Segurança

Administrador diz que não devolverá postos retirados da QI 20 à políciaDuas unidades retiradas da QI 20 pela Administração Regional do Guará criam ‘mal estar’ entre Executivo local e comando da Polícia Militar, que acusa o órgão de retirada irregular e teria pedido os postos de volta

Por Amarildo Castro

A retirada de dois postos poli-ciais da Polícia Militar na QI 20, no Guará I no último dia 28 de março criou um clima desconfortável en-tre a Administração Regional do Guará, responsável pela operação de retirada e o comando da Polí-cia Militar do Distrito Federal. Isso porque a corporação estaria pedin-do de volta os dois postos, inclusi-ve com a recolocação dos mesmos no local onde antes permaneceram abandonados por mais de um ano. A informação é de uma liderança de dentro da Administração do Guará, que preferiu não se identificar.

Segundo a fonte, o comando da PM teria inclusive ‘ameaçado’ o ad-ministrador André Brandão de pro-cessá-lo caso a ordem para devolver os postos não fosse cumprida. No entanto, o administrador disse estar disposto a ‘comprar’ a briga, e man-ter as duas unidades dos postos ao lado da administração, onde pre-tende instalar bibliotecas públicas

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1 a 16 de abril de 2017 - 2

para a comunidade.Procurado pela reportagem o

administrador André Brandão limi-tou-se a dizer que procura uma saí-da pacífica para a situação, mas que não pretende devolver os dois pos-tos policiais porque pretende dar às unidades uma destinação útil à co-munidade, que seria transformá-los em bibliotecas nas proximidades da administração, um pedido antigo

da comunidade. A Confraria Guara, uma espécie de ONG na cidade che-gou a enviar ofícios para a PM pe-dindo para que esses postos fossem transformados em bibliotecas ou para uso de projetos culturais, mas o pedido não foi à frente porque o processo burocrático impediu. “Pe-diram para que eu procurasse a Re-gional de Ensino do Guará para que o bem fosse transferido para eles, e

por fim, que a gente pudesse fazer alguma parceria, mas isso iria ficar muito complicado”, diz Miguel Ed-gar, que fez o pedido.

Em sua opinião, mesmo que o processo burocrático para retirada dos postos não tenha sido seguido corretamente, a administração te-ria acertado porque há dois anos os postos serviam para usuários de drogas, um fim completamente di-ferente da proposta inicial.

Lideranças se pronuciam Diante do impasse, algumas

lideranças locais se pronunciaram. Para o presidente do Conselho de Segurança do Guará, Antônio Sena, não dava mais para continuar com os postos da forma que estava. “Se a PM não retirou os postos, alguém tinha que retirá-los, e essa briga en-tre a polícia e a administração, eles tem que resolver entre eles, e sou contra a devolução desses postos para a PM porque eles não soube-ram cuidar”, diz Sena. Ele acres-centa que os postos estavam aban-

donados e só serviam para mora-dores de rua e usuários de drogas.

Outra liderança local, o ex-administrador Joel Rodrigues disse que é triste ver a cidade num processo de ‘desconstru-ção’, e que alguns projetos que seriam bons para a cidade não deram certo, como os postos policiais. “O importante agora é dar utilidade a esses postos que estavam abandonados”, resume.

Já Giula Cabral, que atua no Rotary Club Guará, acredita que um bem público precisa ter utili-dade, e que essas unidades poli-ciais não tinham mais nenhuma razão de continuar, mesmo as-sim, defende que a administra-ção deveria ter seguido os trâmi-tes legais para retirá-los.

O comando da PM limitou-se a informar à reportagem que as duas unidades dos postos policiais teriam sido retiradas de forma irre-gular porque não seguiram trâmi-tes burocráticos, mas não chegou a afirmar que iria pedi-los de volta.

Sena: “Se a PM não retirou os postos, aguém tinha que fazeresse trabalho”

Joel: “É triste ver uma cidade como o Guará num processo de desconstrução”

Giula Cabral: “A administração só errou em não seguir ostrâmites legais”

Os dois postos abandonados que foram retirados da QI 20 e colocados em frente à Administração Regional do Guará correm risco de serem devolvidos ao mesmo local

1 a 16 de abril de 2017 - 4

Virou uma ‘briga de cachorro e gato’ o fechamento do famoso banheiro de R$ 145 mil, que fica nas dependências da Administração Regional do Guará e que serve também aos quiosques às margens da feira local.

