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Som do Rock Magazine (SdR Mag) finalmente viu a luz do dia. O numero zero aqui está, em Janeiro sairá o nº 1
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LUNAH COSTA ENTREVISTA EM EXCLUSIVO COM THORVUS
Edição nº0 2014 Novembro
Som do Rock—Portugal
Entrevistas, Reportagens , Criticas, Opiniões e
muito mais todos os meses na SdR Mag.
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 03
Edição nº0 2014 Novembro Som do Rock—Portugal
Editorial:
Bem Vindos.
Este é o numero 0 do novo projeto do Som do Rock.
Apos ter voltado ao ativo no dia 13 de Julho com o site Som do Rock, e de ter reativado o
canal Tv SdR Tv HD, só faltava concluir mais duas ambições.
Um canal de Rádio on line e esta publicação.
O canal de Rádio (SdR Rádio) terá que ficar para o ano de 2015.
A SdR Mag (Som do Rock Magazine) surge agora, este numero zero serve para testar a
publicação.
Neste numero teremos como atração principal, uma reportagem de Davi Cruz no Vagos
2014 e a entrevista de Lunah Costa á banda ThorVus.
O layout ainda tem que ser melhorado e no próximo numero haverá muitas mais paginas.
Podem enviar as vossas sugestões para o seguinte e-mail.
Obrigado
Indice:
Pag: 04—Entrevista
Pag: 08—Noticias
Pag: 09– Reportagem
Pag: 13– Cinema
LUNAH COSTA ENTREVISTA EM EXCLUSIVO COM THORVUS
Lunah Costa: ThorVus, um nome em ter em
conta para quem não só aprecia death metal
melódico progressivo, mas acima de tudo pa-
ra quem aprecia música com uma excelente
sonoridade pesada e melódica, pois a versati-
lidade é um dos pontos fortes desta banda do
Porto.
São uma banda recente, mas que já deu pro-
vas da sua qualidade, ganhando assim a visi-
bilidade do público. Em apenas um ano jun-
tos, já têm a qualidade necessária para mere-
cer destaque no panorama musical.
Os ThorVus trabalham afincadamente para
melhorar cada vez mais o seu trabalho e al-
cançarem a perfeição. Sem dúvida que esta
banda prova que se faz muito bom metal em
Portugal, apesar de todas as dificuldades.
Com a finalidade de conhecer mais detalhada-
mente a banda e tentar descobrir pormenores
do próximo concerto dia 30 de Outubro
no Breyner85 (Porto), convidamos o Fábio
Pinto (guitarrista solista/compositor), David
Pinto (guitarra ritmo/compositor) e Hu-
go Rajado (baixista/compositor) para uma
boa conversa.
• L.C: Para começar, como surgiu a
ideia de formarem uma banda?
Fábio: A ideia sempre esteve lá no meu sub-
consciente, eu tocava sozinho e o meu sonho
sempre foi ter uma banda o resto não era
muito importante, só ter uma banda e tocar.
Já conhecia o David porque numa das tentati-
vas de formar banda lá
nos anúncios e fóruns acabei por me cruzar
com este morcão. (risos) mas nada daí resul-
tou mas ficamos amigos…mais ou menos…
(risos). Mais tarde é que acabei por integrar
uma banda mais ou menos do mesmo estilo
onde precisávamos de membros e foi então
que primeiro veio o David se não estou em
erro, depois o Pedro (vocalista) e por fim o
Hugo. Nada nesse projecto resultou, não gra-
ças a nós os quatro mas sim a outros mem-
bros desse projecto e então aí ficamos só nós
os quatro e fizemos um novo começo agora
como ThorVus. Neste processo de recomeço
lutamos bastante para encontrar um baterista
e após várias tentativas frustradas apareceu
o Tiago e assim ficou.
• L.C: Como surgiu o nome “ThorVus”?
David: O nome é uma variante da pala-
vra torvus que significa em latim, ‘cruel’ ou
‘feroz’. Procurávamos um nome que demons-
trasse a dimensão das nossas músicas, do
nosso estilo.
• L.C: O vosso estilo é o Death Metal Me-
lódico. Porquê este estilo?
David: Na minha opinião, eu não nos catalo-
gava só por um estilo. Somos cinco, cada um
com os seus gostos e com as suas ideias. Fe-
lizmente (ou infelizmente) cada um tem o seu
próprio estilo, tornando a nossa música mais
versátil. Talvez, no final do dia, o que conse-
guimos criar ‘musicalmente’ seja considera-
do Death Metal Melódico.
