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ACTUAL Algumas zonas do distrito, como Tróia, Comporta, Setúbal e Alco- chete vão ser fustigadas por invasões de mosquitos. Os especialistas dizem que este ano vai ainda ser mais acintosa a presença dos bi- charocos em esplanadas, postos de combustíveis e pavilhões desportivos. www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 672 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 9.Jul.2011 Distribuído com o Pub. Director: Raul Tavares VENDA INTERDITA Pub. ACTUAL Um grupo de cer- ca de cem militares de Vale de Zebro vão proteger, até finais de Setembro, a Serra da Arrábi- da e as matas dos Medos e da Machada. A ideia é aumentar a vigilância destas áreas pro- tegidas em defesa dos fogos florestais que nesta altura não desarmam. +NEGóCIOS A semana aberta da Secil, no Outão, serviu para mostrar o que a empresa está a fazer na área ambiental, nomeadamente no que diz respeito ao ecossistema arrabino. As visitas abertas da unidade fabril ao público são sempre uma experiência de encher o olho. PÁG. 22 PÁG. 4 PÁG. 6 PÁG. 9 PÁG. 2 Plataforma pioneira do Porto de Sines liga América Latina ao Oriente Secil abre portas para ecossistema arrabino PÁG. 6 Impressão Digital Sara Pratas com Setúbal no coração 11 Actual Nasceu o “Pirata” no Sado 20 +Região Cavaco Silva no Barreiro e em Grândola 15 e 19 Pub. Mosquitos não vão dar tréguas até Outubro Crédito Agrícola Alcochete lembra fundadores ACTUAL A CCAM Entre Tejo e Sado co- memorou o centená- rio da instituição em Alcochete. O balcão desta localidade faz parte de um lote de oito zonas do país onde o Crédito Agrí- cola arrancou a acti- vidade em 1911. Um centenário marcado pelo passado e futuro. Roubos na praia voltaram com muita força ABERTURA As autoridades po- liciais estão em alerta máximo com o crescente número de rou- bos nas nossas praias. A Costa da Caparica é a mais massacrada. Cem fuzileiros patrulham Arrábida, Medos e Machada PÁG. 23

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semmais jornal 09 julho 2011

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actual Algumas zonas do distrito, como Tróia, Comporta, Setúbal e Alco-chete vão ser fustigadas

por invasões de mosquitos. Os especialistas dizem que este ano vai ainda ser mais acintosa a presença dos bi-

charocos em esplanadas, postos de combustíveis e pavilhões desportivos.

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 672 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 9.Jul.2011

Distribuído com o

Pub.

Director: Raul Tavares

VENDA INTERDITA

Pub.

actual Um grupo de cer-ca de cem militares de Vale de Zebro vão proteger, até finais de Setembro, a Serra da Arrábi-da e as matas dos Medos e da Machada. A ideia é aumentar a vigilância destas áreas pro-tegidas em defesa dos fogos florestais que nesta altura não desarmam.

+negócios A semana aberta da Secil, no Outão, serviu para mostrar o que a empresa está a fazer na área ambiental, nomeadamente

no que diz respeito ao ecossistema arrabino. As visitas abertas da unidade fabril ao público são sempre uma experiência de encher o olho.PÁG. 22

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Plataforma pioneira do Porto de Sines liga América Latina ao Oriente

Secil abre portas para ecossistema arrabino

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impressão DigitalSara Pratascom Setúbalno coração

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actualNasceuo “Pirata”no Sado

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+RegiãoCavaco Silvano Barreiroe em Grândola

15 e 19

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Mosquitos não vão dar tréguas até Outubro

Crédito Agrícola Alcochetelembra fundadoresactual A CCAM Entre Tejo e Sado co-memorou o centená-rio da instituição em Alcochete. O balcão desta localidade faz parte de um lote de oito zonas do país onde o Crédito Agrí-cola arrancou a acti-vidade em 1911. Um centenário marcado pelo passado e futuro.

Roubos na praia voltaramcom muitaforçaabeRtuRa As autoridades po-liciais estão em alerta máximo com o crescente número de rou-bos nas nossas praias. A Costa da Caparica é a mais massacrada.

Cem fuzileiros patrulham Arrábida, Medose Machada

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Abertura

Almada», refere, recla-mando mais «policiamento e limpeza».

Autarca pede «cuidados» extraordinários

«As pessoas têm que ter cuidados quando vão para determinados sítios e evitar trazer determinadas coisas de valor para a praia», reitera o presidente da Junta, António Neves, depois de um pequeno descuido ter bastado para que a mochila onde Carlos F. transportava iPad, tele-móvel, além de uma carteira com documentos e 50 euros desaparecesse em pleno areal da praia do Rei.

Apresentou queixa na GNR, depois de ter sido surpreendido entre os escassos cinco minutos em que foi dar um mergulho com os amigos. Soube depois que não tinha sido o único lesado naquela zona, porque também um casal perdera

a máquina fotográfica e dois pares de óculos.

Pior ainda. Quando entrou no posto da GNR

cruzou-se com mais vítimas da criminalidade que por estes dias começou atormentar as praias da

Costa. Havia quem tivesse encontrado a bagageira do carro arrombada no esta-cionamento da praia da Mata, ficando sem um computador portátil, mas também quem se deparasse com um vidro lateral partido, porque se esque-cera de esconder o auto-rádio, que foi «levado» por quem, segundo a própria GNR, «anda sempre atento aos descuidos dos outros».

Tavares Belo, porta-voz do Destacamento de Setúbal da GNR, diz não existir «nenhum fenómeno novo», sendo estes furtos considerados «típicos» no período da abertura oficial das praias. «As pessoas ainda não estão tão atentas e depois ficam mais expostas. Ainda por cima em zonas de grande aflu-ência de gente é natural que quem pratica este tipo de crime esteja atento aos movimentos das vítimas, mas também das forças de segurança», avisa.

A sucessão de roubos nas praias da Costa de Caparica levaram

a Junta e a GNR a lançarem uma campanha de alerta entre os banhistas, através da distribuição de panfletos que apelam para que não se leve para o areal «nada mais que o indispensável», nem sejam colocados pertences na bagageira dos carros após o estacionamento, porque os ladrões «estão atentos».

As autoridades não revelam o número de queixas relativas a roubos cometidos nos últimos tempos entre os

areais e parques de estacio-namento da Costa, alguns com recurso a berbequins silenciosos, que servem para perfurar os carros junto aos trincos e destrancar as portas, e outros com utilização de gazuas, mas os concessioná-rios receiam que a insegu-rança comece por afastar banhistas, como alerta o empresário João Lourenço.

«Vivemos numa zona que potencia a criminalidade», lamenta o gerente do bar «Delícias da Praia», que se inscreve entre os concessio-nários que já foram assal-tados. «Isto ficou tudo ao abandono, sem vigilância e

com lixo, o que é ideal para quem anda no crime e todos nós sabemos que a Costa é o centro deste flagelo em

Pub.

GNR com alerta máximo contra roubos nas praias da Costa Azul

Ir a banhos e voltar mais pobre...Voltaram os roubos nos areais da Costa Azul. As praias da Costa são as mais fustigadas, mas o fenómeno é sistémico. As autoridades policiais e os autarcas pedem mais cuidado em campanhas de alerta.

Também na Arrábida se têm registado alguns furtos em viaturas, com maior frequência nos locais mais isolados da serra, onde alguns automóveis foram abertos com recurso ao berbequim. O método estará a ser utilizado por vários indivíduos, que perfuram a chapa das viaturas na zona do fecho central de portas, utilizando uma broca de aço rápido, o que permite accionar o sistema de aber-tura do veículo.Os furtos acontecem nos parques de esta-

cionamento das praias até ao ponto mais alto da serra. A GNR avisa por isso os auto-mobilistas para que não abandonem as viaturas em locais muito isolados, mesmo que só pretendam dar um pequeno passeio pela zona, garantindo ser «muito fácil» para qualquer ladrão chegar junto de uma viatura e abri-la quando o proprietário não está por perto, bastando conhecer a mecânica do carro. Nem o barulho do berbequim pode ser considerado obstáculo, porque é ofus-cado pelo vento da serra.

Arrábida não escapa aos furtos de automóveis

“Vivemos numa zona que potencia a criminalidade”, diz João Lourenço

::::::::::: Roberto Dores :::::::::::

Os utentes reclamam mais policiamento nas praias da Costa de Caparica

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Parece que o exemplo português de ser socado sem apelo nem agravo pelo terrorismo do rating está agora a acordar alguns líderes nacionais e a tutela europeia.

As últimas investidas só surpreendem os que nunca quiseram ver a forma de actuação desse cartel em parte responsável pela crise financeira de 2007, porque os seus juízos e cálculos estiveram sempre enviesados. E agora, na gestão das dívidas soberanas, continuam a ditar leis sobre os Estados, empurrando a economia para a morte lenta e para uma agonia aviltante.

Dizem que não há nada a fazer. Que uma agência de dotação europeia não é viável e que o mercado (o tal mercado especulativo que conduziu o mundo ao desastre) tem necessariamente que sobreviver com estas regras.

Mas continuo a pensar que este abismo têm uma natureza conspurcada e que é possível reabrir um novo caminho de regulação das instituições democráticas sobre estes ditames que nos empurram todos os dias para um buraco negro.

É a fraqueza das lideranças políticas que está em causa, porque ao longo da história, em situações análogas em bem mais tormentosas, foi possível encontrar caminhos para quebrar barreiras mais complexas em nome do Homem, da sociedade e da democracia.

Que se não perca a esperança…

Saco de boxe com ‘murros no estômago’

Editorial // Raul Tavares

ficha técnicaDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografia: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Webmaster iMais: Susete Amaral. Web Manager/SEO: José Luís Andrade. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8 D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 810 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

1. Percorre a Península de Setúbal – está agora até dia 15 na Biblio-teca Municipal da Moita, esteve na do Pinhal Novo e no Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal – a Exposição do PCP comemorativa do 110º aniversário do nascimento de Bento de Jesus Caraça. Voltamos a um antigo Semmais jornal, onde apontámos uma frase desse outro Bento, Bento Gonçalves, na sua defesa perante os tribunais fascistas: “Eu, cá por mim, continuo a dizer que a Terra gira em volta do Sol!”

Sabemos do que se trata, episódio da história da humanidade que o primeiro, igual grande militante comunista, tão bem retratou no seu “Galileu Galilei, valor cien-tífico e cultural da sua obra”: “A ideia arrojada de tomar o Sol como centro do movimento de planetas encontrou a sua plena expressão

em Aristarco de Samos, matemá-tico que viveu entre os anos 310 e 230 antes de Cristo. Teve Aris-tarco a audácia de, pela primeira vez, tirar a Terra da sua posição privilegiada que, apesar de tudo, mantivera nos sistemas anteriores, e dar-lhe um lugar modesto entre os outros planetas, fazendo-os girar a todos em circunferências com o Sol por centro”.

2. Marx escreveu no Manifesto do Partido Comunista que a burguesia “compele todas as nações a apro-priarem o modo de produção da burguesia, se não quiserem arruinar-se; compele-as a introduzirem no seu seio a chamada civilização, isto é, a tornarem-se burguesas. Numa palavra, ela cria para si um mundo à sua própria imagem”.

Liquidando o sistema feudal, a burguesia sentada no banco dos

réus do Santo Ofício (imagine-se a cena) render-se-ia com aquele trágico conformismo que tanto dói aos progressistas de toda a cultura universal, quando Galileu cedeu ao Tribunal e à ameaça do fogo rene-gando explicitamente a sua teoria, embora soletrando para sempre: “Eppur, si muove”?

De modo simplificado Bento de Jesus Caraça entendia estarmos perante uma “projecção abusiva do indivíduo como indivíduo sobre a sociedade”, e foi a partir daí que o matemático anti-fascista escreveu uma regra da sua própria conduta, isto é, “a frente dessa luta não está agora no plano astronómico, mas sim no social”.

3. Se Bento Gonçalves quisesse parafrasear Bento de Jesus Caraça, primeiro se o tempo de hoje fosse o tempo de ambos, segundo se o primeiro quisesse prevenir a tentação de fazer depender o essencial da nossa actividade (antecedida do essencial da nossa estratégia) da força dos pode-rosos aparelhos ideológicos do Estado, não importa quais fossem, talvez então dissesse: “atenção,

não ponham na frente da luta o plano astronómico em detri-mento do plano social, não tanto porque a tarefa é ciclópica, mas porque o que Galileu disse estava certo, o que fez é que foi errado! Eu, cá por mim...”

Tanto mais que Jesus Caraça, se por um lado na avaliação global que fez da vida e da obra de Galileu atribuiu a este - e certamente com um nó a garganta -, a convicção da obra ser “muito superior ao acto de abjuração” (esta terrível palavra abjuração), por outro é ele próprio que chama à liça o contra-ponto: “Decerto, Galileu não teve a vibração ardente de um Gior-dano Bruno que preferiu acabar na fogueira a desviar-se do caminho que ele traçara. Não teve a altivez desdenhosa e forte dum Zenão de Elea que, na agonia do suplício, respondeu ao tirano da sua cidade, Nearco, que lhe perguntava ironi-camente: o que te ensina agora a filosofia? – ensina-me o desprezo pelo tirano!”

Uma rendição, sim: nada mais a escrever.

* Militante do PCP

Após três anos e meio de intensa actividade no Governo Civil do Distrito de Setúbal, onde

desempenhei as funções de adjunto do Gabinete, de Governador e de chefe do Gabinete, fiquei atónito com a linguagem vulgar e insidiosa que o Governo do meu País usou para justificar uma opção política, legítima, mas uma opção que nem sequer pode ser assumida na plenitude devido aos constrangimentos cons-titucionais que existem em relação aos Governos Civis.

Não está em causa a decisão do Governo eleito, por sufrágio directo e universal, nas legislativas do passado dia 5 de Junho. O que não me parece legítimo é que, para sustentar uma bandeira política, se escreva em Diário da República, por via de uma Resolução, que durante os últimos trinta e sete anos estas estruturas se têm revelado inúteis e meros instrumentos para “dar guarida a clientelas políticas”.

Penso que o Senhor Ministro assumiu funções sem ter, pelo menos, lido sobre as últimas grandes reformas feitas no sector da protecção civil que, aliás, vossa excelência vai tutelar, ou talvez haja, da parte de quem o leu por si, um problema de iliteracia, pois como é sabido, durante o período de 2005-2009, instituiu-se uma profunda reforma no sistema de Protecção Civil, que permitiu definir uma cadeia de comando e clarificar a missão de cada umas das entidades, incluindo a dos Governadores Civis, que desem-

penham um papel de coordenação dos serviços, que um Comandante Operacional Distrital não está voca-cionado nem tem competências que lhe permitam fazê-lo. A situação ainda é mais caricata quando, nos últimos anos, se viu, legitimamente, reforçar a capacidade de coordenação dos serviços da administração descon-centrada do Estado nos Governa-dores Civis porque eles podiam, com o rigor e o conhecimento que dispu-nham, ajudar na intervenção mais sensata e mais humanizada das deci-sões que afectam muitos cidadãos.

Dito isto, e porque não quero alimentar conversas estéreis e desnecessárias, espero que os ilus-tres membros do Conselho de Minis-tros, que aprovaram a dita Resolução, não se estejam a rever no discurso introdutório da mesma, porque se assim for a vida política nacional está muito pior do que alguma vez pude imaginar. O trabalho de sensi-bilização e de coordenação distrital da segurança pública, da sinistrali-dade rodoviária e da protecção civil, aliado à capacidade de diálogo com as forças vivas dos distritos, colocavam os Governadores numa primeira linha de contacto e de apoio às populações e instituições que, certamente, ajuda-riam em muito o Governo central a resolver de forma mais equilibrada alguns dos conflitos que se desenca-deiam por via e força de medidas que em muitos casos não correspondem aos interesses e expectativas regio-nais e locais. Mas, essa é a matéria que

cada um saberá melhor, como quer fazer o diálogo com as comunidades locais e com as diferentes entidades.

O País sempre teve uma larga tendência centralizadora e a manu-tenção dos Governadores Civis, tendo sido um órgão emanado do poder central, serviu para estabelecer o diálogo com as diferentes comuni-dades que existem no nosso território. Após o 25 de Abril de 1974, com as profundas alterações que se produ-ziram na arquitectura do nosso sistema político, o seu sentido era permitir uma visão integradora dos distritos e um diálogo mais fácil entre a panó-plia de serviços desconcentrados do Estado e o Cidadão. Quantas vezes os Governos Civis serviram para arbi-trar conflitos que surgiam entre dife-rentes serviços e entidades locais.

