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FUNCIONAMENTO E TECNOLOGIAS www.brasilmecanico.com.br Nº37 Ano 4 Agosto de 2017 Imagens ilustrativas / Divulgação EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CABOS DE IGNIÇÃO 24 ignição Qual o bico da pistola correto para cada etapa da repintura? 20 DICAS BR CNH digital é aprovada e deve ser usada já em 2018 4 notícias br SISTEMA DE FRENAGEM R$ 1,00 Bancas

SISTEMA DE FRENAGEM · CABOS DE IGNIÇÃO 24-25 10-11 31 | Agosto 2017 E stoque é uma parte crítica de quase todos os negócios. Sua gestão implica características específicas

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FUNCIONAMENTOE TECNOLOGIAS

www.brasilmecanico.com.br

Nº37 • Ano 4Agosto de 2017

Imagens ilustrativas / Divulgação

EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CABOS DE IGNIÇÃO 24

igniçãoQual o bico da pistola correto para cada etapa da repintura? 20

DICAS BRCNH digital é aprovada e deve ser usada já em 2018 4

notícias br

SISTEMA DEFRENAGEM

R$ 1,00Bancas

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201702

Sumário

CNH digital é aprovada e deve ser usada já em 2018 ........................................

NOTÍCIAS BR

4

FIM DAS CHAVES?Chaves automotivas sofrem revolução tecnológica e podem estar com os dias contados ..................

eletrônica

8

Qual o bico da pistola correto para cada etapa da repintura? ................................

dicas br1

20

Editorial

Boa leitura, Azamor D. Azamor

O cavalo prepara-se para o dia da batalha,

mas do SENHOR vem a vitória. Pv 21.31

Tudo que você precisa saber sobre CABOS DE IGNIÇÃO 24-25

10-11

www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201731

Estoque é uma parte crítica de

quase todos os negócios. Sua

gestão implica características

específicas que variam de ramo para

ramo e sua eficiência está direta-

mente ligada a resultados melhores.

O gerenciamento dos itens e sua

organização implicam em etapas do

funcionamento da empresa que vão

desde a manutenção do espaço físi-

co até o fluxo de caixa.

Pensando nessa necessidade,

buscamos, junto à Chiptronic, dicas

sobre gestão de estoque de oficinas.

Veja as principais dicas:

No caso desses segmentos, par-

ticularmente, essa gestão deve asse-

gurar a disponibilidade das peças de

maior saída, agilizando a prestação

de serviços e garantindo uma experi-

ência melhor aos clientes.

Quer saber como a gestão de

estoque da sua oficina pode atingir

esses resultados de maneira fácil e

prática? Então fique ligado nessas 4

dicas que preparamos para te ajudar

nessa tarefa!

Identifique o fluxo de entra-da e saída de produtos

A função do estoque de uma ofici-

na mecânica é armazenar os produ-

tos necessários para que os serviços

sejam prestados com a maior agili-

dade possível. Desse modo, é preciso

identificar as peças e produtos que

têm mais saída e, portanto, devem

ser estocados em maior quantidade.

Essa decisão poderá depender

de algumas particularidades de

cada oficina, como a sua deman-

da e as especialidades de serviço

oferecidas. Com base nessas in-

formações, é possível saber quais

itens não podem faltar no seu es-

toque e quais não valem a pena

armazenar dessa maneira.

Automatize a gestão de estoque

Os problemas mais comuns en-

volvendo uma gestão de estoque

dizem respeito à falta de controle so-

bre os itens armazenados. As chan-

ces desse tipo de situação ocorrer

aumentam quando esse monitora-

mento é feito de maneira manual.

A solução ideal para mini-

mizar e, até mesmo, eliminar as

divergências no estoque é contar

com um sistema automatizado de

gestão. Essa ferramenta é capaz

de controlar a quantidade de pe-

ças em estoque, informar as que

precisam ser repostas, cadastrar

fornecedores e elaborar relatórios

operacionais.

Com todas as informações im-

portantes organizadas em um único

lugar e sendo acessadas de maneira

rápida, a gestão de estoque se torna-

rá uma tarefa muito mais simples no

dia a dia da sua oficina mecânica.

Desenvolva um bom relacionamento com os fornecedores

Quando falamos em estoque,

não podemos deixar de nos lembrar

dos fornecedores que o abastecerão

a sua empresa. Por isso, a fim de ga-

rantir a qualidade e a pontualidade

na reposição das peças, é funda-

mental que o gestor desenvolva um

bom relacionamento com esses par-

ceiros comerciais.

Para escolher bons fornecedores,

a dica é fazer uma pesquisa apro-

fundada sobre cada empresa, pro-

curando por avaliações e opiniões

de outros clientes. Analise também

se a qualidade, as garantias ofereci-

das, prazos e valores estão de acor-

do com a realidade do seu negócio.

Com uma relação mais estreita

com os fornecedores, você reduz ris-

cos de ter que lidar com o desabas-

tecimento no estoque e da utilização

de peças de má qualidade, o que

interfere diretamente na reputação

da sua própria oficina.

Forneça treinamento adequado para sua equipe

Em uma oficina mecânica, dificil-

mente uma única pessoa ficará res-

ponsável pelas movimentações no

estoque. Por isso, para que todos os

processos sejam seguidos nesse se-

tor, é imprescindível que seja forne-

cido treinamento aos colaboradores.

Além de reuniões presenciais, é

importante afixar as regras de utili-

zação do estoque em locais visíveis

a esses funcionários, além de fazer a

devida comunicação sempre que al-

guma diretriz for alterada. Dessa for-

ma, você garante que todos os proce-

dimentos serão seguidos e mantém o

estoque da sua oficina sob controle.

Fonte: Chiptronic

DICAS PRÁTICAS PARA GESTÃO DE ESTOQUE

Dicas BR 3

FUNCIONAMENTO E TECNOLOGIAS

SISTEMA DEFRENAGEM

É NA CRISEQUE SE CRESCE!

A pesar de o cenário no Brasil não ser dos mais promis-sores, sempre há uma saída para tentar contornar as dificuldades, tirando assim algo de positivo dos tem-

pos difíceis. Fato é que o mercado de autopeças continua cres-cendo, mesmo em um período de incertezas.

Parte desse crescimento se dá pela queda na venda de car-ros novos, o que acaba por ajudar o ramo de autopeças, já que o consumidor acaba não tendo saída a não ser a de inves-tir em manutenção.

Mesmo não se esperando uma recuperação grande da eco-nomia, já que o Brasil ainda engatinhará nesse processo, o pior momento do setor automotivo passou e o mercado começa a se recuperar de forma lenta e gradual.

Pensando nessa recuperação, o Brasil Peças traz nesta edi-ção dicas para eliminar os riscos na pintura de seu carro e para a gestão de estoque de sua oficina. Na parte eletrônica, o questionamento sobre o fim das chaves. E, por fim, os principais pontos a observar sobre os amortecedores recondicionados.

É fundamental que não desanimemos diante do negativismo que acaba por nos contaminar. Devemos pensar que em mo-mentos de crise, novas oportunidades surgem para que possa-mos repensar outras formas de crescimento. Ou seja, que no segundo semestre de 2017 possamos falar menos em crise e que todos os setores produtivos retomem o caminho do cres-cimento, pois só assim gera-se emprego e renda, girando a economia. Portanto, vamos tentar tirar o “S” da palavra CRISE, transformando-a em CRIE algo novo você também!

Que seja um mês de empenho e muito trabalho para continuar crescendo!

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201730

Venda Mais

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

1. Conheça muito bem o perfil do potencial cliente

O diretor Comercial que atua há 35 anos na área de vendas aponta que, para conquistar clientes por telefone, o operador de telemarketing precisa sa-ber com quem está falando, ou seja, tem que conhecer a sua persona.

“É importante conhecer dados como: nome, faixa etária, grau de ins-trução, renda familiar, classe social, onde mora. Para isso, é preciso ter uma base de dados muito boa, que forne-ça essas informações. Com conteúdo para captação de leads, por exemplo, é possível traçar um perfil da persona”, recomenda Andreoli.

2. Tenha um script muito bem feito O especialista destaca ainda que

o atendimento por telefone requer perspicácia, raciocínio rápido e agi-lidade, porque é preciso prender a atenção do cliente nos primeiros 15 segundos de conversa.

“Nesse sentido, um script bem elaborado, com frases de efeito para despertar a atenção e o interesse, é fundamental. Esse roteiro orienta o que deve ser falado, como o cliente dever ser tratado, a sequência do assunto e o fechamento“, recomenda Andreoli.

3. Seja breve, objetivo e assertivoNinguém tem tempo a perder,

muito menos ao telefone. Para con-quistar clientes por telefone é im-portante ir direto ao ponto, porém, com elegância. Trate o cliente pelo nome, sem intimidade nem formali-

C onseguir novos clientes não é tarefa fácil e se tor-na ainda mais difícil quando o atendimento é pelo telefone, já que vender por esse canal requer habi-

lidades extras e específicas. Mas conquistar clientes por te-lefone não é uma missão impossível, é o que garante Cesar Andreoli, diretor Comercial da Microcamp.

A empresa tem no telemarketing o seu maior trunfo para se manter há 40 anos como referência no ensino de in-formática no país – 90% das matrículas das escolas Micro-camp têm origem em televendas. Por isso, ela pode ensinar grandes lições sobre como conquistar clientes por telefone.

A seguir, confira as dicas que, segundo Andreoli, farão toda a diferença no teleatendimento da sua empresa e aju-darão a aumentar suas vendas por meio desse canal.

dade. Seja informal, mas assertivo.Como? O especialista explica:

“Identifique-se, informe o motivo do seu contato e procure despertar o inte-resse por uma conversa mais aprofun-dada para que chegue a seu objetivo: o agendamento de uma visita”.

4. Ofereça vantagens ou benefíciosAndreoli recomenda que se faça

isso logo no início da conversa, depois de se identificar.

“A pessoa só vai ter interesse por algo que lhe traga benefícios ou agre-gue valor. Diga o que sua empresa pode fazer pelo cliente e mantenha o foco em atender uma necessidade ou desejo dele”, ensina.

5. Tenha um “garoto-propaganda” que agregue valorImportantes marcas costumam associar sua imagem a pessoas famosas, que possuem alta empatia e credibilidade. Na hora de conquistar clientes por tele-fone, isso também é importante.“Se sua empresa tem um garoto-pro-paganda, valorize isso, use a imagem dele para atrair a atenção do cliente e conquistar sua confiança”, indica Andreoli.

6. Cuide da comunicação“Ter um timbre de voz agradável, segu-ro, que transmite bom humor, otimismo e simpatia, falar correta e pausadamen-te são habilidades imprescindíveis para quem quer conquistar clientes por tele-fone”, salienta Andreoli.“Nada pior que um operador que fala

errado, usa gírias ou tem vícios de lingua-gem, como o uso de gerúndio”, frisa.

7. Conheça muito bem a empresa e o produto/serviço oferecido“Ter conhecimento profundo é impor-tantíssimo. Não só para oferecer o item em questão, mas se o cliente tiver algu-ma dúvida ou curiosidade relacionada ao produto, à promoção ou mesmo à empresa, o profissional tem que estar preparado para responder com segu-rança”, destaca o diretor Comercial.

8. Agende a visitaConquistar clientes por telefone tam-bém depende de um bom fechamento. Nesse sentido, Andreoli aconselha: não encerre o atendimento sem agendar uma visita.

“O agendamento deve acontecer, no máximo, no dia seguinte ao contato. Ofereça três opções de horários (ma-nhã, tarde ou noite), passe o endereço, com referência de localização. Se tiver código de promoção, repasse para o cliente e também informe o nome de quem ele deve procurar na empresa. Isso facilita muito. E lembre-se: em mé-dia, 30% dos agendamentos se concre-tizam, portanto, se a meta é três visitas por dia, agende 10“, recomenda.

Diego CarmonaDiretor executivo e CVO do Lead Lo-vers, plataforma que oferece ferramen-tas e serviços completos para empreen-dedores e empresas no segmento de Marketing Digital – leadlovers.com.br

OITO DICAS PARA CONQUISTAR CLIENTES POR TELEFONE

Div

ulga

ção

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201704

Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

21 99676-3125

Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA

O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.

Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.

Ano IV - Agosto 2017 - nº 37Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected] Comercial: Azamor D. AzamorChefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]ção Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Assinaturas: Ávila C. F. Domingos [email protected]

JORNALISMO:

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

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Assistente de Redação: Vinícius [email protected]@jornalbrasilpecas.com.br

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EXPEDIENTE

APOIO

Grupo ASF Editora Ltda MECNPJ. 02.313.903/0001-58

AD Azamor Editora e Comércio de Jornais MECNPJ. 16.672.790/0001-91Administração, Redação e Publicidade.Rua Rio Apa, 36 - CordovilRio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570Pabx.: (21) 3459-6587 / 3013-4181E-mail: [email protected]

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CNH DIGITAL É APROVADA E DEVE SER USADA JÁ EM 2018

No fim de julho, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito)

aprovou a Carteira Nacio-nal de Habilitação Eletrôni-ca (CNH-e). De acordo com o Ministério das Cidades, o documento digital será uma versão do documento com o mesmo valor jurídico da CNH impressa e estará disponível a partir de fevereiro de 2018.

Os motoristas poderão apresentar o documento de porte obrigatório tanto im-presso quanto em formato digital, no smartphone. O ministério afirma que há um conjunto de padrões técni-cos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento.

A autenticidade da CNH digital poderá ser compro-vada pela assinatura com certificado digital do emis-sor ou com a leitura de um QRCode. Com esse dispo-sitivo, os agentes de trânsito também poderão consultar os dados dos documentos por meio de um aplicativo de ce-lular, que ainda está em fase de testes. O app fará a leitura do QRCode, como já é rea-lizado com a CNH impressa.

O Contran ressalta que a CNH impressa continuará sendo emitida normalmente.

Funcionamento

• Cadastro - O usuário rea-lizará o cadastro no Portal de Serviço do Denatran e confir-ma seu email com o uso de certificado digital. Para isso, o acesso deve ser efetuado por um equipamento que permi-te o uso desse certificado; ou por meio do seu e-mail, no balcão do Detran.

• Ativação do cadastro - Será enviado um link para o email informado. Em seguida, o

motorista deverá realizar o login pelo aparelho onde de-seja ter sua CNH digital.

• Segurança - No primeiro acesso, será preciso criar um PIN (código) para armazenar os documentos com seguran-ça. Será preciso inserir o PIN criado para poder visualizar os documentos.

