus ou similar), que interligue os principais atrativos do destino.
1.3Serviços e Equipamentos Turísticos: essa dimensão afeta diretamente os visitantes, à medida em que demandam hospedagem e alimentação. Além disso, aqui há a questão da sinalização e do local de informações turísticas, que são imprescindíveis para o deslocamento dos visitantes que desconhecem o município.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Há um espaço estruturado para Exposições Agropecuárias, o Parque de Exposições Senador Jonas
Pinheiro; - Há espaços para realização de eventos, mas, alguns ainda com restrição de uso, em função da falta de alvaráde funcionamento emitido do Corpo de Bombeiros; - Há várias pistas de laço; - Há um clube social na cidade, o Canaã Tenis Clube, contudo, atualmente está praticamente abandonado; - Há vários pesque-pagues. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Não há um local para a Feira de Produtores; - Não há CAT (Centro de Atendimento ao Turista); - Não há sinalização turística nos acessos e os poucos que existem na cidade, estão fora de padrão; - A maioria dos empreendimentos não respeita a legislação de acessibilidade, incluindo os hotéis e restaurantes; - Muitos empreendimentos não estão legalizados, não possuem sequer CNPJ; - Não há presença de agências de receptivo; - Não há um Centro de Convenções ou Eventos ou ainda, um local que poderia abrigar um Congresso, por exemplo; - A maioria dos empreendimentos hoteleiros e dos empreendimentos de alimentação, tem uma estrutura física deficitária; - Não há organização representativa dos meios de hospedagem e dos meios de alimentação; - Não há presença, no município, de instituições de qualificação profissional que ofereçam capacitação em áreas relacionadas ao turismo; - Os empreendimentos não adotam nenhum tipo de ação de sustentabilidade, captação de água de chuva ou utilização de energia renovável, dentre outras opções.
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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE
1.4 Atrativos Turísticos: do perfil dos atrativos e de seus diferenciais, dependem grande parte da demanda de turistas para um município. Importante salientar que um atrativo só dá o retorno ideal para o local, quando bem planejado, acrescido de infraestrutura e serviços, tendo foco sustentabilidade.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Existem inúmeros atrativos naturais no município, com destaque para os rios e cachoeiras; - Há muitas áreas de matas ainda preservadas, em toda extensão territorial de Nova Canaã, apesar da economia se basear na agricultura; - Há uma cachoeira que é famosa no local, a Triângulo; - Há eventos programados que atraem muitos visitantes, como a Festa do Costelão; - Há artesãos talentosos no município, queprecisam ainda se organizar e também, necessitam de um espaço para comercializar seus produtos; - Há uma Casa do Artesanato na Praça principal, mas está fechada. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Não há destaque para atrativos de cunho cultural, sendo este ainda incipiente; - Muitos atrativos, como cachoeiras, por exemplo, ficam em áreas particulares, de proprietários que não têm interesse em desenvolver o turismo; - Não há nenhum tipo de estrutura de apoio ao visitante; - Não há um espaço para a comercialização de artesanato local; - Não há um Centro Cultural ou Casa do Artesanato para expor a base histórica e cultural local; - Não há acessibilidade para portadores de deficiência física em nenhum atrativo turístico, ou local de eventos; - Não há estudo de capacidade de carga nos atrativos naturais locais.
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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE
1.5 Marketing e Promoção do Destino: o marketingé imprescindível, mas suas ferramentas devem ser operadas com cuidado, pois a divulgação de um local deve vir agregada com suas restrições e contatos, para autorização do acesso. Caso um atrativo ainda não tenha sido trabalhado para se tornar um produto turístico, sua divulgação deve ser discutida, para que não haja atração de demanda excessiva, que possa causar impacto negativo.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Há uma agenda de eventos anual, contudo, deveria ser mais destacada no site da Prefeitura Municipal, ser impressa e também distribuída; - Há algumas fotos publicadas no site oficial da Prefeitura Municipal e os principais acontecimentos do município, são publicados no item Notícias; - O local produz um evento tradicional de abrangência estadual que atrai muitos visitantes, a Festa do Costelão. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Não há controle e/ou levantamento do número de visitantes nos principais eventos; - Não há verificação e/ou organização dos resultados dos negócios feitos nos eventos e de seu retorno financeiro ao município, há apenas estimativas; - O local não produz um evento grande, tradicional, de caráter estadual, para atrair mais visitantes; - Não existe nenhum tipo de material promocional ou folder turístico, apontando os principais atrativos locais; - A página institucional da Prefeitura Municipal na internet não traz informações turísticas sobre o município; - No site da Prefeitura não estão disponibilizados o mapa da cidade, os contatos dos hotéis, restaurantes e artesãos do município, o que poderia facilitar a visita do turista; - A página da Prefeitura na internet também não está disponibilizada em idioma estrangeiro; - Não há um Plano de Marketing para o município, que trabalha muito pouco sua imagem; - Não há uma identidade formada, local, para ser difundida em nível estadual/nacional; - Não há participação do município em feiras e eventos voltados ao setor de turismo.
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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE
1.6 Políticas Públicas: a estrutura organizacional política local, bem como a cultura política arraigada, podem agregar ou podem dirimir o desenvolvimento da atividade turística em um município.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Já existe a lei de criação do Fundo para o Turismo e do Comtur que hoje está desativado, mas que já atuou por vários anos; - Com a implantação da Usina (UHE Colíder), estão sendo elaborados projetos e disponibilizados recursos para dar apoio ao poder público, em áreas como o turismo; - À partir do início de operação das usinas, o município receberá recursos financeiros que poderão ser aproveitados para alavancar a economia local; - Existe um Plano Diretor Municipal, elaborado recentemente, que contempla a área de turismo. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Não há uma Secretaria de Turismo e a pasta faz parte da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo; - O Secretário responsável foca em outras pastas e fica sobrecarregado, tentando atender todas as áreas; - Não há uma Instância de Governança local ativa, um Comtur (Conselho Municipal de Turismo), que se dedique à discussão e faça acompanhamento da atividade turística. Já houve, mas está desativado; - Não há disponibilidade de recursos próprios (Fundo de Turismo) para coordenar e incentivar o desenvolvimento do turismo, ainda que já tenha sido criado por lei; - O município não segue um planejamento formal para o setor de turismo, que defina diretrizes e metas do setor para os próximos anos.
1.7 Cooperação Regional: Há uma estratégia nacional para que municípios pequenos trabalhem em parceria com outros municípios vizinhos, para que juntos, tenham força de atratividade de demanda e possam assegurar que o visitante fique por mais tempo na região.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - O município é integrante juntamente com mais dez municípios, do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável Portal da Amazônia, contudo, ainda encontra-se em fase de regularização e pouco atuante. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O município não participa de nenhuma Instância de Governança Regional de Turismo e não se informa a respeito das decisões do Fórum Estadual de Turismo; - Não existem projetos de cooperação regional, compartilhados entre os municípios vizinhos; - O destino não integra nenhum roteiro regional, comercializado por uma agência.; - Não há ações para mobilizar atores do setor de turismo do destino para a importância da cooperação regional; - Há ausência de um plano de desenvolvimento turístico integrado para a região.
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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE
1.8Monitoramento: fazer o acompanhamento e criar um sistema de estatísticas, permite que o planejamento estratégico de ações voltadas ao turismo seja pontual e assertivo. Não há como definir formalmente as características dos turistas que já frequentam o município, bem como uma demanda potencial, pela falta desses estudos. O resultado tem efeito em cadeia, pois a estruturação dos atrativos deve ser planejada para atender os interesses do perfil específico da demanda do local.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Há Inventário Turístico, Banco de Dados e este Plano de Ação de Desenvolvimento Turístico, disponibilizado para o município. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O município nunca realizou uma pesquisa de demanda que gere dados relevantes para o planejamento turístico local; - Não há disponibilidade de estatísticas, de nenhum tipo, relacionadas à demanda turística ou a atividade turística propriamente dita; - A administração pública local não possui um setor específico de estudos que realize pesquisas com análise estatística para o turismo ou outra área; - Não há instituições locais que possam realizar essas pesquisas voltadas ao turismo; - Não há estudos ou monitoramento dos impactos econômicos, sociais, ambientais e culturais gerados pelo turismo.
1.9 Economia Local: a base econômica do local pode interferir no desenvolvimento da atividade turística, direta ou indiretamente. O turismo pode vir a ser uma ótima opção econômica em uma localidade, pois gera retorno financeiro e social.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Assim que a Usina (UHE Colíder) entrar em operação, o município receberá recursos financeiros como compensação ao impacto ambiental; - Há duas rádios que trabalham e difundem informações sobre o que acontece em Nova Canaã e região; - O município tem a economia baseada na pecuária, na agricultura e na produção leiteira. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O local não oferece benefícios de isenção ou redução de impostos ou taxas, para as atividades características do turismo; - Não há polos industriais ou de produção significativos que movimentem a economia local, que gere um fluxo de turistas de negócios efetivo e linear.
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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE
1.10 Capacidade Empresarial: os municípios que possuem empresas de grande porte, presença de grupos empresariais e/ou investe em na empregabilidade de pessoas e na qualificação, são diferenciados e conseguem atrair mais empresários do turismo, bem como visitantes (inclusive para negócios).
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - São promovidos cursos de capacitação na área artesanal e outras, não na frequência demandada, mas existem; - O poder público patrocina alguns cursos de algumas instituições do Sistema S, o SEBRAE, SESC e SENAR. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Não há instituições de ensino superior e formação técnica, no município, que ofereçam cursos de qualificação profissional; - O município pode ampliar suas parcerias com o Sistema S (SEBRAE, SESC, SESI, SENAR e SESCOOP) e outros correlatos, para trabalhar a capacitação profissional de sua população; - Não há fomento ao empreendedorismo e tampouco, um trabalho de regularização das empresas do comércio local; - Há muita irregularidade fundiária na área rural, que dificulta a instalação de algum empreendimento ou o trabalho legalizado com o turismo.
1.11 Aspectos Sociais: as condições sociais da população anfitriã refletem no desenvolvimento da atividade turística. Uma população que tem acesso à boa educação e cultura, valoriza sua cidade, trabalha em projetos, entende a importância do turismo e presta um serviço e atendimento de melhor qualidade ao visitante.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Os atrativos e equipamentos turísticos costumam ser usados tanto pelos visitantes, quanto pela população local. Não há uma política excludente; - Há boas escolas de ensino fundamental e em bom número, no município. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - É notória a problemática com a infraestrutura das escolas, principalmente as localizadas na zona rural; - Não há um programa de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes; - A população local não é culturalmente participativa e não costuma se envolver na elaboração de planejamentos, audiências públicas importantes, dentre outros; - O poder público municipal e, tampouco outros atores, sensibilizam os cidadãos sobre a importância da atividade turística; - A população não é consultada sobre atividades ou projetos turísticos.
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DIMENSÕES/VARIÁVEIS ANÁLISE
1.12 Aspectos Ambientais: já que o município guarda um grande potencial, ainda pouco explorado de turismo em meio natural, é importante que se analise como o local cuida da principal matéria prima para o desenvolvimento da atividade turística, o meio ambiente.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Há uma Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente; - O município possui distribuição e estação de tratamento de água; - Há coleta de resíduos sólidos regular, na área urbana. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - Existem apenas duas reservas florestais e são em área particular,na Fazenda Teles Pires; - Há ocupações fundiárias irregulares; - Há construções irregulares em área de preservação permanente, que são, inclusive, alugadas para visitantes, sem nenhuma segurança; - Há presença forte de atividades potencialmente poluidoras e degradantes do meio ambiente natural, como o curtume e a indústria de laticínios; - Não são realizadas campanhas para conscientizar a população em relação à destinação correta dos resíduos sólidos, tampouco, aterro sanitário; - Não há lixeiras distribuídas pela cidade; - Há ausência de projetos de adoção de energias limpas (como a solar e eólica) na cidade ou até mesmo nos prédios públicos, bem como captação de água de chuva, dentre outros; - Há problemas com a captação de esgoto e não é feito seu tratamento; - Não há trabalhos específicos de recuperação ou preservação das nascentes dos rios da região e áreas de preservação permanente.
1.13 Aspectos Culturais:outra principal matéria prima do turismo é a cultura. Um município que não valoriza sua cultura e sua história, não consegue desenvolver uma identidade. Sua população tem dificuldade em se empoderar da atividade turística, se orgulhar de suas raízes, que é um dos fatores de encantamento dos visitantes.
Fatores favoráveis à expansão da atividade turística: - Há presença de atividade artesanal; - Existem manifestações religiosas que atraem visitantes, como a Procissão dos Caminhoneiros e a Cavalgada de Nossa Senhora Aparecida. Fatores limitantes à expansão da atividade turística: - O município ainda não possui uma identidade cultural forte e única; - Faltam investimentos na biblioteca pública e em sua modernização e acervo; - Não há uma Casa de Cultura ou local para exposição de artes e história local; - Há ausência de um órgão da administração local, com atribuição exclusiva de incentivar o desenvolvimento da cultura, já que não há Secretaria da Cultura.
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3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO TURISMO
É importante descrever como a gestão da atividade turística em nível público
está organizada atualmente no município, sobretudo para a contextualização e a
compreensão da situação atual do turismo local.
