Upload
ekctba
View
525
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Tomografia Computorizada
Crnio-Enceflica
Curso Bietpico de Neurofisiologia_2008/2009 Neurorradiologia
Tomografia ComputorizadaMeio Auxiliar de Diagnstico que origina imagens (cortes) sem sobreposies, atravs da associao de um computador digital com uma ampola de RX com movimento de rotao A obteno da imagem baseia-se nos diferentes nveis de absoro de radiao X que caracterizam os diferentes tecidos, que por sua vez dependem da constituio molecular de cada tecido Capacidade de realizar reconstrues para conseguir criar cortes em duas dimenses
Densidade dos Tecidos CerebraisTECIDOOsso Calcificao Sangue Substncia cinzenta Substncia Branca Edema /Necrose LCR (sistema ventricular) gua Gordura Ar
VALORES(Unid. Hounsfield)
Unidades: Hounsfield A escala confere gua o valor de zero Cada valor representa um cinzento, sendo o +1000 branco e o -1000 preto mais denso (claro) Hiperdenso que o parnquima cerebral Hipodenso menos denso (escuro) que o parnquima cerebral
+1000 +100 +70 +45-50 +40-45 +15-20 +10 0 -50 -1000
1
Aplicaes Clnicas
Trauma Infeco Neoplasias Patologia Vascular
Trauma
LESES TRAUMTICAS PRIMRIAS Fractura sseas, lacerao do tecido subcutneo ou hematoma sub-galeal Leses extra-axiais:o Hematoma epidural o Hematoma subdural o Hemorragia subaracnoideia
Leses intra-axiais:o o o o Contuso cortical Leso na substncia cinzenta profunda Leso no tronco cerebral Hemorragia intaventricular /plexo coroideu
TraumaFracturas Lineares Diastticas: alargamento das suturas
Com afundamento
Mltiplas fracturas e hematoma subgaleal nas regies temporoparietal direita e occipital, com pequeno afundamento sseo temporo-parietal direito
Fractura fronto-temporal, com afundamento e hematoma subgaleal adjacente
2
TraumaFracturas Base do crnio: nvel hidro-areo no seio esfenoidal, fstula de LCR nasalou otorragia
Fractura transversal do rochedo temporal
Defeito na vertente lateral direita da lmina crivosa e preenchimento das clulas etmoidais direitas Fractura longitudinal do rochedo temporal
TraumaHematoma Extra-Dural (HED) A TC o mtodo de escolha para o diagnstico correcto de HED Presente em 0,1 a 0,4% dos exames realizados por TCE (traumatismo crnio-enceflico) Causados por lacerao da artria menngea mdia ou de seios venosos em 85 a 95% dos casos. Localizados entre a dura e a calote ssea, tm tipicamente a forma de uma lente biconvexa. Em 95% dos casos o HED unilateral, sendo que o local mais comum a regio temporo-parietal Em 5% dos casos o HED bilateral e a sua ocorrncia infra-tentorial felizmente incomum (5%), pois apresentam maiores taxas de mortalidade e morbidade Em cerca de 2/3 dos casos o HED uniformemente hiperdenso, nos demais casos podem existir reas hiper e hipodensas que indicam sangramento activo.
TraumaHematoma Extra-Dural (HED)
TCE com fractura da escama ssea temporal direita e hematoma epidural adjacente. Observe o aspecto heterogneo do hematoma caracterstico das hemorragias activas.
3
TraumaHematoma Subdural (HSD) Localizam-se entre a dura-mter e a aracnide Apresentam morfologia tipicamente em crescente So unilaterais em 85% dos casos, sendo os locais mais frequentes a convexidade fronto-parietal e a fossa mdia. So causados por estiramento, com leso das veias corticais que percorrem o espao subdural, devido a mudanas sbitas na velocidade da cabea (mecanismo de desacelerao) No idoso pode no haver histria evidente de trauma; nas crianas deve ser levantada a possibilidade de maus tratos, especialmente se forem bilaterais Podem ser classificados conforme o tempo de evoluo do cogulo: Agudo Subagudo Crnico
TraumaHematoma Subdural agudoO HSD agudo traumtico est entre as leses mais letais causadas pelo TCE e ocorre em 10 a 20% dos traumas graves. homogeneamente hiperdenso Quando os HSD agudos so heterogneos podem conter sangue no coagulado ou LCR (se houve lacerao da aracnide). Na TC podem ser isodensos em estados anmicos (Hb menor que 10g/dl) ou quando misturados com LCR
TCE com hematoma subdural agudo na regio fronto-temporal direita que comprime o parnquima adjacente e apaga os sulcos corticais e as fissuras adjacentes. Discreto deslocamento contralateral das estruturas da linha mediana.
