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Mostra de Curtas, Festival de Música, publica-ções lançadas na Feira do Livro de Porto Alegre e trabalhos artísticos disseminados pela Escola, informam que a arte faz parte do DNA pedagógico do João e prenunciam a Mostra Cultural, prevista para o dia 10 de novembro.
www.joaoxxiii.com.br
- 2018Outubro
Primavera das artes no Colégio João XXIII
Primavera das artesno Colégio João XXIII MOSTRA CULTURAL VEM AÍ! Será na manhã do dia 10 de
novembro, na Escola! COMPAREÇA!
MOSTRACULTURAL2018
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FALA, JOÃO - Jornal do Colégio João XXIIIEdição Outubro - Fechamento 07/11/2018
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JOÃO XXIIIPresidente: Laura Maria da C. Eifler SilvaVice-Presidente: José Alencar LummertzDiretora Financeira: Andrea Tabajara Bichinho TrajanoDiretor de Obras e Patrimônio: Alexandre Ozorio KloppemburgDiretora Jurídica: Aline Carraro PortanovaDiretor de Comunicação / Editor: Joao Batista Santafé Aguiar - Reg. Prof. 4826/DRT-RS
COLÉGIO JOAO XXIIIDiretora Geral: Anelori LangeVice-Diretora Geral: Maria Tereza CoelhoSupervisora Pedagógica: Mirian Zambonato
Reportagens e Redação: Rosina DuarteAssessoria de Imprensa e Colaboração: Luana Dalzotto de Castro AlvesDiagramação e Editoração: D. MedeirosFotos: Audiovisual João XXIII.Revisão: Profa. Carmen Lucia Pacheco de Araújo
InfantIl1. “Narrativas no cotidiano na Classe-Bebê: experiências da vida na escola da infância”.
• CBB
• Escadaria do refeitório
2. “Monstros: brincadeiras, Invenções e criações das crianças” e “Consultório veterinário: um cenário afetivo de relações, brincadeiras, investigações e descobertas”.
• MB
• Refeitório
3. “Pequenos e grandes animais marinhos: brincando e descobrindo oceano”.
• MD
• Refeitório
4. “O que vem depois dos ralos: percursos e mistérios...” e “Escolas das formigas”.
• MF
• Refeitório
5. “Projeto cantinho da bicharada: espaço de afeto, aprendizagem e múltiplas experiências”.
• MH
• Salas 305/306 ou, se chover, em frente a biblioteca
Todas as atividades aqui contidas se darão no Colégio João XXIII, com exceção daquelas que estiverem nas caixas azuis.
Programação
MOSTRACULTURAL2018
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6. “Detetives investigadores: pesquisas, descobertas, criações e brincadeiras”.
• NB
• 305/306
7. “Corpo Humano”.• ND
• Salas 305/306
8. “Observando o mundo através do microcópio”.
• NF
• Salas 305/306
9. “As crianças da NH e as suas Ideias Magníficas”.
• NH
• Salas 305/306
10. “Ressignificando o meliponário: espaço de aprendizagens, brincadeiras e cuidado”.
• NJ
• Salas 305/306 ou, se chover, em frente a biblioteca (se chuva)
JoãozInho legal11. Estação: Jogos gigantes e Oficina de brinquedo.
• TURNO INVERSO, Joãozinho Legal
• Quadra Verde
1º ao 5º ano12. “Cantigas de todos os tempos... Do meu, do seu, do nosso!” e “Exposição do Caderno de Cantigas”.
• 1º ano
• Etapa de 1º ao 5º ano
• Horário da Apresentação: 10h30min
• Visitação da Exposição: das 8h30min às 11h30min
13. Pictionary from A to Z.• 1º ano
• Etapa de 1º ao 5º ano
14. Sessão de autógrafos do livro POEMUNDO & Sarau Poético.• 2º ano
• Será no dia 11/11, na Feira do Livro de Porto Alegre.
15. Uma ação capaz de mudar o nosso entorno.
• 3º ano
• Lateral do Ginásio da Escola
• Horários por turma:
ɰ 3º ANO B – 8h30min
ɰ 3º ANO D – 9h15min
ɰ 3º ANO F – 10h
ɰ 3º ANO H – 10h45min
16. A day full of emotions: How Are They Feeling?
• 3º ano
• Etapa de 1º ao 5º ano
17. Impressões do João - Um estudo de campo inspirado em Monet.
• 4º ano
• Entrada da Escola
18. “Você se lixa para o lixo?” Uma reflexão que é um presente para o futuro.
• 4º ano
• Entrada da Escola
19. Mapa interativo do Rio Grande do Sul: para aprender, se divertir e descobrir nomes curiosos de municípios.
• 4º ano
• Entrada da Escola
20. My made-up Transport.• 4º ano
• Entrada da Escola
21. CORDEL em Múltiplas Linguagens – Língua Portuguesa, Arte, História e Música.• 5º ano
• Será no dia 11/11, na Feira do Livro de Porto Alegre.
A Mostra Cultural do Colégio João XXIII reúne uma coletânea de trabalhos e projetos pedagógicos da Escola nas diversas áreas do conhecimento e cam-pos de experiência. Convidamos a comunidade escolar a conhecer o resultado de mais um ano
de trabalho, resumido em uma manhã de exposições, relatos e vivências de aprendizagem.Junte-se a nós no dia 10 de novem-bro, das 8h30min às 11h30min e en-tenda porque o João é humano, forte, diverso e ÚNICO.
Toda produção cultural do ano prestigiada em um dia
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22. ENIGMAS DE LÓGICA - Matemática.• 5º ano
• Espaço das Bandeiras
23. “África: pessoas, festividades, cultura e tradição” - Um projeto de Arte, História e Língua Inglesa.
