T R A G E D I A .

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L A E S T U A R D A .E N Q U A T R O A C T O S ,

COMPUESTA POR DOMA M A R I A M A R T I N E Z ABELLO.

A C TM a rta E s tu a rd a , R ey n a de E scocia . I s a b e la , R ey n a de In g la te rra , T h o m a s N o r t f o l c k , P rin c ip e de la

sangre.L e y c e s tr ia , P rin c ip e de la sangre, F e m b o r h , G rande de Ing la terra»E l Conde de S a lu sb e n , encargado de

¡a Estuarda>

O R E S .R o b e r to t Canciller»F a b r ic io , Consejero de Estado*Ja co b o , va lid o de E s tu a rd a y pa d re de C hristina f D a m a de E stuarda»F ed erica f confidenta de Isabela*U n Oficial»A com pañam ien to de Damas»C om parsa de Soldados»

A C T O P R I M E R O .

E S C E N A I.S a ló n corto , en qae se descubre la E s tu a rd a escrib iendo, y yacoho al lado del b u fe te f

arrod illado sobre una alm ohada ¡ se le v a n ta al en treg a rle la R :y n a las cartas»

E s t . Y A he firmado las ca r tas j id ,Jaco b o , ce rrad las al In s ta n te , y coa p res teza

• dadse las al co rreo , p o r sí log ran m is desgracia? te n e r a lg u n a enmienda# ¡ C o r a z o n ! n o presagies in fo rtun ios , q u e , a u n q u e y a rec o n o zco t u nob leza , n o t«ngo de creerte p o r a h o ra , ni be de a t e n d e r á que las alas muevas»

V u es t ra R e a l M a g es ta d , no á los p e ­sares

les debe conceder t a n la rg a rienda; qu e el c ie lo co n m ov ido al ver que sufre penas y sob resa l to s co n paciencia , t r o c a rá las to rm e n tas en b onanzas , p o rq u e la te m p es tad se desvanezca*

E s t . A la verdad no s6 que responderos, es tá y a decretado q u e p adezca , lo co nozco m u y bien , D ios lo d ispone , a la b o su d iv ina providencia ; pero b u sc a r a l iv io en lo s t r a b a jo s ' á los h u m a n o s to c a , y qu ien lo ordena , después lo que conviene les env ía , s iem pre c o n equidvíd y co n c lem «ncia .

y a c . C a tó l ic a seño ra , ; q u é c o n s t a n d a l ¿qué im p o r ta rá que ta n to s rey n o s píer-.

das,si tu s m uchas v ir tudes te p reparan ap, o t ra m as d igna y supe r io r d ia d e m a ? A obedeceros voy .

H ace v a J a c o h o , una re v e re n c ia , se y la R sy n a se pone en ptc»

E s t . ¡O sa n to cielo Jiq u é tem ores ai a lm a no a to rm e n ta n ! qu é cu idados , qu é sus tos no pad e zc o en medio de m i débil res is tenc ia !Q u e á no ser el p oder que rae so s t iene , ¿qu ien duda era fo rz o so dar en t ie r ra ’é E s t o , S e ñ o r , pud ie ra c o n s o la rm e ; pero es en su m o g rado mi t ib ieza : nac í p a ra desdichas ,b le n se adv ie r te , a p a g u e el l la n to mis ardientes quejas*

Llora»E S C E N A n .

S a le C hristlna .Chr> ¿M i R e y n a , m i s e ñ o ra , pues q u é es

es to ?A ínv\é

%

¿ q u é d isg u s to de n u ev o os a to rm e n ta ? q u a n d o y o im a g in a b a q u e estuv ieseis co n dulces esperAnzas m as co n ten ta , j o s veo ta n con fusa , y q u e es el l l a n to , el que so lo os m erezco p o r respues ta?

Est> ¡Ay, C lir is t ina q uer ida !^el do lo r m ió so lo c o n t ig o y o a l iv ia r pud ie ra , p e ro mis in fo rtun ios son tan fuertes , q u e al co ra z o n es tán ab r iendo b recha , y no dexan en tra r n in g ú n so c o rro , co m o encuen tran la p la z a sin defensa.

Chr- N o asi desconfiéis, ¿no veis, señora» c o m o salió tr iun fan te la inocencia con q u e herbéis cam inado , y que no es

fácil,a u n q u e a l sol «ele o p o n g an nubes densas p a r a ec lipsar sus rayos , que subsis ta en m u c h a d u rac ión , pues las tin ieblas a p a r ta n d o de s í , m u e s tra sus luces co n m a y o r re sp la n d o r y m as belleza?

E s t , ¿ Q u é im p o r ta rá que el m u n d o cer­c io rado

h a y a llegado á es ta r de itvi inocenc ia , p o r ver q u e en u n C o n se jo p lenam ente á m i favor se diese la sen tenc ia , dec la rándom e libre del delito de a q u e l la in iq u a y c r im ina l sospecha de haber y o s ido cóm plice en la « luerte de m i infeliz e s p o so : (¿ q u ie n pudiera , a m a d o E n r iq u e mió , d ar te v ida , a u n q u e la su y a p o r la t u y a d ie r a ? ) ¡Q uan ta s ans ias me cues ta el repe tir lo ! q u é im p o r ta (á decir v u e lv o )g u e se diera en Lo*^dres la sen tencia y a ins inuada , y que el r ig o r del cr im en se v o lv ie ra c o n t r a los im pos to re s asesinos, si Isabel en su encono persevera?

C6>*.No es posib le que qu ie ra verse o d ia d a , sab iendo que en l ib raros se intere.-an los P rinc ipes de E u r o p a } y es prec iso q u e te m a su poder.

E s t . M u y m al lo p i e n s a s :en mi tiene la p renda mas segu ra p a r a hacer q u e íus a rm as se co n tengan , rece losos nc sea de sus iras l a v ic t im a nú vida m as san g r ie n ta .

C hr. C o m o y a los p re tex to s se ac ab a ro n p a ra q u e subsistiera is p r is ionera , los que fundaba cau te losam ence

en to m a r á su cara-o la defensaOde la m u e rte del R e y , p o r h:^ber s ido nac ido en L o n d res , c la ro e s ^ q u e era p o r im p u ta ro s tan ho rrendo crim en, y de ese m o d o que os desa tend ie ran , y os tíexaran m o r ir ap r is ionada ; m as co m o se f ru s t ra ro n sus ideas, n a d a puede exponer qu e sea bien v is to , y el D u q u e de N ortfo lc ia : :-

Est> Cesa , cesa.Q uiere librarm e el D u q u e , no lo ignorO|. co n o z c o a ten ta m e n te su fineza, pero tam b ién c o n o z c o que es a rres to , y q u e es d if icultosa y a rd u a em presa; y en efecto, si cum ple lo q u e h a d icho , en tonces le daré la recom pensa .

C hr.D e todos m odos y o c re o que en el soliO' os vo lvá is á m irar y en la g randeza .

£ ^ ^ ¡ Q u é im posib les me a l lanas ls i no fuese p o r lo que me aborrece á m i I sabe la , p u d ie ra pe rsuad ii 'm e; m as no igno ras el Ínteres q u e t iene en verme presa .

C hr. D exad esos d iscurso» p o r a i io ra . £ í í . ¡ Q u e in ú t i lm e n te ,am ig a jm e aconsejas! '

¿P o d ré olvidarmí} y o ,a u n q u e lo p rocure , q u e heredera quedé de I n g l i te r r a , y tam b ién de la I r landa , p o r la m uerte de la R e y n a M a ría , l a que era inm ed ia ta á o tro s m u ch o s , com o esp o sa del S egundo F i l ip o , q u e h o y im pera feliz en los dos m undos: ;qué desgracia,, qu e ta n prec iosa v ida feneciera !

CAr.jOh! si h ub ie ra v iv id o ,e s con s ig u ie n te qu e el cu l to de la fe perm aneciera , pues su ca to l ic ism o as e g u ra b a q u e era su p ro te c to ra .

E s t . Y y o la m esm asenda hub ie ra seg ’iido , si en mis s ienes se hubiese c o lo ca d o la diadema*N o qu iso D ios cu m p lirm e es tos deseos,, y sí que me negasen la obediencia, com o lo exe cu ta ro n los rebeldes, y á Isabela ju ra ro n p o r su R e y n a , sabiendo que y o h ab ia de oponermCy y h a b ia de abo l ir las falsas se c ta s , a u n q u e perdiera la v ida q u e poseo , y o t ra s mil vidas m as , si las tu v ie ra s D e este m odo subió á o c u p a r el t r o n o , (^ue c o m o espuria^ no deb iera ,

me«

D e Doña M ariam edian te h ab e r n a c id o , q u a l se sabe» h i ja de E n r iq u e O c ta v o y de Boleaa» u n iendo á este defecto el dom inan te de su o rg u l lo so gen io y su soberbia: A ñ ad iendo la envidia y doble t r a to , c o n el q u e pudo hacerm e pris ionera ; pues fa l tando á l a ley del hospedage , en q u e me a seg u rab a c o a ca u te la (después de los ag rav ios que rae h iz o ) u n a a m is ta d sencil la y verdadera: n o fue dif icultoso depusiese c o n a lm a generosa mis ofensas, y ac ep tase el p a r t id o q u e me hac ia ; s igu iendo del <Jestino la vio lencia, m e fié en su p a lab ra .

Chr» Q u ien pensára,q u e ta n barba ram en te la rom pie ra , p o r veros fu g i t iv a en sus dom in ios , h u y e n d o del r igo r y la inclem encia de rebeldes vasallos , que per juros la l ibe r tad amabai\ de conciencia .

E s t . N a d a la h iz o im p re s ió n , n i el saber com o

en un ca s t i l lo me tu v ie ro n presa , s a c a n d o de mis b raz o s ( ¡ t r i s t e su e r te ! ) ( ¡e> te d o lo r el a lm a me p e n e t r a ! ) á mi quer ido h i j o , p ro cu rando d is im u la r con m i inocente prenda,

. b u sc an d o un co lo rido á sus trayc iones , a p a re n ta n d o le a l tad en ellas ,

. á im i tac ió n del á s p id , q u e en tre ñores e l veneno m o r ta l a s tu to encierra; n i que en ta l s i tuac ión co n s t i tu id a , p a r a h u ir del pe l ig ro y la fiereza de u n vu lg o am o t in a d o , m o n s t ru o in­

forme,q u e co n ta n ta s cabezas se presen ta , tu v ie ra que escaparm e en t rag e de h o m ­

brep o r la eficacia y fina d iligencia de a lgunos n o b le s , que a ten to s y leales á to d o r iesgo por m i a m o r se em peñan; y que apenas l legué con el seguro ( jq u ie n baxo su pa lab ra no lo h ic iera ? )

. á en t ra r en sus es tados , q u a n d o ( ¡ a y t r i s t e ! )

(el co ra zo n desm aya , el pecho t iem b la ) m a n d ó q u e me llevasea-s in ta rd a n z a ,

: b ie a cus tod iad»} ea ca l idad de presi; ,

M artínez Abeilo,y en el pueb lo B r o to n o m e estuviei©' co n m u c h a g u a rd ia y dobles cen t in e la s . ¡ Q u é ta rde co n o c í sus artificios, y co n o c í lo m u c h o qu e se a r r iesga qu ien en m o r ta le s fia s im ulados! jO sa n to D ios , y q u a n to an d u v e necía l pues au n q u e me ofendieron mis v asa l lo s , de mi co r te no es dab le que sa lie ra ta n ab a t id a , co m o a q u i me veo; es te p e s a r , C h r is t in a , me a to rm e n ta .

Ch>‘- M u y bien lo cons idero , es im pos jb le el p e n e t r a r , señora , las ideas de los h u m a n o s , ni la a n t ip a t ia de qu ien con d is im ulo se m aneja .

E s t: R a z ó n tienes, mas pues no h a y rem e­dio ,

es p rec iso ap e la r á la c lem encia , sup l icando á I s a b e la , que me dexe lib re s a l i r , y á F ra n c ia m a rc h a r pueda (que d udo consegu ir lo ) á que mi p r im o el de G u isa se em peñe en m i defensa; p a ra es to , com o s a b e s , h e d ispues to v a y a t u p a d r e , y a se g u ra r la pueda de to d a s sus sospechas ca v i lo sas , q u an d o la en tregue m i ca r ta de creencia: e s to es lo que p o r m i y o m ism a h a g o , p o r no queja rm e de m i negligencia ; y añ ado es to t r a s dos, q u e a h o ra h e fir­

m ado ,las que un correo confidente lleva ; a l P a p a le su d Iíco me dé aux i l io p a ra v o lve r á E sc o c ia , p o rq u e p u ed a descansar en mi r e y n o , si cons igo a p a c i g u a r l a plebe tu r b u le n ta :L o m ism o ruego al D u q u e , qu e h o y en

F landestiene el g o b ie rn o ,y qu e p o r mi in te rceda con su R e a l S o b e ran o , qu e p iadoáo mis desgracias las tom e p o r su cuen ta ; T o d o e s to , mi C h r is t in a , ya lo s a b e s ; m as el a lm a no adm ite o tras ideas, ni cesa el repe tir es tos a s u n to s , com o la causa ds ellos ja m as cesa»

h s c e n a m , .‘ a co b o _y las mismas*

JaCé Y a , señora , las ca r ta s d i al co r reo , dadm e para p a r t i r v u e s t ra licencia , q u e an tes que el so l m a ñ an a el c a m p o ; .dore

A 2 ju z -

ju z g o que hab ré y a d a d o a q u i l a v u e l t a . E s t , Iti con D io s , co n o z c o Io que os debo,

el c i e l o , si c o n v ie n e , nos conceda vo lvá is bien despachado» Vase>

^uc> E l lo permita»H i ja , cuida tu m u c h o án la Reyna»

Chf> M e to c a obedeceros , y en servir la te n g o , señor , I i ju s ta complacencia*

en tran cada uno p o r su lado» E S C E N A IV .

S a ló n rea l m agn íficam ente adornado , en lo in te r io r del fo r o se a lca n za á v e r una g a le r ía , por donde sa ld rá la R ey na Isabela j hablando con L e y c e s tr ía , d su tiem po ; y

P e m b o rk apartado , dice á un lado del teatro-

Pemb> D e te n id a la R e y n a co n el D u q u e de L e y c e s t r ía , q u e es qu ien la aconse ja , en esa ga le r ia se h a - p a r a d o :¡Qué crue ldades no inven tan -sus ideas!- H ip ó c r i t a y sa g a z a l -c o ro n a rse j u r ó de defender la verdadera re l ig ió n , y qu e a l P a p a le daria , p o r V ica r io de C h r i s to , la obediencia, ec h an d o de es tos reyaos la heregiaj, c o n lo q u a l se ciñó la real d iadem a; y apenas la l o g r ó , q u an d o p er ju ra se dec laró e l la m ism a p o r cabeza de la Ig le s ia A n g licana , y de este m odo h e r e g e , q u a l su m adre A na B olena : jY qué los fieles es tem ps ta n sum isos , <^ue dem os á un a in tru sa la obediencia! M il .veces h e quer ido con mis deudos c o n s u l ta r es te caso j mas se quedan d en tro del c o ra z o n los sen tim ien tos , q u e so lo ac á co n m ig o se c o n c ie r ta n : A l D u q u e de N o r t fo lk he reparado en grande confus ion y en g ran t r i s te z a ; es poderoso , y se h a l la d isg u s tad o del t i r a n o gob ie rno de Isabela, á e s t« ' te n g o de h a b la r con el secre to , q u e pide lo ' su ti l de la m a te r ia , so n d e a ré su in tenc ión ; si con la m ía l le g are á conocer q u e se conc ie rta , a l seno m as o c u l to de m i pecho Je daré sin rep a ro franca p u e r ta .

E S C E N A V .P e m b o rk y I ^ r t f o i k ,

N o r t . A Ja c o b o I juscando m i c u id a d o

en es ta sa la , do^nde p re s ta aud ienc ia I sabe la , creí que y a es tuv iese ; el av iso no es dable que me m ien ta j

•pero a lli está. P em b o rk , qu ie ro ace rca f- me,

m u c h o de su am istad-m i afecto espera .S e acerca .

(D uque a m ig o ! ¿ C o m o a q u í ap a r ta d o ? ¿ tan d iscurs ivo ? ¿qué n o v e d a d e s e s ta ? ¿que es lo que asi h a podido disg^ustaros? ¿vos co n m ig o teneis ta n ta e s t r a ñ e z a ?

P e m b ‘ N o sé que responderos : E ío mismo- sin m u d a r de «xpreñones y o os dixera: qu ien se ex traña y ap a r ta de mi afecto sois , D u q u e , vos ; ó es vues tra t r i s te z a ; no- diré que m udable

N o r t f . B a s ta , am ig o :¿ Q u a n to en eso ag rav ia is á mi f in ez a? Q u ie ro sa tisfaceros ; y a es p rec iso , p rep a ra d vu es tro a l ien to y en te rez a , qu e y a .q u e habéis quer ido a s ie s t re c h a r -

me,tam M en debe co rrer p o r v u e s t r a c u e n ta el as t in to pesado á que os con v o c o .

P e m - \0 qué bien se lo g ra ro n mis ideas?«^»*. si. fuera cosa f á c i l , ¿qné te n ia ' qu e agradeceros , sí m e ' l a d ixera is ? P u e s p o c o me qu ed ab a en que se rv iro s , , ni en q u e m o s t ra rm i am o r i a recom pensa .

e s c e n a V I.S a le n p o r d istin to lado ja c o b o y R oberto»

R ob . D e su q u a r to ia R e y n a sale- a h o ra , a q u i podéis h ab la r la , si os da aud ien c ia ,

j fac .C o n fio en su b o n d a d -n o h a de n e g a r la , po rque fuera fa l ta r á su c lem encia .

iV byí.H ablem os á J a c o b o ,q u e m e im p o r ta : Bien venido seáis. ¿ Q u a n to me alegra;:- pe ro Isabe la l lega , no conviene

S e acercan» qu e ju n to s á los tres a q u i nos vea ; á ia noche os a g u a rd o en mi a p o s e n to , m irad ', que e» i in p o r ta n te á v u e s t r a

R e y n alo que qu iero adve r t i ro s , qu e m u y brevé sa ld rá de la^ p ris iones que la enc ierran .

y a c , ¡ Q u é e s i u q u e o igo! ¡el a lm a trans* p o r ta d a

en un t ie rno de l iqu io está suspensa^ io h | si es to fuese cierto ; ¿quc m as d icha?

iO hi

D o ñ a M a r ta ¡Oh‘! ; s i y a se acabasen tancas penas! si mi embancada fuese despreciada) a l fín es ta esperanza ya me queda .

E S C K N A VII.S a le la R eyn a Isa b ela , L e y c e s tr ia , acom ­

pañam ien to de D a m a s y G uardias de la persona*

Isa b .g S e h a pub licado el b an d o ,L ey c es t r ia , p a ra que los P a p is ta s sa lg a n luego d e codos mis dom in ios , sin q u e h a y a excepción en la e d a d , clase , ni sexo?