TraumaHematoma Subdural subagudoTempo de evoluo de 1 a 3 semanas. Morfologia em crescente, isointenso; nesta fase a injeco de contraste pode ajudar a delimitar melhor o hematoma.
4
TraumaHematoma Subdural crnicoTempo de evoluo: de vrias semanas a alguns meses. Em 10 a 30% dos casos pode haver re-sangramento com heterogeneidade da atenuao do mesmo nos estudos tomogrficos Imagiologia: Coleco hipodensa, encapsulada, com septaes internas e morfologia lentiforme ou em crescente. Na TC ps-contraste pode haver realce da membrana e das septaes. Pode ocorrer calcificao das membranas numa fase tardia.
Traumatismo craniano discreto h cerca de 2 meses com hematoma subdural crnico na regio parietal esquerda. Coleco hemtica hipodensa fronto-parietal direita, com efeito de massa e o discreto desvio contra-lateral das estruturas da linha mediana.
TraumaHemorragia Subaracnoideia (HSA)A HSA ocorre na maioria dos TCE moderados ou graves A TC o mtodo habitualmente usado para a sua avaliao demonstra o aspecto tpico de hiperdensidade entre os sulcos corticais, preenchidos por sangue Apesar da RM apresentar melhor sensibilidade que a TC na deteco de HSA, nos casos de trauma, usualmente esse no o principal objetivo diagnstico e a TC cumpre de maneira satisfatria o seu papel nesse contexto.
TCE com HSA na regio fronto-temporal esquerda e na regio da tenda do cerebelo; associadamente vizualiza-se um hematoma epidural temporal direito
TraumaContuses corticaisOcorrem na superfcie crtico-subcortical, devido ao choque com as salincias sseas adjacentes, usualmente nos plos e superfcie inferior dos lobos temporais 1/3 ocorre nos lobos frontais, tambm nos plos e superfcie inferior dos lobos temporais, e menos frequentemente essas leses ocorrem nas pregas durais das regies para-sagitais
TCE com rea hiperdensa parenquimatosa frontal direita, que resultou do choque entre o crebro e a superfcie ssea.
5
TraumaHemorragia intra-ventricularAs hemorragias intraventriculares e do plexo coride so mais raras A maior parte dos casos associa-se a outras leses primrias do SNC. So facilmente caracterizadas pela TC, observando-se material hiperdenso(sangue) no interior dos ventrculos, que pode formar nveis lquidos Pode haver hematomas focais no plexo coride.
TCE com presena de sangue no corno occipital direito
Trauma
LESES TRAUMTICAS SECUNDRIAS Herniaes cerebrais Isquemia traumtica (enfartes) Edema cerebral difuso Leses sequelares Fstulas de LCR
TraumaHerniao cerebral
4 1. Subfalcial 2. Transtentorial 3. Tonsilar 4. Transcraniana 2 1
3
6
TraumaHerniao cerebral Herniao Subfalcial: Deslocamento do parnquima enceflico (circunvoluo do cngulo) sob a foice do crebro Pode cursar com compresso da artria cerebral anterior e dos seus ramos e originar leses isqumicas
TraumaHerniao cerebral Herniao Transtentorial: Deslocamento do parnquima enceflico atravs da tenda do cerebelo, ao nvel da incisura.