De acordo com orientações do Ministério do Turismo, atualmente está em
vigência a Gestão Descentralizada do Turismo no Brasil, como um direcionamento
para a estrutura organizacional pública do turismo no país. A proposta de gestão
descentralizada e compartilhada tem o intuito de formar uma rede em prol do
turismo, envolvendo o poder público nas três esferas de governo, a iniciativa privada
e o terceiro setor. Esse modelo, iniciado em 2003, foi regulamentado com a
aprovação da Lei do Turismo (Lei nº 11.771/2008), que instituiu o Sistema Nacional
de Turismo. Este sistema é formado por um núcleo estratégico de âmbito nacional
composto pelo Ministério do Turismo, pelo Conselho Nacional de Turismo – CNT,
pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo – Fornatur, e
por uma rede de gestão descentralizada, composta pelas Instâncias de Governança
Macrorregionais, os Órgãos Estaduais de Turismo, os Fóruns e Conselhos Estaduais
de Turismo, as Instâncias de Governança Regionais, os Órgãos Municipais de
Turismo e os Colegiados Municipais de Turismo. A Figura 1 demonstra isso.
(PLANO NACIONAL DO TURISMO, 2011-2014).
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Figura 1: Estrutura organizacional do turismo no Brasil
Fonte: Plano Nacional do Turismo, 2011-2014.
Embora seja entendida como uma boa estratégia para implementação do
Plano Nacional de Turismo, ainda são necessários muitos esforços para promover a
integração entre as diferentes esferas de governo e os setores público e privado. “Do
ponto de vista dos processos de gestão, compartilhar e alinhar ações repercute
positivamente no planejamento, na articulação e na avaliação dos resultados
almejados”. (PLANO NACIONAL DO TURISMO, 2011-2014)
Para compreender os desafios, em se tratando de Mato Grosso, no ano de
2015, com a finalidade de “enxugar” a máquina e diminuir os gastos públicos, a
Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (SEDTUR), que havia sido criada através
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da Lei Complementar 36, de 11 de outubro de 1995, foi extinta e teve suas funções,
programas e cargos remanejados para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico,
como um Departamento interno à essa Secretaria. Independentemente das
discussões, se há um retrocesso ou não, o Plano Nacional de Turismo delimita como
direcionamento organizacional, a existência de um Órgão Oficial de Turismo na
Unidade da Federação. O Estado mantém um Fórum Estadual de Turismo que
discute periodicamente as possibilidades de desenvolvimento turístico do Mato
Grosso.
3.1 Estruturaorganizacional do turismo em Nova Canaã do Norte-MT
Na condução desta Política Nacional do Turismo atual, constituída pela
gestão compartilhada, onde esforços públicos, privados e da sociedade civil
organizada, unem-se para o bom desenvolvimento da atividade turística.
Trazendo para a esfera municipal ideal, existe um Órgão Municipal de
Turismo (Secretaria de Turismo) e um Colegiado Local, o Comtur (Conselho
Municipal de Turismo).
Neste sentido, os Conselhos de Turismo sãoos atores que trabalham o
planejamento, fazem deliberações e lutam pela viabilização de ações que concorram
para o desenvolvimento do turismo, através da identificação dos entraves existentes
e apresentação de soluções, bem como atuam de forma a fortalecer os elos da
cadeia produtiva do turismo.
A Lei 405, de 5 de julho de 2001, criou o Conselho Municipal de Turismo
com a atribuição de implementar a Política Municipal de turismo. O Comtur, junto à
Secretaria Municipal de Administração e como órgão deliberativo, consultivo e de
assessoramento, responsável pela conjunção entre o poder público e a sociedade
civil. A composição do Conselho é apresentada nesta lei.
Para dar aporte econômico ao Conselho, é importante o Fundo de
Desenvolvimento do Turismo, cuja finalidade é prover recursos à implantação de
programas e a manutenção dos serviços oficiais de turismo do município.
Já a Secretaria de Município de Turismo tem por finalidade o planejamento,
a articulação, a coordenação, a execução e a avaliação das políticas públicas
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voltadas ao desenvolvimento sustentável do turismo no município e, de forma
integrada, na região.
A partir da tríade: Conselho, Fundo e Secretaria, concebe-se o Sistema
Municipal de Turismo, o qual, de forma integrada, tem por finalidade o
desenvolvimento das políticas de turismo municipal.
No caso de Nova Canaã do Norte, o turismo é uma pasta interna da
Secretaria de Indústria, Comércioe Turismo, tendo um Secretário à frente. É
subdividida em departamentos. O foco da gestão dessa Secretaria é diluído e por
haver muitos departamentos, em um único local, não há como atender as
demandas, pois faltam recursos humanos qualificados para as áreas, bem como
recursos financeiros. O resultado é uma sobrecarga do Secretário, que concentra
sua atuação em algumas áreas.
Este Comtur (Conselho Municipal de Turismo)não está ativo, ainda que foi
instituído por Lei. Contudo, o Conturfoi atuante por um período. Há uma lei de
criação do Funtur (Fundo de Turismo), mas relata-se que nunca foi repassado
recursos financeiros.Reitera-se que o organograma abaixo foi elaborado a partir de
depoimentos coletados em entrevista com o Secretário.
Figura 2: Organograma da secretaria responsável pelo turismo de Nova Canaã do Norte -MT
Fonte: Elaborado por Giovana Pozzer
Departamento de
Indústria
Departamento de
Comércio
Departamento
de Turismo
Gabinete do
Secretário
SECRETARIA DE
INDÚSTRIA, COMÉRCIO E
TURISMO
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Observando o organograma da conjuntura organizacional atual de Nova
Canaã do Norte e fazendo um comparativo com as orientações do Ministério do
Turismo, já é possível compreender que algumas mudanças serão necessárias para
compor um órgão público que, efetivamente, dê o respaldo necessário à atividade
turística, que pode gerar divisas para o município.
3.2 Papéis e responsabilidades dos atores
Para que a atividade turística efetivamente se desenvolva em um município e
gere divisas, pois consegue movimentar mais de 50 setores da economia direta ou
indiretamente, reitera-se que é preciso haver trabalho integrado do poder público,
iniciativa privada e comunidade.
Cada ator tem papel importante, a ser desempenhado nesse sistema, que
envolve, além de vários protagonistas, a união de diversas áreas. Esta é a
complexidade e desafio do turismo, cuja consolidação demanda a co-
responsabilização de diversos setores, conforme resumido a seguir:
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Quadro 2: Fatores para o desenvolvimento do setor turístico
Fonte: Petrocchi (2002).
Observando o conceito, ficam mais explícitas e detalhadas as funções de
cada ator e, dessa forma, é possível observar o papel de cada um, conduzindo os
trabalhos, para que seja colocado em prática este Plano de Ação. Na medida em
que os segmentos já desempenham seus papeis, o conceito é colocado em prática.
Quanto mais distante a realidade estiver dos conceitos, mais ações devem ser
desdobradas,detalhadas, até que seja atingido o que preconiza-se para cada
segmento de atores.
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4. SEGMENTAÇÃO TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE NOVA CANAÃ DO NORTE -
MT
Para avaliar as possibilidades e potencialidades turísticas de Nova Canaã do
Norte, foram analisados os recursos naturais e culturais existentes no município.
Procurou-se identificar todos os atrativos turísticos do município, realizar um
diagnóstico da atividade turística desenvolvida e organizar o que foi levantado,
dentro dos segmentos do turismo.
A segmentação é uma forma de organizar o turismo para o planejamento,
gestão e mercado. Os segmentos turísticos podem ser estabelecidos a partir de
elementos de identidade da oferta e também das características da demanda
(BRASIL, 2010).
O Ministério do Turismo propõe a segmentação como uma estratégia para
estruturar, trabalhar o marketing e a comercialização dos destinos brasileiros.
Assim, para que a segmentação do turismo seja efetiva, é necessário
conhecer profundamente as características do destino: sua oferta (atrativos,
infraestrutura, serviços e produtos turísticos) e a demanda (as especificidades dos
grupos de turistas que já o visitam ou que virão a visitá-lo). Ou seja, quem entende
melhor os desejos da demanda e promove a qualificação ou aperfeiçoamento de
seus destinos e roteiros, com base nesse perfil, terá mais facilidade de inserção,
posicionamento ou reposicionamento no mercado (BRASIL, 2010).
Por esse motivo, a apresentação dos atrativos é organizada em segmentos.
Mas, como o município não tem o turismo estabelecido e nenhum tipo de estudo da
demanda, a segmentação é feita baseando-se na oferta de seus recursos turísticos.
Constata-se que o município é rico em potencialidades, ou seja, em atrativos
turísticos. Isso significa que os pontos identificados, em sua maioria, não estão
prontos para serem classificados como produtos turísticos, porque para isso,
necessitariam da agregação de infraestrutura e serviços, para atender os turistas.
Depois dos estudos, concluiu-se que alguns segmentos turísticos se
destacam em Nova Canaã do Norte, sendo estes: Turismo de Negócios, Turismo de
Eventos, Turismo Religioso,Turismo de Pesca e o Turismo de Sol e Praia. Aparecem
em menor escala de importância o Turismo Cultural, Ecoturismo, Turismo de
Aventura e Turismo Esportivo.
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Além desses segmentos, depois da construção do lago da usina, poderá ser
trabalhado o segmento de Turismo Náutico. Soma-se a isso, o fato de que o
município é bastante vasto em território e possui muitas comunidades e
assentamentos. Nesses locais há muitos agricultores familiares e
possivelmente,artesãos. Algumas dessas famílias estão organizadas e utilizam o
espaço atual da feira de produtores,para expor e vender seus produtos, no entanto,
poderia ser trabalhado um roteiro de Turismo Rural nessas propriedades, gerando
uma complementação de renda a esses pequenos agricultores.
Para fins de compreensão optou-se por discriminar abaixo os conceitos dos
segmentos mencionados, baseados em BRASIL (2010):
Turismo de Pesca: “compreende as atividades turísticas decorrentes da
prática da pesca amadora, ou seja, atividade praticada com a finalidade de lazer,
turismo ou desporto, sem finalidade comercial”.
Ecoturismo: “é o segmento da atividade turística que utiliza, de forma
sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a
formação de uma consciência ambientalista, por meio da interpretação do ambiente,
promovendo o bem-estar das populações”. Assim, o ecoturismo pode ser entendido
como as atividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza,
comprometidas com a conservação e a educação ambiental.
Turismo de Aventura: “compreende os movimentos turísticos decorrentes da
prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não-competitivo”. São
exemplos o arvorismo, rapel, tirolesa, rafting, mergulho, etc.
Turismo Religioso: "é todo aquele que tem como motivação fundamental a fé
e está ligado aos templos ou igrejas e, também, aos acontecimentos religiosos. A fé
tem o poder de movimentar multidões".
Turismo de Negócios & Eventos: "compreende o conjunto de atividades
turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional, associativo,
institucional, de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social".
Turismo Sol e Praia: “constitui-se das atividades turísticas relacionadas à
recreação, entretenimento ou descanso em praias (praias naturais – marítimas,
fluviais, lacustres e as artificiais), em função da presença conjunta de água, sol e
calor”.
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Turismo Náutico: "caracteriza-se pela utilização de embarcações náuticas
como finalidade da movimentação turística. Pode ocorrer em lagoas, rios, represas,
lagos ou no mar e envolve também as atividades de cruzeiros (marítimos ou
fluviais)”.
Turismo Cultural:"compreende as atividades turísticas relacionadas à
vivência do conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e
dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da
cultura".
Turismo de Esportes: "compreende as atividades turísticas decorrentes da
prática, envolvimento ou observação de modalidades esportivas".
Turismo Rural: "envolve o conjunto das atividades turísticas desenvolvidas
no meio rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a
produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da
comunidade".
Para exemplificar a relação entre os atrativos e a segmentação, elaborou-se
o quadro abaixo, com a ressalva de que esse conteúdo encontra-se detalhado no
Inventário Turístico. Para cada segmento foram relacionados somente os principais
atrativos onde esse segmento poderia ser desenvolvido. É possível observar que
alguns atrativos aparecem em vários segmentos. Por exemplo, no Rio Teles Pire,s é
possível praticar pelo menos quatro modalidades turísticas, sendo os segmentos de
Turismo de Pesca (rio rico em peixes), Náutico (rio propício à navegação), Turismo
de Aventura (possível realizar descida de caiaque ou boiacross, por exemplo) e/ou
Ecoturismo (passeio guiado, recolhendo lixo das margens e observando a natureza).
Ver anexo 1.
Quadro 3: Atrativos e a segmentação turística de Nova Canaã do Norte - MT
SEGMENTOS ATRATIVOS PRINCIPAIS OU POTENCIAIS
Turismo de Negócios Indústrias, pecuária de corte e de leite, tecnologia pecuária.
Turismo de Eventos Copa São Francisco, Festa do Costelão, Aniversário do Município, Festival de Pesca (FestCanaã), Prova de Laço Comprido e outras provas de laço.
Turismo de Pesca Rio Teles Pires, Rio Tapaiuna, Rio Bonito e os vários pesque-pagues da cidade.
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SEGMENTOS ATRATIVOS PRINCIPAIS OU POTENCIAIS
Turismo Religioso Procissão de Corpus Christi, Procissão de Sexta Feira Santa, Festa e Procissão do Sagrado Coração de Jesus, Missa e Procissão dos Caminhoneiros, Cavalgada de Nossa Senhora Aparecida, Celebrai, Matriz Sagrado Coração de Jesus, Capela São Cristovão e Capela Santa Paulina.
Turismo Cultural Artesanato local.
Turismo Rural Comunidades e assentamentos que possuem pequenos agricultores familiares, como o Ouro Branco ou 12.
Turismo de Esportes Estádio Municipal Nelson M. da Rocha e Vila Olímpica.
Turismo Náutico Rio Teles Pires, Rio Tapaiuna e Rio Bonito.
