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XV A REGIÃO SOMOS NÓS! anos ÚLTIMA A Aerset e a ACSDS vão fundir-se e criar uma associação nova de empresários para a região de Setúbal. Por enquanto não se sabe quem irá liderar a nova entidades, mas os corpos sociais deverão tomar posso em Maio. ACTUAL A Polícia Judiciária está a montar o cerco a um grupo de assaltantes, considerados «muito perigosos», que se dedica a assaltar empresários de forma violenta. Opinião Cultura O fado de Teresa Tapadas para cantar em Sines 12 Negócios JMF lança três novos brancos 15 Actual Palmela prepara Verão com ‘Tourist card’ 6 Pub. www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 752 6.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 2.Março.2013 Director: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA DESTAQUE O projecto do Governo, que prevê a deslocalização dos terminais de contentores instalados em Santa Apolónia e na zona de Alcântara para a Margem Sul, já começou a fazer mossa junto dos autarcas da região. O novo terminal, a construir na Trafaria, terá capacidade para mais do dobro da que se regista actualmente nas plataformas da capital, e a intervenção está orçada em cerca de 600 milhões de euros. Mas ficam perguntas no ar: como ficam as ‘leis’ do PROT? E o desenvolvimento turístico orientado para as áreas contíguas?. ÚLTIMA O ex-reitor da FCT do Monte de Caparica e da Moderna, em Setúbal, não tem dúvidas que esse deverá ser um desafio para a região. E quer uma universidade virada para a cultura e para os recursos naturais.. Vitor Ramalho E o foguetório dos mercados. Manuel Fernandes Contra o caminho da austeridade. Susana Mexia Fala da renúncia de Bento XVI. David Sequerra Lembra Vital, o ‘keeper’ baixote. Paulo Janela Explica os porquês dos juros do IVA . Reitor Leopoldo Guimarães quer universidade a sério no distrito ACISTDS arranca já em Maio Gang perigoso assalta empresários em suas casas Alimentam uma aversão ancestral, mas fazem muita falta ao nosso ecossistema. Os especialistas afirmam que a espécie está ameaçada na região. Osga de Tróia e da Comporta em estado vulnerável PÁG. 5 CENTRAIS Trafaria vai suportar o ‘furacão’ dos megas contentores? PÁG. 2

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Edição 2 de Março

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XVA REGIÃO SOMOS NÓS!

anos

ÚLTIMA A Aerset e a ACSDS vão fundir-se e criar uma associação nova de empresários para a região de Setúbal. Por enquanto não se sabe quem irá liderar a nova entidades, mas os corpos sociais deverão tomar posso em Maio.

ACTUAL A Polícia Judiciária está a montar o cerco a um grupo de assaltantes, considerados «muito perigosos», que se dedica a assaltar empresários de forma violenta.

Opinião

CulturaO fado de Teresa Tapadas paracantar em Sines

12

NegóciosJMF lança três novosbrancos

15

ActualPalmela preparaVerão com ‘Tourist card’

6

Pub.

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 752 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 2.Março.2013 Director: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

DESTAQUE O projecto do Governo, que prevê a deslocalização dos terminais de contentores instalados em Santa Apolónia e na zona de Alcântara para a Margem Sul, já começou a fazer

mossa junto dos autarcas da região. O novo terminal, a construir na Trafaria, terá capacidade para mais do dobro da que se regista actualmente nas plataformas da capital, e a intervenção está

orçada em cerca de 600 milhões de euros. Mas ficam perguntas no ar: como ficam as ‘leis’ do PROT? E o desenvolvimento turístico orientado para as áreas contíguas?.

ÚLTIMA O ex-reitor da FCT do Monte de Caparica e da Moderna, em Setúbal, não tem dúvidas que esse deverá ser um desafio para a região. E quer uma universidade virada para a cultura e para os recursos naturais..

Vitor Ramalho E o foguetório dos mercados.

Manuel FernandesContra o caminhoda austeridade.

Susana Mexia Fala da renúncia de Bento XVI.

David SequerraLembra Vital, o ‘keeper’ baixote.

Paulo JanelaExplica os porquês dos juros do IVA .

Reitor Leopoldo Guimarães quer universidade a sério no distrito

ACISTDS arranca já em Maio

Gang perigoso assalta empresários em suas casas

Alimentam uma aversão ancestral, mas fazem muita falta ao nosso ecossistema. Os especialistas afirmam que a espécie está ameaçada na região.

Osga de Tróia e da Comporta em estadovulnerável

PÁG. 5

CENTRAIS

Trafaria vai suportar o ‘furacão’ dos megas contentores?

PÁG. 2

ABERTURA

Sábado //2 . Mar . 2013 //

www.semmaisjornal.com

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ficha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Bruno Cardoso; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Dinis Carrilho. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 935 388 102 (geral); Email: [email protected]; [email protected]. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Deram-lhe fama de venenosa e peçonhenta,

gerando uma aversão ancestral. Mas os biólogos garantem que

«é tudo mentira». Que a osga faz muita

falta: «Já se imaginou o que representava hoje ter muitas osgas em zonas

como Tróia ou Comporta, onde os mosquitos são aos milhões?», questiona o biólogo Luís Monteiro, sabendo-se que cada réptil é capaz de comer 20 insectos por hora. Mas os dias deste pequeno lagarto não estão famosos no distrito de Setúbal, onde já atingiu o estatuto de «Vulnerável» no Livro Vermelho dos Vertebrados, admitindo-se que o seu declínio seja continuado.

A acusação mais comum que atinge a osga é a de que provoca doenças de pele, como o cobro (zona), febres altas e dores intensas quando entra em contacto com o homem. Que até podem levar à morte! Mitos e crenças que vitimaram a osga ao longo de séculos. Mas, afinal, está tudo errado.

Aliás, este réptil é

c o m p l e t a m e n t e inofensivo, sendo

considerado um «bom insecticida», em face

da capacidade de comer cerca de vinte mosquitos durante uma hora, havendo biólogos que defendem a necessidade de « derrubar» crenças instaladas entre a popu-lação da região, que têm gerado uma aversão ances-tral em torno da espécie. Isto numa altura em que a osga-turca, com uma distribuição mais restrita em território português do que a osga-comum, entrou definitivamente em declínio.

Reacçãodefensiva

Uma das caracterís-ticas especiais deste réptil, sem pálpebras nos olhos, que levanta suspeitas entre a população sobre a presença de veneno está associada à forma como a osga liberta a sua cauda, que por instantes continua em movimento. Porém, este processo não é mais do que uma reacção defen-siva do animal sempre que se sente ameaçado por algum predador.

Ou seja, quando pres-sente que um gato ou uma ave de rapina estão prestes a alcançá-lo, joga a «última cartada». Solta o rabo para um lado e foge pelo outro, numa autêntica manobra e diversão. Como a cauda continua em movimento, consegue atrair a atenção do predador, dando tempo

para que encontre «porto seguro». O rabo há-de voltar a crescer, embora mais liso e curto, não recu-perando a cor original.

De resto, a coloração entre as osgas é das carac-terísticas que apresentam maiores variações, podendo um exemplar alterar a sua própria tona-lidade consoante o estado fisiológico ou quando procura camuflar-se no meio ambiente.

Inúmerasmicropilosidades

Contudo, para os biólogos, o mais curioso é a capacidade da osga andar por superfícies lisas e de cabeça para baixo «durante horas a fio», segundo a investigação realizada.

Não o consegue com ventosas, ou com qualquer substância pegajosa, mas antes devido às inúmeras micropilosidades que possui nas lamelas das patas. Como se de um velcro se tratasse.

É com este mecanismo que logra chegar bem perto dos candeeiros, cami-nhando lentamente, para emboscar os mosquitos, atraídos pela luminosi-dade, as traças e as aranhas, apresentando-se como um voraz insec-tívora. Além dos vinte mosquitos em apenas uma hora, consegue caçar borboletas, saltando-lhes em cima depois de garan-tida uma curta distância da sua presa.

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O biólogo Luís Monteiro revela que a espécie é capaz de comer 20 insectos por hora

Mal-amada mas inofensiva osga ameaçada na região

A osga é completamente inofensiva e é considerada um bom insecticida. Os seus dias na região não estão famosos, tendo já atingido o

estatuto de ‘vulnerável’

Roberto Dores

DR

Exigência, rigor, trabalho, estudo e oração foram uma constante no minis-

tério petrino de Sua Santidade, o Papa Bento XVI.

Também a humildade que imanava do seu rosto sorrindo e dos seus gestos eram reveladores da sua forma de estar, pouco medi-ática, mas humildemente segura e tranquila.

O pontificado de Ratzinger não foi longo mas extraordinariamente fecundo, procurando com uma firme vontade e clareza de pensa-mento, o perfeito equilibro entre os homens e Deus.

Foi o maior pensador católico do século XX, todos os seus escritos se situam entra a Teologia – ciência de Deus – e a Filosofia – ciência dos homens. A capacidade de trabalho e a precisão, caracte-rísticas estritamente alemãs, foram uma constante nos seus actos e decisões. Politicas e diplomacias não fizeram parte do seu vocabu-lário, logo não fez o “ar do tempo”, não pactuou, não deu o dito por não dito, nem pretendeu agradar a gregos e a troianos, mas tão só à sua recta e justa consciência de formação teológica e filosófica, na esteira dos valores humanos por inspiração divina.

Numa perspectiva ausente de negativismos pessimistas, o seu pontificado primou pelo serviço da Igreja à humanidade numa tripla acção: a santidade dos Sacra-mentos; a solidariedade com todos os povos e o testemunho da dimensão transcendente do homem.

A paixão por Deus mais não é do que uma arreigada necessi-dade de vida eterna, reveladora da centelha divina que habita no seio da nossa espécie, marca inde-lével da origem e fim da humani-

dade, no seu destino rumo ao transcendente.

As tentativas de interpretação deturpada sobre a essência da existência humana, procurando criar problemas éticos e religiosos visando anular a diferença entre o bem e o mal, num foco de pertur-bação de valores, de descrença e de apatia, foi uma das centrali-dades confrontadoras do seu ministério, na retoma de uma pureza original. Por isso deitou mãos a muitas formas de orientar, recordar ou ensinar no sentido duma mais largada experiência Teológica: O Átrio dos Gentios; o Ano da Fé; o Diálogo Inter-Reli-gioso, não abdicando de aderir às modernas redes sociais, como forma e mediação duma Nova Evangelização.

Porém, o reconhecimento da diminuição das suas capacidades, fruto da idade e da doença, leva-o a ceder a barca de Pedro a um timoneiro mais forte, mais novo, que possa conduzir a Igreja nestes mares conturbados, nestas águas turvas e agitadas.

Na alegria e na certeza do amor de Deus e a Deus, retira-se. Não vai fazer férias, nem viagens para-disíacas, mas recolhe a um Convento, dentro das muralhas vaticanas – “Mater Ecclesiae”, uma casa sem comodidades, austera e simples, o local perfeito para continuar a pensar, a escrever e a rezar.

“A história nunca se repete, mas o homem sempre é o mesmo: os Papas passam mas a Igreja permanece.”

“Não há outro caminho”. Esta frase tem sido repe-tida até à exaustão fazendo

até pedagogia junto de grande parte da população e quase institucio-nalizando a palavra “corte”. No entanto, a receita do corte não é aplicada em todo o lado nem da mesma forma. O problema com que se debatem hoje os países euro-peus poderá ser encarado de duas formas: na ótica dos mercados, como é o caso português ou concentrando-se nas pessoas como no caso francês. Os gauleses

criaram um programa a que chamaram de “renovação urbana”. Ao contrário do que se faz por cá não se deve reduzir o Estado, antes pelo contrário, este deve ser um instrumento institucional ao serviço da população.

A ideia é concentrar os recursos existentes para apoio social em

redor dos bairros periféricos e degradados, a fim de minimizar os efeitos da crise económica e preservar a coesão social. Para este efeito, foi criada uma equipa inter-ministerial abrangendo 10 minis-térios, que em conjunto com os órgãos locais aplicarão o programa no terreno: Camaras municipais, centros regionais de educação, órgãos de saúde locais, e centros de emprego, todos, terão o seu papel enquadrados numa estra-tégia nacional. A intenção é garantir á população mais vulnerável a manutenção dos cuidados de saúde, educação, urbanidade, segurança e emprego a médio prazo e, ao mesmo tempo, utilizar com critério todo o dinheiro público.

O Governo francês acredita

que, implementando um programa simplificado coordenado pelo governo central e interagindo com os atores locais, primando por uma política de proximidade, orientados para o mesmo obje-tivo, se podem otimizar recursos e tornar mais eficaz a luta contra a exclusão. Estamos perante uma nova geração de políticas públicas e de gestão autárquica nas cidades com base na descentralização de competências. O funcionamento em rede através de um programa interministerial é aqui a grande novidade.

O desenvolvimento econó-mico é igualmente uma priori-dade em França. As especifici-dades de cada região são condição determinante para o investimento

público e o ensino superior estará alinhado com a estratégia defi-nida para cada Região. A título de exemplo, o banco público francês apoiará o incremento de empresas no ramo do turismo e serão lecionados cursos supe-riores de turismo em regiões cujo potencial de desenvolvimento seja o sector do turismo. Também as autarquias terão incentivos financeiros se alinharem as suas políticas autárquicas com a estra-tégia governamental. Esta proposta leva a uma reforma na economia no ensino e nas polí-ticas públicas.

Poderá este também ser um caminho de refundação do Estado? Talvez, mas serão sempre as pessoas o objeto da ação politica.

Num artigo anterior escrevi que a chamada ida aos mercados, que o governo tanto propa-

gandeou, como tradução do início do processo de recuperação, era mero foguetório.

Passou pouco mais de um mês e os factos aí estão a prová-lo.

O governo está mesmo cego, surdo e mudo. E não quer ver o óbvio, fazendo caminhar o país para o abismo. Este processo tem de ser travado.

