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cLIJB Recife, 2010

Sport monumental protocolo de intenções

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cLIJB

Recife, 2010

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SOBRE O SPORT MONUMENTAL

Fruto da aglutinação espontânea de alguns conselheiros, há pouco menos demeia década, o Projeto Sport Monumental surgiu como uma organização destinada àconvergência de rubro-negros das mais variadas procedências, unidos sob o propósitoprimordial de mobilizar e coordenar esforços e recursos em prol do desenvolvimento doSport Club do Recife.

/", despeito do ambiente no qual veio à tona - o Conselho Deliberativo, arenapolítica por excelência -, o Projeto Sport Monumental, ao longo dos seus aindaincipientes anos de vida, tem atuado de forma independente, fornecendo suporteincondicional à causa do aprimoramento do Sport Club do Recife, desvinculado desectarismos partidários.

Desde sua fundação, nosso projeto tem tomado parte de muitas realizaçõesreconhecidamente benéficas para o clube, em diversos setores, que vão do patrimônio -reforma da fachada do estádio Adelmar Costa Carvalho, construção e instalação domastro, etc. - àquela que consideramos nossa principal bandeira de luta: ofortalecimento das nossas categorias de base. Neste tocante, temos, sobretudo, nosúltimos dois anos, empenhado-nos em manter o clube quite com as obrigaçõesprevidenciárias e trabalhistas dos atletas e em proporcionar uma estrutura minimamentedigna de trabalho e de tratamento para os nossos valores (preocupação que motivounossa recente empreitada direcionada à reforma dos alojamentos e à construção de umaclínica médico-odontológica para os nossos garotos, disponibilizada, igualmente, paraatendimento às nossas atletas do futebol feminino).

A efeti vidade do 110SSO trabalho, aliada à nossa relativa neutralidade político-partidária, tem concorrido para o sucesso e amadurecimento de nosso projeto, que, dia adia, granjeia a simpatia e adesão de mais e mais colaboradores, grandes rubro-negrosque comungam dos mesmos sonhos e ambições de V.Sa., de consolidar o Sport como agrande potência do Norte e Nordeste e como um dos grandes clubes do cenárionacional.

QUAL A RAZÃO DE SER DESTE PROTOCOLO?

este protocolo para trocarmos ideias com V.Sa. sobre os rumos de nosso clube, sobrecomo proceder para darmos o sonhado salto qualitativo e aderirmos a um modelo

primeira impressão, como indício de candidatura, mas, por imperativo de coerência,reafirmamos, aqui, nosso apartidarismo. Se nos dignamos a preencher estas linhas, foi

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administrativa no Sport Club do Recife, à qual conclamamos as grandes liderançasrubro-negras, rogando-lhes que, desprezando qualquer personalismo, abracem essasmetas c faç~8i"ildelas a 111018.propulsom de uma nova era de conquistas.

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AS INTENÇÕES DO PROTOCOLO

1. RENOVAÇÃO E PROFISSIONALISMO

Se há algo de que o rubro-negro costuma se jactar, nos seus triunfos, é da paixão eheroísmo nos quais eles estão banhados. Embora sejam comoventes elementos paranossas narrativas, confiar exclusivamente nesses sentimentos pode se tomar um veneno,no longo prazo, quando passamos a depender deles em outro lugar que não os gramadose as arquibancadas.

Com efeito, se, de um lado, o fragor das emoções nos engrandece dentro de campo, nosbastidores, o teor dos trabalhos deve ser bem diferente: acreditamos que o grande passoevolutivo do Sport requer racionalidade e otimização na sua administração. E isso

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atualidade, boa vontade não é garantia l1enl1U111a de êxito.

ern ritmos assombrosos e, hoje, disputam a hegernonia.-". _~~,,"_~ .--.... :.._,',_ ,_~,:._ ..•..•.-•..l...--_-.-~_--._~~ ". (" ,_ 1 .•. _. •. _. _. __.. _. _-_~.-_~_~.--_ .-1.-.