Leyc* Ya, señora , las ordenes se han dado , den tro de u n breve p la z o irán sa l ien d o , y aqué l qu e no o b e d e ic a e l real m a n d a to qu e r rá dar al cu c h i l lo su vil cue llo .

isab» E s o sí , L e y c e s t r ia , m ueran to d o s lo s q u e desobedezcan mis^ preceptos:, las leyes p ro m u lg a d as p o r Semeyray q u a n d o fue la R e g e n te de e»tos reynos p o r la m e n o r edad del Sex to E d u a r d o , se revaliden con m a y o r esfuerzo;D e l a A ng lic an a Iglesia, so y cabeza , á mi so la me to c a su< gobierno , l a variación del dogm a en c ier tos p u n to s , qu e es tán y a ven t i la d o s ' , y sabem os, s ig a com o h a s ta aqu i ,s in que h a y a o sado q u e se a t re v a á im p u g n a r lo y a d ispues to , q u e encon trará en mis iras el ca s t igo , qu e le h a g a conduc ir á.un fin sa n g r ie n to ; y en prueba.de que soy la m as c o n t ra r i a , p o r un a nueva ley m ando y o rdeno , q u e aqué l q u e en mis es tados ob tuv iere a lg u n a d ign idad , c a rg o ó em pleo , p r im e ro h a de j u r a r que l a obediencia a l P a p a n eg a r debe en to d o t iem po :A si me ven g a ré de las censuras ap* co n q u e in te n tó p r iv a rm e del derecho, q u e me h iz o co ro n a r p o r Soberana, s iendo de su baldón y o so la ob je to .

P em b . Y a p ag a rás , t i r a n a , tu s del i tos , ap. jN o r tf . P r o n to v e r á s , i n j u s t a , tu esca r­

m ien to . ap» 5^ac.Llevada del fu ro r qu e la a rreba ta ap,

en m i no h a r e p a i a d o ; y o me acerco:A vues tros pies ,. señora»

jA q u i J a c o b o ! ap*d i s im u la r es fuerza a lz a d del 6U< lo* ¿ C o m o q u ed a m i priiUd?-

M artínez Abello. an s io sa de l le g a r á vu es tro p ec h o , donde con t ie rnos la z o s se confirmen los v ínculos de a m o r y paren tesco .

7 i i i6 .N o lo g ra rá jam as esa im p o r tu n a ap. es trecharse co n m ig o , qu e p r im ero ac a b a rá en p r i s ió n , y con su m uerte dexará mis tem ores sa tis fechos; qu ie ro desen tenderm e, y no h accr ca so , y p ro c u ra r saber si o tro es su in t t á c o . C u id ad o me co s tó vues tra venida, p o rq u e no h a l lo m o t i v o , ni pene tro , á q u e efecto de E s tu a r d a os apartaste!»} es to me h iz o creer, si a lg ú n g rose ro accidente crue l á su h e rm o su ra se a t re v ió á m o le s ta r .

J a c . ¡V a lg a m e el c ie lo ! ap.¿con que falsedad h a b la ? m u c h o d u d a qu ie ra condescender á nues tro s ru eg o s : es te p liego , señora , sa t is faga á todas vues tras dudas y rezelos .

H ín c a la rod illa , y la en trega ttn pliega» Xsab, Bien es tá : veré lo que rae dice. L ss*

D ice P e m b o rk d N o r tfo lc ia . a p a r te m ien tra s lee Isa b e la .

P ém b . ¿Q ué no p u e d a o c u l t a r su se n t i ­m ie n to ?

N c r t . 2 C o m o s i es t ig re a i ra d a qu e a t ro p e l la

leyes de h u m a n id a d y de r e s p e to ? R o b .P o c o g u s to m o s t ró de su ven ida , ap» L e y .h ^ R e y n a d is im ula , y a lo advierto . I^a b . Su breve c o n ten id o so lo -d ic e , ,

q u e vos me inform areis de sus in te n to s : ¿Q ué es lo q u e p ide E s tu a r d a ?

y a c . Solo p ideq u e la dexeis sa l ir de vues tro s rcyr.os: las ra z o n e s qu e expone son s inceras , nac idas del d o lo r y sen t im ien to de verse pris ionera ta n to s años , donde pensó, en con tra r se g u ro puerto» q u e al naufrag io infeliz d e sus desd ichas le s irv iera de as ilo y sa lv am en to ; m as to d o le sa l ió m u y al contrario ,, viéndose procesada , co m o reo , la q u e al sé p t im o d ia de nac ida , p o r m uerte de su pacíre,.heredó el reynoj: s iendo con g rande a p la u s o .c o ro n a d a e n te s de qu e cu m p lie se el mes noverío:. U qus R e c i ta Fvancia ¿ l o s doce año»

ocu*

o cu p ó de la G a l ia el so l io re g io ; y aun mas se d i la ta ra su g randeza , s i la fo r tuna no raos trá ra ei ceño; pue3 m uriendo su esposo y brevemente á E sc o c ia d io la v u e l t a , conoc iendo , a u n q u e en ta n c o r ta e d a d , q u an poco

durande la i g lo r ias h u m an as los co n ten to s . G u s to so s los vása llos con su m ando cifraban en su R e y n a sus au m en to s ; y ans iosos de tener qu ien la heredase , y heredase los t ie rn o s sentimientos de sus m uchas v ir tudes generosas, co n instanc ias co n t in u as la induxeron á q u e segunda vez se su je tase á l a blanda c o y u n d a de H im eneo : E n r i q u e de D ar le y fue el e legido, y co ronado R e y a l m ism o tiem po; d an d o es ta du lce unión el bello f ru to , q u e h o y llena de esperanzas los deseos. M a s la envidia cruel dió á ta n ta s d ichas « l lam en tab le fin q u e v is to habernos, en la p rec iosa v ida del M o n a rc a execu tó el e s trago m as sang rien to , m u e r to á t r a id o ra s m anos; que au n los

R e y es-de u n a v io le n ta »ccion no están ex<}ntos. F á c i l fue conocer los asesinos, p o r la fuga qu e h ic ie ron m uchos dellos; a u n q u e d ispuso el cielo se prendiesen despues para ca s t ig o y escarm ien to ;L a R e y n i , que h a s ta entonces fus ado»

r&da,de la n o b leza y plebe d ig n o ob je to , d es t in ad a á sentir penalidades, l a im p u ta ro n el cr im en m as ho rre n d o ; l a m uerte de su esposo la ach ac a ro n , ó qvfc p o r o rden su y a se la dieron : P a r a encubrir las causas de su od io es te les pareció m e jo r p re tex to ; pe ro el su p rem o J u e z , que es qu ien pe­

n e t ranu es tro s mas in ter iores pensam ientos, am p a ró la inocencia perseguida, h ac ié n d o la p a te n te p o r rodeos .A gen tes los t rab a jo s de su g lo r ia , h ic ie ron que sa lie ra de su reyno , persegu ida , infeliz y des tronada , y que vos U adm itieseis ea el vuestrO |

donde la Je tuv is te is en prisiones h a s ta jus t if ica r en to d o el h íc h o : ( jO h ! iprovidencia s u m a , que dispones h a l la r en los peligros los rem e d io s ! ) L o s actores aleves de la escena p ag a ro n su delito , y an te el pueblo el Conde de ü o t u e l , y dos criados, al l legar al s u p l i c io , refirieron se r l a R e y a i inocente en este cr im en; lo mi^iiio q u e ju ra ro n y d ixeron los Condes de M o r to n y de M o ra v ia cercanos á m orir p o r este hecho ; n o siendo suficiente aque l ca s t ig o , co n rauda les de sangre que vertieron» á b o r ra r el ho rrendo regic id io escr i to en el p a d r ó n , que a rc h iv a el

t iempo»P e r d o n a d ü ie , s e ñ o r a , si rep ito a q u e l lo que s a b é i s , q u e como anhe lo á q u e vuestras piedades generosas se d;ielan de m i r a r t a n tr is te obje to , b lanco de la fo r tu n a veleidable. os h iz o mi le a l tad este recuerdo; los bienes p r inc ipa les ,que dió al hom bre D io s en lo n a t u r a l , so lo dos f ie r o n , l a v ida y l ibertad : de la prim era q u iso su v o lun tad so lo ser duerio, y de la l ibe r tad lo fuese el ho m b re ; y asi , q uando le f i J ta , es tá v io le n to . L a s naciones del m undo favorecen á este e i t lu iab le dón con privilegios^ y p a ra su d jfensa edificaron t e m p l o s , q u e de re fu g io . la s sirvieron* E n los b r u t o s , si l legan á perderla , se conoce el d o lo r y el sen t im ien to ; s iendo ta n n a tu ra l el desearla, n o negueis este b ie n , este consuelo á un a infeliz m - ig e r , q u e os lo sup lica , fcirva de iuedianero su la m en to , y hal le en v ues tra piedad feliz d esp ac h o , el que a g u a rd o , s e ñ o r a , á los pies vues-

Se arrodilla;, / í a ¿ . N o esteis asi, que me ha 'com padecido

ta n to vues tra l e a l t a d ,. co m o su ru eg o : afect.ir me conviene aq u i d u lz u ra , ap,

. despues me vtmgaré de es tos excesos.! .' j Y á donde piensa E s tu a r d a re t i ra rse?

F ra n c ia ,c o m o t ie n e a l lá sus dethdos: p o rq u e el D u q u e de,G uísa ,^es su p r i ;n0j

la

Doña M ariala ofrece su favor y. v a l im ie n to ; y com o aque l am o r que la tenían, q u a n d o mandó la F r a n c i a , aun du ra en

el los ,cons idera encon trar noble acog ida entre las atenciones del respeto»

L e y c . D u d a n d o en la respues ta , que h a de darle ,

se h a quedado s u s p e n s a ; ¡o h ! [ lo q u é siento ap,

l le g u e á deliberar sin p reg u n ta rm e , q u a n d o mas neces ita m i conse jo !

R o b . Si Isabe la perm ite q u e se v a y a ap, l a E s t u a r d a venga rá sus im properios .

Tsah> Y a encontré la sa lida p o r ah o ra , ap, despues lo dispondré con m as ac ie r to ; lo que me pide E s tu a r d a concediera, si so lo dependiera de m i afecto; m as com o á mis vasa l lo s interesa, p o r razones de E s t a d o , q u e no debo m an ifes ta r á. vos , será preciso qu e y o se lo p ro p o n g a al P ar lam en to .

y a c . N u n c a me p ersuad í que de o t ro a r ­b itr io

l le g a ra á d ep ender lo que obró el vues tro : L a que libre se v ino á vu es tro e s tado , y la habéis detenido ta n to t iem po ; r a z ó n será que librem ente sa lga , sin que se vuelva á ver en m as C onsejos. L a s leyes del h o sp ic io son divinas; n o se deben v io la r sus sacros fueros : bien lo m ostró F ra n c isc o R e y de F ra n c ia , q u an d o el g ran C ar lo s Q u in to p o r su

reynoatra v esó seguro ; pues pudiera vengarse lib rem ente , s i en su pecho du ra ran los rencores de h ab e r sido p r is ione ro del C esar ta n to tiem po. Anim os generosos p o r sí m ism os, sin que m as ínteres dom íne en ellos, m u e s t ra n la h e ro y c id a d e n ¿us acciones, y m ues tran que son siempre;;-

I s a b , C a llad , necio.¿C om o tan librem ente h ab ía is co n m ig o ? ¿ C o m o tan a t re v id o y descom pues to , quereis c o a exem pla res p e rsuad irm e? T o sé lo que he de h a c e r : m archaos

presto^y Ao volváis 4 v«rme en vuestra vida,.

M a r t í n e z A b e l lo .só pena de perderla en el m om en to .K a j? .

Le^c . Su M a g e s t a d h a e s t a d o m u y p iadosa, y vos halH-ii e s tado p o c o cue rdo . Vase,

J?OÍJ.Vuestro ze lo , Ja c o b o , os descom puso , tened para o t ra vez mas rúram ic i^ to . Vase , y Alce Pem bork á N ortfo lc ia ,

Pemb. Sigam os á I sabe la , no repare en ver que sus crue ldades no apoyem os: despues que la dexemos en su q u a r to , á saber de J a c o b a vo lverem os; que según se h a quedado confundido, p o d rá ser que le acabe el sentimiento*

N o r t , T ened p a c ie n c ia ,y á D io s h a s ta la noche . ^

jE n qu é m ala ocas ion h iz o este ru eg o l Vase*

2^aí:. H u y en d o de mi v is ta , me d sx a ro n en tre la confusion y el m e n o s p r e c io : del ediñcio que a m e n a z a ru ina ¿quien no se ap a r ta? m u c h o la m ía temo» ¿Q ué fue lo que y o dlxe, que asi to d o s me t r a t a n con b a ld e n y v i tu : ;e r io ? ¿ Q u é es lo que me suc ed e ? ¡Ay de m í

tr is te IBien despachado v o y : o h , j u s to cielo! ¿M e atreveré a v o lve r donde la R e y n a , mi am ad a Soberana , p o r m o m e n to s espera en mi respuesta cu id ad o sa el fin de ta n to s m ales y to r m e n to s ? ¿Q ué la podré d ec ir? M e jo r es irm e, donde el mas pavo roso obscu ro cen tro de un a cueva me esconda en estos m o n tes , p r ivado de que el so l me dé co n s u e lo , para qu e vivo l legue á s e p u lta rm e , dándom e en sus en trañas m onum ento* ¿P ero qué ei lo que d igo? ¿qué ade lan to? sí lo que determ inen sab rá Ir.cgo:. m e jo r será que y o se lo prevenga, y con m o d o p ruden te , sab io y cuerdo p ro c u ra r se conforn¡e , si n egada fuere su petic ión , com o m e tem o.E s t a noche sa ldré , pues es precisO’ obedecer el o rden : M as primero- te n g o de ver a l D u q u e , es to es f e rz o s o , p a ra darle á la R e y n a aJgun con'suelov si p e rm ite que la hable en es te asunto^ del que se a p a r ta siem pre q u e lo intento;; y al puntO' que concluyas sin> ta rdanza . 8«ldié Ú9. es ta rec in to iisonicroi.

»ite

de es ta C or te en g a ñ o sa en que pel ig ran l a v ida 6 re l ig ión del que es tá dentro*

A C T O S E G U N D O .

E S C E N A I.S a ló n corto» N o r tfo lc ia y "Pembork*

iV o r í / .P u e s habéis reparado en nú t r i s te z a , in v ic to D u q u e de P e m b o rk amigo» y q u e os m ostrá is quejoso del s ilencio con que o c u l ta r la ca u sa solicito} q u a n d o y o os la declare , es cons igu ien te d e q u e m e alabare is lo con ten ido ; jlue h a y a s u n to s q u e enc ie rran ta l m is ­

te r io ,q u e es fuerza reca ta r lo s de uno m ism o; l a ley de la am is tad mas verdadera cons is te en no exponer nunca el am igo en negocios , que pued;in conducir le á u n a ru ina fa ta l ó á un prec ip ic io .

P em b . C on fuso rae tene is , hab ladm e claro , n o dudéis de mi afecto , convencido d e que de vues tras penas ta n ta p a r te , co m o la que te n é is , rae h a b rá ca b id o ; vos podréis franquearm e vu es tro p ec h o , y y o exponer á to d o t ran c e el m ió .

X ^o rtf. N e c io fuera, si á t a l o frecim ien to fa l tá ra á lo co r tós y ag radecido : d a ro s p a r te m e e ra indispensable^ p o r q u e siempre os co n tab a en mi pa r t ido , s o io a g u a rd a b a el t i e m p o conducente d e que t o J ) es tuv ie ra prevenido:£ s t e le an t ic ipas te is con l a q u e ja , á l a que satisfa.sro co n deciros, q u e v ivo de la E s t u a r d a e n a m o ra d o , h a r to en es ta p a lab ra y a os he d icho , q u e un am a n te no puede e s ta r alegre , si es que in te n ta v o la r al sacro o l im po d e suprem a deidad, en qu ien lo excelso hac e a b a t i r el vuelo m as a l t iv o .

'P im b- R a z ó n teneis , y mas q u an d o á la E s tu a r d a

e l cielo liberal d o tó prop ic io c o n ta n ta s perfecciones na tu ra les , q u e sin p:ir se le ad m ira p o r p rod ig io r n el presente t iem po , á que se añade l o q u e j a c o b o ea su defensa d ixo, rem itiendo a l s ilencio p o r respe to lo que en su n^trrativa fue pceclso,

de que quedó le g i t im a hereder» de to d a I n g la t e r r a , y sus dom in ios p o r el fa llec im ien to do M a r ia , h i ja de E n r iq u e O c ta v o , el pe rve r t ido , y de la m u y excelsa C a ta l in a , d ec h ad o de v ir tud y de h e ro y sm o , co n que se t i tu ló de q u a t ro reynos E s tu a rd a Soberana á un t ie m p o mismo» L a m a l ic i i y r ig o r la conduxeron a l aba tido es tado , á que h a ven ido; mas n o de su g ran d eza lo e levado debe un g rad o s iqu iera haber perdido, pues lo que D ios la h a dado p o r derecho, ¿qu ien h a de se r c a p a z de su p r im ir lo ? S o lo en v o s ,D u q u e excelso de N o r t fo lc ia t a l pensam ien to pudo haber cab ido .

l>Jortf. H o n ra r com o q u ie n so is en vos no es nuevo;

y en fe de q u a n to os q u ed o agradec ido , e s c u c h a d , sabréis de q u e m anera in t ro d u c i r la p la t ic a he pod ido ; y o me v a l í de A lb e r to , su parien te , qu e fue el que la p ro p u so lo s p n r t idos : L a d ixo que en su obsequ io y o anhelaba á d a r la l ibertad , com padecido de su la rg a p r i s ió n , que á mi cu id a d o q u e d a b a el exponerm e á con>eguirlo. Q u e en pago de mi afecto , si mi suert« qu is iese concederme un fin propicio^ esperaba que fueie su real m ano p rem io de mis t raba jo s y servic ios; as i lo p r o m e t i ó , dándom e g rac ias , y q uedando el conc ie rto fenecido; m andó no se le h ab lase mas en esto m ien tras que no saliese del castillo*L a c o m p a s i o n , la la s t m a , la pena, co n que m i c o ra z o n enternecido m ira b a sus desgracias , q u e la daban g ra d o s de perfección y de a t ra c t iv o , era un nuevo in c e n t iv o ,q u e franqueaba p a ra ta n a rd u a em presa lo a t rev ido ;Y c o m o y a mi pecho se ab ra saba p o r c a u sa s u p e r io r , me fue preciso q u e eii volcanes a rd ien tes ex h a la se - el e tn a q u a f rag u ab a y o en mi miimo» E s t a c a u sa es la p rec io sa herencia , q u e se conserva á co s ta de pe l ig ro s ; L a re lig ión , am igo , aq u í no ac ie rto á e sp l ic a r lo q u e el alma ha padecido ;

vien* '

D e Doña M aríaviendo ta n a b a t id a la q u e siem pre en su pu reza e s tu v o ta n to s s ig los;¿q u é dirán de a o s o t ro s las nac iones s i en débil inacc ión lo co n s e n t im o s? ¿Q ué de ia l ige reza é incons tanc ia , co n q u e en tan breve t iem po , con funa idos lo s d o g m a s , se desprecia el verdadero , y p o r el falso c ism a es tá ab o l id o ?E l sa lvage m as to rp e y m as in c u l to , s i quieren enseñarle nuevos r i tos , resis te re lig ioso el ab ra za r lo s , h a s t a que l lega á es ta r y i convencido d e sublim es ideas , que le hacen q u e pueda d e tes ta r su barbarisrao. E s to s son m u c h o s males y el rem edio y a p o r necesidad se hace preciso. ¿E s ta ré is d iscurr iendo de que suerte podré y o rfiiicd^ar ta n to s perju icios ?