TraumaHerniao cerebral Herniao Tonsilar: Deslocamento do parnquima enceflico atravs do buraco magno (amgdalas e/ou restante parnquima cerebeloso)
7
TraumaHerniao cerebral Herniao Transcraniana: Deslocamento do parnquima enceflico atravs de um defeito sseo (craniectomia), para descompresso
TraumaIsquemia TraumticaOs enfartes isqumicos podem decorrer de compresses arteriais, muitas vezes secundrias a herniaes cerebrais. Podem ocorrer hemorragias secundrias, como a hemorragia de Duret, na poro central do tegmento, nos casos de herniao transtentorial
Enfarte isqumico na regio da art. cerebral anterior esquerda
Hemorragia de Duret: estiramento das art. pnticas
TraumaEdema Cerebral caracterizado pelo apagamento difuso dos sulcos corticais e de cisternas, particularmente das cisternas supra-selar e peri-mesenceflica Os ventrculos podem estar diminudos e observa-se alguma hipodensidade difusa do parnquima cerebral, com des-diferenciao substncia branca/ cinzenta, em graus variveis O cerebelo, tlamo e tronco cerebral podem estar relativamente poupados, por serem irrigados pela circulao posterior
8
TraumaSequelas Atrofia reas de encefalomalcia Pneumocfalo Fstulas de LCR
Atrofia parenquimatosa focal frontal esquerda
TC Cisternografia: mostra extravasamento de contraste atravs da lmina crivosa para a fossa nasal esquerda
AVCEncfalo:2% do volume corporal Utiliza 17% do output cardaco Consome 20% do O2 gasto em todo o organismo
Metabolismo activo:Depende inteiramente da combusto da glicose na presena de O2 Sem O2 as clulas cerebrais comeam a necrosar 10 seg de isquemia cerebral: inconscincia 4 minutos de isquemia: necrose do tecido nervoso Fluxo sanguneo < 15ml / 100gr irreversvel leso cerebral
AVCUma das principais causas de mortalidade e morbilidade, principalmente nas sociedades ocidentais Pode ocorrer em todas as idades, mas mais frequente a partir da 4 dcada Etiologia:Trombose arterial 75% Embolia (causa cardaca ) 10% Hemorragia 15%
Localizao: Art. cerebral mdia - 65% Art. cerebral posterior - 16% Art. cerebral anterior - 5% Mltiplos - 14%
9
AVCIsqumicoHIPERAGUDO
Primeiras horas: no se visualizam alteraes do parnquima, artria hiperdensa (25%); permite a excluso de hemorragia, tumor ou outras alteraes. 3 6 hora: Edema citotxico, com aparecimento de rea hipodensa e diminuio da diferenciao substncia branca/ substncia cinzenta.
AGUDO
Enfarte no territrio da ACM direita HIPERAGUDO
Enfarte no territrio da ACM direita AGUDO
AVCIsqumicoSUBAGUDO CRNICO
24 horas ao 7 dia: aumento da hipodensidade, do efeito de massa e aparecimento de captao de contraste 7 dias a semanas: Diminuio do efeito de massa e acentuao da hipodensidade com aparecimento de reas de encefalomalcia
Enfarte occipital direito SUBAGUDO
Regio occipital esquerda isqumico CRNICO( ) Regio temporo-occipital agudo( )
e
direita: direita:
enfarte enfarte
AVCIsqumico Transformao hemorrgica: Surge em cerca de 15 a 25% dos caso de de enfarte isqumico Habitualmente na fase subaguda (1 ao 3dias) reas hiperdensas Mais frequente na regio dos ncleos da base e nas cpsulas internas
Enfarte da ACM direita
3 hora
4 dia
5 dia
10
Hemorragias espontneasCausas Hipertenso Arterioesclerose Malformaes hemorrgicas Aneurismas MAVs
Outras causas: Alteraes da coagulao Patologia inflamatria Tumoral
Hemorragias espontneasRelao linear entre a densidade do hematoma na TC e: Hematcrito Concentrao de hemoglobina Contedo proteico
Aspecto do hematoma depende: Densidade Volume Localizao Relao com as estruturas circundantes Aspectos tncnicos de obteno de imagem: Espessura dos cortes Janela ngulo
Hemorragias espontneasAgudaPrimeiras 2 a 3 semanas Habitualmente so hiperdensos em relao ao tecido cerebral Podem eventualmente captar contraste
Hemorragia cerebelosa
Hemorragia lenticular direita
Hematoma epidural direito
11
Hemorragias espontneasSubagudaDa 3 6 semanas A densidade da hemorragia diminui cerca de 1,5 UH / dia Evoluo: Liquefaco seguida de reabsoro Da periferia para o centro Formao de capilares a rodear o hematoma Entre a 1 e a 6 semanas os hematomas tornam-se virtualmente isodensos com o parnquima adjacente, podendo verificar-se uma captao perifrica
Hemorragias espontneasCrnica6 semana ao 3 ms Hipodensa em relao ao tecido cerebral Se possuir reas hiperdensas no seu interior re-sangramento Captao perifrica de contraste pode s desaparecer ao fim de 2 a 6 meses Sequelas: Foco hipodenso Calcificao residual
