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8/17/2019 TCC - USABILIDADE
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO
UNIFAI
Miriam de Faria Sebok
A USABILIDADE COMO IMPORTÂNCIA DA
ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO PARA A
CAPTAÇÃO EFICIENTE DA INFORMAÇÃO
DESEJADA PELO USUÁRIO EM UM PORTAL E
CATÁLOGO ONLINE
São Paulo
2012
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Miriam de Faria Sebok
A USABILIDADE COMO IMPORTÂNCIA DA
ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO PARA A
CAPTAÇÃO EFICIENTE DA INFORMAÇÃO
DESEJADA PELO USUÁRIO EM UM PORTAL E
CATÁLOGO ONLINE
Aprovada em dezembro de 2012.
___________________________________________________________
ORIENTADORA: Profa. Mestre Maria Cristina Palhares Valencia
São Paulo 2012
T ra b a l h o d e C o n c l u s ã o d e C u rs o
apresentado ao Curso de Biblioteconomia
pa ra ob tenção pa rc ia l do g rau de
B a c h a r e l e m B i b l i o t e c o n o m i a .
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Miriam de Faria Sebok
A USABILIDADE COMO IMPORTÂNCIA DA
ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO PARA A
CAPTAÇÃO EFICIENTE DA INFORMAÇÃO
DESEJADA PELO USUÁRIO EM UM PORTAL E
CATÁLOGO ONLINE
________________________________________________________
ORIENTADORA: Profa. Mestre MARIA CRISTINA PALHARES VALENCIA
T ra b a l h o d e C o n c l u s ã o d e C u rs o
apresentado ao Curso de Biblioteconomia
para ob tenção parc ia l do g rau de
B a c h a r e l e m B i b l i o t e c o n o m i a .
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Ded ico es te t raba lho , à á rea da
Biblioteconomia, à minha família que meincentivou no caminho da sabedoria, particularmente aos meus pais: Roberto eNeusa Sebok, que começaram tudo naminha vida. Às minhas grandes amigasbibliotecárias: Camila Ribeiro e Eliane deJesus Charret, nas quais me inspirei paraentrar nesse caminho da Biblioteconomia .
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AGRADECIMENTOS
À Profª. Mestre Maria Cristina Palhares Valencia, por sua dedicação ecolaboração no decorrer desta pesquisa, sempre apresentando observações
importantes em seus comentários, por compartilhar comigo seus
conhecimentos e auxiliar na revisão deste trabalho.
Aos meus irmãos, em especial minha irmã Pauline Sebok que me incentivou na
pesquisa para este trabalho, e aos meus pais Roberto e Neusa Sebok por me
educarem no caminho da busca contínua pela verdade.
Aos meus amigos em geral, e especialmente, Natália Freitas, Camila Negrão,
às amigas bibliotecárias: Camila Ribeiro, Eliane de Jesus Charret, Idaly Muriel,
Aline Fagundes, Kethyury, pelo apoio recebido durante, esse curso e a
elaboração desta pesquisa para completar este trabalho.
E, finalmente, agradeço, principalmente, a Deus por iluminar minha caminhada.
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RESUMO
Esta pesquisa realiza a abordagem sobre a importância para o internauta na escolha
tanto das palavras, cores, letras, e textos de um site para orientá-los no mundo
virtual de cada portal ou site. Busca-se trazer mais uma maneira de enxergar a
usabilidade no contato do usuário com um catálogo online de maneira que receba a
atenção devida levando-o a ter uma utilização satisfatória. Discorrendo-se ainda
sobre o tema “Planejamento, organização, estruturação e distribuição dos conteúdos
digitais em sites”, dentro do universo da Arquitetura da Informação, apresentando a
pesquisa realizada em um portal e o seu catálogo. Visa trazer uma revisão tanto na
ideia e uma possibilidade de pensar a exposição das formas e conteúdos, para que
sejam recuperados de maneira mais eficiente e proporcione a satisfação do usuário
na busca pelas informações. A metodologia utilizada foi de revisão bibliográfica,
elaborando primeiramente um estudo, por meio da literatura, sobre a Internet, a
Arquitetura da Informação e catálogos em portais, depois, uma análise do portal da
Fundação Biblioteca Nacional e a usabilidade nesse portal. E por fim a apresentação
das considerações finais.
