SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ......COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 Euros NIPC - 501087036 - Conselho de Administração: Idalina Grácio de Andrade, Maria Madalena Alegre

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Sintra assinala Jornadas Europeiasdo Património de 25 a 27 setembro

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SociedadeTratamentobiológicona lagoada Assafora

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PRÓXIMA EDIÇÃO EM PAPEL, DIA 2 OUTUBRO • www.jornaldesintra.com

OpiniãoO impactoda Covid-19sobre o mercadode trabalho

Dia 17 outubroParóquia de S.João das Lampasrecebe imagem deN.ª Sra. da Nazaré

CulturaPrémio Ferreirade Castropara AntónioCanteiro

Desporto/ FutsalVila Verdee Novos Talentosna Final Fourda Taça AFL

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JORNAL DE SINTRASEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA

Taxa PagaPortugalSintra

Autorizado a circularem invólucro fechadode plástico ou papel.

PublicaçõesPeriódicas

Prioritário

ANO 87 - N.º 4311 (Digital) • PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2020

“Património e Educação” são osprincipais temas em destaque nasJornadas Europeias do Património arealizar-se em Sintra de 25 a 27 deSetembro em Odrinhas, Queluz eSintra.Esta iniciativa europeia envolvecerca de 50 países, sendo uma ini-ciativa anual do Conselho da Europa.Os participantes são convidados adescobrir a sua herança culturalreforçando laços e identidades, comsuporte numa memória colectiva.A história e vivência do Jornal de Sin-tra insere-se na referida memóriacolectiva, porquanto os seus 86 anosde existência coloca-o no patamar deum dos mais antigos jornais daEuropa.Releva-se que as visitas aos museumunicipais de Sintra têm entradagratuita para todos os visitantes.

créditos: PSML

2 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 25 DE SETEMBRO DE 2020

OPINIÃO

PUB. JORNAL DE SINTRA

Encerra à Quinta-feira

Avenida Doutor Miguel Bombarda, 3 - R/C – 2710-590 SINTRA • Telef. 219 231 804

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SOBREMESASSOBREMESASSOBREMESASSOBREMESASSOBREMESAS• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• T• T• T• T• Taça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinha• T• T• T• T• Taça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinha• T• T• T• T• Taça do chefeaça do chefeaça do chefeaça do chefeaça do chefe• T• T• T• T• Tarte geladaarte geladaarte geladaarte geladaarte gelada

Também serviço de Take Away para que, se assim preferir, possa continuara desfrutar dos pratos que mais gosta em sua casa ou no seu local de trabalho

ASSEMBLEIA GERALSESSÃO ORDINÁRIA

De harmonia com o disposto na alínea a) do nº 1 do Artº 19ºe alínea c) do Artº 16º dos Estatutos convoco os Sócios daAssociação Humanitária de Bombeiros Voluntários deAlmoçageme, para se reunirem em Assembleia GeralOrdinária na Av. Dr. Brandão de Vasconcelos nº 82, no dia

30 de Setembro de 2020, pelas 20:30 HorasSe à hora marcada não se registar a presença de, pelomenos, metade dos Sócios, a Assembleia reunirá uma horadepois qualquer que seja o número de Sócios presente (nº 3do Artº 17º dos Estatutos), com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS1 – Discussão e votação do Relatório e Contas da Direcçãoreferentes ao Ano de 2019 e do Parecer do Conselho Fiscal2 – Diversos3 – Eleição dos Corpos Sociais para o Triénio de 2020/2022

PUB. JORNAL DE SINTRA, 25-9-2020

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

DE ALMOÇAGEME

a) Os livros, o relatório, as contas e demais documentospodem ser examinados pelos Sócios, nos quinze diasanteriores à reunião da Assembleia Geral, desde que orequeiram à Direcção por escrito (alínea d) do nº 1 do Artº 8ºdos Estatutos).

Almoçageme, 16 de Setembro de 2020

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

António Fernando Correia de Campos

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

A Câmara Municipal deSintra inicia, este mês de se-tembro, a reabilitação in-tensiva da Lagoa da Assaforacom vista a recuperar a suaimagem, equilíbrio e permi-tir que a vida aquática sejapreservada.A reabilitação será feita porintermédio da aplicação deuma solução totalmentebiológica com microrganis-mos ambientais para trata-mento da eutrofização.O tratamento será feito se-manalmente, por um períodode pelo menos 30 dias.Esta intervenção representaum investimento de 5.850euros (+ IVA).

Fonte: CMS foto: js/arquivo

Município de Sintra inicia tratamento biológicona Lagoa da Assafora

O Movimento pela Repo-sição da Freguesia de SãoJoão das Lampas e da Fre-guesia da Terrugem reuniu a10 de setembro e, do que foiabordado, salienta a decisãode, a haver possibilidade dereposição destas duas cente-

Eventual regresso das freguesias de São João das Lampase Terrugem ao figurino de 2013

A leitura do acórdão doprocesso Operação Zeussobre corrupção nas messesda Força Aérea realiza-se estasexta feira 25 de setembro, noCentro Cultural Olga Cadaval,em Sintra, devido ao estadode contingência causadopela pandemia de covid-19.Um despacho da juíza SusanaMarques Madeira, citadopela agência Lusa, refere quemantendo-se “a impossibi-lidade de proceder à leitura

Leitura do acórdão do processo “Operação Zeus”na sexta-feira, dia 25, no Centro Cultural OLga Cadaval

nárias freguesias ‘saloias’ doconcelho de Sintra, DEFEN-DER que os limites admi-nistrativos a propor sejam os‘históricos’, ou seja, iguaisaos que eram até 2013.O Movimento destaca que aposição da ANAFRE, tornada

pública a semana passada,através do Observador, vai aoencontro das nossas pre-tensões.Acreditamos que já faltapouco.“O presidente da AssociaçãoNacional de Freguesias

(ANAFRE) exigiu esta sexta-feira que o Governo aproveeste mês a nova proposta delei de criação, modificação eextinção de freguesias, parapoder produzir efeitos naspróximas eleições autárqui-cas.” Henrique Martins

do acórdão na sala de au-diências do Tribunal de Sin-tra, considerando o elevadonúmero de sujeitos proces-suais e a manutenção doestado de contingên-cia” por covid-19, a leiturado acórdão realizar-se-á noauditório principal do CentroCultural Olga Cadaval.Em causa neste julgamentoesteve o esquema de corrup-ção nas messes da ForçaAérea Portuguesa, tendo um

dos arguidos que decidiucolaborar com a justiça de-nunciado que o dinheiroentregue pelos fornecedoresde bens alimentares era de-pois distribuído pelos envol-vidos no estratagema, queinclui altas patentes daqueleramo das Forças Armadas.O mesmo arguido revelouque os militares envolvidosneste esquema recebiam di-nheiro e presentes de acordocom as funções que desem-

penhavam.A operação Zeus tem 68arguidos e basicamente oesquema corruptivo passavapela sobrefaturação porparte de várias messes daForça Aérea, que terão lesadoo Estado em, pelo menos, 2,5milhões de euros.Os 68 arguidos foram acu-sados de crimes de corrup-ção ativa e passiva e falsifi-cação de documentos.

José Carlos Azevedo

SOCIEDADE

A Câmara Municipal de Sintra continua a apoiar as InstituiçõesParticulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho eoutras entidades de resposta social, com a distribuição deequipamentos de proteção individual.Este apoio pretende auxiliar as instituições, parceiras impor-tantes no suporte social a famílias e grupos de risco, e pro-porcionar aos seus profissionais e utentes o nível de proteçãomais adequado possível.Foi contabilizada, até ao final de agosto, a entrega de de147.000 máscaras, cerca de 125.000 pares de luvas e 1500viseiras, 1430 batas descartáveis e cerca de 1700 litros deálcool gel. Procedeu-se ainda à distribuição de mais de 60dispensadores de gel desinfetante, 800 fatos completos, cercade 170 óculos e 1200 protetores de sapatos, cerca de 1250toucas e mais de 100 termómetros.Foram também efetuados, através da autarquia, mais de 4000testes para a COVID-19 e realizadas mais de 1000 intervençõesde desinfeção em edifícios, onde se incluem: creches, lares,residenciais, casas de repouso, centros de dia, etc.De salientar que tem ainda lugar a disponibilização, gratuita atodos os munícipes, de máscaras e álcool gel nas três unidadesmóveis de apoio e informação para o combate à COVID-19.As equipas destas unidades móveis são constituídas porenfermeiros do ACES Sintra, elementos da Proteção Civil ePolícia Municipal de Sintra e técnicos de ac?aÞo social daautarquia que prestam também esclarecimentos e apoio casoseja necessário.Estas medidas decorrem da implementação, no município deSintra, do Plano Contingência para a infeção por COVID-19que tem por objetivo acompanhar a evolução da propagaçãodo Coronavírus, antecipando e atuando com medidaspreventivas, garantindo as atividades essenciais e prioritáriasno município, bem como apoiar as populações.

Fonte: CMS

COVID-19Sintra continua apoiarentidades de resposta social

3INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE SETEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de Carvalho, Afonso Almeida BrandãoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRATelef. 21 910 68 31 / 30 - Telem. 96 243 14 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel FigueiredoPAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADECristina Amaral (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)

ASSINATURASCristina Amaral - Telef. 21 910 68 [email protected] Anual (15,10 euros)Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)DISTRIBUIÇÃONuno Pedro Marta (Colaborador)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SARua da Capela Nossa Sra. da Conceição, 50- Morelena - 2715-028 Pero PinheiroTelef. 21 967 74 50

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível para conhe-cimento público na página www.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

1) A partir de hoje (22 se-tembro 2020) o serviço deurgência de ginecologia eobstetrícia do HospitalAmadora-Sintra passa aencerrar durante a noite entreas 20h00 e as 8h00.A razão invocada é a escas-sez de recursos humanos pa-ra assegurar o eficaz aten-dimento às grávidas.2) A Câmara Municipal deSintra considera esta situa-ção inaceitável.Com a legitimidade que, nomínimo, lhe confere o relacio-namento com o governo nosector da saúde que implica aconstrução de um hospital,de vários Centros de Saúde eapoios diretos ao HospitalAmadora-Sintra, tudo numinvestimento próximo dos 50milhões de euros, a Câmaraconsidera um desrespeitopara com as suas populaçõesa decisão agora tomada.O Concelho de Sintra temcerca de 400 mil habitantesespalhados por uma área de320 km2 pelo que é uma

Comunicado – Encerramento do serviço de urgênciade ginecologia e obstetrícia do Hospital Amadora-Sintra

foto: cms

irresponsabilidade não olharpara esta população e paraeste território com a atençãoque a mesmo merece.É incompreensível e reveladorde uma total ausência de pla-neamento e de coordenaçãoencerrar de um momento parao outro uma urgência que ser-ve centenas ou mesmo milha-res de mulheres, especial-mente grávidas, que ficamsem resposta às urgências de

que necessitem, no seu Con-celho, cuja Câmara investedezenas de milhões de eurosprovenientes dos seus im-postos para terem um ServiçoNacional de Saúde decente.3) Quanto à razão invocadade escassez de recursoshumanos revela por um ladoa ausência de planeamento ede coordenação como oServiço Nacional de Saúdeestá a ser gerido a nível regio-

nal e por outro a mistificaçãoassumida pelos que afirmamhaver médicos a mais. Onde?Em Sintra não certamente.Face do exposto a CâmaraMunicipal de Sintra apela àsensibilidade pessoal e po-litica do senhor Primeiro-ministro para corrigir no maiscurto espaço de tempo estainjusta e inaceitável situação.Permitimo-nos ainda preva-lecer desta oportunidade para

chamar a superior atenção doPrimeiro-ministro para agravidade do período que seaproxima a exigir políticasatempadas participadas ecoordenadas. De outra formacorremos o sério risco de, emcurto prazo, vivermos umasituação caótica de efeitossociais e políticos impre-visíveis.

Fonte: CMS

As equipas multidisciplina-res criadas no âmbito docombate à COVID-19 na áreaMetropolitana de Lisboacontactaram, entre 30 dejunho e 22 de setembro, umtotal de 13.256 pessoas nosconcelhos da Amadora,Lisboa, Loures, Odivelas,Sintra, Almada, Seixal,Barreiro, Moita e Setúbal.Profissionais da Saúde, Se-gurança Social, ProteçãoCivil/Municípios e forças desegurança têm ido ao terrenosensibilizar a população paraas medidas de prevenção dadoença, bem como verificar eencontrar soluções paraquem necessita de apoioalimentar e realojamento, oque tem tido um impactopositivo no combate à doen-ça. Assim, entre 30 de junho e 22de setembro, os elementosdas equipas constituídas nosAgrupamentos de Centros de

COVID-19 - BalançoMais de 13.250 pessoas contactadas pelas equipasmultidisciplinares de LVT

Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Central, LisboaNorte, Lisboa Ocidental eOeiras, Loures-Odivelas,Sintra, Almada-Seixal, ArcoRibeiro e Arrábida realizaram

ações de rua e visitas aagregados familiares. Nototal, 13.256 pessoas foramalvo desta intervenção.Além de contactar pessoasque possam necessitar de

ajuda complementar paracumprir o confinamento/isolamento profilático – eassim ajudar a quebrar ascadeias de transmissão daCOVID – estas equipas

também têm visitado estabe-lecimentos comerciais erealizado ações de sensibi-lização à população.