É que ao arrepio das previsões do governo, o crescimento nega-tivo do P.I.B. no último trimestre de 2012 foi de 3,8% em relação ao trimestre anterior. Os dados já conhecidos da execução orça-mental de Janeiro são um desastre, com as receitas a decrescerem muito significativamente. Não espanta. Não era de esperar coisa diferente.

O desemprego atinge hoje números assustadores, com mais de um milhão e quatrocentos mil trabalhadores abrangidos, se contarmos com os subempregados e os inactivos. A dívida já vai em 122,5% do P.I.B…

O governo, apesar de não ter até ao presente acertado uma única das previsões, persiste em reiterar pela voz do primeiro-ministro que vamos no bom caminho…

Para onde é que nos querem levar com esta política cega?

À míngua de mais argumentos, veio agora o ministro das Finanças corrigir a previsão do crescimento negativo do P.I.B de 1 para 2% em 2013 e, sem dar a mão à palma-tória, pediu uma moratória de um ano para o cumprimento dos objec-tivos da défice perante a Troika. A correcção do P.I.B. em alta signi-fica mais desemprego e crescente empobrecimento e o pedido da moratória o reconhecimento da

falência das políticas seguidas.É por isso que este caminho

tem de ser rapidamente travado.Não é preciso ser-se adivinho

para se concluir que a ideia do governo em cortar ainda mais 4 mil milhões de euros na funções sociais do Estado é como fazer detonar uma bomba social. Há limites! E porque há a urgência em fazer barrar este caminho, justi-fica-se inteiramente, antes que seja tarde demais.

Sábado // 2 . Mar . 2013 // www.semmaisjornal.com 3

EspaçoPúblico

Vitor RamalhoEx-Presidente do INATEL

Manuel FenandesSindicalista

Susana MexiaProfessora

Antes que seja tarde

Um outro caminho

“Made in Germany”

A Cáritas Diocesana de Setúbal faz um trabalho de sapa, quotidiano e regular que é, na sua essência e formato, mais ou menos invisível. Com berço na Igreja, tem sabido exercer esse ‘ministério’ com grande abnegação, juntando ao voluntarismo, uma experiência acumulada que é, na actualidade, reconhecida por todos.

Mas faz muito mais que isso. Não consegue ‘demover montanhas’, mas tem sabido, em momentos chaves da nossa história recente chegar aos altos patamares da governação juntar parcerias no mundo empresarial e financeiro, quase sempre distantes dos que mais precisam.

É, no fundamental, uma voz ouvida. A voz dos sem voz. E o seu trabalho de formiguinha vai esbatendo, aqui e ali, múltiplos casos de pobreza extrema e de necessidades básicas que quase nenhuma outra ‘operadora’ do universo social consegue atinge nas mesmas dimensões.

Esta semana, pelas mãos dos seus presidente e vice-presidente, Eugénio Fonseca e Carlos Sousa, ex-edil das câmaras de Palmela e Setúbal, levou a cabo um seminário que, a par da acção caritativa, concreta e ‘medível’, debateu e discutiu cenários pós-crise para a nossa regiãoUma iniciativa séria, sem laivos de queixas, reconhecendo as dificuldades, mas prevendo um futuro que encaixa bem na encíclica de “Deus é Amor” e na Justiça do Arcano, como forças motrizes para um desenvolvimento que se quer das pessoas e para as pessoas.

E ficaram ideias objectivas com vista à projecção de iniciativas de maior proximidade, fora da alçada dos grandes ‘opinion-makers’ que, da sua alta cátedra, vão ousando falar de realidades quase sempre muito distantes da que vivemos em cada um dos nossos lugares.

A acção e a projecçãoda Cáritas

Editorial // Raul Tavares

À míngua de mais argumentos, veio agora o ministro das Finanças corrigir a previsão do crescimento negativo do P.I.B de 1 para 2% em 2013 e, sem dar a mão à palmatória, pediu uma moratória de um ano para o cumprimento dos objectivos da défice perante a Troika.

Maria Barroso em Setúbal Quinta do Anjo planta árvores

MARIA Barroso apresenta em Setúbal a sua biografia, no dia 9, às 16 horas, na biblioteca local, com o título “Maria Barroso: Um Olhar Sobre a Vida”, de Leonor Xavier. A obra aborda o

percurso desde o nascimento até ao período político e à entrega a causas humanitá-rias, na actualidade. A biografia inclui várias fases da sua infância e adoles-cência passadas em Setúbal.

NO ÂMBITO do Dia da Árvore, o município de Palmela vai plantar, a 4 de Março, 40 árvores, entre pinheiros mansos e sobreiros, na Urbanização Colinas da Arrábida, em Quinta do Anjo.

A iniciativa, que conta com a colaboração de duas turmas das escolas EB1/JI de Bairro Alentejano e EB de Cabanas, num total de 43 alunos, será complementada com a reali-zação de um ‘peddy-paper’.

ACTUAL

Sábado //2 . Mar . 2013 //

www.semmaisjornal.com

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A região de Setúbal poderá sair mais rapidamente da crise se souber criar

condições para se reindustria-lizar e para ter uma estrutura produtiva em condições de sustentabilidade. Esta foi a principal conclusão de um seminário organizado pela Cáritas Diocesana de Setúbal, ocasião em que o presidente da instituição, Eugénio Fonseca, recordou a existência de mais de um milhão de desempre-

gados a nível nacional, 520 mil de longa duração e 58 por cento dos quais sem acesso, actualmente, ao subsídio de desemprego.

O presidente da Cáritas Diocesana de Setúbal apelou à existência de «uma socie-dade mais solidária em complemento com um Estado social», alertando para a neces-sidade de a nível local serem criadas, em cada freguesia, associações promotoras de desenvolvimento local e de assembleias regionais onde se traçariam quais os rumos

a seguir para a saída da crise. «É preciso elaborar um quadro orientador de desenvolvi-mento da região a partir do Plano Estratégico de Desen-volvimento para a Península de Setúbal (PEDEPES)», disse.

O economista João Salgueiro diz também que é fulcral o Governo reformar a burocracia, a fiscalidade, o ensino e a justiça de forma a conseguir atrair investimento produtivo, quer este seja público ou privado, nacional ou não. Ferreira do Amaral acrescentou a necessidade de o papel do Estado sair refor-çado depois da crise e de o país ter opções energéticas claras e de longo prazo, bem como metas bem definidas em torno do investimento público, predominantemente nas áreas da logística e dos transportes. «O problema é que o nosso programa de ajustamento nunca foi testado antes e é claramente inadequado, porque não responde à neces-sidade que o país precisa de reindustrializar», disse.

Próximo quadro de apoiovai ter menos fundos

Mas a reindustrialização poderá ser à partida mais complicada dada a redução

dos fundos europeus para a região ao abrigo do Quadro Estratégico Comum (QEC), 2014 – 2020. Alfredo Monteiro, presidente da Asso-ciação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), lembrou que o tema «é preo-cupante» e referiu a neces-sidade «de discutir o programa com medidas para a região e que apoiem a economia e o desenvolvi-mento regional, sobretudo quando o PIB per capita desta região continua a ser apenas metade do da Grande Lisboa».

Demétrio Alves, vogal da comissão executiva do Programa Operacional Regional de Lisboa, referiu mesmo que península de Setúbal precisa de crescer cerca de 5 mil milhões de euros ao ano, num período de 7 anos, para ficar ao mesmo nível de 1995. «São precisas medidas volunta-ristas e políticas europeias que toquem muito sério no tecido empresarial», afirmou. Mas Ana Teresa Vicente, presidente da Câmara Muni-cipal de Palmela, acha também que são precisas «novas e mais políticas». «Políticas que sejam honestas e tomadas de forma clara», resumiu.

Seminário da Cáritas mediu impcatos para o pós-crise

Reindustrialização pode ser chave para região sair da criseUnanimidade prevaleceu em seminário organizado pela Cáritas: é preciso apostar numa nova estrutura produtiva para alcançar a sustentabilidade. Mas a vinda de menos fundos do novo QREN pode impedir o desafio.

Bruno Cardoso

O diálogo social na AutoeuropaUma das soluções para a região sair da crise passa pela possibilidade de o modelo de inovação institucional e organizacional vivido na Autoeuropa poder ser transposto para o restante tecido empresarial. António de Melo Pires, director-geral da unidade fabril, recordou que existe uma «enorme base

de confiança» entre a administração da empresa e os trabalhadores, um «claro diálogo social, que implica sempre encontrar as melhores soluções para interesses que são complementares e não antagónicos». «Apesar da crise, vamos manter a força de trabalho nos próximos dois anos, algo que garante

a sustentabilidade social e evita ondas de choque geradas por despedimentos», disse. Por sua vez, António Chora, da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, sublinhou a necessidade de a relação laboral nas empresas não remontar actualmente «aos tempos da Inquisição».

A presidente da Câmara de Palmela e Eugénio Fonseca encerram o dia de trabalhos.

Agricultura biológica, porque não?A agricultura biológica também é tida «como oportunidade única» nesta conjuntura. Apesar de Portugal ter «passado ao lado desta matéria e não ter definido um plano de acção», como lembrou António Capoulas, da Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, é altura de a península investir nesta área e com «garantia de sucesso, especialmente no que às ervas aromáticas e plantas medicinais diz respeito».

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Autoeuropa a uma só voz

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Sábado // 2 . Mar . 2013 // www.semmaisjornal.com 5

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Grupo “muito perigoso” assalta empresários da região em suas casas

ESTÁ montada uma autên-tica “caça” a um grupo de assal-tantes, altamente violento, que se dedicou a roubar empre-sários da região no interior das suas próprias casas nos últimos tempos, depois de vigiar as suas rotinas. As auto-ridades dão conta de, pelo menos, três assalto que terão sido cometidos pelos mesmos homens em menos de 15 dias, tendo aterrorizado as vítimas nos concelhos de Sesimbra, Seixal e Almada.

Serão quatro os membros deste grupo que estão a obrigar as autoridades a acelerar a investigação para tentarem travar novos episódios como os que ocorreram nas casas de dois ourives e de um vendedor de automóveis, onde não faltaram espancamentos sobre vítimas e ainda o abuso sexual de uma delas.

Em Sesimbra, o «gangue» atacou a moradia de um vendedor de ouro, depois de lhe ter tocado à campainha da porta. O empresário foi

surpreendido pela forma agressiva como os indivíduos armados lhe entraram na casa, amarrando e batendo a sua mulher, filha e genro, enquanto roubava cerca de cem mil euros do cofre.

«Este é o género de crime que não é nada comum nesta região, mas que levanta grande alarme social e que nos deixa muito preocupados», diz fonte policial, admitindo ser «difícil para vítima evitar isto, porque

os indivíduos estão ali com aquele propósito», acrescenta.

A PJ admite que haja ligação aos assaltos que se seguiram, com características muito semelhantes. Em Vale de Milhaços (Seixal), o grupo atacou a casa de outro ourives, que se encontrava já a dormir com a mulher. O casal seria espancado e forçado a fornecer o código do cofre que se encontrava na ourivesaria. Acabaram por não consumar

o roubo, uma vez que o alarme disparou, optando os indiví-duos por fugir. Ainda assim, levaram alguns bens da casa das vítimas.

Já em Almada, no último sábado, foi a vez de um vendedor de carros ser surpre-endido à porta de casa. Os assaltantes obrigaram-no a entrar na vivenda, onde dormia a mulher e a filha do empre-sário, a quem foram roubados cerca de dois mil euros que estavam no interior do cofre.

«É muito provável que tenha sido sempre o mesmo grupo, porque assaltaram pessoas específicas e todos eles com cofre em casa. Estas pessoas devem ter sido estu-dadas durante algum tempo», admite a fonte do Semmais, garantindo que ainda não há notícias de algum membro deste gangue ter sido detido. Contudo, ressalva, «há sempre sinais que ficam nos locais por onde passam que poderão conduzir à sua iden-tificação.»

Investigadores áreas urbanasno Politécnico de Setúbal

NUMA parceria com a Rede Portuguesa para o Desenvolvimento do Terri-tório, o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) organiza, no próximo dia 7, uma confe-rência sobre áreas urbanas.

No Auditório da Escola Superior de Ciências Empre-sariais do IPS, para discutir o tema Áreas Urbanas Portu-guesas 2014-2020: Que futuro preparar, vão estar presentes diversos especia-listas nacionais.

Os “Projectos para Áreas Urbanas: Identificação de Temáticas Acolhedoras de Investimentos Sustentáveis em Cidades” serão apresen-tados por José António Oliveira, docente da Univer-sidade Lusófona de Huma-nidades e Tecnologias. O programa inclui ainda um workshop, que contempla um debate dirigido pelos representantes do IT e do IPS, Rogério Gomes e Luísa

Carvalho, respectivamente, com recolha de sugestões para o programa das Áreas Urbanas de Setúbal (2014-2020).

O evento faz parte de um ciclo de conferências que tem vindo a ser realizado pelo Instituto do Território em todo o país. A iniciativa que decorre no IPS inclui intervenções do presidente, Armando Pires, do presi-dente do Instituto do Terri-tório, Rogério Gomes, e do presidente da Associação de Municípios da Região de Setúbal, Alfredo Monteiro.