• Bloqueio - Caso necessi-te bloquear o aparelho para impedir o uso de sua conta e acesso aos seus documentos, o usuário deve acessar o Por-tal de serviços do Denatran com o certificado digital e so-licitar o bloqueio.

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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar

irritado algumas vezes, mas não esqueço

de que minha vida é a maior empresa do

mundo. E que posso evitar que ela vá à

falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena

viver, apesar de todos os desafios,

incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos

problemas e se tornar autor da própria

história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser

capaz de encontrar um oásis no recôndito

da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo

milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios

sentimentos. É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”. É

ter segurança para receber uma crítica,

mesmo que injusta.

Augusto Cury

www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201728

Humor

É hora de rir!

“Novas circunstâncias criam oportunidades para progredir.”. Masaharu Taniguchi

Refúgio interiorJoãozinho entra em casa esbaforido:

- Mãe, mãe, me dá um real pra eu dar pro tio ali na rua!!Orgulhosa, ela dá o dinheiro ao filho e pergunta:- Pra qual tio você vai dar o dinheiro, meu anjo?- Pra aquele ali que está gritando ‘Olha a pipoca quentinha!’

imag

ens:

Fre

epik

.com

Ajudando o velhinho

REFLEXÃO

Funcionário do mês!

Brasilito

Almoço na casa da amigaFui almoçar ontem na casa de uma amiga Quando terminamos de almoçar, ela me disse:Fiz o almoço, agora a louça é sua. Peguei a louça, coloquei tudo em um saco plástico e fui embora. Agora a mulher aqui na frente de casa com a polícia querendo a louça de volta...Vai entender esse povo, dá e depois toma estranho viu... kkkkk

Um jovem executivo estava saindo do escritório, quando vê o presidente da empresa em frente à máquina de picotar papéis, com um documento na mão.- Por favor — diz o presidente — isto é muito importante e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?- Lógico! — responde o jovem executivo, sem perder a oportunidade de se mostrar para o chefe. Ele liga a máquina, enfia o documento e aperta um botão.- Excelente! Muito obrigado — agradece o presidente — eu só preciso de uma cópia.

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201706

Mercado BR

Rheinmetall Automotive apresenta motor elétrico de 90 kw

Nakata adota práticas sustentáveis na fábrica de amortecedores em Diadema

Vários processos na fabricação e novas tecnologias de pintura de

peças, além de coleta seletiva de resíduos sólidos, reciclagem e reuso

de água garantem economia do consumo de recursos naturais. Mais

do que redução de custos, as práticas sustentáveis garantem eficiência

nos processos produtivos, por isso, estão cada vez mais presentes nas

corporações. A Nakata Automotiva tem a sustentabilidade como diretriz

em todas as suas unidades.

Na fábrica de amortecedores, em Diadema-SP, adota medidas sus-

tentáveis em diversos processos de produção desde a implantação da

coleta seletiva de resíduos sólidos, envio de material para reciclagem

(plástico, papel, metal, vidro), reuso/reaproveitamento de água de tan-

ques de enxágue no lavador de gases (cromação), substituição de lâm-

padas fluorescentes por LED, envio de resíduos sólidos para co-proces-

samento, redução do envio de resíduos sólidos para aterro sanitário,

controle de indicadores (consumo de água e energia elétrica).

MAGNETI MARELLI AMPLIA FORNECIMENTO DE EXCLUSIVO SISTEMA DE PARTIDA A FRIO

A unidade Powertrain do grupo

Magneti Marelli conquistou mais um

fornecimento de seu sistema de partida

a frio, desta vez para o novo Mitsubishi

ASX. Pioneira no fornecimento do sis-

tema flex no Brasil, a empresa se con-

sagrou como a primeira sistemista a

montar linha de produção de bicos

injetores, conhecido como Pico Eco®,

específicos para atender aos modelos

equipados com sistema bicombustível.

Batizado de ECS® (Ethanol Cold Sys-

tem), o sistema de partida a frio que passa

a equipar o modelo Mitsubishi é compos-

to por galeria de combustível e bicos in-

jetores, além da unidade de controle de

aquecimento HCU (Heater Control Unit) e

dois pré aquecedores de combustível.

O desafio dos engenheiros da

Magneti Marelli foi desenvolver um

sistema que, quando alimentado uni-

camente por etanol, permitisse a par-

tida do veículo a baixas temperaturas

(até - 8°C). O sistema ECS®, além de

garantir maior eficiência na partida a

frio, reduz sensivelmente a emissão de

poluentes, colaborando com o aten-

dimento aos novos requisitos de con-

trole ambiental. Outra característica

importante é a redução no consumo

de energia da bateria, sempre mais

crítico em baixas temperaturas. A tec-

nologia desenvolvida pela Magneti

Marelli apresenta um consumo abai-

xo de 0,5 % da capacidade total da

bateria nas condições mais extremas.

Acompanhando a evolução dos motores eletétricos, a Rheinmetall

Automotive, fornecedora de primeira linha para indústria automotiva

com as marcas premium KS, Pierburg e BF e membro do Grupo de

Tecnologia Rheinmetall AG, apresentou o motor elétrico de 90 kW

instalado em carro subcompacto para demonstração com nova ba-

teria modular classificada em 29 kWh que atinge velocidade máxima

de 135 km/h e autonomia de até 275 km.

A novidade estará em exposições nas feiras internacionais que a

empresa participa e representa o aumento de sistemas de eletrifica-

ção de carros e sistemas de transmissão de veículos comerciais em

sua própria gama de produtos, tendência já percebida no Internatio-

nal Motor Show (IAA) deste ano, em Frankfurt.

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201726

Tecnologia

Estacionar um carro manu-

almente é coisa do pas-

sado. No estacionamento

do Museu da Mercedes Benz, em

Stuttgart, a Bosch e a Daimler

transformaram o estacionamento

autônomo em realidade: através

de um comando pelo smartphone,

os motoristas agora podem esta-

cionar o carro na vaga escolhida

sem precisar controlar as mano-

bras de dentro veículo - e este é

mais um marco importante na bus-

ca pela direção autônoma.

O projeto piloto no Museu da

Mercedes Benz é a primeira so-

lução mundial de infraestrutura

baseada para estacionamento to-

talmente automatizado, seja ele

com ou sem motoristas ao volan-

te. A partir de 2018, os visitantes

do museu poderão experimentar

este conveniente serviço e verificar

quanto tempo é possível economi-

zar quando não é preciso procurar

uma vaga para estacionar.

“A direção autônoma estará dis-

ponível mais rápido do que muitos

imaginam. O sistema de estacio-

namento autônomo no museu de-

monstra o quanto a tecnologia já

está avançada”, afirma o Dr. Michael

Hafner, chefe de desenvolvimento de

direção autônoma e segurança ativa

da Mercedes-Benz. “O uso da infra-

estrutura inteligente de estaciona-

mento e a conectividade dos veículos

nos permitiu fazer o estacionamento

totalmente autônomo uma realidade

muito antes do esperado”, ressalta

Gerhard Steiger, presidente da divi-

são de Sistema de Chassis da Bosch.

Como um passe de mágica: estacionando e saindo automaticamente

Por meio de um aplicativo para

smartphone, qualquer pessoa po-

derá reservar um carro. A experi-

ência começa a partir do momen-

to em que o veículo se desloca

sozinho até o ponto de encontro.

A devolução do carro também é

simples: o cliente deixa o veículo

em uma área determinada da ga-

ragem e confirma o ato pelo apli-

cativo do celular. Uma vez que o

sistema inteligente de estaciona-

mento identifica o veículo, o carro

dá partida automaticamente e se

desloca para a vaga designada.

O serviço de estacionamento

autônomo foi possível graças à

infraestrutura de estacionamento

inteligente oferecida pela Bosch

que atuou conjunto com a tec-

nologia automotiva da Merce-

des-Benz. Os sensores instalados

na garagem monitoram o corre-

dor e seus arredores enquanto

o veículo é guiado, dessa forma

o carro converte os comandos

com total segurança durante as

manobras. Os sensores para a

infraestrutura do estacionamento

e a tecnologia de comunicação

são fornecidas pela Bosch, en-

quanto a Daimler disponibilizou

o estacionamento d o museu e

os veículos-piloto. Em conjunto

com a Bosch, a empresa definirá

a interface da infraestrutura e do

veículo e fará as modificações ne-

cessárias no software e no sensor.

BOSCH E DAIMLER DEMONSTRAM SITUAÇÕES REAIS DE ESTACIONAMENTO AUTÔNOMO

VOLKSWAGEN dá treinamento gratuito sobre o câmbio I-MOTION DO UP!

A montadora alemã Volkswagen,

uma das mais tradicionais

em operação no Brasil,

aposta na especialização de re-

paradores independentes para

vencer a concorrência e garantir

o sucesso de seus modelos no

mercado. A bola da vez da fa-

bricante é o câmbio I-Motion do

Up!.

O câmbio automatizado ainda

é um desafio dentro da reparação

independente e a VW atendeu a

pedido dos reparadores e promo-

ve um curso de especialização gra-

tuito para ajudar no dia a dia dos

mecânicos que trabalham com o

modelo Up!.

O curso será realizado no dia

22 de agosto, às 19h30 (horário de

Brasília) e será ministrado pelo pro-

fessor Scopino. A montadora orienta

que os reparadores interessados pro-

curem a concessionária mais pró-

xima para se inscrever ou acessem

ao site: www.reparadorvw.com.br.

As vagas são limitadas e as per-

guntas serão respondidas ao vivo.

Div

ulga

ção

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201708

Eletrônica

FIM DAS CHAVES?Chaves automotivas sofrem revolução tecnológica e podem estar com os dias contados.

No universo automotivo, as chaves podem servir para uma série de funções rela-

cionadas à proteção do bem e de seus vários compartimentos. São usadas para a abertura de portas, de porta-malas, porta-luvas, da tampa de abastecimento de combustível e também para a liberação do sistema de partida e ignição do veículo. A novidade é que a evolução da tec-nologia mudou muito aquilo que a gente entendia por chave de carro.

Há chaves que... bem, nem pa-recem chaves. A ponto de um re-curso inovador para a abertura do porta-malas ser meramente o gesto de passar o pé por baixo da parte tra-seira do veículo. Já imaginou? A en-genharia automotiva já – e está revo-lucionando os comandos de abertura e acionamento do carro. Vamos ver, a seguir, como se deu essa evolução.

Chaves comuns (antigas)

No passado, as chaves se as-semelhavam àquelas de cadea-do, sendo que um mesmo veí-culo podia ter até três chaves diferentes: uma para as portas e partida, outra para o tanque de combustível e uma terceira para o porta-malas. Essas cha-ves eram facilmente copiadas, e as fechaduras eram abertas com facilidade pelas conhecidas chaves michas. Ladrões de car-ros não tinham do que reclamar. Demorou bastante tempo até que surgissem as chaves no for-mato de canivete, por exemplo, que têm a função de proteger a parte metálica de combinação, fechando essa área como se fosse uma lâmina de canivete

Chaves codificadas

Com a evolução das chaves, foi possível obter maior segurança afim de se evitar o furto do carro. Além da combinação mecânica, surgiu o sistema de chave codi-ficada – tecnologia que pode ser encontrada tanto em chaves me-tálicas com corpo plástico quanto naquelas do tipo canivete. Esse sistema só permite a partida do automóvel com a entrada da com-binação mecânica da chave no miolo em conjunto com a leitura, geralmente criptografada, do chip eletrônico presente no corpo da chave. Esse chip possui um código interno que é lido e enviado à cen-tral eletrônica, que identifica se a chave pertence ou não ao veículo.

Caso a combinação entre a cha-ve e o módulo não ocorra, o siste-

ma eletrônico não permite o funcio-namento do sistema de injeção de combustível. Outro aprimoramento foi que o formato das chaves codi-ficadas recebeu uma proteção plás-tica para alojamento do sistema eletrônico, possibilitando também incluir uma função de comando a distância para abertura de portas, porta-malas, vidros em alguns mo-delos e para o acionamento do sis-tema de alarme – como se fosse um controle remoto. Esses comandos possuem uma configuração de fre-quência individual para cada carro, evitando que uma única chave abra vários veículos de mesmo modelo.

Tudo novo: Chaves presenciais

A grande diferença das novas chaves presenciais está atrelada ao seu nome: basta a chave estar pre-sente ou próxima ao veículo para permitir a abertura de portas e o acionamento do painel de instru-mentos. A partida do motor se dá usando apenas o botão “Start/Stop” no painel. Essa proximidade depen-de do modelo de veículo, mas fica em torno de 80 cm de distância. A chave pode estar no bolso do moto-rista, evitando o incômodo de pre-cisar colocar a chave no miolo de porta para abri-la ou no miolo de ignição para ligar o carro. Imagine que você está chegando ao carro cheio de sacolas do supermercado nas mãos... Facilita, né?

A segurança está relacionada

Div

ulga

ção

Na próxima edição: Dando continuidade ao manual técnico da Dayco, traremos a terceira parte do manual técnico sobre Cabos de Ignição.

NOTA IMPORTANTE

Ao adquirir autopeças Dayco, ou de qualquer outra marca, certifique-se que a embalagem esteja intacta e lacrada, ela é sua garantia de que o componente está em perfeitas condições, conservando suas características.

Não aceite peças fora de sua embalagem original, ou cuja mesma tenha sido violada.

Identificação dos Cabos Dayco

Diante de uma situação em que seja ne-

cessário solicitar garantia para um dos

produtos Dayco, a empresa orienta que

o procedimento abaixo seja seguido:

A - preencher formulário de requerimen-

to de garantia (conforme modelo forne-

cido pela Dayco) e enviar ao endereço

indicado pela empresa;

B - O prazo para realização das análises

e entrega do laudo, é de 10 a 15 dias

úteis, após o recebimento.

C - A engenharia efetuará análises e tes-

tes de laboratório;

D - Ao final das análises, serão aponta-

das as causas do problema, por meio de

um laudo técnico, que poderá especifi-

car 2 situações diferentes:

• reclamação improcedente, quando as

causas apontadas nas análises tiverem

sido em decorrência de fatores alheios

ao componente analisado e, consequen-

temente, sem a troca;

• Reclamação procedente, ou seja, o

ocorrido deveu-se a uma falha do pro-

duto. Nesse caso os custos envolvidos

nos reparos (peças e mão de obra), se-

rão ressarcidos em sua totalidade.