Fábio: O nosso estilo é Death Melódico sim,
mas ao mesmo tempo são outras coisas tam-
bém, ao menos metal sabemos que fazemos
(risos). Mas sim, as nossas composições incor-
poram sempre algo muito melódico para con-
trastar com as ideias mais “ferozes” tal como
diz o nome. No fim fazemos algo progressivo
visto que essa também é uma das raízes de
cada um.
Hugo: O Death Melódico, ou Melodeath, em si
já é um estilo muito aberto. Já incorpora mui-
tas influências, desde o original heavy metal
até ao progressivo, passando claro pe-
lo death metal mas também as influências or-
questrais, samplagem, electrónica, teclados.
Termos várias pessoas sempre
com disponibilidade para criar novas músicas e
apresentar as suas ideias ajuda ainda mais a
esta versatilidade.
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 04
Entrevista:
L.C: Entre outros, vocês abordam temas co-
mo a mitologia grega. Por algum motivo em
especial?
David: Abordamos esse tema, porque é algo que
nos fascina. É algo que temos em comum para
além da música e tentamos juntar o útil ao agra-
dável.
Fábio: É algo épico portanto tem lugar no tema
das nossas músicas. Muitas vezes o te-
ma mitológico esconde alguns sentimentos ou
lutas pessoais. Para já também é um pouco cedo
para sabermos sobre o que vamos escrever em
concreto, mas acho que quando lançarmos algo
contaremos uma história mais completa e mais
sólida.
• L.C: As vossas músicas têm pormenores
muito técnicos. Na vossa opinião, isso traz
qualidade ao vosso trabalho?
David: Se traz qualidade ou não, cabe ao ouvin-
te avaliar. Procuramos não uniformizar as músi-
cas, mas sim, explorar todo o seu potencial. A
verdade é que feito de propósito a inclusão de
certos pormenores. Queremos dar ao ouvinte
uma experiência ao ouvir as nossas músicas.
São os pequenos pormenores que fazem as dife-
renças. E por vezes são es-
ses mesmos pormenores que nos fazem ‘perder’
horas e horas de ensaios, que nos levam ao ex-
tremo enquanto músicos, para que no final pos-
samos ter uma reacção positiva do ouvinte/
público.
Fábio: Os pormenores, para mim é algo que é
bem trabalhado para que os temas tenham algo
interessante para além de uma construção musi-
cal já batida. Eu no meu caso, faço música para
mim e para a banda, não penso nunca naquilo
que o ouvinte possa achar, portanto para mim os
pormenores é para eu curtir ainda mais a música
e o meu instrumento.
Hugo: As partes mais técnicas fazem sempre
parte de qualquer boa composição, pequenos
detalhes que podem demorar horas a fazer mas
que acabam por acentuar certas partes da músi-
ca dando-lhe outra personalidade.
• L.C: As vossas músicas soam não só
a Death Metal Melódico, como também
têm riffs que fazem lembrar um pou-
co Thrash e Doom, tornando-se um pouco
progressivo. Isso deve-se às vossas influ-
ências ou por outro motivo?
Fábio: Não há nenhuma “agenda” por trás do
nosso estilo, a resposta é simples, eu ou
o David e muitas vezes o Hugo surgimos com o
certo riff ou ideia completa para um tema e
nós compomos a partir daí mediante aquilo
de que gostamos ou não e moldamos à nossa
maneira. O resultado pode soar a muita coisa
mas o Death Melódico é o que se calhar melhor
nos caracteriza. As influencias têm uma grande
parte nisso tudo, eu ouço mui-
to Death Melódico, mas também ouço muitas
outras coisas fora e dentro do Metal.
David: Isso vai ao encontro da minha resposta
anterior. O ‘produto final’ pode ter como base o
Melódico, mas cada um de nós, tem diversas
influências a nível musical. Eu pessoalmente,
entrei neste mundo, ainda muito jovem, a ou-
vir Korn, Tool, Deftones, Rammstein, Ali-
ce in Chains e por aí fora e como se pode ver,
nada ou pouco parecido com o Death Metal Me-
lódico. Nesta fase da minha ‘vida musical’, ou-
ço BTBAM, Mastodon, Dream Theater entre ou-
tras, que (uma vez mais) nada ou pouco tem a
ver com o MeloDeath. E, tal como eu, todos
nós temos as nossas influências. O que é bom,
pois torna um ambiente de ‘trabalho’ muito
mais produtivo, com várias ideias de nós
os cinco. O que numa música pode pare-
cer Thrash ou Doom, na outra pode ter um es-
tilo mais progressivo. Tentamos explorar ao
máximo as nossas opções, não nos restrin-
gimos apenas a um estilo.
