2
UA Sistema de controle de odor da Bahia Sul Celulose Carlos Frederico Reipert CésarAugusto VasconcellosAnfe O Introdução 0 objetivo deste trabalho é descrever os equipamentos o modo de ope ração e os resultados obtidos no controle de odor da fábrica de celulose 1Fontes de odor Na Bahia Sul as fontes são classifica das em baixa emissão ou gases diluídos alta emissão ou gases concentrados As de baixa emissão que provêm do silo de cavacos do digestor e tanque de condensado contaminado da evaporação são tratadas coletando se os gases na for ma diluída abaixo de 4 em volume no ar e queimando os em um incinerador As de alta emissão provenientes do condensador da evaporação stripper dos condensados sistema de metanol e ga ses dos ciclones do digestor são tratadas na forma concentrada e queimadas pre ferencialmente no fomo de cal 2Sistema de gases diluídos Os gases diluídos são seccionados nas fontes por um ventilador e transportados ao incinerador para queima Os gases do silo de cavacos são lava dos em um lavador contracorrente com efluente alcalino do branqueamento vi sando reter o material particulado 0 efluente do lavador é descartado para o sistema de efluentes líquidos da fábrica 0 sistema é dotado de diluídores com ar atmosférico localizados em ambas as fontes a fim de garantir uma mistura não explosiva no gás Existe ainda um separador de gotas instalado na linha de transporte ao incinerador 3 Sistema de gases concentrados Os condensados contaminados do digestor e evaporação são coletados em um tanque e alimentados a uma coluna stripping de pratos onde são tratados em contracorrente com vapor de baixa pressão Os gases da coluna condensam parci almente em um conjunto de placas III I efeito da evaporação a cerca de 88 I C 0 condensado retoma à coluna de stripping e os gases vão para a coluna retíficadora de metanol onde são tratados com vapor de baixa pressão Os gases da coluna condensam em um condensador de re fluxo a WC produzindo o metanol que é resfriado e posteriormente estocado em um tanque 0 metanol é bombeado para o incine rador onde é queimado juntamente com os gases diluídos 0 vent do tanque de metanol é interli S Dados principais do processo médias de janeiro a junho 93 5 1 Cozimento Produção do digestor Tipo de madeira Eucaliptus grandís Idade da madeira Tempo de corte Carlos Frederico Reipert e César Augusto Vasconcellos Anfe são engenheiros da Bahia Sul Celulose SIA Mucuri BA Trabalho apresentado tio 7 Congresso Latino Americano de Recuperação da ABTCP realizado em Vitória ES Brasil de 23 a 27 de agosto de 1993 5 2 Forno de cal Álcali total na lama para o fomo Sulfidez no licor branco Sólidos secos na lama Temperatura na zona de calcinação Oxigênio residual na chaminé do forno gado à linha de gases concentrados jun tamente com os gases do condensador e do digestor Os gases são transportados por um ejetor a vapor para um lavador onde são lavados em contracorrente com licor branco fraco 0 lavador é dotado de re circulação de licor através de um resfria dor possibilitando o controle da tempe ratura e conseqüentemente da umidade dos gases Do lavador o gás pode ser enviado ao fomo de cal ou ao incinerador para queima 4 Operação do sistema A Bahia Sul tem operado o sistema queimando todo o metanol produzido no incinerador juntamente com o gás diluí do 0 gás concentrado está sendo quei mado no forno de cal ou no incinerador quando da impossibilidade de operar o fomo Não havendo condições de operar o incinerador o metanol é queimado no fomo de cal junto com os gases concen trados e o gás diluído é ventilado para a atmosfera 1 107ton dia média193 1 363 ton día mês jurt 93 73 6 1 uroffia 26 4 13 2 anos 6 meses 0 7 como NaOH 25 2 80 8 1 045 0 C 5 0 0 Papel 45

Sistema de controle de odor da Bahia Sul Celulose de gotas instalado na linha de transporte ao incinerador 3Sistemade gases concentrados Os condensados contaminados do digestor e evaporação

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UA

Sistema de controle de odor

da Bahia Sul Celulose

Carlos Frederico ReipertCésarAugusto VasconcellosAnfe

OIntrodução

0 objetivo deste trabalho é descreveros equipamentos o modo de ope

ração e os resultados obtidos no controlede odor da fábrica de celulose

1Fontes de odor

Na Bahia Sul as fontes são classificadas em

baixa emissão ou gases diluídosalta emissão ou gases concentrados

As de baixa emissão que provêm dosilo de cavacos do digestor e tanque decondensado contaminado da evaporaçãosão tratadas coletandoseos gases na forma diluída abaixo de 4 em volume no

ar e queimandoosem um incineradorAs de alta emissão provenientes do

condensador da evaporação stripper doscondensados sistema de metanol e gases dos ciclones do digestor são tratadasna forma concentrada e queimadas preferencialmente no fomo de cal

2Sistema de gases diluídosOs gases diluídos são seccionados nas

fontes por um ventilador e transportadosao incinerador para queima

Os gases do silo de cavacos são lavados em um lavador contracorrente com

efluente alcalino do branqueamento visando reter o material particulado 0efluente do lavador é descartado para osistema de efluentes líquidos da fábrica