Fonte: arslvt

*As equipas dos ACES Almada-Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida entraram em atividade em agosto.


SOCIEDADE

A Comissão de Festas deNossa Senhora da Na-zaré, de S. João dasLampas anunciou que aImagem Peregrina daSanta vai entrar na-quela Paróquia, sábado17 de outubro, ao anoi-tecer, vinda da Paróquiavizinha da Terrugem.Num comunicado divul-gado nas redes socaispela Comissão de Festas, o Pároco da Paróquia de S. Joãodas Lampas, enquadra as celebrações deste ano, naslimitações que a pandemia Covid-19 impõem e nesse sentido,o padre Alberto Oliveira alerta que “ este ano a forma deprestar culto à Mãe de Deus e Nossa Mãe, será bem diferentedo que esperávamos dadas as condições sanitárias”.Apesar de todas as contrariedades impostas pela pandemia edo facto da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré insistir narealização dos festejos nestas circunstâncias, o padre AlbertoOliveira reafirma: ” tudo faremos para que o momento daSua chegada, seja também especial”.Dezassete anos depois, as Comunidades de S. João das Lam-pas recebem a Imagem Peregrina de Nossa Senhora da Nazarédo Círio da Prata Grande e na referida mensagem o padreAlberto faz referência a esse aspeto para quem na época eraainda criança ou aqueles que já não estão vivos. “Honra-remos os nossos antepassados que nos legaram esta devoçãoque tanto significado tinha para eles, e que já não a presen-ciarão aqui na terra, mas A contemplam junto de Deus”.O mesmo comunicado remete para as próximas semanas adivulgação do Programa das celebrações da receção daImagem Peregrina de Nossa Senhora da Nazaré, sempre tendoem conta as normas da Direção Geral da Saúde e dasautoridades locais, tendo em conta a pandemia Covid-19.A Imagem Peregrina de Nossa Senhora da Nazaré permanecerána Paróquia de São João das Lampas até 21 de setembro de2021


Paróquia de S. Joãodas Lampas recebe imagemperegrina de N.ª Sra. da Nazaréa 17 de Outubro

A Autoridade para as Con-dições do Trabalho (ACT)informa que foi detetada nopassado dia 15 de setembro,uma campanha de “phi-shing”, que se traduziu naprocura de obtenção ilícitade dados dos destinatários de e-mails enviados massivamenteem nome da ACT.Segundo aquela entidade, “o conteúdo destes e-mails respeitaa queixas sobre entidades empregadoras alegadamente feitasà ACT.”Alertam-se os destinatários para o facto dos e-mails suspeitosapresentarem falsamente o domínio da ACT ([email protected] exxxxxx @act.digital) “o qual não corresponde ao legítimodomínio de correio eletrónico desta Autoridade”, adverteaquela entidade.Alerta-se igualmente que não deverão os destinatários, emmomento algum, abrir ou seguir os links (ligações) constantesdos referidos e-mails suspeitos.A ACT informa ainda que está a realizar as competentesdiligências.Para mais informações consulte: www.act.gov.pt


Autoridade das Condiçõesde Trabalho alertapara email fraudulento

GNRProjeto “Piscina Segura” – BalançoA Guarda Nacional Repu-blicana, no período de 1 dejulho a 15 de setembro, de-sencadeou o projeto “PiscinaSegura”, que teve comoobjetivo a realização de açõesde sensibilização à popu-lação, em todo o TerritórioNacional, no sentido dereforçar a consciencializaçãoda sociedade para a proble-mática do afogamento decrianças e jovens, em piscinasprivadas.

concelhia de Sintrado PSD ( PartidoSocial Democrata)movimenta-se paramais um ato eleitoral

Ana Sofia Bettencourtconcorre pela listaGANHAR SINTRA

Helena Coelho encabeça a listaLIDERAR SINTRA

PSD Sintra em eleições este sábadopara a concelhia

Aque vai decidir quem será apresidente, num escrutínioque decorre sábado 26 desetembro.Em 10 anos de existência co-mo concelhia, a completar-seem 2021, o PSD Sintra escolheentre Ana Sofia Bettencourte Helena Coelho, as duas can-didatas, aquela que vai su-ceder no cargo a Ana Valente.Sob o lema GANHAR SIN-TRA, a candidatura de AnaSofia Bettencourt apresenta-se como um projeto de todosaqueles que “nunca renega-ram as suas origens par-tidárias”, sustentada numafrase de Sá carneiro, fundadordo partido: “Somos o quesomos; não temos medo deparecer o que somos, auten-ticamente social-demo-cratas”!Uma candidatura que pers-petiva as eleições autárqui-cas de 2021 e onde o “PSDtem a oportunidade demudar uma gestão socialistaque está esgotada e semsoluções”.Aliás, perante este cenário,Ana Sofia Bettencourt emdeclarações esta semana árevista Visão avança com al-guns nomes que deu a conhe-cer à distrital de Lisboa, e queseriam, no seu entender, per-sonalidades do partido paraenfrentarem a candidaturasocialista: Fernando Seara,António Carmona Rodriguese Hernâni Carvalho ou aindaMiguel Poiares Maduro eRicardo Baptista Leite.Na situação atual da gover-nação de Basílio Horta, “oque está em curso na gestãomunicipal não é nenhum

projeto de mudança profun-da e verdadeira, mas sim umaestratégia de arrastar no po-der o Partido Socialista,com a qual nós não vamospactuar!”– diz a ex-deputada.GANHAR SINTRA apresen-ta-se como uma candidatura ”inovadora, forte, aglutina-dora, capaz de reunir à suavolta todos os militantes esimpatizantes social-demo-cratas e através deles chegartambém a todos aqueles queestão disponíveis e com von-tade de operar esta mudan-ça”!, mas uma candidatura ” que não esteja agarrada aopassado, mas virada para ofuturo”. Esta candidatura quer umaconcelhia ” experiente e nãoexperimental, que não sedemita, logo desde o mo-mento da sua candidatura,de exercer todas as compe-tências que estatutariamentelhe são conferidas, particu-larmente relevantes na con-dução do processo eleitoralautárquico, como seja a defi-nição da estratégia local eda escolha dos candidatosaos órgãos municipais e defreguesia”.“Temos que estar prepara-dos para voltar a merecer aconfiança dos Sintrenses,com um projeto renova-do”, lê-se no texto de apre-

sentação da candidaturaapresentado nas redes so-ciais.Para a candidatura LIDERARSINTRA, encabeçada porHelena Coelho, “chegou omomento de fazermos a di-ferença. Mudarmos o cursoda história. Sermos o partidoque merecemos”.Esta candidatura faz um ba-lanço dos dez anos, que secompletam em 2021, dapresença da concelhia deSintra, do PSD , que classificade uma década de ” sonhosadiados. Sonhos de uma uni-ão que não se chegou a con-cretizar. Dez anos a olharpara dentro, reféns de inte-resses particulares e rixasseculares”.Aquela candidata admite queo seu partido em Sintra, foi“perdendo força e repre-sentação nacional. Interna-mente, hoje o PSD Sintra nãotem conselheiros nacionaiseleitos e não está represen-tado na Comissão PolíticaNacional ou na Assembleiada República. O segundomaior concelho do país,fruto da fragilidade interna,perde cada vez mais forçanos órgãos do nossopartido”.As acusações à governaçãosocialista na Câmara de Sintratambém se fazem ouvir nesta

Fotos: facebook

candidatura, para quem ” oPartido Socialista tem go-vernado Sintra com maioriaabsoluta, quase sem oposi-ção da estrutura concelhia,realizando investimentosdesajustados, alheado dasreais necessidades da popu-lação”.Em tom nostálgico, HelenaCoelho recorda” com sau-dade “, um concelho ” seguroe com história” , lembrandotambém os tempos em que foideputada municipal, e queacrescenta que ” precisamosde um partido forte em Sin-tra. Precisamos de recuperara chama Social Democrataque tem estado adorme-cida”.Helena Coelho exorta aindaos militantes e simpatizantes:“temos de olhar para o futu-ro com a força laranja quenos caracteriza. Por acre-ditar que Sintra tem umaherança Social-democrata”.A antiga deputada municipaltem consciência de que “ énecessário regressar às ba-ses para reaproximar o par-tido das realidades locais.Construir um rumo e umaestrutura, condizentes comas responsabilidades cívicase políticas do Partido SocialDemocrata”.


Nesse sentido, os militaresdas Secções de PrevençãoCriminal e Policiamento Co-munitário (SPC), dos Co-mandos Territoriais promo-veram o desenvolvimentodeste projeto, através dacolaboração com cerca de200 outras entidades, portodo o país, destacando-se arealização de 1802 ações desensibilização, as quaisabrangeram cerca de 10.500pessoas, e durante as quais

foram transmitidos os se-guintes conselhos:• Mantenha sempre as crian-ças sob a vigilância perma-nente e efetiva de um adulto;• Esteja sempre atento(a) atodos os movimentos, sejadentro de água ou na beirada piscina;• Não deixe brinquedos napiscina, pois pode chamar aatenção das crianças e reve-lar-se numa distração fatal;• Evite que as crianças corram

à beira da piscina;• Se tem piscina em casa,quando não estiver a serutilizada, tape-a com uma tela,lona de proteção ou outrosistema de segurança;• Ensine as crianças a nadar omais cedo possível;• Coloque sempre o auxiliar deflutuação nas crianças ecertifique-se de que estas omantêm devidamente coloca-do sempre que estejam pertoou dentro de água.


SOCIEDADE

“não há planeta b”

ma das ques-tões mais ur-gentes, senãomesmo a maisurgente, que a

O declínio das ABELHAS

“Uhumanidade enfrenta hojeé o declínio das abelhas.

Muitas pessoas nuncapensaram nisso mas asabelhas têm um papelcrucial na manutenção doequilíbrio dos ciclos devida do nosso planeta.

São elas as responsáveispela polinização de 80%daquilo que comemos.

O planeta está doente, mui-to doente e as abelhas quevivem em estreita relaçãocom os seus ciclos, são asprimeiras a dar o sinal, mor-rendo ou simplesmentedesaparecendo e deixandoa colmeia ao abandonocom a rainha lá dentro, quesem os cuidados das suasdevotas acaba também pormorrer.

Apontam-se muitas causasà raiz deste grave proble-ma, todas essas causasacabam sempre por ter nasua origem o ser humano ea sua sede de dinheiro.

O problema intensificou-secom a industrialização daagricultura, monoculturas,pesticidas, herbicidas,

adubos químicos no rescal-do da segunda guerra mun-dial.

O desbravar do novo mundoe a utilização dos solos sem omínimo de respeito nementendimento.

O abuso e violação da Natu-reza sem nunca a ouvir e atéescarnecer da relação derespeito e reverência que ospovos nativos tinham e têm

ainda com a Mãe-Natureza.

O homem branco pediu aTerra emprestada aos seusavós para agora deixar aosseus filhos um planeta en-venenado que apenas commuita perseverança, muitotrabalho e muita luta sepoderá desintoxicar.

Os insetos polinizadores mar-cam os pontos na guerra das

empresas contra a natureza.Os pontos mostram que ospesticidas, a biotecnologia eos telemóveis estão a ganhar.A tragédia é que quando es-tes insetos morrerem, muitasplantas morrerão também e,provavelmente acabará a Erados Mamíferos.”

Não pretendo com esta intro-dução ser alarmista mas ape-nas deixar um alerta para quetodos façamos qualquer coi-

sa que pode ser tão simplescomo deixar de consumiralimentos e sementes prove-nientes de práticas agrícolasnão sustentáveis, preferirsempre produtos biológicose locais, contribuir o mínimopossível para a poluiçãoeletromagnética e para oaquecimento global.

Em 2011, escrevi este texto deintrodução à minha agenda de

2012 cujo tema era “Plantasmedicinais, a importância dasabelhas”

Passaram-se entretanto noveanos desde a escrita destaintrodução e o que foi real-mente feito, na prática pararesolver, ou pelo menos, mini-mizar este problema? Muitopouco!

Fala-se muito, reúne-se muitomas faz-se pouco.