Pemlf» N o h a y dud que lo e s to y , de v u es ­tro s ecos

pendien te te n g o el a lm a y el o ído .í f o r t f . P a r a poder cu m p li r con mi palabra,

según lo q u e á la R e y n a he p rom et ido , p a ra cum plir con D ios y con mi p a t r i í j aba tiendo este m o n s t ru o del abismo; escribí á P ió Q u in to sobre el caso , q u ie n respondió , qua l pad re com pas ivo , qu e a p rü b a !^ mi i n te n to jy p a ra el lo g ro d iez mil so ldados me ofreció escog idos , p a g a d o s á su cos ta j y p a ra g a s to s , q u e son indispensables y precisos, co n doce mil c ru z a d o s as istirm e, y tam b ién con censuras que prev ino ; la s que, com o sabéis, se h an publicado , o rd e n a n d o p o r ellas sea tenido p o r t a l exc o m u lg a d o el qu e á I sabe la i a preste la obediencia ó la dé auxilio : A s im ism o absuelve el ju ram en to , q u e al co ro n a r la se la d ió indebido; se g u ro este soco rro , escribí á F lan d e s , y á su G o b ernado r le com unico de la suerte que es taban mis negocios; q u ed ó de mi confianza ag radecido , a p o y ó con su R e y mis pretensiones, y e l .p ia d o so M o n a r c a , hab iendo oído c o n a tenc ión mis ruegos, dió la orden, q u e o tro s d iez mil so ldados aguerridos , m an ten id o s de to d o á sus expensas, d esd e luego pusiese á rai serviciot

Martim% 'Abello- E s ta s t r o p a s , que so n t a n respe tab les , a g u a rd an im pacien tes m i perm iso p a ra hacerse á l a vela« Y a he d isp u es to que v a y a n dos correos con m i av iso , p o rq u e no se d e m o re n ; y en sa l ie n d o á un a c i tada a l tu ra , determ ino que al p u n to de reun ión se c o m u n iq u e to d o aq u e l lo qu e fuere m as prec iso , y en la isla de W i c h t se desem b a rq u e n ; y sin darles lu g a r p a ra im ped ir lo , tend ré la g e n te de a rm as p revenida, q u e es la q u e en mis es tados h e p o d id o j u n t a r , con m uchos nobles Irlandeses» Ingleses y E s c o c e s e s , que h a n qu e r id o te n e r p a r te en la acción mas memorable^ q u e adm ira rá la serie de los s ig los ; q u an d o á la relig ión y á la le a l tad sepá con el v a lo r que defendim os.

P em b . O t r a vez á que ja rm e a q u i v o lv ie ra de vu es tro proceder, D u q u e , co n m ig o , á no considerar es in fruc tuoso , q u a n d o en lo y a pasado no h a y arb i t r io ; no qu ie ro di;>gustaros : E n efecto, a u n q u e ta n ta rde para mi h a y a s ido e s to que aqu i me habéis co m u n ica d o , el p r im ero he de ser para serv iros; d isponed de m i es tado y de m i v ida , desde h o y es to d o vu es tro y nada m io . L o que teneis t r a t a d o ,h a m u c h o t ie m p o q u e y o lo deseaba ; no me h a s ido fácii el en co n tra r ig u a les m edios,D io s á vos p o r cabeza os h a e leg ido , su c a u sa os encom ienda, sedie g r a to , y co r ran p o r su c u e n ta los peligros.

JN ortf. D e P em b o rck D u q u e exce lso y generoso ,

q u ed o á ta n to favor ag radecido , y a la noche se acerca , y en mi q u a r to esperar á Ja c o b o me es preciso : fo rzoso es c o n s o la r le , y darle p ar te de to d o q u a n to os te n g o referido; y o tro s p a r t icu la re s conducentes , q u e en tre los tres pod rem os conferir los: P o r q u e com o á la R e y n a no me es fácil hacerse lo saber sin el pel ig ro de q u eb ra n ta r eu orden , y es u rg en te , p o r q u e esté prevenida, el d-’rla av iso ; ¿qu ien m ejo r que J a c o b o p od rá h acer lo , p ues es su con-^ejero y su v^ili'^c ?

B P en 'b .

P e m b , D ic h o s o y o , que y a de mis ideas h e v is to los p ro y ec to s emprendidos*

E S C E N A II.S e descubre un g a b in e te r icam en te ador^

nado : Isa b e la y L eycestria»Leyc» ¿H abéis y a , g ran señora , descansado

de lo m o le s to qu e J a c o b o h a es tado? J sa b .P o t no d a r á en tender m i eno jo g rav e ,

qu e pondera rle el a lm a au n no bien sabe^ c o n im pu lso v io len to , m e re ti ré im pacien ta en el m o m e n to , p o r h a b e r com prehend ido n o le fa l tab a á E s tu a r d a su p a r t id o ; q u e es p o l i t ic a sabia d is im u la r á veces a l que ag rav ia : n o sé com o el d o lo r s in t ió desm ayo , n i p udo mi paciencia en t a l ensayo , a g u a n ta r á u n c a d u co fem entido , q u e h a b ló ta n a trev ido c o n ta n d o p o r m e n o r to d a l á h is to r ia d e la p asad a g lo r ia d e esa débil m o r ta l a b o r r e c id a :Y a l ver su n a r rac ión t a n a tend ida , s u in tenc ión es fo rzaba , y en e l la ac red itaba , q u e e ra to d o su em peño A traer vo lun tades á su dueño : co n d es treza lo hac ia , y c a u to consegu ía m o v e r los co razones a levosos d e a lg u n o s q^ue conozco, sospechosos» l ^ a s vive m i g ran d e za y poder lo , q u e no me fa l ta b r io , p a r a h acer q u e á mis pies ca ig a n p o s ­

t ra d o s l o s q u e locos y osados consp iren c a n t r a m i, siendo m u y cierto les h a ré conocer su desacierto*

L eyc- E s e rep a ro ,q u e asi os h a p e r tu rb ad o , n o merece tengáis t a n to cu idado :¿ u n a m u g e r , qu e se h a l la ap r is ionada , de sus m ism os vasa llo s o lv idada; c o m o puede a l te ra r vues tro sosiego? ¿Q u ie n h a de es ta r ta n ciego, qu e qu ie ra fabricar sobre la arena ? IVlas si eso os causa pena , m u e ra Ja c o b o , y m ueran sus parc ia les , si es q u e sabéis de a lg u n o s desleales*

iia b » V u es t ro %«Io ag ra d ezc o : P o r ahoca

sosegad ese a r d o r , que os acalora* Z>e>'(T>Mucho es tim é no dieseis la re sp u e s ta

h a s ta hac e r ,c o m o es j u s to , la p ro p u e s ta al sab io P a r la m e n to , y q u e dec ida si seirá co n ducen te su salida»

Isa . ¿C om o h a dec«nducir? so lo e s ta r p resa es lo q u e me in teresa; dixe lo p ro p o n d r ía a l P a r la m e n to , fue so lo ñ ng im ien to , q u a n d o reconocí las in tenciones, y adver t í en los sem blan tes m u ta c io n e i d em u ch o s que esperaban m i expedien te , y asi determ iné ta n p ron tam en te .

L e y c . V u es t ro ingenio , seño ra , soberano , encuen tra los ac ie rtos de an tem ano: y o ta m b ié n so sp e c h é , .q u ise in d a g a r lo , pero no fue posib le av e r ig u ar lo .

J í a . j Y acaso sabéis vos p o r qu ien lo d ig o l Leyc» Si el sem blante es te s t ig o

d«l q u e se h a l la cu lp ad o , y es el que os h i in form ado, á mi tam bién reconocer me h a h e c h o lo que se o c u l ta den tro de a lg ú n pecho»

Isa b . P ues q u e sus in tenciones com pre- hendem os,

a u n q u e p o r ser q»ji¿n son d is im u le m o í , e s tem os á la m ira ,p o r si a lguno en mi dailo se conspira»

L e y c , ¿Q uien h a de co n sp ira r ? no tem áis nada ,

que al ñ lo de m i espada m o r irán m as t ray d o res , q u e arenas tiene el m a r ,y el cam po flores*

D u q u e de L ey c es t r ia generoso , á quien tu v e in tenc ión de h acer mi esposo q u e v ues tra sangre real lo m erec ía p o r los enlaces q u e tiene con la mia* D e vos reconocida y m u y p a g a d a s iem pre he v iv id o ; no nac í in c l inada a l v incu lo n u p c i a l , y e s to y c o n te n ta , pues de esa su jec ión me m iro exénta* P r inc ipes diferentes h a n quer ido h a c e r que mi a l t ivez diera á p a r t id o r y y o p a ra a len ta r sus confianzas les asom aba un le jos de esperanzas: s iendo aque l c e b o , du lce entretenidBf q u e me h iz o ta o ta s veces a trev ida: y co n ta l artific io y d ilaciones pude tecoaoc«r lus iaUaciones,

D e D oña M ariah a s t a q m a l fin, y a de espera r c a n s a d o i , d exaban de ia s is t i r en sus cu id ad o s . P e r o a u n q u e no es m i in te n to su je ta rm e á un e s p o s o , qu e llegue á d o m in a rm e, Ili darle á nadie p ar te en mi a lvedr io , q u e qu ie ro so lam en te q u e sea mios Ñ o le impide á m i afecto que os estime» q u a n d o reconocida el a lm a im prim o las f inezas , q u e siem pre os h a debidOj á las que a te n ta os he correspondido? en cuya in te ligencia h ab la ro s qu ie ro sobre el d iscurso q u e em pecé primero* Y a di á en tender lo m u c h o que in te resa m i e s tado ,en que subs is ta E s tu a r d a pre­

sa*• l ia me b a de he redar forzosam ente ; ( s í e s que rae sobrevive) es «vidente, q u e siendo es ta m u g e r te n a z P ap is ta i n o la querrá adm itir el C a lv in is ta , n i l'i querrá ac la m ar el L u te ra n o , qu e el C a to l ico entonces p o co h u m a n o , i sangre y fuego m overá la guerra , y a r ro y o s de cora l so b r : la t ie r ra inunda rán su grande pav im en to , perd iendo su h e rm o su ra y ornam ento^ la s extensas cam pañas conm ovidas , a l ver ta n ta s re l iqu ias esparcidas de h u m a n o s C uerpos ,cuya m uchedum bro d a rá n h a s ta á los v ien tos pesadum bre ; ig u a l co n ñ ic to padecerá la gente , q u e el que se ve en la F lan d e s a c tu a l ­

mente.f O h , nunca t a n to h o r ro r a q u i suceda! q u e no daré l u g a r co m o y o pueda , qu e l legue á d om ina r poder t i r a n o , l a m a y o r is la q u e tiene el Oceano* y p o rq u e puede ser m u y con t ingen te , preven ir el rem edio es conducen te , conceder qu ie ro á E s tu a r d a la sa l ida , poc no verme del m undo abo rrec ida , l a l ib e r tad d iré que d a r la q u ie ro , c o m o s iga la sec ta de L u te ro , y me en tregue en rehenes á su h i jo , q u e no lo acep tará te n g o p o r fìxo; pe ro Jro queda ré bien c o n c ep tu ad a , h ac ie n á ' , ' 'y e r q u e no l a negué n ad a , q u e es tas ó sem ejan tes condiciones auelen c a p i tu la r se en ocas iones , coaseguirf t m i s f tu c i a de e&ts modo»

M artínez Ahello* qu e viva en la p r is ión el t i e m p o qu e á m i me dé la g a n a ;y m u e ra en elU» qu e ese será el inñuxo de su estrella*Y sin h acer del t ie m p o desperdicio» haré is v a y a R o b e r to con F ab r ic io ¿ d ar la l a r e s p u e s ta , y se au to r ic e ( p o r dar sa tis facc ión) q u a n to e l la dice* A l C onde Salusben , qu e es tá en c a rg a d o de g u a rd a r su p e rsona con cu idado , le llevarán la o rden , q u e á J a c u b o no perm ita sa lir de n in g ú n m o d o del ca s t i l lo sin m i real p e rm iso ; á los p u e r to s de m ar se d a rá a v i s o , de q u e reg is tren q u a n to s pasageros^ y a sean n a c io n a le s , y a e x t r a n g e ro s entren y sa lgan , sin q u e fuero alegu«ii | q u e á mi seguridad a tender deben*; 0 h , m em oria crue l, con q u a n to em p eñ o me represen tas de la fo r tu n a el ceño l P e r o mis precauciones serán ta les , que al des tino sabré vencer los males*

¿Q u ten conociendo en vos t a n t o ta« len to

p o d rá no veneraros p o r p o r t e n t o ? lo habéis d ispues to con ta n sabios m o d o s q u e nueva adm irac ión c a u sa rá á to d o ss Toy p a ra d isponer que v a y a n luego , y que asi consigáis tener sosiego* f^ans»

E S C E N A I I I .S e m uda el tea tro en la habitación de la

E stu a rd a como a l p rinc ip io y C hris­tin a sola»

Chr» E n con fus ion me tiene la rese rva con q u e m i pad re es tá á l a R e y n a ha*

b la n d o ,no bien l legó al c a s t i l lo , q u an d o a l púa*

t oen tró en su gab inete , y rexe lando q u e le escuchase y o , m a n d ó sa lirm e, el sem blan te conf^uso y dem udado : y a u n q u e le p reg u n té co m o venia , n o q u iso responde rm e, ¡qué cu idado roe causa este s ig i lo ! ¿ Q u é h ab rá hab i­

d o ?¡ o h ,q u a n to tem o que h a y a s ido en v a n o de mi padre la id a ! yo me aflixo, m e qu ie ro re t i ra r h ac ia mi q u a r to p o r dar á mis pesares desah o g o , q u e es im posib le co n ten e r ya el l'arito*

B 2 e s -

L a Estuarda,E S C E N A I V . E S C E N A V I.

E stu a rd a y ja c o b o . R o b erto y Fabrìclo»E s t . A u n q u e in t e a t e i s , J a c o b o , pe rsua- L o s àos» A vues tros reales pies.

dirme,n o es posible llegueis á conseguir lo : ¿ Y o d iscurr ir sa lir de estas prisiones? ¿ y o ab andonar lo t r is te de este s i t io , á menos q u e á o t ra p ar te no me lleven, y añadan u n a mas á las que h an s ido? T o d a s las esperanzas insinuadas el ay rc se las l leva en mis suspiros: r em i t i r la p ro p u es ta al P a r lam en to ( s e g ú n esa t i r a n a m uger dixo) fue para diferir el concederlo , s in q u e in tención tuviese de cum plir lo : e s to m i c o ra z o n lo ad iv inaba , pe ro poner los m edios fue preciso; p o r si lo consegu ía , escribí al P a p a , p a r a vo lver á E sco s ia co n su a rr im o á recob ra r m i r e y n o ; t Igualm ente co n el de F landes so lic i té lo m ism o. E l D u q u e de N o rt fo lc ia , p o r l ib ra rm e , de los dos co n sus ruegos se h a va l ido , p o rq u e le den s o c o r r o , el que es tá pron*

to ;¿no es lo q u e en este in s tan te rae h a ­

béis d icho ?J a c . S í , s e ñ o ra , y que tam b ién l a o rden

p a r a su desem barco h a rem itido el D u q u e .

E s t . Y a lo s é ; mas de to d o esom u y m a las consequencias p ro n o s t ic o , el a lm a me lo d ic e , e l la n o m iente , y a vereis si n o sa le el vatic in io .

^ a c . ¿Quien p u d ie r a , s e ñ o r a , conso la ro s , s in te n e r la o sa d ía de a rgu iro s ?

E S C E N A V.S a le e l Conde de Salusben*

S a l . R o b e r to , el Canci l le r , licenc ia os p i ­de,

p o rq u e dice qu e h a b la ro s es p r e c is o ; F a b r ic io le a c o m p a ñ a , el C onse je ro de E s t a d o , que o tras veces habéis v is to .

E s t . M u y bien m e acuerdo , q u e á resi­denciarm e

en varias ocas iones h a ven id o , es ta vendrá á lo m ism o, ¿quien lo d u d a? d e c id le s , C onde , qu e les doy perniiso»

ín trA Qon4sx

E s t . A lz a d del suelo,y decid: ¿con que in ten to habéis v e n id o j

R o b . L a g ran R e y n a I s a b e la , Soberana^ de to d a la In g la te r ra , y asimismo, de I r landa , cabeza de la Ig les ia A n g lican a .

E s t . D e x a d de referirlo ,sé lo que es I s a b e l a , y eso b as ta .

y a c . ¿ C o n q u a n ta m a g es tad h a respond i­do ? ap»

F a b . A ta jó con desprecio sus d ic tados , ap, Rob.'Por mi os sa lu d a ,y dice que ha sen tido

lo que en ta n la rgo t iem po habéis pasadO|. p e ro qií« á. la ju s t ic ia era debido p a t e n t i z a r el h echo de I r m uerte de vu es tro e s p o s o , p o r haber nacido- en la C or te de L ondres .

E s t , Sí p o r cierto ,ese es el interés qu e la ha m ov ido p a ra tenerm e presa y encerrada, fa l tando á la p iedad del sacro hospic io ;: P r o s e g u i d , pues.

R o b . E s m a l te es qu e os ad o rn a , as i vues tra inocencia se h a sab ido : a ten ta vues tra p r im a á to d o es to quiere la l ibe r tad res t i tu iros , l ib re podréis sa l ir q u ando gustareis»

E s t . ¿Cielos , si e s toy soñando ? ¿qué ha-^ beis d ic h o ?

R o b .Q ü t podéis ir á F ra n c ia en h o ra buena , qu e es lo qu e con in s tanc ia habéis pen­

dido;pero dos condic iones so lam ente habé is de conceder.

E s t . T iem b lo de o ir lo ,¿qué será lo que pida ? ¿quien pud ie ra ig no ra r lo y saberlo á un tiempo, m is ­

m o ? ap» si fueren asequib les , com o espero , q u a n to mi p r im a d ig a y o confirmo^

R o b . Q ue de E sco s ia al P rinc ipe heredero* c o n a lg u n o s m a g n a te s esco g id o s , habéis de h acer venir in c o n t 'p ^n t i j q u e d a n d o p o r rehenes:: : /

Est» M a l me a n i m o : ' ¡tp»S e h v a n ta fu r m a *

ni

D e Doña M artani aun s iqu iera acabéis de p ronuncia rlo , q u e no qu iero escuchar lo .¡A y ,h ijo mío! |Y o hacer te esa t ray c io n ! N o , n o , h i jo

am ado ;no b u sc a tá tu m adre en tu peligro su r e s c a t e , que era á m u c h a cos ta ; v ive feliz , vive tu , b ien mió: y acabe entre desd ichas y to rm entos l a que es de la fo rtuna b lanco indigno: ¿qué ñera no se expone á las v io lencias, p o r defender sus pequeñuelos h i jo s ? el ave mas se n c i l la , á sus po llue los los cubre con las a las en el nido, pensando l ibe r ta r los de los riesgos^, y ac red ita r con ellos su cariño ; pues si es n a tu ra le z a la m aestra , y la q u e les infunde aque l inst in to ;, ¿ c ó m o y o rac ional podré o lv idarm e del m aternal a m o r , q u e m e es deb ido? ¿podré ser y o mas fiera que las fieras? ¿q u é asi he de ab andonar á un so lo hijo,, q u e m i infeliz esposo me h a dexado p o r prenda de un am o r tan tie rno y fino? D ec id la á esa in h um an? , que no qu iero la dulce l ibe r tad que me h a ofrecido; qu e m oriré p r im ero apr is ionada , que con fo r jn a rm e á m edios ta n indignos,.

