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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional do Estado do Rio Grande do Sul
PRESTAÇÃO DE CONTAS
ORDINÁRIAS ANUAL
2016
Relatório de Gestão do Exercício de 2016
Porto Alegre, abril de 2017
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional do Estado do Rio Grande do Sul
Prestação de Contas Ordinárias Anual
Relatório de Gestão do Exercício de 2016
Relatório de Gestão do exercício de 2016,
apresentado aos órgãos de controle interno e
externo como Prestação de Contas Anual a que
esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70
da Constituição Federal, elaborado de acordo
com as disposições da Instrução Normativa –
TCU nº 63/2010; Instrução Normativa – TCU nº
72/2013; Decisão Normativa – TCU nº 154/2016;
Decisão Normativa – TCU nº 156/2016; Portaria
– TCU nº 59/2017 e Portaria – CGU nº 500/2016.
Porto Alegre, abril/2017
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
2
SUMÁRIO
LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC ................... 4
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS ................................................................................ 6
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 9
2 VISÃO GERAL DA UNIDADE ..................................................................................... 11
2.1 Finalidade e competências ........................................................................................ 11
2.2 Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade .............. 12
2.3 Ambiente de atuação ................................................................................................ 12
2.4 Organograma ............................................................................................................ 13
2.5 Macroprocessos finalísticos ...................................................................................... 16
3 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO
E OPERACIONAL ......................................................................................................... 22
3.1 Planejamento Organizacional ................................................................................... 22
3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos ..... 29
3.3 Desempenho Orçamentário ...................................................................................... 30
3.4 Desempenho operacional .......................................................................................... 38
3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho ............................................ 40
4 GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS ................... 45
4.1 Descrição das estruturas de governança ................................................................... 45
4.2 Informações sobre dirigentes e colegiados ............................................................... 47
4.3 Atuação da unidade de auditoria interna .................................................................. 52
4.4 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ................................ 54
4.5 Gestão de riscos e controles internos ........................................................................ 54
4.6 Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados ................. 57
4.7 Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada ....................... 57
5 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................ 58
5.1 Canais de acesso do cidadão ..................................................................................... 58
5.2 Carta de Serviços ao Cidadão ................................................................................... 59
5.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ............................................. 59
5.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da
unidade ..................................................................................................................... 60
6 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ........................ 61
6.1 Desempenho financeiro no exercício ....................................................................... 61
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
3
6.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do
patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos. ..................................... 63
6.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ........................................ 66
6.4 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas .............. 66
7 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ............................................................................... 68
7.1 Gestão de pessoas ..................................................................................................... 68
7.2 Gestão do patrimônio e infraestrutura ...................................................................... 74
7.3 Gestão da tecnologia da informação ......................................................................... 75
7.4 Gestão ambiental e sustentabilidade ......................................................................... 81
8 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE
CONTROLE .................................................................................................................... 85
8.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU ........................................ 85
8.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ................................. 85
8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário .... 86
8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o
disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993 ....................................................................... 87
9 ANEXOS E APÊNDICES ............................................................................................... 88
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
4
LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC
Quadro 01 – Organograma da Estrutura Funcional do SENAI-RS .......................................... 13
Quadro 02 – Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas ...................................... 14
Quadro 03 – Macroprocessos Finalísticos do SENAI-RS ........................................................ 16
Quadro 04 – Diretrizes Estratégicas do SENAI-RS ................................................................. 25
Quadro 05 – Objetivos Estratégicos SENAI-RS ...................................................................... 27
Quadro 06 – Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos
últimos três exercícios ......................................................................................... 31
Quadro 07 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UPC ....... 32
Quadro 08 – Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do
relatório de gestão ............................................................................................... 32
Quadro 09 – Demonstração da receita prevista e arrecadada ................................................... 33
Quadro 10 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2016 ....................................... 35
Quadro 11 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2015 ....................................... 36
Quadro 12 – Demonstração das despesas correntes ................................................................. 37
Quadro 13 – Demonstração das despesas de capital ................................................................ 37
Quadro 14 – Indicadores Institucionais do SENAI-RS ............................................................ 40
Quadro 15 – Mecanismos de Controle dos Processos de Gestão e Operação .......................... 46
Quadro 16 – Membros do Conselho Regional do SENAI-RS ................................................. 48
Quadro 17 – Diretor Regional do SENAI-RS .......................................................................... 51
Quadro 18 – Diretor de Operações do SENAI-RS ................................................................... 51
Quadro 19 – Organograma da Auditoria Interna do Sistema FIERGS .................................... 52
Quadro 20 – Avaliação do Sistema de Controles Internos do SENAI-RS ............................... 55
Quadro 21 – Execução Orçamentária da Entidade ................................................................... 61
Quadro 22 – Disponibilidades de Recursos Financeiros da Entidade ...................................... 61
Quadro 23 – Aplicação dos Dispositivos da NBC T 16.9 e NBC T 16.10............................... 63
Quadro 24 – Depreciação e Amortização Acumulada no Exercício ........................................ 64
Quadro 25 – Metodologia Adotada para Estimar a Vida Útil Econômica do Ativo ................ 64
Quadro 26 – Força de Trabalho do SENAI-RS – Situação apurada em 31/12/2016 ............... 68
Quadro 27 – Quantidade de Empregados da UPC por grau de Escolaridade........................... 69
Quadro 28 – Quantidade de Empregados da UPC por Faixa Etária ......................................... 69
Quadro 29 – Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores .... 72
Quadro 30 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros......................................... 74
Quadro 31 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros......................................... 75
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
5
Quadro 32 – Relação dos principais Sistemas Informatizados ................................................ 76
Quadro 33 – Capacitações Realizadas em 2016 ....................................................................... 78
Quadro 34 – Projetos de TI desenvolvidos no Exercício de 2016............................................ 79
Quadro 35 – Relação dos Sistemas Informatizados de mercado .............................................. 80
Quadro 36 – Tratamento de Deliberações Exaradas em Acórdão do TCU .............................. 85
Quadro 37 – Tratamento das Recomendações Expedidas pelo Órgão de Controle Interno..... 85
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
Sigla Identificação
art. Artigo
AUDIN Auditoria Interna
AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem
BI Business Inteligence
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CFC Conselho Federal de Contabilidade
CGU Controladoria Geral da União
CIERGS Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CNTL Centro Nacional de Tecnologias Limpas
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CRF Central de Relacionamento FIERGS
CRM Customer Relationship Management
DIOPE Diretoria de Operações
DN Decisão Normativa
DN Departamento Nacional
DR Departamento Regional
DS Diretoria da Superintendência do Sistema FIERGS/CIERGS
DSC Diretoria de Serviços Compartilhados
EAD Educação à Distância
EBEP Educação Básica Articulada com Educação Profissional
EMBRAPII Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial
EP Educação Profissional
ERP Enterprise Resource Planning
FIERGS Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul
Fls. Folhas
GDE Gerencia de Desenvolvimento Educacional
GEAP Gerência de Apoio Operacional
GEAPE Gestão Administrativa de Pessoas
GEATEC Gerência da Área Técnica
GECON Gestão de Controladoria
GEDPE Gestão Estratégica e Desenvolvimento de Pessoas
GEITEC Gerência de Tecnologia e Inovação
GEMARK Gestão de Marketing de Negócios
GENGE Gestão de Engenharia
GEOPEs Gerência de Suporte às Operações
GEPOG Gestão de Planejamento, Orçamento e Gestão
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
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Sigla Identificação
GEPTEC Gerência de Educação Profissional e Tecnológica
GESUP Gestão de Suprimentos
GINFO Gestão de Informática
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBM International Business Machines
IEL Instituto Euvaldo Lodi
IN Instrução Normativa
ISIs Institutos SENAI de Inovação
ISTs Institutos SENAI de Tecnologia
IT Instrução de Trabalho
JICA Japan International Cooperation Agency
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NA / N/A Não Aplicável
NBC Normas Brasileiras de Contabilidade
NBC T 16.10 Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – Avaliação e Mensuração
de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público
NBC T 16.6 Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – Demonstrações
Contábeis
NBC T 16.9 Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – Depreciação,
Amortização e Exaustão
ND / N/D Não Disponível
Nº, nº Número
PC Peça Contábil
PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação
PD&I Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação
PGRCC Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
PI Propriedade Intelectual
PIB Produto Interno Bruto
PL Política
PETI Plano Estratégico de Tecnologia da Informação
PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos
PPP Plano Permanente de providências
PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
PR Procedimento
PRR Procedimento Regional
QBL Quadro Básico de Lotação
RAIS Relação Anual de Informações Sociais
RH Recursos Humanos
RLC Regulamento de Licitações e Contratos
RS Rio Grande do Sul
SAPES Sistema de Acompanhamento Permanente de Egressos SENAI
SBRT Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas
SCOP Sistema de Controle de Produção do SENAI
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
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Sigla Identificação
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SENAI – DN Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Nacional
SENAI – DR/RS Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Rio Grande do
Sul
SESI Serviço Social da Indústria
SGE Sistema de Gestão Educacional
SGT Sistema de Gestão de Tecnologia
SIBRATEC Sistema Brasileiro de Tecnologia
SIS Sistema Integrado SENAI
SOGI Sistema Operacional Gerencial Integrado
STI Serviços de Tecnologia e Inovação
TCU Tribunal de Contas da União
TI Tecnologia de Informação
UEE FIERGS Unidade de Estudos Econômicos do Sistema FIERGS/CIERGS
UMOs Unidades Móveis Odontológicas
UNIJUR Unidade Jurídica
UNIREI Unidade de Relacionamento com a Indústria
UOs Unidades Operacionais
UPC Unidade Prestadora de Contas
VOIP Voice over Internet Protocol
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
9
RELATÓRIO DE GESTÃO
1 APRESENTAÇÃO
O presente documento consiste no Relatório de Gestão do SENAI-RS, exercício de
2016, apresentado aos órgãos de controle interno e externo, aos que esta Unidade está
obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal. Seu conteúdo é norteado pelo Manual
de Orientação do Processo de Prestação de Contas Ordinárias Anual do exercício de 2016,
expedido pelo Departamento Nacional do SENAI, em consonância com os dispositivos legais
e institucionais, aos quais está subordinado:
Instrução Normativa – TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010;
Instrução Normativa – TCU nº 72, de 15 de maio de 2013;
Decisão Normativa – TCU nº 154, de 19 de outubro de 2016;
Decisão Normativa – TCU nº 156, de 30 de novembro de 2016;
Portaria – TCU nº 59, de 17 de janeiro de 2017; e
Portaria – CGU nº 500, de 08 de março de 2016.
O relatório está estruturado em nove partes, destacadas de forma resumida na
sequência do documento.
Esta primeira, mais introdutória, apresenta a estrutura do Relatório de Gestão e um
apanhado das principais realizações do SENAI-RS no exercício de 2016, bem como as
principais dificuldades enfrentadas para cumprir os objetivos estabelecidos. A segunda traz
uma visão geral da Unidade, como identificação e estrutura de funcionamento, além do seu
organograma e macroprocessos. Na terceira parte são destacados o planejamento
organizacional e o desempenho das ações referentes ao exercício de 2016, por meio da
apresentação dos resultados físicos e financeiros. Na quarta parte são descritas a estrutura de
governança, gestão de riscos e controles internos da gestão do SENAI-RS. A quinta, descreve
os canais de acesso às informações e menciona os dados disponíveis na seção de
relacionamento com a sociedade. A sexta parte é dedicada à apresentação do desempenho
financeiro e das demonstrações contábeis da Unidade, concernentes ao exercício em questão.
A sétima parte refere-se às informações sobre recursos humanos, gestão do patrimônio e
infraestrutura do SENAI-RS e, também, apresenta dados da gestão da tecnologia da
informação ‒ TI. A oitava relata o tratamento dado às demandas dos órgãos de controle no
decorrer do exercício de 2016. A nona parte é dedicada aos anexos e apêndices.
Dentre os principais fatores que marcaram o ano, tem-se uma grave crise econômica,
deflagrada pelo menos desde 2014, a qual foi, todavia, potencializada por uma crise político-
institucional sem precedentes em anos recentes, redundando no impeachment da Presidente da
República.
Nesse contexto, a economia brasileira viveu mais um ano de recessão, observando-se
uma queda generalizada no desempenho de importantes indicadores econômicos (PIB,
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
10
emprego, produção industrial, só para citar alguns), o que, no âmbito do Rio Grande do Sul,
foi agravado por uma série crise fiscal do governo estadual.
A redução da produção industrial e a curva decrescente no número de empregos
formais da indústria impactaram diretamente na demanda por cursos e serviços tecnológicos
ofertados pelo SENAI-RS às empresas e trabalhadores. As receitas de contribuição e de
serviços, que custeiam boa parte das despesas, foram atingidas, tendo sido essencial à
organização traçar e realizar ações que mitigassem o risco de um impacto negativo na sua
sustentabilidade institucional e financeira.
Antecipando-se à continuidade, em 2016, do cenário recessivo já vivenciado no
exercício anterior, o SENAI-RS, em seu planejamento para o ano, optou por dar seguimento
às ações com o objetivo de assegurar a sustentabilidade organizacional, sem interrupção nos
serviços essenciais prestados. De fato, várias medidas já vinham sendo implementadas em
termos de ajustes estruturais e de reposicionamento estratégico das áreas de gestão e
finalísticas do SENAI-RS. No ano de 2016, deu-se sequência a esse movimento de adequação
das estratégias ao contexto externo. As medidas tomadas surtiram seus efeitos e muitos dos
objetivos para o ano foram alcançados. No total, realizaram-se mais de 150.000 matrículas em
Educação Profissional e Tecnológica, das quais mais de 20.000 gratuitas, quase 10.000
atendimentos em Serviços de Tecnologia e Inovação ‒ STI, com aproximadamente 100.000
horas técnicas nessa área e alcançou-se um índice de 8,7 na satisfação das empresas com os
egressos dos cursos SENAI-RS.
O presente Relatório de Gestão demonstra os esforços do SENAI-RS para dar
cumprimento aos seus objetivos institucionais, bem como, os principais resultados alcançados
em termos finalísticos e de gestão no exercício.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
11
2 VISÃO GERAL DA UNIDADE
Na presente seção, é apresentada uma visão geral da Unidade no que tange à sua
finalidade, estrutura, processos e contexto de atuação.
2.1 Finalidade e competências
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial é uma entidade de direito privado,
nos termos da lei civil, cabendo a sua organização e direção à Confederação Nacional da
Indústria, nos termos do Decreto-lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942. Sua fundação, ainda
nos anos 1940, origina-se de uma necessidade de formar mão de obra qualificada para atuar
nas indústrias.
Conforme previsto no art. 1º capítulo I do seu Regimento, o SENAI tem por objetivos:
Realizar, em escolas instaladas e mantidas pela Instituição, ou sob a forma de
cooperação, a aprendizagem industrial a que estão obrigadas as empresas de categorias
econômicas sob sua jurisdição, nos termos de dispositivo constitucional e da
legislação ordinária;
Assistir aos empregadores na elaboração e execução de programas gerais de
treinamento do pessoal dos diversos níveis de qualificação e na aprendizagem
metódica ministrada no próprio emprego;
Proporcionar aos trabalhadores maiores de 18 anos a oportunidade de completar, em
cursos de curta duração, a formação profissional parcialmente adquirida no local de
trabalho;
Conceder bolsas de estudo e de aperfeiçoamento a pessoal de direção e a empregados
de excepcional valor das empresas contribuintes, bem como a professores, instrutores,
administradores e servidores do próprio SENAI;
Cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a Indústria e
atividades assemelhadas.
Em consonância com suas finalidades institucionais, o SENAI-RS tem por Missão:
“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a
transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a
competitividade da Indústria Brasileira”.
Com base no Regimento e Missão, o SENAI-RS atua na área de Educação Profissional
e Tecnológica e no campo da Tecnologia e Inovação, desenvolvendo competências Básicas e
Técnicas de trabalhadores e ampliando a capacidade tecnológica e de inovação das indústrias.
Com investimentos na adequação de suas Unidades, na formação e desenvolvimento de
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
12
tecnologias educacionais e na formação de profissionais do corpo técnico e docente, cumpre
seu papel de apoiar a competitividade da indústria e promover o desenvolvimento industrial
do Estado.
2.2 Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade
O SENAI-RS pauta-se pelas seguintes normas de criação e regulamentação:
Decreto-Lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942, o qual cria o Serviço Nacional
de Aprendizagem dos Industriários (SENAI) e dá outras providências, com
alterações subsequentes;
Acha-se em vigor, presentemente, o Regimento aprovado pelo Decreto nº. 494,
de 10 de janeiro de 1962, publicado no Diário Oficial, Seção I – Parte I, de
11/01/1962, fls. 351 a 354 e alterações subsequentes.
2.3 Ambiente de atuação
Em 2016, o SENAI-RS, tal como preconiza o Regimento, direcionou sua atuação para
o atendimento às indústrias, promovendo a educação, a inovação e a transferência de
tecnologias junto às empresas estabelecidas no Estado.
No Rio Grande do Sul, o atendimento ocorre por meio de 141 pontos de atendimentos
divididos em: 01 Faculdade de Tecnologia, 02 Institutos SENAI de Inovação (em Soluções
Integradas em Metalmecânica e Engenharia de Polímeros), 06 Institutos SENAI de
Tecnologia (Alimentos e Bebidas; Calçado e Logística; Couro e Meio Ambiente, Madeira e
Mobiliário; Mecatrônica e Petróleo, Gás e Energia), 54 Centros de Formação Profissional, 03
unidades anexas, 56 postos de atendimento e, ainda, 19 unidades móveis.
Todo o atendimento está direcionado à demanda e se adapta à indústria local. No total,
são mais de 57 mil estabelecimentos industriais de diferentes portes e gêneros, que empregam
em torno de 800.000 trabalhadores. Aproximadamente oito mil e quinhentos desses
estabelecimentos formam o universo de empresas contribuintes. A indústria de transformação
e a indústria da construção civil constituem os principais segmentos industriais do Estado,
com participação de 63,00% e 34,00%, respectivamente. (Fonte: RAIS 2015 e SIGA 2016).
No Rio Grande do Sul, a retração do PIB (-3,1% na comparação com 2015), seguiu o
ritmo da economia brasileira, que em 2016 teve uma queda da ordem de 3,6%, praticamente
repetindo o resultado de 2015 (-3,8%). O PIB industrial, mais especificamente, registrou, em
2016, o terceiro recuo consecutivo (-3,9% no RS e -3,8% no Brasil). As perdas acumuladas ao
longo dos últimos três anos na atividade da Indústria de Transformação somam 21,5% e, na
Indústria da Construção Civil, 8,6% (IBGE/UEE FIERGS).
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
13
No cenário regional (RS) foram fechados, em 2016, mais de 54 mil postos de trabalho,
dos quais 37.360 no setor industrial. Assim, no fechamento acumulado, o Estado registra
aproximadamente 500 mil desempregados. (UEE FIERGS)
Dentre os segmentos mais impactados com o desemprego, arrolam-se a indústria de
construção civil e, na indústria de transformação, a de máquinas e equipamentos, veículos
automotores, outros equipamentos de transporte e produtos de metal (CAGED/MTE). Como
referido no item 1, tal cenário refletiu diretamente na redução da contribuição das indústrias
para o SENAI, impulsionando a adaptação nas formas de sua atuação e incentivando a
definição de ações e medidas de ajuste interno, para adequar-se à uma esperada queda de
demanda.
2.4 Organograma
Na sequência, segue o organograma funcional e a descrição das competências das
áreas da Unidade, bem como, a identificação dos respectivos titulares no decorrer do exercício
de referência.
Quadro 01 – Organograma da Estrutura Funcional do SENAI-RS
Fonte: Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
14
Quadro 02 – Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas
Áreas/
Subunidades
Estratégicas
Competências Titular Cargo Período de
atuação
DR – Diretoria
Regional
Planejar, organizar, coordenar e controlar
o desenvolvimento de ações e atividades
em todo o Estado, liderando a formulação
e execução de políticas, estratégias e ações
voltadas ao cumprimento da Missão do
SENAI, garantindo a observância do
Regimento e fazendo cumprir as
resoluções emanadas pelo Conselho
Regional.
Carlos Artur
Trein
Diretor
Regional
01/01/2016 à
17/07/2016 e
02/08/2016 à
31/12/2016
Sérgio
Ricardo
Moysés
Diretor de
Regional ‒
Substituto
18/07/2016 à
01/08/2016
DIOPE –
Diretoria de
Operações
Planejar, organizar, coordenar e controlar
o desenvolvimento de ações e atividades
da Gerência de Apoio Operacional e das
Unidades Operacionais, voltadas às
operações do SENAI-RS, em todo o
Estado.
Sérgio
Ricardo
Moysés
Diretor de
Operações
01/01/2016 à
07/08/2016 e
28/08/2016 à
31/12/2016
Carlos Artur
Trein
Diretor de
Operações
‒
Substituto
08/08/2016 à
27/08/2016
GEATEC –
Gerência da
Área Técnica
Coordenar as atividades de negócios das
Gerências de Educação Profissional e
Tecnológica, Desenvolvimento
Educacional, Inovação e Tecnologia e
Desenvolvimento Tecnológico.
Sérgio
Ricardo
Moysés
Diretor de
Operações
01/01/2016 à
07/08/2016 e
28/08/2016 à
31/12/2016
Carlos Artur
Trein
Diretor de
Operações
‒
Substituto
08/08/2016 à
27/08/2016
GEAP –
Gerência de
Apoio
Operacional
Atuar de forma integrada com as Unidades
Operacionais e de Negócios no
gerenciamento dos processos de
manutenção da infraestrutura física e
tecnológica das Unidades Operacionais,
coordenação de Escolas Móveis, controle
do processo de formalização dos
Instrumentos de Parceria, apoio para
execução de obras e reformas e apoio para
realização de eventos que envolvam a
Direção Regional.
Alexsandra
Teixeira
Gerente
Técnico I
24/01/2016 à
31/12/2016
Fernando
Moreira de
Vargas
Gerente
Técnico I ‒
Substituto
04/01/2016 à
23/01/2016
GDE –
Gerência de
Desenvolvime
nto
Educacional
Planejar, desenvolver, implantar e garantir
a qualidade de novas técnicas, tecnologias
e metodologias para as ações de Educação
Profissional e Tecnológica desenvolvidas
pelo SENAI-RS, por meio do
desenvolvimento de projetos e da criação
de produtos educacionais inovadores, para
utilização em atividades presencias e não
presenciais.
Claiton
Oliveira da
Costa
Gerente
Técnico I
01/01/2016 à
07/02/2016 de
28/02/2016 à
15/11/2016 e
26/11/2016 à
31/12/2016
Eliseu André
Ferrigo
Gerente
Técnico I ‒
Substituto
08/02/2016 à
27/02/2016 e
16/11/2016 à
25/11/2016
GDT –
Gerência de
Desenvolvime
nto
Tecnológico
Acompanhar e apoiar a Diretoria de
Operações do SENAI-RS e as Unidades
Operacionais quanto aos assuntos
relacionados a ações de cooperação
internacional, elaboração de materiais,
relatórios e apresentações institucionais,
bem como traduções técnicas.
Rovanir
Baungartner
Gerente
Técnico I
01/01/2016 à
21/07/2016 e
23/07/2016 à
31/12/2016
Maria Júlia
Ledur Alles
Gerente
Técnico I ‒
Substituto
13/07/2016 à
22/07/2016
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
15
Áreas/
Subunidades
Estratégicas
Competências Titular Cargo Período de
atuação
GEPTEC –
Gerência de
Educação
Profissional e
Tecnológica
Atuar de forma integrada com as Unidades
Operacionais e Gerências, nas funções de
pesquisa, planejamento, implantação,
adequação, desenvolvimento,
acompanhamento dos cursos e programas
de Educação Profissional e Tecnológica, e
Certificação de Pessoas, com objetivo de
fortalecer a atuação das Unidades
Operacionais junto ao mercado, assim
como viabilizar a autosustentação da
organização.
