Upload
trantuyen
View
217
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA
PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS
INCONFIDENTES
2014
6º PERÍODO DE GESTÃO AMBIENTAL
Allison Felipe
Angélica Brenda
Arthur Pereira
Ellen Bonatti
Fernanda Mendes
Gabriel Balbi
Jislaine Mendes
Leticia Alcantara
Mikaela Pádua
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA
PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS
Trabalho elaborado para a disciplina de
Gerenciamento Ambiental do curso de
Graduação Tecnológica em Gestão Ambiental
no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus
Inconfidentes - MG.
INCONFIDENTES
2014
Sumário
CAPITULO I – TERMOS E DEFINIÇÕES .................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
2. REFERENCIAS NORMATIVAS ......................................................................... 9
2.1 Leis Federais e estaduais .................................................................................... 9
2.2 Deliberações Normativas e Decretos ................................................................ 10
2.3 Resoluções ........................................................................................................ 10
2.4 Portarias ............................................................................................................ 10
2.5 Artigos .............................................................................................................. 11
2.6 NBR .................................................................................................................. 11
2.7 NR ..................................................................................................................... 11
3. TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................................. 12
3.1 Auditor .............................................................................................................. 12
3.2 Melhoria continua ............................................................................................. 12
3.3 Ação corretiva................................................................................................... 12
3.4 Documento ....................................................................................................... 12
3.5 Meio ambiente .................................................................................................. 12
3.6 Aspecto ambiental ............................................................................................ 13
3.7 Impacto ambiental ............................................................................................ 13
3.8 Sistema de Gestão Ambiental ........................................................................... 13
3.9 Objetivo ambiental ........................................................................................... 13
3.10 Desempenho Ambiental ................................................................................. 13
3.11 Política Ambiental .......................................................................................... 13
3.12 Meta Ambiental .............................................................................................. 14
3.13 Parte interessada ............................................................................................. 14
3.14 Auditoria Interna............................................................................................. 14
3.15 Não Conformidade ......................................................................................... 14
3.16 Organização .................................................................................................... 14
3.17 Ação preventiva .............................................................................................. 14
3.18 Prevenção de poluição .................................................................................... 15
3.19 Procedimentos ................................................................................................ 15
3.20 Registro de documentos ................................................................................. 15
4. REÂMBULO ....................................................................................................... 16
CAPITULO II – O EMPREENDIMENTO .................................................................... 18
1. EMPREENDIMENTO ........................................................................................... 18
a) Identificação do empreendimento ................................................................ 19
b) Atividades do Empreendimento ................................................................... 19
1.1 Plataforma de entrada ................................................................................... 19
1.2.1 Setor de produção ..................................................................................... 21
1.2 Cozinha......................................................................................................... 25
1.3 Câmara fria e congelamento ......................................................................... 25
1.4 Escritório ...................................................................................................... 26
1.5 Plataforma de Saída ...................................................................................... 26
1.6 Banheiros ...................................................................................................... 26
1.7 Limpeza ........................................................................................................ 26
CAPITULO III- SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE ...................................... 27
1. Introdução ............................................................................................................ 27
2. Compatibilidade com outras normativas ............................................................. 27
3. ISO 9001:2008 Sistema de Gestão de qualidade ................................................. 28
4. Diagnóstico do Empreendimento ........................................................................ 28
5. Apresentação do empreendimento....................................................................... 29
5.1 Caracterização da empresa ........................................................................... 29
5.2 Produtos ........................................................................................................ 30
5.3 Parceiros comerciais e clientes ..................................................................... 30
5.4 Recursos humanos ........................................................................................ 31
5.5 Processo ........................................................................................................ 32
5.6 Recursos ....................................................................................................... 33
6. Sensibilização ...................................................................................................... 33
7. Elaboração de uma Manual de Qualidade ........................................................... 34
8. Definição da Política de qualidade e objetivos .................................................... 35
9. Controle de documentos e controle de registros de qualidade ............................ 35
10. Requisitos dos Clientes .................................................................................... 36
11. Análise Crítica pela alta direção ...................................................................... 36
12. Controle de produção ....................................................................................... 36
13. Medição, análise e melhoria ............................................................................ 37
14. Recomendações Técnicas ................................................................................ 38
15. Anexos ............................................................................................................. 39
CAPITULO IV – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL .......................................... 40
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 40
2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ............................. 40
2.1 Requisitos gerais ............................................................................................... 40
3. PDCA .................................................................................................................. 41
4. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ................................................... 43
4.1 Introdução..................................................................................................... 43
4.2. Objetivos .......................................................................................................... 43
4.3 Atividades da Empresa ................................................................................. 44
4.4 Características do Ambiente......................................................................... 44
4.7 Considerações Gerais ................................................................................... 45
4.7.1 Higiene Ocupacional ................................................................................ 45
5. OHSAS 18001:2007 ............................................................................................ 70
5.1 Introdução..................................................................................................... 70
5.2 Requisitos Gerais.......................................................................................... 71
5.3 Política de Saúde e Segurança do Trabalho (SSO) ...................................... 72
5.4 Legislações aplicadas às políticas de SSO ................................................... 73
5.5 Planejamento ................................................................................................ 74
5.6 Identificação de riscos e Medidas de controle ............................................. 74
5.7 Participação e consulta ................................................................................. 82
6. Política Ambiental ............................................................................................... 82
7. Planejamento ....................................................................................................... 83
8. Aspecto Ambiental .............................................................................................. 86
8.1 Avaliação da Significância de Impacto de acordo com Abrangência,
Gravidade, Frequência e Probabilidade .................................................................. 87
9. Objetivos e Metas ................................................................................................ 95
10. Programas Ambientais ..................................................................................... 96
10.1 Programas Ohsas .......................................................................................... 111
11. Estrutura ......................................................................................................... 112
11.1 Como devem ser os Edifícios e Instalações ........................................... 112
12. Treinamento, Conscientização e Competência .............................................. 117
12.1 Descrição de cursos ................................................................................ 120
13. Comunicação ................................................................................................. 122
14. Documentação ............................................................................................... 124
14.1 SGA ........................................................................................................ 124
15. Controle de Documentos ............................................................................... 126
15.1 SGA ........................................................................................................ 126
15.2 Ohsas ...................................................................................................... 126
16. Controle Operacional ..................................................................................... 128
17. Preparação e respostas a Emergências ........................................................... 130
17.1 Plano de atendimento a emergências ...................................................... 130
17.2 Definições ............................................................................................... 130
17.3 Situações de Emergência ........................................................................ 131
17.4 Preparações a Emergências .................................................................... 131
17.5 Procedimentos de Resposta a Emergência ............................................. 132
17.6 Procedimentos específicos ...................................................................... 133
17.7 Tempo de Resposta a Emergência .......................................................... 135
18. Responsabilidades .......................................................................................... 135
18.3 Responsabilidade da Preparação e Resposta a emergências .................. 137
18.4 Responsabilidades do P.P.R.A ............................................................... 138
19. Verificação e Monitoramento ........................................................................ 138
19.1 Ohsas ...................................................................................................... 142
20. Avaliação aos requisitos Legais ..................................................................... 143
21. Não conformidade, Ação corretiva e Ação preventiva .................................. 143
22. Auditoria Interna ............................................................................................ 146
22.1 Gestão de programas de auditoria .......................................................... 147
22.2 Auditoria Ohsas ...................................................................................... 150
23. Analise Critica pela Alta Direção .................................................................. 150
24. Recomendações Técnicas .............................................................................. 153
24.1 Plataforma de entrada ............................................................................. 153
24.2 Setor de produção ................................................................................... 154
24.3 Cozinha ................................................................................................... 155
24.4 Câmera fria ............................................................................................. 156
24.5 Banheiros ................................................................................................ 156
24.6 Escritório ................................................................................................ 157
24.7 Saída ....................................................................................................... 158
24.8 Plataforma de saída ................................................................................. 159
24.9 Recomendações dos ruídos ..................................................................... 159
25. Referências Bibliográficas ............................................................................. 161
26. Anexos ........................................................................................................... 165
Índice de Imagens
Figura 1- Caminho de acesso ao PFH Fonte: Google Earth ......................................... 18
Figura 2 - Caminho de acesso ao PFH Fonte: Google Maps........................................ 18
Figura 3 - Fluxograma do processamento de Hortaliças Fonte: Elaboração Própria ... 21
Figura 4 - Fluxograma do processamento de Frutas Fonte: Elaboração Própria .......... 22
Figura 5 - Fluxograma do processo de fabricação de polpas Fonte: Elaboração própria
........................................................................................................................................ 25
Figura 6 - Banana in natura Fonte: Cultivando Saúde.................................................. 30
Figura 7 - Modo de transporte da banana Fonte: Ceasa ............................................... 30
Figura 8 - Fluxograma da fabricação do doce de banana Fonte: Elaboração própria .. 32
Figura 9- Ciclo PDCA Fonte: Sobre administração, 2011 ........................................... 42
Figura 10 - Layout do 1˚ piso do PFH Fonte: Elaboração própria ............................... 44
Figura 11 - Layout do 2˚ piso do PFH (banheiros) Fonte: Elaboração própria ............ 45
Figura 12 - Classificação dos riscos conforme o grau Fonte: Elaboração própria ....... 49
Figura 13 - Classificação dos riscos conforme a probabilidade Fonte: Elaboração
própria ............................................................................................................................. 50
Figura 14 - Planilha de risco - setor PFH Fonte:Elaboração própria............................ 52
Figura 15 - Mapa de risco Fonte: Elaboração própria .................................................. 53
Figura 16 - Modelo de quadro de avisos Fonte: Google imagens .............................. 123
Figura 17 - Protetor auditivo tipo plug Fonte: EPIs online ........................................ 160
Figura 18 - Plataforma de Entrada Fonte: Elaboração própria ................................... 165
Figura 19 - Plataforma de saída Fonte: Elaboração própria ....................................... 165
Figura 20 - Processo Fonte: Elaboração própria ........................................................ 166
Figura 21 - Processo Fonte: Elaboração própria ........................................................ 166
Figura 22 - Cozinha Fonte: Elaboração própria ......................................................... 167
Figura 23 - Fonte: Elaboração própria ........................................................................ 167
Figura 24 - Fonte: Elaboração própria ........................................................................ 168
Figura 25 - Fonte: Elaboração própria ........................................................................ 168
Figura 26 - Fonte: Elaboração própria ........................................................................ 169
Figura 27 - Acesso a plataforma de saída Fonte: Elaboração própria ........................ 169
8
CAPITULO I – TERMOS E DEFINIÇÕES
1. INTRODUÇÃO
A manutenção da qualidade e a redução de perdas na comercialização de frutas e
hortaliças podem ser alcançadas mediante simples procedimentos de seleção,
classificação e embalagem dos produtos.
A implantação de procedimentos adequados no empreendimento gera benefícios
como, remuneração justa pelo produto pelo fato do mesmo ser bem cultivado e colhido,
chegando ao consumidor com melhor qualidade.
Em relação aos assuntos ambientais as empresas são cada dia mais pressionadas
para melhorarem e modernizarem seus sistemas de gestão para que contribuam para o
desenvolvimento sustentável, proporcionem maior qualidade dos produtos e
consequentemente garantam o aumento da competitividade.
Com o intuito de se alcançar estes objetivos as empresas têm adotado o Sistema
de Gestão Ambiental (SGA), que tem como base a ISO 14001:2004, um dos modelos
mais adotados no mundo.
A importância da adoção do sistema de gestão ambiental visa também a
melhoria da imagem do empreendimento junto aos seus clientes, colaboradores e
comunidade, consequentemente proporcionando redução de custos e eliminação de
desperdícios.
A adoção do SGA contribui com ações preventivas e corretivas e enfatiza
questões ambientais que colaboram para a padronização do processo produtivo evitando
consequências negativas.
Este trabalho tem como objetivo a proposta de implantação de um sistema de
gerenciamento ambiental no setor de processamento de frutas e hortaliças do Instituto
Federal do Sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes.
9
2. REFERENCIAS NORMATIVAS
As seguintes referências normativas serão balizadoras para as mudanças
necessárias no setor para a implantação do sistema de gerenciamento ambiental.
2.1 Leis Federais e estaduais Nº da Lei Âmbito Dispõe sobre
Lei 6.938/81 Federal Dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, e dá
outras providências.
Lei nº 9.605/98
Federal Dispõe sobre as sanções
penais e administrativas
derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras
providências.
Lei nº 12.305/10 Federal Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos; altera a Lei
no 9.605, de 12 de fevereiro
de 1998; e dá outras
providências.
Lei nº 18.031/09 Estadual Dispõe sobre a Política
Estadual de meio ambiente
Lei nº 20.518
Estadual Institui a gratificação por
risco à saúde, no âmbito do
sistema estadual de saúde,
reajusta o valor da
gratificação complementar.
Lei nº 15.082 Estadual Dispõe sobre rios de
preservação permanente e dá
outras providências.
Lei 5452/43 Federal Dispõe sobre a
consolidação das leis de
trabalho, em seu artigo 198
10
2.2 Deliberações Normativas e Decretos
Deliberação Normativa Conjunta
COPAM/CERH-MG N.º 1/2008
Dispõe sobre a classificação dos corpos
d’água e diretrizes ambientais para seu
enquadramento, bem como estabelece
condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências.
Decreto-Lei nº 986/69 Institui normas básicas sobre alimentos.
2.3 Resoluções Resolução RDC Nº12/2001 Aprova o Regulamento Técnico sobre padrões
microbiológicos para alimentos
Resolução RDC Nº 175/2003 Regulamento Técnico de Avaliação de
Matérias Macroscópicas e Microscópicas
prejudiciais à saúde humana
Resolução RDC Nº 259/2002 Regulamento Técnico sobre rotulagem de
alimentos
Resolução RDC Nº 2/2004 Coadjuvante de Tecnologia na função de
agente de controle de microrganismos
Resolução RDC Nº 352/2002 Regulamento Técnico das Boas Práticas de
Fabricação (BPF) de frutas e hortaliças
Resolução RDC nº 216/04
Dispõe sobre regulamento técnico de boas
práticas para serviços de alimentação.
Resolução CONAMA nº 275/01
Estabelece código de cores para diferentes
tipos de resíduos na coleta seletiva
Resolução CONAMA n º 357/2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de
água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências.
Resolução CONAMA nº 430/2011
Legislação pertinente a questão do
lançamento do efluente líquido em corpos
d’água. É necessário realizar análises do
efluente gerado para melhor disposição
final do mesmo.
2.4 Portarias
Portaria nº 326-SVS/MS Condições higiênicas e sanitárias e de boas
práticas de fabricação para estabelecimentos
produtores e/ou industrializadores de
alimentos.
Portaria nº 1.428/MS
Regulamento Técnico para Inspeção
Sanitária de Alimentos.
Portaria Nº 2914/2011 MS
Dispõe sobre os procedimentos de controle
e de vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de
potabilidade.
11
Portaria MS nº 3.523/98
Qualidade do ar de ambientes climatizados.
Portaria nº66/06- INMETRO Define as Diretrizes Gerais para a Produção
Integrada de Frutas (PIF);
Portaria nº144/02 Estabelece que o processo de
Avaliação da Conformidade da Produção
Integrada de Frutas (PIF) se dará no âmbito do
Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial
(Sinmetro);
2.5 Artigos Art. 225/ Constituição Federal Trata do direito a um meio ambiente
equilibrado e sadio a todos.
Artigo 927 /Código Civil Responsabilidade Civil. Aquele que, por ato
ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
2.6 NBR
NBR 5413 Iluminância de interiores.
NBR 10.004 Classificação de resíduos sólidos.
NBR 11.174 Comissão de estudo de armazenamento e transporte de resíduos
sólidos industriais.
NBR 22. 000 Sistemas de gestão da segurança de alimentos — Requisitos para
qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos
NBR 12.962 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.
NBR 13.390 Embalagens de produtos de limpeza.
NBR 13.485 Manutenção de terceiro nível (vistoria) em extintores de
incêndio.
2.7 NR NR 04 Serviços Especializados em Eng. de
Segurança e em Medicina do Trabalho
NR 06 Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR 07 Programas de Controle Médico de Saúde
Ocupacional
NR 08 Edificações adequadas para determinada
atividade
NR 09 Programas de Prevenção de Riscos
Ambientais
NR 12 Máquinas e Equipamentos
NR 17 Ergonomia
NR 23 Proteção Contra Incêndios
NR 26 Sinalizações de segurança.
12
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
3.1 Auditor
Pessoa com competência para analisar e realizar uma auditoria (ABNT NBR ISSO
9000:2000)
3.2 Melhoria continua
É um modelo recorrente que visa avançar com o sistema de gestão ambiental afim de
influenciar no aprimoramento do desempenho ambiental, de acordo com a política
ambiental. É um processo que não necessita ser aplicado simultaneamente nas áreas do
empreendimento. (NBR ISO14001)
3.3 Ação corretiva
Procedimento realizado a fim de corrigir as falhas resultantes nos processos de não
conformidade encontrados após o início das mesmas. (NBR ISO14001)
3.4 Documento
Documento é uma carta, um diploma ou um escrito que reproduz um acontecimento,
uma situação ou uma circunstância. Também se trata de um texto que apresenta dados
susceptíveis de serem utilizados para comprovar algo (conceito, 2012)
3.5 Meio ambiente
Circunvizinhança em que uma organização opera até os limites de referência, incluindo-
se ar, água, solo, recursos naturais, fauna, flora, seres humanos e suas inter-relações.
Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma organização para o
sistema global. (NBR ISO14001)
13
3.6 Aspecto ambiental
Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir
com o meio ambiente.
O “aspecto” é definido pela NBR ISO14001 como “elementos das atividades, produtos
e serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente”. O aspecto
tanto pode ser uma máquina ou equipamento como uma atividade executada por ela ou
por alguém que produzam (ou possam produzir) algum efeito sobre o meio ambiente.
Aspecto ambiental significativo é aquele que tem um impacto ambiental significativo.
3.7 Impacto ambiental
Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou
em parte, dos aspectos ambientais da organização. (Revista Info Escola)
3.8 Sistema de Gestão Ambiental
Conforme norma NBR ISO14001, define-se sistema de gestão ambiental como "a parte
do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para
desenvolver, programar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental".
3.9 Objetivo ambiental
Objetivo Ambiental é o ponto onde a empresa deseja chegar com as atividades do
Sistema de Gestão Ambiental. Quando se define uma Política Ambiental, se está
assumindo uma série de compromissos, para que esses compromissos se tornem mais
claros, é necessário que se estabeleça alguns Objetivos Ambientais relacionados a ela.
(ACADEMIAPLATONICA, 2012)
3.10 Desempenho Ambiental
Resultados mensuráveis de um sistema de gestão ambiental, relativos ao controle da
organização de seus aspectos ambientais, baseados na política ambiental, objetivos e
metas ambientais. (CIMM, 2014)
3.11 Política Ambiental
Declaração de uma organização expondo suas intenções e princípios em relação ao seu
desempenho ambiental global, que prevê uma estrutura para ação e definição de
objetivos e metas ambientais. (USP, 2000)
14
3.12 Meta Ambiental
Meta ambiental é o fim a que se dirigem as ações definidas no Sistema de Gestão
Ambiental para atender ao Desempenho Ambiental desejado.
3.13 Parte interessada
Toda empresa, cujas atividades possam causar um Impacto Ambiental, gera o interesse
de outras pessoas ou grupos de pessoasNBR ISO 14001 – 3.13. Essas pessoas que se
veem afetadas ou podem vir a ser afetadas por esse Impacto Ambiental, são chamadas
de Parte Interessada.
3.14 Auditoria Interna
A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva de avaliação e de
consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma
organização. Ela auxilia uma organização a realizar seus objetivos a partir da aplicação
de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos
processos de gerenciamento de riscos, controle e governança. (PORTAL DE
AUDITORIA, 2014).
3.15 Não Conformidade
Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.6.2].
3.16 Organização
Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte de
uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e
administração próprias. (NBR ISO14001)
Pode ser inclusive uma parte de uma empresa, desde que possua funções e
administração próprias.
3.17 Ação preventiva
Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade. Utiliza-se planejamento
de arranjos sistemáticos e formais, porém com o objetivo de identificar não
conformidades ou oportunidades de melhoria potenciais, através da eliminação das
causas das não conformidades, de modo a prevenir ocorrência e consolidar ganhos
obtidos. (HACK, 2003)
15
3.18 Prevenção de poluição
Prevenção da Poluição fica então definida como sendo o ato ou efeito de evitar ou tentar
evitar que a ação de algum processo venha a causar prejuízo ao meio ambiente ou à
saúde do colaborador.
Pode ser definido por: processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzam
ou controlem a poluição, os quais podem incluir reciclagem, tratamento, mudanças no
processo, mecanismos de controle, uso eficiente de recursos e substituição de materiais.
(EPBAUM)
3.19 Procedimentos
Um procedimento é a ação de proceder ou o método de executar algumas coisas. Trata-
se do conjunto sequencial de ações, que permitem realizar um trabalho de forma correta
e atingir uma meta. (CONCEITO, 2011)
3.20 Registro de documentos
Estabelece-se por documento que apresentam os resultados obtidos ou fornece
evidências de atividades realizadas. (Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000)
16
4. REÂMBULO
Em razão ao aumento da preocupação ambiental entre as organizações e a
melhoria na qualidade do ambiente de trabalho, as empresas têm voltado sua atenção
cada vez mais para ferramentas que auxiliam e colaboram com a prevenção dos
impactos ambientais de suas atividades.
Portanto a Normativa ISO 14001/2004 tem se tornado a ferramenta cada vez
mais utilizada para auxiliar no controle dos processos produtivos, visto que a sua
principal sustentação são os aspectos e impactos ambientais.
Porém a ISO 14001 não é uma ferramenta que se trabalha sozinha quando se
quer total êxito, pelo contrário a junção de outras ferramentas é o que a torna esta
normativa mais completa. Desta maneira para a utilização de mais de uma ferramenta ao
mesmo tempo no mesmo empreendimento deve-se utilizar a ISO 19011/2012 que trará
diretrizes para auditoria de sistemas de gestão; esta ferramenta auxiliará as organizações
a otimizar a integração de todas as suas ferramentas, permitindo uma auditoria única dos
seus sistemas, otimizando custos, reduzindo a duplicação de esforços e minimizando os
impactos nas atividades das áreas e processos que estão sendo auditadas, portanto é a
ferramenta que realizará a junção de todas as outras que serão utilizadas no SGA.
Outra normativa que será utilizada em conjunto ao SGA é a 9001/2008 que é
voltada especificamente para a qualidade do produto ou serviço. Diferentemente da
14001 esta ferramenta pode ser adotada em apenas um processo do empreendimento e a
mesma pode ser implantada em um período de tempo mais curto quando comparada a
14001 e os requisitos desta atende tanto a ela quanto a outras ferramentas, desta maneira
se auto completam.
Em conjunto utiliza-se também o PDCA uma das primeiras ferramentas de
gestão da qualidade, ela é um método amplamente aplicado para o controle eficaz e
confiável das atividades de uma organização, a utilização do PDCA possibilita a
17
padronização nas informações do controle de qualidade e a menor probabilidade de
erros nas análises.
A normativa 16001/2002 também será utilizada, a mesma estabelece os
requisitos mínimos relativos a um sistema da gestão da responsabilidade social, ou seja,
permite a organização formular e implementar uma política e seus objetivos e para isso
deve-se levar em conta os requisitos legais e outras preocupações estabelecidas nesta
normativa.
Para fazer complementação a todas as informações do SGA utiliza-se a SA 8000
que aborda questões como trabalho escravo e infantil, saúde e segurança do trabalho,
liberdade de associação e negociação coletiva, discriminação, práticas disciplinares,
jornada de trabalho, remuneração e sistemas de gerenciamento. Justifica-se a utilização
desta normativa internacional visto que a maioria destes quesitos estão presentes direta e
indiretamente no SGA. A utilização desta normativa envolve o compromisso por parte
dos responsáveis do empreendimento em estudo, ou seja, a organização deve levar em
consideração o impacto social de suas operações, além das condições sob as quais seus
funcionários, parceiros e fornecedores trabalham.
18
CAPITULO II – O EMPREENDIMENTO
1. EMPREENDIMENTO
O empreendimento de estudo está localizado na cidade de Inconfidentes no Instituto
Federal do Sul de Minas Gerais - Campus Inconfidentes na latitude 22°18'48.57" e
longitude de 46°19'46.60". A Figura 1 demonstra os caminhos de acesso para o PFH a
partir do trevo da entrada da cidade próximo a MG 290. E a figura 2 demonstra o
caminho de acesso desde a MG 295 passando pela Alvarenga Peixoto que é a avenida
principal da cidade e pela Rua Sargento Mor Toledo Piza até o empreendimento.
Figura 1- Caminho de acesso ao PFH Fonte: Google Earth
Figura 2 - Caminho de acesso ao PFH Fonte: Google Maps
19
O empreendimento tem seu gênero alimentício e tem como finalidade o
processamento de frutas e hortaliças e fabricação de doce cuja matéria prima são frutas
produzidas no Instituto Federal do Sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes para
atender a demanda do restaurante universitário da instituição e da cooperativa.
a) Identificação do empreendimento
Razão Social: Processamento de Frutas e Hortaliças do Instituto Federal do Sul de
Minas Gerais – Campus Inconfidentes
CNPJ: 10648539/0004-58
Atividade Principal: Processamento de Hortaliças
Endereço: Rua Claudio Manoel da Costa, n˚ 416, Inconfidentes, MG
CEP: 37576-000
Telefone: (35) 3464-1200
Horário de funcionamento: 7:00 ás 17:00
Data do levantamento: 01/10/2014
Nome dos Responsáveis: Thiago Marçal da Silva e Anísio de Sousa Matoso
Número de empregados: 2
Número de alunos: 21 alunos
b) Atividades do Empreendimento
Para simplificar as atividades desenvolvidas no empreendimento as mesmas
foram divididas em setores sendo estes: Plataforma de entrada, setor de produção,
cozinha, câmara fria e congelamento, escritório, plataforma de saída, banheiros e
limpeza. Nos pontos abaixo segue os detalhes de cada setor
1.1 Plataforma de entrada
Neste setor onde ocorre a recepção todos os alimentos (Frutas e Verduras) que
serão utilizados no empreendimento. Nesta etapa ocorre a seleção dos alimentos
conforme sua qualidade, ou seja, são separados os produtos com qualidade dos que
estão estragados. É neste setor onde também ocorre a pré-lavagem dos alimentos, para a
retirada da sujeira grosseira dos alimentos.
Entrada de matéria prima - Toda a matéria prima utilizada no empreendimento é
proveniente do próprio instituto (horta e fruticultura), e são recepcionados na
plataforma de entrada. Os produtos utilizados estão descriminados na tabela 1.
20
Tabela 1 - Relação de produtos do empreendimento Fonte: Documentação do PFH
Produtos
(Hortaliças e
verduras)
Serviços Processamento Agosto Setembro Outubro Media
Alface Lavagens e corte Alimentação 730 PÉ 850 PÉ 413 kg 664.33
Agrião Lavagens e corte Alimentação 130 MÇ 90 MÇ 24 kg 81.33
Abobrinha Lavagens e corte Alimentação 0 0 138 kg 138
Abobora Lavagens e corte Alimentação 0 0 0 0
Beterraba Lavagens e corte Alimentação 162 KG 266 KG 145 kg 191
Brócolis Lavagens e corte Alimentação 139 KG 90 KG 57 kg 95.3
Brócolis ramosos Lavagens e corte Alimentação 199 KG 60 KG 0 86.33
Cenoura Lavagens e corte Alimentação 35 KG 0 0 35
Chicória Lavagens e corte Alimentação 50 MÇ 75 MÇ 19 kg 48
Couve Lavagens e corte Alimentação 110 MÇ 160 MÇ 64 kg 111.33
Couve climisa Lavagens e corte Alimentação 0 0 0 0
Couve Flor Lavagens e corte Alimentação 100 KG 20 KG 0 40
Cheiro Verde Lavagens e corte Tempero 120 MÇ 120 MÇ 43 kg 94.33
Coentro Lavagens e corte Tempero 0 0 0 0
Mandioca Lavagens e corte Alimentação 0 0 0 0
Pepino Lavagens e corte Alimentação 0 0 0 0
Repolho Lavagens e corte Alimentação 44 KG 37 KG 51 kg 44
Rúcula Lavagens e corte Alimentação 155 MÇ 210 MÇ 14 kg 126.33
Tomate Lavagens e corte Alimentação 0 0 20 kg 20
Rabanete Lavagens e corte Alimentação 60 KG 0 0 60
Produtos (Fruticultura) Serviços Processamento Agosto Setembro Outubro Media
Banana in natura Despolpame
nto
Doce 700 KG 300 KG 165 kg 388.33
Laranja Despolpame
nto
Suco 169 CX 0 0 169
Morango Despolpame
nto
Suco e Doce 178 kg 178
Uvaia Despolpame
nto
Suco - - - -
Acerola Despolpame
nto
Suco - - - -
Uva Cooperativa Lavagem 0 0 178Kg 178
21
Pré lavagem – Nesta etapa ocorre a retirada de material grosseiro como por
exemplo terra, e folhas internas e externas que apresentem qualquer tipo de
danos.
Armazenamento da Matéria prima – Toda a matéria prima que é utilizada no
empreendimento é recepcionada diariamente e utilizada no mesmo dia, somente
algumas frutas como por exemplo banana e laranja que são armazenadas na
câmara de resfriamento por no máximo 1 semana.