S a l, L a s t im a me h a c a u sa d o el escu­ch a r la . op,

R o b . A piedad sus quere llas me h a n m o ­v ido . «p.

P¿íl? .Compadecido quedo de su suerte , ap» y a c . ¡ O h , infeliz Soberana! ¿qué h ad o

im p io tip» p u d o c o n t ra re s ta r aque l d ichoso , q u e te h iz o p rospera r en tus princip ios?

S e ñ o ra , suspended el sen tim ien to ; cons iderad q u e a u n fa l ta o t ro p a r t ido , el q u a l si le acep ta ís , será posible se conform e la R e y n a ; y que m ov ido su c o ra z ó n de v ues tra s añicciones, n o qu ie ra padezca is t a n to m art i r io , p e rm it ien d o sa lgais de vues tro a r re s to , s in que sa lga de E s c o s ia vu es tro h ijo .

E s t , C o m o no h a y condicion , que ig u a la r p u e d a

á co m p en sa r un prec io ta n s^b ido j p o r im pos ib le te n g o qu e revoque

. lo q u e y d h a décr<tado «n dáñg. m ió ;

M artínez Abello. q u a n to n\e p ro pongá is será m u y p o co en a tenc ión á lo q u e habéis pedido.

R o b . D ice la R e y n a de l a G ran B re ta ñ a , q u e habéis de d e tes ta r el fana t ism o de la R o m a n a Ig les ia , ren u n c ian d o de vues tra relig ión aq u e l lo s r i to s , q u e la A ng lic an a Ig les ia h a desechado , y que habéis de a d m i t i r lo s que seguimos#

E s t . Idos de a q u i , im píos m ensage ros , q u e no puedo a g u a n t a r o s , ni sufriros: no apuréis mi paciencia , q u e no es dab le l legaros á escuchar ta n to s delir ios. ¿ S a c r i le g o s , t r a ta is asi á la I g l e s i a ? ¿ P u e s qu é no reparais q u e h ab lá is co n ­

m ig o ?¿M i relig ión quereis q u e y o detes te , y s iga vu es tro to rpe barb a r ism o ?¿L os errores del a lem an L u te ro ?¿ó aquellos que ex tendió despues C a U

v ino ?¿Al P a p a la obediencia decís n ie g u e ? ¿Al V ica r io de C h r i s to ? ¿aquel que h a

sidosucesor de San P edro ? N o p o r cierto;. ¿ L a ca tó lica fe , que doce s ig los se m a n tu v o co n s tan te en su p u re z a en todos estos reynos perve r t idos , y o hab la de dexar ? sabré p r im ero á los agudos filos de un cuch il lo e n t regar mi g a r g a n t a , y que se sacíe l a que ta les convenios me h a ofrecido*’ D e c id l i ,p u e s ,q u e e n la p ris ión me quedo ,, que h a g a q u a n to g u s ta re a l lá á su a r ­

b i t r io .Si cosa m as sensible, que la v ida , tu v ie ra que p e r d e r , del m o d o m ism o la e n t u g a r a p r im ero á sus r igo res , q u e yo condescendiera á sus partidos.-

R ob . N o as i nos u l t ra jé is ; m irad , señora , q u e obedecer al R e y nunca es d e l i to .

E s t . R a z ó n teneis , dexadm e con mis penas*- üoÍ j , E sp e ro q u e firméis lo q u e habéis d i ­

c h o .E s t . C o n sangre d« mis venas e s to y pronta»-

P e ro c o m o verba l me habéis t r a id o el o rden de Isabela , es e scusado el q u e y o la c o n tex te p o r escrito .

R o b , C om o no disíeis t ie m p o á l o s ' d i s - cur$o};.

y>

y no» lo s » ta jas te is &1 p rincip io , n o tu v im a* lu g a r p a ra m os tra r la .

Saca un p liego. iS íí . Y a sin haber la viáto os h e croido:

n o h a menester firmar la que se ofrece á su s te n ta r lo m ism o que os ha d ichot

i y ya co b o la sigue.R o b . C onde d a -S a lu sb e n , tened cuidadOi

q u e en un a pris ionera no h a cabido te n e r ta l a l t ivez y ta l cons tanc ia , s ino l lega a len ta r la a lg ú n m o tiv o .

F a b . C onfuso me h a dexado la a r roganc ia co n q u e las quejas a l v a lo r h a unido: m u g e r p a ra esfo rza r sus sen tim ien tos , v a ró n p a ra ofrecerse á los pel ig ros .

S a l . E s n a tu ra l en e lla es te ard im ien to , ¿quien co m o y o lo puede h ab e r sabido despues de ta n to t ie m p o qu e la t r a t o ? I 'e ro a u n q u e la c o n o z c o , no descu ido e n a tender á sus operacionesj p o r q u e es tá en lo c o n t ra r io mi p e l ig ro ; le diréis á la R e y n a , mi señora , sus m an d a to s serán obedecidosé

H ob . Asi se lo d i r e m o s ; á D i o s , Cond'^* F a b - E l cielo os guarde»S a l . E l os p r o s p e r e , am igos . Vanse»

A C T O T E R C E R O .

E S C E N A I.S a ló n corto : N o r tfo lc ia y P em b o rk .

J S o r t f L le g ó el preciso t ie m p o , q u e á la q ue ja ,

c o n qu e t a n to cu lpas te is mi a m o r fino p u e d a s a t i s f a c e ro s , con que nada te n g á is mas que exigir , es to os afirmo, en vues tras m anos p o n g o h o n o r y vida; «l cu idado m a y o r de vos confio, de la R e y n a M i r i a l a defensa, despues que la p ris ión se h a y a ro m p id o , donde iréis á sacarla , os encomiendo: ved si y a m i p a lab ra os h e cu m p l id o , lo s d iez m il I ta l ianos ( g e n t e fiera) son los q u e en e s ta em presa h an de asis>

t i ro s ,m ie n tra s qu e y o con an im o so esfuerzo é la to r re de L o n d re s me encam ino c o n los o tro s d iez mil que me da E sp a ñ a , y l o i dstnas q u e te n g o p revenidos,

la que u n a vez to m a d a , e$ cons igu ien teque to d o s se su je ten á mi a rb itr io , a c la m an d o á la R e y n a verdadera, y à la in tr isa dando la el c a s t ig o , que tienen merecido sus c rue ldades, su r i g o r , su soberbia y su artificio.

Petn- E l h o n o r que me hacéis es de manera sublime, e ’c traord inar io y excesivo, que no encuen tro pa lab ras con que pueda daros á conocer lo ag radecido que quedo á vues tro e n c a r g o , sea el si*

lenc io ,y mis operaciones los te s t ig o s , q u e acred iten p o r mi lo que a h o r a ca l lo , sabré perder la v ida p o r serviros.

N o r t f . Y yo e x p o n e r la m ia á t o d o t ran c e p o r defender la vu es tra , qu e es debido.

P ?m é .B .is ta ,n o digáis m as ,que y a co n o z co q u e adm rac ión seremos da los s ig los : p revendré á mis am igos y parien tes para que esten d ispuestos y adver t idos .

N o r t f Q u a n to vos d ispongá is será bien h e c h o :

h o y h ab la r á I sabe la de term ino , p a ra d ar la á entender, que á mis es tados irme p o r a lg ú n t iem po so l ic i to ; y en saliendo de L o n d res , d is f razado á la isla de W i c h t , p u e r to e leg ido , p a ra que los so ldados desem barquen , rae iré, donde es ta ré siem pre escond ido , esperaré en tre t a n to q u e la a rm a d a con las nevadas lonas rae dé av iso de que,crugÍendo el p a rche ,acudan todos los qu e se h an de a l is ta r en m i partido: á la m ira es tareis de este suceso , y acudiréis al ca rg o conferido .

Perni».T o d o se h a rá co m o te n e is d ispuestos á D io s , h a s ta despues. Vate»

N o r t f A D i os , am igo .E S C E N A II .

E l tea tro se m uda en una g a le r ia con v is ta a l T a m esis i en donde se v e n a lgunas etn-‘

barcaciones, é inm ed ia ta 4 este rio se v e fig u ra d a la g ra n to rre de Londres*

Isa b e la , R o b erto y Fabricio»Jsab . ¿Con qué t a n t a a l t iv e z l a E s t u a r d *

t iene ?F í J Í - E s t o e s l o q u e á l o s d o s h a respond ido , I s a b .Y o c o r ta ré los vu«lo* qu e la e levan ,

y o

T>t D(¡ña M aríay o abatiré su o rgu l lo nial nacido,

R o b . Bien será manestcr^que á las no tic ias que de Flandas tenem os , es preciso que estemos p rep irad o s , no nos coxa t a l v e z sorpresa de im proviso; q u e p o r mas q a e se tenga p o r pequeño , n o debe despreciarse al enemigo; adem as de que el P a p a m u c h a gente h a leva.ntado, que se g ú n sup im os , pasan de die?! mil hom bres los qu e es­

peranorden para em barcarse } y los indicios nos hacen p re su m ir si á la E scocesa l a qu e rrán l ibe r ta r .

í ja b . E s desvar io :¿ Q u é s irven d iez m i lh o m b r e s ? ni aun

qu e fueran q u a t ro veces diez iivil? al poderlo de mis a rm a s qué sirve to d o eso ? n in g ú n tem or me da: s í , a l ien to m ió , n o demos á en tender cupo desm ayo en qu ien ta n to v a lo r siempre h a ten ido . F in ja m o s , que me im porta obscurecerles es ta vez mas que nunca m i pel ig ro .

E S C E N A III.Sa len L e y c e s tr ia y un O fic ia l,

Jrffiyf-Este Oficial, señora, hab laros quiere , y en tregaros dos p liegos , á mi vino p a ra que á vues tro s pies le conduxera , d ic iendom e que el o rden q u e h a t r a íd o , es de que los pusie ra en v u es t ra m ano , qu e so lo de esa sue r te hab rá cum plido»

Jsab» L l e g a d : dadm e los p liegos .O jie. S oy d ichoso ,

pues besar v ues tra m ano he merecido. H inca la rodUlaj y la en trega los p liegos, I sa b . D ec idm e , an tes de abrirlos , ¿ qué

h a y de nuevo ?Ojie. H a y , señora , b as tan te , haber cog ido

en un barco H o la n d é s á un pasage ro , q u e se h iz o so spechoso p o r ind ic io s : A penas en el p u er to echó las anclas, s in que á t ie r ra n in g u n o hubiese ido , q u a n d o fue reg is t ra d o exac tam ente , qu e a u n q u e es p u e r to D o u b re s favoreci­

doco n grandes p r iv ileg ios ,que excepcionan á los qu e den tro de él to m a n as ilo , coraQ («Acis xaaodftdo q u e o inguao^

M artínez Abello.y a sea n a c io n a l , y a advened izo , se pueda r e s i s t i r , ni a l e g i r fuero, obedeciendo el o rden referido fue m uy fácil h a l la r den tro del b u q u e can t idad de d inero sin des tino ; el C a p i ta n del ba rco d ixo que era de un I ta l ia n o , q u e a b o r d o se le v ino a l sa lir de C a l é s , p u e r to q u e d is ta de D oubres sie te leguas , d ió m o tiv o so la e s ta in fo rm ac ión de que se hic iese e n e i m ism o I ta l ian o o t r o reg is t ro , en el pecho le h a l la ro n esos p liegos , y al p u n to á un a prisión fue co n d u c id o , au n q u e var ias p reg u n ta s se le h a n h e c h o , n o co n tex ta á n in g u n a : Y o he v en id o del G enera l , q u e m anda a q u e l la p la z a , env iado en el m om ento .

Isa b . H ab é is cum plido :Idos á descansar , m ien tras d ispongo aque llo q u e c o n d u z c a á mi servicio.

V ase e l O fic ia l , haciendo una re v e re n c ia t Jta b ela abre los p liegos.

E s te dice: á la h e ro y c a M aría E s tu a r d a , R e y n a de In g la te r ra ; ¡Buen p r inc ip io ! de la I r la n d a y la E sco s ia : y en este o t r o , A T o m a s de N o r t fo lc ia D u q u e inv ic to ; del P a p a son en t ram bas ; leed la s ,D u q u e , que ta l es el veneno , que h e bebido, qu e de la v is ta al a lm a se h a p asad o , y apenas me da a l ien to á resistirlo*

L e e L e y c e s tr ia .A m ado h i jo : E n q u a n to rec ib im os vues«

t r a ca r ta , se d ispuso el ap re s to de l o t d iez m il hom bres , lo s que se irán á jun-* t a r co n los diez mil E sp a ñ o le s , q u e o$ envia el G o b ern ad o r de F lan d e s . R o g a ­m o s al T o d o p o d e ro so llegue la a rm a d a con fe lic idad á d a r fondo en l a isla do W i c h t , qu e com o es la mas á p ro p o s i to , p o r es ta r enfrente de L o n d re s , será m as fácil to m a r la to r re de esa C iudad c o a l a gen te E s p a ñ o l a , y q u e la I ta l ia n a sa ­q u e á n ues tra a m a d a h i ja M a r ia del p o ­d e r del C o n d e de Salusben. E sp e ra m o s qu e lo g rad a s v ues tra s buenas d ispos ic io ­nes ( q u e ap robam os c o m o t a l e s ) en 1» un ió n co n ju g a l , t raba jare is incesante-* m en te en ex t i rp a r las hereg ias de eso» reyno«* £1 padr« de ia s m iseilcor '^ 'as o«-

coo»

conserve en s u g r a d a , y os f iv o re z c a en ta n ardua em presa. R ecib id con n ues tra bend ic ión esos doce rail c ruzados para a y u d a de g a s to s . D a d a en R o m a , sella­d a con el an i llo del P escador .Jfjí?Í».No es necesario m as ,que y a se advierte

qu e el P a p a es qu ien la firma ; la sub3> ta n c i a

d e esa o t r a será en el m ism o e s t i lo :E l c o r a z o n en ira se me abrasa .

L eyc» ¿ N o quereis q u e la le a ?Jsab> S í , es preciso.L e e L eyc . A m ad a h i j a , c o lu n a de la fe:

R e c ib im o s l a ca r ta da V . M. en la que ROS pediais s o c o r r o , el q u e p a ra libra> ro s de l a c i sm a t ica I sabela os ten ía ­m o s p repa rado de an te m ano á ru eg o s del D u q u e de N o r t f o l c i a » qu ien no q u e r ia co m u n ica ro s sus d isposic iones h a s t a tener las perficionadas:;:

I s a b ‘ N o pros igaÍ3 ,supues to que no puedo a g u a n ta r esas c lausu las pesadas , q u e pene tran tes Canto; es cada le tra l a m as a g u d a y m as p u n z a n te espada , q u e , ro m p ién d o m e el pecho , se in troduce a l co ra z o n , á qu ien an im a ei a lm a , s o lo p a ra que pueda en tre to rm e n to s p a d e c e r u n a m u e rte p ro lo n g ad a .E s a s dos viles ca r tas rom per qu iero , á to m o s m i fu ro r al ay re esp a rza , s u s negr.iá lineas (áspides fu n es to s ) desechas , sin concep to y conco rdanc ia , pe re zca n á ral im pu lso .

L e a rre b a ta las ca r ta s fu r io s a , y al que­re r la s rom per, L eyc es tr ia la detiene»

L e y c . V ed , señora ,q u e son te s t igos ñeles esas ca r tas , q u e en l a mas du ra acc ión pod rán ser­

v iros ,y quedareis con ellns d iscu lpada; A crim inando en to d o a la E sco c esa , y vos sa liendo siempre v indicada , y de es ta suerte log rare is segu ra el ex t rem o m a y o r de la ven g a n za .

iS iih , R a z ó n teneis , y o qu ie ro repor ta rm e , y pues que ya el respe to no em baraza Jiii ard ien te p ro c e d e r , sea el ca s t igo l a q u ie tu d de mi re y n o y de mi casa .

iu u y bien, tó m en se a l ¡ a s u n t a

to d a s las p rovidencias necesarias, refuercense las p la za s con per trechos , p o rq u e las guarn ic iones sean dob ladas , las t ro p as en quarte les reunidas, en donde la a tención se ve q u e l la m a , «sten d ispuestas , y en l legando el caso:;

LeyctEiSO me to c a á mi, que de las a rm a s s o y G e n e r a l , y en las disposiciones n in g u n o en tender debe, á m i me b as ta .

Ro¿?.En lo que to c a á v o s jc o m o es posible? es d is t in to el sen tido en que se habla» pero si lo apura is , no fuera ex t ra ñ o , las m a ter ias de E s ta d o á to d o ab ra zan ,

Isa b . V am o s á lo pr im ero : á la E scocesa se la pondrá en pr is ión m as apretada^ á Salusben se l levará la o rden , y que esta se execute sin ta rd a n z a : ac o r ta r le es prec iso la fam ilia , y doblarle el num ero de g u a rd ia s : A n tes de conduc ir la se in te r rogue sobre los con ten idos de las ca r ta s , co n lo que respond iese ,y con las m ism as se form ará ei p roceso de su c a u sa , y en un pleno Conse jo , que co m p u es to de suge tos sera de rai confianza, se dará la sentencia que m erezca, y su cu lp a será p a ten t iza d a . Ig u a lm en te á N o rt fo lc ia se exam ine , sin o m it i r n in g u n a c ircunstanc ia ; p ro c u ra n d o saber los incu lcados , que es lo que me in teresa; pues es c la ra cosa , que el enem igo que está o cu l to es m as tem ib le , p o r ser mas s im u lada la in tención que reca ta su ca u te la , lo que se l o g r a r á , q u an d o en su ca sa se registren q u an to s papeles te n g a con exac to cu idado y eficacia.E n obscuras prisiones sus cr iados esten , h a s ta #aber lo qu e declaran.A la to r re de L o n d re s irá el D u q u e , y apenas de las luces la v an g u a rd ia dexe la r e ta g u a rd ia de las som bras , p o r no serle y a entonces necesarias, y antes que el so l ,m onarca de los a s tro s , !a luc ien te ca r ro z a m uestre c la ra , sa ld rá d é l a p ris ión bien cu s to d ia d o , q u an d o la t ro p a es té sobre las a rm a s , y en la an c h u ro sa p laza ,en un ca d ah a lso , del cuello la cabezs separada,

en

D e D oña M a n a■en m an o s de un v e rd u g o , será exem plo á los que con t r a y d o ra s confíanzas asp iren á elevarse a l so lio regio:L a v ic t im a ha de ser que sobre el a ra s a lp ica rá p r im ero el alear sacro» m as no p o r eso ap lac a rá mi saña .