• 5º ano
• Sala de Música
24. Um PLANETA que é notícia! - Ciências.
• 5º ano
• Sala de Música
25. Virtual Museum Tour – Língua Inglesa.
• 5º ano
• Sala de Música
26. Práticas Pedagógicas Complementares: IDEIAS E INVENÇÕES – Propostas para uma trilha ecológica e divertida na Escola.
• 5º ano
• Sala de Música
27. Práticas Pedagógicas Complementares: IDENTIDADE CIDADÃ – Preconceito e Discriminação.
• 5º ano
• Sala de Música
28. Práticas Pedagógicas Complementares: CIBERCULTURA E ÉTICA DIGITAL – Netiqueta e segurança online.
• 5º ano
• Sala de Música
29. Uma gincana traduzida em imagens “GINCANA SOLIDÁRIA” - Tessitura coletiva.
• 1º ao 5º ano
• Entrada da Escola
6º ao 8º ano30. A prestação de Música: Tantas vidas em canção.
• 6º ano
• Pátio central - 8h30min
31. Exploplaneta.• 6º ano
• Sala 404
32. Mogli – menino lobo.• 6º ano
• Pátio central
33. Mitos animados.• 6º ano
• Pátio central
34. Stopmotion – um dia no João.• 6º ano
• Pátio central
35. Autorretrato.• 7º ano
• Pátio central
36. O que contribui para o seu sucesso?• 7º ano
• Pátio central
37. A tua vida em meu olhar.• 7º ano
• Pátio central
38. Slam com Bruno Negrão e estudantes do 7º ano.
• 7º ano
• Pátio central
39. O que pode um corpo na música? Apresentação de Música.
• 7º ano
• Pátio central - 9h45min
40. O que pode um corpo? Pintura em paineis.
• 7º ano
• Pátio central
41. Possibilidades e vivências corporais na dança.
• 7º ano
• Pátio central
42. Sessão de autógrafos do livro “A vida que a gente não vê”.
• 8º ano
• Pátio central - 11h
43. Matemática nas ruas do mundo.• 8º ano
• Pátio central
44. Apresentação de música - Boemia Rapsódia.
• 8º ano
• Pátio central
45. Boca de Rua - Uma conversa real.• 8º ano
• Pátio central
46. Performance “Ficam os sapatos para não esquecer delas”.
• 8º ano
• Pátio central
9º ano e ensIno MédIo47. Exposição de fotos de natureza (photo + nature).
• 1ª série EM
• Sala 403
5
48. Jogos pelo Planeta (jogos com materiais reciclados, a serem doados para turmas de Edu. Infantil, 1º e 2º anos).
• 9º ano EF
• Entrada da Escola
49. Um olhar artístico e reflexivo sobre o país.
• 9º ano EF
• Muro próximo ao Ginásio
50. Projeto de Bem com a Vida “comida saudável”.
ɰ Receitas
ɰ Testes de composição química dos alimentos
• 9º ano EF
• Entrada da escola
51. “Viagem ao centro da célula” Uma análise comparativa dos diferentes tipos celulares.
• 1ª série EM
• Pátio central
52. Celebração da voz humana: um encontro literário.
• 9º ano, 1ª série e 2ª série
• Sala de estar
53. “Sociedade dos poetas vivos” - Mãos e mentes criativas na produção poética.
• 9º ano e EM
• Entrada da escola
54. Clube de Química: Plástico de leite – Galalite.
• 9º ano, 1ª série e 2ª série EM
• Pátio central
55. Bolhas de Sabão.• 9º ano, 1ª série e 2ª série EM
• Pátio central
56. Criptografia.• 9º ano
• Parede externa da biblioteca
57. Teorema de Pitágoras.• 9º ano
• Parede externa da biblioteca
58. Adivinhar idades.• 9º ano
• Parede externa da biblioteca
59. Scrapbook - Geometrizando o cotidiano através do olhar artístico.
• 9º ano
• Pátio central
60. XVI Mostra de Curtas - “Uma escola de cinema”.
• 1ª série EM
• Pátio central em frente a sala 403
61. Física Music Awards (FMA).• 9‘ ano e 1ª série EM
• Pátio Central
DEZ A DEZ - “CIÊNCIA PARA A REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES”
62. A (in)visibilidade de um arroio.• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
63. Alternativas de despoluição de baixo custo para rios e canais - basicamente o Arroio Dilúvio - através dos exemplos do Canal Paco, nas Filipinas e do Canal Cheonggyecheo, na Coreia do Sul.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
64. Arroio Dilúvio: histórico do local e processo de urbanização.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
65. Arroio e Cidadania: as histórias (não)contadas dos moradores do Dilúvio.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
66. Contra a gentrificação: uma proposta de inclusão da população de baixa renda em regiões valorizadas nas proximidades do Arroio Dilúvio, Porto Alegre.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
67. Desenvolvimento sustentável: cisternas 3.0.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
68. Educação Ambiental: a necessidade da transformação.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
69. O impacto do descarte incorreto de fármacos no Arroio Dilúvio.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
70. O impacto do Arroio Dilúvio na comunidade portoalegrense.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
71. Processos históricos e biodiversidade da bacia hidrográfica do Arroio Dilúvio.
• 2ª série EM
• Pátio central, em frente as salas 403 e 404
Artigo
6
O que dizem as crianças
A exposição “Crianças e Infâncias no João XXIII” apre-sentada na entrada da Edu-cação Infantil dá visibilidade aos pensamentos, opiniões e desejos das crianças sobre suas vivências no cotidia-no da Escola. “Tornar públi-ca esta escuta faz parte de uma concepção pedagógica de infância que considera as crianças seres pensantes e ativos cujas vozes precisam e merecem ser ouvidas”, ex-plica a coordenadora pedagó-gica da etapa Marcia Valiati.
Para Marcia, é muito im-portante comunicar à crian-ça o valor atribuído às suas ideias, garantindo-lhes vez e voz na Escola enquanto lugar de relação e educação em que se constroem iden-tidades, cultura e cidadania.
Crianças são cidadãs do presente e não um “vir a ser” e precisam ser ouvidas como tal, lembra a coordenadora, acrescentando: “O pensa-mento pedagógico se revi-gora quando cultua uma se-creta aliança e cumplicidade com a infância real. Busca-
mos chegar perto da criança por meio de uma escuta em-pática que reconhece a sua alteridade, respeita o que ela é, pensa e quer nos dizer por meio de uma multiplicidade de linguagens”.
