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Grupo de Pesquisa e
Intercâmbios União Européia
SERRARIAS PORTATEISSERRARIAS PORTATEISNO ALTO SOLIMÕESNO ALTO SOLIMÕES
Manaus – janeiro de 2007
A reflexão apresentada nesse powerpoint foi desenvolvida pelo projeto Floresta Viva para subsidiar o processo de estruturação da cadeia produtiva do Alto Solimões entorno ao uso de serrarias portateis.
Os autores da reflexão são Laerte Nogueira (engenheiro florestal) e Jean François Kibler (engenheiro agro-economista), ambos membros da equipe central do projeto.
O projeto Floresta Viva tem por objetivo a promoção do manejo florestal sustentável com enfoque na produção e comercialização de madeira no Estado do Amazonas. Esta implementado pelo Grupo de Pesquisa e Intercâmbios Técnológicos (GRET) e a Agência de Florestas e Negocios Sustentáveis do Estado do Amazonas (AFLORAM), em parceria com a Escola Agrotécnica Federal de Manaus (EAFM), a FUndação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação tecnológica (FUCAPI), e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Mamiraua (IDSM).
O projeto está co-financiado pelo Governo Estadual do Amazonas por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS), e através do GRET pela Comissão Européia (prog. UE “Florestas tropicais e outras florestas dos paises em desenvolvimento” - Linha orçamental B7 – referência do projeto : ENV/2004/081-658).
O projeto iniciou em junho de 2005, para uma duração de 36 mêses.
INDICE
I. Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo
II. Um « comité gestor » para viabilizar as Lucas Mil
III. Sugestões para a seleção dos operadores
IV. Sugestões para definição das regras do serviço
V. Sugestões para a definição do custo do serviço
VI. A desdignação e contrôle da organização gestor
VII. A preparação da organização gestor
VIII. A cessão da Lucas Mil
I. UMA VISÃO COMUM DA ESTRUTURACÃO DA
CADEIA NO POLO
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo
Construir e explicitar uma visão comum permite focar esforços e ganhar força na direção desejada
Isso não quer dizer que aquela visão não pode evoluir no futuro
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo
Atalaia do Norte Benjamin Constant
Tabatinga
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo 2005
AMRAS
Atalaia do Norte Benjamin Constant
Tabatinga
AMOMS
AMRAS
Atalaia do Norte Benjamin Constant
Tabatinga
ASPEXASSEMA AMOMS
criação criaçãofortalecimento
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo 2006
AMRAS
Atalaia do Norte Benjamin Constant
Tabatinga
ASPEXASSEMA AMOMS
COPFAS
criação
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo 2006
AMOMS
AMRAS
Atalaia do Norte Benjamin Constant
Tabatinga
ASPEXASSEMA
COPFAS
APFBC
criação
Socios da AMRAS de Benjamin Constant
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo 2007
AMRAS
Atalaia do Norte Benjamin Constant
Tabatinga
ASPEXASSEMA AMOMS
COPFAS
Repasse de patrimonio e funcionarios
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo 2007
AMOMS
Federação de Associações de Produtores Florestais do A. Solimões
Atalaia do Norte Benjamin Constant
Tabatinga
ASPEXASSEMA
COPFAS
APFBC
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo 2007
AMOMS
Federação de Associações de Usuarios das Florestas do A. Solimões
Atalaia do Norte Benjamin Constant
Tabatinga
ASPEXASSEMA
COPFAS
APFBC
ASPAMTAMACAS
Uma visão comum da estruturação da cadeia no polo 2008
II. UM COMITË GESTOR PARA VIABILIZAR AS
SERRARIAS PORTATEIS
A constituição do comité gestor do polo
« Comité Gestor »
Atribuições do comité
- selecionar os operadores
- definir regras de uso das serrarias
- definir regras de definição do preço
- selecionar as organizações gestores
- contrôlar as organizações gestores
- …
Regras de funcionamento do comité
- Quantos representantes de cada org.
- Modalidades de decisão (voto?)