A conferência pretende contribuir para o debate e para a identificação de inves-timentos futuros nos terri-tórios urbanos em Portugal, e conta com o apoio do Programa Operacional de Assistência Técnica (POAT) e do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

A PJ está a em força no terreno para ‘caçar’ o gang

DR

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ACTUAL

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CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBALDO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

Certifico narrativamente que, por escritura de vinte e dois de Fevereiro do ano dois mil e treze, lavrada sete e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e oito-A, deste Cartório, FLORENTINO AGOSTINHO VIVAS, que também usa FLORINDO AGOSTINHO VIVAS, natural da freguesia de Marateca do concelho de Palmela, e, mulher, PALMIRA AUGUSTA PEREIRA VIVAS, natural, da freguesia de Caia e São Pedro, do concelho de Elvas, casados sob o regime da comunhão de bens adquiridos, como declararam, com residência habitual em Agualva de Cima, CCI oito mil duzentos e dez, Águas de Moura, contribuintes fiscais respectivamente, números 113998708 e 113998694, declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, com a área de nove mil quinhentos e trinta e oito metros quadrados, destinado à agricultura e plantio de árvores de fruto, situado no sítio da Agualva de Cima, São Pedro da Marateca, na freguesia de Marateca, do concelho de Palmela, que confronta do Norte com Humberto Cardoso da Silva e caminho, do Sul com Luís Almeida e Zulmira Maria Loução, do Nascente com Evaristo Palito e do Poente com José Morais Carreira, que pela sua situação geográfica está inscrito na respectiva matriz sob parte do artigo 47, secção T, da citada freguesia de Marateca, constando na respectiva matriz predial como titular do referido artigo Jorge Manuel de Carvalho Araújo, e, ao qual atribuem de duzentos e cinquenta euros.No tocante ao Registo Predial, encontra-se omisso na Conservatória de Registo Predial.

ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Setúbal, aos vinte e dois de Fevereiro do ano dois mil e treze.

O Notário(Lic. João Farinha Alves)

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos e para os efeitos previstos no nº. 1 do Artigo 20.º, conjugado com o n.º 1 e n.º 2 do Artigo 22.º, Secção Segunda; Capítulo III, do Estatuto da Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo. Convoco a Assembleia Geral Ordinária da LAHSB, para reunir na sala de sessões do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, no dia 26 de Março de 2013, pelas 16H00, com a ordem de trabalhos seguinte:1.Leitura e aprovação da ata da Assembleia Geral anterior;2.Informações;3.Apreciação e aprovação do relatório e contas de gerência do ano anterior;4.Associação Honorário ou Benemérito, nos termos do n.º 4 do Artigo 5.º do Estatuto;5.Outros assuntos de interesse para a LAHSB.

Nota: Nos termos da Lei e em conformidade com o previsto no n.º 4 do Artigo 22.º do Estatuto da LAHSB, se na hora marcada não estiverem presentes o número de associados com direito a voto que assegurem o quórum, a Assembleia Geral Ordinária reunirá uma hora depois – (17H00), com qualquer número de associados presentes.Setúbal, 22 de Fevereiro de 2013

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Eugénio José da Cruz Fonseca – Professor

Rua Camilo Castelo Branco, Apartado 503, 2911-011 Setúbal – Telef.: 265 230 770 – Fax: 265 220 093 – E-mail: [email protected] – www.lahsb.blogspot.com

Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) Nif.: 502 668 580

Em Julho de 2010, a ONU – Organização das Nações Unidas,

declarou que o acesso à água potável e ao saneamento básico é um direito humano essencial, e em Dezembro do mesmo ano, declara 2013 como o Ano Internacional da Cooperação da Água.

Embora a Terra seja cons-tituída por 70% de água, apenas 1 a 2 % deste recurso

está disponível para consumo humano, sendo no entanto o suficiente para responder às necessidades da população mundial, desde que a sua gestão seja feita de forma sustentada, em contraponto às más práticas, desperdício e poluição a que assistimos quase todos os dias.

Resultado desta utilização errada, a água tornou-se um recurso escasso, apesar de ser um bem comum a todos.

O objetivo principal deste Ano Internacional da Coope-ração da Água, de que a UNESCO está responsável pela sua organização, é o de alertar para as questões relacionadas com a água, quer ao nível de cooperação entre nações e organizações, quer das poten-cialidades associadas a este recurso, assim como os desa-fios que se colocam á sua gestão, com o aumento da sua procura, necessidades de acesso e disponibilização.

Durante 2013, decorrerá um pouco por todo o planeta eventos e debates que procu-rarão encontrar soluções para fazer face à inexistência de água potável para cerca de 11% da população mundial, à falta ausência de saneamento básico para cerca de um terço da

população mundial e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que as doenças provocadas por falta de acesso a água de quali-dade, provocam pelo menos 25 milhões de mortes por ano nos países em desenvolvi-mento.

Portugal também não foge à regra destas preocupações.

Com uma agricultura que consome 80% de água na sua atividade, e com períodos de seca cada vez mais regulares, devido às alterações climáticas, torna-se assim, um país com carências cada vez mais acen-tuadas, cujo último Relatório do Estado do Ambiente dá conta ao reportar da má quali-dade que um terço das massas de água apresenta, não apenas superficiais, mas também de origem subterrânea, fruto do uso intensivo de fertilizantes e de outros poluentes usados na agricultura.

A água deixou de ser enca-rada como um recurso ines-gotável, a forma negligente e irresponsável como muitas vezes a utilizamos e desperdi-çamos, obriga-nos a refletir sobre uma utilização cada vez mais racional e cuidada.

Mais que o presente onde detetamos os erros cometidos no seu uso, é para o futuro que devemos olhar. A forma como valorizamos e protegemos este bem essencial à existência de vida neste planeta que tem a cor azul da água dos oceanos, contribuirá decisivamente para que as gerações vindouras possam continuar a ter acesso a ele, em maior quantidade e melhor qualidade.

Junte a sua à nossa energia em www.ena.com.pt

2013 Ano Internacional da Cooperação da Água

Palmela aposta no turismo para dinamizar economia local

Cartão pode ser adquirido gratuitamente no posto de turismo

A CÂMARA Municipal de Palmela lançou esta semana uma nova campanha turística com o objectivo de estimular a economia local e contrariar a crise, capitalizando os ganhos já obtidos nos anos anteriores e, especialmente, em 2012, quando foi distinguida como “Cidade Europeia do Vinho”. Em declarações ao Semmais, Luís Calha, vereador do Turismo na autarquia, explica que a campanha se alicerça em torno do conceito “Palmela Conquista”, tendo em conta o facto de o território ser «capaz de proporcionar experiências verdadeiramente marcantes, seduzindo e apaixonando todos os que o conhecem, não fosse este repleto de um património histórico, cultural e natural riquíssimo, além de uma gastronomia e de vinhos únicos».

A campanha estrutura-se

em torno de um cartão turís-tico, o “Palmela Tourist Card”, que pode ser adquirido de forma gratuita no posto de turismo municipal, na Casa Mãe da Rota dos Vinhos, junto dos parceiros da iniciativa e no site oficial da campanha http://turismo.cm-palmela.pt, a partir do qual deve ser impresso para ser utilizado. A ideia decalca as mais-valias de outros cartões turísticos utilizados noutras cidades portuguesas e em grandes metrópoles europeias: oferece descontos em restau-rantes, hotéis e actividades turísticas locais e permite aceder a toda a informação turística da rede de parceiros da campanha.

«Temos um concelho ímpar e com muito para oferecer e uma ambição de crescer em termos turísticos, colhendo agora os frutos da distinção de Palmela enquanto

Cidade Europeia do Vinho», diz Luís Calha. Apesar da crise, o número de visitantes na Área Metropolitana de Lisboa tem crescido e o número de dormidas turís-ticas em Palmela também. Em 2009 eram 45 mil, em 2011 foram 92 mil.

Burricadas e visitasguiadas já em Abril

Para já, a campanha, que tem um prazo inicial de cinco anos, conta com 40 aderentes, designadamente hotéis e restaurantes locais, bem como empresas de animação turística e a Rota de Vinhos da Península de Setúbal. Uma boa oportu-nidade para testar as vanta-gens do «Palmela Tourist Card» será durante a próxima edição do Festival Queijo,

Pão e Vinho, a

decorrer entre os próximos dias 5 a 7 de Abril na Quinta do Anjo.

Nessa altura, estão previstas uma série de inicia-tivas que irão a reboque do evento e permitirão ao turista partir à «Conquista do Queijo, Pão e Vinho». Visitas guiadas ao castelo de Palmela, à Casa Mãe da Rota dos Vinhos, à Casa Museu José Maria da Fonseca e à serra do Louro e moinhos de vento, em burro, são algumas dessas oportuni-dades para desfrutar os encantos da região.

O cartão “Palmela Tourist” promete descontos para quem quer conhecer a gastronomia, o património, a natureza e a cultura locais. Campanha visa canalizar frutos de “Cidade Europeia do Vinho”.

A COMPANHIA de Sapa-dores de Setúbal (CBSS) vai recrutar no próximo ano entre 20 a 30 novos elementos num esforço que vai dotar a cidade «de um maior número de meios e recursos humanos vocacionados para o combate a incêndios urbanos e indus-triais». A revelação foi feita pelo vereador da Protecção Civil na Câmara de Setúbal, Carlos Rabaçal, durante a ceri-

mónia de comemoração do 227.º aniversário da CBSS.

Na mesma ocasião, o autarca destacou o aumento da eficácia operacional com as mudanças no sistema muni-cipal de protecção e socorro operadas nos últimos tempos, que se materializam agora «numa maior eficácia na pres-tação do socorro e numa maior racionalidade do investimento municipal no sector». A

concentração de meios no quartel da CBSS, no Monte Belo, é disso um bom exemplo.

Carlos Rabaçal frisou que a CBSS é «uma das mais pres-tigiadas e qualificadas no país e uma referência internacional em matéria de protecção e segurança», não deixando de aludir à participação desta em projectos-piloto como o sistema de alerta de tsunamis e o Plano Municipal de Inter-

venção no Centro Histórico e ao investimento na área do planeamento, com a execução de instrumentos como o Plano de Emergência Externo da Mitrena e o Plano de Defesa contra Incêndios.

«Os Sapadores são a espinha dorsal do socorro, a garantia da continuidade das correctas formas de actuaçao, 24 horas por dia, ao longo de todo o ano», sublinhou.

Sapadores de Setúbal com nova recruta em 2014

PS critica candidata do PSD Carlos Carvalhas no Montijo

A CONCELHIA do PS Montijo diz que a candidata do PSD à Câmara do Montijo, Mercês Borges, desconhece os apoios que o município tem dispo-nibilizado às diversas asso-ciações do concelho. Os

socialistas realçam que a candidata não conhece a realidade autárquica do concelho e que não reside no Montijo. «Caíu aqui de ‘pára-quedas’», critica a concelhia ‘rosa’ montijense.

80 MILITANTES comunistas encheram, no dia 23, a Galeria do Montijo, onde Carlos Carva-lhas, ex-líder do PCP, assentou a sua intervenção no quadro a campanha nacional que, até Abril, o partido está a

promover sob o lema “Por uma Política Alternativa, Patri-ótica e de Esquerda”. «Fala-se muito da dívida pública para se esconder a dívida privada e em particular a da Banca», enfatizou.

POLÍTICA

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MARIA das Mercês Borges, ex-Governadora Civil de Setúbal, vai apresentar publicamente a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal do Montijo, este sábado, dia 2, pelas 16 horas, na Galeria Municipal do Montijo.

Na apresentação da candidata do PSD à autarquia montijense, estarão presentes várias

personalidades do partido a nível distrital e nacional, entre as quais Marco António Costa, mas também representantes da sociedade civil.

Recorde-se que a actual depu-tada, é uma «forte aposta» do PSD para vencer as autárquicas no concelho do Montijo, refere fonte da concelhia ‘laranja’ montijense.

João Cesário, o mandatário da candidatura, também estará presente na cerimónia.

João Cesário, delegado da Associação de Comércio e Serviços do Distrito é um rosto

«bastante conhecido» do concelho do Montijo, que «não quis deixar de se associar a este movimento, no qual desempenhará um papel bastante activo», refere a mesma fonte.

Mercês Borges apresenta candidatura

O ENCONTRO concelhia da CDU Sesimbra, que decorreu dia 23, na Quinta do Conde, elogiou o trabalho autárquico dos comu-nistas e criticou duramente as polí-ticas de ataque ao poder local desenvolvidas pelo actual Governo.

Os intervenientes abordaram as dificuldades sentidas pelas autar-quias, fruto do «ataque à autonomia do poder local e à sua asfixia admi-nistrativo-financeira», e traçaram as linhas gerais de actuação futura da CDU no concelho. «Na linha da nossa política de proximidade e participação dos cidadãos, queremos, no futuro, pugnar por autarquias locais autónomas e na linha do projecto de Abril, sob o lema “Trabalho, Honestidade e Confiança”, rejeitando a política de subversão da democracia local e do ataque ao serviço público»

Usaram da palavra vários os presi-dentes das três juntas CDU, os líderes da Câmara e Assembleia, Augusto Pólvora e Odete Graça, e José Pereira, responsável do PCP.

OS DEPUTADOS do PSD, Bruno Vitorino e Lídia Bulcão, defendem o reforço do contingente policial no distrito, por forma a combater a crimi-nalidade e diminuir o sentimento de insegurança por parte das popula-ções.

Na sequência de reuniões efec-tuadas com o comandante da Divisão da PSP do Barreiro e com a Coman-dante do Destacamento Territorial do Montijo da GNR, realizadas esta semana, Bruno Vitorino sublinhou que apesar dos valores percentuais da criminalidade estarem a baixar no concelho e na região, os indica-dores são «superiores à média nacional e ainda muito preocupantes».

O deputado reconhece e elogia o esforço e profissionalismo dos agentes da PSP na defesa dos cida-dãos e dos seus bens, mas defende que se tem que dar mais meios e reforçar o número de efectivos, nome-adamente na área da PSP, os quais considera «insuficientes, inclusiva-mente tendo em conta a área opera-cional desta força de segurança».

Bruno Vitorino realçou ainda a importância de se reabrir a esquadra da PSP no centro da cidade do Barreiro, permitindo assim uma presença contínua do policiamento nas artérias principais.