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 05
• L.C: Em Portugal, não há grandes apoi-
os nem investimentos para os músicos,
quais são as vos-
sas principais dificuldades?
David: Eu creio que as nossas maiores difi-
culdades são as mentalidades da nossa socie-
dade. Sabemos perfeitamente que o nosso
estilo não apreciado pela grande maioria de
portugueses. É muito difícil apontar o dedo,
seja a quem for. Nós temos grandes artistas,
escondidos, perdidos por Portugal fora, que
não têm qualquer tipo de apoio, apenas por-
que não toca o que a sociedade quer ouvir.
Estamos formatados a ouvir apenas, o que
passa na televisão ou na rádio. ‘Eles’ é que
nos dizem o que ouvir, e quando nós tocamos
outra coisa qualquer, somos considerados
marginais e postos de parte. A sociedade pre-
fere ouvir músicas fúteis, sem qualquer tipo
criativo, do que algo que possa mexer com o
sistema. Preferem ouvir 3 acordes, ao longo
de 13 músicas de um álbum a falar de ani-
mais da quinta, do que ouvir uma diversidade
infinita de acordes e sons que, realmente foi
fruto de um processo complexo e tocado com
a maior paixão do mundo. E depois vem a
questão do dinheiro. Se a grande maioria
gosta de esse estilo, porque investir em algo
que só atrai uma minoria? Onde há o retorno?
Não há … É tudo à base de dinheiro. É preferí-
vel explorar o bolso dos ignorantes do que
apostar, arriscar naqueles que realmente
querem impulsionar a cultura musical.
Fábio: Para resumir a indignidade do David,
a qual concordo completamente, nós somos
os gajos que andam quilómetros e quilóme-
tros com o material às costas (ou na mala do
carro pronto) para irmos tocar e receber nem
metade daquilo que gastamos a ir. (risos)
• L.C: O que os motiva a continuar ape-
sar das dificuldades referidas?
David: O que nos motiva, é a música. Não há
outro motivo. É a música que criamos que
nos faz sentir bem. Que nos faz sentir que
realmente fazemos algo de diferente e que
não seguimos a corrente do comodismo, co-
mo referi anteriormente. É a música que nos
abstrai dos problemas que existe no nosso dia
-a-dia, é a nossa ‘droga’.
Fábio: Exactamente, se é disto que gostamos
temos de nos aguentar como pudermos, tam-
bém não estamos a fazer o choradinho, isto é
algo por que muitas banda dentro da musica
alternativa passa neste país portanto é algo
“normal”. Se fossemos todos rapazes abasta-
dos nesta altura estávamos numa Finlândia
ou numa Alemanha ou até uma Suécia, a gra-
var já o segundo álbum fosse bom ou mau.
(risos)
.
Hugo: Sem dúvida, a arte, a musica, é isso
que nos faz estar aqui, o resto faz parte do tra-
balho, mas nos adoramos musica e é isso que
nos torna completos. Tocar ao vivo, lan-
çar álbuns, divulgar, tudo vem no nosso
amor à musica.
• L.C: Muitas bandas queixam-se da falta
de adesão do público aos concertos das
bandas nacionais. Vocês sentem o mesmo?
David: Infelizmente sim. Mesmo no nosso meio
musical, as pessoas só vão a grandes eventos
de bandas já de renome. Uma banda nacional
que esteja a começar, a dar os primeiros pas-
sos, segura-se um pouco pelos amigos e co-
nhecidos que nos fazem o favor de ir-nos ver e
apoiar. Agradecemos por isso e ficaremos para
sempre gratos. Mas em termos de ambição
musical, precisamos deles e de mais e mais
pessoas. Só assim podemos crescer e melhorar
enquanto músicos. Chegamos a um ponto em
que vivemos para o público, para os fãs … No
dia em que nos apercebemos que já não os te-
mos, não vale a pena continuar.
Fábio: Pode não valer a pena continuar a divul-
gar. Mas música essa sim vamos continuar a
fazê-la enquanto tivermos força nos dedos,
braços e voz.´
• L.C: Nos concertos de bandas estrangei-
ras, isso não acontece com frequência.