Todo depredado, o banheiro foi fechado pela primeira vez pela administração há cerca de mês. Em seguida, não se sabe quem, reabriu o banheiro. Ficou assim por uma semana, até ser reaberto novamente. E de novo, não há notícias de quem tem a chave para abrir a hora que bem quiser.

A ADM foi lá de novo de mandou ‘lacrar’ a obra, com fita adesiva amarela e tudo.

Mais uma vez, só durou durante a semana.

Nos dias 8 e 9, sábado e domingo, lá estava de novo as portas do famoso banheiro abertas. A obra, para quem não se lembra, custou a bagatela de R$ 145 mil. E está lá, portas abertas, sem água nas torneiras, com teto furado, espelhos todos quebrados e paredes mofadinhas da silva. E aí, até onde a briga de cachorro e gato vai parar?

Ah, por falar nisso, ninguém falou em reforma. Mas vem cá, será que essa reforma não poderia custar novamente uns R$ 150 mil. Pensando nisso, talvez seja melhor fechá-lo para sempre. Mas quem pode falar melhor é o contribuinte que pagou pela construção e pode pagar novamente por uma reforma, sabe-se lá a que preço. Brabo!

Banheiro da vergonha ou uma vergonha de banheiro?

Com arte focada em personalidades muro da CRE recebe grafite

O cinza cor de concreto definitivamente não é uma cor muito bem-vinda no Distrito Federal. Prova disso é a quantidade de muros pichados pela cidade. Mas quando alguém faz um trabalho em grafite normalmente é respeitado e a pintura do muro permanece intacta. A Coordenadoria Regional de Ensino do Guará (CRE) não explicou se a pichação seria o motivo da reforma de seu muro, agora com um belo grafite feito pela equipe Spray-DF Graffit.

O muro, que antes era pintado apenas por uma cor cinza e ‘sem graça’,

agora ganhou tons de azul e belas caricaturas de poetas, escritores e outros famosos, como Cecília Meireles, Paulo Freire, Nelson Mandela e Oscar Niemeyer, além do cantor Renato Russo, ícone do rock no DF e no Brasil.

De acordo com o diretor da CRE, Afrânio Barros, a intenção do novo grafismo foi dar mais visibilidade ao local, que antes era pouco visto pela comunidade. “Juntamos o útil ao agradável, pois queríamos dar mais visibilidade à Regional de Ensino, e o emprego da arte foi a forma escolhida”, diz.

O poder de um smartphoneO roubo de um veículo da marca Suzuki no último

dia 5/4 viralizou nas redes sociais do Guará I e no Dis-trito Federal, em especial nos grupos de WhatsApp liga-dos à comunidade local. Nas imagens, feitas em frente ao Edifício Pedro Teixeira, na QI 33, dois homens entram dentro de um carro da marca Honda, modelo HRV. Per-cebendo a ação dos assaltantes, um rapaz que trabalha no comércio local começou a gravar a ação. Por fim, as cenas correram todo o DF e serviram para a polícia iden-tificar o assaltante. É o poder do smartphone nas mãos de um anônimo nos dias modernos!

Obra parada pela segunda vez

Continua parada a obra de revitalização na Praça Central do Polo de Moda. Para quem não se lembra, os trabalhos foram interrompidos pela segunda vez sem nenhum aviso para a comunidade. Ah, nem placa indicativa da obra tem.

1 a 16 de abril de 2017 - 5Política

Eleição do PT local elege Torquatopresidente da legenda na 9a zonalCom 157 votos, esposa de Roberto Policarpo assumirá comando do partido no Guará e Estrutural Texto e fotos: Amarildo Castro

As expectativas para a vi-tória de Socorro Torquato na eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT) na 9ª zonal, que inclui Guará e Estrutural, foram confirmadas na tarde do último domingo, 9.

