SOCIOLOGIA Resumo Geral

7/23/2019 SOCIOLOGIA Resumo Geral

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Sociologia

O que a sociologia? Wright Mills A promessa Anthony Giddens Sociologia: questes e problemas e O que a

Sociologia! "lisa #eis #e$e%es sobre o homo sociologicus

O Estado-nao e o capitalismo na modernidade

(cultura, poltica e trabalho)&arl Mar%

O que pro'oca as muta(es na sociedade s)o os interessescon$ituosos entre seus membros* especialmente o con$itode interesses de classes+,oncep()o de "stado+ O "stado nem sempre e%istiu e n)oe%istiria para sempre+ - o resultado de um processohist.rico* produto do con$ito entre as classes sociais+/estina0se a assegurar a e%plora()o de uma classe poroutra+ O "stado dei%ar1 de e%istir quando desaparecerem as2un(es para as quais ele 2oi criado 3comunismo4+ 5ipos de

"stado: escra'ista* 2eudal* capitalista* socialista e comunista3e%tin()o do "stado4+/ialtica* segundo Mar%* a ideia segundo a qual tudo est1em constante muta()o* inclusi'e a sociedade+,lasse social* segundo Mar%* o lugar que a pessoa ocupana produ()o ou na sociedade+ O principal critrio parade6nir a classe social a propriedade ou n)o dos meios deprodu()o+

Mais 'alia aquilo que o trabalhador produ7 alm do querecebe em sal1rio+ A absoluta a que se obtm quando otrabalhador trabalha mais tempo poss8'el+ A relati'a a quese obtm quando o trabalhador produ7 mais em menostempo 3depende de ci9ncia e tecnologia4+Aliena()o a perda de consci9ncia da realidade ou do grupo3classe4 ao qual se pertence+ ,omo os trabalhadoresrecuperam a consci9ncia! Atra's da pr1%is 3pr1tica4 que uma a()o consciente* intencional para modi6car umasitua()o+ Os tipos de aliena()o s)o: 3a4 econmica* otrabalhador n)o mais dono dos meios de produ()o; 3b4


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pol8tica* h1 a perda da consci9ncia de que o trabalhador aparte mais importante do processo produti'o+O mar%ismo* a partir do materialismo hist.rico0dialtico*postula que a consci9ncia 3e* portanto as representa(essociais4 determinada* em


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Ma% Weber

A que se dedica a sociologia compreensi'a ou interpretati'ade Ma% Weber ! /edica0se a buscar compreender o signi6cado* sentido e

moti'a()o das a(es sociais+ Weber '9 como ob>eti'oprimordial da sociologia a capta()o da rela()o de sentido daa()o humana* ou se>a* chegamos a conhecer um 2enmenosocial quando o compreendemos como 2ato carregado desentido que aponta para outros 2atos signi6cati'os+ Asci9ncias naturais procuram explicaras rela(es causaisentre os 2enmenos* enquanto que as ci9ncias humanasprecisam compreenderprocessos da e%peri9ncia humanaque s)o 'i'os* mut1'eis* que precisam ser interpretadospara que se e%traia deles o seu sentido+ Ao aplicar o mtododa compreens)o aos 2atos humanos sociais* Weber elabora

os 2undamentos de uma sociologia compreensi'a ouinterpretati'a+ Abandona0se abordagem positi'ista paraestudar ci9ncias sociaisJual o 2undamento da sociologia compreensi'a postuladapor Weber! O homem pode compreender suas pr.prias inten(es pelaintrospec()o+ As condutas humanas s)o singulares* emoposi()o F e%plica()o causal dos 2atos sociais em /KrLheim+

