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Intergovernmental Authority on
Development - IGAD
Contexto
- Secas e desastres naturais (1974-1984)- Em 1983 e 1984 seis países do Cifre da África
propõe através da ONU a criação de um corpo intergovernamental para lidar com a seca e a fome.
- Intergovernmental Authority on Drought and Development (IGADD) – Janeiro de1986, Djibut.
- Em Abril de 1995, Addis Abba, chefe da Assembleia de Estados propõe a revitalização do IGADD a fim de aumentar a cooperação entre os países membros.
- Intergovernmental Authority on Development (IGAD) – 25 de Novembro de 1986, Djibut.
Membros Cifre da África: Djibuti, Eritreia, Etiópia,
Somália. Vale do Nilo: Sudão, Sudão do Sul. Grandes lagos africanos: Quênia,
Uganda.
Símbolos:
Localização Geográfica
Objetivos do Bloco Alcançar paz, prosperidade e integração na
região; Alcançar segurança alimentar e proteger o meio
ambiente; Promover e manter a paz e segurança; Alcançar integração econômica e cooperação; Harmonizar políticas com relação ao comércio,
transportes, comunicação, agricultura e recursos naturais;
Criação de uma união aduaneira; Melhorar a infraestrutura dos países,
principalmente no que diz respeito a transportes, comunicações e energia.
PAÍSES MEMBROS
Djibuti
Forma de governo: República semipresidencialistaÁrea: 23.200 km² PIB: US$ : 1,878 bilhõesPopulação: 506.221 hab.
• O Djibuti é o 133º país mais rico do mundo por PIB per capita e a 167ª maior economia por PIB, quase com ausência de recursos naturais, sendo bastante dependente da ajuda externa.
• Foi o país que propôs a criação do IGAD e tem se mostrado uma grande liderança entre os países do Cifre da África.
• Tem liderado uma série de iniciativas no combate à pirataria na região.
Eritreia
Forma de governo: Governo de transiçãoÁrea: 121.320 km² PIB: US$ 3 743 bilhõesPopulação: 5 073 000 hab.
• Admitido no IGAD em 1993 e suspenso em 2007;• É um dos países mais fechados mundo.• Sua economia é baseada principalmente na
agricultura de subsistência e há poucos atrativos para o capital externo.
• O país é conhecido mundialmente por suas violações aos Direitos Humanos
Etiópia
Forma de governo: República Federal ParlamentaristaÁrea: 1 104 300 km²PIB: US$ 103,138 bilhõesPopulação: 91 195 6752 hab.
• A pobre economia da Etiópia é baseada na agricultura, que corresponde a cerca de 90% do PIB e a 85% dos empregos gerados no país. Café, feijão (sementes oleaginosas) e cana-de-açucar são os principais produtos de exportação.
Somália
Forma de governo: República ParlamentaristaÁrea: 637 657 km² PIB: US$ 7,599 bilhõesPopulação: 8 228 000 hab.
• A economia do país foi praticamente devastada devido aos vários anos de guerra civil. A agricultura e a pecuária são os setores mais importantes da economia e correspondem a cerca de 40% do PIB do país. Devido às guerras e à fome, a Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo; o país está entre os oito mais pobres do mundo.
Sudão
Forma de governo: República PresidencialistaÁrea: 1 886 068 km²PIB: US$ 85.272 bilhõesPopulação: 44.632.406 hab.
• Durante 20 anos esteve mergulhado em uma guerra civil oriunda de questões étnicas, políticas, econômicas e religiosas, o que ocasionou a divisão do país em 2011.
• É um dos países mais pobre da África, embora exporte petróleo. As indústrias praticamente inexistem no país devido aos anos de guerra.
Sudão do Sul
Forma de governo: República PresidencialistaÁrea: 644 3291 km² PIB: US$ 10,620 bilhõesPopulação: 11 090 104 hab.
• É o mais novo e mais pobre país da África;• Separou-se do Sudão em 2011 através de um referendo
popular;• Embora tenha a maior parte das reservas de petróleo do
antigo Sudão possui poucos oleodutos;• Ainda permanece em uma situação instável com
constantes conflitos com o Sudão, exigindo diversas vezes a intervenção do IGAD.
Quênia
Forma de governo: República PresidencialistaÁrea: 580.367 km² PIB: US$ : 76 070 000 bilhõesPopulação: 44 037 656 hab.
• A capital, Nairobi, é um centro comercial regional. A economia do Quênia é a maior da África Oriental e Central. A agricultura é um grande empregador e o país tradicionalmente exporta chá e café, e, mais recentemente, flores frescas para a Europa. O setor de serviços é um dos principais motores da economia.
UgandaForma de governo: República PresidencialistaÁrea: 241 038 km² PIB: US$ : 51,270 bilhões População: 34 758 809 hab.
• O Uganda tem importantes recursos naturais, incluindo solos férteis, chuvas regulares e razoáveis depósitos minerais de cobre e cobalto. A agricultura é o principal setor da economia, empregando cerca de 80% da força de trabalho. O café é o principal produto agrícola exportado. Desde 1986 o governo, com a ajuda de organismos internacionais, tenta reabilitar a economia, através de reforma monetária, do aumento das exportações e melhoria dos salários do funcionalismo público.
Estrutura Organizacional Assembleia dos Chefes de Estado e Governo: É o
órgão supremo do IGAD. Determina os objetivos e projetos para o bloco. Reúne-se apenas uma vez ao ano. O presidente é eleito dentre os Estados-membros em rotação.
Secretário: Eleito pela Assembleia dos Chefes de Estado e Governo por quatro anos com renovação. O secretário auxilia os Estados na implantação de projetos regionais para áreas específicas e coordena a harmonização de políticas conjuntas para o desenvolvimento.
Conselho de Ministros: É composto pelos Ministros das Relações Exteriores mais outro Ministro de cada Estado-membro. O Conselho formula políticas e aprova projetos a serem implantados em suas reuniões bianuais.
Comitê de Embaixadores: É composto pelos embaixadores dos países do IGAD e se reúnem sempre que preciso. É esse o órgão que guia a Secretaria Executiva.
Dificuldades Enfrentadas Instabilidade política e conflitos civis; Animosidades históricas entre países-
membros; Falta de infraestrutura; Desastres naturais; Dependência do capital externo; Fraca atividade industrial.
Desafios Futuros Solucionar os conflitos civis que assolam
os países-membros; Melhorar a infraestrutura a fim de atrair
capital externo; Aproveitar o potencial turístico da região; Pôr em prática os projetos de integração
econômica, sobretudo a livre circulação de bens, capitais, serviços e pessoas.
Lidar com a pirataria.
Relações com o Brasil Nem o bloco, nem os países que o
compõem tem relações diretas com o Brasil.