Muita notícia alarmante ealarmista mas ações e medi-das com verdadeiro impactonão são suficientes, dada aurgência do problema. Aindaá pouco tempo se noticiavaem vários jornais de que ossolos estão mortos e que senão mudarmos radicalmente(já não vamos lá com doçurae lentidão) a forma comovivemos e sobretudo a formacomo comemos, o preço a

pagar será muito elevado.Descobriram, ou melhor di-vulgaram a suposta desco-berta de que a saúde dossolos está estritamente ligadaàs alterações climáticas.Como se não andassem já ospovos indígenas muito maissábios do que o povo ditocivilizado a dizer isso desdesempre” Que tudo está liga-do, que somos apenas um fionesta imensa teia que tudoune, e que ao mexer num fio,

afetaremos a teia inteira” Istoé tão óbvio que me pareceridículo ter de o recordar aalguém, terem de ser efetua-dos estudos científicos mo-rosos e demorados para de-pois, em grandes cabeçalhosvirem anunciar a novidade deque afinal os solos e o climasão uma e a mesma coisa,pessoas, insetos e plantasdependem todos uns dosoutros… Demasiado tarde,

lamento mas sinto que che-gamos a um ponto semretorno, estamos no olho dofuracão e só não vê quem nãoquer e só não age quem nãotem vontade.

Agir como? Fazer o quê? Paraquê?

Por exemplo no que dizrespeito aos nossos jardins:plantar muitas árvores eplantas de flores que forne-çam bom alimento para asabelhas e de preferência quenão sejam muito exigentes emrecursos hídricos como porexemplo cardos e alcacho-fras, vitex ou anho-casto,abutilon, budleia, onagras,cosmos, capuchinhas, borra-gens e consoldas, funcho,rosmaninho e alecrim, salvias,murta, cistus, verbascos, ur-zes, malvas, alteias e malvaís-cos, girassóis, tília, etc.

Cultivar e comer são atos po-líticos, de muita consciênciae coerência em defesa danossa saúde e da saúde doplaneta.

Ps, o nosso próximo artigoserá sobre o problema davespa asiática ou Vespa velu-tina explicado pelo nossocolega apicultor AndréGonçalo.

Fernanda BotelhoSintra sem Herbícidas


SOCIEDADE

O que é atenção?O que é informação?Temos ao dispor programações várias de música, canto,teatro, ciências de tantos autores que constam na expressão“Cultura” que tão vasta é.Se nos fixarmos na criação artística constatamos que porrazões não explícitas, parece estar acontecendo num “meaculpa” pois dão-nos a conhecer poesia, música sobretudo,que tem por autor, mulheres.Por mais acessível, entre elas, aponto apenas ClaraSchuman.É facto que na generalidade em tempo de sua vida criaramobras de qualidade equivalente ou superior à produçãomasculina.

Denúncia

Organização Inter-nacional do Tra-balho entendeudisponibilizar aná-lises rápidas sobre

O impacto da COVID-19 sobreo mercado de trabalho em PortugalMaria Eduarda Ribeiro*

Aos impactos da pandemiaCOVID-19 em 14 países dediferentes níveis de desen-volvimento, que pudessemservir de base ao diagnóstico,em tempo real, desses impa-ctos e permitissem conduziras necessárias respostaspolíticas.

Em resultado deste objetivo,foi encomendado um rela-tório para Portugal, que foi oúnico país europeu cobertopelas análises, da autoria deRicardo Pais Mamede (coor-denação), Mariana Pereira eAntónio Simões (https://w w w. i l o . o rg / w c m s p 5 /groups/public/—europe/—ro-geneva/—ilo-l isbon/documents/publication/wcms_754606.pdf)

A análise realizada pelos re-feridos investigadores per-mite fazer uma revisão dos se-ctores mais e menos afetadospela pandemia e conhecer osque mais sofreram com ela,através da receção ou não deapoios, para o que foi inven-tariado um vasto conjunto demedidas adotadas para mini-mizar os seus principaisefeitos negativos.

O relatório sobre Portugalconstata, entre outras afirma-ções, que “as pessoas desen-volveram novos hábitos co-mo consumidores, trabalha-dores, estudantes, cidadãose como membros das famílias.As crenças prevalecentes so-

bre a organização social eeconómica desejadas para opaís foram contestadas. Algu-mas destas transformaçõesserão transitórias, enquantooutras poderão persistir. Aexperiência da pandemiaoferece uma oportunidadepara acelerar as mudançasdesejáveis”.

No que se refere mais espe-cificamente às empresas, hou-ve algumas que diversifi-caram/modificaram a produ-ção, tendo também alterado/reforçado os seus canais dedistribuição. Outras houveque encontraram novas opor-tunidades, sendo que “oaproveitar das oportunidadesrelacionadas com potenciaisriscos futuros poderá tornar-se um modo permanente defuncionamento para muitasdessas empresas”.

“A pandemia também podeter mudado as perceções do-minantes em relação ao valordos serviços públicos. Tantoo Serviço Nacional de Saúdecomo o sistema público deeducação conseguiram lidarcom a pressão sob condiçõesdifíceis, disponibilizando àpopulação os serviços ne-cessários. Uma maior confian-ça nestas instituições podeinfluenciar as decisões polí-ticas num futuro próximo”.

Quanto ao trabalho e à pro-teção social, considera-seque “os custos associadosao trabalho precário se tor-naram evidentes, pois muitosdos que tinham contratos nãopermanentes ou que se en-contravam a trabalhar naeconomia informal foram osprimeiros a ser afetados pela

crise. Os benefícios de umsistema universal de proteçãosocial também ficaram claros,a julgar pela generalizaçãodos pedidos de apoio de tra-balhadores e também deempresas junto da SegurançaSocial. Estes factos dificil-mente poderão passar des-percebidos em futuros deba-tes sobre políticas públicas”.

Por sua vez, “as autoridadespúblicas mostraram maisabertura, do que é habitual,para partilhar informação,permitindo análises maisrobustas”.

Embora para alguns “esta temsido uma experiência terrível,especialmente para quemcuida de crianças e de outraspessoas, principalmentequando têm de lidar comsobrecargas de trabalho, faltade autonomia na gestão doseu tempo e/ou falta demeios e de competênciastecnológicas para trabalhar adistância”, o mesmo nãoaconteceu para outros. Foi oque aconteceu com outrostrabalhadores que “encon-traram no teletrabalho umaoportunidade para desenvol-ver competências digitais,reduzir o tempo de deslo-cação e melhorar a conci-liação entre trabalho e vidapessoal, com externalidadesambientais positivas”.

Foram construídos consen-sos para lidar com a pande-mia, que podem, contudo, nãoser duradouros, face à gestãoda reabertura da economia eda sociedade e da resoluçãodos problemas relacionadoscom a deterioração das con-dições económicas e sociais,

que vão exigir que se lide como avolumar das tensõespolíticas. Esta poderá, porém,ser uma oportunidade “paralevar a cabo mudanças so-ciais, económicas e insti-tucionais”.

Estas mudanças, segundo osautores do relatório, devem“estar subordinadas à pros-secução de objetivos coleti-vos com base numa estra-tégia de desenvolvimentoque promova um futuro maissustentável e equitativo. Istoimplica dar prioridade aobjetivos políticos relaciona-dos com o trabalho digno, acoesão social e serviços pú-blicos de alta qualidade, atransição para uma economiadigital e baseada no conhe-cimento, apoiada pelo inves-timento contínuo na educa-ção e na formação, sustenta-bilidade ambiental e umademocracia forte, em conso-nância com o apelo da OIT àação, tal como estabelecidona Declaração do Centenáriopara o Futuro do Trabalho”.

Mais particularmente, “a pan-demia veio chamar a atençãopara a necessidade de repen-sar a regulamentação do te-letrabalho de forma a garantirque a sua inevitável expan-são seja compatível com apromoção do trabalho digno.É necessário alargar e adaptaro âmbito da proteção social,o que implica dar resposta àinformalidade e promoveruma maior disponibilidade dasociedade para mobilizar maisrecursos financeiros para aminimização de riscos, prin-cipalmente através da Segu-rança Social

* In A Areia dos Dias

Divagando um pouco pela “História” percebemos quantoa informação sobre saberes e talentos de seus autores, ficarácomprometida perante a actualidade, sendo só agoradenunciado por simples e vulgar nota de programações.E, sobreviveram tais mulheres…!Que quer dizer afinal, a palavra justiça, verdade naconjuntura social?Que cultura temos?Tal realidade merece um tratamento severo e parecerá quenem assim corrigiria a tão limitada presunção masculina.É um rasto que levará milénios futuros a esmaecer para darlugar à correcção inequívoca.Mas sabemos que a mulher, ser vivo, terá a coragem deexibir a verdade do Ser que é.

Zulmira Oliva31.8.2020

A pandemia Covid-19 can-celou e adiou iniciativasorganizadas pelas autar-quias e que abrangiamvárias áreas.A Junta de Freguesia deCasal de Cambra, voltou aorganizar as ECO CAMI-NHADAS, no passado sá-bado 19 de setembro até àSerra de Casal de Cambra.Com concentração noParque Urbano 25 de abrilpelas 9 h e saída quinzeminutos depois, as Eco Ca-minhadas são gratuitas eas distâncias variam entre os 4 e os 11 Kilómetros, parapessoas de todas as idades.A iniciativa prossegue até ao final deste ano e em locaisdiferentes.As inscrições para os interessados em participar podem serfeitas no site da Junta de Freguesia: http://www.jf-ca-saldecambra.pt

Junta de freguesiade Casal de Cambraretomou as eco caminhadas

O técnico nacio-nal de meio fun-do e coordena-dor do programanacional de mar-cha e corrida, Pe-dro Rocha, nopassado dia 13de setembro , aos54 anos, vítimade doença pro-longada, anun-ciou a FederaçãoPortuguesa deAtletismo.Em comunicado,o organismo destaca o trabalho de Pedro Rocha, antigo atleta,na “promoção e abertura de dezenas de centros pelo país“,e na “realização de vários congressos da corrida, com apresença de figuras nacionais e internacionais“.O organismo refere que a morte de Pedro Rocha, técnico devários atletas, entre os quais Samuel Barata e Hugo Ro-cha, “deixa entre a família do atletismo um sentimento deprofunda perda”.Também o Benfica, clube ao qual estava ligado PedroRocha – era atualmente o coordenador das equipas demeio fundo e fundo dos encarnados -, já lamentou amorte do técnico.Também a Junta de Freguesia de Agualva Mira Sintra lamentaa morte do técnico, endereçando “as suas mais sincerascondolências a familiares e amigos”.Na sua página de facebook, aquela autarquia afirma que “ afreguesia perdeu um dos seus “filhos”. Pedro Rocha, figurareconhecida no atletismo, técnico nacional de meio fundo ecoordenador do Programa Nacional de Marcha e Corrida”.

Pedro Rocha morreu aos 54 anosvítima de doença prolongada

Morreu Pedro Rocha técnico portuguêsde meio fundo:Freguesia de AgualvaMira Sintra lamentao desaparecimentode “um dos seus filhos”

foto: DR

OPINÃO


Guerra Colonial – Norberto, um marinheiro presente em Goa em 1961Rafael Baptista

Ultimo dos Moi-canos”: Com 88anos e ainda do-no, mestre e se-nhor de si, Nor-

Caderneta Militar

Fotografias da esposa e duas filhassempre o acompanharam

Norberto, com uniforme de marinheiro

Anel pertencente ao serviço “ZapataGulf Marine Service”

“Oberto é apelidado pelos ami-gos como o Último dos Moi-canos. O último a preservar amesma integridade que ou-trora representou. Foi, com 20anos de idade, mobilizadopara a Marinha de Guerra. Amaioria tinha medo de enca-lhar numa das colónias afri-canas todavia, e muito devi-do ao zelo e ética de trabalhoque apresentava, depois deingressar na escola de alu-nos marinheiros, onde de-sempenhou um papel (queafirma ter sido caracterizadopor superiores) como exem-plar, foi-lhe concebido oprivilégio de poder escolherser mobilizado para a India.A captura do Estado Por-tuguês da India, levada acabo pela Operação Vilijay,consistia na Libertação deGoa (ou Invasão de Goacomo chamam os portu-gueses)pelo que ano de 1961fica na história como o fim de

tanto desejava.Começou novo a trabalharnos elétricos e no Invernonas oficinas pelo que, ao ma-turar, sentia-se mais do quepronto para executar as tare-fas que lhe incumbiam. Atéchegar eventualmente aoposto de oficial de máquinas.Posto que foi difícil obter de-vido a toda uma burocraciaque lhe era estranha e con-fusa.“O que me marcou mais foi aeducação que tive” – indica.Tendo saído da escola comsomente a 4 classe esforçou-se para valer a sua posição e,por esse motivo, indigna-secom o facto dessa mesmaresiliência não ser reconhe-cida, não só pela Liga dosCombatentes, como pelaCâmara de Sintra. Mais umcuja história se perderá nasareias do tempo….