Eliseu André
Ferrigo
Gerente
Técnico I
10/01/2016 à
19/07/2016 e
30/07/2016 à
31/12/2017
Claiton
Oliveira da
Costa
Gerente
Técnico I ‒
Substituto
01/01/16 à
09/01/2016 e
20/07 à
29/07/2016
GEITEC –
Gerência de
Tecnologia e
Inovação
Pesquisar, desenvolver, implantar, apoiar a
inserção no mercado e acompanhar os
produtos e serviços tecnológicos do
SENAI-RS, de forma integrada às
Unidades Operacionais e às Gerências
Técnicas, visando obter a autosustentação
da Instituição e ao cumprimento da missão
e visão de futuro.
Prospectar possibilidades de obtenção de
recursos por meio de apresentação de
propostas de projetos de cunho tecnológico
e de inovação. Apoiar as Unidades
Operacionais na elaboração de projetos
tecnológicos e de inovação, bem como no
gerenciamento dos mesmos.
Rovanir
Baungartner
Gerente
Técnico I
01/01/2016 à
21/07/2016 e
23/07/2016 à
31/12/2016
Maria Júlia
Ledur Alles
Gerente
Técnico I ‒
Substituto
13/07/2016 à
22/07/2016
Gerências de
Operações
Planejar, supervisionar, orientar e
acompanhar todas as atividades de
educação profissional e tecnológica,
tecnologia e inovação prestadas pelas
Unidades Operacionais, em conformidade
com as políticas institucionais, processos e
padrões de trabalho pré-estabelecidos pela
Diretoria da Instituição.
As Unidades Operacionais – UOs estão
distribuídas em 44 Áreas de Jurisdição, sendo
que há nomeação de Gerente de Operações
para cada Unidade Gestora, o qual é
responsável pela gestão das atividades e
processos finalísticos.
Fonte: Gestão de Planejamento, Orçamento e Gestão – GEPOG
A Entidade, no cumprimento de sua missão, conta, ainda, com uma estrutura integrada
de apoio, através das áreas corporativas do Sistema FIERGS, as quais são responsáveis pelos
processos de planejamento e orçamento, relacionamento com o mercado, marketing de
negócios, administração e desenvolvimento de pessoal, controladoria, serviços de engenharia,
TI, suprimentos, gestão dos serviços administrativos, atividades de controle e serviços
jurídicos.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
16
2.5 Macroprocessos finalísticos
Os macroprocessos finalísticos pelos quais o SENAI-RS desempenha suas atribuições e cumpre sua missão, gerando valor para o seu
público alvo, estão apresentados no quadro a seguir:
Quadro 03 – Macroprocessos Finalísticos do SENAI-RS
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Desenvolvimento e
Gestão de Produtos
e Serviços
Planejamento,
desenvolvimento e
execução de cursos
voltados ao atendimento da
demanda industrial no que
tange à Educação para o
mundo do trabalho
(Educação Profissional e
Tecnológica).
Promoção, planejamento, estudo, proposição, orientação e
assessoramento na implementação de novos cursos ou
adequação dos atuais;
Promoção ou encaminhamento de estudos e pesquisas de
mercado referentes ao campo da Educação Profissional e
Tecnológica, e à Certificação de Pessoas;
Participação, quando necessário, no processo de compras de
equipamentos técnicos para a Educação Profissional e
Tecnológica, e para a Certificação de Pessoas;
Fomento e gerenciamento de projetos de desenvolvimento
educacional;
Concepção e desenvolvimento de programas de capacitação
técnico-pedagógica;
Orientação no planejamento da ação docente;
Fomento, concepção e coordenação das ações referentes a
recursos didáticos para a Educação Profissional e
Tecnológica;
Coordenação das atividades relativas à Olimpíada do
Conhecimento e ao Torneio Internacional de Formação
Profissional;
Realização da Supervisão Educacional nas Unidades
Operacionais;
Concepção, implantação e implementação de softwares
educacionais;
Fomento, concepção, coordenação e implantação da oferta de
programas de Educação a Distância;
Monitoramento de Indicadores e Metas da Educação
Profissional e Tecnológica;
Indústrias;
Trabalhadores da
indústria e seus
dependentes;
Unidades
Operacionais.
O processo é realizado
pelas Áreas de Negócio
(GEPTEC, GDE e
GEAP), sendo
coordenado pela
GEATEC e DIOPE.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
17
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Identificação, controle, orientação e execução no que tange à
Legislação de Ensino nacional, estadual e municipal, quando
aplicável.
Definição dos critérios técnicos e controles sobre a sua
aplicação, em relação ao QBL das Unidades Operacionais;
Gestão da Precificação de cursos
Desenvolvimento e
Gestão de Produtos
e Serviços
Planejamento,
desenvolvimento e
execução de ações para
contribuir e ampliar a
capacidade de inovação e,
também, acelerar a
modernização tecnológica
da indústria.
Implementação e gestão de metodologias, competências e
tendências tecnológicas; de novos serviços, linhas de
pesquisa, laboratórios e produtos de forma integrada; Gestão
de Programas Especiais: SEBRAETEC; BNDES;
EMBRAPII; SIBRATEC; SBRT; etc;
Monitoramento das Competências SENAI; Articulação de
Projetos Integrados; Desenvolvimento de Soluções
Integradas; Monitoramento das atividades em rede; Redes
Temáticas do DN; Monitoramento das Ações Integradas;
Organização de Atividades Temáticas;
Monitoramento de indicadores e metas de STI;
Desenvolvimento e Operacionalização da atuação em Rede
SENAI;
Qualidade dos Processos: Auditorias Internas e Externas;
Supervisão de Serviços; Controle da produção;
Análise e Identificação de oportunidades de Propriedade
Intelectual ‒ PI; Gestão do Portfólio de PI; Desenvolvimento
da Política de PI; Suporte aos processos de PI;
Gerenciamento e Controle de Projetos de Inovação:
Prospecção de fontes de fomento; Monitoramento da Carteira
de Projetos; Elaboração de Projetos; Articulação de parcerias;
Articulação, desenvolvimento e Implantação de programas
especiais (ex. Embrapii);
Disseminação de Patentes e Tecnologias;
Prospecção e difusão de tendências tecnológicas;
Promoção de Eventos técnicos em Inovação e Tecnologia
(Eventos em Parceira SENAI-RS e IEL-RS, workshops de
tendências, etc.);
Promoção de processos de Incentivo à Produção Técnica-
Científica;
Indústrias;
Trabalhadores da
indústria e seus
dependentes;
Unidades
Operacionais.
O processo é realizado
pelas Áreas de Negócio
(GEITEC e GDT), sendo
coordenado pela
GEATEC e DIOPE.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
18
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Prospecção, implementação e disseminação de metodologias,
competências e tendências tecnológicas;
Realização de Supervisão STI nas Unidades Operacionais;
Gestão do processo IS 168, que dispõe sobre o
desenvolvimento do pessoal do SENAI no país e no exterior;
Identificação, prospecção, articulação, negociação e
formalização de parcerias internacionais com e sem viés de
transferência de tecnologia;
Definição dos critérios técnicos e controles sobre a sua
aplicação, em relação ao QBL das Unidades Operacionais;
Gestão da Precificação dos Negócios de STI;
Promoção e apoio a Capacitações, Missões e Feiras
Internacionais.
Operacionalização
de Produtos e
Serviços
Execução dos serviços em
Educação Profissional e
Serviços em Tecnologia e
Inovação, garantindo a
qualidade requerida e
mantendo padrões
estabelecidos pelas áreas
de negócio.
Atendimento aos clientes na realização de matrículas e
emissão de orçamento para os serviços em tecnologia e
inovação;
Execução dos serviços em Educação Profissional e
Tecnológica nas modalidades: Iniciação Profissional,
Aprendizagem Básica, Qualificação Básica, Aprendizagem
Técnica, Habilitação Técnica, Graduação Tecnológica, Pós-
Graduação, Extensão, Aperfeiçoamento e Especialização;
Execução dos serviços em Solução em Tecnologia e
Inovação, Serviços de Inspeção, Serviços Operacionais,
Consultoria em Processo Produtivo, Consultoria para
Atendimento de Legislações, Normas, Ensaios, Calibração,
Ensaios de Proficiência, Materiais de Referência,
Certificação de Produtos, PD&I de Processo e PD&I de
Produto;
Gestão dos processos, a fim de garantir a execução dos
serviços com a qualidade requerida;
Adequação dos serviços frente às normas e legislações
vigentes e aplicáveis ao negócio, com orientação do
Departamento Regional;
Definição, Aplicação e controle do QBL das Unidades
Operacionais;
Acompanhamento e análise de indicadores de produção física
Indústrias;
Trabalhadores da
indústria e seus
dependentes;
Sociedade.
Unidades Operacionais,
coordenados pela DIOPE
e apoiados tecnicamente
pelas áreas finalísticas
GEPTEC, GEITEC,
GDT, GDE e GEAP.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
19
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
e financeira, a nível operacional, estabelecendo ações de
correção e prevenção para garantir o atingimento das metas
globais;
Execução e participação em auditorias internas e externas e
em fiscalizações de órgãos de controles, quando solicitado;
Controle da produção e armazenamento de documentação
legal;
Aplicação das Pesquisas de Satisfação dos Clientes e
Avaliação dos Egressos (SAPES);
Controle Patrimonial;
Administração, no que se refere às Manutenções Prediais e de
Máquinas e Equipamentos, conforme preconiza os
procedimentos, rotinas e instruções de trabalho da GEAP.
Comunicação e
Relacionamento
com o Mercado e
Cliente
Relacionamento e
Comunicação com o
Mercado e Clientes e
realização da interface
desses com as Áreas de
Negócio e de
Operacionalização,
incluído o pós-venda.
Desenvolvimento de diretrizes de atuação no mercado;
Desenvolvimento de ações de relacionamento com o
mercado;
Desenvolvimento de estudos de mercado para
inserção/revisão de produtos e serviços;
Padronização visual e layout das Unidades;
Ações de marketing;
Ações de relacionamento com o cliente (CRM);
Atendimento a clientes via Secretaria Escolar das Unidades
Operacionais;
Avaliação da satisfação dos clientes;
Acompanhamento dos egressos dos cursos (Aprendizagem,
Qualificação e Habilitação Técnica) – (SAPES).
Indústrias;
Trabalhadores da
indústria e seus
dependentes;
Áreas de Negócio;
Unidades
Operacionais.
O processo é realizado
pelos Técnicos e
Administrativos das
Unidades Operacionais,
coordenados pelos
GEOPEs e Áreas de
Negócio; pelos Agentes
de Relações com o
Mercado, coordenados
pela UNIREI; e pelos
GEOPES, coordenados
pela DIOPE; no que
compete aos processos
de marketing, esses são
coordenados pela
GEMARK e UNICOM e
realizados nas Unidades.
Fonte: Gerência de Planejamento, Orçamento e Gestão ‒ GEPOG
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
20
A fim de manter o compromisso de apoiar a inovação no segmento industrial e
capacitar trabalhadores para atuar nas indústrias, o SENAI-RS ajustou processos, estabeleceu
parcerias, investiu em tecnologia, trabalhou a rede de fornecedores e foi em busca de novos
clientes. Para isso, procedeu às seguintes ações:
Aumento de ações de mobilidade e virtualidade, ampliando a oferta de cursos em
Educação Profissional e Tecnológica, usando estratégias de Unidades Móveis e
Educação a Distância;
Implantação de novos produtos e/ou processos, visando ao aumento da
sustentabilidade;
Revisão constante do portfólio de produtos/serviços, e revisão do modelo de
prospecção e venda na educação profissional e tecnológica;
Continuidade na estratégia de implantação dos Institutos de Tecnologia e de Inovação,
mediante parceria com o Departamento Nacional e o BNDES, com foco no suporte
para inovação das empresas de base tecnológica.
Incentivo à participação de alunos em feiras e mostras educacionais, com a
participação nos seguintes eventos: Feira de Ciência e Tecnologia da Educação
Profissional – FECITEP, MUNDO SENAI, MOSTRATEC, INOVA SENAI – Etapa
Nacional, DESAFIO SENAI DE PROJETOS INTEGRADORES, Seletiva World
Skills e Desafios do Conhecimento;
Lançamento do novo Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA com o objetivo de
desenvolver um sistema fácil de usar, multiplataforma e focado nas necessidades reais
de docentes e alunos da Educação a Distância;
Ajustes operacionais visando à otimização de recursos humanos e de infraestrutura
física, adequando a demanda industrial do Estado, com o consequente ajuste do
quadro de pessoas.
No âmbito dos processos compartilhados e de apoio ao negócio, dando continuidade
ao processo de integração e otimização de estruturas do Sistema FIERGS, foi criada a
Diretoria Estratégica de Planejamento e Inteligência de Mercado ‒ DEPIM composta pelas
gerências de Gestão do Planejamento, Orçamento e Gestão ‒ GEPOG, Gerência de Marketing
‒ GEMARK e Unidade de Relacionamento com a Indústria ‒ UNIREI. Enquanto as duas
últimas áreas eram pré-existentes, a GEPOG foi criada a partir da extinção da AGE
(Assessoria de Gestão Estratégica), vigente até o final de 2015. Mediante a criação da
GEPOG e DEPIM, foi possível construir, durante o ano de 2016, um planejamento estratégico
integrado (a ser publicado e operacionalizado a partir de 2017), o qual preservou a essência e
os focos de atuação do SENAI-RS, mas trouxe um maior alinhamento organizacional,
fortalecendo a atuação sistêmica.
Agregam-se a estes ajustes outras ações de gestão, como maior proximidade e
relacionamento com o mercado, mediante incorporação de estudos e sistemas de inteligência
de mercado ‒ CRM, melhorias de processos em geral, visando à redução de custos e aumento
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
21
da eficiência operacional e estratégias de otimização de ativos fixos. Tudo isso, visando dar
respostas mais rápidas às empresas, com maior produtividade interna e assegurar a
sustentabilidade organizacional.
No exercício de suas funções, o SENAI-RS atua em redes e parcerias identificadas por
demandas do Departamento Nacional ‒ DN, da Direção ou por necessidades das Áreas de
Negócios, de Gestão e de Relações com o Mercado. São principais parceiros externos do
SENAI-RS: Departamento Nacional, SESI-RS e IEL-RS, Sindicatos, Governos Estadual e
Municipais, Conselhos de Classe, além de organizações de outros países, como, Alemanha
(Parceria do SENAI DN com o Instituto Fraunhofer de Sistemas de Produção e Tecnologia de
Design ‒ IPK, na sigla em alemão, sediado em Berlim para transferir o conhecimento da
instituição no planejamento e criação de núcleos de inovação no Brasil), França (parceria com
a PSA Peugeot Citroen para o desenvolvimento de cursos de formação de excelência nas
áreas de manutenção automotiva), Reino Unido (Projeto de Inovação INNOVATE UK com o
ISI Polímeros), Japão (ações dentro do projeto com a JICA). No México, Peru, Uruguai,
Argentina e Paraguai (prestação de serviços metrológicos por meio do IST Couro e Meio
Ambiente), Haiti (visita técnica ao ISI SIM), Equador (ação junto ao IST Madeira e
Mobiliário), bem como entidades afiliadas da Rede UNIDO/UNEP, uma Rede Global para
Eficiência de Recursos e Produção mais Limpa.
Por meio dessas parcerias o SENAI-RS realiza transferência de conhecimento e
tecnologia, qualifica seu corpo profissional, capta recursos para desenvolvimento de suas
atividades, amplia presença em mercados e colabora com políticas públicas, dentre outros
benefícios.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
22
3 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS
ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL
Esta seção trata da forma como o SENAI-RS planeja sua atuação ao longo do tempo,
bem como da demonstração dos resultados de seu desempenho em relação aos objetivos e
metas estabelecidas para o exercício de referência do presente relatório. A fim de organizar a
apresentação dos dados, a seção está estruturada em três grandes eixos: planejamento
organizacional, resultados do desempenho orçamentário e resultados operacionais.
3.1 Planejamento Organizacional
O processo de planejamento estratégico do SENAI ocorre em ciclos plurianuais,
denominados de Plano Estratégico, com revisões anuais, denominadas de Plano de Ação.
Ambos integram duas instâncias organizacionais: o Departamento Nacional, que estabelece as
macropolíticas (posicionamento, agenda e conjunto estratégico nacionais) e o Departamento
Regional (Unidade), que define o conjunto estratégico regional (diretrizes, opções estratégicas
e metas de longo e curto prazos, alinhados às macropolíticas nacionais).1
Para a elaboração do Plano Estratégico, são realizados estudos prévios de análises de
cenários e de ambiência externa e interna de forma a identificar as tendências e oportunidades
de mercado, as possíveis ameaças externas, assim como as forças e fraquezas internas à
Organização. O trabalho inicial de análise dos dados e formulação das estratégias é realizado
pelo Departamento Nacional com a participação dos Departamentos Regionais utilizando-se a
rede de planejamento, formada por representantes (gestores e técnicos) de ambas as
instâncias. Também são realizadas, para o mesmo fim, reuniões da Direção dos
Departamentos Regionais de todos os Estados com as lideranças do Departamento Nacional.
Estas reuniões são promovidas pela área de planejamento deste último, a qual também
promove, de forma própria ou com o apoio de empresas especializadas, o levantamento de
informações para subsidiar as análises de cenários antes referidos.
Uma vez definidas as principais estratégias nacionais em nível macro, estas são
desdobradas localmente no Plano Estratégico da Unidade, a partir de análises regionais
ocorridas em Reuniões Gerenciais. Além do cenário externo, são considerados, nas análises
dessa etapa, aspectos internos como nível de utilização da capacidade instalada, condições
tecnológicas e de infraestrutura, quantidade e qualificação dos recursos humanos,
desempenho dos produtos e do mercado, desempenho geral da Organização e recursos
disponíveis. O material e as análises produzidas são consolidados e utilizados como insumos
para a discussão, definição e validação do Conjunto Estratégico regional. O desdobramento
do plano estratégico em planos anuais é feito basicamente por meio de sistema informatizado,
1 Cabe destacar que esse modelo de planejamento substituiu o Balance Scorecard ‒ BSC, utilizado até o exercício de 2015.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
23
onde se estabelecem as metas financeiras que nortearão o orçamento para cada área e produto,
a partir das opções estratégicas estabelecidas no processo de planejamento.
O ciclo de planejamento acima citado é refeito anualmente, em menor escala, de forma
a atualizar o planejamento estratégico, revendo-se, em especial, quando necessário, diretrizes
gerais e orçamentárias e as opções estratégicas e metas das áreas finalísticas para o ano, com
devidos ajustes no processo de retificação orçamentária, ocorrido em meados do ano.
A partir do novo ciclo de Planejamento Integrado SESI-SENAI-IEL, a Confederação
Nacional da Indústria ‒ CNI, em conjunto com o Departamento Nacional do SENAI,
formulou a Agenda Estratégica Nacional, com horizonte de aplicação para 2015 a 2022,
composta pelos seguintes elementos: Resultados Esperados, Focos Estratégicos e Diretrizes
Estratégicas. A Agenda Estratégica está alinhada ao Mapa Estratégico da Indústria para o
período 2013-2022 e foi atualizada pelo Conjunto Estratégico para o período 2016-2019.
No exercício de 2016, o SENAI-RS desdobrou, em nível tático (Plano de Ação), a
Agenda Estratégica Nacional, desenvolvendo, em paralelo, Plano Estratégico Sistêmico
Regional, a ser implementado a partir de 2017. O Plano de Ação 2016 do SENAI-RS foi
estruturado, todavia, de acordo com a metodologia de desdobramento estratégico prevista pela
Confederação Nacional da Indústria ‒ CNI no Planejamento Estratégico Integrado 2015-2022.
Para a elaboração do Plano foram realizadas, conforme calendário e orientações
emitidas pela CNI e GEPOG, reuniões entre direção e gestores do SENAI-RS, onde foram
debatidas as ambiências externa e interna e, a partir disso, estabelecidas pela direção as
diretrizes orçamentárias e de gestão, bem como as principais metas para o exercício.
Na análise do ambiente externo, tal como descrito anteriormente, foram considerados
cenários econômicos de base internacional, nacional e regional/setorial; panorama Brasil e
Rio Grande do Sul, previsão de arrecadação e os impactos oriundos das mudanças legais.
Acerca das condições de ambiente interno, foram avaliados aspectos como: resultados
operacionais por produto; análise de capacidade instalada e recursos disponíveis (Quadro
Básico de Lotação; Estrutura Física; Obras previstas e em andamento); desempenho do
portfólio de produtos, dentre outros fatores que influenciam as escolhas estratégicas.
Com base na premissa de que no ambiente de atuação regional são definidas as
contribuições para os desafios nacionais e suas metas específicas, foi revisada pela GEPOG a
Matriz de Aderência das estratégias regionais à estratégia nacional (Quadro 5 – Aderência às
Estratégicas Nacionais e Regionais SENAI-RS), a qual contempla Direcionadores Nacionais
face às Opções Estratégicas Regionais. Na sequência, visando preparar a Organização para o
cumprimento das diretrizes e das opções estratégicas, foram estabelecidos e validados
projetos e recursos para investimentos em infraestrutura, planos de capacitação, plano de
metas das áreas finalísticas e plano orçamentário.
O conjunto das atividades e discussões descritas anteriormente deu origem ao Plano de
Ação 2016, documento que contempla as diretrizes e opções estratégicas de negócio e de
gestão, os principais projetos estabelecidos para o ano e as metas físicas e orçamentárias
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
24
globais e por Unidade Operacional. Na metade do ano (junho) foi realizado um ajuste do
Plano para adequá-lo ao momento político-econômico turbulento pelo qual o país passava e
que teve reflexos diretos e indiretos nas ações da Organização.
No desdobramento das diretrizes e opções estratégicas identificou-se como principais
riscos frente ao cenário reportado na apresentação e no item 2.3, os seguintes: redução da
arrecadação compulsória das indústrias (seja por conta da crise, seja por reenquadramento de
empresas pelo Simples, Regulamentação da Terceirização, por perdas de segmentos a
exemplo da agroindústria ou por outras possíveis reformas políticas em âmbito tributário,
trabalhista ou político), crescimento e estruturação da concorrência e riscos de não
conformidade a processos legais, sendo este último bastante crítico, dado o caráter parafiscal
do SENAI, e a alta regulação técnica dos serviços prestados.
Os riscos receberam o devido tratamento por meio de ações de gestão, como a
contínua contenção de gastos, fortalecimento das estratégias de mobilidade e virtualidade,
revisão do portfólio, implementação de novos padrões de trabalho, otimização de processos
internos, virtualização de capacitações e otimização de estruturas.
3.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício
O Plano de Ação 2016 seguiu as orientações nacionais, no sentido de atuar conforme
os focos estratégicos:
Educação: foco em consolidar as entidades como referência em educação para o
mundo do trabalho e para a indústria, priorizando a melhoria da qualidade do ensino
ofertado;
Tecnologia e inovação: foco na contribuição para ampliar a capacidade de inovação e
acelerar a modernização tecnológica da indústria;
Desempenho do Sistema: foco na manutenção e perenidade do Sistema Indústria, por
meio da melhoria em qualidade, agilidade, eficiência e poder de impacto compatível
com os desafios da indústria.
Na elaboração do Plano de Ação de 2016, foram consideradas também as Diretrizes
Nacionais de Seletividade, Intensidade, Escala, Complementariedade e Articulação na oferta
de serviços, adaptadas à realidade regional.