Este “chegar perto” exige sensibilidade por parte dos educadores para ouvi-las atentamente em suas singu-laridades e diferenças. Exige, também, empatia, curiosida-de para captar possíveis sig-nificados de suas originais formas de comunicação. Ou seja: implica tentar entender aquilo que não é dito ou o que é dito em um gesto, um de-senho, um jogo fantástico ou em uma única palavrinha. É estar aberto a manifestações fora da lógica dos adultos, ca-pazes de causar estranheza e também fascinar.
Marcia não tem dúvidas: é preciso construir uma pe-dagogia humana de infân-cia com crianças desejosas de que, pela escuta de suas vozes, sejam elas o ponto de partida e de chagada da Edu-cação Infantil.
Admiração pelas coisas do mundo“ O maior valor que os museus podem ter para o pú-blico infantil é a possibilidade de neles expandir sua imaginação e, assim, investigar cada vez mais os sentidos dos objetos expostos e, nessa perspectiva, o museu estimula o sentimento de admiração pelas coisas do mundo.”
Alessandra Oliveira, Museu: um lugar para a imaginação e a educação das crianças pequenas
Com a intenção de proporcionar tal vivência às crianças das turmas de Maternais e Níveis Multiidade, a equipe da Educação Infantil organizou uma visita ao Museu de Ciências e Tecnologias da PUCRS, espaço que suscitou a fruição, a curiosidade e a interatividade das crianças frente a um rico e estimulante acervo nos di-ferentes campos do conhecimento.
Desde o momento da saída do ônibus da Escola às vivazes explorações no Museu, compartilhamos, en-quanto educadores, a alegria e o entusiasmo das crian-ças e reafirmamos a importância de apoiar seu olhar sensível e investigativo frente à vida, encorajando aquilo que o senso de maravilhamento da infância inaugura: “ o sentimento de admiração pelas coisas do mundo “ .
Marcia Valiati, coordenadora pedagógica da Educação Infantil
Fotos: Arquivo João XXIII
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Você pode verificar todos os depoimentos clicando aqui.
Vozes infantisA voz das crianças não se
expressa apenas em som. Dese-nhos, pinturas, móbiles, frases transcritas sem filtro pelas pro-fessoras – entre outras formas de expressão - traçam, com clareza, um retrato da Escola visto sob a ótica infantil. Confira:
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entardeceres multicoloridos. Ainda no 4º ano, em parceria com as professoras regentes, as crianças fizeram releituras das obras de Lucas Levitan e com elas homenagearam seus pais. Ex-aluno da esco-la, o artista desenha “inter-venções” bem-humoradas em fotos (leia entrevista com
Galeria de arte Levitan na próxima edição do FALA, JOÃO).
Igualmente alinhadas com a proposta artística, reflexiva e interdisciplinar, as turmas de 5º ano desenvolveram máscaras partindo do estu-do sobre o significado e a im-portância destes objetos na cultura africana. Conforme a professora de Arte, o proces-so de confecção em grupo foi longo: planejamento (projetos desenhados), etapa de pape-lagem (para dar o “corpo” da
Os trabalhos artísticos produzidos pelos estudantes dos 2º, 3º, 4º e 5º anos do Co-légio João XXIII ao longo de 2018 poderiam render uma rica exposição sobre múltiplas linguagens de arte infantil. No 2º e no 5º ano, primorosas ilustrações foram produzi-das para o livro “Poemundo” e para os folhetos de cordel a serem lançados na Feira do Livro de Porto Alegre. No 3º ano, os estudantes foram apresentados pela professo-ra de Arte Clarisse Normann à obra de Frans Krajcberg - pintor, escultor, gravador e fotógrafo nascido na Polônia, naturalizado brasileiro e fale-cido em 2017.
Comprometido com a pre-servação do meio ambiente, trabalhava basicamente com restos de madeira das quei-madas na Amazônia. “De suas belas esculturas, quadros-
-objetos, pinturas e fotografias ecoam gritos de denúncia por um equilíbrio ambiental e pelo fim do extermínio de nossas florestas” escreveu Clarisse na descrição do projeto. Em suas homenagens, as crianças o re-trataram e reproduziram seus sábios conselhos. “Os alunos se sensibilizam muito quan-do estudam este artista e se motivaram com a proposta de ver seus trabalhos pela escola, ajudando na conscientização destes aspectos socioambien-tais - por um lado tão básicos, mas que ainda são tão neces-sários e latentes em nosso dia a dia”, revela Clarisse.
O 4º ano, por sua vez, imortalizou cenas de um re-canto do pátio que será edi-ficado em breve. A gurizada pintou telas retratando cenas em vários momentos do dia e com diversos climas: manhãs luminosas, tardes chuvosas,
Eduardo E., Davi S. e Beatriz H., todos da 4D, imortalizando cenas de um recanto que será edificado em breve
“As patas dos dinossau-ros parecem com a dos avestruzes” descobriu, admirado, um dos alunos da professora do 1º Ano H, Melissa Klein, enquan-to folhava uma revista de Ciências disponível na cantina da Escola. Os animais pré-históricos, aliás, despertaram o in-teresse de toda a turma, o que colaborou na ex-ploração inicial do proje-to investigativo sobre os dinossauros. Uma aula de paleontologia aconte-ceu na tarde do dia 10 de setembro quando, para surpresa geral, as crian-ças ouviram os geólogos Andrea Sander e Bruno Horn explicarem o pa-rentesco dos “dinos” não só com o avestruz, como também com pequenas e inofensivas galinhas possuidoras de patas se-melhantes. A lição paleontológica foi
planejada pela profes-sora junto com a turma e conduzida pela equipe do Museu de Geologia do Serviço Geológico do Brasil, vinculado ao Ministério das Minas e Energia. Para não ficar a apenas na teoria, Andrea e Bruno trouxeram ré-plicas de unhas, patas e até fezes fossilizadas. O próximo passo,é realizar um estudo comparativo entre o organismo dos dinossauros e o das aves com o corpo humano, buscando semelhanças e diferenças. E, claro, des-cobrir se também somos parentes distantes deles. Os estudantes farão, ainda, uma vista ao Mu-seu de Paleontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), onde aprofundarão o es-tudo sobre esses animais primitivos, porém tão presentes nas suas vidas.