Acham que o público desvaloriza o traba-
lho das bandas nacionais apesar da quali-
dade do que se faz por cá?
Fábio: Vai sempre haver essa controvérsia, as
pessoas vão sempre querer ver a tal banda de
renome não sei de onde do que
a bandazeca que até tem um logótipo fixe aqui
do Porto. Acho que a única banda portuguesa
actualmente que consegue bater es-
sa controvérsia são os grandes Moonspell, es-
ses sim nasceram na altura certa e impulsiona-
ram-se com todo o mérito na altura certa e
são, para mim, melhores do que muita banda
gigante que há aí pelo mundo. No fim toda a
gente está no facebook a apoiar as bandas por-
tuguesas e o “metal tuga” como assim é cha-
mado mas nos recintos de concerto estão lá
nove pessoas amigas.
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 06
David: Tudo o que é de fora, é bom. É a
mentalidade que reina no nosso país. Não
posso condenar as bandas estrangeiras que
conseguem encher uma sala para os ver, pois
é esse também o nosso objectivo. Mas a ver-
dade é que o nosso trabalho será sempre
comparado com os estrangeiros. E não falo
apenas de nós banda, mas sim de todas as
bandas do estilo portuguesas. Seremos sem-
pre comparadas e haverá sempre algum as-
pecto negativo em nós e um aspecto positivo
nas bandas estrangeiras.
L.C: Entre o vosso primeiro concerto
na CasaViva e o último, no festi-
val Warfest, foi perceptível algumas alte-
rações em algumas das vossas músicas.
Vocês alteram para melhorar cada vez
mais o vosso trabalho ou por outro moti-
vo?
David: É normal, pois ainda estamos à procu-
ra do nosso melhor. Queremos atingir o po-
tencial máximo de cada música, para poder
transmitir toda a nossa energia para o públi-
co. E aproveitamos e vamos vendo
a reacção do público em algumas alterações.
Não nos queremos conformar mas sim, dar o
nosso máximo.
Hugo: O trabalho aqui é constante, estamos
sempre a ter ideias e a pô-las em pratica nos
nossos ensaios. Todas as ideia são exploradas
e se encontramos algo que possa ser feito
melhor, mudamos.
• L.C: Vocês têm um concerto
no Breyner85, no Porto, dia 30 de Outu-
bro. Quais são as vossas perspectivas?
Fábio: Para o breyner vai ser o gig em que
vamos investir mais na divulgação portanto
contamos com um concerto altamente, pelo
menos na companhia de quem nos apoia.
David: Esperamos uma boa casa. Queremos
dar o nosso melhor e demonstrar uma vez
mais o nosso trabalho. Queremos um bom
ambiente, que todos se orgulhem de nós,
queremos dar a conhecer o nosso trabalho a
muitos que nunca nos ouviram. Queremos
ganhar nome pela nossa qualidade, pela nos-
sa postura e principalmente, pela nossa músi-
ca.
• L.C: Na vossa opinião, os concertos são im-
portantes para a divulgação da banda e para o
próprio melhoramente desta? Porquê? Fábio: São fulcrais para a divulgação, para a banda
é um acumular de experiência, todos nós somos
muito novos nesta área do espectáculo portanto a
cada concerto vamos melhorando. David: Dar a conhecer a banda é sempre importan-
te. Os concertos são uma forma de projectar todo o
nosso trabalho, toda a nossa dedicação. Mas mais
importante que isso, é fazer com que cada concerto
seja único, de forma a criar uma imagem positiva
em nosso redor. • L.C: Como músicos, quais são os vos-
sos objectivos?
David: Continuar neste caminho. Vamos traçan-
do objectivos à medida que vamos crescendo.
Não temos uma meta atingir, pois isto não é uma
corrida. Queremos levar tudo a seu tempo na es-
perança de um dia sermos reconhecidos. Mas
posso revelar que o principal objectivo neste mo-
mento, passa pela gravação em estúdio do nosso
projecto
Fábio: Gravar é o nosso objectivo actual, já te-
mos temas mais que suficientes para um álbum e
sobra. (risos) Agora resta decidir alguns passos,
portanto não podemos revelar o que vai ser e
quando.
• L.C: Para finalizar, dêem ao público três
motivos para irem assistir aos vossos con-
certos.
