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Mestrado de Criação Ar/s0ca Contemporânea Teatro Musical ::: Professor Carlos Fragateiro Alunos ::: Ana Paula ::: Rodrigo Malvar ::: Sara Pinho Ano lec0vo ::: 20112012 Título ::: Ânsia Sinopse ::: Três troncos despidos, passiveis de se deslocarem, mas que nunca se movem, nunca realizam uma acção para uma derradeira tenta0va. Três almas utópicas na procura incessante de um sen0do lógico para a nossa existência. Procura e par0lha, uma relação que se estabelece, um link que se parte, uma deriva de um con0nente que se quer em companhia. Secos, acep0cos e quase transparentes remendamos o seco, embrulhamos para remendar, remendamos para produzir uma realidade que se sobrepõe às dores, aos prazeres, ao espaço e ao tempo que se quer outro. Tempo para parar, uma pausa para observar e ficar está0co, não produzir, não sobrepor, não falar… observar, ver os outros para nos vermos também. Não renegamos o nosso passado quinhen0sta, não rejeitamos um prazer, a roçar o bacante, do consumo na entrada no seculo XXI, prósperos com a mesma letra e condição de uma acropole que se desmorona a cada encontro dos nossos líderes. Parece irónico mas puramente legí0mo! O olhar interior é o resultado de fragmentos dispersos que se cruzam e entrelaçam, manifestando a nossa revolta. Vozes que se torna audíveis porque queremos sair vivos deste emaranhado. É urgente que a maré ganhe novamente o seu rumo e nós como intervenientes temos um papel a desempenhar, até que a voz nos doa.

Sinopse teatro musical

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Page 1: Sinopse teatro musical

Mestrado  de  Criação  Ar/s0ca  ContemporâneaTeatro  Musical  :::  Professor  Carlos  FragateiroAlunos  :::  Ana  Paula  :::  Rodrigo  Malvar  :::  Sara  PinhoAno  lec0vo  :::  2011-­‐2012Título  :::  Ânsia  

Sinopse  :::  

Três  troncos  despidos,  passiveis  de  se  deslocarem,  mas  que  nunca  se  movem,  nunca  realizam  uma  acção  para  uma  derradeira   tenta0va.   Três  almas   utópicas   na  procura   incessante   de  um   sen0do   lógico  para  a  nossa  existência.

Procura  e  par0lha,  uma  relação  que  se  estabelece,  um  link  que  se  parte,  uma  deriva  de  um  con0nente  que  se  quer  em  companhia.  

Secos,  acep0cos  e  quase  transparentes  remendamos  o  seco,  embrulhamos  para  remendar,  remendamos  para  produzir   uma  realidade  que  se  sobrepõe  às  dores,  aos  prazeres,  ao  espaço  e  ao  tempo  que  se  quer  outro.

Tempo   para   parar,   uma   pausa   para   observar   e   ficar   está0co,   não   produzir,   não   sobrepor,   não   falar…  observar,  ver  os  outros  para  nos  vermos  também.  

Não  renegamos  o  nosso  passado  quinhen0sta,  não  rejeitamos  um  prazer,  a  roçar  o  bacante,  do  consumo    na  entrada  no  seculo  XXI,  prósperos  com  a  mesma  letra  e  condição  de  uma  acropole  que  se  desmorona  a  cada  encontro  dos  nossos  líderes.  Parece  irónico  mas  puramente  legí0mo!

O  olhar  interior  é  o  resultado  de  fragmentos  dispersos  que  se  cruzam  e  entrelaçam,  manifestando  a  nossa  revolta.  Vozes  que  se  torna  audíveis  porque  queremos  sair  vivos  deste  emaranhado.  

É   urgente   que   a   maré   ganhe   novamente   o   seu   rumo   e   nós   como   intervenientes   temos   um   papel   a  desempenhar,  até  que  a  voz  nos  doa.