Pegadas de dinossauros no João
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máscara), confecção de papel machê para modelagem dos relevos (nariz, boca, orelhas, entre outros), tempo de seca-gem, pintura de fundo (tinta acrílica), estudo de cores e grafismos (canetas posca), acessórios (argolas, cabelo, entre outros).
“Trabalhamos a arte como forma de expressão, como um espaço potencial de experiên-cia, do inusitado do sensível e da cultura estética. As múlti-plas linguagens no Colégio
João XXIII nivelam a essência da nossa concepção, da pro-posta de uma abertura de um espaço que promove a cons-trução de crianças e jovens que olham e vêem o mundo com muitas e variadas ‘lentes’, ou seja: são capazes de ler e dizer do seu mundo”, resume a coordenadora pedagógica do 1º ao 5º ano, Ianne Godoi Vieira. E conclui: “O trabalho realizado na Escola, envol-vendo a arte, nunca deixa de impressionar e sensibilizar”.
Isabela P. e Bernardo P., da 4H, também retratam o cantinho que vai se transformar em mais salas
Pedro N., Arthur B. e Enzo D., do 5º G, pintando máscaras africanas
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Daniel Munduruku – graduado em Filosofia, História, Psicologia, mestre em Antropologia Social e Doutor em Educação – receberá, no dia 13 de novembro, uma das mais respeitadas distinções literárias do país: o Prêmio Fundação Bunge, já conferido a auto-res como Jorge Amado e Hilda Hilst. Dois meses antes, o escritor de ori-gem indígena esteve no Colégio João XXIII conversando com os estudantes do 4º ano.
O encontro com Munduruku aconte-ceu no dia 4 de setembro, quando o autor falou sobre sua obra “Memórias de um Índio – uma quase autobiografia”, assim como sobre a filosofia de vida e a cultura de seu povo. “Temos um carinho muito especial pelo trabalho de Daniel. Há pelo menos 10 anos, o 4º ano trabalha com textos do escritor em aula”, revelou a co-
Autor indígena Daniel Mundurukuconversa com estudantes do João
ordenadora pedagógica da etapa Ianne Ely Godoi Vieira.
Nascido em Belém do Pará, o escritor pertence ao povo Munduruku. Em seus livros, aborda a questão do respeito e da tolerância em relação ao outro e a impor-tância da cultura indígena na formação da sociedade brasileira. “A nossa cultura mostra que não somos donos de nada e, sim, somos parte de alguma coisa. Como a natureza. Não somos donos de uma ár-vore, mas somos parte dela”, explicou. Ainda sobre a relação do povo indígena com a natureza, Daniel acrescentou: “A floresta nos ensina a observar e a ficar atentos. Para conviver com a floresta temos que estar 100% inteiros”.
Daniel começou sua conversa com as crianças saudando e ensinando algumas expressões no seu idioma. Falou, tam-bém, sobre o significado do “encontro”
para o seu povo. “O verdadeiro encontro é aquele em que a gente aprende e saí-mos melhor dele. Infelizmente, na nossa história, tiveram muitos desencontros e hoje, aqui na escola, podemos fazer um reencontro e olhar uns para os outros”, disse. “Me sinto lisonjeado e agradeci-do por este momento com vocês. Mi-nha surpresa em ver vocês lendo o livro ‘Memórias de Índio – uma quase auto-biografia’ foi grande, porque o escrevi pensando num público com um pouco mais de idade. E saber que vocês estão curtindo e compartilhando a leitura com as famílias me deixa realizado”.
A mãe do aluno Antônio Feltes, do 4° H, dividiu a leitura com o filho e resolveu comparecer ao bate-papo. “Eu li umas par-te para a mãe e ela quis assistir a atividade também”, contou Antônio. O menino ficou particularmente impressionado com os
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O que aprendi... Mais do que aprender algumas pala-vras em munduruku e peculiaridades históricas sobre a cultura indígena, as crianças mostraram-se particular-mente sensibilizadas com a filosofia de vida dos povos originários.
conselhos do avô de Daniel, Apolinário: “Não devemos nos importar com as coisas pequenas. Todas as coisas são pequenas”.
A leitura do livro está entre as ativi-dades do “Projeto Desvelar”, que propor-cionará, ainda, ao 4º ano uma viagem de dois dias e uma noite para as Missões. Os estudantes conhecerão as ruínas de uma povoação Guarani catequizada por padres jesuítas e massacrada durante a disputa pela região entre portugueses e espanhóis.
“No João XXIII, os estudos envolvem diferentes modalidades de trabalho e olhares sobre um mesmo tema”, expli-ca a Coordenadora Pedagógica do 1º ao 5º ano, Ianne Godoi Vieira. No caso pre-sente, a cultura indígena é desvelada por meio da Literatura, da reflexão, do conta-to com os representantes dessa cultura, assim como de suas histórias e crenças.
“Uma formiga guerreira sozinha não presta para nada, mas juntas são muito fortes”
“Fazer silêncio não é só com a boca,
mas também fazer os pensamentos
irem embora”
“Os olhos são as únicas partes do
corpo que não mentem”
“Se o tempo atual não fosse bom, não
se chamaria presente”
“O medo é um alerta”
A turma 4D, da professora Letícia Meirelles, com o autor Daniel Munduruku
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“A primeira vez” vence XVI Mostra de Curtas
série de EM – começou com uma primo-rosa retrospectiva de todas as edições da Mostra.
