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Painel: “Tratamento da Tuberculose”;
Poty, óleo sobre madeira; 1957;
Acervo do Centro de Referência Professor Hélio Fraga;
Rio de Janeiro - Brasil.
UNIME - UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
TUBERCULOSE PULMONAR:
EPIDEMIOLOGIA, IMUNOPATOGENIA E A RESPOSTA
LINFOCITÁRIA FRENTE A INFECÇÃO
Discente: Leonardo Santiago
Orientadora: Profª. Msc. Valdirene Leão
OBJETIVOS
Descrever os resultados recentes relacionados à resposta
linfocitária na tuberculose pulmonar, demonstrando a
relevância dos subtipos de células T que atuam no combate
a infecção pelo Mycobacterium tuberculosis.
OBJETIVOS
Aspectos epidemiológicos e fisiopatológicos
Determinar a cinética celular envolvida na resposta
Resumir e apontar a relevância dos subtipos de linfócitos
Promover integração de dados contribuindo para
construção de estratégias imunoprofiláticas
METODOLOGIA
Apanhado de publicações dos últimos 15 anos
Base de dados eletrônicas: PubMed, Bireme, Scielo e
Portal CAPES.
Informações da Organização Mundial da Saúde, Ministério
da Saúde do Brasil e Secretaria de Saúde da Bahia /sites.
Arquivos de Instituições como UFBahia, Fiocruz Bahia e
Faculdade UNIME.
ORIGEM E HISTÓRICO
Trabalho com múmias
Egípcias de Zink &
Cols.(2003).
A chegada às Américas e a
“hipótese do solo virgem”
As múmias Americanas
(GOMES & SOUZA, 2003).
Fonte: Gagneux, (2012), Adaptado de Hershberg & Cols., (1990).
O AGENTE ETIOLÓGICO
Grupo MTBC
M. bovis e o gargalo
evolutivo (SREEVATSAN et al., 1997).
Cepa H37Rv
Genoma: 4.411.529 pb e
4000 genes (Cole et al.,1998)
Fonte: Adaptado de: BROSCH et al., 2002
O AGENTE ETIOLÓGICO
Famílias PE e PPE
Potencial de síntese
Crescimento In Vivo
Características
Fonte: Adaptado de COLE, S. et al., 1998
Ciclo do
ácido
cítrico e
-----------
Desvio do
glioxilato
A TUBERCULOSE NO MUNDO
Declaração do Milênio
12 milhões de casos da TB (178/100 mil hab.) (WHO, 2011)
8,8 milhões de novos casos ( 128/100 mil hab.) (WHO, 2011)
1,4 milhões de mortes (15/100 mil hab.) (WHO, 2011)
Fo
nte
: in
cid
ênci
a d
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B W
HO
, 2011
A TUBERCULOSE NO MUNDO
Tuberculose (MDR) e (XDR).
Pesquisa em Heilongjiang, China (LIANG et al., 2012).
TB-XDR Presente em 58 países (OHARA, 2012)
TUBERCULOSE NO BRASIL
17° entre os 22 Países (WHO, 2011)
Redução de : 27% na incidência
33% mortalidade (Brasil, 2011)
Programa Nacional de Controle da tuberculose (PNCT)
e tratamento diretamente observado (DOTS)
TUBERCULOSE NO BRASIL
Fonte:BRASIL, 2011.
TUBERCULOSE NO BRASIL E NA BAHIA
Fonte:BRASIL, 2011.