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chefe da atividade do clube -, reservando-se a indicação/nomeação política às instânciasC"l'i'i-;:.•••.=-:-~r:.~~L":.~ (r0~~~:::::.11 ...•r-; n_--,.1~1""'.-:'~-r!:+~""':"T0: p:,.=C!~::-lA"",:....•.~r: 0'" l!~:-·~__P::~",::~:~$:",:_--.~nD..•.:-·-..:....,:..•+~....:::-0,<::: :~:~-:~- '\ :~~

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estatutárias, demandando 11111 esforço dedicado de nossas lideranças nesse sentido .

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dificuldade de montar plantéis competitivos e, sobretudo, de manter-lhes a "espinhadorsal" ao longo dos anos. Certamente, uma das maiores causas para essa

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nos deixa à mercê dos clubes do Sul e Sudeste (que. financeiramente mais robustos o.

historicamente, mais competitivos, são mais atrativos a grandes atletas, relegando para ot .

menos atrativa, fazem-nos exigências draconianas. Ora, mas, se essa é uma "endemia"

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nordestina, devemos nos resignar? Evidentemente, não. E há mecamsmos parareaglrmos.

o Projeto Sport Monumental parte da premissa de que, se pudermos produzir nossospróprios valores, ficaremos muito mais resistentes contra a cupidez impiedosa deempresários e jogadores e a atratividade de outros clubes. Além disso, se tivermoscondições de formar adequadamente nossos atletas, poderemos despontar comoexportador de talentos - sem mais a intermediação de outras instituições nacionais, que,servindo como mera vitrine, colhem a mais-valia sobre todo o nosso trabalho de base-,status que nos renderia um fôlego financeiro muito maior para aspirações cada vez maisambiciosas.

Para concretizarmos essa meta, são necessários investimentos em alguns pontos vitais,sim, mas que certamente serão compensados por seus próprios frutos: contratação demais olheiros (o trabalho de João Maradona tem sido muito profícuo, mas precisamos

,"-".-_._".....~ de observação); conclusão do CT~ C0111 alojamentos e(;::-;lnlltUa i~d(;qu;:j(los; disponibilização de uma equipe médica, de preparadores físicos,nutricionistas e outros técnicos para acompanhar a formação e preparação dos atletas de." .• .• .• ..... .•.•..• rw....Dase; cntrosarnCl1.IO ao aeparlamcnIO d.CrütcbGl amaCior com {}praIlSSlonaL

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do Executivo e do Conselho Deliberativo, deve-se reservar um papel de destaque, comojusto reconhecimento à experiência e ao conhecimento construídos durante os anos de

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órgão poderia exercer o papel ele onvidoria e de orientação, nas ocasiões que ascircunstâncias lmpuserem tão rmpenosa consulta (capacidade de endividamento,

dessa esfera consultiva, que poderia ser vista como preparatória das discussõesdeverão ser travadas no campo do Conselho Deliberativo).

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mediante uma distribuição proporcional das cadeiras.

Sobretudo no que concerne à reciclagem de RJ-I, os pressupostos que precisam serbuscados pela nova Direção Executiva passam pela necessidade de treinamento cmotivação, com o firme propósito de se resgatar as condições ideais de clima e cultura,

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há bastante tempo perdidas no seio do clube. Nesse sentido, far-se-á necessana avalorização dos princípios da competência e do profissionalismo setorial, em todas asdependências do SPORT.

Outros setores críticos requerem especial atenção dos futuros mandatários do clube, porapresentarem problemas históricos que, apesar de sua antiguidade, jamais foramcontornados, a exemplo do serviço de arrecadação - notadamente, com a eliminação dafigura dos "cobradores", que, além de incharem nossa máquina administrativa, volta emeia, envolvem-se em episódios infelizes - e de bilheteria.

5. GESTÃO FINANCEIRA: RIGORES TÉCNICOS E OPERACIONAIS NOSINSTRUMENTOS DE CONTROLE

A condução da gestão financeira do SPORT necessita ser rigorosamente enquadrada nospadrões profissionais. Uma urgente revisão nos procedimentos contábeis e nosinstrumentos de operação das finanças do clube precisa ser efetivada, mantendo-seaquele propósito de ajustar esse setor à nova realidade do mercado, tanto no sentidoeconômico, como no sentido esportivo.