Turismo Sol e Praia Pousada/Sítio Rancho Alegre, Pousada Tapaiuna/Pousada do Pedrão/ Sítio do Paulista, Rancho do Reinaldinho, Rio Teles Pires, Rio Tapaiuna, Rio Bonito, Prainha Água Azul, Prainha do Teles Pires, Cachoeira do Triângulo/Paulista e Cachoeira do Rio Perdido.
Turismo de Aventura Pousada/Sítio Rancho Alegre, Pousada Tapaiuna/Pousada do Pedrão/ Sítio do Paulista, Rancho do Reinaldinho, Rio Teles Pires, Rio Tapaiuna, Rio Bonito, Prainha Água Azul, Prainha do Teles Pires, Cachoeira do Triângulo/Paulista, Cachoeira do Rio Perdido, Reserva Ecológica Lourdes Felix, Reserva Ecológica José Gimenes Soares, Balsa Teles Pires.
Ecoturismo Reserva Ecológica Lourdes Felix, Reserva Ecológica José Gimenes Soares, Balsa Teles Pires, Mirante do Luiz Rio Teles Pires, Rio Tapaiuna, Rio Bonito, Prainha Água Azul, Prainha do Teles Pires, Cachoeira do Triângulo/Paulista e Cachoeira do Rio Perdido.
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.
Cada segmento e seus atrativos são desdobrados de uma maneira,
considerando a realidade local e as especificidades ambientais, sociais e culturais
envolvidas. Então, por exemplo, para transformar a Cachoeira do Rio Perdido em um
produto, que respeite a legislação ambiental, é preciso elaborar um projeto. No
planejamento, devem-se considerar quais infraestruturas e serviços são necessários
na área, respeitando o que já foi especificado acima. Caso se decida que a
cachoeira, que fica numa propriedade particular, mas está aberta ao uso, sem
restrições, seja utilizada para banho,precisa-se criar regras de uso; disponibilizar um
guarda vidas no local, principalmente nos finais de semana e feriados; é essencial
fazer quiosques para sombra e para as pessoas se sentarem no entorno; as
churrasqueiras acabam sendo necessárias, pois não há empreendimentos de
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alimentação nas proximidades, mas devem ser construídas de modo a preservar o
rio; precisam ser feitas também delimitações e sinalizações de segurança dentro e
fora da água. Nas adjacências, deveria ser feita uma trilha para acessar a cachoeira
somente a pé, pois os veículos causam impactos e devem ser estacionados em local
apropriado. Importante sinalização da trilha. Também, precisaria se fazer um estudo
de capacidade de carga e controle de entrada,para que o local recebesse somente a
quantidade de pessoas possíveis, considerando o impacto ambiental da visitação. O
local precisa receber um banheiro/vestiário que tenha fossa ecológica e
lixeirasdistribuídas por toda a área.considera-se estas ações como básicas, somente
para um atrativo. A partir daí seria possível praticar no local o Ecoturismo, o Turismo
de Aventura, o Turismo Sol e Praia e até mesmo, o Turismo de Pesca, se fosse bem
controlado.
Não cabe ao Plano de Ação Municipal, essa tarefa de detalhar como seriam
as ações necessárias e quais seriam os segmentos a serem trabalhados em cada
atrativo. Caberá ao município, em conjunto ao Comtur, trade turístico e comunidade,
a tarefa de elaborar projetos para transformar cada atrativo em produto turístico, de
acordo com o perfil e a demanda local.
Diante destes conceitos, das interpretações e dados da oferta turística,
observa-se que cada segmento proposto à ser trabalhado, encontra-se em estágio
diferente de desenvolvimento. Diante disso, trabalhou-se uma classificação,
conforme o nível de desenvolvimento desses segmentos turísticos. Essa análise foi
realizada para compor o planejamento, visando a proposição das ações. (PLANO
MUNICIPAL DE TURISMO PIRENÓPOLIS-GOIÁS, 2012-2016).Consideram-se os
seguintes descritivos para cada nível:
* Desenvolver: apresenta potencialidade turística para o mercado, ainda sem
estruturação, com deficiência de recursos humanos, equipamentos e infraestrutura.
* Qualificar: possui estrutura turística para atender ao mercado, mas ainda
apresenta necessidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados aos turistas,
bem como de capacitação de pessoal e qualificação de equipamentos.
* Qualificar e Promover: apresenta produtos(s) estruturados(s) e
qualificados(s), aptos(s) para promoção e comercialização no mercado, mas com
vistas à necessidade de qualificação constante.
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Quadro 4: Segmento x tipo de demanda e estágio de desenvolvimento
SEGMENTO DEMANDA ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
Turismo de Negócios Demanda efetiva Qualificar e Promover
Turismo de Eventos Demanda efetiva Qualificar e Promover
Turismo de Pesca Demanda efetiva Qualificar
Turismo Cultural Demanda potencial Desenvolver
Turismo Religioso Demanda efetiva Qualificar
Ecoturismo Demanda potencial Desenvolver
Turismo de Aventura Demanda potencial Desenvolver
Turismo Esportivo Demanda potencial Qualificar
Turismo Sol e Praia Demanda efetiva Qualificar
Turismo Náutico Demanda potencial Desenvolver
Turismo Rural Demanda potencial Desenvolver
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.
Portanto, é necessário maior esforço de adequação do destino para captar as
demandas potenciais dos segmentos de Turismo Cultural, Ecoturismo, Turismo de
Aventura, Turismo Esportivo, Turismo Náutico e Turismo Rural, que são capazes de
minimizar a sazonalidade do turismo e trazer divisas para o município, sendo
necessário aproveitar melhor a demanda já efetiva, ou seja, a demanda já existente
e recorrente no local.
Percebe-se que todos os segmentos precisam ser mais bem trabalhados,
enfatizando, principalmente, a adequação dos atrativos turísticos em produtos, para
que possam atender com qualidade essa demanda.
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5. ANÁLISE SWOT DE NOVA CANAÃ DO NORTE - MT
A matriz SWOT, também dita análise, foi desenvolvida na década de 60 na
Universidade de Stanford e, rapidamente, se transformou num exercício/método
utilizado por todas as principais empresas do mundo na formulação de suas
estratégias.
“Todo o planejamento, para definir uma previsão de futuro, deve basear-se na
identificação e análise das oportunidades e das ameaças existentes, assim como
numa avaliação de seus pontos fortes. Os pontos fortes serão explorados em
benefício da sociedade. Os pontos fracos servirão para conhecer limitações, a fim de
superá-las”. (BRASIL, 2007)
SWOT, é uma sigla que significa Strenghts (Forças), Weaknesses
(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Por essa razão, o
exercício também é conhecimento como análise/matriz FOFA, em português.
I) Forças ou Pontos Fortes:
São elementos internos que trazem benefícios para o negócio. Uma outra
maneira de pensar sobre isso é imaginar os elementos que estão sob o controle do
município, ou seja, consegue-se decidir se mantém ou não, a situação.
II) Fraquezas ou Pontos Fracos:
As fraquezas são elementos internos que atrapalham o negócio. São aquelas
características sob seu controle, mas que não ajudam na realização da missão. O
interessante é buscar ações para mitigar essas fraquezas.
III) Oportunidades:
São situações externas ao município, que podem acontecer e afetar
positivamente o negócio. Estes fenômenos normalmente estão fora do controle do
gestor, mas existe uma chance deles acontecerem e, embora estejam fora do
controle do município, deve-se haver uma preparação mínima, para caso ocorra.
IV) Ameaças:
Por fim, as ameaças são situações externas ao município, que podem
atrapalhar o negócio. Estão fora do controle do município e podem acontecer.
Para elaborar a Matriz SWOT foi realizada uma dinâmica na primeira
atividade de capacitação realizada no município. Todos os participantes deram sua
opinião e cada ponto foi discutido. Chegou-se no consenso abaixo, reiterando que o
resultado foi totalmente participativo.
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Para facilitar a compreensão, o quadro foi organizado para que os assuntos
correlatos fossem agrupados em temáticas, adotando a numeração já utilizada no
Quadro 1.
Quadro 5: Matriz SWOT de Nova Canaã do Norte - MT
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS 1.1 Infraestrutura Grande extensão territorial. 1.2 Acesso Acesso relativamente bom. Localização geográfica boa. 1.4 Atrativos Turísticos Há muitos atrativos naturais. 1.7 Cooperação Regional Consórcio Portal da Amazônia. 1.9 Economia Local Pecuária. Tecnologia pecuária. Bacia leiteira. Agricultura familiar. Há algumas indústrias. 1.11 Aspectos Sociais Qualificação da população.
1.1 Infraestrutura Saúde (faltam especialistas, postos e transporte
para outros municípios. Má sinalização na área urbana, rural e
especialmente, turística, bem como de acesso.
Falta de calçamento na cidade.
Falta de segurança (pouco efetivo policial). Falta de cuidado com a estética urbana. Sinal de internet ruim. Saneamento básico deficiente, sem aterro
sanitário e coleta seletiva de resíduos sólidos. Infraestrutura urbana.
1.5Marketing e Promoção do Destino
Site do município.
1.6 Políticas Públicas Clima de disputa política.
1.9 Economia Local
Comércio ruim e com preços altos. Irregularidades fundiárias.
1.11 Aspectos Sociais
Educação (infraestrutura de escolas deficitária e falta de pessoal).
Falta de instituições de ensino superior. Falta de mobilização entre artesãos e outros. Falta de políticas sociais.
1.13 Aspectos Culturais
Baixa valorização da cultura local. Falta de mobilização da população.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
1.1 Infraestrutura Geral Implantação da UHE Colíder.
1.3 Serviços e equipamentos turísticos:
Jogos regionais. Eventos dos municípios.
1.9 Economia Local
Agronegócio. Recursos financeiros oriundos
da UHE Colíder. Indústrias próximas. Abertura de novas empresas.
1.6 Políticas Públicas Má utilização dos recursos financeiros oriundos da
UHE Colíder.
1.9 Economia Local Fechamento de Empresas.
1.12 Aspectos Ambientais
Degradação ambiental. Clima (intempéries).
Fonte: Elaborado por Giovana Pozzer
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6. EIXOS ESTRUTURANTES TEMÁTICOS
Para organizar o Plano de Ação, foram definidas temáticas e inseridas as
ações propostas. Estas temáticas são estruturantes e balizadoras desse
planejamento.
6.1 Missão, visão e objetivos estratégicos
A missão tem a finalidade de expressar a razão de ser desse Plano de Ação,
motivo de sua elaboração e quem irá beneficiar.
Missão:
Proporcionar aumento de qualidade de vida e renda aos moradores, bem
como preservação do patrimônio cultural e natural, através do desenvolvimento do
turismo sustentável em suas três dimensões – ambiental, econômica e social.
Já a Visão expressa onde se pretende chegar, como um cenário turístico,
nesse caso.
Visão:
Desenvolver uma cultura turística sustentável, tornando-se um dos principais
destinos do Mato Grosso.
Objetivos estratégicos:
* Sensibilizar a sociedade local para a compreensão do fenômeno turístico e
sua capacidade de impactar o meio de forma positiva, gerando emprego e renda ao
município.
* Formatar, ordenar e sistematizar a oferta turística local, disponibilizando ao
mercado os produtos constituídos.
* Desenvolver parcerias públicoprivada e comunidade, entre os diversos
segmentos setoriais, em prol do desenvolvimento turístico local.
* Fomentar a preservação, a valorização do meio ambiente e da cultura local
com sustentabilidade, por meio do turismo.
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6.2 Eixos estruturantes temáticos
Cada eixo temático estruturante norteará a organização das ações. O eixo
temático orienta o planejamento de um determinado trabalho, funcionando como um
suporte ou guia. Definir o eixo temático significa limitar e organizar os conteúdos
englobados pelo assunto principal, não dando espaço para a dispersão.
O sentido figurado do termo “eixo” é “ideia principal”. Neste caso, a essência
do tema a ser tratado. Através do eixo temático, são definidos os parâmetros a
serem seguidos na estruturação de um tema.
1. Gestão, políticas públicas e parcerias: contempla fomento a projetos
turísticos; captação de recursos para projetos turísticos; organização institucional
para o desenvolvimento do turismo local; fomento ao associativismo, cooperativismo
e empreendedorismo; estabelecimento de políticas públicas; criação de leis, entre
outros.
2. Sensibilização, mobilização e envolvimento da comunidade:incluem ações
que tratem de cidadania; uso dos atrativos pela população local; sensibilização e
participação da população na atividade turística; trabalhos educacionais, entre
outros.
3. Estruturação e formatação da oferta turística:aborda temáticas de
infraestrutura turística; sinalização turística; pesquisas de demanda; estruturação de
atrativos naturais e culturais, entre outros.
4. Qualificação dos serviços e profissionais do turismo: contempla ações de
capacitações de empreendedores; treinamento para o trade turístico; aplicação de
legislação; incentivos, entre outros.
5. Preservação e valorização da cultura e do meio ambiente: prevê ações de
educação ambiental; sustentabilidade; legislação ambiental; preservação do meio
ambiente do município; unidades de conservação; atividades poluidoras, entre
outros.
6. Promoção e comercialização do destino:contempla ações de marketing;
promoção do destino; construção de imagem; página na internet; participação em
feiras e eventos, entre outros.
7. Infraestrutura básica de apoio ao turismo:incluem ações de melhoria no
saneamento básico; prestação de serviços de energia elétrica, água e coleta de
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resíduos sólidos; destinação de resíduos, além de construção de locais necessários
para o desenvolvimento da atividade.