Palavras-chave: Arquitetura da Informação, Catálogo Virtual, Fundação Biblioteca
Nacional.
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INTRODUÇÃO
A Internet é considerada uma ferramenta oriunda da tecnologia da informação
para facilitar a busca pelas informações. A facilidade de utilização, desse meio de
comunicação e informação, possibilita expor conteúdos, produtos e serviços para
usuários específicos. Mas, no emaranhado de dados e informações existentes na
rede de computadores, é importante atentar para a maneira como são expostas as
informações na web, de modo que o usuário não se perca, e, sim, encontre com
rapidez, eficiência e precisão o que busca.
O indivíduo, por natureza, tem o hábito de organizar, rotular e classificar osobjetos do mundo real, para compreender melhor o mundo. Percebe-se então a
importância para o internauta na escolha tanto das cores, letras, palavras e textos de
um site para orientar as pessoas no mundo virtual de cada site.
Atualmente, a usabilidade ainda não é devidamente pensada, desenvolvida e
aprimorada na elaboração de sites ao ponto de satisfazer as necessidades de
recuperação de conteúdos por parte de quem os busca, especialmente tratando-se
de catálogos que levam a outras informações. Pensa-se mais na representação do
conteúdo para poder armazena-lo, mas não na interface do catálogo e disposição
das informações com foco na facilitação, na acessibilidade, na navegabilidade e na
recuperação do que se procura. Como fazer para que a usabilidade no contato com
um catálogo online receba a atenção devida para que o usuário possa ter uma
utilização satisfatória?
Os portais e catálogos online podem viabilizar o acesso do usuário até as
informações buscadas e podem ser acessados de qualquer computador conectado à
Web. Mas é possível que haja uma deficiência na organização destas,
principalmente na avalanche de informações na qual se encontra a sociedade atual.
Isto pode gerar dificuldade para o usuário em contato com a interface do catálogo o
qual o leve ao que necessita, criando uma frustração e possível distanciamento dele
com a ferramenta que deveria não apenas ser útil, mas também facilitar as
pesquisas e recuperação de conteúdos.
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Considerando-se, portanto, o tema “Planejamento, organização, estruturação
e distribuição dos conteúdos digitais em sites” dentro do univer so da Arquitetura da
Informação e apresenta-se a análise do portal da Fundação Biblioteca Nacional e
seu catálogo online. Isto para oferecer uma revisão na ideia da possibilidade depensar a exposição das formas e conteúdos na web, para que sejam recuperados
de maneira mais eficiente e proporcione a satisfação do usuário na busca pelas
informações.
A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, com a elaboração de um
estudo, por meio da literatura, sobre a web, Arquitetura da Informação e catálogos
em portais, uma análise do portal da Fundação Biblioteca Nacional e a questão da
usabilidade nesse portal. E, por fim, a exposição das considerações finais sobre a
pesquisa.
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1 HISTÓRICOS
1.1 Histórico da Internet
Não é possível dissertar sobre arquitetura da informação sem antes falar da
História da Internet, pois ambas estão relacionadas.
Segundo Zevallos (2009), a Internet começou em 1969 com o projeto do
governo norte americano chamado ARPANET (Advanced Research Projects Agency
Network – Rede da Agencia de Projetos de Pesquisa Avançada), que tinha como
objetivo interligar universidades e instituições de pesquisa e militares. Na década de
70, a rede tinha poucos centros, mas o protocolo NCP (Network Control Protocol –
protocolo de controle da rede), foi visto como inadequado. Nesse sentido, o TCP/IP
(Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP
(Internet Protocol - Protocolo de Interconexão) foi criado e deu início à Internet (Rede
Mundial de Interconexão). Em 1982 destacou-se da ARPANET, a rede utilizada
pelos militares, a MILNET. Em 1983 a velha ARPANET foi dividida em duas: a
MILNET dedicada a aplicações militares da Rede de defesa de dados, e uma nova e
menor ARPANET para pesquisa e desenvolvimento. O termo Internet foi utilizado
para se referir a toda a rede: MILNET mais ARPANET. Este foi um ponto em que a
Internet deixa de ser apenas uma rede experimental para se tornar uma rede útil a
uma comunidade alargada de utilizadores. Em 1990, a ARPANET deixou
formalmente de existir.