Em pleito tranquilo, e sem nenhum incidente na Escola Classe 08 do Guará II, a ex-ad-ministradora da Vila Estrutural obteve 157 votos, seguida por Cristina, 33. Votos brancos so-maram 19, enquanto somente um voto foi anulado.

A primeira etapa das elei-ções internas da legenda ocor-reu em todas as zonais do Distrito Federal, e também em nível municipal em todo o país. Em seguida, no mês de maio, o partido vai eleger novos pre-sidentes por região, enquanto julho será a data para a escolha do presidente nacional.

Logo após a eleição, a agora eleita presidente da 9ª zonal fa-lou com a reportagem do Blog do Amarildo. Com planos de tornar o PT mais forte na cida-de, Socorro Torquato afirmou que é necessário reorganizar a esquerda no Guará e retomar o trabalho de base na 9ª zonal, incluindo a juventude. “Apesar dos desafios, traçamos um fu-turo promissor para nosso par-tido, e já planejamos um projeto

para 2018, que ainda não posso revelar, mas estamos confiantes na retomada do crescimento do PT”, afirmou.

O atual presidente da le-genda no DF, o ex-deputado Roberto Policarpo afirmou que após a conclusão da troca da diretoria em níveis, local, regio-nal e nacional, a intenção é tra-balhar pela eleição do ex-pre-sidente Lula. “Ele vai voltar, e nós daremos a sustentação para que dispute as eleições no pró-ximo ano”, finalizou.

Wagner se destaca na organização

Responsável por organizar a eleição interna do PT no Guará, o atual presidente da 9ª zonal, Wag-ner Sampaio, afirmou que nesta reta final sua intenção era fazer uma condução tranquila da troca de poder na cidade. Para isso, teve cuidado extra na organização da eleição interna, e ele mesmo aju-dou a articular a vitória de Socorro Torquato. “Todos tem o direito de concorrer, e damos essa oportuni-dade a quem quis participar, mas somos livres para opinar, e acredi-to que o nome de Socorro para o momento é o mais indicado”, resu-miu Wagner.

“Apesar dos desafios, traçamos um futuro promissor para nosso partido, e já planejamos um projeto para 2018”Socorro Torquato, presidente eleita da 9a zonal

Mesários nas eleições do PT no Guará: legenda diz que vai trabalhar pela eleição presidencial de Lula

Ensino em destaque para alunos especiaisde todas as idades

Centro de Ensino Especial do Guará

Por Álvaro Pereira

O Dia Internacional da Sín-drome de Down, celebrado em 21 de março passado, é mundial-mente dedicado especialmente a conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelo bem-es-tar, igualdade de direitos e inclu-são de pessoas com essas caracte-rísticas na sociedade.

A palavra chave é oportuni-dade. Há 40 anos, a pessoa com Síndrome de Down não tinha acesso aos cuidados, tecnologias e nem ao convívio com a socie-dade. Hoje, as tecnologias foram aprimoradas e voltadas para o atendimento do ser humano de maneira intensa. Foram criados modelos e intervenções especí-ficas para atender a pessoa com síndrome, que não segue mais aquele padrão antigo de ser iden-tificado como um obeso, analfa-beto ou doente.

Hoje a pessoa com síndrome estuda, se forma, tem profissão, se relaciona, se casa e é integrado nos grupos sociais.

O Centro de Ensino Especial 01, no Guará, há 25 completos neste ano, prepara não só pesso-as – desde bebês até adultos com idades avançadas – com Síndro-me de Down, mas qualquer tipo de deficiência seja ela intelectual, física, autistas ou múltiplas, vi-sando sua inserção tanto no mer-cado de trabalho quanto para a

‘Aqui consigo um bom atendimento para a minha filha, que nasceu prematura,e precisa de atendimento especial nesta fase de desenvolvimento, e até agora está tudo bem”

Paulo Eduardo, pai de Evilin Eduarda, de 8 meses

A diretora Sandra Costa, o secretário de Educação, Júlio Gregório, a vice-diretora, Gicicleide e o diretor da CRE, Afrânio Barros: dedicação

Centro de Ensino especial, escola localizada no Guará I, atende alunos de todas as idades e trabalho é referência em todo o DF

O centro tem o cuidado de acompanhar a inserção deles no mercado de trabalho. Para isso, conta com mecanismos que os prepara, unindo a teoria à práti-ca. É o caso da oficina de lava jato que mantém na escola. Uma pro-fessora os ensina, orienta como lavar carros.