F a&. A unque lo habéis pensado sabiam ente , p u es su t r a y c io n es tá ju s t iñcada , y con este c a s t ig o repen tino se ap a g a rá el incendio que a m en a za , tem iendo cada q u a l ig u a l suceso: si den tro en la p r is ión se execu tara se e v i ta r la , que ta n ru idoso es truendo á m u c h o s de los su y o s no exc ita ra á rem over los án im os inqu ie tos , q u e los F .ip is tas son gente a r res tad a , y h a y ta n to s encubiertos ;:-

Jsab» N a d a im p o r ta :si com o vos decis se execu ta ra , p ensar ían que el m iedo iba á la parte , to d a v u e i t r a sospecha es infundada: a l O fic ia l , q u e t ra x o los dos pUegos, n o quier»> detenerle , qu<í se vaya , p o rq u e á su G enera l lleve la orden de que a l re-» I ta l iano se le haga , á fuerza de to ru ie n tu s , que declare to d o lo que § u j : e r e ; y subs tanc iada su ca u sa , se U condene á iin:erte, l a qu e se la d . r a en la lu'.sma p la za de D 'ju v re a j pues que su m a y o r delito es el h a b e r venido p o r el P áo a ,L ds doce mil e n r ia d o s eníren luego «n mi Tesore ría , y que se añada al F isco R f li q u a n to tuv iere el D u q u e .

• ¡ O h , A pudiese :i3i queda r vengada!L e y c . N a d a dt-xais,.señora , q.ie adver tiros .

A m i jo io aprender a lg o ine bas ta .T u b . Y á mi el obedecer so lo jne im p o r ta

m axíraas tan d iscre tas y acer tadas . E S C E N A IV.

S a l í N o r tfo lc ia y se sorprenden /© Jo j , y ^ él se detiene como confuso.

N o r t j . T o d o s se h a n inm utado con mi v is ta , ap.

íy o Qo sé qu é pesar me anunc ia el alma!Jsnb, j Q u e es e s o , D u q u e ? ¿ n o l legáis á

h ab la rm e ?N o r tf .Á . que dieraisIlceRcia m e a g u a rd a b a .J ja b . V u es t ro respe to es m u c h o , no ¡o

íg n o ro i

M artínez Ahello,¿ q u 6 p re te n d e is? h a b la d J ¿ q u é o s a c o ­

barda?N o r t f E l q u e me deis Ucencia, so lic i to ,

p a ra ir á mis e s ta d o s .Jsab. ¿ Q u é lo c a u s a ?N o r t f E l d ive rt irm e p o r algunos, dias

en el noble exercic io de la ca za .Isd b . M as vale el de ia guerra .N o r t f S i , señora ,

p e ro raie,ntras es tán q u ie tas las armas::- ¿Qtiien os d ixo que q u ie ta s ? sabéis

p o c o ,el m ayor m ov im ien to las ag u a rda .

N o r t f D e eso es taba ig no ran te .I s a b ‘ N o es ex traño:

esc u c h a d , y sabréis lo que ah o ra pasa . U na n o t ic ia acaban de traerm e, que me h a p u es to en cu id ad o ;u n a ce lada me es tán a rm a n d o a lgunos enem igos .

N o r t f |S i la consp iración es dec la ra­da ! ap.

Jsab . Y p a ra con tene r á mis con tra r io s aq u í Viiestra p e rsona m e hace f a l t a ; á ia to rre de L o n d re s to m a r qu ie ren , con o cu p a r la vos es tá g u a rd a d a .

N o r t f . Y o : : : s i ; : :Jsab . ¿ D e q u é os tu rb á i s ?N o r t f N o sé lo que os d iga ./ í . j Q u e nie h.\beis de decir? dadle la espada

á L eyces t r ía , que es tá con vos v io len ta , y al lado de un t r a y d o r m a l em p leada .

N o r t . T ra y d o r no , vive el c i e lo , y qu ien lo cree::-

I sa b . ¿C óm o? ¿qué au n replicáis? ¿ H a de mi g u a rd ia ?

S a le la tropa que pueda. y o lo creo , lo d igo , y no me engaño : R e p a ra d esas firmas y esas ca r tas , le ed la s , y entregádmelas a l D u q u e de L e y c e s t r ía , q u an d o le deis la espada; m u y pocas h o ra s y a de v ida os quedan , ved si puede valeros M a r ía Estuarda*

N o r t f E scuchad . i ie ,Isa b , N o te n g o y a que oíros»

P 'ue lve la espalda, ven id los dos co n m ig o , p o rq u e v ay a is á decir la el e s ta d o en q u e sts am an te •se mira reduc ido p o r su causa .

H a b rá estado N o r tfo lc ia leyendo, sin aten* W r » l o u ltim o qus á ix 9 iaReY'r..i-

C ‘ R ,b .

K o b . G rande v a lo r d e m u e s t ra el de N o r t - ser ca to l ico f i e l , se r c o m p a s iv o folcia. P'ase, c o n i a que v e n e ré p o r Soberana»

Fabr> A dm irado me tiene su c o n s ta n - E S C E N A V.V a se , Sa lón corto ccn m ira d o r á la cam paña:

X vo rtf. T o m a d esos dos p l iegos » q u a n to sale E s tu a rd a como m irando hacia e len ellos

se m anif ies ta h a deseado el a lm a í t o m a d m i espada, qu e e s t i b a prevenida p a r a la noble em presa que agua rdaba ; l o adverso de mi es tre l la lo ha . t ru n ca d o , ^ A y , infelice R e y n a M a ría E s tu a rd a ! - n o s ien to mi t rag e d ia la s t im o sa , so lo me com padece tu desgracia : b la n co eres de desdichas,b ien se advierte ex p u es ta á los r igores de una in g r a ta . ' Y a no puedo valer te , p o r t i m uero , y p o r mi re lig ión ta n venerada :R e c ib e el s e n t im i e n to , que p a d e z c o en m ira r mis ideas m a lo g rad as , co lo ca r te en el t r o n o presum ía , y á tu p r is ión he p u es to dobles guard ia s . P e r o n o es t ie m p o y a de es tos discursos j- o tro s me im p o r ta n m as ,esos me l la m a n , v a m o s á d ispone rnos , que es m u y breve e l p la z o q u e me q u ed a , y la jo rn ad a es m u y l í^ rga j dadm e, seño r p iadoso , en el t rance te rr .b le que me ag u a rd a , aux i l io s oon q u e pueda con fo fm arm ej ju í .g a d b en ignam en te vos mi causa . D a d m e v a l o r , y dadm e resis tencia p a r a sufrir la afren ta y m uerte am arga,. ¿D ecidm e, D u q u e , sabéis vos á que h o ra h a de ser m i traged ia c x e cu tad a ?

Z/Cyc. P e r la m a ñ a n a , a l ac la ra r el d ía . •N o r t f . 5 E n que p a ra g e ?íiey'C’ E n la a n c h u ro sa p laza .

N o rae p regun té is mas, que enlernecSdo e s to y de c o n te m p la r vues tras desgracias . ¿A q u ie n n o com padece su in fortun io? joli, ju v e n tu d , ta n p ro n to m a lo g rad a ! confieso q u e me Infunde sen*:Ímiento.¿íp.

¿V ori/ . A la to r re g u ia d , n o l i t a rd a n z a m o t iv e á qu e so sp e c h e n , qu e es efecto de ñ a q u t z a ó te m o r que me ac o b a rd a : A D lo s ,p a Ia c io ;á D io s , deudos y am igos , el m u n d o a d m ira rá mi sue r te in faus ta , y en los fu tu ro s s ig lo s , en la h i s to r ia se c o n ta rá , qu e si en tregó en la p la za

m a n o s de un verdugo l a c a b e z a eV. D u q u e 4 e ’Noi:t,ibici3, fue la causa

c a m p o , S a lu s b e n , ^a co b o y Christina»

E s t . M is queridos am igos , ¡qué de males á el a lm a en este in s tan te no a to rm en tan ! esa extensa c a m p a ñ a es to y m irando , ¡ay , infeliz! de gen te de a rm as l lena , sin duda á mi me buscan , ¿ q u é me q u ie ­

ren ,q u an d o me ven tan aba t ida y presa?

y a c . T am bién dos cabal leros se a p e a ra n . de lina ca r ro z a , y hac ia aq u i se acsrcan .

S a l , E s t a es g ran n o v ed a d , á rec ib ir los v o y sin ta rd a n z a .

C hr, ¡ O h , si acaso fuera q u e os dieran l i b e r t a d !

E s t , C a l l a , C n r is t in a ,que tu sacas «ítíy mal la co n seqnenc ia j me ju z g a n o lv idada y - s in a m p a ro ,- y p o r eso Crüeles me a trope l lan . ¿Posib le es, h i jo m ío , que te o lv ides de tu infelice m a d re , y que no puedas {»bnei'Ia ien-libertad ? m as los t ra y d o re s son lo^/que te lo es to rban y aconse jan . P o d íá » e r i le g a e ‘t ie m p o en qu e c o n o z ca s , lleno- de confus ion y de vergue^izaj- q u a n to en esto' f i l ta s te á tuS' d e b e r á , y al que ex^ge ta m b ié n n a tu ra le z a .

E S C E > ÍA VI.S a té n é l C a n c ille r , F a b ric io y Salusbvn» F a b vV io e^ eA n oso tro s cü ipa el molestaifos• q i i im d o n o s e s t i m ú l a l a obídie-.icia,

despues dc 'haber be--ádo vues tra manov fo rzoso noá s e r á 'c u m p l i r co n e l la . '

E s t . Decid lo que queréis , con ese estilo probas te is t a n ta s veces m i paci«ncia»_

R o b > tfi R e y n a , m i se ñ o ra , nos env ía á fin de q u e os to m e m o s re¿Í4<íncia sobre a lgunas ? n t r íg a? 'c r ím ín a le s en que es táis in c u lc a d a : L a 'p r i m e r a , es la c a r ta que al P a p a h ab é is dsCríto^ p id iéndo le s o c o r r o co n p re s te z a ; ■ • ig ua lm en te á la F la n d e s le pedisteis^, p o r p e r tu rb a r U p a z de Inglaterra ', y p o r su b ir t r o n o , q u e h o y ocnp»- &u a u g y s ta S oberana , de m anera ,

qu*

D e Doña M a r iaque h a s ta su m h m a v ida amenazaba: la execrable m a ld ad , q u e descubierta fue con el a g r e s o r ; no adm ite duda q u e lo d ispuso asi la providencia) p a ra m o s tra r al m undo los in ten tos fiel D u q u e de N o r t fo lc ia , q u e la p* n<t i ia padecido y a de su delito., hab iéndo le co r ta d o la c a b ez a

. p l a z a de L o n d fe s ; p a rq u e qu iso jcasando:>e con v o s , que la 'd iadem a le ciñera las sienes , y para es to s o l ic i tó qu e el P a p a le as is tie ra co n dinero y con a r m a s , y q u e E s p a ñ a c o a socorros tam bién con tr ibuyera .E s t o lo sabéis v o s , y a se supone , y sabréis c o m o el P a p a la obediencia á la R e y n a m andó q u e se neg;ise con censuras , que h ic ieron poca fuerza ; q u e m u c h o s nobles han so lic i tado sa l i r en vues tro o o ie q u io á la defensa» E s to s . lo s ca rg as sou, qu e se os nacen: q u e me deis es fo rzoso la ^e^p’iesta•

E s t- Si la dáre ; pero adver tir se debe, en q u an to á lo primero, que so y R e y n a , y que á n ing an m o r ta l es perm itido el ju z g a r á los R e y e s , q u an d o sea q u e com o h u m a n o s h a y a n incurr ido en a lg u n o s defectos ó ñ aq u e za s . G o b e r n ’\r sus acciones so lam ente á D io s le toca , su poder lo o rdena ; c o n t r a to d o derecho se me tiene t a n to t iem po en p ris iones, si la adve r ia s u e r te me h a conducido^ó lo mas c ier to «1 orden del d e s t i n o , ¿ q u e me vea en es ta esc lav i tud , jam as p o r eso m i m a g es tad es m eaos de lo qu e era* Y o no debo p a r t ic ip a r mis h ec h o s , pOrqi^$ á nadie en el m undo es toy su je ta , al P a p a solam ente, a l q ue , s i ,h e escrito p a ra lo g r a r sa l ir de Ing la terra á recobra r mi reyno con su ay u d a , dexando en Sus dom inios á Isabela.N o desprecié el aux i l io de la F landes co m o se encam inaba á m i defensa: del D u q u e de N o rt fo lc ia los in ten tos , en p un to al ca sam iea to , es cosa c ierta q u e el Conde de Al,€ncastre me p ropuso , a l que escuché con h a r t a indiferencia: y so lo r e s p o n d í , qtte si a lg ú n d iaf t r b i tu de m i aUsma y q m e v ^ S 3 |

Mariitie% Abello.a te n ta á su 'fóvor , no o lv id a r la lo qu e me a s e g u ra b a su fíneea«M a n d é n o se me h ab lase mas en es to h a s t a l le g a r el c a s o , su obediencia ac red i tó co n m ig o de ta l sue rte , q u e ja m a s de lo que h iz o me dió cuenta« Ú jtim a;nente ..sus . disposiciones la s l legué á p en e tra r p o r incidencia»

pre tend ía , pe rd i>o q u e á la v ida de Isabela la l legaba á ofender, ni el p en sam ien to , q u e no era dable q a e y o io cons in t ie ra : q u e m u c h o s de lo* nobles le as is t ía n tamblefi lo supe;y q u e p o r m i se empeñan» E n ta l-consp irac ión no me he mezclado» n i y o les h e Inducido á que lo hicieran« q u e si he so lic i tado verm e libre, h a s ido con la^ a n u a s forast&ias:L a r a z ó n que á hacer lo me h ab i l i ta a l c i e lo clamand.o y á la t ie r ra . M o n a rc as persegu idos , sí, se h a n v is to pues to s en el r ig o r de', un a cadena , p o r q u e fueron vencidos y a r ru inados ; m as ven ir ea la p a z , buscar clem encia , y h a l la r t a n to r ig o r ¿ c ó m o es p o s ib le ^ so lo puede caber es ta fiereza en qu ien neblí fu rioso se encarn iza co n las garras y el pico en b la n d a presa* ¿ N i cóm o puede ser tener aguan te , ro to s los diques y a de la paciencia?N i que ex traño será q u e solicite , aq^uella á qu ien conduxo su Inocencia , y q u a i co rdera se en tregó a l cuch il lo , ap a r ta rse , y h u ir si el d o lo r l lega á pene trar su pecho te m ero so , é im pu lso na tu ra l se lo aconse ja?D e las censuras no he sab ido nada ,| s i ta n rodeada e s to y de cen t ine la s , cóm o podré saber lo que a l lá p a s a ? T o d o eso ignoro , la verdad es e s ta , q u e ' ju r a r é sobre los E v an g e l io s , s i c lg u n a duda en mis descargos queda»

E a b - N o os molestéis en afirmar lo d icho , n o so tro s y a lo o lm os , m as la R e y n a sabrá lo que ha de hacer»

E s t . ¡C ielos d iv inos! ap»¡qué énfasis ta n mortales! ¿quien sup ie ra de es tos nuncios infaustos los des ignios? y a considero la in tención que l levan , á q u e y o les p regunte $olo ag u a rd an ,

C 2 a p a -

ap u íe m o s el fin de &us ideas»¿ N o me habéis dec la rado p o rq u e causa to d a esa gen te e s te 'c a s t i l lo c e rc a ? ■ q u e sin dexar la r ienda , ni el es tribo e s tá n dando á entender que á mi me es­

peran»Cárceles he m udado m uchas veces, • mas con ta l a p a r a to so lo es ta .

Ho!>-Comolas c i rcunstanc ias son distintas,, y es tá p o r vos la isla tan m q u ie ía , es preciso g u a rd a r vues tra persona ' p o r la segu ridad de nues tra R e y n a .

E s f .¿ Y á q u e parage se me conduce ahora?: J io / ' . 'A F r o d i n g es la orden; y a le queda

a l C onde Salusben , quien p ro n tam en te d ispondrá to d o aq u e l lo que convenga..

f^anseéJS;í. A g u a r d a d , dexad que desahogue

con tra esa in ju s ta mis fundadas quejas . .Ya se fueron'', o ír las no han- quer ido : íT a l desaca to á mi persória regia! jó , b a rba ra n iu g e r! bien t e has vengado

•¿e habe rm e in t i tu la d o a u g u s ta R e y n a de to d a In g la te r ra ; ¿ q u é te im por ta ,

* si con la poses ion te a lza s tes de ella ? N o me he quejado y o siendo ag rav iada , j y tu con lo que es mio me hace-< guerra? Sí nu n ca te la puse p o r cobrarla ,¿de qué es e s e t e m o r ? po rque es agenaj, g u a r d a t e l a , d isfrú ta la d ichosa, dexam e que me v a y a , no me veas: co n ese bien te quedaré o b l ig a d a , ja m a s m e-aco rdaré de mis ofensas. ¿Pero qué d igo? ¿Con quien e s to y ha--

b lando ?; s i inu ti lm en te mi d o lo r se queja»A . t a i tr is te familia so lo siento, q u e p o r mí se incom oda, p o r mi pena: vam o s , C hris t ina mia , venid to d a s , m íá am ad a s y ñeles com pañeras , n.o lloréis , no s in tá is mis in fortun ios, qu e o t ro s m ayores p o r a l lá me esperan; es tos so a batidores de mis males, qti<- se ade lan tan p a ra ab r ir la senda, ¿ J a c o b o , vos estáis tan desm ayado?¿ á donde es tá el va lo r y la en tereza co n ;uc ine conso laba is a n im o s o ? ¿es'‘c t r a s to rn o al cabo es cosa nueva? ¿di z y seis veces cárceles d is t in tas nc líe mHdadQ despides <ju? á Inglaterra

m e tra x o mi d es g ra c ia ? C onso laos , q u e D io s es so lam ente qu ien lo ordenaj C onde de S a lu sb e n , vám onos pres to , no se a t r ib u y a á que es inobed ienc ia : D e t i , fuerte ca s t i l lo , me desp ido , m o ra d a en que me h a l lab a y a c o n ten ta , si cabe conform arse en un encierro la que al m undo ju z g o p o r c o r ta esfera; de la R e y n a de E sco c ia pris ión fu is te , de t i pensó sa lir m as sa tisfecha, sirijas de m o n u m e n to y de m em oria á aque l lo s que de mi no tic ia tengan ,

• tu g rande p av im en to se eternice, la-s in jurias del t iem po no se a t re v a n á desm em brar tu v a s ta a rq u i te c tu ra : tfl do lor , |ay de mi ! y a no me déxa que pueda proseguir»

S a l. V enid , señora ,creed que me fa t igan ví.:estrás penas .

CTjr .Nueitro l la n to acom p a ñ e sus.pesares,,• y nues tro desconsuelo su t rag ed ia . J^ac .M uerte .nue tu g u a d a ñ a em p lea r sueles

en la florida edad , de mi te acuerda , á mis cansados años no te a t reves , sin duda es porq'.ie quieres que padeaca*

K S G E N A V II .P 'ííta di? m onte con espesura de a rboksy arbustos y ra m a s ,e n lo in te r io r se x>e una

colina cub ierta de m a tas y v e r d ó n safe P em b o rk con in trep id ez .

P em b . C a nsado mi cab lio , y sm a l i e n t o , . com o fue tan v io len ta la ca r re ra , qne d ió p i r a ’lib ra rm e de tas a rm as d e ta n to s que en p rende rm e se in te resan , queda en eFtas m a lezas . ¡Ah, f o r t u n a ! enem iga com ún de qu ien desea q u e le se a s p ro p ic ia : ¿qué me qu ie res? so lo en esta« m o n ta ñ as , s in ’defens«, ni con que su s ten ta r mi t r i¿ té v id a , expuesta y a al r ig o r de las miserias, m as me vale s a l i r , y q u e me encuentren los que me buscan , y que mi sue r te sea ig u a l á la del D u q u e desg ra c ia d o , que no vornio m o r ir de es ta manera*

D icen dentro .In d o m ito a n i m a l , dete.! el pa«o;¡ay, infeliz , q u e me fa ltó la r ienda!