Procedimento padrão para garantia

Tipos de Cabo

DAYCO

MONTADORA

DY - VW 17

APLICAÇÃO

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Ignição

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Eletrônica

A edição de agosto do Brasil Mecânico traz o capítulo final

do manual sobre Cabos de Ignição. Utilizando o suporte

da Dayco, referência mundial na fabricação do compo-

nente, esclarecemos dúvidas e relembramos características, pro-

blemas e formas mais eficientes de realizar reparos.

Para concluir, trazemos, nesta edição, dicas sobre testes a fa-

zer nos cabos, falamos sobre interferência por rádio frequência,

identificação do produto e procedimento de garantia indicado

pela Dayco. Fique por dentro:

TESTESPara efetuar o teste em cabos de ignição, novos ou usados,

deve-se utilizar um multímetro automotivo.

Medir o valor de resistência Ohmica entre os terminais dos cabos.

Para cabos com terminais supressivos:

Para cabos supressivos:

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

PARTE III - FINAL Cabos de Ignição: Testes e GarantiaFoto ilustrativa

Manual Técnico Sobre Cabos de Ignição

CABOS DE IGNIÇÃO

Interferência por radio frequência

Todo condutor elétrico gera ruído. Acima de 32 dB esse ru-

ído gera graves interferências no sistema eletrônico de inje-

ção do veículo.

Os cabos comuns, não supressivos, atingem picos de 48 dB,

enquanto os cabos supressivos não ultrapassam os 26 dB, prote-

gendo assim todo o sistema.

Cabos de Vela: 4,0-6,0 KΩCabos de Bobina: 1,0-3,0 KΩ

7,5 KΩ ±20%/m

CABOCOMUM

INTE

NSI

DA

DE

DE

CA

MPO

(d

B)

FREQUÊNCIA (MHz)

40 50 60

70

60

50

40

30

20

10

0

22090 100 150 160

CABOSUPRESSIVO

FAIXA DE INTERFERÊNCIATOLERÁVEL

Div

ulga

ção

à transmissão única de sinais pela chave em radiofrequên-cia. A captação dessa frequ-ência pelo carro é feita por antena específica, que verifi-ca eletronicamente se deter-minada chave pertence a esse carro ou não, liberando ou não as suas funções. A pró-pria chave contempla teclas em sua parte frontal que ser-vem para travar ou destravar o veículo e para abrir o por-ta-malas, além de permitir o acionamento de alarme por parte do motorista.

Na parte interna da chave, existe um chip e uma bateria para que os comandos funcionem – lembrando que é necessário que o veículo esteja com a bateria em bom estado. Caso a bateria do veículo apresente problemas, o funcionamento eletrônico não será capaz de abrir a porta, e então entrará em cena a combi-nação física, que fica camuflada dentro da própria chave. Basta soltar uma trava e puxá-la para abrir a porta de forma convencio-nal, colocando a combinação no miolo da porta para a abertura do veículo.

Não derrube!

Com o tempo, a chave pre-sencial pode apresentar proble-

mas para a abertura eletrônica do veículo, perdendo o seu alcance ou, em alguns casos, nem abrindo o veículo, sendo necessário então abrir a chave e trocar sua bateria interna. O motorista também deve tomar cuidado com quedas muito for-tes da chave. Impactos intensos podem provocar danos à chave, exigindo verificação do encaixe interno da bateria e até mesmo a necessidade de troca, depen-dendo do caso.

E se perder a chave?

Perdeu a chave codificada? Calma... A codificação e a con-figuração de um novo modelo podem ser feitas nas concessio-nárias da marca do carro. Por meio da numeração do chassi do veículo, a empresa providen-cia a identificação e a reconfi-guração da nova chave – com um custo que pode variar de modelo para modelo, chegando a valores altos às vezes. Outra opção é a busca por chaveiros especializados, que trabalhem com o sistema de codificação. Esses serviços também podem custar caro. Melhor tomar um cuidado especial, então, para nunca perder a sua chave.

Fonte: CESVI Brasil

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Capa

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Sustentabilidade

Se pensarmos na maior utilidade e

na função básica de um automóvel,

será, indiscutivelmente, a possibili-

dade de locomoção o que vem primeiro à

cabeça. Portanto, podemos imaginar que

o mais importante em um carro é o que

o coloca em movimento. Essa conclusão,

entretanto, leva a outro ponto. Se o veí-

culo está em movimento, algo tão impor-

tante quanto o que possibilita isso é o que

é capaz de fazê-lo parar. E, se diversos

componentes juntos o fazem andar, para

pará-lo, por outro lado, depende-se basi-

camente dos freios.

Com a tecnologia, os freios têm ga-

nhado atenção e se destacado como um

dos componentes automotivos que mais

evoluem nos últimos anos. E a tendência

é que inovações ainda maiores sejam

empregadas em breve. Por isso, o Brasil

Mecânico listou alguns tipos de freios,

novidades ou velhos conhecidos.

Como funciona o freio

O sistema de frenagem funciona, ba-

sicamente, através da conversão de pres-

são mecânica em hidráulica, utilizando-se

de um circuito fechado de fluido de freio

desde o cilindro-mestre, ligado ao servo

freio e pedal de frenagem, até os cilindros

ou pinças hidráulicas ligadas às rodas.

Para que a frenagem aconteça, o pri-

meiro elemento acionado é o pedal, elo

entre o condutor e o veículo. O pedal é

o dispositivo pelo qual o condutor aplica

a pressão inicial necessária ao funciona-

mento de todo o sistema, pressão essa a

ser transmitida para o cilindro- -mestre.

Entre o pedal e o cilindro-mestre, to-

davia, fica localizado o servo freio. Este é

o responsável por ampliar a força aplica-

da pelo motorista no pedal, aliviando o

esforço que ele deve fazer na frenagem,

para, então, repassar a resultante para o

cilindro-mestre, onde fica o fluido de freio.

É no cilindro-mestre, portanto, que

a força mecânica da pressão no pedal,

aumentada pelo servo freio, é transfor-

mada em pressão hidráulica. Essa trans-

formação se dá através da ajuda de pis-

tões que recebem a força mecânica para

pressionar o fluido espalhado por todo o

sistema. A maioria dos sistemas atuais uti-

FUNCIONAMENTO E TECNOLOGIAS

liza cilindros-mestres duplos, isto é, com

dupla câmara ou estágio, cada uma res-

ponsável por um par de rodas.

Tipos de freios

A pressão hidráulica gerada no cilin-

dro- mestre será repassada às rodas

para a frenagem. Esse repasse se dá

por meio de tubulações preenchidas

com o fluido de freio. A etapa final de

comunicação com as rodas será dife-

rente de acordo com o tipo de sistema

adotado, seja ele a disco ou a tambor.

O primeiro e mais antigo sistema de

frenagem utilizado nos carros foi o sis-

tema a tambor. Entretanto, com o pas-

sar dos anos, os modelos com freios

a tambor passaram a ser substituídos

pelo sistema a disco, por este ser mais

simples (menos peças) e eficaz.

Entenda tudo sobre o funcionamento dos freios e as principais tecnologias aplicadas nos modelos atuais

SISTEMA DE FRENAGEM

É preciso, primeiramente, co-

nhecer o processo de filtração

detalhadamente dos clientes

e, depois, vender as soluções com os

conceitos para a realização de um

bom negócio. Foi o que afirmou Ro-

gério Jardini, engenheiro especialista

em filtração, que proferiu palestra de

filtração de processos industriais, du-

rante encontro no mês de julho, na

sede da Abrafiltros – Associação Bra-

sileira das Empresas de Filtros e seus

Sistemas - Automotivos e Industriais.

Segundo Jardini, a filtração não é

um processo aleatório, pois segue

regras definidas e resumidas num

decálogo, referindo-se a 10 princí-

pios que a envolvem.

“O filtro entope pela remoção de

contaminantes no fluido e que ficam

retidos, ou seja, ele não entope pelo

volume de fluido que passa por ele”,

comentou o especialista, enumeran-

do o primeiro princípio. Ele explica

que são as partículas que entopem o

filtro e que a relação entre a vida útil

do filtro e a sujeira é direta: quanto

mais sujo está o fluído a ser filtrado,

menor será a vida útil do filtro.

Falou sobre a velocidade, fun-

ção direta da quantidade de con-

taminantes que chega ao filtro e da

área efetiva. “O mais econômico é

aquele que fornece mais poros, di-

mensão requerida por unidade de

área”, ressaltou.

Jardini revelou ainda que os fil-

tros, que removem partículas meno-

res que o tamanho dos seus poros por

adsorção, apresentam a vantagem de

entupir mais lentamente dos que re-

movem por interferência geométrica.

Outro princípio, que, segundo

o especialista, deve-se ter conhe-

cimento detalhado, que envolve

os três elementos do processo de

filtração – fluido, contaminante e

meio filtrante. Sobre a seleção de

filtros, comentou que este proces-

so consiste em determinar o mais

grosso e aberto, com poros maio-

res, e não o mais fino, sendo que

o efluente do filtro mais grosso de-

verá atender às especificações de

nível de contaminação requeridas.

“Filtros mal selecionados podem

trazer consequências desastro-

sas, tanto econômicas pelo custo

da filtração, como pela qualida-

de do produto filtrado”, alertou.

ABRAFILTROS EXPLICA COMO OTIMIZAR O PROCESSO DE FILTRAÇÃO INDUSTRIAL

Div

ulga

ção

Imagens ilustrativas / Divulgação

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Dicas BR 2

-mestre para gerar o atrito necessário

à desaceleração das rodas e, con-

sequentemente, do próprio veículo.

No caso do freio a tambor, um cilin-

dro hidráulico recebe a pressão do siste-

ma para encostar lonas (presas a sapa-

tas) contra a superfície interior do tambor,

gerando o atrito. De outra maneira, no

freio a disco, é uma pinça hidráulica que

recebe a pressão do sistema para pres-

sionar pastilhas contra a superfície do

disco em movimento, gerando o atrito.

Apesar da simplicidade dos me-

canismos, eles, sozinhos, não são

perfeitos, podendo ocorrer trava-

mentos e perdas de estabilidade.

Com a evolução da tecnologia e

da engenharia automotiva, a frena-

gem passou a contar com elemen-

tos adicionais de segurança, como

o ESC, ABS e outros elementos cor-

relatos, como veremos a seguir:

Tecnologia nos freios atuais

Sempre que a coifa de prote-

ção estiver rasgada, o pivô deve ser

substituído pela falta de lubrificação

e contaminação de agentes externos.

Uma simples folga no pivô compro-

mete a dirigibilidade e estabilidade

do veículo. Também provoca ruído

na passagem em pequenas ondu-

lações na pista ou na frenagem e

principalmente provoca um desgaste

irregular dos pneus.

O pivô é uma das peças mais

importantes para a segurança do

veículo, pois influi diretamente no

seu comportamento. Existem vários

modelos de pivôs de direção, por

isso é bom que você esteja atento

para fazer a indicação correta ao

seu cliente.

Na maioria dos veículos, o pivô

pode ser substituído sem a troca das

bandejas ou braços de suspensão,

sendo que para uma boa manuten-

ção da geometria do veículo, o com-

ponente deve ser trocado em con-

junto (par). E não esqueça, sempre

que é feita a substituição dos pivôs

é necessário fazer o alinhamento da

geometria da direção.

ABS (Anti-lock Braking System)

Obrigatório desde 2014 em

todos os veículos fabricados no

Brasil, o ABS (sistema de freio an-

titravamento) é a tecnologia desen-

volvida para evitar o travamento e

consequente derrapagem das rodas.

Seu funcionamento é possível pela

atuação de sensores instalados nas

rodas, coordenados aos comandos

da central eletrônica.

De acordo com a força e a ra-

pidez da pressão exercida no pedal,

bem como da velocidade do veículo,

sensores identificam a possibilidade

de travamento das rodas, enviando

sinal à unidade de comando que,

por sua vez, determina o alívio da

pressão no sistema, evitando o tra-

vamento e a derrapagem.

EBD(Electronic Brake Distribution)

O EBD (Distribuição Eletrônica da

Força de Frenagem) trabalha, normal-

mente, associado com o ABS. É pos-

sível encontrar carros com ABS sem

EBD, mas nunca o contrário.

Se o ABS tem por objetivo prin-

cipal evitar o travamento das rodas

durante a frenagem, é o EBD quem

consegue dosar e distribuir ade-

quadamente a força da frenagem

entre os eixos traseiro e dianteiro,

para o melhor aproveitamento e

eficiência do sistema.

ESC(Electronic Stability Control)

Considerado por muitos como a

melhor inovação em segurança veicular

desde a criação do cinto de segurança, o

controle de estabilidade eletrônico (ESC)

é capaz de reduzir em até 43% a fatalida-

de dos acidentes, bem como em 83% o

capotamento em SUVs, segundo estudos

americanos.

O controle de estabilidade funciona

com a ajuda de diversos sensores, atuan-

do na correção da trajetória do veículo

em situações como curvas, frenagens ou

desvios bruscos.

Seus principais componentes são

o ABS; uma unidade de comando no

centro do veículo, responsável por cap-

tar tanto as variações de direção no

deslocamento, velocidade, como o mo-

vimento do carro ao redor do próprio

eixo (YAW Rate Sensor) e um sensor de

ângulo de direção, que fica atrás do vo-

lante e registra as ações do motorista.

Mesmo com a substituição progressiva,

ainda é comum nos dias de hoje en-

contrarmos modelos comercializados

com o sistema a disco nas rodas dian-

teiras e a tambor nas traseiras.

Sistema a disco ou a tambor

Apesar de utilizarem peças dife-

rentes, ambos os sistemas trabalham

sob mesmo princípio, isto é, utilizar a

pressão hidráulica criada no cilindro-

O motorista está indo pegar

o seu carro para sair e de

repente seus olhos batem

naquele arranhão que não estava ali

na última vez que reparou. O bom

humor vai embora, uma sensação

desagradável toma conta e parece

que aquele risco é um machucado.

Chega a sentir a dor. É hora de levar

ao médico. Ou melhor, ao mecânico.