No texto de abertura, os estudantes destacaram a importância do cinema, nesses tempos de exposição excessiva à mídia. “O cinema é coletivo e essencial no ambiente escolar por quebrar barreiras e desenvolver inteligências que vão além das impostas para o vestibular”, desta-cou João. E Clara completou: “Assim, para nós (...), é um privilégio vivenciar, no ambiente pedagógico, essa experiên-cia (...). Ainda mais considerando a época conturbada pela qual estamos passando (...) de divergências e desrespeito”. E ela encerrou sua fala com a frase do Educa-dor Paulo Freire, mais atual do que nun-
Verdadeira história de amor entre o ci-nema e a literatura a “XVI Mostra de Cur-tas: Uma escola de Cinema” do Colégio João XXIII aconteceu no dia 4 de outubro quando foram premiadas as seguintes produções: “A primeira vez”, (melhor fil-me e melhor roteiro), “Noite do Almiran-te” (júri popular e trilha sonora), “Branco Escarlate” (melhor figurino), “A mulher no espelho (fotografia), Amália Garcez (me-lhor atriz), Pietro Alberto Boscolo (melhor ator), entre outros destaques (confira lista completa nesta edição).
Desde o surgimento da Mostra, 157 filmes já foram realizados pelos partici-pantes, no caso estudantes da 1ª série do Ensino Médio. A noite – apresentada por João Boeira e Clara Stark, ambos da 2ª
João Boeira e Clara Stark, mestres de cerimônia da Mostra de Curtas 2018
Equipe do curta vencedor da Mostra pelo juri oficial: Ana Clara Tittoni, Ana Laura Pretto , Maria Clara Lisbôa, Maria Eduarda Marques, Maria Fernanda Pinho, Santiago Fagundes, Sofia Kiefer, Vitor Pires, Wesley Gomes.
13
ca: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. As pessoas mudam o mundo”.
Projeto multidisciplinar, a Mostra conta com a coordenação pedagógica de Mirian Zambonato e orientação educa-cional de Silvia Hervella, envolvendo os componentes curriculares de Literatura, Língua Portuguesa, Redação, Arte, Lín-gua Inglesa e Língua Espanhola, repre-sentados pelos professores Ibirá Souza Costa, Eduardo Rosa Almeida, Aline Bra-ga de Lima, André Luis da Rocha, Helena Rocha Cesar, Letícia Finkenauer e Jana-ína de Pinho Silveira.
Os protagonistas, entretanto, são os estudantes. Eles atuam, dirigem e de-sempenham todas as funções na pré-
-produção, produção e pós-produção cinematográfica. Assim, vivenciam a experiência do trabalho coletivo de forma lúdica e criativa, circulando por diversas áreas do conhecimento, exer-citando a resolução de problemas, o gerenciamento de conflitos e a com-preensão das diferenças. Para isso, são preparados em aula orientados por pro-fissionais ligados à produção cinema-tográfica, como cineastas e roteiristas. Além disso, contam com um manual ela-borado pela equipe pedagógica e com a colaboração dos familiares.
Presentes no evento, duas estudan-tes da 2ª série e integrantes da equipe do filme vencedor do ano passado –“Pai contra mãe” – tiveram uma ideia que
O cinema é uma arte democrática
O texto de abertura da Mostra de Curtas - lido pelos apresenta-dores João Boeira e Clara Stark, ambos da 2ª série de EM – resu-miu com precisão o que signifi-ca, para os estudantes, partici-par do projeto. Confira:
João: “O cinema, antes de tudo, é uma arte democrática, forma-dora do indivíduo crítico, na qual absolutamente todos podem compor e compartilhar histórias e olhares diferentes do mundo. Essa forma de expressão vem se tornando cada vez mais pre-sente, viva e, principalmente, livre, revolucionando a forma como nos comunicamos e pro-duzimos cultura. (...) O cinema é coletivo e essencial no ambiente escolar por quebrar barreiras e desenvolver inteligências que vão além das impostas para o Vestibular/ENEM (...) O cinema é essencial, também, para uma educação analítica, sensível e crítica, em um mundo em que o individualismo ameaça nossa coletividade humana”.
Clara: “Assim, para nós, estu-dantes do Colégio Joao XXIII, é um privilégio vivenciar, no ambiente pedagógico, essa ex-periência de produção audiovi-sual. Ainda mais, considerando a época conturbada pela qual estamos passando, de eleições, de divergências e de desrespei-to, é muito gratificante ver as temáticas tão reais e represen-tativas abordadas nos curtas. Projetos assim nos apontam um caminho possível para uma educação transformadora. E agora, para encerrar, uma frase de Paulo Freire: Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas mu-dam o mundo”.
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pretendem levar aos organizadores. Isis Rospide e Julia Dutra, ambas da 2C, que-rem propor a transmissão do conheci-mento entre os próprios colegas, ou seja: quem já produziu curtas, pode ajudar quem está produzindo. Dicas, alertas, atalhos e outros conselhos seriam muito úteis, acreditam.
Pais, mães, avós, irmãos, irmãs, pri-mos, primas, tios, tias, madrinhas e pa-drinhos compareceram em massa na Mostra. Entre os presentes, o fotógrafo Eduardo Tavares – pai de Olívia Tavares, integrante da equipe do “Último encon-tro” – não escondia o orgulho por ter aparecido nos créditos como “assador”. Ele explicava que boa parte das cenas foram filmadas no seu sítio, a “Quinta das Tarântulas” e, para alimentar a gurizada, ele próprio encarregou-se do churrasco.
Usando chapéu de palha marinho do personagem Barba Azul, Rogério Ferrei-ra, pai de Giovana, também era só sorri-sos. E Maria da Glória Correa confessou estar emocionada ao ver o filho Leonar-do Corrêa Suffert participando a Mostra como um dia fizeram seus irmãos mais
velhos Francisco e Fernanda Piazza. Ela estava surpresa com o crescimento e profissionalismo do evento, comparan-do-o com as primeiras edições, ainda bem amadoras. “Tenho 26 anos de João”, esclareceu.
