Upload
aavendriel
View
217
Download
10
Embed Size (px)
Citation preview
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 1/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 2/60
I ': H IiI ~ N ; l I I i" ' ! i I ' r J I O O o~ IJ W . t o rc Y < "" 'o : M I i . . . . S o m ~ " " ~ i " ', , " , ,, ~ " " " " ""~ e.n::..,GOId)fIl.Elnill:!noU~m.I.uI!II!&n"""Il<p<I ... ~J\min Hudl<fl.."
d. ...""'r.IiIIIl\\IqI~C .."H""G.brtrj(i~II.r·rv(JII.I'tII> ....ndirn.rr"'.ao1 I1 .~ ~ M .I M " ' O B h r l l o . I 'obrdlo I 'f<!J". (~''' ' .... o I o . . .. .. . ' 0 10 1 ." " 1. .. ., ( 1 1. .: < 10
(lo!il.:c&obc, '" N.... ~ dl o;.l "'l J" "" "'~ 'lO "~ ~ I 'il uk ld or .s.- m . .. . . . /aJ.
:~:=~.~~~~~~~=~w:.<:iIIJJo:I~OOI~. 'FfOII .cr .o.Gwomo~~l:>! lI ' t>:n;Rru"";':"'IIr'ft-"""_.,,Dar.l""_I~(]iWlo_""""
' NWW" ,u p e" " IE . .. , ., . .. rr t~ . < . .. . . , ~ ,
"A P AL AV RA ·IM PO ssiv EL 56 E XIS TE N O D IC IO NA RIO
DOS IOIOTAS". costum ava dizer 0 general e imperadorfrances Napoteec Bonaparte 11769-18211. vindo do scjeto
q ue ac ho u q ue cc ns eq uin a in va dir e ccn qots te- a R U $:S I< ;;
com 0 irwernc se aprosirnandc e sem cerreqar muitos
suprimentos. 0 afonsmo deveris inspirer eo manes
urn pcuqcln ho de cuidedo. A reasta que voce vs i ter
e um e ten tative de exp lorer 05 - l im ites en tre -0 possfve l
e 0 l-npo ssiv el. P ortanto . case e qente nao queira co rneter
escorreqades de propcrtbes napclebnices, e born tenter
defin jr. ab-e t de comas , on de diabos fica esse lim ite.
Para comecar: sim, e verdede ql)~nos uhimos seculos
a curiosidece cientfica da nossa especie ejudcu a diluir
e ss as b arre jra s d e ta l forma q ue a s lie ze s e ta s p are cem
ter surrudo de vez. Dizern per sf qUE quatquer forma
sufi cie n temen te evancada de tacno toqi a e mdls tin q ufv el de
magia. e decertc Pedro Atvares Cabral denuociaria boa parte
da pcputecac do pais que descobriu como bruxos se v issa
taota gente Ietendc eo cetular com pessoes a quilcmetros
de drstancia Se ate a [dade M edia a Lua e cs ptenetas eram
vls tos com o es teras irnu taveis "presas " 0 1 0 lu-mamerno.
os ecareu-cs constru ldos pete hornern hcje v is lam esses
Iuqares e ale abrem buracos ne les D e ta te. 0 "imposs ivel
es te encothendo num a velcc idede es tcn teen te
E esta ancolh endo . como voce ve l ve r 11i'!~ paginas
a seqolr. snnptesmente pcrque n6s sabemcs cada 'Vel mats
tirar pa rtid o de s le is lu no am sn ta is q ue re gem o s s eres v iv ose o U n iv ers e. Ia is le ijs muita s v t:z es v ao c en tre 0 nos s c sen se
comum . em qe-el porque etas funclonam ern escalas de
espaco ou de tem po que cs 1l01OS0S; sen ti do s nee con seqoem
perceber direternente. Se alqum di a ccnsequirrncs nos
leletransporlar para 0 outre lade dornondc ouviver para
sempre. nao sera porque essas l-e is forem revoqedes. mas
po rqu e . na tu r etmen te . etas contem ctausclas que podem ser
exptoradas por "advcqadcs de derese" as pertin hos . N eese
case. tetv ez eeja necessartc redefinir 0 irnpossfvet como 0
pctencial ta teme deste ncsso C osmos matuco e fasc inan te
I'(JIU(J(IoAll~ aHnIAWADk D ito , M._ ~ Gogj:. ~ Ortiz.
~.""_'s..dns..mpolo Eo. . u doN."ld"'.I!oo;wnd .. DAmm,""","llII
ll_.~S:-.ON4lIG:I)dHIO,(IcWt~C_~T_,!:q,ElJ:,;[I'ruI~.
l_buoN",~ ..tdloAlmdrb.M_\"ODid""/aoB&>ll!lrto:nBVliilo.lLlI4ltIM.......... T o 1 I l o I . . .. . . \·i1poIIoArr!'.W1l1lo1otb,.,...PUIII.I(lOA.!)EU.:;IONAl.oO;"O"""
J""I""'Boul_I'UIOUOOIolltAIOO( ....... O:Dlrd""l'odtllmlln_
~~ (1I>UrIO iIl'cuN I t o . . . . u~_". ~ 8MID: o-.Cl-~ 1'llnI....
HOlIri~I._,","1IDchI PU8UClDAO£HUo.lO)ovlM:-''-~>ob..Im
b:_""d.~o:.uicc\\1Iu ....AMIA""lkrItIa.c.d.I"""""".ClJ6bc..IIy.
Jolol[dQuljj.Dlu.UbRrn,..se~~!I"'M'~COA!""'R'OH!U1""')lo .... ~I"'; '"I!;o~ MllJlJ;rnHG(C~WlACAtI;GooNnlotdo","",lli"",; Lctr.:PIJrj~\i<!retI~!I
dltubi<Jol«"l'lIt<Io~I.oNtJClpo.Ed"'.~J1.A~;FIz:d.~'ad'"
l i ru < J I' ri o :A&! Jo h l ol l l . .. . G . o" '" ,. . . . I 'w "''''''C Om ll .~ '''d ''''" 'A nIo li , C 1b ol tl>!";lIf.~~ro.SIomwil1II'1nI~illJg,iIOi«lulwill.omllo ... _ """"""'"
.. .. . "b oo :'" "'I IS up ab lG .,.. .n ~.~ .( l" ~A >~ n.tur ... .;><q;I.J[[ttiI'UlNfI.O.MEH·
~{}.llJOll·ROlil~U~O!I,-G._t." ~,><l";:a..oIllt!M( ... IUIo ,S.roI,, "-'l"'B
"1!.loI;P'f«i1;WI'p",b1.""I~llm"SS'N"_~ "P""I"'~' !'.dIm...",...
C o or o " . .. . hI~r.!bhi".ColMot:~H~~I.....dJlllJbrll'>t.,., ...w•.:IUliIil:ililll
Bo a I ettu ra !
r : " I P P
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 3/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 4/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 5/60
P ISTAS DE IXADAS POR BACTER IAS .
VERMES DE LABORATOR IO E AGUAS-V IVAS
EST IMULAM A BUSCA PELA V IDA ETERNA .
Tude 0 que e vivo metre. A mexlme e do clesslco te-
atrat 0Auto da Comp3dedda. de Arlano Suessuna.
mas nao e precise ser urn genio literano para enun-
c ia -l ao 5 6 tattou combiner a ccisa com um a aqua-
viva conhecida peto nome cientifico de Turr i top!5i!5
nutricula. Nos uttirnos anos. a crietura qetatmcsa.
que mede apenas uns POIJCOScentimetres. virou
uma praga em varies oceanos. Em geral. as aquas-
vlvas passarn por urn rapldo envelbecimentc apes
atceocer a maluridade sexual e se reproduzir, masnao a I nutricul.;. Bxpertmentos em Laborat6rio
mostraram que todos os individuos do blchc, apes
urn tempo de vida acutta, espcnteneemente rever-
tern ii i forma que ttnham quando [ovens [que e urn
ceupc. au sela, um tl.lbo tlxc com tentacutos, pare-
cld c c om ume arlemonal. De ix e-me frls ar ls so , c as e
vcce einda este]e meic contuse. Nenburna, palo que
se sebe, murre de morte rnorrida. Zero.
Naopense que a 3gLJa-viv<l e uma excecac com-
pteta. Em condicdes idea is, as bacterlas tambem
sao potencletmente lmcrtels - contlncam a fazer
sua divisao sem parer, sem quelquer- sinal de an-
velhecimento. Esses dados matucoe suqerem que
n<10M nada de Intrinsecamente inevitavet n3 mor-
taueeee. Qualquer urn esta sujeito a "motte mate-
de". ligada aacidentese predadores. mas e pcssfvetconceber modos de barrar os processes tentos que
levam 21 0 envelhecimento e a morte natural.
SUBPRODUTO
Um des clenttstas que mats botarn M nessa ldela e 0
britenlcc Aubrey de Grey, geronlologisla da Unlver-
sldade de Cambridge. Ao menos parte do que sa-
bemos scbre it biologia do envetheclmento esta do
lade de Grey. Ao centreric do que se ve em reLa~ao
21 0 crescimentc e ~ maturacac, que e um processo
prcgremaoc petos genes, 0 envelhecjmento perece
ser 0 ecumutc de erros aleaterlos no crqenlsmo.
mjnendo a capacidade do corpc de se consertar, ateque ete finetmente acaba dando peu.
'.f; por iS50 que temos de adotar uma estrateqia
de dividir e ccnqulster". arqumenta Grey. Ele ex-
plica que, quando somes jovens, 0 corpc consegue
conlrabalancar cs erros que se acumulam com
precesses naturals de "conserto". "Em vez de len-
tar rmoectr que tals danos surjam, coisa que seria
muilo mais ccmpucada. temos de fazer com que <:IS
mudancas ccntlnuem sendc lnotensfvas". afirma.
Ccnslderendc que as dancs se acumuLam em
3 Irentes dtstiotas - no ni .....L cas celutas. que nao
se dlvidem meis, no das croteinas. que se acur-w-
lam como sa fosaem "lixc texico", e no do DNA,
que sofre mutacdes indesejadas -, Grey pro poe
urn tipo de etaque diferente para cada inimigo. N-o
caso do "esgctamento" de cetclas indispensavels.
as ternoses celelas-tronco, I:apazes de essurnir a
funl):3o de qualquer- tecldc do orqanismo. pcderiam
servir como pecas de repcslcao. Virus mndllicados
fariam um passele pete DNA, censertendc 0 mate-
rial qenetico quando houvesse fathas. E bactertas
especializadas ficariam encarreqedas de navegar
pete organismo e digerir restoe prctelcos texieos.
Alem da abordagem 5ugerida pete brltenlcc.
estudcs mais apurados sobre a agl,la-v!va "Irnortal"
certamente nos reservam surpresas. Ospesqutsa-
ceres ja sabem que urn de SeIJ5 pnncipais truquee
para rejwenesce- envclve 0 fen8meno ccnhecmo
como transdiferenclaceo. ou seje. a arte de tazer
uma celula edulta ja especietizada em determi-
nada r v n c a o . voltar a adcutrjr a ....ersatltldade que
tinhe quando alnda era uma cetuta-tronco. E ctaro
que, se nao qalsermos todos vlrar urn bando de
8enjamins Buttons, ve l ser precise Intervir com
multo cuidadc num mecanisme tao fundamental
da ....da muttlcetutar, 0 premio de quem ccnsequlr
fazer i550 e a tonle da jUlfenlud@, verssc 2.0. •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 6/60
www.cine-master.bloqspot.com j
A CONExAo DIRETA ENTRE 0 CEREBRO hLJ'.': 0 E AS MAaUINAS
NAO E MAIS FIC~AO CIENTiFICA. ELA 56 P""c SA DE UMA TURBINADA.
EM JANE IRO DE 2008 , uma rrecece emericene. urn
roM jspon@seumcientistabraslleiroC-auS<lramsen-
saceo rrumdiet. A proeze foi fazer 0 cerebra cia pe-quene primate guiar 05 passes de urn encrcide do
outre lade do rrumdo via in te rn et. C i nco anos ente s. 0
m en to r d oe xp er ir ne nto . M i gu ~1Nicolelis. d a Un iv e r si -
dade Duke IEUAI. fizere dues outras rnacacas mover
urn b race ro bd ticc s o co m 0 p en se rn en to . N ic ole lis
nee e o unico neurocientista dedicado a s chemadasinterfaces cerebro-mequina. mas e certamente um
dos erpoentes ceeee area, que pretence dar vide ec
q ue an tes so era possivel ria fio ;a o - oe dbcrques.
A ideia. nasses eeteqios iniciais do usn cia tee-
n olo q ia , e qUE' pegscas ernputadas ou peralisedes
supe-,E'm suas Iimitecbes tlsices, pe!o rnenos per-
cielmente Como 0 sucessc inicial -de Nicotetis de-
rnonstre. 0 concaito em si nao E o l ao c or no uc eo o .
Braces e pemas naD se mexem sozinhos: oependem
de cornancos c nu nd cs d o c ere brc p ara a lu ar. M e s-
rnc quando a conexso cerebral com 0 carpo e inter-
rcrnpide. GS neurdnics especialiaedcs em mexer us
m errrbrus ccn rin uem Iii A n cs pter-a s tdv ida-c!e eletrice
d as celu le s q ua nd o a pe ss oe p erts e em ce m exe r. o s
cientlstes conseouem manoar esse sinal para um
computador. que 0 traduz em movimento.
Foi issc 0 que ccrnprcvcu john D onogh ue, da
Unlversidade Brown, nos EUA ovtrc noms de dee-
teque na pesquisa de interface-s cerebro-maquins
Em 2006, e te e sev s coleqas flz erem u rn te trepleqi co .
rom eletrodcs irnptantaoos no cere bro. mover um
cursor ne tela do computedor, Sao avances preli-
minares: einde felts multo para que cs clbcrquss
humancs v irem r ea tidade. A l.gur'ls desafi cs Sa\) teoc-
nclcqicos ('Iej .. a infag,Jfiw). outros exiqern maier
conhecimento sobre 0 cerebro hurner,o. Antes. de
tude, if precise acumutar uma imensa quantidade
0:'; : 'S~~5 ce e- d :ed e- d e- muitos. multos neuroolcs
ce v~~;:""'e3S:!3 cerebro. ate decifrer C I Ur.'9l,l~gem
eletr-cs .: . .2' ::-a'1da O O S movimentos humanosD e-c ~ - _-= -:-2 :meuo isso e m d ois p acien tes tetr a-
pl&9 cos c ,e 'lllE-MCOm eletrcdcs dentro da cebece.
Jil Q rilih..'"-::;;::. -trs.e crasileiro conta com parcerias
com .iii..!_l- -'i-cec.tals. entre eles n Slrio-Libanes. em
S80 Peele .• 2S5e-S locals. medicos ccletem e-SSE'S si-
nals duee-ne C -urgia.srla::;quais pacientea com mal
de Park r " I o S O r " ' o recebem irnplentes de estimulacac
cerebra l pre-er -da ltecnica indicede f10S cesos q reves
dessa dee-cal. Nos dois cases, a montanha de dados
segue pars urn sof_st icado prccessamentc. que bus-
ca pad roes associadcs a cada qesto hurneno
MAPA MENTAL
o sequododesafio E o con sequ ir q ue 35 pessces c ri em
uma representecso mentet do membra cibernetico-
uma especie de mapa l,Iirlual da protese 1'10 cerebro.
D e ce rta fo rm a. ro de rn un do j'; lsz isso q uan do us a
rnuito urn instrurnento. como urna chave de Ieoda
au um viclec - 0 [ 1 - duro e tomar essa conexac elqo
diretc. Pars isso, 0 a.oarelho preclsa envier eo ce-
rebro eeees sobre poslcac e presseo 10 e quiv etente
do nosso sentido natwat do tetol. algo que 0 corpo
faz ccntinuamente sern perceberrncs. Na protese
i nt at iq a n te . i sso e ta ra fa p ara ~ b io en q en be ris . E n -
tretanto. cabe ace neurccientistas deeccbrir como
e para cnde rnandar eSS8S intormacoes de forma
que 0 c ere bro a s in cc rp ore . I ez en d oo e p rc te se urn"
extenseo mental do corpo. S6 essim atquem com
o brace direito cbernetico, par exemplo. vei sentir
de novo a terce de urn bom ape r tc de m -ilo. P erece
co rn ptic sd o. e ra alm ente e . M as. pelo qalcpe das
peequisae nos ulthncs 10 enos. 8 prezima decade
l ou mencs l delle r-es reservar boas surpresas. •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 7/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 8/60
V IS IONAR IOS QUEREM PRESERVAR
o CORPO DE PESSOAS QUE ACABARAM
DE MORRER PARA TRAZE -LAS DE VOLTA
DAQU I A DECADAS OU SECULOS
Pere judeus, cristacs eomuculmenos. todas as pes-
sees que ja mcrrerem estao em "stand by", espe-
ranee a ressurreicac dos rnortos, mas urn grupo
de 167 detuntcs nos EUA [e mais alguns espalha-
dos por Quiros tuqares do mundo! resotveu nao
debar a possibftidade nas maos de Deus. 0 ccrpo
lrueirc Icu. em algum cases. so a cabecel desses
sujeitce fci submetido a ternoeraturas de quasi!
200 graws CeLsius neqativcs, equivalentes as donilrogenio na forma liquida, pete baqateta de US$
1 50 mil. A esperan~a de tais pesacas e que, ness-ascondi~oes. seu cerebrc e orgaos sejam preserve-
dos, de forma que eles ccssam vcttar ;it v~d. como
se tivessern dcrmldc um longo 50110. 0 plano d a
urn »timc rotelrc de fic~aocientffice. l'rHils.ser~ que
tern alguma chance de dar cerro?
A respcste curta ~ um senorn "njin sabemcs",
com uma boa dose de r ... lclsmc ernbutlda na
trase. Muitos medicos e bi610gos ccnsloerern esse
tipo de tentetiva de ressurn;oi~ao como char-lata-
nismo, e os problemas tecnleos a ser enfrentedcs
sao gigantescos. Mas, ac manes em princlpio. c
raciodnio de quem detende a colocacac de racern-
defunlos na geladeira tez eentide.
A razao ersee e simples. "Pete que sabemos.
tudo 0 que os seres humanoa sao, sua ccnsclen-
cia, rnemcrias e sentimentcs. depende da base
tisica do cerebro para extstlr". dlz 0 pslcelcge Paul
atccrn. da universidade Yale [~UAJ_ A elrna. lao
rmpcrter-re para muitas religi.aes. pede al~ exlst lr .
mas, no minimo, depend ... do cerebro para Iunclo-
n ar; S ea b as e ffs ica da n os sa co ns cle ncle p ude r s er
preservada e "reiniciatizede". como ee faz com urn
ccrnputador . entac a logicOi se lo rna inescap~vel'
slrn a re ssu rre ic eo te cn otcq ic a e pooss iveL
M OR TE C ER EB RA L. PERD NU MUCHU
Talvez voce esteja se perquntando, mesmo as-sim. se nao e meio perda de tempo conqelar lou
"preserver cncqemcarnente", como prefer-em us
adeptos da prancalume pessoa que teve morte ce-
rebrat. Segundo os defensores da enogenla. como
Benjamin P. Best. da Q119americana Cryonics Ins-
titute. e importante tembrar que. mesme quando
a ativiuade cer ebral cease, a morte esta longe de
ser urn Iendmeno Insranteneo. Como sabemos
pete expenencie com transptentes de 6rgilOs, as
celutas de varies partes do corpo ccntlnuem vlvas
por varies horae: ate cs neuremes do cerebrc so
"mcrrern" de vez, passando pelo procesec con he-
cido como epcptose. ou rnorte celuiar programa-
de. apos perlcdcs bern tcnqes de tempo
Alem cisso. as orqanizacoes de crtoqenla
dlzem ccnsequlr evltar dance a s cetutes. como a
formacao de crlstais de gelo. usando substencias
anticongelantes, as quais impedem que 0 gelo se
accmute de forma danese encuento. ao mesmc
tempo, garantem a temperatura batxa necessaria
a preservacao do ccrpo. Tudo 1550pode ate estar
correto, mas e importante Lembrar que n a o 50 os
neurcnics do seu cerebro que permitem 0 tunctc-
namento da mente. 0 tipo e a quantidade de CO K
nexoes entre etes tarnbem sao essenctels. Peteque sabemos hoje. essas [JJnS-XQE!S, ou sinapses,
sao Icrrnedas per moleculas orqanicas retatva-
mente votateis, Ialvez incepeaes de sobreviver ate
a forma mals detlcada de ccnqetam ...nto.
E clare que os entuslastas da criogenia nao se
deixem veneer per- iS50. Eles apcstem no desert-
volvimentc de rcbbs microscopiccs , t:apazes de
viajar pete crqaniernc e cerrlqlr eceisquer falhas
em sinapses e outros detslhes celulares. per-mo-
tindo uma ressurrelcao eern susroe para 05 detun-
te a c cn qe la do s lIe -ja m a rs '3(")b~ i5'30 na pagina 58}.
Ainda e cedo para dlzer se etes tern raziio •
www.cine-master.bloqspot.corn j __ __ __
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 9/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 10/60
FRAUDE au ANOMALIA Pi:lril os ceucos. todos
supostos cssns de telepatia ecabam cetncc em u
desses cateqcrias. Ecs estudos do cerebre ere ag
nao ccrroboreram qoatquer expectetiva de que s
possaet projetar os !lOSSOS proprjos pensemenrcs
oa mente de outros OL J ceptar 0 que este na cebe
atheie - der ini~ao ctessica de telepatia. P ete rn en o
f iao sern lima ajudinha substanciat cia tecnolopia
E a chamads "tectepatie" como ccstcrna
definida per seus entusiaseas. Estudos series te
mostreco 00 potencial desse ideia.As pesqul sas cduzidas peto grupo do brasileiro Miguel Nicotehs.
Universidade Duke [EUAI, mostrarn Que d a para u
cornputadores para "deccdificer' sinais cerebrei
que indiqcern mcvirnento.Iazendo com que rnacac
consigam movirneruar breccs roboticcs com 0
rebrc como se tcssem parte de seu corpo {{eia m
sccre iS5rJ na ~por t l lg~m sobre ciborg l . lesJ.