1.2.1 Setor de produção
No setor de Produção ocorrem os processos de lavagem, sanitização,
despolpamento, corte, confecção de doce, envasamento. Os equipamentos utilizados
são: Despolpadeira (laranja, acerola, morango e Uvaia), Tanque de Lavagem,
Liquidificador Industrial, Centrífuga, Autoclave, Envasador e Taxo de Doce. Além
de ventiladores para a circulação do ar.
Figura 3 - Fluxograma do processamento de Hortaliças Fonte: Elaboração Própria
Entrada de Matéria Prima –Os produtos que entram neste setor são: Alface,
Agrião, Abobrinha, Abobora, Beterraba, Brócolis, Brócolis ramosos,
Cenoura, Chicória, Couve, Couve climisa, Couve Flor, Cheiro Verde,
Coentro, Mandioca, Pepino, Repolho, Rúcula, Tomate e Rabanete.
Lavagem – Os produtos selecionados na pré lavagem são encaminhados
para serem lavados em água corrente no caso das verduras folha por folha e
no caso das frutas por unidade. Para a lavagem destes produtos os alunos
devem utilizar luvas, máscaras e tocas para evitar contaminação dos
alimentos.
Sanitização – Os produtos após a lavagem são encaminhados para a
sanitização com cloro em uma proporção de 200 ppm de cloro por litro
Entrada de matéria prima
Lavagem Sanitização Centrífuga
EncaixotamentoPlataforma de
saídaTransporte
22
deágua. Estes produtos ficam no tanque de lavagem por um período de 15
minutos. Após a sanitização as hortaliças são encaminhas para a Centrífuga
para a retirada do excesso de água.
Encaixotamento – Após o processo da retirada do excesso de água na
centrífuga as hortaliças são encaixotas a granel e encaminhas para a
plataforma de saída e transportadas para a destinação final.
Figura 4 - Fluxograma do processamento de Frutas Fonte: Elaboração Própria
Entrada de Matéria Prima – Os produtos que entram neste setor são: Banana
in natura, Laranja, Uvaia, Morango e Acerola.
Lavagem – A lavagem das frutas é realizada da mesma forma que as
hortaliças.
Sanitização – As frutas ficam imersas em água com cloro com 200 ppm por
até 15 minutos.
Corte – As frutas que serão utilizadas para a fabricação de doces são
cortadas na bancada de inox e encaminhadas para a despolpadeira antes de
serem encaminhadas para o taxo.
Despolpamento – Os produtos são colocados na despolpadeira automática
para a separação da casca do sumo da fruta, exceto a banana visto que a
mesma tem sua casca retirada manualmente.
Confecção de doce –As frutas já cortadas e despolpadas são encaminhadas
para o taxo onde e adicionado açúcar e com o auxílio da caldeira é realizado
o cozimento da fruta.
Autoclave – Nesta etapa os potes que serão utilizados para envasamento de
doces são colocados no auto clave a uma temperatura de 75 a 100 ˚C para
serem esterilizados.
Lavagem Sanitização Corte Despolpadeira
Confecção de doces
EnvazamentoPlataforma de
saídaTransporte
23
Envasamento – Após sair do taxo o doce segue para ser envasado em potes
de vidro de 600 gramas, já devidamente esterilizados na autoclave. Após o
envasamento o doce volta novamente para a autoclave onde é pasteurizado e
em seguida feito a exaustão, cujo processo visa a retirada do ar entre o doce
e a tampa, para que não ocorra a ploriferação de fungos.
Os tubérculos são alimentos de raízes tuberosas, onde a diferenciação do caule é
destinada ao armazenamento de reserva de energia e nutrientes, conhecido na forma de
amido e inulina. É um alimento que, além de grande aceitabilidade por parte dos
consumidores, tem apresentado grande expansão no mercado de minimamente
processado.
Segundo Kluge & Vitti (2004), o processamento mínimo das raízes de beterraba
segue as etapas descritas a seguir:
a) Recepção/Seleção: Imediatamente após a colheita, as raízes devem ser
transportadas para a unidade de processamento, sendo necessário adotar medidas
de higienização para evitar contaminações advindas do campo. Nesta área, as
raízes murchas, com defeitos, injúrias e indesejáveis ao processamento mínimo
são descartadas, retirando-se também as partes do vegetal que não serão
processadas. As raízes são selecionadas quanto ao tamanho, firmeza, cor e
formato.
Recepção/ seleção
Pré-lavagem Descascamento
CorteSanitização e
enxagueCentrifugação
Embalagem Armazenamento
24
b) Pré-lavagem: Após seleção cuidadosa, as raízes deverão ser submetidas a uma
lavagem em água corrente para retirada das impurezas e sujeiras mais grosseiras,
como torrões e matéria orgânica presente nas raízes.
c) Descascamento: Esta etapa pode ser feita de forma manual ou mecânica, por
meio de descascadora industrial. Pode requerer também o uso de tratamentos
químicos e térmicos, como soluções ácidas, vapor por pressão e água em
ebulição. Estudos com cenoura minimamente processada mostraram que o
descascamento manual provoca menor grau de injúrias e contaminação
microbiana do que o descascamento mecânico.
d) Corte: As raízes são transformadas em “peças” menores, com formato (rodelas
ou retalhos) e tamanhos definidos. É uma etapa muito necessária, mas com
algumas desvantagens. O corte causa danos mecânicos às células e, portanto,
aumenta a respiração dos tecidos, tornando-os mais suscetíveis à deterioração.
As facas devem ser extremamente afiadas e finas para a obtenção de um produto
com o mínimo de dano. O tamanho da ‘peça’ cortada é definido em função do
tipo de produto, preferência do consumidor e ajustes das facas. Os equipamentos
de corte possuem lâminas ou facas de corte horizontal ou vertical para fatiar,
picar, retalhar, cortar em cubos, rodelas ou tiras. No caso da beterraba, o corte
mais comum é em retalho com 2,0 mm de espessura.
e) Sanitização e enxágue: A imersão em água clorada a 5ºC (200 ppm de cloro
ativo) é uma das etapas mais importantes, por reduzir a carga de microrganismos
presente na superfície do produto, mas é necessário considerar que quanto maior
o tempo de sanitização, maiores serão as perdas de pigmentos vermelhos. A
etapa de enxágue, através de imersão por um minuto a 5ºC, deve ser realizada
com 3 ppm de cloro ativo e faz-se necessária para que o excesso de cloro ativo
seja retirado do produto.
f) Centrifugação: Este processo tem como objetivo a remoção do excesso de água
do produto. O grau de secagem depende da rotação da centrífuga e do tempo de
funcionamento. Usualmente, a beterraba minimamente processada é
centrifugada por um minuto, a uma velocidade de 2000 rpm. Deve-se evitar a
secagem excessiva para não ocorrer murchamento ou enrugamento.
g) Embalagem: Beterrabas minimamente processadas devem ser acondicionadas
em filmes plásticos ou bandejas de poliestireno expandido, envoltas com filme
de PVC com 14 μm de espessura.
25
h) Armazenamento: O armazenamento ideal deve ocorrer em condições de
refrigeração, em temperatura de 5ºC. O uso de percentuais baixos de umidade
relativa no ambiente de armazenamento causa o murchamento e transpiração do
produto. Por outro lado, a elevada umidade relativa e as oscilações de
temperatura devem ser evitadas, por causarem condensação da água, com
formação de gotículas na superfície do produto, o que facilita o crescimento de
microrganismos.
1.2 Cozinha
Neste setor é realizado a confecção de bolos, doces, etc., para os próprios
funcionário, nela existe um forno, um fogão, uma mesa e uma pia. Este setor também é
utilizado pelos alunos para a realização de experimentos alimentares, como por exemplo
a fabricação de compota de Uvaia.
1.3 Câmara fria e congelamento
Para este setor são encaminhadas as polpas de frutas que serão congeladas para
posterior uso conforme demanda. Na câmara de resfriamento são armazenadas as frutas
que serão utilizadas no período máximo de uma semana em uma temperatura de 2°C a
5°C.
Lavagem – A lavagem das frutas é realizada da mesma forma que as
hortaliças.
Sanitização – As frutas ficam imersas em água com cloro com 200 ppm por
até 15 minutos.
Despolpamento – Os produtos são colocados na despolpadeira automática
para a separação da casca do sumo da fruta, exceto a banana visto que a
mesma tem sua casca retirada manualmente.
Envasamento – As polpas de frutas que saem da despolpadeira são
envasadas manualmente em embalagem plásticas.
Lavagem Sanitização Corte
DespolpadeiraEnvasamentoCâmara de
congelamento
Figura 5 - Fluxograma do processo de fabricação de polpas Fonte: Elaboração própria
26
Câmara de congelamento – Após o envasamento as polpas são
encaminhadas para a câmara de congelamento onde permanecerão conforme
a demanda.
1.4 Escritório
Neste setor é armazenado a documentação do empreendimento como por
exemplo o balanço de entrada e saída de produtos, relação do controle de caixa (gastos),
controle de alunos e controle de estoque.
1.5 Plataforma de Saída
Neste setor é realizado o despacho dos produtos já processados com destinação
ao refeitório e cooperativa do instituto. O transporte é realizado em carro fechado sem
resfriamento por um tempo de 5 minutos até a destinação final.
1.6 Banheiros
Este setor é utilizado pelos alunos e profissionais como vestiário para a
vestimenta de EPI, necessidades fisiológicas e higienização.
1.7 Limpeza
A limpeza do local é dividida entre limpeza diária e limpeza semanal. A limpeza
diária é realizada sempre ao início da jornada de trabalho onde são limpos todos os
equipamentos e utensílios antes de sua utilização. A limpeza semanal é realizada 1 vez
por semana e são lavados o chão, paredes e janelas. Para esta limpeza é sempre utilizado
os produtos sabão neutro e cloro.
27
CAPITULO III- SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE
1. Introdução
Com o crescimento da competitividade entre as empresas o diferencial está na
qualidade oferecida aos seus clientes seja para a oferta de produtos ou serviços.
Portanto observa-se cada vez mais um consumidor criterioso em suas escolhas, com o
objetivo de satisfazes suas necessidades.
Desta forma a busca pela melhoria da qualidade está diretamente ligada a
satisfação do consumidor, e isto torna-se indispensável pelo empreendimento que deseja
se manter no mercado.
A qualidade é um fator a ser alcançado através de metodologias e métodos
gerenciais que possam vir a melhorar desde o processo de fabricação do produto até a
chegada do mesmo ao consumidor final, e isto deve ser gerenciado de modo eficaz na
organização.
Através desta busca por parte das organizações a implantação do sistema de
gestão de qualidade (SGQ) através da normativa ISO 9001:2008 surge como uma
ferramenta importante para reduzir-se custos e melhorar a qualidade dos serviços e
produtos buscando a satisfação do consumidor final.
A partir destas informações verificou-se a importância da implantação do SGQ
no processo de fabricação do doce de banana no empreendimento em estudo, para desta
maneira realizar o controle do mesmo, reduzir custos e melhorar o produto final.
2. Compatibilidade com outras normativas O Sistema de Gestão de Qualidade pode trabalhar em conjunto com outras
normativas, uma das principais é a 14001 – Sistema de Gestão Ambiental. Estas duas
normativas têm diversos requisitos que se somam de forma harmoniosa e se completam.
28
Além da 14001 temos outras normativas que também estão presentes neste trabalho e
que serão trabalhadas em conjunto com a 9001, sendo estas OHSAS 18001 e SA 8000,
Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) e ISO 16001 conforme citado no
capitulo I, quesito 2 deste trabalho.
3. ISO 9001:2008 Sistema de Gestão de qualidade O conceito qualidade é relativo visto que existe diversas interpretações que vai
variar de acordo com cada indivíduo, apesar desta qualidade estar quase sempre
associada a satisfação própria de cada cliente.
A ISO 9001:2008 defini requisitos para um sistema de gestão de qualidade e tem
como objetivo identificar problemas e sugerir melhorias para assim atender as
necessidades dos clientes. Esta normativa pode ser aplicada em apenas um processo ou
no empreendimento por completo e pode ser utilizada em conjunto de outras
normativas.
A Gestão de Qualidade da ISO 9001:2008 segue 8 princípios, sendo estes:
1. Foco no cliente
2. Liderança
3. Envolvimento de todos
4. Abordagem de processos
5. Abordagem sistêmica
6. Melhoria contínua e continuada
7. Decidir baseado em fator reais e concretos
8. Benefícios mútuos entre a organização, os clientes e os fornecedores
A partir destes princípios e do comprometimento da alta direção em parte das
decisões para a realização deste trabalho, fez-se a sugestão da implantação do SGQ no
processo de fabricação do doce de banana.
4. Diagnóstico do Empreendimento Antes da proposta de implantação da ferramenta ISO 9001 realizou-se uma visita
no empreendimento com o objetivo de se verificar as deficiências nos processos
produtivos. Através desta visita foram identificadas as seguintes falhas no processo
produtivo de fabricação do doce de banana:
Falhas Descrição
Localização do taxo O taxo utilizado na fabricação do doce não se
encontra em local apropriado, visto que no
local onde ele se encontra atualmente ocorre
a transição de pessoas da cozinha para os
processos e pode ocasionar a contaminação
29
cruzada do produto.
Data de entrega da matéria prima Não tem dia certo para a chegada da matéria
prima, desta forma os responsáveis não
conseguem se programar e por muitas vezes
a matéria prima acaba passando do ponto de
utilização
Caixas de transporte da matéria prima Quantidade de matéria prima que será
colocada na caixa (máximo 18 kg segundo
LICHTEMBERG, 1999 citado por Sanches,
2002)
Transporte É realizado em caixas sem tampa,
aumentando o risco de contaminação do
produto
Quantidade de cloro para lavagem Quantidade de cloro utilizada inadequada. É
utilizado 200 ppm para a lavagem
Tabela 2 - Identificação de falhas na fabricação do doce de banana Fonte: Elaboração própria
Através desta visita escolheu-se o processo onde será aplicado o SGQ, que neste
caso foi o processo de fabricação de doce de banana. A escolha deste processo se deu
devido a ser o processo com maior controle do empreendimento, ou seja, o processo
com menos não conformidades.
Esta visita permitiu a determinação de critérios e métodos a serem adotados para
se assegurar que a operação e o controle desses processos sejam eficazes.
5. Apresentação do empreendimento
5.1 Caracterização da empresa
O processamento de frutas e hortaliças (PFH) no Instituto Federal do Sul de
Minas Gerais – Campus Inconfidentes latitude 22°18'48.57" e longitude de
46°19'46.60", deu início as suas atividades em 1998, porém o local utilizado para esta
atividade era o atual laticínio, o prédio que atualmente é PFH é relativamente novo, com
6 anos de ocupação. O empreendimento realiza o processamento de frutas e hortaliças
produzidas no próprio Campus para o refeitório e cooperativa da instituição. O processo
de fabricação de doce de banana deu início juntamente com a abertura do PFH.
O empreendimento conta atualmente com dois responsáveis pela unidade e a
colaboração de alunos da própria instituição para a elaboração dos processos produtivos.
O empreendimento não tem nenhuma política definida em relação a qualidade,
apenas atendem padrões do Ministério da Agricultura e Abastecimento e da Agencia
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
30
5.2 Produtos
O empreendimento trabalha com uma vasta gama de produtos desde hortaliças
até frutas. Os produtos manipulados no empreendimento se encontram listados no
capítulo II deste trabalho na tabela 1. O produto em foco para a aplicação do SGQ é a
banana in natura, que é utilizada para a fabricação do doce de banana e chega no
estabelecimento conforme as figuras.
5.3 Parceiros comerciais e clientes
O fornecedor principal de matéria prima para a fabricação do doce de banana é a
fruticultura da instituição, além desta matéria prima é utilizado o açúcar que é
proveniente de uma empresa terceirizada e escolhida por meio de licitação. Atualmente
o empreendimento utiliza o açúcar da marcaSanta Rita, o fornecedor deste produto foi
escolhido por licitação. Para que seja realizada a escolha do fornecedor adequado deve
ser levado em conta pelo empreendimento os seguintes quesitos:
Capacidade de fornecimento e confiança;
Qualidade do produto;
Custo do produto;
Entre outros quesitos.
O produto final é ofertado na cantina da instituição para os alunos que a utilizam
e conforme demanda para a cooperativa que atendem a população da cidade de
Inconfidentes.
Figura 6 - Banana in natura Fonte: Cultivando
Saúde
Figura 7 - Modo de transporte da banana
Fonte: Ceasa
31
5.4 Recursos humanos
Para garantir a qualidade do processo produtivo é de extrema importância a
escolha dos colaboradores que irão desempenhar as atividades visto que estas pessoas
afetam diretamente a conformidade e os requisitos do produto. Os recursos humanos
utilizados no PFH são:
2 responsáveis pelo setor – Thiago e Anísio;
21 alunos responsáveis pelo desenvolvimento de atividades estabelecidas pelos
responsáveis – Alunos do 1˚, 2˚ e 3˚ ano do técnico em alimentos;
1 pessoa responsável pelo transporte de hortaliças – Vagner Mota.
Muitas funções no empreendimento são desempenhadas pelas mesmas pessoas,
por exemplo os responsáveis técnicos pelo PFH é que realizam a limpeza do local
juntamente com os alunos e também o transporte de frutas.
Para desenvolver tais funções corretamente é necessário o treinamento destes
colaboradores e considerar a experiência dos mesmo para o desenvolvimento destes
processos. Na tabela 3 estáidentificado o nome dos colaboradores e suas funções.
Colaborador Função
Thiago Marçal da Silva Responsável técnico e administrativo do PFH
Anísio de Souza Responsável técnico
Alunos 1˚, 2˚e 3˚ano do técnico em
alimentos
Desenvolver atividades do setor
estabelecidas pelos responsáveis.
Tabela 3 - Identificação dos colaboradores Fonte: Elaboração própria
Segundo a 9001 a organização deve:
Determinar a competência necessária para o pessoal que desempenha trabalho
que afeta a conformidade dos requisitos do produto;
Onde aplicável, proporcionar formação ou empreender outras ações para atingir
a competência necessária;
Avaliar a eficácia das ações empreendidas;
Assegurar que o seu pessoal está consciente da relevância e da importância das
suas atividades e de como as mesmas contribuem para serem atingidos os
objetivos da qualidade;
Manter registos apropriados da escolaridade, formação, saber fazer e experiência
Desta maneira é adequado para a implantação do SGQ que a organização realize
um levantamento dos seus funcionários, funções desempenhadas e verificar se os
mesmos possuem qualificação para as funções que desempenham a fim de se evitar não
conformidades.
32
5.5 Processo
O conjunto ISO 9000:2000 define um processo assim:“Qualquer atividade, ou
conjunto de atividades, que usa recursos para transformar insumos (entradas) em
produtos (saídas)”.
O processo produtivo em questão para ser aplicado o SGQ é a fabricação de
doce de banana. Este processo se simplifica de acordo com o fluxograma a seguir:
Figura 8 - Fluxograma da fabricação do doce de banana Fonte: Elaboração própria
Plataforma de entrada - A matéria prima utilizada no processo produtivo do doce
de banana é recepcionada pela plataforma de entrada, sendo os produtos:
Produtos
Banana in natura
Açúcar
Potes com tampa para envasamento
Tabela 4 - Ingredientes do doce de banana Fonte: PFH
Após a entrada dos produtos, a matéria prima principal que é a banana in natura
segue os seguintes processos:
Pré Lavagem – Esta etapa ocorre ainda na plataforma de entrada, nela ocorre a
retirada de material grosseiro como por exemplo terra, e frutos que apresentem
qualquer tipo de danos.
Lavagem - Os produtos selecionados na pré lavagem são encaminhados para
serem lavados em água corrente uma a uma.
Sanitização – Nesta etapa as frutas ficam imersas em água e cloro.
Plataforma de entrada
Pré lavagem lavagem
SanitizaçãoDespolpamento
e corteTaxo
EnvasamentoPlataforma de
saída
33
Despolpamento e corte – Nesta etapa a banana tem o seu despolpamento
manual, ou seja, a retirada de sua casca é feita manualmente e logo após ela é
picada em um balcão de inox.
Taxo – Após o corte a banana segue para o taxo onde o ocorre a adição de
açúcar a uma proporção de a cada 100kg de banana é adicionado 25% de açúcar.
Envasamento – Após sair do taxo o doce segue para ser envasado em potes de
vidro de 600 gramas, já devidamente esterilizados na autoclave. Após o
envasamento o doce volta novamente para a autoclave onde é pasteurizado e em
seguida feito a exaustão, cujo processo visa a retirada do ar entre o doce e a
tampa, para que não ocorra a ploriferação de fungos.
Plataforma de saída – Após envasado o doce segue para a plataforma de saída,
onde seguirá em um carro fechado sem refrigeração para a sua destinação final.
5.6 Recursos
Recursos é qualquer coisa que pode ser utilizada na realização de uma atividade.
Neste processo em questão os recursos utilizados são:
Água – Utilizada na pré lavagem e na lavagem
Pessoas – Utilizado em todo o processo
Facas – Utilizadas para o corte da matéria prima
Taxo com capacidade de 100KG – Utilizado para o cozimento da fruta
Potes – Utilizados para o envasamento do produto
Açúcar – Utilizado na fabricação do doce em pasta
6. Sensibilização
Para a implantação da ferramenta SGQ é necessário a sensibilização de todas as
pessoas que estejam envolvidas no processo de fabricação do doce de banana.
Esta sensibilização pode ser realizada através de palestras preparadas com a
direção da empresa, detalhando os conceitos essenciais da qualidade e a importância da
implantação desta ferramenta para o empreendimento.
No empreendimento em estudo para a sensibilização dos colaboradores
envolvidos quanto a importância da implantação do SGQ pode-se adotar primeiramente
uma palestra ressaltando a importância e os benefícios da ferramenta e a importância da
colaboração dos mesmos para o total sucesso da implementação. Segue na tabela uma
proposta de sensibilização para ser aplicada no PFH em relação a implantação do SGQ:
34
Meio de
Sensibilização
Conteúdo Para quem
será aplicado
Onde será
aplicado
Quando
será
aplicado
Quem aplicará Carga
horária
Palestra - O que é o
SGQ
- Importância
do SGQ
- Benefícios da
ferramenta
- Todos os
colaboradores
e responsáveis
técnicos
- Auditório da
Fazenda escola
- 1˚semestre
de 2015
- Alunos do 6˚
semestre em
Gestão Ambiental
- Prof.˚ Éder
Clementino dos
Santos
- 2 horas para
cada turma
- 2 horas para
os
responsáveis
técnicos que
podem
escolher em
qual turma
irão
acompanhar
a palestra
Cartazes - Incentivo a
participação
dos
colaboradores
- Todos os
colaboradores
- Em todo o
empreendimento
- 1˚semestre
de 2015
- Pode ser
elaborado pela alta
direção
juntamente com
alunos do 6˚
período
-
Reuniões - Importância
dos
colaboradores
para a
implantação
desta
ferramenta
- Todos os
colaboradores
- Auditório da
Fazenda escola ou
alguma sala de
aula disponível.
- Devem ser
realizadas a
cada 3 meses
durante a
implantação
e avaliação
da
ferramenta
- Deve ser
coordenada pelos
responsáveis do
empreendimento.
- Mínimo de
1 hora por
cada reunião
realizada
Tabela 5 - Sensibilização dos colaboradores a respeito do SGQ Fonte:Elaboração própria
7. Elaboração de uma Manual de Qualidade A organização deve elaborar e manter um manual de qualidade que inclua o
escopo do sistema de gestão da qualidade incluindo detalhes da implantação da
ferramenta e justificativas.
Descrever a interação entre os processos do empreendimento e o sistema de
gestão de qualidade.
Este manual deve incluir:
a. O escopo do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e
justificativas para a fabricação do doce de banana, formas de controle da
matéria prima e produção e descrição das atividades.
b. Os procedimentos documentados estabelecidos para o sistema de gestão
da qualidade, ou qualquer documento referente a ele;
c. A descrição da interação entre os processos do sistema de gestão da
qualidade com o empreendimento.
35
Sendo os objetivos para o Manual da Qualidade da Fabricação do doce de
banana:
A satisfação dos clientes;
Conformidades do sistema;
Conformidade do processo;
Satisfação dos colaboradores;
Segurança no trabalho;
Melhoria contínua no estabelecimento.
8. Definição da Política de qualidade e objetivos
Deve-se realizar reuniões com a alta direção para se definir uma política e
objetivos de qualidade a serem atingidos com a implantação da ferramenta, nesta
reunião também deve ser estabelecido o comprometimento da alta direção em relação a
implantação da ferramenta.
Nesta política deve-se incluir o comprometimento com o atendimento aos
requisitos e com a melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade.
A Alta Direção, deve assegurar que a política da qualidade:
a) Seja apropriada ao propósito do Processamento de Frutas e Hortaliças;
b) Inclui um comprometimento com o atendimento aos requisitos estabelecidos na
normativa 9001;
c) Tenha uma preocupação com a melhoria contínua da eficácia do sistema de
gestão da qualidade em relação a fabricação do doce de banana;
d) Proporcione uma estrutura para estabelecimento e análise crítica dos objetivos
da qualidade;
e) Seja comunicada e entendida por toda a organização;
f) Seja analisada criticamente para manutenção de sua adequação.
Após a definição da política e dos objetivos e do comprometimento, as decisões
devem ser comunicadas para os colaboradores. Esta comunicação pode ser realizada em
forma de avisos e quadros colocados no local de trabalho.
9. Controle de documentos e controle de registros de qualidade
Este quesito também está presente no corpo do SGA e deverá ser estabelecido de
maneira que atenda tanto ao SGA quanto o SGQ, este quesito é primordial para controle
dos procedimentos, e deve ter grande atenção por parte da alta direção.
36
10. Requisitos dos Clientes Para medição da satisfação do cliente é necessário ouvir o cliente, ou seja,
realizar uma pesquisa com os clientes a fim de se verificar o grau de satisfação do
mesmo em relação ao produto de consumo.
Sugere-se uma pesquisa qualitativa com o questionário exposto na tabela 1 no
refeitório do instituto com os consumidores do produto a fim de se realizar um
levantamento da satisfação dos clientes e sugerir melhorias.
Nome do Cliente Gosto do Produto Embalagem do
produto
Já teve algum
problema com o
produto?
Sugestão de
melhorias
Excelente ( )
Bom ( )
Ruin ( )
Excelente ( )
Bom ( )
Ruin ( )
Sim ( )
Qual?
Não ( )
Tabela 6 - Tabela de pesquisa de satisfação Fonte: Elaboração própria
11. Análise Crítica pela alta direção
Para garantir sua contínua adequação, suficiência e eficácia a alta direção deve
analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade da organização, através de
auditorias internas, se necessárias mudanças no sistema de gestão de qualidade e fazer
de modo contínuo a avaliação de satisfação do cliente. Esta avaliação de satisfação do
cliente pode ser realizada em forma de questionário de satisfação em relação a
degustação do produto. Pode-se adotar a metodologia da caixa de críticas e sugestões,
onde a mesma será levada em conta para a melhoria da qualidade do produto e do
processo.
A organização deve determinar e tomar providências eficazes para se comunicar
com os clientes para assim obter informações a respeito do produto e reclamações, para
assim determinar o grau de satisfação.
12. Controle de produção
Condições controladas é a realização da fabricação dos produtos ou a prestação
dos serviços sob condições que se permita ter total domínio do que se está sendo
realizado.
A organização deve planejar e realizar a produção sob condições controladas,
como por exemplo a utilização de equipamento adequado, monitoramento e manutenção
dos equipamentos, entre outros quesitos de controle.
37
Para que estas condições sejam controladas deve-se levar em consideração os
seguintes itens quando aplicável:
a) A disponibilidade de informações que descrevam as características do produto;
b) A disponibilidade de instruções de trabalho, quando necessário;
c) O uso de equipamento adequado para a fabricação do doce de banana;
e) Implementação de monitoramento e medição;
f) Implementação de atividades de liberação do produto e entrega.
13. Medição, análise e melhoria O empreendimento deve implementar os métodos adequados para
monitoramento e medição do processo que será implementado, neste caso a ferramenta
9001/2008.
Segue na tabela 7 alguns métodos de monitoramento a fim de se realizar o
controle de falhas no processo produtivo e melhorar o processo produtivo.
Atividade Método de controle
Transporte de matéria prima Pesagem das caixas para evitar excesso de
matéria prima e causar danos durante o
transporte.
Seleção Pesagem da matéria pronta para entrar no
processo produtivo
Lavagem Utilizar um medidor para a quantidade de
cloro utilizado
Descascamento Nova pesagem para ser descontado o peso da
casca e assim poder ser verificado o
rendimento da matéria prima.
Descarte O material a ser descartado deve ser pesado
para se ter controle de desperdício
Verificação do produto final Verificar os produtos envasados após a
exaustão a fim de se evitar que estes produtos
cheguem contaminados nas mãos dos clientes
Transporte do produto final Realizar o transporte em caixas fechadas ou
tambores fechados para evitar a
contaminação durante o transporte até a
destinação final
Tabela 7 - Métodos de controle Fonte: Elaboração própria
Todas estas medidas de controle devem ser documentadas pela alta direção para
se facilitar a identificação de futuros erros.