Em termos finalísticos, a partir das análises de ambiência realizadas, foram definidos
como principais direcionadores nacionais para 2016:
Ampliar a qualidade da educação profissional e o ensino superior de acordo com a
necessidade da indústria, consolidando a Metodologia SENAI de educação
profissional.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
25
Fortalecer a atuação articulada de SESI, SENAI e IEL, voltada à educação para o
mundo do trabalho, para atender às necessidades da indústria.
Prover soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para aumentar a
competitividade da indústria.
Prover soluções de Serviços Técnicos e Tecnológicos adequados às demandas e
desafios da indústria de forma sustentável.
Desenvolver a atuação em rede(s), que possibilite a ampliação da oferta de serviços.
Aprimorar modelo de gestão para garantir qualidade dos processos, menores custos e
celeridade da tomada de decisão, com vistas a atender a indústria no escopo e tempo
demandados.
Com base nesses direcionadores, foram estabelecidas as Diretrizes Estratégicas do
SENAI-RS, as quais estão alinhadas às diretrizes nacionais e são referências para a
formulação e desdobramento da estratégia no âmbito regional, sendo operacionalizadas por
meio de ações de gestão demonstradas no quadro a seguir.
Quadro 04 – Diretrizes Estratégicas do SENAI-RS
Fonte: Plano de Ação SENAI-RS – Gestão de Planejamento, Orçamento e Gestão – GEPOG
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
26
Tendo por base o propósito, perspectivas, cenários de futuro e análises de mercado e,
como referenciais, diretrizes e direcionadores nacionais e as diretrizes regionais, o SENAI-RS
definiu as seguintes Opções Estratégicas para sua atuação em 2016:
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
• Ampliar a qualidade da educação profissional e tecnológica, por meio de novas
tecnologias e ferramentas de ensino (realidade aumentada, simuladores
tridimensionais, recursos multimídias, jogos interativos, dentre outros).
• Consolidar a Metodologia SENAI de Educação Profissional (Definição de Perfis
Profissionais, Desenho Curricular, Prática Docente) reforçando sua formação
básica, trabalhando competências comportamentais, técnicas e valores, e priorizando
a atuação nos setores foco da economia gaúcha.
• Ampliar a oferta de ensino técnico e de qualificação profissional via Educação à
Distância – EAD.
• Ampliar a presença e capilaridade do SENAI tendo por base o aumento da oferta de
ensino via unidades móveis.
• Explorar e disseminar novas metodologias e tecnologias nas áreas de educação,
desenvolvimento tecnológico e inovação.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Consolidar os Institutos SENAI de Inovação como centros indutores de inovação para
a indústria, desenvolvendo serviços em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação;
Consolidar os Institutos SENAI de Tecnologia como centros de prestação de serviços
técnicos de alto valor agregado, desenvolvendo serviços de metrologia (ensaios e
calibrações), consultorias tecnológicas (processo produtivo e adequação às normas) e
desenvolvimento de produtos e processos inovadores;
Ampliar a prestação de serviços de metrologia;
Ampliar a prestação de serviços de consultoria em tecnologia.
GESTÃO
Manter permanente processo de gestão de portfólio, identificando necessidades dos
clientes e ajustando a oferta de serviços a essas necessidades;
Atuar de modo a assegurar a sustentabilidade financeira dos negócios e do SENAI
como um todo;
Ampliar a participação em mercado (market share);
Gerir intensamente os custos, assegurando a oferta de serviços com qualidade, mas
ao menor custo possível;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
27
Rever e simplificar processos visando melhorias de produtividade;
Racionalizar estruturas, desmobilizando ativos ociosos;
Promover a cultura da inovação;
Assegurar a infraestrutura adequada para que o SENAI se mantenha na vanguarda
tecnológica.
A tabela a seguir demonstra a aderência entre o Planejamento Estratégico Nacional e
as estratégias regionais, vinculando os Direcionadores Nacionais para 2015-2022 às Opções
Estratégicas para 2016.
Quadro 05 – Objetivos Estratégicos SENAI-RS
Foco Direcionador Estratégico Diretriz / Opção Estratégica 2016 – SENAI-RS
Ed
uca
ção
Ampliar a qualidade da
educação profissional e o ensino
superior de acordo com a
necessidade da indústria,
consolidando a Metodologia
SENAI de educação
profissional.
Ampliar a qualidade da educação profissional e
tecnológica, por meio de novas tecnologias e ferramentas de
ensino (realidade aumentada, simuladores tridimensionais,
recursos multimídias, Jogos Interativos, dentre outros).
Consolidar a Metodologia SENAI de Educação
Profissional (Definição de Perfis Profissionais, Desenho
Curricular, Prática Docente) reforçando a formação básica,
trabalhando competências comportamentais, técnicas e valores,
e priorizando a atuação nos setores foco da economia gaúcha.
Ampliar a oferta de ensino técnico e de qualificação
profissional via Educação a distância – EAD.
Explorar e disseminar novas metodologias e tecnologias
nas áreas de educação, desenvolvimento tecnológico e
inovação.
Fortalecer a atuação articulada
de SESI, SENAI e IEL, voltada
à educação para o mundo do
trabalho, para atender às
necessidades da indústria.
Integrar redes que ampliem a capacidade de atuação e de
geração de resultados.
Atuar de forma integrada entre as áreas SENAI, entidades
do Sistema Indústria/Sistema FIERGS e em
complementariedade com as políticas públicas.
Tec
no
log
ia e
In
ov
açã
o
Prover soluções de pesquisa,
desenvolvimento e inovação
para aumentar a
competitividade da indústria.
Consolidar os Institutos SENAI de Inovação como
centros indutores de inovação para a indústria, desenvolvendo
serviços em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
Consolidar os Institutos SENAI de Tecnologia como
centros de prestação de serviços técnicos de alto valor
agregado, desenvolvendo serviços de metrologia (ensaios e
calibrações), consultorias tecnológicas (processo produtivo e
adequação às normas) e desenvolvimento de produtos e
processos inovadores.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
28
Foco Direcionador Estratégico Diretriz / Opção Estratégica 2016 – SENAI-RS
Prover soluções de Serviços
Técnicos e Tecnológicos
adequados às demandas e
desafios da indústria de forma
sustentável.
Ampliar a prestação de serviços de metrologia.
Ampliar a prestação de serviços de consultoria em
tecnologia.
Des
emp
en
ho
do
Sis
tem
a
Desenvolver a atuação em
rede(s), que possibilite a
ampliação da oferta de serviços.
Manter permanente processo de gestão de portfólio,
identificando necessidades dos clientes e ajustando a oferta de
serviços a essas necessidades.
Atuar de modo a assegurar a sustentabilidade financeira
dos negócios e do SENAI como um todo.
Ampliar a participação em mercado (market share).
Ampliar a presença e capilaridade do SENAI tendo por
base o aumento da oferta de ensino via unidades móveis.
Aprimorar modelo de gestão
para garantir qualidade dos
processos, menores custos e
celeridade da tomada de
decisão, com vistas a atender a
indústria no escopo e tempo
demandados.
Gerir intensamente os custos, assegurando a oferta de
serviços com qualidade, mas ao menor custo possível.
Rever e simplificar processos visando melhorias de
produtividade.
Racionalizar estruturas, desmobilizando ativos ociosos.
Promover a cultura de inovação.
Assegurar a infraestrutura adequada para que o SENAI se
mantenha na vanguarda tecnológica.
Fonte: Gestão de Planejamento, Orçamento e Gestão – GEPOG
3.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico
Como citado nos itens 2.5 e 3.1, o ano de 2016 se configurou como um período de
transição no processo de elaboração do planejamento estratégico, com a criação do
Planejamento Estratégico Sistêmico. Este processo foi iniciado quando da formação da
GEPOG, em janeiro de 2016. Durante esse ano o Planejamento Estratégico do SENAI
Nacional foi desdobrado regionalmente em formato de Plano de Ação, como já descrito no
item 3.1.
Assim, o Plano Estratégico da Unidade para o novo ciclo encontra-se em estágio
inicial de elaboração, tendo sido estabelecido o conjunto estratégico regional, composto por
diretrizes, desafios, indicadores, metas e projetos estratégicos. O Plano Estratégico Nacional,
todavia, já está em implementação, visto que boa parte da agenda estratégica nacional foi
ajustada conforme os novos cenários, sem ruptura em relação aos focos e diretrizes
estratégicas e contemplando a revisão de metas de longo prazo.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
29
3.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências
institucionais e outros planos
Os objetivos estratégicos do SENAI-RS, dentre os quais pode-se destacar: “Ampliar a
qualidade da educação profissional e tecnológica, por meio de novas tecnologias e
ferramentas de ensino”, estão em absoluta consonância com as finalidades regimentais da
organização, citadas no item 2.1, nas quais se destacam o compromisso do SENAI em
promover educação profissional dos trabalhadores e o desenvolvimento tecnológico das
indústrias.
Traduzem ainda, o que preconiza a Missão (Promover a educação profissional e
tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a
competitividade da indústria brasileira) e estão em consonância com o Planejamento
Integrado SESI-SENAI-IEL 2015-2022, conforme apresentado no Quadro 05 deste relatório.
3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos
planos
Para o monitoramento de seus planos, o SENAI-RS faz uso de uma série de
ferramentas e instâncias de controle. A análise do desempenho estratégico e operacional
ocorre em diversos tipos de reuniões, tais como, Reunião do Conselho Regional, Reunião de
Gestão e Acompanhamento do Desempenho e Reuniões de Gestores em geral.
Na esfera estratégica são apreciadas pela Direção, e aprovadas pelo Conselho
Regional, as Execuções Orçamentárias (física, financeira e econômica), sob a forma de
Análise Econômica e Financeira do SENAI-RS, obtidas a partir de informações contábeis e de
produção. No nível gerencial ocorre a Reunião de Gestão e Acompanhamento do
Desempenho, realizada trimestralmente, e que tem por objetivo o alinhamento organizacional
dos Gestores, o acompanhamento trimestral do desempenho global e a tomada de decisões
que envolvam o dia a dia da organização, tais como resultados físicos e financeiros,
andamento de projetos, mudança em processos e outros temas de interesse da Gestão. O foco
de análise é a implementação do Plano de Ação SENAI-RS, no nível estratégico, analisando o
desempenho frente aos desafios, projetos estratégicos e metas globais.
O desempenho físico e financeiro das unidades operacionais é monitorado
mensalmente pelo Diretor de Operações com apoio das Gerências Técnicas de Negócios por
meio de reuniões entre estes com os Gerentes de Unidades Operacionais. Além da análise de
desempenho, nessas reuniões ocorre o compartilhamento de informações, acompanhamento
de planos e a tomada de decisões que envolvam as ações específicas das Unidades
Operacionais.
Uma das principais ferramentas de acompanhamento de desempenho é o software
Business Intelligence – BI, a partir do qual são extraídos painéis de acompanhamento, com as
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
30
informações de desempenho físico e financeiro, em nível de Departamento Regional e
Unidades Operacionais do SENAI-RS. Estes painéis estão acessíveis vitualmente à Direção e
demais instâncias tomadoras de decisões.
3.3 Desempenho Orçamentário
O Orçamento da organização está alinhado às ações programadas em seu plano de
ação e diretrizes do planejamento estratégico, garantindo a alocação dos recursos e
favorecendo o acompanhamento e a avaliação financeira das ações realizadas. Desta forma,
seu desempenho espelha a função de cumprir metas financeiras de resultados esperados,
aplicando recursos (despesas) resultantes de suas fontes de receitas.
Neste item, são demonstradas a programação e execução do orçamento do SENAI-RS
no conjunto de receitas e despesas, detalhando-se eventuais ocorrências que interferiram na
evolução destas rubricas orçamentárias.
3.3.1 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual
de responsabilidade da unidade
Item não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
3.3.2 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário
Seguindo as diretrizes orçamentárias básicas I) de busca de receitas de serviços, para
que sustentem a operação e o crescimento da produção física; II) de otimização de estruturas
físicas com redução de custos; e, III) de obtenção de resultado operacional que sustente os
investimentos, foram dimensionados os montantes de verbas orçamentárias para o ano. Ao
comparar-se os orçamentos suplementados de 2015 e de 2016, verifica-se que, de forma
coerente com as expectativas para o cenário econômico, o resultado foi uma redução de
28,77% no Orçamento Total. Nas Despesas Correntes previu-se uma queda de 19,45% e nas
Despesas de Capital, queda de 59,19%. Por outro lado, na Receita de Contribuição
Compulsória planejou-se queda de 7,04% e nas Receitas de Serviços, uma queda de 27,99%,
sempre em comparação ao orçado final de 2015.
Na execução orçamentária de 2016, esta programação confirma-se com a queda da
maior fonte de receita do SENAI, a Contribuição Compulsória (-1,02%) e o não atingimento
de metas de crescimento das receitas próprias, como as receitas de serviços, que tiveram
variação negativa de 26,89%, ambas comparadas ao exercício anterior. Não obstante, na
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
31
evolução dessas rubricas foram executados 99,85% e 101,44% dos respectivos orçamentos
previstos. Portanto, o não atingimento da contribuição compulsória foi amenizado com a
superação das receitas de serviços, garantindo a sustentação das aplicações orçamentárias de
recursos (despesas).
Nas aplicações de recursos, a Despesa Total executou 97,32% do Orçamento de 2016.
Em termos de Despesas Correntes e de Capital, estas comportaram-se com desempenho igual
e abaixo do orçamento previsto (100,00% e 82,70%, respectivamente). Estes mesmos grupos
de despesas, comparados à execução de 2015, obtiveram execuções com variações negativas
em 18,01% e 60,65%.
Assim, a execução orçamentária do SENAI-RS demonstra que os desafios de busca de
receitas de mercado, redução de custos, melhoria de processos, aumento da eficiência
operacional e desmobilização de ativos fixos, foram atingidos, o que foi obtido por meio de
ações como: mudanças de estruturas e ajustes de portfólio, modelos de atuação mais flexíveis
(via mobilidade e virtualidade) e atuação mais sistêmica e transversal, com a oferta integrada
de serviços. Tal comportamento validou a função primordial do planejamento orçamentário
na correta estimativa e controle/autorização de despesas, mostrando-se o mesmo um
instrumento importante no controle e acompanhamento das contas, programas e resultados
esperados.
3.3.3 Execução descentralizada com transferência de recursos
Neste item, o SENAI-RS apresenta resumo das transferências realizadas pela Entidade
no decorrer do exercício de 2016, bem como, o acompanhamento e controles efetuados para o
cumprimento das normativas.
Quadro 06 – Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios
Unidade concedente ou contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Rio Grande do Sul –
SENAI-RS
Modalidade
Quantidade de
instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
2016 2015 2014 2016 2015 2014
Convênios 3 6 6 R$ 24.021.799,97 R$ 27.368.540,59 R$ 24.885.851,59
Patrocínios -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Auxílios a Terceiros -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Totais 3 6 6 R$ 24.021.799,97 R$ 27.368.540,59 R$ 24.885.851,59
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
32
Visão Gerencial da Prestação de Contas dos Recursos pelos Recebedores
Quadro 07 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UPC
Unidade Concedente
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Rio Grande do Sul – SENAI-
RS
Exercício da
Prestação das
Contas
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Contratos
de repasse
Instrumentos
congêneres
Exercício do
relatório de
gestão
Contas
Prestadas
Quantidade 3 -0- -0-
Montante Repassado R$ 24.021.799,97 -0- -0-
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade -0- -0- -0-
Montante Repassado -0- -0- -0-
Exercícios
anteriores
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade -0- -0- -0-
Montante Repassado -0- -0- -0-
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
Visão Gerencial da Análise das Contas Prestadas
Quadro 08 – Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Rio Grande do Sul – SENAI-
RS
Contas apresentadas ao repassador no exercício de
referência do relatório de gestão
Instrumentos
Convênios Contratos de
repasse
Instrumentos
congêneres
Contas analisadas
Quantidade aprovada 3 -0- -0-
Quantidade reprovada -0- -0- -0-
Quantidade de TCE
instauradas -0- -0- -0-
Montante repassado
(R$) R$ 24.021.799,97 -0- -0-
Contas NÃO analisadas
Quantidade -0- -0- -0-
Montante repassado
(R$) -0- -0- -0-
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
33
Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos
Dos instrumentos vigentes no exercício de referência, o cronograma de prestação de
contas foi cumprido nos prazos estabelecidos pelo SENAI-RS.
3.3.4 Informações sobre a realização das receitas
Neste item, estão relacionadas informações das receitas do SENAI-RS, no exercício de
2016, com respectiva análise crítica:
Quadro 09 – Demonstração da receita prevista e arrecadada Valores em R$ 1,00
Receitas Previsão 2016 Arrecadação
Efetiva 2016 Previsão 2015
Arrecadação
Efetiva 2015
Receitas Correntes R$ 232.086.243,87 R$ 246.026.858,35 R$ 270.769.458,44 R$ 256.578.927,75
Receitas de
Contribuições R$ 165.113.440,04 R$ 164.864.081,96 R$ 177.615.156,00 R$ 166.568.536,49
Receita Patrimonial R$ 5.366.788,47 R$ 6.173.785,83 R$ 2.509.855,14 R$ 3.642.907,65
Receita Industrial -0- -0- -0- R$ 936,00
Receitas de Serviços R$ 55.932.076,13 R$ 56.739.882,80 R$ 77.609.353,98 R$ 68.872.869,29
Outras Receitas
Correntes R$ 5.673.939,23 R$ 18.249.107,76 R$ 13.035.093,32 R$ 17.493.678,32
Receitas de Capital R$ 21.338.530,08 R$ 10.000.000,00 R$ 85.000.000,00 R$ 92.285.988,59
Operações de Crédito R$ 18.338.530,08 R$ 10.000.000,00 R$ 85.000.000,00 R$ 49.573.534,41
Alienação de Bens R$ 3.000.000,00 -0- -0- -0-
Outras Receitas de
Capital -0- -0- -0- R$ 42.712.454,18
Total R$ 253.424.773,95 R$ 256.026.858,35 R$ 355.769.458,44 R$ 348.864.916,34
Fonte: Gestão de Contabilidade: ORC 810 / PC-1 2016 e 2015
As receitas totais previstas para o exercício de 2016, de R$ 253.424.773,95, estavam
compostas em 91,58% por receitas correntes e 8,42% de receitas de capital. Das receitas
correntes, as rubricas mais representativas foram às receitas de contribuições, representando
65,15%. Quanto à arrecadação efetiva, que foi de R$ 256.026.858,35, a composição
apresentou 96,09% de receitas correntes e 3,91% de capital. Das receitas correntes, as de
contribuições, sozinhas, representaram 64,39%.
A entidade, no exercício de 2016, arrecadou R$ 2.602.084,40 a maior do que o
previsto, representando 1,03% do total. Cooperaram para a receita positiva (acima da
previsão) as Receitas de Serviços, que atingiram R$ 56.739.882,80, R$ 807.806,67 acima do
previsto, a Receita Patrimonial, com R$ 6.173.785,83, R$ 806.997,36 acima do previsto e as
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
34
Outras Receitas, impactadas principalmente pelas receitas de apoio financeiro para projetos
estratégicos, os quais realizaram R$ 17.401.386,27, ou seja, R$ 12.213.546,57 acima do
previsto para 2016. Quando se compara o total da receita arrecadada com o resultado de
exercícios anteriores, verifica-se uma queda de 31,08% em relação a 2014 e 26,61% em
relação a 2015, em valores nominais, ou seja, sem acrescentar índices inflacionários. Cabe
salientar que os valores recebidos do BNDES integram a arrecadação total de receitas da
entidade, as quais impactaram mais o resultado dos exercícios de 2014 e 2015, assim como, a
entrada de recursos do PRONATEC.
Impactada pela crise econômica instalada já em 2015, a queda da receita de
contribuição compulsória, com respectiva de execução orçamentária negativa, foi um fator
decisivo para a iniciativa da organização em buscar elevar as receita de serviços. Todavia,
apesar desse esforço, não foi possível superar a marca de exercícios anteriores, visto que, por
exemplo, no período de 2013 a 2015, as receitas de serviços foram fortemente impactadas
pelo recebimento de recursos advindos da parceira do SENAI com o governo federal
(PRONATEC), o que não se repetiu neste exercício.
Na rubrica de Receitas de Capital foi registrado o Empréstimo do DN para
implantação do Sistema de Gestão Educacional ‒ SGE, que será amortizado ao longo de 2017
e 2018, cuja previsão, quando da elaboração do orçamento, em agosto de 2015, não existia.
3.3.5 Informações sobre a execução das despesas
Na expectativa de demonstrar, de forma sucinta e gerencial, a execução das despesas
da Entidade, o SENAI-RS, apresenta a execução das despesas sob duas perspectivas: por
modalidade de licitação ou contratação e por grupo e elemento de despesa, conforme segue:
Despesas totais por modalidade de contratação
Em relação à classificação das despesas por modalidade de licitação, no exercício de
referência, a distribuição no quadro se apresenta conforme segue:
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
35
Quadro 10 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2016 Valores em R$ 1,00
Despesa/Conta $ %
Modalidade de Licitação Contratações Diretas2
Concorrência* Convite* Pregão* Concurso Dispensa por
valor*
Demais
Dispensas* Inexigibilidade*
Pessoal e Encargos Sociais R$ 123.515.760,69 50,08% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Juros e Encargos da Dívida R$ 5.077.325,36 2,06% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Contribuições (Correntes) R$ 3.516.627,31 1,43% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Subvenções Sociais
(Correntes) R$ 20.505.172,66 8,31% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Diárias R$ 53.637,50 0,02% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Material de Consumo R$ 12.091.444,50 4,90% R$ 248.289,09 -0- R$ 4.047.439,77
R$ 5.426.945,31 R$ 55.182,82 R$ 903.255,55
Passagens e Despesas com
Locomoção R$ 3.892.200,88 1,58% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Outros Serviços de Terceiros R$ 45.473.693,43 18,44% R$ 2.918.855,29 R$ 50.400,07 R$ 24.432.401,19
R$ 3.439.572,07 R$ 2.668.166,82 R$ 7.626.983,03
Arrendamento Mercantil -0- 0,00% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Auxílios (Capital) -0- 0,00% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Obras e Instalações (Capital) R$ 15.429.717,63 6,26% R$ 14.862.021,56 -0- R$ 11.161,20 -0- R$ 653.418,21 R$ 2.225.92 R$ 471.987,57
Equipamentos e Material
Permanente (Capital) R$ 10.148.748,60 4,12% -0- -0- R$ 3.907.155,76 -0- R$ 557.210,70 -0- R$ 809.530,30
Inversões Financeiras R$ 210.637,25 0,09% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Amortização da Dívida R$ 6.712.473,00 2,72% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Totais R$ 246.627.438,81 100,00% R$ 18.029.165,94 R$ 50.400,07 R$ 32.398.157,92 -0- R$ 10.077.146,29 R$ 2.723.349,64 R$ 9.811.756,45
Fonte: Relatórios Gestão de Controladoria – GECON e Gestão de Suprimentos – GESUP
* A estratificação dos valores por modalidade de licitação ou contratações diretas está baseada nos pedidos de compras emitidos pela Entidade no exercício de
referência do Relatório de Gestão.
2 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC);
Demais Dispensas (art. 9º, III a XVII do RLC).
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
36
Quadro 11 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2015
Despesa/Conta $ %
Modalidade de Licitação Contratações Diretas3
Concorrência Convite Pregão Concurso Dispensa por
valor
Demais
Dispensas Inexigibilidade
Pessoal e Encargos
Sociais R$ 126.915.226,01 43,21% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Juros e Encargos da
Dívida -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Contribuições
(Correntes) R$ 15.469.215,65 5,27% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Subvenções Sociais
(Correntes) R$ 14.546.641,35 4,95% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Diárias R$ 800,00 0,00% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Material de Consumo R$ 12.525.385,33 4,26% R$ 66.172,23 -0- R$ 9.210.031,55 -0- R$ 2.483.666,66 R$ 33.506,67 R$ 732.008,21
Passagens e Despesas
com Locomoção R$ 5.198.237,02 1,77% -0- -0- R$ 1.829.839,10 -0- R$ 88.337,77 R$ 87.123,89 R$ 24.115,38
Outros Serviços de
Terceiros R$ 69.942.957,45 23,81% R$ 2.931.396,03 R$ 81.505,53 R$ 37.308.824,96 -0- R$ 5.288.695,23 R$ 3.215.322,81 R$ 4.935.748,26
Arrendamento Mercantil -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Auxílios (Capital) -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Obras e Instalações
(Capital) R$ 43.269.207,35 14,73% R$ 43.186.712,24 -0- -0- -0- R$ 55.584,57 R$ 26.910,54 -0-
Equipamentos e Material
Permanente (Capital) R$ 5.834.426,93 1,99% -0- -0- R$ 5.068.147,01 -0- R$ 294.949,39 R$ 2.239,00 R$ 152.167,50
Inversões Financeiras R$ 19.096,07 0,01% -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Amortização da Dívida -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Totais R$ 293.721.193,16 100% R$ 46.184.280,50 R$ 81.505,53 R$ 53.416.842,62 -0- R$ 8.211.233,62 R$ 3.365.102,91 R$ 5.844.039,35
Fonte: Relatórios Gestão de Controladoria – GECON e Gestão de Suprimentos – GESUP
3 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC);
Demais Dispensas (art. 9º, III a XVII do RLC).
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
37
Quadro 12 – Demonstração das despesas correntes
Despesa Corrente
Grupos de Despesa / Exercício Prevista Realizada
2016 2015 2016 2015
1 Despesas de Pessoal R$ 123.515.760,69 R$ 147.283.533,87 R$ 123.515.760,69 R$ 147.283.533,87
1.1. Vencimentos e Vantagens Fixas R$ 81.204.578,73 R$ 95.642.767,07 R$ 81.204.578,73 R$ 95.642.767,07
1.2. Obrigações Patronais R$ 28.296.266,96 R$ 36.557.382,93 R$ 28.296.266,96 R$ 36.557.382,93
1.3. Demais elementos do grupo R$ 14.014.915,00 R$ 15.083.383,87 R$ 14.014.915,00 R$ 15.083.383,87
2 Juros e Encargos da Dívida R$ 5.077.325,36 R$ 2.472.304,11 R$ 5.077.325,36 R$ 2.472.304,11
2.1. Juros sobre dívida por contrato R$ 5.077.325,36 R$ 2.472.304,11 R$ 5.077.325,36 R$ 2.472.304,11
3 Outras Despesas Correntes R$ 85.532.776,28 R$ 123.420.670,37 R$ 85.532.776,28 R$ 111.392.623,06
3.1. Outros serviços de terceiros – PJ R$ 42.619.889,29 R$ 60.906.459,37 R$ 42.619.889,29 R$ 60.906.459,37
3.2. Contribuições R$ 20.505.172,66 R$ 23.375.528,21 R$ 20.505.172,66 R$ 23.375.528,21
3.3. Subvenções Sociais R$ 12.091.444,50 R$ 26.401.107,61 R$ 12.091.444,50 R$ 14.373.060,30
3.4. Demais elementos do grupo R$ 10.316.269,83 R$ 12.737.575,18 R$ 10.316.269,83 R$ 12.737.575,18
Fonte: Relatórios Contábeis da Gestão de Controladoria – GECON
Quadro 13 – Demonstração das despesas de capital
Despesa de Capital
Grupos de Despesa / Exercício Prevista Realizada
2016 2015 2016 2015
4 Investimentos R$ 32.375.801,37 R$ 82.203.936,93 R$ 25.578.466,23 R$ 82.203.936,93
4.1. Obras e Instalações R$ 22.227.052,77 R$ 45.063.643,76 R$ 15.429.717,63 R$ 45.063.643,76
4.2. Equipamentos e Material Permanente R$ 10.148.748,60 R$ 37.140.293,17 R$ 10.148.748,60 R$ 37.140.293,17
5 Inversões Financeiras R$ 210.637,25 R$ 14.855,82 R$ 210.637,25 R$ 14.855,82
5.1. Aquisição de títulos representativos
de capital já integralizado R$ 195.321,00 R$ 0,00 R$ 195.321,00 R$ 0,00
5.2. Depósitos Compulsórios R$ 15.316,25 R$ 14.855,82 R$ 15.316,25 R$ 14.855,82
6 Amortização da Dívida R$ 6.712.473,00 R$ 374.157,34 R$ 6.712.473,00 R$ 374.157,34
6.1. Principal da dívida contratual
resgatado R$ 6.712.473,00 R$ 374.157,34 R$ 6.712.473,00 R$ 374.157,34
Fonte: Relatórios Contábeis da Gestão de Controladoria – GECON
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
38
A despesa total orçada do SENAI-RS é composta por despesas correntes em 84,49% e
despesa de capital em 15,51%. A despesa corrente é constituída de despesa de pessoal e
encargos sociais, juros e encargos da dívida interna e outras despesas Correntes. Nesta última
natureza de gastos, o SENAI-RS insere as despesas com ocupações e utilidades, material de
consumo, serviços de terceiros, despesas financeiras e outras.
A redução do número de trabalhadores empregados na indústria devido ao cenário
econômico recessivo ocorrido no período refletiu na queda da procura pelos serviços
ofertados pelo SENAI. Com a produção física afetada, a Entidade precisou adequar o seu
quadro de funcionários a nova realidade da demanda, apresentando um gasto anual menor do
que o ano anterior na rubrica que demonstra o gasto total com pessoal e seus encargos, gerado
pela redução de postos de trabalho.
Além da rubrica de pessoal e encargos sociais, as rubricas de transportes e viagens,
passagens, hospedagens e locação de espaços foram influenciadas pela realização de
treinamentos e capacitações operacionais de forma virtual.
Na telefonia fixa, as substituições dos telefones fixos por VOIP, viabilizaram a
redução de custos em comunicação. O novo formato de oferta de serviços na Educação à
Distância e virtualizações de alguns cursos contribuíram para a queda em compras de gêneros
alimentícios, material didático, acervos bibliográficos e outros.
Com a retração dos valores arrecadados em comparação com os exercícios anteriores,
se fez necessária a revisão dos projetos de investimentos, o que promoveu a redução de
algumas ações anteriormente previstas e a consequente priorização de outras. Assim sendo, no
exercício de 2016, foi executada apenas a conclusão de obras em andamento e projetos de
extrema necessidade.
Por fim, ocorreu durante o exercício, o recebimento de recursos vindos do
Departamento Nacional do SENAI a título de empréstimo para cobrir gastos com a
implantação do sistema informatizado de gestão escolar. Este valor gerou juros e encargos
financeiros a partir da data de seu recebimento.
3.4 Desempenho operacional
Apesar de 2016 ter sido um ano bastante desafiador para o SENAI-RS, dado o cenário
recessivo, o redimensionamento de metas proposto por ocasião da retificação orçamentária
permitiu atingir-se boa parte das matrículas propostas para o ano. Assim, no Foco Estratégico
Educação atingiu-se 103,20% das metas projetadas. Na Educação Profissional, projetou-se
146.000 matrículas distribuídas nas modalidades de educação profissional e tecnológica,
sendo que na realização alcançou-se 150.676, assim distribuídas: 88.832 em Educação para o
Trabalho, 55.560 em Formação Inicial e Continuada, 5.761 em Educação Técnica de Nível
Médio e 523 Matrículas em Ensino Superior.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
39
A estratégia de ampliação do atendimento via Unidades Móveis (UMOs) foi mantida,
com a aquisição de mais uma UMO, totalizando, em 2016, 19 Unidades para atendimento, em
especial, nas áreas de: Costura, Refrigeração, Usinagem CNC, Automação, Mecânica
Automotiva, Soldagem, Simulação de Máquinas Pesadas, Panificação/Confeitaria, Eletrônica,
Construção Civil e Informática Industrial. Com isso, o SENAI-RS pode atuar em regiões onde
não há Unidades Fixas, chegando, assim, a um número maior de trabalhadores.
No que tange ao Foco Estratégico Tecnologia e Inovação, houve um pequeno ajuste no
plano retificado em relação ao número total de atendimentos, que de 14.007 (orçamento
inicial) passou para 13.211 (orçamento retificado). Ainda assim, não se chegou à meta
estabelecida, ficando com uma realização de 9.724 ou 73,60% do previsto. Esse resultado foi,
por certo, impactado pelo cenário desfavorável à indústria no exercício de 2015 e 2016. Ainda
assim, foram produzidos 396 Atendimentos em Serviços Técnicos Especializados, 1.515
Atendimentos em Consultoria em Tecnologia e Inovação, 7.685 Atendimentos em Metrologia
e 128 Atendimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
Para o alcance desses resultados em Tecnologia e Inovação, foi fundamental a atuação
dos Institutos SENAI de Inovação, os quais tem por foco o suporte para inovação das
empresas de base tecnológica, por meio de ações como: pesquisa aplicada, desenvolvimento
de projetos de inovação tecnológica, apoio laboratorial para prototipagem e plantas-piloto,
serviços tecnológicos de alta complexidade, transferência tecnológica e consultoria e
treinamento em diversas áreas.
O SENAI-RS possui dois Institutos de Inovação localizados em São Leopoldo: o ISI
Engenharia de Polímeros e ISI Soluções Integradas em Metalmecânica – SIM e vem
trabalhando na implementação de seis ISTs, Institutos SENAI de Tecnologia em: Alimentos e
Bebidas; Calçado e Logística; Couro e Meio Ambiente (inaugurado em 2016); Madeira e
Mobiliário; Mecatrônica e Petróleo, Gás e Energia.
De modo geral, a produção do ano foi dimensionada para se adequar ao cenário
recessivo, o que teve, da mesma forma, repercussão no dimensionamento do orçamento, com
importante e coerente redução das despesas operacionais.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
40
3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho
O acompanhamento da gestão se dá com base num conjunto de indicadores de desempenho que permitem identificar o nível de
cumprimento dos resultados, monitorando o alcance das metas e objetivos. Os indicadores, analisados periodicamente nas Reuniões de Gestão e
de Acompanhamento do Desempenho, conforme descrito no item 3.1.2, são os seguintes:
Quadro 14 – Indicadores Institucionais do SENAI-RS
Nº Nome do Indicador
Índice de
Referência
(Alcançado
em 2015)
Índice
Previsto 2016
Índice
Alcançado
2016
Periodicidade Fórmula de Cálculo / Critério de
Apuração
Unidade
de
Medida
Tipo de
Indicador
1
Índice de preferência da
indústria pelos egressos
dos cursos técnicos de
nível médio
73,60% 95,00% 94,40% Anual
Resultados da Pesquisa de
Acompanhamento de Egressos do
SENAI, no quesito Preferência das
Empresas por Contratação de Egressos
do SENAI (Cursos Técnicos)
% Efetividade
2
Índice de alunos e egressos
do SENAI avaliados nos
níveis “Adequado” ou
“Avançado”
67,67% 73,00% 77,60% Anual
[(Qtde de alunos e egressos avaliados no
nível “Adequado” TEC + Qtde. de
alunos e egressos avaliados no nível
“Avançado” TEC) / Qtde Total de
alunos aptos para avaliação (80% a 99%
do curso) + Qtd. de Egressos
participantes do processo avaliativo
(100% do curso)] x 100
% Efetividade
3 % de matrículas em
Educação a Distância 1,02% 5,11% 4,00% Mensal
((Quantidade de matrículas em educação
à distância em cursos de qualificação
profissional + quantidade de matrículas
em educação à distância em cursos
técnicos de nível médio) / (quantidade
total de matrículas em cursos de
qualificação profissional + quantidade
total de matrículas em cursos técnicos
de nível médio))
% Eficácia
4 Nº Cidades Atendidas por
UMOs 32 35 35 Trimestral
Somatório de cidades que receberam
UMOs no período de análise Nº Eficácia
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
41
Nº Nome do Indicador
Índice de
Referência
(Alcançado
em 2015)
Índice
Previsto 2016
Índice
Alcançado
2016
Periodicidade Fórmula de Cálculo / Critério de
Apuração
Unidade
de
Medida
Tipo de
Indicador
5
% de Utilização das UMOs
em Relação à sua
Disponibilidade
47,00% 52,00% 52,30% Trimestral
(Soma dos dias úteis de utilização das
UMOs x 8h) / (nº de dias úteis do
trimestre x 8h x nº de UMOs ativas)
% Eficiência
6
Ocupação de Egressos no
mercado de trabalho
(Cursos Técnicos)
78,00% 80,00% 67,80% Anual
(Egressos no Mercado de Trabalho
Cursos Técnicos / Total de Egressos
Cursos Técnicos) x 100
% Efetividade
7
% aumento de receitas de
prestação de serviços em
Consultoria em Tecnologia
ND -6,00% -0,54% Mensal
[Receita realizada com serviços de
consultoria em tecnologia prestados no
período de análise/receita realizada com
serviços de consultoria em tecnologia
prestados no mesmo período do ano
anterior] * 100
% Eficácia
8
% de aumento de receitas
de prestação de serviços
em Metrologia
ND 12,00% 9,27% Mensal
[Receita realizada com serviços de
metrologia prestados no período de
análise/receita realizada com serviços de
metrologia prestados no mesmo período
do ano anterior] * 100
% Eficácia
9
% Sustentabilidade
Operacional em EP (Sem
Desp. Com Gratuidade)
71,16% 70,83% 84,54% Mensal
(Rec. Serv. educ. + Rec. Conv. Educ. /
Desp. Correntes Diretas EP + Despesas
de Suporte em EP - Despesas com
Gratuidade Diretas EP + Despesa de
Suporte em EP) x 100
% Eficácia
10 %Sustentabilidade
Operacional em STI 56,09% 60,45% 57,18% Mensal
(Rec. de Serviços e Convênios STI +
Rec. de Projetos Estratégicos/ Desp.
Correntes Diretas STI + Despesas de
Suporte em STI) x 100
% Eficácia
11 Custo Aluno TEC
Presencial R$ 16,43 R$ 15,32 R$ 16,92 Mensal
(Despesas Diretas Habilitação Técnica
Presencial + Despesas Indiretas
Habilitação Técnica Presencial) / (Aluno
Hora Habilitação Técnica Presencial)
R$ Economicidade
12 Custo Aluno FIC
Presencial R$ 11,28 R$ 11,43 R$ 11,07 Mensal
(Despesas Diretas Formação Inicial e
Continuada Presencial + Despesas
Indiretas Formação Inicial e Continuada
Presencial) / (Aluno Hora Formação
Inicial e Continuada Presencial)
R$ Economicidade
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
42
Nº Nome do Indicador
Índice de
Referência
(Alcançado
em 2015)
Índice
Previsto 2016
Índice
Alcançado
2016
Periodicidade Fórmula de Cálculo / Critério de
Apuração
Unidade
de
Medida
Tipo de
Indicador
13 % Realização dos
Investimentos 100% 100% 79% Mensal
(Realização dos investimentos (R$)
/Previsão de Investimentos (R$))*100 % Efetividade
14 Matrículas em Educação
Profissional 203.846 146.000 150.676 Mensal
(Matrícula Nova + Matrícula
Remanescente de Janeiro) Nº Eficácia
15 Matrículas Gratuitas 24.856 21.182 21.693 Mensal
(Matrícula Nova em Aprendizagem
Industrial + Matrícula Remanescente de
Janeiro em Aprendizagem Industrial)
Nº Eficácia
16 Número de Atendimentos
em STI 11.516 13.211 9.724 Mensal
(Quantidade de atendimentos em
serviços de tecnologia e inovação
prestados)
Nº Eficácia
17
Horas Técnicas em STI
(Não considera Horas
Técnicas em Metrologia)
125.617 118.373 97.584 Mensal Quantidade de horas em serviços de
tecnologia e inovação prestados Horas Eficácia
18 Nº de Projetos de PD&I em
execução para a Indústria ND 25 31 Mensal
Quantidade de projetos de PDI de
Produto e Processo em execução nos
ISIs, realizados para as Indústrias
Nº Eficácia
19
Receitas de Serviços,
Convênios e Apoios
Financeiros
R$ 21.704.434 R$ 20.589.903 R$ 19.475.726 Mensal
Total de Receita de Serviços STI +
Receita de Convênios STI + Rec. de
Projetos Estratégicos
R$ Eficácia
20 Nota de recomendação dos
cursos de Educação ND 62 78 Semestral
A nota NPS é calculada pelo resultado
do percentual de promotores menos o
percentual de detratores, atribuída pelos
alunos usuários dos cursos do SENAI.
Nota Efetividade
21 Índice de Satisfação com
Egressos SENAI 8,43 8,5 8,7 Anual
Média ponderada, em escala de 1 a 10,
atribuída pelas empresas aos egressos. Índice Efetividade
22
Tempo Médio de
Capacitação por
Colaborador
52,12
horas/homem
26
horas/homem
38,39
hora/homem Mensal
Total de horas destinadas à capacitação /
Total de Colaboradores do período +
Acumulado dos demitidos do período
Horas /
homem Eficácia
23 Turnover 20,22% 15,00% 12,35% Mensal
(((Número total de Admitidos por
substituição + Número total de
Demitidos) / 2) / efetivo médio) * 100
% Eficácia
24 Média de dias de Captação
e Seleção 53 70 45 Anual
Média de dias utilizados para a
realização do processo seletivo Dias Eficácia
Fonte: Gerência de Planejamento, Orçamento e Gestão ‒ GEPOG
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
43
Análise crítica dos indicadores de desempenho
Conforme já explanado, ainda que modulando suas metas à realidade de um mercado
recessivo, o desempenho geral do SENAI-RS foi fortemente impactado por esse difícil
cenário. Assim, apesar de vários esforços nesse sentido, nem todas as metas de produção para
o ano foram atingidas. Alguns indicadores, porém, não apenas cumpriram como superaram as
metas, demonstrando haver espaços de crescimento para atuação do SENAI em alguns nichos
específicos de atuação. Outros, embora não atingindo 100,00% da meta, ficaram muito
próximos do desejado.
Além de superar as metas de matrículas totais, como já assinalado, o SENAI-RS
conseguiu manter o patamar de matrículas gratuitas muito próximas aos índices alcançados
em 2015.
No indicador “% de matrículas em Educação a Distância”, que traduz o percentual
de matrículas em EAD do total de matrículas das modalidades de Qualificação Profissional e
Cursos Técnicos, atingiu-se 4,00% para uma meta de 5,11%. O SENAI-RS iniciou os cursos
EAD destas modalidades em 2016 e, apesar da divulgação de sete (7) cursos pela campanha
publicitária “SENAI Sem Distância”, no 2º semestre de 2016, obteve-se trinta e cinco (35)
matrículas na modalidade Qualificação Profissional. A possibilidade de pactuação com o
MEC para oferta de cursos e-PRONATEC, prevista para ocorrer no 2º semestre de 2016, não
ocorreu, contribuindo para o não atingimento da meta. Na modalidade do Curso Técnico,
foram divulgados cinco (5) cursos por meio da campanha publicitária “SENAI Sem
Distância”, realizada no 2º semestre de 2016, obtendo-se trezentas (300) matrículas
efetivadas.
Ao analisar o resultado do indicador “Ocupação de Egressos no Mercado de
Trabalho (Cursos Técnicos)” observa-se uma queda em relação ao resultado de 2015 e
também não atingimento da meta de 2016, resultado que pode ser atribuído à crise econômica
e ao aumento da taxa de desemprego.
No que se refere ao indicador “% Aumento de Receitas de Prestação de Serviços em
Consultoria em Tecnologia”, a previsão era de redução nas receitas de serviços e convênios
em relação a 2015, dado o cenário recessivo das indústrias. O SENAI-RS obteve uma redução
- 0,54%, resultado este melhor que a previsão, de - 6%.
O resultado de 9,27% do indicador “% de Aumento de Receitas de Prestação de
Serviços em Metrologia” demonstra que a meta, de 12,00%, não foi atingida. Analisando-se
por linha de serviço, porém, percebe-se que as Linhas de Serviços de Calibração e Ensaios
superaram o crescimento da receita em mais de 12,00%, enquanto outras linhas de serviço
tiveram mais dificuldades nesse campo, impactando no resultado geral.
O indicador “Sustentabilidade Operacional em Soluções de Tecnologia e Inovação”
ficou em 57,18%, resultado este próximo da previsão, de 60,45%. Pode-se destacar que as
despesas em STI mantiveram-se controladas em 42 unidades; somente 11 realizaram a
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
44
despesa acima do que havia sido previsto. O impacto neste indicador se dá por conta da não
realização das receitas de serviços e convênios previstas em algumas linhas de serviços, tais
como Calibração, Consultoria para Atendimento à Legislação e Normas e Regulamentos
Técnicos, dentre outras. Contudo, o resultado de sustentabilidade operacional em 2016
(57,18%), mesmo diante do contexto econômico restritivo, apresentou um desempenho
superior a 2015 (56,09%).
Os indicadores de produção física em STI, “Nº de atendimentos e Horas Técnicas em
STI” não atingiram as metas estabelecidas para ano de 2016. Realizou-se 9.724 dos 13.211
atendimentos previstos (73,00% do planejado). Já as Horas Técnicas totalizaram 97.584 das
118.373 planejadas. Estes resultados estão também diretamente relacionados ao atual contexto
econômico, apresentando desempenho inferior ao de 2015. Não obstante, cresceu o número de
projetos de PDI junto às indústrias, o que sinaliza para a necessidade de incremento dessa área
num contexto em que as empresas veem na inovação uma possibilidade de superação da crise.
No indicador “Custo Aluno TEC Presencial (Cursos Técnicos)”, o não atingimento
da meta ocorreu principalmente pelas turmas iniciadas em 2014 pelo PRONATEC e
finalizadas em 2016, com quantidade reduzida de alunos no 2º semestre em função da
prorrogação do início das turmas - o que manteve a despesa e não gerou aluno hora nas
referidas turmas. O custo/aluno FIC, todavia, ficou bastante próximo ao previsto.
No indicador “% de Realização dos Investimentos”, nota-se que os investimentos
ficaram 21,00% abaixo do previsto, reflexo da tomada de decisão no sentido de adaptar a
organização ao cenário econômico vigente. Adequação de estruturas físicas e de pessoal
foram algumas das ações tomadas com o intuito de viabilizar a continuidade das operações
nas regiões mais estratégicas do ponto de vista industrial e manter o resultado operacional em
níveis sustentáveis, sem necessariamente ampliar o nível de investimentos em infraestrutura
física. Em contrapartida, o número de municípios atendidos por unidades móveis manteve-se
conforme o planejado, inclusive, superando o realizado no ano anterior, produto da estratégia
de mobilidade adotada. Os resultados demonstram que há espaço de crescimento para
utilização da capacidade instalada nas UMOs, mas o índice de utilização aumentou, sugerindo
haver uma tendência de melhoria no desempenho desse indicador para o futuro.
As análises dos indicadores Tempo Médio de Capacitação por Colaborador, turnover e
média de dias de capacitação e seleção são apresentadas no Item 7.1.1. deste relatório.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
45
4 GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS
O Departamento Regional do SENAI no Estado do Rio Grande do Sul, embora
vinculado a um sistema federativo de caráter nacional, é autônomo no que se refere à
administração de seus serviços, gestão dos seus recursos, regime de trabalho e relações
empregatícias. Está, contudo, interna e externamente submetido a uma estrutura de
governança que visa a assegurar as boas práticas sob o ponto de vista ético e administrativo.
4.1 Descrição das estruturas de governança
O Conselho e a Diretoria Regionais constituem as principais instâncias de governança
do SENAI-RS. Em âmbito nacional há ainda o Departamento Nacional, órgão administrativo
“incumbido de promover, executivamente, os objetivos institucionais, nos setores técnico,
operacional, econômico, financeiro, orçamentário e contábil, segundo os planos e diretrizes
adotadas pelo Conselho Nacional”, e o Conselho Nacional, órgão normativo superior, o qual
exerce, em nível de planejamento, a fixação de diretrizes, coordenação e controle das
atividades do SENAI, tendo ainda o poder de inspecionar, fiscalizar e intervir, em caráter de
correição, nos Departamentos Regionais.
Em âmbito regional, além do Conselho e Diretoria Regionais, há outras instâncias cujo
objetivo é analisar e verificar a adequação das práticas adotadas quanto aos padrões éticos,
administrativos e de transparência exigidos à organização.
Os Comitês, Executivo e de Suporte ao Negócio constituem instâncias de apoio à
governança, realizando:
Comitê Executivo:
Análise, priorização e deliberação sobre o portfólio de projetos e/ou processos
estratégicos do Sistema e respectivos desempenhos;
Deliberação sobre temas e políticas de interesse sistêmico, com caráter estratégico em
termos de gestão, tais como: gestão de pessoas, gestão de riscos, gestão financeira,
relacionamento institucional, gestão de investimentos (Obras e TI), gestão de marketing
e relacionamento com o mercado e projetos de integração sistêmica das áreas
finalísticas;
Gestão de potenciais riscos administrativos, financeiros e de negócio, decorrente das
decisões do Comitê;
Definição de Políticas unificadas de gestão e de melhoria dos controles internos.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
46
Comitê de Suporte ao Negócio SENAI:
Identificação de necessidades e/ou projetos específicos da Entidade, que necessitam de
desenvolvimento e suporte a ser realizado pelas áreas compartilhadas;
Análise, acompanhamento e deliberação sobre as ações e/ou projetos em
desenvolvimento, para atendimento das demandas da Entidade;
Acompanhamento do desempenho dos projetos de TI e/ou Obras demandadas e
priorizadas pela Entidade, bem como, deliberação sobre os mesmos.
Participam do Comitê Executivo, a Diretora da DSC, o Diretor da DEPIM, os
Diretores de Operações do SENAI e do SESI e, do Comitê de Suporte ao Negócio SENAI, a
Diretora da DSC, o Diretor de Operações do SENAI, os Gestores da GENGE e da GINFO e,
quando necessário, outros gerentes e técnicos convidados.
Comitê de Ética
Atua de forma sistêmica para todas as Entidades do Sistema FIERGS, sendo
constituído pelos Diretores de Operações do SENAI e do SESI, Superintendente do IEL,
Diretora de Serviços Compartilhados, Gestores das Áreas de Gestão Administrativa de
Pessoas, Auditoria Interna e Unidade Jurídica. Esse Comitê tem por função promover,
orientar, gerir, divulgar, zelar e atualizar o código de ética, além de apurar as denúncias,
encaminhando pareceres e recomendações às instâncias competentes para a tomada de decisão
final sobre a demanda.
São responsáveis pela decisão final das demandas oriundas do Comitê de Ética, em
representação as suas Entidades: o Diretor Regional do SENAI, o Diretor-Superintendente do
SESI e o Diretor Superintendente do Sistema FIERGS/CIERGS.
O Sistema de Governança é institucionalizado pelo procedimento PR GEPOG/1 ‒
Sistema de Tomada de Decisão, que orienta e normatiza os fóruns de tomada de decisão das
entidades que compõem o Sistema FIERGS, (SENAI, SESI, IEL e FIERGS/CIERGS), e que
estabelece o procedimento para registro, comunicação e monitoramento das decisões e ações
oriundas desses fóruns.
O controle dos padrões de trabalho, quanto à sua legalidade e conformidade, dá-se por
uma série de instâncias e mecanismos, conforme segue:
Quadro 15 – Mecanismos de Controle dos Processos de Gestão e Operação
Mecanismo / Responsável Descrição/Frequência/Início
Auditoria dos Órgãos de
Controle CGU / TCU
Auditorias realizadas pela CGU e TCU a fim de garantir o cumprimento dos
padrões de trabalho que impactam na gestão orçamentária, nos objetivos e nas
metas físicas e financeiras.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
47
Mecanismo / Responsável Descrição/Frequência/Início
Auditoria Independente Tem por objetivo verificar a adequada aplicação das Normas Brasileiras de
Contabilidade e a legislação específica no que for pertinente.
Auditoria Interna AUDIN
Auditorias realizadas pela AUDIN objetivando verificar a aderência dos
controles aos processos e a observação das normas internas e dos dispositivos
legais referentes aos processos administrativos, financeiros e fiscais.
Controle Gerencial De forma complementar, os padrões de trabalho são controlados diariamente
por meio da supervisão técnica realizada pelos gestores e técnicos das áreas.
Avaliação Educacional
Prática de acompanhamento/monitoramento do desempenho técnico que visa
assegurar o padrão de execução e entrega dos serviços conforme os parâmetros
estabelecidos no processo, sendo utilizado como ferramenta de
acompanhamento/monitoramento o Sistema de Avaliação da Educação
Profissional – SAEP (Avaliação de Projetos, Avaliação do Desenvolvimento de
Cursos, Avaliação do Desempenho de Estudantes, Avaliação de Egressos).
Workflow A ferramenta workflow tem o pressuposto de garantir que a etapa subsequente
da atividade somente se confirme após a conclusão das anteriores. São
exemplos: workflow de viagem, de treinamentos e requisição de pessoal. Fonte: Gestão de Planejamento, Orçamento e Gestão – GEPOG e Auditoria Interna – AUDIN
4.2 Informações sobre dirigentes e colegiados
A estrutura de governança do Departamento Regional do SENAI-RS segue os
parâmetros estabelecidos no seu Regimento, tendo, assim, duas instâncias de gestão, o
Conselho Regional, com papel deliberativo, e a Direção Regional, com papel executivo.
Na sequência estão descritos os papéis e a composição de cada uma das instâncias,
iniciando pelo Conselho Regional, o qual, conforme prevê o art. 32 do Regimento, é
composto pelos seguintes membros:
a. Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, que é o seu
presidente nato, ou seu representante;
b. Quatro delegados das atividades industriais, escolhidos pelo Conselho de
Representantes da entidade federativa;
c. Um delegado das categorias econômicas dos transportes, das comunicações e da
pesca, escolhido pela Associação Sindical de maior hierarquia e antiguidade
existente na base territorial respectiva;
d. Diretor do Departamento Regional;
e. Um representante do Ministério do Trabalho e Emprego, designado pelo titular da
pasta;
f. Um representante do Ministério da Educação, designado pelo seu titular;
g. Um representante dos trabalhadores da indústria, indicado pela Organização dos
Trabalhadores mais representativa da região.
Os conselheiros regionais, nas suas faltas e impedimentos, são substituídos pelos
suplentes designados. Segue a composição do Conselho Regional do SENAI-RS, no exercício
de 2016, relacionando os membros titulares e suplentes:
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
48
Quadro 16 – Membros do Conselho Regional do SENAI-RS
Nome
Período de gestão no
exercício Função exercida Órgão ou Entidade
Data início
da gestão
Data final da
gestão
Heitor José Müller 01/01/2016 31/12/2016 Presidente Nato do
Conselho Regional - CR
Federação das Indústrias
do Estado do Rio Grande
do Sul
Carlos Artur Trein 01/01/2016 31/12/2016 Diretor Regional SENAI-RS
Ademar de Gasperi 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Titular
Representantes das
atividades Industriais
Getúlio da Silva Fonseca 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Titular
José Agnelo Seger 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Titular
Ricardo Wirth 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Titular
Henrique Purper 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Suplente
Edilson Luiz Deitos 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Suplente
Júlio Cesar Steffen 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Suplente
Newton Mário Battastini 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Suplente
Marcelo Bender Machado 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Titular
Representantes do
Ministério da Educação Cláudia Shiedeck Soares
de Souza 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Suplente
Adriana Rosa dos Santos 01/01/2016 16/11/2016 CR – Membro Titular
Representantes do
Ministério do Trabalho e
Emprego
Leonor da Costa 01/01/2016 16/11/2016 CR – Membro Suplente
Willis Urbano Taranger 17/11/2016 31/12/2016 CR – Membro Titular
Pablo Antônio Fernando
Tatim dos Santos 17/11/2016 31/12/2016 CR – Membro Suplente
Ademir Acosta Pereira
Bueno 01/01/2016 10/03/2016 CR – Membro Titular
Representante dos
Trabalhadores da
Indústria
Lírio Segalla Martins
Rosa 11/03/2016 31/12/2016 CR – Membro Titular
Ênio Klein 01/01/2016 31/12/2016 CR – Membro Suplente
Fonte: Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
Conforme determina o Regimento, no art. 34, compete ao Conselho Regional, como
órgão deliberativo, dentre outras atribuições:
a. votar, em verbas globais, o orçamento do Departamento Regional, e submetê-lo ao
poder competente;
b. autorizar as transferências e as suplementações de dotações solicitadas pelo diretor do
Departamento Regional, encaminhando o assunto à aprovação da autoridade
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
49
competente quando as alterações excederem 25% (vinte e cinco por cento) de cada
verba;
c. apreciar periodicamente a execução orçamentária na região;
d. examinar anualmente o inventário de bens a cargo da administração regional;
e. deliberar sobre a prestação de contas anual do Departamento Regional, a qual deverá
ser previamente submetida ao exame de uma Comissão de Contas a que se referem os
artigos 35 e 36;
f. resolver sobre os contratos de construção de escolas na região;
g. autorizar a compra, ou o recebimento por doação, de bens imóveis;
h. dar parecer sobre a alienação ou gravame de bens imóveis e encaminhá-lo à decisão do
Conselho Nacional;
i. autorizar a alienação de bens móveis patrimoniais que estejam sob a responsabilidade
da administração regional;
j. deliberar sobre o relatório anual do Departamento Regional, remetendo uma via dele
ao Departamento Nacional, em tempo útil, para o preparo do relatório anual deste
órgão;
k. desempenhar as incumbências que lhe forem delegadas pelo Conselho Nacional;
l. mediante proposta do Diretor do Departamento Regional, deliberar sobre os quadros
do pessoal, fixar os padrões de vencimentos, determinar o critério e a época das
promoções, bem como examinar quaisquer reajustamentos de salários;
m. fixar a remuneração do diretor do Departamento Regional dentro dos níveis
estabelecidos pelo presidente do Conselho Nacional;
n. autorizar o Departamento Regional a aplicar as penas previstas na legislação vigente
aos empregadores que não cumprirem os dispositivos legais, regulamentares e
regimentais relativos ao SENAI;
o. estabelecer as normas internas do seu funcionamento;
p. estabelecer a cédula de presença dos conselheiros, não podendo esta exceder,
mensalmente, o valor do salário mínimo mensal da região;
q. autorizar a concessão de contribuições à federação de industriais de sua base territorial
até o limite de um por cento da receita regional.
De acordo com o estabelecido no art. 35 do Regimento o Conselho Regional designará
três (3) dos seus membros para constituírem uma Comissão de Contas que terá a incumbência
de fiscalizar a execução orçamentária, bem como a movimentação de fundos do
Departamento Regional.
Para desempenhar as atribuições e atividades previstas, o Conselho Regional reúne-se,
ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, quando convocados pelo presidente,
ou por dois terços de seus membros.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
50
A segunda estrutura de governança, com papel executivo, é exercida pela Direção
Regional, sendo o Diretor Regional, conforme Regimento do SENAI, nomeado mediante
entendimento com o presidente do Conselho Regional, pelo presidente do Conselho Nacional
e por este demissível “ad-nutum”, devendo a escolha recair em pessoa que, além de ter
formação universitária, possua conhecimentos especializados de ensino industrial, com
experiência no magistério ou na administração dessa modalidade de ensino.
O art. 41 do Regimento define o que compete ao Diretor de cada Departamento
Regional, a saber:
a. fazer cumprir, sob sua responsabilidade funcional, todas as resoluções emanadas do
Conselho Regional e encaminhadas pelo seu presidente;
b. organizar, superintender e fiscalizar, direta ou indiretamente, todos os serviços do
Departamento Regional, expedindo ordens, instruções de serviço e portarias e
praticando todos os atos necessários ao pleno exercício de suas funções;
c. apresentar ao Conselho Regional as propostas orçamentárias e as prestações de contas
anuais do Departamento Regional, encaminhando-as, posteriormente, ao órgão
competente;
d. apresentar, anualmente, ao Conselho Regional, o relatório das atividades do
Departamento Regional;
e. organizar e submeter, ao Conselho Regional, o quadro de pessoal do Departamento
Regional, dentro dos limites orçamentários;
f. admitir, promover e demitir os serventuários do Departamento Regional, mediante
aprovação do presidente do Conselho Regional;
g. conceder férias, licenças e aplicar penas disciplinares aos serventuários do
Departamento Regional, assim como resolver sobre a movimentação do pessoal,
dentro dos quadros funcionais, inclusive no que respeita ao provimento dos cargos e
funções de confiança;
h. fixar as ajudas de custo e diárias de seus servidores mediante aprovação do Presidente
do Conselho Regional;
i. abrir contas e movimentar os fundos do Departamento Regional, assinando os cheques
com o Presidente do Conselho Regional ou pessoa por este designada, respeitadas as
normas previstas no art. 54.
No exercício de 2016, o cargo de Diretor Regional do SENAI-RS, foi ocupado
conforme apresentado na sequência:
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
51
Quadro 17 – Diretor Regional do SENAI-RS
Nome Período de gestão no exercício
Data início da gestão Data final da gestão
Carlos Artur Trein 01/01/2016 17/07/2016
02/08/2016 31/12/2016
Sérgio Ricardo Moysés (em substituição) 18/07/2016 01/08/2016
Fonte: Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
Além do Diretor Regional, a gestão administrativa do Departamento Regional é
exercida, em segundo nível executivo, pela Diretoria de Operações, a qual tem por atribuição a
gestão operacional, conforme segue:
Atender e orientar clientes internos, externos e fornecedores;
Coordenar, planejar, organizar e controlar o desenvolvimento de projetos, pesquisas,
políticas, programas, eventos e atividades de nível estratégico, tático e operacional de
sua área de atuação, de acordo com as premissas estabelecidas no Regimento do
SENAI, na legislação e demais normas internas vigentes;
Coordenar o processo de planejamento estratégico, orçamento e avaliação de
resultados de sua área de atuação;
Participar do processo de planejamento estratégico, orçamento e avaliação de
resultados da organização e alinhamento das ações com a área de atuação;
Assessorar a Direção Regional na tomada de decisão;
Participar da definição das estratégias, políticas e planos de desenvolvimento
institucionais, da organização e/ou integrados;
Orientar e desenvolver sua equipe, esclarecendo dúvidas e mantendo-a informada de
ações e decisões ocorridas na organização;
Representar a organização junto aos clientes, fornecedores, organismos públicos e
privados, de âmbito nacional e internacional;
Negociar e articular parcerias estratégicas do interesse da organização;
Identificar problemas e propor soluções de melhorias.
No exercício de 2016, o cargo de Diretor de Operações do SENAI-RS, foi ocupado,
conforme apresentado na sequência:
Quadro 18 – Diretor de Operações do SENAI-RS
Nome Período de gestão no exercício
Data início da gestão Data final da gestão
Sérgio Ricardo Moysés 01/01/2016 07/08/2016
28/08/2016 31/12/2016
Carlos Artur Trein (em substituição) 08/08/2016 27/08/2016 Fonte: Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
52
4.3 Atuação da unidade de auditoria interna
A Auditoria Interna do Sistema FIERGS/CIERGS – AUDIN atua como órgão
examinador das atividades do SENAI-RS. A AUDIN está vinculada à Presidência do Sistema
FIERGS/CIERGS e visa avaliar de forma independente as operações contábeis, financeiras e
administrativas executadas pelo SENAI-RS, utilizando-se de critérios técnicos, legais e
operacionais, propondo ações preventivas ou corretivas, sempre que pertinente.
O posicionamento da auditoria, na estrutura orgânica da entidade, está representado no
quadro a seguir:
Quadro 19 – Organograma da Auditoria Interna do Sistema FIERGS
Fonte: Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
O Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna do Sistema FIERGS contempla o
planejamento das ações da auditoria no SENAI-RS, no exercício vigente, de forma a garantir a
legalidade e a legitimidade das operações, o alcance dos resultados previstos e a observância
dos controles e procedimentos internos, visando à economicidade, à eficiência e à eficácia da
gestão.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
53
Neste sentido, a AUDIN, sendo a instância da administração responsável pela análise
da correta aplicação e observância dos procedimentos internos, tem por finalidade maior a
promoção e o fortalecimento dos Controles Internos das Instituições do Sistema FIERGS, a
fim de contribuir para o alcance dos resultados, alinhado às estratégias da Entidade, com vistas
à Gestão Estratégica de Riscos Corporativos, fomentando excelência, agregando valor aos
processos de gestão e garantindo, portanto, segurança aos gestores para a adequada tomada de
decisão.
No decorrer do exercício de 2016, com base no seu Planejamento Anual, a AUDIN
focou esforços em trabalhos de Avaliação dos Controles Internos, Auditoria Baseada em
Riscos, Auditoria Contínua, Atividades de Compliance, Assessorias e Consultorias.
Com o intuito de assegurar ao corpo diretivo a gestão eficaz dos riscos, a AUDIN
permeou pelos principais processos relacionados a impactos financeiros, os quais requerem
acompanhamento contínuo dos pontos de controle, devido à possibilidade da ocorrência de
falhas em sistemas informatizados ou nos fluxos operacionais, mitigando e recomendando a
adequada resposta aos riscos.
Atendeu-se plenamente o Plano Anual de Atividades para o exercício 2016, sobre os
quais destacam-se as verificações de Auditoria Baseada em Riscos nas seguintes áreas: gestão
de suprimentos, gestão de controladoria, gestão de recursos humanos, gestão de tecnologia da
informação, gestão de engenharia e áreas finalísticas do SENAI-RS.
Destacam-se como trabalhos mais relevantes os exames nos processos licitatórios e o
acompanhamento nas obras e serviços de engenharia, realizadas em diferentes fases do
processo. A AUDIN ainda, considerando materialidade e relevância do tema, examinou a
política de benefícios, procedimento de captação e seleção de empregados, bem como
aspectos da segurança e medicina do trabalho.
Também denotam relevância as análises realizadas na gestão de serviços
administrativos, sobretudo nos aspectos do gerenciamento do patrimônio do SENAI-RS. Já
nos exames realizados na gestão de informática, cabe destacar os aspectos da administração,
gestão e fiscalização dos contratos, além da política de utilização dos recursos de tecnologia
da informação. Destacam-se ainda, os processos analisados na gestão de controladoria, contas
a pagar, contas a receber, financeiro, contabilidade e prestação de contas dos recursos dos
convênios, com o enfoque de verificar o cumprimento das normas internas e/ou outros
regramentos específicos, quando aplicável.
A sistemática de monitoramento dos resultados decorrentes dos relatórios de auditoria
é prática formal, constante em Procedimento Interno da AUDIN. Tal atividade sucede pelo
processo de acompanhamento dos planos de providência dos relatórios de auditoria,
consultoria e avaliação de controle interno, assegurando a efetiva implementação das medidas
a suprir as insuficiências constatadas durante os trabalhos realizados pela AUDIN, pelos
Órgãos de Controle do Governo Federal – CGU e TCU e pela auditoria independente, nos
prazos estabelecidos. Nesse sentido, as recomendações e, por vezes, determinações são
tratadas pelo processo de Acompanhamento dos Planos de Providência.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
54
4.4 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos
Com o propósito de aperfeiçoar permanentemente a sua gestão e, ainda, de atuar em
harmonia com as orientações do Tribunal de Contas da União, o SENAI-RS conta com a Área
de Auditoria Interna do Sistema FIERGS/CIERGS, conforme expresso em sua estrutura
organizacional (vide quadro 19 do presente relatório). A referida área, que atua de forma
independente, opera com a missão de auxiliar a Entidade a alcançar seus objetivos por meio
de uma abordagem sistêmica e disciplinada, avaliando a eficácia e a conformidade dos
processos de gerenciamento de riscos, de controles e de governança corporativa.
Em caso de ocorrência específica que mereça medida de correição, é realizado um
procedimento administrativo interno, dotado de rito próprio, visando à apuração dos fatos,
identificação dos responsáveis e à quantificação do eventual prejuízo, objetivando seu
ressarcimento. Há de se consignar, ainda, que o resultado advindo desse procedimento
administrativo pode alterar ou até mesmo criar normas e procedimentos internos que
propiciam o fortalecimento dos controles.
4.5 Gestão de riscos e controles internos
A Gestão Integrada de Riscos visa a avaliar de forma independente as operações
contábeis, financeiras e administrativas no âmbito do Sistema FIERGS, mediante a
confrontação entre uma situação encontrada, com critérios técnicos, legais e operacionais que
a normatizam.
A Gestão Integrada de Riscos, com os respectivos controles internos previstos no
plano de atividades para o exercício de 2016, foi cumprida. Como resultado dos trabalhos
nesse campo, é possível concluir que os controles proporcionam confiabilidade nas
informações geradas pelas Unidades e Áreas, garantindo proteção aos ativos e segurança no
atendimento aos objetivos do SENAI-RS. A partir da Gestão de Riscos e dos controles
internos adotados, atesta-se o cumprimento das leis, regulamentos e normativas internas,
assegurando-se ainda fidedignidade dos indicadores de desempenho, em diferentes instâncias:
Nos objetivos corporativos;
Nas estratégias da Organização;
No gerenciamento dos riscos dos processos de negócio e atividades de controle
críticas, melhorando a eficiência das operações na organização, identificando e
avaliando riscos e provendo informações confiáveis, úteis e tempestivas à Alta
Administração, contribuindo para a tomada de decisão.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
55
O objetivo principal da Gestão Integrada de Riscos é promover e fortalecer os
Controles Internos das Entidades do Sistema FIERGS, a fim de contribuir para o alcance dos
resultados, fomentando excelência, agregando valor aos processos de gestão e, garantindo
segurança aos gestores para a adequada tomada de decisão. A Gestão Integrada de Riscos tem
por finalidade o trabalho de caráter preventivo e consultivo, conforme destacado no quadro a
seguir:
Quadro 20 – Avaliação do Sistema de Controles Internos do SENAI-RS
Elementos do Sistema de Controles Internos Avaliados Valores
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à
consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu
funcionamento. x
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UPC são percebidos por
todos os funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. x
3. A comunicação dentro da UPC é adequada e eficiente. x
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. x
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão
postos em documentos formais. x
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários
dos diversos níveis da estrutura da UPC na elaboração dos procedimentos, das
instruções operacionais ou código de ética ou conduta. x
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições
claras das responsabilidades. x
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da
competência da UPC. x
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados
planejados pela UPC. x
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. x
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos
e metas da unidade. x
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)
envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da
probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas
para mitigá-los.
x
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de
informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos
níveis da gestão. x
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar
mudanças no perfil de risco da UPC ocasionadas por transformações nos
ambientes interno e externo. x
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem
tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de
decisão. x
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades
nos processos internos da unidade. x
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância
para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. x
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário
de bens e valores de responsabilidade da unidade. x
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
56
Elementos do Sistema de Controles Internos Avaliados Valores
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para
diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UPC, claramente estabelecidas. x
20. As atividades de controle adotadas pela UPC são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. x
21. As atividades de controle adotadas pela UPC possuem custo apropriado ao
nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. x
22. As atividades de controle adotadas pela UPC são abrangentes e razoáveis e
estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. x
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UPC é devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. x
24. As informações consideradas relevantes pela UPC são dotadas de qualidade
suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. x
25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UPC é
apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. x
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos
grupos e indivíduos da UPC, contribuindo para a execução das
responsabilidades de forma eficaz. x
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da
UPC, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua
estrutura. x
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UPC é constantemente monitorado para
avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. x
29. O sistema de controle interno da UPC tem sido considerado adequado e
efetivo pelas avaliações sofridas. x
30. O sistema de controle interno da UPC tem contribuído para a melhoria de seu
desempenho. x
Análise Crítica:
O SENAI-RS apresenta uma estrutura de inspeção, processos e procedimentos adequados à execução dos
objetivos da Entidade. Por outro lado, a disseminação e o conhecimento de todas as informações para os
empregados ainda necessita ser aprimorada através de meios formais e não-formais de comunicação. Há de se
considerar, no entanto, que as atividades de controle são abrangentes e eficientes, embora, em alguns casos,
careçam de um plano de gestão de riscos de mais longo prazo. A gestão de riscos, todavia, vem se
constituindo num dos principais focos de atenção da Organização, tendo havido, nos últimos anos, grandes
avanços na identificação, prevenção e monitoramento de riscos de compliance.
A partir de diagnóstico realizado, verificou-se a necessidade de implementar práticas de gestão integrada de
riscos, ampliando esse trabalho para a identificação e tratamento de riscos estratégicos, operacionais e de
compliance. Para tanto, está em curso, em parceria com o Departamento Nacional, o projeto de Gestão de
Riscos para aperfeiçoar ações nessa área e oportunizar desta forma, a elevação do nível de maturidade da
gestão da estratégia do SENAI-RS.
Escala de valores da Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UPC.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC,
porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UPC.
(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC,
porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UPC.
Fonte: Auditoria Interna – AUDIN, Assessoria de Gestão Operacional – AGO, Gestão de Planejamento Orçamento e Gestão
– GEPOG; Diretoria de Operações – DIOPE e Diretoria Regional – DR
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
57
4.6 Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados
Da alta administração do SENAI-RS, somente o Diretor Regional e o Diretor de
Operações recebem remuneração, cujo salário base, em 2016, perfez o montante mensal de
R$ 44.144,21 e R$ 28.980,27, respectivamente.
Os membros do órgão colegiado não percebem salário para desempenhar as atividades
de conselheiro do Departamento Regional do SENAI-RS.
4.7 Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada
Para a avaliação das demonstrações contábeis e dos controles internos, no exercício de
2016, o SENAI-RS contratou os serviços de auditoria independente da empresa AUDIMEC ‒
AUDITORES INDEPENDENTES S/S ‒ EPP, registrada pelo CNPJ 11.254.307/0001-35. A
contratação está formalizada através do processo de compras na modalidade Pregão
Eletrônico de número PE001802016DR, contrato número 24.599. Pela prestação dos serviços,
no exercício de 2016, a remuneração do contrato perfaz o montante de R$ 11.674,00.
No contrato estão abrangidos os serviços de auditoria com análises relacionadas à
integridade das demonstrações contábeis, análises da gestão de pessoas, de processos e
procedimentos de compras, transferências de recursos por meio de convênios e/ou termos de
parceria, análise dos controles internos relacionados ao sistema patrimonial e outros aspectos
da gestão do exercício.
O contrato formalizado com a empresa AUDIMEC ‒ AUDITORES
INDEPENDENTES S/S ‒ EPP prevê o exame e emissão de parecer sobre as demonstrações
contábeis do SENAI-RS do exercício de 2016, o qual é parte integrante do presente Relatório
de Gestão na seção 9, anexo 06.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
58
5 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
A Seção de Relacionamento com a Sociedade discorre sobre os canais de comunicação
do SENAI-RS com a sociedade, notadamente no que se refere à acessibilidade do cidadão e à
avaliação e grau de satisfação dos serviços prestados, além da transparência de informações
relevantes.
5.1 Canais de acesso do cidadão
O SENAI-RS, para atendimento de demandas e manifestações da sociedade, mantém
“Ouvidoria” e “Fale-Conosco”, através de formulário disponível em seu sítio eletrônico. Além
dos meios já mencionados, o Sistema FIERGS/CIERGS, do qual o SENAI-RS é integrante,
mantém a CRF (Central de Relacionamento FIERGS), através do número 0800 51 8555 para
atendimento no Estado do Rio Grande do Sul e do número (51) 3347-8555 para atendimentos
originados de outros estados. Para divulgações de produtos e serviços o SENAI-RS mantém
perfil na principal rede social, o Facebook.
A sistemática de atendimento das demandas ocorre de forma centralizada no
Departamento Regional, prestando informações, suporte e orientações aos clientes acerca dos
produtos e serviços da Entidade. A CRF também está a serviço das situações que envolvam
manifestações dos clientes, realizando e mantendo registros dos elogios, reclamações,
sugestões e solicitações, que são devidamente encaminhados aos envolvidos, para que possam
dar o devido tratamento e tomar as respectivas ações, dentro dos prazos determinados.
As manifestações dos clientes são encaminhadas aos responsáveis de acordo com
normativa da área responsável, aos gestores das Áreas de Negócios e/ou das Unidades
Operacionais. Para as solicitações, sugestões e insatisfações, a área responsável realiza análise
quanto à pertinência e define ações corretivas e/ou preventivas para tratamento. Quando
aplicável, o gestor da área responsável pelo tratamento das solicitações/insatisfações repassa
para os demais gestores o conteúdo da manifestação e o tratamento adotado, visando evitar
ocorrências semelhantes em outras áreas/processos.
A área responsável pelo tratamento dá retorno ao cliente em até três (3) dias úteis
quanto à análise da manifestação e ações a serem implementadas. A CRF acompanha
diariamente por meio do sistema CRM-Atendimento o efetivo retorno às manifestações no
prazo estipulado, encerrando o chamado após a verificação diretamente com o cliente, que
caso não esteja satisfeito, pode solicitar a reabertura do chamado.
Mensalmente a UNIREI emite relatório classificando, por tipo e área/processo, os
registros das manifestações dos clientes e usuários, através das ligações (0800) e e-mails
(Fale-Conosco) que são recebidos e atendidos via Call Center.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
59
Os canais de relacionamento disponibilizados pelo SENAI-RS são divulgados no sítio
eletrônico, pontos de atendimento, nas visitas, nos meios de comunicação e em peças de
comunicação direta, tais como folders e portfólio de produtos/serviços.
No decorrer do exercício de 2016, as demandas da sociedade geraram 27.162
atendimentos informativos, sendo 15.197 através de ligações recebidas pela Central de
Relacionamento e 11.965 e-mails recebidos pelos formulários do Fale Conosco. Houve ainda
o recebimento de 1.283 manifestações, sendo elas: 1.218 solicitações de informações de
produtos e serviços, 51 reclamações, 4 elogios e 10 sugestões.
As constantes melhorias nos sistemas de comunicação com a sociedade, com destaque
para a maior divulgação desses sistemas, permitiram elevar em 70% o atendimento ao
público, passando-se de 15.991 atendimentos em 2015 para 27.162 em 2016.
5.2 Carta de Serviços ao Cidadão
Item não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
5.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários
O SENAI-RS utiliza diferentes procedimentos metodológicos para avaliação da
satisfação dos usuários de seus serviços.
Um deles é a pesquisa SAPES (Programa de Acompanhamento de Egressos do
SENAI), a qual segue metodologia proposta pelo Departamento Nacional e é aplicada a
empresas e alunos egressos dos cursos técnicos e de aprendizagem industrial. Essa pesquisa
tem por objetivo avaliar a satisfação dos alunos em relação aos cursos e a satisfação das
empresas com a qualidade profissional do egresso.
A pesquisa é realizada em três momentos distintos ao longo de um ciclo de avaliação
de três anos (pelo aluno, quando conclui o curso e um ano após ter realizado o curso, e pela
empresa contratante do aluno nos casos em que este é empregado, também após a finalização
do curso). Os dados são consolidados e divulgados nacionalmente por meio do Portal SAPES,
disponível na internet.
A partir de 2016, foi também implantada a metodologia NPS (Net Promote Score),
que mede a satisfação de alunos de várias modalidades (aperfeiçoamento profissional,
aprendizagem básica, qualificação profissional e cursos técnicos) de forma sistemática,
permitindo apurar uma nota de recomendação aos serviços, por parte dos clientes, mediante
uma única pergunta:
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
60
“Considerando uma escala de 0 a 10, qual a probabilidade de você (aluno) recomendar (um
determinado curso) do SENAI para outro amigo seu, sendo 0 nem um pouco provável e 10
altamente provável?”
A nota de recomendação é calculada pelo resultado do percentual de promotores,
menos o percentual de detratores, obedecendo a uma escala de respostas e notas atribuídas em
três categorias:
Detratores atribuem notas de zero a seis;
Passivos atribuem notas sete e oito;
Promotores atribuem notas nove e dez.
Associado a este índice de recomendação, para complementar a informação levantada
na metodologia NPS, pergunta-se aos clientes que atribuíram escores entre zero e oito: “O que
o SENAI deveria fazer para que o aluno atribuísse uma nota mais próxima de 10?” Nesta
oportunidade os alunos manifestam sua opinião em relação à nota recomendada ao SENAI,
por meio de comentários e sugestões. Os resultados das pesquisas ficam disponíveis em um
aplicativo específico para a pesquisa de satisfação.
5.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da
unidade
O SENAI-RS dispõe de um sítio eletrônico no qual são disponibilizadas informações
sobre a instituição, seus serviços e formas de acesso. Atendendo os requisitos da Lei de
Diretrizes Orçamentárias, mantêm publicado, em seu sítio eletrônico, no link
http://www.senairs.org.br/pt-br/ldo-senai, informações do Corpo Diretivo (Diretor Regional e
Membros do Conselho Regional), Membros do Corpo Técnico, Estrutura Remuneratória e o
Orçamento e Execução Orçamentária.
No mesmo endereço de internet também estão publicados o Relatório de Gestão de
exercícios anteriores. As áreas UNICOM e GEMARK gerenciam o processo de comunicação
e apoiam o SENAI-RS na definição das informações consideradas úteis e relevantes para
comunicação à sociedade.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
61
6 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
A Seção que se inicia visa demonstrar o desempenho financeiro e as informações
sobre as demonstrações contábeis e financeiras do SENAI-RS.
6.1 Desempenho financeiro no exercício
a. No exercício examinado, a Entidade contou com um orçamento total de R$
253.424.773,95, devidamente aprovado, sendo composto por dotações iguais para
Receita e Despesa.
b. A Execução Orçamentária apresentou os seguintes resultados:
Quadro 21 – Execução Orçamentária da Entidade
Receitas da Entidade Dotação 2016 Realização 2016 % Realização
Corrente R$ 232.086.243,87 R$ 246.026.858,35 106,01%
Capital R$ 21.338.530,08 R$ 10.000.000,00 46,86%
Total das Receitas R$ 253.424.773,95 R$ 256.026.858,35 101,03%
Despesas da Entidade Dotação 2016 Realização 2016 % Realização
Corrente R$ 214.125.862,33 R$ 214.125.862,33 100,00%
Capital R$ 39.298.911,62 R$ 32.501.576,48 82,70%
Total das Despesas R$ 253.424.773,95 R$ 246.627.438,81 97,32%
Resultado Orçamentário R$ 9.399.419,54
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
c. Os recursos da Entidade estão explicitados através do Balanço Financeiro, que
obedece ao Anexo 13 da Lei nº 4.320/64 e evidencia os valores recebidos, as despesas
pagas e as disponibilidades financeiras no ano de 2016, conforme demonstrado:
Quadro 22 – Disponibilidades de Recursos Financeiros da Entidade
Saldo do Exercício Anterior – 31/12/2015 R$ 33.574.708,29
(+) Recursos Recebidos R$ 363.652.215,99
Receitas Orçamentárias R$ 256.026.858,35
Receitas Extraorçamentárias R$ 8.066.434,72
Variações Financeiras R$ 99.558.922,92
(-) Aplicação de Recursos R$ 345.688.141,96
Despesas Orçamentárias R$ 246.627.438,81
Despesas Extraorçamentárias R$ 82.788.983,19
Variações Financeiras R$ 16.271.719,96
Saldo final do período – 31/12/2016 R$ 51.538.782,32
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
62
d. Utilizando os Balanços, foram apurados alguns índices visando demonstrar a situação
econômica, financeira e patrimonial do Departamento Regional, conforme segue:
Liquidez Geral:
R$
Ativo Circulante + Realizável LP R$ 95.564.217,59 0,52
Passivo Circulante + Exigível LP R$ 185.462.265,82
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
Aponta que o Departamento Regional detém R$ 0,52 de bens e direitos de curto e longo
prazo, para cada R$ 1,00 de compromissos totais (curto e longo prazo).
Liquidez Corrente:
R$
Ativo Circulante R$ 90.675.293,83 1,79
Passivo Circulante R$ 50.646.525,03
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
Aponta que o Departamento Regional detém R$ 1,79 em recursos de curto prazo para liquidar
cada R$ 1,00 de dívida em curto prazo
e. Os recursos da Entidade são movimentados através do Banco do Brasil S/A ou da
Caixa Econômica Federal, em conformidade com o Decreto Lei nº 151/67.
Análise:
O Saldo financeiro disponível da entidade no exercício de 2016 aumentou em R$
17.964.074,03 em relação ao montante existente no início do exercício, que era de R$
33.574.708,29. Este acréscimo elevou o saldo para R$ 51.538.782,32, fato não programado, e
que se deu pela não execução dos investimentos previstos no início do exercício, bem como
por ações de contingenciamento praticadas pela gestão em decorrência da queda na
arrecadação compulsória, principal fonte de receita. O Acréscimo de disponível ainda foi
afetado pelo recebimento do montante de R$ 10.000.000,00 vindos do Departamento
Nacional, a titulo de empréstimo, para a execução de gastos com a implantação de um sistema
informatizado de gestão educacional.
No orçamento não houve previsão para utilização de resultado de exercícios anteriores
(uso de caixa já gerado anteriormente), pois as despesas e os investimentos previstos
encontravam-se plenamente suportados pela previsão das receitas geradas no próprio
exercício. Na execução final, os investimentos realizados foram de R$ 25.578.466,23 (R$
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
63
6.797.335,14 a menos que o orçado) e as despesas de custeio foram de R$ 214.125.862,33, ou
seja, houve uma economia entre o planejado e o executado.
No ingresso das receitas operacionais correntes, evidenciou-se um superávit, pois a
arrecadação efetiva representou 106,01% do montante previsto. Já nas receitas de capital, o
empréstimo de R$ 10.000.000,00 não foi previsto e executado no período. As demais receitas
do BNDES e de alienação de bens não ocorreram, provocando uma realização bastante
inferior em relação ao montante orçado, sendo realizados 46,46% do previsto.
O Desempenho financeiro da entidade no período foi satisfatório na medida em que as
receitas foram executadas a maior do que o previsto em 1,03% enquanto que as despesas
ficaram em 97,32%, permitindo uma geração de caixa suficiente para subsidiar o volume de
investimentos e das despesas de custeio executadas, que estavam devidamente previstos nas
peças orçamentárias.
6.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens
do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos.
Depreciação, Amortização, Exaustão:
Quanto ao disposto na NBC T 16.9, a entidade adota os seguintes critérios e procedimentos:
a) Reconhece obrigatoriamente em periodicidade mensal as parcelas de depreciação e
amortização de seus ativos tangíveis e intangíveis respectivamente, em conta redutora
do ativo, cujo saldo em 31/12/2016 é o seguinte:
Quadro 23 – Aplicação dos Dispositivos da NBC T 16.9 e NBC T 16.10
Descrição dos Ativos Valor Bruto Contábil
Depreciação e
Amortização
Acumulada
Valor Líquido
Contábil
Prédios R$ 116.483.527,05 R$ 23.375.265,20 R$ 93.108.261,85
Instalações R$ 16.598.245,57 R$ 2.581.465,54 R$ 14.016.780,03
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros R$ 6.741.997,20 R$ 1.018.431,44 R$ 5.723.565,76
Mobiliário em Geral R$ 12.161.553,79 R$ 6.763.640,11 R$ 5.397.913,68
Veículos R$ 20.489.457,30 R$ 7.914.272,54 R$ 12.575.184,76
Máquinas e Equipamentos R$ 173.958.043,75 R$ 87.736.847,10 R$ 86.221.196,65
Equipamentos de Informática R$ 24.106.065,09 R$ 16.584.727,35 R$ 7.521.337,74
Equipamentos de Comunicação R$ 78.169,28 R$ 53.241,12 R$ 24.928,16
Outros Bens Móveis R$ 2.585.387,11 R$ 2.444.295,68 R$ 141.091,43
Desenvolvimento e Direito de software R$ 1.933.683,28 -0- R$ 1.933.683,28
Totais R$ 375.136.129,42 R$ 148.472.186,08 R$ 226.663.943,34
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
64
b) O valor da depreciação e amortização apurado mensalmente é reconhecido em contas
de resultado. No exercício de 2016 os valores desta natureza foram os seguintes:
Quadro 24 – Depreciação e Amortização Acumulada no Exercício
Descrição dos Ativos Depreciação / Amortização
Prédios R$ 2.038.188,21
Instalações R$ 328.829,16
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros R$ 134.567,76
Mobiliário em Geral R$ 988.788,29
Veículos R$ 3.750.471,84
Máquinas e Equipamentos R$ 14.236.127,41
Equipamentos de Informática R$ 3.274.300,28
Equipamentos de Comunicação R$ 8.785,36
Outros Bens Móveis R$ 76.884,58
Totais R$ 24.836.942,89
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
c) Os bens das entidades são depreciados pelo método linear às taxas estabelecidas em
função do tempo de vida útil do bem, fixadas por espécie de bem, como segue:
Quadro 25 – Metodologia Adotada para Estimar a Vida Útil Econômica do Ativo
Bens % Ano
Imóveis 2% a.a.
Mobiliário, Máquinas e Equipamentos 10% a.a.
Veículos e Equipamentos de Informática 20% a.a.
Fonte: Gestão de Controladoria – GECON
d) A utilização destas taxas obedece a Resoluções dos Conselhos da CNI, do SESI, do
SENAI e do IEL, que determinam a aplicação destas taxas a todas as Entidades
Nacionais e Regionais do Sistema Indústria.
e) A base de cálculo adotada para a depreciação dos imóveis é o custo de construção,
deduzido o valor dos terrenos que são registrados em conta distinta e não sofrem
depreciação.
f) A depreciação e as amortizações são reconhecidas até que o valor líquido seja igual ao
valor residual e começa quando o item entra em condição de uso, não cessando
quando o mesmo se torna obsoleto ou é retirado de operação.
g) Quanto à divulgação destas informações, a entidade faz constar em suas notas
explicativas todos os elementos aludidos no item 16 da NBC T 16.9, quando houver.
Mensuração de Ativos e Passivos
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
65
Quanto a NBC T 16.10, a Entidade adota naquilo que couber, todos os critérios e
procedimentos estabelecidos para a avaliação e a mensuração dos ativos e passivos
integrantes de seu patrimônio, compreendidos pelos seguintes elementos:
DISPONIBILIDADES
Avaliadas pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira à taxa
de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial.
As aplicações financeiras de liquidez imediata são mensuradas ou avaliadas pelo valor
original, atualizadas até a data do Balanço Patrimonial.
As atualizações apuradas são contabilizadas em contas de resultado.
CRÉDITOS E DÍVIDAS
Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados pelo
valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na
data do Balanço Patrimonial.
Os riscos de recebimento de dívidas são reconhecidos em conta de ajuste, a qual será
reduzida ou anulada quando deixarem de existir os motivos que a originaram.
Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações prefixadas, se existirem, são ajustados
a valor presente.
As provisões são constituídas com base em estimativas pelos prováveis valores de
realização para os ativos e de reconhecimento para os passivos.
As atualizações e os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado.
ESTOQUES
A entidade não possui estoques de produtos ou mercadorias, apenas itens de
almoxarifado avaliados pelo custo de aquisição.
INVESTIMENTOS PERMANENTES
A entidade mantém registro de participação no patrimônio de condomínio constituído
para administrar áreas de uso comum onde está localizada sua sede. Esta participação,
juntamente com demais participações são avaliadas de acordo com o custo de aquisição e os
possíveis ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado.
IMOBILIZADO
O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é mensurado
ou avaliado com base no seu valor de aquisição, produção ou construção.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
66
Quando se trata de ativos do imobilizado obtidos a título gratuito, este é considerado
pelo valor patrimonial definido nos termos da doação.
Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo imobilizado são
incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração de benefícios
econômicos futuros ou potenciais de serviços. Qualquer outro gasto que não gere benefícios
futuros é reconhecido como despesa do período em que for incorrido.
No caso de transferências de ativos, o valor atribuído é o valor contábil líquido
constante nos registros da entidade de origem.
INTANGÍVEL
Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
atividade da entidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de
produção.
DIFERIDO
A Entidade não possui ativo diferido.
Excetua-se a esta regra, o que consta nos itens 36 a 40 da NBC T 16.10, que dispõe
sobre a reavaliação e redução ao valor recuperável, por entender que a sistemática utilizada de
executar inventários físicos anuais, juntamente com a prática de baixar anualmente os itens
obsoletos ou em desuso, mantendo seu patrimônio sempre atualizado, possibilita que não
ocorra uma variação significativa em relação aos valores registrados na contabilidade e um
provável valor justo ou de mercado.
Como os procedimentos adotados não decorreram de nenhuma mudança brusca de
critérios em relação ao que já vinha sendo adotado pela entidade, não se identificou qualquer
impacto relevante sobre o resultado apurado no exercício.
6.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade
Item não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
6.4 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas
Nesta seção, estão apresentadas as Demonstrações Contábeis do SENAI-RS previstas
pela Lei n.º 4.320/64 e pela NBC 16.6, aprovada pela Resolução CFC n.º 1.133/2008,
incluindo as notas explicativas, sendo que os referidos documentos são apresentados na
íntegra na seção 9, anexos e apêndices.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
67
a. Balanço Patrimonial;
Apresentado na integra na seção 9, anexo 07.
b. Balanço Orçamentário;
Apresentado na integra na seção 9, anexo 15.
c. Balanço Financeiro;
Apresentado na integra na seção 9, anexo 11.
d. Demonstração das Variações Patrimoniais;
Apresentado na integra na seção 9, anexo 12.
e. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
Apresentado na integra na seção 9, anexo 09.
f. Demonstração do Resultado Econômico;
O SENAI-RS não elabora demonstração do resultado econômico, prevista na NBC T
16.6.
g. Notas Explicativas.
Apresentado na integra na seção 9, anexo 13.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
68
7 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
O presente capítulo contempla informações acerca da gestão de pessoal, infraestrutura
patrimonial, tecnologia da informação e sustentabilidade ambiental.
7.1 Gestão de pessoas
Este item tem por finalidade informar sobre a estrutura de pessoal do SENAI-RS,
considerando os aspectos da quantidade e qualificação dos empregados da Entidade.
7.1.1 Estrutura de pessoal da unidade
A força de trabalho do SENAI-RS, para o exercício de 2016, é de 1.379 empregados,
os quais estão distribuídos, conforme segue:
Quadro 26 – Força de Trabalho do SENAI-RS – Situação apurada em 31/12/2016
Tipologias dos Cargos Lotação
Ingressos no
Exercício
Egressos no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Celetistas 1.341 1.341 174 335
2. Funções de Confiança 38 38 01 -0-
3. Temporários -0- -0- -0- -0-
4. Total de Servidores (1+2+3) 1.379 1.379 175 335
Fonte: Sistema Universal de RH da Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
Em relação à distribuição da força de trabalho em áreas técnicas de apoio e em
atividades finalísticas, os 1.379 empregados estão assim distribuídos: 300 empregados atuam
nas atividades de apoio e 1.079 no desenvolvimento das atividades finalísticas.