Depois de apresentados quais eixos temáticos são trabalhados, abaixo estão
as ações organizadas em cada temática, adotando-se a metodologia 5W2H.
7. PLANO DE AÇÃO
Para trabalhar o Plano de Ação efetivamente, adotou-se a metodologia
5W2H.
O 5W2H é uma ferramenta para elaboração de planos de ação que há
tempos tem sido muito utilizada em Gestão de Projetos, Análise de Negócios,
Elaboração de Planos de Negócio, Planejamento Estratégico, dentre outras. De
origem atribuída a diferentes autores, vai desde os trabalhos de Alan G. Robinson,
RudyardKipling, Marco Fábio Quintiliano até Aristóteles, essa ferramenta baseia-se
na elaboração de um questionário formado por sete perguntas. Os “Ws” e os “Hs”
são derivados das iniciais de palavras interrogativas em inglês (what, why, who,
where, when, how e howmuch). As perguntas são: o que (what) deve ser feito?;por
que (why) deve ser implementado?; quem (Who) é o responsável pela ação?; onde
(where) deve ser executado?; quando (when) deve ser implementado?; como (how)
deve ser conduzido? e quanto (howmuch) vai custar a implementação?
No entanto, verificou-se que nesse caso duas questões não são tão
relevantes, quais sejam: “onde” e “quanto”, já que no primeiro caso,há pouca
variação desse quesito e no segundo caso, porque não é possível estimar valores
dessas ações. Ainda assim, não haverá perda conceitual ou prejuízo para a
qualidade do trabalho.
É necessário esclarecer que optou-sepor trabalhar no item “quando” com a
definição de curto, médio ou longo prazo, em função da dificuldade da construção de
um cronograma. Portanto, para fins de organização, fica estabelecido que o curto
prazo será de no máximo, 1 ano; médio prazo: de 1 à 5 anos; longo prazo: acima de
5 anos.
No item “quem”, são utilizados os termos: poder público, entendendo ser a
Prefeitura Municipal e a Secretaria responsável; iniciativa privada, entendendo
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serem os empresários do setor e outros envolvidos indiretamente; comunidade,
entendendo ser a população, de forma geral, sendo mencionado o Comtur (já criado
nesse município, mas fora de atividade) e parcerias (discriminando de quais
parceiros será a atribuição).
Cada quadro aponta as ações e seus desdobramentos dentro de cada eixo
temático.
O anexo 1 apresenta um resumo dos serviços de apoio ao turismo, que
constam no banco de dados elaborado para dar subsídio ao inventário de turismo e
ao plano de ação de desenvolvimento do turismo.
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Quadro 6: Eixo estruturante 1: Gestão pública, políticas públicas e parcerias.
AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
1.1 Reativar oComtur (Conselho Municipal de Turismo).
Poder Público Porque sem o Conselho e com a atual estrutura organizacional, não haverá como colocar em prática o Plano de Ações. O Comtur é que coordena, incentiva e promove o Turismo, no município. Essa ação tem caráter de urgência, salientando que o Comtur não tem fins políticos e nem deve ser usado para tal.
- Convidar os atores interessados e envolvidos com o turismo para uma plenária; - Definir, por cada grupo de interessados, a indicação de um representante dos órgãos e setores (um representante dos hotéis da cidade, um dos restaurantes, dentre outros); - Realizar reuniões periódicas e discutir o turismo municipal.
Curto
1.2 Reativar o Fundo Municipal de Turismo.
Poder Público e Comtur São necessários recursos para desenvolver e implantar projetos turísticos e para que o Conselho consiga colocar ações em prática, inclusive de manutenção de serviços de turismo no município e suas próprias atividades.
- Realizar reunião do Comtur; - Verificar a lei do Fundo Municipal; - Cobrar o depósito no Fundo, sendo esta atribuição do Comtur.
Curto
1.3 Realizar Capacitação Interna de Turismo.
Poder Público e Comtur Os envolvidos com a área de turismo, não são capacitados para tal e desconhecem o potencial da atividade. Para que se envolvam efetivamente e possam contribuir, é importante que haja um curso abrangente.
- Listar todos os envolvidos com o turismo, direta e indiretamente, que trabalham no poder público municipal; - Contratar uma instituição para ministrar o curso; - Planejar e executar curso no melhor formato, adaptando-se a disponibilidade dos envolvidos.
Curto
1.4 Participar ouinformar-se das decisões do Fórum Estadual de Turismo.
Poder Público e Comtur É necessário que o município se envolva mais no turismo do Mato Grosso, compreendendo os direcionamentos estaduais e buscando rede de contatos.
- Entrar em contato com o diretor do Fórum e/ou seus conselheiros; - Garantir que alguns representantes do município participem da reunião;
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
- Informar-se de como proceder e de como podem participar.
1.5Incentivar a formação de uma Associação de Artesãos específica.
Poder Público, Comtur e artesãos
O município possui artesãos talentosos. No entanto, todos estão trabalhando de forma independente, a maioria em suas casas, tendo menos retorno financeiro do que poderiam.
- Promover campanha junto aos artesãos, sobre a importância do associativismo para o desenvolvimento do setor; - Criar selo/bandeirola para identificar o artesanato local de qualidade; - Contratar consultoria para auxiliar no processo de formaçãoda entidade; - Garantir um representante dos artesãos no Comtur.
Curto
1.6Incentivar o Associativismo das classes, no município.
Poder Público e Comtur É importante trabalhar o associativismo num município pequeno, onde todos precisam trabalhar como parceiros e não como concorrentes para terem um crescimento mais rápido e que se sustente.
- Elaborar cadastro municipal das associações e entidades culturais e torná-lo público; - Incentivar a criação de uma associação de proprietários de atrativos turísticos.
Médio
1.7Compor e fomentar a institucionalização de uma Instância de Governança Regional.
Poder Público e Comtur O Ministério do Turismo atualmente trabalha focado no Programa de Regionalização do Turismo. Para que nova Canaã do Norte consiga alçar voos maiores e conseguir mais recursos, precisa integrar uma Instância e trabalhar um Roteiro Turístico Integrado.
- Pesquisar se há alguma Instância de Governança já estabelecida na região que teria o interesse de agregar nova Canaã do Norte ou formar uma Instância em parceria com os municípios atingidos pela UHE Colíder e UHE Sinop.
Médio
1.8Estruturar a segurança pública local para ações diferenciadas no caso de grandes fluxos de visitantes.
Poder Público e Polícias Se Nova Canaã do Norte pretende trabalhar mais eventos e maior atração de visitantes, precisa ser capaz de oferecer segurança à todos. Para isso, é importante começar a traçar um planejamento.
- Pesquisar como outros municípios trabalham nessas situações; - Criar um modelo de plano para atender o município de Nova Canaã, no caso de grades fluxos; - Fornecer treinamento para os policiais, nesse sentido.
Longo
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
1.9Criar lei de adequação das calçadas e manutenção de terrenos baldios.
Poder Público e Comtur Para que um município consiga desenvolver o turismo, precisa se preocupar com sua imagem. Casas com calçadas esburacadas ou sem, terrenos com vegetação alta e entulhos, dão uma impressão de abandono, desleixo e inoperância do poder público.
- Reunir os vereadores e propor que elaborem uma lei municipal; - Avaliar uma contrapartida ao morador, por parte da prefeitura, como incentivo e, no apoio que pode fornecer para pessoas de baixa renda; - Estabelecer prazos e multas, no caso do não cumprimento; - Atentar para o fato de que a lei de acessibilidade já aponta e subsidia a necessidade de vias adequadas.
Médio
1.11 Implantar atendimento de emergência na área de saúde durante finais de semana, feriados e horários noturnos.
Poder Público (Secretaria de Saúde)
Assim que o município tiver um fluxo turístico mais regular, precisará de atendimento aos finais de semana e feriados. Como muitos atrativos são em meio natural, há risco de incidentes.
- Preparar um planejamento para atender emergências, em sistema de plantão; - Deixar sempre bem estruturada uma ambulância UTI para casos de remoção rápida para Alta Floresta, Colíderou outro centro.
Médio
1.12 Fiscalizar as ocupações irregulares que estão às margens dos rios e afluentes.
Poder Público em parceria com Sema, Ibama e outros, além do Ministério Público.
Há muita irregularidade fundiária no município e muita ocupação irregular na beira dos rios (com destruição de mata ciliar), ocupação em áreas de nascentes. É preciso coibir no início, antes que se crie impacto ambiental irreversível.
-Realizar um diagnóstico dessas áreas; - Orientar os proprietários e realizar ação de conscientização para a regularização; - Tomar medidas cabíveis em cada caso, de acordo com legislação brasileira.
Longo
1.13 Monitorar periodicamente o plano de turismo e revisá-lo a cada três anos.
Poder Público e Comtur O Plano deve ser revisado periodicamente, pontuando as fases em que está cada ação. Assim o documento ficará sempre atualizado.
- Realizar o acompanhamento do Plano em reuniões, tecer discussões e atualizá-lo.
Médio
1.14 Atualizar o Inventário Turístico e o Banco de Dados a cada dois anos.
Poder Público e Comtur O Inventário Turístico e o Banco de Dados precisam ser alimentados, para que todas as alterações sejam acrescentadas, mantendo os documentos sempre atuais, evitando
- Discriminar os membros e suas responsabilidades, diante de cada ação e prazo relativo ao Plano de Ação; - Garantir que todos os membros
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
a necessidade do retrabalho e de novos gastos com essa ação.
devem informar sobre qualquer mudança em atrativos ou empreendimentos; - Realizar a atualização e divulgação.
1.15 Realizar pesquisas e garantir que os seus resultadossejam amplamente divulgados entre os organismos públicos, empresariais e a comunidade.
Poder Público, Comtur e Associações.
O município não tem nenhum estudo a respeito do perfil de sua demanda e por isso, não consegue aproveitá-la da melhor forma e não consegue identificar suas reais necessidades. Sem essa informação, perde-se qualidade no planejamento estratégico do desenvolvimento turístico do município.
- Elaborar um formulário de pesquisa para ser aplicado nos eventos do município, principalmente nos maiores; - Desenvolver uma ficha padrão para os hotéis preencherem, de seus hóspedes, que sejam entregues ao Comtur, mensalmente; - Tabular essas informações e discutir ações de acordo com a demanda.
Médio
1.16 Pesquisar e captar possíveis linhas de crédito para o desenvolvimento do turismo local e regional.
Comtur Oferecer à cadeia produtiva do turismo local, possibilidades de financiamento.Como o assunto é mais técnico, pode-se até contratar uma consultoria para estudar essas possibilidades e assessorar o Comtur nesse sentido.
- Pesquisar as linhas de crédito existentes para poder público e para iniciativa privada; - Contratar uma consultoria, caso o Comturnão tenha possibilidade de realizar a pesquisa; - Estudar as formas de aproveitar esses recursos e como fazê-lo. - Divulgar e assessorar os órgãos e empresários na captação esses recursos.
Médio
1.17 Propor ao legislativo, a criação de uma lei de incentivo à atividade turística.
Poder Público e Comtur Possibilitar o incremento ao turismo, por meio de legislação específica.
- Estudar uma forma de incentivar empresários e empreendedores a investir no turismo; - Propor isenção fiscal ou outra forma de incentivo para a instalação de equipamentos turísticos.
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
1.18 Promover um encontro periódico dos Comturs da região.
Comtur As cidades da região dividem histórias e potenciais turísticos parecidos,poderiam trabalhar ações em conjunto e até mesmo replicar um modelo de sucesso de outro local, em seu município.
- Definir o prazo desse encontro (duas vezes por ano, uma vez ao ano); - Convidar e organizar o encontro; - Debater os progressos e obstáculos no desenvolvimento turístico regional.
Médio
1.19 Realizar um Inventário Turístico Rural.
Poder Público, Comtur O município é muito vasto em território e possui muitos, assentamentos, comunidades e/ou glebas. Portanto o trabalho de inventário não consegue abarcar todo o potencial.
- Manter atualizado e ampliar o potencial turístico, principalmente rural, pensando já em um roteiro rural; - Cadastrar os interessados em desenvolver a atividade em sua propriedade, como complemento de renda; - Elaborar um relatório documentado, com qualidade.
Médio
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Quadro 7: Eixo estruturante 2: Sensibilização, mobilização e envolvimento da comunidade
AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
2.1 Montar nos eventos municipais, tendas com artesanato local e exposição da história local.
Poder Público, Comtur e Associações
É importante que a população local conheça o potencial de seu município. Sem conhecimento, não há valorização.
- Obter uma tenda maior,que seja montada em todos os eventos principais, para exposição de arte, cultura e história; - Ter espaço nessa tenda para que os artesãos comercializem seus produtos, inclusive souvenirs; - Oferecer o espaço gratuitamente aos interessados; - Obter uma tv ou telão para passar clipes ou fotos dos atrativos.
Curto
2.2 Realizar ações de conscientização nas escolas e instituições.
Poder Público, Comtur, Secretaria de Educação,
Lions, Rotary.
Criar um programade educação ambiental para ser divulgado, de forma padronizada, em todas as escolas do município.
- Elaborar projeto; - Realizar treinamento com professores de como seria a aplicação em sala de aula; - Avaliar se as próprias crianças podem pintar placas e lixeiras para serem distribuídas pela cidade; - Trabalhar na escola, como eixo temático, a pesquisa histórica do local; - Levar os alunos para plantarem mudas de árvores pela cidade.
Curto
2.3 Realizar passeios turísticos com a população local, principalmente com os alunos.
Poder Público, Comtur e Parceiros
É importante que a população local conheça seu município e suas potencialidades, para que divulguem e passem a divulgá-lo de maneira positiva.