Nota da Redacção: Este artigonão permitirá que a vida destemarinheiro se perca nas areiado tempo.

um domínio ultramarino de451 anos.“Fui com o intuito de ganhardinheiro suficiente para me

casar. Aquela não era a minhaguerra! A minha guerra erapoder vir o mais depressapossível para estar com a

minha mulher e filhas”–informa.Por lá ficou durante doisanos. Homem religioso e

Os inúmeros Destroyers usados pelos Portugues. Embarcou no Lima e no Youga

Importância a transferir:

,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

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crente, consegue aos 25, o re-torno e o casamento que


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A pintura também presente na aberturadas comemorações

Banda rock Buzzkillers introduziu a guitarraportuguesa no hard rock

Magnólia, a árvore que perpetua a memóriados ex-alunos, funcionários e professores que partiram

Marcadores de livros fei-tos pela Associação DefesaPatrimónio de Sintra

Pedro Nascimento construiu em Legoo primeiro pavilhão do Liceu de Sintra

Uma réplica construída em Legodo primeiro pavilhão do Liceu de Sintra

fotos: jca

epois de algunsadiamentos e alte-rações ao progra-ma inicial devido àpandemia, a orga-

Exposições de pintura, fotografia e lego e inauguração da árvore magnóliamarcaram arranque das comemorações dos 50 anos do Liceu Nacional de Sintra

nização manteve a data de 18de setembro para o arranquedas comemorações dos 50anos do Liceu nacional deSintra.Um grupo de ex-alunos, no-meadamente José Rosinha,Graça Nascimento e CarlosCarneiro pensaram levar aefeito uma iniciativa paraassinalar a efeméride.José Rosinha esteve na aber-tura do liceu no ano de 1969/70.Ao longo dos últimos meseso entusiasmo foi crescendo àvolta do evento, sobretudono período em que a pandemiaestava longe. Tal levou à aber-tura de uma página nas redessociais, a que se juntaram cen-tenas de ex-alunos, funcio-nários e professores a mos-trarem agrado e a provocaremreencontros com um sabor asaudade e muita alegria.A chuva e vento fortes mar-caram presença na inaugu-ração da árvore Magnólia,que, instalada no exterior deum pavilhão daquela escola,(hoje conhecida por EscolaSecundária de Santa Maria),na Portela de Sintra, perpetuaa memória de ex-alunos, pro-fessores e funcionários quejá partiram. “Queremos que aMagnólia vá até ao Céu e le-ve as coisas da Terra até on-de for preciso e estiverem aspessoas”, disse emocionadoJosé Rosinha à nossa repor-tagem.Destaque ainda para a aber-tura de uma interessanteexposição de pintura, foto-grafia e Lego que se mantevepatente para a Comunidadeescolar até à passada quarta-feira num dos pavilhões, jun-to à Biblioteca.À entrada no pavilhão a nos-sa reportagem foi surpreen-dida pela presença do jovem

Salvador que distribuía osconhecidos marcadores delivros que davam a conhecero trabalho de identificação ecatalogação das árvores e ar-bustos do Liceu Nacional deSintra, feito pelo engenheiroJorge Rafael, antigo aluno da-quele estabelecimento deensino. Os marcadores foramelaborados pela Associaçãode Defesa do Património deSintra.O recinto da exposição foiocupado também por peçasde Lego, autênticas obras dearte, da autoria de PedroNascimento, “o maior cria-dor de peças de Lego, domundo”, na opinião de JoséRosinha, e onde sobressaiuuma réplica do primeiropavilhão na entrada do LiceuNacional de Sintra, com 4.600peças. Este trabalho que foiconstruído em 7 dias, “comentusiasmo”. Salienta-setambém outros edifíciosicónicos do Centro Históricode Sintra, nomeadamente oCafé Central e o antigo Mu-seu do Brinquedo.Em declarações ao Jornal deSintra o autor dos trabalhosem Lego refere que começoua mostrar interesse nesta áreaapenas com cinco anos e “o

bichinho” foi crescendo,mantendo-se durante o cum-primento do serviço militar,sempre tendo “levado o as-sunto como uma brinca-deira”.Aos 58 anos é com grandeentusiamo que divulga a suaarte, à qual dedica 10 a 12 ho-ras diárias e é com orgulhoque fala à nossa reportagemde uma réplica de um tapetede Arraiolos que nos mostraainda em construção, com225.500 peças, de treze cores,com 14 metros quadrados, eque “se Deus quiser vai ser omaior tapete do mundo empeças Lego”.Mas a sua ambição não ficapor aqui, já que vai “cons-truir” o Terreiro do Paço, emLisboa, ocupando uma áreade 116 metros quadrados, oqual poderá ser visto, entre“centenas de outras peças”,nas lojas que possui no Cen-tro Comercial de Fitares, naRinchoa.Depois de um animado be-berete de convívio e desfiarde memórias entre os ex-alu-nos presentes, o primeiro diadas celebrações dos 50 Anosdo Liceu Nacional de Sintra,viria a terminar, com a reali-zação de um concerto com a

banda rock Buzzkillers, os ele-mentos mais novos dos gru-pos musicais convidadosnestas celebrações, e onde sedestaca a particularidadesonora da fusão entre o hardrock e a guitarra portuguesa,e que empolgou a assistên-cia.“Putos que tocam comogente crescida”, afirmouJosé Rosinha.

Autarquia poderáincluir comemoraçõesnas celebraçõesde Sintra CapitalEuropeia da CulturaInicialmente a estrutura doprograma prolongava-se porquatro dias de festa, e incluíaa realização de 23 concertos,uma artéria junto ao Liceucom Street Food e com “osrestaurantes mais emblemá-ticos do concelho”, a par deum conjunto de atividadesdesportivas e culturais rele-vantes, onde todos os partici-pantes, nomeadamente nosconcertos, tinham passadopelo Liceu de Sintra,”querfossem alunos, professoresou funcionários todos com

uma ligação à escola”, con-forme referiu ao Jornal de Sin-tra, José Rosinha, da organi-zação, que faz questão aindade referir que em 2021, no âm-bito das celebrações de Sin-tra, Capital Europeia da Cul-tura, “e em reuniões que a

organização teve com o pre-sidente da Câmara de Sintra,houve interesse em incluir ascomemorações”, uma inicia-tiva “sem custos para a autar-quia, já que as participaçõesartísticas são gratuitas”.Apesar do programa ter sidoalterado substancialmentedevido à pandemia, a organi-zação mantém de pé a con-cretização de algumas açõesainda este ano, nomeada-mente já a 17 de outubro, comos Dona Elvira, a realizar umconcerto numa coletividadeainda por confirmar, e queincluirá petiscos e cervejaartesanal, um incentivo para“nos ajudarem a recomeçar,diz José Rosinha.Do programa destaque tam-bém a 13 de novembro, assi-nalando o São Martinho, umaviagem de Elétrico, até àAdega Regional de Colares,onde será feita uma prova devinhos, envolvendo a partici-pação das cinco adegas doconcelho, diversos petiscose a presença dos conhecidosmúsicos Paulo Croft e Diegoel Gavi, acompanhados pelobailarino João Lara.A 1 de dezembro, Dia Interna-cional do Selo, será editadoum selo alusivo à efeméride,pelos CTT, que assim se as-sociam às celebrações, a parde outras entidades, nomea-damente, a Câmara Municipalde Sintra, Policia Munici-pal de Sintra, Agrupamentode Escolas do Monte da Lua,Associação de Defesa doPatrimónio de Sintra, Pão daVila e Dona Estefânia e AdegaViúva Gomes e Adega Regio-nal de Colares.A terminar José Rosinhadeclarou que o programa ini-cialmente pensado vai serconcretizado de formafaseado, e de acordo com aevolução da situação pandé-mica.


D


SOCIEDADE

O município de Sintra vai assinalar as Jornadas Europeias doPatrimónio que decorrem de 25 a 27 de setembro, comdiferentes manifestações culturais e artísticas em diversoslugares do concelho.De 25 a 27 de setembro, a Câmara Municipal de Sintra tempreparado um programa para todos os gostos e para todas asfaixas etárias. Do Museu Arqueológico de São Miguel deOdrinhas aos Jardins do Palácio Nacional de Queluz, dasvisitas virtuais aos museus de Sintra às sessões de teatroclássico serão três dias de atividade cultural espalhada portodo o concelho.As Jornadas Europeias do Património, este ano sob o mote“Património e Educação” são uma iniciativa anual doConselho da Europa e da União Europeia que envolve maisde 50 países. Sintra, enquanto património da humanidade,não poderia ficar de fora desta celebração e apresenta umvasto programa cultural que pretende ser um motor depromoção para conhecer e experienciar as artes, monumentos,museus e sítios arqueológicos. Os participantes sãoconvidados a descobrir a sua herança cultural, reforçando oslaços e identidade cultural e com a memória coletiva, tendocontacto com a riqueza de vestígios do seu passado.Ao longo de três dias poderá desfrutar de diversas atividadesteatro, música ao ar livre, leituras, oficinas, conferência levadasa cabo por Grupos de teatro, e escolas de música do concelho,entrega dos Prémios Literários Ferreira de Castro FicçãoNarrativa e Prémio Oliva Guerra 2019. Para participar dasatividades das Jornadas Europeias do Património necessitade reservar o seu lugar, uma vez que todas as atividadesestão sujeitas a marcação prévia.Esta é mais uma oportunidade para visitar os MuseusMunicipais de Sintra, agora distinguidos como Clean & Safe,e com entrada gratuita para todos os visitantes. PROGRAMA

25 DE SETEMBRO• MASMO – MUSEU ARQUEOLÓGICO DE SÃO MIGUELDE ODRINHAS17h30 | POESIA GREGA IGrupo Musgo Produção Cultural. | +16 anos | acesso: 5,00 •21h30 | OS LUSÍADAS – VIAGEM INFINITAPelo Grupo Musgo Produção Cultural | +12 anos | acesso: 5,00 •• MFC - MUSEU FERREIRA DE CASTRO17h00 | Apresentação dos Prémios Literários de Sintra 2019 noClube de Leitura do Museu Ferreira de Castro (online)• JARDINS DO PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ21h00 e 22h00 | DUO DE GUITARRAS do Conservatório deMúsica de Sintra

26 DE SETEMBRO• MASMO – MUSEU ARQUEOLÓGICO DE SÃO MIGUELDE ODRINHAS11H00 | Oficina de teatro “A.GO.RA | Ó |” Pelo Grupo Musgo Produção Cultural | +12 anos | acesso: 4,00 •15h00 | Oficina VIAGEM DE SONSCom Nuno Cintrão | +6 anos | acesso: 4,00 • 18h00 | Peça de teatro LISÍSTRATA de Aristófanes.Pelo Grupo de Teatro TapaFuros | +16 anos | acesso: 5,00 •• JARDINS DO PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ21h00 e 22h00 | DUO DE PIANO E VIOLINO doConservatório de Música de Sintra

27 DE SETEMBRO• MASMO – MUSEU ARQUEOLÓGICO DE SÃO MIGUELDE ODRINHAS11h00 | Sessão de Poesia a partir da obra POESIA GREGA IIGrupo Musgo Produção Cultural | +16 anos | acesso: 5,00 •15h00 | Workshop CONSTRUÇÃO DE POLIEDROSPLATÓNICOS.Com Manuel Chaves e Paula Hespanha | +9 anos | acesso: 4,00 •15h00 | Leitura Encenada FRAGMENTO: ILÍADAPelo Grupo Musgo Produção Cultural | +12 anos | acesso: 5,00 •16h30 | Conferência PORQUÊ A GRÉCIA?Com Hélia Correia e David Antunes. | Acesso gratuito mediantemarcação prévia.18h00 | Peça de teatro LISÍSTRATA de Aristófanes.Pelo Grupo de Teatro TapaFuros | +16 anos | acesso: 5,00 •• MHNS - MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DE SINTRA17h00 | Peça de teatro infantil ALMERINDATeatro educação Ambiental, pelo Grupo Acusa Teatro, integradanas comemorações do Centenário da Maria Almira Medina.• JARDINS DO PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ16h00 | DUO DE GUITARRAS do Conservatório de Música deSintra

