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ingrid-campos
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Departamento de Cincias Farmacuticas/UFPE
StaphylococcusLvia BandeiraDoutoranda em Inovao Teraputica [email protected]
MicrobiotaS. aureus S. epidermidis S. saprophyticus
S. aureus
S. epidermidis
Staphylococcus aureusO nome aureus significa dourado em latim, qualidade atribuda ao pigmento amarelado caracterstico produzido pela bactria.
Staphylococcus aureus
Estrutura da parede celular e fatores de virulncia de S. aureus
Toxinas
Mecanismos de PatogenicidadeSuperfcie celular Cpsula: efeito anti-fagocitrio
Adesinas de Superfcie: adeso ao tecido conjuntivo. Membrana Citoplasmtica: barreira osmtica e sntese protica.
Mecanismos de Patogenicidade Parede Celular:- Peptidoglicano:
Rigidez Ativam complemento CitocinasAtividade Endotxica Atrai PMN.
cidos teicicos
Estes cocos so piognicos- pus
Produo de IL-1 (pirognica: febre).
Mecanismos de Patogenicidade- Protena A 90% das cepas de S. aureus Identificao Ligao a IgGEfeito anti-fagocitrio. Liberao de histamina. Reaes de hipersensibilidade. Leso plaquetria.
IgG
Mecanismos de PatogenicidadeGram+ : produtores de substncias extracelulares (enzimas e toxinas que liberadas para fora da clula).
Exotoxinas:
- Leucocidinas: lise dos grnulos citoplasmticos dos neutrfilos e macrfagos com liberao do contedo enzimtico.
Mecanismos de Patogenicidade- Hemolisinas Lisam hemcias, lesam os hepatcitos, conjuntivo, entre outros. tecido
Mecanismos de Patogenicidade- Hemolisinas S. aureus -hemolticoOBS: algumas amostras podem no produzir hemlise.
S. epidermidis No-hemoltico
-Toxina esfoliativa (S. aureus): degrada as molculas deadeso da pele (ao descamativa).
Sndrome da pele escaldada
Mecanismos de Patogenicidade- Enterotoxinas :Intoxicao alimentar aguda.
- Resistentes ao cido gstrico e enzimas (tripsina) - Termoestveis a 100 0 C
- TSST-1 (toxic shock syndrome toxin)Sndrome do choque txico. Enterotoxinas, toxina esfoliativa e TSST so superantignicas, capazes de desencadear uma reposta imunolgica (estimulam linfcitos T-> citocinas -> choque). Provocam Leso Celular e Tecidual .
Mecanismos de PatogenicidadeEnzimas:CatalaseDegrada o perxido de hidrognio.
Coagulase (S. aureus) coagulao, dificulta a ao dos fagcitos.
HialurinidaseFibrinolisina Lipases: DNAase: Beta-lactamases
Degrada o cido hialurnico (componente tecido conjuntivo; invaso). Degradao da fibrina e invaso. Invaso Degrada o DNA Degradam anti-microbianos betalactmicos (penicilina).
Evaso
Fatores de leso
Fatores de leso
Regulao de Fatores de VirulnciaOs fatores de virulncia produzidos por S. aureus no so expressados a toda hora, so dependentes da fase de crescimento.
bactrias
Colonizar Protena A Adesinas Coagulase
Fase estacionria Hemolisinas Toxinas Danos aos tecidos
Tempo (h)Fase exponencial
Staphylococcus aureus InfecesPele e tec. subcutneo
Superficiais Invasivas TxicasProfundas- bacteremia
abscessos (inflamao), infeco de feridas Pneumonia, artrite, meningite, endocardite, septicemia (choque) Quadros txicos
Infeces supurativasImpetigo (faces e membros)
Furnculo e Carbnculo
Amostra: pus Cocos Gram + Diagnstico Clnico: furnculo
Colorao de Gram
FoliculiteFolculo piloso
Terol
Staphylococcus coagulase negativa 31 espcies conhecidas.Staphylococcus epidermidis - infeces de cateteres e prteses; mais freqente em hemoculturas.
Staphylococcus saprophyticus - infeco urinria.
Mecanismos de Patogenicidadetoxinas e enzimas S. epidermidis: Foi o primeiro coagulase negativo a ser considerado patognico. Principal fator de virulncia: formao de biofilme.
Staphylococcus epidermidis Microbiota da pele e das mucosas. Prteses cardacas, articulares e vasculares. Endocardite. Septicemia.
Staphylococcus saprophyticusTrato urinrio Infeco aguda
Capacidade de aderir s clulas do epitlio urinrio. Polissacardeo cido teicico.