- Utilizar um ônibus escolar ou ônibus de parceiros para visitar alguns atrativos turísticos do município, tendo guia turístico; - Propiciar,durante o passeio, atividades educativas onde seja apresentado o contexto histórico do local.
Médio
2.4 Trabalhar a sensibilização da comunidade para a
Poder Público, Comtur A lei de acessibilidade já está em vigência,sendo que poucos empreendimentos e até mesmo
- Realizar adequações nas instalações físicas, nos órgãos públicos;
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
importância do cumprimento da lei de acessibilidade.
locais públicos a cumprem. As calçadas não têm pontos rebaixados e há buracos e falta de sinalização adequada de solo.
- Fiscalizar e orientar os empreendedores para que façam as adequações nas suas instalações físicas.
2.5 Fomentar o envolvimento das cooperativas, associações, igrejas, mídias, empresários e associações de bairro, nos projetos da área de turismo.
Comtur O turismo é uma atividade que engloba diversos setores, operando em consonância para que dê resultado. Portanto, as pessoas precisam conseguir trabalhar algumas ações e projetos coletivamente, para que seja potencializado o resultado.
- Propor algum projeto ou ação para que todos planejem e atuem juntos; - Coordenar o projeto para sua efetivação; - Fazer divulgação em massa da ação; - Trabalhar a conscientização de todos.
Longo
Quadro 8: Eixo estruturante 3: Estruturação e formatação da oferta turística
AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
3.2 Elaborar um roteiro de turismo rural nos assentamentos, comunidades e pequenas propriedades rurais.
Poder Público, Comtur O município tem várias comunidades e assentamentos com agricultores familiares, que poderiam ter no turismo, um complemento de renda.
- Reunir representantes dessas comunidades, para reunião; - Reunir as associações de pequenos agricultores; - Promover parceria com Sistema S (SEBRAE, SESC, SENAR, SENAI, SESCOOP) ou instituições correlatas, para que se desenvolva um programa de qualificação da oferta dos produtos; - Formar um roteiro com os interessados, que queiramtrabalhar hospedagem, em suas próprias residências.
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
3.2 Estruturara ciclovia. Poder Público É elogiável que o município tenha uma ciclovia. Mas tão importante quanto fazer uma obra desse porte, é fazer sua manutenção. Falta sombra, bancos, iluminação, lixeiras, entre outros.
- Melhorar a sinalização e acesso ao local; - Executar a manutenção; - Elaborar placas e trabalhar através de campanhas, a conscientização da população; - Instalar câmeras de vigilância ou outra ação para inibir ações de vândalos.
Médio
3.3 Criar festivais gastronômicos e culturais.
Pode Público, Comtur e Secretaria envolvida com
a Cultura e Turismo.
A gastronomia tem o poder de atrair pessoas de diversas regiões. Seria importante, para promover o município e os ingredientes da região.
- Estudar outros Festivais Gastronômicos existentes no país. - Realizar uma missão técnica, com participação de representante do Comtur no evento, captando ideias de organização; - Trabalhar a regulação do Festival e abrir a participação para toda a região; - Organizar um festival gastronômico com concurso de pratos feitos por moradores, com ingredientes da região, podendo obter apoio do Rotary e Lions; - Premiar os pratos vencedores e postar no site da Prefeitura ou do Comtur, as receitas ganhadoras; - Inserir algum outro atrativo cultural para agregar valor ao evento.
Médio
3.4 Criar um campeonato esportivo local.
Poder Público, Comtur, Secretaria de Esporte,
Parceiros, Iniciativa Privada.
O município possui uma Vila Olímpica, algumas quadras e ginásios. É possível mobilizar e incentivar a população local. Isso seria importante para descentralizar os eventos que ocorrem na maioria, na sede, atendendo os
- Elaborar um projeto que trabalhe a organização e regulação do campeonato; - Estudar a forma de captação dos recursos necessários; - Mobilizar a população.
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
assentamentos e comunidades.
3.5 Criar uma Casa da Cultura.
Poder Público, Comtur, e parceiros
O município não dispõe de nenhum lugar para enaltecer a história e a cultura. No mesmo local poderia funcionar o CAT. O espaço abrigaria mostrasculturais, exposições de arte e contemplaria atividades culturais.
- Elaborarprojeto; - Captar recursos; - Elaborar um Regimento Interno de funcionamento, prevendo inclusive como seria a captação de recursos para manutenção mensal do local (seria importante que o próprio local arcasse com seus custos, recebendo no máximo, pequenos subsídios).
Médio
3.6 Reativar o quiosque na praça principal, como local de venda de produtos caseiros e artesanato.
Poder Público, Comtur, e parceiros
Enquanto não há a Casa da Cultura, seria importante disponibilizar um local para cumprir esta função. Um quiosque da Praça Central seria útil, se fosse um local de venda de artesanatos, produtos de agricultura familiar (como compotas) e o próprio CAT.
- Elaborar Projeto e Regimento Interno; - Discutir como seria a utilização do local, criar as regras e registrar; - Realizar sistema de revezamento para cuidar e atender no local (cada turno ou dia, um artesão ou produtor, dentre outros).
Médio
3.7 Criar um CAT (Centro de Atendimento ao Turista).
Poder Público e Comtur É importante, em qualquer município preocupado em desenvolver o turismo, que haja um local para prestar informações e ser a ponte entre o visitante e um proprietário de atrativo.
- Avaliar se o CAT deva funcionar junto ao quiosque da praça, em função da dificuldade de manter alguém somente para essa função; - Garantir que as pessoas que se revezarão, cuidando e gerenciando, devem receber treinamento para tal função; - Disponibilizar material de divulgação como mapas, folders, vídeos, dentre outros, para ser passado aos visitantes.
Curto
3.8 Elaborar um projeto específico de gestão da qualidade para as empresas do trade (hotéis, bares e
Comtur e Parceiro (SEBRAE)
Os empreendimentos do município oferecem uma prestação de serviços ruim e amadora em muitos pontos.
- Profissionalizar efetivamente os prestadores de serviços, viabilizando um programa mais longo de treinamento, como em Gestão da Qualidade;
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
restaurantes) - Oferecer também, Curso de Atendimento ao Cliente.
3.9 Melhorar a sinalização em toda a cidade (nomes de ruas) e vias de acesso (desde a rodovia e, principalmente, no trevo), implantando inclusive sinalização turística.
Poder Público, Comtur e Iniciativa Privada
O visitante precisa conseguir se deslocar facilmente. No município há poucas placas indicando o nome das ruas e a maioria dos prédios, está sem o número. Esse é um dos grandes pontos fracos de Nova Canaã.
- Organizar a numeração das casas e de mais instalações, exigir que as pessoas instalem a numeração; - Promover parceria com o comércio local para elaborar as placas com nomes das ruas; - Buscar apoio financeiro para que parte da placa contenha o nome da rua e a outra, a propaganda do comércio.
Médio
3.10 Criarum Calendário de Eventos Religiosos e de um Roteiro Religioso.
Comtur, Paróquia e Igrejas
A cidade possui uma bela Matriz, e muitas outras capelas. Promove vários eventos religiosos, mas a divulgação destes tem sido pouco abrangente. Esse segmento tem o potencial de ser grande.
- Realizar uma reunião com o padre e depois, com demais pastores locais; - Organizar um Calendário Anual Religioso; - Divulgar no site do município e outros meios.
Médio
3.11 Construir um Centro de Eventos.
Poder Público e Comtur Apostar na captação de eventos, como pequenos Congressos e Seminários, diminui a sazonalidade do turismo e mantém o comércio local aquecido.
- Estruturar um local como sala ou auditório, na construção do centro de eventos,em que possam ser realizados congressos, seminários, pequenas exposições, além de eventos locais tradicionais; - Captar esses eventos, selecionando uma comissão do Comturpara tal; - Auxiliar no bom andamento do evento.
Médio
3.12 Instalar Centros Comunitários e Esportivos no assentamento, glebas e/ou comunidades.
Poder Público As comunidades da zona rural desse município ficam a distâncias grandes da sede. No período de chuva, o acesso fica ainda mais restrito, em função das condições das estradas vicinais. Trabalhar o lazer nessas
- Realizar um levantamento decomunidades, assentamentos e/ou glebas que necessitam dessa infraestrutura e selecionar as prioridades; - Elaborar projeto;
Longo
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
comunidades é investir em qualidade de vida e diminuição de criminalidade.
-Trabalhar na captação de recursos.
3.13 Estimular a abertura de uma Agência de Viagens no município, que trabalhe também o receptivo.
Comtur Quando o município não tem uma agência de viagens que trabalhe também o receptivo, fica para o poder público a tarefa de receber os visitantes, mas a prefeitura tem horário de funcionamento restrito e profissionais ocupados em outras funções.
- Garantir a inclusão de todas as informações, enquanto não houveragência, telefone e site (aqui a importância do folder ser completo e o site bem estruturado) para a informação do turista; - Buscar captar alguém que possa trabalhar e organizar esse receptivo, que não dependa financeiramente somente dessa atividade, a princípio, ou seja, que seja um complemento de sua renda. A partir dessa estrutura, atenderia conforme a demanda; - Trabalhar para criar a demanda e divulgar a existência do serviço nos empreendimentos da cidade, em Alta Floresta e em Colíder.
Médio
3.14 Trabalhar um Roteiro Turístico Regional.
Poder público e Comtur Atualmente, o Programa de maior impacto do Ministério do Turismo é o de Regionalização do Turismo, que propõe que municípios trabalhem de forma integrada desenvolvendo uma Rota Turística.
- Formar a Instância de Governança Regional com os municípios parceiros; - Definir o que seria trabalhado em cada destino; - Estruturar os produtos turísticos; - Formar a Rota e comercializar o produto em todo estado; - Estudar a forma como seria viabilizado o tour (alguma agência faria todo o guiamento, ou cada município assumiria o guiamento em sua área, dentre outros).
Longo
3.15 Revitalizar a Praça Central.
Poder Público A Praça Central é um dos principais atrativos da cidade, palco da maioria
- Elaborar projeto e captar recursos;
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
dos eventos públicos, possui uma parte subutilizada. Modernizar e revitalizar os espaços atrairá a população e visitantes, colaborando para a boa imagem do município.
- Reabrir a Casa do Artesanato; - Garantir o funcionamento de banheiros públicos; - Manter o cuidado com as calçadas.
3.16Promover um Festival de Pesca Anual.
Poder Público, Comtur, Secretaria de Turismo, Parceiros
Alguns municípios do Mato Grosso, como Cáceres, conseguiram fazer do Festival de Pesca, seu principal produto. É um evento que poderia atrair um nicho de turistas bom e chamar a atenção para a necessidade da preservação dos rios. Nova Canaã do Norte já fez algumas edições, mas não há regularidade.
- Elaborar Projeto; - Visitar Cáceres durante um Festival e fazer reunião com a equipe que organiza seu Festival; - Selecionar em qual rio seria interessante promover o evento; - Promover o evento sistematicamente.
Médio
3.17Estruturar um Parque Florestal.
Poder Público, Comtur Nova Canaã do Norte tem várias áreas de mata ainda preservadas e nenhum parque florestal municipal para que sejam trabalhados projetos de educação ambiental com a população, ações de preservação, quesirva de local de lazer para seus moradores.
- Estudar uma área que poderia ser usada para tal; - Elaborar um projeto de utilização da área, seguindo a legislação pertinente; - Adotarparte das áreas para educação ambiental e estudos.
Médio
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Quadro 9: Eixo estruturante 4: Qualificação dos serviços e profissionais do turismo
AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
4.1 Elaborar um Projeto para o uso da represa da Usina. Há também o PACUERA da UHE Colíder, que deve ser considerado.
Poder Público e Comtur Sem fazer o planejamento antes mesmo do lago ser formado, haverá ocupação irregular, uso da área de maneira impactante, impacto ambiental negativo e incorporação de uma cultura desordenada, que não vai atrair nenhum visitante, que ficará restrito ao uso da população local, o que não gera divisas para o município. É importante transformar efetivamente a instalação dessa Usina como uma oportunidade que dê a Nova Canaã do Norte outra opção de geração de emprego e renda.
- Pesquisar exemplos de Itaipu, Barra Bonita e outras cidades que possuem reservatórios artificiais no entorno de hidrelétrica e o exploram turisticamente; - Realizar uma visita técnica a uma dessas localidades, para observar como o turismo foi desenvolvido no local; - Criar um regulamento de uso da área, como: delimitação de área de estacionamento longe das margens, proibição de carro de som, construção de quiosques e outros, delimitação de área de banho, área para jetskis e barcos, trapiches, ancoradouros,etc; - Definir se será cobrada tarifa para uso de algumas estruturas no local, para gerar renda e manutenção da infraestrutura; - Planejar, levando em conta a beleza cênica e a limpeza do lugar; - Criar regras de como será comercializado o espaço, se serão incentivadas empresas de pedalinho ou outras a se instalarem e como seriamcobrados os valores.
Curto
4.2 Criar incentivos para os empreendedores investidores de locais privados de lazer (como pesque-pagues, clubes, etc).
Poder público, Comture iniciativa privada
Muitas pessoas do município têm interesse em investir em um equipamento de lazer ou já investem, mas não tem nenhum incentivo e aporte por parte do poder público.
- Observar o Inventário Turístico e Banco de Dados com o cadastramento de alguns desses proprietários; - Buscar mapear todas as demaispessoas que possuem
Curto
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
áreas de lazer e possuam interesse em comercializá-la; - Promover algum tipo de incentivo, até mesmo fiscal; - Ceder espaço nos eventos locais para que os proprietários façam divulgação; -Divulgar as propriedades no site do município ou criar um site para tal.