Bem, o Brasil Mecânico

traz algumas dicas dadas pela

ChipsAway para que você possa

resolver mais tranquilamente esse

problema com seu paciente. Veja

qual funciona melhor no seu caso:

1 - Limpeza Antes de qualquer coisa, o pro-

prietário deve lavar e secar bem

o veículo. A área do risco merece

atenção especial. Borrife água no

local para retirar grãos de areia,

cascalho ou poeira que possam ter

se alojado no risco;

2 - Lixamento Utilize a lixa de grão 2000 com

cuidado, pois o objetivo é a reti-

rada apenas da primeira camada

da pintura, o verniz. Lixe somente

na direção do risco. Durante o lixa-

mento, enxágue a área trabalhada

em intervalos regulares. Isso servirá

para ver se o risco diminuiu;

3 - Combinação de lixas Se o risco for mais profundo que o

verniz, comece o trabalho com a lixa

1500. Após nivelar a superfície, pas-

se para a de grão 2000. Esta remo-

verá os riscos gerados pela lixa mais

grossa. Jamais permita que qualquer

sujeira fique entre a lixa e a pintura,

já que poderá causar danos maiores;

4 - Água Enxágue a área até que ela fique

completamente limpa e seca. Utilize

sempre tecidos novos e de qualida-

de para secar o local. Nunca use

aquele pano velho que fica na ga-

ragem pegando poeira. Ele pode

causar novos danos à pintura;

5 - Hora da massa Aplique a massa de polimento na

área previamente preparada. Use

o disco da politriz para espalhar o

produto no local que foi lixado. Por

conta de seu efeito abrasivo, a mas-

sa deixará a superfície lisa, pronta

para receber a cera automotiva.

6 - Polimento Acione a politriz em velocida-

de baixa, movimentando o equi-

pamento na área por cerca de

10 segundos. Eleve a velocidade

para 2.000 rpm e continue polin-

do por mais um minuto. Faça mo-

vimentos laterais com a máquina.

Depois, mova o equipamento

para baixo. Essa etapa do traba-

lho pode levar até cinco minutos,

dependendo da potência da po-

litriz e da profundidade do risco.

E lembre-se de manter a máquina

em movimento constante;

7 - Polimento Nova lavagem da área. Des-

sa vez, utilize uma toalha para

a retirada dos resíduos de mas-

sa. Isso deve ser feito imedia-

tamente, pois os restos do pro-

duto podem aderir à lataria.

8 - Cera Chegou a hora de encerar a

área. A cera funciona como selan-

te da pintura. Aplique o produto

com uma máquina orbital de po-

limento;

9 - Último banho Para encerrar, lave mais uma

vez a área reparada. Veja se to-

dos os riscos foram realmente

removidos;

10 - Dica final Como forma de preservar a pin-

tura, tenha especial cuidado com a

chuva, pois ela contém elementos

abrasivos. O ideal é após parar de

chover, o proprietário jogar sobre

o carro água da torneira. Isso vai

ajudar na retirada desses agentes

corrosivos. Lembre-se que, caso es-

ses riscos sejam muito profundos..

DEZ DICAS PARA ELIMINAR OS RISCOSNA PINTURA DE SEU CARRO

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201721

Eventos

PRINCIPAIS PONTOS SOBRE

AMORTECEDORES RECONDICIONADOS

Os defeitos mais comuns:- Vazamento de óleo hidráulico;

- Falta de pressão: a suspensão fica muito mole, é como se o carro estivesse apenas sobre as molas;

- Travamento da haste: o amortecedor endurece, não sobe nem desce.

O Brasil Mecânico fala mais

uma vez, nesta edição,

sobre suspensão. O siste-

ma que conta com amortecedores,

molas, pivôs etc., tem interferência

direta no funcionamento do veículo.

Impacta, por exemplo, no consumo

e no conforto dos passageiros. Mas,

desta vez, resolvemos destacar algo

mais importante: a segurança.

Por isso, trazemos para vocês al-

guns pontos a destacar sobre peças

recondicionadas. Mais precisamen-

te, os amortecedores que serão reu-

tilizados. Fique atento e entenda os

riscos que a reutilização pode trazer

ao seu cliente.

Para que serve o amortecedor?

Como costumamos fazer, co-

meçamos apresentando as caracte-

rísticas gerais e o que se espera do

componente. Assim, você terá me-

lhor condição para entender o que

se passa e quando é seguro ou não

utilizar.

Muito mais do que dar conforto

aos ocupantes do carro, os amorte-

cedores têm por objetivo manter o

contato dos pneus com o solo, dis-

tribuindo as cargas dinâmicas (peso

do carro em movimento) em todas as

situações de rodagem, como retas,

curvas, pisos irregulares, frenagens,

acelerações ou a conjunção destes

fatores, permitindo que o motorista

tenha o controle sobre o veículo.

Por que e quando trocar?

A suspensão, em geral, é um sis-

tema muito disponível a apresentar

problemas devido a depender de

diversos fatores. Modo de direção,

condições das vias, peso carregado

etc. E o amortecedor, geralmente, é

o primeiro a apresentar desgaste.

Um jogo de amortecedores

pode durar 80 mil km ou pode apre-

sentar problemas já com 30 mil km.

Os fabricantes indicam a troca entre

40 mil e 50 mil km. Esta é apenas

uma referência, pois a durabilidade

é diretamente proporcional ao peso

do carro, tipo de pavimento das ruas

e a maneira como o motorista con-

duz o veículo.

Muitas vezes o amortecedor per-

de a eficácia e você nem percebe,

por isso uma revisão a cada 10 mil

km é indicada. Amortecedores “ven-

cidos” podem desgastar os pneus

prematuramente, causar danos a

outras peças da suspenção, como

coxins do motor e buchas de ban-

deja, entre outras. O pior de tudo

é a estabilidade, que vai embora. E

junto dela, também vai embora a se-

gurança dos ocupantes.

Como fazer uma avaliação responsável e correta

www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201712

Suspensão

A cidade do Rio

de Janeiro e

região metro-

politana serão palco

de uma ação inédita

da Monroe, marca lí-

der na fabricação e

desenvolvimento de

amortecedores em

todo o mundo. O

“Monroe na Área”,

que consiste na re-

alização de visitas e

treinamentos a clien-

tes, ocorrerá entre 14

e 18 de agosto, com

o objetivo de apro-

ximar a empresa de

seus parceiros e levar

informações sobre os

produtos e serviços da

marca.

Durante a ação,

todos os pontos de

venda e oficinas par-

ceiras da empresa no

MONROE REALIZA AÇÃO INÉDITA COM CLIENTES DO RIO DE JANEIRO

De 14 a 18 de agosto, equipe técnica da empresa visitará lojas do varejo e oficinas em toda a região metropolitana para se aproximar ainda mais da cadeia de clientes

Rio de Janeiro receberão

uma equipe técnica da

Monroe, em uma gran-

de oportunidade para

os profissionais sanarem

dúvidas, receberem di-

cas sobre os produtos

e informações sobre as

soluções oferecidas pela

marca. Além disso, os

clientes participarão de

um treinamento especial

da fabricante, recebendo

conteúdo sobre o posi-

cionamento da empresa

no mercado e os seus

principais diferenciais.

De acordo com Edison

Vieira, gerente de Vendas

e Marketing da Tenneco,

o objetivo da ação é afi-

nar ainda mais a parce-

ria entre a Monroe e seus

clientes. “Acreditamos

que esse contato próximo

com o varejo e as ofici-

nas seja essencial para

identificarmos possíveis

demandas e entregarmos

produtos e serviços que

atendam às necessidades

do mercado”, afirma.

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Dicas BR 1

Imagens: Divulgação

Como fazer um trabalho bem feito

Caso seja necessário o recondicionamen-

to da haste, ele deve ser feito em retíficas.

Nada de tornos. O objetivo é deixá-la na di-

mensão correta, com muita precisão e ótimo

acabamento superficial, incluindo uma ca-

mada de cromo para endurecer a superfície,

melhorando sensivelmente sua vida útil.

O óleo que é utilizado internamente deve

ser obrigatoriamente óleo hidráulico, pois

não pode sofrer grande variação de viscosi-

dade quando aquecido. Isso implicará em al-

teração do comportamento do amortecedor,

e consequentemente da suspensão. Em hipó-

tese alguma pode ser utilizado óleo de motor.

A solda de fechamento do tubo é um item

de grande responsabilidade e não deve ser

feita com óxido acetileno, e sim com uma sol-

da elétrica (MIG) de alta resistência.

Anéis e vedadores utilizados no recondi-

cionamento devem ser fabricados com ma-

teriais específicos, que oferecerão resistência

à ação química do óleo, resistindo à intensi-

dade das pressões e ao atrito dos milhões de

sobe e desce.

De maneira geral os mecânicos sabem

muito bem quais são as peças de qualidade,

até porque eles não serão ressarcidos pela

mão de obra extra ou por qualquer outro

dano causado em outra peça da suspensão

caso tenham que substituí-las pela garantia.

Alguns reparadores simplesmente substi-

tuem o óleo e pintam a carcaça externa. Será

esse um serviço de qualidade? Não. Fuja deles!

Estes mesmos cuidados se aplicam a ou-

tras peças de grande responsabilidade, pas-

síveis de recondicionamento como caixas de

direção, pinças de freio, pivôs, terminais, en-

fim, todas as peças que de alguma maneira

possam colocar você e seus ocupantes do

veículo em risco.

Agora podemos começar uma análise

de pontos que vão te levar a entender a ne-

cessidade de fazer a indicação mais correta

e responsável ao seu cliente quando ele te

procurar. É preciso ter noção da importância

dos amortecedores na estabilidade do car-

ro, e consequentemente na responsabilidade

que o motorista assume quando ele instala

uma peça de origem duvidosa no seu carro.

Lembre-se que você está falando de veícu-

los que pesam no mínimo uma tonelada e se

deslocam a mais de 100 km/h. Com esse peso

e essa velocidade, um possível travamento do

amortecedor poderá leva-lo a fazer uma visita

bem desconfortável na pista contrária, em mui-

tos casos não dando a chance de você con-

sertar o erro na próxima visita do seu cliente.

Estamos falando de uma peça que tra-

balha mais de 1 milhão de vezes a cada mil

quilômetros rodados. Então não existe a pos-

sibilidade de um recondicionamento media-

no. Ou ele é muito bem feito ou a peça não

deve ser, em nenhuma hipótese, instalada.

Se você não se sentir seguro para fazer

a avaliação da peça em si, o procedimento

mais ético e correto é indicar ao seu clien-

te que compre a peça nova. O lucro nes-

se caso está longe de ser o ponto principal.

Não é que você não deva indicar ou traba-

lhar com esse tipo de peça. Em alguns casos

será a única opção dentro do orçamento do

cliente. Não haverá outra opção. Além disso,

há muitos profissionais sérios e responsáveis

que realizam excelentes recondicionamentos,

com ferramental apropriado, conhecimen-

to técnico sobre resistência dos materiais,

tipos de solda e tratamentos superficiais.

O problema é que são poucas as em-

presas gabaritadas para realizar esse tipo

de reparo em uma peça de tamanha impor-

tância. É preciso entender que uma peça re-

condicionada, que irá trabalhar 1 milhão de

vezes em apenas mil quilômetros, não pode

ser avaliada como boa ou ruim abaixando

e soltando o carro logo após a instalação.

Por isso, cuidado com o que lhe é oferecido.

Não se deixe levar por experiências iso-

ladas. O fato de você nunca ter tido proble-

mas com amortecedores recondicionados

instalados, não o habilita a generalizar sobre

a qualidade desta ou daquela marca. Aqui

quem manda são os dados estatísticos, e in-

felizmente o mercado não olha com bons

olhos para este tipo de peça recondicionada,

principalmente porque a durabilidade costu-

ma ser inferior em relação às peças originais.

Análise

As pistolas de pintura convencionais (sucção) utilizadas antigamente

na reparação automotiva dei-xavam muito a desejar no que diz respeito à economia: utili-zava-se uma única pistola para todos os tipos de processos, fosse aplicação de primer, tintas ou verniz – tudo com bicos 1,4 e 1,8 mm. Isso causava muito retrabalho, principalmente por-que as pistolas não eram bem lavadas, e os restos de produtos que ficavam de algum proces-so eram passados para outros trabalhos. Infelizmente, ainda é comum, nos dias atuais, encon-trar oficinas que adotam essa prática da “pistola multiuso”.

Mas as pistolas por sucção ficaram ultrapassadas, e hoje as pistolas HVLP apresentam uma série de vantagens. São proje-tadas para uma pressão da vál-vula/bico de ar de 0,7 bares (10 p.s.i.), e a eficácia, dependendo do fabricante da pistola, pode atingir 65% a 80% de transferên-cia de produto na chapa. Tam-bém há ganhos na saturação dos filtros, devido ao baixo índice de névoa (overspray), e menor emis-são de VOC na atmosfera.

Para efeito de comparação, as pistolas por sucção têm um índice de transferência de menos de 35% do produto na chapa.

E é com as HVLP que a oficina

pode e deve optar por uma ferra-menta para cada etapa da repin-tura. As quatros fases do proces-so são: aplicação de fundo, de tinta/base, de verniz e processo de retoque. Cada uma dessas etapas exige uma pistola com bi-cos de diâmetros diferentes. Aplicação de fundo

Os produtos de fundo, conhecidos como HS alto só-lido, requerem bicos de 1,7, 1,8, 1,9 e 2,0 mm para uma correta atomização da pisto-la, facilitando a projeção do material de forma correta, com leques uniformes, sem desperdício de material – des-de que obedecendo sempre à recomendação do fabricante de tinta sobre o tipo de visco-sidade, o número de passa-das e qual dos bicos mencio-nados acima ele recomenda.

Aplicação de tinta/base

Nos casos de tintas e ba-ses, o trabalho requer do pintor cuidados fundamentais no que diz respeito ao tipo de produto a ser utilizado. Para tintas lisas PU, os bicos de 1,5 mm e 1,6 mm são os ideais. Já para bases poliéster que contêm alumínio, pérolas e bases lisas, utilizamos um bico 1,4 mm, ideal para atingir efeitos e espessuras de camadas sem desperdício de material. Nesse caso, é funda-mental atentar para o tipo de pressão recomendada pelo fa-bricante, a distância e o teste de leque da pistola.

Aplicação de Verniz

Já o verniz não requer cuida-dos tão específicos, como nos processos de aplicação de base que contém pigmentos (partícu-

las de alumínio ou micas – pé-rolas). O cuidado essencial com essa pistola é atentar ao bico a ser utilizado (1,3 mm e 1,4 mm). Sendo utilizados de maneira correta, esses bicos apresentam aplicação uniforme, sem efeito de granulação de casca de la-ranja. É preciso levar em conta a distância, a pressão de ar e a viscosidade do produto reco-mendado pelo fabricante.

Retoque

O tipo de pistola utilizada nes-ta fase é um especial, que utiliza bicos específicos que vão desde 1,0 mm a 0,5, 0,7 e 0,8 mm. A atomização desta pistola faz a quebra das partículas dos produ-tos utilizados, centralizando o jato de tinta em uma área, não per-mitindo a aspersão dos produtos.

Fonte: Clube das Oficinas

QUAL O BICO DA PISTOLA CORRETO PARA CADA ETAPA DA REPINTURA?