A qualificação da força de trabalho, quanto ao grau de escolaridade, está demostrada
no quadro abaixo, considerando os empregados ativos em 31 de dezembro do exercício de
referência do Relatório de Gestão.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
69
Quadro 27 – Quantidade de Empregados da UPC por grau de Escolaridade
Tipologias do Cargo Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Celetistas -0- -0- 55 56 415 660 108 42 05
2. Funções de Confiança -0- -0- -0- -0- -0- 06 28 02 02
3. Temporários -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
4. Totais (1+2+3) -0- -0- 55 56 415 666 136 44 07
LEGENDA
Grau de Escolaridade:
1 – Analfabeto; 2 – Alfabetizado sem cursos regulares; 3 – Ensino Fundamental Incompleto; 4 – Ensino
Fundamental; 5 – Ensino Médio ou Técnico; 6 – Superior; 7 – Aperfeiçoamento/Especialização / Pós-
Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência.
Fonte: Sistema Universal de RH da Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
Quando aplicado o critério de distribuição da força de trabalho, considerando a idade,
o quadro 28, em 31/12/2016, apresenta o cenário a seguir:
Quadro 28 – Quantidade de Empregados da UPC por Faixa Etária
Tipologias do Cargo
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Até 30 anos De 31 a 40
anos
De 41 a 50
anos
De 51 a 60
anos
Acima de
60 anos
1. Celetistas 348 525 307 138 23
2. Funções de Confiança -0- 10 15 13 -0-
3. Temporários -0- -0- -0- -0- -0-
4. Totais (1+2+3) 348 535 322 151 23
Fonte: Sistema Universal de RH da Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
Em relação aos empregados aposentados, convém mencionar que no SENAI-RS há
duas formas de desligamento, sendo elas, por desligamento voluntário ou desligamento por
parte do empregador. A opção pela aposentadoria pública por parte do empregado não é
condição obrigatória para o desligamento por parte do empregador. Considerando que a
Previdência Social não mais comunica o empregador quando do momento da concessão de
aposentadorias, não há como precisar o número de empregados aposentados no exercício de
2016. Quanto à perspectiva de novas aposentadorias, não há como prever, considerando que o
cômputo do tempo de serviço para este fim depende de comprovações de vínculos
empregatícios anteriores, registrados na Previdência Social por parte dos empregados.
No tocante à condição e forma de reposição das vagas por desligamento voluntário ou
desligamento por parte do empregador, os empregados são selecionados em observância aos
requisitos dispostos na Política de Captação e Seleção.
A área de gestão de pessoas do Sistema FIERGS, a qual é responsável pela
administração dos recursos humanos à disposição do SENAI-RS, observa aspectos
relacionados ao controle de acúmulo de funções e cargos. Assim, é possível verificar que no
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
70
âmbito do SENAI-RS não há acúmulo remunerado de cargos/funções por um mesmo
empregado.
Também, as situações de empregados que eventualmente possuem vínculo
empregatício com outras organizações não geram conflito de horário de trabalho pois, para o
efetivo controle do cumprimento da jornada de trabalho diária, os empregados do SENAI-RS
efetuam registro de ponto, exceto os que possuem a dispensa com base no artigo 62, inciso II
da CLT.
Quanto à terceirização irregular de cargos, não é prática no SENAI-RS. Havendo
alguma necessidade de contratação, utiliza-se a modalidade de credenciamento, prevista no
Regulamento de Licitações e Contratos da Entidade.
No tocante à força de trabalho do SENAI-RS em 31/12/2016, de um total de 1.379
empregados, tem-se alguns casos de afastamentos, sendo 48 (quarenta e oito) empregados
afastados, considerados como licença não remunerada. Nesses casos, é prática da Entidade
avaliar pontualmente as atividades por estes exercidas e, quando necessário, utilizar medidas
como redistribuição de tarefas ou substituição do afastado.
O processo de aprendizagem, desenvolvimento e disseminação do conhecimento do
SENAI-RS está baseado em uma política de educação corporativa, a qual orienta e descreve
sobre as principais frentes de ações e desenvolvimento de pessoal. Como resultado da
aplicação e realização de eventos de capacitação no exercício de 2016, o SENAI-RS encerrou
o ano com um total de 543 eventos. Do total de empregados ativos em 2016 (1.714), 1.514
foram capacitados, resultando em 65.802 horas de capacitação acumuladas no exercício. Os
eventos realizados no exercício de 2016 estão vinculados às estratégias e necessidades das
áreas de negócio do SENAI-RS: Educação Profissional e Tecnológica e Tecnologia e
Inovação e Gestão.
No exercício de 2016, o SENAI-RS não realizou estudos específicos para verificar a
distribuição do quadro de pessoal pelo fato de considerar adequada a distribuição da força de
trabalho, especialmente no contexto da execução da sua atividade finalística.
Em relação aos indicadores gerenciais relacionados à gestão de pessoas, o SENAI-RS,
em 2016, utilizou os que seguem:
O indicador “Média de dias de Captação e Seleção” identifica o tempo médio de
realização dos processos seletivos, os quais visam preencher vagas existentes ao longo do ano.
Refere-se a um indicador estratégico para a Organização, apresentando impacto direto nos
negócios, uma vez que é por meio das pessoas, neste caso, contratadas, que ocorre a prestação
de serviços aos clientes.
A meta prevista para este indicador em 2016 foi de 70 dias para a realização dos
processos seletivos. Como resultado, obteve-se no ano, uma média de 45 dias, tendo-se
superado a meta prevista. Salienta-se que a cada ano, têm-se apresentado melhorias de
resultado para este indicador, sendo exemplo disso a redução dos prazos, que estavam com a
média de 68 dias em 2014 e 53 em 2015.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
71
Os resultados decorrentes do aperfeiçoamento contínuo do processo de captação e
seleção de pessoas têm trazido não só melhorias quantitativas, como também qualitativas à
Organização, contribuindo para a captação de pessoas cada vez mais qualificadas e aderentes
aos perfis desejados.
O indicador “Tempo Médio de Capacitação por Colaborador” verifica a carga
horária média de horas investidas no desenvolvimento de cada empregado.
A meta prevista para 2016 era de 26 horas/homem investidas em capacitação, meta
está baseada em práticas de mercado (Fonte: Deloitte – Pesquisa Educação Corporativa 2016). O
resultado global atingido pelo SENAI-RS foi de 38,39 hora/homem. Em relação ao ano de
2015, houve uma redução na carga horária média, a qual passou de 52,12 horas/homem
(2015) para 38,39 horas/homem (2016). Contribuindo com o indicador, alia-se a implantação
do Ambiente Virtual de Aprendizagem ‒ AVA, que oportunizou um aumento na carga horária
média e na quantidade de pessoas capacitadas, otimizando recursos e abrangendo uma escala
maior de empregados.
Quanto ao “Turnover”, o mesmo reflete o índice médio de rotatividade, ocorrido por
motivo de substituição dos colaboradores.
Em 2016 a meta para este indicador era de 15,00%. O índice de rotatividade foi de
12,35%, resultado impactado pela retração do mercado, com redução da oferta de empregos e
consequente tendência à retenção de empregados nas empresas. Esse menor índice de
rotatividade implica, de modo geral, em redução de custos para a Entidade.
Em uma avaliação mais abrangente, do total de 175 admissões, 53,71% foram por
motivo de substituição e 46,29% por aumento de quadro, sendo estes predominantemente na
área da Educação.
Distribuição da Lotação Efetiva
Item não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
72
7.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal
Quadro 29 – Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores
Valores em R$ 1,00
Tipologias/
Exercícios
Vencimentos e
Vantagens
Fixas
Despesas Variáveis Despesas
de
Exercícios
Anteriores
Decisões
Judiciais Totais Retribuições /
Gratificações Adicionais Indenizações
Benefícios
Assistenciais e
Previdenciários
Demais
Despesas
Variáveis
Celetistas
Exercícios
2016 R$ 69.222.949,39 -0- R$ 816.526,28 R$ 2.524.742,19 R$ 835.838,26 -0- -0- R$ 22.750,00 R$ 73.422.806,12
2015 R$ 80.578.582,78 -0- R$ 1.168.231,32 R$ 3.778.418,04 R$ 1.026.898,56 -0- -0- R$ 383.095,94 R$ 86.935.226,64
2014 R$ 78.915.348,08 -0- R$ 2.191.114,81 R$ 610.122,08 R$ 943.021,11 -0- -0- R$ 902.280,26 R$ 83.561.886,34
Funções de Confiança
Exercícios
2016 R$ 7.432.368,86 -0- R$ 7.760,03 -0- R$ 21.029,70 -0- -0- R$ 125.000,00 R$ 7.586.158,59
2015 R$ 8.082.755,58 -0- R$ 143,12 R$ 618.065,83 R$ 20.752,02 -0- -0- -0- R$ 8.721.716,55
2014 R$ 8.831.654,82 -0- R$ 9.397,76 R$ 152.632,70 R$ 23.812,83 -0- -0- R$ 22.235,82 R$ 9.039.733,93
Temporários
Exercícios
2016 -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
2015 -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
2014 -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Fonte: Sistema Universal de RH da Gestão Administrativa de Pessoas – GEAPE
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
73
7.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal
A área de gestão de pessoas do Sistema FIERGS possui mapeamento dos riscos
vinculados à administração de pessoal, no âmbito da Unidade. São destacados na sequência os
principais riscos e o tratamento dispensado, a fim de mitigar os impactos dos mesmos.
Risco: Selecionar candidatos sem as competências desejáveis para o perfil das vagas.
Providências adotadas pela UPC para mitigar o risco:
Promoção de melhorias na política e no processo de contratação;
Utilização de outros meios de captação, como por exemplo, instituições de ensino e
conselhos de classes profissionais, com o intuito de recrutar candidatos aderentes ao
perfil necessário e desejado para os cargos vagos;
Inclusão de novas etapas no processo seletivo e avaliação de novas técnicas para
seleção de pessoal;
Disponibilização de informações detalhadas aos candidatos sobre a metodologia de
atuação da Entidade;
Risco: Aplicação de multas pelo não cumprimento dos prazos determinados por lei
para a entrega das obrigações trabalhistas e previdenciárias.
Providências adotadas para mitigar o risco:
Realização de auditorias trabalhistas e consultoria jurídica preventiva;
Implementação de rotinas automatizadas no processo;
Implementação de Checklist de verificação de consistência de dados;
Revisão periódica da legislação correspondente e dos parâmetros dos sistemas
informatizados.
Risco: Perda das competências e da capacidade intelectual dos empregados pelo
índice de turnover (rotatividade de pessoas).
Providências adotadas para mitigar o risco:
Promoção de melhorias na política e no processo de contratação;
Promoção de condições de trabalho adequadas e da saúde dos trabalhadores;
Concessão de benefícios;
Realização de treinamentos;
Programa de comunicação transparente com os empregados.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
74
Risco: Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Considerando sua baixa incidência no SENAI-RS, em especial no exercício das
atividades laborais, não há indicador instituído, porém há monitoramento pela área de
recursos humanos.
7.2 Gestão do patrimônio e infraestrutura
Nesta parte do Relatório de Gestão do exercício de 2016, estão apresentadas as
informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário e da infraestrutura do SENAI-RS,
utilizadas para o cumprimento da missão institucional.
7.2.1 Gestão do patrimônio imobiliário da União
Item não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
7.2.2 Informações sobre imóveis locados de terceiros
No quadro a seguir, estão apresentadas informações sobre a distribuição dos imóveis
locados de terceiros pelo SENAI-RS, no exercício de 2016 e de 2015, para efeitos de
comparação, classificados pela finalidade de utilização, conforme segue:
Quadro 30 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros
Localização Geográfica Quantidade de Imóveis Locados de Terceiros
Exercício 2016 Exercício 2015
Finalidade 1 2 3 4 1 2 3 4
BRASIL
Rio Grande do Sul -0- 09 -0- -0- -0- 18 -0- -0-
Bagé -0- -0- -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Bento Gonçalves -0- 01 -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Campo Bom -0- 01 -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Caxias do Sul -0- 02 -0- -0- -0- 03 -0- -0-
Gravataí -0- -0- -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Novo Hamburgo -0- 01 -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Panambi -0- 01 -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Porto Alegre -0- 01 -0- -0- -0- 03 -0- -0-
São Borja -0- -0- -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
75
Localização Geográfica Quantidade de Imóveis Locados de Terceiros
Exercício 2016 Exercício 2015
Sapiranga -0- 01 -0- -0- -0- 02 -0- -0-
Santa Rosa -0- -0- -0- -0- -0- 01 -0- -0-
São Gabriel -0- -0- -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Venâncio Aires -0- 01 -0- -0- -0- 01 -0- -0-
Subtotal Brasil -0- -09- -0- -0- -0- 18 -0- -0-
EXTERIOR PAÍS 1 -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Subtotal Exterior -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0- -0-
Total (Brasil + Exterior) -0- -09- -0- -0- -0- 18 -0- -0- Legenda Finalidade
1 – administrativo: imóveis utilizados para atividades “meio” da entidade;
2 – negócio: imóveis utilizados para atividades “fim” da entidade;
3 – terreno: espaço com obras em andamento;
4 – outras finalidades: outras situações que não se enquadrem nas demais.
Fonte: Gerência de Apoio Operacional – GEAP
No quadro abaixo, demostra-se a distribuição da quantidade de imóveis locados e dos
respectivos valores gastos no exercício com taxas de alugueis durante o período da análise.
Quadro 31 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros
Finalidade Quantidade Valores
BRASIL
Rio Grande do Sul 09 R$ 791.855,76
Bento Gonçalves 01 R$ 125.336,64
Campo Bom 01 R$ 114.600,00
Caxias do Sul 02 R$ 165.632,76
Novo Hamburgo 01 R$ 233.922,84
Panambi 01 R$ 27.600,00
Porto Alegre 01 R$ 35.000,00
Sapiranga 01 R$ 43.120,00
Venâncio Aires 01 R$ 46.643,52
Subtotal Brasil 09 R$ 791.855,76
Total 09 R$ 791.855,76
Fonte: Gerência de Apoio Operacional – GEAP
7.3 Gestão da tecnologia da informação
a) Descrição sucinta do Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor do TI (PDTI),
apontando o alinhamento destes planos com o Plano Estratégico Institucional.
A finalidade do Planejamento Estratégico de TI – PETI e do Plano Diretor de TI –
PDTI é o de orientar o direcionamento da Tecnologia da Informação para caminhos que
possibilitem ao Sistema FIERGS alcançar seus objetivos e metas institucionais. Neste sentido,
a TI está disposta ao Planejamento Estratégico das Entidades que compõem o Sistema
FIERGS, sendo que seus objetivos estão alinhados a todos os processos internos do Sistema
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
76
FIERGS e possuem indicadores para seu monitoramento.
b) Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI, especificando sua composição,
quantas reuniões ocorreram no período e quais as principais decisões tomadas.
A atuação da Gestão de TI junto à Unidade ocorre conforme o estabelecido no Comitê
de Suporte ao Negócio, tal como especificado no item 4.1, deste relatório.
Em 2016, no âmbito do Comitê de Suporte ao Negócio, sete reuniões tiveram como
pauta assuntos de TI: 09/06/2016 – Apresentação do Projeto de migração do Datacenter
FIERGS; 24/08/2016 – Política de Substituição de Microcomputadores; 24/10/2016 – Análise
de Ferramentas para Gestão de Projetos; 05/10/2016 – Sistema Educacional SENAI (SIS);
07/10/2016 e 05/12/2016 – Projeto Sistema de Gestão Educacional ‒ SGE e 19/12/2016 –
Licenciamento Produtos Microsoft.
c) Descrição dos principais sistemas de informação da UPC, especificando pelo menos
seus objetivos, principais funcionalidades, responsável técnico, responsável da área de
negócio e criticidade para a unidade.
Seguem, relacionados, os principais sistemas informatizados utilizados pelos SENAI-
RS, acompanhado de suas especificações, das funcionalidades, dos responsáveis técnicos da
área de informática e de negócios, além do indicativo de criticidade.
Quadro 32 – Relação dos principais Sistemas Informatizados
Principais
sistemas
Descrição dos objetivos e das principais
funcionalidades
Responsável
técnico
Responsável da
área de negócios Criticidade
Portal Conecta
Link único de acesso aos sistemas
informatizados em que o usuário possui
acesso (agenda saúde, agenda técnica,
boletim de produção, relatórios gerenciais,
agenda centro esportivo, logística, gestão
patrimonial, contratos) e disponibilização de
informações corporativas, consulta a
contracheque e registro do ponto online,
registro e disponibilização de políticas,
procedimentos, orientações técnicas entre
outros.
Liliane
Machado
Bitencourt da
Silva
Maria de
Fátima Lemos Alta
SOGI
Planejamento,
Orçamento e
Contabilidade
Acompanhamento e manutenção do
orçamento e lançamentos contábeis.
Luciano
Machado
Jeferson Curvelo
Irazoqui Alta
SIGA
Acompanhamento da arrecadação
compulsória e cadastro de clientes com
abrangência nacional.
Luciano
Machado
Maria Alzira
Marins Alta
CRM Dynamics
Solução tecnológica que permite
implementar estratégias de negócios onde o
foco é o cliente. Permite conhecer mais e
melhor as necessidades dos clientes que é
chave para poder oferecer as melhores
soluções, gerando uma fonte de inteligência
comercial e permite prospectar as melhores
Gabriel Souza
Machado
Gilberto da
Silva Silveira Alta
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
77
Principais
sistemas
Descrição dos objetivos e das principais
funcionalidades
Responsável
técnico
Responsável da
área de negócios Criticidade
oportunidades de negócios ao Sistema
FIERGS.
RH Workflow
Automatização de processos, de acordo com
um conjunto de regras definidas, permitindo
que informações ou tarefas sejam passadas
de um participante para o outro, para
execução de uma ação. Exemplos de
utilização do workflow no SENAI:
requisição de pessoal, férias, demissões,
transferências e treinamentos.
Cláudia
Kohmann da
Silva
Cladir
Mantovanni Alta
RH Universal Gestão do cartão ponto funcional, permite
controlar a movimentação de funcionários.
Cláudia
Kohmann da
Silva
Cladir
Mantovanni Alta
ERP Protheus
Solução corporativa que permite a
integração da gestão empresarial dos
seguintes processos organizacionais:
financeiro, contábil e suprimentos.
Giovanni
Jardim
Miguel Luís
dos Santos e
Luiz Kelviz
Betti
Alta
I-Hunter
Recrutamento e gerenciamento de processo
seletivo, utilizado no registro das etapas dos
processos seletivos da Unidade.
Cláudia
Kohmann da
Silva
Danúbia Beskow
Petermann
Seibel
Alta
Cadastro
Corporativo
Registro, manutenção e disseminação do
cadastro de clientes e fornecedores do
Sistema FIERGS.
Gabriel Souza Juliana Silva
de Oliveira Média
Relatórios
Gerenciais
Acompanhamento do desempenho
organizacional e operacional das áreas de
negócio, produtos e unidades operacionais
na ferramenta Discoverer.
Elizabeth
Costa
Fabion Ostjen e
Paula Fogliatto
Prado
Média
SIS
Escrituração Escolar (Cadastro de todos os
alunos – cadastro dos cursos – cadastro de
conteúdos programáticos – registros de
controle de frequência, produção, avaliação,
rendimento escolar, etc.). Histórico de
registros do PRONATEC.
Daniel
Pandolfo
Chaves
Henrique
Magno da
Silva Alves
Alta
Gestão de
Treinamentos
Ferramenta para gerenciamento e controle
dos cursos / treinamentos realizados pela
indústria.
Gabriel Souza
Daniel de
Mattos da
Rocha
Média
SCOP:
Demonstrativo
da produção
matrículas e
alunos – hora
EP
Toda produção (número de matrículas
realizadas e alunos/hora) por modalidade de
Educação Profissional da Unidade.
Permite acompanhar mensalmente o número
de matrículas, a produção aluno hora dos
processos de educação profissional.
Daniel
Pandolfo
Chaves
Henrique
Magno da
Silva Alves
Alta
BI
Solução de BI – Ferramenta de
compartilhamento e monitoramento de
informações que oferecem suporte a gestão
de negócios e tomada de decisão.
Luciano
Machado
Fabion Ostjen e
Paula Fogliatto
Prado
Média
ECM – Gestão
de Conteúdo
Empresarial
Captura e digitalização de documentos;
Análise de conteúdo e Gestão do ciclo de
vida das informações.
Liliane
Machado
Bitencourt da
Silva
Alessandra
Trost Média
Fonte: Gestão de Informática – GINFO
d) Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos
efetivamente realizados no período.
No quadro abaixo estão relacionadas às capacitações que foram realizadas pelos
empregados da área de Gestão de Informática no decorrer do exercício de 2016.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
78
Quadro 33 – Capacitações Realizadas em 2016
Treinamento Instituição Ministrante
Workshop Project Model Canvas PM 2.0 Ltda
Gestão de Processos Otimiza Academia
Microsoft – Office 365 – Plataforma BrasilMais TI Softex
Hands on Storage Gruppen
Cisco Cyber Threat Response Workshop Cisco
Fonte: Gestão de Informática – GINFO
e) Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI,
especificando servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade,
servidores/empregados efetivos de outras carreiras da unidade, servidores/empregados
efetivos da carreira de TI de outros órgãos/entidades, servidores/empregados efetivos
de outras carreiras de outros órgãos/entidades, terceirizados e estagiários.
O quantitativo de empregados que atuam no atendimento das demandas das Entidades
do Sistema FIERGS, na área de Gestão de Informática, é composto de quarenta (40)
profissionais, distribuídos nos cargos de assistente, analista, coordenador e gerente. Destes 40
profissionais, 2 (dois) profissionais estão alocados fulltime e um profissional alocado 50% no
projeto SGE – Novo Sistema de Gestão Educacional, que atenderá as Entidades de Negócio
SENAI e SESI; 1 (um) profissional está alocado fulltime na área de Recursos Humanos
atuando na implantação do projeto e-Social; 1 (um) profissional está de licença (afastamento –
licença particular); e 2 (duas) profissionais estão em licença maternidade, com retorno
previsto para março e abril de 2017.
f) Descrição dos processos de gerenciamento de serviços de TI implementados na
unidade, com descrição da infraestrutura ou método utilizado.
A área de Gestão de Informática – GINFO dispõe de um canal único de contato com
seus clientes a “Central de Serviços”, vital para uma comunicação efetiva entre os usuários e
as equipes de TI, sendo que sua missão é o restabelecimento da operação normal dos serviços
dos usuários o mais rápido possível, minimizando o impacto nos negócios causados por falhas
de TI, dentro de um prazo previamente acordado com seus clientes. A Central de Serviços
está voltada para o gerenciamento eficaz de demandas, incidentes, solicitações e contatos com
clientes internos e/ou externos, registrando e acompanhando todas as solicitações feitas à área
de TI.
Para os itens mais estratégicos de configuração de sistemas, a Gestão de Informática
mantém vigentes contratos de manutenção, de caráter preventivo e corretivo, com empresas
especializadas.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
79
g) Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período, destacando os resultados
esperados, o alinhamento com o Planejamento Estratégico e Planejamento de TI, os
valores orçados e despendidos e os prazos de conclusão.
A área de Gestão de Informática – GINFO, no exercício de 2016, atuou nos projetos
de TI destacados no quadro 35, conforme priorizações definidas pelos comitês.
Quadro 34 – Projetos de TI desenvolvidos no Exercício de 2016
Projeto: Projeto SGE
Resultados
Esperados
O projeto SGE visa a substituir as tecnologias Educacionais utilizadas atualmente por uma
estrutura de mercado, TOTVS SGE, que possibilitará a ampliação do modelo com maior
facilidade, segurança, estabilidade e qualidade, bem como permitirá a interação entre os
colaboradores do Sistema FIERGS.
Opção
Estratégica Garantir a qualidade e eficiência nos processos do negócio e de apoio.
R$ Orçados x R$
Despendidos R$ 9.315.598,40 R$ 642.668,00
Prazo de execução do
projeto: 01/06/2016 30/03/2018
Obs.: Os custos de implantação do projeto são compartilhados entre as Entidades SENAI-RS e SESI-RS.
Projeto: Migração Protheus versão 11.5 para versão 11.8
Resultados
Esperados
Realizar a atualização tecnológica do ERP Protheus versão 11.5 utilizado pelo Sistema
FIERGS para 11.8 visando acompanhar a evolução do produto e o ciclo de vida de do
processo de suporte e manutenção da ferramenta seguindo rigorosamente recomendações
do fabricante.
Opção
Estratégica Garantir a qualidade e eficiência nos processos do negócio e de apoio.
R$ Orçados x R$
Despendidos R$ 65.540,80 R$ 56.560,00
Prazo de execução do
projeto: 14/06/2016 21/10/2016
Projeto: Projeto Hyperion
Resultados
Esperados
Implantação de uma ferramenta que possibilita a simulação e análise de cenários futuros e
de sustentabilidade financeira por meio de análises estatísticas com base nos resultados
históricos.
Objetivo
Estratégico Garantir a qualidade e eficiência nos processos do negócio e de apoio.
R$ Orçados x R$
Despendidos R$ 345.782,02 R$ 279.006,38
Prazo de execução do
projeto: 17/10/2014 30/04/2016
Projeto: Business Intelligence SENAI
Resultados
Esperados
Construção de dashboards (relatórios) com dados dos sistemas gerenciais do SENAI-RS,
ERP Protheus e sistemas do DN para subsidiar a tomada de decisão dos Gestores das
Unidades, Áreas Técnicas e Diretoria da Entidade.
Objetivo
Estratégico Garantir a qualidade e eficiência nos processos do negócio e de apoio.
R$ Orçados x R$
Despendidos Recursos Internos
Prazo de execução do
projeto: 01/12/2015 01/11/2016
Projeto: Novo SCOP – Sistema Integrador
Resultados
Esperados
Adequação do sistema de consolidação de matrículas SCOP para o novo modelo
desenvolvido pelo Departamento Nacional.
Objetivo
Estratégico Garantir a qualidade e eficiência nos processos do negócio e de apoio.
R$ Orçados x R$
Despendidos Recursos Internos
Prazo de execução do
projeto: 23/11/2015 30/04/2016
Projeto: Sistema de Gestão de Tecnologia – SGT DN
Resultados
Esperados
Implantação de uma aplicação desenvolvida pela Federação de Santa Catarina em parceria
com o Departamento Nacional com objetivo extrair e enviar as informações sobre
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
80
produção, receitas e despesas para o Departamento Nacional.
Objetivo
Estratégico Garantir a qualidade e eficiência nos processos do negócio e de apoio.
R$ Orçados x R$
Despendidos Recursos Internos
Prazo de execução do
projeto: 01/08/2015 31/05/2016
Fonte: Gestão de Informática – GINFO
h) Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas
terceirizadas que prestam serviços de TI para a unidade.
A principal medida para mitigar a dependência de fornecedores é a realização da
atividade de repasse de conhecimento do fornecedor para a equipe interna, durante a execução
dos projetos. Desta forma, quando ocorre o término do contrato, a equipe possui os
conhecimentos necessários para dar andamento nos processos e repassar as necessidades de
atendimento para outros fornecedores.
7.3.1 Principais sistemas de informações
Apresentam-se abaixo as informações sobre sistemas computacionais, os quais estão
relacionados aos macroprocessos finalísticos e objetivos estratégicos da Entidade.
Quadro 35 – Relação dos Sistemas Informatizados de mercado
Descrição do
Sistema Status Versão Fornecedor
Principais características e vínculo com processos
funcionais
SCOP
demonstrativo da
produção
matrículas e
alunos – hora EP
Ativo N/A Desenvolvimen
to Interno
Buscar toda produção (número de matrículas
realizadas e alunos/hora) por modalidade de Educação
Profissional da Unidade e enviar estas informações
para o Departamento Nacional. Permite acompanhar
mensalmente o número de matrículas, a produção
aluno hora dos processos de educação profissional.
SIS – Sistema
Integrado SENAI Ativo N/A
Desenvolvimen
to Interno
Escrituração Escolar, com os cadastros dos cursos; seu
corpo discente; dos conteúdos programáticos; registro
de controle de frequência; produção dos alunos;
avaliações; rendimento escolar e demais registros
escolares, inclusive, de programas específicos, como
por exemplo, o PRONATEC.
ERP Protheus Ativo 11.8 TOTVS
Integração da gestão empresarial dos seguintes
processos organizacionais: financeiro, contábil e
suprimentos.
CRM Dynamics Ativo 8.1.0.359 Microsoft
Permite o gerenciamento do relacionamento das
empresas com os seus clientes por meio de estratégias,
metodologias e processos que viabilizam essa gestão.
Também fornece um conjunto de dados, estatísticas,
segmentos de negócio e perfil de clientes que geram
uma fonte de inteligência comercial e que permite
prospectar as melhores oportunidades de negócios ao
SENAI.
Fonte: Gestão de Informática – GINFO
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
81
7.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da
Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da
Informação (PDTI)
Conforme referido no item 7.3.a, a Gestão de Informática atua em conformidade com
a legislação e regulamentos definidos pela Organização. O processo de planejamento da área
de TI está sintonizado com o planejamento estratégico das Entidades que compõem o Sistema
FIERGS (SESI, SENAI, IEL e FIERGS/CIERGS). Neste sentido, as ações da área de TI são
vinculadas às estratégias do SENAI-RS e monitoradas por indicadores de desempenho, sendo
que as contratações de bens e serviços de tecnologia da informação são precedidas de estudos
e análises, seguindo o previsto no Planejamento Estratégico de TI – PETI e no Plano Diretor
de Tecnologia da Informação – PDTI, os quais possuem vigência de 3 (três) e 1 (um) ano,
respectivamente. À vista disso, todos os serviços e processos de TI, sobretudo os de caráter
crítico para a Organização, são planejados, organizados, documentados, implementados,
medidos, avaliados e melhorados.
O Planejamento Estratégico de TI contempla:
A busca pela melhoria da eficiência da área de TI, como forma de contribuir com o
cumprimento das estratégias de negócio do SENAI;
A utilização da tecnologia da informação como um recurso estratégico da
Organização, para o atendimento, com qualidade e agilidade, aos seus clientes;
A integração das soluções de TI, para todas as Entidades que compõem o Sistema
FIERGS;
A terceirização de operações de execução, possibilitando a atuação dos colaboradores
da GINFO em atividades de gestão e governança da TI organizacional;
Seletividade na contratação de serviços, optando por somente aqueles capazes de
promoverem o atendimento às necessidades de negócio da Organização ou às ações de
estruturação da área de TI.
7.4 Gestão ambiental e sustentabilidade
As informações sobre gestão ambiental e sustentabilidade no âmbito do SENAI-RS
estão consideradas na sequência do relatório.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
82
7.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de
bens e na contratação de serviços ou obras
Embora não aderindo a programas externos de gestão da sustentabilidade, a Entidade
tem como política o uso racional dos recursos renováveis. Neste sentido, desenvolve um
conjunto de ações, das quais se destacam:
Nos procedimentos para aquisições de papel A4 branco e/ou reciclado é exigido dos
fornecedores a Certificação Florestal – CERFLOR ou Forest Stewardship Council –
FSC (Conselho de Manejo Florestal);
Na elaboração dos projetos, a área de Gestão de Engenharia ‒ GENGE, aplica critérios
ambientais, especificando sistemas construtivos de melhor tecnologia visando menor
desperdício, melhor desempenho das edificações e a conscientização ambiental;
Em relação aos aspectos de Elétrica as especificações das fontes de energia, reatores
para lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares, reatores para lâmpadas de LED,
reatores para lâmpadas de descarga (vapor metálico, vapor de sódio, etc), devem ter
tecnologia AFP (Alto Fator Potência). Os bancos de correção de fator de potência,
quando aplicáveis, são inseridos nos projetos elétricos. Além desses itens, todos os
equipamentos elétricos especificados, possuem selo PROCEL (quando houver) e
possibilitam manter a qualidade da energia elétrica de acordo com as recomendações
do PRODIST (Procedimentos de Distribuição elaborados pela ANEEL que
normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e
desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica). Os projetos de
instalações elétricas primam pela eficiência energética, para otimizar o consumo de
energia pelo uso de lâmpadas fluorescentes compactas, tubulares de alto rendimento
ou LED. As luminárias possuem calhas de alto rendimento, aproveitando melhor a luz
no ambiente. As especificações de motores em geral, também, visam o alto
rendimento;
Na climatização dos ambientes, sempre que possível, o ar condicionado é setorizado e
com controle independente, que garante o acionamento conforme o uso dos ambientes.
Nos projetos são especificados preferencialmente, os equipamentos classificados com
selo PROCEL de energia classe “A”. Além da analise das cargas térmicas dos
ambientes objetivando a aquisição de equipamentos com a potência adequada para
cada situação. Também é considerada a taxa correta de renovação de ar garantindo a
qualidade nos ambientes, conforme estabelecido na Portaria 3523/1998 do Ministério
da Saúde;
Nos projetos de arquitetura, quando necessário, são previstos Brises metálicos, os
quais tem por função, bloquear a entrada de luz solar direta, propiciando circulação de
ar e conforto térmico adequado, reduzindo a demanda de climatização;
Para cobertura, os projetos recomendam a utilização de telhas metálicas com
isolamento PIR (poliisocianurato), brancas e de alta refletividade, que melhoram o
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
83
conforto, além de reduzir a carga térmica da construção e, consequentemente, o
consumo de energia pelo uso do ar condicionado;
Em alguns casos, projetos específicos usam a cobertura de policarbonato ou lentes
prismáticas que permitem o aproveitamento da iluminação natural mesmo em dias
nublados, dispensando, assim, o uso de energia elétrica;
Nas áreas externas e nos estacionamentos os pavimentos são permeáveis com uso de
blocos de concreto pré-moldado intertravados, que permitem a infiltração da água no
solo e a diminuição das superfícies impermeabilizadas;
Nos aspectos hidrossanitários, há especificações padronizadas para uso de torneiras
automáticas (pressmatic), de fechamento automático e com arejador embutido na saída
da água, para potencializar a economia do recurso natural;
Nos projetos também são realizados estudos técnicos para dimensionar o
aproveitamento das águas pluviais agregando ao sistema hidráulico elementos que
possibilitem a captação, transporte e armazenamento em cisterna para reutilização de
fins não potáveis, como, bacias sanitárias, mictórios, irrigação das áreas verdes,
torneiras de limpeza e outros;
Em relação às obras, a GENGE, considerando os aspectos da gestão ambiental
desenvolveu um roteiro/modelo de PGRCC, o qual atende as Resoluções CONAMA
(307/2002, 348/2004, 432/2008, 448/2012) e PNRS 12.305/2010, bem como destacou
profissionais que se especializaram no assunto. Estes profissionais atuam na
fiscalização para verificar a comprovação de destino dos resíduos, como em vistorias
aos canteiros de obras, além de repassar orientações e sensibilização aos funcionários
das empresas contratadas, com foco nos temas de reaproveitamentos, reciclagens e,
em última opção, a disposição final em locais licenciados;
Os pagamentos das medições relativas aos resíduos estão condicionados à entrega dos
comprovantes legais (declarações de reaproveitamentos, recibos dos aterros
licenciados, termos de doação materiais, etc.), os quais evidenciam os destinos
ambientalmente corretos;
Além das ações acima descritas, o SENAI-RS busca implantar ações com vistas à
sustentabilidade ambiental na operação dos seus serviços, e para tal, estabeleceu em sua
política da qualidade que o cuidado com o meio ambiente é de responsabilidade de todos.
Com o objetivo de nortear as ações relacionadas ao cuidado com o meio ambiente o
SENAI-RS tem estabelecido o procedimento PRR GEAP/5, bem como a IT GEAP/141. Os
documentos orientam acerca da obtenção e a manutenção das licenças ambientais, bem como
dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, por meio de consultoria técnica do
Instituto SENAI de Tecnologia em Couro e Meio Ambiente.
Periodicamente, as Unidades Operacionais desenvolvem ações com o objetivo de
promover a conscientização para a conservação do meio ambiente e o uso sustentável dos
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
84
recursos naturais envolvendo os alunos, docentes e demais colaboradores. O foco das ações é
o de reforçar a responsabilidade de cada um no processo de:
• Zelar e contribuir para a minimização dos impactos ambientais ao meio ambiente;
• Informar imediatamente qualquer defeito de bem material, acidente e ou situação de
emergência que provoque impactos ambientais; e,
• Cumprir as ações ambientais descritas no plano de gerenciamento de resíduos sólidos,
pertinentes as suas atividades.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
85
8 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE
CONTROLE
Esta seção tem por objetivo proporcionar ao leitor do presente relatório melhor
compreensão sobre atendimento adotado pela Entidade às demandas oriundas de legislação
específica e dos órgãos de controle.
8.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU
Não foram exaradas deliberações do Tribunal de Contas da União – TCU ao Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI-RS, no exercício de 2016, bem como, não
havia determinações pendentes de cumprimento pela Entidade.
Quadro 36 – Tratamento de Deliberações Exaradas em Acórdão do TCU
Nº do
Processo Nº do Acórdão Nº do Item Tipo
Descrição da
Deliberação
Síntese do Tratamento
adotado pela Entidade
Fonte: Unidade Jurídica – UNIJUR
8.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno
O SENAI-RS tem por prática atender as recomendações a ele atribuídas pelo Órgão de
Controle Interno do Governo Federal, por meio de alterações nos seus procedimentos e/ou
rotinas de trabalho vigentes, ou ainda, pela implementação de novos controles.
No exercício de referência, o SENAI-RS teve três (3) novas recomendações,
resultantes da análise do Órgão de Controle Interno, quando da análise da Prestação de Contas
do exercício de 2015, além destas, também foram atendidas recomendações que estavam no
cronograma de atendimento, conforme prazo acordado com o Órgão de Controle, destacados
na sequência do relatório.
Quadro 37 – Tratamento das Recomendações Expedidas pelo Órgão de Controle Interno
Nº Relatório
de Auditoria
Nº da
Constatação Descrição das Recomendações
Síntese do Tratamento adotado pelo
SENAI-RS
201408030 1.1.1.1
Recomendação 1: Abster-se da
prática de locar imóveis a terceiros,
fato que se configura em realização
de operações em desacordo com os
objetivos da entidade, sendo que a
utilização de imóveis próprios deve
se dar apenas em suas atividades
finalísticas.
O SENAI-RS não adota como prática a
locação de imóveis a terceiros. O fato que
ensejou a presente recomendação tratou-
se de situação pontual. Foram realizadas
as adequações no sentido de realocar as
áreas das Entidades e o imóvel foi
desocupado pelos sindicatos no exercício.
Situação: Providências implementadas.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
86
Nº Relatório
de Auditoria
Nº da
Constatação Descrição das Recomendações
Síntese do Tratamento adotado pelo
SENAI-RS
201408030 2.2.1.3
Recomendação 3: Designar,
formalmente, responsável pelo
acompanhamento e fiscalização dos
contratos que vier a firmar, de modo
a verificar o atendimento ao
princípio constitucional da
eficiência, mensurando, quando
possível, os resultados alcançados;
o cumprimento dos prazos
estabelecidos; a qualidade
demandada; a adequação dos
serviços prestados e o cumprimento
de outras obrigações decorrentes do
contrato.
O SENAI-RS está trabalhando, por meio
da metodologia de projeto, visando
implementar rotinas para a fiscalização
dos contratos firmados pela Entidade,
inclusive, quanto à definição dos
parâmetros e o fluxo de trabalho que será
observado pelas áreas/unidades, além das
responsabilidades de cada ator do
processo.
Situação: Providências em
implementação.
201601823 3.2.1.1
Recomendação 1: Adequar com
maior precisão as rotinas internas
dos controles administrativos
quanto à classificação da
modalidade de licitação ou sua
dispensa / inexigibilidade, em
relação a totalidade das despesas
realizadas pela entidade, guardando
a rastreabilidade de enquadramento
previsto em regulamento (RLCS).
O SENAI-RS está revisando os
procedimentos, as rotinas e os controles
para apresentar a distribuição das
despesas da Entidade de acordo com as
modalidades previstas no RLC e o quadro
sugerido no Relatório de Gestão da
Entidade.
Situação: Providências em
implementação.
201601823 4.2.1.2
Recomendação 1: Aprimorar os
critérios de planejamento, licitação
e contratação de suas obras,
abstendo-se da concessão de
reequilíbrio econômico-financeiro
em seus contratos para evento
antecedente ao processo licitatório.
Os procedimentos e as rotinas internas
foram revisadas com objetivo da Entidade
se abster de conceder reequilíbrio
econômico-financeiro nos contratos de
engenharia, quando este não se tratar de
evento antecedente decorrente de
situações imprevistas ou previstas de
consequências incalculáveis na fase da
contratação.
Situação: Providências implementadas.
201601823 4.2.1.2
Recomendação 2: Promover a
apuração de responsabilidade pelos
fatos elencados, aferindo, inclusive,
as consequências econômicas do
reequilíbrio econômico-financeiro
aprovado para o Contrato de
Empreitada Global nº 16.597, de 08
de abril de 2013.
O SENAI-RS designará comissão para
apurar eventuais responsabilidades e
consequências econômicas, caso
identificar, emitindo parecer conclusivo,
frente aos fatos elencados, referente ao
Contrato nº 16.597.
Situação: Providências em
implementação. Fonte: Plano Permanente de Providências ‒ PPP do SENAI-RS
8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao
Erário
Com o propósito de demostrar a prática de apuração de responsabilidades por danos ao
patrimônio da Entidade, conforme já descrito no item 4.4, além da atuação da Área de
Auditoria Interna, a estrutura de controles do SENAI-RS conta ainda com um rol de
normativas próprias, tais como:
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
87
• PL GESAD/3 ‒ Política de Gestão Patrimonial e PR GESAD/7 ‒ Baixas
Patrimoniais. Regulamentam a administração e os controles sobre os bens do
ativo permanente, inclusive, nos aspectos da apuração de responsabilidade
por parte dos empregados, em casos de desaparecimentos de qualquer
natureza, sendo que sempre é instalada uma comissão de baixa e sindicância,
que apura os fatos e elabora parecer, onde deve descrever com clareza o fato
ocorrido, as circunstâncias envolvidas, datas, bens e pessoas, sendo
conclusivo quanto à atribuição de responsabilidade pelos bens faltantes.
• PL GESAD/1 ‒ Política de Utilização de Veículos. Define a responsabilidade
dos empregados, condutores de veículos, em caso de multas de trânsito
sempre que estes derem causa.
• Procedimento/26 ‒ Débito de Funcionários. Estabelece os critérios de
cobrança em nome de empregados do SENAI-RS oriundos de falha
funcional, negligência ou descumprimento de normas.
8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de
obrigações com o disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993
Item não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
88
9 ANEXOS E APÊNDICES
Esta seção destina-se à organização das demonstrações contábeis e financeiras do
SENAI-RS, do exercício de referência, e demais demonstrativos mencionados no decorrer do
relatório, conforme segue:
PC-1 (Quadro Comparativo da Receita Orçada com a Receita Arrecadada);
PC–2 (Quadro Comparativo da Despesa Autorizada com a Despesa Realizada);
Relatório Orçamentário Demonstrativo da Despesa por Programa de Trabalho
Detalhadas por Natureza de Gastos – SEPLAN/Centro (valores orçados e realizados);
Orçamento de Despesas por Período (Centro e Conta);
Orçamento de Receitas por Período (Conta);
Parecer da Auditoria Independente;
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado;
Demonstração do Fluxo de Caixa;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Social;
Demonstrações do Balanço Financeiro;
Demonstrações das Variações Patrimoniais;
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis do SENAI-RS;
Relatório de Gratuidade;
Outros.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
89
Anexo 1:
PC-1 (Quadro Comparativo da Receita Orçada com a Receita Arrecadada);
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
90
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
91
Anexo 2:
PC–2 (Quadro Comparativo da Despesa Autorizada com a Despesa Realizada);
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
92
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
93
Anexo 3:
Relatório Orçamentário Demonstrativo da Despesa por Programa de Trabalho Detalhadas por Natureza de Gastos – SEPLAN/Centro
(valores orçados e realizados);
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
94
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
95
Anexo 4:
Orçamento de Despesas por Período (Centro e Conta);
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
96
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
97
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
98
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
99
Anexo 5:
Orçamento de Receitas por Período (Conta)
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
100
Anexo 6:
Parecer da Auditoria Independente;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
101
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
102
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
103
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
104
Anexo 7:
Balanço Patrimonial;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
105
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
106
Anexo 8:
Demonstração do Resultado;
O SENAI-RS não elabora demonstração do resultado.
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107
Anexo 9:
Demonstração do Fluxo de Caixa;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
108
Anexo 10:
Demonstração das Mutações do Patrimônio Social;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
109
Anexo 11:
Demonstração do Balanço Financeiro;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
110
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
111
Anexo 12:
Demonstração das Variações Patrimoniais;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
112
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
113
Anexo 13:
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis SENAI-RS;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
114
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
115
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
116
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
117
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123
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
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Anexo 14:
Relatório de Gratuidade;
O Relatório com os resultados da Gratuidade do SENAI-RS irá constar na Prestação
de Contas do Departamento Nacional, onde, será apresentado o resultado Nacional, bem
como, demostrado por Regional, nos moldes acordados com o Ministério de Educação ‒
MEC.
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
125
Anexo 15:
Outros;
Relatór io de Ges tão 2016 SENAI – Depar tamento Regional do Rio Grande do Sul
126
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI
Departamento Regional do Rio Grande do Sul
Prestação de Contas Ordinárias Anual
Pareceres e Declarações do Exercício de 2016
Porto Alegre, março/2017
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
1
SUMÁRIO
SUMÁRIO ........................................................................................................................................... 1
1. PARECER DA AUDITORIA INTERNA ............................................................................... 3
2. PARECER DE COLEGIADO – COMISSÃO DE CONTAS ............................................... 5
3. PARECER DE COLEGIADO – CONSELHO REGIONAL ............................................... 6
4. RELATÓRIO DE INSTÃNCIA OU ÁREA DE CORREIÇÃO .......................................... 7
5. RELATÓRIO DE AUDITOR INDEPENDENTE ................................................................. 8
6. DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE................................................................................ 12
6.1. Declaração de integridade e completude dos registros no Sistema de Apreciação e
Registro dos Atos de Admissão e Concessões ................................................................ 12
6.1. Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega das
declarações de bens e rendas ........................................................................................... 13
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
2
III. PARECERES E DECLARAÇÕES
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
3
1. PARECER DA AUDITORIA INTERNA
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
4
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
5
2. PARECER DE COLEGIADO – COMISSÃO DE CONTAS
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
6
3. PARECER DE COLEGIADO – CONSELHO REGIONAL
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
7
4. RELATÓRIO DE INSTÂNCIA OU ÁREA DE CORREIÇÃO
Item não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
8
5. RELATÓRIO DE AUDITOR INDEPENDENTE
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
9
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
10
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
11
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
12
6. DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE
6.1. Declaração de integridade e completude dos registros no Sistema de Apreciação
e Registro dos Atos de Admissão e Concessões
Item não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.
Pareceres e Declarações SENAI – Departamento do Rio Grande do Sul
13
6.1. Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega
das declarações de bens e rendas