4.3 Fazer um trabalho em parceria com o SEBRAE ou instituição correlata para regularizar/formalizar todos os empreendimentos da cidade.
Poder Público e Comtur Muitos empreendedores da cidade não possuem nem o CNPJ, ou seja, não contribuem com impostos para o município e ficam à margem de fiscalização sanitária, dentre outras. Isso não dá nenhuma segurança para o cliente consumidor e para o próprio empreendedor, que fica sem seus direitos previdenciários, auxílio saúde, entre outros.
- Fazer parceria com o SEBRAE ou instituição correlata; - Trabalhar uma campanha de conscientização da importância da regularização da empresa; - Marcar um mutirão de regularização das micro e pequenas empresas da cidade; - Fiscalizar toda a cidade para constatar se todos estão legalizados; - Criar critérios que beneficiem os empreendimentos turísticos formais, tais como: participação nas ações promocionais, inclusão de folheteria no CAT e outros.
Médio
4.4 Fazer parceria com o Sistema S ou instituição correlata, para oferecer cursos de qualificação à população local.
Poder Público e Comtur Geralmente, os municípios menores não têm recursos humanos qualificados para trabalhar capacitações técnicas dos empreendedores e trabalhadores do trade turístico.
- Procurar o SEBRAE de Colíder ou instituição correlata e ver os termos de acordo e o funcionamento dessa parceria; - Consultar municípios que já trabalham dessa forma, como Campo Novo do Parecis e Barra do Bugres, para entender o funcionamento; - Gerar uma demanda de cursos e
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
consultorias à Instituição; - Organizar um calendário e se esmerar na mobilização das pessoas, com foco das capacitações.
4.5 Trabalhar a obrigatoriedade dos hotéis em enviar um Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH).
Poder Público e Comtur O poder público não conhece os seus visitantes e em não conhecendo sua demanda, não pode trabalhar efetivamente o planejamento. Além disso, não possui dados estatísticos para balizar algumas tomadas de decisão. Será bom também para os próprios empresários, para adaptarem sua infraestrutura à real necessidade da demanda.
- Garantir que todos os hóspedes preencham uma ficha na entrada (criar padrão para o município ou utilizar a do Ministério do Turismo); - Garantir que ao final de cada mês, todos enviem essas fichas para a Secretaria responsável, ou o Comtur; - Tabular e gerar resultados dessa pesquisa (pode ser tarefa do Comtur); - Divulgar os resultados aos interessados.
Curto
4.6 Incentivar os hotéis a se enquadrarem no Sistema de Classificação de Meios de Hospedagem Nacional e suas exigências para tal.
Comtur Os hotéis da cidade precisam trabalhar de maneira padronizada, atendendo padrões de qualidade mínimos que o mercadoexige.
- Convidar os proprietários dos hotéis para uma reunião; - Apresentar o Sistema de Classificação a todos e como solicitar a classificação; - Dar o apoio necessário para que o empreendimento consiga fazer os trâmites.
Médio
4.7 Instruir e incentivar os empreendimentos da cadeia turística a se inscreverem no Cadastur.
Comtur e Poder Público O Cadastur é o Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas, que atuam no turismo. Alguns empreendimentos como os hotéis, devem obrigatoriamente se cadastrar, enquanto outros são opcionais. O cadastro permite participação em eventos e ações realizadas na área, sendo tambémuma fonte de pesquisa do
- Realizar reunião com os representantes do trade turístico; - Apresentar as definições do Cadastur e a obrigatoriedade para alguns segmentos; - Demonstrar como fazer e auxiliar a todos na inscrição; - Garantir que a Secretaria de Estado,também responsável,auxilie nesse processo.
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
mercado turístico brasileiro.
4.8 Qualificar os empresários no que diz respeito aos conteúdos e ferramentas da internet, em benefício de seu negócio.
Comtur e SEBRAE Atualmente a internet é a ferramenta principal de consulta de turistas. No caso de Nova Canaã, não só os sites oficiais estão incompletos, como sites comuns de consulta a empreendimentos, como o TripAdvisor, onde não há empresas da cidade, cadastradas. Isso depõe contra a imagem do município.
- Viabilizar um curso do SEBRAE ou instituição correlata,sobre a temática; - Conscientizar os empresários da importância do uso dessa ferramenta; - Criar um sitedo Contur e cadastrar os empreendimentos locais.
Médio
4.9 Trazer um curso de condutores e/ouguias de turismo.
Comtur Capacitação e qualificação profissional para o monitoramento à visitação da cidade.
- Estruturar curso para qualificar jovens de programas locais e outros interessados, que possam ter no guiamento, um complemento de renda; - Cadastrar os participantes no Comtur e divulgar seus contatos; - Realizar atualização anual.
Médio
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Quadro 10: Eixo estruturante 5: Preservação e valorização da cultura e do meio Ambiente
AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
4.10 Criar um roteiro de observação de animais.
Poder Público, Comtur e Iniciativa Privada
Nova Canaã do Norte tem um potencial nesse sentido e ainda, sofre com a caça, o que já é proibido por lei. Demonstrar que é possível se gerar divisas com os animais vivos, vai incentivar a preservação.
- Procurar parceiros e empreendedores da iniciativa privada, que tenham o interesse em trabalhar esse roteiro; - Avaliar se o roteiro pode ser criado em forma de “safári”, para observação de animais de hábitos noturnos ou outros, tendo um veículo próprio para tal.
Médio
4.11 Realizar um trabalho de recuperação das principais nascentes dos rios do município e suas áreas de preservação permanente.
Poder Público, Secretaria de Educação, Comtur, Rotary, Lions e Sema.
Dentre os maiores potenciais turísticos de Nova Canaã, estão seus rios, sendo que alguns precisam de atenção especial e cuidados antes que o impacto negativo seja irreversível.
- Realizar um trabalho a recuperação das margens degradadas; - Conscientizar os produtores e donos de propriedadesda necessidade de manter as matas ciliares; - Inibir ocupações irregulares e em áreas de nascentes.
Médio
4.12 Criar/ formatar eventos culturais no município, a fim de minimizar o impacto da baixa temporada e inserí-los no calendário oficial.
Poder Público, Secretaria de Cultura e Comtur.
A cidade é carente de iniciativas de promoção cultural tais como concursos, festivais, mostras e oficinas.
- Elaborar projeto e promover um evento cultural que se transforme em marca do município e que seja promovido anualmente; - Buscar recursos em Secretaria de Cultura Estadual, Ministério da Cultura, empresas patrocinadoras, e parceiros.
Médio
4.13 Realizar oficinas periódicas de disseminação dos saberes e modos de fazer da cultura local material e imaterial, para a comunidade.
Poder Público, Comtur e Secretaria de Cultura
Um município que não incentiva a propagação de sua cultura e sua história se perde no tempo e não cria uma identidade. Quem participa, passa a valorizar mais seu município.
- Avaliar se essas oficinas poderiam ser realizadas durante os eventos municipais, ou nas escolas; - Realizar sessões com contadores de história, cursos de pintura, teatro, cursos de gastronomia com ingredientes da região, entre
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
outros; - Convidar profissionais da cidade ou região para ministrar os cursos.
4.14Elaborar e implementar programa de educação ambiental para moradores, visitantes e estudantes.
Poder Público, Comtur e Secretaria de Educação.
O município não tem parques municipais demarcados. No entanto, seria possível pesquisar um local para fazer esse trabalho.
- Delimitar um local para o projeto; - Criar um projeto de educação ambiental; - Treinar professores para fazer o guiamento; - Realizar o guiamento durante os finais de semana, pelo menos uma vez por mês,utilizando a metodologia do projeto; - Explorar alguns pontos divertidos e lendas locais.
Médio
4.15Sensibilizar os proprietários de atrativos naturais, sobre a importância de se adequarem às leis e normas de preservação do meio ambiente.
Comtur Muitos proprietários possuem áreas de interesse turístico, trabalham a atividade de forma amadora, ou poderiam abrir a propriedade à visitantes, mas tem dúvidas de como proceder para não terem problemas legais. Há até pessoas com pequenas casas flutuantes nos rios, o que é proibido por lei.
- Estudar exemplos de locais que desenvolvem o turismo e respeitam a natureza; - Promover palestra informativa para direcionar os proprietários à temática.
Curto
4.16Realizar estudo de capacidade de carga nos atrativos naturais.
Iniciativa Privada e Poder Público
Tanto áreas privadas quanto públicas devem ter estudos de capacidade de carga antes de serem abertas à visitação. O número exagerado de visitantes compromete a sustentabilidade do local.
- Reunir os proprietários interessados no estudo e contratar uma consultoria para fazer o estudo integrado, otimizando os recursos financeiros; -Estudar a capacidade de carga de atrativos públicos.
Longo
4.17Envolver as instituições e associações, que atuam na área socioambiental e cultural, nas atividades de planejamento das
Comtur, Rotary, Lions No município há instituições que fazem ações de preservação, ações sociais ou culturais e atuam, de alguma forma, no município. Estas podem ser mais bem aproveitadas, já que há pessoas capacitadas e
- Realizar reunião com os representantes dessas instituições, obtendo informações de seus trabalhos e iniciativas; - Discutir com esses representantes, em que ações
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
atividades turísticas do município.
interessadas no município à frente de ações.
estes podem se engajar; - Inserir os representantes nas atividades condizentes com suas áreas.
4.18Estruturar um museu na cidade.
Poder público, Comtur, Associações e
Instituições
Nova Canaã do Norte é um município jovem, mas que não valoriza ou cultua sua história. Enquanto há pioneiros, fotos, objetos e materiais, seria importante a fundação de um Museu para salvaguardar essa história.
- Elaborar um projeto, já analisando o local onde seria possível (mesmo que fosse uma sala num órgão público); - Ouvir pioneiros e gravar seus depoimentos; - Colher materiais históricos, por meio de doações.
Longo
4.19Desenvolver o Projeto Cinema na Praça.
Poder Público, Secretaria de Cultura e Turismo,
Comtur
A cidade tem deixado de lado a promoção cultural e um cinema a céu aberto seria uma oportunidade de baixo custo de se trabalhar a valorização da cultura, do município e até mesmo, a promoção política.
- Viabilizar pelo menos uma vez ao mês, a promoção de sessões de cinema aos moradores, na Praça Central; - Gravar um vídeo institucional, mostrando todos os pontos turísticos de Nova Canaã do Norte, para ser passado no início da apresentação.
Curto
4.20Estruturar a Biblioteca Municipal.
Poder Público, Secretaria de Educação
Num município pequeno, onde há poucas opções de lazer e pouco investimento em cultura, uma saída seria dar maior atenção à sua biblioteca municipal, trabalhando a conscientização.
- Modernizar a biblioteca; - Promover o Projeto Baú do Conhecimento, ou outro correlato, onde a responsável leva um baú com livros até as escolas e trabalha a leitura com os alunos.
Curto
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Quadro 11: Eixo estruturante 6: Promoção e comercialização do destino
AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
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JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
6.1 Elaborar um folder turístico, mapa com os produtos já existentes para começar um trabalho de imagem do município.
Poder Público e Comtur A solução para um município que não tem uma agência de receptivo, nem o turismo organizado e tampouco mão de obra capacitada na área é fazer um bom material gráfico, rico em informações, que faça com que o visitante consiga fazer tudo sozinho, sem precisar de auxílio. Tomar o cuidado de divulgar somente os produtos e não os atrativos que não estão preparados para receber os turistas.
- Consultar o Inventário Turístico e Banco de Dados; - Elaborar um folder que contemple um mapa da cidade e informações de empreendimentos hoteleiros e restaurantes. Além disso, fotos e contatos dos atrativos turísticos; - Distribuir o material nas empresas da área, na cidade, para o visitante. - Distribuir esse material em Alta Floresta: no aeroporto, rodoviária, principais hotéis e restaurantes, e em Colíder; - Disponibilizar material no site do Comtur e da Prefeitura.
Curto
6.2 Arborizar as vias de acesso da cidade com árvores floríferas.
Poder Público, Comtur, Secretaria de Educação
A entrada da cidade é um grande ponto fraco. Pode-se observar rotatórias, rodovia, sem sinalização ou pintura de solo, com obras inacabadas há anos. A primeira imagem de Nova Canaã fica comprometida, dessa forma,e até se passar para a área central, já se formou uma opinião negativa a respeito do local. Trabalhar a imagem é muito importante para atrair visitantes e investidores.
- Promover uma campanha para que a população escolha árvores que dão flores, que seria a mais representativa do município; - Promover uma campanha de educação ambiental nas escolas, estimulando os alunos ao plantio, que nomeiem as árvores e cuidem de sua manutenção. A prefeitura deve garantir a manutenção, caso os alunos se eximam.
Curto
6.3 Construir o Portal de Entrada da Cidade ou um símbolo dando as boas vindas (num futuro trevo de acesso).
Poder Público, Comtur, comunidade.
Como já mencionado, a entrada da cidade é um ponto fraco. A imagem depõe contra o município. O Portal de entrada mudaria essa percepção. Poderia ser também uma grande escultura ou algo correlato, dando as boas vindas. Importante sempre que
- Elaborar um projeto; - Avaliar, caso ainda não tenha sido definido o desenho do Portal, a promoção de um concurso de arquitetos, dar opções à população e fazer uma votação, deixando urnas no comércio local;
Médio
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
houver oportunidades como essa, envolver a comunidade nas escolhas.
- Avaliar, caso se defina que deve-se investir num mascote ou escultura na entrada e proceder da mesma forma.