Hemorragias espontneasHipertensiva a causa mais frequente de hemorragias espontneas Os gnglios da base e os tlamos so os locais mais frequentes Imagiologia: rea hiperdensa (2,5cm) da artria cartida interda
HSA das cisternas da base devido a aneurisma da art. Comunicante posterior esquerda, roto
Hemorragias espontneasMalformaes arteriovenosas (MAV)Cerca de 70% dos doentes com MAV tm evidncia de sangramento nos exames imagiolgicos Imagiologia: rea hiperdensa associada a rea heterognea; pode simular uma leso tumoral
Hemorragia
MAV
TumoresCapacidades da TC
Adequada avaliao topogrfica o Intra ou extra-axiaiso Supra ou infra-tentoriais
Elaborao de diagnsticos diferenciais Podem ser hipodensos, hiperdensos ou isodensos, dependendo do tipo e do estagio dos tumores Boa sensibilidade na deteco de calcificaes, observada em alguns tumores, e uma maior preciso na avaliao de leses que atingem a calote craniana Capacidade de detectar hemorragia aguda intra-tumoral Diagnstico da presena de efeito de massa
13
TumoresClassificao Primrios: origem no SNC Secundrios: origem extra-SNC Benignos Malignos Adultos:Mais frequentes: metstases Tumores primrios malignos mais frequentes: tumores da srie glial (50%) Tumores primrios benignos mais frequentes: meningiomas e adenomas da hipfise
CrianasMais frequentes: astrocitomas e meduloblastomas
GliomasGliomas ClassificaoAstrocitoma - 75% dos gliomasGrau I Astrocitoma Piloctico Grau II Astrocitoma Baixo grau Grau III Astrocitoma Anaplsico Grau IV - Astrocitoma Multiforme
OligodendrogliomasGrau II Anaplsico
EpendimomasEpendimoma Anaplsico
Plexos coroideusPapilomas Carcinoma
GliomasAstrocitomasOrigem: clulas astrocitrias A maioria so infiltrativos Causa desconhecida Piloctico: maioria so csticos, captao se contrastemural, o tumor mais frequente nas crianas
Baixo grau: hipodensos, no captantes de contraste Anaplsico: densidade heterognea, captantes de contraste Glioblastoma multiforme: densidade heterognea,quistos ou necrose no interior, hemorragia intra-tumoral (frequente), captao heterognea.
Astrocitoma piloctico, aps contraste
Glioma de baixo grau, antes e aps contraste
Glioblastoma multiforme do corpo caloso, antes e aps contraste
14
GliomasOligodendrogliomasOrigem: oligodendrcitos, clulas produtoras da mielina So raros So os tumores que mais frequentemente so calcificados Moderada captao de contraste
Leso heterognea frontal paramediana esquerda com calcificaes Oligodendroglioma
GliomasEpendimomasOrigem: clulas ependimrias, que constituem o epitlio que recobre as paredes ventriculares e do canal central da medula espinal 3 tumor mais frequente nas crianas Imagiologia:Na maioria dos casos so isodensos com o tecido cerebral Captao heterognea discreta a moderada Calcificaes em 50% dos casos
Ependimoma da fossa posterior, pr contraste
Ependimoma da fossa posterior, ps contraste
GliomasTum. plexos coroideusPapilomas mais frequentes que os carcinomas Impossvel distinguir o papiloma do carcinoma imagiologicamente Massa tipo couve-flor Tumor frequente em crianas com menos de 2 anos Localizao: trgono dos ventrculos laterais, nas crianas; IV ventrculo, nos adultos Imagiologia:Iso/hiperdenso em relao ao tecido cerebral Calcificaes em 25% dos casos Captao de contraste marcada Dilatao do sistema ventricular: produtores de LCR
TC ps contraste papiloma dos plexos coroideus
15
TumoresMeningiomasCerca de 50% de todos os tumores cerebrais so meningiomas Origem: A maior parte dos meningiomas originam-se de clulas meningoteliais das granulaes aracnoideias, extra axiais Localizao: para-sagitais (foice do crebro), convexidade, base de crnio, rego olfactivo, para-selares,ngulos pontocerebelosos ImagiologiaLeso de limites bem definidos, arredondada, lobulada com insero menngea, hiper/isodensos com o tecido cerebral Calcificaes: 20 a 25% dos casos, associada a hiperostose Edema perifrico: 60% dos casos Captao homognea e marcada em 90% dos casos
Meningioma de asa do esfenide esquerda, parcialmente calcificado, antes e aps contraste
Meningioma do rochedo temporal direito parcialmente calcificado, antes e aps contraste