Su en a un tiro de p is to la cae a l m ism o tiem po de lo a lto de la colina e l O fic ia l

a l tea tro , y P e m b o rk se le a c e r s j ,Péiitb»

D e Doña M arta (D esven tu rado joven! ¿qua l h a sido

l a causa de tu d a ñ o ? ¿quien pudiera a l i v i a r t e , y d ar te a lg ú n so c o rro ?¿M as si acaso será de los que in te a tan p resen tarm e á I sab e la? n ada importa» p r im e ro es la piedad y mi nobleza ; y es tá tan fa tigado que parece, que m u y pocos m o m e n to s y a le quedan»- G aba lle ro O ñc ia l) con qu ien la suerte h a m o s t ra d o el r ig o r y la dureza , si a l iv ia ros no puede en la congoja , o t ro infeliz ) qu e á socorreros llega á cosca de su v ida , p o r si acaso l a v ues tra á ta n to r iesgo se remedia, os podrá co nduc ir sobre sus hom bros- á alguR parage do cu ra ro s puedan;, p e rm itid qu e os levante*

Ofic> N o es posible,p o rq u e m orir me s ien to : de la R ey .ia á D o u r r e s unos p liegos co nduc ía , p o r a ta ja r cam ino b u sq u é senda p o r medio de es te m o n t e , mi cabal lo e sp an tad o l legó á rom per la r ienda , al t ie m p o de a r r o ja r m e , un a p is to la . se d i s p a ró , y el pecho me a trav iesa : y :: q u ando ::: s í ; : : fá ltam e y a el a l ien to ; el cielo me so co rra . M uere»

P em b , E l te concedaen los E l íse o s cam pos el descanso,. y á m i me facilite mis ideas:Y a con este accidente inopinado- m e atreveré á pensar de o t ra m anera , t ro c a n d o los v e s t id o s , es m u y fácil q u e si en m i segu im ien to h a s ta aqu i

l legan ,se equivoquen^y ju z g u e n soy el m uerto , cons igu iendo sa lir de entre es tas breúas a s e g u r a d o , y mas con es tas c a r ta s :

S a c a las ca r ta s del bo lsillo del O fic ia l, m ir a , y trueca los vestidos-

q u e soy el O itc ial creerán p o r ellas , y Ubre me podré pasar á E sco s ia , donde el pe l ig ro en que su R e y n a queda- íes h a g a manifiesto , y y o el p rim ero seré de los q u e in ten ten socorrerla»

E S C E N A V III .S a ló n corto obscuro y con poco adornot e n donde h a b rá tenas re jas a itasfco-m o d i

p ris ió n ; salen E stuarday ya c o h o , Sa* lusb€9t Cbrift'tua y h m u S f

M artínez Ahelló*Sa l- ^ s t a es l a hab i tac ión que prep.irada»

p a ra que la o c u p é i s , e s t á , señora; l a fa t iga del v iage h a b rá pod ido incom odaros , descansad a h o r a ; y o con vues tro perm iso me re tiro á dar a lg u n as ordenes q u e importan*

V a se .Chr» ¿ Q u é h ab i tac ió n tafr t r i s t e ? ¿ q u é

funesta ?au n h a s ta los ado rnos lo d en o tan .

£ í í .C a l l a ,C h r i s t in a ,n o dobles mis pesaresi q u e el c o ra z o n desm aya entre co n g o jas , u n y e lo se h a infundido p o r mis venas , y y a sin c i rcu la r la sangre to d a h e lad a se h a q u e d a d o ; un negro eclipse de mis o jos la l u z me q u i ta y roba: jQ ué h o r ro ro so p a v o r me a te m o r iz a , m irando ac á en m í m en te obscuras som ­

b ras!en es tos q u a r to s veo, |ay , infulíce! la escena de mi m uerte r igu rosa : y o t ie m b lo , ¿qu6 me quieres- fan ta s ía ! pa l ida im a g e n , tu g u a d a ñ a corva me am en a za c r u e l : m us t io e s q u e l e to , ' hu y e , a p a r t a , p o rq u e tu v is ta so la me q u i ta rá la v id a : es te momento» de to d o s t a n te m id a , se -im pre^ iona en mi in tag inac ion de t a l m anera , que ju z g o que. me restan pocas horas^ ' á no pensar com o mi ley ordena , creyera en las- señales e sp an to sa s , q u e d u ran te mi m a rc h a he repa rado , y p o r mi m a l las te n g o «n la memoria*

N o vues tro en tend im ien to en ta l cabile>, observaciones v anas no se to m a n con t a n to sentimiento»

E s t . E s evidente,,.pe ro ios in c id e n te s , q u e o cas io n an e s ta aprehensión, bien se han observado*, si apenas hube en trado en la c a r ro z a , q u a n d o el cielo , ves tido d e capuces , t o d o tin ieb las , sin n inguna a n to rc h a ( m a s que las qu e an u n c ia b a n el estrago* del fo rm idable t ru e n o q u e r im bom ba , resonando en los m ontes m as vec inos, , y en sus concav idades espantosas,., de s u e r t e , que las p e n i s pare<^a q u e se daban las unas con las . o t ra s ) , m anifes tó sentir . 'mis in fo r tu n io s . . y ea desat949 lU a to -n ia re s forman

sil

si las a r e s noc tu rnas y ag o re ra s , q u a n d o la te m p es tad se d esah o g a , v o lando p o r enc im a me aco m p a ñ an con roncos can tos y voces gem idoras ; si so lo a rbus to s secos y agos tados

' s e p resen taron sin v e r d o r , ni po m p a en los ár idos cam pos , q u e esquele tos fueron de l a es tac ión mas rigtarosa, ¿pod ré b o r ra r este co n ju n to adverso , q u e asi me a te m o r iz a ? ¿ N o es fo rz o sa e s ta c a v i l a c ió n , en qu ien conoce ca m in a n sus desgracias p o r la p o s t a ? | A u n quereis m as te s t ig o s ? E s to s h ier­

ros ,e s ta t r i s te m a n s ió n , y q u e rae ac o r ta n l a f a m i l i a , d o b lá n d o m e las guard ia s : q u e el infelice D u q u e de N o r t fo lc ia p o r mi perd ió la v ida en un suplicio : ( ¡ o h , cóm o me la s t im a su m e m o ria ! ) J n o d en o ta to d o es to un ca tá s tro fe , el mas f a t a l , que ad m ira rá la h i s to r ia ? gpensais q u e con tra mi no se conjuren, h a b ié n d o m e t r a id o en es ta form a á es ta nueva pris ión ? E s infalible, s i , l a frágil b a rq u i l la da á la c o s ta , fu riosos aqu i lones la com baten , e l au ra favorab le no U sopla , c o n los recios em bates se va á p ique , s o la se encuentra , y no h a y quien la so­

c o r r a ,y a v u es t ra R e y n a os d u ra rá m u y poco , p re s to saldréis de e s ta prisión penosa, e l cielo p rem iará vues tras v ir tudes , I sab e la será ta l v e s p iadosa co n v o so tra s , desarm ará su ira, p o r hab e r la em pleado y a en mi toda : á E s c o s ia os e n v i a r á , donde mi h i jo , a t e n to á vu es tro ze lo y vues tra h o n ­

ra,sa b rá r e m u n e ra r vu es tro s servic ios c o n m ano Uberai y gene rosa : S egu idm e t o d a s , que reg is t ra r qu ie ro de este pan teon las pal tdas alcobas»

¿ T a n crue l va t ic in io á qu ien no asu s ­ta?.

p asm an sus p roducc iones l i s t im o sa s i C hr. R e sp o n d a el l l a n to en tan c o s to so

examen,p u ? ; n o bas tan la s voces q u e ap r is ionat

Vsínss*

A C T O Q U A R T O .

E S C E N A I.Síilon corto', salen Isa b e la y L eycestria*

L eyc . G rac ias á D io s , que os veo a p a ­c ig u a d a , j

despues que habéis firmado la sentencia, / í a & .Y a ,D u q u e ,h e descansado , ya so s ieg o ,

q u e á la verdad he e . ta d o m u y inqu ie ta . L e y c . L a brevedad h a sido m u y prec iosa

según las c i rcunstancias q u e se observan, y a veis t a n t a n o b le za c o n ju ra d a co n t ra v u es tra pe rsona , bien lo m u e s tran las ca r tas y papeles qu e á N o r t fo lc ia se le h a l la ro n ; las bellas p rov idenc ias lo g ra ro n efec tuar se aseg u rase n en cárceles obscuras y en ca d en a s :E l D u q u e de P em b o rk en tre l a gen te p u d o e s c a p a r s e , varias d il igenc ias se han h echo p o r saber su pa radero , pero in ú t i l h a sido , no se encuentra«

Isab.S 'í á ese t r a y d o r se h a l l á r a ,c o n la vida p ag a ra su m a ld a d y su inñdencia.

L ey .¿H ab é is y a r e sp o n d id o á la o t r a c a r ta , qu e v ino de D o u v re s ? •

I sa b . A la pr-mera,que t ra x o el O f i c ia l , ya satisfice, y a en D o u v re s e s ta rá con la respuesta j ¿pero de q u é nos sirve .hab iendo m uerto el I t a l i a n o ? com o me dice en es ta segunda el G enera l de aq u e l la p la z a , pues si é l se dió el ca s t ig o y la sentencia n ada dexó que hacer .

L e y c . N o adm ite duda,q u e se m u r ió de m iedo es cosa c ier ta .

Isa b . N o a g u a rd ó qu e el Oficial llegase pa ra p ed e r p rem iar su diligeiicia.

L e y c . E l P a p a fqué d irá de su em isario? J j¿ j .Q u e cu m p lió ,c o n io to d o s ,c o n su deuda*

y dexando esto apa r te , qu ie ro , D u q u e , q u e vaya is á F ro d in g , q u e me in teresa se d ispongan las cosas con ta l ar te , que pa re zca p iedad lo qu e es violencias an tes de q u e am anezca podéis iros, y si q u ando llegareis au n no es tá h ec h a l a d e c a p i t i c io n , e s tad o c u l to , p o rq u e no es conven iea te que el la os vea! despues de que h a y a m u e r to M a r i s

E s tu a rd a ,

D e Doñay que se deposite su cadáve r h a s t a saber lo que su C o r te o rdena : y o fingiré sentir lo , apa ren tando qu e rae h a sido sensib ia su t rag ed ia , q u e so lo p o r c u m p lir con la ju s t ic ia coñfiriné de su m uerte la sentencia, y m andaré se p o n g a el rey n o iu tü , en a tenc ión á que era mi hecederaj y lo será su h i jo sin rem edio co n el derecho qu é á su m adre heredaj es tas dem ostrac iones p o co im portan , q u e d a n d o en mis rencores sa tisfecha; si los reynos ex traños se ofendieren, qu e la libren de m í despues de m uerta .

X<ey- 'Decis m u y bitíii,yo v o y á obedeceros. I s a . Idos, D u q u e ;y á D io s ,h a s t a la vue l ta .

E S C E N A II.V u e lv e d m an ifesta rse la p ris ió n de E s-

tu a rd a , como p rim ero : ya co b o y C hris- tin a , cada u to p o r su lado.

j P o r q u é dime, C h r is t in a , te separas s iqu iera un breve in s tan te de la R e y n a ?

C h '. E n su q iia r to la t ícso de¿can¿ando, si puede descansar quien tiene penas.

y-aC’ P o re s a r ; i2on nrisnia no es bien h echo ,• tu debes ser exact.: centinela,

y cu idar n i in te r ru m p a n su sosiego; h i ja , véte de a q u i , 'n o - te de tengas.

C hr. V o y , señor, j mas qué tro p e l es este? A l querer e a tra r se drtie.-ie, y suena ruido, y a c .L u s centinelas dob lan y las puer ta s , E s to dice Ja c o b o m irando p o r en tre lós

bastidores» o c u p a d a s de t ro p a , dan indicio q u e el ca s t i l lo p o r to d a s partea cercan, ¿ qué p od rá ¿er '^^si a c a jo á o tro d ts t in o nos querrán conducir? D icen dentro* G u a rd a d las ](>u‘ertas.

E S C E M A III .S a le n R oberto y F a b ric io . los que qu ieren

e n tra r á donde es tá la R eyna , y los detienen J a c o b o y C hristina .

y a c . N o paséis ade lan te , en es te q u a r to es tá Su M a g es ta d .

R o b . E s a a d v e r ten c iafuera en o t r a oca s ió n bi«n ad m it id a , p e ro en e s ta de n a d a os aprovecha»

Cíf*.¿Pues qué la in m u n id ad a s í se agrav ia? ¿ E l s a g ra d o respe to de u n a R e y n a $0 fttr9£«Ua o en i^odos . VAA in d ig a o s i

M aría M artínez A bello ,h a y ju s t ic ia en los cielos , n i en l a tierra?

Fab» Q u i ta d , señora . A p a rta n d o á C kriiU E S C E N A IV .

E stu a rd a y los dichos»E s t , ¿ Q u é ru id o es e s te ?

¿C on C hr is t ina os ponéis de esa m anera? ¿ o s a d o s la perdéis las a ten c io n es?¿ q u é pretendeis con ta l inadvertenc ia? a u n q u e , s i sois m in is tros de las fu rias , ¿ qué adm irac ton será ,que el pesar venga p o r v u es t ra dirección? n a d a rae espan ta . ¿ Q u é os a c o b a rd a ? ¿ q u é suspensión es

e sa?m ira d lo que quere is ,que e s to y con fo rm e, au n q uando me tra ig a ts la peor nueva»

R o b , H a r to m a la e s , señora»E s t . D e c la ra o s ,

y advertid* que e s to y ya m u y impuesta* F a b . [Oh, magestad! ¡y qu é respe to ca u sa s ,

aun p o r m as sb a t id a que te veas!Rob» P e rdonad , os sup lico , pues y o s ien to

ser el que os com u n iq u e la se tenc ia , que Sí dió pon t ta vos en u n C onse jo c o m p u e s to de ios hom bres de m as cien­

cia;q u a re n ta y siete fueron los nom bradoS | y to d o s co n c o rd a ro n en que erais oe lesa m a g es tad reo execrable, las ca i ta s y te s t igos lo c o m p ru e b an .

E s t . F a lso s serán- p o r ta les los dec laro : ¿acaso* soy v a s a l la de I sabe la , p a ra n o m b rarm e reo n a d a menos de lesa m ag es tad ? óYo n o soy R eyna? ' A m i, sí, se me in juria y se me ag rav ia , pues s iendo de esto-? reynos heredara , f i^jncap'jedo o fen d e r la ; y ose cr im en Is.ibel le co ra s te y le su s ten ta ; y au n q u e ta n ta raz ó n a-e favorece, ja m as he consp irado c o n t ra ella;, var ia s veccs lo tengo referido, pero lo qu e es ver Jad no le h ac e fu e rza ^

R o b , Será com o decís, m as p o c o sirv#»• unán im es v o ta ro n l a sentencia

los Ju e c e s , y E s tá d o s genera las , q u e aq\ji os t r a ig o firmad« líc la Reyna»-

L f en trega un pV ego , y le hace una reve»- re n d a '.

L e e E st» A qu í d i c e , q u e m uera M aría ; E s tu a r d a ,

d« £ $ co8í» '; su suplicio .M i

en el r a a y o í sa ló n de ese casti l lo , L lo ra n las D a m a s , ja c o b o se en term cey

y hace acciones de dolor» y un verdugo la co r te ia cabeza .

R sp re s . Y a, infeliz M a ria E s tu a rd a , llegó el día

en que se finalice t u t rag ed ia .L e e . Antes que sa lga el so l se la dé muerte* R ep re s . C o n so b rad a r a a o a fue es ta ad-

verténcla ,q u e el so l , av e rg o n zad o de t a l hecho» q u e cub r irá de h o r ro r á In g la te r ra , ocu lca rá su> luces p o r no verle, m e jo r sera le cubran las t in ieblas: n o pense ii que me coge descuidada

L e v u e lv e los p liegos. e s ta notic i í , q u e t u r e p o r m u y c ierta despues que sin piedad m e «onduxeron á ta n inaccesible fo rta leza ; p o r q u e c o n o z c # bien que los u l t ra je s , q u e á los.Fri;icipes se hacen , jam as cesan h a s t a l legar el fin de sus desgracias , l a s mías le b.in ten ido ; y pues es deuda^ e a qua c o n s t i tu id a , com o to d o s , e s to y p o r la co m ú n n a tu ra lez a , y a no qu ie ro quejarm e de mi suerte , con fo rm arm e es m e j o r , pues D ios lo

o rd en a ,confieso que h e sen tido mis t rab a jo s , a u n q u e los ha llevado c o a paciencia , y q u an d o iiis ac>^rdaba de este trance , t a n lleno de a m a rg u ra , t o d a yerta , m e pensaba m orir , a h o r a com pre liendo , q u e el te m o r d¿ la m uerte es de manera, q u e no será la m uerte ta n sensible, c o m o el p a v o r que causa acá en la idea; y m as si reñexiono q u e la v ida e a el h om bre es tan c o r ta , y qu e á m i­

seriases tá s u je ta , p o r ser u n a b a ta l la en que c o n t in u am en te se pelea, n o me debo a f l ig ir , sí co n so la rm e , p u es que y a mi q u ie tu d miro tan cesca; ser mas ié l iz el d ia que se muere , q u e ú quíe sé nace ,m uestra la experiencia, es te so lo á t raba jo s y fatigas en la inconstan te v ida nos arr iesga , aq u é l nos asegu ra de pel ig ros , y T>'^n<ri'-o es laudable h a s ta q u e llega ;

y p a r á co m p ro b a r q u e as i lo s ie n t0|

g r a c ia s os d o y > p o rq u e me dais ta l nu*va ,

con d isg u s to o tras veces os o ia , q u an d o eran de menores con»equencias las com is iones , q u e me a to rm en tab an , es ta os escucho y a con menos p ena : a l que los pensam ien tos mas ocu l to s AO se esconden , y los cabel los cu e n ta , sabe com o inocente he padecido , y espero en su bon<iad rae dará fuerzas en aque l lo s m om entos h o r ro ro so s , en que es tr iba mi bien y d icha e te rna : á m i p r im a perdono lo s rencores , q u e conm igo h a ten ido y sus v iolencias; puede ser que se ablande con m i sangre su d ia m a n t in o p e c h o , y se e n te rn e z c a ; el T o d o p o d e ro so la dé luces, y la reduzca al grem io de su Ig les ia . F a b r ic to , C anci l le r , de am bos espero, pues que sois t a n va l idos de Isabe la , que d ispongá is su v o lu n ta d de p iodo , q u e á mi a m a d a fam ilia dé licencia p a ra que vuelva á Escos-ia , y a es bas-*

ta n teel t iem po qu e h a v iv ido p ris ionera : t j r a b ie n m e harc is f i v o r de que me tra i ­

ganlu e g o á m i Confesor , q u e me le n iegan; despues qu e a q u i h e venido , no le h e

v is to ,y me hace m u c h a fa l ta su a s is te n c ia .

R o b .Y o s ien to no serviros , no me es fácil , que^ lo primei'o q u e m andó la R e y n a fue, que los S acram entos se os negasen, y los an t iguo« u so s de la Ig lesia .