O que Weber entende por ao social!,onduta ou ati'idade humana que tem um sentido sub>eti'odado pelo pr.prio su>eito ou agente que espera umreconhecimento social+ "%+ ?or que se comete um atoterrorista!Juais os tipos de a()o social estabelecidas por Weber!Os tipos s)o: 3@4A()o racional com rela()oa6ns 3e%+ engenheiro que constr.i uma estrada* onde aracionalidade medida pelos conhecimentos tcnicos doindi'8duo 'isando alcan(ar uma meta4; 34 A()o racional

com rela()o a 'alores 3e%+ indi'8duo que pre2ere morrer aabandonar determinada atitude* onde o que se busca n)o um resultado e%terno ao su>eito mas a 6delidade a umacon'ic()o4; 3B4 A()o tradicional 3moti'ada pelos costumes*tradi(es* h1bitos* cren(as* quando o indi'8duo age mo'idopela obedi9ncia a h1bitos 2ortemente enrai7ados em sua'ida4; 3C4 A()o a2eti'a 3rea()o emocional do su>eito quandosubmetido a determinadas circunst=ncias4+ Ao contr1riode /urLheim* Weber n)o pensa que a ordem social tenhaque se opor e se distinguir dos indi'8duos como umarealidade e%terior a eles* mas que as normas sociais seconcreti7am e%atamente quando se mani2estam em cadaindi'8duo sob a 2orma de moti'a()o+


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O que Weber entende por dominao legtimae por quetoda domina()o precisa de uma legitimidade! O leg8timo para Weber aquilo que aceit1'el* aquilo queo po'o consente+ A domina()o precisa de legitimidade

porque n)o se mantm apenas por 2or(a blica+ Adomina()o leg8tima aquela permitida pelo po'o dominado*ou aceit1'el* ou >usti6cada ou consentida+Juais s)o os tipos puros ou ideaisde domina()o leg8tima*segundo Weber! /omina()o racional0legal 3cren(a nas leis e no /ireito4*domina()o tradicional 3cren(a na hereditariedade4 edomina()o carism1tica 3cren(as nas qualidadese%traordin1rias do go'ernante* em sua capacidade sedu7ir*encantar os go'ernados4+A pol8tica como 'oca()oJue rela()o Weber estabelece entre racionalidadeinstrumental e o desencantamento do mundo! Juanto maior a racionalidade e tecnicidade* menor acapacidade de criar e sonhar+ Juanto maior a perda dahumanidade dos homensN* mais 2requente odesencantamento do mundo+?ara Weber a religiotem papel 2undamental na maneira

pela qual a sociedade se organi7a+ #eligi)o* para Weber* uma 'is)o do mundo+ En$uencia a economia* o direito* apol8tica* a cultura* etc+O que domina()o para Weber! /ominar impor seus interesses e 'ontade a outroindi'8duo ou grupo de indi'8duos+O que d1 legitimidade F domina()o! /)o legitimidade as leis* a tradi()o e o carisma* bemcomo a mistura dos tr9s+

Ma% Weber nunca diria* como /urLheim* que a curiosidadehist.rica de'e subordinar0se F in'estiga()o degeneralidades+ Juando o ob>eto do conhecimento ahumanidade* leg8timo o interesse pelas caracter8sticassingulares de um indi'8duo* de uma poca ou de um grupo*tanto quanto pelas leis que comandam o 2uncionamento e odesen'ol'imento das sociedades 3+++4+ A ci9ncia eberianase de6ne* assim* como um es2or(o destinado a compreendere a e%plicar os 'alores aos quais os homens aderiram* e asobras que constru8ram+

3Palori7a()o das singularidades4


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A tica protestante e o esprito do capitalismo?articipa()o dos protestantes no capitalJual a ra7)o dessa predisposi()o particularmente 2ortedas regies economicamente mais desen'ol'idas parauma re'olu()o na Egre>a!

#e2orma: substitui()o da 2orma de domina()oeclesi1stica* por uma 2orma at bem mais regulamentadae que atingia todas as es2eras da 'ida++++ car1ter predominantemente protestante dospropriet1rios do capital e empres1rios* assim como dascamadas superiores da m)o0de0obra quali6cada*notadamente do pessoal de mais alta quali6ca()o tcnicaou comercial das empresas modernas+A superioridade numrica dos protestantes napropriedade do capital e nos altos postos do mercado detrabalho se de'e em parte a ra7es hist.ricas+As regies mais 2a'orecidas do #eich ha'iam secon'ertido ao protestantismo >1 no sculo QPE+ O quee%plica a predisposi()o 2orte das regies mais ricas parauma re'olu()o na Egre>a!A #e2orma substituiu uma 2orma de domina()o por outra:uma cmoda por outra que passou a regular todas ases2eras da 'ida domstica+#e2ormadores criticaram a insu6ci9ncia de domina()oreligiosa sobre a sociedade+Weber pontua a di2eren(a da educa()o superior

proporcionada aos 6lhos de pais protestantes e cat.licos+Os cat.licos 6cam aqum da sua cota no total dapopula()o enquanto os protestantes* em n