A TRANSPARÊNCIA da gestão, em forma de BALANCETES MENSAIS, publicados,inclusive, no site oficial do clube, em seção reservada aos sócios, se possível, com orespaldo de escritórios de auditoria independentes, será um COMPROMISSOIRREMEDIÁVEL.

6. UMA NOVA VISÃO PARA O MARKETING E A COMUNICAÇÃO

Trata-se de uma das áreas onde o SPORT carece de maior atenção, em função dopotencial adormecido e da necessidade de se VALORIZAR esse setor, comoESTRATÉGICO e VITAL para o sucesso e sobrevivência do clube. Uma profundarevisão nas formas atuais de gestão no Marketing é urgente, na intençi'Jn Ik S{~ flj!ISíiH' ?!nova realidade de mercado os mecanismos disponíveis para a "venda da imagem" doclube. Para isso, três AÇÕES são imediatas e necessárias: a contratação de umpr'({)~-dSSl()~~/\f f)P \.1r'R(,~~~DQ:l~lleatt~ç na funcão de Diretor/Gestor: a narceria naforma de consultoria/assessoria de uma EMPRESA COI\!fPETENTE em MARKETINGESPORTIVO e o apoio profissional de uma AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO.

Do ponto de vista da Comunicacão. além das tarefas tradicionais qUf~j6 estàn sendodesenvolvidas, destaque-se a forma de relacionamento com o público através de umveículo importante como a Internet. Assim, será prioritário rever a situação do siteoficia] e twitter do clube') inclusive. rcspe-it;,:tndo-se os pa.drões contratuais q-ue o clube

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A mudança principal desse modelo, que impõe a necessidade já destacada daPROFISSIONALIZAÇÃO vertical na estrutura do clube, sinaliza para uma forma bem

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diferente, no que tange à mobilização das receitas necessárias à gestão. Nesse novocaminho, não há mais espaços para um conservadorismo, que ainda sobrevive àdependência do velho mecenato, como alternativa complementar à tradicionalcombinação de geração de receitas explicada por: a) a pouco criativa arrecadaçãooriunda de sócios e torcedores; e b) a tímida captação de patrocínios diversos. Semdúvida, uma estratégia INEFICAZ, que apenas SUBESTIMA o potencial adormecidode um clube da grandeza sócio-esportiva e da força de mercado do Sport Club doRecife. Uma pena que nessas últimas duas a três décadas não tenhamos avançado nessadireção, porque o clube já poderia ter alcançado um estágio de crescimento, quecertamente o teria deixado num patamar de organização invejável.

A transformação aqui defendida não se faz de forma imediata, pOIS Ira exigir umamudança ambiental de clima e cultura, que a estrutura orgânica atual não assimilaráassim de modo tão rápido. O que se faz necessário, com a maior brevidade possível, ÉINICIAR a implantação dos CONCEITOS e dos INSTRUMENTOS necessários àgestão profissional aqui defendida. E, nesse sentido, as etapas iniciais do processopassam pelo(a):

- reforma estatutária, para adequação do novo modelo de gestão;

- início da profissionalização vertical nos setores estratégicos dessa fase de implantaçãodo novo estilo, mais precisamente no Futebol, no Marketing e na Comunicação;

- instauração dos núcleos de geração de informações e de captação de patrocínios; e

- modernização dos instrumentos de gestão voltados para o patrimônio e aadministração & finanças.

- introdução das formas mais criativas possíveis para melhorar a arrecadaçãotradicional, que envolve a cobrança dos associados e as bilheterias dos jogos;

- busca de parcerias comerciais que possam exaurir as possibilidades existentes nasdiversas áreas do clube, NA CERTEZA DE QUE ESSES MEIOS SÃO ASPRINCIPAIS FONTES DE CUSTEIO DAS AGREMIAÇÕES ESPORTIVAS.

