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SEGURANÇA
DO
PACIENTE
Organizado pelos Enfermeiros de Práticas Assistenciais
Enf.ª Cleci de Oliveira
Enf.º Fabio Rosa
Enf.ª Juliana Harres
Enf.ª Yasna Godoi
Sob supervisão dos Coordenadores
Enf.ª Ana Karina S. Rocha Tanaka
Enf.ª Andrea Beck
Enf.ª Perla Leone
Enf.º Rafael Borges
Enf.ª Roseli Cristofolini
Enf.ª Tiane Farias
Gerente Geral de Enfermagem Clayton Moraes
Superintendente Assistencial Marcus Reusch
Edição: Junho de 2012 Revisão: Maio de 2016
Revisado pela Área Qualidade e Segurança e SCIH
Segurança do Paciente
Segurança do paciente é a redução de atos não
seguros dentro do sistema de assistência à saúde,
assim como, a utilização de boas práticas.
O objetivo deste manual é auxiliá-lo nos principais
processos desenvolvidos no HMD na busca da
garantia da segurança e qualidade assistencial.
Missão
Garantir soluções completas e integradas em saúde,
com desenvolvimento científico, tecnológico e humano.
Visão
Ser reconhecido pela sociedade e pelos médicos como
hospital de referência em soluções completas de saúde
e de alta complexidade, com sustentabilidade
econômica e social.
Hospital Mãe de Deus
1. Hospital Mãe de Deus – Crescimento e fortalecimento de imagem.
2. Cliente – Solução completa e integrada.
3. Segurança assistencial – Divulgação de resultados.
4. Ação social – Transformação de realidades.
5. Médico – Compromisso com o modelo assistencial.
6. Colaboradores – Valorização e atitude.
7. Gestão - Inovadora, centrada no cliente e com resultados.
8. Sustentabilidade econômica – Perenidade institucional.
9. Ensino e pesquisa – Conhecimento e inovação.
10. Acolhida, compaixão, justiça e ética – Atributos institucionais.
Princípios e Valores
Hospital Mãe de Deus
Metas Internacionais para
Segurança do Paciente
Meta 1: Identificar os pacientes corretamente.
Meta 2: Melhorar a comunicação efetiva.
Meta 3: Melhorar a segurança para medicamentos de risco.
Meta 4: Eliminar a cirurgia em membros ou pacientes errados.
Meta 5: Reduzir o risco de adquirir infecções.
Meta 6: Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas.
1ª Forma de Identificação do Paciente: Nome completo;
2ª Forma de Identificação do paciente: Data de Nascimento;
Ao ingressar na instituição o paciente receberá a pulseira de
identificação (cor branca), que deve ser colocada em Membro
Superior Direito - MSD.
Caso, não seja possível sua colocação em MSD, justificar no
prontuário a colocação em outro membro ou o uso
da placa de identificação.
Quando danificada, a pulseira deve ser substituída.
Obs: em todos os procedimentos checar a identificação, com a
pulseira.
Meta 1
Identificar os Pacientes Corretamente
2ª Forma de Identificação: Data de Nascimento
1ª Forma de Identificação: Nome Completo
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Meta 1
Identificação de Recém Nascidos (RNs)
A identificação de Recém Nascidos (RNs) deve ser
feita com pulseira de número seriado correspondente ao
da mãe colocada no membro superior direito - MSD e mais
uma placa de identificação fixada ao berço.
Ao receber orientação verbal/telefônica, sempre proceder
da seguinte forma:
Meta 2
Melhorar a Comunicação Efetiva
ouvir a orientação;
anotar;
ler para confirmar a orientação.
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Medicamentos de alta vigilância (potencialmente
perigosos) são aqueles que possuem risco aumentado de
provocar danos significativos nos pacientes em
decorrência de falha na utilização.
Os erros que ocorrem com eles não são os mais
rotineiros, mas as consequências podem ser
devastadoras para os pacientes, podendo levar a lesões
permanentes ou a morte.