Como método de controle os responsáveis técnicos podem utilizar a seguinte
planilha para controle do processo produtivo do doce de banana:
Controle de Processo
Peso que a caixa com a matéria prima
chega
Kg
Peso da banana com casca (A) Kg
38
Peso da banana sem casca (B) Kg
Número de bananas Unidade
Peso médio do pote de doce (C) Gramas
Rendimento total (C/A x100) %
Rendimento com desconto (C/B x100) %
Tabela 8 - Controle de processo Fonte: Manual para produção de bananada Embrapa, 1992
14. Recomendações Técnicas
Através das visitas e das falhas levantadas no presente Sistema de Gestão de
Qualidade faz-se as seguintes recomendações técnicas a fim de eliminar as falhas e
evitar não conformidades:
Programar a chegada da matéria prima ao PFH e se isto não for possível
refrigerar a matéria prima a 12˚C. Temperaturas abaixo das indicadas causam
distúrbios fisiológicos na casca, denominada injúria pelo frio (chilling injury),
tornando-a de amarela acinzentada a marrom;
Passar a realizar a lavagem e sanitização com 7 ppm de cloro e realizar a troca
da água a cada 20 minutos, se possível adotar a técnica de lavagem com
dispersores de água tipo chuveiros;
Realizar a mudança do taxo para um local com menor transito de pessoas para
evitar contaminação do produto;
Utilizar a quantidade de açúcar determinada pela Resolução Normativa n.º 9, de
1978, onde no item 2.1.3 e 2.1.4 estabelece a quantidade adequada que é de 50
partes em peso dos açúcares em relação a quantidade de fruta;
Rotular as embalagens com informações necessárias para o consumidor
conforme determinado na Resolução CNNPA Nº 09/1978 em anexo segue em
modelo que pode ser utilizado;
Passar a realizar o transporte dos produtos finais caixas com tampa ou tambores
com tampa para impedir a contaminação do produto.
39
15. Anexos
Em anexo segue modelo de rotulo para o doce de banana
O rotulo deve conter as seguintes informações conforme Decreto-lei nº: 9 986,
de 21 de outubro de 1969:
• Designação correta do produto;
• Nome ou marca;37
• Lista de ingredientes em ordem decrescente darespectiva proporção;
• Peso líquido drenado;
• Informação nutricional;
• Nome e endereço do fabricante;
• Razão social, CGC;
• Nº do registro no Ministério da Saúde;
• Identificação do lote;
• Prazo de validade e
• Instruções sobre o uso do alimento
40
CAPITULO IV – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
1. INTRODUÇÃO
No estabelecimento encontra-se diversos impactos ambientais, decorrente das
atividades exercidas em todo o processo, nos quais os danos presentes podem causar
impactos irreversíveis aos colaboradores e discentes.
Juridicamente, o conceito de impacto ambiental refere-se exclusivamente aos
efeitos da ação humana sobre o meio ambiente.
Uma forma de se evitar que ocorram acidentes e de se buscar a melhoria
contínua do processo deste modo minimizando os impactos sobre o meio realiza-se a
avaliação das consequências ou interações das atividades de determinada empresa ou
indústria. Para que ocorra essa avaliação se faz necessário um levantamento de aspectos
e impactos ambientais do empreendimento.
Dentre os impactos negativos mais expressivo do PFH, encontra-se:
Contaminação dos cursos de água e redução da disponibilidade de água;
Aumento do risco de acidentes de trabalho;
Aumento do risco de doenças devido a exposição a riscos.
Desta maneira a fim de se adequar as irregularidades presentes no ambiente de
trabalho sugere-se a implantação da ISO 14001/2004 no PFH para que previna-
se os impactos que este empreendimento causa no meio e padronize o processo
produtivo e o ambiente de trabalho.
2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
2.1 Requisitos gerais
41
Na economia globalizada e altamente competitiva da atualidade, torna-se
imperativa a necessidade de inovar, levando em consideração os aspectos e impactos
ambientais. A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) em uma
empresa pode ser vista como uma inovação, uma vez que se trata de um processo
complexo, exigente de mudanças comportamentais e que envolve vários graus de
incerteza. Assim, a componente ambiental passa a ser um fator determinante no
desenvolvimento de novas tecnologias e no melhoramento das existentes.
O sistema com base na norma ISO 14001 (ISO,2004) é um dos modelos de
gestão ambiental (GA) mais adotado em todo o mundo. Trata-se de uma referência
certificável em forma de requisitos que exige uma série de procedimentos e iniciativas,
sem determinar como devem ser executados, além de exigir que a legislação ambiental
local seja cumprida.
Segundo o PMGA (2006), o caminho mais evidente para a sobrevivência no
mercado é a melhoria da gestão ambiental de forma sistêmica e consistente, desta
maneira a ISO 14.001 enfatiza que as organizações estão cada vez mais recorrendo a
esta ferramenta para alcançar a melhoria contínua. Esse comportamento se insere num
contexto de legislação cada vez mais exigente, desenvolvimento de políticas
econômicas e a crescente preocupação das partes interessadas com as questões
ambientais e o desenvolvimento sustentável.
Desta maneira destaca-se a importância da utilização da ferramenta ISO 14001
no processamento de frutas e hortaliças, visto que esta visa reduzir o impacto ambiental
gerado pelo empreendimento além de padronizar os processos produtivos evitando
assim falhas e melhorando a eficiência e reduzindo os custos, sendo assim a
implantação do SGA beneficiará em relação a criação de sua política ambiental e
estabelecimento de seus objetivos e metas.
3. PDCA
O ciclo PDCA também conhecido como ciclo de Shewhart ou ciclo Deming é
uma ferramenta de gestão utilizada em larga escala pelas organizações com a finalidade
de se alcançar a melhoria continua. (SOBRE ADMINISTRAÇÃO, 2011)
“PDCA” é a sigla as palavras em inglês que designam cada etapa do ciclo:
“Plan”, planejar;
“Do”, fazer ou agir;
“Check”, checar ou verificar;
42
“Action”, no sentido de corrigir ou agir de forma corretiva. (INFOESCOLA,
2014)
Figura 9- Ciclo PDCA Fonte: Sobre administração, 2011
O objetivo da utilização desta ferramenta é realizar o controle eficaz das
atividades da organização e seu aperfeiçoamento, principalmente àquelas relacionadas
às melhorias, possibilitando a padronização nas informações do controle de qualidade e
a menor probabilidade de erros. (INFOESCOLA, 2014)
Portando a implantação desta ferramenta deve seguir os seguintes passo a passo:
1. PLAN – PLANEJAR - Refere-se ao planejamento do seu projeto de melhoria,
ou seja, quais são os objetivos, o que já sabemos, o que queremos aprender, e
como iremos fazer. Esta etapa deve conter os seguintes itens:
Descrição do Problema: deve-se descrever qual é o problema / processo
que será estudado / modificado no presente ciclo. Aqui deve ser descrito
o objetivo do trabalho. O que se quer saber/fazer;
Questões que se pretende que sejam respondidas: é importante no
processo de planejamento, que o grupo faça as perguntas e estabeleça
quais questões precisa-se conhecer e que informações quer se obter;
2. DO – Executar – Conduzir o plano, ou seja, implementar de acordo com o que
foi planejado na etapa anterior.
3. CHECK – Verificar – Coletar dados, realizar a análise dos dados e com base
nessa, verificar quais são as conclusões que pode-se tirar. Nesta etapa é que se
verifica o que se aprendeu durante a execução do plano e se verifica se os
objetivos do plano foram alcançados.
4. ACT – Agir Corretivamente – Definir quais mudanças poderão ser feitas e quais
as melhorias que podem ser adotadas no processo em questão. Nesta etapa é
realizada a análise crítica da implantação do ciclo e realiza-se a implementação
43
de ações que devam ser tomadas após a conclusão do estudo. Se no caso for
adotado medidas de melhoria na etapa executar, agora então iniciará ações para
uma nova melhoria. (Adaptado de CEDET, 2010).
A partir destas informações verificou-se a importância da implementação desta
ferramenta em conjunto com as outras adotadas neste trabalho, portanto seguindo este
passo a passo citado acima incorporou-se o ciclo PDCA.
4. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
4.1 Introdução
Este Programa foi elaborado de acordo com as diretrizes da nova redação da
NR-9, estabelecida pela Portaria SSMT 25 / 94 (de 29.12.94, DOU de 30.12.94,
republicada em 15.02.95) O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das
iniciativas da empresa no campo de preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, devendo estar articulado com as demais normas de Segurança e Medicina
do Trabalho, em particular com o Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional
- PCMSO.
4.2. Objetivos
O Programa de prevenção de riscos ambientais tem como objetivo a preservação da
saúde e a integridade física dos trabalhadores, através do desenvolvimento das etapas de
antecipação e reconhecimento, avaliação e consequentemente o controle dos riscos
ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre
em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais conforme
estabelece a norma regulamentadora nº 9 da portaria nº 3214/78.
O PPRA é a parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa
no campo da preservação de saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando
articulado com os dispostos na normas regulamentadoras e legislação
previdenciárias do ministério da providencia social- MPS e do instituto nacional do
seguro INSS.
Trazendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos
colaboradores no exercício de todasas funções e ou atividades determinando a
exposição aos agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo a saúde ou a sua
44
integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação
vigente.
A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os
parâmetros estabelecidos na legislação trabalhista e previdenciária vigente e
realizadasatravés de inspeção nos locais de trabalho dos colaboradores considerando os
dados constantes nos diversos documentos.
4.3 Atividades da Empresa
Para simplificar as atividades desenvolvidas no empreendimento as mesmas
foram divididas em setores sendo estes: Plataforma de entrada, setor de produção,
cozinha, câmara fria e congelamento, escritório, plataforma de saída, banheiros e
limpeza, conforme descrito no capítulo II do trabalho.
4.4 Características do Ambiente
4.4.1 Layout
O Layout do local segue conforme a Figura 10 abaixo
Figura 10 - Layout do 1˚ piso do PFH Fonte: Elaboração própria
45
4.5 Características do ambiente de trabalho
A tabela 9 a seguir segue características do ambiente de trabalho
PÉ DIREITO PAREDES PISO COBERTURA TIPO DE
ILUMINAÇÃO
TIPO DE
VENTILAÇÃO
1,15 Azulejo/Branca Azulejo
antiderrapante
Laje Artificial de
luminária dupla e
natural com janelas
Janelas e portas
Tabela 9 - Características do ambiente de trabalho Fonte: Elaboração própria
4.6 Responsabilidade
O quesito responsabilidade se encontra presente em diversos itens deste trabalho
e pode ser encontrado no item 18
4.7 Considerações Gerais
4.7.1 Higiene Ocupacional
Figura 11 - Layout do 2˚ piso do PFH (banheiros) Fonte: Elaboração própria
46
Higiene Ocupacional é a ciência da antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle de fatores de riscos que ocorrem no local de trabalho ou dele provém, e podem
prejudicar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, também levando em consideração o
possível impacto nas comunidades adjacentes e no meio ambiente em geral.
A higiene ocupacional, também conhecida como higiene do trabalho ou higiene
industrial, pode ser definida como, “A ciência e a arte devotadas à antecipação, ao
reconhecimento, à avaliação e ao controle dos fatores ambientais e agentes” tensores
“originados no ou do trabalho , os quais podem causar enfermidades, prejuízos à saúde
e bem-estar, ou significante desconforto e ineficiência entre os trabalhadores ou entre os
cidadãos da comunidade”.(American Conferenceof Governamental Industrial
Hygienists – ACGIH)
Tem como principais objetivos:
o Proporcionar ambientes de trabalho salubres
o Proteger e promover a saúde dos trabalhadores
o Proteger o meio ambiente
o Contribuir para um desenvolvimento sócio-econômico e sustentável.
As fases da higiene ocupacional são:
Antecipação de riscos
Nesta fase são realizados a avaliação dos riscos potenciais e o estabelecimento
das medidas preventivas antes que se inicie a utilização em escala industrial.
Reconhecimento de risco
É realizado o levantamento detalhado de informações e de dados sobre o
ambiente de trabalho com a finalidade de identificar os agentes existentes, os potenciais
de risco a eles associados e qual prioridade de avaliação e controle para esse ambiente
de trabalho. Para realizar esta fase é necessário conhecer: (tecnologia de produção,
processos usados, fluxogramas, parâmetros de pressão, temperatura etc.), se manual ou
automático.
4.7.2 Riscos Ambientais
Para efeito da NR9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua
47
natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador." ·
a) Riscos físicos: As diversas formas de energia, tais como ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não-
ionizantes, etc.
b) Riscos químicos: As substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
c) Riscos biológicos: As bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros.
Consideram-se agentes:
Físicos
Ruído;
Vibrações;
Pressões anormais;
Temperaturas extremas;
Radiações não ionizantes.
Químicos
Poeira;
Fumos;
Névoas;
Neblinas;
Gases ou vapores;
Substâncias compostas ou produtos que possam ser absorvidas pelo organismo
através da pele ou ingestão.
Biológicos
Bactérias;
Fungos;
Bacilos;
Parasitas;
48
Protozoários;
Vírus;
Outros.
d) Riscos Ergonômicos: Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia,
que propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem
estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores
externos – do ambiente – e a fatores internos – do plano emocional. Em síntese:
ocorrem quando há disfunção entre o indivíduo, seu posto e seus equipamentos.
e) Riscos Acidentais: Riscos de acidentes ocorrem em função das condições
físicas – de ambiente físico e do processo de trabalho – e tecnologias impróprias
capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.
4.7.3 Classificações de Riscos
Quanto a:
NATUREZA
A demarcação por cores facilita na identificação e representação da natureza do
agente no mapa de risco conforme destacado abaixo:
Riscos físicos: Verde
Riscos químicos: Vermelho
Riscos biológicos: Marrom
Riscos ergonômicos: Amarelo
Riscos de acidentes: Azul
GRAU
Determina a intensidade dos riscos identificando-os pelo tamanho dos círculos
conforme abaixo:
Risco pequeno/latente: Não se manifesta, mas é capaz de se revelar ou
desenvolver quando as circunstâncias forem favoráveis ou se atinja o momento
próprio para isso.
Risco médio/urgente: Situação em que há necessidade de atendimento imediato.
Risco grande: Situação de alteração intensa e grave das condições de
normalidade.
49
FISICOS
Pequeno
Médio
Grande
QUIMICOS
Pequeno
Médio
Grande
BIOLOGICOS
Pequeno
Médio
Grande
ERGONOMICOS
Pequeno
Médio
Grande
ACIDENTES
Pequeno
Médio
Grande
Figura 12 - Classificação dos riscos conforme o grau Fonte: Elaboração própria
PROBABILIDADE
CLASSE
PROBABILIDADE
DESCRIÇÃO
A Extremamente remota Teoricamente possível, mas
de ocorrência de risco é
improvável aolongo da vida
útil da instalação.
B Remota Ocorrências de risco não
esperado ao, longo da vida
útil dainstalação.
C Improvável Baixa probabilidade de
ocorrência do risco ao longo
da vida útil dainstalação.
D Provável Provável que ocorra o risco
E Frequente Ocorrência de risco
frequente
F Muito frequente Ocorrência de risco muito
frequente
50
G Rotineira Ocorrência esperada a todo
o momento
Figura 13 - Classificação dos riscos conforme a probabilidade Fonte: Elaboração própria
MAGNITUDE
CLASSE
MAGNITUDE
DAS
CONSEQUÊNCIA
CARACTERÍSTICAS
I Desprezível - - Não provoca lesões e nem danos à saúde em
funcionários e terceiros.
- - Não provoca nenhum impacto ambiental ao
meio ambiente.
- - Não provoca nenhuma alteração na qualidade
do produto.
II Marginal - Provoca lesões leves ou perturbações leves à
saúde de funcionáriosou terceiros quando dentro
da propriedade.
- - Provoca impacto leve e reversível ao meio
ambiente, dentro dapropriedade.
- Provoca pequena alteração na qualidade do
produto detectável aindano processo ou pelo
cliente, porém, sem danos maiores.
…
III Crítica - Provoca lesões e danos à saúde com certa
gravidade em funcionáriosou terceiros quando
dentro da propriedade, e lesões ou danos à saúde
degravidade leve em membros da comunidade.
Uma ou outra morte oulesão incapacitante pode
ocorrer em pessoas dentro da propriedade
- Provoca danos severos ao meio ambiente
interno à propriedade, àsvezes irreversíveis, e
danos de gravidade leve fora da propriedade,
àsvezes irreversíveis.
- - Provoca grandes alterações na qualidade do
produto, passível de não serdetectada.
IV Catastrófica - Podem provocar mortes, lesões graves, danos
irreversíveis à saúde defuncionários, terceiros e
membros da comunidade em geral.
- Podem provocar danos de grande monta e
irreversíveis ao meioambiente interno ou externo
à propriedade.
51
- Provoca graves alterações na qualidade do
produto, com granderepercussão na opinião
pública. Ações indenizatórias coletivas
podemocorrer.
4.8 Antecipação Reconhecimento e Avaliação de Risco
A primórdio, os riscos encontradosse caracterizam como:
• Risco Físico: ruído, frio, calor, radiação ionizante.
• Risco Químico: produtos de limpeza, ácidos, bases (laboratórios)
• Risco Ergonômico: postura inadequada, esforço físico intenso
• Risco de Acidentes: quedas, esmagamento, lacerações, puncturas, cortes, etc.
• Risco Biológico: microrganismos, bactérias, insetos.
4.9 Avaliação dos Riscos
Conforme a classificação demostrada no item 4.7.3 foi elaborado a planilha de
risco e mapa de risco avaliados conforme natureza e grau probabilidade e magnitude.
52
Figura 14 - Planilha de risco - setor PFH Fonte:Elaboração própria
53
Figura 15 - Mapa de risco Fonte: Elaboração própria
54
4.10 Descrição de Risco
Plataforma de chegada dos produtos
Risco Químico: Poeiras
Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Riscos Biológicos: Vírus, fungos, protozoários, bactérias, parasitas, insetos-
cobras-aranhas
Vírus: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Fungos: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Protozoários: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Bactérias: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Parasitas: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Insetos-cobras-aranhas: Probabilidade de ocorrência: Rotineiro
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Risco ergonômico: Trabalho físico pesado, postura incorreta, ritmo
excessivo
Trabalho físico pesado: Probabilidade de ocorrência: Muito frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Postura incorreta: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
55
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Ritmo excessivo: probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II. gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Riscos acidentais: Transporte de materiais e edificações de armazenamento
inadequadas
Transporte de materiais: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Edificações de armazenamento inadequadas: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Processamento de Frutas e Hortaliças
Risco químico: Vapores e gases
Vapores: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Gases: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Risco físico: Ruído, vibração, pressões anormais, temperaturas extremas,
pressões, umidade, outros
Ruído: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Vibrações: Probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: I, gravidade do risco: 1 (pequeno), risco pequeno e aceitável.
Pressões anormais: Probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: I, gravidade do risco: 1 (pequeno), risco pequeno e aceitável.
Temperaturas extremas: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
56
Magnitude: III, gravidade do risco: 5 (grande), risco crítico, não aceitável.
Pressões: Probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Umidade: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Outros: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Riscos Biológicos: Vírus, fungos, protozoários, bactérias, parasitas, insetos-
cobras-aranhas
Vírus: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Fungos: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Protozoários: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Bactérias: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Parasitas: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Insetos-cobras-aranhas: Probabilidade de ocorrência: Rotineiro
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
57
Risco ergonômico: Trabalho físico pesado, postura incorreta, treinamento
inadequado ou inexistente, atenção e responsabilidade, monotonia, ritmo
excessivo
Trabalho físico pesado: Probabilidade de ocorrência: Muito frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Postura incorreta: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Treinamento inadequado ou inexistente: Probabilidade de ocorrência:Rotineira
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Atenção e responsabilidade: Probabilidade de ocorrência:Rotineira
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Monotonia: Probabilidade de ocorrência:Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Ritmo excessivo: probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II. gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Riscos acidentais: Arranjo físico, máquinas e equipamentos, perigo de
incêndio, transporte de materiais, edificações de armazenamento
inadequado, outros.
Arranjo físico: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Máquinas e equipamentos: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Perigo de incêndio: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: III, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
58
Transporte de materiais: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Edificações de armazenamento inadequadas: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Outros: probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Saída do produto
Risco químico: Poeira.
Vapores: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Gases: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Risco físico: Ruído, vibrações, umidade.
Ruído: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Vibrações: Probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: I, gravidade do risco: 1 (pequeno), risco pequeno e aceitável.
Umidade: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Riscos Biológicos: Vírus, fungos, protozoários, bactérias.
Vírus: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Fungos: Probabilidade de ocorrência: Frequente
59
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Protozoários: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Bactérias: Probabilidade de ocorrência: Frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção
Risco ergonômico: Trabalho físico pesado, postura incorreta, treinamento
inadequado ou inexistente, atenção e responsabilidade, monotonia, ritmo
excessivo
Trabalho físico pesado: Probabilidade de ocorrência: Muito frequente
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Postura incorreta: Probabilidade de ocorrência: Rotineira
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Atenção e responsabilidade: Probabilidade de ocorrência:Rotineira
Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de
atenção.
Monotonia: Probabilidade de ocorrência:Rotineira
Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias.
Riscos acidentais: Máquinas e equipamentos e transporte de materiais
Máquinas e equipamentos: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
Transporte de materiais: probabilidade de ocorrência: Provável
Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,
porém com melhorias
4.11 Avaliação dos agentes
4.11.1 Iluminância
60
Conforme a NBR 5413 foi realizado uma visita ao local para realizar as
medições de luminância, e os resultados estão descriminados nas tabelas abaixo.
Processo
Local Medições Media de Lux
Lâmpada 1 193 240 192 208,3333333
Lâmpada 2 171 155 152 159,3333333
Lâmpada 3 236 257 246 246,3333333
Lâmpada 4 206 269 179 218
Lâmpada 5 258 249 232 246,3333333
Lâmpada 6 192 182 181 185
Ambiente Media de lux A 155 156
B 125 C 125 D 219
Comprimento: 12 metros
Largura: 7 metros
Cor do teto: Branco
Cor da parede: Clara
Lâmpada: 40 watts
Fluxo de luminoso: 2600
Lumens medidos: 869,99
De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foram realizados utilizando os valores do
item 5.3.3 “indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.
K = (12 x 8)= 0,322 U= 0,65
3,10x (12+8) D= 0,96
Q= (200 x 96)=30769,230
(0,65 x 0,96)
N= 30769,230= 5,917 aproximadamente 6 luminárias
(2600 x 2)
Cozinha
Local Medições Media de Lux
Lâmpada 1 125 116 144 128,3333333
Ambiente Media de lux
A 139 125,25
B 154
C 106
D 102
61
Comprimento: 4 metros
Largura: 4 metros
Cor do teto: Branco
Cor da parede: Claro
Lâmpada: 40 watts
Fluxo de luminoso: 2600
Lumens medidos: 128,33
De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizado os valores do item 5.3.3
“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.
K =(4 x 4)= 0,645 U= 0,39
3,10x (4+4) D= 0,96
Q= (200 x 16)=8547, 008
(0,39 x 0,96)
N= 8547, 008= 1,643 aproximadamente 2 luminárias
(2600 x 2)
Escritório
Local Medições Media de Lux
Lâmpada 1 131 191 73 131,6666667
Ambiente Media de Lux
A 115 100,25
B 95
C 89
D 102
Comprimento: 2,90
Largura: 4,15
Cor do teto:
Cor da parede:
Lâmpada: 40 watts
Fluxo de luminoso: 2600
Lumens medidos: 131, 66
De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3
“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.
K =(2,90 x 4,15)= 0,550 U= 0,39
3,10x (2,90+4,15) D= 0,96
Q= (200 x 12,035)=6428,952
62
(0,39 x 0,96)
N= 6428,952= 1,23 aproximadamente 1 luminária
(2600 x 2)
Câmara Fria 1
Local Medições Media de Lux
Lâmpada 1 48 50 64 54
Comprimento: 2,95
Largura: 1,50
Cor do teto: Branco
Cor da parede: Claro
Lâmpada: 40 watts
Fluxo de luminoso: 2600
Lumens medidos: 54
De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3
“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.
K =(2,95 x1,50)= 0,375 U= 0,39
2,65x (2,95+1,50) D= 0,96
Q=(200 x 4,425)= 2363,782
(0,39 x 0,96)
N= 2363,782=0,909 aproximadamente 1 luminária
2600
Câmara Fria 2
Local Medições
Lâmpada 1 Não tem lâmpada no local
A segunda câmara fria que tem praticamente as mesmas dimensões da primeira
não possui iluminação portanto faz-se a mesma recomendação que a anterior.
A corredor que liga o processo a plataforma de saída também não tem
iluminação portanto através das suas dimensões recomenda-se adição de uma calha
dupla com lâmpadas de 40 Watts de potência.
63
Banheiro Feminino
Local Medições Media de Lux
Lâmpada 1 85 82 85 84
Lâmpada 2 69 72 68 69,66666667
Lâmpada 3 92 89 90 90,33333333
Ambiente Medição Média de Lux A 101 96,33333333
B 94 C 94
Comprimento: 4,10
Largura: 2,75
Cor do teto: Branco
Cor da parede: Claro
Lâmpada: 15 watts fluorescente compacta
Fluxo de luminoso: 800 lumens
Lumens medidos: 243
De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3
“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.
K =(4,10 x 2,75)= 0,416 U= 0,39
3,95 x (4,10+2,75) D= 0,96
Q=(150 x 11,275)=4517,227
(0,39 x 0,96)
N= 4517,227= 5,646 aproximadamente 6 luminárias
800
Comprimento: 3,55
Largura: 4,10
Cor do teto: Branco
Banheiro Masculino
Local Medições Media de Lux
Lâmpada 1 58 61 60 59,66666667
Lâmpada 2 39 42 48 43
Lâmpada 3 92 89 90 90,33333333
Ambiente Medição Média de Lux A 82 72
B 52 C 82
64
Cor da parede: Claro
Lâmpada: 15 watts fluorescente compacta
Fluxo de luminoso: 800 lumens
Lumens medidos: 192
De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3
“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.
K =(3,55 x 4,10)= 0,416 U= 0,39
3,95 x (3,55+4,10) D= 0,96
Q=(150 x 14,555)=5831, 330
(0,39 x 0,96)
N= 5831,330 = 7, 289 aproximadamente8 luminárias
800
Plataforma de Saída
Local Medições Media de Lux
Lâmpada 1 175 158 132 155
Ambiente Media de Lux
A 119 108,25
B 102
C 96
D 116
Comprimento: 12
Largura: 3,30
Cor do teto: Branco
Cor da parede: Claro
Lâmpada: 40 watts
Fluxo de luminoso: 2600 lumens
Lumens medidos: 155
De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3
“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.
K =(12 x 3,30)= 0,655 U= 0,39
3,95 x (12+3,30) D= 0,96
Q=(200 x 39,6)=21153,646
(0,39 x 0,96)
N= 21153,646 =4,068 aproximadamente 4 luminárias
(2600x2)
65
4.11.2 Distribuição de Lâmpadas
A partir disto realizou-se os cálculos e definiu-se a distribuição das lâmpadas
conforme a Figura
66
67
4.11.3 Ruído
Com o auxílio do decibelimetro foi realizada as medições de ruídos para
atendimento a NR 15. As medições seguem nas tabelas a seguir.
Plataforma de entrada
Local Medições Media ruído
Ambiente 65 64 75 68
Cozinha
Local Medições Media ruído
Ambiente 57 56 58 57
68
Escritório
Local Medições Media ruído
Ambiente 57 55 56 56
Depósito
Local Medições Media ruído
Ambiente 60 58 63 60,33333333
Câmara Fria 1
Local Medições Media ruído
Ambiente 67 73 66 68,66666667
Câmara Fria 2
Local Medições Media ruído
Ambiente 50 48 51 49,66666667
Plataforma de Saída
Local Medições Media ruído
Ambiente 60 62 60 60,66666667
Banheiro Feminino
Local Medições Media ruído
Ambiente 45 47 41 44,33333333
Banheiro Masculino
Local Medições Media ruído
Ambiente 50 50 55 51,66666667 Tabela 10 - Medições de Ruídos Fonte: Elaboração própria
Com o auxílio da NR 15, anexo I, realizou-se a interpretação das medições
realizadas no PFH. A partir da média destas medições pode-se notar que nenhum dos
valores ultrapassou os 85Db, ou seja, nenhum ruído a qual os colaboradores do
empreendimento estão expostos estão acima do limite de tolerância.
4.11.4 Temperatura e Umidade
Tacho
Temperatura Umidade%
24,68 64,69
24,14 88,55
26,06 98,03
25,2 92,66
31,58 93,12
29,08 95,93
69
Ambiente
Temperatura Umidade
23,36 78,63
23,12 72,7
22,98 70,99
22,9 70,54
22,81 68,34
Locais com umidade excessiva capazes de produzir danos à saúde dos
trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho, conforme estabelecido na NR 15, anexo X.
4.12 Uso de EPI’s
O setor só exige na rotina de trabalho o uso de jaleco e bota. Os EPI’s
recomendados estão listados a seguir:
Respirador Semi-facial com filtro
Protetor auricular
Luvas nitrílicas
Avental impermeável
Bota PVC
Blusão Frigorífico e Calça Frigorífica
4.13 Cronograma
Metas Plano de Ação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Implantação do
PPRA
Realização de
treinamentos
sobre a NR 9
(seguir o
especificado no
programa de
treinamento do
SGA
70
5. OHSAS 18001:2007
5.1 Introdução
A norma em questão tem como objetivo especificar requisitos para um Sistema
de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO), o que pode permitir para a alta
direção um meio de controle de riscos ambientais existentes no empreendimento e
com o intuito de melhoria contínua para o desempenho do SSO. Ao que se diz à
aplicação da norma, dependerá de fatores como a política de SSO da organização, a
natureza das atividades executadas, os riscos do ambiente de trabalho e as
complexidades das operações.