Fábio: Somos rapazes até bem bonitos, É barato
e é melhor que ficar a ver concertos no youtube…
da lady gaga. (risos)
David:Temos qualidade! Projectamos uma ener-
gia estonteante! É diferente de tudo o que já ou-
viram!
Texto e Fotos de Lunah Costa.
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 07
Sonneillon BM - Lança Álbum em Novembro.
Entre várias novidades a banda apresenta um
novo Logo feito pelo Christophe Szpajdel que
fez o da banda Emperor.
A banda lançou Split no qual participou como
convidado, Paulo Barros dos Tarantula no so-
lo de Guitarra.
Os SONNEILLON BM formaram-se em 2008
sob a batuta do baterista e composi-
tor Miguel "Bellerophon" Santos. Estrea-
ram-se no mesmo ano com o EP «Diabolic
War» e em 2010 lançaram o DVD ao vivo
«Consumed By The Flames», filmado no
Spot Bar, no Porto.
Em Setembro,
os SONNEILLON BM estreiam-se com o ál-
bum «Daemoniacus Daemonum Interi-
tum Et Agone Deos» pela germânica SFH-
Records, masterizado por Patrick W. En-
gel que masterizou «Sempiternal Past -
The DARKTHRONE Demos». Abaixo é pos-
sível conferir a capa do álbum, concebida
por José Luís Moreira.
Nos tempos seguintes está planeado ainda o
lançamento de um videoclip («Herege»,
masterizado porPaul Allender, ex-CRADLE
OF FILTH), um single («Wolves», a editar
pela Evil Productions com o apoio
da Anaites Records) e um split CD com
bandas dos Estados Unidos, Holanda e Espa-
nha. Este último item intitula-
se «Eradication Of The Human Plague» e
conta com os SARDONIC WITCHE-
RY,BLACK COMMAND e SATERDUM, cada
qual a contribuir com três temas. A sua edi-
ção, limitada a 100 cópias, está agendada
para Dezembro pela Underground
Longhorns Records. O adorno da capa é da
autoria de Arcanus dos portugueses INNER
HELVETE.
Noticias
Fotografia: AMR Photos
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 08
6 ª edição do Vagos Open Air (VOA), o quarto
que eu assisto e 3 º ano cobrindo o evento ... vi
algumas boas bandas em edições passadas, ou-
tros não tão bons, mas no final, o sentimento é
sempre o mesmo: um inferno de um bom tempo
gasto com amigos, comendo e bebendo enquan-
to ouve boa música! Mas vamos ao que interes-
sa e começar a falar sobre o que realmente im-
porta: as bandas.
VOA Dia Um, 08 de agosto
Primeira banda de abertura do evento foi Gates
of Hell. Devo confessar que não estava lá devido
a horários de trabalho relacionados, mas isso
não significa que eu não vou falar sobre elas.
Outros estavam lá e encheu-me que cheguei.
Ótimo desempenho com muita energia levou o
público em uma série de poços de círculo, felizes
como eles eram ao som de deathcore. Vi a ban-
da uma vez que eu realmente acredito o quão
grande era. Fato Side: havia muitas pessoas lá
para a banda de abertura. Foi certamente o
maior número de pessoas em todas as seis edi-
ções. Incrível!
2 banda no palco: Kandia. Como o anterior eu
estava já não estiver lá, desta vez a respeito de
uma complicação com as minhas credenciais.
Pela primeira vez eu não tinha permissão para
acessar as fotos pit para tirar fotos devido a um
mal-entendido com o promotor. Embora eu sou
apenas um amador na fotografia que é uma das
coisas que mais me agrada em um show ... en-
tão nenhum tiro, mas desta vez eu vou ter al-
guns para mostrar a você (como você pode
ver), graças a minha amiga Helena Granjo que
por favor envie-me um pouco para usar aqui.
Agora, de volta à banda; só vi os últimos 2 mú-
sicas e, sinceramente, eu estava um pouco de-
cepcionado. Não posso dizer que foi um mau
desempenho, não, só estava esperando mais,
eu acho. Foi só eu ou mais alguém notou a ban-
da era uma espécie de "desconfortável"? Bem,
espero vê-los novamente para que eu possa ti-
rar melhores conclusões.
Próximo (1 internacional) banda britânica Sylo-
sis. Finalmente consegui vê-los depois que eles
cancelaram o concerto no Hard Club (com De-
vin Townsed e Fear Factory). E um show que
eles nos deram; com um set list que abrange
todos os três álbuns, tocando canções como
"The Blackest Skyline" ou "nem tudo está bem",
facilmente contaminado a multidão com thrash
essência receber poços círculo merecidas em
troca. Josh (Middleton, guitarra / vocal), ainda
teve tempo de brincar com Rob (Callard, bate-
rista), afirmando que ele estava deixando a
banda para iniciar um projeto solo como cantor,
cobrindo as músicas de Mariah Carey. Eles tam-
bém fizeram o headbang multidão ao som ... de
silêncio; inacreditável.
Próximo (1 internacional) banda britânica Sylo-
sis. Finalmente consegui vê-los depois que eles
cancelaram o concerto no Hard Club (com De-
vin Townsed e Fear Factory). E um show que
eles nos deram; com um set list que abrange
todos os três álbuns, tocando canções como
"The Blackest Skyline" ou "nem tudo está bem",
facilmente contaminado a multidão com thrash
essência receber poços círculo merecidas em
troca. Josh (Middleton, guitarra / vocal), ainda
teve tempo de brincar com Rob (Callard, bate-
rista), afirmando que ele estava deixando a
banda para iniciar um projeto solo como cantor,
cobrindo as músicas de Mariah Carey. Eles tam-
bém fizeram o headbang multidão ao som ... de
silêncio; inacreditável.
Como algumas gotas de chuva começaram a
cair do céu assim que Soilwork começou entre-
ter a multidão. E por entretenimento Quero di-
zer bom melodeath sueco. Estava curioso para
vê-los ao vivo; primeira vez para mim e para o
seu estilo de música é aquela que eu estou
mais afeiçoado. Mesmo com alguns (poucos),
deixando a área para jantar ou apenas para
manter a segurança da (mal) chuva a banda
deu um grande show com um set list que pode
ser confinado a dois de seus lançamentos: "Os
arquivos Sledgehammer" e "O viver Infinito ".
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 09
Reportagem
Tempo para o segundo cabeça de cartaz do
dia / noite: banda de metal sinfônico holande-
sa Epica. É sempre um prazer para mim vê-los
sendo este o meu terceiro concerto. Após o
primeiro par de canções (foram o som estava
um pouco abafado) pudemos finalmente ouvi-
do a voz da Simone perfeitamente. Aqui e ali,
com uma melodia com defeito (talvez ela não
estava a 100%, ela não apareceu muito feliz
naquela noite); para além de que a banda deu
um grande concerto e disse que iria voltar no
final deste ano com a turnê de "The Enigma
Quantum". O show foi visualmente muito bo-
nito e bem coordenada entre todos os mem-
bros. O set list foi focada principalmente em
"O Enigma Quântico" e "Design Your Univer-
se", mas também incluiu faixas de "Requiem
for the Indifferent" e "The Divine Conspiracy".
Finalmente, o tempo para os senhores thrash
Kreator! Esses caras realmente sabem como
dar a multidão profundo no inferno, surdo e
gritando, enquanto envolvido em poços círculo
constantes e paredes da morte. Com uma car-
reira de quase chegando a 3 décadas e muitos
álbuns, eles ainda conseguem montar um set
list cheio de ódio e destruição, que combina
clássicos como "Pleasure to Kill", com os mais
novos como "inimigo de Deus", tudo acompa-
nhado por algum fogo / fumar e confete. Du-
rante o concerto todo Mille Petrozza estava
constantemente agradecendo o que ele cha-
mou de "Português circle pit", o calor ea aco-
lher a banda sempre se sente ao visitar Portu-
gal. Apesar de apenas dois anos se passaram
desde sua última aparição aqui, parecia longo
demais para eles (e nós).
Finalmente, o tempo para os senhores thrash
Kreator! Esses caras realmente sabem como dar
a multidão profundo no inferno, surdo e gritando,
enquanto envolvido em poços círculo constantes
e paredes da morte. Com uma carreira de quase
chegando a 3 décadas e muitos álbuns, eles ain-
da conseguem montar um set list cheio de ódio e
destruição, que combina clássicos como "Pleasure
to Kill", com os mais novos como "inimigo de
Deus", tudo acompanhado por algum fogo / fu-
mar e confete. Durante o concerto todo Mille Pe-
trozza estava constantemente agradecendo o que
ele chamou de "Português circle pit", o calor ea
acolher a banda sempre se sente ao visitar Portu-
gal. Apesar de apenas dois anos se passaram
desde sua última aparição aqui, parecia longo de-
mais para eles (e nós).
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 10
VOA Dia Dois, 09 de agosto
Mais uma vez peço desculpa à banda, Requiem-
Laus, por não ser capaz de chegar a tempo de
ver todo o concerto. Ainda conseguem gravar
um vídeo, embora; não será dizer muito sobre o
show, porque eu tenho algum feedback misto
da platéia. Alguns gostaram outros nem tanto
(também por causa do som, problemas técnicos
novamente). Para além de que é sempre bom
ver uma banda de Português com uma carreira
tão longa (mesmo se não que prolífico) entre os
grandes nomes da cena. A apenas prêmio pela
sua perseverança na cena underground ...
Primeira ação banda espanhola começou com
uma explosão, "Amanhecer Violento". Angelus
Apatrida não pode ser considerada uma parte
superior da banda, do tipo de bandas que so-
bressai entre os seus parceiros; mas eles são
uma grande banda para festas e festivais! Vi
uma vez no Hard Club, então eu sabia o que
esperar: poços círculo constantes, globo da
morte e velocidade furiosa / thrash metal capaz
de fazer todo mundo ter um inferno de um bom
tempo. Isso é o que eles fizeram. Primeira ex-
plosão de alegria entre a multidão.
Um dos shows mais energéticos, foi dada pela
banda melodeath sueca The Haunted. Isso foi
facilmente notado principalmente por causa da
enorme nuvem de poeira criada pelos poços cír-
culo constantes. A multidão tão furioso e devas-
tando (no bom sentido), provavelmente por
causa do que fez Marco Aro; desde o início, es-
tava chacoalhando várias vezes a testa com o
microfone e só parou até que ele viu sangue
saindo dele. Com intensa paixão e groove a
banda deu um dos melhores shows até agora.
Behemoth é uma daquelas bandas existem ape-
nas para os fãs de black metal, os outros ape-
nas curtir o show de forma pacífica. Mas mesmo
eles não podem negar o espetáculo a banda co-
locou no palco. Todo pintado de preto com más-
caras e capuzes tesão, ardendo luzes da tocha e
com "Blow Your Trombetas Gabriel" para abrir
canção o palco estava montado para entregar
flamejante dardos de blasfêmia contra a multi-
dão, imbuindo-os com uma alma escuridão que
os fez criar uma enorme circle pit, provavelmen-
te, fazendo deste um dos melhores concertos
em todos os 3 dias.
Agora é hora de falar sobre o melhor show da
noite (pelo menos para mim), trazido por Anni-
hilator. Thrash old school interpretado por um
dos melhores guitarrista do mundo, Jeff Waters,
que também mostrou grandes habilidades em
entretenimento e comédia. Exibição da velha
escola de elementos com todos os amplificado-
res olhando para nós, artistas fantásticos no
palco e uma multidão curtindo cada bit de bit,
agora que é verdade f **** g metal! Eles toca-
ram clássicos como "Alison Hell" ou "WTYD" e os
mais recentes de "Feast", não esquecendo "King
of the Kill" e "Never Neverland"; também um
tempo para se divertir com a música "Chicken
and Corn". Isso foi divertido que era de metal,
que o que festa e alegria ... que é o verdadeiro
espírito m /
Última ação banda foram os Opeth sueco. Não
que eu ainda não gosto esperava mais; set list
um pouco confuso com as músicas não devida-
mente organizados, Mike Akerfeldt era muito
falador, criando enormes lacunas entre as músi-
cas com levou a um mal-estar geral da multi-
dão. Provavelmente, se tivessem jogado antes
Annihilator isso de alguma forma minimizar os
danos ... e nem mesmo um único bis. Não é a
melhor maneira de terminar a noite; se não fos-
se os DJs torcendo-se da multidão quando os
concertos terminou eles não iriam para a cama
muito satisfeitos que a noite ...
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 11
VOA Terceiro Dia, 10 de agosto
Este último dia teve uma última banda minutos
adicionados ao line-up, a banda de metal sinfônico
Opus Diabolicum. Para quem nunca ouviu falar de-
les eles são um trio de violoncelos que presta ho-
menagem a uma outra banda Português, Moons-
pell. Ótimo desempenho para um público bastante
generoso; mesmo quando muitos onde a preparar
as coisas para ir embora, embalando suas coisas
muitos que ali escutando, batendo palmas e até
cantando as músicas com a banda. Eu posso dizer
que foi o momento mais patriota do festival e eles
mereciam.