E urn des resultados mais irnpressionantas
cape do . pericoico cientfficc Neuron. no fim do e
passadc. Um grupo de pesquisadores [eponese
USOlJ enaqens de ressonanoa rregnetke para. c
base netes. reconstruir com impressionante crece
imagens que estavem sencowstas naquele r-omenr
per voluntaries humano,;-, J~ neste ane. pesquisa
dares da Universidade Vanderbilt, nos EUA. ccns
per rnais que pcuca gerote tenha
enendo a onda do'S-oqL.lecedores
s ole re s p ara 0 choveiro. T cda a
com id a q Ui: VOte consorne. tcda
en erp le q ue voce gasla e 0 mero
fate de que voce [em urn ptanete
onde morar - essas colsas sao
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 11/60
m sn eira de ler um a im agem q ue urne pessoa hsv ia
vista. mas nao estava mais cbservendo no memento
d a teitura. per resscnencie m agnetica. Em surna: a
tecnica permit iu identrticer d e que irnaqem a pessoa
estava se lembrando naquele memento - com 8G%
de preciseo Imuitc melber do qlJe quetqoer experi-
menlo de tetepatia de supostos parancrmais]
MEMOR IA DECOOIF ICADA
E o s p es ou is ac cre s e sp era rn m .. thcrar einde mais
seu'S resultados, "Pcderncs cotetar rnais cades de,magen s ce rec re is . desen vc lv e r r ne todos rn e lbo re s
para obtenceo de imagensde alta resolvcao e tenter
ceccomcer rnemcrias de imaqe ns rru ntc d rfe re nte s
entre si". efirrna Frank Tong, urn des autores do es-
tude americana. A in da as sim , e le o es te ca q ue ume
leitura complete do que S8 pas-sa na mente ainde este
be rn lo nqe d e aecntecenA s rm aqens que detecteram
estavern no cO,L , ,: ' ;: v i sua l !regiEHJ. cerebral npeoe o S
percepcao consciente da v isa 01. m as ternbrances de
e vemos a ntiq os . p er e xempto . estariam coduicadas
de forma diferenlQ no cerebro e nee poderiam ser
e ce ss ad as c om a mesme te citid eo e d e o utr as
A "teclepatia" esta num comecn auspicioso, r-es
arnda e urn caminho incerto e qlJe telvez cheque ape·
nas a urn becc sem safde - asaim como eccnteceo
com a ideia tracncionel de t et ep et ia "rrustica".
esse usc seconceric de enerqa
s olar, com o pcdem cs com prov ar
Simples-mente clhando para 0
mundo ao nosso redor. Mas que
tal se a genie tesse direto a foote?
Ese a nossa especre usa sse I)Sot
e/cu cutres estretee gal~u:ia atcra
como g ig an te sc as tome de s?
importantes revietae oentulces
do mundo, a emerlcana Science,
ha SO ;InOS. S eu prin cipal m en tor,
o flslco e matemauco britenico
Freeman Dyson, empresta
seu nome eo cOllceilo, qu e e
a humanidede tern aumentedo
expcnenciatmente seu consurnu
de energia, da queima de
p oucas ton eta ses de grav elos
po rano na Pre-H isto ria 1 1
ccnstrucbc de glgantescas
u ..mes etetrlcas rIO seculo
20. O ra, se os seres humenos
realrnente se espalharern pelo
sistema solar e oetos sistemas
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 12/60
Como Iazer isso? Eis a qU1:-5t.30
D epots oa prcpcs ta ln lcle t da
"estera". enoenbaircs, tenricos e
ate escritcres de fic~.3o cientifica
se pcserern a quebrar a cebeca
ria ten ta tive de pro per U r T 1 0 1 forms
v i av e l d e c o to c ar 0 p la ne em
pralics. 0 po nte em ccm um em
tcdes as variant@$jil imaginadas
e o U50de um grande c:onjutl lo de
au peto mencs a maier parte,
do estrc. Fora esc. Q desecordc
lm pere en tre cs teu ric os .
o que perece quese certc e queaerie ebsurdemente compucacc
ccnstnnr ern e esfera so ud a em
tome de coita~a ca estreta. 0
problema n a G e nem 0 calor, jil
que Of > proponentes desse versac
tetam nurna cesca co m raio d e '1
U A le rn a unldade a:;trorlQmica
nao leria'irller=r;:ao gravilacion
significaliva com a esrreta em
interior - oU.5eja. precisaria
motores que a memjvessern
luger 0 tempe rode. sense (o
o risco d e tro rnb ar co m 0 a st
essas e outras , acrectta-se q
melhor jei tc de realizer 0 scr
o a e str ete-to rre ce e nv olv e a
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 13/60
0::w rc.
UU
-0:'3U 'W"-O:f-t::UUWU)
" ' = >Q_U)
"-0: U)f-WU)o::
UJ,
U)U)
:;:(0f-:EO::ww>Ow
Zo~UJ
Z'U1U1
00
o:Eur
Wo
U10WQ_
f-W
= > : : J
20
~"-o:
'"1UJ01J)
o .-0 :0
2~00::zu.w-
0ULU
00
EXTINCAO E P AR A S EIuIP RE . di z urn velho ditedo am-
t uen ta ti s ta . Desde que d in es recriad cs p or rn eic de
biotecncloqia arerroriaerem pete primeiravez as tetas
do cin em a ria s e n e P a r q u B co s OiflOSS.3Ums, eSS2i
c er te ze c om ec ou a e sb cr ce r, = 0 m enos na irn a gina~ao
do pub li co . Ressu sci ta r ti ra ncs sau rc s a inoa e f ic c; ao
cientetce. pcrque e muito diffeR que 0 DNA resista a
65rnilboesdeenosoumaisde reaczesqurrmcas.mas
cutres cr iaturas faotas t ices . oesecerecoas h a menos
te m po , te lv e z a ie de r.ao estejem pero io es. Q ue tet ce-
velqer lim mamute-tencsc. cu baler L Ima botmhe com
um neandertal? Pois a possibilidade ~ bern real.
QLJ€ a diga S teph en S ch us ter e s eus cole g as da
Universidade Estadual da Pens itcenia IEUA I. Em no-
vembro do ano passado. eles publicerarn dadcs sobre
a recuperecao de 70% do qencrna - 0 c on ju nto d o
DNA - de mamutes que rnorrerarn hi 20 mil enos.
J a0-
s ue co S v en te P ae bo . junto com s ua e qu rp e doInstitute Max Ptaock de Antropoloqia Evotunva [Ale-
manna]. oeve dlVulgarem breve a sequencia de DNA
dos neandertais. ce ultimos boeninideos Ianceetreis
cu primos proximos do homeml a oeseperecerern da
Terra, he mews 30 mil anos E spec ie s q ue ee e xttn -
guir.:Jm ha rnenos tempo. como a belfss ima quaqa
uma prima da zebra com cotoracac averrnelhada. ou
o to bc-d a-tasm am a. um a v erse o rn sr sup ialla par en -
tada ao canguruJ dos cses. ternbem tem boas eben-
ces de ter seu DNAdecifrado a partir de exemclares
de muse us. os quais einca tem material qeoeticc.
MUTA t;OES E MAES DE ALUGU EL
~ dam qU€ obter 0 qenome resolve s o mete de do
p rcb tems. Pa ra ccrnecar . 0 DNA ten de a s e cu eb rs r
em inurnercs pedactnhoa com 0 tempo. etem de sofrer
degradao;aa - na pratica. as "tetras" qulmicas que 0
cornpoem acebern sendo trocadas OU f ieam irreco-
nheciv eie .lfrnaqm e que v oce escrev eu a patav ra BA TA
ideia e conhecida como "enxarne
de Dyson". mas eta tern outra
desvanlagem seria, A jnteracao
gra 'titac:iollal entre 0 gra{1de
ndmero de s ate -L itE s p od eria te ve r
a trequentestrcrnbeoas, difkeis
de evltar; Por rsso. urn tercero
c cn ceitc .e " eo ure d e D Y 50 n··
propoe equipar os satell ites em
tome da estreta com giganteseas
vetas Iisso mesmo. como as
e a seoonde "pemioha' do B surniu. A pelavra acaba
virando PATA. E mais ou menos isso.l Per isso. e pre-cisc userproqramas de computador para interpreter
as dados e "cbutar" qual e CIteitura correta
Mesrno que 05 cientistas estejem bastante con-
fiantes em r e r e c e c a sequencia ccrreta do qenoma,
transforrner os cades num bicho de carne e esse en-
votveurna serie de ccmpncecoes. 0 jeito mais direto
de tezer issc seria siotetizar cs cromossomos [as esp
truturas enovetedas que gl.lardsm 0 DNAI de tinade
e spec le . c rte r um nucleo c elu la r tambem s in te nc c
para abrLga-los e inserir tude isso I"u;movule de ume
especie O linda v iva aperen teda ao bicho. Na prance.
trata-se de-uma forma de ctonaqern. 0 problema eque n.ao estamos nern pertc de ccnsequir sietenzar
cromos som cs e n ucte os d e a n im als e . m e sm o cue a
tecnolcqia j i l : est ivesse dominada. se ri a p re ci se cut- e
ctune para estirnar 0 oumero correto de cromossc-mol'. do bicho Erros pcderiern ser catastrcficos para
o ernbriao e para sua aaarada mae de etuquel.
POI"COlusa de tcdas eases pedras no cemiehc.
Schuster cl z que seria mais lacil. por exemplo, dar um
jeito de "martwtizar" urn ernbriaode elefante. usendc
tecnicas de maniputa~aogenelica par-a alterer 0 DNA
nos pontes em que ete difere do pertencente a seu
prime extlnto. A diferenr;a qenetica entre as especies ede so 0.6%.o que nao quer dizer que seie mcleza. sao
18 milhiies de "tetras" de DNA para mooiftcer ..
Esqueca par urn instente. pcrern, eseas chetices
tecnicas. Antes de salr per at ressuscl tsnoo espe-
cies extintes, lernbre-se de que. em rnuitos cases. 0
ambiente em que etes lIiviam nao €xisle mals, multo
menos os qrupos de criaturas iguais IlOS quais etes
deveriern viver. Portantc. einca que urn dia ccnsiqa-
mos operar esse tipc de ressurretcso - e naca indica
que tat coisa seja trnpossfvet -. latvez seja bom per-
gunlar S8 ternos 0 direito de tazer isso mesmo. •
Com lese. cs ectetores
de en ergia tlcarlarn s em pre
na mssrna pceleec.
Se voce este echendo Dyson
doidao, salbe que ele propos
a idele. Qriginalmenle.
como form .. de buscar
<:ivi l iza~QE'5 ETs evaocedes.
que iii teriarn leito suas
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 14/60
o ACOMPANHAMENTO DE INTERA t;;OES
COMPLEXAS ENTRE TREMORES AUMENTA
AS CHANCES OE SABER QUANDO E ONDE
A PROX IMA CATAsTROFE OCORRERA .
Se 0 capricho des deuses ainda pvdesse ser in-
vocadc como a causa de fencmencs naturals, as
terrernctcs estariam no tope da tiste. apeser de
urna empta rede de sensores sfsmicos e de muita
pesquise nas areas de nsco, desestres como 0 que
"'tinglu a [talia em abrtt deste ano, matendc cuase
300 pessoas, ccntinuam ocorrendo. A lmpressjio equo!'"0 unico jeito de encerar a pcssibitidade de urn
terremctc e construir predins Gue reslstem aos
trerncres e estar sernpre preperadc para 0 pier;
Ou sera que nao? Apesar- des dihculdades,
muitos geologos ecreditam que d a para melbcrar- a
capacidade atual de prevlsae, quI" permite apenas
urn tempo curto de preperaeie para a catestrote.
"Hole \lDCe conseque fazer previsoes que pcdem
v artar d e alg um as h eres a urn dia de antececencte.
mas sempredentrc de uma falxa de probabjl tdaces",
diz Joao Willy Correa Rosa, prctessor-edjuntc do
Laboraterto de Geotlsice Aplicada da UnB [Univer-
sidade de Brasilia), Um dos entreves para refiner
eases resultados tern a ver co m a grande varia«;ao
dos processes que desencadelarn terremotos em
cada lugar do pteeeta. 0 tipc de frk~ao I: ten sao en-
tre as varies l~rl11a~ijesrcchcsee acab a unpecrndo
que cs resultados de estudos numa regiao sejem
plenamente generalizados para outra.
E FE IT O D OM IN O
Sao'iBrias as ferrarnentas hoje utiLizadas para ten-
tar saber quando urn terremoto dos gran des val
accntecer. Uma delas e a ocorrencia des chama-
des tore-shocks lpre-choques", em irlglesl, abates
retativemente pequencs qUE!! pcdem suqerlr que
ume catastrcte se eprcxirna. "Eles inclcam que a
tetne geologica fa regiao de ecccnrro entre masses
de ro cha qu e o rigina 0 terremetol esta comecendc
a uberar energia em escal a menor antes do abalo
principal". diz Rosa. 0 problema e que nao exlstenada de essenctetmente "pre" nos foresnocks: sua
presence nao necessariernente proWl que urna sa-
cucldela vai arrasar a re-giao,Outre posslvet Indica-
tlvc de Ire-mores series e 0 eurnento da ernissao de
radonlo. urn ga s redloetlvo facllmente detectavet
que surge a partir de attereecee em roches que
contenoam u r e m o , '·0 terremotc vern do rcmpi-
mente de roches abelxo da superticie. rsso acaba
tevandc a produ~ao de radonlo", e>:ptica 0 geologo
Joao Carlos Dourado, que e pesquisadorda Unlver-
sidede Estedue! Peuuste lu-espl de RioClaro,
A cbave para refinar a quatldade das prevlsbes
vel ser a cornpreensac des tnteracses entre 05 ter-
remotes sucessivos ao Longo do tempo, apcsta Ross
S _ Stein, qeotisico da Equipe de Risco de Terremotos
do Servit;o Geologico d05 EUA, Stein e seus cole gas
enatiserem tremores seguidos em verios locals da
California e do Japao e cheqaram 3 ecnctusbc de
que exlste urna "transference de estresse tigada
aos terremotos que ecebam ccorreneo na mesma
talh; gsologica ou em falhes vii'inhas
G ro ss o mod o. d iz Stein, 0 que eccntece e que
o estresse etas rccbas lib...redo num determinado
tremor nac deseparece totatmente apos a mexida
de terra, mas e percialmente transferido para ou-tras areas, pouco a pouco. Dessa mane ira, cada
terremoto eo mesmo tempo diminuiria 0 risco de
novcs tremores em algumas reqlces e aumentaria
essa probabilidade em cutras. Anafisendo a histdrle
ccs terremctos em cede pedacc da Terra, serla pos-
sillet portanto, monlar um mapa detathado de ris-
co, ajvdando 05 governas- a prever orrde 0 proximo
grande desestre occrrera. Com 0 rncnitcramentc
online de dados sismlcoa e ate 0 USI;!de GPS, a es-
perenca e que a preclsao cresce- "0 rncnitoramentcde GPSjiil perrnite que VOte detecte mcvimentacces
muito pequenas do solo", etirma Dcuradc. •
www.cine-master.blosot.com
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 15/60
lena delas scbreviva para gerar um novo lumQr' . di zOswatoo Keith O kamoto . pro fessor da d isc ipline de
Neuro lc qia 'E x pe rim en ta l d e U n iv ers id ad e Federal
d e S a o Paulo {U n ife sp ! e e stu do so do te rn a,
"" E as celutas-trcoco cencerfqenas possuem cer-
tee caracteristicas qve as eiudern a rosistir 01 0 trata-
memo. Etas l'@mmais ceneis de Ions, estruturas
de membrana cetuter que tbes perrnitem bombeer
para fore ca celuta os meoicarnentos. E conseqcem
reperar eeu DN A com mais fac itidade. J a que a ra-
d ioterapia meta as celu tes do tumor cecsaooo denos
ao seu DNA, esc da msls uma vantaqem as celulas-
tron co" etirrn a 0 p es quts .. dcr de U oifes p.
Os pes qu is ed ore s e ste c €5 t1Jdan do em p-cfun -
didade as cetutes-trcnco tumoreis. identificando al-
te ra cs es q en etic as que as tomarn urricas. U rne ve l:
q ue eSse perfil esteja tracede com preclsao, vai ser
pcssfvel proietar substencias que as ataquem de
fo rm a d ire ta . £ relv ez a rnaior es perance de etirrun ar
o cancer em sec ninbo e evitar seu retorno.
M as { ' l a o - pense que essa e a (m ica poss ic ihdade
e ser exptoraca por c ieo tis tes e medicos. S abe-se
cede vez m eis sobre 0 perfil qenet icc cas eetulas
cencercsas. j e q u e a tt er acb es ateatcrles no DNA des
seres humencs sao- essenctais para que um tumor
surja e se desenvolva. Se for possfvel rastrear 8Srnotacdes iniciais, aquelas qu~ cornecam a t rans-
fcrrnar uma celula normal em uma cetu ta cance-
rose. teremcs urn rneio de inlervir na doenca muito
antes de eta se tornar urn problema sene. Pessoas
"destinedas" a desenvclver urn tumor nc flrn da vlca
pcdereo ser tratadas ainda na juventude - e escaper
des p lo re s e te itc s d es sa o ce nc e lao tem ida. _
_t~)(lo_Reir'la\do JOSe Lopes
A DETECCAO PRECOCE DAS CELULAS -MAE DOS TUMORES E DE MUTACDES
PER IGOSAS PODE TORNAR A DOEN t;:A CO ISA DO PASSADO . .
o CANCER DE IXOU DE SER UMA SENTEN (:A o emorte ceria nas ul t imBs decades Iecnicas que per-
mirern a deteccao de turrores em suas fases iru cie is .
c iru rq ia s e med ic emen to s a gre ss lv os , ma s e fic az es .
es tso eiudando cede vez mars pessoas a sobrev iver
a esse tipo de doenca. Ernretanto. esses avances
ainda nao sao suticiemes para eftrmer que enccn -
trarnos uma cure para 0 cancer. Os medicos eindaPQL.lCO odern Iezer se a m otestta " reso lv er" v cttar
mesmo epos 0 tumor origina l. E , quando eta se es-
cet-ra p er Q uiro s 0f9aos, 0 risco d-e morts cresce
rrwitc. E preciso ec+er urn jeitc de eltminar, de uma
vez par tocas, as risccs de O J dcenca retcmer e. de
pretersnca. sprencer a dete-la quando ainda caLJ-
SOu poucc estraqo no orqarusmo humane.
U m des cermnhosrnais prom isscres neese bcsce
erwclve as chamades celulas-troncc tumorais. einda
pouco conbecldes des medicos e bi6 logos. Como as
celutas-tronco norms is, elas tarnbem tuncionem
como "ancestreis" de cut-es celutee. qarentinco a
p ro tire ra ca o d es sa s d es ce nd en te s, M a s, em v ez d e
d ar o rig em a tecd cs saud ev eis e necessencs. como
o eaogue ou os nerves. etas acebam servlndc de
eombusbve t pa ra 0 cancer. Nao se sabe se eras. em
sua origem , sao apenes cetutas ncrmais , as quais
vcttern para u rn e ste dc n pr im itiv o "" q ue e I ev cr av el a o
cancer, ou se sao celc las -trcn co de um determ inadc
tec ico que ecabarn saindc des trilhos.
o RETORNO DO V I LAO
~A recl dl va {o retorno d o lumorap6s su a ,etirada in;-
c i a i l e trequente pcrque eerie precise r na -ta r to de s
as cetctes-tronco turncrais. Mas basta que uma cen-
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 16/60
CLONAGEM
HUMANA
09 )j
e o bte r 6 vu lo s h umenos n es sa q va ntid ad e e u rn p ro -
cessc ccmpticedc e ootorcsc para a rnulher - pcu-
cas se candidatanem a doadoras. Pier emde. apenes
eotrs 2 e 3% des geslao ;:5es d e clo nes term lrern em
n as cim en to. O s fetes q ue n ao v ioq am rrw ite s v eaee
cotocarn ern risco a vida da mae, as que chegam a
nescer sclrern de gig.anlismo, sistema de detesa doo rqao ism o m uito trace e env elheclm ento p reco ce
_IE~ t .O_R.L
R ISCOS DE SAUDE PARA A MAE E 0 BEBE szo PROVAVELMENTE 0 UN ICO
OBSTAcULO PARA A PRODU~AO DE UM CLONE HUMANO HOJE .
COP IAS D r T ODO TIPO DE MAMiFERO j. s sefrem
d es Ia bo ra to no e d o rrumdo . in clu siv e d o B ra sit. A s
p4:'5S0aS nern prestern rnais ateneao quando urn
f ei to desses e aounciado [Ate em D ub ai. p era is c
finencetro des Emirados Arabes. pesquisedores
censequiram ctonsr cma femes de dromederio, 0
ram ose cam etc de um a s6 corcove. A rdeia e crier
supercametcs de corrida ou produtores de leite.]
Mas h a uma excet;:iio nesea galeria de clones: pri-
rnatas - rrernbros do subgrupo 03 0 qual pertencem
cs ceres humenos Per motives n -ao multo bern com-
preendidos, os cien tis tes r1ao conseguiram tezer c o -pies gene!icas de macecos. e ninguem ainda tentou
a s eric clon ar um a pe ss oe , S e dep en cer ap en es de s
problemas tecnkcs. porern. e 56 coesuc de tempo.
ISSD po rque nao tem os razac para acred itar qU€
o DNA de primates como nos v a se comportar de
maneira tSQ diferente asstrn para impedir a clooa-
gem de tundcnar. 0 prccesso. em finhas gera~s, Ja
e i rnuuo bern conhecido. Q ncclec de uma celula
adults, contendo tcdas as intorma~oes geneticas
n ec es sa rie s a "ccnstrucao" de um orqanismo. e co-
to cadc no inter io r d e um CM Jlocujo nucieo , per sua
vez , le i p re vie mente arrenced c. U m estunuio etetrko
"convence" 0 mlcleo adullc <l s e fL ln d~ ra o owto e,ao m eSI110 tempo . reproqrema 0 d ito -cuio . d e m a-
neira que ete se "convenes" de que e um ~mbriao 1"10
ccr re cc d e se a d ese nv clv irn en to .
E bem poss lvet que tude issc acon teca de acordc
corn 0 sc ript actma em bumsnos. meses .d if rcu ldedes
etkes e que nac pcdem sar desprezedas. Prtmeiro.
a clonaqem hcje e multo ineficente. Ceoteras de
owlo s s ao n ec es se rio s p ara u rn u nfC \J n as cim en to .
FO RA DE C ONT RO LE?
"Eu nee se! se a gente algum d ia sera cspsz de tezer
o ccntrote direto desses problemas da ctooaqem de
'orma precise". <liz a bioloqe Lygia da Veiga Pereira.
pesquisedcra da USP e estudiosa da reproqrameceo
qene ti ce que to rna 0 nascimento de c to ne s possee t
A princroe! raiz dos problemas de saude dos clones
tern a ,re r com esse rep rcqramacao . Cetulas no r-
rn eis p re cis am d e m src ec ze s q ufm ic as e sp ec ia is ,
que ntcrrnem "
°ernb rfec. po r exernplo . sob re o s
gen es q ui:' ete nerdou do pal e de mae, R econstrctr
- es se sma rc ec be s p erd ic as p ete c lo re pe rn e mu lto
comet caoc tcomo uma mesa de scm". ccrnpara
Pere ra o-:.eprecise mexer em tentos bctcezinhos
difere~'es cara obter urn scm born qll€ e muito dificil
eprenee- C''"nO tazer esse acerto."