Controle de
exames
médicos de
acordo
com a atividade
riscos e
periodicidade
Agendar e
encaminhar os
funcionários para a
realização dos
exames com
periodicidade anual
(urina,
hemograma, raio-x,
eletrocardiograma,
auditivos,
visuais, )
Treinamento dos
colaboradores,
relacionados as
questões de
segurança do
trabalho – NR6
Realizar
treinamento e
orientar os
funcionários
quanto a
preservação de
acidentes e doenças
ocupacional – NR
6( seguir
especificado no
programa de
treinamento do
SGA, item 7,
pág. 49.
Monitoramento
PPRA
Realizar reavaliação
do
cronograma
Auditoria do
PPRA
71
Algumas empresas contam com profissionais de medicina e enfermagem do
trabalho, ligados aos SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho –, que gerenciam o serviço de saúde,
ambulatórios e instalações de reabilitação. Nas pequenas empresas, esses serviços
são terceirizados, e essa terceirização deve ser analisada em termos de efetividade
de resultados para a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Não sendo uma norma exigida por lei para implementação nos
empreendimentos, o OHSAS permite melhores condições para os colaboradores, o
que torna o ambiente de trabalho menos suscetível a acidentes em relação aos riscos
e perigos apresentados nos processos. E também mostra a preocupação da alta
direção em relação a saúde de seus colaboradores.
Como o empreendimento não possui medidas para o controle ou minimização
dos riscos, uma vez que a alta direção possui uma clara preocupação á esta questão
pelo fato de seus colaboradores possuírem idade inferior a dezoito anos, sendo
alunos de ensino médio. Isso aumenta a exposição dos mesmos aos perigos e riscos
no ambiente de trabalho por não possuírem treinamento adequado.
Muitas organizações no Brasil ainda têm uma visão restrita em relação à
segurança, à medicina do trabalho e à saúde ocupacional. A implantação da Norma
ISO 18001:2007 pode trazer recursos para a redução desses agravos e a
padronização de algumas medidas para a saúde do colaborador, um exemplo disso
seria exames periódicos aos mesmos.
5.2 Requisitos Gerais
Para a aplicação da Norma ISSO 18.001:2007 no empreendimento, a
organização deve estabelecer e manter um sistema de gestão da SST (Saúde e
Segurança do Trabalho) que cubra todos os requisitos da norma, não sendo aceitável a
não aplicabilidade de algum deles. Sendo o seu escopo voltado para todo o
empreendimento ou seja a aplicação da norma em todos os setores do empreendimento.
Com isso, engloba-se todas as atividades executadas no processo, todos os produtos e
todos os serviços realizados para um procedimento de Segurança e Saúde Ocupacional.
Esse sistema tem como plano de fundo:
Melhoria contínua do sistema de gestão da SST;
Melhoria contínua do desempenho da SST;
72
A possível integração do sistema de gestão da SST com os restantes subsistemas
da gestão global, como o sistema de gestão da qualidade ou o sistema de gestão
ambiental;
A adoção de medidas adequadas às características da organização (dimensão,
complexidade da estrutura, atividades, produtos, serviços, mercados,
sensibilidade do meio circundante, etc.) e à natureza das suas atividades (maior
ou menor risco de SSO);
As soluções técnicas encontradas para os problemas de SSO devem permiti r o
cumprimento da legislação e da política da organização, com custos associados
equilibrados;
A análise per iódica do sistema de gestão da SSO, no sentido de que a avaliação
daí resultante permita identificar novas oportunidades de melhorar o sistema
e/ou o desempenho de SSO.
5.3 Política de Saúde e Segurança do Trabalho (SSO)
Para implementação da política de SSO, será proposta à alta direção juntamente
com a participação dos funcionários, medidas para:
A proteção da segurança e saúde de todos os membros da organização
através da prevenção de lesões, degradações da saúde, doenças e incidentes
relacionados ao trabalho;
O cumprimento dos requisitos da legislação nacional em vigor, dos
programas voluntários, dos acordos coletivos em SSO e de outros requisitos que
o empreendimentosubscreve;
A garantia de que os trabalhadores e seus representantes sejam
consultados e encorajados a participar ativamente em todos os elementos do
sistema de gestão da SSO;
A melhoria contínua do desempenho do sistema de gestão da SST;
Em relação a essas propostas, a alta direção dispõe se para eventuais
propostas de melhoria em relação aos riscos e perigos que possam ser
identificados a partir de novos procedimentos.
73
5.4 Legislações aplicadas às políticas de SSO
Art. 206-A da Lei 8.112 de 11/12/1990 – Dispõe sobre os Exames médicos
periódicos de servidores;
Decreto 6.856 de 25/05/2009 – Regulamenta o Art. 206-A sobre Exames
Médicos Periódicos;
Instrução Normativa nº 01, de 03 de Julho de 2008 – Estabelece
Procedimentos mínimos para a realização dos Exames Periódicos
Portaria n 1.675 de 06/10/2006 – Estabelece os procedimentos operacionais
a serem implantados na concessão de benefícios de que trata a Lei 8.112/90 e
Lei 8.527/97, que abrange os processos de saúde, e dá outras providências;
Orientação Normativa SRH/MPOG nº 02, 19/02/2010 – Trata sobre a
concessão dos adicionais de insalubridade e periculosidade;
Decreto 6.833 de 29/04/2009 – Institui o Subsistema Integrado de Atenção a
Saúde do Servidor Público Federal (SIASS) e o Comitê Gestor de Atenção à
Saúde do Servidor;
Portaria Normativa nº 03 de 07/05/2010 – Estabelece orientações básicas
sobre a Norma Operacional de Saúde do Servidor (NOSS);
Os principais requisitos legais do Ministério do Trabalho e Emprego são
as NORMAS REGULAMENTADORAS – NR's, aprovadas pela Portaria 3214/78
do MTE. Elas são decorrentes de Resoluções da OIT, as quais o Brasil é signatário.
NR 4 - SESMT- Esta Norma estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas
e privadas que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem
em funcionamento os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho – SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador, no local de trabalho.
NR 5 - CIPA - Esta Norma estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e
privadas que possuam empregados regidos pela CLT, de organizar e manterem uma
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) com a finalidade de
prevenirem a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais, através de sugestões e
recomendações que minimizem, controlem ou eliminem estas situações
indesejáveis.
NR 6 - EPI - Apresenta: Os requisitos legais para a fabricação e comercialização
(inclusive importação) de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
- A necessidade de uso correto e adequado destes EPI’s;
74
- A exigência legal de existência da Marca do Produto e do Certificado de
Aprovação do Ministério do Trabalho – (CA) nos mesmos (com atualização
periódica destes CA’s).
NR 7 - PCMSO - Esta Norma estabelece a obrigatoriedade de elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS - Estabelece medidas de
prevenção, proteção e combate a incêndios que devem ser adotadas, nas Empresas;
-Determina que as Empresas disponham nos locais de trabalho, de saídas de
emergência e de instalações fixas e móveis para combate a incêndios;
- Fornece meios para se definir o número e tipo de extintores de incêndio portáteis
necessários, em função da área a proteger.
Sobre esses aspectos legais, o empreendimento pretende lançar uma política de
adequação para o local de trabalho visando a saúde e segurança dos colaboradores
de forma a constituir uma plena relação e participação de todos os interessados para
que o programa ofereça boas condições à todos.
5.5 Planejamento
O Planejamento do Ohsas se encontra no capitulo IV item 7 juntamente com o
planejamento dos demais quesitos presentes neste trabalho.
5.6 Identificação de riscos e Medidas de controle
Para a identificação dos riscos, foi realizado o diagnóstico do setor, sendo
descrito na etapa de PPRA no capitulo IV, item 4 do presente trabalho, se baseando
em uma planilha onde relacionou-se o tipo de risco e o setor onde o risco se
encontra. O tipo de atividade e os riscos relacionados à mesma também foram
identificados. Após esse procedimento foi elaborado o Mapa de Riscos (Figura 15),
no qual relaciona os possíveis riscos a seus respectivos setores.
Foram identificados riscos como:
75
Riscos Tipologia Local
Poeiras Químico
1.Plataforma de Entrada dos
Produtos
Vírus Biológico
Bactérias Biológico
Protozoários Biológico
Fungos Biológico
Bacilos Biológico
Parasitas Biológico
Insetos - Cobras - Aranhas Biológico
Trabalho Físico Pesado Ergonômico
Postura Incorreta Ergonômico
Ritmo Excessivo Ergonômico
Transporte de Materiais Acidental
Edificações Inadequadas Acidental
Tabela 11 - Identificação de Riscos Plataforma de entrada Fonte: Elaboração própria
Riscos Tipologia Local
Gases Químico
2.Área de Processamento de
Produtos
2.Área de Processamento de
Produtos
Vapores Químico
Ruído Físicos
Vibração Físicos
Pressões Anormais Físicos
Temperaturas Extremas Físicos
Pressões Físicos
Umidade Físicos
Outros Físicos
Vírus Biológicos
Bactérias Biológicos
Protozoários Biológicos
Fungos Biológicos
Bacilos Biológicos
Parasitas Biológicos
Insetos - Cobras - Aranhas Biológicos
Trabalho Físico Pesado Ergonômico
Postura Incorreta Ergonômico
Treinamento Inadequado ou
Inexistente
Ergonômico
Atenção e Responsabilidade Ergonômico
Monotonia Ergonômico
Ritmo Excessivo Ergonômico
Arranjo Físico Acidental
Máquinas e Equipamentos Acidental
Incêndio Acidental
Transporte de Materiais Acidental
Edificação Inadequada Acidental
Outros Acidental
Tabela 12 - Identificação de Riscos Área de processamentoFonte: Elaboração própria
Riscos Tipologia Local
Poeiras Químico
3.Plataforma de Saída do
Produto
Vírus Biológico
Ruído Físico
Vibração Físico
Umidade Físico
Bactérias Biológico
76
Protozoários Biológico
Fungos Biológico
Bacilos Biológico
Trabalho Físico Pesado Ergonômico
Postura Incorreta Ergonômico
Atenção e Responsabilidade Ergonômico
Monotonia Ergonômico
Maquinas e Equipamentos Acidental
Transporte de Materiais Acidental
Tabela 13 - Identificação de Riscos Plataforma de saída Fonte: Elaboração própria
De acordo com os riscos descritos, as medidas de controle se aplicam a cada tipo
de risco que o colaborador está exposto. Segue se as medidas de controle para
minimização ou eliminação dos potenciais de exposição:
Riscos Tipologia Medidas de
Controle
Local
Poeiras Químico Uso de máscaras
com filtro 1.Plataforma de Entrada
dos Produtos
1.Plataforma de Entrada
dos Produtos
Vírus Biológico Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Bactérias Biológico Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Protozoários Biológico Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Fungos Biológico Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Bacilos Biológico Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Parasitas Biológico Utilizar uma
77
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
1.Plataforma de Entrada
dos Produtos
Insetos - Cobras - Aranhas Biológico Manter a
limpeza e a
organização do
local
Trabalho Físico Pesado Ergonômico Aplicar
maquinários que
facilitem o
trabalho ou
aplicar trabalho
coletivo
Postura Incorreta Ergonômico Instruir a
educação da
postura do
colaborador
Ritmo Excessivo Ergonômico Fazer a
intercalação
entre os
colaboradores
ou aplicar tempo
de descanso na
jornada de
trabalho (15 a
20 min.)
Transporte de Materiais Acidental Sinalização dos
locais passíveis
aos acidentes
Edificações Inadequadas Acidental Alterações do
layout do local
Tabela 14 - Medidas de Controle plataforma de entrada Fonte: Elaboração própria
Riscos Tipologia Medidas de
Controle
Local
Gases Químico Uso de máscaras
com filtro
2.Área de Processamento
de Produtos
Vapores Químico Uso de máscaras
com filtro
Ruído Físicos Utilização de
protetor
auricular
Vibração Físicos Realizar a
manutenção e
calibração dos
78
maquinários
rotineiramente
2.Área de Processamento
de Produtos
2.Área de Processamento
de Produtos
Pressões Anormais Físicos Utilização de
protetor
auricular e roupa
adequada (EPI)
Temperaturas Extremas Físicos Utilizar
vestimenta
adequada (EPI)
Pressões Físicos Utilização de
protetor
auricular e roupa
adequada (EPI)
Umidade Físicos Utilização de
EPI como
avental ou
material
impermeável
Outros Físicos Utilização de
protetor
auricular e roupa
adequada (EPI)
Vírus Biológicos Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Bactérias Biológicos Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Protozoários Biológicos Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Fungos Biológicos Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Bacilos Biológicos Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
79
colaboradores
2.Área de Processamento
de Produtos
2.Área de Processamento
de Produtos
2.Área de Processamento
de Produtos
Parasitas Biológicos Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Insetos - Cobras - Aranhas Biológicos Manter a
limpeza e a
organização do
local
Trabalho Físico Pesado Ergonômico Aplicar
maquinários que
facilitem o
trabalho ou
aplicar trabalho
coletivo
Postura Incorreta Ergonômico Instruir a
educação da
postura do
colaborador
Treinamento Inadequado ou
Inexistente
Ergonômico Aplicar
treinamentos ou
cursos de
profissionali-
zação
Atenção e Responsabilidade Ergonômico Instalar placas
de avisos
mostrando como
se executa as
atividades
Monotonia Ergonômico Aplicar tempo
de descanso para
colaborador na
jornada de
trabalho (15 a 20
min.)
Ritmo Excessivo Ergonômico Fazer a
intercalação
entre os
colaboradores ou
aplicar tempo de
descanso na
jornada de
trabalho (15 a 20
min.)
Arranjo Físico Acidental Fazer o rearranjo
da parte física,
visando piso,
área de
ventilação e
estrutura de
armazenamento
Máquinas e Equipamentos Acidental Realizar
manutenção
80
periódica dos
equipamentos
(de 3 em 3
meses)
2.Área de Processamento
de Produtos
Incêndio Acidental Instalar
extintores nas
áreas expostas
ao incêndio
Transporte de Materiais Acidental Sinalização dos
locais passíveis
aos acidentes
Edificação Inadequada Acidental Alterações do
layout do local
Outros Acidental Fazer a
sinalização de
todo o
empreendi-
mento
Tabela 15 - Medidas de controle processamentoFonte: Elaboração própria
Riscos Tipologia Medidas de
controle
Local
Poeiras Químico Uso de máscaras
com filtro
3.Plataforma de Saída do
Produto
3.Plataforma de Saída do
Produto
Vírus Biológico Utilizar uma
solução com
cloro ou água
sanitária para
sanitizar
produtos, local e
colaboradores
Ruído Físico Utilização de
protetor
auricular
Vibração Físico Realizar a
manutenção e
calibração dos
maquinários
rotineiramente
Umidade Físico Utilização de
EPI, como
avental ou
material
impermeável
Bactérias Biológico Utilização de
produtos para
sanitização do
produto, local e
colaborador (
cloro ou água
sanitária)
Protozoários Biológico Utilização de
produtos para
sanitização do
81
produto, local e
colaborador (
cloro ou água
sanitária)
3.Plataforma de Saída do
Produto
3.Plataforma de Saída do
Produto
Fungos Biológico Utilização de
produtos para
sanitização do
produto, local e
colaborador (
cloro ou água
sanitária)
Bacilos Biológico Utilização de
produtos para
sanitização do
produto, local e
colaborador (
cloro ou água
sanitária,
misturados com
água)
Trabalho Físico Pesado Ergonômico Aplicar
maquinários que
facilitem o
trabalho ou
aplicar trabalho
coletivo
Postura Incorreta Ergonômico Instruir a
educação da
postura do
colaborador
Atenção e Responsabilidade Ergonômico Instalar placas
de avisos
mostrando como
se executa as
atividades
Monotonia Ergonômico Aplicar tempo
de descanso para
colaborador na
jornada de
trabalho (15 a 20
min.)
Maquinas e Equipamentos Acidental Realizar
manutenção
periódica dos
equipamentos
(de 3 em 3
meses)
Transporte de Materiais Acidental Sinalização dos
locais passíveis
aos acidentes
Tabela 16 - Medidas de controle plataforma de saídaFonte: Elaboração própria
82
5.7 Participação e consulta
A organização deve incentivar a participação na melhoria da SST, divulgar a sua
política da SST e os seus objetivos da SST, para todos os colaboradores afetados,
através de um processo de consulta e comunicação.
Para que ocorra o envolvimento, motivação e participação dos colaboradores,
eles devem:
Ser envolvidos no desenvolvimento e na revisão dos procedimentos de gestão de
riscos;
Ser consultados sobre todas as mudanças que possam afetar a SST;
Estar informados a respeito de quem são os representantes dos trabalhadores em
matéria de SST e quem é (são) a(s) pessoa(s) nomeada(s ) pela gestão.
Algumas medidas devem ser adotadas para que isso ocorra de forma contínua.
Reuniões entre a Direção e os trabalhadores através de conselhos ou comissões
da SST e de órgãos similares;
Participação dos trabalhadores na identificação de perigos , avaliação e controle
de riscos;
Nomeação dos representantes dos trabalhadores para a SST;
Instruções divulgadas aos trabalhadores e outras partes interessadas, tais como
subcontratados ou visitantes;
Métodos e fluxos comunicação que foram identificados e estabelecidos;
Comunicação com as partes interessadas em situações normais, anormais e de
emergência.
6. Política Ambiental
Tendo em vista a suma importância da preservação ambiental, o setor PFH
respeitando o meio ambiente, deverá assumir os seguintes compromissos:
Cumprir a legislação ambiental aplicável, as normas regulamentares e os demais
requisitos subscritos pela Organização que se relacionem aos aspectos
ambientais;
83
Prevenir a ocorrência de danos ambientais decorrentes de suas atividades
buscando a utilização de tecnologias ambientalmente adequadas no
gerenciamento dos processos e na concepção de novos produtos;
Criar normas e registrar as ações relativas à conservação do Meio Ambiente, de
forma auditável e transparente;
Evitar o desperdício de água e energia;
Promover o treinamento e conscientização de seus colaboradores
internos(funcionários) e externos (alunos) para atuarem com responsabilidade na
conservação do Meio Ambiente e na busca de melhorias contínuas;
Estabelecer, revisar e acompanhar, anualmente, os objetivos e metas ambientais
específicos de suas atividades.
Garantir a melhoria continua do sistema ao todo, visando que o produto chegue
nas mãos do consumidor de maneira satisfatória, ou seja, nas mesmas condições
que o produto sai do PFH-IFSULDEMINAS.
7. Planejamento
O planejamento é uma das primeiras etapas da metodologia Plan-Do-Check-Act
(PDCA). O planejar estabelece os objetivos e as diretrizes que todo o processo irá
seguir. Com esse será possível atingir os resultados esperados (possíveis metas), sendo
interligados com a política ambiental. No planejamento deve considerar os aspectos
ambientais, requisitos legais e os objetivos e metas. Com informações adquiridas com
essas variáveis é possível construir um plano de ação.
Para iniciar o planejamento propriamente dito, a organização deve estabelecer e manter
procedimentos que permitam avaliar, controlar e melhorar os aspectos ambientais da
empresa, especialmente no que diz respeito ao cumprimento da legislação, normas, uso
racional de matérias-primas e insumos, saúde e segurança dos trabalhadores e
minimização de danos ambientais, dentre outros aspectos.
Segundo o entendimento expresso na própria norma NBR-ISO 14.004, o
relacionamento entre os aspectos ambientais e os impactos (danos) ambientais é o de
causa-efeito.
84
O que diz a NBR-ISO 14.004
Elementos do sistema de gestão ambiental relativos ao planejamento
Identificação dos aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais
associados
Requisitos legais
Política ambiental
Critérios internos de desempenho
Objetivos e metas ambientais
Planos ambientais e programas de gestão
De maneira resumida, o planejamento deve ser em função do estabelecido pela política
ambiental, ou seja, o planejamento visa o total cumprimento do estabelecido na política
ambiental.
85
Tabela 17: Cronograma de implantação Fonte: Elaboração Própria
Ano 2015 2016
Ação Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov Dez. Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov Dez.
Implantação
do SGA
Implantação PPRA
Treinamento dos
Funcionários
Aquisição e
Manutenção de
equipamentos
Implantação do
programa de
resíduos
Implantação
do SGQ
Programa Redução
de Água
Programa de
Redução de Energia
Programa de
Ambiente de
Trabalho
Monitoramento e
Medição
Auditoria do SGA
Auditoria PPRA
Análise pela
Administração
86
8. Aspecto Ambiental
Aspecto é definido pela NBR 14001 como “elementos das atividades, produtos e
serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente”. O aspecto
ambiental refere-se a um elemento de uma atividade, serviço ou produto que pode ter
um impacto benéfico ou adverso ao ambiente. (ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE
PORTUGAL, 2004).
Neste ponto será definido metodologias para a identificação dos aspectos e
impactos encontrados nas atividades, serviços e produtos do empreendimento, dando
ênfase nos impactos que necessitem de medidas preventivas e/ou mitigadoras para que
assim estes impactos sejam controlados.
Para facilitar a identificação e caracterização destes aspectos e impactos foi
desenvolvida uma matriz com os seguintes elementos:
Situação operacional
( N ) Normal - Faz parte da rotina de operação;
( A ) Anormal – Deve ser prevenido, grande potencial de causar um impacto.
Temporalidade
( P ) Passado – identificado no presente, sendo uma atividade decorrida do passado;
( A ) Atual - decorrente da atividade que está sendo exercida atualmente;
( F ) Futura – impacto previsto, decorrente de alterações a serem implementadas no
Futuro
Influencia
(D) Diretos: aspectos que a organização possa controlar;
( I ) Indiretos: aspectos que a organização pode influenciar.
Natureza
( B ) Benéfico – impacto positivo ao meio;
( A ) Adverso – impacto negativo ao meio.
Segundo a definição do CONAMA n.º 001/86, Artigo 1º o impacto ambiental é:
“...qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
87
que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.”
Portando através desta definição observa-se que impacto é qualquer alteração seja está
negativa ou positiva, causada no meio ambiente proveniente das atividades do
empreendimento em estudo.
8.1 Avaliação da Significância de Impacto de acordo com Abrangência, Gravidade,
Frequência e Probabilidade
Abrangência
( 1 ) Pontual – atinge só a área de bacia de contenção do empreendimento;
( 2 ) Local – atinge entre a bacia de contenção e os limites do empreendimento;
( 3 ) Regional/ Global – atinge áreas fora dos limites do empreendimento;
Severidade
( 1 ) Baixa – danos pouco significativos, reversíveis em curto prazo;
( 2 ) Médio – danos consideráveis, reversíveis em médio prazo;
( 3 ) Alta – danos severos, irreversíveis em médio prazo.
Frequência/ Probabilidade
( 1 ) Baixo – ocorre uma vez por mês ou menos;
( 3 ) Médio – ocorre duas ou mais vezes por mês;
( 5 ) Alto – ocorre uma ou mais vezes por dia.
Classificação do Impacto Ambiental
É o somatório dos pesos obtidos na abrangência, severidade, frequência/probabilidade,
resultando no grau de significância.
Grau de Significância
( D ) Desprezível – soma dos pontos iguais a 3;
( M ) Moderado – soma dos pontos entre 5 e 7;
( C ) Crítico – soma dos pontos entre 9 e 15;
88
Controle: O controle engloba atividades que deverão ser realizadas para
prevenir e controlar a ocorrência de situações indesejáveis que possam acarretar em
aspectos e impactos negativos.
Através destas informações gerou-se as tabelas de aspectos e impactos do
empreendimento que segue abaixo.
89
Setor Recepção de alimentos
Exame do Aspecto
Exame
de
Impacto
Atividade Aspecto Ambiental
Situ
ação
Tem
po
ralid
ad
e
Infl
uên
cia
Nat
ure
za
Legislação/Normas Impacto
Ab
ran
gên
cia
Seve
rid
ade
Freq
uên
cia
Controle
(N/A) (P/A/F) (D/I) (A/B) (1/2/3) (1/2/3) (1/3/5)
Separação da matéria prima
Geração de resíduos orgânicos
N A D A Diminuição da vida útil dos aterros
3 2 5 Compostagem
Pré lavagem
Geração de água residual
N A D A
Resolução 430/2011; Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1/2008
Risco de Eutrofização
3 3 3 Tratamento de agua via
filtro biológico
Consumo de água N A D A Portaria 357/2005 Esgotamento de recursos naturais
3 2 5 Instalação de registro de
controle de vazão de agua
Limpeza da Matéria Prima
N A D A Redução da disponibilidade de água
1 2 3 Adquirir equipamentos
próprios de limpeza que
sejam efetivos em economia
Disposição da Matéria Prima
Aquecimento do alimento devido a exposição ao sol
A P I A
Portaria nº 326-SVS/MS Resolução RDC nº 216/04 Portaria nº 1.428/MS
Desperdício de Alimentos e geração de resíduos
1 1 1
Controle de entrada de
matéria prima referente ao
uso médio diário do mesmo
para evitar sobras
90
Setor de Produção
Exame do Aspecto
Exame
de
Impacto
Atividade Aspecto Ambiental
Situ
ação
Tem
po
ralid
ade
Infl
uên
cia
Nat
ure
za
Legislação/Normas Impacto
Ab
ran
gên
cia
Seve
rid
ade
Freq
uên
cia
Controle
(N/A) (P/A/F) (D/I) (A/B) (1/2/3) (1/2/3) (1/3/5)
Lavagem
Geração de água residual
N A D A
Resolução 430/2011; Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1/2008
Aumento de Eutrofização
3 3 5
Instalação de registro de controle de vazão de água / Adquirir
equipamentos próprios de limpeza que sejam efetivos
em economia
Desperdício de água
N A D A Diminuição dos recursos naturais
2 2 5
Instalação de registro de controle de vazão
de água /Adquirir equipamentos
próprios de limpeza que sejam efetivos
em economia
Não utilização de luvas
N A D A NR 6 Aumento do risco de contaminação dos alimentos
1 1 3 Uso de EPI
91
Corte
Geração de resíduo orgânico
N A D A
Lei Estadual 18.031/09 NBR 10.004 e NBR 11.174 Resolução CONAMA nº 5/93 Portaria MS nº 3.523/98 Resolução CONAMA nº 275/01
Diminuição da vida útil dos aterros
3 3 5 Compostagem
Manuseio de facas
N A D A NR 6 Aumento do risco de acidentes
1 3 5 Uso de EPI
Sanitização Utilização de produtos químicos
A A D B
NBR 13.390:05/1995; Portaria nº 89/1994; Portaria 15/1998; Resolução RDC 184/2001
Aumento da disponibilidade de alimentos para os animais
1 1 5
Despolpamento Geração de resíduo orgânico
N A D A
Lei Estadual 18.031/09 NBR 10.004 e NBR 11.174 Resolução CONAMA nº 5/93 Portaria MS nº 3.523/98 Resolução CONAMA nº 275/01
Diminuição da vida útil dos aterros
3 3 5 Compostagem
Iluminação Consumo de energia elétrica
N A D A NBR 5413 Aumento da conta de energia
1 2 5
Fabricação de doce Manuseio do Tacho em alta temperatura
A A I A NR 6 Aumento do risco de acidentes de trabalho
2 2 3 Uso de EPI
Limpeza Emissão de material
N A I A Aumento de irritação nos olhos
1 1 5 Uso de EPI
92
particulado e dificuldade na respiração
Embalagem de doces
Geração de resíduos sólidos
N A D A
Lei Nacional nº 12.305/10 Lei estadual nº 18.031/09 Decreto nº 45.181/09 ABNT NBR 10004
Maior consumo de matéria prima e aumento da ocupação em aterro
3 3 5 Coleta seletiva
Aumento do fluxo de automóveis
N A I A Risco de acidentes 2 3 5 Manutenção dos
veículos
Entrega de produtos
Emissão de gases
N A I A Contaminação do ar
3 3 5 Manutenção dos
veículos
Disposição inadequada de equipamentos
Risco ergonômico a curto e longo prazo
N A D A NR 17 Lesões decorrentes de postura incorreta
1 1 3 Treinamento
Processamento de frutas e hortaliças
Geração de emprego
N A D B Aumento da renda do município
1 1 5 -
93
Setor Cozinha
Exame do Aspecto
Exame
de
Impacto
Atividade Aspecto Ambiental
Situ
ação
Tem
po
ralid
ade
Infl
uên
cia
Nat
ure
za
Legislação/Normas Impacto
Ab
ran
gên
cia
Seve
rid
ade
Freq
uên
cia
Controle
(N/A) (P/A/F) (D/I) (A/B) (1/2/3) (1/2/3) (1/3/5)
Limpeza de materiais
Consumo de água e produtos químicos
A A D A
NBR 13.390:05/1995; Portaria nº 89/1994; Portaria 15/1998; Resolução RDC 184/2001 Resolução 430/2011
Contaminação dos cursos de água e redução da disponibilidade de água
3 3 5 Tratamento de água via
filtro biológico
Cozimento de alimentos
Manuseio de fogão industrial inadequado
N A D A Aumento do risco de acidentes de trabalho
2 1 1 Uso de EPI
Iluminação Consumo de energia elétrica
N A D A Aumento da conta de energia
1 2 5
Troca de tecnologia
(luminárias).
Conscientizar os
colaboradores a não
manter as luminárias
acesas quando não for
necessário
94
Setor Câmara de Congelamento
Exame do Aspecto
Exame
de
Impacto
Atividade Aspecto Ambiental
Situ
ação
Tem
po
ralid
ade
Infl
uên
cia
Nat
ure
za
Legislação/Normas Impacto
Ab
ran
gên
cia
Seve
rid
ade
Freq
uên
cia
Controle
(N/A) (P/A/F) (D/I) (A/B) (1/2/3) (1/2/3) (1/3/5)
Armazenamento de polpas de fruta
Baixas Temperaturas N A D A Aumento do risco de doenças
1 1 3 Uso de roupas
adequadas
Iluminação Consumo de energia elétrica
N A D A Aumento da conta de energia
1 2 5
Troca de tecnologia
(luminárias).