Por outro lado, e relativamente à GNR, o deputado defende a manu-tenção do posto da Cidade Sol no local actual, pedindo obras que permitam melhores condições de trabalho aos militares.

Comunistas de Sesimbra aplaudem gestão da CDU

Deputados do PSD querem mais polícias na região

O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, que também preside à Junta

da Área Metropolitana de Lisboa, afirmou quinta-feira que «é um erro» o Governo pensar só na manutenção de empresas muni-cipais sustentáveis, «como único critério».

Carlos Humberto, que partici-pava numa das conferências que assinalam os 25 da TSF, deu o exemplo de uma empresa muni-cipal criada para habitação social, sublinhando que entidades locais com este cariz «têm necessaria-mente que ser subsidiadas».

O autarca do Barreiro que, admitiu, no entanto, que o pres-suposto da sustentabilidade «possa

ser aplicado a outro tipo de enti-dades congéneres, criadas na orla dos municípios», respondia assim à secretária de Estado da Admi-nistração Local, Ana Rita Barosa, que defendeu, na mesma ocasião, que a existência de empresas muni-cipais «só fazem sentido se tiverem capacidade para serem sustentá-veis».

Em jeito de alerta, a membro

do Governo afirmou que «as empresas que não apresentem indicadores que demonstrem a sua capacidade de sustentabili-dade terão necessariamente deixar de assumir uma natureza empre-sarial. Os municípios podem e devem constituir empresas mas apenas e só quando se demonstre adequação e racionalidade nessa opção».

Humberto defende ‘meio termo’ para as empresas municipais

Carlos Humberto diz que há empresas não sustentáveis que são necessárias

Líder barreirense marcou presença na conferência 25 anos da TSF

O presidente da Câmara do Barreiro e da Junta Metropolitana critica o Governo por achar, de «forma taxativa», que todas as empresas municipais não sustentáveis devem acabar. E dá o exemplo da habitação social.

BE contra contentores na Trafaria A CONCELHIA de Almada do

Bloco de Esquerda é contra a cons-trução de um terminal de conten-tores na Trafaria, conforme prevê o plano de reestruturação do Porto de Lisboa, recentemente divulgado, e sublinha que há vários anos vem reivindicando o encerramento dos silos ali existentes.

Aquela concelhia relembra que caso a obra avance, o estudo de enquadramento estratégico da Costa da Trafaria, aprovado por unani-midade na Assembleia Municipal de Almada, será inviabilizado.

Os bloquistas sublinham que a Trafaria está dotada de «um enorme potencial, com inúmeras valências, quer ao nível das suas

praias, fauna e outros recursos natu-rais, quer no simples facto de se encontrar localizada numa zona privilegiada».

Na opinião da concelhia, estes recursos estão «totalmente desa-proveitados», e isso é visível pelo abandono a que foram votados os Fortes, o porto, os Bairros do 1.º Torrão e do 2.º Torrão, onde habitam mais de 40 famílias há quase 40 anos, em condições «bastante degradadas, e cuja situ-ação urge resolver».

Em suma, o BE diz que a Trafaria precisa de ser «requalificada», tendo em conta as suas vastas potencia-lidades, por forma a «impedir que a freguesia perca população».

João Cesário, mandatário Candidata Mercês Borges

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DESTAQUE

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Distrito vai ser atravessadopor nova linha ferroviária

A Refer está estudar um projecto de criação de uma nova linha ferro-

viária de mercadorias, que vai atravessar o distrito, entre a Trafaria e o Poceirão, segundo apurou o Semmais junto de fonte da Secretaria de Estado dos Transportes, liderada por Sérgio Monteiro. Trata-se de um

investimento destinado a escoar os contentores que, no futuro, serão descarregados no terminal anunciado pelo Governo para a Trafaria, mas que está a gerar a revolta da população de Almada.

Segundo a tutela, a Rede Ferroviária Nacional está a analisar duas alternativas de percurso, ambas a ligar a Trafaria ao Poceirão, em parceria com o Ministério do Ambiente e Porto de Lisboa, «procurando reduzir os impactes ambientais do projecto.» A secretaria de Estado assegura, ainda assim, que em nenhuma circunstância estará em causa o fecho da golada do Tejo - a ligação entre a Trafaria e o farol do Bugio.

Enquanto Governo e Refer não se estendem em comentá-rios, admitindo apenas ser esta «a solução mais viável» para ligar o terminal da Trafaria ao Poceirão, que, por sua vez, terá ligação a Sines a caminho de Espanha, o pormenor não passou despercebido à presidente da câmara de Almada, Maria Emília de Sousa. Na reunião em parti-cipou com a população da Trafaria, que serviu para avisar o Governo de que os habitantes não vão assistir a esta proposta de braços cruzados, a autarca

alertou para os estudos em cursos, como sendo um sinal das intenções da tutela em levar por diante o terminal de conten-tores e porto de águas profundas.

População prometenão ‘largar’ Governo

Da reunião resultou o compromisso da população em «não largar os membros do Governo» para que o caso do terminal apontando à Trafaria «não caia no esquecimento», ameaçando «esmagar», diz a autarquia, mais de 200 hectares junto à zona ribeirinha. Um cenário que compromete a estra-tégia turística para Almada, segundo Maria Emília de Sousa e a presidenta da Junta, Fran-cisca Parreira.

Porém, já existem interes-sados na concessão do terminal, onde se inscreve a companhia dinamarquesa A.P. Moller – Maersk. Além de ser um dos maiores armadores mundiais é ainda responsável pela gestão de mais de 60 portos em cerca de 40 países, através da sua participada ATM Terminais. Segundo Sérgio Monteiro existe mais um interessado, cujo nome não pode ainda ser revelado.

A instalação do mega terminal, com mais do dobro da capacidade instalada em Lisboa, vai alterar, de forma muito significativa, o panorama da Trafaria, que já sobre com as cerealíferas da Silopor.

Projecto vem na sequência do anúncio do Governo em deslocalizar para a Trafaria mega terminal de contentores

Almada acena com tribunais perantea violação do PROTMaria de Emília garante que a autarquia vai recorrer para «todos os tribunais» incluindo o Tribunal Europeu, se o projecto do Governo for em frente. A

autarca argumenta que o Plano

Regional de Ordenamento do Território

de 2002, que se mantém em vigor, e o Plano Diretor Municipal não contemplam este porto de contentores. «Começo a ver aqui uma Singapura à portuguesa», compara, revelando ter pedido já aos governantes para que «não compre uma guerra. Parem enquanto em tempo.»

Associação de Municípiosjunta-se à «luta»

O presidente da Associação de Municípios da Região de Setúbal, Alfredo Monteiro, juntou-se às vozes que contestam o terminal de contentores na Trafaria, sublinhando que tal estratégia «nunca foi o entendimento da região, que não foi ouvida, uma vez mais. Corresponde a um modelo de desenvolvimento com o qual não concordamos», disse o dirigente, para quem o plano de ordenamento do Estuário do Tejo «não pode obstaculizar o crescimento».Alfredo Monteiro quer esta região competitiva, capaz de permitir «turismo, náutica de recreio, não conflituando com planos directores municipais», pelo que considera que a opção do terminal da Trafaria «uma grande

regressão, tendo em conta sustentabilidade desta zona, com linha de praias e turismo», considerando ainda coloca em causa a qualificação do Arco Ribeirinho Sul. «Não estamos contra o desenvolvimento económico, antes pelo contrário, mas não é este. Passa antes pelo Arco Ribeirinho Sul, atrair investimento produtivo», insiste, alertando serem necessárias «medidas de emergência de apoio às pequenas e médias empresas da região. Há um conjunto de investimentos fundamentais para o nosso futuro, mesmo que não sejam construídos já.»

Parece que está tudo traçado. Um novo terminal de contentores na faixa litoral da Trafaria, que já tem investidores interessados, e a nova linha da Refer. A Margem Sul promete reagir ‘forte-e-feio’. A ideia é ‘limpar’ Lisboa desta pesada actividade e transformá-la num centro para turismo de cruzeiros.

Roberto Dores

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O que está previsto para a Trafaria?

O PROJECTADO terminal de contentores para a margem sul, na Trafaria, concelho de Almada, deverá receber, num primeiro momento, a transferência dos terminais hoje instalados na zona de Santa Apolónia Matinha. E só mais tarde, receberá, nas contas do Governo, a desloca-lização do terminal de Alcân-tara, alvo de processo de conten-cioso entre o Estado e a Liscont, segundo informações veiculadas pela imprensa durante a semana.

Transformar a capital no turismo de cruzeiros

A ideia é varrer Lisboa do peso dos contentores e cons-

truir em Santa Apolónia dois grandes terminais destinados, exclusivamente, a cruzeiros e náutica de recreio, sendo que um deles está já em obra, sendo que a sua conclusão está prevista até final de 2014.

Para a Trafaria, para onde as autarquias da região previam o incremento do cluster turís-tico, prevê-se obras de alarga-mento do actual terminal, onde são apenas recepcionadas cargas a granel, nomeadamente combustíveis e cereais. Activi-

dade que tem sido alvo de forte contestação das populações vizi-nhas.

Segundo o projecto do Governo, o novo terminal de contentores da Trafaria, cujo investimento rondara 600 milhões de euros, deverá ficar com uma capacidade instalada de pelo menos um milhão de TEUs (unidade de medida equi-valente a um contentor de seis metros), seis vezes mais do que os movimentados no terminal de Alcântara.

‘Bloco central’ do Barreiro diz que reestruturação do Porto de Lisboa é oportunidade para a cidade

A ASSEMBLEIA Municipal do Barreiro aprovou esta semana, por larga maioria, uma recomen-dação apresentada pelo depu-tado do PSD Bruno Vitorino, que defende que a estratégia de desen-volvimento para o porto de Lisboa é uma oportunidade para o desen-volvimento do concelho.

O documento, aprovado com os votos do PS, PSD e PCP, consi-dera que este investimento do Governo é um projecto «estru-turante para a economia nacional, do qual o Barreiro não pode ficar alheado».

O PSD sublinha que para o Barreiro o reforço da sua vertente industrial tem um papel fundamental para a criação de riqueza e postos de trabalho no concelho.

A recomendação aprovada pela Assembleia Municipal propõe que o Governo, em articulação com a Câmara do Barreiro, aposte na requalificação e regeneração das zonas ribeirinhas do terri-

tório, de acordo com o previsto em diversos estudos, em projectos da náutica de recreio mas também na área de carga.

É ainda proposto no docu-mento que o Governo estude a viabilidade técnica de renta-bilização dos terrenos da Baía do Tejo para receberem termi-nais de contentores e conse-quentemente empresas ligadas a este sector.

Um terminal com o dobro da capacidade instalada em Lisboa, numa obra de 600 milhões de euros.

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Bruno Vitorino foi autor da moção

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Périplo na freguesia do Poceirão Homenagem a Mourinho

O MUNICÍPIO palmelense promove entre 4 e 8 de Março, a semana da freguesia do Poceirão. Reuniões de trabalho com a Junta de Freguesia e com entidades locais, a visita a instituições particulares de

solidariedade social e empresas, e a assinatura da escritura de cedência da escola de Aldeia Nova da Aroeira são alguns dos destaques do programa da semana da freguesia do Poceirão.

JOSÉ Mourinho vai ser home-nageado pela Câmara de Setúbal com uma exposição fotográfica e documental que cruza momentos da vida e da carreira do treinador. “José Mourinho – 50 anos” é o título

da mostra, patente ao público de 24 de Março a 26 de Maio, na Galeria Municipal do 11, no antigo Quartel do 11, em Setúbal. A exposição apre-senta várias fotografias, muitas delas inéditas.

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O prazo de execução é de cinco meses

Moita aprova recuperação de Fonte da Prata

Montijo quer mais transportes públicos

O executivo da câmara moitense aprovou a adjudicação da empreitada para a recupe-

ração do Parque Urbano da Quinta da Fonte da Prata, em Alhos Vedros.

Confrontada com vários incum-primentos do promotor inicial daquela urbanização (Ulepim) e do novo proprietário Caixa Galícia, a autarquia decidiu accionar a garantia bancária referente a esta obra e vai avançar com a recuperação do

Parque Urbano, cujo prazo de execução é de 5 meses.

Num total de 3,2 hectares, vão ser construídos, reparados e limpos pavimentos, mobiliário urbano, equi-pamentos, plantações, rede de rega e rede de iluminação pública. Está igualmente prevista a colocação de equipamentos infantis, bebedouros e parque para bicicletas.

Na mesma reunião, a autarquia aprovou o enquadramento da reali-zação da Feira Regional de Maio que, este ano, vai decorrer entre 23 e 26 de Maio, e, à semelhança do que tem vindo a acontecer desde 2011, sob a responsabilidade do município da Moita que poderá contar com a cola-boração de outras associações ou entidades do concelho, sendo que a gestão fica a cargo da Comissão Coordenadora de Festas do Muni-cípio.

Os comerciantes - pessoas singu-

lares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras - que queiram parti-cipar na Feira Regional de Maio devem apresentar a sua candida-tura até dia 15 de Março, no Pavi-lhão Municipal de Exposições, na Moita, ou enviá-la por correio regis-tado para a Divisão de Actividades Económicas e Turismo (DAET) da Câmara Municipal da Moita.

As propostas apresentadas serão abertas em sessão pública no dia 25, às 10h00, para o sector dos diver-timentos, e às 14h00, para os

restantes sectores, no Pavilhão Muni-cipal de Exposições, na Moita.

Na mesma sessão, o município aprovou uma moção contrária à Proposta de Lei 122/XII que esta-belece o Regime Financeiro das Autarquias e das Entidades Inter-municipais e uma outra contra a Alteração do Regime Jurídico dos Serviços no Âmbito Multimunicipal e Municipal de Abastecimento Público de Água, de Saneamento de Águas Residuais e de Gestão de Resí-duos Urbanos.