Diagnstico
Bacterioscopia Colorao de Gram
Isolamento
Identificao
Catalase PRINCPIO A catalase uma enzima que decompe o perxido de hidrognio em gua e oxignio. UTILIDADE Staphylococcus, Streptococcus, Enterococcus, entre outros. PRODUTO Perxido de Hidrognio (H2O2) 3%.
Catalase INTERPRETAO Positivo: produo de efervescncia indica a converso do H2O2 em gua e oxignio gasoso. Evitar o uso de meios contendo sangue, pois os eritrcitos podem produzir reao fraca de catalase.
Coagulase PRINCPIO Verificar a capacidade de microrganismos reagirem com o plasma e formarem cogulo. A coagulase uma protena com atividade similar protombrina (fibrinognio -> fibrina). UTILIDADE Separar as espcies de Staphylococcus: S. aureus -> coagulase positiva Demais espcies-> coagulase negativa
Coagulase PRODUTO Plasma de coelho com EDTA liofilizado. A coagulase conjugada (prova em lmina) (fator de aglutinao) encontra-se unida parede celular bacteriana.Bactria + Plasma= Cogulo
Positivo
Negativo
Coagulase A coagulase livre secretada extracelularmente e reage com uma substncia presente no plasma denominado Fator de Reao com a Coagulase CRF (resulta na formao de cogulos). Plasma + microrganismo produtor de coagulase forma-se um cogulo visvel.
Coagulase Colnias em caldo BHI e colocar em estufa 37C. Turbidez at 0,5 da escala de MacFarland. Tubo de ensaio: 0,5 ml de plasma e 0,5 ml do cultivo em BHI. Incubar por 4 h.Se no houver presena de cogulo, incubar o tubo em temperatura ambiente e repetir a leitura com 18 e 24 h.
Teste da DNAse Degradao do DNA, contido no meio de cultura, por bactrias que possuem a enzima extracelular desoxirribonuclease (DNAse). Diferenciar S. aureus de estafilococos coagulase negativo.
Inoculao de colnias no meio gar teste DNAse; Incubar a 35C por 24 h.
Dnase Test Agar-> Acrescentar HCl (1N) para revelar a atividade enzimtica (DNAse). Uma zona clara em volta da colnia indica reao positiva. Caso no tenha a enzima o HCl reage com o DNA intacto, formando um precipitado.
Dnase Test Agar com Azul de Toluidina
Quando o DNA degradado, o resultado positivo visualizado pela cor rosa ao redor da colnia produtora de DNAse. Melhor leitura; Repique da amostra positiva para o antibiograma (colnias esto bem isoladas).
Dnase Test Agar com Verde de Metila
No meio originalmente verde, aps o rompimento do DNA, h a formao de um halo incolor circundando a colnia.
Teste do crescimento em gar Manitol O Staphylococcus aureus tem a capacidade de fermentar o manitol em meio contendo 7,5 % de cloreto de sdio. gar manitol salgado. O indicador de pH o vermelho de fenol, que indica uma reao positiva quando o meio ao redor das colnias se torna amarelo, e negativa quando permanece avermelhado.
Teste do crescimento em gar Manitol
MICRORGANISMOS
COLNIAS
Staphylococcus aureus
Amarela
MANITOL + _
Staphylococcus epidermidis
Brancas
Teste do crescimento em gar Manitol
S. aureus
S. epidermidis
Teste Rpido Teste rpido de aglutinao em ltex para diferenciar S. aureus de outros Staphylococcus. S. aureus com resistncia a meticilina (MRSA) ou sensibilidade (MSSA). O reagente de teste formado por partculas revestidas com IgG e fibrinognio.
Teste da resistncia a Novobiocina Placa de Muller Hinton. disco de novobiocina (5 g). Resistentes: halos 6 a 12 mm. Sensveis: halos de 16 mm ou mais.
Meio CLED Finalidade: meio no seletivo e diferencial, utilizado na urocultura. Resultados : Fermentadores de lactose: colnias amarelas e meio amarelo. No fermentadores de lactose: colnias azuis e meio azulado. StaphylococcusColnias pequenas, opacas e de cor amarela.
Identificao de cocosCatalaseStaphylococcus
Streptococcus
CoagulaseS. aureusNov- S Manitol + DNase +
S. epidermidis (Nov- S) S. saprophyticus (Nov- R)Manitol DNase -
TratamentoS. aureus Resistncia penicilina pelas -lactamases. Meticilina como alternativa teraputica: no sofre ao da enzima. S. aureus resistentes meticilina (MRSA). ndices de mortalidade mais altos em pacientes que desenvolvem bacteremia por MRSA. Tratamento: glicopeptdeos (vancomicina). S. aureus resistentes vancomicina (VISA). GISA Utilizar um antibitico com outro stio de ao.