Conscientizar os
colaboradores a não
manter as
luminárias acesas
quando não for
necessário
95
9. Objetivos e Metas Para a implantação do Sistema de Gerenciamento Ambiental(SGA)no
Processamento de Frutas e Hortaliças (PFH) deve-se levar em conta os objetivos e
metas da empresa, principalmente para a redução e prevenção de acidente e impactos
ambientais. Juntamente com a alta direção foram definidos os objetivos e metas a serem
alcançadas com a implantação do SGA, foram estas:
Objetivos Metas Indicadores
Redução da geração de
resíduos sólidos
Redução em até 5% dos
resíduos sólidos gerados
até o final1˚ semestre de
2016
Kg de resíduos gerados
por mês.
Redução do consumo de
água
Redução em até 3% no
consumo de água na
lavagem de hortaliças até o
1° semestre de 2015.
Litros de água
consumidos nas lavagens
por mês
Conscientização e
capacitação dos alunos
para evitar desperdício de
alimentos durante a
lavagem de hortaliças
Conscientização e
capacitação de 100% dos
alunos e funcionários por
meio de palestras em
relação ao desperdício de
alimentos.
Eficácia nos resultados no
final do Semestre na
diminuição dos
desperdícios
Determinação de medidas
preventivas e corretivas de
riscos de acidente
Determinar e corrigir 30%
dos riscos identificados no
PFH até o final do 2°
semestre de 2016.
Número de acidentes e
doenças.
Conscientização dos
alunos em relação a
importância da utilização
do Equipamento de
Proteção Individual (EPI)
Aumentar a utilização de
EPI por parte dos alunos
em até 100% até o final do
1˚ semestre de 2015
Quantidade de alunos que
fazem uso do EPI
diariamente.
Para a redução do consumo de energia pode ser adotado sensores nos locais
menos movimentados, como por exemplo o banheiros e sinalização de apague a
luz ao sair.
A mensuração dos resíduos sólidos gerados pelo PFH deverá ser realizada
diariamente para assim verificar-se se a meta estabelecida foi atingida. Para a
redução na quantia diária de resíduos sólidos, observará o ponto de colheita das
verduras e frutas para a verificação de que os produtos não estão passados
gerando maior quantia de resíduo, orientação através de palestras para alunos e
funcionários que do que é um produto improprio para utilização e quando dá
para ser aproveitado.
96
Para a mensuração da quantidade de água consumida na lavagem de hortaliças é
necessária a instalação de um hidrômetro no empreendimento, e um método a
ser adotado para a redução do consumo é a diminuição do tamanho do chuveiro
que é utilizado na lavagem, utilização de esguicho na mangueira para evitar que
a água fique aberta constante mente, palestra de conscientização para alunos e
funcionários sobre o uso excessivo de água, orientando para não utilizar a
mangueira como vassoura.
Para a mensuração da quantidade de alunos que passaram a fazer uso do EPI
após a conscientização é necessário um levantamento da porcentagem de alunos
que não utilizam o EPI completo atualmente. Palestra para alunos e funcionários
mostrando a importância da utilização dos EPI’s e monitoramento através de um
gestor ambiental para o completo execução das metas.
9.1 Objetivos Ohsas
Os objetivos que farão parte da política é a redução de acidentes e doenças
ocupacionais.
Para o atendimento de um objetivo como esse, são implantados programas
como por exemplo o PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (que é
também um requisito legal, estabelecido pela NR-9), PCMSO - Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional (NR-7), PCMAT - Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (NR-18), entre outros que promovam
ações de controle aos riscos à saúde e à integridade dos profissionais. O PPRA já se
encontra proposto neste trabalho no capitulo IV, item 4 e os demais programas estão
propostos no capitulo IV, item 10.
10. Programas Ambientais
Os programas ambientais têm como objetivo a melhoria no desenvolvimento das
atividades ocorrentes no empreendimento. Através da execução dos programas
ambientais, espera-se a prevenção de riscos em que o colaborador está exposto e
atenuação ou correção dos impactos ambientais decorrentes das atividades
desenvolvidas no local.
Através de monitoramentos como é o caso de questionários, tem-se o resultado
da aplicabilidade do programa ambiental, onde a finalidade de alguns programas é
97
simplesmente práticas de prevenção de riscos e outros de adequação quanto ao
colaborador.
98
O programa ambiental relacionado ao melhor aproveitamento do espaço tem o objetivo de adequação dos equipamentos para
melhor desenvolvimento das atividades. Através da recolocação de equipamentos, é possível a instalação de uma bancada no setor da
plataforma de entrada, onde servirá como auxílio para o processo de pré-lavagem de verduras e frutas. Com uma melhor adaptação do
local, além de ocorrer o melhor desempenho dos colaboradores, ocorre também uma facilitação da limpeza local.
O programa de implantação de telas mosqueteiros nas portas e janelas é de extrema importância, pois através desta prática evita-se a
entrada de animais e insetos, causadores de doenças e contaminações. Desta forma, os alimentos ali processados estão com uma
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Plataforma de Entrada
Objetivo: Adequação no processo de pré-lavagem dos alimentos
Meta: Melhor Organização do Ambiente
Impacto: Risco Ergonômico dos Colaboradores e Contaminação dos Alimentos
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
1 Melhor aproveitamento do
espaço
Plataforma de
Entrada
Instalação de uma
bancada de inox para
a realização da pré-
lavagem dos
alimentos
De junho a julho
de 2015
Thiago e Anísio Licitação
Obs: Mesa para trabalho com 1,4 metros de comprimento, 80 cm de largura e 70 cm altura produzida totalmente em Aço Inoxidável tipo 201 de alta
qualidade e resistência. Suporta até 400 kg de carga, sendo 300 kg na tampa superior e 100 kg na tampa inferior.
Aquisição da bancada para melhor rendimento de trabalho, adequando à forma de manejo das matérias primas e reduzindo a contaminação dos
alimentos.
Disponível:http://www.lojabrazil.com.br/ProdutosDetalhes.php?Nome=mesa-100-em-aco-inoxidavel-14-
metros140x70x80cm&Codigo=837143&Origem=?utm_source=gshopping&utm_medium=gshopping&utm_
campaign=gshopping&gclid=CjwKEAiA4_WjBRCNgf7A_KeE9jwSJADtegYd2heMZ3Zgb5srE-0FXbTJHlIS-
5_5Em_2Wxx_lVY9HxoCcOnw_wcB
Resultados Esperados: Melhor desenvolvimento das atividades, praticidade na limpeza do local, pois a bancada tem rodinhas e diminuição dos danos
à saúde dos colaboradores devido à postura correta no momento da execução da atividade.
99
segurança a mais. Esta prática é usada em todas as indústrias alimentícias. As janelas que possuem as telas com furos maiores devem ser
trocadas para evitar a entrada de algo indesejado que prejudique a qualidade dos alimentos.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Adequação das portas de acesso
Meta: evitar contaminação dos alimentos por vetores
Impacto: perda da qualidade dos alimentos
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
2 Tela mosqueteiro para portas
e janelas
Todo
empreendimento
Aquisição de
produtos
De junho a julho
de 2015
Técnicos
terceirizados
Licitação
Obs: A tela da plataforma de entrada tem que ter 2,60 m de altura por 2,00 m de largura, já a plataforma de saída a tela deve ter 2,60 m de altura por 1,45 m de
largura. Através da colocação de telas em portas vai e vem que deverão ser colocadas nas portas de acesso ao local, evitará a entrada de insetos e animais.
Todas as telas das janelas que estão com furos ou alargadas, devem ser trocadas por telas novas para evitar a entrada de vetores. Esta tela é resistente a
mudanças de temperatura, é lavável impedindo assim o acúmulo de poeiras e é anti-mofo. Seu valor é de R$ 49,99.
Disponível em: //produto.mercadolivre.com.br/MLB-605751969-tela-mosquiteiro-para-janelas-e-portasanti-insetos-dengue-_JM
Resultados esperados: Através do uso das telas, espera-se impedir a entrada de insetos e animais, podendo causar contaminações dos alimentos, impedindo a
atração, o abrigo, o acesso e/ou proliferação de vetores.
100
Através da aquisição de novos armários será possível uma melhor adequação e reorganização dos documentos, facilitando no momento da
procura, onde será preservada a qualidade dos papeis, prolongando assim a vida útil das informações. Este armário será colocado no lugar do
existente no momento, onde o atual é antigo e ocorre a presença de insetos capazes de deteriorarem os documentos.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Escritório
Objetivo: Melhor re-arranjo do espaço
Meta: Melhor organização dos documentos do setor
Impacto: Perca da qualidade dos documentos
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
3 Melhor organização dos
documentos
Escritório Aquisição de
armário
De junho a julho
de 2015
Funcionários
terceirizados
Licitação
Obs: O armário deve possuir uma altura de 1,98m correspondendo a uma largura de 40cm e comprimento de 90cm, sendo de aço inox com 4 prateleiras e porta
de abrir com chaves.
Resultados Esperados: A aquisição desse material irá resultar em uma melhor organização desses documentos e garantindo assim a qualidade dos mesmos,
pois terá menor acumulo de poeira e traça. Facilitando e agilizando a procura dos documentos.
101
Através da reorganização dos equipamentos existentes no local, haverá uma preservação da vida útil dos mesmos e também será possível
um melhor deslocamento no local. Através da aquisição de um fogão industrial de duas bocas, será possível colocar em um canto da cozinha
todos os equipamentos que fornecem calor e do outro lado ficará a geladeira, que permanecerá ao lado do balcão.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Cozinha
Objetivo: Evitar danos à saúde do colaborador
Meta: Conscientização dos Colaboradores quanto ao uso dos equipamentos
Impacto: Diminuição da resistência do colaborador
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
4 Melhoria do Layout do
Ambiente
Setor Cozinha Reorganização dos
equipamentos
De junho a julho
de 2015
Thiago e
funcionário
terceirizado
Dispor de tempo
para realização da
mudança
Obs: Ocorrerá a troca do fogão de 4 bocas (não utiliza muito e nem todas as bocas) por um fogão industrial de 2 bocas. Sendo assim será possível realocar o
local para deixar o fogão e os fornos um ao lado do outro e a geladeira distante, próxima do balcão, conservando assim a vida útil dos mesmos. A instalação dos
botijões deverá ser realocado na parte externa do empreendimento.
Resultados Esperados: Melhoria do layout a fim de evitar danos materiais e também com relação à saúde do colaborador devido inversões de temperatura
(geladeira ao de forno). Nos meses de junho e julho de 2015 e julho de 2016 será realizada uma manutenção em todos os equipamentos presentes no local.
102
Como o local é movimentado por estudantes dos cursos técnicos e superiores, as lâmpadas dos banheiros sempre permanecem
acesas mesmo sem a presença de ninguém. Com a implantação de sensores nos locais menos movimentados como é o caso dos banheiros,
ocorrerá uma economia de energia gasta no empreendimento, onde as lâmpadas apagarão sem a presença de alguém.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Banheiros
Objetivo: Redução no consumo de energia elétrica
Meta: 4%
Impacto: Elevação do custo econômico
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
5 Adaptação do sistema para
redução de energia
Instalação nos
banheiros
Sensores de
presença de luz
De janeiro a maio
de 2015
Funcionários
terceirizados
Licitação
Obs: O sensor capta a presença de pessoas através da reflexão de raio acionado apenas quando alguma pessoa entrar em seu raio de detecção. Este equipamento
tem como intuito acender e apagar as lâmpadas apenas quando elas forem necessárias. O ideal é utilizar o sensor de presença em conjunto com lâmpadas
incandescentes.
Disponível em: http://www.luxmaior.com.br/lampada-sensor.php
Resultados Esperados: A instalação dos sensores visa à redução de energia desse setor, tendo em vista que os ambientes ficam com as luzes ligadas o tempo
todo sem a presença dos colaboradores e alunos. Dentre os meses de janeiro a maio de 201 será realizado uma vistoria e manutenção para verificar a eficiência
do sensor.
103
Com a implantação de placas de sinalização, evita a ocorrência de acidentes, sendo que o intuito destas placas é de avisar quando há
alguma normalidade no local, como é o caso de placas indicativas de chão molhado e liso, placas de advertência como proibida a entrada de
pessoas não autorizadas, dentre outras funções
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Placas de Comunicação e Segurança
Meta: Evitar Acidentes de Trabalho
Impacto: Saúde do Colaborador
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
6 Curso de implantação de placas de
prevenção conforme a NR 26
Empreendimento Realização de curso
online visando à
importância de uma
sinalização adequada
De segunda a sexta
do mês de fevereiro
de 2015
Thiago e Anísio Licitação
Obs: O curso terá carga horária de 8 horas no valor de R$ 40,00. O curso é todo feito pela internet, podendo acessar 24 horas por dia nos 7 dias da semana.
Serão abordados assuntos relacionados aos significados das cores e a importância da sinalização.
Para a realização do curso é necessário computador com acesso a internet e disponibilização de um tempo para o mesmo, além disso, blocos e canetas para
anotações.
Disponível em: https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/seguranca-do-trabalho-15/curso-online-curso-da-nova-nr-26-com-certificado-41973
Resultados Esperados: Espera-se que com o curso ocorra um menor número de acidentes no ambiente, que seja obedecido às sinalizações e que ocorra a
fiscalização pelo responsável para saber se está sendo respeitadas as sinalizações.
104
Os EPIs são fundamentais para as atividades que exercem algum tipo de lesão ao colaborador, eles servem como proteção a fim de
evitar um dano mais agravoso em caso de acidentes. É recomendável a utilização de EPIs em equipamentos que causam mais riscos ao
colaborador como é o caso do uso de facas sem uma luva de malha de aço, podendo ocasionar danos leves ou até graves como a perda de um
membro.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Orientar os trabalhadores quanto ao uso, conservação e higienização dos EPI’s utilizados em cada função
Meta: Redução de Acidentes de Trabalho
Impacto: Redução da Saúde do Colaborador
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
7 Curso de EPI conforme a
NR 6
Empreendimento Realização de curso online
visando à importância da
maneira correta do uso de
EPI’s para saúde dos
colaboradores
De segunda a sexta
do mês de março de
2015
Todos os
colaboradores
Licitação
Obs: A realização do curso visa que os colaboradores entendam a importância do EPI e a maneira correta de utilização, onde esses equipamentos destinados à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde do colaborador.
Conteúdo do Curso: O que é um EPI; responsabilidade do empregador; responsabilidade do trabalhador; quais os tipos de EPI para cada parte do corpo.
- O curso terá carga horária de 7 horas no valor de R$ 20,00. O curso é todo feito pela internet, podendo acessar 24 horas por dia nos 7 dias da semana.
- Para a realização do curso é necessário computador com acesso a internet e disponibilização de um tempo para o mesmo, além disso, blocos e canetas para anotações.
Disponível em: https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/seguranca-do-trabalho-15/curso-online-nr-6-equipamento-de-protecao-individual-epi-com-
certificado-41212
Resultados Esperados: Espera-se que com a realização do curso os alunos e colaboradores utilizem sempre os EPIs, que diminua os acidentes. E que o responsável do
setor verifique se está utilização é frequente e de maneira correta.
105
O intuito de palestras onde a abordagem é conscientização está relacionado ao melhor reaproveitamento dos recursos naturais, onde será
explanada a importância destes recursos e também a economia dos mesmos para evitar desperdícios.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Conscientização dos colaboradores e alunos em relação às questões ambientais
Meta: Conservação da matéria prima e da água
Impacto: Elevado consumo de recursos naturais
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
8 Palestra de conscientização Centro de
Procedimentos
Ambientais - CPA
O foco será o
melhor
aproveitamento
dos recursos
naturais
De segunda a sexta
entre os meses de
janeiro a março de
2016
Docente
Agendamento
Obs: A palestra será ministrada por algum dos docentes do campus, onde abordarão assuntos como a importância da água, a maneira adequada de sua
utilização e uso adequado da matéria prima no processo produtivo, visando um menor desperdício desses recursos. A palestra deverá ocorrer entre janeiro a
março, entre segunda feira à sexta feira, dependendo da disponibilidade do palestrante, que deverá ter uma carga horária de 10 horas, sendo dividida em dois
dias.
Resultados esperados: Espera-se que com a aplicação da palestra para todos que trabalham no PFH ocorra uma percepção maior em relação a importância da
matéria prima utilizada nos processos produtivos, visando a diminuição da mesma e também com relação a utilização da água, pois a mesma tem um valor
econômico e ambiental. Os responsáveis do setor deverão sempre estar atentos, pois só será efetivo aquilo que foi passado a partir do momento que ocorra a
cobrança com relação a desperdícios.
106
Através da realização de cursos que tratam sobre os riscos ergonômicos, é possível ter um maior cuidado no momento da realização das
atividades repetitivas e também no momento de carregar peso excessivo, conforme estabelecido na lei 5452/43 – CLT, onde o peso permitido
ao homem carregar é de 60 quilogramas.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Capacitar os colaboradores na realização das atividades de maneira adequada
Meta: Redução de Acidentes de Trabalho
Impacto: Redução da Saúde do Colaborador
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
9 Curso relacionado a
NR17
Empreendimento Realização de curso online
visando à importância da
postura adequada, e de
movimentos repetitivos no
desenvolvimento das
atividades
De segunda a sexta do
mês de abril de 2015
Todos os
colaboradores
Licitação
Obs: O curso visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. O curso possui uma carga horária de 20 horas, ocorrendo o pagamento de forma única
em um valor de R$23,81.
Conteúdo: Com uma linguagem bem clara e objetiva, este curso de NR 17 - Ergonomia, você poderá conhecer a definição exata de ergonomia e suas devidas
aplicações, com vários comentários, recomendações, avaliações com exemplos e soluções. A NR 17 visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
O Curso tem por objetivo principal apresentar a Ergonomia nos Locais de Trabalho, visando ao conforto dos trabalhadores, a proteção, a segurança e as
vantagens de sua aplicação. Este curso contém vídeos aulas e materiais complementares disponíveis para o aluno fazer download além de ser totalmente
interativo e didático, tudo isso para facilitar seu estudo.
Disponível em: https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/seguranca-do-trabalho-15/curso-online-nr-17-ergonomia-no-trabalho-com-certificado-
29529
Resultados Esperados: Formar uma massa crítica sobre o assunto, gerar ergonomia e a condução adequada dos estudos de melhoria das condições de trabalho
em situações mais complexas.
107
No local há grande geração de resíduos orgânicos e como há alunos do ensino médio e superior que atuam na área de
compostagem, é possível a implantação de projetos com destinação de reuso destes resíduos gerando assim adubação, onde este poderá
ser aplicado em culturas orgânicas.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Produção de composto orgânico
Meta: Redução no descarte de resíduos sólidos
Impacto: Descarte inadequado
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
10 Compostagem Áreas próximas ao
empreendimento
Através de projetos
acadêmicos
De janeiro a julho
de 2016
Estudantes de
ensino técnico e
superior
Aprovação de
bolsas científicas
Obs: Através do uso do composto, irá evitar que os restos de alimentos sejam descartados de maneira inadequada. Irá beneficiar alunos, onde os mesmos irão
adquirir conhecimento, podendo trabalhar com projetos. É uma destinação adequada dos resíduos, ambientalmente correta e economicamente viável.
Resultados esperados: De acordo com os fatores que interferem no composto sendo eles: temperatura, umidade, relação C/N, aeração (presença de ar) e
organismos presentes a qualidade dependerá dos mesmos.
108
No setor de produção, é onde ocorre toda a lavagem e sanitização dos alimentos a serem processados, sendo assim nesta etapa deve-se ter
uma redução quanto ao uso da água. Para ocorrer esta economia, será necessário que ocorra a troca de um chuveiro onde este fornece uma
maior pressão da água, e também uma economia da mesma.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Diminuir o consumo de água
Meta: Preservar o recurso natural
Impacto: Escassez dos recursos hídricos
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
11 Chuveiro para lavagem de
frutas e hortaliças
Setor de produção Aquisição do
chuveiro
De janeiro a março
de 2015
Funcionário
terceirizado
Licitação
Obs: O chuveiro é constituído de material ABS, com um comprimento de 24 centímetros e 9,45 polegadas. Fornece boa pressão da água e também encontra-se
uma economia de água.
Disponível em: http://ybpttmgadgets.wordpress.com/2014/08/20/dual-abs-chrome-finish-high-pressure-message-handheld-bath-bathroom-shower-head-
spray_p166434/
Resultados esperados: Através da alta pressão que este tipo de chuveiro fornece, reduzirá a quantidade de água desperdiçada, diminuindo assim a água
residuária gerada durante todo o processo produtivo.
109
Como todos os colaboradores e alunos estão em constante exposição a acidentes, é importante que os responsáveis pelo empreendimento,
realizem curso sobre primeiros socorros, para dar o primeiro atendimento em caso de emergência, evitando danos mais agravantes ao
indivíduo.
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Adquirir conhecimentos básicos em primeiros socorros
Meta: Auxiliar em situações de emergência
Impacto: Aumento de risco de acidentes
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
12 Curso de primeiros socorros Empreendimento Realização de
curso online,
visando os
primeiros cuidados
a serem oferecidas
as vítimas.
De segunda a
sexta, duas horas
por dia,
começando a partir
de abril de 2015
Todos os
colaboradores
Licitação
Obs: O curso visa estabelecer técnicas capacitando o colaborador em situações de emergências que pode ocorrer tanto com funcionamento como com
discentes. Este curso é 100% online, podendo ser feito a qualquer momento do dia, com apenas um pagamento equivalente a R$ 50,00. O curso tem uma carga
horária de 50 horas.
Conteúdo: Técnicas para avaliação inicial da situação; Avaliação dos riscos de salvamento; Avaliação do cenário; Avaliação da vítima; Exame Primário e
Exame Secundário; Manobra de liberação das vias aéreas; Manobra de ventilação; Manobra de circulação; Manobra de avaliação neurológica; Manobra de
controle do ambiente; O que é “Posição Lateral de Segurança” (PLS)?; Manutenção da respiração; Parada Respiratória: Detecção e procedimentos; Parada
Cardiorrespiratória: Detecção e procedimentos; Técnicas e Formas de transporte; Unidade 3: Primeiros Socorros em Acidentes do cotidiano; Montagem de um
kit de primeiros socorros; Acidentes com crianças; Afogamento; Asfixia ou Sufocação; Acidentes com animais peçonhentos; Hemorragias; Insolação; Choque elétrico; Alcoolismo agudo; Ferimentos; Fraturas; Amputação Traumática; Queimaduras; Convulsões; Estado de choque.
Disponível em: http: //educacao.infojobs.com.br/curso-primeiros-socorros-205762
Resultados esperados: Através deste curso, espera-se que em casos de emergências as primeiras medidas a serem tomadas sejam realizadas, a fim de evitar
danos mais agravantes, auxiliando em casos de emergência.
110
O wetland tem a finalidade de promover o auto sustento com benefício de tratar os efluentes de maneira eficaz e sem produção de
resíduos químicos, caso ocorra o tratamento correto, ou seja, as águas tratadas são devolvidas a natureza sem causas danos ao ecossistema.
Para o tratamento através do uso de wetlands, é necessária a implantação de caixas contendo uma espécie ou mais de plantas, onde a planta é
capaz de resistir a águas altamente poluídas com grandes variações de nutrientes, pH, substâncias tóxicas, metais pesados e variações de
temperatura (Salati, et al. 2009). Após esse tratamento, a água pode ser lançada ao efluente com uma redução dos componentes químicos.
Para construir este tipo de tratamento, é necessárias caixas d’água e também de encanamento
Programas de Gerenciamento Ambiental
Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças
Objetivo: Melhorar a qualidade da água a ser lançada no corpo hídrico
Meta: Preservar o recurso natural
Impacto: Diminuição da qualidade dos corpos hídricos
ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO
13 Tratamento do efluente
gerado
Setor de produção Através de
implantação de
caixas contendo
macrófitas
De janeiro a março
de 2015
Funcionário
terceirizado
Licitação
Obs: Através da implantação deste tipo de tratamento, é possível reduzir os contaminantes encontrados no efluente gerado através da lavagem dos alimentos,
principalmente dos tubérculos que são os que mais gastam água durante seu processo produtivo.
Disponível em: http://www.leroymerlin.com.br/caixa-dagua-de-polietileno-100l-azul-fortlev_86753765?xdtoken=campinas
http://www.leroymerlin.com.br/
Resultados esperados: Através do tratamento dos efluentes gerados, é possível este ser lançados aos corpos hídricos sem causar um grande impacto negativo,
pois as macrófitas irão absorver grande parte de elementos químicos, incluindo metais tóxicos.
111
10.1 Programas Ohsas
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –PPRA:
O objetivo do programa é reduzir, controlar e/ou neutralizar, de forma gradativa
e sistemática, os riscos existentes no ambiente de trabalho, buscando atender às
exigências da NR-9. É elaborado um documento prevendo a implantação e
gerenciamento das medidas para correção e adequação do ambiente físico à saúde
do trabalhador. A empresa ainda conta com o acompanhamento de um profissional
de segurança durante a implantação das ações do PPRA.
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
O programa deve integrar o conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no
campo da promoção da saúde dos trabalhadores, atendendo às exigências da NR-7.
A partir dos dados obtidos da avaliação qualitativa de riscos e inspeção das
condições de trabalho na empresa, é elaborado um documento que deve ser
consultado pelo responsável pela implementação do PMCSO na empresa, em
situações como: obtenção de informações sobre o profissiograma; necessidade de
encaminhamento de trabalhadores para exame médico ocupacional e
acompanhamento do cronograma de atividades de promoção à saúde, etc.
Médico do Trabalho para Coordenação de PCMSO
Se faz necessária a indicação ou contratação do profissional para atuar como
médico do trabalho, tendo como principal função coordenar o PCMSO
acompanhando o cumprimento das recomendações. Além disso, monitora acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais, valida os resultados de Atestados de Saúde
Ocupacionais e realiza o relatório anual do PCMSO.
Avaliação Epidemiológica
Para que sejam tomadas decisões acertadas na indústria, é realizada uma
avaliação dos trabalhadores levando em consideração sexo, idade, análise dos
exames clínicos, laboratoriais e complementares, além dos riscos a que são
expostos. Após análise desses dados, são feitas sugestões e recomendações para
promoção da saúde e solução dos problemas identificados, indo direto aos pontos
que necessitam de atenção, visando o bem-estar dos trabalhadores.
112
Palestras Educativas
Após avaliação do perfil dos funcionários, os dados vão indicar temas em que há
necessidade de sensibilizar o colaborador por meio de palestras com profissionais
capacitados para tratar desses assuntos de forma clara e convincente.
11. Estrutura
A estrutura do PFH é uma construção antiga, onde apresenta algumas falhas
como a do rejunte do piso que é propício para acúmulo de microrganismos, as
canaletas que não estão com a grade de proteção, as portas que estão sem telas que é
utilizada para que não entre vetores e animais no ambiente, a escada que dá acesso
ao local de produção que tem uma inclinação elevada e não tem a instalação de um
corrimão.
O local não apresenta saídas de emergências e não tem rampa para a entrada de
deficientes físicos. O escritório está instalado de forma errada, pois para ter acesso
ao mesmo é necessário passar pela área de produção, sendo assim é indispensável
vestimenta adequada, mesmo que não irá permanecer nessa área. Os responsáveis do
setor por vezes não colocam essa vestimenta adequada, pois irão ficar apenas no
escritório.
O ambiente é dividido em: plataforma de entrada; área de produção; cozinha;
escritório; banheiros; câmaras frias; depósito e plataforma de saída.
11.1 Como devem ser os Edifícios e Instalações
11.1.1 Estabelecimento
O empreendimento deve possuir área para armazenamento do lixo e resíduos
sólidos, isolada da área de manipulação de alimentos, permitindo limpeza eficiente e
frequente.Possuir recinto ou armário para a guarda de materiais de limpeza, que devem
ser mantidos afastados dos alimentos.
As caixas de gordura e rede de esgoto devem ter dimensão compatível com o
volume de resíduos e estar localizadas fora da área de preparação e armazenamento de
alimentos e apresentando perfeita conservação e funcionamento.
O sistema de abastecimento de água deve ser ligado à rede pública e os
reservatórios de água devem ser bem conservados, não apresentando rachaduras,
113
vazamentos, infiltrações e descascamentos, devendo ser mantidos tampados. O
sistema de esgoto deve ser eficiente e estar em prefeito estado de funcionamento.
As portas externas devem ser dotadas de sistema de fechamento automático
(mola, sistema eletrônico ou outro) e com barreiras adequadas para impedir entrada de
vetores e outros animais.
A localização dos estabelecimentos alimentícios, considera-se as possíveis
fontes de contaminação, bem como a eficácia de quaisquer medidas possíveis a serem
adotadas visando à proteção dos alimentos. Os estabelecimentos não devem ser
localizados em locais onde, após considerar tais medidas de proteção, torna-se
evidente que ainda haverá ameaça à segurança e à adequação dos alimentos. Os
estabelecimentos devem ser normalmente localizados distantes de: áreas com poluição
ambiental e atividades industriais que constituam uma ameaça grave de contaminação
dos alimentos (CoodexAlimentarius, seção IV):
• áreas sujeitas a enchentes, a menos que haja suficientes salvaguardas;
• áreas expostas a infestações de pragas;
• áreas onde resíduos sólidos ou líquidos não possam ser removidos com
eficácia.