TumoresTumores da regio selarAdenomas da hipfise: Microadenomas: < 10mm, a TC pouco sensvel Macroadenoma: > 10mm Leso supra selar, lobulada, cstica, de limites bem defnidos, com um ndulo mural calcificado e captao de contraste perifrica Tumor no glial mais frequente nas crianas
Craniofaringiomas:
Macroadenoma da hipfise
Craniofaringioma, pr e ps contraste
TumoresMetstases Constituem a 1/3 de todos os tumores de SNC, no adulto Etiologia: neoplasia do pulmo > mama > melanoma cutneo Leses iso/hiperdensas, habitualmente captantes de contraste Localizao:Crnio sseo: Pequenas leses intradiplcas a extensas massa com destruio sseaou osteoesclerose
Leptomennges: aracnide e espao subaracnoideu Parnquima: juno substncia branca/cinzenta
Metstases de neoplasia do pulmo, com destruio ssea
Metstases de neoplasia do da mama, antes e aps contraste
16
TumoresSchwannomasOrigem: clulas de Schwann, constituintes da membrana que rodeia os nervos Nervos mais atingidos: VIII e V par Idade: 30 aos 60 anos Localizao: ngulos ponto-cerebelosos Leses isodensas, captantes de contraste
Schwannoma do VIII nervo esquerdo
Patologia sseaDoena de Paget
Etiologia desconhecida Atinge indivduos de idade avanada Alargamento, deformidade e alterao da trabeculao ssea Pode haver estreitamento dos orifcios da base do crnio sintomatologia Alargamento do diploe e captao de contraste As tbuas interna e externa so finas ou esto interrompidas
Patologia sseaDisplasia fibrosa Transformao hiperostsica localizada Etiologia: desconhecida Localizao: Fossa anterior, mdia e rbitas
Displasia fibrosa do seio esfenoidal e apfise pterigoideia esquerda
Displasia fibrosa do seio etmoidal, com invaso das rbitas
Displasia fibrosa do fronto-zigomaesfenoidal, com invaso da rbita esquerda
17
Patologia sseaOsteoma
Tumor sseo benigno Constituio: osso cortical Localizao mais frequente: base do crnio, nomeadamente nos seios etmoidais e frontais Leses arredondadas, limites bem definidos, hiperdensas
Patologia sseaMieloma mltiplo Neoplasia sangunea, proliferao das clulas plasmocitrias Pode cursar com leses destrutivas sseas da base e calote craniana So as leses tumorais sseas mais frequentes
Patologia sseaOsteossarcoma Osteosarcomas crnio-faciais so raros Em associao com a doena de Paget ou a radioterapia prvia Leso de tecidos moles com uma matriz mineralizada e destruio ssea
18
Patologia inflamatria/infecciosaSinusopatia A inflamao dos seios perinasais ocasiona espessamento da mucosa e acumulao de lquido e/ou ps no seu interior Ocasionalmente pode ocorrer osteomielite com destruio ssea e invaso das estruturas adjacentes
Sinusite maxilar bilateral
Sinusite esfenoidoetmoido-maxilo-frontal, com invaso intracraniana e formao de empiema
Patologia inflamatria/infecciosaMeningite Etiologia: disseminao hematognea ou por disseminao directa de infeces em espaos adjacentes (sinusite, mastoidite ou otite mdia) Pode no haver alteraes na TC EmpiemaColees de ps no espao sub- ou epidural Causa: 50% dos casos so devidos a sinusite; 30% ps-craniotomia Mortalidade: 8 a 12% dos casos
Empiema frontal bilateral por extenso de sinusite frontal
Patologia inflamatria/infecciosaMeningite crnicaCausa mais comum: tuberculose Forma de apresentao: meningite basal, meningoencefalite ou tuberculomas cerebrais Imagem: infiltrao mengea das cisternas da base por um infiltrado exsudativo serofibrosso, iso/hipodenso, com captao menngea; tambm se pode observar captao mengea generalizada Vasculite secundria: leses isqumicas
Meningite tuberculosa, com mltiplos granulomas nas cisternas da base
Mltiplas leses isqumicas nos gnglios da base sequelas de meningite tuberculosa
19
Patologia inflamatria/infecciosaCerebrite e abcesso Cerebrite: Estagio inicial de uma infeco purulenta de crebro Leso discretamente hipodensa
Abcesso:Evoluo de um processo de cerebrite, com focalizao do processo infeccioso e formao de uma cpsula de colagnio e reticulina, que se torna cada vez mais espessa, captante de contraste Leso hipodensa no centro, com captao perifrica e edema perifrico
Abcesso cerebral, antes e aps contraste
Patologia inflamatria/infecciosaEncefaliteDoena inflamatria do crebro, difusa Etiologia mais comum: vrica (Herpes Virus) Fases iniciais: imagem normal Fases mais avanadas: Hipodensidade nos lobos temporais, eventualmente com hemorragia, discreta captao de contraste giriforme
Encefalite por Herpes Virus, antes e aps contraste
20