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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
SAÚDE DO TRABALHADORSAÚDE DO TRABALHADORPOLÍTICA ESTADUAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A
SAÚDE DO TRABALHADOR DO PARANÁ
Maringá - 30/05/12Maringá - 30/05/12Londrina – 31/05/12Londrina – 31/05/12
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
Segundo estudos estatísticos divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 2010, o Paraná registrou 5.488 acidentes de trabalho com óbitos nos últimos 20 anos.
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
A assessoria da Previdência Social no Paraná relata que, em 2010, foram concedidos 22.301 benefícios relativos a auxilio-doença por acidente de trabalho.
Desse total, 837 foram aposentados por invalidez. Até o mês de junho de 2011 foram concedidos 11.540 benefícios, que resultaram em 493 aposentadorias.
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
Estima-se que o Paraná gasta, a cada ano, cerca de R$ 2 bilhões, em razão de acidentes do trabalho e de doenças relacionadas.
Em 2011 o Estado esteve entre os quatro com maior número de ocorrências, totalizando mais de 30 mil casos em 2010, com mais de 200 mortos.
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
A média de acidentes de trabalho verificada no Paraná é quase duas vezes maior que a média nacional.
No Brasil ocorrem a cada ano 10,57 acidentes do trabalho para cada grupo de mil vínculos empregatícios.
No Paraná, são 20,13 acidentes anuais para cada mil vínculos.
A mortalidade chega a quase 14 casos anuais para cada grupo de mil trabalhadores formais.
A mortalidade nacional é 10 casos para cada grupo de mil.
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
Levantamento da Secretaria Estadual de Saúde aponta que o Paraná registra em média um acidente de trabalho a cada 15 minutos e aproximadamente uma morte por dia.
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
De acordo com estudo da Previdência Social realizado em 2007, os acidentes de trabalho ocorrem principalmente no setor industrial e de serviços, que correspondem a quase 90% do total.
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
Além disso, a maioria está relacionada à execução de movimentos repetitivos, podendo causar ferimentos, fraturas e traumatismos superficiais do punho ou da mão, e doenças como sinovite e tenossinovite, lesões no ombro e dorsalgia.
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Quantidade de Acidentes de Trabalho, por situação de registro e motivo no Brasil 2007 a 2009 dos trabalhadores do setor formal:
Um óbito a cada 3 horas e meia
Um acidente por minuto
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
SITUAÇÃO NO PARANÁ
UM ACIDENTE A CADA 15 MIN.
QUASE UMA MORTE POR DIA, SE CONSIDERAR DIAS
ÚTEIS, MAIS DE UMA MORTE POR DIA
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
PERFIL DE ACIDENTES DOS TRABALHADORES (AS) NA REGIÃO DE MARINGÁ E DE
LONDRINA
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
Freqüência por Ano da Notificação segundo Agravos Saúde Trabalhador 15ª Regional de Saúde*
Fonte: SINAN-NET/CEST/SVS/SESA (* ) Dados preliminares recebidos até 03/05/2012(**) Exposição ao trabalho
Agravos Saúde Trabalhador 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total
Acidente Trabalho c/Exposição a Material Biológico 32 298 357 349 372 133 1541
Acidente de Trabalho Grave 0 31 78 61 101 105 376
Câncer Relacionado ao Trabalho 0 0 0 0 0 0 0
Dermatoses Ocupacionais 0 0 0 0 0 0 0
Intoxicações Exógenas** 83 101 77 99 90 14 464LER DORT 2 1 0 0 2 0 5PAIR 0 0 0 0 0 0 0Pneumoconiose 0 0 0 0 0 0 0Transtorno Mental 0 0 0 0 1 0 1
Total 117 431 512 509 566 252 2387
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
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Freqüência por Ano da Notificação segundo Agravos Saúde Trabalhador 17ª Regional de Saúde*
Agravos Saúde Trabalhador 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total
Acidente Trabalho c/Exposição a Material Biológico 1 188 258 210 182 301 45 1185
Acidente de Trabalho Grave 0 4 4 6 13 181 59 267Câncer Relacionado ao Trabalho 0 0 0 0 0 0 0 0Dermatoses Ocupacionais 0 0 1 1 0 2 0 4
Intoxicações Exógenas** 0 172 66 79 71 66 11 465
LER DORT 0 4 83 14 3 5 15 124PAIR 0 0 0 0 0 0 0 0Pneumoconiose 0 0 0 0 0 0 0 0Transtorno Mental 0 0 0 0 2 17 2 21
Total 1 368 412 310 271 572 132 2066
(**) Exposição ao trabalho
Fonte: SINAN-NET/CEST/SVS/SESA
(*) Dados preliminares recebidos até 03/05/2012.