11.1.2 Equipamentos
Os equipamentos devem estar instalados de forma que:
• permitam manutenção e limpeza adequadas;
• funcionem conforme o uso a que se destinam;
• facilitem boas práticas de higiene, incluindo monitoramento
11.1.3 Edificações
Layout
Quando apropriado, o projeto e leiaute interno dos estabelecimentos alimentares
devem permitir a adoção de boas práticas de higiene, incluindo medidas de proteção
contra a contaminação cruzada por produtos alimentícios, entre e durante as operações
(Coodex Alimentarius, seção IV).
Estruturas internas
Os estabelecimentos alimentares devem ser construídos com material durável, de
fácil manutenção, limpeza e, quando apropriado, desinfecção. Quando necessário, as
114
seguintes condições específicas devem ser cumpridas para proteger a segurança e a
adequação dos alimentos:
• As superfícies das paredes, divisórias e pisos devem ser feitas de materiais
impermeáveis que não produzam efeitos tóxicos para o uso a que se destinam;
• As paredes e as divisórias devem ter superfície lisa até uma altura apropriada para
as operações;
• As paredes e os tetos devem ser lisos, pintados com cores claras, laváveis,
impermeáveis.
• Os pisos devem ser construídos de modo a permitir drenagem e limpeza
adequadas, suportar tráfego intenso, ser antiácido para suportar os agentes químicos
provenientes de materiais de limpeza e alimentos, ser antiderrapante, devido à
presença de gorduras, óleos, água, saponáceos, detergentes, etc., ser de fácil
higienização; ser monolítico a fim de facilitar o deslocamento dos carros de
transporte diversos. Um piso que atenda todas as características acima expostas não
é ainda hoje encontrado no mercado, então, a melhor opção atualmente empregada
é a cerâmica antiácida e antiderrapante de alta resistência e baixa porosidade, não
esmaltada. O rejunte deste tipo de piso também deverá ter características antiácidas
e impermeabilizantes, pois caso contrário, pode permitir a infiltração para o
substrato e causar o desprendimento das peças.
• Os tetos e os acessórios superiores devem ser construídos e revestidos de forma a
minimizar o acúmulo de poeira, a condensação e o desprendimento de partículas;
• As janelas devem ser de fácil limpeza, sendo construídas de forma a minimizar o
acúmulo de poeira e, quando necessário, ser providas de telas removíveis contra
insetos, para facilitar a limpeza. Quando necessário, as janelas devem ser fixas;
• As portas devem ser de superfícies lisas, não absorventes, de fácil limpeza e,
quando necessário, desinfecção;
• As superfícies de trabalho que entrem em contato direto com os alimentos devem
estar em boas condições, ser duráveis e de fácil limpeza, manutenção e desinfecção.
115
Devem ser feitas de material liso, não absorvente e inerte aos alimentos, aos
detergentes e aos desinfetantes, sob condições normais de operação.
•Os edifícios destinados à instalação alimentícia, ao processamento, à embalagem,
ao armazenamento, aos estoques de matérias-primas e aos produtos acabados
devem ser mantidos com a devida ordem, serem de fácil manutenção e limpeza, de
forma que não haja entrada de insetos e roedores, pombos, pássaros e demais
pragas.
•Portas externas, de acesso à sala de manipulação, depósito de alimentos e
instalações sanitárias devem estar dotadas de sistema de fechamento automático
(mola, sistema eletrônico ou outro) e com barreiras adequadas para impedir entrada
de vetores e outros animais.
•As áreas internas e externas do estabelecimento devem estar isentas de possíveis
focos de contaminação para os alimentos tais como plantas, ornamentos, animais
domésticos, focos de poeira, água estagnada, acúmulo de lixo, equipamentos,
móveis e utensílios alheios ao serviço ou em desuso, dentre outros.
11.1.4 Limpeza
As instalações devem ser devidamente projetadas para que ocorram a limpeza
em alimentos, utensílios e equipamentos.
Uma vez por semana, devem ser limpas todas as paredes do teto ao chão, a fim
de evitar proliferação microbiana e o acúmulo de impurezas. Devem ser preparadas as
soluções de detergentes e sanitizantes em recipiente adequado.
11.1.5 Instalações de Higiene Pessoal e Sanitários
As pias devem possuir água corrente, dotadas preferencialmente de torneiras
com acionamento automático, sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete
líquido inodoro e produto antisséptico e toalha de papel não reciclado, ou outro
sistema higiênico e seguro para secagem das mãos.
O empreendimento deve ter um local apto para higiene a fim de evitar a
contaminação dos alimentos e os riscos de insalubridade. Quando apropriado às
instalações devem dispor de:
116
● Locais adequados para lavagem e secagem das mãos, incluindo
lavatórios
● Lavatórios com projeto higiênico apropriado;
● Vestiários adequados para o pessoal;
● Armários individuais para a guarda de bens pessoais dos funcionários.
● Papel higiênico disponível;
● Vasos sanitários com tampa;
● Coletores de lixo de material adequado e providos de tampas acionadas
sem contato manual revestidos com saco apropriado para acondicionamento de
lixo;
● A descarga deverá estar em perfeito funcionamento;
● Vasos sanitários e mictórios deverão ter água corrente para descarga.
11.1.6 Controle de Temperatura
De acordo com a natureza das operações do alimento a ser elaborado, deve haver
instalações adequadas para o armazenamento de alimentos, havendo o monitoramento
da temperatura dos alimentos, e quando necessário, para o controleda temperatura do
ambiente a fim de garantir a segurança e adequação dos alimentos.
11.1.7 Qualidade do ar e Ventilação
Os sistemas de ventilação devem ser adaptados de tal forma que o ar não circule
de áreas contaminadas para o ambiente limpo, e quando necessário possam ser
substituídos para adequação, manutenção e higiene.
A circulação de ar deve ser capaz de garantir o conforto térmico e o ambiente
livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão e condensação de vapores sem
causar danos à produção.
O sistema de ventilação deve promover a captação e direcionamento da corrente
de ar da área limpa para a área contaminada e evitando que o fluxo de ar incida
diretamente sobre os alimentos.
117
11.1.8 Iluminação
A iluminação deve ser relocada a modo de permitir a realização e operações de
maneira higiênicas. A iluminação não deve alternar cores. A intensidade deve ser
adequada à natureza das operações. Quando apropriado, as luminárias devem estar
protegidas, evitando a contaminação dos alimentos caso de quebras.
As instalações elétricas podem estar embutidas ou externas, neste caso devem
estar revestidas por tubulações isolantes e presas a paredes e teto. Possuir luminárias
com proteção adequada contra quebras de lâmpadas.
11.1.9 Armazenamento
Deve-se dispor de instalações adequadas para o armazenamento de alimentos,
ingredientes e produtos químicos não alimentícios.
As instalações de armazenamento de alimentos devem ser projetadas e
construídas a fim de:
• Permitir manutenção e limpeza adequadas;
• Evitar acesso e abrigo de pragas;
• Proteger com eficácia os alimentos da contaminação durante o armazenamento;
• Quando necessário, proporcionar um ambiente que minimize a deterioração dos
alimentos.
O tipo de instalações de armazenamento requeridas dependerá da natureza do
alimento. Quando necessário, devem dispor de instalações de armazenamento
independentes e seguras para materiais de limpeza e substâncias perigosas.
12. Treinamento, Conscientização e Competência
A Unidade de processamento de frutas e hortaliças não investe em treinamento
conscientização ambiental de seus colaboradores. Porem deve-se destacara importância
dos treinamentos periódicos, visto que há uma rotação de alunos frequentes conforme o
nível didático e a capacitação dos colaboradores são de fundamental importância para
que haja integração dos mesmos à empresa, tornando-os responsáveis com a qualidade
dos serviços prestados.
A alta administração deve estar sempre reforçando o treinamento e orientando os
colaboradores e os discentes. Através de treinamentos que o empreendimento garantirá
seu melhor desempenho, evitando e diminuindo os impactos ambientais decorrentes de
atividades mal executadas.
118
A execução da política e dos objetivos ambientais somente terá êxito se a
possibilidade de pensar, propor e agir for estendida a todos na organização. E a
condição fundamental para isto ocorra é o treinamento e a conscientização de forma
global.
Pode-se dizer que o treinamento é um dos elementos que estabelecem a
competência, que é baseada na combinação de educação, treinamento e experiência.
A organização deve identificar as necessidades de treinamento associadas com
seus aspectos ambientais e seu sistema de gestão ambiental. Ela deve prover
treinamento ou tomar alguma ação para atender a essas necessidades, devendo manter
os registros associados.
● Competência: A organização deve garantir que todo o pessoal envolvido com
tarefas potencialmente impactantes seja competente, com base em educação,
treinamento e/ou experiência.
● Conscientização: Garantir que todo o pessoal (próprio e contratado) seja
conscientizado de sua responsabilidade individual perante a política e demais
requisitos do SGA.
● Treinamento: A organização deve elaborar uma matriz de treinamento,
relacionando os aspectos, o pessoal envolvido e o treinamento especifico.
● Além da matriz de treinamento, há necessidade de elaboração de uma ficha de
treinamento – Folha de Treinamento Individual;
Cada funcionário deve possuir uma ficha onde deve constar uma relação de
treinamento.
➔ Com o nome do funcionário que foi a ele submetido;
➔ Data de aplicação do treinamento;
➔ Assinatura do funcionário e treinador.
Matriz de treinamento
Individuo Função Treinamento Carga
Horaria
Objetivo
direto
Preço médio/
quem aplica o
curso
Responsabilidade
de oferecimento/
custeio do
treinamento
Thiago Responsável
técnico/
administração/
Colaborador
- Curso de
Primeiros
socorros
20 horas Atender
qualquer
emergência
ocasionada
R$50,00
Educacao.infojob
s.com.br/curso-
primeiros-
socorros-205762
*
Alta direção –
IFSULDEMINAS
CAMPUS
INCONFIDENTES
- Curso de 20 horas Atender a R$19,90 Alta direção –
119
Combate a
incêndio
incêndios
menores que
não necessite
de
intervenção
de brigada de
incêndio
(bombeiros)
Bravacursos.com.
br/curso-combate-
a-incêndios/
IFSULDEMINAS
CAMPUS
INCONFIDENTES
- Curso sobre
Ergonomia NR
- 17
(Assistir
Palestras);
20 horas Melhorar a
disposição e
evitar danos
à saúde
R$23,81
Buzzero.com/adm
inistracao-e-
negocios-
2/seguranca-do-
trabalho-15/curso-
online-nr-17-
ergonomia-no-
trabalho-com-
certificado-
29529*
Alta direção –
IFSULDEMINAS
CAMPUS
INCONFIDENTES
Treinamento
de EPI
Mostrar
importância
do uso de
EPI
R$
20,00.https://ww
w.buzzero.com/ad
ministracao-e-
negocios-
2/seguranca-do-
trabalho-15/curso-
online-nr-6-
equipamento-de-
protecao-
individual-epi-
com-certificado-
41212
Alta direção –
IFSULDEMINAS
CAMPUS
INCONFIDENTES
Anísio Responsável
técnico/
Colaborador
Curso sobre
Ergonomia NR
- 17
20 horas Melhorar a
disposição e
evitar danos
à saúde
R$23,81
Buzzero.com/adm
inistracao-e-
negocios-
2/seguranca-do-
trabalho-15/curso-
online-nr-17-
ergonomia-no-
trabalho-com-
certificado-
29529*
Alta direção –
IFSULDEMINAS
CAMPUS
INCONFIDENTES
Treinamento
de EPI
Mostrar
importância
do uso de
EPI
R$
20,00.https://ww
w.buzzero.com/ad
ministracao-e-
negocios-
2/seguranca-do-
trabalho-15/curso-
online-nr-6-
equipamento-de-
protecao-
individual-epi-
com-certificado-
41212
Alta direção –
IFSULDEMINAS
CAMPUS
INCONFIDENTES
120
Alunos -
técnico
Colaborador Instrução de
trabalho
Capacitação
a rotina de
trabalho para
evitar
eventuais
emergências
Gratuito –
oferecido pelos
próprios
responsáveis
técnicos
-
Treinamento
de EPI
Mostrar
importânciad
o uso de EPI
R$
20,00.https://ww
w.buzzero.com/ad
ministracao-e-
negocios-
2/seguranca-do-
trabalho-15/curso-
online-nr-6-
equipamento-de-
protecao-
individual-epi-
com-certificado-
41212
Alta direção –
IFSULDEMINAS
CAMPUS
INCONFIDENTES
Tabela 17 - Matriz de Treinamento Fonte: Elaboração própria
*maiores informações no item de programas ambientais
12.1 Descrição de cursos
Curso de Primeiros socorros -O objetivo desse curso é ensinar sobre o que são
os primeiros socorros, conhecer os sinais vitais, assim como as situações e
procedimentos de emergência e a montagem de kit de primeiros socorros.
O mesmo deve ser fornecido pela alta direção.
Treinamento de EPI -OBJETIVO: Orientar os trabalhadores quanto ao uso,
conservação e higienização dos EPI’s utilizados em cada função. Estabelecer
critérios para controle, manutenção e higienização dos equipamentos de proteção
individual, cuja utilização é obrigatória para: funcionários, visitantes e
contratados. CONTEUDO PROGRAMÁTICO: • Objetivos, conceitos, tipos e
função dos EPI’s, • Responsabilidades: do empregado e empregador no
cumprimento da NR-06, • Vantagens e benefícios do uso correto dos EPI’s, •
Limpeza de EPI’s de uso pessoal.
121
Curso de Combate a incêndio- O presente curso tem por objetivo transmitir
conhecimentos específicos do fogo, equipamentos e técnicas de combate a
incêndios, possibilitando uma pronta ação em caso de sinistro.
Esses conhecimentos serão de grande valia, pois a compreensão dos fatos transmite
confiança, fazendo com que, cada, seja o poderoso auxiliar na luta contra o inimigo
comum, cuja realidade não devemos subestimar. Está presente onde vivemos, de forma
latente, bastando dar oportunidade para que ele apareça.
Curso sobre Ergonomia NR - 17 - Este curso de NR 17especifica quais são as
condições mínimas de conforto físico e mental que uma empresa deve oferecer
para não prejudicar a saúde de seus colaboradores.
Curso de Instrução de Trabalho - Este curso ira demonstrar a rotina de
trabalho e suas determinadas atividades
12.2 Treinamento do Ohsas
Os colaboradores devem ser competentes para desempenhar as tarefas que
possam ter impacto para a SSO. A competência deve ser definida em termos de
formação acadêmica e profissional e/ou experiência adequada.
A organização deve identificar as necessidades de treinamento associadas aos
seus riscos de SSO e a seu sistema de gestão da SSO. Ela deve fornecer treinamento ou
tomar outra ação para atender a essas necessidades, avaliar a eficácia do treinamento ou
da ação tomada, e reter os registros associados.
Os procedimentos de treinamento devem levar em consideração os diferentes
níveis de:
a) Responsabilidade, habilidade, proficiência em línguas e instrução;
b) Risco.
Treinamento Objetivo Público Alvo
Carga
horária
Programação Preço por
participante
Gestão
Comportamental
em SSO
Instruir os
participantes
sobre a
influência e
importância
do elemento
humano
dentro da
gestão de
Todos os
colaboradores
16 horas - Variável comportamental e sua
importância no desempenho de
uma organização;
- Atitude e Comportamento;
- Ciclo comportamental;
-Mapeamento/Nível de
Prontidão;
- Comunicação;
- Nível de Adequação;
R$ 850,00
122
Segurança e
Saúde
Ocupacional.
- Enfoque;
-Gestão Técnica e
comportamental;
- Controle e Gerenciamento de
SSO.
Tabela 18 - Treinando Ohsas Fonte: Elaboração própria
*Obs: O treinamento será realizado na cidade de São Paulo pela empresa Bureau
Veritas.
Conscientizar os colaboradores de que de nada serve ter um SSO definido se o
pessoal que deveria fazê-lo funcionar não tem as competências necessárias, não estão
treinados ou não estão conscientes da política da organização.
13. Comunicação
Comunicação Interna
A comunicação interna surgiu a partir do dever de tornar os funcionários
influentes, incluídos e informados do que ocorre na empresa, fazendo-os sentir parte
dela, e é considerada hoje como algo imprescindível às organizações, merecendo, cada
vez mais, maior atenção. Por meio da Comunicação Interna, torna-se possível
estabelecer canais que possibilitem o relacionamento ágil e transparente da direção da
organização com o seu público interno e entre os próprios elementos que integram este
público.
Os principais objetivos da comunicação interna são tornar influentes, informados
e integrados todos os funcionários da empresa; possibilitar aos colaboradores de uma
empresa o conhecimento das transformações ocorridas no ambiente de trabalho; tornar
determinante a presença dos colaboradores de uma organização no andamento dos
negócios; facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o
público interno.
A comunicação do PFH é feita de forma oral, ou seja, o responsável passa as
informações por meio de uma conversa de todos os procedimentos que devem ser
realizados naquele processo. Porém essa maneira de comunicação não é muito eficiente
tendo em vista que ocorre diversos problemas, como por exemplo, o uso excessivo de
água na lavagem da matéria prima e para a desinfecção dessa matéria prima utiliza-se
cloro mas não é utilizada uma mesma medida sempre, isso varia conforme cada pessoa
que está trabalhando.
123
Tendo em vista que a comunicação interna eficaz é indispensável para o
empreendimento torna-se necessário a adoção de algumas medidas como:
● Política de portas abertas: Sempre tem ótima repercussão por quem a adota. A
empresa onde o gestor sempre está disposto não somente a ouvir, mas
principalmente a escutar o que seus superiores têm a dizer, a comunicação
interpessoal e os níveis de confiança aumentam.
● Prática do feedback: Deve ser constante e sempre aprimorada entre todos os
níveis hierárquicos, e nunca vista como uma ação pontual que precisa ser
aplicada em um momento de crise da organização. Isso porque dar e receber
feedback também está diretamente relacionado às ações comportamentais e os
profissionais e só conseguem incorporá-la ao dia a dia, quando o processo faz
parte da sua rotina.
● Uso frequente dos canais de comunicação: A empresa deve utilizar canais
como e-mails, murais (Figura XX), caixas de sugestões. A organização deve
possuir meios para se comunicar com seus funcionários e precisa utilizá-los ao
máximo e com constância, uma vez que isso irá gerar nas pessoas o hábito de
acompanhar as "últimas notícias da empresa" e o que é mais importante é que
deve ser vinda de fontes seguras.
● Ouso de uma linguagem adequada: Deve ser utilizado uma linguagem
conforme o público que o comunicador deseja atingir. Ou seja, não adianta usar
termos técnicos para uma equipe que não está acostumada com tais expressões.
A boa linguagem é aquela que pode ser compreendida de maneira direta e
simples.
Figura 16 - Modelo de quadro de avisos Fonte: Google imagens
124
Comunicação Externa
Comunicação externa é a troca de informações entre uma organização e outras
organizações, grupos ou indivíduos fora de sua estrutura formal. O objetivo da
comunicação externa é facilitar a cooperação e colaboração com as outras partes
interessadas e apresentar uma imagem favorável da organização para a sociedade como
um todo.
A comunicação externa de uma empresa inclui os processos de comunicação
com os atuais e potenciais investidores, clientes e demais instituições. Os instrumentos
mais utilizados pela comunicação externa são: propaganda, marketing e relações
públicas.
No setor do PFH a comunicação externa com o Refeitório, pomar e a horta do
IFSULDEMINAS- Câmpus Inconfidentes, é feita somente por telefone. Para que essa
comunicação seja mais efetiva e eficiente é fundamental que se adote algumas medidas
como:
● Utilização de e-mail e internet, pois facilita a comunicação;
● Reuniões com os responsáveis dos setores do refeitório e horta;
● Pesquisa de satisfação do cliente;
13.1 Comunicação do Ohsas
A norma reconhece a necessidade da organização se certificar que a informação
é efetivamente comunicada, tanto dentro da empresa, como a entidades externas, como
por exemplo, as autoridades competentes, a comunidade local ou "grupos de pressão",
ou seja, as partes interessadas (SGS, 2003).
Segue se então algumas medidas para a comunicação:
Memorandos, boletins, cartas, comunicações internas (CIs), circulares etc. sobre
fatos de SST da organização;
Panfletos, cartazes, jornais e outras formas de comunicação interna e externa
sobre o desempenho de SST da organização;
Relatórios e outras formas de informação às partes interessadas internas e
externas.
14. Documentação
14.1 SGA
125
A documentação do SGA deve incluir:
a. Política, objetivos e metas ambientais;
b. Descrição do escopo do SGA;
c. Descrição dos principais elementos do SGA e sua interação e referência aos
documentos associados
d. Documentos, incluindo registros, requeridos por esta norma;
e. Documentos, incluindo registros, determinados pela organização como
sendo necessário para assegurar o planejamento, operação e controle
eficazes dos processos que estejam associados com seus aspectos ambientais
significativos;
f. Instrução de Trabalho e Roteiro de Operação: documentos que descrevem
detalhadamente como executar e registrar uma tarefa.
g. Documento externo: documento de origem externa (legislação, norma,
regulamento etc.) adquirido junto aos órgãos responsáveis por sua emissão (ex.:
ANVISA, Inmetro etc.).
h. Demais documentos: todo e qualquer documento, interno ou externo, cuja falta
ou obsolescência possa gerar não conformidades aos processos do SGQ.
i. Registro: documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de
atividades realizadas ou de resultados alcançados.
14.2 Ohsas
A organização deve documentar e manter atualizada toda a documentação
necessária para seassegurar que o seu Sistema de Gestão da SST (Saúde e Segurança do
Trabalho) seja adequadamente compreendido eeficazmente implementado.
A definição do sistema de gestão de SST e da sua estrutura documental deve
adequar-se àscaracterísticas de cada organização (estrutura orgânica, dimensão,
recursos, cultura), aos seus processos, produtos, serviços, clientes, mercados,
fornecedores e sensibilidade do meioenvolvente.
Documento ou manual que dê uma visão global da organização e da
documentação do
Sistema de Gestão do SST como por exemplo:
126
Procedimentos, Instruções de trabalho;
Leis e regulamentos aplicáveis;
Registros.
15. Controle de Documentos
15.1 SGA
Os documentos requeridos pelo SGA e por esta norma devem ser controlados.A
organização deve estabelecer, programar e manter procedimentos para:
a. Aprovar documentos quanto à sua adequação antes do uso;
b. Analisar e atualizar, conforme necessário, e reprovar documentos;
c. Assegurar que as alterações e a situação atual da revisão de documentos
sejam identificadas;
d. Assegurar que as versões relevantes de documentos permaneçam legíveis e
prontamente identificáveis;
e. Assegurar que os documentos de origem externa determinados pela
organização como sendo necessários ao planejamento e operação do SGA
sejam identificados e que sua distribuição seja controlada.
Recomenda-se a utilização da tabela abaixo para maior eficiência do processo:
Classificação Descrição Data de Emissão Validade
Ex: Licença
ambiental, TAC,
outorga.
Descrever o setor e/
ou a necessidade do
documento
xx/xx/xx xx/xx/xx
Tabela 19 - Controle de documentos Fonte: Elaboração própria
15.2 Ohsas
Todos os documentos e dados que contenham informação relevante para a
gestão do Sistema de Gestão e para o desempenho das atividades de SSO da
Organização devem ser identificados e controlados.
Aplica-se os mesmos quesitos da disponibilidade de documentação da ISO 9.001
SGQ, sendo estes:
127
a) A disponibilidade da informação necessária:
No local certo
No tempo certo
Na revisão correta
b) Os documentos requeridos para o funcionamento do Sistema de Gestão da SSO
devem ser controlados. Deve ser estabelecido um procedimento documentado
para:
Aprovar os documentos antes de serem distribuídos e utilizados;
Atualizar quando necessário e reaprovar os documentos;
Identificar o estado de revisão dos documentos;
Assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estão
disponíveis nos locais onde são utilizados;
Assegurar que os documentos permanecem legíveis, facilmente identificáveis e
recuperáveis;
Assegurar que os documentos de origem externa são identificados e sua
distribuição controlada;
Prevenir a utilização indesejada de documentos obsoletos (os quais devem ser
adequadamente identificados se forem mantidos por algum propósito).
c) Além dos documentos, devem também ser considerados, e adequadamente
controlados, os dados suscetíveis de alteração, exemplos:
d) Listas de fornecedores de serviços ou produtos com implicações ambientais;
e) Lista de clientes com exigências ambientais;
f) Lista de equipamentos de medição e monitoramento a calibrar;
g) Lista de funcionários qualificados para exercer atividades com potencial para
causar impacto ambiental significativo;
h) Listagens ou extratos dos anteriores;
i) Os dados com suporte informatizado; e
j) Os dados resultantes do tratamento de outros contemplados em registros ou
documentos e apresentados, por exemplo, em relatórios (Exemplo: consumo
médio mensal de água e energia).
128
O controle dos documentos está estreitamente relacionado com o requisito
anterior. Trata-se de controlar os tipos de documentos previstos na estrutura
documental, incluindo os impressos.
16. Controle Operacional
O controle operacional apresentado neste documento, tem por objetivo assegurar
que o nível de desempenho ambiental do PFH-IFSULDEMINAS seja de acordo
com a legislação cabível ao empreendimento, bem como possibilitar o controle do
cumprimento dos requisitos e metas pré No empreendimento estudado, este controle
será implantado para averiguar as atividades relacionadas à conservação dos recursos
naturais e controle da poluição.
O controle operacional do PFH utilizará como base os requisitos legais e
indicadores ambientais, onde ocorrerá através de procedimentos documentados,
treinamento dos funcionários e monitoramento dos equipamentos.
Conforme já descrito no item aquisição de produtos, é necessária uma padronização
dos insumos, para melhor qualidade do produto final. A tabela a seguir se refere a
padronização dos insumos, recomenda-se a utilização da mesma:
Identificaçã
o do
produto
Fornecedo
r
Data
previst
a para
entrega
Data da
chegad
a do
produto
Quantidad
e
Validad
e do
produto
Tabela 20 - Padronização de insumos Fonte: Elaboração própria
16.1 Controle operacional Ohsas
Deverá haver a implantação de um controle operacional, que monitore o
desempenho em face aos objetivos do SSO, incluindo a melhoria contínua
Ele deverá ser aprovado pela alta direção, assegurando a sua contínua aplicação.
Este controle deve ser assegurado não somente nas atividades rotineiras, mas em todas
as atividades, também deverá ser estabelecido o modo de controle dos riscos
identificáveis do empreendimento.
Este controle deve atentar para:
Providenciem pessoal adequadamente formado para a execução do trabalho;
Providenciem procedimentos operacionais, instruções de trabalho (descrevendo
o controle a ser aplicado, quando apropriado);
129
Pessoal (mão-de-obra) – identificado, competente, formado e disponível;
Equipamento – identificado, adequado, em condições de funcionamento,
protegido e disponível;
Ambiente de trabalho / ambiente operacional – apropriado;
Material necessário identificado adequado e disponível.
Deverá ser assegurada a comunicação dos procedimentos e requisitos aos
fornecedores e subcontratados;
Os novos postos de trabalho, máquinas, processos e instalações devem ser
concebidos de modo a eliminar os riscos na origem.
O controle operacional deverá ser executado em todas as operações cuja
ausência pode ocasionar:
Danos ao próprio ou outros colaboradores;
Danos ao público, subcontratados e/ou visitantes;
Fogo ou explosão causando estragos no equipamento.
Deste modo, o empreendimento deve:
Identificar as operações e as atividades que necessitam de medidas de controle e
estão associados a riscos;
Assegurar o controle das atividades/riscos que possam ser introduzidos por
prestadores de serviços e visitantes;
Controlar os riscos que possam ocorrer nas atividades realizadas no exterior
(casa do cliente).
Sendo assim, recomenda-se que haja no setor de processamento de frutas e
hortaliças:
Sistema e Administrativo
- Regras gerais de higiene e segurança;
- Inspeções;
- Sistemas de permissão de entradas.
Equipamento
- Verificações de pré-uso;
- Manutenção preventiva;
- Equipamento de manutenção.
Pessoal
- Qualificações a exigir;
- Requisitos para EPIs;
- Autorizações de permanência;
Subcontratados
- Procedimentos de seleção e avaliação de fornecedores baseados em desempenhos de
higiene e segurança;
- Contratos e condições de desempenho, seguros, etc.;
- Participação em reuniões e comissões;
- Inspeções a áreas de subcontratados;
130
- Formação específica (uso de EPIs, e regras básicas de segurança).
Informação
- Disponibilidade de um Software de antivírus;
- Realização de Backups.
17. Preparação e respostas a Emergências
17.1 Plano de atendimento a emergências
O Plano de Emergência do estabelecimento tem por objetivo a preparação e
organização de empregados contratados e visitantes, quanto a forma mais rápida e
segura de proceder quando em situações de emergência.
17.2 Definições
Acidente
É um imprevisível e indesejável evento que pode ser instantâneo ou não,
resultando em danos ao homem, patrimônio ou impacto ao meio ambiente.
Incidente:
Evento que não faz parte do procedimento padrão, que abrangem
acontecimentos que possam causar desconforto nas imediações, mas que não causam
danos irreparáveis no meio ambiente.
Emergência
Ocorrência anormal, afetando atividades internas e de rotina, que de origem a
algum acidente que resulte em danos ao homem, ao patrimônio e ao meio ambiente, ao
qual se exige a interrupção imediata das atividades e adoção de medidas de controle.
