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Stephen Hawking, físico teórico
e cosmólogo britânico,considerado um dos
mais brilhantes cientistas de todos os
tempos, tem partilhado ao longo das últimas décadas aquelas que seriam, a seu ver, as maiores ameaças à
vida humana na Terra.
Quando era mais novo, Stephen Hawking dizia
acreditar que a mais temível ameaça à Humanidade seria
o impacto de um asteroide, meteorito,
cometa ou outro objeto celeste
gigante.
A colisão de corpos celestes com a Terra já causou a extinção dos dinossauros há 66
milhões de anos, e um novo impacto poderia ter efeitos catastróficos semelhantes.
Mais tarde, durante o período da Guerra Fria,Hawking afirmou que a maior ameaça para a
Humanidade seria uma guerra nuclear.
No entanto, apenas uma guerra nuclear “muito
específica” poderia acabar com a
Humanidade.
Bombardeios isolados (como os dos Estados Unidos no Japão em 1945)
seriam graves catástrofes humanitárias, mas não seriam capazes de extinguir a vida
humana.
Até mesmo uma guerra nuclear entre as potências mundiais não
teria impacto suficiente para extinguir a Humanidade.
Um conflito que dizimasse os Estados Unidos e a Rússia,
por exemplo, mataria cerca de 2 bilhões de pessoas,
um número relativamente reduzido de mortos para comprometer a continuidade da espécie
humana.
No entanto, o problema de uma guerra desse tipo é o chamado “inverno nuclear”. Se muitas ogivas
fossem detonadas, as temperaturas do planeta cairiam rapidamente, afetando a agricultura
e tornando inviável a vida humana.
Com o fim da Guerra Fria,
a ameaça do “inverno nuclear” ficou perdida no passado histórico.
Em 2014, Stephen Hawking,
em consonância com o instituto britânico “Future of Humanity”, listou entre as maiores ameaças
para a Humanidade a Inteligência Artificial.
Avanços exponenciais na inteligência
artificial que temos testemunhado nos
últimos anos certamente têm
facilitado a nossa vida, mas podem ter
consequências imprevisíveis.
Assim que programas de computadores conseguirem aprender a
programar sozinhos, eles poderiam usar
essa tecnologia para se atualizarem, causando uma espiral infinita
de superinteligência.
Se a inteligência artificial continuar amistosa aos humanos, ela pode ser
benéfica.Mas existe o risco que ela queira um
dia nos destruir.
Filmes de ficção científica, como “O Exterminador” e “Inteligência Artificial” abordam a questão de robôs dotados de
inteligência artificial que fogem do controle humano.
Mais recentemente, no entanto,
Hawking afirmou que revendo seus conceitos
chegou à conclusão de que a mais severa ameaça à
vida humana responde por outro nome.
A maior ameaça ao homem, segundo Stephen Hawking,
responde pelo nome de ‘agressividade’.
“A falha humana que eu mais gostaria de corrigir é
a agressividade.
Ela (a agressividade) pode ter sido uma vantagem na época
dos homens das cavernas, para que eles
pudessem obter mais comida, território ou
uma parceira com quem se reproduzir. Mas, agora, ela
ameaça destruir todos nós.”
A maior ameaça ao futuro coletivo da
Humanidade é o próprio homem, quando desprovido de humanidade.
A violência generalizada que acomete todos
os rincões da Terra, seja na forma de guerras, seja na
forma de violência urbana,
está dizimando um sem número de
vidas todos os dias.
Como foi que permitimos que a
agressividade atingisse níveis tão graves a ponto de ser uma ameaça à
própria continuidade da vida humana na
Terra?
“Ela nos une de uma forma
amorosa e pacífica”.
Stephen Hawking prossegue, afirmando
que a qualidade humana que mais
gostaria de ampliar é a empatia:
O maior cientista da atualidade nos
alerta que a agressividade pode
ser o algoz do projeto civilizatório, e que, por sua
vez, a empatia pode redimir a vida
na Terra.
Mas nós, que tão distraidamente
andamos nos bondes da rotina, quão
frequentemente nos lembramos de
vivenciar a empatia?
Quão frequentemente nos recordamos de ensinar, de
semear a empatia nos
tenros corações das nossas crianças?
Nenhuma criança nasce agressiva;
Nenhuma criança nasce dotada de
empatia.
Se este pequeno ser irá manifestar
agressividade ou amorosidade pela vida
afora,
depende daquilo que for semeado no seu tenro
coração desde a primeira infância.
É dever da Educação conduzir a criança pela mão pelas alamedas
do amor, da bondade,
da empatia.
É dever dos pais, dos professores e educadores, e de toda a sociedade garantir uma amorosa
educação para todas as nossas crianças.
Se este nosso mundo velho e doente ainda tiver jeito,
passa necessariamente por uma nova
Educação, um novo olhar sobre
a Infância.
Somente com uma nova Educação
conseguiremos fazer com que a agressividade
seja varrida para que a
empatia soberana reine.
Mudar a Educação para mudar o
mundoé o desafio mais
significativo dos tempos atuais.
Empatia: Capacidade de compreender o sentimento ou
reação da outra pessoa,
imaginando-se nas mesmas
circunstâncias.
Sentir com o outro,
pensar com o outro,
viver com o outro.
Texto: Um Peregrino
PARA RECEBER PPS:http://br.groups.yahoo.com/group/Rastro_de_Sol/
Lupy
A Teoria de Stephen Hawking em animação:
https://youtu.be/53Wt9X_zrvc
Um pouco da história de Stephen Hawking:
https://youtu.be/8ccOFlWC4K8https://youtu.be/U_ytm34YVCUhttps://youtu.be/gyISBd4ymCA