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cultura capitalista moderna* n)o em sua 3pretensa4alegria com o mundo mais ou menos materialista ouem todo caso antiasctica que de'emos procur10lo* massim* queiramos ou n)o* em seus tra(os puramentereligiosos+

Montesquieu di7 dos Engleses* 2oi o po'o do mundo quemelhor soube se pre'alecer dessas tr9s coisas: a religi)o*o comrcio e a liberdade+

"mile /urLheim

ato Social* de acordo com /KrLheim* o 2enmenoprodu7ido pela sociedade que e%erce uma press)o sobre osindi'8duos+ "%+ l8ngua* moral e lei+ Suas caracter8sticas s)o ae%terioridade 3n)o depende do indi'8duo para e%istir4*coer()o social 3causa constrangimento ao indi'8duo4*

generalidade 3 comum a todos4+ A san()o aplicada aoindi'8duo pela 2alta de ades)o a 2atos social aceitos pelacomunidade pode ser legal ou espont=nea 3plano moral4+Sociedade Simples D consci9ncia coleti'a* direito repressi'o*solidariedade mec=nica+Sociedade ,omple%a D consci9ncia indi'idual* direitorestriti'o* solidariedade org=nica+

/i'is)o Social do 5rabalho D Uas sociedades simples h1mais homogeneidade de cren(as e 'alores* h1 mais coes)o+Endi'8duos est)o unidos pelo 2ato de serem muitosemelhantes+ H1 um padr)o de conduta+ Uas sociedadescomple%as n)o pre'alece a consci9ncia coleti'a 3cada qualpode ter suas cren(as* 'alores* pre2er9ncias4+ Asolidariedade org=nica implica cada indi'8duo depender dooutro 3o mdico depende do engenheiro* que depende doad'ogado* que depende do comerciante* que depende domdico4+

"stados da Sociedade D a sociedade como se 2osse umorganismo 'i'o+ ?ode passar por '1rios estadosdependendo da 2or(a ou e2eti'idade das leis e da moral3normalidade* patologia e anomia estado e%tremo em quen)o h1 leis que 2uncionem4+

ar! ! "#r$heim ! %eberMar% e /KrLheim consideram que pessoas est)o2reqKentemente en'ol'idas em um turbilh)o deacontecimentos* os quais elas pr.prias n)o s)o capa7es deanalisar+


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Mar% e Weber em suas teorias* cada um F sua maneira*re$etem o mesmo car1ter cr8tico com respeito Fs pretensesabsolutistas e uni'ersalistas das teorias econmicas decorte liberal+

Mar%* /KrLheim e Weber "mbora* distintos em quase tudo*os tr9s concordam com a idia de que o indi'idualismo uma cria()o da cultura capitalista ou industrial* con2orme adesigna()o de cada autor+ as con6gura(es institucionaiscontempor=neas seguiram um curso di'erso das pre'isesanal8ticas dos cl1ssicos da sociologia* 2ossem as de Mar%*/urLheim ou Weber+ As re'olu(es socialistas* quandoocorreram* se passaram de 2orma muito distinta daimaginada pelo socialismo cient86co de Mar% e "ngels* damesma 2orma que a amplia()o das liberdades indi'iduais*do hedonismo e da cultura indi'idualista acabou de'e7 com a idia de que as pessoas t9m um comportamentopass8'el de ser apreendido por normas* con2orme opensamento de /urLheim+

Uorbert "lias

Ale%is de 5ocque'ille

A democracia na Amrica: leis e costumes/emocraciaEgualdade de condi(es"%emplo da Sociedade dos "VAGrande #e'olu()o /emocr1ticaUo'a coisa ou irresist8'el!/escri()o da e'olu()o das 2ormas de se chegar ao poder naHist.ria?rocesso de ni'elamento uni'ersal