Procedimento emergencial
Ações específicas de medidas de controle da emergência.
Ponto de encontro
Local considerado seguro, com a finalidade de reunir as pessoas presentes nas
instalações em caso de emergência, para posterior evacuação.
Equipe de emergência
Responsáveis treinados e capacitadospela execução das ações de controle e
resposta à emergência em todas as suas fases.
131
17.3 Situações de Emergência
Leve - pode ser controlada com equipamentos próprios e responsável do local,
como por exemplo: Pequenos incêndios controlados com extintor.
Média- necessita de mais recursos para controle, por exemplo: acidente com
lesão que necessite de primeiros socorros.
Grave - necessita de auxílio externo, por exemplo: Incêndio que necessite de
intervenção do Corpo de Bombeiros.
17.4 Preparações a Emergências
17.4.1 Equipe de emergência
Deve designar-se um responsável pela coordenação e liderança do setor. Há
somente dois colaboradores como responsáveis do setor, sendo eles Thiago e Anísio,
que contam com apoio colaborativo de alunos do campus de modo didático. Assim
sendo os responsáveis do setor automaticamente assumem a responsabilidade de equipe
de emergência necessitando então:
Determinar a necessidade de implementar os procedimentos adotados;
Supervisionar a área nas determinadas situações, incluindo a evacuação dos
envolvidos;
Contatar os serviços externos de emergência, por exemplo, ajuda médica ou
o serviço de bombeiros.
17.4.2 Treinamento de Colaboradores
Os colaboradores devem receber orientação dos riscos e dos procedimentos de
emergência específico como combate ao fogo e primeiros socorros, oferecidos pelo
IFSUL de Minas Campus Inconfidentes. Os treinamentos serão realizados por
profissionais qualificados, sob supervisão da empresa.
Além dos colaboradores, é interessante a aplicabilidade do curso de combate ao
fogo e primeiros socorros aos alunos ingressantes do curso tecnólogo de alimentos e
superior de Engenharia de Alimentos que também atuam no setor.
17.4.3 Rota De Fuga
Deve ser determinado a melhor rota de fuga e ser fixadas placas indicando a
direção, com fácil acesso e menor número de obstáculos, sendo esses equipamentos,
para facilitar a saída.
132
17.4.4 Recursos materiais:
O presente setor em estudo não dispõe de nenhum recurso necessário em caso de
emergência, com exceção de extintor de incêndio, que por sua vez está irregular, fora do
prazo de validade.
Os principais recursos necessários estão dispostos na tabela 23;
EXTINTORES DE INCÊNDIO PORTÁTEIS - (AP – ÁGUA PRESSURISADA. CO2 - GÁSCARBÔNICO. PQS – PÓ QUÍMICO SECO)
SISTEMA DE HIDRANTES
ALARME DE INCÊNDIO
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA/ SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LINHA TELEFONICA FIXA PARA COMUNICAÇÃO
Tabela 21 - recursos materiais de emergência a ser adquirido
17.5 Procedimentos de Resposta a Emergência
17.5.1 Procedimentos básicos
Alerta - quando uma situação de emergência é identificada, qualquer pessoa
deve alertar os contatos externos;
133
Analise da situação - o responsável analisa a situação, do começo ao fim
acionando, se necessário, o corpo de bombeiros e apoio externo, procedendo
então, de acordo com a natureza do evento;
Abandono de área – recorrer ao abandono da área parcial ou total, de acordo
com a comunicação preestabelecida, para um local seguro de distância mínima
de 100m do local, até segunda ordem;
Primeiros socorros - prestar primeiros socorros às possíveis vítimas até que se
obtenha o socorro especializado, se necessário. O responsável avaliará a
necessidade da ajuda externa;
Corte de energia –cortar a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral,
quando necessário;
Isolamento da área -isolar fisicamente a área sinistrada para evitar que pessoas
não autorizadas entrem no local;
Investigação - levantar as possíveis causas e suas consequências e emitir
posterior relatório para propor medidas corretivas que evitem a repetição da
ocorrência;
Relatórios - devem constar a data, a(s) pessoa(s) envolvida(s), o local, a
descrição e causas possíveis, danos ambientais, medidas adotadas e medidas
preventivas a serem consideradas.
17.6 Procedimentos específicos
Incêndio/Explosão:
1. Acionar o alarme de emergência;
2. Verificar se há vítimas;
3. Proceder de controle e combate utilizando os recursos próprios;
4. Evacuar a área;
5. Acionar ajuda externa;
6. Comunicar a ocorrência
7. Investigaro acidente e apontar possíveis causas;
8. Divulgar a ocorrência às outras unidades da organização.
Acidente sem Lesão
1. Acionar o alarme de emergência;
2. Encaminhar a vítima ao atendimento médico
134
3. Comunicar imediatamente a ocorrência
4. Investigar o acidente e apontar as possíveis causas;
5. Divulgar a ocorrência às outras unidades da organização
Acidente com Lesão
1. Acionar o alarme de emergência;
2. Realizar os Primeiros Socorros
3. Encaminhar a vítima ao atendimento médico
4. Comunicar a ocorrência
5. Emitir a CAT aos órgãos (INSS, segurado ou dependente e àEmpresa);
6. Investigar o acidente e apontar possíveis causas;
7. Divulgar a ocorrência às outras unidades da organização.
Acidente com Óbito
1. Acionar o alarme de emergência;
2. Isolar a área
3. Comunicar imediatamente a
4. Acionar a polícia civil ou militar e o instituto médico legal;
5. Emitir a CAT aos órgãos (INSS, segurado ou dependente eà Empresa);
6. Investigar o acidente e apontar as possíveis causas;
7. Divulgar a ocorrência às outras unidades da organização.
EMERGÊNCIA SETOR EMPREENDIMENTO ENTORNO AO
EMPREENDIMENTO
INCENDIO ISOLAMENTO E
EVACUAÇÃO
DA ÁREA
USO DE ROUPAS
ESPECIAIS
ISOLAMENTO E
EVACUAÇÃO DA ÁREA
ISOLAMENTO DA
ÁREA
EXPLOSAO ISOLAMENTO E
EVACUAÇÃO
DA ÁREA
REMOÇÃO DE PESSOAS ISOLAMENTO DA
ÁREA
ACIDENTES ¹ REMOÇÃO DO
ENVOLVIDO DO
LOCAL DO
ACIDENTE
--
--
Tabela 22 - Tabela de ações primarias de acordo com a natureza da emergência
* ¹Cortes ou qualquer outro dano físico ao colaborador não envolvendo explosões e
incêndios
135
17.7 Tempo de Resposta a Emergência
Se estabelecem os seguintes tempos médios gastos na locomoção, via veículo,
levando-se em conta condições normais de trânsito, pelos principais órgãos externos de
ajuda:
ORGÃO TEMPO ENDEREÇO CONTATO
CORPO DE BOMBEIROS
40 MIN AV PREFEITO OLAVO GOMES DE OLIVEIRA- 5580 - POUSO ALEGRE –MG
(35) 3423-7666 ou 193
PROGRAMA SAÚDE DA
FAMILIA (PRONTO SOCORRO)
5 MIN R.ENGENHEIRO ALVARES MACIEL
168 – INCONFIDENTES
MG
(35) 3464-1293
POLICIA CIVIL 5 MIN PADRE OLIVEIRA ROLIM 117-
INCONFIDENTES MG
(35) 3464-2032
CASA DE CARIDADE
(SANTA CASA- HOSPITAL)
15 MIN R. TREZE DE MAIO -254- OURO
FINO -MG
(35) 3441-1059
ENFERMARIA IFSULDEMINAS
5 MIN PRAÇA TIRADENTES 416
– INCONFIDENTES
MG
(35) 3464-1200
Tabela 23 - Tempo de Respostas a emergências
18. Responsabilidades
18.1 Responsabilidades do SGA
De acordo com o artigo 7º em seu inciso XXII, estabelece a ''redução dos riscos
inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.'' Com esse
intuito, para a aplicação da norma, a responsabilidade maior advém da Alta Direção.
Sendo assim, cada colaborador deve apresentar funções específicas para que se facilite o
gerenciamento da norma.
136
Como um colaborador que está diretamente ligado às atividades de
processamento de frutas e hortaliças, o responsável técnico, Anísio de Souza, poderá ser
o um nomeado pela direção, pois está constantemente atrelado as atividades e
auxiliando os colaboradores quanto ao modo de execução das tarefas. Ou seja, poderá
manter o controle, a aplicação e a avaliação das atividades realizadas no
empreendimento.
Com esse intuito, todas as pessoas que possuem uma responsabilidade gerencial,
nesse caso o senhor Thiago Marçal da Silva, devem demonstrar o seu comprometimento
em relação a melhoria contínua do desempenho da norma ISO14001:2004,
disponibilizando todos os recursos possíveis para a implantação da norma.
Lembrando que todos os colaboradores, além de visitantes e etc., devem
conhecer a política do empreendimento em relação a norma, com isso todos possuem
responsabilidade para que não ocorra nenhuma eventualidade que venha acarretar em
imprevistos.
Anualmente, o responsável pelo SGA, elabora um plano “Plano de verificação
de emergências ambientais”, ao qual não será necessário verificar todas as diretrizes,
somente a cada três anos. As verificações podem ser simulações de situações de
emergência ou questionários aos colaboradores. A medidas serão tomadas conforme a
verificação desses procedimentos.
18.2 Responsabilidades do Ohsas
Para que a ISO 18001:2007 possa ser aplicada a alta direção deve mostrar
comprometimento seguindo os seguintes passos:
Gerando uma Matriz de Responsabilidades;
Criando memorandos, comunicações internas (CI’s), circulares etc. que mostrem
as nomeações das pessoas, a alocação dos recursos, à disponibilização de
equipamentos e instalações etc.
Colaborador Função Responsabilidades
Thiago Marçal da Silva Responsável técnico e
administrativo do PFH
Assegurar que a norma seja aplicada e avaliar o
desempenho da norma, com os resultados aplicar
melhoria contínua;
Anísio de Souza Responsável técnico Instruir os deveres dos colaboradores em relação a
norma e avaliar a execução da mesma;
Alunos 1˚, 2˚e 3˚ano do
técnico em alimentos
Desenvolver
atividades do setor
estabelecidas pelos
responsáveis.
Realizar aquilo que a norma exige em sua
documentação; realizar todas atividades dentro da
conformidade; realizar auto avaliação em relação às
atividades;
Tabela 24 - Responsabilidades Fonte: Elaboração própria
137
A definição das responsabilidades e do autor idade em matéria da SSO para todo
o pessoal relevante;
Utilizar documentos para comunicar as responsabilidades e autor idade a todos
os trabalhadores e a outras partes interessadas;
Realizar a participação ativa e apoio da Direção em matéria de SSO, a todos os
níveis;
Identificar o elemento nomeado como representante da Direção;
Relatar um representante da gestão do topo face ao desempenho do sistema
SSO.
A ISO 18001:2007 também determina:
A identidade da pessoa indicada pela Alta Direção deve estar à disposição de
todas as pessoas que trabalham sob o controle da organização.
Todos aqueles com responsabilidade administrativa devem demonstrar seu
comprometimento com a melhoria contínua do desempenho da SST.
A organização deve assegurar que as pessoas no local de trabalho assumam
responsabilidades por aspectos da SSO sobre os quais elas exerçam controle, incluindo
a conformidade com os requisitos aplicáveis de SSO da organização.
18.3 Responsabilidade da Preparação e Resposta a emergências
O responsável por este quesito deve cumprir todas as instruções quanto a
situações de emergência e comunicar aos superiores quanto a ocorrência do mesmo. O
registro dessas ocorrências deve ser indispensável e encaminhado ao responsável pelo
SGA, uma vez que auxiliara na melhoria do setor.
Conforme a NR 23 de proteção contra incêndios, item 23.1 os empregadores
precisam adotar medidas de prevenção de incêndios, e segundo item 23.1.1,
providenciar informações para todos os trabalhadores quanto:
Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança
Dispositivos de alarme existentes.
Conforme item 23.2 da NR 23 os locais de trabalho deverão dispor de saídas, ao
qual os colaboradores possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de
emergência. No item 23.3, esclarece que a sinalização de aberturas, saídas e vias de
passagem devem ser claras e indispensáveis, indicando a direção da saída, que por sua
138
vez não poderá ser fechada à chave de acordo com o item 23.4, mas podem ser
equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do
estabelecimento de acordo conforme o item 23.5.
18.4 Responsabilidades do P.P.R.A
De acordo com a CLT, no artigo 157, são de responsabilidades do:
Empregador
Implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente
da empresa; oferecer um ambiente de trabalho que garantam perfeita segurança e
conforto; fornecer gratuitamente Equipamentos de Proteção Individual (EPI), do tipo
adequado à atividade do servidor e que tenha certificado de aprovação; treinar o
trabalhador sobre o uso de EPI e tornar seu uso obrigatório; cumprir as normas de
segurança e medicina do trabalho; e facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade
competente, acompanhados de representantes dos servidores;
De acordo com a CLT, no artigo 158, são de responsabilidades do:
Empregado
Colaborar e participação na implantação e execução do PPRA; seguir as
orientações recebidas nos treinamentos oferecidos do PPRA; informar ao seu superior
hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde
dos trabalhadores; zelar pelo EPI fornecido pelo órgão e usá-lo apenas para a finalidade
a que se destina e comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e
submeter-se aos exames médicos previstos nas normas regulamentadoras.
19. Verificação e Monitoramento
Para se realizar uma verificação continua no PFH, os responsáveis devem
escolher pessoas e formar uma equipe que ficará responsável por toda a parte de
verificação da implantação das ferramentas e após a implantação a fim de se identificar
possíveis falhas e corrigi-las. Esta equipe pode ser formada por pessoas que estejam
diretamente envolvidas no processo como por exemplo alunos ou responsáveis técnicos
pelo PFH ou indiretamente envolvidas por exemplo alunos do IFSULDEMINAS –
Campus – Inconfidentes.
A verificação objetiva-se em obter informações sobre o processo de trabalho dos
colaboradores e sobre a organização do cuidado com o usuário e ao mesmo tempo,
139
verificar documentos que apoiarão a avaliação da implantação das ferramentas no
empreendimento.
Os documentos são as principais fontes de verificação, desta forma, é importante que a
equipe de atenção básica e organize os documentos para facilitar a verificação dos
mesmos. Devem ser utilizados para verificação os documentos mais recentes
produzidos pela equipe, sendo assim, os documentos podem comprovar a questão,
incluindo aqueles elaborados pela alta direção com a finalidade de auxiliar a
organização no processo de trabalho.
O Monitoramento Ambiental consiste na realização de medições e observações
específicas, dirigidas indicadores e parâmetros, com a finalidade de verificar. Segundo
Machado (1995), a elaboração de um registro dos resultados do monitoramento é de
fundamental importância para o acompanhamento da situação, tanto para a empresa e
para o Poder Público, como também para a realização de auditoria.
O sistema deve prevê as ações de monitoramento e controle para verificar a
existência de danos e corrigi-los. Estabelecer medidas e acompanhar o desempenho
ambiental da empresa, consisti em ferramentas úteis no sentido de gerenciar as
atividades ambientais, principalmente aquelas consideradas estratégicas.
O Programa de Monitoramento é o meio pelo qual se avalia a qualidade, além de
acompanhar eventuais alterações durante as atividades, através da determinação de
parâmetros estabelecidos pelos programas.
Cabe mencionar o objetivo geral do monitoramento que é a avaliação da
qualidade dos processos e detectar possíveis interferências associadas com falhas ou
melhoras dos processos realizado na organização. Portanto foi elaborado as tabelas 26 e
76 que controla o monitoramento e medição dos programas ambientais propostos no
Sistema de Gestão Ambiental (SGA), Sistema de Gestão da Segurança no Trabalho
(OHSAS), Sistema de Gestão da Qualidade ( SGQ) e Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais ( PPRA).
A partir da utilização da tabela a seguir, se for realizada a identificação de falhas
deve-se realizar ações para iniciar uma nova melhoria.
140
jan fev mar abr mai jun
Programa
Requisitos
Indicador
Monitoramento
Medição
Tabela 25 - Controle de monitoramento Fonte: Elaboração própria
141
jul ago set out nov dez
Programa
Requisitos
Indicador
Monitoramento
Medição
Tabela 26 - Controle de monitoramento Fonte: Elaboração própria
142
19.1 Ohsas
Este item procura avaliar se estão sendo atingidos os objetivos do SSO e sua
efetividade, utilizando de métodos como:
Inspeções sistemáticas do local de trabalho, usando listas de verificação;
Visitas de segurança – de maneira aleatória, durante o período de trabalho;
Inspeções aos equipamentos, a fim de verificar se as partes relacionadas com a
segurança estão eficazmente instaladas e em boas condições;
Amostragem à segurança - examinar aspectos específicos de SSO;
Amostragem ao ambiente de trabalho - medir a exposição a substâncias ou
energias e comparar com padrões aceites;
Amostragem do comportamento - avaliar o comportamento dos trabalhadores
para identificar as práticas de trabalho inseguras que possam requerer correção
Levantamentos das atitudes da pessoal face à segurança;
Análise da documentação e dos registros;
Comparação contra boas práticas de SSO em outras organizações;
Auditorias SSO.
Lista de verificação para monitoramento e medição do desempenho:
Quantidade de pessoas treinadas na SSO;
Eficácia da formação em SSO;
Quantidade de sugestões dos colaboradores para aperfeiçoamentos de SSO;
Frequência das auditorias de SSO;
Tempo necessário para implementar as recomendações das auditorias de SSO;
Frequência e eficácia das reuniões das comissões de SSO;
Frequência e eficácia das reuniões de SSO com o pessoal;
Relatórios dos especialistas em SSO;
Tempo necessário para implementar ações relativas a queixas ou sugestões;
Quantidade de relatórios de vigilância da saúde;
Relatórios da amostra sobre exposição pessoal;
Níveis de exposição do local de trabalho (por exemplo, ruído, poeira, vapores);
Utilização de equipamentos de proteção individual.
143
20. Avaliação aos requisitos Legais
O IFSULDEMINAS – Câmpus Inconfidentes possui um alvará equivalente a
todos os setores existentes. Por se tratar de um setor destinado a manipulação de
alimentícios, a vigilância sanitária deve fiscalizar a questão do funcionamento das
atividades ali desempenhadas.
A ANVISA – Agência de Nacional de Vigilância Sanitária estabelece normas na
qual deverão ser atendidas no momento de ocorrer à dedetização periodicamente. O
empreendimento atualmente não cumpre com o ato de dedetização do local devido a
não ocorrência de vistorias, onde no documento que consta a data da última dedetização
ocorreu no ano de 2012.
Como se trata de um ambiente onde a matéria prima é o alimento é necessário
adotar medidas de boas práticas de fabricação, onde abrange um conjunto de medidas
que visa à garantia sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os
regulamentos técnicos. A legislação sanitária federal regulamenta essas medidas, em
todo tipo de indústrias alimentícias.
Sendo assim a lei que rege essas boas práticas é a resolução – RDC n° 275, de
21 de outubro de 2002, onde esta lei está relacionada à atualização da legislação geral,
promovendo ações de inspeção sanitária, servindo como complemento da Portaria
SVS/MS n° 326/97 – estabelece os requisitos gerais sobre condições higiênico-
sanitárias e de boas práticas.
Como forma de auxiliar em todo o processo produtivo, tem a Portaria MS n°
1,428, de 26 de novembro de 1993, que dispõe sobre as diretrizes para o
estabelecimento de boas práticas de produção e também de prestação de serviço na área
alimentar.
21. Não conformidade, Ação corretiva e Ação preventiva
A não conformidade ocorre quando não há o cumprimento de um requisito ou
outra norma. Quando ocorre o não cumprimento das normas, resulta-se em danos onde
para conter estas ocorrências, é preciso implantar medidas como ação corretiva e ação
preventiva.
Sendo assim, uma ação corretiva é dita quando é usada medidas com a função de
eliminar as causas da não conformidade ou algum incidente encontrado, com o objetivo
de evitar seu acontecimento novamente. Já a ação preventiva, está ligada a uma ação
144
voltada para eliminar a ocorrência de uma não conformidade, ou qualquer outra situação
indesejável durante o empreendimento.
SETOR NÃO
CONFORMIDADE
AÇÃO CORRETIVA AÇÃO
PREVENTIVA
PLATAFORMA DE
ENTRADA
VESTIMENTA
INADEQUADA -
NÃO TROCA DE
VESTIMENTA POR
SETOR
USO DE EPI
CORRETO E TROCA
DA MESMA DO
AMBIENTE
EXTERNO PARA O
AMBIENTE INTERNO
ESTABELECER USO
DA NR 6
EXTINTOR TROCA DO MESMO VISTORIA E
MANUTENÇÃO
PERIÓDICA
LAYOUT
INADEQUADO –
ACESSO
MELHORIA DA
ESCADA E
INSTALAÇÃO DE
RAMPA DE ACESSO
COMUNICAÇÃO
COM OS
COLABORADORES
SOBRE POSSIVEIS
CONTUSOES
LAYOUT
INADEQUADO –
AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÕES
SINALIZAÇÃO DO
LOCAL
ESTABELECER USO
DA NR 23
ERGONOMIA –
MOVIMENTO E
ESFORÇO
REPETITIVO
REVESAMENTO ESTABELECER USO
DA NR 17,
TREINAMENTO
LAYOUT
INADEQUADO
CANALETAS
EXPOSTAS
SINALIZAÇÃO DO
MESMO
ESTABELECER USO
DA NR 23
SETOR DE
PRODUÇÃO
ERGONOMIA –
MOVIMENTO E
ESFORÇO
REPETITIVO
REVESAMENTO ESTABELECER USO
DA NR 17,
TREINAMENTO
LAYOUT
INADEQUADO -
AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÕES
SINALIZAÇÃO DO
LOCAL
ESTABELECER USO
DA NR 26
FALTA DE
VESTIMENTA
ADEQUADA -
MANUSEIO DE
MATERIAIS
PERFUROCORTANT
ES
USO DE EPI
CORRETO
ESTABELECER USO
DA NR 6
FALTA DE USO DE EPI ESTABELECER USO
145
VESTIMENTA
ADEQUADA -
MANUSEIO DE
EQUIPAMENTOS
DE ALTA
TEMPERATURA
CORRETO DA NR 6
PROBABILIDADE
DE
CONTAMINAÇÃO
CRUZADA
EVITAR TRANSITO
DE PESSOAS
PRÓXIMO AOS
EQUIPAMENTOS
ABERTOS
MUDANÇA DE
LOCAL DOS
EQUIPAMENTOS
PERDA DE
MATÉRIA PRIMA
NÃO UTILIZADA
NA DATA DE
CHEGADA
ENCAMINHAR PARA
CAMARA FRIA
PROGRAMAR A
ENTRADA DE
MATÉRIA PRIMA
QUANTO A DATA E
QUANTIDADE
ESPECIFICAM A
FIM DE SE
UTILIZAR TODA.
DETETIZAÇÃO
VENCIDA
DETETIZAR
NOVAMENTE O
SETOR
ESTABELECER UM
CRONOGRAMA DE
DETETIZAÇÃO
COZINHA
ERGONOMIA –
MOVIMENTO E
ESFORÇO
REPETITIVO
REVESAMENTO ESTABELECER USO
DA NR 17,
TREINAMENTO
LAYOUT
INADEQUADO -
AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÕES
SINALIZAÇÃO DO
LOCAL
ESTABELECER USO
DA NR 23
FALTA DE
VESTIMENTA
ADEQUADA -
MANUSEIO DE
EQUIPAMENTOS
DE ALTA
TEMPERATURA
USO DE EPI
CORRETO
ESTABELECER USO
DA NR 6
DETETIZAÇÃO
VENCIDA
DETETIZAR
NOVAMENTE O
SETOR
ESTABELECER UM
CRONOGRAMA DE
DETETIZAÇÃO
CÂMARA FRIA E
CONGELAMENTO
FALTA DE
VESTIMENTA
ADEQUADA -
BAIXA
TEMPERATURA
USO DE EPI
CORRETO
ESTABELECER USO
DA NR 6
146
LAYOUT
INADEQUADO –
AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÕES
PLACA INDICATIVA
QUANTO A QUEDA
DE TEMPERATURA
ESTABELECER USO
DA NR 23
ESCRITÓRIO
ERGONOMIA MELHORIA NA
POSTURA
DOS
COLABORADORES,
ESTABELECER USO
DA NR 17,
TREINAMENTO
LAYOUT
INADEQUADO -
AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÕES
SINALIZAÇÃO DO
LOCAL
ESTABELECER USO
DA NR 23
PLATAFORMA DE
SAÍDA
ERGONOMIA –
MOVIMENTO E
ESFORÇO
REPETITIVO
TREINAMENTO ESTABELECER USO
DA NR 17,
VESTIMENTA
INADEQUADA -
NÃO TROCA DE
VESTIMENTA POR
SETOR
USO DE EPI
CORRETO E TROCA
DA MESMA DO
AMBIENTE
EXTERNO PARA O
AMBIENTE INTERNO
ESTABELECER USO
DA NR 6
EXTINTOR TROCA DO MESMO VISTORIA E
MANUTENÇÃO
PERIÓDICA
LAYOUT
INADEQUADO –
AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÕES
SINALIZAÇÃO DO
LOCAL
ESTABELECER USO
DA NR 23
TRANSPORTE
INADEQUADO DE
PRODUTOS EM
CAIXAS ABERTAS
TAMPAR AS CAIXAS
DURANTE O
TRANSPORTE
PROVIDENCIAR A
COMPRA DE
CAIXAS COM
TAMPAS
22. Auditoria Interna
Segundo Ribeiro (1998), a Auditoria Ambiental é definida com uma ferramenta
de gestão direcionado ao atendimento dos métodos e procedimentos utilizados na
operacionalidade do controle e conservação do meio ambiente, levando se em
consideração os parâmetros estabelecidos no sistema de gestão ambiental da
organização, visando a continuidade da empresa sem agressão ao meio ambiente.
De acordo com Vieira (2011), a auditoria ambiental consiste em processo
sistemático de inspeção, análise e avaliação das condições gerais ou especificas de
uma determinada empresa em relação a fontes de poluição, eficiência dos sistemas
147
de controle de poluentes, riscos ambientais, legislação ambiental, relacionamento da
empresa com a comunidade e órgão de controle, ou ainda do desempenho ambiental
da empresa.
A série de normas ISO 14000 (ABNT,1996) definem como elementos essenciais
de um SGA os itens: Criação de uma política ambienta, estabelecimento de
objetivos e alvos, a implementação de um programa para alcançar estes objetivos e
comprovação da eficácia. Desta forma a auditoria ambiental aparece como
instrumento de suma importância, tendo em vista que a mesma funciona como o
mecanismo de controle de todo o processo.
Cabe ressaltar no presente momento que um SGA eficaz ajudará a empresa a
efetuar um melhor gerenciamento do meio ambiente e, consequentemente,
proporcionará um melhor desempenho ambiental, uma maior eficiência e um maior
retorno dos investimentos.
A Norma de especificação ISO 14001, que trata do SGA, exige que todas as
organizações que tenha implantado o SGA realizem também auditorias, com o
objetivo principal de verificação da implementação e se estão de acordo com os
objetivos referidos no projeto.
22.1 Gestão de programas de auditoria
Além de permitir e fornecer base para gerenciar programas de auditoria de mais
de um sistema de gestão na norma agora há orientação para alocar os recursos de
auditoria para auditar as questões mais importantes dentro do sistema de gestão.
Este conceito é conhecido como auditoria baseada em risco – em consonância com a
norma ABNT NBR ISO 31000 – Gestão de riscos – Princípios e diretrizes.
A nova versão da norma orienta agora para a definição dos objetivos, escopo e
critérios para cada auditoria individualmente o que indica que cada auditoria deve
ser única – parece óbvio que uma auditoria não é exatamente igual à outra, mas ao
observarmos registros de várias auditorias em uma mesma organização verificamos
que muitas vezes isso não é respeitado na prática. Observa-se desta maneira que
cada vez mais os programas de auditorias precisam ser personalizados, considerando
o tamanho da organização auditada, nível de maturidade do seu sistema de gestão,
natureza e complexidade da organização a ser auditada, dentre outros fatores.
A alta direção definirá os responsáveis pelas auditorias os auditores, sendo que a
norma NBR ISO 14001:2004 define que a seleção e condução desse processo
148
devem assegurar objetividade e imparcialidade. A NBR ISO 19011:2002 que trata
das diretrizes para auditorias de sistema de gestão ambiental, determina que os
auditores devam ter abrangência geral, técnica e empresarial sobre as atividades a
serem auditadas e para tal poderá ocorrer uma habilitação. Ressalta-se ainda que os
auditores tenham habilidades em gerenciamento.
Em relação aos princípios de auditoria a norma passou a considerar de forma
mais clara os requisitos de confidencialidade e segurança da informação, devendo os
auditores observar as restrições do uso indevido de informações dos clientes,
colhidas durante auditorias, para obter ganhos pessoais.
O líder da equipe auditora segundo a NBR ISO 19011:2002 deve preparar,
estabelecer e realizar o programa de auditoria monitorando e analisando
criticamente para que este possa ser aperfeiçoado. Deve também monitorar os
recursos necessários, assegurando que eles sejam providos; definir os objetivos,
escopo e critérios, bem como orientar e conduzir as auditorias realizadas.
A NBR ISO 19011:2002 orienta sobre a gestão e realização de programas de
auditoria, a competência e a avaliação de auditores e seus respectivos critérios.
Assim, a conclusão do processo de auditoria precisa pontuar se todas as questões
levantadas atendem a especificação auditada do sistema de gestão ambiental
proposto com base nos objetivos e constatações da auditoria e desta forma, adequar
e melhorar continuamente a atividade.
O programa de auditoria proposto a seguir, foi definido de acordo com cada
processo realizado no empreendimento. A primeira auditoria deverá ser realizada
um ano e meio após a implantação do sistema. Em seguida será realizada de seis em
seis meses, e por fim uma vez ao ano. Para otimização deste processo, recomenda-se
o uso da tabela abaixo:
149
Setor Processo a ser
auditado
Data Auditores Auditados Requisitos
Normativos
C NC NA Obs.
Legenda: C – Conforme/ NC – Não conforme / NA - Não se aplica
150
22.2 Auditoria Ohsas
As auditorias planejadas ao Sistema de Gestão da SSO devem ser realizadas por
colaboradores qualificados do próprio empreendimento ou pessoal externo, qualificado
para avaliar o grau de conformidade com os procedimentos documentados da SSO e
avaliar a eficácia do sistema no cumprimento dos objetivos do SSO da organização. As
auditorias devem ser efetuadas de forma imparcial e objetiva.
As auditorias internas ao Sistema de Gestão da SSO devem centrar a sua atenção
no desempenho do Sistema de Gestão, não devendo ser confundidas com inspeções da
SSO ou com outras inspeções de segurança.
Este item vai permitir a verificação do cumprimento do SGSSO, tendo enfoque
em:
Os requisitos da norma OHSAS 18001:2007;
As exigências legais;
Os compromissos assumidos;
Os procedimentos estabelecidos.
23. Analise Critica pela Alta Direção
A análise pela administração deve ocorrer de tal maneira que permita que sejam
guardadas evidências do que ocorreu, sendo assim, a maneira mais comum de se
conduzir essa análise é sob a forma de uma reunião formal. A reunião deve ser
conduzida seguindo uma pauta, que pode ser uma apresentação de slides abordando
pelo menos todos os pontos exigidos pela norma. Deve ser também mantida a ata dessa
reunião, contendo pelo menos as saídas obrigatórias. O conjunto pauta, ata e a lista de
presença, devem ser guardados e mantidos conforme reza o item 4.3.2 – Requisitos
legais e outros da ISO 14001:2004
Os responsáveis pelo empreendimento, os administradores, deverão fazer uma
análise crítica do Sistema de Gerenciamento Ambiental. Como as recomendações foram
feitas por atividades e por setor, essa analise poderá ser feita de maneira fracionada, ou
seja, poderá ser analisado setor por setor. Para maior exatidão e também controle do
processo, recomenda-se o uso da tabela 28.
Indicadores Sim Não Parcial Observações
importantes
151
Item
1 As atividades
realizadas na
plataforma de
entrada aderiram ao
proposto no SGA?
2 As atividades
realizadas no setor de
produção aderiram
ao proposto no SGA?
3 As atividades
realizadas na
cozinhaaderiram ao
proposto no SGA?
4 As atividades
realizadas na câmara
fria aderiram ao
proposto no SGA?
5 O setor Banheiro
aderiu às
recomendações
técnicas propostas no
SGA?
6 O setor Escritório
aderiu às
recomendações
propostas no SGA?
7 Ocorreu melhoria nas
atividades realizadas
no setor plataforma
de entrada?
8 Ocorreu melhoria nas
atividades realizadas
no setor de
produção?
9 Ocorreu melhoria nas
atividades realizadas
no setor cozinha?
10 Ocorreu melhoria nas
atividades realizadas
no setor câmara fria?
11 Ocorreu melhorias
nos setores Banheiro
e escritório?
12 Os funcionários estão
mais satisfeitos?
13 Os alunos estão mais
satisfeitos?
14 Os consumidores dos
produtos estão mais
satisfeitos?
Tabela 27 - Controle do Processo de análise Fonte: Elaboração própria
152
Toda reunião de análise crítica pela administração deve incluir os seguintes itens:
Política Ambiental;
Objetivos e Metas Ambientais;
Resultados das Auditorias desde a última análise;
Avaliações do atendimento aos requisitos legais;
Comunicações (queixas e sugestões) vindas da comunidade e partes
interessadas;
O desempenho Ambiental do sistema;
Ações Corretivas;
Ações Preventivas;
Melhorias;
Acompanhamento das ações oriundas da análise anterior;
Mudanças significativas para o meio ambiente;
Aspectos e impactos ambientais;
Situação da empresa perante a legislação Ambiental aplicável.
Como saída dessa reunião de análise crítica, devemos ter registrado na ata, pelo
menos os seguintes itens:
Decisões sobre a Política Ambiental;
Decisões sobre os Objetivos e Metas;
Sugestões e decisões sobre a melhoria do sistema em si.
23.1 Ohsas
Este item procura definir uma metodologia capaz de suportar a análise crítica, de
uma forma global e integrada, avaliando o desempenho, a adequação e a eficácia do
sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional. Deverão ser efetuados em
intervalos de tempo definidos e de uma maneira que se consiga avaliar:
A adequação de todo o sistema de gestão de SSO;
O cumprimento da política e dos objetivos de SSO;
O cumprimento dos requisitos da norma de referência;
A garantia da melhoria contínua da satisfação de todos os interesses
envolvidos, em especial da sociedade e do ambiente.
153
24. Recomendações Técnicas
24.1 Plataforma de entrada
Com a realização de visitas no empreendimento, foi possível identificar falhas
no local, sendo assim no início do processo, ou seja, na plataforma de entrada ocorre a
presença do risco ergonômico representado pela NR 17. Esta NR regulamenta as
condições dos equipamentos e mobiliário para assegurar conforto e adequação física aos
empregados. Através da Lei 5452/43 que dispõe sobre a consolidação das leis de
trabalho, em seu artigo 198, que trata do peso máximo permissível para um empregado
remover individualmente, correspondendo a 60 quilogramas.
Nesta etapa do processo, encontra-se o descarregamento das caixas que contém
frutas e verduras, onde o colaborador a traz em um carro de mão e a dispõe em cima da
plataforma, erguendo assim um peso que com o passar das repetições do serviço,
acarreta em danos a sua saúde, podendo levar a um período de afastamento. Neste
processo encontra-se então a ocorrência do trabalho físico pesado e também da postura
inadequada, com um ritmo excessivo de.
Portanto, recomenda-se que o colaborador distribua o conteúdo em demais
caixas, diminuindo assim o peso erguido para a recolocação das caixas na plataforma de
entrada, dando início ao processo produtivo.
Encontra-se também nesta etapa do processo produtivo, a presença de agentes
químicos, como é o caso de poeiras e riscos biológicos representados por fungos,
bactérias, vírus, dentre outros. Estes riscos estão representados na NR 9 que dispõe
sobre os programas de prevenção de riscos ambientais.
Como forma de prevenção, ou amenização destes riscos presentes no
empreendimento, têm-se a utilização de máscaras para evitar a inalação de agentes e
também a higienização adequada no local, tanto das paredes quanto do piso. Dessa
forma ocorre a eliminação de agentes químicos e biológicos.
A instalação da rampa para acessibilidade de pessoas com deficiência física deve
ser ao lado da plataforma de entrada de produtos, onde deve ser realizado o afastamento
da tela que protege o local reduzindo assim a via de acesso, porém isso pode ser
resolvido com o alargamento do mesmo no seu lado esquerdo sentido ao PFH.
Essa rampa servirá também como saída de emergência para eventuais problemas
que possam ocorrer. A plataforma de entrada deverá sofrer modificações referentes à
estrutura, pois será necessária a construção de um pequeno escritório, onde a rampa dará
154
acesso ao mesmo. Essa entrada facilitará quanto à acessibilidade, saída de emergência e
também aos responsáveis do setor que por vezes necessitam ficar apenas no escritório
resolvendo problemas relacionados à documentação. Para poder ter acesso ao atual
escritório os responsáveis devem passar pela área de produção, tendo assim que colocar
vestimenta adequada, sendo que não irão permanecer nessa área. Assim a instalação
desse novo escritório irá facilitar e beneficiar a alta-direção.
Devido à localização do setor, e a facilidade de refletir a luz natural, este setor é
iluminado de forma natural, porém é recomendável que se instale 2 lâmpadas sem
calhas duplas, com uma potência de 40 W.
Existem dois cômodos presentes neste setor, onde deverá ser limpo e
higienizado, tendo como finalidade de estoques para produtos de limpeza e demais itens
armazenados, desde que não sejam destinados ao armazenamento de alimentos.
24.2 Setor de produção
Neste setor é possível identificar riscos físicos, como é o caso de mudanças de
temperaturas por causa do uso do tacho, presença de ruído, vibração, pressões e
umidades por consequência do funcionamento dos equipamentos. Também encontrou
riscos químicos como vapores e gases, além de biológicos como vírus, bactérias entre
outros.
Como forma de prevenção para os ricos descritos na NR 9 (programa prevenção
de riscos ambientais) é a higienização adequada, através da lavagem do piso
diariamente e a lavagem de teto e janelas semanalmente.
As tubulações de ar comprimido, água e vapor que estão expostos no interior do
empreendimento devem ser interligas nas paredes, onde não se encontra nenhuma
identificação do tipo de tubulação. Sendo assim, a forma de evitar danos ao ambiente e
ao colaborador, é através de identificação segundo padronização instituída através da
NR 26 que trata da sinalização de segurança.
Como questão de segurança, a tubulação destinada à água deverá ser de cor
verde, a tubulação de ar comprimido deverá ser azul e a tubulação de vapor deverá ser
de cor branca.
Verde Munsell 2,5 G 3/4 – Água
Cinza 0035 – Eletrodutos
Branco 0095 – Vapor
155
Azul 4845 – Ar Comprimido
Como o empreendimento é destinado a processamento de alimentos, deve
ocorrer à dedetização do local a fim de evitar a presença de animais e insetos causadores
de contaminação. A dedetização desse tipo de ambiente deve ser periódica segundo
normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, impedindo a
proliferação destes no ambiente, ondo há manipulação de alimentos.
Comparando com referências da NBR 5413 e através de cálculos realizados para
fim de verificar a luminância do ambiente de trabalho é necessário para atender ao
tamanho do setor, 6 bocais, porém no local já encontra este número, mas é
recomendável que as lâmpadas sejam do tipo fluorescente TLD/840 de 58W
correspondendo a 5200 lux, refletindo assim em uma luminância total de 31200 lux. Um
modelo a ser adotado é o qual, é permissível acender apenas algumas lâmpadas e deixar
as demais apagadas, ocorrendo assim uma economia de energia no momento do uso de
somente alguma parte do local. Este modelo deverá ser planejado, pois ocorrerá em
pontos estratégicos, segundo consideração do técnico responsável pelo
empreendimento, devido o conhecimento de todo o processo produtivo.
Assim como toda atividade, as realizadas no PFH expõem os colaboradores a
riscos de acidentes. Sendo assim conforme a NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos
Ambientais, onde regulamenta os artigos 198 a 200 da CLT, situado em um capítulo
onde trata da prevenção da fadiga, deve-se propor medidas a fim de evitar que ocorram
riscos acidentais.
Neste setor, ocorre à manipulação de materiais perfuro cortante como facas,
sendo assim, são recomendáveis à utilização de luvas de malha de aço, evitando o corte
nas mãos em caso de acidentes. A quantidade das luvas está interligada a quantidade de
facas presentes no local.
24.3 Cozinha
Na cozinha, apesar de ser usada para aulas práticas, possui riscos físicos como
mudanças de temperatura por causa da presença de fornos e fogão industriais. Os fornos
utilizam botijões de gases que se encontram dentro da cozinha, local este impropriado
para o armazenamento deste.
156
Como forma de regulamentar o uso de fornos, têm-se a implementação da NR
14 que dispõe sobre fornos, tratando da segurança na construção, operação, instalação e
manutenção de fornos industriais.
Os fornos e a geladeira estão dispostos um ao lado do outro, e no momento de
acendimento dos fornos, ocorre um aquecimento do local, provocando uma perda da
vida útil principalmente da geladeira que está próximo ao fogão. Contudo uma forma de
melhorar este dano é através do melhoramento do leyaut da cozinha, onde será possível
manter uma distância maior do forno e da geladeira.
A luminância é essencial para o melhor desenvolvimento do trabalho, sendo
assim de acordo com a NBR 5413 e através de cálculos para aferição do valor atual de
luminância, recomenda-se que na cozinha tenha 2 bocais para lâmpadas fluorescentes.
24.4 Câmera fria
Este setor apresenta uma baixa temperatura que provoca ao colaborador ao longo
do tempo danos à saúde, devido à temperatura do ambiente local de trabalho estar
superior ao da câmara fria, sendo assim no momento da entrada na câmara fria ocorre
uma brusca mudança de temperatura.
Como forma de evitar danos à saúde do colaborador é através do uso de EPIs
que está regulamentado pela NR 6 – equipamentos de proteção individual.
No setor verifica a possibilidade de contaminação dos produtos ali armazenados,
devido à disposição dos mesmos diretamente no chão. Sendo assim, a melhor maneira
de evitar esta contaminação é através do uso de paletes para evitar que as caixas fiquem
em contato direto com o chão.
Neste local, existe somente 1 bocal, porém este é o suficiente para o tamanho da
câmara fria, mas através dos cálculos, a potência da lâmpada atende as necessidades,
onde corresponde então a 2600 lumens de fluxo luminoso.
24.5 Banheiros
A escada presente entre o banheiro feminino e masculino possui um elevado
grau de declividade e não apresenta nenhum corrimão. Conforme disposto na Lei NBR
9077, toda escada deve ter instalados corrimãos, que devem ser construídos em
materiais rígidos e firmes, que devem permitir boa empunhadura e deslizamento da mão
e conforme a NR 18 – condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção, os degraus das escadas devem ser dotados de materiais antiderrapantes.
157
A introdução de corrimãos e de faixas antiderrapantes são medidas a serem
implantadas a fim de evitar riscos de acidentes.
Nos banheiros, encontra-se pouca luminância natural, onde no banheiro
feminino, encontra-se 4 bocais, porém este é insuficiente para atender as necessidades
locais, sendo assim é recomendado a implantação de mais 2 bocais, onde o fluxo que
deveria apresentar é de 4800 lux, porém a quantidade que realmente é medido é de 2400
lux. Para atender as demandas do banheiro masculino, é necessário que tenha a presença
de 7 bocais para atender a um fluxo luminoso de 4800 lux, sendo que o medido
correspondeu a 264,99 lux.
Sendo assim, como os banheiros é um setor pouco transitável, a recomendação
que cabe a este setor, é a utilização de lâmpadas de 25 W com um fluxo luminoso de
1580 lux para alcançar os 4800 lumens dos cálculos, visto que é inviável a adição de
mais 3 bocais.
24.6 Escritório
Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados
extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO,
garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de conformidade
de órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO.
Como forma de garantir a prevenção de incêndios, e como em todos os
empreendimentos fazem-se usos de extintores de incêndio. No empreendimento, tem
somente um extintor de incêndio na qual fica armazenado no setor do escritório. Porém
este se encontra com a data de validade ultrapassada, onde seu vencimento ocorreu no
ano de 2012.
Através da NR 23 e da NBR 12693 que trata de sistemas de proteção por
extintores de incêndio, como forma de recomendação técnica para tal caso, é necessário
que o extintor seja trocado por um mais novo e que não esteja vencido. Os extintores
devem ser inspecionados visualmente a cada mês, examinando seu aspecto externo, o
lacre, o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
De acordo com a NR 23 que dispõe sobre a Proteção Contra Incêndios –
especificam as obrigações mínimas de proteção dos empregados contra incêndios nos
estabelecimentos, todos os locais de trabalho deverão possuir proteção contra incêndio;
saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de acidente;
158
equipamentos para combater o fogo em seu início e pessoas capacitadas para uso
correto desses equipamentos.
Esta NR especifica ainda que os locais de trabalho deverão dispor de saídas de
emergências, onde a largura mínima das aberturas deve ser de 1,20 m. O local onde
deverá colocar o extintor deve estar assinalado por um círculo vermelho ou por uma seta
larga, vermelha, com as bordas amarelas. O extintor deverá ter sua parte superior a mais
de 1,60m acima do piso.
Como forma de garantir a integridade do colaborador com relação a incêndios e
saídas de emergências, está disposto no artigo 200 da CLT, no inciso IV está
relacionado à proteção contra incêndio em geral, e as medidas preventivas adequadas,
com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes
contra fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação,
corredores de acesso e, saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização.
Como disposto na NR 7 – Programa de controle médico de saúde ocupacional,
todo estabelecimento deverá estar equipado como material necessário à prestação dos
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida, manter
esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse
fim. Sendo assim como forma de prestação dos primeiros socorros em caso de acidente,
recomenda-se adquirir um kit para o estabelecimento a fim de ser usado em casos de
urgência.
No escritório, encontra-se apenas um bocal com duas calhas, sendo que a
lâmpada é do tipo fluorescente TLD/840 de 40 W cujo seu fluxo luminoso corresponde
a 5200 lux. Porém o fluxo luminoso medido está abaixo do correspondido pelo cálculo,
sendo assim, recomenda-se que as lâmpadas sejam substituídas por outras do mesmo
modelo, porém de marcas diferentes.
24.7 Saída
Este local liga o setor do processo produtivo e a plataforma de saída. Encontra-
se no local, caixas brancas destinadas ao transporte de frutas e hortaliças até o local
destinado, onde estas caixas ocupam um grande espaço, atrapalhando a locomoção de
quem por ali transita. Para o melhor aproveitamento do local, recomenda-se que estas
caixas sejam alojadas em um cômodo localizado ao lado da câmara de resfriamento,
onde assim evita-se também o contado com impurezas podendo causar uma
contaminação nos alimentos ali armazenados e facilita o layout do local.
159
Com a retirada das caixas, resta somente uma câmara de resfriamento tipo
geladeira, onde ficaram melhores dispostas no local. Com relação à luminânica, o local
não possui lâmpadas, sendo assim, através de cálculos, o recomendável é a implantação
de um bocal com duas calhas, onde a lâmpada deverá ser do tipo Fluorescente LTD/840
com potência de 40 W onde corresponde a um fluxo luminoso de 2600 lux.
24.8 Plataforma de saída
Assim como se encontra na plataforma de entrada o risco ergonômico, este
também está presente na plataforma de saída, sendo assim a forma de evita-lo é através
da divisão do peso das caixas para armazená-las no carro em destino ao refeitório e a
cooperativa. Este risco ergonômico está representado pela NR 17.
Existe na plataforma de saída, canaletas que estão instaladas tanto na plataforma
de entradaquanto na saída, onde as mesmas encontram-se sem a grade, sendo assim,
devem ser aterradas, pois elas são fontes de contaminação microbiológicas e a
proliferação de vetores.
Essas canaletas devem ser substituídas por ralos sifonadas a fim de evitar essas
contaminações. Este tipo de ralo evita odor no ambiente e também impede a entrada de
animais pela tubulação.
Assim como na plataforma de entrada, a plataforma de saída recebe iluminação
natural, porém não é o suficiente para atender as demandas do local. Através de
cálculos, é necessário que o local, apresente 4 bocais de calhas duplas, sendo então o
fluxo que deverá apresentar é de 20800 lumens. Constata-se que neste local deverá
ocorrer a troca das lâmpadas por uma mais forte, correspondendo a uma potência de 58
W onde apresenta um fluxo luminoso de 5200 Lux. Através desta troca por uma
lâmpada mais potente, não é necessário que seja adicionado mais um bocal no local,
onde permanecerá então somente com os 3 bocais presentes.
24.9 Recomendações dos ruídos
Com o auxílio da NR 15 anexo I, realizou-se a interpretação das medições
realizadas no PFH com o decibelimetro. A partir da média destas medições pode-se
notar que nenhum dos valores ultrapassou os 85Db, ou seja, nenhum ruído a qual os
colaboradores do empreendimento estão expostos estão acima do limite de tolerância,
porém para a saúde do colaborador ainda sim se recomenda a utilização de protetor
auditivo do tipo plug com atenuação de até 12 Db conforme a imagem:
160
Figura 17 - Protetor auditivo tipo plug Fonte: EPIs online
161
25. Referências Bibliográficas
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnica. ABNT 9077 – Saídas de
emergências em edifícios. Disponível em:
<http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidad
e/NBR_9077_Sa%C3%ADdas_de_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3%ADcios-
2001.pdf> acesso em novembro de 2014
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS . NBR 5413.,
Iluminância de Interiores. Rio de Janeiro: ABNT, 1992Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L5413.htm> acesso em
novembro de 2014
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT 12693 – Sistemas de
proteção por extintores de incêndio. Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/Rofachina/nbr-12693-sistemas-de-protecao-por-extintores-de-
incendio> acesso em novembro de 2014
ACADEMIA PLATONICA (Brasil). ISO 14001 2004 – 3.9 Objetivo
ambiental. 2012. Disponível em: <http://academiaplatonica.com.br/2012/gestao/iso-
14001-2004-3-9-objetivo-ambiental/>. Acesso em: 10 nov. 2014.
ACADEMIA PLATONICA (Brasil). ISO 9001:2008 – 2. Referência
Normativa. 2011. Disponível em: <http://academiaplatonica.com.br/2011/gestao/iso-
90012008-2-referencia-normativa/>. Acesso em: 23 nov. 2014.
BRAS BUNKER (Brasil). PAE - PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA
- PGUÁ. 2012. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/70556200/PAE-PLANO-DE-
ATENDIMENTO-A-EMERGENCIA-PGUA>. Acesso em: 19 nov. 2014.
BRASIL. Constituição (1993). Normativa Brasileira nº 6493, de 30 de novembro de
1994. Emprego de Cores Para Identificação de Tubulações. Brasil, Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/mjmcreatore/nbr-6493-1994-emprego-de-cores-para-
identificao-de-tubulaes>. Acesso em: 05 dez. 2014.
BRASIL. Constituição (2002). Normativa Brasileira nº 19011, de 29 de dezembro de
2002. Diretrizes Para Auditorias de Sistema de Gestão da Qualidade E/ou
Ambiental. Disponível em:
162
<http://qualidadeonline.files.wordpress.com/2009/12/iso19011.pdf>. Acesso em: 05
dez. 2014.
BRASIL. Constituição (2004). Resolução Rdc nº 216, de 15 de setembro de 2004.
Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de
Alimentação.Resolução Rdc Nº 216, de 15 de Setembro de 2004. Brasil, 16 set. 2004.
p. 1-14. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4a3b680040bf8cdd8e5dbf1b0133649b/R
ESOLUÇÃO-
RDC+N+216+DE+15+DE+SETEMBRO+DE+2004.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso
em: 05 dez. 2014.
BRASIL. Resolução Normativa nº 9, de 23 de novembro de 2014. Atualizar a
Resolução n°. 52/77 da antiga CNNPA (Comissão Nacional de Normas e Padrões para
Alimentos). Resolução Normativa N.º 9, de 1978. Brasil, 11 dez. 1978. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/7dbc1e80474587f89185d53fbc4c6735/R
esolucao_9_1978.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 23 nov. 2014.
CEASA (Brasil). Imagem. 2013. Disponível em: <http://www.ceasars.com.br/detalhe-
noticia&id=2106>. Acesso em: 23 nov. 2014.
CHAMBERT-LOIR, Philippe Marie. METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DE
UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE EM UMA EMPRESA
INCUBADA. 2006. 103 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Produção,
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em:
<http://pro.poli.usp.br/wp-content/uploads/2012/pubs/metodologia-de-implantacao-de-
um-sistema-de-gestao-da-qualidade-em-uma-empresa-incubada.pdf>. Acesso em: 20
nov. 2014.
CIMM (Brasil). Definição - O que é Desempenho ambiental. 2014. Disponível em:
<http://www.cimm.com.br/portal/verbetes/exibir/149-desempenho-ambiental>. Acesso
em: 15 nov. 2014.
CONCEITO DE (Brasil). Conceito de Documento. 2012. Disponível em:
<http://conceito.de/documento#ixzz3KyE9qwaC>. Acesso em: 15 nov. 2014.
CONCEITO DE (Brasil). Conceito de Procedimento. 2011. Disponível em:
<http://conceito.de/procedimento#ixzz3KyIrR0bc>. Acesso em: 10 nov. 2014.
CULTIVANDO SAUDE (Brasil). Imagem. 2014. Disponível em:
<http://www.cultivandosaude.com.br/voce-sabia-que-a-banana-traz-varios-beneficios/>.
Acesso em: 23 nov. 2014.
Decreto-Lei n. 5452, de 1º de maio de 1943 [Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del5452.htm> acesso em novembro de 2014.
EMBRAPA (Brasil). Manual para produção de banana. Rio de Janeiro: Embrapa-
ctaa, 1992. 27 p. Disponível em:
<http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/65380/1/CTAA-
DOCUMENTOS-9-MANUAL-PARA-PRODUCAO-DE-BANANADA-FL-
02152.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2014.
163
INFO ESCOLAS (Brasil). Aspectos e Impactos Ambientais. 2014. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/industria/aspectos-e-impactos-ambientais/>. Acesso em:
17 nov. 2014.
KOPF, Cristiane. Técnicas de processamento de frutas para a agricultura
familiar. Guarapuava: Biblioteca Central da Unicentro, Campus Guarapuava, 2008. 59
p. Disponível em: <http://www2.unicentro.br/editora/files/2012/11/frutas.pdf>. Acesso
em: 21 nov. 2014.
MENDES, Aline Cristina; MANOEL, Damiany dos Santos; SOUZA, Eduardo D’
Angelo de. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA SUPERMERCADO
BONAMIGO.2014. Disponível em:
<https://intranet.ifs.ifsuldeminas.edu.br/~eder.clementino/GESTÃO
AMBIENTAL/GERENCIAMENTO AMBIENTAL/GERENCIAMENTO
AMBIENTAL/SGA - Revisado - 30-06-14 - Final.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2014.
NBR (Brasil). Sistema de Gestão de qualidade - Requisitos. 2008. Disponível em:
<http://www.ifba.edu.br/professores/antonioclodoaldo/11 ISO/NORMA ABNT NBR
ISO 9001.2008.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2014.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-14- Fornos.
Disponível em:
<http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF2813B74066/nr_14.pdf
> acesso em novembro de 2014
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-15 - Atividades e
Operações Insalubres. 2009Disponível em:<
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr15.htm> acesso em novembro de
2014.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-17 - Ergonomia.
2009. Disponível em: < http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm>
acesso em novembro de 2014.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-18-
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Disponível
em: < http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm> acesso em novembro
de 2014
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-23 - Proteção
Contra Incêndios. 2009Disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr23.htm> acesso em novembro de
2014.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-26-Sinalização
de Segurança. Disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr26.htm> acesso em novembro de
2014.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-6 -
Equipamento de Proteção Individual. 2009Disponível em:
164
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm> acesso em novembro de
2014
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-7 - Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional. 2009. Disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm> acesso em novembro de
2014
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-9 - Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais. 2009. Disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr9.htm> acesso em novembro de
2014
PORTAL DE AUDITORIA (Brasil). AUDITORIA INTERNA. 2014. Disponível em:
<http://www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/Auditoria-Interna.asp>. Acesso
em: 17 nov. 2014.
SILVA, Daiany. Fazendo as pazes com as Não-Conformidades. 2014. Disponível
em: <http://www.blogdaqualidade.com.br/fazendo-as-pazes-com-as-nao-
conformidades/>. Acesso em: 17 nov. 2014.
SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE. 2014. Disponível em:
<http://comum.rcaap.pt/bitstream/123456789/4004/7/Apêndice A - Sistema de Gestão
da Qualidade.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2014.
STOCKMEIER, Thomas Eduard. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS NR9. 2014. Disponível em: <http://www.drthomas.med.br/MODELO
DE PPRA - 2004.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2014.
TINTAS ANTICORROSIVAS (Brasil). Cores para Tubulações (Norma ABNT NBR
6493/1994). 2014. Disponível em: <http://www.tintasanticorrosivas.com.br/padrao-de-
cores/cores-para-tubulacoes-norma-abnt-nbr-64931994/>. Acesso em: 05 dez. 2014.
USP (Brasil). RESPONDEMOS SUAS DÚVIDAS SOBRE GESTÃO
AMBIENTAL. 2000. Disponível em:
<http://www.fcf.usp.br/SGA/GestaoAmbiental/SGA.htm>. Acesso em: 10 nov. 2014.
165
26. Anexos
Figura 18 - Plataforma de Entrada Fonte: Elaboração própria
Figura 19 - Plataforma de saída Fonte: Elaboração própria
166
Figura 20 - Processo Fonte: Elaboração própria
Figura 21 - Processo Fonte: Elaboração própria
167
Figura 22 - Cozinha Fonte: Elaboração própria
Figura 23 - Fonte: Elaboração própria
168
Figura 24 - Fonte: Elaboração própria
Figura 25 - Fonte: Elaboração própria
169
Figura 26 - Fonte: Elaboração própria
Figura 27 - Acesso a plataforma de saída Fonte: Elaboração própria
170
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO SGA
__________________________________________________________
Allison Felipe
___________________________________________________________
Angélica Brenda Aires Sousa
____________________________________________________________
Arthur Pereira
____________________________________________________________
Ellen Bonatti
____________________________________________________________
Fernanda Mendes
____________________________________________________________
Gabriel Balbi
_____________________________________________________________
Jislaine Mendes
____________________________________________________________
Leticia de Alcântara Moreira
_____________________________________________________________
Mikaela Pádua