Mesmo os que não demons-tram habilidades ou inseridos em algum tipo de atividade profis-sional, ficam no centro, onde são aproveitados nas oficinas peda-gógicas, como na confecção de papéis reciclados e cozinha expe-rimental.

Além disso, cada sala de aula, dependendo de cada caso e deficiência, professores traba-lham a área de psicomotricidade, seja por meio de contação de his-tória ou atividades lúdicas, como forma de extrair dos alunos sua sensibilidade e talentos.

Mesmo com a limitação de es-paço, o centro de ensino irá desen-volver neste ano o projeto Horta. Aproveitando os estreitos corredo-res nas laterais da escola, a diretora pretende levar adiante essa inicia-tiva, abrindo uma nova frente de aprendizagem. “No que a gente acredita, nós podemos vencer to-das as barreiras”, ensina Sandra.

Com avanços das técnicas

educativas e medicinais, quem nasce com Down vive hoje nor-malmente

O bebê com síndrome de Down precisa de um estudo do cariótipo, que é o estudo do tipo genético, realizado durante o pri-meiro ano de vida. A partir dessa análise, o bebê deve receber aten-dimento multidisciplinar, com fi-sioterapeuta, fonoaudiólogo e te-rapeuta ocupacional. Às vezes é necessário apoio em outras áreas.

Bebês com síndrome preci-sam dos mesmos cuidados dos bebês comuns: amamentação exclusiva, vacinação, visitas ao pediatra, etc. Após o desmame é preciso introduzir alimentação sólida para estimular o desenvol-vimento do cérebro com vitami-nas e aminoácidos contidos nos alimentos frescos e naturais. O acompanhamento para estimu-lar o desenvolvimento motor e intelectual precisa ser feito com disciplina e de forma constante para que as potencialidades se-jam afloradas. É muito importan-te dar autonomia para a pessoa e confiar nela. Afinal, síndrome de Down não é doença, mesmo que fosse não seria motivo de ser tratada de forma diferente, so-cialmente falando, muito menos discriminada.

1 a 16 de abril de 2016 - 4

própria vida., ajudando-as a su-perar suas limitações e conferin-do-lhes qualidade de vida.

EstruturaO Centro de Ensino Especial

01, embora esteja ainda longe de uma estrutura ideal, principalmen-te no aspecto de espaço, dispõe de 88 professores, 16 salas de aula (que servem como oficinas), duas piscinas e mais duas de dimensões pequenas e uma quadra de espor-te, que o centro utiliza com permis-são do proprietário, e que fica em uma área contígua à escola.

O trabalho começa a ser desenvolvido desde cedo com crianças ainda em idade tenra (3 meses) e tem espaço até para alu-nos da terceira Idade. Os profes-sores cuidam de 306 alunos espe-ciais, dos quais 32 são portadores de Síndrome de Down.

A diretora do centro de en-sino, Sandra da Costa, explica

que a escola trabalha com a parte pedagógica durante quatro anos (com aqueles que chegam com idade até 4 anos), de forma a pre-pará-los para serem inseridos no ensino regular, ficando apenas no centro aqueles que têm mais dificuldades ou comprometi-mentos de aprendizado.

As aulas ou os atendimentos são ministrados por cinco horas, de segunda a sexta-feira. O cen-tro oferece, como atividades que auxiliam no processo pedagógi-co, oficinas de artes cênicas, de música, informática e educação física, além de todo um trabalho de cunho pedagógico direciona-do à aprendizagem do aluno.

“A inclusão é feita, de acor-do com a especificidade do caso, preparando-o para uma transição, seja para o ensino re-gular ou para inserção na socie-dade”, diz Sandra.

Em um segundo caso, con-forme explica a diretora do cen-tro, há crianças ou jovens que permanecem por mais tempo para serem mais estimuladas até chegar o momento certo para sua inclusão.