'vaca (I sse; impede que urn clone bumano nescs
logo w,,!s -ena'TIentesigllificaql,lemuitosofrimento
sera -eeesseno para que ele v enha ao rnondo . •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 17/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 18/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 19/60
PROPR IEDADES MALUCAS . M AS COMPROVADAS DA TEOR IADA RELAT IV IDADE E DA MECAN ICA QUANT IC I>. FAZEM COM QUE IDAS
AO FUTURO OU AO PAS5ADO NAO SEJAM 56 FIC r;:AO C IENT iFICA .
V IA JAR NO TEMPO E M O LE ZA . D iftc il e nao viajar
110 tempo. Note que. enquanto I e este (rase. voce
es te v iO llj8 ndo no tempo - mais ou rnencs doi$ se~
quncos na d!re~ao do futuro. para ser exatc.
Ah. , ! I i na o vale? Vale sim. Porque. desde que
A lb ert E in ste in d es en vo we u s ua T een a d e R ela tiv i-dade. s abem os q ue 0 tem po n ao e 0 pan e de fun do
sobre 0 q ual s e de se nrotem O-S e ve n los do U niv ets o.
Em vel O i5 50, ele li S IJm8 dim en sao, parecida em e$-
sencie com as Iredlcicnais profundldade. altura e
1~'9IJ["8 que tcdcs ccnhecemos no dia-e-dia.
De mesma forma que pocemos endar para em
lado ou para 0 outre em uma dimenseo especial,
tambern e pcssfvel "cammhar" pete tempo. Ocorre
que. cilerentemente do que se verlfica nas outras
drrnsnsoes. no lempo nao podemos escother em
que d ire9s-o ev ancar Parece q ue es tam os pres cs
o esee tluxo , ijnexoravelm-snl€ arrastados rumo ac
rjjlllT o. nurn rltm o defirudo 'Ii ccnstante.
Mas sera?
A prcprla tecria de Einstein suqere que h.cime-
n eir as d e r namp uta r esse arrastc O !" fC!2IU,na pre tice .
c que cherreriemcs de viagens na o convencionars
cetc tempo - ou seje. indo de um ponte a outre sem
necessaria mente ter de passer por todos as pontes
entre eles. que e o que- nos interesse aqui.
V~ajarpara 0 futuro e. 1 1 1 3 verdade. bere simples.
Beete ecelerar . 110 espaca para. teha-ranl. ace~
terer no rarrrpc. A r ela tiv id ad e d em cn str a que, eo
correrrnes em grande velocidede. aLgumas ccises
estrenhas acontecem coooscc. Nos besicerneoteefinerncs" no sentidc do rnoviment(l, ficamos mais
pesedcs e. 0 mars importente para < I discussac
desta reportagem. 0 tempo passe mats devaqar
pere nos. de forma muito sunt. mas real.
Sim, acredite se quiser. mas 0 tempo passe
mais d ev ap ar para I) Rubinho Barnchetlo ne pista
do qv e para os escactaceres na erounenceoe Ipen-
sendo bern, issc talvez e);;ptique rnuita coisal. 56
que a diterenca. nesse case, e pentezhesimatrnente
pequena. Na prance. a diferen~a e inexistente.
Ocorre que, ao viejarrncs em ritmos que ccmecem
a Sf' comparar a velocidade de tuz, esse discrepan-
cl a comet;Ba se tcrner msls l 'Io tal ,re~ , dendo origem
a urn exempto classico da via gem para 0 futuro.
conhecico como peredoxc dos gemeos
Imagine dcis jovens gemeos identicos. Um de-
les e recrutado para ser astronaeta e fezer urn vee
experimental em uma nave da Nasa cepez de atm-gir 50% da velccidaoe de tur. Ele parte. vai ate Alta
Centeuri {aestrela mete proxima do sistema solar.
SI POt,lCOSanos-luz daqui] e - volta, noma v iaqem de
16 enos. Quando rstoma. a svrprese se u irmao
gemen jil f. um idose. a beira ds morte. enquamoete erw euieceu epenas 0 tempo da vlaqem
o qw: eccntecee loi que, enquento 0 tempo
passave rnais devaqar- para 0 irmao astronauta. 0
que licou na Terra erwethecia no dtrnc normal. Oal
a discrepencia impressionante entre os qemeos.
q ue p od e s e-v ere. g ros so m od e. como u rn e v ia qem
do irrnao estroreute rurnc an luturot
Claro, eceterar uma espaconeve a 5D%da ve~
toc icede de tuz a inda nao este 30 etcence da N ess
- cere meoos com 0 orcamento atual da agencia
especiet ernericane -. mas nan h e nada que irnpeca
isso de econtecer; A Iisica dita que a velocidade
maxima ocssfvet no Universe e .a da Iuz lcerce de
300 mil km/sl. mas naca versa sobre redo 0 que
fo r a ba lx c d is so . E n tre ta nto . a siwa~ao se cornplica
rn uito rne is quando falemcs de v ie -jar' rumc eo pas~
SO ldo.A i a ccisa ben -a m esm o a irnpcssibittdade.
ON DE A POReA TORCE 0 RABO
Ha rruntos arqemenrcs. de ffsica pesade. que su-gerem a icv iabitidede de vct ter ao pas sedo. P odem os
c ita r. s o para cornecc de conv erse. que umaviagem
essirn viola ria a5 leis de conservacao de materia e
enerqia e que provave tmente exiqiria a reet izacao de
ume travessi a mais repida que a luz para econtecer
Entretento. us cientislas ii i enccntraram. usen-
do a propria I ec ria d a R e la liV Fd ad e. rneios de driblar
e ss as d ific utd ad es e Imaq in er- re eq cin as d o tempo
que. pete me -r es em p ri nc lp io . t unc io ner ism .
o principal fen8meno candidate <l d..r origem
a uma mequma do tempo e . 0 buraco de minhoca.
Primo exotica do ccnnecidc buraco negm, urn bura-
www.cine-master.blogspot.com
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 20/60
texte Sebadcr NoglJeiro
www.cine-master.blogspot.com
co de m in hcca seria lim a especie de fence especial
que Ugasse dcis ,pOIHOS dlstentes e descontfnuos
d o e sp ac o-te rn po . C as e a lg o e ss im p ud es se e xis tir.
ele conectaria instanteneamente dois tugares. po-
tencialrnerae rnuito distantes do UniVH$O
Oeo rre que . pela T eo rla d e R elatlcld ade . nao eso a velocldede que altere 0 ritmo de peseeqem do
lempo. A cresercs de materia e enerqia ternbem
rnodifica como a tempo passe. Na preuce. ester
num av iao a 10 km de a lt it ude fa z . COrT I qu e 0 tempo
passe snais repido do que ester I'lO chao - colada
~ masse cia Terra. Ou. em terrnos s.inda rnals cor-
riqueiros. se voce dormir aqarrado eo despertacor.
a masse ag;egada podere perrmtir que voce accrde
um tiquinho mais tarde para e - treoather.
RIlM050lFERENTES
Ora. seurn burecc de roinhoca conecter dcis pen-
tos com dlstrlbuicae diferente de ITlaSSa, 0 tempe
passera em ritmos diferemes nes cues pontes.
Portanto. 0 que era epenas urn etetho pete especc
se lorna tembern om stathc pete tempo!
Tudo rescbtdo entao? Quase. 0 unico IgranJe
problerna e que. para urn burecc de minhoea ees-
tir. ate precise de 31gD que cs fisicos chaf!"iarr ce
materia exotica - substance q...e teria oensrcaae :::~
enerqia neqativs. Desnecesseric dizer que :-s : ~--
tistas nonce ve-arnelqo parectdc. 5H§ a;or-a _ eve
talvez sugere que a natureza "prefira- c ; : ~ es-es
viaqens eo passado nunca ocorrerr E ~:-" - :~-
rnctlvo: etas pcdem geroir paradn.x[]$-vs-A rnelhcr coise para poder enterce- ess
era e assistir 80 clessico filme de ~::.::. ;:-: -
De Voira para 0 Fuluro Nee. 'aar- =J. Fox) volta 1'10 passado e quaee
de se epeixenarem. 0 que geral"'~ s. -
Mas, se Marty deiaasse de e~ - " -
vollar no tempo. e sf s-eus peis se ---
corn issc eta voltaria a €xisli" :-
e... v o ce entendeu 0 lamanh"
No titme, Marty CORSe? -
pedir 0 peradoxo. Mas 05 c e
ccrrer riscos e irneqmar cue ~
deva berrer episddics ecrno esse. que elirninariam
a clara relecao entre causa e efeito enstente "0
Universe. Sintetizandc esse pensaroentc. 0 lam rs
fisico bril€mic:o Stephen HaWKing crioo 0 que e e
chama de Conjecture de Prctecao Cronol6gica.
urns supcsta lei ffsiceque impedine absurdos como
o peredo ao enfrentado po r M artv M cFty.
Para 0 ffsico neozetandes MatI Visser, eta laz
tcoo 0 sentido. Visser estuda a possitnbdade da
existencia de burecos de rninboce e descobnu que
orne quentidade bern pequena de materia €)(otica
jil pcderie manter urns dessas pas-sagens abertas
o resultedc traz urns perspective otirnista. em se
tratando de uma substencia que mnquem nunce
vtu, quanta mence 'IOce precisar. melhor. Mesrno
assirn. ele na~ acredlta realmente que seja pes-
s iv e l v i aj ar rumo ao pessado . -ELJsou to telrrente a
favor da Ccnjectura de Prorecso Cronoloqice e de·
fen dc q ue s eja elev ade a urn P nn cfpto de Protet;so
Crcno loq ice ". a fi rme Q pesquisedor;
Firn da historla. e nte o? T elv ez nao. Ocstern 00
:l~O cs fisteas. h a ccrses multo estranhas aconte-
cando na natureza que nos fazem pensar a respeito
co teme. Seberncs que. pera ceca pertlcuta ~ seja
ern proton, Lim neutron. urn etetron. seja qualquer
octra -, existe urns- amlparncuta equivatente: anti-
_ , ton, antineutron, positron. e assim per d iante.
o lisicc americanc Richard Feynman, um des
- ers brllhentes do secvto passado. desenvolveu
-ta serie de diag-ramas para interpreter a a~ao
cessas per-tfcutes e ;- entlparticutes e fez uma cons-
iila~a(J mtriqente: as antlparffcutes se comportam
.:etemente como sa fossem pertfcutas. 56 que via-
(i no S€nlido ccntraric do tempo - como se es-
.;ssem caminbando do futuro para 0 pass acto.
Sera que etas realrnente estao fezendo IS50?Ou
- a enes urn efeitc bizarre da i.sica cuannca? As
puntas sequem sem resposta deboitive cia parte
ends. Mas e clare que. mesmo que partku-
.esem viajar para Ires no tempo lassirn como
eparecer a deseparecer do nadal. iS50 nao
a zer que Many McFly o u seu am igo inv ento r,
Emrnen Brown. possam... •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 21/60
SALAM AN DRAS R ECO NSTR OEM
SUAS PAT INHAS QUANTA5 VEZE5
FOR NECESsAR IO . QUEM D ISSE
QUE A GENTE TAMBEM NAO PODE?
Proteses para pesscas que tiverarn brecos ou per-
nas emputados estao eeda vez rnais avaneadas e
enclentea - nao e incomum que- as meis moder-
nas permttam ate que 0 usuarlc pratique espcrtes
cnm pkcs -, mas e c ta rc q ue e ta s n a Q se compararn
ao original. Alguem que nveese a chance de ver seu
membra cortado crescer de novo certamente con-
sideraria 0 tete um milagre. E, no entanto, criatu-
res (ujo ccrpc Ii ! ccnstruido com base em principios
quase ldenticcs acs ncssos cperam esse prodigio
como quem chupa urn scrvete. Urn exempto: as sa-
tamandras. as prlrnas caudadesde ra s esapoEi. Voc.e
code ccrtar as pates detas ouantee vezas qclser.
porque ncvos membros semore 'lao o;urgk Esperar
q ue e ss as me sma s c ep ac ca oe s s ejam " ub era da s"
em seres humanos seria soehar derrels?
N ilo para K en M un eoka. profess or de bioLogia
molecular e celular de Unjversidade Tulane IEUAj.
Junto com varies cclecas, Munecka tern estudado
em detelhes como salarnendras e (Jutras crlaturas.
como girinos e ate fetes de mamlteres, conseguem
recriar total cu parciatmente seus membros. etrabathc elnda esta num patemer tecricc, mas sua
principal conctusao e bastante "'5p~ran~osa; tedos
nos pa recemcs ter ao menos 0g erme e ee se super-
poder, Ele s6 precise de urna turbinada
NA PONTA OOS DEDeS
o maior indicia disso e que, embora pouce gente
sajba, as seres humancs s.ao cepazes de substituir
a ponte de dedcs cortados, desde que naD haja ne-
nlurrna intervencsc agressfva no machucado, como
lrnplantes de pete. E clare qU09 isso nao sa cam-
para . a capec idade des sa lamendras . E' ° trabelnade Muneoka e compentna tern mostradc, em d eta -
thes , como e tas conseguem. Quando.a p ata d e u rn a
salamandra e d ece pe da . tu de c om ec a d e um [e lto
mais ov mencs igualao que se ve entre pesscas , 0
sangue estanca e forrna-se uma especie de " ce sc a
de machucado".Apartir d af.e c ots a mud a d e figura.
o passo seguinte do anffbio e construfr. na reqleo.
o chamado blastema, uma especle de "embriac
de membrc" cuic desenvctvimentc espelha. em
grande parte, a form,"~aooriginal de peta dela.
Os stores principals desse processc parecem
ser cs chamaoos fibroblastos, urn tipo de celula
que tembem participa de cure natural de ferirnen-
tos em seres humanos. A difereru;a entre nos e as
ealamandras, no enlanto, e que cs fibrobtastcs que
sao recrutados para 0 toco de membra detas pare-cern adoulrir uma fei~ao prtmjtjva, atlvendc genes
que norrnetmente 56 funclcnam durante 0 desen-
votvimentc embrtonarto. lssc permlte que eles se
torr-em versetels, prcduaindc tcoc tipc de tecldo,
como cartllaqens e OS505. a que ajuda a remcntar
c rnembrc perdido. Outre ponte lmpcrtante e que
essas cetutas trocarn rnenseqens entre sl. de forma
que "sabem' com precisao em que parte do resto
de membro estao. Nao h a risco de uma pata corte-
da na altura do cotoveto. digamos, crescer de novo
como se estivesse ccmecando a partir do ombro.
Entiio, quat0
problema com cs mamfferos?Parte da resposta parece ser- lerdeza. Estudcs
com embrices de camundongos revelem que eles
sao capazes de formar blastemas. mas 0 fazem de
forma tenta. 0 que impede e reqeneracec comptete.
Outre problema e que 05 nbroblastos de animals
como nos tendem a crocunr grandes cuantlcades
de matri:z extracelutar luma especle de cimento
biclcqicol, que ecaba encessando a reqenerecac e
fermando urns cicatria. Portanto, 0= pesquisadcres
ja sabem 0 que tazer. E precise Behar meneiras de
ativar cs gen.es "primitives" do locac ria arnputecao
assim que 0 ferimento eccntece. Etes esperam tee-
tar a ideia daqui iii uns 5 ou 10 enos. •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 22/60
d e e ng en h an a ta o rru ra bc te nte : a a de qu ac ao d e um
p lane ts in te i ro as recess idades humanas. tomando-c
habitevel. t: ; 5 50que def ine c c cncei tc de t er ra fc rma -' tao. 0 qual. provavetmente. @ 0 unico carnmho para
que a ncssa especie consiqa colonizer cutres ereas do
sistema solar elem do nnsso planetinba natal - sem
Ie ta r. c lare. n os o utros es t-es q ue n os es pe rem em
reqtdes m ere cistantes d e V ia Lectea
o problema e consecuir epoio pol itico e recursos
e co ndmlco s p ara e ss e tip o d e p ro je to . S e iii explora-
c;aoespecial de hoje pareee care. o s p ro je te s d e ter-
ra.forma~~o cheqam a urn patamer bern maie alto
e preclsariam de urn eslorro coojunto rnundial sem
oreceoentes. P ar is so . e eu b criz cn te m ais provavel ede veries decades au ate de secutos no futuro.
QUEM SE HAB IL lTA ?
lssc posto. quem sao os candidates no sistema solar?
Urna raoida passada de olhos pete noasa vilir.han~a
cosmica mostra que a c ois a este meic Ieia. Marte emesmo 0 menos ruim des candidates. pete visto.
Menor que a Terra. mas na~ multo. frio pra burro.
mas nao m uitc m eis que 05 piores luqares de A n-
ta rtid a. M a rte p re crs en e d e 3 c ois es : e nq ro ss er s ua
atmosfera. m od ificar a composicao deta e ficar m aisquente. Doter 0 ptaoete com armenos rarefeito ajuda-
ria a e vira r a p erd a de agua para 0 espacc Ii crcteqeria
o astra de lorrnas nocivas d€ radiacao solar.
Pa ra comece r 0 pmcesso. existem dcis qrsndes
cer runh os. 0 p rim eiro eerie " reb ocer " aqua e m eta no
de outros locais do sistema solar l como 0 cinturao
de Kuiper. cheic de pequencs astros feitos de qeto.
e as luas d e S atu rn o. q ue p cs sv ern rn eta no O J rcocl
e bcmbaroesr Marte com essas substenctas. Tantoa
agua quantc a meteno. quando veporizedos. sao po-
tentes qases-estcfa. au seja. ajudam a reter 0 calor
qeraco pela IU ld o So l nee prcxhnid ad es d a so pertkie.
iquatnnho <1 0 d rcxi dc de car bone e rn itid c pere s esca·
pamentos des carros. que tanto preocupa a humani-
dade ho je . Uma estralegia rnencs bracal, E ' lalvez mars
esperta. envclve minerar 05010 marcianc Ii! usar seus
compcnentes para pmduzir periluorncarbonos IPFCsl.
substancias que tambem sao qeses-estcfa poderosis-
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 23/60
sunos. Esse e a proposta de Chris McKay. cientista do
Centro de Pesquises Ames. da Nasa. McKayestima
que O J fase inicialde terrafcrmeceo rnarciana dure uns
100 enos. Conforrne 0$ PF Cs co mecarem a esqueo tar
a etmosfere de Marte. qvantidades constdersveis de
gas carbonico presas nas celctas cclares, na forma de
gelo seco , \ lao vo tta r pa ra 0 e r e po ten ci eli za r 0 pro-
cesso. Tudo iaso levaria a outro efe ito m ulto cesejado.
a pres en ce d e aqua n e fo rma H quid a.
Nesse pcnto. ialllez,a tosse possfvst a intrcducac
de mkro-organismos de origem terrestre - besice-
mente danooacterias e algas rnkrosccpices. com
cspacidede para transtorrner 0 gas carbonico em
oxiqenio. A grande incoqnl ta, porern. erwolve a im-
portac;ao de nitroqeruc para a atmosfera rnarciena
Esse gas, que e 0 rnais abundanta no nossn planela
le qu iv ale a me is de 70% da nossa atmosfera), ajuda
a estebilizar reecces quimicas e evitar que o o x i q e m c
saia d o contrcte po r aqul. T alv ez seja possfv el traze-
(0 d o sistem a so lar exterior. 0 prccessc redo levar ia
dezenas de milhares de enos, mas pmduziria a[go
inestimavet. um novo lar para a vida terrestre. •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 24/60
SE 0 CEREBRO ABR IGA 0 QUE SOMOS , CR IAR COP IAS V IRTUA IS DELE
PODE SER 0 PASSAPORTE PARA UMA CONSC IENC IA INDESTRUTiVEL .
"ESTE CORPO NAO TE PERTENCE MA IS ", alqvem
poderta the dizer, quando 0 upload de SUo rnente
ern urn mba for concloidc corn sucesso. nurnaespecie de reencarnsceo cibernetics que podera
toma-to imort.aL Maluquice? E so uma cuesteo de
deixar 8 imaginao:;;~o Iluir 8 sepoir 0 recicclnio de
alquns cientistas que acreditam que urn oia. ainda
rnuito distil nte. 0 transplante de mente sera viavel
J a dB para perceber que tazer 0 upload da
me rota inteira pao.-a uma rnaqeine sera fichinhe se
ccmperado ac download do sistema que- rode em
ncasu cerebro e cujas especiticacoes ainda mal
ccnhecemo s. Se bern que este uL tJmo detalhe reo
preocupa n ernericeno Ray Kuraweil. um dQ5 rneis
lmpcrtaotes teorlccs de essunto. S e-gun do de, nao
s ere p re cis e d ecitra r to do 0 f un c ic n eenen to men -
tel pera pooer cople-to . 0 grande deseflc e a co ola
em 5 01 , 0 1. ] m elb er. a Ierrernente que d .sra. co ree de
reproduair lietmente 0 emaranhado oirtemico de
redes neureis do cerebro humane; em pedes de in-
teligencia art if icial de computedores.
R EENGENHAR IA POSTUMA
Ume dessas possiveis ferramentas eoa ressonancia
magl'letica JR M). N ao .g que temos hoie, mas u rn a
b ern rn ats s cfis tlc ad a. q ue -re ve le a a rq uite tw a n eu -
ra l. a le 0 ru ve t mctecuter. E la po de rle s er us ad a de
lerma in \fas~va cu n ao iriv as -iv a. N o p(imQiro C3S0 ,t ra ta -s e de u rn p rc cec ir nen tc p os t mo rr em , em q U E ?