Meta 3
Melhorar a Segurança para
Medicamentos de Risco
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Meta 3
Melhorar a Segurança para
Medicamentos de Risco
MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA
GLICOSE A 50% INSULINA (EV)
QUIMIOTERÁPICOS
ELETRÓLITOS
Cloreto de Sódio 20%;
Fosfato de Potássio;
Gluconato de Cálcio;
Sulfato de Magnésio;
Bicarbonato de Sódio;
Cloreto de Potássio.
ANTICOAGULANTES
Femprocumona (Marcoumar®);
Fondaparinux (Arixtra®);
Warfarina;(Marevan®/Coumadin®);
Heparina (EV);
Enoxaparina (Clexane®).
Manter gaveta chaveada;
Manter medicamento identificado;
Retirar da gaveta somente no momento da administração;
Retirar medicamento da gaveta após a alta hospitalar e armazenar em gaveta própria para devolução;
A farmácia é responsável pela devolução.
Medicamentos de Alta
Vigilância/Controlados
O rótulo para soluções com medicamentos de ALTA VIGILÂNCIA tem o diferencial da tarja ROSA.
Cuidados Gerais com Medicamentos
Com o Objetivo de evitar a administração de
medicamentos errados, cumpra com os seis certos:
• Paciente Certo;
• Medicação Certa;
• Dose Certa;
• Via Certa;
• Hora Certa;
• Registro Certo.
1ª Forma de Identificação: Nome Completo
2ª Forma de Identificação: Data de Nascimento
Medicamento Certo
Dose Certa
Via Certa
Horário Certo
e
Registro Certo
Identifique os 06 Certos na
Administração de Medicamentos
Paciente Certo Maria Silva
08/06/1980
O enfermeiro ou o técnico de enfermagem da unidade onde o
paciente se encontra, orientará o paciente na realização da
marcação da lateralidade cirúrgica:
A primeira marcação recomendada é um ponto preenchido na
cor vermelha de mais ou menos 1 cm de diâmetro, realizada
somente pelo próprio paciente;
A segunda marcação recomendada é um círculo circunscrito
de cor azul simulando um alvo, e será feito preferencialmente na
sala de admissão, pelo cirurgião principal.
Meta 4
Eliminar Cirurgias em Membros ou
Pacientes Errados
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Marcação de Lateralidade
Cirurgia no pé ou tornozelo – Marcação no dorso do
pé.
Cirurgia na perna – Marcação na perna- 4 cm acima
do joelho em face anterior.
Cirurgia do abdômen – Marcação no flanco
correspondente, sobre a Crista Ilíaca.
Cirurgias do tórax / cabeça / olho / ouvido / face –
Marcação no hemitórax correspondente- 2 cm abaixo
da clavícula.
Cirurgia do braço – Marcação no braço- 4 cm acima
do cotovelo em face externa.
Cirurgia da mão – Marcação no braço- 4 cm acima do
punho em face externa.
Contra indicado: nas cirurgias realizadas em bilateralidade ou em
procedimentos realizados em órgão/membro único.
Ponto Crítico: Nos casos de pacientes sem condições de participar
ativamente da cirurgia segura, deve ser realizada exclusivamente a
segunda marca pelo cirurgião principal. PO
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Para melhor definição dos campos checados em cada procedimento, seguem as orientações abaixo:
Procedimentos realizados no ambulatório, no centro de diagnóstico por imagem, nas unidades de
internação, nas salas de recuperação, nos centros de terapia intensiva e na emergência devem ser
checados através dos campos azuis do formulário;
Procedimentos realizados no centro cirúrgico, centro de terapia endovascular e endoscopia devem ser
checados através dos campos azuis e pretos do formulário;
Procedimentos realizados no centro obstétrico devem ser checados através dos campos azuis, pretos e
verdes do formulário.
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Meta 5
Reduzir o risco de adquirir
infecções
A higienização das mãos deve ocorrer em cinco
momentos:
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É importante lembrar de
higienizar as mãos:
•Antes e após utilizar luvas;
•Ao mudar de sítio
corporal contaminado para outro mais limpo.
Meta 5
Reduzir o risco de adquirir
infecções
Técnica correta para higiene das mãos:
•9 passos
Tempo:
•Solução alcoólica: 20–30 segundos
•Água e Sabão:
40-60 segundos
Escala de Morse 0 a 24 pontos:
Paciente sem risco.
25 a 44 pontos:
Prescrição Padrão de Enfermagem + Orientação diária para
pacientes e acompanhantes + Entrega do folder.
Acima de 45 pontos:
Pulseira Amarela Membro Superior Esquerdo - MSE +
Prescrição padrão de enfermagem + Orientação diária conforme
escala de Morse para pacientes e acompanhantes + Entrega do
folder.
Meta 6
Reduzir o risco de lesões
decorrentes de quedas
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Folder de Orientações para
Prevenção de Quedas
Educação do paciente e família é
a ação mais importante
O item de prescrição é feito apenas no primeiro dia, mas a
EDUCAÇÃO AO PACIENTE E FAMILIA deve ser diária.
EQUIPE ASSISTENCIAL DEVE ESTAR CIENTE E
CONSCIENTIZADA
Folder de orientações para
prevenção de quedas
Nos Bebês
Reduzir o risco de lesões
decorrentes de quedas
Pacientes Externos
Dois ou mais fatores de
risco desta tabela
identificam risco de
quedas
Estas orientações devem ser feitas aos pacientes
externos que vem ao hospital para realizar
procedimentos com risco de quedas com preparos
importantes e NPO prolongado ex: Endoscopias.
Pacientes externos
Folder de orientações para
prevenção de quedas
Sem Risco: 21-23
Baixo Risco: 17-20
Risco Moderado: 13-16
Alto Risco: <12
PRESCRIÇÃO PADRÃO
PULSEIRA VERDE MSE
ORIENTAÇÃO
CUIDADOS
Avaliação para risco de Úlcera por
Pressão
Escala de Braden
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Avaliação da Dor
Dor ≤ 3 medidas de conforto reavaliar após 1h Dor ≥ 4 analgesia prescrita SC: sem condições (conforme tabela de sinais sugestivos) EVA/EVN: Pacientes em condições de referir à dor
reavaliar em 30 min
A avaliação da dor deve ser aplicada em todas as áreas
assistenciais, como o 5º sinal vital.
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Avaliação da Dor
CLASSIFICAÇÃO DA DOR:
Zero (0) = Ausência de Dor.
Um a Três (1 a 3) = Dor de fraca intensidade.
Quatro a Seis (4 a 6) = Dor de intensidade moderada.
Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade.
Dez (10) = Dor de intensidade insuportável.
SINAIS SUGESTIVOS DE DOR:
AGITAÇÃO PERSISTENTE
EXPRESSÃO FACIAL DE SOFRIMENTO, FACIES CONTRAÍDAS
GEMÊNCIA, CHORO
POSTURA DE PROTEÇÃO, RESISTÊNCIA A MOVIMENTOS DURANTE OS CUIDADOS
POSIÇÃO DE DEFESA ABDOMINAL
MOVIMENTO DE RETIRADA DO ESTIMULO DOLOROSO
ALTERAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE
DESCONFORTO COM VENTILAÇÃO MECÂNICA: TOSSE, RESISTÊNCIA AO VENTILADOR,
DENTES CERRADOS AO TUBO OROTRAQUEAL
Avaliação da Dor
Indicação: pacientes com déficit cognitivo grave, dificuldade de
comunicação e/ou que não encontram-se em condições de referir a
dor. Ao registrar paciente SC (sem condições) evoluir as observações
que sugerem a presença de dor (sinais sugestivos).
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Avaliação da Dor – Escala de NIPS
Indicação: neonatos e crianças até 2 anos de idade
MATERNIDADE, CO, CTI NEO.
MÍMICA FACIAL
0 – RELAXADA
1 – CONTRAÍDA
CHORO
0 – AUSENTE
1 – RESMUNGOS
2 – FORTE
PADRÃO RESPIRATÓRIO
0 – RÍTMICO E REGULAR
1 – DIFERENTE DO PADRÃO
MEMBROS SUPERIORES
0 – RELAXADOS
1 – FLETIDOS/ESTENDIDOS
MEMBROS INFERIORES
0 – RELAXADOS
1 – FLETIDOS/ESTENDIDOS
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
0 – DORMINDO/CALMO
1 – IRRITADO
CLASSIFICAÇÃO DA DOR = SOMA DOS PONTOS
0 – SEM DOR 2 – DOR FRACA 5 – DOR MODERADA 7 – DOR FORTE
•
Dupla Checagem para
Instalação de Hemocomponentes
A dupla checagem do paciente e da bolsa de hemocomponente deve
ocorrer em conjunto por um profissional da equipe assistencial e
outro do Serviço de Hemoterapia antes de sua instalação.
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Como Acessar os POTs
Acessar a intranet
Como Acessar os POTs
Clicar em Normas e Padrões
Digitar o nome ou parte do nome no campo texto e clicar em pesquisar
Como Acessar os POTs
Como Realizar Notificação no SEGER
Clicar o ícone SEGER na intranet
Não há necessidade de informar usuário e senha para acessar a notificação no SEGER
Em caso de potenciais riscos assistenciais, que
podem ou não, causar danos aos pacientes, não se
esqueça de realizar a Notificação ao SEGER, para que
tenhamos processos de melhorias constantes, e
aperfeiçoamento da segurança do paciente.
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Em caso de dúvidas sobre Diluições
consulte a Tabela na Intranet
Clicar em Downloads
Em Caso de Dúvidas sobre Diluições
Consulte a Tabela na Intranet
Clicar em Tabela de Diluição (Farmácia)
Como Localizar a Lista de funcionários
que dominam outras Línguas na
Intranet
Clicar em downloads
Clicar em Lista de Tradutores Residentes
Como Chamar ajuda no HMD?
O HMD possui duas equipes para atendimento de
Emergências Médicas:
Emergência – atende as
áreas externas do Hospital:
Cafeteria;
Recepção/ Portarias;
Recursos Humanos/SESMT;
Serviços de apoio/Caldeira;
Estacionamento;
Vestiários e outros...
CTI Adulto - atende as áreas
onde circulam pacientes:
Unidades de Internação;
Unidade de Cuidados Especiais
(UCE);
Maternidade/ Centro Obstétrico
(CO);
Centro de diagnóstico por imagem;
Hemodinâmica/ Centro Cirúrgico
(CC) Sala de Recuperação;
Hemodiálise, Endoscopia;
Neurolab/ Prevencor;
Banco de Sangue.
Emergência - Ramal 2222 CTI Adulto – Ramal 8888
Casos de Emergência Médicas
Exemplos de Emergências Médicas:
Traumas (queda de altura, choque elétrico; Explosões, Hemorragia externa);
Dor Torácica (dor no peito);
Obstrução de vias aéreas;
Dispnéia (falta de ar súbita);
Perda de consciência;
Parada cardiorespiratória (PCR).
Acionamento do Ramal 6666
Emergências Não Médicas
PO 03-762-01 Acionamento do Ramal 6666 Emergências Não Médicas
Casos de Emergência Não Médica
Exemplos de Emergências Não Médicas
Incêndio;
Cheiro de Queimado;
Vazamento ou rompimento de tubulações água, esgoto ou gases medicinais;
Alagamentos;
Situações de Risco com relação a Segurança Patrimonial (risco de agressão a funcionários, pacientes ou familiares);
Risco iminente de Acidente com funcionários, terceiros, pacientes e familiares por problemas de estrutura predial.
SEGURANÇA
DO
PACIENTE