SOFRIMENTO E ESPERANÇA CRISTÃ

Primeira Igreja Batista Metropolitana em Contagem - 13 de setembro de 2015

Introdução

Em seu excelente livro “O Problema do Sofrimento, C.S. Lewis descreveu a dor como o “megafone de Deus”. Segundo Lewis, Deus usa a dor como um amplificador de sua voz para que o mundo se aproxime dele e conheça seu amor. No entanto, para aqueles que sofrem com doenças, que são feridas pelo abandono de seus semelhantes ou choram a perda de entes queridos essa afirmação aparentemente não faz sentido. Na verdade, em meio à dor e ao sofrimento, nenhuma afirmação faz sentido. A única coisa que parece ter algum significado é o fato que todos sofremos, todos nós sangramos, todos estamos quebrados.

Em meio a tudo isso, quando não existem respostas suficientes para desatar o nó de nossas interrogações, penso que a Palavra de Deus nos dá consolo que serve como âncora que impede que nossa fé seja despedaçada nos rochedos do sofrimento.

Com João aprendemos que:

1 – Sou amado por Deus. É difícil entender o amor de Deus em meio às lutas, mas negá-lo seria negar a própria essência da mensagem bíblica. De Gênesis a Apocalipse vemos o coração paterno de Deus sussurrando em nosso ouvido que somos amados por Ele. Você crê nisso, caso contrário, comece a crer.

2- Ainda não se manifestou o que havemos de ser. A Palavra de Deus nos ensina que enquanto estamos no mundo teremos aflições (João 16:33), ainda por um pouco de tempo todos nós estamos sujeitos ao sofrimento. Ainda derramaremos lágrimas, ainda levaremos as marcas do sofrimento em nosso corpo e alma. “Ainda” significa “por enquanto”, ou seja, nosso estado presente não é definitivo, algo bom está para acontecer.

3 – Quando Jesus se manifestar seremos como Ele. Se é verdade que ainda sofremos, é gloriosamente verdade que um dia seremos transformados. Jesus de Nazaré irá esmagar definitivamente a morte debaixo de nossos pés. Seremos livres da dor e do sofrimento, não derramaremos mais lágrimas, as marcas do sofrimento serão curadas, finalmente seremos pessoas inteiras.

4 – Veremos Jesus como Ele é. Jesus de Nazaré é a verdade (João 14:6), ao contempla-lo contemplaremos a verdade sobre Ele e sobre nós. Naquele glorioso dia todas as perguntas serão respondidas, todas as ansiedades serão acalmadas, finalmente nossas mentes e corações estarão em harmonia e encontraremos total descanso. Até lá vamos manter firme a nossa confissão de fé.

Vivamos nessa viva esperança! Consolem uns aos outros com essas palavras.

Pr. Pedro Oliveira

Texto base: 1ª João 3:2