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Síntese Sobre a Instrumentalidade no Serviço Social Síntese do Texto: "A Instrumentalidade no Trabalho do Assistente Yolanda Gerra (2! #m $rimeiro lu%ar $ara com$reender a instrumentalidade do Serv distin%uir claramente instrumentos de instrumentalidade' #sta )'''*no exercício $ro+issional re+ere&se, n o ao con-unto de instrumentos e instrumentaç o t.cnica , mas a uma determinada ca$acidade ou $ro$riedade constitutiva da $ro+iss o, construído e reconstruída no $rocesso s/cio& hist/rico0 (G1# A, 2!, $'3 ' A instrumentalidade na $ers$ectiva de Yolanda Guerra . c modo de ser 4ue caracteri5a o +a5er $ro+issional 4ue . moldado a sociais 4ue s o estabelecidas no bo-o das condiç6es ob-etivas e desenvolve o exercício $ro+issional' #, na medida em 4ue, $ossibi ob-etivos a 4ue se $ro$6e a $ro+iss o constitui&se como reconhecimento social da $ro+iss o0 (G1# A, 2!, $'2 ' 7a medida em 4ue se com$reende 4ue a instrumentalidade ca$acidade 4ue se constitui a $artir do exercício $ro+issional, . essa ca$acidade 4ue $ossibilita 4ue o $ro+issional trans+orme as trabalho 4ue lhe s o $ostas em instrumentos e meios 4ue lhe $oss ob-etivos do seu trabalho' Sua com$reens o $ressu$6e sua du$la a$reens o en4uanto condi do trabalho social0(G1# A, 2!, $'2 bem como cate%oria consti exercício $ro+issional,ou se-a, o modo como ela se a$resenta' A trans+ormaç o do instrumento ocorre atrav.s da convers o coisas 9teis, con+i%urando $ara Yolanda Guerra um $rocesso teleol necessidade de conhecimento correto das $ro$riedades do ob-eto0 $' ' 7o ;mbito do $rocesso de trabalho os indivíduos desenvolvem a com os outros indivíduos bem como o $rocesso de re$roduç o socia onde se desenvolvem mediaç6es de com$lexos sociais0(G1# A ob-etivam dar or%anicidade as relaç6es sociais 4ue ocorrem na +or social' A instrumentalidade na sociedade ca$italista converte&se em $rocesso de instrumentali5aç o das $essoas as 4uais s o utili5adas $ara a consecuç o de determinados ob-etivos' 7esse sentido, o Serviço Social sur%e com ca$ital alcançar +inalidades de cunho econ<mico e $olítico, carac instrumento a serviço do ca$ital' Seu sur%imento relaciona ca$italismo e com a 4uest o social inerente a ele, $rin mono$olista de evoluç o, onde a 4uest o social intensi+ica&se c demanda contínua $ara a intervenç o do #stado' = Serviço Social, assim como 4ual4uer $ro+iss o, sur%e a sociais $ara as 4uais seu conhecimento $ossa dar resolutividade' Seu $ro+issional . mediati5ado $or di+erentes interesses em relaç o existentes na sociedade do ca$ital e nas +ormas como o #stado nas di+ con-unturas s/cio&hist/ricas, res$onde as ex$ress6es da 4uest o re$rodu5idas no $rocesso de acumulaç o no ca$ital, notadamente a sociais' > no cam$o das $olíticas sociais, marcadamente em sua im +unda o es$aço s/cio&ocu$acional dos assistentes sociais'

Síntese Sobre a Instrumentalidade No Serviço Social

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Sntese Sobre a Instrumentalidade no Servio Social

Sntese do Texto: "A Instrumentalidade no Trabalho do Assistente Social", da autora Yolanda Gerra (2007)