Com direito à torcida organizada e emoções a flor da pele, os familiares assistiram aos nove filmes exibidos em sequência. O trabalho dos estudantes passou pela avaliação do seguinte júri: a professora de Arte Clarisse Normann, o cineasta Gabriel Mayer, o diretor de cena Arion Engers Moreira, o designer e mem-bro da equipe de Comuni-cação da Escola Patrick de Medeiros, e o cineasta e pai de ex-aluno do João XXIII Guilherme Castro. Encer-rada a noite, observando o entusiasmo contagiante a sua volta, os membros do júri, Arion e Rodrigo, con-versavam sobre algo singu-lar identificado na produção dos curtas. “Eles fizeram
uma releitura e atualizam os textos originais. Por exemplo: em certos con-tos sobre a violência contra a mulher, a vítima é apresentada também como culpada, mas os estudantes consegui-ram tirar essa culpabilidade”, chamou a atenção Rodrigo.“Alguns historiadores dizem que a parte mais importante da cultura é a que não se fala. Pois isso aconteceu aqui: os participantes con-seguiram dizer o que não era falado nos contos”, resumiu Arion.
1. A QUEDA DA CASA DE USHER Baseado no conto homôni-mo de Edgar Allan Põe.
SINOPSE: Usher (Thiago Claas) está doente e envia uma carta a seu amigo (Vi-nícius Roque), que resolve visitá-lo. Este, ao chegar lá, percebe que Madeline (irmã de Usher - Mariana Ferrer) também está enferma e à beira da morte. O que mais poderia piorar para os Usher?
2. A MULHER DO FARMACÊUTICO Adaptado do conto homôni-mo de Anton Tchekhov.
SINOPSE: Marcela (Ana Laura Leão), farmacêutica, entediada, triste e mal-ama-da pelo marido Oscar (João Ernesto Lucena), recebe uma surpresa quando uma dupla visita sua farmácia.
3. A MULHER NO ESPELHOBaseado no conto homôni-mo de Virgínia Woolf.
SINOPSE: Idolatrada por uns, odiada por outros. Isabela Tyson: filha, atriz, amante, vizinha, amiga, companheira, inimiga, morta.
4. A PRIMEIRA VEZAdaptado do conto “O primeiro beijo”, de Clarice Lispector.
SINOPSE: Uma menina tími-da e uma menina confiante; um menino nervoso e uma menina segura; uma menina solitária e seus conflitos in-ternos. Todos habitam uma mesma cidade, mas cada um vive uma história de amor diferente. Retrata as aven-turas destes personagens e as sucessivas mudanças que essas paixões provocam na vida de cada um deles.
MELHOR ATRIZ: AMÁLIA GARCEZ
MELHOR ATRIZ COAD-JUVANTE: FRANCESCA FRACCIOLI
MELHOR ROTEIROMELHOR FOTOGRAFIA
MELHOR FILME (Juri Oficial)
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Confira todas as equipes participantes clicando aqui.
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Palavra de artista“A personagem que eu interpre-tei e que me deu a premiação de melhor atriz é minha filha. Minha e da diretora Marina Becker. Eu faço teatro e amo interpretar. Desta vez eu me transformei mesmo. Ajudou o fato de que eu estava irritada porque a gente assumiu muitas tarefas no fil-me e chegamos a ficar 15 horas gravando. Mas deu certo. Eu ganhei”
Amália Garcez (“A mulher no espelho”)
“Eu tive que fazer muita coisa, me inspirei em mim nos dias que estou mal-humorado. Aí peguei esse ar sério para fazer um psi-copata com cara de comportado. Foi muito legal”
Pietro Boscolo (“O Barba Azul”)
5. BRANCO ESCARLATEAdaptado do conto “O Con-trabandista”, de Simões Lopes Neto.
SINOPSE: Quando as sire-nes da polícia foram ouvidas pelos convidados da festa, ninguém se surpreendeu. A festa indesejada foi pior do que Aurora poderia imaginar. Sentada no salão destruído, ela encara seu vestido bran-co e suas mãos tingidas de escarlate.
6. FOMEAdaptado do conto “Um artista da fome”, de Franz Kafka.
SINOPSE: Greta (Laura De Leon) entra em conflito con-sigo mesma e sua vida muda drasticamente.
7. NOITE DE ALMIRANTEBaseado do conto homôni-mo de Machado de Assis.
SINOPSE: Deodoro (Thiago Padoa), um marinheiro, e Gilda (Mirela Müller), uma dona de casa, apaixonam--se de forma arrebatadora e fazem juras de amor eterno antes da partida do maru-jo. Até quando dura uma promessa? Pode um amor tão recente perdurar à dis-tância?
8. O BARBA AZULAdaptado do conto homôni-mo de Charles Perrault
SINOPSE: Barba Azul conta a história de Bernardo Blue (Pietro Boscolo), um homem extremamente rico, que, após o assassinato da mãe (Maluah Mello), adquire um estilo de vida suspeito. Até que ponto Bernardo iria por seus ideais?
9. UM ÚLTIMO ENCONTROBaseado no conto “Venha ver o pôr do sol”, de Lígia Fagundes Telles.
SINOPSE: Dois ex-namora-dos, Raquel (Paula Mendes) e Ricardo (Vicente Seewald) se reúnem para um último encontro que irá mudar a vida dela para sempre.
MELHOR FILME (Júri Popular)
MELHOR ATOR: PIETRO ALBERTO BOSCOLO
MELHOR ATOR COADJUVANTE: CÁSSIO FONSECA
MELHOR FIGURINO
MELHOR TRILHA SONORA
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Neste ano as atividades que anteciparam o IV Torneio de Xadrez envolveram os es-tudantes de diversas formas. Inicialmente foi oportunizada uma aula sobre – Movimen-tos Especiais e Xeque-Mate- com o enxadrista Adroildo José Martins, pai do estu-dante do 1° ano do ensino Fundamental.
Essa aula abordou táticas e estratégias que podem ser utilizadas no xadrez. Os estu-dantes tiveram a oportunida-de de visualizar os movimen-tos e tirar dúvidas sobre as jogadas. No mesmo momento
também podiam jogar com os colegas e treinar o movimen-to das peças.