No início, a Internet tinha poucos serviços, sendo o correio eletrônico, mais
chamado como E-mail, o serviço mais utilizado, o qual permite que as pessoasligadas à Internet troquem mensagens entre si, por meio do computador, mais tarde
os chats online vieram para complementar os e-mails e a videoconferência veio para
complementar os chats. Outro serviço que a internet oferece são os fóruns de
discussão, News ou Usenet News, que são grupos de mensagens públicas
organizadas por temas. São locais de discussão onde todos podem ler e escrever
pequenos textos. Existem milhares de temas de discussão (esportes, náuticos,
negócios, psicologia, notícias gerais, entre outros) e cada tema contém sempre
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPhttp://pt.wikipedia.org/wiki/IP
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variadíssimas mensagens que podem ser colocadas por qualquer pessoa. O FTP
(File Transfer Protocol - Protocolo de transferência de arquivos) é um serviço da
Internet que permite transferir dados entre dois computadores, em geral, um deles
sendo o computador pessoal de um utilizador e o outro um servidor público de dadosna Internet, onde se pode encontrar documentação variada, anti-vírus, software
diverso, etc. E outros serviços foram criados, como a WWW ( World-Wide Web ou
Web), que é uma rede dentro da própria Internet, cujos computadores falam o
protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de
Hipertexto). Para facilitar as coisas, pode-se também ver a Web como um conjunto
de computadores que fornecem informação em formato hipermidia, (documentos sob
a forma de texto, som ou imagem), que podem estar associados a outrosdocumentos do mesmo tipo em outros computadores. Entre os maiores serviços da
internet, utilizados atualmente, estão as ferramentas de busca da informação por
meio de sites específicos, cada vez mais especializados em entregar a informação
desejada rapidamente, são amplamente utilizados pelo fato de ser uma poderosa
ferramenta de busca de dados em massa, como por exemplo Google, Altavista,
Yahoo, etc..
Ainda segundo Zevallos (2009), a Internet que conhecemos hoje foi
desenvolvida durante a década de 1980 e diversas instituições dos EUA e de outros
países foram se interligando, criando uma grande rede, mais ainda sem o cunho
comercial. A pressão para que empresas pudessem também participar da rede
mundial fez com que no início dos anos 1990 fosse aberta para o uso comercial.
Neste período, os principais serviços existentes eram basicamente o e-mail, um
simples serviço de chat, transferências de arquivos via FTP e serviços como o WAIS
(Wide Area Information Service – Serviço de informação de grande/extensa área),sendo esse um sistema que permite a procura de informações em base de dados
distribuidos client/servidor (serviço fornecido de servidor para o usuário) através de
linguagem natural (palavras-chaves), rastreando palavras ou expressões que estão
dentro de arquivos individualmente pela web e não somente pelo nome do arquivo.
Pelo relato de Zevallos (2009), em 1991, Tim Berners-Lee do CERN
(Organização Européia para Pesquisa Nuclear), lança o WWW (World Wide Web),
http://pt.wikipedia.org/wiki/Googlehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Altavistahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Yahoo!http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Client/servidor&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Client/servidor&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Yahoo!http://pt.wikipedia.org/wiki/Altavistahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Google
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que foi a base para que Marc Andreesen lançasse o Mosaic para o Unix em
fevereiro de 1993 e em agosto do mesmo ano, eles lançaram a versão para o
Windows. O Mosaic é a base que temos do conceito de Internet, pois era possivel
literalmente navegar de uma página para outra, de um site para outro sem precisarusar comandos complexos, como os existentes no WAIS, como também criar o seu
conteúdo usando um simples editor de texto e uma linguagem simples que é o
HTML (HiperText Markup Language).