Em primeiro lugar para compreender a instrumentalidade do Servio Social deve-se distinguir claramente instrumentos de instrumentalidade. Esta[...]no exerccio profissional refere-se, no ao conjunto de instrumentos e tcnicas (neste caso, a instrumentao tcnica),masa uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profisso, construdoe reconstruda no processo scio-histrico(GUERRA,2007, p.1). A instrumentalidade na perspectiva de Yolanda Guerra compreendida como o modo de ser que caracteriza o fazer profissional que moldado a partir das relaes sociais que so estabelecidas no bojo das condies objetivas e subjetivas em que se desenvolve o exerccio profissional. E, na medida em que, possibilita o alcance dos objetivos a que se prope a profisso constitui-se como [...]condio concreta de reconhecimento social da profisso (GUERRA, 2007, p.2). Na medida em que se compreende que a instrumentalidade diz respeito a uma capacidade que se constitui a partir do exerccio profissional, possvel perceber que essa capacidade que possibilita que o profissional transforme as condies objetivas de trabalho que lhe so postas em instrumentos e meios que lhe possibilitem o alcance dos objetivos do seu trabalho. Sua compreenso pressupe sua dupla apreenso enquanto condio necessria do trabalho social(GUERRA, 2007, p.2) bem como categoria constitutiva(idem) do exerccio profissional,ou seja, o modo como ela se apresenta. A transformao do instrumento ocorre atravs da converso da coisa natural em coisas teis, configurando para Yolanda Guerra um processo teleolgico, pois existe a necessidade de conhecimento correto das propriedades do objeto(GUERRA, 2007, p.4). No mbito do processo de trabalho os indivduos desenvolvem a capacidade de lidar com os outros indivduos bem como o processo de reproduo social como um todo, onde se desenvolvem mediaes de complexos sociais(GUERRA, 2007, p.4) que objetivam dar organicidade as relaes sociais que ocorrem na forma de reproduo social. A instrumentalidade na sociedade capitalista converte-se em processo de instrumentalizao das pessoas as quais so utilizadas para a consecuo de determinados objetivos. Nesse sentido, o Servio Social surge como uma forma do capital alcanar finalidades de cunho econmico e poltico, caracterizando-se como um instrumento a servio do capital. Seu surgimento relaciona-se diretamente com o capitalismo e com a questo social inerente a ele, principalmente em seu estgio monopolista de evoluo, onde a questo social intensifica-se colocando-se como uma demanda contnua para a interveno do Estado. O Servio Social, assim como qualquer profisso, surge a partir das necessidades sociais para as quais seu conhecimento possa dar resolutividade. Seu exerccio profissional mediatizado por diferentes interesses em relao as classes antagnicas existentes na sociedade do capital e nas formas como o Estado nas diferentes conjunturas scio-histricas, responde as expresses da questo social produzidas e reproduzidas no processo de acumulao no capital, notadamente atravs das polticas sociais. no campo das polticas sociais, marcadamente em sua implementao, que se funda o espao scio-ocupacional dos assistentes sociais. O Estado no enfrentamento da questo social fragmenta-a em diversas modalidades a partir de polticas sociais setoriais, onde o Servio Social apresenta-se como o profissional da ponta da poltica ao qual a populao relaciona-se diretamente, atuando tanto na reproduo da fora de trabalho como na reproduo ampliada do capital. O profissional, desse modo, insere-se na diviso scio-tcnica do trabalho na condio de trabalhador assalariado subordinado aos ditames impostos pelo capital. Nesse sentido, sua atuao fica restrito ao que lhe imposto no espao institucional em que est inserido. A atuao do assistente social atravs das polticas sociais que tem carter compensatrio e fragmentrio em diversas reas, fica atrelada a um duplo movimento: impedem a apreenso das polticas sociais em sua totalidade, sempre vistas de modo particular, onde as necessidades sociais so divididas em reas; impe a utilizao de instrumentos de trabalho, marcados pela imediaticidade das respostas. Assim a instrumentalidade do Servio Social pode ser pensada como uma condio scio-histricade evoluo da profisso. Tal instrumentalidade pode ser apreendida como instrumento de manuteno da ordem burguesa e/ou a partir das respostas que atribui as demandas que lhe so colocadas no espao profissional, tratadas, geralmente, a partir de uma tica individualista de compreenso das necessidades sociais, apresentando respostas de carter imediatista sob o prisma da racionalidade burguesa. vlido ressaltar que apesar das demandas apresentarem-se com a necessidade de respostas imediatas de carter instrumental, a ao do profissional no deve ficar restrito a elas. Seguindo essa lgica o profissional corre o risco de transformar-se num mero instrumento para o alcance de finalidades imediatas, e as demandas limitadas a ticas mercadolgicas. A ao do profissional deve assim ser mediatizada por referenciais terico-metodolgicos e princpios tico-polticos. A instrumentalidade pode ainda ser compreendida enquanto mediao, como passagem de aes instrumentais a aes carregadas de maior pensamento crtico e reflexes tericas,bem como que as reflexes sobre questes mais amplas do movimento da sociedade como um todo contribua na compreenso de casos particulares. Ela pode ser apreendida como totalidade pressupondo a sua compreenso a partir de suas variadas dimenses:tcnico-instrumental, terico-intelectual, tico-poltica e formativa (GUERRA, 1997), e como particularidade apresentando-se como a forma de articulao dessas dimenses bem como na elaborao das respostas s demandas sociais.

Desse modo, a instrumentalidade, deve ultrapassar a razo instrumental que preocupa-se com aes de carter manipulatrio, segmentado e descontextualizado, agindo, assim, para a manuteno da ordem burguesa, alcanando a razo dialtica que apresenta-se como o mais alto nvel do pensamento crtico. O profissional deve aperfeioar a sua instrumentalidade alando uma nova legitimidade ao seu fazer profissional, sem perder, no entanto, a capacidade para responder as demandas concretas dos sujeitos sociais, podendo ainda nesse movimento encontrar respostas alternativas a sociedade do capital.

Referncia.GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade no trabalho do assistente social.Simpsio Mineiro de Assistentes Sociais, BH, maioEsquema sobre Questo SocialEsquema produzido pelos Concurseiros de ServioSocialEsquema baseado no texto: Sociabilidade Capitalista, questo social e Servio Social, contido no livro: Servio Social em Tempo de Capital Fetiche: Capital Financeiro, trabalho e questo social, da autora: Marilda Villela Iamamoto.

QUESTO SOCIAL

A Questo Social deve ser compreendida como o conjunto das desigualdades inerentes ao modo de produo capitalista, bem como a problematizao realizada pelas classes sociais atravs das lutas sociais.

GNESECARACTERSTICASFORMAS DE ENFRENTAMENTO

Sua gnese condicionada contradio inerente a produo do capital, onde a produo coletiva em contraposio a apropriao privada da riqueza por ela produzida. Indissocivel da sociedade capitalista; Apresenta-se na realidade dos sujeitos a partir das mais variadas expresses. Prevalncia das necessidades da coletividade dos trabalhadores; Chamamento responsabilidade do Estado; Afirmao de polticas sociais de carter universal.

CAPITALISMO MONOPOLISTAVELHA QUESTOSOCIAL

Potencializao das expresses da questo socialNo existe uma nova questo social, na medida em que sua raiz se encontra na contradio fundamental do modo de produo capitalista. Suas expresses, no entanto, reinventam-se e intensificam-se a partir das modificaes na conjuntura scio-histrica condicionadas pelas transformaes na forma de acumulao do capital.

QUESTO SOCIAL E SERVIO SOCIAL

O Servio Social tem na questo social a base de sua fundao enquanto especializao do trabalho, na medida em que este profissional lida diretamente com as diferentes formas que a questo social manifesta-se na vida dos sujeitos.