K íf . jO ' i ,d e sg ra c ia lam ia ! foh,sentimiento! q u e aun los ac tos p iadosos se m e n iegan .

F a ^ . N o asi os atorm entéis , p o r esa c a u s a , so s ten iendo h a s ta el fin v ues tra s ideas; l a coafesion no os es necesaria»

gente a lu c in a d a , g en te ciega!,'q u a n to me c o m p ad e zc o de escucharosi b ien o s podéis g l o r i i r d e mi t r a g e d ia ; q u e si me v ie ra l i b r e , y l a co rona l le g á ra á co n seg u ir de In g la te r ra , la s sectas dom inan te s en cen izas , con to d o s sus sequaces, conv ir t ie ra . Idos p /o n to de a q u i , y en s iendo h o ra a l sacrificio os seguiré con ten ta ,&0 os det«fig<iU t de este ap o sen to ,

y

D e DcHa M ariay no dudéis que p isa r¿ la senda, qu e p isaron los M árt i re s d ichosos con l a misma c o n s tan c ia y entereza»

Tendose dicen los dos>E s te es m ucho decir, no adm ite duda

de que q u i ta r del medio era y a fuerza v ida , que es tan opu es ta y ta n co n t ra r ia á nues tra R e l ig ió n y á n u es t ra Ig lesia .

•Ro&. Se pudiera t e m e r , q u e si r eyna ra to d o lo t r a s to rn a ra con fiereza.

jE í/ .D ecid q u a n to querá is , nada me ofende, de q u e asi lo ju z g u é is e s to y conten ta ; y a el as tro lum inoso se ha o cu l tad o ,

S e v a obscureciendo el tea tro p o r gradoSf s a c m luces los criados, que colocarán

sobre mi^sas ó rinconeras, y a h a lU gado á su ocaso , las tinieblas v a n o c u p a n d o ya nu es tro einisferio, t o d o causa p a v o r , to d o t r is teza : bellis im o p laneta , que lae has sido t a n favorab le con tu lux febea, p a r a nu n ca mas verte me despido, ¿posib le es que me a su s ta y que me al te ra so lo « i t a reflexión? jn ia s qu6 me adm ira s i del l im o del ba r ro so y com puesta ? J.acobo, am igo , rai m aestro sab io , y a vei.. el poco t iem p .> que n\e queda , t r a t a r l o que me im p o r ta me convienej dexad esa aflicción q u e Oj etiagcna, q u ie ro haceros encargos diferentes, y p o r escrito a lgunas advertencias»A Isabela, mi p r im i , y á rai h ijo qu ie ro .escribir tam bién , am ada prenda! ¿ q u é no te he de ver mas? Señor p iadoso , es ta h u n i in * pas ión mi afecto lleva h ác ia donde se in c l in a , separadm e de q u a n to no sea vos , « s to os m erezca u n a débil m o r t a l , que os lo sup lica y espera os apiadéis de su raisoria; y o quedo p e rsu a d id a , que mi pr im a despues que ei ca tas tro fe se fenazca,

.o s dexará sa lir de es tas prisiones, p o r q u e vues tro s afectos vo lver puedan a l dulcá dom ic il io de l a pa tr ia , en llegando á E d im b u rg . os encom ienda m i m a terna l am o r, que á rai Ja c o b o le dirijáis c o a la m a y o r prudencia ; decidle de mi par te , que su m adre , inm ed ia ta al s u p l i c io , le aconse ja y le p ide oon ru eg o s íin:&;o50s,

M a ft in ( ! ' í A b e llO ’ q u e en la fe de sus padres se m a n ten g a , q u e la defienda con ar . líente ze io , y q ue , si es menester, m uera p o r el la , q u e la ju s t ic ia brille en sus acciones, d ando el primer lu g a r á la c lem encia: E s ta s tres cosas son las p rinc ipa les , adver tid le despues lo qve os p a rezca , que espero que obedezca mis p recep tos , y le bendigo de te rn u ra llena : idos luego á mi q u a r to , a l lá os ag u a rd o p a ra que con ac ie r to se fenezca lo que tengo pensadoj a h o ra me im p o r ta queda rm e u n ra to so la , que u n a c u e n ta m e es prec iso a ju s ta r de ta n ta m on ta , qu e no mei;os que el a lm a me va c a ella«

y a c . R e t i ra d o es ta ré , ¿pero dexaros en desconsuelo ta l cóm o pudiera ni mi am o r, ni lea l tad pasar p o r el lo?

E i í .C o m o no puede ser de o t r a m anera ; á D io s f am igas m i a s , ya es fo rzoso

A lag Damas» el separarnos , no forméis quere llas , ni a to rm en té is mi aco n g o ja d o pecho, q u e de veros asi se desconsuela, y o h ab ia de m o r i r , llegó m i h o r a , este el des tino h a sido , no pud ie ra , según el o rden ds é l , n v i r m as t ie m p o , to m a d mis b raz o s , am adas co m pañe ras , en p ag o del am o r con q u e servísteis á e s t t pr is ionera ,no os de tenga el respe to , que la m uerte á to d o s hace iguales j mi gfande7.a, m i m ages tad dió fin , an tes del d ia c a d iv e r he de s e r , palida y y e r ta im a g e n , que en cenizas se h a t ro c a d o , y en un m arm ol h e lad o se conserva, den tro de pocos meses mi m em oria la n .p a ra ^ ep u lc ia l h a rá que qu ien d i g a , aq u i se encierra M/'.ría E s ­

tu a rd asom bra oo mas, que aparen tó ser R e v n a r dadm e, díidme le s br.;zos, l legad to d a s ,

p'an llega'ido las D arr.js l lo r o s a s , se ar­rodillan p a ra besarla la tr:(i:to., E s tu a r S i la s le va n ta en ternecida , y las a b ra za , tHe- ítos á C hr:stina , que se qued.t tran sp o rta ­

da y fu e r a d: s i sin acercarse á la R eyn a ,

¿C hris t ina m ia , q u é suspenstoa es esa 2 ¿n o Uegas á a b r a z a r m e ? ¿ q u é t s t'stc-Jja'í

D O ; - .

C hr. ¡O h ,qu6 in fe liz ! N o sé queresponder la , j a l i , mi R e y n a y señora ! ¡quien pensara q u e u n a sen tencia in ju s ta os co nduxe ra á t a n fata l e s tado? ¡ y y o no muer.>, p o r m as esfuerzos que el d o lo r me euse-

f i a !P e r o ¿ q u é tu rb ac ió n me desvanece, q u e todos n\is sentidos a t ro p e l la? iin sudor frío se esparce p o r m i cue rpo , el a l ien to em b arg ad o apenas dexa q u e p u e d a prosegu ir t i iuuero de angus tia .

C as desm ayada en b ra zo s de las D am as, y s:i pa d re acude d socorrerla»

yac* [O tro pesar , desdichas! ¡H ay m as pe­nas!

E st» E s e ra p lo es dcí lea ltad . y a c . ¿ H i j a , q u é es e s to ?E s t . ¡A h, mi pobre Chris t ina! ¡Qué fineza!

el sen tim ien to en t i h a p o d id o t a n to , q u e p o r mi am o r as i tu v ida arriesgas? ¿ y con señas de m u e rta das Indicios de ad e la n ta r te en la esp inosa senda? R e t i r a d la de a q u i , que en D ios espero q u e h a de vo lver m u y p ro n to : me a to r ­

m e n tam ira r la de esa sue r te p o r mi c a u s a , l le v ad la á vu es tro q u a r to , no me r e a ,

E s to dice ií ya co b o . n i d¿I sa lga h ^ s ta t a n to qu e se acabe de execu ta r m i la s t im o sa escena, d em as iad o sensible se ha m os trado , y es im posib le en su delicadeza , q u e p u e d a presenciar el m o r ta l golpe.

y a c . E n to d o os sacrifico mi obediencia. f/'aitss llorando ya co b o y las D a m a s, que

l le v a n d Christ'ina.E s t.P u e s que so la he quedado , ¡Dios eterno!

c o a vos m i co ra z o n a l iv ió t e n r a , r e c o n a z c o , s e ñ o r , vues tras piedades* y vues tra liberal m a g n if ice n c ia , . desp u e í del- beneficio de crearm e, y de in fundirm e un a lm a t a n pcrCerta, q u e á vu es tro inm or ta l sér es - parecida , m e d is te un reyno en una edad tan t 'e r n a , q u e apenas s a l í al m u n a o de aq u e l caos

seno m a terna l m--. eficorstré R e y n i j a l paso que c r e c í , vues tros favorer, e a mi se dup lica ron cqq m as fuerza , d a n io m c á conocer vues tra ley sa i t s , , »ií)..qu« U obscuridad de las tiñisWiS»

en que t a n to s se m iran confundidos, ., ni au n á m i p en sam ien to se atreviera» ¡Qué de g rac ias os doy p o r estos dones perdonadm e la poca recom pensa , perdonadm e lo m.il que he gobernado , mis m uchas om is iones , la t ib ieza q u e tu v e en ca s t ig a r á los rebeldes a p o s ta ta s de vos y vues tra Ig les ia , q u e p o r es to ta l vez fuisteis servido de que ellos m ism os me dssposeyeran j perd í poco en perder lo que la m uerto m a ñ a n a b a de q u i ta rm e co n violencia, de to d o s mis d is c u id o s y mis faltas d ig o , señor, á voces que me pesa , no el t e m o r del c a s t ig o me a c o b a rd a , y au n q u e un premio infinito nre witeresa, h ab e ro s ofendido es lo qúe s ie n to , ' sDÍo p o r ser qu ien sois, bondad inm ensa , espero q u e tengáis m isericord ia , sin le v an ta r la espada ju s t ic ia ra , n i desca rga r el go lpe t- i¿u r jso co n t ra es ta debií cáña , c o n t ra es ta débil h o ja que el v ie n to la a rreba ta , y á q u a lq u ie r movísr.iento se v% é x p u e s ta ; . q u a n to s t rab a jo s t e n g o padecidos, con ia sangrien ta m uerte que me e s p e r a , . o s ofrezco, mi D i o s , eti ral descargó , c o r ta sa tisfacción á ta n ta deuda :B ien sabéis mi d o l o r , y en' vos espero q u e adm itiréis mi confesion sincera, en es ta confian¿a me p rom eto q u e me habréis perdonado mis f laquezas , q u e e s to y en vuestra g r a c i a , que h e l le ­

gadoá-conseguir el fin que ,e l a lm a anhe la : ¿Qué g o z o se me infunde In te r io rm en té C3n la segu ridad de conc iencia? ^ u i e n pud ie ra cxplicayle tno es posib le , y mas r e c ó n o c i ta d o la fineza con q u e queréis uniros y es trecha ros con e?ta m iserab le esclava vu es tra . ¿Q u ien so y y » co r qu5 ta n to b’etf i^ c lba f s iendo hi. 'i de la na.-i;< ? n i b a t e t a ¿cóm o podra l legar s ia .i*'!'ímp./s» al ce lestia l c ^ o v i to , e.T j ,el m'l'a^rD ih ay ó r d í ¡ah*, sefior! ¡y q u a n to os i; íeresa hi'hechizra qu e fo rm aste is ,püé í os ’ v o s á v o s m ism o , p i r a que tuv ie ra a n t id o to CQ los males- venenosos .

Titra

■tels

I>fi Doña M artay un ìy srsa l íem ed lo en sus dolencias! ¡ O h ,q u a n to debí a l Papa! qu ien ben igno m e concedió , p o r si me h a l la se enferm a, ó so spechando a lg ú n v io len to r iesgo, q u e o c u l ta y o en mi pecho m a n tu v ie ra fruestra deidad sag rad a , un re l icar io el deposito, h a sido , en él se eficierra

. t o d o Ua D io s h a n ia a a d o ^ q u é m as g lo r ia? A m i o ra to r io iré , mis m anos m esm a s p o d rá n sup lir la fa l ta de M in is t ro , ellas me h a rá n g u s ta r la b lanca oblea, b a x o de c u y a especie a d o ro y creo u n sér d iv ino y m a g es tad suprem a; y pues v o y de cam ino , será ju s to q u e es te sab roso pan me fo r ta lezca , y un co rde ro .me sirva de v ianda, p a ra que la a m a rg u ra de la pena, q u e ooas iona la m u e r t e , se m i t ig u e c o n la esp e ran z a de la v ida tfteraa«

e s c e n a V .R o b erto , F a b ric io y Salusben»

SaU Y a . el sa lón del sup lic io e¿tá a d o m a d d co n funebre ap a ra to , en él se h iz o u n ca d a h a lso cap az al a c to tr is te , p o rq u e la E s tu a rd a me l la m ó ,y me dixo era su v o lu n ta d se la tuviese ex p u e s ta en él , sin innovar de s it io h a s t a que se llevase su cad/iver a l d e s t in o , que .h u b ie sen prevenido p a r a d e p o s i ta r la j es ta advertenc ia m e dexó p o r nn r a to so rp rehend ido , y m a s , q u a n d o escuché que á una cr iada c o n voü ser«na y c ircunspec to estilo m a n d ó que la t raxese de sus galas i a de m as g u s to y precio m as sub ido , añ a d ie n d o que el d ía en que sus bodas se ce lebraban en el cielo em pireo , ad o n d e era su esposo R e y suprem o, le era correspond ien te y m u y debido m anifes ta r el g o z o en su decencia , y su in te r io r p lace r en su v e s t id o : a b s o r to de m ira r t a n ta constanc ia , y si d igo verdad , com padecido , me sa lí á d isponer se executase lo q^ísmo qu e y a te n g o referido :

en t ra d , po rq u e veáis com o se h a h ec h o , R o b . Q uis ie ra , Salusben , no haber venido:

v a m o s á ver co m o lo habéis d ispuesto , f í j i * A ntes que den las c inco , COQCluido

e l ac to h a de queda r i

M a r t í n e z 'A h e llo .S a l . T o d o -e s tá p ro n to ,

a u n q u e sa lgo de encargo ta n p ro li jo , (tp* en que m i h o n o r y v ida pe l ig raban , me es d o lo ro so el verla en t a l con i l ic ta*

V am e»E S C E N A V I.

A p a rta m ie n to de U R eya a Isa b ela , sa ld rá esta como asom brada, m irando hacia adsn^

t r o , h a b rá solo una lu z en e l aposento.

Isa b . N o me sigas, E s tu a r d a , ni am enaces con ese ensang ren tado , a rd ien te acero : ¿ q u é me q u ie re s ,m u g er ,q u e as i me m iras co n sem b lan te c rue l y a irado c e ñ o l Si ñ rm é la sen tencia de tu n ^ e r te » tu s m ism os va ledores c a u sa fueron, ellos te condenaron p o r l ib ra rte , y por q uere r ad ju d ica r te reynos .¿Peco u n a fan ta s ía me a c o b a rd a ?¿ u n a im a g inac ión , qu e f ragua el sueño , puede p r ivarm e inadver tidam ente de los dulces encan tos de M o rfe o ?

V o z dentro»V o z . D e té n , E s tu a rd a , el go lpe r ig u ro so ,

no en el b lanco y delicado cuello de mi R e y n a y Señora le executes co n venjgatlvo y con sa ñ u d o esfuerzo.

I sa b . [Ay de mi! ¿Qué v o z me a tem or iza? confirmando lo qu e sentí en el s u e ñ o , eco c ru e l , que inmoble m e has dexado , ¿ c ó m o d o n d e y o e s to y t e t r a x o e l v ien to?

V o z . A guarda , no descargues la cu c h il la , qu e ese co r ta n te filo es m u y g rose ro , si él s e a t r e v i ó á t u vida ,en p a z descansa, q u e n o deben d u ra r los sentim ientos m as a l lá de la m u e r t e , sé piadosa» sí y a cam pos e lis ias son tu cen tro .

Isa b . L a v o z de Feder ica me parece, co m o inm edia ta duerm e á mi ap o sen to , no puedo e q u iv o c a rm e : F e d e r ic a ? .

E S C E N A V IL F ed erica d m edio v e s t ir , con pasos p r e ­

cip itados,'y asustada.F e d . M i R e y n a , mi S eñ o ra , si m i afecto,

y el r ig o r con que el cielo os am e n a z a con vos pueden servir de m edianeros , p a ra q u e suspendáis qu e s£ ezecu ta la m uerte de la E s tu a rd a ; i ; i un m on;en to d ila té is el m a n d a r qu e se suspenda , mirad} s e ñ o r a , q u e irr i tá is a l c ie lo .

D 2 I s a l 't ,

T sah . ¿P u es cóm d, Federica, ' t s p ro p o sa i á hab la rm e en un « sa n to tan severo co n esa l ibertad . q u an d o es preciso a s e g u ra r con su cabeza el R e y n o ? -

F cd - E l a m o r que os profeso, g ran señora , es qu ien me da- osad ía para hacerlo .

I s r .k , D im e de qué proceden tu ? tenrores; te .nb lando es toy de Dir sus sentiniien'-

tos-. . ap.T e d ,. Dtíspufis q u e en vues tro q u a r to os

dcxé sola , re t i rá n d o m e al m io , sobre el lecho p a g a b a aque l t r ib u to , que la v ida oti 'ece fií^ncr.inente , conoc iendo ‘ q u e la p a r le que p ie rd e , la recobra co n la t ran q u i l id ad qn e da el sosiego; xYiis sen tidos apenas dulce ca lm a g 02.«ban con lo qu ie to del silencio,, y u n veleno g u s to so m e p r ivaba de to d a sensación y m ovim ien to , q u a n d o la fan ta s ia m e presen ta el m as desagradable y tri,«te ob je to , u n espec tro cruel me a tem oriza , ci&cuya horr ib le v is ta aun a h o ra tiem b lo , veo q u e á vues tro lecho se enccm ;na,-.n donde c.it?.bais en tregada al sueño, •ieguiale la E s tu a r d a , cuyos pasos p a re ce los fíxaba sobre el v ien to , e l ro s tro y el vestido ensangren tados , el cabello tendido y descom pue ;to ; a l l legar ju n to á vos divo la som bra con im per io so en ronquecido acento: E s t e es el in s trum ento , que la ‘vida a c a b a .d e q u i t a r t e , co n el mc.'îuo h a s de q u i ta r la su y a á esa in h um ana , y , t e io m a n d a un supe r io r p recep to p a ra q u e lo executes , en tu m ano t e p o n g o la cuch il la : obedeciendo, fue á descargar el go lpe , y o sin alm a a l ver el adeaian , con l la n to y rucgO; pre tend ía es to rbar lo y contenerla , y al po s tra rm e á sus píes, d isp e r té íu e g o , im a g in é que fuese fan tasia , v o lv í á d o rm irm e , y su c e d ió lo m esm o, h a s t a te rcera vez me ratifico, y l lego á persvad ir ice qu e h a y m is ter io , y ‘ Cue n.o es i lu s ión , s ino p r o d ’g io ,

que revoqticis v u e s t ro decreta» Salgo despavorida á daros par te ,

seguía íui 8£rfiiLsio/i¿tambien.teí9ieiKÍo

que fuese idealidad lo qiie fúe ítüiago, q u e fuese e.xecuclon lo que f ie sueño .