0 sistema é dotado de diluídores com

ar atmosférico localizados em ambas as

fontes a fim de garantir uma mistura

não explosiva no gás Existe ainda umseparador de gotas instalado na linha detransporte ao incinerador

3Sistema de gases concentradosOs condensados contaminados do

digestor e evaporação são coletados emum tanque e alimentados a uma colunastripping de pratos onde são tratadosem contracorrente com vapor de baixapressão

Os gases da coluna condensam parcialmente em um conjunto de placas IIIIefeito da evaporação a cerca de 88IC 0condensado retoma à coluna de strippinge os gases vão para a coluna retíficadorade metanol onde são tratados com vaporde baixa pressão Os gases da colunacondensam em um condensador de re

fluxo a WC produzindo o metanol queé resfriado e posteriormente estocadoem um tanque

0 metanol é bombeado para o incinerador onde é queimado juntamente comos gases diluídos

0 vent do tanque de metanol é interli

SDados principais do processomédias de janeiro a junho93

51 Cozimento

Produção do digestor

Tipo de madeira Eucaliptus grandísIdade da madeira

Tempo de corte

Carlos Frederico Reipert e César AugustoVasconcellos Anfe são engenheiros daBahia Sul Celulose SIA Mucuri BA

Trabalho apresentado tio 7 CongressoLatinoAmericano de Recuperação daABTCP realizado em Vitória ES Brasil

de 23 a 27 de agosto de 1993

52 Forno de cal

Álcali total na lama para o fomoSulfidez no licor branco

Sólidos secos na lama

Temperatura na zona de calcinaçãoOxigênio residual na chaminé do forno

gado à linha de gases concentrados juntamente com os gases do condensador edo digestor

Os gases são transportados por umejetor a vapor para um lavador onde sãolavados em contracorrente com licor

branco fraco 0 lavador é dotado de re

circulação de licor através de um resfriador possibilitando o controle da temperatura e conseqüentemente da umidadedos gases Do lavador o gás pode serenviado ao fomo de cal ou ao incinerador

para queima

4Operação do sistemaA Bahia Sul tem operado o sistema

queimando todo o metanol produzido noincinerador juntamente com o gás diluído 0 gás concentrado está sendo queimado no forno de cal ou no incinerador

quando da impossibilidade de operar ofomo Não havendo condições de operaro incinerador o metanol é queimado nofomo de cal junto com os gases concentrados e o gás diluído é ventilado para aatmosfera

1 107tondiamédia193

1363 tondíamêsjurt93736 1 uroffia 264132 anos66 meses

07 como NaOH25280810450C

50

0 Papel 45

53 Sistema de gases

Temperatura dos gases na saída do lavadorTemperatura na câmera de combustão do incineradorProdução de gases concentradosProdução de metanol

54 Caldeira de recuperaçãoSólidos secos no licor de queimaOxigênio residual na chaminé da caldeiraTemperatura no leito da fornalha

6 Resultados obtidos

Ver tabela

Amostragem chaminé

Incinerador de gases

fo nte

7 Referências bibliográficas60C Manual de Operação dos sïstemcts MoDo880C Chemetics

7200 mIldia Combusllon of non condensahle gases12 m3dia in Lime Kiln Pyro processings experi

Padrão

ence Ahlstrom

338

Design Considerationsfor high concen68 tration Low Volume non condensible

2Io gas syrtems MoDo108000 Tappi Journal vol 67 n 9 september

20

1984

Incinerador de gases

fo nte

Amostragem

2á 3

1 2 3 4 5 6Padrão

forno

338 51528 054 62845 1 025

tanquede condens

contaminado

eficiência

9928

80pprnde 20 40 07 04 107 corrigido

para 10cal02 bseca

Caldeira 50 ppmde 17 11 03 07 corrigido

Pl8a 02recuperação base seca

tanque de 00076 00002800084

dissolução glkgs seco

Incinerador de gases

fo nte 1 g 2á 3

silo de entrada chaminé entrada chaminé entrada ichaminécavacos 47052 338 51528 054 62845 1 025

tanquede condens

contaminado

eficiência

9928

eficiência

9989

eficiência

9996

CC GI vF

diges á forno

tbr v

d

UGD G 6500 0 AM

eyap LBFr

AM GD AI 1 AI

é

89GVI á

ci

sr

u

r1a

vP r é 7G

TAI

mesanol

cwd

limpa

LBF

canil j

contam

Emissões de TRS do

forno de cal

Analisador contínuo

mês 10

ppm1 8

pprnA

ppm

maio93 8187 4879 1326

junho93 8542 586 872

Eficiência cia coluna de stripper

EA efluente alcalina branqueamentoAI água industrialAM agua mornaGI gás íncondensávelGID gás incndensável diluídoM condensadorTC trocador de calor

VP vapor baixa pressãoLBF licor branca fraco

46 O Papel

entrado

tmglllsaída

mgfleficiência padrão

tlal

DQO 14156 466 9671

DBO 10966 212 9807 85

RS 206096 1 2928 9858 95

EA efluente alcalina branqueamentoAI água industrialAM agua mornaGI gás íncondensávelGID gás incndensável diluídoM condensadorTC trocador de calor

VP vapor baixa pressãoLBF licor branca fraco

46 O Papel