Em 1991, a RNP (Rede Nacional de Pesquisas), trouxe a Internet para o
Brasil, cujo objetivo foi o de atender a conexão das redes de universidades e centros
de pesquisas, mas logo as esferas federal e estadual começaram também a
interligarem-se.
Em 1995, finalmente os Ministérios de Comunicações e de Ciência e
Tecnologia abriram a Internet para a sua operação comercial, onde provedores
puderam contratar conexões.
Atualmente o Brasil interliga todos os seus estados, bem como centenas de
conexões com outros países, o que nos dá a possibilidade de acesso a sites e da
utilização de serviços em qualquer lugar do mundo.
A Internet continuará sendo o principal serviço de conectividade e cada vez
mais presente nas nossas vidas. Hoje, você tem Internet em praticamente qualquer
lugar do mundo utilizando conexões via satélite, ou usando o seu celular e falta
pouco para que o WiMax* (Worldwide Interoperability for Microwave Access –
Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-ondas) seja de fato uma tecnologia
disponível, nos abrirá um novo leque de opções, onde poderemos levar umcomputador pessoal conectado 24 horas para qualquer lugar. *O termo WiMAX foi
criado por um grupo de indústrias cujo objetivo é promover a compatibilidade e
interoperabilidade entre equipamentos baseados no padrão que especifica uma
interface sem fio para redes metropolitanas, o IEEE 802.16. Este padrão é similar
ao padrão Wi-Fi (IEEE 802.11), que já é bastante difundido, porém agrega
conhecimentos e recursos mais recentes, visando a um melhor desempenho de
comunicação. O padrão WiMAX tem como objetivo estabelecer a parte final da
http://pt.wikipedia.org/wiki/Interoperabilidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wi-Fihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wi-Fihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Interoperabilidade
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infraestrutura de conexão de banda larga oferecendo conectividade para uso
doméstico, empresarial.
1.2 Histórico da Arquitetura da Informação
A Arquitetura da Informação é uma criação de Richard Saul Wurman,
arquiteto e especialista em design gráfico, e também o criador do termo Arquitetura
da Informação, nos anos 1970 e tinha como propósito combater a ansiedade gerada
por avalanches de informação, trazendo a ideia de apresentá-la de forma organizada
ao leitor (REIS 2007). Posteriormente desenvolveu uma visão sistêmica abrangente
em suas obras Information Anxiety e Information Anxiety 2, publicadas
respectivamente em 1989 e 2001, e traduzidas e publicadas no Brasil em 2001 e2005 (ROBREDO 2008). Para Wurman nada deve ser apenas assimilado, tudo deve
ser entendido e compreendido (SHREENE 2008).
Em 1975, Wurman percebeu que existia uma quantidade imensa de
informações que ninguém conseguia compreender, inclusive ele mesmo, e como
sempre teve muita vontade de aprender coisas novas e adquirir conhecimento,
começou a se dedicar na área da informação (SHREENE 2008). Foi nessa época
que estando a frente da AIA ( American Institute of Architects) uma convenção do
Instituto Americano de Arquitetos, usou pela primeira vez os termos Arquitetura de
Informação e Arquiteto da Informação. Compreendeu que o termo “arquitetura”
poderia auxiliar na criação de sistemas que pudessem desenvolver um design
sistemático e critérios de desempenho para medi-los, foi Wurman, por exemplo
quem revolucionou as páginas amarelas de listas telefônicas, em como poderiam ser
feitas, ele observou hipóteses de uso das listas e os caminhos alternativos que
poderiam ser desenvolvidos para auxiliar os usuários para encontrar as informações
desejadas com mais facilidade (SHREENE 2008). Ele não concordava com a
estruturação padrão, pois não achava que fosse intuitiva para o usuário. Toda sua
ideia era de tornar as informações mais intuitivas para os usuários (SHREENE 2008)
organizando-as em tópicos seguindo a lógica de separação por áreas de interesse
dos usuários.