A PRESIDENTE da autarquia montijense vai interceder pelos munícipes junto dos Transportes Sul do Tejo (TST) para que sejam criadas mais carreiras que sirvam a sede de concelho.

A decisão de Amélia Antunes foi avançada na última reunião descentralizada, que decorreu na freguesia de Montijo, com os mora-dores a reclamarem pela criação de um outro circuito que vá ao encontro das necessidades dos residentes daquela zona.

No que diz respeito ao esta-cionamento abusivo, o vice-presidente da autarquia, Nuno Canta, prometeu entrar em contacto com a PSP.

Em resposta aos protestos sobre a escassez de varredores, Nuno Canta, admitiu a falta de recursos humanos, informando que a lei «impede-nos de contratar pessoal».

«Temos cada vez menos pessoas na higiene urbana, por isso optamos pela mecanização da limpeza, não salvaguardando, contudo, situações aqui referidas como, por exemplo, a deterioração do alcatrão», justificou.

O MUNICÍPIO inaugurou quinta-feira, a nova biblioteca da escola básica da Cova da Piedade n.º 3, onde estudam 175 alunos do 1.º ciclo.

A sala onde vai funcionar a nova biblioteca foi alvo de trabalhos de adaptação promovidos pelo muni-cípio, num investimento que ascendeu a 79 mil euros, valor que incluiu também a remodelação da cozinha da escola.

Foram substituídos os pavimentos, renovada a instalação eléctrica, colo-cados estores e substituídas as caixi-lharias, e feitas pinturas ao nível dos

tectos e paredes e trabalhos de carpin-taria. A biblioteca está dotada de equi-pamento audiovisual e multimédia, além dos livros tradicionais.

NA TERÇA-FEIRA, o Fórum do Seixal acolhe um debate inserido nas diversas acções que têm vindo a ser dinamizadas pela Comissão de Acom-panhamento do Processo de Defesa da Manutenção das Seis Freguesias do Concelho.

Para o executivo de Alfredo Monteiro, trata-se de «demonstrar o

descontentamento com a promul-gação da lei da Reorganização Admi-nistrativa do Território», que tira ao Seixal três das suas seis freguesias.

De acordo com os eleitos locais, a nova lei «põe em causa a proximi-dade do poder local democrático com a população e o serviço público insubs-tituível».

Sesimbra promove formaçãode empresários da Cultura

Barreiro sinaliza idosos isolados

Nova biblioteca em escola básica de Almada

Seixal contra extinção de freguesias junta especialistas

AS LICENÇAS exigidas por lei para os utilizadores de música gravada ou ao vivo, as sanções apli-cadas em eventuais ilegalidades e qual o campo de acção das enti-dades reguladoras foram os temas abordados na sessão de esclare-cimento sobre Licenciamento e Promoção de Espectáculos de Natu-reza Artística, Direitos de Autor e Representação de Produtores Fono-gráficos, que contou com a parti-cipação de cerca de 50 empresá-rios, membros de associações locais e técnicos ligados às actividades económicas.

Sílvia Sá, da PassMúsica, começou por abordar o papel da organização. «Nós defendemos os direitos dos artistas e dos produ-tores, ou seja, garantimos que estes titulares recebem por direito a utili-zação do seu trabalho». Já Lucas Serra, da Sociedade Portuguesa de Autores, alertou que «o pagamento da licença é uma obrigação legal

e social». Presentes no encontro esti-

veram ainda dois membros da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), que tem como missão controlar e auditar o desem-penho dos serviços e organismos dependentes ou sob tutela do secre-tário de Estado da Cultura.

No dia 7 será realizado um encontro de empresárias do concelho; e no dia 21 especialistas abordam as boas práticas de higiene para os produtos.

O GRUPO concelhio para os idosos do Barreiro vai realizar uma campanha de sinalização de idosos isolados, com o objectivo de iden-tificar o maior número possível de idosos que se encontram isolados ou a viver sós.

O grupo apela ao apoio dos munícipes, por considerar que o envolvimento da população, bem como dos parceiros da rede social, «são fundamentais neste processo» que conhece um enfoque especial nos próximos três meses e conta com a colaboração da Câmara e das oito juntas de freguesia.

Concluída esta fase, pretende-se evoluir para a caracterização, encaminhamento e acompanha-mento das situações sinalizadas, com o envolvimento das forças de segurança e das IPSS de idosos.

Os resultados deste levanta-mento permitirão fazer um ‘retrato fiel’ da realidade do concelho no que respeita a pessoas idosas em solidão, e avaliar, no terreno, os idosos que possam estar em situ-ação de risco em resultado desse isolamento.

Quinta da Fonte da Prata , em Alhos Vedros, com requalificação à vista

79 mil euros renovam básica

Empresários ganham saber

O município vai mudar a imagem do Parque Urbano da Quinta da Fonte da Prata. A obra permite dotar a localidade de um espaço de lazer com mais qualidade

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INICIATIVAS

O 6.º ENCONTRO Intercultural Saberes e Sabores decorre até amanhã, no pavilhão do Alto do Moinho. O encontro divulga o respeito pelas diversas culturas e a integração dos imigrantes.Destaque para os documentários, danças africanas, tertúlias, expo-sições e espectáculos intercultu-rais.

ARRANCA já este sábado, às 22 horas, na Capricho Setubalense, o 9.º Concurso de Bandas de Garagem de Setúbal, com a pré-eliminatória dedicada exclusi-vamente às bandas de Setúbal. Vão ser apuradas três bandas para cada eliminatória e uma banda directamente para a final. A entrada é livre.

A HOMENAGEM à falecida diri-gente do PCP e do Movimento Democrático das Mulheres está agendada para o Dia da Mulher, 8 de Março.Nesse dia, na vila de Sesimbra, será colocada uma placa com o nome de Conceição Morais, numa rua do Bairro Argeis, naquela localidade.

54 RESTAURANTES estão envol-vidos, até dia 10, no Festival do Choco, apresentando ementas com choco, servido de diferentes formas. No último dia, às 17h30, na Casa da Baía, acolhe uma mostra e degustação a cargo de vários restaurantes. Por cinco euros, é possível provar os diversos pratos de choco.

Seixal contra discriminação

Bandas de garagem

Conceição relembrada

Choco reina em mesas sadinas

Choco frito atrai turistas

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Alcácer do Sal sobe bolsas para estudantes

Alcochete rejeita a lei das finanças locais

ARQUEÓLOGOS, biólogos, geólogos, historiadores, pesca-dores e outros oradores vão juntar-se em mesa redonda para dar vida às memórias do estuário do Sado, através da partilha de vivências relacionadas com a região.

No sábado, 9 de Março, terá lugar em Tróia um encontro dedi-cado ao estuário do Sado, enquanto espaço natural com uma história milenar. Esta inicia-tiva, de entrada livre mediante inscrição, realizar-se-á no Centro de Eventos do Hotel Aqualuz.

Através de tertúlias e entre-vistas, os Encontros em Tróia-Memórias do Sado serão uma ocasião para conhecer perspec-tivas sobre assuntos diversifi-cados – a formação do estuário do Sado, a sua ocupação humana

ao longo dos tempos, a impor-tância do sal e das salinas, a pesca tradicional e os recursos pesqueiros e a memória da protecção do ambiente. Nestes painéis serão também incluídas histórias recentes da emblemá-tica população de roazes do Sado, uma das únicas da Europa e das poucas no Mundo a residir num estuário. Haverá ainda uma visita guiada às dunas de Tróia.

De acordo com João Madeira, director-geral do troiaresort, o estuário do Sado «é um espaço único, onde se cruzam memórias que importa conhecer e preservar». Esta segunda edição dos Encontros em Tróia quer, novamente, dar vida às experi-ências de pessoas que «em diversos momentos e circuns-tâncias cruzaram este espaço e esta região».

A CÂMARA de Alcácer do Sal aprovou a atribuição de treze novas bolsas a estudantes alca-cerenses no ensino superior no ano lectivo de 2012/2013.

Embora estivessem previstas apenas nove bolsas, foram apro-vadas mais quatro, uma vez que o município entendeu atribui-las para dar resposta a quatro candidatos em condições de carência económica compro-vada e que poderiam ver invia-bilizada a sua entrada no ensino superior.

O executivo considera que o apoio económico a jovens estu-dantes «reveste-se, cada vez mais, de crucial importância para mini-mizar desigualdades económicas e sociais, situação que tem vindo a agravar-se com reflexos nega-tivos nas famílias» do concelho.

Estas treze novas bolsas juntam-se assim às onze que já haviam sido renovadas, aumen-tando para 24 o número de bolsas atribuídas a estudantes do ensino superior.

A PROPOSTA de Lei de Finanças Locais apresentada pelo Governo merece o repúdio do executivo comunista de Luís Miguel Franco, numa posição assumida através da moção aprovada, por unanimidade, na última reunião pública.

O executivo de Alcochete é ainda unânime em afirmar «a defesa do poder local democrático, da sua organização política e administra-tiva, do reforço da sua autonomia, competências e meios financeiros».

O presidente da Câmara destacou que a referida proposta resulta de uma «deliberação assu-mida pelo conselho directivo e pelo conselho geral da Associação Nacional dos Municípios Portu-gueses», órgãos que manifestaram já «o seu mais veemente repúdio a esta proposta».

Luís Miguel Franco reforça, ainda, que a lei «mantém alguns princípios que são altamente nefastos, altamente gravosos para um poder local que se quer autó-nomo no plano financeiro e no plano político».

ATÉ ABRIL, o município está a promover “Memórias, Magias e Histórias” junto de várias insti-tuições de solidariedade social. A atividade, ligada ao mundo da literatura e da dramaturgia, é desenvolvida em três fases. Na primeira fase, animadores da rede municipal das bibliotecas apre-

sentam um conto original junto do público destas instituições e desafia os participantes para um jogo. De seguida, as instituições são convidadas a apresentar contos originais. O conto selec-cionado será dramatizado pelos idosos da instituição vencedora às restantes instituições.

A CRIAÇÃO de um guia para a União Europeia que ajude na imple-mentação de redes de recolha e transformação de óleos alimen-tares usados em biodiesel é o objec-tivo do projecto comunitário RecOil, apresentado ao público esta semana.

Trata-se de uma iniciativa pioneira, promovida pela União

Europeia e liderada por Portugal, através da Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, que tem como principal finalidade incre-mentar a produção sustentável de biodiesel, tornando-o comerciali-zável em larga escala, através da reciclagem de óleos alimentares usados.

CONTOS com Tempo é o novo projecto implementado junto da população mais idosa, pelo Serviço Municipal de Bibliotecas e Arquivo da Câmara Municipal de Santiago do Cacém.

O executivo de Vítor Proença explica que este projecto tem por objectivo promover a leitura junto da população sénior do concelho e, por outro lado, de forma diferenciada e adequada, dos utentes da Cercisiago.

Para levar a cabo esta missão, a partir deste mês as técnicas das bibliotecas municipais vão deslocar-se aos centros de dia e lares do muni-cípio de Santiago do Cacém e às

instalações da Cercisiago. A actividade de carácter cultural

consiste na dinamização de sessões itinerantes de leitura em voz alta de contos, histórias infantis e outros géneros literários.

O executivo comunista no concelho santiaguense afirma que, com este novo programa, a autar-quia pretende proporcionar a partilha de novas experiências, esti-mular o gosto pelo livro, incentivar hábitos de leitura como forma de ocupar o tempo de lazer, bem como conduzir à ideia de que «um livro pode ser uma agradável compa-nhia em qualquer idade».

Palmela estimula criatividade junto de solidariedade social

Setúbal aposta em projecto europeu de recolha de óleos

Santiago promove hábitos de leitura entre os mais velhos

Sines forma bombeiros juniores

Grândola relembra memórias

OS BOMBEIROS Volun-tários de Sines entregaram esta semana, as divisas aos quarenta e cinco novos bombeiros da Escola de Cadetes e Infantes.

Na cerimónia, que decorreu na nova unidade de socorro, António Mestre, responsável por aquele projecto fez um balanço «positivo do trabalho até ao momento», recordando que a escola iniciou a actividade no dia 2 de Fevereiro.

Na ocasião, o comando anunciou que a escola de Cadetes e Infantes dos Bombeiros de Sines vai proceder a incorporações anuais de novos elementos.

Tróia debate memórias do Sado

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Técnicas das bibliotecas vão promover a leitura em lares de idosos

Teresa Tapadas, uma das melhores vozes da nova geração do fado, actua no

auditório do Centro de Artes de Sines, este sábado, a partir das 22 horas, com bilhetes a oito euros.

Teresa Tapadas não é mais um caso clássico de alguém que, no berço, já sonhava ser fadista. Quis ser hospe-deira de bordo, fez um curso supe-rior de Gestão, cantou na igreja, fez parte do Rancho Folclórico de Riachos, no Ribatejo, onde ainda hoje vive. Aos poucos o fado começou a traçar o rumo da sua vida.

Em 1997, com 20 anos, tem o primeiro encontro com os grandes palcos. Pela mão de Ricardo Pais e Mário Laginha, participa em “Raízes Rurais, Paixões Urbanas”.

Nos anos seguintes passa pela Expo 98 e integra o projecto “Land of Fado”. No final de 2000, a Casa da Imprensa e o Jornal de Notícias premeiam-na como “Voz Revelação do Fado”.

Além dos espectáculos a solo, integra em 2001 o grupo “Entrevozes”

e em 2004 o grupo “Quatro Cantos”. Ainda nesse ano, é a convidada portu-guesa para o CD “La Copla y El Fado”. “Meu Grão de Paraíso”, lançado em 2004, é o seu primeiro disco a solo.

Participa na colectânea “200 Anos de Fado” e, traço a traço, aplauso a aplauso, vai ganhando forma o CD que hoje tem em mãos e leva a Sines, “Traços de Fado”, lançado em 2011.