Sintra assinala JornadasEuropeias do Património O MASMO – Museu Ar-

queológico de São Miguel deOdrinhas faz-nos viajar,mais uma vez, no tempo e abreportas à 18.º edição do Fes-tival de Teatro Clássico queacontece de 25 a 27 de se-tembro.A praça central do MASMO,a Ágora, transforma-se no lu-gar onde tudo acontece e, desexta a domingo, serão retra-tados, sob diversas formas,temas e mitos da antiguidade.Este é um festival que procuratransmitir ao público o gostopelo espetáculo teatral, pro-mover a cultura greco-latina– com especial destaque parao teatro greco-romano, etrazer à luz dos nossos dias aatualidade das ideias e valo-res das civilizações clássicas.O Museu Arqueológico deSão Miguel de Odrinhas, emSintra, revisita o tempo e osclássicos num fim de semanarepleto de encenações, lei-turas, oficinas de sons e deteatro e conferências. Paraparticipar do Festival deTeatro Clássico é necessárioreservar bilhete, uma vez quetodas as atividades estãosujeitas a marcação prévia.O Festival de Teatro Clássicoé promovido pela CâmaraMunicipal de Sintra e integraas Jornadas Europeias doPatrimónio, este ano sob atemática do Património e daEducação, que pretende serum motor de promoção para conhecer e experienciar asartes (dança, teatro, música),monumentos, museus e sítiosarqueológicos.Os Museus Municipais deSintra agora distinguidoscomo Clean & Safe oferecem,desde dezembro de 2019,entrada gratuita para todosos visitantes. A iniciativa in-sere-se nas comemoraçõesdos 25 anos da classificaçãode Sintra como PatrimónioMundial na categoria dePaisagem Cultural, pelaUNESCO. PROGRAMA• Poesia Grega | 25 desetembro, 17h00À beleza incandescente eluminosa dos grandes autoresdesses séculos de ouro da culturagrega (do séc. VII a.C. ao séc.III) junta-se o prazer de descobriras raízes da literatura ocidental.Depois da tradução da Ilíada, daOdisseia e dos primeiros quatrovolumes da Bíblia, FredericoLourenço – que assina a traduçãodos poemas que serão lidos -mostra como a beleza pode sertraduzida sem ferir a suaoriginalidade.Pelo Grupo Musgo ProduçãoCultural. Com Filipe Araújo,Paulo Campos dos Reis, ReginaGaspar e Rute LizardoDestinatários: +16 anos | Acesso:5,00 •

Festival de Teatro Clássico regressa a Odrinhas

• Peça de teatro «Os Lusíadas– Viagem Infinita» | 25 desetembro, 21h00Redescobrindo as chamadas des-cobertas e a própria figura deCamões, o ator Ricardo Soares eo músico/compositor NunoCintrão reapresentam “Os Lu-síadas” através de uma perfor-mance/concerto que pretendereconciliar os espectadores/leito-res com a opus magnum do poetaportuguês. Em permanenterelação dialógica com a compo-sição musical e a sonoplastia(executadas ao vivo), a narrativaé devolvida ao espectador porintermédio de uma interpretaçãoque releva a fisicalidade do ator eum trabalho de elocuçãointencionalmente coloquial.Pelo Grupo Musgo ProduçãoCultural.Destinatários: +12 anos | Acesso:5,00 •• Oficina de Teatro «GO.RA|Ó|» | 26 de setembro, 11h00Os corpos neutros, no teatro,vestem-se de naturalismo ou deA a Z. O ator nunca se perde desi, ora mais longe, ora mais perto,mas escolhe e decide, reconheceno outro o que há em si ereapresenta o outro e ele mesmo(ora mais perto, ora mais longe).Que bom que seria se pudés-semos decidir ser neutros nopresente que vestimos de pas-sados e futuros, estar, nemperto, nem longe, aqui e agora,observar e avançar com anaturalidade do tempo, momentoa momento, sem o A ao Z doléxico com que reagimos e nosrelacionamos, às vezes tão-somente no nosso plano mental,antes de chegar ao físico; neutrose não além, não de fora, nem decima, não adormecidos, nemmeros vultos indiferentes, mascomo o ator em tempos de corosgregos: ligados pelo ritmo e pelarespiração ao coletivo, conscien-tes, porém, da idiossincrasia dostons do cosmos; sem que sejapreciso recorrer ao in + theosteatral, pois que a simplespresença de qualquer objeto temno imediato leitura por parte dequem assiste, estando o teatroem cada um de nós. Estejamos!Pelo Grupo Musgo ProduçãoCultural.Destinatários: +12 anos | Acesso:4,00 •• Oficina «Viagem de Sons» |

26 de setembro, 15h00A viagem de sons é um workshopde exploração sonora e musical apartir de materiais sonoros doquotidiano. Os participantes sãoconvidados a descobrir as sono-ridades de diferentes materiais eobjetos e a criar paisagenssonoras e música em conjunto.Vamos ouvir, explorar, descobrire criar em conjunto com os sonsque nos rodeiam.Com Nuno Cintrão.Destinatários: +6 anos | Acesso:4,00 •• «Lisístrata», de Aristófanes |26 e 27 de setembro, 18h00Nesta peça, composta há quase2500 anos, um grupo de mulheresatenienses põe em marcha umarevolução nos costumes.Cansadas das guerras quemantêm os seus maridos longede casa, resolvem fazer uma“greve de sexo”. Como nãopoderia deixar de ser, as conse-quências são surpreendentes,divertidas e instrutivas…Pelo Grupo de Teatro TapaFuros.Interpretação: Ana Baptista, AnaValente, Anna Leppänen, RuiMário, Samuel Saraiva, SandraPereira e Zé Redondo |Encenação: Luis LobãoDestinatários +16 anos | Acesso:5,00 •• Poesia Grega II | 27 desetembro, 11h00À beleza incandescente eluminosa dos grandes autoresdesses séculos de ouro da culturagrega (do séc. VII a.C ao séc. III)junta-se o prazer de descobrir asraízes da literatura ocidental.Depois da tradução da Ilíada, daOdisseia e dos primeiros quatrovolumes da Bíblia, FredericoLourenço – que assina a traduçãodos poemas que serão lidos -mostra como a beleza pode sertraduzida sem ferir a suaoriginalidade.Pelo Grupo Musgo ProduçãoCultural.Destinatários: +16 anos | Acesso:5,00 •• Oficina «Construção dePoliedros Platónicos» | 27 desetembro, 15h00Aproximação em modo lúdico aouniverso da matemática e dageometria, disciplinas que,segundo Platão, abrem as portasdo espírito à filosofia. Atravésda evocação de Ulisses naOdisseia, aproximação ao

pensamento e à cultura grega, àideia de perfeição e aperfeiçoa-mento. Aquisição de compe-tências em matéria de rigor na exe-cução de tarefas de algumaminúcia. Eventual exposiçãoposterior dos trabalhos reali-zados. Apresentação de imagensrelacionadas com o tema.Realização de modelos em cartãode alguns dos poliedros plató-nicos - tetraedro, cubo, dode-caedro - com recurso a processossimplificados.Com Manuel Chaves e PaulaHespanha.Destinatários: +9 anos | Acesso:4,00 •• Leitura Encenada «Fra-gmento: Ilíada» | 27 desetembro, 15h00São os atores a transportar otexto pelo espaço. São os seuscorpos a contextualizá-lo peranteos espectadores. Dizemos texto,pois que se trata da peça primeiraem literatura, a matriz da culturaocidental. Seguimos a elocuçãode Aquiles, quer isto dizer queseremos Aquiles anunciado. Oherói que fez as medidas queainda usamos. Estamos em cenarepresentando um Aquiles-Coro.É então importante dizer quetemos, necessariamente, deiluminar com brilho superior oscorpos, de deixar sair com sagazeloquência as palavras, e deconfigurar o movimento comouma dança que vem marcadadesde tempos que são antigos.Antigo é o pilar da sabedoria, dasvirtudes, das emoções, dosimpulsos, da empatia… muitoantiga é a palavra. Pelo GrupoMusgo Produção Cultural.Destinatários: +12 anos Acesso:5,00 •• Conferência «Porquê aGrécia?» | 27 de setembro,16h30Com Hélia Correia e DavidAntunesDestinatários: Público em geral |Acesso: Gratuito Informações e reservas:MASMO - Museu Arqueológicode São Miguel de OdrinhasAv. Prof. Dr. D. Fernando deAlmeida. São Miguel deOdrinhas. 2705-739 SintraTel.: 21 923 86 08E-mail: [email protected]

Fonte: CMS


CULTURA

Público na plateia cumpriu as normas emanadas pelas autoridades sanitárias

Descentralizar a cultura no concelho de Sintra:Festival Muscarium prossegue a sua rota cultural

fotos: jcaPedro Alves diretor artístico do Teatromoscae progranador do Muscarium

Surma feliz por regressar aos palcos foi bastanteaplaudida pelo público

niciado no passadodia 17 de setembro oMUSCARIUM, pro-duzido pelo Teatro-mosca, continua a as-I

sumir-se como o maior fes-tival de Artes Performativasdo Concelho de Sintra e que,de forma descentralizadaprossegue a sua rota culturalcom uma programação va-riada.Depois de ter começado comdança proporcionada pelaCompanhia portuguesa Quó-rum Ballet, o fim-de-semanafoi preenchido com teatro, nasexta feira com o Efémero,sábado foi a vez do TrincheiraTeatro, de Coimbra que atua-ram na Casa de Cultura Líviode Morais em Mira Sintra, e ànoite a Companhia Masca-renhas Martins, provenientedo Montijo, apresentou-seno Auditório Municipal An-tónio Silva, no ShoppingCacém.Domingo, ao fim da tarde asatenções viraram-se para amúsica, na presença da jovemSurma, cuja atuação a repor-tagem do Jornal de Sintraacompanhou no AuditórioMunicipal do Cacém, comuma plateia bem preenchidae verificadas todas as normasdas autoridades sanitárias,devido á Covid-19.

Débora Umbelino tem 24 anose é mais conhecida pelo nomeartístico de Surma. Nasceu ecresceu na pequena aldeia deVale Do Horto, distrito deLeiria, onde começou, desdecedo várias aventuras comprojectos musicais.Meios como o Expresso,Público, Blitz ou Antena 3votam-no como um dos me-lhores do ano e a SociedadePortuguesa de Autores no-meou “Hemma” para melhorcanção de 2017.Em dois anos Surma tem tam-bém corrido o país desde pe-quenas salas a dezenas defestivais como o NOS Alive,o Vodafone Paredes de Coura,o Bons Sons, o Super Bock

Super Rock e o NOS Prima-vera Sound. Continua váriostrabalhos e residências cola-borativas, mantém-se, desde2016, como solista convidadados Concertos para Bebés efoi responsável pela bandasonora da longa-metragem“SNU” e concorrente e fina-lista da edição de 2019 doFestival da Canção.No final de 2019 lançou umEP com a revisitação de al-guns dos primeiros temas dasua carreira e prepara a ediçãodo segundo longa-duraçãopara o ano de 2020.Minutos antes do concertocomeçar, a nossa reportagemouviu Pedro Alves, diretorartístico do Teatromosca e

responsável pela programa-ção do Muscarium, que ques-tionado sobre a “coragem” derealizar esta produção emplena fase de pandemia,considerou como uma “mis-são”, mas também “quase umgesto de resistência e crençade que o teatro e artes sãonecessários, que já o eramantes e que agora mais doque nunca”.Para Pedro Alves este é umevento “que promove a pro-ximidade entre as pessoas,apesar de mantermos a dis-tância, utilizarmos máscara,usar o álcool gel, um tapetepara limpeza de calçado, naentrada da sala de espetá-culo”,Em plena pandemia “é im-portante promovermos a cul-tura e continuarmos a dis-ponibilizar ás pessoas umaoferta cultural que Sintratanto precisa e que a cidadede Agualva-Cacém deveriamesmo ter”, enfatiza aquelecriador artístico, que salientao facto de o público “estar areagir muito bem” aos tra-balhos apresentados nestecertame.O responsável do Teatro-mosca destaca os apoios vá-rios recebidos para a reali-zação do Muscarium, nomea-damente a Câmara Municipal

de Sintra, Direção Geral dasArtes, Fundação CulturSin-tra, Juntas de Freguesia, di-versos parceiros estratégicose ainda outros apoios à di-vulgação, entre eles, o Jornalde Sintra.O Auditório Municipal An-tónio Silva, no Cacém abriude novo as portas na quarta-feira 23 de setembro, às21horas, para, no âmbito doMuscarium, ter exibido o filme“Ortov Sai do Escuro”, umtrabalho da Musgo - Produ-ção Cultural, com realizaçãode Ricardo Reis.Quinta feira 24 de setembro,a Casa de Teatro de Sintra,próximo do Terminal do Elé-trico, recebeu às 21 horas, apeça “ Little B” , levada à cenapela Companhia Visões Utéis,proveniente da cidade doPorto.Dia 25, esta sexta feira, oMuscarium volta ao Audi-tório Municipal AntónioSilva, para a apresentação dapeça teatral “Estúdio Flores”,uma co-produção do Teatro-Mosca com o Centro CulturalDramático, de Madrid, com aparticularidade do espetáculoser também transmitido on-line pela plataforma RTPPalco.Sábado 26 de setembro, maisuma peça de teatro no Au-

ditório Municipal do Cacém,com o trabalho da Companhialisboeta Teatro do Silêncioque interpretará “MulheresEm Terra , Homens no Mar”,às 21 horas.A sexta edição do Muscariumtermina dia 27, domingo, coma apresentação na Casa daJuventude da Tapada dasMercês, pelas 16 horas, dapeça de teatro “O Macaco doRabo Cortado”, interpretadopela TeatroMosca.O Muscarium tem o apoio daCâmara Municipal de Sintra,Direção Geral das Artes e umconjunto de parceiros estra-tégicos.Mais informações sobre aprogramação deste festival ecompra de bilhetes: 96 340 3255 (teatromosca) e [email protected] à venda nos locaishabituais e através da linha1820 ( 24 horas)A programação do Musca-rium pode ser consultada noscanais de comunicação ha-bituais da companhia sin-trense: Facebook (https://w w w . f a c e b o o k . c o m /teatromosca) ou site (https://teatromosca.weebly.com