O papel da ci9ncia* dos descobrimentos* do conhecimento noni'elamentoOs acontecimentos da Hist.ria t9m resultado em bene28cio paraa igualdadeSeria sensato acreditar que um mo'imento social que 'em det)o longe possa ser suspenso pelos es2or(os de uma gera()o!Algum acredita que* depois de ter destru8do o 2eudalismo e'encido os reis* a democracia recuar1 diante dos burgueses edos ricos! Er1 se deter agora* que se tornou t)o 2orte e seusad'ers1rios t)o 2racos!Marcha habitual da nature7a e a tend9ncia cont8nua dosacontecimentos


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/esen'ol'imento gradual e progressi'o da igualdade/eter a democracia pareceria ent)o a luta conta /eus mesmo- necess1ria uma no'a ci9ncia pol8tica para um mundototalmente no'oA ran(a e o e%emplo de maior naturalidade do processo

A monarquia e a bene'ol9ncia rec8procaU)o o uso do poder ou o 1bito da obedi9ncia que depra'a oshomens* o uso de um poder que consideram ileg8timo e aobedi9ncia a um poder que consideram usurpado e opressorAscens)o do direito e das leis"stado democr1tico: corpo social mais regrado e progressi'o*menos misrias* bem0estar mais geral* ci9ncias menosgrandiosas* ignor=ncia mais rara* sentimentos menos enrgicos*h1bitos mais brandos* mais '8cios* menos crimes; menoscren(as* mais lu7esO interesse particular se con2unde com o interesse geralApesar do abandono do antigo estado* a transi()o n)o secompletou+ ?ermanecem o medo em rela()o F autoridade+ Adist=ncia entre pobres e ricos diminuiu* mas h1 ainda o .diom


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A in&eno da nao e o nacionalismo"ric Hobsbam

Ua(es e nacionalismo desde @YZ[O conceito de na()o?rinc8pio de nacionalidadePocabul1rio do nacionalismoAs tentati'as de se estabelecerem critrios ob>eti'os sobre ae%ist9ncia de nacionalidade* ou de e%plicar por que certosgrupos se tornaram na(es e outros n)o* 2requentemente2oram 2eitas com base em critrios simples como a l8ngua ou aetnia ou em uma combina()o de critrios como a l8ngua* oterrit.rio comum* a hist.ria comum* os tra(os culturais comunse outros mais ha'endo e%ce(es; n)o uni'ersal; amb8guo*mut1'el/e6ni()o ob>eti'a Q /e6ni()o sub>eti'a 3A 'ontade de s90la;consci9ncia e escolha4 : ambas enganosasVnidade em qual dimens)o 3pol8tica* cultural* etc!4Vso amplo e impreciso do termonacionalismo 2undamentalmente um princ8pio quesustenta que a unidade pol8tica e nacional de'e sercongruenteUacionalismo e "stados 3"stado0na()o4Ua(esa quest)o nacional de'e ser analisada em termos dascondi(es econmicas* administrati'as* tcnicas* pol8ticas eoutras e%ig9ncias+?erspecti'a pelo alto 3go'ernos* porta0'o7es* etc4 e pelo bai%o3interesses das pessoas comuns4As ideologias o6ciais de "stados e mo'imentos n)o s)oorienta(es para aquilo que est1 nas mentes de seusseguidores e cidad)osA identi6ca()o nacional

Mo'imentos nacionais que aspiram a ser "stadosases da hist.ria dos mo'imentos nacionais:

A0sc QEQ: cultural* liter1ria e 2olcl.rica

I0 ideias nacionais e campanhas pol8ticas+

,0 programas nacionalistas adquirem sustenta()o de massa

&atherine Perdery?ara onde ')o a na()o e o nacionalismo!


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Estado de 'em-estar social, desen&ol&imentismo e

eoliberalismo?eter "'ans

O "stado como problema e solu()o

dentidade cultural e etnocentrismo

*idadania e direitos

+ransormaes no mundo do trabalho e no

capitalismo

.uestes importantes da agenda poltica global

altam:

Perdery na()o nacionalismo

Uorbert elias

#e'isar B autores

?eter e'ans0 estado problema e solucao

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