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201719

Capacitação

Objetivo do curso:

Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;

Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;

Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);

Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.

Metodologia:

Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.

PROFISSIONALDE ATENDIMENTOBALCÃO DE AUTOPEÇAS

Torne-se um Profissional de verdade!

PROGRAMA DECERTIFICAÇÃOProfissional

Público alvo:

Profissionais que já atuam nas diversas áreas de atendimento ao cliente, estoque, telemarketing entre outras que queiram aprimorar seus conhecimentos e/ou ingressar na profissão.

Duração: 4 meses

Certificado: Será emitido ao término do curso.

Apoio:

27 ANOS TREINANDO E CAPACITANDO

MAIS INFORMAÇÕES

Tel.: 21 3683-7842 / 3352-1427 / 96422-7729E-mail.: [email protected]

Realização:

Instrutor: Ricardo Lessa Costa

INSCREVA-SEPara Inscriçõespor tempo ilimitado

VagasLimitadas

“Fiz o curso e recomendo, pois o vendedor passa credibilidade e segurançapara o cliente ao conhecer o automóvel como um todo”

“Sem dúvida o melhor curso que ministramos para os nossos vendedores”

Alfredo Corapi - Altese

Treinamento em Autopeças

-15%

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Capacitação

Objetivo do curso:

Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;

Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;

Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);

Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.

Metodologia:

Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.

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Dicas BR 1

Imagens: Divulgação

Como fazer um trabalho bem feito

Caso seja necessário o recondicionamen-

to da haste, ele deve ser feito em retíficas.

Nada de tornos. O objetivo é deixá-la na di-

mensão correta, com muita precisão e ótimo

acabamento superficial, incluindo uma ca-

mada de cromo para endurecer a superfície,

melhorando sensivelmente sua vida útil.

O óleo que é utilizado internamente deve

ser obrigatoriamente óleo hidráulico, pois

não pode sofrer grande variação de viscosi-

dade quando aquecido. Isso implicará em al-

teração do comportamento do amortecedor,

e consequentemente da suspensão. Em hipó-

tese alguma pode ser utilizado óleo de motor.

A solda de fechamento do tubo é um item

de grande responsabilidade e não deve ser

feita com óxido acetileno, e sim com uma sol-

da elétrica (MIG) de alta resistência.

Anéis e vedadores utilizados no recondi-

cionamento devem ser fabricados com ma-

teriais específicos, que oferecerão resistência

à ação química do óleo, resistindo à intensi-

dade das pressões e ao atrito dos milhões de

sobe e desce.

De maneira geral os mecânicos sabem

muito bem quais são as peças de qualidade,

até porque eles não serão ressarcidos pela

mão de obra extra ou por qualquer outro

dano causado em outra peça da suspensão

caso tenham que substituí-las pela garantia.

Alguns reparadores simplesmente substi-

tuem o óleo e pintam a carcaça externa. Será

esse um serviço de qualidade? Não. Fuja deles!

Estes mesmos cuidados se aplicam a ou-

tras peças de grande responsabilidade, pas-

síveis de recondicionamento como caixas de

direção, pinças de freio, pivôs, terminais, en-

fim, todas as peças que de alguma maneira

possam colocar você e seus ocupantes do

veículo em risco.

Agora podemos começar uma análise

de pontos que vão te levar a entender a ne-

cessidade de fazer a indicação mais correta

e responsável ao seu cliente quando ele te

procurar. É preciso ter noção da importância

dos amortecedores na estabilidade do car-

ro, e consequentemente na responsabilidade

que o motorista assume quando ele instala

uma peça de origem duvidosa no seu carro.

Lembre-se que você está falando de veícu-

los que pesam no mínimo uma tonelada e se

deslocam a mais de 100 km/h. Com esse peso

e essa velocidade, um possível travamento do

amortecedor poderá leva-lo a fazer uma visita

bem desconfortável na pista contrária, em mui-

tos casos não dando a chance de você con-

sertar o erro na próxima visita do seu cliente.

Estamos falando de uma peça que tra-

balha mais de 1 milhão de vezes a cada mil

quilômetros rodados. Então não existe a pos-

sibilidade de um recondicionamento media-

no. Ou ele é muito bem feito ou a peça não

deve ser, em nenhuma hipótese, instalada.

Se você não se sentir seguro para fazer

a avaliação da peça em si, o procedimento

mais ético e correto é indicar ao seu clien-

te que compre a peça nova. O lucro nes-

se caso está longe de ser o ponto principal.

Não é que você não deva indicar ou traba-

lhar com esse tipo de peça. Em alguns casos

será a única opção dentro do orçamento do

cliente. Não haverá outra opção. Além disso,

há muitos profissionais sérios e responsáveis

que realizam excelentes recondicionamentos,

com ferramental apropriado, conhecimen-

to técnico sobre resistência dos materiais,

tipos de solda e tratamentos superficiais.

O problema é que são poucas as em-

presas gabaritadas para realizar esse tipo

de reparo em uma peça de tamanha impor-

tância. É preciso entender que uma peça re-

condicionada, que irá trabalhar 1 milhão de

vezes em apenas mil quilômetros, não pode

ser avaliada como boa ou ruim abaixando

e soltando o carro logo após a instalação.

Por isso, cuidado com o que lhe é oferecido.

Não se deixe levar por experiências iso-

ladas. O fato de você nunca ter tido proble-

mas com amortecedores recondicionados

instalados, não o habilita a generalizar sobre

a qualidade desta ou daquela marca. Aqui

quem manda são os dados estatísticos, e in-

felizmente o mercado não olha com bons

olhos para este tipo de peça recondicionada,

principalmente porque a durabilidade costu-

ma ser inferior em relação às peças originais.

Análise

As pistolas de pintura convencionais (sucção) utilizadas antigamente

na reparação automotiva dei-xavam muito a desejar no que diz respeito à economia: utili-zava-se uma única pistola para todos os tipos de processos, fosse aplicação de primer, tintas ou verniz – tudo com bicos 1,4 e 1,8 mm. Isso causava muito retrabalho, principalmente por-que as pistolas não eram bem lavadas, e os restos de produtos que ficavam de algum proces-so eram passados para outros trabalhos. Infelizmente, ainda é comum, nos dias atuais, encon-trar oficinas que adotam essa prática da “pistola multiuso”.

Mas as pistolas por sucção ficaram ultrapassadas, e hoje as pistolas HVLP apresentam uma série de vantagens. São proje-tadas para uma pressão da vál-vula/bico de ar de 0,7 bares (10 p.s.i.), e a eficácia, dependendo do fabricante da pistola, pode atingir 65% a 80% de transferên-cia de produto na chapa. Tam-bém há ganhos na saturação dos filtros, devido ao baixo índice de névoa (overspray), e menor emis-são de VOC na atmosfera.

Para efeito de comparação, as pistolas por sucção têm um índice de transferência de menos de 35% do produto na chapa.

E é com as HVLP que a oficina

pode e deve optar por uma ferra-menta para cada etapa da repin-tura. As quatros fases do proces-so são: aplicação de fundo, de tinta/base, de verniz e processo de retoque. Cada uma dessas etapas exige uma pistola com bi-cos de diâmetros diferentes. Aplicação de fundo

Os produtos de fundo, conhecidos como HS alto só-lido, requerem bicos de 1,7, 1,8, 1,9 e 2,0 mm para uma correta atomização da pisto-la, facilitando a projeção do material de forma correta, com leques uniformes, sem desperdício de material – des-de que obedecendo sempre à recomendação do fabricante de tinta sobre o tipo de visco-sidade, o número de passa-das e qual dos bicos mencio-nados acima ele recomenda.

Aplicação de tinta/base

Nos casos de tintas e ba-ses, o trabalho requer do pintor cuidados fundamentais no que diz respeito ao tipo de produto a ser utilizado. Para tintas lisas PU, os bicos de 1,5 mm e 1,6 mm são os ideais. Já para bases poliéster que contêm alumínio, pérolas e bases lisas, utilizamos um bico 1,4 mm, ideal para atingir efeitos e espessuras de camadas sem desperdício de material. Nesse caso, é funda-mental atentar para o tipo de pressão recomendada pelo fa-bricante, a distância e o teste de leque da pistola.

Aplicação de Verniz

Já o verniz não requer cuida-dos tão específicos, como nos processos de aplicação de base que contém pigmentos (partícu-

las de alumínio ou micas – pé-rolas). O cuidado essencial com essa pistola é atentar ao bico a ser utilizado (1,3 mm e 1,4 mm). Sendo utilizados de maneira correta, esses bicos apresentam aplicação uniforme, sem efeito de granulação de casca de la-ranja. É preciso levar em conta a distância, a pressão de ar e a viscosidade do produto reco-mendado pelo fabricante.

Retoque

O tipo de pistola utilizada nes-ta fase é um especial, que utiliza bicos específicos que vão desde 1,0 mm a 0,5, 0,7 e 0,8 mm. A atomização desta pistola faz a quebra das partículas dos produ-tos utilizados, centralizando o jato de tinta em uma área, não per-mitindo a aspersão dos produtos.

Fonte: Clube das Oficinas

QUAL O BICO DA PISTOLA CORRETO PARA CADA ETAPA DA REPINTURA?

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Eventos

PRINCIPAIS PONTOS SOBRE

AMORTECEDORES RECONDICIONADOS

Os defeitos mais comuns:- Vazamento de óleo hidráulico;

- Falta de pressão: a suspensão fica muito mole, é como se o carro estivesse apenas sobre as molas;

- Travamento da haste: o amortecedor endurece, não sobe nem desce.

O Brasil Mecânico fala mais

uma vez, nesta edição,

sobre suspensão. O siste-

ma que conta com amortecedores,

molas, pivôs etc., tem interferência

direta no funcionamento do veículo.

Impacta, por exemplo, no consumo

e no conforto dos passageiros. Mas,

desta vez, resolvemos destacar algo

mais importante: a segurança.

Por isso, trazemos para vocês al-

guns pontos a destacar sobre peças

recondicionadas. Mais precisamen-

te, os amortecedores que serão reu-

tilizados. Fique atento e entenda os

riscos que a reutilização pode trazer

ao seu cliente.

Para que serve o amortecedor?

Como costumamos fazer, co-

meçamos apresentando as caracte-

rísticas gerais e o que se espera do

componente. Assim, você terá me-

lhor condição para entender o que

se passa e quando é seguro ou não

utilizar.

Muito mais do que dar conforto

aos ocupantes do carro, os amorte-

cedores têm por objetivo manter o

contato dos pneus com o solo, dis-

tribuindo as cargas dinâmicas (peso

do carro em movimento) em todas as

situações de rodagem, como retas,

curvas, pisos irregulares, frenagens,

acelerações ou a conjunção destes

fatores, permitindo que o motorista

tenha o controle sobre o veículo.

Por que e quando trocar?

A suspensão, em geral, é um sis-

tema muito disponível a apresentar

problemas devido a depender de

diversos fatores. Modo de direção,

condições das vias, peso carregado

etc. E o amortecedor, geralmente, é

o primeiro a apresentar desgaste.

Um jogo de amortecedores

pode durar 80 mil km ou pode apre-

sentar problemas já com 30 mil km.

Os fabricantes indicam a troca entre

40 mil e 50 mil km. Esta é apenas

uma referência, pois a durabilidade

é diretamente proporcional ao peso

do carro, tipo de pavimento das ruas

e a maneira como o motorista con-

duz o veículo.

Muitas vezes o amortecedor per-

de a eficácia e você nem percebe,

por isso uma revisão a cada 10 mil

km é indicada. Amortecedores “ven-

cidos” podem desgastar os pneus

prematuramente, causar danos a

outras peças da suspenção, como

coxins do motor e buchas de ban-

deja, entre outras. O pior de tudo

é a estabilidade, que vai embora. E

junto dela, também vai embora a se-

gurança dos ocupantes.

Como fazer uma avaliação responsável e correta

www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201712

Suspensão

A cidade do Rio

de Janeiro e

região metro-

politana serão palco

de uma ação inédita

da Monroe, marca lí-

der na fabricação e

desenvolvimento de

amortecedores em

todo o mundo. O

“Monroe na Área”,

que consiste na re-

alização de visitas e

treinamentos a clien-

tes, ocorrerá entre 14

e 18 de agosto, com

o objetivo de apro-

ximar a empresa de

seus parceiros e levar

informações sobre os

produtos e serviços da

marca.

Durante a ação,

todos os pontos de

venda e oficinas par-

ceiras da empresa no

MONROE REALIZA AÇÃO INÉDITA COM CLIENTES DO RIO DE JANEIRO

De 14 a 18 de agosto, equipe técnica da empresa visitará lojas do varejo e oficinas em toda a região metropolitana para se aproximar ainda mais da cadeia de clientes

Rio de Janeiro receberão

uma equipe técnica da

Monroe, em uma gran-

de oportunidade para

os profissionais sanarem

dúvidas, receberem di-

cas sobre os produtos

e informações sobre as

soluções oferecidas pela

marca. Além disso, os

clientes participarão de

um treinamento especial

da fabricante, recebendo

conteúdo sobre o posi-

cionamento da empresa

no mercado e os seus

principais diferenciais.

De acordo com Edison

Vieira, gerente de Vendas

e Marketing da Tenneco,

o objetivo da ação é afi-

nar ainda mais a parce-

ria entre a Monroe e seus

clientes. “Acreditamos

que esse contato próximo

com o varejo e as ofici-

nas seja essencial para

identificarmos possíveis

demandas e entregarmos

produtos e serviços que

atendam às necessidades

do mercado”, afirma.

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Dicas BR 2

-mestre para gerar o atrito necessário

à desaceleração das rodas e, con-

sequentemente, do próprio veículo.

No caso do freio a tambor, um cilin-

dro hidráulico recebe a pressão do siste-

ma para encostar lonas (presas a sapa-

tas) contra a superfície interior do tambor,

gerando o atrito. De outra maneira, no

freio a disco, é uma pinça hidráulica que

recebe a pressão do sistema para pres-

sionar pastilhas contra a superfície do

disco em movimento, gerando o atrito.

Apesar da simplicidade dos me-

canismos, eles, sozinhos, não são

perfeitos, podendo ocorrer trava-

mentos e perdas de estabilidade.

Com a evolução da tecnologia e

da engenharia automotiva, a frena-

gem passou a contar com elemen-

tos adicionais de segurança, como

o ESC, ABS e outros elementos cor-

relatos, como veremos a seguir:

Tecnologia nos freios atuais

Sempre que a coifa de prote-

ção estiver rasgada, o pivô deve ser

substituído pela falta de lubrificação

e contaminação de agentes externos.