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Segundo Guilhermo Reis (2007), Louis Rosenfeld e Peter Morville foram os
que introduziram a Arquitetura de Informação no design de websites e fundaram a
Argus em 1994, a primeira empresa a empregar conceitos de A.I. no design de
websites.
A obra ”Information Architecture for the World Wide Web” de Peter Morville,
livro de referência na área da Arquitetura da Informação, que expõe o conceito da
Arquitetura da Informação como: “a Arquitetura de Informação é a arte e a ciência de
organizar, estruturar e categorizar a informação para torná –la mais fácil de encontrar
e de controlar”, torna possível reconhecer através da importância da
interdisciplinaridade, que a visão de um bibliotecário junto com a de um designer traz
uma complementação que enriquece a formulação de um web site, no sentido de
alcançar a maior proximidade a todos os objetivos dele (do site).
Percebeu-se que o que contribuiu para o sucesso de suas ideias foi a própria
experiência anterior no campo da Ciência da Informação, pois era formado nessa
área.
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2 CATÁLOGOS EM PORTAIS
Para discorrer mais sobre a Arquitetura da Informação, começamos pelos
conceitos de portal online pois sem ele a A.I. não teria razão de ser e depois falamos
sobre catálogos para direcionar este estudo.
2.1 Portal
Segundo Aurélio (1999) a origem da palavra Portal está vinculada à:
[De porta + al.] Substantivo Masculino.
1. A porta principal, ou o conjunto de portas principais de um edifício nobre,ou de templo, em geral artisticamente ornamentadas; pórtico, Portela,
portador. Ex: o portal de Notre Dame.
Houaiss (2001) define como:
5. Intern.: site na internet que oferece grande variedade de serviços, tais
como correio eletrônico, foros de discussão, dispositivos de busca,
informações gerais e temáticas, páginas de comercio eletrônico e outros.
De acordo com o “Glossário de termos utilizados na Internet”, elaborado por
Morais (2001), portal é:
Site da internet que serve como ponto de partida para outros sites ou páginas
da web. Os portais normalmente oferecem serviços online como e-mail, bate-papo,
fórum e conteúdo próprio.
De acordo com Cunha (2008, p.287) portal é um sítio escolhido pelos
usuários da Rede como a principal porta de entrada para navegação. Incluindo em
geral, vários tipos de recursos, tais como: correio eletrônico, fóruns de discussão,
mecanismo de busca e lojas de comércio eletrônico. Há portais que incluem
publicidade de terceiros; agregador de conteúdos biblioteca digital, portal
corporativo...
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2.3 Estrutura de Portal
Um portal é constituído pelo mecanismo de busca, pelos links que conduzem
aos seus conteúdos e a outros sites (blogs, ou redes sociais e etc) que possuem
informações relacionadas ao tema do site e que ajudam o objetivo do site de remeter
o máximo de informações possíveis sobre tal assunto, pelos contatos para se
comunicar com outras pessoas tanto que trabalham pelo portal quanto que apenas
estão navegando por ele, com isso pode haver também fóruns de discussão, (para
isso pode ser necessário ter que logar no portal, ou seja, ter certo cadastro no
portal), painéis de notícias variadas e de avisos relacionados ao que o portal trata,
slogans de patrocinadores e etc...
Segundo Dan Thies, a estrutura lógica de um portal contém a Página Principal
que é a porta de entrada do site, depois as categorias do site, depois o conteúdo de
cada categoria e por último o conteúdo com mais profundidade, que pode ser
expressa em uma pirâmide que mostra a importância de cada nível com relação aos
outros. Assim como abaixo:
Fonte: http://desenvolvimentoparaweb.com/ux/piramide-de-conteudo-estrutura-
logica-de-web-sites-para-pessoas/
http://desenvolvimentoparaweb.com/ux/piramide-de-conteudo-estrutura-logica-de-web-sites-para-pessoas/http://desenvolvimentoparaweb.com/ux/piramide-de-conteudo-estrutura-logica-de-web-sites-para-pessoas/http://desenvolvimentoparaweb.com/ux/piramide-de-conteudo-estrutura-logica-de-web-sites-para-pessoas/http://desenvolvimentoparaweb.com/ux/piramide-de-conteudo-estrutura-logica-de-web-sites-para-pessoas/
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2.4 Catálogos em Portais
Os portais contêm em si vários bancos de dados e para os catálogos online,
abriram a possibilidade de armazenagem e exposição também de dados
bibliográficos. Neste sentido, alguns portais de bibliotecas, contém os catálogos
bibliográficos online.