Penso que ao longo dos últimos 37 anos, o Governador Civil teve um papel muito importante na resolução de conflitos e na sensibilização do Poder Central para os problemas específicos da sua região. De tal forma estou convencido da justeza destas palavras que, em Setembro de 2009, fiz, enquanto Governador Civil, uma homenagem a todos os Gover-nadores Civis do Distrito após o 25 de Abril e todos eles, dos diferentes partidos, estiveram presentes, reco-nhecendo a importância que este lugar desempenhou ao longo dos anos no nosso Distrito.

É, por isso, que não posso deixar de considerar a nota introdutória da Resolução nº 13/2011, de 30 de Junho, como uma infâmia para com todos os que desempenharam este cargo, servindo a sua região e a população do seu Distrito e, encontrando as pontes necessárias para uma administração mais próxima do cidadão, diminu-íram o peso do centralismo bacoco que durante anos caracterizou a vida administrativa deste País e, ainda,

caracteriza algumas correntes ideoló-gicas, que têm dificuldade em perceber que a proximidade gera responsabi-lidade e a responsabilidade impõem uma vida democrática mais trans-parente e mais sólida.

Não é por acaso que o legislador não retirou na última revisão consti-tucional os Governadores Civis. Penso que todos temos a consciência que o modelo estava esgotado, como os distritos também estão esgotados, enquanto divisão administrativa, mas precisamos de encontrar a solução territorialmente aceitável para fazermos evoluir progressiva-mente o País no caminho da regio-nalização. Essa é uma discussão que a seu tempo se verá. Por agora, fica o registo sobre um texto que nunca esperei ver escrito no Diário da Repú-blica, um texto injusto, injurioso e lamentável produzido pelo Governo do meu País. Por outro lado, o texto nas determinações que faz causam-me, também, algumas dúvidas, mas essas deixo-as para os juristas anali-sarem e, quem sabe, fazerem dele uma obra-prima do que não é razo-ável fazer.

Quanto ao valor da decisão, do ponto de vista da redução de custos, aguardo pelos resultados e espero que os problemas de bombeiros e outras entidades que foram beneficiando das mais-valias geradas pelos Governos Civis possam dizer que beneficiam com esta solução, pois ficaríamos todos a ganhar. Infelizmente, não é expec-tável que assim seja. O futuro dirá se esta foi uma decisão útil para o País.

Termino com o velho ditado popular: “quem não se sente não é filho de boa gente” e, para que não restem dúvidas, não é uma mentira por muito repe-tida que seja que vai transformar em verdade o que sabemos não o ser.

*Ex-Governador Civil

Em defesa da honra…

Mário Cristóvão *

110 anos, uma rendição

ValdemarSantos *

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Actual

Pub.

Fuzileiros vigiam zonas protegidasda Arrábida, da Machada e dos Medos

A Marinha, através do Corpo de Fuzileiros, está a participar nas acções

de prevenção dos incêndios florestais até 30 de Setembro, no Parque Natural da Serra da Arrábida, da Mata da Machada e da Mata dos Medos.

Nesta missão de apoio à Auto-ridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e desenvolvida em estreita colaboração com o Centro Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, o Corpo de Fuzileiros está a efectuar o patrulhamento e vigilância das áreas acima citadas.

O período compreendido entre 1 de Julho e 30 de Setembro, corresponde à época do ano em que o risco de incêndio é mais

elevado e durante a qual os meios de combate elevam os níveis de prontidão e serão activados progressivamente de acordo com

a avaliação diária do perigo e do risco. Para desempenho desta missão, os fuzileiros foram distri-buídos por três escalões. O

primeiro, constituído por uma equipa de seis militares, assu-mirá uma prontidão de uma hora. O segundo, com uma prontidão

de doze horas, é constituído por trinta militares, duas viaturas UNIMOG e uma viatura ligeira. O terceiro assumirá uma pron-tidão de vinte e quatro horas, é constituído por sessenta e cinco militares e contará com uma ambulância e demais meios motorizados. As equipas estão dotadas de equipamento diverso de vigilância diurna e nocturna, máquinas fotográficas e meios de comunicação.

Esta acção tem como finali-dade «contribuir para a conser-vação de uma das mais impor-tantes reservas naturais do País», onde se encontram espécies únicas no mundo, prevenindo calamidades como os fogos florestais.

D.R

.

A PrESIDENtE da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa, é contra a cobrança de portagens na ponte 25 de Abril durante o mês de Agosto e reclama um tratamento de equidade entre a Área Metropolitana de Lisboa e o resto do País. É que o Governo decidiu manter o pagamento de portagens na ponte que liga a capital à margem sul durante o próximo mês, ao contrário do que acontecia em anos anteriores.

Segundo a edil, trata-se de um «uma injustiça» que o novo Governo se prepara para introduzir, o que «vai penalizar os cidadãos da Área Metropolitana de Lisboa e as suas actividades económicas, no seu todo, porque no resto do País, onde existem pontes, os cidadãos não têm de pagar portagens na ponte para ir trabalhar ou estudar».

«O resto do País é que

está bem, porque, por exemplo, na Área Metro-politana do Porto, não existem portagens nas pontes sobre o rio Douro, tal como em Coimbra sobre o Mondego e no Algarve sobre o Guadiana».

tal medida, segundo

fontes do executivo de Passos Coelho, consta do Orçamento de Estado para 2011, apresentado pelo ex-ministro, teixeira dos Santos, e permite uma poupança para os cofres públicos de cerca de 3 milhões de euros.

A transportes Sul do tejo (tSt) disponibiliza, a partir de quarta-feira, carreiras directas até ao Festival Super Bock Super rock 2011, a realizar no Meco, em Sesimbra.

A operação da tSt nesta 17ª edição do evento terá o dobro da capacidade insta-lada que na edição anterior e consiste nas ligações desde Lisboa (Praça de Espanha) e Coina (Estação de Comboios) para o recinto do Festival.

Os portadores do Musi-Card CP, podem aceder de forma gratuita ao shuttle tSt, que faz o trajecto Gare do Oriente - SBSr.

Além destes percursos, existem viagens gratuitas em autocarros descapotá-veis da tSt entre o festival e a Praia de Alfarim, e o transporte em navetes desde os parques de estaciona-mento para o recinto.

Esta parceria entre a tSt e o festival tá assegurada

desde o pri -meiro momento do evento no Meco, adianta a empresa que, em resposta ao pedido de apoio da organização, garante as operações de transporte relativas ao evento na sua área de intervenção.

Em 2010, na primeira edição do festival no Meco, a tSt transportou cerca de seis mil pessoas ao longo dos cinco dias da operação, tendo envolvido 45 membros da equipa e 18 viaturas.

Com sede no Laranjeiro, a tSt desenvolve a sua acti-vidade na península de Setúbal, servindo uma popu-lação de cerca de 1 milhão de habitantes numa área de 1600 Km2, abrangendo os concelhos de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

O peditório público, realizado no âmbito da Semana da Cáritas, não conseguiu reunir os 320 mil euros pretendidos para favor das diferentes iniciativas em prol de todos aqueles que vivem no limiar da sobrevi-vência.

A diminuição, que este ano pode ter chegado aos 40 por cento, e que ao longo dos últimos três anos já se adivinhava, era esperada pela Caritas, «uma vez que reflectem a conjuntura económica do país», admite a instituição.

Para o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, a generosidade dos portu-gueses «não está em causa» e os resultados do peditório «apenas evidenciam a grave crise financeira que assola o país», assumiu em jeito de balanço da iniciativa.

Emília de Sousa contra portagens na 25 de Abril durante Agosto

TST duplica oferta no Festival do Meco

Donativos em quedana Semana da Cáritas

Sem

mai

s

Estado poupa 3 milhões

São três escalões de militares, com um corpo total de cerca de uma centena de homens da unidade de Vale de Zebro que vão estar no terreno até 30 de Setembro. Tudo para prevenir os fogos florestais

Os fusos patrulham as áreas arrabinas mais sensíveis

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A propensão para o suicídio manifestada por algumas populações isoladas do Baixo Alentejo, onde se incluiu os quatro municí-pios de setúbal – Alcácer do sal, Grândola, santiago do Cacém e sines – está na origem de uma sugestão apresentada pelo psiquiatra Bessa peixoto, segundo a qual portugal deverá criar um programa de saúde mental, com um plano nacional de prevenção do suicídio, como aponta a organização Mundial de saúde.

o alerta é dado, segundo diz, depois de até aqui, sobre-

tudo, as zonas mais interiores da região «não terem contado com qualquer tipo de apoio» nesta matéria. Um cenário que explica que em algumas freguesias mais isoladas da região se registe uma taxa de suicídio supe-rior à média nacional devido aos efeitos de «enraizamento dos comportamentos com mais de um século», como explica aquele especialista.

Morrer emdefesa da honra

Já psiquiatra Fernando Areal admite que para alguns habitantes de deter-

minadas aldeias da região, o facto de uma pessoa cometer suicídio nada tem de negativo, chegando mesmo a ser considerada uma questão de honra pessoal. ou seja, os estudos realizados sobre este fenó-meno levam o especialista a assegurar que o facto de as pessoas mergulharem numa solidão que julgam ser sem retorno, pratica-mente não lhes deixa mais nenhuma alternativa que não seja pôr termo à vida, alertando Fernando Areal que, na realidade, as zonas mais isoladas «nunca tiveram apoios necessários»

que permitissem combater o isolamento das popula-ções mais idosas.

na prática, segundo os especialistas, houve uma espécie de testemunho nega-tivo que foi sendo passado às várias gerações, mas que

os médicos pretendem agora conseguir inverter junto das comunidades consideradas mais desprotegidas e, por inerência, mais vulneráveis a depressões. o reforço da assistência médica e social é a aposta determinante para

reduzir o número casos, embora se reconheça que irão continuar a existir por mais alguns anos franjas de idosos isolados, depressivos e sozinhos.

Roberto Dores

Os especialistas estão preocupados com o aumento do fenómeno, nomeadamente no Litoral Alentejano. O reforço da assistência médica e social é a grande aposta.

Prevenção contra suicídio pede-se paraalmofadar distrito

Freguesias mais interiores da região com taxas estão acima da média nacional

Gang do gás foi apanhado

GNR constituídoarguido

6 anosde prisão para agente da PSP

CinCo dos sete membros do gang que a polícia Judici-ária prendeu, no final da semana passada, por suspeitas de vários assaltos a caixas multibanco (ATM) pelo chamado método do gás ficaram em prisão preventiva. o juiz Carlos Alexandre aplicou apresentações periódicas a outro detido e Termo de iden-tidade e residência ao último.

os sete suspeitos, que segundo a pJ integravam dois grupos que fizeram várias tentativas de assalto e um roubo consumado a ATM, são todos da zona de setúbal. o detido mais perigoso, de alcunha ‘pio’, mora no bairro do Viso, residindo outros quatro suspeitos na mesma cidade da Margem sul. Dois detidos são do bairro dos Mari-nheiros, na Quinta do Anjo, e o último dos Cajados.

UM MiliTAr da Gnr e outros dois homens, foram acusados pelo Ministério público de sesimbra, por suspeita de participarem em falsas rusgas a casas de trafi-cantes de droga para roubar bens e dinheiro.

De acordo com a Gnr, os três homens procu-ravam residências de condenados por tráfico de droga e esperavam cirurgicamente que esti-vesse alguém da família em casa para se apresen-tarem como agentes da pJ e simularem actos de busca domiciliária com o intuito de roubarem valores, que depois repar-tiam entre si.

Apresentavam crachás e cartões falsos da Judici-ária e da psp e revolviam as casas à procura de dinheiro e outros bens que pudessem levar. Depois da detenção foram feitas buscas às casas e viaturas dos três suspeitos, tendo as autoridades encontrado crachás da psp e cartões de livre-trânsito forjados.

o AGenTe da psp acusado de abusar sexual-mente da enteada, na altura dos factos com 7 anos de idade, foi condenado segunda-feira, no Tribunal do seixal, a seis anos de prisão efectiva e ao pagamento de uma indemni-zação à família da menor no valor de 20 mil euros.

Condenado por oito crimes de abuso sexual e um de pecu-lato de uso, que ocorreram entre setembro de 2006 e Agosto de 2007, ao longo do julgamento, l.T. apresentou sempre um «discurso de desculpabilização» e «não inte-riorizou a gravidade dos factos», acusou a juíza. na leitura do acórdão, a juíza referiu «a personalidade mal formada» do agente que, tendo em conta ter sido abusado quando era criança, «na qualidade de vítima deveria saber o que se sente» e não ter cometido tais actos com a filha menor da sua companheira. o advogado dos pais da menor, paulo Branco, afirmou que a «família tem um sentimento misto, por um lado está triste com toda a situação, mas por outro lado sente que foi feita justiça».Se

mm

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Os estudos indicam que a solidão é uma das causas mais frequentes neste tipo de casos

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A mudAnçA do clima em Portugal pode vir a influenciar o aparecimento

de novos vírus, sobretudo em algumas das zonas do distrito, mais susceptíveis às pragas de mosquitos. Tróia, Comporta, Setúbal, Alcochete são apenas

algumas das localidades para onde os especialistas reco-mendam atenções redo-bradas, enquanto os médicos já assumem estar atentos ao aparecimento de algumas

doenças emergentes, como a febre do nilo.

Contudo, investigadores em virulogia do Instituto Ricardo Jorge, a trabalharem na região garantem não haver motivo para alarme e que a saúde pública não está amea-çada, numa altura em que as várias análises realizadas às grandes populações de mosquitos da zona da Comporta e Tróia, por exemplo, já demonstraram não existirem espécies exóticas, potencialmente portadores de novas doenças.

Fonte do Instituto Ricardo Jorge admite que se os mosquitos são vectores, é natural que ao haver um aumento de mosquitos também aumente o risco, mas até à data «não foi detectado nenhum exemplar perigoso», garante o mesmo respon-sável, alertando que qual-quer recipiente de água estag-nada favorece o aumento dos insectos, como se verificou no ano passado em Setúbal,

já no final do Verão.

Apanha do arroz é altura mais complicada

Ainda assim, os especia-listas avisam que estão a aumentar as pragas, reco-mendando para este Verão a uso de «bons repelentes», sobretudo na época da apanha do arroz nos campos da região – que já se apro-xima - o que a juntar ao tempo quente leva à proli-

feração dos mosquitos, que à noite começam a invadir as cidades, vila e aldeias, na busca de temperaturas mais elevadas que as sentidas nos meios rurais. O problema agrava-se nos locais mais iluminados, como postos de combustível, esplanadas ou pavilhões desportivos.

A época alta da população de mosquitos já começou e prolonga-se até Outubro, sendo que a região é, sobretudo, afec-tada por mosquitos oriundos dos arrozais nas margens do rio Sado, zona privilegiada de incubação, sendo que cada fêmea tem uma postura entre cem e 300 ovos.

Os especialistas alertam, contudo, que existem vários métodos de combate a este género de pragas, embora nesta região não esteja a ser aplicada nenhuma delas, como é o recurso à pulveri-zação química nas águas onde se sabe serem depositadas as larvas. Trata-se de um sistema que resulta e que não acar-reta qualquer risco para a saúde pública, havendo ainda o método biológico com recurso ao uso de peixes junto dos arrozais que se alimentam das larvas dos mosquitos.

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Pragas mais problemáticas ocorrem nas zonas da Península de Tróia, Comporta, Setúbal e Alcochete

Invasão de mosquitos não vaidar descanso à região até Outubro

Trafaria reclama melhores transportes

As mudanças de clima são a causa maior para esta invasão perigosa. A calada da noite e as temperaturas elevadas são as alturas de ataques mais acintosos. Tróia, Comporta, Setúbal e Alcochete estão identificadas como zonas de impacto.

Quando o perigo se chama «malária»

A malária desapareceu de Portugal há 50 anos, mas a bacia do Sado e as rias são propícias a estes mosquitos, havendo hoje estruturas devidamente habilitadas para fazer o diag-nóstico da malária. Já em relação ao vírus do Nilo também existe um grupo de trabalho para ver abordagens em relação

ao futuro. A preocupação com este tipo de doenças levou Portugal a assinar um proto-colo com o Brasil, um país onde o dengue é muito conhecido, a fim de se cruzar a capacidade do Brasil com o conhecimento português, dando ainda apoio a países africanos de língua portuguesa.

A COmISSãO de fre -guesia do PCP denuncia que a população da Trafaria está a ser prejudicada com a falta de transportes públicos e garante que tudo fará, em conjunto com a população, para exigir do Governo e dos operadores «mais e melhores transportes públicos».