Ie tia s lil)is s~m i'l'" d o c ere bro s ariam e sc en ea de s
D ep ois . a s in lcrrn aco es s eriam in te qra das p ara a
construciio da rede artificial. e a men-te do fajecdo
c ere br a p re c.s a eS i..r m tactc. e n in guem saba em
quoS circunstencias vai morrer; Urn aciderae que
cause perde parcial au total do cerebro ou uma
doenca neuredeqenerativa des mais graves. como
o mal de Alzheime r, po. exempto. pcderiam arrui-
nar- us planes do cendidato ao transplante
Per isso. us metcdos nsc mcesivos devern ser
preferfveis. Alern do meia, com 0 sl)jeito vivo. 0
cerebrc em . 8 t ; : , a O eerie escaneedc. 0 que rnelhorar-
is a quelldad e d a cecta. H an s M o ra ve c. o e U n iv er-
sidede Carnegie M ellon IEU AI. descrev e urne cene
desse l ipo em se u livre I - Iomens eoRoMs . Voceesta
ccn scle nte n um e s ela de opers ~.§ o e urn ro-bO .q u e
ternbern ~ um eqoipernento de RM. esceneia :<;~u
ce re bro e .;10 mesmo tem po e scre ve 0 programs
qu~ ~ uma rep lica do seu tuncionernento mental
[lssc "ode o erncrar algumas heres. mas 0 qu e eu m temp in ho oesses diente ce grande prornesse da
imortatidade'il. 0 proqrarne e entao instatado e tes-
tad o no m co rnputeo or. Sua mente esta ocpuceca e
o r \ lbO-CLrurgiao checa se \ , . o c : e esta setisteito.
Supondo que esteja tudo certo. sua mente arti-
ficial pede ser Iransfer~da pare urn endroide ~3te l~
etes sereo identicos a nos . ou quasel. Reste saber
c que sera teito de voce em carne e osso. Opcao
1 :: crsoensa- 0 corpo e cwtrr as delfcias da imor-
te lldade com o um cibo rque. Op~ao 2 : esperar oeta
m nrte n atural para s o depois us ar 0 b ac k u p men -!al. - neste case, tude 0 que passer per sew cersb rc
depcis. de ccpia sere perdido, mas isso pod", Ira zcr
ccnnitcs de i ds n ti oade. Nem e p rec is e d ize r que as
impticeeoes eticas do trensptante de mente. SIl urn
di a for realizadc. serao gig<m legc:as •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 25/60
A TEO R IA DA RELAT IV IDADE
e e es te ete in lle xiv el: n ed e p ed e
viajar maia Fapido que a tuz. A
veloctdade maxjma permit.da
no Ilrtjverso seriarn ce teis 300
mil km/s. e clhe que ecmente
partfcvlas scm masse lcernc as
que ccrnpeem a luz] pcdertam
cheqar L a . Alberl Einstein cheqcu
a esse ccnctusec ao ecoeuee-
matena e enarqra. como cues
faces de mas-rna maeda, na
versao de sua leo ria ccncebida
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 26/60
o PROJETO MA IS AMB IC IOSO DA C IENe ~ : ; _ = ~ ~"ODUZ IR ENERG IA
IM ITANDO AS FORNALHAS DO SOL AQU '.!~ = = = - ! _
COLO CAR UM PEDA ':;:O DO SOL NUMA CAIXA nao
parece uma idela la rnujtc esperta, MOI~ pede muito
bern Iuncicnar - afinal. ninouern prcrnete invesnrIJS$ 6,5 bilhoes num proieto achandc qUE' ele vai dar
chabu. como file-ram os parses qu~ estac tentando
construe- 0 prirneirc reator econcmicemente viilVel
de- tusao nuclear ria cidede frencesa de Cederecbe
Conhecid o com o lie" o aperelho dev e fleer p ro nto
em 20 1 B e mcstrer se lisle a peoe recriar Q processo
de g -e rs .; so de e re rp la des estretas a qu i n e T erra .
o Iter e so urn cos pianos mirabotentes pari
cooptar a enerqia esteler. mas conte com 0 diteren-
cia l de ter as bases teoricas e expertm enta is rn a is
sotidas. A f ' \ . . J s a o nucleer e 0 processc 11 0 quat C IS I O- Sr
tretas tazem "qruoar" .,HomQS uns nos ounos . pro-
d ua in dc a tcmo s rn eis pesados l o u seja, com maior
quaruioade de protons e neutrons em seu rurcleol e
quantidades cclossais de enerqia. Urn punhadc de
lebcratorics planets afore ja COJ1s-egI JIU f ezer esc e
co ntro ler ev eo tcs d e to see em d herentes escatas.
DANDO LUeRO
o problema. real, portanto. e tazer a coisa dar tucro.
0 1 . . J seje , o bte r c ia fu sa c nuclear m ais en erq la do q ue
a qasta par~ inicla-ta. a objetivo do pessoel do lter.
per example, 8 ter um fucro enerqetico equivalents a
a m Hlvezes a enerqia que inicialiea 0 rea tor:
a qasto enerqetico iniciat e eltresimo p{lrque nao
da para simplesrnerue colorer dois nuclecs a to rn i ccs
um do ledo do outre e esperer que eles se juntem
nurn s o , a s protons . oerucules de cerqe positive
que "rnorem no nucteo. tendem a s€ etaster - tal
como no mundo cas pessoes. sa-o s o os cpcstos, e
~ se atraem. Per lssc. 0 prirne'rc
:: ec.ecer os atomos que serao fusions-
des __ "::_= - ~ - _ ~ .ama rnistura de deuterio e tntio,d . 0 0 : 0 : : -0: :- _- e; -::eternento qui-nice hidmg~niD qw:
o ; a , c ~ - - a-ec.iedas pSi IO l ~!;<;.a - S l ~ f a . ~
- ::a -- -a case des 100 mithoes de qraus eel-
S ol '5 ass. - ::"'""0 uma especie de "[euta" mecnetica
'I.e c-e-ce :5 etcmos num €spa-;:o confioaco. taz
COr'" • _ . = : :"S etcmcs de deuteric e trftio Iiquern tao
p!"6~ rrcs _ -e de s Q uiros [csrca de 1 m etre d iv idido
pcr " ~ -Ies! quO!a repulsao deixs de ser dorni-
nen:e :.. ~ di5t~nci3 ridrcuta. quem mends Ii ! a
force m .. - ea- forte I t a . E!U sei qml 0 nome 4 hOr,j·1I8LJ.
resporea e; por manter oa ruicleos atbmico .. we-
50'>_ A 'crra nucleer forte taz os atornosqruoar -
E!
promo. a magic-a do interior das estreles esta feita.
G';_,j~ndl)deuterio e tntic grudam urn riO outre. 0
resuttedo e 0 sur qimento do e te rnentc q lJ im ic o' betic.
de neutrons lpartfculas de nucteo etdrnico. come os
protons. mas cliJa carga e neutral e de ouantidades
cevaleres de enerqia - milhoes de vezes superiores
as enerqies de ume reacso quimica comurn ,
o pessoel do Her planeje "convencer" os etc-mos de deutertc e iritio a s-e juntar corn a ajuda de
correntes etetrices poderosas. ernissbes de rJidio e
rnicro-cnoas e uma iILie~ao de jatos de hidroqenio na
mjstl!Jrs. tude para rranslorrnar 0 interior do reetor
em pla sma, 01,1g .e s s upe ra quec id o. Tud c indica que a
cberneda "fusso- a quente" e rnesmo 0 lJnico [eito de
tazer a ccisa tuncioner -algumas pesquises rnostra-
ram a POS51biLic: lad€de "tuseo a frio". mas 0 processo
e incapaz de prcduzir mais ererqie 00 que desperde
e . p crta ntc , d ev e 'Set i f i u W eccnorn icamente. •
no universe. A reorta de Einstein
/ demonstra que. quentc mars que suqere urn .. manelra de mats rapldes que a luz
;/;. nos apruximames ca vetecloeee dribtar a tecrle de Elnsteln e em vlotar a retatlvldace.
% ria lu~.maier fica a nossa masse. viajar meis rapjdo que Elluz. 0 C-ome? Eae. em ..ez de
e rnais enerqia e . necessaria para truque e user as prcprleoeoes eceterer a neve toucamente.
% ecelerer ainda mals de enerqia infinite, esse ~ 00fun do ~~t~~:S9t;~i~S~:i~:.t~~~~~~~s':ara ~~~~:t:~:~~s~~:~~::~:~t~
: % \leto~~~~:i~: ~~~~~e :~ : :~~a j Q g O N ~ : ~ : ; ~ ~ O~ s ~ : ee : K : ~ ~ O de qu~. sequndo a teona. nac perccmda. memputenoo
:: .:: : Iicena inFinile! e e:.: i-gir iOienerqta Miguel Alc:ubierre, lnsplraoo e So 0 tempo que e relative; < I : : ; dimensdes do E!SPilo;.O?
/ infinite P O I , C 1 sequir acelerendo. pete serle de TV )ortlada nas as dimensdes eececieis Perece urn truque totetrrtente
;/; Como ainda nao inventaram Estr .eias, em 1994 ete radiqiu urn - ccrnprimentc, altura E! lore ..do. dito de ..!XI maneir a.
/';- nenhurna lonte esrudc. pubtleeoc no concenuaoo pro!undid03de - t03mbern sse. mas pocena Iuncioner.
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 27/60
>I A r O M O s NA PANELA
a dis lim cia perccrrida pcceria
se r g igant f' 5c ;; I . Na prenca. lsso e
viagem mais rapidiil que a luz. 0
ustco menceno demonsirou que
lssc pederia set teitc sam vinlar
nenhuma lei de Ilslca. Mas exigiria
3el:istilm;iade'·mOlleriaex6tica··
uma Hpotetfca substencla que te-te
a prcpriedade de ler deoaldade
de energia neqatlva. E ssa mesma
subs tancia tarnbem e exjgida para
prepriedade - e por esc. na
pdlicSl, viajar mais rapido que
cartes cistentes do espercl a tuz continua tao lrnpcssfvet
Pete que sabemos, cs buracos quanta na epoca de Einstein.
:e rmnbcca nao sao uma violCl(:30 Mas. ac rnenos. ha de
CIa -etarotdede. Fensmencs CO ':"l'"'>O cor-v ir que a chance de
cs ccreccs de rnlnhcce temcem encontrar algum tipQ de
~- • ram ' I, IOOS eparemerneete
~:. S _ ozas que os 300 mil krr- s neqatjva perece mais
~; _ a-tenteres". Lam~nl~~·... pw...ve t do que a
ce-e :s eetuslastes dacoloni:a-:i::: de obrerurnsfonte
±- ~ e-sc, nenhum tipc de -'3f¥""3 •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 28/60
o MELHOR CAM INHO PARA TORNAR
OS ROBOS MENOS BURROS
TALVEZ SEJA ENS INA -LOS A V IVER
EM SOC IEDADE - IGUALZINHO A NOS .
Em 2 0 en os , as m aouin as s erac capazes de-faaer
tude 0 que 0 hcmem pede fazer", dlsse 0 psiceloqc
arnerlcanc H.A. Simon. um dQS picneircs da in-
teLigencia artificial flAl. Mas !SSO foi em 1965. Pre-
visoes desse tipo ainda sao comuns, s6 que sua
reetizacao sempre e . . diad a para urn futuro mels
ou menos proximo. Afinal, as sonhadas maqulnas
intetigentes sao mesmo possiveis?
Para muitos especiatistas, 0 ideal segue firme
e forte. mas e preclso corrtqlr a rota. pels iii IAtern
telhadc oe sua prcmesse besica: construlr urn
sistema inteLigenle de ccrnpetencla peret, Para
etcencar esse objetlvo. e precise que ete sa com-
porte de forma autonoma e ftexfvet em emolentes
dlnarnlcos e imprevlslvels. Em outras palavras, a
inteUgencia soclat leu erncclonatl ti l 0 novo norte
edotadc peta IAe pela robet lca no eeeute 21.
A guinada rumo a rcbse "sociaveis" val na con-
tramaode uma t endenc la que do rn lnoues pesqul sa s
nas ultimas Mc.adas: 0 desenvolvimenlO de ccmpo-
n en te s q ue imitam 0 ccrpc e 0 ccmpcrtarnento hu-
mane. Reconbecime-tc de YOZ , de luz e imaqens e
sistemas que perm ~e"""a tomada de declsdes sao
exernptos cnssc. Nik: tc: perda de tempo, clare. Es-
sas peces de IA perrt-eisr-t n0550 cotidiano Iautoma-
~ao industrial, logisliUi de transpcrtes. softweres,
games e tc .l. m as e h era de integra-las e fazer as
rrequjnes aprender regras soda is, comportar-se
de acordo com elas e, Inctusjve, snbverte-tas, como
tambem e proprio de quelcuer aer humane.
MAaU iN A S ES pmTAS
Alguns reese cnados per Dane Ftcreano. do lnstl-
tutc Federal de Tecnologia de Sufca. jo 3 sao capezes
de ajudar cu s acan ear s eus s em etban tes . 0 cten -
tiste se inscirco numa estr ateqie da natureza. Os
primeiros rubes receberem 30 genes [codiqos de
pr()grama~aol que cs instrl.llam a s e rn ov im en ta r
conforme a luz do ambiente. no qual bavia fontes de
alimento ou de "veneno" [que carregavam ou des-
carregavam suas baterias. resoecttvamentel. En-
I'ao o s gen es dos q ue s e rn cs treram rn ais aptos em
obter-enerqle foram recornbinedes para dar erlgern
a descendentes. e ass im suces slvern en te. N a 5 0·
gera~ao, alguns detes, epresentedos eo mundo em
2008, n ao apena s indicaram as fcntes d e a dmen -
10 ja ccnhecides iii aigulls colegas cornu tambem
jtunirern cutrcs, dlreclcnande-os a.te 0 veneeo.
E lb o t e cu tr c re pre se nte nte d a n cv ece ra ca o d e
robes espertlnbos-. um chetbot, na verdede. lsto e,
u rn ch at ro bd tic o. E le ficou tamoso no ana passadc
ao pertlciper de - urn concurso na Universidade de
Reading (Reina Unidol baseadc nurn princfplo do
maternatico brjt~nicoAlan Turing 11912-19541. No
teste de Turing, [urados humanos trocam mensa-
gens simuttaneamente com uma maquina e uma
pessce. s em s ab er quem e . quem. S e n aa puderem
fazer a distinc;ao, 8 int~lig~ncia artlficlal e com-
parsvet a humane. 0 IrOl1iCOElbot confundiu 3 dos
12 jurados e tevou 0 orsmro. Seu grande Irunfo tel
conseguir improvisar piadinhas.
A maqulna 100% lnteligente (segundo 0 teste
de Turing] alnda deve consurnlr algumas decades
de pesquise, (I que nee impede a reeotcac de cer-
tas orevrszes tuturistas. A mals exotica vern do
brilanico David Levy, eo-or do l ivre Love and Sex
with Robots (200'7, inedito no Brasil]. Segundo ell",
em 2050 as pesscas estarse lazendo eexc com
androides e ate se casandc com etes. Nao perece
multo excltante. mas, se cheqarmcs mesmo a
esse ponte, tall/ez esses iobo$ sirvarn pete menos
como estepe numa ncite sot~tarja... •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 29/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 30/60
<-. ,
g _Ot})e!)0 .3we!)
0 : :0 ~__J
j0: :E-wCOt})0 &wO::
~:;)
OW
OZ
«(j)_JZ-:;)
LL(!)
«_j
Z«
tJ)::EWLLJf--N
Z-«0
:: E 0 : : '
0«f--f--
0 : : < 1 1
«0(_)Q_
W<!
(j)W
00erO-0u
CO
:: E:;)
u«: : ; :
o N BO A-N OIT E C IN DER ELA", !aO tem idc n as bela-
des mondc afcra. ialvez seja substitudo no futuro
per um ingrediEmt~bern rneis periqoso. que vai in-
teresser muitc a quem qeer se aprcveitar da vitima
po r lo og os p erfod cs . E stemcs fa te nd c d e uma pocac
doamordeverdade. baseede nos detalhes bioqulmi-
cos meis pro fu nd os das em ccoe s h uman as e prcn ta
para prcd cnr paixo es ,nstant~ neas. au quase.
A pos sib ifid ace d es se p la no msqu la ve tic c ra i d e-
fendida recentemente pete pesquisador arnericanc
L arry Y oun g. de U oiv ers ica de Emory. n crn artiq o n a
p re stiq io sa r ev isla c ie ntl fica britanica N ature. YOU f1 9
ja tern ate os nomes deelquns possfveisinqrecientes:
c s h ormbn io s v as op re ss in e e o xltc clre , e nc cn tra dc s
em h umao os e em v arie s ou trcs m arn llercs .
CO ISA DE RATO
A h ls tM ta d e d es cob erta d es sas s ubs ten cies e lud e a
eotender per que etas 5.30 candida las a inqreoiente
auvo de errerracao para 0 emor; Aentocina e Iibera-da no organismo em suuacaes como parte. eleite-
mente materna e culdadc de bebes em mamiferos,
fortetecendo a [igao;:o3 o entre mae e I ii ho te .
A oxrtocina mteraqe co m 0 centro de prazer do
cere bro. fa ren do comque 0
bicho em qoestao sementenha motivado a edoter 0 compcrtarnento "ca-
nnhosc H _ E l a t amb e rn o S co nb ecid a co mo 0 hormdruo
da contiaora, 0 que ja tevou ate algumas pessoas
a sugerirern 0 IJSO da cxitccina ne forma de spray
durante neqociacbes diptcmericas, ern especial as
q ue en volv em parse s qll€ norrnalmente SiS'odeiem
Hm aqine qua rnarav ilba isso Ie r- te pera isreetenses e
patestinos. S6 s en e p- ecis o e viter a p articip aceo d e
d ip loma la s g ra vid as n ee neqoc ia co es , p crq ue a c xi-
tccina tarnbern [evaeo inkic do trabalho d€ parte ..J
Ora, o s c ie n tls ta s desccbr ir am 1 ; 1 0 e stu da r d ue s
e sp ec te s p rc xim smen te a pa re nta da s d e e rc an az es[rattnhcs do campo do hemisreno norte]. que a oxi-
tccioa faz com que a ferneCl de urna des especies de
rcedcres erie urn forte elo ccrn seu macho. lsso aeon-
Ieee na especie de arqenez que e naturatrnente n e tac contrerio da outre especie. que normatmente eprcrruscua. 0 hormcnio tambem e liberado em seres
hurnanos durante 0 ate sexual, em especial quando
cs s eics e a v agin a s ac es tlm uledo s. pro va vetm erue
como mecanisme P=r..l eumentar 0 elo emocionat
entre cs parceiros (e derrubando o mito de que "sexc
sem amor" e totatmente possfvell
VEZ DOS MACHOS
vo l tandc0105 nOSSQS
arq ere aes. cs pe sq olsed oreetambem descobrirem que os machos da especie
rncnoqerna desees roedcres p05s-uem urna variante
especuica do recept-or da vascpressma. substartcta
qu im icamsn te semetban te a oxi toci ea . Esse va ren te
do receptor da vascoressj-a. que tuncione como
um a "tech acura" q ufm ica q ue perm its 0 en caixe do
hcrmdnie nes cetutes. fez com que assa subslancia
luncicne de maneira especltica no sistema nervoso
dos bicbos. levando ec cornpcrtamento tiel.
Ora.0mais maiucc e que esse mesrno prccesscparece accntecer em seres humancs. Estudos qene-
llGOSfeitos com hcmens mostraram que, sa 0 sujeitocarregar u rn a v ers ;:;o " es tito e rq an az" d o receptor da
vascpressine. tera muito rnais chances de ser um
sujeilo casado e bom rnartdo do que as rapezes que
nao pcssuern essa versac do receptor.
N a o e inconcebivet. portantc. que ocorre a c-ia-
~ao d e uma p oo ;ao d o arn cr cap az d e- r nan ip ular esse
bpo de varisvet do sistema nervosc des eeres burna-
n os , fazen de as pes soas s e apelxon a- pelos mem-
bros do seeo OPOS tO ' m els proximo. R esta saber se
e pcssfvet taler esse "arnot" curer lndetinidarnenta.
O u talvez seje epen as um a q uestso de dose: basta
que 0 parceirc ou perceire rlunca se esouecarn demisturar 0 IreGO naquela sua bebrdmhe,.. •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 31/60
e razcavel penser que ssu cereb ro con s iq e p rcces -
sa, urna fo rma rudknentar d e tincuaqem . atqo ja
suqerldo em estudos com estcrninhos, ecredaoas
pete canto, essas eves europeies parecem reconbe-
c er a re cu rs iv id ade. um des p rin cip als c cmpon en te s
gramaticais cas l irlgU3S humanas. que descreve . a
forma como encalxamcs ume frese dentro da outre
como na sentence compride que voce aceoa de lee
jnvestiqer a linguagem <m irnal no contexte de
habilidades cogoitivas mais arnplas. sem querer
rc rce- tc s a tater do . / lOSSO jeito. tern s€ most redo UITJ ,
cerrurrbe.mels p rom is s or ado tado pe jc s c len ti sta s .(1 0
que talvez um dia ab ra poss ibilidades de cornuoice-
~ao que Ievemem cents caracterfsticas e timila.;6es
de cada especie - inclusive a ncssa. lssc poroue
C"lO$SS lin gua gem ta o c or np le ae lalvez seJe lima llrtu-
1a:0;60para erueoder 0 que as animais pod-emter a
nos e e e r de forma eparenternente mals simples .•
_l iO l I :!o_Luc i.a ll i: ll C ! lr i" i! i3 . ..e
SABEMOS QUE ELES "CONVERSAM " ENTRE S I. RESTA SABER
SE ESSE PAPO PODE MESMO SER COMPARADO A NOS SA L lN GU AG EM .
SE utJi O IA PUDERMOS CONVERSAR com os an i-
m eis. n ee delle ser P O tmete d e n ad a p are cid o com
a lingua ofidicqlcta que Harry Pott-er usa para faler
com s erp en te s, Em compensacso. quando esse dfa
cheqar, os onrneros bichos com os quais trocere-
mas um a ideia sereo bern m eis s im paticos do que
cob ras . como golfinhos, dies, mec aco s o u rn esmc
a v e-s . M a s, a te tao prectsemos ter pectencla.
A comunicacac bomem-enimet e um essuntc
cientificarnente ccntro versc. E ntre o s eno s 60 e a oalquns estudos de grande visibilidade suqeriram
que e ta e ra p cs siv el. 0 g olfln ho Pe te r s e o cte bu ta oueo perecer ccmpreender reqras besrcas de smtexe e
qram atica e ate im itar- a sam de certas petavras em
ingles. Depois v e lo a q or ila K ck o, q ue a pe re ntem en te
entence cerce de 1 000 qestos da Unqua americana
d e s ln ais . Em amb os o s ca se s. SUf-ge a r nesma c rf ti -
ca: cificutdade de reprodl,Jziras resultados, a maio-
ria n.:iopublicada em r e v is ta s d enHfi ca s.