6.4 Reestruturar o site do município, principalmente na área de turismo, história, dados gerais, etc.
Poder Público, Comtur, Parceiros.
Atualmente a internet é a principal fonte de pesquisa utilizada pelos turistas. Antes de um visitante ir a qualquer município, seu site oficial, geralmente, é consultado. A população local também o acessa para se informar do que ocorre no município.
- Reformular o site, pois vários itens tem informações somente superficiais, sendo preciso complementar; - Alimentar osite constantemente; - Reestruturar as informações que tratam de turismo.Deve constar os principais produtos turísticos do município, um mapa turístico, dados dos hotéis e restaurantes.
Curto
6.5 Criar um site do Comturpara dar apoio ao da Prefeitura e divulgar as ações.
Comtur, Parceiros Se a internet é a principal fonte de pesquisa atualmente, deve ser potencializada no desenvolvimento do turismo.
- Buscar patrocínio e/ou apoio para a construção do site; - Buscar patrocínios de empresas; - Elaborar um site atrativo e moderno, que divulgue as ações do Comtur, os atrativos e empreendimentos do turismo local.
Curto
6.6 Realizar pesquisas de demanda para gerar dados que possam ser analisados estatisticamente.
Poder Público, Comtur Sem dados estatísticos, de visitantes o planejamento estratégico fica falho, pois não conduz as ações para o perfil e demanda dos visitantes.
- Estruturar nos eventos uma metodologia de contagem efetiva dos participantes; - Elaborar um questionário e aplicar durante os eventos; - Aplicar questionário com os hóspedes, nos hotéis; - Garantir que todos esses resultados sejam enviados aos responsáveis, após serem tabulados.
Médio
6.7 Criar uma identificação visual, uma logomarca do turismo e um slogan.
Poder Público, Comtur e possível parceria com agência de publicidade e gráfica
Dar identidade visual para a Secretaria, Comtur e suas ações, dando sentido de unidade.
- Estruturar uma logomarca; - Expor a logomarca e o slogan no site e todos os materiais de divulgação.
Curto
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AÇÕES (O QUÊ/ WHAT)
RESPONSÁVEL (QUEM/ WHO)
JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
6.8 Gravar vídeo institucional mostrando o potencial turístico de Nova Canaã, sem fins políticos partidário.
Comtur e Parceiros Não há um vídeo institucional descrevendo a história de Nova Canaã do Norte, seus atrativos e riquezas. Esse vídeo poderia ser colocado no youtube, para conhecimento de todos e passado nas escolas e eventos.
- Produzir um vídeo mostrando as riquezas do município e seu potencial, reiterando que não deve haver nada de fundo político partidário, deve enaltecer Nova Canaã do norte; - Apresentar esse vídeo nas escolas, colocar no facebook,youtube,nos telões em eventos, estimulando a autoestima da população.
Curto
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Quadro 12: Eixo estruturante 7: Infraestrutura básica de apoio ao turismo
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JUSTIFICATIVA (POR QUE/ WHY)
PROCEDIMENTOS (COMO/ HOW)
PRAZO (QUANDO/WHEN)
7.1 Construir sanitários públicos.
Poder Público Para suportar aumento de fluxo de visitantes, a cidade precisa contar com banheiros públicos nos principais pontos da cidade.
- Construir banheiros públicos, em pontos estratégicos de fluxos de pessoas; - Estudar a forma de como serão geridos e mantidos, para que não sejam abertos sem fiscalização, pois, pode haver depredação.
Médio
7.2 Ampliar o número de residências interligadas na rede de esgoto.
Poder Público Os estudos apontaram que há poucas residências interligadas na rede de esgoto. O investimento em saneamento auxilia o meio ambiente e diminui gastos na saúde.
- Fazer um levantamento com a empresa de água e esgoto da cidade; - Garantir a interligação com a rede de esgoto.
Longo
7.3 Distribuir lixeiras pela cidade.
Poder Público, Comtur, Parceiros, escolas.
A cidade precisa ter lixeiras nas vias públicas, para que a população contribua com a limpeza pública.
- Avaliar se é viável ceder lixeiras e materiais para as escolas, para que os alunos pintem e as decorem; - Instalar as lixeiras; - Buscar parcerias com a iniciativa privada para patrocínio das lixeiras.
Médio
7.4 Investir mais na estruturação da saúde.
Poder Público, Secretaria da Saúde
Se a cidade pretende receber visitantes, precisa estar preparada para emergências.
- Estruturar plantões médicos em finais de semana e período noturno; - Disponibilizar mais ambulâncias, inclusive uma UTI móvel, para deslocar os pacientes até centros maiores.
Curto
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8 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
A operacionalização de um Segmento Turístico está detalhada nos Manuais
de Orientações Básicas de Segmentação do Ministério do Turismo, para os
segmentos de Ecoturismo, Turismo de Aventura, Turismo Cultural, Turismo
Cinematográfico, Turismo de Estudos e Intercâmbio, Turismo Náutico, Turismo de
Negócios e Eventos, Turismo de Pesca, Turismo Rural, Turismo Social e Turismo de
Saúde, podendo ser acessados no seguinte endereço:
http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/publicacoes/cadernos_publicacoes/14
manuais.html.
De forma didática, os Manuais contém orientações e subsídios para gestores
públicos e privados formatarem produtos turísticos. Fornecem conceitos e
explicações acerca do segmento, suas bases para desenvolvimento, a agregação da
atividade à identidade local e perfil ambiental, além de detalhar a legislação inerente
ao segmento, tendências e formas de comercialização.
Como exercício para a prática do desenvolvimento do turismo, em Nova
Canaã do Norte, apresenta-se a seguir um passo-a-passo baseado em três eixos
identificados como demanda efetiva no município. A partir de então, os interessados
no seu desenvolvimento podem desenvolver outros, seja com base nas demandas
efetivas ou nas potenciais.
Para fins de entendimento geral, de forma sucinta, generalista e objetiva, são
descritos os principais papeis de cada ator envolvido no fomento do turismo
municipal, como indicação para a realização das referidas ações.
8.1 Capacitar e desenvolver capacidades dos recursos humanos do município
para o desenvolvimento do turismo
Geralmente, os municípios de pequeno porte não possuem recursos humanos
aptos para trabalhar capacitações técnicas dos empreendedores e empregados do
trade turístico. Caso não estejam disponíveis localmente, pode ser contratada uma
instituição de outra cidade, qualificados para desenvolver tal tarefa. Além disso, os
envolvidos com a área de turismo localmente, tanto do poder público, quanto da
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iniciativa privada, não possuem formação na área e desconhecem o potencial da
atividade. Para que se envolvam efetivamente e possam contribuir, é importante que
haja um curso abrangente, que os capacite e os inclua apropriadamente na
atividade.
Cabe ao poder público: estabelecer parceria com instituições do Sistema S
(SEBRAE, SENAR, SESC, SENAI) para oferecer cursos de qualificação à população
local; buscar junto ao SEBRAE de Sinop, informações análogas para fins de
estabelecer acordos e possíveis parcerias; consultar municípios que já trabalham
nestes termos, como Campo Novo do Parecis e Barra do Bugres, para buscar
informações que os subsidiem; listar todos os envolvidos com o turismo direta e
indiretamente, que trabalham no poder público municipal e promover os cursos de
formação, avaliá-los e melhorá-los continuamente.
Cabe ao Comtur: gerar uma demanda de cursos e consultorias à profissional
local ou instituição contratada; organizar um calendário e se esmerar na mobilização
das pessoas que são público alvo das capacitações; avaliar e formatar o curso da
forma mais apropriada possível, adaptando-se à disponibilidade dos envolvidos.
Cabe à iniciativa privada: prestar serviços com excelência e vender produtos de
qualidade; capacitar-se e especializar-se em suas respectivas áreas; participar dos
cursos oferecidos pelo poder público e colocar em prática o aprendizado;
organizarem-se em associações e/ou cooperativas.
Cabe à comunidade: participar dos cursos, palestras, capacitações e reuniões
oferecidas; aplicar os conhecimentos adquiridos. Habilitar-se aos empregos
advindos do turismo ou empreender a partir da demanda por serviços.
8.2 Estruturar turismo de pesca
Existe atualmente uma demanda efetiva no município desse segmento, que é
realizado de maneira amadora e traz pouco retorno financeiro ao município, além de
causar impacto ambiental. Por isso é necessário compartilhar com interessados a
elaboração de um programa, de forma colaborativa.
Cabe ao poder público (Prefeito Municipal, secretário da pasta de turismo):
reunir interessados em desenvolver o turismo de pesca em suas propriedades,
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donos de pousadas rurais, donos depesque pagues e barqueiros; lançar o programa
de turismo de pesca com um evento: Campeonato de Pesca de Nova Canaã.
Cabe ao Comtur e Grupo gestor do segmento formado na primeira reunião:
elaborar um projeto e/ou um plano de ação, enfatizando de que forma seria possível
desenvolver o turismo de pesca no município, beneficiando osinteressados e
buscando benefícios comuns; avaliar se existe recurso financeiro entre os
interessados ou se a execução do projeto está condicionada a captação de recursos
financeiros externos; executar as ações previstas no projeto; realizar reuniões
periódicas para definir os próximos passos, tratar de padronizações e organização
do setor.
Cabe à iniciativa privada (trade turístico envolvido no segmento como
proprietários rurais, donos de pesque pagues e/ou pousadas rurais, barqueiros,
entre outros): participar das reuniões, dando contribuições que auxiliem na
elaboração e execução do projeto; aplicar as padronizações propostas; participar de
capacitações; respeitar e aplicar a legislação pertinente à área, em sua respectiva
propriedade; utilizar em todas as circunstâncias, os equipamentos de segurança,
incluindo dos visitantes; prestar serviço profissional, de qualidade e agir em
consonância com as ações propostas no projeto, com foco nos interesses comuns.
Cabe à comunidade: oferecer serviços profissionais e colaborativa entre os
integrantes do projeto, com concorrência saudável; promover que visitantes
busquem profissionais para prestar o serviço, indicando pessoas e prestadores de
serviço qualificados; preservar o meio ambiente, respeitando a legislação pertinente;
respeitar o período de piracema e divulgar o produto para familiares e amigos.
8.3 Criar um campeonato esportivo municipal/regional
O município possui uma Vila Olímpica, algumas quadras e ginásios. É possível
mobilizar e incentivar a população local para engajarem-se em atividades desta
natureza. É importante descentralizar os eventos que ocorrem na maioria, na sede,
envolvendo também os assentamentos e comunidades do município. Podem ser
abrangidos vários tipos de esportes, como: futebol, handball, natação, corrida,
dentre outros. As inscrições do campeonato devem ser abertas a outros municípios
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da região e/ou estado, sem restrições, para que o município receba visitantes,
movimentando a economia local e levando Nova Canaã para a mídia estadual.
Cabe ao poder público (Secretaria ligada ao esporte e ao turismo) e Comtur:
elaborar projeto que organize e regulamente o campeonato; estudar a forma de
captação dos recursos necessários; reunir os líderes comunitários e de associações
para que engajarem-se no projeto; mobilizar a população da cidade e das
comunidades; divulgar nos meios de comunicação da cidade e do estado; preparar a
premiação; estabelecer sinalizações dos locais de eventos e as estradas vicinais,
para facilitar a mobilidade dos visitantes; garantir que os locais onde ocorrerão os
jogos estejam em bom estado de conservação.
Cabe à iniciativa privada: apoiar o Campeonato; participar do evento; patrocinar
times; divulgar o evento; atender com cordialidade os visitantes; prestar serviços de
qualidade; ceder espaços, dentre outros.
Cabe à comunidade: participar do evento; compor os times; auxiliar como for
possível e/ou demandado; prestar informações aos visitantes, com cordialidade;
prestigiar os jogos, divulgar o evento para amigos e familiares.
9.EQUIPE
Diretora executiva: MSc Eng. Ambiental/florestal Silvia Valdez
Turismóloga: MScGiovana Pozzer
Administradora: Gabriele PeruchiMorandini
Apoio: Josiane Uliana
Apoio em campo: Moisés Junior Reis
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi apresentado espera-se que este Plano de Ação possa ser
um balizador do desenvolvimento e fortalecimento das atividades, na busca pelo
desenvolvimento turístico e pela valorização do meio ambiente e cultura local.
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O reconhecimento do Plano de Ação e a sua adoçãopelos atores envolvidos,
somarão esforços para o melhor aproveitamento dos recursos locais, para
impulsionar Nova Canaã do Norte como destino turístico.
Preparar o território, balizando-se num planejamento pensado e discutido de
forma participativa dá a segurança necessária de que este Plano de Ação atende os
anseios da comunidade local, bem como respeita as necessidades da demanda
turística, considerando o potencial do município, seus pontos fortes e fracos.
Enfatiza-se que é preciso utilizar o documento como norte de trabalho, mas
que urgentemente se faz necessáriaa reestruturação do Conselho que discutirá o
turismo e irá propor soluções aos entraves que, certamente, encontrarão no
caminho. Importante salientar que o Comtur não tem finalidade política partidária,
que os interesses da população e entidades representativas da área devem ser
colocados em primeiro lugar, não sendo aceitável o clima de disputa política nesse
ambiente.
Resta a Nova Canaã do Norte aproveitar seu potencial turístico e a
oportunidade que está sendo apresentada, vislumbrando as possibilidades e
viabilizando a consolidação do turismo, diante da realidade desafiadora.