E num terceiro caso, há ado-lescentes e adultos que perma-necem no centro sem terminali-dade, que por não disporem de conhecimento ou alfabetização caseira ou revelem deficiência in-telectual requerem um trabalho a longo prazo.

306Número de alunos de

Centro Especial de Ensino

32Número de alunos com

Síndrome de Down no local

Portas abertas para o mercado de trabalho

Aos 64 anos, Antonio Sandro é atendido pelo CEE há mais de 20

Gicicleide, a vice-diretora diz que dedicação dos funcionários é intensa

Fotos: Amarildo Castro

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Coluna do BandeiranteColuna do Bandeirante Por Amarildo Castro

Pronto para colaborar

Funcionário de carreira da Administração Regional do Núcleo Bandeirante, o arquiteto Renato Alves é uma espécie de ‘consultor’ para todos os adminstradores que pelo Executivo passam. Por ali, está sempre disposto a colaborar.

Decreto de Rollemberg deve causar ‘tremor’ nas administrações

O decreto de número 38.094, com data de 28 de março deste ano deve ‘balançar’ as administrações regionais. Isso porque o documento estabelece novas regras para ocupação dos principais cargos de confiança dentro desses órgãos. Cargos como chefia de gabinete, gerentes de pastas como Cultura, Lazer, Esportes e Obras devem, a partir de julho, ser ocupadas por funcionários de carreira dessas administrações, ou seja, em outras palavras, gente concursada. Hoje essas pastas são quase todas ocupadas por indicações de deputados.

Aí está um aperitivo para mexer com a política local, já que a tão sonhada eleição para administrador pelo jeito não deve acontecer tão cedo.

Kidut Calçados dá até 30% de desconto para comemorar os 44 anos da loja

Uma das lojas de produtos esportivos mais conhecidas do Núcleo Bandeirantes completa 44 anos de atuação na cidade, e como fazem as grandes redes, faz grande promoção de vários produtos.

Os descontos variam de 10 a 30%, e a intenção é baixar os estoques para reposição de mercadorias.

“É uma oportunidade para quem procura qualidade e preço baixo, aqui a gente oferece essas duas coisas”, diz o proprietário, Vicente Kidute, que está à frente do empreendimento desde a sua fundação.

Entre os produtos da Kidut Calçados estão bolas, tênis, aparelhos de ginástica e roupas esportivas.

Reforma das calçadas, quando sai?

Para associação comercial, situação da Saúde na cidade começa a reagir

Depois de muitas reclamações, muitas delas protocoladas pelo Conselho Regional de Saúde do Núcleo Bandeirante, a situação das unidades de atendimento na cidade começam a melhorar. Um exemplo é o Centro de Saúde 02, que fica na Terceira Avenida.

Embora o Serviço de Pronto Atendimento ainda não funcione a partir das 22h, outros serviços ameaçados continuam disponíveis, como o setor de cardiologia.

“Nossas expectativas são boas em relação às demandas, e o que mais nos deixou esperançosos é a afirmação do administrador regional Roosevelt Vilela afirmar que as instituições na cidade precisam estar ao lado do povo, e não o contrário”, disse o presidente da Associação Comercial do Núcleo Bandeirawnte, Valdemir Hass, à reportagem do Jornal GuaráHOJE/Cidades.

No entanto, ele garantiu que o conselho regional de saúde da cidade continua em alerta.

Placa da Mercedes a caminho da regularizaçãoA exemplo da QE 40, no Guará II, a Área de Desenvolvimento

Econômico Placa da Mercedes, no Núcleo Bandeirante pode estar a caminho da regularização.

Recentemente os empresários da cidade concluíram o projeto urbanístico da cidade com recusos próprios. O trabalho é uma das

exigências do governo para a regularização de qualquer setor.Agora os empresários esperam que o governador Rodrigo Rol-

lemberg faça o mesmo que fez no Guará e São Sebastição, assinando um decreto de regularização e convocando os empresários para levar

a documentação necessária para a regularização.