50 HUMAN05?
A lgl)l"Is especietis tss ccnccrdem "Com 3 ideia del .. n -
dida pete tinguista americana Noern Chomsky. se-
gundo a qual seria in (itit pesqutser a tin gC la gem -dO.5
b ic ho s p o rq ue s o es o urnaoo e seriem d Na-0 06 de till
bab lli dade . Ass jm , as ceres de 2DOpelecres 'supos ts -
rnenle compreendidas par Rico. ce o que vern sendc
estudedo no Instiruto Max Planck de Antropologia
Evclutiva em Leipzig [Alemanhal, oemonstranern
apenes que ete foibern condisicnaco
Mas multos oiscoroem. Talvez nao seja coin-
ciddncia que Rico pertenca il l race border collie. que
ocupe 0 Iuqar rnais alto no ranking de inteligencia
canine. D e tate. quando as pesquisas se ccncereram
n a c oc nk ec a njrn al, c s re su lta do s mudas v ez es s ur-
preendem. e habilidades. que estariam na raiz oa
tinguilgem eperecem Cartes eottmhos usam urn
upc espeoet de assobio como sa fossa um nome
"pessca" para "cbarner" individuGs de seu grupo.
Mecs co s- pre qo s. q ue c ertamente n ao s ao o s p rime -
tes mO IlS in tetiqentes, enteodern 0 vatcr do dinheiiC
E a inteligencia das aves e e que mais rem lm-
pressionedc as cientistas nos ultlmos ancs. Basta
citer- 0 celebre pil:pagaio cmze efricenc Alex. que
rrtorreu em 2007, ave que nomeeva certes Gores e
tormas, coohecia ceres de 150 peta.ras e entendia
o conceito de zero , entre outras -ecen-as. Se esses
bichcs tern alqum gril'J de compree-eec simbelica
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 32/60
www.cine-master.blogsRot.com
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 33/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 34/60
SE IS D IM ENSOES ESPAC IA IS ALEM DAS 3 QUE S "EMOS
PODEM ESTAR ENROLAD INHAS NO INTER IOR ~t_ JO DO COSMOS,
ESPERANDO PARA SER DETECTADAS PELOS PE "Q ADORES .
E ATE omen, D E A CR ED IT AR . eo v er alquem pu~
lando de parequeeas ou mesmo caindo de boca no
chao. depois de urn rnero trcpeco. M as a verdaoe eque a q ravidade e a force meis fraco re d a n atu re za .
"Frecote?". perqunta-se intrigado 0 leiter; A res-
posta e Simples, Basta observer a force gravitacfo-net que i3 T erra m teira - 0 p laneta tceo ! - execce
sobre uma bclinha metetlca. Com urn simples ima.
. e posswet feeer essa bctinha Ilutuar no er. com-
perrsand o a force 91O'1vitacional para baixo com uma
fOf~a maqnetica para cims. U rn pequenc ima sai na
Irente centra ur n planets i nt ei ro . Ccnv enci d o?
A !e a~',tude bern. A terce qravnecicnet e mes-
mo tracore. apesar de ser chamede de "force". 0
que na verdace deixa 05 ctentistas desconsotados
e que eles n a o sabem per que diabos isso aeo n-
tece. De tones as fcrees ccnhecdas na natureza. a
qravidade e a mals trace. E. quando tetemcs trace.
quererncs dizer 118 verdade "rncuuuuito mars irQCS··- urn pentethes imo de in tensidade das outras
Ta. mas isla reporteqern na o devie ser sabre
outras dimsnsoes? 0 que. afmal. LIma coisa tern
a v er co rn a D utra? Pois c . estarnos coeqando Iii
uma das ideias dos, f isic()s para explicer per que a
gravidade e t a o ruels frace que todo 0 re sto s uq ere
que. encuentc as cutras forces de natureza transi-
lam imeiremente pelas 3 dlmensdes espaciais que
percebemos. a force gravi tacional --..aza- pars urn
ccnjunto de O~tr8S dimensoes. ilivisiveis a sensibi-
lidade humane. 0 que percebemos dele 1 " 1 0 coticia-
no eceberia sende orne tracso cniruiscute do total.
U NIVERSO M ALUCO
Se evccar dimensces edicionais pera explicar
parece urn qotpe de deeespero des eientistes. equese 1550 meamo. Mas. ccnvenharnos. nurrta coise
pelc menos eles tern razao: ctaramenre. nesse as-
suoto de fcrcas. ha.algo de erredo com 0 Umverso.
QlJ melhor, com 0 eotendlrnentc Que temos dele
Tanto e verdace que temcs dues qrendes teo-
rias hoje ne ffslca- uma e a mecaniea quent lca.
que exphce todes as ro rca s Que atuam no ambito
rn icroscopicc - entidaues inv is lv-eis a clhc nu. mas
tao pcderosas que 'ecem coises como. por exem-
pto. qrudar particulas I..mas nas cot-es para forma!"
etcrnoe. reunir etomo s em m olecutas e em ftir eer-
las fcrmas de redracac Acutra e a Teena da Rela-tiv idade, q ue exptlca unic::a e la o somente a q ravi ..
dade. per ume abcroaqem totatrnerue dtlerente
B or n, b ete ztn h a. entac. Ternes 2 teorias e 4 for-
cas - a qravidade. a eletromaqnetismo e as rorces
nude-ares forte e treca [rnenos ccnhecidas e que
na.o v ern multo ac ceso equtl .. Podemcs v iv er com
isso. n-ao? Ate pooenamos, se 0 Universe nao apre-
sentesse algumas circunstancias b ize rras - como
is civenciades ne proxirnidede des buracos neqros.
La . para entendermos 0 que este accntecendo
precisernos user simulterearnente as eqvacces de
r eta tiv idade ; } da meca,nice quantica.
D e ta IM E !: e ta s neo se casam nem or psu. Quando
v oce junta as cues para tazer 0 c elc ulo . c cm e cam
a aperecer UI1S numeros intinttcs - sintome de quetern alquma ccrsa erreda cern o entendimentc do
fenomeno. ja que nao faz muito sentrdc voce user
ruimeros finites e salr um resultado infinito ..
H a Quem diga que a cieocia e necesseriamente
urna visao aproximeds e irnperleita do mundo. e
que teremca de ccnviver co m 0 fate de que cs dois
pilares de ffsica modema r"lao 59 falam. Assim. nao
haveria urne chance de unilicar todas as torcas da
natureza numa teoria. "Eu jil escrevi artiqos pre-
cisemente a defender a posslbltidede de nac haver
unifica~ao ". afirma 0 Iisico ocnuques Jcao Maguei-
jo. do Imperial Colleqe de Londres. "Nao h a rezeo
nenhurne peta qual tem de hav er unificclI;:ao:
M iS nem todos os ffsrccs tern esse atituce con-
torrn a da E tel de ume ten tativa de conciliar etetiva-
mente a teorie quant icO) e a relatividede que nasce-
ram as suoercordes. que- cem lnhem [un tmhas com
a tdeia da existencie de o utre s d im en sc es .
DEZ D IMENSOES E UNS QUEBRADOS
as tecricos das corces. entre os quais 05 marcres
delenscres 5-30 os amencanos Brien Greene s Mi-
chie Kako, postularn que toda essa ccnfusao pede
ser esplicada se as paruculas de materia lprctons.
www.cine-master.blogs~ot.com
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 35/60
cutres universes. Iisicemente desconectedos do
nosso. Esses seriarn. naturatmente. dimensbes uch eb ite ve is q ua nto as n os sa s. E te lv ez s eje p cs siee t
rnesmo visiter as dimensbes espacisis enrclades
do n cs so U niv ers e. es ceoan co de urn d ..s tin o h er-
roroso que nos esperaria se ticessemos por aqoi!
Os c ie ntis ta s h oje a nte ve em dais p cs s fv eis d es -tines finals para 0 Cosmos como 0 connecemos.
Ceso a expenseo continue se aceterandc. como
hoje. tererncs urn final "trio ". com a diluio;:aocom-
pleta de judo que existe. at e sobrar apenas om mar-
d e p artlcv ta s e te rn en ta re s n um v ac uo . M a s e xis te a
chance de que a expansac do Urnversc seja cor-tide
110 futuro e tenha inlcio um proceSSQ de rever sse
em que 0 C osmos in tes -c com ece e im plcdir; E ss e
final "quente" cutrninene nurn big crunch. um bi-g~
bang as avesses. do quet neda podena escaper.
Bern, neda que estivesse nes nosses 3 di-
rnensdes habltuats, pete menos. Mas. para MichieKa !l; lJ , que tr abat ha na Un~ \I l': !r si dadeda C ioede de
Nova York, caso 0 nosso Universe esteje para rnor-
rer nurre implosi~lO.aqui -8 zithbee de enos. talvez
pcssarncs m enipular as Io rcas da netweze para
expandirrros as clmensces enrotedes enos ebri-
garmos L a , Assun. esoerarremos num Iuqar sequrc
pela cornoactecec nnet do Umverso Ibig crunch] e
a rercmaoe de expaosao [urn novo big-bang!) para
voltarrncs a habitat as dimensoes que nos conb .. ~
cernes la o bern {lei;; mais sobre (JuU~s maneiras de
escapar do JurZQ Final na repo(tagem numew 2BJ_
Claro, tudo isso pessarie. em primeho (l.1gar.
pela decifracjic da versao correte oe Teeria ees Su-
percordas. que explicasse 0 Universe em que vive~
mos. e da confinna.;ao e;:p~rimenlal de que esses
dimensces adicionais enroladas reelrnente existem.
Desnecesserio cizer que estemes Ionqe disso. em"
b ora , ca se o s cie ntis tes ten bam rn uita s o-re , 0 -iie e~
tersdor de parncutas rscem-inauqurado ne Europa.
o LHC, pcssa dar pistas de cnde podero estar essas
dimensces enrctadas lao tf rnioas e rnisteriosas __S~
isso tude see para voce como Ioucure complete,
nao se income-de tanto. Alinel. para Q ciencia do irn-
pcssfvel. tude ecebe s enco posswet •
neutrons etc,l. que ho -je tratarncs como "pcntl-
nhos". sem temenhe nenhum. sejam na verdade
mmuscutas cordas. que vibram num espaco rnul-
tidimensicnet. Alem des 3 cirnerrsoes que conhe-
ce rn es tra dicio natm en te, h av eria m eis 6 , s ern con-
tar 00 tempo ltratedo tarnbern cornc urns dimeflsao,
desde 0 advento cia Tecria de Retatividaoel
Ah, IiI. Mas cade esses o rrn efis oe s to de s? S e-
gundo cs tisico e pernderio s d esee teo rie. etes es-
tariam enrotedes sobre 51 rnesrnas. de uma Forma
lao compacta que neeses experimentos aluais sao
Incapazes de sends- las. Bern ccnveruente. nao?
Mas eles reatrnente acreoitem nisso. E. ceo-
venbemos, com esse esquema. eles c;onseguem
explkar as caracte ristices d es partlculas conheci-
das hoje. Ao compcrtamemo do-pr6~n. per exem-
p te , c orre sp on ds um pad re o d e v i bre ce c e sp ec ffic o
de corda. perecido com as notes de urn viotino. Ao
etetron. a rnesme coisa. E assim por dianteo problema e q ue as cern es envclvides oesse
teoria sao extrernarr-ent e ccmplicaoas, e·ele aqcra
nenhwna p r e v i s e o r-ove. q U E ! :ja n ao es teja n e rete-
tividade ou ne mesanice quentica. emergiu delas
O u s era . p er o ra , E o apenes um a cbre de t iccao. Mas,
enquanto u c c e o , reetrnente e Ieeclneote.
VAMO BATE BRANA
Enquanto os parndartos desss versao da consti-
IlJ i~ ao d o U ru ve rs o n aG c cn s eq uem obte r p re vis ce s
praticas para experirnentcs. Ii!i[e~ cnam versces
variadas da teoria. com as mars mcrfveis consequen-
'las. 0 que h a de mais -ncderno nesaas pesquisas
ja nem fala de cordas. mas de branas lcontraoac
de "membranes"]. Sertem e;t eeees qVevibrerlam
em dues d irnensces. cer-e se fcssem ler.;ois sem
espessure. v ib rance "a -c- zonta t e n a v e rt ic al . E
tela-sa oe dimensoes 01 ': ~ .tes .nteires em fo rma de
branss. Alguns tecncns escecvlam que a ccussc
de dues brenaa tar-a sa -r-a- 'estadc em liO$-SOUni-
v erso com o 0 lamosc b g~[ja~g - a grande oE!xpl{ l$BO
que terla dado criqeo- e ~~a materia e enerqia
existentes hoje noCosr- Segundo eesa visijo. ebern nossaet que e star" .....eesees adicicnais em
www.cine-rnaster.blogspot.com
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 36/60
o PROCESSO E M AIS COM UM
DO QUE SE IM AG INA ENTRE AN IMA lS .
RESTA SABER 0 QUE ACONTECER IA
SE FOSSE INOUZIOO EM HUMANOS
Com ell:ce~ao da Virgem Maria, que e urn caso um
bocado difkil de certjtlcar com a ajuda dOlcier'lda
moderna, nao ha casas de seres humanos que te-
nham gerado tithes sern se utrlizar de reproducdo
sexuada. 0 rneamc accntece com 05. mamiferos.
neeses perentes meis prexlrncs no remo animal.
1550 na o significa, co ntuco , que a partenoqenese.
ou nasdmento virgem. seja urna completa lrnpossl-
b ili dade. Pe te contrarlo eta e tio com um em tantostipos de crteturas - insetos, setamandras, legartos.
tubarces e outras - que e 0 casn de perguntar sa
o crqenjsmc humane nec preelsana apenee de um
empurrsoainhc para operar esse tipc de maqlca
M OT IV OS V AR IA DO S
A partenoqenese accntece par motives diterentes
em blchos dlferentes. Ume expllcacac prcpcsta para
o fencmeno n05 dragi'if!-"'i-de-kQmodo, cs lagartoes
de babe t6xic:amulto temidcs na Indonesia, e queela podeejudar determinadaespecte a colonizarno-
vos ambientes. Imagine uma temea de dragao-de-
komodc que .:.:.:jnra. foi parer numa ilha deserta.
tevada petc r-e. 56 :. bichc ccnsequlsse produzir
descender-es sa-r I..fY1 macho- por parte. ganharia
uma cha ~[ .. re " T ' l _ ; : ; ~ : e " sua linhagem viva
o case ac :iragao-de-komodo e interessante
para mcstrar etqumas ccismhas retacicnadas ill
partencqenese que 'lao contra 0 senso comum. E
verdsde que, em geral, a mae s6 con segue produzir
bebes de urn unlcc sexo per esse prccessc. M as 0
sexc especiticc vei depender de detalhes genetlccs
de cada especle. M.i3mffems. por exempto. deterrnl-
nam 0 s exo d e s eus tlth ote s p er m eic dQ S crem es -
somos X e Y. Merunas carreaam dois cromossomos
X. enquantc meninos sao Xi. No caso des draqoes-
de-kcrncdo. a coisa se lnverte - ce machos e que
sao 0 sexo com dois cromossomcs lquels. Por isso,
as. memaes partencqenencas do repttt 50 pod em
dar origem a filhates do sexc masculine.
Isso quer dizer que, se a ccise fosse natural
em humanos. as maf'5 5:6 poderlarn dar crlqem
a meninas. Que existe uma possibilidade de issc
acontecer foi demonstrado em 2007 peta equipe de
Elena Revazova, cientlsta da emoresa calitomlane
tntemationat Stem CeUCorporation. 0 truque deles
tel, grosse modo, "ccnvencer" urn cvutc humane a
"echer" que ete tinha side tecundado, ccm o i3 ajuda
de substencles que imitam 0 arnbiente uterino
quando os espermatozc inee es.tao pe r pe rt o.
A intencac dectaraoe desse tipc de pesqulsa
nao tern nada e ver cern uma lmltacao de NessaS en hcra , 0 q ue as de ntls ta s o ue rem e usar 0 6vulo
para produ:zir urn embriac que serviria de fonts
para cetutas-trencc ernbrtonerias. as quais tim po-
tencial para tratar uma enerrne gama de doences
deqenerativas. Nuita gente duvida que sene pos-
sivet fazer urn embnac como esse vingar, porque
ete nao carrega genes de origem paterna que sao
essenciais para 0 desenvctsimentc ccrretc do tete.
Se issc e urn empecilho pClr<l que 0 procedimen-
to seja reelizadc hoje, ninguem qarante que, com
o avanco da biologia molecular, M pesqutsadcres
consigam, no futuro. acertar "no brace" 0 DNAdoernbriao oriundo de partenogenese, deforma a imi-
tar as rnarcaczes qenetlcas oriundas do pai.
Um tithe pertencgeneticc seria apena!io 0 clone
de seu genitor? 0 enqracedc e que a resposta rnais
carreta e "nao". 0 que econtece e que. duraete a
producac cos ovules. ocorre urn "embaralhamento'
natural dos genes da muther. lnduzlndo crrerences
q en etic as p eq ue na s. m a s im p urta nte s, e ntre c DNA
no ce-pe deta e 0 DNAque CIS celutas sexuais ear-
regam. POorsso, quem esalver lnteressedc em pro·
duzi r copi es qenetlcas de sf m esm o deve preferir c
metoda jii consaqrado pete ovethinha Dolly. •
www.cine-master.blogspot.com
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 37/60
o U N IV ER SO E TAD CERTIN HO que a qente ate
desconfie. Para os. reuctosos que consideram que 0
CaS inO S tci criacc grcu;as. a urn proetc d iv in o. is so
nao ~ nenhuma surpresa alin al. D eus e seb io. Jtl os
cientistas. ernbcra pO.5sam acreditar num Criador.
ten tam Jr s tem dessa deia a en tender as raeoes r r wsices por tres dL)S rnecanismos cdsrnicoa Alinal. per
que 0 Universe esta iao chelc de g~la~ias, esrretas
e ptanetes. em ve z de ser um imenso vazio? Por
que as leis cia natureza parecem ser tao adequa-
das ao surqimento cia compteddaoe e de v ida? U ma
das hipoteses favorites pari;! tenter expllcar lsso nas
ullimas decades deixa de lade a visao de que este
00550 universe ii l tude 0 que ha . Segundo esse ideia.
a ordem ccsmica s6 r a a sentido se imaginarmos uni-
versos paretetos - e talvea ale infinites universes
paratetos - pipocendo par todos as lados.
"Ha? Como esstrn?". d~r:3voce . Calma, 0 settc
de uma co ise pare o u tre e menos torcauo do qu e
pereceO problema cientrf icc que a lcele de unh..er-
50S paralelos 1 { J u de urn Multille,so. como tarnbem
e - ccrrhecidaltenta resolver e Q da sintonizacao pre-
cisa do ncsso Cosmos , E xis ts uma lis ta peqoere de
caracterfstices tundamenteis do Universe. des quais
cepende 0 surqimento e a continuicade da vida na
Terra [e em outree tuqeres tembem. S€ eta existirl.
S ao ccisas s im ples . com o a in tensrdede de grav idade.
221/
VIDA ET-
A PROXIMA DECADA SERA A
C HAN CE D E D ESC OBR IR P ISTA S D E
SER ES V IVO S E M PLAN ETAS FO RA
DO NOS SO S IS TE MA S OLA R.
a massa Ipesol des eletrons e de cutras pe
cu a quantidade da atracao entre cs ccmpc
do ruicleo des atcmos. variecbes rr-inuscul
o uetcu e- urn s de ss es graflde;as torneriam
a exi~lencia de qoatquer eoisa que 1';3 lesse
ser vrsta no Universe. Ou as astrelas nac se
riam. au queimerem seu cornbusuvet rapidc
ou nee formeriern elementos mais complex
helio. 'E ai. nede de Terra - e reoe de vida
Ccntuoo. como eu estou escrevendo es
e voc~ est':' tendo 0 dito-cujo, pars-cs que tir
sorte qrende e cbeqarncs ate aqui depois de
bithoes de anos de hisioria ccemrce. Para a
un ic a exp ti ca ceo para esse tate improvevet e
prim6rdios do Universe. Deus feria "qir-adc
toes" de cede para metro ccsmicc de forma
sintcnizendoc Cosmos para prcduzfr estretas
plexidade e vida. MC!~~er~ que roao heveria
pucarso natural para a smtcrua fina do Un i
Os Hsicos ate que estso ten lando echa-t
a coisa anca meio dilicit Se tosse posslvel
que os vetores eas qrandezas essenciais lo t
relative d e - cede perticu ta . a in tens rdade da
de etc.l d epe nde m UI'IS cos cutros e tem um
ur-ica e lcqica de ser. estaria resclvidc 0 pro
o U n iv ers e e assirn pOique esse € 0 un ico
urn Universe set. Accotece que, ape58r de
DISCOS YOADORE5, $e eexistem, nunca deuerem
conli~\lei':i de SUiiSlJi:;ita5
P ete '1iS I(J , se cv is erm os a
vide extraterrestre, temos
lamar a iniciatjva. A boa nque, pel.:tprimeira vez ne
eparelhcs dasenvotvidcs
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 38/60
incessantes. ninquern acbou ainda esse principio
unificador; as vetores des qrandezas do Universe
continuam parecendo erbitrarics. E precise achar
outre carr-lebo para explicer a sintcnie line.