Baseado no Algarve, que é conhecida por seu cli-
ma ensolarado, Murk joga o que eles chamam al-
ternativa death metal (tipo de morte técnica com
uma contração de progressiva). Com apenas um
ano, mas com membros conhecidos na cena un-
derground por algum tempo deu um show
"regular", sem nada para ser notado. Vamos dar-
lhes tempo para se mostrar e provar o seu valor.
Bom desempenho.
O Quarteto de Whoa foi a última banda nacional
no palco. Confesso que fiquei um pouco surpreso
de vê-los no line-up, principalmente porque eles
são uma banda de rock alternativo. Man eu estava
errado ... uma das melhores performances de to-
dos os 3 dias! Com um som de rock vintage pare-
cida com Black Sabbath e um toque psicodélico /
progressivo na linha do Deep Purple, tudo servido
com uma energia inebriante totalmente capturou o
coração da multidão.
Outra banda espanhola, Vita Imana, este jogo
Thrash com um groove, uma "Pantera como" ban-
da com um extremamente enérgica Javier Cardoso
sempre pulando e se movimentando. Além dos
tambores da banda usa uma percussão bem colo-
cado que dá um toque tribal ao seu som, tornando
-o mais alegre e agressivo. Com toda essa energia
que emana do palco nenhuma maneira a multidão
podia ficar parado; poços círculo contínuo e clima
de festa durante todo o set. Desempenho brilhan-
te, grande banda, um dos melhores shows e se
houvesse um, candidato a um prêmio.
Agora, uma das bandas mais esperadas, British
Paradise Lost. Você nunca sabe o que esperar de-
les, ou ele vai ser uma experiência ruim, um con-
certo normal ou algo memorável. Felizmente havia
algo entre os dois últimos. Nick Holmes era bas-
tante afável e divertido, aqui e ali com uma nome-
ação engraçado.
O set list cobriu vários álbuns com faixas como
"Tragic Idol", "As I Die", "Fé Divide Us - Dead Uni-
tes Us" e "Gothic", mantendo o ritmo de rock /
música gótico, muito bem escolhido e de fato mui-
to apropriado para o dia chuvoso.
Certamente um dos melhores concertos em
todos os 3 dias.
Finalmente, fechando o dia eo festival foram
o Gojira francês. Dezoito anos desde que eles
são aparência e, finalmente, eles são primeiro
show em Portugal (e esperemos que não a
última). Sem dúvida, o ato em sua maioria
antecipado de todo o festival (pela coroa e
também pela banda, também porque os ir-
mãos Duplantier descer do Português) e eles
não fizeram por menos. Entrada enorme com
"Explosia" seguido de "The Axe", a multidão
foi frenético, embora começou a chover,
constantes círculos poços e crowd surfing,
mais grandes canções, incluindo "Flying balei-
as" e "Oroborus", um bis com um solo de ba-
teria ... tudo isso meus amigos, e muito mais,
fez um concerto inesquecível. Agradecemos
Gojira pela incrível noite metal.
Tudo está bem quando acaba bem, mas isso
não significa que não há certos aspectos que
precisam ser alterados pela organização. O
festival está crescendo mais a cada ano; vi
algumas boas mudanças em relação a infra-
estruturas para as bandas, o palco parecia
melhor que o do ano passado ... mas não ne-
gligencie as pessoas comuns, eles são os úni-
cos que pagam tudo isso. Eles precisam de
melhores lugares para camping, muito mais
do que as sanitas prestados, mais zonas bal-
neares. O festival deve subir como um todo,
bem equilibrado.
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 12
Texto: Davi Cruz
Fotos: Helena Granjo
METALHEAD é o filme mais
do aclamado diretor islan-
dês Ragnar Bragason. Con-
ta a história de Hera, que
ao perder seu irmão em
um trágico acidente supera
seus traumas através do
Heavy Metal e com isso
seu comportamento acaba
chocando com os padrões
da pequena cidade conser-
vadora que mora na Islân-
dia.
Metalhead é um filme dra-
mático e sombrio, repleto
de simbolismos, com mo-
mentos de comédia rebel-
de. É uma história de uma
perda terrível e como lida-
mos com nossas dores,
com a convivência em uma
sociedade conservadora,
com valores familiares, so-
nhos e pesadelos.
Som do Rock Magazine nº 0 Novembro 2014 pag 13
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