- Secretaria do comité
- …
- …
2 2 2 2
AMOMS ASPEXASSEMA AMRAS
A constituição do comité gestor do polo
Esse comité gestor cria um espaço de discussão favoravel para a integração das organizações e a criação da futura federação …
« Comité Gestor »
AMOMS ASPEXASSEMA AMRAS
III. SUGESTÕES PARA SELECÃO DOS
OPERADORES
A seleção e treinamento dos operadores
Serraria portatil 1 Serraria portatil 2
2 operadores 2 operadores
Treinamento
Seleção final
5 pessoas ASSEMA
12 pessoas AMRAS
3 pessoas AMOMS
0 pessoas ASPEX
= 20
= 4
• Possiveis critérios de seleção :
– Ser sério e confiavel
– Ter experiência na madeira
– Ter disponibilidade de tempo
– Ocupação principal nos mêses de serragem
– Ser socio de uma organização do comité gestor
– Ser treinado
– …
A seleção e treinamento dos operadores
IV. SUGESTÕES PARA DEFINICÃO DAS REGRAS
DO SERVICO
• A organização designada com organização gestor das Lucas
Mil « presta serviço » aos detentores de plano de manejo (PM)
Definição das regras do serviço
Organização gestor
Serraria portatil
operadores treinados
Detentor de PM
Pagamentos dos operadores
Pagamento do serviçoServiço
• Estabelecer uma lista de planejamento de uso do serviço
Nome Volume / ano Mercado Mêses
Ex : Antonio 20 m3 moveleiros Dezembro até fevereiro
…
…
Definição das regras do serviço
• Definir regras para quando varios detentores de PM pretendem
usar o serviço da serraria portatil no mesmo tempo.
Definição das regras do serviço
• Definir as regras de pagamento do serviço
Ex : Custo estimado : 100R / m3
Um produtor quer serrar 20 m3
• 20 m3 x 100 R = 2 000 R
Como vai ser feito o pagamento a AMEC ?
– 10%, 20% …. Na contratação do serviço ?– 100% no final do serviço ?– 100% apos a venda da madeira ?
Definição das regras do serviço
• Definir sanções em caso de não respeito das regras
…
Definição das regras do serviço
V. SUGESTÕES PARA DEFINICÃO DO CUSTO DO
SERVICO
• Definir claramente o serviço
Ex :
– Serragem da madeira na floresta com serraria portatil
– O serviço inclui :
• Os operadores
• A gasolina
• A manutenção
• A serraria portatil
Estimativa do custo do serviço
Estimativa do custo do serviço
• Estimar a capacidade produtiva de uma serraria portatil :
Ex : 4 m3 por dia de trabalho efetivo
= 20 m3 / 5 dias de trabalho
= 80 m3 / mês
= 480 m3 / 6 mêses
= 960 m3 / ano
Estimativa do custo do serviço
• Sumar tudos os custos envolvidos no serviço : ex :
– O custo dos operadores 60
– O custo do trabalho de manutenção 5
– O custo do oleo e peças de manutenção 5
– custo da gasolina 20
– O custo da renovação (depreciação) 10
Custo total do serviço por m3 : 100 R
VI. A DESIGNACÃO E CONTRÔLE DA
ORGANIZACÃO GESTOR DAS SERRARIAS
PORTATEIS
• O Comité Gestor designa uma das organizações (ou umas das organizações) para gerenciar os serviços das serrarias portateis
• Os critérios conjugam desejos institucionais (a quem se pretende fortalecer …) e pragmatismo (demanda dos serviços, aspeitos logisticos, capacidade administrativa e operacional das organizações…).
• O Comité Gestor e as organizações escolhidas estabelecem acordos formalizados sobre as regras a respeitar (atas assinadas)
A designação e controle da organização gestor
VII. A PREPARACÃO DA ORGANIZACÃO GESTOR
DAS SERRARIAS PORTATEIS
• Incorporar no Regimento Interno (aprovado em Assembleia Geral) as regras de uso das serrarias portateis
• Preparar aspeitos logisticos, contratuais e administrativos
• Verificar legislação ambiental
A preparação da organização gestor das serrarias portateis
VIII. A CESSÃO DAS SERRARIAS PORTATEIS
A cessão das serrarias portateis
• Preparar e assinar o Termo de Cessão da serraria portatil da AFLORAM à organização gestor
• Prever no Termo de Cessão sanções em caso de não respeito das regras previstas