ACIDENTES DE TRABALHOIsso pode ser evitado!
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
Em 2010 foi aprovado pelo Conselho
Estadual de Saúde o documento:
POLITICA ESTADUAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO TRABALHADOR DO PARANÁ
Publicada em 2011 após amplo discussão com a sociedade através dos 23 Ciclos de
Debates realizados
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
Saúde do Trabalhador • Processo de VIGILÂNCIA À SAÚDE no interior do
Sistema Único de Saúde (SUS), compreende as estratégias de intervenção que resultam da combinação de três grandes tipos de ações:
• promoção da saúde, • prevenção das enfermidades e
acidentes relacionados ao trabalho• atenção curativa
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Potencial integrador das ações: • vigilância sanitária,
• vigilância epidemiológica,
• serviços de atenção da saúde (através das redes de atenção),
• outras áreas do conhecimento como o meio ambiente.
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Característica daVigilância à Saúde do Trabalhador:
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
SITUAÇÃO ATUAL DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA SESA
• Centro Estadual de Saúde do Trabalhador (vinculado à Superintendência de Vigilância em Saúde)
• 01 CEREST Estadual
• 08 CEREST’s macro regionais
• 01 CEREST municipal (Curitiba)
• 01 Núcleo Municipal de ST (Londrina)
Obs.: Os CEREST`s Macro Regionais são constituídos por Nucleos Regionais situados na RS`s formados por técnicos multiprofissionais
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• A Política Estadual de Saúde do Trabalhador, orienta a gestão estadual do SUS/PR na área de Saúde do Trabalhador,
• Baseia-se nos princípios do Sistema Único de Saúde de promover a Atenção Integral à Saúde do Trabalhador utilizando-se do modelo de Vigilância à Saúde.
• Atua sobre os determinantes dos agravos à saúde decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processos produtivos, com a participação de todos os sujeitos sociais envolvidos.
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
DESAFIOS:DESAFIOS:• Inserir efetivamente as ações de Saúde do Trabalhador no SUS, através Inserir efetivamente as ações de Saúde do Trabalhador no SUS, através
das Redes de Atenção, ou seja: na Atenção básica (das Redes de Atenção, ou seja: na Atenção básica (ESF, Urgência e ESF, Urgência e EmergênciaEmergência), na Média e Alta Complexidade), na Média e Alta Complexidade
• Executar ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador integradas às de Executar ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador integradas às de vigilância vigilância Epidemiológica, Sanitária e AmbientalEpidemiológica, Sanitária e Ambiental
• Fortalecer o Controle SocialFortalecer o Controle Social
• Implantar uma Política de Saúde do Trabalhador voltada para a Implantar uma Política de Saúde do Trabalhador voltada para a realidade de cada área de abrangência das 22 RS’s, em consonância com a realidade de cada área de abrangência das 22 RS’s, em consonância com a política Estadualpolítica Estadual
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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECENTRO ESTADUAL DE SAUDE DO TRABALHADOR
SUPERAR:SUPERAR:• Escassez e inadequação das informações sobre a real situação de
saúde dos trabalhadores - dificulta estabelecer prioridades;
• dificuldade quanto ao registro e acesso aos dados disponíveis em outras instituições
• falta de sistema que cubra a integralidade dos agravos relacionados ao trabalho de todos os trabalhadores e trabalhadoras, do mercado formal e informal.
• Deficiência na comunicação entre os diversos bancos de dados disponíveis no SUS
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SUPERAR:
Ação frágil de inspeção dos ambientes de trabalho;
» falta de qualificação;
» falta de pessoal;
» interferências políticas locais.
Incluir efetivamente a ST na construção das Incluir efetivamente a ST na construção das
redes de atenção redes de atenção
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EQUIPE DO [email protected]
Tel. 3234 2323
-
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Obrigado!!!