Segundo fonte daquela estrutura, é notório a degra-dação dos equipamentos, os cortes e as falhas das

carreiras, as alterações dos horários, o que constitui um «verdadeiro desrespeito pelos utentes».

O PCP acusa a Transtejo e os TST de destinarem para a vila de Trafaria a frota de autocarros de «pior qualidade», sendo que os barcos são «dos mais velhos, lentos e sem o mínimo de conforto, para quem necessita de ir trabalhar e estudar, ou até para desen-volver a procura turística».

E realça que os auto-carros dos TST, além de não cumprirem os horários, dos cortes de carreiras, da falta de coordenação entre elas e a Transtejo, é «inaceitável o estado de degradação do material circulante», isto sem falar no previsto aumento dos preços das tarifas para este Verão, por parte do Governo, que ainda vai «agravar mais» as popu-lações.

As zonas dos arrozais são as mais problemáticas, situação que se amplifica com as temperaturas mais elevadas

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Carnalentejana eleita produto do ano Fernando Carpinteiro Albino, presidente do CA da Carnalejana, está orgulhoso pela conquista de mais um selo de qualidade, garantindo tratar-se de um reconhecimento merecido. Em fase de maior internacionalização, com exportações previstas para Angola, o líder de 140 produtores nacionais está optimista com o novo Governo.

Semmais - O facto de a Carna-lentejana ter sido eleita produto do ano por consumidores é uma mais-valia produto?Fernando Albino – É um prémio importante, na medida em que se trata do reconhecimento da exce-lência da nossa marca. Por outro lado, a atribuição desta distinção tem vindo a reflectir-se através de um aumento da procura, por par-te dos consumidores. O público conhece a nossa qualidade e a nos-sa transparência, dois factores es-senciais ao sucesso de um produ-to no mercado. A marca é dupla-mente certificada e com grande renome no mercado nacional e in-ternacional.

Que contributo pode dar a de-nominação de origem da Carna-lentejana?Nós somos os paladinos da de-nominação de origem. Fomos os pioneiros, em 1992, portanto vai agora fazer 20 anos que lutamos contra as carnes não naturais. No início éramos 33 produtores a lu-tar pela qualidade do que é por-tuguês, neste momento somos 140 produtores de carne com uma facturação de 13 milhões de eu-ros em 2010, contra os 300 mil

facturados no primeiro ano de as-sociação.Isto diz bem do nosso esforço em melhorar que, de resto, nos trou-xe também, a oportunidade de alar-gar o leque de oferta. Temos, ago-ra, também no mercado, o borre-go nacional, o porco preto (no gru-po Auchan) e a comercialização dos vinhos dos nossos accionistas.

Pode dizer-se que o grupo en-controu a fórmula do sucesso?A Carnalentejana é reconheci-da pela sua grande qualidade,

pelo que tem sido boa a nossa estratégia de combate à concor-rência dos produtos estrangei-ros. Apesar da concorrência e da crise, temos a venda de todos os produtos assegurada e regista-se uma notável tendência do au-mento do consumo destes nos-sos produtos. As carnes importadas são, de facto, mais baratas, mas o con-sumidor sabe que encontra gran-de qualidade e uma excelente relação qualidade/preço. Temos vindo a crescer fortemente to-

dos os anos também pelo facto de os nossos preços serem mui-tos estáveis. Preferimos fazer contenção nos preços e manter o mercado. Ganhamos apenas o indispensável para que os nos-sos produtores façam lucro que permita continuarem a laborar no sector, mas não pretendemos ganhar milhões. O que importa é expandir o negócio e assegu-rar o alargamento do leque de oferta e de intervenção junto do grande público.

Por onde passa o futuro da Car-nalentejana?Neste momento, estamos presen-tes nas grandes superfícies, como o grupo Auchan, o El Corte Inglês, Pingo Doce e Le Clerc, sen-do que o futuro passa-rá também pelo re-forço da nossa presença em Bruxelas e na Alemanha. A internaciona-lização passa também por África, pois esta-mos já a prepa-rar-nos para expor-tar para Angola.

O futuro de actividades do sector primário, como a pesca e a agri-cultura, passará também pelo reforço da associação dos pro-dutores nacionais?Passa cada vez mais pela asso-ciação dos produtores, pois cada um por si fica fragilizado e pou-co pode fazer num mercado que é global. Temos hoje um poder po-lítico que, finalmente, começa a olhar para este sector, o que nos dá alguma esperança de que, fi-nalmente, haja uma política agrí-cola nacional que permita o cres-cimento deste sector. Com medi-das concretas de incremento à agricultura, poderemos muito bem ser mais auto-suficientes.

A Carnealentejana é reconhecida pela sua qualidade

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A CAixA de Crédito Agrí-cola Mútuo Entre Tejo e Sado comemorou, esta semana, o centenário da instituição em Alcochete, uma das oito localidades em todo o país que conta com um dos primeiros balcões da rede, lançadas em 1911.

A iniciativa, de grande simbolismo, contou a presença de representantes da Caixa Central, da cúpula da CCAM Entre Tejo e Sado, da FENACAM e do presidente da Câmara de Alcochete, Luís Franco, que se frisou a «impor-tância» desta instituição bancária ao longo dos tempos junto da comunidade alco-chetense.

Na sua alocução, o responsável máximo da CCAM Entre Tejo e Sado, Paulo Ferreira, também não esquecer essas raízes. «Nasceu do dinamismo das gentes desta vila, movidos pela vontade em criar um agente económico que fosse capaz de auxiliar o desen-volvimento de um concelho que vivia essencialmente das actividades agrícola, pecuária e pesca», enfatizou.

Considerando a Caixa de Crédito Agrícola de Alco-chete «um exemplo de longevidade», Paulo Ferreira afirmou que as caracterís-ticas que fundaram a insti-tuição «continuam a dife-renciá-la da restante banca», dadas as relações de proxi-midade «o espírito de pertença» regional e a «devolução à comunidade de parte dos resultados obtidos» na actividade das Caixas, através de estímulos ao investimento. «Temos um compromisso social com as pessoas e com as insti-tuições locais», frisou o responsável.

A «sabedoria» paraultrapassar dificuldades

Mas em cem anos de actividade nem tudo foram rosas, e o presidente da CCAM Entre Tejo e Sado não esqueceu de frisar «as muitas dificuldades» surgidas com várias crises económicas ao longo deste longo período de vida da instituição. «Foi preciso grande perseverança e tenacidade de muitos dos que trabalharam nesta casa para encontrar respostas necessárias», lembrou

Paulo Ferreira.E enfatizou a «sabe-

doria» dos que em Alco-chete souberam promover, «já com o apoio da Caixa Central», o crescimento da instituição, através da sua integração numa estrutura maior, «com mercado mais alargado e com condições técnicas melhoradas». E os resultados, disse, estão à vista, porque a CCAM Entre Tejo e Sado tem sido nos tempos difíceis que correm «um catalisador para o desenvolvimento económico» na região que serve.

«O que comemoramos aqui é o resultado de um século de vontade e de muito trabalho de gente dedicada, cujo valor foi imprescindível à actual solidez desta Caixa de Crédito Agrícola, que regista actualmente um rácio de solvabilidade de 13%, bem acima do exigido pela supervisão do Banco de Portugal», afirmou.

Os elogiosda Caixa Central

Com uma represen-tação de peso - numa ceri-mónia que juntou dezenas de convidados oficiais, clientes e mutualistas do Crédito Agrícola – a Caixa Central fez-se representar pelo presidente da Conselho de Adminis-tração, João Costa Pinto e pelo presidente do

Conselho Geral e Super-visão, Carlos Courelas. Coube ao segundo histo-

riar o centenário, lem -brando o «sentido coope-rativista» existente no meio

rural da época, num caminho já iniciado em outros países europeus.

«As caixas de crédito estão ligadas, desde a sua génese, à solução de problemas das suas comu-nidades, e foram, durante décadas, importante factor de progresso a nível local», acentuou o responsável.

Numa longa exposição de orgulhosos números que fazem da Caixa de Crédito Agrícola uma das institui-ções bancárias mais susten-tadas do país, Carlos Courelas, sublinhou «o contributo de gerações sucessivas de dirigentes». E lembrou que essas «origens» devem estar sempre presentes na actu-ação dos actuais respon-sáveis em cada zona do país.

«A nossa força está nas terras onde nascemos e crescemos e na confiança que soubemos criar», afirmou.

Presente risonho e sólido tem raízes alicerçadas em várias «gerações de dirigentes»

Centenário da Caixa Agrícola de Alcochete lembra e evoca ‘heróis’ fundadores

O Crédito Agrícola disponibiliza às populações locais serviços bancários de proximidade. O dos seus trunfos é cons-tituído por 250 agências onde não existe mais nenhum banco e em cerca de 450 ATM’S instaladas em povoações onde também não existe nenhum contacto

bancário. Dispõe de uma liquidez inve-jável, quer em solvabilidade, quer em activo líquido, que corresponde a mais de 9% do PiB. As duas companhias segu-radoras do Grupo, sendo que a CA Seguros foi distinguida nos últimos três anos como a melhor do país.

Um universo de «grande proximidade»

Paulo Ferreira, presidente da CCAM Entre Tejo e Sado, orgulhoso com história da Caixa alcochetense

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Consumo de produtos nacionais é o caminhoa seguir

O presidente do conselho de administração da Carnalentejana é clara-mente defensor do apelo feito pelo ministro da Economia, para o aumento do consumo dos produtos portugueses. «Há muitos anos que Portugal tem vindo a incentivar a impor-tação, numa política completamente oposta às necessidades do país», pelo que, assume Fernando Carpinteiro Albino, o apelo ao consumo do que é nacional «se torna uma medida muito positiva porque, acima de tudo, incentiva à produção». E se actualmente Portugal já produz cerca de 50 por cento do que consome, «se todos preferirmos o que é português podermos bem criar condições para produzir muito mais».

Instado a lançar um desafio ao novo Governo, o ‘patrão’ dos produtores de carne pediria que «pense no sector primário da economia», nomeada-mente em áreas como a agricultura e a pecuária, em termos estruturais e «olhe para este sector como um bem essencial». «É preciso criar medidas de incentivo, e não se limitar apenas a aplicar as normas da Política Agrícola Comum (PAC)», sustenta, ao defender que a agricul-tura portuguesa «precisa de medidas específicas que nos dêem confiança para incrementar um dos sectores essenciais para a sobrevivência e desenvol-vimento do país».

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Política

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.º 08/2011Em substituição da Licença de Funcionamento nº 13/2008, de 20/10/2008

REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

1. Identificação do estabelecimentoDenominação do estabelecimento “Serhogarsystem Montijo”Localização do estabelecimento: Rua Gago Coutinho, nº41 R/CC. Postal: 2830-330 Montijo Localidade: MontijoDistrito: Setúbal Concelho: Montijo Freguesia: MontijoTelefone: 212315560 e-mail: [email protected]. Identificação da entidade gestoraNome completo: Gestos D’Afecto Lda.Morada: Rua Gago Coutinho, nº41C. Postal: 2830-330 Montijo Localidade: Montijo3. Actividade exercida no estabelecimentoSAD - Serviço de Apoio Domiciliário4. Lotação máximaO estabelecimento pode abranger o número máximo de 40 (quarenta) utentes.

5. EmissãoData 2011/06/16

Assinatura e selo branco

Instituto da segurança social, I.P.

conselho Directivo

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P.CENTRO DISTRITAL DE SETúBAL

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Vieira da Silva preside comissão da Ajuda Externa

Vieira da Silva, cabeça de lista pelo Circulo eleitoral de Setúbal, nas últimas elei-ções Legislativas e ex-ministro da economia de José Sócrates, já foi empossado para presidir Comissão eventual de acom-panhamento do Programa de ajuda externa, na assembleia da república.

Vieira da Silva está «satis-feito e orgulhoso» por ter sido o escolhido e promete «eficácia e transparência» nos trabalhos para que foi nomeado, mas o Semmais Jornal apurou que o nome de Silva Pereira, o ‘braço-direito’ de José Sócrates, chegou a ser ponderado para desempenhar o cargo.

De acordo com Vieira da Silva, esta comissão tem a função «específica» de acom-panhar e fiscalizar a execução os acordos financeiros com as várias instituições, como a Comissão europeia, o Fundo Monetário interna-cional e o Banco Central europeu. «esta comissão eventual, de carácter excep-cional, devido à crise em que vivemos, vai trabalhar em conjunto com as outras exis-tentes na assembleia da república, vai pautar-se por

uma grande exigência, como a transparência e a eficácia, e trabalhar com imaginação e criatividade para que seja útil ao País e para recuperar a imagem do nosso País junto dos investidores», vinca.

a maioria das comissões é presidida pelo PSD, mas eduardo Cabrita, também do PS, eleito deputado por Setúbal, nas últimas Legislativas, preside a comissão de Orça-mento e Finanças, enquanto Fernando Negrão (PSD), que já liderou a lista dos sociais-democratas para a presidência da Câmara de Setúbal, conse-guindo o melhor resultado de sempre dos ‘laranjas’ nas autárquicas sadinas, ficou com a comissão parlamentar de assuntos Constitucionais.

JS viu aprovado cartão jovem municipal

a JuVeNtuDe So - cialista de Palmela viu aprovado, por unânimi-dade, na última assem-bleia Municipal de Palmela, o cartão jovem municipal, uma «antiga» reivindicação dos jovens e em particular da Juventude Socialista.

Segundo Pedro Ferreira, coordenador concelhio da JS de Palmela, afirma que a implementação do cartão jovem municipal é uma «importante vitória» desta estrutura política na assembleia Municipal local. É que este feito foi alcançado depois de a maioria CDu ter rejeitado a criação do Conselho Municipal de Juventude, na mesma reunião. «Com esta vitória, provámos que o jovens podem ter uma palavra a dizer na gestão do seu território, bastando para isso continuar a ser inova-dores e vigilantes ao trabalho do município», vinca.

O mesmo respon-sável político sublinha que o cartão, além de garantir descontos, ofertas e isenções nos mais diversos bens de consumo, com abran-gência a nível nacional e europeu, pretende também facultar o acesso a determinados bens de consumo a um nível municipal. além disso, incentiva a parti-cipação juvenil em diversas actividades de índole cultural, despor-tiva e recreativa, bem como a promoção e valorização do comércio local, através da cele-bração de uma vasta rede de protocolos. «Num contexto de crise, as taxas e actividades municipais poderão ser também reduzidas aos aderentes do cartão», explica, acrescentando que o cartão poderá representar «tudo o que o município pretender, não existindo limites às vantagens que lhe forem conferidas».

Natividade Coelho ganha liderança das Mulheres Socialistas de Setúbal

A vice-presidente da Comissão para a igualdade no trabalho é a nova líder do Departa-

mento Federativo das Mulheres Socia-listas de Setúbal. eleita no último fim-de-semana, conseguiu mobi-lizar a totalidade das concelhias em torno de um projecto para a igual-dade de oportunidades.

a contagem provisória indica 205 votos na lista à presidência e 203 na lista ao Conselho Político, num universo de 209 votantes. São contagens provisórias feitas junto das delegadas, que agora terão de passar pela Comissão de acompa-nhamento, pelo que os resultados definitivos deverão ser conhecidos este fim-de-semana.

estes primeiros dados deixam a nova líder satisfeita, até porque se trata de eleições atípicas. «Não se realizaram da forma habitual (ao mesmo tempo das eleições para a Federação Distrital), pelo que corriam o risco de serem algo desmobiliza-doras», afirma, ao recordar que o acto eleitoral ocorreu com a candi-

datura de uma lista única, e num contexto desfavorável tendo em conta a discussão, dentro do partido, em torno das eleições para secre-tário-geral.

Mas estes factos, a que se juntam as férias de Verão, não demoveram as mulheres de irem votar, o que,

para Natividade Coelho, «prova, mais uma vez, existir, no distrito, um grupo de mulheres bastante mobilizado para esta causa e que olham para o Departamento Fede-rativo como uma estrutura forte do partido».

Natividade Coelho, eleita para

um mandato de ano e meio, na sequência do ‘vazio’ deixado pela eleição de Marcelino para a lide-rança da estrutura nacional das mulheres socialistas, está pronta a avançar, em conjunto com o Conselho Político, liderado por teresa almeida, num contexto nacional e internacional que, admite, «pode ser desfavorável à luta pela igualdade de oportunidades entre mulheres e homens».

Para já, estão a ser preparadas as iniciativas previstas no programa eleitoral, em que Natividade Coelho enfatiza o projecto de criação de uma rede de mulheres autarcas do distrito, bem como uma rede de mulheres activas no voluntariado e no asso-ciativismo; a formação de mulheres para a capacitação da intervenção política autárquica; formação para a capacitação de intervenção polí-tica e civil, para além das acções de sensibilização sobre igualdade de género, conciliação da vida laboral, da vida pública e da vida privada de mulheres e homens.

PSD analisa situação económico-social com Bispo

OS CiNCO deputados eleitos pelo PSD no distrito de Setúbal, nas últimas eleições Legislativas, vão reunir, no dia 13, pelas 18h30, com o Bispo de Setúbal, D. Gilberto dos reis, para analisar a crise econó-mica e social do distrito e, também, mostrar que esta estrutura partidária está dispo-nível para colaborar e traba-lhar numa situação que já começa a ser «complexa e preocupante» nos lares de muitas famílias.

Segundo Pedro do Ó

ramos, líder da distrital laranja, esta reunião é de «extrema importância» tendo em conta que o partido está empenhado em desenvolver «um programa de emergência social, nos próximos meses, sendo que no último trimestre deste ano deverá estar a funcionar em pleno no terreno».

O responsável político, que reconhece que este tipo de insti-tuições tem desenvolvido um trabalho «meritório e notável no terreno», muitas vezes das quais em substituição do estado,

vê no Bispo de Setúbal uma pessoa «muito preocupada e atenta às questões sociais».

e conclui: «Os nossos cinco deputados, apesar de represen-tarem o partido que está no Governo, pretendem também ser o veículo de transmissão de todas as preocupações do Bispo e da igreja em relação às famí-lias para que as mesmas possam resolvidas pelo Governo».

Vão estar com o Bispo, Pedro do Ó ramos, Bruno Vitorino, Mercês Borges, Paulo ribeiro e Nuno Matias.

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A nova líder federativa conseguiu mobilizar a totalidade das concelhias

Vieira da Silva

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11S á bado | 9. Ju l . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com Impressão Digital

A Sara é um bom exemplo de que existem bons talen-tos para as artes na região? Não sei se aceite esta per-gunta como um elogio, ou ao responder possa parecer convencida. Ao longo dos projectos que já fui abraçan-do dedico-me sempre com a paixão que tenho pela mi-nha profissão. Dedico-me totalmente. Trato-a com pro-fissionalismo, e o respeito que merece, e acho que isso tem se transformado em su-cessos e o reconhecimento de uma nova geração na re-presentação. Isso dá-me uma grande felicidade.

Será para sempre uma setubalense? Claro que sim. Foi em Setúbal que nasci e, obviamente, fica-rá sempre no meu coração. Toda a minha família ainda vive em Setúbal, vou muitas vezes fazer visitas, e matar as sauda-des que tenho deles. Claro que também aproveito para des-frutar de toda a beleza que Se-túbal tem, as praias continu-am e serão sempre as minhas eleitas, o topo da lista da bele-za natural, o meu porto para recarregar baterias.

Onde se sente mais à von-tade, a representar ou a desfilar na passerelle? Obviamente a representar, esse é o meu elemento. É aí que me sinto realizada, e onde procuro sempre evo-luir. E formei-me na Escola Profissional de Teatro de Cascais. Quanto ao desfile, eu não sou modelo, nunca estudei para tal, nem tenho grande prazer a fazê-lo. Cla-ro que por vezes aceito tra-balhos desse tipo devido à minha função de figura pú-blica. Dentro do mundo da televisão, há uma série de trabalhos que podem sur-gir, mas a moda não é mes-mo o meu mundo. Sempre que posso, evito.

O que mais a fascina no mundo das artes? O prazer e a felicidade que obtenho ao fazer aquilo que mais gosto. Hoje em dia é cada vez mais difícil traba-lharmos naquilo que gos-tamos mesmo, eu tenho esse privilégio. Obviamen-te que faz de mim uma mu-lher realizada, posso dizer que o que mais fascina, é puder ser feliz.

A expressão dramática de-veria ser uma disciplina obrigatória nas escolas? Não digo obrigatória, pois isso faria com que acreditasse que todos nós somos actores, acei-tamos e percebemos a arte da mesma forma. Focava-me mais naquelas pessoas que de facto gostavam de apren-der teatro, ou ter algum con-tacto com essa realidade atra-vés da expressão dramática, e não têm condições para o fazer, pois o ensino regular não tem essas opções, gos-taria então que começasse a surgir mais foco no ensino para a representação. Aliás, foi por não ter opções em Se-túbal no ensino recorrente, que saí da cidade à procura daquilo que me satisfazia, que me realizasse.

Até onde os palcos a pode-rão levar? Eu não sei até onde me po-derão levar, mas gostava que os palcos me acompanhas-sem toda a vida, não me le-vem, mas assistam ao meu viver. Estou agora a come-çar a minha vida, a minha car-reira, por isso não acho jus-to especular, quero crescer,

evoluir, aprender, fazer par-te deste mundo, deste univer-so, até sentir que os meus dias de actriz acabaram.

Qual a sua opinião sobre os autarcas do distrito de Setúbal? Já não estou muito por den-tro de Setúbal, ao ponto de puder dar uma opinião jus-ta. Mas gostava de deixar um pedido. Não gosto de ver a minha cidade fechada, aca-bada, escura, sem oportu-nidade para os que lá estão a começar a vida. Os setu-balenses estão cada vez mais a perder a esperança de te-rem garantias de futuro.

O que a faz zangar seriamente? Fazerem perder o meu tempo.

Há alguma figura do distri-to que lhe mereça rasgos de elogios? Os meus pais talvez sejam as pessoas que mais mere-cem elogios, amo-os e eles sabem disso. Obrigada uma vez mais por me terem dei-xado sonhar. Às vezes o so-nho é o passo principal para voar para a concretização.

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Íntimo Filme ou livro de cabeceira: “Comer, Orar, Amar”. Férias de sonho: Indonésia. Local de eleição: Praia dos Coelhos.A primeira paixão: Foi no tempo de escola.Maior ousadia: Ter subido a Serra Ídolo de referência: Sean Penn. Projecto de vida por realizar: Tantos.

B. I.Idade:26 anos Naturalidade: Setúbal Estado civil:Solteira Residência:Oeiras

Sara Prata Actriz e modelo

«Setubalenses estão a perder a esperança no futuro»

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Anti-stress

Susana Félix electrónicaTrês anos depois do seu disco “Pulsação”, a cantora e compositora regressa com “Procura-se”. O novo disco mostra uma cantora mais electrónica e descreve os quotidianos, simplificando aquilo que é de todos e que todos gostaríamos de dizer.Casino de Tróia | 22h30

+ Cartaz...

Sáb 9

Após três semanas em cena no Teatro Villaret, em Lisboa,

a comédia “Vamos Contar Mentiras”, protagonizada pelo setubalense Luís Aleluia e Octávio Matos, arrancou em digressão pelo País, tendo sido exibida a 2 em Évora e ontem, dia 8, no Grupo Desportivo de Sesimbra. A peça, com apresentações em Lagos (dia 23) e Portimão (29), regressa à mesma colec-tividade de Sesimbra a 3 de Agosto. Estreou em Setembro de 2010 no Teatro Armando Cortêz, em Lisboa, e passou por Almada e Barreiro, tendo já sido vista por mais de 60 mil pessoas.

“Vamos Contar Mentiras” é uma comédia encenada por Isabel Damatta em homenagem aos actores portugueses Raúl Solnado e Armando Cortêz, os primeiros a trazer esta comédia para Portugal, sendo que a peça é um original do espanhol Afonso Paso. Além de Luís Aleluia, no elenco constam os nomes de Octávio Matos, Isabel Damatta, Paulo Oliveira, Ana

Roque e Diogo Cruz. Luís Aleluia, actor e

produtor, de 51 anos, realça que se trata de uma comédia «muito engraçada» e com um elenco de «luxo», que deixa as pessoas «bem-dispostas e a rir à garga-lhada» durante cerca de duas horas. «É um privilégio o nosso esforço ser recom-pensado e contarmos com sucessivas casas esgotadas. Durante o espectáculo, as

pessoas não pensam em crise nem em problemas. O teatro tem a função de unir e fazer felizes as pessoas. E eu estou muito feliz por isso», vinca. A partir de 3 de Agosto, Luís Aleluia vai ter de afastar-se desta comédia, que conti-nuará em digressão pelo País, até final do ano, para começar a dedicar-se a outros projectos televisivos e teatrais para os quais já foi convidado.

Luís Aleluia, que gere a produtora de espectáculos CARTAZ, há 22 anos, esteve também envolvido na revista à portuguesa “Isto Só Visto”, incluída na animação cultural do turismo sénior da Fundação Inatel. «Fizemos 50 espectáculos que foram vistos por mais de 20 mil pessoas, um pouco por todo o País». O elenco foi consti-tuído por Luís Aleluia, Piedade Fernandes, Maria Tavares, João Rodrigues, Susana Cacela e Fátima Couto.

Em termos pessoais e empresariais, o ‘menino Tonecas’ está empenhado em concluir a licenciatura de três anos em Ciências da Comunicação, na Universi-dade Nova de Lisboa, faz parte da direcção e coordena também a secção de Volun-tariado e Animação Sócio-Cultural da Casa do Artista. Em Setúbal, o produtor, em conjunto com a esposa Zita Favretto, continua a gerir a loja “Medidas Grandes”, há catorze anos, com uma «grande fidelidade» de clientes, um projecto «único» em Portugal.

Luís Aleluia faz esquecer a crise com comédia “Vamos Contar Mentiras”

Carnaval de VerãoUma selecção de carros alegóricos e centenas de foliões do Carnaval de Inverno descem à avenida para reviver o espírito do Entrudo no calor do Verão. Avenida Vasco da Gama, Sines | 21h30

Teatro no InatelA peça “Os Anéis ou Inconvenientes de Amar às Escuras”, de Júlio Dinis, é protagonizada por António Cerdeira, Ariana Furtado, Fernanda Borges e Teresa Rouxinol. A encenação é de Luís Costa. Inatel de Setúbal | 21h30

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MazganiO cantor luso-iraniano apresenta alguns sucessos musicais, bem como temas do seu último álbum. A sua música pode ser descrita como uma análise poética dos sentimentos mais profundos na nossa vida, como o amor, a queda, o sofrimento, a culpa e a solidão. Castelo de Palmela | 22h

Música moderna agitaQuinta do Conde Divulgar e apoiar os mais recentes valores musicais do concelho e incentivar a criação de novos projectos são os objectivos de mais uma edição do Festival de Música Moderna de Sesimbra. Anfiteatro da Boa Água, Quinta do Conde | 21h30

Esta semana vamos oferecer convites duplos para os nossos leitores assistirem nas salas da Zon Luso-mundo do Freeport de Alcochete, nos dias 16 ou 17, ao filme de animação/acção “Carros 2”, realizado por John Lasseter e Brad Lewis, com as vozes de Owen Wilson, Michael Caine, Emily Mortimer, Michael Keaton e Jason Isaacs.

No sábado, as sessões são às 13h20, 15h40, 18h20, 21 e 23h30, enquanto no domingo, o filme passa às 11, 13h20, 15h40, 18h20 e 21 horas.

Faísca McQueen, os seus amigos e novas persona-gens percorrem o mundo pela Corrida dos Campeões (World Grand Prix), que decorrerá em cinco países diferentes, nomeadamente Japão, Alemanha, Itália, França e Inglaterra. No entanto, Mate, envolvido numa confusão de iden-tidade, salva a vida de um agente secreto britânico: Aston Martin, chamado Finn McMissile, e acaba envolvido num esquema de espio-nagem que dura 24 horas.

Convites para “Carros 2”

Ofertas Semmais

O produtor Filipe La Féria adaptou a famosa comédia “A Flor do Cacto” para a actualidade, numa sátira ao Portugal de hoje, contando com grandes actores como Rita Ribeiro, Carlos Quintas, Victor Espadinha, Joel Branco, Helena Rocha, Hugo Rendas, Patrícia Resende e Bruna Andrade. A estreia está agendada para o dia 22 de Junho, pelas 21h30, no Teatro Politeama.

“A Flor do Cacto” estreou na Broadway, em Nova Iorque, em Dezembro de 1965, contando com Lauren Bacall no papel de enfermeira, onde foi um dos maiores êxitos teatrais da década ultrapas-sando as 1200 representações. No final dos anos 60, foi um colossal êxito em Portugal protagonizado por Laura Alves e Paulo Renato, permane-cendo durante dois anos em cena no Teatro Monumental, numa grande produção de Vasco Morgado.

“Ritmo do Amor” é o mais recente álbum do cantor Emanuel, autor e compositor de vários êxitos, como “Pimba” ou, mais recentemente, o mega hit “O Ritmo do

Amor (Kuduro)”. O novo CD tem como tema de lançamento “Hino à Alegria (Let´s Go)”. Entre as dez faixas constam baladas e outros temas mais ritmados que vão animar o Verão quente que se aproxima.

Convites “A Flor do Cacto“

CD´s de Emanuel

Octávio Machado e Luís Aleluia numa cena da alegre comédia

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Para ser contemplado comos convites e álbuns basta ligar

918 047 918

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[ almada ]

+ Região

A Operação Floresta Segura, Floresta Verde está no terreno até 30

de Setembro. Este dispositivo contribui para a prevenção dos incêndios na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica e tem permitido um decréscimo «gradual» da área florestal ardida desde 2005 no concelho de Almada.

Em 2010, Almada foi o concelho com menor área florestal ardida (3,5 hectares), apesar de ser um dos que teve um maior número de ingnições no distrito de Setúbal.

Henrique Carreiras, presidente da Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios (CMDFI) afirma que estes números são positivos porque «devido a esta operação, os meios estão no terreno, o que facilita o combate inicial aos incên-dios».

A CMDFI é composta por

representantes da Câmara, Protecção Civil Municipal, juntas de freguesia, corpo-rações de bombeiros do concelho, PSP, GNR, Auto-ridade Florestal Nacional, Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica e Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Além de todas as enti-dades oficiais envolvidas na operação, participam também equipas de volun-tários que aos sábados, domingos e feriados percorrem a paisagem prote-gida, numa acção de protecção e prevenção.

Este ano, três dezenas de desempregados, abrigo dos Programas Ocupacionais desenvolvidos pelo Instituto do Emprego e Formação profissional (IEFP), realizam trabalhos de limpeza do mato, junto às estradas. O município paga o transporte e as refeições, enquanto o IEFP paga o subsídio de desemprego.

A TARRAFA - Associação Cultural e Recreativa da Trafaria, com o tema “Música e Magia” e em tons de preto e prata, conquistou o 1.º lugar das Marchas Populares 2011, bem como os prémios Core-ografia, Trajes e Avenida. Em 2.º lugar ficou a Al-Madan e em 3.º a Marcha das Ruas do PIA.

O resultado do concurso

foi conhecido após o desfile das 10 marchas no Complexo Municipal dos Desportos "Cidade de Almada" nos dias 1 e 2 deste mês.

O Beira Mar de Almada ganhou os Melhores Arcos, enquanto os prémios de Melhor Música e Letra foram ganhos, respectiva-mente, pela Associação Imigrantes Concelho

Almada e pela Associação Cultural Capa Rica e Marcha do Pragal.

A vencedora do ano passado, a Associação Cultural Capa Rica, com o tema ”Caparica Mourisca”, ficou-se pelo 7.º lugar.

A presidente da Câmara, Emília de Sousa, ao fazer o balanço do evento, salientou: «As marchas são

uma demonstração de alegria, confiança, juven-tude e criatividade». A edil mostrou-se orgulhosa com o trabalho das colectivi-dades, sublinhando que «vale a pena ter orgulho na nossa terra e nos nossos valores» e que «este trabalho representa uma enorme afirmação de todas as freguesias».

Trafaria vence marchas populares 2011

Teatro é ‘rei’ em AlmadaONzE estreias absolutas,

quatro das quais pela Compa-nhia de Teatro de Almada (CTA) marcam a realização da 28.ª edição do Festival de Almada, que decorre até ao dia 18.

Numa organização conjunta do município e da CTA, este festival apresenta espectáculos de 32 compa-nhias, oriundas de 10 países, nomeadamente Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Roménia, Tunísia, Chile e Estados Unidos.

Ao todo são 17 os espaços que acolhem os espectáculos,

distribuídos por Almada, Lisboa, Porto e Coimbra, mantendo-se o epicentro deste acontecimento cultural na Escola D. António da Costa.

Um dos grandes destaques do festival deste ano vai para a presença e actuação de Ferrucio Soleri, o célebre intér-prete de “Arlequim, o servidor de dois amos”.

Assim, ao escolher esta personalidade, o Festival presta igualmente home-nagem a esta corrente teatral, no ano em que a UNESCO se prepara para a declarar Património Cultural e Imate-rial da Humanidade.

Floresta Segura previne incêndios na Arriba Fóssil

Arriba Fossil continua a merecer cuidados redobrados

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[ seixal ]

[ sesimbra ]

O prOgrama de remode-lações do equipamento, agora perto da conclusão, levou a admi-nistração do Hotel do mar, em Sesimbra, a oferecer a cerca de 60 convidados um visita pela unidade emblemática.

Oriundos de portugal e de Espanha, os agentes foram convi-dados a usufruir de serviços como piscina, passeios de barco, massa-gens e baptismos de mergulho, numa iniciativa que a adminis-tração admite ter por objectivo «mostrar aos agentes as remode-lações de que o hotel tem sido alvo, restando apenas a remodelação de uma ala de três pisos, a concluir após o Verão».

Iniciada em Outubro do ano passado, a remodelação do Hotel do mar teve como mote a preser-vação de um notável património arquitectónico, de arte e mobili-ário. Inaugurado em 1963, o Hotel do mar é da autoria do arquitecto Conceição Silva, e desde a inau-guração que é considerado um marco da arquitectura nacional.

Também as muitas peças de arte e o mobiliário exclusivo,

criados expressamente para o hotel, destacam esta unidade hoteleira. José Cutileiro e Querubim Lapa são apenas dois dos vários artistas consagrados que contribuíram para a decoração do hotel, além das peças de mobiliário e ilumi-nação exclusivas, da autoria de Conceição Silva.

De acordo com a directora comercial do hotel, Helena Silva, a preservação de todo o património, mobiliário, decoração e arquitec-tura, faz parte da «actividade diária do hotel», mantendo, por isso, o conteúdo original da inauguração, incluindo algum do usado na ampliação realizada em 1992.

O ESpaçO Cidadania do Seixal já conta com um Balcão da Casa do Cidadão de Cabo Verde, que irá permitir a prestação de diversos serviços públicos.

Inaugurada pelo secretário de Estado da administração pública de Cabo Verde, romeu modesto, e pelo presidente da Câmara do Seixal, alfredo monteiro, a Casa do Cidadão é, para o município, um projecto do governo de Cabo-Verde «alicerçado nas tecnologias de comunicação e informação, que visa essencialmente estabelecer um novo paradigma de prestação de serviços públicos».

Os serviços públicos são pres-tados em três canais de atendi-mento: presencial, voz e Web. por

intermédio do portal www.porton-dinosilha.cv e do Service Center, os interessados, em Cabo Verde ou no estrangeiro, terão acesso a informações e serviços on-line. No Balcão da Casa do Cidadão de Cabo Verde, no Seixal, vai ser possível realizar pedido e emissão de certidões de nascimento, casa-mento, óbito, perfilhação e de registo criminal.

Cidadãos de Cabo Verde ganham balcão único

marchas, ranchos, grupos corais, dança e desportivo são as propostas das Festas populares de arrentela, de 13 a 17, junto à antiga Fábrica de Lanifícios.

as comemorações arrancam dia 13, à noite, com a marcha de arren-tela - Sociedade Filarmónica União;

e a Banda Filarmónica da Sociedade Filarmónica União. No dia seguinte, há corais em festa, com a participação do grupo da Boa Vontade; o grupo Coral e Instrumental recordar É Viver - aUrpI da Torre da marinha; o grupo de Harmónicas Baía do Seixal; grupo de Dança Viva a Dança Viva - aUrpI

da Torre da marinha e o rancho Folclórico alegria da Nossa Terra.

Os dias seguintes vão contar com os corais dos Serviços Sociais dos Trabalhadores das autarquias; da Sociedade Filarmónica União; do rancho Folclórico Honra e glória de arrentela; os Laços de

Ternura - arpI de pinhal de Frades; Diversos do alentejo e o rancho Folclórico andorinhas do pinhal - CSS de pinhal de Frades.

as festas encerram dia 17, com o grupos de dança e de activi-dades desportivas das colectivi-dades da freguesia.

até ao dia 28 de agosto o Festival de Verão anima o concelho do Seixal, com as festas populares nas restantes freguesias do concelho. Em Fernão Ferro, de 27 a 31 de Julho; aldeia de paio pires, de 3 a 7 de agosto; amora, de 11 a 15 de agosto; e Corroios, de 19 a 28 de agosto.

Festas tradicionais enchem Arrentela junto à antiga fábrica de lanifícios

Mais eficiência para Imigrantes

NO próxImO ano lectivo, o executivo seixalense vai atribuir bolsas de estudo a vinte alunos do ensino secundário do concelho, como forma de esbater as desi-gualdades no acesso à educação.

as bolsas destinam-se a jovens cujas famílias atravessem dificul-

dades financeiras, sendo que as candidaturas decorrem até ao final deste mês. Cada bolsa de estudo tem o valor de 500 euros, pagos na tota-lidade durante o mês de Outubro.

De acordo com o município, os estudantes que pretendam formalizar a candidatura devem

fazê-lo junto da Divisão de projectos Educativos e acção Social Escolar da Câmara do Seixal, ou através de um formulário especí-fico e acompanhado pelos docu-mentos necessários, de acordo com as normas de atribuição de bolsas de estudo.

DIVULgar e apoiar os mais recentes valores musicais do concelho e incentivar a criação de novos projectos são os objectivos do Festival de música moderna de Sesimbra, que decorre este sábado à noite, no anfiteatro da Boa Água, na Quinta do Conde.

a avaliação do júri, constituído por músicos profissionais, críticos musicais e organização, terá em conta critérios como a musicali-dade, execução, expressão, origi-nalidade e criatividade.

a banda vencedora recebe um prémio no valor de 250 euros e actuação garantida no dia 11 de agosto, no Cineteatro municipal, inserida na iniciativa Quintas Sem Headphones. a entrada no evento promovido pela autarquia tem carácter gratuito.

Boa Água incentiva música moderna a ÉpOCa balnear fez a primeira

vítima, na região, com o afogamento de uma mulher, terça-feira, na praia da Lagoa de albufeira, em Sesimbra.

apesar de ter sido resgatada do mar por nadadores-salvadores, a veraneante foi já encontrada sem vida, segundo o capitão do porto de Setúbal, Duarte Cantiga.

«Tudo indica que a mulher e o marido, que se encontravam na zona de ligação da lagoa com o mar, terão sido surpreendidos pela corrente vazante», disse Duarte Cantiga, citado pela Lusa, adiantando que a mulher foi retirada da água já inconsciente.

Os nadadores de uma concessão a cerca de 600 metros acorreram ao local rapidamente, mas não o suficiente para evitar a morte da mulher», acrescentou.

Segundo Duarte Cantiga, os dois elementos do casal, residente no Seixal, foram assistidos no local, onde terão sido efectuadas, sem sucesso, várias tentativas de reani-mação da mulher. a zona onde ocorreu a morte da banhista não é vigiada e, segundo alerta Duarte Cantiga, está mesmo identificada como zona perigosa

Banhista morre na Lagoa de Albufeira

Agências de viagens ‘provam’ investimentos no Hotel do Mar

O edifício foi reabilitado, respeitando a traça original e o conteúdo histórico

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Câmara oferece bolsas de estudo

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[ barreiro ]

[ moita ]

Cavaco Silva elogia parceria entre câmara e fuzileiros

O mOnumentO alusivo aos Fuzileiros foi inaugurado sábado pelo Presidente da República, acompanhado pelo edil barrei-rense, Carlos Humberto; e pelo presidente da Associação de Fuzi-leiros, Comandante Lhano Preto.

A elaboração do monumento resultou da colaboração directa entre a autarquia e a marinha, o que agradou ao Presidente da Repú-blica, para quem o Barreiro está ligado à marinha e aos Descobri-mentos, «tanto ao nível da cons-trução naval, como da produção de mantimentos para o abasteci-mento das nossas frotas».

Cavaco Silva saudou a união de esforços entre a Associação de Fuzileiros e a autarquia que «permitiu a criação de um monu-mento que se perpetuará no tempo e que dá expressão ao reconheci-mento do Fuzileiro como pilar de coragem, de galhardia e de respeito pelos valores pátrios».

Dirigindo-se aos fuzileiros, o Presi-dente da República deixou o conselho: «mantenham este vosso espírito de corpo, espalhem esta cultura de profis-sionalismo e de capacidade de bem-

fazer. Sem bons exemplos, não há bons seguidores, e todos temos de participar no esforço de construir um Portugal mais forte e capaz, tanto nas grandes como nas pequenas realiza-ções do nosso dia-a-dia».

na cerimónia, que fez parte das comemorações do 50º Aniversário da escola de Fuzileiros, o presi-dente da Câmara enfatizou o «imenso respeito e consideração» por aquela instituição, conside-rando as forças armadas como «um elemento central na defesa da sobe-rania e da independência nacional».

Por sua vez, Lhano Preto, considera que o monumento

simboliza uma história com mais de 390 anos, com origem no “terço da Armada da Coroa de Portugal”, criado em 1618.

A obra foi realizada pelo artista tolentino Abegoaria, mais conhe-cido por “tolentino de Lagos”, sua terra natal. É autor de inúmeros trabalhos em espaços públicos, como o monumento ao pescador da cidade de Lagos.

O monumento ainda não está completo. Ficam a faltar cinco pedras que representam os cinco continentes que ficarão ligadas por uma amarra representando a ligação dos continentes através do mar.

Rafael é o Bebé da Cidade 2011

RAFAeL é o Bebé da Cidade 2011, nascido no dia em que o Barreiro comemorava mais um aniversário da elevação a cidade.

Filho e mãe - Anilce tavares Pereira - foram, na manhã de 29 de Junho visitados, no Hospital de nossa Senhora do Rosário no Barreiro, pela vereadora da Inter-venção Social e edu cação da Câmara, Regina Janeiro.

A recebê-los estiveram uma enfermeira especialista em saúde materna e nina Geraldes Rodrigues, da administração do Centro Hospitalar.

Ao novo cidadão barrei-rense, a autarquia ofereceu um simbólico Diploma de Bebé da Cidade, acompanhado de uma oferta em nome do município.

Subida do rio Coina em nome do ambiente

PeLO 6.º ano consecutivo, a autarquia irá promover a Subida do Rio Coina, um passeio pelo valor natural do Sapal do Coina, marcado para este sábado a partir das nove da manhã.

O objectivo, segundo explica o município, é «sensibilizar a popu-lação para a beleza e necessidade de preservação deste espaço». O que, de resto, o executivo acredita ter conseguido, pelo menos a avaliar pelo número «crescente da participação dos munícipes», tendo-se registado até «um número cada vez maior de embarcações» na iniciativa.

A subida é feita no varino Pestarola e em kayaks que a autarquia disponibiliza para os munícipes, mas têm-se juntado cada vez mais as embarcações próprias, remata.

esta iniciativa conta ainda com o apoio das corporações de bombeiros do município, de agru-pamentos de escuteiros, clubes de remo e escola de Fuzileiros navais.

Presidente da República agradado com a dinâmica barreirense

Rafael nasceu no dia da cidade

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Festas populares enchem Verão moitenseO CALenDáRIO das festas em

várias localidades do concelho prometem aquecer o Verão até finais de Agosto, com muita animação e actividades lúdicas e culturais.

Já este fim-de-semana, abrem ao público as tradicionais Festas Populares da Baixa da Banheira, que prometem diversos espectá-culos musicais, actividades cultu-rais e provas desportivas.

no fim-de-semana de 29 de Julho a 2 de Agosto são as festas em honra de nª Senhora dos Anjos, a mais antiga das festividades do concelho. Para além dos tradicio-nais espectáculos musicais, o certame oferece as tasquinhas de comes e bebes, com mostras do que melhor se faz, na região.

na área ambiental, a partir de 20 de Agosto, realiza-se um curso

de desenho de campo denominado Desenhar a natureza na Zona Ribei-rinha, que será ministrado em

vários locais da marginal moitense. A Câmara, que organiza a

iniciativa, lança o desafio a todos

os munícipes, com mais de 14 anos, para a participação no curso que se prolonga por quatro sábados, até Setembro, sob a orientação de uma bióloga com formação e experiência em ilus-tração científica.

A partir da próxima semana, e até ao final do mês, realiza-se um encontro de bandas filarmónicas, numa parceria entre o município e a Banda musical do Rosário que vão dar música a vários espaços públicos do concelho.

entre as actividades despor-tivas e ao ar livre, destaque para a canoagem no tejo, ginástica na praia, tiro com arco, escalada e o habitual passeio nocturno pela natureza.

A caminhada está marcada para dia 23, às nove da noite, com partida dos Paços do Concelho.

Exposição evoca vida e obra de Bento Jesus Caraça A BIBLIOteCA municipal

Bento de Jesus Caraça acolhe, até dia 16, uma exposição evocativa da vida e obra de Bento de Jesus

Caraça. A abertura da exposição “110ª Aniversário do nascimento – Bento de Jesus Caraça” realizou-se terça-feira, com a presença do

director do jornal “Avante”, José Casanova.

A mostra, promovida pelo Partido Comunista Português, é

dedicada a esta figura intelectual, cuja obra científica e cultural e inter-venção cívica antifascista conti-nuam a ser uma referência nacional.

Câmara incentiva leitura

A “BIBLIOteCA do Parque”, no Parque José Afonso, na Baixa da Banheira, já reabriu ao público, integrando assim a rede de biblio-tecas que, até final de Agosto, levam os livros até ao parque.

O objectivo, segundo a autar-quia, é criar um espaço dedicado à leitura de lazer e à animação da leitura. A Biblioteca do Parque dispo-nibiliza também, aos utilizadores, jornais e revistas para consulta, jogos de mesa e jogos tradicionais.

A aposta na rede de bibliotecas reforçadas no Verão estende-se também à Biblioteca estival regressa à Praia Fluvial do Rosário, que abriu este mês.

Com esta iniciativa, a Câmara pretende fomentar o gosto pelo livro e pela leitura e, simultanea-mente, atrair novos leitores para as bibliotecas municipais.

este posto de leitura, que funciona de terça a domingo, coloca ao dispor dos veraneantes a possi-bilidade de consultar livros, revistas e jornais na praia. A Biblioteca estival também desenvolve jogos tradicio-nais como xadrez, damas e dominó.

Música, desporto, cultura e gastronomia são alguns dos atractivos

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[ montijo ]

[ alcochete ]

Concelho recebe primeira plataforma farmacêutica do país

O cOncelhO monti-jense foi escolhido para a instalação do primeiro armazém logístico farma-cêutico em Portugal, com a inauguração prevista já para a próxima quarta-feira.

O grupo cofares, coope-rativa de distribuição de medicamentos e produtos sanitários, líder na distri-buição de medicamentos em espanha, e detentor da empresa Farmavenix, faz saber que o armazém situado no logispark dispõe de cinco mil metros quadrados de área e 11 metros de altura, o que «garante uma capacidade de armazenagem de 4.140 paletes, com possibilidade de crescimento até 6000m2».

esta empresa do grupo cofares inicia assim a acti-vidade em Portugal com uma «das plataformas mais avan-çadas em toda a europa e está preparada para armaze-nagem de produtos, cadeia de frio, substâncias psicotró-picas, logística reversa e sala

de embalamento secundário», adianta o grupo espanhol.

neste primeiro armazém logístico farmacêutico em Portugal, a tecnologia utili-zada para a gestão dos processos é a de Radiofre-

quência (RFID). O Grupo cofares conta

com mais de 9.500 farma-cêuticos sócios coopera-dores, e mais de três mil farmácias clientes.

com uma facturação, em

2010, superior a 2.890 milhões de euros, realiza, também, serviços de trans-porte, estando autorizada para actuar como transpor-tador em todo o território da Península Ibérica.

Bandas militares dão música aos montijenses

ARRAncOu ontem, no concelho, a primeira edição do Festival de Música do Montijo que tem como tema as bandas de música.

Promovido pela câ mara em parceria com o conservatório Re -gional de Artes do Montijo, o festival prolonga-se até do -mingo, na Praça da República,

Ontem, as portas a -briram com chave de ouro, no palco da Praça da República brilhou a Banda de Música da Força Aérea. Para hoje, ao fim da tarde, está prevista a actuação da Banda da Academia Musical união e Tra -balho, e às 21h30, tocará a Banda do exército.

O domingo está reservado para a Banda

da Sociedade Filarmó-nica 1.º de Dezembro. O Festival de Música do Montijo encerrará a ma nhã às 21h30, com a Banda da Armada.