Uma simples folga no pivô compro-

mete a dirigibilidade e estabilidade

do veículo. Também provoca ruído

na passagem em pequenas ondu-

lações na pista ou na frenagem e

principalmente provoca um desgaste

irregular dos pneus.

O pivô é uma das peças mais

importantes para a segurança do

veículo, pois influi diretamente no

seu comportamento. Existem vários

modelos de pivôs de direção, por

isso é bom que você esteja atento

para fazer a indicação correta ao

seu cliente.

Na maioria dos veículos, o pivô

pode ser substituído sem a troca das

bandejas ou braços de suspensão,

sendo que para uma boa manuten-

ção da geometria do veículo, o com-

ponente deve ser trocado em con-

junto (par). E não esqueça, sempre

que é feita a substituição dos pivôs

é necessário fazer o alinhamento da

geometria da direção.

ABS (Anti-lock Braking System)

Obrigatório desde 2014 em

todos os veículos fabricados no

Brasil, o ABS (sistema de freio an-

titravamento) é a tecnologia desen-

volvida para evitar o travamento e

consequente derrapagem das rodas.

Seu funcionamento é possível pela

atuação de sensores instalados nas

rodas, coordenados aos comandos

da central eletrônica.

De acordo com a força e a ra-

pidez da pressão exercida no pedal,

bem como da velocidade do veículo,

sensores identificam a possibilidade

de travamento das rodas, enviando

sinal à unidade de comando que,

por sua vez, determina o alívio da

pressão no sistema, evitando o tra-

vamento e a derrapagem.

EBD(Electronic Brake Distribution)

O EBD (Distribuição Eletrônica da

Força de Frenagem) trabalha, normal-

mente, associado com o ABS. É pos-

sível encontrar carros com ABS sem

EBD, mas nunca o contrário.

Se o ABS tem por objetivo prin-

cipal evitar o travamento das rodas

durante a frenagem, é o EBD quem

consegue dosar e distribuir ade-

quadamente a força da frenagem

entre os eixos traseiro e dianteiro,

para o melhor aproveitamento e

eficiência do sistema.

ESC(Electronic Stability Control)

Considerado por muitos como a

melhor inovação em segurança veicular

desde a criação do cinto de segurança, o

controle de estabilidade eletrônico (ESC)

é capaz de reduzir em até 43% a fatalida-

de dos acidentes, bem como em 83% o

capotamento em SUVs, segundo estudos

americanos.

O controle de estabilidade funciona

com a ajuda de diversos sensores, atuan-

do na correção da trajetória do veículo

em situações como curvas, frenagens ou

desvios bruscos.

Seus principais componentes são

o ABS; uma unidade de comando no

centro do veículo, responsável por cap-

tar tanto as variações de direção no

deslocamento, velocidade, como o mo-

vimento do carro ao redor do próprio

eixo (YAW Rate Sensor) e um sensor de

ângulo de direção, que fica atrás do vo-

lante e registra as ações do motorista.

Mesmo com a substituição progressiva,

ainda é comum nos dias de hoje en-

contrarmos modelos comercializados

com o sistema a disco nas rodas dian-

teiras e a tambor nas traseiras.

Sistema a disco ou a tambor

Apesar de utilizarem peças dife-

rentes, ambos os sistemas trabalham

sob mesmo princípio, isto é, utilizar a

pressão hidráulica criada no cilindro-

O motorista está indo pegar

o seu carro para sair e de

repente seus olhos batem

naquele arranhão que não estava ali

na última vez que reparou. O bom

humor vai embora, uma sensação

desagradável toma conta e parece

que aquele risco é um machucado.

Chega a sentir a dor. É hora de levar

ao médico. Ou melhor, ao mecânico.

Bem, o Brasil Mecânico

traz algumas dicas dadas pela

ChipsAway para que você possa

resolver mais tranquilamente esse

problema com seu paciente. Veja

qual funciona melhor no seu caso:

1 - Limpeza Antes de qualquer coisa, o pro-

prietário deve lavar e secar bem

o veículo. A área do risco merece

atenção especial. Borrife água no

local para retirar grãos de areia,

cascalho ou poeira que possam ter

se alojado no risco;

2 - Lixamento Utilize a lixa de grão 2000 com

cuidado, pois o objetivo é a reti-

rada apenas da primeira camada

da pintura, o verniz. Lixe somente

na direção do risco. Durante o lixa-

mento, enxágue a área trabalhada

em intervalos regulares. Isso servirá

para ver se o risco diminuiu;

3 - Combinação de lixas Se o risco for mais profundo que o

verniz, comece o trabalho com a lixa

1500. Após nivelar a superfície, pas-

se para a de grão 2000. Esta remo-

verá os riscos gerados pela lixa mais

grossa. Jamais permita que qualquer

sujeira fique entre a lixa e a pintura,

já que poderá causar danos maiores;

4 - Água Enxágue a área até que ela fique

completamente limpa e seca. Utilize

sempre tecidos novos e de qualida-

de para secar o local. Nunca use

aquele pano velho que fica na ga-

ragem pegando poeira. Ele pode

causar novos danos à pintura;

5 - Hora da massa Aplique a massa de polimento na

área previamente preparada. Use

o disco da politriz para espalhar o

produto no local que foi lixado. Por

conta de seu efeito abrasivo, a mas-

sa deixará a superfície lisa, pronta

para receber a cera automotiva.

6 - Polimento Acione a politriz em velocida-

de baixa, movimentando o equi-

pamento na área por cerca de

10 segundos. Eleve a velocidade

para 2.000 rpm e continue polin-

do por mais um minuto. Faça mo-

vimentos laterais com a máquina.

Depois, mova o equipamento

para baixo. Essa etapa do traba-

lho pode levar até cinco minutos,

dependendo da potência da po-

litriz e da profundidade do risco.

E lembre-se de manter a máquina

em movimento constante;

7 - Polimento Nova lavagem da área. Des-

sa vez, utilize uma toalha para

a retirada dos resíduos de mas-

sa. Isso deve ser feito imedia-

tamente, pois os restos do pro-

duto podem aderir à lataria.

8 - Cera Chegou a hora de encerar a

área. A cera funciona como selan-

te da pintura. Aplique o produto

com uma máquina orbital de po-

limento;

9 - Último banho Para encerrar, lave mais uma

vez a área reparada. Veja se to-

dos os riscos foram realmente

removidos;

10 - Dica final Como forma de preservar a pin-

tura, tenha especial cuidado com a

chuva, pois ela contém elementos

abrasivos. O ideal é após parar de

chover, o proprietário jogar sobre

o carro água da torneira. Isso vai

ajudar na retirada desses agentes

corrosivos. Lembre-se que, caso es-

ses riscos sejam muito profundos..

DEZ DICAS PARA ELIMINAR OS RISCOSNA PINTURA DE SEU CARRO

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Sustentabilidade

Se pensarmos na maior utilidade e

na função básica de um automóvel,

será, indiscutivelmente, a possibili-

dade de locomoção o que vem primeiro à

cabeça. Portanto, podemos imaginar que

o mais importante em um carro é o que

o coloca em movimento. Essa conclusão,

entretanto, leva a outro ponto. Se o veí-

culo está em movimento, algo tão impor-

tante quanto o que possibilita isso é o que

é capaz de fazê-lo parar. E, se diversos

componentes juntos o fazem andar, para

pará-lo, por outro lado, depende-se basi-

camente dos freios.

Com a tecnologia, os freios têm ga-

nhado atenção e se destacado como um

dos componentes automotivos que mais

evoluem nos últimos anos. E a tendência

é que inovações ainda maiores sejam

empregadas em breve. Por isso, o Brasil

Mecânico listou alguns tipos de freios,

novidades ou velhos conhecidos.

Como funciona o freio

O sistema de frenagem funciona, ba-

sicamente, através da conversão de pres-

são mecânica em hidráulica, utilizando-se

de um circuito fechado de fluido de freio

desde o cilindro-mestre, ligado ao servo

freio e pedal de frenagem, até os cilindros

ou pinças hidráulicas ligadas às rodas.

Para que a frenagem aconteça, o pri-

meiro elemento acionado é o pedal, elo

entre o condutor e o veículo. O pedal é

o dispositivo pelo qual o condutor aplica

a pressão inicial necessária ao funciona-

mento de todo o sistema, pressão essa a

ser transmitida para o cilindro- -mestre.

Entre o pedal e o cilindro-mestre, to-

davia, fica localizado o servo freio. Este é

o responsável por ampliar a força aplica-

da pelo motorista no pedal, aliviando o

esforço que ele deve fazer na frenagem,

para, então, repassar a resultante para o

cilindro-mestre, onde fica o fluido de freio.

É no cilindro-mestre, portanto, que

a força mecânica da pressão no pedal,

aumentada pelo servo freio, é transfor-

mada em pressão hidráulica. Essa trans-

formação se dá através da ajuda de pis-

tões que recebem a força mecânica para

pressionar o fluido espalhado por todo o

sistema. A maioria dos sistemas atuais uti-

FUNCIONAMENTO E TECNOLOGIAS

liza cilindros-mestres duplos, isto é, com

dupla câmara ou estágio, cada uma res-

ponsável por um par de rodas.

Tipos de freios

A pressão hidráulica gerada no cilin-

dro- mestre será repassada às rodas

para a frenagem. Esse repasse se dá

por meio de tubulações preenchidas

com o fluido de freio. A etapa final de

comunicação com as rodas será dife-

rente de acordo com o tipo de sistema

adotado, seja ele a disco ou a tambor.

O primeiro e mais antigo sistema de

frenagem utilizado nos carros foi o sis-

tema a tambor. Entretanto, com o pas-

sar dos anos, os modelos com freios

a tambor passaram a ser substituídos

pelo sistema a disco, por este ser mais

simples (menos peças) e eficaz.

Entenda tudo sobre o funcionamento dos freios e as principais tecnologias aplicadas nos modelos atuais

SISTEMA DE FRENAGEM

É preciso, primeiramente, co-

nhecer o processo de filtração

detalhadamente dos clientes

e, depois, vender as soluções com os

conceitos para a realização de um

bom negócio. Foi o que afirmou Ro-

gério Jardini, engenheiro especialista

em filtração, que proferiu palestra de

filtração de processos industriais, du-

rante encontro no mês de julho, na

sede da Abrafiltros – Associação Bra-

sileira das Empresas de Filtros e seus

Sistemas - Automotivos e Industriais.

Segundo Jardini, a filtração não é

um processo aleatório, pois segue

regras definidas e resumidas num

decálogo, referindo-se a 10 princí-

pios que a envolvem.

“O filtro entope pela remoção de

contaminantes no fluido e que ficam

retidos, ou seja, ele não entope pelo

volume de fluido que passa por ele”,

comentou o especialista, enumeran-

do o primeiro princípio. Ele explica

que são as partículas que entopem o

filtro e que a relação entre a vida útil

do filtro e a sujeira é direta: quanto

mais sujo está o fluído a ser filtrado,

menor será a vida útil do filtro.

Falou sobre a velocidade, fun-

ção direta da quantidade de con-

taminantes que chega ao filtro e da

área efetiva. “O mais econômico é

aquele que fornece mais poros, di-

mensão requerida por unidade de

área”, ressaltou.

Jardini revelou ainda que os fil-

tros, que removem partículas meno-

res que o tamanho dos seus poros por

adsorção, apresentam a vantagem de

entupir mais lentamente dos que re-

movem por interferência geométrica.

Outro princípio, que, segundo

o especialista, deve-se ter conhe-

cimento detalhado, que envolve

os três elementos do processo de

filtração – fluido, contaminante e

meio filtrante. Sobre a seleção de

filtros, comentou que este proces-

so consiste em determinar o mais

grosso e aberto, com poros maio-

res, e não o mais fino, sendo que

o efluente do filtro mais grosso de-

verá atender às especificações de

nível de contaminação requeridas.

“Filtros mal selecionados podem

trazer consequências desastro-

sas, tanto econômicas pelo custo

da filtração, como pela qualida-

de do produto filtrado”, alertou.

ABRAFILTROS EXPLICA COMO OTIMIZAR O PROCESSO DE FILTRAÇÃO INDUSTRIAL

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Imagens ilustrativas / Divulgação

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Ignição

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Eletrônica

A edição de agosto do Brasil Mecânico traz o capítulo final

do manual sobre Cabos de Ignição. Utilizando o suporte

da Dayco, referência mundial na fabricação do compo-

nente, esclarecemos dúvidas e relembramos características, pro-

blemas e formas mais eficientes de realizar reparos.

Para concluir, trazemos, nesta edição, dicas sobre testes a fa-

zer nos cabos, falamos sobre interferência por rádio frequência,

identificação do produto e procedimento de garantia indicado

pela Dayco. Fique por dentro:

TESTESPara efetuar o teste em cabos de ignição, novos ou usados,

deve-se utilizar um multímetro automotivo.

Medir o valor de resistência Ohmica entre os terminais dos cabos.

Para cabos com terminais supressivos:

Para cabos supressivos:

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

PARTE III - FINAL Cabos de Ignição: Testes e GarantiaFoto ilustrativa

Manual Técnico Sobre Cabos de Ignição

CABOS DE IGNIÇÃO

Interferência por radio frequência

Todo condutor elétrico gera ruído. Acima de 32 dB esse ru-

ído gera graves interferências no sistema eletrônico de inje-

ção do veículo.

Os cabos comuns, não supressivos, atingem picos de 48 dB,

enquanto os cabos supressivos não ultrapassam os 26 dB, prote-

gendo assim todo o sistema.

Cabos de Vela: 4,0-6,0 KΩCabos de Bobina: 1,0-3,0 KΩ

7,5 KΩ ±20%/m

CABOCOMUM

INTE

NSI

DA

DE

DE

CA

MPO

(d

B)

FREQUÊNCIA (MHz)

40 50 60

70

60

50

40

30

20

10

0

22090 100 150 160

CABOSUPRESSIVO

FAIXA DE INTERFERÊNCIATOLERÁVEL

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ção

à transmissão única de sinais pela chave em radiofrequên-cia. A captação dessa frequ-ência pelo carro é feita por antena específica, que verifi-ca eletronicamente se deter-minada chave pertence a esse carro ou não, liberando ou não as suas funções. A pró-pria chave contempla teclas em sua parte frontal que ser-vem para travar ou destravar o veículo e para abrir o por-ta-malas, além de permitir o acionamento de alarme por parte do motorista.