Em outra perspectiva, a vivência de um grupo signi-ficativo de jovens de 6° ano a 2ª série do Ensino Médio, com um enxadrista cego, revelou-se humanitária, pois a postura de respeito e de aprendizagem demonstrada pelos jovens foi emocionan-te, percebida, inclusive, pelo enxadrista. Por ser deficiente visual, Adroildo José Martins, o enxadrista premiado e reco-nhecido internacionalmente, viu no esporte a possibilida-
de de inclusão. Ele disse: “o Xadrez como qualquer es-porte, precisa de renovação e a iniciativa da escola faz isso ao incentivar seus alu-nos.” Os estudantes dos 5°s anos participaram a tarde da aula e também jogaram com o enxadrista, trocando ideias e construindo novas jogadas.
O 4º Torneio ocorreu em 3 de outubro, com arbitragem profissional da ONG Embrião. Houve a participação de 26 alunos de 5ºano à 2ª série do ensino Médio e busca desen-volver habilidades cognitivas e relacionais dos estudantes,
tais como raciocínio lógico, concentração, criatividade, respeito e cordialidade. Foi uma tarde agradável em que os alunos exercitaram, para além do jogo de xadrez, a vivência de um Torneio, uti-lizando o relógio durante o jogo, aprendendo regras ofi-ciais e demonstrando uma postura de esportista durante a competição.
Maria Fernanda HennemannPsicóloga
IV Torneio de Xadrez:Desafios e estratégias em movimento
Antes de acionar os relógios para o início das partidas, os competidores se cumprimentam. No primeiro plano, João Paulo e Benjamin, ambos do 7º ano.
Artigo
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Curiosidades do tabuleiro• O Xadrez é disciplina escolar obriga-tória na Romênia e as notas em Mate-mática dependem em 33% do desem-penho no Xadrez.
• No xadrez existem precisamente 169.518.829.100.544 quatrilhões de maneiras de jogar apenas os dez pri-meiros lances. Para os 40 lances se-guintes de um jogo inteiro, o número é estimado em 25 x 10 elevado a 115 po-tência. O número inteiro de átomos em todo o universo é apenas uma pequena fração desse resultado.
• O campeão nacional absoluto mais jovem de todos os tempos e de todas as modalidades esportivas é um joga-dor de Xadrez. Trata-se do peruano Jú-lio GrandaZuñinga, campeão nacional aos seis anos de idade.
Fonte: site “Tabuleiro de xadrez” (link)
Feminino:• Cecília S. Dornelles
• Giovana Soletti Vicari
• Layza Prestes
• Letícia Lehsten
Vencedores do Torneio
Masculino:• Rafael Gandolfi Lanzini
• Vinicius Castañeda Baptista
• João Paulo Zalamena Correia Lima
• Enzo Lazaretti
A supervisora pedagógica Mirian e a estudante Giovana V., uma das vencedoras do IV Torneio de Xadrez
O árbitro Josué Aguiar com os competidores Franco (de costas) e Ícaro (de frente), ambos do 5º ano
Os participantes do IV Torneio de Xadrez junto com o arbitro e profissionais da Escola que planejaram o evento
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Linguagens e Práticas Sociais 7º e 8º – que lida com teatro. Trabalharam, então, a sensibilização e a consciência corpo-ral por meio da dança urbana, capaz de atrair também os meninos. As atividades, inclusive, ganharam o auxílio luxuoso do bailarino João Filipe Johnson, estudante do 2º ano Ensino Médio no João, encar-regado de fazer oficinas para o 7º ano. Conforme a coordenadora pedagógica da etapa, Rosa Maria Limongi, o projeto traduz o cotidiano dos jovens no am-biente escolar.
Os conteúdos abordados em cada componente são variados e se com-plementaram. Enquanto nas aulas de
O que pode um corpo
Ciências da professora Neyla Manica o foco foi a sexualidade, nas de Portu-guês (Raquel Luz) e História, (Patricia Dionysio) os adolescentes traduziram seus mundos nos manifestos poéticos apresentados nos Slams. Os jovens também construíram infográficos nas classes de Matemática (Luciano Stro-pper) e Inglês (Matheus Moura e Maiara Viegas), incursionaram no mundo do hip-hop nas aulas de Música (Mateus Chaves) e fotografaram uns aos outros para compor um painel de silhuetas com a orientação das professoras de Artes (Luciana Pacheco, Marisa Borges e Claudia Lottermann).
Uma batalha aconteceu no pátio do João, em 17 de setembro. Mas foi uma batalha de poesia. Nesta data, o recreio virou Slam por conta do projeto “O que pode um corpo”, do 7º ano e que envol-ve os seguintes componentes curricu-lares: Português, Matemática, História, Geografia, Ciências, Música, Língua In-glesa, Educação Física, Artes e Práticas Pedagógicas.
O projeto começou com a iniciativa da professora Fabiana Lisboa, de Educa-ção Física. Preocupada com a excessiva fixação dos adolescentes com a estética do corpo, procurou sua colega Daniela Dutra – de Práticas Artes Cênicas 5º e 6º;
O estudante João Filipe, da 2ª série do EM, conduzindo a aula de street dance para a gurizada do 7º ano
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Poetry slam (traduzido literalmen-te do inglês, “batida de poesia”) é uma competição em que poetas leem ou re-citam um trabalho original ou, mais ra-ramente, de outros. Estas performances são, em seguida, julgadas por membros selecionados da plateia ou então por uma comissão de jurados. Em outras palavras, trata-se de uma batalha de poesias autorais ocorrida quase sempre nas ruas, sendo consideradas um ativis-mo cultural, pois os temas tendem a ser instigantes ou provocativos tratando do preconceitos e das regras calcificadas na sociedade.
O Slam foi criado nos anos 1980 em Chicago, nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que a cultura hip-hop tomava forma, mas só chegou ao Brasil mais tar-de, nos anos 2000. O campeonato ZAP, Zona Autônoma da Palavra, foi o primei-ro, trazido pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, um Coletivo Paulistano de Teatro Hip-Hop. Em novembro de 2016, a Flupp (Festa Literária das Periferias), no Rio de Janeiro, sediou o primeiro cam-peonato de poesia falada internacional da América Latina, o Rio Poetry Slam. A competição recebeu slammers de 16 países diferentes e teve como campeã a poeta paulistana Mel Duarte, autora do livro “Negra Nua Crua”. Atualmente os eventos se alastraram pelo país – in-cluindo Porto Alegre – sendo São Paulo o campeão em realizações do gênero. Na capital paulista existe, inclusive, um Slam Interescolar.