Nos próximos dias 25, 26 e27 de setembro, os Jardinsdo Palácio Nacional de Que-luz animam-se com muitamúsica, para celebrar asJornadas Europeias do Pa-trimónio, este ano subor-dinadas ao tema “Patrimónioe Educação”. Nas noites de25 e 26 de setembro, serápossível assistir a concertos

25, 26 e 27 de setembro – Jornadas Europeias do Património 2020Jardins do Palácio Nacional de Queluz recebem concertos gratuitos e visitas noturnas

gratuitos a cargo do Conser-vatório de Música de Sintra,precedidos da visita aosjardins, que inclui os jardinssuperiores, a Cascata Grandee o Jardim Botânico. A par-ticipação nestas iniciativasexige inscrição prévia. A 27 desetembro, haverá também ummomento musical ao ar livredurante a tarde. Nesse dia, os

jardins estarão abertos du-rante o seu horário normal defuncionamento e acessíveismediante a aquisição de bi-lhete. Os momentos musicaisdeste programa são promo-vidos pela Câmara Municipalde Sintra.Os concertos noturnos de 25e 26 de setembro, que de-correrão na Escadaria Ro-

billion, serão realizados emdois horários distintos. Osparticipantes podem optarpor assistir ao concerto das21h00, iniciando a visita aosjardins pelas 20h00. Quempreferir chegar mais tarde,pode reservar lugar no con-certo das 22h00 e começar avisita às 21h00. No dia 25,apresenta-se o Duo de Gui-

tarras, enquanto no dia 26atua o Duo de Piano e Violino.Tanto o acesso aos concer-tos, como as visitas noturnasaos jardins são gratuitos, masa lotação é limitada, de acordocom as recomendações daDireção-Geral da Saúde. Aparticipação nestes eventosrequer inscrição prévia,sujeita ao limite máximo e

mínimo de dois participantes,uma vez que os lugaresestarão antecipadamentedefinidos em pares.As inscrições devem ser for-malizadas por e-mail [email protected], até às 23h59, de24 de setembro.Mais informações emwww.par quesdesintra.pt.


CULTURA

CINEMAEXPOSIÇÕES

ROTEIRO

Sintra – “Protozoa”, expo-sição de pintura de RodrigoVilhenaQuando: Até 25 outubroOnde: MU.SA - Museu dasArtes de Sintra, espaço LabArte

Sintra – “A Natureza, Lu-gares e gentes do Mundo”Exposição colectiva de fo-tografiaQuando: Até 25 outubroOnde: MU.SA - Museu dasArtes de Sintra, sala defotografia

Sintra – Maria Almira Me-dina – Centenário ExposiçãoQuando: Até 8 novembroOnde: MHNS - Museu deHistória Natural de Sintra

Sintra – “Silêncio no LugarPresente”, exposição coleti-va de pintura e escultura deartistas migrantesQuando: Até 25 de outubro.Onde: MU.SA – Museu dasArtes de Sintra

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643Setembro

“Greenland - O ÚltimoRefúgio”, na sala 8VIP, às15.50h, 18.30h.“A Galeria dos CoraçõesPartidos”, na sala 1, às17.30h, 19.40h.“A Vida Extraordinária deDavid Copperfield”, na sala4, às 15.20h.“Em Fúria”, na sala 4, às19.45h.“Tenet”, na sala 2, às 15.20h,18.10h.“Ordem Moral”, na sala 7, às19.15h.“Radioativo”, na sala 3, às19.30h.“Um Principe em Apuros”VP, na sala 4, às 17.40h.“A Fábrica dos Sonhos” VP,na sala 7, às 15.30h.“O Segredo das Bolachas”VP, na sala 7, às 17.10h.“Scoob” VP, na sala 3, às15.40h, 17.35h.

A obra inédita “Noturno” deAntónio Canteiro venceu oPrémio Ferreira de Castrode Ficção Narrativa de 2020,promovido pela CâmaraMunicipal de Sintra.A obra poética inédita, pu-blicada no biénio 2018-2019,de António Canteiro, pseu-dónimo de João Carlos Costada Cruz, venceu o Prémio Fer-reira de Castro de Ficção Nar-rativa de 2020 tendo sidoconsiderada uma propostaconsistente e original.O júri destacou o vocabuláriopoético, o rigor e a estruturacriativa desta obra. Segundoo júri, a obra apresenta uma“escrita de qualidade, hábilcombinatória ficcional dascomponentes biográfica, me-morialística e ensaística inter-artes”, com “páginas verda-deiramente geniais”.O autor de “Noturno” traba-lha na área da reinserção so-

foto: cms

António Canteiro venceu Prémio Ferreira de Castro

cial, tendo publicados trêsromances e dois livros depoesia.O júri, composto por Annabe-la Rita, da Associação Portu-guesa de Escritores, MariaArmandina Maia, da Asso-ciação Portuguesa dos Críti-cos Literários, e João Rodil,da Câmara Municipal deSintra, analisou este ano umtotal 97 candidaturas.O prémio Ferreira de Castro

de Ficção Narrativa, promovi-do pela Câmara Municipal deSintra, distinguiu desde 1985,Ascêncio de Freitas, CláudiaFernandes, Guida Fonseca,Mário Silva Carvalho, Riso-leta Pinto Pedro, Rui da CostaLopes, Serafim Ferreira,Sérgio Luís de Carvalho eTeresa Mascarenhas.Estimular a criação literária ehomenagear o grande roman-cista e autor cosmopolita, que

escolheu a vila de Sintra paraescrever uma significativaparte da obra, e à qual tam-bém legou o seu espólio, é umdos principais objetivos doprémio Ferreira de Castro deFicção Narrativa.A cerimónia de entrega doprémio está marcada para odia 30 de setembro, pelas12h00, nos Paços do Con-celho, em Sintra.

Fonte: CMS

O Prémio Ruy Belo foi atribuído este ano a António CarlosCortez pela obra “Jaguar”.Publicado pela Dom Quixote, em 2019, o vencedor do PrémioRuy Belo demonstra uma “coerência estrutural do volume,patente na forma como os diversos núcleos imagéticos queexplora se vão desdobrando de forma fulgurante”.O júri do prémio considerou o livro de António Carlos Cortezcomo “um assinalável salto qualitativo em relação à obra doautor” que encara o “poema como caçada terrível”.Nascido em Lisboa, em 1976, o autor é também ensaísta ecrítico de poesia.O júri, constituído por José Manuel Mendes, da AssociaçãoPortuguesa de Escritores, Ricardo Gil Soeiro, da AssociaçãoPortuguesa dos Críticos Literário, e João Rodil, da CâmaraMunicipal de Sintra analisou um total de 26 obras.O Prémio Ruy Belo já galardoou em anteriores edições AntónioRamos Rosa, Artur do Cruzeiro Seixas, Fernando Guimarães,Manuel de Freitas e Rui Lage.A Câmara Municipal de Sintra promove o Prémio LiterárioRuy Belo com o objetivo de dinamizar e estimular a criaçãoliterária e como homenagem ao poeta e munícipe de Sintra.A cerimónia de entrega do prémio está marcada para o dia 30de setembro, pelas 12h00, nos Paços do Concelho, em Sintra.

Fonte: CMS

“Jaguar” de AntónioCarlos Cortezvence Prémio Ruy Belos animadas “NOI-

TES DE SIN-TR” que acon-tecem todas assextas feiras e sá-

O prestigiado comunicador António Sala foi o convidadode Noites de Sintra para recordar Carlos Paião

Carlos Paião

Carlos Paião recordado na iniciativa “Noitesde Sintra” com a presença de António Sala

Fotos:DR

Abados, desde há quatro me-ses em direto no facebook,no Restaurante Taverna doTrovador, em São Pedro deSintra e que neste tempo depandemia tem dado voz aosmúsicos e artistas portugue-ses e de toda a Lusofonia,prosseguem.Na noite do passado sábado,19 de setembro, António Salafoi o convidado especial, pararecordar a memória do seugrande amigo Carlos Paiãoque morreu num acidente deviação em 1988, tinha então30 anos e que deixou na alturao país em estado de choque.Para dar corpo a esta home-nagem, estiveram presentes aCherry e Fernando Pereira(vozes), Edu Miranda (ban-dolim), José Salgueiro (bate-ria), Paulo Loureiro (teclas) eCarlos Lopes no acordeão,numa emissão com apresen-tação e coordenação de JorgeHumberto Thioti.Carlos Manuel MarquesPaião nasceu a 1 de Novem-bro de 1957, em Coimbra, filhode uma professora e de umpiloto de barra, que anos an-

tes se dedicara à pesca dobacalhau. Viveu em Ílhavo atéaos 6 anos, altura em que semudou com os pais para azona de Oeiras.Catorze anos depois, foi noFestival da Canção da cidadeonde aprendeu a tocar harmó-nica e onde tentou fazer o mes-mo com o acordeão (a pro-fessora acabou por desistirporque ele preferia tocar deouvido a ler as pautas) quese iniciou no mundo da músi-ca. Ficou em primeiro lugar,assinou um contrato exclu-sivo com a Valentim de Car-valho e começou a ponderardeixar o curso de Medicina,na Universidade Nova deLisboa. Acabou por não ofazer. Mas nunca exerceu aprofissão, nem sequer emcasa, para ajudar os amigos.“Às vezes, se tínhamos algum

problema, íamos ter com ele.A mulher dele também eramédica, ouvíamos sempre amesma resposta: ‘Queres cu-rar-te ou queres morrer? Sequeres morrer, consulta-me;se te queres safar, fala com aZaida’”, recorda António Sa-la, num depoimento à revistaSábado e do qual voltou a fa-lar nesta noite de tertúlia.De acordo com o locutor, quetrabalhou com Paião na RádioDifusão Portuguesa e tam-bém no Foguete, na RTP (umprograma de humor non-sense passado num comboioem que Carlos Paião fazia demaquinista tresloucado,António Sala de pica-bilhetese Luís Arriaga de barman), aboa disposição do músico eraconstante. Apesar da timidez,adorava pregar partidas aosamigos, como quando incen-

diou uma folha de papel queSala tinha nas mãos e estavaa ler em directo.A recordação de Carlos Paiãoaconteceu um dia depois doPresidente da República tercondecorado, a título póstu-mo, o popular músico e com-positor, com grau de comen-dador da Ordem do Infante D.Henrique, segundo a informa-ção publicada na página dasOrdens Honoríficas Portu-guesas.O galardão foi entregue aospais do malogrado artista.A iniciativa “Noites de Sin-tra” decorre numa ano em queo Restaurante Taverna dosTrovadores assinala 30 anosde atividade, com a gerênciado músico, trovador e compo-sitor Fernando Pereira.



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DESPORTO

primeiro tempo decorreusem qualquer acçãodisciplinar, e com o resul-tado em zero-a-zero. Nosegundo tempo, o jogo

O Sporting de Vila Verde continua a contar no plantelcom o experiente guarda-redes Carlo Cardoso

foto: ventura saraiva

“Liga 3”, assim se chama a nova competição do futebolnacional, aprovada em reunião no passado dia 16.A competição, que terá início na temporada 2021/2022, assentaem três eixos fundamentais: preparar os clubes para a II Liga,criar espaço de desenvolvimento para jogadores jovens portu-gueses e promover o equilíbrio financeiro dos clubes. Será umescalão que dará bases ainda mais fortes para a transição parao futebol profissional.Na época de estreia da prova, participarão 24 clubes (22 clubesoriundos Campeonato de Portugal mais dois que descem da IILiga). Em termos práticos será assim: o 1.º classificado de cadauma das oito séries do Campeonato de Portugal 2020/21, quecomeça este fim-de-semana, irá disputar um play-off de acessoà II Liga, do qual sairão os dois promovidos. As seis equipaisque restarem passam a disputar a Liga 3. Os clubes quefinalizarem entre o 2.º e o 5.º lugares de cada série jogarão umafase de acesso à Liga 3, de onde sairão os outros 16 partici-pantes para a primeira edição da nova competição. A este

prova que estava agen-dada para o passado mêsde Abril, e que seria sus-pensa devido à pandemiada Covid 19, marca tam-

Taça de Portugal – 1.ª Eliminatória no dia 27Real SC e Pero Pinheirojogam em casa

Futsal – Taça Associação de Futebol de Lisboa nos dias 26 e 27

Sporting de Vila Verde e Novos Talentos na Final FourVentura Saraiva

O pavilhão desportivo do Arrudense, em Arruda dos Vinhos vai ser o palco da Final Four da Taça Associação de Futebol de Lisboa (AFL), nos dias 26 e27 (sábado e domingo), competição onde marcam presença duas equipas do concelho, o Sporting Clube Vila Verde, e o Grupo Sócio Cultural NovosTalentos (Agualva).