VIVA A INFLAI'AO
Urna grande pista. derivada d e observecoes do-Uni-
verse Ieites com tetescopios. insptroo os ustees a
usar cs universes peretetos como urna sarda. De
eccrdc com 0 tlsico arnericeno Leonard Susskind.
da Universrdade Stanford, esse pista e a inftacso
c cs rn otc qic e. u rn a c as v ie ce s ma is e ce ita s s ab re c s
m em en tos in ic ia isdo C 05m (lS , Logo depots do famosc
big-bang, "Logo depois" e apelido. alias. Pecue um
segun-do e ocivide pete nurnaro 10 sequido por35 ze-
ros: Ioi ness€ intervale in imaginavelmenle pequeno
de tempe que a inllat;:ao ccsrnotoq ica. um a expensao
viclenta do espacc. teria acoruecido.
o principal indicio da inttecac e simples: 0 Uni-
verso e uniforme demais. Embora 0 sistema solar
parece um lugar cheic devariedade. quando a qente
observa as estruturas de tarqe escata do Cosmos,
como as qataxias e aqtomeraccs de gala)lias, todas
as reqibes do espaco sao muito perecides - quem
v iu uma v iu rcdes. Alem disso. a chamade redie-
homem, alguns jil no espaco, prcximos orbitam estretes a
cutros a ser tencadcs eo tongo da ce-ca de (. anos-luz de- nos. INa
proxima decada, terac a chance nossa vlzmbence esp;;lcl;;ll, podp
de bvscer Indrccs da preseoce de ate ser que Marte cu alquma cas
seres vivcs em outrcs planetas lues de j(lpUer e Sall.lrno, como
pete universe efcra Europa I! Til~, reservem algumas
Como as perspectivas de ter surpreses. mas as ambierrtas nv."
sucessc nesse bpc -iJe r msseo I s sao tao extremes que ~ mel _
centro do sistema solar parecern nao espersr rruntc.]
urn bocado baixes. as I:'SfOn;:05
dos pesquisadorcs estac se S E I o t INVENTAR
concemrendo no'Schemados Se a come lor. nao da para
ptanetas exirasscteres - os rna is q -e-e- twentar muito. Os un
p-.3me~rQS confiilvels sobre
a cresenca de vida se reterem
3S r r aturas que conhecemos
P -tsntc. a methor pedida ec--xurar sistemee esteteres com
__ • gurar. ;:oesque ac menos
-anrem a . cia Terre. A parte
_ _ iminar desse servlco esta
-ec reeuzede par um sereme
__ ...ceu com partlclpa~ao
terra. 0 Corol, lan~ado em
e Q americano Kepler. que
- u para G espaco nesre ano.
www.cine-master.blogspot.com
A mi~Q initial desses doi5
e slmptesmente achar otanetes
terrestres. ou seja, cujo tamanhe
nao ultra passe multo 0 nossc
e que sejam (armadas per
roches. como a Terra, Tembem
e importante que as cbservacces
tentern determ iner a dist~nc:i;:t
do ptaneta em re!EI~5o.l estrele
m~e. pcrqce issc mdrcara 5e ete
es ta na ch am ade zon a hebltevet.
a Iabe de proximldade na quat eposs fvet en ccn trar agua uqvida
e " M . ! IS ' , , ·& lWMM1
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 39/60
10 equivalerue a apenes , c en te sim o de m ile -s i
grau Cels ius em temperetura l dependendo cia
d o e sp ac o p era s q ua l voce o r- e. ts so E o esou is u
que areas muito dis tan tes do Universe deveriar
adquir ido c ara cte ns tic es e te rn pe ra tu ra s b em
rentes umes das cutras conlorme 0 Cosmos cr
Para os defensores da inllacao. 0 melhor je
expficee isse e justarnente a tortacso. 0 Unw
nenem terla tido wne lase de crescimentc la
cinaoa. super ior a v elo od ao e d e tu r. q ue n ao
tempo de diferencas signif i . :at iv3S epereceremOk. mas a que isso tern a ver com 05 univ
paretetcs? Eque os calculos des fisicos indica
n utu ac ee s s ells n urn a regiao rn uito p eq ue na
sa do espacc Icram suficientes para deseoca
a Innacao cosmotcqica. Nada impede que re
vizinnas. tao pequenas e censas quanto a orig
tenham scfrldo uma expanseo sernethente.
crescimentc teria side tarnanho, que algum as
Des do e sp ac e fic aram p era s ern pre fo ra d o c
devisso des outras. para t cdos os e fe it os . sa o o
universes". explice L e cnard Sussk ind.
Trocando em nuudca. podertamos pensa
Multlverso Como uma imensa bclha de sebao
q ue no s s op ro s I'e se s in lla cio na ria sl d en trc d
lha qerariam bclhaa-lilhas, as quais podem ass
tarn en hos e form es ditere ntes d a both a-m ae
-7 Iconslcerada mdlspensavet
~ v idal. A tecraca para lssc esimples: e o p as sa r na freate de
sua estrete 10 cbemadc trans itol.
c pteneta extressotar indul
urna mmuscute d im in ui.;: ao d a
lum in os idade do estrc, que os
telescopios especieis sa o capazes
de detectar se estiverern cth en do.
Espera-sa que 0 Ccrct eo
Kepler, aohm de sues rmssees.
proeuzam urna especte de "tis te
n egra- de regioes da gal;€u:ia
MEtO PIXEl
N ao escere um soperpos ter
do s bcrnenzlnoos verdes: as
eneqens va o te- um a re so tu ce e
D er win I euro pe ul d ev em ussr
tecnicas avenceces. como 0 USCl
de rrnnifrotas de tete;;c6pio$
espedais. para cbter imagens
ojretas cos p taner as t er re s tr es
fora do sistema solar. COiS;3 que
e muno ditki! de tazer com 05
ins trum en tcs de r,oJc
once a presence de planetas
r oChOS0 9n a a o rta h~bilavel d e
s ue s e stre te s e qrand e. E a partir
dease lista q U E ' a ccise deve
esquen tar de vez. U rn pcucc
depots ce 2015 Ie data exate
alnda esta sujeit-a a negoda~6es
9 mud3n t; -< lS de c rc e rn ent cl .
a N asa II;! o il A ge nc ia E sp ec ia l
£uropei~ p~al1ejam rnandar para
o eS~i1~C1miss.o!!l" elnde mats
ambj l ; : iosas. 0 T erre stria l P la ne t
F inder ITPF. emencanol e 0
www.cine-master.blogspot.com
ridlcuia, sendo pouco rretbore
que urn po nunho . po r causa
distancfas enormes e 03 lui:
tenue reuettca pelos cteneta
Mas mesmo iSM sera ume
re su ee cs o "h is to ric ;), p crq ve
esse ~iquinho de tuz Iriiilr~
inrcrrnecdes sobre 0 tlpo de
etm cstera dQ S ptanetas . 0 qu
pede ser urn indjeic ccoriavet
<i respeitQ de presence de v id
neles. Nao astamos falandn
apenas da presence de vapor
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 40/60
se desprender dele. 0 importarue. diz Susskind. E o
que nada qerente que 85 diierentes fasesde inflclf;:ao
prcduaam as m asrnas Ieis da Hsica em cede urna das
bclhes. Em al-guns universes. 0 espaco eo tempo
sstarao queae vezios. urna chalice cornpleta. outros
s eta e e in de mais terteis ern vida do que 0 r10SS0_ 0
importante e que, com urn numero posaivelrnente
in fin ite d e u niv ers es , a chance do e pa re cim en to de
leis ccsmices "certinhes". como as nossas. vir a urna
cer teza matemat ica "Estatisticamente. as regioes do
Multiverso sao tames que alguns lugares sao espe-
ciais 0 suficiente para permilir a vida, e e n ete s q ue
a vida este' afirma 0 Hsico americana.
P AR TO C E LE ST IA L
Apesar de logics. desse visao . tester diretemente e
i de ie de u rn Mu lt iv er so e u rn bocedo difcil. Uma das
formes mais eleqentes de tenter fazer-isso este liqe-
da a uma variacao da bipctese bolada por Lee Smo-
lin, do Institute Peri meier de Hs ic a T e c rt ca {Canada]
Smolin propbe que os universes dao "cria' !: que
existe uma especie de setecec natural entre etes.
Como? A chave este nos buracos negros, aposra
o tlsico. As concicoes no interior des bureccs negros
- uma rnassa gigantesca concentreda nom trecho
ntlnuscuto do especo -Iembre multo a estrmada pa-
ra 0 in ic io d a fa se inlladonaria durante 0 biq-banq.
d'agua ou de OXtgenlo. embora
essas ccrsas ebvremente eejam
im p o rta nte s. I al v ez voce ache
enqracacc. dada a etuet enea
em bfen tatis te e ale ecoxiita
no mundo, mas 0 tater mae
Impcrten te da atmosfe ra de
urn local com vida Ia.L\I'e-2eja 0
cesequitfbrtc - no sen ttdc de que
e - t a posse! componentes que, se
oependesse de recn;:aes quimicas
nee vivas, teriam se misturado
e emraoc ern equilibrio M
Smolin pro poe que as buraeos negros, por terem
es5.aS conorczes e serem regjoes confinedas do es-
pace. na verdade sao novas "bolhas' do Muttiverso
canoe origem a universos-bebes. Ora, p ara q ue u rn
Universe seje "Iertit". ete prectsa ter muitos bura-
cos n ec ro s e tre ns rru tir e ss e eapacidade para s eu s
universos-filhos. A tendencie. portentc. e que cs
universes com meier cerectdeee de se reproduzir
ecebem superando em ncmero cs universes estereis
no con ju ruo do Mcltiverso. Esse e a setecao natural
ccsrn ica - e 0 motive de v iv err nc s n urn L ugar lao afi-
nadinho e Iavorevel a vida sene apenas urn subpro-
dulo dele. Pcrtanto. n~Q s.omos improvave is centre
do Multiverso. e pcdernos ser ole a regra
A ideia e tescrrente e, sequndo Smolin. passfvel
de ser teeteda. Seria precise investlqee ae 0 nosso
Cosmos, com as leis que tern. reatmente rnaximiza
a prQduc;ao de buracos neqros. Iembem serta Ieqal
enccntrar um mecanismo para a ·'transmlssao de
genes" c osmic a - e fin al. universes nao tern DNA.
Todas essas i de ie s aind.a vee dar rn urto p an o p ra
manga. ale poeque rlin9u~rn~linda conseguiu pensar
num jerto pratico de detecter diretemente cs outros
cosmos. Se]a como for. parses que estamcs a cami-
nho de descobrir que a natureza nao-soe mais astra-
nha do que irnaqinamos mas quase mais esquisite
do que nossa especie Ii ! cepez de imaqiner; •
muito tempo. Um example disso
e a esquisilissima ocorrencia
simuitanea de oxiqenio e rnetanc
ne atmcs tere de Terra. E rn
condi~oes nao Drqanit:iO~,050dois
devenam fer r1!'<lgidQpera termer
.gas carbonico, 0 qual, enrse.
fie-ana estavet . Mas 0 rnetanc e Q
oligenio acabam sendo repcsros
ncessanternente par ptentes e
nectcr as que Iazem rctcssmtese
'!no" bacterias metanogenicas.
escec.vamente.
Se caracll"rislicas oesee «pc
forem detectadas na atmosfera
de ctanetas na nosY ga13xia.
restara escotber cs mats
pmm1550~5, I" m'IIS proxirnos
para 0 env io de uma sonde
nao tnpulada,. como as que
andamcs pare Ma,le hoje em
La A viagem pede demcrar
ecaees. au ate secclos, mas
0; ac menos. seremcs a
e eceo respcn sev et par dar 0
ace inl[::iat ne5sa jornada •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 41/60
EM A BR IL DE 2004, 1Jm filh ote de cem un don qo di-
leren te de tcocs os que ja t inhern pisado n a T erra
nasceu no Japao. A pequena Kaguya thole jil taleclca:
ro ed cre s v iv em p ou col era fkh a de d ua s maes e n.:io
lmha pai. Pesquieadores consequiram manipolar ge-
n etic am en te o s 0 11 '1 )(0 5e dues feraees para que urn
de-las "echesse" q ue ere esperm atozcide. S e depen der
do potencial des cetutas-tronco. Kaguys pede mcitc
bern g.enhar compaofua humans alqurn die.
Todo mundo ja oU \liu taler ao menos um pouqui-
n ho d es se s cetulas. cuja verseo rnais lamosa sao as
celutas -troncc ernbrionerias . extrefdes de em bribes
cescartedos por clfnicas de tertitizacao. Ale poucc
tempe arras . as celutes -trcnco embnonenas eram as
da pele dc seu brace aos oeuronioe no mtenor d
cerebra . Por -issc . etas pode riam a iucer a recon
orgE lOs e c ure r cce nce s. M es . ao e stud ar como
celulas fun cicn em . o s cien tlstas d esco brlram q
p ars " cc rw e nc er" cetulasja e sp ec ie tiza da s. p re se
no o rg an ismo de seres humanos edultcs. avclter
o estado emcncnsric. Esse tipc d€ celula. ccnb
p ete s iq te in gte se de- iPS [ce lu les- t rcncc pluripcten
induzidas l, trsz poss ib ilidades ainda m ais m atuc
"Cern 0 adven to das iPS . e lnevhevet im aq in
cnaceo de em brices de pessoas do rnesmc sex
clam que is -so vai gerar urn debate enco rnoito
complexo do que 0 que edete em lama des ce
trunco embricnartas. avah a 0 biclcq o S teven s K a
Rehen, que estude as cetutas iPS ne Univers
Federal do R io de Janeiro {U FR JI, A fina l. se ete
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 42/60
tcmem para 0 estado embricnario. issc siqnifica que
podem prooezir ouetcuer cutro tlpo de celuta - inclu-
sive espermetoaoides. mesrno se 0 dceoor oriqinal for
moth er. cu cw lo s, s e 0 d oa do r o ng ln al for h orre m
REFAZENOO 0 PROGRAMA
Mas Mume ccmpticacao edtciona ' '-oo:"tantissima
A qcestac e que 0 embr ieo . para se ceserwolver direi-
tinbo. precise "saber" que certos genes possuem s6a verseovinde do pai atwada, I"'nq_a"'~c C5 de origem
materna estao dest iqados . e v ic e- ver se " serece que,
q ua ndo a s c elu te s adultas sao r ep rog ramadas , e ta s
perdern ess e tico de rn arcacac N ao sebem os se es-
perrnetozcides prodcaidos assjrn ...aoecqu rir urna
marcacao masculina" explica Peber- O...tro pi3SS0
crucial envolve dividir pete meraoe 0 -r-a'erial gene-
ticodas celutes. Do ccnirerio, em vea de qaohar duas
copiee de cada gene, como tooas as passoas normals.
n ernbriao ficeria com ~ copes - e invjavel.
Enquanto homens gays poderiam gerar tanto
rnenines ouantc meoinos, um casal de lesbicas te-
ria d e s e co nte ntar a pe na s com meu in as . E genetica
beeice. tcces as mulheres prectsem cerreqer dues
cdpias do crcmossomo X, e por i550 toccs os seus
ovutos s6 possvern cromossomos X tembem. Jtl 05homens carregam um cromcssomo Xe outro Y, 0 que
fa z c om Que sev s e soe rmercco ce s Ie ta lv ez . n o futuro.
seus ovulosl pcssibititem tcdo tipo d e combinacao. E
precise entender muilo melhor a biologia de nossa
especie antes de poder arriscer esse tipc de ousadia
biotecnoloq ca no tutcrc. Masa mere chalice tecrica
de 5uc::eS50 i~o i'lStigante e estarrececcre. •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 43/60
ALTERACOES QU fM ICAS , Ffs lCAS E
BIO L6G I'CAS NO AMB IENTE DO PLANETA
POOEM COLOCAR 0 PODER DAS
TEMPESTADES A NO SSA M ERCE ,
Sao Pedro na lila do desemprego? Perece mels
uma decuelas tfplcas amcatras de arrogsnda xu-
mana, mas 0 tate e que <I noasa espeele ja interfere
de muitas maneiras nao ptaneladae no dtme. Os
combustiveis que quelmamos levarn ao aumento da
temperatura daTerra, as tlcrestas que deixam de
existir par nossa causa estae por trea de rnudancas
severas n05 pad-des de cnuve. e por ai vai. Pode
ser que urn dos jeitos de ccnsertar esse lista con-
siderevet de besteires eeje assumir urn papel mais
auv o na regula-rao d o currie d e p lan eta.
De certc modo, tentanves mciptentes de ccntrcte
cllmaticc ja acontecern desde Q cornecc do secutc
20. com a pratca ccnhecida como "semeadura de
nuvens't.A tecnice lorna partido do tete de que, para
se fcrmarem. as nuvens de cnuva precsarn de uma
quantidade conslderavet de aerossols - partlcutas
em sus pe ns ac no ar, Em linhas gerais 0 que accn-
tece e que as qcticutes cte aqua se ccndsnsam em
torno des aerossels e cheoam a fcrmsr cristais de
geto, ale que etcancarn uma massa crltka e des-
pe-:'?fn"a forma de cbuve.0 temaehc das particu-
las e ':'_3 -luantidade relative no ar sao importantes.
pe-ece 1. jOH:, se hcuver urn excessc de aercssois no
ar. as ~~. _ .. las ou crlstals de geLo nunc.:! chegam
ac tem",:~":-crtttcc e. por lsso. aceba nao chovendoHo!p _T'T"' ; ; das substancias mels usadee como ·'5e-
mente ce cnuve' e o iodetode prate. bcmberdeadcnaetmestera com aejuoe de avtbes.
F UR AC OE S D EB I:L AO OS
5e 0 esumutc as chuvas naLj. perece a colsa rnals
sensecienel do munde, que tal meter um Juracao
no bercc? A pro posta vern sendc deteneide pete
climatoLogista amencanc Ross N. Hoffman. da em-
presa 'Atmospheric and En..ironmental Research.
Hoffman exptfca qLJeeventos cljmatlccs extremes.
como os furacoes, sao qcvernados pete tamoaa tee-
ria do cacs. 1550nao significa, no entente. que eles
sejam desordenadcs: entre os nsrecs. a teorta do
cacs se refere a tencmenos que sao muito tnttuen-
clades par pequenas rnudancas em sues ccncrcaes
iniciais - euerecoes mirtuervtae podem tever a re-
percussces giganleseas no futuro proximo
"lsso lorna a previsao do tempo multo difieil.
Mas, ao mesmo tempo. pode ser e cbave para con-
seguir 0 controle que estamos buscandc. Nessa
primeira tentative de influenciar um turacac sirnu-
lado modificando Ligeiramente 0 estadc iniciat dOl
ternpestade, por exempto, mostrou-se muito bern-sucedlda". afirma 0 pesqulsadcr amerlcano.
lsso siqnltlca que, se lor posslvet mudar llgel-
rernente a temperatura cia superffcte do mar, euja
umidade em evapo-acso atimenla 05 turactes, a
ameaca serla debetade - colsa que pcderla ser
tentada com a ajuda de satelites. Dutro para metro
a ser meniputadc seri.. a propria evaporacac, ocr
meio de uma capa de oleo bicdeqredavet.
Em tempos de aquectmentc global, a manipu-
lar;:ao climetica mais urqente prevavetmente equalquer uma que ajude IIdiminuir a temperatura
da Terra. 0 britanico Andy RidgweU e seus ccleqas
da Unlversldade de Bristol prcpfiem uma solucao
l iteraLmente verde: usar levcuree de cereals para
manipular 0 albedo da Terra. ou seja, a capacldede
d o p la ne ta de re fle tjr - a 1 02 :e o S ol. Ou;;.nto rnalo r a
preporceo retletida menos aTerra esquente.
P are ce multo d iffc il d e co ns ee ulr, rn es Ie ve nd o
em ccnte que uma variabilidade neturat ne rettetivi-
dade das plantas exisre ern tcdo tlpo de tevcuee - e
nos ' limos tssc nocase do trig-o,da cevena, domitho
e do sorgo, a que significa que deve accntecer com
todas as especles -, trocer-plantes menos rettetlvas
por meis reftetlvas pcderla dar certo (om tcdas astavouras e em todos os tugares", diz Ridgwell, •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 44/60
··PRO BLEM A CO M O BES tDAD :E: urn dja v Qoce val ter
o seu" pod eria eer urn otimo slo gan p ara 8S cempe-
nhas d e saad e pub lica d o future. N§o que IS SO Iosse
adienter rrunto, clare . E rnbo ra muita qente alnaiso fra co m <I fe lts d e c cr nid a. 0 tete e que a o terta ex-
cess iva de ca lo ri es e urn desefic m uiro m ats seric. e
v ei m atar ced e VEl m ais genie ao 101190 o es te s ec ulo .
Rec crn en da r e lim ertta ca o rn a i s s ao da ve l ~ v id a me-
n os s ed en te ri a naoestci resolvendo 0 problema. Q
je ito te lv ez s eja m te rv ir n os meceru smos bas ic os que
contrclem 0 armezenemento de - energi~ no corpo
Veneer a cbesidade pates rnetcdos coovencro-
reis eo especetrr.ente cornpliceda porque estamos
briqartdc com milhoes de enos de evotocxo. Desde
te mp os im em oria is ate um 01.1ocie secutos.etras. os
seres burr-enos e seue an tepassedos v iv iam debeixoda erneaca da escassez. A regra era comer o maximo
pcssfvel, ja que nmquern sabia quando ume refeiceo
r e- te e ste rie a dispos it;:io nova m e rite. C orn a quan ti-
dade ebs urd a de gord ura s, p ro te fn as e c erb oid ra tc s
o as p ra te le ire s d os s up errn erc ed os d e h cje , 0 perigo
de morrer de tome foi para 0 espaco. mas ncsec
orqanisrnc ne o tee tempo de "deseprender" sua
maniadearmazenar c maximo possfvelde cetorias.
Res utte do . s eja b ern -cmdc eo p ta ne ta do s fofinhos.
A n ac es sid ede d e c orn er c em eis es te tao encreveda
no DNA. q ue . pa ra m uita s pe ss oa s. n en hurrt tipo de
in in rma!j:ao sobre dietas , exerccios e 0 perigO ' do di-
abe te s e d es o oe rc as c ard fe ce s e capaz de sup rim ir
o desejo inccnsciente par comlde gorda.
o MELHOR 005 OO IS MUNDOS
Pa ra eases cormldes incorrig~veis. 0 jeito e procurer
estreteqras de erneqracirnento que nao dependarn
de ror~a de vcotade do peclente. Muitcs medica-
mentes dispol1iveis no rnercedc J3 fazern i550, mode-
rancio 0 apetite da pessea. mas etes qeralrneote
.eva-n a urna serie de efeitcs ccteterele cornocrte-
mentals e at e psiquiatr icos. como ansiecsde e irr ita-
;30. Para contornsr iS50.pesquisadores do Institute
0 ': ; Pesqu isas Scripps. n a C atifc rrria , es tao cc rn ecen -
Jo 0 re ste r em arsmais 0 q ue , pa ra to dcs cs efe rtos ,
sena ume v acrna contra a o b esid ede. 0 ab o d etes e O J
qreline, urn hOff'rlOnio estimulador do apetite. A rdeia
e · .grudar·· .e substanc!a a urn pedaec d e proteina
de bacteria . de forma que 0 orqan ismo recorrheca 0
conjunto como urn corpc estranhc e desenvofva an-
ti co rpos con tra e le . d irn in uin dc o S v on ted e de come r
do gordinho em qoes tao. A van tagern e que a vaclns
prcvsve lr ne rr te t er ia e fe ito r ap ida rnen te revers ive t
Mas 0 que os pesquisadores realment€- score-rlem enccntrar e alguma scbstancia que permita a
ieqestac de catenas sem multo ccntrcle e. ac mes-
m o tem po, lm peca q ue 0exces se de atmentecso se
transfurrne em ecum u t- o d e g ord ur a. ESS6 tipu de es-
trateqia imitaria. de certa rnenerra. 0 crqaoismo de
P<"5g0BS cu a nim a's com rn ete bc tis rn c repido, que
na<l tern problem a n a bora de eeroer peso
Caneidatos a esse fum;ao nao tattam. A equipe
de J os eph B es ha rs e. d e U niv ers id ede de Wisconsin
IEUAI , esta eetudaodo 0 N octumin , u rn ge ne liq ad o
tanto a etlmemacao Q uanta eo fBl6gio bioi6g ico de
mamfferos . Cemundonqos cuja verssc d o N o ctu rn in
foi desuqada conrinusram fioinboe mesrno ap6s
uma dleta attamente celcrice. 0 mesmc acontece
Com me-cores sem 0 gene MGAT2. que a juds a as -
sim ilar a qordure da d te ta . d iz C.hi -L iang Er ic Yeo, da
Un iv ers ld ad e da Califo rn ia em Sa o Francisco. Resta
saber-qua i serao os ete itce de longo prazo de-sse tipo
de abordagem ern seres humanos. •
B IOLOGOS PROCURAM A MOLECULA MAGICA QUE PERM IT IRA
QUE AS PESSOAS COMAM A VONTADE SEM ENGOROAR .
www.cine-master.bla
_te~lo_:Relnaldo Jose Lopes
t.corn
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 45/60
~1tl'xto_F!'.l.