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11. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Turismo. Segmentação do turismo e o mercado. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. Brasília: Ministério do Turismo, 2010. 172p. BRASIL. Ministério do Turismo. Lei nº 11.771 de 17 de setembro de 2008. Institui o Sistema Nacional de Turismo. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11771.htm. Acesso em: 02 de fev. 2015. ___________. Ministério do Turismo. Coordenação Geral de Regionalização. Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil: Módulo Operacional 4: Elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional. Ministério do Turismo. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo. Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico. Coordenação Geral de Regionalização. Brasília, 2007. 67p. ___________.Planejamento e organização do turismo. Campinas: Papirus, 1991.
ETROCCHI, M. Planejamento e gestão do turismo. São Paulo: Futura, 2002.
NOVA CANAÃ DO NORTE. Lei 405, de 5 de julho de 2001, criou o Conselho Municipal de Turismo e dá outras providências.
PLANO MUNICIPAL DE TURISMO PIRENÓPOLIS-GOIÁS 2012-2016. Plano Municipal de Turismo de Pirenópolis-Goiás. Sebrae Goiás. Prefeitura Municipal de Pirenópolis. Secretaria Municipal de Turismo de Pirenópolis. Pirenópolis, 2012.
PLANO NACIONAL DO TURISMO 2011-2014. PNT 2011-2014. Plano Nacional do Turismo: Turismo no Brasil, 2011-2014. Ministério do Turismo. Brasília: Ministério do Turismo, 2011. 160p.
SITES CONSULTADOS DURANTE A PESQUISA
Significados.com. Disponível em: <http://www.significados.com>. Acesso em: 15 jan. 2015.
Portal da Administração. Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplicacao.html>. Acesso em: 19 jan. 2015.
Prefeitura Municipal de Nova Canaã do Norte. Disponível em: <http://www.novacanaadonorte.mt.gov.br>. Acesso em: 28 jan. 2015.
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11. ANEXO
Quadro 13: Meios de hospedagem no município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO N° UH
Hotel Guarujá Avenida Mato Grosso, 153
(66) 3551-1490
Após reforma contará com 9 UH e 20 leitos
Hotel e Restaurante Campo Grande
MT 320, Trevo de Nova Canaã
(66) 9622-3181
Há leitos de casal e solteiro e ar condicionado nas UH.
Parra's Hotel Avenida Pará, 162 (66) 3551-1377 Melhor hotel da cidade. 27 UH e 47 leitos.
Hotel Cidade Avenida Amazonas, 137 (66) 3551-1113
São 16 UH e 26 leitos.
Hotel e Restaurante Coqueiro Avenida Paraná, 141 (66) 3551-1110
São 19 UH e 60 leitos.
Pousada Portal Teles Pires e Restaurante
MT 441, Km 14
(66) 9618-5353
Há duas possibilidades: a primeira é anexa ao prédio do restaurante, há apartamentos simples que são coletivos e tem apenas colchões ou camas e banheiros. Mas há cinco cabanas com apartamentos diferenciados. No total são 9 UH com 20 leitos.
Hotel Brasil
Avenida Marculino Rodrigo. Fica no Distrito Ouro Branco (12) (66) 9909-0553
São 6 apartamentos e 12 leitos.
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.
Quadro 14: : Restaurantes no município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Restaurante Gulas Avenida Mato Grosso, 167
(66) 9648-0077
11h00 às 13h00 e das 16h00 às 19h00.
Pizzaria e Pastelaria Por do Sol
Avenida Mato Grosso, 152
(66) 9642-6664
17h00 às 23h00.
Comida Caseira e Pizzaria da Célia
Rua Aberto Alves, 17
(66) 9612-8092
Das 08h00 às 00h00 de segunda à sábado e aos domingos das 07h00 às 14h00.
Restaurante e Pizzaria Santa Paulina
Avenida Brasil Central, 128 (66) 3551-1206 07h00 às 22h00.
Triunfante Pães e Doces (padaria e restaurante)
Avenida Brasil Central, 120
(66) 3551-1723
Das 05h30 às 19h00 de segunda a sábado e das 05h30 às 14h00 aos domingos. Serve almoço todos os dias.
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014
66 www.ambientalis.com.br
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Quadro 15: Sorveterias e lanchonetes no município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Center Lanches Avenida Brasil, 68 (66) 3551-1276 07h00 às 20h00
Lanchonete do Dervan Avenida Brasil, 68 (66) 9999-6682 07h00 às 20h00
Sorveteria Mais Sabor Avenida São Paulo, 130 (66) 9614-9129 13h00 às 00h00
Lugarzinho do Sorvete Rua João Lourenço Máximo (66) 9660-7360 16h00 às 23h00
Mix Sorvetes Rua Ademar de Abrel Lima Filho, 16 (66) 9901-0811 14h00 às 23h00
Brasil Mix Avenida Brasil,107 Sala 2 (66) 9994-2004 13h00 às 21h00
Sorvete Italiano e MilkShake Avenida Brasil, 104 (66) 9618-7151 7h00 às 20h00
Distribuidora de Bebidas Gaúcha Rua João Lourenço Máximo, 27
(66) 9694-5040 (66) 9694-5041
8h00 às 22h00 não abre às terças-feiras
Lanchonete da Praça Avenida Brasil (66) 9614-1136 17h30 às 01h30
Borocas Bar Rua Ademar de Abrel Lima Filho (66) 9649-9503 17h30 às 01h30
Lanchonete Caldos e Lanches Avenida Brasil
(66) 9607-6065
17h00 às 02h00
Sorveteria Águas Vivas
Rua Inácio da Silva. Fica no Distrito Ouro Branco (12)
(66) 9632-0660
10h00 às 21h00
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014
Quadro 16: Panificadoras no município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Triunfante Pães e Doces (padaria e restaurante)
Avenida Brasil Central, 120
(66) 3551-1723
Das 05h30 às 19h00 de segunda a sábado e das 05h30 às 14h00 aos domingos. Serve almoço todos os dias.
Mercearia e Panificadora Teles Pires
Avenida Marculino Rodrigo, 17. Fica no Distrito Ouro Branco (12)
(66) 9629-2755
Segunda-feira à sábado 06h00 às 19h30 e domingo 06h00 as 11h00
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014
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Quadro 17: Supermercados no município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Supermercado Nossa Senhora Aparecida
Avenida Brasil, 100
(66) 3551-1207
De segunda à sábado das 7h00 as 19h30. Há padaria e açougue.
Supermercado Arena Mix
Avenida Brasil, 170
(66) 3551-1703
De segunda à sábado das 7h00 às 19h00 e domingos das 07h00 às 12h00. Possui açougue e padaria.
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014
Quadro 18: Equipamentos para eventos e lazer do município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO
Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro
MT 320 à 300 metros do trevo de entrada do município.
(66) 3551-1379
Centro de Convivência para Idosos Avenida Brasil -
Praça Distrito Ouro Branco Rua Inácio da Silva (66) 3551-1200
Viveiro Municipal - (66) 3551-1200
Pista de laço Estância da Amizade Avenida Julio Campos -
Clube de Laço de Nova Canaã do Norte (ADBCNCA) Avenida Brasil -
Pista de Laço Distrito Ouro Branco Rua Inácio da Silva -
Ciclovia Avenida Julio Campos (66) 3551-1200
Canaã Tênis Clube Avenida Julio Campos (66) 3551-1200
Associação São Francisco de Assis Avenida Pará (66) 9917-7879
Centro São Francisco de Assis Avenida Pará (66) 3551- 1168
Praça Treze de Maio Avenida Brasil (66) 3551-1200
Praça Sagrado Coração de Jesus Avenida Brasil (66) 3551-1200
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014
Quadro 19: Equipamentos de esportes do município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO
Estádio Municipal Nelson M. da Rocha Avenida Goiás (66) 3551-1630
Vila Olímpica (66) 3551-1630
Campo de Futebol Residencial Santa Terezinha
Rua Antônio Souza Melo (66) 3551-1630
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.
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Quadro 20: Propriedades rurais que abrigam atrativos naturais do município de Nova Canaã do Norte - MT
NOME PROPRIETÁRIOS CONTATO ACESSO
Pousada/Sítio Rancho Alegre Maurício de Souza (66) 9651-0993 Sob reserva
Pousada Tapaiuna/Pousada do Pedrão/ Sítio do Paulista
Pedro Miguel Serrano e Sueli do Carmo Serrano
(66) 9682-2678 Sob reserva
Rancho do Reinaldinho Reinaldo Ferreira (66) 9601-5113 Sob reserva
Pousada do Cal Antonio Carlos de Matos
(66) 9690-9869 Sob reserva
Fazenda Teles Pires Esdras Soares (66) 3551-1226 Restrito/Fechado
Pesque e Pague Novo Céu Jorge Machado da Silva
(66) 9999-5874 Livre
Pesque Pague do Zé Manco José May
(66) 9616-3179 Livre
Balneário São Francisco/ Pesque Pague Dois Irmãos
Francisco Maciel
(66) 9613-3514 Livre
Chácara do Zé Gaspar José Gaspar - Restrito
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.
Quadro 21: Atrativos naturais do município de Nova Canaã - MT
NOME PROPRIEDADE ACESSO CONTATO
Rio Teles Pires União Livre União
Rio Tapaiuna União Livre União
Rio Bonito União Livre União
Prainha Água Azul Paulo Zanette Restrito (66) 9995-4374
Prainha do Teles Pires Área da Pousada Teles Pires Restrito
(66) 9618-5353
Cachoeira do Triângulo/Paulista Luiz Antônio Aguiar Restrito/Fechado (66) 9977-4691
Cachoeira do Rio Perdido Área Particular Livre não há
Reserva Ecológica Lourdes Felix Esdras Soares Fechado (66) 3551-1226
Reserva Ecológica José Gimenes Soares Esdras Soares Fechado (66) 3551-1226
Balsa Teles Pires José Florindo Filho Livre (66) 9903-1346
Mirante do Luiz
Luiz AntonioZanete
Restrito
(66) 9966-1863
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.
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Quadro 22: Igrejas no município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Matriz Sagrado Coração de Jesus
Avenida Paraná, 129
(66) 3551-1168
Missas aos domingos às 08h00 e às 19h30 e nas quartas acontece o Grupo de Oração.
Igreja Batista do Avivamento Avenida Brasil
(66) 9996-3000
Cultos nas quintas-feiras às 19h30 e domingos, no mesmo horário.
Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério de Belém Avenida Pará
Não há informações Não há informações.
Capela São Cristovão MT 320 (66) 3551-1168 Não há informações.
Capela Santa Paulina Avenida Goiás (66) 3551-1168 Não há informações.
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014
Quadro 23: Eventos religiosos no município de Nova Canaã - MT
NOME INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL CONTATO
Procissão de Corpus Christi Mitra Diocesana de Sinop (66) 3551-1168
Procissão de Sexta Feira Santa Mitra Diocesana de Sinop (66) 3551-1168
Festa e Procissão do Sagrado Coração de Jesus Mitra Diocesana de Sinop (66) 3551-1168
Missa e Procissão dos Caminhoneiros Mitra Diocesana de Sinop (66) 3551-1168
Cavalgada de Nossa Senhora Aparecida Não há informações
Não há informações
Celebrai
União de Igrejas Evangélicas locais
(66) 3551-1630
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014
Quadro 24: Principais eventos no município de Nova Canaã - MT
EVENTO Responsável pela Organização
Contato Período de Realização
Copa São Francisco Associação São Francisco de Assis (66) 9917-7879
Não há data fixa.
Carnaval Prefeitura Municipal (66) 3551-1200 Fevereiro ou março.
Folia de Reis Associação São Francisco de Assis (66) 9917-7879
06 de janeiro.
Festa do Costelão Prefeitura Municipal - Maio.
Reveillon Prefeitura Municipal - Virada do ano.
Aniversário do Município Prefeitura Municipal - 13 de maio.
Festival de Pesca (FestCanaã) Prefeitura Municipal -
Outubro.
Prova de Laço Comprido Prefeitura Municipal (66) 3551-1200 Não há data fixa.
Baile do Hawai Mix Produções e Eventos (66) 9906-6512 De agosto a outubro.
Feijoada Vip Mix Produções e Eventos (66) 9906-6512 Início do ano.
Baile de Aleluia Mix Produções e Eventos (66) 9606-6512
Realizada após a sexta feira santa e um dia antes da Páscoa.
DecemberFest Mix Produções e Eventos (66) 9606-6512 Dezembro.
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014
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Quadro 25: Artesãos do município de Nova Canaã - MT
NOME LOCALIZAÇÃO CONTATO MATERIAL
Selaria São Jorge
Rua João Antonio de Mendonça
(66) 9952-1274
O material mais usado é couro bovino, dando forma a equipamentos de montaria e objetos de decoração.
Rosineide Alves Gonçalves Negramante
Rua Antonio Souza Melo, 04
(66) 9656-5584
Artesanatos confeccionados com madeira, papelão, folhas de e.v.a e bisquit, dando forma a animais, caixas coloridas, flores e outros enfeites. A artesã também faz pintura em tecidos.
Cecilia Modesto Miranda e Vanda Cristovão Nascimento
Avenida Rondônia, 219
(66) 9693-7003
Artesanatos confeccionados usando folhas de e.v.a, dando forma a flores, borboletas e capas para caderno. Fazem vasos e arranjos de diversos materiais. Cecilia e Vanda trabalham juntas.
Ana Luiza de Souza
Avenida Mato Grosso, 164
(66) 9942-1981
Usando técnicas com o crochê, a artesã confecciona trilhos de mesa, cortinas, jogos de cozinha, capas para botijão e vasilhas.
Fonte: Ambientalis Engenharia, 2014.