Mortalidade na Bahia
(2,7/100 mil hab.) (BRASIL, 2011)
4° do nordeste
9° entre todos os
estados (SESAB, 2011)
TUBERCULOSE NA BAHIA
Fonte: SESAB, 2011
Fonte: SESAB, 2011
FISIOPATOLOGIA
TB pulmonar e extrapulmonar
Transmissão da doença
Núcleo de Wels (BRASIL, 2011)
Fatores que interferem na transmissão
FISIOPATOLOGIA
Suscetibilidade do hospedeiro x Polimorfismo gênico
Receptor IFN-γR e P40 da IL-12 (ARAUJO et al., 2008; JOUANGUY et al., 1999)
Fo
nte
: Ad
apta
do
de
MO
LL
ER
; W
IT;
HO
AL
, 2009
FISIOPATOLOGIA
TB primária e Secundária
TB latente:
Evolução do bacilo frente a resposta
Transglicosilases líticas (RPFS) e uma endopeptidase
(RIPA) (HETT et al., 2007 apud AHMAD, 2011)
Tratamento de pacientes latentes co-infectados HIV (DIAZ et
al.,2008)
RESPOSTA IMUNE NA TUBERCULOSE
Fo
nte
: (D
RU
SZ
CZ
YN
SK
A,
et a
l.,
2011).
RESPOSTA IMUNE NA TUBERCULOSE
TLRs x antígenos = Fator de transcrição nuclear (NF-
kB).
CD80 e CD86
(TNF- ), interleucina (IL)-1, IL -12 e o oxido nítrico.
Cascata inflamatória e recrutamento celular.
RESPOSTA IMUNE NA TUBERCULOSE
• Migração das células Dendríticas
• Lentidão e atraso no priming de células T
Fonte: Adaptado de COOPER, et al., 2011.
RESPOSTA IMUNE NA TUBERCULOSE
Reconhecimento T CD4 x MHC classe II fagocitos.
Produção de INF-
Ativação de Macrófagos
Controle ocorre graças a resposta Th1
IL-12 – produção precoce de INF- – contribui para
expressão Th1(OTTENHOFF, et al., 2005)
RESPOSTA IMUNE NA TUBERCULOSE
Resposta Th2 = IL-4 e proliferação de linfócitos B.
Resposta das células T CD8
MHC-I
TNF- , INF- e citotoxidade
RESPOSTA IMUNE NA TUBERCULOSE
Fonte:Adaptado de SKEIKY; SADOFF, 2006
FENÓTIPOS LINFOCITÁRIOS NA TB HUMANA
Linfócitos convencionais
Linfócitos não convencionais
Diversidade de repertório de reconhecimento antigênico
LINFÓCITO B CD19
Habitat do Mtb
Escassez de trabalhos
Células B220+ no
granuloma
Fonte: Adaptado de: COOPER, 2009
LINFÓCITO T
T V 9V 2
Reconhecimento direto de proteinas e fosfoligantes do Mtb.
Estímulos de Macrófagos alveolares
Secreção de citocinas e função citolítica
LINFÓCITO T
TNF- ,
INF-
IL-17
IL-2
IL-15
Citolítica
T
LINFÓCITO T
Capacidade de montar memória?
2 a 9 vezes maior
Persistência por 7 meses
Infecção secundária experimental BCG (SHEN, et al., 2002 apud MERAVIGLIA,
et al., 2011)
LINFÓCITO NKT
Reconhecimento de moléculas lipídicas e glicolipídicas por
proteínas CD-1.
Similaridade ao MHC classe 1
Proteína
1 CD-1
Ácido
micólicoMonomicolato Isoprenoides
LINFÓCITO NKT
Reconhecimento CD1d – PIN (Fosfatidilinositol manosídeo)
(BARBER et al.,2010 apud COOPER et al., 2011)
Formação e manutenção do granuloma?
Linfócito T Invariante Associado A Mucosa (Mait)
Apresentação antigênica monomorfica
Receptor T V 7.2
Ativação independente do TAP
Reconhecimento pelo MHC Ib associado ao MR1.
Linfócito T Invariante Associado A Mucosa (Mait)
Produção de IL-4, IL-5, IL-10, TNF- e INF- apos
reconhecimento MR1 (GAPIN, 2009).
Prevalência, localização e função efetora.
Função na formação e manutenção do granuloma?
Linfócito T Invariante Associado A Mucosa (Mait)
Fonte: Adaptado de COOPER, et al., 2011.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Metas de curto e longo prazo da OMS
A estratégia brasileira
Compreensão da cinética celular
Redução do tempo do priming de células T
Potencial dos linfócitos não convencionais na
imunoprofilaxia.
O B R I G A D O!