Na parte interna da chave, existe um chip e uma bateria para que os comandos funcionem – lembrando que é necessário que o veículo esteja com a bateria em bom estado. Caso a bateria do veículo apresente problemas, o funcionamento eletrônico não será capaz de abrir a porta, e então entrará em cena a combi-nação física, que fica camuflada dentro da própria chave. Basta soltar uma trava e puxá-la para abrir a porta de forma convencio-nal, colocando a combinação no miolo da porta para a abertura do veículo.

Não derrube!

Com o tempo, a chave pre-sencial pode apresentar proble-

mas para a abertura eletrônica do veículo, perdendo o seu alcance ou, em alguns casos, nem abrindo o veículo, sendo necessário então abrir a chave e trocar sua bateria interna. O motorista também deve tomar cuidado com quedas muito for-tes da chave. Impactos intensos podem provocar danos à chave, exigindo verificação do encaixe interno da bateria e até mesmo a necessidade de troca, depen-dendo do caso.

E se perder a chave?

Perdeu a chave codificada? Calma... A codificação e a con-figuração de um novo modelo podem ser feitas nas concessio-nárias da marca do carro. Por meio da numeração do chassi do veículo, a empresa providen-cia a identificação e a reconfi-guração da nova chave – com um custo que pode variar de modelo para modelo, chegando a valores altos às vezes. Outra opção é a busca por chaveiros especializados, que trabalhem com o sistema de codificação. Esses serviços também podem custar caro. Melhor tomar um cuidado especial, então, para nunca perder a sua chave.

Fonte: CESVI Brasil

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Eletrônica

FIM DAS CHAVES?Chaves automotivas sofrem revolução tecnológica e podem estar com os dias contados.

No universo automotivo, as chaves podem servir para uma série de funções rela-

cionadas à proteção do bem e de seus vários compartimentos. São usadas para a abertura de portas, de porta-malas, porta-luvas, da tampa de abastecimento de combustível e também para a liberação do sistema de partida e ignição do veículo. A novidade é que a evolução da tec-nologia mudou muito aquilo que a gente entendia por chave de carro.

Há chaves que... bem, nem pa-recem chaves. A ponto de um re-curso inovador para a abertura do porta-malas ser meramente o gesto de passar o pé por baixo da parte tra-seira do veículo. Já imaginou? A en-genharia automotiva já – e está revo-lucionando os comandos de abertura e acionamento do carro. Vamos ver, a seguir, como se deu essa evolução.

Chaves comuns (antigas)

No passado, as chaves se as-semelhavam àquelas de cadea-do, sendo que um mesmo veí-culo podia ter até três chaves diferentes: uma para as portas e partida, outra para o tanque de combustível e uma terceira para o porta-malas. Essas cha-ves eram facilmente copiadas, e as fechaduras eram abertas com facilidade pelas conhecidas chaves michas. Ladrões de car-ros não tinham do que reclamar. Demorou bastante tempo até que surgissem as chaves no for-mato de canivete, por exemplo, que têm a função de proteger a parte metálica de combinação, fechando essa área como se fosse uma lâmina de canivete

Chaves codificadas

Com a evolução das chaves, foi possível obter maior segurança afim de se evitar o furto do carro. Além da combinação mecânica, surgiu o sistema de chave codi-ficada – tecnologia que pode ser encontrada tanto em chaves me-tálicas com corpo plástico quanto naquelas do tipo canivete. Esse sistema só permite a partida do automóvel com a entrada da com-binação mecânica da chave no miolo em conjunto com a leitura, geralmente criptografada, do chip eletrônico presente no corpo da chave. Esse chip possui um código interno que é lido e enviado à cen-tral eletrônica, que identifica se a chave pertence ou não ao veículo.

Caso a combinação entre a cha-ve e o módulo não ocorra, o siste-

ma eletrônico não permite o funcio-namento do sistema de injeção de combustível. Outro aprimoramento foi que o formato das chaves codi-ficadas recebeu uma proteção plás-tica para alojamento do sistema eletrônico, possibilitando também incluir uma função de comando a distância para abertura de portas, porta-malas, vidros em alguns mo-delos e para o acionamento do sis-tema de alarme – como se fosse um controle remoto. Esses comandos possuem uma configuração de fre-quência individual para cada carro, evitando que uma única chave abra vários veículos de mesmo modelo.

Tudo novo: Chaves presenciais

A grande diferença das novas chaves presenciais está atrelada ao seu nome: basta a chave estar pre-sente ou próxima ao veículo para permitir a abertura de portas e o acionamento do painel de instru-mentos. A partida do motor se dá usando apenas o botão “Start/Stop” no painel. Essa proximidade depen-de do modelo de veículo, mas fica em torno de 80 cm de distância. A chave pode estar no bolso do moto-rista, evitando o incômodo de pre-cisar colocar a chave no miolo de porta para abri-la ou no miolo de ignição para ligar o carro. Imagine que você está chegando ao carro cheio de sacolas do supermercado nas mãos... Facilita, né?

A segurança está relacionada

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ção

Na próxima edição: Dando continuidade ao manual técnico da Dayco, traremos a terceira parte do manual técnico sobre Cabos de Ignição.

NOTA IMPORTANTE

Ao adquirir autopeças Dayco, ou de qualquer outra marca, certifique-se que a embalagem esteja intacta e lacrada, ela é sua garantia de que o componente está em perfeitas condições, conservando suas características.

Não aceite peças fora de sua embalagem original, ou cuja mesma tenha sido violada.

Identificação dos Cabos Dayco

Diante de uma situação em que seja ne-

cessário solicitar garantia para um dos

produtos Dayco, a empresa orienta que

o procedimento abaixo seja seguido:

A - preencher formulário de requerimen-

to de garantia (conforme modelo forne-

cido pela Dayco) e enviar ao endereço

indicado pela empresa;

B - O prazo para realização das análises

e entrega do laudo, é de 10 a 15 dias

úteis, após o recebimento.

C - A engenharia efetuará análises e tes-

tes de laboratório;

D - Ao final das análises, serão aponta-

das as causas do problema, por meio de

um laudo técnico, que poderá especifi-

car 2 situações diferentes:

• reclamação improcedente, quando as

causas apontadas nas análises tiverem

sido em decorrência de fatores alheios

ao componente analisado e, consequen-

temente, sem a troca;

• Reclamação procedente, ou seja, o

ocorrido deveu-se a uma falha do pro-

duto. Nesse caso os custos envolvidos

nos reparos (peças e mão de obra), se-

rão ressarcidos em sua totalidade.

Procedimento padrão para garantia

Tipos de Cabo

DAYCO

MONTADORA

DY - VW 17

APLICAÇÃO

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Tecnologia

Estacionar um carro manu-

almente é coisa do pas-

sado. No estacionamento

do Museu da Mercedes Benz, em

Stuttgart, a Bosch e a Daimler

transformaram o estacionamento

autônomo em realidade: através

de um comando pelo smartphone,

os motoristas agora podem esta-

cionar o carro na vaga escolhida

sem precisar controlar as mano-

bras de dentro veículo - e este é

mais um marco importante na bus-

ca pela direção autônoma.

O projeto piloto no Museu da

Mercedes Benz é a primeira so-

lução mundial de infraestrutura

baseada para estacionamento to-

talmente automatizado, seja ele

com ou sem motoristas ao volan-

te. A partir de 2018, os visitantes

do museu poderão experimentar

este conveniente serviço e verificar

quanto tempo é possível economi-

zar quando não é preciso procurar

uma vaga para estacionar.

“A direção autônoma estará dis-

ponível mais rápido do que muitos

imaginam. O sistema de estacio-

namento autônomo no museu de-

monstra o quanto a tecnologia já

está avançada”, afirma o Dr. Michael

Hafner, chefe de desenvolvimento de

direção autônoma e segurança ativa

da Mercedes-Benz. “O uso da infra-

estrutura inteligente de estaciona-

mento e a conectividade dos veículos

nos permitiu fazer o estacionamento

totalmente autônomo uma realidade

muito antes do esperado”, ressalta

Gerhard Steiger, presidente da divi-

são de Sistema de Chassis da Bosch.

Como um passe de mágica: estacionando e saindo automaticamente

Por meio de um aplicativo para

smartphone, qualquer pessoa po-

derá reservar um carro. A experi-

ência começa a partir do momen-

to em que o veículo se desloca

sozinho até o ponto de encontro.

A devolução do carro também é

simples: o cliente deixa o veículo

em uma área determinada da ga-

ragem e confirma o ato pelo apli-

cativo do celular. Uma vez que o

sistema inteligente de estaciona-

mento identifica o veículo, o carro

dá partida automaticamente e se

desloca para a vaga designada.

O serviço de estacionamento

autônomo foi possível graças à

infraestrutura de estacionamento

inteligente oferecida pela Bosch

que atuou conjunto com a tec-

nologia automotiva da Merce-

des-Benz. Os sensores instalados

na garagem monitoram o corre-

dor e seus arredores enquanto

o veículo é guiado, dessa forma

o carro converte os comandos

com total segurança durante as

manobras. Os sensores para a

infraestrutura do estacionamento

e a tecnologia de comunicação

são fornecidas pela Bosch, en-

quanto a Daimler disponibilizou

o estacionamento d o museu e

os veículos-piloto. Em conjunto

com a Bosch, a empresa definirá

a interface da infraestrutura e do

veículo e fará as modificações ne-

cessárias no software e no sensor.

BOSCH E DAIMLER DEMONSTRAM SITUAÇÕES REAIS DE ESTACIONAMENTO AUTÔNOMO

VOLKSWAGEN dá treinamento gratuito sobre o câmbio I-MOTION DO UP!

A montadora alemã Volkswagen,

uma das mais tradicionais

em operação no Brasil,

aposta na especialização de re-

paradores independentes para

vencer a concorrência e garantir

o sucesso de seus modelos no

mercado. A bola da vez da fa-

bricante é o câmbio I-Motion do

Up!.

O câmbio automatizado ainda

é um desafio dentro da reparação

independente e a VW atendeu a

pedido dos reparadores e promo-

ve um curso de especialização gra-

tuito para ajudar no dia a dia dos

mecânicos que trabalham com o

modelo Up!.

O curso será realizado no dia

22 de agosto, às 19h30 (horário de

Brasília) e será ministrado pelo pro-

fessor Scopino. A montadora orienta

que os reparadores interessados pro-

curem a concessionária mais pró-

xima para se inscrever ou acessem

ao site: www.reparadorvw.com.br.

As vagas são limitadas e as per-

guntas serão respondidas ao vivo.

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Mercado BR

Rheinmetall Automotive apresenta motor elétrico de 90 kw

Nakata adota práticas sustentáveis na fábrica de amortecedores em Diadema

Vários processos na fabricação e novas tecnologias de pintura de

peças, além de coleta seletiva de resíduos sólidos, reciclagem e reuso

de água garantem economia do consumo de recursos naturais. Mais

do que redução de custos, as práticas sustentáveis garantem eficiência

nos processos produtivos, por isso, estão cada vez mais presentes nas

corporações. A Nakata Automotiva tem a sustentabilidade como diretriz

em todas as suas unidades.

Na fábrica de amortecedores, em Diadema-SP, adota medidas sus-

tentáveis em diversos processos de produção desde a implantação da

coleta seletiva de resíduos sólidos, envio de material para reciclagem

(plástico, papel, metal, vidro), reuso/reaproveitamento de água de tan-

ques de enxágue no lavador de gases (cromação), substituição de lâm-

padas fluorescentes por LED, envio de resíduos sólidos para co-proces-

samento, redução do envio de resíduos sólidos para aterro sanitário,

controle de indicadores (consumo de água e energia elétrica).

MAGNETI MARELLI AMPLIA FORNECIMENTO DE EXCLUSIVO SISTEMA DE PARTIDA A FRIO

A unidade Powertrain do grupo

Magneti Marelli conquistou mais um

fornecimento de seu sistema de partida

a frio, desta vez para o novo Mitsubishi

ASX. Pioneira no fornecimento do sis-

tema flex no Brasil, a empresa se con-

sagrou como a primeira sistemista a

montar linha de produção de bicos

injetores, conhecido como Pico Eco®,

específicos para atender aos modelos

equipados com sistema bicombustível.

Batizado de ECS® (Ethanol Cold Sys-

tem), o sistema de partida a frio que passa

a equipar o modelo Mitsubishi é compos-

to por galeria de combustível e bicos in-

jetores, além da unidade de controle de

aquecimento HCU (Heater Control Unit) e

dois pré aquecedores de combustível.

O desafio dos engenheiros da

Magneti Marelli foi desenvolver um

sistema que, quando alimentado uni-

camente por etanol, permitisse a par-

tida do veículo a baixas temperaturas

(até - 8°C). O sistema ECS®, além de

garantir maior eficiência na partida a

frio, reduz sensivelmente a emissão de

poluentes, colaborando com o aten-

dimento aos novos requisitos de con-

trole ambiental. Outra característica

importante é a redução no consumo

de energia da bateria, sempre mais

crítico em baixas temperaturas. A tec-

nologia desenvolvida pela Magneti

Marelli apresenta um consumo abai-

xo de 0,5 % da capacidade total da

bateria nas condições mais extremas.

Acompanhando a evolução dos motores eletétricos, a Rheinmetall

Automotive, fornecedora de primeira linha para indústria automotiva

com as marcas premium KS, Pierburg e BF e membro do Grupo de

Tecnologia Rheinmetall AG, apresentou o motor elétrico de 90 kW

instalado em carro subcompacto para demonstração com nova ba-

teria modular classificada em 29 kWh que atinge velocidade máxima

de 135 km/h e autonomia de até 275 km.

A novidade estará em exposições nas feiras internacionais que a

empresa participa e representa o aumento de sistemas de eletrifica-

ção de carros e sistemas de transmissão de veículos comerciais em

sua própria gama de produtos, tendência já percebida no Internatio-

nal Motor Show (IAA) deste ano, em Frankfurt.

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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar

irritado algumas vezes, mas não esqueço

de que minha vida é a maior empresa do

mundo. E que posso evitar que ela vá à

falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena

viver, apesar de todos os desafios,

incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos

problemas e se tornar autor da própria

história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser

capaz de encontrar um oásis no recôndito

da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo

milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios

sentimentos. É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”. É

ter segurança para receber uma crítica,

mesmo que injusta.

Augusto Cury

www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201728

Humor

É hora de rir!

“Novas circunstâncias criam oportunidades para progredir.”. Masaharu Taniguchi

Refúgio interiorJoãozinho entra em casa esbaforido:

- Mãe, mãe, me dá um real pra eu dar pro tio ali na rua!!Orgulhosa, ela dá o dinheiro ao filho e pergunta:- Pra qual tio você vai dar o dinheiro, meu anjo?- Pra aquele ali que está gritando ‘Olha a pipoca quentinha!’

imag

ens:

Fre

epik

.com

Ajudando o velhinho

REFLEXÃO

Funcionário do mês!

Brasilito

Almoço na casa da amigaFui almoçar ontem na casa de uma amiga Quando terminamos de almoçar, ela me disse:Fiz o almoço, agora a louça é sua. Peguei a louça, coloquei tudo em um saco plástico e fui embora. Agora a mulher aqui na frente de casa com a polícia querendo a louça de volta...Vai entender esse povo, dá e depois toma estranho viu... kkkkk

Um jovem executivo estava saindo do escritório, quando vê o presidente da empresa em frente à máquina de picotar papéis, com um documento na mão.- Por favor — diz o presidente — isto é muito importante e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?- Lógico! — responde o jovem executivo, sem perder a oportunidade de se mostrar para o chefe. Ele liga a máquina, enfia o documento e aperta um botão.- Excelente! Muito obrigado — agradece o presidente — eu só preciso de uma cópia.

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201704

Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

21 99676-3125

Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA

O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.

Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.

Ano IV - Agosto 2017 - nº 37Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected] Comercial: Azamor D. AzamorChefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]ção Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Assinaturas: Ávila C. F. Domingos [email protected]

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Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

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Carioca

CNH DIGITAL É APROVADA E DEVE SER USADA JÁ EM 2018

No fim de julho, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito)

aprovou a Carteira Nacio-nal de Habilitação Eletrôni-ca (CNH-e). De acordo com o Ministério das Cidades, o documento digital será uma versão do documento com o mesmo valor jurídico da CNH impressa e estará disponível a partir de fevereiro de 2018.

Os motoristas poderão apresentar o documento de porte obrigatório tanto im-presso quanto em formato digital, no smartphone. O ministério afirma que há um conjunto de padrões técni-cos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento.

A autenticidade da CNH digital poderá ser compro-vada pela assinatura com certificado digital do emis-sor ou com a leitura de um QRCode. Com esse dispo-sitivo, os agentes de trânsito também poderão consultar os dados dos documentos por meio de um aplicativo de ce-lular, que ainda está em fase de testes. O app fará a leitura do QRCode, como já é rea-lizado com a CNH impressa.

O Contran ressalta que a CNH impressa continuará sendo emitida normalmente.

Funcionamento

• Cadastro - O usuário rea-lizará o cadastro no Portal de Serviço do Denatran e confir-ma seu email com o uso de certificado digital. Para isso, o acesso deve ser efetuado por um equipamento que permi-te o uso desse certificado; ou por meio do seu e-mail, no balcão do Detran.

• Ativação do cadastro - Será enviado um link para o email informado. Em seguida, o

motorista deverá realizar o login pelo aparelho onde de-seja ter sua CNH digital.

• Segurança - No primeiro acesso, será preciso criar um PIN (código) para armazenar os documentos com seguran-ça. Será preciso inserir o PIN criado para poder visualizar os documentos.

• Bloqueio - Caso necessi-te bloquear o aparelho para impedir o uso de sua conta e acesso aos seus documentos, o usuário deve acessar o Por-tal de serviços do Denatran com o certificado digital e so-licitar o bloqueio.

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201730

Venda Mais

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

1. Conheça muito bem o perfil do potencial cliente

O diretor Comercial que atua há 35 anos na área de vendas aponta que, para conquistar clientes por telefone, o operador de telemarketing precisa sa-ber com quem está falando, ou seja, tem que conhecer a sua persona.

“É importante conhecer dados como: nome, faixa etária, grau de ins-trução, renda familiar, classe social, onde mora. Para isso, é preciso ter uma base de dados muito boa, que forne-ça essas informações. Com conteúdo para captação de leads, por exemplo, é possível traçar um perfil da persona”, recomenda Andreoli.

2. Tenha um script muito bem feito O especialista destaca ainda que

o atendimento por telefone requer perspicácia, raciocínio rápido e agi-lidade, porque é preciso prender a atenção do cliente nos primeiros 15 segundos de conversa.

“Nesse sentido, um script bem elaborado, com frases de efeito para despertar a atenção e o interesse, é fundamental. Esse roteiro orienta o que deve ser falado, como o cliente dever ser tratado, a sequência do assunto e o fechamento“, recomenda Andreoli.

3. Seja breve, objetivo e assertivoNinguém tem tempo a perder,

muito menos ao telefone. Para con-quistar clientes por telefone é im-portante ir direto ao ponto, porém, com elegância. Trate o cliente pelo nome, sem intimidade nem formali-

C onseguir novos clientes não é tarefa fácil e se tor-na ainda mais difícil quando o atendimento é pelo telefone, já que vender por esse canal requer habi-

lidades extras e específicas. Mas conquistar clientes por te-lefone não é uma missão impossível, é o que garante Cesar Andreoli, diretor Comercial da Microcamp.

A empresa tem no telemarketing o seu maior trunfo para se manter há 40 anos como referência no ensino de in-formática no país – 90% das matrículas das escolas Micro-camp têm origem em televendas. Por isso, ela pode ensinar grandes lições sobre como conquistar clientes por telefone.

A seguir, confira as dicas que, segundo Andreoli, farão toda a diferença no teleatendimento da sua empresa e aju-darão a aumentar suas vendas por meio desse canal.

dade. Seja informal, mas assertivo.Como? O especialista explica:

“Identifique-se, informe o motivo do seu contato e procure despertar o inte-resse por uma conversa mais aprofun-dada para que chegue a seu objetivo: o agendamento de uma visita”.

4. Ofereça vantagens ou benefíciosAndreoli recomenda que se faça

isso logo no início da conversa, depois de se identificar.

“A pessoa só vai ter interesse por algo que lhe traga benefícios ou agre-gue valor. Diga o que sua empresa pode fazer pelo cliente e mantenha o foco em atender uma necessidade ou desejo dele”, ensina.

5. Tenha um “garoto-propaganda” que agregue valorImportantes marcas costumam associar sua imagem a pessoas famosas, que possuem alta empatia e credibilidade. Na hora de conquistar clientes por tele-fone, isso também é importante.“Se sua empresa tem um garoto-pro-paganda, valorize isso, use a imagem dele para atrair a atenção do cliente e conquistar sua confiança”, indica Andreoli.

6. Cuide da comunicação“Ter um timbre de voz agradável, segu-ro, que transmite bom humor, otimismo e simpatia, falar correta e pausadamen-te são habilidades imprescindíveis para quem quer conquistar clientes por tele-fone”, salienta Andreoli.“Nada pior que um operador que fala

errado, usa gírias ou tem vícios de lingua-gem, como o uso de gerúndio”, frisa.

7. Conheça muito bem a empresa e o produto/serviço oferecido“Ter conhecimento profundo é impor-tantíssimo. Não só para oferecer o item em questão, mas se o cliente tiver algu-ma dúvida ou curiosidade relacionada ao produto, à promoção ou mesmo à empresa, o profissional tem que estar preparado para responder com segu-rança”, destaca o diretor Comercial.

8. Agende a visitaConquistar clientes por telefone tam-bém depende de um bom fechamento. Nesse sentido, Andreoli aconselha: não encerre o atendimento sem agendar uma visita.

“O agendamento deve acontecer, no máximo, no dia seguinte ao contato. Ofereça três opções de horários (ma-nhã, tarde ou noite), passe o endereço, com referência de localização. Se tiver código de promoção, repasse para o cliente e também informe o nome de quem ele deve procurar na empresa. Isso facilita muito. E lembre-se: em mé-dia, 30% dos agendamentos se concre-tizam, portanto, se a meta é três visitas por dia, agende 10“, recomenda.

Diego CarmonaDiretor executivo e CVO do Lead Lo-vers, plataforma que oferece ferramen-tas e serviços completos para empreen-dedores e empresas no segmento de Marketing Digital – leadlovers.com.br

OITO DICAS PARA CONQUISTAR CLIENTES POR TELEFONE

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www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201702

Sumário

CNH digital é aprovada e deve ser usada já em 2018 ........................................

NOTÍCIAS BR

4

FIM DAS CHAVES?Chaves automotivas sofrem revolução tecnológica e podem estar com os dias contados ..................

eletrônica

8

Qual o bico da pistola correto para cada etapa da repintura? ................................

dicas br1

20

Editorial

Boa leitura, Azamor D. Azamor

O cavalo prepara-se para o dia da batalha,

mas do SENHOR vem a vitória. Pv 21.31

Tudo que você precisa saber sobre CABOS DE IGNIÇÃO 24-25

10-11

www.brasilmecanico.com.br | Agosto 201731

Estoque é uma parte crítica de

quase todos os negócios. Sua

gestão implica características

específicas que variam de ramo para

ramo e sua eficiência está direta-

mente ligada a resultados melhores.

O gerenciamento dos itens e sua

organização implicam em etapas do

funcionamento da empresa que vão

desde a manutenção do espaço físi-

co até o fluxo de caixa.

Pensando nessa necessidade,

buscamos, junto à Chiptronic, dicas

sobre gestão de estoque de oficinas.

Veja as principais dicas:

No caso desses segmentos, par-

ticularmente, essa gestão deve asse-

gurar a disponibilidade das peças de

maior saída, agilizando a prestação

de serviços e garantindo uma experi-

ência melhor aos clientes.

Quer saber como a gestão de

estoque da sua oficina pode atingir

esses resultados de maneira fácil e

prática? Então fique ligado nessas 4

dicas que preparamos para te ajudar

nessa tarefa!

Identifique o fluxo de entra-da e saída de produtos

A função do estoque de uma ofici-

na mecânica é armazenar os produ-

tos necessários para que os serviços

sejam prestados com a maior agili-

dade possível. Desse modo, é preciso

identificar as peças e produtos que

têm mais saída e, portanto, devem

ser estocados em maior quantidade.

Essa decisão poderá depender

de algumas particularidades de

cada oficina, como a sua deman-

da e as especialidades de serviço

oferecidas. Com base nessas in-

formações, é possível saber quais

itens não podem faltar no seu es-

toque e quais não valem a pena

armazenar dessa maneira.

Automatize a gestão de estoque

Os problemas mais comuns en-

volvendo uma gestão de estoque

dizem respeito à falta de controle so-

bre os itens armazenados. As chan-

ces desse tipo de situação ocorrer

aumentam quando esse monitora-

mento é feito de maneira manual.

A solução ideal para mini-

mizar e, até mesmo, eliminar as

divergências no estoque é contar

com um sistema automatizado de

gestão. Essa ferramenta é capaz

de controlar a quantidade de pe-

ças em estoque, informar as que

precisam ser repostas, cadastrar

fornecedores e elaborar relatórios

operacionais.

Com todas as informações im-

portantes organizadas em um único

lugar e sendo acessadas de maneira

rápida, a gestão de estoque se torna-

rá uma tarefa muito mais simples no

dia a dia da sua oficina mecânica.

Desenvolva um bom relacionamento com os fornecedores

Quando falamos em estoque,

não podemos deixar de nos lembrar

dos fornecedores que o abastecerão

a sua empresa. Por isso, a fim de ga-

rantir a qualidade e a pontualidade

na reposição das peças, é funda-

mental que o gestor desenvolva um

bom relacionamento com esses par-

ceiros comerciais.

Para escolher bons fornecedores,

a dica é fazer uma pesquisa apro-

fundada sobre cada empresa, pro-

curando por avaliações e opiniões

de outros clientes. Analise também

se a qualidade, as garantias ofereci-

das, prazos e valores estão de acor-

do com a realidade do seu negócio.

Com uma relação mais estreita

com os fornecedores, você reduz ris-

cos de ter que lidar com o desabas-

tecimento no estoque e da utilização

de peças de má qualidade, o que

interfere diretamente na reputação

da sua própria oficina.

Forneça treinamento adequado para sua equipe

Em uma oficina mecânica, dificil-

mente uma única pessoa ficará res-

ponsável pelas movimentações no

estoque. Por isso, para que todos os

processos sejam seguidos nesse se-

tor, é imprescindível que seja forne-

cido treinamento aos colaboradores.

Além de reuniões presenciais, é

importante afixar as regras de utili-

zação do estoque em locais visíveis

a esses funcionários, além de fazer a

devida comunicação sempre que al-

guma diretriz for alterada. Dessa for-

ma, você garante que todos os proce-

dimentos serão seguidos e mantém o

estoque da sua oficina sob controle.

Fonte: Chiptronic

DICAS PRÁTICAS PARA GESTÃO DE ESTOQUE

Dicas BR 3

FUNCIONAMENTO E TECNOLOGIAS

SISTEMA DEFRENAGEM

É NA CRISEQUE SE CRESCE!

A pesar de o cenário no Brasil não ser dos mais promis-sores, sempre há uma saída para tentar contornar as dificuldades, tirando assim algo de positivo dos tem-

pos difíceis. Fato é que o mercado de autopeças continua cres-cendo, mesmo em um período de incertezas.

Parte desse crescimento se dá pela queda na venda de car-ros novos, o que acaba por ajudar o ramo de autopeças, já que o consumidor acaba não tendo saída a não ser a de inves-tir em manutenção.

Mesmo não se esperando uma recuperação grande da eco-nomia, já que o Brasil ainda engatinhará nesse processo, o pior momento do setor automotivo passou e o mercado começa a se recuperar de forma lenta e gradual.

Pensando nessa recuperação, o Brasil Peças traz nesta edi-ção dicas para eliminar os riscos na pintura de seu carro e para a gestão de estoque de sua oficina. Na parte eletrônica, o questionamento sobre o fim das chaves. E, por fim, os principais pontos a observar sobre os amortecedores recondicionados.

É fundamental que não desanimemos diante do negativismo que acaba por nos contaminar. Devemos pensar que em mo-mentos de crise, novas oportunidades surgem para que possa-mos repensar outras formas de crescimento. Ou seja, que no segundo semestre de 2017 possamos falar menos em crise e que todos os setores produtivos retomem o caminho do cres-cimento, pois só assim gera-se emprego e renda, girando a economia. Portanto, vamos tentar tirar o “S” da palavra CRISE, transformando-a em CRIE algo novo você também!

Que seja um mês de empenho e muito trabalho para continuar crescendo!

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FUNCIONAMENTOE TECNOLOGIAS

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Nº37 • Ano 4Agosto de 2017

Imagens ilustrativas / Divulgação

EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CABOS DE IGNIÇÃO 24

igniçãoQual o bico da pistola correto para cada etapa da repintura? 20

DICAS BRCNH digital é aprovada e deve ser usada já em 2018 4

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