8. MODERNIZAÇÃO DO ESTÁDIO

Recentemente, nosso grupo se engajou em um dos projetos mais ambiciosos de suaexistência, a troca completa do gramado do estádio Adelmar Costa Carvalho - Ilha doRetiro. Dando eco a um clamor geral dos atletas (ansiosos por jogar em condições ideaisde ambiente, o que lhes possibilitaria um rendimento ótimo, verificado quando nosapresentamos em campos de qualidade) e da torcida, fatigada de ver a nossa casaprojetada, em rede nacional e internacional, mal afamada por seu relvado, onde sedistinguiam quatro espécies diferentes de grama, amalgamadas com alho e capim.

Visando a dar um basta na situação, o grupo organizou uma verdadeira cruzada,contatando diversas empresas especializadas e de comprovado expertise. Selecionamosas propostas mais vantajosas para o clube e as apresentamos à Diretoria Executiva, que,não obstante, optou por um paliativo doméstico, comprometendo-se a realizar a trocadefinitiva ao final do ano (o que, em virtude do final do mandato, deverá acabar como

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incumbência da gestão sucessora). Por isso, o Sport Monumental deseja obter, dospotenciais candidatos, o compromisso de levar adiante esse projeto tão ansiado portodos nós.

Pretensão ainda mais ambiciosa, embora não fora de alcance e do merecimento doSport, é a construção de nossa arena, moderna e à altura da nossa magnitude e dasexigências do Estatuto do Torcedor, proporcionando conforto e segurança ao nossopúblico. Tal projeto deve ser amadurecido e levado adiante, respeitados os direitos dossócios e proprietários de cadeiras e camarotes. É plenamente compatível com o plano detroca do gramado, visto que a tramitação da contratação da empresa para as obras éprocesso relativamente moroso e, nesse ínterim, convém mantermos um gramado dignode grandes espetáculos.

9. VALORIZAÇÃO DO SÓCIO E RESGATE DA VIDA SOCIAL DO CLUBE

Há até cerca de uma década, o título de sócio do Sport Club do Recife representava algocomo uma distinção. O associado tinha a sensação de ter galgado uma escala nasociedade rubro-negra: o quadro de funcionários tinha respeito e, até, certo temorreverencial pelo sócio, que era tratado de forma nitidamente diferenciada, prestigiado,em relação ao torcedor não-associado, sobretudo, no que tange ao acesso ao clube.

É bem verdade que a concepção de sócio, de lá para cá, evoluiu sensivelmente, o(potencial) associado exige muito mais vantagens para se vincular ou para se fidelizarao clube - o que requer, hoje, por exemplo, a formação maciça de parcerias paraoferecer aos nossos adeptos utilidades, também, fora do ambiente do clube, princípio noqual ainda engatinhamos.

Não bastasse isso, mesmo as antigas e singelas vantagens sociais se têm desvanecido,vítimas do descaso com a área social, decorrência da falta de reciclagem em RH -inúmeras são as denúncias de maus tratos a sócios, pelos funcionários, que nos chegamao Conselho -, de controle no acesso ao clube (cite-se, por exemplo, a liberação doestacionamento a não-associados e, inclusive, a torcedores de outras agremiações,trajando o uniforme de seus respectivos times) e de modernização de nossosinstrumentos de ação - há quanto tempo, por exemplo, não se reivindica o pagamentoda taxa social pela Internet ou em cartão de crédito?

Além da intervenção nesses setores, cremos necessário resgatar a vida social do clube,outrora conhecido por seus bailes e por suas nostálgicas "Manhãs de Sol", trazendo oassociado e sua família para dentro do Sport, não só para assistir aos jogos, mas paraviver o clube, reforçar a nossa solidariedade e, precipuamente, formar as próximasgerações de torcedores.

10. OUVIDORIA

Será constituída a atividade de ouvidoria, como uma forma moderna de interação entreo clube e os seus sócios, torcedores e simpatizantes. Trata-se de uma ação indispensávelpara o gestor moderno, no intuito de atender, da melhor maneira possível, àsexpectativas da comunidade rubro-negra.