ABASTECER 0 POSSANTE NAS ONDAS 00 MAR? A LJN ICA BARRE IRA
REAL E A LOG IST ICA , AF IRM AM PESQU ISADORES .
COMBUSTlvEIS FOSSEIS, cornoa qasoline e a diesel,
sa o 0 pesadelo des que tentam ecaber com o eque-cimento global. E 0 pier e que, apesar da profusao
de lo rm as r en ov a ve is de enerqia po r ai, as perspec-
livas de subsntuir todcs 05 ccmbustfeeis derivados
do parroteo do mundo por atcoot. bern menos agres-
sivc para 0ctima, nao sao multo enimadqras. Como,
eotso. manter 05 carrcs rodando sern uma bagun~
ctirnetica q en ere tle aca e s ern q ue to do m und o fique
a pe? Para atguns pesquisadcres e empresanos. a
rasposta e s ur -p ie s. E nc ha 0 tan que co m aglIa.
Com agua e aLgumas coismhes mais. clero. De-
serwclver maneiras de prccessar a agU8 como com-
b us tfv el p ed e s er0
carninbc rneissimvles
e bare topara a chemada econcmia do hjdrog.en~o, ria qua!
esse gas, ceja q ueim a proouz a pnipria aqua. seri a
uma fonte pouco one-rosa e ernbientetmerrte segura
de ene rg ia , 0 ic np re ss ions n te e Que ja e ns tem v srio s
mode-losexperimentais de como fazer 01 coisa.
Mas, se 0 Interesse e user a aqua para tabncer
hidroqeruo, porque nao usar 0 dito-cc]o de forma
direta? Primelrc. porque 0 92S. muito Lew'. quase
nao eparece em sua forma livre na etrncstere de
Terra. Em segundo luger. as caracterfst cas flsicas
e qutmkas do hidrogeoio tornam 0 see a-maze-
namento. na forma pura, um verdedeirc pesadelo.
Justameote por ser POl)CO dense. ele exig~ ssp .. cos
irnensos para ser guardado na forma gasosa. a (laO
serque seja comprimido ou. methcr <linda, res friado
ale clrer lfq uidc. M as 0 processc de _rquera~ao exige
I)fii g as to e quw ale nte a 40% c ia ener q' a mspor fv e t
no prcprto hldrogenlo, atrapathendo a viebil icade
econcm ica c ia co is a . Alem do rra s . ete e absurda-
mente In llama \le l. S e V (lce a cb a e rr- a c na tice te r d e
destiqar Q catuter pertc daa bon-bas de g as olin a. e
porque nunca imaqinou a t-abs c~ -a de ~~guram;:;t
que urn peste de hidrogenio:) .. <e :: fate de a agLla
[avir returalrnente nafcrroa .:J::i3-: c.c-tento.euma
vaetaqem encrrne. seja para: a-+are-emento nos
tanques des cartes. S€ja pare 0 ermazenameeto e
d ls trtb ulc ac em g ra n d es c en tra ls e pOS IO$ .A a 'gue .com o todcs s abem os des de 0 ensinc fundamental.
e tcrmada par dois atomos de hidroqenio e urn de
o.xigimio.Como "quebra-la" para obter 0 precioso
hidroqenic? Com bore. aposta Iereq Abu-Hamed.
pesquisador da unwersidade de Minnesota IEUAI.
o SE GR EDO D O BO RD
Trabalhando em perceria com ciennstas do lrretiuno
Cientiflco Weizmann, em lsreel. Abu-Hamed crioo
ur n sistema simples em que c bo ra. e lerneo to que
reaue viclentemente com a 3g\.J3.arrarce os atemos
de hrdrogeliio do U quido. D epois disso. o gas pedeser q ueim ado num m otor d e ccmbcstec in te rn s, f1ao
muito cijerente d o - que exlste em cerrcs movidos a
qesolina ou a ekoot. a subprcduto dessas resltoe;f
qUi'micas e 0 e xido de bcro. compos -to q ue ecce s et"
reciclaoo de form a in defin id a. rn an ten do o s is tem a
bastente susteraavet, seje econorrticamente. seja
emblentelmente. Abu-Hamed e companhia cal-
culern que. para funcionar com tranquilidede, urn
cerro desse modeto teria de csrreqar 45 litros de
aqua e 18 kg de boro. tevendo a producao de 5 kg
de hidrogenio. 0 pacote teria 0 mesmo "CQn~E6do de
e ne rq ia " d e um ta nq ue d e gasolina co m 40 Iitrcs.
Usando princfpics bestante perecidos e uma es-
rrutora urn pouco meis comoncaoe. a empress au-
tomobuistlca Da.1mlerChrysler construiu urn cerro-
cc nc eito le qu ete s ch eio s d e tre sc ura s q ue a pa re cem
em exposicoesl chernado Natrium. 0 biehinho. em
v ez de b cro . usav a ecole. o utr e e le rn en tc quimi"o
com mania de errencer hidrogen~o de .sgua. 0 pro-·
jato acebou n 80 indo em 'rente. m as o v efcuto tun -
cionava bern. A jncognila eo se havera interesse de
investldores para crier aisfemas de errnazenementc
e dislrrbui.;:ao de combustiveis para esse tee de
vefcuto. ou se outros mcdetos de carte sustentavet
vao v ingar . A idera. eo rnencs. e bern cievel. •
www.cine-master.blogspot.com
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 46/60
O RG AN IS MO S T RA NS GE NIC OS J a virerern carne de
vace no mundode hoie. de tao comuns. Soja com DNA
de bacteria. porcuiohos com genes de agua-viva - E l
heta E o cornpride. Alguns des blc lcqcs meis brjlhantes
do mur-do. como 0 americano Craig Venter. urn cce
responsevels peta decifracac do qencma humane,
ecbam que esta na hera de deusr essa mesmice de
lade e ser meis cusadc. VO!nlere 0 principalarauto de
biotoq ia s in tetica - 0 plano de crier novas seres vivos
preticernente do zero Jl=S bancadas de labcreteric
Que rque clare 0 que a qente quer cizer com "do
zero". runquern esta falenro em subsntuir a v id a que
existe hoje par rcbozinhos que se reproduzern. nem
em crier seres VfV05 sem nenhum
pontoern corrwmccmos qoe
ccnhecernos. 0 plano por
lras da btotoq ia s in te-
tlce e - customizar'
mos. digamos. Em vez de inserir um ou dcis gimes
de interesse na cnatura qoevei se tomertraosqenica.
a intencao e montar D DNA intelro em tebcretcrio. as-
co ib en cc 0 c on jurr to d e c ara cter istka s m ais ed eq ua dc
ace oese ioe do "c ria cc r". P en se - n os concureoores.
imagine fcrrnater seu disco rigido e depois Inserir
urn sistema cceractonat tc tat rnente novo e cheio de
Iuncionaudades tnteressantes na sua rnaquine.
Venter e ccm penh ia apostam que esse eetrateq ia
reotcet poce ser (jlil para todo upc de ccise. Ficando
s o n as propostes mccestas, com rnkro -c r qen is r nos I e ,
bern meis comcrcacc criar snimsis cu plantas sintetl-
cosl. eerie possfvet crier seres prcdutores de enerq le.
recictadores de detritcs [imagine qUE' beleza seria urns
bacteria "comedcra" de ptasticol e muito meis
MIN IMAL ISMO
Antes d e atin qir e sse o bje tiv o , Iip re cise co nhe ce r co m
precezo. per exernplo. 0 que os cientistas a s v ez es
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 47/60
chamsrn de "qencrna mmimc" - oconjonto essencial
de i ns tr ucces qenet ic es semo qual n enhu rna celu ta ecepez de scbrevlver A estretegia para cescobnr isso
um tanto tosce. e peqar urn microbia e i r d et et an do
seus genes, um a urn: enquanto a criatura contirwar
v iva . e sinal d e que 0 gene nao e la o crucial.
Em junho de 2007. Ven ter e 0 pesscerde seu cen-
tro de pesquisas [que leva a nada modesto nome de
Institute J. Craig veoeerl obtiv era rn u rn a va nc o irn -
pressionante (veia 0 infogrilfiwJ. Etes epetrderam 0
processo de trensplante de qeocrna. 0 nome diz quase
tudo- a equipe conseguiu fazer com que 0 cor-junto
do DNA de urna bacteria substitursse a tctebdede do
genoma de o utre b acteria . pertenceo te a o rne escecle
d ife re nte . 5 6 te rn u rn p ro blem in h a; n ern e te s s abem
com total precisac como fo ram capaz es c is so .
No f uturo . pode-se imaginar q ue a c ne ce o d e u rn
rmcro-orqarusrnc artificial erwolvera. em pnmei ro tu -
gar, a s in re tize ce o do q en crn a m ln lm c lo s re qu is ite s
b as lc os d o s istem a, d ig am o sl. sequida da producjc de
um con jun tc de DNA con tendc tocas as carac te ri sti cas
de in teresse des pesquisadcres. E sse pacote prectsara
serjuntedo num crcmosscmo (a estrutura enovetade
queabriga 0 material q en etic ol e t ranslerido paf'a urns
celuta becteriena. Ccnfcrrne os biclcqoe stnteticos
evencare rn . e ies pcderac ate u ti li ze r m ic robi os ma le
ccmpleecs para sves criacces.teis corr-ces levedures
{ flJ n gosque, en tr e out ra s cols as .a judam a Ier rn enta r
o paol . a s q ua is p cs sv em v arie s c rcmc ss omos o rq a-
n iz ad cs em u rn nucleo. igualzinho a n os .
Q u an do e ss e fu tu ro c he ga r. a s co ns eq ue nc ia s
e co ne rm ce s v ao e qu iv ale r a uma v ersac turb inada do
Que aeon I eee agora com os t rensqerucos. Hoje, as
ernpresae de bioteenologia cobram "direitos autorais-
peto u sa de dete rm in ada v arte dede de p ta nta g en s-
ticamente modificada; se a b io lo gla sinte tlca v inqar.
eles poderao exigir esse grana pete usa de especies
nov inhas em fo lha que criaram em laborato r io •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 48/60
COM CONHEC IMENTO PREC ISO DAS LE IS
DA FIS ICA E QUANT IDADES DESCOMUNA IS
DE ENERG IA . TALVEZ SEJA V IA vEL
ESCAPAR DO JU iZO FINAL .
o Universe este se expandlndo em ritmo muito
aceteradc neste exatc memento. Ainda nac se pode
direr com certeza cnde lssc vii parer, mas 0 destl-
no mais prcvavet do Cosmos nao e nada aqradevet.
Trata-se do charnadc big freeze. 0 "grande conge-
Iamento" no qual a materia e a energla das qalaxies
ficarao tao dltufdas que 0 Unlverso. por asslrn dizer.
cornecare a morrer de veuic. Em a lg un s tr il ho e s deenos. diz 0 Iisko Michio Kaku, da Universidade da
Cidade de N o v a York, "0 Universe estara cada vez
male escurc, frio e solitario. As terreeratcras vao
despencar. as estrelas esqctarac seu ccmbustivel
nuclear, as galaxia5 !laO mais ilumin..rao as ceus".
Parece 0 lim, certo? D a ate para lmeqlner urna fuga
do sistema solar quando 0 ncsso SoLbater as bolas,
mas escaper do big freeze o J § . pedir demeis.
N.ao para Kaku, no entente. 0 ffslco e futuroloqo
de origem japcnesa e urn dos majs ardorosos de-
ten sore s de p os sib ftid ad e d e e sca car 0 10 im d o Uni·
verso de alguma meneira. Para issc. a civiliz ao;:aohumane - au seja Iiique t ipo de dvil iza-::~o descen-
dente deta aparecer ao tonqo de bllhdes de arms -
tera de ccnhecer em detethee a5 leis qu.:o r~gem 0
funcionamento do Cosmos, eprender a menfpula-
las e ainda contar com uma enorme dose de sorte.
UM LUGAR PARA CHAMAR DE LAR
o maior de tOd05cs qolpes de sane envolve nada
menos que a exletencia de alqurn cutru Universe
para 0 qual fugir, uma posslbllidade que, para as
fiskcs teciricos. este ficendc cede ve z mars forte
(veja 01 repQrtagem scere ~niYl: 'r .5o.5 paratelos ne
pag, 46, para enrender 0 porqueJ. A chamada hipo-
tese do Muttlverso propae que" ncssc Universe eume especte de "bolha" ccsmlca, enquanto uma
enorme quantldade de outras areas do Muttlversc
tembem estao pass-ando per nasclmento ou expan-
sao. Outre jeito de Imaqinar a (E!1.a~aoentre 0 eossoe os dernais universes e pensar- em fulh as de papel
paraLelas umas a s cutres. para ir de urn universe a
cutro . dev e-se "furar" 0 espac;:n 10 q ual. na verda de,
esta fora do espacc-ternpo que conhecemcsl
o problema e que nada consegue atravessar a
"distancia" que separa as Hhas ccsrnicas. 01.1.mais
preclsamente. nada, exceto a gravidade - segundo
os Hsiccs teertcos. essa rorca poderia atuar entre
reqldes separadas do Muttlversc. Portanto. parece
raaoevelmente clare 0 que uma civitiza.;.-ao evanca-
da precise Iezer para e5capar do Juiac Fin at: crier
uma anomatia qravltacloeal tao podemse quo! etaabriria uma brecha entre universes dlterentes.
Esse anomalia p rovave tme rr te s er ia u rn a ver sao
des buracos de rnlnhoca. estruturas teoricas que
tambem sao Importantes para especutacces sobre
a vieqem no tempo. Urn buraco de mlnboca e tie-
sicamenle urn tunel conectando duas rt!gioes dis-
taotes do especo-ternpo. Lernbra-se oas fulhas de
papel da comperacao actma? Imagine que, na ver-
dade, etas sao fothas de bcrracha. e voce atunda a
de c ir na ate encostar parte d ete n a de baixo
Para construir uma passagem desse upo. Kaku
estima que seda preciso manipular a dlta energiade Planck, equivalente ac controte enerqetlco de
urna qalaxia inreira. Apenas uma cMliza.;ao que
sobrevlvesse e prosperas5e por bilhdea de enos.
alcenceria tat nivel de scflstlcacac. Pcrem. urna vez
aplicada esse enerqle eo espaco-tempo, qualquer
coisa e pcssfvet. Em tal nivet de enerjjta, a reeli-
dade tcma-se instevel e ftuida, parecida com Q que
era durante 0 blq-banq. de menelra que um rombo
condualncc do nOSS()Universe a outre aoqutre uma
probabi'lidade ccnslderavet. E possivet qUoli!, rnesmc
que na o exlstarn outrns unlversos, 855a iniciativa
erie um novo pedacc do cosmos. Serle a chance demigrar para l a - e cumecar- tuoo de novo •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 49/60
o TELETRANSPORTE, HOJE, E UMA REAUDADE.
Pe lo mencs .se voce for uma perncu la . V a l i 3 . pede a le
ser urn aloma gord8o. qUOl rola. Mas, se voce e uma
pessoa. e - bem possfvel que jamaia seja transportedc
Instentenearnente . .a la cepitac Kirk
Claro. ha ralao p8ra ctimisrno.Ate outre dia. nao
Iafartarnos sequer de teletrenspcrtar partkutas. E.
quando 0 fen6meno qu~ hoje ~ usado para reatizar
es se "maq ia qugn ti ca " fO I descritc pets primeira vez.l a pete prrmeira metade do secuto pessado. fci visto
com ceticiemo peres majores mentes, Albert Eins-
le'l1 chamou a neqocio de "acso fentasmaqorica adistancia" so para tirar um sarro da ideia.
Mas, em 1997, urn qrupo de cientistas do lnstrtuto
de Innsbruck. ne SUI~a, cemonstrou que 0 Ienomeno
qcannco conhecido como "entretscamento", em que
dues pertfcuta s podern tar s eus des tin es Iiq ados ,
e real. E Io! par rneio dele que a eqoipe reeliaou 0 -
exoerimentc que ticou conhecidc como "Beam me
up. Scotty" l'Leve-me para cirns. Scotty"]. expres-
sao corriqueirarnente useda na serie de TV lor-nada nas Est,elas quando alquern requisltave ser
tetetransportadc de volt-a a especcnave. Usando 0
en tr etacamen tc . e ta s consaqc ir sr n t ele tr an spcr ta r
urn te to n - crna p a rtfcuta d e luz , De lapara d. rnui-
tos experimentos em varies partes do. murdo loram
conduzidos. oernonstrendc a eletividade da tecnica
para teletransporte quantico. Ja fizerarn com Ieixes
inteiros de Iotons. ja fizerem com urn proton lpri-
metra partrcota com masse. quI" "mora- no nucteo
cos atomcsl. e Q ultimo feito, realizadc no lim do ana
pas sado . e nv clv eu u rn e to rn o dos pes ad 6e s.
FAUSTAO ATOMICO
o qtcriosc etomo a ser tetetrensoorteoo 1 0 ; a iterbio
teem nade menos que 70 protons em seu nucteol.
Mas a distancie entre trenaporter urn alamo gordao
e urn ser bumanc e gi'9antesc::a. E a ra.z~o para issc
I! ! que cbjetcs grandes, ernbcra cornpostcs de par-
ticulas. ccmportam-se de forma diferente. sequindo
as regr.as da cbernada lisice ctassica
'0 teletranspcrte quantico ocorre quando. dois
estados entrelecados de dues partlculas estac alta-
mente correlacicnadcs. de modo que e pcsslvel usar
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 50/60
a lnte racac cern um a partkute para afe te r a outre" .
exptice 0 u stc c L aw re nc e K ra us s. d a U oiv ers ld ad e
E sted ual d o Arizona. "M as e ssa co rre ta ca o q uan tice emu it o I ra .g i! . E p or is s o qu e pessca s e ou rr os objetcs
macroscopicos eqem de forma clessica e nee como
ne mecanica cuantica . · Em outras patavras. serie
necessaria medir os estedcs de todes as perticutas
q ue form am uma cadeira - ou ume pessca - e con -
seguir q ue n 80 h aja n en hum a perturbacec n ess aquantidade astroncmica de est ades quanticcs.
Po r isso . o s cientistas ccnsid eram . pete m enos
por 'Ora . rnuito imprcvavel que IIavanco des pes-
qurses cutmine com 0 teletranspctte de objetos de
grande porte. Mas pcdemos Iazer urn exercicio de
im a9 ina~ ao e pensar que urn d ia cheqarem os te. A i.
ca be ra a p er qu nte : 0 te le tr an sp cr te q ua ntic o e rea l-
mente trensoorte ou e oi l destruiceo de um cbjeto e a
reconstruceo de urns repl ica em outre Lugar?
~ impcrtente nola, que. com as -ecrncas usades
J- io je ,epenas as in fo rm sr ;o es .c Or ti c as em 'ada par-
tkute s.ao transpcrtedee. Ou sera. cere transporterom aloma de iterbio. e precise ie- oct-o atcmo de
iterbio, que recebere .os caractenstices do pnrneiro.
Po rtanto . !lao sao as pe-uco tes em si que d esapere-
cern nom lugar e reeparecem. mas s o a informa~aa
que elas ccntern Ii que vie]a de urn ponte a outre,
Entao, a . p er qu nta b as lc a qUE! dev em cs no s Iazer
para en tender tude issc R rnais profunda. 0 que so-
mas? Somos cs atcmos que nos ccmpoern. 00 scrnos
a s m torm acces q ue e ss es etomos contem? 0 filo-
soto Prcnaro H a[)tey . rescce r ia Zarnble e r ed ic ac ona Australia. pensou Ionqarnente sobre a questeo.
E. para ele , a que conte e a inlo rm 8yH o. Afio al. v oce
einda e 0 mesrno "voce" que existiu quando voce era
crienca. muuo embers muitas des sues pertfcutas de
entao tenham se perd ido . e voce tenha agregado mui-
tee rners durante seu cresclrnento. 0 q ue m an te rn
voce como IOOce serie e t-r 'o rrnacao . m ats au rnenos
consterue e ftulda 010 longo de tcdo Q processo.
Mas. clero. esse e apenas urna das ccnclusoes
possfveis. Nee h a neda de err-ado em atitudes como
a do D r: M cCoy. que. na s a ve otv ra s d e Jornada n<JS
Es l re l a s ,sempre temia 0 tetetrensporte
epreferta
elternanvas ccnvencioneis de tccornocao.. •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 51/60
71 PEQUENA GRANDE IDE IA
COMO A NANOTECNOLDGjA MUDARIA 0 MUNDO.
Robss minuscules. menores que um a bacteria. cons-
Irurndo carros. pontes Ii: cidaees irueiras: exercitos
d e s ubmarin os rn ic ro sc op ic os n av eq an dc p elo in te -
ricr do corpo humane to curando dcences. Cenarios
mtrabolantes desse tipo sao 0 sonho'dourado dos
defensores da nanotecnologia, urn ramo da cien-
cia q ue busca a m en iputectc prscisa de objetos do
tamenhc de alamos. na escala des nanornetros [1
nenorretro equjvale a 1 metro di-vidido cor 1 bilheo. Epequeno pra danarl. Se a tecnice se tornar tao con-
fiavel quento a eng en haria civil e hoje. a humarudade
val se beneficier de urna revlravctta recnotoqica de
daixer a Revclucao Industrial ea internet nochinelo.
A questac 13:da mesmo para lazer isso?Ainda e rnuito cede para urns resposta definitive.
mas algumas tendencies ja estao se desenhando.
A rnais irnportente. di z R ic ha rd J on es . d o D e pa rta -
mento de Plsica e Astronomia da Universidade de
She ffi eld [Rei ne U r ucol. e q ue n ao d a pa ra cons trui r
maqulnas de dirnensdes nencmetricas slrr-ptesmen-
te usando pecinhes minuscules de metal e ptasuco.