A origem e definição da palávra catálogo , segundo o grande dicionário
Larousse Cultural da Lingua Portuguesa é:
s.m. (Do gr. Katalogos, pelo lat. tard. Catalogus.)
1. Lista de documentos impressos ou não, classificados de acordo com a ordem
determinada, segundo regras preestabelecidas a fim de facilitar possíveis
pesquisas.
2. Lista, relação enumeração ordenada.
3. Lista ou folheto, ilustrado ou não, usado para a promoção dos artigos ou
serviços que um comerciante oferece.
Por exemplo: os portais ou sites de universidades que dão acesso aoscatálogos de suas bibliotecas podem tanto ser abertos para pesquisa de qualquer
usuário da web quanto ter um espaço dentro dele que seja de acesso restrito ao
aluno, professor ou colaborador da universidade por meio de logins e senhas.
2.5 Portal da Fundação Biblioteca Nacional (FBN)
O Portal da Fundação Biblioteca Nacional (FBN-http://www.bn.br/portal) do
Rio de Janeiro, o qual contém o catálogo da que é considerada a maior biblioteca do
Brasil, da América Latina e uma das dez maiores do mundo. Aquela que começou a
ser montada com o acervo do rei Dom João VI de Portugual que veio ao Brasil em
1808, mas as obras do acervo só vieram em 1810. Focando no portal desta
biblioteca, percebemos que ela possui um catálogo online que é referência para a
busca de muitos pesquisadores, bibliotecários e usuários de toda parte do Brasil.
Trata-se de um portal com uma interface de cores vivas e de várias possibilidades
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em sua página inicial/ “Principal”, o que pode tanto auxiliar o usuário a encontrar com
maior rapidez o que busca sem ter que passar por muitas páginas para chegar ao
objetivo, quanto confundir o usuário no que escolher para alcançar esse objetivo.
Mas logo na barra de possibilidades desta página principal se encontra os catálogoso que já é um ponto positivo para o nosso objetivo que é analisar o catálogo
bibliográfico online da FBN.
Como interfaces, o catálogo online da FBN, é interessante pois divide o
acervo já de primeira mão e dá as possibilidades de buscas mais especificadas.
Veja figuras abaixo que ilustram os primeiros passos na navegação pelo
portal da FBN com endereço http://www.bn.br/portal :
Fonte: http://www.bn.br/portal
http://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portal
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Fonte: http://www.bn.br/portal
Acesso por buscadores da web:
http://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portalhttp://www.bn.br/portal
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suportes da informação na tela para escolher. O que pode apresentar um
problema é o fato de nem sempre as informações buscadas estarem
devidamente catalogadas, ou algum problema de acesso à página onde se
encontra o arquivo, o que não tem a ver com a Arquitetura da Informação doSite.
Satisfação subjetiva – capacidade do site de tornar a interação com o usuário
agradável a ele (o usuário). Pode haver uma satisfação subjetiva do usuário
ao utilizar o site da FBN, por este apresentar as informações de forma
organizada mantendo uma estrutura padrão no site e facilitando a navegação
acessando-se possibilidades sem nem mesmo ter que clicar no link, só
passando o cursor em cima, o que não cansa o usuário. Além de apresentar
novas informações e notícias, sendo que aumenta a chance de diversos
usuários se interessarem pelo site nem que for para somente acessar estas
novidades.