Promessa feita pela Administração Regional do Núcleo Bandirante ainda no primeiro semestre de 2016, a reforma das calçadas na cidade é um sonho distante pelo jeito. Passados quase 12 meses da promessa feita, as calçadas da cidade continuam esburacadas, em muitos lugares, o risco de queda, principalmente para os mais idosos é constante.

Roosevelt, já que assumiu a administração de novo, que tal resolver logo isso? A população vai agradecer e muito.

Lino Neto investe a beira praia

Conhecido na cidade, o ex-administrador Lino Neto agora faz história em João Pessoa, na Paraíba. Por lá, depois de abrir um moderno hotel, já está prestes a inaugurar uma nova unidade.

Fotos e textos: Amarildo Castro

A comunidade de Valpa-raíso de Goiás, assim como a imprensa local ouviram o pro-nunciamento do prefeito Pábio Mossoró (PSDB) e de secretá-rios sobre as ações de governo e os desafios nos primeiros 100 dias de gestão, uma prática co-mum para novos gestores do Executivo em todos os Estados brasileiros. O evento foi reali-zado na Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás no último dia 10.

Entre as melhorias promo-vidas pelo Executivo local, a gestão destacou a operação de limpeza que está sendo feita desde o mês de janeiro, assim como a operação tapa-buracos, que este mês de abril, com a di-minuição das chuvas, ganhou agilidade.

Na área de saúde, desta-que para a reorganização da secretaria da pasta, assim com o projeto para revitalização do Hospital do bairro Jardim Céu Azul, que deve, em breve, fazer partos. Quem garante é o se-cretário da pasta, Dr. Leonardo Esteves Ramos. O projeto inclui recursos por meio de emendas parlamentares.

Ainda na área de saúde, o projeto para instalação de uma unidade do Hospital de Urgên-cias de Goiânia (Hugo) tam-bém ganha força. Um terreno já está sendo desafetado para a construção da obra.

A cidade ainda ganhou ilu-minação nova nas principais avenidas comerciais. Ao todo, foram trocadas mais de três mil

Os 100 dias de Mossoróà frente do ExecutivoPrefeito de Valparaíso dá destaque para operação de limpeza e ações, especialmente na área de saúde e educação, mas reconhece desafios

1 a 16 de março de 2017 - 8

Por Amarildo Castro

lâmpadas, que agora têm o sis-tema led.

Na área de educação foi fei-ta a reforma da biblioteca Cora Coralina, que fica no Bairro Rio Branco, além da discussão da vinda da Universidade Estadu-al de Goiás para a cidade, pro-jeto já bem adiantado.

Na área do funcionalismo, Mossoró conseguiu ainda a aprovação do projeto que deu reposição salarial de quase 7%

Legislativo faz homenagens ao Dia do Jornalista

Com um almoço servido no restaurante Haras Lounge, no bairro Jardim Oriente, a Câmara Municipal de Valpa-raíso de Goiás, por meio de sua presidência, fez homena-gem ao Dia do Jornalista, comemorado na sexta-feira (7/3). Na ocasião, pelo menos trinta profissionais de imprensa, maioria jornalistas, compareceram ao evento, que contou ainda com nove vereadores e alguns funcionários da câ-mara. “Estamos aqui em reconhecimento ao trabalho pres-tado por esses profissionais em nossa cidade, e precisamos valorizar mais esses trabalhadores”, disse o presidente do Legislativo local, vereador Alceu do Alternativo.

O presidente da câmara, Alceu do Alternativo, com Morena Prata, Maria Mendes e as vereadoras Elenir e Maria Neide

A jornalista Morena Prata com Neuza Alves, assessora de imprensa presidência da câmara

o vice do Legislativo,vereador Ferreira, com Antônio Satyro, Denis Carapicho e amigo

O polêmico Fred Gurgel (E) também marcou presença no evento

aos servidores municipais. Embora a equipe de gover-

no esteja confiante na aprova-ção dos primeiros 100 dias por parte da comunidade a nova gestão também deve estar pre-parada para cobranças a partir dessa data. Isso porque a opo-sição, encabeçada principal-mente pelo ex-vereador Afrâ-nio Pimentel deve marcar mais presença, conforme divulgou em áudio nas redes sociais esta semana na cidade, afirmando que se preciso for, subirá em trio elétrico para cobrar as pro-messas.

DesafiosApesar de mostrar muitos

números, desafios como a fal-ta de iluminação da BR 040, que continuam com parte às escuras, chama atenção. Mas reuniões já foram realizadas e há expectativas do reestabele-cimento da energia este ano.

Dr. Leonardo diz que partos serão feitos no Hospital do Céu Azul ainda este ano

Mossoró (D), durante uma das operações de limpeza: empenho

Sociedade & Eventos1 a 16 de abril de 2017 - 10

Rotary Club Guará homenageia jornalistas e corretores

Zuleika Lopes recebe sua homenagem da direção do Rotary Club Guará: anos de dedicação ao jornalismo

Alcir de Souza afirma que para ter sucesso a pessoa precisa fazer o que gosta e se diz apaixonado pela sua área

O presidente do Rotary Club Guará entrega a mensão de louvor a Amarildo Castro: reconhecimento das mídias locais

Rafael Souza em seus agradecimentos citou a concorrência digital frente aos impressos, mas diz que trabalho bem feito prevalecerá

Manoel Noronha foi lembrado como corretor de imóveis, outra categoria de homenagens

Gilson Pacheco agora é um ‘sessentão’ Aniversário do pioneiro do Guará foi comemorado em uma mansão na Quadra 24 do Park Way, na presença de famiiares e dezenas de amigos que conquistou ao longo de décadas de dedicação à comunidade, em especial na área social e empresarial

1 a 16 de abril de 2017 - 11

Edson Amaro: do interior da Bahia para fazer sucesso no GuaráEmpresário do ramo de produtos metalúrgicos consegue cativar centenas de clientesem segmento muito competitivo e hojeé referência

“Posso viajar sem problemas que ele cuida de tudo para min e resolve todas as questões burocráticas da loja, por isso, tenho paz para trabalhar e descansar”Edson Amaro, empresário, sobre o apoio do irmão Silvon

A retração da economia afe-tou muitos empresários do Gua-rá, mas existe um grupo reduzido de lojistas que continua fazendo sucesso na cidade. Edson Amaro, de 49 anos, faz parte desse gru-po. No DF há quase trinta anos, vindo da Bahia, de Várzea Nova, ainda jovem, Edson diz que seu primeiro emprego foi no Grupo Pão de Açúcar, onde tomou gosto pelo comércio. Saiu de lá há pou-co mais de 20 anos, quando, em seguida, montou a Guará Produ-tos Metalúrgicos, loja na QE 40, e que faz sucesso entre clientes.

O principal produto da loja é o corte de chapas de aço e dobras, materiais usados prin-cipalmente para fabricação de portões, grades e preparação para telhados.

Com 20 funcionários, Ed-son explica que mesmo com a queda da economia, a loja não

demitiu e nem pretende. Ele diz que o segredo está na qualida-de dos produtos, e na diversifi-cação da área geográfica de atu-ação. Hoje a loja atende clientes de várias partes do DF e tam-bém da região metropolitana, como Água Lindas, Planaltina, Formosa, entre outras cidades localizadas em Goiás.

Além de uma equipe com-petente, Edson conta com o apoio direto do irmão Silvon Matos, gerente de vendas e um ‘faz tudo’. “Posso viajar sem problemas que ele cuida de

tudo para min e resolve todas as questões burocráticas da loja, por isso, tenho paz para traba-lhar e descansar”, resume Ed-son. Silvon ajuda o irmão desde a inauguração, há 20 anos.

Para Silvon, a boa convivência entre família é outro segredo da empresa, que agrega ainda uma das filhas de Edson, a jovem Prisci-la Magali, que auxilia nos trabalhos administrativos da empresa.

Tudo isso, ao lado de mais 17 funcionários, faz da Guará Produtos Metalúrgicos uma loja de sucesso no Guará.

20Número de

funcionários da Guará Produtos

Metalúrgicos

Edson Amaro em dois momentos: no balcão da Guará Produtos Metalúrgicos e com o irmão Silvon, com quem tem parceria duradoura