Fontes: Nexo jornal (link) e Wikipedia.
Ativismo cultural em forma de poesia
Manifesto Uma coisa que me abala, é o preconceito
as pessoas hoje em dia não tem mais respeito
o negro, chamam de bandido
isso está errado, pois o único bandido é o prefeito
Dizer que no Brasil está tudo certo
aí você é que está errado
pois a facada em um candidato a presidente,
é mais importante que a crise de seu estado
O racismo não pode ser algo que decola
pois um negro é morto saindo da porta
de sua escola
a mãe desesperada chora
porque mais uma alma inocente vai embora
Mais uma coisa chata é preconceito
com a mulher
que não tem a liberdade de fazer
o que quiser
o machismo, para mim, é uma coisa que
na minha cabeça esquenta
pois é o medo do homem da mulher
que o enfrenta
Pedro Henrique, 7C
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Festival de Música 2018foi do erudito ao funk
Educacional – nos bastidores, o Festi-val joga todos os seus holofotes sobre os participantes. As crianças e os ado-lescentes são os protagonistas inques-tionáveis, tendo liberdade para escolher repertório, acompanhantes e arranjos.
Vivaldi marcou encontro com Ludi-mila, Cazuza, Caetano Veloso, Luiz Me-lodia, Adoniran Barbosa, Clara Nunes, Mulamba, Chico Buarque, Reginaldo Rossi e grupo ABBA no Festival de Mú-sica 2018, ocorrido em uma noite cálida e sem vento (16 de outubro) no pátio da Escola. Foi uma verdadeira festa em homenagem à diversidade de gostos, opiniões e pensamentos. Até o java-li Pumba subiu ao palco – na pele de Guilherme Sager, integrante do grupo “Leão da Meia Lua”, que executou do tema do filme “Rei Leão”. O repertório predominantemente nacional e a pre-sença marcante de vozes femininas pautaram o evento.
Simbolicamente, um dos grupos vencedores (categoria banda cover da modalidade Juvenil) apresentou-se com o nome: “Primavera delas”. Até mesmo a apresentação da noite ficou a cargo das meninas, no caso Flora Lan-nes (8º ano do Ensino Fundamental), Paula Mendes e Maria Clara Lisboa (1ª série do Ensino Médio). Entretanto, na lista de vencedores os meninos também a ganharam destaque (confira nesta mesma edição).
Apesar de contar com a organização dos professores de Música Marcello So-ares, Mateus Chaves, Estêvão Grezzelli, Bob Bopsin e Ana Maestre – além da Coordenação Pedagógica e Orientação
As crianças e os adolescentes são os protagonistas inquestionáveis
Luiza, Mykelly, Clara e Cecília, todas do 9º ano, no palco do Festival
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A grande surpresa deste ano ficou por conta da predominância de músicas cantadas na língua mãe, o Português. “Nesta faixa de idade é comum uma tendência ao rock alternativo, mas aqui tivemos até MPB” constatou o violonis-ta, compositor e professor universitário Thiago Colombo. Para ele, que estudou em uma escola onde era o único aluno músico, é reconfortante apreciar uma “saudável relação com a música” ente crianças e adolescentes.
Ele se referia à naturalidade com que estudantes das três faixas – Infantil (5º e 6º anos), Infanto-Juvenil (9º ano a 2ª série do Ensino Médio) e Juvenil (9º ano a 2ª série do Ensino Médio) subiram ao
Jurados: • Harvey Marques – Músico da Banda “Nenhum de Nós” - Pai da aluna Maria Eduarda de Mello Marques 2ºF.
• Jorge Hugo Souza Gomes – Músico da Banda Jottagá&Fróide, e do espetáculo dos Beatles “The Besouros” – pai da aluna Giórgia Alba Souza Gomes 2ºF.
• Thiago Colombo - Músico, instrumentista, professor universitário e compositor. Premiado em vários festivais, com vários álbuns gravados.
• Frederico Ritter - Pai do Cristiano da 1ª série do Ensino médio. Músico e compositor. É um apaixonado pela música e multinstrumentista.
palco, competindo, mas também cola-borando na apresentação dos colegas como instrumentistas ou vocalistas. A presença de alguns competidores com nível de educação avançadas também soma sem criar desníveis entre os par-ticipantes.
Eclético por natureza, o Festival 2018 trouxe um verdadeiro catálogo de gêneros e atitudes. Aconteceu tanto uma declaração de amor em forma de canção (“Sobre amor”, você, composta por João Pedro Abarno) até uma decla-ração de voto por parte das meninas do “Primavera é delas”, que pediram a pla-téia para “não deixar o ódio tomar conta do País”.
Mariana, Ângela, Letícia, Maurício, Giovana e Eduardo, uma das 34 atrações desse ano
Os veteranos Guilherme e João Pedro, da 2ª série do EM, ...
...e Leonardo e Ana Clara, da 2ª e 1ª série do EM, respectivamente
Cecília, Amanda e Ângela, da banda The Cover, uma das ganhadoras de 2018
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Vencedores
Faixa inFanTil
Banda Cover:1. The Cover2. Carol & Verdi
Cover instrumental:1. Pedro Winter2. Ângela Moymann
Composição Original:
Dark Light com a canção
O Tempo Passou
Confira a lista completa das atrações clicando aqui.
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Faixa inFanTO Juvenil
Banda Cover:
1. Heróis Contra O
Tempo
2. CollorFull Division Solo Cover:1. Clara Baracat2. Maria Eduarda Ferreira
Faixa Juvenil:
Banda Cover:
1. Primavera Delas
2. Rick Sanchez´s
Project
Solo Cover:
1. Nathália Ross
2. Isis Rospide
Composição Original:1. João Pedro Abarno com a composição Sobre amor, Você2. Ana Clara Tittoni com a com-posição Jogo das Sombras
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fala.joaoxxiii.com.br
Confira as edições anteriores do Fala, João em: