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5/9/2018 TapeteVermelhoResenhaProntaeCorrigida2-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/tapete-vermelho-resenha-pronta-e-corrigida-2 1/7 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRADENSE RESENHA TAPETE VERMELHO RESENHA DO FILME : TAPETE VERMELHO FICHA TÉCNICA: TÍTULO ORIGINAL:TAPETE VERMELHO GÊNERO: COMÉDIA DURAÇÃO: 1:40 hr ANO DE LANÇAMENTO: 2006 ESTÚDIO: LAPFILME PRODUÇÕES CINE. LTDA. DISTRIBUIDORA: PANDORA FILMES DIREÇÃO: LUIZ ALBERTO PEREIRA ROTEIRO: LUIZ ALBERTO PEREIRA E ROSA NEPOMUCENO PRODUÇÃO: IVAN TEIXEIRA E VICENTE MICELI MÚSICA: RENATO TEIXEIRA FOTOGRAFIA: ULI BURTIN DIREÇÃO DE ARTE: CHICO DE ANDRADE FIGURINO: CAROL LI E DAVID PARIZOTTI EDIÇÃO: JÚNIOR CARONE ELENCO: MATHEUS NACHTERGAELE (QUINZINHO) VINÍCIUS MIRANDA (NECO) GORETE MILAGRES (ZULMIRA) ROSI CAMPOS (MARIA) AÍLTON GRAÇA (MANÉ CHARRETEIRO) JACKSON ANTUNES (GABRIEL) DÉBORA DUBOC (SEBASTIANA) PAULO GOULART (CAMINHONEIRO)

Tapete Vermelho Resenha Pronta e Corrigida 2

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRADENSE

RESENHA

TAPETE VERMELHO

RESENHA DO FILME : TAPETE VERMELHO

FICHA TÉCNICA: TÍTULO ORIGINAL:TAPETE VERMELHOGÊNERO: COMÉDIADURAÇÃO: 1:40 hrANO DE LANÇAMENTO: 2006ESTÚDIO: LAPFILME PRODUÇÕES CINE. LTDA.DISTRIBUIDORA: PANDORA FILMESDIREÇÃO: LUIZ ALBERTO PEREIRAROTEIRO: LUIZ ALBERTO PEREIRA E ROSANEPOMUCENOPRODUÇÃO: IVAN TEIXEIRA E VICENTE MICELIMÚSICA: RENATO TEIXEIRAFOTOGRAFIA: ULI BURTINDIREÇÃO DE ARTE: CHICO DE ANDRADEFIGURINO: CAROL LI E DAVID PARIZOTTIEDIÇÃO: JÚNIOR CARONE

ELENCO: MATHEUS NACHTERGAELE (QUINZINHO)

VINÍCIUS MIRANDA (NECO)

GORETE MILAGRES (ZULMIRA)

ROSI CAMPOS (MARIA) AÍLTON GRAÇA (MANÉCHARRETEIRO)

JACKSON ANTUNES (GABRIEL)

DÉBORA DUBOC (SEBASTIANA)

PAULO GOULART (CAMINHONEIRO)

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CÁSSIA KISS (TIA MALVINA)

CACÁ ROSSET (DONO DE CINEMA)

YASSIR CHEDIAK (SEU RENATO)

FERNANDA VENTURA (BENEDITA)

MANOEL MESSIAS (ADÃO)

ANDRÉ CECCATO (GUMERCINDO)

MARTHA MEOLA (D. ROSA)

CACÁ AMARAL (SEU MARCOLINO)

CID MAOMÉ (ZÉ PIRAMBÊRA)

DELMON CANUTO (ALBERICO)

DUDA MAMBERTI (TURCO DO ARMARINHO)

JOSÉ ANTÔNIO NOGUEIRA (ICO)

ZÉ MULATO (VIOLEIRO NO BAR DO ICO)

CASSIANO (VIOLEIRO NO BAR DO ICO)

PAULO BETTI (APARÍCIO)

ALUNOS: MILENE ALVES CHARDELLIROBSON LEITE CALASANS DOS SANTOS

CURSO: PEDAGOGIA

TURMA: 1ª – NOTURNO

PERÍODO: 1º (PRIMEIRO)

JUNHO/ 2011

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Caipira

Caipira é uma denominação tipicamente paulista. Nascida da primeiramiscigenação entre o branco e o índio. "Kaai 'pira" na língua indígena significa, o que vive afastado, ("Kaa"-mato ) ( "Pir" corta mata ) e ( "pira"- peixe). Também o cateretê, inicialmente uma dança religiosa indígena, naqual os Índios batiam palmas, seguindo o ritmo da batida dos pés, deuorigem a "catira". A catira passou a ser um costume de caboclos,antigamente chamados de "cabolocos". Com o avanço dos brancos em

direção ao Mato Grosso e Paraná a cultura caipira foi junto, levada  principalmente pelos tropeiros. Hoje o termo "Caipira" generalizou-se sendo para o citadino uma figura estereotipada. Mas esse ser escorregadioe desconfiado por natureza, resiste às imposições vindas de fora. Tem umaespécie de cultura independente, como a dos Índios. Infelizmente algunsintelectuais passaram de modo errôneo a imagem do caipira. Hoje as festas"caipiras" que se encontram nas cidades e nas escolas não passam decaricaturas de uma realidade maior. Foi criada uma deturpação do que o povo brasileiro possui de mais profundo e encantador em suas raízes. "A primeira mistura", a pedra fundamental. O falar errado do caipira não é proposital. Permanecendo ele afastado das cidades, mantém no seu dialeto,muito conhecimento, que o homem da cidade já perdeu, com sua prosperidade aparente.

TAPETE VERMELHO

A história de nossa cultura brasileira está quase que completamente, pautada em lendas

e contos passados de boca em boca por nossos ancestrais. Ancestrais esses que trazem

em sua formação uma cultura bastante miscigenada.Quem em sua infância nunca ouviu falar da mula sem cabeça, do saci, do

curupira, do lobisomem e de outras personagens que marcam bem o cotidiano de todos

nós, seja no campo ou na cidade. Lendas e contos antigos fazem parte de nosso

cotidiano.

A estória de um “caipira” chamado Quinzinho, que vive com sua mulher 

Zulmira e seu filho Neco, começa rodeada de elementos do nosso folclore.

Em um pedaço de chão do interior de São Paulo, mais precisamente em umsitiozinho “mal arrumado” e de ar bucólico, Quinzinho lembra com saudosismo de

quando era criança e, seu pai, gostava de levá-lo ao cinema para ver os filmes do artista

Mazzaropi. Certa vez, seu pai, o fez prometer que, quando ele tivesse (Quinzinho) um

filho,também o levaria cinema para assistir a um dos filmes de seu ator predileto,

Mazzaropi, e que isso de veria ser feito no dia do aniversario dessa criança.

Disposto a cumprir com a promessa e levar Neco para assistir o filme,

Quinzinho então avisa a mulher que ela deve se preparar para a viagem, que seria longa

e divertida. Na bagagem Quinzinho levaria um pouco de comida e água, seu filho, sua

esposa Zumira e o burro Policarpo. Zulmira não concorda muito com a idéia, mas acaba

cedendo à vontade do marido.

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Antes de sair para sua aventura, Zulmira, é chamada para benzer a vaca de seu

vizinho, que estava triste e não dava muito leite. Imediatamente a benzedeira acata ao

 pedido e faz o seu trabalho.

De malas prontas, burrinho arrumado, filho contente e feliz e mulher 

“emburrada” a aventura a caminho da começa.

A trupe faz então sua primeira parada na casa de seu Marcolino, onde eles

 passariam a noite. Depois do jantar, seu Marcolino, convida Quinzinho para uma roda

de viola, bem debaixo do clarão da lua. Enquanto Quinzinho “proseia” no quintal com

os amigos, a esposa de seu Marcolino sabendo das qualidades de “benzedeira” de

Zulmira reclama com ela e diz que seu filho chora de fome todas as noites, sendo que

ela tem bastante leite no peito. Esperta, Zulmira logo desconfia e diz que já sabe o que

fazer só que ela teria que ficar no quarto do casal à noite, atrás do armário esperando a

hora certa de agir. A esposa de seu Marcolino concorda e, quando a noite vai alta uma

cobra entra no quarto silenciosamente se rastejando pela janela, vai a te o seio da esposa

de seu Marcolino e começa a roubar seu leite. Zulmira consegue pegar a “mardita”

cobra . e a despacha na mata depois de rezar a São Tantão, pedido que ele devolva o

mal para quem o enviou ao casal. No dia seguinte, quando estão de partida, gritos são

ouvidos vindo da casa dos empregados. Todos correm para ver o que é. Para surpresa de

todos, a cobra, que Zulmira despachou na mata estava no quarto da empregada, e ela

gritando desesperada encima da cama. Zulmira olha de lado e só comenta com a mulher 

de seu Marcolino “não te disse”.

A família parte com destino a cidade em busca de um cinema que, nos dias de

hoje, passe o “tar firme do Mazzaropi”. No caminho, eles conhecem o Mané

Charreteiro, um sem terra, ao qual fazem amizade e pegam uma carona para mais

adiante. Mané os deixa em um local bem próximo à cidade. Na cidade, eles encontram

um turco que lhe indica um local onde pessoas como eles (caipiras ou jecas) costumam

se encontrar. Quinzinho ri do jeitão fanfarrão do turco falar, mas não chega a ofendê-lo,

 pois seus “modos” simples disfarçam o riso.Já é noite quando resolvem parar. Um coreto abandonado da cidade servirá de

local para pousada nesta noite. Quinzinho então pede a mulher e ao filho que o espere

ali, pois ele iria ver o tal local onde “violeiros” se encontram e tocam as “modas”

durante à noite.

Chegando lá ele encontra dois violeiros tocando suas modas e fica encantado

com o ambiente. Mas chega ao local um violeiro famoso. Quinzinho fica entusiasmado

e vai até ele puxar “uma prosa”. Durante a conversa, o violeiro, pergunta a Quinzinho seele queria tocar viola igual a ele, ser famoso e ganhar muito dinheiro. Entretanto, para

que isso acontecesse, ele teria que ir à uma encruzilhada e fazer um pacto com o “tar”, o

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Diabo. Após alguns segundo relutante, Quinzinho topa o trato. Os dois saem da venda

onde estão e seguem para a encruzilhada. Quinzinho começa a ouvir coisas estranhas e

quando olha para o pé do violeiro só consegue ver duas patas de bode chamuscando o

asfalto e arranhando em fogo. Sem pensar duas vezes Quinzinho corre o mais que pode

 para fugir daquela imagem horripilante e encontrar logo sua família.

  No dia seguinte, Quinzinho e sua família (Zumira, Neco e Policarpo)

continuam a sua busca. Sem dinheiro para muita coisa, na hora do almoço, eles param

 próximos a um lago e pescam uns peixes. Enquanto Quinzinho assava os peixes,

aparece do nada uma figura sertaneja, chamado Gabriel.

O sertanejo pede licença para ficar com eles naquele momento. A família

consente a presença dele. Quinzinho fica curioso para saber o que o estranho carrega

dentro de uma cesta de vime. Gabriel diz que é uma encomenda para um violeiro e

mostra para ele o que tem dentro da cesta, um filhote de cobra coral. O estranho explica

que aquele filhote fazia parte de uma simpatia e que, quem a fizesse certo se tornaria um

grande violeiro. Quinzinho fica encantado com a estória, mas olha com desconfiança os

 pés de Gabriel, que tira as botas para se refrescar.

Depois de se certificar que os pés do sertanejo são humanos, Quinzinho fica

aliviado e ouve a proposta dele. Gabriel diz então que lhe ensinaria a simpatia para se

tornar um grande violeiro. Quinzinho reluta em aceitar, mas com a insistência do filho

ele acaba aceitando a proposta. O violeiro Gabriel vai embora e esquece suas botas.

Quinzinho vai atrás dele para devolver, mas para sua surpresa, Gabriel some como

fumaça.

 No dia seguinte, sem dinheiro, Quinzinho e a família param em uma praça.

Sem saber o que fazer para arrumar dinheiro, ele saca da sacola sua viola. Para sua

surpresa seus dedos deslizam na viola arrancando dela um suave e arrojado som. As

 pessoas que vão passando deixam em sue chapéu alguns trocados. Com isso ele e a

família conseguem se alimentar.

Já no restaurante, Quinzinho, conhece um homem de nome Aparício. Dizendoque era primo de Mazzaropi, este o enrola os deixa em um assentamento do

“MST”( Movimento dos Sem Terra) dizendo que ali todas as noites passavam filmes

do seu herói. O sujeito vai embora levando o burrinho Policarpo e todas as coisas da

família, menos a viola, que Quinzinho faz questão de pegar.

Quinzinho encontra Mané Charreteiro no acampamento, e pergunta a ele se a

noite eles passariam um filme. Charreteiro responde que sim, mas que não era o tipo de

filme que ele estava esperando e que, mesmo assim ele iria gostar.

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Durante a exibição do filme, já de madrugada a policia invade o acampamento,

mata Mané Charreteiro e prende Quinzinho. No meio da confusão seu filho Neco é

levado pela policia para São Paulo, onde mais tarde é abandonado.

Depois de esclarecer o mal entendido de sua prisão na cadeia, Quinzinho é

liberado e encontra sua esposa aos prantos. Zulmira conta então que a policia levou

 Neco para a capital. Quinzinho manda a esposa ir para a casa de seus parentes e que o

espere lá, pois ele iria buscar o filho.

Quinzinho segue viagem rumo à Aparecida do Norte para pedir a santa que ele

consiga ter seu filho de volta, oferecendo em troca sua viola como sacrifício. A santa

atende e Quinzinho consegue achar seu filho Neco.

Mas para sua surpresa o melhor da aventura estava por vir. Quinzinho

consegue em uma igreja, que antes era um cinema, algumas latas velhas com um filme

de Mazzaropi. Feliz da vida, Quinzinho vai a um cinema e pede para passar um dos

filmes que ele conseguiu, mas resposta do gerente é negativa. Revoltado com toda

aquela situação, Quinzinho se irrita, e se acorrenta em uma pilastra do cinema, dizendo

que só sai quando assistir o filme com o menino. Seu ato causa repercussão na mídia,

que vai cobrir a reportagem. O dono do cinema quando fica sabendo, vai correndo

atender nosso amigo, mas, Quinzinho, como não era bobo, faz uma exigência. Só aceita

sair se colocar um “tapete vermelho” para que ele possa passar. Seu pedido é aceito e

Quinzinho e sua família assistem ao filme.

Depois de toda essa aventura, Quinzinho volta a sua terra com a família,

 prometendo um dia retornar à Aparecida do Norte para pagar a promessa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Falar sobre ser ou não “caipira”, não é fácil para algumas pessoas, principalmente

quando essas mesmas pessoas nasceram na cidade grande. Mas não é difícil quando setem alguma proximidade do mundo do “caipira”.

E o que é ser caipira?

Ser “caipira” não é simplesmente morar em uma região onde a maioria das pessoas tem

o sotaque arrastado, lento, carregado de maneirismos locais. Ser “caipira” é ser original,

simples e sábio. É saber conviver em harmonia com as “coisas” da natureza e delas tirar 

sua sobrevivência. Ser “caipira” é saber quando vai chover, quando vai dar sol, quandoterá boa época para colheita, quando não terá. E saber tudo isso com uma precisão

“cientifica”, que para alguns, é inexplicável. Lógico que não se explica o convívio entre

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homem e natureza assim de uma hora para outra. È preciso conviver com estes

elementos e com o mundo do que chamamos hoje de “caipira”.

Entretanto em nosso país de vasta dimensão continental e com uma multiplicidade de

sotaques enorme, ainda tem gente que insiste em usar o termo “caipira” no sentido

 pejorativo. E os sotaques cariocas e baianos, são feios? Não. Trata-se de uma forma de

identidade. Então, por que não usar o sotaque mineiro? Isso é vergonhoso? Pois isso

 pode ser visto na maioria das produções brasileiras de televisão.

O músico, Renato Teixeira, descreveu o que é ser caipira. “É um estilo de vida, baseado

na simplicidade e valores morais”.

A professora da UFU - Universidade Federal de Uberlândia - Márcia Helena de Lima,

fez um estudo de mestrado sobre as características inerentes ao “caipira”. Márcia diz

que, “A partir do respeito e da valorização dos fazeres e pensares na diversidade, seja

no campo ou na cidade, gostaria de convidá-los a refletir sobre: as vantagens de ser 

caipira e a formação de valores, pois é importante que as pessoas reconheçam as suas

origens, independente do espaço em que nasceram e cresceram, de maneira que

compreendam os elementos que constituem sua formação individual e social”.

A professora cita ainda algumas características do caipira, dentre elas, é importante

destacar algumas:

  prioriza a valorização do solo como principal fonte de trabalho esubsistência, pois isto significa a chance de uma vida mais digna;

valoriza o saber popular, construído a partir das histórias dos grupos

sociais a que pertencem;

reconhece que o Brasil possui duas faces antagônicas, a dos que comem e

dos que não comem, em um país urbanizado, que depende do campo para

obtenção de sua produção alimentícia;

vivencia a construção de valores sólidos, como a solidariedade, ocompanheirismo, a amizade e a lealdade, entendendo que é mais difícil

construí-los no cotidiano competitivo da cidade;

valoriza a tradição familiar, reforçando o respeito aos modos e costumes

oriundos dos ensinamentos do pai e da mãe.