Abém o “desconfinamento” damodalidade que por ser em recintofechado (pavilhão), acabou por serretomada mais tarde que os des-portos ao ar livre.Neste período de tempo, os clubesforam reforçando os plantéis,chegando agora a esta Final Four,em condições competitivas dife-rentes, como é o caso do Grupo Só-cio Cultural Novos Talentos, e doSport União Torreense que pelofacto de serem os dois melhoresclassificados da 1.ª Divisão Distritalà data da suspensão do campeo-nato, foram convidados pela Fe-

deração Portuguesa de Futebol(FPF) para integrarem o Campeo-nato Nacional da 2.ª Divisão natemporada que está prestes acomeçar.

Hipóteses remotas parauma final entre os clubesde SintraA competição abre amanhã, sábadopelas 17h00, com o jogo entre o GSCNovos Talentos, claramente favo-rito, perante o emblema ribatejanoda Associação Desportiva do Car-regado.O outro encontro da meia-final,coloca frente-a-frente, o SportUnião Torreense, também comenorme vantagem de favoritismosobre o Sporting de Vila Verde.

Campeonato de Portugal – Séries F e G (1.ª Jornada)Pero Pinheiro e Real SC entram a ganharVentura Saraiva

Começou no passado domingo, dia 20, o Campeonato de Portugal 2020-21, e no concelhode Sintra a ronda inaugural teve desde logo, um dérbi regional (Série F), com o recém-promovido, Clube Atlético de Pêro Pinheiro, a receber no campo Pardal Monteiro, o SportUnião Sintrense SAD. O resultado final saldou-se pela vitória (1-0) da turma da capitaldo mármore, orientada por Paulo Jorge Bento.

Ofoi mais renhido, e o árbitro, JoséAlmeida teve de recorrer por 5 vezesà cartolina amarela, três para a

Avança já no próximo domingo, dia 27, a Taça de Portugalem futebol com a realização da 1.ª Eliminatória, e com osclubes acasalados nas séries da sua participação geo-gráfica no que concerne ao Campeonato de Portugal.Dos clubes do concelho de Sintra, só o Clube Atlético dePêro Pinheiro, e o Real Sport Clube jogam na condição devisitados e numa recepção dupla a equipas dos Açores. Aequipa da capital do mármore recebe o Praiense, e a dacidade de Queluz, o Lusitânia.Quanto ao Sintrense, SAD desloca-se ao campo doSacavenense, e o 1.º Dezembro ao Ribatejo para defrontara Associação Desportiva Fazendense.Nota ainda para a participação do Grupo DesportivoEriceirense, o representante indicado pela Associação deFutebol de Lisboa, e que recebe o GS Loures.

Liga 3 foi apresentada pela Federação Portuguesa de FutebolCom inicio em 2021-22, já tem designação e imagem

Embora, o campo das hipóteses sejadiminuto, existe sempre a pos-sibilidade de uma final entre osclubes do concelho de Sintra, masavaliando a construção dos plan-téis, com objectivos diferentes,entre distritais e nacionais, tudoindica que a final da taça seja dispu-tada entre os recém-promovidos aonacional secundário do futsalportuguês.Para domingo, às 17h00, está agen-dado o jogo final, entre os ven-cedores da meia-final de sábado.Será um desafio sem público, dadasas condicionantes em vigor, eimpostas pela Direcção Geral daSaúde (DGS) para os desportoscolectivos, sejam ao pavilhão, sejamem recintos desportivos.

equipa da casa, e dois para osvisitantes.Aos 67 minutos, surgiu aquele queseria o único golo da partida, eapontado por Henrique Henriques,um jogador que se iniciou nos leõesde Lourel (Iniciados até Juvenis),passando ainda pelo Sintrense, e

Estoril Praia-B.Em desvantagem no marcador, otécnico do Sintrense, Silveira Ramosfez três alterações na tentativa dechegar ao empate, mas sem sucesso.Do lado do Pêro Pinheiro, PauloJorge Bento, também usou de 3substituições, a primeira ainda no

decorrer da primeira parte, e conse-guiu somar os três pontos em dis-puta.Na Série F, joga também a União 1.ºDezembro que nesta jornada adiouo seu encontro com o GS Sacave-nense, para o dia 15 de Novembro.

Real Sport Clubebate o Fabril do Barreiropor 2-1 (Série G)No campo n.º 1, do Parque de jogosde Monte Abraão, o Real SportClube-SDUQ, recebeu o Fabril doBarreiro e venceu por 2-1. Diogo

David abriu o marcador aos 9 minu-tos (1-0), para Jackon Souza, marcarpara os barreirenses, aos 21’. Antesdo intervalo (42’), Carlos Moura, depenalti, deu de novo a vantagem aoconjunto sintrense, resultado queviria a manter-se até final. Na próximajornada (dia 4 de Outubro), oSintrense SAD recebe o Caldas SC.O Atlético de Pêro Pinheiro viaja atéSacavém, e o 1.º Dezembro até aoRibatejo para defrontar o União deAlmeirim.Na Série G, o Real Sport Clube joganas Ilhas (Ribeira Grande), numconfronto com o CD rabo de Peixe.

grupo juntar-se-ão os dois despromovidos da II Liga,completando assim as 24 equipas.A Liga 3 irá reger-se por requisitos específicos para bem dofutebol nacional. Cada equipa contará com 25 jogadores porplantel, sendo que na ficha de jogo terão de constar 13 formadoslocalmente. Os treinadores principais têm de ter habilitação deGrau III, exceto se forem técnicos que se mantenham nos clubespromovidos à Liga 3 - estes podem ter Grau II.Os clubes serão obrigados a identificar os detentores de parti-cipações no capital social do clube, bem como discriminar rela-ções entre eles. Os emblemas, devem apresentar declaraçõesde inexistência de dívidas e atestar que os jogadores não recor-reram ao fundo de regularização salarial. Este escrutínio seráfeito em mais dois momentos da época (dezembro e março).O regulamento da Liga 3 vai estar em consulta pública durante30 dias, sendo que o facto de ser divulgado um ano antes doinício da prova permite aos emblemas do Campeonato dePortugal prepararem-se para a competição. Fonte: FPF/VS


DESPORTO

Dinis Borges lidera nacional Supersport 300

jovem piloto sin-trense Dinis Bor-ges, dominou porcompleto a 5.ª Pro-va do Campeo-

Motociclismo – Dinis Borges soma mais uma vitória no EstorilLiderança do campeonato na Classe Supersport 300

eresa Bonvalot con-quistou, este do-mingo, o título na-cional de surf de2020 de forma ante-

Onato Nacional de VelocidadeClasse Supersport 300, que serealizou no Circuito do Estorilno passado fim-de-semana de19 e 20 de Setembro.Aos comandos da sua Kawa-saki Ninja 400, Dinis Borgesalcançou o melhor tempo nasduas sessões de qualificaçãocronometrados realizadas nosábado e domingo, o que lhegarantiu a pole position dasua classe para a corrida dis-putada no domingo.

Após um início de corridabastante disputado com vá-rias mudanças de líder, Dinis

Borges conseguiu imprimir oseu ritmo, assumindo a lide-rança para nunca mais a per-

der, terminando com uma con-fortável vantagem de 11.1 e19,5 segundos sobre o se-

gundo e terceiro classificado,que ocuparam os restanteslugares do podium.«Foi um fim-de-semana commuito boas sensações apesarde alguma instabilidade dascondições atmosféricas. Gra-ças ao apoio da Speed Mas-ter, conseguimos uma boa afi-nação da moto durante osdois dias, senti que tinha umbom ritmo de corrida e nãocometi erros, o que me permi-tiu alcançar esta importantevitória que me coloca na fren-te do campeonato e com for-tes possibilidades de discutiro título de campeão nacionalna última prova do cam-

peonato»Com esta vitória, Dinis Bor-ges confirmou a sua posiçãocomo melhor Rockie nesteseu primeiro ano de estreia,tendo assumido a liderançado campeonato com 81 pon-tos, partindo para ultimaprova do campeonato que irárealizar-se no circuito doEstoril de 24 a 25 Outubro de2020, com a vantagem de de-pender só de si para a vitóriana muito disputada ClasseSupersport 300, onde váriospilotos se encontram ainda alutar pelo titulo de campeãonacional.

Liga Meo Surf – Campeonato Nacional (4.ª etapa)

Teresa Bonvalot antecipa conquista do títuloVentura Saraiva *

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Frederico Figueiredo (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) conquistou no passadodomingo, dia 20, o 43.º Grande Prémio Inter-nacional de Torres Vedras – Troféu JoaquimAgostinho, impondo-se na segunda etapa,145,2 quilómetros, entre o Turcifal e o ParqueEólico da Carvoeira.Frederico Figueiredo levou a melhor no finalda etapa, cortando a meta com 1 segundo devantagem sobre Luís Gomes e 13 segundos àmelhor sobre Luís Mendonça, o camisolaamarela.O resultado na etapa traduziu-se numa geralfinal modificada. Frederico Figueiredo con-quistou a edição de 2020 do Troféu JoaquimAgostinho. Luís Gomes ficou a 5 segundos e

Realizou-se nos dias 12 e 13, o Triatlo e Aqua-tlo da Amora, evento que fez parte do Cam-peonato Nacional Individual e de Clubes deAquatlo, Campeonato Nacional de Juvenis, eo Encontro Nacional Jovem de Triatlo.No escalão de juniores femininos, Joana Oli-veira, do Sporting, venceu a prova, com JoanaTomé, do CCD Sintrense, no 2.º lugar. MariaFaísca, do Lusitano/Frusoal (Algarve), com-pletou o pódioMargarida Lopes, Manique de Cima, clas-sificou-se em 5.º, e Marta Barbosa, CNCVG,no 6.º lugar.Em Cadetes, Daniela Pinto, foi 7.ª, Maria InêsFrança, 13.ª. No rapazes, Bernardo Carvalho,

Histórico das campeãsnacionais desde 2010:2020: Teresa Bonvalot2019: Yolanda Hopkins2018: Camilla Kemp2017: Carolina Mendes2016: Carolina Mendes2015: Teresa Bonvalot2014: Teresa Bonvalot2013: Carina Duarte2012: Maria Abecasis2011: Maria Abecasis2010: Francisca Pereirados Santos

cipada, durante o RenaultPorto Pro, a quarta e penúl-tima etapa da Liga MEO Surf.A surfista de Cascais, parteassim para a última etapa, arealizar em Outubro, na suaterra de nascimento, já lau-reada como campeã.Este é o terceiro título nacionalda jovem surfista de 20 anos,e sucede a Yolanda Hopkins,campeã em 2019. Já o títulomasculino ficou adiado parao mês de Outubro na derra-deira etapa em águas casca-lenses.Após a eliminação de CarolinaMendes (3.ª do ranking) nasmeias-finais frente a Kika Ve-selko, Teresa ficou com a por-ta aberta para o título. Pre-cisava para isso de bater a

campeã nacional de 2019 e 2.ªdo ranking, Yolanda Hopkins,na segunda meia-final daprova. E Teresa Bonvalot nãofez por menos, vencendo oduelo com 15,85 pontos con-tra 13,25 da adversária.

“Sinto-me ótima com estaconquista”, começou por di-zer Teresa. “Este foi um anoatípico, mas foi muito bom tertido a oportunidade de fazera Liga MEO Surf. Este anoacabou por ser tornar no obje-

tivo principal ser campeã na-cional e dei tudo de mim paraconsegui-lo. Este ano conse-gui, o título é meu e estou mui-to feliz. A competição chegaa um ponto me que todos osheats são difíceis. As ondas

estavam incríveis, tentei apro-veitar ao máximo todas asondas e fui feliz. A minha pri-meira vitória na carreira foiaqui [2013, com 13 anos] e porisso é espetacular ganhar estetítulo no Porto”, frisou a novacampeã nacional.Com o triunfo neste superheat das meias-finais do Re-nault Porto Pro, Teresa suce-deu, precisamente, a Yolandacomo campeã nacional e con-seguiu um título que lhe es-capava há cinco anos. A sur-fista de Cascais, de apenas 20anos, conquistou, assim, o ter-ceiro título da carreira, depoisde o já ter feito em 2014 e 2015.Na prova masculina o títulonacional apenas vai ser deci-dido em Cascais, em Outubro,depois do líder do rankingAfonso Antunes ter sido eli-minado nos quartos-de-finaldo Renault Porto Pro porEduardo Fernandes.A Liga MEO Surf 2020 é umaorganização da Associação

Nacional de Surfistas e daFire!, com o patrocínio doMEO, Renault, Allianz, BomPetisco, Somersby, BancoSantander, Rip Curl, os par-ceiros de/da sustentabilidadeFundação Altice e JerónimoMartins, o apoio local das Câ-maras Municipais de Porto eMatosinhos e o apoio técnicoda Onda Pura e da FederaçãoPortuguesa de Surf.

*Com ANS

Foto: Cortesia Jorge Matreno/ANSTeresa Bonvalot chega a Cascais já campeã nacional 2020

Aquatlo da Amora – Campeonato Nacional de JuvenisBruno Santos, Joana Tomé,e Luís Rosário sobem ao pódio

43.º Grande Prémio Internacional Joaquim AgostinhoFrederico Figueiredo (Tavira)impôs-se à concorrência

entrou no 13.º posto, e Gonçalo Coelho, no19.º. Todos estes atletas representam oCNCVG.No grupo, 20-24 anos, Marco Angelino,CNCVG, foi 5.º, em 30-34, Bruno Santos,CNCVG, subiu ao lugar mais alto pódio, assimcomo35-39Hugo Pina, CNCVG, em 35-39. No grupo50-54, Luís Rosário, GRD Manique Cima,classificou-se no 2.º lugar.Por equipas, o Clube de Natação ColégioVasco da Gama, posicionou-se no 6.º lugar,quer no sector masculino, quer no feminino.A prova de Aquatlo, teve os segmentos deNatação 750 metros, e corrida 5.000. VS

Luís Mendonça fechou o pódio, a 8segundos.Luís Mendonça ganhou a classificação porpontos, Pablo Guerrero (Burgos-BH) foi o reidos trepadores, Miguel Salgueiro (LA Alumí-nios-LA Sport) ganhou metas volantes eGonçalo Carvalho, da Rádio Popular-Boavista,cotou-se como o melhor jovem. O colectivo da W52-FC Porto, que se anteviacomo protagonista, por iniciar a tirada comdois homens nos três primeiros da geral, nãoconseguiu imiscuir-se na discussão dacorrida. Uma queda de João Rodrigues, daqual resultaram apenas escoriações, deitoupor terra os planos portistas. Os boavisteirostriunfaram por equipas.


DESPORTO

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om a vitória de 4.ª feira, dia16, sobre a União Vilafran-quense (4-2), jogo adiadoda jornada 2, da ProvaPreliminar de Acesso à 2.ª

Tem início no próximo domingo, dia 27, o Campeonato Nacionalde Seniores femininos de Hóquei em Patins, marcado peloregresso da Associação Stuart Hóquei Clube de Massamá, ea desistência da União Desportiva e Cultural de Nafarros.A Zona Sul, com apenas 6 equipas, o Sport Lisboa e Benfica,Sporting, Campo de Ourique, APAC Tojal, e UD Vilafran-quense.Na ronda inaugural, a Stuart HC Massamá, desloca-se aopavilhão João Rocha, em Alvalade, para defrontar o SportingClube de Portugal, orientado pela antiga treinadora da equipade Massamá-Monte Abraão, Andreia Barata.Na segunda jornada (dia 4 de Outubro), joga em casa edefronta o Clube Atlético de Campo de Ourique.

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Diogo Silva abre o marcador frente ao HC Mealhada

Prova Preliminar de Acesso à 2.ª Divisão Nacional de Hóquei em Patins – Sul

Campo de Ourique no centro das decisões para a equipa de SintraVentura Saraiva

Com duas vitórias, e duas derrotas, o Hockey Club de Sintrahipotecou no passado domingo, dia 20, em Sesimbra, apossibilidade da manutenção directa no escalão secundário.A derrota por 2-1, na 4.ª Jornada da prova, deixa a equipaem posição periclitante e na obrigação de vencer em Campode Ourique na ronda de encerramento que se realizaamanhã, sábado. Apenas o Hóquei Clube da Mealhada temgarantido uma das três vagas do acesso à 2.ª DivisãoNacional.

Divisão Nacional-Sul, a recepção,no sábado, ao líder da “liguilha”, oHóquei Clube da Mealhada ganhavacontornos de mata-mata para aequipa do Hockey Club de Sintra,numa obrigatoriedade de vencer. Oresultado final de 3-2, associado aosresultados da concorrência, deixavaa equipa numa posição confortávelpara os dois jogos seguintes, como Sesimbra e Campo de Ourique. Sóque a derrota (2-1), em Sesimbra,com mais uma reviravolta nos resul-tados que se registaram na jornada,o jogo do próximo sábado, em Cam-po de Ourique assume capital impor-tância, não só para a turma sintren-se, mas também para a lisboeta queem caso de vitória, embora dependade terceiros, poderá garantir apresença na próxima época na 2.ªDivisão.

Diogo Silva, Rafael Ogura,o “tridente” dos golosem Monte SantosComeçou bem, a equipa do Hockey

foto: ventura saraiva

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Campeonato Nacional Femininode Hóquei em PatinsArranque marcadopara domingo, dia 27

Club de Sintra frente ao HC Mea-lhada, com um golo bem cedo,apontado por Diogo Silva, fina-lizando uma jogada de envolvi-mento junto à baliza defendida porJuan Camilo. Quase a terminar o pri-meiro tempo, Rafael Ogura, brindouos seus companheiros e adver-sários, com um golo portentoso,pela técnica usada, do lado es-querdo do ataque, aumentando para2-0, deixando os dirigentes e equipatécnica com enorme expectativa parao segundo tempo, e concertezalamentando não haver público naplateia de Monte Santos para aplau-dir, o marcador do golo, e a exibiçãocolectiva do Hockey Club de Sintra.

Capitão, Tomás Silva,a desfazer o “nó”do empate a duas bolasCom a desvantagem de dois golos,quiçá inesperada, o Hóquei Clubeda Mealhada tentou anular a des-vantagem e aos poucos foi ga-nhando ascendente sobre o con-junto orientado por João Baltazar.Reduziu para 2-1, e aproveitou damelhor maneira o livre directo, muitodiscutível pela amostragem do

cartão azul a Diogo Carrilho.Com 6 minutos ainda para jogar, aansiedade apoderou-se da turma deSintra, com muitos passes errados,remates as caneleiras adversárias,até que aos 22’, o capitão TomásSilva conseguiu desfazer o “nó” do2-2, adiantando a sua equipa denovo no marcador. Até final, numjogo inteligente, o Hockey Club deSintra conseguiu segurar a bola, nãoarriscando em demasia, somando ostrês pontos em disputa.

Ficha do jogoPavilhão de Monte SantosÁrbitros: Paulo Carvalho e TeófiloCasimiroAo intervalo: 2-0. Resultado final:3-2.Marcadores: Diogo Silva, RafaelOgura, e Tomás Silva (HCS), e TiagoJorge (HCM).

H.C. Sintra: Ricardo Viana; TomásSilva, Diogo Silva, André Martins,e Diogo Carrilho (5 inicial); RiicardoAlmeida, Diogo Coutinho, RafaelOgura, Tiago Pedro, e João CarlosLopes (gr).Treinador: João Baltazar

Derrota em Sesimbra (2-1)Na jornada, 4, o Hockey Club de Sintra deslocou-se no domingo, dia20, ao rinque do GD Sesimbra e saiu derrotado por 2-1.O jogo até começou da melhor maneira para o HC Sintra com um golomadrugador de Tomás Silva, mas até ao intervalo, a equipa da vilapiscatória conseguiu passar para a frente, com golos de aos 10, e 14minutos.A classificação é liderada pelo HC Mealhada, com 9 pontos, com oHC Sintra, Marítimo, e Vilafranquense, com 6. Campo de Ourique, eSesimbra somam 4.Amanhã, sábado, dia 26, termina esta fase de apuramento (5.ª jornada),com os jogos: campo de Ourique-HC Sintra; Vilafranquense-Marítimo;Sesimbra-Mealhada.

H.C. Mealhada: Juan Camilo;Gonçalo Louzada, Martin Ferreira,Bruno Lima, Daniel Lopes (5 inicial);Francisco Monteiro, Paulo Ferreira,Luís Oliveira, Tiago Jorge, e MiguelMateus.Treinador: Pedro Ferreira

JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITAL Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30

Rui Borralho e a família per-deram quase todo os ren-dimentos na sequência dapandemia e a necessidadeaguçou o engenho: iniciaramuma campanha através daGoFundMe para criar umarede de hortas caseiras emterrenos devolutos em Co-lares, Sintra, e disponi-bilizar produtos hortícolaslivres de agroquímicos aosconsumidores locais.Rui e a esposa haviam inves-tido todas as suas poupançasnum alojamento local e foramseveramente afetados com aparagem da atividade turís-tica. Sem rendimentos e sememprego, olharam para opequeno quintal de sua casae viram uma oportunidadepara desenvolver um projetoeco-social que os ajudasse e,ao mesmo tempo, devolvesseparte do seu trabalho àcomunidade.Procuraram amigos e vizinhosque tivessem terrenos depequena e média dimensãodevolutos ou que há muitotempo não eram explorados,

Terrenos desocupados em Colares dão lugara uma rede de hortas orgânicas

Família Borralho

s Bombeiros Volun-tários de Almoça-geme, a terceiracorporação maisantiga do concelho

Bombeiros Voluntários de Almoçageme são a terceira corporaçãomais antiga do cocelho de Sintra

Bombeiros de Almoçageme celebram 125 anossem festejos devido à pandemia

Fotos: AHBVA

Ode Sintra, assinalaram nopassado sábado 19 de setem-bro, 125 anos ao serviço dapopulação.O nascimento da Associaçãodos Bombeiros Voluntáriosde Almoçageme está intima-mente ligado ás conhecidasfestas de Nossa Senhora daGraça, quando, em outubro de1893, durante essas fes-tas, um foguete originou umenorme incêndio, que foi ne-cessário apagar, devido à suadimensão, necessitou da in-tervenção dos Bombeiros deColares, que foi fundamentalna sua resolução, mediante autilização da bomba.Este e outros incêndios leva-ram a que os almoçageme-nses constituíssem a sua pró-pria corporação de bombei-ros, uma ideia que recebeu

logo o apoio de José Gomesda Silva, comerciante de Vi-nho de Colares e com forte

capacidade financeira, que játinha também incentivado acriação da filarmónica local,

em 1892. Em 1895, viria entãoa ser constituída então a re-ferida Associação.

Ultrapassando dificuldades,esta corporação deu conti-nuidade à sua missão, impul-sionada pelo empenho de-cisivo do Comandante JoãoPedro Caetano, que faleceuno dia 25 de Dezembro de1959.No seu palmarés de interven-ções destaque para o dia 27de Agosto de 1962, aquandoda deflagração de um grandeincêndio na Serra de Sintra,foi esta corporação a primeiraa chegar ao local do sinistro,tendo igualmente participadonoutros incêndios dentro efora do Concelho, neste e nosanos seguintes, mas tambémo acidente ferroviário de 1965e os grandes fogos florestaisde 1966, 1973, 1977, 1981, 1989e 1991 na Serra de Sintra.Num longo texto assinadopor Maria Teresa Caetano, napágina de facebook da cor-poração, refere-se o facto denão ser possível festejar a da-ta como seria habitual, devido

à pandemia, “e logo este anoque estamos orgulhosos dosnovos véiculos, dos novosequipamentos e dos novosdormitórios femininos e mas-culinos que vos queríamosmostrar”, lamentam.Conscientes da situação sa-nitária que todos atraves-samos, os Bombeiros Volun-tários de Almoçageme reco-nhecem que ” o momento éde tolerância zero com todosos comportamentos de ris-co” e portanto garantem,iremos manter a rigorosaobservância das normas daDGS e da ANEPC para estar-mos em estado de prontidãopermanente para vos preve-nir, proteger e intervir na sal-vaguarda da vossa vida esegurança.A Associação Humanitáriados Bombeiros de Almoça-geme é presidida por Mau-rício Barra e o comandante dacorporação é Luís Recto.


propondo-lhes a criação deuma rede de hortas caseiras,em que os proprietários dosterrenos autorizam a utiliza-ção dos terrenos e disponi-bilizam água e a família Bor-ralho, com o apoio que rece-bem da sua campanha deangariação de fundos, asse-guram a produção.

Os fundos angariados permi-tiram a compra de sementes,mudas para plantar, ferra-mentas e fertilizantes biológi-cos e assim nasceu a RedeNaturHortas. A quem doarpara a campanha, garantemdescontos vitalícios na aqui-sição dos seus cabazes deprodutos orgânicos e notí-

cias frequentes sobre oprojeto.Contam já com cinco terrenosna zona de Colares e já co-meçaram a distribuir os seusalimentos, cumprindo com asua meta de sustentabilidadeem todos os eixos: produziralimentos ambientalmentefavoráveis, aproximar os

consumidores dos produto-res locais, reduzindo os cus-tos de ambos e envolvendo acomunidade, e reutilizando

terrenos agrícolas abando-nados.

Jornal de Sintra, uma MARCA concelhia

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