No ernbiente do rnurtc peoueno. usar ess e tipo de
material e estnnura e recerta para 0desastre - v o c eja vai en lender 0 cercus. A rnethor receita, argu-
menta Jones em seu livroSoft Machine.srMaquinas
Mo le s" . a in da s em versao em portuques l. e copier as
ce tu tes v i vas . as quai s. a flo at. te rn ve st a e xper ie nci a
- vns t. bithoes de anos - na erte de ccnstrulr r n a -o otn as n en os co pic as . S e e ss a p os s ib ilid ad e v in q ar,
00 ceu e 0 limite, come YOC~ conlere a seguir:
7IGENTE QUE SE FAZEM BUSCA DAS MAQUINA5 QuE PfWCR1AM.
U rn dos s on hos des pes qcis adcres q ue traba
co rn neoctecnc tcp te e 0 d e e ria l' a rte te to s c e
de replica- iii si masmcs. A ideie e que esse ti
sparelbo. urna vez fabriredc, seria capaz de
sozinbo. as rnaterias-primas necessaries
c on s tru ir c utra s c dp ra s d ele . I S$ o aumenta rra
nenciatmente a ef iciencia d e to do trpc de proc
industrial.
"Na pratica. a propria palaore 'construceo'
inadenuada 0 prccessc se6a male parecido
encber urn tanque de nutnentes e esperar
prcduto cresce L a centro". exotica Jones
A ccn tece q ue cs seees vivos J a sao mesrre s
tipc de tecnice. a chemada seU-assembly["autom
taqem"]. Na verdade, ete nao depende de nen
ti pc de inte recec "mteuqente entre as p eca s d e
membrana cetutar. par exernpto. 0 Que aconte
que a propria e stru tu ra d as m cte cu ta s q ue s ao
dundas Iaz cern que etas autcrnaticarnente se e
«em e mcntem 0 "aperelho cetuter' desejado. P
nisso como urn conjunto de pecas de Lego que
atreides urnas petas outras por uma especie d
para mon la r uma c as a c u L Ima via o. A d lfe re nc a
e a aflrudade qujmice a estruturat entre as pec
nao - 0 rn aq n etis rn o. q ue ta z 0 service.
Em te rm cs blolcqicos. esse tipc de processo
b ern rapid ini1 0 - afinal. em co nd czes id eals. as
terias c on se guem dob ra r sus popul.a.;a.o em
d e 1 0 mmoto s. Com e tq uma sorte . e ss e v elc ct
recorda tsivez possa ate ser melhorada.
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 52/60
www.G:ine-master.blogspot.com_~ __
lIU NIDOS V E,NCER EMOS
aoscs MINUSCULOS AGINDO JUNTOS.
uutra caoeooeoe in te re ssan te sari s a ~ t L . . i a ~ a o des FLI -
turos oanoaperethos como uma especie de "enxeme'
- u rn ccn jun to dee r tet s tos m inU5C l )Losque poder iem
Intereqc entre 51para realear cetermlnede terefa. tal
como as ab elhas de uma cclrre .a . E tes ficariam em
fcrmecae para aqtr como guindaste nurn momenta e
q an he riar n o utr e configura~ao para fcrm arurna pon-
te " instantanea" no m om enta sequlnte . d igam os
Para que esse bpc de feito se tome possfvet. ~
c la ro Qu e u r n d os e lemen to s c ru cia is sene a s in e-
l iz ac;:ao e ntre as p eq uen as neno maquin as. para q ue
alas conseguissem se coordener de forma encez
N a o p ere ce m uitc p re va ve t q ue etas racern i5S0 52-
fetando pOI" ondas de radio - ao menos pete que
se pede prev er. nao h a tecnlca cepaa d e e nc ol he r
comoonentes eletranicos tantc essirn aarn qUE' eles
s up era qu ec am e tra vem.
Tabez 0 rnels lIiavel seja penser em eencms-
quinas conjuqadas que funcicnem rnais ccmo LJm~
9 05m3 m eleav el do q ue com o urn en xs rn e. N es se
case . a c hance do s - ci e( lli st .s s seri3 cepiar 0 siste-
r na de s ; f1 a li z- s~i iomo le cu la r que J a € xis te e n tr e a s
celutas qve se unern para estancar 0 sanque de
um ferlm en to . per exem pto. C om a ajoda de esLr-
rn uto s q ufm ic os e sp ec ac cs 0 1,,1ille rn ud an ca s d e
tem pe ratura, as ccm pcn en tes n an cs cop iccs p o-
deriarn adquirir "compcnernentos" e formes uteis
e r ev er sjv eis. E sse a bo rd aq em . darn. precisaria de
muito re fin am en to em le bo ra tc rio p ara q ue Q pro-
cessc accntecesse nU(TI.3velocidede superior a da
que se v e em s is temas b io lo gi co s .
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 53/60
A "IRMA GEMEA" DA MATER IA QUE TODOS
CONHECEMOS, SE DOMAOA , COLOCAR IA
OUTRAS FONTES DE ENERG IA NO CHINELO
"Alra~ao explosive' perece nome de tllme de acao
de quinta cateqorla, mas descreve ii i pedei.;:ao 0 que
eccntece quando a rnaterla encontra sua irrna re~
belde. Sim, as pecas t)asicas qu~ compdem 0 uni-
verso - particulas como os p r o o o M . e eletrons. por
exempto-. possuem versdesidentlcasoe si prdpnas,
excetc pete dlferenca crucial do "slnet trocado". secs protons tem carqa posltlva, 05 anti pro to n s te rn
carga negativa. J ,a cs etetrcns. negativos, tern como
"gemeos" os positrons. Celcque 05 dais membros
desses pares junttnboe e 0 resultado Ii ! uma ex-
ptosac de fazer carr 0 queixo. Seria lima mao na
roda para os nossos lnteresses e ne rc eu cc s - iSSG
se for pcssfvel controtar a conttaqrecac. ctero.
Como voce pede imaginar. multa gente este
tentando ccnseguir lssc. 0 desatlo e dupto. Alem
da dlllculdede tecnica de so permitlr . a expLosa .o
quando nos queremcs que eta accntece [em tese,
qualquer conteto entre materia e antlrnater!e e Sll-
ficiente para qerer trrna mlcrobornbal. tembem h a l 0
problema de prcduztr antlmateria em quantidades
suficientes para que ela slrva de aLguma cclse.
ACELERANOO
o processc basfco de producao de antimatena ja eeonhecido. A maier Fonte de antiprotons e positrons
hoje sao 05 eceleradcres de partlcutas. rnaqulnasgiganteseas como D re(;entement€: if13ugurado
Grande C oliso r d e Hedeons ILHCl.que fica na I rOI1-
tetra entre a Franca e B Sulce. Tudo 0 que os tlslcos
precisarn fazer e eceterar pretons comuns ate que
etes akencem uma vetccidade anrssrrna Depots. 05
protons sao bombardeadcs contra urn atvc. a que
Leva a uma chuva de partlcutas. entre etas algumas
de antirneteria. 0 prccesso e t.ao lnetlclente que 0
laboretoric eurcpeu Cern, respensavet por geren-
dar 0 UiC, gastou US$ 20 mitbces em 2004 apenas
para prcdczir alguns trdio nes;ma!; de grama de an-
tlmaterle. E a materia-prima mais cera da Terra.Para ecltar que- eaaaa entipartfcutas sejam ime-
c ia tamen te des rr uf das . e precise usar uma e s pe cfe
de "ermaditba maqnenra". quI" impede que os ate-
mos de anttmateria toquem as paredes do recep-
tacula cnde esteo guardados. 0 grande sonhc dos
fekos e encontrar maneiras de realizer enccntros
control ados entre atomos de entfmetene e de ma-
hkia.A exotosac derlvada doenccntroseria teocede
para fora por uma especie de exaustcr. crtendo, na
pratlce. urn foguete de anlim ..teria extr ernamente
potente. De acordo com Gerald Smith, pesquisador
de Universidade do Eetedo da Pensltveola IEUAI. '*m"igramas de p ositro ns. se riar n su flc le nte s para
lever urn roqoete cia Terra O J: Marte em semanas
Para ermazenar 05 positrons par tempo suticiente.
Smith prcpde a cria~ao de urn ccntelner repleto de
nitroge1'1io e helle liquidcs. em temperatures tao
baixas que as lnteracdea entre "s substancfes e a
entimatena nao produamam explesdes.
Smith tambem espec::ula quI" a . eflclencla e 0
custc da producao de anti materia poderiam ser
melhorados se os cientistas pudessem ccnstrurr
aceteradores de partlculas vottados para esse lim.
ja que 05 aceler adcres de hoje tcram projetados
ccmo instrumentos de pesquisa. Mas pode ser
que, no futuro distante. ern vez de tazer antimale-
ria. possamcs minera-la. E que. soegunda 05 fisicos
teertccs. 0 universe nasceu com quantidades urn
poucc dfferentes de materia e antimeteria. com
pequena van taqem para a primeira. A r na te n a te ria
anlqultedc a meier parte da anumaterre. mas algu-
mas "scbras" pedem ester perdides pete Cosmos .
"R edes" m eenencee. a bordo de sondes nao trlpu-
Ladas. poderiam capturer as scbras r::aso Iossern
detectaoas par causa da r-eeracac com 05 etcmos
comuns. Em vee de uma corrida do ouro, terfamcs
uma corrida da antimateria espacc atcra, •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 54/60
EXTRA IR OX IGEN IO D IRETAMENTE DO L lQU IDO J A E POSS iVEL -
FALTA 56 RESOLVER ALGUNS PROBLEM INHAS TECN ICOS .
NO mSTANTE AND D E 1962,0 esptoreoor Ii! cineasta
trances Jacques Ccusteeu. que criou preticemente
sczinho 0 gerl-l;ro do e dccurnenterics submarines.
profetizou Q surpimente do Homo i S I~ tJ 3 !'i cu s - seres
humanos com branquias cirurqicamente imptenta-
des no pescoco. Como todos sa Demos. na o rctou.
Ninquem .olinda tern ideie de como realizer LIma
modficaceo t~o pro funda no 01"90l"li5mO humano , e
poucas P85S085 seriem euficienternente imbe.., di-
go, c :o ra jo s s- s S ponte de se submeter a esse ripe de
op erac eo . M as 1 i3 0 pe os e q ue e ss e e 0 lim do son hc
de eoeotacao [qLJ-2seJ totet eo emoien te motbado. E n-
qenhocas c e verios t ipos poderiem extreir oxigen io ca
ag ua d cce c u s etq ad a e d ar total a uto nomie a nossa
especie quando cisi tassemos as profvndezes.
nntes de conhecer f:ssas prcpostas aperente-
mente rn.eLUC-95,110entente, vemcs cclccer alguns
pinqos nos is. Emborae molecule de agua seja corn-
peste de um etc-node oxigenio Ie octs oe hidrogenio.otero'. nao e a carte-cera que os pesquisadores oue-
rem obter o preciosc qes: "quebrar" a substancia em
seus ccnstituirues e to rn ic cs e xi qlr la e nerq la dema ls .
Se urn die tiverrnos branquias ertiliciais disponiveis
no rnercedo. etesvsc funcicner-mais ou me-nos como
as. br.§nqu~;:!s d05- petxes e cot-es bicbos aqueticos,
cepturandc 0 er que este naturatmente cisscteido no
Uquidc e Ievardo-o ate nossos putmoes
TRANSPORTE AT iVO
Ditoassim. ale que par-ece simples - e. de certa
forma. e simples mesrnc. Espe r- irnentos classicos.reitcs duran te os en os 6 0 nos EUA pet e eng£ :- n he ir o
qufmicowatter Robb e pete tisioloqista Charles Paga-
nelli, consequirarn tezer com que urn hamster e IJm
caozinhc scbreclvessem per te-mpo indeterminadc
"respirando aqua. 0 truque fo i cerca- (IS b ic ho s c om
uma membra na semipermeevel. leita de silicone
que deixou 0 er dlssolvioc no llquido passer. bar r- an-
do. ao mesmo tempo. a eque propriemente dite. 0
problema e eve, nesse tipo de oranquia, 0 nfvel de
oxigenio Fl'J e r e ca be s e es ta billza nd c em 1 6% . C om o
i'l prcpcrcsc do g a s nc ar normal e de 21%. pe:=.soa:=..
qua reepirarern a quantidede diminulda de oxiqenio
po....empe prclonqedo ficarac com 0 raeocfnic pre-
judicedo. 0 que e L J m bccadc periqcso.
o mteressente rnesrno seria dar urn jei10 de Ira-
z er a ti v am ent e 0 o;.;ige(1io para as nerinas do cam-
didato e peixe. sem deperoer da difusac passive de
ar pelas rnemoranas da "branquia". Nesse case.como sempre, vale a pena copier a natureza - para
aer mais exato. 0 sistema qU8" 0 nosso orqsnismc
usa pare trensportar oxiqenio em sau interior { v e l a
o in fo g r a tic o l_ Pesquisado ....s nos EUA ~ no .Japac
p ro le re re rn u rn tip o d e rn emb r- a na d up la , q ue u sa ria
comocerreceoor de piano 1. 1 hernoglobilla. "Subst§ncia
do sanque que tern grande efinidade quunlca com 0
o;';'9i}nio. Ne 1'"parte de membrane, a hemoqlobina
"aqarreria" 0 go3&e 0 carreqeris Cile a 2a rnelade da
br§ nquia artificial. Nest .. pedaco do aparelho. urn
estfrnulo eletrlco feria as rnelecutes de herncqlobina
setter 0 oxigel1ro. que enteo pcderla ser livrementerespiredo pete mercutbador em questao.
A ideia e boa - tao boa. alias. que seu grande de-
teirc e ser boe oemels . 0 que acontece e que, quanto
rnais fL J ndo alquem desea naqua, rnais periqc so Sii:
tome respirar otiogeniopUID_A apelli3s 9 metres de
protundsiade, por exernplo. LJ gas s~ tome texico. OL I
seja. E o precis e dar urn jeito de en cber as bren quias
artiticiais (om rutroqenio Iprillcipai componente do
er terrestrel, e naa apenas cxiqeruo. S6 que. cuanto
maier a profundidade. maier a tendenc.a do nitre-
genio de sa manter dissolvido na aqua
Per tude is-so.0 mais prcvevel e que a ~OlU~80definitive para as braJlquias artificieis seje. ironice-
mente. algum tipo de Uqurdo que P05Sa:ser inalado
Edstem substancles que. ne forms uquida. conse-
quem CCI,tE!.gOlr bern 0 o: .c igenio eopoderi-Olm ser "res-
piraveis" pela nossa especie. possivelrnenta atraves
da garg<lrIt<l_ Com liqu ides. nao r . . 8 0 problema de
per de de o ttr cc enc . 0 Que rnenter ia 0 e r d issc lo ido
em estedo de equittbrio. como o da atmosfera. Quem
conseqoir combiner a extracao de oxigerlio da equa
com esse tipc de Uouido I"€'spiravd flnalrnente rea-
lizara -0 scnho das branquias prcprias. •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 55/60
www.cine-master.blogspot.com
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 56/60
OS Fis lCOS ESTAo APRENDENDO A
CONSTRU IR MATER IA lS QUE FOR (:AM A LUZ
A FAZER TANTAS CURVAS QUE OS OBJETOS
COBERTOS POR ELES FICARAo INV IS [VE IS .
Harry Petter pede Sf' der- ao luxe de receber urn
manto de inliisibiLidade como heran.;:a de familia.
mas e clare que, na vida real. as coisas sao urn
pouquinho rnais ccmpucacas.a cce notiaa e que os
methores fisicos, quimicos e engenheiros de mate-
riels do mundo estao quebrando a cebeca neste ex-
ato momento para saber como se tornar invislvel.
E, po r lncrfvet que pareca. etes esUio tendo const-
deravel sucessc. usance tecn lcas scfis tfcadas para
conseguir "curvar" certos tipcs de luz.
Esses tecnlcas se baselem num principle sim-
ples: a lux mude a velccldade de sua prcpeqacao
quando passe de urn meio pera outre. E taclt perce-
ber i550 quando voce cclcca urns caneta dentro de
urn cope d'.j.gu3 . A ~mpr~ssao de que a ceneta es ta
"quebrada" tern a ver com 0 tate de que a vetoci-
dade da propaga~ao de Iua muda quando eta passa
do ar p-ara .O J agua, que e urn meio mals dense do
que os gases que ccmpbem a atmosfera. 0 chama-
do indice de relr a~~o e urna rnedid a dessa mudance
de velucidade de luz. N a crerice. ele indica o quanta
os raios de Iuz "entortam" ao pessar do ar pare a
agua ou da agua para 0 vidro. 0 indke de refracac eimportante na buses por lnvlsjbltldade porque, case
losse pcssivet criar urn material no qual ele e nega-
tlvo. 0 que accnteceria ne pratica e que a tuz. em
vez de penetrer no novo meio, ficeria dandc vcttes
ao redor dele, 0 que n8 1verdede e a defini~ao fisica
de Irwlslbllldade urn objeto que a luz nBo toea. Ate
pouco tempo etras, ecredlteve-se que 1"55of'" tipo de
material los chameccs metamaterlalsl serla im-
possivel de ser fabricado_ SE!ri~
SEJA MAIS NEGATIVO
o primeiro grande avenco velo em 2006, quando
pesqulsadores da unlversldade Duxe lEVA] cons-
truiram urn metarnatenal lnvlsfvet a mtcro-ondas.
que nao passe de urn lipo de onda luminosa. "Oscien tis tas da D uke irnpiantararn clrcuttos etetrlccs
em feixas de cobre que ficavam organizadas em
drculos achatados e ccncdntriccs , Iembrandc as
reslstencies de um ferne etetricc", ccnta 0 tisicc
Michie Kaku, da Unlversidade da Cidade de Nova
York. "0 resultado Ioi uma miswre de ceremica,
refton. ttbra e metal. as lmplentes no cobra per-
mitem tercer e ceneliaer 0 camtnhc da radiiil,ao de
micro-ondas de maneira espeofica". diz ele.
Como nerthum ser vivo enxerqa a IUl na felxe
do micro-onuas. a utitidade desse par;;.fernalia
eorneremente como prova de prjncfpio. Urn 005
qrandes problemas oaqur para a Irente tern aver
com a fabrica~a.(l de matertet. E que os detalhes da
superficie do metamaterlat tern de ter djmensac
ccrnpatfvet com 0 comcrfrrentc da cnda tumlnose
que sa quer curvar. Como 0 cornprimentc de onde
das mlcro-ondas e de 3 centrrnetros, basta que eSo-
ses detalhes sejam menores que tssc. Mas a Iuz vi-
sivel possu; comprirnentoe de onda de nenometrcs.
O U s eja. da ordem de 1 metro dividldo per 1 biU1ao.
E preciso aprender a ccnstruir 0 metemeteriat com
detalhes desse tamanhinho ridicule.
Per enquanto, os pesqctseoores estso tazendc
issc com tecnkas usadas para fabricar chips de
computador; Em 2007, equces do Departamento de
Energia americana e da Universidade de Karlsruhe.
na Alemenha, monteram urn meternaterial que ti-
nha iodice de refrecjio neqetlve para a falxa verma-
lha do espectrc da luz vlefvel. Foi urn 9010-;:0, mas
e'nda e preciso tcmar cs objetoe inv'9iveis a todos
os epee de lUI! visivel. Talvez se j< ' l pos s ive l faaer is -so
com a ejusa de varies cernades de metamateriais-.
Outro detathe e lazer com que a pessoe coberta
pete "manto" tambern seje capaz de enxergar. Sa-o
desafics encrrnes, sern ouvtda nenhuma. mas a
base do crcjetc Harry Potter j ; i 1 i est~ tancada •
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 57/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 58/60
"a u I D~DO COM 0 QUE VOC~ DESEJA :'
e provevelmente urn dos roelhores ccnsethosdo mur-do. mas e le nao par-ecemulto conslnceete
para algumas das mentes rneis brilhentes
d o planets. S ujeito s co mo 0 c ie ntis ta d e
compu fay8o Hans Mo ravec. -0 flJtLJrotogista
Ray Kurzweit e 0 Iitcsotc N ick Bostrom
estao na linb a de frente do cnamedc
trensurnenism c. urn movimen tc
•
c ieou fic o e n c s e n c c lc orn u rn s re vi sta
o nlin e tc da m cd er no sa l ( :lJjo o bjetiv c r reicr
e . como 0 nome jil dlz. poss ibiuter a
I ran sfo rm ao ;a o c om ple te d a c on dica c hu ma ne .
Trocendo em rniedos: esses cares querern nos
translormar em deuses e dizam saber como fazer 1550.
Imagine 0 usa coojunto de rrwites des
tecnologias Ieturistas que \l'O(€- enccntrou nes
peqmes oeste revista. Ctoneqem "trensptante de
mente" au recrucas antienvelhecimento para evitar
a d ecrep itud e d o seu co rpo : co nexo es av ancecas
cereorc-maquns para unir sua mente a rodos
oe ccmputedcres do mundo: enerqles attemetivas
poderoslssimes que- nos permuern cotonizaro espaco . d e preterenc!e acco lades a euerscees
qenences que facimem O J sobrevlvencle do
•
orpen isrnc humane em arnoien tes multo diterentes
d es q ue e)(~ st~m n e T err a . C om o o s d eu se s o gre -g os ,
serramcs fmortais e eternamente jcvens.
E muito cede pare dizsr 5B BSSS plano graJldro~o
tero atgurna chance de dar certo. Por encueruo.
a principal crltica cienufice aos trensumanistas
e que etes ecbestimam derneis 8comptexidade
dos seres vivos: e mctto dinci l alterer- detefhes
da biologia de urn animal como nos sam que heje
eleuos colaterais em mithoes de outrcs pormenores
do nosso organismo. Mas esse E o urn obstacuto mencr;
o v erd ad eiro p ro ble ma e qu e difiCllrnenle
a s c a ra c ten st ic a s ceflnldcres d e nOS$<!hl)msnidsde-
f'lOSSOSsonhos. aspirecoes, e lo s emo cio re e
e espiritueis - ~obrevi\leriam.s UiTJ.smudanca lao
reciset de nosse netureze, Ser super-hurneno eerie
apenee uma forma de ser nao-hurnenc - 01,1ate
cesurneno. Desse scntc de vista, ouso dizer que tebez
a imcrtatidade «srce seje me-nos legal do que perece .•
VALE A PENA TENTAR MANIPULAR
A EVOLUcAo DA NOSSA PROPRIA
ESPECIE?_~~~~~~~~_I
_lexto_R L
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 59/60
5/12/2018 Superinteressante 285 2009 05 a Ciencia Do Impossivel - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/superinteressante-285-2009-05-a-ciencia-do-impossivel 60/60