Este concerto integra-se nas come-morações do Dia

Internacional da Mulher em

Sines.

Esculturas de Constantino Teixeira Dez marchas desfilam em Setúbal

DURANTE Março, a Casa-Mãe da Rota de Vinhos, em Palmela, recebe a visita de “Pequenos Gigantes”, uma exposição de esculturas de Constantino Teixeira. Os gigantes são figuras da cultura

popular que animam festas e romarias, sobretudo no norte de Portugal. Chegam a atingir entre 3 a 4 metros de altura e desfilam juntamente com cabeçudos, ao som de músicas e ritmos dos Zés-Pereiras.

AS DEZ marchas populares de Setúbal já foram seleccionadas, encontrando-se a decorrer o período de entrega de compo-sições para o concurso da Grande Marcha. São elas “Os 13”, Bairro Santos Nicolau,

Ídolos da Praça, União das Pontes, Perpétua Azeitonense, “O Independente”, Núcleo Bicross de Setúbal, Comércio e Indústria, Associação “Diabo no Corpo” e Cooperativa “Bem-Vinda a Liberdade”.

CULTURA

Sábado //2 . Mar . 2013 //

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Teresa Tapadas canta o fadono palco de Sines

Tapadas promete bons fados

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho

M@RÇO.28DIA 8/03 ÀS 22H00 NA CASA DA CULTURA/ CAFÉ DAS ARTES – NOITES M@RÇO.28/ CONCERTOS. 4MIRAG’S E TIAGO NÉ E ATUAÇÃO DE DANÇA DO PROJECTO “STREET DATE” / Entrada livreDIA 8/03 ÀS 24H00 NO OUCTUBROS CONCEPT BAR (AV. 5 DE OUTUBRO) – NOI-TES JOVENS/ DJ’S - DJ Danilo Rodrigues (House/ Afro)./ Entrada livreDIA 9 E 10 DE MARÇO ÀS 14H30 NA CASA DA BAÍA – WORKSHOP TV /CASTING, TEATRO E EXPRESSÃO COR-PORAL . Formadores: Maria

Sampaio (Atriz Série “Morangos com Açúcar”) e Tiago

Careto (Bailarino Programa TV “Achas que sabes Dan-çar?”)/ Inscrição: 50€ / Inf: 265 236 168DIA 10/03 ÀS 09H00 NO PARQUE URBANO DA ALBARQUEL – WORKSHOP BTT EM ALBARQUEL. Organizado pela Lima Limão Cycling Services. / Inscrição 8€ (com utilização de bicicleta própria), 15€ (com aluger de bicicleta) / Inf: [email protected]/ 265 236 168

DIA INTERNACIONALDA MULHERDIA 8 ÀS 21H30 NO FÓRUM MUNICIPAL LUÍSA TODI - RITA GUERRA. A cantora é acompanhada no palco apenas por um piano. Recorda êxitos dos 25 anos de carreira e interpreta ainda temas celebrizados por outros músicos que a marcaram como artista./ Bilhete: 14€

2Cartaz...

Críticas ao Estado

Sáb

ado

“Conversa com o Homem-Roupeiro”, de Ian McEwan, é uma instalação teatral de Rui Madeira e Alberto Péssimo, que defende a máxima responsabilização do Estado, no momento em que este procura demarcar-se das suas obrigações para com os cidadãos.

Teatro Joaquim Benite,Almada | 21h30.

“A Curva da Felicidade” é uma comédia hilariante de Eduardo Galàn e Pedro Gomez encenada por Celso Cleto, protagonizada por João de Carvalho, Luís Aleluia, Luís Mascarenhas e Victor Espadinha. Casino de Tróia | 22h30.

“Simplesmente Maria” é um espectáculo “de época”, encenado por Mirró Pereira, a partir do universo radiofónico dos anos 70. A peça transporta-nos para o período que antecedeu a Revolução dos Cravos, e recria uma radionovela que esteve no ar entre 1973 e 1974. Cine-Granadeiro,Grândola, | 14 e 17 horas.

Comédia hilariante

Radionovela histórica

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Seixalense Dina Soares vence fado sadino

DIANA Soares, 25, do Seixal, venceu o V Concurso de Fado Amador de Setúbal, cuja final aconteceu no sábado, na Capricho Setubalense. Pedro Calado arrecadou o Prémio Especial do Público.

Foi a segunda vez que Dina Soares participou num concurso de fado, tendo já vencido uma prova em Almada, em Junho do ano passado. A vencedora confessou que «nunca é fácil pisar um palco», frisando que é «sempre uma grande responsabi-lidade atuar perante o público».

A participação no referido concurso, sublinha a jovem fadista, «é sempre uma mais-valia e uma forma de ganhar notoriedade», refor-çando que este tipo de prova cons-titui uma «excelente oportunidade de conviver e aprender com outras pessoas com mais experiência».

«Sou muito crítica de mim própria. Encarei este desafio como mais uma oportunidade de evolução», adian-tando que «ser avaliada por uma grande senhora do fado [Ada de Castro] simplesmente aumentou a fasquia para fazer melhor aquilo que mais gosto», vincou a vencedora, que interpretou os temas “Rosa Caída” e “Cativeiro”.

A voz de Diana Soares volta a ouvir-se a 24 de Maio, no Fórum Luísa Todi, espectáculo que reúne em palco todos os vencedores do concurso de fado amador de Setúbal, incluindo a vencedora do concurso infanto-juvenil realizado no ano passado, Catarina Ferreira.

O eborense Pedro Calado, alcançou ainda o 2.º lugar. Agrade-cendo «o carinho do público e a opor-tunidade de mostrar os dotes», o artista amador de 37 anos não deixou de vincar a importância desta inicia-tiva para a «descoberta de novos talentos». Em 3.º lugar ficou Sofia Ferreira, de 17 anos, de Fazendas de Almeirim, Almeirim.

Tanto Diana Soares como Pedro Calado, vencedores dos dois prémios em disputa, vão actuar no grande palco da Feira de Sant’Iago deste ano. Diana Soares ganhou ainda um fim-de-semana para duas pessoas, numa unidade hoteleira de Setúbal.

Diana Soares vai cantar à feira

Esta semana temos para oferecer aos nossos leitores alguns álbuns “Portugal a Mexer”, editados pela Espacial. O disco contém vinte temas bem mexidos e é festa garantida em qualquer festa ou pista de dança. “O Ritmo do Amor” (Emanuel), Let´s Go To Afrika (Santamaria), És tão Sensual” (Toy), “Apita o Comboio” (Mundo Novo), “A Moda do Pisca Pisca” (Ruth Marlene), “Pai da Criança – Quem Será?” (Chave D´Ouro), “A Cabri-tinha” (Quim Barreiros), “O Burrito” (Fernando Correia Marques), entre outros, são alguns dos temas que compõem este trabalho discográfico. Para se habilitar aos CD´s apenas terá de ligar 918 047 918 ou enviar um email para: [email protected]

Ganhe álbuns “Portugal a Mexer”

Animais interactivos COM a chancela da Civilização

Editora, o livro “Muu”, de Matthew Van Fleet, com fotografia de Brian Stanton, mostra aos mais novos, através de sons, abas e janelas, diversas informações relativa a animais. A obra proporciona diversão interactiva nesta introdução aos hábitos e sons distintos de sete espécies de animais da quinta. As crianças vão adorar identificar e imitar cada animal. Livro didáctico para crianças

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Jogador do VFC nos Sub-18 Final da Taça em Futsal

O JOGADOR de futebol Rafael, do Vitória de Setúbal, foi convocado para a seleção nacional de Sub-18, no âmbito dos jogos de dois jogos de preparação: Portugal-

Turquia, no dia 5 Março, 15 horas, no estádio muni-cipal de Rio Maior, e Portugal-Turquia, a 7 de Março, 11 horas, no Campo Chã das Padeiras, em Santarém.

O BARREIRO vai assistir à Final da Taça da Asso-ciação de Futebol de Setúbal em Futsal de seniores femininos. A partida que decide o troféu, cuja realização conta com

o apoio da Câmara do Barreiro, está agendada para as 15 horas, de 9 de Março, na Escola Secun-dária de Santo António da Charneca. A entrada é gratuita.

DESPORTO

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David SequerraColaborador

As “vitalidades” de um veterano…

Sempre que vou até Évora, a bela Cidade Museu, raínha da planície alentejano (ou quase sempre,

em abono da verdade…) encontro o muito popular e castiço Dinis Vital, antigo guarda-redes de reconhecidos méritos, do Lusitano de Évora e do Vitória de Setúbal.

Na longa artéria que liga a Praça do Giraldo ao Largo de São Domingos, de boas lojas e muito movimento, já estou habituado a dar de caras com o ‘oitentão’ Vital a proporcionar ao seu canito de estimação um passeio higiénico que também proporciona ao ex-“keeper” um salutar exercício.

Vital continua a ser um típico alentejano, originário de Grândola, de sotaque inconfundível e uma boa memória a funcionar. Sem custo comprovo-o nos nossos peri-ódicos diálogos eborenses, recor-dando peripécias que vivemos juntos, há pouco mais de meio século, quando Vital trocou Évora por Setúbal e fez figura na Selecção Militar conduzida pelo Inesque-cível Otto Glória.

Hoje em dia é bem sabido que um guarda-redes com pretensões de sucesso não pode ter menos de que 1.80 de altura, o que não era o caso de Dinis Vital, baixote q.b., a exigir da sua agilidade e bons reflexos quanto lhe faltava em estatura, uns largos centí-metros abaixo de alguns de alguns bons “keepers” do seu tempo como Carlos Gomes, José Sério, Abraão e Costa Pereira, de boa memória.

Conversando connosco Vital reco-nhece esse seu incómodo “handicap” mas não deixa de evocar outros casos de seus contemporâneos ainda mais baixos do que ele e que se impuseram, com inegável qualidade.

O francês do Rui (anos 40) era o exemplo mais flagrante, tal qual o portuguesíssimo João Azevedo, da

célebre equipa dos “violinos”.O brasileiro Barbosa (o da injusta

final de 1950, no Maracanã) e o ginas-ticado Bacigalupo, do Torino, uma das vítimas da triste catástrofe de 1949, também não chegavam à tal bitola ideal dos 180 centímetros.

E por cá também havia baixotes entre os postes, alardeando qualidade, como Isaurindo (Lusitano de Vila Real de St.º António), Correia, do Atlético, e Francisco Silva, do Barreirense.

Daí que Dinis Vital se sentisse bastante bem acompanhado, sem margem para complexos intimida-tivos quanto a elegíveis desempe-nhos.

Todavia, reconhece-se sem custo que nos tempos que correm guarda-redes baixotes já não se usam, por cá e além-fronteiras, com repetidos casos de matulões com mais de 1,90m entre os postes.

O internacional Beto, agora ao serviço do Sevilha, era uma espécie de excepção à regra com o tal limite de 180 centímetros, com o brasileiro Peçanha e o bracarense Quim a apro-ximarem-se desse imaginário limite, com 1.82m. Mas lá que o Dinis Vital era baixote, disso ninguém duvide…

O rescaldo dos meus frequentes encontros com o n.º 1 dos sadinos aponta para o reconhecimento da vitalidade do Vital, cioso de viver a vida, “torcedor” do Vitória de Setúbal, conversador de bom nível, disposto a esquecer a sua ainda recente ultra-passagem barreira dos 80 anos.

Confessa que muito gostaria de medir mais uns bons 10 centímetros mas não faz disso um desgosto difícil de suportar.

Os homens não se medem aos palmos – costuma dizer-se. Mas os guarda-redes, sim!.

DECORRE, este domingo, dia 3, no Pavilhão do Pinhal Novo, o Convívio de Benjamins A em Pavi-lhão..

Realizado no âmbito do Programa Municipal de Desenvolvimento do Atletismo no concelho, o convívio tem lugar entre as 9 e as 12h30, com participação aberta a todos os inte-ressados. O circuito de iniciação apre-senta quatro provas – 25 metros

barreiras, salto de pés juntos, lança-mento do “foguete” e estafeta – e aposta numa abordagem lúdico-desportiva para sensibilizar e introduzir os parti-cipantes no mundo do atletismo.

Este evento desportivo dirige-se a crianças nascidas entre 2004 e 2006. Serão entregues prémios de partici-pação a todos os atletas participantes e medalhas para os primeiros classi-ficados.

Benjamins convivem no Pinhal Novo

O MUNICÍPIO apresentou quarta-feira, em reunião pública, voto de louvor aos atletas João Martinho e Patrícia Matias. do V. Setúbal, que se sagraram campeões nacionais de judo em cadetes.

«Setúbal continua a dar ao desporto nacional alguns dos seus melhores valores», sublinha o docu-mento, que enaltece o feito alcan-çado pelos atletas na prova de âmbito nacional realizada a 2 de Fevereiro, em Odivelas.

João Martinho sagrou-se campeão na categoria de -73 quilos, enquanto Patrícia Matias triunfou na categoria de - 48 quilos, êxitos desportivos que permitem a estes atletas setubalenses representarem Portugal em futuras competições internacionais.

O município «saúda os jovens e deseja-lhes os melhores sucessos e para que possam sempre levar o nome da nossa terra mais longe», frisa o texto aprovado.

Judocas do VFC ganham louvor

Árbitra Tatiana gera guerra entre Trafaria e Alcochete

A arbitragem de Tatiana Martins, do Núcleo de Árbitros de Almada e Seixal, no jogo

entre os juniores do Trafaria e do Alcochetense, no dia 22, em que o resultado final foi de um empate a 2 dois golos, deixou o treinador Vítor Conceição, dos homens de Alcochete, bastante irritado. Vítor Conceição terá publicado fotos da árbitra e do treinador do Trafaria, que ficou na bancada por não estar inscrito, no facebook da instituição e criticou as arbitragens em jogos que envolvem o clube de Almada.