O executivo de Maria Amélia Antunes pretende que este seja um evento anual com «os melhores execu-tantes de diversas áreas musicais» com o objec-tivo de «sensibilizar a população para a importância da música nas suas mais variadas manifestações».

Câmara oferece Verão activo aos mais novos

cenTenAS de cri -anças, com idades compre-endidas entre os 6 e os 14 anos participam, esta época estival, na inicia-tiva autárquica Férias Activas de Verão.

A acção, que pretende ocupar de forma saudável os tempos livres nas férias escolares decorre durante em todo o concelho, até ao próximo dia 22 de Julho.

Promovida pela Divisão de Desporto, Juventude, em colaboração com o movimento associativo local, esta iniciativa está estruturada em quatro semanas temáticas que decorrem em diferentes espaços desportivos e de lazer do concelho que vão proporcionar muitas acti-vidades e animação aos participantes.

Festejar em força identidade tauromáquica

eSTe sábado à noite, a Praça de Toiros de Alcochete acolhe a II corrida do Muni-cípio, este ano integrada nas Festas Populares de Samouco.

com um cartel composto por forcados e figuras de reco-nhecido talento de toureio a

cavalo, a corrida pretende também homenagear o Grupo de Forcados Amadores de Alcochete que este ano assi-nala o 40.º aniversário.

A iniciativa vai, ainda reunir, na Praça de Touros, antigos e actuais elementos do grupo que enfrentarão

seis touros de Passanha Sobral ou só Passanha.

em praça vão estar também os cavaleiros João Salgueiro, João Moura caetano e Manuel lupi, jovem cavaleiro da herdade da Barroca d’Alva, e ainda o jovem promessa do toureio

a cavalo, António Prates, que lidará um novilho.

A componente musical da II corrida do Município será assegurada pela Banda da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898.

A corrida do Município resulta de um compromisso

entre a câmara e um conjunto de parceiros «que têm tido ao longo dos anos esta tarefa de manutenção dos laços identitários locais e nomeadamente da promoção da festa brava», refere o vereador Paulo Machado.

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O Grupo Cofares estreia-se em Portugal com uma das unidades mais avançadas da Europa

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[ palmela ]

Encontro de grupos corais Este sábado, dia 9, o Largo de S. João, em Palmela, é palco do 23.º Encontro de Grupos Corais. Com início às 16 horas, o Encontro é organizado pelo Grupo Coral “Ausentes do Alentejo”, com o apoio do município e da Junta de Freguesia de Palmela. Conta com a participação do Grupo Coral “Os Amigos do Cante” de Cuba, Grupo Coral “Ceifeiros de Serpa”, Grupo Coral Feminino de Vila Nova de São Bento, Grupo Coral Alentejano “O Sobreiro” da Baixa da Banheira, Grupo Coral Alentejano “Unidos do Lavradio”, Grupo Coral “Estrelas do Guadiana” de Tires, Grupo Coral Alentejano da Brandoa e Grupo Musical “Vozes da Planície”.

Prolongamentoda rede de águaO município pretende prolongar a rede de abastecimento de água na Freguesia de Poceirão, de forma a contemplar a Rua da Loja Nova e o troço da EN4 compreendido entre a Rua da Loja Nova e a Rua Ana Branca, na Asseiceira. Para poder avaliar com precisão a extensão da rede a executar, os interessados devem solicitar, previamente, a execução dos respectivos ramais domiciliários. Os residentes nestas ruas devem efectuar o seu pedido até 22 de Julho 2011, nos postos de atendimento da autarquia ou na Loja Móvel do Cidadão, e apresentar os documentos necessários: impresso próprio, planta de localização devidamente assinalada, licença de utilização/construção e planta da rede de água.

Rainha das Vindimas passa testemunho Palmela marca presença na gala da eleição da Rainha das Vindimas de Portugal, a decorrer este sábado, dia 9, às 21h30, no Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, numa iniciativa da edilidade local, em parceria com a Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV). Ana Margarida Oliveira, a jovem de Palmela que detém o trono de Rainha das Vindimas de Portugal, passará o testemunho a uma das candidatas deste ano, entre as quais, Patrícia Cardoso, a actual Rainha das Vindimas de Palmela. A iniciativa integra o programa Cidade do Vinho 2011 e aposta na promoção do vinho enquanto valor de desenvolvimento económico, de preservação das tradições e cultura portuguesa e na divulgação do património rural e paisagístico do sector vinhateiro português.

+ Notícias

O MUNiCíPiO acaba de aprovar, em sessão pública, uma compar-ticipação de 18 mil euros destinada a custear as despesas relacionadas com o evento Pino do Verão que será levado a cabo pelo Grupo de Teatro “O Bando”, no próximo dia 29, pelas 22 horas, ao ar livre, na encosta sul do Castelo de Palmela.

Segundo a proposta da autar-quia, o Pino do Verão é um «evento comunitário de grande dimensão» que alia a componente teatral ao canto, à música e à poesia de Eugénio de Andrade. Com drama-turgia, encenação e espaço cénico de João Brites, composição e direcção musical de Jorge Salgueiro, este é um espectáculo «sazonal que se pretende estabe-lecer pelos ritmos cíclicos das festi-vidades populares».

O projecto, que pretende home-nagear o Verão, envolve bandas filarmónicas, coros e associações, além de diversos actores e cantores líricos, num total de cerca de 300 participantes. O Pino do Verão

privilegia também uma relação de «contiguidade com a paisagem natural e a monumentalidade histó-rica que envolve o concelho», frisa.

O “Bando” é um dos parceiros da candidatura do município ao QREN, no âmbito da Recuperação e Dinamização do Centro Histórico de Palmela, nomeadamente através do Pino de Verão, que está inserido no Programa de Recuperação e Dina-mização do Centro Histórico de Palmela, sendo co-financiado pelo FEDER, através do QREN, pela autar-quia, pelo FiAR e pelo Bando.

Município dá 18 mileuros para Pino do Verão

O GRUPO dos Amigos do Concelho de Palmela (GACP), fundado por António Matos Fortuna, está a celebrar os 33 anos de vida. Para assinalar a ocasião, a instituição vai proceder, no dia 21, às 21h30, à inauguração da iluminação da fachada exterior da igreja de S. Pedro de Palmela, um projecto executado em parceria com a Comissão Fabri-queira da igreja S. Pedro e que está avaliado em cerca de 7 mil e 300 euros. A população, a Câmara, o comércio e os associados contribu-íram financeiramente para que a iniciativa fosse realidade.

Jorge Mares, presidente da direcção do grupo, afirma que a ideia de iluminar o exterior da igreja de S. Pedro surgiu há «um ano atrás», por ocasião do aniversário do GACP. «Trata-se de uma igreja matriz muito bonita e não faz sentido não possuir qualquer refe-rência nocturna, porque está inse-rida num conjunto arquitectónico de grande valor, como é o caso do pelourinho e do Castelo», sublinha.

Do programa de aniversário consta ainda, no dia 12, às 18h30, o descerramento de uma lápide na sede da instituição em homenagem ao sócio Laurentino Cordeiro. Dois dias depois, pelas 18 horas, tem lugar na Biblioteca de Palmela, a conferência “A Heráldica de Palmela”, pelo tenente-coronel Pedroso da Silva. A 22 realiza-se o tradicional jantar e sessão solene comemorativa do 33.º aniversário do grupo, num restau-rante de Palmela, que conta actual-mente com cerca de 350 sócios. Na ocasião será prestada homenagem ao sócio Laurentino Cordeiro, com projecção de imagens de Palmela da autoria do fotógrafo Paulo Ferreira.

Amigos do concelhodão luz à igreja de S. Pedro

Pino do Verão é sucesso em Palmela

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NO âMBiTO do Programa de Recuperação e Dinamização do centro histórico de Palmela, a edilidade vai promover, em Julho e Agosto, a programação “Castelos no Ar”, dedicada, em especial, ao Castelo e zona envol-vente. Além das componentes histórica e patrimonial, a progra-mação pretende aproximar os diversos públicos do monu-mento, enquanto objecto do imaginário colectivo, e propor-cionar novas formas de fruição deste espaço privilegiado. Os fins-de-semana temáticos apre-sentam propostas nas áreas da música, teatro, dança e animação e contam com a participação do movimento associativo local. Destaque, também, para as expo-sições de Fotografia Panorâmica de autores internacionais – inau-guradas no âmbito do Festival que decorreu em Junho - patentes em diversos pontos do centro histórico, e para os Merca-dinhos, todos os sábados, entre as 10 e as 20 horas no castelo local, com artes, artesanato, bricabraque e produtos locais. Neste primeiro fim-de-semana, o teatro domina a programação, com “Bzzzoira Moira”, pelo Teatro e Marionetas de Mandrá-gora, este sábado e domingo, e “Cozinheiros” pelo ESTE – Estação Teatral na noite de sábado. A entrada livre.

Castelos no Ar animamcentro histórico

A SEDE oficial da Associação “Aires - Fonte da Boa Vontade”, localizada em Aires, abriu as portas no passado sábado, na Rua do Parque, num espaço arrendado pelo montante de 400 euros. Trata-se de uma associação com a finali-dade de ajudar famílias carenciadas e de prestar apoio à pessoa idosa.

Diamantino Pereira, presidente da referida associação, refere que o projecto presta apoio aos mais carenciados com vestuário, mobi-liário e cadeiras de rodas. «Nestes onze meses de actividade já demos mais de 3 mil peças de vestuário a instituições e particulares refe-renciadas», vinca.

Com cerca de uma centena de associados e uma dezena de volun-tários, esta associação teve como mentoras a poetisa Alexandrina Pereira e a ex-presidente do Grupo

Desportivo Airense, Emília Mondim. «Estas senhoras come-çaram por prestar este tipo de ajuda, nas suas próprias casas, e, digamos que são elas as responsáveis pelo nascimento desta associação. Depois, convidaram outros elementos, já com alguma expe-riência na área do social, para se juntarem ao grupo e legalizarem a associação como instituição parti-cular de solidariedade social», conta Diamantino Pereira.

«Com o crescimento e agrava-mento da pobreza, chegámos à conclusão que tínhamos de fazer algo porque nem toda a gente tem condi-ções para comprar um par de calças novas», sublinha Diamantino Pereira.

O projecto, que abrange todo o concelho de Palmela, pretende trabalhar em conjunto com outras instituições que também neces-

sitam e trabalham com carenciados. Quermesses mensais têm gerado algumas verbas para ajudar a asso-ciação a custear as despesas de electricidade e da água. «Já pedimos apoio à Câmara, mas foi em vão, porque não há verbas», queixa-se, mas, a Junta de Palmela já dispo-nibilizou «um meio de transporte» para a associação.

No âmbito do Plano de Activi-dades da “Aires - Fonte da Boa Vontade”, Diamantino Pereira realça que têm realizado diversas Consultas Jurídicas, cursos de Economia Doméstica, informática, Português, Matemática e Traba-lhos Manuais, sem qualquer custo para os frequentadores. No plano constam ainda, para o futuro, acções para recolha de medula óssea e de sangue, bem como o reavivar de determinados jogos tradicionais.

“Fonte da Boa Vontade” distribui roupa e calçado a carenciados

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Já está a funcionar em pleno o novo apoio a pessoas carenciadas criado na localidade de Aires

Igreja de S. Pedro vai ter luz exterior

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[ litoral ]

ETAR de Ribeira de Moinhos reforça prevenção

A EstAção de trata-mento de Águas Residuais (EtAR) de Ribeira de Moinhos, em sines, está agora ainda mais segura.

A empresa responsável pela estação, Águas de santo André, decidiu aplicar novas medidas de segurança e prevenção, de modo a precaver a repetição de situações como a que ocorreu em Abril, quando se registou uma descarga inadvertida responsável pela mancha de poluição no mar.

Recorde-se que a mancha de poluição ocor-rida na costa norte provocou a contaminação do pescado, levando à interdição das actividades de pesca naquela zona durante cerca de um mês.

Vítor Proença aplaude ECO Suites Resort o pREsidEntE da Câmara de

santiago do Cacém, Vítor proença e o vereador do turismo, Álvaro Beijinha, visitaram esta semana o ECo suites Resort, sediado em santa Cruz.

o autarca, que assistiu à pré-aber-tura do ECo suites Resort, um empre-endimento da Vida é Bela, assina-lado com a colocação da unidade de recepção do empreendimento, consi-dera que se trata de um projecto «inovador em todo o país, que apro-veita uma área de propriedade com um relevo sobre os nossos cerros e o oceano atlântico».

para o edil santiaguense, este «será um espaço com muita procura internacional de um turismo com alguma capacidade económica o que é excelente para o município».

proença adiantou que “a Câmara apadrinhou desde a primeira hora este projecto turís-tico ecológico, ligado à natureza, às pessoas e aos animais até porque os turistas vão ter a possibilidade de ter práticas e experiências que a nossa população tem».

António Quina, responsável da Vida é Bela,acrescentou que o ECo suites Resort é «um empreendi-mento muito genuíno que teve a sua origem na visão estratégica da

autarquia quando o projecto foi de imediato abraçado pelo presi-dente da Câmara».

o empreendimento, que vai ter cerca de 400 camas, é algo inédito em portugal e a nível internacional, porque, acrescentou, António

Quina, «procura, de uma maneira simples, aliar os melhores padrões da arquitectura com a envolvência do meio ambiente, o que nos permite ter por exemplo um nível de impermeabilização de solo de menos de um metro quadrado por

utilizador, o que é um rácio único a nível mundial».

Composto por 5 casas-bunga-lows de luxo, este empreendimento totalmente ecológico, foi projec-tado para acolher os hóspedes num ambiente ligado com a natureza.

Justense fecha ciclo da Rota das Tabernas A 17ª Edição da Rota das

tabernas, promovida pela autar-quia grandolense, chega ao fim este sábado, na taberna “o Justense”, na Aldeia da Justa.

salada de polvo, moelas em molho de tomate, javali estufado, grão com mão de vaca e lebre estu-fada são as iguarias que “o Justense” serve a partir das sete da tarde, para mais uma viagem aos sabores da melhor cozinha alentejana.

A Rota das tabernas passa

desde Junho por oito tabernas do concelho de Grândola, onde a gastronomia é sempre acompa-nhada por vinho de produtores do

concelho e por um “menu” cultural surpresa, que pode incluir poetas populares, cante alentejano, fado e música popular.

Passeios e festas animam Verão alcacerenseConhECER por dentro o

concelho alcacerense é o objectivo da iniciativa da Câmara Municipal, denominada Alcácer dos 5 sentidos, que hoje vai levar os visitantes por diversas localidades com acções lúdicas, culturais e gastronómicas.

desta vez, a autarquia propões um passeio de canoa na Barragem do pego do Altar, numa viagem pelo paredão, através da barragem até Rio Mourinho, um braço de água junto à típica aldeia de santa susana.

Aqui, depois de um pequeno percurso a pé, os participantes são convidados a visitar esta aldeia cheia de tradição alentejana. o regresso será feito pelo mesmo percurso inicial.

As iniciativas autárquicas de promoção do concelho e de ocupação dos tempos livres dos cidadãos estendem-se também aos mais novos, desta vez com a oficina da Criança, um arraial com marcha popular.

o encontro conta, também, com um jantar convívio entre os alunos, pais e músicos, bem como com um baile popular aberto a toda a população.

Esta é a tradicional festa que assinala o final do ano lectivo e onde as mais de cem crianças que frequentam este espaço de ocupação de tempos livros da Câmara pode mostrar às famí-lias e à comunidade alguns dos seus dotes artísticos.

Ermidas-Sado recebe Festival Nacional de Folclore

o XVi Festival nacional de Folclore organizado pelo Rancho Folclórico ninho de uma Aldeia realiza-se no sábado, dia 16 de Julho, no Largo do Chafariz em Ermidas-sado, com a presença de grupos convidados, de todo o país.

Com a recepção aos ranchos prevista para as cinco e meia, e após o jantar convívio, arranca o Festival que este ano terá a parti-cipação do rancho organizador, o rancho ninho de uma Aldeia, de são Bartolomeu da serra – santiago do Cacém; Rancho Folclórico As Cadeirinhas de Valongo, de Valongo – porta; o Rancho Rosas de Cuja, de Cuja – Arganil; o Rancho Folcló-rico Raízes de Monte mura, de Lisboa e o Rancho da Casa do povo de Vila nova de Milfontes – odemira.

Conceição pinela, da direcção

do Rancho de são Bartolomeu explica que o festival já é organi-zado há 33 anos mas teve um inter-regno. «Este festival tem a ver com uma tradição de 33 anos de folclore no concelho de santiago do Cacém com várias edições de encontros de folclore na aldeia de são Barto-lomeu que depois deram o salto para festivais nacionais em outras freguesias do concelho».

o regresso do Festival, que tem o apoio da autarquia, aconteceu há 14 anos, «a pedido das juntas para que o Festival fosse realizado em cada uma das freguesias», recorda. Este ano o Festival realiza-se em Ermidas-sado no Largo do Chafariz.

As expectativas para o Festival são muito optimistas, pois «contamos sempre com muito público» remata.

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O mega-festival percorre todas as freguesias do concelho

O autarca santiaguense acredita no sucesso do empreendimento virado para o usufruto da Natureza

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Reactivar a tradição é um dos objectivos da iniciativa camarária

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Visitas guiadas são o mote este ano

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O Presidente da repú­blica esteve, na semana passada, de visita a tróia, por convite do edil grandolense Carlos Beato.

durante a visita, Cavaco silva aproveitou para conhecer o projecto do tróiaresort, tendo ficado «agradavelmente surpre­endido» com a evolução veri­ficada nos últimos anos.

O Presidente da república visitou a Marina, o Centro de

Congressos e o Casino, tendo aproveitado para conhecer em pormenor os projectos de desenvolvimento para aquele território.

Cavaco silva teve, ainda, oportunidade de conhecer outros projectos turísticos da Frente Atlântica do Concelho de Grândola, e tomou contacto com alguns dos produtos mais emblemáticos da região, como o arroz e o vinho.

Aumento de taxas gera polémica junto dos comerciantes de Sines

Os PrOtestOs de comer­ciantes sobre o aumento das taxas aplicadas pela câmara para a ocupação da via pública pelas esplanadas, originou um escla­recimento público do executivo, que argumenta com a necessi­dade de «racionalizar estas ocupações».

em comunicado, o presidente do executivo, Manuel Coelho, afirma a necessidade de «racio­nalizar a proliferação» das espla­nadas cobertas «que muitas vezes, mais do que uma esplanada, constituem um acrescento à área coberta dos estabelecimentos, uma nova sala interior conquis­tada ao espaço público».

O executivo admite que a taxa «é significativamente mais ele ­vada» não como punição dos comerciantes, «mas porque se entende que, nestes termos, o benefício da ocupação do espaço público é desproporcionado, devendo ser parte dele devolvido à comunidade».

O que o executivo sineense pretende com esta decisão, reafirma Coelho, «não é acabar

com as esplanadas, mas sim garantir que elas mantêm as carac­terísticas de ocupação ligeira e

não se transformam em efectivas salas interiores instaladas no espaço público»

Investimentos em Tróia surpreendem Cavaco

Presidente da República aplaude desenvolvimento da península

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A câmara diz que não querer acabar com as esplanadas mas sim regulá-las

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[ setúbal ]

A empreitAdA de am ­pliação e modernização do Forum municipal Luísa todi foi adjudicada à firma Alexandre Barbosa Borges, pelo montante superior a 4 milhões de euros e pelo prazo de sete meses, após mais de três anos de impasse devido a problemas encon­trados na estrutura do edifício.

A proposta foi discutida e aprovada na última sessão pública que ocorreu na passada quarta­feira. Segundo fonte da autarquia, as obras deverão arrancar ainda este ano para que a principal sala de espectá­

culos do concelho esteja pronta no segundo semestre de 2012.

para escolher a empresa responsável pela obra, o município teve de abrir um concurso público interna­cional que contou com a envolvência de dezasseis firmas construtoras, sendo que apenas treze apresen­taram proposta. A empresa seleccionada foi aquela que apresentou um valor mais baixo de execução.

O vereador do pS, Fernando José, refere que sempre alertou o executivo comunista para o facto de que tinha de ser a autar­

quia a dona da obra e que não devia ter delegado os trabalhos a uma Liga de Amigos. «Gastou­se muito dinheiro para além do que estava previsto. Nós sempre defendemos a abertura de

um concurso público inter­nacional. para não dizer que houve incompetência política e técnica na gestão deste processo, direi que isto revela uma grande dose de negligência e insensatez

por parte do executivo comunista». e conclui: «É uma situação irreparável. Setúbal e os setubalenses ficaram privados do prin­cipal espaço cultural durante mais de três anos».

Miss e Mister Facebookeste sábado, dia 9, pelas 21h30, decorre no auditório José Afonso, em Setúbal, a eleição do miss & mister Facebook portugal 2011. esta é terceira edição deste concurso, que inclui desfile, eleição e actuação de um dJ pela noite dentro. A iniciativa está incluída no programa municipal AJA eventos.

Música e tasquinhas Até domingo ainda pode petiscar e assistir a espectáculos musicais em mais uma edição da SetFesta, no Largo José Afonso. mostras,

tasquinhas de comes e bebes e actuações

musicais em festividade que conta com a participação do movimento

associativo das freguesias da

Anunciada e Santa maria da Graça.

Teatro no museuCom encenação de Carlos Curto e interpretação de duarte Victor e Sónia martins , a peça do teatro Animação de Setúbal, “ Zang tung Zaff”, pode ser vista este sábado, dia 9, às 21.30h no museu do trabalho michel Giacometti, em Setúbal.

Educação ambientalna FigueirinhaUm conjunto de actividades de educação ambiental para crianças, com jogos e ateliers que abordam a conservação da natureza, está a decorrer na praia da Figueirinha. As próximas acções desta iniciativa, promovida no âmbito do programa Bandeira Azul, galardão atribuído de novo à Figueirinha, realizam­se nos dias 13 e 15 e são subordinadas, respectivamente, às temáticas “Vamos limpar a nossa praia” e “História do mar – as mais loucas jangadas de pet”.

+ Notícias

A empreSA tabela Linear, com localização na rua Luís de Camões, N.º 2, junto à Câmara de Setúbal, tem para oferecer aos nossos leitores uma pen USB, no valor de 8,90 euros, que suporta 2 Gb. Basta ligar 918 047 918 e solicitar o brinde.

A firma prepara­se para completar um ano de activi­dade em No ­vembro do corrente ano e tem em curso, durante todo o mês de

Julho, a promoção dos tinteiros epSON marca branca, com preços a partir dos 3,90 euros.

A tabela Linear orgulha­se de comercializar vários produtos consumíveis para informática, nomeadamente tinteiros e toners, originais e reciclados, de várias marcas e de marca branca, pen´s, cabos de ligação, dVd rom, Cd´s, entradas de USB, toalhitas de limpeza e de ecrã de computador e de tele­móvel, bem como resmas e paletes de papel para foto­copiadoras.

O “CArNAVAL de Verão”, com desfiles de carros alegó­ricos, em que são esperadas cerca de 5 centenas de foliões, traz de volta a Setúbal a folia carnavalesca. A iniciativa, organizada pela Associação do Carnaval e Outros eventos, decorre a 16 e 17.

O evento começa com um desfile nocturno à volta do Largo José Afonso, dia 16, às 21 horas, com as luzes que enfeitam os carros alegó­ricos das sete colectividades participantes a ganhar um novo brilho numa animação fora de horas. O cortejo, com duas voltas, é iniciado junto ao Auditório José Afonso, local onde se realiza, às zero

horas, um concerto com Jaimão. No dia seguinte, Jorge Nice actua às 18 horas, também no Auditório José Afonso, seguindo­se, uma hora depois, o segundo

desfile. Além dos foliões da Associação de moradores da Anunciada, Academia Cultural de teatro e Artes de Setúbal, Grupo musical e desportivo União e progresso, Grupo “O inde­pendente”, Associação do mercado do Livramento, União desportiva e recre­ativa das pontes e Clube desportivo e recreativo Águias de S. Gabriel, os desfiles são abertos à parti­cipação de grupos informais. Os ingressos custam 2,5 euros, mas há preços espe­ciais para séniores e cida­dãos portadores de defici­ência. As crianças até aos 10 anos não pagam ingresso.

Tabela Linear oferece penaos leitores do Semmais

Carnaval de Verão promete muita folia

NA mANHã do passado dia 1, por volta das 11h30, nasceu mais um golfinho no estuário do Sado, tendo sido baptizado de pirata. Foram os skippers da empresa de observação de golfinhos, Vertigem Azul, numa das suas habituais saídas, que descobriram o bebé a nadar junto à mãe.

Segundo maria João Fonseca, da Vertigem Azul, não se sabe ao certo qual é a progenitora da nova cria, uma vez que as fêmeas “ tripé” e “topocortado” têm sido observadas junto da cria. Nos primeiros dias, o novo golfinho esteve

rodeado de vários elementos do grupo e da mãe. A repro­dução desta espécie é lenta. A mãe dá à luz uma cria de cada vez, após um período de gestação de cerca de 12 meses. desde o momento em que a cria nasce, a proge­

nitora acompanha­a durante um período que pode variar entre os 3 a 5 anos, e só depois volta a estar prepa­rada para uma nova gestação. Nos últimos 6 anos, registou­se no estuário do Sado um elevado sucesso na

reprodução desta população de Golfinhos residente, nomeadamente «10 nasci­mentos e 8 estão presentes neste grupo», vinca.

Ao invés do que havia acontecido entre 1998 e 2003, neste período, regis­

taram­se 13 nascimentos, mas apenas 3 permanecem na população do Sado. A Vertigem Azul, acompanha desde 1998 os Golfinhos do Sado, procurando contribuir para a preservação deste grupo de golfinhos residente no Sado que constitui um «caso único» em portugal e «invulgar» no mundo.

Ao fazer um balanço da sobrevivência das crias nos últimos anos, maria João Fonseca realça que as crias nascidas no ano passado, de 2007 e de 2006 encon­tram­se «bem e já come­çaram as suas primeiras lições de caça».

“Pirata” é o novo golfinho nascido no Estuário do Sado

Município adjudica modernização do Forum Luísa Todi

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A escolha da empresa foi feita através de concurso público internacional aberto pelo município

O novo golfinho “Pirata”, nascido no Rio Sado, tem sido visto a nadar junto à mãe

Desfile no Largo José Afonso

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+ Desporto

Trafaria, Quintajense e Comércio e Indústria correm o risco de não inscrever as respec-

tivas equipas de futebol sénior nas provas oficias da Associação de Futebol de Setúbal na época 2011/12. Em causa estão dificuldades para garantir apoios financeiros sufi-cientes que permitam assumir os devidos compromissos para entrar na competição oficial. Uma situação que vai além das fronteiras da nossa região e que já provocou desistên-cias no futebol e futsal nacional e rejeições de clubes em benefi-ciar das promoções competitivas.

Os dirigentes do Clube de Futebol da Trafaria e Quintajense Futebol Clube foram os únicos que já assu-miram, perante os seus associados, a travagem dos seus escalões seniores. Todavia, ambos os casos podem não estar definitivamente encerrados…

Em Setúbal, o Comércio vive dias «muito difíceis», mas deposita «fé» num cenário de continuidade.

«Ponto assente» é a desistência dos seniores do UFC Moitense, da da II distrital.

João Soeiro, presidente do clube, afirmou ao Semmais que «a direcção está envolvida na conclusão das obras no Campo do Juncal». «Não temos hipótese de investir numa equipa competitiva para subir», explicou o dirigente. «Dentro em breve o clube terá, então, renovadas condições para dinamizar o futebol para todos os escalões», assumiu.

Sócios choraramna Trafaria

A decisão do Trafaria fechar a

porta aos seniores foi confirmada em Assembleia Geral, no dia 2, numa reunião magna em que alguns sócios não deixaram escapar lágrimas de tristeza pela situação.

«Não temos viabilidade finan-ceira para voltar a inscrever a equipa», começou por argumentar o vice-presidente desportivo do clube, Paulo Henriques.

Com 73 anos de historial, o

Trafaria é um dos mais represen-tativos emblemas no futebol da AFS, com três títulos de campeão da I distrital e nove presenças na Taça de Portugal. Mas, «a falta de apoios que permitam suportar os custos da competição sénior», não deixou margem de manobra, assumiu o dirigente, antes de garantir a continuidade de todos os escalões de formação.

Instado sobre a possibilidade de haver um volte-face e manter o clube na I divisão distrital, Paulo Henri-ques apenas encara essa hipótese «se houver uma garantia de apoios de, pelo menos, 25 mil euros». Valor que permitiria suportar, «minima-mente», os encargos.

Entretanto, e segundo o Semmais apurou, há, neste momento, trafarienses com passado

ligado ao dirigismo no clube envol-vidos na procura de uma solução para manter a equipa sénior em prova. «Pode haver uma surpresa», disse fonte ligada à iniciativa.

Expectativa no Comércio

«Aguardamos por três respostas com vista à garantia de apoios. Se forem positivas poderemos admitir a continuidade da equipa sénior na próxima época». A revelação é do presidente do Comércio e Indús-tria, Luís Baião, assumindo «a difícil situação financeira» em que está mergulhado o emblema sadino para dar seguimento à competitividade do futebol no escalão etário maior.

Até ao momento, o dirigente não avançou com quaisquer

tomadas de decisão em acordo com os sócios ‘alvi-negros’. «Está muito complicado, mas vamos ter fé», crê.

Com cada vez menos receitas para colmatar as despesas compe-titivas, Luís Baião, que viu a sua equipa classificar-se no 7.º lugar da I distrital, apelou à AFS para «rever os custos de participação na prova». «Tal como acontece nos outros clubes, temos igual-mente muita vontade de conti-nuar a ver a nossa equipa em campo, mas torna-se cada vez mais difícil», alerta o presidente que não quer ver o emblema assumir dívidas sem ter capaci-dade para as saldar.

Jogadores e técnicosem nome do Quintajense

Na Quinta do Anjo os sorrisos abertos no início da última época, altura em que o clube voltou a inscrever a equipa sénior na II distrital, poderão voltar a desvanecer-se.

Os sócios do histórico Quin-tajense reelegeram recentemente Francisco Xavier, presidente da direcção do clube, sabendo de antemão que o dirigente não contemplava a equipa sénior para a nova época que se avizinha. «Não temos capacidade para efectuar a inscrição. Perdemos as receitas do aluguer do campo à formação do Palmelense, que valia cerca de 30 mil euros/ano, pelo que, neste momento, não há condições finan-ceiras para avançar», assumiu o líder do clube.

Perante este cenário de nova suspensão do futebol sénior, joga-dores e treinadores que levaram a equipa ao 4.º lugar do último campeonato, reuniram-se com o líder do clube e assumiram volun-tariamente o desafio de conse-guirem angariar «pelo menos 20 mil euros», através da promoção de eventos, só para fazer face às despesas com a inscrição e demais custos inerentes à competição.

«Foi uma iniciativa de grande mérito e que nos mereceu calo-roso reconhecimento», elogiou o presidente do clube, que assume: «Se as iniciativas derem os resul-tados ambicionados, até ao limite das inscrições, será, então, possível reequacionar a decisão actual».

Carlos Nascimento é o novo presidente do Palmelense Com 74 votos, Carlos Mendonça Nascimento foi eleito, esta quinta-feira, novo presidente da direcção do Palmelense FC. O novo líder do clube, que sucede a José Claudina, assumiu o cargo por um ano.

Centenas na 16ª Corrida da Lagoa de Santo André Mais de 600 atletas participam este sábado, a partir 19horas, na 16ª Corrida da Lagoa de Santo André, com 10 quilómetros de extensão. O evento organizado pela Junta local integra ainda uma caminhada de 5 quilómetros.

Persistindo, lembrando bons velhos tempos agora sob o signo da juventude, o prin-

cipal clube do Montijo, com opção onomástica de Olímpico, conse-guiu o desejado acesso a escalões nacionais, vencendo o Distrital asso-ciativo, após boa réplica do Vasco da Gama de Sines.

Somos do tempo – tanto tempo! – dos Onze Unidos e do Aldegalense que se fundiram num só clube como estava então em moda, a partir dos casos ‘alfaci-nhas’ do Atlético e do Oriental. Seguiram-se-lhes Elvas, Santarém. Vila Franca de Xira, Sesimbra, Castelo Branco e mais alguns, nas décadas de 40 e 50.

O pai de Paulo Futre, popula-rizado como José Paulo, era dos Onze Unidos e fez boa figura no remodelado Desportivo do Montijo que andou na 1ª Divisão Nacional uns largos anos, com razoável média geral de resultados.

Agora é o sucedâneo Olím-pico que está em festa, mere-cendo ‘quadro de honra’ pela boa temporada conseguida até porque teve adversários de valia, a fazer-lhe frente.