Facilidade de aprendizado – completa o primeiro item, porque se trata da
capacidade do site de estimular o rápido aprendizado do usuário na utilização
deste. Acessar o site da FBN, como já dito antes, não é muito difícil, pois as
possibilidades aparecem logo na página principal e é só passar o cursor nas
de interesse que estas se abrirão em outras mais específicas levando a um
caminho que possa ser percorrido para encontrar o que se busca e se por
aquele primeiro caminho não se chega lá, é só retornar e recomeçar a busca
a partir da possibilidade que interesse e retomar o caminho que é parecido
com o primeiro, ou seja o caminho é semelhante, só as possibilidades que
mudam. O que ajuda também é que em cada passo do caminho há a
explicação para onde o “navegante” será conduzido. Para chegar mais rápido
ao que se busca ter determinado uma estratégia de busca, pode auxiliar, o
que no site da FBN, em uma tentativa já se aprende a traçar.
Facilidade de memorização – quando o site torna amigável a forma de
navegação, este cria uma experiência para a memorização do usuário, o que
o faz retornar a ele, pois não precisará reaprender a usá-lo. Para isso,
geralmente procura-se manter alguns procedimentos padrão na navegação
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melhor de ser acessado que o portal da FBN, pois tem sua pagina principal
basicamente formada com as opções principais do site em grandes abas colocadas
horizontalmente na pagina principal e que rapidamente levam ao que ou onde se
propõe levar. A BND nos remete ao acervo de memória virtual do país chamado“Rede de memória virtual brasileira”. Trata-se de um site bem elaborado, que
proporciona uma experiência agradável ao usuário, nota-se que há uma
padronização de cores e letras nos diversos sites remetidos pelo portal FBN.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O portal da Fundação Biblioteca Nacional fez as escolhas dos padrões dele
de maneira que auxilia no contato com a interface. O nome dos links, o
posicionamento deles e a construção da interface causa um impacto no usuário, ao
conhecer o portal, o que auxilia na memorização dos passos da utilização deste e as
palavras e textos ajudam na orientação do usuário para onde ele precisa chegar. Ao
entrarmos no portal da FBN deparamos-nos com inúmeras possibilidades, que é
função de um site deste tipo, dando acesso a outros sites que sejam relacionados à
abrangência do portal. Neste sentido, o portal da FBN segue o objetivo principal
dele, que é expor os conteúdos e serviços na página principal de maneira objetiva,
direcionada e precisa. A falha mais significativa no acesso a esse portal está na
busca realizada no catálogo do acervo físico da Biblioteca Nacional. As informações
sobre as obras, geralmente, não são encontradas, ou ao menos não são dadas
maiores informações pertinentes sobre estas, como quer o usuário. E, quando se
procura algo nas diversas caixas de busca não se conhece exatamente aquilo a ser
procurado, ou seja, qual a direção tomar no processo para encontrar aquilo que é
desejado, sendo por nome específico do que é buscado, assunto, ou por outrocaminho.
É necessário, portanto, haver uma revisão no processo de navegação dentro
do catálogo virtual do acervo físico da Fundação Biblioteca Nacional. Revisão essa a
fim de auxiliar o usuário em uma busca de maneira que seja objetiva, (sem muita
informação visual desnecessária, nas páginas navegadas), rápida, eficiente e
precisa (que leve o usuário à informação exata, desejada), estando aí o maior
desafio dos que administram o portal: fazer com que o catálogo forneça tanto as
informações quanto as ferramentas para que o usuário possa expressar de forma
clara o que busca e para isso, sugere-se também um estudo dos usuários reais e
potenciais.
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REFERÊNCIAS
BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL. Disponível em . Acessoem: 23 set. 2012.
DIAS, Claudia Augusto. Portal corporativo: conceitos e características. Ciência daInformação, Brasília, v. 30, n. 1, p. 50-60, jan./abr. 2001. Disponível em: Acesso em: 17 abr. 2012.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário dalíngua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
COLETA, José Augusto Dela (apresentação); GOMES, Hagar Espanha. (Org.) Acontribuição da psicologia para o estudo dos usuários da informação técnico-científica. Rio de Janeiro: Calunga, 1980. (Série Ciência da Informação).
CUNHA, Murilo Bastos de. CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira.Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasilia, DF: Briquet de LemosLivros, 2008.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL Disponível em: . Acesso em: 17 abr. 2012.
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