Vítor Conceição diz que apenas pretendeu criticar as arbitragens de Tatiana Martins, que vive na Charneca e já apitou vários jogos do Trafaria. «A partir dos 25 minutos da 2.ª parte do jogo, houve dualidade de critérios na arbi-tragem, com erros muito graves que nos prejudicaram», vinca, acrescentando que «não coloco em causa os golos do Trafaria, que foram claros e limpos».

O Trafaria, em comunicado, acusa ainda os jogadores do Alco-chetense de indisciplinados e de protagonizarem cenas de ‘panca-daria’ nos balneários. «Não somos indisciplinados. Apenas houve uma discussão entre dois dos nossos jogadores, que são ambiciosos e

que queriam vencer a partida», sublinha Vítor Conceição, que faz votos para que o Trafaria consiga um «resultado positivo» no próximo jogo com o Pinhalnovense. «O Trafaria tem mais qualidade do que a posição que ocupa na tabela. Desejo que ganhem ao líder Pinhal-novense».

O Trafaria refere que nada tem contra a direcção do Alcochetense. «Estamos a defender-nos contra ofensas demasiado graves para passar impunes. Víctor Conceição é livre de criticar a arbitragem. Se não ficou contente, que o faça mas não ponha em causa o bom nome do Trafaria e do seu treinador porque, nem um nem outro, nada têm a ver com a situação».

Tatiana Martins (à direita) muito criticada por treinador do AlcochetenseTrafaria não gostou das críticas que o treinador Vítor Conceição fez no facebook do clube e pediu mais respeito

Fórum Almada dá golfe aos jovens

A FEDERAÇÃO Portuguesa de Golfe está a lançar o programa “Desenvolvimento Juvenil 2013-16” para atrair crianças e jovens para a prática do desporto, criando condi-ções para que este passe a fazer parte do curriculum de mais escolas públicas. Aumentar o número de jogadores, retirar o estigma elitista à modalidade e enriquecer os currí-culos são os objetivos.

De 1 a 3 de Março, no Almada Forum, formadores estão a utilizar um mini-campo de golfe para explicar aos estudantes e famílias interessados a forma como se pratica o desporto, como ele potencia o exercício e o convívio, alguns termos técnicos, etc. Seguem-se Sintra, Montijo e Faro. Os padrinhos desta iniciativa são Ricardo Santos, o único jogador português no European Tour a tempo inteiro, e Pedro Figuei-redo, atualmente o melhor jogador amador em Portugal.

Estas demonstrações irão

percorrer os principais centros comerciais geridos pela Multi Mall Management Portugal, que assim se associam à Federação nesta grande acção de promoção da prática escolar do golfe. «A aposta na educação é para nós funda-mental», afirma Matias Lopes, CEO da MMM. «Este país só tem futuro se o vector da educação tiver incre-mentos contínuos de qualidade. A prática do golfe, em particular, promove os valores do convívio, da estratégia, da precisão, que devem sair das elites e ser alargados à base da pirâmide».

O presidente da Federação, Manuel Agrellos, destaca o papel estruturante do projeto, afirmando que «das crianças e jovens que irão participar nas demonstrações, alguns poderão não vir a praticar o desporto. Mas mesmo esses irão ficar a saber a forma de jogar, a perceber as regras, a conhecer alguns termos técnicos».

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Paulo Calado ‘liderou’ acordo de empresa na Misericórdia de Lisboa

UM PERÍODO de 25 dias de férias mais o dia de aniversário e o reforço de direitos de maternidade e paren-talidade são alguns dos benefícios previstos no Acordo de Empresa assinado entre a Misericórdia de Lisboa e dois sindicatos afectos à

CGTP, que entrou em vigor no passado dia 20. Com o desfecho do acordo, após sete anos de nego-ciações, a actual administração dá sinal da aposta na valorização e motivação dos seus trabalhadores. O acordo de empresa é «uma ferra-

menta-chave na gestão das rela-ções laborais, do trabalho e das pessoas», explica Paulo Calado, administrador responsável pelos recursos humanos da Misericórdia, natural de Setúbal, que realça a paz social que se vive na instituição.

NEGÓCIOS

Sábado //2 . Mar . 2013 //

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O PORTO sineense acolheu, na semana passada, vários técnicos dos Estados Unidos para ministrarem formação no âmbito da “Container Security Initiative” a elementos da Alfan-dega portuguesa.

A acção decorreu nas insta-lações da APS e teve como tema principal o treino sobre as formas de prevenir as ameaças

da proliferação de armas de destruição maciça e armas químicas e biológicas na óptica do controlo efectivo da expor-tação das tecnologias que permitem o desenvolvimento das mesmas.

A “Container Security Initia-tive” foi lançada em 2002 pelo Bureau of Customs and Border Protection dos Estados Unidos,

com o objectivo de aumentar a segurança no âmbito da entrada de mercadorias por contentor naquele país.

Esta iniciativa contempla áreas de actuação como o trata-mento e automatização de infor-mação para identificação de mercadorias que representam risco de terrorismo, pré-selecção dos contentores que representam

risco nos portos de partida antes de entrarem nos Estados Unidos, e utilização de tecnologias avan-çadas para visualização e iden-tificação rápida dos contentores.

O porto de Sines representa já um tráfego muito significa-tivo de contentores para os Estados Unidos e, como tal, tem sido alvo de várias acções de evolução, nomeadamente com

a instalação e utilização de um scanner de contentores e acções de treino aos técnicos da Alfan-dega.

Recorde-se que existem já do porto de Sines para os Estados Unidos três serviços directos, dois para a costa atlântica e um para a costa do Pacífico, via Canal do Panamá, e que chega até ao Canadá.

Lisnave de ‘confiança’ prepara 2013 acima das ondas

Formação anti-terrorista avança no Porto de Sines

A administração da Lisnave e responsáveis dos Malaios da AET, celebraram, quinta-

feira, de forma simbólica, a entrada em barra do centésimo navio da companhia, com sede em Singapura, para reparação nos estaleiros da Mitrena, ao abrigo de uma parceria que vigora desde 1998, consolidada pelo acordo de reparação de frota celebrado em 2006. «Este marcante e notável acontecimento simbo-liza esta parceria longa e estável», entre as duas empresas, frisou, na ocasião, Donald Mclean, director comercial da AET.

O responsável da Compa-nhia e restante comitiva malaia, que se deslocou propositada-mente a Setúbal para evocar a efeméride, fez questão de mencionar que a empresa, com grande tráfego no Atlântico, optou pelo porto de Setúbal «em função da sua excelente loca-lização geográfica e operacio-nalidade das docas da Lisnave», após um levantamento de outras possibilidades no estrangeiro e

em plataformas concorrentes.Frederico Spranger, da admi-

nistração da Lisnave, lembrou que no mesmo eixo atlântico e também no mediterrânico «havia e há a forte concorrência» de portos de Cádis e Corunha, em Espanha, mas também Brest, em França, Palermo, em Itália, Roterdão, na Holanda, Malta e até Grécia, entre outros. «A localização é importante, mas a satisfação do cliente, que gera confiança, como é este caso, é essencial, bem como os prazos de entrega». E deu o exemplo do barbeiro ou do dentista, onde, ironizou, «só se vai se sentir confiança».

Aposta ganhae 100 por cento exportadora

O significado do evento serviu também para a mútua convicção de que os estaleiros da Lisnave, integrados num lote dos dez maiores a operar à escala inter-nacional, vão continuar a «merecer a confiança» da AET e fortalecer a força exportadora da empresa de Setúbal. «O ano passado cem por cento da nossa actividade foi exportadora e, mesmo com o arre-fecimento da economia, até ultra-passámos os 80 milhões de factu-ração de 2011, com resultados líquidos próximos dos registados nesse ano», informou o respon-sável da Lisnave.

Frederico Spranger, Lembrou

que «o transporte marítimo no Atlântico têm-se mantido estável, ainda que sem crescimento, pelo que, disse, as perspectivas da empresa «são de manter, ou mesmo aumentar o nível de actividade, também por via dos nossos esforços comerciais».

Nesta zona de captação de novos mercados, Spranger, explicou que não espera grande coisa da consolidação da abertura do Canal do Panamá, porque terá apenas «relevância no transporte contentorizado», que não é «nuclear» para a actividade da Lisnave. «Os navios só se reparam quando estão vazios e este tipo de tráfego é como um avião: descar-rega e carrega logo a seguir».

Sobre a ocupação dos estaleiros em termos médios, o responsável da empresa sadina é categórico. «Nesta actividade não há ‘100 por centos’, porque os vários tipos de reparação que implementamos são muito diversificados e muito específicos», explicou.

Responsáveis da AET de Singapura celebraram, nos estaleiros da Mitrena, um acordo para ‘lavar e durar’

‘Nim’ à nova orgânica dos portos de Lisboa e Setúbal e estudar projecto de contentores na TrafariaFrederico Spranger, que é também o presidente da Comunidade Portuária do Porto de Setúbal, não se compromete com as mudanças operadas na nova orgânica dos portos de Lisboa e de Setúbal, que irá passar a administração conjunta, com redução de um membro na gestão da plataforma sadina. Mas tem uma certeza: «A logística deve ser vista como um todo e precisamos de não andar a gastar dinheiro de qualquer maneira». Sem dar o ‘sim’ formal à mudança - que levou à substituição de Carlos Lopes por Vítor Caldeirinha na liderança da administração portuária - lembra que os portos de Nova Iorque e New Jersey «têm a mesma gestão e movimentam uma quantidade de toneladas que

não têm comparação possível». E finaliza: «Na verdade, estamos a 50 quilómetros de Lisboa e há uma necessidade urgente de estruturar e reorganizar a nossa cadeia logística».Sobre o projecto do Governo em deslocalizar os terminais de contentores de Lisboa para a zona da Trafaria pede tempo para «estudar» o que diz ainda não conhecer em concreto. E anuncia que a entidade e que preside irá «discutir o assunto muito em breve». Mas reconhece e aplaude a libertação da capital do nicho dos contentores. «Ao contrário de outras cidades europeias, Lisboa é uma cidade estranha, de meio círculo, com dificuldades de movimentação, que nem os nós por cima ou por baixo acabarão por resolver».

A administração da empresa da Mitrena celebrou a entrada da 100.ª reparação da AET e, mesmo com o transporte no Atlântico parado, espera ano positivo.

O Eagle Turin entrou a semana passada na Lisnave para a 100.ª reparação contratada pela AET de Singapura

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Sábado // 2 . Mar . 2013 // www.semmaisjornal.com 15

Paulo JanelaInspector tributário([email protected])

Os Juros Compensatóriosno IVA

Notas Fiscais

Dispõe o n.º 1 do Art.º 96 do CIVA que “sempre que, por facto imputável ao sujeito

passivo, for retardada a liquidação ou tenha sido recebido reembolso superior ao devido, acrescerão ao montante do imposto juros compen-satórios nos termos do Art.º 35º da lei geral tributária”.

Estes juros, destinam-se a compensar ou indemnizar o Estado pelo prejuízo presumi-velmente sofrido. Sendo certo que, os juros compensatórios assentam numa ideia de ilicitude, tendo por base uma atuação etica-mente reprovável.

Ora, nos casos em que sejam efetuadas liquidações adicionais de imposto, com o objetivo de corrigir situações de dedução indevida de IVA, o Estado tem de ser compensado, tendo em linha da conta que os efeitos decor-rentes da dedução indevida de imposto é equiparada à falta de entrega do mesmo.

E mesmo que o Sujeito Passivo esteja numa situação de crédito de imposto, tais juros são ainda assim devidos. É que no caso do IVA os factos tributários não perduram no tempo nem se renovam pelo mero decurso do tempo. A dívida de IVA surge e efetiva-se em conexão com a ocor-rência dos atos ou factos isolados sobre que incide. Daí o IVA ser um imposto de obrigação única.

Pelo que, não se pode confundir os factos tributários que geram a dívida do imposto, com os momentos da entrega do imposto liquidado.

Ou seja, dito de outro modo, sendo o IVA um imposto de obri-gação única, por força, da norma de incidência, cada um desses factos é, só por si, e independen-temente da sequência em que possa

inserir-se, gerador da obrigação de imposto.

Tal método de crédito de imposto releva para a forma de calcular o montante global que o sujeito deve pagar ou recuperar em resultado da soma do imposto que incidiu sobre cada um dos fatos que constituem outputs (vendas), subtraído do que recaiu sobre os factos que constituem inputs (compras).

O IVA não se refere a um período de tempo, mas a um momento, o da operação sujeita. Ou seja, não incide sobre o resul-tado de uma actividade continuada, mas sobre a operação isolada, pois o facto tributário não tem natu-reza duradoura, mas instantânea, em que a obrigação de imposto não se renova em cada período, antes de esgota em cada operação.

Por tudo isto, a liquidação de juros tem lugar mesmo em caso de não haver lugar à entrega de imposto ao Estado, na medida em que este, por força da mecânica de funcionamento própria de tal imposto, se encontre prejudicado.

JMF lança três novos vinhos brancos com colheita de 2012A JOSÉ Maria da Fonseca (JMF)

acaba de lançar a colheita de 2012 de três dos seus vinhos brancos de maior relevância da Península de Setúbal: o Periquita Branco, o Branco Seco Especial e o Quinta de Camarate Branco Seco.

Nesta nova colheita de Peri-quita Branco 2012, mantém-se o blend das castas Moscatel de Setúbal e Verdelho, que lhe conferem alguma complexidade aromática, com Viognier, para a lhe dar estrutura, e Viosinho para a acidez.

O Periquita é hoje em dia a

mais antiga marca de vinho de mesa portuguesa tendo adquirido, ao longo do tempo, uma crescente popularidade em Portugal e uma conside-rável notoriedade em mercados sofisticados tais como Suécia, Brasil, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Dinamarca e Noruega.

O Periquita Branco foi lançado pela primeira vez na colheita de 2004. Produzido desde 1947, o Branco Seco Especial e é uma das marcas

mais emblemáticas da JMF.Também proveniente da

Península de Setúbal, o BSE caracteriza-se pela sua frescura e acidez equilibradas, aliadas a delicados aromas frutados. O seu lote resulta de três castas brancas tradicionais do nosso país: Antão Vaz, Arinto e Fernão Pires. Os vinhos Quinta de Camarate são produzidos na Quinta com o mesmo nome, propriedade da família Soares Franco desde 1914. Localizada em Azeitão, esta quinta tem uma

área de 110 hectares, 50 dos quais de vinha. A restante parte é utili-zada para pasto das ovelhas que estão na origem ao famoso queijo de Azeitão. Está aqui também plantada a colecção ampelográ-fica da JMF.

O Quinta de Camarate Branco Seco produzido desde 1986, era inicialmente resultado das castas Moscatel de Setúbal, Riesling e Gewurztraminer. Na década de 90 decidiu-se substituir as duas castas estrangeiras por duas oriundas da Região dos Vinhos Verdes, Loureiro e Alvarinho.

CVRPS distinguida com o galardão “Organização do Ano”

A COMISSÃO Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) acaba de receber o Grande Prémio do Vinho “Organização do Ano 2012”, pela Revista de Vinhos. A Península de Setúbal trouxe também para casa, dois prémios “Vinho de Excelência”, oito prémios “O Melhor da Região” e dois prémios “O Melhor Moscatel de Setúbal”. A entrega das distinções ocorreu este mês, no Centro de Congressos e Exposições da Alfân-dega do Porto, com cerimónia presi-dida pelo secretário de Estado, José Diogo Albuquerque.

Henrique Soares, presidente da CVRPS, mostra-se bastante satisfeito e orgulhoso pelas distinções, afir-mando que estas distinções repre-sentam o «reconhecimento de um longo trabalho realizado nos últimos anos», nomeadamente ao nível do investimento feito pelos agentes económicos na melhoria das vinhas, no equipamento nas adegas, na produção de melhores uvas e na produção de melhores uvas e, no caso da CVRPS, destaca «a capacidade que temos tido com uma organização leve que se tem dedicado ao acompanha-mento e dinâmica da região».

Segundo o responsável, para o crescimento vinícola da região, nos últimos anos, tem sido fundamental a aposta na expansão dos mercados

nacional e internacional dos princi-pais engarrafadores, e em vinhos com uma boa relação qualidade/preço. Henrique Soares faz votos que os produtores de vinho da região «conti-nuem a insistir e a produzir uvas e vinhos com esta grande qualidade».

Crescimentode dez por cento

A CVRPS conseguiu subir em 2012 cerca de 10 por cento em termos de certificação de vinhos, em compa-ração com 2011, o que representa 2 milhões e 400 mil litros de vinhos. Isto equivale a mais de 30 milhões de garrafas certificadas com o selo da instituição. Além disso, nos últimos anos, a Península de Setúbal aumentou em mais de 35 por cento o seu volume de vendas, passando a ser a terceira região que mais vinhos comercializa com Denominação de Origem (Moscatel de Setúbal, Moscatel Roxo e Palmela) e Indicação Geográfica (Vinho Regional Península de Setúbal). «Numa conjuntura económica difícil, estes números são assinaláveis e deixam-nos bastante satisfeitos. Os mercados europeus têm sido impor-tantes para nós, mas também já estamos a exportar muitos vinhos para Angola, Brasil, Canadá e Estados Unidos», vinca.

A CVRPS foi criada em 1991 e

tem como principal finalidade garantir a origem, a qualidade e genuidade dos vinhos, bem como a sua promoção e do património vitivinícola da região da Península de Setúbal. Esta instituição certifica vinhos Moscatel de Setúbal (DOC) e Moscatel Roxo (DOC), Palmela (DOC) e Península de Setúbal.

Os melhores vinhos da região em 2012Os Vinhos de Excelência são os néctares que maiores classificações obtiveram nas provas da Revista de Vinhos durante 2012. Os outros também são grandes vinhos e por pouco não atingiram o patamar da Excelência.

Vinhos de ExcelênciaBastardinho de Azeitão Vinho Licoroso 30 Anos e José Maria da Fonseca Setúbal Moscatel Roxo 20 Anos;

O Melhor da RegiãoHexagon Reg. Península de Setúbal tinto 2008; Quinta da Bacalhôa Reg. Península de Setúbal Cabernet Sauvignon tinto 2010; Domingos Soares Franco – Colecção Privada Reg. Península de Setúbal Syrah e Touriga Francesa tinto 2011; Caios Reg. Península de Setúbal tinto 2008; Cova da Ursa Reg. Península de Setúbal Chardonnay branco 2011; Só Reg. Península de Setúbal Syrah tinto 2008; Terras do Pó Castas Reg. Península de Setúbal Syrah-Petit Verdot tinto 2008 e Stanley Reg. Península de Setúbal Reserva tinto 2008.

O Melhor Moscatelde SetúbalBacalhôa Setúbal Moscatel Roxo 2001 e Excellent Setúbal Moscatel Roxo Superior.

Mesmo que o Sujeito Passivo esteja numa situação de crédito de imposto, tais juros são ainda assim devidos. É que no caso do IVA os factos tributários não perduram no tempo nem se renovam.

A Revista de Vinhos gaba organização da entidade certificadora da Península e elege os doze melhores néctares de 2012

HexagonA JMF lançou também a colheita 2008 do seu super premium da Península. São seis as gerações de descendentes de José Maria da Fonseca e são seis as castas que compõem o Hexagon: Touriga Nacional, Syrah, Trincadeira, Tinto Cão, Touriga Franca e Tannat. O casamento destas seis castas confere ao vinho uma complexidade única.

O presidente da CVRPS, Henrique Soares (à direita), a receber o troféu

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Sábado //2 . Mar . 2013 //

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ÚLTIMA

A ASSOCIAÇÃO Empresarial da Região de Setúbal (Aerset) e a Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal (ACSDS) já concluíram a fusão numa única entidade, a primeira deste género criada em todo o país. A revelação foi feita ao Semmais por António Capoulas, anteriormente à frente da Aerset, que não quis precisar, contudo, se vai ficar na liderança

da nova entidade, a ACISTDS (Asso-ciação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal).

Segundo António Capoulas, a nova entidade nasceu com a preo-cupação de ajudar «à reestrutu-ração do meio produtivo distrital», tendo como principal desafio conseguir uma concertação «para a obtenção dos fundos necessá-rios no próximo quadro comuni-tário de apoio, de 2014 a 2020». O novo programa deverá reduzir os apoios às empresas e à economia da região, uma situação «que não

augura nada de bom e que deixa novamente bem visível a discri-minação negativa de que a região tem sido alvo por estar próxima da Grande Lisboa».

«Não fazia sentido existirem duas associações, uma para o comércio e serviços e outra trans-versal a todas as empresas, pelo que a fusão surgiu da necessidade de melhorar resposta não só às empresas associadas, mas também de agir como verdadeiro parceiro no desenvolvimento do distrito», diz António Capoulas. A ACISTDS tem representação na CIP (Confe-

deração Empresarial de Portugal) e conta com as oito delegações que já eram da antiga ACSDS e com um pólo na sede da Baía do Tejo.

Fusão estava a serpreparada há ano e meio

Para já não se sabe quem ficará na liderança da nova associação, mas os novos corpos sociais deverão tomar posse até Maio. A sede será a mesma utilizada ante-riormente pela ACSDS, junto ao Tribunal do Trabalho de Setúbal. O espaço ocupado pela Aerset em Azeitão já foi, entretanto, desocu-pado no final do ano passado tal como pedido pela Câmara Muni-cipal de Setúbal.

A fusão estava a ser preparada há ano e meio. Nos próximos dias, vai ser harmonizada a tabela de quoti-zações e definir-se-á um plano de acção, com várias orientações e rumos a seguir para os próximos anos.

Bruno Cardoso

Corpos sociais da ACISTDS tomam posse até Maio

Aerset e ACSDS criam nova associação empresarial

“Missão Sorriso” chega a duas instituições do nosso distrito

Nova entidade é a primeira do género em todo o país e acaba com eventual sobreposição na ajuda aos associados. Objectivo próximo passa por lutar por mais fundos no próximo quadro comunitário de apoio.

O PRESIDENTE da Câmara Municipal de Santiago do Cacém quer demonstrar à Comissão de Economia e Obras Públicas, in loco, a necessidade de se chegar a uma solução urgente para as obras do IP8/A26 e IP2, suspensas desde o ano passado. Em declarações ao Semmais, Vítor Proença recorda que no terreno «faltam medidas protectoras em faixas muito impor-tantes» e diz que é «incompreen-sível» a razão pela qual o consórcio Estradas da Planície não terminou as obras que já tinham avançado, particularmente nos troços Santo André – rotunda de Sines e entre Sines e Relvas Verdes.

O autarca não mediu esforços para trazer ao terreno os depu-tados desta comissão, presidida pelo social-democrata Luís Campos Ferreira. «Vamos demonstrar também a necessidade de serem criados nós de ligação entre Relvas Verdes e o Badoka Safari Park, bem como os nós do Hospital do Litoral Alentejano e do Roncão», acres-centa.

Segundo informa a edilidade, antes da visita aos locais onde as obras estão suspensas, os depu-tados que integram a comissão vão reunir na câmara de Santiago do Cacém com autarcas locais, bem como com presidentes e verea-dores das câmaras de Grândola, Sines, Beja, Castro Verde, Serpa, Vidigueira e Ferreira do Alentejo. A falta de segurança de pessoas e bens estará em cima da mesa da reunião.

Matérias perigosas em centros urbanos também em discussão

Vítor Proença, sabe o Semmais, vai ainda aproveitar a ocasião para abordar o tema da circulação de matérias perigosas na zona e, parti-cularmente, dentro dos períme-tros urbanos. De cerca de 500 viaturas que saem do complexo industrial sineense, pelo menos 50 por cento estão carregadas com matérias perigosas.

Autarcas e deputados reúnem em Santiago para visitar obras suspensas do IP8

Proença volta a pressionar pelo IP8

Capoulas, ex-lider da Aerset Carriço, líder da ACSDS

Guimãraes quer universidade na região

O HOSPITAL Garcia d’Orta e o Centro Social e Paroquial de São Sebastião são as duas insti-tuições do distrito, entre 43 insti-tuições apoiadas no âmbito da Missão Sorriso, que viram os seus projectos aprovados na edição de 2012 e receberam cerca de 30 mil euros para os pôr em marcha.

A cerimónia de entrega dos valores, oito mil euros para o projecto “Envelhecer sem quedas”, do Hospital, e 20 mil euros para a iniciativa “Bem Alimentar”, do centro paroquial, decorreu esta semana e contou com a presença de Maria Cavaco Silva e Belmiro de Azevedo.

O projecto apresentado pelo Hospital Garcia de Orta visa dotar de melhores condições de privacidade, sonoras e de clima-tização o Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. O valor

agora conseguido vai servir essencialmente para criar essas condições fazendo algumas obras na infraestrutura existente e para adquirir equipamentos para o novo ginásio como marquesas de tratamento, colchões e bolas medicinais.

Centro Paroquial investe no combate à fome

Já o Centro Social Paroquial de S. Sebastião de Setúbal vai continuar a prestar apoio no combate à fome e à exclusão com que se debatem muitas famílias no concelho. O projeto “Bem Alimentar” pretende criar uma resposta continuada de apoio alimentar apetrechando um espaço que permita o acondi-cionamento e a refrigeração adequada de alimentos, poste-riormente distribuídos a famí-lias carenciadas e aos utentes desta instituição.

A campanha que vai já no 10º ano consecutivo rendeu este ano mais de 1,4 milhões de euros fruto da venda de livros e cd’s da Leopoldina assim como de outras acções levadas a cabo com a ajudar de alguns parceiros como é o caso da Federação Portu-guesa de Futebol.

O EX-REITOR da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Monte de Caparica, Leopoldo Guimãraes, defendeu, esta quarta-feira, num seminário organizado pela Cáritas (ver pág. 4), que a região precisa de uma universidade, «virada para a cultura e para a revitalização dos recursos naturais». O reputado reitor, que ainda «tentou salvar» a permanência da Universidade Moderna na cidade do Sado, em 2008, foi muito crítico em relação à proliferação de cursos no ensino superior e dos «múltiplos sistemas hierárquicos» que, segundo disse, «toldam o pensamento». Em resposta a uma provocação de Cândido Teixeira, líder da LA do Hospital de S. Bernardo, admitiu que a não existência e consoli-dação de uma universidade de Setúbal, antes do 25 de Abril, se terá ficado a dever «à resistência de alguns professores».

Hospital Garcia de Orta e Centro Paroquial de São Sebastião, em Setúbal, ganharam apoios financeiros para projectos sociais.

MARCOS Leonardo, director do jornal Litoral Alentejano, faleceu na passada quarta-feira, aos 55 anos, vítima de doença prolongada.

Ligado há vários anos à comu-nicação social regional, Marcos Leonardo foi colaborador de vários jornais antes de ter fundado e dirigido o semanário Litoral Alentejano, há 12 anos.

Entre as dezenas de pessoas que acompanharam o corpo na missa de despedida no crema-tório do cemitério da Quinta do Conde estavam muitos dos antigos companheiros da imprensa regional que o recordam como um «homem justo e honesto, sempre bem-disposto e com uma palavra amiga para dizer».

Após lhe ter sido diagnos-ticada leucemia, Marcos Leonardo fez ainda várias sessões de tratamentos e mostrou-se sempre convicto de que conseguiria ultrapassar a doença deixando aos amigos

mensagens nas redes sociais a

dar conta da e v o l u ç ã o dos aconte-cimentos.

Faleceu Marcos Leonardo

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