Já referimos o Vasco da Gama (fica para a próxima…) mas também se nos afigurar justo enaltecer os bons campeonatos cumpridos por dois clubes de historial bem dife-rente mas em fases dignas de refe-rência elogiosa: o ‘velho’ Barrei-rense e o novato GD Alfarim, das cercamias da ‘Piscosa’ Sesimbra. Conseguindo sorrir às dificuldades o clássico do Barreiro aproximou-se dos primeiros lugares e prometeu uma próxima temporada digna dos seus 100 anos. Já o Alfarim, com uma formação bastante jovem e um presidente muito dinâmico e entusiasta, terá excedido as suas expectativas para a época que terminou recentemente, ganhando embalagem para feitos de maior monta na que se avizinha.

As boas réplicas do Barreirense e do Alfarim puderam valorizar ainda mais o aplaudido brilharete do Olímpico do Montijo. E em 2012, que é ano olímpico, o clube do Montijo pode e deve fazer jus ao nome que adoptou.

Montijoem ‘quadrode honra’

DavidSequerra

Futebol sénior da regiãoem alerta pela sobrevivência

Manuel Correia assume plantelsénior do Desportivo de Sesimbra

Pinhalnovense apostano treinador Francisco Barão

AOS 49 anos, Manuel Correia, antigo defesa sesimbrense, entre 1980 e 83, é o novo treinador prin-cipal da equipa ‘cerize’ que milita na III divisão F.

Na novel equipa técnica entra igualmente Pedro Macedo, ex-trei-

nador dos juniores, que assumirá o cargo de adjunto.

Manuel Correia, natural do Seixal, depois de um percurso de mais de uma década a treinar a Norte, terá em Sesimbra a sua estreia numa equipa da região.

FrANCISCO Barão, 54 anos, antigo jogador do Sporting, e que havia lide-rado a equipa do Praiense na última época, é o novo treinador da equipa de futebol do Pinhalnovense.

Há mais de duas décadas a assumir funções de treinador, a

experiência e o conhecimento da II divisão nacional são trunfos para as ambições ‘azuis e brancas’.

recorde-se que o Pinhalno-vense é o único emblema da AFS representado no campeonato nacional da II divisão.

Perante as dificuldades expostas, o mapa competitivo do futebol sénior distrital poderá vir a sofrer alterações, sobretudo na prova da I divisão distrital.

De acordo com os regulamentos da AFS, e a confirmar-se oficialmente, a não inscrição da totalidade das 16 equipas na I distrital, o que não acon-teceu, as vagas deixadas em aberto

serão colmatadas após a aceitação dos clubes melhores classificados da II distrital na época finda.

Neste sentido, seria o Luso do Barreiro, fruto do 3.º lugar alcan-çado, a ser convidado a entrar no patamar superior.

As inscrições regulares das equipas de futebol sénior na AFS fecham no dia 10 de Agosto.

Luso de olhos postos na primeira

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+ Negócios

O crescimento do porto de Sines catapultou a zona portuária para um desafio inédito: a

criação de uma nova solução logís-tica pioneira, já que, pela primeira vez, são ligadas duas grandes regiões emergentes do mundo (Extremo Oriente e América do Sul) utili-zando os serviços de linha regular de um porto português.

O serviço abriu oficialmente no início do mês, com o porto de Sines a receber o primeiro navio do serviço regular da Mediterra-nean Shipping Company que passará a ligar semanalmente Sines à América do Sul. Trata-se do navio MSC Carouge, com um porte de 5.000 TEU, que tocará os portos de Salvador, Rio de Janeiro, Nave-gantes, Paranaguá, Rio Grande, Santos e Pecem.

Em Sines este serviço tem uma dupla função, pois funciona como plataforma giratória das merca-dorias dos serviços do Extremo Oriente para a América do Sul, e por outro lado, permitirá a movi-mentação de cargas entre a Europa e aquela região do globo.

Para a administração do porto, trata-se de «uma nova solução logística pioneira», já que «pela primeira vez são ligadas duas grandes regiões emergentes do mundo».

De acordo com Lídia Sequeira,

presidente do Porto de Sines, «esta ligação representa um marco muito importante do crescimento susten-tado do porto, pois permite juntar às ligações directas já existentes com os Estados Unidos, Canadá, México, Extremo Oriente e Turquia / Europa (norte e mediterrâneo) um novo serviço directo para a América do Sul. Cresce natural-mente o transhipment e a economia nacional passa a ter um novo serviço directo para aquela região, com particular importância para o mercado brasileiro».

O início deste serviço coincidiu com a conclusão das obras de alar-gamento do cais do Terminal XXI, que permitiu aumentar a sua capa-cidade para cerca de 1.000.000 TEU/ano. O porto sineense tem, de resto, alguns outros recordes não igualados, nomeadamente ao nível das exportações que «têm evoluído muito favoravelmente nos últimos anos», afiança a líder da APS. Pelas contas de Lídia Sequeira, o porto de Sines foi, no último ano, «o maior porto nacional exportador», com 4.971.053 toneladas de mercado-rias exportadas, tendo os princi-pais produtos exportados sido os refinados, os da indústria extrac-tiva e cerâmica, os químicos, os da fileira florestal e as maquina-rias e ferramentas especializadas.

A LINhA de Serviço Regular Tarros aumentou a sua oferta no Porto de Setúbal, em Junho, com uma ligação ao porto de Mersin, na Turquia.

Deste modo, a Tarros passa a ligar regularmente, no sentido Leste, desde o Porto de Setúbal, os portos de La Spezia e Salerno, na Itália; Piraeus, na Grécia; Istanbul e Mersin, na Turquia, e, para Oeste, desde Mersin, os portos de Alexan-dria, no Egipto; Nápoles e La Spezia, na Itália; Casablanca, em Marrocos, e Setúbal.

Paralelamente, são oferecidos serviços com transhipment para os portos de Gemlik, Gebze e Izmir, na Turquia; Alger, Oran e Annaba, na Algéria; Trapani, na Itália; Lattakia, na Síria; Odessa, na Ucrânia; Novorossik, na Rússia e, ainda, serviços para Malta e para a Tunisia.

Recorde-se que a Adminis-tração dos Portos de Setúbal assinou um protocolo de coope-ração com a Autoridade Portu-ária de La Spezia em 2010, poten-

ciando ainda mais a oferta de serviços aos clientes do Porto de Setúbal, uma vez que aquele porto italiano tem ligações para o Médio e Extremo Oriente, Oceânia, África e Américas, para além da Europa e Mediterrânio.

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Plataforma inédita no Porto de Sines liga América Latina ao Oriente

Tendo como principais países de destino das exportações a China, Estados Unidos da América, Gibraltar, Espanha, Itália e Holanda, o porto de Sines reúne factores únicos de competitividade para as empresas nacionais, já que regista «elevados índices de produtividade e com operação 24 horas por dia, todos os dias da semana, sempre com tarifa plana». Dispondo de

serviços regulares directos aos prin-cipais mercados internacionais através de navios porta-conten-tores de última geração, Sines é a maior plataforma ferroviária de mercadorias realizando diaria-mente várias ligações ao hinter-land, disponibilizando, assim liga-ções ágeis e muito competitivas para os clientes finais, designada-mente os exportadores.

A competitividade, incremen-tada também pela inexistência de constrangimentos físicos ao movimento de navios e merca-dorias, torna este empreendi-mento uma mais-valia de Portugal na competição com os portos espanhóis, afiança Lídia Sequeira, cujas expectativas para este ano se fixam nos 480.000 TEU de carga contentorizada.

Uma base que é um trunfo internacional

O SINES Tecnopolo e a ARQCOOP -Cooperativa para a Inserção Profis-sional em Arquitectura, CRL cele-braram, este mês, um protocolo de parceria que possibilita a realização de cursos nas áreas da arquitectura, urbanismo e construção civil, na região do Alentejo litoral.

Mónica Brito, coordenadora da SinesTec Academia (unidade respon-sável pelo projecto educativo do Sines Tecnopolo) considera que esta parceria «é uma mais valia para o Sines Tecnopolo, para as empresas e para a região, na medida é que possibilita uma oferta formativa especializada numa nova área de intervenção».

Diogo Corredoura, presidente da direcção da ARQCOOP, espera que esta parceria «seja muito frutuosa, ajudando o Sines Tecno-polo a consolidar um projecto de grande mérito, aliando a formação ao empreendedorismo e alargando os horizontes profissionais dos jovens ao mesmo tempo que permite às empresas um cresci-mento apoiado no saber».

Entre o plano de formação

previsto, estão os cursos de Medição e Orçamentos; Gestão de Projecto; Gestão e Direcção Técnica de Obras; Racionalização da Obra e Organi-zação de Estaleiros; Encarregado de Construção Civil e Obras Públicas; Projecto, Concurso, Construção e Fiscalização de Obras Públicas; Fiscalização de Obras; Acompanha-mento Ambiental em Obra; Gestão de Resíduos de Construção e Demo-lição; Regime Jurídico da Reabili-tação Urbana; Regime Jurídico das Empreitadas de Obras Públicas; Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios; Regime Jurí-dico da Instalação, Exploração e Funcionamento dos Empreendi-

mentos Turísticos; Gestão e Admi-nistração de Condomínios; Novo Regime do Arrendamento Urbano e Fotografia para Angariadores e Mediadores Imobiliários.

Localizado no perímetro urbano de Sines, o Tecnopolo foi lançado em Agosto de 2007, de modo a oferecer um ambiente favorável de desenvolvimento de empresas de base tecnológica e revitalizar os negócios existentes na região. Com uma superfície total de 10 mil m2 e três edifícios multi-funcio-nais, este Parque de Ciência & Tecnologia oferece escritórios, espaços laboratoriais, salas de reuniões e um pequeno auditório.

Tecnopolo aposta na arquitectura urbanismo e construção

Linha Tarros reforça Porto de Setúbal

O protocolo de parceria permite ao Sines Tecnopolo ter nova oferta formativa

APSS sempre a modernizar porto

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Culmina este fim-de-semana a sétima edição da semana de Portas abertas da Secil-Outão, que este ano teve como lema “a Secil e a Ciência na arrábida”. a inicia-tiva destinou-se a professores e à população em geral e dividiu-se por quatro dias. a novidade desta edição foi um percurso náutico a bordo do barco Évora, a partir do cais da Secil. O número de visi-tantes deverá ser semelhante ao do ano transacto, ou seja, deverá ultrapassar as 400 pessoas.

Os visitantes têm oportunidade de ouvir uma palestra a cargo do consultor ambiental, José manuel Palma, conhecer os viveiros, as pedreiras, os patamares recupe-rados, entre outros espaços, para demonstrar que a Secil «sabe bem o que fazer para gerir e valorizar» a valioso património da arrábida. O passeio incluiu autocarro gratuito com partida do largo José afonso.

José manuel Palma, consultor ambiental da Secil, há onze anos, afirma que a semana Portas abertas pretende explicar que a relação do homem com a Serra da arrábida já é «antiga» e que já foram «aqui feitas muitas coisas que não deviam ter sido feitas». Para o ambienta-lista, a Secil possui, neste momento, um acervo «único» de investigação científica sobre a arrábida. «nós temos um grande respeito e sabemos o que se passa neste momento na arrábida, nomeada-mente ao nível do solo, da fauna, da flora, da qualidade do ar e da nossa actuação no ambiente e nas pessoas», argumenta, acrescen-tando, por outro lado, que a Secil «patrocinou dezenas de artigos científicos, publicados no mundoin-

teiro, sobre a arrábida, as emis-sões atmosféricas e o seu impacto no ambiente». E conclui: «a Secil produz ciência na arrábida. isto é extremamente importante e deveria ser utilizado pela comunidade. Temos a consciência perfeita onde estamos inseridos e sabemos para onde queremos ir. investigamos e gastamos muitos recursos todos os anos para conhecer os nossos impactos e conhecer a arrábida. não temos efeitos negativos para a arrábida nem para as pessoas».

Pedro Rodrigues, director da fábrica Secil-Outão, realça que o balanço das Portas abertas 2011, desenvolvido em novos moldes,

é «positivo». «O novo formato pretende mostrar às pessoas que temos o ‘now-how’ do conheci-mento científico sobre a arrábida e que a Secil, além de produzir cimento, possui um conjunto de valências, ao nível da biodiversi-dade e da responsabilidade social, que nos permite conhecer muito bem a arrábida».

apesar da crise no sector da construção civil, fonte da empresa garantiu ao Semmais que a Secil Outão mantém em actividade os três turnos de 8 horas, durante 24 horas por dia. a empresa do Outão dá emprego directo a cerca de 300 pessoas.

Secil-Outão de ‘portas abertas’ demonstraque investe no estudo do ecossistema da Arrábida

A produtora de cimento Secil-Outão, implantada ao longo de 400 hectares, não foi convi-dada para integrar a comissão de candidatura de arrábida a Património mundial, o que deixa transparecer alguma mágoa e desilusão no ambien-talista José manuel Palma. «nós temos mais informação sobre a arrábida do que qualquer entidade que faz parte dessa comissão. Estão de costas voltadas para nós quando temos recursos e conhecimentos que

poderiam ser uma mais-valia para a comissão», desabafa. Por outro lado, questiona «como é que Câmara e as juntas de freguesia criticam a Secil, quando se recusam a fazer parte da Comissão de acompanha-mento ambiental vai para quase cinco anos», argumenta José manuel Palma, relembrado que tal posição das autarquias acon-teceu depois de ter sido apro-vada a co-incineração de resí-duos perigosos na cimenteira do Outão.

Palma descontente com autarquias

a ZOna industrial e logística de Sines (ZilS) recebeu, no passado dia 1, a visita de duas represen-tantes da Embaixada Britânica em Portugal, Joanna Kuessenberg, nova Encarregada de negócios, e Renata Ramalhosa, Directora de Comércio e investimento.

Com o objectivo de explorar oportunidades de negócios e investimentos actuais, a visita contou com uma apresentação no Centro de negócios, onde foram recebidas pelo adminis-trador executivo da aicep Global Parques, miguel Fontes, seguindo-se uma visita ao Porto de Sines, com a presidente lídia Sequeira.

a ZilS é a maior zona para localização industrial e logís-

tica da Península ibérica, gerida pela aicep Global Parques. Esta visita demonstrou o interesse da embaixada britânica em conhecer a realidade deste parque industrial e em desen-volver novas oportunidades de negócio entre os dois países.

Durante a visita, a aicep Global Parques promoveu a excelência das múltiplas valências da ZilS enquanto plataforma logística e industrial de elevadas capacidades e excelentes infra-estruturas. De forma a estreitar as relações econó-micas entre Portugal e o Reino unido, as duas representantes da Embaixada em Portugal conhe-ceram no terreno a posição estra-tégica desta zona.

a ZilS Global Parques - Zona

industrial e logística de Sines – oferece uma localização com clara vocação atlântica e com fácil e rápido acesso a vias de comuni-cação nacionais e internacionais devido à proximidade ao Porto marítimo de Sines. a ZilS Global Parques dispõe de 2000 hectares de áreas vocacionadas para acti-vidades industriais, logísticas e de serviços, contando já com algumas das maiores empresas nacionais, como a Galp, a EDP, a Sonae indús-tria ou o Grupo Cimpor.

a REPSOl Polímeros acaba de proceder à entrega aos Bombeiros Voluntários de Santo andré de equipamentos com vista ao trabalho árduo de mais uma época de vigilância e combate aos fogos florestais.

Sebastian mussini, director-geral da empresa, não quis deixar de responder ao apelo dos ‘soldados da paz’ do litoral alentejano e, no âmbito da sua política de Respon-sabilidade Social, doou equipamentos de protecção individual e de apoio ao combate dos incêndios a esta insti-tuição.

a entrega do equipa-

mento foi efectuada por Paula Grifo, directora da área de Saúde, Segurança, ambiente & Qualidade e outros responsáveis da Segurança da Repsol Polí-meros a dois represen-tantes da associação de Bombeiros Voluntários de Santo andré, Humberto Campos (2.º Comandante) e antónio Gomes, repre-sentante da direcção da

associação. Para a Repsol Polí-

meros este contributo é bastante importante, pois nas palavras de Paula Grifo «é um equipamento que servirá directamente as actividades dos Bombeiros Voluntários, acabando por estar ao serviço de toda a comu-nidade onde nos inse-rimos».

Repsol Polimeros ‘veste’bombeiros de Santo André

Embaixada britânica visitou ZILS para estudar oportunidades de negócio

Responsáveis da empresa junto de soldados da paz

A comitiva com a presidente da APS DR

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O consultor José Manuel Palma, antigo presidente da Quercus, foi um dos cicerones da Semana de Portas Abertas

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