I s a h .A b io r tz de escuchar le me he quedado no sé que responderte: ve al m om ento , di que llam en al D u q u e antes que*sa)ja , no te de tengas , pues ves que y a le es­

p e ro , V áse Fe^iprica. jO h , som bra Imagináda! ¡qué l e ihgÍes me p ronos ticas ! y a sufrir no puedo el p a v o r . q ie me infunde tu m emoriíi, p o r q uan tos lados voy te to c o y veo»

E S C E N A V m .S a te L eyc es tr ia con botas como de viage»L e y . A'l sa lir de mi i ju a n d en este in s tan te , ,

que p a ra ir á F ro d in g era y a t ie m p o , y ie v o la n te esce-lta m s esperaba con OH ligero b ru to h i jo del v ien to , m e l lam ó Federica con tn l pries:r, q u e sin m u d a r de trage , qua l veis, vengO' á saber, gran-señora, q u e 'e i la causa .

I sa b , fAy, L?y*:e¿trÍ£l qu^nta-j desdichas te m o l

el cielo m& atn(?na2 ai ias in ju r ias- ' de la E i tu a rd a , ( á lo c?ue y o c o m p re n d o ) , , exc itan su r ig o r : Dio» me ca s t ig a , , el cu ch i l lo , ()ue es tá para su Cuello, co n t ra mi se ful;..ÍRa , de mi- m uerte u n a p a l ; J i .som bra, un tri.vte espectro p ronunciò la sentenc'r» i r r tv c c a b íe ,II" p^inseis que es ficción del p en sam ien to , pues con señas c o n to rn e a nos p ro p u so - á mi y á Federica un mism o sueho .

L e y c . Q ue Feder ica ,• s e ñ o ra , lo creyese,, efecto pudo ser ta l vez del m iedo , pero en vues tro ta len to c a l^ r pudo- el que adoptéis , co m o si f.-era c ier to ,, un fant.'tstico es trago im a g in a d o u n a visión aerea . un f ingim iento?

L a b . Sea lo «.jue se f^ t re , L e y c e s t r ia , que me h o r ro r iz o ai d iscurr ir en el lo , Idos in c o n t in e n t i , y de mi orden h a ré is tii-.e í t su.<;penda lo d ispuesto : V iv a la E ' ' . i t d a , v ayase a si> C orte , expoagas t- ai r igo r y al m enosprecio de sus vasallos , y cu e d a ré vengada, e l los ta l vez la q u i ta rá n de enm edío,. sa ldré de este cu id?dó to rm e n to so , revocaré lo q u e me anu. cia el cíelo; ponqué, si he de m orir r i m ism o filo, - i¿Ue para su cas t igó 65t¡*,dlspuesto<-

COA,

D e Doña M aríacon (íexarla á e'la v iva , mi peligro queda desvanecido, con-iüuicndo cl nombre de piaJ<isa y de prudente en to d 's los d ^mii>; s extrangeros, y también en los mios, con que atraigo muchos de los rebeidcs encubiertos.

Leyc. Vuestra Magestad , inirt Ijab. No m a s , Duque,

lo tengo bien inirado', no hay remedio: j O h ! \'A asi consiguiesen mis temores! af>, salir de laberintos tan funestos i

L*yc. Temo que qn mdo llegue, la justicia habrán exerucaío.

Ijaír. N<> lo creo;tiempo tei eis bastante de im p ‘dirían y si e^to' sucediere , ya ve cl cielo que deseo librarla , de su aibitrio depende todo cl fin 'e este suceso. T^ase,

Z'í/c. Voyme con pront'tud. aunij-.e me aíírnio en que ha de liegas ta;dc este re neJio. l a:e-,

EisCFNA IX.5if }nttda el ttítfyo en g tie -ia , iiu m tn a jit ccn

fa r o li to por ella S’i'd'-Á la ^¡tu a rd a , v t riJa de g tlii acompitñíula de tts-damas r cn.idc'^Y Á su lado 'vendrá vi ^^onde de ■■a.ushen , Ko--

herto y Fab<-icio , y d* f n j la guardia ceti.'odi.ryjdola.

Eit. Estos últimos p.isos de mi vida: parece los dirijo ccn pereza, el espiritt! nobfá, que me anima, síeritc ya e’ pobre ciK’rpo como tierra;A Dios , níundo caduco , pom^ja ,vana, glorias instables y pere».ederas, todo desapirrce con la muerte, feliz el qi-.e os ultraja y inenosprecia,.

Vutltn á lof suyos, leí dice. .No IlóVeis eJ dia de mi triunfo» n i pretendáis con importunai ^ue se echen á ptruer los regocijo?, tjue SI bien lo m'r»is hacer debierais, ayodadme ¿orr vuestras oiaciones, ésto os p ido , y vuestros «uegoj sean, unido» con ¡los ,mJos , los q*ie humildes ahfe Dios ímpíoren- lu clemencia; en lo< confines <i< mi vida y. muerte protesto nuevamente mi inocencia, perdonad. Juez swpremo, los-actoref,. como yo los perdoirt>, mi a 'ma sea. recogida de y o >, en vuestras manos la consagro, señor, mirad por ella.

Se entran- cmt el minniy crden,Chrittir.a sch.

Chr. Auncue-quebrante el paternal prcccpto, tengo de ver á mi adorada Révnar cl desmayo, que me p iv ó d sesuido^-

M artínez Ahello.la cama fue que no me -lespiiiíraj ni pudiera betarla la real mano.¡Ah, que ya es imposible! mal hVierai Sí lo solicitara : Lo que pienso e s , retiraia sin que lo co-nprchcnda, daría el ultimo á Dios con mis suspiro? :

Tfccura entrar por diiúntoí lados,y vne-vs á iali>\ ma' por d )ncie he de et trar,si están las puertas qu^’ a' salón corresponden, tan cerrad.is, y me impiden llegar las centi:ic'as?La scíitcncia dccia, que- muriese antes de amanecer , la aurora llega.Jas sombras se retirar», y las lucet del pLineta mayor se maniticstan.

Se va acharando el teatro poco á toco , / <e ve . ' . un reficxo de tol.

sin duda ís te sücnciu pronostica> ' ' que su b.(b á ;;xecntaio y.T !a escena ¡oh, aoAbeme el dolor! ;Pc,o que ruido oig<> há^ia el orr ' l2d<w

Sale L;ycest.ís,qned.indose a', ha'i¡doy, riconvi" >i{endo .i Ufi centinela que «? babia.

Leyc. La> c'bf.'Uecciaves fo'?.nsa en vo«;ot o«:, ^mas co:tmigy-)?( con vuestro (»eie-al.? es insojenrí.i, y mas q- a«d> el perdón de E'tuaida traigo de j>artc de Isabeia , nuestra Keyua.

Chr. jOyé es-lo que es.u.hoi ¿si ine hab.c en­gañado

Leyc. La crdcai- no comprehende á mi grandeasj prro por t^te Jado -llegar puedo- hasta el mi-mo retrete de la Kcvna.

¡.liga bíicia d'inde eitií lbri¡>ir.a.Cbi'. A J(.nde vais, señor, tan pie u oso?Leyc, A hacer qi;e la jHUicia se suspe;'dj.Chr. ¡A h , scívj ! que tarde habcis ilcgado, Leyc. cQivc tlecís ? ¿tarde ha sido^

£s- cosa, cierta. Voces dení-ro.Vno'. Perdón para la E<.tuaTda..Qtreí. ¿stuarda viva.

ESCEiNA X.Sa.en Koberto , Fabiicio y Salurbert ¡ y ^accbo

vesiida de ¡uto. fQuicn perdón apel'ida^ ¿qui^n le Impetra?'

Z.íi'f, Soiv Viices de ia tropa, que coomigy ha. venido á Fi-oding, la que dcfea haber legado á t empo--; esta es la orXen..

Er.trtga. ei Duque a Salusben u t , íjuienle niira y te-guarda.

Sal. ¿Yde qae sirve y a , ? j£ ' tB a rd a c sm n c iu í ' Ley(. O u notable presteza se dispusoj

pues ¿ cóm'í taa tcmprano?- f'á.h. La ho;a. era¿

y -a 'ü i í l l j eir'íjut’ mandt« la Sobv,*n-.“ ya c , -Na dig.*íi era horaj decid :;ue erai

cll

el ansia de V« mu«rta á la mas grande debemos peisuadirnoslieimosiira , & la mugcr m a i bilia,que luibo en su tiem po , la mas sabla^

* Ja mas augusta y desgraciada Reyna, la que murió en la fe de sus mayores,« sin admitir la religión opuesta.

Le/c. Callad Jacobo , no habléis tan libremente, y agradeced á que el dolor que os ciega, conoccinos muy bien , y C40 os disculpa. D ecidm e, Salusben, ¿y Ta Escocesa tuvo reiignacloa , tuvo constancia?

Sal. L i mayor que se ha visto, la sentencia Jeyó sin turbación , ni sobresalto.C o n apacible voz y faz serena «lixo que lo tenia muy previsto.Hizo despues de algunas advertencias, fundadas en piedad, mandó se fuesen los que con ella estaban , porque le era preciso el escribir algunas cartas.Asi pasó la noche , y ya dispuesta, se despidió de toda su familia, y vestida de ga la , qual si fu:ra á celebrar sus nu^KÍas, salió alcgie a l real salón de la mortal escena, sola subió al suplicio, aunque seguida del Tune to mini'tro : La tristeza, que infundió entre los suyos, fue tan grande que el ayre se pobló de tristes quejasj los mandó serenar , y que pidiesen a l Todopoderoso la asistiera :Pintaros qual estaba en este punto íne parece imposible ; su belleza, se aumentó en tanto g rado , que brillando e l agraciado rostro, á quien le observa lleno 'de resplandores, á la vista cauiaba admiración y reverencia: asida con fervor de un Crucinxo, cierna le abraza, y le suplica t erna, postrada de rodil'as , con sus manos íiesnudo el blanco c u c l 'o , el qual entrega al verdugo c ru e l , que horrorizado los ojos apar tó , y alzó la diestra, y al dar el tercer go lpe , de los hombros separó á su pesar la real cabeza:Este e s , amigo D uque , todo el caso, y pues Ka muerto y a , nada nos resta mas que el colocarla donde mande nuestra Real Soberana.

íeyc . S í , mas resta, que es el que la veamos ahora^ mismoj y pues se malogró mi diligencia^

que el destino es el que* la conduxo i su-tragedia.

Se entra» íeyceiiríA,Sa¡u¡beni Fabricto y Keberto, Retírate , Christina.

Chr, Padr.* mio,permitidme , señor , vea á la Reyna, el conizon esiá mas refo.zado, considerando l^g*‘a otra diadema mas superio: , y un reyno permanente, que nunca ha d£ perder, que habrá quien crea que el titulo de maitir se ha adquirido á costa de su sangre y su firmeza.

y a c . Dices bien , hija m a , feliz suerte í ¡Oh , dichosos trabajos ! ¡Oh , paciencia ! este tu triunfo e s , religión santa,¡ay de aimél que te ultraja y menosprccial

E¿CENA XI.S e detcuhre un gran ssion enjutado, y adornada con algitn.ts p in tnrat tristes, a lu íiva i a l jucetOf mostrando en lo: girogUficot tai m at meíancoli- cat ideas. í: starà todo iluminado por dentrOjen- medio habrÁ un cadahalso^ cubierto de ne^^c¡ctm algiinaí hachas encendidas. En ca ia ángulo v.na piram ide , en él se verÁ Estuarda con manto real sobre unos almohadomSi tendrá un listón encar­nado en el cuello^ ó ¡untura, que im ite U d tvh ion t la acompañarán qiiatro dam as á ¡os ladof, y a l- ganos criados, colocados enei mejor ordenj tod9t vestidos ds luto i en el salón a ta r a tendida la guardia . Vuelven ¿ s^lir to4»t quedando con m

v is ta compadecidos , y hjciendo los ju/ oj extremos de do>or.

J / í / . ’El corazon se angustia de mirarla.Rob. El alma al verla asi queda suspensa. Fah. Aunque la aborrecí, me compadece, Leyc. Forzoso es que lastime, su presencia. y * c . Soy el mas infeliz de ios moitalcsj

pues solo tengo vida para penas.Cbr. Yo para penas y tristes sentimiento»

al ver esa deidad caduca y yerta: la sangre helada cone por su cuelloj estatua de marfil se representa. cQué solio tan indigno y tan infame • á tu Real Magestad y á tu grandeza ? vengúete el cielo de tus agrcs(^e$.

teyc . Basta , seííora. y a c . Mi Christina , dexa

al cielo ese cuidado, per él corre, no es menester que tu se lo prevengas: y tenga fin la Estuarda desgraciada, pues &e ha finalizado su tragedia.

F I N. L:m-.cíí. SdK C E LQ iíA : Por FRANCISCO SVRIA Y S U R C A D A , Imprcior.

A cjua¡ de Í0 , C m p 4 ñ¡g,

A R G U M E N T O .

r ^ i i e M aria Estuarda h ija de J a co b o V . R e y d e E s c o s ia , y de M a ­ria de Lorena. A lo s siete días d é sa n a cim ien to , p or m uerte de su p a d r e , heredó el reyn o. L a s g rac ia s unidas p arece qu e d e com ún acu er­d o se d ed icaron á en riquecerla co n sus dones. A l herm oso sem blante corresp on d ía e l g a lla rd o c u e r p o , y d e lica d o talle . E i d u lce atractivo d e sus p a la b ra s , producid as d e su excelente y sutil in g e n io , ap rision a­ban lo s corazon es d e los que ia oían. A estos dotes naturales acom p a­ñaba e i de m as p r e c io , que era e l de la constancia en la verd ad era R e ­lig ió n , la q u e p or sostener, co n ca tó lica p ie d a d , no dud ó en tregar su cu e llo al. cu ch illo . E a una c a r t a , escrita desde F lan d es por e l P rin c i­p e d e Parm a A lex an d ro -F a rn esio , á la C a tó lica M agestad del Seilor D o n F e lip e II. le d ic e , co m o d.ibia justam ente la R e y n a de E scosia ser co n tad a entre los M ártires d j Inglaterra , que derram aron su sangre p or la fe. En atención á su ardiente z e lo y d evo cio n la co n ced ió Ja S an tid ad -d el P apa P io V- que traxose co n sigo e l sacrosanto cu erp o d e nuestro Señor Jesuchristo (asi lo refiere e l P. Fam iano Estrada en su segund a d écad a de las gu erras de F la n d e s , y otros A utores fid ed ig­nos). C a só m uy niña en Francia co n F ran cisco II. : durante este m a­tr im o n io , que d uró m u y p o c o , re ca y ó en e lla e l d erech o d e su­cesión á lo s reynos d e Inglaterra é Irlanda , co m o nieta de M a rg ari­ta , hija d e E nrique V I L , y herm ana d e Enrique V III. Isabela la cis­m á t ic a , hija espu ria d e e s t e , h abid a en A n i B o le n a , fue e leva d a a l t r o n o , que no la co rresp on d ía por ser de ileg itim o m atrim on io. Po*- c o hubiera d u rad o en su tiranía , si la tem prana m uerte d e l R e y F ran ­cisco (q u a n d o co n u a crecid o exercito se aprestaba para ir á In g la ­terra á co ron ar á su e s p o s a ) , no hubiera tru ncad o tan ju stas esperan ­zas. A b an d on ad a E stuarda d e .la C o rte d e F ra n c ia , p o r e l o d io qu e su su egra C atalina d e M edicis la t e n ia , con m u y p oca co m itiva s e v o lv ió á 'E s c o s ia , á los ca to rce años d e su edad. M anifestóse en es­ta Princesa la instabilidad de las cosas h u m a n a s, sin fu e r z a , y sia c o n s e jo , se h alló en m edio de unos vasa llo s r e b e ld e s , y d e un r e y - n o m as in festad o> qu e le habia dexado antes. Trabajó, qu an to p u d O ’ p ara contener lo s d eso rd en es, pero e l daño habia tom ado m u ch o in­crem ento. A p o co tiem p o de haher e restituido á E d im b u r g , la o b li­garo n á casarse de segundas nupcias con su prim o Enrique E stu ar-- d o . Señ or de A r le y ó D a r le y , de quien tu vo á J a co b o V I . , en e l qu e reca yero n lo s tres r e y n o s , que h o y se nom bran la G ran B re­taña. L o s m ism os que elevaron á Enrique á la d ig a id a d r e a l , fue-- ron los que m ovid os de 1a envidia le asesinaron en su cám ara. No> tardaron en ser d e sc u b ie rto s , p p r la fu ¿ a que h ic ieron , a lg u r to s -a t-

e llo s ,.

e llo s j p ero no p o r eso se libertó la inocente R ey n a de que la acu­sasen de haber s id o có m p lice en la m aldad. D e este pretexto se va ­lieron ^los h ereges para d esp oseería del r e y n o , y ad ju d icársele a l p eq u " io P rincipe contra toda razón. N o p aró aqui su d ep ra va d a *in - f id e lid a d ; en los contines d e la isla la encerr^i. on en un ca stillo 5 d el qu e pLido escap arse e a trage de h o m b re , co a la a yu d a d e a lgun os n o b les vasallos. F uera y a de lo s dom inios de E s c o s ia , entró ea ios d j Inglaterra á buscar e l a silo d e una ri[>al tan sim u lad a: en lo que la aiQ vió á va lerse de su c o n tra r ia , va n a n los H isto ria d o re s; es de cre e r que su d esgracia misma- L a tirana Isab ela apenas la tu vo en s u p o d e r , se lisonjeó de haber asegu rad o la c o r o n a , que tan m al pues­ta tenia sobre las sien es; con efecto la lo g r ó , y que despues d e h a­b e r la h ech o qu aatos m atos tratam ientos pud o en la larg a prisión de ve in te a ñ o s , la que le h izo m udar d iez y seis v eces en distintos pa- rn ges , d iese la u ltim a m ano á su tira n ía , h aciéndola m orir d e g o lla ­d a p or h de un verd u g o en e l ca stillo de Froding.

E ste es u a b re ve com p an dio de la tra g ica historia de la m as h er­m osa y desgraciada^ R e y n a , -í la que m e he arreg lad o aun en las m enores circun stancias; asim ism o he p ro cu rad o pintar e l ca.Mcter d e la s dos Soberanas co n lo s m as v iv o s co lores que m e ha sid o p o si­b le . A p en as se encontrapíl asunto tan lastim oso para form^^r un dra­m a trág ico co m o este. H e red u cid o lo s acaecijn iontos de aI;;aaos a ñ o s á una co rta é p o c a , por no incurrir en la fa lta , qu e tam o se critica en los P oetas E sp añ oles. N o h e p od id o acom odar lo s lances á un so lo p a r a g e , pues fuera faltar á la verd ad d e l h ech o , quan do con sta que I s a b e la , desatendiendo las so licitu d es de la E stu a rd a , no la quiso v e r , y que so lo p or em isarios de una y otra parte se sa­tisfacían en lo s ca rg o s y en lo s d escargos.

L a representación es en L on d res y , sus in m ed iacio n es, p or estar F ro d in g rau y iam ediato á esta C ap ita l. U ltim am ente e l P ú b lico 3 que es e l censor m as sabio é ingenuo , co n o cerá quantos. defectos ten ga: y o no d exo de quedar persuadida á que n o carece de e l lo s ; p ero aten d ien d o á que no se le esconderá la lim itación d e m i talento y e s tu d io s , y á que no suelea ser m u y com unes estas p ro d u ccio n es e n m i s e x o , n o q u ed o sin la esperanza de que su bon d ad sabrá d ú sim ulárm elos > y mas quan do en e llo aventura tan p oco .

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